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Misericordia_Oliveira do Bairro

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Santa Casa da Misericórdia<br />

<strong>do</strong> Concelho de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong><br />

HÁ 100 ANOS AO SERVIÇO DA COMUNIDADE<br />

Este Suplemento faz parte integrante da edição 2582, <strong>do</strong> Jornal da Bairrada, de 29 de outubro de 2020, pelo que não pode ser vendi<strong>do</strong> separadamente


2<br />

Jornal da Bairrada<br />

29 | outubro | 2020<br />

Lega<strong>do</strong> incalculável de<br />

humanidade e solidariedade<br />

DUARTE NOVO<br />

Presidente da Câmara Municipal<br />

de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong><br />

Nos últimos 100 anos, poucas serão as pessoas<br />

<strong>do</strong> nosso Concelho que não terão beneficia<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

trabalho ou de equipamentos da Santa Casa da<br />

Misericórdia de <strong>Oliveira</strong> de <strong>Bairro</strong>.<br />

Basta lembrarmo-nos que o hospital da Misericórdia<br />

“acolheu” várias gerações de oliveirenses e<br />

está ainda muito presente na memória coletiva da<br />

nossa comunidade.<br />

A sua atual recuperação e disponibilização à população<br />

é, para to<strong>do</strong>s nós, uma excelente notícia.<br />

Vinte anos antes da inauguração <strong>do</strong> hospital, a<br />

10 de outubro de 1920, realizou-se na Escola Conde<br />

Ferreira a primeira reunião de associa<strong>do</strong>s da<br />

Santa Casa da Misericórdia <strong>do</strong> Concelho de <strong>Oliveira</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>.<br />

Desde esse dia, as mulheres e homens que assumiram<br />

a missão de “estar onde é preciso” e “realizar<br />

sorrisos” foram construin<strong>do</strong> um património<br />

material de grande relevo, mas, sobretu<strong>do</strong>, um lega<strong>do</strong><br />

incalculável de humanidade e solidariedade,<br />

de serviço e amor ao próximo, oferecen<strong>do</strong> o melhor<br />

de si a quem mais precisa.<br />

Nas suas múltiplas valências e para vários segmentos<br />

da nossa população, a instituição tem desempenha<strong>do</strong><br />

um papel fundamental no desenvolvimento<br />

social <strong>do</strong> Concelho, contribuin<strong>do</strong> decisivamente<br />

para a qualidade de vida <strong>do</strong>s mais novos,<br />

<strong>do</strong>s mais velhos e das suas famílias.<br />

A Santa Casa da Misericórdia <strong>do</strong> Concelho de<br />

<strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> tem si<strong>do</strong>, ao longo <strong>do</strong>s anos, um<br />

parceiro privilegia<strong>do</strong> da Câmara Municipal em várias<br />

áreas. Para além da ação social, também a cultura,<br />

a educação ou o desporto, só para dar alguns<br />

exemplos, têm si<strong>do</strong> espaços de convergência e de<br />

encontro entre as duas entidades, no que são os<br />

serviços disponibiliza<strong>do</strong>s aos seus utentes, desde<br />

as crianças à “idade maior”.<br />

Em nome <strong>do</strong> Município e da nossa população,<br />

deixo uma palavra de profun<strong>do</strong> agradecimento<br />

a uma instituição absolutamente indispensável<br />

para o nosso Concelho e de homenagem a<br />

to<strong>do</strong>s os que dedicaram parte da sua vida a engrandecer<br />

a sua história centenária de serviço à<br />

comunidade.<br />

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por 100 anos de História e de serviço ao próximo<br />

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Jornal da Bairrada<br />

3<br />

29 | outubro | 2020<br />

“Cem anos depois, a Santa Casa<br />

continua a cumprir a sua missão”<br />

Começou por atender aos mais pobres e desfavoreci<strong>do</strong>s, mas cem anos depois,<br />

a Santa Casa da Misericórdia <strong>do</strong> Concelho de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> tem respostas<br />

que servem a população em geral, da infância à terceira idade.<br />

Eleita há menos de um ano, a Prove<strong>do</strong>ra Leontina Novo elenca os desafios <strong>do</strong>s<br />

próximos anos, não esquecen<strong>do</strong> quem esteve e continua a estar ao la<strong>do</strong> da instituição.<br />

LEONTINA NOVO<br />

Prove<strong>do</strong>ra da Santa Casa<br />

da Misericórdia<br />

de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong><br />

As necessidades das<br />

famílias <strong>do</strong> séc. XXI não<br />

são as mesmas <strong>do</strong> século<br />

anterior. Daí ser necessário<br />

desenvolver serviços e<br />

respostas sociais para<br />

os novos problemas e<br />

desafios. (...) Um serviço<br />

que tem aumenta<strong>do</strong><br />

bastante nos últimos anos<br />

é o transporte de crianças<br />

e jovens, principalmente<br />

em viaturas adaptadas.<br />

Cem anos depois da sua criação, pode<br />

dizer-se que a Santa Casa da Misericórdia<br />

de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> tem cumpri<strong>do</strong> com a<br />

sua missão?<br />

O espírito que esteve na génese da Santa<br />

Casa da Misericórdia continua presente atualmente,<br />

ten<strong>do</strong> em conta as respostas que vai<br />

dan<strong>do</strong>, não só aos mais pobres e desfavoreci<strong>do</strong>s,<br />

como à população em geral, com uma<br />

abrangência mais alargada, através <strong>do</strong> serviço<br />

que presta às pessoas, às famílias, à comunidade,<br />

principalmente nos últimos 40 anos,<br />

em que deu um salto quantitativo e qualitativo.<br />

Partin<strong>do</strong> da construção <strong>do</strong> Hospital, que<br />

naquela época, foi uma melhoria significativa<br />

da qualidade de vida das pessoas, hoje temos<br />

em funcionamento o Lar de I<strong>do</strong>sos (ERPI - Estrutura<br />

Residencial Para I<strong>do</strong>sos), Centro de Dia,<br />

Apoio Domiciliário, 2 Creches, Ensino pré-escolar,<br />

Centro de Atividades Ocupacionais (CAO)<br />

para crianças e jovens deficientes, Centro de Atividades<br />

de Tempos Livres (CATL) para crianças<br />

<strong>do</strong> 1.º ciclo, e a Ação Social, que presta um serviço<br />

na promoção da inclusão social e no apoio<br />

aos mais desfavoreci<strong>do</strong>s e marginaliza<strong>do</strong>s. Tu<strong>do</strong><br />

isto são evidências de que a Santa Casa continua<br />

a cumprir a sua missão.<br />

São várias as valências em funcionamento<br />

e outras que estão já na calha. Pode dizer-<br />

-se que esta é uma obra que nunca está terminada?<br />

As necessidades das famílias <strong>do</strong> séc. XXI não<br />

são as mesmas <strong>do</strong> século anterior. Daqui decorre<br />

que é necessário desenvolver serviços<br />

e respostas sociais para os novos problemas<br />

e desafios. Neste senti<strong>do</strong>, além das valências<br />

que temos em funcionamento, um serviço que<br />

tem aumenta<strong>do</strong> bastante nos últimos anos é o<br />

transporte de crianças e jovens, principalmente<br />

em viaturas adaptadas. Neste momento, temos<br />

uma frota de 14 viaturas. Continuamos a crescer<br />

na construção de novos equipamentos, como é<br />

o caso <strong>do</strong> Centro direciona<strong>do</strong> para a <strong>do</strong>ença de<br />

Alzheimer e outras demências, que será chama<strong>do</strong><br />

Centro Rainha D. Leonor, que era nossa intenção<br />

estar já a funcionar, não fosse a pandemia<br />

que está a assolar to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>.<br />

