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Editorial
revista
Ano 27 - Edição 162 - Out/Nov 2020
Muito prazer caro leitor,
Meu nome é Luciene Almeida, sou a nova editora da revista, atuo na área de diagnóstico laboratorial há mais de
vinte anos e com grande satisfação aceitei fazer parte da equipe editorial da Revista Newslab.
Nosso querido João Gabriel de Almeida a partir de agora inicia uma nova etapa em sua vida profissional e a ele
agradecemos por todo empenho enquanto esteve conosco e lhe desejamos muito sucesso.
Com esta nova edição, comemoramos o 27º aniversário da revista, já são quase três décadas nos dedicando a enviar
até você informações de qualidade.
Na edição 162 trouxemos um artigo importante com tema atual voltado para este atípico momento que estamos
vivendo: Alterações em biomarcadores laboratoriais associados à COVID-19 e outro artigo com um tema que nunca
devemos deixar de discutir: Instruções para coleta de exames laboratoriais.
Falaremos também a respeito da Avaliação dos isolados de Staphylococcus coagulase negativa em amostras de
hemocultura, serão eles inofensivos ou patógenos invasores?
Temos acompanhado diariamente os desdobramentos desta crise sem precedentes e após esses longos oito meses
os dados ainda indicam um cenário crítico no país e no mundo. Diante disso, permaneceremos focados mantendo
nosso compromisso com todos vocês leitores, ansiosos para anunciar que a nossa vacina chegou.
Desejo a todos uma ótima leitura!
Luciene Almeida
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Ano 27 - Edição 162 - Out/Nov
Newslab Editora Eireli - Revista NewsLab
Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo - SP
Tel.: (11) 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br
CNPJ.: 35.678.385/0001-25 - Insc. Est.: 128.209.420.119 - ISSN 0104 - 8384
EXPEDIENTE
Realização: NEWSLAB EDITORA EIRELI
Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br
Jornalista Responsável: Luciene Almeida | redacao@newslab.com.br
Assinaturas: Daniela Faria (11) 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br
Comercial: João Domingues (11) 98357-9852 | comercial@newslab.com.br
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Ano 27 - Edição 162 - Out/Nov 2020
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Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão) agradecimentos,
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autor em primeiro lugar seguido pela sigla do prenome.
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Ano 27 - Edição 162 - Out/Nov 2020
ANUNCIANTE PÁG. ANUNCIANTE PÁG.
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BIO ADVANCE 15
BIOCREDIT 21
BIODIAGNÓSTICA 41
BIOMÉDICA 57
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CELER 121
CELLAVISION 117
CEPHEID 25
COMERCIAL 3 ALBE 33
CREMER DIAGNOSTICA 55
DB DIAGNÓSTICOS
4ª CAPA
DIAGFAST 4-5
DIAGNO 67 | 63
EBRAM 29
ENZYTEC 35
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ERBA 1ª CAPA | 45
EUROIMMUN 137
FIRSTLAB 97
GOLD ANALISA 77
GREINER 95 | 145
GRIFOLS 27
GT GROUP BIOSUL 47
HERMES PARDINI 11
HORIBA 2ª CAPA | 129
Conselho Editorial
Prof. Humberto Façanha da Costa filho - Engenheiro, Mestre em Administração e Especialista em Análise de Sistemas | Dr. Dan Waitzberg - Associado do Departamento de Gastroenterologia da Fmusp. Diretor Ganep Nutrição
humana | Prof. Angela Waitzberg - Professora doutora livre docente do departamento de patologia da UNIFESP | Prof. José de Souza Andrade Filho - Patologista no hospital Felício Rocho BH, membro da academia Mineira
de Medicina e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas do Minas Gerais | Fábia Regina Severiano Bezerra - Biomédica. Especialista em Gestão de Contratos pela Universidade Corporativa da Universidade de São
Paulo. Auditora em Sistemas de Gestão da Qualidade: ISO 9001:15 e NBR ISO 14001:15, Organização Nacional de Acreditação (ONA). Auditora Interna da Divisão de Laboratórios do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da
Universidade de São Paulo | Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Dr. Amadeo
Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da
USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade
Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e
Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas.
Colaboraram nesta Edição:
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KOLPLAST 49
LAB REDE 91
LABOR LINE 17
LABTEST 105
LUMIRADX HEALTH 61
MAYO CLINIC 139
MEDLEVENSOHN 133
MGI AMERICAS 106
MOBIUS LIFE SCIENCE 67
NEOLAB IMPORT 09
NEWPROV 111
NIHON KOHDEN 38-39 | 59
PMH PRODUTOS 100-101
PNCQ 149
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SARSTEDT 87
SIEMENS 79
SNIBE 53
TBS- BINDINGSITE 23
VEOLIA 89
VIDA BIOTECNOLOGIA 85
WAMA 81
Humberto Façanha, Fabia Bezerra, José de Souza Andrade Filho, Lisiane Cervieri Mezzomo, Cristhian Roiz, Bruna Mascaro, Waldirene Nicioli, Rachel Siqueira de Queiroz Simões,
Jorge Luiz Silva Araújo Filho, Gleiciere Maia Silva.
0 8
ÍNDICE
revista
Ano 27 - Edição 162 - Out/Nov 2020
70
16
ARTIGO CIENTÍFICO I
ALTERAÇÕES EM BIOMARCADORES
LABORATORIAIS ASSOCIADOS À COVID-19
MATÉRIA DE CAPA
ERBA MANHEIM
NADA SERÁ COMO ANTES
40
ARTIGO CIENTÍFICO II
INSTRUÇÕES PARA COLETA DE EXAMES
LABORATORIAIS
Autores: Mauren Isfer Anghebem; Geraldo Picheth;
Fabiane Gomes de Moraes Rego.
Autoras: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce
Carvalho Negreiros; Kelen Cristina da Silva.
02
14
76
78
84
90
93
96
104
106
109
110
112
159
- Editorial
- Agenda
- Minuto Laboratório
- Radar Ciêntifico I - Siemens
- Radar Ciêntifico II - TBS
- Publieditorial
- Diagnóstico por Imagem
- Engenharia Clínica
- Citologia
- Biossegurança
- Logística Laboratorial
- Laboratório em Destaque
- Informe de Mercado
- Pathocordel
50
ARTIGO CIENTÍFICO III
AVALIAÇÃO DOS ISOLADOS DE
STAPHYLOCOCCUS COAGULAS E NEGATIVA EM
AMOSTRAS DE HEMOCULTURA
62
GESTÃO LABORATORIAL
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99
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AGENDA
Em função da pandemia do Covid-19, e acompanhando
os desdobramentos da crise, decretos e posicionamentos
dos governos, os eventos presenciais agendados para o
período Outubro e Novembro estão cancelados.
Comprometidos em não propagar informações equivocadas, não
haverá seção Agenda na Revista Newslab Ed 162 e recomendamos
que os interessados em participar de eventos consultem nosso site
durante esse período para se informar sobre apresentações digitais
como webinars e outras alternativas que estão sendo oferecidas
pelas empresas.
Mantenha-se informado em nosso site e em nossas redes sociais.
Agradecemos a compreensão de todos,
Equipe Newslab.
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0 14
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
ARTIGO CIENTÍFICO I
ALTERAÇÕES EM BIOMARCADORES
LABORATORIAIS ASSOCIADOS À COVID-19
* Imagem ilustrativa
Autores:
Mauren Isfer Anghebem 1,2 ;
Geraldo Picheth 1 ;
Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .
1. Universidade Federal do Paraná. Departamento de Análises Clínicas.
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas – UFPR.
2. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Escola de Ciências da Vida.
Resumo
A pandemia da doença coronavírus 2019 (COVID-19)
ainda está se espalhando em todo o mundo e já causou
a morte de mais de 1,3 milhões de pessoas por insuficiência
respiratória e falência múltipla de órgãos. O laboratório
de análises clínicas tem papel central no diagnóstico,
prognóstico, estadiamento, monitoramento, definição de
condutas e tratamentos e na vigilância epidemiológica
desta infecção de notificação compulsória. Frente à novas
doenças, há procura por biomarcadores precoces de severidade
e prognóstico e que tenham valor clínico. Esta revisão
narrativa aborda particularidades sobre a entrada do
SARS-Cov-2 na célula do hospedeiro e sua relação com o
sistema renina-angiotensina-aldosterona. São destacadas
as alterações de biomarcadores inflamatórios como ferritina,
interleucina-6, proteína C reativa, procalcitonina, marcadores
hepáticos (como albumina e aminotransferases),
pancreáticos, renais e cardíacos. Novos índices laboratoriais
associados à severidade e mortalidade na COVID-19
são também apresentados e discutidos.
Palavras-Chave: COVID-19; alterações bioquímicas; laboratório
Abstract
The pandemic of coronavirus disease 2019 (COVID-19)
is still spreading worldwide and has already caused the
death of more than 1 million people from respiratory
failure and multiple organ failure. Laboratory plays a
central role in the diagnosis, prognosis, staging, monitoring,
clinical decision-making and treatments and
in the epidemiological surveillance of this compulsory
notification infection. Facing a new disease, there is a
search for early biomarkers of severity and prognosis
that have clinical value. This narrative review comments
particularities about the entry of SARS-Cov-2 in
the host cell and its relationship with the renin-angiotensin-aldosterone
system. Changes in inflammatory
biomarkers such as ferritin, interleukin-6, C-reactive
protein, procalcitonin, liver markers (such as albumin
and aminotransferases), pancreatic, renal and cardiac
markers are highlighted. New laboratory indexes associated
with COVID-19 severity and mortality are also
presented and discussed.
Keywords: COVID-19; biochemical changes; laboratory
0 16
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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ARTIGO CIENTÍFICO I
Introdução
Com mais de 55 milhões de casos
confirmados e mais de 1,3 milhões de
mortes, a pandemia ocasionada pelo
SARS-CoV-2 tem desafiado profissionais
de saúde pelo mundo já que a
doença causada por este novo coronavírus,
a COVID-19, se apresenta sob variadas
nuances com desfechos incertos.
(1,2)
O conhecimento sobre o vírus e a doença
que ele desencadeia está sendo
construído à medida que os infectados
se recuperam ou padecem. Os casos
diagnosticados de COVID-19 apresentam
espectro clínico diverso, desde
uma infecção assintomática até manifestações
severas que podem culminar
em síndrome do desconforto respiratório
agudo grave e morte. Embora
os mecanismos patofisiológicos não
sejam completamente compreendidos,
se observa que os casos mais severos
da COVID-19 tem ocorrido em idosos
ou em pacientes com comorbidades,
particularmente doenças cardiovasculares,
diabetes, doença pulmonar
crônica, doença renal, hipertensão e
câncer. (3,4)
(5). Mas a contribuição das Análises
Clínicas na atual pandemia de CO-
VID-19 vai além da detecção do vírus. É
evidente o envolvimento do laboratório
no acompanhamento do paciente hospitalizado,
no prognóstico, na vigilância
epidemiológica e no monitoramento
terapêutico da COVID-19. Ainda, os
exames laboratoriais podem fornecer
assistência significativa na diferenciação
entre o estágio da COVID-19 grave
e não grave. (6)
Ao passo que a pandemia de CO-
VID-19 avança, a identificação de marcadores
prognósticos e de severidade é
uma necessidade urgente para a Saúde
Pública, pois auxilia a tomada de decisão
médica e direciona o manejo do
paciente. Esta revisão narrativa versa
sobre as principais alterações em marcadores
laboratoriais bioquímicos e sua
relação com a severidade da COVID-19.
SARS-CoV-2 e o receptor ACE-2
O SARS-CoV-2 entra na célula do hospedeiro
através do receptor ACE-2 (do
inglês, Angiotensin Converting Enzyme
ou Enzima Conversora de Angiotensina),
o qual é expresso em diversos
órgãos. A entrada do vírus nas células
humanas que expressam ACE-2 é mediada
pela glicoproteína spike (S) do
envelope viral. Depois de ligar o receptor
ACE-2, proteases do hospedeiro clivam
a proteína S; a primeira clivagem
é feita pela protease furina, e depois a
serina protease transmembranar 2 –
TMPRSS2 faz a clivagem adicional da
proteína S e internalização do vírion
(Figura 1). (7) Outras proteases também
estão envolvidas no processo de entrada
do SARS-COV-2 na célula do hospedeiro,
como tripsinas e catepsinas. (8)
O diagnóstico in vitro, principalmente
usando métodos baseados na reação
em cadeia da polimerase – PCR (do
inglês, Polimerase Chain Reaction) e os
ensaios de imunoabsorção enzimática
– ELISA (do inglês, Enzyme-Linked
Immunosorbent Assay), contribui de
forma eficiente para a identificação
etiológica da infecção por SARS-CoV-2.
Figura 1. Mecanismo de entrada do SARS-CoV-2 na célula do hospedeiro.
A entrada do vírus nas células humanas que expressam a ACE-2 (representada em verde) é mediada pela glicoproteína spike (S)
do envelope viral (representada em azul ao redor de todo o envelope viral). Depois de ligar o receptor ACE-2, a protease furina
(representada em amarelo) faz a primeira clivagem da proteína S, seguida pela clivagem adicional feita pela serina protease
transmembranar 2 – TMPRSS2 (representada em roxo) e internalização do vírion.
FONTE: Adaptado de: (7).
0 18
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
ACE-2 e Sistema
Renina-Angiotensina-Aldosterona
ACE-2 e ACE são proteínas que,
embora homólogas, exercem funções
distintas no sistema Renina-
-Angiotensina-Aldosterona (RAA).
A figura 2 ilustra o papel da ACE-2
no sistema RAA. O angiotensinogênio
é produzido no fígado e liberado
na corrente sanguínea. A
renina secretada pelo aparelho
justaglomerular cliva o angiotensinogênio
em angiotensina I
que é posteriormente convertida
à angiotensina II pela ACE. A angiotensina
II se liga aos receptores
AT1 e AT2 para regular a pressão
arterial e a inflamação, sendo que
a maioria das ações da angiotensina
II ocorre por meio do receptor
AT1. Em paralelo, a ACE-2 celular
é clivada pela metaloprotease
ADAM17. Após a forma ativa da
ACE-2 ser liberada no ambiente
extracelular, a ACE-2 converte a
angiotensina I em angiotensina
1-9 e a angiotensina II em angiotensina
1-7. A ACE também
converte angiotensina 1-9 em angiotensina
1-7. Esta última se liga
ao receptor Mas para mediar os
efeitos opostos de angiotensina II.
Isto é, a ACE-2 compete com ACE
na transformação da angiotensina
I ao transformá-la em angiotensina
1-9. ACE-2 ainda tem a função
de degradar a angiotensina II em
angiotensina 1-7, que age na via
do receptor Mas, ocasionando respostas
anti-inflamatórias.
O eixo ACE-2/Angiotensina 1-7/
Receptor Mas tem efeitos anti-inflamatórios
e anti-fibróticos no
sistema respiratório. (10) Estudos
em animais sugerem que a ACE-2
e a angiotensina 1–7 são protetores
em vários modelos diferentes
de lesão pulmonar. (11,12) Por outro
lado, uma vez ligado à ACE-2, o
SARS-CoV-2 diminui a expressão
de ACE-2 celular e, consequentemente,
a ação da angiotensina II
fica sem oposição, contribuindo
para lesão pulmonar aguda. (13)
Alguns estudos pré-clínicos sugeriram
que os medicamentos inibidores
do sistema RAA poderiam aumentar
a expressão de ACE-2, porta
de entrada para o SARS-CoV-2, colocando
em risco a segurança dos
pacientes com COVID-19. Todavia,
não há dados suficientes para determinar
se essas observações se
traduzem prontamente em humanos.
Ensaios clínicos estão em andamento
para testar a segurança e
Figura 2. Ação da ACE-2 no sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona.
FONTE: Adaptado de (9).
eficácia do uso de moduladores do
sistema RAA na COVID-19, incluindo
o ACE-2 recombinante humano
e a losartana (bloqueador de receptor
de angiotensina II). Somado a
isso, a retirada abrupta dos inibidores
do sistema RAA de pacientes de
alto risco, aqueles com insuficiência
cardíaca ou que sofreram infarto
agudo do miocárdio, pode resultar
em quadro clínico instável e desfechos
adversos. (14)
Marcadores laboratoriais bioquímicos
na COVID-19
O laboratório de análises clínicas
tem atuação precípua no diagnóstico,
monitoramento e prognóstico
da COVID-19, além de ser essencial
para a vigilância epidemiológica
desta doença (Figura 3). A maioria
dos marcadores bioquímicos (biomarcadores)
estão alterados principalmente
em pacientes hospitalizados
com COVID-19, por isso são mais
utilizados com finalidade de monitoramento
e prognóstico da COVID-19.
ARTIGO CIENTÍFICO I
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 19
Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;
Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .
ARTIGO CIENTÍFICO I
As evidências científicas têm apontado
para diversos biomarcadores
alterados em pacientes acometidos
com a COVID-19. As anormalidades
laboratoriais hematológicas mais
comumente reportadas com maior
frequência nos pacientes hospitalizados
com pneumonia no momento
da admissão incluem leucopenia
(9-25%) ou leucocitose (24-30%)
e linfopenia em 63% dos casos
(15,16). Entre 1099 pacientes com
COVID-19, a linfocitopenia estava
presente em 83% e, adicionalmente,
36% apresentava trombocitopenia e
34%, leucopenia. (15)
Mais especificamente na bioquímica,
são frequentemente relatadas
alterações de marcadores inflamatórios
como a proteína C reativa (PCR),
a procalcitonina (PCT), ferritina
(FET), interleucinas (IL), em especial
a IL-6 e IL-10. Também, alterações na
albumina sérica, nas enzimas lactato
desidrogenase (LDH), e nas aminotransferase
AST e ALT (aspartato
aminotransferase e alanina aminotransferase)
tem sido descritas associadas
à COVID-19. (6)
como manutenção da pressão coloidosmótica,
do equilíbrio ácido-básico
e hidroeletrolítico, transporte de ácidos
graxos livres, eletrólitos, metais, bilirrubina,
hormônios. Sua síntese é hepática
e valores aumentados de albumina são
encontrados, basicamente, nos quadros
de desidratação. Em contrapartida,
valores reduzidos podem ocorrer em
diversas condições, desde desnutrição
proteica, lesão renal, doenças hepáticas
crônicas, hemorragias, e quadros inflamatórios.
(17)
Nos casos de infecção por SARS-
-CoV-2, a quantificação sérica da albumina
foi apontada como preditora
da severidade da doença (18,19) .
A redução nas concentrações de albumina
no cenário da COVID-19 é,
provavelmente, devido a danos he-
páticos, possivelmente decorrente de
reações adversas aos medicamentos e
da inflamação sistêmica presente nos
pacientes criticamente enfermos com
COVID-19. Portanto, a dosagem da albumina
deve ser considerada durante
o tratamento de pacientes com medicamentos
hepatotóxicos e naqueles
com doença hepática preexistente,
uma vez que reflete o estado inflamatório
agudo e também disfunção
hepática. (20)
Vários estudos relatam que a albumina
pode ser preditor da severidade da
doença em pacientes com COVID-19 e,
Li e colaboradores mostraram que nos
pacientes gravemente enfermos com
albumina menor que 3,5 g/dL o risco de
morte é maior (sensibilidade: 76,47%,
IC 95%: 0,50–0,93; especificidade:
73,81%, IC 95%: 0,58-0,85). (21)
Serão revisados, a seguir, alguns
dos principais marcadores laboratoriais
bioquímicos destacados no
cenário da COVID-19.
Albumina
A albumina é a proteína mais abundante
no plasma humano e é responsável
por diversas funções biológicas
Figura 3. Exames laboratoriais na COVID-19 e estágios da viremia.
Legenda: qRT-PCR: Reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa quantitativa em tempo real (do inglês,
Real-Time Quantitative Reverse Transcription PCR).
Os exames de qRT-PCR são utilizados para a pesquisa do agente etiológico da COVID-19, o SARS-Cov-2, e
tem finalidade diagnóstica e epidemiológica. Os exames que pesquisam a presença de anticorpos anti-SARS-
-CoV-2 tem finalidade epidemiológica. Uma vez infectado, o paciente pode ser acompanhado por meio de diversos
exames laboratoriais, bioquímicos e hematológicos, com a finalidade de monitoramento e prognóstico.
FONTE: Adaptado de (6)
0 20
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;
Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .
ARTIGO CIENTÍFICO I
Em uma coorte que envolveu 191
pacientes chineses infectados com
COVID-19 os autores compararam
dados laboratoriais dos não sobreviventes
(n=54) com os dados dos
sobreviventes (n=137). A mediana
da concentração de albumina dos
pacientes que foram a óbito (2,91
g/dL) foi estatisticamente inferior
à dos sobreviventes (3,36 g/dL;
p
Human Anti IgG/A/M
SARS-CoV-2 ELISA
indicado para:
Pacientes não
hospitalizados
Pacientes recém
infectados
Pacientes
com resposta
moderada a leve
Nosso teste é o único kit que quantifica IgA, IgG e
IgM simultaneamente, aumentando a segurança dos
resultados.
Precisão
IgG, IgA, IgM
Especificidade
Proteína Spike
Trimérica
Eficiência
Metodologia de ELISA
Amostras de soro ou
sangue total seco em
papel filtro
Através da detecção de anticorpos específicos para o
vírus da COVID-19
Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;
Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .
ARTIGO CIENTÍFICO I
A reação inflamatória sistêmica na
COVID-19 e nas "síndromes hiperferritinêmicas"
são caracterizadas
por ferritina sérica alta e uma inflamação
severa, sustentada por uma
tempestade de citocinas, podendo
levar à falência de múltiplos órgãos e
morte. Somado a isso, as evidências
clínico-laboratoriais tem mostrado
que a ferritina sérica é um marcador
bioquímico de severidade nas infecções
por SARS-CoV-2. (26–29)
Gandini e colaboradores observaram
hiperferritinemia (ferritina> 500
μg/L) em todos os pacientes com doença
grave na admissão. Além disso,
a análise da curva ROC confirmou a
excelente precisão do prognóstico da
ferritina sérica em pacientes discriminados
com condições clínicas graves
(área sob a curva: 0,939, IC: 0,894 a
0,985 p
ARTIGO CIENTÍFICO I
mo e na homeostasia da glicose e
favoreça o início do DM em indivíduos
susceptíveis, ou amplie a
severidade das complicações associadas
ao diabetes já manifesto. Os
mecanismos propostos para explicar
a associação observada entre
DM e a COVID-19 incluem: a própria
inflamação, alterações na resposta
imune, na coagulação e a agressão
direta do vírus às células beta pancreáticas.
Entretanto, ainda não há
evidências robustas para sustentar
a hipótese de um potencial efeito
diabetogênico da COVID-19. (34–37)
Interleucinas
A infecção por SARS-CoV-2 ativa
respostas imunes inatas e adaptativas.
A resposta inflamatória inata
descontrolada e resposta imune
adaptativa prejudicada pode resultar
em danos teciduais, tanto em sítio
específico quanto de forma sistêmica.
Muitos pacientes com COVID-19
severa exibem concentrações séricas
expressivamente elevadas de citocinas
pró-inflamatórias, incluindo interleucina-6
(IL-6) e IL-1β, bem como
IL-2, IL-8, IL-17, G-CSF, GM-CSF, IP10,
MCP1, MIP1α (também conhecido
como CCL3), e TNF. A ativação conjunta
destas múltiplas citocinas tem sido
descrita como a “tempestade perfeita”
para o processo inflamatório. (38–40)
Altas concentrações de citocinas
pró-inflamatórias podem levar ao
choque circulatório e danos teciduais
no coração, fígado e rim, além de insuficiência
respiratória. Em estudo de
coorte multicêntrico, foi observado
que pacientes graves com COVID-19
que não sobreviveram apresentaram
concentrações plasmáticas de IL-6
significativamente maiores, quando
comparado àqueles que sobreviveram.
(3) Outros estudos confirmaram
a elevação da IL-6 em paciente com
COVID-19 que evoluíram para a fase
crítica da doença. (41–43) Relevante ressaltar
que a concentração exacerbada
de IL-6 em pacientes COVID-19-críticos
foi correlacionada a carga viral
plasmática do SARS-CoV-2. (44)
Lipase
O SARS-COV-2 afeta múltiplos órgãos
e uma das explicações é a expressão
do seu receptor ACE-2 em
diversas células humanas. Como já
mencionado, o pâncreas expressa
altos níveis de ACE-2, tanto nas
células acinares quanto nas células
da ilhota, e isso pode justificar os
achados da atividade sérica da lipase
aumentada em pacientes com
COVID-19. (45)
Barlass e colaboradores analisaram
a concentração de lipase de 83 americanos
internados com COVID-19.
Os pacientes com lipase superior a 3
vezes o valor de referência máximo
apresentaram maior taxa de internamento
na UTI (92,9% vs 32,8%;
p < 0.001) e de intubação (78,6%
vs 23,5%; p= 0,002) quando comparados
com os pacientes com lipase
menor que 3 vezes o valor de referência
máximo. (46) Outro grupo de
pesquisadores afirma que, embora
a hiperlipasemia tenha sido observada
em uma minoria de pacientes
com COVID-19, a pancreatite aguda
é incomum. Em seu estudo, a hiperlipasemia
não foi associada a um
fenótipo de COVID-19 grave ou mau
prognóstico. (47)
É relevante monitorar possível lesão
pancreática causada pelo SARS-
-CoV-2, primeiro pela alta expressão
de ACE-2 no pâncreas; segundo, pela
considerável proporção de pacientes
com COVID-19 com lesão pancreática;
e, terceiro, porque as consequências
da lesão pancreática podem
ser potencialmente graves, com exacerbação
da inflamação sistêmica,
acelerando a ocorrência da síndrome
do desconforto respiratório agudo e
possibilidade de evolução para pancreatite
crônica. (45)
Marcadores renais
A ligação do SARS-CoV-2 ao receptor
ACE-2 pode acabar ativando o sistema
R-A-A e com isso aumentar a reabsorção
tubular de sódio e água e, de forma
passiva, reabsorver também a ureia. O
próprio processo multi-inflamatório
sistêmico presente em pacientes críticos
com COVID-19 pode aumentar
a reabsorção tubular da ureia e, consequentemente,
aumentar a relação
ureia/creatinina (U/C). Portanto, a
relação U/C pode ser um marcador de
prognóstico ou severidade de pacientes
hospitalizados com COVID-19. (48,49)
0 26
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;
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ARTIGO CIENTÍFICO I
Ok e colaboradores avaliaram 139
pacientes turcos hospitalizados
com COVID-19 e observaram que
a relação U/C apresentou a melhor
correlação com a severidade,
quando comparada com a relação
neutrófilo/linfócito, que tem sido
um importante marcador de severidade
nas infeções por SARS-CoV-2.
(48,50) Os autores mostraram que
o valor da relação U/C que pode
prever a gravidade da doença CO-
VID-19 é 33,5, com área sob a curva
de 0,98 (IC 95%: 0,96-1,00). (48)
Vale lembrar que o receptor ACE-2
para o novo coronavírus é 100 vezes
mais expresso nos rins que no pulmão;
portanto, avaliar a relação U/C
pode ser útil no manejo do paciente
com COVID-19. (51)
Valores aumentados de ureia plasmática
na admissão de pacientes
com COVID-19 têm sido encontrados
em pacientes graves, enquanto casos
não graves apresentavam valores
normais. (52) Liu e colaboradores analisaram
os dados de 12.413 pacientes
chineses com COVID-19, incluindo
8.441 casos não graves, 3.202 casos
graves e 770 mortes. Na admissão,
764 (6,29%) tinham valores aumentados
de ureia plasmática, 633
(5,22%) tinham creatinina sérica
aumentada e 1422 (11,66%) tinham
redução de ácido úrico plasmático.
(49)
Os autores usaram análises de
regressão de Cox de efeito misto e
curvas de sobrevivência de Kaplan-
-Meier para demonstrar as associações
de ureia, creatinina e ácido úrico
com o risco de mortalidade dentro
do estudo coorte. Detectou-se que o
aumento do risco de mortalidade
por todas as causas – ajustando para
idade, sexo e comorbidades, está associado
à concentrações elevadas de
ureia (razão de risco ajustado: 6,27,
IC 95%: 5,29 - 7,42) e creatinina (razão
de risco ajustado: 2,65, IC 95%:
2,17 - 3,23) ou concentrações reduzidas
de ácido úrico (razão de risco
ajustado: 2,10, IC 95%: 1,75 - 2,51)
na admissão. Dentre os 3 marcadores,
a ureia basal elevada foi associada
ao maior risco de mortalidade.
Em resumo, os autores concluem que
pacientes com COVID-19 com ureia e
creatinina basais elevadas ou com
ácido úrico reduzido na admissão
apresentaram taxa de sobrevivência
marcadamente mais baixa do que
aqueles com concentrações normais
desses três marcadores renais. (49)
Perfil lipídico
Fan e colaboradores analisaram
o perfil lipídico de pacientes antes
dos mesmos se infectarem pelo
SARS-CoV-2 e durante todo o curso
da COVID-19. O estudo foi realizado
com pequeno tamanho amostral,
mas demonstrou que a média das
concentrações do colesterol da lipoproteína
de baixa densidade (LDL-
-c) em todos os pacientes foi significativamente
menor no momento
da admissão (107,7 mg/dL) em
comparação com as concentrações
anteriores à infecção (134,6 mg/dL;
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2021
Autores: Mauren Isfer Anghebem 1,2 ; Geraldo Picheth 1 ;
Fabiane Gomes de Moraes Rego 1 .
ARTIGO CIENTÍFICO I
A redução nas concentrações dos
lipídios é, provavelmente, resultado
dos complexos processos envolvidos
na infecção por SARS-COV-2.
Várias hipóteses para esta alteração
no perfil lipídico de pacientes com
COVID-19 são descritas. A lesão
hepática, com consequente alterações
no metabolismo e síntese de
lipídios e lipoproteínas é uma das
hipóteses mais consistentes para
explicar o comportamento do perfil
lipídico na COVID-19. As citocinas
pró-inflamatórias induzidas por
infecção viral também afetariam o
metabolismo lipídico, pela oxidação
de LDL causada por espécies
reativas de oxigênio. Ainda, uma
terceira hipótese residiria no fato
de que os pacientes com COVID-19
podem ter uma permeabilidade
vascular aumentada causada por
inflamação induzida por vírus, promovendo
consumo excessivo ou
redistribuição de partículas de HDL
do espaço intravascular para o extravascular.
(53)
Com base nas evidências da associação
entre valores de HDL-c baixos
e mau prognóstico, sugere-se
tratamento e monitoramento mais
intensivos naqueles pacientes com
COVID-19 e HDL-c baixo.
Procalcitonina
A procalcitonina (PCT) é um
marcador inflamatório bastante
utilizado em unidades de terapia
intensiva para monitorar infecções
bacterianas e sepsis. Em condições
fisiológicas normais, a procalcitonina
é produzida por células neuroendócrinas
da tireoide e é encontrada
em concentrações plasmáticas baixas.
Em quadros de infecção bacteriana,
a produção extratireoidiana
é ativada e ocorre um aumento na
produção e liberação de PCT após 3
a 6 horas. Este aumento é sustentado
por concentrações aumentadas
de interleucina (IL) -1β, fator de
necrose tumoral (TNF) -α e IL-6.
No entanto, a síntese desse biomarcador
é inibida pelo interferon
(INF) -γ, cuja concentração aumenta
durante as infecções virais. Isso
explica o porquê dos valores de PCT
geralmente se encontrarem sem
alterações em quadros virais. Logo,
é esperado que o valor de PCT permaneça
dentro da normalidade em
vários pacientes com infecção por
SARS-CoV-2 não complicada; e o
seu aumento refletiria uma infecção
bacteriana secundária naqueles
que desenvolveram forma grave da
COVID-19, contribuindo assim para
complicar o quadro clínico. (58)
Contudo, o comportamento da PCT
na infecção pelo novo coronavírus
tem sido variável. Alguns estudos
mostram que as concentrações de
PCT de pacientes com COVID-19 no
momento do internamento é, na
maioria das vezes, dentro do intervalo
de referência; e aumentam nos
casos em que os desfechos clínicos
são desfavoráveis (59) , indicando o
potencial da PCT como biomarcador
de severidade e mau prognóstico. (6)
Ainda, a PCT é útil em identificar
pacientes críticos em risco de falência
de órgãos. (60) Sendo assim, a
determinação seriada de procalcitonina
pode ter valor prognóstico,
prevendo a evolução da COVID-19
para formas graves. (58).
