MERCADO - Paraná e Santa Catarina lideram o cenário da exportação de madeira serrada no Brasil
MAIOR ECONOMIA
SISTEMA UNE INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E
CONTROLE RÍGIDO DE SECAGEM PARA
MENOR CONSUMO DE ENERGIA
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SUMÁRIO
INDUSTRIAL
54
2021
34
46
40
MADEIRA
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO
Alca Máquinas 11
Benecke 13
Cipem 09
DRV Ferramentas 19
Drytech 33
Engecass 17
Gottert do Brasil 25
Indumec 31
Linck 05
Máquinas Águia 53
Máquinas Dudi 45
Mendes Máquinas 02
Microtec 27
Mill Indústrias 68
Montana Química 07
MSM Química 23
MSP Industrial 67
Nazzareno 15
Omil 21
Prêmio REFERÊNCIA 65
SUMÁRIO
06 Editorial
08 Cartas
10 Bastidores
12 Notas
24 Aplicação
26 Frases
28 Entrevista
32 Coluna ABIMCI
34 Principal De olho nas demandas do mercado
40 Marcenaria
46 Madeira Tratada
50 Mercado
54 Case
58 Artigo
64 Agenda
66 Espaço Aberto
04
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Inovação. Qualidade.
Economia.
MADE IN GERMANY
EDITORIAL
INÚMERAS
POSSIBILIDADES
NA CAPA
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product
www.referenciaindustrial.com.br
MERCADO - Paraná e Santa Catarina lideram o cenário da exportação de madeira serrada no Brasil
O
crescimento da indústria madeireira não
surpreende ninguém. Com empresas consolidadas,
o Brasil tem um dos setores mais
prósperos do mundo, que se manteve em alta
mesmo durante a pandemia do novo coronavírus.
Prova disso são as inúmeras iniciativas e projetos que
utilizam a madeira como matéria-prima. Um bom exemplo
disso é mostrado na reportagem da editoria de Mercado,
em que abordamos a grande contribuição da região sul
para o segmento de madeira serrada no país. Na Entrevista
desta edição, o presidente do senado federal, Rodrigo
Pacheco, explica como o congresso nacional pode auxiliar
no processo contrário à desindustrialização que o Brasil tem
enfrentado nos últimos anos. Além disso, o leitor poderá
acompanhar matérias exclusivas nas editorias de Madeira
Tratada e Marcenaria, assim como novidades do setor. Tenha
uma ótima leitura!
NA CAPA DESSE MÊS OS
EQUIPAMENTOS DE SECAGEM
DE MADEIRA DRYTECH,
DO GRUPO SERF
EXPEDIENTE
ANO XXIII - EDIÇÃO 229 - MAIO 2021
Ano XXIII • N°229 • Maio 2021
MAIOR ECONOMIA
SISTEMA UNE INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E
CONTROLE RÍGIDO DE SECAGEM PARA
MENOR CONSUMO DE ENERGIA
INCREASED SAVINGS
SYSTEM UNITES INNOVATION, TECHNOLOGY,
AND RIGID DRYING CONTROL FOR
LOWER ENERGY CONSUMPTION
Diretor Comercial / Commercial Director - Fábio Alexandre Machado
fabiomachado@revistareferencia.com.br
Diretor Executivo / Executive Director - Pedro Bartoski Jr.
bartoski@revistareferencia.com.br
Redação / Writing
Murilo Basso
jornalismo@revistareferencia.com.br
T
he growth of the Forest Product Sector does
not surprise anyone. With well-consolidated
companies, Brazil has one of the most prosperous
Sectors globally, which has remained on
the rise even during the coronavirus pandemic.
Proof of this is the numerous initiatives and projects that
use timber as a raw material. An excellent example of this
is shown in the story in the Markets Section, in which we
discuss the significant contribution by the Southern Region
in the sawn wood segment in the Country. In this issue’s interview,
Rodrigo Pacheco, President of the Federal Senate,
explains how the National Congress can help counter the
deindustrialization process that Brazil has faced in recent
years. In addition, the reader will be able to follow exclusive
articles in the Treated Wood and Woodworking Sections
and news from the Sector. Pleasant reading!
06
COUNTLESS POSSIBILITIES
referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
Colunista / Columnist
Flavio C. Geraldo | Paulo Pupo
Depto. de Criação / Graphic Design
Fabiana Tokarski / Supervisão
Crislaine Briatori Ferreira | Gabriel Faria
criacao@revistareferencia.com.br
Depto. Comercial / Sales Departament - Gerson Penkal, Jéssika Ferreira,
Tainá Carolina Brandão
comercial@revistareferencia.com.br
fone: +55 (41) 3333-1023
Representante Comercial - Dash7 Comunicação - Joseane Cristina Knop
Tradução / Translation - John Wood Moore
Depto. de Assinaturas / Subscription
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A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida aos produtores e
consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos
governamentais, ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao
segmento madeireiro. A Revista REFERÊNCIA do Setor Industrial Madeireiro não se responsabiliza por
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MACHINE PRODUCING SEGMENT ACCOMPANIES
THE RISE OF THE FOREST PRODUCT MARKET
CARTAS
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product
MERCADO - E-commerce em alta gera novas oportunidades para setor de móveis e produto final
CRESCIMENTO
INDUSTRIAL
SETOR DE MÁQUINAS ACOMPANHA A
ALTA DO MERCADO DA MADEIRA
CARTAS
CAPA DA EDIÇÃO 228 DA
REVISTA REFERÊNCIA INDUSTRIAL, MÊS DE ABRIL DE 2021
MATÉRIA-PRIMA
www.referenciaindustrial.com.br
Ano XXIII • N°228 • Abril 2021
INDUSTRIAL GROWTH
MARCENARIA
Por Vinicius Vaz –
Porto Alegre (RS)
Por Kaio Gonçalves –
Curitiba (PR)
Muito esclarecedora a matéria sobre o
fornecimento de madeira durante a pandemia.
Obrigado!
Palmas para a
iniciativa da prefeitura
de Passo Fundo (RS)!
Foto: divulgação
Foto: divulgação
Foto: divulgação
Foto: divulgação
ENTREVISTA
Por Jonas Silva –
Torrinha (SP)
MERCADO
Importante debater
os rumos da indústria
e os impactos da
pandemia após
tudo isso terminar.
Parabéns pelo
trabalho!
Por Julia Kremer –
Cuiabá (MT)
O setor de móveis só tem a ganhar com o
ingresso no e-commerce.
08
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os
e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião é
fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.
referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
E-mails, críticas e sugestões podem ser enviados para redação ou siga:
jornalismo@revistareferencia.com.br
CURTA NOSSA PÁGINA
Referência Industrial Madeira
@referenciamadeira
EVOLUÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL DE MATO GROSSO:
MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA PROPORCIONARÁ
SEGURANÇA À COMPRADORES E EMPREENDEDORES
Face a um grande complicador exigido ao setor de base
florestal do Estado de Mato Grosso, a identificação de
madeira realizada pelo Instituto de Defesa Agropecuária do
Estado Mato Grosso (Indea-MT), em descompasso com os
critérios adotados pela Secretaria Estadual de Meio
Ambiente (Sema-MT) na identificação da mesma quando da
aprovação dos planos de manejo florestal sustentável, vem
causando grande insegurança jurídica aos empreendedores
e consumidores dos produtos florestais.
