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Jornal Cocamar Janeiro 2023

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CAPACITAÇÃO<br />

Confira a programação do<br />

Safratec <strong>2023</strong>, dias 18 e 19 deste mês<br />

O evento abre a comemoração de aniversário de 60 anos<br />

da <strong>Cocamar</strong>, e também é parte da agenda dos 50 anos da Embrapa<br />

A35ª edição do Safratec, a ser<br />

promovido pela <strong>Cocamar</strong> Cooperativa<br />

Agroindustrial nos dias 18<br />

e 19 deste mês da Unidade de<br />

Difusão de Tecnologias (UDT) da cooperativa<br />

em Floresta, região de Maringá,<br />

deve receber 6 mil visitantes no horário<br />

das 8 às 17h para uma série de atividades<br />

com foco, principalmente, na apresentação<br />

e transferência de tecnologias<br />

para o aumento da produtividade das lavouras.<br />

COMEMORAÇÃO - O evento abre a programação<br />

de aniversário de 60 anos da<br />

<strong>Cocamar</strong>, a serem completados em<br />

março, e também é parte da agenda comemorativa<br />

dos 50 anos da Embrapa,<br />

tradicional parceira da cooperativa.<br />

INOVAÇÃO - “A inovação é uma das marcas<br />

do Safratec”, afirma o coordenador<br />

da feira - que é promovida sempre nessa<br />

mesma época -, o engenheiro agrônomo<br />

Felipe Morota.<br />

ESTAÇÕES - A programação está praticamente<br />

fechada e os visitantes vão percorrer<br />

oito estações técnicas, com<br />

roteiro a ser organizado às 10h, 11h,<br />

14h e 15h.<br />

MANEJO SE SOLO - Na primeira, sobre<br />

Manejo de Solos, os pesquisadores Júlio<br />

Franchini e Henrique Debiasi, ambos da<br />

Embrapa Soja, abordarão a importância<br />

das raízes no sistema de solo, bem como<br />

raízes de plantas de cobertura; a segunda<br />

estação terá como tema Plantas Daninhas,<br />

com Fernando Adegas (Embrapa<br />

Soja) e Ruben Júnior (UEM), focando nas<br />

principais diferenças entre as tecnologias<br />

Enlist e Xtend;<br />

SORGO - Na terceira estação, sobre<br />

Sorgo, os pesquisadores Cícero Menezes<br />

e Emerson Borghi, ambos da Embrapa<br />

Milho e Sorgo, vão tratar de mitos, verdades<br />

e vantagens dessa cultura; a quarta<br />

estação, a respeito do Antecipe, sistema<br />

de antecipação da semeadura do milho<br />

em meio à cultura da soja, incluindo vantagens<br />

e desafios, será apresentado por<br />

Décio Karam, da Embrapa Milho e Sorgo<br />

e Dionísio Gazziero, da Embrapa Soja;<br />

CIGARRINHA - Na quinta, sobre Cigarrinha<br />

e Enfezamento, a pesquisadora da<br />

Embrapa Milho e Sorgo, Dagma Silva e o<br />

pesquisador Ivan Bordin, do IDR/PR, vão<br />

atualizar o cenário do complexo de enfezamento,<br />

cuidados de manejo e escolha<br />

de híbridos. Por fim, a sexta estação estará<br />

centrada em braquiária e crotalária<br />

no sistema de produção e consórcio com<br />

milho e sorgo, a cargo de Gessi Ceccon,<br />

da Embrapa Agropecuária Oeste.<br />

ILPF - A exemplo dos anos anteriores, o<br />

Safratec terá uma estação sobre Integração<br />

Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF),<br />

com demonstrações às 11 e às 15h em<br />

que pesquisadores da Embrapa Gado de<br />

Leite estarão falando sobre forrageiras<br />

como capim capiaçu e kurumi, BRS Integra,<br />

e azevém BRS. No mesmo espaço,<br />

a <strong>Cocamar</strong> apresentará detalhes do seu<br />

programa de produção de carne precoce,<br />

às 14h.<br />

AQUICULTURA - A estação de Aquicultura<br />

em Sistema de Recirculação é outro<br />

atrativo do evento, com palestras sobre<br />

o seu funcionamento e visitação.<br />

TECNOLOGIAS - Modernas tecnologias<br />

de maquinários agrícolas e conectividade<br />

poderão ser acompanhadas no estande<br />

da <strong>Cocamar</strong> Máquina/John Deere, enquanto<br />

os resultados da aplicação de adjuvantes<br />

e fertilizantes foliar Viridian,<br />

produzidos pela <strong>Cocamar</strong>, vão ser observados<br />

em lavouras de diferentes estágios.<br />

PARCEIRAS - No mais, 24 empresas<br />

parceiras, produtoras de agroquímicos,<br />

fertilizantes e sementes, entre outros<br />

itens, apresentarão suas mais avançadas<br />

tecnologias. O Safratec vai contar, ainda,<br />

com a presença de concessionárias de<br />

veículos e algumas empresas, como incorporadoras<br />

de instituições de ensino,<br />

oferecendo seus produtos e serviços.<br />

2 | J orn al de Ser v iç o C oc am ar


PALAVRA DO PRESIDENTE<br />

Um momento favorável,<br />

com indicativo de safra cheia<br />

O produtor que investiu em sua lavoura, certamente terá<br />

uma rentabilidade à altura de suas expectativas<br />

Divanir Higino,<br />

presidente da <strong>Cocamar</strong><br />

Começamos o ano em meio a um<br />

cenário bastante favorável nas<br />

regiões atendidas pela <strong>Cocamar</strong>,<br />

em que as chuvas ocorrem<br />

com regularidade, beneficiando as<br />

lavouras e prenunciando uma safra<br />

cheia. Depois de um 2022 marcado por<br />

quebras acentuadas, o ânimo é outro e<br />

fazemos votos que tudo transcorra bem<br />

até a colheita.<br />

Depois de dezembro, mês em que a <strong>Cocamar</strong><br />

retornou resultados aos cooperados<br />

em volumes acima do que muitos<br />

esperavam, a safra 2022/23 demonstra<br />

o quanto é importante realizar seus negócios<br />

com cooperativa que, a cada<br />

ano, distribui níveis recordes de sobras.<br />

Da mesma forma, é indispensável contar<br />

com a orientação técnica da cooperativa<br />

e seguir suas recomendações no sentido<br />

de explorar todo o potencial produtivo<br />

das lavouras.<br />

O produtor que investiu em uma adubação<br />

adequada e na suplementação foliar,<br />

bem como no controle preventivo de pragas<br />

e doenças, certamente terá uma rentabilidade<br />

à altura de suas expectativas.<br />

A <strong>Cocamar</strong> trabalha com o propósito<br />

de que seus cooperados tenham os<br />

melhores resultados possíveis, transferindo<br />

a eles os mais inovadores conhecimentos<br />

e tecnologias para o<br />

sucesso de sua atividade. Ao mesmo<br />

tempo, a <strong>Cocamar</strong> intensifica a Jornada<br />

do Cooperado, um programa<br />

cuja finalidade é aprimorar cada vez<br />

mais o atendimento oferecido aos<br />

cooperados e alcançar níveis de excelência.<br />

Reforçamos convite para a realização<br />

do Safratec <strong>2023</strong>, o mais importante<br />

evento técnico do agro regional, programado<br />

para os dias 18 e 19 deste<br />

mês na Unidade de Difusão de Tecnologias<br />

(UDT) em Floresta.<br />

Contando com a participação de dezenas<br />

de grandes companhias parceiras<br />

e também de respeitadas instituições<br />

de pesquisa, o Safratec é o primeiro de<br />

uma série de eventos técnicos que a<br />

cooperativa promove, todos os anos,<br />

nas regiões onde atua, entre dias de<br />

campo, palestras e intercâmbios, para<br />

atingir o maior número de cooperados<br />

e contribuir para o desenvolvimento de<br />

seus negócios. A cooperativa se apresenta<br />

como a melhor, mais segura e<br />

transparente alternativa para os produtores<br />

interessados em evoluir por<br />

meio da incorporação de práticas e<br />

tecnologias modernas, e do crescimento<br />

sustentável.<br />

No fim do mês começam as reuniões<br />

pré-assembleia e, no dia 31, teremos<br />

a Assembleia Geral Ordinária de prestação<br />

de contas do exercício 2022.<br />

O ano de <strong>2023</strong> promete ser muito especial<br />

porque em março a <strong>Cocamar</strong> celebra<br />

seus 60 anos de fundação com a<br />

credencial de ter sido eleita, pelo segundo<br />

ano seguido, a melhor cooperativa<br />

agropecuária do Brasil, e reconhecimentos<br />

prestados, entre vários<br />

outros itens, à excelência de sua gestão.<br />

Cooperado, traga a sua família para<br />

participar dos eventos e também do<br />

dia a dia da <strong>Cocamar</strong>, aproveite tudo o<br />

que ela tem a oferecer.<br />

Que o ano de <strong>2023</strong> seja marcado por<br />

grandes conquistas!<br />

O ano de <strong>2023</strong> promete ser muito especial<br />

porque em março a <strong>Cocamar</strong> celebra seus<br />

60 anos de fundação com a credencial de<br />

ter sido eleita, pelo segundo ano seguido, a<br />

melhor cooperativa agropecuária do Brasil”<br />

J orn a l de Ser v iç o C oc am ar | 3


RALLY<br />

Produtores de referência<br />

crescem com muito trabalho<br />

Exemplos em suas regiões, Antônio Ruela da Silva, de Florestópolis, e José Antônio Moreno,<br />

de Alvorada do Sul, receberam o “Propriedade do Futuro” da <strong>Cocamar</strong> Máquinas<br />