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4<br />

Jornal da Bairrada<br />

29 | outubro | 2020<br />

Isto obriga-nos a estar continuamente<br />

atentos às necessidades,<br />

por isso uma obra desta<br />

envergadura e com esta funcionalidade<br />

nunca poderá estar<br />

terminada.<br />

Qual tem si<strong>do</strong> o papel <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong>/Segurança Social ao<br />

longo <strong>do</strong>s anos?<br />

Ao longo <strong>do</strong> tempo, os vários<br />

governos reconhecem<br />

que as Misericórdias são parceiros<br />

fundamentais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,<br />

na prestação de serviços<br />

à população. Com a formalização<br />

de acor<strong>do</strong>s de cooperação,<br />

em que cabe ao Esta<strong>do</strong>,<br />

através da Segurança Social,<br />

o acompanhamento técnico<br />

e a fiscalização, muito importantes<br />

para o bom funcionamento<br />

das instituições; e<br />

uma comparticipação financeira<br />

para as respostas sociais.<br />

Acontece que nos últimos<br />

anos, esta comparticipação<br />

financeira não tem acompanha<strong>do</strong><br />

o aumento das despesas<br />

resultantes, principalmente,<br />

<strong>do</strong>s aumentos salariais<br />

que o próprio Esta<strong>do</strong> tem decreta<strong>do</strong>.<br />

E, nalguns casos, a<br />

comparticipação tem atrasos<br />

de <strong>do</strong>is anos. Isto tem vin<strong>do</strong> a<br />

agravar-se, o que põe em causa<br />

a sustentabilidade das instituições.<br />

Esta casa não foge a<br />

esta realidade e, para honrar os<br />

seus compromissos para com<br />

os funcionários e fornece<strong>do</strong>res,<br />

tem de ter engenho e arte.<br />

Este comportamento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><br />

leva-nos a pensar que a Santa<br />

Casa é que subsidia o Esta<strong>do</strong><br />

e o substitui na sua função social.<br />

Apesar deste constrangimento,<br />

a qualidade <strong>do</strong> serviço<br />

presta<strong>do</strong> está sempre em primeiro<br />

lugar.<br />

E da autarquia local, têm<br />

ti<strong>do</strong> o apoio necessário?<br />

Eu diria que sim, neste pouco<br />

tempo que aqui estamos e<br />

é meu entendimento que, de<br />

uma forma geral, a Câmara<br />

Municipal, ao longo <strong>do</strong>s vários<br />

anos, tem si<strong>do</strong> sensível e reconhece<br />

o trabalho desenvolvi<strong>do</strong><br />

pela Misericórdia na qualidade<br />

de vida das populações, não só<br />

os mais i<strong>do</strong>sos, mas também<br />

na ação que desenvolve com<br />

as crianças.<br />

A Câmara atribui anualmente<br />

um subsídio, assim como a<br />

outras instituições. Além disso,<br />

a Câmara tem programas<br />

de apoio ao investimento e,<br />

neste senti<strong>do</strong>, nós candidatamo-nos<br />

sempre que temos<br />

obras em curso, que é o caso<br />

<strong>do</strong> projeto <strong>do</strong> Centro Rainha<br />

D. Leonor que, estou certa,<br />

será apoia<strong>do</strong>.<br />

Nestes poucos meses de<br />

mandato, tenho senti<strong>do</strong> que<br />

há grande abertura de diálogo<br />

e apoio para as propostas e<br />

problemas apresenta<strong>do</strong>s, principalmente<br />

com o problema<br />

sanitário que vivemos.<br />

A Santa Casa e a Câmara<br />

têm si<strong>do</strong> parceiras em muitos<br />

projetos. Ainda recentemente,<br />

a 1 de agosto, teve início mais<br />

um projeto, o Contrato Local<br />

- Desenvolvimento Local 4.ª<br />

Geração, em que é promotora<br />

a Câmara Municipal e a Santa<br />

Casa é a entidade coordena<strong>do</strong>ra,<br />

o que demonstra grande<br />

confiança na nossa instituição.<br />

A Santa Casa da Misericórdia<br />

é uma instituição aberta<br />

a qualquer pessoa, independentemente<br />

da sua condição<br />

social e poder económico?<br />

Como se gere essa situação?<br />

A nossa missão tem por finalidade<br />

a prática das Obras<br />

de Misericórdia, visan<strong>do</strong> serviço<br />

e apoio com solidariedade e<br />

dar resposta às necessidades<br />

das famílias. Ninguém é excluí<strong>do</strong>,<br />

desde que tenhamos lugar<br />

para os acolher com dignidade.<br />

É certo que to<strong>do</strong> o serviço que<br />

prestamos tem custos. Para<br />

cumprir os objetivos humanistas<br />

e de caridade, matriz das<br />

Santas Casas, é necessário administrá-las<br />

com critérios de<br />

boa gestão, pois só assim podemos<br />

gerir meios para servir<br />

e cuidar <strong>do</strong>s que mais precisam.<br />

Temos também uma<br />

ajuda que é bem-vinda, de<br />

<strong>do</strong>nativos e benfeitores.<br />

É a Ação Social que exerce<br />

essa função de apoiar os mais<br />

carencia<strong>do</strong>s, e que não tem um<br />

subsídio <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.<br />

A saúde foi a área de atuação<br />

da Misericórdia nos primeiros<br />

anos e, recentemente,<br />

voltou a ser uma das<br />

principais valências, com a<br />

abertura da Unidade de Cuida<strong>do</strong>s<br />

Continua<strong>do</strong>s. Foi uma<br />

boa aposta da instituição?<br />

Com o conhecimento da necessidade<br />

<strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s médicos<br />

<strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos que estavam<br />

no Lar e que esta resposta social<br />

não lhes podia dar, surgiu<br />

a vontade de criar um equipamento<br />

específico para a saúde,<br />

daí a criação da Unidade de<br />

Cuida<strong>do</strong>s Continua<strong>do</strong>s, que dá<br />

uma resposta de retaguarda<br />

aos hospitais. E desde que foi<br />

criada, tem ti<strong>do</strong> sempre as camas<br />

ocupadas, assim que há<br />

uma vaga, é de imediato ocupada.<br />

Se mais camas houvesse,<br />

mais seriam ocupadas.<br />

Além disso, é uma Unidade<br />

de referência, com uma avaliação<br />

excelente, onde as famílias<br />

querem que os seus familiares<br />

estejam. Foi realmente<br />

um bom investimento para a<br />

comunidade e uma aposta de<br />

excelência, na área da saúde,<br />

da Misericórdia.<br />

Ten<strong>do</strong> em conta o acentua<strong>do</strong><br />

envelhecimento da população<br />

em Portugal, proporcionalmente<br />

inverso ao índice<br />

de natalidade, como<br />

encaram esse desafio na<br />

instituição?<br />

O envelhecimento e o aumento<br />

da esperança média<br />

de vida da população é<br />

um problema muito sério<br />

da nossa sociedade. Além<br />

<strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> número de<br />

i<strong>do</strong>sos, surgem novas patologias,<br />

que levam à necessidade<br />

de criar novos equipamentos.<br />

Apesar <strong>do</strong> grande<br />

esforço financeiro, a construção<br />

<strong>do</strong>s equipamentos será<br />

a parte menos difícil, porque<br />

prevejo que num futuro não<br />

muito longínquo, não haverá<br />

recursos humanos para trabalharem<br />

nestas respostas<br />

sociais, pois haverá mais gente<br />

na idade maior. Teremos<br />

i<strong>do</strong>sos para criar de i<strong>do</strong>sos, o<br />

