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Revista Newslab Edição 167

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R$ 25,00


evista<br />

Editorial<br />

Estimado Leitor,<br />

Setembro é o mês de muitas<br />

campanhas em prol da saúde, tema<br />

central de nossas publicações, o<br />

setembro roxo, vermelho, dourado,<br />

amarelo e outros.<br />

Por conta disso, convido<br />

você a acompanhar em nossa<br />

multiplataforma de comunicação<br />

muita informação sobre estes<br />

assuntos, como fibrose cística,<br />

atenção para doenças do coração,<br />

câncer infantojuvenil, saúde mental<br />

entre outros.<br />

Ademais, você não deve perder os<br />

artigos incríveis que trouxemos nesta<br />

edição. Um deles aborda o impacto<br />

das anemias em abortos espontâneos,<br />

natimortos e partos prematuros e<br />

o outro nos traz um levantamento<br />

bibliográfico com o objetivo de<br />

analisar os níveis de vitamina D e sua<br />

correlação com o câncer de pele.<br />

Além disso, apresentamos sempre<br />

um conteúdo extraordinário de<br />

nossos colunistas, com seções sobre<br />

hematologia, biossegurança, gestão<br />

laboratorial, genética e muito mais.<br />

Contamos também com as<br />

tecnologias e novidades da<br />

medicina diagnóstica anunciada<br />

por nossos parceiros.<br />

A equipe <strong>Newslab</strong> se alegra com<br />

as notícias de que a pandemia, enfim,<br />

atinge certo grau de controle, com a<br />

melhora das taxas de ocupação de<br />

leitos por todo país e média móvel<br />

em queda, resultado do avanço da<br />

vacinação e da adesão da população.<br />

Então, continuemos a manter<br />

nossa esperança viva, pois é a maior<br />

prova de força que podemos dar a<br />

nós mesmos em tempos tão difíceis.<br />

Um forte abraço e ótima leitura!<br />

Ano 28 - <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> - Setembro 2021<br />

Luciene Almeida<br />

Editora Chefe<br />

Para novidades na área de diagnóstico e pesquisa,<br />

acessem nossas redes sociais:<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

Ano 28 - <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> - Setembro 2021<br />

<strong>Newslab</strong> Editora Eireli - <strong>Revista</strong> NewsLab<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo - SP<br />

Tel.: (11) 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 35.678.385/0001-25 - Insc. Est.: 128.209.420.119 - ISSN 0104 - 8384<br />

/revistanewslab<br />

@revista_newslab<br />

EXPEDIENTE<br />

Realização: NEWSLAB EDITORA EIRELI<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />

Jornalista Responsável: Luciene Almeida | redacao@newslab.com.br<br />

Assinaturas: Daniela Faria (11) 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues (11) 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Produção de conteúdo: FC Design | contato@fcdesign.com.br<br />

Impressão: Gráfica Hawaii | Periodiciade: Bimestral<br />

Errata<br />

Na edição 166 Julho 2021 anúncio GT Group página 49, o produto GTS 2800 e GTS 3800<br />

saíram na edição com os nomes trocados.<br />

0 2<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


evista<br />

Ano 28 - <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> - Setembro 2021<br />

Normas de Publicação<br />

para artigos e informes de mercado<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para<br />

publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso<br />

precise de informações adicionais, entre em contato com<br />

a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a <strong>Revista</strong> NewsLab publica editoriais,<br />

artigos originais, revisões, casos educacionais, resumos de teses<br />

etc. Os editores levarão em consideração para publicação toda e<br />

qualquer contribuição que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas pelos<br />

revisores. Os autores deverão informar todo e qualquer<br />

conflito de interesse existente, em particular aqueles de<br />

natureza financeira relativo a companhias interessadas<br />

ou envolvidas em produtos ou processos que estejam<br />

relacionados com a contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de compromisso<br />

assinado por todos os autores, atestando a originalidade do<br />

artigo, bem como a participação de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português, mas com<br />

Abstract detalhado em inglês. O Resumo e o Abstract deverão<br />

conter as palavras-chave e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente ser<br />

enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail, pedimos<br />

que a resolução do escaneamento seja de 300 dpi’s, com<br />

extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome e sobrenomes<br />

completos dos autores e nome da instituição onde o estudo<br />

foi realizado. Além disso, o nome do autor correspondente,<br />

com endereço completo fone/fax e e-mail também<br />

deverão constar. Seguidos por resumo, palavras-chave,<br />

abstract, keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e<br />

Métodos, Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />

Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o sobrenome<br />

do devido autor, seguido pelo ano da publicação, segundo<br />

norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência citadas no<br />

texto devem vir listadas no fim, com o sobrenome do autor em<br />

primeiro lugar seguido pela sigla do prenome. Ex.: sobrenome,<br />

siglas dos prenomes. Título: subtítulo do artigo. Título do livro/<br />

periódico, volume, fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas deverão ser<br />

mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab<br />

A/C: Luciene Almeida – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110<br />

CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

R$ 25,00<br />

Contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nosso site: www.newslab.com.br<br />

Para novidades na área de diagnóstico e pesquisa, acessem nossas redes sociais:<br />

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@revista_newslab<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes<br />

assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da <strong>Newslab</strong> Editora Eireli.<br />

Filiado à:<br />

0 6<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

revista<br />

Ano 28 - <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> - Setembro 2021<br />

ANUNCIANTE PÁG. ANUNCIANTE PÁG.<br />

ALTONA DIAGNOSTICS 29<br />

BECKMAN COULTER 32-33<br />

BECKMAN COULTER (LIFE SCIENCE) 07<br />

BIOMEDICA 71 | 89<br />

BIOTECNO 143<br />

BUNZL 03<br />

CELLAVISION 135<br />

CONGRELAB - RS 165<br />

DB DIAGNÓSTICO<br />

4ª CAPA<br />

DIAGNO 131<br />

DIAGNOBEL 85<br />

DIAGNÓSTICA CREMER 107<br />

EBRAM 119<br />

ELBER GELADEIRAS 09<br />

EPPENDORF 15<br />

EQUIP MINAS 56-57 | 117<br />

ERBA 11<br />

EUROIMMUN 137<br />

FIRSTLAB 121<br />

GREINER 141<br />

GRIFOLS 19<br />

GRUPO PRIME<br />

3ª CAPA<br />

GT GROUP BIOSUL 39 | 91<br />

HORIBA 2ª CAPA | 161<br />

IN VITRO 21<br />

J. R. EHLKE&CIA 60-61<br />

KOLPLAST 147<br />

LABORLINE 04-05<br />

LABTEST 123<br />

LUMIRADX 110-111<br />

MBIOLOG 43<br />

MINDRAY 51<br />

MOBIUS 97<br />

MP SYSTEMS 77<br />

NEWPROV 79<br />

NIHON KOHDEN 46-47 | 126-127<br />

PENSABIO 75<br />

PNCQ <strong>167</strong><br />

RENYLAB 87<br />

SARSTEDT 151<br />

SHIFT 37<br />

SIEMENS 81<br />

SNIBE 25<br />

TBS - THE BINDING SITE CAPA | 105<br />

THERMO FISHER 23<br />

VEOLIA 157<br />

VIDA BIOTECNOLOGIA 103<br />

VYTTRA DIAGNÓSTICOS 12-13<br />

WAMA 100-101<br />

WORKLAB - CRIASOFT 95<br />

Conselho Editorial<br />

Prof. Humberto Façanha da Costa filho - Engenheiro, Mestre em Administração e Especialista em Análise de Sistemas | Dr. Dan Waitzberg - Associado do Departamento de Gastroenterologia da Fmusp. Diretor Ganep Nutrição<br />

humana | Prof. Angela Waitzberg - Professora doutora livre docente do departamento de patologia da UNIFESP | Prof. José de Souza Andrade Filho - Patologista no hospital Felício Rocho BH, membro da academia Mineira<br />

de Medicina e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas do Minas Gerais | Fábia Regina Severiano Bezerra - Biomédica. Especialista em Gestão de Contratos pela Universidade Corporativa da Universidade de São<br />

Paulo. Auditora em Sistemas de Gestão da Qualidade: ISO 9001:15 e NBR ISO 14001:15, Organização Nacional de Acreditação (ONA). Auditora Interna da Divisão de Laboratórios do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da<br />

Universidade de São Paulo | Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Dr. Amadeo<br />

Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da<br />

USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade<br />

Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e<br />

Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas.<br />

Colaboraram nesta <strong>Edição</strong>:<br />

Morgana Holtermann Fritzen, Allyne Cristina Grando, Amanda Sardeli Alqualo Assa, Stela Macedo Munareto, Allyne Cristina Grando, Humberto Façanha, Fábia Bezerra, Gilson Azevedo, Américo<br />

Moraes Neto, Maria Elizabeth Menezes, Gleiciere Maia Silva, Jorge Luiz Silva Araújo-Filho, Luiz Arthur Calheiros Leite, Brunno Câmara, Lisiane Cervieri Mezzomo, José de Souza Andrade-Filho.<br />

0 8<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


DO TRANSPORTE AO<br />

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ÍNDICE<br />

revista<br />

Ano 28 - <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> - Setembro 2021<br />

R$ 25,00<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

62<br />

BINDING SITE<br />

BRASIL É PIONEIRO NA UTILIZAÇÃO DE<br />

TESTE INOVADOR PARA DIAGNÓSTICO DA<br />

ESCLEROSE MÚLTIPLA.<br />

14<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

ABORTOS ESPONTÂNEOS NATIMORTOS E<br />

PARTOS PREMATUROS EM MULHERES COM<br />

HEMOGLOBINAS NORMAIS, HETEROZIGOSE PARA<br />

FALCEMIA E TALASSEMIA MINOR<br />

26<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

ANÁLISE DE VITAMINA D NA POPULAÇÃO E<br />

CORRELAÇÃO COM CARCINOMA DE PELE<br />

Autora: Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD<br />

Autores: Caroline Silva Abreu;<br />

Nathália Silva Sanches;<br />

Catherine Bueno Domingueti.<br />

02<br />

70<br />

73<br />

80<br />

84<br />

- Editorial<br />

- Radar Científico I - Biomedica<br />

- Radar Científico II - ThermoFisher<br />

- Radar Científico III -<br />

- Radar Científico IV - Illumina<br />

Siemens Healthineers<br />

40<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

IMPACTO DA INTERVENÇÃO EDUCACIONAL EM<br />

SAÚDE NO ESTILO DE VIDA DE PACIENTES COM<br />

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA: ANÁLISE<br />

PRELIMINAR<br />

Autores: Luciana Saraiva Santana,<br />

Jonas Michel Wolf, José Leonardo Faustini Pereira,<br />

Laura Jurema dos Santos Noronha, Luiz Cláudio Danzmann,<br />

Allyne Cristina Grando.<br />

94<br />

96<br />

102<br />

115<br />

- Publieditorial<br />

- Minuto Laboratório<br />

- Medicina Genômica<br />

- Biossegurança<br />

54<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

REPERCUSSÃO FINANCEIRA DA CARÊNCIA<br />

DE GESTÃO ECONÔMICA PROFISSIONAL EM<br />

LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />

Autor: Humberto Façanha da Costa Filho.<br />

Coautor: Paulo Vinicio Estivalett Prestes.<br />

118<br />

- Análises Clínicas<br />

120<br />

122<br />

124<br />

169<br />

- Hematologia<br />

- Logística Laboratorial<br />

- Informe de Mercado<br />

- Analogias em Medicina<br />

112<br />

LADY NEWS<br />

A OFAC BRASIL E A FUNCIONALIDADE DO<br />

WHATSAPP NA PANDEMIA<br />

Autora: Marbenha Linko.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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tratar de assuntos relacionados ao comercial, financeiro, pedidos, logística, qualidade, suporte<br />

técnico e assessoria científica.<br />

COMERCIAL: Solicitação de orçamentos, pedidos de propostas,<br />

pedidos de preços, etc.<br />

FINANCEIRO: Solicitação de boletos e NF, dúvidas relacionadas à<br />

impostos, etc.<br />

PEDIDOS: Colocação dos pedidos de compras, janelas de pedidos, etc.<br />

LOGÍSTICA: Prazo de entregas de pedidos, transportadoras, data<br />

estimada de entrega, disponibilidade de produto em estoque, etc.<br />

QUALIDADE: Divergências e avarias em produtos e entregas, garantias,<br />

devoluções, etc.<br />

SUPORTE TÉCNICO E ASSESSORIA CIENTÍFICA: Abertura de<br />

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Segunda à sexta-feira das 08:00 às 18:00h (horário de Brasília)<br />

Sábado de 08:00 às 13:00h (horário de Brasília) – apenas por<br />

telefone para atendimento a chamados de Suporte Técnico e<br />

Assessoria Científica.


ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

ABORTOS ESPONTÂNEOS<br />

NATIMORTOS E PARTOS PREMATUROS EM MULHERES<br />

COM HEMOGLOBINAS NORMAIS, HETEROZIGOSE PARA<br />

FALCEMIA E TALASSEMIA MINOR<br />

Autora:<br />

Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD<br />

Hematologista<br />

Universidade Federal da Bahia / UFBa MD<br />

* Imagem ilustrativa<br />

C<br />

Resumo<br />

Introdução: Em 311 mulheres sexualmente ativas<br />

da classe socioeconômica precária, classificadas na<br />

dependência dos seus tipos genéticos de Hemoglobinas<br />

em: Homozigose para Hb A (Hb AA), Heterozigose para Hb<br />

S (Hb AS) e Talassemia Minor (Hb Th Minor). Objetivo: O<br />

principal objetivo foi levantar a frequência de antecedentes<br />

para ocorrência de Abortos Espontâneos, Natimortos e<br />

Partos Prematuros. Resultados: Grupo Hb AS apresentou<br />

maior frequência de Abortos Espontâneos = 78,6 %.<br />

Para Natimortos as frequências foram semelhantes<br />

nos 3 grupos. O grupo Hb Th Minor apresentou a maior<br />

frequência = 17,6 %, para os Partos Prematuros. Discutese<br />

o “abortamento espontâneo” das gestantes Hb AS e a<br />

“Prematuridade” dos partos nas gestações do grupo Hb Th<br />

Minor. Conclusões: Sugere-se que exames específicos para<br />

diagnósticos de Hemoglobinopatias devem ser incluídos<br />

no conjunto dos exames durante o Pré-natal.<br />

Palavras-chave: Homozigose (Hb AA), Heterozigose<br />

para Hb S (Hb AS), Talassemia Minor (Hb Th Minor),<br />

Abortos Espontâneos, Natimortos, Partos Prematuros.<br />

Abstract<br />

Introduction: Study on three hundred eleven (311) sexually<br />

active women of the precarious socioeconomic class,<br />

classified depending on their genetic types of Hemoglobin<br />

in: Homozygosis for Hb A (Hb AA), Heterozygosis for<br />

Hb S (Hb AS) and Thalassemia Minor (Hb Th Minor).<br />

Objective: The main objective was to raise the frequency<br />

of antecedents for the occurrence of Spontaneous<br />

Abortions, Stillbirths and Preterm Labors. Results: Group<br />

Hb AS presented a higher frequency of spontaneous<br />

abortions = 78.6%. For Stillbirths, the frequencies were<br />

similar in the 3 groups. The Hb Th Minor group showed<br />

the highest frequency = 17.6%, for Preterm Labors.<br />

“Spontaneous Abortion" of pregnant women Hb AS and<br />

the "Prematurity" of labors in pregnancies in the Hb Th<br />

Minor group are discussed. Conclusions: It is suggested<br />

that specific tests for the diagnosis of Hemoglobinopathies<br />

should be included in the set of tests during prenatal care.<br />

Keywords: Homozygosis (Hb AA); Sickle cell<br />

Trait (Hb AS); Thalassemia Minor (Th Minor),<br />

Spontaneous Abortion, Stilbirth, Preterm Labor.<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

0 14<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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Autora: Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Introdução<br />

a) Eletroforese de Hemoglobina em<br />

Parasitárias, sendo estas condições<br />

Nos atendimentos de emergências<br />

Acetato de Celulose (pH alcalino) com<br />

também frequentes e que geralmente<br />

em Maternidades Públicas, quando<br />

identificação e dosagem das frações<br />

estão presentes em comunidades de<br />

os diagnósticos são de Abortos<br />

por Densitometria;<br />

baixo nível socioeconômico. Uma em<br />

Espontâneos, Natimortos e ou Partos<br />

cada 3 pessoas no mundo é afetada<br />

Prematuros, não é habitual existirem<br />

b) Método Automatizado por<br />

por deficiências, e entre estas temos<br />

resultados de exames laboratoriais<br />

HPLC (High Performance Liquid<br />

a Deficiência de Ferro que diminui a<br />

para a presença de Hemoglobinopatias,<br />

Cromatograpghy), ou seja, Cromatografia<br />

síntese da Hemoglobina, sendo uma das<br />

especialmente relacionados com as<br />

Líquida de Alta Resolução, sendo este<br />

causas de Anemias Adquiridas (6, 7, 8) .<br />

Heterozigoses para Hemoglobina S (Hb<br />

um exame cuja avaliação é mais precisa,<br />

AS) e a Talassemia Minor (Th Minor),<br />

sendo este o mesmo exame feito em<br />

Hemoglobinopatias são alterações<br />

que são anomalias eritrocitárias<br />

Recém-nascidos e denominado Teste do<br />

genéticas na cadeia de aminoácidos<br />

genéticas hereditárias frequentes em<br />

Pezinho.<br />

que formam a Globina, são<br />

diversas populações no mundo (1, 2, 3, 4, 5) .<br />

hereditárias, transmitidas por um e<br />

A Hb AS e a Th Minor são alterações<br />

ou, os dois progenitores. Quando um<br />

Os transmissores de<br />

da Hemoglobina “muito prevalentes”<br />

feto “recebeu” o gen da hemoglobina<br />

Hemoglobinopatias, tais como os que<br />

no mundo. Segundo a Organização<br />

alterada somente de um dos<br />

são denominados Traço Falciforme<br />

Mundial de Saúde, 5% da população<br />

progenitores, ele é denominado de<br />

(Hb AS) e a Talassemia Minor (Hb Th<br />

mundial são portadoras de genes<br />

Heterozigioto (Ex. Hb AS, Hb AC, etc.)<br />

Minor), geralmente não apresentam<br />

para as desordens da Hemoglobina,<br />

e geralmente este recém-nascido,<br />

sintomatologias clínicas evidentes.<br />

tais como Falcemias e Talassemias.<br />

não apresentará sintomatologias<br />

Entretanto além dos comprometimentos<br />

clínicas. Os casos com hemoglobina<br />

Os diagnósticos destas<br />

genéticos das Hb AS e Th Minor, a<br />

AS quando se realiza o Teste da<br />

Hemoglobinopatias, podem ser<br />

geração da quantidade de Hemoglobina<br />

Falcemia, o resultado é positivo, ou<br />

evidenciados através dos resultados de<br />

também estará comprometida nas<br />

seja, apresentam várias hemácias<br />

um destes dois exames:<br />

Deficiências Nutricionais e Infestações<br />

em forma de foice.<br />

0 16<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Talassemias Minor, são também<br />

Muitas vezes gestantes da classe<br />

Objetivo<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

alterações hereditárias, em<br />

sócio econômica precária, nem<br />

Em mulheres com os seguintes<br />

que existe um desequilíbrio na<br />

sempre durante as suas gestações,<br />

diagnósticos laboratoriais: Homozigose<br />

intensidade de produção de uma<br />

foram matriculadas e acompanhadas<br />

para Hemoglobina A (Hb AA),<br />

das 4 cadeias de aminoácidos que<br />

em Serviços de Assistência ao Pré-<br />

Heterozigose para a Hemoglobina<br />

compõem a Hemoglobina. Na<br />

natal, além de também nem sempre<br />

S, que também é denominado de<br />

constituição de uma molécula da<br />

sabem informar sobre os seus tipos<br />

Traço Falciforme (Hb AS) e Talassemia<br />

Hemoglobina existem 4 cadeias de<br />

genéticos de hemoglobinas, pois<br />

Beta Minor (Hb Th minor) levantar a<br />

aminoácidos sendo duas alfas (α)<br />

podem pertencer a faixas etárias em<br />

frequência dos antecedentes de ter<br />

e duas betas (β). Na dependência<br />

que não existia a obrigatoriedade<br />

tido Abortos, Natimortos e Partos<br />

do tipo de cadeia (alfa e ou beta)<br />

para a execução do exame Teste do<br />

Prematuros.<br />

e da intensidade do desequilíbrio,<br />

Pezinho, após os seus nascimentos.<br />

as Talassemias são classificadas<br />

Através da Portaria GM/MS n 0 822<br />

Metodologia<br />

em Minor, Intermédia e Major. A<br />

de 06 de junho de 2001, o Ministério<br />

Em um Programa de Assistência a<br />

presença de Talassemias Minor,<br />

da Saúde do Brasil instituiu, no<br />

Comunidades da classe socioeconômica<br />

assim como os Heterozigotos de<br />

âmbito do Sistema Único de<br />

precária, para este trabalho,<br />

Hemoglobinopatias tais como Hb<br />

Saúde – SUS – o PNTN (Programa<br />

foram selecionadas 311 mulheres<br />

AS, habitualmente não apresentam<br />

Nacional de Triagem Neonatal),<br />

participantes deste Programa. Eram<br />

sintomatologias clínicas evidentes,<br />

popularmente conhecido como<br />

mulheres sexualmente ativas, que<br />

sendo encontradas em muitas<br />

Teste do Pezinho, que é um exame<br />

responderam a um questionário, cujas<br />

partes do mundo. Nas Talassemias<br />

gratuito e obrigatório para todos<br />

questões selecionadas foram: idade,<br />

Minor as hemácias apresentam<br />

os recém-nascidos vivos, em fase<br />

antecedentes de abortos espontâneos,<br />

aspectos morfológicos semelhantes<br />

pré-sintomática. Entre as diversas<br />

natimortos e partos prematuros (de<br />

aos das Anemias por Deficiência de<br />

doenças que este exame diagnostica<br />

7 a 8 meses de gestação). Todas as<br />

Ferro ou seja, presença de hemácias<br />

estão as Hemoglobinopatias, tais<br />

mulheres participantes deste Programa<br />

com Microcitose (9) .<br />

como Hb S, Hb C, Hb D, etc. (10) .<br />

tiveram coleta de sangue em EDTA,<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 17


ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

para as avaliações hematológicas e<br />

entre estes exames existiram os tipos<br />

A partir dos resultados dos exames<br />

por HPLC, para os Tipos Genéticos<br />

Resultados<br />

genéticos das hemoglobinas, que foram<br />

executados no Setor de Hematologia<br />

do Laboratório Prevlabor (Previna, em<br />

das Hemoglobinas, as 311 mulheres<br />

selecionadas, constituíram os seguintes<br />

3 grupos:<br />

Salvador / Bahia). As avaliações para<br />

os tipos genéticos das hemoglobinas<br />

foram através da metodologia<br />

automatizada por Cromatografia<br />

- Grupo AA: com presença e valores<br />

para as Hemoglobinas A, A2 e F dentro<br />

dos limites normais.<br />

Líquida de Alta Resolução (HPLC)<br />

em Programa Beta-Thalassemia do<br />

Sistema Bio-Rad Variant Analisador de<br />

- Grupo AS: com presença da<br />

Hemoglobina S, cujo valor foi variável,<br />

mas sempre abaixo de 45 %, porém<br />

Hemoglobinas (Bio-Oxford Ltda). Esta<br />

predominando o valor maior para<br />

metodologia liberou, em separado a<br />

a Hb A. Alguns casos apresentaram<br />

presença e o valor em percentagem,<br />

valores de Hb F “discretamente acima<br />

das Hemoglobinas A, A2, F e S.<br />

do normal” (13) .<br />

Para as Hemoglobinas A2 e F, estes<br />

foram os valores considerados normais:<br />

- Grupo Th Minor: presença das<br />

hemoglobinas A, A2 e F, sendo que<br />

os valores de Hemoglobina A2 e os<br />

- Hb A2 = 2.1 a 3,9 %, sendo<br />

considerado Talassemia Minor (A/Thal<br />

Minor ou Th Minor) valores de Hb A2<br />

da Hb F estavam acima da faixa de<br />

normalidade, consequentemente os<br />

valores de Hb A estavam diminuídos.<br />

entre 4.0 a 6.0 % (11) .<br />

Para as análises estatísticas utilizamos<br />

o Teste de T student com nível de<br />

- Para a Hb F a faixa de normalidade<br />

significância p < 0.05, sendo S =<br />

foi de 0.1 a 1,5 % (12) .<br />

significante e NS = não significante.<br />

0 18<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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Autora: Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Discussão<br />

Em período anterior, ou seja 3<br />

característica importante, porque<br />

quando em um casal os dois são<br />

Talassemia. Na dependência<br />

da intensidade na diminuição<br />

a 5 meses antes da aplicação do<br />

Transmissores da Hb S (Hb AS),<br />

da produção da Hb A, as outras<br />

questionário e da coleta sanguínea,<br />

existe a condição para que possa<br />

hemoglobinas – A2 e F – passam<br />

30 mulheres das 311 selecionadas<br />

surgir filhos com Homozigose (Hb<br />

a serem produzidas em maior<br />

(correspondendo a 9,6 % do total<br />

SS), que é uma das mais populares<br />

quantidade. É o grau de intensidade<br />

das mulheres) referiram ter sido<br />

Anemias Genéticas no mundo, ou<br />

da diminuição de produção da<br />

internadas em Maternidades<br />

seja a Anemia Falciforme.<br />

Hb A, que gera a classificação das<br />

Públicas, em consequência de<br />

Talassemias que é: Talassemia<br />

Abortamentos Espontâneos.<br />

- Grupo Th Minor, são os casos<br />

Minor, Talassemia Intermedia e<br />

com valores de Hb A2 e Hb F acima<br />

Talassemia Major.<br />

Tabela 1: Para o total dos casos, a<br />

do normal. A existência destes<br />

idade com menor valor foi 13 anos<br />

casos tem a seguinte sequência:<br />

A Talassemia Minor é aquela onde<br />

(no Grupo Th Minor) e a idade com<br />

antes do nascimento é normal<br />

existe uma “pequena deficiência”<br />

maior valor foi 43 anos (no Grupo<br />

o feto ter grande quantidade de<br />

de produção da Hb A e as hemácias<br />

AS). Os 3 Grupos, em relação as<br />

Hemoglobina Fetal, que é a Hb<br />

apresentam microcitose. Em<br />

idades, não apresentaram diferenças<br />

F. Após o nascimento é normal o<br />

populações de classe socioeconômica<br />

estatisticamente significativas.<br />

recém-nascido passar a produzir<br />

precária, pode existir também<br />

maior quantidade de Hb A, surge a<br />

comprometimentos nutricionais (por<br />

Tabela 2: O Grupo AA, em relação<br />

produção de Hb A2, cuja produção<br />

infecções parasitárias e deficiências<br />

a qualidade dos tipos genéticos das<br />

normal deverá ser sempre em<br />

nutricionais), então as Talassemias<br />

Hemoglobinas (Hb A, Hb A2 e Hb<br />

pequena quantidade, máximo<br />

Minor quando presentes e associadas<br />

F) é o único considerado normal,<br />

até 3,9 %. Nesse mesmo tempo a<br />

as deficiências nutricionais, podem<br />

porque: - Grupo AS, foram casos<br />

produção da Hb F vai diminuindo.<br />

ser “confundidas” com as Anemias<br />

com presença e valores médios de<br />

Entretanto existem pessoas que<br />

por Deficiências Nutricionais. Nestas<br />

Hb S = 36,3 % (+ 3.5). Mesmo<br />

nascem com deficiência de produzir<br />

condições a presença de hemácias<br />

não sendo em maior percentagem,<br />

a maior quantidade Hb A, e é<br />

com microcitoses e hipocromias, é<br />

a presença da Hb S<br />

é uma<br />

esta deficiência que se denomina<br />

um achado laboratorial comum para<br />

0 20<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Autora: Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

as Talassemias Minor e também para<br />

as Anemias Ferroprivas, este fato<br />

nas mulheres com hemoglobinas<br />

geneticamente normais, ou seja Hb<br />

Conclusão<br />

As Hemoglobinopatias mais<br />

pode “camuflar” o diagnóstico das<br />

AA, admitindo-se que pode existir<br />

prevalentes no Brasil são: a)<br />

Talassemias Minor (13, 14, 15, 16) .<br />

um “abortamento preferencial”<br />

Hemoglobina S (Hb S), que é<br />

quando as gestantes são Hb AS, e<br />

a transmissora das Doenças<br />

Tabela 3: Para a presença de<br />

estão gerando filhos com Hb AA.<br />

Falciformes (Hb SS, Hb SC,<br />

Abortos, o Grupo AS, foi o que<br />

Hb STh, etc.) e b) Talassemias<br />

apresentou a maior frequência de<br />

Tabela 4: Os três grupos<br />

(Talassemias Alfa e Beta) que<br />

casos, ou seja, AS = 78,6% dos<br />

apresentaram frequências semelhantes<br />

podem se apresentar em 3<br />

casos, enquanto que no Grupo AA<br />

(estatisticamente não significantes)<br />

intensidades em relação aos<br />

existiram 40,6% e no Grupo Th<br />

para a presença de Natimortos, ou seja:<br />

quadros<br />

clinico-laboratoriais:<br />

Minor = 44,1 % dos casos.<br />

Grupo AA = 20,6 %, Grupo AS = 29,6<br />

Minor, Intermédia e Major<br />

% e Grupo Th Minor = 17, 6 %.<br />

(23). Segundo Salazar (24),<br />

Sergeant (17) Horger (18)<br />

Ferreira (25), Sakamoto (26)<br />

encontraram maior prevalência<br />

Tabela 5: Em relação a<br />

os exames específicos para os<br />

de infecções do trato urinário e<br />

Prematuridade dos partos, o Grupo<br />

diagnósticos dos tipos genéticos<br />

hematúria nas gestantes Hb AS do<br />

com Th minor teve maior frequência<br />

das Hemoglobinas, devem estar<br />

que nas gestantes com Hb AA.<br />

– 17,6 % dos casos – em relação<br />

incluídos nos exames do Pré-<br />

ao Grupo AA – 6.8 % dos casos –<br />

natal porque: quando existir a<br />

Em trabalhos anteriores (19,<br />

sendo esta diferença com valores<br />

presença de Hemoglobinopatias,<br />

20) existem referencias de que<br />

estatisticamente<br />

significantes.<br />

mesmo em Heterozigose (Hb<br />

gestações em mulheres com<br />

Trabalhos científicos (21, 22)<br />

S, Hb C, Th, etc.), terá que ter o<br />

heterozigoses para Hemoglobina<br />

referem que gestações em mulheres<br />

aconselhamento genético, com<br />

S (Hb AS), cujos parceiros tiveram<br />

com Talassemia Minor podem<br />

a devida orientação clínica,<br />

ausência da hemoglobina S<br />

apresentar maior prevalência para<br />

pois o diagnóstico precoce das<br />

ou seja, foram Hb AA, existiu<br />

a presença de Oligohidrâmio (baixa<br />

Hemoglobinopatias, é uma<br />

maior frequência de abortos nas<br />

produção do líquido aminiótico) e<br />

conduta para a prevenção dos<br />

mulheres Hb AS (78,6%) do que<br />

Partos Cesáreos.<br />

agravos.<br />

0 22<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

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http://www.kfshrc.edu.as/annals/143/rev9239.<br />

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North-Holland Publishing Co, 1974.<br />

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World Health Assembley. Sickle-cell anaemia.<br />

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11.4 A59/9, 24 April 2006.<br />

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417-496, June 2008. https://www.who.int/<br />

bulletin/volumes/86/606-036673/en/en Consulta<br />

em 12/02/2021<br />

8) Ministério da Saúde do Brasil / Unicef. Cadernos<br />

de Atenção Básica, n0 20. Série A. Normas e<br />

Manuais Técnicos – Brasília – DF, 2007. Editora.<br />

ms@saude.gov.br Consulta em 12 /02 / 2021.<br />

9) Nascimento MLP. Revisão de Literatura. A presença<br />

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Labor News. 16 (156), pg. 34, out, 2005.<br />

10) Ministério da Saúde do Brasil. Triagem<br />

Biológica. O Estatuto da Criança e do Adolescente,<br />

no inciso III, do Art. 10, da Lei n.º 8.069, de 13<br />

de julho de 1990. https://bvsms.saude.gov.br/<br />

bvs/publicacoes/triagem_neonatal_biologica_<br />

manual_tecnico.pdf<br />

11) Rocha HHG, Santos CEJ, Gama AC. Estudo<br />

comparativo de duas metodologias para<br />

determinação da Hemoglobina A2. Rev. Bras.<br />

Hematol. Hemoter. 21 (2): 89-90, 1999.<br />

12) Papadea C, Cate JC. Identification and quantification<br />

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chromatography. Clin Chem. 42:1, 57-63, 1996.<br />

13) ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância<br />

Sanitária. Manual de Diagnóstico e Tratamento<br />

de Doenças Falciforme. 1ª. <strong>Edição</strong>. Capítulo<br />

IV – Heterozigose para Hemoglobinas (Traço<br />

Falciforme), pg. 30-32. www.anvisa.gov.br<br />

Consulta em 12 / 02 / 2021.<br />

14) Nascimento MLP. Abortos em Mulheres<br />

Transmissoras de Hemoglobina S (AS). Rev Bras<br />

Hematol Hemoter. 22 (3): 424, 2000.<br />

15) Nascimento MLP, Prates SL, Purificaçao AC, et<br />

al. Homozigose para Hemoglobina A, faixas etárias<br />

e os tipos de frações da hemoglobina através dos<br />

resultados de Cromatografia Líquida por Alta<br />

Resolução (HPLC). Laes & Haes, 164, 102-120,<br />

dez2006 / jan 2007.<br />

16) Nesheli HM, Nakhjavani N, Eshraghi P. Insight of minor<br />

thalassemia couples on abortion of major thalassemia<br />

fetus. Meedical Journal of Mashad University of Medical<br />

Sciences. 56 (3) N. 3,: 177-181, 2013.<br />

17) Sergeant GR. Sickle haemoglobin and pregnancy . Br<br />

Med J (Clin Res Ed). Sep 3, 287(6393): 628-630, 1983.<br />

18) Horger E. Sickle cell and sickle cell-hemoglobin<br />

C disease during pregnancy. Britsh Journal of<br />

Obstetrics and Gynaecology. S I. 1971.<br />

19) Nascimento MLP, Silva LL. O diagnóstico das<br />

Hemoglobinopatias e beta/talassemias através de<br />

cromatografia líquida de alta resolução (HPLC).<br />

NewsLab,Ano XIII, N. 69, 168-188, abril/maio 2005.<br />

20) Duchovni-Silva I, Ramalho AS. Maternal<br />

segregation in sickle-cell and β-thalassaemia<br />

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Iran J Reprod Med. Winter, 9 (1):<br />

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Beta-thalassemia minor during pregnancy. Obstet<br />

Gynecol. 103 (6): 1273-1277, Jun 2004.<br />

23) Rosenfeld LG, Bacal NS, Cuder MAM, et al.<br />

Prevalencia de Hemoglobinopatias na população<br />

adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde: 2014-<br />

2015. Rev Bras Epidemiol. Vol 22, suppl.2, 2019.<br />

24) Salazar EAVM. Complicações intercorrentes<br />

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das mulheres com Hemoglobinopatias<br />

acompanhadas no serviço de gestação de alto<br />

risco. Tese de Mestrado. Universidade Federal de<br />

Mato Grosso do Sul. Campo Grande / MS, 2012.<br />

25) Ferreira LM, Cipolotti R, Coutinho HM.<br />

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em puérperas e seus recém-nascidos. Rev Bras<br />

Hemat Hemoter. 31 (5): 391-392, 2009.<br />

26) Sakamoto TM. Hemoglobinopatias e anemias<br />

em gestantes no Hospital Universitário de Campo<br />

Grande – MS. Dissertação de Mestrado em Saúde<br />

Coletiva. Universidade Federal de Mato Grosso do<br />

Sul, Campo Grande, 2007.<br />

ABORTOS ESPONTÂNEOS, NATIMORTOS E PARTOS PREMATUROS<br />

EM MULHERES COM HEMOGLOBINAS NORMAIS, HETEROZIGOSE<br />

PARA FALCEMIA E TALASSEMIA MINOR<br />

Autora:<br />

Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD<br />

Hematologista<br />

Universidade Federal da Bahia / UFBa MD<br />

0 24<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

ANÁLISE DE VITAMINA D<br />

NA POPULAÇÃO E CORRELAÇÃO COM<br />

CARCINOMA DE PELE<br />

Autores:<br />

1Caroline Silva Abreu;<br />

2Nathália Silva Sanches;<br />

3Catherine Bueno Domingueti<br />

(1 e 2) Discentes do curso de Biomedicina Unifenas<br />

Campus Varginha.<br />

(3) Docente do curso de Biomedicina Unifenas<br />

Campus Varginha.<br />

Resumo<br />

Atualmente há um debate controverso sobre a quantidade de luz solar apropriada para equilibrar os efeitos positivos<br />

e negativos da exposição solar aos raios ultravioleta. O principal benefício da radiação ultravioleta (UV) na pele é<br />

fotoquímico que ao atingir a pele leva a produção de vitamina D3. A exposição à radiação UV em excesso pode causar<br />

tumores benignos ou cancerosos, ocorrendo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Os<br />

mais comuns são os carcinomas basocelulares (BCC' s) e os carcinomas de células escamosas (SCC' s). Mais raro e letal<br />

que os carcinomas, é o melanoma, uma neoplasia maligna potencialmente agressiva caracterizada pelo crescimento<br />

desordenado de melanócitos presentes no interior da pele normal ou mucosa. O projeto de pesquisa compõe-se de<br />

um levantamento bibliográfico com o objetivo de analisar os níveis de vitamina D e sua correlação com o câncer de<br />

pele. E quais os efeitos da exposição solar na pele. O efeito da vitamina D no sistema imunológico se traduz como um<br />

aumento da imunidade inata, associado a uma regulação multifacetada da imunidade adquirida. Estudos mostram que<br />

o sistema endócrino de vitamina D (VDES), exerce um papel importante para a carcinogênese cutânea, e o receptor<br />

de vitamina D (VDR), pode atuar como um tumor supressor na pele. Porém, várias dificuldades são encontradas em<br />

relação à concentração adequada de vitamina D. Recomenda-se que a deficiência de vitamina D em crianças e adultos<br />

seja definida como concentrações de 25(OH)D menores ou iguais a 20 ng/mL e a insuficiência, de 21 a 29 ng/mL e a<br />

suficiência iguais ou superiores a 30 ng/mL. Estudos mostram que a vitamina D promove a diferenciação celular, inibe<br />

a proliferação, reduz o crescimento tumoral e estimula a atividade da tirosinase, a principal enzima envolvida na síntese<br />

de melanina em cultura de melanoma linha celular. Concluímos que a radiação (UV) em excesso, causa um estresse das<br />

células podendo progredir para câncer de pele, porém é extremamente importante para a produção de vitamina D que é<br />

adquirida através da exposição solar em contato direto com a pele, atuando na progressão do melanoma.<br />

Palavras-chave: Vitamina D; Radiação solar; Carcinoma de pele; Melanoma maligno; Prognóstico.<br />

0 26<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

Abstract<br />

There is currently a controversial debate about the appropriate amount of sunlight to balance the positive and<br />

negative effects of sun exposure to ultraviolet rays. The main benefit of ultraviolet (UV) radiation on the skin is<br />

the photochemical that, upon reaching the skin, leads to the production of vitamin D3. Excessive exposure to UV<br />

radiation can cause benign or cancerous tumors, resulting in abnormal and uncontrolled growth of the cells that<br />

make up the skin. The most common are basal cell carcinomas (BCC's) and squamous cell carcinomas (SCC's). More<br />

rare and lethal than carcinomas is melanoma, a potentially aggressive malignant neoplasm characterized by the<br />

disordered growth of melanocytes present within the normal skin or mucosa. The research project consists of a<br />

bibliographic survey with the aim of analyzing the levels of vitamin D and its correlation with skin cancer. And<br />

what are the effects of sun exposure on the skin. The effect of vitamin D on the immune system translates into an<br />

increase in innate immunity, associated with a multifaceted regulation of acquired immunity. Studies show that the<br />

vitamin D endocrine system (VDES) plays an important role in cutaneous carcinogenesis, and the vitamin D receptor<br />

(VDR) can act as a tumor suppressor in the skin. However, several difficulties are encountered in relation to the<br />

adequate concentration of vitamin D. It is recommended that vitamin D deficiency in children and adults be defined<br />

as concentrations of 25(OH)D less than or equal to 20 ng/mL and insufficiency from 21 to 29 ng/mL and sufficiency<br />

equal to or greater than 30 ng/ml. Studies show that vitamin D promotes cell differentiation, inhibits proliferation,<br />

reduces tumor growth and stimulates the activity of tyrosinase, the main enzyme involved in melanin synthesis in<br />

melanoma cell line cultures. We conclude that excess radiation (UV) causes a stress on the cells and can progress to<br />

skin cancer, but it is extremely important for the production of vitamin D, which is acquired through sun exposure in<br />

direct contact with the skin, acting in the progression of the melanoma.<br />

Keywords: Vitamin D; Solar radiation; Skin cancer; Malignant melanoma; Prognosis.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 27


ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

Introdução<br />

A interação da luz solar na pele é<br />

inevitável. Há na atualidade, um<br />

O principal benefício da radiação UV<br />

na pele é fotoquímico que ao atingir<br />

a pele leva a produção de vitamina<br />

amplamente subestimados (MASON;<br />

REICHRATH, 2013). Pode ser obtida<br />

de três fontes: exposição solar, dieta<br />

debate controverso em muitas<br />

D3 (colecalciferol) (SIMIS; CUNHA,<br />

(consumo de alimentos) e através<br />

comunidades científicas sobre a<br />

2006). A partir da conversão de um<br />

da suplementação (PINHEIRO, 2015).<br />

quantidade de luz solar apropriada<br />

precursor, o 7-deidrocolesterol (7<br />

A exposição solar é a principal fonte<br />

para equilibrar os efeitos positivos e<br />

DHC ou provitamina D), sendo um<br />

de obtenção da vitamina D, porém<br />

negativos da exposição solar aos raios<br />

hormônio esteroide fundamental no<br />

essa exposição pode ser pouca e<br />

ultravioleta. Os efeitos da exposição<br />

organismo que consiste em manter<br />

não consegue suprir a dose diária<br />

aos raios ultravioleta, dependem do<br />

concentrações adequadas de cálcio e<br />

necessária (SBD - Sociedade Brasileira<br />

tipo e da duração dessa exposição,<br />

fósforo a fim de garantir uma variedade<br />

de Dermatologia, 2017). Recomenda-<br />

mas em geral, eles podem causar<br />

de funções metabólicas (GALVÃO et<br />

se evitar a exposição aos raios<br />

danos ao DNA das células da pele.<br />

al., 2013). Recentemente, tornou-<br />

ultravioletas das 10:00h da manhã<br />

É considerada um importante fator<br />

se claro que o receptor de vitamina<br />

até as 15:00h, devido a intensidade<br />

de risco extrínseco para todos os<br />

D (VDR), está presente em vários<br />

dos raios UVA e UVB que atingem a<br />

tipos de câncer de pele, pois a luz<br />

tipos celulares, e que essa hormona<br />

terra. Sendo assim é recomendado<br />

solar tem efeitos profundos nas<br />

exerce efeitos biológicos que vão mais<br />

que a exposição aos raios solares<br />

camadas epiteliais. (SIMIS; CUNHA,<br />

além da regulação do metabolismo<br />

seja antes das 10:00h da manhã e<br />

2006). A luz ultravioleta (UV) é<br />

ósseo (PEREIRA; ALMEIDA,<br />

após as 16:00h, não causando danos<br />

dividida em UVC onde sua maior<br />

2015). A Sociedade Brasileira de<br />

e os benefícios da vitamina D seriam<br />

parte é absorvida pela camada de<br />

Endocrinologia e Metabologia<br />

possíveis, expondo os braços e pernas<br />

ozônio, UVB que causa eritema,<br />

(2017), descreve os valores para a<br />

de 5 a 30 minutos, duas vezes na<br />

pigmentação e principalmente<br />

dosagem de vitamina D, maior do<br />

semana (COSTA et al., 2016).<br />

alterações que induzem ao câncer<br />

que 20 ng/mL, como desejável para<br />

cutâneo e UVA, que é de maior<br />

população geral saudável. Estima-<br />

Dessa maneira, a Radiação<br />

penetração, e que também causa<br />

se que, atualmente, cerca de 1<br />

Ultravioleta (R-UV) possibilita a síntese<br />

pigmentação e alterações que<br />

bilhão de pessoas em todo o mundo<br />

de vitamina D na pele humana, porém,<br />

induzem o câncer; é ainda o principal<br />

são deficientes ou insuficientes de<br />

quando a exposição é elevada ela pode<br />

indutor de fotossensibilidade (SIMIS;<br />

vitamina D. Esta carência causa graves<br />

causar danos à saúde, como o câncer<br />

CUNHA, 2006).<br />

problemas de saúde que ainda são<br />

de pele (OLIVEIRA, 2013). A exposição<br />

0 28<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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Autores: 1 Caroline Silva Abreu; 2 Nathália Silva Sanches;<br />