Aos 18 anos, no final da década<br />

de 1970, um balconista de<br />

farmácia de Florestópolis, no<br />

nor-te do Paraná, decidiu largar<br />

o emprego, juntar as economias e<br />

investir tudo na compra de um pequeno<br />

trator. O pai, o comerciante seu<br />

Lizinho, morador da cidade desde<br />

1950, não tinha propriedade rural.<br />

Então, o jeito foi o filho, que queria ser<br />

fazendeiro, sair em busca de terras<br />

para arrendar.<br />

APOIO INICIAL - Quando se recorda<br />

de como tudo começou, um filme passa<br />

pela cabeça do produtor Antônio Luiz<br />

Ruela da Silva, o Nico Ruela, hoje com<br />

65 anos. Mesmo sem ter, na época,<br />

nenhuma experiência com agricultura,<br />

apenas vontade, ele ganhou a confiança<br />

de um juiz, o Dr. Jaci Carvalho Mendonça,<br />

que lhe arrendou um sítio. E foi<br />

a partir desse apoio inicial que o determinado<br />

jovem não parou mais.<br />

PRODUTOR DE RESPEITO - “Eu fazia<br />

todo tipo de serviço com o trator, destoca,<br />

plantio, não tinha tempo ruim”,<br />

afirma Nico, que se tornou um produtor<br />

de respeito na região. Hoje, são<br />

mais de 300 alqueires, dos quais 250<br />

de lavouras de soja, milho e trigo,<br />

sendo 160 irrigados.<br />

PIVÔS - Com 20 pivôs centrais, não<br />

tem tempo ruim mesmo. “O pivô é uma<br />

espécie de seguro, que dá estabilidade<br />

à produção”, diz o produtor. Apenas dez<br />

anos depois de decidir pela vida de agricultor,<br />

ele instalou o primeiro pivô, “para<br />

não ficar dependendo de São Pedro”.<br />

DIVERSIFICADO - Nico tem a companhia<br />

do filho Luiz Antônio, o Niquinho,<br />

de 34 anos, para continuar sua saga e<br />

diversificar os negócios. Ele produz<br />

abóbora cabotiá em área irrigada e<br />

recen- temente começou um projeto<br />

ambicioso, a produção de ovos galados<br />

- 50 mil unidades/dia - em integração<br />

com um frigorífico da região, cuja estrutura<br />

é gerida pela nora Mariana.<br />

JOHN DEERE - A família trabalha com<br />

maquinários John Deere, avança na<br />

agricultura de precisão e se fortalece<br />

no cooperativismo, sendo associada da<br />

<strong>Cocamar</strong> e da cooperativa de crédito<br />

Sicredi.<br />

Família de Nico Ruela cultiva mais de 300 alqueires, dos quais 250<br />

de lavouras de soja, milho e trigo, sendo 160 irrigados<br />

CAFÉ - Outra história de sonho e crescimento<br />

é a do produtor José Antônio<br />

Moreno, 61 anos, de Alvorada do Sul,<br />

também no norte do Estado. A família<br />

dele chegou ali em 1935 para trabalhar<br />

no café, com o tempo foi comprando<br />

terras e se dedicou a essa cultura até<br />

1975, quando sobreveio a geada<br />

brava. Ao chegar sua vez, o sucessor<br />

José Antônio não só deu prosseguimento<br />

aos negócios, como o expandiu,<br />

cultivando soja e milho com boas médias<br />

de produtividade.<br />

ATENDIMENTO REMOTO - José Antônio<br />

possui modernos tratores John<br />

Deere e sua história com a famosa<br />

marca começou há poucos anos, em<br />

2019, depois de comprar um piloto<br />

automático. O produtor conta que, há<br />

algum tempo, experimentou um atendimento<br />

remoto prestado pela <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas. Segundo seu agrônomo<br />

Lucas Anderson, o Luquinha,<br />

“foi tudo muito rápido, ficamos até<br />

surpresos. A tecnologia agrega<br />

muito”.<br />

4 | Jo rn al de S er v iç o C oc am ar


RECONHECIMENTO - Ambos foram visitados<br />

pelo Rally <strong>Cocamar</strong> de Produtividade<br />

no dia 21/11, quando a<br />

<strong>Cocamar</strong> Máquinas conferiu a eles o<br />

certificado de “Propriedade do Futuro”,<br />

um reco-nhecimento pela parceria.<br />

Representaram a <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas: Bruno Trosdorf e Pablício<br />

Araújo, especialistas em agricultura de<br />

precisão; Romildo Aparecido Pinheiro e<br />

Guilherme Cícero, consultores de vendas.<br />

RALLY - O Rally <strong>Cocamar</strong> de Produtividade,<br />

em seu oitavo ano de realização,<br />

tem a proposta de identificar e valorizar<br />

as boas práticas agropecuárias.<br />

Patrocinam a iniciativa: Basf, Fertilizantes<br />

Viridian, Sicredi Dexis e Nissan<br />

Bonsai Motors (principais), <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas, Texaco Lubrificantes, Estratégia<br />

Ambiental e Irrigação <strong>Cocamar</strong>.<br />

Rally <strong>Cocamar</strong> de<br />

Produtividade chega<br />

ao seu oitavo ano<br />

de realização<br />

Pequenos investem em agricultura de precisão<br />

A família Yamada, de Ibiporã, região de<br />

Londrina, mostra que agricultura de<br />

precisão não é só para grandes produtores.<br />

Ela possui 7,5 alqueires e toca<br />

outras 29 arrendados, onde planta<br />

soja e milho.<br />

APLICAÇÃO NOTURNA - Utilizando um<br />

trator John Deere equipado com piloto<br />

automático, os Yamada conseguem<br />

fazer aplicação noturna, algo que antes<br />

era impensável. “Sem a precisão, a<br />

gente tinha que improvisar”, conta Dagoberto,<br />

ao lado do filho Rodney. Ele explica:<br />

para fazer a pulverização, era<br />

necessário fazer a marcação do terreno<br />

com estacas: “dava muito trabalho.<br />

Hoje não, é só montar no trator”.<br />

MAIS FÁCIL - Plantar também ficou<br />

mais fácil. Segundo o produtor, agora<br />

não há mais o problema de remontar a<br />

linha e o sistema ainda permite aproveitar<br />

melhor o terreno. Rodney, que é engenheiro<br />

de computação, se recorda:<br />

quando foram ver um piloto automático<br />

para comprar na concessionária, o valor<br />

de R$ 40 mil na época equivalia a de um<br />

carro. “Foi um investimento pesado”,<br />

conta, mas que valeu a pena, pois facilitou<br />

muito o serviço: “Sem isso, hoje,<br />

não teríamos mais como continuar. E<br />

quem conhece e se acostuma, não quer<br />

voltar mais ao jeito que era”.<br />

Plantar ficou mais fácil para a família Yamada<br />

INÍCIO - Os Yamada chegaram à comunidade<br />

Boa Esperança, onde residem,<br />

há exatos 50 anos, vindos de Arapoti<br />

(PR). Uma família numerosa, com seis<br />

irmãos (quatro homens e duas mulheres),<br />

para plantar café e cultivar horta<br />

em seus 7,5 alqueires. Com o passar<br />

dos anos, cada qual passou a cuidar do<br />

próprio negócio e a família de Dagoberto<br />

seguiu na produção de grãos,<br />

sendo a soja, o carro-chefe, com uma<br />

produtividade que varia entre 140 e<br />

145 sacas por alqueire. O Rally <strong>Cocamar</strong><br />

visitou a propriedade em companhia<br />

de Pablício Araújo, especialista em<br />

agricultura de precisão da <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas.<br />

J or n al d e Se r viç o Coc a m ar | 5


RALLY<br />

Sucesso com profissionalismo e tecnologia<br />

No município de Ivatuba, região de Maringá,<br />

a família Celestino é reconhecida<br />

pelo profissionalismo com que conduz<br />

a lavoura, as boas médias de produtividade,<br />

o sistema de rotação adotado<br />

há mais de duas décadas, a sua união<br />

e a simpatia no tratamento com os vizinhos<br />

e amigos.<br />

MUITO QUERIDO - “É um pessoal<br />

muito querido”, comenta o especialista<br />

em agricultura de precisão da <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas/John Deere, Bruno<br />