Segundo o presidente do Centro de Indústrias e
Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso
(CIPEM), Rafael Mason, a evolução da gestão florestal
ocorrerá com a rastreabilidade (cadeia de custódia) da
madeira, conforme destaca:
Após a completa integração entre o Sistema Nacional de
Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor-Ibama)
e Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos
Florestais (Sisflora-Sema/MT) juntamente com o Sistema
Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental
(Simlam-Sema/MT), que já está em fase final, aliado a
implantação do sistema Sisflora 2.0 será efetivada a Cadeia
de Custódia, um instrumento de controle internacionalmente
confiável, tecnológico e aperfeiçoado que proporcionará a
rastreabilidade da madeira de sua origem até seu destino
por meio de coordenadas geográficas das árvores colhidas.
Desse modo, o Certificado de Identificação de Madeira
(CIM), que já está há muito tempo defasado, perderá
espaço.
Além disso, com exceção de Mato Grosso, nenhum
Estado da Federação com vocação florestal possui a
exigência de emissão do CIM. Enquanto no território
mato-grossense, o documento é indispensável para autorizar
o trânsito da madeira. Assim, a alegação de que o
documento é referência nacional e que agrega valor ao
produto não se faz procedente. A cobrança dessa taxa, que
inclusive é muito elevada quando se analisa os gastos do
órgão para com o serviço prestado e, na verdade, encarece
a madeira mato-grossense já que o custo adicional é
repassado ao consumidor. A medida termina por lesar e
interferir na competitividade do mercado.
Do mesmo modo a identificação de madeiras não
oferece garantias contra apreensões por próprios agentes
do Indea de outros postos fiscais. Mason explicou que “o
CIPEM tem em mãos dezenas de processos judiciais de
cargas liberadas após a apreensão, ante a comprovação
de não haver nenhum ilícito, e que demonstram que,
mesmo com a apresentação do CIM, houve autuação sob
a justificativa de que as espécies florestais transportadas
estavam divergentes do documento. Em situações como
esta, a mercadoria interceptada fica apreendida até que
seja comprovado judicialmente que não se trata de
madeira ilegal, ocasionando inúmeros transtornos e
prejuízos ao setor da base florestal, novamente afetando
a competitividade, atrasos na entrega de mercadorias,
dentre outros fatores”.
A mensagem que se passa à sociedade é a de que o
CIM é meramente uma questão de arrecadação, tendo
em vista que o valor da taxa é exorbitante e continua
sendo cobrado, assim como as apreensões e demais
transtornos continuam acontecendo. Já existe estudo que
comprova que o valor/hora pago pela prestação do
serviço de identificação não condiz com o custo efetivo da
atividade.
Confira o texto na integra em nosso site:
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VISITA
RECEBEMOS NO INÍCIO DE
MAIO, A VISITA DO GABRIEL
MACHADO MARQUES, DIRETOR
DO GRUPO SERF, QUE PRODUZ
AS ESTUFAS DRY TECH (CAPA
DESSA EDIÇÃO), JUNTAMENTE
COM O ENGENHEIRO
GUILHERME.
O DIRETOR COMERCIAL DA
REVISTA, FÁBIO MACHADO,
ACOMPANHOU A VISITA, ONDE
ELES PUDERAM VER IN LOCO,
A PRODUÇÃO DESSA EDIÇÃO,
JUNTO COM AS RESPONSÁVEIS
PELA CRIAÇÃO E DESIGN DA
EDITORA, FABIANA TOKARSKI E
CRISLAINE BRIATORI.
Fotos: REFERÊNCIA
ALTA
IBÁ 7 ANOS
Em abril, a IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores)
comemorou 7 anos de existência. Um caminho
recheado de conquistas ao lado das empresas
associadas, protagonistas fundamentais desse
trabalho institucional. E, para marcar a data, a
IBÁ trouxe duas ações que valorizam o setor
de árvores cultivadas. Alguns depoimentos
de nomes do setor comentam sobre a força
desta agroindústria e o trabalho de suporte da
associação durante todos os anos. Foi lançado
um vídeo por semana até o início de maio, destacando
a construção conjunta e consolidação
deste setor, uma referência para o mundo. O
primeiro vídeo contou com a participação de
Horacio Lafer Piva, presidente do conselho deliberativo
da IBÁ; Sabrina de Branco, gerente de
relações institucionais da Bracell; Sérgio Ribas,
diretor-presidente da Irani; Carlos Aguiar, membro
do conselho consultivo da IBÁ; Ivone Namikawa,
consultora de sustentabilidade florestal da
Klabin. Para conferir o material, basta acessar o
canal da instituição no youtube.
BAIXA
CONFIANÇA INDUSTRIAL
O Índice de Confiança da Indústria
recuou 1,1 ponto na prévia de abril, na
comparação com o resultado consolidado
de março. Segundo os dados
da FGV (Fundação Getúlio Vargas),
o indicador chegou a 103,1 pontos.
Essa é a quarta queda do indicador
desde agosto de 2020, quando atingiu
o menor nível (98,7 pontos). O índice
vai de 0 a 200 – e acima de 100 indica
otimismo. A queda da confiança dos
empresários brasileiros foi puxada
principalmente pela avaliação sobre a
situação atual, que recuou 2,3 pontos
e atingiu 109,1 pontos. O Índice de Expectativas,
que mede a confiança dos
empresários no futuro, manteve-se em
97,1 pontos. O dado preliminar do Nível
de Utilização da Capacidade Instalada
da indústria mostra queda de 2,7
pontos percentuais, para 75,6%, menor
nível desde agosto de 2020 (75,3%).
10 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
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NOTAS
NEGÓCIOS
CANADENSES
O SINDMÓVEIS (Sindicato das Indústrias do Mobiliário de
Bento Gonçalves) abriu inscrições para rodadas de negócios
com importadores canadenses. A ação tem apoio da Câmara
de Comércio Brasil-Canadá e é voltada a empresas do polo
moveleiro de Bento Gonçalves (RS) com experiência em exportações
e interessadas em abrir mercado no Canadá ou
ampliar seus embarques para esse mercado. Mercado de alta
renda, com economia estável e alto consumo de mobiliário,
o Canadá importou US$ 12,3 milhões em móveis brasileiros
no ano de 2020. Com esse resultado, o país atualmente é o
11º maior comprador de móveis produzidos no Brasil. Entretanto,
no mesmo período o Canadá foi apenas o 28º principal
destino para as exportações moveleiras do polo de Bento
Gonçalves – o que indica um potencial favorável para novas
negociações com esse mercado. As rodadas serão realizadas
virtualmente no período de 07 a 11 de junho de 2021 (a
data é estimada; poderá haver alterações). Informações pelo
e-mail rodolfo@sindmoveis.com.br.
Foto: divulgação
44 ANOS
No dia 20 de abril de 2021, o SINDMÓVEIS (Sindicato
das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves)
completou 44 anos de existência. A entidade, criada
em 1977, representa o polo moveleiro de Bento
Gonçalves (RS) e cria condições para seu crescimento
sustentável, assim como de toda a indústria moveleira
nacional, considerada a amplitude de suas ações. As
ações do SINDMÓVEIS são destinadas a fomentar
o desenvolvimento do setor. Isso se dá por meio de
apoio aos associados, articulação política, ações comerciais
ou programas inovadores. Destaque também
para projetos de base em áreas que a entidade considera
essenciais para o crescimento sustentável do
setor: o design e as exportações. Ambos colocam a
indústria moveleira frente a frente com as exigências
do mercado internacional, tornando-as também mais
competitivas no mercado interno e refletindo no desenvolvimento
do setor moveleiro nacional.
