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nº <strong>101</strong> - <strong>Agosto</strong>/ <strong>Setembro</strong> - 2021 - ano 18<br />
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&<br />
<br />
JOÃO PESSOA<br />
Conheça a “Porta do Sol”,<br />
onde o Sol nasce primeiro<br />
Farol do Cabo Branco<br />
João Pessoa (PB),<br />
foto Cácio Murilo.
02
Í<br />
ndice<br />
Outras matérias:<br />
Desemprego - pág 34<br />
Associativismo- pág 35<br />
Matsuda - pág 38<br />
04<br />
João Pessoa - PB<br />
30<br />
Bahamas<br />
Unidestinos - Nova<br />
36 Diretoria<br />
Expediente<br />
Diretor responsável:<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Departamento Jurídico:<br />
Dr. Luis Antonio Ravani<br />
Jornalista Responsável:<br />
Camões Filho - MTB 18411<br />
Editoração:<br />
Letícia Casoni Peres<br />
Diretora de Fotografia:<br />
Lourdes A. Antunes de Oliveira<br />
Jornalista :<br />
Simone Galib (colaboladora)<br />
Tiragem: 5.000 exemplares<br />
Distribuição gratuita e dirigida<br />
Publicação Bimestral<br />
Contato<br />
Revista Empresas do Vale<br />
CNPJ: 12.530.626/0001-99<br />
Rua do Correa, 255<br />
Bairro: Jardim Santa Cruz<br />
Cep: 12080-290<br />
Taubaté -SP<br />
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e-mail: tvempresasdovale@gmail.com<br />
Dpto. Comercial<br />
(12) 99787-6329<br />
Editorial<br />
José Carlos Reis de Souza<br />
Diretor Responsável<br />
O confinamento de todos que estão<br />
respeitando as regras impostas pela<br />
Organização Mundial da Saúde (OMS),<br />
começa aos poucos voltar à esperança<br />
e a energia de podermos viver do jeito<br />
que desejamos, sem contrair a doença<br />
“Covid-19”. Com o aumento da imunização<br />
da vacina contra o coronavírus, ainda<br />
teremos que esperar um pouco mais<br />
para voltarmos à normalidade. Mas! Já<br />
começaram as medidas que fazem parte<br />
do pacote de flexibilização, que varia<br />
de acordo com cada Estado: parques,<br />
cinemas, comércio, restaurantes, resorts,<br />
entre outros, ainda mantendo o uso de<br />
máscara, uso de álcool em gel, seguindo<br />
os protocolos de distanciamento e os<br />
demais protocolos de cuidados pessoais<br />
e coletivos.<br />
Nossa redação não para, nesta edição<br />
estamos mostrando dois destinos<br />
turísticos muito procurados, João Pessoa<br />
(PB) e Bahamas, além da nossa visita ao<br />
Santuário de Nossa Senhora de Aparecida,<br />
e as palavras do presidente da ABIH -<br />
Alexandre Sampaio, e do presidente da<br />
IDT - CEMA - Bruno Omori.<br />
Parceria:<br />
Apoio:<br />
As fotos de divulgação foram cedidas pelas<br />
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />
Não é permitida a reprodução sem autorização<br />
expressa dos autores, por escrito. Os textos,<br />
informações e anúncios publicitários são de inteira<br />
e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas<br />
anunciantes.<br />
03
04<br />
Convento e Igreja da Ordem Terceira do Carmo - João Pessoa (PB).
JOÃO PESSOA<br />
(PB)<br />
Por: José Carlos Reis de Souza.<br />
O município de João Pessoa<br />
(capital da Paraíba) com seus 800 mil<br />
habitantes é conhecido como “Porta<br />
do Sol”, onde o Sol nasce primeiro.<br />
Localizado a Ponta do Seixas, o ponto<br />
mais oriental das Américas. Fundada<br />
em 05/08/1585 com o nome de Cidade<br />
Real de Nossa Senhora das Neves.<br />
João Pessoa é considerado a terceira<br />
cidade mais antiga do Brasil, tendo<br />
sido fundada pela Cúpula da Fazenda<br />
Real, já como cidade e não como vila,<br />
povoado ou aldeia. O Centro Histórico<br />
(cidade velha) é conhecido pela<br />
arquitetura barroca e art nouveau. A<br />
Igreja de São Francisco, do século XVI<br />
tem azulejos portugueses pintados<br />
no pátio e uma capela ornamentada<br />
com ouro. Nosso leitor vai conhecer um<br />
pouco da história do período colonial, a<br />
cultura local, igrejas, museus, teatros,<br />
a gastronomia, além das belas praias.<br />
Começamos nosso passeio turístico<br />
conhecendo o Centro Histórico de João Pessoa<br />
(PB). Com 502 edificações, e uma área de<br />
aproximadamente 370 mil m² retratando todos<br />
os estilos arquitetônicos vigentes no Brasil como:<br />
Art Decô, Art Noveau, Barroco, Colonial, Eclético,<br />
Maneirismo, Modernismo e Rococó. Localizado<br />
nos bairros do Centro e Varadouro, Jaguaribe,<br />
Tambiá e Trincheiras.
Mosteiro de São Bento - João Pessoa (PB).<br />
MOSTEIRO DE SÃO BENTO<br />
O Mosteiro de São Bento localizado no Centro Histórico de João Pessoa, construído em estilo barroco pelos<br />
monges beneditinos sob a invocação a Nossa Senhora do Monte Serrat, é constituído pelo mosteiro e a igreja,<br />
considerado um dos mais importantes do Brasil. A construção do mosteiro data do século XVII, e a da igreja, do<br />
século XVIII. Na fachada da igreja destaca-se o frontispício, ricamente trabalhado em pedra calcária, ostentando o<br />
brasão de armas da Ordem de São Bento. A torre é encimada por uma cúpula em cantaria, sobre a qual se encontra<br />
um indicador dos ventos, constituído de uma lâmina de cobre com perfil de um leão que gira em torno de um<br />
cajado, marco tradicional das igrejas beneditinas. No interior do templo, está o altar, o retábulo do século XIX,<br />
quatro imagens do século XVIII: Santa Escolástica, Santa Gertrudes, Santo Amaro e São Bento; e a imagem de Cristo<br />
crucificado, do século XIX. Com o encerramento das atividades beneditinas em João Pessoa em 1921, devido a<br />
conflito com a jurisdição do então 1º Bispo da Paraíba, a igreja permaneceu fechada por vários anos. Em 10/01/1957<br />
foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Em 1995 o conjunto foi restaurado<br />
e atualmente no seu interior se realizam concertos de música e missas cantadas.<br />
Aberto para visitação das 6:00h às 14:00h, de segunda a sexta-feira.<br />
Durante a semana ocorre missa às 7h30.<br />
Endereço: Av. General Osório, s/n - centro / João Pessoa (PB)<br />
06<br />
Detalhes dos portões do Mosteiro São Bento - João Pessoa (PB).<br />
Visão interna do Mosteiro de São Bento - João Pessoa (PB).
CATEDRAL (BASÍLICA DE<br />
NOSSA SENHORA DAS<br />
NEVES)<br />
Construída por volta de 1586 pelos primeiros<br />
colonizadores da Paraíba, destinada ao culto<br />
de Nossa Senhora das Neves, padroeira da<br />
cidade. Era uma edificação simples de taipa,<br />
que foi reconstruída no início do século XVII<br />
e as obras e reformas seguiram ao longo dos<br />
séculos XVII e XVIII. Em 1881 a igreja começou<br />
a ser reconstruída, ganhando a forma em<br />
estilo eclético que tem atualmente. Em 1914,<br />
a Diocese foi elevada ao título de Arquidiocese<br />
e Sede Metropolitana. Durante o episcopado<br />
de Dom Marcelo Pinto Carvalheira, exercido<br />
no período de 29/11/1995 a 05/05/2004, a<br />
Catedral passou por uma grande reforma e<br />
recebeu o título, em novembro de 1997, de<br />
Basílica. Tombada pelo Instituto do Patrimônio<br />
Histórico e Artístico do Estado da Paraíba<br />
(IPHAEP), desde 02/12/1998.<br />
Visão interna da Catedral (Basílica Nossa Senhora das Neves) - João<br />
Pessoa (PB), foto Gilberto Firmino.<br />
Aberto: Segunda à Sexta, das 11:00h às<br />
13:00h / sábado, das 17:00h às 19:00h (apenas<br />
para a missa)<br />
Domingo (apenas para missas): às 06:00h /<br />
07:00h / 8:30h / 10:00h / 17:00 e 19:00h.<br />
Endereço: Praça Dom Ulrico, s/n - Telefone:<br />
(83) 3221-2503<br />
“Era uma edificação simples de taipa, que<br />
foi reconstruída no início do século XVII e<br />
as obras e reformas seguiram ao longo dos<br />
séculos XVII e XVIII.”<br />
Altar-mor da Catedral (Basílica Nossa Senhora das Neves) - João<br />
Pessoa (PB).<br />
Catedral (Basílica Nossa Senhora das Neves) - João Pessoa (PB).
