Exposição Virtual CEVALOR
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1. Enquadramento do Tema
A presente exposição enquadra-se na 3ª fase do projeto
PHIM – Património e História da Indústria dos Mármores
(operação ALT-20-08-2114-FEDER-000213), que vem sendo
desenvolvido pelo Centro de Estudos CECHAP (Vila Viçosa),
em colaboração com centros de investigação de
universidades portuguesas.
Pretende-se, nesta mostra, dar a conhecer um pouco do que
foi a atividade do Cevalor – Centro Tecnológico para o
Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e
Industriais que, fundado em 1990, com sede em Borba,
desenvolveu atividades em prol do sector da indústria das
rochas ornamentais portuguesas, em particular dos
mármores do Alentejo, de Estremoz, Borba e Vila Viçosa.
2. A Indústria dos Mármores no Alentejo
A exploração dos mármores portugueses
remonta ao século I, quando o atual território
português entra na esfera do Império
Romano. Desta atividade sobressaem não
só os vestígios arqueológicos, como também
os diversos elementos patrimoniais que, ao
longo dos séculos, foram sendo aplicados
em várias construções, tais como igrejas,
capelas ou palácios.
Variações cromáticas do mármore, © CECHAP.
Algumas, das muitas, utilizações do mármore ao londo dos séculos, © CECHAP.
É no Anticlinal de Estremoz, formação
geológica que abarca os concelhos
alentejanos de Estremoz, Borba e Vila
Viçosa, que esta exploração mais se tem
desenvolvido, pelo facto de aí se
encontrar a maior jazida de mármore de
excelente qualidade.
Anticlinal de Estremoz, IGM, 1997
Pese embora a sua importância, esta
atividade funcionou até inícios do século XX
de uma forma artesanal, na qual a pedra era
arrancada com recurso à força braçal,
ferramentas manuais e ao auxílio de animais
para transporte das pedras.
Pedreira e transporte de mármores em Vila Viçosa, finais dos
anos 20 do século XX, © CECHAP.
Vai ser no período pós I Guerra Mundial, que se dará o grande
desenvolvimento da indústria dos mármores, com o contributo de
duas centenas de empresas que vão abrir 300 novas pedreiras e
aplicar maquinaria moderna de corte e extração com recurso a
novas fontes de energia, como o diesel e a eletricidade.
Dá-se então uma enorme expansão desta atividade, que recebe
também atenção dos poderes públicos e dos planos de
desenvolvimento industrial, registando-se um crescimento contínuo
entre 1968-1986.
III Plano de Fomento.
Pedreira de mármore, 1960, © CECHAP.
O sector exportador
registou um valor de
270.000 contos em
1968, para se elevar
até aos 6 milhões de
contos em 1986.
Tendo em conta os preços contantes, com a inflação registada aos
valores atuais, a subida passou de 90.066.671 contos [18.056.746.334€]
para 106.348.424 contos [21.320.944.822€].
No entanto, este crescimento acelerado que se iria
verificar ainda por mais alguns anos, dera forma, há já
algumas décadas, a uma indústria em constante
crescimento e expansão, mas pouco ritmada e bastante
descomandada [1963], com deficiente conhecimento e
aproveitamento das jazidas [1985].
Plano Mineiro Nacional, secção de
Rochas ornamentais, que propõe
estratégias para o sector. Ministério da
Indústria e Energia, 1985.
Relatório da Comissão dos Mármores que identifica problemas
desta indústria que se vão repetir por décadas, Boletim de
Minas, 1963.
3. A criação de um centro tecnológico
Capa do da revista A Pedra com a
maquete e localização do futuro Cevalor.
Nesse sentido, a criação do Cevalor surge em bom
momento, enquadrada na política industrial que a
partir de 1980 pretendia colmatar e resolver as
deficiências do país, como a fraca malha industrial
e a pouca capacidade de introdução de inovação
na produção e no aproveitamento dos recursos
naturais.
São então criados os centros tecnológicos através
do Decreto-lei 461/83 de 30 de dezembro,
ampliado pelo Decreto-lei 249/86, de 25 de agosto,
diplomas que tiveram como objetivo criar indústrias
novas apoiadas em tecnologia apropriada à
dimensão do país e reestruturar e modernizar as
indústrias existentes que apresentam maiores
potencialidades para se inserirem na evolução da
economia mundial.