Foto: divulgação
CULTIVO
DOCUMENTADO
Um das atividades realizadas pela Embrapa Florestas
durante a edição online do Show Rural Coopavel 2021
foi o lançamento do livro: Municípios formadores da
Bacia do Paraná 3 e Palotina: estudos de clima, solos e
aptidão das terras para o cultivo do eucalipto. A obra
relata as ações de pesquisa desenvolvidas no projeto
Bioeste Florestas e os resultados destes estudos, criados
para dar bases mais sólidas ao plantio de eucalipto
para a produção de energia a partir de biomassa florestal
na região Oeste do Paraná. O livro busca dar subsídio
para agentes públicos e gestores de cooperativas,
bem como outros atores locais, visando um desenvolvimento
mais sustentável e profissional da silvicultura regional. Com edição técnica dos pesquisadores da EMBRAPA Florestas João
Bosco Vasconcelos Gomes e Marcos Silveira Wrege, o livro reúne a contribuição de 16 autores em quatro capítulos.
Foto: divulgação
12 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
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NOTAS
Foto: divulgação
MANEJO
SUSTENTÁVEL
Em celebração ao Dia Nacional da Conservação do
Solo, a Bracell anunciou que tem realizado ações,
nos Estados de São Paulo e da Bahia, com o objetivo
de promover o manejo florestal sustentável como
forma de melhorar o uso do solo, fazendo com que
ele permaneça preservado e rico em nutrientes. João
Fernando Silva, gerente de Silvicultura da Bracell, comentou
que algumas dessas ações têm início já na produção de mudas, obtidas a partir de materiais genéticos oriundos de árvores
matrizes selecionadas e melhoradas. A empresa realiza também o planejamento de implantação, com a definição do uso
do solo, objetivando maximizar o campo de plantio e delimitar as áreas de proteção ambiental. O preparo de solo é realizado
de forma mecanizada, sendo que apenas a linha de plantio é preparada (subsolada) – uma técnica chamada de cultivo mínimo.
Além disso, a empresa adota o plantio em nível para as áreas com declividade, o que favorece a manutenção da umidade e
dos nutrientes no solo, mitigando o risco de erosão e lixiviação. “Outro ponto importante é em relação à conservação química
do solo. Para isso, sempre fazemos aporte de nutrientes, por meio de nutrição mineral. Esse trabalho de conservação e melhoramento
ocorre a partir de uma análise complexa e detalhada realizada pelo nosso setor de pesquisa, antes de fazer um novo
plantio de eucalipto. Assim, garantimos os nutrientes necessários para nunca exaurir o solo”, ressalta Silva, informando que “a
Bracell consegue melhorar, em algumas áreas, a qualidade do solo, deixando-o mais rico do que a média da região.”
CAMPANHA
A ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de
Madeira Processada Mecanicamente), representando
o setor industrial madeireiro, integra
a campanha que pede a aprovação no Congresso
Nacional dos Protocolos de Facilitação
de Comércio e de Boas Práticas Regulatórias
entre Brasil e EUA (Estados Unidos da América).
A iniciativa, liderada pela CNI (Confederação
Nacional das Indústrias), Amcham Brasil e U.S
Chamber of Commerce, conta com o apoio de
32 entidades empresariais, entre elas a ABIMCI.
Por meio do envio de uma carta conjunta à Casa Civil, as instituições pedem celeridade no encaminhamento de mensagem
ao congresso nacional para que seja iniciada a apreciação desses protocolos, que dependem de aprovação dos parlamentares
para entrar em vigor. No EUA, a definição dos procedimentos para vigência é de competência exclusiva do executivo. Os
documentos, concluídos em outubro de 2020, preveem, entre outros pontos, a implementação de procedimentos aduaneiros
eficientes e transparentes, redução de custos, cooperação na área de facilitação do comércio e fiscalização aduaneira e redução
de burocracias de comércio bilateral entre os dois países. Quanto às boas práticas regulatórias, os protocolos abordam a necessidade
de consultas públicas para novos regulamentos, definição de prazos para envio de contribuições, mecanismos para
avaliar a necessidade de alteração regulatória e publicação da agenda regulatória.
Foto: divulgação
14 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
NOTAS
RECONHECIMENTO
INTERNACIONAL
Pesquisa criada e desenvolvida no Laboratório de Tecnologia da
Madeira da Embrapa Florestas, realizada durante o mestrado em
Engenharia e Ciência dos Materiais da UFPR (Universidade Federal
do Paraná) foi premiada pelo ICFPA (International Council
of Forest & Paper Associations) no fim de abril. A pesquisadora
Francine Ceccon Claro desenvolveu um curativo de baixo custo à
base de nanocelulose de pinus. O prêmio Blue Sky Young Researchers
and Innovation é um concurso para jovens pesquisadores
e profissionais do setor florestal. Para Francine, a premiação
mostra a utilidade dos resultados de pesquisa e a sua aplicabilidade. “É a mostra de que a pesquisa científica traz resultados
significativos para a sociedade. Ver isso ser reconhecido e, mais ainda, concretizar-se, é o que move o trabalho da ciência”, comemora
a pesquisadora. Novos passos para tornar a tecnologia acessível estão em andamento, vez que o processo agora está
em fase de desenvolvimento industrial em um contrato firmado entre a Zinux, uma empresa de inovação, SENAI e EMBRAPA.
Foto: divulgação
MADEIRA
TROPICAL
Em abril, a exploração sustentável de madeira na Reserva
Extrativista Mapuá, no município paraense de Breves, na
Ilha do Marajó, registrou a venda de seu primeiro lote de
madeira legalizada, no volume de 367 m³ (metros cúbicos)
de madeira em tora. O trabalho é referente à primeira UPA
(Unidade de Produção Anual), que teve início em dezembro
de 2020. A exploração e a comercialização da segunda UPA
estão previstas ainda para 2021. A exploração madeireira na
área atende às recomendações do ICMBIO (Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade) e é assessorada
pelo projeto Florestas Comunitárias, que busca apoiar a
implementação de modelos de manejo florestal comunitário
para uso e comercialização de madeira e açaí na região.
“Todo o processo de elaboração do plano de manejo contou
com a participação da comunidade. Desde a primeira
reunião até a finalização do plano, tudo foi feito de forma
participativa”, afirmou o coordenador do programa Florestas
Comunitárias, Marcelo Galdino, ao portal G1.
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RECORDE
DE MOVIMENTAÇÃO
Madeira, celulose, papel, papel cartão e derivados foram
alguns dos principais responsáveis pela excelente movimentação
registrada em março no Terminal de Contêineres
do Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná. Foram
95,6 mil TEUs (Unidades de Contêineres de 20 pés) importados
e exportados no mês. O número representa um
crescimento de 24% quando comparado ao mesmo mês
de 2020. “No comércio internacional temos visto um momento
delicado para o segmento. Fatores como falta de
contêineres e alta no frete do segmento têm prejudicado
o setor. No entanto, aqui estamos na contramão. Estamos
crescendo e o volume de cargas conteinerizadas tem
aumentado”, comentou o diretor-presidente da empresa
pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. Segundo
o dirigente, o Terminal de Contêineres de Paranaguá é um
dos maiores, mais estruturados e eficientes do país.
Foto: divulgação
16 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
NOTAS
CONSUMIDOR
DE MÓVEIS
Desvendar os desejos e as necessidades do consumidor
de móveis nem sempre é uma tarefa simples. Muitos
fatores influenciam no processo de decisão e identificar
o resultado dessa equação é um desafio. Pensando
nisso, a ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias
do Mobiliário) realizou um estudo para ajudar a compreender
o perfil do novo consumidor. Cândida Cervieri,
diretora executiva da ABIMÓVEL, participou do segundo
dia da FORMÓBILE Xperience (Feira Internacional de Móveis e Madeira) para dividir os resultados dessa pesquisa – e os
insights gerados por ela. Para Cândida, havia uma percepção inicial de que o móvel estava perdendo espaço no imaginário de
consumo da população, sendo substituído por objetos de desejo como smartphones e computadores. Porém, a pesquisa indicou
que esses eletrônicos não entram em competição com o mobiliário. “No planejamento dessa jornada de compra, o móvel
compete com outras categorias que figuram no universo do sonho, como viagens em família, carros, etc”, comentou, em entrevista
ao portal oficial da FORMÓBILE. A pesquisa apontou também que essa é uma compra feita com calma, planejamento e
organização. Além disso, a principal transformação ocorrida no processo de compra dos móveis foi a popularização do acesso
à Internet. “Essa conexão informou e deu acesso a novas possibilidades de consumo, ampliando o repertório de pesquisa do
consumidor e suas referências de mobiliário”, explicou a diretora.
