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O Nosso Jornal - #13 Associação Abraço

Jornal com conteúdos com colaboração dos utentes da Associação Abraço

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#13 OUT-DEZ 2022

3 anos do

Nosso Jornal!

-

Quem somos 02

Somos VIH, somos mais de 45 mil pessoas,

só em Portugal. Portanto, já somos muitos.

Felizmente que a medicina e a terapêutica

melhoraram.

Sim! Já não se morre de SIDA!

E sim também já não é uma sentença de

morte.

-

Liberdade de

Expressão 03

Até quando a televisão, cinema e outros meios de

comunicação vão mostrar de forma desadequada

pessoas com doenças mentais? Muitas vezes são

associados a crimes violentos sem bases médicas,

só porque a sociedade acha mais fácil desculpar

um criminoso com uma doença mental do que

uma pessoa cruamente má sem patologia mental

nenhuma. A doença não define o indivíduo.

-

Tempo de um café 07

-Como foste recebido pela Associação Abraço?

Sentiste-te bem acolhido ou recebido?

Sim, senti-me muito bem recebido e acolhido por

todos.

- E para ti onde cabe a Abraço?

Para mim é muito compensador vir fazer o

voluntariado porque me sinto útil na Linha

Abraço, em poder ajudar de alguma forma

alguém. Ao mesmo tempo combate a minha

solidão e convivo.


nosso jornal

Quem somos

2

Somos VIH, somos mais de 45 mil pessoas,

só em Portugal.

Portanto, já somos muitos. Felizmente que a

medicina e a terapêutica melhoraram.

Sim! Já não se morre de SIDA! E sim também

já não é uma sentença de morte.

A não ser que se saiba o diagnóstico muito

tarde, o que hoje em dia é difícil porque

temos inúmeras associações ligadas ao

VIH a fazê-lo de forma gratuita, anónima

e confidencial. Inclui muitas outras

doenças sexualmente transmissíveis. Há

até hospitais a fazê-lo. Um dos exemplos

é o hospital dos Capuchos. Eu costumo

dizer, façam! Sobretudo depois de um

comportamento de risco.

Foi com um desses comportamentos

desadequados, que fiquei seropositiva.

Temos que perceber que já não estamos nos

anos 80/90. Hoje já é uma doença crónica.

O estigma é que faz a discriminação.

A informação e a prevenção é o mais

importante. É isto que temos que fazer –

continuar a informar e continuar a fazer

prevenção pois ainda há quem se descuide.

Tipo tomei a pilula, ok não fico gravida.

Mas e as outras doenças sexualmente

transmissíveis? Pensem nisso tudo! Uma

pequena distração pode mudar-te a vida!

Foi feita em Portugal a primeira campanha

em que pessoas com VIH dão a cara e dizem

sou VIH+ e somos todos pessoas ditas

“normais”. Não é o VIH que nos define,

somos muito mais que VIH. Na tentativa

de acabar de vez com o estigma e com a

discriminação.

Por acaso eu sou a primeira, pessoa neste

post.

Sou a favor de divulgar quem fez esta

campanha: o GAT juntamente com a Ser+.

Dou-lhes os parabéns por isso! Sou a favor

de partilharmos, ideias e iniciativas, etc. Isto

porque trabalhamos todos para a mesma

causa: o VIH. Todos temos ajudas e apoios

diferenciados.

Carregadinho

de notícias!

#Quem somos

#Liberdade de Expressão

#Crónicas da vida

real positiva

#Tempo de um café

#Pitadas e recheios

#Sem Stress

#Sabia que...

2

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-

Cristina Calca, Coordenadora

*Todos os textos deste jornal são da responsabilidade dos seus colaboradores e todas as imagens

deste jornal foram retiradas do Google, créditos aos seus autores.


3 nosso jornal

Liberdade de Expressão

Na sombra das

doenças mentais

Hoje o tema que trago é bem conhecido,

mas ignorado por muitos.

Vítimas de preconceito laboral e social,

as pessoas que têm doenças mentais

escondem, muitas vezes, de todos, aumentando,

com isso, o seu isolamento e

falta de tratamento adequado.

Convidei o José Rodrigues (nome fictício)

que aceitou falar comigo sobre este tema

tão delicado.

O José Rodrigues vive uma doença mental

na primeira pessoa, é casado, tem

dois filhos, 50 anos e neste momento

está de baixa medica.

