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CAPACITAÇÃO<br />
Confira a programação do<br />
Safratec <strong>2023</strong>, dias 18 e 19 deste mês<br />
O evento abre a comemoração de aniversário de 60 anos<br />
da <strong>Cocamar</strong>, e também é parte da agenda dos 50 anos da Embrapa<br />
A35ª edição do Safratec, a ser<br />
promovido pela <strong>Cocamar</strong> Cooperativa<br />
Agroindustrial nos dias 18<br />
e 19 deste mês da Unidade de<br />
Difusão de Tecnologias (UDT) da cooperativa<br />
em Floresta, região de Maringá,<br />
deve receber 6 mil visitantes no horário<br />
das 8 às 17h para uma série de atividades<br />
com foco, principalmente, na apresentação<br />
e transferência de tecnologias<br />
para o aumento da produtividade das lavouras.<br />
COMEMORAÇÃO - O evento abre a programação<br />
de aniversário de 60 anos da<br />
<strong>Cocamar</strong>, a serem completados em<br />
março, e também é parte da agenda comemorativa<br />
dos 50 anos da Embrapa,<br />
tradicional parceira da cooperativa.<br />
INOVAÇÃO - “A inovação é uma das marcas<br />
do Safratec”, afirma o coordenador<br />
da feira - que é promovida sempre nessa<br />
mesma época -, o engenheiro agrônomo<br />
Felipe Morota.<br />
ESTAÇÕES - A programação está praticamente<br />
fechada e os visitantes vão percorrer<br />
oito estações técnicas, com<br />
roteiro a ser organizado às 10h, 11h,<br />
14h e 15h.<br />
MANEJO SE SOLO - Na primeira, sobre<br />
Manejo de Solos, os pesquisadores Júlio<br />
Franchini e Henrique Debiasi, ambos da<br />
Embrapa Soja, abordarão a importância<br />
das raízes no sistema de solo, bem como<br />
raízes de plantas de cobertura; a segunda<br />
estação terá como tema Plantas Daninhas,<br />
com Fernando Adegas (Embrapa<br />
Soja) e Ruben Júnior (UEM), focando nas<br />
principais diferenças entre as tecnologias<br />
Enlist e Xtend;<br />
SORGO - Na terceira estação, sobre<br />
Sorgo, os pesquisadores Cícero Menezes<br />
e Emerson Borghi, ambos da Embrapa<br />
Milho e Sorgo, vão tratar de mitos, verdades<br />
e vantagens dessa cultura; a quarta<br />
estação, a respeito do Antecipe, sistema<br />
de antecipação da semeadura do milho<br />
em meio à cultura da soja, incluindo vantagens<br />
e desafios, será apresentado por<br />
Décio Karam, da Embrapa Milho e Sorgo<br />
e Dionísio Gazziero, da Embrapa Soja;<br />
CIGARRINHA - Na quinta, sobre Cigarrinha<br />
e Enfezamento, a pesquisadora da<br />
Embrapa Milho e Sorgo, Dagma Silva e o<br />
pesquisador Ivan Bordin, do IDR/PR, vão<br />
atualizar o cenário do complexo de enfezamento,<br />
cuidados de manejo e escolha<br />
de híbridos. Por fim, a sexta estação estará<br />
centrada em braquiária e crotalária<br />
no sistema de produção e consórcio com<br />
milho e sorgo, a cargo de Gessi Ceccon,<br />
da Embrapa Agropecuária Oeste.<br />
ILPF - A exemplo dos anos anteriores, o<br />
Safratec terá uma estação sobre Integração<br />
Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF),<br />
com demonstrações às 11 e às 15h em<br />
que pesquisadores da Embrapa Gado de<br />
Leite estarão falando sobre forrageiras<br />
como capim capiaçu e kurumi, BRS Integra,<br />
e azevém BRS. No mesmo espaço,<br />
a <strong>Cocamar</strong> apresentará detalhes do seu<br />
programa de produção de carne precoce,<br />
às 14h.<br />
AQUICULTURA - A estação de Aquicultura<br />
em Sistema de Recirculação é outro<br />
atrativo do evento, com palestras sobre<br />
o seu funcionamento e visitação.<br />
TECNOLOGIAS - Modernas tecnologias<br />
de maquinários agrícolas e conectividade<br />
poderão ser acompanhadas no estande<br />
da <strong>Cocamar</strong> Máquina/John Deere, enquanto<br />
os resultados da aplicação de adjuvantes<br />
e fertilizantes foliar Viridian,<br />
produzidos pela <strong>Cocamar</strong>, vão ser observados<br />
em lavouras de diferentes estágios.<br />
PARCEIRAS - No mais, 24 empresas<br />
parceiras, produtoras de agroquímicos,<br />
fertilizantes e sementes, entre outros<br />
itens, apresentarão suas mais avançadas<br />
tecnologias. O Safratec vai contar, ainda,<br />
com a presença de concessionárias de<br />
veículos e algumas empresas, como incorporadoras<br />
de instituições de ensino,<br />
oferecendo seus produtos e serviços.<br />
2 | J orn al de Ser v iç o C oc am ar
PALAVRA DO PRESIDENTE<br />
Um momento favorável,<br />
com indicativo de safra cheia<br />
O produtor que investiu em sua lavoura, certamente terá<br />
uma rentabilidade à altura de suas expectativas<br />
Divanir Higino,<br />
presidente da <strong>Cocamar</strong><br />
Começamos o ano em meio a um<br />
cenário bastante favorável nas<br />
regiões atendidas pela <strong>Cocamar</strong>,<br />
em que as chuvas ocorrem<br />
com regularidade, beneficiando as<br />
lavouras e prenunciando uma safra<br />
cheia. Depois de um 2022 marcado por<br />
quebras acentuadas, o ânimo é outro e<br />
fazemos votos que tudo transcorra bem<br />
até a colheita.<br />
Depois de dezembro, mês em que a <strong>Cocamar</strong><br />
retornou resultados aos cooperados<br />
em volumes acima do que muitos<br />
esperavam, a safra 2022/23 demonstra<br />
o quanto é importante realizar seus negócios<br />
com cooperativa que, a cada<br />
ano, distribui níveis recordes de sobras.<br />
Da mesma forma, é indispensável contar<br />
com a orientação técnica da cooperativa<br />
e seguir suas recomendações no sentido<br />
de explorar todo o potencial produtivo<br />
das lavouras.<br />
O produtor que investiu em uma adubação<br />
adequada e na suplementação foliar,<br />
bem como no controle preventivo de pragas<br />
e doenças, certamente terá uma rentabilidade<br />
à altura de suas expectativas.<br />
A <strong>Cocamar</strong> trabalha com o propósito<br />
de que seus cooperados tenham os<br />
melhores resultados possíveis, transferindo<br />
a eles os mais inovadores conhecimentos<br />
e tecnologias para o<br />
sucesso de sua atividade. Ao mesmo<br />
tempo, a <strong>Cocamar</strong> intensifica a Jornada<br />
do Cooperado, um programa<br />
cuja finalidade é aprimorar cada vez<br />
mais o atendimento oferecido aos<br />
cooperados e alcançar níveis de excelência.<br />
Reforçamos convite para a realização<br />
do Safratec <strong>2023</strong>, o mais importante<br />
evento técnico do agro regional, programado<br />
para os dias 18 e 19 deste<br />
mês na Unidade de Difusão de Tecnologias<br />
(UDT) em Floresta.<br />
Contando com a participação de dezenas<br />
de grandes companhias parceiras<br />
e também de respeitadas instituições<br />
de pesquisa, o Safratec é o primeiro de<br />
uma série de eventos técnicos que a<br />
cooperativa promove, todos os anos,<br />
nas regiões onde atua, entre dias de<br />
campo, palestras e intercâmbios, para<br />
atingir o maior número de cooperados<br />
e contribuir para o desenvolvimento de<br />
seus negócios. A cooperativa se apresenta<br />
como a melhor, mais segura e<br />
transparente alternativa para os produtores<br />
interessados em evoluir por<br />
meio da incorporação de práticas e<br />
tecnologias modernas, e do crescimento<br />
sustentável.<br />
No fim do mês começam as reuniões<br />
pré-assembleia e, no dia 31, teremos<br />
a Assembleia Geral Ordinária de prestação<br />
de contas do exercício 2022.<br />
O ano de <strong>2023</strong> promete ser muito especial<br />
porque em março a <strong>Cocamar</strong> celebra<br />
seus 60 anos de fundação com a<br />
credencial de ter sido eleita, pelo segundo<br />
ano seguido, a melhor cooperativa<br />
agropecuária do Brasil, e reconhecimentos<br />
prestados, entre vários<br />
outros itens, à excelência de sua gestão.<br />
Cooperado, traga a sua família para<br />
participar dos eventos e também do<br />
dia a dia da <strong>Cocamar</strong>, aproveite tudo o<br />
que ela tem a oferecer.<br />
Que o ano de <strong>2023</strong> seja marcado por<br />
grandes conquistas!<br />
O ano de <strong>2023</strong> promete ser muito especial<br />
porque em março a <strong>Cocamar</strong> celebra seus<br />
60 anos de fundação com a credencial de<br />
ter sido eleita, pelo segundo ano seguido, a<br />
