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VidaCrianca_Matematica_5ano_PNLD2023_Obj1_MP_CARAC

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5ºano<br />

Anos Iniciais<br />

do Ensino<br />

Fundamental<br />

Editora responsável<br />

Thais Marcelle de Andrade<br />

Manual do professor


Manual do professor<br />

Editora responsável<br />

Thais Marcelle de Andrade<br />

Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).<br />

Especialista em Educação Matemática pela UEL-PR.<br />

Atuou como professora de Matemática em escolas públicas<br />

e particulares no estado do Paraná.<br />

Editora de materiais didáticos da área de Matemática.<br />

1 a edição<br />

São Paulo, 2021<br />

5ºano<br />

Anos Iniciais<br />

do Ensino<br />

Fundamental


Direção editorial: Lauri Cericato<br />

Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel<br />

Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais<br />

Edição: Thais Marcelle de Andrade, Sheila C. Molina,<br />

Brunna Leonardi Caciolato<br />

Assistência editorial: Octavio Bertochi Neto<br />

Colaboração técnico-pedagógica: Sandra Marchi Bocate<br />

Arte: Tamires Azevedo (coord.), Ana Rosa de Oliveira,<br />

Carlos Ferreira e Leticia Bula (diagramação)<br />

Projeto gráfico: Dayane Barbieri e Marcela Pialarissi<br />

Ícones do projeto: aiaikawa, AJE, bonchan, Bored Photography,<br />

buradaki, diy13, elena farutina, Ekaterina Karpacheva, Eshma, femclip,<br />

giedre vaitekune, Golden Shrimp, Ilona Belous, Katjabakurova, khalus,<br />

khuruzero, kuz_kuz, Macrovector, Marcus Miranda, Melica, Mega Pixel,<br />

Pamela Uyttendaele, rasskazov, sebos, StudioSmart, Vector Tradition,<br />

Vladimka production, YamabikaY, zenstock.<br />

Imagens licenciadas pela Shutterstock.<br />

Capa: Gabriela Heberle<br />

Iconografia: Vinicius Guerra Pereira Meira<br />

Tratamento de imagens: Johannes de Paulo<br />

Preparação e revisão de texto: Joyce Graciele Freitas e<br />

Nicolas Hiromi Takahashi<br />

Elaboração de conteúdos<br />

Thais Marcelle de Andrade<br />

Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).<br />

Especialista em Educação Matemática pela UEL-PR.<br />

Atuou como professora de Matemática em escolas públicas e particulares<br />

no estado do Paraná.<br />

Editora de materiais didáticos da área de Matemática.<br />

Julio Cesar Jovino da Silva<br />

Licenciado em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).<br />

Elaborador e editor de materiais didáticos.<br />

Eduardo Henrique Gomes Tavares<br />

Bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).<br />

Mestre em Matemática Aplicada e Computacional pela UEL-PR.<br />

Doutor em Ciências pela Universidade Estadual de São Paulo (USP-SP).<br />

Elaborador de materiais didáticos.<br />

Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.<br />

Avenida Paulista, 901, 4 o andar<br />

Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200<br />

Tel.: 4003-3061<br />

www.edocente.com.br<br />

saceditorasaraiva@somoseducacao.com.br<br />

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)<br />

Vida Criança : Matemática : 5º ano / editora responsável:<br />

Thais Marcelle de Andrade. -- 1. ed. –- São Paulo : Saraiva<br />

Educação S.A., 2021.<br />

(Vida Criança)<br />

Bibliografia<br />

ISBN 978-65-5766-108-6 (Livro do estudante)<br />

ISBN 978-65-5766-109-3 (Manual do professor)<br />

1. Matemática (Ensino fundamental) - Anos iniciais I.<br />

Andrade, Thais Marcelle de<br />

21-2962<br />

CDD 372.7<br />

2021<br />

Código da obra CL 820772<br />

CAE 775495 (AL) / 775401 (PR)<br />

1 a edição<br />

1 a impressão<br />

De acordo com a BNCC.<br />

Angélica Ilacqua - CRB-8/7057<br />

Angélica Ilacqua - Bibliotecária - CRB-8/7057<br />

Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens<br />

presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões<br />

de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,<br />

eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão,<br />

são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.<br />

Impressão e acabamento<br />

II


SEÇÃO INTRODUTÓRIA<br />

APRESENTAÇÃO<br />

Caro professor,<br />

Este Manual do professor foi organizado e produzido para orientá-lo no uso da coleção e auxiliá-lo no dia a dia<br />

