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revista de março abril 2022

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Dia Internacional da Mulher: conheça 11 histórias de empreendedoras

Cases de sucesso e superação podem

se transformar em inspiração para

quem deseja abrir o próprio negócio

As mulheres são maioria no Brasil e no

mundo. Somente no território brasileiro,

segundo o último censo do IBGE

–Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística-, realizado em 2019, antes

da pandemia causada pela Covid-19, a

parcela feminina da população era de

52,2%. Com essa representatividade,

é natural que as mulheres estejam se

destacando no mundo do empreendedorismo.

De acordo com a pesquisa do Instituto

Rede Mulher Empreendedora (IRME)

de 2021, entre aquelas que possuem

sociedade, sete em cada dez também

possuem sócias mulheres. Além disso,

73% dos empreendimentos liderados

por mulheres são majoritariamente femininos.

Com a proximidade do Dia

Internacional da Mulher, celebrado em

8 de março, separamos 11 negócios liderados

por elas para se inspirar.

Deixar de trabalhar para o ex-marido

foi um dos grandes motivos que levaram

a dentista Larissa Macedo, 39

anos, a empreender. “Mesmo após o

divórcio, continuamos ainda três anos

atuando juntos. Eu estava subordinada

às ordens dele, desmotivada e sem

dinheiro”, relata. No entanto, o ponto

decisivo para a mudança foi a saída de

sua auxiliar. “Depois de oito anos, ela

foi trabalhar na Odontocompany. No

primeiro momento fiquei sem chão,

pois ela era meu braço direito, mas a

felicidade dela me motivou a ir atrás da

franquia para conhecer melhor. Vi na

marca minha “carta de alforria”. Propus

a uma amiga a parceria e ela topou na

hora”. Atualmente, Larissa é proprietária

de quatro operações da rede, todas

adquiridas durante a pandemia. “Graças

ao empreendedorismo eu descobri

que sou capaz”, finaliza entusiasmada.

Natural de Belém do Pará, Amanda

Rodrigues Sdroieski, de 35 anos, entrou

para a faculdade de sistemas de

informação e logo começou a estagiar.

Aos 22, buscando crescer profissionalmente,

mudou-se para São Paulo,

Curitiba, Rio de Janeiro e, quatro anos

depois, retornou para Curitiba. Foi na

pandemia, quando perdeu a avó para a

Covid-19, que sentiu que era hora de

voltar para sua cidade natal, levando

com ela uma unidade da Sofá Novo de

Novo , que conheceu ainda em Curitiba,

em outubro de 2021.

Ela e o marido adquiriram, juntos,

uma unidade da rede e, até concluir a

mudança para o Pará em janeiro deste

ano, administraram o negócio à

distância. Amanda acredita que se há

vontade e sentimento de empreender,

é preciso ter coragem e fazer, “nunca

tenha medo de avançar por medo de

fracassar”, conclui.

A paulista Luciana Cuper, de 39 anos,

antes de empreender, foi jornalista e

atuou em redações por vários anos, até

que em 2015 decidiu mudar radicalmente

e empreender nas áreas de alimentação

e eventos. Mais tarde, como

licenciada, em 2021, abriu a primeira

unidade do Alfred Delivery em Jundiaí,

plataforma de entregas com foco

em pequenas e médias cidades. Assim

como em suas outras empresas, optou

por incentivar a gestão feminina.

Luciana afirma que mesmo depois de

um ano de operação, lida constantemente

com a resistência de homens

que desconfiam da sua capacidade de

gestão. Hoje, são três mulheres comandando

o negócio. “Minha decisão por

contratar outras mulheres para cargos

estratégicos se dá por conta de valores

como a sensibilidade e empatia, que eu

acredito que são exercitados melhor

por mulheres”, afirma.

Na contramão de todos os índices negativos

da economia, em razão do coronavírus,

as irmãs curitibanas Jane

Teresinha Osik (60) e Jussara Osik (58)

decidiram empreender e dar início a

uma nova etapa em suas vidas. Jane,

uma psicóloga aposentada, e Jussara,

advogada trabalhista, uniram suas

economias e levaram para Curitiba a

primeira loja da Biscoitê, uma marca

de biscoitos finos para presentear.

Elas contam que a escolha pela franquia

também se deu por acreditar que

a rede combina perfeitamente com o

jeito paranaense de ser. “Gostamos de

presentear com qualidade e bom gosto,

com produtos bonitos e feitos com

amor, o que é exatamente o propósito

da rede”, complementa Jussara.

Natural de João Pessoa (PB), Priscila

Leite Herédia, de 35 anos, dedica-se à

carreira jurídica, área de formação, no

funcionalismo público. No início de

2019 despertou para o empreendedorismo

no segmento de franquia. Mais

tarde, participou da ABF Franchising

Expo, em São Paulo, quando se encantou

pela Sestini, uma das principais

empresas no segmento de malas,

mochilas e acessórios do país. “Eu já

conhecia a marca, mas como modelo

de negócio foi a primeira vez. O layout

da loja me causou um ótimo primeiro

impacto, além da qualidade e apresentação

dos produtos”, conta. Inaugurada

em dezembro de 2019, em Campina

Grande (PB), a loja se deparou com

as restrições impostas pela pandemia

no ano seguinte, mas a empreendedora

não desistiu: enfrentou o desafio

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sem demissões e passou para as vendas

online. “Hoje, a loja também vai até o

cliente por meio de entregas”, finaliza a

franqueada.

Maria Guimarães, de 44 anos, saiu de

Salvador, na Bahia, junto com o marido,

para se arriscar num empreendimento

na cidade de Juazeiro do Norte,

no Ceará. Em sociedade com uma

terceira pessoa, abriram uma loja de

colchões, mas, depois de quatro meses,

a sociedade foi desfeita. Sem querer retornar

para sua cidade natal, ela e o marido

começaram a procurar franquias

para investir. Foi aí que encontraram

a CleanNew. Sem o capital necessário

para comprar a franquia, mas com força

de vontade, se encontraram com o

CEO da rede, que apostou na história

do casal e, com um contrato de guardanapo,

compraram a primeira unidade

em junho de 2018. Sete meses depois

adquiriram a segunda operação, desta

vez em Fortaleza. Como conselho para

outras mulheres que querem empreender,

Maria acredita que é preciso ter

coragem. “Não pode desanimar, a vida

é feita de fases e precisa ser forte para

ultrapassar cada uma delas”, finaliza.

A ausência de tempo para a família foi

o que motivou Juliana Gurjão a ingressar

no empreendedorismo. A profissional

era representante de uma indústria

farmacêutica e tinha que realizar muitas

viagens em nome da multinacional

até entrar em contato com a Take, startup

que oferece uma geladeira de cerveja

instalada em condomínios, disponibilizando

garrafas geladas durante 24

horas nos sete dias da semana e sem a

necessidade de um intermediário para

a finalização da compra. “Morei em um

condomínio com esse serviço e gostei

muito da proposta e comodidade”, diz

Juliana, que aos 40 anos administra

cinco cervejeiras em complexos residenciais

em Natal, no Rio Grande do

Norte. “Com todos os desafios, como

encontrar o local certo para a instalação

e lidar com alguns administradores,

o licenciamento ainda é a melhor

opção para quem deseja ter flexibilidade

na agenda e independência de gestão”,

pontua a empreendedora.

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Inserida no mercado de tecnologia

e computação, Eliane Defendi, de 36

anos, optou por empreender na Mais1

Café, rede de cafeterias modernas,

quando se tornou mãe pela segunda

vez e precisava tomar uma decisão

quanto ao futuro de sua família, já que

a área em que ela atuava exigia maior

disponibilidade de tempo. Com sede

de empreender, abriu seu primeiro

negócio no ramo de alimentação, mas

este não prosperou; persistente, voltou

aos estudos para se especializar e se

identificou com a proposta da rede devido

a sua paixão pela bebida e às memórias

que tinha com o seu avô cafeicultor.

“Foi por causa do meu avô que

conheci todo o processo manual de um

pequeno agricultor, desde a colheita

até a torrefação. No fundo, sabia que

era um sinal para empreender”, declara

a franqueada.

Filhos pequenos e a necessidade de reorganizar

a rotina familiar aliados à falta

de flexibilidade e pouco perspectiva

no emprego fizeram Geórgia Fazano,

49 anos, largar o serviço em uma multinacional

para voltar a uma atividade

que fez durante a adolescência: dar aulas

de inglês. "Comecei a trabalhar aos

17 anos como professora, fiquei por

seis anos até me formar em economia",

conta. Em 2015, a empresária optou

por dar aulas em casa, uma atividade

que durou três anos, até conhecer o

método da franquia Park Education e

decidir que era hora de dar mais um

passo no empreendedorismo. Chefe de

família e franqueada da rede de ensino

bilíngue, ela aconselha outras mulheres.

