Revista Coamo Edição de Outubro de 2020
COOPERADOS INICIAM PLANTIO DE MAIS UMA SAFRA DE VERÃO
www.coamo.com.br
OUTUBRO/2020 ANO 46 EDIÇÃO 507
AS MELHORES DA DINHEIRO
Coamo é a Melhor
Cooperativa Agrícola
do Brasil
INVESTIMENTO
Em construção novo
terminal portuário em
Paranaguá
FAZENDA EXPERIMENTAL
45 anos
Fazenda Experimental se consolidou como importante fonte de conhecimento
e disseminação de informação, sendo o elo entre pesquisa, Coamo e cooperados
EXPEDIENTE
Órgão de divulgação da Coamo
Ano 46 | Edição 507 | Outubro de 2020
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Outubro/2020 REVISTA
3
SUMÁRIO
44
Coamo antecipa R$ /// em sobras
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4 REVISTA
Outubro/2020
SUMÁRIO
Entrevista
10
Ricardo Rocha de Oliveira, presidente do Crea-PR, é o entrevistado do mês. Reeleito para o cargo,
ele diz que os engenheiros agrônomos encontram muitos desafios no exercício de suas atividades
Alimentos Coamo
14
Linha alimentícia é comercializada no Brasil e em alguns países da América do Sul.
É a produção dos cooperados da Coamo na mesa de paraguaios, uruguaios e venezuelanos
Vidas transformadas
16
Série de reportagens mostra a evolução dos cooperados e a vida transformada no Mato Grosso do
Sul. Conheça nesta edição as histórias de Rosângela Mariot, Edson Luiz de Davi e da família Antonini
45 anos da Fazenda Experimental
22
A Fazenda Experimental Coamo chega aos 45 anos de fundação. Surgiu da necessidade de facilitar
a vida dos cooperados, com a realização de testes, ensaios e experimentos sobre novas tecnologias
31
Largada do plantio
Está sendo semeada pelos cooperados a nova safra de verão. O ritmo é ditado
pelo clima e características de cada variedade e região. São dias de muito trabalho
para garantir um bom início na mais importante fase de produção no meio rural
Melhor Cooperativa Agrícola do Brasil
45
A Coamo é a Melhor Cooperativa Agrícola do Brasil em 2020, conforme ranking do anuário ‘As
Melhores da Dinheiro’. A 17ª edição do anuário destaca as empresas campeãs em 22 setores
Outubro/2020 REVISTA
5
GOVERNANÇA
Expectativa da nova safra 2020/2021
O
ano é está sendo diferente
e será marcado por grandes
volumes de produção e
rentabilidade em função do cenário
mundial. Os resultados são bons e
para ficar melhor, a nossa expectativa
é que a população tenha acesso a
vacina e se possa resolver este grave
problema de saúde provocado pela
pandemia do coronavírus, que está
atrapalhando a vida de milhões de
pessoas em todo o mundo.
Felizmente não tivemos
problemas no setor do agronegócio
nesses sete meses de enfrentamento
do coronavírus, o que não
aconteceu com vários setores da
nossa economia, impactados diretamente
pelos efeitos da doença.
O mundo precisa de alimentos e
o agronegócio está fazendo a sua
parte, produzindo alimentos para o
Brasil e o mundo.
Mesmo com problemas
climáticos no início, o resultado da
safra 2019/2020 foi positiva, registrou
uma grande produção e ótimos
preços favorecidos pela alta
do dólar, que promoveu o crescimento
dos volumes de exportação
e a prática de preços nunca vistos
na história da comercialização da
soja, milho e trigo.
A safra 2020/2021 começou
a ser implantada em algumas
regiões, mas não em todas, em
função da ocorrência de uma seca
mais rigorosa do que a do ano passado.
Os percentuais estão abaixo
das médias anteriores. Um plantio
atrasado da soja poderá provocar
atraso na implantação do milho
segunda safra. Mas, torcemos para
que os plantios ocorram dentro do
zoneamento agrícola.
Isso tudo acontece em um
ano onde o cooperado está mais
capitalizado, vendeu bem sua produção
e em escalas, aproveitando
as altas dos preços. A Coamo tem
um baixo grau de inadimplência, o
que é muito bom para a cooperativa
e cooperados.
O que o cooperado não
sabe e não tem poder de fazer é
chover, por isso, ele sempre acredita
e tem esperança quando lança a
semente ao solo a cada novo plantio.
O produtor está entusiasmado
para plantar soja e milho, e espera
por bom desenvolvimento das lavouras
com boas produtividades.
Quanto ao futuro, a previsão
é de bons preços, mas não
sabemos como será a política econômica
do governo com relação
ao dólar. O que percebemos é o
aumento nos volumes de exportação
dos produtos agrícolas, fator
que impulsiona o crescimento da
balança comercial brasileira em
função da importância do agronegócio,
que sempre responde a altura
como setor fundamental para
o desenvolvimento do Brasil.
Temos fé em Deus e esperamos
novamente pela regularização
do clima e o sucesso da agricultura
na safra. A confirmação das previsões
indica incrementos nas áreas
e produções dos nossos cooperados
e, consequentemente, nos volumes
de recebimento da cooperativa
a partir do início do ano.
"O que o cooperado não
sabe e não tem poder é de
fazer chover. Ele sempre
acredita e tem esperança
quando lança a semente
ao solo a cada novo
plantio. O produtor está
entusiasmado e espera
por bom desenvolvimento
das lavouras com
produtividades."
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Presidente dos Conselhos de Administração Coamo e Credicoamo
Outubro/2020 REVISTA
7
Ao devolver as embalagens vazias de
defensivos agrícolas, você, agricultor,
cumpre sua obrigação legal e protege
o meio ambiente.
Faça a tríplice lavagem ou lavagem
sob pressão, imediatamente após o uso
do produto, inutilize as embalagens
e as devolva nos locais indicados
na nota fiscal. Lembre de entregar
as tampas separadamente.
Assim, você contribui para que esses
materiais tenham o destino correto e
garante um futuro mais sustentável para
o planeta e para as próximas gerações.
Algumas embalagens são laváveis,
outras não. Saiba mais em:
INPEV.ORG.BR
ou fale com o seu revendedor.
8 REVISTA
Outubro/2020
GESTÃO
De mãos dadas com os cooperados
A
vida é feita de ciclos e na agricultura, isso é evidenciado
em vários momentos na parceria entre
a Coamo e os cooperados, sendo fruto de
relacionamento, confiança, participação e o sucesso
na atividade.
No primeiro semestre, o cooperado faz o planejamento
e adquire os insumos necessários para implantar
sua nova safra a partir de setembro e outubro. Isso, com
a certeza da qualidade e origem dos produtos armazenados
na cooperativa para retirar quando precisar.
Depois, entra em ação o segundo ciclo da
produção, o de semear sua lavoura com investimento,
tecnologia e segurança, precedido por um trabalho
eficiente da assistência técnica, com correção do solo
para impulsionar altas produtividades.
Um bom plantio é a certeza de um bom início
para obter êxito das colheitas com expectativa de condições
favoráveis para o desenvolvimento satisfatório
das lavouras. A recompensa pelo trabalho bem feito é
a colheita de alta produção.
E do campo surge o terceiro ciclo da atividade
do cooperado geralmente nos meses de janeiro a abril,
sendo um momento esperado a cada nova safra. Com
máquinas modernas e o plantio de qualidade, esperamos
que o cooperado possa colher bem e em grandes quantidades,
com a facilidade de entregar sua produção, sem
filas nos armazéns da cooperativa, bem próximo da sua
propriedade, podendo levar várias cargas em um mesmo
dia para escoar sua produção do campo até a Coamo.
Tudo isso só é possível pela estrutura e logística
programada pela cooperativa, resultado de um
trabalho planejado e colocado em prática, simultaneamente,
em 105 unidades de recebimento com o único
propósito de beneficiar diretamente os associados.
Encerramos recentemente o recebimento das
safras de trigo e milho segunda safra 2020, com grandes
volumes, produção e preço, que deixaram nossos silos
cheios. Mas como a logística da Coamo é muito forte e
estruturada, a partir de janeiro do próximo ano, o cooperado
terá o espaço necessário para entregar com tranquilidade
e segurança a sua safra de verão 2020/2021.
Todo este trabalho de infraestrutura exige
"A política de trabalho da Coamo é simples,
direta e transparente, e é materializada não
só em palavras, mas principalmente em
ações eficazes, conhecidas e valorizadas pelos
nossos cooperados."
grandes investimentos por parte da cooperativa, cuja
função primordial é atender as necessidades dos cooperados.
Esta é a atuação que a cooperativa realiza
sempre e gosta de fazer, com um trabalho de mãos dadas
com o cooperado, que junto com a sua cooperativa
se torna grande e forte, e tem a solidez e a segurança
que precisa para obter renda e um desenvolvimento
sustentável.
A política de trabalho da Coamo é simples,
direta e transparente, e é materializada não só em palavras,
mas, principalmente, em ações eficazes, conhecidas
e valorizadas pelos cooperados.
Com esses benefícios, eles têm a certeza e a garantia
de que a Coamo é a sua casa, de que aqui ele está
em casa e está seguro. Isso chama-se confiança, e não é
pouca coisa, mas fundamental e responsável ao longo desses
50 anos pelo sucesso no relacionamento e na parceria
vitoriosa entre os cooperados e sua cooperativa Coamo.
AIRTON GALINARI
Presidente Executivo da Coamo
Outubro/2020 REVISTA
9
ENTREVISTA RICARDO ROCHA
“Valorizar as profissões e seu
exercício ético é a missão do Crea-PR”
“ Os profissionais engenheiros
agrônomos
encontram muitos
desafios no exercício de suas
atividades”, afirma o presidente
do Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia do Paraná
(Crea-PR), Ricardo Rocha
de Oliveira, entrevistado desta
edição da Revista Coamo.
Segundo Rocha, é
necessário uma alta rentabilidade
para que a agricultura
possa sobreviver e, neste contexto,
os engenheiros agrônomos
são os responsáveis.
Para isso, esses profissionais
precisam ter uma boa formação
de base, atualização contínua
ao longo da sua carreira
profissional e acompanhar a
tecnologia deste segmento
que é pujante, e possam desenvolver
habilidades para
as difusões de conhecimento
aos agricultores, e que dominem
técnicas de preservação
ambiental.
Rocha informa que o
Crea-PR já colocou à disposição
dos profissionais o que
existe de mais moderno em
termos de processo digital,
onde o receituário agronômico
é preenchido em um sistema
denominado Siagro, permitindo
que os dados sejam diretamente
relacionados às ART’s,
que ganharam um novo sistema
em agosto de 2019.
Revista Coamo: O senhor foi
eleito presidente do Crea-PR.
Como recebeu este resultado
e quais são os desafios para o
novo mandato?
Ricardo Rocha: Quero agradecer
a oportunidade e cumprimentar
a todos os cooperados
e a diretoria da Coamo, cooperativa
que é referência não
somente para o Paraná, mas
para todo o mundo na área de
cooperativismo, agricultura e
agroindústria. Fui reeleito com
quase 80% dos votos válidos e
recebo o resultado com muita
honra, entendendo que houve
uma avaliação muito positiva da
nossa primeira gestão, e também
com o compromisso de seguir
com bons resultados para
todos os profissionais e a sociedade
paranaense. Alguns dos
novos desafios que temos pela
frente surgiram durante a campanha.
Nosso plano de governo
foi registrado antes do período
da pandemia (no momento de
inscrição da chapa) e abordava
questões como valorização
profissional, modernização e
agilidade. Com a chegada da
pandemia incorporamos novos
desafios com o objetivo de levar
o Conselho a se adaptar a
esta nova realidade prestando
serviços não somente de forma
presencial, como também
no formato remoto, priorizando
sempre a agilidade.
RC: Qual a missão do Crea-PR?
Rocha: Os conselhos profissionais
são órgãos de defesa das
profissões, por meio das fiscalizações.
O Crea-PR, em especial,
entende que a sua missão é considerada
cumprida se a profissão
estiver valorizada e exercida
de uma forma ética. No último
planejamento estratégico realizado
se discutiu muito sobre
formas de promover a inserção
profissional em obras e serviços,
sempre primando pelo quesito
ética. A missão do Crea-PR é
resumida em uma frase curta,
mas de muita importância para
nós: valorizar as profissões e seu
exercício ético.
“A missão do Crea-
PR será cumprida se
a profissão estiver
valorizada e sendo
exercida de uma
forma ética.