melhor cooperativa agropecuária do Brasil”<br />
J orn a l de Ser v iç o C oc am ar | 3
RALLY<br />
Produtores de referência<br />
crescem com muito trabalho<br />
Exemplos em suas regiões, Antônio Ruela da Silva, de Florestópolis, e José Antônio Moreno,<br />
de Alvorada do Sul, receberam o “Propriedade do Futuro” da <strong>Cocamar</strong> Máquinas<br />
Aos 18 anos, no final da década<br />
de 1970, um balconista de<br />
farmácia de Florestópolis, no<br />
nor-te do Paraná, decidiu largar<br />
o emprego, juntar as economias e<br />
investir tudo na compra de um pequeno<br />
trator. O pai, o comerciante seu<br />
Lizinho, morador da cidade desde<br />
1950, não tinha propriedade rural.<br />
Então, o jeito foi o filho, que queria ser<br />
fazendeiro, sair em busca de terras<br />
para arrendar.<br />
APOIO INICIAL - Quando se recorda<br />
de como tudo começou, um filme passa<br />
pela cabeça do produtor Antônio Luiz<br />
Ruela da Silva, o Nico Ruela, hoje com<br />
65 anos. Mesmo sem ter, na época,<br />
nenhuma experiência com agricultura,<br />
apenas vontade, ele ganhou a confiança<br />
de um juiz, o Dr. Jaci Carvalho Mendonça,<br />
que lhe arrendou um sítio. E foi<br />
a partir desse apoio inicial que o determinado<br />
jovem não parou mais.<br />
PRODUTOR DE RESPEITO - “Eu fazia<br />
todo tipo de serviço com o trator, destoca,<br />
plantio, não tinha tempo ruim”,<br />
afirma Nico, que se tornou um produtor<br />
de respeito na região. Hoje, são<br />
mais de 300 alqueires, dos quais 250<br />
de lavouras de soja, milho e trigo,<br />
sendo 160 irrigados.<br />
PIVÔS - Com 20 pivôs centrais, não<br />
tem tempo ruim mesmo. “O pivô é uma<br />
espécie de seguro, que dá estabilidade<br />
à produção”, diz o produtor. Apenas dez<br />
anos depois de decidir pela vida de agricultor,<br />
ele instalou o primeiro pivô, “para<br />
não ficar dependendo de São Pedro”.<br />
DIVERSIFICADO - Nico tem a companhia<br />
do filho Luiz Antônio, o Niquinho,<br />
de 34 anos, para continuar sua saga e<br />
diversificar os negócios. Ele produz<br />
abóbora cabotiá em área irrigada e<br />
recen- temente começou um projeto<br />
ambicioso, a produção de ovos galados<br />
- 50 mil unidades/dia - em integração<br />
com um frigorífico da região, cuja estrutura<br />
é gerida pela nora Mariana.<br />
JOHN DEERE - A família trabalha com<br />
maquinários John Deere, avança na<br />
agricultura de precisão e se fortalece<br />
no cooperativismo, sendo associada da<br />
<strong>Cocamar</strong> e da cooperativa de crédito<br />
Sicredi.<br />
Família de Nico Ruela cultiva mais de 300 alqueires, dos quais 250<br />
de lavouras de soja, milho e trigo, sendo 160 irrigados<br />
CAFÉ - Outra história de sonho e crescimento<br />
é a do produtor José Antônio<br />
Moreno, 61 anos, de Alvorada do Sul,<br />
também no norte do Estado. A família<br />
dele chegou ali em 1935 para trabalhar<br />
no café, com o tempo foi comprando<br />
terras e se dedicou a essa cultura até<br />
1975, quando sobreveio a geada<br />
brava. Ao chegar sua vez, o sucessor<br />
José Antônio não só deu prosseguimento<br />
aos negócios, como o expandiu,<br />
cultivando soja e milho com boas médias<br />
de produtividade.<br />
ATENDIMENTO REMOTO - José Antônio<br />
possui modernos tratores John<br />
Deere e sua história com a famosa<br />
marca começou há poucos anos, em<br />
2019, depois de comprar um piloto<br />
automático. O produtor conta que, há<br />
algum tempo, experimentou um atendimento<br />
remoto prestado pela <strong>Cocamar</strong><br />
Máquinas. Segundo seu agrônomo<br />
Lucas Anderson, o Luquinha,<br />
“foi tudo muito rápido, ficamos até<br />
surpresos. A tecnologia agrega<br />
muito”.<br />
4 | Jo rn al de S er v iç o C oc am ar
RECONHECIMENTO - Ambos foram visitados<br />
pelo Rally <strong>Cocamar</strong> de Produtividade<br />
no dia 21/11, quando a<br />
<strong>Cocamar</strong> Máquinas conferiu a eles o<br />
certificado de “Propriedade do Futuro”,<br />
um reco-nhecimento pela parceria.<br />
Representaram a <strong>Cocamar</strong><br />
Máquinas: Bruno Trosdorf e Pablício<br />
Araújo, especialistas em agricultura de<br />
precisão; Romildo Aparecido Pinheiro e<br />
Guilherme Cícero, consultores de vendas.<br />
RALLY - O Rally <strong>Cocamar</strong> de Produtividade,<br />
em seu oitavo ano de realização,<br />
tem a proposta de identificar e valorizar<br />
as boas práticas agropecuárias.<br />
Patrocinam a iniciativa: Basf, Fertilizantes<br />
Viridian, Sicredi Dexis e Nissan<br />
Bonsai Motors (principais), <strong>Cocamar</strong><br />
Máquinas, Texaco Lubrificantes, Estratégia<br />
Ambiental e Irrigação <strong>Cocamar</strong>.<br />
Rally <strong>Cocamar</strong> de<br />
Produtividade chega<br />
ao seu oitavo ano<br />
de realização<br />
Pequenos investem em agricultura de precisão<br />
A família Yamada, de Ibiporã, região de<br />
Londrina, mostra que agricultura de<br />
precisão não é só para grandes produtores.<br />
Ela possui 7,5 alqueires e toca<br />
outras 29 arrendados, onde planta<br />
soja e milho.<br />
APLICAÇÃO NOTURNA - Utilizando um<br />
trator John Deere equipado com piloto<br />
automático, os Yamada conseguem<br />
fazer aplicação noturna, algo que antes<br />
era impensável. “Sem a precisão, a<br />
gente tinha que improvisar”, conta Dagoberto,<br />
ao lado do filho Rodney. Ele explica:<br />
para fazer a pulverização, era<br />
necessário fazer a marcação do terreno<br />
com estacas: “dava muito trabalho.<br />
Hoje não, é só montar no trator”.<br />
MAIS FÁCIL - Plantar também ficou<br />
mais fácil. Segundo o produtor, agora<br />
não há mais o problema de remontar a<br />
linha e o sistema ainda permite aproveitar<br />
melhor o terreno. Rodney, que é engenheiro<br />
de computação, se recorda:<br />
quando foram ver um piloto automático<br />
para comprar na concessionária, o valor<br />
de R$ 40 mil na época equivalia a de um<br />
carro. “Foi um investimento pesado”,<br />
conta, mas que valeu a pena, pois facilitou<br />
muito o serviço: “Sem isso, hoje,<br />
não teríamos mais como continuar. E<br />
quem conhece e se acostuma, não quer<br />
voltar mais ao jeito que era”.<br />
Plantar ficou mais fácil para a família Yamada<br />
INÍCIO - Os Yamada chegaram à comunidade<br />
Boa Esperança, onde residem,<br />
há exatos 50 anos, vindos de Arapoti<br />
(PR). Uma família numerosa, com seis<br />
irmãos (quatro homens e duas mulheres),<br />
para plantar café e cultivar horta<br />
em seus 7,5 alqueires. Com o passar<br />
dos anos, cada qual passou a cuidar do<br />
próprio negócio e a família de Dagoberto<br />
seguiu na produção de grãos,<br />
sendo a soja, o carro-chefe, com uma<br />
produtividade que varia entre 140 e<br />
145 sacas por alqueire. O Rally <strong>Cocamar</strong><br />
visitou a propriedade em companhia<br />
de Pablício Araújo, especialista em<br />
agricultura de precisão da <strong>Cocamar</strong><br />
Máquinas.<br />
J or n al d e Se r viç o Coc a m ar | 5
RALLY<br />
Sucesso com profissionalismo e tecnologia<br />
No município de Ivatuba, região de Maringá,<br />
a família Celestino é reconhecida<br />
pelo profissionalismo com que conduz<br />
a lavoura, as boas médias de produtividade,<br />
o sistema de rotação adotado<br />
há mais de duas décadas, a sua união<br />
e a simpatia no tratamento com os vizinhos<br />
e amigos.<br />
MUITO QUERIDO - “É um pessoal<br />
muito querido”, comenta o especialista<br />
em agricultura de precisão da <strong>Cocamar</strong><br />
Máquinas/John Deere, Bruno<br />
Trosdorf. Sem esquecer que os Celestino<br />
mantêm, há muitos anos, uma<br />
frota de maquinários John Deere.<br />
BOAS PRÁTICAS - Em dezembro, eles<br />
receberam a visita do Rally <strong>Cocamar</strong><br />
de Produtividade, que estava acompanhado<br />
de Trosdorf e do coordenador<br />
de agricultura digital da <strong>Cocamar</strong>, engenheiro<br />
agrônomo Vítor Palaro, para<br />
a entrega do certificado de Propriedade<br />
do Futuro, um reconhecimento<br />
por suas boas práticas e a parceria<br />
com a concessionária.<br />
CAFÉ - A Fazenda Estrela, hoje com 88<br />
alqueires, foi adquirida em 1968 por<br />
