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Número 7, Edição 1, Junho 2021
Preço: 0,5 mergulhos
Agrupamento de Escolas Piscinas - Olivais, Lisboa
O melhor de 2020…
Porque…
Vai ficar tudo bem!
A COVID-19 trocou-nos as voltas pelo que este ano foi necessariamente diferente. A pandemia
oblige… Contudo, não mudam o empenho, o espírito de colaboração e a vontade da
comunidade escolar em continuar a assinalar as atividades desenvolvidas pelos alunos.
Prof. Nuno Brito - Diretor do Agrupamento
Projeto ERASMUS+ mobilidade de alunos a Lisboa
Em Janeiro de 2020 recebemos na nossa escola os nossos parceiros
do Projeto H.O.M.E. - Historic Origins in Modern Era. (pág. 6)
A criatividade e a imaginação foram postas ao serviço da organização de um tour virtual de
vídeos, imagens, sons e propostas interativas para os quais estão convidados!
hps://aepo-diadoagrupamento.blogspot.com/
2 Opinião
Mergulha nas Palavras
Porquê ler?
A leitura é indispensável no meu quotidiano e
considero que devia desempenhar um papel
mais importante na sociedade, pois possui
imensos benefícios. Além de nos permitir
viajar por vários lugares, sendo estes reais
ou imaginários, sem sairmos de casa, e de
nos dar a conhecer diferentes perspetivas e
realidades do mundo, tanto na atualidade
como no passado, a leitura desenvolve a
criatividade e a cultura dos leitores. Do mesmo
modo, ao ler, melhoramos o nosso vocabulário,
compreensão e concentração. Como
existem diversos géneros de livros, por
exemplo, de aventura, poesia, biografia e
mistério, que abordam assuntos distintos, há
Ler é um prazer!
Olá a todos!
Eu sou o João Gama.
Tenho 14 anos
e frequento a Escola
Básica de Piscinas,
nos Olivais. Pediram-me que escrevesse
um artigo para esta revista sobre a leitura.
Muitos de vocês podem achar estranho o
título que escolhi: ler é um prazer! Mas de
facto, para mim, a leitura abre horizontes e é
fonte de imaginação. Desde miúdo que os
meus pais sempre me incentivaram a ler.
Quando era mais pequeno, liam-me uma
sempre um tema que nos agrada mais e que
desperta em nós um maior interesse, por
isso, a meu ver, não existem pessoas que
não gostam de ler, mas que ainda não encontraram
o seu género literário. Outra vantagem
da leitura é que ajuda a aliviar o stress e
a ultrapassar alguns problemas, pois, quando
lemos, focamos toda a nossa atenção nessa
atividade e mergulhamos na história.
Diana Santos
história, ao deitar. À medida que fui crescendo,
desenvolvi o meu gosto pela leitura e,
com a ajuda dos meus avós e pais, consegui
completar várias coleções, entre elas a
"Cherub" que é a minha preferida. Atualmente,
ainda leio antes de me ir deitar, pois acho
que a leitura é uma forma de nos tranquilizarmos
e esquecermo-nos dos problemas
do dia a dia. Mesmo com televisões, computadores,
telemóveis, os livros continuam a
ser um elemento essencial na nossa sociedade,
na medida em que são fonte de conversas,
partilha e saber. Resumidamente,
espero que este artigo vos ajude a aventurarem-se
neste universo que é a leitura, uma
vez que só traz vantagens.
João Gama
Mergulha nas Palavras
A Leitura
Opinião
3
Para a maioria dos jovens de hoje em dia, a
leitura não tem tanto valor como deveria. Ler
é importante, pois “absorvemos” conhecimentos
novos.
Quando era mais nova, não gostava nem
tinha interesse em ler. Mas com o passar
dos anos, fui ganhando o gosto pela leitura
através de determinado tipo de livros, em
especial livros de ação, aventura e policiais.
Todos temos a capacidade de apreciar um
bom livro, depende se escolhemos o livro
certo - um livro que faça “despertar” o nosso
interesse pela sua história e conteúdo.
