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CONTRUÇÃO HISTÓRICA
MODA E A
(DES)CONSTRUÇÃO
Para você
o que
distingue
a roupa
de uma
mulher
para a
roupa
de um
homem?
Calças e
saias?
Não.
Essas com
certeza
não
distinguem.
DE GÊNERO
A moda nem sempre foi guiada pelo gênero
historicamente, mas durante séculos o guarda-roupa ocidental
foi adaptado aos papéis que homens e mulheres desempenhavam
na sociedade e esses papéis nós já conhecemos. Se no século XX
as mulheres reclamavam o direito de não vestir muitas roupas e
acessórios que lhes eram impostos, no século XXI, a humanidade
parece caminhar para uma realidade onde todos irão vestir o
mesmo.
Na Grécia Antiga a androginia (mistura de características
femininas e masculinas em um único ser ou uma forma de descrever
algo que não é nem masculino e nem feminino), era extremamente
exposta na sociedade e principalmente na arte. Na Europa Gótica
as roupas tiveram diferenças bem significativas entre os gêneros.
Foi nessa época que os homens começaram a se diferenciar pelo
uso de calças e calções. Porque nas civilizações mais antigas e nos
grandes impérios, era comum o uso de saias por parte dos homens,
os sumérios usavam um tecido para cobrir as partes de baixo; os
gregos usavam a toga e o uniforme de batalha dos gladiadores eram
saias com a armadura por cima. E para os homens romanos era um
insulto usar calças, pois ocultavam as pernas musculosas que eram
consideradas o pilar da força e da virilidade.
O guarda-roupa masculino perdeu
o colorido que tinha e os tecidos
pomposos de outras épocas
Foto: Internet
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Foto: Internet
No século XVII, é atribuída a Luís XIV a disseminação do
salto alto. Foi criado e pensado para ele como um acessório de moda.
Historiadores dizem que o rei media menos do que 1,60 de altura e por
isso adorava os sapatos, eles aumentavam sua estatura ao mesmo tempo
em que aparentava poder, dinheiro e influência perante a sociedade.
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