3<br />

Catherine Bueno Domingueti.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

excessiva ao sol é a principal causa do<br />

câncer de pele, mas não a única. Alguns<br />

casos da doença estão associados a<br />

de células escamosas ou espinocelular<br />

origina-se nas células do estrato<br />

espinhoso e aparece clinicamente como<br />

modular o sistema imunológico para<br />

sua própria vantagem. Talvez seja por<br />

isso que o paciente com melanoma<br />

feridas crônicas e cicatrizes na pele,<br />

uma placa escamosa hiperqueratótica,<br />

geralmente apresenta inúmeros<br />

uso de drogas, antirrejeição de órgãos<br />

com invasão profunda dos tecidos<br />

defeitos imunológicos celulares<br />

transplantados e exposição a certos<br />

subjacentes (GARTINER E HIATT, 2014).<br />

(OLIVEIRA FILHO et al, 2014). Dados<br />

agentes químicos ou à radiação em<br />

O melanoma, é uma neoplasia maligna<br />

sugerem que os níveis normais<br />

excesso. A radiação ultravioleta (UV)<br />

potencialmente agressiva caracterizada<br />

de vitamina D3, no momento do<br />

tem efeito cumulativo. Ela penetra<br />

pelo crescimento desordenado de<br />

diagnóstico, relacionam-se com melhor<br />

profundamente na pele, sendo capaz<br />

melanócitos presentes no interior<br />

prognóstico de pacientes portadores de<br />

de provocar diversas alterações sardas,<br />

da pele normal ou mucosa, os quais<br />

melanoma cutâneo (OLIVEIRA FILHO<br />

manchas, rugas e outros problemas,<br />

podem ainda penetrar nos sistemas<br />

et al, 2014). O sistema endócrino de<br />

em excesso também pode causar<br />

circulatórios e linfático dando origem<br />

vitamina D (VDES), exerce um papel<br />

tumores benignos (não cancerosos)<br />

a metástases em outros órgãos<br />

importante para a carcinogênese<br />

ou cancerosos, como o carcinoma<br />

(GARTINER E HIATT, 2014).<br />

cutânea, e o receptor de vitamina D<br />

basocelular, o carcinoma espinocelular<br />

(VDR), pode atuar como um tumor<br />

e o melanoma. (SBD -Sociedade<br />

A vitamina D, apresenta uma<br />

supressor na pele (PIOTROWSKA;<br />

Brasileira de Dermatologia, 2017).<br />

característica importante, atua<br />

WIERZBICKA; MIJEWSKI, 2016).<br />

no fortalecimento do sistema<br />

Através das expressões de componentes<br />

Os mais comuns são os carcinomas<br />

imunológico, esse efeito se traduz<br />

do VDES (VDR, CYP24A1, CYP27A1,<br />

basocelulares (BCCs) e os<br />

como um aumento da imunidade<br />

CYP27B1) foram apresentados na<br />

espinocelulares (SCCs). Mais raro e letal<br />

inata, associado a uma regulação<br />

maioria dos tipos de células presentes<br />

que os carcinomas, o melanoma é o tipo<br />

multifacetada da imunidade adquirida.<br />

na pele (queratinócitos, melanócitos e<br />

mais agressivo de câncer da pele (SBD<br />

Já se demonstrou associação entre<br />

células imunológicas), sendo assim as<br />

-Sociedade Brasileira de Dermatologia,<br />

os níveis deficientes de vitamina D3 e<br />

expressões servem de suporte para o<br />

2017). O carcinoma basocelular<br />

vários tipos de neoplasias malignas,<br />

conceito de que síntese e metabolismo<br />

consiste na mais comum neoplasia<br />

como câncer de cólon, de mama e<br />

de compostos de vitamina D e o<br />

maligna, ocorre em virtude da radiação<br />

de pele (OLIVEIRA FILHO et al, 2014).<br />

receptor de vitamina D mostram<br />

UV e se desenvolve no estrato basal<br />

O melanoma é altamente agressivo,<br />

que as expressões podem regular as<br />

(GARTINER E HIATT, 2014). O carcinoma<br />

imunogênico e tem habilidade de<br />

características de crescimento de BCCs<br />

0 30<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


e SCCs. (PIOTROWSKA; WIERZBICKA;<br />

MIJEWSKI, 2016). Com base nesses<br />

fundamentos apontados pela literatura,<br />

Discussão<br />

Várias dificuldades são encontradas<br />

em relação a concentração adequada<br />

Dessa maneira, recomenda-se que os<br />

adultos necessitam de 1.000 UI / dia<br />

para obter uma vida óssea saudável,<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

esse trabalho tem como objetivo,<br />

de vitamina D, estudos sugerem<br />

estar protegido de alguns cânceres e<br />

analisar a importante relação da luz<br />

que a concentração de vitamina D<br />

outras doenças (MASON; REICHRATH,<br />

solar com a vitamina D e sua correlação<br />

considerada adequada é superior a<br />

2013). Outros especialistas sugerem<br />

com o câncer de pele.<br />

30 ng/mL, revelando valores entre<br />

que 2.000 UI / dia pode não ser a<br />

10 e 30 ng/mL como insuficientes<br />

quantidade necessária de vitamina<br />

Material e Métodos<br />

e inferior e 10 ng/mL considera-se<br />

D e há também sugestões de que<br />

O projeto de pesquisa compõe-se<br />

deficiência de vitamina D (OLIVEIRA<br />

as pessoas necessitem de 4.000-<br />

de um levantamento bibliográfico<br />

FILHO et al, 2014). A pesquisa de<br />

10.000 UI de vitamina D diariamente<br />

que teve como objetivo a análise dos<br />

Letícia Galvão e colaboradores,<br />

e os efeitos colaterais não são uma<br />

níveis de vitamina D na população e<br />

recomenda que a deficiência de<br />

preocupação até 40.000 UI / dia<br />

sua correlação com o câncer de pele.<br />

vitamina D em crianças e adultos<br />

(MASON; REICHRATH, 2013). Porém,<br />

Para o comprimento deste objetivo, foi<br />

seja definida como concentrações de<br />

é de grande importância saber que a<br />

realizada a pesquisa através de livros e<br />

25(OH)D menores ou iguais a 20 ng/<br />

literatura é controversa em relação a<br />

artigos que trazem informações sobre o<br />

mL e a insuficiência, de 21 a 29 ng/<br />

quantidade de vitamina D necessária<br />

assunto. Para realização do levantamento<br />

mL e a suficiência iguais ou superiores<br />

para atingir certos intervalos alvo<br />

bibliográfico além dos livros, foi utilizado<br />

a 30 ng/mL. O estudo citado ressalta<br />

de 25 (OH)D (MASON; REICHRATH,<br />

como plataforma de busca o Google<br />

ainda que as concentrações de<br />

2013). A vitamina D pode ter um<br />

Acadêmico, Scielo e Pubmed, onde foi<br />

25(OH)D de 40 a 60 ng/mL seriam as<br />

importante papel em relação ao<br />

realizado uma avaliação inicial com a<br />

ideais, e que as concentrações até 100<br />

melanoma, porém alguns estudos<br />

seguinte palavra-chave “câncer de pele<br />

ng/mL seriam seguras. Em um estudo<br />

não foram capazes de evidenciar essa<br />

associado a deficiência de vitamina d”<br />

observacional realizado com 3257<br />

correlação. Um estudo realizado com<br />

na língua portuguesa e inglesa. Foram<br />

participantes com idade entre os 0 e<br />

pacientes não conseguiu mostrar<br />

selecionados artigos que contemplem os<br />

os 99 anos, 60,3% dos participantes<br />

a ocorrência de níveis mais baixos<br />

critérios de seleção como: (1) deficiência<br />

avaliados apresentava níveis séricos<br />

de vitamina D em pacientes com<br />

de vitamina D; (2) carcinoma de pele<br />

de 25(OH)D sugestivos de deficiência<br />

melanoma do que geralmente se<br />

(melanoma e não melanoma); (3) luz<br />

e 20,7% apresentava níveis sugestivos<br />

observa em indivíduos saudáveis<br />

solar e carcinoma de pele.<br />

de insuficiência (SILVA et al., 2018).<br />

(BODO et al., 2004).<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

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Autores: 1 Caroline Silva Abreu; 2 Nathália Silva Sanches;<br />

3<br />

Catherine Bueno Domingueti.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

O melanoma maligno (MM) é um<br />

tumor derivado dos melanócitos e<br />

constitui o terceiro tipo de câncer de<br />

pele mais frequente. A vitamina D<br />

promove a diferenciação celular e inibe<br />

a proliferação e reduz o crescimento<br />

tumoral (SAINT-PIERRE, 2017). Porém,<br />

dentre os estudos que começaram<br />

a correlacionar a concentração de<br />

A vitamina D se liga ao receptor<br />

nuclear de vitamina D (VDR, codificado<br />

pelo gene do mesmo nome), causando<br />

uma mudança de conformação seguida<br />

da dimerização com o gene retinóide X,<br />

esse complexo interage com o elemento<br />

de resposta a vitamina D localizados em<br />

genes alvos que iniciam sua transcrição<br />

ou repressão. O gene receptor de VDR<br />

é um membro da superfamília de<br />

Segundo Reichardt e colaboradores,<br />

o VDR mostrou participar da ativação<br />

do mecanismo de reparo do DNA.<br />

Assim, parece que a vitamina D é um<br />

fator importante e fisiologicamente<br />

relevante na prevenção da<br />

carcinogênese induzida por UV.<br />

Correlacionando a concentração de<br />

vitamina D e desenvolvimento da<br />

vitamina D e o desenvolvimento de<br />

receptores nucleares de esteróide e<br />

neoplasia, o estudo de Oliveira e<br />

neoplasias, alguns mostraram que a<br />

encontra-se localizado no braço longo<br />

colaboradores, analisou 100 pacientes<br />

vitamina D pode estimular a atividade<br />

da tirosinase, a principal enzima<br />

envolvida na síntese de melanina em<br />

cultura de melanoma de linhagem<br />

celular (PIOTROWSKA; WIERZBICKA;<br />

MIJEWSKI, 2016). Sendo possível<br />

confirmar através do estudo citado a<br />

presença do receptor de vitamina D<br />

do cromossomo 12 (GONÇALVES,<br />

2009). São conhecidos vários genes<br />

de risco, sendo o CDKN2A e o CDK4 os<br />

mais influentes no aparecimento do<br />

tumor por desregulação e disfunção na<br />

progressão do ciclo celular. O CDKN2A –<br />

Cyclin-dependent Kinase inhibitor 2A-<br />

Gene do cromossoma 9p21, Codifica<br />

duas proteínas supressoras tumorais<br />

portadores de melanoma cutâneo.<br />

A média dos níveis de vitamina D3<br />

nos 100 pacientes com melanoma<br />

(25,7ng/mL) revelou-se inferior aos<br />

níveis recomendados como suficientes<br />

na prática clínica (>30ng/L). Dos<br />

100 pacientes, 69 apresentaram<br />

níveis de vitamina D3


em crescimento celular por 1,25 (OH)<br />

2 D3 e a presença do VDR em células<br />

de melanoma em cultura, bem como<br />

24-hidroxilase) é particularmente<br />

importante; codifica o enzima que<br />

catalisa a degradação de ambos os<br />

metabolizadoras, como CYP24A1. No<br />

entanto, em resposta à vitamina D,<br />

apenas as células MeWo responderam<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

em tecido tumoral (SLOMINSKI et al.,<br />

1,25 (OH) 2 D3 (calcitriol) e 25 (OH)<br />

com um aumento dependente da<br />

2001). Uma contribuição do sistema<br />

D3 (CASTRO, 2011). Esses altos níveis<br />

dose em mRNA para os genes VDR<br />

endócrino de vitamina D (VDES)<br />

foram observados em alguns tipos<br />

e CYP24A1, bem como suprimir a<br />

para a patogênese e prognóstico de<br />

de câncer, assim foi proposto que a<br />

proliferação de linhagem celular (até<br />

melanoma maligno foi reconhecida<br />

inibição da atividade do CYP24A1<br />

aproximadamente 50%). A conclusão<br />

há várias décadas, observando a<br />

representa um alvo molecular realista<br />

do grupo de Reichrath foi que a falta<br />

expressão gênica dos principais<br />

para a terapia do câncer (SLOMINSKI et<br />

de resposta à vitamina D foi mediada<br />

componentes da vitamina D (VDR,<br />

al., 2001). Segundo estudo realizado<br />

pela falha de transcrição gênica<br />

CYP27A1, CYP27B1, CYP24A1) em<br />

por Slominski e colaboradores,<br />

mediada por VDR (FIELD; NEWTON<br />

melanócitos normais e em melanoma<br />

pacientes com melanoma positivo<br />

BISHOP, 2011). Várias vias moleculares<br />

maligno; essas descobertas, que<br />

com produção de CYP24AI e VDR<br />

relacionadas ao câncer, especialmente<br />

incluem forte expressão gênica de<br />

nuclear obtiveram significativamente<br />

em relação ao desenvolvimento e<br />

VDR, CYP27B1 e CYP24A1, fornecem<br />

uma maior probabilidade de<br />

progressão tumoral foram propostas<br />

evidências convincentes para o<br />

sobrevivência. A redução da expressão<br />

para servir como alvos para formas<br />

entendimento de que a síntese<br />

do gene CYP24A1 também foi<br />

ativas de vitamina D, juntamente<br />

endógena e o metabolismo dos<br />

encontrada em 12 das 13 linhagens<br />

com seus derivados foram mostrados<br />

metabólitos da vitamina D, bem como<br />

de células de melanoma. Em uma<br />

para inibir a proliferação de células<br />

a expressão de VDR possam regular as<br />

pesquisa, Reichrath e colaboradores,<br />

cancerosas. (BROŜYNA et al., 2020). A<br />

características de crescimento e função<br />

compararam um melanoma resistente<br />

proteína p21 regula o ciclo celular por<br />

de melanócitos normais e células de<br />

à vitamina D de linhagem celular<br />

calcitriol e VDR, e a vitamina D também<br />

melanoma in vitro e in vivo (MASON;<br />

(SKMel 5) e um melanoma responsivo<br />

regula positivamente o inibidor do<br />

REICHRATH, 2013). Demonstraram-<br />

à vitamina D de outra linhagem<br />

ciclo celular, com a p27. Mecanismos<br />

se que 1,25 (OH) 2 D3, atua através<br />

celular (células MeWo), para analisar<br />

que regulam o ciclo celular podem ser<br />

do VDR, inibindo a proliferação<br />

os determinantes da vitamina D. Eles<br />

propostos, o que pode ter relação com<br />

celular tanto normal como em<br />

mostraram que ambas as linhagens<br />

a sinalização do fator de crescimento,<br />

células malignas. Elevados níveis de<br />

celulares tinham expressão de<br />

incluindo a regulação positiva da proteína<br />

CYP24A1 (gene induzido por calcitriol,<br />

mRNA para o gene VDR e enzimas<br />

3 de ligação ao fator de crescimento.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

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Autores: 1 Caroline Silva Abreu; 2 Nathália Silva Sanches;<br />

3<br />

Catherine Bueno Domingueti.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

A inibição do ciclo celular no câncer<br />

pode ser acompanhada de apoptose,<br />

que também é promovida pela<br />

bem caracterizado com linhagem<br />

de células para estudar, in vitro, os<br />

efeitos biológicos produzidos por<br />

a vitamina D com metabólitos ativos<br />

podem desencadear sinais inibitórios<br />

em melanoma maligno, prejudicando<br />

vitamina D (BROSYNA et al., 2020). A<br />

1α-OH-vitD3 no crescimento de<br />

a proliferação dessas células (PAOLINO<br />

vitamina D pode inibir o ciclo celular<br />

melanoma maligno. De acordo com<br />

et al., 2019).<br />

em G0/ G1 e ou G2/ Mitose (PAOLINO<br />

este estudo, 1α-OH-vitD3 prejudicou<br />

et al., 2019). Diminuindo o crescimento<br />

a proliferação de células do melanoma<br />

Conclusão<br />

das células cancerosas ao prender<br />

maligno induzindo a parada do<br />

Podemos concluir que a radiação<br />

as células na fase G0 / G1 do ciclo<br />

ciclo celular. O efeito foi persistente<br />

solar através dos raios ultravioletas<br />

celular, induzindo sua diferenciação<br />

em 9 dias, indicando que as células<br />

quando há exposição em excesso,<br />

ou pela indução de morte celular<br />

melanoma maligno foram incapazes<br />

causam um estresse das células<br />

apoptótica. Além disso, 1,25 (OH) 2<br />

de se recuperar na presença de 1α-OH-<br />

podendo progredir para câncer de<br />

D3 influencia a angiogênese, altera<br />

vitD3. Este efeito foi correspondente<br />

pele, porém são extremamente<br />

a adesão e migração celular e reduz<br />

associado a um aumento da expressão<br />

importantes para a produção de<br />

a capacidade de invasão das células<br />

dependente de ciclina inibidores<br />

vitamina D que é adquirida através da<br />

cancerosas (Christakos et al., 2015).<br />

da quinase p21 e p27 e a regulação<br />

exposição solar em contato direto com<br />

Ambos os processos estão relacionados<br />

negativa de ciclina-d1. No entanto,<br />

a pele, mas ainda é muito discutido<br />

a células específicas e mecanismos<br />

neste estudo, os autores mostraram que<br />

aos valores de referência adequados<br />

envolvendo a inibição de hedgehog,<br />

a administração diária de 1α-OH-vitD3<br />

desta vitamina. Porém a vitamina D<br />

β-catenina pelas vias de sinalização<br />

inibiu o crescimento de melanoma<br />

atua de forma importante quando se<br />

NFκB e PI3K. 36, 37 (PAOLINO et al.,<br />

maligno in vivo, mas a apoptose não<br />

trata do câncer de pele, influenciando<br />

2019). Segundo Giovanni Paolino<br />

foi observada (SPATH et al., 2016).<br />

no melhor prognóstico em<br />

e colaboradores a vitamina D nas<br />

Um outro estudo demonstrou que 24<br />

pacientes portadores de melanoma<br />

culturas de células de melanoma<br />

horas de incubação com análogos de<br />

maligno, o sistema endócrino de<br />

maligno podem ativar a tirosinase, a<br />

vitamina D na concentração de 100 nm<br />

vitamina D (VDES) tem um papel<br />

enzima chave da síntese de melanina já<br />

aumentou a porcentagem de células na<br />

importante para a carcinogênese<br />

foi relatado que o VDR também estava<br />

fase G0 / G1. Este achado também foi<br />

cutânea e o receptor de vitamina D<br />

presente nas células de melanoma<br />

associado a uma redução proporcional<br />

(VDR) pode influenciar na ativação<br />

maligno. Em um estudo realizado por<br />

do aumento do número de células nas<br />

mecanismo de reparo, impedindo<br />

Lúcia Spath e colaboradores, foram<br />

fases S e G2 / m. Essas descobertas<br />

que ocorra uma multiplicação das<br />

usados seis melanomas malignos<br />

apoiam ainda mais o conceito de que<br />

células cancerosas.<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Autores: 1 Caroline Silva Abreu; 2 Nathália Silva Sanches;<br />

3<br />

Catherine Bueno Domingueti.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

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Medicinal Chemistry, v. 13, n. 1, p. 83-97, 2013.<br />

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Ultravioleta/ Índice Ultravioleta e Câncer de Pele<br />

no Brasil: Condições ambientais e vulnerabilidades<br />

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v. 13, n. 9, p. 60-73, dez. 2013.<br />

PEREIRA, Fábio; ALMEIDA, Maria Daniel Vaz de.<br />

Vitamina D: uma verdadeira hormona. Faculdade<br />

de Ciências da Nutrição e Alimentação da<br />

Universidade do Porto, Portugal<br />

PINHEIRO, Tania Marisa Macedo. A Importância<br />

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UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA, Porto, 2015<br />

PAOLINO, Giovanni et al. Vitamin D and melanoma:<br />

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Sociedade Brasileira de Dermatologia. Câncer<br />

de pele. Disponível em: . Acesso em: 23 set. 2020.<br />

ANÁLISE DE VITAMINA D NA POPULAÇÃO E CORRELAÇÃO COM<br />

CARCINOMA DE PELE<br />

Autores:<br />

1Caroline Silva Abreu; 2Nathália Silva Sanches; 3Catherine Bueno Domingueti<br />

(1 e 2) Discentes do curso de Biomedicina Unifenas – Campus Varginha<br />

(3) Docente do curso de Biomedicina Unifenas – Campus Varginha<br />

0 38<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

IMPACTO DA INTERVENÇÃO EDUCACIONAL<br />

EM SAÚDE NO ESTILO DE VIDA DE PACIENTES COM<br />

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA: ANÁLISE PRELIMINAR<br />

IMPACT OF EDUCATIONAL HELATH INTERVENTION ON THE LIFESTYLE OF PATINTES WITH CHRONIC<br />

HEART FAILURE: PRELIMINARY ANALYSIS<br />

Autores:<br />

Luciana Saraiva Santana 1 , Jonas Michel Wolf2, José Leonardo<br />

Faustini Pereira3, Laura Jurema dos Santos Noronha4, Luiz Cláudio<br />

Danzmann5, Allyne Cristina Grando6.<br />

1<br />

Aluna do Curso de Biomedicina da Universidade Luterana do Brasil,<br />

2<br />

Doutorando da Universidade Luterana do Brasil,<br />

3<br />

Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil,<br />

4<br />

Postdoctoral Researcher da Universidade de Aveiro (Portugal),<br />

5<br />

Professor do Curso de Medicina da Universidade Luterana do Brasil,<br />

6<br />

Professor do Curso de Biomedicina da Universidade Luterana do Brasil.<br />

Resumo<br />

Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as<br />

necessidades do organismo, causando redução do fluxo sanguíneo. Algumas comorbidades estão<br />

associadas sendo mais prevalente em idosos. Neste contexto, foi criado o programa de educação em<br />

saúde que consiste na orientação para melhorar o estilo de vida, pois educação em saúde e promoção<br />

de qualidade de vida é fundamental. Objetivo: Avaliar o impacto do programa de educação em saúde<br />

no estilo de vida de pacientes com IC. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo com participantes<br />

de um Programa Interdisciplinar de Reabilitação Cardiorrespiratória. Resultados: Foram realizados<br />

20 questionários adaptados de Nahas, presencialmente, pré e pós encontros, com 10 pacientes. Nos<br />

componentes preventivos, alimentação e uso da medicação, 100% dos pacientes apresentaram um estilo<br />

de vida satisfatória, 80% e 90% dos pacientes apresentaram um estilo de vida adequado nos componentes<br />

atividade física e controle de estresse respectivamente. Conclusão: Nessa amostra preliminar, podemos<br />

concluir que os pacientes participantes do Programa possuem um estilo de vida adequado.<br />

Palavras-Chave: Insuficiência cardíaca, estilo de vida, educação para saúde.<br />

0 40<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


IMPACT OF EDUCATIONAL HELATH<br />

INTERVENTION ON THE LIFESTYLE OF PATINTES WITH<br />

CHRONIC HEART FAILURE: PRELIMINARY ANALYSIS<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

IMPACTO DA INTERVENÇÃO EDUCACIONAL EM SAÚDE NO ESTILO DE VIDA DE PACIENTES COM<br />

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA: ANÁLISE PRELIMINAR<br />

Autores:<br />

Luciana Saraiva Santana 1 , Jonas Michel Wolf2, José Leonardo<br />

Faustini Pereira3, Laura Jurema dos Santos Noronha4, Luiz Cláudio<br />

Danzmann5, Allyne Cristina Grando6.<br />

1<br />

Aluna do Curso de Biomedicina da Universidade Luterana do Brasil,<br />

2<br />

Doutorando da Universidade Luterana do Brasil,<br />

3<br />

Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil,<br />

4<br />

Postdoctoral Researcher da Universidade de Aveiro (Portugal),<br />

5<br />

Professor do Curso de Medicina da Universidade Luterana do Brasil,<br />

6<br />

Professor do Curso de Biomedicina da Universidade Luterana do Brasil.<br />

Abstract<br />

Introduction: Heart failure (HF) is a disorder in which the heart is unable to supply the body's needs,<br />

causing a reduction in blood flow. Some comorbidities are associated, being more prevalent in the elderly.<br />

In this context, the health education program was created, which consists of guidance to improve the<br />

lifestyle, as health education and promotion of quality of life is fundamental. Aims: To evaluate the<br />

impact of the health education program on the lifestyle of patients with HF. Methodology: Crosssectional,<br />

quantitative study with participants in an Interdisciplinary Cardiorespiratory Rehabilitation<br />

Program. Results: 20 questionnaires adapted from Nahas were carried out, in person, before and after<br />

meetings, with 10 patients. In the preventive components, food and medication use, 100% of the patients<br />

had a satisfactory lifestyle, 80% and 90% of the patients had an adequate lifestyle in the components of<br />

physical activity and stress control, respectively. Conclusion: In this preliminary sample, we can conclude<br />

that the patients participating in the Program have an adequate lifestyle.<br />

Keywords: Heart failure, quality of life, health education.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 41


Autores: Luciana Saraiva Santana, Jonas Michel Wolf,<br />

José Leonardo Faustini Pereira, Laura Jurema dos Santos Noronha,<br />

Luiz Cláudio Danzmann, Allyne Cristina Grando.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Introdução<br />

A insuficiência cardíaca (IC) é uma<br />

acabaram perdendo a vida no ano de<br />

2018 (4) . Essa síndrome é responsável<br />

A Extensão Universitária é a<br />

comunicação que se estabelece entre<br />

síndrome sistêmica definida pelo<br />

por altos custos hospitalares, com o<br />

universidade e sociedade tendo em<br />

distúrbio cardíaco que promove o<br />

aumento da população idosa ocorre a<br />

vista a troca de informações que<br />

indevido fornecimento sanguíneo<br />

elevação do número de atendimentos<br />

auxiliam no enfrentamento de<br />

para os músculos, tecidos e órgãos.<br />

e hospitalizações destes indivíduos (5) .<br />

problemas e questões sociais (8) . As<br />

Quando não tratada acaba reduzindo a<br />

Atividades de Extensão Universitária<br />

qualidade de vida do paciente podendo<br />

A falta de conhecimento sobre o<br />

têm capacidade de gerar benefícios<br />

elevar as taxas de morte e hopsitalização<br />

tratamento e cuidados com saúde mais<br />

para a comunidade na qual estão<br />

(1,2)<br />

. Alguns fatores responsáveis por<br />

eficazes, como por exemplo, controle<br />

inseridas e novos conhecimentos<br />

predisporem a IC são o tabagismo, as<br />

de sal e gorduras na alimentação,<br />

científicos, através do aluno<br />

dislipidemias, a hipertensão arterial,<br />

aferição da pressão arterial e uso da<br />

participante. A união entre a extensão<br />

a diabetes mellitus, o sedentarismo e<br />

medicação corretamente tem como<br />

e a interdisciplinaridade, que é<br />

também infecções parasitárias como<br />

resultado as readmissões hospitalares.<br />

caracterizada pela comunicação de<br />

o Trypanossoma cruzi, causador da<br />

Estas readmissões diminuem em<br />

saberes entre as especialidades,<br />

doença de Chagas (2) . A prevalência da<br />

torno de 40 – 59% se os pacientes<br />

proporciona um ganho de<br />

IC está aumentando, uma vez que o<br />

tiverem instruções de reconhecimento<br />

aprendizagem para os profissionais<br />

crescimento demográfico da população<br />

precoce dos sinais e sintomas da<br />

e para a população (9) . O processo<br />

idosa está aumentando e as doenças<br />

descompensação da IC (6) . Uma das<br />

assistencial interdisciplinar tem cada<br />

cardiovasculares ocorrem com maiores<br />

orientações que o profissional da<br />

vez mais importância para o êxito<br />

frequências nestes idosos (3) .<br />

saúde recomenda é a utilização do<br />

do tratamento de pacientes com<br />

acompanhamento do tratamento não<br />

doenças crônicas (10) . A finalidade<br />

Segundo a Organização Mundial da<br />

farmacológico como atividade física,<br />

é passar informações sobre os<br />

Saúde (OMS), a IC é uma enfermidade<br />

alimentação mais saudável para os<br />

problemas que a enfermidade causa,<br />

crônica prioritária, causando 17 milhões<br />

pacientes com IC. Nas últimas décadas<br />

orientação aos cuidados que os<br />

de óbitos no mundo anualmente.<br />

esta assistência tem mostrado o quanto<br />

pacientes têm que ter sobre a saúde,<br />

No Brasil, aproximadamente 200<br />

é benéfico nas reduções de readmissões<br />

uma educação para a melhorar o<br />

mil pacientes são hospitalizados<br />

hospitalares e na melhora na qualidade<br />

estilo de vida social, para melhorar<br />

por causa desta doença e 22 mil<br />

de vida destes pacientes (7) .<br />

a qualidade de vida (11) .<br />

0 42<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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21 anos


Autores: Luciana Saraiva Santana, Jonas Michel Wolf,<br />

José Leonardo Faustini Pereira, Laura Jurema dos Santos Noronha,<br />

Luiz Cláudio Danzmann, Allyne Cristina Grando.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

O Programa de Reabilitação<br />

Cardiorrespiratória (RCR) trabalha com<br />

Portanto, este estudo teve como<br />

objetivo observar o impacto preliminar<br />

base, que não tivessem interesse e que<br />

tenham menos de 70% de assiduidade<br />

os fatores de risco para prevenção das<br />

de um programa de educação em saúde<br />

no Programa de Reabilitação<br />

doenças cardiovasculares, contribuindo<br />

no estilo de vida de pacientes com<br />

para geração de mudanças e<br />

insuficiência cardíaca participantes de<br />

Cardiorrespiratória.<br />

modificações comportamentais no estilo<br />

um Programa de RCR.<br />

Foram realizadas palestras explicativas<br />

de vida com a capacidade de transformar<br />

com o uso de datashow e entrega de<br />

realidades através da conscientização<br />

Metodologia<br />

folders sobre um assunto específico,<br />

(12)<br />

. Desta forma é importante ter um<br />

Estudo do tipo transversal, quantitativo<br />

na frequência quinzenal, gerando um<br />

programa de educação em saúde<br />

com aplicação de questionário com<br />

total de 8 encontros, com duração de<br />

para melhorar a qualidade de vida<br />

os pacientes do ambulatório de<br />

aproximadamente 1 hora cada. Os<br />

dos pacientes em tratamento de IC.<br />

Insuficiência Cardíaca do Hospital<br />

temas das palestras foram relacionados<br />

Atendendo a ação educativa aliada à<br />

Universitário que não apresentam<br />

à educação em saúde: estresse; doenças<br />

participação ao diálogo como estratégia<br />

contraindicação para atividade física.<br />

coronarianas e diabetes mellitus;<br />

para minimizar os efeitos nocivos das<br />

Foram realizados encontros na Clínica<br />

hipertensão; uso de medicamentos;<br />

situações sociocultural e estrutural em<br />

Escola de Fisioterapia da Universidade<br />

alcoolismo e tabagismo; importância<br />

que se encontram os pacientes (13) .<br />

Luterana do Brasil (campus Canoas/<br />

da realização de atividade física;<br />

RS) durante o período de agosto de<br />

alimentação saudável e redução do<br />

O Programa de reabilitação<br />

2018 a novembro de 2018. Os critérios<br />

uso de sal; instruções sobre exames<br />

cardiorrespiratório é focado na ação<br />

de elegibilidade para a inclusão foram<br />

laboratoriais (jejum adequado, coletas<br />

de pessoas idosas e suas famílias. O<br />

pacientes adultos, de ambos os sexos,<br />

de urina e cuidados após coleta de<br />

programa é desenvolvido desde 2014<br />

selecionados a partir dos critérios de<br />

sangue). Durante as palestras os<br />

e a partir de 2016 passou a ter caráter<br />

Boston (14) pelo médico cardiologista<br />

pacientes realizaram questionamentos<br />

multidisciplinar, com contribuições de<br />

do ambulatório de Insuficiência<br />

sobre o tema tratado.<br />

professores e acadêmicos dos cursos de<br />

Cardíaca do Hospital Universitário de<br />

medicina (cardiologia), biomedicina,<br />

Canoas/RS, e os critérios de exclusão<br />

Para a mensuração do aprendizado dos<br />

psicologia, educação física, fisioterapia,<br />

foram os pacientes com sinais de<br />

pacientes, foi aplicado um questionário<br />

fonoaudiologia, enfermagem e farmácia.<br />

descompensação da patologia de<br />

adaptado de Nahas chamado de “Estilo<br />

0 44<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


de Vida Individual” (17) , o qual foi aplicado<br />

no primeiro e último dia dos encontros,<br />

onde os pacientes preenchiam sozinhos,<br />

somente era realizada a leitura se eles<br />

solicitassem. Este questionário avaliou<br />

o estilo de vida do paciente, contando<br />

com componentes como alimentação,<br />

atividade física, comportamento<br />

preventivo, controle de estresse e uso<br />

de medicação. Cada item foi dividido<br />

em 3 afirmações, onde o paciente<br />

analisa e responde a frequência em<br />

uma escala de 0 (zero) a 3 (três), sendo<br />

0 (absolutamente não faz parte do seu<br />

estilo de vida), 1 (às vezes corresponde ao<br />

seu comportamento), 2 (quase sempre<br />

verdadeiro ao seu comportamento) e<br />

3 (a afirmação é sempre verdadeira no<br />

seu dia a dia; faz parte do seu estilo de<br />

vida). A partir das respostas, quanto<br />

maior o somatório da pontuação final<br />

obtida pelo paciente, mais adequado<br />

está o seu estilo de vida, considerando<br />

os cinco fatores individuais relacionados<br />

à qualidade de vida. Para um estilo de<br />

vida adequado, é necessário o paciente<br />

somar no mínimo 15 pontos, sendo no<br />

mínimo 3 em cada (15,16,17) .<br />

Este trabalho foi submetido e médias das pontuações componentes<br />

aprovado pelo Comitê de Ética em antes e depois dos encontros. As<br />

Pesquisa em Seres Humanos da estimativas foram bilaterais com nível<br />

Universidade Luterana do Brasil de significância pré-estabelecido para<br />

(ULBRA) através do parecer de número o erro alfa de 5% (p


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Autores: Luciana Saraiva Santana, Jonas Michel Wolf,<br />

José Leonardo Faustini Pereira, Laura Jurema dos Santos Noronha,<br />

Luiz Cláudio Danzmann, Allyne Cristina Grando.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Em relação ao perfil dos pacientes,<br />

foi observado que 70% dos pacientes<br />

Em relação aos componentes<br />

relacionados ao estilo de vida, foi<br />

Segundo Almeida, Teixeira, Barichello e<br />

Barbosa os principais motivos que estão<br />

eram do sexo feminino e 30% eram<br />

observado que no componente<br />

associados a esta enfermidade são a<br />

do sexo masculino. Quanto a faixa<br />

alimentação, 70% dos pacientes no<br />

hipertensão arterial, dislipidemias,<br />

etária, 60% dos pacientes estão entre<br />

primeiro encontro apresentaram um<br />

diabetes mellitus e há também os<br />

70 e 79 anos, 30% dos pacientes<br />

estilo de vida satisfatório e no último<br />

fatores comportamentais do estilo<br />

tem entre 60 e 69 anos e 10% dos<br />

encontro este índice aumentou para<br />

de vida como a prática do tabagismo,<br />

pacientes estão na faixa etária de 80 e<br />

100% dos pacientes. Em relação<br />

consumo de alimentação inadequada<br />

89 anos. Em relação as enfermidades<br />

a prática de atividade física, 50%<br />

e de bebidas alcoólicas, a falta de<br />

apresentadas pelos pacientes, no<br />

dos pacientes no primeiro encontro<br />

atividade física, sono desregulado e o<br />

primeiro encontro 70% dos pacientes<br />

apresentaram um estilo de vida<br />

fator de estresse (18) .<br />

informaram que possuíam somente<br />

satisfatório e no último encontro<br />

IC e no último encontro este índice<br />

este índice aumentou para 80% dos<br />

A OMS define qualidade de vida<br />

diminuiu para 20% dos pacientes. No<br />

pacientes. 100% dos pacientes em<br />

como "a percepção de um indivíduo<br />

primeiro encontro 20% dos pacientes<br />

ambos os encontros nos componentes<br />

sobre suas próprias condições de vida<br />

relataram que possuíam problemas<br />

preventivos e medicação possuíam um<br />

com base na cultura e sistema de<br />

cardíacos com outras enfermidades,<br />

estilo de vida satisfatório. Em termos<br />

valores em que vive, bem como seus<br />

como por exemplo doença renal,<br />

de controle do estresse, o estilo de<br />

objetivos, expectativas, padrões e<br />

doença respiratória e diabetes<br />

vida de 80% dos pacientes no primeiro<br />

preocupações". Em comparação com a<br />

mellitus e, no último encontro este<br />

encontro foi satisfatório, sendo que<br />

população em geral, os pacientes com<br />

índice aumentou para 70% dos<br />

no último encontro essa proporção<br />

IC apresentam pior qualidade de vida,<br />

pacientes. No primeiro encontro foi<br />

aumentou para 90% dos pacientes.<br />

com maior restrição de atividades e<br />

observado que 10% dos pacientes<br />

maior incidência de dor e desconforto,<br />

informaram que tinham somente<br />

Discussão<br />

ansiedade e depressão (19) .<br />

hipertensão arterial e no último<br />

A IC é uma grave doença do coração<br />

encontro não se obteve nenhum<br />

que pode ser contraída pela origem<br />

De acordo com Moraes, metade<br />

paciente com esta enfermidade<br />

hereditária ou adquirida, acarretando<br />

dos pacientes não sabem definir a<br />

isolada.<br />

irregularidades nas suas funções.<br />

enfermidade e a maior parte destes<br />

0 48<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


pacientes relatam que possuem<br />

problemas de coração (20) . Segundo<br />

sobre cuidados da própria saúde,<br />

realizando ações como "check-up" e<br />

concretizar metodologias mais rigorosas<br />

de capacitação para a identificação, e<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Ferretti, Gris, Mattiello, Teo e Sá,<br />

visitas ao médico, e também efetuando<br />

diminuição destes erros (22,23) .<br />

os idosos quando perguntados a<br />

a quantidade de horas necessárias de<br />

respeito do sistema cardiovascular<br />

jejum para a realização de exames, sem<br />

O paciente deve ser orientado a<br />

evidenciaram não ter entendimento<br />

que haja riscos de haver interferentes<br />

realizar adequadamente o tempo de<br />

sobre o assunto, constatando-se a<br />

que alteram o resultado do exame. A<br />

jejum estabelecido para cada exame,<br />

ausência da compreensão e confusão<br />

fase pré-analítica é a fase que antecede<br />

uma dieta balanceada não exagerando<br />

conceitual sobre a estrutura deste<br />

as análises das amostras biológicas, ele<br />

em alimentos ricos em gorduras e<br />

sistema e sobre porque seria essencial<br />

compreende a preparação dos pacientes.<br />

não consumir bebidas alcoólicas, não<br />

conhecer seu funcionamento (21) . Em<br />

É nela que ocorre maior incidência<br />

praticar atividades físicas horas antes da<br />

nosso estudo, no primeiro encontro<br />

de erro humano, em que os erros são<br />

coleta da amostra, sempre informar se<br />

70% dos pacientes informaram no<br />

encontrados com maior prevalência. Esses<br />

faz uso de medicamentos específicos.<br />

questionário que apresentavam<br />

problemas são geralmente causados por<br />

Após a coleta deve-se assegurar a<br />

somente IC e, conforme os encontros<br />

alta rotatividade de pessoal, desatenção,<br />

identificação e o transporte correto das<br />

foram ocorrendo, os mesmos foram<br />

baixa eficiência do treinamento e falta de<br />

amostras. Ocorrendo erros nesta fase,<br />

esclarecendo suas dúvidas e no<br />

compreensão das orientações dos exames<br />

ocasionará interferências clínicas aos<br />

último encontro 70 % dos pacientes<br />

pelos pacientes. A principal razão para a<br />

pacientes, sendo assim, a importância<br />

relataram no questionário que além<br />

alta taxa de erros nesta fase do processo<br />

desta fase é o desenvolvimento correto<br />

de IC também apresentavam outras<br />

é que é difícil controlar as variáveis antes<br />

dos exames de forma confirmatória<br />

disfunções como respiratórias, renais,<br />

da análise e melhorar o processo, porque<br />

para que haja um diagnóstico e<br />

visuais e dislipidemias.<br />

múltiplas variáveis são descobertas<br />

tratamento apropriado (24) .<br />

durante o preparo e coleta do paciente, e<br />

Foi observado, que todos os pacientes<br />

nem sempre sob controle supervisório do<br />

Diminuição da ingestão de bebidas<br />

possuem um estilo de vida mais<br />

laboratório clínico. Aproximadamente 60 a<br />

alcoólicas e do tabagismo são fatores<br />

adequado nos componentes preventivo<br />

90% dos erros laboratoriais são causados<br />

importantíssimos do componente<br />

e no uso da medicação, ou seja, eles<br />

pela ausência de padronização na fase<br />

preventivo. Conforme Silva o<br />

apresentam um melhor entendimento<br />

pré-analítica, desse modo, é importante<br />

tabagismo agiliza o desenvolvimento<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 49


Autores: Luciana Saraiva Santana, Jonas Michel Wolf,<br />

José Leonardo Faustini Pereira, Laura Jurema dos Santos Noronha,<br />

Luiz Cláudio Danzmann, Allyne Cristina Grando.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

da aterosclerose nas coronárias e em<br />

várias artérias do corpo humano,<br />

betabloqueadores adrenérgico (BB),<br />

inibidor da enzima conversora da<br />

parece reduzir o estresse oxidativo,<br />

melhorar a resistência insulínica,<br />

ampliando a prevalência da doença<br />

angiotensina (IECA) e/ou antagonista<br />

reduzir os níveis de glicose plasmática,<br />

arterial periférica, aneurisma da aorta<br />

de receptores de angiotensina II (ARA)<br />

melhorar a função neuroendócrina e<br />

e acidentes vasculares cerebrais. A<br />

e antagonista da aldosterona (AA),<br />

reduzir o declive funcional cardíaco<br />

consequência do tabagismo envolve o<br />

diuréticos e inotrópicos positivos (27) .<br />

relacionado ao envelhecimento. (28) .<br />

progresso da aterogênese, aumento da<br />

viscosidade do sangue, alterações das<br />

Foi identificado que 70 % dos<br />

Foi observado que 80% dos pacientes<br />

funções das plaquetas, estimulação<br />

pacientes possuem um estilo de vida<br />

possuem um estilo de vida adequado<br />

da vasoconstrição da artéria coronária<br />

adequado no componente alimentação<br />

no componente estresse, onde<br />

e abala as propriedades elásticas das<br />

e, no decorrer dos encontros, os<br />

eles informaram que possuem um<br />

artérias (25) . Segundo Rabelo et al.<br />

pacientes foram se conscientizando<br />

tempo diário para relaxar, descansar<br />

o álcool diminui a contratilidade do<br />

dos bons hábitos saudáveis na<br />

e relatam ser tranquilos, além de<br />

miocárdio e pode gerar arritmias (26) .<br />

alimentação, a importância da inserção<br />

tentarem resolver os problemas com<br />

Em nosso estudo, nenhum paciente<br />

de frutas e alimentos com menos<br />

diálogo. No último encontro houve<br />

tinha o hábito de fumo ativo, todavia<br />

gordura e fritura. Quando respondido o<br />

um aumento de 10% dos pacientes<br />

não foi questionado o fumo passivo,<br />

questionário no último encontro, todos<br />

que possuem um estilo de vida no<br />

sendo esse aspecto um limitador do<br />

os pacientes apresentavam um estilo<br />

componente estresse. Segundo<br />

presente estudo.<br />

de vida adequado e estes relataram<br />

Serafino quando o ser humano<br />

ter melhorado ainda mais seus<br />

é submetido a eventos indutores<br />

Os pacientes mostraram que tem<br />

hábitos alimentares. Um alto consumo<br />

de stress, tem reações fisiológicas<br />

conhecimento sobre seus tratamentos<br />

de gordura e colesterol na dieta<br />

próprias a este tipo de situação,<br />

medicamentosos, fazendo uso correto<br />

acompanhado por uma baixa ingestão<br />

por exemplo, o ritmo cardíaco e<br />

destes, obedecendo os horários,<br />

de fibras e vitaminas antioxidantes<br />

respiratório aumentam de imediato,<br />

a quantidade de vezes ao dia a<br />

pode desencadear aterosclerose e<br />

provocando um aumento da pressão<br />

ingestão e ciência sobre para que<br />

um intenso processo inflamatório em<br />

arterial, também há a retenção do<br />

serve cada medicação que utiliza. Nos<br />

pacientes com IC. Segundo Alves, Souza,<br />

sódio, o organismo é estimulado e<br />

últimos anos foi descoberto novos<br />

Brunetto, Perry e Biolo, os pacientes<br />

motivado para se defender, após essa<br />

medicamentos mais eficientes para<br />

com maior consumo de sódio possuem<br />

situação a estimulação diminui, esta<br />

os tratamentos da IC, os principais<br />

maior risco de hospitalização por IC<br />

situação foi denominada de resposta<br />

fármacos utilizados na terapia são<br />

descompensado. A restrição calórica<br />

de ataque e fuga (29) .<br />

0 50<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Autores: Luciana Saraiva Santana, Jonas Michel Wolf,<br />