Visão interna da Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia - (PB).<br />
IGREJA NOSSA SENHORA DA MISERICÓRDIA<br />
Há um templo do catolicismo localizado no Centro Histórico da capital João Pessoa, a Igreja secular conhecida<br />
como Igreja da Misericórdia, uma relíquia ativa e emocionante da história da Paraíba. Não é possível precisar a data<br />
da construção da Igreja na cidade de João Pessoa, mas ela já existia desde o século XVI, constando dos registros<br />
da visitação do Santo Ofício à Paraíba, realizada no ano de 1595, segundo anotação do Livro de Tombo da Igreja<br />
Nossa Senhora das Neves. A Igreja da Misericórdia da Paraíba é uma obra de meados do século XVI e caracterizasse<br />
pela simplicidade da fachada e rusticidade construtiva. Possui planta baixa em nave única pouco profunda, de<br />
proporções que tendem ao duplo quadrado. Possui capela-mor, capela lateral (Salvador do Mundo), altarescolaterais<br />
e galeria lateral. A fachada principal (oeste) apresenta-se em estilo chão português desde a sua fundação<br />
no século XVI. O frontispício conta com uma porta almofadada de duas folhas. Na altura do forro, apresenta duas<br />
pequenas janelas e acima um óculo. À esquerda, um campanário recuado possui duas janelas em arco pleno e um<br />
telhado de quatro águas. É um exemplar pertencente ao estilo Maneirista (intermediário entre o Renascimento e o<br />
Barroco). Inicialmente compunha um conjunto arquitetônico que abrigava a Santa Casa de Misericórdia do Estado<br />
da Paraíba, o templo e o cemitério, restando nos dias atuais apenas o templo e parte da Santa Casa, tal qual a roda<br />
dos enjeitados hoje fechada, mas ainda podemos perceber onde a mesma funcionava. Foi o primeiro monumento<br />
tombado na capital. Sua edificação passou por uma restauração promovida pela Oficina-Escola de João Pessoa, em<br />
parceria com a Cooperativa Bilateral Brasil/Espanha e o Projeto de revitalização do Centro Histórico de João Pessoa.<br />
“A Igreja da<br />
Misericórdia da Paraíba<br />
é uma obra de meados do<br />
século XVI e caracterizasse<br />
pela simplicidade da<br />
fachada e rusticidade<br />
construtiva.”<br />
08<br />
Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia - João Pessoa (PB).
COMPLEXO CARMELITA<br />
O Complexo Carmelita, localizado no Centro Histórico, compreende um conjunto<br />
arquitetônico construído pelas irmãs carmelitas. Composto pela Igreja de Nossa Senhora do<br />
Carmo, pelo Palácio Episcopal (antigo Convento Carmelitano e atual sede da Arquidiocese<br />
da Paraíba), ambos construídos no século XVI e tombados pelo IPHAEP (Instituto do<br />
Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba), e pela Igreja de Santa Teresa de<br />
Jesus da Ordem Terceira do Carmo, datada do século XVIII e tombada pelo Instituto do<br />
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).<br />
Convento e Igreja da Ordem Terceira do Carmo - João Pessoa (PB).<br />
ARQUIDIOCESE DA PARAÍBA<br />
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP) em 26/08/1980,<br />
funcionou como convento pertencente ao complexo Carmelita. Atualmente abriga as instalações da Arquidiocese<br />
da Paraíba. Sua fachada não é original estando relacionada ao movimento de mudança arquitetônica por volta do<br />
ano de 1900 a 1906 no Estado da Paraíba, onde vários prédios perderam as suas características originais coloniais.<br />
Apesar de descaracterizado por fora e por dento, o local é datado do mesmo período de todo o complexo Carmelita<br />
ao lado do mesmo, composto pela Igreja da Ordem Primeira e a Igreja de Santa Tereza da Ordem Terceira e anexo.<br />
Em seu interior permanecem intactos apenas alguns<br />
arcos em portais feitos em pedra tais quais os materiais<br />
do próprio templo. Provavelmente construído no século<br />
XVI em 1591, tendo sido concluído por volta do século<br />
XVIII. Durante o século XX passou por uma reforma de<br />
ampliação estrutural em seu interior. Em Janeiro de<br />
1906, D. Adauto compra o prédio e transforma-o em<br />
residência episcopal e setor administrativo. É notável a<br />
brusca mudança da fachada do prédio, inspirado nos<br />
movimentos da “Belle Époque”, o que acarretou numa<br />
perda irremediável a traços arquitetônicos originais<br />
coloniais na capital paraibana. Quanto ao seu mobiliário,<br />
é possível encontrar algumas peças que datam dos<br />
séculos XIX e início do século XX. Esse mesmo prédio já<br />
serviu para abrigar o 19º Batalhão do Exército em 1829<br />
e em 1905 abrigou o Colégio São José e logo depois o<br />
Jornal “A Imprensa” até 1921.<br />
Arquidiocese da Paraíba
Visão interna da da Igreja de Santa Teresa de Jesus da Ordem Terceira do Carmo.<br />
IGREJA DE SANTA TERESA DE JESUS DA<br />
TERCEIRA ORDEM DO CARMO<br />
“Sua arquitetura encanta a todos que a visitam, pela propriedade presente em<br />
cada detalhe. Os quatro cantos da nave são chanfrados, o que lhe confere a forma<br />
octogonal. As talhas da capela-mor são bem destacadas e quase todas cobertas de<br />
ouro. As colunas helicóides com folhas estilizadas de acanto obedecem ao estilo da<br />
igreja principal da Ordem Carmelita.”<br />
A Igreja de Santa Teresa de Jesus da Ordem Terceira do Carmo, também conhecida como Capela/<br />
Igreja de Santa Teresa datada do século XVII, concluída em 1777 por Frei Manuel de Santa Teresa, faz<br />
parte do conjunto das Carmelitas, está anexa à Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Sua arquitetura<br />
encanta a todos que a visitam, pela propriedade presente em cada detalhe. Os quatro cantos da nave são<br />
chanfrados, o que lhe confere a forma octogonal. As talhas da capela-mor são bem destacadas e quase<br />
todas cobertas de ouro. As colunas helicóides com folhas estilizadas de acanto obedecem ao estilo da<br />
igreja principal da Ordem Carmelita. O forro do teto é em abóbora ogival, contando episódios da vida e<br />
morte da grande reformadora do Carmo. No centro abre-se uma gigantesca rosa de pétalas douradas, de<br />
onde saem diversos raios que se dividem em triângulos, no meio dos quais ressaltam bustos de santos<br />
da ordem embutidos na madeira. A sacristia tem cômoda de jacarandá com nicho aberto ladeado de<br />
ornatos: dois armários laterais divididos em escaninhos com portinholas e pia de pedra talhada, instalada<br />
em um compartimento especial. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional<br />
(IPHAN) desde 22 de julho de 1938.<br />
Endereço: Praça Dom Adauto - Centro Histórico de João Pessoa (PB).<br />
10
Nave, arco cruzeiro, altares laterais e altar-mor ao centro da Igreja Nossa Senhora do Carmo.<br />
IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO<br />
A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, localizada no Centro Histórico da cidade na Praça Dom Adauto, compreende<br />
um conjunto arquitetônico, construído no século XVI e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico<br />
do Estado da Paraíba (IPHAEP). A Igreja do Carmo se caracteriza por ter a nave com os quatro cantos chanfrados<br />
e pelos trabalhos em litotalha:<br />
altar, púlpito e elementos<br />
decorativos, com acabamento<br />
em pintura e douramento. O<br />
altar-mor é todo trabalhado em<br />
pedra, fato pouco comum em<br />
Igrejas do gênero, apresentando<br />
apenas a sua arcada superior em<br />
madeira. As paredes laterais da<br />
capela-mor são revestidas por<br />
painéis de azulejos portugueses<br />
do século XVIII, que formam dez<br />
painéis retratando episódios da<br />
vida carmelitana, emoldurados<br />
à linguagem do rococó. Sua<br />
nave apresenta de cada lado um<br />
púlpito, quatro altares laterais em<br />
madeira, e o forro com pintura<br />
ricamente trabalhada com temas<br />
religiosos, encoberta durante<br />
décadas por uma repintura na<br />
cor azul. O coro alto também<br />
exibe painel com pintura artística<br />
que chama atenção de todos<br />
que adentram o espaço da nave.<br />
Altares laterais à direita da Igreja Nossa Senhora do Carmo.
CENTRO CULTURAL SÃO FANCISCO<br />
O Centro Cultural São Francisco é uma instituição cultural, que funciona em<br />
um complexo arquitetônico formado pela Igreja de São Francisco, Convento<br />
de Santo Antônio, Capela da Ordem Terceira de São Francisco, Capela de São<br />
Benedito, Casa de Oração dos Terceiros (chamada de Capela Dourada), o<br />
Claustro da Ordem Terceira, uma fonte e um grande adro com um cruzeiro,<br />
constituindo um dos mais notáveis testemunhos do Barroco no Brasil. Por sua<br />
importância foi tombado pelo IPHAN. Ao ser fundada a Igreja era dedicada a<br />
Santo Antônio, e aparentemente a troca de nome ocorreu o início do século<br />
XX, por força de um costume popular, mas ainda é conhecida também pela<br />
antiga denominação. Está aberto à visitação, de segunda a sexta das 08:00h<br />
às 17:00h / sábados e domingos das 9:00h às 14:00h.<br />
Edificações do Centro Cultural São Francisco.<br />
12
CONVENTO<br />
DE SANTO<br />
ANTÔNIO E<br />
IGREJA DE SÃO<br />
FRANCISCO<br />
Sua construção teve origem<br />
em 1588 quando da chegada<br />
à Paraíba do Frei Melchior de<br />
Santa Catarina para instalar uma<br />
fundação franciscana. A Igreja<br />
de São Francisco tem frontispício<br />
datado de 1779, destacando-se<br />
a torre recoberta de azulejos e a<br />
superposição de abóbadas. As<br />
talhas de arenito de folhagens e<br />
flores estilizadas se entremeiam<br />
com relevos barrocos, sendo o<br />
principal elemento o caju. A nave<br />
da Igreja tem o forro pintado de<br />
autor desconhecido, representando<br />
a glória de São Francisco, com um<br />
enorme templo católico onde<br />
surgem figuras de Papas, Cardeais<br />
e Bispos. As paredes são revestidas<br />
de azulejos portugueses, formando<br />
painéis que contam a história de<br />
José do Egito. O púlpito é uma<br />
obra de arte com um rico trabalho<br />
de talha dourada, considerado<br />
pela UNESCO como único no<br />
mundo. Apresenta cripta com 10<br />
sepulturas em nicho. O Convento<br />
São Francisco tem pátio em estilo<br />
mourisco, a escadaria de acesso<br />
ao primeiro andar tem imagem<br />
esculpida em pedra do corrimão<br />
representando influência inca ou<br />
asteca, e conhecida popularmente<br />
com o nome de “mascarão”. O<br />
adro, em plano inclinado, é cercado<br />
por muro revestido de azulejos,<br />
contendo seis nichos com cenas<br />
da Via-sacra. O Cruzeiro é formado<br />
por cruz monolítica, com pedestal<br />
apresentando figuras de pelicanos,<br />
ou a ave mitológica Fenix,<br />
“representando Cristo alimentando<br />
os filhos com sua própria refeição e<br />
a ressurreição”. No início do século<br />
XVIII, foram iniciadas as obras que<br />
deram ao Convento suas feições<br />
atuais como a Igreja, o Convento, a<br />
Capela, a Casa de Oração, o Claustro,<br />
o Adro, e a cerca conventual com<br />
seu Chafariz.<br />
Aberto: de segunda a sexta, das<br />
9:00h às 12:00h e das 14:00h às<br />
17:00h / sábados e domingos, das<br />
9:00h às 14:00h.<br />
Cruzeiro, adro e Igreja São Francisco, João Pessoa (PB).<br />
Pátio do Claustro do Centro Cultural São Francisco, foto, Cacio Murilo.<br />
Visão interna da Igreja São Francisco, foto, Cacio Murilo.