em sala de aula, colaborando com sua prática docente.<br />

Ele apresenta subsídios teórico-metodológicos para enriquecer seu trabalho, com comentários pedagógicos e<br />

textos produzidos por profissionais especializados, de modo a apoiar os processos de planejamento, organização e<br />

sequenciamento de conteúdos, além de propor encaminhamentos para o acompanhamento e a avaliação da aprendizagem<br />

dos alunos.<br />

Esperamos que esta coleção o auxilie em seu trabalho e contribua para a formação dos alunos de maneira efetiva,<br />

tornando-os aptos a exercer sua cidadania de forma crítica e atuante na sociedade.<br />

Tenha um ótimo ano letivo!<br />

SUMÁRIO<br />

A coleção e a BNCC .................................. V<br />

As Competências gerais da BNCC ............................V<br />

As Competências da BNCC no ensino<br />

de Matemática .........................................VI<br />

As Competências específicas de Matemática ...........VI<br />

A coleção e a PNA ...................................VII<br />

Literacia e alfabetização ......................................... VII<br />

Numeracia e Matemática básica ............................ VIII<br />

Relações entre os componentes curriculares .......... VIII<br />

Avaliação ...............................................VIII<br />

Fichas de acompanhamento das aprendizagens ......IX<br />

Fundamentos teórico-metodológicos ....... X<br />

Proposta pedagógica da coleção ..............................X<br />

Para conhecer • Dicas<br />

para o professor ..................................... XII<br />

Plano de desenvolvimento<br />

anual • 5 o ano ........................................ XIII<br />

Conhecendo a coleção ........................... XXI<br />

Estrutura do Livro do estudante ............................XXI<br />

Estrutura do Manual do professor ........................XXII<br />

Início da reprodução do<br />

Livro do estudante.........................1<br />

Apresentação ...........................................3<br />

Sumário .....................................................4<br />

Ponto de partida ......................................6<br />

Atividades permanentes .............................9 • A<br />

Iniciando a Unidade 1 .................................9 • B<br />

Unidade 1 • Os números .......................... 10<br />

III


Concluindo a Unidade 1 .............................25 • A<br />

Iniciando a Unidade 2 ...............................25 • B<br />

Unidade 2 • Figuras geométricas<br />

espaciais ................................................26<br />

Concluindo a Unidade 2 ............................37 • A<br />

Iniciando a Unidade 3 ...............................37 • B<br />

Unidade 3 • Medidas 1 ............................38<br />

Concluindo a Unidade 3 ............................57 • A<br />

Iniciando a Unidade 4 ...............................57 • B<br />

Unidade 4 • Adição e subtração .............58<br />

Concluindo a Unidade 4 ............................77 • A<br />

Iniciando a Unidade 5 ...............................77 • B<br />

Unidade 5 • Multiplicação e divisão .......78<br />

Concluindo a Unidade 5 ...........................101 • A<br />

Iniciando a Unidade 6 ..............................101 • B<br />

Unidade 6 • Figuras geométricas<br />

planas ................................................... 102<br />

Concluindo a Unidade 6 .......................... 135 • A<br />

Iniciando a Unidade 7 ............................. 135 • B<br />

Unidade 7 • Frações ............................ 136<br />

Concluindo a Unidade 7 .......................... 163 • A<br />

Iniciando a Unidade 8 ............................. 163 • B<br />

Unidade 8 • Localização<br />

e deslocamento ....................................164<br />

Concluindo a Unidade 8 .......................... 173 • A<br />

Iniciando a Unidade 9 ............................. 173 • B<br />

Unidade 9 • Números decimais ............. 174<br />

Concluindo a Unidade 9 ..........................205 • A<br />

Iniciando a Unidade 10 ...........................205 • B<br />

Unidade 10 • Tratamento<br />

da informação ...................................... 206<br />

Concluindo a Unidade 10 ........................225 • A<br />