que será um grave problema<br />

para o funcionamento das<br />

instituições.<br />

Não são robôs que vão tratar<br />

de pessoas. Felizmente,<br />

nós ainda vamos ten<strong>do</strong> possibilidade<br />

de recrutar recursos<br />

humanos, temos sempre inscrições.<br />

Alguns adaptam-se,<br />

outros não. Mas temos ti<strong>do</strong><br />

sempre pessoas que se dedicam<br />

muito a esta causa. Tem<br />

havi<strong>do</strong> agora até muitos emigrantes,<br />

brasileiros, venezuelanos,<br />

e temos ti<strong>do</strong> sorte, porque<br />

são pessoas que se dão a<br />

este trabalho.<br />

Quais são as prioridades<br />

<strong>do</strong> seu mandato?<br />

As linhas orienta<strong>do</strong>ras a que<br />

me propus logo no início, na<br />

tomada de posse, resumem-<br />

-se ao seguinte: na promoção<br />

e garantia <strong>do</strong>s serviços de excelência<br />

aos utentes; valorização<br />

e motivação <strong>do</strong>s recursos<br />

humanos; conservação, manutenção<br />

e reabilitação das<br />

infraestruturas; a reabilitação<br />

<strong>do</strong> património; a modernização<br />

<strong>do</strong>s serviços administrativos,<br />

recorren<strong>do</strong> mais ao trabalho<br />

através da internet; e a<br />

sustentabilidade financeira da<br />

instituição.<br />

Em termos mais práticos,<br />

neste momento é prioritária<br />

a formação da equipa especializada<br />

para entrar em funcionamento<br />

o Centro Rainha<br />

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XXXXXXX | ESPECIAL<br />

Jornal da Bairrada<br />

5<br />

29 | outubro | 2020<br />

D. Leonor, assim como iniciar<br />

as obras de requalificação <strong>do</strong><br />

La<strong>do</strong> B, <strong>do</strong>is investimentos<br />

que, no total, ultrapassam um<br />

milhão de euros.<br />

Estamos a terminar o projeto<br />

para as obras no La<strong>do</strong> B.<br />

No início <strong>do</strong> próximo ano gostaríamos<br />

que a obra começasse.<br />

Vai depender da sorte de,<br />

no início <strong>do</strong> concurso, termos<br />

empreiteiros a concorrer. Vai<br />

ser um trabalho que nos vai dar<br />

preocupações, porque temos<br />

de realojar todas as pessoas<br />

que estão no espaço que vai<br />

ser reabilita<strong>do</strong>.<br />

Na sua opinião, as Misericórdias<br />

continuarão a ter um<br />

importante papel social no<br />

país, nas próximas décadas?<br />

Eu diria que são fundamentais.<br />

Se as Misericórdias deixarem<br />

de exercer o serviço social,<br />

o Esta<strong>do</strong> nunca será capaz de o<br />

fazer com a qualidade e a proximidade<br />

com que estas instituições<br />

o fazem. Pela simples<br />

razão de que muito trabalho é<br />

de voluntários, a começar pelos<br />

dirigentes.<br />

O Centenário da Santa<br />

Casa calha num ano absolutamente<br />

atípico. Não sen<strong>do</strong><br />

possível grandes comemorações,<br />

como pensam assinalar<br />

a efeméride?<br />

É verdade que o 1.º centenário<br />

fica marca<strong>do</strong> por um<br />

problema sanitário de amplitude<br />

mundial, o que efetivamente<br />

veio limitar as comemorações.<br />

No entanto,<br />

não vamos deixar passar em<br />

vão esta data marcante na<br />

vida da instituição. Como<br />

é <strong>do</strong> conhecimento público,<br />

no dia 15 de agosto celebrou-se<br />

uma missa de Ação<br />

de Graças, com um número<br />

limita<strong>do</strong> de convida<strong>do</strong>s.<br />

Uns dias antes, colocaram-<br />

-se out<strong>do</strong>ors e muppies alusivos<br />

aos 100 anos da instituição,<br />

em to<strong>do</strong> o concelho.<br />

Também as nossas viaturas<br />

ganham uma nova imagem<br />

alusiva aos 100 anos. Pretendemos<br />

também, ainda<br />

este ano, inaugurar o Centro<br />

Rainha D. Leonor, assim<br />

como assinalar a remodelação<br />

das instalações <strong>do</strong> Hospital,<br />

com uma cerimónia.<br />

Está também previsto o lançamento<br />

<strong>do</strong> livro <strong>do</strong>s 100<br />

anos <strong>do</strong> escrito Armor Pires<br />

Mota, no dia 8 de Dezembro.<br />

Também é nossa intenção<br />

realizar um almoço comemorativo<br />

<strong>do</strong> centenário,<br />

no decorrer <strong>do</strong>s 100 anos,<br />

se as orientações da Direção<br />

Geral de Saúde o permitirem.<br />

São momentos, para já,<br />

que pretendemos assinalar<br />

neste ano.<br />

Nos últimos anos, a<br />

comparticipação financeira<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> não tem<br />

acompanha<strong>do</strong> o aumento<br />

das despesas resultantes,<br />

principalmente, <strong>do</strong>s<br />

aumentos salariais que<br />

o próprio Esta<strong>do</strong> tem<br />

decreta<strong>do</strong>. (...) Isto tem<br />

vin<strong>do</strong> a agravar-se, o<br />

que põe em causa a<br />

sustentabilidade das<br />

instituições.<br />

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6<br />

Jornal da Bairrada<br />

29 | outubro | 2020<br />

Da Saúde à Ação Social, cem anos de História<br />

A Santa Casa da Misericórdia é uma irmandade católica<br />

cuja orientação remonta ao Compromisso da<br />

Misericórdia de Lisboa, composto por 14 obras de misericórdia,<br />

sen<strong>do</strong> sete delas espirituais e sete corporais.<br />

O apoio presta<strong>do</strong> à comunidade pelas irmandades<br />

assenta essencialmente em respostas sociais para<br />

crianças, i<strong>do</strong>sos, e pessoas porta<strong>do</strong>ras de deficiência<br />

etc., e saúde, através de ERPIS, hospitais, clínicas, cuida<strong>do</strong>s<br />

continua<strong>do</strong>s, entre outros.<br />

A primeira Misericórdia em Portugal, a de Lisboa,<br />

foi fundada em 1498 pela rainha D. Leonor, viúva de<br />

D. João II, que inspirou a criação de outras Misericórdias<br />

em Portugal e na diáspora portuguesa.<br />

A Rainha D. Leonor passou a dedicar-se intensamente<br />

aos <strong>do</strong>entes, pobres, órfãos, prisioneiros e artistas<br />

e patrocinou a fundação da Santa Casa, instituin<strong>do</strong><br />

a primeira legítima ONG <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

A Santa Casa da Misericórdia <strong>do</strong> Concelho<br />

de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> foi fundada<br />

em 1920. A constituição da associação<br />

foi assinada por 30 homens, ten<strong>do</strong> a<br />

primeira reunião de associa<strong>do</strong>s, para<br />

efeitos de constituição <strong>do</strong>s primeiros<br />

órgãos, si<strong>do</strong> realizada na Escola Conde<br />

Ferreira, no dia 10 de outubro de 1920.<br />

A vida da Misericórdia centralizou-se,<br />

inicialmente, na construção <strong>do</strong> seu hospital,<br />

e muitas foram as atividades desenvolvidas<br />

para angariar fun<strong>do</strong>s com<br />

este objetivo, nomeadamente os Cortejos<br />

de Oferendas. Estes Cortejos realizaram-se<br />

durante muitos anos, o último<br />

<strong>do</strong>s quais em 2010, ten<strong>do</strong> como objetivo<br />

angariar fun<strong>do</strong>s para a Unidade de Cuida<strong>do</strong>s<br />