Centro Cultural São Francisco - João Pessoa (PB).<br />
Sacristia da Igreja São Francisco - João Pessoa (PB) foto, Cacio Murilo.<br />
CAPELA DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO<br />
FRANCISCO<br />
Capela da Ordem Terceira de São Francisco, João Pessoa- (PB) .<br />
14
CAPELA DOURADA<br />
Capela Dourada - Centro Cultural São Francisco, João Pessoa (PB).
FUNDAÇÃO CASA DE<br />
JOSÉ AMÉRICO<br />
Fundação Casa de José Américo, João Pessoa (PB) - foto, Rafael Passos.<br />
Mobiliário de José Américo de Almeida, João Pessoa (PB) - foto Rafael<br />
Passos.<br />
Inaugurada em 1982, a Fundação Casa de José<br />
Américo é um Centro Histórico Artístico Cultural, de<br />
pesquisa e lazer, composto pelo Museu, Biblioteca,<br />
Hemeroteca, Acervo de Cultura Popular, Galeria,<br />
Arquivos dos ex-governadores da Paraíba e de<br />
personalidades paraibanas, e o Mausoléu de José<br />
Américo de Almeida. O local com coqueiros e pomar,<br />
servia de fonte de inspiração para a criatividade<br />
literária do escritor. A Fundação está dividida em três<br />
espaços físicos. A Casa Museu abriga a memória de<br />
José Américo de Almeida, o seu mobiliário, suas obras<br />
expostas em uma vitrine, uma biblioteca particular<br />
com cerca de quatro mil exemplares, uma oficina de<br />
restauração de obras de arte, além da sala de estar e<br />
de jantar original, decoradas com quadros pintados a<br />
óleo e esculturas de artistas renomados, dentre outros<br />
atrativos. Outro espaço mantém acervos construídos<br />
por figuras relevantes na política, na economia, na<br />
sociedade e na cultura paraibana, com projeção<br />
nacional e internacional. No local também funciona o<br />
Cineclube “O Homem de Areia” (CCHA). O objetivo é<br />
promover estudos e estimular o resgate da memória<br />
histórica paraibana, através do vasto acervo.<br />
Endereço: Av. Cabo Branco, 3336 – Cabo Branco<br />
Telefones: (83) 3214 8523 / 3214 8538<br />
Horário: De segunda a sexta, das 8 às 11h30 e das<br />
13h30 às 16h.<br />
Mausoléu de José Américo de Almeida - João Pessoa (PB) - foto, Rafael<br />
Passos.<br />
Cama e chinelo de José Américo de Almeida, João Pessoa (PB) - foto,<br />
Rafael Passos.<br />
16<br />
Biblioteca particular do escritor José Américo de Almeida, (PB) - foto<br />
de Rafael Passos.<br />
José Américo de Almeida em tamanho natural, (FCJA).
Casa da Pólvora - João Pessoa (PB).<br />
CASA DA PÓLVORA<br />
A Casa da Pólvora e dos Armamentos foi construída por ordem de Carta Régia feita em 1693 do capitão-mor,<br />
governador Fernando de Barros Vasconcelos. Entretanto, só em 10/08/1704 foi assinada a Carta Régia pela então Rainha<br />
de Portugal, Catarina, que ordenava entre outros, a construção da Casa da Pólvora. Porém, devido à falta de verba e outros<br />
contratempos, o prédio só ficou pronto em 1710, na administração do capitão-mor João da Maia de Gama. A construção<br />
é toda em blocos de pedra, com argamassa de barro e cal, com uma única porta e duas frestas, provavelmente para<br />
o arejamento da munição, e a cobertura em forma de abóbada. A Casa da Pólvora constitui um marco histórico, além<br />
de um símbolo do esforço colonizador português no Brasil. É um monumento de traços seiscentistas que propicia ao<br />
visitante uma lição de história e lembranças do passado. Depois de tombada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e<br />
Artístico Nacional (SPHAN) atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 24/05/1938, passou<br />
por uma restauração e abriga atualmente o Museu Fotográfico Walfredo Rodrigues.<br />
Endereço: Ladeira de São Francisco, 152 - Centro / João Pessoa (PB)<br />
CASARÃO 34<br />
O Casarão 34 administrada pela Fundação Cultural de João Pessoa, é uma galeria de arte localizada no centro da<br />
capital. Sua edificação com arquitetura neoclássica do período colonial. Funcionando desde 1990 com a realização<br />
de exposições temporárias, sua principal atividade é o<br />
“Salão Municipal de Artes Plásticas” (SAMAP), mostra<br />
competitiva que estimula a participação e premiação<br />
de artistas de todo o país por meio de edital. O espaço<br />
se propõe a difundir exposições a nível local e nacional<br />
abrigando eventos de artes visuais e audiovisuais, de<br />
cultura popular, literatura, música e dança. Buscando<br />
fomentar o experimentalismo e o pensamento crítico<br />
artístico, entendendo a demanda plural da produção<br />
artística contemporânea. A galeria também conta com um<br />
programa de atividades formativas onde paralelamente<br />
as exposições, acontecem iniciativas envolvendo oficinas,<br />
palestras, encontros com artistas e visitas orientadas<br />
voltadas para alunos e professores de escolas públicas e<br />
privadas da cidade, Universidades e o público em geral.<br />
Endereço: Praça Dom Adauto, 34 – Centro / João Pessoa<br />
(PB)<br />
Telefone: (83) 3218 9708 / e-mail: casarao34@gmail.com<br />
Casarão 34, João Pessoa (PB).
Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Arte, João Pessoa (PB).<br />
Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Arte, João Pessoa (PB).<br />
ESTAÇÃO CABO BRANCO - CIÊNCIA,<br />
CULTURA E ARTES<br />
A Estação Cabo Branco foi inaugurada em 2008, um projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, com a<br />
responsabilidade de levar arte, cultura, ciência e tecnologia ao povo paraibano, e um ótimo lugar para<br />
exposição de artes. São mais de 8 mil m² de área construída, que deram mais um motivo para visitar a região<br />
do Cabo Branco, que já era atração turística, e agora se tornou parada obrigatória. No local possui um museu<br />
voltado para a ciência onde o visitante pode aprender sobre robótica, astronomia e conceitos básicos da<br />
física e química. No primeiro pavimento da Torre Mirante funciona o planetário com capacidade para 15<br />
pessoas por sessão, com duração de 22 minutos. No formato de abóbada permite a visualização de mais de<br />
100.000 estrelas. No equipamento inflável, o público encontra uma esfera celeste em todo o seu esplendor,<br />
em seu interior são projetadas constelações, planetas, cometas, nebulosas, estrelas-cadentes, além do Sol<br />
e a Lua. O laboratório de Robótica está localizado no segundo pavimento da Torre Mirante, e conta com<br />
cinco protótipos de robôs que utilizam diferentes tipos de sensores para se moverem, como sensor de som,<br />
luz e movimento. O laboratório é aberto ao público e recebe também escolas agendadas. O Caminho do<br />
Conhecimento, localizado nos Jardins da Estação Cabo Branco, possui 900 metros de comprimento com 12<br />
experimentos científicos. Nele, o visitante ao mesmo tempo em que se diverte, aprende conceitos de física,<br />
química, matemática, biologia e ciências, podendo inclusive interagir com os inventos. Tem um auditório com<br />
capacidade para 501 pessoas e possui espaço reservado para cadeirantes em frente ao palco, permitindo a<br />
socialização entre todos. Dá pra passar uma tarde aprendendo enquanto se diverte por lá!<br />
Endereço: Av. João Cirilo Silva, s/n - Altiplano - João Pessoa (PB)<br />
Agendamento e reservas de espaço: (83) 3214-8303 / 3214-8270<br />
18<br />
Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Arte, João Pessoa (PB).<br />
Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Arte, João Pessoa (PB).
Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Arte, João Pessoa (PB).<br />
Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Arte, João Pessoa (PB).
