COROA DAS SETE ALEGRIAS DE MARIA

Coroa das
Sete Alegrias de Maria

Agrada-me muito a devoção da coroa
de flores com que adornas a fronte da
minha imagem.
Mas quero ensinar-te uma outra: A Coroa do
louvor das minhas Sete Alegrias! Coroa das flores
que fizeram brotar dentro de meu coração um
Paraíso de alegria.
Assim foi que a própria Mãe de Deus recomendou a
um noviço esta admirável devoção. São Bernardino de
Siena foi um dos primeiros a praticá-la e difundí-la. E,
como recompensa, ele alcançou de Deus inumeráveis
milagres de conversões que espalharam
o perfume da verdadeira alegria!
Difundindo esta devoção para seus benfeitores e
amigos, nossa Campanha deseja proporcionar a todos
um escudo protetor contra a pior das armas utilizadas
pelo maligno em nossos dias atribulados:
a má tristeza e o desânimo.
A Santíssima Virgem enfrentou também dores,
aflições, dificuldades. Mas seu Coração Imaculado
sempre esteve cheio das santas alegrias.
E Ela quer nos fazer participar das suas Santas Alegrias.

Anunciação do Anjo e
Encarnação do Verbo
Visitação de Maria
à sua prima, Santa Isabel
O Nascimento
do Menino Jesus
Primeira Alegria
A
minha primeira alegria
deu-se no anúncio do
Santo Anjo Gabriel, quando
o Verbo Eterno Filho de Deus,
por obra total e única do
Espírito Santo, tomou carne
humana dentro de meu seio
Virginal.
Pai-nosso. 10 Ave-Marias. Glória ao Pai.
Segunda Alegria
A
minha segunda alegria,
Eu a tive na visita
que fiz à minha prima Santa
Isabel. Quando meu espírito
se alegrou, e se regozijou todo
em Deus. E pela voz da minha
saudação, Isabel e o menino,
que estava em seu seio, foram
repletos do Espírito Santo.
Pai-nosso. 10 Ave-Marias. Glória ao Pai.
Terceira Alegria
A
A terceira alegria, toda
do Céu e de Deus, foi
quando dei à luz o Unigênito
Filho de Deus, e meu. E
permanecendo eu Virgem
pura, me tornei então Mãe do
incriado, meu Criador.
Pai-nosso. 10 Ave-Marias. Glória ao Pai.

Quarta Alegria
A
quarta alegria, me
trouxeram do Oriente
os três Reis Magos, os quais
com seus dons misteriosos
foram reconhecer, render
tributo e adorar ao meu Filho
recém-nascido.
Pai-nosso. 10 Ave-Marias. Glória ao Pai.
Quinta Alegria
A
quinta alegria – ó,
quão grande ela o foi –
deu-se quando perdi por dois
dias inteiros ao meu Divino
Filho, na idade de doze anos,
e ao terceiro dia o encontrei
no Templo discutindo com
os Doutores, admirados e
surpresos com a sua celeste,
divina graça e sabedoria.
Pai-nosso. 10 Ave-Marias. Glória ao Pai.
Sexta Alegria
A
sexta alegria, que supera
todas as outras, eu a tive
quando, o meu Divino Filho,
apareceu para mim, triunfando
sobre a morte, ressuscitado
para a vida e glória imortal.
Pai-nosso. 10 Ave-Marias. Glória ao Pai.
A Adoração
dos Santos Reis Magos
O Encontro do Menino
Jesus no Templo
A Ressurreição de
Nosso Senhor Jesus Cristo

Sétima Alegria
A Assunção de Nossa Senhora e sua Coroação, no Céu
A
sétima alegria, de todas as outras
glórias é a coroa, foi a Assunção de minha
alma e de meu corpo ao Céu, minha Coroação e
exaltação sobre todos os coros Angélicos.
Pai-nosso. 10 Ave-Marias. Glória ao Pai.

Um milagre obtido pela oração da
Coroa das Sete Alegrias de Maria
Onoviço a quem Nossa Senhora
aparecera, em certo dia
acompanhava outro monge numa viagem.
Enquanto caminhavam ia rezando a
Coroa, tal como lhe tinha sido ensinada
por Nossa Senhora.
Começavam a atravessar uma região de
vegetação muito fechada, quando foram
avistados por dois ladrões, que estavam
escondidos naquele local.
Já iam lançar-se sobre os religiosos, mas...
ficaram paralisados! Viram uma belíssima
Senhora ao lado dos monges, junto àquele
que rezava a Coroa.
Espantados, os ladrões viam que assim
que terminava de rezar as Ave-Marias, a
Senhora colhia da boca do monge uma
rosa, envolvia-a num fio de ouro e prendia
num ramo. Ia se formando assim um belo
diadema.
Quando o monge terminou de rezar a
Coroa, o diadema se completou. Aquela
Senhora, então, colocou-o sobre a fronte
e desapareceu, com a fisionomia radiante.
Os bandidos, que até então estavam
paralisados, se atiraram sobre os monges.
No meio de insultos e insolências,
perguntaram onde tinha aquela Senhora.
Os monges, que nada haviam visto,
responderam: Que Senhora? Não andamos
na companhia de nenhuma Senhora.
– Mentirosos! exclamaram os bandidos.
Nós a vimos com nossos próprios olhos?! Para
onde ela foi?
Ou mostram onde elá está, ou vamos matar
a vocês... e vamos atrás dela.
O jovem noviço, em seu interior,
suplicou à Mãe de Deus:
– Ó Santíssima Virgem, vós sabeis que
somos inocentes. Não temos conhecimento
algum do que eles falam... Esses malfeitores
vão nos tirar a vida por causa disso. Ó
Santíssima Virgem, nós vos pertencemos.
Defendei o que é vosso!
A Mãe de Deus, acompanhada de
numerosos Anjos, se apresentou com a
cabeça cingida de um belíssimo diadema,
e disse:
– Perversos! viveis apenas para para
ofender a Deus, roubando e matando os que
caem na suas mãos?!! Como ousais atacar
esses meus bons devotos? Anjos do Céu que me
acompanhais, vede o belo diadema com que
este meu devoto ornou minha fronte recitando
a Coroa das minhas Sete Alegrias!
Os Anjos entoaram a Ela um hino de
louvor e glória e, depois disso, aquela visão
celestial se desfez.
Os dois religiosos, que antes
nada tinham visto, tinham podido
contemplar a Santíssima Virgem!
Cheios de alegria, estavam arrebatados
pelo amor à Mãe de Deus.
Pelo contrário, apavorados e
aterrorizados estavam os dois bandidos.
A grande Mãe de Deus, porém, quis
conceder também aos dois ladrões a
sua graça e obteve de Deus o perdão
e a conversão. Abandonaram a vida
de crimes. E receberam mais ainda!
Deixaram o mundo e se entregaram ao
abrigo da vida religiosa.