Trosdorf. Sem esquecer que os Celestino<br />

mantêm, há muitos anos, uma<br />

frota de maquinários John Deere.<br />

BOAS PRÁTICAS - Em dezembro, eles<br />

receberam a visita do Rally <strong>Cocamar</strong><br />

de Produtividade, que estava acompanhado<br />

de Trosdorf e do coordenador<br />

de agricultura digital da <strong>Cocamar</strong>, engenheiro<br />

agrônomo Vítor Palaro, para<br />

a entrega do certificado de Propriedade<br />

do Futuro, um reconhecimento<br />

por suas boas práticas e a parceria<br />

com a concessionária.<br />

CAFÉ - A Fazenda Estrela, hoje com 88<br />

alqueires, foi adquirida em 1968 por<br />

seu Ângelo e dona Luzia, oriundos de<br />

Cruzália (SP). Com os seis alqueires<br />

que venderam lá, eles compraram 28<br />

no município paranaense. “Era uma<br />

propriedade com café abandonado”,<br />

recorda-se seu Ângelo. Então, foi<br />

arrancado o velho cafezal e, no lugar,<br />

cultivado algodão, cultura que sua família<br />

já produzia no Estado de São<br />

Paulo.<br />

GRÃOS - Foram três boas safras, mas<br />

o avanço das culturas mecanizadas de<br />

grãos – com destaque para a soja –<br />

transformou a realidade da região,<br />

uma vez que, diferente do algodão,<br />

elas não demandavam tanta mão de<br />

obra. Seu Ângelo e dona Luzia formaram<br />

uma família numerosa (um filho e<br />

cinco filhas) e, aos 87 anos, o experiente<br />

produtor conduz os negócios<br />

em parceria com os filhos Sidnei, Tânia<br />

e Roseli.<br />

TECNOLOGIA - Segundo Sidnei, que começou<br />

muito cedo a ajudar o pai, manejando<br />

o trator, a tecnologia avançou<br />

rapidamente. “A gente trabalha com<br />

agricultura de precisão, com todas as<br />

informações na palma da mão”, pontua.<br />

Assim, eles unem a modernidade<br />

do trabalho à qualidade de vida na fazenda,<br />

onde sempre residiram.<br />

Família Celestino trabalha<br />

com agricultura de precisão,<br />

com todas as informações<br />

na palma da mão, na foto<br />

abaixo recebendo o<br />

Certificado de<br />

Propriedade do Futuro<br />

J or n al d e S er viç o Co c ama r | 7


8 | Jo rn al de S er vi ç o C oc am ar


RALLY<br />

Meta de superar as 80 sacas de soja por hectare<br />

Em Sertanópolis, no norte paranaense,<br />

o produtor Milton Martinez e<br />

sua família cultivam 172 alqueires de<br />

soja, o equivalente a 416,2 hectares,<br />

com a adoção de modernas tecnologias.<br />

Eles priorizam o manejo do solo<br />

e, entre outras iniciativas, há quatro<br />

anos introduziram a braquiária em<br />

consórcio com o milho de inverno para<br />

reestruturar o solo e melhorar a cobertura<br />

de palhada destinada ao plantio<br />

direto.<br />

TRABALHO EM FAMÍLIA - Milton, que<br />

é engenheiro agrônomo, trabalha ao<br />

lado da esposa Zuleide e ambos têm um<br />

casal de filhos, os quais incentivam a<br />

participar da gestão dos negócios:<br />

Artur, estudante de agronomia em Maringá,<br />

e Marina.<br />

GRUPO MAIS - Vinculados à unidade<br />

local da <strong>Cocamar</strong>, os Martinez recebem<br />

assistência técnica do agrônomo Sílvio<br />

César Costa Filho. Porém, interessados<br />

em investir no incremento da produtividade,<br />

eles passaram a contar nesta<br />

safra de verão 2022/23 com a consultoria<br />

especializada do Grupo Mais,<br />

prestada pela <strong>Cocamar</strong> por meio do engenheiro<br />

agrônomo Osmar Buratto,<br />

que atende produtores da região.<br />

SUPERAÇÃO - “Nosso objetivo é chegar<br />

a uma média de 5 mil quilos de soja<br />

por hectare” (o que daria 201 sacas/<br />

alqueire), afirma Milton, citando que na<br />

safra anterior, mesmo enfrentando veranicos<br />

severos que impactaram a produtividade<br />

regional, sua média ficou<br />

acima de 2,8 mil quilos por hectare<br />

(114 sacas na medida em alqueire),<br />

superior à da região. Desta vez, o<br />

tempo vem sendo favorável e 80% das<br />

lavouras estavam em fase de florescimento<br />

quando a equipe do Rally passou<br />

por lá, no dia 26/12.<br />

TECNOLOGIA - “O produtor Milton<br />

Martinez é muito receptivo à incorporação<br />

de novas tecnologias”, menciona<br />

o agrônomo Osmar Buratto. Além de<br />

verticalizar a produtividade da soja, a<br />

família implementa um programa voltado<br />

a diversificar os negócios, que começa<br />

pelo cultivo de algodão já pelo<br />

quinto ano consecutivo, ocupando uma<br />

pequena área. Produzindo em média<br />

650 arrobas por alqueire (268,5/hectare),<br />

o ciclo do algodão vai de novembro<br />

a maio e no último ano, segundo o<br />

produtor, a rentabilidade por alqueire<br />

correspondeu a 190 sacas de soja líquidas.<br />

ALGODÃO - “O algodão é um excelente<br />

negócio”, diz Milton, confiante de que<br />

essa cultura volte a ser praticada no<br />

Paraná, estado que já foi o principal<br />

produtor nacional. Atualmente, segundo<br />

a associação dos cotonicultores<br />

(Acopar), são plantados 1,2 mil alqueires<br />

na soma de todas as regiões, área<br />

que deve evoluir para 1,5 mil em <strong>2023</strong>.<br />

A fibra é encaminhada para beneficiamento<br />

e comercialização em Martinópolis<br />

(SP).<br />

SORGO E ILP - Por orientação da <strong>Cocamar</strong>,<br />

a família deve plantar sorgo no<br />

próximo inverno, para diversificar com<br />

as culturas de milho e trigo. Em outra<br />

propriedade, no município de Cidade<br />

Gaúcha, no noroeste, os Martinez<br />

Os Martinez contam com a consultoria especializada do Grupo Mais<br />

fazem a integração lavoura-pecuária<br />

(ILP), assistidos pela equipe da unidade<br />

da cooperativa em Tapira.<br />

ATENDIMENTO - Milton, por fim, elogiou<br />

a qualidade do atendimento prestado<br />

pela <strong>Cocamar</strong>, dizendo que a<br />

cooperativa possibilita segurança aos<br />

cooperados para o desenvolvimento de<br />

suas atividades. A família está radicada<br />

em Sertanópolis desde 1975, quando<br />

Donato, pai de Milton, adquiriu a propriedade,<br />

substituindo o café pelos cultivos<br />

de soja e trigo.<br />

Milton trabalha ao lado da esposa Zuleide e incentivam<br />

os filhos a participarem da gestão dos negócios<br />

J or n al d e S er viç o Co c am ar | 9


RALLY<br />

Lavouras com alto potencial em Tamarana<br />

José Roberto Simões é um produtor<br />

determinado a vencer. Há oito anos ele<br />

saiu da região de Cascavel, no oeste do<br />

Paraná, para se fixar em Tamarana,<br />

município da região de Londrina, onde<br />

cultiva 120 alqueires (290 na medida<br />

em hectares), quase tudo arrendado.<br />

BOAS MÉDIAS - Aos 47 anos, uma<br />

das marcas de Beto, como é mais conhecido,<br />

são as boas médias. Na soja,<br />

geralmente, ele colhe entre 170 e 180<br />

sacas por alqueire; em relação ao<br />

milho e o trigo, cultivados no inverno,<br />

290 a 150 sacas em média.<br />

APOIO TÉCNICO - Para o sucesso do<br />

seu negócio, Beto conta com o apoio<br />

técnico da <strong>Cocamar</strong>, assistido pelo engenheiro<br />

agrônomo Eduardo Barros<br />

Pires. Seguindo as orientações técnicas,<br />

o produtor faz um manejo adequado<br />

para explorar todo o potencial<br />

produtivo da lavoura. A começar pela<br />

adubação, com média de 800 quilos na<br />

base, a inoculação (3 a 4 doses por<br />

saco de sementes), uso de cloreto de<br />

potássio a lanço e aplicação preventiva<br />

de fungicidas. Para completar, ele investiu<br />

na linha de adjuvantes e foliares<br />

Viridian, produzidos pela <strong>Cocamar</strong>.<br />

MAXIMIZAR - O visual das lavouras,<br />

servidas até o momento por chuvas regulares,<br />

é de encher os olhos, com<br />

plantas bem nutridas. Beto faz tudo o<br />

que está ao seu alcance para continuar<br />

elevando as médias e lembra que, em<br />

safras anteriores, já chegou a registrar<br />

220 sacas de soja em um talhão.<br />

Para quem é arrendatário, como ele,<br />

só há um caminho: maximizar a produtividade,<br />

pois os custos são mais altos.<br />

BRAQUIÁRIA - “Tem que fazer tudo<br />

cem por cento”, afirma Beto, estimando<br />

uma média de 190 sacas, pelo<br />

menos, no geral, mas passando de 200<br />

em alguns talhões. O produtor também<br />

investe no solo e para ampliar o volume<br />

de palha na superfície, planta aveia; ele<br />

avalia, agora, com a orientação da cooperativa,<br />

experimentar a braquiária<br />

como forma de reestruturar o solo e,<br />

entre vários outros benefícios, inibir o<br />

desenvolvimento de ervas como a<br />

buva.<br />

Uma das marcas de José Roberto Simões são as boas médias de produtividade<br />

ALTO PADRÃO - O Rally foi acompanhado<br />

na viagem a Tamarana, onde visitou<br />

outras lavouras, pelo gerente<br />

técnico da <strong>Cocamar</strong>, Rafael Furlanetto.<br />

Segundo ele, a soja do produtor José<br />

Roberto Simões apresenta alto padrão<br />

e com um manejo de pragas e doenças<br />

acima da média. “A expectativa é muito<br />

boa, com plantas bem engalhadas e<br />

alto potencial produtivo”, cita, explicando<br />

que as mesmas apresentam<br />

muitos nódulos nas raízes, o que garante<br />

o suprimento de nitrogênio, essencial<br />

para alcançar boas produtividades.<br />

J or n al d e S er viç o Co c am ar | 11


1 2 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r


RALLY<br />

Soja está uma beleza em Ourizona<br />

“A soja está que é uma beleza”, alegrase<br />

o cooperado Gines Sanches Cavalcante,<br />

de Ourizona, município da região<br />

de Maringá. Com o tempo ajudando, a<br />

safra 2022/23 se desenvolve a olhos vistos,<br />

conforme o Rally <strong>Cocamar</strong> de Produtividade<br />

constatou em visita. Para<br />

produtores como Gines - que cultiva 82<br />

alqueires, dos quais 9 próprios -, e dependem<br />

de plantar em terras arrendadas,<br />

só há um caminho: conduzir a atividade<br />

com o máximo empenho para<br />

obter os melhores resultados.<br />

ANTECIPAR - Aos 57 anos, ele conta<br />

com o apoio do filho, o técnico agrícola<br />

Tiago, de 30 anos, para conduzir o negócio.<br />

Em seu planejamento, adota a estratégia<br />

de antecipar a aquisição de<br />

insumos e travar custos, sempre seguindo<br />

as orientações técnicas do engenheiro<br />

agrônomo João Vítor Genovês,<br />

da <strong>Cocamar</strong>, onde é cooperado 100%.<br />

VIRIDIAN - Uma das recomendações,<br />

por exemplo, o uso de fertilizantes foliares<br />

Viridian, surtiu o efeito esperado.<br />

Segundo o produtor, as plantas ganharam<br />

uma tonalidade verde escuro, sinal<br />

de que estão bem nutridas. “O Gines é<br />

um produtor de referência na região”,<br />

afirma João Vítor, acrescentando que<br />

ele procura fazer tudo da maneira mais<br />

correta possível. Plantada no período<br />

e 25/9 a 22/10, a soja deve ser colhida<br />

a partir da primeira semana de fevereiro.<br />

FAMÍLIA - A família é parte da história<br />

do município, onde chegou em 1948,<br />

Família Cavalcante recebeu o pessoal do Rally de Produtividade no final do ano passado<br />