10 REVISTA
Outubro/2020
RC: Como estão os estudos visando
o processo digital quanto
ao receituário e ART?
Rocha: O Crea-PR, em parceria
com a Adapar, nossa agência de
defesa agropecuária, já coloca
à disposição dos profissionais,
especialmente dos engenheiros
agrônomos, o que há de mais
moderno em termos de processo
digital. Por meio de um convênio
firmado ente os dois órgãos,
o receituário agronômico
é preenchido em um sistema denominado
Siagro, o qual permite
que os dados sejam diretamente
relacionados às ART’s, que também
ganharam um novo sistema
em agosto de 2019. O Siagro
colabora, inclusive, com informações
para a fiscalização do Crea
referentes ao receituário agronômico,
por meio do seu banco de
dados.
PERFIL
Ricardo Rocha de Oliveira é paranaense de Paranavaí, graduado em engenharia civil pela
Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 1988, mestre em engenharia e doutor em engenharia
civil pela Universidade Federal de Santa Catarina. Foi professor e reitor da Unioeste (Universidade
Estadual do Oeste do Paraná) atuando nos cursos Engenharia Civil e Engenharia Agronômica. Foi
presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel, membro autor e coautor de
80 trabalhos acadêmicos entre capítulos de livros, além de coordenador de projetos de pesquisa
e extensão pela Unioeste. Foi reeleito recentemente presidente do Crea-PR com 78% dos votos.
RC: Qual a importância da Agronomia
e do agrônomo para o desenvolvimento
da agricultura e
economia no Paraná e no Brasil?
Rocha: É com grande orgulho
que falamos sobre todo o conhecimento
que a agronomia, e em
especial os engenheiros agrônomos
têm aplicado na agricultura
do Paraná e do Brasil, e as
consequências positivas disso
para a economia tanto do nosso
Estado, quanto do no nosso País.
Sou paranaense e acompanho
a evolução que temos alcançado
por meio das universidades,
institutos de pesquisa, empresas
privadas e todos que têm trabalhado
junto as cooperativas, na
busca de uma agricultura com
mais tecnologia, produtividade
Outubro/2020 REVISTA 11
ENTREVISTA RICARDO ROCHA
“SOMOS PARCEIROS NA BUSCA DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO,
COM FOCO NA SUSTENTABILIDADE E NO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE.
e respeito ao meio-ambiente, e o
Crea-PR é parceiro na constante
busca de mais desenvolvimento
tecnológico, com foco na sustentabilidade
e no aumento da
produtividade. Entendemos que
o engenheiro agrônomo é fundamental
para a evolução que
temos tido especialmente no
Paraná, alcançando quantidades
recordes de produção de alimentos,
fibras e produtos para a
agroindústria.
RC: Como analisa a atuação das
cooperativas como agentes de
desenvolvimento e tecnologias
para o fortalecimento dos cooperados
e do Agronegócio?
Rocha: Sou paranaense residente
em Cascavel e acompanho
com atenção todo o Estado, em
especial a atuação das cooperativas.
Vejo como fundamental a
atuação delas fomentando o uso
da tecnologia na agricultura e
na transformação dos produtos
do campo por meio da agroindústria,
o que tem feito o Paraná
se destacar no Brasil na área
de desenvolvimento e aumentar
nossas exportações. Considero
que as cooperativas são uma força
fundamental no nosso Estado.
Nosso apoio, como Crea-PR, vem
por meio da criação do Comitê
de Agronegócio que conta com
forte presença das cooperativas
nas discussões de nossas políticas
para as profissões.
RC: O senhor prestigiou o Encontro
de Cooperados na Fazenda
Experimental Coamo. Como
avalia este trabalho de difusão
tecnológica?
Rocha: Sim, estive nos últimos
três anos prestigiando o Encontro,
em todo o período do primeiro
mandato de presidência
do Crea-PR. Entendo o Encontro
como uma iniciativa fundamental
onde os cooperados conhecerem
as tecnologias e inovações
que utilizarão nas próximas safras.
Pude perceber in loco como
a Coamo se mantem extremamente
atualizada com as melhores
práticas e tecnologias e faz
“É fundamental
a atuação das
cooperativas no
uso da tecnologia
na agricultura e na
transformação dos
produtos do campo por
meio da agroindústria.
Isso tem feito com que
o Paraná se desenvolva
e aumente nossas
exportações."
Ricardo Rocha de Oliveira, reeleito presidente do Crea - Paraná
12 REVISTA
Outubro/2020
todo um esforço de apresentação
e transferência para os seus
cooperados. Isso certamente é
o que traz os bons resultados de
alta produtividade na agricultura
e no cuidado com o meio ambiente
e preservação de solo,
como pude acompanhar nos
experimentos e demonstrações
feitas durante o evento. Quero
ressaltar este evento como fundamental,
e parabenizar a Coamo
pelo alto nível dos experimentos
e apresentações.
RC: Qual a importância do cooperado
da Coamo ter como assistente
Técnico um profissional
engenheiro agrônomo devidamente
habilitado registrado no
Crea-PR?
Rocha: Entendemos como extremamente
necessário porque o
engenheiro agrônomo é o profissional
que domina os sistemas
biológicos e pode, não somente
contribuir com o aumento da produtividade,
como também em
ações de sustentabilidade e preservação
do meio-ambiente com
foco no futuro. Nos últimos anos,
o profissional engenheiro agrônomo
tem sido cada vez mais
indispensável para atuar com
eficiência em uma agricultura
que tem se tornado mais tecnológica,
com coleta de dados de
alto nível e drones, por exemplo.
As habilidades deste profissional
garantem a efetividade na atuação
destas tecnologias, agregando
valor ao que é produzido. Por
fim, estar registrado no Crea-PR,
significa que o profissional teve
sua formação devidamente concluída
e que será regularmente
fiscalizado pelo Conselho para o
cumprimento de suas atividades
dentro da ética exigida.
“O engenheiro
agrônomo é o
profissional que
domina os sistemas
biológicos e pode, não
somente contribuir
com o aumento da
produtividade, como
também em ações de
sustentabilidade e
preservação do meioambiente
com foco no
futuro."
RC: Com a evolução tecnológica,
quais os desafios do engenheiro
agrônomo diante das exigências
em prol de competividade e sustentabilidade?
Rocha: Os profissionais engenheiros
agrônomos encontram
muitos desafios no exercício de
suas atividades. A agricultura necessita
de uma alta rentabilidade
para que ela possa sobreviver e
os agrônomos são os responsáveis
para que isso ocorra. É necessário
que eles dominem técnicas
de preservação ambiental
e tenham uma boa formação de
base, uma atualização contínua
ao longo da sua carreira profissional,
acompanhando a tecnologia
do segmento que é pujante, que
desenvolvam a habilidade de
repassar conhecimento aos agricultores,
pois ter não é o mesmo
do que saber repassar.
RC: A Coamo completa 50 anos
com o slogan "A vida é a gente
que transforma". Como observa
a atuação da cooperativa em prol
dos seus mais de 29 mil cooperados?
Rocha: Parabenizo a Coamo pelos
seus 50 anos a serem completados
dia 28 de novembro.
Em todas estas décadas, a Coamo
tem se destacado no processo
de cooperativismo, que
é um estilo de vida, e ajudado a
transformar o Paraná e toda a região
onde atua. A Coamo é uma
marca reconhecida em todo o
Brasil, tem agregado valor e
melhorado a qualidade de vida
das pessoas.
RC: Qual mensagem deixa à diretoria,
cooperados e funcionários
da Coamo.
Rocha: Agradecemos por estar
sempre ao lado da Coamo em diversas
iniciativas. Que possamos,
cada vez mais, estreitar nossos laços
e contribuirmos para o desenvolvimento
do Paraná. Parabenizo
mais uma vez a todos por esta
história de glória, que tem honrado
todo o nosso Estado. Contém
sempre com o Crea-PR.
Outubro/2020 REVISTA 13
ALIMENTOS COAMO
Alimentos Coamo no Brasil e na América do Sul
Os Alimentos Coamo são
comercializados no Brasil
e em alguns países
da América do Sul. É a produção
dos cooperados da Coamo na
mesa de paraguaios, uruguaios
e venezuelanos. Inclusive, em
algumas destas regiões, é vendido
o mix completo de produtos.
No Brasil, as marcas Coamo, Primê,
Anniela, Sollus e Dualis estão
no Paraná, Santa Catarina, Mato
Grosso do Sul, Rio Grande do
Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito
Santo e alguns Estados do
Norte e Nordeste.
A ampla comercialização
dos Alimentos Coamo, permitiu
que a curitibana Cláudia da Luz
Montenegro, residente em Montevidéu,
no Uruguai há sete anos,
pudesse matar um pouco da saudade
do Brasil. Ela encontrou
o Óleo de Soja Coamo em um
supermercado e postou em sua
rede social: “Gente! Um orgulho
engraçado chegar no mercado
aqui de Montevidéu e encontrar
um produto de Campo Mourão
– Paraná. Um abraço para meus
queridos amigos!”
Ampla comercialização dos Alimentos Coamo, permitiu que a curitibana Cláudia da
Luz Montenegro, residente em Montevidéu, no Uruguai, matasse a saudade do Brasil
Segundo Cláudia, que já
consumia os Alimentos Coamo
quando residia no Brasil sentiu orgulho
de ver o produto porque é
paranaense. “Orgulho porque já
morei por 2 anos e meio em Campo
Mourão. Foi nesta época que
conheci melhor o trabalho da cooperativa.
Orgulho porque no meio
de tantos importados que existem
nas prateleiras de Montevidéu,
ter um produto de qualidade representando
a terra natal e com o
histórico da Coamo, só pode nos
encher de orgulho”, revela.
A consumidora ainda fala
do sentimento de encontrar o Óleo
de Soja da Coamo no Uruguai.
“Acho os Alimentos Coamo excelentes!
Têm qualidade e preço justo!
Foi uma surpresa. Me fez sentir
mais perto de casa...”
14 REVISTA
Outubro/2020
Há 50 anos
a Coamo
transforma vidas.
E aqui vamos
conhecer
algumas delas.
Vencendo barreiras
Superação e
transformação
A solidez de Rosangela Mariot
Cooperada de Caarapó
(MS), teve de vencer
barreiras e foi amparada
pela Coamo para dar
os primeiros passos na
produção de grãos
Um movimento alicerçado por
valores que vem se expandindo
mundo a fora. Desde sua criação,
o cooperativismo passa
por avanços necessários para
o crescimento da filosofia, cuja
transformação, interfere direta
e positivamente no desenvolvimento
de cada um dos
milhões de indivíduos ligados
ao sistema. É o que ocorre com
os mais de 29 mil cooperados
Coamo. Participativos e engajados,
eles evoluem e contribuem
para o próprio sucesso e
da cooperativa.
Neste ano que completa seu
Jubileu de Ouro, a Coamo
orgulha-se de junto com seus
associados ter construído
uma história de superação e
transformação. Como a da
cooperada Rosângela Mariot,
de Caarapó, no Sudoeste do
Mato Grosso do Sul, que teve
de vencer barreiras e foi amparada
pela Coamo para dar os
primeiros passos na produção
de grãos. Associada desde
2006, hoje, de forma estrutu-
Cooperada Rosangela Mariot com a mãe Áurea, filha Sabrynne, genro Osvaldo e neto João Pedro
Estamos conseguindo crescer e produzir ótimas
safras, graças a assistência técnica da Coamo, o
apoio creditício da Credicoamo e as orientações
da cooperativa como um todo.
rada e segura, ela cultiva soja, milho e porque não
dizer felicidade, depois de um começo difícil, onde
encontrou na cooperativa o amparo necessário.
“A Coamo meu deu o apoio que precisava depois
do falecimento do meu pai em 2006. Só tenho a
agradecer a todos, principalmente ao Dr. Aroldo,
que me acolheu de braços abertos num momento
muito difícil”, conta a cooperada, recordando do
seu primeiro encontro com o presidente do Conselho
de Administração da Coamo. “Eu estava
conversando com o gerente do entreposto, explicando
que tinha terra, tinha capital, mas não tinha
dinheiro para comprar os insumos e maquinário
para plantar. Coincidentemente ao nosso lado
estava o Dr. Aroldo, que na época eu não conhecia.
Ele ouviu a conversa, perguntou quem eu era e me
tranquilizou dizendo com muita gentileza para que
não me preocupasse, porque a Coamo ia dar todo
suporte para que eu e meu genro iniciássemos o
trabalho na propriedade”, revela.
