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ENTREVISTA
Vantagens em se adotar o sistema de drones dentro da floresta
UMA NOVA ERA
UM SÉCULO DE HISTÓRIA UNINDO
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
A NEW ERA
A CENTURY OF HISTORY UNITING
INNOVATION AND TECHNOLOGY
SUMÁRIO
38
EVOLUÇÃO
CONSTANTE
MAIO 2021
06 Editorial
08 Cartas
10 Bastidores
12 Coluna Ivan Tomaselli
14 Notas
28 Coluna Cipem
30 Frases
32 Entrevista
38 Principal
44 Espécie
50 Minuto Floresta
52 Fiscalização
54 Transporte
58 Economia
62 Ciência
66 Pesquisa
72 Agenda
74 Espaço Aberto
54
62
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO
09 Agroceres
05 Bayer
31 Bismaq
07 BKT
11 Carrocerias Bachiega
73 Chico Moreira Soluções Florestais
57 D’Antonio Equipamentos
76 Denis Cimaf
02 Dinagro
29 DRV Ferramentas
25 Engeforest
35 Fabriktec
23 Francio Soluções Florestais
33 GF Pneus
65 Globalmac
61 Hansa Flex
19 J de Souza
37 Komatsu Forest
75 Log Max
27 Mill Indústrias
49 Prêmio REFERÊNCIA
15 Rotary-Ax
21 Rotor Equipamentos
13 Sergomel
17 Unibrás
51 Workshop online
04 www.referenciaflorestal.com.br
EDITORIAL
Promessas
e o futuro
Com a chegada da vacina, a vida poderá voltar ao
normal em breve. E o setor florestal, que mostrou muita
força durante este pedregoso período, poderá crescer ainda
mais, investindo em conhecimento técnico e em tecnologia.
Prova disto, a entrevista deste mês traz uma conversa com
Daniel Estima Bandeira, diretor da Skydrones, empresa que
tem trazido ao mercado o sistema de drones para a rotina
das florestas brasileiras. Na editoria de Ciência, abordamos
o lançamento da cartilha sobre a durabilidade natural de
madeiras oriundas da Amazônia, criada pelo LPF (Laboratório
de Produtos Florestai), vinculado ao SFB (Serviço Florestal
Brasileiro). Além disso, você poderá conferir reportagens nas
editorias de Economia, Transportes e Pesquisa, assim como,
novidades do setor. Ótima leitura!
2
1
Na capa dessa edição os
100 anos da Komatsu, uma
das líderes do mercado de
máquinas florestais no mundo
A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product
www.referenciaflorestal.com.br
Ano XXIII • N°229 • Maio 2021
ENTREVISTA
Vantagens em se adotar o sistema de drones dentro da floresta
UMA NOVA ERA
UM SÉCULO DE HISTÓRIA UNINDO
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
A NEW ERA
A CENTURY OF HISTORY UNITING
INNOVATION AND TECHNOLOGY
PROMISES AND THE FUTURE
With the arrival of the vaccine, life may return to normal
soon. And the Forestry Sector, which has shown much
strength during this stony period, could grow even more by
investing in technical knowledge and technology. Proof of
this, this month’s interview has a conversation with Daniel
Estima Bandeira, Managing Director of Skydrones. This
Company has brought to the market the drone system for
the routine of Brazilian forests. In the Science Section, we
discuss the launch of the booklet on the natural durability of
the timber originating in the Amazon Forest, created by the
Forest Products Laboratory (LPF), linked to the Brazilian Forest
Service (SFB). In addition, you can check out the stories in
the Economics, Transport, and Research Sections, as well as
industry news. Pleasant reading!
Entrevista com
Daniel Estima Bandeira
Operação Handroanthus
3
EXPEDIENTE
ANO XXIII - EDIÇÃO 229 - MAIO 2021
Diretor Comercial / Commercial Director
Fábio Alexandre Machado
fabiomachado@revistareferencia.com.br
Diretor Executivo / Executive Director
Pedro Bartoski Jr
bartoski@revistareferencia.com.br
Redação / Writing
Luiz Kozak
jornalismo@revistareferencia.com.br
Colunista
Cipem
Ivan Tomaselli
Depto. de Criação / Graphic Design
Fabiana Tokarski - Supervisão
Crislaine Briatori Ferreira
Gabriel Faria
criacao@revistareferencia.com.br
Tradução / Translation
John Wood Moore
Depto. Comercial / Sales Departament
Gerson Penkal, Jéssika Ferreira,
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ASSINATURAS
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dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,
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ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em
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to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself
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Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,
mês de abril de 2021
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Ano XXIII • N°228 • Abril 2021
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A FERTILIZER PRODUCER COMES OUT AHEAD
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MANEJO FLORESTAL
Por Larissa Valentim – engenheira florestal – Cuiabá (MT)
Manejo florestal sustentável é vida!
ENTREVISTA
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Por Diogo Junqueira – empresário – Florianópolis (SC)
Muito positiva a entrevista sobre silvicultura em Santa
Catarina. Parabéns!
PRINCIPAL
Por Gustavo Souza – empresário – Belém (PA)
Muito interessante a tecnologia de fertilizantes da Polli. É o
que o setor precisa para o futuro!
Foto: divulgacão
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Revista Referência Florestal
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E-mails, críticas e sugestões podem ser
enviados também para redação
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Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
Tecnologia Mirex-S2 e MIPIS
FOCO TOTAL NO RESULTADO
Levantamentos e acompanhamentos pré e pós controle.
Avaliações de danos.
Análises situacionais das infestações.
BASTIDORES
Revista
Fotos: divulgação
COMUNIDADE INDÍGENA
Estamos preparando um material especial sobre a independência das comunidades indígenas. Com o apoio do governo
federal e da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) os índios poderão usufruir da floresta e viver dela dentro do conceito
de manejo sustentável. Assim as comunidades indígenas não mais dependerão dos resquícios de verbas de ONGs, por
exemplo, que mantêm os índios subordinados, sem proporcionar a eles uma adequada condição de vida. Através do
trabalho de manejo sustentável nas florestas onde vivem, poderão ter o próprio sustento, inclusive para as futuras
gerações, cuidando da floresta de forma racional, evitando assim, o desmatamento da floresta amazônia.
ALTA
IMPACTO POSITIVO
Um setor que planeja, cultiva e projeta o amanhã. Com
esse mote, a APRE (Associação Paranaense de Empresas
de Base Florestal) lança o primeiro material de uma
série de conteúdos que serão produzidos em 2021 para
divulgar os impactos positivos do setor de florestas
plantadas para a sociedade. O lançamento marca ainda
a comemoração pelo Dia Internacional das Florestas,
celebrado no dia 21 de março. Nesse primeiro vídeo, é
possível conhecer alguns dos resultados gerados pelo
segmento no Paraná por um setor que tem focado em
produzir soluções para a nova economia, que passa a
estar mais centrada nas pessoas, em inovações disruptivas,
ampliando a atuação harmônica entre produção,
avanços sociais e conservação ambiental. O material
pode ser conferido no canal do youtube da APRE.
MAIO 2021
CONFIANÇA EM QUEDA
O ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial)
registrou uma queda de 5,1 pontos em março deste
ano, quando atingiu 54,4 pontos, informou a CNI (Confederação
Nacional da Indústria). Segundo a entidade,
essa foi a terceira maior queda mensal da série histórica,
ficando abaixo somente dos recuos verificados em
junho de 2018, consequência da paralisação dos caminhoneiros,
e em abril de 2020, devido à pandemia.
Essa também foi a terceira queda seguida do indicador.
Apesar disso, pela metodologia utilizada, os empresários
ainda estão confiantes. Isso porque o índice varia
de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50
pontos indicam confiança do empresário.
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COLUNA
Previsão de redução na
oferta de madeira em tora
no mercado internacional
Rússia está buscando atrair investimentos
estrangeiros para promover o
desenvolvimento da indústria florestal
Ivan Tomaselli
Diretor-presidente da Stcp
Engenharia de Projetos Ltda
Contato: itomaselli@stcp.com.br
Foto: divulgação
Em 2020 a
importação
chinesa de
madeira em
toras de
coníferas
(Pinus) do Brasil
atingiu cerca
de 350 mil m 3
(99% do total
exportado)
O
comércio internacional de
madeira de toras movimenta
cerca de 140 milhões de m 3
(metros cúbicos), ou US$
16 bilhões por ano. Entre os
maiores exportadores estão a Rússia, EUA
(Estados Unidos da América) e Nova Zelândia.
Nos últimos 10 anos a Rússia exportou
entre 15 e 20 milhões de m 3 , mais de 10% do
comércio mundial. Os principais importadores
de toras russas foram a China e Finlândia
(90%).