Iniciando a Unidade 11 ............................225 • B<br />

Unidade 11 • Medidas 2 ........................226<br />

Concluindo a Unidade 11 ......................... 251 • A<br />

Complementando<br />

a prática docente ................................. 251 • B<br />

Tecnologia na aula ............................. 252<br />

Ponto de chegada ................................258<br />

Referências bibliográficas<br />

comentadas ......................................... 264<br />

Material para recorte .......................... 265<br />

Referências bibliográficas<br />

comentadas do Manual do<br />

professor ...................272 • A<br />

IV


A coleção e a BNCC<br />

Para a organização do trabalho em sala de aula e o ensino sistemático<br />

dos conteúdos, esta coleção firmou-se de acordo com a Base Nacional<br />

Comum Curricular (BNCC), a qual estabelece as normas que<br />

organizam e orientam as habilidades e competências que integram as<br />

aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas pelos alunos ao longo<br />

da Educação Básica, neste caso, os anos iniciais do Ensino Fundamental.<br />

Desse modo, cada volume desta coleção foi organizado de maneira<br />

a contemplar as habilidades relacionadas ao respectivo objeto de<br />

conhecimento proposto na BNCC (você encontrará a descrição desses<br />

elementos nas páginas 265 a 268 deste manual). Essas relações podem<br />

ser identificadas nas abordagens dos conteúdos, nas questões ao<br />

longo do desenvolvimento das unidades, nas seções e nas atividades,<br />

e estão destacadas neste Manual do professor, auxiliando no desenvolvimento<br />

das habilidades ao longo da prática docente. Além disso,<br />

foram incluídos conhecimentos complementares em relação aos objetos<br />

de conhecimento indicados para cada ano, pois são pré-requisitos<br />

para desenvolver algumas das habilidades.<br />

Em razão da diversidade sociocultural do Brasil, a Lei de Diretrizes e<br />

Bases da Educação (LDB) e a BNCC se complementam no que diz respeito<br />

aos currículos, propondo uma base comum, com o objetivo de<br />

assegurar a todas as escolas do país o atendimento às aprendizagens<br />

essenciais de acordo com a realidade local, tornando o currículo contextualizado.<br />

Atendendo à necessidade de favorecer a participação social cidadã<br />

dos alunos com base em princípios e valores democráticos, de<br />

maneira transversal e integradora, a BNCC destaca o trabalho com<br />

temas contemporâneos transversais, assim denominados por não<br />

pertencerem a um componente específico, mas por transpassarem<br />

e serem pertinentes a todos eles. São temas contemporâneos<br />

transversais: Educação ambiental; Educação para o consumo;<br />

Educação financeira; Educação fiscal; Trabalho; Ciência e tecnologia;<br />

Direitos da criança e do adolescente; Diversidade<br />

cultural; Educação em direitos humanos; Educação para o<br />

trânsito; Educação para valorização do multiculturalismo nas<br />

matrizes históricas e culturais brasileiras; Saúde; Educação alimentar<br />

e nutricional; Processo de envelhecimento, respeito e<br />

valorização do idoso; e Vida familiar e social.<br />

Diversos documentos oficiais da área da educação publicados nos<br />

últimos anos determinam que essas questões sejam abordadas com<br />

urgência, incentivando o respeito mútuo e promovendo a reflexão crítica<br />

dos alunos acerca de cada tema. Sendo assim, para auxiliar o professor,<br />

esta coleção promove a abordagem desses temas em diferentes<br />

momentos, mas com destaque em uma seção específica, intitulada<br />

De olho no tema, por meio da qual apresenta cada questão ou tema<br />

de modo contextualizado, sempre explorando as relações com os conteúdos<br />

estudados. Além disso, os temas citados são abordados por<br />

meio de diferentes recursos e atividades, tanto no Livro do estudante<br />

quanto no Manual do professor.<br />

As Competências gerais da BNCC<br />

A BNCC, alicerçada nos princípios éticos, políticos e estéticos recomendados<br />

nas Diretrizes Curriculares Nacionais, adota dez Competências<br />

gerais que perpassam todos os componentes curriculares e se inter-relacionam<br />

