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Jornal Construindo - Ed. 25

Abril 2020

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MAIO DE 2020 • Nº 25 • ANO XIII

CNLB NE-I

FRATERNIDADE E VIDA:

DOM E COMPROMISSO

Viu, sentiu compaixão

e cuidou dele”

(Lc 10. 33-34)

Acesse nosso site:

cnlbne1.org.br

E fique atualizado


2

Desde 1964 a Igreja no Brasil, universal dos filhos e filhas de Deus. mana ganha sua maior e definitiva

durante o tempo especial O fundamental objetivo da vida dimensão. E tudo o que se refere

da Quaresma, em preparação

cristã é estar em comunhão com o aos relacionamentos humanos, interpessoais,

para a Páscoa e com um grande

estímulo para a renovação da vida

cristã, sob o impulso do Concílio

Vaticano II, a grande proposta de

renovação da Igreja e sua missão no

mundo, começou o que se chama a

Campanha da Fraternidade.

A grande novidade – Evangelho

– da fé cristã é o encontro com Jesus,

o Filho Eterno que nos revela o

Amor de Deus, Pai, e ser comunidade

de irmãos em Cristo Jesus. A comunhão

de toda a humanidade na

comum dignidade dada pelo Criador

e no seu destino eterno de unidade

plena nEle inspira e estimula

a missão da Igreja – comunidade

germe e instrumento do Reino de

Deus, que é a realização plena da

humanidade.

sociais, políticos, uni-

versal, encontra luzes e forças para

sua justa realização no bem comum

de todos.

A Campanha da Fraternidade é

o modo com o qual a Igreja no Brasil

vivencia a Quaresma. Há mais de

cinco décadas, ela anuncia a importância

de não se separar conversão

e serviço à sociedade e ao planeta.

Pai e no coenvolve na fraternidade Assim, toda a convivência hu-

A cada ano, um tema é destacado,

Fraternidade

& Vida

+ José Antonio Aparecido Tosi Marques,

Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

assim, a Campanha da Fraternidade

já refletiu sobre realidades muito

próximas dos brasileiros: família,

políticas públicas, saúde, trabalho,

educação, moradia e violência, entre

outros enfoques.

Em 2020, a CF convida a olhar

de modo mais atento e detalhado

para a vida. Com o tema “Fraternidade

e Vida: Dom e Compromisso”

e lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou

dele” (Lc 10,33-34), busca conscientizar,

à luz da palavra de Deus,

para o sentido da vida como dom

e compromisso, que se traduz em

relações de mútuo cuidado entre as

pessoas, na família, na comunidade,

na sociedade e no planeta, casa

comum.

Ela convida a um olhar que se

eleva para Deus, no mais profundo

espírito quaresmal, e volta-se também

para os irmãos e irmãs, identificando

a criação como presente

amoroso do Pai. A Campanha será

uma motivação para olhar transversalmente

as diversas realidades, interpelando

a todos ao respeito do

sentido que, na prática, se atribui à

vida, nas suas diversas dimensões:

pessoal, comunitária, social e ecológica.

“Não se pode viver a vida passando

ao largo das dores dos irmãos

e irmãs”, diz um trecho do

texto base preparado pela CNBB.

Ver, sentir, compaixão e cuidar são

os verbos de ação que irão conduzir

este tempo quaresmal. Para isso

convida que cada pessoa, cada

grupo pastoral, movimento, associação,

Igreja Particular e o Brasil inteiro,

motivados pela Campanha da

Fraternidade, possam ver fortalecida

a revolução do cuidado, do zelo,

da preocupação mútua e, portanto,

da fraternidade.

FONTE: Página da Arquidiocese de Fortaleza


3

Cardeal

Sérgio da Rocha

NOVO ARCEBISPO DE SALVADOR E PRIMAZ DO BRASIL

Com a renúncia de

Dom Murilo Sebastião

Ramos Krieger

ao pastoreio da Arquidiocese

de Salvador da Bahia, a Sé

Primacial do Brasil, o Papa

Francisco nomeou o Cardeal

Sérgio da Rocha para Arcebispo

da referida Arquidiocese.