FÁBRICA DE VINHOS TITO<br />
SILVA & CIA<br />
20<br />
Na década de 1940, o processo de produção<br />
do vinho deixou de ser artesanal em todas as<br />
suas fases, em decorrência da aquisição de<br />
máquinas importadas dos Estados Unidos e<br />
Inglaterra.<br />
Quem passa pelo Centro Histórico de João<br />
Pessoa, pode observar escrito na fachada<br />
do prédio nº 33 da Rua da Areia, os dizeres:<br />
“Fábrica de Vinhos Tito Silva & Cia.” Fundada<br />
em 1892 por Tito Henrique da Silva, sendo<br />
a mais antiga do nordeste nesse ramo,<br />
permanecendo como manufatura caseira<br />
até o ano de 1917, trabalhando no fabrico<br />
de vinho de caju apenas os membros da<br />
família do proprietário. Com o aumento da<br />
produção e devido à qualidade do produto,<br />
este se tornou de grande aceitação e procura<br />
em todo o Brasil, principalmente no nordeste,<br />
sendo também exportado para outros países<br />
como Estados Unidos e Alemanha. Na<br />
década de 1940, o processo de produção do<br />
vinho deixou de ser artesanal em todas as<br />
suas fases, em decorrência da aquisição de<br />
máquinas importadas dos Estados Unidos<br />
e Inglaterra, que contribuíram para elevar<br />
o índice da produção ao seu mais alto grau,<br />
consumindo de 25 a 30 toneladas diárias<br />
de caju, fabricando ao mesmo tempo cinco<br />
tipos diferentes de vinho. A matéria prima<br />
havia à disposição, ali nos cajueiros que<br />
cresciam aos montes nas regiões próximas,<br />
principalmente às margens lamacentas do Rio<br />
Sanhauá A partir de 1964 a fábrica começou<br />
a enfrentar problemas de ordem financeira<br />
em virtude de uma série de fatores, a saber:<br />
a nova estruturação da economia brasileira,<br />
voltada principalmente para o fortalecimento<br />
das grandes empresas e a concentração<br />
de capitais em detrimento dos pequenos e<br />
médios estabelecimentos. O alto imposto<br />
vinícola cobrado para o vinho de caju,<br />
impossível de ser arcado por uma empresa<br />
de pequeno porte. No início da década de<br />
1980, seu patrimônio foi leiloado para pagar<br />
dívidas junto ao governo. Seu tombamento<br />
representou uma inovação nessa área, pois<br />
não só o monumento, a maquinaria e o<br />
equipamento foram preservados, como<br />
também a técnica industrial. O prédio se<br />
constitui por três blocos independentes,<br />
interligados por pátios internos. Atualmente<br />
funciona a “Oficina-Escola de Revitalização<br />
do Patrimônio Cultura de João Pessoa (PB)”,<br />
que conserva no prédio ocupado, elementos<br />
históricos da antiga fábrica de vinho.<br />
Fachada da antiga Fábrica de Vinhos Tito Silva Cia. João Pessoa (PB).<br />
A Oficina-Escola conserva no prédio ocupado, elementos históricos da antiga fábrica<br />
de vinho.<br />
Fábrica de vinhos Tito Silva & Cia. Acervo digital do IPHAN - João Pessoa (PB).<br />
Fábrica de vinhos Tito Silva & Cia. Acervo digital do IPHAN - João Pessoa (PB).
Canhões da Fortaleza de Santa Catarina de Cabedelo.<br />
Porta de entrada da Fortaleza de Santa Catarina de Cabedelo.<br />
FORTALEZA DE SANTA CATARINA DE CABEDELO<br />
A Fortaleza de Santa Catarina de Cabedelo está distante 18 km de João Pessoa (PB), com uma área<br />
construída de 12.110 m². Localiza-se sobre uma elevação arenosa à margem direita da barra do Rio<br />
Paraíba do Norte, atual município de Cabedelo litoral do Estado da Paraíba.<br />
Sua construção inicial erguida em taipa de pilão data de 1585, pelo alemão Cristóvão Linz, por iniciativa do Capitãomor<br />
Frutuoso Barbosa, em local por ele escolhido, sendo batizada de Fortaleza de Santa Catarina. Resistiu aos ataques<br />
holandeses até 1634, quando por fim estes tiveram vitória. Em 1637, o Conde Maurício de Nassau, rebatizou com o<br />
nome de Forte Margarida. Em 1698 passou por nova reforma. As pedras de cantaria vieram de Lisboa como lastro<br />
de navio, e o projeto do Sargento-mor Pedro Correia Rebello, com alterações do engenheiro Luis Francisco Pimentel.<br />
Em 1703, D. Pedro II de Portugal mandou fazer reparos, e quando sua irmã Dona Catarina assumiu a regência do<br />
trono, mandou fazer obras para melhor aparelhar a fortaleza. Entre 1729 e 1734 foi coberto o corpo da guarda e feita<br />
à abóbada do portão. Em 1817 caiu em mãos dos revolucionários republicanos. Passou por um longo período de<br />
abandono, até ficar em ruínas. Foi restaurada pelo IPHAN, entre 1974 e 1978, de acordo com a planta do século XVIII,<br />
”possui formato irregular, com 2 bastiões e 4 pontas, tem fosso com entrada pelo mar, dotado de contramuralha até<br />
a ponte. A entrada se faz através de portada em arco pleno e colunas de pedra regulares, encimada por brasão”.<br />
Endereço: Rua Francisco Serafim, Praia - Ponta de Matos, Cabedelo (PB) / Telefone: (83) 98864-7620.<br />
Aberto: de segunda a quinta, das 09:00h às 16:00h / sexta, sábado e domingo, das 08:00h às 16:30h.<br />
Vista aérea da Fortaleza de Santa Catarina de Cabedelo.
FAROL DO CABO BRANCO<br />
O Farol está localizado na falésia da Praia de Cabo<br />
Branco. Construído em 1972 tem 19 m de altura e seu<br />
alcance luminoso é de 27 milhas náuticas. Seu formato<br />
é triangular em concreto, sendo o único no país, com<br />
três projeções pontiagudas em forma de asa a 3,5 m<br />
do chão, e pintado de branco com uma faixa horizontal<br />
azul logo acima das asas. O espaço é aberto 24 horas<br />
e não tem valor de entrada, do mirante o visitante terá<br />
uma bela visão de Cabo Branco, observando imagens<br />
da orla, além da Ponta do Seixas, extremo orienta das<br />
Américas. Uma boa opção para quem esta curtindo<br />
férias em João Pessoa.<br />
Farol do Cabo Branco - João Pessoa (PB), foto Cácio Murilo.<br />
PARQUE ZOOBOTÂNICO ARRUDA CÂMARA<br />
O Parque Zoobotânico Arruda Câmara localizado na Mata do Buraquinho em João Pessoa (PB),<br />
popularmente chamado “Bica”, devido a uma fonte natural de água potável existente em seu<br />
interior. Com uma área de 26,8 hectares é composto por um Jardim Zoológico, um Jardim Botânico,<br />
lagos, riachos, fontes, áreas de lazer e descanso. É uma unidade de Conservação de Proteção Integral,<br />
classificada como Refúgio de Vida Silvestre (RVS) e conta com 12 trilhas. Durante os passeios, os<br />
visitantes conhecem um pouco sobre a flora da Mata Atlântica e da Mata do Buraquinho.<br />
Considerado um dos maiores remanescentes naturais de Mata Atlântica em área urbana do país. É uma<br />
instituição gerenciada pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA). Este oásis com<br />
variadas opções de lazer atende a duas funções, a ecológica, que caracteriza o Jardim Botânico, representada por<br />
sua diversificada flora de árvores centenárias, plantas ornamentais e medicinais, e a de Zoológico, onde abrigam<br />
diversas espécies de animais, entre aves, répteis, peixes e mamíferos. O Parque mantém coleções documentadas<br />
da flora e fauna nativas e tem a finalidade de dar suporte às atividades de pesquisa, fomentar a conservação,<br />
promover a educação ambiental e o lazer contemplativo. O visitante tem à sua disposição: Jardim Zoológico, Jardim<br />
Botânico, trilhas, Centro de Visitação, auditório, orquidário e o Batalhão de Policiamento Ambiental. A reserva é<br />
tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP) desde 26/08/1980. As<br />
trilhas acontecem diariamente às 09:00h e 14:00h, porém é indispensável estar de calça comprida e tênis fechado.<br />
Para acima de 10 pessoas (escolas, empresas ou universidades), as visitas devem ser agendadas por meio dos<br />
telefones: (83) 3218-7880 / 3218 7881.<br />
Endereço: Av. Gouvêia Nóbrega, S/N – Centro / Baixo Rojer - João Pessoa (PB).<br />
Horário: de terça-feira a domingo, das 8h às 16h30<br />
22<br />
Micos-leões-da-cara-dourada, no Parque Zoobotânico Arruda<br />
Câmara (Bica).<br />
Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica).
CONHEÇA AS COMIDAS MAIS TRADICIONAIS DA<br />
CILINÁRIA PARAIBANA<br />
É através da alimentação que se sabe a importância e a expressão da cultura de um<br />
povo, e que podemos entender um pouco a maneira de vida de cada região. No Estado<br />
da Paraíba não é diferente, a gastronomia paraibana ganhou definição com o passar<br />
dos tempos, com as influências indígenas, africanas, portuguesas, e da mistura de raças<br />
que passaram pela região. A variedade da cozinha e seus sabores não se limitam aos<br />
frutos do mar, e consegue reunir o melhor de toda a riqueza da culinária encontrada no<br />
Estado. O delicioso tempero nordestino se destaca nas receitas baseadas em ingredientes<br />
que vem do sertão a base de carne de sol, bode, carneiro, galinha, macaxeira, arroz<br />
de leite, queijo coalho, feijão verde e manteiga da terra. Acompanhando tudo isso,<br />
saborosos sucos de frutas, como seriguela, umbu-cajá. Para a sobremesa: rapadura,<br />
arroz-doce, doce de coco ou de leite. Você vai conhecer os pratos mais tradicionais que<br />
todo paraibano degusta no dia a dia, e que você precisa experimentar quando for a<br />
passeio ou a trabalho.<br />
RUBACÃO<br />
Quem vai a João Pessoa (PB), tem que conhecer e<br />
degustar o prato mais típico da culinária paraibana,<br />
o “Rubacão”. Assim como o bolo de rolo é famoso<br />
em Pernambuco e o acarajé na Bahia, o Rubacão tem<br />
admiradores por cada canto paraibano. Segundo<br />
a história, o prato é uma adaptação de uma receita<br />
árabe com o desenvolvimento de toda a riqueza dos<br />
sabores nordestinos. Feito com feijão verde, arroz,<br />
queijo coalho, carne de Sol ou charque, creme de leite,<br />
torresmo e outros segredinhos. Além de saboroso, é<br />
uma refeição completa, e para saboreá-lo, basta ir a<br />
qualquer restaurante regional.<br />
GALINHA CAPOEIRA<br />
Galinha capoeira ou galinha caipira é algo muito<br />
comum no dia a dia dos nordestinos. O prato tem<br />
esse nome por se tratar de um animal criado solto,<br />
geralmente por pequenos produtores, e que é bem<br />
mais saudável que os de cativeiro. A carne, portanto,<br />
é mais escura e muito saborosa. É servida cozida ou,<br />
como se diz na Paraíba, “guisada”. Um ótimo lugar<br />
para você degustar uma galinha capoeira deliciosa<br />
é no Boteco da Villa Restaurante Regional, localizado<br />
no Portal do Sol - João Pessoa (PB).