no decorrer da Educação Básica, contribuindo para a<br />

construção dos conhecimentos e para o desenvolvimento das habilidades<br />

de cada componente.<br />

Assim, elas contribuem também na formação de atitudes e de<br />

valores fundamentais para a formação cidadã, em conformidade<br />

com a LDB.<br />

Veja no quadro a seguir a lista com as dez Competências gerais<br />

da BNCC.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

Competências gerais da BNCC<br />

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos<br />

sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e<br />

explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a<br />

construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.<br />

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria<br />

das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica,<br />

a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e<br />

testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções<br />

(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das<br />

diferentes áreas.<br />

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais,<br />

das locais às mundiais, e também participar de práticas<br />

diversificadas da produção artístico-cultural.<br />

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora,<br />

como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem<br />

como conhecimentos das linguagens artística, matemática e<br />

científica, para se expressar e partilhar informações, experiências,<br />

ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos<br />

que levem ao entendimento mútuo.<br />

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e<br />

comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas<br />

diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se<br />

comunicar, acessar e disseminar informações, produzir<br />

conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e<br />

autoria na vida pessoal e coletiva.<br />

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e<br />

apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe<br />

possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho<br />

e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu<br />

projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e<br />

responsabilidade.<br />

Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,<br />

para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e<br />

decisões comuns que respeitem e promovam os direitos<br />

humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável<br />

em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em<br />

relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.<br />

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e<br />

emocional, compreendendo-se na diversidade humana e<br />

reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e<br />

capacidade para lidar com elas.<br />

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a<br />

cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao<br />

outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da<br />

diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,<br />

identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de<br />

qualquer natureza.<br />

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,<br />

flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com<br />

base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e<br />

solidários.<br />

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final.<br />

Brasília: MEC, 2018. p. 9-10. Disponível em: . Acesso em: 9 jul.<br />

2021.<br />

Além das Competências gerais, a BNCC define as Competências<br />

específicas de áreas de conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências<br />

Humanas e Ciências da Natureza) e as Competências específicas<br />

de componentes curriculares (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física,<br />

Língua Inglesa, Geografia e História).<br />

O trabalho com as Competências gerais é destacado no Manual<br />

do professor, podendo ocorrer por meio de atividades, análise de<br />

texto ou imagens, boxes, seções, entre outros recursos. Além da identificação<br />