Rica é a caminhada teológica,

pastoral e episcopal de

Dom Sérgio. Em síntese, alguns,

dentre tantos, passos

da sua caminhada.

Foi nomeado Bispo Auxiliar

de Fortaleza em 13 de junho

de 2001, pelo Papa João

Paulo II.

Em 31 de janeiro de

2007, o Papa Bento XVI nomeou

Dom Sérgio como

Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese

de Tersesina (PI).

Em 3 de setembro de 2008,

assumiu como Bispo Titular

(Metropolitano) da mesma

Arquidiocese.

Em 15 de junho de 2011,

o Papa Bento XVI nomeou

Dom Sérgio Arcebispo Metropolitano

de Brasília.

No período de 2007 a

2011, Dom Sérgio foi presidente

do Departamento de

Vocações e Ministérios do

Conselho Episcopal Latino-

-Americano (CELAM). Dom

Sérgio representou a CNBB

na XIII Assembleia do Sínodo

dos Bispos sobre a Nova

Evangelização, e na XIV Assembleia

dos Bispos sobre a

Família.

Foi eleito presidente da

CNBB para o período de

2015 a 2019.

Foi criado Cardeal pelo

Papa Francisco no Consistório

realizado na Basílica de

São Pedro em 19 de novembro

de 2016.

É membro do Conselho

da Secretaria Geral dos Bispos

(Vaticano) e da Pontifícia

Comissão para a América Latina

(CAL) e da Congregação

para o Clero (Vaticano).

Dom Sérgio, enquanto

Bispo Auxiliar da Arquidiocese

de Fortaleza, apoiou,

incentivou a articulação e a

organização do Laicato do

Regional Nordeste I, tornando-se

credor da gratidão

deste organismo da Igreja,

Povo de Deus, no Ceará.

FONTES: páginas da CNBB Nacional e

da Arquidiocese de Fortaleza


4

Dom Helder

111 ANOS DO PROFETA E SONHADOR

Lembramos, com carinho, os 111

anos de nascimento de Dom

Helder Câmara (07/02/1909),

que, ao assumir a Arquidiocese de

Olinda e Recife (11/04/1964), assim se

expressou: “Quem estiver sofrendo

no corpo e na alma; quem, pobre ou

rico, estiver desesperado, terá lugar

no coração do bispo”. Podemos perceber

que, dentro da missão do Filho

de Deus, essa expressão nos diz que

não basta se encantar e se admirar

com os ensinamentos de Jesus de

Nazaré, no testemunho dado a seu

respeito na sinagoga. Urge, da nossa

parte, seus seguidores, acolher com

generosidade sua força profética,

encarnada em Dom Helder Câmara,

inserindo-a na dolorosa realidade da

vida humana e do mundo. Também

é tarefa nossa não prescindir dos sinais

luminosos da presença de Deus

e, igualmente, se deve atentar para

sombras, equívocos, lacunas e escuridões:

“Quando os problemas parecem

ser absurdos, os desafios são

apaixonantes”.

Como é visível a dinâmica e os alicerces

do Reino de Deus, na misteriosa

e inefável força do Espírito Santo, a

mesma que encontrou eco em Dom

Helder, falar a homens e mulheres

de seu tempo, profetizando em alto

e bom tom que “o verdadeiro cristianismo

rejeita a ideia de que uns nascem

pobres e outros nascem ricos,

e que os pobres devem atribuir sua

pobreza à vontade de Deus”. Daí, Jesus

proclamou o Jubileu da Graça do

Senhor, na Boa-nova aos pobres, na

redenção dos presos e na restituição

Dom Helder, seminarista, com Padre Cícero aos

18 anos de idade

da liberdade aos oprimidos (cf. Lc 4,

18), ao imprimir na mente e no coração

das pessoas o sentido amplo

e bem largo do Evangelho, contrariando

seus conterrâneos, os quais

só pensavam no próprio prestígio e

no da comunidade, numa cidade de

Nazaré diferenciada e lá nas alturas.

