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1 ª Parte: Pavimentação
2016
Avaliação de Pavimentos Rodoviários
Estrutural
E
Funcional /
Segurança
• Avaliação Estrutural
• Ensaio Destrutivo – Poço de Sondagem
• Ensaio Não Destrutivo – Viga VB, FWD,
Lacroix, curviâmetro, GEO-RADAR
• Avaliação Funcional/Segurança
• Potencial de Aquaplanagem - Derrapagem
• Textura
Superficial
Macrotextura (Mancha de Areia)
Microtextura (Pêndulo Britânico)
Mancha de Areia ASTM – E 965
Pêndulo Britânico – ASTM E 303
Valores de
Resistência à
Derrapagem - VRD
25
Classe da Pista
Perigosa
25 - 39 Lisa
40 - 46 Pouco Rugosa
47 – 54 Medianamente Rugosa
55 - 75 Rugosa
75
Muito Rugosa
Limites Recomendados
47 VRD 75
Superfície medianamente rugosa a rugosa
https://www.youtube.com/watch
?v=lwHpsIKwAOY
Irregularidade de Superfície
• Irregularidade longitudinal de um pavimento é o conjunto
dos desvios da superfície em relação a um plano de
referência, desvios estes que afetam a qualidade do
rolamento, a dinâmica dos veículos e a ação dinâmica das
cargas sobre o pavimento.
• Irregularidade é um fenômeno que pode ter origem
congênita, ou seja, decorrer de imperfeições no processo
executivo, assim como pode resultar de problemas
ocorridos após a construção, como resultado da atuação do
tráfego, do clima e outros fatores.
Irregularidade de Superfície
• A irregularidade influi na interação da superfície da
via com os veículos, gerando efeitos sobre os
veículos, passageiros, motorista e carga
transportada.
• A importância do conhecimento da irregularidade de
uma via reside na sua correlação com a qualidade
do rolamento, bem como com vários componentes
dos custos operacionais dos veículos.
Irregularidade de Superfície
• Os movimentos e esforços indesejáveis produzidos
pela irregularidade longitudinal conduzem a uma
condição de rolamento desconfortável, insegura e
antieconômica. Portanto, a determinação da
irregularidade longitudinal de um pavimento pode
ser considerada, com boa aproximação, como uma
medida indireta de sua serventia.
• No Brasil a escala padrão de medida adotada é
“Quociente de Irregularidade - QI” reconhecido
internacionalmente.
• Irregularidade longitudinal
• Integrador IPR/USP, Nível e Mira, Perfilômetro, dipstick, APL
francês, etc: QI, IRI
QI 30 cont./Km
IRI 2,30 m/km
Irregularidade longitudinal
Variação da carga dinâmica de dois eixos legais trafegando
em uma via com elevada irregularidade (Fernandes Jr. e Barbosa, 2000)
Avaliação Funcional
Avaliação Subjetiva – DNIT PRO 009/2003
É a medida subjetiva das condições de superfície feita
por um grupo de avaliadores (cinco) que percorrem o
trecho registrando suas opiniões sobre condições de
rolamento – suavidade ao rolamento (extensão máxima:
2 Km)
As notas conferidas pelos avaliadores variam de 0-5 e o
valor da serventia atual é dado por:
VSA
VSA
N
i
Avaliação Funcional
VSA
Conceito
4 – 5 Ótimo
3 – 4 Bom
2 – 3 Regular
1 – 2 Ruim
0 – 1 Péssimo
Terminologia e tipos de defeitos: DNIT 005/2003 – TER:
Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos: terminologia
Trincas isoladas curtas
longitudinais
(TLC)
Trincas de
bloco sem
erosão (TB)
TRR: trincas
de reflexão
de trincas de
placas de
CCP ou
preexistentes
Conjunto de
trincas
longitudinais
longas
Trincamento tipo Crocodilo ou Jacaré
Trincamento de Borda
Afundamento Localizado ou Depressão
Afundamento na Trilha de Roda
Corrugação (ondulação, costela)
Escorregamento de Capa
• Causa : Baixa Viscosidade Ligante, Excesso Ligante
na Mistura e/ou Imprimação ou Pintura
Correção : Remoção e Reconstrução
Desgaste
Exsudação
• Causa : Excesso Ligante, Aquecimento Inadequado
Ligante e/ou Agregado, Escassez Material
no Tratamento Superficial
• Correção : Pedrisco Aquecido, Fresagem, Tratamento
Superficial, Micro Revestimento
Agregado Polido
Remendo
Panela (buraco)
• Causa : Deficiência Drenagem e/ou Suporte, Cargas
Elevadas
• Correção : Remoção Área Afetada, Reconstrução
Desnível entre Pista e Acostamento
Bombeamento
Envelhecimento
• Causa : Deficiência Ligante ou Oxidação Prematura –
Excesso Aquecimento Ligante ou Agregado
Avaliação Funcional
Avaliação Objetiva da Superfície do Pavimento –
DNIT 006/2003
• Mediante contagem e classificação de ocorrência de
defeitos e medidas de deformações permanentes na
trilha de roda.
• Superfície de Avaliação
É a superfície delimitada pelas bordas da faixa de
tráfego e por duas seções transversais, situadas,
respectivamente, a 3,00m antes e 3,00m após a
estação considerada – 21 m 2 .
Pista Simples : 40 m em 40 m em cada faixa de tráfego
Pista Dupla : 20 m em 20 m na faixa mais solicitada
Avaliação Funcional
Avaliação Objetiva da Superfície do Pavimento –
DNIT 006/2003
Demarcação de áreas para inventário de defeitos
Avaliação Funcional
• Tipos de Defeitos
Trincas, Panelas, Ondulações, Exsudação,Desgaste,
Remendo, Afundamento Plástico
• Índice de Gravidade Global
IGG = f (frequência dos defeitos e fator de ponderação)
Condições da Superfície
Condições da Superfície
Ocorrência
Tipo
Defeitos
Fator de
Ponderação
(fp)
1 FC-1 F e T 0,2
2 FC-2 J e TB 0,5
3 FC-3 JE e TBE 0,8
4
ALP, ATP, ALC e
ATC
5 O, P e E 1,0
6 EX 0,5
7 D 0,3
8 R 0,6
9 média das flechas 4/3
10 média das variâncias das flechas 1
0,9
Condições da Superfície
• Frequência Absoluta número de defeitos de cada tipo
no trecho (a)
• n número de estações
fa
• Frequência Relativa : fr . 100
n
IGI
fr
fp
IGG
IGI
Medição de Profundidade de Trilha
Régua graduada deslizante
ATR = Afundamento de Trilha
de Roda
ATR
Superfície do
pavimento
1,20m
Flecha - TRI - TRE
1
IGI = F x 4/3 quando F 30
IGI = 40 quando F > 30
2
IGI = FV quando FV 50
IGI = 50 quando FV > 50
Inventário do Estado da Superfície - DNIT 006/03 - PRO
Flecha
Inventário do Estado da Superfície
Flecha
1A) IGI = F x 4/3 quando F ≤ 30 2A) IGI = FV quando FV ≤ 50
Planilha de Cálculo do IGG
EXERCÍCIO: INVENTÁRIO DO ESTADO DA SUPERFÍCIE
DO PAVIMENTO – DNIT 006/2003 - PRO
EXERCÍCIO: INVENTÁRIO DO ESTADO DA SUPERFÍCIE
DO PAVIMENTO – DNIT 006/2003 - PRO
1A) IGI = F x 4/3 quando F ≤ 30 2A) IGI = FV quando FV ≤ 50
Avaliação estrutural: destrutiva e não destrutiva
extração de CP´s e de poços
de sondagem em pavimentos
em uso.