"Conheça o ramo de atuação, seja

perseverante e não desista".

Adriana Costa, 45, era gerente de logística

e Camila Freitas, 42, era professora.

Como estavam sem uma atividade

remunerada nos últimos anos, as vizinhas

decidiram unir forças para embarcar

no empreendedorismo.

No início de 2021 entraram em contato

com a Minha Quitandinha, rede de

minimercado autônomo. “Estávamos

há um ano pesquisando no que empreender

e nos deparando com tentativas

frustradas. Encontramos nesse modelo

de negócio inovador e acessível uma

oportunidade de exercer os nossos

propósitos de servir e fazer a diferença

na vida das pessoas”, diz Camila.

Atualmente, as empreendedoras administram

duas lojas: uma em Porto Alegre

e outra em Alvorada, no Rio Grande

do Sul.

Gilna Oliveira, 43, decidiu investir

no licenciamento da Quero 2 Pay por

conta da flexibilidade na jornada de

trabalho. “São muitos os desafios da

mulher empreendedora. Antes dela ser

profissional, ela também é mãe, esposa

e dona de casa. É preciso força e um

cotidiano equilibrado para conquistar

nossos sonhos e concluir nossos projetos.

Encontrei essa possibilidade sendo

representante das máquinas de cartão

da fintech’’, diz a licenciada que atua

na região de Franca, no interior de São

Paulo.


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Mulheres que estão fazendo a diferença no mundo empresarial

Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora

Ventures

A campo-grandense Ana Paula Debiazi,

CEO da Leonora Ventures, é graduada

em Economia pela Universidade

Federal do Mato Grosso do Sul, com

pós-graduação em Administração de

empresas pela Fundação Getúlio Vargas,

especialista em Controladoria

e Finanças pela FGV e tem MBA em

Gestão de Negócios pela USP. Ana

acumula mais de 15 anos de experiência

em cargos de gestão, passando por

grandes empresas de diversos setores.

As mudanças na vida de Ana começaram

há quatro anos, quando saiu de

Campo Grande, onde trabalhava na indústria,

e foi para Florianópolis atuar

em uma Startup. A transformação não

é só no ramo empresarial, mas no olhar

para o negócio. Nos últimos anos, já

em Florianópolis, atuou como COO

em duas startups, obtendo resultados

expressivos de crescimento e expansão.

Além de sua experiência no mercado

tradicional e de tecnologia, Ana acumula

vivências nos cargos de COO e

CFO em fundos de venture capital, nos

quais atuou com startups do grupo FCJ

Venture Builder, traçando estratégias

tanto de captação junto aos investidores

quanto de crescimento das startups

no mercado, com participação ativa no

seu desenvolvimento.

Stephanie Peart, head da Leapfone

A paulistana Stephanie Peart é formada

em Comunicação Social pela ESPM

e especialista em Design e Inovação.

Já atuou como CEO da Komus e atualmente

é criadora e head da Leapfone.

Como empreendedora, passou por

programas de aceleração como ACE

Startups, Google for Startups e SP Stars

e participou da fundação da Associação

Brasileira de Insurtechs.

Atuou também como estrategista em

algumas das principais agências de

comunicação do Brasil como Almap

BBDO, Lew'Lara/TBWA e Leo Burnett.

Em sua última empreitada, criou a Leapfone,

startup pioneira no conceito

de Phone as a Service e na oferta de

smartphones como novos por assinatura:

por meio de um pagamento mensal

recorrente, o usuário tem acesso a

aparelhos poderosos com direito à troca

anual, seguro e assistência técnica.

Dessa forma, o objetivo da empresa é

democratizar e facilitar o acesso dos

brasileiros a smartphones de ponta,

transformando a realidade do mercado

de telefonia no país.

Samanta Lopes, Coordenadora de

MDI na Um.a Diversidade Criativa

A paulistana Samanta Lopes desde

cedo atuou no ambiente corporativo

em diferentes segmentos: seguros, joalheria,

gestão de vendas, coordenação,

treinamentos e etc. Em 2014, contudo,

resolveu dar uma guinada na vida profissional.

Passou por um coach de carreira

e resgatou o sonho de atuar com

educação.

Mas não foi para o modelo padronizado

de aprendizado. Quis buscar outras

formas de facilitar o entendimento das

pessoas e chegou à área de Letramento

Digital. Conseguiu certificações de

diversas empresas digitais, como Microsoft

e Google, e passou a trabalhar

com inclusão digital. Chegou à um.a

em 2019. Com ela, a agência fortaleceu

suas ações em rede e de inclusão das

pessoas.

Atualmente é coordenadora do Programa

Mestre em Diversidade Inclusiva

(MDI) na um.a, agência de live marketing

cujo objetivo é levar a inclusão

para grandes corporações, tais como

Allergan, Anbima, Atento, B3, BMG,

Bristol-Myers Squibb, Carrefour, Corteva,

Fenasaúde, iFood, InterFarma,

MAPFRE, Mondelez, MSD, KWS, SBT

e Tigre.

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Jessica Gordon, CEO da Bebida na

Porta

A paulistana Jessica Gordon começou

a empreender aos 35 anos, depois de

passar pelo mercado corporativo e por

faculdades. Essa pedagoga, formada

pela PUC-SP e especialista em Recursos

Humanos pela Brazilian Business

School, acredita que o que aprendeu no

mercado de trabalho ajudou não só a

entender de negócios, mas também as

pessoas e suas necessidades, e daí surgiu

a ideia da empresa, tal qual a certeza

de que deveria investir de cabeça

na ideia.

Vendo que comprar bebidas no supermercado

poderia ser algo estressante

pelo peso e pela disponibilidade de

tempo, um recurso cada vez mais escasso

na vida das pessoas, a empreendedora

começou a pensar sobre como

poderia mudar aquela situação, ainda

mais com o crescimento da tecnologia

na vida das pessoas e a febre dos aplicativos

para tudo. O Bebida na Porta surgiu

dessa necessidade com um nome

altamente sugestivo, afinal, quem não

quer pedir pelo aplicativo e ter uma

bebida geladinha na porta de casa? É

uma grande comodidade que a tecnologia

trouxe para o cotidiano. Jéssica

entendeu essa dinâmica e fez ferver o

seu sangue empreendedor.

Gabriela Vieira, diretora de inovação

da Feluma Ventures

A mineira Gabrielle Vieira, diretora

de inovação da Feluma Ventures, corporate

venture builder cujo principal

objetivo é desenvolver soluções inovadoras

voltadas ou adaptadas para as

áreas de saúde e educação, começou a

empreender aos 22 anos no setor de logística

e mineração e, posteriormente,

abriu uma transportadora.

Formada em contabilidade e graduada

em Administração de Empresas,

Gabrielle é pós-graduada em Gestão

Financeira e fez MBA em Mercado de

Capitais, pela PUC-MG. Atualmente

concilia seu tempo entre sua própria

empresa e as que presta serviço, além

de liderar mais de 20 pessoas. Ela sabe

que, como mulher, precisa equilibrar

muitos papéis durante o dia. Para Gabrielle,

a receita para o sucesso é ser

diligente: unir a habilidade adquirida

com persistência criativa, esforço inteligente,

planejar e executar de forma

honesta e sem atrasos, com competência

e eficácia, de modo a alcançar um

resultado puro e dentro do mais alto

nível de excelência.

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A especialista listou 10 dicas para fazer uma transição de carreira responsável e

confiante

Apesar de serem sempre necessárias,

as mudanças causam incômodo

e muitas dúvidas nas pessoas durante

a transição de um cargo. Segundo

pesquisa da Pagegroup, cerca de 27%

dos entrevistados que possuem mais

experiência e 22% dos que apresentam

menos experiência responderam como

motivo para uma possível transição de

carreira a falta de crescimento/oportunidade

naquela empresa. Outro ponto

levantado na pesquisa é que 23% dos

entrevistados, reclamaram da sua insatisfação

salarial.

Além disso, uma pesquisa divulgada

pela Catho em 2018 mostrou que 30%

das mulheres deixam o mercado de

trabalho para cuidar dos filhos e, para

os homens que são pais, essa proporção

é quatro vezes menor, de 7%.

A pandemia ainda trouxe mais impactos

sobre essa perspectiva e, segundo

o estudo “Women in the Workplace

2020”, feito pela McKinsey e LeanIn.