Foto: divulgação
Foto: divulgação
EXPORTAÇÃO
Apesar da tendência de queda em comparação
com os anos anteriores, em função da crise desencadeada
pela pandemia de Covid-19, a produção
de madeira serrada no Estado do Paraná ainda é
muito expressiva. O Estado, que tem a maior área
plantada com pinus no Brasil - 692 mil ha (hectares)
-, também é o que mais produz madeira desse
gênero. Depois de um baixo desempenho nos
anos de 2015 e 2016, como reflexo da economia
que diminuiu o consumo interno, a produção de
serrados de pinus iniciou uma retomada, com foco no mercado externo. Em 2019, o Paraná exportou 424,6 mil t (toneladas)
em serrados de pinus. O principal destino foram os EUA (Estados Unidos da América), com 35,3% do total. Depois, os países
que mais compraram madeira serrada de pinus do Paraná foram: México (27,9%), Arábia Saudita (8,3%) e China (7,6%). O compensado
de pinus também é um dos destaques do Paraná, maior exportador brasileiro do produto. No ano de 2019, as indústrias
paranaenses exportaram 760 mil toneladas do produto, o que significou um valor de US$ 341,1 milhões e 66,3% do total
exportado pelo Brasil. O estado da região sul também é o principal exportador de painéis reconstituídos de madeira. No ano
retrasado, o volume comercializado para outros países representou 34,9% do total exportado pelo Brasil. Os dados detalhados
e atualizados de toda a cadeia produtiva de madeira de florestas plantadas no Paraná e no país estão no Estudo Setorial APRE
2020, publicação da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal, no fim do ano passado.
18 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
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NOTAS
INOVAÇÃO
O Grupo Index, empresa com mais de 50 anos
de reconhecimento na área florestal, lançou sua
primeira startup, a MapForest 4.0. A iniciativa
reúne, em uma plataforma geoespacial, diversas
informações de mercado, públicas e privadas,
com o objetivo de facilitar a vida de produtores
florestais, investidores e outros atores do
mercado. Trata-se, ainda, de uma ferramenta
de gestão. O Grupo Index almeja ser um hub
de inovação e tecnologia voltado ao mercado
florestal, informou a empresa ao jornal Gazeta
do Povo. A justificativa da companhia é que o
setor se trata de um segmento muito poderoso
no país, sendo um mercado com bastante potencial. Hoje, há mais de 300 mil produtores florestais no Brasil. A startup foi
uma das escolhidas para ser acelerada pela Incubadora Santos Dumont, no PTI-BR (Parque Tecnológico Itaipu).
Foto: divulgação
MAIS EMPREGOS
O setor de produção florestal, agricultura, pecuária e pesca
foi um dos destaques no Paraná no primeiro trimestre de
2021. Isso porque o estado encerrou o período com 78,4 mil
carteiras de trabalho assinadas, quarto maior saldo de contratações
do Brasil. O resultado é o melhor do estado para
o período desde 2004, ano que dá início à série histórica
segmentada do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados). “O Estado tem conseguido dar respostas
positivas na geração de empregos, mesmo diante do cenário
da pandemia do novo coronavírus. Apesar dos problemas
pontuais em alguns setores, que demandam recuperação
mais lenta, há muita confiança dos empresários na retomada
da economia no Paraná. Há um bom ambiente de negócios
e estamos estimulando o mercado com diversos pacotes
econômicos e investimentos públicos”, afirmou o governador
Carlos Massa Ratinho Junior. Outros setores de destaque
foram os da indústria, comércio, construção, transporte,
para citar alguns.
Foto: divulgação
LIGNA É
ADIADA PARA 2023
Devido a Covid-19, os organizadores da Ligna tomaram
a decisão de adiar a feira para 2023. “As incertezas
no início da pandemia ainda permanecem muito
altas em todo o mundo. Decidimos, portanto, cancelar
a Ligna como evento físico em 2021”, afirmou Jochen
Köckler, presidente do Conselho de Administração da
Deutsche Messe AG. “Para oferecer à indústria uma
plataforma para inovações, troca de conhecimento e
networking, alternativamente, criaremos uma plataforma
digital e conteúdo que será lançada no final de
setembro. A decisão foi muito difícil para todos nós.
Junto com nossos parceiros e expositores, empresas
da indústria de marcenaria e processamento de madeira,
lutamos para manter o evento. O compromisso
do mercado tem sido excepcionalmente alto, mesmo
nestes tempos incertos”, completou Jochen.
Foto: divulgação
20 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
Há 75 anos parceira
do setor madeireiro
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NOTAS
FIMMA BRASIL
A FIMMA Brasil (Feira Internacional de Fornecedores
da Cadeia Produtiva de Madeira e Móveis) está preparando
as empresas brasileiras inscritas em suas rodadas
internacionais para as negociações virtuais com
importadores de 13 países em maio. Um treinamento
online para os participantes foi conduzido com o objetivo
de detalhar aos participantes o formato da ação e
a melhor forma de aproveitar essas oportunidades de
exportação. As rodadas de negócios virtuais vão reunir
cerca de 40 empresas brasileiras, com 48 importadores.
O objetivo é fomentar as exportações brasileiras de
máquinas, insumos e tecnologias para a indústria moveleira.
Foram convidados a participar as empresas expositoras
da FIMMA e também fabricantes brasileiras que não expõem na feira, mas que são participantes do projeto Orchestra
Brasil, que coordena as rodadas. Realizado pelo SINDMÓVEIS (Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves)
com apoio da APEX-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o Projeto Orchestra Brasil apoia
a internacionalização de fornecedores da indústria moveleira. A FIMMA é uma das maiores feiras do segmento no mundo e
tem como objetivo apoiar o desenvolvimento do setor por meio da apresentação de tecnologias, insumos e equipamentos de
ponta que se transformarão em oportunidades de negócios. Na edição de 2019, as rodadas internacionais ocorreram durante a
feira presencial e resultaram em 1,1 mil reuniões, com geração de US$ 30 milhões em exportações.
Foto: divulgação
Foto: divulgação
PLATAFORMA
DIGITAL
A FORMÓBILE (Feira Internacional de Móveis e Madeira)
acaba de anunciar o lançamento de sua nova
plataforma digital, a Xperience. O modelo é inédito
no mercado moveleiro, sendo a única plataforma que
reúne, em um mesmo ambiente, os mesmos conceitos
que fazem parte dos eventos físicos um sucesso:
conteúdo, networking e negócios. O grande destaque
da plataforma é a Blue, a Inteligência Artificial da Xperience,
que possibilita uma análise avançada dos interesses
de cada usuário e oferece produtos, conexões
e conteúdos adequados para cada perfil. Desenvolvida pela Informa Markets Brasil, promotora e organizadora da FORMÓBILE,
a plataforma nasceu com base em pesquisas e estudos de necessidade dos parceiros e públicos de relacionamento da empresa
e foi construída pensando na ampliação da divulgação das marcas, no impulsionamento de conexão entre pessoas e na difusão
de conteúdos específicos para o setor. No ambiente voltado a conteúdo, o visitante poderá acessar vídeos sob demanda
e ao vivo. Também serão oferecidas programações especiais e acervo de materiais da FORMÓBILE. Na página de marketplace,
uma grande vitrine de produtos dos expositores estará à disposição do mercado, com detalhes técnicos, fotos, vídeos e opções
para entrar em contato com cada um dos vendedores. Além disso, uma avançada ferramenta de matchmaking permitirá que
compradores e vendedores com interesses comuns se encontrem de maneira fácil e realizem negócios sem burocracias.