Recentemente a Rússia anunciou que irá
iniciar um processo de redução das exportações
de toras e produtos primários. Em 2022
irão ser reduzidas as exportações de toras
de coníferas de processo e também de toras
para laminação (Birch). Na sequência serão
impostas restrições à exportação de madeira
serrada verde e possivelmente também
as de cavacos e de alguns tipos de painéis
de madeira. Esta decisão da Rússia deverá
afetar o mercado internacional de produtos
florestais, particularmente o de toras.
A Nova Zelândia é atualmente o maior
fornecedor de toras para a China, e deverá
aumentar a sua participação para atender a
limitação de suprimento a partir da Rússia.
No entanto esta alternativa de suprimento
vai depender dos preços das toras, que
deverão aumentar. Recentemente a Nova
Zelândia firmou um acordo de livre comércio
com a China que inclui uma redução de tarifas
para produtos de valor agregado.
A China também terá a possibilidade de
suprimento de madeira em toras de países
europeus, no entanto os preços desta fonte
são mais elevados e o crescimento da demanda
na Europa será uma limitante, espe-
cialmente para toras de coníferas de melhor
qualidade. O cenário indica que a redução
das exportações de toras pela Rússia irá forçar
a China a aumentar as importações de
produtos de madeira processada, uma tendência
que já iniciou nos últimos anos.
Os novos investimentos russos para
aumento da produção e modernização da
indústria florestal na Sibéria e na região
leste indicam que o país está apostando na
alternativa de ser um supridor de produtos
acabados para a China. O governo Russo está
buscando atrair investimentos estrangeiros
para promover o desenvolvimento da indústria
florestal, e para tal tem um programa
de redução de impostos e de facilitação ao
acesso a créditos. Esta iniciativa tem atraído
investidores finlandeses e também chineses.
A China deverá também buscar uma
diversificação das fontes de suprimento. De
certa forma ela já vem buscando esta diversificação,
e uma das novas fontes é a América
Latina. Em 2020 a importação chinesa
de madeira em toras de coníferas (Pinus) do
Brasil atingiu cerca de 350 mil m 3 (99% do
total exportado), um crescimento de mais
de 100% em relação ao ano anterior. Já as
importações de toras de não coníferas do
Brasil em 2020 chegaram a mais de 600 mil
m 3 (62% do total).
O crescimento chinês da demanda de
madeira em toras de outras fontes é, no
curto prazo, uma oportunidade para o Brasil.
Os preços internacionais deverão crescer e
as exportações brasileiras deverão aumentar.
No entanto isto poderá afetar o suprimento
de madeira para a indústria local e o primeiro
efeito será um aumento dos preços no
mercado doméstico.
12 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS
O adeus do mestre
O setor florestal perdeu no final de março, o sócio fundador
da Rotary-Ax, Sr. Werner Krüger D’Almeida, pioneiro na fabricação
de sabres e produtos para o corte florestal mecanizado no Brasil.
Werner começou a sua vida no setor florestal em empresas
como a Volvo do Brasil, Blount, Maxion e New Holland. Em 1999,
juntamente com sua esposa Mara Lúcia Polo Krüger D’Almeida,
resolveu montar a sua própria empresa, fundando a Rotary-Ax.
Nesse período, Werner que sempre foi um entusiasta sobre corte
florestal, conseguiu com a sua empresa competir no mesmo nível
com os produtos importados, colocando a indústria brasileira em
um excelente patamar.
O mestre, como era carinhosamente chamado, deixou mais
de 15 patentes industriais que revolucionaram e continuam
revolucionando o mercado de corte florestal. A Rotary-Ax, desde
2017, é uma grande parceira comercial da Revista REFERÊNCIA
FLORESTAL. “Lamento muito a ausência do Sr. Werner. Todas
as vezes que tive o prazer de conversar com ele, aprendi muito
sobre produtos e sistemas de corte florestal”, lamenta Fábio
Machado, diretor comercial da Revista. A continuidade do seu legado,
seguirá nas mãos da esposa e sócia, Mara Lúcia Polo Krüger
D’Almeida, da filha e engenheira Bruna Polo Krüger D’Almeida e
do genro e engenheiro Victor Hugo Shinohara Viviani.
Fotos: divulgação
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NOTAS
Environmental Finance’s
2021 Bond Awards
A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos
desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, foi homenageada
no prêmio Environmental Finance’s 2021 Bond Awards
organizado pela Environmental Finance, mídia especializada
em investimentos sustentáveis e finanças verdes. A empresa
foi reconhecida na categoria Sustainability-linked Bond of the
Year pela emissão de dois títulos sustentáveis no último ano
nos valores de US$ 750 milhões e US$ 500 milhões, totalizando
US$ 1,25 bilhão. A companhia foi a segunda do mundo
e a primeira do hemisfério sul e das Américas a emitir esse
tipo de bond atrelado a metas ambientais. “Estamos muito
orgulhosos deste prêmio, vindo de uma publicação de tanto
prestígio. A emissão dos primeiros títulos sustentáveis em
nosso setor e nas Américas foi um marco importante para
nossa empresa. Além do reconhecimento e da reputação, também alcançamos o menor índice da história das empresas brasileiras em
títulos de dívida de 10 anos”, comemora Marcelo Bacci, diretor executivo de finanças, relações com investidores e jurídico da Suzano.
Ainda de acordo com o executivo, este prêmio representa o compromisso e avanço da companhia na frente ESG, que é essencial para
a geração de valor compartilhado. “Esperamos poder inspirar e estimular outras empresas a assumirem compromissos semelhantes,
criando soluções sustentáveis e inovadoras para os diversos desafios que a nossa sociedade enfrenta.”
Flona do Jamari
O SFB (Serviço Florestal Brasileiro) coordenou a reunião
extraordinária do Conselho Consultivo da Floresta Nacional
do Jamari e a audiência pública para debater a proposta do
edital de concessão florestal do lote III da Flona (Floresta
Nacional) do Jamari, em Rondônia. Os encontros virtuais
aconteceram, respectivamente, nos dias 23 e 24 de março,
e contaram com a participação de autoridades dos municípios
de Itapuã do Oeste, Cujubim e Candeias de Jamari,
empresários do setor madeireiro, estudantes, moradores
da região, representantes do SFB, do IBAMA, do ICMBIO
(Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade),
BNDES, organizações não-governamentais e associações locais. O objetivo dos eventos foi detalhar o processo de concessão florestal
e apresentar a proposta de edital para a concessão da UMF (Unidade de Manejo Florestal) V da Flona do Jamari, com uma extensão
de 38.4 mil ha (hectares). Essa área fazia parte da UMF III, que foi concedida à empresa Amata, em 2008. No entanto, esse contrato foi
extinto, em 2020, por meio de um distrato amigável e permitiu a inclusão da UMF em novo processo licitatório. 2021 02 24 audiência
pública jamari. O diretor-geral adjunto do SFB, João Crescêncio, ressaltou que a realização da audiência pública está inserida na Lei
11.284/2006 e visa dar transparência ao processo de concessão florestal e ouvir a comunidade e os setores público e privado envolvidos
no processo. “A voz da comunidade que vive na floresta está presente na construção do edital e reforça a necessidade de aliar a
sua conservação com a produtividade oriunda do manejo florestal sustentável.” O diretor de Concessão Florestal e Monitoramento do
SFB, Paulo Carneiro, destacou que a realização da audiência é uma oportunidade para apresentar de maneira clara os dispositivos do
edital. “Nesse momento é importante receber as contribuições que possam ajudar na melhoria do edital e na formatação do futuro
contrato de concessão florestal.”
Foto: divulgação
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NOTAS
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Comércio entre Brasil
e Estados Unidos
A ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria
de Madeira Processada Mecanicamente), representando
o setor industrial madeireiro, integra a
campanha que pede a aprovação no Congresso
Nacional dos Protocolos de Facilitação de Comércio
e de Boas Práticas Regulatórias entre Brasil
e EUA (Estados Unidos da América). A iniciativa,
liderada pela CNI (Confederação Nacional das
Indústrias), Amcham Brasil e U.S Chamber of
Commerce, conta com o apoio de 32 entidades
empresariais, entre elas a Abimci. Por meio do envio
de uma carta conjunta à Casa Civil, as instituições pedem celeridade no encaminhamento de mensagem ao congresso nacional para
que seja iniciada a apreciação desses protocolos, que depende de aprovação dos parlamentares para entrar em vigor. Nos EUA, a definição
dos procedimentos para vigência é de competência exclusiva do executivo. Os documentos concluídos em outubro de 2020 prevêem,
entre outros pontos, a implementação de procedimentos aduaneiros eficientes e transparentes, redução de custos, cooperação
na área de facilitação do comércio e fiscalização aduaneira e redução de burocracias de comércio bilateral entre os dois países. Quanto
às boas práticas regulatórias, os protocolos abordam a necessidade de consultas públicas para novos regulamentos, definição de prazos
para envio de contribuições, mecanismos para avaliar a necessidade de alteração regulatória e publicação da agenda regulatória.
