Revista Coamo edição Julho de 2021
Revista Coamo edição Julho de 2021
Revista Coamo edição Julho de 2021
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REUNIÃO DE CAMPO: DIRETORIA APRESENTA INFORMAÇÕES AOS COOPERADOS<br />
revista<br />
www.coamo.com.br<br />
julho/<strong>2021</strong> ano 47 <strong>edição</strong> 515<br />
ENCONTRO DE LÍDERES<br />
Cooperativa realiza<br />
encontro virtual com<br />
jovens cooperativistas<br />
INOVAÇÃO<br />
Nova marca <strong>Coamo</strong><br />
é apresentada<br />
aos cooperados<br />
Jair Gilberto Rosolem,<br />
Engenheiro Beltrão (PR)<br />
CAMPO CONECTADO<br />
A inserção da tecnologia <strong>de</strong> informação no mundo rural já é uma realida<strong>de</strong>. É um cenário<br />
que se transforma a passos largos, <strong>de</strong>ixando o ambiente agrícola mais digital e integrado
Pão <strong>de</strong><br />
Minuto<br />
·Receitas ·Dicas ·Especialistas
expediente<br />
Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />
ano 47 | <strong>edição</strong> 515 | julho <strong>de</strong> <strong>2021</strong><br />
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />
Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos: iduarte@coamo.com.br,<br />
Wilson Bibiano Lima: wblima@coamo.com.br<br />
Ana Paula Bento Pelissari Smith: anapelissari@coamo.com.br<br />
Antonio Marcio dos Santos: amsantos@coamo.com.br<br />
Ruthielle Borsuk da Silva: rborsuk@coamo.com.br<br />
Kamilly Santana Cazotto: ksantana@coamo.com.br<br />
Raquel Sumie Eishima: raqueleishima@coamo.com.br<br />
Aline Aristi<strong>de</strong>s Bazan: abazan@coamo.com.br<br />
Lucas Otávio Pavão: lpavao@coamo.com.br<br />
Contato: (44) 3599-8129 - comunicacao@coamo.com.br<br />
Colaboração: Entrepostos, Gerências Angulares e Assessorias<br />
Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />
Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima, Ana Paula<br />
Bento Pelissari Smith, Ruthielle Borsuk da Silva e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />
Edição <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima e<br />
Lucas Otávio Pavão<br />
Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários<br />
Contato: (11) 5092-3305<br />
Contato publicitário: Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457<br />
É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados ou<br />
citados não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />
As fotos <strong>de</strong>sta <strong>edição</strong> foram produzidas obe<strong>de</strong>cendo os <strong>de</strong>vidos protocolos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, ou<br />
são <strong>de</strong> arquivo.<br />
Acompanhe a <strong>Coamo</strong> pelas re<strong>de</strong>s sociais<br />
COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />
SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 - Caixa Postal, 460 www.coamo.com.br<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engenheiro Agrônomo, José Aroldo Gallassini. MEMBROS VOGAIS: Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari,<br />
Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Emilio Magne Guerreiro Júnior, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, Rogério <strong>de</strong> Mello Barth e Adriano Bartchechen.<br />
CONSELHO FISCAL: Jonathan Henrique Welz Negri, Sidnei Hauenstein Fuchs e Igor Eduardo <strong>de</strong> Mello Schreiner (Membros Efetivos). Van<strong>de</strong>r Carlos Furlanetto, Edilson Alberto<br />
Kohler e Jorge Luiz Tonet (Membros Suplentes).<br />
DIRETORIA EXECUTIVA: Presi<strong>de</strong>nte Executivo: Airton Galinari. Diretor Administrativo e Financeiro: Antonio Sérgio Gabriel. Diretor Comercial: Rogério Trannin <strong>de</strong> Mello.<br />
Diretor Industrial: Divaldo Corrêa. Diretor <strong>de</strong> Logística e Operações: E<strong>de</strong>nilson Carlos <strong>de</strong> Oliveira. Diretor <strong>de</strong> Suprimentos e Assistência Técnica: Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />
Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,59 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2020: R$ 20,003 bilhões.<br />
Tributos e taxas gerados e recolhidos em 2020: R$ 466,95 milhões. Cooperados: 29.438. Municípios presentes: 71. Unida<strong>de</strong>s: 111.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista<br />
3
sumário<br />
32<br />
KOPPERT BRASIL.<br />
UMA DÉCADA DE<br />
PARCERIA COM<br />
OS PRODUTORES<br />
DE SOJA E COM<br />
A NATUREZA.<br />
A agricultura que queremos para<br />
o nosso futuro está em nossas<br />
mãos. Leia o QRco<strong>de</strong> com o seu<br />
celular e <strong>de</strong>scubra os caminhos<br />
para fazer parte <strong>de</strong>ssa mudança.<br />
Trabalho em família<br />
Desenvolvemos soluções biológicas para tornar<br />
Família Paschoal, <strong>de</strong> nossas Cruzmaltina lavouras mais (PR), saudáveis, é exemplo seguras <strong>de</strong> trabalho e e união. Os irmãos Dorival<br />
e Daniel receberam produtivas. do pai a Porque missão é <strong>de</strong> assim continuar que se faz com agricultura a ativida<strong>de</strong> agrícola, e agora estão<br />
passando os trabalhos sustentável: para os com filhos um Silvano olho bolso (Dorival) e o outro e Maria no Caroline e Lucas (Daniel)<br />
futuro, respeitando a vida e o meio ambiente.<br />
4 revista<br />
julho/<strong>2021</strong><br />
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@koppert_brasil<br />
Tecnologia viva que transforma o campo
sumário<br />
Entrevista<br />
10<br />
Para Alexandre Lima Nepomuceno, chefe-geral da Embrapa Soja, o <strong>de</strong>safio para o agronegócio é<br />
integrar as ferramentas <strong>de</strong> Tecnologia da Informação com o conteúdo gerado no campo<br />
Conectivida<strong>de</strong> no campo<br />
14<br />
As ferramentas digitais fazem parte do dia a dia no campo, auxiliando o ciclo produtivo. São<br />
tecnologias que proporcionam mais produtivida<strong>de</strong>, redução <strong>de</strong> custos, agilida<strong>de</strong> e segurança<br />
Encontro <strong>de</strong> Cooperativistas<br />
23<br />
Tradicional evento com os Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas foi realizado no formato digital e contou com<br />
milhares <strong>de</strong> participações. Evento transmitiu uma palestra com o professor Doutor Dado Schnei<strong>de</strong>r<br />
30<br />
Informação com transparência<br />
A tradicional Reunião <strong>de</strong> Campo promovida pela diretoria passou por uma mudança<br />
<strong>de</strong>vido a pan<strong>de</strong>mia, e está sendo no formato virtual. Evento foi transmitido pelo<br />
canal da <strong>Coamo</strong> no YouTube com audiência <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> cooperados<br />
Credicoamo e o seguro agrícola<br />
39<br />
O seguro <strong>de</strong>ve estar incorporado ao planejamento dos custos <strong>de</strong> produção. O associado da Credicoamo sabe<br />
bem disso e está consciente da importância da lavoura estar segurada contra qualquer eventualida<strong>de</strong> climática<br />
Fotovoltaica<br />
46<br />
Cooperados estão investindo em energia limpa e renovável com o objetivo <strong>de</strong> gerar economia e<br />
sustentabilida<strong>de</strong> para o sistema. A <strong>Coamo</strong> conta com um programa <strong>de</strong> incentivo para aquisição <strong>de</strong>sta tecnologia<br />
julho/<strong>2021</strong> revista<br />
5
TECNOLOGIA<br />
QUE VEM DE DENTRO.<br />
Para melhorar a qualida<strong>de</strong><br />
bromatológica da silagem.<br />
Pra que complicar?<br />
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O alto potencial produtivo e a excelente sanida<strong>de</strong><br />
foliar são características fundamentais que fazem<br />
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ampliar o <strong>de</strong>sempenho da produção <strong>de</strong> carne e leite<br />
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® Marcas registradas da Corteva Agriscience e <strong>de</strong> suas companhias afiliadas. ©<strong>2021</strong> Corteva.
governança<br />
O momento do agronegócio<br />
A<br />
agricultura é uma ativida<strong>de</strong><br />
muito importante<br />
para o nosso país e o<br />
mundo. É responsável pelo incremento<br />
e os bons resultados<br />
da balança comercial, além <strong>de</strong><br />
gerar empregos, <strong>de</strong>senvolvimento<br />
e cumprir a nobre missão<br />
<strong>de</strong> produzir alimentos.<br />
Mas, ao mesmo tempo<br />
em que se constitui uma ativida<strong>de</strong><br />
com oportunida<strong>de</strong>s, é também<br />
<strong>de</strong> riscos, por ser implantada<br />
e cultivada a céu aberto.<br />
Como cada safra é diferente,<br />
quando tudo vai bem com alta<br />
produção, bons preços e clima<br />
regular, a certeza <strong>de</strong> sucesso é<br />
gran<strong>de</strong>.<br />
O contrário, porém, provoca<br />
problemas e prejuízos com<br />
frustrações e queda <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>s.<br />
Isso acontece quando<br />
ocorrem períodos <strong>de</strong> estiagem<br />
e geadas, como os que estamos<br />
verificando, que prejudicaram o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento das lavouras<br />
<strong>de</strong> milho segunda safra e trigo,<br />
com perdas que variam <strong>de</strong><br />
acordo com a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
cada região.<br />
Ao longo das reuniões<br />
com os cooperados, como a Reunião<br />
<strong>de</strong> Campo do 2° Semestre<br />
que ocorreu dia 21 <strong>de</strong> julho, temos<br />
reiterado a importância do<br />
seguro agrícola, que <strong>de</strong>ve estar<br />
incorporado ao planejamento<br />
dos custos <strong>de</strong> produção. O seguro<br />
é um insumo, e trata-se <strong>de</strong> um<br />
investimento que protege a ativida<strong>de</strong><br />
em eventos in<strong>de</strong>sejados.<br />
Assumir os riscos da produção<br />
agrícola, sem pensar no seguro<br />
po<strong>de</strong> ser perigoso.<br />
Os cooperados estão,<br />
cada vez mais, conscientes da<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteção contra<br />
eventualida<strong>de</strong>s nas lavouras, por<br />
meio da contratação <strong>de</strong> seguro,<br />
que <strong>de</strong>ve ser analisado como um<br />
investimento e não um custo.<br />
Outra questão, que apresentamos<br />
novamente na reunião,<br />
é com relação ao cumprimento<br />
<strong>de</strong> contratos. Recomendamos<br />
que os cooperados analisem a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rir ou não a<br />
esta ferramenta <strong>de</strong> comercialização,<br />
mas <strong>de</strong>ve-se levar em consi<strong>de</strong>ração<br />
as oportunida<strong>de</strong>s e,<br />
também, os riscos.<br />
Porém, uma vez efetivada<br />
a contratação, o não cumprimento<br />
dos contratos po<strong>de</strong>rá<br />
provocar problemas não só para<br />
ele, como para toda a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
comercialização, pois no caso da<br />
<strong>Coamo</strong>, a cooperativa assume<br />
compromissos com compradores<br />
internos e externos.<br />
O que sabemos fazer, e<br />
bem-feito, é plantar a nossa safra<br />
e esta tem que ser a nossa missão,<br />
pois <strong>de</strong>vemos nos planejar,<br />
com insumos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,<br />
assistência técnica eficiente e<br />
a<strong>de</strong>são ao seguro agrícola, com<br />
apoio da <strong>Coamo</strong> e Credicoamo.<br />
Depois, esperar por clima regular,<br />
boas produtivida<strong>de</strong>s, e a satisfação<br />
<strong>de</strong> produzir alimentos<br />
com qualida<strong>de</strong> e origem para<br />
milhares <strong>de</strong> pessoas<br />
"O que sabemos fazer,<br />
e bem-feito, é plantar<br />
a nossa safra e esta<br />
tem que ser a nossa<br />
missão. Devemos nos<br />
planejar, com insumos<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, assistência<br />
técnica eficiente e a<strong>de</strong>são<br />
ao seguro agrícola,<br />
com apoio da <strong>Coamo</strong> e<br />
Credicoamo."<br />
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />
Presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos <strong>de</strong> Administração <strong>Coamo</strong> e Credicoamo<br />
julho/<strong>2021</strong> revista<br />
7
gestão<br />
Investimentos para mo<strong>de</strong>rnização<br />
Na Reunião <strong>de</strong> Campo do 2° Semestre <strong>2021</strong>,<br />
realizada no formato virtual dia 21 <strong>de</strong> julho,<br />
mostramos aos cooperados os investimentos<br />
que a <strong>Coamo</strong> está realizando para continuar levando<br />
benefícios para o <strong>de</strong>senvolvimento das suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
O Plano <strong>de</strong> Investimentos da <strong>Coamo</strong> para<br />
<strong>2021</strong>/2023, aprovado pelos cooperados em Assembleia<br />
Geral, contempla um total <strong>de</strong> 114 obras, das<br />
quais 52 estão em andamento. Entre os investimentos<br />
programados estão nas unida<strong>de</strong>s operacionais<br />
a ampliação da capacida<strong>de</strong> estática, secagem, automações,<br />
fluxos <strong>de</strong> recebimento <strong>de</strong> produtos agrícolas<br />
e a<strong>de</strong>quações <strong>de</strong> segurança.<br />
Para crescer e continuar sendo mo<strong>de</strong>rna e<br />
competitiva, e estar cada vez mais perto dos cooperados,<br />
a <strong>Coamo</strong> iniciou os trabalhos <strong>de</strong> construção<br />
<strong>de</strong> dois mo<strong>de</strong>rnos entrepostos nos municípios <strong>de</strong><br />
Rio Brilhante e Ponta Porã, que irão ampliar a nossa<br />
atuação no Estado do Mato Grosso do Sul e beneficiarão<br />
um número maior <strong>de</strong> produtores associados.<br />
Na área Industrial, a <strong>Coamo</strong> está promovendo<br />
melhorias nos processos visando agregação<br />
<strong>de</strong> valor e satisfação aos nossos consumidores e<br />
clientes. Em Campo Mourão, o trabalho para construção<br />
da fábrica <strong>de</strong> ração já iniciou. A fiação <strong>de</strong> algodão<br />
terá aumentou <strong>de</strong> 30% da produção <strong>de</strong> fios.<br />
No moinho <strong>de</strong> trigo está em fase <strong>de</strong> implantação, o<br />
projeto <strong>de</strong> mistura para bolos, linha varejo e a otimização<br />
do circuito <strong>de</strong> farinha integral. Na refinaria <strong>de</strong><br />
óleo está em andamento a instalação do sistema <strong>de</strong><br />
envase big bag para óleos vegetais e <strong>de</strong>gomagem<br />
aquosa assistida por enzimas. As indústrias <strong>de</strong> óleo<br />
<strong>de</strong> soja, nos parques industriais <strong>de</strong> Campo Mourão,<br />
Paranaguá e Dourados estão sendo mo<strong>de</strong>rnizadas.<br />
Em Paranaguá, além <strong>de</strong> aumento na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
armazenamento, entrará em operação um novo e<br />
mo<strong>de</strong>rno terminal portuário próprio.<br />
A <strong>Coamo</strong> também iniciou um estudo <strong>de</strong><br />
