You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>CELBI</strong><br />
<strong>DECLARAÇÃO</strong><br />
<strong>AMBIENTAL</strong><br />
2011<br />
CELULOSE BEIRA<br />
INDUSTRIAL (<strong>CELBI</strong>), S.A.<br />
LEIROSA<br />
3081-853 FIGUEIRA DA FOZ<br />
PORTUGAL<br />
TEL. +351 233 955 600<br />
FAX. +351 233 955 648<br />
www.celbi.pt<br />
www.altri.pt<br />
<strong>CELBI</strong> <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> 2011<br />
<strong>CELBI</strong><br />
<strong>DECLARAÇÃO</strong><br />
<strong>AMBIENTAL</strong><br />
ESTE DOCUMENTO É A SEGUNDA ACTUALIZAÇÃO DA QUARTA <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> DA <strong>CELBI</strong> E REPRESENTA O DESEMPENHO<br />
<strong>AMBIENTAL</strong> DA EMPRESA EM 2011. FOI PREPARADO EM CONFORMIDADE COM O REGULAMENTO (CE) Nº 1221/2009, DO PARLAMENTO<br />
EUROPEU E DO CONSELHO, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2009 (EMAS III), TENDO SIDO VALIDADO EM 2012-04-11, POR UM VERIFICADOR<br />
DA LLOYD´S REGISTER QUALITY ASSURANCE (LRQA, ACREDITAÇÃO PT-V-0002).
ÍNDICE<br />
<strong>DECLARAÇÃO</strong><br />
<strong>AMBIENTAL</strong><br />
02. A <strong>CELBI</strong><br />
03. POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE<br />
04. O SISTEMA DE GESTÃO <strong>AMBIENTAL</strong> DA <strong>CELBI</strong><br />
05. IMPACTES AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS<br />
08. A <strong>CELBI</strong> E O AMBIENTE EM 2011 - RESULTADOS E EVOLUÇÕES<br />
20. OBJECTIVOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS<br />
23. GLOSSÁRIO E MÉTODOS DE CÁLCULO<br />
24. <strong>DECLARAÇÃO</strong> DE VERIFICAÇÃO
02 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
A <strong>CELBI</strong><br />
A Celulose Beira Industrial (Celbi), S.A., localizada<br />
na Leirosa, a 15 km da Figueira da Foz, é detida<br />
na sua totalidade pelo Grupo Altri, SGPS, S.A.,<br />
empresa cotada na Bolsa de Valores de Lisboa.<br />
É designada ao longo deste relatório apenas<br />
como Celbi sendo este o nome pelo qual é<br />
conhecida junto dos seus fornecedores, clientes<br />
e pelas restantes partes interessadas.<br />
A Celbi produz pasta de papel de fibra curta de<br />
elevada qualidade a partir de Eucalyptus globulus.<br />
As propriedades da fibra desta espécie conferem<br />
à pasta produzida pela Celbi características<br />
especiais que a tornam especialmente adequada<br />
para a produção de determinados tipos de<br />
papel e cartão.<br />
A marca Celbi PP é reconhecida no mercado<br />
pela sua elevada qualidade, em especial no<br />
tocante ao baixo nível de sujidade, brancura<br />
e consistência das suas propriedades e<br />
características físicas, químicas e papeleiras.<br />
Em comparação com outras pastas concorrentes,<br />
produzidas a partir de outras espécies de<br />
eucalipto, a pasta da Celbi distingue-se<br />
pelas suas especificidades de resistência, boa<br />
opacidade e elevada porosidade.<br />
Estas características recomendam a sua<br />
utilização para a produção de papéis finos para<br />
impressão, papéis para laminados decorativos<br />
e papéis ou cartões destinados a servirem de<br />
suporte a impressões de elevada qualidade.<br />
VISÃO DA <strong>CELBI</strong><br />
Ser o melhor produtor europeu de pastas de<br />
fibra curta.<br />
• Satisfazer o mais possível os nossos clientes,<br />
conquistando a sua fidelidade.<br />
• Ter uma imagem de Excelência no mercado e<br />
na comunidade envolvente.<br />
• Manter os nossos produtos e processos como<br />
referências nos sectores de papel e pasta.<br />
• Atrair e motivar os profissionais mais<br />
competentes.<br />
• Criar nos nossos trabalhadores um espírito de<br />
orgulho e identificação com a empresa.<br />
• Criar valor para os nossos acionistas.<br />
MISSÃO DA <strong>CELBI</strong><br />
Fornecer pastas de eucalipto, que produzimos<br />
de forma económica e ambientalmente<br />
sustentável, satisfazendo os requisitos<br />
e expectativas dos nossos clientes.<br />
VALORES DA <strong>CELBI</strong><br />
• Orientação para os resultados e para a<br />
Qualidade Total.<br />
• Focalização nas necessidades e expectativas<br />
dos clientes.<br />
• Empenho na defesa do meio ambiente.<br />
• Sentido de Responsabilidade Social.<br />
• Espírito de abertura face aos desafios<br />
e à mudança.<br />
• Versatilidade e polivalência profissional.<br />
• Ambição para melhorar, inovar e estar na<br />
vanguarda.<br />
• Descentralização e responsabilização.<br />
• Informalidade no relacionamento pessoal.<br />
Em complemento a estes princípios, a Celbi<br />
assume, perante as partes interessadas, os<br />
compromissos expressos na sua Politica de<br />
Sustentabilidade.<br />
A Visão, a Missão<br />
e os Valores da Celbi<br />
são princípios<br />
culturais que orientam<br />
todas as actividades<br />
da empresa.