Continua<strong>do</strong>s.<br />

Mas voltemos aos i<strong>do</strong>s anos 20/30.<br />

Foi constituída uma Comissão, composta<br />

por Alberto Tavares Ferreira e<br />

Castro (Dr.), que havia de ser o primeiro<br />

Prove<strong>do</strong>r, António Tavares de Araújo<br />

e Castro, António <strong>Oliveira</strong> Rocha, António<br />

Joaquim de Carvalho (Prof.) e Tiago<br />

Ribeiro, que percorreram as freguesias<br />

e seus lugares, a “vender” a ideia (boa)<br />

da construção de um Hospital, a semear<br />

a esperança para os mais desprotegi<strong>do</strong>s,<br />

numa altura em que a pobreza<br />

abancava à mesa de muitos agrega<strong>do</strong>s<br />

familiares: a Comissão Municipal de<br />

Assistência Municipal, com delegações<br />

nas seis freguesias <strong>do</strong> concelho tinha<br />

a funcionar a chamada “Sopa <strong>do</strong>s Pobres”<br />

durante to<strong>do</strong> o ano, quebran<strong>do</strong> algumas<br />

reticências, enfim, a congregar<br />

as boas vontades à volta de uma obra<br />

de solidariedade social. Visitaram assim<br />

as pessoas de cada freguesia, de cada<br />

lugar, aquelas que economicamente<br />

podiam dar uma boa ajuda e fizeram-se<br />

assim mensageiros da boa nova – um<br />

Hospital em <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>.<br />

As obras começaram a 6 de março de<br />

1922 e em março de 1939 estavam praticamente<br />

acabadas, ten<strong>do</strong> o hospital<br />

si<strong>do</strong> inaugura<strong>do</strong> a 4 de junho de 1940.<br />

A construção deste equipamento colmatou<br />

uma falha existente no concelho,<br />

uma vez que permitiu que a população,<br />

em geral e os grupos mais<br />

carencia<strong>do</strong>s, em particular, beneficiassem<br />

de tratamento e/ou internamento<br />

sem sair <strong>do</strong> concelho.<br />

Mas, afinal, o sonho não fora grande.<br />

Grande só para um concelho rural, de<br />

poucos recursos. Decorri<strong>do</strong>s 14 anos<br />

sobre a data da inauguração, em 1954,<br />

teve de ser amplia<strong>do</strong> com uma zona de<br />

Na década de 80 iniciou-se uma<br />

outra fase da vida da Instituição,<br />

com a construção de um Centro<br />

Social direciona<strong>do</strong> para a Infância<br />

e Terceira Idade.<br />

1920 1940 1980 1986/87 1996<br />

A Santa Casa da Misericórdia <strong>do</strong><br />

Concelho de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> foi<br />

fundada na segunda década <strong>do</strong><br />

séc. XX, datan<strong>do</strong> os mais antigos<br />

estatutos que se conhecem de 15<br />

de agosto de 1920.<br />

A constituição da associação foi<br />

assinada por 30 homens.<br />

Em 1986 foi concluí<strong>do</strong> o Centro<br />

da Infância e Juventude (La<strong>do</strong> A).<br />

Um ano mais tarde, concluiu-se<br />

o Lar da Terceira Idade e Centro<br />

Dia – Lar La<strong>do</strong> A.<br />

A vida da Misericórdia<br />

centralizou-se, inicialmente, na<br />

construção <strong>do</strong> seu hospital, cujas<br />

obras começaram em 1922.<br />

O Hospital da Misericórdia foi<br />

inaugura<strong>do</strong> a 4 de junho de 1940.<br />

Foi assina<strong>do</strong> o acor<strong>do</strong> para o<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> Projeto<br />

Intervenção Familiar e<br />

Comunitária que decorre até<br />

hoje e que é parte integrante<br />

<strong>do</strong> Departamento de Ação<br />

Social.<br />

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Por estes 100 anos de História e Bem Fazer,<br />

parabéns Santa Casa!<br />

Procuramos a melhor solução para si!


Jornal da Bairrada<br />

7<br />

29 | outubro | 2020<br />

Foram concluídas obras de<br />

ampliação que possibilitaram<br />

a existência de um novo A.T.L.,<br />

Salão Polivalente e Garagens,<br />

para além de aumentar a<br />

capacidade <strong>do</strong> lar de i<strong>do</strong>sos e<br />

da construção de Residências<br />

de Ocupação Vitalícia (la<strong>do</strong> B)<br />

e Edifício ligação.<br />

internamento e equipa<strong>do</strong> com 26 novas camas,<br />

nova cozinha e nova copa e novas salas<br />

de esterilização e de operações. Sinal de que<br />

a iniciativa tinha ti<strong>do</strong> toda a razão de ser e amplamente<br />

se justificava. O movimento hospitalar<br />

aumentava a cada dia. Colmatadas estas<br />

necessidades, em 1962, outras se impunham<br />

como a modernização <strong>do</strong>s serviços, a implantação<br />

de mais alguns quartos, a construção<br />

de uma capela, em substituição da primitiva,<br />

a melhoria <strong>do</strong>s serviços da secretaria para<br />

dar resposta condigna a um número cada vez<br />

mais expressivo de solicitações.<br />

Em fevereiro de 1975 foi dissolvida a Mesa<br />

Administrativa. A Misericórdia ia conhecer<br />

uma nova fase. Iria ser gerida por uma Comissão<br />

Administrativa, nomeada por despacho<br />

<strong>do</strong> Secretário de Esta<strong>do</strong> da Segurança Social,<br />

Era assim constituída: Manuel Campos Silvestre<br />

(Eng.), Élio Ferreira Martins (Prof.), António<br />

Miguel da Costa (Eng.) e Manuel Francisco<br />

Marques Garri<strong>do</strong>. Esteve em funções até<br />

1976, altura em que foi criada a Comissão instala<strong>do</strong>ra<br />

<strong>do</strong> Hospital e <strong>do</strong> Centro de Saúde de<br />

<strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>.<br />

Foi na década de 80 que se iniciou uma outra<br />

fase da vida da Instituição, com a construção<br />

de um Centro Social direciona<strong>do</strong> para a<br />

Infância e Terceira Idade que apoiava toda a<br />

população <strong>do</strong> concelho de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> e,<br />

pontualmente, situações de fora <strong>do</strong> concelho.<br />

A construção <strong>do</strong> edifício da Santa Casa desenvolveu-se<br />

em diferentes fases, assim em<br />

1986 foi concluí<strong>do</strong> o Centro da Infância e Juventude<br />

(La<strong>do</strong> A), sen<strong>do</strong> que só um ano mais<br />

tarde (1987) se concluiu o Lar da Terceira Idade<br />

e Centro Dia – Lar La<strong>do</strong> A. Em 1998 foram<br />

concluídas obras de ampliação que possibilitaram<br />

a existência de um novo A.T.L., Salão<br />

Polivalente e Garagens, para além de aumentar<br />

a capacidade <strong>do</strong> lar de i<strong>do</strong>sos e da construção<br />

de Residências de Ocupação Vitalícia<br />

(la<strong>do</strong> B) e Edifício ligação.<br />

Em 1996, foi assina<strong>do</strong> o acor<strong>do</strong> para o desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> Projeto Intervenção Familiar<br />

e Comunitária que decorre até hoje e<br />

que é parte integrante <strong>do</strong> Departamento de<br />

Ação Social.<br />

Foi apresentada, em 2008, uma<br />

candidatura ao Programa Modelar<br />

para construção de uma Unidade<br />

de Cuida<strong>do</strong>s Continua<strong>do</strong>s (UCC)<br />

de longa duração para 28 camas.<br />

A candidatura foi aprovada e o<br />

projeto executa<strong>do</strong>. A UCC está a<br />

funcionar desde setembro de 2013.<br />

Apoio com solidariedade<br />

A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia<br />

<strong>do</strong> Concelho de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>,<br />

também abreviadamente denominada<br />

Misericórdia de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>, é uma<br />

associação de fiéis, com personalidade<br />

jurídica canónica, cujo fim é a prática das<br />

Catorze Obras de Misericórdia, tanto corporais<br />

como espirituais, visan<strong>do</strong> o serviço<br />

e apoio com solidariedade a to<strong>do</strong>s os que<br />

precisam, bem como a realização de atos<br />

de culto católico, de harmonia com o seu<br />

espírito tradicional, informa<strong>do</strong> pelos princípios<br />

<strong>do</strong> humanismo e da <strong>do</strong>utrina e moral<br />

cristãs.<br />

A Santa Casa da Misericórdia <strong>do</strong> Concelho<br />

de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> tem estatuto<br />

de Instituição Particular de Solidariedade<br />

Social e é uma Pessoa Coletiva de Utilidade<br />

Pública.<br />

1998 2010 2013 2019 2020<br />

A nova creche (em edifício anexo<br />

ao da sede) está a funcionar desde<br />

setembro de 2010. O projeto para<br />

a sua construção foi executa<strong>do</strong><br />

ao abrigo <strong>do</strong> programa PARES -<br />

Programa de Alargamento da Rede de<br />

Equipamentos Sociais, submeti<strong>do</strong> três<br />

anos antes.<br />

Leontina Novo é a nova Prove<strong>do</strong>ra da<br />

Santa Casa, suceden<strong>do</strong> a Jorge Abrantes.<br />

Acompanham-na na Mesa Administrativa,<br />

Vitorino Rocha, Ana Barqueiro, António<br />

Viegas e Lúcia Miranda. Na Assembleia<br />

Geral é presidente o ex-prove<strong>do</strong>r José<br />

Carlos Soares; Fernan<strong>do</strong> Silva é o novo<br />

Presidente <strong>do</strong> Conselho Fiscal.<br />

Instituição avança com o<br />

Centro Rainha D. Leonor,<br />

espaço dedica<strong>do</strong> a utentes com<br />

Alzheimer e outras demências.<br />

Neste momento está também<br />

a ser termina<strong>do</strong> o projeto para<br />

as obras de requalificação <strong>do</strong><br />

La<strong>do</strong> B.<br />

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8 ESPECIAL | XXXXX<br />

Jornal da Bairrada<br />

29 | outubro | 2020<br />

Em 2007, a instituição submeteu o projeto<br />

para construção de uma nova creche,<br />

em edifício anexo ao da sede, ao programa<br />

PARES (Programa de Alargamento da Rede<br />

de Equipamentos Sociais) que foi aprova<strong>do</strong><br />

e executa<strong>do</strong>, estan<strong>do</strong> a funcionar desde setembro<br />