no manual, há orientações ou propostas de abordagem para<br />

auxiliar no trabalho com as Competências gerais em sala de aula.<br />

V


Dicas para o professor<br />

Além dos momentos indicados nas orientações para o professor, é<br />

possível favorecer o desenvolvimento das Competências gerais (CG) da<br />

BNCC por meio de diferentes estratégias e recursos de acordo com o<br />

currículo adotado e com a realidade da turma. Veja a seguir algumas<br />

sugestões de abordagens que propiciam esse trabalho.<br />

CG1<br />

CG2<br />

CG3<br />

CG4<br />

CG5<br />

CG6<br />

CG7<br />

CG8<br />

CG9<br />

VI<br />

CG10<br />

Atividades que motivam o aluno a:<br />

· explicar fatos e fenômenos com base nos estudos realizados.<br />

· perceber a construção coletiva e contínua do conhecimento<br />

científico.<br />

· analisar situações, elaborar e testar hipóteses e propor<br />

soluções individuais ou coletivas.<br />

· levantar problemas da comunidade e propor soluções.<br />

· participar de diferentes manifestações artísticas e culturais,<br />

reconhecendo e valorizando o trabalho dos artistas.<br />

· conhecer e respeitar as manifestações artístico-culturais de<br />

diferentes localidades, regiões e países.<br />

· identificar o uso da tecnologia nas manifestações culturais.<br />

· apresentar às comunidades escolar e extraescolar informações<br />

relacionadas a diferentes assuntos por meio de feiras,<br />

campanhas, exposições, cartazes, panfletos, cartilhas, entre<br />

outros meios.<br />

· montar jornais e podcasts com publicação periódica,<br />

divulgando conteúdos científicos, socioculturais e informações<br />

relevantes para a comunidade escolar.<br />

· reconhecer a influência das informações veiculadas em mídias<br />

digitais na sociedade (sob os pontos de vista político, social e<br />

cultural).<br />

· identificar fontes confiáveis de pesquisa na internet.<br />

· reconhecer e valorizar o papel de diferentes profissionais na<br />

sociedade.<br />

· participar de debates e discussões sobre a importância da<br />

postura ética na atuação profissional e sobre os cuidados no<br />

trabalho.<br />

· discutir sobre a necessidade da igualdade de gênero nas<br />

profissões e no trabalho.<br />

· debater ou trocar ideias sobre os direitos humanos, a saúde<br />

pessoal e coletiva, os cuidados com o planeta e a consciência<br />

socioambiental, com base em pesquisas feitas em fontes<br />

confiáveis.<br />

· expressar seus pontos de vista sobre assuntos relacionados à<br />

saúde pessoal e coletiva, aos direitos humanos, ao ambiente e<br />

aos cuidados com o planeta.<br />

· reconhecer que a saúde envolve o bem-estar físico, mental e<br />

social.<br />

· ser atuante e participativo nas questões relacionadas ao<br />

saneamento básico e à manutenção da saúde no bairro onde<br />

residem.<br />

· refletir sobre o respeito ao próprio corpo e ao dos colegas,<br />

valorizando as diferenças e atuando de forma crítica em<br />

relação aos padrões sugeridos pela mídia.<br />

· trabalhar em grupo, promovendo trocas de ideias, respeito a<br />

opiniões dos colegas e valorização e acolhimento da<br />

diversidade.<br />

· realizar debates sobre os mais variados assuntos, envolvendo<br />

um mediador e grupos com pontos de vista conflitantes.<br />

· criar soluções para problemas com base nos conhecimentos<br />

construídos na escola.<br />

· ter autonomia e responsabilidade na realização de trabalhos<br />

na classe e extraclasse.<br />

As Competências da BNCC<br />

no ensino de Matemática<br />

As Competências específicas de Matemática<br />

No esforço de orientar a prática docente, a Base Nacional Comum<br />

Curricular (BNCC) estabeleceu, além das Competências gerais, as<br />

Competências específicas para cada componente curricular do Ensino<br />

Fundamental. De acordo com o documento, ao longo dos anos iniciais<br />

do Ensino Fundamental, os alunos devem desenvolver as seguintes<br />

Competências específicas de Matemática:<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

Competências específicas de Matemática<br />

para o Ensino Fundamental<br />

Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das<br />

necessidades e preocupações de diferentes culturas, em<br />

diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que<br />

contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e<br />

para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos<br />

no mundo do trabalho.<br />

Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a<br />

capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo<br />

aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no<br />

mundo.<br />

Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos<br />

diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra,<br />

Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do<br />

conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade<br />

de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,<br />

desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de<br />

soluções.<br />

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e<br />

qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a<br />

investigar, organizar, representar e comunicar informações<br />

relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente,<br />

produzindo argumentos convincentes.<br />

Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive<br />

tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver<br />

problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,<br />

validando estratégias e resultados.<br />

Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-<br />

-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o<br />

aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar<br />

conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos,<br />

tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e<br />

outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas,<br />

e dados).<br />

Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo,<br />

questões de urgência social, com base em princípios éticos,<br />

democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade<br />

de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos<br />

de qualquer natureza.<br />

Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando<br />

coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas<br />

para responder a questionamentos e na busca de soluções para<br />

problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não<br />

na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo<br />

de pensar dos colegas e aprendendo com eles.<br />

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília:<br />

MEC, 2018. p. 267. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2021.<br />