As concentrações de PCT foram
associados também ao tempo de
ventilação mecânica em pacientes
internados com COVID-19. Em uma
coorte observacional, os autores
demonstraram que concentrações
de PCT > 0,1 ng/mL na admissão
foram associadas à ventilação mecânica
prolongada em pacientes
graves com COVID-19. A duração da
ventilação mecânica foi, em média,
5,6 dias mais longa quando comparada
com pacientes com concentração
inicial de PCT < 0,1 ng/mL. (61)
Já a meta-análise conduzida por
Vazzana, Dipaola e Ognibene trouxe
resultados conflitantes em relação ao
uso da PCT na COVID-19. Ainda que
o considerem um marcador específico,
os autores afirmam que a PCT
se mostrou normal na maioria dos
pacientes graves analisados por eles,
mostrando baixa sensibilidade em
identificar pacientes com COVID-19
com risco aumentado de eventos
adversos. Suas limitações como biomarcador
para estratificação de risco
incluiriam baixa sensibilidade, necessidade
de dosagens seriadas, custos e
0 30
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
ARTIGO CIENTÍFICO I
disponibilidade limitada. Entretanto,
os pesquisadores comentam que há
evidências crescentes sugerindo que
a PCT está aumentada em um subgrupo
de pacientes com COVID-19 em
risco de desfechos clínicos adversos.
Finalizam sugerindo a condução de
estudos adicionais que verifiquem se
a PCT pode ser usada para detectar
infecções bacterianas secundárias e
orientar a terapia com antibióticos no
cenário da COVID-19. (60)
Proteína C Reativa
A proteína C reativa (PCR), proteína
de fase aguda secretada pelo
fígado, é um marcador bioquímico
inflamatório inespecífico amplamente
utilizado pela sua alta sensibilidade
e tem sido reportada em
diversos estudos com pacientes
hospitalizados com COVID-19, associada
com a severidade da doença.
(62) Inclusive, concentração
elevada de PCR na admissão é um
fator de risco independente para
morte dos pacientes graves. (52)
Em um estudo com 48 indianos
hospitalizados com COVID-19,
aqueles com manifestação clínica
severa apresentaram alterações
bioquímicas estatisticamente diferentes
daqueles com apresentação
clínica não severa, com aumento de
PCT, LDH, FET, IL-6 e PCR. Dos 42
pacientes com quadro não severo,
a mediana da concentração de PCR
foi 2,95 mg/dL (1,4-6,0 mg/dL)
contra uma mediana de 7,2 mg/dL
(4,4 – 8,9 mg/dL; p90%) e 6,6 mg/dl
em pacientes em hipoxemia. Ruan
e colaboradores (43) observaram
correlação entre as concentrações
plasmáticas de PCR e risco de mortalidade.
Xu e colaboradores demonstraram
que pacientes críticos
apresentam valores de PCR mais
elevados que aqueles com quadros
moderados (9,2 mg/dL versus 1,0
mg/dL; p
vias e marcadores inflamatórios de fase
aguda elevados, mas não foi associado
a evidências eletrocardiográficas de infarto
agudo do miocárdio. (68)
A lesão do miocárdio na COVID-19
pode ser explicada por 2 mecanismos:
a) citocinas pro-inflamatórias
favorecem a isquemia e trombose,
lembrando que a hipóxia promove
aumento de cálcio intracelular levando
à apoptose do miócito; b) ou
ainda, uma disfunção miocárdica
pela ação direta do SARS-CoV-2 no
coração, uma vez que os miócitos e
as células endoteliais vasculares expressão
o receptor ACE2. Identificar
se a angústia respiratória, a hipóxia
e o choque circulatório que alguns
pacientes com COVID-19 tem é de
origem cardíaca é muito importante
para direcionar este paciente
para exames complementares e tratamento
diferenciado. (7)
Velhos marcadores, novas
combinações
Como já descrito, diversos marcadores
laboratoriais bioquímicos estão alterados
nos pacientes com quadros severos
de COVID-19. Nestas condições,
os pacientes apresentam inflamação
sistêmica exacerbada e mau estado
nutricional. Com base nesta premissa,
tem sido considerada a utilização de
combinações de parâmetros laboratoriais
na determinação da gravidade da
COVID- 19. Análises estatísticas são
aplicadas para explorar preditores de
doença e mortalidade. A partir destas
análises algumas combinações têm se
destacado, como a relação neutrófilos/linfócitos,
relação plaquetas/linfócitos,
relação linfócitos/monócitos,
relação PCR ultrassensível/albumina,
proporção de albumina para fibrinogênio,
índice nutricional prognóstico,
índice de inflamação imunológica sistêmica
e relação PCR ultrassensível/
pré-albumina. (69,70)
A relação PCR ultrassensível-albumina,
relação PCR ultrassensível/pré-albumina
e o índice nutricional prognóstico
foram correlacionados com o risco
de manifestação grave da COVID-19 e,
o nomograma combinando os três pa-
ARTIGO CIENTÍFICO I
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râmetros mostrou boa discriminação.
Além disso, a relação PCR ultrassensível/albumina
e a relação PCR ultrassensível/pré-albumina
foram correlacionadas
com a duração da internação
hospitalar. (69)
Yang e colaboradores destacaram a
relação PCR/linfócito como um bom
marcador de severidade na COVID-19,
com área sob a curva de 0,781 (IC 95%;
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ARTIGO CIENTÍFICO I
e pelo processo inflamatório exacerbado.
Esta revisão narrativa descreveu
as principais alterações bioquímicas
presentes na COVID-19, com destaque
para a redução da albumina sérica,
hiponatremia, aumento de marcadores
inflamatórios como ferritina, IL-6,
PCR, PCT, aumento de transaminases,
de marcadores hepáticos, pancreáticos,
renais e cardíacos, além de apresentar
combinações de parâmetros como novos
índices ou marcadores de severidade
e mortalidade.
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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ARTIGO CIENTÍFICO I
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 37
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ARTIGO CIENTÍFICO II
INSTRUÇÕES PARA COLETA DE
EXAMES LABORATORIAIS
CONTRIBUEM OU NÃO PARA O ADEQUADO PREPARO DOS PACIENTES?
* Imagem ilustrativa
Autores:
Andreia Paula Lopes de Almeida;
Janilce Carvalho Negreiros;
Kelen Cristina da Silva.
Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC
Unidade Florianópolis
Graduação em Biomedicina
Resumo
A fase pré analítica tem o maior índice de erros no processo
de análises clínicas. O objetivo deste estudo foi
investigar se as instruções para coleta de exames laboratoriais
contribuem ou não para o adequado preparo dos
pacientes e identificar as suas principais dificuldades. A
pesquisa foi realizada na cidade de Florianópolis e região
entre os meses de abril e maio de 2020. Foram selecionados
47 pacientes que responderam a um questionário
online contendo 17 perguntas sobre o perfil dos participantes;
72,3% eram do sexo feminino e 27,7% do sexo
masculino com faixa etária entre 20 e 65 anos. O estudo
identificou possíveis melhorias na linguagem das instruções
bem como intensificar as informações sobre o jejum
e outros interferentes.
Palavras-Chave: Instruções; Coleta; Questionário;
Pacientes.
Abstract
The pre-analytical phase has the highest error rate in
the clinical analysis process. The aim of this study was
to investigate how instructions for collecting laboratory
tests contributed or not to the proper preparation of patients
and identification of main difficulties. A survey
was carried out in the city of Florianópolis and in the
region between the months of April and May 2020. 47
patients were selected who answered an online questionnaire,
including 17 questions. Regarding the profile
of the participants, 72.3% were female and 27.7%
male, aged between 20 and 65 years. The study identified
possible improvements in the language of the
instructions as well as intensifying information about
fasting and other interferences.
Keywords: Instructions; Collect; Questionnaire,
Patients.
0 40
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Introdução
Segundo GUIMARÃES et al. (2011) os
laboratórios de medicina diagnóstica
auxiliam nas decisões médicas frente
aos pacientes. Por essa razão os médicos
e pacientes necessitam ter confiança
e segurança nos laudos fornecidos
pelos laboratórios clínicos. Porém, a
fase do laboratório conhecida como
pré-analítica, vem sendo apontada por
diferentes estudos, como a grande responsável
pelos erros laboratoriais.
Nela estão inclusos a indicação do exame,
redação da solicitação, transmissão
de eventuais instruções de preparo do
paciente, avaliação do atendimento às
condições prévias, procedimentos de
coleta, acondicionamento, preservação
e transporte da amostra biológica até o
momento em que o exame seja, efetivamente,
realizado. SOCIEDADE BRASILEIRA
DE PATOLOGIA CLÍNICA (2010). A principal
razão para a alta frequência de erros nesta
fase do processo está na dificuldade de
controlar as variáveis pré-analíticas e em
realizar melhoria nos processos, pois diversas
variáveis encontram-se no preparo
do paciente e no momento da coleta e
identificação de amostras biológicas. Em
relação ao processo de preparo do paciente
a RDC 302 (2005) declara que o laboratório
clínico e o posto de coleta laboratorial
devem disponibilizar ao paciente ou responsável,
instruções escritas e ou verbais,
em linguagem acessível, orientando sobre
o preparo e coleta de amostras tendo
como objetivo o entendimento do paciente.
Revisões literárias relataram que de
uma forma ideal, o paciente deveria contatar
o laboratório clínico, onde receberia
informações adicionais e precisas, com
alguns detalhes como - o melhor horário
para a coleta e a necessidade da retirada
de frascos próprios para a coleta domiciliar
de algum material. De acordo com a SBPC
o paciente, absolutamente, não é um
agente neutro neste contexto, influenciando
de forma significativa a qualidade
do atendimento que lhe é prestado. Dessa
forma, é preciso alguma atenção no sentido
de se assegurar que ele compreendeu
as instruções ministradas e que dispõe de
meios para segui-las. Algumas vezes, não
é tarefa fácil obter informações críticas,
omitidas voluntariamente ou involuntariamente
pelo paciente.
ARTIGO CIENTÍFICO II
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 41
Autores: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce Carvalho Negreiros;
Kelen Cristina da Silva.
ARTIGO CIENTÍFICO II
Diante disso, o presente estudo visa
se inteirar da posição atual do paciente
em relação as instruções, identificando
os pontos a ser melhorados, de forma
que possa agregar de maneira positiva
no processo de minimização dos erros
da fase pré analítica.
Objetivos
Objetivo Geral
Constatar se os pacientes seguem
adequadamente as orientações dos
laboratórios clínicos para a realização
de exames laboratoriais.
Objetivos Específicos
Identificar se os pacientes realizam a
leitura das instruções de coleta;
Verificar se os pacientes interpretam
adequadamente as instruções de coleta;
Constatar se os pacientes esclarecem as
dúvidas pertinentes as instruções de coleta;
Comprovar se os pacientes seguem integralmente
as instruções;
Verificar se os pacientes utilizam a internet
, material impresso ou outra fonte de
pesquisa sobre as instruções dos exames;
Métodos
Aspectos Éticos da Investigação
O presente estudo respeitou as diretrizes
e critérios estabelecidos na Resolução
466/12 do Conselho Nacional
de Saúde (CNS), segundo os preceitos
éticos estabelecidos no que se refere
a zelar pela legitimidade das informações,
privacidade e sigilo das informações,
quando necessárias, tornando os
resultados desta pesquisa públicos.
Através de um formulário eletrônico foi
apresentado à pesquisa aos participantes,
seguido de uma explicação completa
e detalhada sobre todos os aspectos que
envolvem a pesquisa: objetivo, natureza,
benefícios e riscos implicados.
Os participantes estavam livres para retirar-se
do trabalho a qualquer momento
que julgassem necessário. Para proteção
legal e demonstração de consensualidade
dos participantes na pesquisa foi assinado
o Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido (TCLE) (vide Apêndice B).
Tipo de Delineamento
A pesquisa deste trabalho, de acordo
com os objetivos do mesmo e a abordagem,
foi classificada como descritiva
e quantitativa, indicando o percentual
sobre a opinião dos participantes.
Cenário da Pesquisa
A pesquisa foi realizada com a participação
de moradores de Florianópolis/
SC e região, com a faixa etária entre 20
a 65 anos de idade, no período de abril
a maio de 2020.
Coleta de Dados
A coleta de dados foi realizada por
meio de um formulário eletrônico tabulado
no Google Forms e o acesso
foi disponibilizado via e-mail. Para
preenchimento do formulário, todos
os participantes aceitaram eletronicamente
o TCLE. O formulário estava
disponível conforme o cronograma e
foi indisponibilizado ao iniciar a análise
dos dados.
O formulário solicitou aos participantes
dados pessoais, patológicos, hábitos
de vida e também a opinião sobre
situações que acontecem no dia a dia
quando realizam exames laboratoriais.
Todas as perguntas tinham preenchimento
obrigatório. Caso o participante
não soubesse ou não desejasse responder
alguma das perguntas, havia uma
orientação para explicitar tal desinformação
ou desejo.
Para encaminhar o formulário de
coleta de dados, foi solicitado acesso
aos e-mails dos participantes. Essa
informação foi mantida em sigilo e utilizada
apenas para os fins descritos na
pesquisa.
Análise dos Dados
Por meio do formulário do Google os
dados coletados geraram uma planilha
em Excel que representou o banco de
dados da pesquisa. Com objetivo de
conhecer os dados coletados, foi utilizada
a estatística descritiva e quantitativa
de acordo com as variáveis categóricas,
utilizando frequências simples e
relativa.
Resultados
A pesquisa online obteve 47 participações,
sendo 72,3% do sexo feminino
com faixa etária acima de 50 anos
(Tabela 1), predominantemente com
ensino superior completo (36,2%) e
com companheiro (a). O material impresso
com instruções para exames
laboratoriais, fornecido pela maioria
dos Laboratórios de Análises Clínicas
0 42
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
é o mais indicado segundo 57,4%
dos participantes, seguido da consulta
via internet (Gráfico 1); Sendo que
29,8% acreditam que as informações,
em algumas situações, não são apresentadas
de maneira esclarecedora e
que ilustrações e desenhos auxiliam
no entendimento (93,6%). Quando
indagados sobre seguir rigorosamente
as instruções de coleta, 100% do grupo
participante concorda sobre a importância,
completando ainda, que em
caso de dúvidas todos procuram maiores
informações antes de realizarem
os exames; 55,3% principalmente em
exames que apresentam regras sobre
jejum, como a ingestão de água, que
para 51,1% dos participantes interfere
nos resultados de exames laboratoriais.
Somente 4,3% realizam em cada seis
meses check ups ou exames de rotina,
19,1% possuem alguma doença
crônica ou aguda e 91,5% não possui
alergia alimentar ou medicamentosa
(Tabela 2). Todos os participantes com
o hábito de fumar confirmaram aderir
à orientação de abstinência em casos
de exames que a solicitam. Ao serem
questionados sobre quando a orientação
não é seguida integralmente para a
realização do exame solicitado: 80,9%
afirmam comunicar ao laboratório;
10,6% às vezes e 8,5% não comunicam
o ocorrido.
Discussão
As instruções de coleta tem grande
influência no resultado dos exames.
De acordo com As Recomendações da
Sociedade Brasileira de Patologia Clí-
Gráfico 1 - Sobre a preferência entre os meios de instruções oferecidos para a realização
de exames laboratoriais
Tabela 1 - Características da Amostra
Tabela 2 - Dados Patológicos
nica, para Coleta de Sangue venoso,
os médicos desempenham um papel
importante nas orientações de preparo
aos exames no momento da solicitação,
informando ao paciente sobre a
eventual necessidade de preparo como
o jejum, dieta específica, interrupção
do uso de alguma medicação, uso do
álcool e fumo, bem como a prática da
atividade física.
O paciente tem o dever de buscar
esclarecimentos caso haja dúvidas
nas orientações pois ele é um agente
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 43
Autores: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce Carvalho Negreiros;
Kelen Cristina da Silva.
ARTIGO CIENTÍFICO II
influenciador no resultado do exame.
O laboratório deveria se certificar
de que o paciente compreendeu as
instruções recomendadas. Os laboratórios
fornecem as instruções impressas,
sendo essa a preferência de
57,4% dos pacientes entrevistados.
A Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica, no livro de recomendações
para exames de sangue, salienta que
as instruções devem ser transmitidas
de forma verbal ou escrita em
linguagem simples para que haja a
compreensão do paciente.
As instruções de coleta disponíveis na
internet tem a preferência de 33,3%
dos entrevistados sendo um recurso
moderno que pode auxiliar se as fontes
de procura forem confiáveis. Vale
ressaltar que 29,8% afirma que em algumas
situações as instruções não são
apresentadas de maneira esclarecedora.
Ainda sobre esta questão 93,6%
declara que as ilustrações e desenhos
contribuiriam no entendimento das
instruções.
Na fase pré analítica há algumas condições
de variações que podem interferir
na exatidão dos resultados, por isso
é importante que se conheça, controle
e se evite essas interferências. (Fatores
pré Analíticos e Interferentes em ensaios
laboratoriais, SBPC). Neste item
55,3% afirma buscar esclarecimentos
em caso de dúvidas em exames que
apresentam regras sobre jejum, como
a ingestão de água, que para 51,1%
dos participantes interfere nos resultados
de exames laboratoriais. Quando a
orientação não é seguida integralmente,
80,9% comunicam ao laboratório;
10,6% às vezes e 8,5% não comunicam
o ocorrido.
De forma habitual o jejum é solicitado
nos exame de sangue. O período
indicado é de 8 horas, podendo
ser reduzido a 4 horas na maioria dos
exames e em casos especiais sendo
em crianças de baixa idade, se reduz
a uma ou duas horas. Realizar um
exame após uma refeição pode alterar
a turbidez do soro, o que pode interferir
em algumas metodologias. O
jejum prolongado acima de 16 horas
deve ser evitado. (Recomendações
da Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica para Coleta de Sangue
Venoso, página 4). Nos exames para
diagnóstico do diabetes é necessário
jejum de 8 horas. Para o perfil lipídico
é de 12 horas devido a dosagem
de triglicerídeos.
Em relação a água, 51,1% dos
entrevistados acredita que há inteferência
no jejum, enquanto que
48,9% não concorda (Gráfico 2).
A água, de acordo com o Instituto
de Análises Clínicas de Santos, não
interfere no jejum para exames de
sangue, inclusive é recomendada,
pois hidrata enchendo as veias facilitando
a punção sanguínea. A água
deve ser tomada pura e de forma
moderada. Já em exames de urina
não deve ser ingerida pois pode
ocorrer a diluição da amostra.
Sobre os dados patológicos, 80,9%
não possui doenças crônicas ou agudas
enquanto 19,1% possui. Não foi questionado
quanto ao uso de medicamentos
contínuos. Em alguns exames eles
devem ser interrompidos ou informado
sobre o uso ao laboratorista pois podem
causar variações nos resultados dos exames.
Eles podem causar efeitos fisiológicos
na indução e inibição de enzimas,
pode haver competição metabólica, e a
própria ação farmacológica. Do ponto de
vista da análise da amostra os medicamentos
podem causar reações cruzadas.
O uso do cigarro no dia da coleta
pode interferir no resultado de alguns
exames. Sobre os entrevistados, 100%
relata suspender o uso quando solicitado
nas instruções. Entretanto no
artigo escrito por Ramos Ludimila et
al; intitulado: “Avaliação de variáveis
pré-analíticas em exames laboratoriais
de pacientes atendidos no Laboratório
Central de Vitória da Conquista, Bahia,
Brasil” foi constatado que 84,2% dos
pacientes fumaram no dia da coleta ou
no dia anterior. No exame foi identificado
o possível aumento de eritrócitos
em pacientes tabagistas. Isso se deve
a afinidade do monóxido de carbono
e a hemoglobina, desta forma o organismo
produz mais eritróxitos para
aumentar os sítios de ligação entre o
oxigênio. De acordo com SBPC o uso do
cigarro pode elevar a concentração de
leucócitos, o nível de adrenalina, aldosterona,
antígeno carcinoembriônico,
cortisol bem como reduzir a concentração
de colesterol bom, o HDL.
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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Autores: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce Carvalho Negreiros;
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ARTIGO CIENTÍFICO II
A pesquisa demonstrou que 100%
dos entrevistados acreditam na importância
de seguir corretamente as orientações
de coleta. Em caso de dúvidas
55,3% busca esclarecimentos antes de
realizar os exames. As instruções de coleta
interferem na exatidão dos resultados
dos exames. O preparo adequado
dos pacientes pode contribuir na qualidade
da gestão pré analítica. Esse preparo
depende dos médicos que podem
intruir os pacientes na hora da consulta,
da equipe de profissionais que trabalha
nos laboratórios que oriente e esclareça
as posíveis dúvidas,e principalmente,
depende do paciente.
Gráfico 2 - Interferência da ingestão de água
Por fim, 80,9% responderam que
informam o laboratório quando não
cumprem as instruções de coleta, enquanto
que 10,6% informam as vezes
e 8,5% não informam. (Gráfico 3). Para
que haja o preparo adequado para a
coleta, o paciente precisa entender as
orientações, questionar se houver dúvidas,
informar caso não tenha seguido
alguma instrução. As variações nas
condições de coleta como o jejum, o
uso de fármacos, o cigarro, o álcool e a
prática de atividade física são classificados
como possíveis interferentes nos
resultados dos exames. Para a obtenção
de um diagnóstico correto, esses
interferentes precisam ser repassados
nas instruções. Desta forma é possível
perceber como a participação ativa do
paciente influencia diretamente nos resultados
laboratoriais, que começa inclusive
no momento em que ele recebe
do médico a requisição de exames.
Gráfico 3 - Comunicação ao laboratório sobre quando as orientações não
são seguidas integralmente
Conclusão
Em seu conjunto os dados analisados
informam que 100% dos entrevistados
consideram importante seguir rigorosamente
as instruções de coleta,
57,3% prefere o material impresso e
29,8% considera que as instruções não
são apresentadas de maneira clara. Essa
opinião é de grande valia e responde de
forma parcial nossa questão de estudo
sobre a contribuição das instruções de
coleta no preparo adequado dos pacientes.
De acordo com os entrevistados, elas
facilitariam o entendimento se fossem
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Autores: Andreia Paula Lopes de Almeida; Janilce Carvalho Negreiros;
Kelen Cristina da Silva.
ARTIGO CIENTÍFICO II
apresentadas de forma mais simples e
clara, inclusive com ilustrações e desenhos
conforme a opinião de 93,6%.
Em relação aos interferentes, o jejum
ainda é um fator que gera dúvidas aos
entrevistados, principalmente na possível
ingestão de água; Para 51,1% a
ingestão de água interfere nos resultados
de exames laboratoriais que necessitam
de jejum, sendo na verdade,
de acordo com a literatura, prejudicial
apenas quando ingerida em grandes
quantidades antes do exame de sangue,
interferindo somente nos exames
de urina devido a diluição dos
componentes.
Uma boa forma de se tentar evitar erros
na fase pré-analítica, é aplicar nas
instruções juntamente com ilustrações
as variáveis que interferem nos exames,
como no caso do cigarro, álcool, fármacos
e a água. Para o preparo adequado
no momento da coleta, ressaltamos
que o laboratório deve contar sempre
com uma equipe treinada e atualizada
sobre todas as instruções dos exames,
esclarecendo também, possíveis dúvidas
através do chat no site do próprio
laboratório ou telefone.
Sendo assim, concluímos que medidas
adotadas para reduzir ou evitar as
inexatidões laboratoriais nesta etapa,
são de suma importância. Os laboratórios
clínicos devem ter cuidados especiais
para garantir um preparo correto
do paciente, podendo e devendo contar
com a colaboração de toda a equipe
e também de médicos e seus auxiliares,
para explicar ao paciente todo o
procedimento correto de cada exame
solicitado, logo o paciente bem informado,
costuma ser mais colaborativo e
consciente em relação a qualquer procedimento
que necessite passar.
Referências Bibliográficas
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Redução do erro através da gestão de riscos
e melhoria contínua (ISSO/TS 22367-2008,IDT).
Acesso em 20/06/2020. ANDRÍOLO ADEMAR; ET
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clínicos: revisão sistemática. J Brasil Med Lab.
v 48, n 3. p 163-168. Junho 2012. FLEURY. Exames
laboratoriais e a Importância dos Cuidados
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ARTIGO CIENTÍFICO III
AVALIAÇÃO DOS ISOLADOS DE
STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA
EM AMOSTRAS DE HEMOCULTURA.
* Imagem ilustrativa
Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,
Carolina Mallmann Wallauer de Mattos 2
1 - Mestrando do programa de pós-graduação em ciências da saúde da universidade
federal de ciências da saúde de Porto Alegre – UFCSPA
2 – Mestre em Biologia Celular e Molecular, Professora da Universidade Luterana
do Brasil – ULBRA - Canoas
Resumo
Introdução: Estafilococos coagulase negativa (ECN) estão entre os
microrganismos mais frequentemente isolados no laboratório de microbiologia.
Entretanto, seu significado clínico em muitas situações
é difícil de estabelecer, uma vez que podem ser comensais inofensivos
ou patógenos invasores. ECN tem sido considerado, usualmente,
como contaminantes; entretanto, as infecções graves associadas aos
ECN não são um fenômeno novo. Objetivo: Este trabalho teve como
objetivo avaliar os isolados de Staphylococcus coagulase negativa em
amostras de hemoculturas dos pacientes atendidos em um hospital
de Canoas no período entre julho de 2018 a julho de 2019. Método:
Os pacientes foram classificados em dois grupos, contaminantes e
significantes com base nos critérios: tempo de positividade das hemoculturas
e crescimento de ECN em amostras pareadas. Resultados:
Das 249 hemoculturas, 22 amostras oriundas de 17 pacientes,
apresentaram crescimento de ECN e foram classificadas conforme
a metodologia. Verificou-se que 5 pacientes (29,6%) foram considerados
como significantes e 12 (70,4%) foram classificados como
contaminantes. Discussão: ECN são os principais contaminantes encontrados
em hemoculturas, porém este gênero bacteriano também
foi relatado como segundo maior causador de bacteremia. O diagnóstico
de bacteremia causada por ECN não possui um único critério
ou um único parâmetro para realizar esta diferenciação. Conclusão:
Este estudo mostrou que os ECN são microrganismos extremamente
importantes e relevantes, por serem os mais encontrados em hemoculturas
bem como por possuírem uma difícil interpretação quando
detectados nestas amostras.
Palavras-Chave: Staphylococcus coagulase-negativa; hemocultura; Bacteremia.
Abstract
Introduction: Coagulase negative staphylococci (CoNS) are
among the most frequently isolated microorganisms in the
microbiology laboratory. However, their clinical significance
in many situations is difficult to establish as they may be
harmless commensals or invasive pathogens. CoNS have
usually been considered as contaminants; however, severe
CoNS-associated infections are not a new phenomenon.
Objective: This study aims to evaluate coagulase-negative
Staphylococcus isolates in blood cultures and classified
into two groups (contaminants and significant). Method:
Patients were classified into two groups, contaminants and
significant based on time of positive blood cultures in line
with the results of multiple blood cultures. Results: Of the
249 blood cultures, 22 from 17 patients presented growth
of CoNS and were classified according to the methodology.
Therefore, 5 patients (29.6%) were considered significant
and 12 (70.4%) were classified as contaminants. Discussion:
CoNS are the main contaminants found in blood cultures,
but this bacterial genus has also been reported as the
second major cause of bacteremia. The diagnosis of bacteremia
caused by CoNS does not have a single criterion or
parameter to perform this differentiation. Conclusion: This
study showed that CoNS are extremely important and relevant
microorganisms, because they are the most found
in blood cultures and have a difficult interpretation when
detected in these samples.
Keywords: Coagulase negative staphylococci; Blood culture; Bacteremia.
0 50
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Introdução
Os estafilococos coagulase negativa
(ECN) são a causa mais
comum de infecção nosocomial,
responsáveis por 30% a 40%
dessas infecções (Rupp, 2004).
Além das infecções mais comuns,
ENC podem causar bacteremia
termo que designa a presença de
microrganismos viáveis na corrente
sanguínea. É um fenômeno
de grande relevância diagnóstica,
pois frequentemente está associado
a um aumento considerável
nas taxas de morbidade e
mortalidade, além de representar
uma das mais significativas
complicações no processo infeccioso,
o que torna a hemocultura
um exame de importante valor
preditivo de infecção (Cunha &
Linardi, 2013).
As condições que predispõem
um paciente ao quadro de bacteremia
incluem a idade, doenças
de base, medicamentos (corticoides,
quimioterápicos, drogas citotóxicas)
e alguns procedimentos
médicos invasivos (cateteres
e procedimentos endoscópicos).
O risco é maior nas faixas etárias
extremas e nos pacientes portadores
de doenças hematológicas,
neoplasias, diabetes mellitus,
insuficiência renal em diálise,
cirrose, imunodepressão e grandes
queimaduras. Alguns procedimentos
cirúrgicos são também
predisponentes, particularmente
os do trato geniturinário e gastrointestinal
(Weinstein et al.,
1997). A maioria das infecções da
corrente sanguínea estão associadas
ao uso de cateter intravascular
(Hanna & Raad, 2005) porém
as infecções de prótese valvar
(IPV) são as mais temidas devido
ao difícil tratamento (Ortega-
-Peña et al., 2019).
A endocardite de prótese valvar,
apesar de incomum, é frequentemente
causada por ECN. Indivíduos
diagnosticados com EPV causada
por ECN compreendem de
15% a 40% dos casos deste tipo
de infecção (Lalani et al., 2006;
Wang et al., 2007). Infecções relacionadas
ao marca-passo cardíaco
ocorrem com uma incidência
de 0,13% a 19,9% e o principal
agente causador é o S. epidermidis
que representa pelo menos
25% destas infecções (Boyce,
2004; Gandelman et al., 2007;
Archer & Climo, 2005). Infecção
de próteses ortopédicas tem
como causa mais comum os ECN
(Rupp, 1998; Gentry, 1997), onde
estes microrganismos são geralmente
inoculados no momento
da cirurgia (Brause, 2005). Nas
infecções da articulação protética
são geralmente encontrados
S. epidermidis ou S. lugdunensis,
podendo ainda ser encontrado
outro ECN (Boyce, 2004; Lentino,
2004).
A bacteremia pode ser detectada
pela realização de uma cultura,
a partir de amostras de sangue
(hemocultura) (Koneman, Allen,
& Janda, 2001). Este exame visa
a detecção de microrganismos
viáveis na corrente sanguínea.
A interpretação de hemoculturas
positivas para os ECN é particularmente
difícil devido ao fato
desses microrganismos colonizarem
a pele e as membranas mucosas
como comensais, e poder
contaminar tais amostras durante
a coleta de sangue (Cunha et
al., 2002). O isolamento de ECN
é muito frequente e o clínico encontra
dificuldades para diferenciar
entre uma bacteremia verdadeira
ou contaminação pelo ECN
habitante da pele (Góngora-Rubio
et al., 1997).
ARTIGO CIENTÍFICO III
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,
Carolina Mallmann Wallauer de Mattos2
ARTIGO CIENTÍFICO III
é essencial para a classificação
apropriada de bacteremia (Richter
et al., 2002).
Os critérios laboratoriais sugeridos
para bacteremia verdadeira
incluem crescimento dentro de
48 horas e em múltiplas hemoculturas
positivas para o mesmo
organismo (Figura 1) (Richter et
al., 2002). Assim, o diagnóstico
de bacteremia tem sido feito com
base nos dados clínicos dos pacientes
e no isolamento de microrganismos
idênticos em duas ou
mais hemoculturas (Cunha et al.,
2002), observando se o mesmo
organismo é isolado de hemoculturas
obtidas de mais de um sítio
de coleta (Richter et al., 2002).