Org, uma em cada quatro mulheres,

considerou mudar de carreira ou deixar

o mercado de trabalho nos últimos

meses.

De acordo com a advogada Mayra

Cardozo, especialista em Direitos Humanos,

em muitas situações, a transição

de carreira essencialmente com

as mulheres acontece por meio de

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frustrações. “Grande parte das mulheres

hoje se sentem frustradas em seus

empregos, porque são empregos que

valorizam uma produtividade linear

onde não é levado em conta a ciclicidade

das mulheres, o ato de maternar,

a sua multipotencialidade e sua energia

criativa. Não é à toa que muitas mulheres

estão buscando novos horizontes,

largando empregos tradicionais para

apostarem em novos rumos profissionais

em que possam ser elas mesmas e

desenhar novos espaços de poder, por

meio do empreendedorismo”, explica a

especialista que também trabalha com

Empoderamento Feminino.

Com este cenário, uma questão importantíssima

levantada pela especialista é

que as mulheres são socializadas para

serem “escolhidas” ao invés de “escolherem”.

“Essa socialização patriarcal

faz com que muitas fiquem insatisfeitas

com os seus próprios empregos, isso

porque, muitas vezes, esses empregos

não foram escolhidos por elas mesmas

ou porque atuam sobre a perspectiva

de uma liderança patriarcal, onde

as mulheres têm que se ‘masculinizar’

para ocupar postos de liderança para

não serem constantemente violadas e

assediadas nos seus valores e princípios,

sendo tratadas como objeto de

decoração e não sentindo que sua voz

é ouvido”, complementa. A especialista

listou 10 dicas para fazer uma transição

de carreira responsável e confiante.

Confira:

1- “Faça uma lista de coisas que você

gosta X coisas que não gosta no seu

emprego atual. Essa descoberta é de

extrema importância para enxergar o

cenário como ele realmente é no papel”,

diz Mayra.

2- “Descubra quais são os seus valores.

São aquilo que é mais importante

para você na vida e que não deve abrir

mão por nada. Passamos grande parte

do dia trabalhando, por isso o seu trabalho

deve ser um lugar em que você

sinta que os seus valores são constantemente

respeitados. Não adianta sair de

um lugar e ir para outro sabendo que

nesse novo emprego aquilo que mais

importa para você não será respeitado”,

salienta.

3- “Descubra quais são as suas forças,

o que você faz muito bem. Fomos socializadas

para respondermos a um

padrão de perfeição inexistente, somos

constantemente cobradas para

olhar para aquilo que não somos boas

e, tentar mitigar essa perspectiva, faz

com que deixemos de valorizar nossas

habilidades. A ideia é que você pare de


olhar para as suas debilidades e se torne

muito boa naquilo que você já faz

bem e explore isso na sua carreira profissional”,

explica a especialista.

4- “Estabeleça uma política de limites.

Fomos socializadas para ter dificuldade

em “dizer não” e “não agradar”, por

isso, temos problemas em nos posicionar

e colocar limites. Ao escolher uma

nova carreira é importante que você

defina quais são suas políticas, o que

você não vai tolerar. É fundamental

que você deixe isso bem claro na construção

do seu próprio negócio ou até

mesmo nas suas entrevistas de emprego.

Por exemplo: se para você trabalhar

aos sábado é algo inconcebível, isso

deve estar na sua política e, ao transacionar,

você não deve considerar opções

em que você trabalhe de segunda

a sábado.”

5- “Não tenha medo de sonhar alto e

ser ambiciosa. Percebo uma grande

tendência das mulheres em se desvalorizarem

e se diminuírem – seja em entrevista

de empregos ou em momentos

de feedback. Isso porque, a socialização

patriarcal coloca para as meninas que

quando temos posturas ativas somos

vistas como “mimadas”, enquanto homens

com as mesmas posturas são tidos

como “líderes”. E para não sermos

rotuladas como mimadas ou metidas,

nos diminuímos para que os outros se

sintam melhor. Por isso, valorize e reconheça

a grande profissional que você

é, se você não se der o seu devido valor,

ninguém vai fazer por você”, complementa

Mayra.

8- “Verifique suas finanças e garanta

que você tenha guardado um dinheiro

para que você possa se sustentar, sem

gerar ansiedade no processo. Além disso,

verifique um valor ideal de salário

que mantenha o seu padrão de vida

e vá em busca apenas por opções que

viabilizem isso. Se você estiver empreendendo,

construa o seu negócio com

base naquilo que você consiga se sustentar”,

aconselha.

9- “Transacione com segurança – para

muitas mulheres segurança é um valor,

por isso para que você não desista desse

sonho, é importante que você desenhe

esse processo de transição com calma e

que se sinta segura. Por isso, no início,

se você tiver um emprego convencional

o ideal é que não se desvincule desse

seu emprego de imediato, que use

o sustento desse emprego como um

‘banco de financiamento’ para o seu

projeto futuro.”

10- “Entenda como as coisas demoram

para acontecer, não desista nas primeiras

dificuldades. Uma transição de carreira

como tudo na vida é um processo,

por isso, celebre suas pequenas vitórias

e tenha calma que as coisas demoram

mesmo para “vingar” e não avançam

conforme a velocidade que queremos.

O fato das coisas não darem certo de

primeira não significa que você não

está no caminho certo. Insista em

você.”, finaliza Mayra Cardozo.

6- “Desenhe qual seria a sua rotina

perfeita, abrangendo todas suas fontes

de amor e atividades que você gosta.

Defina a maneira que você quer viver o

seu dia a dia. Diante disso, busque por

lugares e opções que respeitem esse estilo

de vida”, explica.

7- “A sua principal conselheira é sempre

você. Pessoas vão tentar te desestimular

nesse processo, entenda que

esse desestímulo não é sobre você, mas

sobre elas mesmas. Se empodere da sua

própria voz, da sua opinião e se torne

sua própria conselheira, afinal é a sua

vida”, esclarece a advogada.

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Os desafios para a Gestão de Pessoas e o êxito organizacional - Por: Elaine Couri,

consultora da Área de Gestão de Pessoas da Guiando

área de Gestão de Pessoas tem lidado

com mudanças aceleradas,

A

principalmente nos últimos dois anos.

Com a indefinição sobre os modelos

de trabalho presencial, remoto ou híbrido,

ainda há dúvidas sobre a melhor

forma de gerir pessoas e potencializar a

produtividade das equipes.

Além disso, os canais tradicionais foram

substituídos pelos digitais e as lideranças

passaram a priorizar questões

como saúde mental e bem-estar das

equipes. Esses são alguns dos movimentos

que eram tidos como tendências

até poucos anos atrás e se tornaram

grandes desafios durante a pandemia.

Neste sentido, uma pesquisa da Gartner

realizada com 500 líderes de RH,

em 60 países, indica que os gestores

entendem como principais tendências

para 2022: desenvolvimento de habilidades

e competências críticas (59%);

modelo organizacional e de gestão

(48%); cultura organizacional (45%);

futuro do trabalho (42%); e diversidade,

equidade e inclusão (35%).

Todos esses fatores acabam esbarrando

direta ou indiretamente em ações

da área de Gestão de Pessoas, que vem

se tornando, cada vez mais, essencial

para o alinhamento entre os anseios de

profissionais e objetivos das empresas.

Deste modo, alguns desafios podem

servir como pontos a serem analisados

e explorados para atingir o êxito organizacional.

Manutenção de profissionais

Para ajudar a levar satisfação aos profissionais

é necessário que lideranças

e RH tenham a escuta cada vez mais

ativa, além de serem sempre transparentes

em relação às expectativas de

desenvolvimento e resultados e, de

quebra, tornar frequentes os feedbacks

para contribuir com a segurança

dos colaboradores para que sintam que

estão no caminho certo – e corrigir os

pontos de atenção rapidamente quando

necessário. Tudo isso contribui para

um ambiente saudável.

Desenvolvimento individual

O crescimento individual das pessoas

também é um agente capaz de ajudar

na manutenção de talentos. É papel das

lideranças se atentarem às necessidades

dos colaboradores para compreender

como auxiliar primeiro o ser humano

e depois o profissional. Uma boa dica

é proporcionar experiencias que sejam

surpreendentes e criativas, além de ser

exemplo e demonstrar coerências em

pensamentos, argumentos e atitudes.

Contratações por competências

Já faz um tempo que a formação acadêmica

tem deixado de ser o principal

pré-requisito para as contratações. Em

um passado não tão distante, as companhias

desenhavam perfis e indicavam

como fatores determinantes a formação

superior em cursos específicos,

quase sempre em faculdades de ‘primeira

linha’. Em algumas profissões, de

fato ainda são.