MM: José Rodrigues em primeiro lugar

quero dizer-te o quanto estou grata com

a tua partilha, obrigada. Se te sentires

desconfortável com alguma questão, diz,

por favor, vamos tentar ter uma conversa

leve, sobre um tema pesado.

Há quanto tempo sentiste que algo em ti

não estava bem?

JR: Por volta dos 15 anos reparei que os

meus níveis de ansiedade eram superiores

aos dos meus amigos e colegas de

escola- A situação agravou no início da

idade adulta.

MM: Foste só tu que sentiste ou em casa,

escola e no trabalho também perceberam?

JR: Na escola os meus colegas questionavam-me

por que motivo ficava tão

ansioso em contextos para eles banais.

Na adolescência, os meus pais e irmão

mais velho também se aperceberam, no

entanto, o que recebia era um “tens de

ter mais calma, não há necessidade de

ficares assim”.

MM: Quais foram os sintomas?

JR: Foi mesmo uma ansiedade desmedida,

tudo me deixava angustiado e preocupado.

MM: A decisão de procurar ajuda profissional

partiu de ti ou foste aconselhado

por alguém próximo?

JR: Foram os meus pais, precisamente no

início da idade adulta. Fui a um psiquiatra.

MM: Depois de alguma terapia tinhas um

diagnóstico? Como te sentiste? Surpreso,

revoltado ou resignado?

JR: Sim, fui diagnosticado com trans-

torno de ansiedade generalizada. Fiquei

conformado. Na verdade eu já tinha esse

diagnóstico na minha mente.

MM: Falaste com a família mais próxima?

Como achas que reagiram? Sentiste vergonha

quando contaste que tinhas uma

doença mental?

JR: A minha família acompanhou de perto

toda a evolução, logo não houve qualquer

problema em falar acerca do diagnóstico.

MM: A dinâmica familiar mudou em algum

aspeto?

JR: Sim, nomeadamente, nas minhas crises

de irritabilidade. Ficaram mais tolerantes.

MM: A tua vida social mudou?

JR: Comecei por consumir álcool quando

estava fora da minha zona de conforto,

para me “libertar”, logo era visto como

alguém que bebia demasiado. No entanto,

este comportamento nunca me trouxe

problemas, por não ser uma pessoa

conflituosa.

MM: Os teus amigos sabem?

JR: Sim, os mais próximos.

MM: Sentes que os amigos se preocupam

em saber como ajudar ou simplesmente

desvalorizam e não é assunto?

JR: Sinto que não há grande preocupação,

as pessoas que não têm algum problema

de saúde mental, não compreendem.

É a típica conversa, “mas não tens

motivos para teres esse problema”.

MM: Já ouviste comentários acerca da

tua condição que te deixassem triste ou

zangado?

JR: Sim, muitas vezes, sempre no local

de trabalho, por sorte sempre pelos

mesmos. Posso afirmar que fui vítima de

bullying no trabalho.

MM: Algum que te recordes agora?

JR: O típico “tem desculpa, pois tem problemas

de cabeça”.

MM: Acreditas que esses comentários

preconceituosos contribuem para o teu

isolamento aumentar?

JR: Contribuíram de uma forma devastadora.

MM: Tens alguns “truques” que uses nos

momentos em que pensas que vais desmoronar

à frente de alguém?

JR: Simplesmente técnicas de respiração.

O típico inspira e expira profundamente.

MM: Tens um “lugar seguro”, alguém que

sejas tu sem a máscara da “normalidade”?

JR: Somente a minha casa.

MM: Em casa, a tua filha está a par da tua

doença?

JR: Sim, está.

MM: Que lhe gostarias de dizer sobre a

doença que carregas?

JR: Infelizmente, ela carrega uma pior,

sofre de transtorno de personalidade

borderline.

MM: O mais novo, ainda bebé, sentes que

de alguma forma podes condicionar a

vossa interação devido á doença?

JR: Por vezes sim, nomeadamente quando

ando mais irritado.

MM: A tua esposa, como foi a reação dela

ao teu diagnóstico e às tuas crises?

JR: Namorávamos aquando do diagnóstico.

Aceitou bem, sem qualquer tipo de

preocupação de maior.

MM: Sentes que tem informação suficiente

para te ajudar mesmo quando não

te entende?

JR: Informação sim, compreensão nem

sempre. Mas reconheço que não sou fácil

de lidar quando estou em crise.