As Competências específicas estabelecidas na BNCC são desenvolvidas<br />

em toda a coleção. Cada uma delas foi abordada de forma con-


textualizada e destacada no Manual do professor para facilitar o<br />

trabalho docente. Além disso, as abordagens sugeridas foram desenvolvidas<br />

de forma a respeitar o desenvolvimento cognitivo dos alunos.<br />

A coleção e a PNA<br />

Instituída pelo Decreto n o 9.765, de 11 de abril de 2019, a Política<br />

Nacional de Alfabetização (PNA) estabelece as diretrizes para a área da<br />

alfabetização no Brasil. Essa política tem o objetivo de alfabetizar as<br />

crianças brasileiras prioritariamente no 1 o ano do Ensino Fundamental e,<br />

assim, reduzir o analfabetismo no país já no âmbito da Educação Básica.<br />

A PNA apresenta diversos termos e conceitos, além de prever uma<br />

concepção de alfabetização baseada em evidências científicas.<br />

Desde 1980, muitos países têm adotado a perspectiva da<br />

educação baseada em evidências científicas (DAVIES, 1999;<br />

GARY; PRING, 2007) a fim de melhorar os indicadores educacionais<br />

e garantir a qualidade de educação para todos. De acordo<br />

com essa perspectiva, as políticas e as práticas educacionais<br />

devem ser orientadas pelas melhores evidências em relação<br />

aos prováveis efeitos e aos resultados esperados, exigindo que<br />

professores, gestores educacionais e pessoas envolvidas na<br />

educação consultem a literatura científica nacional e internacional<br />

para conhecer e avaliar o conhecimento mais recente<br />

sobre os processos de ensino e de aprendizagem.<br />

Ora, basear a alfabetização em evidências de pesquisas não<br />

é impor um método, mas propor que programas, orientações<br />

curriculares e práticas de alfabetização sempre tenham em<br />

conta os achados mais robustos das pesquisas científicas. [...]<br />

·a literacia intermediária, que se estende do 2o ao 5 o ano do Ensino<br />

Fundamental e compreende habilidades mais avançadas, como<br />

a fluência em leitura oral, necessária para a compreensão de textos;<br />

·a literacia disciplinar, que vai do 6o ano ao Ensino Médio e compreende<br />

as habilidades de leitura aplicáveis a conteúdos específicos<br />

de áreas do conhecimento, como Geografia, Biologia e História.<br />

Nesta coleção, portanto, o foco é colaborar para o desenvolvimento<br />

da literacia básica e da literacia intermediária por meio de atividades<br />

que favorecem a abordagem de cada um dos componentes essenciais<br />

para a alfabetização previstos na PNA.<br />

Considerando que os alunos são inseridos no Ensino Fundamental<br />

com diferentes vivências relacionadas à literacia, é fundamental que se<br />

priorize a alfabetização no 1 o ano, a fim de que todas as crianças possam<br />

aprender a ler e a escrever nos anos iniciais do Ensino Fundamental.<br />

Para que a alfabetização ocorra – e, consequentemente, o desenvolvimento<br />

da literacia –, é importante considerar os seis componentes<br />

essenciais para a alfabetização.<br />

Compreensão<br />

de textos<br />

Consciência<br />

fonêmica<br />

Instrução fônica<br />

sistemática<br />

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA: Política<br />

Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC: Sealf, 2019. p. 20. Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 9 jul. 2021.<br />

De acordo com a PNA (BRASIL, 2019), a ciência cognitiva da leitura<br />

figura como um dos ramos das ciências que nas últimas décadas auxiliaram<br />

para o entendimento dos processos de leitura e de escrita. Para<br />

as ciências cognitivas, a aprendizagem desses processos não é natural<br />

ou espontânea – pelo contrário, elas preconizam que a leitura e a escrita<br />

precisam ser ensinadas de maneira explícita e sistemática.<br />

Produção<br />

de escrita<br />

Desenvolvimento<br />

de vocabulário<br />

Fluência em<br />

leitura oral<br />

Literacia e alfabetização<br />

Buscando alinhar-se à terminologia científica consolidada internacionalmente,<br />