Avaliação estrutural: não destrutiva
• Carregamento quase estático: VB (década de 50);
• Carregamento por impulso: FWD (década de 80);
(i) colocar a ponta de prova da VB
entre os pneus das rodas traseiras
do caminhão; (ii) fazer uma leitura
inicial do extensômetro que se situa
a uma distância segura p/ o
operador sobre o braço móvel da
viga – Li; (iii) fazer o caminhão se
afastar lentamente até 10 m de
distância da ponta de prova ou até
que o extensômetro não acuse
mais variação da leitura; (iv) ler o
extensômetro – leitura Lf.
Sistema de Referência na Viga e no Caminhão
Avaliação Estrutural – Viga Benkelman DNER ME 24/94
BB 1 = L f - L o
AA 1 AO
=
BB 1 OB
AA 1 = BB 1 AO
OB
D = (L f – L o ) K
D = 4(L f – L o )
AO = 244 cm
OB = 61 cm
Cálculo da Deflexão
D 0 = (L 0 – L f ) a/b
L 0 = Leitura Inicial
L f = Leitura Final
a/b = Relação entre Braços
Exemplo:
L 0 = 5,00 D 0 = (5,00 – 4,20) x 2
L f = 4,20
a/b = 2
D 0 = 1,60 mm
Raio de Curvatura
R =
6250
2 (D 0 – D 25 )
D 25 = (L 25 -L f ) a/b
Exemplo:
L 0 = 5,00
D 0 = 1,60 mm
L 25 = 4,90 D 25 = (4,90 – 4,20) x 2
L f = 4,20
D 25 = 1,40 mm
R =
6250
2 (160 – 140)
= 156 m
Deformada de Superfície
x i L i L f - L i D
0,00 5,00 0,50 1,00
50,0 4,90 0,40 0,80
100,0 4,75 0,25 0,50
150,0 4,60 0,10 0,20
200,0 4,50 0,00 0,00
300,0 4,50 0,00 0,00
Deformada de Superfície
Deformada de Superfície
Esquema da bacia de deformação
B
L1
A
A’
L1
B
L2
B’
L2
A
A’
L2
L2
d
d
L1
B’
L1
Sç.Longitudinal
Transversal
A severidade do arqueamento transversal é
maior, logo, as trincas de fadiga têm
inicialmente sentido longitudinal.
Estações para Medidas de Deflexão
Obs: cotas em metro
Faixa de Tráfego para Medida de Deflexão
Largura da faixa de
tráfego (m)
Distância da borda do
revestimento – x (m)
2,70 0,45
3,00 0,60
3,30 0,75
3,50 ou mais 0,90
Medidas de Deflexões
Variação das Deflexões
Medidas de Deflexão – FWD – DNER PRO 273/96
Medidas de Deflexão - FWD
Vantagens do FWD em relação à VB: • acurácia nas medições;
• aplicação de vários níveis de carga; • maior produtividade;
• registro automático de temperatura e de distâncias dos
pontos de ensaio.
Desvantagens do FWD são: custo do equipamento,
necessidade de calibrações mais sofisticadas.
Medidas de Deflexão - FWD
Medidas de Deflexão - FWD
Detalhe do prato de aplicação de carga e
da barra de sensores
Pressão Contato Pneu Pavimento
C
F
S
2050
(10,8
5,6 kgf /
2
)
cm
2
• Raio da Placa FWD
4100
r 15cm
x5,6
Existe correlação FWD x VB?
• Ambos os ensaios visam medir deflexão, ou seja a
parcela elástica do deslocamento total sob carga.
• Porém: formas de aplicação de carga distintas,
velocidade do carregamento, pontos de medida distintos.
→ HÁ CORRELAÇÃO PARA CADA ESTRUTURA E
SITUAÇÃO PARTICULAR (nível de deflexão, etc)!
• Usar os métodos de projeto de reforço tradicionais que
foram criados para medidas com a VB mas usando um
fator de conversão entre a DP vb e DP FWD
Relação Viga x FWD
Relação adotada no CREMA 2 (Fabrício 30 º RaPav):
D FWD < 85 x 10 -2 mm; D B = 20,645 (D FWD – 19) 0,351
D FWD > 85 x 10 -2 mm; D B = 8,964 (D FWD – 60) 0,715
Tese de Doutorado do Eng. Salomão Pinto
(COPPE / UFRJ - 1991):
D B = – 5,73 + 1,396 D FWD
Lacroix
Características:
- velocidade 3,6 km/h
- medições a 4,36m,
efetuando 81 medidas
da bacia de deflexão
do pavimento;
- medições nas trilhas de
roda externa e interna
simultaneamente;
- fácil calibração no
campo.
DEFLECTÓGRAFO BENATOV
(CURVIÂMETRO - EUROCONSULT)
Veículo,
Corrente e
Sistemas de
movimento
Comparação das deflexões Curviâmetro - VB
Viga Benkelman
D0
D20
D25
Curviâmetro (DB)
D40
D60
D80
D100
D120
D140
D160
Comentários: EROCONSULT
• Equipamento de ensaio da medida da deflexão com mais de 20 anos
de utilização na Espanha.
• Referência européia de medida em função de seu alto rendimento,
com Normas Espanhola e Francesa.
• Equipamento de alto rendimento com capacidade de medida
superior a 800 km semanais com tomadas da deflexão máxima a
cada 5 metros.