MM: Na tua família sentes preconceito?

JR: Na verdade, não.

MM: A falta de conhecimento sobre o

tema leva as pessoas a afastarem-se,

concordas?

JR: Infelizmente, sim.

MM: Num jogo se te pedissem para escolheres

uma só palavra para te definires,

qual seria?

JR: Preocupado.

MM: Algumas palavras que façam sentido

para ti que queiras deixar a quem

ainda se esconde com medo do estigma?

JR: Aceitar a mudança e olhando para a

mesma como favorável. Foi por exemplo

o emprego. Não és feliz, procura outro.

Não te sentes à vontade na localidade

onde resides, muda para outra, até mesmo

de país.

MM: Muito obrigada mais uma vez José

Rodrigues, tudo de bom e lembra-te,

nunca caminhas sozinho.


nosso jornal

Editorial · Novembro Liberdade - Dezembro de expressão 2019 4

Dia Internacional da Saúde Mental -

10 de Outubro

Até quando a televisão, cinema e outros meios de comunicação vão mostrar de

forma desadequada pessoas com doenças mentais?

Muitas vezes são associados a crimes violentos sem bases médicas, só porque a

sociedade acha mais fácil desculpar um criminoso com uma doença mental do que

uma pessoa cruamente má sem patologia mental nenhuma.

A doença não define o individuo.

Um em cada cinco Portugueses sofre de doença Mental

Empatia- Informação- e integração com urgência

“Pessoas com doenças mentais enfrentam diariamente dois desafios: os sintomas

da doença que condicionam a sua qualidade de vida e o estigma.

Em 2019, quase um bilião de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo-

viviam com um transtorno mental.

O suicídio foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes e 58% dos suicídios

ocorreram antes dos 50 anos de idade.

Estigma, descriminação e violações dos direitos humanos contra pessoas com

problemas de saúde mental são comuns em comunidades e sistemas de atenção em

todos os lugares”

Dados da Organização Mundial de Saúde.

-

Maria Montezo, Colaboradora


5 nosso jornal

Liberdade de Expressão

Eu minto!

Eu já te conhecia. Há uns bons e largos anos. E só porque ouvia falar no teu nome.

Todos diziam “Lá está o maior. É um vândalo. Já foi mais alguém para o hospital!”

E nessas alturas eram só polícias e ambulâncias.

E eu estava numa grande, complicada e profunda depressão.

E pensava para comigo mesma: Como será ser vândala? Ou bandida?

Fui sempre tão “certinha”, trabalhadora e nunca fiz mal a ninguém.

E até tenho vergonha do que estou a pensar…Mas gostavas de um dia ser” vândala”?

Mas como? E eu nem sei como se faz?

Trabalhava num café, perto da minha casa. Entrava às seis e saía às duas da manhã.

Um dia ouço uma voz – Tu és…

E eu disse-lhe e “tu és”…

Ele só me disse ”tu um dia vais ser a minha mulher”.

E ele tinha uma má vida! Muito pesada em todos os sentidos.

Mas quando olhei de frente para ele, fiquei muito apaixonada.

Passados dois meses, convidou-me para jantar. E eu fui e até gostei.

E assim começamos a conviver. Não me perguntem como nem quando.

Mas foi tudo muito rápido e em três tempos eu também já era uma “vândala”!

E eu já sabia trabalhar com facas, com pistolas, com “x-atos” e com punhos.

Já sabia fugir. Destruir cafés.

E só não sabia e nem queria fumar. “Fumar drogas,” nem leves nem pesadas.

E andamos assim cerca de quatro anos. Tive que pôr um basta!

Para mim e para ele. Ele concordou.

Foi mais difícil para ele porque consumia. Mas felizmente conseguimos! E agora já estava tudo bem. Ainda vivemos juntos.

Há mais de seis anos.

Ajudei-o muito, só porque o amava. Até que um dia desapareceu…

Sabes bem como sou, tudo o que te dei foi porque te amei!

Tiveste todo o tempo para mudares mas não quisestes e fugiste de mim.

Finjo não estar aqui, mas no fundo eu estou sempre aqui!

Tudo o que quero é voltar, mas tu não estás aqui…

Eu sinto orgulho na minha memória. Eu minto quando digo que não penso em ti.

Eu minto porque sinto a tua falta. Até do teu olhar.

Quero que saibas que estás sempre comigo.

E agora acabou a “brincadeira”.

