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Olá estimados leitores! Se você está do lado
daí nos lendo, em busca de conteúdo e
qualidade para a sua lavoura, é sinal de que,
tanto quanto nós, é um vencedor desta pandemia
que aprisionou não só nossos corpos, mas muito dos
nossos planos.
Diferente do resto do mundo, a agricultura, e
em especial a cafeicultura, não ficou à deriva. Arregaçou
as mangas e mostrou a que veio. Foi assim
no nosso Brasil, e nosso solo foi responsável por
alimentar muita gente, não só em português, mas
em muitas outras línguas.
Assim nosso cafezinho foi tomado em muitos
lares, e todos nós ansiosos pela liberdade de voltarmos
às cafeterias de rua, por retomar as atividades, e
pela tão sonhada vacina, que aos poucos dá as caras.
Em 2020, apresentamos um crescimento de 9,4%
no volume das exportações, tendo os EUA como
principal cliente, tanto dos grãos diferenciados como
convencionais, mesmo diante do cenário de pandemia,
resultando em uma receita cambial de US$
5,6 bilhões, uma alta de 10,3% em relação a 2019,
o equivalente a R$ 29 bilhões.
Os desafios ditaram o ano passado, mas não assustou
quem sabia o poder que tinha nas mãos. Tivemos
uma das maiores safras e concluímos com
uma exportação de 44,5 milhões de sacas, batendo
um recorde histórico.
Importante lembrar que possuímos mais de 2,2
milhões de hectares de café distribuídos por inúmeros
Estados e suas devidas regiões neste País de dimensão
continental, e contamos com mais de 264
mil produtores, sendo que 72% se referem a pequenos
produtores. Não tão pequenos, certo? A vontade
de produzir qualidade e um sabor inigualável
está dentro de cada um que aposta na cafeicultura,
afinal, não é uma atividade para amadores.
E, por falar nisso, os cafés diferenciados (aqueles
que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado
de práticas sustentáveis), garantiram seu lugar
no mundo. Corresponderam a 7,9 milhões de sacas,
representando o maior volume dos últimos cinco
anos e 17,7% do total de café embarcado em
2020, assim como avanço de 4,4% em relação ao
volume de cafés diferenciados exportado no ano
civil de 2019.
A receita cambial dessa modalidade foi de US$
1,3 bilhão, correspondendo a 22,9% do total gerado
com os valores da exportação de café. O preço médio
dos cafés diferenciados ficou em US$ 163,60, o
que é bem atrativo, concorda?
Neste anuário, nosso objetivo foi levar até você
esperança, certeza, solidez e resultados confirmados
por estimativas que te mostrarão que o caminho
está certo, basta seguir e apostar em ser cada
dia melhor. Desafios virão, talvez maiores, talvez
para testar sua vontade de permanecer fazendo
cada dia melhor, mas te recompensando, caso persista.
E logo ali estamos nós, da Revista Campo &
Negócios, prontos a te armar com conhecimento
e informação.
Vamos juntos? O mundo é do Agro.
Miriam Lins Oliveira
Editora
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