vindo de Ibitinga (SP). Seus avós, Gines<br />

e Pura, de origem espanhola, encontraram<br />

mata fechada e algumas poucas<br />

propriedades abertas até o Rio Ivaí.<br />

“Eles se preocuparam em comprar um<br />

lote onde havia água”, conta. E, para<br />

fazer compras, seguiam em carroça<br />

até Mandaguaçu. No começo não foi<br />

fácil, mas superaram os desafios e fizeram<br />

ali o seu futuro.<br />

SEGUNDA CASA - Gines se diz um produtor<br />

realizado com o que faz, nunca<br />

deixa de honrar os compromissos assumidos<br />

com os proprietários das terras<br />

e faz da <strong>Cocamar</strong> a sua segunda<br />

casa, onde é querido por toda a equipe.<br />

O gerente Hamilton Flávio Lautenschlager<br />

e o agrônomo João Vítor Genovês<br />

acompanharam o Rally <strong>Cocamar</strong> de<br />

Produtividade.<br />

Plantas de cobertura trazem muitos benefícios<br />

Com a safra de verão em curso e próximo<br />

ao início da colheita em algumas<br />

regiões, os produtores, em sua grande<br />

maioria, já planejaram o período de inverno,<br />

quando suas terras são cultivadas<br />

com culturas como milho, trigo ou<br />

sorgo.<br />

ORIENTAÇÃO - Contudo, a orientação<br />

da <strong>Cocamar</strong> Cooperativa Agroindustrial<br />

é que eles não deixem de considerar<br />

uma prática que, nos últimos anos, tem<br />

apresentado bons resultados: a diversificação<br />

das áreas com plantas de cobertura<br />

- no caso, um mix de cultivos<br />

(entre os quais nabo, aveia e centeio),<br />

o plantio de braquiária solteira ou a adoção<br />

do consórcio milho e braquiária.<br />

BENEFÍCIOS - O gerente técnico da<br />

cooperativa, Rafael Furlanetto, explica<br />

que a medida traz uma série de benefícios,<br />

como a melhoria da qualidade física,<br />

química e biológica do solo, rompendo<br />

a camada de compactação e quebrando<br />

o ciclo de doenças, sem falar que<br />

a cobertura de palha facilita a absorção<br />

da água da chuva, controla o processo<br />

erosivo, mantém o solo fresco e úmido<br />

por mais tempo e inibe o desenvolvimento<br />

de ervas de difícil controle.<br />

GANHO DE PRODUTIVIDADE - Furlanetto<br />

acrescenta que como efeito direto<br />

dessa prática, produtores economizam<br />

com a aplicação de herbicidas e a lavoura<br />

de verão pode apresentar um<br />

ganho de produtividade, uma vez que a<br />

mesma terá uma capacidade maior de<br />

suportar um veranico de curta duração<br />

em comparação a uma lavoura mantida<br />

em solo desprotegido.<br />

BINÔMIO - Nos últimos anos, ainda segundo<br />

o gerente técnico, as plantas de<br />

cobertura, cultivadas no inverno, vêm<br />

conquistando espaço entre os produtores<br />

de diferentes regiões, mas ainda é<br />

grande o número daqueles que continuam<br />

no binômio soja-milho, lembrando<br />

que a cobertura deixada por essa última<br />

cultura é insuficiente e desaparece rapidamente<br />

sob altas temperaturas,<br />

além de todos os problemas resultantes<br />

do solo descoberto, em especial a infestação<br />

de ervas como buva e o capim<br />

amargoso.<br />

J or n al d e S er viç o Co c am ar | 13


SAFRA 2022/23<br />

Um ano para expressar o<br />

potencial produtivo da lavoura<br />

Uma planta bem nutrida, sadia e bem<br />

desenvolvida, tende a gerar grãos mais pesados,<br />

principalmente quando o clima favorece<br />

Esse é um ano que mostra muito<br />

bem o quanto pode dar resultado<br />

um investimento feito em<br />

nutrição e controle fitossanitário<br />

das lavouras de soja”, afirma o gerente<br />

técnico da <strong>Cocamar</strong> Cooperativa Agroindustrial,<br />

Rodrigo Sakurada.<br />

CHUVAS - Segundo ele, as chuvas que<br />

vêm ocorrendo com regularidade na região<br />

devem levar a um bom desempenho<br />

da cultura, mas o produtor que segue<br />

as orientações técnicas visando a explorar<br />

todo o potencial produtivo das plantas,<br />

vai ter uma produtividade maior.<br />

NUTRIÇÃO - “Uma planta bem nutrida,<br />

sadia e bem desenvolvida, tende a gerar<br />

grãos mais pesados, principalmente<br />

quando o clima favorece, como neste<br />

ano”, afirma Sakurada, citando que o<br />

potássio, por exemplo, é um nutriente<br />

muito importante para o enchimento de<br />

grãos e seu fornecimento adequado é<br />

fundamental nas fases de semeadura,<br />

cobertura e suplementação foliar.<br />

POTENCIAL - Em anos de clima menos<br />

favorável, o resultado de uma lavoura<br />

bem cuidada geralmente é superior a<br />

uma outra que não recebeu o mesmo<br />

tratamento. Mas quando o tempo<br />

ajuda, a cultura expressa todo o seu<br />

potencial, reitera o gerente técnico.<br />

PRODUTIVIDADE - Atualmente, 51%<br />

das lavouras de soja encontram-se em<br />

fase de floração nas regiões atendidas<br />

pela cooperativa, nos Estados do Paraná,<br />

São Paulo e Mato Grosso do<br />

Sul, 43% em granação e 6% em desenvolvimento<br />

vegetativo, conforme<br />

levantamento finalizado dia 3/1. A expectativa<br />

de produtividade média é de<br />

3,3 mil quilos por hectare, ou 55<br />

sacas.<br />

NORMALIDADE - De acordo com a<br />

cooperativa, chuvas vêm ocorrendo<br />

com normalidade em todas as regiões,<br />

embora no Mato Grosso do Sul em<br />

volume um pouco menor.<br />

J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 1 5


DISTRIBUIÇÃO<br />

Sobras surpreendem e movimentam<br />

a economia dos municípios<br />

Foram distribuídos aos cooperados R$ 107,291 milhões em dinheiro do<br />

exercício 2022, somando R$ 173,310 milhões com os demais benefícios<br />

A<strong>Cocamar</strong> distribuiu, em dezembro,<br />

de um total líquido R$<br />

107,291 milhões em sobras<br />

do exercício 2022 aos seus<br />

cooperados. Quanto mais eles entregaram<br />

a produção e adquiriram seus<br />

insumos na cooperativa, mais tiveram<br />

a receber. Os valores retornados surpreenderam<br />

positivamente em razão<br />

do ano difícil, com fortes quebras de<br />

safra.<br />

VALORES - Foram R$ 4,50 por saca de<br />

soja, R$ 1,20 por saca de milho, R$<br />

11,00 por saca de milho AP (baixo padrão),<br />

R$ 1,20 por saca de sorgo, R$<br />

5,00 por saca de trigo dos tipos II e III,<br />

R$ 1,20 por saca de trigo comum, R$<br />

12,00 por saca de café e R$ 0,25 por<br />

caixa de laranja. Além disso, os produtores<br />

receberam 0,5% do que foi destinado<br />

em aquisições de defensivos e<br />

sementes e 4% em compras de fertilizantes<br />

Viridian (produzidos pela própria<br />

<strong>Cocamar</strong>).<br />

MELHOR MOMENTO - “Estamos no<br />

melhor momento da <strong>Cocamar</strong> em sua<br />

história”, disse o presidente do Conselho<br />

de Administração, Luiz Lourenço,<br />

1 6 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r


ao explicar que embora tendo passado<br />

por uma forte quebra de safra no ciclo<br />

de verão 2021/22, a cooperativa finalizou<br />

o ano com um faturamento ao<br />

redor de R$ 11 bilhões, 12% acima na<br />

comparação aos R$ 9,690 bilhões registrados<br />

em 2021.<br />

PROGRAMAS - O presidente executivo<br />

Divanir Higino lembrou que se forem<br />

somados outros valores às sobras,<br />

como a participação dos cooperados<br />

em vários programas mantidos pela<br />

cooperativa, como produção de soja<br />

para semente, soja avariada, milho avariado,<br />

Selo Social (conferido a pequenos<br />

produtores de soja e milho), trigo<br />