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE<br />
A <strong>CELBI</strong> CONSIDERA SER SUA RESPONSABILIDADE GERIR E DESENVOLVER A SUA ACTIVIDADE DE UMA FORMA SUSTENTÁVEL.<br />
NESTE SENTIDO, A <strong>CELBI</strong> COMPROMETE-SE A ORIENTAR A SUA ACTUAÇÃO PELOS SEGUINTES PRINCÍPIOS DE CARÁCTER<br />
ECONÓMICO, <strong>AMBIENTAL</strong> E SOCIAL:<br />
1. Criar valor, viabilizando economicamente a Organização, de forma a possibilitar a satisfação das expectativas dos accionistas e demais<br />
partes interessadas.<br />
2. Planear e orientar os seus esforços no sentido de satisfazer os requisitos e as expectativas dos seus clientes.<br />
3. Desenvolver, produzir e comercializar produtos com qualidade, minimizando o respectivo impacte ambiental, estabelecendo mecanismos de<br />
prevenção e segurança e adoptando prioritariamente medidas consistentes com as melhores técnicas disponíveis economicamente viáveis.<br />
4.<br />
Adquirir madeira que seja explorada de uma forma legal, privilegiando o uso de madeira certificada de acordo com os requisitos de gestão<br />
florestal aplicáveis do FSC ® e/ou do PEFC.<br />
5. Cumprir com os requisitos das Normas ISO 9001, ISO 14001, EMAS, OHSAS 18001, ISO 50001 e da Cadeia de Responsabilidade do FSC ®<br />
e do PEFC.<br />
6.<br />
Melhorar continuamente o desempenho e a eficácia dos Sistemas de Gestão da Qualidade, Ambiente, Energia e Saúde e Segurança,<br />
estabelecendo objectivos e metas periodicamente revistos.<br />
7. Cumprir a legislação aplicável e outros requisitos definidos pela Organização, fixando objectivos de melhoria do seu desempenho.<br />
8.<br />
Adoptar critérios de minimização de riscos, consumo de energia e impactes ambientais e sociais, na escolha de processos, tecnologias,<br />
matérias-primas e meios de transporte.<br />
9. Promover a eficiência energética, a redução do consumo de água e de outros recursos naturais, dando prioridade à utilização de fontes<br />
renováveis de energia, bem como à redução e valorização de resíduos.<br />
10. Adoptar processos que reduzam as quantidades de resíduos, promovendo a sua valorização interna ou externa.<br />
11. Prevenir a ocorrência de acidentes e manter um estado de prontidão operacional para fazer face a emergências.<br />
12.<br />
13.<br />
14.<br />
Prevenir as doenças profissionais e acompanhar a saúde dos trabalhadores, em cumprimento da legislação sobre medicina no trabalho e tendo em<br />
conta as especificidades da empresa.<br />
Estimular a participação dos trabalhadores na melhoria contínua do desempenho da organização e na consecução dos objectivos<br />
estabelecidos, promovendo a sua sensibilização e formação técnica.<br />
Manter processos de apoio ao desenvolvimento dos seus colaboradores, potenciando as suas competências individuais, estimulando o<br />
trabalho em equipa e premiando a orientação para resultados e o cumprimento de missões e objectivos.<br />
15. Disponibilizar a informação e os recursos necessários para atingir os objectivos e as metas definidos.<br />
16.<br />
Exigir dos fornecedores o cumprimento de procedimentos, regras e princípios consentâneos com os padrões adoptados internamente,<br />
estimulando mecanismos de colaboração.<br />
17. Adoptar uma atitude de activa colaboração com todas as partes interessadas.<br />
Figueira da Foz, 10 de Outubro de 2011<br />
Ed 3<br />
Certificate Registration code: SW-CoC-001490<br />
. 03
04 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
O SISTEMA DE GESTÃO <strong>AMBIENTAL</strong> DA <strong>CELBI</strong><br />
O Sistema de Gestão Ambiental da Celbi<br />
está em conformidade com os requisitos da<br />
Norma ISO 14001 e com os do Regulamento do<br />
Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria<br />
(EMAS) da União Europeia. A Organização<br />
está certificada de acordo com a Norma ISO<br />
14001 desde 1999 e registada no EMAS<br />
desde 2001.<br />
Em Março de 2012 obteve também a certificação<br />
do seu Sistema de Gestão da Energia em<br />
conformidade com a norma ISO 50001.<br />
O Sistema de Gestão Ambiental regulamenta,<br />
de forma clara, como devem ser identificados<br />
e tratados os requisitos legais. Possíveis riscos<br />
para os trabalhadores, instalações e para o<br />
ambiente são identificados, indicando-se<br />
as respectivas medidas de controlo e/ou de<br />
mitigação. Foi criado um Plano de Emergência<br />
Interno para possíveis cenários de emergência<br />
e foram desenvolvidos procedimentos para<br />
prevenir e/ou limitar as suas consequências.<br />
Sistema de Gestão de Saúde e Segurança OHSAS 18001<br />
Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001<br />
Laboratório acreditado ISO 17025<br />
As empresas externas que operam dentro das<br />
instalações fabris estão sujeitas aos procedimentos<br />
do Sistema de Gestão na sua vertente<br />
ambiental e de saúde e segurança.<br />
O Sistema de Gestão Ambiental encontra-se<br />
organizado, em termos documentais, de acordo<br />
com a seguinte hierarquia:<br />
• Política de Sustentabilidade;<br />
• Manual de Gestão Ambiental;<br />
Celbi<br />
Cadeia de Responsabilidade FSC ®<br />
Cadeia de Responsabilidade PEFC<br />
Sistema de Gestão da Energia ISO 50001<br />
Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001<br />
• Aspectos Ambientais, respectivos impactes<br />
e medidas de controlo;<br />
• Objectivos e Programas específicos de melhoria;<br />
• Procedimentos;<br />
• Planos de Emergência;<br />
• Registos.
IMPACTES AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS<br />
MODELO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTES AMBIENTAIS<br />
Os Registos de Aspectos Ambientais descrevem o modo como as actividades da Celbi afectam o ambiente. Estes Registos descrevem os impactes<br />
ambientais associados às diferentes instalações, classificando-os tendo em conta três condições de operação:<br />
CONDIÇÕES OPERACIONAIS<br />
Tipo de situação Definição/Condições<br />
Operação normal Operação decorrendo com estabilidade, sob controlo, dentro das condições típicas e habituais e conforme planeado.<br />
Paragem / arranque<br />
Incidente<br />
Condições de alguma instabilidade, tais como as precedentes ou seguintes a uma interrupção da operação, planeada e sob<br />
controlo, de curta ou longa duração.<br />
Ocorrência inesperada e anormal, tal como avaria, falha, derrame, explosão etc, susceptível de necessitar de acção correctiva,<br />
ou provocar paragem, por impossibilidade de controlo imediato.<br />
Os impactes ambientais são avaliados em três níveis, conforme indicado na tabela seguinte.<br />
AVALIAÇÃO DO IMPACTE <strong>AMBIENTAL</strong><br />
Escala do impacte Definição<br />
Mínimo/marginal<br />
1<br />
Médio/moderado<br />
2<br />
Grave/significativo<br />
3<br />
Impacte de escala reduzida, com efeitos e emissões dentro dos limites da legislação, das recomendações internacionais e das<br />
capacidades dos meios receptores.<br />
Impacte de escala moderada, relativamente tolerável pelo meio ambiente, local ou globalmente, tal como o ocasionado<br />
por incidentes ou perturbações causadores de aumentos temporários de parâmetros ambientais.<br />
Impacte susceptível de provocar consequências graves para o meio ambiente, local ou globalmente, ou impacte provocado<br />
e traduzido por emissão acima de limite legal estabelecido.<br />
A avaliação é feita periodicamente com a participação dos trabalhadores e segue os procedimentos estabelecidos no âmbito do Sistema de Gestão<br />
Ambiental.
