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Anuário Café 2021

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PANORAMA 2020

BRASIL

região sudeste, que congrega os maiores Estados

produtores dessa espécie, a lavoura ocupa 1,4 milhão

de hectares.

Minas Gerais, que é o maior Estado produtor

do País, ocupa 1,03 milhão de hectares, que correspondem

a 73,5% do total da região, e deverá

produzir 33,14 milhões de sacas, com produtividade

média de 32,12 sacas por hectare.

Em segundo lugar, no Sudeste, vem o Estado

de São Paulo com 201,5 mil hectares (14,3%),

que tem a produção calculada em 6,15 milhões de

sacas e produtividade de 30,56 sacas por hectare.

Em terceiro lugar na produção de café arábica

na região sudeste, figura o Estado do Espírito Santo,

que ocupa 156,3 mil hectares com essa espécie

de café, área que equivale a 11% do cultivo de arábica

na região, com produção de 4,47 milhões de

sacas e produtividade de 28,64 sacas por hectare.

Na sequência vem o Estado do Rio de Janeiro,

com produção de 346 mil sacas, numa área

de 11,68 mil hectares (0,8%) e produtividade de

29,61 sacas por hectare.

Como se observa, com base nesses números, a

produção total de café arábica estimada em 44,12

milhões de sacas, na região sudeste, ocupa 1,4

milhão de hectares, com produtividade média de

31,49 sacas por hectare, em 2020.

A segunda maior região produtora de café arábica

do Brasil é o Nordeste que, em 2020, teve

uma produção de 2,0 milhões de sacas e produtividade

de 29,84 sacas por hectare em uma área de

67,63 mil hectares. A região sul produz essa espécie

numa área de 35,55 mil hectares, com produção

estimada em 937 mil sacas e produtividade de

26,37 sacas por hectare.

Por fim, o Centro-Oeste teve a produção de

café arábica em 2020 calculada em 240,5 mil sacas,

numa área de 6,15 mil hectares e produtividade de

39,09 sacas por hectare.

Conilon

Quanto ao café da espécie conilon, um estudo

comparativo similar da área em produção, produtividade

e volume produzido indica que a maior região

macroeconômica produtora é a Sudeste, com

9,45 milhões de sacas produzidas no ano de 2020

e produtividade de 37,29 sacas por hectare numa

área de 253,45 mil hectares.

O maior Estado produtor da região sudeste e

do Brasil é o Espírito Santo, com área de 243,9 mil

hectares, produtividade de 37,43 sacas por hectare

e produção de 9,13 milhões de sacas, o que representa

96,6% do volume produzido na região sudeste

e 64% de toda a produção nacional de café da

espécie conilon, que está estimada em 14,25 milhões

de sacas.

E, adicionalmente, a região norte é a segunda

maior produtora de café conilon em 2020, com 2,43

milhões de sacas produzidas exclusivamente no Estado

de Rondônia, com produtividade de 38,29 sacas

por hectare em uma área de 63,56 mil hectares.

Na sequência, a região nordeste, que produz

esse tipo de café somente no Estado da Bahia,

tem produção calculada em 2,12 milhões de sacas

numa área de 39,25 mil hectares e uma ótima

produtividade de 54 sacas por hectare.

Por último, a região centro-oeste, que produz

essa variedade de café somente no Estado do Mato

Grosso, tem produção calculada em 158,4 mil sacas

e produtividade de 16,5 sacas por hectare numa

área de 9,6 mil hectares.

Comparativo financeiro

Neste mesmo contexto de análise da performance

da cafeicultura, o Valor Bruto da Produção

– VBP dos Cafés do Brasil, também produzido

mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola

– SPA, do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento – MAPA, ficou em R$ 33,38 bilhões

em 2020, sendo R$ 27,71 bilhões para café

arábica, que equivalem a aproximadamente 83%

desse total, e R$ 5,67 bilhões para a espécie de café

conilon, que correspondem a 17%.

De acordo com os dados constantes do Valor

Bruto da Produção – VBP – Outubro 2020, se for

estabelecido um ranking do faturamento bruto estimado

para as cinco regiões geográficas brasileiras

que produzem café, considerando as duas espécies

(arábica e conilon), em ordem decrescente, constata-se

que a região sudeste desponta em primeiro

lugar, com R$ 29,5 bilhões, cujo montante equivale

a 88,4% do faturamento total, seguida pela região

nordeste que teve sua estimativa calculada em

R$ 2,02 bilhões, a qual corresponde a 6%.

Dando continuidade a este ranking, em terceira

posição vem a região norte, com a receita bruta

estimada em R$ 1,04 bilhão, que corresponde a

3%. E, na sequência, em quarto lugar, figura a região

sul com R$ 565,7 milhões de potencial de arrecadação

com a atividade cafeeira, o que equivale

a 1,7%.

Por fim, em quinto, encontra-se a região centro-oeste,

que tem o faturamento bruto da lavoura

cafeeira estimado em R$ 245,2 milhões, montante

que corresponde a 0,73% do total estimado para

todas as lavouras dos cafés do Brasil.

Fonte:

Sumário Executivo do Café – Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento – MAPA

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