seu Ângelo e dona Luzia, oriundos de<br />
Cruzália (SP). Com os seis alqueires<br />
que venderam lá, eles compraram 28<br />
no município paranaense. “Era uma<br />
propriedade com café abandonado”,<br />
recorda-se seu Ângelo. Então, foi<br />
arrancado o velho cafezal e, no lugar,<br />
cultivado algodão, cultura que sua família<br />
já produzia no Estado de São<br />
Paulo.<br />
GRÃOS - Foram três boas safras, mas<br />
o avanço das culturas mecanizadas de<br />
grãos – com destaque para a soja –<br />
transformou a realidade da região,<br />
uma vez que, diferente do algodão,<br />
elas não demandavam tanta mão de<br />
obra. Seu Ângelo e dona Luzia formaram<br />
uma família numerosa (um filho e<br />
cinco filhas) e, aos 87 anos, o experiente<br />
produtor conduz os negócios<br />
em parceria com os filhos Sidnei, Tânia<br />
e Roseli.<br />
TECNOLOGIA - Segundo Sidnei, que começou<br />
muito cedo a ajudar o pai, manejando<br />
o trator, a tecnologia avançou<br />
rapidamente. “A gente trabalha com<br />
agricultura de precisão, com todas as<br />
informações na palma da mão”, pontua.<br />
Assim, eles unem a modernidade<br />
do trabalho à qualidade de vida na fazenda,<br />
onde sempre residiram.<br />
Família Celestino trabalha<br />
com agricultura de precisão,<br />
com todas as informações<br />
na palma da mão, na foto<br />
abaixo recebendo o<br />
Certificado de<br />
Propriedade do Futuro<br />
J or n al d e S er viç o Co c ama r | 7
8 | Jo rn al de S er vi ç o C oc am ar
RALLY<br />
Meta de superar as 80 sacas de soja por hectare<br />
Em Sertanópolis, no norte paranaense,<br />
o produtor Milton Martinez e<br />
sua família cultivam 172 alqueires de<br />
soja, o equivalente a 416,2 hectares,<br />
com a adoção de modernas tecnologias.<br />
Eles priorizam o manejo do solo<br />
e, entre outras iniciativas, há quatro<br />
anos introduziram a braquiária em<br />
consórcio com o milho de inverno para<br />
reestruturar o solo e melhorar a cobertura<br />
de palhada destinada ao plantio<br />
direto.<br />
TRABALHO EM FAMÍLIA - Milton, que<br />
é engenheiro agrônomo, trabalha ao<br />
lado da esposa Zuleide e ambos têm um<br />
casal de filhos, os quais incentivam a<br />
participar da gestão dos negócios:<br />
Artur, estudante de agronomia em Maringá,<br />
e Marina.<br />
GRUPO MAIS - Vinculados à unidade<br />
local da <strong>Cocamar</strong>, os Martinez recebem<br />
assistência técnica do agrônomo Sílvio<br />
César Costa Filho. Porém, interessados<br />
em investir no incremento da produtividade,<br />
eles passaram a contar nesta<br />
safra de verão 2022/23 com a consultoria<br />
especializada do Grupo Mais,<br />
prestada pela <strong>Cocamar</strong> por meio do engenheiro<br />
agrônomo Osmar Buratto,<br />
que atende produtores da região.<br />
SUPERAÇÃO - “Nosso objetivo é chegar<br />
a uma média de 5 mil quilos de soja<br />
por hectare” (o que daria 201 sacas/<br />
alqueire), afirma Milton, citando que na<br />
safra anterior, mesmo enfrentando veranicos<br />
severos que impactaram a produtividade<br />
regional, sua média ficou<br />
acima de 2,8 mil quilos por hectare<br />
(114 sacas na medida em alqueire),<br />
superior à da região. Desta vez, o<br />
tempo vem sendo favorável e 80% das<br />
lavouras estavam em fase de florescimento<br />
quando a equipe do Rally passou<br />
por lá, no dia 26/12.<br />
TECNOLOGIA - “O produtor Milton<br />
Martinez é muito receptivo à incorporação<br />
de novas tecnologias”, menciona<br />
o agrônomo Osmar Buratto. Além de<br />
verticalizar a produtividade da soja, a<br />
família implementa um programa voltado<br />
a diversificar os negócios, que começa<br />
pelo cultivo de algodão já pelo<br />
quinto ano consecutivo, ocupando uma<br />
pequena área. Produzindo em média<br />
650 arrobas por alqueire (268,5/hectare),<br />
o ciclo do algodão vai de novembro<br />
a maio e no último ano, segundo o<br />
produtor, a rentabilidade por alqueire<br />
correspondeu a 190 sacas de soja líquidas.<br />
ALGODÃO - “O algodão é um excelente<br />
negócio”, diz Milton, confiante de que<br />
essa cultura volte a ser praticada no<br />
Paraná, estado que já foi o principal<br />
produtor nacional. Atualmente, segundo<br />
a associação dos cotonicultores<br />
(Acopar), são plantados 1,2 mil alqueires<br />
na soma de todas as regiões, área<br />
que deve evoluir para 1,5 mil em <strong>2023</strong>.<br />
A fibra é encaminhada para beneficiamento<br />
e comercialização em Martinópolis<br />
(SP).<br />
SORGO E ILP - Por orientação da <strong>Cocamar</strong>,<br />
a família deve plantar sorgo no<br />
próximo inverno, para diversificar com<br />
as culturas de milho e trigo. Em outra<br />
propriedade, no município de Cidade<br />
Gaúcha, no noroeste, os Martinez<br />
Os Martinez contam com a consultoria especializada do Grupo Mais<br />
fazem a integração lavoura-pecuária<br />
(ILP), assistidos pela equipe da unidade<br />
da cooperativa em Tapira.<br />
ATENDIMENTO - Milton, por fim, elogiou<br />
a qualidade do atendimento prestado<br />
pela <strong>Cocamar</strong>, dizendo que a<br />
cooperativa possibilita segurança aos<br />
cooperados para o desenvolvimento de<br />
suas atividades. A família está radicada<br />
em Sertanópolis desde 1975, quando<br />
Donato, pai de Milton, adquiriu a propriedade,<br />
substituindo o café pelos cultivos<br />
de soja e trigo.<br />
Milton trabalha ao lado da esposa Zuleide e incentivam<br />
os filhos a participarem da gestão dos negócios<br />
J or n al d e S er viç o Co c am ar | 9
RALLY<br />
Lavouras com alto potencial em Tamarana<br />
José Roberto Simões é um produtor<br />
determinado a vencer. Há oito anos ele<br />
saiu da região de Cascavel, no oeste do<br />
Paraná, para se fixar em Tamarana,<br />
município da região de Londrina, onde<br />
cultiva 120 alqueires (290 na medida<br />
em hectares), quase tudo arrendado.<br />
BOAS MÉDIAS - Aos 47 anos, uma<br />
das marcas de Beto, como é mais conhecido,<br />
são as boas médias. Na soja,<br />
geralmente, ele colhe entre 170 e 180<br />
sacas por alqueire; em relação ao<br />
milho e o trigo, cultivados no inverno,<br />
290 a 150 sacas em média.<br />
APOIO TÉCNICO - Para o sucesso do<br />
seu negócio, Beto conta com o apoio<br />
técnico da <strong>Cocamar</strong>, assistido pelo engenheiro<br />
agrônomo Eduardo Barros<br />
Pires. Seguindo as orientações técnicas,<br />
o produtor faz um manejo adequado<br />
para explorar todo o potencial<br />
produtivo da lavoura. A começar pela<br />
adubação, com média de 800 quilos na<br />
base, a inoculação (3 a 4 doses por<br />
saco de sementes), uso de cloreto de<br />
potássio a lanço e aplicação preventiva<br />
de fungicidas. Para completar, ele investiu<br />
na linha de adjuvantes e foliares<br />
Viridian, produzidos pela <strong>Cocamar</strong>.<br />
MAXIMIZAR - O visual das lavouras,<br />
servidas até o momento por chuvas regulares,<br />
é de encher os olhos, com<br />
plantas bem nutridas. Beto faz tudo o<br />
que está ao seu alcance para continuar<br />
elevando as médias e lembra que, em<br />
safras anteriores, já chegou a registrar<br />
220 sacas de soja em um talhão.<br />
Para quem é arrendatário, como ele,<br />
só há um caminho: maximizar a produtividade,<br />
pois os custos são mais altos.<br />
BRAQUIÁRIA - “Tem que fazer tudo<br />
cem por cento”, afirma Beto, estimando<br />
uma média de 190 sacas, pelo<br />
menos, no geral, mas passando de 200<br />
em alguns talhões. O produtor também<br />
investe no solo e para ampliar o volume<br />
de palha na superfície, planta aveia; ele<br />
avalia, agora, com a orientação da cooperativa,<br />
experimentar a braquiária<br />
como forma de reestruturar o solo e,<br />
entre vários outros benefícios, inibir o<br />
desenvolvimento de ervas como a<br />
buva.<br />
Uma das marcas de José Roberto Simões são as boas médias de produtividade<br />
ALTO PADRÃO - O Rally foi acompanhado<br />
na viagem a Tamarana, onde visitou<br />
outras lavouras, pelo gerente<br />
técnico da <strong>Cocamar</strong>, Rafael Furlanetto.<br />
Segundo ele, a soja do produtor José<br />