Contudo, pode não ser com o primeiro livro
que escolhemos que conseguimos acertar
no nosso género literário, porém, não devemos
desistir assim tão facilmente. O que
acontece com a maioria dos jovens que
escolhem um livro e, após a leitura, o acham
desinteressante e uma “perda de tempo” é
porque não se identificaram com esse género
literário.
Em suma, a leitura é essencial, principalmente
para nós, jovens, pois esta
permite-nos adquirir conhecimentos e
faz-nos viver experiências incríveis. Em
particular, um bom livro, para a pessoa certa,
marca-a de uma maneira inexplicável,
passando a fazer parte do íntimo de alguém.
Ana Figueiredo
4 Mergulha nas Palavras
Clube Ubuntu
Campanha "Janeiro Branco, mês pela
saúde mental"
à campanha: evitar o
isolamento e promover o
bem-estar e a saúde
mental. Receberam, da
população do Centro
Social e Paroquial, não
só a definição de felicidade
como também
conselhos para os mais jovens.
No âmbito desta campanha, os alunos foram,
como voluntários, ao Centro Social e
Paroquial de Santa Maria dos Olivais (lar de
dia de idosos) e à Fundação D. Pedro IV
(infantário/crianças), nos dias 20/01/2020,
21/01/2020, 23/01/2020 e 24/01/2020. Em
ambas as atividades, participaram ativamente
e com dedicação relativamente à população
desses locais e aos propósitos inerentes
Alunos do Clube Ubuntu
Desporto Escolar
Atletismo
No dia 25 de janeiro, a nossa escola participou em mais um encontro de atletismo, na Escola
Alemã. Estiveram presentes onze alunos, onde se destacou o aluno Simão Cortez, que arrecadou
o primeiro lugar em duas provas, 40 metros barreiras e lançamento do vórtex; e o terceiro
lugar em salto em altura. A aluna Mariana Tavares subiu também ao pódio ficando em terceiro
lugar em duas provas, salto em altura e lançamento do peso. A aluna Beatriz Caeiro ficou em
primeiro lugar na prova de salto em altura e em segundo lugar nos 50 metros barreiras.
Mergulha nas Palavras
Desporto Escolar
5
Boccia
Atividade de Boccia, na Escola Secundária António Damásio, no dia 5 de março de 2019.
MegaSprinter
Foi no dia 10 de março que os alunos se dirigiram ao Estádio do Inatel para participar no
MegaSprinter. Parabéns aos vencedores!
Mariana Tavares
1.º lugar - salto em
comprimento
Gustavo Correia
1.º lugar - salto em
comprimento
Maria Simão
2.º lugar - lançamento do
peso
João Oliveira
2.º lugar - lançamento do
peso
3.º Encontro de escalada do quadro competitivo do Desporto Escolar
Organizado pela Escola Básica de Piscinas, Lisboa, o 3.º Encontro de escalada contou com a
participação de 97 alunos e teve lugar no Vale do Silêncio, nos Olivais.
6 Mergulha nas Palavras
A família vem à escola
Vamos brincar com a Matemática em Família?
No dia 19 de fevereiro,
realizou-se a
sessão “Vamos
brincar com a
Matemática em
Família?”, na
Biblioteca Escolar,
com os alunos do 5.° C, na qual os respetivos
Encarregados de Educação tiveram
oportunidade de participar na resolução de
um problema matemático recorrendo à metodologia
da aprendizagem cooperativa. Após
a conclusão desta tarefa, cada grupo partilhou
os seus resultados e verificou-se que
surgiram diversas estratégias de resolução.
Em seguida, realizaram um quiz de Matemática,
recorrendo à app Kahoot, em parceria
com os seus educandos. No final da atividade,
foram entregues os certificados de participação.
Foi um momento de partilha e convívio
bastante agradável e de aprendizagem
em família. A matematicar é que a gente se
entende!