22 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
CIPERTRIN MD
• Líder no tratamento inseticida de painéis de madeira,
(compensados, aglomerados MDF, OSB e outros) por adição à cola;
• Mais concentrado dos inseticidas, diminui a quantidade de inertes
a serem aplicados na cola, como também a área de estocagem;
• Base água, com baixa toxidade e baixo odor;
• Isento de solventes que atacam as borrachas dos equipamentos
industriais;
• Compatível com resinas de última geração;
• Fácil diluição em água, para tratamento por imersão de madeiras
serradas.
TBP 90
• O primeiro fungicida (antimofo) para madeira a base de
tribromofenol só poderia ser o líder de mercado e a MSM
Química a maior importadora deste ingrediente ativo.
• Produto de fácil aplicação não retirando da madeira
suas características naturais.
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do tanque de imersão.
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APLICAÇÃO
MADEIRA AO
ALCANCE DA MÃO
Foto: divulgação
Peça requisitada na moda, a madeira tem cada vez
mais enterrado a fama de ultrapassada e abraçado as
tendências rústicas e retrôs. Inserida na moda masculina,
ela é sinônimo de requinte e bom gosto. Nesse
cenário, a Purpleheart, empresa norte-americana fornecedora
de madeira para relógios, lançou em 2020 sua
moderna linha de carteiras masculinas à base de madeira.
Com um design minimalista e artesanal, as peças
são compostas por madeira compensada de bétula do
Báltico, revestida com vários tipos de madeira exótica
e doméstica. O acabamento é desenhado a partir de
um corte a laser e selado com óleo de linhaça e cera
de abelha. Isso proporciona um acabamento suave, sedoso
e semi-fosco. Como se trata de uma peça única e
artesanal, a carteira é feita sob encomenda e pode ser
customizada de acordo com o gosto do consumidor. A
fabricação leva de três a cinco dias, após a confirmação
da compra.
A HORA
DA MADEIRA
Feita pelo marceneiro e designer Alexander
Precsilav, esta pia de madeira é construída a
partir do choupo de madeira Bird Eye Maple,
sólida e de prancha única. A peça é envernizada
e passa por todos os processos para impermeabilização.
“Nossos móveis são fabricados
com os mais altos padrões, com os melhores
vernizes e madeiras do mercado. Cada equipamento
passa por 10 estágios de gravação,
lacagem e polimento, para fornecer qualidade
de classe mundial”, afirma Precsilav, em seu
site oficial. A pia foi concebida para ser uma
das protagonistas em cozinhas com toques
refinados e com estilo vintage americano,
baseado no estilo de cabanas americanas da
década de 1960.
Foto: divulgação
24 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
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FRASES
“O SETOR DE MADEIRA FLORESTAL LEGALIZADO É UM DOS PRINCIPAIS
GERADORES DE EMPREGO E RENDA NA REGIÃO NORTE DO PAÍS E,
DIFERENTEMENTE DO QUE É DIVULGADO, UM IMPORTANTE ALIADO PARA
A PRESERVAÇÃO DA FLORESTA. MAS FALTAM POLÍTICAS PÚBLICAS PARA
ATENDER ÀS NOSSAS DEMANDAS, COMO LINHAS DE CRÉDITO ADEQUADAS
À NOSSA REALIDADE”
FRANK ROGIERI DE SOUZA ALMEIDA, PRESIDENTE DO FNBF (FÓRUM
NACIONAL DAS ATIVIDADES DE BASE FLORESTAL), SOBRE O IMPACTO DA
CRISE NO SETOR MADEIREIRO NO BRASIL
“NOSSAS
TARIFAS
ALFANDEGÁRIAS
TÊM MUITOS
DEFEITOS,
COMEÇANDO
COM O FATO DE
AS ALÍQUOTAS DE
MATÉRIAS-PRIMAS
SEREM ASSEMELHADAS
ÀS DE PRODUTOS FINAIS,
MAS AS ACUSAÇÕES DE
QUE SÃO MUITO ALTAS
LEVAM EM CONTA APENAS O
VALOR NOMINAL DO IMPOSTO,
QUANDO, NA REALIDADE, FACE
AO ELEVADO CUSTO BRASIL, SÃO
UM VERDADEIRO SUBSÍDIO ÀS
IMPORTAÇÕES”
“UMA DEMANDA QUE ESTAMOS LEVANDO
PARA O SFB (SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO) É
ALOCAR DENTRO DO SNIF (SISTEMA NACIONAL DE
INFORMAÇÕES FLORESTAIS) OS PRINCIPAIS POLOS
CONSUMIDORES DE MADEIRA, ENTRE PEQUENOS,
MÉDIOS E GRANDES. ISSO IRÁ CONTRIBUIR DE FORMA
SIGNIFICATIVA COM O PLANEJAMENTO DO PLANTIO,
ASSIM COMO POSSIBILITARÁ DEFINIÇÕES PRÉVIAS DO
MANEJO FLORESTAL A SER ADOTADO EM CADA CASO”
MAURO MURARA JUNIOR, DIRETOR EXECUTIVO DA ACR (ASSOCIAÇÃO
CATARINENSE DE EMPRESAS FLORESTAIS), SOBRE QUAIS TÊM SIDO OS ASSUNTOS
DOS DEBATES VIRTUAIS QUE ENVOLVEM O SETOR DURANTE A PANDEMIA
JOÃO CARLOS
MARCHESAN,
PRESIDENTE
DA ABIMAQ
(ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS)
Foto: divulgação
“NO MOMENTO, A INDÚSTRIA
ENFRENTA FATURAMENTO REAL
NEGATIVO, MARGENS DEPRIMIDAS,
FALTA DE MATÉRIAS-PRIMAS,
BAIXOS ESTOQUES E CONSEQUENTE
INCAPACIDADE DE ATENDER À
DEMANDA DO CONSUMIDOR”
VINICIUS BENINI, PRESIDENTE DO
SINDMÓVEIS, SOBRE REAJUSTES
QUE FORAM ABSORVIDOS PELAS
FABRICANTES ATÉ O FIM DO ANO
PASSADO, MAS QUE DEVERÃO SER
REPASSADOS AO PREÇO FINAL
26 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
Uma nova era no mundo de scanners
Microtec apresenta uma nova geração
de scanners longitudinais
A partir de 3 de maio, os três fabricantes de sistemas de scanners Microtec, FinScan e WoodEye se uniram em uma
marca: MiCROTEC.
Combinamos a experiência e a habilidade de empresas líderes mundiais em uma marca consolidada, aumentando
nossa presença no mercado. Forneceremos suporte ao produto ainda melhor e vamos conseguir agregar ainda
mais valor aos nossos clientes. Juntos, apresentamos uma nova linha de Scanners Longitudinais, desenvolvidos
por uma equipe conjunta nas sedes da Itália e Suécia. Baseados em uma plataforma comum, nossos novos
Scanners representam o melhor dos dois mundos da GOLDENEYE e da WOODEYE.
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ENTREVISTA
CUSTO
BRASIL
COST OF DOING
BUSINESS IN
BRAZIL
Presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco
(DEM-MG) afirma que o diálogo aumenta as chances
de aprovação das reformas e dos projetos de
lei que o país precisa. Segundo ele, existe um calendário
para a tramitação das reformas tributária
e administrativa no Senado. “Precisamos desburocratizar e
descomplicar os tributos brasileiros”, afirma. Até fevereiro de
2023, quando ocupará também a presidência do Congresso
Nacional, ele espera que a Casa seja “um verdadeiro agente
de transformação social e um palco de pacificação no diálogo
das instituições.”