de 2010.<br />

Em 2008 apresentou candidatura ao Programa<br />

Modelar para construção de uma<br />

Unidade de Cuida<strong>do</strong>s Continua<strong>do</strong>s de longa<br />

duração para 28 camas, que foi aprovada e<br />

executa<strong>do</strong>, encontran<strong>do</strong>-se a funcionar desde<br />

setembro de 2013.<br />

Em 2009, a instituição efetuou uma revisão<br />

<strong>do</strong>s seus estatutos, a qual foi aprovada<br />

em Assembleia Geral. Houve ainda uma revisão<br />

<strong>do</strong>s mesmos em setembro de 2015,<br />

na mesma Assembleia Geral em que foram<br />

igualmente aprova<strong>do</strong>s o regulamento de irmão<br />

e o regulamento eleitoral.<br />

Tem si<strong>do</strong> prioritária a requalificação <strong>do</strong>s diferentes<br />

espaços <strong>do</strong> edifício sede de forma a<br />

adaptá-los às necessidades <strong>do</strong>s clientes <strong>do</strong>s<br />

diferentes setores e às normas e legislação<br />

em vigor. Nesse senti<strong>do</strong>, em março de 2010,<br />

a Santa Casa iniciou as obras de ampliação<br />

da cozinha, lavandaria e zonas de serviços<br />

(balneários/vestiários/refeitório e self <strong>do</strong>s<br />

colabora<strong>do</strong>res). Entre 2012, iniciou obras de<br />

requalificação/beneficiação e adaptação <strong>do</strong>s<br />

espaços afetos ao Centro da Terceira Idade<br />

(quartos, WC’s, zonas convívio e lazer, zonas<br />

de estar, de arrumação) que finalizaram<br />

em 2013.<br />

Em 2017 apresentou projeto arquitetura,<br />

ao CDSS Aveiro para requalificação <strong>do</strong>s espaços<br />

afetos ao Lar La<strong>do</strong> B, que veio aprova<strong>do</strong><br />

no mesmo ano. Foi apresentada candidatura<br />

ao Centro 2020 em 2018, que foi indeferida.<br />

Neste momento está a preparar toda a <strong>do</strong>cumentação<br />

para apresentar candidatura ao<br />

PARES 3, assim que saia o aviso de abertura.<br />

Nos últimos anos a entidade tem colabora<strong>do</strong><br />

com a comunidade educativa, nos diferentes<br />

níveis de ensino, na receção de estágio<br />

curriculares/profissionais, estágios de<br />

observação, visitas de estu<strong>do</strong>, formação<br />

prática em contexto trabalho. Paralelamente<br />

tem executa<strong>do</strong> e/ou participa<strong>do</strong> em diversos<br />

projetos de estu<strong>do</strong>, de desenvolvimento<br />

comunitário, de investigação e de desenvolvimento<br />

de serviços, no âmbito <strong>do</strong>s diferentes<br />

programas <strong>do</strong>s Quadros Comunitários,<br />

numa perspetiva de responder às necessidades<br />

identificadas na comunidade.<br />

Em termos organizacionais, a instituição<br />

está dividida em 8 setores: Centro Infância<br />

e Juventude; Centro Terceira Idade; Departamento<br />

Ação Social; Departamento<br />

Logística; Departamento da Qualidade; Departamento<br />

Recursos; Serviços Administrativos<br />

e Tesouraria; e Unidade Cuida<strong>do</strong>s Continua<strong>do</strong>s<br />

Integra<strong>do</strong>s.<br />

Respostas Sociais<br />

Centro da Infância e Juventude:<br />

• Creche<br />

• Estabelecimento de Educação Pré-Escolar<br />

• Centro de Atividades Tempos Livres<br />

• Centro de Atividades Ocupacionais.<br />

Centro da Terceira Idade:<br />

• Centro de Dia<br />

• Estrutura Residencial para Pessoas I<strong>do</strong>sas<br />

• Serviço de Apoio Domiciliário<br />

• Residências de Ocupação Vitalícia<br />

Departamento Ação Social:<br />

• Atendimento / Acompanhamento Social<br />

• Espaço Mudança<br />

• Unidade de Cuida<strong>do</strong>s Continua<strong>do</strong>s Integra<strong>do</strong>s<br />

de Longa Duração<br />

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OLIVEIRA DO BAIRRO


10<br />

Jornal da Bairrada<br />

29 | outubro | 2020<br />

Equipa<br />

multidisciplinar<br />

responde às<br />

necessidades<br />

<strong>do</strong>s clientes<br />

Centro de Dia<br />

O Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia<br />

de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> assume-se como<br />

uma resposta social diurna, integrada em equipamento<br />

social da área da terceira idade. Esta<br />

resposta está a funcionar com acor<strong>do</strong> de cooperação<br />

desde 1990.<br />

Neste momento, a Santa Casa apoia 16<br />

utentes em Centro de Dia, atenden<strong>do</strong> ao contexto<br />

de pandemia Covid-19 mas o acor<strong>do</strong> de<br />

cooperação é para 26 utentes. Funciona de segunda<br />

a sexta-feira, das 8h às 19h.<br />

O Centro de Dia disponibiliza uma diversidade<br />

de serviços e uma equipa multidisciplinar<br />

que procuram responder às necessidades e<br />

expectativas <strong>do</strong>s seus clientes que são, normalmente,<br />

pessoas mais velhas e/ou em situação<br />

de dependência - e seus cuida<strong>do</strong>res, quan<strong>do</strong><br />

existentes.<br />

Esta resposta procura criar uma ambiente<br />

acolhe<strong>do</strong>r, familiar e de confiança onde os clientes<br />

participam nas atividades promovidas, e regressam,<br />

diariamente, ao seu seio familiar, contribuin<strong>do</strong><br />

para que a pessoa i<strong>do</strong>sa se mantenha<br />

no seu meio sócio-familiar.<br />

Para além de procurar prevenir/retardar situações<br />

de dependência e potenciar a autonomia<br />

<strong>do</strong>s clientes, a equipa multidisciplinar <strong>do</strong><br />

Centro de Dia procura definir estratégias de desenvolvimento<br />

da autoestima, da autonomia,<br />

da funcionalidade e da independência social e<br />

pessoal <strong>do</strong>s clientes.<br />

​Os clientes integra<strong>do</strong>s no Centro de Dia beneficiam<br />

de um conjunto de serviços e participam<br />

em atividades, de acor<strong>do</strong> com as suas<br />

preferências e/ou necessidades individuais.<br />

Para além das refeições (almoço e lanche) e<br />

<strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s de higiene e conforto pessoal, há<br />

uma panóplia de atividades que são realizadas,<br />

algumas no âmbito da animação sociocultural e<br />

recreativa: ateliês de música e dança, passeios,<br />

jogos; no âmbito da educação para a saúde:<br />

acompanhamento médico e de enfermagem;<br />

ateliê de ginástica, estimulação cognitiva e sensorial;<br />

dinâmicas de grupo; piscina; jogo de<br />

Boccia. Há também atividades ocupacionais<br />

(ateliês de trabalhos manuais, de culinária, de<br />

leitura e escrita) e atividades religiosas.<br />

O Centro de Dia procura também, integra<strong>do</strong><br />

no espaço intergeracional e interinstitucional,<br />

realizar encontros convívio com outras instituições<br />

(crianças e seniores). São também faculta<strong>do</strong>s<br />

serviços de lavandaria e de transporte,<br />

assim como apoio social e consultas e acompanhamento<br />

de psicologia.<br />

Os clientes integra<strong>do</strong>s no Centro<br />

de Dia beneficiam de um conjunto<br />

de serviços e participam em<br />

atividades, de acor<strong>do</strong> com as suas<br />

preferências e/ou necessidades<br />

individuais.<br />

Para além das refeições (almoço<br />

e lanche) e <strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s de<br />

higiene e conforto pessoal, há<br />

uma panóplia de atividades que<br />

são realizadas, algumas no âmbito<br />

da animação sociocultural e<br />

recreativa.<br />

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Felicitamos a Santa Casa da Misericórdia<br />