06 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
A tabela seguinte apresenta os impactes ambientais mais significativos (escala do impacte 3), identifica-os como directos ou indirectos e indica quais<br />
as actividades que permitem o seu controlo e/ou redução do risco, incluindo os objectivos e metas ambientais associados.<br />
Aspectos ambientais directos que podem dar origem a impactes ambientais significativos<br />
(escala do impacte 3 – Grave/significativo)<br />
Descrição e origem<br />
do aspecto ambiental<br />
Emissões líquidas<br />
Emissões de Cor, CQO, CBO , 5<br />
SST, AOX, pH.<br />
Provenientes das águas residuais<br />
da lavagem da madeira; derrames,<br />
transbordos ou fugas de pasta,<br />
de licores, de condensados ou<br />
de lixiviados do ACR.<br />
Emissões gasosas<br />
Emissões de SO , NOx, H S,<br />
2 2<br />
partículas, CO e CO . 2<br />
Provenientes da operação<br />
do forno da cal, da caldeira<br />
de recuperação e do<br />
branqueamento.<br />
Consumo de matérias-primas<br />
Madeira, água e gás natural.<br />
Ruído<br />
Provocado por:<br />
• instalações industriais;<br />
• períodos de paragem geral<br />
da fábrica para manutenção;<br />
• períodos de obras de<br />
ampliação ou modernização<br />
de equipamentos.<br />
Fugas e derrames de óleos de<br />
equipamentos hidráulicos.<br />
Condições<br />
operacionais<br />
Incidente<br />
Por mau funcionamento ou<br />
paragem da ETAR ou por rotura<br />
da tela de revestimento na cela<br />
de “resíduos industriais não<br />
perigosos”.<br />
Incidente<br />
Por mau funcionamento<br />
ou paragem dos equipamentos<br />
auxiliares de controlo,<br />
nomeadamente electrofiltros,<br />
lavadores de gases e<br />
analisadores em contínuo.<br />
Possível impacte<br />
ambiental<br />
Não cumprimento dos Valores<br />
Máximos Admissíveis (VMA)<br />
fixados pela Licença Ambiental.<br />
Danos à vida animal e vegetal<br />
no Oceano.<br />
Risco de contaminação<br />
dos solos.<br />
Risco de contaminação<br />
de lençóis de águas<br />
subterrâneas.<br />
Não cumprimento dos VMA<br />
fixados pela Licença Ambiental.<br />
Contribuem para o efeito de<br />
estufa e alterações climáticas,<br />
para a alteração de pH de solos<br />
e águas e podem afectar<br />
a qualidade do ar.<br />
Medidas de controlo para minimizar o risco<br />
e objectivos e metas ambientais associados<br />
O controlo destes parâmetros está estabelecido<br />
em programas internos de controlo analítico.<br />
Existem vários mecanismos internos de prevenção<br />
de ocorrência destes incidentes, nomeadamente<br />
indicadores de nível com alarme nos tanques, sensores<br />
de temperatura nos tubos de descarga dos tanques,<br />
sistemas de recolha de transbordos.<br />
A instalação do tratamento secundário inclui uma bacia<br />
de emergência, com a capacidade de 49 000 m3 ,<br />
devidamente impermeabilizada, para operar em caso<br />
de acidentes ou descargas anormais.<br />
Existem planos de inspecção e planos de emergência<br />
para o caso de rotura da tela de revestimento da cela<br />
de “resíduos industriais não perigosos” do ACR.<br />
Programa ESTET (pág. 21)<br />
Estes parâmetros são medidos em contínuo por<br />
medidores em linha e através de análises laboratoriais.<br />
As emissões de CO são monitorizadas e verificadas<br />
2<br />
no âmbito da legislação vigente sobre o CELE.<br />
Programa CO 2012 (pág. 21)<br />
2<br />
Programa MECAOP (pág. 21)<br />
Programa GASNAT II (pág. 22)<br />
Operação normal Consumo de recursos naturais. Têm sido feitos esforços para diminuir o consumo<br />
destas matérias-primas, nomeadamente da água<br />
e do gás natural.<br />
Programa GASNAT II (pág. 22)<br />
Programa CEAG 25 (pág. 20)<br />
Incidente ou paragem<br />
/arranque<br />
Pode provocar incómodos em<br />
aglomerados populacionais<br />
vizinhos.<br />
Incidente Risco de poluição do mar<br />
e praias vizinhas<br />
com hidrocarbonetos.<br />
Realizada monitorização periódica.<br />
Programa CORTINA (pág. 22)<br />
Existem várias bacias de retenção e caixas de<br />
separação de hidrocarbonetos.<br />
As intervenções nestes equipamentos e a gestão<br />
de hidrocarbonetos são objecto de vários procedimentos<br />
do Sistema de Gestão Ambiental.<br />
A instalação do tratamento secundário inclui uma bacia<br />
de emergência, com a capacidade de 49 000 m3 ,<br />
devidamente impermeabilizada, para operar em caso<br />
de acidentes ou descargas anormais.