Já o Cevalor – Centro Tecnológico para o
Aproveitamento e Valorização das Rochas
Ornamentais e Industriais, surgia pela
necessidade de valorizar esta indústria através
da criação de um polo tecnológico, formativo e de
acompanhamento. A sua comissão instaladora foi
instituída pelo Despacho 8/89 de 31 de agosto da
Secretaria de Estado da Energia, compondo-se
da seguinte forma:
Assimagra: Eng. João José C. da Saúde
Direcção-Geral de Geologia e Minas: Eng. Francisco Farinha e
Eng. Henrique dos Santos
Instituto Superior Técnico: Eng. Luís Aires de Barros
IAPMEI: Eng. António João Lopes
Comissão de Coordenação da Região do Alentejo: Dr. Manuel
Bento Rosado
A qualificação dos recursos humanos, por José
Palma Rita
Revista a Pedra, n.º 34-35, 1989/1990.
O Cevalor foi constituído por escritura pública de 15 de janeiro de 1990, tendo decorrido a
cerimónia com presença dos então ministro da Indústria, Eng. Luís Mira Amaral, e
Secretário de Estado da Energia, Eng. Nuno Ribeiro da Silva, na Câmara Municipal de
Borba.
Cerimónia de constituição do Cevalor, C.M.B., 1990
© CECHAP.
Em 13 de maio de 1990, foram empossados no Ministério da Indústria os primeiros eleitos para
os órgãos sociais do Cevalor, ficando os mesmos constituídos da seguinte forma:
CONSELHO GERAL
Presidente: Eng. Virgílio T. Lopo
Vice-Presidente: Dr. Alcides Pereira (Dir. Geral de
Geologia e Minas)
Secretários: Dr. Luís P. Féria e Eng. J.A. Urmal
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Prof. Aires de Barros
Vogais: Dr. Ernesto F. da Silva e Dr. Mário Ferreira
CONSELHO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
Presidente: José C. Saúde
Vogais: Prof. Aires de Barros, Dr. Casal Moura, Prof.
Francisco Gonçalves, Prof. Simões Cortez, Eng. Torres
Lopes, Francisco Ramos, Eng. Joaquim Gomes, Prof.
Mouraz Miranda, Prof. Ramôa Ribeiro, Prof. Peixoto
Cabral, Eng. Silva Santos, Dr. Delgado Rodrigues e Drª
Rosário Silva.
Tomada de posse dos órgãos sociais do Cevalor, 1990
© CECHAP.
Por seu lado, a Câmara Municipal de Borba , a partir 1989, começou a apreciar o projeto do
Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais,
considerando-o de uma enorme importância, visto que já se previa que este viria a ser localizado
no concelho de Borba. Analisando as atas das reuniões de Câmara, compreende-se que este
centro tinha como objetivos, “a criação de infraestruturas técnicas e tecnológicas de apoio á
atividade industrial de rochas ornamentais e industriais com incidência dos domínios da
investigação e desenvolvimento e transferências de tecnologia (…)”.
Atas da CMB 1989-1992 © Luísa Fidalgo & Madalena de Jesus.
Considerando a importância estratégica do Cevalor, o Município de Borba decidiu ceder os
terrenos necessários para que este projeto ficasse, definitivamente, instalado no concelho,
mostrando dessa forma o seu contributo e valorização do mesmo. Assim, em dezembro de
1989, foi decidida a cedência de seis hectares de terrenos adquiridos pelo Município junto á
Estrada Nacional 4 (EN4).
Visita do Secretário de Estado da Indústria Eng.º Luís Alves Monteiro, às obras de
construção do Cevalor. © CECHAP.
Segundo as atas da Câmara, o projeto Cevalor já se encontrava em curso nos inícios de
1990. Nesse mesmo ano, iniciaram-se as negociações referentes à instalação do centro com
as escrituras de aquisição de terrenos e a transferência dos mesmos para este
empreendimento, que se efetivou em 4 de fevereiro.
Dado que a construção das instalações decorreu por um longo período, foram concedidas,
por parte do Município de Borba, instalações temporárias para o funcionamento do Cevalor,
que se compunham de duas divisões no edifício dos Paços do Concelho. Ali funcionou
aquela entidade até finais de 1991.
Cerimónia de constituição do Cevalor, C.M.B., 1990
© CECHAP.
Paços do Concelho, Borba © CECHAP.