José Leonardo Faustini Pereira, Laura Jurema dos Santos Noronha,<br />

Luiz Cláudio Danzmann, Allyne Cristina Grando.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Nas reações de ataque ou fuga, a<br />

assimilação do perigo leva o sistema<br />

nervoso simpático a estimular o sistema<br />

redução do fluxo sanguíneo periférico.<br />

Além dos fatores fisiológicos que<br />

afetam a capacidade do paciente de<br />

Concluímos que os pacientes possuem<br />

um estilo de vida adequado apesar do<br />

pequeno número de participantes da<br />

endócrino para secretarem substâncias<br />

realizar as atividades físicas diárias,<br />

pesquisa. Verificamos a importância da<br />

como a adrenalina que levam à<br />

existem também os psicológicos, como<br />

qualidade das informações oferecidas<br />

estimulação geral do organismo<br />

o medo e a ansiedade, pertinentes<br />

que gerou muita satisfação dos<br />

e potenciam as suas capacidades.<br />

às mudanças na saúde, que podem<br />

envolvidos. Observamos que o fator<br />

Ela é adaptativa, porque mobiliza o<br />

fazer com que as pessoas caiam<br />

que influenciou na satisfação destes<br />

organismo a responder rapidamente<br />

em momentos de introspecção e<br />

foi o esclarecimento de dúvidas de<br />

às situações de perigo, mas o estado de<br />

depressão, nesses momentos, os<br />

assuntos simples que muitas vezes não<br />

elevada estimulação pode ser nocivo e<br />

pacientes tendem a reduzir todas as<br />

são abordados na consulta médica.<br />

prejudicial à saúde se for prolongado. A<br />

suas atividades diárias (30) .<br />

estimulação prolongada enfraquece o<br />

As orientações e a prática de<br />

sistema imunitário e esgota as reservas<br />

No presente estudo foi demonstrado<br />

hábitos saudáveis impactam<br />

energéticas do organismo até um<br />

que no primeiro encontro 50% dos<br />

positivamente no estilo de vida<br />

ponto onde a capacidade de resistência<br />

pacientes possuíam um estilo de<br />

dos pacientes com insuficiência<br />

se torna muito baixa (29) .<br />

vida adequado no componente de<br />

cardíaca, contribuindo assim para<br />

atividade física, entretanto, 40%<br />

uma longevidade e qualidade de<br />

Sabe-se que os pacientes com<br />

de pacientes responderam que<br />

vida destes. A utilização do processo<br />

IC costumam ser intolerantes às<br />

não possuíam uma atividade física<br />

da orientação é uma ferramenta<br />

atividades porque o paciente não tem<br />

regular, como, uma caminhada,<br />

importante para que se possa ter<br />

energia física ou psicológica suficiente<br />

andar de bicicleta, algum esporte,<br />

uma vida mais saudável. Desta<br />

para suportar ou realizar as atividades<br />

de no mínimo 30 minutos por dia,<br />

maneira, os pacientes são capazes<br />

diárias exigidas ou desejadas. Essas<br />

devido ao medo de se expor a uma<br />

de se adaptar melhor aos sintomas<br />

intolerâncias podem ser evidenciadas<br />

atividade que force a sobrecarga do<br />

da insuficiência cardíaca, evitando<br />

pelo desconforto respiratório, fadiga e<br />

coração e aumente os riscos de piorar<br />

complicações e diminuindo as<br />

palpitações que esses pacientes sentem<br />

suas condições de saúde. No último<br />

readmissões hospitalares.<br />

durante as atividades diárias, devido à<br />

encontro este índice aumentou para<br />

incapacidade do coração de manter o<br />

80% dos pacientes que possuem<br />

Conflito de Interesse<br />

débito cardíaco suficiente para atender<br />

um estilo de vida no componente<br />

Os autores declaram não haver conflitos<br />

a demanda de oxigênio dos tecidos e<br />

atividade física.<br />

de interesse.<br />

0 52<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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vida de indivíduos ou grupos / Conceptual basis for a simplified<br />

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Acta Paulistana de Enferm; 2008;21(2):243-8.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

IMPACTO DA INTERVENÇÃO EDUCACIONAL EM SAÚDE NO<br />

ESTILO DE VIDA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA<br />

CRÔNICA: ANÁLISE PRELIMINAR<br />

IMPACT OF EDUCATIONAL HELATH INTERVENTION ON THE LIFESTYLE OF PATINTES WITH CHRONIC<br />

HEART FAILURE: PRELIMINARY ANALYSIS<br />

Autores:<br />

Luciana Saraiva Santana 1 , Jonas Michel Wolf2, José Leonardo Faustini Pereira3, Laura Jurema dos Santos Noronha4,<br />

Luiz Cláudio Danzmann5, Allyne Cristina Grando6.<br />

1<br />

Aluna do Curso de Biomedicina da Universidade Luterana do Brasil, 2 Doutorando da Universidade Luterana do Brasil, 3 Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade Luterana do Brasil, 4 Postdoctoral Researcher da<br />

Universidade de Aveiro (Portugal), 5 Professor do Curso de Medicina da Universidade Luterana do Brasil, 6 Professor do Curso de Biomedicina da Universidade Luterana do Brasil.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 53


GESTÃO LABORATORIAL<br />

REPERCUSSÃO FINANCEIRA DA CARÊNCIA<br />

DE GESTÃO ECONÔMICA PROFISSIONAL EM<br />

LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />

Os títulos dos três últimos artigos<br />

que escrevi em 2021 foram: 1)<br />

“Laboratórios clínicos: reengenharia<br />

ou morte!”. 2)“Reflexões sobre os<br />

impactos da pandemia nos<br />

laboratórios. 3) “Gestores<br />

laboratoriais: pontos a ponderar”.<br />

Nos dois primeiros fiz uma análise<br />

relativamente detalhada, dos<br />

desafios apresentados pela gestão<br />

laboratorial, agudizados pela COVID<br />

19: administrar organizações com<br />

centenas, quiçá milhares, de<br />

produtos (exames) distintos,<br />

elaborados de forma industrial e,<br />

que consistem na sua essência, em<br />

informações! A elaboração em larga<br />

escala de produtos quase<br />

“intangíveis” apresenta uma<br />

dificuldade adicional ao processo<br />

industrial tradicional de bens.<br />

Agrega-se a isto dois óbices:<br />

prestação simultânea de serviços e<br />

terminologia<br />

altamente<br />

especializada, diria, até mesmo,<br />

“muito estranha” para os<br />

profissionais da administração<br />

usual. Este caldo de ingredientes<br />

resulta numa mistura altamente<br />

desafiadora para gestores que não<br />

tenham formação na própria área<br />

das análises clínicas.<br />

Concomitantemente, de certa forma<br />

até irônica, a grande maioria dos<br />

profissionais técnicos das análises<br />

clínicas, não possuem a formação<br />

complementar em economia,<br />

contabilidade, finanças, TI,<br />

engenharia ou administração,<br />

profissões estas que,<br />

tradicionalmente, envolvem-se com<br />

gestão. No terceiro artigo que<br />

escrevi (“Gestores: pontos a<br />

ponderar”), ainda sobre este tema,<br />

fiz uma reflexão sobre o desinteresse<br />

dos gestores laboratoriais em se<br />

envolverem com a gestão econômica<br />

e financeira das suas organizações,<br />

afinal, o laboratório clínico, antes de<br />

ser uma paixão, é uma alternativa<br />

de investimento, um NEGÓCIO! E,<br />

como tal, deve proporcionar o<br />

0 54<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


merecido lucro, bem como,<br />

assegurar sua perpetuidade,<br />

sobreviver ao longo do tempo,<br />

passar por gerações. Então,<br />

chamar um piloto, um motorista,<br />

talvez um ferreiro, ou ainda, um<br />

açougueiro? Não seria o caso de<br />

chamar um profissional em gestão<br />

disrupção” que envolve a<br />

miniaturização, tecnologia vestível,<br />

pequenas amostras, atendimento<br />

remoto, POC, novos concorrentes<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

pergunto: qual a GARANTIA BASILAR<br />

laboratorial? Contratar ou se<br />

(farmácias e correlatos), internet<br />

para isto acontecer? Pergunto e<br />

aperfeiçoar? Utilizar ferramentas de<br />

das coisas, indústria 4.0, enfim,<br />

respondo: GESTÃO ECONÔMICA<br />

TI, tais como os Sistemas de Apoio à<br />

novas exigências dogmáticas na<br />

PROFISSIONAL! Não existe substituto<br />

Decisão – SAD? Eu trabalho na área<br />

área da saúde. Então, volto a<br />

para ela. Você, caro leitor, faria um<br />

de gestão laboratorial há mais de<br />

perguntar: O QUE MUDOU NA<br />

implante dentário com um ferreiro,<br />

trinta anos, tendo constatado<br />

FORMA DE GESTÃO DOS<br />

por melhor profissional que fosse?<br />

grandes desperdícios financeiros,<br />

LABORATÓRIOS? Continua a gestão<br />

Faria uma cirurgia com um<br />

dinheiro escapando pelo ralo,<br />

amadora? Fazendo implante<br />

açougueiro, também nesta situação?<br />

fugindo entre os dedos, para usar<br />

dentário com ferreiro? Como<br />

Voaria em um avião pilotado por um<br />

expressões populares. Ora, isto<br />

enfrentar os novos desafios? O<br />

excelente motorista de ônibus?<br />

ainda era possível na época da<br />

sistema de gestão do laboratório<br />

Viajaria num ônibus dirigido por um<br />

fartura, a época do ouro para os<br />

deve atender, pelo menos, os<br />

piloto? Até pode ser, desde que<br />

laboratórios. A partir do final da<br />

seguintes requisitos: 1) Calcular os<br />

tenham ambas as qualificações.<br />

década de 80 deu-se o início daquilo<br />

custos de produção (variáveis,<br />

Mas, então, pergunto novamente:<br />

que convencionei chamar de<br />

marginais) dos exames pertencentes<br />

por que a maioria dos pequenos e<br />

“Primeira disrupção” nas análises<br />

à curva abc (exames que são<br />

médios laboratórios do Brasil não<br />

clínicas, parametrizada pelo excesso<br />

responsáveis por pelo menos 95%<br />

têm como gestores, os profissionais<br />

de capacidade produtiva instalada,<br />

da receita. Em média, 120<br />

capacitados nesta área? Ainda bem<br />

frente a demanda, gerando uma<br />

parâmetros). 2) Comparar com os<br />

que os exames são feitos com a<br />

queda na precificação dos exames.<br />

valores da concorrência e tomar<br />

devida habilitação legal e<br />

Isto aliado à socialização da<br />

providências para melhorar a<br />

competência, pois, são fatores<br />

medicina gerou um grande<br />

eficiência (processo de<br />

fundamentais para a saúde da<br />

problema: REDUÇÃO DA<br />

benchmarking competitivo). 3)<br />

população, salvam pessoas. Então,<br />

COMPETITIVIDADE E AUMENTO DO<br />

Calcular as margens de contribuição<br />

volto a perguntar, não seria<br />

RISCO DE INSOLVÊNCIA dos<br />

(diferença entre o preço de venda e<br />

importante alguém salvar os<br />

laboratórios clínicos. Atualmente já<br />

o custo de produção) destes exames<br />

laboratórios clínicos? Seria o caso de<br />

estamos vivendo a “Segunda<br />

para os principais convênios<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 55


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A Apparat nasceu do Know-how dos profissionais da Equip. Após<br />

mais de 20 anos vivenciando os desafios desse mercado, esses<br />

profissionais decidiram trazer uma solução de importação e<br />

distribuição que aumentasse a competitividade dos distribuidores e<br />

laboratórios.<br />

Além de equipamentos de última geração, a Apparat traz com um<br />

amplo suporte de capacitação técnica e insighs de marketing num<br />

mercado em constantes mudanças.<br />

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GESTÃO LABORATORIAL<br />

(clientes de uma forma geral). 4)<br />

Levando em consideração o perfil<br />

de demanda dos clientes, calcular a<br />

rentabilidade de todos os<br />

equilíbrio do laboratório, quantos<br />

dias produzem o lucro. 7) Calcular<br />

se as instalações estão adequadas<br />

ao volume demandado, utilizando,<br />

concorrentes (processo de<br />

benchmarking). 11) Alocar os<br />

recursos físicos, financeiros e<br />

humanos adequadamente, em<br />

equipamentos do parque produtivo,<br />

por exemplo, o GAO. 8) Comparar<br />

função de metas desejadas. 12)<br />

bem como de todas as áreas do<br />

(processo de benchmarking<br />

Girar sistematicamente (pelo<br />

laboratório<br />

(Hematologia,<br />

competitivo) com os concorrentes,<br />

menos, todos os meses) o ciclo<br />

Bioquímica etc.) e fazer isto para<br />

indicadores de desempenho<br />

PDCA de gestão, promovendo de<br />

todos os clientes (Convênios). 5)<br />

importantes, tais como: ticket<br />

forma sustentada a melhoria<br />

Somente negociar tabelas de preços<br />

médio, produtividade dos custos<br />

contínua dos processos, mudando a<br />

levando em conta a verdadeira<br />

variáveis e fixos, margem de<br />

padronização quando necessário<br />

rentabilidade de cada uma, pois o<br />

contribuição, margem de segurança,<br />

para evitar reincidência de falhas<br />

mix de demanda pode alterar<br />

razão operacional etc. 9) Medir sua<br />

(ações preventivas, além das<br />

substancialmente o resultado.<br />

competitividade e risco de<br />

tradicionais corretivas). Afirmo que,<br />

Muitas vezes, uma tabela aparenta<br />

insolvência, obviamente levando<br />

se não for nesta situação, nem<br />

ser melhor do que outra, contudo,<br />

em conta o mercado, os<br />

sempre lucros vultuosos irão<br />

em função do perfil de solicitação,<br />

concorrentes. 10) Fazer o<br />

significar competência gerencial.<br />

tudo pode mudar. 6) Ainda, calcular<br />

planejamento<br />

estratégico<br />

Altos valores do ticket médio podem<br />

sistematicamente o ponto de<br />

fundamentado nos resultados dos<br />

gerar lucros fáceis, em mercados<br />

isolados e privilegiados, contudo,<br />

nem sempre esses laboratórios<br />

serão competitivos, pois administrar<br />

na abundância de recursos pode<br />

induzir falsa segurança. Atualmente<br />

os laboratórios raramente operam<br />

em ambientes isolados, portanto,<br />

funcionam em mercados cada vez<br />

mais disputados por concorrência<br />

aguerrida, exigindo a prática de<br />

benchmarking. “Não basta medir, é<br />

preciso comparar”. Citação minha.<br />

0 58<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Finalmente, na busca de fazer a<br />

minha parte, escrevi um artigo<br />

científico sobre gestão econômica<br />

em laboratórios clínicos, que foi<br />

publicado na revista NewsLab,<br />

edição de julho de 2021, intitulado<br />

“Qualimetria da gestão econômica<br />

em laboratórios clínicos no Brasil”. O<br />

objetivo do estudo foi medir a<br />

qualidade da gestão econômica<br />

(identificação, quantificação,<br />

diagnóstico das deficiências e plano<br />

de ações) em laboratórios clínicos<br />

no País. A perda na qualidade da<br />

gestão implica na redução da<br />

produtividade, competitividade e<br />

aumento no risco de insolvência.<br />

Resultados: a “Qualidade média da<br />

gestão econômica em laboratórios<br />

clínicos no Brasil”, no estudo<br />

representada pela letra “Q”,<br />

evidenciou o valor de -36,88%. O<br />

melhor resultado obtido foi de<br />

-4,71% (benchmark) e o pior<br />

resultado -79,71%. O valor de<br />

-36,88% significam que em média,<br />

os gestores laboratoriais percebem<br />

que a qualidade da gestão<br />

econômica dos seus laboratórios<br />

está 36,88% aquém do esperado.<br />

Portanto, em síntese, isto mostra<br />

uma oportunidade de melhoria<br />

potencial nos resultados<br />

operacionais, de mais de um terço<br />

dos seus valores atuais, somente<br />

com aporte de gestão econômica,<br />

sem exigência de novos<br />

investimentos. Então, imagine caro<br />

leitor, o que representa<br />

financeiramente, considerando todo<br />

o território nacional, a recuperação<br />

de um terço da receita atual? Por<br />

fim, o estudo identificou a existência<br />

de problema, materializado por:<br />

carência significativa de gestão<br />

econômica profissional nos<br />

laboratórios clínicos.<br />

As decisões mais assertivas<br />

na importante área econômica,<br />

definem não só a sobrevivência,<br />

mas os lucros no presente e no<br />

futuro. Não há alternativa honesta<br />

possível a não ser gestão baseada<br />

em evidências científicas. É o que<br />

oferecemos aos nossos clientes:<br />

gestão profissional para um<br />

futuro perene! Esperando termos<br />

contribuído para os negócios na<br />

área das análises clínicas, nos<br />

despedimos até a próxima edição<br />

da revista NewsLab.<br />

Desafios econômicos durante e pós pandemia?<br />

Humberto Façanha<br />

TEMOS A SOLUÇÃO AO ALCANCE DOS LABORATÓRIOS:<br />

Sistema de gestão profissional para<br />

identificar problemas, causas e soluções<br />

(51)9.9841.5153<br />

humberto@unidosconsultoria.com.br<br />

GESTÃO PROFISSIONAL ACESSÍVEL<br />

PARA PEQUENOS E MÉDIOS LABORATÓRIOS!<br />

*Humberto Façanha da Costa Filho<br />

Professor e engenheiro, atualmente é articulista e consultor financeiro<br />

da SBAC, professor do Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas<br />

(CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e professor<br />

do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA),<br />

curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />

www.unidosconsultoria.com.br


MATÉRIA DE CAPA<br />

BRASIL É PIONEIRO NA UTILIZAÇÃO DE<br />

TESTE INOVADOR PARA DIAGNÓSTICO<br />

DA ESCLEROSE MÚLTIPLA<br />

O exame Freelite® Mx quantifica cadeias leves livres no Líquor e auxilia no<br />

diagnóstico complexo dessa doença.<br />

O Brasil é o primeiro país da América Latina a utilizar o teste Freelite® Mx para auxiliar no difícil diagnóstico da Esclerose<br />

Múltipla (EM). Inovador, o Freelite® Mx faz a quantificação das cadeias leves livres kappa e lambda no Líquido Cefalorraquidiano<br />

(LCR), o líquor. Diversos estudos - nacionais e internacionais – têm comprovado a importância da utilização inovadora deste<br />

teste para o diagnóstico da doença.<br />

A EM é uma doença bastante heterogênea<br />

e de etiologia ainda desconhecida. A<br />

preocupação com uma doença crônica,<br />

potencialmente incapacitante e séria<br />

como esta é grande, especialmente<br />

porque não existe um teste<br />

único e específico para o seu<br />

diagnóstico. Diante desse<br />

desafio, médicos utilizam<br />

diversos exames para, antes<br />

de tudo, afastar a possibilidade<br />

de outras doenças como, por<br />

exemplo, infecções ou tumores.<br />

A lista inclui exames de sangue,<br />

ressonância magnética para<br />

documentar a presença de<br />

lesões desmielinizantes,<br />

evidência clínica, observando<br />

os sintomas físicos e o histórico do<br />

paciente, e a análise do líquor, coletado<br />

por meio da punção lombar, para a busca<br />

de níveis anormais de imunoglobulinas no<br />

líquor (imunoglobulinas intratecais), que<br />

podem ser indicativos de EM.<br />

Isso porque a principal patologia da<br />

Esclerose Múltipla reside nas anormalidades<br />

do sistema imunológico celular e humoral,<br />

portanto, o líquor desempenha um papel<br />

fundamental na identificação da síntese<br />

intratecal de imunoglobulinas.<br />

As diretrizes mais recentes para o<br />

diagnóstico da EM, publicadas por McDonald<br />

e sua equipe no final de 2017 1 , destacam<br />

a importância da realização de exames<br />

no líquor para detectar imunoglobulinas<br />

Grande parte dos pacientes<br />

pode ser testada utilizando<br />

o Freelite® Mx para agregar<br />

valor ao diagnóstico.<br />

intratecais com o objetivo de se aumentar<br />

a velocidade do diagnóstico, sem que a<br />

precisão seja prejudicada.<br />

Nesse sentido, os clássicos critérios de<br />

McDonald validaram a presença de bandas<br />

oligoclonais (BOC) como biomarcador para<br />

o diagnóstico precoce de EM, justamente<br />

determinando a síntese intratecal de IgG. No<br />

entanto, o teste de BOC não é quantitativo,<br />

é parcialmente automatizado, demorado e<br />

subjetivo. A interpretação pode ser difícil e nem<br />

sempre trará um resultado tão conclusivo.<br />

Além disso, a doença não se manifesta<br />

igualmente em todas as pessoas. Nos<br />

EUA e na Europa, 95% dos pacientes<br />

com EM possuem bandas oligoclonais no<br />

líquor, já no Brasil esse índice cai para<br />

80% em média. Mas algumas<br />

pesquisas indicam uma<br />

porcentagem ainda menor.<br />

Em 2009, o Dr. Paulo Diniz<br />

da Gama demonstrou,<br />

primeiramente em sua tese de<br />

Doutorado, que a frequência<br />

de BOC em pacientes com EM<br />

foi de 54,4%, sendo menor<br />

do que quando comparada<br />

com outras taxas de estudos<br />

realizados em cidades de<br />

diferentes países 2 .<br />

A baixa porcentagem também pode ser<br />

devido à baixa prevalência da doença na<br />

região estudada, mas não exclui o fato de<br />

que a EM pode ter sido subdiagnosticada<br />

pela falta de outros exames mais<br />

sensíveis. Ou seja, existe uma grande<br />

parte de pacientes que pode ser testada<br />

utilizando o Freelite® Mx para corroborar<br />

os dados previamente demonstrados,<br />

agregar valor ao diagnóstico e,<br />

possivelmente, ao acompanhamento da<br />

evolução da doença.<br />

0 62<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Pesquisas científicas<br />

Diversas pesquisas realizadas em todo o<br />

mundo têm confirmado a relevância do<br />

Freelite® Mx como exame complementar no<br />

processo de diagnóstico da Esclerose Múltipla.<br />

Atualmente, a Binding Site apoia mais de 30<br />

estudos específicos para o líquor em diversos<br />

países, inclusive no Brasil.<br />

Diversas pesquisas realizadas em todo o mundo<br />

têm confirmado a relevância do Freelite® Mx<br />

como exame complementar no processo de<br />

diagnóstico da Esclerose Múltipla.<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

Alguns têm sido amplamente divulgados,<br />

como é o caso do estudo intitulado<br />

“Cerebrospinal fluid kappa and lambda free<br />

light chains in oligoclonal band-negative<br />

patients with suspected multiple sclerosis” 3<br />

(Cadeias leves livres kappa e lambda do<br />

líquido cefalorraquidiano em pacientes com<br />

bandas oligoclonais negativas e suspeita de<br />

Esclerose Múltipla).<br />

Publicado no PubMed, o estudo apontou<br />

que 25% dos pacientes que não tinham<br />

sido diagnosticados com Esclerose Múltipla<br />

pelo exame de bandas oligoclonais,<br />

tiveram o diagnóstico concluído com o uso<br />

do Freelite® Mx.<br />

A pesquisa procurou determinar o valor<br />

adicional do índice kappa em um grupo de<br />

pacientes BOC-negativos com suspeita de EM<br />

e, para tanto, analisou as cadeias leves livres<br />

kappa e lambda do líquor nesses pacientes.<br />

O que se observou foi que o Freelite® Mx é<br />

um biomarcador mais sensível da síntese<br />

de IgG intratecal em comparação com as<br />

bandas oligoclonais.<br />

Com isso, além de direcionar o diagnóstico, o<br />

teste ainda permite uma quantificação que<br />

facilita a vida do médico, já que ele consegue<br />

avaliar a resposta ao tratamento e fazer um<br />

prognóstico com mais assertividade.<br />

Além do Brasil, outros países como França,<br />

Itália, Bélgica, Ibéria, Argentina, Países Baixos<br />

e Luxemburgo já têm utilizado o exame<br />

Freelite® Mx em suas rotinas para auxiliar no<br />

diagnóstico da Esclerose Múltipla.<br />

O desafio e a importância de diagnosticar<br />

a Esclerose Múltipla precocemente<br />

Na grande maioria dos casos de EM, o<br />

paciente apresenta, inicialmente, um<br />

único episódio de sintomas, que logo se<br />

resolve. Por exemplo, a desmielinização do<br />

nervo óptico manifesta-se em visão turva<br />

em um olho e desaparece após 24 horas.<br />

Neste ponto, o paciente ainda não atingiu<br />

os critérios de diagnóstico para EM, este<br />

é um fato isolado, denominado Síndrome<br />

Clinicamente Isolada (CIS).<br />

A CIS pode ser um indicador de Esclerose<br />

Múltipla, mas não se sabe se o paciente<br />

continuará a desenvolver a doença.<br />

Contudo, o indíce é alto: 85% dos pacientes<br />

com EM, inicialmente, apresentam CIS,<br />

mas nem todos os pacientes com CIS<br />

desenvolverão EM.<br />

De fato, o episódio da CIS desaparece em<br />

cerca 40% dos casos. Os pacientes não<br />

apresentam mais sintomas e ficam com<br />

incapacidade mínima ou nula após 20 anos<br />

de acompanhamento. No entanto, 60% dos<br />

pacientes irão desenvolver a EM, portanto, o<br />

desafio é identificar aqueles com maior risco 4 .<br />

Existem três tipos de classificação<br />

para a EM:<br />

1) Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente<br />

(EMRR), caracterizada por um ciclo de crise<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021 0 63


MATÉRIA DE CAPA<br />

aguda e estados estáveis, sem deficiência<br />

alguma, sendo este o diagnóstico da<br />

maioria dos pacientes com a doença.<br />

2) Esclerose Múltipla Primária Progressiva<br />

(EMPP), caracterizada pelo aumento<br />

imediato e regular da incapacidade, sendo<br />

o diagnóstico de 15% dos pacientes.<br />

3) Esclerose Múltipla Secundária<br />

Progressiva (EMSR), que é uma<br />

piora da EMRR, e ocorre quando a<br />

incapacidade aumenta regularmente.<br />

Cerca de 80% dos pacientes com a<br />

Remitente-Recorrente evoluem para<br />

a Secundária Progressiva;<br />

Diagnosticar a Esclerose Múltipla ou<br />

identificar aqueles pacientes com maior<br />

risco de desenvolvê-la é fundamental,<br />

já que permite à equipe médica traçar<br />

as melhores estratégias de tratamento e<br />

acompanhamento da doença, garantindo<br />

mais qualidade de vida para os pacientes, que<br />

é o que todos visamos.<br />

Conscientização - uma data simbólica, uma ação necessária<br />

Não foi à toa que a Esclerose Múltipla<br />

ganhou uma data especial em que se torna<br />

o centro das atenções na mídia. Celebrado<br />

em 30 de agosto, o Dia Nacional de<br />

Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla<br />

tem o objetivo de aumentar a visibilidade<br />

da doença e alertar a população para a<br />

importância do diagnóstico precoce e do<br />

tratamento adequado.<br />

A Binding Site também aderiu a essa<br />

bandeira e no Agosto Laranja, em que<br />

se discutem as questões relacionadas<br />

à doença, a empresa decidiu despertar<br />

a curiosidade das pessoas hasteando<br />

um pano cor de laranja em seu prédio<br />

espelhado. Além disso, a empresa<br />

publicou diversos artigos em seu blog,<br />

chamando a atenção para a questão da<br />

Esclerose Múltipla.<br />

Desde que nasceu, em Birmingham,<br />

na Inglaterra, a Binding Site tem o<br />

compromisso de melhorar a vida dos<br />

pacientes do mundo todo, através da<br />

educação, colaboração e inovação. Ao<br />

unir-se às associações que lutam pelos<br />

pacientes de Esclerose Múltipla, a Binding<br />

Site cumpre seu papel, reforçando o<br />

seu comprometimento em desenvolver<br />

e disponibilizar produtos que possam<br />

efetivamente contribuir com a vida<br />

dos pacientes, como é o caso do exame<br />

Freelite® Mx, específico para o líquor.<br />

0 64<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


As cadeias leves livres e o Exame Freelite® Mx<br />

A quantificação das imunoglobulinas<br />

intratecais, atualmente, é feita através do<br />

exame para detecção de bandas oligoclonais,<br />

índice de IgG e quantificação das cadeias<br />

leves livres com a utilização do Freelite®.<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

As cadeias leves livres, embora muito<br />

menores do que as imunoglobulinas<br />

intactas, são mantidas a uma<br />

porcentagem


MATÉRIA DE CAPA<br />

Outros trabalhos vieram ao longo<br />

do tempo, e esse mesmo grupo de<br />

pesquisadores seguiu com as avaliações,<br />

publicando novos dados em 2014 ,<br />

quando estudaram mais especificamente<br />

a maneira como o Freelite® e o índice das<br />

cadeias leves livres poderiam ser utilizados<br />

para complementar o diagnóstico.<br />

As diversas pesquisas realizadas em<br />

diferentes instituições pelo mundo têm<br />

chegado a resultados semelhantes,<br />

comprovando a importância da utilização<br />

do exame Freelite® Mx para complementar<br />

o diagnóstico da Esclerose Múltipla.<br />

Se utilizado junto aos outros testes já<br />

preconizados e recomendados pelas diretrizes,<br />

o exame Freelite® Mx pode auxiliar na<br />

identificação de cadeias leves livres intratecal<br />

em pacientes com Esclerose Múltipla,<br />

cujos exames para detecção de BOC foram<br />

negativos. Pode ajudar ainda, a diferenciar<br />

entre Esclerose Múltipla e outras doenças do<br />

sistema nervoso central e periférico, além de<br />

auxiliar na previsão da conversão de CIS em<br />

Esclerose Múltipla ativa.<br />

Ao longo dos anos, outros trabalhos demonstraram<br />

a importância da utilização do índice kappa e,<br />

recentemente, o trabalho de um grupo espanhol<br />

confirmou os dados vistos até o momento.<br />

O objetivo deste estudo realizado com Sanz<br />

Diaz e col. foi avaliar os resultados das<br />

cadeias leves livres kappa e do índice kappa<br />

para diagnóstico diferencial de EM em uma<br />

coorte de pacientes do Hospital Nossa<br />

Senhora da Candelária, nas Ilhas Canárias.<br />

Em resumo, o protocolo proposto foi<br />

exatamente a utilização desses parâmetros<br />

para triagem da síntese de imunoglobulinas<br />

intratecais e determinação das amostras<br />

que realmente deveriam ser submetidas<br />

à realização das BOC, garantindo um<br />

desempenho diagnóstico excelente e<br />

econômico com base em uma técnica<br />

padronizada e disponível globalmente. 16<br />

Painel de exames para quantificação de proteínas em líquido<br />

cefalorraquidiano<br />

A Binding Site disponibiliza uma solução<br />

completa de exames para quantificação<br />

de proteínas em líquido cefalorraquidiano<br />

(LCR). O painel de exames específicos oferece<br />

diversos benefícios:<br />

• Diluições automáticas até o resultado final<br />

sem necessidade de intervenção manual.<br />

• Intervalos de diluição mais amplos e com<br />

protocolos otimizados<br />

• Intervalos de referência específicos para LCR<br />

• Detecção de excesso de antígeno automática<br />

que garante mais confiança nos resultados.<br />

A análise do líquor pode ser útil no<br />

diagnóstico de uma variedade de distúrbios<br />

Confira a seguir os produtos que a Binding Site oferece específicos para o líquor:<br />

do Sistema Nervoso Central (SNC) como, Como vimos, a análise quantitativa de IgG<br />

por exemplo, para encefalite viral, malária ou de cadeias leves livres (CLLs) pode ser<br />

cerebral ou doenças autoimunes como a usada como uma forma de avaliação da<br />

Esclerose Múltipla.<br />

síntese intratecal.<br />

0 66<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Onde tudo isso é realizado<br />

Todos os produtos da Binding Site são processados<br />

no analisador de proteínas plasmáticas Optilite®.<br />

Com uma ampla variedade de recursos<br />

inteligentes, o Optilite® é completamente<br />

otimizado para criar simplicidade a partir de<br />

complexos processos analíticos. Com isso, é<br />

possível potencializar o trabalho de análise<br />

garantindo segurança aos resultados.<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

Reconhecido e utilizado em diversos países,<br />

o Optilite® está presente em 15 locais no<br />

Brasil – entre laboratórios, universidades e<br />

hospitais – e em outros 40 lugares da América<br />

Latina. No mundo todo já há mais de mil<br />

unidades instaladas.<br />

No Brasil, o Optilite® já está na rotina de<br />

grandes laboratórios como no Diagnósticos<br />

da América (DASA), Grupo Fleury Medicina<br />

e Saúde, Diagnósticos do Brasil (DB), Senne<br />

Líquor Diagnósticos e Neurolife.<br />

E também em outros hospitais e instituições de<br />

renome, tais como INCA – Instituto Nacional de<br />

Câncer, órgão brasileiro auxiliar do Ministério<br />

da Saúde, Hospital Albert Einstein, Hospital<br />

das Clínicas (HC/USP) e Hospital Universitário<br />

Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ).<br />

Menu do analisador de proteínas Optilite®<br />

Especializada em produtos para a área<br />

de proteínas plasmáticas, a Binding<br />

Site é mundialmente reconhecida pelo<br />

desenvolvimento, produção e comercialização<br />

de kits para dosagem de biomarcadores<br />

utilizados em diversas áreas.<br />

Em Onco-Hematologia, produz os tradicionais<br />

Freelite® (dosagem de cadeias leves e livres<br />

Kappa (κ) e Lambda (λ) em soro) e Hevylite®<br />

(dosagem dos isotipos entre as cadeias leves e<br />

pesadas das imunoglobulinas- IgG, IgM e IgA).<br />

Na mesma área o menu contempla as<br />

Imunoglobulinas (IgG, IgA, IgM, IgD, IgE), as<br />

Subclasses de Imunoglobulinas (IgG e IgA),<br />

Beta-2 microglobulina, Haptoglobina.<br />

Para a área de Neurologia, o Optilite® realiza<br />

exames de Albumina, IgG, IgA, IgM todas para o<br />

líquor, além do Freelite® Mx, que faz a dosagem<br />

de cadeias leves e livres Kappa (κ) e Lambda (λ)<br />

em amostras de líquor, como vimos.<br />

Os especialistas da Nefrologia podem se<br />

beneficiar com exames para medição de<br />

Beta-2 microglobulina soro/urina, Cistatina,<br />

Transferrina, IgG, Albumina e o Freelite®<br />

específico para amostras de urina.<br />

Com um menu abrangente, o Optilite®<br />

atende as demandas de exames específicos<br />

para as Imunodeficiências, com reagentes<br />

fundamentais para avaliação do Sistema do<br />

Complemento (CH50, C1 inativador, C1q,<br />

C2, C3c, C4 e CH50), as Imunoglobulinas e<br />

Subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3, IgG4) e<br />

IgA (IgA1 e IgA2)<br />

A área da Clínica Geral não poderia ficar de<br />

fora. A plataforma é capaz de quantificar outras<br />

proteínas plasmáticas específicas, tais como<br />

Ceruloplasmina, Alfa-1 antitripsina, Alfa-1<br />

glicoproteína ácida, Alfa-2 macroglobulina,<br />

Prealbumina, Proteína C Reativa (PCR),<br />

Anti-estreptolisina O, Apolipoproteína A-1,<br />

Apoliproteína B, Lipoproteína e Fator reumatóide.<br />

Cada ensaio foi desenvolvido especificamente<br />

para ser utilizado no Optilite®, a fim de<br />

assegurar o melhor desempenho e segurança<br />

dos resultados.<br />

Referências:<br />

1. Thompson AJ, Banwell BL, Barkhof F, et al. Diagnosis of multiple<br />

sclerosis: 2017 revisions of the McDonald criteria. Lancet Neurol.<br />

2018;17(2):162–173.<br />

2. Paulo Diniz da Gama, Estudo de Bandas Oligoclonais restritas ao<br />

líquido cefalorraquidiano em pacientes com esclerose múltipla na<br />

cidade de São Paulo. Tese de Doutorado, 2009.<br />

3. Ferraro D, Trovati A, Bedin R, Natali P, Franciotta D, Santangelo M, et<br />

al. Cerebrospinal fluid kappa and lambda free light chains in oligoclonal<br />

band-negative patients with suspected multiple sclerosis. Eur J Neurol<br />

2020;27:461-7.<br />

4. Disanto Neurology 2012;78:823-32<br />

5. Gastaldi M, Zardini E, Franciotta D. An update on the use of<br />

cerebrospinal fluid analysis as a diagnostic tool in multiple sclerosis.<br />

Expert Rev Mol Diagn. 2017;17(1):31–46.<br />

6. Agnello L, Bivona G, Novo G, et al. Heart-type fatty acid binding protein<br />

is a sensitive biomarker for early AMI detection in troponin negative.<br />

7. Dispenzieri A, et al. International Myeloma Working Group guidelines<br />

for serum-free light chain analysis in multiple myeloma and related<br />

disorders. Leukemia 2009; 23:215-224.<br />

8. Katzmann JA, et al. Screening panels for detection of monoclonal<br />

gammopathies. Clin Chem 2009; 55:1517-1522.<br />

9. Abraham RS, et al. Correlation of serum immunoglobulin free light<br />

chain quantification with urinary Bence Jones protein in light chain<br />

myeloma. Clin Chem 2002; 48:655-667.<br />

10. Bradwell AR, et al. Serum test for assessment of patients with Bence<br />

Jones myeloma. Lancet 2003; 361:489-491.<br />

11. Drayson M, et al. Serum free light-chain measurements for<br />

identifying and monitoring patients with nonsecretory multiple<br />

myeloma. Blood 2001; 97:2900-2902.<br />

12. Rajkumar, Lancet Oncology 2014<br />

13. Rajkumar, Lancet Oncology 2016<br />

14. Presslauer, J Neurology, 2018.<br />

15. Presslauer, Plos One, 2014.<br />

16. Evaluation of Kappa Index as a Tool in the Diagnosis of Multiple<br />

Sclerosis: Implementation in Routine Screening. Procedure Carmen<br />

Teresa Sanz Diaz 1*, Silvia de las Heras Flórez 1, Mercedes Carretero Perez<br />

www.freelite.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021 0 67


MATÉRIA DE CAPA<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

0 68<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> 166 | Julho 2021<br />

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MATÉRIA DE CAPA<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

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69


RADAR CIENTÍFICO 1<br />

IDENTIFICAÇÃO DA VARIANTE SARS-COV-2 B.1.1.7<br />

(VARIANTE BRITÂNICA)<br />

ATRAVÉS DA AUSÊNCIA DE AMPLIFICAÇÃO DO GENE S É UM BOM<br />

MÉTODO DE DIAGNÓSTICO CLÍNICO?<br />

Virginia Pérez 1 , Blanca Dehesa 1 , Cristina Escolar 1 , Laura Llobet 1 , Henar Alonso 1 *<br />

1 CerTest Biotec, San Mateo de Gállego<br />

*autor correspondente: halonso@certest.es<br />

Introdução<br />

Em dezembro de 2020, o Reino Unido declarou aumento da incidência<br />

do SARS-CoV-2 em seu país associado a uma nova variante do vírus com<br />

maior capacidade de transmissão. Esta variante, denominada B.1.1.7, possui<br />

23 mutações diferentes, incluindo a deleção nas posições correspondentes<br />

aos aminoácidos 69-70 da proteína spike (gene S). O surgimento de novas<br />

variantes que aumentem a transmissibilidade do vírus, sua virulência ou que<br />

escapem à ação dos anticorpos neutralizantes gerados após a infecção natural<br />

ou a vacina, constituem um problema de saúde pública que pode afetar o<br />

controle da pandemia. Além disso, outro motivo de preocupação em relação<br />

à deleção 69/70 é que ela pode afetar a detecção do vírus por meio de técnicas<br />

moleculares cujo alvo é o gene S. No entanto, essa particularidade poderia ser<br />

útil no controle epidemiológico, desde a ausência de amplificação para o gene<br />

S em amostras positivas para outros alvos poderia ser usado como um método<br />

de triagem para detectar esta nova variante.<br />

Materiais e Métodos<br />

De acordo com as instruções do Ministério da Saúde espanhol em vigor<br />

em fevereiro de 2021, o monitoramento epidemiológico da variante B.1.1.7 é<br />

realizado utilizando principalmente duas estratégias para amostras positivas<br />

para SARS-CoV-2 com valores de Ct inferiores a 30:<br />

1) 1-2% dos casos positivos são enviados diretamente para sequenciamento<br />

(com base na incidência esperada naquele momento).<br />

2) Amostras positivas são analisadas com um segundo método molecular,<br />

o ensaio TaqPath COVID-19 e, se não houver amplificação do gene alvo S (seu<br />

desenho está na zona de deleção 69-70), são suspeitas de serem B. 1.1.7 e<br />

verificado por sequenciamento.<br />

Um grupo de 175 amostras clínicas diagnosticadas usando a<br />

segunda estratégia foi analisado com dois novos protótipos de<br />

diagnóstico molecular:<br />

VIASURE SARS-CoV-2 e variante UK (genes Suk, S e N) Kit de<br />

detecção de PCR em tempo real<br />

Ensaio multiplex que detecta especificamente a presença (canal FAM) ou<br />

ausência (canal HEX) da deleção 69/70, resultando em dupla confirmação<br />

dessa deleção (ou amplifica em um canal ou outro). Além disso, inclui um<br />

alvo no gene SARS-CoV-2 N (canal Cy5) e um controle endógeno (RNase P<br />

humana) no canal ROX.<br />

VIASURE SARS-CoV-2 e variante UK (genes Suk, ORF1ab e N) Kit de<br />

detecção de PCR em tempo real<br />

Ensaio multiplex que detecta especificamente a presença da deleção 69/70<br />

(canal FAM), mas, neste caso, aumenta-se o número de alvos para detectar<br />

SARS-CoV-2. Estes alvos estão localizados em diferentes genes: ORF1ab<br />

(canal ROX) e N (canal Cy5). Também inclui a detecção de manutenção de<br />

RNAse P no canal HEX.<br />

0 70<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Revista</strong> NewsLab NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | 166 Setembro | Julho 2021