Figura 1 - Fluxograma de
identificação laboratorial de
contaminantes.
Fonte: Adaptado de
Minimizing the Workup of
Blood Culture Contaminants:
Implementation and
Evaluation of a Laboratory-
Based Algorithm.
Uma possível fonte de contaminação
advém do uso de cateteres
intravasculares. Tais dispositivos
são utilizados para monitoramento
hemodinâmico, realização de
hemodiálise, nutrição parenteral,
administração de hemoderivados e
medicamentos (Fortun, 2005; Lobo
et al., 2005; Mesiano & Hamann,
2007). Estima-se que nos EUA
ocorram de 200 a 400 mil infecções
da corrente sanguínea por ano e a
maioria está relacionada com o uso
de acessos intravasculares (Crump
& Collignon, 2000; Mermel et al.,
2001; Worthington & Elliott, 2005).
Em contraste, um prolongado
tempo antes da positividade, o
crescimento polimicrobiano dos
organismos da pele ou o crescimento
durante o tratamento com
antibióticos sugerem contaminação.
Desta forma, recomendaram
que a adição de diretrizes clínicas
O recurso mais utilizado para o
diagnóstico de infecção sanguínea
relacionada a acessos intravasculares
e ao uso de cateter é a
utilização de equipamentos automatizados
no processamento das
hemoculturas. Analisando o tempo
de positividade das amostras
coletadas de sangue periférico e
sangue de cateter venoso central,
coletadas com intervalo máximo
de 15 minutos e que contenham o
mesmo volume. Se verificada uma
diferença maior do que 120 minutos
entre o tempo de positividade
das duas amostras, interpreta-se
como uma possível infecção da
corrente sanguínea relacionada
ao uso de cateter, isso só é valido
se o microrganismo encontrado
em ambas amostras for o mesmo
(Corrêa et al., 2012).
O principal objetivo deste trabalho
foi demonstrar a importância deste
microrganismo bem como avaliar os
isolados em amostras de hemoculturas
frente aos critérios utilizados para
diferenciar infecção de contaminação
em amostras positivas para ECN.
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Métodos
O presente trabalho é um estudo
transversal, de caráter retrospectivo
com abordagem qualitativa. Os dados
foram coletados dos pacientes em um
hospital de Canoas, no Rio Grande do
Sul, através de acesso ao caderno de registros
do Laboratório de Microbiologia
e dos dados do sistema de gerenciamento
laboratorial do referido Hospital,
entre julho de 2018 a julho de 2019.
Foram incluídos no estudo todos os
isolados de pacientes que apresentaram
resultado de hemocultura positivo
com presença das seguintes espécies de
Staphylococcus coagulase negativa: Staphylococcus
epidermidis, Staphylococcus
haemolyticus, Staphylococcus saprophyticus,
Staphylococcus lugnensis,
Staphylococcus hominis, Staphylococcus
warneri, Staphylococcus simulans, Staphylococcus
capitis, Staphylococcus auricularis,
Staphylococcus cohnii e outros.
Foram considerados resultados significativos
aqueles que apresentaram
pelo menos duas hemoculturas positivas
para o mesmo microrganismo (Staphylococcus
coagulase negativa), dentro
de 48 horas a partir da incubação.
E foram considerados contaminantes
aqueles que apresentaram apenas uma
das hemoculturas positivas.
O presente projeto foi elaborado de
acordo com as diretrizes e normas
regulamentadoras e apresentado ao
Comitê de Ética em Pesquisa em Seres
Humanos da Universidade Luterana do
Brasil, Canoas/RS. Projeto aprovado sob
protocolo: 3.577.984.
Resultados
No total foram analisadas 249 hemoculturas
e dentre as 39 amostras
positivas os ECN foram detectados
em 56,50% das hemoculturas, seguidos
por Bacilos Gram-negativos
(35,90%) e Staphylococcus aureus
(7,70%) (figura 2).
Das 249 hemoculturas, 22 que
foram oriundas de 17 pacientes,
apresentaram crescimento de
ECN e foram classificadas conforme
a metodologia. Portanto
5 pacientes (29,6%) foram
considerados significativos e
12 (70,4%) foram classificados
como contaminantes.
Os critérios de diferenciação
foram utilizados neste trabalho
para classificar os pacientes em
seus respectivos grupos (Tabela
1). É possível verificar que todos
os pacientes com infecção
verdadeira tiveram múltiplas
amostras de hemocultura positivas
para ECN com tempo de
positividade inferior a 48 horas
de incubação.
Os dados foram fornecidos por um hospital
de Canoas, no Rio Grande do Sul e arquivados
em planilhas no software Excel.
Os resultados positivos foram classificados
em significativos (provável infecção no
paciente) e contaminantes (provável contaminação
da amostra), de acordo com
critérios previamente estabelecidos na
literatura (Richter et al., 2002).
Figura 2 - Perfil de microrganismos identificados nas hemoculturas.
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Dentre os contaminantes 75%
das hemoculturas foram positivas
dentro do tempo de 48 horas de
incubação, porém todas apresentaram
apenas 1 hemocultura positiva
para ECN.
Tabela 1 - Classificação dos isolados de ECN nas hemoculturas
Discussão
No presente trabalho observou-
-se que os ECN se mostraram os
microrganismos mais detectados
em hemoculturas, representando
56,5% das amostras analisadas.
Um estudo realizado por
Alves e colaboradores (2012) em
São José dos Campos-SP apresentou
os dados de prevalência
de bactérias em hemoculturas,
sendo o Staphylococcus epidermidis
o microrganismo mais prevalente,
encontrado em 45,5%
das amostras analisadas. Além
disso, outros estudos realizados
em diferentes locais do mundo
apontam os ECN como os microrganismos
com maior prevalência
em hemoculturas (Teline Scheffer
Dallacorte, Teixeira, Peder,
& Silva, 2016; Karakullukçu et
al., 2016; Beekmann, Diekema &
Doern, 2005).
O tempo de positividade das múltiplas amostras positivas
para o mesmo microrganismo nos 5 pacientes classificados
como significantes são apresentados na Tabela 2.
Tabela 2 - Tempos de Positividades das amostras pareadas (significantes)
Foi possível verificar que 80% dos pacientes classificados
com infecção verdadeira são do sexo feminino. Quanto à origem
do paciente é possível notar que 80% dos considerados
significantes foram admitidos na emergência do hospital e
20% (1) estava na UTI (tabela 3).
Tabela 3 - Características da amostra
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De acordo com a literatura 85%
dos isolados de ECN são classificados
como contaminação (Karakullukçu
et al., 2016). Bacteremia
verdadeira tem sido reportada
em 10 a 30% dos relatos publicados
(Beekmann, Diekema & Doern,
2005). Este trabalho também
demonstrou que os isolados de
ECN em sua grande maioria são
contaminantes, baseado na metodologia
29,6% dos pacientes
foram identificados com infecção
verdadeira (significantes) e 70,4%
como contaminantes. No estudo
de Sidhu e colaborados (2016)
realizado no Irã com metodologia
semelhante à utilizada neste trabalho,
foram analisadas 3.503 hemoculturas
sendo 307 isolados de
ECN. Os autores mostraram que os
isolados reportados como significantes
somam 24,1% dos casos,
contaminações somam 69,0% o
restante das hemoculturas 6,9%
foram indeterminados. Outro
estudo realizado por Beekmann
e colabores (2005) na cidade de
Chicago nos Estados Unidos, classificou
em significantes e contaminantes
405 hemoculturas positivas
para ECN, sendo 22% destas
consideradas significantes e 78%
contaminantes.
Entretanto, a interpretação de
bacteremia causada por ECN não
possui um único critério ou um
único parâmetro para realizar esta
diferenciação (Karakullukçu et. al.,
2016). Há uma clara dificuldade em
determinar a importância clínica
dos isolados de ECN em hemoculturas
na rotina do laboratório (Sidhu,
Malhotra, Devi, & Tuli, 2016).
Os pesquisadores não conseguiram
determinar com precisão o significado
clínico em quase um quinto
dos pacientes (Al-Mazroea, 2009),
por isso, é importante que os médicos
mencionem os dados clínicos
detalhados e a história relevante do
paciente no formulário de solicitação
de exame para que o microbiologista
possa correlacionar os resultados
da cultura com os achados
clínicos antes da liberação dos laudos
tanto da identificação quanto
do antibiograma (Sidhu, Malhotra,
Devi & Tuli, 2016).
Há diversas metodologias para diferenciar
contaminantes e significantes.
Por exemplo, Moriolca e colaboradores
(2018) levaram em conta apenas
o tempo de positividade e múltiplas
amostras de hemocultura para distinguir
bacteremia de contaminação em
pacientes com câncer no Japão. Na
Universidade de Istambul na Turquia,
Karakullukçu e colaborares (2016)
utilizaram, além do tempo de positividade,
sintomas clínicos como febre,
calafrios ou hipotensão relatados para
auxiliar no diagnóstico de bacteremia.
García-Vázquez e colaboradores (2013)
utilizaram além dos dados clínicos e
tempo de positividade, o resultado do
antibiograma das amostras pareadas
de hemocultura para garantir que o
microrganismo detectado em ambas
amostras foi o mesmo com base no
perfil encontrado.
Foi evidenciado que as bactérias estafilococos
coagulase-negativa são
os principais contaminantes encontrados
em hemoculturas, porém este
gênero bacteriano também foi relatado
como segundo maior causador
de bacteremia (Beekmann, Diekema
& Doern, 2005). Desta forma, alguns
autores demonstram a importância
de se realizar um diagnóstico molecular
para realizar a diferenciação
entre infecção e contaminação.
Contudo, nem todos os laboratórios
de diagnóstico possuem estrutura
adequada ou procedimentos para realizar
tal classificação, o que ressalta
a importância de se padronizar estes
métodos (Sidhu, Malhotra, Devi &
Tuli, 2016).
0 58
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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Autores: Bruno de Souza Mayer 1 ,
Carolina Mallmann Wallauer de Mattos2
ARTIGO CIENTÍFICO III
Conflito de Interesse
Os autores declaram não haver nenhum
tipo de conflito de interesse
no desenvolvimento do estudo.
Conclusão
Este estudo mostrou que os ECN
apresentam relevância, por serem os
mais encontrados em hemoculturas
bem como por possuírem uma difícil
interpretação quando detectados nestas
amostras. O que reforça o quanto
é necessária a adoção de critérios para
realizar a interpretação dos casos de
crescimento destes microrganismos. É
importante ressaltar a necessidade da
coleta de múltiplas amostras quando
o exame de hemocultura é solicitado,
procedimento este que em muitos locais
não é adotado, impossibilitando
assim, a diferenciação entre contaminantes
e patógenos.
Como não existe um critério padronizado
para diferenciar infecção
de contaminação, sugere-se que a
combinação de diversas metodologias
seja utilizada e que o laboratório
avalie qual metodologia de diferenciação
se ajusta melhor a sua rotina,
confeccionando um procedimento
operacional padrão com o esquema
detalhado para auxiliar o microbiologista
nesta diferenciação.
Hospitais são ambientes insalubres e
as técnicas de assepsia e de esterilização
são de extrema importância para
reduzir os riscos de contaminação e
infecção dos pacientes. É possível minimizar
o número de contaminações
das amostras de hemocultura, com a
adoção de procedimentos básicos de
higiene, a assepsia correta do paciente
no momento da coleta, bem como
a assepsia do frasco de hemocultura e
desta forma evitar os transtornos causados
por estas contaminações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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adult patients. Journal of Infection, 51(4), 267-280.
0 60
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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A Sociedade Brasileira de Análises
Clínicas (SBAC) publicou no site em
23 de setembro de 2020 às 10:17
am, o seu posicionamento contra as
Consultas Públicas da ANVISA 911
e 912 (Revisão da RDC 302/2005),
conforme a seguir: “A SBAC, após
criteriosa avaliação, se posiciona
contra a CP 912. A proposta representa
uma desvalorização dos
Laboratórios Clínicos, instituição
reconhecida internacionalmente
como o centro da realização de exames
laboratoriais, desrespeita os
profissionais que se especializaram
e se dedicam integralmente à esta
atividade e representa uma grave
ameaça à segurança dos pacientes,
pois fragiliza o controle sanitário
e a garantia da qualidade. A SBAC
também é contrária a CP 911, que
não define os limites na aferição de
parâmetros fisiológicos e bioquímicos
possibilitando a realização de
uma infinidade de procedimento
laboratoriais sem conhecimento
científico e capacitação profissional
necessárias. Os textos das CP 911 e
912 podem prejudicar gravemente
a qualidade da assistência laboratorial.
A sociedade tem o direito de
receber um atendimento de qualidade
em todos os locais onde um
serviço é oferecido e não pode ter
o ônus de avaliar onde a qualidade
é maior ou menor. Somente a integração
e vinculação ao laboratório
podem garantir uma prestação de
serviços em análises clínicas com a
qualidade exigida pela população.”
Pessoalmente concordo integralmente
com este posicionamento
em defesa da saúde pública e dos
laboratórios clínicos. Um espírito de
justiça, a lógica e o bom senso alicerçam
tal posição. Contudo, nunca
ouvi dizer que este mundo é justo!
Interesses econômicos, sede de poder,
egoísmo e seus vícios, orgulho,
prepotência, arrogância, inveja, vaidade
e correlatos, ditam as regras
subjacentes à retórica legal, bonita,
dos povos ditos civilizados (De fato,
somos?). Então, resta lutar, não
existe espaço para a omissão por
parte da comunidade das análises
clínicas. Ou agimos agora, ou choramos
depois. Ah, e não tem para
quem reclamar! “Ai dos vencidos
– Breno, General Gaulês”, ou seja,
perdedor não tem direito, só obrigação.
Transcrevo a seguir, parte
das reflexões que fiz com gestores
laboratoriais do Brasil e, constam do
quinto livro que escrevi: PROGELAB
– Programa Nacional para Profissionalização
da Gestão Laboratorial
– Gestão Econômica Aplicada para
Laboratórios Clínicos. Inovações
disruptivas sobre o tema. “O mercado
mudou, as relações comerciais
estão globalizadas, todo tipo de
intercâmbio acontece de forma célere,
trazendo junto à concorrência
internacional até as nossas portas.
Os compradores estão reunidos em
grandes conglomerados, portanto,
com a força do coletivo, impondo
os preços dos nossos produtos (informações/exames/laudos).
Não se
trata do mundo ser ou não justo. De
nada adianta a postura das lamentações.
Não podemos colocar o futuro
dos nossos laboratórios clínicos somente
na mão dos outros e adotar o
papel de “vítimas” do destino. Precisamos
fazer a nossa parte, sermos
proativos, fazer acontecer, sermos
os sujeitos das nossas ações que
busquem a rentabilidade, a produtividade,
enfim, a competitividade
das organizações pelas quais somos
responsáveis. Não existe alternativa:
a decisão para um futuro inteligente
passa em transformar uma gestão
empírica em profissional.
Atualmente, a velocidade de produção
e disseminação das informações
é prodigiosa. Estamos conectados
em múltiplos canais, sejam eles de
voz, texto e imagem, dos mais di-
0 62
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
versos meios de transmissão, telefone,
rádio, televisão, internet, em
inúmeros aplicativos, redes sociais,
profissionais etc. Enfim, tudo se
propaga, seja de bom ou ruim! Uma
coisa ninguém pode reclamar: falta
de oportunidade para a conscientização
do que ocorre localmente ou
no mundo, em qualquer área do saber
humano.
Em decorrência disto, pessoalmente,
tomo conhecimento diário do
pensamento e posicionamento, de
uma forma geral, dos gestores laboratoriais,
principalmente daqueles
que operam os pequenos e médios
laboratórios clínicos no Brasil. As
manifestações normalmente convergem
e, sobretudo, se repetem,
exaustivamente para os seguintes
tópicos:
Situação econômica e financeira
ruim, fato que aumenta
o risco de insolvência destas
organizações. Isto atualmente
delimita o problema comum
dos gestores laboratoriais.
Culpados que invariavelmente
são citados como responsáveis:
- Compradores dos produtos (Convênios
etc.).
- Médicos assistentes que demandam
os produtos (Serviços e exames
laboratoriais).
- Laboratórios de apoio.
- Governos (Federal, estadual e municipal).
- Fornecedores de insumos.
- Colegas de profissão (Empresários
na área das análises clínicas).
- Capital externo (Investidores estrangeiros).
O que posso dizer sobre estes tópicos?
Quanto ao número 1, temos
uma constatação real, tangível e
inquestionável, com raras exceções,
seria negar uma evidência. Este tópico
define o problema. Entretanto,
com relação aos demais tópicos, se
me permitem, vou externar minha
opinião pessoal, por decorrência,
sujeita às falhas inerentes ao ser hu-
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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0 63
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mano e a minha própria ignorância,
mas é o que penso. Todavia, com
muita vontade de mudar perante
a novas argumentações. Sabemos
que a verdade pertence ao saber coletivo
e muda de forma permanente
com a realidade objetiva dos fatos e
o saber da ciência. Dito isto, passo a
comentar os tópicos citados.
Culpar os clientes (Convênios),
ainda que atores intermediários
com o usuário final, é culpar a “razão
de existir” das organizações
humanas e, dentre estas, os laboratórios
clínicos, cuja missão é fornecer
serviços e produzir informações
(laudos/exames) para os clientes!
Cliente, em qualquer negócio, é
solução, não problema. Enquanto
houver clientes, haverá esperança.
Sem eles, não existirá o negócio.
Os médicos que solicitam os
exames estão praticamente no
mesmo nível de importância dos
pacientes. Pois, é através do médico
que, tendo como uma das fontes de informação
os exames, poderá elaborar o
diagnóstico para a solução do problema
do cliente. Sem o médico assistente,
praticamente, não existiria o laboratório,
portanto, este será parte importante
da solução, não a causa de problemas!
Se ocorrem direcionamentos ou falta
disto, preferências e exigências feitas
pelos médicos, estas serão oportunidades
de melhorias para os competentes.
Ou será que os médicos colocam condicionantes
ilegais, antiéticas, desonestas
ou desleais? E, somente para você?
Atualmente, face a logística e
principalmente a multiplicidade
e complexidade da tecnologia
que avança a taxas crescentes,
não mais é possível existir um laboratório
que não seja apoiado por outros,
em qualquer parte do planeta. Então,
torna-se inútil “declarar guerra” aos
laboratórios de apoio, pois eles são
uma exigência para o sistema global
funcionar. O “cluster” das análises clínicas
não pode operar com eficiência
sem o conceito do “apoio”. São como
os “impostos”, não há o que discutir
sobre se devem ou não existir, contudo,
pode e se deve debater suas
formas de atuação. Finalmente, hoje
vejo eles mais como solução do que
como problema. Provavelmente, sem
eles, a grande maioria dos pequenos
e médios laboratórios já poderiam ter
se encaminhado para a insolvência, ou
pelo menos, buscado uma solução radical
(?) para resolver como produzir
os exames complexos exigidos pelo
mercado cada vez mais tecnológico,
e sem dispor de recursos financeiros
para tal desafio.
O Governo é o maior comprador
de exames, portanto, seguramente
um dos maiores
clientes, e como já vimos, cliente
é solução, não problema. Ainda, o
Governo detém o poder de regular
legalmente o funcionamento de
todo o sistema. Finalmente, estipula
os impostos. Com um “stakeholder”
desta magnitude, em alguns pontos
devemos acatar (onde houver poder
de polícia), em outros se unir (greves
localizadas em comunidades
com poucos prestadores, por exemplo),
em outros influenciar via Sociedades
Científicas (regulação técnica),
bem como em outros sermos
mais competitivos, fazendo mais
com menos, mantendo a qualidade
exigida legalmente. Finalmente,
quando isto não for possível, deixar
de atender! Ninguém, nenhum
laboratório que se preza, pode se
submeter a viver de um só cliente!
Os fornecedores de insumos fazem
parte do mesmo mercado
competitivo que os laboratórios
estão inseridos, portanto,
faça com que eles sejam parte da
solução e não do problema. Tenha
competência gerencial, a gestão
tem que ser profissional, não existe
mais espaço para o amadorismo no
universo das análises clínicas!
Os colegas de profissão e empreendedores
nada mais são do
que um elemento indispensável
no mercado, sem eles, não existiria
o próprio mercado, lugar onde
todos nós atuamos! Seria a utopia
de ter um único fornecedor ou um
0 64
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
GESTÃO LABORATORIAL
grupo com dois tipos de fornecedores:
os que reclamam dos colegas e
os que são os “espertos”, egoístas,
antiéticos e desleais, que aviltam os
preços, complicam licitações, enfim,
semeiam a discórdia e fomentam a
desunião da classe, e por aí vai. Pois
bem, se isto for verdade, porque não
se unem, pelo menos, os do grupo
que quer a união, que são éticos? Ou
será que em todas as cidades só têm
um destes, divididos de tal forma que
não existe a possibilidade geográfica
da união? Ou será que existe a predominância
implacável dos “maus
colegas”, por decorrência, marcando
inevitavelmente a classe dos proprietários
de laboratórios clínicos, como
aética, com indivíduos carentes de
uma boa moral?
O capital externo veio para
ficar. O mundo globalizado é caracterizado
exatamente por isto:
intercâmbio de riquezas de toda a
espécie (commodities, investimentos
financeiros, conhecimento, seres
humanos, cultura...). Ele traz consigo
a concorrência internacional à
nossa porta, acompanhada de ameaças,
mas também de oportunidades.
Sejamos gestores profissionais,
competentes, para aproveitá-las! A
concorrência é competitiva, aguerrida
e disputa com ferocidade toda
e qualquer fatia do mercado. Não há
espaço para “choro”, lamentação ou
reclamação, só existe um objetivo:
sobreviver e lucrar! Não adianta argumentar
que isto não é justo, aliás,
não existe para quem reclamar.
Portanto, conclamo os colegas gestores
de laboratórios clínicos: vamos
mudar a percepção das causas do
problema (que, sem dúvidas, existe)
e das soluções! Basta de reclamações.
Ao invés de buscar as causas
somente no ambiente externo, colocar
a culpa do problema nos outros,
bem como esperar que terceiros
apresentem soluções, vamos voltar
nossa atenção para dentro dos nossos
laboratórios, para as nossas atitudes
gerenciais, o que de fato estamos
fazendo além de protestar? Que
ações gerenciais estamos adotando
para aumentar a produtividade, reduzir
riscos, incrementar competitividade
e lucros? Você está avaliando
a competitividade do seu laboratório?
Quantificando os custos de produção?
Metrificando a rentabilidade
de exames, clientes, equipamentos
e setores da produção? Calculando o
momento certo para a terceirização
mais rentável? Você está se comparando
(processo de benchmarking)
com os seus concorrentes para saber
onde está pior e deve melhorar?
E como melhorar? E quanto esperar
de retorno? E ainda, o laboratório é
um negócio viável considerando as
características da região onde opera?
Caso tenha uma única resposta
negativa, poderá não estar controlando
adequadamente os processos
da sua organização, ainda que hoje
esteja lucrando bem! A solução para
todas estas questões, virá somente
com gestão profissional.
No meu trabalho já vi de tudo em
gestão. Apreendi com os meus
clientes muito! Mas quem sabe
controlar os seus processos, quem
faz gestão profissional, não está
mal neste País. Nem sempre um ticket
médio alto assegura sucesso e,
muitas vezes um ticket médio mais
baixo produz melhores resultados
financeiros, mantendo a qualidade
legal dos exames. Para isto acontecer,
tem que ser gestor profissional,
não tem mais espaço para
amadorismo. A luta é por centavos.
Os laboratórios clínicos são uma alternativa
de investimento (além de
uma paixão!), portanto, como todos
os investimentos, têm que ser geridos
com cuidado, por profissionais.
Você faria uma cirurgia nos olhos
com um carpinteiro? Um implante
dentário com um ferreiro? É óbvio
que não. Então, por que não tratar
do seu investimento com profissionalismo?
Não quer que ele prospere?
Quem não sabe calcular a sua
competitividade e avaliar o seu risco
de insolvência, não sabe se localizar
no "Mapa da concorrência mundial".
0 66
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
GESTÃO LABORATORIAL
E quem não sabe onde anda, está
perdido! Simples assim, quem não
resolve os problemas estruturais
(internos), não pode simplesmente
jogar a culpa nos agentes externos
(conjunturais). Quem não mensura
e compara os seus processos, não
gerencia, portanto, fica ao sabor
dos ventos (externos ao barco), não
ajusta as suas velas, não comanda
o leme. Qual a consequência? Vai
para onde o vento levar. O capitão
do navio passa a ser os agentes
externos, o comandante não sabe
onde ir e o leme está quebrado.
Quem quiser sobreviver vai ter que
se capacitar ou reavaliar a ética. É
o mercado impondo suas leis naturais
ou "artificializadas", mas
determinantes. Não é justo? Não.
Tem para quem reclamar? Não.
O cidadão mais honesto, decente,
sábio, humilde e caridoso que
existiu no mundo, foi vilipendiado,
torturado e crucificado!! Foi isto
justo? Não. Reclamou? Não. Então
quem somos nós para reclamar
de justiça?! Vamos arregaçar as
mangas, nos capacitar, trabalhar,
trabalhar, trabalhar..., pois sendo
leão ou gazela, temos que correr
para sobreviver! “A vida é luta renhida,
que aos fracos abate, e aos
fortes, só faz exaltar.” (Canção do
Tamoio – Gonçalves Dias). Todos,
simplesmente, todos temos que lutar,
não há escolha para o sucesso
honesto!”.
Estamos fazendo a nossa parte,
buscando deixar um legado ao
universo das análises clínicas do
País, por isto, voltamos ao título
deste artigo: VOCÊ QUER LUCROS
MAIORES QUE A CONCORRÊNCIA?
Nós temos a solução! Unidos Consultoria
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total em gestão econômica para
laboratórios. Recomendamos que
busquem informações sobre o nosso
trabalho junto aos clientes, pois
são eles, em última análise, que
tem autoridade para isto. Visitem o
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Decisões mais assertivas na importante
área econômica, que define
não só a sobrevivência, mas os lucros
no presente e no futuro. Não
há alternativa honesta possível a
não ser gestão baseada em evidências
científicas. É o que oferecemos
aos nossos clientes: gestão profissional
para um futuro perene! Esperando
termos contribuído para
os negócios na área das análises
clínicas, nos despedimos até a próxima
edição da revista NewsLab.
Boa sorte e sucesso!
Humberto Façanha
Tel.: 51-99841-5153
E-mail: humberto@unidosconsultoria.com.br
Site: www.unidosconsultoria.com.br
*Humberto Façanha da Costa Filho
Professor e Engenheiro, atualmente é articulista e consultor financeiro
da SBAC, professor do Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas
(CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e professor
do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), curso
de Pós-Graduação em Análises Clínicas.
0 68
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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Estamos presentes em
21 estados brasileiros
e no Distrito Federal.
O mundo mudou. A pandemia
global de Covid-19 acelerou a
demanda por tecnologia laboratorial
e desafiou a capacidade de
diagnóstico clínico, já que a dinâmica
da resposta de produção de
anticorpos durante os diferentes
estágios da infecção varia bastante
de um indivíduo para outro e ainda
não está totalmente estabelecida.
Em meio a este cenário sem precedentes,
a Erba Diagnostics Brazil se
0 70
adaptou e, passado o momento
mais crítico, está ampliando sua
atuação para todas as regiões do
Brasil. A empresa, que chegou ao
país em 2018 com o objetivo de
ofertar preços e condições acessíveis
- e com significativos ganhos
de produtividade - a todos os elos
da cadeia de valores do negócio de
IVD, é ancorada pelo Grupo Erba
Mannheim, que há quatro décadas
está presente em mais de 100
países. Com estrutura de Pesquisa
e Desenvolvimento na Europa, Ásia
e EUA, a Erba mantém uma ampla
rede de distribuição e de representantes,
oferecendo assessoria
técnica e científica, aliada ao atendimento
personalizado de sua
equipe comercial durante todo o
processo de venda, instalações e
manutenções.
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
CONFIANÇA NA TESTAGEM
DE COVID-19
MATÉRIA DE CAPA
Kits Erbalisa COVID-19 IgG/IgM:
alta sensibilidade e especificidade
Ciente de que a disponibilização de testes confiáveis
é determinante na luta contra o coronavírus, a Erba lançou
rapidamente no Brasil o ErbaLisa COVID-19 IgG/IgM:
• Teste com metodologia ELISA (Enzyme-Linked
Immunosorbent Assay) de alta sensibilidade e
especificidade.
• Proteína recombinante S2, Spike - grande
diferencial do produto = o que há de mais
moderno em reação sorológica.
• Opções de execução manual ou automatizada =
avaliação abrangente e precisa dos anticorpos.
SOLUÇÕES
INTEGRADAS
Fabricante da maioria absoluta de
toda as linhas de equipamentos,
reagentes e soluções que comercializa,
a Erba garante uma perfeita
sincronia e otimização do desempenho
entre todas as suas soluções,
com alta estabilidade e baixa
incidência de manutenções. Com
software amigável, todas as linhas
de equipamentos possuem a
mesma plataforma operacional de
software, facilitando a capacitação
dos operadores e contribuindo para
a simplificação da rotina laboratorial.
Neste ano de 2020, a Erba Brasil
comemora a oficialização dos registros
de todo o seu portfólio para
comercialização no Brasil, com
soluções completas para laboratórios
presentes em todo o território
nacional.
Revista NewsLab | Out/Nov 2020 0
71
MATÉRIA DE CAPA
BIOQUÍMICA COM EXATIDÃO
XL 640
A linha XL (XL180, XL200, XL640 e XL1000) utiliza um sistema
integrado com reagentes em frascos dedicados, que já estão
prontos para uso e com o número exato de testes, em vez de
virem contabilizados por mililitros de reagentes. Isso garante a
redução dos custos dos testes, pois não sofrem variações
decorrentes de desperdícios, manipulações ou produtividade.
• 400 testes fotométricos/hora e 640 testes/hora com ISE;
• 72 cubetas de vidro duro reutilizáveis;
• 80 posições para amostras, soluções em branco, padrões,
calibradores, controles e soluções ISE.
SIMPLICIDADE NA HEMATOLOGIA
A linha ELITE da Erba (incluindo os H360 e H560) é toda desenvolvida entre a Inglaterra, República Tcheca e
França, contando com tecnologia avançada em todas as suas etapas de produção.
ELITE 580
• Diferencial de 5 partes com 29 parâmetros com parâmetros de pesquisa avançada: ALY%, LIC%, ALY#, LIC#, NRBC%, NRBC#;
• 1 gráfico 3D + 3 gráficos 2D de dispersão + 3 histogramas;
• Autoloader para 60 amostras;
• 80 testes por hora;
• Gestão de reagentes por RFID.
0 72
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
COAGULAÇÃO FUNCIONAL
ECL 760
MATÉRIA DE CAPA
Com uma gama de analisadores de coagulação
semiautomáticos (de 1 e 4 canais) e totalmente automatizados (7
canais), as linhas ECL105, ECL412 e ECL760 da Erba disponibiliza
soluções completas e funcionais para as rotinas de hemostasia,
redefinindo os produtos existentes no mercado.
• 72 cubetas;
• 2 prateleiras de cubetas;
• 7 canais de medição independentes;
• 60 testes/h (PT);
• 40 testes/h (modo misto).
URINÁLISE ESPECIALIZADA
As soluções LAURA (Lachema Urinalysis Analyser) atendem a qualquer tamanho de laboratório, sendo
automatizadas (LAURA XL) e semiautomatizadas (LAURA e LAURA SMART) para triagem eficaz durante o exame de
rotina e monitoramento do tratamento.
LAURA XL
• Analisador automático de urinálise química e sedimentoscópia;
• Velocidade - apenas química: 180 testes por hora / apenas sedimentos: 140 testes por hora / híbrido: 140 testes por hora;
• Capacidade de carregamento de amostras: 120 amostras (10 tubos x 12 prateleiras);
• Parâmetros - análise química: 10 parâmetros / sedimentoscópia: 16 parâmetros / categorias manuais: 20 parâmetros;
• Sedimentação por gravidade em cuveta côncava sem necessidade de centrifugação;
• Baixo custo do exame por utilizar apenas duas soluções de limpeza.