Agradecida pela atitude, dona Rose Mariot, como
é conhecida na região, se encanta com a filosofia
de amparo e honestidade da cooperativa. “Por
essa e outras atitudes sou e sempre serei 100%
Coamo, isso é a essência do cooperativismo”,
afirma a produtora, lembrando que depois do
apoio da cooperativa, conseguiu evoluir. “Hoje
temos ótima estrutura, crescemos e produzimos
ótima safras, graças a assistência técnica
da Coamo e o apoio creditício da Credicoamo”,
agradece.
Trabalhando em parceria como o genro, Osvaldo
Calgaro , a cooperada mira o futuro ao lado da Coamo
e enxerga a parceria com expectativa. “Queremos
crescer ainda mais ao lado da Coamo, eu e meu
genro, que assim como a cooperativa nos ajudou
muito, principalmente no momento mais difícil,
quando começamos a trabalhar sem muita experiência.
Quero ver meu neto crescer aqui no campo
e um dia também ser cooperado Coamo”, finaliza.
Admiração e parceria
Gerando
bons frutos
A parceria de Edson Luiz de David
Cooperado cita que a
instalação da Coamo
em Aral Moreira (MS)
foi fundamental para
o desenvolvimento
dos agricultores e da
região
Cooperado da Coamo dede a
chegada da cooperativa em
2005 no município de Aral Moreira
(Sudoeste do Mato Grosso
do Sul), Edson Luiz de David,
se diz feliz com a parceria, que
nos últimos 15 anos tem sido
vantajosa para ele e a cooperativa.
“Me associei logo de cara,
a Coamo chegou numa época
que precisávamos muito dessa
parceria porque a região era
muito deficiente principalmente
na área de armazenagem. Quis
me cooperar logo para incentivar
os outros produtores a também
se cooperarem”, explica
Edson Davi, que é engenheiro
agrônomo por formação com
amplo trabalho na área de planejamento
e assistência técnica
e ex-prefeito de Aral Moreira.
Conforme o cooperado, mesmo
antes de se associar acompanhava
o trabalho desenvolvido
pela Coamo. “Com méritos é a
Edson Luiz de David diz que Coamo impulsionou a agricultura com o incentivo as novas tecnologias
A cooperativa foi determinante
neste desenvolvimento da região e
de todos nós produtores. Ela trouxe
incremento em produtividade e
rentabilidade, gerando resultados
positivos para todos.
maior do Brasil e da América Latina e eu acompanhava
muito o trabalho desenvolvido. Sou cooperado
100% e estou conseguindo ampliar minhas
áreas de cultivo”, conta Edson, que entre áreas
próprias e arrendadas cultiva 370 alqueires no município
de Aral Moreira e Paranhos.
A transformação proporcionada pela chegada da
Coamo é destacada por Edson, como fundamental
para o desenvolvido da cidade, que fica na
fronteira com o Paraguai, e distante dos grandes
centros do Estado. “A cooperativa foi determinante
neste desenvolvimento da região e de
todos nós produtores. Ela trouxe incremento em
produtividade e rentabilidade, gerando resultados
positivos para todos”, afirma ele, lembrando
que o incentivo para o uso de tecnologia, de insumos
de qualidade, do capricho no manejo das
lavouras e o apoio creditício por meio da Credicoamo,
foram os alicerces para o crescimento
observado.
A fidelidade do cooperado Edson é demonstrada
na forma mais concreta da parceria entre cooperativa
e produtor. Sua maior área de plantio fica
no município de Paranhos, e da fazenda até a mais
próxima unidade de recebimento da Coamo são
140 quilômetros. Distância encurtada pela vontade
de exercer um dos princípios do cooperativismo,
a valorização da filosofia e a confiança. “Entrei
em Paranhos há quatro anos e a nossa logística é
muito ruim. A Coamo mais próxima é a de Amambai
e, por isso, nos deslocamos essa distância para
entregar lá. Mas o nosso sonho é que nos próximos
anos possamos contar com uma unidade da Coamo
naquela região.”
Cooperativismo
Inspiração para
trabalhar e crescer
Trabalho alicerçado na união
Família Antonini,
de Amambai (MS),
conheceu a Coamo
quando ainda
estava no Paraná
e reencontraram a
cooperativa no Mato
Grosso do Sul
Presente em Amambai desde
o início dos anos 2000, a família
Antonini, capitaneada pelo
cooperado Irael, é outra que
vem se desenvolvendo naquela
região ao lado da Coamo. Eles
migraram do Paraná em busca
de crescimento, chegaram antes
da cooperativa e acabaram
incentivando a instalação da
Coamo no município. “Alguns
diretores, inclusive, estiveram
aqui nos pedindo sugestão de
onde instalar o entreposto, já
que estávamos há mais tempo
na região e conhecíamos melhor
a realidade local. Estamos
progredindo, trabalhando junto
com a cooperativa e contentes”,
conta seu Irael.
Unida, a família literalmente colocou
a mão na massa para abrir
as áreas de lavoura que hoje
conduzem, e eram tomadas por
pastagem. “Chegamos aqui em
2001 e isso aqui era tudo pasto,
cerca e água para o meio. Foi
uma luta, uma batalha minha e
Família Antonini trabalha unida em prol do desenvolvimento e da qualidade de vida
Quando a cooperativa cresce, nós também
crescemos. O importante é ser unido,
trabalhar junto, movimentar a cooperativa
entregando nossos produtos e comprando
insumos.
dos meu filhos, mas, vencemos”, conta o patriarca
que é cooperado da Coamo desde 1983, época que
tinha propriedade em Farol, município da região de
Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná).
Seu Irael acompanhou boa parte da história dos 50
anos da Coamo, por conhecer a cooperativa ainda
quando residia no Paraná. Para ele, o sucesso da
cooperativa é também dos cooperados. “Quando
a cooperativa cresce, nós também crescemos. O
importante é trabalhar junto, movimentar a cooperativa
entregando nossos produtos e comprando
insumos”, sugere.
Tendo o pai como espelho e parceiro de vida e trabalho,
Valmir Antonini enxerga na Coamo o alicerce
para o desenvolvimento das atividades dos cooperados.
“É uma cooperativa muito séria, que nos
inspira a trabalhar e crescer. Temos toda confiança
na Coamo que é uma grande parceira e muito nos
ajudou nessa caminhada. Tivemos muitos obstáculos
pelo caminho que foram superados pela força
dessa parceria”, observa Valmir, destacando as
tecnologias levadas pela Coamo para a região. “Tivemos
muitos avanços com a chegada da Coamo
por aqui. As tecnologias trazidas por ela, transformaram
toda região, uma vez que conseguimos
melhorar o sistema de produção como um todo”,
salienta Valmir, lembrando que antes as médias
de soja não passavam de 120 sacas por alqueire.
“Hoje, com clima regular, produzimos em média
160 a 170 sacas por alqueire”, diz.
FAZENDA 45 ANOS
45 ANOS
DA FAZENDA EXPERIMENTAL
“Fazenda Experimental, um grande laboratório para os produtores.” Esse
foi o título de uma reportagem do Jornal Coamo, em 1975. Passados 45
anos, o local se consolidou como importante fonte de conhecimento e
disseminação de informação
22 REVISTA
Outubro/2020
A
Fazenda Experimental
da Coamo está completando
45 anos de fundação.
Resultado da visão e planejamento
estratégico da diretoria
da cooperativa, a Fazenda cumpre
o objetivo de melhorar o ambiente
produtivo e proporcionar
mais rentabilidade aos cooperados.
É reconhecida como um
modelo e ponto de referência
para a validação e desenvolvimento
da pesquisa agropecuária
brasileira.
“Fazenda Experimental,
um grande laboratório para os
produtores.” Esse foi o título de
uma reportagem do Jornal Coamo,
em 1975. A matéria diz que
“numa área de 35 alqueires a
Cooperativa Agropecuária Mourãoense
vem desenvolvendo uma
agricultura modelo, com novas
técnicas aplicadas, procurando
alcançar a maior produtividade
possível. Em todos os plantios
são realizados experimentos de
aplicação de adubos, herbicidas,
combate a pragas e plantio de
novas variedades de trigo, soja e
agora milho, em convênio com a
Ocepar, lapar e outros setores da
agropecuária ligados a pesquisa.”
Nesses 50 anos da Coamo
e 45 da Fazenda Experimental,
os cooperados sempre buscaram
por mais conhecimento
e aprimoramento. Evolução que
pode ser medida por meio de
uma série de práticas que resultam
em boas colheitas, amparada
por um trabalho voltado
para o quadro social, alicerçado
na pesquisa de qualidade e na
difusão de tecnologias que vem
propiciando benefícios para os
Reportagem do Jornal Coamo, em 1975, destaca o trabalho da Fazenda Experimental Coamo
cooperados.
“A Fazenda Experimental
vem cumprindo muito bem a sua
missão no apoio e transmissão de
ensinamentos, fazendo com que
as modernas tecnologias cheguem
de maneira fácil e aplicável
aos produtores visando colheitas
com mais qualidade e produtividade”,
explica o engenheiro agrônomo
e presidente do Conselho
de Administração da Coamo,
José Aroldo Gallassini.
Segundo ele, os 45 anos
representam uma vitória de todos
os cooperados, que têm o privilégio
de receber da cooperativa
uma assistência de qualidade que
vai desde o planejamento para a
escolha de variedades e insumos,
passando pelo plantio e acompanhamento
das lavouras com
orientação eficiente, até chegar ao
momento da colheita e comercialização
da produção. “São 45 anos
de pesquisa e de desenvolvimento
do cooperativismo de resultado
praticado pela Coamo, sendo fruto
Outubro/2020 REVISTA 23
FAZENDA 45 ANOS
FAZENDA EXPERIMENTAL COAMO UTILIZA UMA ÁREA DE 190 HECTARES,
ANEXA AO PARQUE INDUSTRIAL DA COOPERATIVA, EM CAMPO MOURÃO
da união, trabalho e participação
maciça dos cooperados”, destaca.
A Fazenda Experimental
Coamo utiliza uma área de 190
hectares, anexa ao parque industrial
da cooperativa, em Campo
Mourão. Surgiu da necessidade
de facilitar a vida dos cooperados,
com a realização de testes,
ensaios e experimentos sobre
novas técnicas de plantio, variedades,
conservação de solos e
de combate à doenças e pragas.
O diretor de Suprimentos
e Assistência Técnica da Coamo,
Aquiles de Oliveira Dias,
credita à pesquisa e a assistência
técnica a evolução que a agricultura
teve nos últimos anos. “Nos
últimos 45 anos, os cooperados
avançaram em correção da fertilidade
e manejo do solo, utilizando
das mais modernas técnicas
de cultivo”, frisa.
De acordo com ele, é
importante que os cooperados
Aquiles de Oliveira Dias, diretor de Suprimentos e Assistência Técnica da Coamo
continuem buscando o serviço
prestado pelo departamento de
Assistência Técnica da cooperativa
para que continuem tendo
resultados positivos. “Temos
convênios com as melhores instituições
de ensino e pesquisa
do Brasil. Com essas parceiras
realizamos ensaios durante todo
ano para apresentar o que é mais
importante ao cooperado, tanto
para o que está acontecendo,
quanto se antecipando para possíveis
problemas futuros.”
Aquiles conta que o empenho
técnico, muito contribuiu
para a pesquisa nacional, sendo
a Coamo precursora de inúmeras
tecnologias. “Temos condições
de melhorar ainda mais os resultados
nas propriedades. Há um
grande entusiasmo da pesquisa
que gera informações, resultados
e mais conhecimento para a
condução da atividade agrícola.”
O diretor lembra que
essa sempre foi uma preocupação
da cooperativa. “A Coamo
foi fundada em 1970 e a Fazenda
Experimental é de 1975. Portanto,
desde o início tivemos
essa forte preocupação de levar
tecnologia para os agricultores,
e isso só cresceu ao longo dos
anos. Estamos com o que há de
mais moderno em termos de tecnologia.
É gratificante para todos
nós.”
No local são desenvolvidos
diversos experimentos e testadas
variedades, defensivos e
fertilizantes agrícolas, máquinas
e implementos, além de sistemas
24 REVISTA
Outubro/2020
de plantio. De acordo com o gerente
de Assistência Técnica Coamo,
Marcelo Sumiya, a Fazenda
Experimental é fundamental na
difusão das tecnologias. “Ela funciona
como um laboratório a céu
aberto”, frisa.