No entanto, é grande o número de empresas

que já conseguem olhar para

competências como fatores até mais

relevantes do que a formação superior.

Há uma tendência de organizações

com viés mais inovador, que não priorizam,

necessariamente, a formação e

outros critérios mais tradicionais dos

processos seletivos para buscar pessoas

com maior fit com a cultura corporativa

e com perfil de sucesso para o cargo.

Capacitação

O papel antes atribuído às escolas profissionalizantes

e universidades tem

sido assumido pelas empresas a fim de

agilizar a formação dos colaboradores.

O investimento em recursos para capacitar

profissionais serve para que as

empresas atendam às próprias necessidades.

Do ponto de vista das lideranças

e do RH, o maior desafio como áreas

que cuidam de pessoas é entender as

necessidades e o perfil das organizações

e, baseado nisso, desenvolver uma

estratégia de seleção eficaz que se adeque

àquela realidade – e não a criação

de um padrão único.

Motivação e engajamento

A motivação é um fator individual,

cada um tem a sua por diferentes razões.

Primeiro, é importante demonstrar

de forma genuína a preocupação

com os colaboradores – em qualquer

âmbito da vida. Depois, é necessário

desenvolver em conjunto com as áreas

de Pessoas programas diversificados,

que atendem a diferentes expectativas,

proporcione aprendizado a partir de

suporte de profissionais de nível sênior,

gerando a oportunidade de desenvolvimento

na carreira e de melhoria de recompensas

financeiras.

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Talvez você já tenha ouvido falar da utilização

do Vinil para revestir piscinas, há alguns

anos esse material ganhou espaço nas

casas dos brasileiros, mas nem todo mundo

sabe quem foi precursor desse “boom”

do vinil no mercado.

Nos anos 80 o mercado de piscinas era

predominantemente dominado por piscinas

de alvenaria e fibra, mas com a falta da

matéria prima, resultado da crise da época,

levaram o pioneiro Marcos Sorrilha a

explorar o vinil como alterativa e foi amor

à primeira vista, totalizando hoje mais de

40 anos de experiência na área de piscinas.

Com o passar dos anos, Marcos Sorrilha

conseguiu trazer ao ramo muita inovação

de produtos, como a criação de vinis

estampados, deixando o material mais

moderno e sobretudo mais acessível às famílias

brasileiras. Além de consolidar um

relacionamento exclusivo com clientes,

fornecedores e colaboradores.

A sabedoria e experiência adquiridas por

Marcos durante sua trajetória somadas ao

prazer em proporcionar momentos de lazer,

alegria e bem-estar aos consumidores

resultou na sua mais recente realização: a

fundação da fábrica ALLIANCE PISCI-

NAS, uma empresa familiar fundamentada

em comprometimento, responsabilidade

e atendimento exclusivo.

A Alliance Piscinas conta hoje com máquinas

e ferramentas de última geração

para a produção de piscinas de vinil, capas

térmicas, capas de proteção filtros, motobombas

e acessórios, mas, o mais importante

nesta fábrica, são os colaboradores,

todos possuem muitos anos de experiência

em suas atividades, o que garante uma excelente

qualidade aos produtos e serviços.

Com apenas 4 anos de existência a Alliance

Piscinas, ostenta uma estrutura e um

portfólio que à sustenta no topo ao lado

das maiores indústrias do Brasil.

Conheça, siga e viva uma experiência

Alliance Piscinas:

@alliancepiscinas

www.alliancepiscinas.com.br

(16) 4009-8199

Rua Augusto Bianchi, 545

Parque Industrial Lagoinha • Ribeirão

Preto – SP

CEP: 14095-140

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Inclusão feminina precisa ir além de campanhas sobre o Dia Internacional da

Mulher

De acordo com um estudo realizado

pela edtech Todas Group, mais da metade

das mulheres brasileiras estão com

a saúde mental afetada pelo trabalho.

Não obstante a esse problema, cerca de

50% das mulheres no país perdem seus

empregos após a gravidez, segundo

pesquisa da Fundação Getúlio Vargas

(FGV).

CEO da Newa, consultoria de diversidade

e bem-estar, afirma que o

cuidado com o bem-estar das mulheres

precisa ser parte da cultura organizacional

das empresas

O Dia Internacional da Mulher está

chegando e, com ele, as campanhas que

reforçam o papel da mulher em diferentes

setores da sociedade. Apesar das

iniciativas em torno da data, milhares

de mulheres ainda sofrem, diariamente,

com o preconceito de gênero dentro

das organizações.

Segundo a pesquisa “Estatísticas de

gênero: indicadores sociais das mulheres

no Brasil”, produzida pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), apenas 37,4% das mulheres

ocupam cargos de liderança dentro das

organizações atualmente. Além do número,

que ainda é considerado baixo,

hoje as mulheres também enfrentam

outros problemas, como o adoecimento

emocional, oriundo das cargas excessivas

de trabalho ou pressão psicológica

no ambiente corporativo.

“Nós, mulheres, estamos sempre sendo

colocadas à prova. Por isso, mais

do que nunca, precisamos falar sobre

a representatividade feminina dentro

das organizações e sobre como tornar

esses ambientes mais acolhedores e inclusivos”,

argumenta a especialista em

Diversidade e Inclusão.

Para Carine, promover ambientes que

sejam genuinamente inclusivos é algo

que precisa sair do papel e ser colocado

em prática não apenas às vésperas de

datas comemorativas, mas ao longo do

ano inteiro, fazendo parte da cultura

organizacional das empresas.

“Felizmente, algumas organizações já

entenderam que é preciso criar espaços

de acolhimento para as mulheres. Em

muitos lugares, visando atingir a saúde

e o bem-estar das mulheres mães, por

exemplo, algumas empresas já começaram

a oferecer benefícios estendidos,

promoção de cargo ainda durante a

gravidez ou até mesmo oportunidades

de trabalho para mulheres ainda em

período de gestação”, comenta Carine.

“Os dados mostram que, apesar das

manifestações em torno do Dia da

Mulher, ainda há muitas barreiras para

elas no mercado de trabalho, seja na

ocupação de cargos de liderança ou na

oferta de vagas para as mulheres mães,

por exemplo”, aponta Carine Roos,

CEO e fundadora da Newa, empresa

de consultoria especializada em diversidade

e bem-estar emocional para as

organizações.

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25


Entrevista com Vanessa Moressi

1

.Você trabalhou durante muitos

anos como advogada com diversas

atuações junto aos advogados, principalmente

na Associação dos Advogados

trabalhistas de Santos. Em que momento

sentiu necessidade de ampliar

sua rede de relacionamento?

Estava em uma sociedade de advogados

que não deu certo e precisava formar

uma nova carteira de clientes, então

percebi que tendo contatos apenas

com advogados e pessoas do meio jurídico

não ampliaria nem meus clientes,

nem meu conhecimento para melhor

atender como advogada. Apostei que a

vivência e o dia a dia de cada profissão,

aliada aos estudos jurídicos poderia

me destacar como profissional além de

me ajudar também como pessoa, afinal

a experiência de vida de cada um agrega

em nossa jornada de vida.

2.Quais foram os maiores aprendizados

atuando como diretora do BNI? E

o que você mais gosta nisso?

Meu maior aprendizado é entender

que, ao se doar para o próximo tudo

volta para você, seja em negócios,

oportunidade, novos contatos , apoio.

Por exemplo, quando se está doente

temos a percepção de que verdadeiramente

não estamos sozinhos, que ao

26

ser um verdadeiro networker, além de

você contribuir com o seu ecossistema

ou mesmo da comunidade em que vive,

você sempre será parte de algo maior.

Também gosto de conectar pessoas

para que possam atingir seus objetivos

profissionais e de vida, e ver o quanto

ter uma escuta ativa transformou a

minha vida e de quem realmente quer

aprender com o outro e trocar experiencias.

Também acredito que tudo

está relacionado com o momento que

vivemos. Hoje não consigo ver minha

vida sem BNI, sem a convivência com

um networking qualificado e essa troca

de experiencias fantástica que rompe

fronteiras.

3.Em que momento a Pump surgiu?

A Pump surgiu após realizar Empretec

(Sebrae), em que percebi que o que

eu planejava para minha empresa não

estava alinhado com meu empreendimento

anterior. Meus valores, propósitos

e escala de negócios, etc... Então

optei por fechar a empresa anterior,

começar do zero porque já tinha um

pouco de experiencia na área da comunicação

e entendo que meu público

deveria ser nichado naquilo que está

presente no meu dia a dia: empresários

e advogados (que por sua vez também

são empresários dentro de seu nicho).