BUCHADA DE BODE<br />
Buchada de bode, ou simplesmente buchada,<br />
tem origem no prato denominado “maranho”<br />
da culinária portuguesa tradicional. É feito com<br />
as entranhas (rins, fígado e vísceras) do bode,<br />
lavadas, aferventadas, cortadas, temperadas e<br />
cozidas em bolsas (que medem cerca de 8 cm<br />
de diâmetro) feitas com o próprio estômago do<br />
animal. Em João Pessoa (PB), você pode degustar<br />
a iguaria nos restaurantes da região.<br />
ARRUMADINHO<br />
Arrumadinho é o nome dado ao modo como é<br />
servido esse prato, os ingredientes são arrumados<br />
lado a lado, para depois serem misturados no<br />
prato de quem vai comer. É feito com macaxeira<br />
(aipim), carne de charque, farofa, salada vinagrete<br />
e feijão verde, temperado com manteiga de<br />
garrafa. A peculiaridade no momento de preparar<br />
a receita é essencial. Cada ingrediente remete a<br />
um símbolo típico do Nordeste. O prato ganhou<br />
destaque na festa do Maior São João do Mundo,<br />
realizado em Campina Grande, tendo grande<br />
demanda durante as edições do evento. O<br />
arrumadinho faz parte do tesouro gastronômico<br />
presente no patrimônio histórico cultural imaterial<br />
do Estado da Paraíba.<br />
24<br />
BAIÃO DE DOIS<br />
Baião de dois é um prato típico da região<br />
Nordeste do Brasil, originário do Estado do Ceará,<br />
porém muito popular na Paraíba e Minas Gerais. O<br />
termo “baião”, que deu origem ao nome do prato<br />
ganhou popularidade com a música “Baião de<br />
dois”, musical muito difundido por Luiz Gonzaga,<br />
que ficou conhecido nacionalmente como o<br />
“O Rei do Baião” na metade do século XX. É um<br />
prato preparado com arroz e feijão verde (feijão<br />
de corda), linguiça, queijo coalho, carne seca, e<br />
tempero a gosto.<br />
CABEÇA DE GALO<br />
Essa iguaria é um pirão (caldo engrossado<br />
com farinha de mandioca) ralo de ovos, farinha<br />
de mandioca, pimenta, cebola, tomate, pimentão<br />
verde, coentro e sal. É considerado no meio<br />
popular um revigorante, principalmente após<br />
embriaguez ou convalescência. Não há registros<br />
precisos sobre a origem desse prato, acreditandose<br />
ser uma contribuição dos escravos do período<br />
colonial.
FAVADA PARAIBANA<br />
A favada também está muito presente na<br />
culinária da Paraíba, principalmente em barzinhos,<br />
como “tira gosto”. O prato é preparado com a fava,<br />
também conhecido como feijão-lima, fava-lima<br />
ou fava rajada, miúdos, carne de charque, linguiça<br />
e tempero a gosto. Lembra uma feijoada nos<br />
ingredientes, mas o gosto é bem diferente, e ganha<br />
maior destaque na cozinha nordestina.<br />
SARAPATEL<br />
A receita do sarapatel chegou ao Brasil através<br />
dos portugueses. É um alimento típico da culinária<br />
do Nordeste brasileiro preparado com vísceras de<br />
porco, cabrito ou ovelha, além do sangue coalhado<br />
e cortado em pedaços. Uma das características da<br />
iguaria é seu teor de gordura, bastante acentuado<br />
por causa da presença de pedaços de toucinho e<br />
da tripa. Durante o cozimento acrescenta-se hortelã<br />
e uma ou duas pimentas-de-cheiro, inteiras. Servese<br />
acompanhado de farinha e/ou de arroz. Miúdos,<br />
sangue de porco coalhado cortados miudinhos,<br />
refogados em um molho bem temperado deram<br />
origem a este prato de sabor forte e cor escura.<br />
BEIJU DE TAPIOCA<br />
O beiju de tapioca é uma iguaria de origem tupiguarani,<br />
feita com a fécula extraída da mandioca. A<br />
goma da tapioca, ao ser espalhada em uma chapa<br />
ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de<br />
panqueca, que é fechada em forma de meia-lua. O<br />
recheio varia e fica a gosto de quem prepara. Os<br />
mais tradicionais são feitos de coco ou de carneseca<br />
e queijo.<br />
ARROZ-DOCE<br />
O arroz-doce é uma receita de origem asiática,<br />
e chegou à Europa por volta do século XIII. Depois,<br />
aportou em terras brasileiras via Portugal. O arrozdoce,<br />
também conhecido como arroz de função<br />
e arroz de leite, é um prato feito de arroz cozido<br />
em leite e açúcar, temperado com casca de limão,<br />
canela em pau, água de flor de laranjeira, cravo<br />
etc...
BOLO DE ROLO<br />
Outra sobremesa obrigatória em João<br />
Pessoa (PB) é o bolo de rolo, que nada mais<br />
é do que uma massa que lembra pão de ló,<br />
recheada com doce de goiaba, enrolada e<br />
coberta de açúcar. É possível comprar em<br />
quase todas as padarias.<br />
ARTESANATO DA PARAÍBA<br />
Considerada atualmente pela UNESCO, João Pessoa é a cidade criativa do artesanato<br />
e da arte. O visitante vai encontrar uma variedade de artesanato produzidos em<br />
madeira, cerâmica, couro, fibras, metais, pedras e fios (crochê, macramê, capitonê, e<br />
renda renascença), ricos na sua diversidade. Os artesãos paraibanos são incentivados<br />
pelo serviço público do Estado da Paraíba.<br />
MUSEU CASA DO ARTISTA POPULAR JANETE COSTA<br />
Instalado em um casarão histórico e tombado, o Museu Casa do Artista Popular inaugurado em 2005 teve seu<br />
interior projetado pela renomada arquiteta e decoradora pernambucana Janete Ferreira da Costa (falecida em<br />
2008), e teve seu nome homenageado e incorporado à denominação do Museu. O espaço expõe o melhor do<br />
artesanato paraibano em todas as tendências e expressões. É do estilo mais tradicional e do material mais rude,<br />
que o artesão se revela pela originalidade, a cada detalhe, a cada traço, a cada novo trabalho. O Visitante poderá<br />
conhecer a vida e obra dos mais talentosos artesãos e artistas populares paraibanos de diferentes tipologias tais<br />
como fibras, cerâmica, madeira, fios, rendas, bordados, brinquedos populares, Flandres, metais, pedras, entre outras.<br />
O espaço abriga mais de 1,5 mil obras<br />
representando mais de 5 mil artesãos<br />
de todas as regiões do Estado, e<br />
privilegia os artistas paraibanos<br />
que conseguiram transformar seus<br />
trabalhos em obras de arte popular<br />
e às expõem sem vendê-las. A<br />
exposição está presente em salas<br />
individuais de acordo com o estilo<br />
de cada trabalho. Todos os dias,<br />
os visitantes poderão participar de<br />
diversas ações gratuitamente.<br />
Endereço: Praça da Independência,<br />
56, Centro / João Pessoa (PB)<br />
Aberto: de terça-feira a sextafeira,<br />
das 09:00h às 17:00h / sábado e<br />
domingo, das 10:00h às 18:00h<br />
Contato (83) 3214-5490/3221-2126<br />
Museu Casa do Artista Popular- Janete Costa.<br />
26
Peças de artesanato, Museu Casa do Artista Popular Janete Costa.<br />
O Esplendor do ferro aos olhos de Deus”, do artista João de Deus.<br />
CENTRO DE ARTESANATO DE TAMBAÚ JÚLIO RAFAEL<br />
Sandálias de couro, no Centro de Artesanato<br />
de Tambaú, Júlio Rafael.<br />
Centro de Artesanato de Tambaú Júlio Rafael<br />
Lojas no Centro de Artesanato Tambaú, Júlio<br />
Rafael.<br />
O local dispõe de 20 lojas onde são comercializados produtos artesanais de diferentes tipologias e locais,<br />
como renascença, bordado, algodão colorido, couro, tecelagem, entre outros.<br />
Endereço: R. Coração de Jesus – Tambaú - João Pessoa (PB)<br />
Em decorrência da pandemia causada pelo covid-19, o espaço funciona com horário especial, das 09:00h às<br />
18:00h, de Segunda à Domingo.<br />
Telefone: (83) 3247-3367 / Instagram: @centrodeartesanatojuliorafael<br />
Centro de Artesanato de Tambaú Júlio Rafael.