Sumiya acrescenta que
além de unidade de validação e
transferência de novas tecnologias
agrícolas, para cooperados e técnicos,
a Fazenda Experimental atua
como referência para pesquisadores
de órgãos oficiais. “É reconhecida
em todo o país como uma das
mais bem estruturadas unidades
de pesquisa”, pondera.
Marcelo Sumiya, gerente de Assistência Técnica
Sintonia fina
Atualmente, são realizados
cerca de 230 trabalhos por
ano. São atividades da Coamo e
de parceiros da cooperativa para
as safras de inverno e verão. Nestes
45 anos de existência, foram
realizadas mais de 6.500 pes-
quisas na Fazenda Experimental,
tendo papel fundamental no aumento
de produtividade e renda
do cooperado.
João Carlos Bonani,
chefe da Fazenda Experimental
Coamo, explica que todos os
produtos, serviços ou tecnologias
lançadas e disponibilizadas
ao mercado, antes de serem
oferecidos aos cooperados são
testados e validados nos campos
experimentais. “Após comprovação
de eficiência técnica,
posicionamento ideal e possíveis
pontos de atenção, o produto é
disponibilizado ao cooperado.
Este trabalho fornece garantia e
passa segurança ao cooperado
para que possa utilizar determinado
produto ou tecnologia”, diz.
Bonani explica que os resultados
dos trabalhos realizados
na Fazenda Experimental são repassados
aos cooperados pela
assistência técnica da cooperativa
nos entrepostos e, também,
nos encontros de cooperados,
tanto no verão quanto no inverno.
“O encontro é o momento
que o cooperado recebe as informações
em primeira mão. São
apresentados trabalhos com tecnologia
de ponta e o cooperado
pode utilizar de imediato em sua
propriedade.”
Ele cita alguns exemplos
de trabalhos testados e repassados
aos cooperados nos últimos
anos: Pesquisa sobre manejo
de plantas daninhas resistentes,
controle da ferrugem asiática,
programa de agricultura de precisão,
manejo de percevejo na
soja, dentre outros. “São trabalhos
que contribuíram na atividade
do cooperado. Vale destacar
ainda a conservação de solos,
práticas com terraceamento e
sistema de plantio direto. Outro
fator importante é a utilização
das biotecnologias, que em conjunto
com as demais práticas,
trouxeram benefício e aumento
de produtividade.”
João Carlos Bonani, chefe da Fazenda Experimental
Outubro/2020 REVISTA 25
FAZENDA 45 ANOS
FAZENDA EM NÚMEROS
A Fazenda Experimental da
Coamo foi fundada
em 1975
190 hectares
é o tamanho da área
A cada ano são realizados mais de
230 experimentos
25 funcionários
trabalham diretamente nas atividades
da Fazenda Experimental
Os Encontros de Cooperados de
verão e de inverno fazem parte da
programação de disseminação de
tecnologias validadas na Fazenda
Parceria vitoriosa
e de vanguarda
A parceria firmada pela Coamo com as instituições
de pesquisa e órgãos oficiais é destacada
como motivo para o sucesso dos trabalhos
na Fazenda Experimental da cooperativa. A
unidade de pesquisa da Coamo é uma base
física para todos os parceiros, sendo fonte de
resultados que são validados pelos cooperados,
usuários da pesquisa.
Os resultados da Coamo são conquistados
com planejamento e de forma gradual e contínua.
Os cooperados têm avançado muito em
correção da fertilidade e manejo do solo, utilização
das mais modernas técnicas de cultivo.
De colheitas de 70 sacas de soja por alqueire,
no início da década de 1970, a um salto nas
produtividades atingindo médias de até 180,
e em alguns casos ultrapassando 200 sacas.
Coamo é difusora de rotação de culturas
Implantado há 35 anos na Fazenda Experimental
da Coamo, em parceria com a Embrapa Soja,
um dos mais antigos ensaios de rotação de culturas
do Brasil tem proporcionado resultados que comprovam
a importância do sistema para a agricultura.
O assunto tem sido amplamente divulgado pela
cooperativa em eventos técnicos, principalmente,
no encontro de cooperados e serve de base para
a equipe técnica agronômica da Coamo assistir aos
associados na condução das lavouras.
A rotação de culturas é consagrada para
combater os problemas causados pela sucessão de
culturas. Iniciado no dia 11 de abril de 1985, a partir
de uma ideia da diretoria da Coamo que teve total
Placa que marca o início da Rotação de Cultura na Fazenda Experimental
26 REVISTA
Outubro/2020
apoio da Embrapa Soja, o projeto de pesquisa em
Rotação de Culturas foi concretizado dentro de uma
proposta de estudo dos ecossistemas rurais. O projeto
foi pioneiro no Brasil e balizou os resultados da
pesquisa nacional, consolidando a importância econômica
e ambiental dessa prática conservacionista.
O ensaio na Fazenda Experimental teve
o nome de “Rotação de culturas com soja para o
planalto paranaense de Campo Mourão, PR”. O experimento
contava com 12 sistemas de rotação de
culturas. As informações obtidas na pesquisa foram
complementadas com um outro experimento,
elaborado com caráter de unidade demonstrativa.
Esse novo trabalho iniciou em 1991, envolvendo a
avaliação de diferentes sistemas de preparo do solo
e dois sistemas de rotação de culturas. Os dois tratamentos
de rotação nesse trabalho foram comuns
aos ensaios de rotação de culturas, possibilitando,
para efeito de análise, uma ligação entre o trabalho
de preparo do solo e a rotação de culturas.
De ponta a ponta
Carlos Chagas Ferreira, cooperado da Coamo
em Mamborê (Centro-Oeste do Paraná), recorda
da Fazenda Experimental desde quando foi instalada.
Ele é participante assíduo dos encontros em
busca de mais conhecimento e novas tecnologias.
Ações que aliadas ao aprimoramento do sistema e
das práticas já adotadas vem melhorando a atividade
agrícola.
O cooperado conta que a Fazenda Experimental
já colaborou e muito para as atividades
desenvolvidas por ele. “Quando surge uma nova
doença, praga ou qualquer outra situação que possa
trazer preocupação, sabemos que será analisado
na Fazenda Experimental e que nós cooperados teremos
uma resposta do que fazer para controlar ou
evitar que cause danos a nossa atividade.”
Ferreira recorda de um encontro sobre rotação
de culturas com apresentação do ex-pesquisador
da Embrapa/Soja, Celso Gaudêncio. “Na época,
perguntei para ele se era possível colher 200 sacas
de soja e 500 de milho por alqueire. Ele falou que
era, desde que fosse implantada a rotação de culturas
aliado ao uso de pastagem nas áreas de lavouras.
As variedades não tinham o mesmo potencial de
hoje, mas a pesquisa já mostrava a importância de
um bom manejo no sistema de produção.”
O cooperado compara a Fazenda Experimental
da Coamo a uma universidade a céu aberto,
criada especialmente para atender as demandas dos
cooperados. “A diretoria da Coamo, especialmen-
Carlos Chagas Ferreira, de Mamborê (PR), conta
que a Fazenda Experimental já colaborou e
muito para as atividades agrícolas
Outubro/2020 REVISTA 27
FAZENDA 45 ANOS
PARCERIA FIRMADA PELA COAMO COM AS INSTITUIÇÕES DE PESQUISA E ÓRGÃOS
OFICIAIS É DESTACADA COMO MOTIVO PARA O SUCESSO DOS TRABALHOS
te o Dr. Aroldo, teve a iniciativa
para facilitar o nosso trabalho no
campo. No local são analisadas e
validadas as novas tecnologias,
fazendo o ajuste fino para que
possamos ampliar a produção.”
De acordo com o cooperado,
foram várias as práticas
e sistemas conhecidos na Fazenda
Experimental. Ele cita como
exemplo o plantio direto, rotação
de culturas, correção de solo
e integração lavoura-pecuária.
“A agricultura está cada vez mais
profissional e dinâmica e a Fazenda
Experimental nos ajuda
nessa evolução. Tenho orgulho
de fazer parte dos 45 anos da Fazenda
Experimental e participar
da Coamo, responsável pelo desenvolvimento
da região.”
Carlos Chagas compara a Fazenda Experimental da Coamo a uma universidade
a céu aberto, criada especialmente para atender as demandas dos cooperados
Multiplicando conhecimento
O ex-pesquisador da
Embrapa/Soja, Luiz César Tavares,
também participou da história
da Fazenda Experimental
da Coamo. Ele começou nos
encontros de inverno. “Na época,
fiquei uma semana no evento
para falar sobre a cultura da
ervilha. Depois, com o passar
dos anos comecei a apresentar
cultivares de soja e trigo da Embrapa,
e os manejos. Participei
do manejo integrado de pragas
quando veio a helicoverpa. Sem
contar, a rotação de culturas que
começou em 1985, por meio dos
experimentos do pesquisador
Celso Gaudêncio (Embrapa), e
eu acompanhei a partir de meados
de 1986.”
Para Tavares, em meio a
tantos experimentos, alguns foram
mais relevantes para a agricultura.
“O advento do plantio
direto foi algo fantástico. Além
do manejo integrado de pragas,
Luiz César Tavares: "a pesquisa ganhou muito
com o espaço dado nos encontros da fazenda."
28 REVISTA
Outubro/2020
pois a Coamo começou um trabalho
realizado em parceria com
a pesquisadora Beatriz Correia
Ferreira (Embrapa), sobre o controle
dos percevejos através das
vespinhas. Sem contar, o manejo
de solo, que a cooperativa encampou
junto com a pesquisa.”
Segundo o pesquisador,
em todos esses anos, a Fazenda
Experimental, por meio dos ensaios,
impactou positivamente o
avanço dos cooperados com as
tecnologias que repassou. “Antes
de passar para os cooperados a
Coamo sempre testou. Assim,
houve um efeito multiplicador
do conhecimento. O interessante
é que cooperados passaram
a utilizar as tecnologias de uma
forma sustentável, obtêm lucro e
têm liquidez com manejos adequados.”
Além disso, Luiz Cesar Tavares
ressalta que a pesquisa ganhou
muito com o espaço dado
nos encontros da fazenda. “Em
todos esses anos a pesquisa teve
um retorno direto com quem utiliza
a tecnologia que está sendo
pesquisada. Essa foi uma visão
futurista da Coamo. Não são todos
que têm essa sensibilidade
de adequar as tecnologias que
estão vindo para a realidade de
cada região. A visão da diretoria
e o comprometimento em manter
a fazenda em todos esses
anos, foi algo pioneiro.”
Outubro/2020 REVISTA 29
O HÍBRIDO CERTO
PARA A SUA REGIÃO
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PWU
FS500
PWU
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POWERCORE Ultra contém tecnologia licenciada da Dow AgroSciences, Monsanto e Syngenta. Agrisure® é marca registrada da Syngenta Group Company.
30 REVISTA
Outubro/2020
PLANTIO DE VERÃO
NASCE UMA NOVA SAFRA
Plantio está sendo ditado pelo clima e características de cada região.
São dias de muito trabalho para garantir um bom início de safra
Márcio Rogério da Silva, de Boa
Esperança (PR), diz que o plantio
sempre foi realizado com cautela,
acompanhando as previsões climáticas
e as condições de umidade
A
cena mais comum no
campo neste momento
são máquinas riscando
o solo na semeadura da safra
de verão. Os cooperados não
perdem tempo neste trabalho,
considerado mais da metade do
sucesso da lavoura. O ritmo é
ditado pelo clima e pelas características
de cada variedade e região.
São dias de muito trabalho
para garantir um bom início na
fase mais importante de produção
no meio rural. É quando se
coloca em prática todo o planejamento,
respeitando um conjunto
de ações necessárias para
o bom estabelecimento e desenvolvimento
da lavoura.
Márcio Rogério da Silva,
cooperado em Boa Esperança
(Centro-Oeste do Paraná), entende
que uma boa safra começa
antes mesmo do plantio, com o
manejo adequado do solo. Ele
fez dessecação antecipada em
70% da área, logo após a colheita
do milho segunda safra. O
trabalho foi importante para eliminação
da buva e deixou a área
limpa para semear a nova safra.
“Tivemos a felicidade de ter pancadas
de chuva na área que es-
Outubro/2020 REVISTA 31
PLANTIO DE VERÃO
MOMENTO É DE COLOCAR EM PRÁTICA TODO O PLANEJAMENTO, RESPEITANDO
AS AÇÕES PARA O BOM ESTABELECIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA LAVOURA
tava preparada, e entramos com
o plantio. Fechamos uns 30% da
área na primeira etapa e no início
de outubro já tínhamos soja
emergindo”, comenta.