Cultivo
do eucalipto
Um das atividades realizadas pela EMBRA-
PA Florestas, durante a edição online do Show
Rural Coopavel 2021, foi o lançamento do livro:
Municípios formadores da Bacia do Paraná 3 e
Palotina: estudos de clima, solos e aptidão das
terras para o cultivo do eucalipto. A obra relata
as ações de pesquisa desenvolvidas no projeto
Bioeste Florestas e os resultados destes estudos,
criados para dar bases mais sólidas ao plantio
de eucalipto para a produção de energia a partir
de biomassa florestal na região oeste do Paraná.
O livro busca dar subsídio para agentes públicos
e gestores de cooperativas, bem como, outros
atores locais, visando um desenvolvimento mais
sustentável e profissional da silvicultura regional.
Com edição técnica dos pesquisadores da Embrapa
Florestas, João Bosco Vasconcelos Gomes e
Marcos Silveira Wrege, o livro reúne a contribuição
de 16 autores em quatro capítulos.
Foto: divulgação
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NOTAS
Taxa externa
comum
Depois de reduzir em 10% as tarifas de importação
de máquinas, computadores e celulares, o Ministério da
Economia quer estender o benefício aos demais produtos
tarifados em conjunto com os países do Mercosul. Em
nota oficial, o Ministério da Economia informou que a
TEC (Tarifa Externa Comum) está desatualizada e é alta
para os padrões atuais. “Trabalhamos pela redução transversal
das nossas tarifas de importação, que passam pela
modernização da TEC do Mercosul, que data de 1995 e
não mais reflete a realidade produtiva atual. Estamos em
negociação com nossos parceiros do Mercosul uma redução
de 10% em todas as alíquotas. A base dessa negociação
são os princípios da transversalidade, previsibilidade
e gradualismo”, informou a pasta. A nota veio após reação de parte da indústria brasileira, que considerou que a medida anunciada
prejudica diversos fabricantes nacionais de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) e de bens de informática
e de telecomunicações. Segundo o Ministério da Economia, o Brasil pode iniciar medidas de abertura comercial porque o custo Brasil
(custo para manter empresas no país) diminuiu com uma série de reformas recentes.
Foto: divulgação
Foto: divulgação
OCDE
A ABIMCI (Associação Brasileira da
Indústria de Madeira Processada Mecanicamente)
passa a ter mais uma importante
representação institucional para apresentar
as demandas do setor industrial madeireiro.
A associação integra desde fevereiro o OCDE
(Grupo de Trabalho da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
A entidade atuará ao lado da Diretoria de
Desenvolvimento Industrial e Economia da
CNI (Confederação Nacional da Indústria). O
objetivo é contribuir para a pauta de temas
de interesse da indústria brasileira e elaborar
estudos que apoiem a adesão do Brasil à
OCDE. A participação do país na organização
é considerada pelo setor industrial uma
conquista importante que poderá contribuir
para a modernização regulatória e das estruturas
brasileiras de governança.
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NOTAS
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Mercado
americano
Em meio às adversidades de um período que restringiu a economia,
a produção e a mobilidade em todos os mercados ao redor
do mundo, a indústria brasileira de móveis e colchões mostrou,
mais do que nunca, sua força e potencial de expansão. Dando
sequência à trajetória positiva do último ano, as exportações moveleiras
em janeiro de 2021 apresentaram crescimento de 36,9%
comparando-se a igual mês de 2020. Os dados atualizados são do
estudo: Monitoramento das Exportações; — parte do conjunto de
ações mensais de inteligência comercial e competitiva do Projeto
Brazilian Furniture, realizado pela ABIMÓVEL (Associação Brasileira
das Indústrias do Mobiliário) em parceria com a APEX-Brasil
(Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Destaque para a exportação de estofados, que no primeiro mês do
ano cresceu 47,4% na comparação com janeiro de 2020. Nas demais
categorias monitoradas pelo estudo, os números também são
animadores: colchões, 44,2%; móveis de madeira, 36%; e móveis de
metal, 27,2%. Demonstrando, assim, oportunidades de internacionalização
em todos os segmentos.
Sob nova
direção
O novo diretor-geral do SFB
(Serviço Florestal Brasileiro), Pedro
Alves Correa Neto, foi nomeado para
uma reestruturação do órgão. “O
SFB está fortalecido com a estrutura
renovada, mais capaz de atender às
necessidades do desenvolvimento
agroambiental sustentável do Brasil”,
disse Neto. A ministra da Agricultura,
Tereza Cristina, foi a responsável por
empossar a nova diretoria. A antiga Diretoria de Cadastro e Fomento Florestal, que cuida do CAR (Cadastro Ambiental Rural), mudou
de nome e passa a se chamar Diretoria de Regularização Ambiental. Essa nova diretoria foi fortalecida pelo Decreto 10.662, e passa de
duas para três coordenações gerais (Coordenação-Geral de Apoio aos Estados, Coordenação-Geral de Gestão do CAR, Coordenação-
-Geral de Gestão do SICAR). Antes possuía apenas duas. João Adrien será o diretor substituto. A Diretoria de Concessão e Monitoramento
Florestal recebeu a função de manter o Cadastro Nacional de Florestas Públicas. Antes essa função era da Diretoria de Cadastro
e Fomento Florestal. A diretoria é comandada por Paulo Henrique Marostegan e Carneiro. A Diretoria de Pesquisa e Informação
Florestal passa a se chamar Diretoria de Desenvolvimento Florestal e recebeu a Coordenação de Fomento Florestal, que antes estava
subordinada à antiga Diretoria de Cadastro e Fomento Florestal. O diretor é Humberto Navarro de Mesquita Junior.
Foto: divulgação
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NOTAS
Manejo sustentável
Em celebração ao dia Nacional da Conservação do Solo,
a Bracell anunciou que tem realizado ações, nos Estados de
São Paulo e Bahia, que visam ao manejo florestal sustentável
como forma de melhorar o uso do solo, fazendo com
que ele permaneça preservado e rico em nutrientes. João
Fernando Silva, gerente de Silvicultura da Bracell, informa
algumas destas ações, que têm início já na produção de
mudas, obtidas a partir de materiais genéticos oriundos de
árvores matrizes selecionadas e melhoradas. A empresa
realiza também o planejamento de implantação – com a
definição do uso do solo, objetivando maximizar o campo
de plantio e delimitar as áreas de proteção ambiental. Ainda
de acordo com João, o preparo de solo é realizado de forma
mecanizada e apenas a linha de plantio é preparada (subsolada)
– uma técnica chamada de cultivo mínimo. Além disso,
a empresa adota o plantio em nível para as áreas com declividade, o que favorece a manutenção da umidade e dos nutrientes no solo,
mitigando o risco de erosão e lixiviação. “Outro ponto importante é em relação à conservação química do solo. Para isso, sempre fazemos
aporte de nutrientes, por meio de nutrição mineral. Este trabalho de conservação e melhoramento ocorre a partir de uma análise
complexa e detalhada realizada pelo nosso setor de pesquisa, antes de fazer um novo plantio de eucalipto. Desta forma, garantimos
os nutrientes necessários para nunca exaurir o solo”, ressalta João, informando que “a Bracell consegue melhorar, em algumas áreas, a
qualidade do solo, deixando-o mais rico do que a média da região.”
Foto: divulgação
Foto: divulgação
Ibá 7 anos
Em abril, a IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) comemorou 7
anos de existência. Um caminho recheado de conquistas ao lado
das empresas associadas, protagonistas fundamentais desse trabalho
institucional. E, para marcar esta data, a IBÁ trouxe duas ações
que valorizam o setor de árvores cultivadas. Alguns depoimentos
de nomes do setor comentam sobre a força desta agroindústria e o
trabalho de suporte da associação durante todos os anos. Será lançado
um vídeo por semana até o início de maio, destacando a construção
conjunta e consolidação deste setor, uma referência para
o mundo. O primeiro vídeo conta com a participação de Horacio
Lafer Piva, presidente do Conselho Deliberativo da IBÁ; Sabrina de
Branco, gerente de Relações Institucionais da Bracell; Sérgio Ribas,
diretor-presidente da Irani; Carlos Aguiar, membro do Conselho
Consultivo da IBÁ; Ivone Namikawa, consultora de Sustentabilidade
Florestal da Klabin. Para conferir o material, acesse o canal no
youtube da instituição.