A primeira pedra do edifício do Cevalor foi lançada no dia 19 de março de 1991, tendo
contado com a presença do Secretário de Estado de Energia. A construção da sua sede e
instalações para os vários serviços, beneficiou da cedência de terrenos municipais, de uma
dotação de 800 mil contos do orçamento geral do Estado e de fundos comunitários do
programa PEDIP (Programa Específico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa). As
isntalações ficaram prontas, e a funcionar, em 1992.
Colocação da primeira pedra das instalações da CEVALOR
© CECHAP.
As atribuições iniciais do Cevalor, incluíram a
criação de infraestruturas técnicas e
tecnológicas de apoio à atividade industrial
do sector das rochas ornamentais, o
desenvolvimento de atividades de formação,
divulgação, marketing, investigação, a
certificação de produtos e materiais, a
criação de uma base de dados, o
lançamento de ações que contribuíssem
para a exploração otimizada dos recursos
naturais, a modernização e utilização de
novas tecnologias nas unidades industriais, o
aumento da competitividade industrial, a
expansão do universo da utilização das
rochas ornamentais e industriais e a sua
valorização na aplicação.
Slogan do Cevalor
© CECHAP.
A sua instalação em Borba, deveu-se à política de descentralização de infraestruturas
tecnológicas e à proximidade das grandes explorações de mármore. O seu capital
social inicial ascendeu a cerca de 100 mil contos, distribuído pelas 70 entidades
fundadoras, nas quais se incluíam o Estado, bem como empresas, associações e
instituições de ensino superior e tecnológico.
Instalações do Cevalor, anos 90
© CECHAP
Instalações do Cevalor,2016
© CECHAP.
Instalações do Cevalor,2016
© CECHAP
Instalações do Cevalor,2016
© CECHAP.
4. O Cevalor como oportunidade para a indústria
das rochas ornamentais
Pensado em 1989, iniciado em 1990 e com
instalações concluídas em 1992, o Cevalor
foi autor de inúmeras atividades ao longo da
sua existência. Marcou forte presença na
indústria da extração e transformação da
pedra, e na valorização da mesma como um
elemento identitário da região em que se
sediou. O grosso das suas atividades foram
desenvolvidas na zona dos mármores do
Alentejo, embora os seus projetos tenham
tido, muitas vezes, expansão para outras
zonas do país.
I Mostra de Design Industrial e Escultura
Instalações do Cevalor, 1992
© CECHAP.
Modelo de Gestão:
Natureza: Pessoa coletiva de utilidade pública sem fins lucrativos. Resulta da
associação, por complementariedade de interesses, de empresas,
industriais e respetivas associações e organismos públicos.
Capital Social inicial: 100 mil contos – assumido em 60% pelas 70 entidades
fundadoras
Órgãos sociais: Conselho Geral; Conselho de Administração e Comissão de
Fiscalização
Governança: A eleição da administração estava dependente das unidades de
participação detidas no capital social do Centro. A composição do
conselho, nos seus primeiros anos, refletiu um acordo tripartido entre
as três associações sectoriais ASSIMAGRA, APIMINERAL e AIPGN.
Modelo de gestão do CEVALOR. Boletim de Minas, Vol. 27, nº1,
1990, p. 101.
Caderno Cevalor, nº 3, Março de 1992, 36. ©
CECHAP.
São diversas as tipologias de atividades lançadas pelo Cevalor, desde atividades
laboratoriais, projetos de investigação, divulgação, formação, entre outras.
Assistência Técnica :
• Estudos integrados de exploração, impacto ambiental
e recuperação paisagística
• Auditorias e diagnósticos
• Estudos Geológicos
• Licenciamentos industriais
• Diretorias Técnicas de pedreiras e empresas
• Apoios às empresas na modernização tecnológica
• Serviços de Segurança e Higiene
• Apoio à certificação de produtos, marcas e empresas
Edição do Catálogo de Rochas Ornamentais de
Portugal, 1995
© CECHAP.
Placard sobre riscos do sector das rochas ornamentais
© CECHAP.
Valorização dos recursos humanos:
• Formação inicial de jovens e adultos
• Atualização e reciclagem de recursos humanos do sector
• Formação de quadros técnicos
• Formação interna
• Formação de nave – escola
• Saúde operacional
Participação na Expo98 com 5 esculturas em mármore
© CECHAP.