por 100 anos de dedicação<br />

a uma causa nobre


Jornal da Bairrada<br />

11<br />

29 | outubro | 2020<br />

Unidade de Cuida<strong>do</strong>s Continua<strong>do</strong>s<br />

UCC é unidade de referência na região e no país<br />

Consciente das necessidades<br />

<strong>do</strong> concelho e da região,<br />

ao nível de cuida<strong>do</strong>s de saúde,<br />

a Santa Casa da Misericórdia<br />

<strong>do</strong> Concelho de <strong>Oliveira</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> apresentou,<br />

em 2008, uma candidatura<br />

ao Programa Modelar, para<br />

construção de uma Unidade<br />

de Cuida<strong>do</strong>s Continua<strong>do</strong>s<br />

(UCC) de Longa Duração e<br />

Manutenção.<br />

A construção deste equipamento<br />

foi um regresso às<br />

origens, na medida em que<br />

a Santa Casa foi, desde a década<br />

de quarenta <strong>do</strong> século<br />

passa<strong>do</strong> até 1974, detentora<br />

<strong>do</strong> Hospital de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Bairro</strong>, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> responsável<br />

pelos cuida<strong>do</strong>s de saúde<br />

à população de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Bairro</strong>, até ao momento da<br />

sua integração na Rede Nacional<br />

de Saúde.<br />

Esta Unidade, única no<br />

concelho, revela-se de extrema<br />

importância para o<br />

seu desenvolvimento, assumin<strong>do</strong><br />

um papel preponderante<br />

na prestação de cuida<strong>do</strong>s<br />

sociais e de saúde. Enquadrada<br />

na Rede Nacional<br />

de Cuida<strong>do</strong>s Continua<strong>do</strong>s<br />

Integra<strong>do</strong>s (RNCCI), exerce<br />

a sua atividade em articulação<br />

com os outros serviços,<br />

setores e organismos que integram<br />

a Rede, no âmbito <strong>do</strong><br />

Decreto-Lei n.º 101/2006, de<br />

6 de Junho, e <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong><br />

com a Administração<br />

Regional de Saúde de<br />

Coimbra (ARSC) e <strong>do</strong> Centro<br />

Distrital de Segurança Social<br />

de Aveiro. Tem capacidade<br />

para 28 utentes.<br />

28 camas<br />

na Rede Nacional<br />

A UCC entrou em funcionamento<br />

a 1 de setembro<br />

de 2013, dia em que recebeu<br />

o seu primeiro utente,<br />

ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> inaugurada cerca<br />

de duas semanas depois<br />

(13 de setembro). Das 28<br />

camas, apenas 24 foram<br />

contratualizadas para a RNC-<br />

CI, funcionan<strong>do</strong> as restantes<br />

quatro na modalidade de<br />

gestão particular, até ao dia 1<br />

de outubro de 2016. A partir<br />

desta data, as 28 camas passaram<br />

a integrar a RNCCI.<br />

Especializada essencialmente<br />

nas necessidades de<br />

internamento com mais de<br />

90 dias segui<strong>do</strong>s, destina-<br />

-se a pessoas com <strong>do</strong>enças<br />

Os cuida<strong>do</strong>s que necessitam<br />

são presta<strong>do</strong>s por uma equipa<br />

multidisciplinar, constituída por:<br />

um Médico/Diretor Clínico; um<br />

Fisiatra; uma Técnica de serviço<br />

Social/Diretora Técnica; dez<br />

Enfermeiros e 14 Auxiliares; um<br />

Fisioterapeuta; uma Educa<strong>do</strong>ra<br />

Social; uma Psicóloga; um Terapeuta<br />

da Fala; um Nutricionista; uma<br />

Administrativa; e uma Farmacêutica<br />

(contrato celebra<strong>do</strong> com a União das<br />

Misericórdias Portuguesas).<br />

ou processos crónicos, com<br />

diferentes níveis de dependência<br />

e que não reúnam<br />

condições para ser cuidadas<br />

no <strong>do</strong>micílio ou serem internadas<br />

no Hospital de Agu<strong>do</strong>s.<br />

A Unidade tem na sua<br />

filosofia proporcionar cuida<strong>do</strong>s<br />

que previnam e retardem<br />

o agravamento da situação<br />

de dependência <strong>do</strong>s<br />

utentes, favorecen<strong>do</strong> o seu<br />

conforto e a sua qualidade<br />

de vida. Tem ainda internamentos<br />

de duração inferior<br />

a 90 dias, com limite até 90<br />

dias por ano para descanso<br />

<strong>do</strong> principal cuida<strong>do</strong>r.<br />

A Unidade funciona 24<br />

horas por dia, to<strong>do</strong>s os dias<br />

da semana e disponibiliza<br />

um conjunto de meios técnicos<br />

e humanos, bem<br />

como um conjunto de condições<br />

que proporcionam<br />

aos seus utentes o maior<br />

conforto e bem-estar durante<br />

a sua permanência no<br />

internamento.<br />

A qualidade <strong>do</strong>s serviços<br />

presta<strong>do</strong>s por esta equipa<br />

tem si<strong>do</strong> reconhecida por<br />

to<strong>do</strong>s os intervenientes da<br />

Rede, tornan<strong>do</strong>-a uma Unidade<br />

de referência.<br />

A Unidade assegura as atividades<br />

de manutenção e<br />

estimulação, cuida<strong>do</strong>s de<br />

enfermagem permanentes,<br />

cuida<strong>do</strong>s médicos, prescrição<br />

e administração de medicamentos,<br />

apoio psicossocial<br />

e terapêutico, cuida<strong>do</strong>s<br />

de higiene, conforto e<br />

alimentação, atividades de<br />

lazer e ocupacionais, entre<br />

tantos outros cuida<strong>do</strong>s que<br />

contribuem para o aumento<br />

da qualidade de vida <strong>do</strong>s<br />

utentes.<br />

Proveniência e<br />

patologias <strong>do</strong>s utentes<br />

Desde que abriu até ao<br />

momento, já prestou apoio<br />

a 442 utentes. A idade média<br />

<strong>do</strong>s utentes situa-se entre<br />

os 70 a 90 anos, no entanto<br />

nos últimos <strong>do</strong>is anos<br />

assistiu-se a uma modificação<br />

na idade média <strong>do</strong>s<br />

utentes, ten<strong>do</strong> alguns muito<br />

jovens, com idades entre<br />

os 24 a 40 anos.<br />

As patologias apresentadas<br />

são variadas, com maior<br />

destaque para os Acidentes<br />

Vasculares Cerebrais<br />

(AVC), problemas oncológicos,<br />

Traumatismos crânio-<br />

-encefálicos (TCE), paragens<br />

cardiorrespiratórias, aneurismas,<br />

<strong>do</strong>enças degenerativas,<br />

entre outras. Estas<br />

patologias levam a uma dependência<br />

severa no cumprimento<br />

das atividades de vida<br />

diária, bem como das suas<br />

atividades instrumentais.<br />

No que diz respeito à<br />

proveniência <strong>do</strong>s utentes,<br />

a grande maioria provém<br />

<strong>do</strong>s concelhos limítrofes,<br />

nomeadamente Aveiro,<br />

Ílhavo, Mealhada e Anadia,<br />

entre outros com menor incidência.<br />

Em termos de taxas de<br />

ocupação, a UCC tem ti<strong>do</strong><br />

taxas superiores a 90%, indica<strong>do</strong>r<br />

que revela que é<br />

uma unidade muito procurada<br />

e valorizada.<br />

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12<br />

Jornal da Bairrada<br />

29 | outubro | 2020<br />

Departamento de Ação Social<br />

A Ação social é uma das principais<br />

áreas de intervenção da Santa Casa da<br />

Misericórdia.<br />

Através <strong>do</strong> seu Departamento de Ação<br />

Social (DAS), nas últimas duas décadas,<br />

a instituição tem potencia<strong>do</strong> a sua intervenção<br />

junto da comunidade, desenvolven<strong>do</strong><br />

projetos sociais, quer como entidade<br />

promotora, quer como entidade<br />

parceira.<br />

Nas diversas vertentes de intervenção<br />

<strong>do</strong> DAS, a instituição tem dinamiza<strong>do</strong><br />

uma intervenção social concertada, para<br />

melhorar as condições de vida e bem-<br />

-estar da população mais vulnerável.<br />

Resposta de intervenção<br />

fundamental junto da comunidade<br />

Resposta Social de Atendimento/<br />

Acompanhamento Social (SAAS)<br />

Em 1996, a Santa Casa da Misericórdia de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong><br />