RADAR CIENTÍFICO 1<br />

Tabela 1. Resultados de VIASURE VIASURE SARS-CoV-2 e protótipos de variantes UK (genes Suk, S e N) Kits de detecção de PCR em tempo real em comparação<br />

com o ensaio TaqPath COVID-19 para detecção de deleção 69/70 associada à variante B.1.1. 7<br />

DIANA: Deleção 69/70 (gene S) SARS-CoV-2<br />

VIASURE SARS-CoV-2 & UK variant Real<br />

Time PCR Detection kits<br />

TaqPath COVID-19 molecular assay<br />

+- Total<br />

+8 4 2* 86<br />

- 1** 88 89<br />

Total8 59 0 175<br />

* A presença da deleção 69/70 nessas duas amostras foi confirmada pelo sequenciamento Sanger, indicando que o ensaio molecular TaqPath COVID-19 relatou dois<br />

falsos negativos para a deleção 69/70 no não-B1.1.7 SARS-CoV-2 grupo.<br />

** A ausência da deleção 69/70 nesta amostra foi confirmada pelo sequenciamento Sanger, indicando que o ensaio molecular TaqPath COVID-19 relatou um falso<br />

positivo para a deleção 69/70 no grupo SARS-CoV-2 B1.1.7.<br />

Resultados<br />

De acordo com os resultados da segunda estratégia de diagnóstico<br />

usando o ensaio TaqPath COVID-19, a classificação das 175 amostras<br />

analisadas resultou em:<br />

- 20 amostras negativas para SARS-CoV-2<br />

- 70 amostras foram consideradas SARS-CoV-2 não B.1.1.7<br />

- 85 amostras foram classificadas como SARS-CoV-2 B.1.1.7<br />

Do grupo classificado como não B.1.1.7, os novos protótipos<br />

VIASURE detectaram a deleção 69/70 em 2 amostras, o que<br />

indicaria que se trata de SARS-CoV-2 B1.1.7. Do grupo de amostras<br />

classificadas como SARS-CoV-2 B.1.1.7 de acordo com o ensaio<br />

TaqPath COVID-19, os dois protótipos VIASURE detectaram uma<br />

amostra como SARS-CoV-2 não B.1.1.7 (ausência de amplificação<br />

em o canal correspondente à exclusão 69/70).<br />

Conclusão<br />

Embora inicialmente o ensaio TaqPath COVID-19 tenha ajudado a monitorar a<br />

variante B.1.1.7, os algoritmos usados ​deixaram um grande grupo de amostras<br />

fora do acompanhamento epidemiológico (Ct> 30). Além disso, devem ser<br />

realizados dois PCRs em tempo real e um subsequente sequenciamento, o que<br />

implica um tempo que, dada a situação atual, não é viável.<br />

Os protótipos de variantes VIASURE SARS-CoV-2 & UK desenvolvidos<br />

provaram ser mais sensíveis e específicos do que o ensaio de referência. Os<br />

testes de PCR em tempo real VIASURE permitem a identificação direta da<br />

deleção 69/70 associada à variante B1.1.7, melhorando a detecção indireta do<br />

TaqPath COVID-19, além de fornecer informações sobre a presença de SARS-<br />

CoV não B -2. 1.1.7 através de alvos em outros genes deste vírus.<br />

www.biomedica.com.br | contato@biomedica.com.br<br />

Este resultado foi confirmado pelo sequenciamento Sanger das amostras.<br />

Portanto, o teste molecular do ensaio TaqPath COVID-19 relatou 2 falsos<br />

negativos e 1 falso positivo, que foram diagnosticados corretamente com os<br />

testes VIASURE. O resto dos resultados obtidos com os protótipos VIASURE<br />

foram consistentes com a classificação anterior.<br />

0 72<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


GARANTINDO A SAÚDE E SEGURANÇA DAS PESSOAS<br />

Um guia sobre as opções de testagem para o SARS-CoV-2 em pessoas assintomáticas<br />

Se você se preocupa em manter um ambiente livre da COVID-19 em uma universidade, escola ou local de trabalho, a testagem<br />

assintomática de alunos e funcionários deve ser uma estratégia essencial para reduzir a disseminação do vírus, ao mesmo tempo<br />

em que auxilia no retorno à normalidade.<br />

RADAR CIENTÍFICO 2<br />

Este guia pode ajudar na decisão acerca<br />

das diferentes opções de testagem<br />

disponíveis para pessoas assintomáticas<br />

dentro de cada realidade.<br />

Em que consiste a testagem da população<br />

assintomática?<br />

A testagem de pessoas assintomáticas consiste<br />

em testar uma grande população de alunos ou<br />

funcionários de uma empresa ou grupo mesmo<br />

na ausência de quaisquer sintomas, ao invés de<br />

simplesmente testar quem apresenta sintomas<br />

de COVID-19. A testagem de assintomáticos é<br />

realizada de forma ampla e frequente para que<br />

as pessoas infectadas com ou sem sintomas<br />

possam ser identificadas e isoladas das demais.<br />

Você também pode encontrar a testagem de<br />

assintomáticos referenciada como "programa<br />

de testagem expandida para COVID-19".<br />

Por que a testagem de assintomáticos é<br />

tão importante?<br />

O CDC estima que aproximadamente 40% das<br />

pessoas infectadas com o vírus SARS-CoV-2<br />

são assintomáticas, o que significa que não<br />

apresentam quaisquer sintomas de COVID-19. 1<br />

Mas elas ainda podem disseminar o vírus para<br />

outras pessoas, que podem ficar seriamente<br />

doentes. Encontrar essas pessoas e colocá-las<br />

em quarentena é criticamente importante para<br />

reduzir a transmissão. 2<br />

As infecções por SARS-CoV-2 podem<br />

aumentar exponencialmente. Mas de acordo<br />

com o Journal of the American Medical<br />

Association, a testagem regular e ampla<br />

pode "achatar a curva". Em uma projeção,<br />

quando apenas pessoas com sintomas são<br />

testadas, centenas de outras pessoas são<br />

infectadas em cerca de 80 dias. 3<br />

Em outro exemplo, a testagem frequente e ampla<br />

ajudou alguns campi universitários a alcançarem<br />

uma taxa de incidência de COVID-19 menor do<br />

que as comunidades próximas. Em Wisconsin,<br />

no outono de 2020, a taxa de positividade viral<br />

média foi cerca de 14%, mas diversas faculdades<br />

e universidades do estado apresentaram taxas<br />

de positividade de apenas 1%. Essa diferença<br />

foi atribuída à testagem frequente e ao<br />

monitoramento do contato, 4 o que permitiu que<br />

alunos e universidade retomassem às atividades<br />

em sala de aula.<br />

Quais tecnologias de testagem de<br />

assintomáticos estão disponíveis?<br />

Primeiramente, é importante entender a<br />

diferença entre testagem para uma infecção<br />

ativa e testagem para infecções prévias. Testes<br />

sorológicos ou de anticorpos revelam se uma<br />

pessoa foi infectada por SARS-CoV-2 no passado<br />

ao detectar a presença de anticorpos contra o<br />

vírus. Esses tipos de testes não identificam uma<br />

infecção ativa. Portanto, discutiremos os testes<br />

para infecções ativas, que são os tipos utilizados<br />

na testagem de assintomáticos para ajudar a evitar<br />

a disseminação do vírus.<br />

Os testes de PCR (reação em cadeia da polimerase)<br />

funcionam detectando o material genético do<br />

vírus em amostras coletadas dos indivíduos. São<br />

os testes para COVID-19 mais sensíveis e precisos<br />

disponíveis. Os testes de PCR podem ser projetados<br />

para identificar múltiplos alvos do mesmo vírus<br />

(multiplexagem), portanto, podem continuar<br />

efetivos contra novas variantes, oriundas das<br />

mutações do vírus. Esses testes também contém<br />

um controle interno para avaliar a integridade da<br />

amostra. Existem dois tipos:<br />

• Testes de PCR em tempo real: são o padrão ouro<br />

para a detecção de SARS-CoV-2. Amostras de<br />

saliva, de secreção nasal ou nasofaríngea (nasal<br />

profunda) têm seu RNA extraído e amplificado<br />

para detectar até mesmo as menores quantidades<br />

de material genético do vírus. 5<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 73


RADAR CIENTÍFICO 2<br />

• Testes de PCR direto (também chamados de PCR<br />

rápido): usam a mesma tecnologia, mas com um<br />

fluxo de trabalho diferente, dispensando a etapa<br />

de extração de RNA e com outras condições<br />

modificadas. Utilizam comumente amostras<br />

de saliva. O PCR direto funciona de forma mais<br />

rápida, utiliza menor quantidade de materiais e<br />

plásticos e é mais econômico.<br />

Os RADTs (testes rápidos de detecção de<br />

antígeno) funcionam detectando antígenos<br />

virais específicos (proteínas) na superfície do<br />

vírus. Também são chamados de testes de<br />

antígeno de pronto atendimento ou Point of<br />

Care (POC), pois podem ser realizados em um<br />

consultório médico ou em um laboratório. Os<br />

RADTs utilizam amostras de secreção nasal e<br />

nasal profunda.<br />

RADTs não são tão sensíveis quanto os testes<br />

de PCR, pois seu fluxo não inclui a etapa de<br />

amplificação, o que significa que é menos provável<br />

que detectem uma infecção se a quantidade de<br />

vírus for baixa. 6 Isso faz com que os RADTs sejam<br />

úteis apenas para a testagem diagnóstica dentro<br />

de 5 a 7 dias a partir do início dos sintomas,<br />

quando as cargas virais estão elevadas, que<br />

não recomendados para a testagem de pessoas<br />

assintomáticas ou em estágio inicial da doença,<br />

quando as cargas virais são menores.<br />

Quais critérios devo levar em<br />

consideração ao avaliar as opções de<br />

testagem de assintomáticos?<br />

Você precisará entender e avaliar os tipos de<br />

amostras necessárias para cada tipo de teste,<br />

os métodos de coleta de amostras viáveis<br />

para a sua realidade e como as amostras<br />

serão recebidas pelo laboratório de testagem.<br />

Examinar esses fatores ajudará a determinar<br />

o processo de implementação e o padrão<br />

de testagem que você pode esperar na sua<br />

população. Para os testes que discutimos,<br />

existem três tipos de amostras:<br />

• Saliva: é o tipo de amostra menos invasivo<br />

e é relativamente simples de ser obtido pela<br />

pessoa que está sendo testada ou por um<br />

profissional de saúde.<br />

• Amostras de swab nasal: são coletadas nas<br />

narinas com uso de hastes flexíveis de algodão.<br />

Podem ser coletadas pela pessoa que está<br />

sendo testada ou por um profissional de saúde.<br />

• Amostras de swab nasofaríngeo: são<br />

coletadas apenas por profissionais de saúde.<br />

Uma haste flexível de algodão longa é inserida<br />

profundamente através das vias nasais. Este<br />

é o tipo de amostra mais invasivo e o menos<br />

confortável.<br />

Importante notar que as modalidades menos<br />

invasivas podem levar a uma maior adesão das<br />

pessoas que estão sendo testadas, pois são mais<br />

cômodas e fáceis de obter.<br />

Acurácia do teste<br />

Os métodos de testagem diferem quanto à acurácia<br />

com a qual identificam as pessoas portadoras ou<br />

não do vírus. A capacidade de um teste de detectar o<br />

vírus em uma amostra é chamada de sensibilidade.<br />

Um teste de alta sensibilidade pode detectar<br />

níveis baixos do vírus, enquanto um teste de baixa<br />

sensibilidade não é capaz disso.<br />

A sensibilidade é importante porque um teste de baixa<br />

sensibilidade pode omitir indivíduos com níveis baixos<br />

do vírus e identificá-los incorretamente como livres do<br />

vírus, o que é chamado de falso negativo. Uma pessoa<br />

com um resultado falso negativo poderia transmitir o<br />

vírus livremente na comunidade sem estar em uma<br />

quarentena apropriada.<br />

Uma comparação entre os diferentes métodos pode<br />

ser identificado aqui:<br />

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Os testes LAMP (amplificação isotérmica<br />

mediada por loop) detectam o material genético<br />

do vírus em amostras de saliva e de secreção nasal<br />

com uso de um tipo de amplificação diferente<br />

dos testes de PCR. 7 Assim como os RADTs, eles<br />

podem ser realizados no local de atendimento<br />

ou em um laboratório, e são comparáveis ao PCR<br />

direto quanto à sensibilidade. No entanto, eles<br />

exigem um conhecimento do fluxo de trabalho<br />

especializado, pois o processo de amplificação<br />

nesse protocolo representa um risco de<br />

contaminação do laboratório no longo prazo.<br />

Diferentemente dos testes de PCR, a maioria<br />

dos testes baseados em LAMP detectam apenas<br />

um alvo, o que significa que não são capazes de<br />

verificar múltiplas variantes do vírus de uma vez.<br />

(Atualmente já existe uma técnica mais recentes<br />

para LAMP que verifica múltiplas variantes, mas<br />

exige conhecimento técnico especializado).<br />

0 74<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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RADAR CIENTÍFICO 2<br />

Estrutura e materiais necessários<br />

Qual o espaço físico e o inventário de<br />

consumíveis necessários para implementar um<br />

tipo de programa de testagem em particular<br />

na sua organização? Aqui estão os fatores que<br />

afetam a praticidade e a acessibilidade de um<br />

programa de testagem local:<br />

• Você enviará amostras a um laboratório<br />

parceiro para testagem ou a sua organização<br />

tem um laboratório local para realizar os testes?<br />

• Qual espaço de bancada, equipamentos e<br />

consumíveis do laboratório seriam necessários<br />

para a sua população com um laboratório local?<br />

• Se preferir um laboratório local, você<br />

considerou a sua cadeia de suprimentos?<br />

Fornecedores com cadeias de suprimentos<br />

maduras e estabelecidas podem ajudar a evitar<br />

faltas dos componentes ou reagentes de teste<br />

necessários.<br />

• Um laboratório parceiro pode trazer serviços<br />

até você, seja em um laboratório fixo ou em um<br />

laboratório móvel?<br />

• Se estiver considerando a testagem de RADT<br />

ou LAMP do tipo POC, qual é o tamanho da<br />

população que deve ser testada? Para um<br />

grande volume diário de testes, a estrutura<br />

necessária para a testagem em POC pode ser<br />

muito maior do que aquela de um laboratório<br />

de PCR.<br />

Custo total<br />

Determinar o custo total envolve adicionar<br />

itens de linha individual, analisar o tamanho<br />

da população a ser testada e considerar<br />

rendimento e escalabilidade dos métodos de<br />

testagem. Você precisará considerar:<br />

• Consumíveis<br />

• Custos dos equipamentos<br />

• Custos e utilidades dos espaços<br />

• Funcionários necessários<br />

Testes de PCR são os mais precisos, mas são<br />

mais caros do que outros tipos de testes por<br />

causa da instrumentação necessária. Testes<br />

de pronto atendimento são mais baratos em<br />

termos de instrumentação e reagentes por<br />

teste. No entanto, o tamanho da sua população<br />

pode fazer com que os testes de PCR sejam<br />

mais econômicos do que os POC, resultando<br />

em um menor custo geral ou por teste. Se<br />

você está em busca de equilíbrio entre custo e<br />

sensibilidade/acurácia dos testes, o PCR direto<br />

pode ser a melhor opção: a alta acurácia do PCR<br />

a um custo inferior ao PCR em tempo real.<br />

O que mais é necessário para um<br />

programa bem-sucedido de testagem de<br />

assintomáticos?<br />

Alta frequência de testagem<br />

A testagem deve ser frequente, mas quanto? A<br />

resposta depende de:<br />

• Tamanho da população<br />

• A frequência de interação dos indivíduos com<br />

pessoas fora da sua organização<br />

• Prevalência atual do vírus na comunidade<br />

• Comportamentos típicos da população<br />

Por exemplo, uma população de pessoas que<br />

socializam frequentemente, como alunos de<br />

uma faculdade, pode exigir uma testagem mais<br />

frequente do que outras. Mas lembre-se do que<br />

as pesquisas demonstraram:<br />

• The Journal of the American Medical<br />

Association projeta que testar toda a população<br />

a cada 1 ou 2 dias, em vez de testar apenas<br />

os indivíduos que são sintomáticos, pode<br />

reduzir significativamente a disseminação de<br />

COVID-19. 3<br />

• Muitas universidades dos EUA apresentaram<br />

programas de sucesso ao testarem seus alunos e a<br />

faculdade de uma a duas vezes por semana.<br />

• Estima-se que testar as pessoas apenas uma vez na<br />

entrada (ou seja, no início do semestre universitário)<br />

não é tão eficaz na prevenção da transmissão do<br />

vírus quanto a testagem regular e frequente. 3<br />

Relatórios rápidos<br />

Existem diversas formas de informar as pessoas<br />

sobre seus resultados do teste para COVID-19:<br />

• E-mail para testes negativos<br />

• E-mail e ligação telefônica para testes positivos<br />

• Mensagem<br />

• Busca de resultados dos testes online por meio de<br />

um aplicativo para smartphone ou website<br />

Quarentena<br />

Se uma pessoa da sua população receber um resultado<br />

de teste positivo ou se estiver apresentando sintomas,<br />

ela deve entrar em quarentena imediatamente<br />

para reduzir a chance de transmitir o vírus para<br />

mais alguém. Ela não deve sair de casa, exceto para<br />

receber cuidados médicos. 8 Certas organizações,<br />

como universidades, podem considerar separar um<br />

"dormitório de isolamento" para alunos infectados.<br />

Consulte as autoridades de saúde locais para<br />

orientações quanto aos protocolos de quarentena.<br />

0 76<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


RADAR CIENTÍFICO 2<br />

Monitoramento de contato<br />

O monitoramento de contato pode ajudar a controlar a disseminação da COVID-19 em uma comunidade ao determinar quem mais entrou<br />

em contato com uma pessoa infectada através da testagem.<br />

A adesão ao monitoramento pode ocorrer de muitas formas, mas as organizações têm utilizado a tecnologia de smartphones<br />

para facilitar o processo. Por exemplo, o estado da Califórnia implementou um sistema (CA Notifica) que permite aos<br />

usuários de smartphones serem notificados a respeito da possível exposição à COVID-19 se habilitarem a tecnologia sem fio<br />

Bluetooth. Aplicativos para smartphone semelhantes estão tornando essa tecnologia mais amplamente disponível.<br />

Referências<br />

1. Centro de Controle e Prevenção de Doenças.<br />

Cenários de planejamento da pandemia de COVID-19.<br />

https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/<br />

planning-scenarios.html<br />

2. Johns Hopkins University Bloomberg School<br />

of Public Health. Perguntas e Respostas sobre o<br />

coronavírus. https://www.jhsph.edu/covid-19/<br />

questions-and-answers/<br />

3. Paltiel DA, Zheng A, Walensky RP (2020) Assessment<br />

of SARS-CoV-2 testing strategies to permit the<br />

safe reopening of college campuses in the United<br />

States. JAMA Netw Open 3(7):e2016818. https://<br />

jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/<br />

fullarticle/2768923<br />

4. Crest E (2020) Some universities and colleges are<br />

seeing lower COVID-19 positivity rates than their<br />

communities are. NBC 26 Green Bay. https://www.<br />

nbc26.com/news/local-news/some-universitiesand-colleges-are-seeing-lower-covid-19-positivityratesthan-their-communities-are<br />

5. Smyrlaki I, Ekman M, Lentini A et al. (2020)<br />

Massive and rapid COVID-19 testing is feasible by<br />

extraction-free SARS-CoV-2 RT-PCR. Nat Commun<br />

11(1):4812.https://www.nature.com/articles/<br />

s41467-020-18611-5<br />

6. Centro de Controle e Prevenção de Doenças.<br />

Orientação interina para a testagem de antígeno para<br />

SARS-CoV-2 .https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-<br />

ncov/lab/resources/antigen-tests-guidelines.html<br />

7. MacDonald A. LAMP-based testing for<br />

COVID-19. Technology Networks. https://www.<br />

technologynetworks.com/diagnostics/blog/lampbased-testing-for-covid-19-340508<br />

8. Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Perguntas<br />

frequentes. https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-<br />

ncov/faq.html#If-You-or-Someone-You-Know-is-Sickor-Had-Contact-with-Someone-who-Has-COVID-19<br />

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Resumo<br />

A doença causada pelo novo coronavírus que levou à pandemia global<br />

é conhecida por atingir os pulmões. Mas, quanto mais pessoas tornam-se<br />

infectadas, maior é o entendimento emergente dessa doença. Os médicos<br />

e pesquisadores estão percebendo que esse vírus também pode causar<br />

danos graves e duradouros em outros órgãos, incluindo os corações e<br />

os rins. Nas publicações mais recentes e robustas, vemos as crescentes<br />

evidências e discussões de como o vírus pode afetar a função renal à<br />

medida que a doença desenvolve e após a recuperação do indivíduo. Essa<br />

breve revisão da literatura tem como objetivo discutir os achados dos<br />

principais estudos científicos sobre o acometimento renal em pacientes<br />

infectados por SARS-CoV-2.<br />

Abstract<br />

The disease caused by the new coronavirus that led to the global<br />

pandemic is known to affect the lungs. But the more people who<br />

become infected, the greater is the emerging understanding of this<br />

disease. Doctors and researchers are realizing that this virus can<br />

also cause severe and lasting damage to other organs, including the<br />

hearts and kidneys. In the most recent and robust publications, we<br />

see increasing evidence and discussions of how the virus can affect<br />

kidney function as the disease develops and after the individual<br />

recovers. This brief literature review aims to discuss the findings of<br />

the main scientific studies on renal involvement in patients infected<br />

with Sars-CoV-2.<br />

Palavras-chave: COVID-19, doenças renais, síndrome pós-covid, doença<br />

renal crônica, lesão renal aguda.<br />

Key words: COVID-19, kidney diseases, post covid syndrome, chronic kidney<br />

disease, acute kidney injury.<br />

Introdução<br />

As consequências da COVID-19 a longo prazo<br />

ainda não foram esclarecidas. Há uma urgência<br />

explícita de estudos de monitoramento a longo<br />

prazo relacionados aos sintomas persistentes,<br />

função pulmonar e possíveis problemas físicos<br />

e psicológicos de pacientes que receberam alta<br />

hospitalar. Até agora, poucos desses estudos<br />

mesmo com número limitado de amostras<br />

foram publicados.<br />

Um dos assuntos que vem chamando atenção<br />

nas recentes pesquisas sobre a infecção pelo<br />

SARS-CoV-2 refere-se aos efeitos a longo prazo<br />

da doença que começaram a ser observados em<br />

outros órgãos além dos pulmões. Apesar de ser<br />

manifestada, primariamente, por uma infecção no<br />

trato respiratório por meio do desenvolvimento já<br />

conhecido de uma pneumonia e da síndrome do<br />

desconforto respiratório agudo (SDRA), a COVID-19<br />

também é caracterizada por uma doença sistêmica<br />

com complicações multifatoriais.<br />

À medida que a pandemia continua se desdobrando<br />

em diversos lugares do mundo, pesquisas estão<br />

encontrando evidências de que a COVID-19 pode<br />

acometer os rins de maneiras distintas. Sabe-se<br />

que portadores de problemas renais crônicos estão<br />

no grupo de risco pela maior probabilidade de<br />

complicações na COVID-19. Além disso, estudos<br />

realizados com outros coronavírus já apontaram que<br />

as próprias condições pulmonares desenvolvidas<br />

por uma infecção viral são capazes de ocasionar<br />

uma lesão renal aguda (LRA) mesmo em pacientes<br />

sem doenças prévias nos rins (CHU et al, 2005).<br />

Entretanto, em 2020 também foram levantadas<br />

algumas discussões referentes ao acometimento<br />

renal direto, primariamente porque a ECA-2<br />

é expressa no tecido renal, principalmente na<br />

borda em escova da membrana apical de células<br />

tubulares proximais e de podócitos, levantando<br />

a hipótese de existir também uma infecção viral<br />

direta nos rins, o que foi investigada por alguns<br />

autores que encontraram possíveis partículas do<br />

novo coronavírus no epitélio tubular e podócitos<br />

por meio de autópsias de tecidos renais postmortem,<br />

indicando que a infecção não está limitada<br />

aos pulmões. Assim, um dano renal poderia ser<br />

desenvolvido tanto pelas complicações pulmonares<br />

e sistêmicas causadas pelo SARS-CoV-2, quanto pela<br />

infecção do vírus nas próprias células renais (RONCO<br />

et al., 2020). Entretanto, algumas autópsias recentes<br />

de estudos mais robustos não foram capazes de<br />

detectar partículas virais em imuno-histoquímica<br />

e hibridização in situ, o que tornou controversa a<br />

hipótese de replicação viral no parênquima renal<br />

(PECLY et al., 2021).<br />

0 80<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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RADAR CIENTÍFICO 3<br />

A Lesão Renal Aguda (LRA) e o prognóstico<br />

de pacientes com COVID-19<br />

Considerando a necessidade de identificação de<br />

A avaliação clássica da LRA recomendada por<br />

diretrizes internacionais ainda tem como base os<br />

valores de creatinina sérica, mas ela representa<br />

apenas um indicador de dano renal. Nesse cenário,<br />

A Lesão Renal Aguda é um complicação conhecida<br />

entre os pacientes hospitalizados com COVID-19,<br />

mas os estudos vem sugerindo que a infecção<br />

por SARS-CoV-2 desenvolve uma lesão mais<br />

um sistema ou recurso de estratificação precoce de<br />

muitas pesquisas já foram direcionadas à novos<br />

grave do que em pacientes com LRA associada à<br />

risco dos pacientes com COVID-19 durante o curso<br />

biomarcadores nos últimos anos. O marcador<br />

outras condições e possui menor probabilidade de<br />

da doença, diversos estudos tiveram como objetivo<br />

conhecido como NGAL (lipocalina associada<br />

recuperação hospitalar dessa lesão renal (NUGENT<br />

avaliar a relação do desenvolvimento da Lesão Renal<br />

a gelatinase neutrofílica), está intimamente<br />

et al., 2021). Entretanto, os efeitos do vírus nos<br />

Aguda (LRA) com o prognóstico desses pacientes. A<br />

associado à LRA, pois sua expressão na urina<br />

rins, a longo prazo, ainda estão começando a ser<br />

LRA é uma síndrome com perda abrupta da função<br />

e no sangue aumenta significativamente nas<br />

investigados.<br />

renal que está altamente associada com alta taxa de<br />

primeiras horas após o desenvolvimento de uma<br />

mortalidade e morbidade e que se mostrou comum<br />

lesão renal aguda. Pesquisas relatam que o nível<br />

Um estudo retrospectivo observacional conduzido<br />

em pacientes internados com COVID-19, sendo<br />

de NGAL na urina está intimamente associado à<br />

em Nova Iorque comparou 3345 adultos com<br />

reportado de 24% a 57% dos casos de pacientes<br />

gravidade da lesão renal e pode ser detectado<br />

COVID-19 e 1265 sem COVID-19, ambos grupos<br />

hospitalizados e de 61% a 78% de pacientes em<br />

com uma precocidade significativa quando<br />

hospitalizados, com um coorte de mais de 9 mil<br />

unidades de tratamento intensivo (NUGENT et al.,<br />

comparado a outros marcadores de LRA (SHANG<br />

pacientes também hospitalizados no mesmo centro<br />

2021). Embora alguns autores apontem diferentes<br />

e WANG, 2016), o que permite uma intervenção<br />

hospitalar, porém em período anterior ao da atual<br />

taxas de incidência de LRA nos pacientes com<br />

rápida e potencialmente eficaz.<br />

pandemia. De maneira geral, o estudo observa que<br />

COVID-19, similarmente concluem que a ocorrência<br />

os pacientes com COVID-19 apresentaram maior<br />

da lesão durante o curso clínico da doença está<br />

Autores afirmam que a conscientização das<br />

incidência de Lesão Renal Aguda em comparação<br />

fortemente relacionada com a mortalidade dos<br />

complicações e o monitoramento dos marcadores<br />

ao coorte anterior (56,9% versus 25,1%,<br />

pacientes (FANELLI et al., 2020).<br />

para a detecção precoce e intervenção efetiva<br />

respectivamente). Além disso, os pacientes com<br />

dos danos renais auxilia na redução de morte<br />

LRA e COVID-19 precisaram de mais terapia renal de<br />

Neste contexto, estudos como o de Cheng et al.,<br />

dos pacientes com COVID-19 na prática clínica<br />

substituição com menor taxa de recuperação renal<br />

(2020) demonstraram que a proteinúria (44%),<br />

(CHENG et al., 2020). Futuras pesquisas devem<br />

hospitalar, o que pode aumentar o risco de doença<br />

hematúria (26,9%), creatinina sérica elevada<br />

avaliar outros marcadores em pacientes graves<br />

renal crônica (DRC) ou progressão de uma doença<br />

(15,5%) e nitrogênio ureico (14,1%) foram as<br />

com COVID-19 para avaliação da identificação<br />

renal crônica existente, destacam os autores (FISHER<br />

alterações laboratoriais renais mais frequentes<br />

precoce do risco de desenvolvimento de lesão<br />

et al, 2020).<br />

na admissão de pacientes com COVID-19, com<br />

renal aguda e melhora do prognóstico.<br />

3,2% de pacientes que desenvolveram a LRA<br />

Em outro estudo longitudinal, pesquisadores<br />

(CHENG et al., 2020). Um estudo de Nova Iorque<br />

Estudos ilustram impacto renal após COVID-19<br />

da Universidade de Yale notaram que, após a<br />

com 2634 pacientes e taxa de mortalidade<br />

alta hospitalar de pacientes com COVID-19 que<br />

próxima a 21% demonstrou que, ao analisar<br />

Mais de um ano após o início da pandemia<br />

desenvolveram LRA durante a internação, a<br />

os pacientes que tiveram LRA e necessitaram<br />

da COVID-19, novos estudos sugerem que os<br />

função renal diminuiu mais rapidamente do que<br />

de terapia renal de substituição (TRS), a taxa<br />

indivíduos em recuperação de lesão renal aguda<br />

em comparação com pacientes com LRA que<br />

de mortalidade foi crescente: de 66% e 96%,<br />

decorrente da COVID-19 exigirão monitoramento<br />

não estava associada à infecção por SARS-CoV-2.<br />

respectivamente (RICHARDSON et al., 2020).<br />

renal após alta hospitalar.<br />

Essa redução mais evidente da função renal<br />

0 82<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


ocorreu independentemente da gravidade da<br />

LRA e das comorbidades dos pacientes, alertando<br />

para um potencial efeito da COVID-19. A taxa de<br />

filtração glomerular (eTFG) desses pacientes foi<br />

acompanhada mesmo após a alta e foi observado<br />

que os indivíduos que tinham desenvolvido a LRA<br />

associada à COVID-19 apresentaram uma redução<br />

mais evidente da eTFG no modelo de cálculo não<br />

ajustado (−11.3 mL/min/1,73m²/y; 95% CI, –22,1<br />

a −0,4; P = 0,04) e após ajuste por comorbidades<br />

(−12,4 mL/min/1,73m²/y; 95% CI, –23,7 a −1,2; P<br />

= 0,03). (NUGENT et al., 2021)<br />

Na China, 1733 pacientes também foram<br />

acompanhados durante 6 meses após recuperação<br />

e alta hospitalar com o objetivo de avaliar as<br />

consequências da COVID-19 a longo prazo e<br />

investigar os fatores de risco associados. Nesse<br />

estudo, os autores observaram que 13% dos<br />

pacientes sem lesão renal aguda e com eTFG normal<br />

na fase aguda da COVID-19 apresentaram redução<br />

da taxa de filtração glomerular estimada durante<br />

o período de acompanhamento (HUANG et al.,<br />

2021). Assim, fica claro que esse acompanhamento<br />

persistente dos pacientes recuperados da infecção é<br />

essencial e necessário, não apenas para entender a<br />

relação entre doenças extrapulmonares e o SARS-<br />

CoV-2, mas também para encontrar maneiras de<br />

reduzir a morbidade e a mortalidade por meio de<br />

renais em pacientes com COVID-19 são mais graves<br />

do que em pacientes com lesão renal que não está<br />

associada à essa infecção, pois sugere-se que a<br />

COVID-19 acarreta em uma lesão renal aguda grave,<br />

com maior necessidade de diálise e complicações<br />

para a recuperação renal após a alta hospitalar.<br />

Esses fatores contribuem para o maior alto risco<br />

de desenvolvimento ou progressão de doenças<br />

renais. Assim, identificar preditores de redução<br />

da função renal em pacientes que desenvolveram<br />

lesão renal aguda durante o curso da COVID-19 pode<br />

ajudar a priorizar os pacientes que necessitam de<br />

acompanhamento ambulatorial rigoroso. Uma maior<br />

melhor compreensão da lesão renal associada à<br />

COVID-19 deve fornecer oportunidades para ensaios<br />

clínicos para melhorar os resultados e informar as<br />

diretrizes de gerenciamento ambulatorial de LRA<br />

associada à COVID-19.<br />

De fato, as pesquisas aqui citadas possuem algumas,<br />

se não diversas, limitações. Desde o protocolo<br />

de coletas e execução de estudo que ficaram<br />

prejudicados devido à severidade da pandemia<br />

que reduziu muitos dos recursos humanos e<br />

tecnológicos, até mesmo aos estudos estatísticos<br />

aplicados. Além disso, é importante também<br />

destacar que todos os dados aqui utilizados são<br />

baseados em estudos disponíveis publicamente e<br />

em tempo real. Novas pesquisas constantemente<br />

publicadas devem ser avaliadas com o intuito de<br />

esclarecer melhor o assunto.<br />

Referências<br />

CHENG, Yichun et al. Kidney impairment is associated<br />

with in-hospital death of COVID-19 patients. Kidney<br />

International, 2020.<br />

FANELLI, Vito et al. Acute kidney injury in SARS-<br />

CoV-2 infected patients. Critical Care, v. 24, n. 1,<br />

p. 20–22, 2020.<br />

FISHER, Molly et al. AKI in Hospitalized Patients with<br />

and without COVID-19: A Comparison Study. American<br />

Society of Nephrology, p. 1–13, 2020.<br />

HUANG, Chaolin et al. 6-month consequences of<br />

COVID-19 in patients discharged from hospital: a cohort<br />

study. The Lancet, v. 397, n. 10270, p. 220–232, 2021.<br />

Disponível em: .<br />

KWOK HONG CHU, WAI KAY TSANG, COLIN S. TANG,<br />

MAN FAI LAM, FERNAND M. LAI, KA FAI TO, KA SHUN<br />

FUNG, HON LOK TANG, WING WA YAN, HILDA W.H.<br />

CHAN, THOMAS S.T. LAI e KWOK LUNG TONG, And KAR<br />

NENG LAI. Acute renal impairment in coronavirusassociated<br />

severe acute respiratory syndrome. Kidney<br />

International, v. 67, n. January, p. 698–705, 2005.<br />

Disponível em: .<br />

NUGENT, James et al. Assessment of Acute Kidney<br />

Injury and Longitudinal Kidney Function after Hospital<br />

Discharge among Patients with and without COVID-19.<br />

JAMA Network Open, v. 4, n. 3, p. 1–12, 2021.<br />

PECLY, Inah Maria D et al. Uma revisão da Covid-19 e<br />

lesão renal aguda : da fisiopatologia aos resultados<br />

clínicos A review of Covid-19 and acute kidney injury :<br />

from pathophysiology to clinical results. p. 1–21, 2021.<br />

RICHARDSON, Safiya et al. Presenting Characteristics,<br />

Comorbidities, and Outcomes among 5700 Patients<br />

Hospitalized with COVID-19 in the New York City Area.<br />

JAMA - Journal of the American Medical Association, v.<br />

323, n. 20, p. 2052–2059, 2020.<br />

RONCO, Claudio e REIS, Thiago e HUSAIN-SYED, Faeq.<br />

Management of acute kidney injury in patients with<br />

COVID-19. The Lancet Respiratory Medicine, v. 8, n.<br />

7, p. 738–742, 2020. Disponível em: .<br />

SHANG, Wenjun e WANG, Zhigang. The Update of<br />

NGAL in Acute Kidney Injury. Current Protein & Peptide<br />

Science, v. 18, n. 12, 2016.<br />

RADAR CIENTÍFICO 3<br />

uma prevenção eficiente.<br />

Conclusões Finais<br />

Mais de um ano após o início da pandemia e os<br />

estudos sugerem que os indivíduos em recuperação<br />

de uma lesão aguda decorrente da COVID-19<br />

exigirão monitoramento renal contínuo. As lesões<br />

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2021 · © Siemens Healthcare Di-agnostics Inc., 2021<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 83


RADAR CIENTÍFICO 4<br />

ANÁLISE DE TMB E MSI COM<br />

O TRUSIGHT TM ONCOLOGY 500<br />

Introdução<br />

O TruSight Oncology 500 é um ensaio de<br />

câncer anteriormente não caracterizados. 9 Gástrico 10<br />

A imunoterapia contra o câncer é uma estratégia<br />

poderosa que utiliza o sistema imunológico para<br />

identificar e destruir células cancerígenas. Estudos<br />

clínicos bem-sucedidos e aprovações regulatórias<br />

estabeleceram vários tratamentos para múltiplos<br />

tipos de tumor.1 Infelizmente, apenas uma fração<br />

dos pacientes se beneficia de forma significativa da<br />

imunoterapia, resultando em uma necessidade de<br />

desenvolver métodos precisos para diferenciar os<br />

respondedores dos não respondedores. 2-4<br />

sequenciamento de nova geração (NGS) abrangente<br />

que avalia as regiões codificadoras de 523 genes<br />

envolvidos na patogênese de tumores sólidos.<br />

Usando técnicas de preparação de biblioteca<br />

baseada em enriquecimento para uso com amostras<br />

fixadas em formalina embebidas em parafina<br />

(FFPE), o TruSight Oncology 500 pode analisar DNA<br />

e RNA da mesma amostra, detectando variantes<br />

de nucleotídeo único (SNVs), indels (inserções<br />

e deleções), amplificações, variantes de splice e<br />

fusões, em uma única corrida de sequenciamento.<br />

O tumor mutation burden (TMB, ou carga<br />

mutacional tumoral), ou o número de mutações Além da detecção de variantes, o TruSight<br />

não-sinônimas na região codificadora de um<br />

genoma tumoral, é um biomarcador emergente que<br />

se correlaciona à resposta a agentes imunoterápicos,<br />

tais como inibidores de checkpoint imunológicos<br />

(ou checkpoint inhibitors). 2-4 Embora a TMB venha<br />

sendo historicamente avaliada por sequenciamento<br />

do exoma completo (whole exome sequencing<br />

ou WES), estudos recentes demonstraram que o<br />

TMB pode ser estimado efetivamente usando-se<br />

painéis de sequenciamento que abrangem 1,1 Mb<br />

ou mais de conteúdo genômico, 5,6 proporcionando<br />

assim métodos que podem ser mais eficientes e<br />

Oncology 500 oferece a capacidade de avaliação<br />

de biomarcadores de imunoterapia, incluindo<br />

o TMB e a MSI. O painel do TruSight Oncology<br />

500 abrange 1,94 Mb de conteúdo genômico,<br />

embora o desempenho de detecção de TMB seja<br />

determinado pela análise de SNVs e indels nas<br />

regiões codificadoras, com sofisticada chamada de<br />

variantes e algoritmos de filtragem de variantes<br />

germinativas para garantir a acurácia (Figura 1).<br />

Esta nota de aplicação demonstra o uso do TruSight<br />

Oncology 500 na avaliação de TMB e de MSI, com<br />

alta concordância com o WES e a MSI-PCR.<br />

compatíveis com os paradigmas atuais de testagem<br />

oncológica. Enquanto a utilidade clínica da TMB<br />

está sendo definida, estão em andamento esforços<br />

contínuos de padronizar a chamada da TMB entre os<br />

Métodos<br />

Avaliação de marcadores de imuno-oncologia com<br />

sequenciamento de genes relacionados a câncer<br />

laboratórios e os fabricantes.<br />

Para avaliar o desempenho do TruSight Oncology<br />

A instabilidade de microssatélite (MSI) é um 500 para TMB e MSI, três tipos de análises foram<br />

biomarcador independente aprovado pela FDA realizados:<br />

(Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados<br />

Unidos) para a seleção de tumores sólidos responsivos<br />

a inibidores de checkpoint imunológicos. 7,8 A MSI<br />

é tradicionalmente analisada por PCR (Reação<br />

em Cadeia da Polimerase) (MSI-PCR) e imunohistoquímica.<br />

Tipo de tecido<br />

Pulmão 26<br />

No entanto, o NGS permite a análise<br />

Melanoma 11<br />

de um número maior de loci de microssatélites do<br />

Cólon 30<br />

que a MSI-PCR, apresentando oportunidades de<br />

identificação de novos perfis de MSI em tipos de Endométrio 18<br />

Tabela 1: Amostras de tumor analisadas com TruSight Oncology 500 e WES<br />

1) 1102 amostras de câncer de pulmão, melanoma e<br />

câncer colorretal do The Cancer Genome Atlas (TCGA)<br />

anteriormente avaliadas quanto a TMB utilizando<br />

dados do WES foram reavaliadas extraindo-se por<br />

bioinformática as regiões alvo no TruSight Oncology<br />

500 e TruSight Tumor 170, a partir dos dados do<br />

WES in silico. Com base nesses conjuntos de dados<br />

simulados, a TMB foi estimada e comparada aos<br />

resultados originais dos dados completos do WES.<br />

2) Usando 95 amostras de tumor de FFPE de<br />

diversos tecidos (Tabela 1), investigamos se a<br />

análise pelo TruSight Oncology 500 em combinação<br />

com filtragem de variantes germinativas e algoritmo<br />

de remoção de background noise pode medir TMB<br />

com acurácia em comparação a sequenciamento do<br />

exoma completo de tumor-normal pairs.<br />

3) A instabilidade de microssatélite (MSI) foi avaliada<br />

em 92 amostras de tumor FFPE e comparada a um<br />

ensaio baseado em PCR.<br />

Preparação de Biblioteca e NGS<br />

Para comparar os dados originais do WES ao<br />

TruSight Oncology 500, o DNA foi isolado a partir<br />

de 95 amostras tumor-normal pairs de FFPE (Tabela<br />

1). Para cada amostra, foram preparadas bibliotecas<br />

utilizando o kit TruSight Oncology Library<br />

Prep 10 seguido de captura por enriquecimento<br />

com TruSight Oncology 500 para amostras de<br />

tumor only ou reagentes de enriquecimento de<br />

exoma IDT11 para tumor normal-pairs. Todas<br />

as bibliotecas foram sequenciadas nos sistemas<br />

NextSeq TM ou NovaSeq TM .<br />

Número de amostras<br />

0 84<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


RADAR CIENTÍFICO 4<br />

Análise de Dados<br />

A análise in silico da TMB foi avaliada usando-se<br />

os dados de tumor-normal (T/N) do WES a partir<br />

de uma coorte de 1102 amostras de câncer de<br />

pulmão, melanoma e câncer colorretal do The<br />

Cancer Genome Atlas (TCGA) e filtragem através<br />

do conteúdo dos painéis do TruSight Oncology<br />

500 e TruSight Tumor 170. O objetivo da análise<br />

in silico é compreender o efeito do tamanho de<br />

painel na estimativa de TMB, com a expectativa<br />

de que painéis menores adicionam mais ruído<br />

amostral para amostras com scores de TMB<br />

médios a baixos.<br />

A avaliação de TMB de amostras FFPE reais<br />

sequenciadas com o ensaio TruSight Oncology<br />

500 foi realizada usando-se um pipeline inhouse<br />

tumor only desenhado para chamar<br />

variantes de nucleotídeo único e indels, filtrar<br />

variantes germinativas e remover ruído técnico.<br />

A estimativa de TMB em amostras FFPE exige<br />

especificidade extremamente alta na chamada<br />

de variantes, o que é difícil de atingir em<br />

amostras FFPE. Para superar esses desafios,<br />

o pipeline de bioinformática do TruSight<br />

Oncology 500 usa identificadores moleculares<br />

únicos (unique molecular identifiers, UMIs)<br />

para reduzir o ruído de sequenciamento<br />

durante o passo inicial. As leituras de fitas<br />

complementares também são colapsadas por<br />

meio de um passo duplo de colapso, que reduz<br />

significativamente os artefatos de desaminação<br />

de amostras parafinadas. Adicionalmente, para<br />

reduzir ainda mais falsos positivos de FFPE, um<br />

método de filtragem de variantes baseado em<br />

taxa de probabilidade é utilizado para ajustar<br />

dinamicamente o limite de chamada com base no<br />

tipo de variante observada, fita e taxa de erro em<br />

uma dada amostra. O efeito combinado de UMI e<br />

a filtragem de taxa de probabilidade reduzem os<br />

falsos positivos em uma amostra FFPE típica de<br />

~1500/Mb para menos de 5/Mb. Finalmente, as<br />

variantes germinativas residuais são removidas<br />

pelo emprego de uma estratégia de filtragem<br />

que usa um banco de dados populacionais para<br />

identificar variantes germinativas, também<br />

aproveitando as informações de número de<br />

cópias e frequência de alelos.<br />

Para calcular os valores preditivos positivos (PPV)<br />

e os valores preditivos negativos (NPV), os dados<br />

do WES foram usados como padrão, levandose<br />

em consideração de que os valores do WES<br />

eram 100%. Os dados do sequenciamento do<br />

TruSight Oncology 500 também foram utilizados<br />

para a análise de MSI. Para fins de comparação,<br />

as mesmas amostras foram analisadas por meio<br />

de um ensaio comercialmente disponível de<br />

MSI-PCR (Promega). Adicionalmente, a MSI foi<br />

avaliada usando um algoritmo interno de tumor<br />

only examinando 130 loci cobertos pelo TruSight<br />

Oncology 500.<br />

Resultados dos estudos in silico<br />

Um estudo recente mostrou que a TMB<br />

pode ser avaliada com acurácia usando NGS<br />

para analisar mais de 1,1 Mb de conteúdo<br />

genômico. 5,6 Para confirmar esta informação,<br />

dados do WES de 1102 amostras do TCGA<br />

foram filtradas e analisadas in silico usando o<br />

conteúdo de dois painéis de sequenciamento<br />

com diferentes quantidades de conteúdo alvo:<br />

TruSight Oncology 500 e TruSight Tumor 170<br />

(~0,4 Mb). Ao utilizar amostras com todos<br />

os valores de TMB, tanto o TruSight Oncology<br />

500, quanto o TruSight Tumor 170 mostraram<br />

alta concordância com a TMB estimada a partir<br />

do WES, com valores de correlação (R2) de<br />

0,97 e 0,89, respectivamente (Figuras 2A e<br />

2B). Ao avaliar amostras com valores de TMB<br />

inferiores a 30 mutações/Megabase (mut/Mb),<br />

o TruSight Oncology 500 mostrou concordância<br />

significativamente mais alta com a estimativa<br />

de TMB do WES (R2 = 0,84) do que o TruSight<br />

Tumor 170 (R2 = 0,51) (Figuras 2C e 2D). Os<br />

resultados apoiam, ainda, o valor potencial do<br />

uso de um painel de sequenciamento maior<br />

para análise de TMB.<br />

Figura 2: Avaliação de TMB de uma coorte do TCGA usando conteúdo de painel – Os dados de WES de 1102<br />

amostras do TCGA foram filtrados através do conteúdo do TruSight Oncology 500 (TSO500) e do TruSight Tumor 170 (TST170)<br />

para demonstrar a diferença em desempenho com painéis maiores e com amostras que têm valores de TMB inferiores a 30<br />

mutações/Megabase (mut/Mb). (A) WES versus TSO500 com mut/Mb > 30. (B) WES versus TST170 com mut/Mb > 30. (C)<br />