viabilida<strong>de</strong> para a implantação <strong>de</strong> uma indústria <strong>de</strong><br />
etanol <strong>de</strong> milho. Haverá, também, a renovação das<br />
frotas <strong>de</strong> veículos leves e pesados, rea<strong>de</strong>quação e<br />
"A missão da <strong>Coamo</strong> é gerar renda aos<br />
seus cooperados com o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
sustentável do agronegócio. A visão, é ser<br />
a melhor opção <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento para<br />
eles, oferecer produtos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> aos<br />
clientes e bons negócios aos parceiros."<br />
manutenção dos sistemas informatizados e a implantação<br />
<strong>de</strong> novos sistemas tecnológicos.<br />
Na área <strong>de</strong> Logística <strong>de</strong> Bens <strong>de</strong> Fornecimento<br />
estão programadas construções <strong>de</strong> armazéns<br />
para insumos, verticalizações <strong>de</strong> armazéns já<br />
existentes, além <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação nas expedições <strong>de</strong><br />
sementes em UBS’s e no pátio para armazenagem<br />
<strong>de</strong> insumos.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um importante programa <strong>de</strong> investimentos,<br />
planejado e estruturado com o propósito<br />
<strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s dos cooperados em<br />
todas as regiões<br />
produtoras. É um<br />
gran<strong>de</strong> trabalho<br />
que a <strong>Coamo</strong><br />
está realizando<br />
com processos<br />
<strong>de</strong> inovação com<br />
mo<strong>de</strong>rnas tecnologias<br />
visando o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
integral dos nossos<br />
cooperados.<br />
AIRTON GALINARI<br />
Presi<strong>de</strong>nte Executivo da <strong>Coamo</strong><br />
julho/<strong>2021</strong> revista<br />
9
entrevista<br />
ALEXANDRE LIMA NEPOMUCENO<br />
Chefe-geral da Embrapa/Soja<br />
“Brasil precisa se consolidar como importante competidor<br />
internacional e alavancar mais o mercado interno.”<br />
O<br />
pesquisador Alexandre<br />
Lima Nepomuceno foi<br />
selecionado para assumir<br />
a Chefia-geral da Embrapa<br />
Soja, uma das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa<br />
da Empresa Brasileira <strong>de</strong><br />
Pesquisa Agropecuária, que fica<br />
sediada em Londrina (PR). Sua<br />
gestão iniciou em 01 <strong>de</strong> outubro<br />
<strong>de</strong> 2020 e se esten<strong>de</strong>rá por dois<br />
anos, po<strong>de</strong>ndo ser prorrogado<br />
por dois períodos iguais.<br />
Pesquisador da Embrapa<br />
há 30 anos, Nepomuceno tem<br />
ampla experiência tanto como<br />
cientista quanto como gestor <strong>de</strong><br />
projetos e equipes. Em sua <strong>de</strong>fesa<br />
pública, apresentou uma visão<br />
abrangente do cenário atual para<br />
lidar com os <strong>de</strong>safios nos ambientes<br />
interno e externo. Com<br />
relação ao macro cenário, ressalta<br />
que nos próximos 20 anos, o<br />
planeta chegará a nove bilhões<br />
<strong>de</strong> pessoas. Será um gran<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>safio produzir alimento para<br />
suprir a <strong>de</strong>manda alimentar<br />
mundial. Neste contexto, a soja<br />
consolida-se como a principal<br />
fonte <strong>de</strong> proteína, seja em ração<br />
animal ou em produtos industrializados.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Qual a sua missão<br />
como chefe geral <strong>de</strong>sta importante<br />
instituição?<br />
Alexandre Lima Nepomuceno:<br />
Uma das minhas funções é interagir<br />
com o ambiente externo e<br />
viabilizar para que as pesquisas<br />
sejam realizadas com assertivida<strong>de</strong><br />
e tragam soluções importantes<br />
para a agricultura. Também é<br />
importante a criação <strong>de</strong> parcerias<br />
que tragam oportunida<strong>de</strong>s para<br />
a pesquisa e ações <strong>de</strong> transferência<br />
<strong>de</strong> tecnologia. Outra ação<br />
que estamos comprometidos é<br />
a <strong>de</strong> internacionalizar as informações<br />
sobre a produção brasileira,<br />
mostrando nossa dinâmica<br />
sustentável <strong>de</strong> produção. Em<br />
Londrina (PR), na Embrapa Soja,<br />
estamos iniciando uma nova<br />
gestão. Trabalhamos em várias<br />
frentes <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong>senvolvimento<br />
e inovação, e os quatro<br />
gran<strong>de</strong>s eixos que serão norteadores<br />
para nossas ações são a<br />
Genética Avançada, Bioinsumos,<br />
Agricultura 5.0 e Soja Baixo Carbono.<br />
RC: Qual o foco da Embrapa?<br />
Nepomuceno: A Embrapa, por<br />
meio <strong>de</strong> pesquisas, <strong>de</strong>senvolvimento<br />
e inovação tem como objetivo<br />
viabilizar soluções para a<br />
sustentabilida<strong>de</strong> da agricultura,<br />
em benefício da socieda<strong>de</strong> brasileira.<br />
Hoje a Embrapa possui 43<br />
unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scentralizadas, espalhadas<br />
pelo território nacional<br />
que trabalham nas mais diversas<br />
pesquisas em âmbito regional e<br />
nacional. O país é referência em<br />
ciência e tecnologia para a agricultura<br />
e um dos maiores produtores<br />
<strong>de</strong> alimentos do mundo.<br />
Boa parte <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>sempenho<br />
se <strong>de</strong>ve à Embrapa, uma das<br />
maiores instituições <strong>de</strong> pesquisa<br />
do mundo tropical. São 8.152<br />
empregados, R$ 3,48 bilhões <strong>de</strong><br />
orçamento anual e 43 centros <strong>de</strong><br />
pesquisa <strong>de</strong> Norte a Sul do Brasil.<br />
RC: Conte-nos um pouco dos<br />
trabalhos da Embrapa Soja.<br />
Nepomuceno: No caso da Embrapa<br />
Soja, em Londrina (PR),<br />
nossa missão é <strong>de</strong>senvolver tecnologias<br />
sustentáveis para a soja,<br />
principal cultura do agronegócio<br />
e da pauta <strong>de</strong> exportações brasileira.<br />
Para isso, promovemos a<br />
sustentabilida<strong>de</strong> do sistema <strong>de</strong><br />
10 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
produção e oferecemos condições<br />
técnicas para a manutenção do cultivo<br />
em todo o Brasil. A Unida<strong>de</strong> também<br />
é responsável pela pesquisa <strong>de</strong><br />
girassol no Brasil e atua na pesquisa<br />
com trigo para o Paraná. A Embrapa<br />
Soja dispõe <strong>de</strong> 274 empregados,<br />
sendo 62 pesquisadores, a maioria<br />
com doutorado e pós-doutorado<br />
em diversas áreas do conhecimento,<br />
43 analistas, 65 técnicos e 104 assistentes.<br />
A nossa atuação é fortalecida<br />
pela presença <strong>de</strong> pesquisadores e<br />
pessoal <strong>de</strong> apoio nas bases avançadas<br />
<strong>de</strong> Goiânia (GO), Vilhena (RO),<br />
Sinop, (MT) e Balsas (MA). Temos<br />
uma infraestrutura <strong>de</strong> 471 hectares<br />
<strong>de</strong> campo experimental, distribuídos<br />
entre a Fazenda Santa Terezinha<br />
e Fazenda Maravilha, localizadas no<br />
município <strong>de</strong> Londrina (PR). A Embrapa<br />
Soja conta com 38 casas <strong>de</strong><br />
vegetação e 30 laboratórios, trabalhando<br />
nas áreas <strong>de</strong> sanida<strong>de</strong> vegetal,<br />
melhoramento genético e biotecnologia<br />
e manejo sustentável.<br />
Alexandre Lima Nepomuceno é graduado em Agronomia pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (1987), com mestrado em Fitotecnia pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (1989), doutorado em Molecular Biology and Plant Physiology<br />
- University Of Arkansas (1998) e pós-doutorado no Japan International Research<br />
Center for Agricultural Sciences - JIRCAS, Tsukuba, Japão (2000 e 2004). Ele assumiu<br />
em outubro <strong>de</strong> 2020, a chefia geral da Embrapa Soja, com se<strong>de</strong> em Londrina (PR).<br />
RC: Qual a importância da Embrapa<br />
para difusão <strong>de</strong> tecnologias?<br />
Nepomuceno: A Embrapa publicou<br />
recentemente seu balanço social,<br />
on<strong>de</strong> mostramos as tecnologias geradas<br />
e quais os impactos que elas<br />
causam na socieda<strong>de</strong> brasileira. O<br />
ano <strong>de</strong> 2020 foi marcado pelas mudanças<br />
na forma <strong>de</strong> trabalho, adaptando<br />
à realida<strong>de</strong> imposta pelo Covid-19,<br />
com <strong>de</strong>safios para a pesquisa<br />
e certamente para as cooperativas e<br />
os agricultores. Porém, a resposta do<br />
setor agropecuário foi certamente<br />
o que manteve o Brasil em termos<br />
econômicos e posicionou o país<br />
cada vez mais como um provedor<br />
<strong>de</strong> tecnologias e resultados. Para citar<br />
como exemplo a cultura da soja:<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 11
entrevista<br />
"A RESPOSTA DO SETOR AGROPECUÁRIO MANTEVE O BRASIL, EM TERMOS ECONÔMICOS,<br />
E POSICIONOU O PAÍS COMO UM PROVEDOR DE TECNOLOGIAS E RESULTADOS."<br />
no mundo foram produzidos 362<br />
milhões <strong>de</strong> toneladas da oleaginosa,<br />
e somente o Brasil produziu<br />
mais <strong>de</strong> 135 milhões.<br />
RC: Quais os principais números<br />
do Balanço Social da Embrapa?<br />
Nepomuceno: Importantes números<br />
do Balanço Social da Embrapa<br />
<strong>de</strong> 2020. R$ 61,85 bilhões<br />
<strong>de</strong> lucro social. Nesta <strong>edição</strong>,<br />
foram analisados impactos <strong>de</strong><br />
uma amostra <strong>de</strong> 152 tecnologias<br />
e aproximadamente 220 cultivares,<br />
que representaram 98,2%<br />
do lucro social <strong>de</strong>monstrado em<br />
2020. R$ 17,77 para a socieda<strong>de</strong><br />
brasileira por real aplicado. A relação<br />
do lucro social com a Receita<br />
Operacional Líquida foi <strong>de</strong> 17,77.<br />
Isso indica que o retorno anual superou<br />
em 17 vezes o valor investido<br />
na Empresa em 2020, e 41.475<br />
empregos novos criados no ano<br />
passado. 59 prêmios e homenagens.<br />
Em 2020, a Embrapa, seus<br />
empregados, seus produtos, suas<br />
Alexandre Lima Nepomuceno,<br />
presi<strong>de</strong>nte da Embrapa Soja<br />
ações e seus projetos receberam<br />
diversos prêmios, dos quais 29 internacionais,<br />
9 científicos, 11 nacionais<br />
e <strong>de</strong>z regionais.<br />
"O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio para o<br />
agronegócio é conseguir<br />
integrar as ferramentas<br />
<strong>de</strong> Tecnologia da<br />
Informação com as<br />
informações geradas no<br />
campo, que envolvem<br />
organismos vivos."<br />
RC: Quais são os <strong>de</strong>safios para<br />
os próximos anos?<br />
Nepomuceno: Os <strong>de</strong>safios são<br />
muitos frente às diversas mudanças<br />
que ocorrem no mundo, sejam<br />
ambientais ou econômicas. O<br />
Brasil precisa se consolidar como<br />
importante competidor internacional<br />
e alavancar, cada vez mais,<br />
o mercado interno. Temos um<br />
<strong>de</strong>safio muito gran<strong>de</strong> no mercado<br />
<strong>de</strong> carbono. Hoje a Embrapa<br />
possui algumas iniciativas, como<br />
Carne Carbono Neutro, Carne<br />
Carbono Zero e mais recentemente<br />
o Leite Carbono Neutro e<br />
Soja Baixo Carbono. O Programa<br />
Soja Baixo Carbono (SBC), li<strong>de</strong>rado<br />
pela Embrapa Soja, é uma<br />
iniciativa que objetiva agregar valor<br />
à soja produzida em sistemas<br />
que contribuam para reduzir as<br />
emissões <strong>de</strong> gases <strong>de</strong> efeito estufa,<br />
combatendo assim o aquecimento<br />
global. O Programa SBC<br />
preten<strong>de</strong> criar uma metodologia<br />
brasileira, baseada em protocolos<br />
científicos validados internacionalmente,<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> dois anos.<br />
RC: Com a agricultura digital,<br />
quais os <strong>de</strong>safios para levar as<br />
tecnologias ao campo?<br />
Nepomuceno: O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio<br />
para o agronegócio é conseguir<br />
integrar as ferramentas <strong>de</strong> Tecnologia<br />
da Informação com as informações<br />
geradas no campo, que<br />
envolvem organismos vivos. As<br />
ferramentas para o agro precisam<br />
ser assertivas e trazer informações<br />
que agreguem na dinâmica<br />
<strong>de</strong> produção. As plataformas<br />
criadas para apoio nas tomadas<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão precisarão agrupar<br />
informações <strong>de</strong> gestão, tecnologias<br />
<strong>de</strong> produção, <strong>de</strong> criação<br />
<strong>de</strong> networking e comercialização<br />
dos produtos. Na Embrapa Soja,<br />
em Londrina, temos trabalhado<br />
em Agricultura Digital, on<strong>de</strong> o <strong>de</strong>safio<br />
é justamente integrar questões<br />
agronômicas com ferramentas<br />
<strong>de</strong> Internet das Coisas (IOT),<br />
sensoriamento, imageamento,<br />
blockchain, entre outras.<br />
12 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
RC: Qual o trabalho frente a resistência<br />
das pragas, doenças e<br />
plantas daninhas, aos produtos<br />
existentes?<br />
Nepomuceno: O foco da Embrapa<br />
frente a esse tema <strong>de</strong><br />
resistência sempre foi a <strong>de</strong> disponibilizar<br />
tecnologias e informações<br />
a<strong>de</strong>quadas para o manejo<br />
integrado, seja <strong>de</strong> pragas,<br />
doenças ou plantas daninhas. O<br />
objetivo é que sejam seguidos<br />
critérios técnicos para uso <strong>de</strong><br />
produtos, com aplicações baseadas<br />
em ciência e sejam mais<br />
assertivas do ponto <strong>de</strong> vista do<br />
controle, o que traz benefícios<br />
econômicos, sociais e ambientais.<br />
Em todas as situações, a<br />
Embrapa tem trabalhado em<br />
re<strong>de</strong>, envolvendo todas as Unida<strong>de</strong>s<br />
que têm afinida<strong>de</strong> com<br />
o tema, e também parceiros,<br />
sejam instituições públicas ou<br />
empresas privadas. No caso da<br />
soja, um exemplo consolidado é<br />
o Consórcio Antiferrugem, criado<br />
em 2004, que além <strong>de</strong> realizar<br />
ações <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong><br />
tecnologia, possui uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
ensaios cooperativos para testes<br />
<strong>de</strong> fungicidas entre pesquisadores<br />
<strong>de</strong> todo o Brasil.<br />
RC: Diante da evolução, qual é o<br />
papel do pesquisador?<br />
Nepomuceno: O pesquisador,<br />
além <strong>de</strong> evoluir, cada vez mais,<br />
no papel <strong>de</strong>cisivo da ciência<br />
para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, tem o<br />
importante papel <strong>de</strong> criar re<strong>de</strong>s<br />
que integrem várias empresas,<br />
cooperativas, instituições à associações<br />
para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />
das necessida<strong>de</strong>s e evolução<br />
das pesquisas.<br />