Alunos do 5.º C (2019-2020)
Projeto HOME - Historic Origins in Modern Era
Na semana de 12 a 17 de
janeiro de 2020, recebemos
alunos e professores da
República Checa, da Polónia,
da Itália e da Espanha envolvidos
no projeto Erasmus+.
Foram várias as atividades
desenvolvidas no espaço da
nossa escola, bem como as
diversas visitas a locais da
cidade de Lisboa, Sintra e
Cascais. Foi uma semana de
trabalho e aprendizagens,
para alunos e professores
envolvidos, mas também uma
experiência inesquecível.
Mergulha nas Palavras
Histórias de Espanto
7
Residência de escrita, teatro e construção de objetos
As turmas de 5.º ano da Escola Básica de Piscinas estão, desde janeiro de 2020, envolvidas
no projeto Histórias de Espanto.
Esta residência de Escrita e Teatro pretende
experimentar, com os alunos participantes,
um processo de autoconhecimento e partilha
do fantástico existente na história de vida de
cada um, numa primeira fase, para depois
elaborar uma trama reveladora do cruzamento
das narrativas individuais, explorando as
ligações entre todos. Considera-se que cada
narrativa pessoal é uma história de espanto.
O projeto foi concebido e é orientado pelas
artistas da Casa Invisível Susana Pires, Joana
Manaças e Margarida Botelho, conta com
o apoio direto dos professores de Português
e Educação Visual e Tecnológica e com o
apoio indireto da comunidade educativa da
escola, familiares dos alunos participantes e
organizações culturais do município de Lisboa:
Museu da Marioneta, Museu do Aljube,
Casa Museu Fernando Pessoa, Museu Bordalo
Pinheiro e Museu do Fado.
Os objetivos deste projeto são contribuir para
despertar e trabalhar ferramentas individuais
e coletivas de crescimento emocional, intelectual,
político e cívico dos alunos participantes;
transmitir entusiasmo pelo trabalho
em equipa fundado em noções de companheirismo,
escuta, solidariedade, incremento
da autoestima, cumplicidade na diferença;
contribuir como força agregadora do universo
de alunos e professores envolvidos, e de
reflexão e comemoração da multiculturalidade
que caracteriza essa comunidade; desenvolver
a articulação do discurso oral e escrito
e valências criativas e críticas de comunicação
através da aprendizagem de artes da
narração.
As sessões do projeto têm decorrido em dois
tempos letivos consecutivos, em regime semanal.
Apesar de não se realizarem todas as
semanas, os alunos têm demonstrado um
interesse crescente pela atividade.
Os alunos do 5.º ano (2019-2020)
8 Visita de Estudo 9.º ano
Mergulha nas Palavras
Depois de alguns meses de
estudo (intensivo) da obra
Auto da Barca do Inferno,
de Gil Vicente, por parte das turmas do 9.º
ano, chegou finalmente o grande dia! As turmas
A e B dos finalistas das Piscinas foram,
no dia 3 de março, ver a dramatização da
peça, interpretada pela companhia de teatro
“Arte d’Encantar”. Depois de muitos comentários
positivos por parte das turmas C e D do
mesmo ano, que já tinham realizado a visita
uns dias antes, as expetativas eram altas, e
não ficámos desiludidos! Fiel à obra, intensa e
muito divertida, são as palavras que melhor
caracterizam a dramatização e a uma hora e
meia passadas dentro da sala de espetáculos
que, surpreendentemente, passaram a voar!
Todos os atores eram excelentes e tinham
uma visão muito clara e própria da sua personagem,
nunca perdendo de vista a forte crítica
que por trás dela existia; tudo isso passava
para nós, público, que, juntamente com uma
interação maravilhosa com os espetadores
mais jovens, mantinha sempre as emoções ao
rubro. Mas, como é óbvio, nem tudo são flores:
houve também umas pequenas críticas a
alguns atores que interpretavam vários papéis
e que, claramente, foram melhores nuns do
que nos outros; no entanto, a crítica feita aos
artistas de palco foi quase unanimemente
positiva, existindo apenas uma ou outra crítica
ao cenário que, também na minha opinião,
podia ter sido melhor elaborado (em especial,
as barcas). Apesar de tudo, não prejudicou o
espírito da obra, que nos encheu até cima,
durante toda a representação, e que fez todos,
Uma visita e peras!