Aspectos ambientais directos que podem dar origem a impactes ambientais significativos<br />
(escala do impacte 3 – Grave/significativo)<br />
Descrição e origem<br />
do aspecto ambiental<br />
Fugas ou derrames de metanol e/ou de<br />
GNC.<br />
Derrames de produtos químicos dos<br />
respectivos tanques de armazenagem:<br />
peróxido de hidrogénio, oxigénio, ácido<br />
sulfúrico, dióxido de cloro, clorato de<br />
sódio, soda cáustica, licor branco, licor<br />
verde e licor negro.<br />
Incêndio das pilhas de madeira<br />
armazenada no parque,<br />
na armazenagem de biomassa,<br />
no ACR, no tanque de propano,<br />
nas salas de quadros elétricos<br />
ou nos fardos de pasta no armazém.<br />
Condições<br />
operacionais<br />
Possível impacte<br />
ambiental<br />
Incidente Riscos de explosão e de<br />
libertação de gases, espalhando<br />
odores desagradáveis nas áreas<br />
vizinhas.<br />
Incidente Riscos de explosão, incêndio,<br />
contaminação do efluente final<br />
e/ou do solo.<br />
Incidente Perigo de propagação a outras<br />
áreas da fábrica e às matas<br />
florestais circundantes.<br />
Aspectos ambientais indirectos que podem dar origem a impactes ambientais significativos<br />
(escala do impacte 3 – Grave/significativo)<br />
Aspecto ambiental<br />
Comportamento ambiental e práticas<br />
de empreiteiros nas empreitadas<br />
e subcontratação de serviços<br />
(ex: paragens gerais)<br />
Impacte ambiental<br />
(em caso de ocorrência de incidentes)<br />
Emissões líquidas e/ou contaminação do solo com<br />
produtos químicos ou hidrocarbonetos. Produção<br />
excessiva e descontrolada de resíduos. Ruído,<br />
emissões gasosas e risco de incêndios.<br />
Medidas de controlo para minimizar o risco<br />
e objectivos e metas ambientais associados<br />
Existem bacias de recolha própria com transferência<br />
para tanque de recolha de transbordos. Pode dar<br />
origem a paragem da instalação. Os gases odorosos<br />
são incinerados na caldeira de recuperação, ou num<br />
queimador atmosférico de reserva (“flare”).<br />
Os tanques estão dentro de bacias de retenção com<br />
medidores de condutividade instalados. Todos os<br />
tanques têm instalado medidores de nível em linha.<br />
Existe um Plano Interno de Emergência no qual estão<br />
definidos procedimentos de como actuar no caso<br />
desta ocorrência.<br />
A instalação do tratamento secundário inclui uma<br />
bacia de derrames, com a capacidade de 49000 m3 ,<br />
devidamente impermeabilizada, para operar em caso<br />
de acidentes ou descargas anormais.<br />
Existe um Plano Interno de Emergência no qual estão<br />
definidos procedimentos de como actuar no caso<br />
desta ocorrência.<br />
Medidas de controlo para minimizar o risco<br />
e objectivos e metas ambientais associados<br />
Existem vários procedimentos no âmbito do Sistema<br />
de Gestão Ambiental e do Sistema de Gestão de<br />
Saúde e Segurança para prevenir e/ou controlar estas<br />
situações.<br />
Os Planos de Saúde, Segurança e Ambiente<br />
da Paragem Anual, incluem requisitos a cumprir<br />
quanto a aspectos ambientais.<br />
É dada formação adequada aos trabalhadores<br />
externos antes das paragens gerais e projectos.<br />
. 07
A <strong>CELBI</strong> E O AMBIENTE EM 2011<br />
RESULTADOS E EVOLUÇõES<br />
ASPECTOS GERAIS<br />
• Foram cumpridos os limites de emissão<br />
de poluentes estabelecidos na Licença<br />
Ambiental e aplicadas as medidas obrigatórias<br />
de gestão ambiental, designadamente quanto<br />
a efluentes, emissões, resíduos, energia,<br />
reclamações e emergências.<br />
• Verificou-se uma diminuição das emissões<br />
directas de CO fóssil.<br />
2<br />
• Não se verificaram cenários de emergência<br />
ambiental nem derrames significativos.<br />
• Ainda se aguarda a revisão da Licença<br />
Ambiental.<br />
t pasta s.a<br />
• Não foram registadas reclamações ambientais<br />
em 2011.<br />
• Em Março de 2012 foi concretizada a<br />
certificação do Sistema de Gestão da Energia<br />
em conformidade com a ISO 50001.<br />
• O método de cálculo dos indicadores<br />
apresentados está em conformidade com o<br />
indicado no Regulamento EMAS e devidamente<br />
explicado no “Glossário e Métodos de Cálculo”<br />
desta Declaração Ambiental.<br />
PRODUÇÃO ANUAL<br />
Produção anual (B)<br />
PRODUÇÃO DE PASTA<br />
t pasta/ano<br />
600 000<br />
550 000<br />
500 000<br />
450 000<br />
400 000<br />
350 000<br />
300 000<br />
250 000<br />
2007 2008 2009 2010 2011
CONSUMOS<br />
Madeira<br />
O aumento do consumo de madeira está<br />
directamente relacionado com o aumento da<br />
produção de pasta.<br />
(A) CONSUMO TOTAL DE MADEIRA<br />
m 3 eq sol<br />
220%<br />
200%<br />
180%<br />
160%<br />
140%<br />
120%<br />
100%<br />
(R) CONSUMO ESPECíFICO DE MADEIRA<br />
m 3 eq sol ptp<br />
150%<br />
140%<br />
130%<br />
120%<br />
110%<br />
100%<br />
2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011<br />
Água<br />
(A) CONSUMO TOTAL DE ÁGUA (*10 3 m 3 ptp)<br />
45<br />
40<br />
35<br />
30<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Ano Total<br />
2007 10 425<br />
2008 10 719<br />
2009 15 203<br />
2010 14 134<br />
2011 13 183<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
. 09<br />
Em 2011, o consumo específico médio<br />
anual baixou significativamente face aos anos<br />
anteriores tendo sido atingido o objectivo<br />
estabelecido (Ver Programa CEAG 25 pág. 20).<br />
(R) CONSUMO ESPECíFICO DE ÁGUA POR FONTE<br />
m 3 ptp<br />
Poços<br />
Rio Mondego<br />
Objectivo
10 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
Produtos Químicos<br />
O aumento do consumo de produtos químicos<br />
está directamente relacionado com o aumento<br />
da produção de pasta.<br />
(A) CONSUMO TOTAL<br />
t<br />
260%<br />
220%<br />
180%<br />
140%<br />
100%<br />
150%<br />
140%<br />
130%<br />
120%<br />
110%<br />
100%<br />
Oxigénio<br />
Soda Cáustica (100%)<br />
Peróxido de hidrogénio<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
(R) CONSUMO ESPECíFICO<br />
kg ptp<br />
Oxigénio<br />
Soda Cáustica (100%)<br />
Peróxido de hidrogénio<br />
Dióxido de cloro (em ClO 2 )<br />
Ácido sulfúrico<br />
Dióxido de cloro (em ClO 2 )<br />
Ácido sulfúrico<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
Energia<br />
A partir de Agosto de 2009, deixou de se<br />
consumir fuelóleo na fábrica da Celbi.<br />
(A) CONSUMO TOTAL DE ENERGIA<br />
GJ<br />
800<br />
x 10 000<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Energia eléctrica<br />
Energia térmica<br />
Total<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