RC: E quanto aos agricultores?<br />
Nepomuceno: Os agricultores<br />
são os gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>mandantes<br />
das tecnologias a campo.<br />
O envolvimento <strong>de</strong> produtores<br />
na geração <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong>monstram<br />
a importância <strong>de</strong> criar<br />
parcerias e re<strong>de</strong>s que envolvam<br />
vários atores da ca<strong>de</strong>ia produtiva<br />
da soja e possam integrar ações<br />
<strong>de</strong> pesquisa e transferência <strong>de</strong><br />
tecnologia.<br />
"A Embrapa pesquisa.<br />
<strong>de</strong>senvolve e inova para<br />
viabilizar soluções para<br />
a sustentabilida<strong>de</strong> da<br />
agricultura, em benefício<br />
da socieda<strong>de</strong> brasileira."<br />
RC: Como avalia a parceria entre<br />
a Embrapa e a <strong>Coamo</strong>?<br />
Nepomuceno: A parceria com a<br />
<strong>Coamo</strong> é uma das mais relevantes<br />
para a Embrapa. A atuação<br />
da pesquisa junto ao setor produtivo<br />
traz benefícios mútuos.<br />
Do lado da pesquisa, o olhar<br />
dos técnicos e produtores ligados<br />
à cooperativa moldam os<br />
caminhos do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
e inovação, e trazem uma perspectiva<br />
<strong>de</strong> tecnologias pautadas<br />
na ciência e na experiência do<br />
usuário final.<br />
RC: Como é a participação da<br />
Embrapa nos Encontros da Fazenda<br />
Experimental da <strong>Coamo</strong>?<br />
Nepomuceno: A condução <strong>de</strong><br />
experimentos e <strong>de</strong>monstração<br />
<strong>de</strong> tecnologias trazem exemplos<br />
claros para que técnicos e produtores<br />
enxerguem a importância<br />
<strong>de</strong> usar tecnologias baseadas na<br />
ciência agropecuária, que continuamente<br />
gera informações e<br />
tecnologias atualizadas para o<br />
campo.<br />
RC: Qual a importância do cooperativismo<br />
como agente <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento?<br />
Nepomuceno: O cooperativismo<br />
é um exemplo <strong>de</strong> sucesso,<br />
principalmente no Paraná. O <strong>de</strong>senvolvimento<br />
do cooperativismo<br />
é fundamental para a criação<br />
<strong>de</strong> atores fortes que <strong>de</strong>fendam<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável<br />
que gere renda para os agricultores.<br />
Isso traz força para os produtores<br />
e para o setor, que têm<br />
alavancado a economia do Brasil.<br />
RC: Qual sua mensagem aos<br />
cooperados da <strong>Coamo</strong>?<br />
Nepomuceno: A <strong>Coamo</strong>, em<br />
seus mais <strong>de</strong> 50 anos, conseguiu<br />
integrar sua missão <strong>de</strong> gerar<br />
renda aos cooperados com<br />
<strong>de</strong>senvolvimento sustentável no<br />
seu dia a dia. Somos orgulhosos<br />
em ter uma longa parceria com a<br />
cooperativa, na pesquisa e transferência<br />
<strong>de</strong> tecnologia. Queremos<br />
sempre andar juntos com a<br />
<strong>Coamo</strong> e com todos os produtores<br />
que fazem parte <strong>de</strong>la, para<br />
po<strong>de</strong>r trazer, cada vez mais, soluções<br />
sustentáveis e benefícios<br />
econômicos.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 13
tecnologia no campo<br />
EVOLUÇÃO DIGITAL<br />
As ferramentas digitais fazem parte do dia a dia no campo, auxiliando todo<br />
o ciclo que envolve o sistema produtivo. São tecnologias que proporcionam<br />
mais produtivida<strong>de</strong>, redução <strong>de</strong> custos, agilida<strong>de</strong>, segurança, otimização<br />
dos recursos e menor impacto ao meio ambiente<br />
14 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
Cooperado Jair Gilberto Rosolem, Engenheiro Beltrão (PR),<br />
acompanhou todo o avanço no campo e utiliza o que há<br />
<strong>de</strong> mais mo<strong>de</strong>rno em ferramentas digitais integradas e<br />
conectadas por meio <strong>de</strong> softwares, sistemas e equipamentos<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 15
mações no momento que <strong>de</strong>sejamos.<br />
As ferramentas mostram<br />
on<strong>de</strong> está produzindo mais e o<br />
que está faltando para que a lavoura<br />
obtenha a máxima produtivida<strong>de</strong>.”<br />
Ele recorda que o cenário<br />
no campo é bem diferente<br />
em comparação há alguns anos.<br />
“Se pararmos para pensar, é uma<br />
situação que até assusta. Tudo<br />
evoluiu muito rápido. É muita<br />
tecnologia e informação com<br />
precisão, que nos dá a certeza <strong>de</strong><br />
estarmos fazendo o melhor para<br />
o momento”, diz Rosolem.<br />
Um dos <strong>de</strong>safios é saber<br />
como utilizar os dados fornecidos<br />
pelas ferramentas. Segundo<br />
o cooperado, para resolver essa<br />
questão, é necessário ter assistecnologia<br />
no campo<br />
Há décadas, a tecnologia<br />
vem contribuindo e modificando<br />
os processos nos<br />
mais diversos setores. E a agropecuária<br />
não ficou <strong>de</strong> fora. As<br />
ferramentas digitais fazem parte<br />
do dia a dia no campo, auxiliando<br />
todo o ciclo que envolve o sistema<br />
produtivo. As informações<br />
digitais produzidas pelas novas<br />
ferramentas fornecem ao cooperado,<br />
dados precisos sobre a<br />
produção em tempo real e ajudam<br />
na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />
O cooperado Jair Gilberto<br />
Rosolem é agricultor tradicional<br />
no distrito <strong>de</strong> Figueira<br />
do Oeste, município <strong>de</strong> Engenheiro<br />
Beltrão (Centro-Oeste do<br />
Paraná). Ele acompanhou todo o<br />
avanço no campo e atualmente<br />
utiliza o que há <strong>de</strong> mais mo<strong>de</strong>rno<br />
em ferramentas digitais integradas<br />
e conectadas por meio<br />
<strong>de</strong> softwares, sistemas e equipamentos.<br />
Ele diz que as tecnologias<br />
agregam mais valor à<br />
ativida<strong>de</strong> agrícola, aumentando<br />
a produção e reduzindo o custo.<br />
“As aplicações <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos,<br />
por exemplo, são mais assertivas,<br />
colocando o produto on<strong>de</strong> realmente<br />
precisa. As lavouras ficam<br />
mais uniformes e mesmo quando<br />
têm adversida<strong>de</strong> climática, há<br />
um resultado melhor.”<br />
Com as novas tecnologias,<br />
o cooperado acompanha<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o plantio às aplicações e<br />
colheita, <strong>de</strong> forma integrada. Ele<br />
conta que isso facilita o planejamento.<br />
“Temos todas as infor-<br />
Com as novas tecnologias, Jair Rosolem,<br />
acompanha <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o plantio às aplicações<br />
e colheita, <strong>de</strong> forma integrada<br />
16 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
tência capacitada e funcionários<br />
comprometidos, que entendam<br />
todo o processo operacional.<br />
“Buscamos aperfeiçoar todos os<br />
envolvidos na ativida<strong>de</strong> da melhor<br />
maneira possível.”<br />
Os investimentos em<br />
maquinários e tecnologias <strong>de</strong><br />
ponta são constantes na proprieda<strong>de</strong><br />
do cooperado. Ele revela<br />
que todos os maquinários<br />
comportam as plataformas <strong>de</strong><br />
monitoramento e acompanhamento<br />
das ativida<strong>de</strong>s. Rosolem<br />
observa que o investimento<br />
vale a pena e cita como exemplo<br />
a troca <strong>de</strong> uma planta<strong>de</strong>ira,<br />
que não contava com a tecnologia,<br />
por outra mais mo<strong>de</strong>rna.<br />
“Acompanhando os dados <strong>de</strong><br />
uma safra <strong>de</strong> milho segunda<br />
safra, notamos que os talhões<br />
tinham diferença na produtivida<strong>de</strong>.<br />
As plantas semeadas<br />
com a máquina sem tecnologia<br />
produziram até <strong>de</strong>z sacas por<br />
hectares a menos. Diante disso,<br />
trocamos a planta<strong>de</strong>ira por uma<br />
mais mo<strong>de</strong>rna e, hoje, vemos<br />
as lavouras mais uniformes, já<br />
que a distribuição <strong>de</strong> sementes<br />
é realizada <strong>de</strong> acordo com as<br />
informações da fertilida<strong>de</strong> do<br />
solo”, revela Rosolem.<br />
A <strong>Coamo</strong> mantém parcerias<br />
com empresas com o<br />
objetivo <strong>de</strong> oferecer as tecnologias<br />
mais mo<strong>de</strong>rnas aos cooperados.<br />
Essa integração no<br />
campo auxilia na conquista <strong>de</strong><br />
mais produtivida<strong>de</strong>, redução<br />
<strong>de</strong> custos, agilida<strong>de</strong>, segurança,<br />
otimização dos recursos e menor<br />
impacto ao meio ambiente,<br />
com <strong>de</strong>senvolvimento sustentável<br />
do agronegócio.<br />
Com assistência técnica e contribuição operacional, cooperado vem alcançando bons resultados<br />
julho/<strong>2021</strong> revista<br />
17
tecnologia no campo<br />
Eduardo Mitio Nishida, cooperado em Nova<br />
Santa Rosa (PR): Todas as operações realizadas na<br />
proprieda<strong>de</strong> passam pelo acompanhamento <strong>de</strong><br />
ferramentas digitais<br />
TODAS AS OPERAÇÕES EFETUADAS NA PROPRIEDADE DO COOPERADO EDUARDO<br />
NISHIDA, DE NOVA SANTA ROSA (PR), SÃO REALIZADAS DE FORMA INTEGRADA<br />
Eduardo Mitio Nishida,<br />
cooperado em Nova Santa Rosa<br />
(Oeste do Paraná), possui em sua<br />
proprieda<strong>de</strong> tratores, pulverizador<br />
e colheita<strong>de</strong>ira com piloto<br />
automático, monitores <strong>de</strong> acompanhamento<br />
<strong>de</strong> plantio e colheita,<br />
além <strong>de</strong> um bom sistema <strong>de</strong><br />
conectivida<strong>de</strong>. Ele, também, utiliza<br />
o climate FieldView e um sistema<br />
<strong>de</strong> monitoramento climático.<br />
A proprieda<strong>de</strong> do cooperado<br />
está localizada no município <strong>de</strong><br />
Terra Roxa.<br />
Ele conta que os primeiros<br />
investimentos foram em<br />
agricultura <strong>de</strong> precisão e maquinários<br />
com piloto automático e<br />
GPS. Isso há mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos. Já<br />
as máquinas mais recentes contam<br />
com uma plataforma <strong>de</strong> monitoramento<br />
das ativida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> ele acompanha em tempo<br />
real todas as operações, seja no<br />
plantio, em pulverizações ou na<br />
colheita.<br />
De acordo com o coo-<br />
18 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
perado, todas as operações realizadas<br />
na proprieda<strong>de</strong> passam<br />
pelo acompanhamento <strong>de</strong> ferramentas<br />
digitais. “Com os dados,<br />
acompanhamos a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
semente no solo e a velocida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> plantio. Nas pulverizações,<br />
temos o tipo <strong>de</strong> produto utilizado,<br />
além da data e hora que está<br />
sendo aplicado. Tudo isso em<br />
tempo real.”<br />
Nishida explica que as<br />
informações geradas pelas ferramentas<br />
empregadas nos maquinários<br />
são armazenadas em<br />
nuvens, o que facilita compilar<br />
os dados e gerar os mapas para<br />
análise. “Temos informações<br />
mais precisas, passíveis <strong>de</strong> um<br />
acompanhamento mais criterioso.<br />
Com isso, po<strong>de</strong>mos ver a<br />
produtivida<strong>de</strong> em cada talhão e<br />
<strong>de</strong>finir novos investimentos.”<br />
Nishida observa que as<br />
ferramentas digitais permitem<br />
acompanhar, em tempo real e<br />
<strong>de</strong> on<strong>de</strong> estiver, como cada maquinário<br />
está sendo operado.<br />
“Esses dados são integrados<br />
entre as máquinas. Por exemplo,<br />
enquanto a colheita<strong>de</strong>ira<br />
colhe a soja, a planta<strong>de</strong>ira já vai<br />
do lado plantando o milho. Há<br />
uma integração entre os maquinários,<br />
<strong>de</strong>ixando a operação<br />
mais segura.”<br />
O principal ganho, segundo<br />
o cooperado, é em agilida<strong>de</strong><br />
na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.<br />
“As janelas <strong>de</strong> plantio estão mais<br />
curtas. A agricultura digital não é<br />
mais uma tendência, e sim uma<br />
realida<strong>de</strong>, um caminho sem volta.<br />
A expectativa é acompanhar<br />
toda a evolução, conforme forem<br />
surgindo novas tecnologias. Já<br />
existem máquinas autônomas,<br />
que fazem o serviço sem o operador.<br />
Acredito que em breve<br />
isso será uma realida<strong>de</strong> mais próxima<br />
<strong>de</strong> nós.”<br />
O cooperado observa<br />
que as novas ferramentas mudaram<br />
o dia a dia no campo.<br />
“Quando realizávamos o plantio,<br />
por exemplo, era comum uma<br />
pessoa em cima da planta<strong>de</strong>ira<br />
para ver se realmente estava<br />
caindo a semente e o adubo.<br />
Hoje, acompanhamos tudo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ntro da cabine do trator, ou<br />
até mesmo da nossa casa ou do<br />
escritório. Temos essa informação<br />
na palma da mão.”<br />
Principal ganho, segundo o cooperado, é em agilida<strong>de</strong> na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 19
tecnologia no campo<br />
MATEUS SAPATA ALCARRIA, DE LUIZIANA (PR), UTILIZA OS DADOS DAS<br />
FERRAMENTAS DIGITAIS PARA PLANEJAR AS ATIVIDADES AGRÍCOLAS<br />
Mateus Sapata Alcarria,<br />
cooperado em Luiziana (Centro-<br />
-Oeste do Paraná), conduz uma<br />
área <strong>de</strong> 380 alqueires junto com<br />
o pai Hélio Francisco Alcarria e o<br />
irmão Fabio Sapata Alcarria. Na<br />
área são cultivados soja e milho<br />
no verão, milho segunda safra e<br />
trigo, no inverno. Eles possuem<br />
o plano da plataforma digital<br />
Climate Fieldview. Os monitoramentos<br />
são feitos no pulverizador,<br />
planta<strong>de</strong>ira e colheita<strong>de</strong>ira.<br />
Assim, conseguem fazer o<br />
acompanhamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>de</strong>ssecação,<br />
passando pelo plantio,<br />
aplicações em pós-emergência<br />
e colheita. Também são acompanhados<br />
pelo Fieldview, os testes<br />
com cultivares/híbridos e produtos<br />
diferentes.<br />
Ele conta que a busca pelas<br />
ferramentas digitais é <strong>de</strong> acordo<br />
com a necessida<strong>de</strong> e viabilida<strong>de</strong>.<br />
“Tentamos unir o conhecimento<br />
com o operacional <strong>de</strong> uma forma<br />
gradativa, seguindo as tecnologias.<br />
Estamos nos adaptando<br />
conforme a necessida<strong>de</strong>. Nosso<br />
carro-chefe tem sido o Climate<br />
Fieldview. Estamos conseguindo<br />
melhorar o trabalho, tornado<br />
mais fácil e assertivo.”<br />
20 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
Mateus Sapata Alcarria, <strong>de</strong> Luiziana (PR), diz que a<br />
busca pelas ferramentas digitais é <strong>de</strong> acordo com<br />
a necessida<strong>de</strong> e viabilida<strong>de</strong>. Trabalho em parceria<br />