em geral, rir até não poder mais! Até a professora
de português Elisabete Calado, que já
tinha assistido à peça anteriormente, deu
umas boas gargalhadas! É claro que, depois
de tanto riso, já era de esperar que estivessem
todos com a barriga a dar horas, ansiando
um belo almoço nos jardins de Belém. Chegando
a Belém, estava na altura de conviver e
de partilhar opiniões. Uma das personagens
que nos surpreendeu mais foi Florença, a
amante do Frade que, sendo à partida uma
personagem secundária, foi posta a brilhar por
uma excelente e talentosa atriz, que fazia
também o papel de Alcoviteira. A hora do almoço
foi também um momento ótimo para
apreciarmos a beleza de uma das zonas mais
incríveis da nossa cidade que, infelizmente,
muitos não conhecem tão bem quanto deveriam.
Foi também uma oportunidade para um
delicioso pastel de Belém, que sabe sempre
melhor quentinho e saboreado no seio da
nossa cidade. A nossa última paragem foi o
CCB, para visitar o Museu Coleção Berardo.
Uma visita interessante, principalmente para
os amantes de filosofia, história ou arte. Para
aqueles que não o são, foi sempre uma experiência
diferente, nem que seja para uma vista
fantástica sobre o Mosteiro dos Jerónimos,
que rende sempre bastantes likes nas redes
sociais! Raras são as visitas de estudo, especialmente
para o 9.º ano, mas são sempre
uma oportunidade para uma aprendizagem
mais imersiva, e desta vez não foi exceção,
desde as emoções da sala de espetáculos até
às cantorias no autocarro!
Duarte Santos Monteiro
Mergulha nas Palavras
Vamos ao teatro?
Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente
9
O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente,
tem como objetivo criticar os costumes da
sociedade daquela época, porém,
mantém-se atual nalguns aspetos e, por
isso, recomendo a sua leitura.
Durante a peça, as personagens vão chegando
ao cais após a sua morte, onde se
encontram as Barcas do Anjo e do Diabo.
Devido aos pecados cometidos em vida,
todos entram na Barca Infernal, com exceção
do Parvo e dos Quatro Cavaleiros.
Porém, se a decisão fosse minha, a Barca
do Anjo levaria apenas um passageiro, o
Parvo, que nunca agiu por malícia e que
eu adoraria representar. Considero que os
Quatro Cavaleiros não deveriam embarcar,
pois matar, mesmo que seja em nome da
fé cristã, é um pecado.
Concluindo, apesar de ter sido escrito há
cinco séculos, as críticas feitas por Gil
Vicente ainda se adequam aos dias de
hoje, o que nos devia fazer questionar
sobre a nossa sociedade e os seus costumes.
Diana Santos
O Auto feito por Gil Vicente tem um intuito de
criticar a sociedade da sua época, julgando
uma classe social ou profissional. A meu ver,
acho que é um “golpe de génio”, visto que,
muitas vezes, é necessário mostrar às pessoas
os seus atos tentando fazer com que elas mesmas
reflitam sobre eles. Ficaria muito orgulhosa
se houvesse alguém que pudesse realizar algo
do mesmo género nesta época, que pudesse
demonstrar à sociedade atual o certo e o errado,
pois é isso que eu admiro neste Auto e teria
o maior gosto em interpretar o Anjo, uma vez
que representa o bem e, do mesmo modo, julga
e repreende todas as ações feitas em terra.
Contudo, eu não teria a mesma decisão feita no
julgamento dos Quatro Cavaleiros, pelo simples
facto de não concordar no que diz respeito a
matar pela crença Cristã, pois não acho correto
matar e, por se ser católico, ter um perdão.