para semente, trigo branqueador e laranja<br />

vendida para o mercado solidário<br />

internacional, além de restituição de<br />

ICMS, o montante cresce em R$<br />

18,192 milhões.<br />

RECORDE - E, se adicionado ainda o<br />

crédito em conta-capital dos cooperados,<br />

são mais R$ 47.827 milhões. “Estamos<br />

falando de um retorno ao<br />

cooperado de R$ 173,310 milhões, o<br />

que é extremamente expressivo”, destacou<br />

Higino. O presidente executivo<br />

mencionou ainda que graças a um trabalho<br />

de gestão, a cooperativa retornou<br />

o maior valor em sobras de sua<br />

história, 23% superior, para se ter<br />

ideia, ao que foi distribuído no ano passado.<br />

BEM VINDO - “É um dinheiro muito<br />

aguardado, que para muitos significa<br />

um 13º salário e ajudou a saldar um<br />

compromisso financeiro, a comprar um<br />

presente ou reforçar a ceia do Natal”,<br />

pontuou Higino, frisando que 75% do<br />

quadro social de mais de 18 mil integrantes<br />

são considerados pequenos,<br />

com áreas de até 50 hectares.<br />

MUITO IMPORTANTE - É o caso do cooperado<br />

Edson Zotto, que cultiva 21,7<br />

hectares na Gleba Pinguim, em Maringá.<br />

Ele estava entre os que foram<br />

buscar o seu cheque logo no início da<br />

distribuição. “É um recurso muito importante<br />

para nós”, comentou, informando<br />

ser proprietário de 4,8 hectares<br />

e pagar renda do restante das terras<br />

para parentes. Mesmo com uma<br />

área tão reduzida, onde planta soja e<br />

milho, Zotto contou que conseguiu formar<br />

dois filhos e a esposa. “Tenho orgulho<br />

de ter trabalhado por minha família”,<br />

disse. Quanto ao numerário recebido,<br />

os planos eram “dar uma ajudazinha<br />

para os filhos e netos”.<br />

INVESTIMENTO - Por sua vez, João<br />

Roberto Enz, produtor de Paiçandu,<br />

município vizinho a Maringá, onde cultiva<br />

soja e milho em 154 hectares, o<br />

dinheiro vai ser investido, em parte, na<br />

própria atividade: “Ficamos satisfeitos,<br />

é um valor que nos ajuda muito”.<br />

DISTRIBUIÇÃO - Do total de R$ 107<br />

milhões, Maringá respondeu pela maior<br />

parcela, R$ 8 milhões, enquanto Paiçandu,<br />

cidade de 41 mil habitantes, recebeu<br />

R$ 989 mil. A pulverização de<br />

recursos beneficia toda a economia regional.<br />

Depois de Maringá, Londrina é<br />

a cidade com a segunda maior distribuição,<br />

cerca de R$ 7,5 milhões, seguida<br />

de Cambé, com R$ 5,6 milhões.<br />

IMPACTO - Fácil imaginar o impacto que<br />

uma injeção de recursos assim promove<br />

na economia, principalmente em pequenas<br />

cidades. Em São Jorge do Ivaí, de<br />

5,3 mil habitantes, os cooperados tiveram<br />

direito a R$ 2,5 milhões e, em Ivatuba,<br />

com 3,2 mil moradores, os<br />

cooperados embolsaram R$ 891 mil.<br />

REFLEXOS - No município de Astorga,<br />

de 25 mil habitantes, onde a <strong>Cocamar</strong><br />

recentemente incorporou a cooperativa<br />

Coanorp, os produtores receberam<br />

R$ 2 milhões. Os reflexos financeiros<br />

são sentidos mesmo em cidades<br />

que não contam com unidades da cooperativa,<br />

caso de Cornélio Procópio,<br />

com R$ 1,6 milhão, e Marialva, cerca<br />

de R$ 500 mil. Ao todo, os cheques<br />

foram entregues aos cooperados em<br />

112 unidades de atendimento, nos Estados<br />

do Paraná, São Paulo e Mato<br />

Grosso do Sul.<br />

É um dinheiro muito aguardado,<br />

que para muitos significa um<br />

13º salário e ajuda a saldar<br />

um compromisso financeiro<br />

J or n al d e S er viç o Co c am ar | 17


UNIÃO SOLIDÁRIA<br />

Campanha beneficia 618 entidades<br />

Participaram 117 municípios dos Estados<br />

do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul,<br />

com R$ 4,8 milhões arrecadados<br />

Cerca de R$ 4,8 milhões capitalizados<br />

por 615 entidades assistenciais<br />

de 117 municípios<br />

dos Estados do Paraná, São<br />

Paulo e Mato Grosso do Sul. São esses<br />

os números finais da Campanha União<br />

Solidária 2022 encerrada em meados<br />

de dezembro, durante solenidade no espaço<br />

de eventos Vivaro em Maringá.<br />

CONECTAR PESSOAS - Conduzida pelo<br />

Instituto CoopConecta com apoio do Instituto<br />

<strong>Cocamar</strong> e parceria da Sicredi<br />

Dexis, a Campanha tem a finalidade de<br />

conectar pessoas e fomentar o desenvolvimento<br />

de programas e projetos sociais<br />

do terceiro setor, entre Organizações<br />

Não Governamentais (ONGs),<br />

associações, instituições pastorais e outras.<br />

PRÊMIOS - No encerramento, que reuniu<br />

dirigentes das entidades promotoras<br />

e representantes de dezenas de instituições<br />

participantes, foram entregues<br />

os prêmios aos compradores dos mais<br />

de 200 mil cupons vendidos ao longo da<br />

realização que começou a ser implementada<br />

no mês de julho.<br />

IMPACTO - Segundo o presidente do<br />

Conselho de Administração da <strong>Cocamar</strong><br />

Cooperativa Agroindustrial, Luiz Lourenço,<br />

o apoio às comunidades é dos princípios<br />

do sistema cooperativista e desde<br />

o início da Campanha União Solidária no<br />

atual formato, há seis anos, mais de<br />

três milhões de vidas foram impactadas.<br />

“Com certeza, a Campanha se tornou<br />

uma das principais fontes de arrecadação<br />

para muitas entidades”, destacou<br />

Lourenço.<br />

CUPONS - Para participar da Campanha,<br />

as entidades apresentaram seus<br />

projetos e fizeram a venda de cupons em<br />

suas comunidades, ficando com todo o<br />

recurso arrecadado. Todos os prêmios,<br />

bem como os materiais e a sua divulgação,<br />

foram custeados pelos Institutos<br />

CoopConecta e <strong>Cocamar</strong>.<br />

1 8 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r


1º SORTEIO – IPHONE 12<br />

1º iPhone 12 - Nº da sorte: 2-08398<br />

Ganhador: Heitor R. Campolim (Santo Antônio<br />

do Caiuá/PR) - Entidade Vendedora: Associação<br />

de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santo Antônio<br />

do Caiuá (APAE) - Prêmio da entidade:<br />

Cartão de compras de R$ 3.000,00<br />

2º iPhone 12 - Nº da sorte: 7-91015<br />

Ganhadora: Maria A. P. Pereira (Londrina/PR)<br />

Entidade Vendedora: Londrina Pazeando<br />

Prêmio da entidade: Cartão de compras de R$<br />

3.000,00<br />

3º iPhone 12 - Nº da sorte: 12-49509<br />

Ganhadora: Lucy A. Peddrosa (Tapiratiba/SP)<br />

Entidade Vendedora: Associação de Pais e Amigos<br />

dos Excepcionais de Tapiratiba (APAE) - Prêmio<br />

da entidade: Cartão de compras de R$<br />

3.000,00<br />

2º SORTEIO – IPHONE 12<br />

1º iPhone 12 - Nº da sorte: 4-28327<br />

Ganhadora: Josieli Ferreira Novais (Maria Helena/PR)<br />

- Entidade Vendedora: Igreja Evangélica<br />

Assembleia de Deus em Maria Helena- IEADMH<br />

- Prêmio da entidade: Cartão de compras de R$<br />

3.000,00<br />

2º iPhone 12 - Nº da sorte: 9-27799<br />

Ganhador: Edison da Silva Ferreira<br />

(Londrina/PR) - Entidade Vendedora: ADEVILON<br />

- Associação dos Deficientes VIsuais de Londrina<br />

e Região - Prêmio da entidade: Cartão de compras<br />

de R$ 3.000,00<br />

3º iPhone 12 - Nº da sorte: 14-28113<br />

Ganhadora: Carla Eliana Bueno (Santa Bárbara<br />

D’oeste/SP) - Entidade Vendedora: Rede Feminina<br />

de Combate ao Câncer - Santa Bárbara<br />

D'oeste - Prêmio da entidade: Cartão de compras<br />

de R$ 3.000,00<br />

3º SORTEIO – HONDA CG 160 START<br />

1º Honda CG 160 Start - Nº sorte: 3-25576<br />