a PNA trouxe o termo literacia, que é usado em Portugal<br />

e em outros países de língua portuguesa, equivalente a literacy, do<br />

inglês, e a littératie, do francês.<br />

De acordo com a PNA (BRASIL, 2019), literacia é o conjunto<br />

de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e<br />

à escrita, bem como à sua prática produtiva, ou seja, ao seu exercício<br />

nos mais diversos contextos sociais e familiares.<br />

A PNA menciona que a literacia, entendida como um processo<br />

gradual de aquisição da leitura e da escrita, compreende ao menos<br />

três níveis:<br />

·a literacia básica, que envolve tanto a aquisição das habilidades<br />

fundamentais de conhecimento de vocabulário e consciência fonológica<br />

(abrangidas pela literacia emergente, que é desenvolvida<br />

sobretudo na etapa da Educação Infantil) quanto as habilidades de<br />

decodificação (leitura) e codificação (escrita), adquiridas durante a<br />

alfabetização (sobretudo no 1 o ano do Ensino Fundamental);<br />

A consciência fonêmica consiste na habilidade de conhecer e manipular<br />

intencionalmente os fonemas, que são as menores unidades<br />

sonoras pronunciadas.<br />

A instrução fônica sistemática é o ensino que permite o desenvolvimento<br />

do conhecimento alfabético – que é o conhecimento do<br />

nome, das formas e dos sons das letras do alfabeto – e da consciência<br />

fonológica, a habilidade de identificar e manipular intencionalmente<br />

a linguagem oral, como palavras, sílabas, aliterações e rimas.<br />

A fluência em leitura oral é a capacidade de ler com precisão,<br />

velocidade e pronúncia adequadas.<br />

O desenvolvimento de vocabulário é a habilidade que compreende<br />

tanto o vocabulário receptivo e expressivo quanto o vocabulário<br />

de leitura.<br />

A compreensão de textos é a habilidade que envolve um processo<br />

intencional e ativo, desenvolvido por meio de perguntas e outras<br />

estratégias que incentivam a interpretação.<br />

A produção de escrita diz respeito tanto à habilidade de escrever<br />

palavras quanto de produzir textos, passando pelo desenvolvimento<br />

da coordenação motora fina, pela manipulação do lápis e pelo traçado<br />

das letras e de suas formas.<br />

VII


Literacia familiar<br />

A literacia familiar, segundo a PNA, consiste no conjunto de<br />

práticas e experiências relacionadas à linguagem, à leitura e à escrita,<br />

partilhadas pela criança com seus pais ou cuidadores. Ou seja,<br />

essas vivências da criança vão para além dos muros da escola, referindo-se,<br />

portanto, ao ambiente familiar, e podem ocorrer tanto antes<br />

da escolarização formal quanto em paralelo a ela. Estudos internacionais,<br />

como o relatório Developing Early Literacy (NATIONAL<br />

CENTER FAMILY LITERACY, 2008), indicam que tais vivências contribuem<br />

significativamente para a melhora no desempenho escolar<br />

relativo à leitura e à escrita.<br />

Nesta coleção, a literacia familiar ocorre por meio de atividades a<br />

serem desenvolvidas em casa que exploram a leitura e a escrita. As<br />

atividades são identificadas por um ícone, e neste manual há comentários<br />

que auxiliam na orientação aos familiares.<br />

A fim de incentivar as práticas de literacia familiar, o professor, a<br />

gestão escolar e a instituição, por meio dos canais que costumam utilizar<br />

para a comunicação com as famílias, também podem fornecer<br />

algumas dicas, tais como:<br />

É importante<br />

selecionar livros<br />

de qualidade<br />

e adequados à<br />

faixa etária.<br />

VIII<br />

Indicar livros de<br />

literatura infantil<br />

para aquisição ou<br />

empréstimo.<br />

Indicar o acesso<br />

à página da<br />

internet do<br />

programa Conta<br />

pra Mim.<br />

Incentivar a<br />

leitura com e para<br />

as crianças, além<br />

de promover a<br />

prática a todos<br />

os membros da<br />

família.<br />

O programa<br />

disponibiliza vídeos,<br />

áudios, músicas, livros<br />

digitais, entre outros<br />

materiais voltados<br />

tanto às crianças<br />

quanto aos familiares.<br />

Muitas vezes, as<br />

famílias expõem que<br />

não têm tempo para<br />

ler e interagir com os<br />

filhos. Muitas vezes,<br />

elas precisam apenas<br />

ser orientadas em<br />

como fazer pequenos<br />

ajustes na rotina.<br />

Fonte de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de<br />

Alfabetização. Conta pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: MEC: Sealf,<br />