O plantio nas áreas do
cooperado foi realizado com
cautela, sempre acompanhando
as previsões climáticas. “Plantamos
somente onde havia umidade
ou perto de uma boa previsão
de chuva. O resultado positivo da
safra depende de um bom início.
Não podemos errar nesse momento
tão importante”, comenta.
Com alto investimento
nos insumos e nos tratos culturais,
o cooperado espera uma
grande safra, assim como foi a
passada. “Fazemos altos investimentos
e pedimos para que
Deus mande um bom ano para
que possamos produzir bem. Na
safra 2019/2020 fechamos com
191 sacas de média de soja. O
clima também foi irregular, com
pouca chuva no início, mas que
se normalizou durante o desenvolvimento
da lavoura. Esperamos
que o mesmo ocorra nesta
que estamos iniciando”, destaca.
Conforme o cooperado,
as incertezas com o clima não
mudam o planejamento. Ele conta
que não gosta de antecipar
muito o plantio da soja. “Se fizermos
isso, podemos até ter perdas
de produção. Plantando dentro
do mês de outubro está bom e,
assim, podemos plantar a segunda
safra de milho em fevereiro.
Engenheiro agrônomo, Luiz Eduardo de Oliveira, acompanha desenvolvimento
da nova safra com o cooperado Márcio Rogério da Silva, em Boa Esperança (PR)
32 REVISTA
Outubro/2020
Fica dentro do esperado. Não adianta
apavorar e plantar a soja sem que a terra
esteja com umidade. Não compensa fazer
loucura por causa do milho”, diz.
O engenheiro agrônomo, Luiz
Eduardo de Oliveira, da Coamo em Boa
Esperança, revela que as chuvas de final
de setembro foram mal distribuídas. “Tivemos
algumas áreas que choveu bem
e em outras nada. Há uma grande ansiedade
para o início do plantio. Porém,
orientamos os cooperados para que semeiem
a safra somente nas áreas com
umidade no solo.” Ele recorda que no
ano passado o clima estava parecido,
com falta de chuva no início do plantio,
e alguns cooperados que plantaram sem
umidade correta foram obrigados a refazer
o plantio. “A vontade é grande de
ver a soja nascendo, mas é preciso muito
cuidado porque o custo é elevado. Se errar,
tem outra questão que é a escassez
de sementes no mercado e o cooperado
pode não encontrar a cultivar de sua
preferência.”
Segundo Oliveira, quem conseguiu
fazer manejo da área logo que
tirou o milho segunda safra saiu na frente
para o plantio. Ele destaca ainda que,
nesta safra, os pré-emergentes foram importantes
para um bom manejo da área.
“Essas práticas deixaram os cooperados
mais tranquilos. As buvas estão, cada vez
mais, resistentes e o cooperado que deixou
para dessecar muito perto do plantio,
não conseguiu aproveitar a umidade
de solo para semear a safra.”
De acordo com o agrônomo, a
palavra mais adequada para este início
de safra é cautela. “É preciso esperar o
momento certo de plantar. O cooperado
deve acompanhar o clima e as condições
do solo antes de tomar a decisão.
O resultado de uma safra está em um
plantio bem feito e qualquer erro agora
poderá ter consequências lá na frente.”
MÁQUINAS NO CAMPO E
OLHOS NA COMERCIALIZAÇÃO
A safra 2020/2021 de soja ainda está sendo
plantada, mas a comercialização está aquecida,
com cerca de 37% da previsão de recebimento
comercializada pelos cooperados. Em
2019, eram 36%. “O diferencial está nos preços
praticados em comparação ao ano passado”, comenta
Fernando Domingues Bosqueiro, gerente
Comercial de Produtos Agrícola da Coamo.
Ele explica que o preço da soja está sendo
impactado por três situações. A primeira delas
é a forte demanda chinesa por soja para alimentar
o rebanho de suínos que está sendo recomposto
após a peste suína. Outro ponto é o câmbio desvalorizado
causado pela pandemia e suas consequências
econômicas. O terceiro ponto é a forte
demanda por óleo de soja para biodiesel e quebra
de safra no Rio Grande do Sul.
Bosqueiro ressalta que o mundo está vivendo
tempos turbulentos, com alta de preços
internacionais e câmbio desvalorizado favorecendo
a exportação. De acordo com ele, a produtividade
foi recorde e a demanda está aquecida,
uma combinação rara de fatores positivos
para o agricultor. “Há que aproveitar para travar
os ganhos. Não tem como dar errado. Sempre falamos
que é difícil acertar o máximo, e que aproveitar
as altas para vender é a melhor estratégia
para fazer uma boa média”, diz.
Em relação aos possíveis riscos em comercializar
antecipadamente a safra, Bosqueiro
destaca que se o cooperado fizer o contrato com
a Coamo, a cooperativa vai honrar e isso dá segurança.
Ele recomenda que o cooperado preserve
uma parcela da produção para comercializar depois,
pois a produtividade é ainda uma incerteza.
“Limitamos os contratos a 100 sacas por alqueire,
no máximo, justamente para preservar o cooperado”,
frisa.
Outubro/2020 REVISTA 33
PLANTIO DE VERÃO
Plantio ditado pelo clima
Chuvas no Paraná
Em Juranda (Centro-Oeste do Paraná),
o cooperado Iolando Alves de Souza, também
O Departamento de Economia Rural (Deral) da
Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab)
divulgou no início de outubro um relatório que analisa as
precipitações pluviométricas do terceiro trimestre de 2020.
A escassez de chuva vem desde junho de 2019. Em setembro
de 2020, as temperaturas estiveram acima do normal
em todas as regiões do Paraná, atingindo 4,3 graus acima da
média em algumas localidades. Portanto, além da estiagem
prolongada, o Estado registrou temperaturas acima da média
para a época do ano e, acompanhada pela incidência de mais
ventos, as umidades do solo e do ar ficam muito baixas.
O relatório divulgado analisa as precipitações pluviométricas
do terceiro trimestre de 2020, abrangendo praticamente
todo o inverno.
Em julho de 2020, em todas as regiões, o volume
de chuva foi muito inferior à média histórica. O mês de agosto
foi totalmente diferente e o volume de chuvas foi maior.
Geralmente, esse é um período em que as precipitações
pluviométricas são baixas. Em setembro, a escassez de chuvas
voltou com mais força. Na região Noroeste, o volume de
chuva atingiu apenas 6% do total registrado na série histórica.
Na região Norte, choveu somente 14% do que normalmente
choveria nesse mês, e na região Oeste, 16%.
Por mais que o mês de outubro de 2020 tenha
começado com chuvas em vários municípios do Estado, a
estiagem continua. Os volumes registrados até agora foram
irregulares. Na região Centro-Sul, por exemplo, choveu de 4
a 5 mm, em apenas duas das oito estações meteorológicas
existentes na região.
Apenas a região Sul registrou chuvas em praticamente
em todas as estações meteorológicas, mas os volumes
foram superiores a 40 mm somente nas proximidades de
Laranjeiras do Sul, Pinhão, Candói, Guarapuava e Castro. Nas
demais, o volume foi bem menor.
Nas regiões Oeste, Centro-Oeste, Noroeste e Norte
praticamente não choveu nos seis primeiros dias de outubro,
pois os registros não chegaram a 1 mm em algumas estações
meteorológicas.
aproveitou as chuvas de final de setembro para
dar largada no plantio da soja. Ele conta que a
expectativa é boa com a nova safra e que o investimento
vem sendo alto, na expectativa por bons
resultados. “Estamos fazendo tudo que está no
nosso alcance e esperamos que o clima nos ajude”,
diz.
Fonte: Seab/Deral
Em Juranda (PR), o cooperado Iolando Alves de Souza, aproveitou
as chuvas de final de setembro para dar largada no plantio da soja
34 REVISTA
Outubro/2020
O início do plantio, segundo
o cooperado, começou
atrasado em pelos menos 20 dias
em comparação aos anos anteriores.
Porém, ele lembra que na
safra passada também ocorreu
atraso com a soja, que foi semeada
no dia 21 de setembro. “Prefiro
plantar a soja mais antecipada
para cultivar o milho segunda safra
mais cedo e tentar escapar de
possíveis geadas”, assinala.
Na safra passada a média
na propriedade do cooperado
oscilou de 170 a 176 sacas. “Foi
uma produção boa e esperamos
o mesmo para esta safra. O clima
também foi irregular. Esse ano
tem tudo para dar certo. Vamos
ter uma boa produção porque
Deus não deixa a gente na mão,
ele nos ajuda sempre.”
De acordo com o cooperado,
a safra 2020/2021 está
tendo um incremento em adubação
e terá mais investimento
nos defensivos agrícolas.
“Seguimos as recomendações
técnicas corretamente e tem valido
a pena. Esperamos que as
lavouras possam corresponder.
As plantas mais nutridas suportam
por mais tempo a falta de
água e tem potencial de produzir
mais, mesmo que o clima
não seja favorável”, comenta
Souza que sempre trabalhou no
campo e sabe das incertezas e
oscilações de clima. “Sabemos
que um ano não é igual ao outro.
Estamos acostumados com
isso. Contudo, não podemos
perder a esperança e torcemos
para que no final tenhamos uma
boa produção”, assinala.
O engenheiro agrônomo
Getúlio Adriano Espindola
Filho, da Coamo em Juranda,
revela que as chuvas neste início
de plantio foram irregulares
e os cooperados aproveitaram
os locais com umidade para dar
largada ao plantio. “A safra está
tendo mais investimento, motivado
pelo bom ano para os cooperados.
Em comparação a sacas
por alqueire, ficou menor do que
em anos anteriores”, comenta.
Ele orienta para que
os cooperados sigam as recomendações
técnicas e caprichem
no plantio. “São ações
importantes nesse momento
de início de safra. Os cuidados
devem ser redobrados com
o clima menos favorável. Isso
tudo para que as lavouras possam
se desenvolver e proporcionar
o resultado esperado.”
Engenheiro agrônomo Getúlio Adriano Espindola Filho, revela que as chuvas neste início de plantio
foram irregulares e os cooperados aproveitaram os locais com umidade para dar largada ao plantio
Outubro/2020 REVISTA 35
ihara.com.br
PROTEÇÃO NUNCA ANTES VISTA
QUE COMBATE OS PERCEVEJOS
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Efeito de choque
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CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO; INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE
PRAGAS; DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS;
LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA;
E UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
36 REVISTA
Outubro/2020
Zeus
CREDICOAMO
Custeio para
somar e
lucrar
A
participação dos cooperados
da Credicoamo nas
modalidades de custeio
agrícola tem aumentado. A cooperativa
de crédito dos associados
da Coamo tem trabalhado para levar
mais informações, produtos e
serviços modernos, e garantindo
que o cooperado esteja sempre
a frente. Segundo o presidente
Executivo da Credicoamo, Alcir
José Goldoni, um exemplo foi o
custeio de verão da safra 2020/21.
“Mais de 500 novos cooperados
aderiram esse custeio. Isso mostra
a sintonia que o associado tem
com as suas cooperativas – Coamo
e Credicoamo. As duas agregam
benefício para atender às suas necessidades.”
Com relação ao custeio
do milho safrinha 2021/21, Goldoni
revela que também já deve
ser contratado. “Colhemos a safra
de inverno 2020/20, contratamos
o verão 2021/20 e, também, estamos
nos organizando para a safra
2021/21 de milho safrinha. Tudo
com bastante antecedência, pois
o cooperado está demonstrando
interesse, já planejou seu plantio,
já adquiriu grande parte dos seus
insumos, e a Credicoamo tem que
comparecer com o financiamento
para o pagamento destes insumos”,
esclarece o presidente Executivo.
CONDIÇÕES - Além disso, o
custeio da Credicoamo disponibiliza
as melhores condições de mercado
para o associado. “Contamos
com taxas compatíveis, condições
favoráveis, seguro agrícola, enfim,
tudo o que é possível para agregar
em benefícios. Essas vantagens,
inclusive, se revertem em uma sobra
antecipada. Se o associado
consegue financiar na Credicoamo,
com uma taxa de juro inferior
à praticada no mercado ou inferior
às condições de que a Coamo faz
nas suas vendas à prazo de safra, já
estamos antecipando essas sobras,
ou seja, ele já tem um retorno pela
sua movimentação no ato.”