4.Como você realiza tantas frentes ao

mesmo tempo?

Eu organizo minha agenda, coloco

tudo no papel para não deixar as coisas

apenas na cabeça, distribuo tarefas

e separo o urgente, do importante e da

prioridade, e assim fica mais fácil de

administrar. Coloco também todas as

ideias no papel mesmo que não sejam

as coisas da rotina.

5.A Pump é mais do que uma produtora

digital. Qual a proposta de resultados

que a Pump traz ao empresário,

empreendedor que decide contrata-

-los?

A Pump entendeu que o empresário

precisa acompanhar mais do que as

redes sociais. É necessário trazer essa

realidade mais humanizada com o seu

cliente. Você tem uma ideia, um serviço,

mas ainda acha que pode ser inviável?

Ocorre que o marketing hoje é

palavra de ordem na vida de qualquer

empresário e a Pump vem tirar esse

distanciamento onde o empresário ou

empreender acho que apenas grandes

empresários podem aparecer na web.

6.Qual o diferencial do universo web

para as mídias tradicionais?

O universo web permite você estar

onde voce quiser e com facilitadores

e buscadores como o Google, podemos

dizer que são meios atemporais.

O YouTube traz muito esse conceito,

as mídias tradicionais são excelentes,

mas escravizam em tendencias, investimentos

e você ainda corre o risco de

ter seus vídeos bloqueados por palavras

e expressões que as plataformas

não aceitam e você não é avisado.

Importante ter um profissional competente

para esse tipo de orientação.

As mídias tradicionais seguem se reinventando

e o importante é saber usar

para o seu propósito.

7.Como você vê a Pump em alguns

anos, e principalmente, os clientes que

a Pump atende?

Quero que a pump seja um hub de fluxo

de ideias, através do nosso canal,

que chamamos de vitrine viva de possíveis

conteúdos. Importante salientar

que a Pump produtora que eu idealizei

no papel já esta sofrendo modulações,

afinal o mercado é dinâmico, temos todos

os dias novidades no mundo digital

e as necessidades dos clientes também

se alteram. Vale destacar que uma

produtora é aquela deve estar alinhada

com as necessidades do seu cliente e

isso será uma crescendo de entrega,

alinhamentos e de expectativas x realidade

e mais do que nunca procurar

encantar o cliente.


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Michelle Pandora: comunicação ‘fora da caixa’

comunicação atual apresenta demandas

cada vez mais diversifi-

A

cadas, dinâmicas e modernas: é nesse

ambiente que a empresária do setor,

Michelle Pandora, tem construído uma

trajetória ousada e corajosa.

Conhecimento, carisma, empatia, praticidade

e, sobretudo, simplicidade

com objetividade são algumas das qualidades

inerentes às pessoas que costumam

orientar outras.

No ‘mundo’ competitivo da comunicação

e do marketing, podemos dizer

que o trabalho de comunicar e orientar

tem sido cada vez mais uma tarefa

que envolve capacidades para além das

teorias propagadas pelas escolas de comunicação.

A tecnologia digital que hoje permite

que pessoas comuns se tornem influencers

e possam divulgar suas opiniões

de forma democrática na internet,

também revolucionou esta área. Se ontem

somente figuras ilustres (empresários,

famosos em geral) apareciam na

TV, nos jornais e revistas; hoje pessoas

anônimas têm conseguido espaço para

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mostrar seu talento, produtos e serviços

graças à tecnologia digital.

E é neste ‘universo’ que simplifica a

‘arte da comunicação’ que transita a

empresária e apresentadora Michelle

Pandora, CEO da Pan Assessoria, uma

agência de comunicação que nasceu

para divulgar pessoas (físicas e jurídicas)

que querem, sim, se destacar, mas

de forma simples e objetiva.

Sim, existem centenas de agências de

comunicação e marketing, mas o grande

diferencial da PAN Assessoria é

justamente ter como gestora, Michelle

Pandora: uma mulher criativa e batalhadora,

que tem construído sua trajetória

profissional de forma independente,

corajosa e autônoma.

Pensar a comunicação ‘fora da caixa’;

saber enxergar as muitas possibilidades

existentes em cada cliente são os

pontos fortes de Pandora.

Atualmente morando em Portugal,

Pandora já foi repórter das redes de TV

Alterosa (filial do SBT em Minas Gerais

) e Bandeirantes(Band).

Estas experiências fizeram com que

observasse a comunicação por um viés

mais prático.

Hoje além de diretora da PAN Assessoria

que oferece assessoria de imprensa

e marketing digital para clientes dos

mais variados perfis (desde empresários

e coachs até celebridades da TV),

Pandora também é CEO da Vegas

MakeUp, empresa que produz cosméticos

cruelty free; apresentadora da TV

Caras, YOUTUBER e influencer digital.

Por tudo isso, Pandora se transformou

em uma ‘guru’ da comunicação contemporânea,

uma empresária do setor

que se diferencia justamente por saber

valorizar os pontos fortes de cada

cliente, não importa seu perfil ou área

de atuação.

Versátil, multifacetada, dinâmica e ‘antenada’:

esta é a comunicação perfeita

para expressar toda a complexidade do

século XXI em uma linguagem moderna,

simples e ágil.

E é dessa forma que Pandora trabalha

e ‘entende’ a comunicação. Inovando

sempre e aumentando cada vez mais

sua cartela de parceiros - sim PAN-

DORA acredita que as parcerias com

os veículos de comunicação fortalece

cada vez mais as oportunidades que

traz para os seus assessorados .

Hoje PANDORA é a única assessoria

no Brasil que atende não só Brasil mas

toda América e EUROPA , tendo várias

cases de sucesso como clientes na Time

Square , Londres , Revistas Italianas ,

México entre outros que podem ser

acompanhado em suas redes sociais

da empresa Pan Assessoria, local onde

sempre posta novidades.

É importante observar que em sua rede

social pessoal , PANDORA mostra seu

dia a dia , como uma mulher negra que

venceu em sua vida e traz luxo e Life

style de forma simplificada que parece

acessível a qualquer um .

“As pessoas se identificam comigo

porque vim de baixo , sei das minhas

origens e tenho muito orgulho das minhas

raízes . Eu não tive oportunidades

, todas a criei, e minhas empresas

só fazem sentido existirem, se eu puder

fazer aos outros o que não fizeram comigo

! Existem muitos talentos escondidos

que precisam ser externados , e

eu sei o caminho para cada um. “- diz

PANDORA .


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Legathum: o metaverso que usa a evolução da inteligência artificial para criar o

novo Meta Homo Sapiens

Uma tecnologia que permite o

acesso a conhecimentos de pessoas

memoráveis como Steve Jobs ou

Madre Tereza de Calcutá, só para citar

dois nomes que são referências importantes

na história. Um metaverso que

recebeu um nome bastante apropriado

‘Legathum’, palavra originária do latim

e significa legado. Mas de que forma o

conhecimento em negócios e tecnologia

do grande Steve Jobs poderia ser

acionado hoje, já que ele não está mais

entre nós? Você pode me dizer que

através de seus vídeos no YouTube ou

a partir de tudo que ele deixou escrito,

mas a Start up de tecnologia Norte

Americana fundada por um brasileiro

está revolucionando a maneira como

nós teremos contato com esse tipo de

conteúdo. Breve nos poderemos interagir

com o “Avatar” das grandes personalidades

da história.

E se você está achando tudo isso parecido

com filmes de ficção científica,

saiba que este metaverso já existe e será

lançado ainda no primeiro semestre

deste ano, mas menção à Steve Jobs

e à Madre Tereza de Calcutá é só um

exemplo ilustrativo para explicar o

quanto o Legathum é revolucionário e

o melhor: democrático e acessível.

Na verdade, a ideia do seu criador, o

neuropsicólogo Deibson Silva, é que

qualquer pessoa possa utilizar sua tecnologia

para arquivar suas memórias,

conhecimento e personalidade.

Ou seja, ninguém precisa ser uma sumidade,

basta querer deixar seu legado

para que possa ser acessado por pessoas

que tiverem permissão.

Assim, uma neta poderá, por exemplo,

acessar o legado deixado por seus avós,

por um tio querido, ou alguém especial,

etc. Materiais muito utilizados na

comunicação atual como áudios, mensagens

de texto, fotos e vídeos, além

de uma bateria de avaliações neuropsicológicas

e testes de personalidade

formarão o ‘legado’ que os humanos

atuais, destes tempos digitais, poderão

deixar para seus descendentes.

