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Arte<br />
Humorista é sucesso<br />
nas redes sociais<br />
Fenômeno nas redes sociais e em suas apresentações, o artista<br />
também planeja lançar um aplicativo para seus fãs<br />
Foto: divulgação<br />
“O<br />
meu humor é o que o público assiste e<br />
se identifica com aquela situação que<br />
está vendo”, conta ele, que estreou<br />
em março, o stand-up: Consultório da<br />
comédia. “As pessoas precisam sorrir<br />
em meio a tudo isso de ruim que estamos vivendo. O<br />
humor é algo terapêutico, remedia as nossas frustrações,<br />
tristezas, ansiedades e depressão. Dentro desse projeto, tem<br />
um espaço chamado: Open Mic; que irá dar oportunidades<br />
para novos humoristas, ou para as pessoas que têm o sonho<br />
de ser humorista. Eles podem subir no palco e fazer os seus<br />
5 min (minutos) de piadas, e aprender essa profissão maravilhosa<br />
comigo, e com outros comediantes”, revela ele, que<br />
durante a pandemia, para alegrar os seus seguidores, diante<br />
de tanta tristeza, criou personagens como as hilárias Dona<br />
Jacinta, Katia, Jéssica, Ketley, entre outros, que estouraram<br />
nas redes sociais.<br />
Seu talento artístico começou ainda na escola. “Participei<br />
de algumas peças teatrais e mesmo sem cunho humorístico,<br />
elas viravam uma comédia quando começava a falar<br />
meus textos e a interpretar. Alguns anos depois, um amigo<br />
apareceu com uma câmera e daí, surgiram os primeiros<br />
vídeos imitando cantores, gravando danças, etc... Para deixar<br />
registrado, postava em um canal no youtube”, relembra<br />
Talokudo, que, na adolescência, também participou de<br />
apresentações musicais em bares de sua cidade, além de<br />
integrar parte de um grupo de capoeira.<br />
Em 2006, aos 16 anos, deixou um pouco de lado a<br />
diversão, e começou a trabalhar como motoboy em um<br />
petshop. Não deixou os vídeos de lado, mas sem a dedicação<br />
de antes por conta de trabalhar de nove a dez horas<br />
por dia. Neste mesmo ano, recebeu uma proposta de uma<br />
empresa do Canadá para associar seu canal ao grupo. “Eles<br />
tinham o intuito de colocar anúncios publicitários em meus<br />
vídeos. Não tive dúvidas de que ali era uma forma de trabalhar<br />
com o que realmente amava fazer: comédia. Larguei a<br />
moto e me foquei mais nos vídeos”, enfatizou. Com a mudança<br />
e o investimento, Talokudo chegou a atingir mais de<br />
10 milhões de visualizações no facebook e um milhão no<br />
youtube com a versão cômica do clipe da música; Porque<br />
homem não chora; do cantor Pablo do Arrocha.<br />
O auge veio de 2016 para 2017, período em que suas<br />
paródias bombaram na internet, e veio o convite para<br />
participar do quadro: Canjica Show: do programa Legendários,<br />
na Record TV, apresentado por Marcos Mion. “Foi um<br />
divisor de águas em minha vida. A primeira oportunidade<br />
de mostrar o meu trabalho em rede nacional” conta.<br />
Um ano depois, quando abriu o show do humorista<br />
Lucas Veloso, filho do falecido Shaolin, Talokudo decidiu<br />
lançar o seu stand-up. Fez participações em teatros e eventos,<br />
alguns shows solos e outros com presenças de renomados<br />
humoristas, como Renan da Resenha.<br />
Além do sucesso nas redes sociais e em suas apresentações,<br />
Talokudo planeja lançar um aplicativo para seus fãs.<br />
“Esse projeto é para o meu público infantil. O app será com<br />
a minha personagem Ketley, feita para as crianças cuidarem<br />
dela, dar banho, comidinha, trocar de roupa e brincar com<br />
alguns minijogos”, completa.<br />
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ABRIL 2021<br />
revistavoi.com.br