WES versus TSO500 com mut/Mb < 30. (D) WES versus TST170 com mut/Mb < 30. As amostras do TCGA vieram de 4 tipos de<br />

tecido (vermelho = colorretal, verde = pulmão, azul = célula escamosa do pulmão, roxo = melanoma.<br />

0 86<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


RADAR CIENTÍFICO 4<br />

Desenvolvimento da pipeline de imunooncologia<br />

do TruSight Oncology para<br />

uso com amostras de tumor FFPE<br />

Comparação de avaliação de TMB por WES e<br />

TruSight Oncology 500 em amostras FFPE<br />

O DNA de 95 amostras de tumor FFPE foi<br />

caracterizado usando tanto o WES, quanto<br />

o TruSight Oncology 500 e a correlação da<br />

estimativa de TMB foi avaliada. Usando a<br />

estimativa de TMB baseada em WES como<br />

referência, os resultados de WES foram<br />

filtrados pelo conteúdo do TruSight Oncology<br />

500 para uma comparação simulada. A<br />

correlação resultante (R 2 = 0,93) entre<br />

os valores de TMB esperados do TruSight<br />

Oncology 500 e do WES é baseada na<br />

presunção de chamada de variante idêntica<br />

e filtragem de variante germinativa perfeita<br />

(Figura 3A). Quando os mesmos resultados<br />

de WES foram comparados a dados reais<br />

obtidos das amostras FFPE executadas pelo<br />

fluxo de trabalho do TruSight Oncology 500<br />

e sequenciadas no sistema NextSeq, também<br />

foi observada alta concordância (R 2 = 0,92)<br />

(Figura 3B). Estes resultados demonstram<br />

alta concordância entre a estimativa de TMB<br />

do TruSight Oncology 500 em um fluxo de<br />

trabalho de tumor only e estimativa de TMB de<br />

WES usando amostras pareadas tumor-normal.<br />

As amostras de tumor FFPE foram<br />

classificadas em TMB-alto ou TMB-baixo<br />

usando 10 mut/Mb como valor de cutoff.<br />

Usando o mesmo método de filtragem dos<br />

resultados de WES pelo conteúdo de painel<br />

do TruSight Oncology 500, as classificações<br />

esperadas de TMB alto e TMB baixo foram<br />

semelhantes aos valores observados<br />

experimentalmente (Tabela 2, Tabela 3).<br />

Figura 3: Concordância entre as medições de TMB por WES e TruSight Oncology 500 com amostras de<br />

tumor FFPE – Noventa e cinco amostras de tumor FFPE foram analisadas tanto por WES, quanto por TruSight Oncology<br />

500 (TSO500). Três valores discrepantes com valores de TMB > 100 mut/Mb foram removidos destas figuras para<br />

melhor visualização. (A) TMB do WES versus TMB esperada do TSO500. A comparação à avaliação de TMB por TSO500<br />

esperada foi realizada pela filtragem de resultados de WES com conteúdo de painel do TSO500, assumindo-se chamada<br />

de variante idêntica e chamada de variante germinativa perfeita. (B) TMB do WES versus TMB do TSO500 observada. Os<br />

resultados do WES foram comparados ao TSO500.<br />

Tabela 2: Classificação de amostras de tumor como TMB-alto ou TMB-baixo (todas as amostras)<br />

TMB Alto (TSO500 esperado)<br />

TMB-Alto (WES) 52 1<br />

TMB-Baixo (WES) 5 37<br />

TMB Alto (TSO500 observado)<br />

TMB-Alto (WES) 51 2<br />

TMB-Baixo (WES) 4 38<br />

TMB Baixo (TSO500 esperado)<br />

TMB Baixo (TSO500 observado)<br />

A avaliação de TMB esperada pelo TruSight Oncology 500 (TSO500) foi realizada pela filtragem dos resultados de WES pelo<br />

conteúdo de painel do TruSight Oncology 500, assumindo-se chamada de variante idêntica e chamada de variante de germline<br />

perfeita. A classificação de TMB-Alto foi atribuída a amostras com > 10 mut/Mb.<br />

Tabela 3: Classificação de amostras de tumor como TMB-alto ou TMB-baixo (amostras < 30 mut/Mb)<br />

TMB Alto (TSO500 esperado)<br />

TMB-Alto (WES) 26 1<br />

TMB-Baixo (WES) 5 37<br />

TMB Alto (TSO500 observado)<br />

TMB-Alto (WES) 25 2<br />

TMB-Baixo (WES) 4 38<br />

TMB Baixo (TSO500 esperado)<br />

TMB Baixo (TSO500 observado)<br />

A avaliação de TMB pelo TruSight Oncology 500 (TSO500) esperada foi realizada pela filtragem dos resultados de WES pelo<br />

conteúdo de painel do TruSight Oncology 500, assumindo-se chamada de variante idêntica e chamada de variante germinativa<br />

perfeita. A classificação de TMB-Alto foi atribuída a amostras com > 10 mut/Mb.<br />

0 88<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


RADAR CIENTÍFICO 4<br />

Usando as avaliações de TMB por WES<br />

como padrão, estabelecemos os valores da<br />

análise do WES como sendo 100% e então<br />

calculamos o acordo percentual e os valores<br />

preditivos positivos usando dados do WES<br />

como ponto de referência. A concordância<br />

foi semelhantemente alta entre os valores<br />

do TruSight Oncology 500 esperados e<br />

observados, mesmo quando a análise foi<br />

limitada a amostras com < 30 mut/Mb<br />

(Tabela 4).<br />

Análise de status de MSI<br />

Para demonstrar o desempenho do TruSight<br />

Oncology 500 na análise de status de MSI,<br />

o Sistema de Análise de MSI Promega<br />

foi usado como ensaio de comparação. O<br />

ensaio baseado em PCR avaliou cinco alelos<br />

marcadores específicos de MSI, produzindo<br />

um resultado qualitativo de fenótipo de<br />

MSI alta ou MSI estável, ao passo que o<br />

TruSight Oncology 500 analisou 130 loci de<br />

marcadores de MSI para calcular um score<br />

quantitativo. Os resultados dos ensaios<br />

foram altamente concordantes. Uma amostra<br />

classificada como MSI estável pelo ensaio de<br />

PCR gerou um score quantitativo mais alto<br />

pela análise com o TruSight Oncology 500<br />

(Figura 4A).<br />

Tabela 4: Valor preditivo e porcentagem de concordância entre avaliações de TMB por TruSight<br />

Oncology 500 e WES<br />

PPA<br />

NPA<br />

PPV<br />

NPV<br />

Todas as amostras<br />

TSO500<br />

TMB<br />

(Esperado)<br />

98,10%<br />

88,10%<br />

91,20%<br />

97,30%<br />

TSO500<br />

TMB<br />

(Observado)<br />

96,20%<br />

90,50%<br />

92,70%<br />

95,00%<br />

A avaliação de TMB pelo TruSight Oncology 500 (TSO500) esperada foi realizada pela filtragem dos resultados de WES<br />

pelo conteúdo de painel do TruSight Oncology 500, assumindo-se chamada de variante idêntica e chamada de variante<br />

germinativa perfeita. A classificação de TMB-Alto foi atribuía a amostras com > 10 mut/Mb.<br />

PPA = porcentagem de concordância positiva (com medição de TMB por WES)<br />

NPA = porcentagem de concordância negativa (com medição de TMB por WES)<br />

Amostras com TMB < 30 mut/Mb<br />

TSO500<br />

TMB<br />

(Esperado)<br />

96,30%<br />

88,10%<br />

83,90%<br />

97,30%<br />

PPV = valor preditivo positivo (porcentagem de resultados positivos que estão de acordo com o WES)<br />

NPV = valor preditivo negativo (porcentagem de resultados negativos que estão de acordo com o WES)<br />

TSO500<br />

TMB<br />

(Observado)<br />

92,60%<br />

90,50%<br />

86,20%<br />

95,00%<br />

Os resultados de MSI também foram<br />

comparados aos cálculos de TMB do<br />

TruSight Oncology 500, demonstrando que<br />

as amostras de MSI alta de um modo geral<br />

têm TMB mais alta com relação a tipos<br />

específicos de tecido (Figura 4B). O nível de<br />

concordância entre a análise de TMB e MSI é<br />

consistente com os estudos anteriores de altas<br />

proporções de tumores de MSI alta, também<br />

exibindo TMB alto em alguns tipos de tumor<br />

(cólon, endométrio), enquanto vem sendo<br />

Figura 4: Análise de status de MSI com TruSight Oncology 500 (TSO500) – (A) Noventa e cinco amostras de tumor<br />

FFPE foram analisadas tanto com o TSO500, quanto com o Sistema de Análise de MSI Promega (MSI-PCR). (B) Análise por<br />

TSO500 plotada contra análise por TSO500 de status de MSI. A linha pontilhada azul indica amostras que apresentaram score de<br />

TMB altos concorrentemente com scores de MSI baixos.<br />

reportado que outros tecidos apresentam<br />

status de TMB alto simultaneamente a<br />

status de MSI baixa (pulmão, melanoma). 12<br />

Estes resultados demonstram que o TruSight<br />

Oncology 500 pode ser usado para avaliar<br />

ambos os biomarcadores da mesma amostra,<br />

o que pode ser desejável com relação a tipos<br />

específicos de tumor.<br />

0 90<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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RADAR CIENTÍFICO 4<br />

Reprodutibilidade<br />

Para demonstrar a reprodutibilidade do<br />

desempenho do TruSight Oncology 500, amostras<br />

de quatro tecidos FFPE e quatro linhagens<br />

celulares foram analisadas. Três operadores<br />

processaram doze réplicas de cada amostra,<br />

usando um instrumento de sequenciamento<br />

independente e um lote de reagentes<br />

independente. Considerando-se que a acurácia<br />

é uma preocupação com relação a valores de<br />

TMB baixos, foram selecionadas amostras com<br />

ampla extensão de valores esperados. Foram<br />

observadas baixas variações entre as réplicas e<br />

entre os operadores, em valores de TMB tanto<br />

altos, quanto baixos (Figura 5).<br />

A análise de MSI de tecidos FFPE e linhagens<br />

celulares com classificações tanto de estável,<br />

quanto de instável também demonstraram baixa<br />

variabilidade entre diferentes operadores usando<br />

lotes de reagentes e instrumentos independentes<br />

(Figura 6). Juntos, estes resultados demonstram<br />

que o ensaio por TruSight Oncology 500 é<br />

altamente reprodutível com relação à análise<br />

tanto de TMB, quanto de MSI.<br />

Resumo<br />

A natureza abrangente e os algoritmos inovadores<br />

do TruSight Oncology 500 proporcionam<br />

avaliação de importantes genes relacionados<br />

ao câncer, ao mesmo tempo em que permitem<br />

a avaliação de importantes biomarcadores de<br />

imunoterapia, tais como TMB e status de MSI.<br />

Estudos recentes demonstraram que TMB alto<br />

e status de MSI positivo identificam pacientes<br />

que se beneficiam da imunoterapia. 2-4,7,8<br />

Considerando-se que o custo financeiro do WES<br />

pode ser proibitivo no desenvolvimento de uma<br />

abordagem personalizada em medicina, há<br />

interesse na obtenção de uma avaliação exata da<br />

TMB com menos sequenciamento. Nesta nota de<br />

aplicação, descrevemos como a TMB é detectada<br />

usando o TruSight Oncology e avaliamos seu<br />

desempenho na detecção de TMB. Os resultados<br />

demonstram que o TruSight Oncology 500<br />

apresenta alta concordância com o WES quanto<br />

à avaliação exata da TMB. Além disso, a avaliação<br />

do status de MSI mostrou alta concordância<br />

com um ensaio baseado em PCR. O TruSight<br />

Oncology 500 é um ensaio de alto desempenho<br />

que permite a avaliação de TMB, MSI e variantes<br />

somáticas na mesma amostra e o com o mesmo<br />

fluxo de trabalho.<br />

Figura 5: Estimativas de TMB são reprodutíveis a partir do TruSight Oncology 500 – Oito amostras únicas<br />

foram analisadas de tecidos ou linhagens celulares FFPE. Cada amostra foi analisada por três operadores, instrumentos de<br />

sequenciamento e lotes de reagentes independentes. Um total de 36 réplicas é mostrado por amostra, com 12 réplicas por lote<br />

(lote de reagente/operador/instrumento).<br />

Figura 6: Estimativas de MSI são reprodutíveis a partir do TruSight Oncology 500 - Oito amostras únicas foram<br />

analisadas de tecidos ou linhas de celulares de FFPE. Cada amostra foi analisada por três operadores, instrumentos de<br />

sequenciamento e lotes de reagentes independentes. Um total de 36 réplicas é mostrado por amostra, com 12 réplicas por lote<br />

(lote de reagente/operador/instrumento).<br />

0 92<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Referências<br />

1. Emens LA, Ascierto PA, Darcy PK, Demaria S4, et al.<br />

Cancer immunotherapy: Opportunities and challenges<br />

5. Chalmers ZR, Connelly CF, Fabrizio D, et al. Analysis<br />

of 100,000 human cancer genomes reveals the<br />

landscape of tumor mutational burden. Genome Med.<br />

evaluation for rapid detection of pan-cancer<br />

microsatellite instability with MANTIS. Oncotarget.<br />

2017;8(5):7452-7463.<br />

RADAR CIENTÍFICO 4<br />

in the rapidly evolving clinical landscape. Eur J Cancer.<br />

2017;9(1):34. doi: 10.1186/s13073-017-0424-2.<br />

10. TruSight Oncology. www.illumina.com/products/<br />

2017;81:116-129.<br />

6. Buchhalter I, Rempel E, Endris V, et al. Size Matters:<br />

by-type/clinical¬research-products/trusight-<br />

2. Rizvi NA, Hellmann MD, Snyder A, et al. Mutational<br />

Dissecting Key Parameters for Panel-Based Tumor<br />

oncology.html. Accessed March 12, 2018.<br />

landscape determines sensitivity to PD-1 blockade<br />

Mutational Burden (TMB) Analysis. Int J Cancer. 2018.<br />

11. Integrated DNA Technologies: xGen Exome<br />

in non-small cell lung cancer. Science. 2015;348<br />

doi: 10.1002/ijc.31878.<br />

Research Panel. www.idtdna. com/pages/products/<br />

(6230):124-128.<br />

7. Colle R, Cohen R, Cochereau D, et al. Immunotherapy<br />

next-generation-sequencing/hybridization-capture/<br />

3. Snyder A, Makarov V, Merghoub T, et al. Genetic Basis<br />

and patients treated for cancer with microsatellite<br />

lockdown-panels/xgen-exome¬research-panel.<br />

for Clinical Response to CTLA-4 Blockade in Melanoma.<br />

instability. Bull Cancer. 2017;104 (1):42-51.<br />

Accessed March 12, 2018.<br />

N Engl J Med. 2014;371 (23):2189-2199.<br />

8. FDA grants accelerated approval to pembrolizumab<br />

12. Vanderwalde A, Spetzler D, Xiao N, Gatalica Z,<br />

4. van Allen EM, Miao D, Schilling B, Shukla SA,<br />

for first tissue/site agnostic indication. www.fda.<br />

Marshall J. Microsatellite instability status determined<br />

Blank C, Zimmer L. Genomic correlates of response to<br />

gov/drugs/informationondrugs/approveddrugs/<br />

by next-generation sequencing and compared with<br />

CTLA-4 blockade in metastatic melanoma. Science.<br />

ucm560040.htm. Accessed October 12, 2018.<br />

PD-L1 and tumor mutational burden in 11,348<br />

2015;350(6257):207-211.<br />

9. Kautto EA, Bonneville R, Miya J, et al. Performance<br />

patients. Cancer Med. 2018;7(3):746-756.<br />

Análise de TMB e MSI com o TruSight TM Oncology 500<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 93


PUBLIEDITORIAL<br />

WORKLAB COMPLETA 35 ANOS<br />

SOFTWARE MAIS UTILIZADO POR LABORATÓRIOS NO<br />

BRASIL CELEBRA A DATA COM CRESCIMENTO HISTÓRICO.<br />

Em meados de 1986, quando os computadores<br />

ainda eram novidade, nasceu a primeira versão do<br />

WorkLab. O sistema foi desenvolvido sob medida<br />

para um laboratório de análises clínicas da Grande<br />

São Paulo e deu tão certo que logo começou a ser<br />

indicado para outras empresas da região.<br />

“Naquela época os desafios eram muitos. Poucas<br />

pessoas sabiam trabalhar com computadores e<br />

entendiam a importância da informatização.<br />

As telas eram em preto e branco e todos os<br />

comandos eram dados por linha de código, além<br />

de ser necessário utilizar dezenas de disquetes<br />

para rodar o programa em DOS”, conta Paulo<br />

Simão, fundador e hoje conselheiro da empresa.<br />

Ao longo dos anos o WorkLab evoluiu e,<br />

com o avanço da tecnologia e da internet,<br />

alcançou todos os estados do Brasil.<br />

“Sempre buscamos oferecer uma solução<br />

que fosse fácil, completa e acessível para<br />

os laboratórios. Desde a primeira versão<br />

até o WorkLab Web, conseguimos cumprir<br />

nossa missão de melhorar a qualidade<br />

do diagnóstico e salvar vidas através da<br />

tecnologia.“, afirma Paulo.<br />

Esse ano a empresa comemora 35 anos em<br />

sua melhor fase! Com tecnologia de ponta, o<br />

WorkLab é o sistema mais utilizado do Brasil,<br />

Paulo Simão(1986), fundador e hoje conselheiro da empresa.<br />

com mais de 1700 laboratórios espalhados<br />

pelos 27 estados. Mais de 100 milhões<br />

de exames são processados por ano, com<br />

aproximadamente 30 mil usuários acessando<br />

todos os dias.<br />

Desde 2017 a empresa é conduzida pelos<br />

sucessores Raphael, Guilherme e Gabriel Simão,<br />

que trouxeram inovação sem perder a essência<br />

que fez do WorkLab um caso de sucesso. Com<br />

crescimento de 250% nos últimos 4 anos, a<br />

expectativa é alcançar 2000 clientes ainda no<br />

primeiro semestre de 2022.<br />

WorkLab - Criasoft<br />

Central de Atendimento:<br />

(11) 4613-6700<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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MINUTO LABORATÓRIO<br />

AVALIAÇÃO DA DOSAGEM DE<br />

HEMOGLOBINA GLICADA POR IMUNOENSAIO DE INIBIÇÃO<br />

TURBIDIMÉTRICA ATRAVÉS DE UM COMPARATIVO DIRETO<br />

PELO MÉTODO HPLC<br />

Por Marcia Ribeiro, Fábia Bezerra, Camila Pinho.<br />

A Hemoglobina glicada, também<br />

denominada glico-hemoglobina,<br />

é conhecida ainda como HbA1c e,<br />

atualmente, apenas como A1C.<br />

Embora seja utilizada desde 1958<br />

como uma ferramenta de avaliação do<br />

controle glicêmico em pacientes com<br />

diabetes, a dosagem do A1C passou a ser<br />

cada vez mais empregada e aceita pela<br />

comunidade cientifica. Atualmente, a<br />

manutenção do nível de A1C em 7%,<br />

é considerada como uma das principais<br />

metas do controle da glicemia para a<br />

maioria dos indivíduos com diabetes.<br />

O Termo genérico “Hemoglobina<br />

glicada” refere-se a um conjunto<br />

de substâncias formadas com base<br />

em reações entre a Hemoglobina A<br />

(HbA) e alguns açucares. O termo<br />

“hemoglobina glicosilada” tem<br />

sido erroneamente utilizado como<br />

sinônimo de Hemoglobina glicada.<br />

O processo de ‘glicação` de proteínas<br />

envolve uma ligação não enzimática<br />

e permanece com açucares redutores<br />

como a glicose, ao contrário do<br />

processo de ‘glicosilação ‘, que envolve<br />

uma ligação enzimática e instável.<br />

Tabela 1- Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes<br />

Segundo referências do Grupo<br />

Interdisciplinar de Padronização da<br />

Hemoglobina Glicada da Sociedade<br />

Brasileira de Diabetes e Patologia Clínica,<br />

Os valores de A1C para diagnóstico de<br />

diabetes não foram padronizados por<br />

idade ou etnia. Não existem valores de<br />

referência para a população pediátrica<br />

e é sabido que ocorre elevação com<br />

o aumento da idade. Há indicação<br />

que indivíduos afrodescendentes<br />

apresentam valores um pouco mais<br />

elevados que os caucasianos, para o<br />

mesmo nível de glicemia.<br />

No primeiro trimestre da Gestação,<br />

a presença da A1C elevada, conforme<br />

valores de corte mencionados na tabela<br />

abaixo, indicam a presença de diabetes<br />

mellitus.<br />

0 96<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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MINUTO LABORATÓRIO<br />

Objetivo<br />

Comparar a performance de resultados<br />

para a Análise de Hemoglobina glicada entre<br />

os métodos HPLC e Turbidimetria, como<br />

critério de escolha da plataforma Analítica,<br />

assegurar ao corpo clinico, a confiabilidade<br />

do método e, apresentar referência na<br />

literatura para consultas futuras.<br />

Métodos<br />

Foram realizados 120 ensaios em<br />

amostras provenientes de sangue<br />

total coletadas em tubo de EDTA de<br />

pacientes com resultados conhecidos<br />

dentro das condições laboratoriais<br />

adequadas (estabilidade, armazenamento,<br />

temperatura, entre outros).<br />

As amostras foram divididas de acordo<br />

com o valor de referência utilizados no<br />

laboratório:<br />

Normal: Menor que 5,7%<br />

Pré –diabetes: 5,7 à 6,4%<br />

Alterado: Maior ou igual à 6,5%<br />

Os testes foram processados<br />

primeiramente no equipamento de<br />

referência Premier Hb9210 (Trinity<br />

Biotech®) o qual realiza análise por High<br />

performance liquid chromatography<br />

(HPLC) e em seguida, as amostras<br />

foram dosadas no equipamento Cobas<br />

c513 (Roche®) que oferece análise por<br />

Turbidimetria. Ambos instrumentos<br />

foram previamente validados com<br />

as manutenções preconizadas pelo<br />

fabricante e pelo Sistema de Controle<br />

de Qualidade Interno.<br />

Os resultados obtidos das duas<br />

plataformas foram analisados por ensaio<br />

de comparabilidade analítica. Após, estes<br />

valores foram compilados no programa<br />

de Análise Estatística da Qualidade Ep<br />

Evaluator® onde nos forneceu através<br />

das ferramentas de validação (Precisão<br />

Inter ensaio-Reprodutibilidade, Precisão<br />

intraensaio- Repetiblidade e Carryover)<br />

a performance da comparação dos<br />

instrumentos e testes avaliados.<br />

As amostras foram analisada pelos<br />

métodos HPLC e Turbidimetria.<br />

O erro total permitido é de 6% a<br />

10% Ep Evaluator®. Foram realizados<br />

120 ensaios (escolhemos amostras<br />

realizadas pela metodologia HPLC de<br />

resultados conhecidos processamos<br />

60 no equipamento 1 e as mesmas<br />

60 no equipamento 2 - Turbidimetri)<br />

com resultados conhecidos do<br />

equipamento HPLC.<br />

Faixa de 4,9 a 12,3%. O índice<br />

de erro médio (YX) foi de - 0.01,<br />

dentro de um intervalo de -0.56<br />

à 0.35. O maior índice de erro<br />

ocorreu na concentração de 11,5%.<br />

A diferença entre os dois métodos<br />

estavam dentro do erro permitido,<br />

como evidencia o programa de<br />

Qualidade.<br />

A Faixa de resultados variou entre<br />

4,90 a 12,30% Ep Evaluator®®. O<br />

índice de erro médio (YX) foi de<br />

-0,25, dentro de um intervalo<br />

de – 0,80 a 0,52. O maior índice<br />

de erro ocorreu na concentração<br />

de 12,30%. A diferença entre os<br />

dois métodos estavam dentro do<br />

erro permitido, como evidencia o<br />

programa de Qualidade.<br />

0 98<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Conclusão<br />

As plataformas apresentaram<br />

coeficiente de 0.99, o que representa<br />

de acordo a ANVISA e INMETRO uma<br />

correlação Fortíssima:<br />

MINUTO LABORATÓRIO<br />

Isso significa que a divergência entre<br />

os resultados obtidos não causam<br />

impacto clínico, promovendo assim,<br />

uma resposta eficiente de precisão inter<br />

ensaio (Reprodutibilidade).<br />

Não foi observado divergência entre<br />

as amostras avaliadas em três períodos<br />

distintos dentro de 24 horas. Evidenciando<br />

uma performance satisfatória no teste de<br />

precisão intra ensaio (Repetiblidade).<br />

Quanto ao estudo capaz de detectar o<br />

carreamento de resíduos de um ensaio<br />

inicial que pode ser levado a outra reação<br />

- contaminando o teste imediatamente<br />

seguinte (Carryover), este apresentou<br />

um carreamento de apenas 0,046<br />

(limite de erro


MEDICINA GENÔMICA<br />

NOMENCLATURA DE VARIANTES:<br />

COMO NOMEAR UMA MUTAÇÃO?<br />

Devido ao aumento no volume de variantes identificadas, foi desenvolvido um padrão de nomenclatura de<br />

variantes utilizado em todo o mundo.<br />

Por: Nágela G. Safady<br />

Com o desenvolvimento de novas<br />

técnicas de sequenciamento como o<br />

Sequenciamento de Nova Geração,<br />

o volume de variantes observado<br />

aumentou drasticamente. Neste<br />

sentido, o uso de uma nomenclatura de<br />

variantes padronizado para identificar<br />

e gerenciar a quantidade de dados<br />

de sequência de variantes se tornou<br />

necessário.<br />

O que é uma variante genética?<br />

Variante é uma alteração na sequência<br />

de nucleotídeos em uma posição<br />

específica do genoma em relação a um<br />

genoma de referência.<br />

Variantes podem ocorrer em qualquer<br />

posição do genoma, incluindo as<br />

regiões gênicas, ou seja, regiões que<br />

carregam a informação para síntese de<br />

proteínas. Estas regiões são as de maior<br />

interesse em pesquisas clínicas na<br />

busca por variantes relacionadas com<br />

determinados distúrbios.<br />

O impacto de uma alteração em<br />

uma região de codificação de um<br />

gene, depende principalmente de<br />

como essa variante afeta a síntese da<br />

proteína depois da tradução.<br />

Bancos de variantes<br />

A complexidade e variações das<br />

sequências do genoma humano e de<br />

outros organismos exige excelentes<br />

recursos de bioinformática<br />

para garantir a organização do<br />

gerenciamento de dados. Os dados<br />

genômicos obtidos em testes<br />

clínicos e laboratoriais são utilizados<br />

para o melhor manejo de pacientes<br />

e outros estudos epidemiológicos.<br />

Por isso, é de extrema importância<br />

manter uma comunicação precisa e<br />

consistente dentro da comunidade<br />

cientifica.<br />

Para que o acesso a informação sobre<br />

novas variantes seja disponível para<br />

todos, existem bancos de dados<br />

online ou seja, repositório de acesso<br />

normalmente aberto, que agrupam<br />

estas sequências. Diferentes bancos<br />

de dados de variantes genéticas<br />

foram desenvolvidos e são divididos,<br />

por exemplo, em banco de variantes<br />

específicas de uma doença ou de<br />

dados populacionais.<br />

Estes bancos podem ser abastecidos<br />

por pesquisadores do mundo todo<br />

e os dados de variantes depositados<br />

passam por análise antes de serem<br />

aceitos para divulgação. Estas<br />

informações são especialmente<br />

importantes para realizar testes<br />

de diagnóstico e avaliação de risco<br />

genético.<br />

Assim como através do Projeto Genoma<br />

Humano, padrões foram estabelecidos<br />

para uma documentação uniforme e<br />

agrupada de dados de sequências, a<br />

nomenclatura de sequências variantes<br />

também deve seguir algumas regras.<br />

0 102<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


MEDICINA GENÔMICA<br />

Como é a nomenclatura de variantes<br />

genéticas?<br />

Como citamos anteriormente, houve<br />

um grande aumento do volume de<br />

variantes identificadas em diferentes<br />

organismos, principalmente nos<br />

últimos anos com o desenvolvimento de<br />

novas tecnologias de sequenciamento.<br />

Para evitar confusão quanto ao<br />

significado da variante, foi desenvolvido<br />

um padrão para essa linguagem, o<br />

chamado padrão de nomenclatura<br />

de variantes HGVS (Human Genome<br />

Variation Society). O padrão é usado<br />

em todo o mundo, especialmente em<br />

saúde humana e diagnósticos clínicos.<br />

Todas as variantes descritas devem<br />

conter a clara indicação se a mudança<br />

foi determinada experimentalmente<br />

ou deduzida teoricamente. Além disso,<br />

todas as variantes devem ser reportadas<br />

baseadas em um genoma de referência<br />

público e reconhecido, como as do<br />

NCBI. Entenda melhor sobre genomas<br />

de referência aqui: O que é um genoma<br />

de referência?<br />

Para indicar qual referência<br />

foi utilizada, são utilizadas<br />

nomenclaturas como:<br />

LRG_# Locus Reference Genomic<br />

(exemplo LRG_199, LRG_199t1)<br />

NC_# Genoma completo (Exemplo:<br />

NC_000023.10)<br />

NG_# Genoma incompleto Exemplo:<br />

NG_013231.1<br />

NM_# mRNA Exemplo: NM_003506.2<br />

NR_# ncRNA- RNA não codificante<br />

Exemplo: NR_002293.1<br />

NP_# Proteína. Exemplo: NP_003987.1<br />

Para indicar o tipo de sequência<br />

de referência usada, os seguintes<br />

prefixos são utilizados:<br />

g. para uma sequência de referência<br />

genômica linear<br />

m. para uma sequência de DNA<br />

mitocondrial<br />

c. para uma sequência de DNA<br />

codificadora (gene)<br />

n. para uma sequência de DNA não<br />

codificante<br />

o. para uma sequência de referência<br />

genômica circular<br />

p. para uma sequência de proteína<br />

r. para uma sequência de referência de<br />

RNA (transcrição)<br />

Variantes podem ser descritas<br />

baseado na sua posição no<br />

genoma ou em um gene<br />

específico. As descrições em<br />

nível de DNA, RNA e proteína<br />

devem ser:<br />

A nível de DNA – 123456A>T:<br />

número referente a posição do<br />

nucleotídeo afetado, nucleotídeos em<br />

MAIÚSCULAS.<br />

A nível de RNA – 76a>u: número<br />

referente a posição do nucleotídeo<br />

afetado, nucleotídeos em letras<br />

minúsculas.<br />

A nível de proteína– Lys76Asn:<br />

Indica o(s) aminoácido(s) afetado(s)<br />

usando código de três ou uma letra<br />

seguido por um número símbolos de<br />

aminoácidos atribuídos.<br />

Algumas abreviações utilizadas<br />

para descrever a alteração<br />

causada na variante:<br />

“>” (maior que) Utilizado para<br />

indicar substituição. Exemplo:<br />

0 104<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Optilite ® melhora a eficiência<br />

Fluxo de trabalho<br />

Segurança dos resultados<br />

Menu de testes<br />

Gamopatias Monoclonais<br />

Freelite (cadeias leves livres kappa<br />

e lambda), Hevylite (cadeias<br />

leves+pesadas)<br />

Sistema Imune<br />

IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de<br />

IgG e IgA, Sistema Complemento (CH50,<br />

C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />

Sistema nervoso central<br />

Albumina, Freelite Mx, Cistatina e<br />

Imunoglobulinas no líquor.<br />

Nefrologia<br />

Cistatina, Microalbumina<br />

Beta-2-Microglobulina, Transferrina<br />

Proteínas Específicas<br />

PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina,<br />

Transferrina, Pré-Albumina, Ceruloplasmina,<br />

Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina,<br />

Alfa-1-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a),<br />

entre outras.<br />

Freelite ® é marca registrada da empresa The Binding Site Group, Birmingham, Reino Unido


MEDICINA GENÔMICA<br />

g.12345A>T substituição de um A<br />

por T.<br />

“dup” indica uma duplicação; Exemplo<br />

c.49dupA<br />

“ins” indica uma inserção; Exemplo<br />

c.39_40insG<br />

“inv” indica uma inversão; Exemplo<br />

c.76_83inv<br />

“fs” indica um frameshift; Exemplo<br />

p.Arg456GlyfsTer17<br />

“cen” indica o centrômero de um<br />

cromossomo<br />

“chr” indica o cromossomo onde a<br />

variante está localizada. Exemplo:<br />

chr12:g.34232311C>T<br />

“pter” indica o primeiro nucleotídeo<br />

de um cromossomo<br />

“qter” indica o último nucleotídeo de<br />

um cromossomo<br />

“sup” indica um cromossomos<br />

supranumerários (sSMC) – pequenos<br />

cromossomos anormais que não<br />

podem ser identificados de forma<br />

inequívoca por técnicas clássicas de<br />

citogenética.<br />

Exemplos a nível de DNA:<br />

Exemplo a nível de proteína:<br />

0 106<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


MEDICINA GENÔMICA<br />

“gom” indica ganho de metilação<br />

“lom” indica perda de metilação<br />

“met” indica uma metilação<br />

Alguns exemplos de nomenclatura de variantes<br />

Variante descrita de acordo com sua posição no genoma:<br />

Alguns caracteres também<br />

são utilizados para nomear<br />

variantes:<br />

“+” (sinal de mais) usado<br />

para numerar a posição de um<br />

nucleotídeo em relação a outro.<br />

nucleotídeos na extremidade 5<br />

‘de um íntron são numerados em<br />

relação ao último nucleotídeo do<br />

exon diretamente a montante,<br />

seguido por um “+” (mais) e<br />

sua posição no íntron. Exemplo:<br />

c.123+45A>G<br />

“-” (sinal de menos) nucleotídeos<br />

na extremidade 3 ‘de um íntron são<br />

numerados em relação ao primeiro<br />

nucleotídeo do exon diretamente a<br />

jusante, seguido por um “-” e sua<br />

posição fora do intron. Exemplo:<br />

c.124-56C>T<br />

Variante descrita de acordo com sua posição em um gene:<br />

“?” (interrogação) indica incerteza<br />

na posição do nucleotídeo ou<br />

aminoácido<br />

(345678_?)del<br />

g.(?_234567)_<br />

“( )” (parênteses) são usados para<br />

indicar incertezas e predições;<br />

NC_000023.9:g.(123456_234567)_<br />

(345678_456789)del, p.(Ser123Arg)<br />

“*” (asterisco) indica um códon de<br />

terminação de tradução. Exemplo<br />

c.*43C>T ou p.Trp41*<br />

“_” (sublinhado) indica um intervalo entre<br />

posições. Exemplo: g.12345_12678del<br />

“[ ]” (colchetes) indica alelos, que inclui<br />

múltiplas sequências inseridas em uma<br />

posição e inserções de uma segunda<br />

sequência de referência.<br />

0 108<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


“;” (ponto e vírgula) Utilizada para<br />

separar variantes e alelos. Exemplo:<br />

g.[456434A>G;542324G>C] ou<br />

g.[456434A>G];[ 542324G>C]<br />

“?” (interrogação) indica incerteza na<br />

posição do nucleotídeo ou aminoácido<br />

g.(?_234567)_(345678_?)del<br />

“|” (barra vertical) indica que não<br />

houve uma alteração na sequência,<br />

porém ocorreu uma modificação,<br />

como por exemplo uma metilação.<br />

MEDICINA GENÔMICA<br />

“,” (vírgula) utilizada para<br />

separar diferentes transcritos/<br />

proteínas sintetizados a partir de<br />

um alelo. Exemplo: g.[432a>u,<br />

“^” (acento circunflexo) indica<br />

“OU” em casos de incerteza;<br />

c.(370A>C^372C>T)<br />

“=” (igual) indica que uma<br />

Para consultar o documento completo<br />

com todas as informações sobre<br />

como nomear uma variante acesse:<br />

Sequence Variant Nomenclature –<br />

HGVS https://varnomen.hgvs.org/<br />

211_253del]<br />

“:” (dois pontos) usado<br />

para separar a sequencia de<br />

referência da variante que<br />

está sendo descrita. Exemplo:<br />

NC_000011.9:g.12345611G>A<br />

sequência foi testada, mas não foi<br />

alterada. Exemplo: p.(Arg234=)<br />

“/”(barra pra frente) indica mosaicismo.<br />

“//” (dupla barra para frente) indica<br />

quimerismo.<br />

Referência:<br />

den Dunnen JT, Dalgleish R, Maglott<br />

DR, et al. HGVS Recommendations<br />

for the Description of Sequence<br />

Variants: 2016 Update. Hum Mutat.<br />

2016;37(6):564-569. doi:10.1002/<br />

humu.22981<br />

Autor:<br />

Nágela G. Safady<br />

Nágela Gomes Safady é graduada e mestre em Biotecnologia pela Universidade Federal de São Carlos.<br />

Atualmente é produtora de conteúdo no Varsomics.<br />

FONTE: VARSTATION<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 109


LumiraDx D-Dimer Test<br />

O LumiraDx D-Dimer Test é um imunoensaio<br />

microfl uídico quantitativo, que fornece resultados<br />

precisos e exatos a partir de uma única gota de<br />

sangue de punção digital, em apenas<br />

6 minutos.<br />

Rápido. Preciso. Conectado


D-Dimer<br />

D-Dimer<br />

• Quantidade da amostra: 15 µl<br />

• Tipos de amostras: Sangue total capilar (punção digital), venoso (com<br />

citrato de sódio) ou plasma (com citrato de sódio)<br />

• Tempo para o resultado: 6 minutos<br />

• Conservar à temperatura ambiente<br />

O LumiraDx D-Dimer Test é um imunoensaio quantitativo rápido para<br />

auxiliar no diagnóstico e avaliação de pacientes com suspeitas de<br />

tromboembolia venosa (TEV), tal como trombose venosa profunda<br />

(TVP) e embolia pulmonar (EP).<br />

Inserir o slide de<br />

tira de teste<br />

Coletar a<br />

amostra<br />

Aplicar e<br />

executar<br />

Interpretar os<br />

resultados<br />

SARS-CoV-2 Ab<br />

SARS-CoV-2 Ab<br />

SARS-CoV-2 Ab<br />

SARS-CoV-2 Ab<br />

SARS-CoV-2 Ab<br />

~1 minuto ~6 minutos<br />

~1 ~1 minuto ~6 ~6 minutos<br />

LumiraDx Platform<br />

A LumiraDx Platform é um sistema Point<br />

of Care (POC) de alta sensibilidade de<br />

última geração, que combina o uso de um<br />

instrumento portátil, slides de tiras de testes<br />

com tecnologia microfl uídica, fl uxo de<br />

trabalho simples e padronizado, e conectividade<br />

segura na nuvem e com os diversos modelos de LIS<br />

(Software de Informação Laboratorial).<br />

Entre em contato conosco<br />

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Mais informações através do e-mail: faleconosco@lumiradx.com ou pelo Telefone +55 (11) 5185- 8181<br />

Copyright © 2021 LumiraDx UK LTD. Todos os os direitos reservados, em todo o mundo.<br />

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ou instruções explorar fornecidas. comercialmente Não Não pode, o conteúdo. exceto com com Também a nossa não permissão pode transmiti-lo expressa nem por por armazená-lo escrito, distribuir<br />

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sujeitas utilização a alteração do do LumiraDx sem Instrument aviso prévio.<br />

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sujeitas a alteração sem sem aviso aviso prévio.<br />

LumiraDx e o logótipo de chama são marcas registadas da LumiraDx International LTD. Os detalhes<br />

completos LumiraDx e destes o logótipo e de de de outros chama registos são são de marcas LumiraDx registadas podem da da ser LumiraDx encontrados International em lumiradx.com/IP.<br />

LTD. LTD. Os Os detalhes<br />

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Fabricado por:<br />

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Dumyat LumiraDx Business UK UK Ltd Ltd<br />

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FK10 Número FK10 2PB, 2PB, da Reino empresa Unido<br />

09206123<br />

Número da da empresa 09206123<br />

Representante autorizado<br />

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Västra LumiraDx Vägen AB, AB,<br />