Ganhadora: Marinalva de Matos (Terra Boa/PR)<br />

- Entidade Vendedora: Comunidade Evangélica<br />

de Terra Boa - Prêmio da entidade: Cartão de<br />

compras de R$ 3.000,00<br />

2º Honda CG 160 Start - Nº sorte: 8-25527<br />

Ganhador: Ronaldo Fernandes Braz<br />

(Londrina/PR) - Entidade Vendedora: Associação<br />

Promocional Londrina Viva - PROLOV - Prêmio<br />

da entidade: Cartão de compras de R$<br />

3.000,00<br />

3º Honda CG 160 Start - Nº sorte: 13-25559<br />

Ganhadora: Jose Maria Cesário Junior (Santa<br />

Bárbara d´Oeste/SP) - Entidade Vendedora:<br />

Serviço de Obras Sociais - Creche SOS - Santa<br />

Bárbara d´Oeste/SP - Prêmio da entidade: Cartão<br />

de compras de R$ 3.000,00<br />

4º SORTEIO – IPHONE 12<br />

1º iPhone 12 - Nº da sorte: 2-03315<br />

Ganhadora: Renildo Celestino (Ivatuba/PR)<br />

Entidade Vendedora: Associação da Melhor<br />

Idade de Ivatuba - Prêmio da entidade: Cartão<br />

de compras de R$ 3.000,00<br />

2º iPhone 12 - Nº da sorte: 7-03312<br />

Ganhador: Sacolão Dois Irmãos (Londrina/PR)<br />

Entidade Vendedora: Instituto União para a Vitória<br />

- Prêmio da entidade: Cartão de compras<br />

de R$ 3.000,00<br />

3º iPhone 12 - Nº da sorte: 12-03317<br />

Ganhadora: Junaia S. da Costa (Piracicaba/SP)<br />

Entidade Vendedora: Paróquia São João Batista<br />

Precursor - Prêmio da entidade: Cartão de<br />

compras de R$ 3.000,00<br />

5º SORTEIO – IPHONE 12<br />

1º iPhone 12 - Nº da sorte: 3-98.248<br />

Ganhadora: Aparecida Maria E. Micali (Maringá/PR)<br />

- Entidade Vendedora: Instituto Educacional<br />

e Cultural ADVENIAT - Prêmio da<br />

entidade: Cartão de compras de R$ 3.000,00<br />

2º iPhone 12 - Nº da sorte: 8-98.206<br />

Ganhador: Karolaine Nicolly da Silva<br />

(Itambé/PR) - Entidade Vendedora: Igreja Presbiteriana<br />

Renovada de Itambé/PR - Prêmio da<br />

entidade: Cartão de compras de R$ 3.000,00<br />

3º iPhone 12 - Nº da sorte: 13-98.445<br />

Ganhadora: Alceu Takeshi Sakamoto (São Sebastião<br />

da Grama/SP) - Entidade Vendedora:<br />

Lar dos Idosos Dr Antonio Anadão - Prêmio da<br />

entidade: Cartão de compras de R$ 3.000,00<br />

6º SORTEIO – CARROS<br />

1º Fiat Mobi - Nº da sorte: 2-25399<br />

Ganhadora: Aline Fernanda (Maringá/PR) - Entidade<br />

Vendedora: Associação de Pais e Amigos<br />

dos Excepcionais de Maringá - Prêmio da entidade:<br />

Cartão de compras de R$ 10.000,00<br />

2º Fiat Mobi - Nº da sorte: 7-25395<br />

Ganhador: Paulo Casu (Londrina/PR)<br />

Entidade Vendedora: Hospital Evangélico de Londrina<br />

- Prêmio da entidade: Cartão de compras<br />

de R$ 10.000,00<br />

3º Fiat Mobi - Nº da sorte: 12-25398<br />

Ganhadora: Nicolete Stoltenborg (Itobi/SP)<br />

Entidade Vendedora: Núcleo Fermento e Sal<br />

Desenvolvimento e Capacitação - Prêmio da<br />

entidade: Cartão de compras de R$<br />

10.000,00<br />

6º SORTEIO – MOTOS<br />

1º Honda CG 160 START - Nº sorte: 3-25399<br />

Ganhador: Orlando Miranda (Maringá-PR)<br />

Entidade Vendedora: Mitra Arquidiocesana de<br />

Maringá - Paróquia Santa Rosa de Lima - Prêmio<br />

da entidade: Cartão de compras de R$<br />

5.000,00<br />

2º Honda CG 160 START - Nº sorte: 8-25394<br />

Ganhador: Antonio Juraci Dias (Arapongas/PR)<br />

Entidade Vendedora: Lar Infaltil João Leão Pitta<br />

- Prêmio da entidade: Cartão de compras de R$<br />

5.000,00<br />

3º Honda CG 160 START - Nº sorte: 13-25396<br />

Ganhadora: Janete Melchiori Sakamoto (Guarulhos/SP)<br />

- Entidade Vendedora: Lar dos Idosos<br />

Dr Antônio Anadão - Prêmio da entidade: Cartão<br />

de compras de R$ 5.000,00<br />

J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 1 9


REINAUGURAÇÃO<br />

Palmital (SP) ganha uma ampla estrutura<br />

Em seu projeto de expansão pelo interior<br />

paulista, a <strong>Cocamar</strong> promoveu a quarta<br />

entrega de uma unidade neste ano<br />

Operando há seis anos em Palmital<br />

(SP), onde ocupava instalações<br />

de terceiros, a <strong>Cocamar</strong><br />

Cooperativa Agroindustrial<br />

oficializou dia 22/12 o início de<br />

funcionamento de sua ampla estrutura<br />

de atendimento no município, em área<br />

situada às margens da Rodovia Raposo<br />

Tavares.<br />

REINAUGURAÇÃO - A reinauguração da<br />

unidade, que demandou investimentos<br />

de cerca de R$ 60 milhões, contou com<br />

a presença de grande número de produtores<br />

cooperados, dirigentes, conselheiros,<br />

colaboradores, lideranças do<br />

setor rural e autoridades, entre as<br />

quais o secretário de Estado da Agricultura<br />

e do Abastecimento, Francisco<br />

Maturro, e o prefeito Luiz Gustavo<br />

Mendes Morais.<br />

IMPONÊNCIA - Ao fazer sua saudação,<br />

o presidente do Conselho de Administração<br />

da <strong>Cocamar</strong>, Luiz Lourenço, destacou<br />

a imponência da estrutura,<br />

concebida para prestar um atendimento<br />

de alta qualidade aos cooperados.<br />

“Os produtores de Palmital e<br />

região acreditaram na <strong>Cocamar</strong> e hoje<br />

estamos entregando uma das melhores<br />

unidades da cooperativa”, citou.<br />

MAIS RETORNO - O prefeito Luiz Gustavo<br />

agradeceu o investimento realizado<br />

e disse que “a presença da cooperativa<br />

fortalece o agronegócio regional<br />

e contribui para que os produtores<br />

tenham mais retorno com a sua atividade”.<br />

COMPETITIVOS - Para o secretário<br />

Francisco Maturro, “é uma bênção,<br />

para Palmital, contar com uma estrutura<br />

tão bem servida” e lembrou que a<br />

<strong>Cocamar</strong> se preocupa em transferir<br />

conhecimentos e tecnologias para que<br />

os produtores se mantenham competitivos.<br />

ESTRUTURA - Sob a gerência de Natan<br />

Borges, a nova unidade conta com espaçosa<br />

loja, área administrativa e atendimento<br />

técnico, armazém de insumos<br />

e silos com capacidade para 36 mil toneladas<br />

de grãos. A reinauguração<br />

acontece na mesma semana em que a<br />

<strong>Cocamar</strong> faz a distribuição, a cooperados<br />

de Palmital, de um volume de sobras<br />

de R$ 2,8 milhões, referentes ao<br />

exercício 2022.<br />

QUARTA ENTREGA - Em seu projeto de<br />

expansão pelo interior paulista, a cooperativa<br />

promoveu em Palmital a quarta<br />

entrega de uma unidade neste ano. A<br />

primeira foi a de Mirante do Paranapanema,<br />

cidade próxima a Presidente Prudente,<br />

seguida da abertura de lojas de<br />

insumos agropecuários em Itaí e Santa<br />

Cruz do Rio Pardo. Além dessas, a <strong>Cocamar</strong><br />

mantém lojas de insumos em<br />

Além de espaçosa loja, área administrativa e atendimento técnico, conta com<br />

armazém de insumos e silos com capacidade para 36 mil toneladas de grãos<br />

Presidente Prudente, Itapeva, Buri e<br />

Itaberá, e unidades de recebimento de<br />

grãos nos municípios de Iepê e Cruzália.<br />

ENTRE AS PRINCIPAIS - Fundada em<br />

1963, a <strong>Cocamar</strong> se posiciona entre as<br />

principais cooperativas agropecuárias<br />

do país e conta com mais de 18 mil produtores<br />

cooperados nos Estados do Paraná,<br />

São Paulo e Mato Grosso do Sul,<br />

atendidos por uma rede de 113 unidades.<br />

J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 2 1


PIONEIRISMO<br />

Agronegócio com visão empresarial<br />

Empreendedores natos e empresários atuantes em vários segmentos, os<br />

Bley investiram no campo e têm colhido os resultados de um trabalho tecnificado<br />

