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ESPECIAIS
CAFÉS ESPECIAIS
INÚMERAS EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS
Os amantes de café sabem que a bebida pode
ter inúmeros sabores e aromas peculiares.
De olho neste nicho de mercado do café,
cafeicultores brasileiros vêm investindo na produção
de cafés especiais em busca de maior retorno
financeiro.
Sabendo que o varietal é um dos principais fatores
determinantes da qualidade do café, o Instituto
Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura
e Abastecimento do Estado de São Paulo,
conduz pesquisas com o objetivo de desenvolver
cultivares de café com nuances de sabores e aromas,
como floral, frutado, achocolatado, cítrico e
especiarias, dentre outros, e elevada qualidade de
bebida para atender ao exigente mercado de cafés
especiais.
“A nossa proposta é disponibilizar uma carta
de cafés especiais diferenciados, ou seja, opções variadas
de cultivares de alta qualidade de bebida. Há,
também, a possibilidade de reorientar as pesquisas
científicas que possam resultar em recomendação de
varietais específicos para atender às demandas apresentadas
nas diferentes regiões geográficas onde se
pretende cultivá-los”, diz o pesquisador do IAC,
Gerson Silva Giomo.
As características dos grãos e da bebida se devem
principalmente ao fator genético/varietal,
mas podem variar em função de outros fatores
secundários, como o local de produção, o processamento
pós-colheita e a forma de secagem.
O preço do café varia de acordo com a qualidade
dos grãos, qualidade da bebida e oferta de produto
no mercado, com algumas oscilações entre as
regiões produtoras. Em média, o café comum, tipo
6, bebida dura, gira em torno de R$ 600,00 a saca.
Já um café especial, bebida mole, pode passar de
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