• Equipamento de utilização sem necessidade de parar o tráfego,
sendo o equipamento de levantamento deflectômetrico mais seguro
do mundo.
• Equipamento dotado de ferramenta de referência GPS com imagens
relacionadas de cada resultado obtido.
Delimitação de SH
AASHTO (1993) -
método das
diferenças
acumuladas
Métodos de Projeto
• DNER-PRO 10/79
• DNER-PRO 11/79
• DNER-PRO 159/85
• DNER – PRO 269/94
Empírico
Empírico
Empírico
Mecanístico - Empírico
Resultados dos Estudos
• Capacidade Estrutural
• Condição Funcional
• Critério para Projeto de Recapeamento
• Deflectometria
• Resistência
• Necessidade de Estudos Complementares
Métodos Empíricos DNER-PRO 11/79
• Passos:
1- Avaliação funcional do trecho (IGG)
2- Avaliação estrutural com a VB
3- Furos p/ identificação das camadas e espessuras
(ajudar na separação de SH)
4- Definição de trechos homogêneos (critério? Subjetivos?)
5- Definição da deflexão de projeto:
DP = d média + σ (média do trecho + desvio padrão)
5.1 - Raio de curvatura: RC = 6250 / 2 (d o –d 25 )
Métodos Empíricos DNER-PRO 11/79
Origem: Celestino Ruiz - Argentina - ABPv (1964)
• Baseado em experimentos de medida de deflexão antes e
após a construção de recapeamento.
• A equação do PRO-11/79 baseia-se na fórmula de Ruiz
(1964), onde:
• h, espessura do reforço (cm)
• D0, deflexão antes do reforço
• Dh, deflexão após o reforço
• R o fator de redução de deflexões.
Na normalização brasileira “R”
passou a ser K e valor fixo =40
Hipótese
Dados
Defletométricos
Obtidos
Qualidade
Estrutural
Necessidade
de estudos
complementares
Critério para
cálculo do
reforço
Medidas
Corretivas
I
d p
d adm
R 100m
boa não ---
Apenas
correções de
superfície
se d p
3d adm
regular
não Defletométrico Reforço
II
d p
> d adm
R 100m
se d p
> 3d adm
má
sim
Defletométrico
e
Resistência
Reforço
ou
Reconstrução
III
d p
d adm
R < 100m
regular para
má
sim
Defletométrico
e
Resistência
Reforço
ou
Reconstrução
IV
d p
> d adm
R < 100m
V ---
má sim Resistência
má
O pavimento
apresenta
deformações
permanentes e
rupturas
plásticas
generalizadas.
(IGG > 180)
Reforço
ou
Reconstrução
sim Resistência Reconstrução
Deflexão Admissível para Concreto Asfáltico
Deflexões Medidas com Carga por Eixo de 8,2 tf
N – Número Equivalente de Operações do Eixo
Padrão 8,2 tf (18000 lbs)
log D adm = 3,01 – 0,176 log N
N
D adm
10 5 135
10 6 90
10 7 60
Espessura do Reforço em CBUQ
h
cb
40log
D
D
p
adm
D p = 123 e D adm = 60
h cb
40log
h cb
12, 5cm
123
60
CA
CA Existente
12,5 cm
Projeto do Reforço em Camadas Múltiplas
Camada de Rolamento : 5 cm de CA
Espessura em CA da Camada Inferior: 12,5 – 5 = 7,5 cm
Camada Inferior em PMF (c = 1,4)
Espessura de PMF =
2
7,5
10,7
cm
1,4
CA
PMF
CA Exist.
5
10,7
Dimensionamento pelo Critério de Resistência
Subleito – CBR = 10
Sub-base – CBR = 15
Base – CBR = 80
Revestimento – CA
Tráfego para Projeto – N =10 7
5 cm
CBR = 80
CBR = 15
CBR = 10
15 cm
10 cm
Dimensionamento pelo Critério de Resistência
Revestimento CA 5 cm x 2 = 10 cm
Base
15 cm x 1 = 15 cm
Sub-base
10 cm x 0,71 = 7 cm Carac. de Reforço
Total
32 cm
CBR =10 N=10 7 43 cm
Reforço Necessário:
11 cm (Material Granular)
11
2
= 5,5 cm de CA
Dimensionamento pelo Critério de Resistência
Subleito – CBR = 3
Sub-base – CBR = 28
Base – CBR = 80
Revestimento – CA
Tráfego para Projeto – N =10 7
5 cm
CBR = 80
CBR = 28
CBR = 3
15 cm
10 cm
Dimensionamento pelo Critério de Resistência
Revestimento CA 5 cm x 2 = 10 cm
Base 15 cm x 1 = 15 cm
Sub-base
10 cm x 0,77 = 8 cm
Total
33 cm
CBR =3 N=10 7 85 cm
Reforço Necessário:
52 cm (Material Granular)
52
2
= 26 cm de CA
EXERCÍCIO: Dimensionar o reforço de um pavimento existente,
aplicando na íntegra o procedimento 11/79 do antigo DNER, para os
seguintes resultados da sua avaliação:
Parâmetros de tráfego (USACE):
Período:
Solicitação Eixo-
Padrão
2004 2014 Na= 5,60×10 6
2014 2024 Np= 1,20×10 7
IGG=120
Estudos
deflectométricos:
Deflexão Benkelman
– 0,01 mm
Raio de curvatura -
cm
Média
76 12
215 33
Desvio
Dp=
Rc=
log D adm = 3,01 – 0,176 log N
D adm (N t ) =
D adm (N p ) =
Estabilização de Solos
SOLO DE MÁ
QUALIDADE
EVITAR
REMOVER
CONVIVER
TRATAR
Estabilização de Solos
TRATAR - ESTABILIZAÇÃO DE SOLO
ESTABILIZAÇÃO MODIFICAR
PROPRIEDADES DO SOLO A FIM
MELHORAR SUA UTILIZAÇÃO
EM OBRAS DE ENGENHARIA
PROPRIEDADES
QUE VISA
MODIFICAR
RESISTÊNCIA
PERMEABILIDADE
COMPRESSIBILIDADE
Estabilização de Solos
TIPOS DE
ESTABILIZAÇÃO
MECÂNICA
QUÍMICA
QUÍMICA
CAL
CIMENTO
ASFALTO
CINZAS
VOLANTES
ÁCIDOS
CLORETOS
Estabilização de Solos
ESTABILIZAÇÃO
MECÂNICA ou
GRANULOMÉTRICA
Mistura de dois ou
mais materiais
(dentro de uma
especificação)
ANALÍTICO
MÉTODOS
GRÁFICOS:
• Rothfocs
• diagrama triangular
MÉTODO ANALÍTICO
Peneira
% QUE PASSA
SOLO A SOLO B SOLO C ESPECIFICAÇÃO
Pedregulho (a) a 1 a 2 a 3 A
Areia (b) b 1 b 2 b 3 B
Silte + Argila (c) c 1 c 2 c 3 C
Total 1 1 1 1
X Y Z 1
Total Proporções
a misturar
Z
Y
a1X a2Y a3Z A
b1X b2Y b3Z B
c1X c2Y c3Z C
(a