24 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS
Foto: divulgação
Corredor
de árvores
Foi concluída, em março deste ano, a primeira etapa de
implantação do corredor de árvores na região do Araguaia,
batizado de: Corredor de Biodiversidade do Araguaia; que
faz a conexão do Cerrado com a floresta amazônica, perpassando
por seis Estados da região norte e centro-oeste
do Brasil. De acordo com reportagem do portal Ciclo Vivo,
este corredor criará uma artéria verde com 2.600 km (quilômetros)
de extensão e 40 km de largura, sendo 20 km de
cada lado da margem do rio Araguaia e Tocantins. Com área
total de 10,8 milhões de ha (hectares), a meta é reflorestar 1
milhão de ha – que hoje estão degradados ou desmatados –
com espécies nativas do Cerrado e da Amazônia. Para tanto,
calcula-se que sejam necessários 1,7 bilhão de árvores. O
ambicioso programa de plantio foi desenvolvido pela Fundação
Black Jaguar, do empresário holandês Ben Valks. Além
de restaurar a fragmentada paisagem do corredor ecológico,
o projeto contribuirá para a preservação da fauna e flora e
para a produção agroflorestal.
Exportações
acreanas
O Estado do Acre tem muito a comemorar neste
início de ano. Além de ser um dos principais produtores e
exportadores de madeira tropical, a região ainda possui a
menor taxa de desmatamento entre todos os Estados da
Amazônia Legal. E o valor das exportações acreanas no setor
de florestas anima ainda mais os produtores. O montante
de negociações internacionais da madeira representou 28%
da remessas totais do Estado, que valiam US$ 8 milhões,
de acordo com o Observatório de Permanente Fórum de
Desenvolvimento do Acre, mas em 2019 as exportações de
madeira foram de US$ 12 milhões. O principal destino das
exportações da madeira e produtos derivados do Estado do
Acre em 2020 foram os EUA (Estados Unidos da América)
com 41%, seguido pela Holanda com 19%, e China com 12%.
Os principais portos de exportação foram Manaus (53%) no
Estado do Amazonas, Paranaguá (42%), no Estado do Paraná,
região sul do Brasil.
Foto: divulgação
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Número 1 em vendas de equipamentos do setor madeireiro no Brasil
BLOCO
SERRA FITA HORIZONTAL
PICADOR
COLUNA
Parceria com EMBRAPA
deve impulsionar estudos
de manejo florestal
A ampliação das
pesquisas em
torno do Manejo
Florestal contribui
diretamente para
a continuidade e
aprimoramento
da atividade
respeitando a
legislação
Iniciativa visa apresentar à sociedade
o manejo florestal como atividade
sustentável e essencial
O
CIPEM se reuniu, em abril, com representantes da EMBRAPA (Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária), da unidade EMBRAPA Florestas, para
dialogar sobre pesquisas florestais. A reunião ocorreu de modo remoto e
teve como pauta central a definição das próximas etapas para os estudos
de manejo florestal e também, de elaboração de projetos que incentivem e
deem maior visibilidade à prática e aos trabalhos derivados dela e dos respectivos estudos.
Um dos assuntos que nortearam a reunião foi o estudo de MFS (Manejo Florestal Sustentável)
do Ipê, que será utilizado como modelo para desenvolver MFS de outras espécies
florestais autorizadas. Para isso, os participantes discutiram sobre a condução deste estudo,
desde a metodologia empregada, à divulgação dos resultados e o encaminhamento para o
Jardim Botânico. Outro ponto discutido foi sobre a necessidade de estruturar as questões
burocráticas que envolvem os estudos sobre manejo florestal, para que os resultados sejam
validados pelos órgãos ambientais competentes.
Nesse sentido, a parceria firmada entre CIPEM e EMBRAPA objetiva apresentar à sociedade
o manejo florestal como atividade sustentável e essencial. Outro objetivo é o de
fomentar a revisão e modernização de normas que regulam a atividade. Rafael Mason, presidente
do CIPEM, agradeceu a parceria e reafirmou o compromisso em programar novas
agendas técnicas para evoluir no conceito de produzir e conservar. “O CIPEM, SINDUSMAD
juntamente com os demais Sindicatos Empresariais da base florestal de Mato Grosso reforçam
seu compromisso com a floresta”, afirmou.
Conforme apontou a EMBRAPA, não há forma mais eficaz de garantir a proteção às
florestas, do que o aumento de áreas manejadas em todo país. Pois é o único uso do solo
que não remove a cobertura florestal. Dessa forma, as próximas ações estabelecidas em
conjunto, durante a reunião, consistem em somar esforços para ampliar os estudos e prática
de MFS. São elas: Realizar agenda com o Jardim Botânico; solicitar e delimitar área para estudos
de manejo florestal, definindo de 2 a 3 empresas que manejam Ipê, para serem amostradas;
identificar proprietários para solicitar permissão de realização dos estudos; efetuar
estes levantamentos com o apoio do CIPEM; verificar a disponibilidade das imagens das
propriedades pelo Estado; Planejar visita do Pesquisador Evaldo Muñoz Braz, responsável
por gerenciar os estudos; desenvolver demonstrativo parcial do que foi executado no estudo
de MFS do Ipê entre os dias 5 e 9 de abril e, identificar as principais demandas do setor
para novos ajustes e pesquisas.
A ampliação das pesquisas em torno do manejo florestal contribui diretamente para a
continuidade e aprimoramento da atividade respeitando a legislação. Outro ponto é que,
aprofundar no tema, também auxiliará na desconstrução de conceitos errôneos preestabelecidos
e que prejudicam o setor, como a associação da produção florestal com o desmatamento,
por exemplo. Assim, o CIPEM entende que se faz essencial a continuidade da
parceria firmada com a EMBRAPA para executar esta importante tarefa com a manutenção
da floresta em pé e a sociedade.
https://cipem.org.br
EMBRAPA FLORESTAS
A EMBRAPA Florestas atua de forma cooperativa com universidades, instituições estaduais
de pesquisa, empresas de assistência técnica e de extensão rural, organizações
não-governamentais, empresas e associações do setor privado, poder público, instituições
internacionais, produtores e suas associações, cooperativas, entre outros parceiros.
Para conferir o artigo na íntegra, acesse: https://cipem.org.br/parceria-com-embrapa-
-deve-impulsionar-estudos-de-manejo-florestal/
28 www.referenciaflorestal.com.br
DRV SUPREMA
A MARCA DA
FACA
Para todas as
marcas e
modelos de
Picadores
SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS
FRASES
Foto: divulgação
O setor madeireiro é carente de
incentivos econômicos, como linhas
de crédito, para o financiamento
das suas operações. Além disso, o
setor de florestas nativas enfrenta
a concorrência desleal com a
atividade de exploração ilegal.
É preciso vigilância constante
do poder público para coibir a
ilegalidade”
Álvaro Scheffer Junior, presidente da APRE
(Associação Paranaense de Empresas de
Base Florestal)
“A mudança do SFB (Serviço
Florestal Brasileiro) para o
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
reforça o empenho do Governo
Federal em aliar a conservação
ambiental com a agenda
produtiva. É preciso olhar para
as florestas públicas como um
instrumento de geração de renda
para a comunidade que vive
nelas, de desenvolvimento da
bioeconomia, ao mesmo tempo
em que conservamos o meio
ambiente”
Valdir Colatto, diretor-geral do SFB (Serviço
Florestal Brasileiro)
“Acreditamos que essa
parceria irá gerar bons frutos.
Trabalho em grupo é muito
produtivo e contar com uma
representação tão atuante e
abrangente como a da ABAF
criará muitas oportunidades.
Agradecemos o convite, nos
associarmos à ABAF é uma
grande satisfação”
Maíra Venturoli, representante da área
comercial da Cruzeta e Madeiras Venturoli,
nova associada da ABAF (Associação Baiana das
Empresas de Base Florestal)
30 www.referenciaflorestal.com.br
A marca da silvicultura
Calagem
Limpeza de àrea
pós colheita
Subsolagem, fertilização
e marcação de covas
Plantio e irrigação
Combate à incêndios
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ENTREVISTA
Tecnologia a
FAVOR DO
PRODUTOR
Technology in favor
of the producer
Fotos: divulgação
C
ada vez mais utilizados pelo setor florestal, os
drones vieram para ficar: auxiliam em tarefas
mais complexas, cumprem trabalho em áreas
cada vez maiores e promovem maior segurança
ao operador. Para abordar este tema, a REFERÊNCIA FLORES-
TAL entrevisou o diretor e CFO da Skydrones, Daniel Bandeira,
que trouxe as particularidades e vantagens em se adotar o
sistema de drones para dentro da floresta. Existe desde 2010,
os primeiros protótipos de drones e desde então fizemos o primeiro
voo em estádio, fotografia e filmagem. Em 2016 começamos
a focar nos drones de pulverização, tecnologia própria,
que basicamente atinge 90% do faturamento de drones de
pulverização existentes no mercado nacional. Confira:
I
ncreasingly used in the Forestry Sector, drones have
come to stay: they assist in the more complex tasks,
work in increasingly more extensive areas, and
promote better operator safety. To address this issue,
REFERÊNCIA Florestal entertained Daniel Bandeira, Director
and CFO of Skydrones, who told us about the particularities and
advantages of using the drone system in the forest. Our first
drone prototypes have been around since 2010, and since then,
we have made flights over stadiums, taken photos, and filmed.