Confira a entrevista completa:
ENTREVISTA
R
odrigo Pacheco (DEM-MG), President of the Brazilian
Federal Senate, says that dialogue increases
the chances of passing the reforms and bills that the
Country needs. According to him, there is a Senate
timetable for voting on the tax and administrative
reforms. “We need to debureaucratize and uncomplicate Brazilian
taxes,” he says. By February 2023, when he will also become the
President of the National Congress, he hopes that the House will
be “a true agent of social transformation and a platform for pacification
in the dialogue of institutions.”
Check out the full interview below:
RODRIGO
PACHECO
CARGO: PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL
Foto: divulgação
FUNCTION: PRESIDENT OF THE BRAZILIAN FEDERAL SENATE
28 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
MAIO 2021 29
30 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
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O QUE MUDOU DESDE
O INÍCIO DA PANDEMIA?
COM A VOLTA DA CONFIANÇA DO CONSUMIDOR, É POSSÍVEL PREVER O RETORNO DOS GASTOS E,
COM ISSO, POSSÍVEIS INCREMENTOS NA DEMANDA POR MAIS PRODUTOS
Paulo Pupo
Superintendente da Associação
Brasileira da Indústria de Madeira
Processada Mecanicamente
Contato: abimci@abimci.com.br
PRECISAMOS VENCER A
PANDEMIA DE FORMA
URGENTE, MAS ESTAMOS NAVEGANDO
EM ÁGUAS MELHORES DO QUE MUITOS
OUTROS SEGMENTOS INDUSTRIAIS, DE
COMÉRCIO E DE SERVIÇOS
D
o distanciamento social ao trabalho e ensino
remotos, passando por novas formas de
consumo. As transformações que ocorreram
nesse pouco mais de um ano desde que foi
anunciada a pandemia do novo coronavírus
são inúmeras. Mudanças que afetaram pessoas
e negócios, que têm exigido de governos e do setor
produtivo decisões baseadas em dados – nem todos ainda
completamente consolidados, infelizmente.
Considerado um dos segmentos essenciais para a
sociedade brasileira, o setor de base florestal tem demonstrado
toda a sua capacidade de resiliência e preparo
para atender a um novo patamar de consumo, que se
acelerou.
Na maioria dos segmentos de produtos madeireiros
e florestais, a sensação é de que o período fomentou
alguns tipos e modalidades de negócios e até instigou alguns
tipos de consumo de produtos que estavam em um
patamar mais baixo. Alguns indicadores, inclusive, mostram
um aumento real de consumo de móveis e de outros
produtos madeireiros desde o início da pandemia. Será
que é somente um reflexo da necessidade de adaptação
nas residências para o home office e o ensino online? Mas
o que esperar agora? E como vamos nos comportar –
Foto: divulgação
consumidores e empresas – no pós-Covid?
Ainda que parte da população do Brasil e do mundo
tenha sentido os efeitos negativos da pandemia na renda,
é fato também que uma parcela acumulou recursos. Com
a volta da confiança do consumidor, é possível prever o
retorno dos gastos e, com isso, possíveis incrementos na
demanda por mais produtos.
Percebemos que o mundo se tornou mais frágil do
que imaginávamos e algumas tendências apontam para
um mercado mais igualitário, onde o pequeno compete
com o grande, vez que está a apenas um clique de
distância nas compras online. A mudança de hábitos
para o home office, ensino híbrido, casas maiores e mais
afastadas dos grandes centros, escritórios mudando de
endereços e busca de custo operacional mais enxuto são
algumas das realidades que estamos presenciando – e
que muitas empresas estão enfrentando.
Com base no recente anúncio de que o PIB (Produto
Interno Bruto) da China fechou o primeiro trimestre do
ano em 18,3%, podemos perceber um caminho positivo
para a recuperação da economia e da confiança do
consumo ao redor do planeta. Esse novo momento é
complexo; precisamos entender as dinâmicas dos mercados
interno e externo, que exigem respostas rápidas
e imediatas, bem como as limitações e as possibilidades
dos nossos negócios e os gargalos e oportunidades que
esse novo cenário trouxe. Estamos, obviamente, tomados
por inúmeras incertezas. Manteremos os níveis altos de
produtividade e resolutividade dos problemas? Fortaleceremos
o networking virtual e reduziremos custos desnecessários
com viagens de negócios?
Muito precisa ser feito, sendo que o avanço da vacinação
em escala global é o grande desafio de todos
e o divisor de águas para a volta da normalidade social.
O setor de base florestal se encontra bem posicionado
nesse cenário. É claro que há problemas estruturantes,
de financiamento, suprimento, entre outros, mas com a
importante e decisiva ponta do mercado dando sinais
de que a recuperação do consumo e a busca de espaços
alternativos para viver e trabalhar possam ser mais duradouras
do que possamos imaginar. Precisamos vencer a
pandemia de forma urgente, mas estamos navegando em
águas melhores do que muitos outros segmentos industriais,
de comércio e de serviços.
Enquanto a inquietação e as dúvidas permanecem
muitas, acreditamos na certeza de que um tempo de
prosperidade é possível e deve ser o combustível para o
trabalho que está sendo realizado agora.
32 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
NA SECAGEM DA MADEIRA
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34 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
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MARKET DEMANDS
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MAIO 2021 35
PRINCIPAL
O
s mercados florestal e industrial madeireiro
são dois dos segmentos mais prósperos do
Brasil. Com empresas já consolidadas, o setor
também tem espaço de crescimento para
vários players e produtos. Ocorre que a concorrência
está cada vez maior. Para se destacar, portanto, é
preciso levar produtos de qualidade e realmente inovadores
aos consumidores.
É o que faz com maestria o Grupo Serf. A empresa de
engenharia, situada atualmente em São Leopoldo (RS),
está há cerca de uma década realizando esforços para o
desenvolvimento de projetos integrados a partir de florestas
plantadas, com soluções voltadas a pequenos e médios
produtores.
Surgida em 2007 em Curitiba (PR), a companhia nasceu
como um escritório de consultoria para indústrias florestais.
Desde 2015, contudo, a empresa tem sua própria linha de
equipamentos de secagem dedicados a diversas áreas.
Trata-se da Drytech Tecnologias, com atuação nos mercados
de secagem de madeira, desidratação de proteínas animais,
frutas e grãos.
Pertencente ao Grupo Serf, a Drytech incorporou em
sua missão todos os valores que diferenciam o grupo e
tem trazido constantes inovações para o segmento de
secagem de madeira com seus produtos Atacama. A linha
é dedicada à secagem de madeira com alta eficiência para
o setor madeireiro.
“A Drytech desenvolve, projeta, fabrica e implementa
The forestry and industrial timber markets are
two of the most prosperous economic segments
in Brazil. With already consolidated companies,
the Sectors also have room for growth
for various players and products. It happens
that the competition is increasing. Therefore, to stand out,
it is necessary to provide customers with quality and genuinely
innovative products.
That is what the Serf Group does with mastery. The
engineering company, currently located in São Leopoldo
(RS), has been making efforts for about a decade to develop
integrated projects for planted forests, with solutions
aimed at small and medium producers.
Founded in 2007 in Curitiba (PR), the Company began
as a consulting firm for forestry companies. Since 2015,
however, the Company has produced its line of drying
equipment dedicated to various areas. This is Drytech
Technologies, with operations in the timber, animal protein,
and fruit and grain drying markets. As part of the
Serf Group, Drytech has incorporated in its mission all the
values that have made the Group stand out and has made
constant innovations to the timber drying segment with its
Atacama products. The line is dedicated to high-efficiency
drying for the Forest Product Sector.