FEIRINHA DE<br />
ARTESANATO DE<br />
TAMBAÚ<br />
Na década de 1980, em frente ao Hotel<br />
Tambaú nascia à feirinha, um espaço muito<br />
frequentado pelos admiradores de shows<br />
de rock e MPB, que virou um dos maiores<br />
circuitos de bares da cidade. Atualmente a<br />
Feirinha de Artesanato de Tambaú, conta<br />
com 45 boxes onde artesãos comercializam<br />
seus produtos e boxes onde são vendidas<br />
comidas típicas do Nordeste, como: tapioca<br />
recheada, carne de sol e charque com purê<br />
de macaxeira, baião de dois e lanches em<br />
geral como pizzas, hambúrgueres e crepes.<br />
O local é ponto de encontro de turistas e<br />
moradores da região.<br />
Endereço: Almirante Tamandaré, S/N,<br />
Tambaú, João Pessoa (PB)<br />
Feirinha de Artesanato de Tambaú.<br />
Feirinha de Artesanato de Tambaú.<br />
MERCADO DE ARTESANATO PARAIBANO - MAP<br />
O espaço inaugurado em 26/01/1991, com 6.100 m² de área construída em um prédio com estilo<br />
colonial, dividido em dois<br />
pavimentos, com 128 lojas,<br />
02 lanchonetes e um amplo<br />
estacionamento, é uma<br />
pequena mostra do que<br />
se produz de mais original<br />
do artesanato e da cultura<br />
paraibana. O turista vai<br />
encontrar nas diversas lojas:<br />
trabalhos em madeira, redes,<br />
cerâmicas, arte em fuxicos,<br />
joias artesanais, esculturas,<br />
artes plásticas em geral,<br />
mantas, crochê, entre outros<br />
artigos. O Mercado de Arte<br />
Paraibana é considerado um<br />
ponto turístico de parada<br />
obrigatória para visitação.<br />
Acima: Mercado de<br />
Artesanato Paraibano.<br />
Ao lado: Artesanatos, à<br />
venda no Mercado de<br />
Artesanato Paraibano<br />
Endereço: Av. Rui Carneiro, 241<br />
- Tambaú - João Pessoa (PB)<br />
Aberto: de segunda a sábado,<br />
09:00h às 19:00h / Domingos e<br />
Feriados, das 9h às 18h<br />
Contato: e-mail:<br />
rcadoartesanatoparaibano@<br />
yahoo.com.br / Instagram: @<br />
mercadoartesanatoparaibano<br />
28
CELEIRO ESPAÇO CRIATIVO<br />
Inaugurado em 2018 com a finalidade de fomentar a rica produção artesanal de todo<br />
o Estado da Paraíba, além dos eventos culturais como lançamentos de livros, mostras,<br />
desfiles, oficinas de arte, saraus poéticos, eventos itinerantes e projetos em geral. O<br />
espaço entrou na rota do turismo, e reúne trabalhos de artistas de mãos habilidosas de<br />
João Pessoa e de diversas cidades da Paraíba, ajudando a escoar a rica produção artesanal<br />
de todo o Estado.<br />
Endereço: Avenida João Cirilo da Silva, Nº 850 - Altiplano - João Pessoa (PB)<br />
Aberto: de segunda-feira a sexta-feira, das 9:00h às 19:00h, e aos finais de semana, das<br />
10:00h às 19:00h.<br />
Peças de cerâmica à venda, no Celeiro Criativo, João Pessoa (PB), foto Dayse Euzébio.
BAHAMAS<br />
ISOLE-SE NO PARAÍSO!<br />
Por: Simone Galib - Jornalista e editora-executiva<br />
www.simonegalib.com.br<br />
Nassau - Bahamas.<br />
“O arquipélago das Bahamas, no Caribe, tem cenários de tirar o fôlego e serviços cinco estrelas,<br />
perfeitos para estes tempos de vivência ao ar livre e em total segurança sanitária. A capital<br />
Nassau, com comércio duty-free, é chamada de ilha boutique!”<br />
Com vontade de aterrissar no paraíso? Então, vá para<br />
Bahamas, um dos destinos mais bonitos banhados<br />
pelo mar do Caribe. Não por acaso é o preferido dos<br />
cineastas, pelas suas paisagens deslumbrantes e pôr<br />
do Sol cinematográfico, tanto que virou cenário de<br />
inúmeros filmes e comerciais. E o que é melhor: os<br />
brasileiros são muito bem-vindos por lá.<br />
Durante a pandemia, esse lugar incrível tem servido<br />
de escala para os que precisam fazer quarentena antes<br />
de entrarem nos Estados Unidos, caso não estejam<br />
ainda totalmente vacinados. Mas, independentemente<br />
do coronavírus, esteja certo de que terá férias<br />
maravilhosas.<br />
O ponto de chegada é a capital Nassau, que fica a<br />
30 minutos de voo de Miami (tempo menor que uma<br />
ponte aérea Rio-São Paulo). De colonização britânica, é<br />
habitada por um povo simpático e alegre. Tem ainda<br />
ótimo comércio com produtos isentos de impostos<br />
que lhe rendeu o apelido de “ilha boutique”.<br />
Os visitantes ainda encontram um parque aquático<br />
cheio de adrenalina, cassinos, bons restaurantes e<br />
muitas atividades que exploram a superfície e o fundo<br />
do mar, um verdadeiro playground para quem gosta<br />
de mergulhar. Os resorts de luxo são imensos jardins<br />
à beira-mar com infraestrutura cinco estrelas, mas há<br />
também hotéis de todos os estilos e preços.<br />
30
PORCOS NADADORES<br />
O arquipélago tem 700 ilhas, das<br />
quais apenas 30 habitadas. Muitas<br />
delas são particulares e cenários de<br />
grandes festas de celebridades.<br />
Da série de experiências incríveis<br />
nas Bahamas, vale muito mergulhar<br />
ao lado de animais que não estamos<br />
acostumados a ver na água. E isso é<br />
possível na Praia dos Porcos Nadadores,<br />
em Exumas, a 211 km de Nassau. Os<br />
porcos silvestres vivem há anos em seu<br />
paraíso particular, de águas cristalinas,<br />
na Ilha de Major Cay, em Exumas, e<br />
estão muito acostumados com os<br />
turistas. Tanto que correm ao encontro<br />
dos barcos em busca de comida ou de<br />
um simples agrado. São super dóceis.<br />
Hoje, há cerca de 40 animais por<br />
ali, desde filhotes aos mais velhos que<br />
chegam a pesar 60 kg. Dizem que<br />
já foram em maior número em um<br />
passado não muito distante e que<br />
Os porcos nadadores que convivem tranquilamente com os turistas.<br />
muitos teriam morrido de tanto ser<br />
alimentados pelos humanos. Mas, não<br />
são apenas os simpáticos porquinhos<br />
nadadores as boas atrações da ilha,<br />
que tem rica fauna marinha, enormes<br />
recifes de corais e cardumes de peixes<br />
coloridos. É um lugar perfeito para<br />
mergulhar e praticar snorkeling. O<br />
acesso a Exumas é feito de avião (voo de<br />
30 minutos) ou de barco, diariamente.<br />
RESORTS DE SONHO!<br />
Nassau tem ótima infraestrutura hoteleira e resorts que são jardins cinco estrelas pé na areia, literalmente. Um<br />
dos mais exclusivos é o The Ocean Club Four Seasons Resort. Esparramado em um gigantesco e bem cuidado<br />
jardim à beira-mar, o hotel tem arquitetura em estilo colonial britânico e serviu de cenário para Cassino Royale<br />
(lançado em 2006), o 21º filme da série cinematográfica James Bond. É um dos refúgios prediletos de celebridades<br />
(vem hospedando o jet set internacional ao longo dos últimos 50 anos), porque ali a privacidade e o sossego estão<br />
incluídos no sofisticado cardápio de lazer.<br />
São 105 confortáveis suítes e villas, com piscinas privativas, que se espalham em ambientes distintos. O resort<br />
é tão grande que oferece bicicletas e carrinhos de golfe para que os hóspedes circulem na área externa. Cada<br />
hóspede também fica sob os cuidados exclusivos de um mordomo, que vai ajudá-lo em tudo o que for preciso. E<br />
todo final de tarde são colocados nas suítes champanhe e morangos frescos.<br />
Além de uma paisagem incrível, com coqueiros e espreguiçadeiras espalhados no gramado a poucos metros<br />
The Ocean Club Four Seasons Resort.
da praia, piscina de frente para o mar, quadras de tênis<br />
e campos de golfe, o resort tem outros diferenciais,<br />
como uma réplica dos jardins do Palácio de Versalhes,<br />
na França, onde são realizadas grandes festas. Lindo para<br />
ser contemplado tanto durante o dia, quanto à noite,<br />
todo iluminado. Sem falar no SPA, com tratamentos e<br />
massagens de Bali, e na gastronomia, contemporânea,<br />
exótica e refinada, criada pelo famoso chef Jean-Georges<br />
Vongerichten.<br />
O conceito ali é passar o maior tempo possível<br />
se divertindo durante os ensolarados dias: oferece<br />
mergulho, snorkeling, windsurfe e passeios de iate pelas<br />
ilhas, e no final da tarde, relaxar na varanda da suíte,<br />
ouvindo apenas o barulho do mar e do vento. As diárias<br />
são a partir de US$ 1, 085.<br />
Para quem quer mais movimento, a opção é o Atlantis<br />
Paradise Island Resort, um megaempreendimento<br />
inspirado na mística cidade perdida de Atlântida, com três<br />
torres, que comportam até 3,6 mil hóspedes, 11 piscinas,<br />
um rio artificial com ondas, um tobogã em forma de<br />
templo maia, de onde se despenca de 18 metros em alta<br />
velocidade, um aquário gigante subterrâneo, com mais<br />
de 50 mil espécies de peixes e o Aquaventure, um dos<br />
parques aquáticos mais famosos do mundo.<br />
Uma das melhores experiências do complexo é em<br />
Dolphin Cay, uma praia artificial com cerca de 7 milhões<br />
de galões de água do mar cristalina, onde você pode<br />
interagir com os golfinhos e até ganhar um beijo na boca<br />
de um deles. As vivências com os golfinhos e a visita ao<br />
aquário maravilhoso são abertas aos não hóspedes e<br />
podem ser compradas à parte.<br />
O resort tem também o maior cassino do Caribe,<br />
inspirado nos de Las Vegas, e abriga uma filial do<br />
badalado restaurante japonês Nobu, que tem endereços<br />
em algumas das principais cidades do mundo e uma<br />
criativa culinária asiática. O jantar é dos deuses e não<br />
adianta chegar lá sem reserva, porque é superdisputado.<br />
www.atlantisbahamas.com<br />
Aquaventure - Bahamas<br />
Dolphin Cay.<br />
Cassino.<br />
32<br />
Destilaria de rum John Watling’s.<br />
RECUERDOS E DESTILADOS<br />
Bahamas, apesar de ter grande influência britânica por conta de sua colonização, mantém aquele colorido típico<br />
do Caribe. Ir para o centro de Nassau é sentir o cotidiano, os costumes, observar antigas construções e, principalmente,<br />
a oportunidade de percorrer as ruas de comércio, que mesclam shoppings sofisticados e lojas populares. A ilha é um<br />
grande duty-free porque os produtos estão isentos de<br />
taxas. Então, os preços são, em alguns casos, melhores<br />
do que em Miami.<br />
No chamado District Market, centro de Nassau, há<br />
também os pequenos mercados de produtos típicos,<br />
cheio de cores e sabores, onde a regra número um é<br />
barganhar. Peça sempre desconto. Outro bom programa<br />
é conhecer a tradicional destilaria de rum John Watling´s,<br />
que fica em uma casa histórica de 1860, onde se pode<br />
fazer uma degustação de três tipos de rum. Aliás, uma<br />
boa ideia para happy hour. E, por falar em happy, é<br />
impossível não se sentir feliz nesse lugar, cuja vocação é<br />
nos deixar o tempo todo com a cabeça nas nuvens.