In 2016, we started to focus on spray drones, a technology that,
now, is 90% of our billing for drones
Check out below:
ENTREVISTA
Daniel Estima
Bandeira
ATIVIDADE/ ACTIVITY:
Diretor/CFO Skydrones
Director/CFO of Skydrones
FORMAÇÃO/ ACTIVITY:
MBA em Gestão de Tecnologia da Informação pela USP
(Universidade de São Paulo)
MBA in Information Technology Management, University of
São Paulo (USP)
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Uma das líderes do mercado de máquinas
florestais no mundo comemora 100 anos,
pavimentados no sucesso do passado e na
visão consistente de futuro
Fotos: divulgação
Maio 2021
39
PRINCIPAL
E
m 2021, a Komatsu, gigante do mercado de máquinas
florestais, celebra um século de sucesso, enquanto a
sua divisão florestal , a Komatsu Forest comemora seis
décadas de excelência. A empresa fundada em maio
de 1921 construiu ao longo dos anos uma reputação
irretocável de desenvolvimento e qualidade. Deixando assim de
ser um pequeno pinheiro (significado de seu nome em japonês:
ko-matsu), para se tornar referência em seus ramos de atuação.
Hoje o grupo conta com 219 empresas subsidiárias, mais de 60
mil funcionários, está presente em vários países e é a segunda
maior empresa de máquinas de mineração do mundo, segunda
maior de máquinas de construção e uma das líderes de máquinas
florestais. Aproveitando o momento marcante da empresa, a Komatsu
decidiu pela unificação do seu posicionamento de marca,
fazendo com que todas as empresas do grupo, como a Komatsu
Forest, por exemplo, seja reconhecida apenas como Komatsu.
Dessa forma, sua presença nos seis continentes será sempre
reconhecida da mesma maneira em todas as áreas de atuação da
empresa. A decisão de unificar as marcas teve foco na expansão da
apresentação da marca para os clientes, realizada recentemente.
Segundo o representante de operações do Brasil, Toshiro Okada,
todas as empresas, que operam sob a marca Komatsu adotaram
a nova estratégia de integração. “Essa unificação faz parte desta
estratégia. Com isso, a Komatsu está empenhada em apresentar
uma imagem corporativa globalmente padronizada, capaz de se comunicar
de forma mais consistente em todos os diversos mercados
e áreas geográficas”, enaltece Okada. Quando perguntado sobre
a situação dos clientes da Komatsu diante das mudanças, Okada
tranquiliza e valoriza os parceiros da empresa: “Com a unificação,
a Komatsu passa a ser vista de forma única por seus clientes, consequentemente,
gerando mais valor aos seus negócios”, garante o
representante de operações da empresa no Brasil.
UM NOVO CAPÍTULO, UM NOVO LEMA
Mudar toda a estrutura da marca também levou a um novo
Constant evolution
One of the world’s leaders in the forest
machinery market celebrates 100 years, with
a road paved with past successes and a
consistent vision of the future
I
n 2021, Komatsu, a giant in the forestry machinery
market, celebrates a century of success, while its forest
division, Komatsu Forest, celebrates six decades of excellence.
Over the years, the Company, founded in May 1921,
has built an untouchable reputation for development and
quality. Thus, no longer a small pine tree (meaning of its name
in Japanese: ko-matsu), the Company has become a reference in
its branches of operation. Today, the Group comprises 219 subsidiaries
with more than 60 thousand employees and is present in
many countries. It is the 2nd largest mining machine supplier, 2nd
largest construction machinery supplier, and one of the leading
suppliers of forestry machinery worldwide. Taking advantage of
the Company’s landmark moment, Komatsu decided to unify the
positioning of its brand, making all companies in the Group, such
as Komatsu Forest, for example, being recognized only as Komatsu.
Thus, its presence on the six continents will be recognized consistently
in the same way in all areas of the Company’s operations.
The decision, made recently, was to unify the brands and expand
the Company’s presentation of its brand to customers. According
to Toshiro Okada, Operations Representative in Brazil, all companies
operating under the Komatsu brand have adopted the new
integration strategy. “This unification is part of this strategy. With
this, Komatsu is committed to presenting a globally standardized
corporate image, capable of communicating more consistently
across all diverse markets and geographic areas,” clarifies Okada.
When asked about the situation of Komatsu’s customers in the
face of the changes, Okada reassures and values the Company’s
Nova Fábrica Komatsu Forest One: um passo em frente
para o meio ambiente, para a igualdade e integração
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Maio 2021 43
ESPÉCIE
A propagação de espécies
NATIVAS E SUA
IMPORTÂNCIA
Fotos: divulgação
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O desenvolvimento de técnicas silviculturais
de propagação vegetativa voltadas para
as espécies nativas é de fundamental
importância devido a riqueza da
biodiversidade florestal presente no Brasil
O
setor florestal brasileiro apresentou um
grande desenvolvimento tecnológico através
da silvicultura ao longo de sua história, desde
seu início na década de 1960. Nesse cenário
merece destaque a silvicultura clonal,
que é marcada pelo uso de técnicas de propagação vegetativa
que, em grande maioria, foram aplicadas as espécies
exóticas, quando comparado as espécies nativas. Isso ocorreu
visto que muitas espécies exóticas apresentaram grande
adaptação as condições edafoclimáticas do Brasil, em especial
as dos gêneros Eucalyptus e Pinus, apresentando ótimo
crescimento e desenvolvimento, além de ciclos produtivos
(rotações) mais curtos.
Embora já se tenha uma tecnologia silvicultural bem
estruturada para essas espécies exóticas, atualmente tem-se
preocupado também com a propagação das espécies nativas
do Brasil, onde as mudas produzidas são usadas para diversas
finalidades, além da formação de plantios comerciais homogêneos.
Com isso, a importância do cultivo e propagação
de árvores nativas se torna muito discutida, embora ainda
seja menos estudada quando comparada às tecnologias disponíveis
para eucalipto e pinus plantados no país.
O desenvolvimento de técnicas silviculturais de propagação
vegetativa voltadas para as espécies nativas se torna de
interesse e também justificada quando observada a riqueza
da biodiversidade florestal presente no país. Muitas espécies
são responsáveis por geração de renda ao setor florestal,
devido ao fornecimento de madeira em tora ou serrada
ou pela coleta e industrialização de produtos florestais não
madeireiros. Nesse último caso podem ser coletados frutos,
sementes, óleos, látex, etc., e a partir deles serem produzidos
outros produtos a serem usados em diversos setores.
Com isso é possível observar a necessidade do cultivo e
propagação de espécies nativas para obtenção de produtos
que servirão de matéria-prima para vários setores em escala
comercial, pela contribuição para a conservação da biodiversidade
nativa, pela domesticação e adaptação das espécies,
equilíbrio do microclima da região de plantio, etc.
Maio 2021
45
46 www.referenciaflorestal.com.br
Maio 2021 47
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MINUTO FLORESTA
A indústria mais eficiente
E SUSTENTÁVEL
O Programa de Excelência em
Pulverização é a base para uma
revolução nos processos florestais
G
arantir os melhores resultados, com os menores
custos e maiores lucros é o objetivo de
toda e qualquer empresa. Pensando nisso,
há 10 anos a Bayer Floresta desenvolve junto
aos seus parceiros e clientes o PEP (Programa
de Excelência em Pulverização). Com nome autoexplicativo,
seu objetivo é fazer com que a pulverização, por exemplo,
de defensivos nas mudas tenha o mais alto nível de eficácia.
O PEP funciona através de uma consultoria que dura
uma semana, em que uma equipe de especialistas da Bayer
Floresta visita o cliente e analisa os procedimentos que
podem ser melhorados para otimização da produção. Paulo
Coutinho, consultor florestal do PEP, explica que o programa
consiste em visitas ao campo, fornecimento de boletins
técnicos, treinamentos presenciais e online, além de uma
constante disponibilidade para troca de informações com os
clientes e prestadores de serviços e treinamentos.
Conforme citado por Coutinho, o PEP é dividido em quatro
etapas:
Diagnóstico: quando é realizada a coleta de informações;
Recomendações: quando a equipe aponta possíveis
melhorias;
Relatório Final: onde são apresentados todos os dados
recolhidos e as sugestões;
Treinamentos e Acompanhamento: que podem ser presenciais
ou virtuais.
Coutinho ressalta que os processos de pulverização
eram feitos quase sempre por empresas terceirizadas. Não
existia uma cobrança sistemática de um padrão de qualidade
para os pulverizadores, o que levava ao desperdício e
baixo rendimento do trabalho. “Através das visitas no campo
percebemos a necessidade de se criar um alto nível de conhecimento
técnico sobre qualidade dos equipamentos e
aplicações, tanto no corpo técnico das empresas florestais,
como das empresas prestadoras”, ressalta Coutinho.