Com empreendedorismo e pioneirismo<br />

no sangue, a família<br />

Bley se estabeleceu no Norte<br />

do Paraná em meados de<br />

1930, adquirindo terras em Cornélio<br />

Procópio, Lobato e principalmente em<br />

Nova Fátima, onde hoje está localizada<br />

a Fazenda São Luiz, administrada por<br />

Luiz Ernesto Bley Júnior.<br />

PIONEIRO - Originário do Grão Ducado<br />

de Luxemburgo, o pioneiro da família,<br />

Nicolau Bley, nascido em 1808, veio<br />

para o Brasil em 1828, junto com a<br />

mãe e mais 11 famílias alemãs da região<br />

de Trier e se estabeleceram primeiro<br />

na localidade da Capela da Mata<br />

e ali fundaram as cidades de Rio Negro<br />

e Mafra, no Paraná, na divisa com<br />

Santa Catarina. Empreendedor nato,<br />

Nicolau fez parte da história da região,<br />

contribuindo para a fundação e desenvolvimento<br />

especialmente de Rio Negro.<br />

Luiz Ernesto Bley Júnior no museu criado pela família na fazenda<br />

AGRONEGÓCIO - A relação da família<br />

com o agronegócio teve início com o<br />

bisneto dele e avô de Bley Junior, Evelásio<br />

Augusto Bley, em meados de<br />

1930, no Norte do Paraná. Quando<br />

ainda morava em Curitiba, Evelásio era<br />

corretor de café e possuía uma empresa<br />

exportadora do grão em sociedade<br />

com Jayme Canet Júnior, empresário,<br />

agropecuarista e político brasileiro<br />

que foi governador do Estado do<br />

Paraná entre 1975 e 1979.<br />

PRIMEIRAS ÁREAS - Ainda em plena<br />

crise mundial, conhecida como a<br />

Grande Depressão, após o crash da<br />

Bolsa de Valores de Nova Iorque, em<br />

1929, com consequente queda dos<br />

preços do café no mundo todo, Evelásio<br />

acompanhou de perto as dificuldades<br />

enfrentadas pelos cafeicultores na<br />

época e acabou investindo suas economias<br />

na aquisição de terras no Norte<br />

do Paraná, especialmente em Nova Fátima,<br />

adquirindo tanto áreas já ocupadas<br />

com café quanto muitas propriedades<br />

ainda cobertas pela floresta nativa,<br />

que ainda predominava na região na<br />

época, somando 520 alqueires.<br />

CAFÉ - A família chegou a ter mais de<br />

400 alqueires com café e mais de 200<br />

famílias morando e trabalhando nas<br />

propriedades. Chegaram até mesmo a<br />

ter uma serraria na fazenda, além de<br />

toda estrutura para lavar, secar e beneficiar<br />

o café, movimentando as sacas<br />

em trilhos, num sistema que facilitava<br />

bastante o trabalho.<br />

NOVA FÁTIMA - O povoado de Nova<br />

Fátima foi fundado na década de 1930,<br />

sendo chamado inicialmente de Divisora<br />

e depois, Patrimônio da Luz, antes<br />

de receber o nome atual. A cultura do<br />

café, como na história da maior parte<br />

dos municípios do Paraná, foi o grande<br />

destaque que impulsionou o desenvolvimento<br />

da região entre as décadas de<br />

1940 e 1960.<br />

MUSEU - Parte dessa história da agricultura<br />

regional, os fatos ocorridos<br />

com a família desde a chegada do primeiro<br />

Bley no Brasil, o empreendedorismo,<br />

os investimentos e as empresas<br />

da família, assim como o envolvimento<br />

com o agronegócio, estão registrados<br />

e expostos em fotos, objetos antigos,<br />

documentos, livros e muitos outros<br />

itens reunidos em um museu montado<br />

pelos Bley, na fazenda, há cinco anos.<br />

PECUÁRIA - Na geada negra de 1975,<br />

quase toda área na propriedade em<br />

Nova Fátima era ocupada com café,<br />

cerca de 250 alqueires.<br />

2 2 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r


O baque econômico foi grande e a família<br />

teve que mudar todo o planejamento<br />

e condução das propriedades.<br />

A sorte é que os Bley já vinham investindo<br />

comercialmente em pecuária<br />

de corte desde o início da década<br />

de 1970, fazendo cria, recria e engorda.<br />

INTEGRAÇÃO - A experiência com o<br />

gado, entretanto, já vem desde a década<br />

de 1940. Como a maioria dos agricultores,<br />

o avô de Bley Júnior tinha<br />

umas vaquinhas no fundo da propriedade<br />

e comprou o primeiro touro Nelore<br />

em 1944. A família trabalhou também<br />

com as raças Girolanda e Marchigiana,<br />

e depois de 2000, com Nelore PO por<br />

10 anos, além de fazer cruzamento industrial<br />

com Nelore e Angus, utilizando<br />

alta tecnologia com inseminação artificial,<br />

confinamento para terminação, renovação<br />

periódica de pasto, produzindo<br />

eles mesmos as sementes e o feno. Até<br />

hoje a pecuária de corte faz parte das<br />

atividades econômicas da propriedade,<br />

com cruzamento industrial, cria, recria<br />

e engorda em sistema de integração lavoura<br />

e pecuária com aveia, já tendo<br />

feito braquiária também.<br />

GRÃOS - Com o arranquio das lavouras<br />

de café, após a geada negra, a área foi<br />

ocupada com milho, trigo e pastagem.<br />

A soja só entrou nos negócios da família<br />

em 2000, reduzindo então a parte<br />

de pecuária. Hoje tem 340 alqueires de<br />

soja e milho no verão e trigo, milho e<br />

aveia no inverno, ocupando o restante<br />

da área com pecuária de corte. Em<br />

2022, diversificando ainda mais as atividades,<br />

plantaram uma área com<br />

manga para indústria de suco. A partir<br />

dessa safra, o cooperado passou a produzir<br />

semente de soja para a <strong>Cocamar</strong>,<br />

plantando 320 alqueires.<br />

EXEMPLO - Bley Júnior conta que teve<br />

no pai, Luiz Ernesto Bley, um exemplo de<br />

empreendedorismo, aprendendo com<br />

ele tudo o que sabe. Luiz Ernesto, falecido<br />

há mais de dois anos, foi agropecuarista,<br />

piloto de avião, advogado,<br />

empresário de vários segmentos e com<br />

empresas em várias cidades, com foco<br />

principalmente no ramo automobilístico.<br />

PARCERIA - Em boa parte de sua vida,<br />

Bley Júnior cuidou mais das empresas<br />

da família e já acompanhou mais de<br />

perto o setor de pecuária. A parte da<br />

lavoura, entretanto, ele mexia bem<br />

pouco e quando assumiu a propriedade,<br />

com a morte do pai, teve que<br />

buscar informações, tendo na <strong>Cocamar</strong><br />

a maior parceira comercial e técnica.<br />

Bley Júnior tem levado para suas<br />

atividades no campo toda experiência<br />

empresarial, investindo em tecnologia<br />

e conduzindo tudo com profissionalismo.<br />

O pioneiro, Nicolau Bley, ao lado, Luiz Ernesto Bley com o administrador da fazenda,<br />

João, e na sequencia de fotos, Luiz na porteira da fazenda e com o filho, Bley Junior<br />

J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 2 3


2 4 | J or n al d e S er viç o Co ca ma r


VISITAS<br />

Equipe técnica da <strong>Cocamar</strong><br />

conhece a UBS da Syngenta<br />

Grupo percorreu as instalações, conhecendo o padrão tecnológico utilizado e se<br />

reuniu com os dirigentes da empresa anfitriã para palestra e troca de informações<br />

Liderado pelo gerente comercial<br />

de Insumos, Paulo André Câmara,<br />

um grupo formado por<br />

engenheiros agrônomos que<br />

prestam atendimento aos produtores<br />

cooperados nas unidades da <strong>Cocamar</strong><br />

Cooperativa Industrial, visitou<br />

no dia 7 de dezembro a Unidade de<br />

Beneficiamento de Sementes (UBS)<br />

de Milho da Syngenta NK, em Formosa<br />

(GO). Eles foram acompanhados<br />

por Claudinei Goi, gerente regional<br />

que dá suporte comercial à NK<br />

na <strong>Cocamar</strong>, e os representantes<br />

técnicos de vendas Matheus Berro e<br />

João Rodrigues<br />

PROGRAMAÇÃO - Em Formosa, a delegação<br />

foi recepcionada por Rogério<br />

Silva, gerente de Produção Brasil, e<br />

sua equipe. Os visitantes percorreram<br />

as instalações, conhecendo o padrão<br />

tecnológico utilizado e, como<br />

parte da programação, se reuniram<br />

com os dirigentes da empresa anfitriã<br />

para uma palestra e troca de informações.<br />

Uma das maiores do país, a<br />

UBS tem capacidade de produção de<br />

5 milhões de sacas/ano de semente<br />

de milho.<br />

CONHECER - Segundo Paulo, conhecer<br />

a estrutura da Syngenta é importante<br />

para que os profissionais<br />

saibam como as sementes são beneficiadas<br />

e também o seu tratamento<br />

industrial, tendo mais segurança nas<br />

suas recomendações aos cooperados.<br />

QUALIDADE - O engenheiro agrônomo<br />

Uemerson Manzotte, da unidade<br />

da cooperativa em Japurá, diz<br />

que “o processo de recepção e beneficiamento<br />

é muito interessante e nos<br />

ajuda na argumentação junto aos<br />

produtores sobre todo o pacote de<br />

tecnologias que as sementes carregam.<br />

É impressionante a preocupação<br />

da NK com a qualidade das<br />

sementes”. Para vários dos participantes,<br />

foi a primeira visita a uma<br />

unidade de beneficiamento de sementes<br />

de milho.<br />

E produtoras, a fábrica John Deere em Montenegro/RS<br />

Em meados de dezembro, a <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas organizou a visita de um<br />

