As50MelhoresCronicasdoLerebomExperimente!Vol.1
Transforme seus PDFs em revista digital e aumente sua receita!
Otimize suas revistas digitais para SEO, use backlinks fortes e conteúdo multimídia para aumentar sua visibilidade e receita.
Maluco Beleza no
velório do Zé Pinguinha
Autor: Ivens do Carmo Costa
Professora: Rosa Maria Ramos
E.E. Antonio Raposo Tavares
Osasco – SP
Mais um dia triste no bairro. Corria a notícia dando conta
que Zé Pinguinha tinha morrido e todos ficaram paralisados,
não acreditavam naquilo.
Não demorou muito e já tinham marcado o velório. Ficou
fechado o bar que ele frequentava (Copo Sujo), apelido que
‘Maluco Beleza’ tinha posto ao boteco e colocado uma
plaqueta com o local e o horário.
O bairro em peso compareceu, até fretaram um ônibus para
levar o pessoal, mas entre todas aquelas pessoas tinha um
convidado ilustre, o Maluco Beleza.
Todos muito tristes e o ‘Maluco Beleza’ em ação, chorando
por seu amigo Zé Pinguinha (apelido dado por ele), e
apelidando todo mundo. Ele ficava cochichando com o moço
do lado: “Olha lá! O ‘Maracujá de Gaveta’ está dando suco” –
falando sobre a mãe do Zé.
Bêbado, o cara ao lado, já estava ficando irritado com o
Carlos. (Você deve estar se perguntando, quem é Carlos? Eu
te respondo: é o nome do ‘Maluco Beleza’, que ninguém sabia,
mas eu sei)
Carlos viu outra senhorinha chorando e não resistiu. Já
pensou num apelido para a coitada e, não aguentando, disse
53