Ser profeta nos nossos dias significa

ter a mesma consciência de Dom

Helder, nas exigências, nos desafios

e mesmo nas rejeições da parte de

muitos. Jesus deixa claro, na sinagoga

de Nazaré, que um profeta não é

um futurólogo ou vidente; também

longe dele pensar em um ser que

antevê tragédias ou catástrofes. Ele

anuncia o Evangelho na sua plenitude,

confrontando com a realidade

histórica da humanidade, sem dela

fugir. Indica-nos que somos chamados

a perceber os sinais de Deus ao

nosso redor, seja na Igreja ou na sociedade

como um todo, sinais com

marcas da incoerência e contrários

ao seu projeto de amor.

Deus nos dê a graça de, encantados,

acolhermos o dom da vida

de Dom Helder, profeta e sonhador,

agarrados nas armas transformadoras

e nos ensinamentos de Jesus de

Nazaré, ao abrir-nos o caminho do

seu seguimento: “É graça divina começar

bem, graça maior é persistir na

caminhada, mas a graça das graças é

não desistir nunca” (Dom Helder).

Padre Geovane Saraiva - Pároco de Santo

Afonso, Blogueiro, Escritor e integra a Academia

Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).

FRASES E PENSAMENTOS DE DOM HELDER:

“As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros.

Leva-as no coração”

“Quando os problemas se tornam absurdos, os desafios

se tornam apaixonantes.”

“Feliz de quem entende que é preciso mudar muito

para ser sempre o mesmo.”

“ Mais que comum dos dias, olhei o mais que pude

os rostos dos pobres, gastos pela fome, esmagados

pelas humilhações, e neles descobri teu rosto, Cristo

Ressuscitado!”

“Para além, muito além dos egoísmos individuais,

dos egoísmos de classe, dos egoísmos nacionais, é

preciso abraçar, sorrir, trabalhar”

“Um dos meus anseios de chegar ao infinito é a

esperança de que, ao menos lá, as paralelas se

encontram”

“Esperança é crer na aventura do amor, jogar nos

homens, pular no escuro, confiando em Deus.”

“Que importa que eu seja uma choupana, se mora

em meu barraco a Santíssima Trindade?”

“Diante do colar belo como um sonho admirei,

sobretudo o fio que unia as pedras e se imolava

anônimo para que todos fossem um.”

“O segredo de ser jovem – mesmo quando os anos

passam, deixando marcas no corpo – é ter uma causa

a que dedicar a vida.”

“Os homens gastam-se tanto em palavras que não

conseguem entender o silêncio de Deus”

“Tem pena, Senhor, tem carinho especial com as

pessoas muito lógicas, muito práticas, muito realistas,

que se irritam com quem crê no cavalinho

azul.”

FONTE: CEFEP


Um Túmulo Vazio

DE MORTE E UM MUNDO PLENO DE VIDA

Pedro Cadeira

5

A

palavra PÁSCOA significa PAS-

SAGEM. Vem do hebraico – PE-

SAH.

Duas são as festas de Páscoa. A Páscoa

judaica comemora a passagem do

povo israelita da escravidão no Egito

para a libertação na Canaã (a terra prometida),

sob a liderança de Moisés. A

Páscoa cristã comemora a Ressurreição

de Jesus, a vitória da vida sobre a morte,

a nossa passagem da escravidão

do pecado para a liberdade da graça

de Deus, em Cristo Jesus. Como diz o

Apóstolo Paulo: “onde abundou o pecado,

superabundou a graça” (Rom. 5,

20b).

Na sua origem, a Páscoa judaica remonta

a duas distintas festas tribais no

Oriente. A primeira festa, a das tribos

nômades (a festa do PESAH); a segunda

festa, a dos agricultores sedentários

(a festa dos PÃES ÁZIMOS). A festa do

PESAH é muito discutida na sua origem.