5A,<br />

16961 Västra Solna, Vägen Suécia 5A,<br />

5A,<br />

16961 Solna, Suécia<br />

lumiradx.com<br />

lumiradx.com


LADY NEWS<br />

A OFAC BRASIL E A FUNCIONALIDADE<br />

DO WHATSAPP NA PANDEMIA<br />

Por: Marbenha Linko<br />

O WhatsApp é um dos aplicativos de mensagens<br />

instantâneas mais populares no Brasil e no mundo, e a<br />

OFAC Brasil - Organização Feminina de Análises Clínicas<br />

do Brasil, reúne nesta ferramenta, vários estudantes e<br />

profissionais farmacêuticos, biomédicos e biólogos, de<br />

diversas regiões brasileiras e adota a funcionalidade<br />

network entre participantes de todos os gêneros,<br />

enriquecendo a comunicação e o conhecimento nas<br />

Análises Clínicas.<br />

A fim de promover a troca de experiências na rotina<br />

do laboratório, o uso dessa ferramenta, ao alcance<br />

instantâneo das mãos, vem sendo muito utilizado<br />

por este grupo seleto de profissionais das análises<br />

clínicas, desde 2018. Hoje, são três (3) grupos: OFAC<br />

VIP, OFAC Business e OFAC University com cerca de 750<br />

participantes. E breve, devido a constantes solicitações<br />

de participação no grupo, a OFAC Brasil disponibilizará<br />

uma plataforma que possa reunir um público maior.<br />

Informações da Pandemia via<br />

WhatsApp<br />

A pandemia do coronavírus<br />

intensificou ainda mais a relação<br />

entre estes profissionais ao uso do<br />

aplicativo. Com a necessidade de<br />

informação deste complexo vírus,<br />

o grupo de WhatsApp, tornou-se<br />

também, um canal de troca de<br />

experiências, discussão de casos,<br />

compartilhamento de ideias,<br />

sugestões de cursos, palestras<br />

e atualizações. De algumas<br />

regiões do Brasil, poderiam ser<br />

acompanhados exemplos para<br />

resolução da conjuntura da<br />

doença: informações de avanço<br />

de determinada metodologia,<br />

teste imunocromatográfico<br />

ou equipamento laboratorial,<br />

resultando em uma maior<br />

proximidade da situação,<br />

engajamento na ação diagnóstica,<br />

conhecimento e atualização acerca<br />

do Sars Cov2.<br />

Alice Marques Moreira Lima,<br />

Farmacêutica, participante do<br />

grupo VIP, gestora do laboratório<br />

Cedro, Imperatriz-MA, analisa, que<br />

em um momento tão desafiador<br />

como a pandemia da COVID-19,<br />

a OFAC Brasil foi instrumento<br />

fundamental de informação e troca<br />

de experiências interestaduais.<br />

“Fazer parte dessa organização, traz<br />

orgulho e tranquilidade, na certeza<br />

de que não estamos sós, pois juntos,<br />

somos mais fortes”.<br />

Percebe-se o quanto o app WhatsApp<br />

está sendo prático, eficaz e útil durante<br />

a pandemia, e a OFAC Brasil agrega<br />

ao compartilhar conhecimento,<br />

atualização sobre a doença, entre outras<br />

0 112<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


LADY NEWS<br />

informações que são disponibilizadas<br />

mais rapidamente aos estudantes,<br />

gestores e proprietários de laboratórios.<br />

O engajamento dos participantes<br />

aumentou consideravelmente. Nunca<br />

se falou tanto em comunicação quanto<br />

agora.<br />

Comunicação e Transformação<br />

O mundo vem passando por<br />

um processo de transformação. A<br />

comunicação é a alavanca dessa<br />

transformação e o uso do WhatsApp<br />

veio no pacote. Entretanto, há<br />

três anos que a OFAC Brasil utiliza<br />

essa ferramenta como um canal<br />

de network entre profissionais das<br />

análises clínicas, antes mesmo<br />

da pandemia, pois realizava<br />

palestras virtuais com palestrantes<br />

renomados, através de áudios no<br />

whatsApp, no quadro intitulado:<br />

OFAC Convida.<br />

Roberto Martins Figueiredo,<br />

conhecido nacionalmente como<br />

Dr Bácteria, Biomédico, também<br />

participante do grupo VIP, foi um<br />

dos palestrantes do OFAC Convida,<br />

relata a importância da organização,<br />

quando proporciona uma<br />

atualização referente a metodologias<br />

analíticas, através de discussões e<br />

apresentações de casos reais, locais<br />

e atuais. “Em suma, a OFAC Brasil<br />

tem proporcionado uma visão de<br />

experiência fundamental para a<br />

realização de trabalhos laboratoriais<br />

dentro de nosso dia-a-dia”.<br />

Para Fábia Bezerra, Biomédica,<br />

integrante do grupo Business, gestora<br />

da Hapvida, Recife PE, a OFAC Brasil<br />

é um canal direto e objetivo com<br />

grandes personalidades atuantes<br />

da área. “Líderes que estão sempre<br />

dispostos a trocar experiências e<br />

nos enriquece o conhecimento. É<br />

um grupo dinâmico, todos os dias<br />

aprendo alguma coisa”<br />

Engajar, Informar e Inspirar<br />

Ser uma empresa reconhecida<br />

pelo profissionalismo e gerar<br />

conhecimento e networking para<br />

todos os profissionais de análises<br />

clínicas do país é o objetivo da OFAC<br />

Brasil. Com isso, a organização vem<br />

agora com uma nova roupagem,<br />

novos profissionais pra somar<br />

no Team OFAC Brasil, projetos<br />

interessantes e inovadores, contando<br />

agora com a experiência nas mídias<br />

sociais de Thiago d’El-Rey- Diretor<br />

de Marketing e Relações Humanas<br />

da OFAC Brasil, acadêmico da<br />

Escola Superior de Propaganda e<br />

Marketing-ESPM, Porto Alegre-<br />

RS. Thiago, que vem redesenhando<br />

e traçando novos projetos para<br />

OFAC Brasil, comenta “ Desejamos<br />

promover um impacto positivo na<br />

área, levar conteúdo para estudantes<br />

e profissionais de toda as regiões<br />

do país, seja de forma presencial ou<br />

através das mídias sociais”.<br />

A comunicação interna está<br />

sendo remodelada e organizada<br />

em três pilares: engajar, informar e<br />

inspirar. A intenção é gerar atitude<br />

e liderança entre os membros<br />

administradores da organização.<br />

Assim, todos trabalham com os<br />

mesmos objetivos, superando<br />

juntos os desafios para encontrar<br />

inspirações e soluções.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 113


LADY NEWS<br />

Carolina Dutra, estudante do 10º<br />

período de Farmácia e Sócia do<br />

laboratório Laborclin, Lagoa da<br />

Prata-MG, que conheceu a OFAC<br />

Brasil em 2020, através de outra<br />

integrante, Luciana Chavasco,<br />

entrou, participou ativamente dos<br />

eventos do grupo e agora é membra:<br />

” A OFAC proporcionou a mim<br />

infinitas oportunidades dentro das<br />

análises clínicas, e, uma delas é fazer<br />

parte do team OFAC, onde posso<br />

me surpreender ainda mais com a<br />

sabedoria das gestoras, professores e<br />

proprietários de laboratórios.<br />

Cayo Ryketh, Farmacêutico,<br />

participante do grupo OFAC<br />

Business, proprietário do laboratório<br />

Analisys, Mossoró-RN, ressalta os<br />

ganhos e a importância em fazer<br />

parte do grupo “Fazer parte da<br />

família OFAC Brasil é um grande<br />

privilégio, a troca de experiências<br />

com diversos proprietários de<br />

laboratórios de todo o país é muito<br />

gratificante, podemos dividir nosso<br />

trabalho, resultados e desafios.<br />

Percebe-se o quanto a relação via<br />

WhatsApp contribui na desconstrução<br />

da percepção de distanciamento<br />

e inacessibilidade que podem<br />

apresentar. Esse tipo de comunicação<br />

reafirma que relações são cotidianas<br />

e horizontais, além disso, traz<br />

proximidade, agrega e torna mais<br />

forte os interesses da categoria.<br />

Estamos em um cenário<br />

de crise e, até mesmo pela<br />

necessidade, todas as formas de<br />

comunicação são válidas nesse<br />

processo. Mas é inquestionável,<br />

como o WhatsApp é hoje uma<br />

das principais ferramentas de<br />

comunicação. É importante<br />

destacar que, a troca de<br />

mensagens acontece entre<br />

todos os participantes,<br />

porém, existem regras e<br />

monitoramento para ajudar a<br />

evitar spam e/ou fake news,<br />

assim como problemas com a<br />

LGPD. O mais extraordinário<br />

e interessante no grupo é a<br />

colaboração mútua entre os<br />

participantes.<br />

Autora<br />

Marbenha Linko<br />

CEO OFAC Brasil<br />

Vice-Presidente CRF-MA<br />

Farmacêutica Bioquímica-UFMA<br />

Mestre em Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia-PUC-GO Farmacêutica<br />

Citologista-SBCC<br />

Pós graduanda em MBA Gestão Laboratorial-GAP<br />

0 114<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


BIOSSEGURANÇA NA REDUÇÃO<br />

DOS RISCOS BIOLÓGICOS NO AMBIENTE LABORATORIAL E HOSPITALAR<br />

Por: Gleiciere Maia Silva e Jorge Luiz Silva Araújo-Filho.<br />

BIOSSEGURANÇA<br />

Os ambientes laboratoriais e<br />

hospitalares possuem uma série<br />

de riscos, sendo eles: biológicos,<br />

químicos, físicos, mecânicos,<br />

ergonômicos e entre eles os<br />

biológicos se destacam. Segundo<br />

a previdência social, a área da<br />

saúde é onde mais ocorrem<br />

acidentes de trabalho, e com<br />

isso fica evidente a importância<br />

de elevar a biossegurança para<br />

a manutenção da saúde dos<br />

trabalhadores, pacientes e demais<br />

usuários e do bom funcionamento<br />

dos serviços. As áreas laboratoriais<br />

e hospitalares são formadas por<br />

ambientes críticos e com grande<br />

potencial para causar danos, devido<br />

a enorme exposição a bactérias,<br />

vírus e fungos patogênicos.<br />

O principal objetivo desses<br />

serviços de saúde é prestar serviços<br />

de qualidade e eficácia aos usuários,<br />

e nesse contexto, é necessário<br />

a promoção de atividades de<br />

capacitação em biossegurança,<br />

assegurando que gerentes e<br />

funcionários estejam cientes de suas<br />

responsabilidades na redução de<br />

riscos e acidentes. A biossegurança<br />

envolve uma série de cuidados,<br />

que vão desde a lavagem das mãos<br />

antes do atendimento e manuseio<br />

dos pacientes até todo o processo de<br />

esterilização de materiais utilizados<br />

nos procedimentos.<br />

Os riscos nos laboratórios e<br />

hospitais são preocupações<br />

legais, para tanto, a definição de<br />

riscos se enquadra em “Uma ou<br />

mais condições de uma variável<br />

com potencial necessário para<br />

causar danos”. Esses danos podem<br />

ser entendidos desde lesões<br />

as pessoas, equipamentos e<br />

instalações bem como danos ao<br />

meio ambiente. Portanto, o risco<br />

depende da sua natureza, podendo<br />

ser riscos químicos (acidentes<br />

causados por medicamentos,<br />

ácidos e demais substâncias<br />

químicas), riscos físicos (causados<br />

por fontes de calor, frio e radiação,<br />

por exemplo), riscos ergonômicos<br />

(aqueles causados por esforço<br />

repetitivo e longas jornadas<br />

de trabalho e riscos biológicos<br />

(causados por microrganismos).<br />

A prevenção é certamente o<br />

melhor processo para minimizar<br />

as possibilidades de ocorrerem<br />

acidentes, infecções ou eventos<br />

adversos. Segundo o dicionário,<br />

prevenir quer dizer: “conjunto<br />

de medidas ou preparação<br />

antecipada de (algo) que visa<br />

prevenir (um mal)”.<br />

Como princípios de prevenção<br />

podemos apresentar: Estrutura<br />

física / ambiente adequado;<br />

minimizar as operações perigosas;<br />

elevar a organização no ambiente<br />

de trabalho e em casa; utilização<br />

de equipamentos de proteção;<br />

entre outras ações.<br />

O risco seja ele qual for pode ser<br />

evitado, desde que um conjunto de<br />

ações possa ser viabilizado. Risco<br />

Biológico é bastante encontrado no<br />

ambiente laboratorial e hospitalar,<br />

uma vez que se torna difícil<br />

eliminar os microrganismos nas<br />

diversas áreas do ambiente. Por<br />

esse motivo, existem orientações<br />

estabelecidas em acordo com<br />

o NIH – National Institutes of<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 115


BIOSSEGURANÇA<br />

Health (Institutos Nacionais de<br />

Saúde), CDC – Centers for Desease<br />

Control (Centros para Controle de<br />

Doenças), o NCCLS – National<br />

Committee for Clinical Laboratory<br />

Standards (Comitê Nacional para<br />

Normas de Laboratórios Clínicos) e<br />

Laboratory Safety Manual – WHO<br />

– World Health Organization, para<br />

cada área do ambiente laboratorial<br />

e hospitalar com um protocolo<br />

diferenciado.<br />

As maiores fontes de<br />

contaminação por microrganismos<br />

patogênicos são através da mãoboca;<br />

o contato mão-olho; cortes<br />

e feridas superficiais na pele<br />

exposta e a perfuração cutânea. A<br />

contaminação acidental por riscos<br />

biológicos é muito frequente.<br />

Algumas das principais medidas<br />

para prevenção estão listadas<br />

abaixo:<br />

Usar os EPI´s (equipamentos de<br />

proteção individual) durantes as<br />

atividades no ambiente hospitalar;<br />

Usar vestimentas de proteção,<br />

como aventais, quando o risco<br />

biológico for reconhecido;<br />

Lavar as mãos antes de retirar<br />

as luvas e antes de sair da área<br />

contaminada;<br />

Evitar o contato das mãos com<br />

a face;<br />

Cobrir todos os cortes<br />

superficiais e ferimentos antes de<br />

iniciar a rotina de trabalho;<br />

Seguir os protocolos de<br />

biossegurança para o laboratório<br />

e para o depósito de materiais<br />

contaminados;<br />

Usar soluções desinfetantes<br />

adequadamente preparadas,<br />

sempre que necessário;<br />

Manter os frascos que contêm<br />

material infectante fechados, toda<br />

vez que não estiverem em uso;<br />

Tomar cuidado durante a<br />

abertura de ampolas contendo<br />

material seco e resfriado. Estes<br />

materiais são condicionados a vácuo<br />

e, ao abrirem, produzem um influxo<br />

de ar que poderá ser suficiente para<br />

dispersá-los na atmosfera. Abra-os<br />

em cabine apropriada.<br />

Além da contaminação acidental<br />

por riscos biológicos, devermos<br />

observar e controlar a quantidade<br />

de microrganismos na água e no<br />

ambiente através do sistema de<br />

ar condicionados. A qualidade<br />

da água utilizada no hospital<br />

para procedimentos de limpeza,<br />

desinfecção e consumo deverão<br />

ser rigorosos. Deverá ser testada<br />

regularmente segundo protocolos<br />

de comunidades de saúde, as quais<br />

estabelecerão parâmetros para<br />

análises rotineiras. No entanto,<br />

cada hospital deverá ter uma<br />

política própria para esse controle.<br />

O sistema de ar condicionado<br />

sem os devidos cuidados, podem<br />

ser cultura para proliferação e<br />

dispersão de microrganismos,<br />

inclusive na forma de esporos.<br />

Um dos microrganismos mais<br />

comuns do ambiente hospitalar<br />

é a Legionella pneumophila, um<br />

bacilo Gram negativo usualmente<br />

responsável por quadros de<br />

pneumonias. Sendo assim,<br />

como medida de controle, o<br />

hospital deverá realizar rotinas<br />

de manutenção e verificação da<br />

qualidade do sistema. O uso<br />

de filtros HEPA (High Efficiency<br />

Particulate Air), quando<br />

adequadamente instalados,<br />

possuem uma eficiência mínima de<br />

99,97% na remoção de partículas.<br />

0 116<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Como medida de monitoramento,<br />

a cultura da água de torres de<br />

resfriamento, água condensada, e<br />

trocadores de calor tipo "fan-coil"<br />

utilizados comumente em centrais<br />

de ar condicionado, deverão<br />

ser realizadas em meio sólido<br />

suplementado por L-cisteína e<br />

sais férricos e ágar de levedura<br />

de extrato de carvão vegetal (CYE<br />

– Charcoal Yest Extract), para<br />

verificar o controle microbiano.<br />

Nesse cenário desafiador, onde os<br />

microrganismos estão a cada dia<br />

mais resistentes, é fundamental<br />

que os profissionais da área da<br />

saúde consolidem uma cultura de<br />

biossegurança para elevar a área para<br />

um patamar de alta qualidade.<br />

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Gleiciere Maia Silva<br />

(@profa.gleicieremaia)<br />

Biomédica, Especialista em Micologia, Mestre em Biologia<br />

de Fungos e Doutoranda em Medicina Tropical.<br />

Contato: gleicieremaia@gmail.com<br />

Jorge Luiz Silva Araújo-Filho<br />

(@dr.biossegurança)<br />

Biólogo, Mestre em Patologia, Doutor em Biotecnologia;<br />

Palestrante e Consultor em Biossegurança.<br />

Contato: jorgearaujofilho@gmail.com<br />

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ANÁLISES CLÍNICAS<br />

POR QUE DOSAR<br />

C3 E C4 SÉRICOS<br />

Por: Brunno Câmara.<br />

A dosagem sérica dos componentes<br />

C3 e C4 do sistema complemento é<br />

útil no diagnóstico e monitoramento<br />

de doenças do complexo imune,<br />

como o Lúpus Eritematoso Sistêmico<br />

(LES), e infecções.<br />

Os componentes do sistema<br />

complemento são proteínas de fase<br />

aguda e podem estar normais, mesmo<br />

com seu consumo, em algumas<br />

doenças infecciosas e inflamatórias.<br />

C3 e C4 devem ser dosados juntos,<br />

visto que dão informações sobre a<br />

ativação do sistema complemento.<br />

Às vezes, C3 isoladamente pode estar<br />

diminuído em doenças infecciosas,<br />

como septicemia e endocardite.<br />

Ambos C3 e C4 geralmente estão<br />

diminuídos em doenças do complexo<br />

imune.<br />

Diminuição isolada de C4 é<br />

encontrada em angioedema, vasculite<br />

e crioglobulinemia.<br />

O consumo de um ou dos dois<br />

componentes pode ser útil no<br />

prognóstico de certas doenças, como<br />

na nefrite lúpica.<br />

Defeitos genéticos<br />

Apesar de deficiências genéticas<br />

de C3 são raras, defeitos em outros<br />

componentes que são mais comuns<br />

(ainda raros mesmo assim) podem<br />

resultar em níveis baixos de C3.<br />

Defeitos genéticos de C4 são<br />

raramente detectados. Deficiência<br />

no inibidor de C1 geralmente é<br />

detectada pela investigação de<br />

níveis baixos de C4.<br />

C4<br />

Em adultos, os níveis de C4 giram em<br />

torno de 20 a 50 mg/dL.<br />

Valores até duas vezes o limite superior<br />

são encontrados na fase aguda.<br />

Valores inferiores a 1 mg/dL sugerem<br />

fortemente em doença do complexo imune.<br />

Dosagens seriadas são importantes<br />

para avaliar a atividade da doença.<br />

C3<br />

Em adultos, os níveis de C3 giram em<br />

torno de 90 a 180 mg/dL.<br />

Valores até duas vezes o limite superior<br />

são encontrados na fase aguda.<br />

Valores inferiores a 1 mg/dL podem ser<br />

encontrados em doença do complexo<br />

imune, septicemia, bacteremia, após<br />

glomerulonefrite estreptocócica.<br />

Associação entre C3 e C4<br />

Níveis diminuídos de C3, associados<br />

com níveis baixos de C4, demonstram<br />

ativação da via clássica e sugerem<br />

doença do complexo imune,<br />

principalmente LES.<br />

Níveis baixos de C3 com C4 normal<br />

demonstra ativação da via alternativa,<br />

o que é sugestivo de doença infecciosa<br />

ou atividade do fator nefrítico<br />

(autoanticorpo).<br />

Referência<br />

Janeway CA Jr, Travers P, Walport M, et al.<br />

Immunobiology: The Immune System in<br />

Health and Disease. 5th edition. New York:<br />

Garland Science; 2001. The complement<br />

system and innate immunity.<br />

Autor:<br />

Brunno Câmara<br />

Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia<br />

pelo programa de Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas - UFG (HC-UFG). Mestre em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (área<br />

de concentração: virologia). Criador e administrador do blog Biomedicina Padrão. Criador e integrante do podcast Biomedcast.<br />

Contato: @biomedicinapadrao<br />

0 118<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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HEMATOLOGIA<br />

LABORATÓRIO NA<br />

LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA<br />

Por: Dr. Luiz Arthur Calheiros Leite<br />

A leucemia mielóide aguda (LMA) resulta<br />

da expansão clonal de blastos mieloides no<br />

sangue periférico, medula óssea ou outros<br />

tecidos com bloqueio na diferenciação celular<br />

e acúmulo de mieloblastos. É uma doença<br />

heterogênea clinicamente, morfologicamente<br />

e geneticamente por envolve todas as<br />

linhagens mielóides. Possui idade média ao<br />

diagnóstico de 65 anos e apenas 15 a 20%<br />

dos casos acometem crianças.<br />

Devido à alta incidência (3 casos por<br />

100.000 habitantes por ano e curso rápido<br />

e agressivo), a LMA exige dos laboratórios<br />

uma minuciosa análise do hemograma e da<br />

distensão do sangue, para que os exames<br />

confirmatórios que fecham diagnóstico e<br />

predizem prognóstico (imunofenotipagem<br />

por citometria de fluxo, citogenética ou FISH<br />

e biologia molecular) sejam devidamente<br />

solicitados.<br />

Vale ressaltar que a classificação da OMS<br />

define que a porcentagem de blastos<br />

necessária para um diagnóstico de LMA<br />

é mais 20% de mieloblastos no sangue<br />

periférico ou medula óssea.<br />

Com um espectro de doença genética<br />

não hereditária é de suma importância<br />

o conhecimento da biologia da LMA que<br />

resulta em falência hematopoética medular<br />

progressiva com citopenias periféricas,<br />

pois tudo que ocorre na medula óssea tem<br />

reflexo no sangue periférico. Em decorrência<br />

deste processo, há acúmulo de blastos na<br />

medula óssea, há anemia, neutropenia<br />

e plaquetopenia (tríade leucêmica) com<br />

variação na contagem de leucócitos entre<br />

leucopenias, leucometria elevando-se<br />

progressivamente. Quanto mais acentuadas<br />

as citopenias, anemia, neutropenia e<br />

plaquetopenia, mais claro são os sintomas,<br />

como astenia, palidez de mucosas, infecções<br />

com febre (neutropenia febril) e sangramentos<br />

associados a gradativa plaquetopenia. Os<br />

hemogramas que apresentam hemoglobina<br />

abaixo de 7 g/dL (anemia acentuada com<br />

indicação de transfusão de concentrado de<br />

hemácias), neutropenia abaixo de 500/mm3<br />

(risco eminente de infecção oportunista e<br />

febre), e plaquetopenias maiores (10.000/<br />

mm3 a 50.000/mm3) culminam com<br />

sangramentos e necessidade de transfusão<br />

de concentrado de plaquetas. Este são<br />

valores críticos, e o laboratório deve notificar<br />

imediatamente o corpo clínico na presença<br />

destas alterações periféricas.<br />

Outro aspecto crítico das LMAs são as<br />

hiperleucocitoses, mais de 100.000/mm3<br />

leucócitos no sangue periférico. Nestes casos<br />

o analista deve agir e pensar rápido para<br />

realizar o hemograma, pois trata-se de uma<br />

emergência médica que se não vista leva a<br />

leucostase e óbito.<br />

A análise morfológica do sangue periférico<br />

muitas vezes exibe aspectos clássicos de<br />

blastos mieloides, como bastonetes de Auer,<br />

grânulos citoplasmáticos e cromatina fina.<br />

Entretanto os analistas devem ser capazes de<br />

identificar células com nucléolos evidentes,<br />

núcleo escasso, e contar os blastos dentro da<br />

diferencial de leucócito, e não se omitir, pois<br />

os pacientes sem diagnóstico vão a óbito em<br />

dias ou semanas.<br />

Após estes passos a imunotipagem<br />

caracteriza a linhagem através dos anticorpos<br />

monoclonais, e os exames genéticos e<br />

moleculares vão predizer prognóstico, risco<br />

de recaída, resposta a quimioterapia ou<br />

realização do transplante de medula óssea.<br />

Por fim, conclui-se que a aproximação entre o<br />

corpo clínico e o laboratório e mandatório para<br />

o sucesso do diagnóstico precoce das LMAs.<br />

Boa leitura!<br />

Autor<br />

Dr. Luiz Arthur Calheiros Leite<br />

Especialista e Mestre em Hematologia pela UNIFESP<br />

Doutor em Bioquímica e Fisiologia pela UNIFESP<br />

Consultor em Hematologia Laboratorial<br />

Professor e Fundador da Escola Brasileira de Hematologias, LAHEMATOEAD<br />

0 120<br />

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comercialização.<br />

O conceito de boas práticas tem como pilar<br />

o treinamento e capacitação das equipes,<br />

rastreabilidade de produtos e processos,<br />

medição e monitoramento, além de auditorias<br />

e autoinspeções.<br />

É fundamental cumprir as boas práticas da AN-<br />

VISA não somente por estar cumprindo com a<br />

legislação vigente más também para garantir a<br />

qualidade dos produtos para consumo.<br />

O grande desafio das Boas Práticas é a<br />

manutenção e controle de seus requisitos<br />

devido aos inúmeros processos envolvidos<br />

no armazenamento ou na distribuição dos<br />

produtos, contando com diversas variáveis<br />

envolvidas nos procedimentos.<br />

Implementar corretamente as Boas Práticas<br />

de Armazenagem e manter o nível de qualidade<br />

dos serviços é um desafio diário.<br />

Tâmisa Barbosa de Lima<br />

Farmacêutica/Coordenadora de Qualidade<br />

0 122<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


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microrganismos, painel germinativo ou somático,<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


BECKMAN COULTER LANÇA TESTE QUANTITATIVO PARA<br />

COVID-19 QUE FORNECE RESULTADOS RASTREÁVEIS PELO<br />

1º PADRÃO INTERNACIONAL DA OMS PARA SARS-COV-2<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A Beckman Coulter está comprometida com<br />

a inovação e avanço da saúde para todas as<br />

pessoas, aplicando o poder da ciência para<br />

aprimorar o papel do laboratório de diagnóstico<br />

e na melhoria nos cuidados com o paciente.<br />

Desta forma, a empresa anunciou o lançamento<br />

do Access SARS-CoV-2 IgG 1st IS, um teste<br />

sorológico de imunoglobulina G (IgG) totalmente<br />

quantitativo, que dosa a quantidade de anticorpos<br />

contra o vírus que causa a Covid-19.<br />

O ensaio de alta qualidade vem para completar<br />

o portfólio de soluções da Beckman Coulter para<br />

SARS-CoV-2 e é rastreável pelo 1º padrão da<br />

OMS para SARS-CoV-2, reportando resultados<br />

diretamente alinhados com BAU/ml (unidades<br />

de anticorpos de ligação), estabelecido pela<br />

Organização Mundial da Saúde. A padronização<br />

em relação a uma referência internacional<br />

possibilita a calibração exata dos ensaios,<br />

reduzindo as variações interlaboratorias e<br />

criando uma linguagem comum para reportar os<br />

resultados.<br />

O Access SARS-CoV-2 IgG 1st IS mostrou um<br />

desempenho clínico de 100% de sensibilidade<br />

e 99,8% de especificidade em pacientes<br />

testados após 15 dias do início dos sintomas.<br />

Um ensaio totalmente quantitativo possibilita<br />

a determinação da soroprevalência em uma<br />

população, podendo ser usado para informar<br />

os médicos sobre as alterações nos níveis de<br />

anticorpos ao longo do tempo.<br />

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importa para Covid-19, incluindo o teste de<br />

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PARA PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS<br />

Pessoas com imunodeficiência congênita<br />

ou adquirida não conseguem responder<br />

adequadamente a determinadas infecções<br />

virais devido ao seu sistema imunológico<br />

debilitado. Existem várias causas que podem<br />

afetar o sistema imunológico humano, como<br />

tratamentos antitumorais em pacientes com câncer,<br />

medicamentos imunossupressores administrados a<br />

receptores de transplantes, distúrbios genéticos e<br />

infecções virais.<br />

Os Kits de PCR AltoStar® para imunocomprometidos<br />

facilitam o monitoramento de vírus, com<br />

possível relevância clínica, para pacientes com<br />

imunodeficiência e pode ser usado para controlar o<br />

estado de seu sistema imunológico.<br />

Os kits AltoStar® são testes de PCR em tempo<br />

real para a detecção de agentes infecciosos<br />

desenhados para o uso na plataforma automatizada<br />

Veja abaixo os kits AltoStar® para vírus de importância diagnóstica para<br />

indivíduos imunocomprometidos que já possuem registro na ANVISA:<br />

Nome do Produto Descrição Item Registro ANVISA<br />

Testes em imunocomprometidos<br />

AltoStar® CMV PCR Kit 1.5 Citomegalovírus AS0021513 80102512663<br />

AltoStar® EBV PCR Kit 1.5 Vírus Epstein‐Barr AS0131513 81752180003<br />

AltoStar® BKV PCR Kit 1.5 Vírus BK ou Poliomavírus AS0031513 81752180007<br />

AltoStar® Adenovirus PCR Kit 1.5 Adenovírus Humano AS0301513 81752180005<br />

AltoStar® HHV-6 PCR Kit 1.5 Vírus Humano da Herpes 6A e 6B AS0311513 81752180002<br />

para diagnóstico molecular AltoStar®. A altona<br />

Diagnostics Brasil LTDA vem trabalhando no registro<br />

de seu portfólio junto a ANVISA para o uso dos kits<br />

para fins de diagnóstico.<br />

Principais vantagens: O fluxo de trabalho para<br />

diagnóstico molecular da plataforma AltoStar®<br />

permite o processamento paralelo de vários tipos<br />

de amostras, usando um único kit de purificação,<br />

bem como a detecção e quantificação simultâneas<br />

de diferentes vírus e patógenos relevantes em uma<br />

única execução. Temos um portfólio completo<br />

para a detecção de agentes virais e a flexibilidade<br />

necessária para a combinação de diferentes testes<br />

em sua rotina laboratorial.<br />

E se quiser tirar alguma dúvida, falar sobre esses<br />

ou qualquer outro kit de nosso portfólio, nos envie<br />

uma mensagem.<br />

altona Diagnostics Brasil LTDA<br />

Rua São Paulino, 221 – São Paulo – SP<br />

fone: +55 11 5083-1390 - cel +55 11 97066-6084<br />

e-mail: vendas.brasil@altona-diagnostics.com<br />

www.altona-diagnostics.com<br />

0 128<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


NIHON KOHDEN CELEBRA SEU 70º ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO<br />

Quando era estudante universitário, Yoshio<br />

Ogino ingressou nas Forças Armadas Japonesas<br />

onde trabalhou no desenvolvimento de armas<br />

no Laboratório de Ciências do Exército japonês.<br />

Certamente, sua experiência na guerra moldou a sua<br />

personalidade permanentemente e após a guerra<br />

decidiu que sua vida seria dedicada a salvar vidas. Com<br />

isso em mente, aos 30 anos, ingressou na faculdade de<br />

medicina, e em seu propósito maior de salvar vidas,<br />

buscou a conexão entre a engenharia e a medicina.<br />

Durante um experimento envolvendo a estimulação<br />

do tecido neuromuscular de um pequeno pássaro,<br />

ele ficou impressionado com a maravilha da biologia<br />

e concluiu que: “Medir parte de um corpo vivo requer<br />

várias centenas de vezes a sensibilidade, e pelo menos<br />

mais duas casas decimais, comparado a qualquer<br />

o equipamento desenvolvido pelos principais<br />

especialistas em engenharia elétrica do Japão.” A<br />

compreensão deste experimento fundamentou o<br />

seu pensamento quanto a abrangência para atingir<br />

ao propósito maior: “O número de pacientes que<br />

um médico pode cuidar é limitado. Se criarmos<br />

equipamentos médicos superiores que podem ser<br />

usados por médicos em todo o mundo, poderemos<br />

servir a muito mais pessoas.”<br />

Assim nasceu a Nihon Kohden, alicerçado na ideologia<br />

de Yoshio Ogino e mais 12 jovens universitários que<br />

queriam revolucionar a tecnologia da saúde da época.<br />

Fundada em 1951 na cidade de Tóquio, a empresa<br />

cresceu e se tornou um dos maiores fabricantes<br />

mundiais de equipamentos eletrônicos médicos.<br />

Sempre alinhada em seu propósito - Melhorar a saúde<br />

com tecnologia avançada – a Nihon Kohden é um dos<br />

líderes em produtos com alta tecnologia médica, com<br />

mais de 5.000 funcionários em todo o mundo. A cada<br />

ano, a empresa expande ainda mais a sua rede global de<br />

pesquisa, desenvolvimento, produção, vendas e serviços<br />

e já atinge todos os continentes e hoje já estão presentes<br />

em mais de 120 países ao redor do mundo.<br />

A cada decênio a Nihon Kohden elabora a sua<br />

estratégia para os próximos 10 anos, e isso aconteceu<br />

em 2020, com objetivos claros para 2030. Este decênio<br />

foi nomeado como “Beacon 30” (B-30), e levou em<br />

consideração todas as variáveis que influenciam<br />

a sociedade, o paciente e o ambiente cibernético<br />

inclusive. Com essas variáveis em mãos criou-se um<br />

modelo de criação de valor que influenciará todas<br />

as estratégias até 2030. Mesmo com uma grande<br />

possibilidade de drásticas mudanças nesse período, a<br />

Nihon Kohden se prepara para grandes avanços, com<br />

adaptações e com desenvolvimentos cada vez mais<br />

alinhados com as necessidades dos pacientes, sempre<br />

fundamentados em propósito de salvar vidas.<br />

Uma atenção especial ao logotipo que representa o<br />

conceito atrelado a marca, e expressa a luz irradiando<br />

de um farol. Apenas um feixe brilhante de luz em um<br />

mar noturno que garante a segurança dos marinheiros,<br />

e é essa luz que transmitimos através de nossa história<br />

em forma de produtos médicos que trazem esperança<br />

para todos aqueles que necessitam. A Nihon Kohden<br />

quer servir como um guia que ilumina a medicina<br />

para que possa beneficiar a humanidade.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

NIHON KOHDEN DO BRASIL LTDA<br />

Rua Diadema, 89 1° andar CJ. 11 a 17 - Bairro Mauá<br />

São Caetano do Sul - SP - CEP 09580-670, Brasil<br />

Contato: +55 11 3044-1700 - FAX: + 55 11 3044-0463<br />

E-mail: fabio.jesus@nkbr.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 129


INFORME DE MERCADO<br />

A IMPORTÂNCIA DA FASE PRÉ-ANALÍTICA NO<br />

DIAGNÓSTICO CLÍNICO<br />

Por: Thaís C. Miranda e Adriana Fontes<br />

O fluxo de um laboratório clínico pode<br />

ser distribuído em três fases: pré-analítica,<br />

analítica e pós-analítica. A etapa pré-analítica,<br />

corresponde a todos os fatores e procedimentos<br />

praticados antes da análise propriamente dita<br />

da amostra (fase analítica). Enquanto que<br />

a fase pós-analítica é referente ao laudo e à<br />

interpretação dos resultados.<br />

Os erros laboratoriais apresentam incidência<br />

de, aproximadamente, 15% na fase analítica<br />

e 20% na pós-analítica, concentrando-se<br />

majoritariamente na fase pré- analítica. Tais erros<br />

são decorrentes dos processos de requisição de<br />

exames, orientação e identificação do paciente,<br />

coleta da amostra, transporte, armazenamento<br />

e processamento para análise. De forma a<br />

minimizar a ocorrência de erros durante a fase<br />

pré-analítica, o Programa de Acreditação de<br />

Laboratórios Clínicos (PALC) e a RDC 302/2005 da<br />

ANVISA, recomendam os cuidados necessários a<br />

serem adotados durante cada um dos processos.<br />

Inicialmente, no que concerne ao preparo<br />

do paciente, é recomendado que as instruções<br />

fornecidas pelo laboratório sobre a coleta<br />

de materiais e amostras sejam objetivas e<br />

de fácil compreensão e, preferencialmente,<br />

dadas verbalmente. Entretanto, quando forem<br />

necessárias instruções escritas, essas devem<br />

ser redigidas em linguagem acessível. Cabe<br />

também ao laboratório, realizar a identificação<br />

do paciente durante o processo de coleta,<br />

sendo recomendado constar no mínimo dois<br />

indicadores do paciente, como nome completo e<br />

data de nascimento, por exemplo, evitando assim<br />

a troca de identidade.<br />

É estimado que o processo de coleta de<br />

amostras é responsável por cerca de 46% a<br />

68% dos erros na fase pré-analítica, aos quais<br />

estão associados dois fatores determinantes.<br />

O primeiro, diz respeito a erros por parte dos<br />

pacientes no cumprimento das orientações<br />

de preparo fornecidas pelo laboratório clínico,<br />

seguido por erros atribuídos aos profissionais<br />

envolvidos desde a triagem dos pacientes, ao<br />

processo de coleta do material biológico. De<br />

modo a evitar tais erros, os laboratórios devem<br />

padronizar os procedimentos de antissepsia,<br />

tempo de garroteamento, homogeneização da<br />

amostra colhida com anticoagulante e o uso de<br />

EPI’s pelos profissionais flebotomistas.<br />

O PALC recomenda que o transporte e<br />

armazenamento das amostras primárias devem<br />

ser realizados em recipientes isotérmicos,<br />

higienizáveis e impermeáveis, de forma a<br />

garantir a estabilidade do material até a<br />

realização da análise. O transporte deve ser<br />

monitorado pelo laboratório de origem de modo<br />

que o tempo de trânsito, desde o momento da<br />

coleta até a análise da amostra, seja reduzido ao<br />

mínimo, visto que podem ocorrer variações nas<br />

medições de parâmetros como hematócrito e<br />

volume corpuscular médio em amostras colhidas<br />

em tempos superiores a 2 horas.<br />

Após a chegada das amostras ao laboratório<br />

responsável pela análise, inicia-se a etapa<br />

de processamento e de julgamento da sua<br />

qualidade, que tem como objetivo determinar<br />

possíveis interferências nos métodos analíticos.<br />

Sendo assim, amostras que apresentem<br />

hemólise, lipemia ou icterícia, por exemplo,<br />

deverão ser descartadas e solicitada uma<br />

recoleta, salvo em casos específicos que deverão<br />

constar em observação no laudo para avaliação<br />

posterior de um clínico.<br />

As decisões médicas são tomadas, em sua<br />

maioria, baseadas nos resultados de exames<br />

clínicos e, por isso, erros laboratoriais podem levar<br />

a diagnósticos mais demorados ou equivocados<br />

e resultar em tratamentos inadequados dos<br />

pacientes. Com isso, evidencia-se a importância<br />

de um fluxo laboratorial de qualidade, garantindo<br />

a confiabilidade das análises.<br />

Referências:<br />

ANDRIOLO, A., et al. Gestão da Fase Pré-Analítica: Recomendações<br />

da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina<br />

Laboratorial (SBPC/ML). Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de<br />

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML); 2010.<br />

ANDRIOLO, A., et al. Recomendações da Sociedade Brasileira<br />

de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML):<br />

fatores pré-analíticos e interferentes em ensaios laboratoriais.<br />

Soc Bras Patol Clínica; Soc Bras Patol Clínica; 2018.<br />

ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA.<br />

Resolução da diretoria colegiada - RDC Nº 302, de 13 de<br />

outubro de 2005.<br />

LIMA-OLIVEIRA, G., et al. Pre-analytical phase management:<br />

a review of the procedures from patient preparation to<br />

laboratory analysis. Scandinavian Journal of Clinical and<br />

Laboratory Investigation, 77(3), 153–163, 2017<br />

Tel : +55 31- 3489-5100<br />

0 130<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


ANALISADOR ELETROLÍTICO XI-921 DA EQUIP<br />

A tecnologia do Analisador de Íon Seletivo<br />

XI-921 da Equip identifica a presença de<br />

sódio, potássio, cloro e cálcio nas amostras,<br />

com alto grau de precisão.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Dentre a variedade de equipamentos<br />

disponíveis hoje no mercado, o Analisador<br />

Eletrolítico XI-921 da Equip se destaca pela<br />

alta precisão e confiabilidade, além de ser<br />

compacto e de fácil manuseio.<br />

Sua alta performance de 60 amostras/h<br />

com baixíssimo custo de manutenção o<br />

deixa à frente da maioria dos concorrentes<br />

e tende a ser a opção mais escolhida por<br />

profissionais e equipes experientes.<br />

E para completar, o equipamento pode<br />

contar com todo o suporte e expertise da<br />

Equip, reconhecida internacionalmente<br />

pelo nível de tecnicidade e qualidade de<br />

atendimento.<br />

Para conhecer mais do XI-921 da<br />

Equip Diagnóstica, acesse o site:<br />

www.equipdiagnostica.com.br<br />

atendimento@diagno.ind.br (31) 3489-5100


INFORME DE MERCADO<br />

VOCÊ CONHECE OS OPCIONAIS DE SEGURANÇA<br />

DA ELBER MEDICAL?<br />

Para ter sucesso no seu laboratório é necessário<br />

que você tenha o melhor equipamento,<br />

dispondo da mais alta tecnologia, e assim, não<br />

colocar em risco a saúde de seus pacientes, a<br />

credibilidade de seu laboratório e não ter perda<br />

de nenhum material. Com o intuito de manter<br />

ainda mais seguro os itens armazenados, a<br />

Elber dispõe de opcionais específicos, como:<br />

• Data logger que emite relatórios e gráficos<br />

de performance da temperatura e eventos da<br />

câmara, inclusive retroativos, para evitar falhas<br />

na operação;<br />

• Sistema de emergência que permite uma<br />

autonomia da câmara por 6 até 72 horas caso<br />

ocorra falta de energia convencional;<br />

• Discador telefônico que funciona como um<br />

sistema de alarme enviando uma mensagem<br />

para até 12 números diferentes, facilitando a<br />

correção de erros;<br />

• Elber SIS que possibilita o monitoramento<br />

remoto da sua câmara em qualquer lugar<br />

com acesso na nuvem a todos os dados de<br />

performance, recebendo alertas e alarmes<br />

através de e-mails e mensagens SMS caso<br />

aconteça um evento inesperado. Também<br />

permite suporte técnico remoto para ajustes de<br />

programação e configuração;<br />

• Sistemas de backup de toda a rede de<br />

comando e alarmes, como também de<br />

informações já obtidas sobre o conteúdo<br />

armazenado;<br />

Esses são alguns dos inúmeros benefícios<br />

que a tecnologia Elber Medical disponibiliza.<br />

Quer conferir garantir o melhor serviço e<br />

atendimento para o seu cliente? Conheça<br />

a linha completa de câmaras, freezers e<br />

ultrafreezers Elber Medical.<br />

@elbermedical<br />

www.elbermedical.com.br<br />

0 132<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


O ENTENDIMENTO SOBRE A IMUNOLOGIA ENVOLVIDA COM A INFECÇÃO<br />

SARS COV-2: QUAL SUA IMPORTÂNCIA E COMO INVESTIGÁ-LA?<br />

Desde o início da pandemia, o conhecimento<br />

científico acerca do vírus SARS CoV 2 evoluiu de<br />

maneira significativa. Hoje, a compreensão molecular<br />

e funcional da resposta de anticorpos contra o vírus,<br />

pode fornecer insights sobre a eficácia da vacina<br />

aplicada e o design terapêutico mais adequado.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Para tais investigações, a Vyttra Diagnósticos<br />

oferece os kits MAGLUMI® Snibe para detecção<br />

de anticorposanti-RBD SARS-CoV-2 S-RBD IgG<br />

e o kit de detecção quantitativa de anticorpos<br />

neutralizantes SARS-CoV-2 Neutralizing Antibody, o<br />

qual apresenta 100% de concordância de resultados<br />

com o método gold standard de testagem destes<br />

anticorpos, o Virus Neutralization Test (VNT).Nosso<br />

portifólio inclui ainda a investigação de antígenos do<br />

SARS CoV-2 (proteína do nucleocapsídeo), através<br />

do teste MAGLUMI® SARS-CoV-2 Ag.<br />

Todas estas análises também podem ser realizadas<br />

através de nossos testes rápidos da linha Proxima:<br />

detecção de antígeno (incluindo combo de COVID-19 com<br />

Influenza A&B), detecção de anticorpo IgM/IgG e o único<br />

teste rápido competitivo para detecção de anticorpos com<br />

função neutralizante, o Smart Test Cov nAb.<br />

Em adição aos testes acima mencionados, a<br />

Vyttra também oferece kits para avaliação de<br />

outros desdobramentos clínicos que podem<br />

ocorrer em pacientes acometidos com a doença.<br />

Todos os testes ChLIA são automatizados<br />

através da linha MAGLUMI Snibe, a qual conta<br />

com amplo menu e equipamentos de diferentes<br />

throughputs para atender as necessidades das<br />

mais diversas rotinas.<br />

Juliana Garotti e Camila Pagani<br />

Gerentes de Produtos<br />

vyttra.com<br />

MEIO CROMOGÊNICO STREPTO B<br />

O estreptococo do grupo B (GBS) ou<br />

Streptococcus agalactiae, é uma bactéria gram<br />

positiva que é habitualmente assintomática<br />

em adultos. Em recém-nascidos, no entanto,<br />

pode levar a graves problemas de saúde,<br />

incluindo sepse, pneumonia e meningite.<br />

A MBiolog disponibiliza ao mercado o meio<br />

cromogênico para isolamento e identificação<br />

presuntiva de estreptococos do grupo B, o<br />

ÁGAR CROMOGÊNICO STREPTO B.<br />

Vantagens:<br />

• Permitem a diferenciação de colônias de<br />

Streptococcus agalactiae de outras bactérias<br />

não inibidas por agentes seletivos;<br />

• Resultados rápidos em 24 horas de<br />

incubação;<br />

• Inibição da microbiota saprofítica pelos<br />

agentes seletivos;<br />

• Fácil identificação visual das colônias, devido<br />

à alta qualidade dos compostos cromogênicos;<br />

• Facilita o diagnóstico de GBS em grávidas e<br />

recém-nascidos.<br />

Streptococcus agalactiae<br />

MBiolog Diagnósticos Ltda<br />

www.mbiolog.com.br<br />

(31) 3507-0707<br />

comercial@mbiolog.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 133


INFORME DE MERCADO<br />

CELLAVISION: CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA INTELIGÊNCIA<br />