Além disso, recomendo a sua leitura não só aos
meus amigos como a todos os adultos que não
tenham tido ainda a possibilidade de o fazer.
Assim, concluo que tenho uma opinião positiva
pelo simples facto de admirar a coragem e o
golpe de génio que Gil Vicente conseguiu ter.
Carolina Gomes
10 Projeto Includ-ED Mergulha nas Palavras
Grupos interativos
No dia 5 de março, a professora Íris Pinto
implementou, pela primeira vez, a dinâmica
dos Grupos Interativos com os alunos do
5.º C, apesar de a turma trabalhar semanalmente
com a metodologia da Aprendizagem
Cooperativa.
Testemunhos
Dos alunos
«Eu gostei imenso de ter trabalhado em
grupo e, apesar de não ter vindo nenhum
familiar meu, gostei de aprender com os
pais dos outros colegas. Foi uma aula diferente!»
«Adorei esta atividade e gostava muito de
repetir! Além de ter sido divertido, também
treinámos a matéria dos ângulos.»
Mas, então, qual foi a grande diferença?
Cada grupo teve a presença de um adulto
(voluntários). Foi possível contar com a
colaboração de quatro encarregados de
educação e da professora Vera Marques
(que não é professora da turma).
Cada voluntário ficou num grupo para facilitar
a interação entre os alunos, incentivando
a ajuda mútua. A aula foi dividida em
curtos períodos de 15 minutos, em que
cada grupo resolveu uma determinada
atividade. Essas atividades foram rotativas,
de modo que, ao longo da aula, cada grupo
passou por cinco atividades, cada uma
delas dinamizada por um adulto diferente.
Trabalhar desta forma tornou possível acelerar
a aprendizagem e multiplicar as interações
com colegas e com diferentes adultos.
Após a conclusão das atividades, os alunos
preencheram uma ficha de autoavaliação e
todos, sem exceção, consideraram uma
mais-valia a presença dos voluntários.
«Eu gostei muito porque os pais foram
muito simpáticos com todos e fizeram-nos
perceber que tínhamos que nos ajudar uns
aos outros. Adorava voltar a fazer esta
atividade!»
Dos pais
«Foi muito divertido, pois ajuda à interação
entre pais, alunos e professores. Queremos
repetir mais vezes, por favor!»
«O mais positivo foi a união dos grupos e o
envolvimento de todos no mundo da Matemática.
Tenho dois filhos e raramente, em
tantos anos, tivemos atividades deste tipo.»
«Gostei muito do convívio e da partilha
entre alunos, pais e professora. Obrigada.
Parabéns pela iniciativa!»
Alunos do 5.º C (2019-2020)
Mergulha nas Palavras
Visita de estudo
Visita ao Museu Gulbenkian
11
A obra “Coty”, de 1917, do pintor Amadeo
Souza Cardoso, encontra-se exposta na
coleção moderna, no Museu Calouste Gulbenkian.
Nesta obra, predomina a sobreposição
de objetos, texturas e cores. Eu gostei
de a ver porque é original e faz-nos pensar.
Aquilo de que mais gostei foi o facto de cada
pessoa poder imaginar uma história, uma
cena ou uma imagem diferente, ao ver a
obra, de acordo com as suas anteriores experiências
de vida. É uma pintura que contém
pedaços de espelhos, ganchos de cabelo,
entre outros, colados à tela, o que lhe dá
um sentido original. Também figuram partes
de uma mulher nua e algumas rosas, dando
o aspeto de que a mulher se está a arranjar.
Esta obra revela criatividade e faz-nos pensar
nas aparências, no amor, nos sentimentos
e na confusão do quadro.
Sara Claro
Eu gostei da escultura “ A Chapa de Metal”,
de José Escada, porque é uma escultura
que nos faz despertar a imaginação e a criatividade.
É feita com chapas de metal e tem
como objetivo representar várias formas. É
notável o aumento das placas no centro,
fazendo com que as extremidades sejam
menores. As chapas de metal foram moldadas
como se fossem folhas de papel que
foram dobradas ao meio e recortadas com
uma forma e desdobradas, fazendo com isso
várias formas e tamanhos diferentes.