Roberto Simões apresenta alto padrão<br />
e com um manejo de pragas e doenças<br />
acima da média. “A expectativa é muito<br />
boa, com plantas bem engalhadas e<br />
alto potencial produtivo”, cita, explicando<br />
que as mesmas apresentam<br />
muitos nódulos nas raízes, o que garante<br />
o suprimento de nitrogênio, essencial<br />
para alcançar boas produtividades.<br />
J or n al d e S er viç o Co c am ar | 11
1 2 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r
RALLY<br />
Soja está uma beleza em Ourizona<br />
“A soja está que é uma beleza”, alegrase<br />
o cooperado Gines Sanches Cavalcante,<br />
de Ourizona, município da região<br />
de Maringá. Com o tempo ajudando, a<br />
safra 2022/23 se desenvolve a olhos vistos,<br />
conforme o Rally <strong>Cocamar</strong> de Produtividade<br />
constatou em visita. Para<br />
produtores como Gines - que cultiva 82<br />
alqueires, dos quais 9 próprios -, e dependem<br />
de plantar em terras arrendadas,<br />
só há um caminho: conduzir a atividade<br />
com o máximo empenho para<br />
obter os melhores resultados.<br />
ANTECIPAR - Aos 57 anos, ele conta<br />
com o apoio do filho, o técnico agrícola<br />
Tiago, de 30 anos, para conduzir o negócio.<br />
Em seu planejamento, adota a estratégia<br />
de antecipar a aquisição de<br />
insumos e travar custos, sempre seguindo<br />
as orientações técnicas do engenheiro<br />
agrônomo João Vítor Genovês,<br />
da <strong>Cocamar</strong>, onde é cooperado 100%.<br />
VIRIDIAN - Uma das recomendações,<br />
por exemplo, o uso de fertilizantes foliares<br />
Viridian, surtiu o efeito esperado.<br />
Segundo o produtor, as plantas ganharam<br />
uma tonalidade verde escuro, sinal<br />
de que estão bem nutridas. “O Gines é<br />
um produtor de referência na região”,<br />
afirma João Vítor, acrescentando que<br />
ele procura fazer tudo da maneira mais<br />
correta possível. Plantada no período<br />
e 25/9 a 22/10, a soja deve ser colhida<br />
a partir da primeira semana de fevereiro.<br />
FAMÍLIA - A família é parte da história<br />
do município, onde chegou em 1948,<br />
Família Cavalcante recebeu o pessoal do Rally de Produtividade no final do ano passado<br />
vindo de Ibitinga (SP). Seus avós, Gines<br />
e Pura, de origem espanhola, encontraram<br />
mata fechada e algumas poucas<br />
propriedades abertas até o Rio Ivaí.<br />
“Eles se preocuparam em comprar um<br />
lote onde havia água”, conta. E, para<br />
fazer compras, seguiam em carroça<br />
até Mandaguaçu. No começo não foi<br />
fácil, mas superaram os desafios e fizeram<br />
ali o seu futuro.<br />
SEGUNDA CASA - Gines se diz um produtor<br />
realizado com o que faz, nunca<br />
deixa de honrar os compromissos assumidos<br />
com os proprietários das terras<br />
e faz da <strong>Cocamar</strong> a sua segunda<br />
casa, onde é querido por toda a equipe.<br />
O gerente Hamilton Flávio Lautenschlager<br />
e o agrônomo João Vítor Genovês<br />
acompanharam o Rally <strong>Cocamar</strong> de<br />
Produtividade.<br />
Plantas de cobertura trazem muitos benefícios<br />
Com a safra de verão em curso e próximo<br />
ao início da colheita em algumas<br />
regiões, os produtores, em sua grande<br />
maioria, já planejaram o período de inverno,<br />
quando suas terras são cultivadas<br />
com culturas como milho, trigo ou<br />
sorgo.<br />
ORIENTAÇÃO - Contudo, a orientação<br />
da <strong>Cocamar</strong> Cooperativa Agroindustrial<br />
é que eles não deixem de considerar<br />
uma prática que, nos últimos anos, tem<br />
apresentado bons resultados: a diversificação<br />
das áreas com plantas de cobertura<br />
- no caso, um mix de cultivos<br />
(entre os quais nabo, aveia e centeio),<br />
o plantio de braquiária solteira ou a adoção<br />
do consórcio milho e braquiária.<br />
BENEFÍCIOS - O gerente técnico da<br />
cooperativa, Rafael Furlanetto, explica<br />
que a medida traz uma série de benefícios,<br />
como a melhoria da qualidade física,<br />
química e biológica do solo, rompendo<br />
a camada de compactação e quebrando<br />
o ciclo de doenças, sem falar que<br />
a cobertura de palha facilita a absorção<br />
da água da chuva, controla o processo<br />
erosivo, mantém o solo fresco e úmido<br />
por mais tempo e inibe o desenvolvimento<br />
de ervas de difícil controle.<br />
GANHO DE PRODUTIVIDADE - Furlanetto<br />
acrescenta que como efeito direto<br />
dessa prática, produtores economizam<br />
com a aplicação de herbicidas e a lavoura<br />
de verão pode apresentar um<br />
ganho de produtividade, uma vez que a<br />
mesma terá uma capacidade maior de<br />
suportar um veranico de curta duração<br />
em comparação a uma lavoura mantida<br />
em solo desprotegido.<br />
BINÔMIO - Nos últimos anos, ainda segundo<br />
o gerente técnico, as plantas de<br />
cobertura, cultivadas no inverno, vêm<br />
conquistando espaço entre os produtores<br />
de diferentes regiões, mas ainda é<br />
grande o número daqueles que continuam<br />
no binômio soja-milho, lembrando<br />
que a cobertura deixada por essa última<br />
cultura é insuficiente e desaparece rapidamente<br />
sob altas temperaturas,<br />
além de todos os problemas resultantes<br />
do solo descoberto, em especial a infestação<br />
de ervas como buva e o capim<br />
amargoso.<br />
J or n al d e S er viç o Co c am ar | 13
SAFRA 2022/23<br />
Um ano para expressar o<br />
potencial produtivo da lavoura<br />
Uma planta bem nutrida, sadia e bem<br />
desenvolvida, tende a gerar grãos mais pesados,<br />
principalmente quando o clima favorece<br />
Esse é um ano que mostra muito<br />
bem o quanto pode dar resultado<br />
um investimento feito em<br />
nutrição e controle fitossanitário<br />
das lavouras de soja”, afirma o gerente<br />
técnico da <strong>Cocamar</strong> Cooperativa Agroindustrial,<br />
Rodrigo Sakurada.<br />
CHUVAS - Segundo ele, as chuvas que<br />
vêm ocorrendo com regularidade na região<br />
devem levar a um bom desempenho<br />
da cultura, mas o produtor que segue<br />
as orientações técnicas visando a explorar<br />
todo o potencial produtivo das plantas,<br />
vai ter uma produtividade maior.<br />
NUTRIÇÃO - “Uma planta bem nutrida,<br />
sadia e bem desenvolvida, tende a gerar<br />
grãos mais pesados, principalmente<br />
quando o clima favorece, como neste<br />
ano”, afirma Sakurada, citando que o<br />
potássio, por exemplo, é um nutriente<br />
muito importante para o enchimento de<br />
grãos e seu fornecimento adequado é<br />
fundamental nas fases de semeadura,<br />
cobertura e suplementação foliar.<br />
POTENCIAL - Em anos de clima menos<br />
favorável, o resultado de uma lavoura<br />
bem cuidada geralmente é superior a<br />
uma outra que não recebeu o mesmo<br />
tratamento. Mas quando o tempo<br />
ajuda, a cultura expressa todo o seu<br />
potencial, reitera o gerente técnico.<br />
PRODUTIVIDADE - Atualmente, 51%<br />
das lavouras de soja encontram-se em<br />
fase de floração nas regiões atendidas<br />
pela cooperativa, nos Estados do Paraná,<br />
São Paulo e Mato Grosso do<br />
Sul, 43% em granação e 6% em desenvolvimento<br />
vegetativo, conforme<br />
levantamento finalizado dia 3/1. A expectativa<br />
de produtividade média é de<br />
3,3 mil quilos por hectare, ou 55<br />
sacas.<br />
NORMALIDADE - De acordo com a<br />
cooperativa, chuvas vêm ocorrendo<br />
com normalidade em todas as regiões,<br />
embora no Mato Grosso do Sul em<br />
volume um pouco menor.<br />
J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 1 5
DISTRIBUIÇÃO<br />
Sobras surpreendem e movimentam<br />
a economia dos municípios<br />
Foram distribuídos aos cooperados R$ 107,291 milhões em dinheiro do<br />
exercício 2022, somando R$ 173,310 milhões com os demais benefícios<br />
A<strong>Cocamar</strong> distribuiu, em dezembro,<br />
de um total líquido R$<br />
107,291 milhões em sobras<br />
do exercício 2022 aos seus<br />
cooperados. Quanto mais eles entregaram<br />
a produção e adquiriram seus<br />
insumos na cooperativa, mais tiveram<br />
a receber. Os valores retornados surpreenderam<br />
positivamente em razão<br />
do ano difícil, com fortes quebras de<br />
safra.<br />
VALORES - Foram R$ 4,50 por saca de<br />