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020 0
73
MATÉRIA DE CAPA
NOVIDADES ERBA
Além da qualidade Erba já disponível no mercado brasileiro, a partir de 2021 os laboratórios poderão
contar com lançamentos inovadores, a custos acessíveis, como:
EC 90: FACILIDADE NA ROTINA DE ÍONS SELETIVOS
• Parâmetros: Na+, K+, Ca++, Cl-;
• Tecnologia: eletroquímica em um cartucho de biossenssor
de filme espesso;
• Velocidade: 100 amostras/hora;
• Tempo de análise: 35seg;
• Volume de amostra 35 μl;
• Conectividade avançada e análise com apenas um clique;
• Consumíveis “tudo em um”, do tipo plug and play.
HB-VARIO: TECNOLOGIA HPCL PADRÃO OURO
• Resultados do teste de HbA1c em 3,5 minutos com
sinalização de HbA2 / HbF;
• Carregador de rack de 10 posições, identificação positiva
por leitor de código de barras interno;
• Sem interferência de lipemia ou icterícia, pode ocorrer em amostras
de pacientes sem jejum;
• Nenhuma preparação de amostra necessária;
Tecnologia CLE única, que permite a eliminação completa da fração
lábil de glicohemoglobina.
ELAN 30: COMPACTO E COMPLETO
• Até seis testes diferentes podem ser realizados
ao mesmo tempo;
• 240 posições de micropoços – equivalente a 2 ½ placas de
micropoços de ELISA;
• 59 posições de amostra (Amostra + Pré-diluição);
• Incubadora e agitadora com temperatura ambiente embutida;
• Lavagem automatizada de poços realizada em volumes e ciclos
personalizados;
• Leitor de ELISA integrado: opção de leitura de comprimento de onda
único ou duplo para processamento completo de ELISA;
0 74
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
5 PERGUNTAS PARA
TARCÍSIO VILHENA FILHO,
GENERAL COUNTRY
MANAGER DA ERBA
DIAGNOSTICS BRAZIL
1. Quais foram os principais desafios
enfrentados por laboratórios de
análises clínicas diante da forma como
a pandemia do coronavírus se desenvolveu
no Brasil?
A redução abrupta do volume de
testes dos laboratórios, forçando alguns
a desligarem parte de seus equipamentos
ou até a encerrarem suas atividades,
mesmo que temporariamente.
2. Com mais de 5 milhões de casos
de Covid-19 confirmados no Brasil e
apenas 6,3% da população brasileira
tendo sido testada (dados IBGE), a
testagem em larga escala continua
sendo um pilar fundamental do controle
da pandemia. Como os laboratórios
devem se preparar para atender essa
demanda?
Grande parte da população brasileira
não terá acesso à testagem, principalmente
porque o governo não se aparelhou
devidamente ou não adquiriu
número necessário de testes para
aplicar na população. Como forma de
identificar e separar o número da população
já infectada e não infectada, a
melhor estratégia é a aplicação de
testes sorológicos com alta especificidade
e sensibilidade. Os diversos laboratórios
de todo o país poderiam ser um elo
de conexão entre a população e os
governos regionais ou municipais, ao
oferecerem tais testes.
A metodologia Elisa, conhecidamente
mais eficaz que os testes rápidos, mais
barata e de fácil aplicação pelos laboratórios,
poderia ser amplamente utilizada
se houvesse uma boa articulação entre
os setores público e privado. Os laboratórios
de menor porte distribuídos por
todo o país teriam capacidade e capilaridade
muito mais ampla para a testagem
da população brasileira, se ofertassem
amplamente a metodologia ELISA.
3. Agora que a fase aguda da Covid-
-19 tem dado sinais de que está
passando, os laboratórios terão um
papel importante em relação à saúde
da população. Concorda que o momento
será de buscas por exames clínicos?
Definitivamente! A busca pelos
exames se dará não somente por essa
necessidade de testagem ou identificação
daqueles que já se infectaram como
também pela forte demanda que foi
reprimida no período do isolamento.
Sejam pelos testes de rotina que não
foram realizados, pelas consultas que
foram postergadas e pelas cirurgias
eletivas que também foram adiadas.
Além disso, a população já infectada
deverá passar por uma maior rotina de
testes clínicos para avaliação de possíveis
sequelas causadas pela doença.
4. Qual o papel dos Laboratórios de
análises clínicas em relação ao atual
cenário de valorização crescente da
medicina baseada em evidência? E
neste sentido, qual a importância do
investimento em novas tecnologias?
Se comparado à evolução do número
de exames solicitados pelos médicos
nas últimas duas décadas por cada
paciente consultado, é notório o crescimento.
Isso significa que os testes
diagnósticos são cada vez mais utilizados
para embasar a medicação ou os
cuidados do paciente. Além dos testes
para diagnosticar doenças ou problemas
associados à saúde, a tecnologia
está permitindo que o diagnóstico
também seja aplicado para a finalidade
preditiva. Hoje, é enorme a quantidade
de marcadores que já conseguem predizer
a pré-disposição do indivíduo em
desenvolver uma doença ou até mesmo
de auxiliar no medicamento que será
mais eficaz no tratamento de uma
doença, em função das características
de cada indivíduo.
5. 2021 nem chegou e já está carregado
de expectativas. Qual a sua
leitura do que podemos esperar do
próximo ano?
O próximo ano ainda deverá ser
afetado pela Covid, até que haja uma
vacina mais definitiva. Basta olharmos
para Europa e Ásia para entendermos
que o Brasil também passará pela 2ª ou
3ª onda. No entanto, não resta dúvidas
que 2021 será um ano muito melhor que
2020. Mas ainda temos que nos precaver
para podermos ter uma previsão
minimamente assertiva para 2021.
www.erbabrasil.com.br
Revista NewsLab | Out/Nov 2020 0 75
MINUTO LABORATÓRIO
COMO SE TORNAR UM GIGANTE?
Por Fábia Bezerra
Na área Laboratorial, o que mais encontramos
atualmente, são laboratórios tradicionais
sendo comprados por outros, ainda
maiores. E por que isso tem acontecido?
Muito simples: mudou-se o olhar.
Não que os laboratórios antigos não pensassem
no bem estar dos pacientes (hoje,
chamados de clientes) mas, o atendimento
bairrista e tradicional dos pequenos
não mais comportava às necessidades
cada vez maiores desses clientes, que antes
iam a um laboratório e só coletavam
alguns exames, se precisassem de algo
mais complexo - de imagem por exemplo,
não tinham outra alternativa que não
fosse procurar outro serviço.
Foi então, que os visionários que hoje
chamamos de Gigantes da área Laboratorial
deram um salto, ao investirem em
um tipo de acolhimento em que o cliente
passou a fazer todos os procedimentos
de laboratório e imagem, em apenas
um único local. Nasceram aí, os Centros
de Diagnóstico. Eis o segredo do melhor
modelo de fidelização.
Antigamente, os investimentos eram
quase 100% no atendimento por produção,
credenciamentos e em automação –
e posso falar com propriedade, pois estou
na área desde o início da década de 1990.
De alguns anos para cá, vejo que o cenário
das Análises Clínicas passou a equilibrar
melhor a visão lucrativa e o quanto
esta, está ligada a satisfação do cliente e
a Gestão da Qualidade em todas as pontas
do processo.
À partir desta percepção, alguns Laboratórios
se destacaram tanto que se
transformaram em verdadeiras potências.
Quem investiu em qualidade de
atendimento diferenciado ao cliente
que vai desde as informações corretas
passadas pelo call center à liberação de
um resultado seguro e no prazo, bem
como se moldou às Normas dos Programas
de Qualidade, cada vez mais
rígidos do país, descobriu a chave para
o sucesso. Estes Laboratórios se tornaram
marcas e estas, adquiriram know
how suficiente para expandir em todo
território nacional.
É o caso do Sistema Hapvida, que hoje
se posiciona como um dos maiores sistemas
de saúde suplementar do Brasil,
com cerca de 6,4 milhões de clientes,
conta com mais de 30 mil colaboradores
diretos envolvidos na operação,
mais de 15 mil médicos, mais de 15 mil
dentistas e está presente em todas as
regiões do país, gerando emprego e
renda para a sociedade.
Também fazem parte do sistema, as operadoras
do Grupo São Francisco e RN Saúde,
além da operadora Hapvida.
Os números superlativos mostram o sucesso
de uma estratégia baseada na gestão
direta da operação e nos constantes
investimentos: atualmente são 40 hospitais,
184 clínicas médicas, 41 prontos
atendimentos, 174 centros de diagnóstico
por imagem e coleta laboratorial.
A operadora que inaugura este mês, na
cidade de Recife –PE, um dos maiores
centros técnicos em análises clínicas do
Brasil, começou com o olhar visionário
de seu fundador, o médico oncologista
Cândido Pinheiro de Lima, que desde
a da década de 70 já possuía um olhar
voltado para o acolhimento das pessoas,
para que tivessem acesso a uma saúde
inteligente. Fundou primeiramente o
Hospital Antônio Prudente, que passou
a ser referência na cidade de Fortaleza
no Ceará, em seguida, ele entendeu que,
mais que um hospital, as pessoas precisavam
ter condições de acesso ao modelo
de acolhimento que seu sistema hospitalar
oferecia, nasceu então, o plano de
saúde Hapvida, que se revelou um divisor
de águas na vida de quem buscava por
atendimento diferenciado, centralizado e
a um custo justo.
Fábia Bezerra
Biomédica, com mais de 20 anos na área Laboratorial.
Consultora e Auditora na Empresa Suzimara & Sarahyba Consultoria.
Email: contato@suzimaraesarahyba.com.br
0 76
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
RADAR CIENTÍFICO
O DESEMPENHO CLÍNICO DO ENSAIO
SARS-COV-2 TOTAL: O VALOR DO TESTE
DE ANTICORPOS PARA SARS-COV-2
Introdução
Identificar a infecção por SARS-CoV-2 requer testes
diagnósticos. O PCR (Reação em Cadeia de Polimerase -
material genético RNA) e testes baseados em antígenos
confirmam a infecção presente, enquanto os testes de
anticorpos indicam uma resposta imune ao vírus. É importante
ressaltar que uma porcentagem significativa
de infecções pode passar despercebida, por razões que
incluem a falta de sintomas, baixa excreção viral e, em
alguns países, atrasos na realização dos testes. Uma combinação
de PCR e o teste de anticorpos pode melhorar o
valor preditivo positivo (VPP) para a COVID-19, principalmente
em pacientes sintomáticos.1
O teste de anticorpos é essencial para a vigilância
da população (prevalência de não diagnosticados
com a infecção), como um indicador para a potencial
imunidade ou a resposta bem-sucedida à vacina
(se os resultados do ensaio se correlacionam com a
neutralização), e para a identificação de potenciais
doadores de plasma convalescente. Por fim, um teste
de anticorpos de alta qualidade e confiável será fundamental
para a retomada com segurança em níveis
sustentáveis da atividade econômica e da reabertura
da sociedade. A arquitetura do ensaio e as características
analíticas dos testes de anticorpos para SARS-
-CoV-2 são considerações importantes na escolha de
um teste de anticorpos.
Tipos de testes de anticorpos
Quando um indivíduo é infectado
pelo SARS-CoV-2, anticorpos
se desenvolverão em diferentes
estágios da infecção. Os testes
de anticorpos totais SARS-CoV-2
detectam dois anticorpos simultaneamente
(IgM e IgG) que se
formam durante a resposta imune
à infecção inicial. Os testes de
anticorpo IgG para SARS-CoV-2
detecta, especificamente, os anticorpos
IgG que persistem e são
a base da resposta imune a longo
prazo dos indivíduos.
A combinação dos ensaios de anticorpos
Ensaio de Anticorpos SAR-
S-CoV-2 Total e o Ensaio de Anticorpos
SARS-CoV-2 IgG fornece uma
visão mais completa da sorologia
de um paciente ao longo de seus
cuidados contínuos.
O ensaio COV2T detecta IgM e os
anticorpos IgG de longa duração.
Este teste pode indicar infecção
recente ou passada em pacientes
e é indicado para detectar uma
resposta imune precoce. O ensaio
COV2G permite aos médicos detectar
especificamente o nível de
anticorpos IgG no sangue de um
paciente e avaliar as mudanças
relativas ao longo do tempo. Este
teste é mais apropriado para um
estágio posterior da doença ou
uma infecção passada, e fornece
aos médicos um valor de IgG
basal que pode ser utilizado para
rastrear a duração a longo prazo
da resposta imune do indivíduo. A
comparação dos resultados numéricos
ajudará a determinar como
a resposta imune se desenvolve e
persiste ao longo do tempo.
0 78
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
OnSite Rapid Test
Teste rápido de anticorpos IgG
e IgM para SARS-CoV-2
Qualidade Confiabilidade Fluxo de Trabalho
• Sensibilidade de 96.9%;
• Especificidade de 99.4%;
• Um dos testes rápidos de
melhor desempenho disponíveis
para SARS-CoV-2 - verificado por
teste interno;
• Estudo interno da Noklus
demonstrou que o ensaio da
CTK se encontra entre os 3 mais
relevantes do mercado.
• Empresa de renome mundial;
• Produção em larga escala;
• Grande experiência em
produção de testes rápidos.
• Fácil de usar;
• Amostra de fácil coleta –
Punção da ponta do dedo;
• Não é necessária
instrumentação –
leitura visual;
• Resultado em até
15 minutos.
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RADAR CIENTÍFICO
Estudo da Universidade de Leipzig:
Comparação da sensibilidade do diagnóstico
de testes de anticorpos baseados
em nucleoproteína e glicoproteína
do SARS-CoV-22
A Universidade de Leipzig avaliou a
sensibilidade de sete ensaios de sorologia
para SARS-CoV-2 comercialmente
disponíveis. Amostras de soro foram
obtidas de 57 pacientes com resultados
de PCR positivos, a maioria dos quais
teve a doença de forma leve a moderada
(nenhum em estado grave ou que
necessitou de cuidados hospitalares).
Em 16 pacientes foram coletadas duas
amostras, 25 amostras de sangue foram
coletadas 2 a 3 vezes após um resultado
de PCR positivo e 48 amostras de sangue
foram retiradas após 4 semanas de
um resultado de PCR positivo.
Conforme a Tabela 1, o Ensaio Siemens
Healthineers Atellica® IM SAR-
S-CoV-2 Total (COV2T) mostrou uma
sensibilidade diagnóstica de 80,0%
(95% CI 59,3–93,2) para amostras de
soro coletada de 2–3 semanas após
o resultado positivo do PCR (n = 25),
100% (95% CI 92,8–100) para amostras
de sangue coletadas com mais de
4 semanas após o resultado positivo de
PCR (n = 48) e uma sensibilidade global
de 93,2% (95% CI 84,8–97,8) para
todas as amostras testadas no estudo.
Em todos os cenários, a sensibilidade
do Ensaio Atellica IM COV2T foi igual ou
maior a dos outros métodos testados.
Estudo de sorologia do SARS-CoV-2
da Public Health England (PHE)3
Tabela 1. Diagnóstico de sensibilidade de sete testes de anticorpos baseados em nucleoproteína e
glicoproteína para SARS-CoV-2.
cos de sensibilidade (≥98% em casos
confirmados por PCR coletados ≥20
dias após o aparecimento dos primeiros
sintomas) e especificidade (≥98%
em amostras coletadas >6 meses antes
da identificação dos primeiros casos
de infecção por SARS-CoV-2) com
base no Perfil de Produto Alvo (TPP)
da Agência Regulatória de Medicamentos
e Produtos de Saúde (MHRA)
do Reino Unido para “imunoensaios
enzimáticos” para SARS-CoV-2. A avaliação
foi conduzida pela PHE (Porton
Down) e pela Universidade de Oxford
e pelo NHS Foundation Trust do Hospital
Universitário de Oxford em Maio
e Junho de 2020. Este estudo foi o
primeiro a avaliar os ensaios comerciais
automatizados de sorologia para
SARS-CoV-2 em um conjunto grande e
bem caracterizado de amostras (aproximadamente
1500).
A sensibilidade foi avaliada em 536
amostras positivas para infecção por
SARS-CoV-2 em ≥20 dias após o
início dos sintomas. A especificidade
foi avaliada em 994 amostras pré
pandêmicas (2015–2018) de adultos
saudáveis.
Conforme mostrado na Tabela 2,
o Ensaio SARS-CoV-2 Total (COV2T)
Siemens Healthineers Atellica IM
mostrou especificidade de 99,9%
(95% CI 99,4–100) e sensibilidade
de 98,1% (95% CI 96,6–99,1).
Em todos os casos, a especificidade
e sensibilidade do Ensaio COV2T
Atellica IM foram iguais ou superiores
aos outros métodos testados
e foi o único método, entre os quatro
testados, a atender os critérios
MHRA para especificidade e sensibilidade.
Tabela 2. Especificidade e sensibilidade clínicas de quatro ensaios comerciais para SARS-CoV-2.
Este estudo comparou quatro imunoensaios
para SARS-CoV-2 comercialmente
disponíveis para critérios clíni-
0 80
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
RADAR CIENTÍFICO
Análise de reatividade cruzada
do Hospital St. Jansdal
A potencial reatividade cruzada
de amostras de pacientes sem
SARS-CoV-2 com outras cepas de
coronavírus (falso positivo) é uma
preocupação para os laboratórios.
Este laboratório na Holanda testou
o Ensaio SARS-CoV-2 Total (CO-
V2T) Atellica IM com amostras de
três pacientes com potenciais reações
cruzadas com outros dois coronavírus
(OC43, NL63), confirmados
por PCR. Conforme mostrado
na Tabela 3, nenhuma reatividade
cruzada foi observada para o Ensaio
COV2T Atellica IM.
Hospital Universitário de Tübingen:
Avaliação de três
testes de anticorpos para
SARS-CoV-2 totalmente automatizados4
O Hospital Universitário de Tübingen
na Alemanha examinou
a especificidade e sensibilidade
dos ensaios para SARS-CoV-2. As
amostras de soro foram obtidas de
58 pacientes com resultado do PCR
positivo para SARS-CoV-2. Também
foram avaliadas 123 amostras
negativas, incluindo 88 coletadas
antes de dezembro de 2019.
Conforme mostrado na Tabela 4,
o Ensaio SARS-CoV-2 Total (CO-
V2T) no sistema ADVIA Centaur®
XPT mostrou uma especificidade
de 100% para as 123 amostras negativas
para SARS-CoV-2.
Tabela 3. Análise de reatividade cruzada do coronavírus.
A sensibilidade foi de 56,5%
para as amostras de soro coletadas
entre 0 a 6 dias após o resultado
positivo do PCR (n = 23), foi de
90,3% para amostras coletadas
entre 7 e 13 dias após o resultado
positivo do PCR (n = 31), e 97,0%
para amostras coletadas com mais
de 14 dias após o resultado positivo
do PCR (n = 132). Em todos os
casos, exceto um, a sensibilidade
do ensaio COV2T ADVIA Centaur
foi igual ou superior aos outros
métodos testados.
Este laboratório também testou
o potencial de reatividade cruzada
dos três ensaios com amostras
de três pacientes que haviam tido
infecções com outros coronavírus
(HKU-1, NL63, e 229E) confirmadas
por PCR. Os resultados dos testes
não demonstraram reatividade cruzada
nos três ensaios.
Centro Médico Universitário de
Hamburg-Eppendorf: Avaliação
clínica de cinco ensaios sorológicos
automatizados para SAR-
S-CoV-2 em coorte de pacientes
hospitalizados com COVID-19 5
O Centro Médico Universitário
de Hamburg-Eppendorf na Alemanha
avaliou a especificidade
e sensibilidade de cinco ensaios
para SARS-CoV-2. As amostras de
soro ou plasma foram obtidas de
75 pacientes com resultado de PCR
positivo para SARS-CoV-2 e 320
amostras pré-pandêmicas, obtidas
em março de 2017, também foram
analisadas. Como mostrado na Tabela
5, o Ensaio SARS-CoV-2 Total
(COV2T) da Siemens Healthineers
no Analisador Atellica IM mostrou
uma especificidade de 100% (CI
98,8–100%) para as 320 amostras
controles. A sensibilidade foi
de 35,1% (CI 21,8–51,2%) para
as amostras coletadas entre 1 e 10
dias após o início dos sintomas (n
= 37) e 73,7% (CI 58,0–85,0%)
para amostras coletadas acima de
10 dias após o início dos sintomas
(n = 38).
Tabela 4. Especificidade e sensibilidade de três testes de anticorpos para
SARS-Cov-2 totalmente automatizados.
0 82
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Tabela 5. Especificidade e sensibilidade de cinco ensaios sorológicos para SARS-CoV-2 automatizados.
Análise de reatividade cruzada
do Hospital de Northwest
Este laboratório na Holanda
avaliou o potencial de reação
cruzada do Ensaio SARS-CoV-2
Total (COV2T) da Siemens Healthineers
no sistema ADVIA
Tabela 6. Análise de reatividade cruzada de coronavírus.
Centaur® XPT com amostras de
três pacientes que haviam tido
infecções com outro coronavírus
(OC43) e confirmado por PCR.
Conforme mostrado na Tabela 6,
nenhuma reatividade cruzada foi
observada para o ensaio COV2T
no ADVIA Centaur.
Referências:
1. Kai-Wang To K, et al. Temporal profiles of viral
load in posterior oropharyngeal saliva samples
and serum antibody responses during infection by
SARS-CoV-2: an observational cohort study. Lancet
Infect Dis. 2020;20:565-74.
2. Schnurra C, Reiners N, Biemann R, Kaiser T,
Trawinski H, Jassoy C. Comparison of the diagnostic
sensitivity of SARS-CoV-2 nucleoprotein and glycoprotein-based
antibody tests. Journal of Clinical
Virology. 2020. doi: https://doi.org/10.1016/j.
jcv.2020.104544
3. Evaluation of sensitivity and specificity of
four commercially available SARS-CoV-2 antibody
immunoassays. Public Health England. 2020
Jul. GW-1386
4. Hörber S, et al. Evaluation of three fully-automated
SARS-CoV-2 antibody tests. Clin Chem Lab Med.
2020. https://doi.org/10.1515/cclm-2020-0975
5. Pflüger LS, et al. Clinical evaluation of five different
automated SARS-CoV-2 serology assays in
a cohort of hospitalized COVID-19 patients. Journal
of Clinical Virology. 2020;130:104549.
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 83
RADAR CIENTÍFICO II
EXAME FREELITE ® - PADRÃO OURO
E EXCELÊNCIA NA QUANTIFICAÇÃO DE
CADEIAS LEVES LIVRES
Departamento Científico - Grupo Binding Site do Brasil
O exame para quantificação
de cadeias leves livres no soro,
Freelite®, mudou o paradigma
do diagnóstico e do tratamento
de pacientes com transtornos de
célula B. Como resultado de mais
de 3.000 publicações comprovando
a utilidade clínica do Freelite®, os
testes foram reconhecidos pelo
Grupo Internacional de Trabalho
sobre Mieloma e incorporado em
suas diretrizes 1,2 .
O Freelite® é um imunoensaio
específico e sensível para a determinação
de cadeias leves livres
kappa e lambda no soro. Os anticorpos
policlonais do teste, reagem
apenas com as formas livres
das cadeias leves (reconhecimento
dos epítopos nas superfíceis
expostas) proporcionando uma
medição quantitativa de κ e λ livres
no soro conforme figura1 abaixo.
Figura 1. Reagentes do Freelite específicos para cadeias leves
livres kappa e lambda ligam-se aos epítopos nas suferfícies
expostas de cada cadeia.
O exame Freelite® é aprovado
pelo FDA com intervalos de referência
para Kappa Livre (κ),
Lambda Livre (λ) e a razão κ/λ
que foram validados em estudos
clínicos em diversos trabalhos 3-11 .
Figura 2. Intervalos de referência normais validados
para o Freelite®.
Importante: a Binding Site desenvolveu os reagentes do Freelite®
específicos para quantificação das cadeias leves livres no soro, urina e líquor
que devem ser utilizados de acordo com recomendação clínica, condições
específicas e instruções de uso dos produtos, já que para líquor e urina os
intervalos de referência são diferentes dos utilizados para soro.
Conforme mencionado, a quantificação
das cadeias leves livres em soro é
recomendada pelas diretrizes do
Grupo Internacional de Trabalho sobre
Mieloma (International Myeloma
Working Group - IMWG)2 para o diagnóstico
e monitoramento do Mieloma
Múltiplo. As recomendações atualizadas
definem que a razão entre a cadeia
envolvida e não envolvida deve ser ≥
100 (valores baseados na utilização do
Freelite®), e que a mesma é considerada
como um dos biomarcadores do
painel de exames 2 .
Isto significa que se um paciente
apresenta células clonais na medula
óssea ≥10% (comprovada por biópsia,
por exemplo) e a cadeia leve livre
produzida pelo tumor (envolvida) de ≥
100 mg/L e a razão entre a envolvida/
não envolvida é ≥ 100 o médico será
capaz de estar alerta às condições deste
paciente ou até mesmo diagnosticar o
Mieloma Múltiplo, mesmo na ausência
de outros sinais ou sintomas, como os
critérios de CRAB por exemplo (hipercalcemia,
anemia, doença renal, lesões
ósseas). Esse novo conceito é denominado
de “eventos definitórios do mieloma”
(SLIM do inglês), onde poderá ser
utilizada: razão do Freelite® ≥ 100
ou mais de uma lesão focal na ressonância
magnética ou mais de 60% de
células plasmáticas na medula óssea).
É importante salientar que os estudos
demonstraram a utilização da razão do
Freelite® ≥ 100 como biomarcador nos
pacientes estudados, mas cada caso deve
ser discutido e avaliado de acordo com as
recomendações dos médicos responsáveis.
0 84
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
RADAR CIENTÍFICO II
Figura 3. Freelite® considerado como biomarcador
(evento definitório Mieloma) pelo IMWG.
Sabe-se que a alta concentração de
cadeia leve livre monoclonal no soro
está associada à proliferação maligna
de células plasmáticas na maioria das
Gamopatias Monoclonais, sendo assim,
a razão de cadeias leves livres
no soro (κ/λ) é um indicador sólido
de monoclonalidade (doença).
A produção de uma das cadeias leves
livres alterada sobre a outra será refletida
em uma razão κ/λ anormal (<
0,26 ou > 1,65). Este parâmetro, utilizado
como um marcador tumoral, é
extremamente valioso para diferenciar
e indicar patologias monoclonais das
patologias com elevações policlonais
das cadeias leves livres como disfunção
renal, infecções, imunodeficiências etc.
A sensibilidade do Freelite® no
soro faz com que seja possível quantificar
κ e λ livre em concentrações muito
baixas (até mesmo abaixo do intervalo
normal no soro – figura 4), mesmo
quando os níveis de proteínas monoclonais
são indetectáveis pelos métodos
tradicionais do painel de exames, como
a eletroforese de proteínas e a imunofixação.
A sensiblidade do Freelite® se
deve ao fato de este ser uma ensaio policlonal,
permitindo um reconhecimento
amplo da grande variedade de epítopos
encontrados nas cadeias leves livres κ e
λ, uma vez que estas são altamente polimórficas.
Dessa forma, para o diagnóstico
e o monitoramento dos pacientes
seja mais efetivo, o ensaio para detecção
de cadeias leves livres no soro deve ser
capaz de reconhecer as mais variadas
formas destas proteínas.
Isto significa que o Mieloma Múltiplo
pode ser detectado precocemente,
com uma maior confiabilidade,
e uma maior qualidade
de vida pode ser proporcionada
aos pacientes com a utilização do
Freelite®.
Freelite é ~10 vezes mais sensível que a IFSu
Figura 4. Sensibilidade do Freelite é superior aos
métodos eletroforéticos tradicionais.
EFPs: eletroforese de proteínas no soro
EZC: eletroforese por zona de capilaridade
IFSs: Imunofixação no soro
EFPu: eletroforese de proteínas na urina
IFSu: imunofixação na urina
A especificidade do Freelite® (reação
ocorre apenas com as formas livres
de κ e λ) possibilita a determinação exata
e confiável de proteínas monoclonais
em comparação com a determinação de
cadeias totais κ e λ (chamado de ensaio
de cadeia leve ou cadeia leve total). Ao
contrário do Freelite®, os ensaios de cadeia
leve total não distinguem as quantidades
de cadeias leves livres dentro da
grande concentração de cadeias leves
ligadas às cadeias pesadas (como parte
da estrutura das imunoglobulinas), podendo
levar à uma má interpretação dos
resultados. Para evitar que isso ocorra,
peça Freelite® pelo nome.
A quantificação das cadeias leves
livres no soro é muito útil ainda para
o monitoramento dos pacientes
em tratamento. A alta sensibilidade
do Freelite® e a meia-vida curta das
cadeias leves livres faz com que seja
possível um rastreamento preciso
e com detecção precoce de recaída,
possibilitando ainda uma avaliação
confiável da doença residual. A
utilização do Freelite® também
nesta fase de monitoramento faz com
que os médicos saibam exatamente a
quantidade de cadeias leves livres que
está sendo produzida pelo paciente e
proporciona confiança para alterações
no protocolo de tratamento (como a
mudança de quimioterápicos), caso
seja necessário.
Para auxiliar ainda mais no monitoramento
preciso dos pacientes,
o Freelite® pode ser utilizado
em conjunto com o exame Hevylite®,
que também já foi descrito
nas diretrizes internacionais,
como único teste também baseado
em anticorpos policlonais,
para medição precisa das imunoglobulinas
intactas 12 .
O Hevylite® permite a identificação
individual de diferentes tipos de cadeia
leve de cada classe de imunoglobulina,
isto é, IgGκ, IgGλ, IgAκ, IgAλ,
IgMκ e IgM; e as moléculas são avaliadas
em pares, como por exemplo:
IgGκ/IgGλ para fornecer os valores de
cada par de cadeia leve/pesada.
A utilização do Hevylite® tem diversas
vantagens, como no auxílio à eliminação
da subjetividade no momento da
0 86
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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RADAR CIENTÍFICO II
interpretação dos resultados de eletroforese
e imunofixação, pacientes com
baixas concentrações de proteína monoclonal
podem ser identificados precisamente
com Hevylite®, já que a sensibilidade
da eletroforese é limitada, e ele
pode ainda auxiliar na identificação da
doença residual e uma indicação precoce
da recidiva 13-19 . O Freelite® e o Hevylite®
são biomarcadores independentes, mas
que quando utilizados em conjunto proporcionam
melhor monitoramento.
Somente a Binding Site comercializa
o Freelite® que é o único exame com
anticorpos policlonais:
• Mencionado pelo nome nas diretrizes
do Grupo de Trabalho Internacional
do Mieloma
• Com mais de 3000 publicações científicas
comprovando sua utilidade clínica
• Participação no maior grupo de
controle externo da qualidade (CAP)
(>90% dos laboratórios) e 100% dos
Hospitais Membros do NCCN (National
Comprehensive Cancer Network) utilizam
Freelite®
• Que pode ser utilizado em conjunto
com Hevylite®
O Freelite® NÃO deve ser comparado
a nenhum ensaio para quantificação
de cadeias leves, pois ele possui características
técnicas únicas. Dessa forma,
outras marcas de exames não são intercambiávies
com Freelite®.
Para informações sobre comparativos
e informações técnicas do produto, faça
contato com a nossa equipe de especialistas.
da América (DASA), Grupo Fleury, Diagnósticos
do Brasil (DB), Hospital de Clínicas
de São Paulo (DLC-USP), Hospital
de Amor de Barretos, Instituto Nacional
do Câncer-RJ, Hospital Clementino Fraga
Filho- UFRJ, Hospital Albert Einstein, a+
Medicina Diagnóstica, Sérgio Franco Medicina
Diagnóstica entre outros. Em outros
países o Freelite® é também referência,
sendo utilizado pelos principais grupos de
medicina diagnóstica como: Clínica Mayo,
Quest, Labcorp, ARUP, Synlab etc.
