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Revista VOi 184

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Arte<br />

Humorista é sucesso<br />

nas redes sociais<br />

Fenômeno nas redes sociais e em suas apresentações, o artista<br />

também planeja lançar um aplicativo para seus fãs<br />

Foto: divulgação<br />

“O<br />

meu humor é o que o público assiste e<br />

se identifica com aquela situação que<br />

está vendo”, conta ele, que estreou<br />

em março, o stand-up: Consultório da<br />

comédia. “As pessoas precisam sorrir<br />

em meio a tudo isso de ruim que estamos vivendo. O<br />

humor é algo terapêutico, remedia as nossas frustrações,<br />

tristezas, ansiedades e depressão. Dentro desse projeto, tem<br />

um espaço chamado: Open Mic; que irá dar oportunidades<br />

para novos humoristas, ou para as pessoas que têm o sonho<br />

de ser humorista. Eles podem subir no palco e fazer os seus<br />

5 min (minutos) de piadas, e aprender essa profissão maravilhosa<br />

comigo, e com outros comediantes”, revela ele, que<br />

durante a pandemia, para alegrar os seus seguidores, diante<br />

de tanta tristeza, criou personagens como as hilárias Dona<br />

Jacinta, Katia, Jéssica, Ketley, entre outros, que estouraram<br />

nas redes sociais.<br />

Seu talento artístico começou ainda na escola. “Participei<br />

de algumas peças teatrais e mesmo sem cunho humorístico,<br />

elas viravam uma comédia quando começava a falar<br />

meus textos e a interpretar. Alguns anos depois, um amigo<br />

apareceu com uma câmera e daí, surgiram os primeiros<br />

vídeos imitando cantores, gravando danças, etc... Para deixar<br />

registrado, postava em um canal no youtube”, relembra<br />

Talokudo, que, na adolescência, também participou de<br />

apresentações musicais em bares de sua cidade, além de<br />

integrar parte de um grupo de capoeira.<br />

Em 2006, aos 16 anos, deixou um pouco de lado a<br />

diversão, e começou a trabalhar como motoboy em um<br />

petshop. Não deixou os vídeos de lado, mas sem a dedicação<br />

de antes por conta de trabalhar de nove a dez horas<br />

por dia. Neste mesmo ano, recebeu uma proposta de uma<br />

empresa do Canadá para associar seu canal ao grupo. “Eles<br />

tinham o intuito de colocar anúncios publicitários em meus<br />

vídeos. Não tive dúvidas de que ali era uma forma de trabalhar<br />

com o que realmente amava fazer: comédia. Larguei a<br />

moto e me foquei mais nos vídeos”, enfatizou. Com a mudança<br />

e o investimento, Talokudo chegou a atingir mais de<br />

10 milhões de visualizações no facebook e um milhão no<br />

youtube com a versão cômica do clipe da música; Porque<br />

homem não chora; do cantor Pablo do Arrocha.<br />

O auge veio de 2016 para 2017, período em que suas<br />

paródias bombaram na internet, e veio o convite para<br />

participar do quadro: Canjica Show: do programa Legendários,<br />

na Record TV, apresentado por Marcos Mion. “Foi um<br />

divisor de águas em minha vida. A primeira oportunidade<br />

de mostrar o meu trabalho em rede nacional” conta.<br />

Um ano depois, quando abriu o show do humorista<br />

Lucas Veloso, filho do falecido Shaolin, Talokudo decidiu<br />

lançar o seu stand-up. Fez participações em teatros e eventos,<br />

alguns shows solos e outros com presenças de renomados<br />

humoristas, como Renan da Resenha.<br />

Além do sucesso nas redes sociais e em suas apresentações,<br />

Talokudo planeja lançar um aplicativo para seus fãs.<br />

“Esse projeto é para o meu público infantil. O app será com<br />

a minha personagem Ketley, feita para as crianças cuidarem<br />

dela, dar banho, comidinha, trocar de roupa e brincar com<br />

alguns minijogos”, completa.<br />

38<br />

ABRIL 2021<br />

revistavoi.com.br

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