Fhox Edição 204
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2020 · | 9
COMO ESTÁ A
FOTOGRAFIA
DEPOIS DA
COVID-19?
COM MAIS DE SEIS MESES NO BRASIL, O AVANÇO DO
NOVO CORONAVÍRUS TROUXE GRANDES IMPACTOS
NO MERCADO FOTOGRÁFICO. ENTENDA O QUE
HOUVE E O QUE PODE VIR PELA FRENTE
Por Leo Saldanha e Mozart Mesquita
Começando por uma boa notícia. A fotografia
no papel (quem diria) em tempos de tudo
tão online foi fundamental na saude financeira
de muitos negócios de fotografia. Com mais
pessoas em casa e com tempo, olhar para as
memórias, organizar álbuns e imprimir fotos
foi uma das tarefas da quarentena. Mas não
ficou só nisso.
Álbuns da quarentena, as sessões online com
inúmeras variações e com direito a fotos no papel
oriundas desses ensaios virtuais. O surgimento
de diários da Covid ou de foto máscaras. Decoração
com fotos para deixar a casa mais bonita.
Tudo envolvendo a impressão para agregar valor
e entregar um produto tangível para clientes.
Além de ser uma memória histórica (sempre afetiva)
de um momento em que a família está reunida.
E o mais relevante: tudo mesclado com a
oferta online via site, apps de mensagem e afins.
correu ainda um avanço nos produtos híbridos.
De usar realidade aumentada e QR Code
para encaixar vídeos junto com fotos impressas.
E a venda usando a internet bombou no
período. Os fotógrafos perceberam que tinham
que buscar clientes antigos e demandas
com álbuns que não foram feitos. Lojas estimularam
a impressão pelo WhatsApp. O que
ficou claro é que as pessoas querem sim foto
no papel. Daqueles momentos valiosos. E se
tiver um produto diferenciado melhor ainda.