Dessa forma, para a segunda
safra de milho, a Credicoamo
está levando as mesmas condições
do verão. “O cooperado
classificado como grande produtor
terá custeio de 5.6%, enquanto
que no mercado em geral é de
6%; o médio produtor, que é o
Pronamp, terá taxa de 4.6%, sendo
que no mercado é praticado à 5%;
e no pequeno produtor, o pronafiano,
será 3.9%, também abaixo
do mercado que é 4%. São benefícios
que apresentam ao cooperado
um custo menor e, consequente,
rentabilidade maior”, enfatiza
Goldoni.
Em um cenário nacional
cada vez mais favorável à atividade
agrícola, os cooperados da Credicoamo,
podem se sentir ainda mais
favorecidos, segundo o presidente
Executivo. “Essa antecipação, está
em um contexto em que mal começamos
o plantio da safra de verão
2020/21, e já estamos financiando
a safra que será plantada quando
essa lavoura de soja for colhida.
Temos, portando um planejamento
bem antecipado, mas importante,
pois assim, o cooperado consegue
se planejar, a logística dos insumos
para a Coamo é favorecida
e teremos produtos na época certa”,
diz Goldoni.
Outubro/2020 REVISTA 37
POR QUE STIMULATE
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SOJA
Porque ele sempre está
entre os campeões de
produtividade, que
alcançaram recordes
de incremento na
cultura da soja ao
longo dos anos.
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Pode ser usado em várias fases
do ciclo, dependendo da cultura.
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38 REVISTA
Outubro/2020
CREDICOAMO
DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
“Inspirando Esperança para uma Comunidade Global”
Alcir José Goldoni, presidente Executivo da Credicoamo, e José Aroldo
Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Credicoamo
O
cooperativismo de Crédito por meio do seu
Conselho Mundial, desde 1948, definiu a terceira
quinta-feira do mês de outubro para celebrar
o seu dia. Foi há 72 anos que esse ramo do cooperativismo
começou a se consolidar no meio financeiro.
Anualmente ele vem sendo reconhecido como uma
das melhores opções financeiras para a sociedade.
Para cada ano é definido um tema e o desse
ano é “Inspirando Esperança para uma Comunidade
Global”. Nada mais apropriado em um ano que necessitamos
de esperança e vida em sociedade em decorrência
de pandemia que provocou crise em vários
setores da economia em todas as partes do mundo.
A Credicoamo comemorou a data partilhando
com todos os associados e funcionários o crescimento
e o sucesso do cooperativismo de crédito. No
Brasil, o ramo Crédito tem se destacado. Com crescimento
significativo e de forma consistente ano após
ano, ocupa a 16º posição em nível mundial. No nosso
país o sistema é composto por 873 cooperativas de
créditos que estão reunidas em 34 centrais e 4 confederações
e bancos cooperativos.
COOPERATIVA INDEPENDENTE - “A Credicoamo é
uma cooperativa de crédito singular e independente,
constituída pelos associados da Coamo para ser
seu braço financeiro. Com nossas 46 agências atendemos
mais de 20.000 associados”, explica o presidente
Executivo da Credicoamo, Alcir José Goldoni.
Segundo ele, a cooperativa de crédito dos associados
da Coamo está classificada como a primeira
cooperativa independente do Brasil e a 11ª entre as
873 existentes. “Pelo seu porte, a Credicoamo está
classificada pelo Banco Central como Cooperativa
Plena, ou seja, pode fazer o que um banco faz e está
enquadrada no Segmento S4 pela representatividade
do seu capital e dos números do seu balanço. “
DESTAQUE - Para o presidente do Conselho de
Administração da Credicoamo, José Aroldo Gallassini,
o cooperativismo de crédito tem se destacado
nos últimos anos por sua contribuição para a expansão
do mercado de crédito no Brasil. “Na Credicoamo,
não poderia ser diferente, estamos crescendo
substancialmente junto ao quadro de associados e
com mais de R$1,9 bilhão de crédito aprovado somente
este ano.”
BRAÇO FORTE - Para Gallassini, com o desenvolvimento
das atividades, Credicoamo continuará crescendo
por meio de novos produtos, ampliações e
aberturas de agências para sempre estar ao lado dos
seus associados. “A Credicoamo quer se consolidar
como o braço financeiro dos seus associados para
impulsionar os seus negócios e promover o bem-estar
de suas famílias e da sociedade onde reside.”
Outubro/2020 REVISTA 39
40 REVISTA
Outubro/2020
INVESTIMENTO
Novo terminal portuário em Paranaguá
A
Coamo
Agroindustrial
Cooperativa está construindo
um novo terminal
portuário em Paranaguá. Serão
construídos três novos silos verticais
para grãos, com capacidade
para armazenamento de 26,5 mil
toneladas cada, em área própria
da cooperativa. Os investimentos
ampliarão a capacidade de
armazenamento em 79,5 mil toneladas.
A cooperativa ficará com
dois terminais em Paranaguá, sendo
um arrendado e outro próprio.
Com 55% da obra concluída
no final de outubro, a previsão
é de que toda a instalação fique
pronta no primeiro semestre de
2021. “Esse novo terminal pereniza
o trabalho da Coamo nas atividades
portuárias em Paranaguá. As novas
instalações são uma conquista da
Coamo, dos cooperados”, comenta
o diretor de Logística e Operações
da Coamo, Edenilson Carlos
de Oliveira. Ele acrescenta que o
investimento vem sendo planejado
há uns anos, com aquisições de
terrenos e toda a parte burocrática
que envolve uma grande obra no
Porto de Paranaguá.
Edenilson explica que a
Coamo continuará com o terminal
arrendado. “O volume de exportações
da cooperativa cresceu
bastante e precisamos ampliar
a capacidade de armazenagem
e embarque no porto. Isso é importante
para acabar com as oscilações
e evitar possível falta de
produtos para embarque no porto,
principalmente em períodos
de chuvas, que dificulta o transporte das
unidades até o porto. O investimento
em armazenagem estática faz com que
tudo funcione da forma constante.” Ele
acrescenta que o investimento fará ligação
direta entre o terminal e o corredor
de exportações.
O diretor explica que a cada 36
horas o Porto de Paranaguá carrega um
navio com média de 60 mil toneladas.
“Se estiver ‘linkado’, com outro navio
para mais 60 mil, precisaríamos de 120
mil toneladas. Então, em praticamente
72 horas é preciso recompor tudo isso.
Com os investimentos será possível formar
lotes de exportação antes de um
navio chegar.”
A Coamo Agroindustrial Cooperativa
atua em Paranaguá desde
1990, com o terminal Portuário e
a indústria de óleo. Esta, por sua
vez, agrega valor aos produtos
dos cooperados da Coamo, com
a produção de óleo de soja bruto
degomado e farelo de soja. Já o
terminal portuário interligado ao
Porto Organizado é usado para
escoar a safra dos cooperados e a
produção industrial. A capacidade
nominal do terminal é para a
movimentação 2,5 milhões a 3
milhões de toneladas ao ano.
Outubro/2020 REVISTA 41
morgansementes.com.br
GENÉTICA DE RESULTADOS,
HÍBRIDOS CAMPEÕES
42 REVISTA
Outubro/2020
BENEFÍCIO
Loja de Peças em Honório Serpa
Já está em funcionamento na
unidade da Coamo em Honório
Serpa (Sudoeste do
Paraná), a mais nova loja de peças
da cooperativa. O benefício era
uma reivindicação dos cooperados
da região e a nova estrutura
é composta por milhares de itens
para atender as necessidades dos
cooperados, auxiliando diretamente
no momento da manutenção e
revisão de máquinas e implementos
agrícolas. A loja de peças fica
no novo e moderno escritório administrativo
inaugurado em janeiro
do ano passado.
O cooperado Marcos Vinícius
Iaguszeski destaca que a
loja de peças é um benefício para
todos os produtores rurais do município.
“Ter uma loja em Honório
Serpa é uma grande conquista.
Temos mais agilidade na aquisição
de peças. Antes tínhamos
que nos deslocar para Coronel Vivida
ou Mangueirinha, e isso demandava
tempo. Agradecemos a
diretoria da Coamo por nos atender
com esse nosso pedido.”
Conforme o gerente da
Coamo em Honório Serpa, Julcemar
Antonio Zanatta, a loja de
peças é a realização de um antigo
sonho dos cooperados. “Agilidade,
comodidade, tranquilidade
e facilidade são palavras
que definem esse investimento
para os cooperados que podem
obter as peças no momento que
precisar. Os cooperados estão
satisfeitos e valorizam a sua cooperativa.”
O presidente do Conselho
de Administração da Coamo, José
Aroldo Gallassini, lembra que a loja
de peças é um importante benefício
para o quadro social. “Temos 48
lojas de peças espalhadas por toda
a área de ação da cooperativa. É
um grande investimento em estoque,
pois a loja conta com peças
de todas as marcas para vários maquinários
utilizados pelos cooperados.
Sabemos que o quadro social
valoriza muito a loja de peças e eles
merecem pela participação na sua
cooperativa.”
Airton Galinari, presidente
Executivo da Coamo, lembra
que o investimento é uma resposta
da Coamo à participação dos
cooperados. “Isso mostra o compromisso
da cooperativa com o
cooperado. Uma forma de consolidar
essa parceria é investindo
na unidade de forma que possa
melhorar a atividade agrícola.”
Cooperado Marcos Vinícius Iaguszeski com o gerente da Coamo Julcemar Antonio Zanatta
Outubro/2020 REVISTA 43
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44 REVISTA
Outubro/2020
NOVOS
TEMPOS,
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SOLUÇÕES.
RECONHECIMENTO
Coamo é a Melhor
Cooperativa Agrícola
do Brasil
A
Coamo é a Melhor Cooperativa
Agrícola do Brasil
em 2020, conforme ranking
do anuário ‘As Melhores da
Dinheiro’, da Revista Isto É Dinheiro.
O prêmio é anualmente entregue
durante evento em São Paulo
com a presença de autoridades,
líderes setoriais e os presidentes
das companhias homenageadas e
se tornou uma data aguardada no
calendário empresarial do País. Porém,
esse ano, devido a pandemia
ocasionada pelo novo coronavírus,
o reconhecimento ocorreu de
forma digital.
A 17ª edição do anuário
“1000 Maiores da Dinheiro” destaca
as empresas campeãs em
22 setores, analisando os resultados
das 1.000 melhores empre-
sas do Brasil reconhecidas pela
capacidade de buscar soluções
em inovação e qualidade, recursos
humanos, responsabilidade
social, governança corporativa e
sustentabilidade financeira.
UNIÃO - “Um por todos,
todos por um.” Esse é o título da
reportagem referente à Coamo na
edição especial da Isto É Dinheiro.
Pouca gente sabe, mas a expressão
popular “a união faz a força”
tem origem no texto bíblico que
diz “é fácil quebrar uma vara, mas
é difícil quebrar um feixe de varas”.
FIDELIDADE - Ter vencido
no ano passado e agora, em
2020, comprova a alta eficiência
da gestão da cooperativa criada
em 1970. Em crescimento consistente
com a expansão do agronegócio
brasileiro, a cooperativa
contabilizou a movimentação de
8,1 milhões de toneladas de soja,
milho, trigo, aveia e café de janeiro
a agosto. Até o fim do ano, a marca
de 9 milhões de toneladas deve
ser superada com tranquilidade.
Para José Aroldo Gallassini,
presidente do conselho
administrativo da Coamo, o segredo
para que a cooperativa
continue a prosperar é a fidelidade
dos associados. “O quadro
vem crescendo, conforme vamos
implementando novas áreas de
atuação. Temos como objetivo
ampliar constantemente o volume
de recebimento da produção
e o fornecimento de insumos”,
afirmou Gallassini.
Mesmo com a pandemia
da Covid-19 a cooperativa manteve
o ritmo e adotou medidas
para que os impactos fossem
amenizados entre seus mais de
dez mil colaboradores, entre diretos
e indiretos. Redução de
tempo de horas trabalhadas sem
comprometer salários, sistema
de rodízio nas unidades, regime
de quarentena para grupos
de risco e iniciativas para evitar
aglomeração e circulação de
pessoas, além da higienização
pessoal, foram essenciais para
que a rotina prevalecesse. “Promovemos
condições para vencer
essa dura batalha. A agricultura
não para e não pode parar”, disse
Gallassini.