grupo de produtoras rurais do<br />

Norte e Noroeste do Paraná, clientes<br />

da concessionária, à fábrica de<br />

tratores John Deere em Montenegro,<br />

no Rio Grande do Sul, considerada<br />

uma das mais modernas em<br />

operação. Inaugurada em 2008, a<br />

unidade foi pensada para oferecer a<br />

melhor tecnologia em seus produtos<br />

e o maior desempenho no campo.<br />

A unidade de Montenegro é a primeira<br />

fora dos EUA a produzir os famosos<br />

Tratores 8R, os maiores fabricados<br />

no Brasil. Lá são produzidos<br />

aproximadamente 43 modelos de<br />

tratores de 60 a 400 cavalos de potência.<br />

Durante a visita, o grupo pôde conhecer<br />

a história e os valores da<br />

John Deere desde sua fundação,<br />

acompanhar o processo de montagem<br />

no chão de fábrica e visualizar<br />

toda a tecnologia embarcada nos<br />

equipamentos.<br />

J or n al d e S er viç o Co c am ar | 25


GERAL<br />

Agroast 2022 em Astorga<br />

Em comemoração aos 70 anos de fundação<br />

do município de Astorga, a edição<br />

2022 da AgroAst - promovida em<br />

dezembro na praça da Igreja Matriz -,<br />

reuniu mais de 15 mil participantes<br />

para uma programação com eventos<br />

natalinos, gastronomia, shows artísticos<br />

e várias outras atrações. Recémchegada<br />

à Astorga e região, depois de<br />

oficializar em novembro a incorporação<br />

da Coanorp, a <strong>Cocamar</strong> foi destaque na<br />

feira com um estande voltado a intensificar<br />

o relacionamento com os produtores<br />

e a comunidade.<br />

O estande contou com maquinários,<br />

equipamentos, insumos e a linha de fertilizantes<br />

foliares Viridian, produzidos<br />

pela cooperativa, fazendo-se também a<br />

distribuição de brindes. Em uma das<br />

barracas de alimentos, as voluntárias<br />

usaram bonés rosa com a marca <strong>Cocamar</strong>.<br />

“Astorga tem acolhido muito bem<br />

a <strong>Cocamar</strong>”, comenta o gerente da unidade<br />

da cooperativa na cidade, José Depieri<br />

Conti, citando que, com o estande,<br />

a <strong>Cocamar</strong> fez sua apresentação para à<br />

população. Em sua unidade de atendimento,<br />

a <strong>Cocamar</strong> opera no recebimento<br />

de grãos, comercialização de<br />

insumos agropecuários e prestação de<br />

assistência técnica aos produtores.<br />

<strong>Cocamar</strong> recupera nascentes de água<br />

Natal Solidário em Nova Fátima<br />

A <strong>Cocamar</strong> recuperou mais uma nascente<br />

de água, no município de Nova Esperança,<br />

região de Maringá. “Estamos<br />

começando o projeto em uma microrregião<br />

e o objetivo é expandir para todas<br />

as regiões de atuação da cooperativa”,<br />

afirma a coordenadora de Culturas Perenes,<br />

Amanda Zito, lembrando que a iniciativa<br />

foi inspirada no projeto Olho<br />

d’Água, da cooperativa Cocari, que já recuperou<br />

mais de mil nascentes. “Já<br />

temos 20 nascentes mapeadas na sequência”,<br />

informa a coordenadora,<br />

acrescentando que as mesmas estão localizadas<br />

nas regiões de Nova Esperança,<br />

Atalaia, Mandaguaçu, Presidente Castelo<br />

Branco e Ourizona. A recuperação das<br />

nascentes é a primeira etapa e vai ser<br />

seguida do plantio de árvores no entorno,<br />

para que os mananciais se mantenham<br />

protegidos.<br />

A conservação desses mananciais proporciona<br />

um aumento da vazão de água<br />

das microbacias de uma região, que abastecem<br />

as cidades, e também do volume<br />

utilizado em propriedades para irrigação<br />

das lavouras e o consumo dos moradores<br />

e dos rebanhos. A cooperativa conta com<br />

vários parceiros para levantar o número<br />

de nascentes, como o Instituto de Desenvolvimento<br />

Rural do Paraná (IDR/PR);<br />

o Instituto de Águas e Terra (IAT), que<br />

presta, também, acompanhamento técnico;<br />

a empresa Ihara, com o custeio da<br />

mão de obra; e as prefeituras, que disponibilizam<br />

todo ou uma parte do material<br />

necessário à conservação.<br />

A Unidade da <strong>Cocamar</strong> em Nova Fátima,<br />

município da região de Londrina,<br />

se engajou na campanha<br />

realizada pelo Grupo Natal Solidário,<br />

que reúne grande número de voluntários.<br />

Durante o ano, são promovidos<br />

almoços e outras iniciativas para<br />

arrecadar recursos destinados à<br />

aquisição de brinquedos.<br />

Conforme comenta o gerente da<br />

Unidade, Claudinei Donizete Marcondes,<br />

a campanha aconteceu<br />

pelo 14° ano consecutivo e, desta<br />

vez, mais de mil crianças foram<br />

presenteadas. A entrega dos brinquedos<br />

constou de uma programação<br />

que mobilizou grande número<br />

de pessoas e ofereceu diversão aos<br />

pequenos. A <strong>Cocamar</strong> fez a distribuição<br />

de sucos Purity, em diversos<br />

sabores.<br />

J or n al d e S er viç o Co c am ar | 27


FINANCIAMENTO<br />

Sicredi Dexis ampliará<br />

crédito em <strong>2023</strong><br />

Com quase R$ 2 bi para agro em 2022, o volume de recursos liberados aos<br />

produtores rurais associados foi recorde, 24% maior do que no ano anterior<br />

Os produtores rurais associados<br />

à Sicredi Dexis tiveram<br />

um volume recorde de crédito<br />

agro liberado em 2022:<br />

R$ 1,922 bilhão, com mais de 7,8 mil<br />

operações para compra de máquinas,<br />

equipamentos e melhoria da produtividade.<br />

A marca histórica é 24%<br />

maior do que no ano anterior, de R$<br />

1,546 bilhão. Do total, R$ 615 milhões<br />

foram provenientes da CPR Fácil<br />

(Cédula de Produto Rural). Já a carteira<br />

agro da cooperativa totaliza R$<br />

2,7 bilhões.<br />

NOVO RECORDE - Outra boa notícia é<br />

que a instituição financeira estima novo<br />

recorde em <strong>2023</strong>, com liberação de<br />

crédito 27% maior, atingindo R$<br />

2,457 bilhões. Para a CPR, a expectativa<br />

é conceder R$ 785,8 milhões. Já<br />

o crédito rural deverá somar R$ 1,428<br />

bilhão e os recursos direcionados deverão<br />

totalizar R$ 242,9 milhões.<br />

CPR - Disponível desde 2020 e com<br />

contratação 100% digital pelo aplicativo<br />

do Sicredi, a CPR tem sido uma facilidade<br />

para o produtor e ainda tem<br />

isenção de IOF. Inclusive a Sicredi Dexis<br />

foi a primeira cooperativa do sistema a<br />

oferecer crédito agro com garantia de<br />

imóvel. Para contratar, é preciso estar<br />

com os dados cadastrais atualizados,<br />

até o registro do Cadastro Ambiental<br />

Rural (CAR). A CPR é um título que representa<br />

promessa de entrega futura<br />

de um produto agropecuário, o que significa<br />

que os produtores podem liquidar<br />

o débito com o dinheiro da comercialização<br />

do produto.<br />

LINHAS - Além de terem acesso ao<br />

crédito da Sicredi Dexis, os produtores<br />

podem registrar uma safra recorde. A<br />

estimativa da Companhia Nacional de<br />

Abastecimento (Conab) é de uma safra<br />

10,9% maior do que a de 2022.<br />

Para os produtores que desejam acessar<br />

as linhas e os produtos da cooperativa,<br />

todas as 111 agências no norte<br />

e noroeste do Paraná, centro e centro-leste<br />

de São Paulo contam com especialistas<br />

agro. Além de crédito rural,<br />

há linhas para energia solar, seguro e<br />

consórcio rural.<br />

2 8 | J or n al d e Se r viç o Coc a ma r


J orn al de S er v iç o C oc a ma r | 2 9


MEMÓRIA<br />

O que fazemos em vida,<br />

ecoa pela eternidade<br />

Em memória daqueles que deixaram seu legado na história<br />

da <strong>Cocamar</strong>, falecidos entre 20/11/2022 e 20/12/2022<br />

3 0 | J or n al d e S er vi ço Co c am ar


J o rn al d e S er vi ç o C oc a ma r | 31

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