(a
(a
1
1
1
A)(b
a )(b
3
A) (a
(a a
1
X 1
(Y Z)
1
1
b
b
1
2
2
2
a
)
) (b
) (b
3
)Z
1
1
B)(a1
a 2)
b )(a a )
3
1
2
IP
IPm
Cálculo do IP da mistura
A
X
A
A IPB
X
B
B IPC
X
X A X B X C
A
C
X i , % que passa na peneira n o 40 do
solo i
IP i , índice de plasticidade do solo i
X, Y e Z, % dos solos A, B e C na
mistura
X+Y+Z=100%
B
C
C
MÉTODO GRÁFICO - ROTHFOCS
Exercício de estabilização granulométrica
Dados três materiais a misturar para uma base estabilizada
granulometricamente, determinar a dosagem na mistura de três
componentes pelos métodos analítico e gráfico (Rothfocs)
Peneira
% que passa
A B C Especificação Especificação
média
1 pol. 100 – – 100 100
3/8” 33 100 100 50 – 85 67
N o 4 20 94 99 35 – 65 50
N o 10 10 81 98 25 – 50 37
N o 40 3 39 83 15 – 30 22
N o 200 0 10 52 5 – 15 10
IP NP 8 30 <6
Peneira
% QUE PASSA
SOLO A % SOLO B % SOLO C % ESPECIFICAÇÃO
Pedregulho (a) 100–20=80% 100–94=6% 100–99=1% 50%
Areia (b) 20–0=20% 94–10=84% 99–52=47% 40%
Silte + Argila (c) 0% 10% 52% 10%
Total 100% 100% 100% 100%
Total Proporções
a misturar
X Y Z 100%
80X + 6Y + 1Z = 50
20X + 84Y + 47Z = 40
X + Y + Z = 100
Estabilização solo cimento
No Brasil, o solo cimento passou a ser utilizado a
partir de 1940 na área de pavimentação.
MISTURAS DE
SOLOS
TRATADOS
COM
CIMENTO
solo-cimento: obtido pela compactação
e cura de uma mistura íntima de solo,
cimento e água, satisfazendo critérios
de estabilidade e durabilidade exigidos.
Solo melhorado com cimento:
adição de pequenas quantidades de
cimento (1 a 5%), que visam modificar
propriedades físicas, (baixar o IP
através do aumento do LP e da
diminuição do LL ou diminuir as
mudanças de volume).
Estabilização solo cimento
Mecanismos de Reação da Mistura Solo Cimento
O processo de estabilização do solo com o cimento ocorre a
partir do desenvolvimento das reações químicas que são
geradas na hidratação e hidrólise do cimento e reações entre
os argilominerais e a cal liberada na hidratação do cimento.
Fatores que Influenciam na Estabilização Solo Cimento
• Tipo de solo: os solos arenosos são mais eficientes
• Teor de cimento: a resistência da mistura aumenta c/ o teor
de cimento (valor ideal obtido c/ procedimento de dosagem)
• Cura no campo: deve ser garantido teor de umidade
adequado à mistura compactada no período de 7 dias ou mais.
Estabilização solo cimento
EXECUÇÃO NA PISTA
A mistura solo cimento pode ser executada de duas
formas:
Mistura no local:
com material da própria estrada
com material vindo de fora
Mistura em Central: usinas fixas: grandes centrais
usinas móveis: Pulvi-mix
Estabilização solo cimento
MISTURAS DE SOLO-CIMENTO FEITAS NO LOCAL
destacam-se as seguintes operações básicas:
1) Pulverização do solo
2) Distribuição e espalhamento do cimento
3) Mistura do cimento com o solo pulverizado
4) Adição de água à mistura do solo cimento (tolera-se uma
variação de 0,9 a 1,1 vezes hot)
5) Compactação e acabamento (solos arenosos : rolos lisos ou
pneumáticos; solos argilosos: o rolo pé-de-carneiro deve ser
usado no início e os pneumáticos ou lisos usados ao final).
6) Cura (7 dias cobrir o trecho com uma camada de solo de
mais ou menos 5 cm ou capim - 10 cm - que deverão ser
mantidos unidos para conservação da umidade)
ESTABILIZAÇÃO SOLO CAL
A Cal é um aglomerante resultante da calcinação de
rochas calcárias a uma temperatura inferior à do início de
fusão do material
principais funções são:
- Melhoria permanente das características do solo
- Aumenta a resistência à ação da água
- Melhoria do poder de suporte
- Melhoria da trabalhabilidade de solos argilosos
Não existe no Brasil metodologia para dosagem de misturas solo
cal. Para misturas que apresentam ganhos de resistência, o
ensaio de compressão simples é utilizado para dosagem. A
avaliação da capacidade de suporte das misturas solo cal são
feitas mediante ensaios CBR.
• Estudos em um solo CH (USCS), depois de 28 dias de
cura, o solo tratado com 8% de cal hidratada, reduziu as
partículas de argila de 57% até 2%.
• O CBR , a RCS e MR aumentam com a adição de cal.
EX: Os solos estabilizados com cal, compactados e
imersos logo após a compactação durante 96 horas,
apresentam valores de CBR até três vezes maiores que
do solo sem cal.
• Resultados de retroanálise mostraram que o MR foi de 4
a 11 vezes maior do que o MR dos solos naturais (Estudo
em 7 pavimentos de rodovias construídas com bases,
sub-bases ou subleitos de solos/cal -Indiana, EUA).
• O Manual de Pavimentação do DNIT (Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes), por exemplo,
faz referência a bases e sub-bases estabilizadas
quimicamente com cal, mas não atribui um valor de coef.
estrutural (K) para ser utilizado no método de dimens.
DNER/81.
• National Lime Association (EUA): RCS de 700 kPa aos
28 dias de cura podem ser utilizadas como camadas de
sub-base e aquelas com RCS superiores a 1.400 kPa
poderiam ser usadas com bases de pavimentos.