1º LUGAR TAMBÉM:
Sustentabilidade Financeira
Responsabilidade Social
Governança Corporativa
Outubro/2020 REVISTA 45
46 REVISTA
Outubro/2020
VIA SOLLUS
Cuide do seu lar
A
cultura do seguro tem se difundido no Brasil. Porém, para
alguns ramos, a adesão ainda é pequena. Exemplo disso,
é a baixa adesão ao seguro residencial. De acordo com
levantamento recente da Federação Nacional de Seguros Gerais
(FenSeg), somente 13,3% de um total de 68 milhões das residências
no Brasil, possuem um seguro contratado. “Uma das razões dessa
baixa adesão, é a falta de conhecimento sobre o produto. Se as pessoas
soubessem a tranquilidade que têm ao contratar essa modalidade e o
valor irrisório diante de tantos benefícios, não pensariam duas vezes”,
explica o gerente da Via Sollus, Sidinei Lucheti Martioli.
Mas o que o seguro residencial cobre?
A cobertura básica e obrigatória, traz como garantias: incêndio,
queda de raios e explosão ou implosão de qualquer natureza.
Nesse caso, você contratará uma importância monetária
necessária para reconstrução do seu imóvel e a compra de todo
o conteúdo.
Além da cobertura Básica, é possível agregar outras coberturas, como
por exemplo:
•Vendaval ou Chuva de Granizo: garante o conserto de telhados ou
bens danificados pelos fenômenos da natureza;
•Danos Elétricos: garante o recebimento ou conserto dos danos
causados aos seus equipamentos, por conta de oscilação na tensão
da energia elétrica;
•Vidros: garante o conserto ou recebimento de indenização para
troca;
•Rupturas de tubulações: indenização para os danos no imóvel e
o que está dentro dele, causados por um vazamento de água, caso
tenha ocorrido pelo rompimento de tubulações;
•Responsabilidade Civil Familiar: indenização do valor que o
segurado terá que pagar a terceiros se for responsabilizado civilmente
por algum dano causado a alguém;
•Perda/Pagamento de aluguel: garante ao segurado a possibilidade
de alugar um outro imóvel enquanto o seu estiver sendo reconstruído;
•Roubo e Furto Qualificado: indenização dos seus bens roubados.
Assistência 24Hrs contratando um seguro residencial?
Assim como oferecido em outros ramos, no Seguro Residencial,
existem assistências básicas:
•Chaveiro (mão de obra para abertura de portas e troca de fechaduras
simples);
•Assistência hidráulica (mão de obra para contenção de vazamentos
ou desentupimento de ralos e sifões);
•Assistência elétrica (mão de obra para reparos elétricos)
•Cobertura provisória de telhados (em caso de vendaval ou chuva
de granizo);
•Vidraceiro (mão de obra para reparos de vidros em decorrência de
algum sinistro);
Além das assistências básicas, dependendo das condições
contratadas, é possível contar com:
•Limpeza de caixa d’água;
•Limpeza de calhas;
•Limpeza de caixa de gordura;
•Entre outras.
Mas quanto custa um Seguro Residencial?
Há a possibilidade de contratar por um pequeno valor mensal, que
dependerá da seguradora escolhida, das coberturas, do valor do bem
e, até mesmo, da região onde o imóvel está localizado.
COMO CONTRATAR UM SEGURO RESIDENCIAL?
Procure uma agência da Credicoamo ou entreposto da
Coamo mais próximo, ou acesse o site www.viasollus.com.br
Outubro/2020 REVISTA 47
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Outubro/2020 REVISTA 49
COOPERATIVISMO
Assessoria de Cooperativismo
reestrutura atividades
Promover o desenvolvimento
social com difusão dos princípios
cooperativistas. Este
é um dos objetivos da assessoria
de Cooperativismo da Coamo,
que recentemente promoveu uma
reestruturação para o desenvolvimento
das atividades em prol dos
cooperados e da família cooperativista.
O resultado desse trabalho
foi a reformulação de vários programas
existentes, como o Jovens
Líderes Cooperativistas, o + Social
e o + Mulher e a criação dos programas
+ Tecnologia e o + Gestão.
Segundo o diretor de Suprimentos
e Assistência Técnica,
Aquiles Dias, o cooperativismo é
um estilo de vida e precisa de um
trabalho no dia a dia bem estruturado.
"A assessoria de Cooperativismo
é uma área que integra
e desenvolve programas para
unir os cooperados e familiares
nas questões econômica e social,
inserindo a cooperativa na comunidade”,
comenta.
De acordo com ele, o
cooperativismo trabalha com várias
dimensões que envolvem as
questões econômica e social, visando
sempre a melhoria na qualidade
de vida das pessoas inseridas
no sistema. “Dentro dessa
visão, precisamos ter uma área
que integre tudo isso, unindo as
atividades da cooperativa. É preciso
reavivar em todos nós, tanto
cooperados quanto funcionários
e comunidade, os princípios do
cooperativismo”, salienta Dias.
O engenheiro agrônomo,
José Ricardo Pedron Romani,
assumiu este ano a coordenação
da assessoria de Cooperativismo.
Ele destaca que as ações do
cooperativismo visam agregar
valor e gerar renda a todos os
cooperados, de maneira sustentável.
“Nessa nova estruturação,
foi elaborado o ‘Coamo + Cooperativismo’,
que levará todos
os princípios cooperativistas
inseridos nesse guarda-chuva
chamado Coamo. Os pilares do
cooperativismo são os ligados ao
Econômico, Social e Ambiental,
por meio de estruturas modernas
e eficientes para melhorar a
rentabilidade dos cooperados,
boas práticas agrícolas, e ações
que possibilitem o desenvolvimento
do cooperado e de sua
família no dia a dia da Coamo.”
Ele explica os objetivos
José Ricardo Pedron Romani, assumiu
este ano a coordenação da assessoria de
Cooperativismo da Coamo. Abaixo, o assessor
com as assistentes de Cooperativismo Jayne
Zanin e Jéssica de Souza dos Santos
50 REVISTA
Outubro/2020
dos programas que fazem parte
das atividades deste trabalho de
difusão e educação cooperativista.
“Entre as atividades da organização
do quadro social estão
as do Comitê Educativo, que é
o órgão dos cooperados com o
objetivo de auxiliar o conselho
de administração na gestão da
Coamo. As Reuniões de Campo
são importantes ferramentas
de comunicação e prestação de
contas do Conselho de Administração
aos cooperados”, explica
Romani.
COAMO MAIS COOPERATIVISMO
JOVENS LÍDERES COOPERATIVISTAS
Programa que tem por objetivo desenvolver as lideranças com competências
para atuar na tomada de decisão da propriedade rural e participação mais
efetiva na sua cooperativa, utilizando ferramentas de gestão e de comunicação,
com a formação e o encontro de Jovens Líderes Cooperativistas.
MAIS TECNOLOGIA
O objetivo deste programa é capacitar e desenvolver os cooperados
com ações técnicas aplicáveis na atividade rural, em parceria com a gerência
de Assistência Técnica.
MAIS MULHER
Visa potencializar a participação feminina na atividade rural e evidenciar
a importância da mulher no cooperativismo, por meio dos eventos Coamo
+ Mulher, que substitui o FamíliaCoop; Coamo + Mulher Sul; Gestão
de Propriedade (Senar) e Empreendedoras Rurais (Senar).
MAIS SOCIAL
Representa um conjunto de atividades com enfoque educativo que visa
proporcionar desenvolvimento, conhecimento e qualidade de vida aos
cooperados e sociedade. Fazem parte deste Programa os eventos de
Promoção Social, Mulheres em Campo e Mulher Atual.
MAIS GESTÃO
Integrar os associados à Coamo, difundindo o cooperativismo e transmitindo
informações relevantes ao agronegócio. Entre os eventos está o de
Integração Cooperativista.
Outubro/2020 REVISTA 51
Cinco décadas de histórias, conquistas e transformações
Quinta década – 2011 a 2020
A
Revista Coamo traz a evolução e transformação
da Coamo na quinta década
entre, os anos de 2011 e 2020. Com
alguns fatos e fotos, retrata a prática de um
cooperativismo de resultados para satisfação
de milhares de produtores associados. Os resultados
obtidos pela Coamo foram expressivos
ao longo de suas cinco décadas.
2011
PREMIAÇÃO: Os Alimentos Coamo receberam três prêmios de
prestígio no cenário empresarial. Os prêmios foram: "Troféu Ponto
Extra", da Associação Paulista de Supermercados (Apas), "Marcas de
Destaque" da revista Distribuição e "Cozinha Profissional", detentora
de um site para profissionais da área.
EMBALAGEM: Alimentos Coamo lançou balde retangular para
margarina e gordura. Novidade maximizou os espaços de armazenamento
e passou a permitir maior aproveitamento da capacidade
de carga.
MAIS ADMIRADA: Pela terceira vez na história, a Coamo foi eleita
em pesquisa da revista Carta Capital, a Empresa Mais Admirada do
Agronegócio do Brasil.
CAMPEÃ DAS CAMPEÃS: A Coamo recebeu em outubro, o título de
Campeã das Campeãs do prêmio Melhores do Agronegócio 2011,
concedido pela revista Globo Rural.
RAÇÃO: Novidade para os cooperados: Rações e Concentrados Coamo
passaram a ser disponibilizados para bovinocultura, piscicultura,
suinocultura e avicultura.
QUALIDADE: Café Coamo Premium chegou ao mercado. Linha de
Alimentos Coamo trouxe mais uma novidade para surpreender o
consumidor que aprecia um café de qualidade superior. Outra novidade
dos Alimentos Coamo foi a nova embalagem a vácuo de 500
gramas do Café Sollus.
COPA COAMO: Foi realizada a 11ª edição da Copa Coamo Futebol
Suíço de Cooperados. Cerimônia finalizou o maior evento esportivo
rural do Brasil, foi marcada por homenagens e lembranças ao Mato
Grosso do Sul.
2012
COMENDA: Presidente da Coamo
foi homenageado com a Comenda
de Santa Catarina, quando
recebeu em sessão solene da
Assembleia Legislativa, a Comenda
do Legislativo Catarinense.
52 REVISTA Outubro/2020
EXTERIOR: Durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior
(Enaex), a Coamo recebeu da Associação de comércio Exterior do Brasil
(AEB) o prêmio Destaque de Comércio Exterior 2012 no segmento
Agronegócios.
SUSTENTÁVEL: O resultado da 9ª Pesquisa de Gestão Sustentável,
promovida pela Editora Expressão de Santa Catarina, apontou a Coamo
como a cooperativa mais sustentável do Sul do Brasil.
MS: Em Maracaju, a cooperativa começou a funcionar na primeira
quinzena de julho com o recebimento de milho safrinha.
SC: A Coamo inaugurou no dia 17 de julho em Ipuaçu (SC) um moderno
escritório administrativo.
MEIO AMBIENTE: “Em que Campo Mourão eu quero viver!” Este
foi o tema do concurso cultural lançado na rede pública municipal e
estadual de Campo Mourão. O concurso fez parte da última etapa do
projeto Atlas Ambiental.
DESTAQUE: Óleo de Soja Coamo foi destaque em vendas no país.
Pesquisa confirmou o produto como o 4º no Brasil, 3º no interior de
São Paulo e o 2º mais vendido na região Sul
UNIDADES: A Coamo inaugurou novos entrepostos em Reserva (PR)
e Paulistânia, distrito de Alto Piquiri (PR).
EXPANSÃO: Foram concluídas as novas unidades de recebimento
em Arapuã e São João do Ivaí (PR).
INVESTIMENTOS: A 52ª Assembleia Geral Ordinária aprovou investimentos
de R$ 275 milhões na melhoria e modernização de 48 unidades,
das quais oito novas construções no Paraná e no Mato Grosso
do Sul.
AGRÔNOMO: O engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, idealizador
e presidente da Coamo, foi eleito o "Engenheiro Agrônomo
de 2011 no Brasil ". Homenagem foi entregue em São Luís, capital
do Estado do Maranhão, no XXVII Congresso Brasileiro de Agronomia
e no IV Congresso Panamericano de Engenheiros Agrônomos,
que reuniu milhares de profissionais brasileiros e de vários países do
continente americano.
2013
UNIDADE: Em Luiziana (PR) foi inaugurado o novo escritório administrativo
e loja de peças.
RECONHECIMENTO: A Coamo foi campeã no setor “Cooperativas
Agrícolas”, e está inserida entre as 1000 empresas brasileiras na 9ª
edição das “Melhores da Dinheiro”, conforme ranking da revista IstoÉ
Dinheiro.
DOURADOS: Entrou em operação a mais nova unidade em Dourados
(MS). A cooperativa comemorou dez anos no Mato Grosso do Sul.