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DESEMPREGO É O<br />
RESULTADO DA CRISE<br />
ECONÔMICA DESENCADEADA<br />
PELA COVID-19<br />
Por: ALEXANDRE SAMPAIO<br />
Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e<br />
Alimentação (FBHA)<br />
Apenas no ano passado, o turismo brasileiro<br />
acumulou a perda de quase 400 mil postos<br />
formais de trabalho. Na época, o prejuízo do<br />
setor chegava a R$ 290 bilhões. Recentemente,<br />
com dados divulgados em abril, o nosso trade<br />
registrou a perda de R$ 342,1 bilhões. Passados<br />
três meses desde o último levantamento, é<br />
esperado que esse déficit seja ainda maior, visto<br />
que as atividades do segmento continuam<br />
defasadas.<br />
Em aspectos gerais, a crise econômica<br />
provocada pela Covid-19 é explícita em diversos<br />
setores. Segundo o Instituto Brasileiro de<br />
Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no<br />
Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado,<br />
também, em abril, o que totalizou 14,8 milhões de<br />
pessoas sem atuação no mercado. As estimativas<br />
foram divulgadas no último dia do mês de junho,<br />
pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios<br />
Contínua (Pnad).<br />
No que diz respeito ao setor de hospedagem<br />
e alimentação, na comparação interanual<br />
tivemos a perda de 871 mil trabalhadores, o<br />
que reforça o cenário desolador que temos<br />
enfrentado desde a chegada do coronavírus ao<br />
país. Entretanto, engana-se quem pensa que<br />
apenas o Brasil enfrenta dias turbulentos quanto<br />
à operacionalidade do segmento.<br />
Na mesma semana em que o IBGE divulgou<br />
a pesquisa de desemprego, a Conferência<br />
das Nações Unidas sobre Comércio e<br />
Desenvolvimento (UNCTAD na sigla em inglês)<br />
indicou que a crise no turismo internacional pode<br />
custar mais de US$ 4 trilhões ao Produto Interno<br />
Bruto (PIB) global nos anos de 2020 e 2021.<br />
Somado a essa situação, dentro da realidade<br />
do nosso setor, em âmbito nacional, a<br />
ausência de emprego se apresenta como uma<br />
consequência da falta de turistas em circulação.<br />
Sem a movimentação da população, inúmeros<br />
trabalhadores deixam de atuar. Isso vale para<br />
diferentes tipos de trabalho, desde os vendedores<br />
de rua até hotéis, bares, restaurantes e similares.<br />
Além das restrições internas que estamos<br />
vivenciando, o nosso país ainda sofre com barreiras<br />
para a realização de viagens internacionais.<br />
Alexandre Sampaio - Créditos Pedro Gelio<br />
Atualmente, 43 destinos limitam a entrada de<br />
turistas, no Brasil, de forma leve.<br />
Contudo, 28 países aplicam barreiras<br />
mais intensas, com a solicitação de teste para<br />
detectar a Covid-19 ou, então, a apresentação<br />
do comprovante de vacinação. O baixo fluxo<br />
de viagens é um dos fatores responsáveis pelos<br />
prejuízos do turismo internacional e, sem dúvidas,<br />
contribuímos para esse cenário.<br />
Essas limitações são decorrentes do processo<br />
de imunização moroso atrelado ao aumento<br />
da circulação das variantes no país. A realidade<br />
mencionada gera o crescimento do turismo<br />
interno de forma espontânea, todavia, não é o<br />
suficiente para suprir a demanda comercial que<br />
temos.<br />
Os estabelecimentos precisam de um público<br />
para que possam manter as suas portas abertas<br />
e, infelizmente, a restrição imposta em vários<br />
estados brasileiros tem sido sinônimo de falência<br />
para muitos empreendedores.<br />
Ainda há muitas incertezas quanto ao futuro<br />
do nosso setor. Sabemos que a vacinação é a<br />
chave para que possamos voltar a crescer, mas,<br />
até lá, não podemos deixar de lado milhões de<br />
trabalhadores sem a sua única forma de renda.<br />
Estima-se que a recuperação global do turismo<br />
chegue apenas em 2023. Até lá, precisamos<br />
buscar alternativas para driblar mais prejuízos.<br />
Para tanto, contamos com o apoio do governo<br />
e da população. Afinal, assim como temos<br />
defendido nos últimos meses, não podemos<br />
parar de acreditar na retomada e, igualmente, em<br />
dias melhores.<br />
34
“ASSOCIATIVSMO, NOVOS<br />
MERCADOS E MUDANÇA DE<br />
PARADIGMAS”<br />
“O Associativismo consiste na união<br />
consiste na união de pessoas, empresas ou<br />
entidades, com objetivo de criar de forma<br />
poderosa, sinérgica, coletiva, conectada e<br />
planejada, estratégias consolidadas para<br />
defender e desenvolver um segmento,<br />
função ou missão.”<br />
Bruno Omori -Presidente do IDT-CEMA , Especialista e Gestor de<br />
Turismo e Hotelaria, Palestrante Internacional, e Planejamento<br />
Estratégico e Mercadológico.<br />
Defendo a tese que o Associativismo consiste<br />
na união de pessoas, empresas ou entidades, com<br />
objetivo de criar de forma poderosa, sinérgica,<br />
coletiva, conectada e planejada, estratégias<br />
consolidadas para defender e desenvolver um<br />
segmento, função ou missão.<br />
Se analisarmos a crise política e econômica<br />
do Brasil por causa da pandemia que afetaram a<br />
produção, rentabilidade e fechamento de centenas<br />
de milhares de empresas, com a queda expressiva<br />
dos postos de trabalho, além da incerteza em<br />
relação a possíveis investimentos, onde ainda<br />
vivenciamos uma triste batalha política entre os<br />
poderes executivo, legislativo e judiciário ao invés<br />
de criar união para encontrar soluções na área da<br />
saúde e economia.<br />
Podemos agregar as demandas crescentes da<br />
sociedade com a interação das gerações dos Baby<br />
Boomers, com a X, Y e Milenium cujas expectativas<br />
em relação aos serviços, os atendimentos e<br />
demandas são divergentes e ao mesmo tempo<br />
convergentes, não necessariamente somente<br />
em relação à faixa etária e sim sobre suas<br />
expectativas criadas em seu comportamento<br />
como consumidor; somados a uma inversão<br />
de alguns valores da sociedade como a falta de<br />
respeito aos professores, a corrupção e descuido<br />
do bem público ou mesmo com a apologia a<br />
drogas e de temas que destroem a sociedade;<br />
e que finalmente com as constantes evoluções<br />
tecnológicas especialmente na comunicação que<br />
geram um número quase ilimitado de informações<br />
na internet e mídias sociais, onde as organizações<br />
públicas e privadas e as pessoas tem dificuldades<br />
em transformar em dados confiáveis e estratégicos<br />
para tomada de decisões em suas vidas ou mesmo<br />
no mundo corporativo.<br />
Neste contexto, podemos afirmar que o<br />
mercado corporativo, o governo e a coletividade<br />
em geral precisa de forma incontestável da<br />
demanda de renovar e inovar nos pensamentos<br />
das lideranças e da forma de fazer política<br />
com responsabilidade, com ética e lisura,<br />
especialmente neste momento de pandemia.<br />
Desta forma precisamos fortalecer e exercer o<br />
associativismo e quebrar paradigmas, com a união<br />
dos pensamentos, estratégias, lideranças, filosofias<br />
e forças, para que seja possível que a sociedade<br />
Paulista e Brasileira tenha a capacidade para<br />
enfrentar os desafios, novas tendências culturais,<br />
tecnológicas e sociais, pós-pandemia.<br />
O momento atual exige que sejam propostas<br />
novas agendas e planejamento para o<br />
crescimento e desenvolvimento do nosso País,<br />
com novos mercados como o de Cassinos e Jogos<br />
que se aprovados podem gerar mais de USD 70<br />
bilhões de investimentos internos e externos<br />
ajudando a aquecer a macroeconomia; assim<br />
como o retorno dos eventos formais como feiras,<br />
congressos, incentivos e reuniões que estão<br />
com todos os protocolos de saúde desenhados,<br />
prontos e testados, para como exemplo ser mais<br />
seguro participar de um evento do que ir ao<br />
supermercado, e seu retorno gerarão o retorno de<br />
movimento do mercado corporativo e do social<br />
que geram mais de R$ 350 bilhões de receita e<br />
proporcionam trabalho e renda para mais de 25<br />
milhões de Brasileiros.