(R) CONSUMO ESPECíFICO DE ENERGIA<br />
GJ/ptp<br />
Energia eléctrica<br />
Energia térmica<br />
Total<br />
2007 2008 2009 2010 2011
FONTES DE ENERGIA PARA O PROCESSO DE FABRICO<br />
100%<br />
80%<br />
60%<br />
40%<br />
20%<br />
0%<br />
Combustíveis<br />
Não fósseis<br />
Fósseis<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
O gás natural tem como consumidor<br />
principal o forno da cal. No âmbito do Programa<br />
GASNAT II (ver pág. 22), têm sido desenvolvidas<br />
várias medidas para redução do consumo<br />
deste combustível fóssil.<br />
2008 2009 2010 2011<br />
GJ ptp GJ ptp GJ ptp GJ ptp<br />
Licor negro 13,0 13,5 13,6 13,7<br />
Casca e resíduos de madeira 2,1 0,9 0 0<br />
Metanol e GNC 0,1 0,2 0,1 0,2<br />
Subtotal 15,2 14,6 13,7 13,9<br />
Fuelóleo 2,6 0,5 0 0<br />
Gás natural 1,0 2,6 2,2 1,8<br />
Gasóleo
12 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
EMISSõES LÍQUIDAS<br />
Os limites estabelecidos na Licença Ambiental,<br />
para as emissões líquidas, foram integralmente<br />
cumpridos.<br />
EMISSÕES LíQUIDAS TOTAIS<br />
(A) 2008 2009 2010 2011<br />
Caudal, 10 3 m 3 10 558 13 928 13 256 12 179<br />
SST, t 213 390 672 699<br />
CQO, t O 2 2 266 3 357 5 706 6 182<br />
CBO 5 , t O 2 144 170 292 479<br />
AOX, t Cl 2 12,2 20,1 31 45<br />
Azoto total, t N 45 59 62 53<br />
Fósforo total, t P 32 26 41 54
EMISSÕES LíQUIDAS ESPECíFICAS<br />
(R) CAUDAL DE EFLUENTE<br />
m 3 ptp<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
VMA<br />
(R) CQO NO EFLUENTE FINAL<br />
kg O 2 ptp<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0 0<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
(R) CBO 5 NO EFLUENTE FINAL<br />
kg O 2 ptp<br />
1,4<br />
1,2<br />
1<br />
0,8<br />
0,6<br />
0,4<br />
0,2<br />
2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011<br />
(R) SST NO EFLUENTE FINAL<br />
kg ptp<br />
VMA = 23 kg ptp até final de 2007<br />
VMA = 15 kg ptp a partir de 2008<br />
VMA = 3,0 kg ptp até final de 2007<br />
VMA = 1,5 kg ptp a partir de 2008<br />
(R) AOX NO EFLUENTE FINAL<br />
kg Cl 2 ptp<br />
0,15<br />
0,10<br />
0,05<br />
0,00<br />
2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011<br />
. 13<br />
VMA<br />
VMA
14 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
EMISSõES GASOSAS<br />
Verificou-se, ao longo do ano, o cumprimento<br />
dos limites de emissão estipulados.<br />
As emissões do processo de fabrico de pasta<br />
de papel são o somatório das emissões da<br />
caldeira de recuperação, do forno da cal e<br />
do lavador de gases do branqueamento e da<br />
lavagem.<br />
EMISSÕES GASOSAS TOTAIS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PASTA DE PAPEL EM 2011<br />
(A) 2007 2008 2009 2010 2011<br />
Partículas (t partículas) 190 141 87 83 111<br />
SO 2 (t S) 118 117 80 30 47<br />
H 2 S (t S) 13 15 10 7 9<br />
NOx (t NO 2 ) 525 418 566 689 765<br />
EMISSÕES GASOSAS ESPECíFICAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PASTA DE PAPEL<br />
(R) PARTíCULAS<br />
kg partículas ptp<br />
0,8<br />
0,6<br />
0,4<br />
0,2<br />
VMA<br />
0 0<br />
(R) SO 2<br />
kg S ptp<br />
0,3<br />
0,2<br />
0,1<br />
2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2010 2011<br />
VMA
(R) H 2 S<br />
kg S ptp<br />
0,2<br />
0,1<br />
0<br />
(R) NOx<br />
kg NO 2 ptp<br />
1,5<br />
1<br />
0,5<br />
0<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
VMA<br />
VMA<br />
Emissões de CO 2 fóssil no âmbito do<br />
Comércio Europeu de Licenças de Emissão<br />
O sector de produção de pasta de papel, no<br />
qual se inclui a unidade fabril da Celbi, está<br />
abrangido pela legislação da União Europeia<br />
(EU), que visa controlar as emissões de gases<br />
com efeito de estufa, estabelecendo um regime<br />
de licenças e de comércio de emissões.<br />
Em Portugal, a aplicação da legislação da EU<br />
é feita através do Plano Nacional de Licenças<br />
(A) 2008 2009 2010 2011<br />
Emissões totais de CO 2 fóssil, t 72 500 79 644 75 133 65 560<br />
(R) EMISSÕES DE CO 2 FÓSSIL (no âmbito do CELE)<br />
kg CO 2 ptp<br />
300<br />
250<br />
200<br />
150<br />
100<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
. 15<br />
de Emissão (PNALE), com aplicação no período<br />
2008-2012.<br />
Em 2005, a Celbi obteve o respectivo título<br />
de emissão de gases com efeito de estufa.<br />
As emissões de CO correspondentes a 2011<br />
2<br />
foram verificadas e validadas pela Lloyd´s<br />
Register Quality Assurance.<br />
A redução do valor das emissões de CO fóssil 2<br />
está directamente relacionada com a redução<br />
do consumo de combustíveis fósseis.
16 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
A PEGADA DE CARBONO DA <strong>CELBI</strong><br />
Os dez elementos da pegada de carbono da Celbi em 2011<br />
Emissões ou sequestro (emissões negativas) em kg CO 2 fóssil ptp<br />
Âmbito 1 Âmbito 2 Âmbito 3<br />
1 CO 2 sequestrado na floresta - - -<br />
2 Carbono biogénico retirado no produto quando este sai da fábrica para o cliente -1 630 - -<br />
3 Emissões de GEE associadas ao processo de produção de pasta de papel 112,3 - -<br />
4 Emissões de GEE associadas ao processo de produção de madeira de eucalipto - - 30,8<br />
5 Emissões de GEE associadas à produção de outras matérias-primas - - 119,2<br />
6 Emissões de GEE associadas à compra de electricidade - 0,7 -<br />
7 Emissões de GEE associadas a transportes - - 135,8<br />
8 Emissões de GEE associadas ao uso do produto (ex.: produção de papel) - - -<br />
9 Emissões de GEE associadas ao fim de vida do produto - - -<br />
Emissões totais de CO 2 fóssil 112,3 -19 285,8<br />
10 Emissões de GEE evitadas - -19,7 -<br />
1. CO 2 sequestrado na floresta<br />
Quando geridas de forma sustentável, as florestas funcionam como reservatórios de carbono, fazendo com que a quantidade de carbono nelas retida se mantenha estável<br />
ou até mesmo aumente ao longo do tempo.<br />
Para além da sua importância no combate às alterações climáticas, geram outros benefícios ambientais e sociais.<br />
A Celbi, através do seu processo de Cadeia de Responsabilidade certificado pelo FSC® e pelo PEFC, promove junto dos seus fornecedores a gestão florestal sustentável.<br />
Este elemento, neste momento, não está incluído no âmbito da pegada de carbono da Celbi.<br />
2. CO 2 retido na pasta de papel enquanto está em uso<br />
A pasta de papel contém carbono na sua composição. Este elemento indica a quantidade de CO 2 que é mantido fora da atmosfera enquanto o produto está em uso.<br />
Não é contabilizado no cálculo final da pegada de carbono, funciona apenas como valor de referência.<br />