Cevalor – Escolas parceiras
Durante alguns anos, o Cevalor
acolheu nas suas instalações
duas escolas profissionais, a
EPED – Escola Profissional para
o Desenvolvimento, e a Escola
Profissional Bento de Jesus
Caraça, ambas vocacionadas
para a formação aplicada no
sector do mármore, em áreas
como a gestão de ambiente, a
especialização de operários, a
formação em calcetamento e a
cantaria.
Trabalhos desenvolvidos pelos alunos da EPED e da Bento de Jesus
Caraça no Cevalor, 1993-1999.
© CECHAP.
Cevalor – associações participadas
ESTER - Associação para a Formação Tecnológica
no Sector das Rochas Ornamentais e Industriais.
A ESTER era uma associação comparticipada pelo
Cevalor para desenvolver projetos de inovação,
educação e meio ambiente. Esta associação foi
constituída em 26 de maio de 1997, tendo-se extinguido
com o Cevalor, em 2016.
VALORPEDRA – Associação sem fins lucrativos,
fundada em 2009, com o objetivo de implementar
iniciativas relacionadas com o cluster das pedras
naturais que visem a inovação, a qualificação e a
modernização das empresas do Sector das Rochas
Ornamentais e Industriais. Em 2017 foi transformada em
ACPMR – Associação Cluster Portugal Mineral
Resources. Esta associação tinha como objetivo a
gestão do cluster de competitividade dos recursos
minerais metálicos e não-metálicos.
Promoção da pedra natural:
• Estratégia nacional de promoção da pedra
portuguesa
• Realização de vídeo promocional
• Concursos de design industrial
• Seminários e eventos nacionais e internacionais
• Protocolos nacionais e internacionais para promoção
da pedra portuguesa
• Apoio à realização de investimentos na
internacionalização
Realização do Global Stone 2012 em Borba,
trata-se do maior evento do mundo sobre
rochas ornamentais.
Capa do Livro de Resumos.
Atividade Laboratorial
• LEM – Laboratório de Ensaios Mecânicos
Avaliação dos recursos geológicos e ensaios de
materiais
• LEA – Laboratório de Ensaios de Acústica
Ensaios de acústica para avaliação de impacto
das atividades ruidosas sobre as populações
Laboratório de ensaios mecânicos
Documentário Cevalor, 2001.
Projetos de investigação e desenvolvimento
tecnológico
• “Estudo para a abertura de pedreiras subterrâneas no
anticlinal”
• “Caracterização das escombreiras para fornecimento
de agregados”
• “Cartografia Temática do Anticlinal”
• “Extensão Ambiental ao empresário”
• “Resistone – Desenvolvimento de Técnicas de forma a
melhorar a rentabilidade dos blocos extraídos das
pedreiras de rocha ornamental”
• “Forbem – Benchmarking para o sucesso”
• Estudos estratégicos sectoriais e de mercados
externos
• “INOVSTONE – Novas tecnologias para a
Cartografia Temática, 2008.
competitividade do cluster da pedra natural”
5. Projetos estratégicos do Cevalor
1991 – “Aproveitamento dos desperdícios das escombreiras para
processos agrícolas e industriais, esculturas e design”
Ações:
Avaliação e utilização de desperdícios produzidos pela indústria extrativa e
transformadora de rochas ornamentais em:
• Processos agrícolas e industriais
• Infraestruturas rodoviárias
• Infraestruturas ferroviárias
• Construção Civil
• Esculturas
• Design
Escombreiras de mármore em
Estremoz e Vila Viçosa 2019-2020
© Rota do Mármore, CECHAP.
2000 - AIZM (Ação Integrada da Zona
dos Mármores)
O objetivo deste programa, no qual
participou o Cevalor, serviu para
divulgar e dinamizar a Zona dos
Mármore bem como, executar o
ordenamento do território através do
PROZOM (Programa Regional de
Ordenamento da Zona dos Mármores).
Programa PORA, 2000.
2010 - Programa
Provere
“Geração de
iniciativas, ações e
projetos orientados
para fomentar a
competitividade em
territórios de baixa
densidade”.
Revista A Pedra, 2ª Série, nº 3, 2010.
6. Produção técnica e científica
Importante estudo sobre as rochas de
Portugal ecomendado à Empresa
CETEL.
Catálogo das Rochas Ornamentais de
Portugal, editado em 1995.
Os mármores do Alentejo: uma patine milenar, 1966.
Estudo de Marketing publicado em 2012.
Sector das pedras naturais : Manual de prevenção
Co-Edição do Cevalor em 1998.
Pedra Natural Portuguesa na Arquitectura,
Co-Edição do CEVALOR em 2012.