Para alguns, tratava-se de uma

dança cultual. Para outros, era a passagem

do sol pela constelação de carneiro,

ou a da lua pelo seu ponto mais alto.

Um sentido expressivo foi a relação

com o fato bíblico de que o Senhor teria

poupado as casas dos israelitas que

estavam marcadas com o sangue do

cordeiro, na noite em que passou pelo

Egito, e feriu todos os primogênitos,

pessoas e animais.

A festa dos PÃES ÁZIMOS era uma

antiga festa dos cananeus celebrada

no princípio da colheita. Quando os israelitas

entraram em Canaã, passaram

a explorar a agricultura, e então, deram

um sentido histórico a essa festa,

em função da Páscoa. Ambas as festas

eram realizadas na lua cheia da primavera.

Os israelitas uniram as duas festas

numa única, para celebrarem o Êxodo

(a saída do Egito), pois, segundo a tradição,

o Êxodo acontecera na primavera.

O livro do Êxodo proibia o consumo

de pão levedado (com fermento)

durante os dias da festa (Êx. 12, 19).

Esta proibição, em seu sentido figurado,

indicava uma concepção de decadência

moral, de corrupção.

Neste sentido, Jesus disse aos seus

discípulos: “Acautelai-vos do fermento

dos fariseus e saduceus (Mateus 16, 6).

Na mesma linha de uma reflexão figurativa,

teológica, o Apóstolo Paulo exorta

aos fiéis da Comunidade de Corinto

que se afastassem do velho fermento e

celebrassem a festa com os PÃES ÁZI-

MOS da pureza e da verdade( I Cor. 5,

7ss). Infelizmente, em nossos dias, há

muito pães fermentados nos diversos

espaços e nas diversas atividades humanas.

O texto fundamental da Páscoa judaica

está no livro do Êxodo: “Este dia

será dado a vós por memória, e celebrado

por festa ao SENHOR, de geração

em geração, por estatuto perpétuo”(Êx.

12, 14).

Na Nova Aliança, o texto fundamental

(Luc. 22, 19), foi pronunciado por Jesus,

em uma celebração da Páscoa judaica

(Última Ceia), quando, com seus

discípulos , celebraram a Nova Páscoa,

a Páscoa da Nova Aliança com todos os

povos, na comunhão do seu corpo e do

seu sangue representados nas espécies

do pão e do vinho.

Os Cristãos celebram, anualmente,

a Nova Páscoa, a Páscoa da Nova Aliança,

até aquele festivo dia, na Páscoa definitiva,

quando comeremos o pão do

trigo e beberemos o vinho da videira

dos céus, com Jesus, no Reino do Pai.

Nesses tempos de Deus, sem Igrejas

divididas, sem mesas separadas,

sem lágrimas nos olhos, com sorriso

nos lábios e vitória nos corações, celebraremos

as Bodas do Cordeiro (Apoc.

19, 7), para honra e glória eternas do

Deus Trino, o Pai Criador, o Filho Salvador

e o Espírito Santo, Santificador das

nossas vidas.

FONTE (Pesquisa histórico-bíblica): Dicionário

Enciclopédico da Bíblia.


6

Ladaínha de um País Despertado

No Número 24 do ‘Costruindo’ de novembro pp., lemos a ‘Ladainha de um País Tropical’ em que, constatando

o aproveitamento sujo que muitos políticos fazem em seus cargos, se rezava a Deus implorando: “Livrai-nos”.

Neste número, vamos nos iluminar para perceber que há também políticos que fazem de seus cargos um serviço

ao país. Existem? Em que partidos? Confiram.

Pelo Bom Político que diz sim quando é sim;

não quando é não (resistindo à hipocrisia) -

Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que cumpre as palavras/

promessas de seu programa eleitoral. - Obrigado

Senhor!

