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madeira

Obviamente que,

gostaríamos de ter ganho

esse prémio [Melhor

Destino Insular]

mas vamos trabalhar

para reconquistá-lo

Eduardo Jesus

Para promover o turismo ativo

no rico património natural

do arquipélago da Madeira, a

secretaria regional de Turismo

e Cultura realizou o Festival da

Natureza. A abertura aconteceu

na placa central da Avenida

Arriaga com o Secretário Regional

Eduardo Jesus a sublinhar na

ocasião que o maior ativo que

a Madeira tem é a sua natureza

e alertando para os cuidados

que é preciso ter quando se vai

para o mar ou para a montanha.

O evento foi potenciado com o

Europeu de Fotografia e Vídeo

Subaquático e o Wanderlust

- maior evento mundial na

área do bem-estar e o público

correspondeu, a ver pelos

números do Turismo, com a

ocupação hoteleira nos 90%.

Dulcina Branco

Secretaria Regional de Turismo e Cultura

12 saber novembro 2022

Foi numa tarde de muito sol, apesar de

ser já outono e estarmos em outubro,

que o Secretário Regional de Turismo e

Cultura, Eduardo Jesus, presidiu à abertura

do Festival da Natureza na Placa Central

da Avenida Arriaga. Assumindo-se como um

evento que tem por objetivo promover o turismo

ativo no âmbito da natureza ao incentivar

a prática de atividades que permitem o

contacto direto com o riquíssimo património

natural do arquipélago da Madeira, esta edição

promoveu diversas iniciativas, como assistir

ao Nascer do Sol na Bica da Cana numa

iniciativa que contou depois com o concerto

de Cristina Barbosa – EcoMusicalis Sol

Oriens. Já na ilha do Porto Santo, subiu-se ao

Pico do Castelo para uma sessão de ioga. No

Funchal, na Tenda Tipi, destaque ainda para

a realização de diversos eventos, como ‘Conversas

à volta da Natureza’, “Rum – Engenhos

do Norte”, “Fotografia na Madeira” - Joel

Santos; “Wanderlust” - Nuno Carvalho, Soma

Lisboa; e “Rum - Engenho Novo da Madeira”.

Depois de visitar o espaço de exposição na

placa central da Avenida Arriaga, Eduardo

Jesus foi questionado pelas jornalistas sobre

as expetativas desta edição e que, segundo

o mesmo, «foram grandes». “Reeinventou-se

este festival, houve o cuidado de aprofundar

o que é genuinamente regional, nomeadamente

as levadas que são o primeiro produto

de grande procura dos que nos visitam ou

que consultam a Madeira na Internet. Atendendo

a uma grande tendência mundial que

tem a ver com o bem-estar, nessa dimensão

o programa foi construido para mostrar o

que a Madeira tem para oferecer e permitir

que as pessoas pudessem fruir dessa oferta,

experimentando cada uma dessas valências

nas várias temáticas de intervenção. Neste

sentido, temos (tivemos) temas que vão desde

a alimentação à ioga, ao bem-estar e ao

retiro que se faz num território como este

em termos de destino turístico”. A natureza

da Madeira, o seu mar e a sua floresta laurissilva

são mais-valias reconhecidas no mundo

e que fazem com que seja um destino único

e muito frequentado todo o ano. “O melhor

ativo que a Madeira tem é a Natureza, a sua

montanha, o seu mar”, acrescentou o secretário

regional para quem esta edição venceu

à partida e demonstrada na taxa de ocupação

hoteleira que rondou os 90%. “Consultada

a ocupação hoteleira neste período deste

evento, tivemos a informação que estamos

com 90% de ocupação. No melhor ano que

tivemos em termos de ocupação antes do

presente, tivemos cerca de 82%, pelo que, há

aqui um acréscimo que é relevante, pelo que,

o evento está a cumprir essa função que é o

de captar presença e fruição do nosso território”.

A segurança é um fator determinante

para a qualidade do Turismo mas os acidentes

acontecem, e alguns têm acontecido em

espaço natural frequentado por turistas que

se aventuram sem terem o conhecimento e

estarem preparados para percorrerem levadas

e veredas. Para Eduardo Jesus, a Madeira

está muito bem cotada em termos de profissionais

“capazes, experientes e conscienciosos

para poderem prestar esse serviço”,

e lembrou que quem não vai acompanhado

tem, necessariamente, de ter a noção do risco

que corre. Há quem arrisque a vida para

tirar uma fotografia mas “a vida não pode ser

posta em causa para se tirar uma fotografia.

Temos casos destes, de pessoas que se colocam

na beira de uma rocha para tirar uma

fotografia para que seja diferente de todas

as fotografias que foram postadas e essa

loucura de postar fotografias pode custar a

vida. Também sou praticante e usufruo mui-

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