com assistência técnica da <strong>Coamo</strong><br />
Segundo o cooperado,<br />
a ferramenta digital tem<br />
ajudado no planejamento.<br />
Com os dados é possível<br />
mensurar as aplicações efetuadas,<br />
as chuvas no período,<br />
qual o produto utilizado e os<br />
experimentos. “Estamos alcançando<br />
um bom resultado<br />
com a digitalização na agricultura.”<br />
Ele diz que as ações<br />
são realizadas com base nas<br />
informações disponibilizadas<br />
pelas ferramentas, mas sem<br />
<strong>de</strong>ixar a teoria e a experiência<br />
<strong>de</strong> fora. “Não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar<br />
<strong>de</strong> lado o conhecimento<br />
adquirido pela família ao longo<br />
dos anos com a ativida<strong>de</strong><br />
agrícola. As ferramentas ajudam<br />
a melhorar o sistema. É<br />
só unificar as informações”,<br />
pon<strong>de</strong>ra Alcarria.<br />
O trabalho com as<br />
ferramentas digitais iniciou<br />
com a pulverização dos<br />
<strong>de</strong>fensivos agrícolas e aos<br />
poucos a família foi introduzindo<br />
novida<strong>de</strong>s. O segundo<br />
investimento foi no<br />
monitoramento do plantio.<br />
“Com a ferramenta ficamos<br />
sabendo a data do início e<br />
do fim do plantio, a varieda<strong>de</strong><br />
utilizada e a partir dos<br />
dados e do resultado com a<br />
colheita, <strong>de</strong>finimos os próximos<br />
passos.”<br />
Na visão do cooperado,<br />
a digitalização no<br />
campo é um caminho sem<br />
volta, e novas oportunida<strong>de</strong>s<br />
surgirão conforme a necessida<strong>de</strong><br />
for aparecendo.<br />
“Estamos ainda no início.<br />
Tem um ditado que diz que<br />
não precisa ser o primeiro,<br />
mas também não po<strong>de</strong> ser<br />
o último a começar a fazer<br />
alguma coisa”, diz.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 21
NA HORA H DA<br />
PROTEÇÃO DA<br />
SOJA, É IHARA.<br />
PODE CONFIAR.<br />
Tecnologia na hora certa<br />
para a sua cultura.<br />
Máxima eficácia<br />
contra o<br />
percevejo<br />
Fera<br />
no combate<br />
à ferrugem<br />
Proteção pesada<br />
contra percevejos,<br />
mosca-branca,<br />
pulgão e igarrinha<br />
No ciclo da lavoura tem<br />
hora certa para tudo e tem<br />
IHARA para toda hora.<br />
Alta performance<br />
no controle do<br />
mofo-branco<br />
Kellen<br />
Severo<br />
22 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
formação no campo<br />
ENCONTRO DE LÍDERES<br />
Tradicional evento dos Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas foi realizado pela<br />
segunda vez no formato digital e contou com milhares <strong>de</strong> visualizações<br />
José Aroldo Gallassini, presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos<br />
<strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong> e Credicoamo<br />
O<br />
verbo cooperar significa atuar, juntamente com outros, para um mesmo fim; contribuir com trabalho,<br />
esforços, auxílio; colaborar. No cooperativismo praticado pela <strong>Coamo</strong>, este verbo se conjuga em<br />
todos os tempos. Com muitos motivos para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado<br />
sempre no primeiro<br />
sábado do mês <strong>de</strong> julho, a<br />
cooperativa realizou pela<br />
segunda vez no formato virtual,<br />
o tradicional Encontro<br />
<strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas.<br />
O evento foi transmitido<br />
ao vivo pelo canal<br />
da <strong>Coamo</strong> no YouTube, no<br />
dia 1º <strong>de</strong> julho. Na oportunida<strong>de</strong>,<br />
a diretoria lançou<br />
a nova marca da cooperativa,<br />
o Aplicativo <strong>Coamo</strong> e o<br />
Programa Conectivida<strong>de</strong>.<br />
Além disso, foi transmitida<br />
uma palestra com o professor<br />
Doutor Dado Schnei<strong>de</strong>r,<br />
pós-Graduado em Marketing<br />
pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />
do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />
e Mestre e Doutor em Comunicação<br />
pela PUC/RS.<br />
No encontro digital foi divulgado um filme sobre o Programa Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas, com o<br />
<strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> participantes do programa. Des<strong>de</strong> 1998, já se formaram mais <strong>de</strong> mil cooperados em 25 turmas.<br />
Segundo o presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos <strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong> e da Credicoamo, José Aroldo<br />
Gallassini, o encontro busca reciclar o conhecimento dos Jovens Lí<strong>de</strong>res. “Há 25 anos, centenas <strong>de</strong> jovens<br />
cooperados estão assumindo a sucessão na proprieda<strong>de</strong> rural e, também, na <strong>Coamo</strong> e na Credicoamo como<br />
conselheiros. Esses jovens são o futuro das duas cooperativas. É preciso que a <strong>Coamo</strong> e a Credicoamo estejam<br />
sempre novas e com visão <strong>de</strong> futuro. Por isso, todos os anos realizamos esse evento voltado para esse público.<br />
Os últimos, foram no formato virtual, uma alternativa muito eficaz para que não perdêssemos o foco da atualização<br />
dos cooperados”, afirma.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 23
formação no campo<br />
JOVENS QUE FAZEM HISTÓRIA<br />
Edvino Lengert e Gian Carlos Mariussi Lengert<br />
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena,<br />
já dizia Fernando Pessoa. Certamente no cooperativismo,<br />
essa frase do poeta se aplica à realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong><br />
pessoas. Afinal <strong>de</strong> contas, é um movimento unido e transformador<br />
<strong>de</strong> realida<strong>de</strong>s. Na <strong>Coamo</strong>, por meio do Programa<br />
<strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas, essa<br />
premissa também mudou vidas.<br />
Os jovens são uma nova geração que trabalha<br />
<strong>de</strong> forma arrojada, sem esquecer das lições geradas por<br />
suas famílias. Por isso, no evento, foi veiculado um filme<br />
que mostra um pouco do programa, da evolução e da<br />
transformação que ocorreu em duas <strong>de</strong> muitas famílias<br />
participantes <strong>de</strong>sse programa <strong>de</strong> educação e formação<br />
cooperativista.<br />
Edvino Lengert, da 3ª turma, e seu filho Gian<br />
Carlos Mariussi Lengert, da 25ª turma, Bragantina (Oeste<br />
do Paraná), em <strong>de</strong>poimento ao ví<strong>de</strong>o, lembram que<br />
tudo começou quando a família saiu <strong>de</strong> Marechal Cândido<br />
Rondon (PR) com o intuito <strong>de</strong> crescer. “Fomos nos associando<br />
e somos em nove cooperados na família. Nós<br />
não tínhamos nada e não sabíamos nada. Foi quando<br />
vimos que estávamos atrasados. Depois da <strong>Coamo</strong> foi<br />
uma revolução gran<strong>de</strong>. E no curso mais ainda, cada dia<br />
<strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res foi um avanço.”<br />
De Juranda (Centro-Oeste do Paraná), Antonio<br />
Pazzinatto Demeneck, da 1ª turma e o seu filho Nathã<br />
Fernan<strong>de</strong>s Demeneck, da 23ª turma, contam a sua história.<br />
“Chegamos em 1973 e começamos a plantar soja.<br />
Têm três gerações em cima <strong>de</strong>ssa terra e a <strong>Coamo</strong> foi<br />
muito importante para nosso crescimento. Durante o<br />
curso apren<strong>de</strong>mos muito, começando pela organização<br />
<strong>de</strong> uma se<strong>de</strong>”, diz<br />
Para conhecer a história<br />
das duas famílias acesse<br />
a imagem com o leitor <strong>de</strong><br />
QR Co<strong>de</strong><br />
Antonio Pazzinatto Demeneck e Nathã Fernan<strong>de</strong>s Demeneck<br />
24 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
nova marca<br />
A MARCA DO FUTURO<br />
A <strong>Coamo</strong> nasceu para transformar. Cida<strong>de</strong>s,<br />
Estados, a terra e, porque não dizer, vidas, foram<br />
transformadas pela cooperativa que nasceu do sonho<br />
<strong>de</strong> 79 agricultores. Em ritmo <strong>de</strong> quem está acostumada<br />
a inovar, a <strong>Coamo</strong> escolheu <strong>2021</strong> para dar mais um<br />
passo. Com foco em i<strong>de</strong>ntificar essa raiz <strong>de</strong> quem<br />
pensa sempre no futuro, a cooperativa lançou sua nova<br />
logomarca.<br />
De acordo com o presi<strong>de</strong>nte Executivo da<br />
<strong>Coamo</strong>, Airton Galinari, a <strong>Coamo</strong> tem no seu DNA a<br />
transformação. “A inovação era uma necessida<strong>de</strong>, uma<br />
vez que, na época, o Dr. Aroldo e os 79 fundadores,<br />
tinham que viabilizar a ativida<strong>de</strong> rural e não po<strong>de</strong>ria ser<br />
como estava. Então, tinham que inovar e transformar,<br />
para po<strong>de</strong>r evoluir. Essa evolução nunca parou. Foram<br />
diversos momentos na história da cooperativa e, em<br />
cada um tivemos que encontrar a forma certa <strong>de</strong> nos<br />
comunicar com nosso público. Seja ele o cooperado, o<br />
funcionário, o cliente, a comunida<strong>de</strong>, os fornecedores.<br />
Enfim, todo o público que está em torno da <strong>Coamo</strong>.”<br />
Sobre a mudança da marca, Galinari enfatiza<br />
que a <strong>Coamo</strong> teve vários momentos com a sua<br />
marca. “Estávamos com duas logomarcas, uma que<br />
utilizamos para comunicação institucional e outra<br />
para os alimentos. Houve um momento que isso foi<br />
a<strong>de</strong>quado, mas enten<strong>de</strong>mos que estamos maduros<br />
o suficiente, pois a <strong>Coamo</strong> é uma só, se comunica <strong>de</strong><br />
uma forma só, trata todos <strong>de</strong> uma mesma maneira. Por<br />
isso, merece ser vista <strong>de</strong> uma única forma, inclusive<br />
na sua forma visual <strong>de</strong> comunicação. Construímos,<br />
então, a unificação <strong>de</strong>ssas marcas em uma só.”<br />
O presi<strong>de</strong>nte Executivo acrescenta que este<br />
é o momento certo para essa mudança que buscou<br />
extrair aquilo que a <strong>Coamo</strong> tem em sua essência. “A<br />
semente da logomarca indica todo o nascimento e<br />
crescimento da cooperativa, e toda a sua origem: a<br />
terra, a semente e o sol. A forma como conseguimos<br />
traduzir tudo isso em nossa logomarca ficou muito<br />
forte. Estamos muito felizes com o resultado, temos<br />
certeza que o cooperado vai também abraçar essa<br />
nova marca e seguir em frente com a sua <strong>Coamo</strong>.”<br />
Airton Galinari, presi<strong>de</strong>nte Executivo, e José Aroldo Gallassini, presi<strong>de</strong>nte<br />
do Conselho <strong>de</strong> Administração apresentaram a nova marca da <strong>Coamo</strong><br />
Veja o filme <strong>de</strong> lançamento da<br />
nova marca com cooperados<br />
<strong>Coamo</strong>. Para assistir aponte o leitor<br />
<strong>de</strong> QR Co<strong>de</strong> na imagem ao lado<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 25
na palma da mão<br />
NOVO APLICATIVO DA COAMO<br />
No pique da inovação,<br />
a <strong>Coamo</strong> também lançou o seu<br />
aplicativo. É um novo canal <strong>de</strong><br />
relacionamento para o cooperado<br />
estar mais próximo e integrar<br />
seus negócios com a cooperativa.<br />
O diretor Administrativo e<br />
Financeiro da <strong>Coamo</strong>, Antonio<br />
Sérgio Gabriel, afirma que com<br />
o aplicativo, o cooperado tem informações<br />
na palma da mão, <strong>de</strong><br />
maneira ágil, simples e confiável.<br />
“É um avanço rumo à mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>,<br />
oferecendo ao cooperado,<br />
um instrumento para ele fazer<br />
todas as operações que precisa,<br />
por meio do aplicativo.”<br />
Para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da ferramenta, Antonio Sérgio<br />
revela que a cooperativa contou<br />
com o suporte dos próprios<br />
cooperados, testando e opinando.<br />
“Foi um trabalho minucioso,<br />
feito com bastante carinho e <strong>de</strong>dicação.<br />
Fizemos <strong>de</strong> uma forma<br />
diferente <strong>de</strong> outros trabalhos.<br />
Dessa vez, contamos com a participação<br />
<strong>de</strong> cooperados, para<br />
que pudéssemos <strong>de</strong>senvolver<br />
algo mais amigável, sob o ponto<br />
<strong>de</strong> vista <strong>de</strong>les. Isso <strong>de</strong>u bastante<br />
Antonio Sérgio Gabriel, diretor Administrativo e Financeiro da <strong>Coamo</strong><br />
26 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
Fala cooperado<br />
GIBRAN THIVES ARAÚJO<br />
Candói (PR)<br />
“Como o aplicativo é intuitivo, simples e<br />
funcional, facilitou o acesso às informações<br />
com agilida<strong>de</strong>, nos auxiliando na gestão e<br />
controle dos dados das proprieda<strong>de</strong>s”<br />
VALÉRIO CARLOS DA COSTA<br />
Maracaju (MS)<br />
resultado. Além disso, não é um produto acabado,<br />
se algum cooperado tiver sugestões, por favor,<br />
nos procure, que vamos trabalhar e estudar a<br />
sugestão <strong>de</strong> cada um.”<br />
Além disso, o diretor <strong>de</strong>staca que o aplicativo<br />
foi colocado em uma plataforma, on<strong>de</strong> outros<br />
serviços serão acrescentados para o cooperado.<br />
“Esse é o início <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> etapa, <strong>de</strong><br />
uma jornada, on<strong>de</strong> vamos <strong>de</strong>senvolver muitos<br />
trabalhos e ferramentas <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> para o nosso<br />
cooperado.”<br />
Dentro do aplicativo também está à disposição<br />
um tutorial das tarefas. Isso para que todos<br />
possam acessar. “É um aplicativo simples e<br />
intuitivo, <strong>de</strong> fácil operação. Todos os cooperados,<br />
mesmo quem não tem o hábito <strong>de</strong> acessar esse<br />
tipo <strong>de</strong> tecnologia, vai po<strong>de</strong>r operar com tranquilida<strong>de</strong>,<br />
como se estivesse conversando com nosso<br />
aten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> entreposto. Agora, o importante<br />
é que o cooperado realmente acesse e tendo<br />
dúvidas procure nossos entrepostos para obter<br />
todas as orientações necessárias.”<br />
“Eu já efetuava operações pelo Cooperado<br />
On-Line e agora com o aplicativo,<br />
facilitará ainda mais o processo. Tenho<br />
proprieda<strong>de</strong>s em diferentes municípios<br />
e preciso <strong>de</strong> agilida<strong>de</strong>. O aplicativo<br />
proporciona isso e muito mais.”<br />
GENÉSIO MARCHETTI<br />
São Domingos (SC)<br />
“A <strong>Coamo</strong> está sempre inovando. Esse<br />
aplicativo veio para facilitar a vida do<br />
cooperado, mo<strong>de</strong>rnizando o atendimento.<br />
Ficou muito bom e prático para utilizar, evita<br />
ir até o entreposto só para fixar ou ver preços.<br />
Tenho várias informações ao mesmo tempo”.<br />
MARCO ANTÔNIO ESQUIÇATO JUNIOR<br />
Ivaiporã (PR)<br />
“O aplicativo ficou muito bom. É importante<br />
para nós cooperados no acompanhamento<br />
diário da movimentação na cooperativa.<br />