soja, R$ 1,20 por saca de milho, R$<br />
11,00 por saca de milho AP (baixo padrão),<br />
R$ 1,20 por saca de sorgo, R$<br />
5,00 por saca de trigo dos tipos II e III,<br />
R$ 1,20 por saca de trigo comum, R$<br />
12,00 por saca de café e R$ 0,25 por<br />
caixa de laranja. Além disso, os produtores<br />
receberam 0,5% do que foi destinado<br />
em aquisições de defensivos e<br />
sementes e 4% em compras de fertilizantes<br />
Viridian (produzidos pela própria<br />
<strong>Cocamar</strong>).<br />
MELHOR MOMENTO - “Estamos no<br />
melhor momento da <strong>Cocamar</strong> em sua<br />
história”, disse o presidente do Conselho<br />
de Administração, Luiz Lourenço,<br />
1 6 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r
ao explicar que embora tendo passado<br />
por uma forte quebra de safra no ciclo<br />
de verão 2021/22, a cooperativa finalizou<br />
o ano com um faturamento ao<br />
redor de R$ 11 bilhões, 12% acima na<br />
comparação aos R$ 9,690 bilhões registrados<br />
em 2021.<br />
PROGRAMAS - O presidente executivo<br />
Divanir Higino lembrou que se forem<br />
somados outros valores às sobras,<br />
como a participação dos cooperados<br />
em vários programas mantidos pela<br />
cooperativa, como produção de soja<br />
para semente, soja avariada, milho avariado,<br />
Selo Social (conferido a pequenos<br />
produtores de soja e milho), trigo<br />
para semente, trigo branqueador e laranja<br />
vendida para o mercado solidário<br />
internacional, além de restituição de<br />
ICMS, o montante cresce em R$<br />
18,192 milhões.<br />
RECORDE - E, se adicionado ainda o<br />
crédito em conta-capital dos cooperados,<br />
são mais R$ 47.827 milhões. “Estamos<br />
falando de um retorno ao<br />
cooperado de R$ 173,310 milhões, o<br />
que é extremamente expressivo”, destacou<br />
Higino. O presidente executivo<br />
mencionou ainda que graças a um trabalho<br />
de gestão, a cooperativa retornou<br />
o maior valor em sobras de sua<br />
história, 23% superior, para se ter<br />
ideia, ao que foi distribuído no ano passado.<br />
BEM VINDO - “É um dinheiro muito<br />
aguardado, que para muitos significa<br />
um 13º salário e ajudou a saldar um<br />
compromisso financeiro, a comprar um<br />
presente ou reforçar a ceia do Natal”,<br />
pontuou Higino, frisando que 75% do<br />
quadro social de mais de 18 mil integrantes<br />
são considerados pequenos,<br />
com áreas de até 50 hectares.<br />
MUITO IMPORTANTE - É o caso do cooperado<br />
Edson Zotto, que cultiva 21,7<br />
hectares na Gleba Pinguim, em Maringá.<br />
Ele estava entre os que foram<br />
buscar o seu cheque logo no início da<br />
distribuição. “É um recurso muito importante<br />
para nós”, comentou, informando<br />
ser proprietário de 4,8 hectares<br />
e pagar renda do restante das terras<br />
para parentes. Mesmo com uma<br />
área tão reduzida, onde planta soja e<br />
milho, Zotto contou que conseguiu formar<br />
dois filhos e a esposa. “Tenho orgulho<br />
de ter trabalhado por minha família”,<br />
disse. Quanto ao numerário recebido,<br />
os planos eram “dar uma ajudazinha<br />
para os filhos e netos”.<br />
INVESTIMENTO - Por sua vez, João<br />
Roberto Enz, produtor de Paiçandu,<br />
município vizinho a Maringá, onde cultiva<br />
soja e milho em 154 hectares, o<br />
dinheiro vai ser investido, em parte, na<br />
própria atividade: “Ficamos satisfeitos,<br />
é um valor que nos ajuda muito”.<br />
DISTRIBUIÇÃO - Do total de R$ 107<br />
milhões, Maringá respondeu pela maior<br />
parcela, R$ 8 milhões, enquanto Paiçandu,<br />
cidade de 41 mil habitantes, recebeu<br />
R$ 989 mil. A pulverização de<br />
recursos beneficia toda a economia regional.<br />
Depois de Maringá, Londrina é<br />
a cidade com a segunda maior distribuição,<br />
cerca de R$ 7,5 milhões, seguida<br />
de Cambé, com R$ 5,6 milhões.<br />
IMPACTO - Fácil imaginar o impacto que<br />
uma injeção de recursos assim promove<br />
na economia, principalmente em pequenas<br />
cidades. Em São Jorge do Ivaí, de<br />
5,3 mil habitantes, os cooperados tiveram<br />
direito a R$ 2,5 milhões e, em Ivatuba,<br />
com 3,2 mil moradores, os<br />
cooperados embolsaram R$ 891 mil.<br />
REFLEXOS - No município de Astorga,<br />
de 25 mil habitantes, onde a <strong>Cocamar</strong><br />
recentemente incorporou a cooperativa<br />
Coanorp, os produtores receberam<br />
R$ 2 milhões. Os reflexos financeiros<br />
são sentidos mesmo em cidades<br />
que não contam com unidades da cooperativa,<br />
caso de Cornélio Procópio,<br />
com R$ 1,6 milhão, e Marialva, cerca<br />
de R$ 500 mil. Ao todo, os cheques<br />
foram entregues aos cooperados em<br />
112 unidades de atendimento, nos Estados<br />
do Paraná, São Paulo e Mato<br />
Grosso do Sul.<br />
É um dinheiro muito aguardado,<br />
que para muitos significa um<br />
13º salário e ajuda a saldar<br />
um compromisso financeiro<br />
J or n al d e S er viç o Co c am ar | 17
UNIÃO SOLIDÁRIA<br />
Campanha beneficia 618 entidades<br />
Participaram 117 municípios dos Estados<br />
do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul,<br />
com R$ 4,8 milhões arrecadados<br />
Cerca de R$ 4,8 milhões capitalizados<br />
por 615 entidades assistenciais<br />
de 117 municípios<br />
dos Estados do Paraná, São<br />
Paulo e Mato Grosso do Sul. São esses<br />
os números finais da Campanha União<br />
Solidária 2022 encerrada em meados<br />
de dezembro, durante solenidade no espaço<br />
de eventos Vivaro em Maringá.<br />
CONECTAR PESSOAS - Conduzida pelo<br />
Instituto CoopConecta com apoio do Instituto<br />
<strong>Cocamar</strong> e parceria da Sicredi<br />
Dexis, a Campanha tem a finalidade de<br />
conectar pessoas e fomentar o desenvolvimento<br />
de programas e projetos sociais<br />
do terceiro setor, entre Organizações<br />
Não Governamentais (ONGs),<br />
associações, instituições pastorais e outras.<br />
PRÊMIOS - No encerramento, que reuniu<br />
dirigentes das entidades promotoras<br />
e representantes de dezenas de instituições<br />
participantes, foram entregues<br />
os prêmios aos compradores dos mais<br />
de 200 mil cupons vendidos ao longo da<br />
realização que começou a ser implementada<br />
no mês de julho.<br />
IMPACTO - Segundo o presidente do<br />
Conselho de Administração da <strong>Cocamar</strong><br />
Cooperativa Agroindustrial, Luiz Lourenço,<br />
o apoio às comunidades é dos princípios<br />
do sistema cooperativista e desde<br />
o início da Campanha União Solidária no<br />
atual formato, há seis anos, mais de<br />
três milhões de vidas foram impactadas.<br />
“Com certeza, a Campanha se tornou<br />
uma das principais fontes de arrecadação<br />
para muitas entidades”, destacou<br />
Lourenço.<br />
CUPONS - Para participar da Campanha,<br />
as entidades apresentaram seus<br />
projetos e fizeram a venda de cupons em<br />
suas comunidades, ficando com todo o<br />
recurso arrecadado. Todos os prêmios,<br />
bem como os materiais e a sua divulgação,<br />
foram custeados pelos Institutos<br />
CoopConecta e <strong>Cocamar</strong>.<br />
1 8 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r
1º SORTEIO – IPHONE 12<br />
1º iPhone 12 - Nº da sorte: 2-08398<br />
Ganhador: Heitor R. Campolim (Santo Antônio<br />
do Caiuá/PR) - Entidade Vendedora: Associação<br />
de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santo Antônio<br />
do Caiuá (APAE) - Prêmio da entidade:<br />
Cartão de compras de R$ 3.000,00<br />
2º iPhone 12 - Nº da sorte: 7-91015<br />
Ganhadora: Maria A. P. Pereira (Londrina/PR)<br />
Entidade Vendedora: Londrina Pazeando<br />
Prêmio da entidade: Cartão de compras de R$<br />
3.000,00<br />
3º iPhone 12 - Nº da sorte: 12-49509<br />
Ganhadora: Lucy A. Peddrosa (Tapiratiba/SP)<br />
Entidade Vendedora: Associação de Pais e Amigos<br />
dos Excepcionais de Tapiratiba (APAE) - Prêmio<br />
da entidade: Cartão de compras de R$<br />
3.000,00<br />
2º SORTEIO – IPHONE 12<br />
1º iPhone 12 - Nº da sorte: 4-28327<br />
Ganhadora: Josieli Ferreira Novais (Maria Helena/PR)<br />
- Entidade Vendedora: Igreja Evangélica<br />
Assembleia de Deus em Maria Helena- IEADMH<br />
- Prêmio da entidade: Cartão de compras de R$<br />