3. Emissões de GEE associadas ao processo de produção de pasta de papel<br />
Inclui emissões de fontes fixas (caldeira de recuperação, forno da cal, caldeira auxiliar), emissões de processo (da utilização de carbonato de cálcio e de carbonato de<br />
sódio como químicos de reposição), e emissões dos motores de combustão interna dos veículos de circulação interna (veículos ligeiros e os utilizados na movimentação<br />
de madeira que circulam dentro da fábrica).<br />
4. Emissões de GEE associadas ao processo de produção de madeira de eucalipto<br />
Inclui as emissões resultantes das operações associadas à gestão florestal (preparação do terreno, instalação e condução dos povoamentos florestais, exploração florestal<br />
e estabelecimento da rede viária e divisional). Inclui ainda a pré-combustão de gasóleo e gasolina nas referidas operações.<br />
5. Emissões de GEE associadas à produção de outras matérias-primas<br />
Inclui as emissões associadas à produção de produtos químicos utilizados no processo, bem como dos combustíveis consumidos.<br />
6. Emissões de GEE associadas à compra de electricidade<br />
Inclui as emissões associadas à produção da energia eléctrica adquirida à rede eléctrica nacional. Factor de emissão do fornecedor Iberdrola relativo a 2011.<br />
7. Emissões de GEE associados a transportes<br />
Inclui o transporte de madeira e de produtos químicos para a fábrica. Inclui ainda, o transporte de pasta da fábrica até ao cliente, apenas quando esse transporte é da<br />
responsabilidade da Celbi. Existem casos em que a responsabilidade do transporte da pasta é do cliente. Inclui também o transporte de resíduos.<br />
8. Emissões de GEE associadas ao uso do produto (ex. produção de papel)<br />
Este elemento não está incluído no âmbito da pegada de carbono da Celbi.<br />
9. Emissões de GEE associadas ao fim de vida do produto<br />
Este elemento não está incluído no âmbito da pegada de carbono da Celbi.<br />
10. Emissões de GEE evitadas<br />
Contabiliza as emissões associadas à produção da energia eléctrica que é fornecida à rede elétrica nacional.
EMISSÕES OU SEQUESTRO (emissões negativas)<br />
kg CO 2 fóssil ptp<br />
450<br />
400<br />
350<br />
300<br />
250<br />
200<br />
150<br />
100<br />
50<br />
0<br />
-50<br />
2010<br />
2011<br />
Âmbito 1 Âmbito 2 Âmbito 3<br />
Pegada<br />
de Carbono<br />
As emissões de âmbito 3 são mais elevadas<br />
do que em 2010 devido ao facto de se terem<br />
contabilizado em 2011 as emissões associadas<br />
ao transporte de resíduos para o exterior.<br />
Âmbito 1 Emissões de fontes que pertencem ou que são controladas pela Celbi.<br />
Fontes fixas: caldeira de recuperação, caldeira auxiliar e forno da cal.<br />
Emissões de processo: calcário e carbonato de sódio.<br />
Combustão móvel: movimentação de madeira e veículos de circulação interna.<br />
Âmbito 2 Emissões indirectas provenientes da produção de electricidade adquirida à Rede Eléctrica<br />
Nacional e consumida pela Empresa.<br />
Âmbito 3 Outras emissões indirectas.
18 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
RESÍDUOS<br />
(A) TOTAL DE RESíDUOS PROCESSUAIS PRODUzIDOS, ton a.s.<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
60%<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
20%<br />
10%<br />
0%<br />
2007 2008 2009 2010 2011<br />
Resíduos de licor verde 3 167 2 991 8 098 16 451 16 138<br />
Resíduos de cal e lamas de cal 137 144 350 10 279 16 175<br />
Resíduos do tratamento<br />
de efluentes<br />
2 309 3 242 3 863 5 320 4 703<br />
Resíduos do parque de madeiras 3 063 2 823 2 980 4 358 4 207<br />
Resíduos da crivagem 425 608 2 727 3 387 3 732<br />
Resíduos do apagador 647 691 1 920 385 334<br />
Cinzas secas 3 416 3 887 5 321 229 0<br />
Cinzas húmidas 1 507 1 167 748 0 0<br />
Diversos 80 284 174 169 316<br />
Total 14 751 15 837 26 181 40 578 45 605<br />
(R) RESíDUOS PROCESSUAIS PRODUzIDOS<br />
kg a.s. ptp<br />
Resíduos de licor verde<br />
Resíduos de cal e lamas de cal<br />
Resíduos do tratamento de efluentes<br />
Resíduos do parque de madeiras<br />
Resíduos de crivagem<br />
Resíduos do apagador<br />
Cinzas secas<br />
Cinzas húmidas<br />
Diversos<br />
Tem sido feito um esforço para reduzir a quantidade<br />
de resíduos de licor verde produzidos, no âmbito<br />
do Programa RESCAUST (ver pág. 22).<br />
Deposição em ACR<br />
Compostagem<br />
Valorização externa<br />
Valorização energética<br />
2007 2008 2009 2010 2011
Os resíduos perigosos produzidos internamente<br />
são essencialmente óleos usados, trapos<br />
contaminados com hidrocarbonetos, águas<br />
contaminadas com hidrocarbonetos, líquidos<br />
de lavagem de peças, etc.<br />
Em 2010 e 2011 produziram-se cerca de 181 t e<br />
55 t, respectivamente, de resíduos perigosos,<br />
que foram todos encaminhados para operadores<br />
externos licenciados.<br />
RUÍDO<br />
Foi realizada uma avaliação de ruído<br />
ambiental em 2011 na área fabril e meio<br />
envolvente. Concluiu-se que a instalação fabril<br />
da Celbi cumpre os requisitos sonoros legais<br />
aplicáveis à emissão de ruído para a envolvente,<br />
impostos pelo RGR (Regulamento Geral do<br />
Ruído aprovado pelo DL 09/2007), uma vez<br />
que a sua laboração não origina níveis sonoros<br />
acima dos valores regulamentares.<br />
EMERGêNCIAS<br />
Foram realizados dois simulacros de actuação<br />
em emergência, sendo que um deles incidiu<br />
sobre uma situação de ataque a incêndio<br />
na zona da armazenagem de biomassa de<br />
fornecimento externo e o outro sobre uma<br />
situação de um grande derrame/fuga de licor<br />
branco na caustificação.<br />
BIODIVERSIDADE<br />
Relativamente à utilização dos solos, a área de<br />
implantação da fábrica é de 545 857 m2 .<br />
REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS<br />
No âmbito do Sistema de Gestão Ambiental<br />
estão definidos procedimentos de identificação,<br />
classificação e comunicação interna de requisitos<br />
legais aplicáveis.<br />
Podem ser consultados por qualquer trabalhador<br />
da Celbi, numa base de dados específica para<br />
o efeito disponível na Intranet da empresa.<br />
Anualmente é feita uma avaliação de conformidade<br />
legal, de acordo com o estabelecido no<br />
Sistema de Gestão Ambiental. Na avaliação<br />
realizada em 2011 não resultaram registos de<br />
não cumprimento de requisitos legais.<br />
Não houve evolução relativamente à inspecção<br />
da IGAOT (Inspecção Geral do Ambiente e<br />
Ordenamento do Território) realizada em<br />
Outubro de 2010.<br />
. 19