É prático e <strong>de</strong> fácil utilização. Será <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> para o <strong>de</strong>sempenho das<br />
operações do produtor.”<br />
LEANDRO RICARDO CELLA<br />
Xanxerê (SC)<br />
Aponte o celular com o leitor <strong>de</strong> QR<br />
Co<strong>de</strong> na imagem e veja o ví<strong>de</strong>o <strong>de</strong><br />
lançamento do Aplicativo <strong>Coamo</strong><br />
“O aplicativo serve <strong>de</strong> ferramenta para<br />
acompanhamento da comercialização <strong>de</strong><br />
grãos e acesso aos relatórios dos insumos.<br />
Consigo acompanhar os preços e avaliar se<br />
está favorável para fixação. O aplicativo possui<br />
todas as ferramentas <strong>de</strong> que preciso, inclusive,<br />
para acompanhar os pontos do Fi<strong>de</strong>liza.”<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 27
tecnologia<br />
CONECTIVIDADE<br />
NO CAMPO<br />
Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias, diretor <strong>de</strong><br />
Suprimentos e Assistência Técnica da <strong>Coamo</strong><br />
No campo ou na cida<strong>de</strong><br />
a conexão via internet precisa ter<br />
qualida<strong>de</strong>. Para facilitar o acesso<br />
do cooperado, a <strong>Coamo</strong> também<br />
apresentou no Encontro <strong>de</strong><br />
Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas, o<br />
Programa Conectivida<strong>de</strong>. Trata-<br />
-se <strong>de</strong> um convênio com provedores<br />
e com condições especiais<br />
<strong>de</strong> financiamento pela Credicoamo.<br />
Conforme, o diretor <strong>de</strong> Suprimentos<br />
e Assistência Técnica<br />
da <strong>Coamo</strong>, Aquiles <strong>de</strong> Oliveira<br />
Dias, o objetivo é buscar ou melhorar<br />
o acesso à internet para<br />
todo o quadro social.<br />
A internet assumiu um papel<br />
importante na promoção da<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> todas as pessoas,<br />
se tornando essencial. Porém,<br />
o serviço <strong>de</strong> internet precisa<br />
ser melhorado e chegar em todos<br />
os lugares com eficiência. “O objetivo<br />
da <strong>Coamo</strong>, é fazer com que os<br />
cooperados possam ter internet<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para interagir com a<br />
<strong>Coamo</strong>, Credicoamo e comunida<strong>de</strong><br />
em geral. Por isso, acreditamos<br />
que po<strong>de</strong>mos prestar um serviço<br />
aos cooperados, melhorando a<br />
conexão com a internet. O cooperado<br />
irá ganhar tempo e dinheiro,<br />
po<strong>de</strong>ndo realizar gran<strong>de</strong> parte<br />
das suas ativida<strong>de</strong>s pela internet.<br />
Com isso, irá sobrar mais tempo<br />
para ele cuidar <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s mais<br />
essenciais”, afirma Dias.<br />
Como empreen<strong>de</strong>dores<br />
rurais em um mundo globalizado,<br />
os cooperados precisam ter<br />
acesso à internet com eficiência.<br />
“Eles navegam em diversos programas<br />
da cooperativa, como os<br />
<strong>de</strong> Gestão e Fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, no site e<br />
re<strong>de</strong>s sociais, e agora no aplicativo.<br />
São importantes canais para<br />
apoio às suas ativida<strong>de</strong>s e o fortalecimento<br />
do relacionamento<br />
com a <strong>Coamo</strong>”, <strong>de</strong>staca o diretor.<br />
De acordo com Aquiles<br />
Dias, para facilitar a vida dos cooperados,<br />
a <strong>Coamo</strong> realizou parceria<br />
com provedores <strong>de</strong> internet<br />
em toda a área <strong>de</strong> ação, no Paraná,<br />
Santa Catarina e Mato Grosso<br />
do Sul, visando acesso à internet,<br />
mediante fornecimento <strong>de</strong> planos<br />
e serviços <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> aos usuários.<br />
“A Credicoamo e a <strong>Coamo</strong><br />
estão juntas nesse programa. A<br />
Credicoamo entra com o financiamento<br />
da infraestrutura necessária<br />
para a internet chegar nas proprieda<strong>de</strong>s.<br />
A <strong>Coamo</strong> não é provedora<br />
<strong>de</strong> internet, então fizemos convênios<br />
com provedores locais para<br />
melhorar para quem já tem e levar<br />
a quem não tem. A <strong>Coamo</strong> fará<br />
esse encontro entre o provedor e<br />
o usuário cooperado.”<br />
O primeiro passo é procurar<br />
a equipe da <strong>Coamo</strong> para<br />
saber como funciona em cada<br />
entreposto. A cooperativa tem<br />
convênio com 56 provedores <strong>de</strong><br />
internet e cada um tem a suas<br />
particularida<strong>de</strong>s. A equipe <strong>de</strong><br />
cada entreposto passará todas<br />
as informações. Será feito um levantamento<br />
do que o cooperado<br />
tem e o que ele precisa melhorar.<br />
“Esperamos no médio prazo dar<br />
um salto na conectivida<strong>de</strong> dos<br />
cooperados”, avalia Aquiles Dias.<br />
28 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
palestra<br />
INOVAÇÃO É A PALAVRA<br />
Em clima <strong>de</strong> mudança, o evento também<br />
contou com uma palestra sobre Inovação com o<br />
palestrante Dado Schnei<strong>de</strong>r que pesquisa há muito<br />
tempo o comportamento humano. Ele parabenizou a<br />
<strong>Coamo</strong> pela nova marca, aplicativo e o programa conectivida<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>stacando que não existe mais <strong>de</strong>sculpa<br />
para não estar conectado. “Estamos vivendo mais,<br />
e por isso, precisamos nos acostumar com as inovações.<br />
Temos que abrir a cabeça para as mudanças,<br />
porque a nossa evolução vai acontecer e as pessoas<br />
à nossa volta vão querer que a gente acompanhe.”<br />
Schnei<strong>de</strong>r ainda <strong>de</strong>stacou que os jovens<br />
precisam ter mais paciência com os mais velhos<br />
quanto ao uso <strong>de</strong> tecnologias. “Você jovem, tenha<br />
paciência com quem é mais velho nesta questão do<br />
digital. Eu, por exemplo, só toquei no computador<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 30 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, porque antes, só gran<strong>de</strong>s<br />
corporações podiam ter computador. Foi isso<br />
que aconteceu com a minha geração e, por isso, que<br />
a gente se distanciou <strong>de</strong>sse universo.”<br />
Para o palestrante, com a facilida<strong>de</strong> que se<br />
tem no mundo atual, os jovens precisam acompanhar<br />
as tendências. “Tem gente que já é velho antes<br />
dos 30 anos só que como a expectativa <strong>de</strong> vida<br />
aumentou, essa pessoa vai viver mais uns 80 anos<br />
e <strong>de</strong>ssa forma. Por isso, temos que mudar a cabeça<br />
agora. O futuro é das pessoas que enten<strong>de</strong>ram o século<br />
21. É preciso enten<strong>de</strong>r a dinâmica, a velocida<strong>de</strong><br />
e a complexida<strong>de</strong>. Com o século 21 tudo é muito<br />
mais complexo e <strong>de</strong>safiador.”<br />
Dado Schnei<strong>de</strong>r: "Estamos vivendo<br />
mais, e por isso, precisamos nos<br />
acostumar com as inovações."<br />
Aponte o celular com o leitor <strong>de</strong><br />
QR Co<strong>de</strong> na imagem abaixo e veja<br />
na íntegra o Encontro <strong>de</strong> Jovens<br />
Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas <strong>2021</strong><br />
julho/<strong>2021</strong> revista 29
eunião <strong>de</strong> campo<br />
Para assistir a Reunião <strong>de</strong> Campo<br />
aponte o leitor <strong>de</strong> QR Co<strong>de</strong><br />
do seu celular na imagem.<br />
Airton Galinari, José Aroldo Gallassini, Alcir José Goldoni e Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias<br />
INFORMAÇÃO PARA TODOS<br />
A tradicional Reunião <strong>de</strong> Campo realizada pela diretoria passou por<br />
uma mudança <strong>de</strong>vido a pan<strong>de</strong>mia e está sendo no formato virtual<br />
Assim como ocorreu no início do ano, a Reunião<br />
<strong>de</strong> Campo do segundo semestre foi<br />
realizada no formato virtual, transmitida pelo<br />
canal da <strong>Coamo</strong> no YouTube. O presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos<br />
<strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong> e Credicoamo,<br />
José Aroldo Gallassini, coor<strong>de</strong>nou a reunião que<br />
contou com a participação dos presi<strong>de</strong>ntes Executivos<br />
da <strong>Coamo</strong>, Airton Galinari, da Credicoamo, Alcir<br />
Goldoni e do diretor <strong>de</strong> Suprimentos e Assistência<br />
Técnica da <strong>Coamo</strong>, Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />
Os cooperados tiveram a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
ficar por <strong>de</strong>ntro do que está acontecendo na <strong>Coamo</strong><br />
e na Credicoamo, além do cenário da agricultura nacional<br />
e mundial. Também esteve na pauta, o cooperativismo,<br />
Plano Safra <strong>2021</strong> com custos <strong>de</strong> produção<br />
envolvendo insumos e operações, agricultura digital,<br />
investimentos e obras, alimentos, Credicoamo e<br />
Via Sollus.<br />
Gallassini abordou a situação econômica do<br />
Brasil, que tem uma projeção <strong>de</strong> 6,31% <strong>de</strong> inflação<br />
para <strong>2021</strong>, taxa Selic <strong>de</strong> 6,75% e PIB <strong>de</strong> 5,27%. O dó-<br />
lar oscilou <strong>de</strong> R$ 4,89 a R$ 5,87, entre janeiro e julho<br />
<strong>de</strong>ste ano. “Diferente <strong>de</strong> outros setores, o agronegócio<br />
continua muito bem. Tivemos gran<strong>de</strong>s safras<br />
e bons preços, principalmente, em função do mercado<br />
internacional” analisa.<br />
De acordo com Gallassini, a situação geral<br />
das duas cooperativas é positiva. Isso é comprovado<br />
pela baixa inadimplência na <strong>Coamo</strong>, 0,093%, e na<br />
Credicoamo, 0,088%.<br />
Comercialização<br />
Durante a reunião, Gallassini apresentou informações<br />
sobre os principais produtos recebidos<br />
pela <strong>Coamo</strong>. Ele lembra que o trigo é um produto<br />
<strong>de</strong> risco e o Brasil, um pequeno produtor do cereal.<br />
A previsão é que o país produza 8,48 milhões <strong>de</strong> toneladas.<br />
A Argentina <strong>de</strong>verá produzir 20,50 milhões<br />
<strong>de</strong> toneladas, Estados Unidos 47,51 e a China 136<br />
30 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
milhões <strong>de</strong> toneladas. Somando todos os países,<br />
há uma produção <strong>de</strong> 792,40 milhões <strong>de</strong> toneladas.<br />
“Incentivamos o plantio <strong>de</strong> trigo como opção <strong>de</strong> diversificação<br />
e rotação <strong>de</strong> culturas. Po<strong>de</strong>ríamos buscar,<br />
pelo menos, 12 milhões <strong>de</strong> toneladas, que é o<br />
consumo do Brasil, sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> importar.<br />
Porém, a <strong>de</strong>cisão é do cooperado”, assinala.<br />
O milho é a cultura mais produzida no mundo.<br />
A previsão é <strong>de</strong> que o Brasil produza 118 milhões<br />
<strong>de</strong> toneladas, a China 268 e os Estados Unidos<br />
385,21 milhões <strong>de</strong> toneladas. A produção mundial é<br />
<strong>de</strong> 1.194,80 milhões <strong>de</strong> toneladas. Gallassini <strong>de</strong>staca<br />
que a produção <strong>de</strong> milho no Brasil está concentrada<br />
na segunda safra. “Houve atraso no plantio do<br />
milho, falta <strong>de</strong> chuva no <strong>de</strong>senvolvimento, geada e<br />
até chuva <strong>de</strong> pedra em algumas regiões. É um preço<br />
exagerado em comparação ao custo <strong>de</strong> produção<br />
e sabemos que não <strong>de</strong>vem permanecer por muito<br />
tempo <strong>de</strong>vido as questões <strong>de</strong> mercado. Nossa base<br />
para comercialização <strong>de</strong>ve ser o custo <strong>de</strong> produção.<br />
Mas, como sempre, a <strong>de</strong>cisão é do cooperado.”<br />
A soja é a principal cultura. Todos os países<br />
juntos <strong>de</strong>verão produzir 385,55 milhões <strong>de</strong> toneladas<br />
na próxima safra. A previsão no Brasil é <strong>de</strong> 144<br />
milhões <strong>de</strong> toneladas, Estados Unidos 119,88 e a<br />
China 19 milhões <strong>de</strong> toneladas. “A soja é um produto<br />
importante para a <strong>Coamo</strong>, tanto para a industrialização<br />
quanto para a exportação. Os cooperados<br />
ainda têm 29,4 milhões <strong>de</strong> sacas <strong>de</strong> safras passadas<br />
armazenadas na cooperativa”, diz.<br />
Ele observa que o comportamento do cooperado<br />
está bem diferente em comparação aos<br />
anos anteriores. “Em 2020, <strong>de</strong>vido à alta dos preços,<br />
o cooperado ven<strong>de</strong>u 37 milhões <strong>de</strong> sacas <strong>de</strong> soja<br />
em contratos. Já para a próxima safra, até agora, são<br />
quatro milhões <strong>de</strong> sacas. É importante que o cooperado<br />
faça contrato pensando no custo <strong>de</strong> produção.”<br />
Recebimento da produção<br />
Trigo<br />
Oferta e Demanda Brasil<br />
Em milhões <strong>de</strong> toneladas<br />
Safra 2020/2020<br />
(previsão)<br />
Safra <strong>2021</strong>/<strong>2021</strong><br />
Estoque Inicial 1,20 0,23<br />
+ Produção 5,15 8,48<br />
+ Importação 6,68 6,00<br />
Disponibilida<strong>de</strong>s 13,03 14,71<br />
- Consumo 12,46 12,12<br />
- Exportação 0,34 0,60<br />
Estoque Final 0,23 1,99<br />
Milho<br />
Oferta e Demanda Brasil<br />
Em milhões <strong>de</strong> toneladas<br />
Safra 2020/<strong>2021</strong> (1)<br />
Fonte: CONAB – JULHO/<strong>2021</strong><br />
(previsão)<br />
Safra <strong>2021</strong>/2022 (2)<br />
Estoque Inicial 10,60 5,46<br />
+ Produção 93,38 118,00<br />
+ Importação 2,30 1,70<br />
Disponibilida<strong>de</strong>s 106,28 125,16<br />
- Consumo 71,32 73,00<br />
- Exportação 29,50 43,00<br />
Estoque Final 5,46 9,16<br />
Soja<br />
Oferta e Demanda mundial<br />
Em milhões <strong>de</strong> toneladas<br />
Fonte: (1) CONAB - julho/<strong>2021</strong>; (2) USDA – julho/<strong>2021</strong><br />
Safra 2020/<strong>2021</strong> Safra <strong>2021</strong>/2022<br />
Estoque Inicial 96,53 91,49<br />
+ Produção 363,57 385,22<br />
+ Importação 165,79 171,711<br />
Disponibilida<strong>de</strong>s 625,89 648,42<br />
- Uso Doméstico 368,91 381,09<br />
*Esmagamento 321,97 332,04<br />
- Exportação 165,49 172,85<br />
Estoque Final 91,49 94,48<br />
Fonte: USDA – julho/<strong>2021</strong><br />
Na <strong>Coamo</strong>, o recebimento ficou prejudicado<br />
em comparação ao ano passado<br />
<strong>de</strong>vido ao clima. A soja totalizou 85.408.95<br />
sacas e o milho verão 4.726.514. Para o milho<br />
segunda safra há uma previsão, já revisada,<br />
<strong>de</strong> 31.047.975 sacas e 10.000.000 <strong>de</strong> trigo.<br />
Todos os produtos totalizam 131.332.909 sacas,<br />
contra 152 mil no ano anterior.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 31
eunião <strong>de</strong> campo<br />