“Drytech develops, designs, manufactures, and implements
industrial drying systems for various segments,
and forest products is one of the most important in its
line. The most important thing about the Atacama dryers
36 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
MAIO 2021 37
MAIO 2021 39
MARCENARIA
40 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
PARA APRENDER
AINDA MAIS
COM OBJETIVO DE DESENVOLVER NOVAS HABILIDADES,
MARCENEIROS TÊM BUSCADO CURSOS ONLINE E PRESENCIAIS
PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
Fotos: divulgação
MAIO 2021 41
MARCENARIA
Aprender e desenvolver novas habilidades
nunca é demais. Quando o
aprendizado une, então, um hobby
ou uma paixão às habilidades que
pretendemos desenvolver, melhor
ainda! Por isso, um curso de marcenaria pode ser
muito interessante para quem gosta de trabalhos
manuais e projetos DIY (Do It Yourself – “Faça
Você Mesmo”, em inglês).
Especialmente agora, que estamos passando
cada vez mais tempo em nossas casas, aproveitar
o tempo adicional para aprender algo novo ou desenvolver
uma paixão tem sido um grande impulso
para quem sempre teve vontade de aprender marcenaria
mas não sabia direito como começar.
A REFERÊNCIA INDUSTRIAL vai abordar um
pouco do que é possível aprender em um curso de
marcenaria, os custos e os diferentes públicos que
esses tipos de programas podem atender. Afinal
de contas, você não precisa gostar somente de
chalés de madeira para se beneficiar da marcenaria!
O QUE ABORDA?
Um curso de marcenaria pode ensinar uma variedade
de técnicas e conhecimentos teóricos relacionados
ao trabalho do marceneiro. Justamente
por isso, a maioria dos cursos disponíveis costuma
dividir-se em níveis que vão desde o mais básico
até os mais avançados e completos.
Esse tipo de aprendizado também pode variar
conforme a modalidade do curso de marcenaria
oferecido. Por exemplo, um curso de marcenaria
online pode ensinar uma vastidão de habilidades e
42 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
MAIO 2021 43
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MADEIRA TRATADA
HOSPITALIDADE
DA MADEIRA
Fotos: divulgação
HOTEL CONSTRUÍDO A PARTIR DE MADEIRA TRATADA
SE TRANSFORMA EM PARADA OBRIGATÓRIA EM BELA
PAISAGEM NO INTERIOR DA BAHIA
46 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
Local onde as primeiras caravelas portuguesas
chegaram ao Brasil há mais de
500 anos, a Bahia é um estado de belas
paisagens e praias paradisíacas. Esse foi
o cenário escolhido pelo arquiteto David
Guerra para a construção do Kûara Hotel, que
valoriza o design brasileiro e os produtos de nossa
terra, diversa por natureza.
A arquitetura do empreendimento, pensada
primordialmente para estabelecer sólida simbiose
com a riqueza da reserva, em uma construção vernacular
e moderna, também atende ao requinte
e à sofisticação essencial a qualquer refúgio para
o lazer e o descanso. Privacidade, intimidade e
silêncio eram palavras-chave ao programa. As manifestações
naturais, o som das ondas e pássaros,
o aroma da vegetação, do mar e, claro, as inesquecíveis
vistas do preservado litoral da Bahia, foram
tratadas como intocáveis, e tornam a estadia no
hotel Kûara não só um período de oportunidade
ao relaxamento, senão experiência ativa de contato
com a natureza.
O briefing, portanto, pedia um projeto contemporâneo,
moderno e marcante, que sublinhasse o
privilégio de ser construído em uma área de mata
atlântica preservada. Este diálogo se alia aos detalhes
de arquitetura e de interiores, que resgatam
a bossa brasileira, visando estimular a convivência
entre os hóspedes.
Na escolha dos materiais, mostrou-se necessário
o uso da diversidade em busca da interação,
com grande foco e centralidade na beleza
da madeira maciça em seu estado natural, feito
impecavelmente por marceneiros discípulos do
mestre Zanine Caldas. O trabalho é abundante nas
superfícies de piso, forro e paredes, assim como
em elementos arquitetônicos como venezianas,
brises e painéis modulados, com espécies como
cumaru, tatajuba, ipê e peroba. A complexidade
do trabalho demandou não só o árduo trabalho de
experientes marceneiros, senão a criação de uma
marcenaria completa no local para otimizar o trabalho.
Bambu, fibras naturais, palha, vime, couro, pedras
brasileiras e outros elementos artesanais fazem
contraponto com revestimentos Florim importados
da Itália, usados nos pisos e banheiros, que apesar
de expressarem a produção industrializada de alto
padrão, ainda trazem a sensação de se estar diante
da pedra bruta natural, sem o inconveniente da infiltração
de água.
DESCOBERTA
A peculiaridade do projeto se inicia na entrada
na recepção, na qual a primeira mirada traz o pai-
MAIO 2021 47
48 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
MAIO 2021 49
MERCADO
MADEIRA
SERRADA DO SUL
Fotos: divulgação
50 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
ESTADOS DO PARANÁ E
SANTA CATARINA SÃO
PRINCIPAIS EXPORTADORES
DE MADEIRA SERRADA
NO BRASIL; EUA SÃO O
PRINCIPAL MERCADO
MAIO 2021 51
São José dos Pinhais
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54 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
ESTRUTURADO NA DÉCADA DE 1970, SETOR
MOVELEIRO EM ARAPONGAS, NO PARANÁ, É
REFERÊNCIA EM TODO O PAÍS
MAIO 2021 55
ARTIGO
ANÁLISE DE
PARÂMETRO
NORMATIZADO
PARA PROJETO DE
ESTRUTURAS DE
MADEIRA CONSIDERANDO A
CONFIABILIDADE ESTRUTURAL
Fotos: divulgação
RAFAEL BARRETO CASTELO DA CRUZ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
LUCIANO FERREIRA DOS SANTOS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
MARIA CECILIA AMORIM TEIXEIRA DA SILVA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
NILSON TADEU MASCIA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
58 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
RESUMO
Aconfiabilidade está relacionada ao
grau de confiança de um sistema, o
qual deve ser estabelecido em projeto,
prevendo-se e especificando-se suas
condições de operação. O Anexo E da
norma NBR 7190:1997, destinada a projetos
de estruturas de madeira, apresenta resultados
de uma ampla amostragem de diferentes espécies de
dicotiledôneas e coníferas, com grande variação no
número de exemplares, fixando um CV (Coeficiente
de Variação) para solicitações normais e tangenciais
igual a 18% e 28%, respectivamente.
Este trabalho avaliou, com enfoque probabilístico,
a distribuição de frequência de resistência à compressão
paralela às fibras das amostras apresentadas no
modelo normativo, buscando especificar o índice de
confiabilidade estabelecido. Os resultados apontam
que os dados propostos podem não ser normalmente
distribuídos, acarretando distorções na obtenção
da resistência característica. A adoção de um único
coeficiente de variação para coníferas e dicotiledôneas
não foi ratificada na análise dos dados e, ao se
considerar a homogeneização de classes, também
são gerados diferentes coeficientes de variação. Sobre
a proposta de revisão da NBR 7190, conclui-se
que a inclusão de mais uma classe de resistência
(D50) melhora a distribuição das amostras, mas a
supressão do Anexo E dificulta a categorização das
classes por espécies.