Pelo Bom Político que promove projetos em

vista do bem comum (e não de ‘apadrinhados’)

- Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que respeita a fé das pessoas

(sem fazer dela um trampolim eleitoral) -

Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que respeita o nome de

Deus (não o instrumentaliza e não se enche a

boca do nome dEle) - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que respeita a laicidade do

Estado e da Política (sendo a política para todos

os cidadãos) - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que não se re-elege mais

de 2-3 vezes (evitando fazer do cargo político-

-partidário uma profissão) - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que deixa espaço e incentiva

novas pessoas a se colocarem a serviço da

sociedade através de cargos partidários. - Obrigado

Senhor!

Pelo Bom Político que apoia e incentiva os

Movimentos Sociais e Populares sem interferir

na autonomia deles. - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que faz dos Direitos Humanos

a base de suas práticas e de seus projetos

no Congresso. - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que resiste à tentação do

‘poder’. - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Políticoo que não se deixa comprar

pelo dinheiro. - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que se faz presente nas

periferias também fora do período eleitoral. -

Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que vai visitar o povo

quando atingido por tragédias humanas ou

desgraças naturais. - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que apoia os setores e

classes sociais vítimas de preconceitos como

mulheres, afros, indígenas, grupo LGBT, favelados...

- Obrigado Senhor!

Pe. Ermanno Allegri,

vigário coadjutor na

Paróquia da Tabuba

e da Coordenação do

Movimento Igreja em

Saída.

Pelo Bom Político que não tem vergonha de

conversar com o pobre. - Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que evita abraços e beijinhos

quando pode transmitir o coronavirus.

- Obrigado Senhor!

Pelo Bom Político que lê e estuda para

ter a competência necessária para tratar das

questões sociais, da economia, da cultura, das

questões climáticas e ecológicas... - Obrigado

Senhor!

Enfim, amigas e amigos, não vamos esquecer

que o campo da política é amplo e não

se restringe só ao fato partidário. Ele abrange

todos os compromissos que visam uma sociedade

democrática. Por isso os últimos papas

repetiram aquela frase: “A política é a forma

mais alta de exercer a Caridade”. Então, vamos

fazer política..

LETRA DE MÚSICA

Légua tirana

Oh, que estrada mais comprida,

Oh, que légua tão tirana,

Ai, se eu tivesse asa

Inda hoje eu via Ana.

Quando o sol tostou as foia

E bebeu o riachão

Fui inté o juazeiro

Pra fazer a minha oração,

Tô voltando estropiado

Mas alegre o coração,

Padim Ciço ouviu a minha prece,

Fez chover no meu sertão.

Varei mais de vinte serras

De alpercata e pé no chão

Mesmo assim, como inda farta

Pra chegar no meu rincão

Trago um terço pra das dores

Pra Reimundo um violão

E pra ela, e pra ela

Trago eu e o coração

Fonte: Musixmatch

Compositores: Luiz Gonzaga /

Humberto Teixeira


7

Joias Preciosas

NÃO RECLAMES DA LONGA CAMINHADA, DESDE QUE ELA

TE LEVE AO INFINITO – Pedro Cadeira

A ALMA NÃO TEM SEGREDOS QUE A CONDUTA NÃO REVELE

Coelho Neto

Gita

LETRA DE MÚSICA

Raul Seixas

Letras de hinos, músicas e poemas publicadas no CONSTRUINDO

não têm fim confessional nem profissional, mas apenas cultural

O HOMEM EXISTE NA MEDIDA EM QUE SAI DE SI

Leonardo Boff

ENTRE AS DIFICULDADES SE ESCONDE A OPORTUNIDADE

Albert Einstein

DIGO A VOCÊS: O IDEAL É TER AS MÃOS DE MARTA

E O CORAÇÃO DE MARIA – Dom Helder Câmara

Eu, que já andei pelos quatro

cantos do mundo procurando

Foi justamente num sonho que

Ele me falou.

Às vezes você me pergunta

Por que é que eu sou tão calado

Não falo de amor quase nada

Nem fico sorrindo ao seu lado.