Guilherme Christo, gerente de silvicultura da Suzano
Papel e Celulose, explica que o PEP foi um espelho de boas
práticas do passado trazido de volta pela Bayer Floresta com
bastante sucesso e a participação no programa foi baseada
em uma necessidade. “Tínhamos uma carência do ponto
de vista de qualificação técnica das equipes, de condições
dos equipamentos, das estruturas de campo e o programa
trouxe uma visão mais técnica de tecnologia e aplicação,
capacitando os profissionais, internos e terceirizados, buscando
uma evolução contínua do processo de pulverização”,
explica Guilherme. Ele comenta ainda, os resultados do PEP.
“Houve uma redução de desperdício de produto químico,
redução de doses e a diminuição em torno de 25% do uso
do principal defensivo aplicado pela empresa, mantendo a
mesma qualidade”, comemora o gerente de silvicultura da
Suzano.
“Outro resultado muito importante é a evolução da
conformidade. Tínhamos no passado pontas de pulverização
com gotejamento ou despadronizadas. Hoje não vemos
mais isso no campo.”
Para Julia Junqueira, analista de processos florestais da
Veracel, além da padronização na aplicação e diminuição
de gastos, o PEP trouxe outros benefícios. “Redução do impacto
ambiental, evitando a necessidade de se realizar uma
nova aplicação em decorrência de falhas, além do aumento
do conhecimento técnico dos trabalhadores de campo em
decorrência dos treinamentos”, destaca Julia.
O gerente de operações florestais de silvicultura da
Unidade Florestal da Suzano no Maranhão, Luís Carlos de
Abreu, conta que aliar o PEP ao programa de excelência
já adotado pela empresa foi chave para o sucesso. “Todas
ações do nosso Programa, incluindo o PEP fundamentalmente
tem contribuído para a melhoria contínua dos processos
ligados à tecnologia de aplicação de herbicidas, garantindo
padronizações, multiplicação do conhecimento, otimizações
operacionais e finalmente reduções de custos.”
Foto: divulgação
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Tema:
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SILVICULTURA DE ALTA PERFORMANCE:
do plantio à indústria
29 de junho às 19h
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FISCALIZAÇÃO
Operação
HANDROANTHUS
Foto: divulgação
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Indústria madeireira denuncia
abusos de operação da Polícia
Federal na apreensão de
madeira no Pará
D
esde o início do ano tem circulado nas redes
sociais um vídeo de um empresário do setor
madeireiro que alega que a Operação Handroanthus,
da Polícia Federal, teria cometido
abusos contra a extração legal e sustentável
de madeira na região de divisa entre os Estados do Pará e de
Amazonas.
Vinicius Belusso, da Rondobel Indústria e Comércio de
Madeira, afirma que suas operações foram interrompidas
durante várias semanas, sem nenhum motivo aparente.
Segundo ele, máquinas de movimentação de toras foram
apreendidas e sua mercadoria teria apodrecido, sem o
transporte ao consumidor.
“Em um ato de desespero, [gravo esse vídeo] e denuncio
a ação abusiva da Operação Handoranthus em nosso porto,
em dezembro de 2020. Policiais e membros do Exército, fortemente
armados, bateram à nossa porta e nos ordenaram
parar as operações. Em fevereiro, levaram, sem qualquer
ordem judicial, muitas das nossas máquinas. Já tivemos de
demitir 300 funcionários e não sabemos o que será do futuro”,
suplica Belusso na gravação.
Deflagrada em dezembro do ano passado, a Operação
Handroanthus (batizada pelo nome científico do Ipê,
árvore tradicional da região), apreendeu mais de 130 mil
m 3 (metros cúbicos) de madeiras em toras, na divisa dos
Estados do Pará e do Amazonas. Segundo a Polícia Federal,
a quantidade de madeira seria capaz de lotar cerca de 6.243
caminhões.
“Todos do setor madeireiro são a favor da proteção da
Amazônia e acreditamos que a nação tem de proteger suas
florestas. O madeireiro defende tudo isso. Sabemos também
que bandidos vêm extrair madeira ilegal e queremos
a mão forte do Estado contra eles, pois são nossos maiores
concorrentes, e que ainda atuam de forma ilegal”, lamenta o
empresário. “Já nós somos uma empresa séria, em sua terceira
geração, que trabalha com manejo florestal sustentá-
vel e que tem o respeito, inclusive, das comunidades locais.
Atuamos em áreas privadas, pagamos impostos e geramos
empregos.”
De acordo com o diretor da Rondobel, esse não é o caso
da sua empresa, fundada em 1999 na cidade de Belém (PA),
com foco em madeiras tropicais, “cujos produtos obtidos
são destinados ao mercado interno e externo”, afirma a
empresa.
Relatório da Auditoria Florestal Independente da SysFlor,
inclusive, atesta a sustentabilidade e legalidade da atuação
da Rondobel no Estado do Pará. “Os planos de manejo
executados pela Rondobel tem como principal objetivo a
produção de madeira em toras para abastecimento de suas
unidades industriais”, afirma o levantamento.
Em nota divulgada à imprensa, o Sindicato dos Policiais
Federais no Amazonas afirma que a Operação Handroanthus
não realizou excessos, mas também não apresentou nenhuma
prova consistente contra a empresa.
A investigação segue sendo acompanhada pelo Ministério
Público Federal do Amazonas e pelo juízo da 7ª Vara
Federal da Seção Judiciária do Amazonas.
Em janeiro deste ano, a Justiça Federal do Pará determinou
a prisão e multa de R$ 200 mil a cada policial envolvido
em uma das etapas da Operação Handroanthus, por entender
que não houve irregularidade na atuação de uma das
empresas envolvidas no caso.
A juíza Mara Elisa Andrade, da 7ª Vara Federal, responsável
pelo caso, determinou recentemente, que a Polícia
Federal devolva as máquinas e equipamentos apreendidos
durante a operação. A julgar pelo entendimento da justiça,
a Polícia Federal teve mais uma vez uma atuação no mínimo
infeliz e comprovadamente abrupta. A ação da Polícia Federal
foi tão exarcebada, o que causa estranheza, exatamente
pelo fato de chegar a retirar e apreender as máquinas e
equipamentos de uma empresa que trabalha há muitos
anos na área.
Na decisão, a Justiça entendeu que os indícios de ilegalidades
são muito frágeis. Por isso, determinou a devolução
do material. A Polícia Federal e o Ministério Público apresentaram
imagens de satélite mostrando a exploração sem
autorização. A juíza alega que a Polícia Federal não teria
conseguido provar que a madeira de fato foi extraída fora de
áreas de manejo. Ela afirma, ainda, que não está claro que
a autoridade tivesse conhecimento prévio de crime que justificasse
a apreensão, uma vez que o único documento que
poderia justificar a ação só foi apresentado dois meses depois.
Ainda assim, sem nenhuma prova consistente e inúmeras
perguntas sem respostas, não se justifica reter o material,
que é perecível, então tudo deverá ser devolvido. Pelas
redes sociais, o ministro do meio ambiente, Ricardo Salles
defende a celeridade do devido processo legal e o amplo direito
de defesa. “Se estiverem errados, que sejam punidos”,
alertou o ministro. Ao que tudo indica, e de acordo com o
entendimento da justiça, a ação teve mais viés político, que
de defesa da ordem e da lei, que é efetivamente o que os
responsáveis da Polícia Federal deveriam executar.
Maio 2021
53
TRANSPORTE
54 www.referenciaflorestal.com.br
Legislação e
SEGURANÇA
Saiba quais são as diretrizes e principais cuidados para o
transporte de madeira, de acordo com as leis brasileiras
Fotos: divulgação
Maio 2021
55
TRANSPORTE
U
ma importante tarefa no processo florestal
é, sem dúvida, o transporte de madeira da
floresta até o consumidor final, seja ele uma
serraria ou uma fábrica de móveis. Essa logística
não é barata e, se não realizada da forma
correta, pode dar muita dor de cabeça ao empresário.
O transporte florestal, ou transporte de produtos florestais,
é bastante delicado e regido por um punhado de regras
que devem ser atentamente cumpridas pelas empresas e
motorista. Por isso, a REFERÊNCIA FLORESTAL vai trazer nesta
reportagem algumas precauções e dicas na hora de realizar a
logística de seus insumos. Confira:
CONHEÇA A LEGISLAÇÃO
Como toda função produtiva, o transporte florestal é
regido por regras municipais, estaduais e nacionais. Caso o
produtor não obedeça algumas dessas regras, o transporte
é considerado ilegal e também crime ambiental. Caminhões
que transportam madeira ilegalmente podem ser apreendidos
– junto com a carga – pela Polícia Militar Ambiental.