20 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
OBJECTIVOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS<br />
DESENVOLVIMENTO E SITUAÇÃO ACTUAL DE OBJECTIVOS E PROGRAMAS DE ANOS ANTERIORES<br />
OBJECTIVO<br />
Recuperação do sistema dunar da área vizinha do emissário submarino<br />
Início: Maio de 2000<br />
Prazo: Final de 2012<br />
Programa REDUNA<br />
No final do ano foi feita uma intervenção de emergência de recarga da duna com areia para proteção da Leirosa, após os severos temporais<br />
deste Inverno. Aguarda-se desenvolvimento de um estudo sobre este assunto por parte das autoridades competentes. Procedeu-se à melhoria<br />
da duna na zona de influência do emissário submarino, a anteceder a época balnear.<br />
OBJECTIVO<br />
Registo das substâncias químicas produzidas pela <strong>CELBI</strong> de acordo com a regulamentação específica da União Europeia (REACH)<br />
Início: Janeiro 2008<br />
Prazo: Final de 2012<br />
Programa REACH<br />
No final de 2010, foram contactados os fornecedores de produtos químicos no sentido de comprovarem o seu grau de cumprimento<br />
Regulamento 1907/2006.<br />
Está a ser feito o acompanhamento desta situação.<br />
Foram registadas todas as substâncias produzidas pela Celbi. Em paralelo, efetuaram-se contactos com os fornecedores de produtos químicos,<br />
no sentido de comprovarem o seu grau de cumprimento do referido Regulamento.<br />
OBJECTIVO<br />
Reduzir o consumo específico de água para os seguintes valores: 2011 22 m 3 ptp; 2012 18 m 3 ptp; 2013 15 m 3 ptp.<br />
Início: Abril 2009<br />
Prazo: Final de 2013<br />
Programa CEAG 25<br />
O consumo específico de água em 2011 foi de 22 m3 ptp, o que significa que o objectivo para este ano foi atingido. Continuam a desenvolver-se<br />
acções de optimização do consumo de água por forma a atingir o objectivo definido para 2012.
OBJECTIVO<br />
Considerando o ano de 2007 como o ano de referência, reduzir em 10% as emissões directas de CO 2 fóssil da Celbi.<br />
Início: Janeiro 2009<br />
Prazo: Final de 2012<br />
Programa CO 2 2012<br />
As emissões específicas de CO 2 fóssil em 2007 foram de 150,9 kg CO 2 ptp. Em 2011 o valor registado foi 109,4 kg CO 2 ptp, o que representa<br />
uma redução de 27,5%.<br />
O objectivo definido foi alcançado e ultrapassado com larga margem. Este Programa foi ENCERRADO.<br />
OBJECTIVO<br />
Melhoria das condições ambientais e operacionais na área de Preparação de Madeiras e Sistema de Biomassa, afectadas pela libertação<br />
de poeiras da linha de descasque e da armazenagem e manuseamento da biomassa.<br />
Início: Julho 2009<br />
Prazo: Final de 2011<br />
Programa MECAOP<br />
Foram executadas diversas melhorias nas linhas da Preparação de Madeiras, com as quais se conseguiu reduzir significativamente as emissões<br />
de poeiras. Foi instalado um sistema de despoeiramento da unidade de crivagem de aparas e uma cobertura para a armazenagem de aparas<br />
antiga. Os novos silos de recepção de aparas são completamente cobertos.<br />
O objetivo definido foi alcançado. Este Programa foi ENCERRADO.<br />
OBJECTIVO<br />
Estudo de funcionamento da ETAR após a implementação das medidas previstas no Projeto C09, de forma a compatibilizar a instalação com<br />
a capacidade e condições operacionais da fábrica.<br />
Início: Julho 2009<br />
Prazo: Final 2012<br />
Programa ESTET<br />
Foi realizado por uma entidade externa, um estudo sobre as condições de funcionamento do tratamento secundário, no sentido de identificar<br />
oportunidades de optimização do processo. Nesta fase continua-se a acompanhar o funcionamento da ETAR.<br />
Foi redefinido o prazo final para o encerramento deste programa para final de 2012.<br />
OBJECTIVO<br />
Certificação energética do edifício administrativo no âmbito estabelecido pelo Decreto-Lei 78/2006, que aprova o Sistema Nacional de Certificação<br />
Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2002/91/CE, do<br />
Parlamento Europeu relativa ao desempenho energético dos edifícios.<br />
Início: Fevereiro 2010<br />
Prazo: Julho 2012<br />
Programa CEE<br />
O trabalho foi concluído e o edifício aprovado. Falta ministrar formação específica na matéria e definir planos de manutenção.<br />
Foi redefinido o prazo final para o encerramento deste programa para final de 2012.<br />
. 21
22 . <strong>DECLARAÇÃO</strong> <strong>AMBIENTAL</strong> . 2011<br />
OBJECTIVO<br />
Implementação e certificação de um Sistema de Gestão da Energia em conformidade com a Norma ISO 50001.<br />
Início: Fevereiro 2010<br />
Prazo: Final 2011<br />
Programa SGE<br />
O Sistema de Gestão da Energia foi implementado e certificado em conformidade com a ISO 50001.<br />
O objectivo definido foi alcançado. Este Programa foi ENCERRADO.<br />
OBJECTIVO<br />
Reduzir os resíduos sólidos produzidos na área da Caustificação dos atuais 35 kg a.s ptp para 20 kg a.s ptp.<br />
Início: Junho 2010<br />
Prazo: Final 2012<br />
Programa RESCAUST<br />
A quantidade de resíduos produzidos na caustificação em 2011 foi de 26,9 kg a.s ptp, o que representa uma redução de cerca de 23%<br />
relativamente ao valor de referência (35 kg a.s ptp). Este programa continua em desenvolvimento.<br />
OBJECTIVO<br />
Dotar o limite de propriedade correspondente ao perímetro fabril, no lado poente, de uma cortina arbórea para atenuar a propagação de ruído<br />
naquela direcção e, do mesmo modo, atenuar a emissão de partículas de serrim eventualmente arrastadas pelo vento.<br />
Início: Dezembro 2010<br />
Prazo: Final 2012<br />
Programa CORTINA<br />
Já foi concluída a plantação da cortina arbórea e respectivo sistema de rega. Está a ser feito o seguimento da plantação.<br />
DESENVOLVIMENTO E SITUAÇÃO ACTUAL DOS OBJECTIVOS E PROGRAMAS ABERTOS EM 2011<br />
OBJECTIVO<br />
Melhorar as rotinas e a eficiência das limpezas na fábrica.<br />
Início: Abril 2011<br />
Prazo: Final 2012<br />
Programa LIMPAR<br />
Tem como objectivo melhorar as rotinas existentes de limpeza na fábrica, passando também pela sensibilização sobre este tema dos<br />
trabalhadores internos e externos.<br />
Este programa tem apresentado bons resultados que são visíveis no estado geral de limpeza em toda a fábrica.<br />
OBJECTIVO<br />
Reduzir o consumo de gás natural para um valor médio anual máximo de 45 Nm 3 ptp.<br />
Início: Novembro 2011<br />
Prazo: Final 2012<br />
Programa GASNAT II<br />
O consumo de gás natural em 2011 foi de 46,2 Nm3 ptp. Relativamente a anos anteriores, verificou-se uma redução do consumo nas áreas das<br />
caldeiras, fruto de um programa de melhoria já encerrado denominado GASNAT I.