• Já o Transportation Research Board (1987 - State of the
Art 5 - Lime Stabilization): RCS 1.030 kPa, após 28 dias
de cura podem ser utilizadas como camadas de bases e
RCS superiores a 690 kPa poderiam ser usadas com
camadas de sub-base.
EXECUÇÃO DE CAMADAS DE SOLO CAL
Escarificação prévia à adição
de cal. Fonte: NLA (2004)
A taxa de aplicação da cal deve ser
controlada utilizando uma bandeja
metálica com área conhecida, que deve
ser situada entre as rodas do
caminhão. O peso determinado na
bandeja permite calcular a taxa de
aplicação da cal em campo. Fonte: NLA
(2004)
EXECUÇÃO DE CAMADAS DE SOLO CAL
Escarificação após adição da cal na
superfície do solo. Fonte: NLA (2004)
Adição de água à mistura de solo
cal. Fonte: NLA (2004)
a pulverização devem ser realizadas até que 100% das partículas
sejam inferiores a 25,4mm e pelo menos 60% do material passe na
peneira de No. 4.
EXECUÇÃO DE CAMADAS DE SOLO CAL
Compactadores: pé de carneiro e de
chapa lisa para acabamento da
superfície. Fonte: NLA (2004)
Cura final: Membrana de
imprimação com emulsão
asfáltica.
ESTABILIZAÇÃO SOLO BETUME
Mistura de materiais betuminosos (emulsão, asfaltos diluídos) e
solos argilo-siltosos ou argilo-arenosos para trabalharem como
material estabilizado para base ou sub-base, impermeabilizando
o solo e aumentando o seu valor de suporte.
principais funções são:
• solos granulares (areia-betume):
gerar forças de natureza coesiva ao solo, aumentando o seu
valor de suporte.
• solos argilosos (solo-betume):
promover uma ação impermeabilizante. Esta ação é realizada
tanto pelo obturamento dos canalículos do solo como pela
criação de películas hidrorrepelentes envolvendo agregação de
partículas finas que impedem que a água penetre na mistura.
ANTIPÓ
1. Compactação da base no PI;
2. Aplicação da emulsão (taxa mínima de
1,0 l/m 2 para solos argilosos e taxa
máxima de 2,0 l/m 2 para solos arenosos);
3. Antes da aplicação do 2º banho que
deve ser feito com taxa de emulsão RM-
1C (tempo mín. de 4 h p/ solos arenosos e
de 12 h p/ solos argilosos);
4. Aplicação da emulsão RM-1C
(recomenda-se aplicar a emulsão RM-1C
na taxa de 0,5 a 1,0 l/m 2 . Esta taxa será fç.
da granul. do agregado de cobertura,
podendo ser areia ou pó de pedra;
5. Aplicação do agregado (taxa de 6 a
10 kg/m 2 );
6. Rolagem do tratamento antipó com rolo
de pneus ou liso sobre o agregado;
7. Varredura do excesso de agregado e
abertura para o tráfego.
BGTC
Parte palestra ABPv (2015) BGTC - Profa. Laura Motta
Qual ensaio adotar na definição da “rigidez”?
– Literatura cita: ensaios estáticos e dinâmicos;
Compressão axial, compressão diametral, Flexão.
Qual ensaio de fadiga?
Qual ensaio de controle no campo?
Depois que trinca, como considerar?
BGTC
Normas Brasileiras:
-NBR 11803: Materiais p/ base ou sub-base de BGTC
-NBR 12261: Dosagem de BGTC
-NBR 12262: Execução de base/sub-base de BGTC
DER SP (2005)
Dosagem: A percentagem de cimento a ser incorporada aos
agregados para constituição da mistura deve ser fixada de
modo a atender às: RCS e RT, ambas aos 28 dias, fixadas
no projeto do pavimento.
DER PR (2005) ES-P 16/05
Dosagem: a mistura de BGTC deve apresentar RCS, aos 7
dias, mínima de 3,5 MPa e máxima de 8,0 MPa.
Parte palestra ABPv (2015) BGTC - Profa. Laura Motta
Pavimento semirrígido: BASE BGTC
BGTC
Parte palestra ABPv (2015) BGTC - Profa. Laura Motta
DER SP (2005)
Controle construtivo: RCS, de CPs moldados com
material coletado na pista, a cada 250 m 2 , aos 28 dias de
cura, e a cada 750 m 2 de pista, aos 7 dias, para avaliar os
resultados iniciais em relação à resistência final a ser
atingida; RT, de CPs moldados com materiais coletados na
pista, aos 28 dias de cura, a cada 250 m 2 de pista;
DER PR (2005) ES-P 16/05
Aceitação: RCS, aos 7 dias de idade, deve ser no
mínimo igual à adotada no projeto de mistura, e a
cada 1.000 m 2 ; medidas de deflexão devem ser
inferiores à deflexão máxima admissível de projeto,
para o tipo da camada.
BGTC
Parte palestra ABPv (2015) BGTC - Profa. Laura Motta
Algumas Perguntas:
Como prever deflexão admissível sem “medir”
Módulo de elasticidade?
Qual a relação entre RCS e RT de BGTC?
O projeto é feito com que método?
Usa a RCS para que no projeto?
Usa a RT para que no projeto?
BGTC
Parte palestra ABPv (2015) BGTC - Profa. Laura Motta
Alguns projetos de pavimento semirrígido atuais têm
usado:
Cálculo de tensões: Módulo de resiliência (axial) para
BGTC, coeficiente de Poisson.
Previsão de desempenho: modelo de fadiga baseado
na resistência à tração.
Controle tecnológico: RCS (e às vezes deflexão -
VB?)
BGTC
Parte palestra ABPv (2015) BGTC - Profa. Laura Motta
Módulos BGTC adotados Projetos Brasil - Exemplos (Motta e Ubaldo, 2014)
Rodovia Carvalho Pinto (1994) - E = 9000 MPa - SP
Arco Metropolitano (2009) - E = 7000 MPa - RJ
Porto Maravilha (2013) - E = 7000 MPa - RJ
Tabela DER SP - 5000 a 15000 MPa
BGTC
Parte palestra ABPv (2015) BGTC - Profa. Laura Motta
Fadiga BGTC
DIMENSIONAMENTO DOS
PAVIMENTOS DE
CONCRETO
FUNDAÇÃO
TRÁFEGO
CONCRETO
DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS DE
CONCRETO
• FUNDAÇÃO
• TRÁFEGO
CBR
Contagem e
classificação
• CONCRETO
Resistência
Dimensionamento de Pavimento
de CCP
• MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO •
PCA/66
PCA/84
AASHTO, 1993
Parâmetros de dimensionamento:
1) Para o dimensionamento do pavimento, o
parâmetro do subleito é o coeficiente de recalque
(k), módulo de reação ou de Westergaard.