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eficiência para liberação segura
dos resultados;
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liberação dos resultados;
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kit já vem com calibradores e controles
incluídos, facilitando o seu uso e
conferindo a segurança necessária ao
resultado;
• Detecção automática de excesso de
antígeno, situação muito frequente
em amostras de pacientes com Mieloma
Múltiplo;
• Intervalo de referência amplo (0.6 –
139.000mg/L);
• Diluições automáticas até o resultado
final, sem interferências manuais
garantindo maior confiança aos resultados;
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em todo território nacional.
Freelite® é marca registrado do Grupo
The Binding Site Ltda (Birmingham,
Reino Unido) em certos países.
Referências
1. Dispenzieri A, et al. International Myeloma Working Group guidelines
for serum-free light chain analysis in multiple myeloma and
related disorders. Leukemia 2009; 23:215-224. 2. Rajkumar SV, et al.
International Myeloma Working Group updated criteria for the diagnosis
of multiple myeloma. Lancet Oncol 2014; 15:e538-48. 3. Hutchison
CA, et al. Diagnostic accuracy of monoclonal antibody based
serum immunoglobulin free light chain immunoassays in myeloma
cast nephropathy. BMC Clin Pathol 2012;12:12 4. Katzmann J, et al.
Serum Reference Intervals and Diagnostic Ranges for Free _ and Free
_ Immunoglobulin LightChains: Relative Sensitivity for Detection of
Monoclonal Light Chains. Clinical Chemistry 48:9 1437–1444 (2002)
5. Jenner, E. Serum free light chains in clinical laboratory diagnostics.
Clinica Chimica Acta 427 (2014) 15–20 6. Bradwell AR, et al.
Serum test for assessment of patients with Bence Jones myeloma.
Lancet 2003;361:489-491 7. Drayson MT, et al. Prospective study of
serum FLC and other M-protein assays: when and how to measure
response? Clin Lymphoma Myeloma 2009;9:A346a 8. Harding SJ,
et al. Serum free light chain immunoassay as an adjunct to serum
protein electrophoresis and immunofixation electrophoresis in the
detection of multiple myeloma and other B-cell malignancies. Clin
Chem Lab Med 2009;47:302-304 9. Hutchison CA, et al. Serum free
light chain measurement aids the diagnosis of myeloma in patients
with severe renal failure. BMC Nephrol 2008;9:11 10. Lee WS, et al.
Serum Free Light Chains in Neoplastic Monoclonal Gammopathies:
Relative Under-Detection of Lambda Dominant Kappa/Lambda
Ratio, and Underproduction of Free Lambda Light Chains, as Compared
to Kappa Light Chains, in Patients With Neoplastic Monoclonal
Gammopathies. J Clin Med Res. 2018;10(7):562-569 11. Palladini G,
et al. Presentation and outcome with second-line treatment in AL
amyloidosis previously sensitive to nontransplant therapies. Blood
FEBRUARY 2018 | VOLUME 131, NUMBER 5 525 12. Kumar S, et
al. Lancet Oncol 2016; 17(8):e328-e346 13. Katzmann JA, Clark R,
Sanders E, Landers JP, Kyle RA. Prospective study of serum protein
capillary zone electrophoresis and immunotyping of monoclonal
proteins by immunosubtraction. Am J Clin Pathol 1998;110:503-9
14. Katzmann JA, Willrich MA, Kohlhagen MC, Kyle RA, Murray DL,
Snyder MR et al. Monitoring IgA multiple myeloma: Immunoglobulin
Heavy/Light Chain Assays. Clin Chem 2015;61:360-7 15. Ludwig
H, Milosavljevic D, Zojer N, Faint JM, Bradwell AR, Hubl W, Harding
SJ. Immunoglobulin heavy/light chain ratios improve paraprotein
detection and monitoring, identify residual disease and correlate
with survival in multiple myeloma patients. Leukemia 2013;27:213-
9 16. Bhutani M, Costello R, Korde N, Manasanch E, Kwok M, Tageja
N et al. Serum heavy-light chains (HLC) and free light chains (FLC)
as predictors for early CR in newly diagnosed myeloma patients
treated with Carfilzomib, Lenalidomide, and Dexamethasone (CRd).
Blood 2013;122:762a 17. 4. Michallet M, Chapuis Cellier C, Lombard
C, Sobh M, Dejoie T, Caillon H, et al. Responses assigned using heavy+light
chain assessments have better clinical correlation with
outcome than those using current IMWG criteria for multiple myeloma.
Blood 2016;128:3245a 18. 5. Jabor A, Kubicek Z, Komrskova
J, Secnik P, Jr., Vackova T, Vymetalik J, Franekova J. Within-subject
biological variation of pairs of heavy/light immunoglobulin IgM
chains (HLC IgM kappa and lambda) is low and requires monitoring:
A comparison with HLC IgA, HLC IgG, and free light immunoglobulin
chains (FLC) in healthy subjects. Clin Chim Acta 2018;486:311-2 19.
Heavy/light chain assay in the monitoring of multiple myeloma. Ting
HY, Sthaneshwar P, Bee PC, Shanmugam H, Lim M.Pathology. 2019
Aug;51(5):507-511.
O instrumento adequado para detecção
das cadeias leves livres utilizando o
Freelite® está amplamente disponível
em diversos laboratórios e hospitais no
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0 88
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
PUBLIEDITORIAL
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS - LGPD
Projeto de Lei da Câmara nº 53/2018
O Projeto de Lei nº 4.060/2012 foi incorporado ao Projeto
de Lei da Câmara (PLC) nº 53/2018 que foi convertido
na Lei Ordinária nº 13.709/2018, a Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD), tendo sua vigência para o dia
16 de agosto de 2020.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD Brasil) é uma
lei para garantir mais segurança e controle aos processos
de tratamento de dados pessoais.
Dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive
nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa
jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de
proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade
e o livre desenvolvimento da personalidade da
pessoa natural.
Histórico
Observando o crescimento exacerbado da transferência
e utilização de dados pessoais, bem como para
melhoria das relações comerciais existentes entre os demais
países, foi observada a necessidade de estabelecer
normas para disciplinar tais relações – especialmente
para dar proteção à individualidade e a privacidade das
pessoas, sem impedir a livre iniciativa comercial e de
comunicação. Assim, em 2012, pelo Projeto de Lei nº
4.060/2012, ocorreu a primeira manifestação de criação
da LGPD no Brasil.
Para as empresas conseguirem realizar a devida utilização
dos dados pessoais deverão estar inteiradas sobre as formas
de tratamento, as bases legais e os princípios reguladores da
LGPD.
A disciplina da proteção de dados pessoais tem como
fundamentos: o respeito à privacidade; a autodeterminação
informativa; a liberdade de expressão, de informação, de comunicação
e de opinião; a inviolabilidade da intimidade, da
honra e da imagem; o desenvolvimento econômico e tecnológico
e a inovação; a livre iniciativa, a livre concorrência
e a defesa do consumidor; e os direitos humanos, o livre desenvolvimento
da personalidade, a dignidade e o exercício
da cidadania pelas pessoas naturais.
Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada
por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público
ou privado, independentemente do meio, do país de sua
sede ou do país onde estejam localizados os dados, desde que
a operação de tratamento seja realizada no território nacional.
Como se dá o tratamento de dados pessoais?
Pelo Art. 5º Para os fins desta Lei, considera-se:
I - dado pessoal: informação relacionada a pessoa natural
identificada ou identificável;
0 90
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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PUBLIEDITORIAL
II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial
ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato
ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político,
dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico,
quando vinculado a uma pessoa natural; (...)
X - tratamento: toda operação realizada com dados
pessoais, como as que se referem a coleta, produção,
recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução,
transmissão, distribuição, processamento, arquivamento,
armazenamento, eliminação, avaliação ou controle
da informação, modificação, comunicação, transferência,
difusão ou extração; (...)
Fazendo o mapeamento das formas como ocorrerá o tratamento,
bem como quais os dados vão compor a cadeia e
alinhando o objetivo da operação de dados é que se tem o
início do procedimento de tratamento dos dados pessoais.
A finalização do tratamento dos dados pessoais encontra-se:
1. no momento em se atingir a finalidade do dado;
2. na comunicação do titular, inclusive no exercício de seu direito
de revogação do consentimento conforme disposto no
§ 5º do art. 8º da LGPD, resguardado o interesse público; ou
3. na determinação da autoridade nacional, quando houver
violação ao disposto na Lei, sendo, assim, realizada a sua
eliminação, salvo nos casos previstos em lei.
1. Conscientizar toda a empresa, uma vez que a LGPD não
é uma legislação para o setor de Informática, mas engloba
todos dentro da corporação.
2. Realizar um diagnóstico tanto de segurança dos sistemas
informatizados assim como análises de diagnósticos das
políticas de segurança, privacidade, consentimento de coleta
e tratamento de dados, governança de TI, processos de
negócios em relação ao tratamento e privacidade de dados,
sendo, posteriormente, emitido um relatório com as recomendações
de adequações.
3. Implementar e adequar as questões que foram levantadas
pelo relatório de Análise, Diagnóstico e Recomendações.
4. Manter o monitoramento das ações implementadas.
Para mais informações seguem links de Podcats
sobre a LGPD:
https://open.spotify.com/episode/4xpnTQOIxf2OkgOpZZS-
VbV?si=5uWKvi1IQcmyGJbw9NbbgQ
https://open.spotify.com/episode/7Locr3riJ73Tio2Cassd-
1c?si=M-TAwaGKT4aSZvdgp2JN2Q
https://open.spotify.com/episode/48eqoHTUGmk2Ucj-
DCTZE55?si=MyHfsa8ZQEqP6_C53jeS1w
O processo de adequação e Conformidade a Lei Geral
de Proteção de Dados precisa seguir alguns passos:
Setor de Tecnologia da Informação – TI Lab Rede
Fontes
1. Brasil. LEI Nº 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018. Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2018/lei/L13709.htm Consulta em 19/02/2020
2. Entendendo melhor a LGPD Brasil. Disponível em https://triplait.com/entendendo-a-lgpd-brasil/
Consulta em 19/02/2020
3. Lei Geral de Proteção de Dados Brasileira. Disponível em https://www.
moorebrasil.com.br/blog/lei-geral-de-protecao-de-dados-brasileira-lgpd/
Consulta em 19/02/2020
0 92
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
OS AVANÇOS DO USO DE
MEIOS DE CONTRASTE EM EXAMES DE IMAGEM
Por: Bruna Garbugio Dutra, Carlos J. Silva
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Os meios de contraste são amplamente
utilizados em exames de
imagem para aumentar a qualidade
da imagem, facilitar a detecção
e avaliação de lesões, bem como
no auxílio diagnóstico de diversas
desordens, uma vez que eles apresentam
a capacidade de aumentar
o realce entre os tecidos. Atualmente,
os meios de contraste podem ser
utilizados em tomografia computadorizada,
ressonância magnética,
ultrassonografia, medicina nuclear
e radiografia convencional.
A incorporação dos meios de contraste
na rotina radiológica data dos
meados de 1950 e, desde então, o
seu uso vem crescendo e cada vez
mais sendo utilizado em serviços
de imagem. Os mais amplamente
utilizados na prática clínica são os
meios de contraste iodado e à base
de gadolínio, usados rotineiramente
na tomografia computadorizada
e ressonância magnética, respectivamente.
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Em 2019, cerca de US$ 5,23 bilhões
foram gastos no mercado
mundial com meios de contraste
iodado e à base de gadolínio e
estima-se que em 2020 esse valor
seja de US$ 5,4 bilhões. Além disso,
há uma estimativa que, entre
os anos de 2020 a 2027, a taxa de
crescimento seja de cerca de 3,6%
ao ano, chegando à marca de US$
6,9 bilhões em 2027. É interessante
mencionar também que os meios
de contraste iodado representaram
uma parcela substancial no mercado
mundial em 2019, totalizando
67,2% das vendas.
O crescente uso dos meios de contraste
pode ser explicado por alguns
fatores. Avanços na tecnologia e em
pesquisas permitiram o desenvolvimento
de meios de contraste com
osmolalidade mais próximas a do
plasma, com manutenção ou melhora
da qualidade da contrastação,
menor toxicidade e menor risco de
reação adversa e, consequentemente,
maior segurança ao paciente.
Além disso, o crescente aumento de
doenças crônicas e envelhecimento
da população permitiu um aumento
da realização de exames de imagem
diagnósticos, de rastreio e/ou
estadiamento. Outro fator também
importante para se levar em consideração
é a própria expansão e
crescimento das empresas produtoras
de meios de contraste.
Como mencionado previamente,
parte dos avanços na tecnologia e
pesquisa de meios de contraste teve
como objetivo o aumento do seu perfil
de segurança. Sabe-se que, assim
como qualquer outra medicação, os
meios de contraste não são isentos
de riscos e utilizar-se de tecnologia
para o aprimoramento dos mesmos
é essencial. Uma das mudanças no
uso dos meios de contraste em estudos
de imagem foi a substituição
progressiva do uso de meios de contraste
iodado de alta osmolalidade
pelos de baixa osmolalidade. Além
0 93
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
disso, o uso da via intravenosa passou
a ser cada vez mais utilizada em
estudos de imagem contrastados,
como em tomografia computado-
superestimado no passado. Estudos
primordiais utilizaram-se de meios
de contraste iodado de alta osmolalidade
e com via de administração
concentrações. Além disso, a inteligência
artificial também tem sido
utilizada para aumentar o realce
entre os tecidos utilizando-se de
rizada. Tanto os meios de contraste
intra-arterial, os quais estão asso-
uma dose reduzida do meio de con-
de baixa osmolalidade quanto a sua
ciados a um maior risco de toxici-
traste, porém sem reduzir a quali-
administração intravenosa apresen-
dade. Além disso, a grande maioria
dade da imagem. As pesquisas são
tam uma menor incidência de rea-
dos estudos não era randomizado,
interessantes e promissoras, porém
ções adversas quando comparados
não apresentava grupo controle ou
são estudos preliminares que ne-
àqueles de alta osmolalidade e por
populações uniformes, dificultando
cessitam de mais dados e muitos
via intra-arterial.
a avaliação do real papel do meio de
desafios precisam ser ultrapassados
contraste nessa fisiopatogenia, uma
para que a inteligência artificial seja
Vale ressaltar que as reações aos
vez que fatores de confusão, como
implementada na prática clínica.
meios de contraste não são comuns
as comorbidades dos pacientes, po-
e, quando ocorrem, na maioria das
vezes, é do tipo leve ou moderada.
Toxicidade direta a órgãos, como a
lesão renal aguda, bem como reações
adversas semelhantes a alergias,
depósito tecidual e fibrose
sistêmica nefrogênica (ambas relacionadas
ao gadolínio) são alguns
dos eventos adversos que podem
ser reportados com o uso do meio
de contraste. Além de as reações
adversas não serem comuns, parte
do risco atribuído ao contraste foi
deriam influenciar os resultados.
Assim como a inteligência artificial
avança no mercado da saúde,
estudos recentes vêm desenvolvendo
algoritmos que permitem
otimizar os exames de imagem
contrastados. Publicações recentes
utilizam-se da inteligência artificial
para comparar o realce de diferentes
tipos de contraste, verificando
se há diferenças no padrão e intensidade
de realce com diferentes
Referências:
1. ACR Manual on Contrast Media. American College
of Radiology. 2020. Disponível em: https://
www.acr.org/-/media/ACR/Files/Clinical-Resources/Contrast_Media.pdf;
2. Contrast Media
Market Size, Share & Trends Analysis Report By
Product Type (Iodinated, Gadolinium-based), By
Application (Neurological, Cancer, CVDs), By Modality
(MRI, X-ray/CT), And Segment Forecasts,
2020 – 2027. Publicado em Fev 2020. Disponível
em: https://www.grandviewresearch.com/indus-
try-analysis/contrast-media-contrast-agents-
-market; 3. Dutra, BG e Tufik, B. Meios de contraste:
Conceitos e diretrizes. Sociedade Paulista de
Radiologia 2020. ISBN: 978-85-7808-505-6. 4.
Gong, E. et al. Deep learning enables reduced gadolinium
dose for contrast-enhanced brain MRI.
J Magn Reson Imaging. 2018, 48(2):330-340. 5.
Mc Collough CH e Leng S. Use of artificial intelligence
in computed tomography dose optimization.
2020. Doi: 10.1177/0146645320940827.
Dra. Bruna Garbugio Dutra,
Neurorradiologista do Grupo Fleury
Neurorradiologista do Grupo Fleury e da Santa Casa de
São Paulo, é também aluna de doutorado na Santa Casa
de São Paulo.
Carlos J. Silva,
Coordenador dos setores de Neurorradiologia e de Imagem em
Cabeça e Pescoço do Grupo Fleury
Com doutorado pela Santa Casa de São Paulo, é coordenador dos setores
de Neurorradiologia e de Imagem em Cabeça e Pescoço do Grupo Fleury e,
também, médico assistente e coordenador dos setores de Neurorradiologia e
de Imagem em Cabeça e Pescoço do ICESP-HCFMUSP.
0 94
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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ENGENHARIA CLÍNICA
GESTÃO DE EQUIPAMENTOS
LABORATORIAIS
Por: Ailton Flavio Moreira Junior
Gestão de qualidade e inteligente de
parque tecnológico é quando levamos
em consideração todas as variáveis
que nos fazem diminuir o desperdício,
maximizar lucros e aumentar a disponibilidade
e produtividade.
Os Laboratórios de análises clínicas
possuem enorme complexidade e é
uma das áreas da saúde que produz
a maior quantidade de parâmetros
para auxiliar no diagnóstico e consequentemente
salvando e melhorando
a qualidade de vida das pessoas.
Quando vemos os grandes players
executando milhões de exames
mensalmente percebemos a grandiosidade
e a complexidade desse
mundo chamado laboratório.
Com o congelamento das tabelas de
pagamento dos exames e por muitas
vezes a redução dos valores pagos e
alteração nas formas de negociação
e modalidades de pagamento, estamos
vivenciado cada vez mais a reinvenção
e a luta diária desse segmento
tão importante, afinal, são milhões de
exames realizados diariamente pelos
laboratórios distribuídos pelo Brasil, e
em estudos de entidades como SBPC/
ML entre outras, estima-se que mais de
70% das condutas médicas dependem
de resultados de exames laboratoriais.
Para que essa conta feche, uma
gestão eficiente e especializada do
parque tecnológico, se faz cada vez
mais necessária.
Quando empresas especializadas,
competentes e continuamente atualizadas
assumem essa responsabilidade
junto ao laboratório o resultado
é: SUCESSO.
Sucesso em todos os itens citados
anteriormente, como: Aumento de
produtividade, melhora da qualidade,
diminuição de retrabalho, aumento
de disponibilidade dos equipamentos,
diminuição de desperdícios, aumento
da segurança dos operadores, entre
outros inúmeros benefícios.
Hoje, após 20 anos atuando nesse
seguimento, posso afirmar que todos
esses benefícios citados , somados a
fatores que vem desde a aquisição
0 96
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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ENGENHARIA CLÍNICA
orientada de um equipamento, seguido
de corretos procedimentos de
instalação avaliação de local e requisitos
de instalação podem evitar des-
tecnológico é antigo e desgastado, há
gastos com manutenções corretivas
em excesso. Quando o parque está
Subdimensionado, os equipamentos
um time-line de 5 a 8 anos nos quais
trabalhamos o payback, dimensionamento,
disponibilidade e os custos
inerentes ao tempo de uso e vida
perdícios muitas vezes incalculáveis.
trabalham no limite e estão passi-
útil dos equipamentos.
veis de quebras constantes e atraso
Temos uma crescente de empresas
de rotina, além de fatalmente termos
Então, quando tratamos de manu-
de engenharia clínica no mercado,
um interferência direta na qualidade
tenção não estamos falando so-
mas, quando vamos a fundo, pouquís-
dos exames o que gera inúmeras re-
mente do reparo de um equipamen-
simas empresas são especializadas
petições, calibrações, controles, entre
to que apresenta algum problema, e
em laboratório de análises clínicas, o
outros, “puro desperdício“
sim desde o inicio do dia de trabalho
que vem a corroborar com a idéia de
onde o operador inicia sua rotina
que as empresas só fazem manuten-
Aprofundando um pouco mais nas
de limpeza, análise de controles de
ção e consertam equipamentos.
manutenções propriamente ditas,
qualidade e liberação para inicio da
entendemos que elas ocorrem por
rotina de produção.
Para podermos ir mais a fundo e
diversos motivos: Corretivas plane-
contribuirmos com o sucesso dos
jadas ou não, preventivas, alteração
Para termos uma rotina amigável
laboratórios, precisamos conhecer e
de local, aquisição, instalação, trei-
e crescente, é necessário estudar e
viver o dia-a-dia deles.
namento, produção e substituição
planejar todos os fluxos e isso pode
seriam alguns exemplos.
ser facilitado quando o laboratório
Quando há um parque superesti-
conta com a parceria de uma empre-
mado o laboratório paga um custo
Particularmente sempre que orien-
sa de engenharia clínica capacitada e
alto pela ociosidade, se esse parque
tamos um cliente, traçamos juntos
focada em gestão.
Ailton Flavio Moreira Junior
CEO – AC Labor
Engenheiro Eletricista/Eletrônico
Esp. Eng. Clínica – Pelo Albert Einstein
MBA – Gestão Empresarial FGV
0 98
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
EXAME LABORATORIAL?
É NO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS!
LADY NEWS
A história das análises clínicas
é permeada por muita luta e
busca por excelência. O constante
investimento em processos,
pessoas, estrutura e tecnologia tem
o objetivo de garantir a qualidade
dos exames laboratoriais e, por
consequência, a segurança do
paciente.
No Brasil, a medicina laboratorial
era inicialmente realizada apenas
por médicos patologistas. Com o
passar dos anos, os farmacêuticos
assumiram grande parte do
segmento, e mais recentemente,
biomédicos e biólogos passaram
a atuar em laboratórios clínicos.
A mais antiga faculdade de
Farmácia do Brasil, pertencente
à Universidade Federal de Ouro
Preto, foi fundada em 1839 e, após
algumas décadas, com a criação
dos laboratórios de química e
toxicologia, deu início às análises
clínicas. São mais de cem anos em
processo de evolução.
Embora a determinação de
glicose na urina, por meio do
uso de reagente de Benedict
para evidenciação de açucares
redutores, seja considerada como
um dos primeiros exames de
análises clínicas da modernidade,
as amostras biológicas são objetos
de análise desde a Antiguidade. Na
Grécia, Hipócrates e seus pupilos
analisavam a urina de pacientes
em busca de associações com suas
condições de saúde.
Hoje muita coisa mudou. Com
o avanço da tecnologia inúmeros
equipamentos e reagentes são
desenvolvidos todos os anos
fazendo com que o setor de
diagnóstico in vitro não pare de
crescer. Junto com o crescimento do
segmento, é imprescindível o foco na
qualidade e no controle de todos os
processos envolvidos, identificando
falhas que possam vir a ocorrer e
garantindo que o resultado final
seja exato. Exames cada vez mais
sensíveis e específicos, resultando
em diagnósticos mais exatos, são
exigidos pelos médicos e pela
população. Mais do que nunca,
a população tem se mostrado
consciente da importância dos
exames laboratoriais no diagnóstico
precoce e prevenção de doenças. A
máxima de que “é melhor prevenir,
do que remediar” nunca esteve
tão em moda. Aproximadamente
70% das decisões clínicas e
90% dos critérios de cura de
enfermidades ou alta hospitalar
são confirmados através de exames
laboratoriais. Somado a isso, a área
laboratorial, embora represente
pouco mais de 3% dos gastos em
saúde, é de extrema relevância
para os resultados econômicos da
assistência à saúde pública.
O resultado do exame laboratorial
é reflexo das etapas pré-analítica,
analítica e pós-analítica, todas
demandantes de rigoroso controle
de qualidade. Há décadas, os
laboratórios são regulamentados
por diversas leis e resoluções que
asseguram que seus processos
sejam de alta qualidade,
minimizando qualquer risco à
segurança do paciente. Portanto,
os laboratórios de análises clínicas
são os únicos estabelecimentos
preparados para garantir que o
produto final de seu objeto social,
os exames laboratoriais, seja de
excelência.
O analista clínico (farmacêutico,
médico patologista, biomédico e,
em alguns estados, biólogos) é o
profissional legalmente habilitado,
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 99
LADY NEWS
capacitado e especializado em
analisar amostras biológicas e atuar
em laboratórios de análises clínicas.
realizados em laboratórios de análises
clínicas, por analistas clínicos,
fornecem soluções. Estas habilidades
Os Programas de Acreditação foram
criados visando a padronização de
cada uma das atividades envolvidas
Não se trata de um “fazedor de testes”
tornam o analista clínico o único
desde o atendimento ao paciente
ou “furador de dedos”. As análises
profissional capacitado para realizar
até a liberação do laudo, garantindo
clínicas compreendem a realização
a interpretação laboratorial de forma
a qualidade do exame laboratorial.
com maestria de todas as etapas que
global.
O Departamento de Inspeção e
envolvem um exame laboratorial,
Credenciamento da Qualidade
desde o o acolhimento do paciente,
A preocupação com a qualidade
(DICQ), da SBAC, e o Programa
entendimento sobre fatores de
dos processos laboratoriais e a
de Acreditação de Laboratórios
interferência analítica, variabilidade
exatidão dos resultados dos exames
Clínicos (PALC), da SBPC/ML são
biológica intra e interpessoal,
é a base das análises clínicas. Tanto
dois importantes Programas de
princípios e fundamentos
que as duas principais sociedades
Acreditação, com atuação nacional
de metodologias analíticas,
científicas da área laboratorial,
e internacional. Além disso, ambas
conhecimento teórico e prático sobre
Sociedade Brasileira de Análises
as sociedades científicas oferecem
dezenas de áreas da sáude, até a
Clínicas (SBAC) e Sociedade
programas de proficiência para o
entrega do laudo. O analista clínico
Brasileira de Patologia Clínica e
controle externo da qualidade dos
é o único profissional capaz de
Medicina Laboratorial (SBPC/ML),
exames laboratoriais: o Programa
realizar a fase pré-analítica, analítica
se dedicam a ofertar ferramentas
Nacional de Controle de Qualidade
e pós-analítica de forma sublime,
para a gestão do desempenho do
– PNCQ, da SBAC, e o Programa
identificando nos processos qualquer
laboratório em relação aos seus
de Excelência para Laboratórios
indício de falha ou incompatibilidade.
processos analíticos (Programas de
Médicos – PELM, da SBPC/ML.
Os exames realizados por estes
Proficiência) e inspeção, auditorias,
profissionais não servem apenas
credenciamento e acreditação do
Novas tecnologias e novos modelos
para rastreamento de condições
sistema da qualidade do laboratório
se apresentam diariamente em
patológicas; os exames laboratoriais
clínico (Programas de Acreditação).
nossas vidas. E, assim como a vida,
Claudia Gonçalves
Farmacêutica Bioquímica, pós graduada em Análises Clínicas, sócia proprietária do Laboratório Biocenter
- Itamarandiba, Minas Gerais
Ofacana e apaixonada por análises clínicas
0 102
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
a área laboratorial e os analistas
clínicos evoluem constantemente e
absorvem estas novas tecnologias.
A RDC 302/2005, que até o presente
momento regulamenta o setor, está
sob consulta pública – CP 912 (http://
na CP 912. A missão da OFAC é
promover educação continuada
nas diversas áreas laboratoriais,
LADY NEWS
A atualização do conhecimento
antigo.anvisa.gov.br/consultas-
valorizando a qualidade do exame.
acerca das novas tecnologias de
publicas#/visualizar/432092),
cujo
A tecnologia, por mais avançada,
diagnostico, novas patologias,
texto desprestigia os laboratórios,
necessita da experiência do analista/
novas interações medicamentosas e
além de desrespeitar os profissionais
operador, da responsabilidade
alimentares, e novos processos para
analistas clínicos, colocando a
técnica pelos processos e da garantia
garantir a qualidade e a segurança
sociedade em risco. A OFAC –
da qualidade.
do cliente/paciente é interminável.
Organização Feminina de Análises
Entretanto, a aplicação do novo na
Clínicas, defende a necessidade
O laboratório não existe sem o
área laboratorial nunca deve ocorrer
de preservação da qualidade dos
analista. E exame laboratorial com
em detrimento da qualidade e da
exames laboratoriais e, por isso, é
qualidade? É só no Laboratório de
segurança do paciente.
contra o texto proposto pela ANVISA
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CITOLOGIA
A CITOLOGIA E AS
LESÕES MAMÁRIAS
Prof. Dra. Lisiane Cervieri Mezzomo
O outubro rosa é um movimento
internacional criado na da década
de 1990 com o objetivo de promover
a conscientização para o controle
do câncer de mama. Entre as ações
estão o compartilhamento de informações
e promoção da conscientização
sobre a doença com o objetivo
de proporcionar maior acesso aos
serviços de diagnóstico e tratamento
e contribuir desta forma para a redução
da mortalidade. O câncer de
mama permanece como o tipo de
câncer mais comum entre as mulheres
em todo o mundo.
A carcinogênese mamária esporádica
ou hereditária, decorre do dano
genético em uma célula que leva a
inativação de genes supressores tumorais
ou a ativação de proto-oncogenes.
A promoção é basicamente
hormonal, destacando-se o papel
dos esteróides sexuais, que atuam
mediante a interação com proteínas
receptoras intranucleares. Na fase de
progressão, as células malignas per-
dem a adesão e produzem enzimas
proteolíticas, invadem a membrana
basal e o estroma e podem embolizar
através dos canais linfáticos.
É consenso que a análise microscópica
das lesões de mama é crucial
para a decisão terapêutica. A análise
das células que compõem os
nódulos tem um papel importante
na avaliação das lesões mamárias,
especialmente quando integrada
em um ambiente multidisciplinar.
A coleta da amostra por punção
aspirativa por agulha fina é guiada
por técnicas de imagem e tem alta
sensibilidade e especificidade para
lesões palpáveis, um bom custo-
-benefício e capacidade de invasão
mínima. Além disso, pode ser
considerada uma técnica precisa e
confiável em muitos casos de lesões
mamárias, desde que correlacionada
com achados clínicos e radiológicos
e quando executada por profissional
experiente. Entre as limitações
do método estão a incapacidade de
discriminar carcinomas in situ de invasivos,
o diagnóstico não definitivo
para lesões limítrofes e uma maior
taxa de resultados insatisfatórios em
comparação com a biópsia. Assim, a
citológia é um exame presuntivo, em
virtude das limitações da técnica.
Por outro lado a avaliação citológica
do derrame papilar é um método estabelecido
auxiliar no diagnóstico de
carcinoma mamário, apesar da baixa
celularidade em muitos casos, com
conseqüente redução da sensibilidade
diagnóstica. É um exame inicial,
simples e não invasivo e deve ser
realizado nos casos de descarga papilar
espontânea, preferencialmente
na faixa etária de maior incidência
de câncer de mama.
O sucesso da citologia mamária, assim
como a citologia de outros sítios
biológicos é altamente dependente
da preparação adequada de esfregaços
citológicos, e para isso, tanto
a citologia líquida como a citologia
convencional podem ser empregadas.
Prof. Dra. Lisiane Cervieri Mezzomo
Possui graduação em Farmácia com ênfase em Análises Clínicas e especialização Lato Sensu em Citologia Clínica . Fez Mestrado em Patologia Geral
e Experimental e Doutorado em Patologia - Biomarcadores pelo Programa de Pós Graduação em Patologia da Universidade Federal de Ciências
da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), na área de marcadores moleculares e imunohistoquímicos para o câncer. Atualmente atua como professor
do curso de Especialização em Citopatologia Diagnóstica da Universidade Feevale, e como Pesquisador Pós-Doutor em projetos da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É assessor da Controllab na área de Citologia/Citopatologia e Medicina Laboratorial.