GLOSSÁRIO E MéTODOS DE CÁLCULO<br />
GLOSSÁRIO<br />
ACR Aterro Controlado de Resíduos.<br />
AOX Sigla correspondente à designação inglesa<br />
de “adsorbable organic halogens”.<br />
Parâmetro que serve para avaliar o conteúdo<br />
em organo-clorados de um efluente líquido.<br />
Aspectos ambientais directos Ligados a actividades<br />
sobre as quais a Celbi detém o controlo<br />
de gestão, podendo por isso sobre elas exercer<br />
directamente acções de controlo, correcção<br />
e melhoria.<br />
Aspectos ambientais indirectos Ligados ou<br />
resultantes de actividades, produtos e serviços<br />
sobre os quais a Celbi não possui inteiro<br />
controlo de gestão, podendo apenas sobre<br />
elas exercer influência indirecta.<br />
a . s. Absolutamente seco<br />
CBO 5 Carência bioquímica de oxigénio.<br />
Parâmetro que mede o potencial impacte<br />
ambiental de um efluente líquido sobre o meio<br />
receptor, causado pela oxidação bioquímica<br />
dos compostos orgânicos.<br />
CELE Comércio Europeu de Licenças de<br />
Emissão.<br />
CO Monóxido de Carbono.<br />
CO Dióxido de Carbono.<br />
2<br />
CQO Carência química de oxigénio. Parâmetro<br />
que mede o potencial impacte ambiental<br />
de um efluente líquido sobre o meio receptor,<br />
causado pela oxidação química dos compostos<br />
orgânicos.<br />
EMAS Sigla correspondente à designação<br />
inglesa “Environmental Management and<br />
Audit Scheme”, cuja tradução em português é<br />
Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria.<br />
(www.apambiente.pt).<br />
ETAR Estação de Tratamento de Águas Residuais.<br />
FSC ® O Forest Stewardship Council® (FSC ® )<br />
é uma organização não governamental,<br />
internacional e independente, constituída por<br />
três câmaras – económica, ambiental e social –<br />
que define os Princípios e Critérios FSC ® para<br />
uma gestão florestal responsável. (www.fsc.org).<br />
GEE Ao contrário do que o nome indica,<br />
pegada de carbono não inclui só emissões de<br />
dióxido de carbono, mas sim emissões de GEE<br />
calculadas em carbono equivalente. GEE: dióxido<br />
de carbono (CO ), metano (CH ), óxido nitroso<br />
2 4<br />
(N O), hidrofluorcarbonos (HFCs), perfluorcarbonos<br />
2<br />
(PFCs) e hexafluoreto de enxofre (SF ). 6<br />
GNC Gases não condensáveis.<br />
H 2 S Sulfureto de hidrogénio.<br />
ISO 9001 Norma internacional que especifica<br />
requisitos para um sistema de gestão da<br />
qualidade.<br />
ISO 14001 Norma internacional que especifica<br />
requisitos para um sistema de gestão ambiental.<br />
ISO 17025 Norma Internacional que especifica<br />
os requisitos gerais de competência para<br />
laboratórios de ensaio e calibração.<br />
ISO 50001 Norma internacional que especifica<br />
requisitos para um sistema de gestão da energia.<br />
m 3 eq. sol. Metro cúbico equivalente sólido.<br />
Unidade de medição do volume de madeira<br />
sob casca.<br />
NO 2 Dióxido de azoto.<br />
NOx Designação geral dos óxidos de azoto<br />
formados durante a queima de um combustível.<br />
Pode dar origem a chuvas ácidas e ser<br />
responsável pela acidificação dos solos e<br />
reservas de água doce.<br />
OHSAS 18001 Norma que especifica requisitos<br />
para um sistema de gestão da segurança e<br />
saúde do trabalho.<br />
PEFC “Programme for the Endorsement<br />
of Forest Certification schemes” é um<br />
esquema de certificação que pretende<br />
assegurar aos compradores de madeira e papel<br />
que estão a comprar produtos de gestão florestal<br />
sustentável, assente nos pilares social,<br />
ambiental e económico.<br />
Pegada de Carbono Entende-se por pegada<br />
de carbono da Celbi, as emissões de gases<br />
. 23<br />
com efeito de estufa (GEE), expressas em<br />
equivalentes de CO , associadas ao ciclo de<br />
2<br />
vida (ou parte dele) da pasta de papel que produz.<br />
PNALE Plano Nacional de Licenças de Emissão.<br />
ptp Por tonelada de pasta seca ao ar.<br />
S Enxofre.<br />
s.a seca ao ar.<br />
SO 2 Anidrido sulfuroso. Gás formado na<br />
combustão de combustíveis contendo enxofre.<br />
Por oxidação e reacção com a humidade da<br />
atmosfera, pode dar origem a chuvas ácidas.<br />
SST Sólidos suspensos totais. Parâmetro que<br />
mede a quantidade de materiais sólidos em<br />
suspensão num efluente líquido.<br />
t tonelada.<br />
VMA Valor máximo admissível.<br />
MéTODOS DE CÁLCULO<br />
Os indicadores reportados nesta declaração<br />
ambiental são calculados em conformidade<br />
com o indicado no Regulamento (CE)<br />
nº 1221/2009, do Parlamento Europeu e<br />
do Conselho, de 25 de Novembro de 2009<br />
(EMAS III).<br />
Cada indicador é composto por:<br />
a) o valor correspondente ao impacte anual<br />
total (A).<br />
b) o valor da produção anual total da<br />
Organização (B).<br />
c) o valor R correspondente ao rácio A/B ou<br />
seja ao específico do impacte anual (A).