No Brasil, o transporte de madeira é regulamentado pela
Resolução nº 196/2006, do CONTRAN (Conselho Nacional de
Trânsito). No ano seguinte, ela foi alterada em partes pela Resolução
nº 246/2007. As duas resoluções estabelecem as boas
práticas para o transporte de madeira, desde as exigências
básicas de segurança até a descrição das características que
tornam caminhões e carretas aptos a prestar esse tipo de serviço,
como a presença de painéis e, em alguns casos, cabos de
aço. As resoluções determinam que o comprimento mínimo
de uma tora é 2,5m (metros) de madeira bruta.
LOCOMOÇÃO
As toras devem ser transportadas no sentido longitudinal
do veículo (isto é: no mesmo sentido do que o veículo) e dispostas
verticalmente ou formando pirâmides/triângulos.
Para transportá-las na vertical, é obrigatório que a carroceria
do caminhão tenha:
• Painéis dianteiros e traseiros (os painéis traseiros só
são dispensados aos veículos extensíveis);
• No mínimo duas escoras laterais metálicas (fueiros),
perpendiculares ao assoalho, para cada tora ou pacote
de toras;
• Cabo de aço ou cintas de poliéster capazes de suportar
tração mínima de 3.000 kgf (quilograma-força) e
tensionados a um sistema pneumático autoajustável
ou por catracas fixadas na carroceria do veículo.
Já para transportar as toras dispostas na forma de triângulos
ou pirâmides, a carroceria deve ter:
• Painel dianteiro com largura igual à da carroceria;
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Disco de corte para Feller
Usinagem
• Disco de Corte para Feller
conforme modelo ou amostra,
fabricado em aço de alta
qualidade;
• Discos com encaixe para
utilização de até 20
ferramentas, conforme
diâmetro externo do disco;
Caldeiraria
• Diâmetro externo e encaixe
central de acordo com
padrão do cabeçote;
•Discos especiais;
Detalhe de encaixe para
ferramentas de 4 lados
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ECONOMIA
Investimento
EM ATIVOS
FLORESTAIS
Fotos: divulgação
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Estudo da Embrapa analisou o setor moveleiro
da microrregião de São Bento do Sul (SC) e trouxe
detalhes sobre investimentos em ativos florestais
Maio 2021
59
ECONOMIA
D
e acordo com recente estudo da Embrapa
Florestas, a microrregião de São Bento do Sul
(SC) tem aumentado seus investimentos em
ativos florestais nos últimos anos, especialmente
em períodos de valorização cambial.
“Os ativos florestais próprios proporcionam estabilidade na
matéria-prima, tanto em qualidade como preço; garantem a
exploração adequada do plantio florestal e, em situações de
necessidade de formação de caixa, podem ser utilizadas para
liquidação de ativos”, analisa o pesquisador José Mauro Moreira,
da Embrapa Florestas.
No entanto, embora a maioria dos empreendedores
reconheça a necessidade de se obter áreas próprias para
o plantio de florestas, a carência de recursos financeiros, a
elevação do preço da terra e o longo período de maturação
do investimento dificultam a realização deste tipo de investimento
no curto prazo. “O preço da terra é um componente
importante do custo de produção florestal. Ao se retirar o
custo da colheita que ocorre, logicamente, no final do projeto,
o custo do aluguel da terra é aproximadamente igual
ao somatório das despesas silviculturais e dos gastos gerais”,
alerta José Mauro. “Esta expansão demanda um capital monetário
que poderia ser utilizado para investimentos em máquinas
e equipamento que aumentassem a produtividade da
fabricação dos móveis, aumentando a nossa competitividade
no mercado externo e interno”, alerta.
As empresas possuem
plantios florestais próprios e
os utilizam na sua produção,
mas a proporção de madeira
própria e de mercado a cada
ano pode variar de acordo com
cada plantio
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CIÊNCIA
Cartilha de
DURABILIDADE
Fotos: divulgação
Estudo pretende auxiliar no uso
mais inteligente do recurso
florestal oriundo de planos de
manejo com grande potencial
de utilização
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Maio 2021 63
CIÊNCIA
O
LPF (Laboratório de Produtos Florestais),
vinculado ao SFB (Serviço Florestal Brasileiro),
lançou em março uma cartilha
sobre a durabilidade natural de madeiras
oriundas da Amazônia. O objetivo do estudo
é oferecer informações técnicas quanto à alta durabilidade
dessas madeiras a pesquisadores, empresários do
setor madeireiro, engenheiros, arquitetos e consumidores
finais de madeira. Essas informações podem auxiliar no
uso mais inteligente do recurso florestal e, desta forma,
contribuir tanto para a ampliação do uso quanto para a
comercialização das madeiras pesquisadas.
Ao todo, foram estudadas 12 espécies endêmicas do
Brasil, que possuem grande potencial de uso. Dentre elas,
estão o cumaru, a maçaranduba, muirapixuna, peroba
mica e casca preciosa. No entanto, algumas são desconhecidas
no mercado nacional. O trabalho de campo foi
realizado em dois locais e biomas: na Floresta Nacional
do Tapajós, no Pará em bioma Amazônia, e na Fazenda
Água limpa, da UNB (Universidade de Brasília), em bioma
Cerrado.
Conhecer a durabilidade de espécies madeireiras é
saber qual a capacidade de resistências delas em relação
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PESQUISA
Importância do manejo de
florestas nativas para a
renda da propriedade e
ABASTECIMENTO DO
MERCADO MADEIREIRO
Fotos: divulgação
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PAULO RENATO SCHNEIDER
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
MIGUEL ANTÃO DURLO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
FRANZ HEINRICH ANDRAE
UNIVERSITY OF NATURAL RESOURCES AND APPLIED
LIFE SCIENCES DE VIENA
RESUMO
A
produção brasileira de madeira industrial
baseia-se essencialmente nas plantações florestais,
porém, somente no setor de serraria
existe ainda uma parcela apreciável de toras
de origem de florestas nativas, desconsiderando
o uso da madeira para fins energéticos. Com a criação
de concessões florestais deu-se um passo importante
rumo ao manejo das florestas nativas do norte do país. Já
no extremo sul, existem florestas nativas somente em estágios
de recuperação, em propriedades familiares e cujo
manejo é muito restrito. No presente artigo argumenta-se
sobre a importância de manejar as florestas nativas, mesmo
em pequenas propriedades. Para isto, toma-se como
exemplo o caso da Áustria, cujo território é dominado por
florestas nativas em pequenas propriedades.
A tradição deste uso é baseada em uma legislação adequada,
no trabalho do serviço de extensão e de pesquisa
que geram um ambiente no qual os benefícios materiais e
imateriais da floresta se aliam aos interesses da sociedade
e aos econômicos dos proprietários. O manejo das pequenas
unidades florestais permite alcançar um regime de
sustentabilidade periódico, cujas intervenções silviculturais
partem das condições locais, sendo o objetivo central a árvore
e não o povoamento. Este procedimento de manejo,
atualmente recomendado para a produção de madeira de
elevado valor econômico, é descrito de maneira resumida.
Maio 2021
67
PESQUISA
INTRODUÇÃO
O Brasil, país com a maior área de florestas naturais
tropicais do mundo, ciente da riqueza que possui, protege-as
com uma legislação ambiental bastante rígida. A administração
florestal desenvolveu modelos interessantes,
como as já tradicionais reservas extrativistas e o direito da
exploração de florestas públicas por meio de concessões
florestais. Os dois modelos, na prática, são direcionados à
região norte do país. Simultaneamente, observa-se um número
crescente de publicações científicas nas especialidades
de biometria, silvicultura e de economia florestal (Instituto
do homem e meio ambiente da Amazônia, 2008).
No Rio Grande do Sul, a devastação ocorrida durante o
processo de ocupação territorial, a mudança no uso da terra
e a evolução da legislação que regula o uso da floresta
tornou-se rígida e muito pouco flexível, por vezes, inexequível.
Neste contexto, faltam mecanismos menos agressivos
que possibilitem o uso racional das florestas naturais.
Este trabalho busca contribuir para a discussão a respeito
do uso deste tipo florestal e não tem o intuito de
provocar ou mexer em tabus, mas sim, convidar as pessoas
à reflexão sobre uma potencialidade florestal, real e presente,
praticamente ociosa no Estado.
O manejo não é apenas a aplicação de uma técnica,
pois a própria Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande
do Sul (Rio Grande do Sul, 2008) o define em sentido mais
amplo, como sendo a utilização de ecossistemas para que
as comunidades possam desfrutar dos produtos biológicos,
subentendendo-se que deveriam fazer parte desta
comunidade beneficiada os proprietários de bens de interesse
comum.