A vida te espera, mas há mais para vir, há mais para descobrir.

E eu consigo viver fingindo. Um dia irei enviar-te um envelope fechado, dizendo…

AGORA é para nunca mais.

Eu minto.

-

Colaboradora Anónima


nosso jornal

Crónicas da vida real positiva

6

Chamo-me Isabel Ribeiro e vou contar-vos algo sobre os seres mais

maravilhosos da minha vida, os meus netos.

Sinto-me uma avó sortuda, pois tenho três netinhos adoráveis. O

Pedro, a Matilde e a Alicia.

Fui avó aos trinta e cinco anos, isso mesmo!

Porque, também eu, fui mãe muito nova. Tinha dezassete anos, quase dezoito.

O pai do Pedro também foi pai cedinho. Tinha dezoito anos, seguiu assim

os passos da mãe.

O Pedro foi o primeiro, um menino adorável, divertido e muito sociável.

Nasceu no dia dois de Janeiro (comecei logo melhor o ano!).

Como não podia deixar de ser, também é Capricórnio como a avó.

Só coincidência…

Dois anos mais tarde, junta-se ao Pedro, a Matilde. Também ela adorável e

brincalhona.

E muito amada por nós. Avó, pais e tio.

Sim porque eles são filhos de pais separados (como muitos outros meninos!).

O pai dos meninos não vive com a mãe. E eles até se dão bem. Mas cada um

no seu canto.

Às vezes é melhor assim, sobretudo para as próprias crianças.

Entretanto, tenho 2 filhos, que AMO acima de tudo. O meu mais novo, agora

também já com vinte e cinco anos presenteou-me com a minha netinha, a

Alicia. Esse sim, com mais estabilidade, pois os pais estão juntos. É incrível este

sentimento de ser avó.

Enche-me o coração de alegria. Sinto-me uma avó abençoada. Pelo menos

para mim, foi assim!

É como voltar atrás no tempo, e vivermos tudo outra vez.

A sensação de ter um ser tão pequenino nas mãos e ao nosso cuidado. É tão

gratificante voltar a ouvir as palavras mamã, papá, “vó” ou avó.

Sinto tanta felicidade e fico tão feliz com os passos deles e com todas as

peripécias deles. É uma alegria contagiante. Sou uma avó “babada”.

Os três pequenos estão na creche. Acho que é benéfico para todas as crianças,

pois convivem, aprendem a descobrir o mundo. Que orgulho meu Deus!

Será que não estou a exagerar?

m a notícia que me tinha sido dada e pelo caminho fui chorando e desabafando

em voz alta.

Fiquei duas semanas em casa, desesperada e tentando perceber e aceitar o

que me estava a acontecer. Fiz do meu quarto o meu refúgio…

O tempo foi passando, em Outubro do mesmo ano decidi ir à primeira consulta

de imunodeficiência adquirida, e graças a Deus foi a melhor decisão que

tomei em toda minha vida. Fui recebida por uma psicóloga, e uma infeciologista.

Neste mesmo dia, fiz alguns exames para verem o estado da minha serologia

para decidirem o fármaco que haviam de me prescrever.

Alguns dias depois, voltei ao hospital para ter uma consulta com a psicóloga.

Voltei para saber qual seria o fármaco que havia de tomar e ir à farmácia

fazer o levantamento dos medicamentos.

Seis meses se passaram, voltei ao hospital para fazer novos exames para

ver se os medicamentos estavam a surtir efeito, e sim, a minha carga viral baixou

para 0, o que significa indetetável. Quando recebi a notícia de que o vírus

estava indetetável, perguntei ao Médico o que significava isso e foi-me explicado.

Se uma pessoa que tem VIH/SIDA cumpre à risca a medicação antirretroviral,

o vírus torna-se indetetável. A partir daí, estudos recentes mostram que

a doença, ao ser indetetável, também se torna intransmissível, mas todos os

cuidados são poucos…

Face a esta situação, aceitei a doença uma vez que tenho apoio dos fármacos

gratuitos e poderei viver por muitos e longos anos! Até hoje continuo com

a medicação e mantenho-me firme.

Com toda esta experiência pensei em ajudar todas as pessoas que vivem na

mesma condição e por saber que há muita gente no meu país, Angola, que vive

com o vírus do VIH, uma vez que há um grande défice de assistência medicamentosa

para as pessoas.

-

Isabel Ribeiro, Colaboradora

Sentimentos de

uma avó.


