Livro dos afetos
Neste pérfido mundo de hoje, minado pela ganância, pela busca de lucro incessante e pelo desamor, somos presenteados, com afeto, por ideias e palavras que nos tocam a alma e nos fazem refletir sobre as incompletudes e limitações humanas e, dialeticamente, sobre força e coragem, apontando para a necessidade de nos reinventarmos, com coragem, dignidade e generosidade. Diria mesmo, que o amor é o sentimento que perpassa todo o livro: o amor pela poesia, pela escrita, pela liberdade, pelas pessoas, pela natureza, pela vida. VERA MACIEL LOPES
Neste pérfido mundo de hoje, minado pela ganância, pela busca de lucro incessante e pelo desamor,
somos presenteados, com afeto, por ideias e palavras que nos tocam a alma e nos fazem refletir sobre as incompletudes e limitações humanas e, dialeticamente, sobre força e coragem, apontando
para a necessidade de nos reinventarmos, com coragem, dignidade e generosidade. Diria mesmo,
que o amor é o sentimento que perpassa todo o livro: o amor pela poesia, pela escrita, pela liberdade, pelas pessoas, pela natureza, pela vida.
VERA MACIEL LOPES
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prefácio
vera de f. maciel lopes
usando uma metáfora, podemos dizer que o Livro
dos Afetos emerge e nos toca como ondas, oscilações
eletromagnéticas variáveis, às vezes o impacto das
ideias e das palavras vem com muita intensidade, às
vezes de forma branda. Uma energia que se propaga
e nos afeta, fazendo ressoar no vácuo do tempo as
experiências vividas pelo autor. E, apesar de datadas
— alguns escritos são da década de 1990 —, as reflexões
são profundamente atuais.
Neste pérfido mundo de hoje, minado pela ganância,
pela busca de lucro incessante e pelo desamor, somos
presenteados, com afeto, por ideias e palavras que nos
tocam a alma e nos fazem refletir sobre as incompletudes
e limitações humanas e, dialeticamente, sobre
força e coragem, apontando para a necessidade de nos
reinventarmos, com dignidade e generosidade. Diria,
mesmo, que o amor é o sentimento que perpassa todo
o livro: o amor pela poesia, pela escrita, pela liberdade,
pelas pessoas, pela natureza, pela vida.
Sidney Lianza é assim: um fogo que arde. Fogo que,
como disse Galeano (1995), “incendeia a vida com
tamanha vontade que é impossível olhar para ele sem
pestanejar”; fogo que contagia, que nos envolve, que
nos aquece e aglutina, e como aglutina! Nos anos da
juventude, os amores, os amigos e as aventuras, com
suas calças de tergal e vincos; nos tantos anos de militância
política, a dedicação e o compromisso com a
justiça social, cercado por valiosos companheiros
e pelos trabalhadores; depois, na vida acadêmica,
como professor da UFRJ, são incontáveis as gerações
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