0 104
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA NA PREVENÇÃO
DE CONTAMINAÇÃO FÚNGICA EM AUTOMÓVEIS
Por: Jorge Luiz Silva Araújo-Filho, Gleiciere Maia Silva.
Dependendo da cidade em que
moramos, podemos passar várias
horas nos veículos e com isso abrigar
inúmeros microrganismos em
nossos carros, sobretudo de etiologia
fúngica. Vários estudos são
unânimes em afirmar que esses
agentes podem causar desde infecções
gastrointestinais a processos
alérgicos.
Quanto maior o nível de sujidade
maior o quadro de contaminação
fúngica. Dentre os agentes fúngicos
mais frequentes, destacamos:
Aspergillus spp, Fusarium spp e
Peniccilium spp, que podem ocasionar
micoses de pele, cabelos e
unhas a problemas respiratórios
incluindo quadros de rinite e sinusite
alérgica. A cada 24 horas a
quantidade de fungos podem dobrar
de população em virtude do
ambiente quente e abafado proporcionado
pelo carro. Por isso, é
recomendado uma limpeza diária
caso verifique sujidade.
Dentre as medidas de Biossegurança
para prevenção de contaminação
fúngica nos veículos a primeira
delas é:
1) Confira todo o interior do seu
veículo: Observe todos os cantos
desde os bancos aos tapetes com o
intuito de procurar bolores ou sinais
de mofo nos estofados. É importante
também atentar-se a presença
de umidade no veículo. Caso encontre
sinais de mofo, escove com
solução de hipoclorito de sódio na
proporção de 1:2 diluída em água,
ou produtos desinfetantes com eficácia
contra fungos e use luvas para
evitar contaminações nas mãos.
2) Recomenda-se deixar janelas
abertas sempre que possível
para que o sol penetre no interior
do veículo para retirar umidade
do mesmo.
3) Espalhe um pouco de bicarbonato
de sódio embaixo de tapetes,
uma vez que auxilia na absorção
da umidade e diminuição do crescimento
fúngico.
4) Mantenha o veículo sempre
limpo e evite comer dentro do
carro: restos de comidas favorece
o crescimento de bactérias e fungos.
Mantenha o hábito de aspirar
o veículo com frequência e sempre
observe a presença de comidas.
5) Realize manutenções no sistema
de ar condicionado; melhore
a qualidade do ar dentro do carro.
O mofo vai voltar caso o ar
0 106
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
BIOSSEGURANÇA
do veículo seja de má qualidade,
portanto, cuide da umidade, da
facilita a disseminação em todo o
ambiente do carro. Por essa razão
Nesse momento em que estamos
atravessando, os cuidados
ventilação e da remoção do ar
contaminado. É recomendado
uma limpeza dos filtros a cada
12 meses ou antes a depender
do uso do ar condicionado.
uma limpeza com aspirador de pó
a cada 7 dias diminui consideravelmente
a quantidade de microrganismo
no carro. E o uso do álcool
em gel para desinfecção das mãos
de biossegurança devem extrapolar
os ambientes de atenção à
saúde e também ser praticados
em nossas casas.
antes e depois de usar o veículo
6) Despreze o lixo do carro diariamente.
torna-se imprescindível.
Estamos à disposição para
contribuir com informações e
Alguns estudos sobre contami-
Diante desse contexto, medidas de
esclarecer suas dúvidas, é só
nação em ambientes internos dos
prevenção a contaminação fúngica
mandar uma mensagem para
carros verificaram que os volantes
são os instrumentos que mais possuem
microrganismos, seguidos
das lixeiras normalmente próximas
ao câmbio. O ato de higienizar
são importantes quando nos referimos
a microrganismos frequentes
encontrados dentro de veículos e
tais medidas favorece a diminuição
da proliferação fúngica, que por sua
nós nas redes sociais:
Prof. Jorge Luiz
(@dr.biosseguranca) e
Profa. Gleiciere Maia
as mãos com frequência diminui a
vez podem causar doenças sobretu-
(@profa.gleicieremaia).
quantidade de fungos encontra-
do em pacientes imunocomprome-
dos. Os fungos liberam esporos e
tidos, crianças e idosos.
Abraços!
Jorge Luiz Silva Araújo-Filho
(@dr.biossegurança)
Biólogo, Mestre em Patologia, Doutor em Biotecnologia;
Palestrante e Consultor em Biossegurança.
Contato: jorgearaujofilho@gmail.com
Te.: (81) 9.9796-5514
Gleiciere Maia Silva
(@profa.gleicieremaia )
Biomédica, Especialista em Micologia, Mestre em Biologia
de Fungos e Doutoranda em Medicina Tropical.
0 108
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
ARMAZENAGEM EM CÂMARA FRIA
LOGÍSTICA LABORATORIAL
A câmara fria é uma ferramenta projetada
para otimizar o armazenamento
de produtos por meio de sua refrigeração.
Com a baixa temperatura, ela assegura
a eficiência e qualidade dos processos
de armazenagem de produtos.
É uma área de armazenagem especial
para produtos, materiais ou insumos
que necessitam de uma conservação
maior, seja para preservar a qualidade
e suas características.
Quando comparado ao freezer e congelador,
a câmara fria tem a expressiva
vantagem de permitir o armazenamento
eficiente e na temperatura adequada
de grandes volumes de produtos.
Outra vantagem de se utilizar esse
equipamento é a precisão do controle
de temperatura. Via de regra, as oscilações
de sistemas manuais e a falta
de controle adequado da temperatura
podem prejudicar o armazenamento e
durabilidade dos produtos, o que não
ocorre em uma câmara fria.
Buscando inovação e uma solução integrada,
a Prime Storage, empresa do
Grupo Prime Cargo, possui a armazenagem
refrigerada de produtos para a
área da saúde, com uma câmara fria de
1800 m³, 50 posições paletes e 1100
posições prateleiras para armazenagem
de produtos refrigerados de 2ºC
a 8°C, localizada na Matriz em Barueri,
São Paulo.
Contando com uma antecâmara climatizada,
com sistema de monitoramento
online de temperatura, alarme sonoro
e luminoso de abertura de porta, permitem
um controle mais eficiente da
temperatura 24 horas por dia, 7 dias
por semana.
Os produtos termolábeis são recepcionados
na antecâmara onde é realizada
a conferência dos produtos e
a verificação de temperatura, posteriormente
os produtos são encaminhados
para a área de armazenagem
dentro da câmara fria a disposição
até que seja solicitada a separação
por parte do cliente.
A nossa câmara fria possui uma área
para recebimento, armazenagem, expedição
e não conformidade.
Nossa estrutura está qualificada e os
relatórios de qualificação são disponibilizados
aos nossos clientes. Estamos
prontos para lhe atender!
Em breve nova estrutura de armazenagem
em câmara fria na nossa filial
Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
Entre em contato para saber mais:
E-mail: comercial@primecargo.com.br
Tel.: 0800 591 4110
Tel.: 11 4280-9110 | 11 97335-4472
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 109
LABORATÓRIO EM DESTAQUE
GRUPO ALLIAR APRESENTA LUCRO
DE R$ 3.3 MILHÕES EM SETEMBRO
Segundo a companhia, resultado aponta a retomada do crescimento após o impacto da pandemia nos últimos meses
O Grupo Alliar, terceira maior rede de
laboratórios do país, voltou a registrar
bons resultados no mês de setembro.
Após forte impacto da pandemia no setor
de saúde, a empresa conquistou um lucro
líquido de R$ 3.3 milhões no período. De
acordo com o presidente do Grupo Alliar,
Sami Foguel, o mês de outubro também
foi de aumento de receita, o que reforça a
retomada do crescimento, impulsionado
pelos segmentos de análises clínicas,
canais remotos e pela healthtech iDr.
“Queremos reforçar a importância
do terceiro trimestre de 2020, que foi
marcado pela volta ao crescimento
e lucratividade a partir do mês de
setembro. Tivemos recordes na iDr,
em análises clínicas, no segmento
particular, além da forte normalização
dos exames de imagem e da crescente
digitalização da companhia. Outubro foi
mais um mês consecutivo de aumento
de receita, o que demonstra consistência
de execução em nossos projetos de
crescimento e eficiência”, comemora.
Segundo Foguel, o setor de análises
clínicas reportou recorde de receita no
terceiro trimestre de 2020, no valor de
R$56.7 milhões, o que representa um
crescimento de 44.2% em comparação
ao ano anterior. O executivo destaca a
representatividade deste negócio, que
teve participação de 20% na receita
versus a média história de 13%.
Os canais remotos, ou seja, iniciativas
como atendimento domiciliar e
exames feitos no sistema drive-thru,
foram responsáveis por 7.5% da
receita consolidada da Alliar no terceiro
trimestre. Foguel aponta que mais
de 340 mil exames foram realizados
através desses canais, um crescimento
de 40% em relação ao segundo
trimestre de 2020.
“É importante lembrar que os canais
de atendimento remoto são iniciativas
novas e que, em um curto período
de tempo, atingiram um patamar
expressivo do faturamento, o que
comprova nossa capacidade de agir
rapidamente frente às mudanças do
mercado e de atender clientes em
domicílio de forma consistente e em
escala. Por mais um trimestre, os novos
canais superam o faturamento da maior
unidade de atendimento presencial de
toda rede Alliar”, explica.
* Imagem ilustrativa
A healthtech Inteligência Diagnóstica
Remota (iDr), vertical B2B do Grupo,
também foi destaque no trimestre e
atingiu recorde histórico de faturamento,
com uma evolução de 50% em relação
ao mesmo período do ano anterior e
um aumento de 30% em comparação
ao segundo trimestre de 2020. O
presidente da companhia afirma que a
iDr já é responsável por 1% da receita
da Alliar e possui taxas importantes
de crescimento já contratadas para os
próximos trimestres.
“Assim, iDr já se consolida como uma
das maiores healthtechs do Brasil,
tanto em receita quanto em taxa de
crescimento. Já estamos presentes em
mais de 20 municípios em 10 estados,
provendo soluções tecnológicas para
clínicas e hospitais parceiros. Apesar do
crescimento robusto, nosso entendimento
é que isso é apenas o início de um projeto
muito maior”, completa.
0 110
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
newprov.com.br
LANÇAMENTO
PRODUTO EXCLUSIVO
A NEWPROV POSSUI UMA LINHA COMPLETA DE
PLACAS PRONTAS PARA USO.
CIAL
COLORAÇÃO DE LEISHMAN RÁPIDA E COLORAÇÃO DE WRIGHT RÁPIDA
ltaneamente coliformes totais e Escherichia
ltados em até 24 horas.
ia.
A Newprov – Produtos para Laboratórios apresenta uma evolução nas colorações
hematológicas tradicionais, Leishman e Wright rápidos, mantendo a
qualidade, mas em um tempo bastante reduzido.
Uma coloração padrão tradicional em 4 minutos, com o diferencial de o corante
vir acompanhado de uma solução tampão pH 6,8, que garante o desempenho
perfeito do produto.
Newprov – De Microbiologistas para Microbiologistas
TESTE E COMPROVE
NEW
PRODUTOS PARA LABORATÓRIO
INFORME DE MERCADO
INFORMES DE MERCADO
Esta Seção é um espaço publicitário dedicado para a divulgação e ou explanação
dos produtos e lançamentos do setor.
Área exclusiva para colaboradores anunciantes.
Mais informações: comercial@newslab.com.br
Sangue Oculto (FOB) - Teste Rápido Ebram
O câncer se configura como um dos
principais problemas de saúde pública
em todo o mundo, estimando-se
14,1 milhões de novos casos
por ano. O câncer gastrointestinal é
um dos mais prevalentes entre as
populações, pois abrange tumores
que atingem desde a boca até outros
órgãos, como o esôfago, estômago,
intestinos delgado e grosso,
vesícula biliar, fígado, pâncreas e
reto. Dentre estes, os tumores mais
frequentes são o de estômago, intestinos,
cólon e reto.
Nos estágios iniciais, problemas
gastrointestinais, como câncer de
cólon, úlceras, pólipos, colite e diverticulite,
podem não apresentar
sintomas visíveis, apenas a presença
de sangue oculto nas fezes
que, se detectado precocemente,
aumenta significativamente a possibilidade
de cura.
A Sociedade Brasileira de Coloproctologia
juntamente com o Instituto
Nacional de Câncer, o Colégio Brasileiro
dos Cirurgiões e outras so-
ciedades médicas recomendam que
indivíduos de baixo risco, a partir
de 50 anos, realizem, anualmente,
a pesquisa de sangue oculto nas
fezes e, em caso de resultados positivos
ou a cada cinco anos, a retossigmoidoscopia
ou colonoscopia.
O teste rápido Sangue Oculto
(FOB) da Ebram é consiste em um
imunoensaio cromatográfico, que
detecta qualitativamente, níveis
baixos de sangue oculto nas fezes,
possuindo uma sensibilidade
de 40 ng/mL. De acordo com o
padrão internacional esta é a menor
sensibilidade indicada para
triagem de pacientes com suspeita
de câncer colorretal, devido a
sua capacidade de evitar resultados
falso positivos, provenientes
de fissuras presentes em pessoas
saudáveis, e de evitar resultados
falso negativos, pois existe a possibilidade
do teste com sensibilidade
superior à 40 ng/mL não
indicar a presença de sangue nas
fezes no momento da realização
do exame.
Algumas vantagens do kit
Ebram são:
• Menor risco de resultados falso
positivos ou falso negativos;
• Não exige restrições de dieta antes
do teste;
• Fácil interpretação;
• Custo reduzido em relação a retossigmoidoscopia
ou colonoscopia;
• Resultado rápido e seguro;
• Não invasivo.
Para informações comerciais
sobre o produto Teste Rápido
Sangue Oculto (FOB) entre em
contato com o departamento de
vendas da Ebram.
www.ebram.com
0 112
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Soluções Completas para o Laboratório de Biologia Molecular
– Biomédica
KITS DISPONÍVEIS PARA CO-
VID-19
“SARS-CoV2 (N1 + N2) – Diretrizes
do protocolo CDC EUA. Controle interno
endógeno (gene RNase P humano).”
INFORME DE MERCADO
“SARS-CoV2 (ORF1ab + N) – Diretrizes
do CDC China. Controle interno exógeno.”
“SARS-CoV2, FLU & RSV – Multiplex
para SARS-CoV2, influenza A/B e RSV
A/B. Controle interno endógeno (gene
RNase P humano).”
A Biomedica, empresa que atua no
segmento médico desde 1996, traz
novas soluções para combater o novo
coronavírus, ampliando seu portfólio
de produtos de biologia molecular para
auxiliar na detecção e identificação do
vírus SARS-CoV-2.
O diagnóstico molecular está crescendo
cada vez mais como importante
ferramenta para auxiliar o diagnóstico
de diversas patologias, como doenças
infecciosas, doenças hereditárias e tumores,
sempre com elevada eficácia e
segurança.
Novas parcerias estabelecidas com
fabricantes internacionais de produtos
e insumos voltados à alta tecnologia
e inovação ampliou as soluções para o
diagnóstico molecular, visando facilitar
a rotina dos laboratórios brasileiros.
Os testes de PCR REAL TIME VIASU-
RE para SARS-CoV-2, da fabricante
CerTest Biotec, são práticos e acessíveis.
Os kits possuem reagentes liofilizados,
prontos para uso e já dentro
dos tubos da PCR. Os kits detectam e
identificam o novo coronavírus (SAR-
S-CoV-2, 2019) em amostras clínicas
de pacientes com sinais e sintomas de
infecção respiratória. O RNA extraído
das amostras é amplificado usando
RT-PCR e detectado usando sondas
específicas para SARS-CoV-2, conforme
protocolos dos Centros de Controle
e Prevenção de Doenças.
Sobre a Biomedica
A Biomedica, uma empresa comprometida
com o segmento da saúde
há mais de 23 anos, oferece equipamentos
e suprimentos de alta tecnologia
e inovação visando proporcionar
a melhoria da qualidade de vida
e saúde da população. Atenta às tendências
do futuro, atua no segmento
de diagnóstico molecular e biologia
molecular há mais de 4 anos, com
ênfase no diagnóstico rápido de doenças
infecciosas e oncologia.
Venha nos conhecer!
www.biomedica.com.br
Para mais informações sobre nosso
portfólio, contate-nos:
contato@biomedica.com.br
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 113
INFORME DE MERCADO
Um Ano Desafiador para o Diagnósticos do Brasil
Dois mil e vinte traz sentimento de orgulho para equipe do DB
Há nove anos no mercado, o grupo
Diagnósticos do Brasil já enfrentou
alguns obstáculos. Desde sua inauguração
foram muitos desafios, todos
superados com muito trabalho e
dedicação, o que fez o grupo alcançar
marcas históricas. A cada ano, o
DB mostra ao mercado números que
impressionam e, mesmo em pouco
tempo, o laboratório, que é exclusivo
de apoio, já alcançou a liderança no
mercado nacional em seu segmento.
Agora, dois mil e vinte trouxe um
desafio ainda maior: a Covid-19.
Apesar das incertezas da pandemia,
o momento veio acompanhado de
enormes desafios, mas que ajudaram
a reafirmar o propósito do laboratório:
cuidar da saúde das pessoas.
A chegada do novo coronavírus abalou
as estruturas do país e afetou muitos
mercados, trazendo mais uma crise
ao Brasil. Para o setor laboratorial o
impacto foi ainda maior. A área sofreu
drasticamente com o comprometimento
da logística, devido as medidas
de segurança adotadas pelo país como
fechamento de fronteiras e malha aérea
extremamente reduzida dificultando o
transporte de amostras. Além disso,
outro grande problema foi a falta de insumos,
em sua grande maioria importados
e tudo isso aliado a uma busca
desesperada por novos exames para o
diagnóstico da Covid-19.
Ainda havia problemas pontuais
inerentes ao processo, como: falta de
mão de obra para suprir a demanda;
organização dos colaboradores para
o sistema home office; manutenção
contínua de maquinários, que não
deixavam de funcionar nunca; entre
outras pequenas adversidades. Tudo
de forma simultânea e sem que o
laboratório parasse de funcionar e
deixasse de atender a qualquer outro
exame. Os ajustes rápidos e eficazes
só foram possíveis porque o DB possui
uma estrutura sólida, com planos
de contingência eficientes para momentos
de crise.
Apesar dos ocorridos, o objetivo principal,
que era atender a todos, em nível
nacional e colaborar com a situação
em que o país se encontrava, foi sendo
alcançado. “Em uma pandemia, o que
não pode faltar são exames laboratoriais
para controle de infectados. Na
0 114
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
teoria, é a primeira e mais importante
ação a ser tomada. Mas na prática
é bem diferente,” diz Tobias Martins,
diretor comercial do DB. “O nosso valor
principal é salvar vidas, temos um
compromisso com o nosso país, e no
meio de uma crise mundial, foi preciso
repensar várias estratégias pra não parar,
não é só fazer exames, é uma estrutura
gigante que garante que a qualidade
e o acesso aos testes cheguem a
todos no menor prazo possível. Foi preciso
se reinventar a cada dia, para isso
contamos com a expertise dos nossos
profissionais, que se dedicaram muito
nesse período”, complementa.
Os exames para detecção da Covid-19
passaram, rapidamente, a ser a prioridade
do laboratório, que, realizava
diferentes tipos de testes, de acordo
com a necessidade do mercado. São
tecnologias como a RT-PCR, realizada
na sede dedicada à exames genéticos,
o DB Molecular, localizado na grande
São Paulo. Os testes são capazes de detectar
o RNA do vírus ativo, e é usado
para diagnóstico de quadros agudos.
Outros exames utilizam metodologias
como a de ELISA, quimiluminescência
e eletroquimioluminescência, capazes
de identificar os anticorpos do vírus.
Estes possuem uma janela um pouco
mais larga para detecção, porém,
sua usabilidade é aplicada no controle
epidemiológico e em casos de pessoas
que contraíram a doenças e foram assintomáticas.
Além dos exames para a detecção do
vírus, o laboratório destaca também os
exames que colaboram com o diagnóstico
da doença, como a dosagem
de troponina, interleucina-6, d-dímero
e procalcitonina, e que podem proporcionar
um tratamento mais adequado
aos pacientes.
Em meio a todos os conflitos que o
ano de dois mil e vinte trouxe, no fim
do mês de setembro o laboratório atingiu
mais um recorde, agora o de nove
milhões de exames processados, mais
um número que marca a história do DB.
Mas nesse ano, bater o próprio recorde
ganha um significado maior. “Cada
recorde que alcançamos foi muito celebrado
por todos nós. Era a resposta
dos nossos clientes ao nosso serviço,
algo que construímos com excelência
ao longo dos anos. Mas esse ano foi
diferente, não conseguimos comemorar
nosso recorde. O sentimento foi outro,
até mais gratificante, foi de muito
orgulho por todos que se dedicaram
ininterruptamente para alcançar o que
tanto valorizamos, o nosso maior objetivo:
salvar vidas,” finaliza Tobias.
O DB atende mais de cinco mil clientes
em todo Brasil com três sedes de
análises clínicas, e mais três sedes especializadas,
o DB Molecular, DB Patologia
e DB Toxicológico, juntas possuem
uma capacidade para 15 milhões de
exames por mês e está a frente em
inovações tecnológicas e pesquisas,
trazendo sempre o que há de melhor
e mais moderno para os clientes. O DB
cresceu, durante esses anos, alinhado
sempre ao propósito de contribuir
com a sociedade, conservando a forte
parceria com os clientes e mantendo o
padrão de excelência nas análises.
INFORME DE MERCADO
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 115
INFORME DE MERCADO
Acesso remoto aos analisadores CellaVision:
Telepatologia acessível a todos
Muitos profissionais de laboratório
que trabalham na área da hematologia
já conhecem ou utilizam a tecnologia
CellaVision para a realização da
contagem diferencial automatizada
de leucócitos. O equipamento faz
a leitura das lâminas e fornece
ao analista uma pré-classificação
dos leucócitos, bem como a précaracterização
dos eritrócitos através
da análise morfológica conduzida por
inteligência artificial.
Nos últimos quinze anos a morfologia
celular digital tem se tornado uma
realidade na maioria dos laboratórios
de grande volume de amostras. Nestas
instituições, é muito comum o acesso
remoto aos analisadores CellaVision,
onde um ou mais analistas acessam
remotamente as imagens das
células dos pacientes que tiveram
suas amostras selecionadas para a
contagem diferencial. Este acesso
remoto permite que colaboradores
revisem amostras processadas em
outro local, por exemplo, em um
laboratório satélite, um hospital
afastado dos grandes centros ou outro
laboratório afiliado.
A tecnologia CellaVision, antes
disponível apenas para laboratórios
de grande volume de amostras, agora
está ao alcance de laboratórios de
todos os portes. Durante a última
edição do AACC, maior evento
de análises clínicas do mundo, a
CellaVision apresentou um novo
equipamento de pequeno porte, o
DC-1 - ideal para laboratórios com
pequeno volume de amostras. O novo
modelo processa uma lâmina por vez
e possui todas as funcionalidades
dos equipamentos CellaVision
maiores. Desta forma, laboratórios
pequenos também poderão contar
com os recursos CellaVision, o que
inclui o acesso remoto, permitindo a
colaboração de analistas localizados
em outros centros diagnósticos.
Especialistas em morfologia poderão
opinar ou até mesmo assinar
casos processados em laboratórios
afastados. A telepatologia aumenta
a precisão dos exames e a atuação
dos especialistas em morfologia
celular. É notável a redução do tempo
de entrega dos resultados (TAT), o
incremento da acurácia diagnóstica
e da produtividade e, sobretudo, da
consistência, uma vez que o processo
de contagem diferencial se torna
padronizado.
Saiba mais em www.cellavision.com
Contato: Wagner Miyaura - Market
Support Manager, South America
wagner.miyaura@cellavision.com
0 116
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Este é o próximo
grande acontecimento
em hematologia.
INFORME DE MERCADO
Apresentamos o CellaVision ® DC-1
Um novo analisador CellaVision que processa uma lâmina por vez, permitindo laboratórios
de pequeno porte implementarem as melhores práticas em morfologia digital para contagens
diferenciais em sangue periférico. Mesmo compacto, apresenta o mesmo conjunto de vantagens
na implementação operacional e clínica dos nossos analisadores maiores.
Saiba mais em www.cellavision.com/its-here
O CellaVision DC-1 não se encontra disponível em todos os mercados
MM-128-08 2019-03-18
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 117
INFORME DE MERCADO
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Bunzl Saúde apresenta novos produtos ao mercado
Cateter 26G Solidor: Modelo de
cateter simples, 26 G, desenvolvido
especialmente para os neonatos,
bebês e idosos. Estes pacientes
possuem em comum o acesso venoso
bem fino, por isso o cateter 26
G será um excelente produto para a
terapia venosa, contribuindo para
um atendimento mais humano.
Atenta às necessidades do mercado,
a Bunzl Saúde apresenta ao
mercado seus recentes lançamentos,
reforçando o compromisso com
a saúde e ampliando o portfólio de
dispositivos médico-hospitalares.
Máscaras Cirúrgicas Adulto/ Infantil
Labor Import: Dispositivo
com tripla camada de proteção e
com 98% de Eficiência de Filtragem
Bacteriológica (BFE), ideal para
conter a contaminação por inalação
de gotículas ou outros fluidos corpóreos.
Sondas de Aspiração com Válvula
Solidor: Dispositivo essencial
para ser utilizado em conjunto com
os Tubos Endotraqueais Solidor,
Tubos de Traqueostomia Solidor e
Máscara Laríngea Solidor, devido à
necessidade de aspiração constante
de secreções.
Máscara Laríngea Solidor: Dispositivo
de respiração supraglótica
das vias aéreas, podendo ser um intermediário
entre a Máscara Facial
e o Tubo Endotraqueal Solidor, dispensando
o uso do laringoscópio.
Saiba mais, acesse o Portal
Bunzl Saúde e descubra!
www.bunzlsaude.com.br/descubra
bunzlsaude.com.br
(11) 3652-2525
portal@bunzlsaude.com.br
/bunzlsaude
0 118
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Parceria entre a Diagnóstica Cremer e Newprov traz inovação e
qualidade para o mercado laboratorial.
INFORME DE MERCADO
Na Diagnóstica Cremer não poupamos
esforços quando o assunto
é buscar novidades e inovação para
auxiliar laboratórios de todo o Brasil.
É por isso que fechamos parceria
com a Newprov, empresa paranaense
que atua no mercado desde 1993,
produzindo e distribuindo produtos
para laboratórios de análises clínicas
e controle de qualidade.
Entre os principais produtos está
o GLUC UP – Teste oral de sobrecarga
à glicose que contém quantidade
exata dos açúcares, utiliza
de dextrose de grau farmacêutico
e produção dedicada, podendo ser
adquirido nos sabores limão (sem
corantes), laranja e abacaxi (com
corantes alimentícios). O LACT
UP – Teste de intolerância à lactose
contém quantidade exata de
lactose, utiliza de lactose de grau
farmacêutico, possui produção
dedicada e sabores variados. As
tampas do GLUC UP e LACT UP são
de cores diferentes para facilitar
a identificação dos produtos, um
grande diferencial da marca.
O HEMOPROV I é um meio de cultura
de alta qualidade pronto para
uso, contém SPS como agente anticoagulante
e longa validade (720
dias após fabricação). Além disso,
possui frascos adulto e pediátrico
para melhor adequação da proporção
meio de cultura x volume de
sangue (1:10).
Nosso propósito como Grupo
Mafra conversa com o objetivo da
Newprov, que é oferecer aos clientes
produtos de qualidade que
contribuam para um diagnóstico
seguro, de excelência e também
em controle de qualidade industrial
e laboratorial, gerando sempre
confiança.
Quer saber mais sobre essa grande
novidade?
Entre em contato com a nossa
Central de Atendimento pelo 0800
ou WhatsApp.
Telefone: 0800 729 3090
WhatsApp: (47) 99264-1667
www.diagnosticacremer.com.br
@diagnosticacremer
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 119
INFORME DE MERCADO
Uso do marcador D-Dímero no diagnóstico de trombose em mulheres
O marcador D-Dímero indica a formação
de coágulos sanguíneos no
organismo e é um importante teste
complementar para diagnóstico de
diversas doenças, inclusive COVID-19.
Mas a sua principal utilização se dá na
triagem e diagnóstico de pacientes
com trombose. Pesquisas apontam
que mulheres de 20 a 40 anos são
as mais afetadas pela condição, pois
estão mais expostas aos fatores de
risco da doença. Desta forma, o teste
D-Dímero é utilizado como uma das
ferramentas para acompanhamento
da saúde da mulher.
D-dímero: o que é?
O corpo humano possui um sistema
de coagulação que permite estancar
sangramentos de forma rápida e
eficaz. Em caso de lesões, o fibrinogênio,
uma proteína necessária para
que as plaquetas se juntem e deem
início ao processo de coagulação, é
ativado. No processo de coagulação,
ele se converte em fibrina. Quando
a lesão é curada, outro elemento, a
plasmina, digere a fibrina do coágulo
(também chamado de trombo).
Desse processo de degradação do
coágulo, são liberados na corrente
sanguínea alguns fragmentos, entre
eles, o D-Dímero.
Todo o processo de coagulação, assim
como a liberação dos elementos
bioquímicos relacionados, são normais
ao organismo e importantes para seu
funcionamento correto. Entretanto, distúrbios
genéticos ou hábitos não saudáveis
podem desencadear a produção
de coágulos onde não há sangramentos.
Sendo assim, a quantificação do
D-Dímero no organismo pode auxiliar
no diagnóstico de distúrbios relacionados
à coagulação sanguínea.
A formação de coágulos sanguíneos
no organismo também é conhecida
por tromboembolismo venoso
(TEV). O termo inclui as condições
Trombose Venosa Profunda (TVP) ou
Embolia Pulmonar (EP).
Importante apontar que níveis elevados
de D-Dímero no organismo são
comuns após cirurgias, traumas ou
infecções. Entretanto, também podem
indicar Trombose Venosa Profunda ou
Embolia Pulmonar. Cabe ao profissional
de saúde avaliar resultado do exame
junto a outros fatores.
Quantificação do D-Dímero e
saúde da mulher
A trombose é uma doença que pode
atingir homens e mulheres. Entretanto,
segundo o Ministério da Saúde, a condição
tem maior incidência nas mulheres,
considerando indivíduos de 20 a
40 anos. Isso porque pessoas do sexo
feminino, principalmente nessa faixa
etária, têm maior exposição a alguns
fatores de risco, como anticoncepcionais,
gestações e reposição hormonal.
Mulheres em idade reprodutiva que
fazem uso de método contraceptivo
como estrogênio podem ter risco aumentado
de três a seis vezes. Durante
a gestação, o risco de trombose aumenta
seis vezes. No período até 40
dias pós-parto, o risco pode ser 15
vezes maior. Tendo em vista estes fatores,
a quantificação do D-Dímero se
torna uma importante ferramenta no
processo de acompanhamento para
mulheres com elevados fatores de
risco. Busca-se, desta forma, diagnosticar
o tromboembolismo venoso de
forma antecipada, evitando que a doença
avance e tenha riscos agravados.
O tromboembolismo venoso pode
ser completamente assintomático, assim
como pode apresentar sintomas
como inchaço, dor ou sensibilidade nos
membros inferiores, pele vermelha ou
arroxeada, aumento da temperatura e
rigidez no local. É importante ressaltar
0 120
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
INFORME DE MERCADO
que somente o médico tem condições
de avaliar a necessidade do exame, assim
como analisar o resultado junto de
histórico clínico e exame físico.
O teste D-Dímero com resultado positivo
(acima dos valores de referência),
sugere a presença de trombose ou embolia
no organismo. Neste caso, o médico
deve seguir com outros exames,
como Doppler, ressonância magnética
ou venografia, para confirmação do
diagnóstico. Se negativo, ou seja, com
quantidade dentro do indicado nas referências,
praticamente se exclui a presença
de TEV. Sendo assim, o marcador
D-Dímero é considerado um excelente
mecanismo no diagnóstico de TEV,
mas, principalmente, em sua exclusão.