GOIOXIM: Cooperados comemoraram chegada da Coamo em Goioxim
(PR).
INVESTIMENTOS: Os associados da Coamo aprovaram na 54ª Assembleia
Geral Extraordinária, investimentos da ordem de R$ 465
milhões para modernização, adequação e ampliação de 67 unidades
no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
COMERCIALIZAÇÃO: Coamo vendeu milho para o Nordeste. Em
junho, cereal foi enviado pelo Porto de Paranaguá, no Paraná, para
atender necessidades de municípios afetados pela seca.
PD 40 ANOS: Foi comemorado os 40 anos do Plantio Direto. Além
de conservar e proteger o ambiente produtivo, o Plantio Direto, sempre
com rotação de culturas, melhora a estrutura e aumenta a matéria
orgânica no solo.
NOVO SITE: Com novo e moderno design, novo site passou a apresentar
uma nova dinâmica e conceito de navegação.
BATISMO DE NAVIO: O navio da Oetker foi batizado como “Santa
Paulina”, por sugestão do padrinho José Aroldo Gallassini homenageando
àquela que é considerada a primeira santa brasileira.
COMENDA DO PARANÁ: Dr. Aroldo recebeu a mais alta comenda
do Paraná em solenidade realizada no Palácio Iguaçu. Evento marcou
as comemorações dos 159 anos da emancipação política do Estado.
Outubro/2020 REVISTA
53
2014
OESTE DO PARANÁ: A Coamo comemorou 20 anos no Oeste do
Paraná. Evento celebrou a data reunindo cooperados e funcionários
das oito primeiras Unidades do Oeste.
JORNAL COAMO 40 ANOS: Em novembro de 1974 circulou pela
primeira vez o Jornal Coamo, então com o nome Informativo Coamo.
Em 2014, o Jornal Coamo comemorou 40 anos.
COOPERADO ON-LINE: Nova versão passou a oferecer serviços
para que o cooperado passasse a acessar informações de onde esteja,
seja no computador pessoal, smartphone ou tablet.
VISITA: Membros do Conselho de Administração do CME Group
(Bolsa de Chicago) e da BMF/Bovespa. A comitiva veio ao Brasil
para reuniões de negócios na BMF/Bovespa e visitou a diretoria
da Coamo.
MOBILIDADE AGRONOMIA: Coamo lançou o programa Mobilidade
Agronomia.
40 ANOS DA FAZENDA EXPERIMENTAL: Ao longo de quatro décadas
a agropecuária brasileira passou por grandes transformações. Na
maioria delas, a Fazenda Experimental Coamo contribuiu.
MOINHO DE TRIGO: Início das operações do novo Moinho de Trigo
da Coamo.
REVISTA COAMO: Foi lançada a Revista Coamo para seguir a mesma
linha da comunicação da cooperativa. A Revista substituiu o Jornal
Coamo, após 40 anos de circulação.
INVESTIMENTOS: Entre janeiro e fevereiro, a Coamo inaugurou
obras e melhorias em três Unidades. Em Abelardo Luz (SC) foi entregue
um novo escritório administrativo. Os cooperados de Marilândia
do Sul (PR) também receberam um novo escritório e uma loja de
peças. Em Vila Nova foi inaugurada uma loja de peças.
2016
PEDRA FUNDAMENTAL: A Coamo lançou em dezembro a pedra
fundamental de suas unidades de processamento de soja e refinaria
de óleo de soja em Dourados (MS).
30 ANOS EM SANTA CATARINA: A Coamo comemorou 30 anos
em Santa Catarina.
COMENDADOR: José Aroldo Gallassini recebeu o título de Comendador
de Brusque, sua terra natal.
ESTÁTUA: José Aroldo Gallassini foi homenageado durante realização
dos Jogos InterUnidades (JIU) com uma estátua na sede da
Arcam.
40 ANOS: O funcionário Djalma Cândido de Godoy foi o primeiro a
chegar a marca dos 40 anos de trabalho na Coamo e recebeu uma
homenagem da cooperativa.
XANXERÊ: Entrou em funcionamento em Xanxerê a mais nova unidade
da Coamo em Santa Catarina.
MARACAJU: Foi inaugurado o novo escritório e loja de peças. Também
foi entregue Agência da Credicoamo.
RECONHECIMENTO: A Coamo foi a melhor empresa do agronegócio
no setor Indústria de Soja e Óleo, segundo o ranking da revista
Globo Rural.
HOMENAGENS: João Paulo Koslovski e Alysson Paolinelli receberam
homenagem pelos serviços prestados ao agronegócio. Eles foram
reconhecidos pela diretoria da Coamo.
2015
DIRETRIZES: Cumprindo com seus objetivos, disponibilizando
benefícios para o desenvolvimento dos seus cooperados a Coamo
apresentou oficialmente suas Diretrizes Corporativas.
54 REVISTA Outubro/2020
2017
NOVAS UNIDADES NO MS: Unidades de Itaporã e Sidrolândia entraram
em funcionamento.
MARGARINAS: Pelo terceiro ano consecutivo, as margarinas Coamo
foram destaque em pesquisa realizada pela Universidade de Campinas
(Unicamp).
NOVO ESCRITÓRIO: A diretoria da Coamo inaugurou novo e moderno
escritório administrativo em Ivaiporã.
CERTIFICAÇÕES: A Coamo obteve certificação sobre a produção sustentável
de soja
INDÚSTRIA EM DOURADOS: Em momento histórico para a Coamo
no Mato Grosso do Sul, foi inaugurado em novembro o complexo industrial
da cooperativa em Dourados. As novas indústrias produzem
farelo, óleo bruto e óleo refinado de soja, agregando mais valor à
produção dos associados.
2018
SITE: Foi lançado o novo site da linha alimentícia.
COMEMORAÇÃO: Cinco unidades da Coamo completaram 40 anos
de fundação. Boa Esperança, Iretama, Palmas, Peabiru e Roncador.
TSI: Coamo passou a disponibilizar aos cooperados Tratamento de
Sementes Industrial (TSI).
COAMO FRETES: Coamo lançou aplicativo de fretes. Os caminhoneiros
passaram a ter uma importante ferramenta para ofertarem
seus serviços diretamente à Coamo.
AUTOATENDIMENTO: A Coamo inaugurou no entreposto de Campo
Mourão, a primeira loja de autoatendimento para cooperados.
30 ANOS: Credicoamo comemorou 30 anos de solidez e bons serviços
40 ANOS: Unidades da Coamo em Barbosa Ferraz e Pitanga completam
40anos.
INVESTIMENTOS: Unidades da Coamo em Candói e Guarapuava comemoraram
20 anos, e Mangueirinha 40 anos. Foi inaugurada loja de
peças em Cruzmaltina e escritório administrativo em Honório Serpa.
GOVERNANÇA: Associados aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária
a reforma integral do Estatuto Social com ênfase na adequação
da estrutura de Governança Corporativa.
2020
2019
AGO E LIVRO: Durante a 49ª Assembleia Geral Ordinária da Coamo
(AGO) foi realizado o lançamento do livro “José Aroldo Gallassini –
uma visão compartilhada. A inspiradora trajetória do presidente da
maior cooperativa agrícola da América Latina”.
PANDEMIA: Considerando a declaração de pandemia para o Coronavírus,
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Coamo e a
Credicoamo sensibilizadas com a situação, formaram o Comitê de
Prevenção ao Coronavírus.
SEMENTES: No Parque Industrial da Coamo, em Campo Mourão
(PR) entrou em operação um dos maiores e mais modernos Laboratório
de Sementes do Paraná.
GOVERNANÇA: No dia 10 de fevereiro o engenheiro agrônomo e
idealizador da cooperativa, José Aroldo Gallassini, foi eleito presidente
do Conselho de Administração 2020/2024 e foi apresentada a
Diretoria Executiva, tendo como presidente Airton Galinari.
LOGO 50 ANOS: Diretoria da Coamo apresentou durante Assembleia
Geral Ordinária, em fevereiro, a marca dos 50 anos da cooperativa
com o slogan “A vida é a gente que transforma”.
Outubro/2020 REVISTA
55
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VOLUNTARIADO
Ações do ‘5S’ impactam mais de 100 mil pessoas
Uma corrente do bem mobiliza
todos os anos milhares
de funcionários da
Coamo em toda a sua área de
ação. O trabalho é realizado por
meio do Programa ‘5S’, um importante
instrumento que incentiva
o voluntariado em diversas
ações sociais. De janeiro a julho,
mais de 100 mil pessoas foram
impactadas direta ou indiretamente
pelas atividades.
No total, foram mais de
100 ações sociais organizadas
e executadas por 5.775 voluntários/funcionários
da Coamo,
Credicoamo, Arcam, Fups e Via
Sollus. Entre os produtos arrecadados
e doados estão 27.486
itens de higiene pessoal, 20.903
peças de roupas e calçados,
14.448 quilos de alimentos não
perecíveis, 6.773 unidades de
materiais de limpeza, 102 cober-
tores. Outra atividade organizada
pelo programa 5S é a coordenação
de voluntários para doação
de sangue. No primeiro semestre
foram 58 doadores.
Neste ano, em função da
pandemia do coronavírus, novas
medidas foram adotadas. Mas,
o objetivo e o trabalho social
não foram deixados de lado. O
momento passou a exigir novas
atividades e a Coamo produziu
diversos vídeos de orientação e
conscientização sobre a doença.
Lives foram realizadas em seu
canal no Youtube sobre diversos
temas relacionados ao bem-estar
da sociedade.
Para o presidente Executivo
da Coamo, Airton Galinari,
os envolvidos estão de parabéns
pelo alto grau de conscientização
e bons resultados conquistados.
“Parabenizamos todos que estão
engajados e comprometidos com
a prática e difusão deste importante
instrumento que visa a melhoria
da autoestima e qualidade
de vida de todos”, considera.
De acordo com ele, as
ações são espontâneas e realizadas
de forma voluntária resultando
em exemplos de cooperação,
solidariedade e mobilização em
favor do desenvolvimento interno
e das comunidades. “O voluntariado
proporciona um ambiente
mais harmonioso para os
funcionários, seja na empresa ou
no âmbito familiar", diz.
Saiba mais
O Programa "5 S" da Coamo conta
com a participação efetiva dos funcionários
e familiares em toda a sua
área de ação nos Estados do Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Com origem no Japão, trata-se de um
importante instrumento que abrange
melhorias no ambiente por meio
de cinco atividades sequenciais e cíclicas,
iniciadas pela letra "S", sendo
Seiri (Utilização), Seiton (Ordenação),
Seisou (Limpeza), Seiketsu (Saúde) e
Shitsuke (Autodisciplina). Na Coamo,
como evolução e melhoria, foram implantados
mais dois esses, sendo "S"
do Social e o "S" da Sustentabilidade.
Entre os objetivos do Programa "5 S"
estão a melhoria de vida, a integração
e o relacionamento entre os funcionários
e sua família, assim como, um
melhor atendimento aos cooperados,
clientes e fornecedores.
Outubro/2020 REVISTA 57
RECEITA
Bolinho
de frango
com molho
agridoce
INGREDIENTES
18 bolinhos
2 colheres (sopa) de MARGARINA COAMO FAMÍLIA
2 colheres (sopa) bem cheias de
FARINHA DE TRIGO COAMO TRADICIONAL
¾ de xícara (chá) de leite (150 ml)
2 e ½ xícaras de peito frango sem pele,
processado grosseiramente
1 gema
Sal e pimenta-do-reino
1 colher (chá) de molho de pimenta
1 colher (chá) de mostarda amarela
Noz-moscada em pó a gosto
1 xícara (chá) de farinha de trigo para empanar
2 ovos
Farinha de rosca
ÓLEO DE SOJA COAMO para fritar os bolinhos
Molho agridoce
3 colheres (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de ketchup
1 colher (chá) de ÓLEO DE SOJA COAMO
2 colheres (chá) de amido de milho
Sal a gosto
MODO DE PREPARO
Derreta a margarina e junte a farinha. Mexendo sempre, adicione o leite. Adicione
o frango e os temperos. Cozinhe até soltar do fundo da panela. Modele bolinhas
médias. Passe uma a uma na farinha de trigo e, em seguida, no ovo e na farinha de
rosca. Frite em óleo quente suficiente para cobrir as bolinhas. Escorra sobre papel
absorvente e sirva quente acompanhado do molho agridoce.
Molho agridoce
Misture os ingredientes e cozinhe no fogo baixo até espessar.
Sirva em temperatura ambiente.
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58 REVISTA
Outubro/2020