Para Deibson Silva, o Legathum é o

“metaverso destinado exclusivamente

ao legado humano”. Segundo o pesquisador,

sua intenção através do projeto

“é fazer com que todo ser humano deixe

seu legado para as gerações futuras e

possa também aprender com o legado

dos seus ancestrais, avós, bisavós... Este

é grande propósito da minha vida” ressalta.

Vale lembrar que esta avançada tecnologia

foi desenvolvida em conjunto

com Cientistas Formados pela Universidade

da Califórnia em Berkeley,

nos Estados Unidos. Criar no futuro

uma rede social de ‘mentores virtuais’

também é uma das intenções do Legathum,

assim como mudar a maneira

como as pessoas aprendem para uma

forma muito mais interativa transportando-as

diretamente para o evento

histórico dentro do metaverso, como

salienta o pesquisador dizendo que sua

outra intenção ao criá-lo foi revolucionar

a educação, ele questiona: “Qual

você ache que é a melhor maneira que

meus filhosDavi e Sophia gostariam de

aprender sobre o filósofo grego Aristoteles?

Lendo o denso conteúdo de suas

obras ou interagindo com seu avatar

(nossa AI que aprendeu os padrões e

personalidade de Aristoteles), frente a

frente com ele na Grécia antiga através

do nosso metaverso lhe questionando

e ouvindo seus conselhos e direcionamentos?”.

Além da facilidade de acesso, outro

grande diferencial do Legathum é que

no futuro ele fará o mapeamento da

mente consciente dos usuários em larga

escala e captará nuances (ou subjetividades)

que enriquecerão ainda mais

a Inteligência Artificial fazendo-a evoluir

para uma Intuição Artificial.

O pesquisador Deibson Silva que também

é CEO do Legathum observa

“Acredito que todo ser humano deve

ter sua história de vida eternizada, pois

nós temos muito a aprender uns com

os outros”, finaliza.

Quem é Deibson Silva? O Napoleão

Hill do século XXI

Pesquisador e neuropsicólogo brasileiro,

desenvolve tecnologias ao lado de

cientistas da Universidade da Califórnia

- Berkeley para preservar conhecimentos,

memórias e personalidades

para as gerações futuras. Além de pesquisador,

Deibson Silva é também autor

dos best-sellers: ‘Decifre e influencie

pessoas’ e ‘Decifre seu talento’. Com

uma trajetória pessoal singular, Deibson

afirma ter se inspirado na trajetória

e feitos de Napoleon Hill. Para quem

não sabe, o autor citado foi um grande

pesquisador da mente humana do século

XX. Pois Deibson, por caminhos

bem distintos, tem construído uma

trajetória bastante notável neste começo

de século XXI. Nascido em Fortaleza

em 1986, neuropsicólogo formado

pela Faculdade de Medicina da USP

(Universidade de São Paulo), autor de

dois best-sellers*, vem desenvolvendo

projetos que aliam mapeamento mente

consciente à inteligência artificial,

e aprimoramento socioemocional de

forma inovadora.

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7 áreas em que a inteligência artificial pode impulsionar seus negócios - Por: Fabio

Caversan é vice-presidente de Negócios Digitais e Inovação do Grupo Stefanini

O objetivo da exploração de dados é

sempre descobrir quais eventos são

impulsionadores e quais são inibidores.

Quando os especialistas em IA têm

total liberdade para explorar dados

de quaisquer insights que lhes permitam

obtê-los, eles podem se deparar

com possíveis novos touchpoints com

o cliente ou conseguir compreender

melhor outros processos dos negócios.

Esse tipo de informação pode levar à

inovação baseada em dados.

Humanos automatizando os processos

de triagem de currículos, contato com

candidatos e agendamento de entrevistas.

A ferramenta também ajuda a

economizar tempo ao selecionar candidatos

para cargos que correspondam

à sua experiência, conhecimento e habilidades

necessárias para o trabalho

ao qual estão se candidatando.

evidente o aumento do uso de soluções

Inteligência Artificial (IA)

É

pelas empresas. As vantagens são facilmente

mensuradas, indo da redução

dos custos operacionais ao aumento

da receita e da eficiência, as quais se

dão principalmente pela capacidade

de imitar algumas características da

inteligência humana. Mas, apesar dos

indícios, muitas empresas podem ficar

confusas ao decidir por onde começar.

De acordo com um relatório recente do

Gartner, ter expertise em IA pode fornecer

um ROI significativo às empresas

devido ao valor gerado por ela. Para

melhorar a performance das organizações

em IA, alguns passos são importantes

para os profissionais envolvidos

no processo, como vemos a seguir:

Com a digitalização dos negócios, surgem

novos desafios que, sem a intervenção

humana de cientistas de dados

ou especialistas em IA, podem permanecer

sem solução. Ao identificar problemas

de negócios complexos como

aprendizado de máquina, pesquisa de

operações, gráficos ou inconsistências

de pesquisa, os especialistas em IA podem

reconhecer quais novas fontes de

informação devem ser coletadas para

ajudar as organizações a resolver problemas

permanentes de maneiras inovadoras.

Além disso, a coleta constante

de dados possibilitada pela IA pode

ajudar as empresas a criar melhores

serviços.

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Com o constante surgimento de novos

dados, as organizações precisam melhorar

a consistência de suas práticas

de IA para acompanhar a criação de

novos produtos e incorporar feedback

de consumidores e outros parceiros do

ecossistema. As equipes de IA também

devem se adaptar a mudanças imprevisíveis

nos pontos de contato com o

cliente devido aos dados gerados por

novos dispositivos e vestíveis, como relógios,

pulseiras e óculos de realidade

virtual. Por fim, novas estratégias de

contextualização do cliente podem ajudar

o negócio a obter melhores resultados.

No entanto, os modelos existentes

e as entradas da fonte de dados precisarão

ser ajustados para dar suporte a

essa técnica.

Todo negócio terá que lidar com crises

em alguns momentos, desde situações

desencadeadas por reclamações

repentinas de clientes até uma queda

acentuada na lucratividade. Ter uma

equipe de IA disponível para mergulhar

profundamente nos dados gerados

pela crise pode ajudar os líderes empresariais

a entender o que realmente

está acontecendo e como resolver esses

problemas de forma eficaz.

Até 2025, 50% das empresas terão desenvolvido

plataformas envolvendo Inteligência

Artificial, em comparação a

menos de 10% em 2020. Aqui estão algumas

das áreas que serão impactadas

com essas mudanças:

Recrutamento de talentos mais rápido

e eficiente – Muitas empresas já estão

usando a IA para automatizar tarefas

repetitivas e demoradas, como criar

faturas ou enviar sequências de e-mail.

O aprendizado de máquina pode auxiliar

os departamentos de Recursos

Tomada de decisão – À medida que a

IA se torna melhor em analisar e entender

com precisão grandes quantidades

de dados, as empresas têm a chance

de criar campanhas mais direcionadas

e personalizadas com maior lucratividade.

Como isso pode funcionar? Os

aplicativos de IA coletam padrões e

outros insights de texto, números, imagens

e vídeos. Com isso, as empresas

podem alocar com mais garantia de sucesso

o orçamento e os recursos necessários

para as áreas que mais precisam.

Além disso, a implementação de IA

também oferece o potencial de tomada

de decisão automatizada. No entanto,

nesses casos, é crucial que as empresas

ofereçam transparência aos clientes façam

uma verificação para garantir que

sejam melhores do que as escolhas que

teriam sido feitas pelos funcionários.

Simplificação do suporte ao cliente –

Muitas empresas já implementaram

chatbots no atendimento ao cliente e

é fácil entender o porquê. Eles podem

responder às perguntas dos clientes rapidamente,

estão disponíveis 24 horas

por dia e podem encaminhar conversas

para tarefas humanas realizadas

por representantes quando necessário.

E os clientes estão se tornando muito

mais confortáveis em interagir com os

robôs, com mais de 40% das pessoas

preferindo o chat ao vivo em vez de outros

métodos de contato, uma vez que

ele evita muito tempo de espera.

É fato também que muitos clientes se

sentem mais satisfeitos durante a jornada

do comprador ao usar um recurso

de bate-papo ao vivo. Agora, graças

a novos recursos, como análise de sentimentos,

a IA pode ajudar o suporte

ao cliente, classificando-os como “frus-


trados”, “neutro”, “animados” e muito

mais.

