BALCONISTA S/A - Edição 29
Está no ar a 29ª edição da revista Balconista S/A! Nela, você vai conferir o balanço das recentes paralisações na indústria automotiva em função da pandemia. Quais foram os impactos no mercado, nas fábricas, nas oficinas e nos balcões? Contamos também a história de um Fusca Azul Placa Preta, conhecemos um pouco mais sobre a Eco-Industry, carros elétricos, e atendemos ao pedido de um balconista insistente e bom de papo. Tudo isso e muito mais. Boa leitura!
Está no ar a 29ª edição da revista Balconista S/A!
Nela, você vai conferir o balanço das recentes paralisações na indústria automotiva em função da
pandemia. Quais foram os impactos no mercado, nas fábricas, nas oficinas e nos balcões? Contamos também a história de um Fusca Azul Placa Preta, conhecemos um pouco mais sobre a Eco-Industry, carros elétricos, e atendemos ao pedido de um balconista insistente e bom de papo.
Tudo isso e muito mais.
Boa leitura!
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“<br />
Pandemia: aprendizado e a<br />
importância dos trabalhadores<br />
Estamos diante do maior desafio<br />
do século XXI. Dizer que o novo<br />
coronavírus atingiu em cheio a<br />
indústria e o comércio é chover no<br />
molhado. Até mesmo essa entrevista,<br />
que poderia ocorrer presencialmente,<br />
aconteceu de forma virtual, tirando um<br />
pouco da essência olho no olho, tão<br />
cara também aos jornalistas.<br />
Matheus nos conta como tem sido<br />
o trabalho nesse período, um ofício<br />
que jamais se interrompe, mas que<br />
fatalmente desacelerou.<br />
“A gente atende por delivery, por<br />
WhatsApp e redes sociais aqueles que<br />
dependem do mercado automotivo:<br />
dono de oficina, mecânico e<br />
revendedor. Mas a gente sente falta<br />
daquele cliente final, um dono de carro,<br />
curioso, que quer fazer uma revisão e<br />
dar uma recauchutada no carro. Esse<br />
deixou de vir. E o comércio é um ciclo,<br />
uma corrente. No final, todo mundo<br />
depende de todo mundo”, lamenta.<br />
“<br />
Outra coisa que eu percebi: o quão nossa<br />
economia é frágil e nosso sistema depende<br />
do trabalhador. E mesmo que eu me sinta um<br />
privilegiado por atuar numa empresa que olha<br />
pro funcionário como pessoa, a gente vê outras<br />
olhando pra sua mão de obra como se fosse<br />
só um número. Então, mesmo que o lucro seja<br />
importante nesse sistema, a gente precisa<br />
preservar a humanidade, pensar nas pessoas<br />
em primeiro lugar. Essas são algumas coisas<br />
que eu trago de aprendizado com a pandemia, e<br />
que eu creio que vou repensar muitos conceitos<br />
quando isso acabar.<br />
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