ARTIFICIAL NA CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS<br />

A utilização da inteligência artificial na medicina<br />

diagnóstica parece ser um caminho sem volta. A<br />

cada dia nos deparamos com novos equipamentos<br />

no mercado utilizando a inteligência artificial a<br />

favor de um diagnóstico mais robusto. Muitas<br />

são as vantagens de sua aplicação, entre elas, o<br />

ganho de consistência, produtividade, redução de<br />

resultados falsos negativos, entre outras.<br />

Os equipamentos CellaVision contam com<br />

uma rede neural artificial proprietária capaz de<br />

identificar células de sangue periférico e pré<br />

classificá-las com taxa de acerto muitíssimo<br />

elevada, colocando o laboratorista em um<br />

excelente ponto de partida para a análise. É como<br />

se já saíssemos oitenta metros à frente em uma<br />

corrida de cem metros rasos.<br />

Em um estudo publicado por Briggs e colaboradores<br />

no International Journal of Hematology, os autores<br />

compararam os resultados da contagem diferencial<br />

de leucócitos realizada manualmente versus a<br />

pré classificação automatizada pelo equipamento<br />

CellaVision. O resultado fornecido pela automação<br />

obteve concordância de 89,2% (tabela). Isso<br />

significa que o laboratorista iniciaria sua análise já<br />

com 89,2% das células classificadas corretamente,<br />

precisando apenas revisar aquilo que a automação<br />

lhe forneceu.<br />

Observando as três classes celulares<br />

predominantes (neutrófilos, linfócitos e<br />

monócitos), mais de 97,3% das células foram<br />

corretamente classificadas pelo sistema CellaVision.<br />

Como estas células representam de 90% a 95%<br />

das células de um esfregaço típico de uma rotina, a<br />

pré classificação pelo CellaVision realmente acelera<br />

o processo de revisão das lâminas, permitindo ao<br />

profissional despender mais tempo proporcional<br />

para o estudo de células imaturas e células<br />

anormais. Desta forma, o CellaVision contribui<br />

muito para o aumento da produtividade laboratorial<br />

e redução do tempo de entrega do exame.<br />

Ainda com relação ao aumento da produtividade<br />

laboratorial, um estudo publicado no Journal of<br />

Clinical Pathology demonstrou que equipamentos<br />

CellaVision reduzem significativamente o tempo de<br />

revisão por lâmina. Ceelie e colaboradores avaliaram<br />

o tempo de revisão de duzentas lâminas realizadas por<br />

nove profissionais, primeiro utilizando a microscopia<br />

manual e em um segundo momento, a automação<br />

CellaVision. O resultado encontrado foi uma redução<br />

de 50% no tempo de revisão dos esfregaços. O<br />

tempo economizado poderia ser aplicado em outras<br />

atividades dentro do laboratório, permitindo o uso<br />

racional dos recursos humanos, conclui o autor.<br />

Outra vantagem da automação da contagem<br />

diferencial de leucócitos é o elevado nível de<br />

padronização dos processos, o que conduz ao<br />

ganho de consistência das análises. A variação<br />

interlaboratorial na classificação celular é sempre<br />

uma grande preocupação dos gestores de<br />

laboratórios. Ao se adotar a automação com o<br />

CellaVision a variação interlaboratorial é reduzida<br />

drasticamente uma vez que os laboratoristas<br />

avaliarão o mesmo conjunto de células de um<br />

determinado esfregaço.<br />

Referências:<br />

Int J Lab Hematol. 2009 Feb;31(1):48-60. doi:<br />

10.1111/j.1751-553X.2007.01002.x. Epub 2007 Dec 20.<br />

Journal of Clinical Pathology. 2007 Jan;60(1):72-9<br />

Saiba mais em www.cellavision.com<br />

Contato: Wagner Miyaura - Market<br />

Support Manager, South America<br />

wagner.miyaura@cellavision.com<br />

0 134<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Este é o próximo<br />

grande acontecimento<br />

em hematologia.<br />

Apresentamos o CellaVision ® DC-1<br />

Um novo analisador CellaVision que processa uma lâmina por vez, permitindo laboratórios<br />

de pequeno porte implementarem as melhores práticas em morfologia digital para contagens<br />

diferenciais em sangue periférico. Mesmo compacto, apresenta o mesmo conjunto de vantagens<br />

na implementação operacional e clínica dos nossos analisadores maiores.<br />

Saiba mais em www.cellavision.com/its-here<br />

O CellaVision DC-1 não se encontra disponível em todos os mercados<br />

MM-128-08 2019-03-18


INFORME DE MERCADO<br />

MABTRACKS ELISA PARA DOSAGEM E MONITORAMENTO<br />

DAS DROGAS TERAPÊUTICAS ADALIMUMABE E INFLIXIMABE<br />

O desenvolvimento do conhecimento sobre<br />

a patogênese das doenças inflamatórias abriu<br />

caminho para o uso de drogas biológicas em<br />

diversos campos da medicina. Dois medicamentos<br />

do grupo dos anticorpos monoclonais são cada<br />

vez mais usados: o infliximabe e adalimumabe.<br />

As terapias de base biológica são caras, por isso é<br />

importante monitorar sua eficácia regularmente.<br />

Isso permite que você selecione a dosagem<br />

ideal e, como resultado, aumente a eficácia da<br />

terapia enquanto reduz custos desnecessários.<br />

Embora pareça que a realização de testes para<br />

personalizar o tratamento biológico só seja<br />

possível em centros altamente especializados,<br />

verifica-se que, graças ao uso da técnica de<br />

ELISA, também é possível em centros menores.<br />

A eficácia dos medicamentos biológicos é<br />

limitada, isso é, depende da imunogenicidade<br />

de cada organismo, podendo ocorrer a<br />

formação de anticorpos específicos contra<br />

eles. Como resultado, a droga é neutralizada,<br />

eliminada do corpo de forma acelerada e,<br />

por fim, enfraquecendo ou perdendo sua<br />

eficácia. Aproximadamente 30% dos pacientes<br />

apresentam falta de resposta primária ao<br />

tratamento e aproximadamente 50% - perda<br />

secundária da eficácia do tratamento. Estima-se<br />

que em 15–29% dos pacientes a dosagem de<br />

medicamentos biológicos está incorreta.<br />

Testes disponíveis para monitorar a concentração do medicamento:<br />

Código Produto Registro ANVISA<br />

M2910 MabTrack level adalimumab 10338930252<br />

M2910 MabTrack level infliximab 10338930253<br />

Testes disponíveis para dosagem do nível de anticorpos IgG para as drogas:<br />

Código Produto Registro ANVISA<br />

M2950 MabTrack ADA adalimumab 10338930251<br />

M2690 MabTrack ADA infliximab 10338930250<br />

A EUROIMMUN oferece os kits MabTrack para<br />

monitorar a concentração de Adalimumabe e<br />

Infliximabe e a presença de anticorpos IgG contra<br />

eles, usando o método ELISA.<br />

Os kits MabTrack garantem alta sensibilidade<br />

e especificidade das determinações, permitindo<br />

diagnósticos simples e confiáveis da condição de<br />

um paciente submetido a terapia biológica.<br />

1. Rocha C., Afonso J., Lago P. i wsp., Accuracy<br />

of the new rapid test for monitoring adalimumab<br />

levels. Therapeutic Advances in Gastroenterology<br />

2019; 12: 1–11<br />

2. Afif W., Loftus E.V., Faubion W.A. i wsp., Clinical<br />

utility of measuring infliximab and human antichimeric<br />

antibody concentrations in patients with<br />

inflammatory bowel disease. American Journal of<br />

Gastroenterology 2010; 105: 1133–1139.<br />

Mais informações sobre os testes podem<br />

ser encontradas em<br />

www.brasil.euroimmun.com.br/drogasterapeuticas<br />

0 136<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


INFORME DE MERCADO<br />

FIRSTLAB AMPLIA PARQUE FABRIL E INVESTE EM NOVOS<br />

PRODUTOS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA<br />

A Firstlab nasceu com o propósito de oferecer<br />

os melhores produtos dedicados a área de<br />

Análises Clínicas. Por isso sempre investimos<br />

em alta performance, segurança e inovação em<br />

nossa linha de produção. “Hoje nosso parque<br />

industrial produz em torno de 9 milhões peças /<br />

mês, e nossa meta é dobrar esses números ainda<br />

em 2021.” Afirma Adriano Provessi, responsável<br />

pelo setor produtivo da Firstlab.<br />

Nosso processo de qualidade inicia-se desde o<br />

início da ordem de produção, na linha, quando<br />

o produto está sendo desenvolvido. Com a ajuda<br />

de uma automação inteligente, com dispositivos<br />

eletrônicos que detectam as peças com<br />

problemas, junto com o processo de validação<br />

pelo nosso laboratório da qualidade, garantimos<br />

a excelência em nossos produtos.<br />

Nossa primeira inovação no mercado foi<br />

apresentar um novo conceito de coletores universais.<br />

Especialmente moldados em polipropileno, nossa<br />

produção foi pensada de forma a deixar o material<br />

mais maleável para facilitar a transferência de<br />

líquidos e minimizar o risco de rachaduras. O<br />

sistema de vedação tipo rosca facilita o transporte e<br />

evita qualquer tipo de perda da amostra. E as tampas<br />

com borda permitem empilhamento sem queda.<br />

Nossa produção ainda inclui: os coletores 24<br />

horas, porta lâminas de 3 lugares, placas de<br />

Petri. E nossos próximos lançamentos serão:<br />

tiras de urina, alças de inoculação, tubos de<br />

centrifugação e kit de coleta para urina.<br />

Conheça a nossa linha completa de produtos no<br />

site: www.firstlab.ind.br<br />

Saiba mais sobre essas novidades FirstLab<br />

www.firstlab.ind.br<br />

atendimento@firstlab.ind.br<br />

0800 710 0888<br />

ÁGAR SANGUE NEWPROV<br />

Com produção própria, a partir de seu<br />

biotério, que conta com mais de mil animais<br />

selecionados e controlados, a Newprov<br />

garante o fornecimento de derivados de<br />

sangue de carneiro de altíssima qualidade,<br />

sempre com a preocupação com o bem-estar<br />

e saúde animal.<br />

O sangue de carneiro utilizado em nossos<br />

produtos passa pelo mais rigoroso processo<br />

de controle de qualidade, adicionado a meios<br />

de cultura importados de alta performance,<br />

propiciando ao usuário alto desempenho e<br />

segurança em suas rotinas.<br />

Além da ótima performance do produto, contamos<br />

com diversas apresentações de placas, de 60, 90 e<br />

140mm, com uma ou duas divisões, sempre com o<br />

objetivo de oferecer o produto que se adapte melhor<br />

aos processos e estrutura dos clientes.<br />

Entre em contato conosco, solicite amostras para teste<br />

e comprove o melhor custo-benefício do mercado.<br />

Newprov - Produtos para Laboratório<br />

Rua Primeiro de Maio, 608<br />

Pinhais - Paraná - Brasil<br />

CEP: 83.323-020<br />

Telefone: +55 (41) 3888-1300<br />

0800 – 6001302<br />

www.newprov.com.br<br />

0800 600 1302<br />

sac@newprov.com.br<br />

0 138<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


CONTROLE DE IMUNIDADE PÓS VACINA OU INFECÇÃO.<br />

Tipos de amostras:<br />

Sangue total, Soro e Plasma.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Sensibilidade: 98,63%.<br />

Especificidade: >99,9%.<br />

Tempo de reação:<br />

10 minutos.<br />

Armazenagem:<br />

Entre 2° e 30°C.<br />

Detecção: Qualitativa.<br />

O Smart Test CoV nAb, é um teste rápido imunocromatográfico para detecção de Anticorpos Neutralizantes contra a<br />

COVID-19, como forma de avaliar o nível de imunidade contra o SarS-Cov-2.<br />

Saiba mais em<br />

www.diagnosticacremer.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 139


INFORME DE MERCADO<br />

O APLICATIVO QUE ORGANIZA E RASTREIA O<br />

SETOR PRÉ-ANALÍTICO.<br />

O Greiner Bio-One eTrack é um aplicativo<br />

para dispositivos móveis, que auxilia o seu<br />

laborató-rio no registro das informações dos<br />

materiais utilizados na coleta de amostras dos<br />

pacientes, o que permite a rastreabilidade de<br />

dados como, item, lote e validade dos materiais<br />

utilizados em cada coleta e, para segurança, no<br />

momento do registro, alerta o usuário quanto a<br />

materiais com prazo de validade expirado, não<br />

permitindo que seja registrado.<br />

A versão integrada com sistemas LIS/HIS<br />

tem a vantagem de gerar, automaticamente,<br />

a sequência da ordem dos tubos a serem<br />

utilizados na coleta, de acordo com os exames<br />

solicita-dos ao paciente, evitando assim,<br />

possíveis problemas nos resultados devido<br />

a interferência ou contaminação cruzada da<br />

amostra.<br />

Além da possibilidade de visualizar a<br />

quantidade de tubos disponíveis na unidade<br />

central e filiais, é possível saber, inclusive,<br />

a data e horário em que foi realizada cada<br />

coleta de amostra, como também o código do<br />

responsável por ela. Todas essas informações são<br />

atreladas ao código do paciente, aumentando<br />

a segurança na gestão dos dados capturados.<br />

Basta acessar o site www.gboetrack.com,<br />

clicar em login dashboard, digitar seu usuário<br />

e senha, para verificar os dados das coletas<br />

realizadas e da sua equipe em tempo real.<br />

Outras vantagens de ter o Greiner Bio-One<br />

eTrack cuidando das informações para você:<br />

• Posso acessar sem internet?<br />

Sim. O app oferece versões online ou offline.<br />

• Onde faço download do aplicativo?<br />

Pronto para utilizar em qualquer dispositivo<br />

móvel, está disponível nas lojas virtuais de<br />

todos os sistemas operacionais comercializados<br />

atualmente.<br />

Uma nova solução da Greiner Bio-One para<br />

agregar praticidade na gestão completa de todo<br />

o processo de coleta de amostras biológicas,<br />

atender as exigências de rastreabilidade da<br />

norma ISO 15189, além de auxiliar na redução<br />

significativa dos desvios de qualidade. Entre<br />

em contato pelo e-mail ou leia o QR Code para<br />

conhecer o Greiner Bio-One eTrack!<br />

Greiner Bio-One<br />

Sediada em Kremsmünster, na Áustria,<br />

a Greiner possui quatro divisões<br />

operacionais, Greiner Packaging, Greiner<br />

Bio-One, Neveon e Greiner Extrusion,<br />

atuando em vários setores como produção<br />

de espuma e processadores de plásticos<br />

para os setores de embalagens, móveis,<br />

esporte, automotivo, tecnologia médica<br />

e farmacêutica. Acesse para saber mais.<br />

www.greiner.com<br />

• Posso utilizar o aplicativo em qualquer lugar?<br />

Sim. Com um processo bem simples, em caso<br />

de deslocamento para coletas domiciliares, o<br />

app pode utilizar a rede de internet com dados<br />

móveis e enviar o registro da coleta para o<br />

portal (Manager Cockpit) de qualquer local,<br />

desde que exista conexão disponível.<br />

Para mais informações:<br />

Departamento de Marketing<br />

T: +55 19 3468 9600<br />

E-Mail: info@br.gbo.com<br />

0 140<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


RASTREABILIDADE<br />

DO FUTURO<br />

O futuro digital chegou e exige agilidade na gestão dos dados e rastreabilidade<br />

precisa. É hora da inovação!<br />

O acesso ao app Greiner Bio-One eTrack permite o controle e o monitoramento<br />

dos materiais utilizados nas rotinas de coleta.<br />

São melhores resultados e acesso à informação para a sua rotina<br />

com a tecnologia 4.0!<br />

www.gboetrack.com<br />

Venha se surpreender.<br />

Acesse nosso site e saiba mais!


INFORME DE MERCADO<br />

CONHEÇA O CUSTOMER SERVICE DA ERBA BRASIL<br />

Criado especialmente para zelar pelo “Caminho do<br />

Sucesso do Cliente”, o Customer Service tem como<br />

objetivo acompanhar integralmente a trajetória de<br />

atendimento, centralizando, agilizando e otimizando<br />

a experiência de relacionamento com a Erba Brasil.<br />

O setor é responsável por direcionar o atendimento<br />

às diversas áreas da empresa, de acordo com a<br />

necessidade. Basta telefonar ou iniciar uma conversa<br />

de WhatsApp com o número 0800 878 2391 ou, se<br />

preferir, via chat disponível no site, www.erbabrasil.<br />

com.br. Também é possível encaminhar um e-mail<br />

para atendimento@erbamannheim.com.<br />

O Customer Service foi criado para oferecer<br />

agilidade, qualidade e uma melhor experiência<br />

para tratar de assuntos relacionados ao comercial,<br />

financeiro, pedidos, logística, qualidade, suporte<br />

técnico e assessoria científica<br />

Agora ficou ainda mais fácil se comunicar com a Erba!<br />

Os contatos do Customer Service da Erba Brasil são:<br />

• Telefone/Whatsapp: 0800 878 2391<br />

• E-mail: atendimento@erbamannheim.com<br />

• Horário de Atendimento:<br />

Segunda à sexta-feira das 08:00 às 18:00h (horário de Brasília)<br />

Sábado de 08:00 às 13:00h (horário de Brasília) - Apenas por telefone para atendimento<br />

a chamados de Suporte Técnico e Assessoria Científica.<br />

QUICKSTAR: LANÇAMENTO POCT COM ALTA TECNOLOGIA<br />

E PRATICIDADE<br />

As soluções inovadoras e os produtos de alta<br />

qualidade da In Vitro Diagnóstica sempre foram<br />

destaque no mercado brasileiro de diagnóstico in vitro.<br />

No ano em que a In Vitro comemora 29 anos,<br />

não poderia ser diferente. Como mais um marco<br />

inovador, a In Vitro lança no mercado nacional o<br />

QuickSTAR, equipamento da linha Point of Care,<br />

que alinha alta tecnologia, qualidade e praticidade<br />

em todas as suas funcionalidades.<br />

O QuickSTAR é equipamento semiautomático<br />

para leitura quantitativa e qualitativa, esteticamente<br />

bonito, moderno e de fácil manuseio. O<br />

equipamento foi desenvolvido com características<br />

que facilitam a rotina laboratorial e é repleto de<br />

diferenciais exclusivos no mercado. Além de ser um<br />

equipamento portátil, leve e com bateria interna,<br />

o equipamento conta com a funcionalidade de<br />

um temporizador que permite a execução e leitura<br />

simultânea de testes multiparâmetros. O software<br />

em português e todas as suas características foram<br />

desenhadas utilizando alta tecnologia.<br />

A linha POCT (Point of Care Testing) apresenta<br />

ainda portfólio completo de testes desenvolvidos<br />

exclusivamente para o QuickSTAR. Além de testes<br />

com alta performance e de qualidade indiscutível,<br />

a linha de produtos QuickTest apresenta<br />

características que facilitam a rotina e a otimizam<br />

o tempo de liberação dos resultados. Dentre essas,<br />

a utilização de amostras (soro, plasma e sangue<br />

total) sem a necessidade de pré-diluição.<br />

Esta linha foi desenvolvida nos mínimos<br />

detalhes, a fim de proporcionar ao mercado de<br />

diagnóstico um produto exclusivo e inovador. O<br />

equipamento QuickSTAR e a linha de produtos<br />

QuickTest, através dos seus diferenciais e do<br />

seu completo portfólio com mais de 30 opções,<br />

incluindo testes para COVID-19, é capaz de<br />

atender as demandas dos diversos tipos de<br />

rotinas e portes laboratoriais.<br />

Para saber mais entre em contato com a In<br />

Vitro Diagnóstica através do<br />

e-mail invitro@invitro.com.br ou<br />

telefone (31) 3654-6366.<br />

0 142<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


MICROSCÓPIO BIOLÓGICO TRINOCULAR GT 307<br />

Especificações Técnicas<br />

Cabeçote<br />

• Microscópio biológico trinocular seidentopf<br />

• Distância interpupilar ajustável (48~75mm)<br />

• Tubo binocular com inclinação de 30° e<br />

com rotação em 360°<br />

Foco<br />

• Coaxial com ajuste macro e micro<br />

• Distância focal de 20mm, intervalo de<br />

foco de 0.002mm<br />

Condensador<br />

• Abbe NA = 1.25 com íris diafragma e filtro<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Ocular<br />

• WF 10X<br />

Revólver<br />

• Revólver para quatro objetivas (click-stop)<br />

Objetivas<br />

• Objetivas acromáticas:<br />

4x, 10x, 40x (s), 100x (s, óleo de imersão)<br />

Platina<br />

• Platina mecânica<br />

140mmX132mm / 65mmX45mm<br />

Iluminação<br />

• Lâmpada LED 3W<br />

• Brilho ajustável<br />

Acessórios padrões<br />

• Manual de instruções<br />

• Fusível 1A<br />

• Filtro azul<br />

• Óleo de imersão<br />

• Capa de proteção<br />

Acessórios opcionais<br />

• Kit contraste de fase (10x, 20x, 40x, 100x)<br />

• Condensador para campo escuro<br />

• LCD Digital Screen<br />

Quer saber mais sobre o equipamento?<br />

Entre em contato com a nossa equipe e tire<br />

todas as suas dúvidas.<br />

Tel.: (31) 3589-5000<br />

E-mail: vendas1@gtgroup.net.br


INFORME DE MERCADO<br />

LUMIRADX D-DIMER TEST - DIAGNÓSTICO RÁPIDO E<br />

PRECISO DE EVENTOS TROMBOEMBÓLICOS<br />

O LumiraDx D-Dimer Test é um imunoensaio de<br />

fluorescência para a determinação quantitativa de<br />

D-Dímero em sangue total por punção digital ou<br />

punção venosa 1 , podendo também utilizar amostras<br />

de plasma 2 , para uso na Plataforma LumiraDx.<br />

O D-Dímero é um produto de degradação da<br />

fibrina, presente no sangue depois que um coágulo<br />

de sangue é degradado pela fibrinólise. O teste<br />

pode ser utilizado como um auxílio na avaliação<br />

e diagnóstico de pacientes com suspeita de<br />

tromboembolismo venoso (TEV), trombose venosa<br />

profunda (TVP) e embolia pulmonar (PE).<br />

A Plataforma LumiraDx é um sistema Point of<br />

Care (POC) de alta sensibilidade, que combina o<br />

uso de um instrumento portátil, slides de tiras de<br />

testes com tecnologia microfluídica por captura<br />

magnética, fluxo de trabalho simples e padronizado,<br />

e conectividade segura na nuvem e com os<br />

diversos modelos de LIS (Software de Informação<br />

Laboratorial).<br />

O instrumento da Plataforma LumiraDx e os slides<br />

das tiras de testes são integrados com diversos<br />

controles de verificações, garantindo o excelente<br />

desempenho do instrumento e slides de testes. Essas<br />

verificações incluem:<br />

Operação de componentes elétricos, operação de<br />

aquecedor, estado de carga da bateria, atuadores e<br />

sensores mecânicos e desempenho do sistema ótico<br />

Posicionamento e validade do slide da tira de teste<br />

Monitoramento do desempenho do slide da tira<br />

e controles durante o tempo de execução do teste<br />

Controle de qualidade a bordo (OBC)<br />

Determinação de hematócrito no slide da tira de<br />

teste para garantir que os pacientes estejam dentro<br />

da faixa de 22-55%<br />

Com apenas 15µl de amostra de sangue total<br />

ou plasma, a exclusiva tecnologia microfluídica<br />

multicanal realiza o teste de D-Dímero<br />

simultaneamente em 3 canais distintos, garantindo<br />

a acurácia e precisão do ensaio. Os controles de<br />

qualidade para D-Dímero são disponibilizados<br />

em 2 níveis, permitindo a avaliação completa do<br />

instrumento e dos slides das tiras de teste.<br />

Os resultados de D-Dímero são disponibilizados<br />

em apenas 6 minutos, sendo o teste mais rápido<br />

para este parâmetro no mercado diagnostico,<br />

podendo ser impressos ou enviados para o sistema<br />

de gerenciamento Connect Manager LDx, conexão<br />

por aplicativo via internet (iOS e Android), via<br />

Bluetooth através do Connect Hub LDx e conexão<br />

via cabo de rede pelo EHR Connect, através do LIS<br />

ou HIS. Informações sobre conectividade, estão<br />

disponíveis no link www.lumiradx.com/uk-en/<br />

what-we-do/diagnostics/connectivity).<br />

Para mais informações, entre em contato através do<br />

e-mail faleconosco@lumiradx.com ou (11) 5185- 8181.<br />

(1) Amostra de sangue total por punção venosa<br />

deve conter como anticoagulante o Citrato de sódio.<br />

(2) Amostra de plasma deve conter como anticoagulante<br />

o Citrato de sódio.<br />

Rápido • Preciso • Conectado<br />

0 144<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


BC-6000 – ANALISADOR AUTOMÁTICO PARA HEMATOLOGIA<br />

ALTA PERFORMANCE<br />

Na Mindray, procuramos entender as necessidades<br />

de cada cliente e fornecer soluções personalizadas.<br />

Atualmente os analisadores com maior valor clínico,<br />

maior eficiência de sinalização para reduzir a taxa<br />

de exame microscópico e com resultados de fluídos<br />

corporais gerados em um sistema de alta velocidade<br />

são os mais procurados pelos laboratórios.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Especificações técnicas:<br />

• Princípio SF Cube – Tecnologia de análise de WBC,<br />

diferencial em 6 partes e NRBC.<br />

• 29 parâmetros + 2 histogramas (RBC e PLT);<br />

• Canal exclusivo para contagem de Basófilos;<br />

• Compatível com dosagem em líquido peritoneal, Líquido<br />

Cefalorraquidiano, Líquido Pleural e Líquido Sinovial<br />

• Volume de amostra:<br />

o Sangue total – modo fechado: 80µL<br />

modo aberto: 35µL<br />

o Pré-diluido – modo aberto: 20 µL<br />

o Fluídos Corporais – modo aberto: 85 µL<br />

• Armazena até 100.000 resultados incluindo<br />

informações gráficas e numéricas<br />

• Libera até 110 resultados de soro e 40 de líquidos<br />

corporais por hora;<br />

• Contagem de eritroblastos em todas as análises;<br />

• Dimensões: 695mm (A) x 672mm (L) x 826mm (P);<br />

• Peso: ¬87,5kg;<br />

• Compatível com diversos fabricantes de tubos;<br />

• Acompanha software exclusivo LabXpert que<br />

permite um total gerenciamento do resultados dos<br />

pacientes, possibilitando o cadastro de parâmetros<br />

para repetição automática;<br />

• Identificação de hemácias infectadas por Malária<br />

• Porta LAN suporta protocolo HL7 / LIS Bi-direcional<br />

Desempenho:<br />

Parâmetro Linearidade Precisão (CV%) Arraste<br />

WBC 0-500x109/L ≤2.5% (≥4x109/L)<br />

RBC 0-8,6x1012/L ≤1.5% (≥3,5x1012/L)<br />

HGB 0-260g/L ≤1.0% (110-180)<br />

HCT 0-75% ≤1.5% (30-50%)<br />

PLT 0-5000 x109/L ≤4.0% (≥100x109/L)<br />

Contato: Roney Caetano<br />

Gerente de Vendas - IVD<br />

E-mail: r.caetano@mindray.com<br />

Mobile/WhatsApp: +55 11 96403 2821<br />

≤1.0%<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 145


INFORME DE MERCADO<br />

SWAB KOLPLAST COM FABRICAÇÃO 100% NACIONAL!<br />

O Swab Kolplast é produzido através de uma<br />

tecnologia em que a cabeça do swab é revestida<br />

com microcerdas de nylon, o que proporciona<br />

eficiência na coleta e melhor eluição do material<br />

coletado. Diferente dos swabs normalmente<br />

disponíveis no mercado, o modelo para<br />

coleta nasal possui haste flexível e diâmetro<br />

adequado para acessar a região da nasofaringe,<br />

minimizando o desconforto do paciente.<br />

Outro diferencial é que, tanto o modelo<br />

nasal quanto o oral possuem pontos de<br />

quebra, para que a cabeça do swab possa ser<br />

mais facilmente dispensada dentro do tubo<br />

com meio de preservação para transporte<br />

até o laboratório. Os swabs são vendidos<br />

individualmente ou em kits com diferentes<br />

meios de transporte.<br />

Saiba mais em:<br />

https://materiais.kolplast.com.br/linha-coleta-covid-19<br />

Fale conosco para mais informações!<br />

Central de Relacionamento Grupo Kolplast<br />

11 4961-0900<br />

vendas@kolplast.com.br<br />

0 146<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Fabricação nacional!<br />

ESTÉRIL<br />

PRONTO PARA USO<br />

Kit Coleta Saliva<br />

Funil<br />

Possibilita a realização de diversos<br />

exames, como:<br />

COVID-19<br />

Toxicológicos<br />

Testes genéticos<br />

Hormonal<br />

MEIO<br />

PRESERVANTE<br />

VALIDADO<br />

PARA<br />

COVID-19<br />

Tubo seco<br />

ou com<br />

solução<br />

Kit Coleta para<br />

exames de Biomol<br />

Vários exames com a<br />

mesma coleta<br />

Meio CellPreserv para preservação<br />

de DNA/RNA<br />

Painel infeccioso:<br />

HPV<br />

HERPES<br />

CHLAMYDIA<br />

CANDIDA<br />

NEISSERIA<br />

TRICHOMONAS<br />

STREPTOCOCCUS<br />

PERFIL TROMBOFILIA<br />

MICOPLASMA / UREAPLASMA<br />

Ponto<br />

de quebra<br />

Conjunto<br />

Coleta<br />

COVID-19<br />

Swab Nasofaringe<br />

Tubo 3ml com<br />

solução salina<br />

As cerdas tipo flock permitem<br />

melhor eluição do material coletado.<br />

Haste fina e flexível reduz o desconforto na coleta.<br />

Saiba mais<br />

+55 11 4961.0900<br />

vendas@kolplast.com.br<br />

www.kolplast.com.br


INFORME DE MERCADO<br />

MEIO A3 MODIFICADO RENYLAB<br />

O meio de transporte A3 modificado Renylab<br />

foi especialmente desenvolvido para uma alta<br />

taxa de recuperação de microrganismos. Sua<br />

fórmula possui pH balanceado e soro fetal bovino,<br />

criando um ambiente ideal para a manutenção<br />

in vitro das células. Os antibióticos presentes na<br />

formulação evitam a proliferação de microrganismos<br />

indesejados de microbiota residente, geralmente<br />

presentes em amostras clínicas.<br />

Testado e validado nos maiores laboratórios<br />

do Brasil e no exterior, o meio A3 garante o<br />

resultado confiável de pesquisas para vírus<br />

como o SARS COV-2 (COVID-19), Mycoplasma<br />

e Ureaplasma.<br />

Para mais informações,<br />

Entre em contato conosco!<br />

WhatsApp : +55 32 98419-8588<br />

Tel: + 55 32 3331-4489<br />

E-mail : sac@renylab.ind.br<br />

www.renylab.ind.br<br />

NA BUNZL SAÚDE VOCÊ ENCONTRA TUDO QUE PRECISA<br />

PARA O SEU LABORATÓRIO<br />

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CENTRÍFUGAS<br />

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CMY<br />

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A Bunzl Saúde oferece ampla variedade de<br />

produtos para o mercado diagnóstico: Linha<br />

completa para coleta de sangue, coleta e<br />

análise de amostras, curativos e antissepsia,<br />

manipulação de líquidos, descartáveis, testes,<br />

microscopia e equipamentos que atendem a<br />

rigorosos padrões de qualidade.<br />

Com atendimento diferenciado, coloca<br />

à disposição dos clientes uma equipe de<br />

consultores de vendas especializados, que<br />

prezam por um atendimento personalizado<br />

e humano. Além disso, conta com soluções<br />

digitais, permitindo que os compradores<br />

interajam de forma rápida e segura, seja via<br />

WhatsApp ou diretamente pelo Portal de<br />

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Dispõe de um moderno Centro de Distribuição,<br />

com ampla capacidade operacional e eficiência<br />

nas entregas para todas as regiões do Brasil.<br />

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0 148<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


EPPENDORF OFERECE NOVA CENTRÍFUGA DE ALTA CAPACIDADE E<br />

DESEMPENHO COMBINADOS COM UMA INTERFACE DE USUÁRIO<br />

INTUITIVA PARA OPERAÇÃO RÁPIDA<br />

A Eppendorf, empresa líder em ciências da<br />

vida, lançou uma nova centrífuga projetado para<br />

aumentar a eficiência no laboratório, a Centrífuga<br />

5910 Ri. A nova centrífuga possui a capacidade<br />

máxima de 4 x 1 L por corrida, até 92 tubos coletas<br />

de sangue de 13 mm, até 80 tubos de 16mm e até<br />

56 tubos de 15ml, podendo alcançar força centrífuga<br />

máxima de 2.,132 x g com rotor de ângulo fixo.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Com a introdução da Centrífuga 5910<br />

Ri, a Eppendorf agora oferece recursos<br />

avançados para simplificar e acelerar<br />

as etapas de centrifugação de seu fluxo<br />

de trabalho. Uma inovadora interface<br />

touchscreen permite a configuração rápida<br />

de parâmetros desejados enquanto três<br />

níveis de gerenciamento de usuário e novos<br />

as opções de documentação fornecem<br />

maior segurança e rastreabilidade. A<br />

conexão opcional com o novo VisioNize®<br />

Digital Lab Suite permite monitoramento<br />

do dispositivo, notificação de alarmes e<br />

eventos, e conveniente acesso a documentos<br />

importantes, como certificados e manuais<br />

de operação.<br />

Uma grande seleção de rotores e adaptadores<br />

facilita uma ampla gama de aplicações,<br />

enquanto o rotor universal exclusivo economiza<br />

tempo, permitindo que a centrifugação de, por<br />

exemplo, tubos cônicos de 50 mL, placas e 250<br />

mL caçapas sem a necessidade de trocar o rotor,<br />

caçapas do rotor ou adaptadores.<br />

Conheça a centrífuga 5910 Ri, contate<br />

a Eppendorf.<br />

Para mais informações,<br />

Eppendorf do Brasil<br />

Rua Jericó, 193 - cj. 64 – Sumarezinho<br />

05435-040 - São Paulo/SP – Brasil<br />

Tel: 11-3648.5400<br />

E-mail: eppendorf@eppendorf.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 149


INFORME DE MERCADO<br />

SISTEMA DE TRANSPORTE DE AMOSTRAS CLÍNICAS NA<br />

OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES<br />

* A estação de envio Tempus600® Vita facilita o envio de pequenas amostras clínicas diretamente para o laboratório.<br />

O transporte ultrarrápido de amostras de<br />

sangue e outros testes clínicos em tubos de<br />

amostra movidos à ar comprimido, através<br />

de tubulações de 2,5 cm, é de grande<br />

importância para garantir aos hospitais<br />

melhor atendimento ao paciente e um fluxo<br />

de paciente otimizado.<br />

O sistema Tempus600®, similar ao correio<br />

pneumático, é fornecido pela SARSTEDT, a qual<br />

prevê que este tipo de transporte de amostras<br />

tem um futuro muito grande, poupando<br />

tempo, reduzindo custos e garantindo um<br />

melhor tratamento em hospitais de todo o<br />

mundo.<br />

O sistema foi desenvolvido como solução<br />

de transporte individual que atende às<br />

necessidades hospitalares do envio de<br />

amostras de sangue e amostras clínicas<br />

diretamente para análise no laboratório. O<br />

transporte rápido, em combinação com o<br />

laboratório automatizado, oferece tempo de<br />

resposta ultracurtos e seguros. Do momento<br />

em que as amostras são coletadas até o<br />

desembarque direto em um bulk loader,<br />

equipamento de análise ou bandeja de<br />

recebimento manual, elas são manuseadas<br />

apenas uma vez pela equipe.<br />

Três variantes do sistema<br />

Os sistemas Tempus600® assumem<br />

completamente o árduo transporte manual,<br />

reduzindo assim o tempo total de processamento<br />

das amostras. A SARSTEDT oferece três tipos de<br />

sistemas que atendem as diversas necessidades<br />

dos departamentos quanto ao envio de amostras:<br />

Vita, Quantit e Necto.<br />

As amostras são despachadas das estações<br />

de envio e manuseadas apenas uma vez antes<br />

de chegarem diretamente ao equipamento de<br />

análise do laboratório por meio do sistema<br />

de tubulação. O transporte leva apenas<br />

de 1 a 2 minutos a partir do momento em<br />

que a amostra é enviada até a chegada ao<br />

instrumento analisador do laboratório.<br />

Como o laboratório conhece o tempo de<br />

transporte e de análise, é possível prever<br />

quando o resultado do exame estará pronto.<br />

Normalmente, leva menos de uma hora. Para<br />

as enfermarias, o sistema significa tempo de<br />

resposta eficientes e previsíveis com os quais<br />

a equipe pode confiar e que garante também<br />

um melhor fluxo de pacientes. O risco de erros<br />

como substituições ou amostras perdidas é<br />

praticamente zero.<br />

0 150<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


One-touch for better treatment<br />

Sistema de transporte de amostras One-touch<br />

• Transporte de amostras rápido e previsível<br />

• Fácil utilização, basta colocar os tubos na estação de envio<br />

• Amostras chegam ao laboratório em poucos segundos<br />

• Transporte ponto a ponto<br />

• Opção de conexão com esteiras laboratoriais ou equipamentos de triagem<br />

• Resultados de exames disponíveis mais rapidamente<br />

• Tratamento para pacientes rápido e eficiente<br />

• Economia de tempo e redução de custos<br />

Enfermaria<br />

Tipagem sanguínea<br />

Emergência<br />

Cardiologia<br />

Laboratório<br />

Banco de sangue<br />

SARSTEDT, inovando em Soluções customizadas e especiais aos nossos desafios atuais<br />

www.sarstedt.com<br />

info.br@sarstedt.com ∙ www.tempus600.com


INFORME DE MERCADO<br />

* Várias amostras, até 25 amostras por vez, podem ser carregadas de uma única vez no módulo de envio Tempus600® Quantit.<br />

Um sistema flexível<br />

A automação SARSTEDT é flexível para<br />

que possa ser adaptado e conectado aos<br />

equipamentos pré-analíticos e esteiras de<br />

outros fabricantes.<br />

Os sistemas Tempus600® consistem em<br />

tubos de polímero de polietileno, não ocupam<br />

muito mais espaço do que uma mangueira de<br />

água usada no jardim e podem ser colocados<br />

tanto em tetos falsos como em divisórias<br />

interiores. O sistema pode ser instalado<br />

sozinho ou em combinação com o sistema de<br />

transporte pneumático tradicional. Mesmo<br />

se o espaço for apertado, o sistema Tempus<br />

quase sempre pode caber.<br />

Normalmente, um sistema Tempus600®<br />

se paga ao longo de 2 anos. Os primeiros<br />

sistemas instalados estão funcionando<br />

impecavelmente há 10 anos e provavelmente<br />

irão funcionar por muitos mais anos, então<br />

é claramente um bom investimento para<br />

automatizar o transporte de amostras.<br />

* O Tempus600® Necto é uma solução automatizada de alta produtividade<br />

para recebimento, triagem e transporte de amostras.<br />

Converse com a gente:<br />

Assessoria Científica<br />

Email: suporte.br@sarstedt.com<br />

Assessoria Comercial<br />

Email: vendas.br@sarstedt.com<br />

Tel: (11) 4152-2233<br />

0 152<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


TESTE PIONEIRO EM RESISTÊNCIAS PARA HANSENÍASE NO<br />

BRASIL É DA MOBIUS<br />

A Mycobacterium leprae possui características<br />

que impossibilitam seu cultivo em meio<br />

de cultura, por isso, as técnicas de biologia<br />

molecular são as que apresentam maior precisão,<br />

pois buscam o material genético da bactéria para<br />

confirmação do diagnóstico.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A Mobius Life Science trouxe ao Brasil o<br />

primeiro teste comercial com registro ANVISA<br />

para a detecção molecular de Mycobacterium<br />

leprae e resistências às drogas, por meio da<br />

metodologia PCR e DNA Strip.<br />

Nesta técnica, utiliza-se as fitas Hain para<br />

ANUNCIO INFORME DE MERCADO - AGOSTO.pdf 1 01/09/2021 14:59:20<br />

identificar o patógeno e resistências as drogas de<br />

primeira e segunda linha, em uma única amostra.<br />

Algumas das vantagens dessa metodologia são:<br />

- Resultado em poucas horas, enquanto no<br />

método convencional para identificar resistência<br />

podem demorar até meses para emitir resultado.<br />

- Detecção de resistência à rifampicinae,<br />

ofloxacina e/ou dapsona de AFB (bactérias<br />

ácido-resistentes), em um único teste<br />

- Teste molecular de alta precisão e desempenho.<br />

Para mais informações,<br />

consulte-nos comercial@mobiuslife.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 153