Contratos: "Se o cooperado fizer, tem que cumprir"<br />
Na reunião passada, foi enfatizado aos cooperados<br />
a importância <strong>de</strong> cumprir os contratos realizados<br />
para a safra 2020/21. De acordo com Gallassini,<br />
dos cooperados que fizeram contrato apenas sete<br />
não quiseram cumprir, somando 53.356 sacas <strong>de</strong><br />
soja. “Estamos negociando com esses cooperados.<br />
Quem cumpriu ou não fez contratos não po<strong>de</strong> pagar<br />
pelos outros. Queremos o melhor para todos”, diz.<br />
Conforme Gallassini, o cooperado <strong>de</strong>ve<br />
pensar bem antes <strong>de</strong> fazer qualquer tipo <strong>de</strong> contrato,<br />
pois na <strong>Coamo</strong> terá que cumprir. “Pedimos para<br />
o cooperado que não gostar <strong>de</strong> contratos, que não<br />
faça. O valor dos produtos po<strong>de</strong> baixar como também<br />
subir”, ressalta. Ainda segundo o presi<strong>de</strong>nte,<br />
outra questão <strong>de</strong> contrato é quando há perda na<br />
produção. “Se não conseguir colher o que foi contratado,<br />
a <strong>Coamo</strong> cobrará porque a cooperativa tem<br />
acordo com empresas externas e terá que cumprir.<br />
“Não é o perfil dos nossos cooperados não cumprir<br />
contratos. A maioria cumpre, mas precisamos sempre<br />
avisar sobre essas questões.”<br />
José Aroldo Gallassini, presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos <strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong> e Credicoamo<br />
De olho no futuro<br />
Airton Galinari, presi<strong>de</strong>nte Executivo da <strong>Coamo</strong><br />
Segundo o presi<strong>de</strong>nte Executivo da <strong>Coamo</strong>,<br />
Airton Galinari, a Reunião <strong>de</strong> Campo no formato virtual<br />
chegou para ficar. “Essa foi uma adaptação necessária<br />
<strong>de</strong>vido a pan<strong>de</strong>mia. Mesmo, quando acabar<br />
esse momento, vamos continuar com essa opção <strong>de</strong><br />
mobilida<strong>de</strong>.”<br />
Durante a transmissão, Galinari <strong>de</strong>stacou a<br />
representativida<strong>de</strong> dos alimentos industrializados<br />
pela <strong>Coamo</strong> e os investimentos neste segmento.<br />
“Esse mo<strong>de</strong>lo permite que uma cooperativa se <strong>de</strong>staque<br />
do mo<strong>de</strong>lo comum. Já industrializamos soja, o<br />
trigo e o café, e estamos iniciando a industrialização<br />
do milho. Também estamos investindo e mo<strong>de</strong>rnizando<br />
os processos das outras indústrias.”<br />
Além dos investimentos industriais, o presi<strong>de</strong>nte<br />
Executivo, elencou outras melhorias, em toda<br />
a área <strong>de</strong> ação da <strong>Coamo</strong>. “Estamos finalizando as<br />
obras em nosso terminal portuário em Paranaguá e<br />
teremos duas novas unida<strong>de</strong>s no Mato Grosso do<br />
Sul, uma em Ponta Porã e outra em Rio Brilhante.”<br />
32 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
Cooperar em família<br />
Domicílio financeiro<br />
A <strong>Coamo</strong> realiza diversas ações ao longo<br />
do ano para difundir a filosofia do cooperativismo.<br />
Dessa forma, <strong>de</strong> acordo com o diretor <strong>de</strong> Suprimentos<br />
e Assistência Técnica, Aquiles Dias, em<br />
todas as reuniões são <strong>de</strong>stacadas informações sobre<br />
o cooperativismo. “Temos diversos programas<br />
para aten<strong>de</strong>r a família cooperativista como um<br />
todo, para criar esse espírito da cooperação.”<br />
Durante a pan<strong>de</strong>mia, a <strong>Coamo</strong> interagiu<br />
com 41 mil pessoas, por meio <strong>de</strong> diversos programas<br />
que levam informação, educação e tecnologia.<br />
Melhor relação <strong>de</strong> troca<br />
Aquiles Dias ainda avaliou o Plano Safra.<br />
“É um bom plano. O governo está com dificulda<strong>de</strong>s,<br />
mas trouxe um plano <strong>de</strong> R$ 251 bilhões disponibilizados<br />
aos produtores <strong>de</strong> todos o Brasil.<br />
Tem um pequeno acréscimo na taxa <strong>de</strong> juros, mas<br />
ainda assim ficou atrativo.”<br />
Outro assunto abordado pelo diretor foi sobre<br />
os custos <strong>de</strong> produção. “Apresentamos quanto<br />
custa para implantar as culturas <strong>de</strong> soja, milho e trigo.<br />
Isso inclui a compra <strong>de</strong> todos os insumos, tratos<br />
culturais, custo do seguro, assistência técnica e frete<br />
para levar a produção até a <strong>Coamo</strong>. Esse ano po<strong>de</strong>mos<br />
afirmar, com certeza, que é a melhor relação <strong>de</strong><br />
custo. Isso significa que precisa <strong>de</strong> menos sacas para<br />
pagar o custo <strong>de</strong> produção”, enfatiza.<br />
Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias, diretor <strong>de</strong> Suprimentos e Assistência Técnica da <strong>Coamo</strong><br />
Alcir José Goldoni, presi<strong>de</strong>nte Executivo da Credicoamo<br />
O crescimento alcançado na Credicoamo<br />
é fruto da melhoria no atendimento e da satisfação<br />
dos associados, funcionários e parceiros. Para o presi<strong>de</strong>nte<br />
Executivo da Credicoamo, Alcir José Goldoni,<br />
a Reunião <strong>de</strong> Campo tem o objetivo <strong>de</strong> levar<br />
informação do dia a dia da cooperativa para os associados.<br />
“Apesar do associado estar todos os dias<br />
nas agências, nós da diretoria não conseguimos ter<br />
esse contato direto. Então, temos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
nos apresentar, <strong>de</strong> falar da nossa visão <strong>de</strong> futuro e<br />
planejamento estratégico, dos serviços executados<br />
e o que está sendo feito, para que ele possa enten<strong>de</strong>r<br />
que a Credicoamo é o seu braço financeiro.”<br />
De acordo com Goldoni, o associado está<br />
enten<strong>de</strong>ndo o plano <strong>de</strong> trabalho da cooperativa.<br />
Para ele, o resultado po<strong>de</strong> ser visto no crescimento<br />
expressivo nos últimos 12 meses. Em junho <strong>de</strong> 2020,<br />
a Credicoamo possuía um ativo <strong>de</strong> R$ 3,44 bilhões.<br />
No mesmo período <strong>de</strong> <strong>2021</strong>, o valor do ativo estava<br />
em R$ 4,09 bilhões, representando um crescimento<br />
<strong>de</strong> 19,01% em um ano. “Fizemos convênios e parcerias,<br />
inserimos novas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aplicações<br />
financeiras, criamos financiamentos e a poupança<br />
rural. Todas as ações com um objetivo: transformar<br />
a Credicoamo no domicílio financeiro do nosso associado<br />
e fazer com que ele se sinta realizado. Por<br />
isso nosso novo slogan, ‘Juntos com você, sempre!’,<br />
confirmando que aten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong> forma diferenciada,<br />
com humanida<strong>de</strong> e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>.”<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 33
plano safra<br />
Governo anuncia R$ 251,22 bilhões para<br />
financiamento da agropecuária brasileira<br />
O<br />
governo fe<strong>de</strong>ral anunciou no dia 22 <strong>de</strong> junho<br />
o Plano Safra <strong>2021</strong>/2022, liberando R$<br />
251,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária<br />
nacional. O valor reflete um aumento <strong>de</strong><br />
R$ 14,9 bilhões (6,3%) em relação ao Plano anterior.<br />
O Tesouro Nacional <strong>de</strong>stinou R$ 13 bilhões para a<br />
equalização <strong>de</strong> juros. Do total, R$ 177,78 bilhões serão<br />
<strong>de</strong>stinados ao custeio e comercialização e R$ 73,4<br />
bilhões serão para investimentos, um crescimento <strong>de</strong><br />
29%. Os financiamentos po<strong>de</strong>rão ser contratados <strong>de</strong><br />
1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2021</strong> a 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2022.<br />
Além da ampliação dos financiamentos às<br />
práticas conservacionistas <strong>de</strong> uso, manejo e proteção<br />
dos recursos naturais, o Plano Safra 21/22 prevê<br />
o financiamento para aquisição e construção <strong>de</strong> instalações<br />
para a implantação ou ampliação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> bioinsumos e biofertilizantes na<br />
proprieda<strong>de</strong> rural, para uso próprio.<br />
Os recursos para os pequenos produtores<br />
rurais tiveram um acréscimo <strong>de</strong> 19%. Serão <strong>de</strong>stinados<br />
R$ 39,34 bilhões para financiamento pelo Programa<br />
Nacional <strong>de</strong> Fortalecimento da Agricultura<br />
Familiar (Pronaf), com juros <strong>de</strong> 3% e 4,5%. Desse valor,<br />
R$ 21,74 bilhões são para custeio e comercialização<br />
e R$ 17,6 bilhões para investimentos.<br />
Para o médio produtor, no âmbito do Programa<br />
Nacional <strong>de</strong> Apoio ao Médio Produtor Rural<br />
(Pronamp), foram disponibilizados R$ 34 bilhões, um<br />
aumento <strong>de</strong> 3% em relação à safra passada. São R$<br />
29,18 bilhões para custeio e comercialização com<br />
taxa <strong>de</strong> até 5,50% aa, e R$ 4,88 bilhões para investi-<br />
-mento, com juros <strong>de</strong> até 6,5% ao ano.<br />
Neste governo, o seguro rural foi ampliado,<br />
mais que dobrando a área segurada e os produtores<br />
atendidos. Para 2022, a subvenção ao Prêmio do Seguro<br />
Rural será <strong>de</strong> R$ 1 bilhão. Com esse montante,<br />
será possível contratar aproximadamente 158.500<br />
apólices, proteger 10,7 milhões <strong>de</strong> hectares e um<br />
valor total segurado <strong>de</strong> R$ 55,4 bilhões.<br />
Fonte: Mapa<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 35
36 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
plano safra<br />
Ocepar lista pontos favoráveis e <strong>de</strong><br />
preocupação para as cooperativas<br />
Se, <strong>de</strong> um lado, houve<br />
avanços no Plano Safra <strong>2021</strong>/22, a<br />
começar pelo aumento <strong>de</strong> recursos<br />
em R$ 14,9 bilhões em relação<br />
ao plano anterior, entre outros tópicos,<br />
há também pontos que merecem<br />
atenção, como o aumento das<br />
taxas <strong>de</strong> juros que, no geral, sofreram<br />
alta média <strong>de</strong> 1 ponto percentual<br />
em relação ao plano anterior.<br />
Destacam-se neste quesito<br />
os programas Mo<strong>de</strong>rinfra/Proirriga<br />
e Mo<strong>de</strong>ragro, com aumento<br />
<strong>de</strong> 1,5 ponto percentual. Demais<br />
produtores também tiveram aumento<br />
<strong>de</strong> 1,5 ponto percentual no<br />
custeio. E tem ainda a questão do<br />
volume <strong>de</strong> recursos para investimentos<br />
com taxas <strong>de</strong> juros livres,<br />
que subiram <strong>de</strong> R$ 5,13 bilhões<br />
para R$ 16,66 bilhões, uma variação<br />
<strong>de</strong> 224,8%, segundo análise<br />
da Gerência <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
Técnico (Getec) da Ocepar.<br />
A Getec aponta ainda<br />
que o montante <strong>de</strong> recursos do<br />
Pro<strong>de</strong>coop foi mantido em R$<br />
1,65 bilhão, ao passo que as cooperativas<br />
pediram R$ 3,5 bilhões<br />
valor necessário para aten<strong>de</strong>r a<br />
<strong>de</strong>manda do setor, além do que<br />
havia necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumento<br />
nos limites <strong>de</strong> crédito por cooperativa.<br />
Isso também não foi<br />
contemplado no atual plano safra.<br />
Ainda aponta como mais um<br />
ponto <strong>de</strong> atenção a redução <strong>de</strong><br />
40,9% no montante <strong>de</strong> recursos<br />
<strong>de</strong>stinados à comercialização,<br />
que caíram <strong>de</strong> R$ 2,37 bilhões<br />
para R$ 1,4 bilhão.<br />
O gerente <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
Técnico da Ocepar,<br />
Flávio Turra, lembrou ainda que<br />
há outros itens do Plano Safra<br />
<strong>2021</strong>/22 que chamam a atenção<br />
do setor, como a questão do<br />
seguro rural, que, no plano que<br />
está se encerrando, estava previsto<br />
em R$ 1,3 bilhão, mas, com<br />
a aprovação do Orçamento da<br />
União, caiu para R$ 976 milhões.<br />
O valor anunciado para o novo<br />
período é <strong>de</strong> R$ 1 bilhão. “Preocupa<br />
também a parte dos limites<br />
<strong>de</strong> financiamento, que não foram<br />
alterados: ficou R$ 1,5 milhão<br />
para médio produtor e R$ 3 milhões<br />
para <strong>de</strong>mais produtores.”<br />
Para o milho, como havia saído<br />
antes por meio <strong>de</strong> uma resolução<br />
com o intuito <strong>de</strong> incentivar o<br />
plantio do cereal, houve aumento<br />
para o médio produtor <strong>de</strong> R$<br />
1,5 milhão para R$ 1.750 milhão<br />
e, para os <strong>de</strong>mais, <strong>de</strong> R$ 3 milhões<br />
para R$ 4 milhões.<br />
Quanto aos investimentos,<br />
Turra lembrou que, com aumento<br />
<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 28%, o montante<br />
para essa finalida<strong>de</strong> passou<br />
<strong>de</strong> R$ 57 bilhões para R$ 73 bilhões,<br />
valor que, em sua avaliação,<br />
é sustentado pelo aumento<br />
dos recursos para a equalização<br />
das taxas <strong>de</strong> juros, uma vez que,<br />
no plano anterior, era <strong>de</strong> R$ 11,5<br />
bilhões e agora são R$ 13 bilhões,<br />
com aumento <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 13%.<br />
Por outro lado, ele <strong>de</strong>stacou a alta<br />
das taxas <strong>de</strong> juros para investimentos,<br />
como para o custeio da<br />
agricultura familiar, que aumentou<br />
0,25% ponto percentual a até<br />
a 1,5% para alguns programas<br />
importantes, como o Mo<strong>de</strong>ragro,<br />
que passou <strong>de</strong> 6% para 7,5%.<br />
Fonte: Sistema Ocepar<br />
CREDICOAMO<br />
A Credicoamo oferece aos associados todos as modalida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> financiamentos, custeio, comercialização, investimentos<br />
e seguro agrícola.<br />
Cooperado, procure a sua agência<br />
para mais informações.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 37
Praticida<strong>de</strong> e<br />
eficiência<br />
junto <strong>de</strong> quem<br />
faz o trabalho<br />
do campo.<br />
ƒ<br />
A roça<strong>de</strong>ira FS 120 está junto com você para<br />
oferecer potência e leveza em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
agricultura, pecuária, fruticultura, além <strong>de</strong><br />
manutenção <strong>de</strong> rodovias e praças. Ela permite<br />
o uso <strong>de</strong> vários conjuntos <strong>de</strong> corte e possui sistema<br />
<strong>de</strong> filtro <strong>de</strong> ar <strong>de</strong> longa duração, otimizando<br />
e ampliando as opções <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>ssa roça<strong>de</strong>ira<br />
no campo.<br />
Tecnologia e qualida<strong>de</strong> para acompanhar<br />
você no dia a dia.<br />
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38 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