O maior obstáculo não é o
conhecimento da técnica de
manejo, mas a superação de
entraves administrativos e de
paradigmas
Existem opiniões divergentes sobre o manejo de florestas
nativas, e sobre o futuro de sua utilização, já que o
progresso com as plantações florestais poderia atender à
demanda de madeira, sobrando, para as florestas naturais,
a produção de bens imateriais (Tomaselli, 2001), o que não
está muito distante da realidade do Rio Grande do Sul, porém,
a capacidade é outra. Para exemplificar, na América
Central, a análise econômica revelou a dificuldade que a
floresta natural (sem manejo) enfrenta ao competir com
plantações florestais ou com a pecuária (Nieuwenhuyse et
al., 2000).
PONTO DE PARTIDA
Com relação às florestas nativas deve-se pensar no seu
ambiente socioeconômico e histórico tão diferente das outras
regiões do território nacional. É singular a coincidência
entre a propriedade familiar e a região da ocorrência
natural das florestas no Rio Grande do Sul, onde ocorre,
há quase dois séculos, o processo de substituição das florestas
pelo uso agropecuário. Por outro lado, o processo
de retorno das florestas em decorrência do abandono da
pequena propriedade ocorre, certamente, em um ritmo
mais rápido do que era o próprio desmatamento. Os dados
obtidos pelos inventários florestais do estado do Rio Grande
do Sul comprovam estas afirmativas.
A modificação da paisagem do Rio Grande do Sul é
significativa, pois tem se tornado mais florestada (IBAMA,
2010), mas mais abandonada e decadente nas suas estruturas.
Isto não se deve a uma decisão consciente de optar
pela floresta, mas sim da falta de alternativas de produção
na pequena propriedade em situação topográfica e edáfica
difícil, em áreas de vocação florestal. As limitações naturais
de muitas regiões coloniais impõem para o agricultor
sobreviver com a produção agrícola, sem poder manejar
florestas naturais como uma alternativa econômica, que
poderia contribuir para frear o êxodo rural. Certamente, a
estrutura fundiária na região de florestas nativas dificulta
o manejo das florestas; porém, a produção de madeira
deveria ser considerada como um produto igual a outros,
permitindo uma renda adicional, objetivo procurado há
anos. Neste sentido, a acacicultura no Rio Grande do Sul,
praticada no minifúndio, prova que os agricultores são
capazes de operar eficientemente com cultivo florestal. Entretanto,
a atividade com as florestas nativas, logicamente,
é uma tarefa exigente e justamente por isso, mais urgente
de ser iniciada.
O MANEJO DA FLORESTA NATURAL E O CONCEITO
DE SUSTENTABILIDADE REQUEREM O DISCURSO
CIENTÍFICO
A sustentabilidade não é sinônimo único de proteção
da natureza, mas principalmente de produção, visto que
a primeira não pode existir sem a segunda. Assim, o uso
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AGENDA
AGENDA2021
Formóbile 2021
2 a 5
São Paulo (SP)
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AGOSTO
2021
AGOSTO
2021
AGO
2021
FORMÓBILE
Feira Internacional da Indústria de Móveis e Madeira
— conta com cerca de 600 marcas expositoras que
apresentarão novidades em acessórios e componentes,
máquinas e equipamentos, tecidos e materiais
para colchões, ferragens, matérias-primas e insumos.
O maior evento do setor moveleiro da América Latina
apresenta todas as soluções do segmentos aos principais
envolvidos no processo de criação e produção
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com.au/melbourne
WMF & WMA Beijing
3 a 6
Local: Pequim (China)
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SETEMBRO
2021
MAR
2022
MOVELSUL
O mundo caminha para questões de economia
compartilhada e potencialização de investimentos.
Nesse contexto, Movergs e Sindmóveis anunciaram a
decisão de realizar as feiras Fimma e Movelsul no mesmo
período, de 14 a 17 de março de 2022, no Parque
de Eventos de Bento Gonçalves (RS). A definição inédita
na história das entidades responde ao momento e
oferece uma nova data alinhada ao calendário mundial
de eventos do setor.
Imagem: reprodução
72 www.referenciaflorestal.com.br
Engenheiros Florestais Associados
Chico Moreira
Gilson Almeida
AGENDA2021
SETEMBRO
2021
LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS
Georreferenciamento
CAR
Uso do solo
Retificação de matrícula
Subdivisão de áreas
Lotes urbanos
MANEJO FLORESTAL
Inventário
Marcação para desbaste
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Lignum Brasil
10 a 12
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MARÇO
2022
Movelsul
Data: 14 a 17
Local: Bento Gonçalves (RS)
www.movelsul.com.br
Maio 2021
73
Foto: divulgação
ESPAÇO ABERTO
Topo das
PRIORIDADES
Por Rich Hale ,
CTO da ActiveNav,
fornecedora global
de software para
a governança e
privacidade de dados
A oportunidade para a
criação de valor reside nos
dados não estruturados e as
empresas poderão perceber
o valor que pode ser gerado
a partir de um melhor
gerenciamento
Foto: divulgação
N
em sempre percebemos, mas cada tecla que pressionamos
se torna um dado - seja uma equação em
um relatório financeiro de uma planilha eletrônica do
final de ano fiscal, ou um meme engraçado para um
colega de trabalho em um canal do nosso aplicativo
corporativo de mensagens. Cada uma dessas ações, multiplicada milhares
de vezes por dia pelo número de funcionários que se tem, nos
leva a uma quantidade exorbitante de dados. E o mais assustador é
que a maioria das empresas ainda não sabe quais dados possuem
ou onde eles estão armazenados, especialmente quando se trata
de dados não estruturados, que não são facilmente encontrados ou
pesquisáveis.
Com base no trabalho que temos realizado com clientes, prevemos
que uma avalanche de preocupações afetará fortemente as
empresas como parte do tratamento de dados necessário pós-Covid.
Todas as novas práticas de jornadas laborais flexíveis e home office
que se acumularam ao longo do ano logo precisará ser desvendado.
Gerenciar dados não estruturados será cada vez mais difícil.
Levando em conta este pano de fundo e as atuais normas de conformidade
no horizonte, incluindo a LGPD, abaixo podemos listar seis
previsões para o que aguarda os profissionais de gerenciamento de
dados e conformidade ao longo de 2021.
A oportunidade para a criação de valor reside nos dados não
estruturados e as empresas poderão perceber o valor que pode
ser gerado a partir de um melhor gerenciamento dos seus vastos
armazenamentos de dados. No momento, as empresas coletam,
gerenciam e armazenam grandes quantidades de informações, mas
muitos deles não são estruturados (até 80% dos dados corporativos,
de acordo com o Gartner). Para ser capaz de identificar oportunidades
de expansão, as organizações precisam tornar suas informações
acessíveis e utilizáveis - e isso significa “melhor aproveitar dados não
estruturados.”
Organizações inteligentes reconhecem a necessidade de construir
mapas persistentes de seus dados para poder responder a
eventos inesperados - uma violação, por exemplo - com rapidez e
eficiência. As organizações que se concentram em entender verdadeiramente
como e onde seus dados são coletados e armazenados
têm grande parte da batalha já vencida, principalmente aquelas que
devem proteger os dados pessoais de seus clientes, independentemente
do que as leis determinam. O maior acesso a grandes quantidades
de dados, especialmente dados não estruturados, significa
que as estruturas de governança adequadas precisam ser implementadas,
e tudo começa com um bom e abrangente inventário de
dados e sempre ativo.
Em 2021, as organizações precisarão cuidar dos dados além de
somente “trancar as portas” para evitar o acesso a dados ou vazamento.
Embora isso possa ter funcionado no passado, hoje não é
mais o suficiente. Violações aconteceram; não é uma questão de
“se”, mas de “quando”. Empresas de todos os tamanhos precisam
entender os dados que realmente possuem, onde estão e, o mais
importante, fazer isso em escala para que possam investir seus esforços
para proteger as informações corretas e compreender adequadamente
o risco e o impacto pós-violação.
74 www.referenciaflorestal.com.br
Novo sistema de medição de
comprimento ainda mais preciso;
Novo projeto de chassis, mais
robusto, maior durabilidade;
Novos cilindros das facas de
desgalhe;
Pinos substituíveis do Link,
simplificando sua manutenção;
Novo acesso ao ponto para
lubrificação, mais segurança na
manutenção;
Nova geometria da caixa da serra,
que propicia um ciclo de corte mais
rápido com menor lasque da
madeira;
Anéis trava ajustáveis no conjunto
de medição do diâmetro, que
estendem a durabilidade dos
componentes.
Serviço: (41) 2102-2881
Cabeçote: (41) 2102-2811
Peças: (41) 2102-2881
(41) 9 8856.4302
Pinhais-PR: Rua Alto Paraná, 226 - Sala 02
(41) 9 9232.7625
Butiá-RS: Av. Perimetral Sargento Fermino Peixoto da Silva, 181
(41) 9 9219.3741 Caçador-SC: Rua Victor Meireles, 90 • NOVA SEDE
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