formalizou com o Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro<br />

um Acor<strong>do</strong> de Cooperação atípico, na área da Família e Comunidade,<br />

cujas atividades visam a promoção e integração social de<br />

indivíduos e famílias e o desenvolvimento comunitário.<br />

O Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social<br />

(SAAS), inicia<strong>do</strong> através deste Acor<strong>do</strong> de Cooperação, é um<br />

serviço que desenvolve como principais atividades o atendimento<br />

e o acompanhamento de pessoas e famílias em situação<br />

de vulnerabilidade social, residentes nas freguesias de<br />

<strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> e Oiã.<br />

Atualmente, o SAAS acompanha, no âmbito da ação social<br />

e <strong>do</strong> Rendimento Social de Inserção (RSI), 238 famílias, num<br />

total de 574 beneficiários.<br />

Empresa de Inserção “Só Brilho”<br />

Durante 15 anos (de dezembro de 1999 a julho 2015), a Santa<br />

Casa da Misericórdia teve a funcionar uma Empresa de Inserção,<br />

denominada “Só Brilho”, constituída por 5 trabalha<strong>do</strong>ras.<br />

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Jornal da Bairrada<br />

13<br />

29 | outubro | 2020<br />

Esta empresa, cuja atividade se centrava na área de “Serviços<br />

de Limpezas <strong>do</strong>mésticas, comerciais e industriais”, foi criada<br />

no âmbito <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Social de Emprego. Constituiu uma<br />

resposta aos problemas de desemprego e formação e aju<strong>do</strong>u<br />

a integrar ou reintegrar sócio-profissionalmente, pessoas que<br />

se encontravam numa situação de desfavorecimento face ao<br />

merca<strong>do</strong> normal de trabalho.<br />

A sua integração nesta medida possibilitou-lhes a aquisição<br />

e o desenvolvimento de competências pessoais, sociais<br />

e profissionais adequadas ao exercício de uma atividade. Simultaneamente<br />

e, através da profissionalização, a aquisição<br />

de um currículo profissional, hábitos de trabalho, capacidade<br />

de relacionamento pessoal, elevação da autoestima e<br />

autoconfiança e, por conseguinte, uma melhoria significativa<br />

da sua imagem social.<br />

Espaço mudança<br />

Em 2007, surge o Serviço Espaço Mudança, integra<strong>do</strong> no<br />

DAS, que resulta de uma parceria entre a Santa Casa da Misericórdia<br />

de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> e a Câmara Municipal de <strong>Oliveira</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> (que financia o projeto) com vista à continuidade de<br />

três das ações <strong>do</strong> Projeto «(Entre)Laços»: “Psicoterapia Individual”,<br />

“Intervenção Sistémica e Familiar” e “Promoção de<br />

Competências Parentais”, após o término <strong>do</strong> financiamento<br />

pelo Programa Ser Criança. O protocolo de colaboração mantém-se<br />

até aos dias de hoje.<br />

As ações direcionam-se para a população <strong>do</strong> concelho de<br />

<strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>, com prioridade para as crianças e jovens<br />

que apresentam maior vulnerabilidade (maus tratos infantis,<br />

problemas de comportamento, vulnerabilidade emocional e<br />

social) e são encaminhadas para o serviço através das respostas/entidades<br />

concelhias com responsabilidade ao nível da infância<br />

e juventude.<br />

Este serviço pretende aumentar os níveis de bem-estar e qualidade<br />

de vida de crianças, a<strong>do</strong>lescentes e suas famílias, através<br />

das respostas: Psicoterapia Individual, Terapia Familiar, Terapia<br />

de Casal, Aconselhamento Parental e Mediação Familiar.<br />

De acor<strong>do</strong> com o último relatório anual (2019), que traduz,<br />

em média, os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s últimos anos, foram atendi<strong>do</strong>s<br />

130 processos. A Equipa técnica é constituída por três psicólogas<br />

e uma ajudante familiar.<br />

Migalha<br />

O projeto Migalha, que teve início a 1 de janeiro de 2011, tem<br />

como objetivo apoiar semanalmente três famílias, que foram<br />

criteriosamente selecionadas, acompanhadas pela Resposta<br />

Social Atendimento/ Acompanhamento Social, proporcionan<strong>do</strong>-lhes,<br />

assim, uma alimentação mais saudável e variada.<br />

Conta com um grupo de 10 benfeitores que, uma vez por mês,<br />

contribuem, em numerário ou em géneros (alimentos frescos).<br />

Este projeto surge, também, como forma de complementar,<br />

outra resposta já existente, que se prende com a distribuição<br />

de géneros alimentares provenientes <strong>do</strong> Banco Alimentar<br />

e <strong>do</strong> Programa Comunitário De Ajuda Alimentar a<br />

Carencia<strong>do</strong>s.<br />

Horta Solidária –<br />

Programa EDP Solidária<br />

A Santa Casa da Misericórdia <strong>do</strong> Concelho de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Bairro</strong> apresentou uma candidatura e foi uma das vence<strong>do</strong>ras<br />

<strong>do</strong> Programa EDP Solidária, integran<strong>do</strong> assim o Projeto Hortas<br />

Solidárias 2012. O Projeto da Santa Casa da Misericórdia,<br />

instala<strong>do</strong> na quinta da Lavandeira, criou uma Horta Solidária<br />

e envolveu pessoas socialmente desfavorecidas e pouco qualificadas,<br />

acompanhadas pelo Departamento de Ação Social.<br />

Para o desenvolvimento deste projeto, aprova<strong>do</strong> em 2012,<br />

inicia<strong>do</strong> em 2013 e concluí<strong>do</strong> em 2016, contou com a colaboração<br />

de diversos parceiros, nomeadamente a Câmara Municipal,<br />

a Junta de Freguesia de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> e a Cooperativa<br />

Agrícola CALCOB.<br />

Cantina Social<br />

A Santa Casa da Misericórdia <strong>do</strong> Concelho de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong><br />

celebrou, a 28 de maio de 2012, um Protocolo de Colaboração<br />

no âmbito da Convenção da Rede Solidária de Cantinas Sociais<br />

para o Programa de Emergência Alimentar (PEA) com o Instituto<br />

da Segurança Social, I.P, para o fornecimento de 65 refeições.<br />

A instituição iniciou o funcionamento <strong>do</strong> serviço da Cantina<br />

Social, em setembro de 2012, com o fornecimento de refeições<br />

diárias, de consumo externo, assegura<strong>do</strong> 7 dias/semana.<br />

Neste âmbito, a Santa Casa da Misericórdia desenvolveu<br />

o programa de apoio alimentar, junto das situações de maior<br />

fragilidade e carência social.<br />

Para a implementação deste serviço, a instituição trabalhou<br />

em parceria, desde o início, com a Rede Social. Com o objetivo<br />

de rentabilizar recursos e abranger geograficamente to<strong>do</strong><br />

o concelho, a Misericórdia, na qualidade de entidade responsável<br />

pela gestão da cantina social, contou com a colaboração<br />

de cinco entidades parceiras na confeção e distribuição<br />

de refeições.<br />

O serviço da cantina social funcionou até 2018 e cessou sobretu<strong>do</strong><br />

pelo surgimento de novos recursos entretanto cria<strong>do</strong>s,<br />

nomeadamente o Programa de Apoio às Pessoas Mais<br />

Carenciadas (POAPMC).<br />

Programas de distribuição<br />

alimentar a famílias/indivíduos<br />

mais carencia<strong>do</strong>s<br />

Em abril de 2017, com o propósito de manter o apoio às<br />

pessoas mais carenciadas, a Santa Casa da Misericórdia apresentou<br />

candidatura ao POAPMC (Programa Operacional de<br />

Apoio às Pessoas Mais Carenciadas). Essa candidatura teve<br />

como objetivo geral responder às necessidades de carência<br />

alimentar, identificadas em 404 destinatários, residentes no<br />

território de Anadia, Mealhada e <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>.<br />