Ana Clara Lima
Eu gostei da instalação “Sala de Jantar”, de Ana Vieira, porque cria a ilusão de uma verdadeira
sala de jantar e representa uma situação real de uma conversa em família que transmite
tristeza e falta de dinheiro.
Com esta obra feita de pano, também percebemos a interrogação que se sente ao longo da
nossa vida.
Maria Sima
12 A igualdade de género
Mergulha nas Palavras
#1
Todos iguais todos diferentes
Há uns meses atrás, estive na aldeia do meu
pai e estava com os meus amigos e nós gostamos
muito de andar de bicicleta pela aldeia.
Nós queríamos ir ao café buscar gelados
e só foram os meninos. As meninas ficaram
em casa. Eu achei injusto as raparigas
terem menos liberdade que os rapazes.
Igualdade de Género é dar liberdade de escolher
o que devemos fazer ou não fazer.
Somos todos diferentes, mas todos temos
direitos e deveres e devemos dividir responsabilidades.
Existe muita desigualdade no
mundo e isso tem que mudar. Temos que
defender os nossos direitos. As raparigas
devem ir comprar os gelados de bicicleta,
como os rapazes!
Ana Clara Rodrigues
#2
Um homem e uma mulher podem ter o mesmo
trabalho, mas ganham o mesmo? Não.
Um homem ganha muitas vezes mais que
uma mulher. Acham isso correto? Pois, todos
devemos receber o mesmo, se fizermos o
mesmo trabalho! Receber mais só porque se
é homem? Não! Chama-se a isso
“Desigualdade de Género”. Todos devemos
receber o mesmo. Não interessa o género ou
a forma de ser!
Nádia Colmonero
#3
As aparências das pessoas de géneros opostos
serão sempre diferentes. Mesmo sendo
masculino ou feminino, as pessoas podem
vestir ou usar roupas que tenham cores consideradas
masculina ou feminina. Um rapaz
pode ter cabelo comprido, vestir rosa. Para
mim, uma pessoa deve ser do jeito que gosta
e não ser aquilo que os outros querem, só
porque os padrões não se encaixam. Uma
menina não tem sempre que usar vestido e
estar maquilhada. Devemos usar e ser o que
gostamos.
Joana Amaro
#4
Os brinquedos dão felicidade às crianças,
seja qual for o brinquedo. Concordo que as
crianças podem brincar com qualquer brinquedo,
pois para elas não há diferença de
brinquedo – seja considerado para rapaz ou
rapariga. A diversidade faz parte da natureza
humana, pois para ela se desenvolver necessita
de dois sexos. A natureza é assim. Todos
devemos respeitar as diferenças uns dos
outros.
Madalena Almeida
#5
Para melhorar o quotidiano das pessoas,
temos que pensar que os sentimentos são
humanos, e para melhorar as nossas vidas,
devemos ajudar-nos uns aos outros para não
acontecer excluir pessoas das nossas brincadeiras,
só porque são rapazes ou raparigas.
Não as devemos tratar mal e temos que educar
as pessoas para que todos sejam incluídos
e todos respeitem as diferenças de cada
um.
Afonso Morais
Mergulha nas Palavras
A igualdade de género
13
#6
Não respeitar os outros é como não se respeitar
a si mesmo porque somos iguais nos
direitos e nos deveres.
Ana Clara Lima
#7
Os homens pensam, muitas vezes, que são
superiores às mulheres e isso deve acabar.
Eu acho que nós podemos contribuir para um
mundo melhor mostrando às futuras gerações
como mudar para que, no futuro, seja melhor.
Temos que mostrar às crianças que podem
brincar com os brinquedos que quiserem,
vestir-se com as cores que quiserem e ajudar
em casa, nas tarefas domésticas. Todos temos
os mesmos direitos e deveres.