INFORME DE MERCADO<br />

A PRÓXIMA GERAÇÃO É AGORA<br />

SISTEMA ION TORRENT TM GENEXUS TM<br />

O Sistema Ion Torrent Genexus<br />

da Thermo Fisher Scientific é a primeira<br />

plataforma de sequenciamento de nova<br />

geração (NGS) totalmente integrada, que<br />

permite realizar desde o processamento da<br />

amostra até o resultado em um único dia*<br />

com apenas dois touchpoints. O objetivo é<br />

oferecer uma solução que simplifique o NGS<br />

tornando sua implementação fácil e acessível<br />

para realização por qualquer laboratório,<br />

independentemente da experiência.<br />

Sua simplicidade e praticidade tornam<br />

mais fácil trazer o NGS in-house mudando o<br />

paradigma atual. Sua configuração necessita<br />

apenas de 10 minutos de hands-on e 2<br />

touchpoints, com flexibilidade quanto ao<br />

número de amostras processadas de forma<br />

econômica possibilitando resultados mais<br />

rápido do que nunca.<br />

A tecnologia Ion Torrent permite analisar<br />

amostras desafiadoras com workflow rápido<br />

e automatizado e com versalidade para<br />

aplicações nas áreas de oncologia, doenças<br />

hereditárias, pesquisa de doenças microbianas<br />

e infecciosas.<br />

Compatível neste sistema, o Oncomine<br />

Precision Assay** permite a detecção<br />

simultânea de biomarcadores em 50 genes,<br />

incluindo EGFR, BRAF, KRAS, ALK, ROS1, NTRK,<br />

RET possibilitando a análise de variantes<br />

e fusões gênicas, apresentando ainda<br />

compatibilidade para amostras de tecido<br />

sólido (FFPE) e de biópsia líquida.<br />

"A velocidade é incrível, mas para mim, o<br />

valor é a facilidade de uso", disse Dr. Jose Luis<br />

Costa, pesquisador do Instituto de Patologia<br />

Molecular e Imunologia do Universidade do<br />

Porto (IPATIMUP). “Os novos usuários que<br />

ainda não adotaram o NGS por acharem que<br />

é muito difícil vão descobrir que o Sistema<br />

Genexus exclui toda a complexidade.<br />

Este é o primeiro sistema que vai desde o<br />

processamento da amostra até a entrega<br />

do resultado com praticamente nenhuma<br />

intervenção do operador.<br />

* O workflow estará disponível após a<br />

integração com o sistema de purificação que<br />

será adicionado ainda em 2021.<br />

** Apenas para uso em pesquisa.<br />

Saiba mais em: Ion Torrent Genexus System | Thermo Fisher Scientific - BR.<br />

http://thermofisher.com/genexus<br />

Saiba mais em: Oncomine OPA | Thermo Fisher Scientific<br />

https://www.thermofisher.com/oncomine-precision-assay.html<br />

0 154<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


VOCÊ SABERIA ESCOLHER A CENTRÍFUGA IDEAL PARA O<br />

SEU LABORATÓRIO?<br />

INFORME DE MERCADO<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Na hora de adquirir ou substituir uma<br />

centrífuga, é necessário ficar atento a algumas<br />

especificações. Por isso, selecionamos algumas<br />

dicas importantes para ajudá-lo nesta escolha.<br />

Capacidade: No momento da escolha de<br />

uma nova centrífuga é importante ficar atento<br />

quanto à capacidade do equipamento. Além de<br />

atender as demandas diárias do seu laboratório<br />

não se pode ignorar o desgaste das máquinas.<br />

Se é preciso ligar e desligar as máquinas várias<br />

vezes ao dia para finalizar a sua rotina, talvez<br />

você precise de uma máquina maior, com mais<br />

capacidade de tubos, maior eficiência de tempo e<br />

menos gastos com manutenção.<br />

Versatilidade do Rotor: Centrífugas para análises<br />

clínicas devem possuir rotores horizontais,<br />

ou seja, que centrifugue o tubo deitado. Esse<br />

processo dará uma melhor qualidade ao soro<br />

obtido, permitindo resultados mais precisos. Por<br />

isso, não utilize máquinas com rotores angulares,<br />

uma vez que determinados ângulos podem fazer<br />

com que a agulha do aparelho analítico encoste<br />

no gel e entupa a tubulação, prejudicando não só<br />

os dispositivos, quanto às amostras.<br />

Segurança: Este é o fator mais importante<br />

quando falamos de equipamentos de<br />

análises. Uma centrífuga ideal deve ser<br />

construída em aço, tambor interno de<br />

segurança, travas elétricas, função de parada<br />

por desbalanceamento excessivo, motores<br />

duráveis, micro processadas, amortecedores<br />

de tampa, baixo nível de ruído, além dos<br />

rotores horizontais. Mas não só. Para assegurar<br />

uma boa escolha, é preciso verificar também a<br />

história das marcas disponíveis no mercado.<br />

A marca também deve atender a todas as<br />

especificações os órgãos reguladores, estar de<br />

acordo com as boas práticas e ainda possuir<br />

um atendimento ao cliente prático e eficaz.<br />

Assistência Técnica: Esse é o tópico que pode<br />

causar mais dor de cabeça e preocupações aos<br />

compradores. Já pensou em ficar com a sua rotina<br />

parada por dias aguardando peças para reposição<br />

vindas do exterior? Por isso garantia e produção<br />

no Brasil são determinantes para a tranquilidade<br />

após compra. Sem prazo de importação de<br />

componentes, sem burocracia em outras línguas.<br />

Levando em considerações todos os pontos<br />

que discutimos aqui, a centrífuga ideal para seu<br />

Laboratório só pode ser uma LABORLINE. Possuímos<br />

linha completa para atender sua necessidade.<br />

Conte com a Laborline, centrifugas feitas para<br />

durar, indústria nacional.<br />

Laborline<br />

(11) 3699-0960<br />

www.laborline.com.br<br />

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0 155


INFORME DE MERCADO<br />

COMPOSTOS INORGÂNICOS<br />

As principais impurezas da água são os compostos inorgânicos.<br />

Quais são as prováveis impurezas<br />

inorgânicas na água purificada?<br />

As impurezas inorgânicas mais comuns na<br />

água purificada são resíduos dos íons mais<br />

comuns na água de alimentação - sílica,<br />

cálcio, ferro, magnésio, cloreto, sulfato, nitrato<br />

- e íons fracamente retidos na resina de troca<br />

iônica - silicatos e boratos. Os íons bicarbonato<br />

geralmente estão presentes, também, produzidos<br />

pela dissolução do CO2 atmosférico na água do<br />

produto por exposição ao meio ambiente.<br />

De onde vêm as impurezas inorgânicas?<br />

Os íons inorgânicos são as impurezas mais<br />

abundantes na água de alimentação usada para<br />

fornecer sistemas de purificação de água. Estes<br />

podem ser transportados para a água purificada<br />

se não forem removidos de forma eficaz. Eles<br />

também podem ser liberados do meio de troca<br />

iônica (IX) dentro do sistema de purificação<br />

conforme as capacidades do meio IX são usadas.<br />

Quais aplicativos afetam as impurezas<br />

inorgânicas?<br />

Claramente, a presença de uma impureza contendo<br />

um elemento determinado afetará diretamente<br />

a precisão dos resultados da análise elementar.<br />

Outros elementos inorgânicos com emissões<br />

espectrais sobrepostas ou massas isotópicas<br />

também interferem nas análises de ICP-OES e<br />

ICP-MS, respectivamente. Concentrações mais<br />

altas de espécies menos solúveis podem levar à<br />

degradação das características de pulverização<br />

para essas técnicas e AAS e podem degradar o<br />

desempenho da coluna e do detector em HPLC.<br />

Os íons de impureza também podem afetar a<br />

ionização e formar íons com vários átomos em<br />

ICP-MS e LC-MS.<br />

Como as impurezas inorgânicas são<br />

monitoradas?<br />

O método universal de monitoramento de<br />

impurezas iônicas em água purificada é medindo<br />

sua condutividade / resistividade elétrica. Uma<br />

resistividade de 18,2 MΩ.cm é essencial para<br />

água ultrapura contendo os níveis mais baixos<br />

de impurezas, mas, devido à ligeira ionização da<br />

água em hidrogênio e íons hidroxila, mesmo com<br />

água de resistividade de 18,2 MΩ.cm, níveis ppb<br />

de íons de impureza podem estar presentes . A<br />

ausência de traços de íons só pode ser garantida<br />

através da realização de análises específicas<br />

regulares, notadamente por ICP-MS, ou usando<br />

um processo de sistema de purificação de água<br />

que garanta sua remoção, como a tecnologia<br />

PureSure.<br />

Quais níveis são importantes?<br />

O significado das impurezas depende da<br />

aplicação. Para análise de ultra-traços,<br />

mesmo níveis muito baixos (sub-ppb) de íons<br />

inorgânicos podem interferir significativamente.<br />

Água tipo 1+ com resistividade de 18,2MΩ.cm<br />

é essencial. Para análises menos sensíveis, níveis<br />

mais altos de impureza podem ser aceitáveis<br />

(Tipo 2+ ou 2 com resistividade respectivamente<br />

de 10 ou 15MΩ.cm).<br />

Como ELGA remove impurezas inorgânicas?<br />

Nos sistemas ELGA, normalmente mais de 95%<br />

dos íons são removidos por membranas de<br />

osmose reversa de alta rejeição. Um reservatório<br />

de armazenamento subsequente é protegido por<br />

filtragem de ventilação para remoção de CO2. Os<br />

íons restantes são removidos por recirculação por<br />

meio de cartuchos de troca iônica. As resinas de<br />

leito misto mais puras e de alta eficiência são<br />

usadas em todo o processo. O uso da tecnologia<br />

PureSure - cartuchos duplos de troca iônica com<br />

monitoramento de resistividade entre os mesmos<br />

e na água do produto - garante que os cartuchos<br />

de purificação sejam trocados antes que haja<br />

qualquer chance de o segundo cartuchos se<br />

tornar menos de 100% eficaz. Isso garante que<br />

os níveis mínimos de íons de impureza sejam<br />

alcançados e mantidos. A capacidade do meio de<br />

troca iônica IX também é maximizada.<br />

Sobre a Veolia<br />

O grupo Veolia é a referência mundial em gestão<br />

otimizada dos recursos. Presente nos cinco<br />

continentes com quase 179000 assalariados,<br />

o Grupo concebe e implementa soluções para<br />

a gestão da água, dos resíduos e da energia,<br />

que fomentam o desenvolvimento sustentável<br />

das cidades e das indústrias. Com suas três<br />

atividades complementares, Veolia contribui<br />

ao desenvolvimento do acesso aos recursos, à<br />

preservação e renovação dos recursos disponíveis.<br />

Em 2019, o grupo Veolia trouxe água potável<br />

para 98 milhões de habitantes e saneamento<br />

para 67 milhões, produziu cerca de 45 milhões<br />

de megawatt/hora e valorizou 50 milhões de<br />

toneladas de resíduos. Veolia Environnement<br />

(Paris Euronext : VIE) realizou em 2019 um<br />

faturamento consolidado de 27,189 bilhões de<br />

euros. www.veolia.com<br />

Veolia Water Technologies Brasil - Media Relations<br />

Rafaela Rodrigues<br />

Tel. +55 11 3888-8782<br />

rafaela.rodrigues@veolia.com<br />

0 156<br />

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INFORME DE MERCADO<br />

ACELERE A DESCOBERTA DE BIOMARCADORES E MELHORE<br />

SEUS RESULTADOS USANDO A AUTOMAÇÃO<br />

Resumo<br />

Os biomarcadores são essenciais para o diagnóstico<br />

de câncer e outras doenças, no monitoramento<br />

do tratamento e dos efeitos terapêuticos nos<br />

pacientes. Muitos processos genômicos, incluindo<br />

o sequenciamento de nova geração (NGS), são<br />

usados por pesquisadores para fazer descobertas de<br />

biomarcadores. Neste artigo, descrevemos soluções<br />

de automação usando os pipetadores automáticos<br />

Biomek da Beckman Coulter para descoberta de<br />

biomarcadores de câncer, economizando tempo<br />

durante a preparação de amostras NGS, aumentando<br />

o rendimento e o processamento eficaz de amostras<br />

desafiadoras, como material em parafina (FFPE).<br />

Materiais e Métodos<br />

As amostras em FFPE de tumor de mama, pulmões<br />

e fígado (todos com 3-5 anos de idade) foram<br />

obtidos com um fornecedor comercial, além de<br />

várias amostras de Padrão de Referência Horizon<br />

Quantitative Multiplex para FFPE (HD200).<br />

Quatro pedaços de 10 mícrons foram obtidos de<br />

cada um dos cinco blocos FFPE e transferidos<br />

para tubos Thermo Matrix, além de oito amostras<br />

Horizon HD200. O DNA foi então extraído usando<br />

o método de automação FormaPure implementado<br />

nas plataformas Biomek i-Series. As amostras<br />

foram analisadas usando Quant-iT PicoGreen<br />

(Life Technologies) e 2200 TapeStation (Agilent<br />

Technologies). O DNA foi então convertido em<br />

bibliotecas de sequenciamento NGS usando o<br />

kit de preparação de biblioteca Illumina TruSeq<br />

implementado nos pipetadores automáticos Biomek<br />

i-Series i7 Dual Hybrid / Biomek i-Series i5 Span-8.<br />

A biblioteca NGS foi analisada no 2100 Bioanalyzer<br />

(Agilent Technologies) e ABI 7900 qPCR com<br />

Kapa Illumina Library Quantification Kit (Kapa<br />

Biosystems), seis bibliotecas foram sequenciadas<br />

no Illumina NextSeq usando uma execução de<br />

extremidade pareada de 2x76pb usando química<br />

High Output v2. Os dados de sequenciamento<br />

foram analisados no BaseSpace (Illumina) usando<br />

o aplicativo Enrichment 3.0 (Illumina) e o Variant<br />

Studio (Illumina).<br />

Resultados: Extração de DNA FFPE<br />

Automatizada<br />

As amostras FFPE (Tabela 1) foram usadas<br />

como modelo para extração de DNA com o kit<br />

FormaPure e usando o pipetador Biomek i7 Dual<br />

Hybrid. O DNA foi então quantificado usando<br />

Quant-iT PicoGreen (Figura 1) e a distribuição<br />

de tamanho e a integridade do DNA (DIN) foram<br />

calculados com o Agilent TapeStation usando<br />

Genomic ScreenTape (Figura 2).<br />

Pipetadores Automatizados Biomek I-Series<br />

A plataforma Biomek i-Series faz parte da linha<br />

de manipuladores de líquidos automatizados da<br />

Beckman Coulter. O fluxo de trabalho descrito<br />

abaixo foi realizado em um Biomek i7 Dual<br />

Hybrid (à esquerda) equipado com pipetador<br />

multicanal de 1200ul, pipetados de 8 canais<br />

de 1 ml e o layout do deck mostrado acima. O<br />

instrumento foi equipado com um agitador<br />

orbital, peltier estático e o Thermo Scientific<br />

Automated Thermocycler (ATC). O termociclador<br />

Biometra TRobot também pode ser integrado<br />

em substituição ao ATC. Os softwares Biomek<br />

Method Launcher combinado com HTML<br />

Method Option Selector e Guided Labware Setup<br />

permitem facilidade de operação e flexibilidade<br />

na programação do fluxo de trabalho.<br />

0 158<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


Resultados: Preparação e Sequenciamento<br />

da Biblioteca ILLUMINA TRUSEQ<br />

21 amostras FFPE e três controles de DNA genômico<br />

(Promega Universal Human Reference gDNA) foram<br />

preparados em bibliotecas de sequenciamento<br />

NGS usando o kit de preparação da biblioteca<br />

Illumina TruSeq usando o Biomek i7 e, em seguida,<br />

submetidos à hibridização/captura como quatro<br />

pools de 6-plex. Um pool foi então sequenciado<br />

no Illumina NextSeq, gerando 112,9M de leituras<br />

passadas com 96% dessas leituras identificadas.<br />

Para cada biblioteca, aproximadamente 90% das<br />

leituras foram mapeadas de volta para o genoma<br />

de referência (hg19) e 60% de enriquecimento de<br />

leitura foi alcançado (Figura 3). 80% das regiõesalvo<br />

foram cobertas a uma profundidade de pelo<br />

menos 20X para as amostras FFPE, enquanto mais<br />

de 95% das regiões-alvo para a amostra Horizon<br />

foram cobertas a uma profundidade de 20X (Figura<br />

4). A revisão da amostra FFPE do fígado (identificada<br />

pelo fornecedor como carcinoma do trato biliar)<br />

identificou mutações em sete dos 20 principais<br />

genes associados a esta doença (Figura 5) de acordo<br />

com o Compêndio de Mutações Somáticas no Câncer<br />

(COSMIC), incluindo TP53, KRAS e KMT2C (Figura 6).<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Conclusão<br />

Concluindo, os pipetadores automáticos de líquidos<br />

Biomek i-SERIES oferecem uma solução flexível para<br />

fluxos de trabalho NGS complexos com tipos de<br />

amostra desafiadores.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 159


INFORME DE MERCADO<br />

A HORIBA MEDICAL APRESENTA O YUMIZEN G1500 / G1550,<br />

MAIS UM MEMBRO DA FAMÍLIA YUMIZEN G.<br />

Expandindo seu campo de especialização<br />

em doenças do sangue, diretamente<br />

ligada à hematologia, a HORIBA Medical<br />

oferece agora aos seus clientes soluções<br />

específicas e dedicadas para investigação<br />

de hemostasia.<br />

Yumizen G1500 / G1550<br />

Atendem essas expectativas diárias devido aos seus recursos exclusivos:<br />

• Versão de tubo fechado opcional e identificação positiva do tubo durante a<br />

amostragem para um gerenciamento mais seguro do tubo.<br />

• Controle de volume contínuo para gerenciamento de reagente ideal<br />

• Controle dinâmico da curva de medição e alarmes analíticos para resultados<br />

verificados, proporcionando facilidade de operação e atendendo às demandas de<br />

saúde e segurança<br />

Possuem ainda:<br />

• Software em português<br />

• Interface amigável<br />

• Status de exibição em tempo real<br />

• Reagentes pré-calibrados e prontos para uso.<br />

• Oito canais de medição<br />

• Três metodologias de análise iguais aos equipamentos semiautomatizados<br />

• Capacidade de carregamento de 158 amostras<br />

• Velocidade de até 170 TP/hr.<br />

• Manutenção mínima<br />

• Rastreabilidade total de amostras e reagentes<br />

• Cubetas descartáveis de reação única (compatível com toda linha)<br />

• Contempla todo perfil de testes de hemostasia.<br />

• Mesmo reagentes e consumíveis que os equipamentos semi-automatizados.<br />

• Compatível com QCP Horiba. Controle de qualidade Horiba dando<br />

maior confiabilidade ao teste.<br />

HORIBA Medical Brasil<br />

Tel.: (11) 2923-5400 - E-mail: marketing.br@horiba.com<br />

0 160<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


INFORME DE MERCADO<br />

A J.R.EHLKE, EM PARCERIA COM A WERFEN, APOSTA NA<br />

TECNOLOGIA DE PONTA A FAVOR DA CONFIABILIDADE NO<br />

DIAGNÓSTICO EM HEMOSTASIA.<br />

Não é de hoje que os testes laboratoriais<br />

possuem grande relevância no diagnóstico<br />

dos pacientes em diferentes situações clínicas.<br />

Temos infinitas possibilidades no portifólio<br />

laboratorial para atender especialmente cada<br />

caso. Sabemos que, de um tempo para cá, os<br />

testes de hemostasia tornaram-se ponto crucial<br />

no processo, já que os seus números influenciam<br />

diretamente nas decisões clínicas.<br />

É fundamental para um diagnóstico e<br />

acompanhamento eficaz do paciente, que os<br />

diferentes processos da análise disponham<br />

de qualidade. Isso inclui a performance dos<br />

equipamentos laboratoriais e, principalmente,<br />

a qualidade dos reagentes utilizados para a<br />

realização dos exames.<br />

Um exemplo de reagentes mundialmente<br />

reconhecidos por sua credibilidade e confiança<br />

são os da Instrumentation Laboratory,<br />

integrante do grupo Werfen desde 1991.<br />

Focado em inovação e melhorias constantes<br />

para testes de diagnóstico in vitro, o grupo<br />

Werfen desenvolve, fabrica e distribui reagentes<br />

da linha de hemostasia.<br />

Nos principais testes da rotina de<br />

coagulação, podemos elencar os reagentes<br />

de ponta desenvolvidos pelo fabricante.<br />

O Recombiplastin2G utilizado para a<br />

determinação quantitativa de TP – Tempo de<br />

Protrombina - é derivado de fator tecidual<br />

humano através de tecnologia recombinante.<br />

Sua apresentação é liofilizada, de fácil<br />

reconstituição pelo operador e sua estabilidade<br />

após o preparo é excelente. Seu ISI (índice de<br />

padronização internacional) de ≅1,00 é um<br />

dos melhores valores encontrados no mercado.<br />

Para o teste de TTPA - Tempo Parcial de<br />

Tromboplastina Ativada - o reagente mais<br />

moderno e utilizado em grandes centros<br />

laboratoriais é o APTT-SP. Este é derivado<br />

de tecnologia de fosfolipídios sintéticos,<br />

contendo como ativador as partículas de sílica<br />

micronizada. Possui apresentação líquida<br />

e pronta para uso, o que também impacta<br />

positivamente no resultado dos testes.<br />

Na linha analítica do Fibrinogênio, destacase<br />

o avanço do reagente Fib-C para o QFA, que<br />

melhora significativamente a estabilidade (7<br />

dias após reconstituído). Sua matriz é composta<br />

de Trombina purificada de origem bovina e sua<br />

linearidade pode variar entre 35 e 1000mg/dL<br />

nos sistemas automatizados IL.<br />

Atualmente, outro ensaio que tem se<br />

destacado no mercado é o teste de D-dímero<br />

que é utilizado para avaliação de pacientes com<br />

COVID 19. A IL possui diferentes apresentações<br />

deste insumo, para atender a necessidade de<br />

cada laboratório. As duas mais conhecidas e<br />

aplicadas são: D-dimer 500 e D-dimer HS500.<br />

A diferença entre eles é o modo de preparo, já<br />

que um está pronto para uso e o outro necessita<br />

ser reconstituído. Ambos os kits são para a<br />

determinação quantitativa do D-dímero no<br />

plasma humano, com uma ótima linearidade<br />

e sensibilidade, cut-off validado de 500ng/mL<br />

e resultados liberados em menos de 5 minutos<br />

nos sistemas IL.<br />

A J. R. Ehlke & Cia Ltda, empresa com mais de<br />

50 anos dedicados ao mercado de diagnósticos<br />

laboratoriais, distribui produtos da linha de<br />

hemostasia Werfen em toda a região sul. Entre<br />

em contato conosco e solicite uma visita de<br />

nossa equipe comercial e científica.<br />

Para maiores informações, favor consultar-nos.<br />

J.R. EHLKE&CIA Ltda.<br />

Av. João Gualberto , 1661 - Juvevê Curitiba - PR<br />

CEP : 80030-001<br />

Tel + 55 41 3352-2144<br />

www.jrelhlke.com.br jrehlke@jrehlke.com.br<br />

0 162<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


LOGCARE COM MAIS DE 20 ANOS NO MERCADO DE<br />

SISTEMAS DE RASTREIO, ATUA COM EXCELÊNCIA NO<br />

AUXÍLIO DO TRANSPORTE DE MATERIAIS BIOLÓGICOS<br />

Os percursos realizados pelo material biológico<br />

retirado de clínicas e laboratórios são requeridos de<br />

avaliações extremamente restritas, é neste momento<br />

em que as coletas se tornam mais sensíveis pelo<br />

tempo da viagem e até mesmo por meio das<br />

oscilações de temperaturas nos compartimentos<br />

durante todo o transporte entre o ponto de coleta<br />

inicial até o ponto final de análise. O processo de<br />

transporte do material biológico sem a devida<br />

responsabilidade pode gerar diversos erros, entre<br />

eles a falha da análise, interferindo no resultado<br />

apresentado futuramente ao paciente.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Os transportes de amostras de materiais<br />

biológicos fazem parte da fase pré-analítica,<br />

é neste momento em que se inicia a análise<br />

das amostras. O cuidado com a escolha da<br />

embalagem, acondicionamento do material e<br />

cumprimento das cautelas necessárias para o<br />

deslocamento são imprescindíveis para que o<br />

transporte seja concluído com excelência.<br />

É de responsabilidade dos laboratórios garantir<br />

qualidade e segurança nestes processos, para<br />

isso podem contar com a ajuda com serviços<br />

auxiliares como o LogCare, disponibilizado<br />

pela MPSystems do Brasil, que oferece uma<br />

plataforma extremamente qualificada, através<br />

desta excelência operacional, é possível realizar<br />

acompanhamento em tempo real de solicitações<br />

de coleta de material biológico, rastreamento do<br />

percurso do consultório ao centro de análises,<br />

obter informações sobre o transporte, além da<br />

redução de custos operacionais.<br />

Estamos disponíveis em nosso site:<br />

www.mpsystems.com.br,<br />

tels.: (11) 2985-7041, (11) 2979-6654, (11) 2973-1970 e<br />

e-mail: suporte@mpsystems.com.br<br />

Não deixe de nos contatar.<br />

VIDA BIOTECNOLOGIA, SOLUÇÃO EM POINT OF CARE<br />

A qualidade e pioneirismo da Vida Biotecnologia<br />

é constantemente ressaltada pelas ações que<br />

demonstram sua força e seu posicionamento no<br />

mercado.<br />

E mais uma vez a empresa que atua no seguimento<br />

de diagnóstico sai na frente, ampliando seu portfólio<br />

e levando para o mercado soluções em testes rápidos<br />

para auxiliar o diagnóstico médico.<br />

Esse lançamento se baseia nos produtos<br />

conhecidos como Point Of Care, testes no ponto de<br />

atendimento em um português claro.<br />

A Vida Biotecnologia conta hoje com 16<br />

parâmetros já autorizados pela Anvisa, que<br />

inclui: PCR, Procalcitonina, PSA, Troponina I,<br />

NTproBNP, CKMB, Mioglobina, D-Dímero, TSH, T4,<br />

BHCG, Covid IgG / IgM, Covid Antígeno, Influenza<br />

AB, RSV, HbA1C.<br />

Mas diante do seu compromisso, a empresa tem<br />

a perspectiva de registrar mais 37 parâmetros para<br />

ainda este ano, dentre eles: FOB , Dengue IgG,<br />

Dengue Ns1, Strep, Vitamina D, HIV entre outros.<br />

A empresa reforça a relação com seus clientes e<br />

parceiros pensando sempre a frente, levando soluções<br />

que auxiliam e contribuem para a saúde de todos.<br />

Para mais informações sobre a linha Point of<br />

care, procure os distribuidores autorizados em sua<br />

região ou entre em contato diretamente com a Vida<br />

Biotecnologia pelo número (31) 3466-3351.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 163


INFORME DE MERCADO<br />

DOSAGEM DE PROCALCITONINA (PCT)<br />

EM ANALISADORES BÍQUIMICOS<br />

MARCADOR ESPECÍFICO PARA DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO BACTERIANA E SEPSE.<br />

A medição de PCT, é utilizada em laboratórios clínicos principalmente para o diagnóstico e acompanhamento de infecção bacteriana e sepse,<br />

bem como para a tomada de decisões terapêuticas sobre o início e a duração da antibioticoterapia.<br />

Importância da Procalcitonina<br />

• Em 28 de maio de 2020, o exame de<br />

procalcitonina (PCT) foi incluído pela ANS no rol<br />

de cobertura obrigatória dos planos de saúde, para<br />

as investigações clínico-laboratoriais em pacientes<br />

graves de Covid-19, auxiliando na distinção entre<br />

situações de maior gravidade e quadros mais<br />

brandos da doença.<br />

• A concentração da PCT aumenta após 2-6<br />

horas, esta resposta rápida é altamente específica<br />

para infecções bacterianas e fez do PCT um dos<br />

biomarcadores mais importantes na detecção de<br />

infecção bacteriana ou sepse. 1<br />

• A PCT é usada para diferenciar infecções virais<br />

e bacterianas e, com isso, auxilia na decisão da<br />

conduta médica sobre a real necessidade de<br />

prescrição de antibióticos. 2<br />

• A prescrição de antibióticos não apenas impõe<br />

uma carga sobre os recursos de saúde, mas,<br />

principalmente , contribui para o problema mundial<br />

de resistência aos antimicrobianos. 3 A inclusão<br />

da PCT como um novo marcador de diagnóstico<br />

em uma estratégia terapêutica reduz as taxas de<br />

prescrição de antibióticos em mais de 40%. 4<br />

• Diretrizes Americanas, Alemãs, Européias e a<br />

Agência de Pesquisa e Qualidade em Saúde (AHRQ)<br />

do Departamento de Saúde e Serviços Humanos<br />

dos EUA são unanimes em recomendar o uso da<br />

Procalcitonina como uma ferramenta diagnóstica<br />

para guiar a terapia antibiótica e diminuir o tempo<br />

de hospitalização. 5,6,7,8,9<br />

• Estudo clínicos comprovam que a PCT, quando<br />

comparada com outros marcadores (PCR, IL6,<br />

Lactato) para diagnósticos de sepse, é mais confiável.<br />

Concentrações de PCT> 1 ng/mL apresentaram<br />

sensibilidade de 89% e especificidade de 94% para<br />

o diagnóstico de sepse. 10,11<br />

Sabendo da importância do uso da<br />

Procalcitonina em internações hospitalares, um<br />

teste rápido, precoce e confiável para detecção<br />

de bacteremia e sepse é necessário, e por isso a<br />

Ebram está lançando com exclusividade um kit<br />

para dosagem de procalcitonina em analisadores<br />

bioquímicos automáticos, eliminando assim<br />

a necessidade de instrumentação dedicada e<br />

de alto custo. O kit de PCT possui metodologia<br />

imunoturbidimétrica avançada de látex e utiliza<br />

múltiplos anticorpos monoclonais para aumentar<br />

a sensibilidade e especificidade do teste, e<br />

apresenta ótima correlação com o método de<br />

referência VIDAS® B • R • A • H • M • S PCT .<br />

Para mais informações técnicas sobre o<br />

kit TURB PCT – Procalcitonina, consulte<br />

seu distribuidor ou entre em contato com a<br />

equipe de vendas Ebram.<br />

Referência<br />

1. Assicot M, Gendrel D, Garsin H, et al., High serum procalcitonin<br />

concentrations in patients with sepsis and infection. Lancet., 1993;<br />

341:515–518.<br />

2. Philipp Schuetz, Mirjam Christ-Crain, Beat Müller Procalcitonin<br />

and Other Biomarkers for the Assessment of Disease Severity and<br />

Guidance of Treatment in Bacterial Infections. ADVANCES IN SEPSIS.,<br />

2008; Vol 6 No 3 page 82-89<br />

3. John JF, Fishman NO., Programmatic role of the infectious diseases<br />

physician in controlling antimicrobial costs in the hospital. Clin Infect<br />

Dis., 1997; 24:471- 85<br />

4. O. Burkhardt, S. Ewig, U. Haagen, S. Giersdorf, O. Hartmann,<br />

K. Wegscheider, E. Hummers-Pradier and T. Welte., Procalcitonin<br />

guidance and reduction of antibiotic use in acute respiratory tract<br />

infection. Eur Respir J., 2010; 36:601–607<br />

5. O’Grady NP, Barie PS, Bartlett JG, Bleck T, Carroll K, Kalil AC et al.,<br />

Guidelines for evaluation of new fever in critically ill adult patients:<br />

2008 update from the American College of Critical Care Medicine<br />

and the Infectious Diseases Society of America Crit Care Med., 2008;<br />

36(4):1330-49.<br />

6. Dellinger P., 41st Critical Care Congress (SCCM), Houston, Tx; 2012<br />

7. Höffken G et al., Epidemiologie, Diagnostik, antimikrobielle<br />

Therapie und Management von erwachsenen Patienten mit<br />

ambulant erworbenen unteren Atemwegsinfektionen sowie<br />

ambulanterworbener. Pneumologie., 2009; 63: e1-e68<br />

8. Woodhead M et al., Guidelines for the management of adult lower<br />

respiratory tract infections. Clin Microbiol Infect., 2011; 17 (Suppl.<br />

6): E1-E59<br />

9. Soni NJ, Samson DJ, Galaydick JL, Vats V, Pitrak DL, Aronson N.,<br />

Procalcitonin-Guided Antibiotic Therapy. Rockville (MD): Agency<br />

for Healthcare Research and Quality (US)., 2012; Oct. Report No.:<br />

12(13)-EHC124-EF<br />

10. Müller B, Becker KL, Schächinger H et al., Calcitonin precursors<br />

are reliable markers of sepsis in a medical intensive care unit. Crit Care<br />

Med., 2000; 28:977–83.<br />

11. Hyuck Lee., Procalcitonin as a biomarker of infectious diseases.<br />

Korean J Intern Med., 2013; 28:285-291 Dipalo, Mariella, Lorena<br />

Guido, Gianmatteo Micca, Salvatore Pittalis, Massimo Locatelli,<br />

Andrea Motta, Vincenza Bianchi, Tiziana Callegari, Rosalia Aloe,<br />

Giorgio Da Rin, and Giuseppe Lippi. “Multicenter Comparison of<br />

Automated Procalcitonin Immunoassays.” Practical Laboratory<br />

Medicine 2 (2015): 22-28. Web<br />

0 164<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


INFORME DE MERCADO<br />

Devido ao cenário atual causado pela pandemia COVID-19 e as<br />

incertezas dos protocolos de eventos presenciais que garantam a<br />

segurança sanitária de todos os envolvidos, comunicamos que foi<br />

alterada a data do 18º Congresso Gaúcho de Análise Clínicas –<br />

CONGRELAB para os dias 4 e 5 de novembro de 2022 no Centro de<br />

Eventos da PUCRS em Porto Alegre.<br />

A 18ª edição do maior congresso de análises clínicas do sul do país<br />

terá muitas novidades, como o aumento do espaço da feira, inovação,<br />

tecnologia e grandes palestras!<br />

Fique atento e marque em sua agenda, pois o 18º Congrelab estará de<br />

volta ainda maior em novembro de 2022 e queremos você conosco!<br />

Para saber mais sobre o evento acesse: www.congrelab.com.br<br />

Realização:<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 165


INFORME DE MERCADO<br />

MERCADO IDENTIFICA ALTA NO SETOR DE ANÁLISES<br />

MICROBIOLÓGICAS<br />

Com demanda elevada, Diagnósticos do Brasil anuncia investimentos no campo da Microbiologia<br />

Dedicada ao diagnóstico de infecções bacterianas<br />

e fúngicas, a área de Microbiologia ganhou<br />

importância nos últimos anos, com a alta de<br />

problemas de saúdes emergenciais. Essa área<br />

desempenha um papel fundamental na luta contra<br />

os agentes infecciosos. O setor atua na identificação<br />

de patologias microbiológicas com testes de alta<br />

sensibilidade, atendendo a diferentes demandas do<br />

mercado e a diferentes clientes, como: ambulatoriais<br />

e hospitalares; privados e públicos.<br />

A evolução da Medicina Diagnóstica tornou o<br />

laboratório de Microbiologia um protagonista na<br />

assistência à saúde e não mais um agente de suporte<br />

diagnóstico. Além de fornecer os resultados para o<br />

diagnóstico correto e preciso, o laboratório é capaz<br />

de gerar dados e informações de extrema relevância<br />

para o auxílio na decisão de condutas terapêuticas<br />

e de suporte administrativo, permitindo melhor<br />

gerenciamento de custos nos serviços de saúde.<br />

Com um crescimento médio de 24% ao ano, desde<br />

2019, o setor de Microbiologia do DB vem passando<br />

por um processo de reformulação com novas<br />

implementações e melhorias.<br />

Uma pesquisa realizada pelo instituto Transparency<br />

Market Research, publicou em 2020, uma análise<br />

sobre o setor da Microbiologia em mais de 60<br />

países, identificando uma crescente demanda para<br />

testes microbiológicos nas áreas de alimentos e<br />

saúde para a próxima década. Com isso, surge<br />

a necessidade de desenvolvimento de novos<br />

antibióticos e melhor controle no uso dos já<br />

existentes.<br />

Um exemplo é a pandemia da COVID-19, causada<br />

pelo coronavírus SARS-CoV2. A doença pode<br />

progredir para quadros clínicos mais severos nos<br />

pacientes, incluindo a insuficiência respiratória<br />

grave. O longo período de permanência no<br />

hospital, associado ao estado de saúde debilitado,<br />

propicia que os pacientes sejam acometidos<br />

por infecções relacionadas à assistência à saúde<br />

(IRAS), em que se faz grande uso de antibióticos.<br />

O diagnóstico precoce, detectando o agente<br />

etiológico e as resistências antimicrobianas,<br />

contribui para que vidas sejam salvas. São fatores<br />

como esse que podem influenciar o crescimento de<br />

setores de Microbiologia.<br />

Assim, o laboratório de apoio DB Diagnósticos,<br />

anuncia um investimento de mais de R$<br />

5 milhões no setor em equipamentos e<br />

infraestrutura de tecnologia de informação,<br />

oferecendo padrão tecnológico elevado nos<br />

exames, com a mais alta tecnologia.<br />

Os novos equipamentos propiciam confiabilidade<br />

e rapidez na entrega de resultados de<br />

identificação e teste de sensibilidade, com sua<br />

já conhecida qualidade analítica, a facilidade<br />

no gerenciamento do fluxo de trabalho e a<br />

escalabilidade. Os ganhos de produtividade são<br />

significativos: algo em torno de 120% em relação<br />

ao modelo utilizado anteriormente.<br />

O novo sistema de gestão de microbiologia,<br />

além de facilitar todo o gerenciamento do fluxo<br />

de trabalho, integrando todas as plataformas em<br />

um único sistema, facilita a tomada de decisão<br />

com a rápida disponibilização de resultados<br />

e informações de extrema relevância, como<br />

relatórios de reporte diário do status das amostras,<br />

da epidemiologia e da susceptibilidade.<br />

O novo parque tecnológico do DB, dedicado às<br />

análises microbiológicas, tem capacidade para a<br />

realização de mais de 200 mil exames por mês, nas<br />

três unidades técnicas, localizadas em São José dos<br />

Pinhais, Sorocaba e Recife. Os novos investimentos<br />

trazem ao laboratório mais agilidade nos<br />

processos, além de disponibilizar o melhor suporte<br />

aos seus parceiros, levando estrutura e acesso à<br />

tecnologia de ponta para todo o Brasil.<br />

0 166<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


INFORME DE MERCADO<br />

TRAGA SEU LABORATÓRIO PARA A PRÓXIMA GERAÇÃO DE<br />

TIPAGEM DE HLA!<br />

Como você faz tipificação de HLA no seu<br />

laboratório? Você sabe o custo de genotipar os genes<br />

HLA em baixa resolução, quantas retestagens e<br />

quantos doadores são perdidos nesse processo? Já<br />

pensou em fazer uma tipagem em alta resolução<br />

de forma rápida, sem ambiguidades e com custoefetividade<br />

utilizando o método de sequenciamento<br />

de nova geração, o famoso NGS?<br />

Foi justamente avaliando este cenário<br />

que o Sistema Nacional de Transplantes, do<br />

Ministério da Saúde, redefiniu recentemente<br />

novas diretrizes (Portaria n. 684) para<br />

tipificação de HLA pré-transplante, tanto<br />

de órgãos sólidos quanto de medula óssea.<br />

Agora, as tipificações de HLA-A, -B, -C,<br />

-DRB1, -DQB1, -DPB1 para cadastramento<br />

de doadores de medula óssea serão<br />

exclusivamente realizadas pelo método de<br />

NGS, assim como para receptores.<br />

A Pensabio tem mais de 6 anos de experiência com<br />

NGS e com HLA e te convida para conhecer nossas<br />

soluções e cursos e, assim, capacitar sua equipe<br />

nesse novo universo de HLA por NGS.<br />

Somente a GenDx oferece o kit perfeito de acordo<br />

com a nova portaria 684, pois o NGSgo-MX6-1<br />

prepara bibliotecas de NGS dos genes HLA-A, -B, -C,<br />

-DRB1, -DQB1, -DPB1 em um único microtubo por<br />

amostra. O fluxo de trabalho de apenas 24 h permite<br />

ao laboratório a entrega rápida dos resultados de<br />

tipificação de HLA com segurança, economizando<br />

assim tempo e dinheiro.<br />

• Rotinas curtas de 24 h (amostra – laudo) –<br />

economia de tempo e material<br />

• 40 amostras sequenciadas ao mesmo tempo no<br />

iSeq (Illumina)<br />

• Capacidade máxima de multiplexar 384 amostras<br />

em uma única corrida de sequenciamento –<br />

redução de custo<br />

• Análise rápida, confiável e intuitiva dos dados com<br />

o software NGSengine<br />

Para saber mais sobre as soluções para HLA da<br />

Pensabio, acesse nosso site e entre em contato com<br />

nossos especialistas!<br />

Conheça também nossa Série Educacional<br />

de Tipificação da HLA por NGS, que foi<br />

criada justamente para auxiliar no processo<br />

de implantação do método de NGS no seu<br />

laboratório!<br />

Benefícios da linha NGSgo:<br />

• Possibilidade de amplificação de locus<br />

individualmente ou em formato multiplex (6 genes<br />

ou 11 genes de HLA)<br />

• Possibilidade de automação do processo todo<br />

• Kits compatíveis com diversos sequenciadores<br />

de NGS<br />

www.pensabio.com.br<br />

E-mail: comercial@pensabio.com.br<br />

Telefone: +55 (11) 3868-6500<br />

0 168<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021


ANALOGIAS EM MEDICINA<br />

POMO-DE-ADÃO<br />

Imagem: Pomo-de-adão do jogador de futebol<br />

Cristiano Ronaldo<br />

Adão é o primeiro na ordem da natureza, o ponto<br />

culminante da criação terrestre, o ser supremo em<br />

humanidade. Primeiro não significa de modo algum<br />

primitivo. Ele é primeiro também na medida em<br />

que é responsável por toda uma linhagem que dele<br />

descende. Sua primazia é de ordem moral, natural e<br />

ontológica: Adão é o mais homem dos homens. Para<br />

cada grande época histórica há um homem primordial<br />

que desempenha o papel de um novo Adão. Na<br />

análise de Jung - psiquiatra suíço - Adão simboliza o<br />

homem cósmico, fonte de todas as energias psíquicas.<br />

É mais visto sob a forma de velho sábio, correspondendo<br />

ao arquétipo do Pai e do ancestral: a imagem<br />

do ser, de insondável sabedoria, proveniente de<br />

uma longa e dolorosa experiência. Ainda de acordo<br />

com Jung, o segundo Adão, cuja cruz se ergue sob o<br />

túmulo do primeiro Adão, tal como mostram várias<br />

obras de arte, simbolizaria o surgimento de uma<br />

nova humanidade sobre as cinzas da antiga. O segundo<br />

Adão seria o Cristo (Dicionário de Símbolos/<br />

Jean Chevalier e Alain Gheerbrant-12ª Ed.1998).<br />

A laringe é órgão da fonação e do sistema respiratório,<br />

pois possui as pregas (cordas) vocais e o<br />

canal para passagem do ar. Apresenta ainda nove<br />

cartilagens, sendo a maior a cartilagem tireóidea<br />

(=em forma de escudo). Esta, segundo os especialistas,<br />

aparece mais nos homens por ser maior<br />

e ter um ângulo mais agudo. Nas mulheres, como<br />

o ângulo é mais aberto, a cartilagem não é tão saliente.<br />

POMO-DE-ADÃO é o nome, em parte popular,<br />

dado à cartilagem tireóidea. Ou ainda maçã ou<br />

nó-de-Adão (Lat. pomum Adami; Inglês: Addam´s<br />

apple) e gogó. Pomo é designação de pseudofrutos,<br />

cuja parte suculenta é o receptáculo floral muito desenvolvido,<br />

transformado em polpa. São frutos com<br />

pomos a maçã, a pera e o marmelo. O nome técnico<br />

em anatomia é proeminência laríngea.<br />

Entretanto, o tamanho do pomo-de-adão pode<br />

ser problema se a pessoa sente que ele não corresponde<br />

ao seu tipo de corpo ou gênero. Neste caso<br />

existem operações para remoção de parte da cartilagem<br />

para diminuir a proeminência. Por outro lado,<br />

alguém que deseja um pomo mais saliente pode<br />

fazer uma cirurgia de transplante da cartilagem de<br />

outra parte do corpo. Um médico especialista dirá<br />

qual procedimento é mais adequado e seguro. O jogador<br />

de futebol português Cristiano Ronaldo, dono<br />

de um pomo-de-adão “nota dez”, provavelmente<br />

está satisfeito com o seu (vide foto).<br />

Texto baseado em artigos nacionais e no livro Analogias<br />

no Ensino Médico. Coopmed. Av. Alfredo Balena,<br />

190. Belo Horizonte, MG.<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

* Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da<br />

Academia Mineira de Medicina e Professor de Patologia da<br />

Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>167</strong> | Setembro 2021<br />

0 169


Antes de escolher<br />

um laboratório,<br />

faça como a gente:<br />

examine bem.<br />

Em 10 anos de existência, o DB revolucionou<br />

o mercado com ideias inovadoras, investimento<br />

<br />

com o futuro. Tudo isso nos tornou líderes em<br />

apoio laboratorial. Mas nós queremos ir além.<br />

<br />

É o futuro. Você vem com a gente?<br />

M O V I D O S P E L A E V O L U Ç Ã O<br />

Acesse e conheça<br />

o novo DB

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