UNEDESTINOS REALIZA<br />
ASSEMBLEIA GERAL E<br />
ELEGE NOVA DIRETORIA<br />
36<br />
A UNEDESTINOS - União Nacional de CVBs e Entidades<br />
de Destinos reuniram seus associados em assembleia digital<br />
no dia 24 de junho, para eleição dos membros da Diretoria<br />
Executiva e do Conselho Fiscal da entidade, ambos para a<br />
gestão 2021/2022, com única chapa inscrita.<br />
O encontro ainda teve como pauta apresentação e<br />
prestação das contas do exercício de 2020, aprovada por<br />
aclamação por todos os membros; apresentação do relatório<br />
anual das atividades; e projetos para 2021. Complementando,<br />
foram compartilhadas as ações de representatividade, como<br />
a participação da UNEDESTINOS no G8, G20, Movimento<br />
Supera Turismo, Unidos pela Vacina, Conselho Nacional de<br />
Turismo, Cetur/CNC e no relacionamento institucional com<br />
órgãos governamentais e setoriais. A assembleia foi realizada<br />
de forma remota devido à pandemia do COVID-19, mas em<br />
acordo com todas as diretrizes legais, com coordenação da<br />
Dra. Luciana Bucharelli, da Luchesi Advogados, e relatório<br />
apresentado pelo Presidente da entidade, Toni Sando (SPCVB),<br />
com o objetivo de indicar a transparência e legalidade de<br />
todos os procedimentos adotados pela entidade no ano de<br />
referência.<br />
FELIPE GONZALES- VP Une (Presidente do Visite Iguassu).<br />
“Mesmo à distância, de todos os associados, reunimos<br />
um quórum de 85% dos Conventions e dos Visitors Bureaus<br />
associados de todo o País, que demonstraram muita satisfação<br />
com a governança organizacional e com os resultados<br />
positivos obtidos em 2020, resultando em um fortalecimento<br />
necessário para enfrentar os desafios do atual período”.<br />
DANILO RAMALHO - Vice-Presidente Financeiro da<br />
UNEDESTINOS (Executivo GRU Convention)<br />
Destacou a representatividade da entidade. “Foi mais um<br />
ano para mostrar o valor e a força da união dos destinos frente<br />
ao mercado. Em um momento de grandes desafios, ganham<br />
ainda mais relevância os esforços da UNEDESTINOS em<br />
administrar a entidade de forma plena, manter seus membros<br />
engajados e gerar e compartilhar conteúdos”.<br />
IVANA BEZERRA - Vice-presidente de Projetos Une<br />
(Presidente do Visite Ceará)<br />
Abordou: a UNEDESTINOS nasceu com o objetivo de troca<br />
das melhores práticas, união do setor, diálogo com o poder<br />
público e capacitação, garantindo a qualidade para a captação<br />
de eventos nacionais e internacionais, desenvolvimento dos<br />
profissionais e promoção dos estados e cidades brasileiras.<br />
HUMBERTO FRECCIA NETTO - Vice-presidente Une<br />
(Presidente de Florianópolis CVB)<br />
Finalizou: os frequentes encontros, agora digitais, e trocas<br />
de mensagens diárias fortalecem a todo instante os objetivos<br />
centrais da entidade.<br />
Ao encerrar a assembléia, todos os associados receberam<br />
o relatório de atividades por e-mail. Participou brevemente da<br />
reunião o Deputado Federal Otavio Leite, que apresentou o<br />
Projeto de Lei nº 7.987/17, de sua autoria junto ao Deputado<br />
Herculano Passos, de relatoria do Deputado Eduardo Bismarck<br />
, que introduz alterações à Lei nº 11.771, de 17/09/08 – Lei<br />
Geral do Turismo, para substituição do termo “Entidades de<br />
Utilidade Pública” para “Organizações da Sociedade Civil<br />
Assembleia UNEDESTINOS realizada de forma virtual.<br />
do Setor de Turismo” e que, ao desenvolverem programas<br />
e projetos turísticos, possam receber apoio financeiro do<br />
poder público, mediante participação no Sistema Nacional<br />
de Turismo. “Os CVBs, assim como associações e demais<br />
entidades, são muito importantes para trazer divisas ao País.<br />
A PL vem como forma de incrementar o Sistema já formado<br />
por instituições de natureza pública, agora, incorporando<br />
instituições da sociedade civil”, detalhou o Deputado Otavio<br />
Leite. Fazem parte da UNEDESTINOS Conventions & Visitors<br />
bureaus e Entidades de Destinos: – Atibaia – Angra dos Reis<br />
& Ilha Grande – Balneário Camboriú – Belo Horizonte – Bento<br />
Gonçalves – Bertioga – Blumenau – Bonito – Brasília – Búzios<br />
– Campinas – Campo Grande - Campos do Jordão – Costa<br />
dos Corais –– Curitiba – Espirito Santo – Florianópolis –<br />
Fortaleza – Foz do Iguassu – Goiânia – Guarujá – Guarulhos<br />
– Gramado – Itajaí – Joinville – Londrina – Maceió – Maringá<br />
– Montanhas Capixabas – Natal – Petrópolis – Paraty – Poços<br />
de Caldas – Pouso Alegre – Porto Alegre – Porto de Galinhas<br />
– Recife – Rio de Janeiro – Salvador – São Paulo – Santos –<br />
Ubatuba – Uberlândia.<br />
DIRETORIA EXECUTIVA - PRESIDENTE<br />
TONI SANDO DE OLIVEIRA (SÃO PAULO CVB)<br />
VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO FINANCEIRO<br />
DANILO DUARTE RAMALHO (GUARULHOS CVB)<br />
VICE-PRESIDENTE DE INFORMAÇÃO E CONTEÚDO<br />
GIORGIO AUGUSTO SOUZA (JOINVILLE CVB)<br />
VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS<br />
CLAUDIA M.M. DA C. LOPES (BRASÍLIA CVB)<br />
VICE-PRESIDENTE DE PROFISSIONALIZAÇÃO E<br />
CAPACITAÇÃO<br />
THAIS KREBS (FLORIANÓPOLIS CVB)<br />
VICE-PRESIDENTE DE PROJETOS<br />
IVANA BEZERRA M. RANGEL (CEARÁ CVB)<br />
VICE-PRESIDENTE DE RELACIONAMENTO<br />
ANA MARIA CARVALHO (COSTA DOS CORAIS CVB)<br />
VICE- PRESIDENTES CONSELHEIROS<br />
BRENDA SILVEIRA (PORTO DE GALINHAS CVB)<br />
LEANDRO MARTINS (NATAL CVB)<br />
ENZO ARNS (GRAMADO E CANELA CVB)<br />
SEBASTIAN M. BUFFA (PARATY CVB)<br />
FELIPE GONZALEZ (IGUASSU CVB)<br />
CONSELHO FISCAL<br />
JOÃO CARLOS POLLAK (GUARUJÁ CVB)<br />
ELCIMAR DE PAULA (ESPÍRITO SANTO CVB)<br />
RODRIGO COINETE (BONITO CVB)
DESIGUALDADE.<br />
DISCUSSÕES BASEADAS EM<br />
EVIDÊNCIAS.<br />
Por: STEPHEN KANITZ<br />
Consultor de empresas e conferencista<br />
Nos próximos 15 anos a desigualdade da renda<br />
será a discussão política número 1 a ser debatida.<br />
Portanto, prepare-se para não ser enganado<br />
como muitos serão.<br />
Será uma discussão complicada porque será<br />
politizada e polemizada.<br />
Especialmente porque a renda, como a força<br />
muscular, a inteligência e as enfermidades na<br />
infância são fatores que tornam a renda desigual,<br />
bem como a própria vontade de trabalhar, portanto<br />
nada político nem ideológico.<br />
Ou seja, a tese é correta, a renda é de fato muito<br />
desigual.<br />
Mas não por culpa exclusiva dos riscos que<br />
produzem, mas pela natural desigualdade das<br />
competências humanas.<br />
Portanto, o argumento de que a renda precisa<br />
ser igualmente ganha por todos é simplista demais<br />
para ser levada a sério e irreal.<br />
Podemos sim discutir, e devemos discutir,<br />
quanto de desigualdade de renda é aceitável numa<br />
comunidade, o que seria muito mais realista e<br />
plausível.<br />
Quanto de desigualdade podemos aceitar não<br />
faz parte de uma política de governo nem sequer<br />
é discutida.<br />
Para termos uma discussão não polemizada<br />
precisamos nos comprometer desde já a alguns<br />
princípios, e critérios de coleta de dados.<br />
1. Não mentir.<br />
Como ao afirmar que a renda é “distribuída e<br />
precisa ser redistribuída”.<br />
A renda não é distribuída e sim ganha com suor<br />
e lágrimas.<br />
Alguém produziu, colocou à venda, pagou seus<br />
insumos e em 88% das vezes conseguiu acrescentar<br />
valor.<br />
Um consumidor pagou mais pela soma das<br />
partes e mesmo assim ficou feliz com a possibilidade.<br />
Normalmente quem tem sua renda distribuída<br />
pelas Universidades, são justamente esses<br />
professores, redistribuída via impostos cobrados<br />
sobre os pobres.<br />
2. Não publicar dados enganosos sobre<br />
distribuição, baseado em ideologia e não baseado<br />
em evidências.<br />
Vejamos os dados de Piketty considerado o<br />
maior especialista da área.<br />
Em nenhum momento, ele e os demais<br />
especialistas calculam o índice de Gini por faixa<br />
etária, sabendo muito bem que a idade é um dos<br />
mais importantes previsores de renda futura.<br />
Quando se fazem índices de desigualdade, os<br />
10% mais ricos ganham em média quatro vezes<br />
mais do que a média.<br />
Só que os 10% mais ricos são justamente os 10%<br />
mais velhos, que ganham quatro vezes mais do que<br />
seus filhos.<br />
Mas isso Piketty e todos os economistas<br />
especializados de distribuição de renda escondem.<br />
Para muitos, eu inclusive, isso é na realidade<br />
justo, como deveria ser, velhos com 30 anos de<br />
experiência deveriam ganhar muito mais que os<br />
filhos.<br />
E não se esqueça, que estes 10% mais velhos<br />
já fazem distribuição de renda dentro do lar e não<br />
pelo Ministério da Economia, como quer Piketty.<br />
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Jardim Eulália - Taubaté/SP<br />
12.010 - 590<br />
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38
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Contato: (11) 4546-4484<br />
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Centro - Caçapava - SP<br />
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Rua Visconde de Guaratinguetá,<br />
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Unidade Buriti Shopping<br />
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FILIAL - SÃO PAULO<br />
Rua Santo Alexandre, 236<br />
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São Paulo - SP<br />
FILIAL - SÃO PAULO<br />
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São Paulo - SP<br />
Unidade Aricanduva<br />
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Rua Santo Alexandre, 236<br />
Vila Guilherme.<br />
FILIAL - JACAREÍ<br />
Rua João Américo da Silva, 325<br />
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FILIAL - PINDAMINHANGABA<br />
Unidade Centro<br />
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