Maria Sima
# 8
Devemos dividir responsabilidades e tarefas
entre todos de modo justo e assegurar, assim,
que todas as crianças tenham iguais
oportunidades para desenvolver os seus talentos,
pelas razões que a seguir apresentarei:
Em primeiro lugar, ao dividirmos as nossas
responsabilidades e tarefas, podemos criar
ambientes com direitos e oportunidades
iguais para todos.
Em segundo lugar, ao dividirmos as nossas
responsabilidades e tarefas, poderemos
aprender a não diferenciar atividades ou brincadeiras
e entenderemos o respeito pela
diversidade.
Finalmente, como as crianças aprendem a
imitar o comportamento que veem diariamente,
elas imitariam os adultos que começassem
a dividir as responsabilidades e tarefas
e, dessa maneira, seria criado um ciclo de
boa educação. Com tudo isto, o que podemos
concluir? Bem, podemos concluir que todos
nós somos responsáveis pelas nossas atitudes
e atividades e que devemos trabalhar em
conjunto para criar uma boa sociedade.
Gabriel Pinho
#9
Eu acho que se devia dividir as tarefas e as
responsabilidades entre homens e mulheres
de igual forma porque, em primeiro lugar, é
justo.
Em segundo lugar, porque, ao contribuir os
dois nas mesmas tarefas, ambos têm as mesmas
responsabilidades e, por último, porque
as pessoas seriam mais felizes e o mundo
seria melhor.
Filipe Coelho
14 Mergulha nas Palavras
Os nossos poenhas
O quanto vale o planeta?
O quanto vale o planeta
Se não tivermos água?
O quanto vale o planeta
Se não tivermos raios de sol?
O quanto vale o planeta
Se não tivermos uma única planta?
O quanto vale o planeta
Se não houver um único animal,
Peixe, inseto ou ave?
O quanto vale o planeta
Sem isso?
O quanto vale o planeta
Eu não sei.
Mas sei
Que vale muito,
Muito mais!!!
O Sol aparece
O Sol desaparece.
O Homem nasce
O Homem morre.
O barco vai
O barco regressa.
A Terra
Assim,
O mundo vai passando.
No Jardim
Mário Martim
No jardim há árvores e flores
Se tropeçar nas pedras, sinto dores.
O jardim é especial
Onde há pássaros, como o pardal.
Estas rimas fazem sentido? Talvez não!
Mas não há nada mais divertido que as flores da
inspiração.
O jardim é infinito como a imaginação
Mas a realidade é o que está dentro do coração.
Íris Pietrzykowska
Tiago Costa
Mergulha nas Palavras
Os Livros
Logo na primeira página,
Quando o livro começamos a abrir
É mesmo aquela inicial
Onde vemos o título a sorrir.
Os nossos poenhas
A vida
15
Segue-se depois aquela,
Que eu não gosto, ah pois não!
Onde diz quem é o autor
E quem fez a ilustração.
Depois vem a história
Que o autor nos quer transmitir.
Fica sempre na memória
E acabamos a sorrir.
Há pessoas que adoram ler,
Outras não gostam assim tanto
E por essa antiga condição
Ouve então este meu canto:
Os livros são essenciais
P’rá vida a gente viver
Seja menos seja mais
Todo o mundo gosta de ler.
Sara Claro
A vida é como um poema
Com várias rimas e desejos
A vida é uma peça de teatro
Que não permite ensaios.
Uma vida sem amor
É como uma música sem letras
O poema é uma arte
Para sentir a nossa própria história.
A vida é uma arte
Difícil de fazer
A verdadeira felicidade
Está nas pequenas coisas da vida.
Mariana Bandarra
Jogar futebol é viciante
Sempre que jogo sinto uma força incessante
Guarda-redes é a minha posição
Deixar entrar um golo é que não!
Meu sonho é jogar com profissionais
Para quando chutarem a bola eu agarrar
E entrar nos campeonatos nacionais
E todas as taças ganhar.
Guilherme Silva
Concurso de Máscaras dinamizado pela Associação de Estudantes
2019-2020
Disfarce vencedor