Otimização da cadeia de suprimentos

– Por meio da automação de processos,

a cadeia de suprimentos garante mais

agilidade e precisão. Algumas aplicações

incluem drones de inventário,

carrinhos de armazém sem motorista,

análise de dados aprimorada e software

de detecção de anomalias.

Segurança aprimorada – A maioria

das violações de segurança cibernética

ocorre devido a erros humanos.

Portanto, faz sentido que a IA possa

ser usada para tornar nossos computadores

e redes mais seguros, filtrando

e-mails de malware, spam e phishing,

antes mesmo de chegarem ao destinatário.

Relacionamento com o cliente – Como

mencionado acima, as soluções com

tecnologia de análise de sentimentos

permitem que as máquinas entendam

com precisão o tom de voz de um

cliente. Como resultado, as empresas

podem responder a preocupações, reclamações

e dúvidas com muito mais

precisão, o que também ajuda na retenção

de clientes. Muitas empresas

já estão usando a IA para apoiar suas

estratégias de experiência do consumidor

e fortalecer o engajamento e sua

confiança na marca.

Alguns exemplos podem até fornecer

insights preditivos, permitindo a recomendação

automática de itens ou serviços

semelhantes aos quais um cliente

possa ter interesse.

Custos operacionais reduzidos – Um

dos efeitos mais desejados da implementação

de qualquer nova ferramenta

é a economia. Com a inteligência

artificial nas empresas, a equipe economiza

tempo, já que pode se concentrar

em outras tarefas que demandem mais

sua atenção. Claro que existe um investimento

inicial, mas os benefícios a

longo prazo resultam em economia financeira

para as empresas. Além disso,

com o passar do tempo ela tende a se

tornar mais acessível.

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Chairman do G4 Educação indica três passos para traçar planejamento estratégico

empresarial

Tallis Gomes reforça a importância

de alterar o planejamento segundo

fatores internos e externos e de usá-lo

como ferramenta para a tomada de decisão

O ano de 2022 começou com algumas

incertezas trazidas pela eleição presidencial,

aumento de casos da Covid-19

– sobretudo em razão da chegada

da variante Ômicron – e pelo surto

de gripe causado pelo vírus influenza

H3N2. Com isso, mais do que nunca,

é imprescindível que as empresas se

preparem de forma estratégica para os

diversos cenários possíveis. E a chave

para isto é o planejamento estratégico

que, quando bem arquitetado, colabora

para a solidificação e uma análise assertiva

sobre o futuro das empresas.

Pensando nisso, Tallis Gomes, CEO

do G4 Educação, edtech com foco em

educação executiva e negócios, conhecida

por seus treinamentos com grandes

nomes do mercado, compartilha os

três passos para traçar um planejamento

estratégico.

Tenha o ponto de partida e o ponto de

chegada bem definidos

Nessa fase, as perguntas são de extrema

utilidade para direcionar definições

prévias: em qual momento a sua empresa

se encontra? Como está o fluxo

de caixa dela? E a estrutura organizacional?

Os produtos e serviços oferecidos

por ela continuam atraindo e fidelizando

os clientes? Estas são algumas

questões – a metodologia é bastante

análoga a de uma análise SWOT – que

irão determinar o ponto de partida.

Já para estabelecer o destino do negócio,

é necessário estabelecer pontos de

chegada a curto, médio e longo prazos.

Afinal, são as metas mensais que irão

contribuir significativamente para que

o objetivo do ano seja alcançado, por

exemplo.

“Enquanto o planejamento de curto

prazo foca nas ações micro e mais

gerenciáveis, o de longo prazo deve

conter o propósito mais aspiracional e

idealista do empreendimento”, explica

o Co-founder e Chairman do G4 Educação,

Tallis Gomes.

Entenda como pode chegar ao seu destino

e em quais condições

A estruturação do planejamento estratégico

também deve conter os meios

para alcançar os objetivos, levando em

consideração as condições para tanto.

Por exemplo: uma empresa tem como

meta financeira atingir R$ 100 milhões,

mas com qual margem de lucro?

Assim como as condições para obter os

resultados, os fatores externos impactam

no planejamento e podem mudar

tudo. A pandemia de Covid-19, sem

dúvidas, é prova disso, pois nenhuma

empresa contava com um cenário tão

caótico e incerto para desenhar suas

ações, passando todas as que aconteceriam

presencialmente para o ambiente

digital.

Por isso, conforme explica Tallis, é de

extrema utilidade analisar indicadores

(financeiros, a exemplo da alta do dólar

e estimativas de inflação, tendências

comportamentais, entre outros que podem

ser relevantes para o seu negócio).

Estes, certamente, suscitarão insights

interessantes para traçar um planejamento

estratégico condizente com o

grau de complexidade da realidade,

assim como com potenciais demandas

dos clientes.

É nessa etapa também que serão mapeadas

as ações adequadas, segundo as

metas definidas, bem como a matriz de

prioridade das mesmas, ou seja, qual

delas é impreterível ser realizada no timing

correto e quais são atemporais –

a data não irá interferir nos resultados

–, por exemplo?

Um planejamento estratégico é fundamental,

pois permite que a organização,

os times e cada indivíduo da

empresa saibam com clareza para qual

direção estão remando.

Uma dica para traçar o planejamento

é criar um modelo para preencher.

Clique aqui e faça o download de uma

planilha já formatada, que permitirá a

otimização desse processo.

Não deixe o planejamento estratégico

mandar na sua empresa

Altere ou até mesmo refaça o planejamento

quando identificar essa necessidade,

pois, definitivamente, ele não

é imutável. É simples: se o plano não

está dando certo, por que continuar

seguindo o mesmo? Além disso, vale

compreender os motivos pelos quais

ele falhou: desde condições internas

até os acontecimentos externos.

Lembre-se que o planejamento estratégico

é uma ferramenta para a tomada

de decisão e é exatamente por isso que

ele deve ser acompanhado, revisitado e

revisado periodicamente, de modo que

rotas e até destinos sejam alterados, garantindo,

mais do que a sobrevivência,

o crescimento da sua empresa.

Sobre o programa de Planejamento Estratégico

do G4 Educação

No dia 17 de janeiro, o G4 Educação irá

lançou a primeira turma do programa

de Planejamento Estratégico, cuja metodologia

é dividida em quatro etapas:

Compreensão dos objetivos do negócio;

Definição dos Potenciais caminhos

estratégicos; Definição de prioridades,

KPIs e Necessidades; e Desdobramento

tático, operacional e modelagem financeira.

Durante as 38 aulas (gravas e ao vivo),

o curso apresentará estudos de caso e

exercícios práticos para que o partici-

41


pante elabore o planejamento estratégico

da sua empresa, contando com

a expertise dos mentores – entre eles,

Julian Tonioli, que, há mais de 20 anos

atua em Vendas e Operações, e é investidor

anjo e board member de empresas

no setor de serviços e tecnologia.

Para efetuar a inscrição no programa

de Planejamento Estratégico, acesse:

https://g40.co/plan-estrategico

Sobre o G4 Educação

O G4 Educação é uma edtech com

foco em educação executiva, que se

posiciona como a Evolução da Escola

de Negócios e atua em quatro frentes:

programas de educação executiva ministrados

por referências do mercado

com amplo track record; o G4 Edu,

software online B2B de cursos de extensão

e treinamentos; as soluções educacionais

In Company; e o G4 Club,

uma rede de relacionamento cujo foco

é fomentar continuamente o ecossistema

de educação e networking, contribuindo

para a geração de negócios

entre os membros. A metodologia de

ensino é baseada em um conteúdo altamente

aplicável e atual, assim como

em ferramentas práticas, por onde são

abordadas as técnicas, os frameworks

e mecanismos de gestão, sales, operações,

customer experience e growth

utilizadas pelas empresas mais inovadoras

e valiosas do mundo.

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Sucesso, carreira e filhos: essa executiva mostra um jeito feminino de conciliar

tudo

Deia Vilela é capaz de passar dez

minutos explicando qual a enzima

perfeita para garantir que um

pão fique macio por mais tempo sem

deixar que o interlocutor perca o interesse

ou que a conversa vire um tédio.

Sua descrição dos processos químicos

mostra que essa mineira formada em

engenharia de alimentos ama o que faz

e por isso fala com tanto entusiasmo de

seu trabalho. Talvez por isto tenha ficado

26 anos na mesma área e – quase

que – na mesma empresa, algo raro nas

trajetórias profissionais de hoje. “Sou

camaleoa, me adapto rapidamente e,

ao longo desse tempo, consegui fazer

mudanças sem ter saído da empresa

em que comecei.”