Foi apresentada em parceria, constituída por duas Entidades<br />

Media<strong>do</strong>ras (Santa Casa da Misericórdia de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Bairro</strong> e Misericórdia da Freguesia de Sangalhos) e por uma<br />

Entidade Coordena<strong>do</strong>ra, como Polo de Receção (Banco Alimentar<br />

Contra a Fome - Aveiro). Foi defini<strong>do</strong> que o número de<br />

beneficiários abrangi<strong>do</strong>s pela Santa Casa seria de 202.<br />

Em julho de 2017 a candidatura foi aprovada, com início a<br />

setembro e data de fim da operação em novembro de 2019.<br />

Na 1.ª fase <strong>do</strong> programa, foram abrangi<strong>do</strong>s 270 beneficiários<br />

residentes no concelho de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>.<br />

Em dezembro de 2019, iniciou-se a 2.ª Fase <strong>do</strong> Programa<br />

com a adesão de duas Entidades Media<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> concelho<br />

da Mealhada. Com esta alteração, o número de beneficiários<br />

abrangi<strong>do</strong>s pela instituição oliveirense passou a ser de 152.<br />

O POAPMC, sen<strong>do</strong> um programa que visa a distribuição de<br />

géneros alimentares às pessoas mais carenciadas, constitui-<br />

-se um instrumento importante para dar resposta aos efeitos<br />

epidemiológicos da <strong>do</strong>ença Covid-19.<br />

No senti<strong>do</strong> de continuar a dar resposta aos efeitos da<br />

pandemia, que tiveram como consequência um aumento<br />

<strong>do</strong> número de pessoas carenciadas a precisar de apoio alimentar,<br />

a instituição teve a possibilidade de abranger mais<br />

beneficiários. Atualmente apoia 107 famílias, num total de<br />

241 beneficiários.<br />

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Parabéns à Santa Casa da Misericórdia de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> pelo seu 100.º Aniversário


14<br />

Jornal da Bairrada<br />

29 | outubro | 2020<br />

CIJ possibilita<br />

e favorece<br />

a interação<br />

Família - Escola<br />

À data presente a frequência nas<br />

respostas sociais <strong>do</strong> Centro de Infância<br />

e Juventude da Santa Casa é<br />

equivalente à sua capacidade total,<br />

com exceção <strong>do</strong> CAO, onde existem<br />

3 vagas.<br />

Centro de Infância e Juventude<br />

O Centro de Infância e Juventude (CIJ) da<br />

Santa Casa de Misericórdia <strong>do</strong> Concelho de<br />

<strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> é um estabelecimento de<br />

ensino da Rede de Instituições Particulares<br />

de Solidariedade Social.<br />

Iniciou as suas atividades em 1987, possuin<strong>do</strong><br />

quatro valências: Creche (seis salas),<br />

Pré-Escolar (três salas), CATL (Centro<br />

de Atividades de Tempos Livres – três salas,<br />

no Polo Escolar de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong>) e<br />

CAO (Centro de Atividades Ocupacionais –<br />

quatro salas).No total, acolhe 207 utentes.<br />

A procura <strong>do</strong>s serviços educativos procura<br />

garantir às crianças a frequência de<br />

um ambiente potencia<strong>do</strong>r <strong>do</strong> seu desenvolvimento<br />

global, enquanto os pais trabalham.<br />

Por isso, a atividade educativa que se<br />

desenvolve no CIJ não se dirige apenas às<br />

crianças, mas também aos pais/encarrega<strong>do</strong>s<br />

de educação de maneira a que eles sintam<br />

que a educação das crianças resulta da<br />

adequada interação Família-Escola.<br />

Para além das salas de Creche, Pré-Escolar,<br />

CATL e CAO, o CIJ dispõe de espaços<br />

como uma mediateca, três refeitórios, uma<br />

cozinha comum e duas Copas da Creche. A<br />

instituição tem ainda disponível um Salão<br />

42<br />

Crianças<br />

na Creche 1<br />

33<br />

Crianças<br />

na Creche Pares<br />

Polivalente, um Polidesportivo descoberto,<br />

um Parque Infantil areia, um Parque de<br />

relva sintética (Creche), espaços relva<strong>do</strong>s e<br />

um espaço exterior com jogos/atividades<br />

marca<strong>do</strong>s no chão.<br />

Tem ainda o espaço da Floresta, um espaço<br />

bastante aprazível, que faz as delícias<br />

<strong>do</strong>s mais pequenos, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> para<br />

atividades (aberto também às famílias), nomeadamente<br />

na primavera/verão.<br />

64<br />

Crianças na<br />

Educ. Pré-Escolar<br />

50<br />

Crianças<br />

no CATL<br />

18<br />

Utentes<br />

no CAO<br />

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Jornal da Bairrada<br />

15<br />

29 | outubro | 2020<br />

SAD assegura<br />

cuida<strong>do</strong>s<br />

personaliza<strong>do</strong>s<br />

no <strong>do</strong>micílio<br />

Serviço de Apoio Domiciliário<br />

A Santa Casa da Misericórdia de <strong>Oliveira</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> inclui o Serviço de Apoio<br />

Domiciliário (SAD), nas respostas sociais<br />

de apoio a pessoas i<strong>do</strong>sas, há 30 anos. O<br />

SAD é constituí<strong>do</strong> por uma equipa de profissionais<br />

multidisciplinar, experiente que<br />

assegura a prestação de cuida<strong>do</strong>s individualiza<strong>do</strong>s<br />

e personaliza<strong>do</strong>s no <strong>do</strong>micílio.<br />

A resposta tem como objetivos contribuir<br />

para a melhoria da qualidade de vida<br />

das pessoas e famílias. As pessoas mantêm-se<br />

no conforto <strong>do</strong> seu lar, permanecem<br />

no seu meio habitual de vida, retardan<strong>do</strong><br />

ou evitan<strong>do</strong> o recurso a estruturas<br />

residenciais, manten<strong>do</strong> assim a proximidade<br />

com os seus familiares, amigos e vizinhos.<br />

Esta resposta social destina-se a indivíduos<br />

e/ou famílias, residentes no concelho<br />

de <strong>Oliveira</strong> <strong>do</strong> <strong>Bairro</strong> e que, por motivo de<br />

<strong>do</strong>ença, deficiência, ou outro, não possam<br />

assegurar temporária ou permanentemente<br />

a satisfação das suas necessidades e/ou<br />

atividades de vida diárias, nem disponham<br />

de apoio familiar para o efeito.<br />

O SAD, dispõe de um conjunto de serviços,<br />

atribuí<strong>do</strong>s mediante a avaliação das<br />

necessidades de cada cliente e família. São<br />

eles: serviço de refeição; cuida<strong>do</strong>s de higiene<br />

e conforto pessoal; lavandaria; higiene<br />

habitacional, estritamente necessária à<br />

natureza <strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s presta<strong>do</strong>s; controlo<br />

e acompanhamento na toma de medicação;<br />

outros serviços (animação, lazer,<br />

aquisição de bens, pagamento de serviços,<br />

deslocações a entidades da comunidade).<br />

Esta resposta garante um apoio de segunda-feira<br />

a <strong>do</strong>mingo, e funciona entre<br />

as 8h e as 20h.<br />

O SAD começou a apoiar os seus<br />

clientes em dezembro de 1989<br />

e atualmente apoia 20 clientes,<br />

ten<strong>do</strong> o seu acor<strong>do</strong> de cooperação<br />

preenchi<strong>do</strong> na totalidade.<br />

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