Uso de anticoncepcional e trombose
O anticoncepcional oral é hoje um
dos métodos contraceptivos mais
utilizados pelas mulheres. Ele possui
em sua composição estrogênio e progesterona,
dois hormônios sintéticos.
A ação das pílulas acontece por meio
da inibição da ovulação. Elas também
alteram as características do endométrio
e do muco cervical. Apesar
das pílulas anticoncepcionais de hoje
conterem doses hormonais bem mais
baixas que as das comercializadas
décadas atrás, mantém-se entre os
seus efeitos adversos o maior risco de
tromboembolismo venoso.
Segundo o artigo A relação entre o
uso de anticoncepcionais orais e a ocorrência
de trombose, “Essa relação pode
ser explicada devido aos estrógenos e
progestágenos diminuírem a capacidade
de coagulação sanguínea e aumentarem
a capacidade pró-coagulante
da cascata de coagulação, interferindo
assim na hemostasia, por esse motivo
é aconselhável que as usuárias desses
medicamentos tenham acompanhamento
de um médico especialista.”
Ainda segundo o artigo, antes de
iniciar o uso de anticoncepcionais
orais, é necessário que a paciente procure
por um médico especialista, que
poderá diagnosticar trombofilias (doenças
do sangue que predispõem à
trombose) ou predisposições genéticas.
“Para eliminar-se por completo as
suspeitas, o médico ainda pode solicitar
exames laboratoriais como: hemograma
completo, coagulograma, testes
de proteína C ativada, anticorpos
antifosfolipídios, dosagem sanguínea
do dímero D, anticoagulante lúpico,
anticardiolipina IgG e IgM, e testes de
deficiência da proteína C e da proteína
S e da antitrombina.”
Segundo a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), deve ser
realizada pesquisa clínica e histórico
da paciente para melhor definição
do anticoncepcional a ser utilizado.
O órgão ainda reforça que os benefícios
superam os efeitos colaterais.
“Até o momento, os benefícios dos
anticoncepcionais na prevenção da
gravidez continuam a superar seus
riscos. Além disso, os riscos de eventos
como trombose envolvendo todos
os contraceptivos orais combinados é
conhecidamente pequeno.”
Marcador D-dímero Point of
Care (POC)
De maneira geral, somente a trombose
venosa profunda atinge 60 em
cada 100 mil habitantes no Brasil
por ano. Complicações por trombose
– que incluem a embolia pulmonar
– podem levar à morte súbita. Desta
forma, o marcador D-Dímero Point of
Care é uma útil ferramenta para pronto-atendimentos,
pois agiliza o processo
de diagnóstico, possibilitando
à equipe médica iniciar o tratamento
e procedimentos rapidamente, diminuindo
os riscos de morte de pacientes.
Além disso, é também um teste
complementar para diversas comorbidades,
inclusive COVID-19.
Utilizado em conjunto com o Finecare
FIA Meter, o marcador D-Dímero da
Celer Biotecnologia determina quantitativamente
a presença do fragmento
em amostras de plasma ou sangue total.
Para sua realização, são necessários entre
10 e 15 microlitros de amostra apenas. O
teste é realizado através do método imunoensaio
por fluorescência e a reação
0 122
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
acontece em cinco minutos. O resultado
deve ser avaliado por um profissional
capacitado, junto à análise de histórico e
exame clínico do paciente.
Segundo Roberto Alves de Souza,
engenheiro de produtos da Celer Biotecnologia,
na prática, o avanço do
teste se dá no método de executar o
diagnóstico. “A versão que está presente
no mercado precisa de solução
para manuseio de amostra. O novo
produto não tem esta etapa. A amostra
é colocada diretamente no cacete
de teste”, explica. Dessa forma, a realização
do teste acontece em menor
tempo, o que reforça sua utilidade
para pronto-atendimentos.
Para saber mais sobre o Celer Finecare
D-Dímero Quantitativo e o Finecare
FIA Meter, acesse o link. Você também
pode entrar em contato com a nossa
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Referências:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/
noticias-anvisa/2016/anticoncepcional-
-so-com-prescricao-medica; https://www.
febrasgo.org.br/media/k2/attachments/04-TROMBOEMBOLISMO_VENOSO_E_
CONTRACEPTIVOS_HORMONAIS_COM-
BINADOS.pdf; http://bvsms.saude.gov.br/
dicas-em-saude/2959-trombose; https://
www.mastereditora.com.br/periodico/20190905_224655.pdf;
https://www.
scielo.br/pdf/abc/2011nahead/aop01211.
pdf; http://www.sbpc.org.br/upload/congressos/2_Doencas_tromboembolicas.pdf
https://emedicine.medscape.com/article/
300901-overview; https://emedicine.medscape.com/article/1911303-overview
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INFORME DE MERCADO
VIDA BIOTECNOLOGIA CONFIRMA A EXPANSÃO PARA 2020
A empresa que neste ano completa
10 anos de mercado, vem se destacando
com imponência na fabricação de
todos os reagentes para química clínica,
hematologia, látex e testes-rápidos.
A Vida Biotecnologia confirma a
expansão de sua estrutura ainda
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 123
INFORME DE MERCADO
QuantiFERON-TB Gold Plus fornece uma detecção altamente
acurada da infecção latente por tuberculose em pessoas vivendo com HIV
01 de dezembro - Dia Mundial de Luta
contra a Aids
Há mais de 30 anos, a Assembleia Geral
da ONU e a Organização Mundial da Saúde
(OMS) instituíram o dia 1º de dezembro como
o Dia Mundial de Luta contra a Aids, com o
intuito de unir forças ao redor do mundo
sobre a conscientização da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida.
Apesar dos avanços nos esquemas de tratamento
e diagnóstico da Aids, ela continua sendo um dos
maiores problemas da saúde pública mundial,
sendo a responsável por 770 mil óbitos devido
complicações da doença só em 2018.
A tuberculose está entre as principais causas
de morte entre as pessoas vivendo com
HIV, sendo responsável por uma em cada
três mortes relacionadas a Aids. Estima-se
que 49% das pessoas que vivem com HIV
e tuberculose desconhecem seu estado de
coinfecção e, portanto, não estão recebendo
os cuidados necessários.
• Uma pessoa com infecção latente da
tuberculose não tratada e com infecção por
HIV tem maior probabilidade de desenvolver
TB ativa durante a vida em comparação à
pessoas não infectadas pelo HIV
• Entre as pessoas com TB latente, a infecção
por HIV é o fator de risco mais forte para
progressão para TB doença
Em 2018, as recomendações da OMS
incluíram a testagem sistemática da
tuberculose latente e o tratamento para todas
as pessoas vivendo com HIV. Estudos indicam
que o QuantiFERON-TB Gold Plus (QFT-
Plus), teste IGRA líder de mercado, permite a
detecção acurada da infecção latente por TB
em pacientes imunocomprometidos.
O QuantiFERON-TB Gold Plus é um teste
laboratorial que analisa a resposta do sistema
imune ao Mycobacterium tuberculosis (bacilo
da tuberculose - MTB) através da produção
de interferon-gama pelas das células T CD4
e T CD8 em resposta a proteínas de antígeno
específicas do MTB. Mesmo em alguns cenários
onde a resposta por células T CD4 podem
estar suprimidas nos pacientes HIV, o QFT-
Plus permite a identificação da tuberculose
latente por prover informações mais completas
sobre a resposta imune do paciente através da
quantificação de interferon-gama produzido
pelas células T CD8.
O teste QuantiFERON-TB Gold Plus foi
recentemente incorporado ao SUS1 como um
aliado no cuidado do paciente HIV.
Saiba mais sobre o teste QuantiFERON-
TB Gold Plus em: https://www.quantiferon.
com/products/quantiferon-tb-gold-plusqft-plus/patients-living-with-hiv/
O teste QuantiFERON-TB Gold Plus
destina-se para diagnóstico in vitro e
está registrado na Anvisa:
QuantiFERON Plus Tubes: Registro na
Anvisa 10322250068
QuantiFERON TB Gold Plus: 10322250071
1
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Relatorios/2020/20201113_Relatorio_de_
Recomendacao_573_IGRA.pdf
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0 124
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
LANÇAMENTO LABTEST: GASOMETRIA I15
Portátil, leve e de fácil operação, o
sistema de gasometria i15 Labtest
é a solução ideal para quem busca
um sistema completo e versátil, que
permite realizar análises em ambientes
laboratoriais e hospitalares.
O sistema é automático e pode-se
utilizar amostras de sangue total arterial
ou venoso, coletadas em heparina lítica
ou heparina balanceada com cálcio,
incluindo gasometria capilar.
• Sempre pronto para realizar o teste,
o sistema utiliza apenas 140 µL de
amostra e os resultados são obtidos
em 48 segundos, após a aspiração da
amostra. A bateria tem autonomia para
50 testes contínuos.
• Até 34 parâmetros por amostra:10
parâmetros medidos (pH, pCO2, pO2,
Na+, K+, Ca++, Cl-, Glu, Lac e Hct) e
24 parâmetros calculados.
• Cartuchos individuais e de uso
único que possuem microssensores
para determinação dos parâmetros
por potenciometria, amperometria e
condutimetria.
• O sistema requer baixa manutenção:
com tecnologia inovadora de controle
de líquidos, a amostra fica confinada no
cartucho e não entra em contato com o
sistema operacional interno.
• Garantia de exatidão e precisão nos
resultados: calibração automática a
cada amostra, três níveis de controle de
qualidade e simulações internas.
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configurável para melhor atender a sua
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INFORME DE MERCADO
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 125
INFORME DE MERCADO
Índice de Mentzer e RDWI no Celltac G: Parâmetros para Diferenciação
da Anemia Ferropriva e Talassemia em casos de anemia microcítica
O diagnóstico diferencial das anemias
microcíticas é complexo e a sua investigação
laboratorial tem um custo alto.
O uso de índices ou parâmetros para
racionalizar a abordagem diagnóstica
tem sido proposto para contornar essa
problemática.
Para auxiliar na identificação da causa
da anemia microcítica, foi descrito em
1973 por William C. Mentzer, o Índice
de Mentzer, sendo útil na diferenciação
da anemia ferropriva de beta-talassemia.
O índice é gerado a partir dos
resultados de um hemograma, sendo
utilizados os parâmetros:
• VCM - Volume corpuscular médio
(em fL)
• RBC - Contagem global de eritrócitos
(RBC, em milhões por microlitro).
Existe um valor de corte para o Índice
de Mentzer, sendo que valores abaixo
deste é dito ser mais provável a beta
talassemia e acima anemia ferropriva.
Para entender a utilização deste índice
o princípio é o seguinte:
Na deficiência de ferro, a produção
de eritrócitos na medula está diminuída.
Estes eritrócitos por sua vez são
pequenos (microcíticos), de modo que
a contagem de ambos parâmetros serão
baixos e como resultado, o índice
será maior do que o valor de corte. Por
outro lado, nos casos de talassemias,
a anemia microcítica é resultante de
um erro na síntese de cadeias globínicas
com consequente diminuição
da hemoglobina, sendo a produção
dos eritrócitos em quantidade normal
mas são mais frágeis e menores com
volume corpuscular médio baixo (microcítica),
de modo que o índice será
menor que o valor de corte. Além do
Índice de Mentzer, o equipamento Celltac
G (MEK-9100) da Nihon Kohden
tem um parâmetro adicional, o RDWI.
Este parâmetro é utilizado em conjunto
com o Índice de Mentzer e aumenta
significativamente a sensibilidade
e especificidade na diferenciação da
anemia ferropriva e beta talassemia e
consequentemente o diagnóstico final.
Estes índices são úteis na orientação
ao médico e sem custo adicional, direcionando
ao melhor diagnóstico e a
melhor tratativa por parte da equipe
médica.
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0 126
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
VERI-Q TM PCR 316 COVID-19
Plataforma de Detecção PCR Real Time
O sistema Veri-Q é compacto e ultrarrápido
com resultados de PCR em Tempo
Real para SARS-COV-2 em até 2 horas.
INFORME DE MERCADO
Todos os processos de detecção de genes
são baseados no método TaqMan e
com isto os resultados são obtidos rapidamente
com grande precisão.
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empresa que atua no mercado
diagnóstico há 36 anos com
produtos de alta qualidade, vem
se consolidando com uma grande
força na comercialização de produtos
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o mercado Brasileiro.
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suporte ao diagnóstico da Covid-19
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 127
INFORME DE MERCADO
HORIBA Medical Brasil inova e disponibiliza ferramenta para
avaliação da identificação de células sanguíneas – QSP
• Não há necessidade de material adicional
(baseado em PC).
• Usuários ilimitados
• Cada gerente de laboratório estabelece
o protocolo de controle e escolhe as
lâminas a serem analisadas pela equipe
responsável pelo exame das lâminas.
• Semanalmente, um caso pode ser
examinado.
• O programa QSP emite relatórios personalizados
para garantir uma rastreabilidade
perfeita.
O software QSP é uma ferramenta para
imagens de alta definição, didática e
muito intuitiva. Ele oferece ao pessoal
do laboratório o exame das lâminas
sanguíneas, que são digitalizadas e
avaliadas previamente. Permite ao laboratório
avaliar a capacidade dos potenciais
examinadores
O QSP é mais do que um atlas citológico…
Usa casos clínicos reais fornecidos
por médicos aprovados.
Com casos normais e patológicos.
Vantagens
Treinamento contínuo dos analistas de
laboratório
• 6 slides digitais por mês.
• O laboratório pode definir sua própria
classificação de células.
• Avaliação de WBC, RBC e PLT classificação
e / ou morfologias.
• Identificação incorreta de células.
• Relatórios com desempenho individual
pontuação.
• Fácil de usar
É elaborado um relatório individual da
classificação que mostra
• Um índice da sensibilidade média das
células corretamente classificadas em
relação à referência.
• Uma classificação imediata de TP, TN,
FP, FN e os cálculos associados da relação
sensibilidade e precisão
• Imagens de células que não combinam
com a classificação de referência.
• As observações do leitor e do gerente.
• As ações corretivas associadas.
Benefícios
• Padronização da leitura manual das
lâminas ao microscópio.
• Aumentando a confiabilidade dos resultados
finais.
• Ajudar novos técnicos a melhorar seu
nível e se tornarem confiantes.
• Ajudando Técnicos experientes a
manter seu nível.
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0 128
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
INFORME DE MERCADO
Pointcare® M4: Analisador Bioquímico - Química Seca
O analisador é um espectrofotômetro
portátil. O sistema óptico consiste em
uma lâmpada estroboscópica de arco
de xenônio e um divisor/detector de
feixe capaz de ler nove comprimentos
de onda. Um aquecedor mantém o disco
a 37 ± 0,2°C durante a reação.
O disco de reagente é desenvolvido
com base na tecnologia microfluídica.
É um consumível de 8 cm de diâmetro
contendo todos os diluentes e reagentes
secos necessários para realizar um
painel de testes. O disco contém 30
cubetas que serão preenchidas com
plasma diluído ou diluente.
As cubetas têm diferentes caminhos
para acomodar diferentes sensibilidades
de reagente e concentrações de
analito. Grânulos de reagente liofilizados
pré-medidos para cada produto
químico no painel são colocados nas
cuvetas no momento da fabricação.
Para realizar um painel de testes,
o operador aplica cerca de 100μl de
sangue total, soro ou plasma diretamente
em um disco. Usando forças
centrífugas e capilares, o disco mede
a quantidade necessária de sangue,
separa os glóbulos vermelhos, mede
o plasma, mede o diluente, mistura
os fluidos, distribui o fluido para
as cubetas de reação e mistura os
reagentes e o plasma diluído nas
cubetas. O analisador monitora as
reações simultaneamente usando
nove comprimentos de onda, calcula
os resultados a partir dos dados de
absorbância e relata os resultados na
tela e em uma impressora térmica de
rolo de fita conveniente.
O sistema Pointcare® M4 fornece
resultados precisos, rápidos e confiáveis
e destina-se ao uso profissional
em um ambiente de laboratório
clínico ou em locais de ponto de
atendimento.
Operação fácil e segura, três etapas
simples para desempenho rápido e
eficiente. O Pointcare® M4 foi projetado
para simplificar seu fluxo de
trabalho com facilidade de uso, flexibilidade
e rendimento.
1 - Adicione a amostra e diluente 2 – Insira o Disco 3 – Leia os resultados
O Pointcare® M4 pode ser amplamente
utilizado em cuidados primários,
emergência, UTI, unidades médicas
móveis, pediatria, oncologia, hospitais,
governo, pesquisa e outros. Prestar
atendimento em tempo real para aumentar
a satisfação do paciente.
Os cuidadores podem realizar um
painel completo de até 13 testes químicos
no local entre 8 a 12 minutos.
Registrado na Anvisa:
80524900075
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0 130
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Saúde da Mulher: Quais as conquistas e o que pode melhorar?
A mulher brasileira tem programas
e protocolos de saúde pública
que abrangem temas como o pré-
-natal, puerpério, planejamento
reprodutivo. Contudo, ainda há
muito que ser feito nas questões
relacionadas à violência doméstica
e sexual, além da prevenção e
tratamento dos cânceres que mais
acometem a população feminina.
Para se ter uma ideia, a estimativa
do Instituto Nacional do Câncer
(INCA) para o número de mulheres
com câncer de mama no Brasil subiu
de 59 mil casos em 2019 para
66 mil casos em 2020.
Isso mostra que mais mulheres
estão ficando doentes e que há a
necessidade de realizar programas
de prevenção e diagnóstico precoce
de doenças graves, sejam estas
de origem oncótica ou infecciosa,
como é o caso das infecções sexualmente
transmissíveis (IST).
O diagnóstico molecular representa
uma grande evolução na
área de diagnósticos, pois este
permite a detecção simultânea de
diversos microrganismos diferentes,
dentre eles vírus, bactérias e
protozoários, que estão relacionados
a várias doenças infeciosas
importantes, que causam infertilidade,
parto prematuro, malformação
fetal e lesões que se não tratadas
levam ao desenvolvimento do
câncer. Nesse caso, o diagnóstico é
rápido, preciso e específico e pode
ser realizado com apenas uma única
amostra coletada da paciente.
Também é possível rastrear
mutações genéticas relacionadas
à trombofilia, distúrbio
da cascata de coagulação que
causa infertilidade, abortos recorrentes,
trombose e doenças
cardiovasculares.
Mobius Life Science
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INFORME DE MERCADO
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 131
INFORME DE MERCADO
Importância do teste rápido na retomada das atividades presenciais
Os testes rápidos, que apresentam
resultados em dez minutos e
são feitos com coleta de volume
ínfimo de sangue da ponta dos dedos,
contribuem para o retorno aos
escritórios mitigando riscos para a
saúde dos profissionais. Permitem,
também, a adequação, com custos
reduzidos, às normas definidas pelo
Estado, não exigem complexas estruturas
laboratoriais para sua aplicação
e criam uma rede de proteção
na sociedade.
Anna Luiza Szuster *
No paulatino movimento de retomada
das atividades presenciais
e retorno de crescente número de
profissionais aos escritórios, fábricas
e empresas de prestação de
serviços, todos os cuidados devem
ser adotados para se evitar uma segunda
onda de contágio pelo novo
coronavírus, como se observa em
alguns países da Europa, por exemplo.
Precisamos considerar que no
Brasil, embora se verifique estabilidade
e tendência de queda, ainda
são elevados os números de contaminação
e óbitos diários.
Assim, nunca é demais reforçar a
obrigatoriedade do uso de máscaras
nas ruas, nos transportes e nos
escritórios, distanciamento entre
as pessoas nos espaços públicos e
locais de trabalho, disponibilização
de álcool em gel e horários de fun-
cionamento dos estabelecimentos
condizentes com as normas e protocolos
das autoridades de saúde
de cada cidade. Tudo isso é crucial.
Dentre as regras anunciadas para
a reabertura econômica, também
está a testagem em massa dos colaboradores.
Nesse sentido, empresas
e pessoas têm um grande aliado, o
teste rápido, que permite identificar
a existência de anticorpos contra o
novo coronavírus, indicando se o
indivíduo já desenvolveu imunidade
e, por consequência, se pode retomar
suas atividades laborais praticamente
sem riscos de transmitir
ou contrair a doença.
Somos todos – pessoas físicas e
jurídicas - responsáveis por preservar
nossa saúde, de nossos familiares,
dos funcionários, dos colegas
de trabalho e de todos com os quais
convivemos. Assim, em paralelo
aos testes, máscaras, álcool em gel,
higiene e distanciamento social, é
decisivo exercitarmos a vacina da
consciência e da cidadania.
*Anna Luiza Szuster, farmacêutica
graduada pela Universidade Federal
do Rio de Janeiro e Pós Graduada em
Comércio Exterior pela Fundação Getúlio
Vargas, é Diretora de Relações
Internacionais da MedLevensohn.
Para maiores informações, entre em
contato através do
e-mail faleconosco@lumiradx.com
ou (11) 5185- 8181.
0 132
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
SE A GENTE FALAR QUE É
UM EXAME NO DEDO E NÃO
NA PRÓSTATA, PROMETE
NÃO SAIR CORRENDO?
Seu Laboratório não pode e não deve trabalhar com
produtos de segunda linha. Afinal, testar com qualidade
e precisão é uma obrigação.
Aproveite este Novembro Azul para ter o melhor teste
rápido para PSA do país. Afinal, quando se trata de
MedTeste MedLevensohn, é qualidade garantida.
*Preço sujeito a alteração, sem aviso prévio. Imagens meramente ilustrativas. Consulte nossa Central de Atendimento ou o seu Representante Comercial para obter descontos especiais.
Registro Anvisa: 80560310012.
REGULAMENTADO
JUNTO À ANVISA
EMPRESA ASSOCIADA A
OU CONSULTE O SEU REPRESENTANTE
INFORME DE MERCADO
SARSTEDT, seu Parceiro Global na Medicina e Ciência
Em Terras Brasileiras
Com a notável crescente do mercado
de saúde brasileiro, o ano de 2018
marcou o início da produção local de
tubos de transporte de amostras
biológicas, com a primeira unidade
fabril SARSTEDT da América Latina,
localizada no município de Porto Feliz,
interior paulista.
Presente no Brasil há mais de duas
décadas, o Grupo SARSTEDT é uma
empresa global, de origem e sede
oficial na Alemanha, mais especificamente
na cidade de Nümbrecht.
Com 15 unidades fabris e 34 subsidiárias
espalhadas por todo o mundo,
nosso trabalho é compartilhar
com o mercado de Medicina e Ciência,
soluções inovadoras que não só
otimizem a logística pré e pós-analítica,
como também tragam as últimas
e indispensáveis atualizações
para a área, colaborando assim para
os melhores resultados em projetos
de alta performance de diversos setores,
como:
Laboratórios diagnósticos, pesquisa
científica, saúde animal/medicina
veterinária, hospitais e Bancos de
sangue.
Versatilidade na Atuação
Carro-chefe entre nossos produtos
e de fabricação no Brasil, o S-Monovette®
proporciona uma experiência
exclusiva na coleta de amostras biológicas
de forma fechada, ágil e com
total segurança, já que conta com
técnica híbrida de coleta no mesmo
dispositivo.
A redução de interferentes na
qualidade destas amostras também
é trunfo do nosso produto.
Usufruindo da metodologia de
coleta por aspiração, esta técnica
reduz de forma importante a hemólise,
além de diminuir a coagulação
sanguínea. Dessa forma,
os indicadores de produtividade
e qualidade laboratorial são positivamente
influenciados, o que
otimiza os diferentes processos
envolvidos em análises clínicas.
Mais de R$90 milhões foram investidos
na construção da nova planta,
a fim de atuar no abastecimento
do setor que envolve mais de 6 mil
hospitais e milhares de laboratórios
clínicos, os quais tiveram suas atividades
intensificadas desde o início
da pandemia da COVID-19.
O processo de nacionalização de
parte da produção visa não só atender
a demanda local, mas também
otimizar o fornecimento de produtos
que priorizam a qualidade, tanto de
matéria prima, quanto de atendimento.
Além disso, priorizamos o
controle e agilidade nesta produção
e somos capazes de suprir demandas
atípicas e planejar ações futuras com
mais assertividade e autonomia.
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0 134
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Firstlab Investe em Produção Própria de Placas de Petri
INFORME DE MERCADO
A Firstlab nasceu com o propósito
de oferecer os melhores produtos
dedicados a área de Análises
Clínicas para a realização de exames
laboratoriais com excelência.
Por isso sempre investimos em
alta performance, segurança e
inovação em nossa linha de produção,
prezando pela sustentabilidade
com a redução do uso de
matéria-prima, mas sempre controlando
cada etapa do processo
para garantir a satisfação de nossos
clientes.
Recentemente viabilizamos a
produção própria de toda a linha
de placas de petri. Os modelos
contemplados são: 60x15mm,
90x15mm, 90x15mm com divisão
e o mais novo modelo, 140x15mm.
“Nossas placas seguem rígidos
padrões de qualidade por isso
possuem a superfície mais lisa
quando comparadas com algumas
encontradas no mercado. Isso é
um diferencial importante na hora
de dispensar o meio de cultura,
além de fazer uma melhor leitura
dos microrganismos. Outro ponto
positivo é a menor variação de tamanho
entre elas, um ponto chave
para as necessidades industriais,
a automação. Além de garantir o
melhor custo-benefício aos nossos
clientes.” Explica Adriano Provessi
responsável pelo setor produtivo
da Firstlab.
Com alta capacidade de produção,
as placas de petri Firstlab são
fabricadas em poliestireno de alta
transparência e posteriormente
esterilizadas por radiação ionizante.
Assim garantimos os melhores
produtos aos nossos clientes.
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 135
INFORME DE MERCADO
MIASTENIA GRAVIS
Miastenia gravis (miastenia gra-
res do que em homens (razão 3:2)
cíficos e sensíveis e produzem o
vis pseudoparalítica, MG) é uma
e pode se manifestar em qualquer
melhor e mais confiável resultado
doença autoimune generalizada
fase da vida com dois picos, sen-
em diagnóstico para MG e para
caracterizada pela ruptura nas
do que na mulher o primeiro pico
monitorar o decorrer da doença.
placas terminais motoras dos
ocorre entre a segunda e a tercei-
músculos estriados com prejuízo
ra década, e no homem entre a
O ensaio de anti-repectores da
no sinal de transmissão neuro-
sexta e oitava década.
acetilcolina ELISA apresenta alta
muscular.
sensibilidade e especicificade,
Na MG, autoanticorpos contra
contribuindo
substancialmente
O quadro clínico é caracteri-
acetilcolina das placas motoras
para o sorodiagnóstico de mias-
zado por fraqueza de um ou vá-
causam uma disfunção da trans-
tenia gravis (MG), além de um
rios músculos esqueléticos que
missão de dados neuromuscular,
essencial auxílio para o diagnós-
podem ocorrer durante períodos
levando a uma fraqueza dos mús-
tico final de miastenia gravis.
de atividade, mas também em
culos vitais, podendo ser fatal. Se
períodos de descanso e sem uma
for diagnosticado em fase inicial,
A terapia para MG geralmente é li-
razão particular, simetricamente
o tratamento é possível.
mitada ao tratamento com imunos-
ou assimetricamente e com mu-
supressores e inibidores da acetil-
dança de gravidade. Em torno de
Vários testes sorológicos estão
colinesterase para melhorar o sinal
50% dos casos, MG primeiro se
disponíveis para o diagnóstico de
de transmissão neuromuscular.
manifesta nos olhos, pálpebras
miastenia gravis. Inicialmente,
e/ou músculos externos do olho
um teste inibidor da acetilcolina
(ptosis), porém outros grupos
pode ser realizado. Se o resultado
musculares podem ser afetados
do teste está no intervalo normal,
na fase inicial da doença.
autoanticorpos contra acetilcolina
devem ser investigados, atra-
No mundo todo, a prevalência
vés dos testes Anti- receptores de
de MG é entre 100 e 700 casos por
1 milhão habitantes. A MG ocorre
mais frequentemente em mulhe-
acetilcolina ELISA e Anti-receptores
de acetilcolina RIA. Esses testes
são métodos altamente espe-
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0 136
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
INFORME DE MERCADO
Análise de Talassemias Com Celltac RDW-SD:
Um parâmetro potencial para identificação de anemias.
A Talassemia, também denominada
como Anemia do Mediterrâneo devido
a maioria dos casos descobertos inicialmente
serem habitantes próximos ao Mar
do Mediterrâneo, é um tipo de hemoglobinopatia
quantitativa, hereditária, decorrentes
de mutações nos genes das globinas
que promovem redução ou ausência
de síntese de uma ou mais das cadeias de
globina, formadoras da hemoglobina. O
resultado dessas alterações moleculares
ocasiona desequilíbrio na produção das
cadeias tendo como maior consequência
a eritropoese ineficaz.
anemia ferropriva, sendo que esta última
é um estado, no qual há redução
da quantidade total de ferro corporal e
o fornecimento de ferro é insuficiente
para atingir as necessidades de diferentes
tecidos, incluindo, principalmente,
as necessidades para a formação de hemoglobina
e dos glóbulos vermelhos.
Devido a essa similaridade, especialmente
no hemograma, há a necessidade
de uma rápida identificação diagnóstica,
pois isso auxiliará o médico
no melhor manejo do paciente. Assim
como todos os analisadores hematológicos
da Nihon Kohden, o Celltac ES
(MEK-7300) da Nihon Kohden possui o
parâmetro RDW-SD, um parâmetro eficaz
que aliado ao uso de duas agulhas
distribui a amostra em suas respectivas
câmaras, reduzindo o arraste - Carry
Over-, e tornando seus resultados mais
precisos. Verificamos a eficácia do parâmetro
RDW-SD do Celltac ES (MEK-
7300) como um parâmetro potencial
para identificação de anemia, comparando
contagens de células sanguíneas
relacionadas com RBC e histogramas
para talassemia e anemia ferropriva.
Então, encontramos diferença significativa
no RDW-SD de pacientes com
talassemia e anemia ferropriva enquanto
o RDW-CV e histogramas não
mostram diferenças significativas.
Para o rastreio de talassemia, o RDW-
-SD do Celltac ES (MEK-7300) efetivamente
fornece dados eficazes para um
diagnóstico preciso do médico, como
mostrado na imagem:
A Talassemia é classificada como
anemia hipocrômica microcítica, tendo
essa característica muito similar à
Opte pela segurança do seu laboratório!
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0 138
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
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INFORME DE MERCADO
Quer liberar a equipe do laboratório de pipetagens repetitivas
e extensa preparação de amostras?
Conheça a tecnologia de reagentes secos DuraCLONE!
Na pesquisa biomédica e até mesmo
em alguns ensaios de diagnóstico clínico,
muitos dos principais reagentes
usados são moléculas biológicas, que
tendem a se degradar com o manuseio
e o armazenamento.
Entendemos que a preparação de
coquetéis consome tempo, além de
ser um processo repetitivo e difícil de
automatizar. Na Beckman Coulter Life
Sciences, desenvolvemos um método
único para secar reagentes, mais estável
do que o processo de liofilização e
que dispensa os passos de ressuspensão.
Nós chamamos essa tecnologia de
Inovações DURA:
• Dried: processo de secagem que
permite manter o reagente em temperatura
ambiente, sem a necessidade de
refrigeração.
• Unitized: os painéis de anticorpos
são fornecidos em um coquetel de uso
único. O reagente está pronto para a
adição da amostra.
• Reagent: é possível combinar diferentes
reagentes, criando um coquetel
de anticorpos. Possibilidade de incluir
beads para contagem absoluta no
mesmo tubo.
• Assays: a tecnologia é usada em
nossos ensaios de citometria de fluxo
prontos para uso, apoiados por nosso
sistema de fabricação de qualidade.
Nossa linha de reagentes secos DU-
RAClone inclui combinações otimizadas
de anticorpos para a identificação
e caracterização de células do sistema
imunológico humano.
Quer saber mais como podemos ajudar
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0 140
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
As Melhores Centrífugas só na Labor Line!