Dimensionamento de Pavimento de
CCP
• Westergaard (1925): Teoria do líquido
denso: deslocamento (d) é proporcional à
pressão aplicada (p) - k: constante de
proporcionalidade
Dimensionamento de Pavimento de
CCP
• Coeficiente de recalque, k:
– Determinação por prova de carga estática,
segundo norma DNIT 055/2004-ME
– Placa com 76 cm de diâmetro
– Define a capacidade de suporte
– Por simplicidade, usa-se o CBR
Dimensionamento de Pavimento de
CCP
• Relação entre solo de subleito e o k:
Dimensionamento de Pavimento de
CCP
CBR
k
(%) (MPa/m)
4 30
5 34
6 38
8 44
10 49
SUB-BASES
• Dar suporte uniforme e constante
• Evitar o bombeamento
• Controlar as variações volumétricas
do subleito
• Aumentar o suporte da fundação
Dimensionamento de Pavimento de CCP
PROJETO DE SUB-BASE
• Coeficiente de recalque:
– Prova de carga
– Correlações do coeficiente
de recalque do subleito, tipo
de material e espessura da
sub-base
Aumento de k devido à presença de
sub-base granular
Dimensionamento de Pavimento de CCP
FUNDAÇÃO - AUMENTO DE
k PROPORCIONADO POR
SUB-BASE DE CR
CBR subl k subl k CR 10
(%) (MPa/m) (MPa/m)
4 30 101
5 34 111
6 38 120
8 44 133
10 49 144
Dimensionamento de Pavimento de CCP
TRÁFEGO DE VEÍCULOS
• Contagem volumétrica classificatória - Veículos de projeto:
Caminhões c/ eixo simples; Caminhões c/ tandem duplo;
Caminhões c/ tandem triplo.
• Fatores de segurança para cargas:
Leve 1,0
Médio 1,1
Pesado 1,2
Condições especiais 1,3
CONCRETO
A resistência mecânica a ser especificada
no projeto deve ser a de tração na flexão
(f ctM,k )
Geralmente adota-se:
f ctM,k = 4,5 MPa
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO
(PCA/84)
MODELOS DE COMPORTAMENTO
FADIGA
EROSÃO
Dimensionamento de Pavimento de CCP
ROTEIRO PARA DIMENSIONAMENTO DA ESPESSURA DO
PAVIMENTO
1- Definição dos parâmetros de dimensionamento
– Resistência característica à tração na flexão aos 28
dias
– Coeficiente de recalque
– Fator de segurança
– Tráfego esperado em função da carga e horizonte
de projeto
2- Adoção de uma espessura-tentativa de concreto
3- Determinação das tensões na placa de concreto devidas as
cargas por eixos simples, tandem duplos e triplos em função
de:
– Espessura tentativa da placa, H
– Coeficiente de recalque do sistema, k
Dimensionamento de Pavimento de CCP
4- Determinação da relação de tensões e o número
admissível de repetições de carga
5- Lançar o número de repetições previstas de cargas para
cada tipo de eixo
6- Calcular o consumo de resistência à fadiga para cada
carga (em %)
7- Somar os consumos de fadiga para se obter o
consumo total de resistência à fadiga, verificando se
a espessura-tentativa cumpre os requisitados
solicitados, caso em que o consumo total de
resistência à fadiga não deverá ultrapassar os 100%
8- Determinação dos fatores de erosão para cada tipo de eixo,
o número admissível de repetições de carga devido à erosão
para nível de carga. Obtem-se os consumos individuais
causados pela erosão, calcula-se o dano total relativo à
erosão que não deverá ultrapassar 100%.
FOLHA DE CÁLCULO - PCA/84
Projeto:
Espessura: cm Juntas com BT:
k sist. : MPa/m Acostamento de concreto:
f ctM,k : MPa Período de projeto (anos):
Fsc:
ANÁLISE DE FADIGA
ANÁLISE DE EROSÃO
CARGAS CARGAS NÚMERO NÚMERO CONSUMO NÚMERO DANOS POR
POR EIXO POR EIXO PREVISTO DE ADMISSÍVEL DE DE FADIGA ADMISSÍVEL DE EROSÃO
(kN) x Fsc SOLICITAÇÕES SOLICITAÇÕES (%) SOLICITAÇÕES (%)
1 2 3 4 5 6 7
EIXOS SIMPLES Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
EIXOS TANDEM DUPLOS Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
EIXOS TANDEM TRIPLOS Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
TOTAL
TOTAL
SISTEMAS ARTIFICIAIS DE MELHORIA
DA EFICIÊNCIA DE JUNTAS
Placas curtas
Barras de transferência
Sub-base estabilizada com cimento
1. DIMINUEM
• Tensões e deformações nas placas de
concreto
• Pressões e consolidação da fundação
• Manutenção
2. AUMENTAM
OS SISTEMAS DE
TRANSFERÊNCIA DE CARGA
• Durabilidade
• Conforto e segurança de rolamento
FOLHA DE CÁLCULO - PCA/84
Projeto:
Espessura: cm Juntas com BT:
k sist. : MPa/m Acostamento de concreto:
f ctM,k : MPa Período de projeto (anos):
Fsc:
ANÁLISE DE FADIGA
ANÁLISE DE EROSÃO
CARGAS CARGAS NÚMERO NÚMERO CONSUMO NÚMERO DANOS POR
POR EIXO POR EIXO PREVISTO DE ADMISSÍVEL DE DE FADIGA ADMISSÍVEL DE EROSÃO
(kN) x Fsc SOLICITAÇÕES SOLICITAÇÕES (%) SOLICITAÇÕES (%)
1 2 3 4 5 6 7
EIXOS SIMPLES Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
EIXOS TANDEM DUPLOS Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
EIXOS TANDEM TRIPLOS Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
TOTAL
TOTAL
RELAÇÃO DE TENSÕES E NÚMERO ADMISSÍVEL
DE REPETIÇÕES DE CARGA - CURVA DE FADIGA
Relação de tensões (*)
0,50
0,51
0,52
0,53
0,54
0,55
0,56
0,57
0,58
0,59
0,60
0,61
0,62
0,63
0,64
0,65
0,66
0,67
N° admissível de
repetições de carga
ilimitado
400.000
300.000
240.000
180.000
130.000
100.000
75.000
57.000
42.000
32.000
24.000
18.000
14.000
11.000
8.000
6.000
4.500
Relação de tensões
(*)
0,68
0,69
0,70
0,71
0,72
0,73
0,74
0,75
0,76
0,77
0,78
0,79
0,80
0,81
0,82
0,83
0,84
0,85
N° admissível de
repetições de carga
3.500
2.500
2.000
1.500
1.100
850
650
490
360
270
210
160
120
90
70
50
40
30
(*) Igual à tensão de tração na flexão devida à carga dividida pela resistência característica à tração na flexão do concreto.