Deia iniciou sua carreira em uma companhia

dinamarquesa de fragrâncias e

aromas, a Danisco, que em alguns anos

foi comprada pela Dupont, que por sua

vez se uniu com a Dow em uma de

suas unidades e, por fim, vendeu a área

em que Deia trabalhava para a gigante

francesa de fragrâncias IFF. Hoje, ela

é head da divisão de saúde e biociência

para a América Latina, e uma das

poucas “sobreviventes” a mais de duas

décadas de fusões e aquisições. “Pode

parecer falta de ambição ficar tanto

tempo no mesmo lugar, mas a minha

carreira mudava a cada nova liderança

e isso exigiu uma grande capacidade de

adaptação.”

Carreira, maternidade e ambição

44

Ambição e adaptação são duas qualidades

que Deia Vilela exercitou constantemente

durante sua trajetória. Ela não

queria apenas uma carreira de sucesso

e, quando tomou essa decisão, precisou

lançar mão dessas características.

“Quando resolvi ter filhos e demorei

mais tempo do que previa, ouvi dos

médicos que eu teria que optar entre

manter meu trabalho e ter uma criança.

E isso foi motivo de muita frustração”,

diz. Durante o longo período em

que tentou engravidar do primeiro filho,

considerou mesmo deixar a carreira

temporariamente. “Esse momento

me fez repensar minha vida e trabalho

e a desenvolver uma visão holística,

englobando todas as esferas da vida, o

que vejo como uma característica bem

feminina.”

Hoje, a frustração ficou para trás.

Quando a executiva nos deu essa entrevista,

estava em Punta del Este, litoral

do Uruguai, onde tradicionalmente

passa férias com os filhos, de 9 e 12

anos, e o marido e pai das crianças.

Durante 15 dias, os 4 dão um tempo na

rotina e da cidade onde moram, Buenos

Aires para curtir um tempo juntos.

Deia se mudou para a capital argentina

quando decidiu se casar com um colega

de trabalho que havia se estabelecido

por lá.

Equilibrar todas essas relações com

uma jornada de trabalho de 12h diárias

exige reflexões constantes.

“Sei que em alguns momentos preciso

dar maior atenção dar espaço para

a minha família ou não vou me sentir

completa para desempenhar meu trabalho,

mas quero dizer para as mulheres

que, sim, é possível ter os dois”, diz.

Uma das saídas para isso é que Deia

nunca trabalha em feriados ou finais

de semana e tem seus 15 dias sagrados

de férias na praia com todo mundo em

volta. “Precisamos reequilibrar nossas

prioridades de tempos em tempos.”

Mudanças dentro da mesma empresa

As reflexões constantes também passam

pela maneira como ela leva a profissão.

Deia não tem nenhum problema

em dizer que faz terapia desde que começou

a trabalhar e que enxerga isso

como uma importante ferramenta profissional

e de liderança. Recentemente,

trocou as sessões por conversas com

uma coach que a incentivou a transformar

em fortaleza o que achava que poderia

ser visto como um ponto fraco.

Durante parte da vida, a executiva tentou

disfarçar a trajetória de empresa

única em seu perfil no LinkedIn, mas a

coach a incentivou a manter a linearidade

e deixar claro que não saiu daquela

primeira companhia durante mais de

duas décadas, O que mudou foram as

lideranças, cultura, metas. E tudo isso

pode ser interpretado como um sinal

de flexibilidade, soft skill desejada nos

dias de hoje, e não de acomodação.

“A cada compra ou fusão você precisa

ser validada pelo novo chefe e isso exige

jogo de cintura, já houve situações

em que entrou uma nova liderança e

todos foram demitidos, menos eu.”

Exemplo para meninas

Mesmo sem mudar o registro na Carteira

de Trabalho, Vilela passou por

muitas mudanças, a principal em 2020,

quando deixou de ser uma diretora de

negócios e passou a ser uma líder de

gente, com 82 pessoas sob seu guarda-chuva.

Na sua posição de destaque

dentro da região, ela hoje apoia uma

causa importante. Na IFF, faz parte do

comitê de diversidade, que tem como

meta colocar 50% de mulheres em cargos

de liderança até 2030. “Quero que

minha filha e outras meninas olhem

para o futuro e para mulheres como

eu e saibam que podem, sim, ter uma

família e uma carreira de sucesso ao

mesmo tempo, se for isso o que quiserem.”

Fora da companhia, Deia Vilela atua

no capítulo argentino da organização

de promoção de equidade de gênero,

Women Board of Directors, onde defende

várias causas ligadas à carreira

feminina, cujos obstáculos conhece

bem. “Às vezes as mulheres se envergonham

em contar que deixaram a carreira

para cuidar dos filhos, mas precisamos

valorizar o ganho que temos ao

educá-los. Mães são especialistas em

logística, entre outras qualidades.”


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A retomada vem aí: como tornar o RH uma área ainda mais ativa e estratégica

-Por: Izabel Branco, vice-presidente de Relações Humanas da TOTVS

avanço da vacinação e os resultados

da imunização em massa já

O

nos fazem vislumbrar pouco a pouco

o restabelecimento da vida cotidiana

e profissional – é claro, com cuidados

redobrados, novas dinâmicas de trabalho

e um novo convívio social. É nesse

momento que nós, profissionais de

RH, precisamos reunir todas as nossas

experiências e conhecimentos para estabelecer

padrões eficientes para o retorno

dos colaboradores ao trabalho

presencial.

Após esses dois anos de home office,

imposto pela situação emergencial, o

modelo híbrido de trabalho tem vez e

é o que mais aparece entre as empresas.

E em meio a esse novo cenário e período

de readaptação temos uma palavra-

-chave: flexibilidade.

É importante que os profissionais de

RH criem diálogos com os gestores

e líderes, a fim de entender quais são

as necessidades práticas de cada área.

Após esse alinhamento inicial, ouvir os

demais colaboradores por meio de pesquisas

ou rodas de conversas para entender

quais são expectativas e angústias

também se torna essencial. Aqui

é preciso que haja uma escuta ativa e

empática de todas as partes para desenhar

um plano que procure atender

os colaboradores e as necessidades da

corporação.

Nessa perspectiva e sabendo o quanto

os últimos anos afetaram psicologicamente

e fisicamente a todos nós,

manter ou criar programas de apoio

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emocional e de bem-estar aos colaboradores

ganha um valor ainda maior.

Linhas telefônicas ou chats digitais

para ouvir de forma anônima (ou não)

os colaboradores em situações delicadas,

seja em decorrência de problemas

profissionais ou pessoais, são diferenciais

para manter o profissional em um

ambiente de segurança, onde se sinta

acolhido e amparado.

Outra agenda que precisa ser revisitada

pelo RH são as iniciativas de diversidade

e inclusão. O momento de escrever

cartilhas e comunicados sobre esses temas

já passou.

É hora de implementar políticas e atividades

práticas que façam com que

todas as equipes incorporem ações inclusivas

em suas rotinas. Treinamentos,

criação de comitês e, inclusive, a

adoção de ferramentas de tecnologia

para análises e revisões comportamentais

de forma neutra, não-enviesada,

são opções a serem consideradas nas

rotinas empresariais.

Segundo o Guia Salarial 2022, elaborado

pela Robert Half, as empresas que

adotam iniciativas de inclusão, equidade

e diversidade no trabalho notaram

na prática: melhora na produtividade

(41%), impacto positivo na cultura da

empresa (38%), maior atração e retenção

de talentos (37%), ambientes mais

criativos e inovadores (34%) e atração

de investidores (30%). Os dados reforçam

o quanto esses projetos farão com

que as companhias e os seus colaboradores

cresçam em um ambiente mais

sociável e saudável.

As empresas também podem (e devem)

se dedicar a processos seletivos e

programas de recrutamento e atração

mais diversos e amplos, gerando assim

oportunidades àqueles que estão buscando

por melhores empregos e crescimento

profissional. Nesse sentido,

investir em universidades corporativas

e iniciativas de capacitação internas

também auxiliam no desenvolvimento

profissional dos colaboradores e

sua consequente retenção. Além desses

profissionais ficarem ainda mais

habilitados ao trabalho dentro da sua

companhia, eles também reconhecem

a qualificação para o mercado como

um todo.

O ano está apenas começando e teremos

uma série de acontecimentos,

sejam eles externos, desdobramentos

do mundo, ou internos, que variam de

empresa para empresa. Por isso, é ainda

mais importante que as companhias

entendam o valor de cada colaborador

e da sua atividade para planejar e proporcionar

ambientes que façam aquele

profissional se desenvolver e buscar

por uma carreira sólida e feliz.


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