3.000,00<br />
2º iPhone 12 - Nº da sorte: 9-27799<br />
Ganhador: Edison da Silva Ferreira<br />
(Londrina/PR) - Entidade Vendedora: ADEVILON<br />
- Associação dos Deficientes VIsuais de Londrina<br />
e Região - Prêmio da entidade: Cartão de compras<br />
de R$ 3.000,00<br />
3º iPhone 12 - Nº da sorte: 14-28113<br />
Ganhadora: Carla Eliana Bueno (Santa Bárbara<br />
D’oeste/SP) - Entidade Vendedora: Rede Feminina<br />
de Combate ao Câncer - Santa Bárbara<br />
D'oeste - Prêmio da entidade: Cartão de compras<br />
de R$ 3.000,00<br />
3º SORTEIO – HONDA CG 160 START<br />
1º Honda CG 160 Start - Nº sorte: 3-25576<br />
Ganhadora: Marinalva de Matos (Terra Boa/PR)<br />
- Entidade Vendedora: Comunidade Evangélica<br />
de Terra Boa - Prêmio da entidade: Cartão de<br />
compras de R$ 3.000,00<br />
2º Honda CG 160 Start - Nº sorte: 8-25527<br />
Ganhador: Ronaldo Fernandes Braz<br />
(Londrina/PR) - Entidade Vendedora: Associação<br />
Promocional Londrina Viva - PROLOV - Prêmio<br />
da entidade: Cartão de compras de R$<br />
3.000,00<br />
3º Honda CG 160 Start - Nº sorte: 13-25559<br />
Ganhadora: Jose Maria Cesário Junior (Santa<br />
Bárbara d´Oeste/SP) - Entidade Vendedora:<br />
Serviço de Obras Sociais - Creche SOS - Santa<br />
Bárbara d´Oeste/SP - Prêmio da entidade: Cartão<br />
de compras de R$ 3.000,00<br />
4º SORTEIO – IPHONE 12<br />
1º iPhone 12 - Nº da sorte: 2-03315<br />
Ganhadora: Renildo Celestino (Ivatuba/PR)<br />
Entidade Vendedora: Associação da Melhor<br />
Idade de Ivatuba - Prêmio da entidade: Cartão<br />
de compras de R$ 3.000,00<br />
2º iPhone 12 - Nº da sorte: 7-03312<br />
Ganhador: Sacolão Dois Irmãos (Londrina/PR)<br />
Entidade Vendedora: Instituto União para a Vitória<br />
- Prêmio da entidade: Cartão de compras<br />
de R$ 3.000,00<br />
3º iPhone 12 - Nº da sorte: 12-03317<br />
Ganhadora: Junaia S. da Costa (Piracicaba/SP)<br />
Entidade Vendedora: Paróquia São João Batista<br />
Precursor - Prêmio da entidade: Cartão de<br />
compras de R$ 3.000,00<br />
5º SORTEIO – IPHONE 12<br />
1º iPhone 12 - Nº da sorte: 3-98.248<br />
Ganhadora: Aparecida Maria E. Micali (Maringá/PR)<br />
- Entidade Vendedora: Instituto Educacional<br />
e Cultural ADVENIAT - Prêmio da<br />
entidade: Cartão de compras de R$ 3.000,00<br />
2º iPhone 12 - Nº da sorte: 8-98.206<br />
Ganhador: Karolaine Nicolly da Silva<br />
(Itambé/PR) - Entidade Vendedora: Igreja Presbiteriana<br />
Renovada de Itambé/PR - Prêmio da<br />
entidade: Cartão de compras de R$ 3.000,00<br />
3º iPhone 12 - Nº da sorte: 13-98.445<br />
Ganhadora: Alceu Takeshi Sakamoto (São Sebastião<br />
da Grama/SP) - Entidade Vendedora:<br />
Lar dos Idosos Dr Antonio Anadão - Prêmio da<br />
entidade: Cartão de compras de R$ 3.000,00<br />
6º SORTEIO – CARROS<br />
1º Fiat Mobi - Nº da sorte: 2-25399<br />
Ganhadora: Aline Fernanda (Maringá/PR) - Entidade<br />
Vendedora: Associação de Pais e Amigos<br />
dos Excepcionais de Maringá - Prêmio da entidade:<br />
Cartão de compras de R$ 10.000,00<br />
2º Fiat Mobi - Nº da sorte: 7-25395<br />
Ganhador: Paulo Casu (Londrina/PR)<br />
Entidade Vendedora: Hospital Evangélico de Londrina<br />
- Prêmio da entidade: Cartão de compras<br />
de R$ 10.000,00<br />
3º Fiat Mobi - Nº da sorte: 12-25398<br />
Ganhadora: Nicolete Stoltenborg (Itobi/SP)<br />
Entidade Vendedora: Núcleo Fermento e Sal<br />
Desenvolvimento e Capacitação - Prêmio da<br />
entidade: Cartão de compras de R$<br />
10.000,00<br />
6º SORTEIO – MOTOS<br />
1º Honda CG 160 START - Nº sorte: 3-25399<br />
Ganhador: Orlando Miranda (Maringá-PR)<br />
Entidade Vendedora: Mitra Arquidiocesana de<br />
Maringá - Paróquia Santa Rosa de Lima - Prêmio<br />
da entidade: Cartão de compras de R$<br />
5.000,00<br />
2º Honda CG 160 START - Nº sorte: 8-25394<br />
Ganhador: Antonio Juraci Dias (Arapongas/PR)<br />
Entidade Vendedora: Lar Infaltil João Leão Pitta<br />
- Prêmio da entidade: Cartão de compras de R$<br />
5.000,00<br />
3º Honda CG 160 START - Nº sorte: 13-25396<br />
Ganhadora: Janete Melchiori Sakamoto (Guarulhos/SP)<br />
- Entidade Vendedora: Lar dos Idosos<br />
Dr Antônio Anadão - Prêmio da entidade: Cartão<br />
de compras de R$ 5.000,00<br />
J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 1 9
REINAUGURAÇÃO<br />
Palmital (SP) ganha uma ampla estrutura<br />
Em seu projeto de expansão pelo interior<br />
paulista, a <strong>Cocamar</strong> promoveu a quarta<br />
entrega de uma unidade neste ano<br />
Operando há seis anos em Palmital<br />
(SP), onde ocupava instalações<br />
de terceiros, a <strong>Cocamar</strong><br />
Cooperativa Agroindustrial<br />
oficializou dia 22/12 o início de<br />
funcionamento de sua ampla estrutura<br />
de atendimento no município, em área<br />
situada às margens da Rodovia Raposo<br />
Tavares.<br />
REINAUGURAÇÃO - A reinauguração da<br />
unidade, que demandou investimentos<br />
de cerca de R$ 60 milhões, contou com<br />
a presença de grande número de produtores<br />
cooperados, dirigentes, conselheiros,<br />
colaboradores, lideranças do<br />
setor rural e autoridades, entre as<br />
quais o secretário de Estado da Agricultura<br />
e do Abastecimento, Francisco<br />
Maturro, e o prefeito Luiz Gustavo<br />
Mendes Morais.<br />
IMPONÊNCIA - Ao fazer sua saudação,<br />
o presidente do Conselho de Administração<br />
da <strong>Cocamar</strong>, Luiz Lourenço, destacou<br />
a imponência da estrutura,<br />
concebida para prestar um atendimento<br />
de alta qualidade aos cooperados.<br />
“Os produtores de Palmital e<br />
região acreditaram na <strong>Cocamar</strong> e hoje<br />
estamos entregando uma das melhores<br />
unidades da cooperativa”, citou.<br />
MAIS RETORNO - O prefeito Luiz Gustavo<br />
agradeceu o investimento realizado<br />
e disse que “a presença da cooperativa<br />
fortalece o agronegócio regional<br />
e contribui para que os produtores<br />
tenham mais retorno com a sua atividade”.<br />
COMPETITIVOS - Para o secretário<br />
Francisco Maturro, “é uma bênção,<br />
para Palmital, contar com uma estrutura<br />
tão bem servida” e lembrou que a<br />
<strong>Cocamar</strong> se preocupa em transferir<br />
conhecimentos e tecnologias para que<br />
os produtores se mantenham competitivos.<br />
ESTRUTURA - Sob a gerência de Natan<br />
Borges, a nova unidade conta com espaçosa<br />
loja, área administrativa e atendimento<br />
técnico, armazém de insumos<br />
e silos com capacidade para 36 mil toneladas<br />
de grãos. A reinauguração<br />
acontece na mesma semana em que a<br />
<strong>Cocamar</strong> faz a distribuição, a cooperados<br />
de Palmital, de um volume de sobras<br />
de R$ 2,8 milhões, referentes ao<br />
exercício 2022.<br />
QUARTA ENTREGA - Em seu projeto de<br />
expansão pelo interior paulista, a cooperativa<br />
promoveu em Palmital a quarta<br />
entrega de uma unidade neste ano. A<br />
primeira foi a de Mirante do Paranapanema,<br />
cidade próxima a Presidente Prudente,<br />
seguida da abertura de lojas de<br />
insumos agropecuários em Itaí e Santa<br />
Cruz do Rio Pardo. Além dessas, a <strong>Cocamar</strong><br />
mantém lojas de insumos em<br />
Além de espaçosa loja, área administrativa e atendimento técnico, conta com<br />
armazém de insumos e silos com capacidade para 36 mil toneladas de grãos<br />
Presidente Prudente, Itapeva, Buri e<br />
Itaberá, e unidades de recebimento de<br />
grãos nos municípios de Iepê e Cruzália.<br />
ENTRE AS PRINCIPAIS - Fundada em<br />
1963, a <strong>Cocamar</strong> se posiciona entre as<br />
principais cooperativas agropecuárias<br />
do país e conta com mais de 18 mil produtores<br />
cooperados nos Estados do Paraná,<br />
São Paulo e Mato Grosso do Sul,<br />
atendidos por uma rede de 113 unidades.<br />
J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 2 1
PIONEIRISMO<br />
Agronegócio com visão empresarial<br />
Empreendedores natos e empresários atuantes em vários segmentos, os<br />
Bley investiram no campo e têm colhido os resultados de um trabalho tecnificado<br />
Com empreendedorismo e pioneirismo<br />
no sangue, a família<br />
Bley se estabeleceu no Norte<br />
do Paraná em meados de<br />