7nosso Novembro jornal - Dezembro 2019 · Editorial Tempo de nosso um café jornal7

-COMO CONHECESTE A ASSOCIAÇÃO ABRAÇO?

Eu assisti ao nascer da Associação Abraço, ou seja, desde as

instalações no Bairro Alto.

-COMO CHEGASTE ATÉ À ASSOCIAÇÃO ABRAÇO EM LISBOA?

Eu queria na altura fazer voluntariado. A minha psicóloga

sugeriu-me fazer voluntariado na Abraço, e ao mesmo tempo

resolvia os meus problemas dentários pois tomei conhecimento

que a Abraço é das poucas Associações, senão a única, que tem

um gabinete dentário.

-COMO PROCEDES PARA CUMPRIR DIARIAMENTE COM A

MEDICAÇÃO DOS RETROVIRAIS?

Tomo normalmente ao pequeno-almoço, três compridos e ao

deitar tomo outro.

-COMO FOSTE RECEBIDO PELA ASSOCIAÇÃO ABRAÇO? SENTISTE-

TE BEM ACOLHIDO OU RECEBIDO?

Sim, senti-me muito bem recebido e acolhido por todos.

-E PARA TI ONDE CABE A ABRAÇO?

Para mim é muito compensador vir fazer o voluntariado porque

me sinto útil na Linha Abraço, em poder ajudar de alguma forma

alguém. Ao mesmo tempo combate a minha solidão e convivo.

-QUAIS OS TEUS PROJETOS PARA O FUTURO?

Estar aqui na Abraço é algo que quero continuar a fazer.

Continuar a ter saúde e qualidade de vida. Poder viajar e fazer

novos amigos.

-

Afonso Maia, Colaborador


8nosso Pitadas jornal e recheios

Editorial · Novembro - Dezembro nosso 2019 jornal8

António Cabrera, Colaborador

CARNE ASSADA COM

BATATA E QUEIJO

5 Porções 60min

4 Batatas médias

600 g de carne

1 Cebola picada

1 Colher de sopa de sal

1 Pitada de pimenta-do-reino

1 Colher de chá de paprica doce

2 Colheres de sopa de azeite

200 g de queijo mozarela ralado

Orégãos a gosto

Modo de preparação

1. Corte as batatas e a carne em cubinhos, e coloque-as num

pirex. Adicione também o sal, a pimenta, a paprica, a cebola,

o azeite, e misture tudo;

2. Cubra o pirex com papel alumínio, e leve-o ao forno préaquecido

a 200º graus durante cerca de 40 a 50 minutos;

3. Retire o papel alumínio, acrescente o queijo ralado por

cima da carne e das batatas, salpique com orégãos, e volte a

colocar o pirex no forno durante mais 15 minutos.

https://www.receiteria.com.br/receita/carne-assada-com-batata-e-queijo/

BOLO DE NOZES

6 ovos

180 gramas de nozes mariposa/miolo de nozes (1 3/4 chávena)

180 gramas de açúcar branco (1 chávena)

60 gramas de farinha de trigo (1/2 chávena)

53 gramas de açúcar de confeiteiro/fino (opcional) (1/3 chávena)

6 gramas raspas de laranja (opcional) (1 colher de sopa)

1,5 grama de sal (1/4 colher de chá)

Modo de preparação

1. Separe as claras e as gemas dos ovos.

2. Prepare a forma (untar): passe a manteiga sobre toda a superfície da forma.

Em seguida polvilhe a farinha de trigo de maneira que toda a superfície da forma

esteja coberta. Por fim, bata a forma sobre uma superfície firme para retirar o

excesso de farinha ou

Faça um círculo de folha de papel manteiga/vegetal com o diâmetro da forma.

Em seguida, coloque o círculo sobre o fundo da forma. Não é necessário untar

as laterais.

3.Prepare o forno: ligue o forno em 180°C e ajuste a grade para a posição do

centro.

4.Triture as nozes: com o auxílio de um processador de alimentos, moa as nozes.

Em seguida, misture as nozes trituradas com o sal.

Cuidado para não moer excessivamente, pois as nozes formarão uma pasta.

5.Bata as claras em neve/em castelo: com a batedeira em velocidade baixa, bata

as claras até que se tornem espumosas. Em seguida, adicione 2 colheres de sopa

(20 g) de açúcar, aumente a velocidade da batedeira e bata até que as claras

estejam firmes.