credicoamo<br />
SEGURO AGRÍCOLA<br />
insumo importante para ativida<strong>de</strong> rural<br />
Assumir os riscos da produção<br />
agrícola, sem pensar<br />
no seguro, po<strong>de</strong> ser perigoso.<br />
Nos dias atuais, o seguro<br />
<strong>de</strong>ve estar incorporado ao planejamento<br />
dos custos <strong>de</strong> produção.<br />
É como um investimento, ou seja,<br />
não po<strong>de</strong> ser dispensado pelo produtor<br />
rural. O associado da Credicoamo<br />
sabe bem disso, e está cada<br />
vez mais consciente <strong>de</strong> que precisa<br />
estar segurado contra qualquer<br />
eventualida<strong>de</strong> suscetível à lavoura.<br />
O processo <strong>de</strong> comercialização<br />
geralmente é realizado<br />
nos meses <strong>de</strong> junho, julho e<br />
agosto, com plantio previsto para<br />
setembro. A safra 2020/<strong>2021</strong> foi<br />
marcada por diversas adversida<strong>de</strong>s<br />
climáticas. A seca no início<br />
do plantio, causou atrasos na<br />
cultura. Perto da colheita, no final<br />
<strong>de</strong> janeiro e início <strong>de</strong> fevereiro,<br />
houve um período <strong>de</strong> excesso<br />
<strong>de</strong> chuvas. Segundo o Diretor <strong>de</strong><br />
Negócios da Credicoamo, Dilmar<br />
Antônio Peri, mais <strong>de</strong> 4.500<br />
associados a<strong>de</strong>riram ao seguro e<br />
ficaram bem amparados, sendo<br />
que parte <strong>de</strong>les tiveram <strong>de</strong> acionar<br />
o mecanismo, por conta <strong>de</strong><br />
problemas climáticos.<br />
Peri <strong>de</strong>staca a tranquilida<strong>de</strong><br />
proporcionada pelo seguro<br />
agrícola e os benefícios <strong>de</strong>ssa ferramenta,<br />
que é feita <strong>de</strong> forma customizada<br />
para o associado, tendo<br />
como base a produção individualizada<br />
dos últimos cinco anos, cobertura<br />
por qualida<strong>de</strong> e por talhão.<br />
O presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos<br />
<strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong><br />
e Credicoamo, José Aroldo Gallassini,<br />
afirma que o seguro <strong>de</strong>ve<br />
ser consi<strong>de</strong>rado um insumo,<br />
pois, o associado adquiri a melhor<br />
tecnologia <strong>de</strong> campo e proteção<br />
necessária contra os riscos<br />
climáticos.<br />
O seguro agrícola nasce<br />
exatamente para isso, em situações<br />
adversas do clima, como secas,<br />
granizo, ou chuvas excessivas.<br />
A ferramenta traz segurança para<br />
o produtor, além <strong>de</strong> garantir que<br />
o associado não tenha que carregar<br />
dívidas para os próximos anos,<br />
comprometendo seu <strong>de</strong>senvolvimento<br />
em novas tecnologias <strong>de</strong><br />
campo, bem como sua permanência<br />
na ativida<strong>de</strong> agrícola.<br />
“A agricultura é uma indústria<br />
a céu aberto e está sujeita a diversas<br />
situações. O associado vem<br />
se protegendo, sem correr o risco<br />
<strong>de</strong> ter uma <strong>de</strong>scapitalização financeira.<br />
O seguro vem justamente<br />
para manter o associado na ativida<strong>de</strong><br />
agrícola”, acrescenta Peri.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 39
via sollus<br />
Natalício e a esposa Mirtes Capelett, <strong>de</strong> Toledo<br />
(PR), fazem todos os tipos <strong>de</strong> seguros possíveis.<br />
"Tenho segurança em contratar seguros e estou<br />
bem amparado na hora que preciso."<br />
Segurança em primeiro lugar<br />
Via Sollus oferece seguros pensando na proprieda<strong>de</strong> rural como um todo. O seguro<br />
é um tipo <strong>de</strong> investimento direcionado a cobrir o risco <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> algo valioso<br />
A<br />
Via Sollus Corretora <strong>de</strong> Seguros, com o intuito<br />
<strong>de</strong> proporcionar segurança e tranquilida<strong>de</strong><br />
aos seus clientes, disponibiliza as melhores<br />
soluções em seguros, com confiabilida<strong>de</strong> nas<br />
contratações e agilida<strong>de</strong> na regulação do sinistro. Ao<br />
fazer um seguro, o contratante protege seu patrimônio.<br />
O seguro é um tipo <strong>de</strong> investimento<br />
direcionado a cobrir o risco <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> algo valioso.<br />
Ou seja, os seguros servem para se prevenir contra<br />
quaisquer riscos inesperados. A corretora trabalha<br />
com diversos tipos <strong>de</strong> seguro, como o <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong><br />
automóvel, resi<strong>de</strong>ncial, agrícola, <strong>de</strong> maquinário,<br />
entre outros. O contrato é personalizado para<br />
aten<strong>de</strong>r a necessida<strong>de</strong> do segurado, com taxas<br />
acessíveis.<br />
Os seguros são importantes para qualquer<br />
eventualida<strong>de</strong> que possa acontecer. Em Toledo<br />
(Oeste do Paraná), o associado Natalício Capelett,<br />
é cliente assíduo da Via Sollus. De acordo com ele,<br />
existe uma relação <strong>de</strong> confiança muito gran<strong>de</strong> entre<br />
ele e a corretora, pois assegura todo seu patrimônio<br />
na empresa. “Me sinto em casa. Tenho segurança em<br />
contratar seguros e estou bem amparado na hora<br />
que preciso”, afirma Capeletti.<br />
40 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
Natalício Capelett faz seguro do aviário com a Via Sollus<br />
Placas solares também estão seguradas<br />
O associado conta que fez o seguro dos<br />
aviários, maquinário (trator e ceifa), lavouras <strong>de</strong><br />
verão e inverno, ou seja, <strong>de</strong> tudo que utiliza para<br />
trabalhar. Mas, não acaba aí. Capelett tem seguro<br />
<strong>de</strong> vida, resi<strong>de</strong>ncial, <strong>de</strong> veículos e das placas solares.<br />
Fazer seguro para se sentir seguro, esse é o objetivo<br />
do associado. Para ele, o seguro acaba saindo<br />
barato, se comparado ao valor <strong>de</strong> todo patrimônio.<br />
“Fiz o seguro e posso dormir tranquilo. Consigo me<br />
preocupar com outras coisas. Sempre procuro um<br />
seguro cada vez melhor para mais tranquilida<strong>de</strong>.”<br />
Em relação à safra atual, a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Capelett sofreu com a seca no início do plantio <strong>de</strong><br />
milho, e com as geadas, que atingiram o Estado e<br />
foi intensa no Oeste do Paraná. Com a proprieda<strong>de</strong><br />
coberta pelo seguro, o produtor não terá prejuízos<br />
e iniciará a safra sem dívidas. “Não é bom a gente<br />
começar um ano <strong>de</strong>vendo. Nesse caso, não sobrou,<br />
mas não fiquei com dívidas. A arrancada para o<br />
próximo ano é muito melhor”, frisa.<br />
Ele faz seguro há mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos e apenas<br />
uma vez necessitou da cobertura, pois houve um<br />
incêndio em um <strong>de</strong> seus aviários. “Valeu a pena, pois o<br />
valor que foi pago no sinistro era muito maior do que<br />
eu já havia investido.” Capelett sugere para os outros<br />
cooperados que também façam a a<strong>de</strong>são ao seguro.<br />
“A gente tem que pagar seguro para não usar. Eu já<br />
precisei acionar, a diferença é que pagamos um valor<br />
e o seguro cobre muito mais do que já pagamos, na<br />
hora que a gente precisa. Fazendo essas contas, o<br />
seguro vale muito a pena.”<br />
SEGUROS PARA OS BENS<br />
DA PROPRIEDADE RURAL<br />
Em consonância com a crescente <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> máquinas<br />
e equipamentos agrícolas e com tecnologia cada vez mais<br />
avançada, a Via Sollus Corretora <strong>de</strong> Seguros oferece os seguros<br />
pensando na proprieda<strong>de</strong> rural como um todo, seja<br />
na contratação do seguro da sua colheita<strong>de</strong>ira, trator, pulverizador<br />
ou <strong>de</strong> implementos agrícolas contra prejuízos<br />
inesperados. Mas, é necessário pensar em um lugar para<br />
manter guardados estes bens, e para tanto, fazer o seguro<br />
dos barracões ou galpões on<strong>de</strong> ficam guardados é <strong>de</strong> fundamental<br />
importância.<br />
Para isto, a Via Sollus Corretora <strong>de</strong> Seguros oferece por intermédio<br />
<strong>de</strong> várias seguradoras opções que garantem a<br />
tranquilida<strong>de</strong> do usuário e os bens seguros.<br />
Aliado à tecnologia e sustentabilida<strong>de</strong>, a Via Sollus Corretora<br />
<strong>de</strong> Seguros oferece o seguro do Sistema Fotovoltaico<br />
usado para a geração da energia solar. Trata-se <strong>de</strong> um<br />
produto que oferece proteção aos painéis fotovoltaicos<br />
e componentes, contra danos materiais <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong><br />
causa externa, inclusive roubo ou furto qualificado, para<br />
painéis instalados em telhados, solo ou em galpões.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 41
42 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
cooperativismo<br />
PROGRESSO NO CAMPO<br />
Cooperado em Palmital, Katsuhiro Yasugi, comemora bons resultados<br />
Na proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Katsuhiro Yasugi, <strong>de</strong> Palmital (PR), o<br />
cooperativismo e a parceria com a <strong>Coamo</strong> melhoraram<br />
o sistema e a produtivida<strong>de</strong> na lavoura<br />
O<br />
sistema cooperativista já transformou a vida <strong>de</strong><br />
milhões <strong>de</strong> pessoas no mundo inteiro. Na proprieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Katsuhiro Yasugi, <strong>de</strong> Palmital (no<br />
Paraná), o cooperativismo e a parceria com a <strong>Coamo</strong><br />
melhorou em gran<strong>de</strong> escala a produtivida<strong>de</strong> na lavoura.<br />
Descen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> japoneses, Katsuhiro conta<br />
que para conseguir comprar as terras que possui,<br />
teve <strong>de</strong> ir embora do país. “Eu e meus irmãos fomos<br />
para o Japão para tentar ganhar a vida. Não sabíamos<br />
o idioma <strong>de</strong> lá, e por isso, sofremos bastante.<br />
Trabalhamos muito e, com muita dificulda<strong>de</strong>, conseguimos<br />
voltar e comprar essas terras e estamos até<br />
hoje na luta. Mas tudo valeu a pena”.<br />
O bom relacionamento entre cooperado e<br />
cooperativa vem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1988. De tão boa parceria, o<br />
encontro <strong>de</strong> campo, que a <strong>Coamo</strong> realiza, é feito na<br />
proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Katsuhiro. São implantadas parcelas<br />
<strong>de</strong> culturas, junto a parceiros da cooperativa, e são<br />
apresentadas aos cooperados nos dias <strong>de</strong> campo<br />
<strong>de</strong> inverno e verão.<br />
Nas terras férteis, que antes eram utilizadas<br />
apenas para a cultura do milho, hoje existe a rotação<br />
<strong>de</strong> culturas. De acordo com o cooperado, há cerca<br />
<strong>de</strong> 15 anos a <strong>Coamo</strong> o incentivou a plantar soja.<br />
Mesmo com dúvidas a respeito do grão e da produtivida<strong>de</strong>,<br />
plantou, e colheu bons resultados, aplican-<br />
do até hoje esse sistema.<br />
O engenheiro agrônomo da unida<strong>de</strong> da<br />
<strong>Coamo</strong> em Palmital, Leandro Rosa, lembra que Katsuhiro<br />
segue as orientações à risca e aplica a tecnologia<br />
no campo. “Esse bom relacionamento do cooperado<br />
com a equipe da <strong>Coamo</strong>, dando abertura à<br />
assistência técnica e seguindo as orientações corretamente,<br />
resulta numa produção acima da média da<br />
região”, ressalta.<br />
Hoje a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Katsuhiro é referência<br />
na região. Em relação a produtivida<strong>de</strong>, a lavoura<br />
sempre está acima da média. “Até a última safra, não<br />
baixamos <strong>de</strong> 150 sacas, mesmo com adversida<strong>de</strong>s”,<br />
comemora o cooperado.<br />
Pedro dos Santos e Leandro dos Santos Rosa em atendimento ao cooperado<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 43
Somos todos<br />
uma só história.<br />
E agora, uma<br />
nova marca.<br />
44 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
Como em tudo o que<br />
fazemos, evoluímos.<br />
A nossa nova marca é fruto<br />
<strong>de</strong>ssa transformação.<br />
Ficou mais mo<strong>de</strong>rna<br />
e cheia <strong>de</strong> significados,<br />
simbolizando novos<br />
tempos para a <strong>Coamo</strong>.<br />
A semente<br />
representa<br />
o sonho dos<br />
agricultores.<br />
O campo é a<br />
nossa casa, on<strong>de</strong><br />
transformamos a terra<br />
e a vida das pessoas.<br />
O sol ilumina o<br />
campo, como a<br />
<strong>Coamo</strong> guia seus<br />
associados.<br />
a vida é a gente que transforma<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 45
energia solar<br />
Cooperado Denglar Antônio Rodrigues, <strong>de</strong> Peabiru (PR), instalou<br />
o sistema fotovoltaico em parceria com a <strong>Coamo</strong> e Credicoamo<br />
SISTEMA FOTOVOLTAICO<br />
fonte renovável <strong>de</strong> energia elétrica traz economia a cooperado<br />
O<br />
sistema <strong>de</strong> energia fotovoltaica<br />
traz benefícios<br />
aos a<strong>de</strong>ptos <strong>de</strong>ssa fonte<br />
renovável <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>, gerada<br />
a partir da conversão direta da<br />
luz do sol. Para isso, são utilizados<br />
equipamentos para a captação e<br />
geração <strong>de</strong> energia: o painel solar,<br />
que consiste em um conjunto<br />
<strong>de</strong> placas que captam a luz do<br />
sol e convertem ela em energia<br />
elétrica, e o inversor fotovoltaico,<br />
que adapta a energia gerada pelo<br />
painel para o padrão utilizado em<br />
tomadas e re<strong>de</strong> elétrica.<br />
Milhares <strong>de</strong> pessoas no<br />
Brasil utilizam a luz do sol como<br />
fonte <strong>de</strong> energia elétrica. Além<br />
<strong>de</strong> uma fonte <strong>de</strong> energia limpa,<br />
renovável e abundante, quem<br />
utiliza esse sistema po<strong>de</strong> economizar<br />
nas faturas.<br />
É o que acontece na proprieda<strong>de</strong><br />
do cooperado Denglar<br />
Antônio Rodrigues, <strong>de</strong> Peabiru<br />
(Centro-Oeste do Paraná). Denglar<br />
instalou o sistema fotovoltaico na<br />
esperança <strong>de</strong> melhorar os custos.<br />
“Eu achei que meu custo <strong>de</strong> energia<br />
estava ficando muito caro. A<br />
46 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
princípio estava receoso, mas<br />
<strong>de</strong>pois vi que era uma alternativa<br />
muito boa.” Foram instalados<br />
na proprieda<strong>de</strong> 75 painéis, que<br />
têm capacida<strong>de</strong> para produzir<br />
3000 a 4000 kwats hora/mês.<br />
O cooperado utiliza a<br />
energia para várias ativida<strong>de</strong>s.<br />
Na proprieda<strong>de</strong>, além das cinco<br />
casas e do barracão, Denglar<br />
tem máquinas e outros<br />