7. Divulgação
Notícias Cevalor, Revista a Pedra, n.º 66, 1997.
Notícias Cevalor, Revista a Pedra, n.º 68, 1998
Documentário - “Rochas Ornamentais e Industriais”
Documentário encomendado à empresa Duvideo para divulgação e promoção das
rochas ornamentais portuguesas, com destaque para as atividades de investigação e
formação do Cevalor.
Imagens do documentário
Rochas Ornamentais e
Industriais, 2001
© CECHAP.
8. O fim de um projeto
Apesar do seu dinamismo e importância para o
sector, o CEVALOR, não conseguiu tornar-se
autossuficiente através da prestação de
serviços.
Desta forma, foi declarado insolvente em 2016,
(Processo Judicial nº 199/16.4T8VVC) e os
seus bens vendidos em hasta pública, em 8 de
março de 2017.
Na sequência desta extinção, o CECHAP
conseguiu através de doação, obter a sua
biblioteca / arquivo não administrativo. Um
espólio composto por centenas de revistas,
livros, cartografia, relatórios e estudos
diversos, que tem vindo a ser catalogado e
incorporado para consulta pública.
Recolha e transporte da
documentação do Cevalor, 2017
© CECHAP.
Recolha da documentação do Cevalor, equipa do CECHAP, 2017
© CECHAP.
Objectos recolhidos no expólio do Cevalor
© CECHAP.
Fontes e Bibliografia
Arquivo CECHAP – Fundo Cevalor, vários.
Boletim de Minas, nº20, Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos, Lisboa, 1963.
Catálogo de Rochas Ornamentais de Portugal, Borba, Cevalor, 1995 (2ª ed. De 1996).
Decreto-lei 461/83 de 30 de dezembro, Diário da República nº 300/1983, 1º Suplemento, Série I de 1983-12-30.
Decreto-lei 249/86 de 25 de agosto, Diário da República nº 194/1986, Série I de 1986-08-25.
Estudo de Inventariação das Rochas Ornamentais e Industriais em Portugal, Cevalor, 1992.
Pedra Natural Portuguesa na Arquitectura, Lisboa, Assimagra, 2012.
Planos de actividades e orçamento do Cevalor – 1991-1998.
Revista a Pedra, Vol. 68, 1998.
III Plano de Fomento, Lisboa, Presidência do Conselho de Ministros, 1968.
Plano Mineiro Nacional, Lisboa, Ministério da Industria e Energia, 1985.
Brito da Luz, Luís Miguel, “Análise Crítica ao Modelo de Desenvolvimento do Sector das Pedras Naturais : o caso dos
mármores do triângulo de Estremoz- Borba e Vila Viçosa, 1980-2003”, Lisboa, ISEG, 2008.
Matos, Ana Cardoso de ; Alves, Daniel, Mármore 2000 Anos de História, Vol. II – A evolução industrial, os seus agentes
económico e a aplicação na época contemporânea, Lisboa, Theya Editores, 2019.
Os Autores
Armando Quintas
Doutorado em História pela Universidade de Évora, investigador do CIDEHUS Universidade de
Évora e do Centro de Estudos CECHAP, nas temáticas do Património Industrial, em particular da
indústria dos mármores do Alentejo, sua cultura, património e turismo.
Luísa Fidalgo
Licenciada em Património e Gestão Cultural, mestranda em Gestão e Valorização do Património
Histórico e Cultural pela Universidade de Évora. Desenvolve estágio no Centro de Estudos
CECHAP, em regime de voluntariado.
Madalena de Jesus
Licenciada em Património e Turismo Cultural, mestranda em Gestão e Valorização do Património
Histórico e Cultural pela Universidade de Évora. Desenvolve estágio no Centro de Estudos
CECHAP, em regime de voluntariado.
Ficha Técnica
Título
Cevalor: Um centro Tecnológico dedicado à pedra natural (1990-2016)
Coordenador
Carlos Filipe (CECHAP / ARTIS-IHA)
Autores
Armando Quintas (CECHAP / CIDEHUS)
Luísa Fidalgo (CECHAP / Universidade de Évora)
Madalena de Jesus (CECHAP / Universidade de Évora)
Edição / Organização
Centro de Estudos CECHAP
Design
Carlos Pernas
Créditos Fotográficos
Centro de Estudos CECHAP
ISBN: 978-989-53156-6-6
Vila Viçosa, 2022