Você pensa em mim toda hora,

Me come, me cospe, me deixa,

Talvez você não entenda,

Mas hoje eu vou lhe mostrar:

Eu sou a a luz das estrelas,

Eu sou a cor do luar,

Eu sou as coisas da vida,

Eu sou o medo de amar.

Eu sou o medo do fraco,

A força da imaginação,

O blefe do jogador,

Eu sou, eu fui, eu vou.

Eu sou o seu sacrifício,

A placa de contra-mão,

O sangue no olhar do vampiro,

E as juras de maldição.

Eu sou a vela que acende,

Eu sou a luz que se apaga,

Eu sou a beira do abismo,

Eu sou o tudo e o nada.

Por que você me pergunta?

Perguntas não vão lhe mostrar.

Que eu sou feito da terra,

Do fogo, da água e do ar.

Você me tem todo o dia,

Mas não sabe se é bom ou

ruim,

Mas saiba que eu estou em

você ,

Mas você não está em mim.

Das telhas eu sou o telhado,

A pesca do pescador,

A letra “A” tem meu nome,

Dos sonhos eu sou o amor.

Eu sou a dona de casa,

Nos “pegue-pagues” do

mundo,

Eu sou a mão do carrasco,

Sou raso, largo, profundo.

Eu sou a mosca da sopa,

E o dente do tubarão,

Eu sou os olhos do cego,

E a cegueira da visão.

É, mas eu sou o amargo da

língua,

A mãe, o pai e o avô,

O filho que ainda não veio,

O início, o fim e o meio,

O início, o fim e o meio,

Eu sou o início, o fim e o meio,

Eu sou o início, o fim e o meio.

Fonte: LyricFind

Compositores: Paulo Coelho Souza /

Raul Santos Seixas

Letra de Gita © Warner Chappell

Music, Inc, Som Livre

ASSIM COMO A JUSTIÇA SE ABRAÇA COM A PAZ,

ASSIM SE ABRAÇA A DISCÓRDIA COM A INJUSTIÇA

Pe. Miguel Bernardes

ANTES DE COMEÇAR A CRITICAR OS DEFEITOS DOS OUTROS,

ENUMERA AO MENOS DEZ DOS TEUS – Abraão Lincoln

DEUS, QUE TALHA AS CRUZES, TAMBÉM FAZ OS OMBROS,

E NINGUÉM O IGUALA NA ARTE DAS PROPORÇÕES

– Jean Salem

O SOFRIMENTO É O PREÇO DA COROAÇÃO – Anônimo

A FORÇA NÃO ESTÁ NO BARULHO, MAS NA QUIETUDE

– Anônimo

O LAGO PRECISA ESTÁ CALMO PARA REFLETIR O CÉU

– Anônimo

DESEJEMOS, NÃO OS DONS, MAS O DOADOR – Anônimo

SEJAMOS PRÓDIGOS NO DAR, HUMANOS NO REFLETIR,

ANGÉLICOS NO JULGAR E DIVINOS NO PERDOAR – Anônimo

DEUS PREFERE OUVIR O GRUNHIDO DOS PORCOS

A OUVIR A ORAÇÃO DOS EGOÍSTAS – Anônimo


8

BOM

HUMOR

MEU HUMOR SE TORNOU SEQUIDÃO DE

VERÃO - Salmo 32, 4b

MINHA BOCA TE LOUVARÁ COM

SORRISOS NOS LÁBIOS - Salmo 63, 5b

ABRIREI A MINHA BOCA EM PARÁBOLAS

– Salmo 78, 2a

ABRIREI A MINHA BOCA EM HUMOR –

Salmo 63, 5b

NA PREFEITURA

ASSESSOR – Prefeito, acabou a

corrupção na prefeitura

PREFEITO – Os corruptos foram

presos.

ASSESSOR – Não, o dinheiro

acabou.

NO HOSPITAL

PACIENTE – Estou surdo, doutor.

Não ouço quando tusso.

MÉDICO – Então, vou passar um

remédio para você tossir mais alto.