INTRODUÇÃO
O dimensionamento de uma estrutura é realizado
sob condições de incertezas, por um lado, devido
ao comportamento das ações e, por outro, devido
ao comportamento da resistência de cada um dos
materiais que a compõem. Beeby (1994) e Ditlevsen
e Madsen (1996) sugerem que a calibração de uma
norma é uma atividade exercida por uma autoridade
que, com referencial teórico adequado, pode atribuir
valores às variáveis, tais como:
a. valores nominais, médios ou característicos
das variáveis (sejam ações ou resistências);
b. coeficientes parciais de segurança; e
c. fatores de redução ou modificação.
Ang e Tang (1975) indicam que critérios de segurança
no cálculo estrutural foram definidos com base
em julgamentos subjetivos. Segundo esses autores,
com o aporte de ferramentas probabilísticas e métodos
de simulação, passou a ser possível uma melhor
definição dos critérios de segurança. Já Nova (2017)
sugere que os coeficientes parciais de segurança podem
ser calibrados de tal forma que se possa otimizar
o projeto da estrutura e ainda manter uma margem
de segurança adequada.
A confiabilidade está relacionada ao grau de confiança
de um sistema, o qual deverá ser estabelecido
em projeto, prevendo-se e especificando-se as condições
de operação do sistema. Dessa forma, a confiabilidade
pode ser considerada uma probabilidade
que reflete a segurança dos componentes estruturais
e do sistema estrutural. Nesse contexto, avaliar estatisticamente
as solicitações e as resistências pode
contribuir para a definição de critérios normativos
mais bem calibrados, como aponta Badimuena
(2017), pois um caminho para justificar os critérios
de segurança das normas é sua previsão associada
a alguns conceitos de análise matemática, seja ela
determinística ou probabilística. Esta análise permeia
de alguma maneira a confiabilidade estrutural. Vários
estudos têm procurado identificar quais são os
fatores que afetam as propriedades físico-mecânicas
da madeira e os que podem ser inerentes à própria
madeira, como também ao ambiente onde a árvore
se desenvolve.
De modo geral, admite-se que as resistências
dos materiais tenham distribuições normais. O valor
representativo básico adotado é a resistência característica
inferior. O valor característico é uma estimação
pontual, que depende da variabilidade dos dados
amostrais. Portanto, é necessário que sejam apresentados
os limites dentro dos quais a estimativa pode
variar, que usualmente correspondente ao quantil de
5% da distribuição de resistências (Fusco, 1976).
Correlacionando-se os parâmetros de confiabilidade
com as propriedades mecânicas da madeira
normatizadas, observa-se que os coeficientes parciais
da norma vigente de projeto de estruturas de madeira,
NBR 7190:1997 - Projeto de Estruturas de Madeira
(ABNT, 1997), não foram calibrados com base na teoria
da confiabilidade estrutural. Analisando os valores
para a revisão da norma, pode-se dizer que os coeficientes
parciais preservaram as características dos
antigos coeficientes centrais, o que permite iniciar os
estudos de calibração dessa norma com base na confiabilidade
estrutural.
Alguns aspectos destacados neste artigo estão
relacionados à verificação da distribuição de resultados
de resistências da madeira listados na NBR
7190 (ABNT, 1997), com a influência do coeficiente de
variação na determinação das resistências características
das espécies de madeiras coníferas e dicotiledôneas,
e com as diferentes classes de resistências
de madeiras, e, ainda, como esses fatores podem
influenciar no índice de confiabilidade. A NBR 7190,
com sua versão de 1997, é uma norma que, com mais
MAIO 2021 59
60 referenciaindustrial.com.br MAIO 2021
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ESPAÇO ABERTO
O SALTO DA
INDÚSTRIA 4.0 EM 2020
S
e houve um lado positivo na pandemia, foi a
grande aceleração na transformação digital das
empresas. Embora já falássemos sobre Indústria
4.0 há muitos anos, só agora ela encontrou mais
espaço entre as empresas brasileiras. O termo,
que foi usado pela primeira vez pelo governo alemão
em 2012, engloba uma série de tecnologias que utilizam
conceitos de sistemas cyber-físicos, Internet das Coisas
e Computação em Nuvem. Seu principal atributo é o
desenvolvimento de fábricas inteligentes, que criam uma
cooperação mútua entre seres humanos e robôs.
E, em um contexto de tantas restrições nas interações
humanas, os robôs não poderiam ser mais bem-vindos.
Tanto é que uma pesquisa feita pela CNI (Confederação
Nacional da Indústria) revelou que 54% das indústrias
que adotaram de uma a três tecnologias digitais em
2020 registraram um lucro igual ou maior que no período
pré-pandemia. Esse resultado é sete pontos percentuais
maior do que o registrado pela indústria analógica.
Dentre as tecnologias mais adotadas no Brasil, estão
o Big Data, impressoras 3D e simulações computacionais.
Essas e outras ferramentas são capazes de interligar o
ciclo da empresa, promovendo agilidade na comunicação
de modo a aumentar a eficácia do processo, tornar os
funcionários mais produtivos e fornecer informações precisas
para uma melhor tomada de decisão.
As vantagens ficaram ainda mais evidentes diante da
necessidade de afastar trabalhadores do grupo de risco
e manter o distanciamento social dentro das fábricas e
escritórios. As indústrias automatizadas e inteligentes
conseguiram manter o ritmo de produção mais próximo
do normal, galgando um grande diferencial competitivo,
em especial em um momento em que começa a faltar
matéria-prima no mercado.
DENTRE AS TECNOLOGIAS
MAIS ADOTADAS NO
BRASIL, ESTÃO O BIG DATA,
IMPRESSORAS 3D E SIMULAÇÕES
COMPUTACIONAIS
POR
ALEXANDRE
PIERRO
ENGENHEIRO MECÂNICO,
FÍSICO NUCLEAR E
FUNDADOR DA PALAS,
CONSULTORIA PIONEIRA
NA IMPLEMENTAÇÃO DA
ISO 56002, DE GESTÃO
DA INOVAÇÃO
Soma-se a isso tendências como o home office e o
paperless – substituição do uso de documentos físicos
por digitais – que receberam grande notoriedade durante
os últimos meses. As startups que promovem soluções
automatizadas para desburocratizar atividades rotineiras
em diversos segmentos também registraram um expressivo
desempenho em 2020. A perspectiva é que a adoção
dessas facilidades se mantenha e continue crescendo no
pós-pandemia. O fato nos remete a outros acontecimentos
históricos que também proporcionaram grandes avanços
na história da humanidade. Muitas oportunidades e
inovações surgiram logo após épocas de grandes crises
humanitárias, como a peste bubônica, em meados do século
XIV, que culminou na criação da medicina moderna,
ou a pandemia de cólera na Inglaterra, em meados do
século XIX, que impulsionou a Revolução Industrial. Isso
mostra que passados tempos difíceis, muitas oportunidades
tendem a surgir.
Outro mito que cai por terra é o de que a Indústria 4.0
provoca desemprego. A pesquisa da CNI aponta que 30%
das indústrias que adotaram até três tecnologias digitais
tinham ampliado os quadros de funcionários em relação
ao período pré-pandemia. No entanto, cabe destacar que
se trata de uma mão de obra mais qualificada, capaz de
operar os sofisticados softwares e hardwares da robotização.
Um gargalo com o qual as empresas precisarão lidar
por meio de investimentos massivos em educação.
As empresas que desejam melhorar sua competitividade
em esfera internacional precisam investir, acima de
tudo, em gestão para a inovação. Assim como em toda
maratona, o corredor precisa de um bom preparo, como
o planejamento da rota, as métricas e as estratégias certas
para conseguir o melhor desempenho. Adotar tecnologias
da Indústria 4.0 sem um conceito claro de realização
de valor, com foco em resultado, é andar para trás.
Foto: Tiagolasak
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