1930, adquirindo terras em Cornélio<br />
Procópio, Lobato e principalmente em<br />
Nova Fátima, onde hoje está localizada<br />
a Fazenda São Luiz, administrada por<br />
Luiz Ernesto Bley Júnior.<br />
PIONEIRO - Originário do Grão Ducado<br />
de Luxemburgo, o pioneiro da família,<br />
Nicolau Bley, nascido em 1808, veio<br />
para o Brasil em 1828, junto com a<br />
mãe e mais 11 famílias alemãs da região<br />
de Trier e se estabeleceram primeiro<br />
na localidade da Capela da Mata<br />
e ali fundaram as cidades de Rio Negro<br />
e Mafra, no Paraná, na divisa com<br />
Santa Catarina. Empreendedor nato,<br />
Nicolau fez parte da história da região,<br />
contribuindo para a fundação e desenvolvimento<br />
especialmente de Rio Negro.<br />
Luiz Ernesto Bley Júnior no museu criado pela família na fazenda<br />
AGRONEGÓCIO - A relação da família<br />
com o agronegócio teve início com o<br />
bisneto dele e avô de Bley Junior, Evelásio<br />
Augusto Bley, em meados de<br />
1930, no Norte do Paraná. Quando<br />
ainda morava em Curitiba, Evelásio era<br />
corretor de café e possuía uma empresa<br />
exportadora do grão em sociedade<br />
com Jayme Canet Júnior, empresário,<br />
agropecuarista e político brasileiro<br />
que foi governador do Estado do<br />
Paraná entre 1975 e 1979.<br />
PRIMEIRAS ÁREAS - Ainda em plena<br />
crise mundial, conhecida como a<br />
Grande Depressão, após o crash da<br />
Bolsa de Valores de Nova Iorque, em<br />
1929, com consequente queda dos<br />
preços do café no mundo todo, Evelásio<br />
acompanhou de perto as dificuldades<br />
enfrentadas pelos cafeicultores na<br />
época e acabou investindo suas economias<br />
na aquisição de terras no Norte<br />
do Paraná, especialmente em Nova Fátima,<br />
adquirindo tanto áreas já ocupadas<br />
com café quanto muitas propriedades<br />
ainda cobertas pela floresta nativa,<br />
que ainda predominava na região na<br />
época, somando 520 alqueires.<br />
CAFÉ - A família chegou a ter mais de<br />
400 alqueires com café e mais de 200<br />
famílias morando e trabalhando nas<br />
propriedades. Chegaram até mesmo a<br />
ter uma serraria na fazenda, além de<br />
toda estrutura para lavar, secar e beneficiar<br />
o café, movimentando as sacas<br />
em trilhos, num sistema que facilitava<br />
bastante o trabalho.<br />
NOVA FÁTIMA - O povoado de Nova<br />
Fátima foi fundado na década de 1930,<br />
sendo chamado inicialmente de Divisora<br />
e depois, Patrimônio da Luz, antes<br />
de receber o nome atual. A cultura do<br />
café, como na história da maior parte<br />
dos municípios do Paraná, foi o grande<br />
destaque que impulsionou o desenvolvimento<br />
da região entre as décadas de<br />
1940 e 1960.<br />
MUSEU - Parte dessa história da agricultura<br />
regional, os fatos ocorridos<br />
com a família desde a chegada do primeiro<br />
Bley no Brasil, o empreendedorismo,<br />
os investimentos e as empresas<br />
da família, assim como o envolvimento<br />
com o agronegócio, estão registrados<br />
e expostos em fotos, objetos antigos,<br />
documentos, livros e muitos outros<br />
itens reunidos em um museu montado<br />
pelos Bley, na fazenda, há cinco anos.<br />
PECUÁRIA - Na geada negra de 1975,<br />
quase toda área na propriedade em<br />
Nova Fátima era ocupada com café,<br />
cerca de 250 alqueires.<br />
2 2 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r
O baque econômico foi grande e a família<br />
teve que mudar todo o planejamento<br />
e condução das propriedades.<br />
A sorte é que os Bley já vinham investindo<br />
comercialmente em pecuária<br />
de corte desde o início da década<br />
de 1970, fazendo cria, recria e engorda.<br />
INTEGRAÇÃO - A experiência com o<br />
gado, entretanto, já vem desde a década<br />
de 1940. Como a maioria dos agricultores,<br />
o avô de Bley Júnior tinha<br />
umas vaquinhas no fundo da propriedade<br />
e comprou o primeiro touro Nelore<br />
em 1944. A família trabalhou também<br />
com as raças Girolanda e Marchigiana,<br />
e depois de 2000, com Nelore PO por<br />
10 anos, além de fazer cruzamento industrial<br />
com Nelore e Angus, utilizando<br />
alta tecnologia com inseminação artificial,<br />
confinamento para terminação, renovação<br />
periódica de pasto, produzindo<br />
eles mesmos as sementes e o feno. Até<br />
hoje a pecuária de corte faz parte das<br />
atividades econômicas da propriedade,<br />
com cruzamento industrial, cria, recria<br />
e engorda em sistema de integração lavoura<br />
e pecuária com aveia, já tendo<br />
feito braquiária também.<br />
GRÃOS - Com o arranquio das lavouras<br />
de café, após a geada negra, a área foi<br />
ocupada com milho, trigo e pastagem.<br />
A soja só entrou nos negócios da família<br />
em 2000, reduzindo então a parte<br />
de pecuária. Hoje tem 340 alqueires de<br />
soja e milho no verão e trigo, milho e<br />
aveia no inverno, ocupando o restante<br />
da área com pecuária de corte. Em<br />
2022, diversificando ainda mais as atividades,<br />
plantaram uma área com<br />
manga para indústria de suco. A partir<br />
dessa safra, o cooperado passou a produzir<br />
semente de soja para a <strong>Cocamar</strong>,<br />
plantando 320 alqueires.<br />
EXEMPLO - Bley Júnior conta que teve<br />
no pai, Luiz Ernesto Bley, um exemplo de<br />
empreendedorismo, aprendendo com<br />
ele tudo o que sabe. Luiz Ernesto, falecido<br />
há mais de dois anos, foi agropecuarista,<br />
piloto de avião, advogado,<br />
empresário de vários segmentos e com<br />
empresas em várias cidades, com foco<br />
principalmente no ramo automobilístico.<br />
PARCERIA - Em boa parte de sua vida,<br />
Bley Júnior cuidou mais das empresas<br />
da família e já acompanhou mais de<br />
perto o setor de pecuária. A parte da<br />
lavoura, entretanto, ele mexia bem<br />
pouco e quando assumiu a propriedade,<br />
com a morte do pai, teve que<br />
buscar informações, tendo na <strong>Cocamar</strong><br />
a maior parceira comercial e técnica.<br />
Bley Júnior tem levado para suas<br />
atividades no campo toda experiência<br />
empresarial, investindo em tecnologia<br />
e conduzindo tudo com profissionalismo.<br />
O pioneiro, Nicolau Bley, ao lado, Luiz Ernesto Bley com o administrador da fazenda,<br />
João, e na sequencia de fotos, Luiz na porteira da fazenda e com o filho, Bley Junior<br />
J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 2 3
2 4 | J or n al d e S er viç o Co ca ma r
VISITAS<br />
Equipe técnica da <strong>Cocamar</strong><br />
conhece a UBS da Syngenta<br />
Grupo percorreu as instalações, conhecendo o padrão tecnológico utilizado e se<br />
reuniu com os dirigentes da empresa anfitriã para palestra e troca de informações<br />
Liderado pelo gerente comercial<br />
de Insumos, Paulo André Câmara,<br />
um grupo formado por<br />
engenheiros agrônomos que<br />
prestam atendimento aos produtores<br />
cooperados nas unidades da <strong>Cocamar</strong><br />
Cooperativa Industrial, visitou<br />
no dia 7 de dezembro a Unidade de<br />
Beneficiamento de Sementes (UBS)<br />
de Milho da Syngenta NK, em Formosa<br />
(GO). Eles foram acompanhados<br />
por Claudinei Goi, gerente regional<br />
que dá suporte comercial à NK<br />
na <strong>Cocamar</strong>, e os representantes<br />
técnicos de vendas Matheus Berro e<br />
João Rodrigues<br />
PROGRAMAÇÃO - Em Formosa, a delegação<br />
foi recepcionada por Rogério<br />
Silva, gerente de Produção Brasil, e<br />
sua equipe. Os visitantes percorreram<br />
as instalações, conhecendo o padrão<br />
tecnológico utilizado e, como<br />
parte da programação, se reuniram<br />
com os dirigentes da empresa anfitriã<br />
para uma palestra e troca de informações.<br />
Uma das maiores do país, a<br />
UBS tem capacidade de produção de<br />
5 milhões de sacas/ano de semente<br />
de milho.<br />
CONHECER - Segundo Paulo, conhecer<br />
a estrutura da Syngenta é importante<br />
para que os profissionais<br />
saibam como as sementes são beneficiadas<br />
e também o seu tratamento<br />
industrial, tendo mais segurança nas<br />
suas recomendações aos cooperados.<br />
QUALIDADE - O engenheiro agrônomo<br />
Uemerson Manzotte, da unidade<br />