ENTRE AMIGOS

A1 – Pare este maldito trombone!

Vou acabar ficando louco.

A2 – Esquisito! Parei de tocar o

trombone há quinze dias...

CONVERSA DE

COMPADRES

C1 – Compadre, o que significa a

sigla PCRB? É partido Comunista

Revolucionário Brasileiro?

C2 – Não, compadre, são as letras

iniciais do nome Padre Cícero

Romão Batista.

CONVERSA DE ROMEIROS

R1 - Porque o ” Padim” não coloca

o chapéu na cabeça. Aqui, na colina

do Horto, faz tanto calor, o sol é tão

quente!

R2 – O “Padim” não coloca o

chapéu na cabeça por atenção,

respeito e reverência aos seus

romeiros.

CONVERSA DE AMIGOS

A1 – Homem, vamos visitar o Juca

no Hospital, desejar-lhe sucesso na

cirurgia.

A2 – Homem, meu tempo está

muito tomado. Prefiro ir ao enterro

do Juca.

NO HOSPITAL

MÉDICO1 – Uma soneca, de vez

em quando, evita a velhice.

MÉDICO 2 – Concordo, colega,

principalmente, no volante do

carro.

ENTRE AMIGOS

A1 – Vamos dar uma saída, tomar

uma cerveja

A2 – Não posso, amigo. Meu pai

faleceu há uma semana. Estou de

luto.

A1 – Tomemos, então, uma cerveja

preta.

NO CONSULTÓRIO

CLIENTE – Doutor, acredito muito

em horóscopo! Afinal, doutor, qual

é a minha doença mesmo? É libra,

é aquário?

MÉDICO - Não, é câncer

mesmo.

NA IGREJA

DEVOTA - Por favor, meu Senhor,

eu trouxe esta galinha pra São

Pedro, o padroeiro.

SACRISTÃO - Está falando com

ele, minha filha!

O CONSELHO

MÉDICO1 – Por que o colega

Janjão foi proíbido de clinicar

durante dois anos?

MÉDICO2 – Porque ele cometeu

um pequeno erro médico.

MÉDICO1 – Como assim?

MÉDICO2 – Em vez de ele tirar

a pressão do paciente, ele tirou a

vesícula.

A LEGISLATURA

ELEITOR1 - A atual legislatura

nacional é do PPP

ELEITOR2 – Do Partido

Progressista Popular?

ELEITOR1 – Não, do Partido dos

Pastores e Policiais

EXPEDIENTE

PRESIDÊNCIA DO CNLB

REGIONAL NORDESTE I -

CEARÁ

Francineuda Rodrigues de

Aquino (Neuda) - Presidente

Arquidiocese de Fortaleza –

Fortaleza

Francisca Iranilda Rodrigues

Ramos (Iram) - Vice

Diocese de Quixadá – Boa Viagem

Jair Marciel de Melo –

(Marciel) - Secretário

Diocese de Crateús –

Independência

José Batista da Silva –

(Batista) - Sec. Ajunto

Diocese de Crato – J. do Norte

Francisca Alzira Bernardo

Dias – (Kadira) - Tesoureira

Diocese de Quixadá – Madalena.

Francisco Erivaldo Barbosa –

(Erivaldo) - Tes. Adjunto

Arquidiocese de Fortaleza –

Fortaleza

COMUNICAÇÃO

Pedro Cadeira

Erivaldo Barbosa

César Rocha

EDITOR DO JORNAL

Pedro Cadeira de Araújo

DIAGRAMAÇÃO

Lucas Santos

www.lucassantos.com.br

TIRAGEM

3.000 exemplares

GRÁFICA

Expressão Gráfica

EMAIL

cnlbne1@yahoo.com.br

SITE

www.cnlbne1.org.br

O Projeto de Constituição

do Jornal Construindo foi

registrado no Cartório Morais

Correia - 2º RTD (Registro de

Títulos e Documentos), em 26

de março de 2009, conforme

Microfilme nº 591580.

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