6. Mistura as gemas e açúcar: com a batedeira em velocidade alta, bata as

gemas e o restante do açúcar até que se forme um creme fofo e claro e a massa

atinja o ponto de fita.

7. Adicione a farinha de trigo: após bater as gemas e o açúcar, adicione a farinha

peneirada e misture delicadamente.

8. As nozes moídas e as raspas de laranja (opcional): após incorporar a farinha de

trigo, adicione as nozes moídas com o sal e as raspas de laranja (opcional). Mexa

delicadamente.

9.Adicione as claras em neve/em castelo: com o auxílio de uma espátula,

incorpore delicadamente as claras em neve/em castelo na massa.

10. Coloque a massa na forma e leve ao forno, pré aquecido em 180°C, por 30

minutos.

O tempo de cozimento pode variar um pouco, devido ao tipo de forno utilizado.

Para saber se o bolo está pronto, faça o teste da ponta de faca. Abra o forno

com cuidado e perfure o centro do bolo com a ponta de uma faca ou palito. Se a

ponta da faca sair limpa, o bolo está cozido.

11. Decore (opcional): polvilhe a parte superior do bolo com açúcar de confeiteiro

ou sirva com ovos-moles/doce de ovos.

https://www.cozinhatecnica.com/2021/12/bolo-de-nozes/

Ps. Todas estas receitas destinam-se para todos os totós!


9nosso Novembro jornal - Dezembro 2019 · Editorial Sem nosso stress jornal9

Horóscopo

de Balança 2022

Há uma boa possibilidade de ter

problemas para pensar em si mesmo

este ano! Com as possibilidades, os

imprevistos e as oportunidades surgirão,

o stress espera por si! Para afastá-lo de

yoga, pintura, música ou dança seriam

muito benéficos e fortaleceriam o seu

aspeto físico, psíquico e emocional.

2 DE ESPADAS

MOMENTO DE ESPERA

Há momentos em que devemos pensar! Sim, é preciso saber o momento de

agir, e quando não temos essa certeza o melhor é esperar o momento certo

para atuar como potencialidades no mundo. Ajude alguém, mantenha-se

em silêncio, faça o mínimo bem feito, dedique uma oração ao mistério!


10 nosso Sem jornal stress

Editorial · Novembro - Dezembro nosso 2019 jornal 10

Horóscopo

de Escorpião 2022

Horóscopo

de Sagitário 2022

Com a dissonância de Urano e Saturno,

variações de vitalidade e humor são

esperadas. Às vezes, sente vontade de se

mexer para levantar montanhas. Noutros

momentos, a sua vontade não tem mais

ímpeto. Neptuno convida-o a relaxar

quando passar por momentos difíceis.

A meditação também será de grande

ajuda este ano. Isso o ajudará a tomar as

decisões corretas no momento certo.

As ondas de Marte em Sagitário, Aquário

e Peixes produzem efeitos libertadores

na sua motivação e moral. Com Júpiter

em Peixes, adeus à melancolia e às

preocupações! A sua capacidade de

resposta explora oportunidades e

possibilidades. No entanto, cuidado com

os impulsos neptunianos que o fazem ir

além dos seus limites. Pratique desportos

e saiba quando parar.

https://www.meu-horoscopo-do-dia.com/horoscopos/anual-2022/arquivos/


nosso jornal

Sabia que

11

Como sempre todos os anos, temos a gala no teatro SÃO LUIZ.

No dia um de dezembro, comemora-se o dia mundial da luta contra a Sida.

Uma noite muito especial e de festa, onde tentamos defender a igualdade.

Para quem nunca foi, aconselho vivamente. É uma noite mágica. Cheia de

luz e de brilho e de cor.

Os bilhetes já estão a venda, no teatro SÃO LUIZ

Foto retirada da revista do Teatro Nacional de S. Luiz


Linha

Abraco ,

Tens alguma dúvida

ou simplesmente

queres desabafar?

Liga - nos !

Estamos deste lado

para te ouvir.

211 934 520

HORÁRIO (SEG-SEX)

2 A , 4 A , 6 A 10H - 13H30

3 A , 5 A 13H30 - 17H30

(ATENDIMENTO NÃO TÉCNICO,

FEITO POR PARES)

www.abraco.pt

cristina.calca@abraco.pt - 21 799 75 00

Largo José Luís Champalimaud, 4A. 1600-110 Lisboa

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