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Celulose: Conte-nos sobre sua caminhada até a
diretoria-geral da CMPC?
Mauricio: Iniciei meus estudos na PUC (MG) em
1994, no curso de Engenharia Mecatrônica. Durante
o período de faculdade atuei como supervisor
na ABS Consultoria, entre 1997 e 2001. Então
entendi a importância de me tornar um profissional
extremamente qualificado rapidamente, um ano
após concluir a graduação, ingressei no ITA-ESPM,
no MBA de Gestão Estratégica de Negócios. Em
paralelo à atividade acadêmica, trabalhava como
supervisor na consultoria Audit Brasil Consultores
para ajudar a bancar meus estudos. Em 2004, com
o certificado de conclusão do MBA em mãos, dei
início à trajetória executiva, e consegui um emprego
na área financeira da Wavin (ex-Mexichem,
detentora da marca Amanco Wavin), e lá ascendi
ao cargo de CFO. Em 2011 me tornei CFO da
empresa para América Latina, respondendo por 13
países. Em 2012, cheguei ao cargo de presidente
da Wavin no Brasil. Em 2016, cursei nova especialização
pela The Wharton School, em gestão de
pessoas com ênfase em liderança organizacional.
Logo depois, em 2018, aceitei o desafio de assumir
a direção-geral da CMPC no Brasil.
Celulose: Como avalia o momento da empresa?
Mauricio: Estamos em um momento bastante
positivo do setor de celulose no país, nos encontrando
em uma situação muito fértil no que diz
respeito aos novos investimentos e crescimento
do segmento como um todo. Ao longo do período
de pandemia, tivemos uma estratégia bastante
assertiva, rápida e colocada em prática de forma
exitosa, focando no trabalho remoto para as áreas
administrativas, escalonamento para áreas industriais
e, especialmente, no contato próximo com
nossa equipe para identificação de casos e encaminhamento
imediato aos órgãos de saúde. Assim,
conseguimos manter os empregos dos nossos cerca
de 7 mil colaboradores diretos e indiretos, contratar
novos profissionais e bater recorde de produção
nos últimos anos.
Celulose: E a pandemia, afetou o setor de celulose?
Mauricio: O setor de celulose é considerado de
extrema necessidade, por isso, não parou. Porém,
Celulose: What was your career before
joining the CMPC Management Board of
Directors?
Harger: I started my studies at PUC (MG) in
1994 in Mechatronics Engineering. During college,
I worked as a supervisor at ABS Consultoria
between 1997 and 2001. As I quickly understood
the importance of becoming a highly
qualified professional, one year after graduating
from PUC (MG), I began my MBA in Strategic
Business Management studies at ITA-ESPM. In
parallel to my academic activity, I worked as a
supervisor at Audit Brasil Consultores to help
support my studies. In 2004, upon completing
my MBA, with a certificate in hand, I started
the executive trajectory. First, I got a job in the
financial area of Wavin (ex-Mexichem, owner of
the Amanco Wavin brand). There, I rose to the
Chief Financial Officer position. In 2011, I became
Chief Financial Officer of the Company for
Latin America, accounting for 13 countries. In
2012, I took on the role of President of Wavin
in Brazil. In 2016, I undertook a specialization
course in People Management at The Wharton
School, emphasizing organizational leadership.
Soon after, in 2018, I accepted the challenge of
taking over the position of Managing Director of
CMPC in Brazil.
Celulose: How do you see the Company’s
current position?
Harger: We are in a very positive moment in
the Pulp Sector in Brazil, finding ourselves in
a very fertile situation concerning new investments
and growth of the segment as a whole.
Throughout the pandemic, we had a very
assertive, fast, and successful strategy, focusing
on remote work for the administrative areas,
escalation to industrial areas, and, especially,
close contact with our team to identify cases
and immediately refer them to health agencies.
Thus, we managed to maintain the jobs of our
approximately 7 thousand direct and indirect
employees, hire new professionals, and set a
recent-year production record.
Celulose: How has the pandemic affected the
Pulp Sector?
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