MÉTODO DE
DIMENSIONAMENTO
(PCA/84)
MODELOS DE COMPORTAMENTO
FADIGA
EROSÃO
FADIGA
Repetição de cargas
Tensão vs. Resistência
Número limite ou admissível
de repetições de carga
CURVA DE FADIGA DO CONCRETO
S 0,5 ILIMITADO
S > 0,5
NÚMERO LIMITADO
DE SOLICITAÇÕES
FOLHA DE CÁLCULO - PCA/84
Projeto:
Espessura: cm Juntas com BT:
k sist. : MPa/m Acostamento de concreto:
f ctM,k : MPa Período de projeto (anos):
Fsc:
ANÁLISE DE FADIGA
CARGAS CARGAS NÚMERO NÚMERO CONSUMO
POR EIXO POR EIXO PREVISTO DE ADMISSÍVEL DE DE FADIGA
(kN) x Fsc SOLICITAÇÕES SOLICITAÇÕES (%)
1 2 3 4 5
EIXOS SIMPLES
Tensão Eq.:
Fator de fadiga:
EIXOS TANDEM DUPLOS
Tensão Eq.:
Fator de fadiga:
EIXOS TANDEM TRIPLOS
Tensão Eq.:
Fator de fadiga:
TOTAL
CPC-M3 /
52
ANÁLISE DE FADIGA
200.000
CPC-M3 /
54
MÉTODO DE
DIMENSIONAMENTO
(PCA/84)
MODELOS DE COMPORTAMENTO
FADIGA
EROSÃO
CPC-M3 /
55
EROSÃO
PERDA DE MATERIAL DE CAMADA
DE SUPORTE SOB AS PLACAS DE
CONCRETO E NAS LATERAIS
EFEITO: deformações verticais críticas
(cantos e bordas longitudinais livres)
NOVO CONCEITO: Fator de Erosão - mede
o poder que uma certa carga tem de
produzir deformação vertical da placa
FOLHA DE CÁLCULO - PCA/84
Projeto:
Espessura: cm Juntas com BT:
k sist. : MPa/m Acostamento de concreto:
f ctM,k : MPa Período de projeto (anos):
Fsc:
ANÁLISE DE FADIGA
ANÁLISE DE EROSÃO
CARGAS CARGAS NÚMERO NÚMERO CONSUMO NÚMERO DANOS POR
POR EIXO POR EIXO PREVISTO DE ADMISSÍVEL DE DE FADIGA ADMISSÍVEL DE EROSÃO
(kN) x Fsc SOLICITAÇÕES SOLICITAÇÕES (%) SOLICITAÇÕES (%)
1 2 3 4 5 6 7
EIXOS SIMPLES Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
EIXOS TANDEM DUPLOS Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
EIXOS TANDEM TRIPLOS Tensão Eq.: Fator de erosão:
Fator de fadiga:
TOTAL
TOTAL
ANÁLISE DE EROSÃO
2.000.000
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)
Dados de Projeto
Tráfego
Carga por eixo Freqüência no período
tf kN de projeto (nº de eixos)
13 127 123.187
12 118 479.062
11 108 520.125
10 98 752.812
9 88 1.888.875
8 78 3.216.562
7 69 1.779.375
6 59 31.234.874
22 216 136.875
21 206 451.687
20 196 177.937
19 186 1.136.062
18 176 177.937
17 167 766.500
16 157 451.687
15 147 609.875
14 137 1.069.000
28 275 273.750
27 265 123.187
26 255 314.8120
25 245 91.250
24 235 360.437
TOTAL 46.135.868
FOLHA DE CÁLCULO - PCA/84
CÁLCULO CÁLCULO DA DE ESPESSURA DO DE PAVIMENTO DE CONCRETO - PCA/1984
Projeto: Exemplo 2C - Alternativa 2C
Espessura: 20 cm Juntas com BT:
sim
k sist. : 58 MPa/m Acostamento de concreto: sim
f ctM,k : 5,0 MPa Período de projeto (anos): 20
Fsc: 1,2
ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO
CARGAS CARGAS NÚMERO NÚMERO CONSUMO NÚMERO DANOS POR
POR EIXO POR EIXO PREVISTO DE ADMISSÍVEL DE DE FADIGA ADMISSÍVEL DE EROSÃO
(kN) x Fsc SOLICITAÇÕES SOLICITAÇÕES (%) SOLICITAÇÕES (%)
1 2 3 4 5 6 7
EIXOS SIMPLES Tensão Eq.: 1,38 Fator de erosão: 2,37
Fator de fadiga: 0,28
127
118
108
98
88
152
142
130
118
106
123.187
479.062
520.125
752.812
1.888.875
300.000
1.100.000
ilimitado
41,06
43,55
800.000
1.300.000
3.000.000
11.000.000
ilimitado
15,40
36,85
17,34
6,84
EIXOS TANDEM DUPLOS Tensão Eq.: 1,17 Fator de erosão: 2,45
Fator de fadiga: 0,23
216
206
196
186
176
167
259
247
235
223
211
200
136.875
451.687
177.937
1.136.062
177.937
766.500
ilimitado
1.300.000
2.000.000
3.000.000
4.500.000
11.000.000
30.000.000
10,53
22,58
5,93
25,25
1,62
2,56
EIXOS TANDEM TRIPLOS Tensão Eq.: 0,92 Fator de erosão: 2,51
Fator de fadiga: 0,18
275
265
255
245
110
106
102
98
273.750
123.187
314.812
91.250
ilimitado
3.000.000
4.000.000
6.000.000
11.000.000
9,13
3,08
5,25
0,83
TOTAL
84,61 TOTAL 163,19
79
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)
Tensão Equivalente
Com acostamento de concreto
(Eixo simples / Eixo tandem duplo)
Espessura
de placa
(cm)
Quadro 5b
k do sistema subleito-sub-base
40
(MPa/m)
60
1,46 / 1,26 1,37 / 1,16
1,37 / 1,19 1,28 / 1,09
20 1,46 / 1,26 1,37 / 1,16
21 1,37 / 1,19 1,28 / 1,09
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)
Tensão Equivalente
Eixos Tandem Triplos (Sem acostamento de