INFORME DE MERCADO
A indústria Labor Line, inaugurada em
1999, surgiu para atender a escassez de
centrífugas, o mercado nacional apenas
continha modelos de centrífugas ultrapassadas,
barulhentas que exigiam
constantes manutenções. Enquanto os
importados, oriundos de qualquer país,
não possuíam peças a pronta entrega.
Além desses fatores, a insatisfação dos
clientes relacionava-se também à variação
cambial do Dólar e do Euro, que
tornava a manutenção dos equipamentos
economicamente inviável.
Produzimos vários modelos, dos quais
nossos clientes se identificam e realizam
criteriosas rotinas diárias de centrifugação
sabendo que estão operando
equipamentos 100% nacionais e com
total qualidade. Suprimos as necessidades
dos laboratórios e profissionais
cada vez mais exigentes, nos baseando
nos moldes europeus de durabilidade,
confiabilidade e segurança.
Em tempos de pandemia, a Labor Line
faz a diferença inovando e contribuindo
para que os profissionais da linha de
frente tenham o melhor em equipamentos
na hora de realizar os exames,
estamos trabalhando para que você,
que possui clínica veterinária ou consultório
dental, possa ter centrífugas
totalmente dedicada e personalizada
para atender você!
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 141
INFORME DE MERCADO
BNP e de NT-ProBNP mLabs® - Eficiência e rapidez na avaliação e
monitoramento da Insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca (IC) é uma
síndrome clínica a qual frequentemente
representa a etapa final de diferentes
cardiopatias, se tornando um
grave problema de saúde pública.
Segundo dados do DATASUS, estima-se
que a prevalência de IC supere
os 6 milhões de pessoas afetadas
no Brasil, resultando em mais de
300.000 internações por ano, o que
corresponde a um terço das internações
por doenças cardíacas, com
índice aproximado de 8% de taxa de
mortalidade hospitalar.
Os peptídeos natriuréticos do
tipo B (BNP) e a fração N-terminal
(NT-ProBNP) são biomarcadores
padrão na insuficiência cardíaca,
os quais atuam na regulação da
pressão arterial, sendo liberados na
circulação em resposta ao aumento
da pressão cardíaca.
Numerosos estudos demonstraram
que elevações nos níveis de BNP e de
NT-ProBNP circulantes são encontradas
nas fases mais precoces da IC, e
seus níveis permanecem elevados a
medida em que a IC avança.
A dosagem do BNP e NT-ProBNP
circulante oferece uma medida não-
-invasiva e objetiva para a avalição de
pacientes sob risco de IC.
A LumiraDx disponibiliza em seu
portfólio os kits de BNP e NT-ProBNP
a serem utilizados no Analisador Multiparâmetros
Mlabs®, instrumento
Point of Care que permite a execução
do teste de forma remota, proporcionando
a diminuição do tempo de resposta,
melhorias no processo de triagem,
conduta terapêutica específica,
sem a utilização de solução tampão
e reagente auxiliares possibilitando a
utilização mais eficiente dos recursos
médico-hospitalares.
Para maiores informações, entre em
contato através do
e-mail faleconosco@lumiradx.com
ou (11) 5185- 8181.
0 142
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Como a Bioquímica Monoreagente pode reduzir custos e evitar
desperdícios.
INFORME DE MERCADO
Ainda é comum encontrar no mercado
alguns reagentes que requerem
a preparação de um reagente
de trabalho para execução do teste.
Creatinina e Magnésio, estão entre
os mais críticos nessa preparação
pois a estabilidade desses reagentes
é muito curta e exigem muito
controle do operador para garantir
a precisão dos resultados. Isso
ocorre devido à característica técnica
dos reagentes que compõem
sua formulação, que reagem com o
ar atmosférico e são sensíveis a variações
de temperatura, perdendo
sua estabilidade rapidamente. Isso
se torna um alto custo para o laboratório
que precisa descartar esses
reagentes frequentemente.
Diferentemente do que é encontrado
no mercado, a creatinina
ref. 110 e o magnésio ref. 115
chegam ao mercado no formato
monoreagente, para solucionar
esses problemas e reduzir os
custos de operação e descarte.
Os reagentes são estáveis,
mesmo após aberto, até a validade
do kit que pode chegar a
15 meses. Muitos equipamentos
automáticos, possuem posições
limitadas para reagentes, caracterizando
mais uma vantagem
da utilização do monoreagente
que ocupa apenas uma posição,
liberando mais espaço na badeja
para a execução de mais testes
simultaneamente.
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custos!!!
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Reagente pronto para o uso;
Aproveitamento total do reagente
sem desperdiçar;
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 143
INFORME DE MERCADO
Saiba o que muda na realização de exames de PSA quando a coleta é
realizada com tubo de sorologia com gel
A escolha do tubo de coleta de sangue facilita a rotina na realização de um dos exames mais comuns
para a detecção do câncer de próstata.
Além do conhecido exame de toque,
outra forma de diagnosticar o câncer de
próstata é o exame PSA que, por meio
da coleta de sangue, identifica os níveis
de Antígenos Prostáticos Específicos no
sangue do paciente. Apesar de não ser o
exame determinante para o diagnóstico,
considerando que outros fatores podem
levar a variações dos níveis de PSA
no organismo, o exame, que é menos
invasivo, é importante para direcionar o
médico sobre a necessidade de solicitar
outros exames complementares como
ressonância magnética e biópsia.
Hoje no Brasil, além do PSA total e o
PSA livre, os laboratórios também analisam
o PHI (Índice de Saúde da Próstata,
em português), que avalia a concentração
de uma terceira molécula da
família P2PSA, mais frequentemente
associada a presença de tumor maligno
e, desta forma, aumenta a precisão
do exame e diminui consideravelmente
a ocorrência de biópsias desnecessárias
nos pacientes.
O monitoramento dos níveis de PSA
também é realizado em pacientes diagnosticados,
para o acompanhamento
da doença. Segundo o INCA (Instituto
Nacional de Câncer), “pacientes com
doença classificada como de baixo risco
(de acordo com níveis de PSA, estadiamento
clínico e escore histopatológico
de Gleason) é possível fazer apenas o
monitoramento periódico do caso, sem
precisar de tratamento imediato. Essa
estratégia, chamada vigilância ativa,
envolve a realização periódica dos
exames de PSA e toque retal, além de
biópsias conforme indicação médica.”
Tendo em vista a importância do
PSA para o diagnóstico e acompanhamento
da doença, que é o tipo
de câncer mais comum e o segundo
que leva a mais óbitos no Brasil entre
os homens (INCA), além de auxiliar
no diagnóstico de outras alterações
na próstata como Prostatite e Hiperplasia
benigna da Próstata, a escolha
do material a ser utilizado para o processo
da coleta da amostra de sangue
para a realização do exame faz toda a
diferença na rotina dos laboratórios e
no resultado final.
A Greiner Bio-One é referência mundial
em sistemas para coleta de sangue
e, dentre os vários produtos do seu portfólio,
os Tubos de Sorologia VACUET-
TE® com gel separador são a escolha
ideal para os exames de PSA.
O gel separador proporciona uma
barreira eficiente entre o coágulo e
o soro após a centrifugação. Permite
que a amostra seja transportada
com maior estabilidade, sem necessidade
de manipulação, garantindo
sua qualidade, maior eficiência no
processo e menor custo, além da segurança
na rastreabilidade. Estudos
mostram que tubos com gel não devem
ser recentrifugados, pois pode
alterar os resultados.
Referências
CBDL. Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial:
Disponível em: .
Hermes Pardini. Disponível em: .
INCA: Instituto Nacional de Câncer. Câncer de Próstata.
Disponível em: .
INCA: Instituto Nacional de Câncer. Estatísticas de Câncer.
Disponível em: < https://www.inca.gov.br/numeros-
-de-cancer>.
Veja Saúde. Novo exame de sangue para câncer de próstata
promete mais eficácia. 2020. Disponível em: .
Veja Saúde. O que é o exame de PSA para câncer de próstata.
2019. Disponível em: .
Para saber mais, acesse: www.gbo.com.br,
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0 144
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
making a difference
MAIS EFICIÊNCIA
PARA ANÁLISES DE PSA
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câncer de próstata, o Tubo de Sorologia VACUETTE ® com gel separador
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INFORME DE MERCADO
Erytra Eflexis® - Melhorando a eficiência no Laboratório de
Imuno-hematologia
Existem muitos laboratórios de
Imuno-hematologia de médio porte
que estão crescendo e deverão
suportar cargas de trabalho mais
altas, mas continuam a usar a mesma
tecnologia que tinham até agora.
Isso implica que eles ainda executam
alguns processos manualmente, o
que requer grande parte do tempo
gasto dos colaboradores. Portanto,
esses laboratórios precisam de soluções
inovadoras que facilitem tarefas
rotineiras e permitam que ganhem
tempo para que possam investir na
realização de outros procedimentos.
A Grifols, que tem uma história de
mais de 100 anos de compromisso
no campo das descobertas científicas
e no desenvolvimento de soluções
inovadoras na área de diagnóstico e
medicina transfusional, é a empresa
que lhe fornecerá a ferramenta ideal
para responder a essa necessidade.
Dentro do portfólio de produtos, a
Grifols possui equipamentos para
laboratórios de Imuno-hematologia
de diversos tamanhos e volumes de
carga de trabalho, e foram projetados
para se adaptar a diversos fluxos
de trabalho e facilitar o dia-a-dia
dos usuários.
No caso dos laboratórios de Imuno-
-hematologia de médio porte, a solução
da Grifols é o Erytra Eflexis®, um
analisador de cartão de médio porte
com tecnologia DG Gel que proporciona
maior eficiência, flexibilidade e
autonomia ao seu laboratório. É uma
plataforma totalmente automatizada
com grande capacidade de amostras,
que emite resultados em menos tempo
do que as plataformas anteriores e
funciona de forma autônoma por até
7 horas, permitindo que seus colaboradores
se dediquem a outras tarefas.
Com sua flexibilidade os componentes
podem ser carregados continuamente,
facilitando o uso devido à sua tela
sensível ao toque e software intuitivo.
res ganham tempo para lidar com
outros processos e atividades. Finalmente,
graças ao seu design inteligente
e compacto, ele se encaixará
perfeitamente no espaço disponível
em laboratório.
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que tornará a rotina do seu
laboratório mais eficiente e fácil.
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0 146
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Um ano de transformações impactantes
o início de Março, tínhamos uma
missão para nossa população. A
NEOLAB focou na preparação e
reinvenção estratégica para o ano
difícil que estava por vir e manteve
um grande objetivo: IMPACTAR
NOSSA SOCIEDADE através dos
valores morais e como conduzimos
a comercialização absolutamente
limpa e justa dos produtos
Diante de todas as dificuldades
enfrentadas neste ano de 2020,
um cenário econômico absolutamente
incerto, dúvidas e diversas
importados e distribuídos pela
empresa. Sabíamos das incertezas
do país, porém tínhamos
a certeza de que poderíamos e
desconfianças políticas, dólar contribuímos muito para todo o
oscilando exageradamente em Brasil no mercado de diagnóstico,
patamares jamais atingidos, empresas
que fecharam, enfim, um
ano muito conturbado causado
pela pandemia do Novo Coronavirus,
o grande desafio da NEOLAB
principalmente no combate à Covid-19,
viabilizando os principais
insumos de diagnóstico com valores
plausíveis e justos. Também
tínhamos a missão de fazermos
NÃO foi se manter no mercado! campanhas de doações, onde
Criamos uma filosofia otimista
dentro da nossa empresa. Desde
contribuímos muito nesse quesito
humanitário.
Conquistamos grandes clientes e
parceiros, e estamos nos preparando
com grandes mudanças para um
nova era que está por vir.
Por fim, estamos terminando um
ano difícil, em que temos orgulho
e muita gratidão pelo imenso reconhecimento
da NEOLAB e grande
impacto e contribuição para nossa
sociedade. Trabalhamos incessantemente
para afirmar que a atuação
da NEOLAB no mercado nacional
deixa um grande legado positivo,
onde nossa premissa obrigatória e
irrefutável sempre foi e sempre será
a confiança dos parceiros comerciais
e da sociedade.
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INFORME DE MERCADO
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 147
INFORME DE MERCADO
Prepare seu laboratório para a Acreditação pelo SNA-DICQ
Implante um Sistema de Gestão da
Qualidade com o Curso PNCQ Gestor
em videoaulas, em 8 módulos:
· Passo-a-passo para a implantação de
um SGQ
· Software PNCQ Gestor
· Requisitos do SNA-DICQ (em 4 módulos)
· Princípios da Gestão de Riscos
· Formação de Auditores Internos
Investimento (software + videoaulas
+ consultoria por e-mail):
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180,00 nos boletos do PRO-EX).
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PNCQ: R$ 2.100,00 (à vista, via transferência/depósito
bancário).
Se você já tem o software, solicite
sua atualização gratuita.
Informações:
pncq@pncq.org.br ou 21 3177-8450
Rapidez e Agilidade para Extração de RNA de SARS-CoV-2
com o novo equipamento NE-32 da MGI
Na MGI Tech Co., Ltd (MGI) temos
sempre a melhor solução para o workflow
de detecção do Novo Coronavirus
(SARS-CoV-2). Seguindo a tendência
da MGI sempre estar a frente com
seus produtos inovadores, lançamos o
MGISP-NE32, nossa mais recente plataforma
automatizada para extração
de RNA na detecção de SARS-CoV-2. O
MGISP-NE32 utiliza o método de hastes
magnéticas para extração de ácidos
nucléicos, contando com a flexibilidade
para extração 16 ou 32 amostras em
um workflow de 9 minutos totais. Essa
característica é alcançada devido seu
sistema de ajuste a diferentes módulos
de extração e otimização de reagentes.
A eficiência da extração também é outro
ponto essencial, onde internamente
o termo-bloco garante a manutenção
adequada de temperatura durante todos
os passos no workflow de extração.
Além de contar com essas duas características
muito importantes de flexibilidade
e eficiência, o MGISP-NE32 conta
com um sistema de segurança para
descontaminação através de lâmpada
UV. Adicionalmente, placas e ponteiras
são compartimentalizadas de maneira
individualizada, evitando assim contaminação
cruzada e contato do usuário
com a amostra biológica. Estudos
comparativos demonstraram excelente
reprodutibilidade comparando nossa
plataforma com outros equipamentos
automatizados de extração, sem qualquer
variação quando comparados os
valores de Ct durante a detecção por
PCR em tempo real.
Fernando Colbari Amaral
Regional Sales Manager - Latin America
Email: famaral@mgiamericas.com
Site: en.mgitech.cn
Fone: +55 16 991782868
0 148
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
INFORME DE MERCADO
Avanço da filtragem no ponto de uso
A ELGA removeu o requisito de que seus sistemas fossem equipados com dispositivos de
tratamento no ponto de uso para atingir as especificações de RNase e DNase. Essa alteração
foi feita à luz de anos de experiência para reduzir ainda mais os requisitos de manutenção
e os custos de operação de nossos produtos para os usuários e reduzir o impacto ambiental
de nossos produtos.
RNase e DNase: características e
significância
Os ácidos nucléicos, DNA e RNA, são
os mais importantes de todas as biomoléculas
e são de particular interesse
em muitas técnicas analíticas; Como são
encontrados em todas as células vivas,
o estudo dessas moléculas tem uma
aplicação muito ampla, mas pode ser
propenso a interferências por ácidos nucléicos
de outras fontes que não o alvo.
Além disso, as células vivas usam
enzimas (DNase e RNase) para catalisar
a quebra dos polímeros de ácidos
nucleicos em várias funções, incluindo
a reutilização ou reparo. Essas enzimas
também são onipresentes e podem ser
uma preocupação maior nas técnicas
de análise genética aplicadas em uma
ampla variedade de trabalhos de laboratório.
Em tais análises, muitas vezes
uma pequena quantidade de ácido
nucleico de 'modelo' é copiada ou am-
plificada muitas vezes para gerar uma
quantidade muito maior que é adequada
para caracterização. Claramente, se
o material do gabarito for danificado
por atividade enzimática, serão criadas
cópias desse material danificado, e a
caracterização poderá se tornar impossível
e o teste será arruinado.
Uma via para a introdução da contaminação
por DNase e RNase é a água usada
como meio; é necessário garantir que
essa água não contenha essas enzimas.
Felizmente, as características dessas
moléculas significam que elas podem
ser removidas da água de alimentação
usando tecnologias de tratamento
de água como osmose reversa ou uma
combinação de irradiação com luz ultravioleta
e troca de íons. Com um bom
projeto do sistema, essas enzimas podem
ser removidas e possíveis re-contaminações
subseqüentes eliminadas.
Avançando na filtragem no ponto
de uso
Com a crescente necessidade de evitar
a contaminação da água do laboratório
pela presença de nucleases, os fabricantes
de equipamentos de purificação
introduziram etapas adicionais de tratamento
no ponto de dispensação para
evitar esses possíveis problemas de
contaminação da água; porém, esses
acréscimos incorrem em custos adicionais
para os usuários e podem influenciar
na pureza orgânica, inorgânica e
microbiológica da água.
O teste a seguir foi realizado para demonstrar
a liberação de impureza desses
filtros no ponto de uso:
Água ultrapura (resistividade 18,2
MΩ.cm, TOC
área superficial, onde o comprometimento
da pureza da água foi prolongado
e ocorreu novamente em usos repetidos
subsequentes do filtro de teste.
Além disso, os filtros de ponto de uso
podem apresentar microvolumes água
estagnada após monitores de qualidade
e outras tecnologias de purificação.
Eles são vulneráveis à contaminação
por parte dos usuários, um local potencial
para proliferação bacteriana e um
ponto crítico no design do sistema de
purificação.
Com um bom design de equipamento,
não é necessário tratamento
adicional no ponto de uso, pois essas
enzimas são removidas ou inativadas
pelas tecnologias anteriores. Através de
anos de experiência e trabalho de teste,
a ELGA comprovou o design e a robustez
de seus purificadores para atingir
as especificações de água para DNase
e RNase sem a necessidade de etapas
adicionais de tratamento no ponto de
dispensação.
Remoção e Inativação de DNase
e RNase
Osmose Reversa (OR)
DNase e RNase são moléculas orgânicas
à base de proteínas com tamanhos na
região de 30.000 e 15.000 Da, respectivamente.
Essas moléculas extremamente
grandes não passam pela membrana dos
módulos de OR utilizados nos sistemas
ELGA de purificação de água laboratorial
. Esses sistemas de osmose normalmente
têm um limite de peso molecular
(MWCO) a
INFORME DE MERCADO
Como as nucleases recebidas não
passam pela membrana de osmose,
é provável que qualquer RNase e
DNase presente na água de um purificador
de água de laboratório se origine
das bactérias contidas nele. As
bactérias sempre estarão presentes
em algum grau, mas em um purificador
ELGA bem projetado, mantido
e fornecendo água ultrapura,
pode-se esperar um TVC (traduzido
do inglês, contagem total viável) da
água final em
Num momento de tantos desafios econômicos e sem reajuste na
tabela de serviços, como otimizar seus ganhos com economia na rotina?
A J.R.Ehlke apresenta o equipamento mais econômico da categoria – BS-240
INFORME DE MERCADO
Buscando otimizar as pequenas
rotinas, foi lançado o equipamento
de bioquímica com o menor consumo
de reagentes do mercado,
chegando a uma economia de 50%
do volume de reagentes. O BS-240
tem dimensões e custo reduzidos,
feito para laboratórios de diagnóstico
com orçamentos enxutos e que
procuram automatizar ao máximo a
rotina de bioquímica. Com o conceito
de tecnologia de amostragem
inteligente, o teste de hemoglobina
glicada tem a sua etapa de preparação
de hemólise totalmente automatizada
no equipamento. Com
o leitor de código de barras interno
permite o trabalho com reagentes
de bioquímica dedicados além de
propiciar agilidade na interface do
sistema ao LIS do laboratório. O sistema
de ensaio da Mindray passou
o CAP por 6 anos consecutivos.
O BS-240 tem velocidade de processamento
de até 200 testes por
hora (podendo chegar a 400 testes/
hora com ISE - opcional). Possui um
inovador sistema de carregamento
flexível de reagentes e amostras
com a possibilidade de até 80 posições
de amostras e até 80 posições
de reagentes (40 fixas + 40
móveis). O sistema de refrigeração
assegura maior integridade dos
reagentes diminuindo os eventos
de calibração decorrente da degradação
do reagente. O sistema
de limpeza da sonda em cascata,
e o sistema de lavagem automático
melhorado das cubetas garante
menor arraste e baixo consumo de
água. Para maiores informações,
nos contate e solicite informações.
Para maiores informações, favor
consultar-nos.
J.R.Ehlke & CIA LTDA
www.jrehlke.com.br
Fone: +55 (41) 3352-2144
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Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 153
BIOC
kit d
Uso pret
Embalag
Tipo de a
Vencime
Tempo d
INFORME DE MERCADO
Tecnologia diferenciada
Black Gold conjugada
O teste rápido antígeno BIOCREDIT COVID-19 Ag
O TESTE EFICAZ E INSTANTÂNEO PARA TRIAGEM E DIAGNÓSTICO
Sistema Dual Color
Armaze
IMPORTADOR : CLAC IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. LTDA. (CNPJ: 31.274.384/0001-64
DISTRIBUIDOR: LISA LOGÍSTICA INTEGRADA SULAMERICANA S/A (CNPJ: 08.248.539/
FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL:Roberta Kamilla dos Santos – CRF-ES 2449
O teste rápido antígeno BIOCREDIT
COVID-19 Ag faz a detecção do vírus
no organismo em até 8 minutos. É
indicado para detectar o vírus/doença
em pessoas que apresentam os
sintomas de Covid-19 ou assintomáticos
que podem também transmitir
a doença, equivalendo assim ao teste
de RT-PCR mas com a vantagem de
não precisar de equipamentos, pessoas
altamente especializadas e com
resultado imediato.
O kit Biocredit não precisa de refrigeração
e tem validade de 02 anos.
O teste detecta o antígeno viral, ou
seja, uma proteína do vírus presente
na capa de proteína.
A sensibilidade e a acurácia do BIO-
CREDIT COVID-19 Ag equivalem às
do teste por RT-PCR. Ele detecta o
indivíduo portador do vírus no organismo
no momento da coleta do material
biológico, de forma a indicar os
possíveis transmissores da doença,
permitindo seu isolamento, tratamento
e contenção da Covid-19.
Mantemos estoque no Brasil
para pronta-entrega.
Tel.: +55 (11) 9 9932-5292
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0 154
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Vida Biotecnologia sempre a frente! Teste Rápido Covid-19 Antígeno
INFORME DE MERCADO
A Vida Biotecnologia que neste
ano completa 10 anos no mercado
de reagentes laboratoriais vem
se destacando pela competência
e pioneirismo de seus gestores.
como a competência e pioneirismo
tem sido marca registrada desta
empresa, acompanhamos agora
o lançamento do Teste Rápido Covid-19
Antígeno.
O teste é ideal para pessoas
assintomáticas ou sintomáticas.
Sua amostragem é de Swab
nasofaringe com resultados entre
10 a 15 minutos.
No início de 2020 em plena recessão
divulgamos aqui seus planos
consolidados de expansão, incluindo
sua nova e moderna sede. E
Um teste inovador que consiste na
detecção do vírus logo na fase inicial
da infecção (detecção próxima ao
terceiro dia).
Para maiores informações entre em
contato diretamente com a Central de
Vendas da Vida Biotecnologia no
Tel.: (31) 3466-3351.
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 155
INFORME DE MERCADO
Corantes Papanicolaou Renylab fabricados com matérias-primas de
alta qualidade, resultando em uma coloração nítida e harmônica.
O exame de Papanicolau, conhecido
também como Colpocitologia Oncótica,
Citologia Cervical ou Preventivo, tem
como objetivo realizar o diagnóstico precoce
de lesões ou alterações citológicas
que podem ocasionar o câncer do colo
do útero, sendo a principal estratégia
para a detecção precoce dessas alterações.
Esse deve ser realizado anualmente
por todas as mulheres, que tem ou já
tiveram algum contato sexual.
A observação microscópica tem
como objetivo verificar as células para
identificar anormalidades, alterações
morfológicas ou nucleares. O exame
é realizado através de uma coleta das
células endocervicais e ectocervicais,
onde as amostras são colocadas em
uma lâmina, fixadas e coradas com
uma combinação de corantes o EA-36,
OG-06 (Orange G) e a Hematoxilina de
Harris. Após a coloração, as células são
inspecionadas microscopicamente.
Resultante da combinação de diversos
corantes, o EA-36 exerce uma
coloração policromática no citoplasma
das células, a Eosina cora o citoplasma
das células superficiais, nucléolos, mucina
endocervical e cílios, dando um
tom róseo a esses componentes, já o
verde luz atua sobre células escamosas
parabasais e intermediárias, células
colunares e histiócitos conferindo uma
tonalidade verde azulada.
O Orange G (OG-06) é um corante
monocromático ácido com capacidade
de corar hemácias e as células queratinizadas
dando a essas células uma
tonalidade laranja.
A Hematoxilina de Harris tem afinidade
por componentes celulares ácidos,
aos quais confere uma coloração violeta.
A Hematoxilina colore intensamente
os núcleos das células auxiliando na
visualização de alterações nucleares.
A citopatologia analisa as células individualizadas,
descamadas, expelidas
ou retiradas da superfície de órgãos de
diferentes partes do organismo. Como
os materiais biológicos apresentam
diferentes características, devido ás
distintas formas de organização e composição,
a coleta do material destinado
à análise citológica constitui uma etapa
fundamental nesse processo. Há métodos
específicos para coleta de materiais
distintos. Além disso, nessa fase, são
definidos os tipos de procedimentos
mais adequados à análise dos preparados
citológicos.
O método Papanicolaou abrange
cinco etapas:
• Hidratação: esta etapa requer a reposição
gradual da agua das células por
meio de banhos alcoólicos de concentrações
decrescentes até a água destilada.
• Coloração nuclear: as células hidratadas
podem agora receber um corante
aquoso para corar os núcleos (hematoxilina
de Harris).
• Desidratação: para receber corantes alcoólicos
citoplasmáticos, devemos agora
retirar a água das células com banhos
alcoólicos de concentrações crescentes.
• Coloração citoplasmática: nesta etapa,
o citoplasma das células é corado pelos
corantes Orange G e EA-65, de modo a
diferenciar com diversas tonalidades o
citoplasma das células de acordo com a
sua maturidade e metabolismo.
• Desidratação, clarificação e selagem:
a água agora deve ser retirada com
concentrações alcoólicas crescentes,
clarificadas e seladas com meios permanentes
hidrofóbicos.
A qualidade da coloração citológica
está diretamente relacionada às características
tintoriais dos corantes, ao
processamento da amostra (espessura
dos esfregaços) e à fixação. Esses cuidados
devem ser observados para se
evitar artefatos e dificuldade de análise
do material.
Para mais informações,
Entre em contato conosco!
Tel.: +55 32 3331-4489
Tel.: +55 32 3333-0379
Whatsapp : +55 32 98419-8588
E-mail: sac@renylab.ind.br
www.renylab.ind.br
0 156
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
Kolplast lança Swab com fabricação 100% nacional!
INFORME DE MERCADO
A Kolplast, empresa 100% brasileira e
que tem em seu DNA encontrar soluções
inovadoras para o mercado da saúde,
lançou em 2020 uma linha de swabs para
coleta de material biológico, objetivando
suprir a escassez, pois o produto é utilizado
para testes de RT-PCR COVID-19.
O Swab Kolplast é produzido através
de uma tecnologia em que a cabeça
do swab é revestida com microcerdas
de nylon, o que proporciona eficiência
na coleta e melhor eluição do material
coletado. Diferente dos swabs normalmente
disponíveis no mercado, o modelo
para coleta nasal possui haste flexível
e diâmetro adequado para acessar
a região da nasofaringe, minimizando
o desconforto do paciente.
Outro diferencial é que, tanto o modelo
nasal quanto o oral possuem pontos
de quebra, para que a cabeça do swab
possa ser mais facilmente dispensada
dentro do tubo com meio de preservação
para transporte até o laboratório.
Os swabs são vendidos individualmente
ou em kits com diferentes meios
de transporte.
Saiba mais em: www.materiais.kolplast.
com.br/swab-conjunto-coleta-kolplast
Grupo Kolplast
Tel.: 11 4961 0900
E-mail: vendas@kolplast.com.br
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 157
INFORME DE MERCADO
Papel do exame Freelite®
no diagnóstico da Esclerose Múltipla
O produto Freelite® já muito conhecido,
utilizado e com importância clínica
já demonstrada em mais de 3.000
publicações científicas, é o único kit comercial
recomendado pelas Diretrizes
Internacionais e Brasileiras para a dosagem
de Cadeias Leves Livres (CLLs)
Kappa (κ) e Lambda (λ) em soro. Mais
especificamente, os anticorpos policlonais
do teste, reagem apenas com
as formas livres das cadeias leves
proporcionando uma medição quantitativa
de κ e λ livres no soro, cujo
resultado pode ser utilizado para diagnóstico,
monitoramento e prognóstico
de pacientes com Mieloma Múltiplo e
outras Gamopatias Monoclonais.
Recentemente, a detecção e quantificação
de cadeias leves livres no
líquor tem sido extensivamente estudada
e a importância clínica do exame
tem sido demonstrada também no
diagnóstico de doenças do Sistema
Nervoso Central, como na Esclerose
Múltipla (EM).
Com isso, a Binding Site desenvolveu
o exame Freelite® Mx específico
para amostras de líquor,
que pode auxiliar para o entendimento
de algumas questões inerentes
relacionadas a outros métodos já
utilizados e contribuir para o diagnóstico
preciso.
Sempre pensando em manter a educação
científica alinhada à tecnologia
disponível, a Binding Site em parceria
com alguns neurologistas, disponibiliza
um dos artigos escritos pelos mesmos,
após revisão da literatura, que fala sobre
a utilização do Freelite® Mx em pacientes
com Esclerose Múltipla e qual o
benefício da realização do exame.
https://esclerosemultipla.com.
br/2020/07/05/um-novo-teste-pro-
missor-no-diagnostico-da-esclerose-
-multipla/
Para informações mais específicas sobre
o Freelite® Mx ou sobre os outros exames
que a Binding Site oferece contate
a equipe pelo info@bindingsite.com.br
info@bindingsite.com.br
www.bindingsite.com.br
www.freelite.com.br
0 158
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
PATOCORDEL
PATHOCORDEL: CARA DE ANJO
Caso raro de um menino
Por três vezes operado
De um tumor na mandíbula
Com diagnóstico errado
No corpo mandibular
Há lesão bilateral
Com desalinho dos dentes
E expansão cortical
A revisão da lâmina
Pro diagnóstico final
Foi pedida pelo Mário
Um Senhor profissional
Querubismo era o caso
Na lâmina se pôde ver
Tumor de células gigantes
Não podia mesmo ser
Tal doença não se opera
Pois não tem indicação
O garoto teve alta
Conservando a dentição
Entende-se por querubim
Em sentido figurado
Criança linda ou anjinho
Do hebraico originado
Doença de serafins
Assim o destino quis
“Vamos pra casa meu anjo”
Disse a mãe toda feliz!
(A propósito de um caso
de querubismo que foi confundido
e tratado como tumor
de células gigantes em
criança de 6 anos.)
José de Souza Andrade-Filho*
* Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da
Academia Mineira de Medicina e Professor de Patologia
da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
Revista NewsLab | Out/Nov 2020
0 159
01 DIA
NA PRAIA
Enquanto você tirou um dia
de descanso na praia,
recebemos mais de
102.300 tubos
de amostras.
MAIS DE
26.000
M 2 DE ÁREA
PRODUTIVA
MAIS DE
1.700
COLABORADORES
CAPACIDADE DE
15
MILHÕES
DE EXAMES
MENSAIS
MAIS DE
180.000
KM PERCORRIDOS
POR DIA PELA
NOSSA LOGÍSTICA
Soluções completas para o seu laboratório
DIAGNOSTICOSDOBRASIL.COM.BR