equipamentos com alto consumo<br />
elétrico. A última fatura,<br />
antes da instalação das placas,<br />
foi <strong>de</strong> R$2.222,26. O primeiro<br />
mês, após o sistema ser ativado,<br />
fez com que o valor da fatura<br />
caísse mais <strong>de</strong> 98%, chegando<br />
a R$34,94. “Todos os<br />
cooperados <strong>de</strong>veriam investir<br />
na energia fotovoltaica. A tendência<br />
da energia é ficar cada<br />
vez mais cara e essa economia,<br />
para mim, fez toda a diferença”,<br />
acrescenta o cooperado.<br />
A Credicoamo possui<br />
uma linha <strong>de</strong> financiamento<br />
para incentivar o uso <strong>de</strong>ssa fonte<br />
renovável, facilitando ainda<br />
mais a aquisição da tecnologia<br />
aos associados. Toda a estrutura<br />
já tem seguros, uma tranquilida<strong>de</strong><br />
a mais para o cooperado.<br />
O encarregado <strong>de</strong> Distribuição<br />
da <strong>Coamo</strong> em Peabiru,<br />
Tiago Fabiano Alves, enfatiza<br />
que a <strong>Coamo</strong> trabalha com as<br />
melhores marcas <strong>de</strong> equipamentos<br />
fotovoltaicos. “O produtor<br />
<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> pagar a fatura<br />
<strong>de</strong> energia e paga a fatura do<br />
gerador. A Credicoamo oferece<br />
condições facilitadas, para um<br />
investimento que vale a pena.<br />
Se o cooperado fizer a conta,<br />
em cinco anos ele termina <strong>de</strong><br />
pagar seu gerador e tem uma<br />
energia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, quase <strong>de</strong><br />
graça, pagando somente a taxa<br />
mínima para a empresa distribuidora”,<br />
explica Tiago.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 47
48 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>
segunda safra<br />
Cooperado Wilson Rangel, <strong>de</strong> Mariluz, acompanha<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do trigo com o engenheiro<br />
agrônomo Hugo Lorran <strong>de</strong> Melo Rocha<br />
Trigo com renda e benefícios ao sistema<br />
O<br />
trigo respon<strong>de</strong> muito<br />
bem aos investimentos<br />
tecnológicos se tornando,<br />
assim, boa alternativa econômica<br />
<strong>de</strong> inverno. Triticultor <strong>de</strong><br />
longa data, o cooperado Wilson<br />
Rangel, <strong>de</strong> Mariluz (Noroeste do<br />
Paraná), não abre mão <strong>de</strong> cultivar<br />
a cultura todo ano. Ele justifica<br />
a opção, lembrando que o trigo<br />
entra no sistema <strong>de</strong> produção<br />
como um multiplicador <strong>de</strong> nutrientes,<br />
contribuindo diretamente<br />
na rotação <strong>de</strong> culturas e correção<br />
do solo.<br />
Rangel explica que cultiva<br />
o cereal pensando na parte<br />
econômica, mas também, nos<br />
benefícios <strong>de</strong>ixados para a lavoura<br />
<strong>de</strong> soja. “É uma boa opção<br />
para a rotação <strong>de</strong> culturas. As<br />
áreas ocupadas com trigo ficam<br />
mais limpas, com mais fertilida<strong>de</strong><br />
e prontas para receber a soja”,<br />
diz o cooperado. “Planto trigo<br />
há mais <strong>de</strong> 20 anos. A área po<strong>de</strong><br />
aumentar ou diminuir, mas nunca<br />
<strong>de</strong>ixo <strong>de</strong> semear o cereal. Pelo<br />
menos 20 ou 30% da área sempre<br />
é com trigo”, acrescenta.<br />
Ele conta que a lavoura<br />
está se <strong>de</strong>senvolvendo bem, com<br />
o clima contribuindo. O plantio<br />
na proprieda<strong>de</strong> começou no dia<br />
20 <strong>de</strong> maio e a previsão <strong>de</strong> colheita<br />
é para a primeira quinzena<br />
<strong>de</strong> setembro.<br />
O engenheiro agrônomo<br />
Hugo Lorran <strong>de</strong> Melo Rocha, da<br />
<strong>Coamo</strong> em Mariluz, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que o<br />
trigo é uma cultura com viabilida<strong>de</strong><br />
econômica e técnica para a região<br />
<strong>de</strong> Mariluz, on<strong>de</strong> existe a monocultura<br />
com soja e milho <strong>de</strong> segunda<br />
safra. “Essa prática, durante vários<br />
ciclos, po<strong>de</strong> trazer prejuízos para<br />
o sistema. Nossa estratégia com o<br />
cooperado é usufruir dos principais<br />
benefícios agronômicos que o trigo<br />
oferece”, diz.<br />
De acordo com ele, o cereal<br />
entra como mais uma opção<br />
rentável <strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> culturas e<br />
ajuda a aumentar a produtivida<strong>de</strong><br />
das culturas subsequentes. “Pesquisas<br />
apontam que a soja cultivada<br />
em palhada <strong>de</strong> trigo tem,<br />
em média, uma produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
8 a 10% em comparação a soja<br />
plantada em resteva ou palhada<br />
<strong>de</strong> milho”, observa Rocha.<br />
Os principais benefícios<br />
para o sistema, ainda segundo o<br />
agrônomo, é o auxílio no controle<br />
<strong>de</strong> plantas daninhas e diminuição<br />
<strong>de</strong> custo <strong>de</strong> produção para a<br />
safra <strong>de</strong> verão. “O sistema radicular<br />
do trigo é excelente e ajuda<br />
a melhorar o aspecto biológico<br />
e físico do solo. Contribuiu ainda<br />
na supressão <strong>de</strong> algumas pragas<br />
e doenças. Com certeza, é<br />
a melhor opção <strong>de</strong> cultura para<br />
o inverno e <strong>de</strong>ve ser introduzida<br />
com mais frequência na rotação<br />
<strong>de</strong> culturas. Além <strong>de</strong> uma opção<br />
<strong>de</strong> renda, o trigo traz benefícios<br />
agronômicos para o campo.”<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 49
#Conectivida<strong>de</strong> #Simplicida<strong>de</strong> #Integração #JactoNext<br />
Já pensou acompanhar o andamento<br />
<strong>de</strong> todos os trabalhos realizados na<br />
sua fazenda, com apenas alguns<br />
cliques no seu celular?<br />
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mídia<br />
Diversão e educação<br />
com a revistinha<br />
<strong>Coamo</strong> Kids<br />
A<br />
primeira <strong>edição</strong> da revistinha <strong>Coamo</strong><br />
Kids divertiu a galerinha. Tanto que a<br />
família cooperada pediu, e está circulando<br />
a segunda <strong>edição</strong>. Preocupada com<br />
a educação da meninada, a <strong>Coamo</strong> iniciou<br />
em fevereiro um trabalho para auxiliar nesse<br />
processo. As escolas têm um <strong>de</strong>safio que é<br />
a implantação e continuida<strong>de</strong> da Base Nacional<br />
Comum Curricular (BNCC) em seus<br />
currículos e, com a revistinha <strong>Coamo</strong> Kids,<br />
é possível a família contribuir e ainda se<br />
divertir. Afinal, apren<strong>de</strong>r brincando é<br />
muito mais divertido.<br />
A equipe que <strong>de</strong>senvolveu a revistinha<br />
trabalha inspirada nas metodologias ativas que<br />
tem como foco principal colocar a meninada (os estudantes)<br />
como protagonistas <strong>de</strong> suas experiências e<br />
aprendizados. A <strong>edição</strong> 2 da revistinha, foi inspirada na<br />
metodologia ativa Aprendizagem Maker, que estimula<br />
as crianças colocarem a ‘mão na massa’, instigando o<br />
‘faça você mesmo’.<br />
Confira então algumas dicas para que as<br />
famílias possam aproveitar a revistinha e<br />
suas ativida<strong>de</strong>s. Vamos?<br />
Garanta o exemplar da segunda <strong>edição</strong><br />
na unida<strong>de</strong> da <strong>Coamo</strong> mais próxima e<br />
incentive a meninada a compartilhar<br />
suas experiências no Instagram da<br />
<strong>Coamo</strong> @coamocooperativa.<br />
Fazer um bate-papo sobre os princípios do<br />
cooperativismo, trabalhados neste número, auxilia<br />
no entendimento <strong>de</strong> competências socioemocionais:<br />
empatia e cooperação, cidadania, projeto <strong>de</strong><br />
vida, argumentação etc. Debater o protagonismo,<br />
autocuidado e gestão do tempo com a dica do Pirata<br />
<strong>de</strong> separar tempo para estudar e <strong>de</strong>scansar.<br />
É possível explorar muita coisa com as ativida<strong>de</strong>s<br />
e, tudo isso, <strong>de</strong> forma lúdica e <strong>de</strong>scontraída.<br />
Cozinhar, por exemplo, é muito gostoso, mas o objetivo<br />
é usar esta <strong>de</strong>lícia para agregar aprendizados.<br />
A aprendizagem Maker é assim, o aprendizado está<br />
no processo. Até quando a prato sai errado há um<br />
gran<strong>de</strong> aprendizado.<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 51
SUPER SAFRINHA É COM<br />
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52 revista<br />
julho/<strong>2021</strong><br />
*Número <strong>de</strong> campos: 166. Período: 2005 a 2018. Estados: GO, SP e PR.
comemoração<br />
Ocepar 50 anos ganha<br />
<strong>edição</strong> especial <strong>de</strong> livro<br />
Numa parceria inédita entre o Sistema Ocepar,<br />
editora Metalivros <strong>de</strong> São Paulo e cooperativas,<br />
entre as quais a <strong>Coamo</strong>, foi lançada julho<br />
a <strong>edição</strong> especial do livro Paraná Cooperativo –<br />
Mo<strong>de</strong>lo Econômico e Social <strong>de</strong> autoria do jornalista<br />
Benê Cavechini. Essa publicação celebra os 50 anos<br />
da criação da Ocepar, retratando o significado do<br />
universo cooperativo do Paraná <strong>de</strong> maneira sintética<br />
e ilustrada, <strong>de</strong>senhando um panorama revelador<br />
sobre esse mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo, com<br />
gran<strong>de</strong> impacto econômico e social. É uma iniciativa<br />
compartilhada com onze apoiadores.<br />
Para alcançar tal objetivo, o livro apresenta<br />
um pouco do passado e muito do presente do arcabouço<br />
cooperativo regido pela Ocepar.<br />
Obra ilustrada com mais <strong>de</strong> 150 imagens históricas<br />
e atuais, reúne informações fornecidas pelos colaboradores<br />
da obra, formando um cenário amplo e<br />
contemporânea.<br />
O livro é composto por sete capítulos e começa<br />
por apresentar o surgimento e evolução do cooperativismo<br />
no mundo e no Brasil. Na sequência, relata<br />
os esforços realizados pelas li<strong>de</strong>ranças para a criação e<br />
estabelecimento da Ocepar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1971. Relata também<br />
o papel dos pioneiros imigrantes no século XX<br />
para a construção do cooperativismo no Brasil. Há um<br />
capítulo sobre a força econômica das cooperativas e<br />
seus principais segmentos, além da importância do<br />
crédito que oferecem. Os capítulos finais são <strong>de</strong>dicados<br />
à sustentabilida<strong>de</strong> e seus benefícios sociais.<br />
O prefácio do livro foi escrito pelo ex-ministro<br />
da Agricultura e ex-presi<strong>de</strong>nte da Organização<br />
das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Aliança Cooperativa<br />
Internacional (ACI), Roberto Rodrigues. Segundo<br />
Rodrigues, “o cooperativismo no Estado do<br />
Paraná tem sido um mo<strong>de</strong>lo para todo o Brasil e até<br />
para o exterior. Com o comportamento das li<strong>de</strong>ranças<br />
permanentemente afinado com a doutrina, as<br />
cooperativas vêm experimentando, ano após ano,<br />
crescimento sustentável, tanto no faturamento quanto<br />
na prestação <strong>de</strong> serviços aos associados, e – cumprindo<br />
o sétimo e último dos princípios universais<br />
que regem o cooperativismo: a preocupação com<br />
as comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> está inserido – contribuindo<br />
com o po<strong>de</strong>r público no apoio a setores sensíveis<br />
como educação e saú<strong>de</strong>.”<br />
Ao comentar sobre os 50 anos da entida<strong>de</strong>,<br />
o presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar, José Roberto<br />
Ricken, faz questão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar o trabalho realizado<br />
pelas inúmeras li<strong>de</strong>ranças que ajudaram a construir<br />
um sistema forte e representativo. “Nada disso seria<br />
possível não fosse o altruísmo <strong>de</strong> muitas pessoas,<br />
como os ex-presi<strong>de</strong>ntes e dirigentes que <strong>de</strong>dicaram<br />
boa parte da vida ao cooperativismo. Esse legado<br />
aumenta nossa responsabilida<strong>de</strong> em conduzir esta<br />
organização no rumo traçado pelos pioneiros, que é<br />
organizar economicamente as pessoas para que tenham<br />
mais renda e conquistem uma condição social<br />
melhor, sem precisar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> ninguém. E isso<br />
é possível por meio da cooperação”, frisou.<br />
José Roberto Ricken, presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar, com<br />
o livro Paraná Cooperativo – Mo<strong>de</strong>lo Econômico e Social<br />
julho/<strong>2021</strong> revista 53
Confira<br />
o ví<strong>de</strong>o<br />
da receita:<br />
Pão <strong>de</strong> alho<br />
Ingredientes<br />
Massa<br />
500g<br />
1 xícara<br />
1 colher sopa<br />
1 colher sopa<br />
3 colheres sopa<br />
1 colher chá<br />
1 unida<strong>de</strong><br />
Farinha <strong>de</strong> Trigo <strong>Coamo</strong><br />
Super Premium<br />
Leite Morno<br />
Açúcar<br />
Fermento Biológico Seco<br />
Margarina <strong>Coamo</strong> Família<br />
Sal<br />
Ovo<br />
Modo <strong>de</strong> Preparo<br />
Recheio<br />
3 colheres sopa Margarina <strong>Coamo</strong> Família<br />
4 unida<strong>de</strong>s Dentes <strong>de</strong> Alho<br />
300g<br />
1 colher sopa<br />
1 colher sopa<br />
1 colher chá<br />
Queijo Muçarela Ralado<br />
Salsinha Picada<br />
Cebolinha Picada<br />
Sal<br />
Em uma tigela, misture o leite morno, o açúcar e o fermento. A seguir, adicione 1 ovo<br />
e a Margarina <strong>Coamo</strong> Família <strong>de</strong>rretida, misture até homogeneizar. Adicione o sal e<br />
a Farinha <strong>de</strong> Trigo <strong>Coamo</strong> Super Premium aos poucos, até dar o ponto para sovar.<br />
Sovar por 10 minutos, até <strong>de</strong>ixar a massa bem lisa. Descansar a massa por 40 minutos.<br />
Enquanto a massa <strong>de</strong>scansa, po<strong>de</strong> ser preparado o recheio. Misture a Margarina <strong>Coamo</strong><br />
Família <strong>de</strong>rretida, salsinha, cebolinha, sal a gosto e alho. Mo<strong>de</strong>le a massa com um rolo<br />
para massa e corte em 14 pedaços iguais. Faça o formato <strong>de</strong> bolinha e abra como se fosse<br />
uma pizza, passe o recheio e coloque um pouco do queijo muçarela ralado. Unte uma forma<br />
retangular (forma <strong>de</strong> pão) com margarina e farinha. Adicione os discos, <strong>de</strong>ixando um pouco<br />
<strong>de</strong> espaço entre as pontas, pois o pão irá crescer por mais 30 minutos, coberto por um<br />
plástico para não ressecar. Pincele a gema com o leite por cima e leve para assar, em forno<br />
preaquecido, por 45 minutos, a 180°C.<br />
Pincelar<br />
1 unida<strong>de</strong> Gema <strong>de</strong> Ovo<br />
1/2 colher sopa Leite<br />
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54 revista<br />
julho/<strong>2021</strong>