concreto / Com acostamento de concreto)
Espessura
da Placa
(cm)
Quadro 5bc
k do sistema subleito-sub-base
40
(MPa/m)
60
1,19 / 0,98 1,07 / 0,91
1,13 / 0,92 1,01 / 0,85
20 1,19 / 0,98 1,07 / 0,91
21 1,13 / 0,92 1,01 / 0,85
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)
Fator de Erosão
Juntas transversais com barras de transferência e acostamento
de concreto
(Eixo simples / Eixo tandem duplo)
Espessura
da Placa
(cm)
Quadro 7b
k do sistema subleito-sub-base
(MPa/m)
40 60
2,40 / 2,51 2,37 / 2,44
2,34 / 2,47 2,31 / 2,40
20 2,40 / 2,51 2,37 / 2,44
21 2,34 / 2,47 2,31 / 2,40
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)
Fator de Erosão
Eixos tandem triplos
Juntas transversais com barras de transferência
(Sem acostamento de concreto / Com acostamento de concreto)
Espessura
da Placa
(cm)
Quadro 8b
k do sistema subleito-sub-base
(MPa/m)
40 60
3,09 / 2,59 3,03 / 2,50
3,05 / 2,56 2,99 / 2,47
20 3,09 / 2,59 3,03 / 2,50
21 3,05 / 2,56 2,99 / 2,47
ANÁLISE DE FADIGA
ilimitado ilimitado
ilimitado
1.100.000
300.000
Figura 5
ANÁLISE DE EROSÃO
3.000.000
1.300.000
800.000
Figura 6b
EXERCÍCIO DE DIMENSIONAMENTO
Dados de Projeto
Concreto: f ctMk (M R28 ) = 4,5 MPa
Fundação
- Subleito: CBR subl = 5%
- Sub-base: granular, com 10 cm de espessura
Dados de Projeto
EXERCÍCIO DE DIMENSIONAMENTO
Tráfego
Carga por eixo Nº de solicitações Nº de solicitações no
(t f ) por dia (n 1 ) período de projeto (N )
N = 20 x 365 x n 1
EIXOS SIMPLES
10 14 102.200
8 2 14.600
5 16 116.800
EIXOS TANDEM DUPLOS
17 10 73.000
16 2 14.600
15 2 14.600
EIXOS TANDEM TRIPLOS
27 8 58.400
9,6 8 58.400
SOLUÇÃO EXERCÍCIO
CARGA
POR EIXO
ESPESSURA: 21 cm
K SIST : 38 MPa/m
F ctM,k : 4,5 MPa
F SC : 1,1
CARGA
X Fsc
EIXOS SIMPLES
SOLICITAÇÕES
PREVISTAS
BT:
AC:
PP:
sim
não
20 anos
SOLICITAÇÕESAD
MISSÍVEIS
FADIGA
Tensão equivalente:
1,70
Fator de fadiga :
0,38
100 110 102.200 300.000 34,1
80 88 14.600 ILIMITADO 0
50 55 116.800 ILIMITADO 0
EIXOS TANDEM DUPLOS
170 187 73.000 ILIMITADO 0
160 176 14.600
ILIMITADO 0
150 165 14.600
ILIMITADO 0
EIXOS TANDEM TRIPLOS
Tensão equivalente:
Fator de fadiga :
ANALISE DE FADIGA
1,52
0,34
Tensão equivalente:
1,15
Fator de fadiga :
0,26
270 99 58.400 ILIMITADO 0
96 35 58.400 ILIMITADO 0
TOTAL 34,1
SOLUÇÃO EXERCÍCIO
CARGA
POR EIXO
ESPESSURA: 21 cm
K SIST : 38 MPa/m
F ctM,k : 4,5 MPa
F SC : 1,1
CARGA
X Fsc
SOLICITAÇÕES
PREVISTAS
BT:
AC:
PP:
sim
não
20 anos
ANALISE DE EROSÃO
SOLICITAÇÕES
ADMISSÍVEIS
EROSÃO
EIXOS SIMPLES
Fator de Erosão: 2,77
100 110 102.200 6.500.000 1,6
80 88 14.600 60.000.000 0
50 55 116.800 ILIMITADO 0
EIXOS TANDEM DUPLOS
Fator de Erosão: 2,93
170 187 73.000 5.000.000 1,5
160 176 14.600
8.500.000 0,2
150 165 14.600
16.000.000 0,1
EIXOS TANDEM TRIPLOS
Fator de Erosão: 3,06
270 99 58.400 1.200.000 4,9
96 35 58.400 ILIMITADO 0
TOTAL 8,3
PROJETO GEOMÉTRICO DE
DISTRIBUIÇÃO DE PLACAS
Restrição à livre retração volumétrica
do concreto
Empenamento restringido: fissuras
longitudinais e transversais
ASPECTO SUPERFICIAL PROVÁVEL DE PAVIMENTO DE
CONCRETO SEM JUNTAS TRANSVERSAIS DE CONTRAÇÃO
Fissuras transversais de contração
9 a 45 m
EMPENAMENTO TEÓRICO
DIURNO E NOTURNO
Tração
QUENTE
Compressão
FISSURA
Compressão
FRIO
Tração
Compressão
FRIO
Tração
FISSURA
Tração
QUENTE
Compressão
ASPECTO SUPERFICIAL DE PAVIMENTO
DE CONCRETO SEM JUNTAS
Fissuras transversais de contração
Fissura longitudinal devida
ao empenamento restringido
Fissuras transversais
adicionais devidas ao
empenamento restringido
TIPOS DE JUNTAS
Junta transversal de retração
Junta longitudinal de articulação
Junta longitudinal de construção
de encaixe macho-fêmea
Juntas de expansão
JUNTA TRANSVERSAL DE
RETRAÇÃO
DETALHE A
10
10
20
23 23
Barra de transferência (com sua metade mais 2 cm pintada e engraxada)
Ø 25 mm a cada 30 cm - lb = 46 cm
OBS: cotas em cm
DETALHE A - PROFUNDIDADE DE
CORTE E SELAGEM DE JUNTAS
5
SELANTE A FRIO
10
CORDÃO DE SISAL
50
OBS: cotas em mm
JUNTA LONGITUDINAL DE
CONSTRUÇÃO
0,6
SELANTE A FRIO
1,2
8
1
2
1
8
20
2
OBS: cotas em cm
JUNTA DE EXPANSÃO
SELANTE A FRIO
Estrutura
1,5
1,5
20
OBS: cotas em cm
isopor ou similar