da cooperativa em Japurá, diz<br />
que “o processo de recepção e beneficiamento<br />
é muito interessante e nos<br />
ajuda na argumentação junto aos<br />
produtores sobre todo o pacote de<br />
tecnologias que as sementes carregam.<br />
É impressionante a preocupação<br />
da NK com a qualidade das<br />
sementes”. Para vários dos participantes,<br />
foi a primeira visita a uma<br />
unidade de beneficiamento de sementes<br />
de milho.<br />
E produtoras, a fábrica John Deere em Montenegro/RS<br />
Em meados de dezembro, a <strong>Cocamar</strong><br />
Máquinas organizou a visita de um<br />
grupo de produtoras rurais do<br />
Norte e Noroeste do Paraná, clientes<br />
da concessionária, à fábrica de<br />
tratores John Deere em Montenegro,<br />
no Rio Grande do Sul, considerada<br />
uma das mais modernas em<br />
operação. Inaugurada em 2008, a<br />
unidade foi pensada para oferecer a<br />
melhor tecnologia em seus produtos<br />
e o maior desempenho no campo.<br />
A unidade de Montenegro é a primeira<br />
fora dos EUA a produzir os famosos<br />
Tratores 8R, os maiores fabricados<br />
no Brasil. Lá são produzidos<br />
aproximadamente 43 modelos de<br />
tratores de 60 a 400 cavalos de potência.<br />
Durante a visita, o grupo pôde conhecer<br />
a história e os valores da<br />
John Deere desde sua fundação,<br />
acompanhar o processo de montagem<br />
no chão de fábrica e visualizar<br />
toda a tecnologia embarcada nos<br />
equipamentos.<br />
J or n al d e S er viç o Co c am ar | 25
GERAL<br />
Agroast 2022 em Astorga<br />
Em comemoração aos 70 anos de fundação<br />
do município de Astorga, a edição<br />
2022 da AgroAst - promovida em<br />
dezembro na praça da Igreja Matriz -,<br />
reuniu mais de 15 mil participantes<br />
para uma programação com eventos<br />
natalinos, gastronomia, shows artísticos<br />
e várias outras atrações. Recémchegada<br />
à Astorga e região, depois de<br />
oficializar em novembro a incorporação<br />
da Coanorp, a <strong>Cocamar</strong> foi destaque na<br />
feira com um estande voltado a intensificar<br />
o relacionamento com os produtores<br />
e a comunidade.<br />
O estande contou com maquinários,<br />
equipamentos, insumos e a linha de fertilizantes<br />
foliares Viridian, produzidos<br />
pela cooperativa, fazendo-se também a<br />
distribuição de brindes. Em uma das<br />
barracas de alimentos, as voluntárias<br />
usaram bonés rosa com a marca <strong>Cocamar</strong>.<br />
“Astorga tem acolhido muito bem<br />
a <strong>Cocamar</strong>”, comenta o gerente da unidade<br />
da cooperativa na cidade, José Depieri<br />
Conti, citando que, com o estande,<br />
a <strong>Cocamar</strong> fez sua apresentação para à<br />
população. Em sua unidade de atendimento,<br />
a <strong>Cocamar</strong> opera no recebimento<br />
de grãos, comercialização de<br />
insumos agropecuários e prestação de<br />
assistência técnica aos produtores.<br />
<strong>Cocamar</strong> recupera nascentes de água<br />
Natal Solidário em Nova Fátima<br />
A <strong>Cocamar</strong> recuperou mais uma nascente<br />
de água, no município de Nova Esperança,<br />
região de Maringá. “Estamos<br />
começando o projeto em uma microrregião<br />
e o objetivo é expandir para todas<br />
as regiões de atuação da cooperativa”,<br />
afirma a coordenadora de Culturas Perenes,<br />
Amanda Zito, lembrando que a iniciativa<br />
foi inspirada no projeto Olho<br />
d’Água, da cooperativa Cocari, que já recuperou<br />
mais de mil nascentes. “Já<br />
temos 20 nascentes mapeadas na sequência”,<br />
informa a coordenadora,<br />
acrescentando que as mesmas estão localizadas<br />
nas regiões de Nova Esperança,<br />
Atalaia, Mandaguaçu, Presidente Castelo<br />
Branco e Ourizona. A recuperação das<br />
nascentes é a primeira etapa e vai ser<br />
seguida do plantio de árvores no entorno,<br />
para que os mananciais se mantenham<br />
protegidos.<br />
A conservação desses mananciais proporciona<br />
um aumento da vazão de água<br />
das microbacias de uma região, que abastecem<br />
as cidades, e também do volume<br />
utilizado em propriedades para irrigação<br />
das lavouras e o consumo dos moradores<br />
e dos rebanhos. A cooperativa conta com<br />
vários parceiros para levantar o número<br />
de nascentes, como o Instituto de Desenvolvimento<br />
Rural do Paraná (IDR/PR);<br />
o Instituto de Águas e Terra (IAT), que<br />
presta, também, acompanhamento técnico;<br />
a empresa Ihara, com o custeio da<br />
mão de obra; e as prefeituras, que disponibilizam<br />
todo ou uma parte do material<br />
necessário à conservação.<br />
A Unidade da <strong>Cocamar</strong> em Nova Fátima,<br />
município da região de Londrina,<br />
se engajou na campanha<br />
realizada pelo Grupo Natal Solidário,<br />
que reúne grande número de voluntários.<br />
Durante o ano, são promovidos<br />
almoços e outras iniciativas para<br />
arrecadar recursos destinados à<br />
aquisição de brinquedos.<br />
Conforme comenta o gerente da<br />
Unidade, Claudinei Donizete Marcondes,<br />
a campanha aconteceu<br />
pelo 14° ano consecutivo e, desta<br />
vez, mais de mil crianças foram<br />
presenteadas. A entrega dos brinquedos<br />
constou de uma programação<br />
que mobilizou grande número<br />
de pessoas e ofereceu diversão aos<br />
pequenos. A <strong>Cocamar</strong> fez a distribuição<br />
de sucos Purity, em diversos<br />
sabores.<br />
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FINANCIAMENTO<br />
Sicredi Dexis ampliará<br />
crédito em <strong>2023</strong><br />
Com quase R$ 2 bi para agro em 2022, o volume de recursos liberados aos<br />
produtores rurais associados foi recorde, 24% maior do que no ano anterior<br />
Os produtores rurais associados<br />
à Sicredi Dexis tiveram<br />
um volume recorde de crédito<br />
agro liberado em 2022:<br />
R$ 1,922 bilhão, com mais de 7,8 mil<br />
operações para compra de máquinas,<br />
equipamentos e melhoria da produtividade.<br />
A marca histórica é 24%<br />
maior do que no ano anterior, de R$<br />
1,546 bilhão. Do total, R$ 615 milhões<br />
foram provenientes da CPR Fácil<br />
(Cédula de Produto Rural). Já a carteira<br />
agro da cooperativa totaliza R$<br />
2,7 bilhões.<br />
NOVO RECORDE - Outra boa notícia é<br />
que a instituição financeira estima novo<br />
recorde em <strong>2023</strong>, com liberação de<br />
crédito 27% maior, atingindo R$<br />
2,457 bilhões. Para a CPR, a expectativa<br />
é conceder R$ 785,8 milhões. Já<br />
o crédito rural deverá somar R$ 1,428<br />
bilhão e os recursos direcionados deverão<br />
totalizar R$ 242,9 milhões.<br />
CPR - Disponível desde 2020 e com<br />
contratação 100% digital pelo aplicativo<br />
do Sicredi, a CPR tem sido uma facilidade<br />
para o produtor e ainda tem<br />
isenção de IOF. Inclusive a Sicredi Dexis<br />
foi a primeira cooperativa do sistema a<br />
oferecer crédito agro com garantia de<br />
imóvel. Para contratar, é preciso estar<br />
com os dados cadastrais atualizados,<br />
até o registro do Cadastro Ambiental<br />
Rural (CAR). A CPR é um título que representa<br />
promessa de entrega futura<br />
de um produto agropecuário, o que significa<br />
que os produtores podem liquidar<br />
o débito com o dinheiro da comercialização<br />
do produto.<br />
LINHAS - Além de terem acesso ao<br />
crédito da Sicredi Dexis, os produtores<br />
podem registrar uma safra recorde. A<br />
estimativa da Companhia Nacional de<br />
Abastecimento (Conab) é de uma safra<br />
10,9% maior do que a de 2022.<br />
Para os produtores que desejam acessar<br />
as linhas e os produtos da cooperativa,<br />
todas as 111 agências no norte<br />
e noroeste do Paraná, centro e centro-leste<br />
de São Paulo contam com especialistas<br />
agro. Além de crédito rural,<br />
há linhas para energia solar, seguro e<br />
consórcio rural.<br />
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MEMÓRIA<br />
O que fazemos em vida,<br />
ecoa pela eternidade<br />
Em memória daqueles que deixaram seu legado na história<br />
da <strong>Cocamar</strong>, falecidos entre 20/11/2022 e 20/12/2022<br />
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