2019. Disponível em: . Acesso em: 9 jul. 2021.<br />

Numeracia e Matemática básica<br />

O professor alfabetizador, além de conduzir o aprendizado da leitura<br />

e da escrita, ocupa o papel essencial de ensinar habilidades de Matemática<br />

básica, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio<br />

lógico-matemático e abrindo caminho para as noções básicas numéricas,<br />

geométricas, espaciais, de medidas e de estatística.<br />

Considerando que a literacia, de acordo com a PNA, é um termo<br />

que define os meios de obter e processar informações escritas, em<br />

português convencionou-se chamar numeracia o termo literacia<br />

matemática – originado do inglês numerical literacy e popularmente<br />

conhecido como numeracy. Essa nomenclatura diz respeito à “capacidade<br />

de usar habilidades matemáticas de maneira apropriada e<br />

significativa, a fim de atender às diversas demandas da vida pessoal, de<br />

estudo, social e profissional” (UNESCO, 2021).<br />

A numeracia não está limitada ao simples procedimento de contagem<br />

numérica, mas estende-se à habilidade de buscar e encontrar<br />

respostas para situações cotidianas e a tornar os cidadãos capazes de<br />

solucionar problemas de maneira significativa pela aplicação de raciocínio<br />

matemático. Tais práticas e ensinos devem estar fundamentados<br />

em ciências cognitivas, tais como a Psicologia cognitiva e a Neurociência<br />

cognitiva, pois o fundamento para a intuição matemática está nas<br />

representações elementares centradas nas funções cerebrais, as quais<br />

envolvem espaço, tempo e números.<br />

Nesta coleção, as atividades propostas têm por objetivo contribuir<br />

para desenvolver o reconhecimento de fatos aritméticos e, sempre que<br />

possível, proporcionar oportunidades de aplicar a criatividade, a imaginação<br />

e o raciocínio lógico por meio de situações lúdicas, como jogos<br />

e brincadeiras, e de situações-problema contextualizadas.<br />

Relações entre os componentes curriculares<br />

É essencial que todos os componentes – e não só os de Língua<br />

Portuguesa e de Matemática – contribuam para uma sólida aprendizagem<br />

de conhecimentos e experiências ligados à alfabetização e<br />

à Matemática, sempre respeitando os conteúdos e as especificidades<br />

de cada um. Sendo assim, todos os componentes oferecem oportunidades<br />

de trabalho com atividades relacionadas à alfabetização, à<br />

literacia e à numeracia, além do desenvolvimento do raciocínio, da<br />

imaginação e da criatividade.<br />

A coleção propõe atividades, temas, conteúdos, recursos e seções<br />

que favorecem uma abordagem que relaciona os conteúdos a outros<br />

componentes curriculares e aos componentes de literacia e às habilidades<br />

relacionadas à numeracia.<br />

Essa articulação é apresentada ao professor nos comentários das<br />

unidades, com o intuito de contribuir com sugestões que possibilitam<br />

colaborar com a construção desse conhecimento unificador, criando<br />

um aprendizado no qual os conhecimentos se relacionam. Espera-se<br />

que, com esse diálogo, os alunos sejam capazes de aplicar os conhecimentos<br />

no dia a dia, concretizando a educação unificadora desejada.<br />

Avaliação<br />

A avaliação constitui parte essencial do processo de ensino-aprendizagem,<br />

permitindo verificar a progressão da aprendizagem dos alunos<br />

e, consequentemente, os resultados do método didático-pedagógico<br />

adotado pelo professor, abrindo espaços para refletir sobre sua prática.<br />

Diante disso, a avaliação deve ser vista como um processo contínuo<br />

e diversificado, no qual sejam analisadas as capacidades e as competências<br />

de cada aluno, não somente em provas escritas, mas também<br />

na participação em sala de aula, na apresentação oral, no trabalho em<br />

grupo, na interpretação de textos, na escrita, na comunicação, no trabalho<br />

com materiais manipuláveis etc.<br />

[...]<br />

A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Portanto,<br />

ela não pode ser esporádica nem improvisada, mas, ao contrário,<br />

deve ser constante e planejada. Nessa perspectiva, a avaliação<br />

faz parte de um sistema mais amplo que é o processo de<br />

ensino-aprendizagem, nele se integrando. Como tal, ela deve<br />

ser planejada para ocorrer normalmente ao longo de todo o<br />

processo, fornecendo feedback e permitindo a recuperação imediata<br />

quando for necessário.<br />

[...]<br />

HAYDT, Regina Célia Cazaux. Avaliação do processo<br />

ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2008. p. 13-14.


Esta coleção propõe que a avaliação ocorra em diferentes momentos,<br />

permitindo ao professor obter informações acerca dos conhecimentos<br />

prévios dos alunos e a respeito de suas aprendizagens ao longo<br />

de todo o ano letivo. Isso acontece em diferentes etapas: na<br />

avaliação diagnóstica, na avaliação de processo ou formativa e também<br />

na avaliação de resultado ou somativa.<br />

Ao permitir identificar os conhecimentos que os alunos já têm sobre<br />

determinado conteúdo, a avaliação diagnóstica objetiva perceber,<br />

de maneira individual e coletiva, os conhecimentos prévios dos<br />

alunos e suas noções e visões de mundo com base em seus comportamentos<br />

e experiências. Nesta coleção, a avaliação diagnóstica ocorre<br />

na seção Ponto de partida, apresentada sempre no início de cada<br />

volume e sugerida para ser aplicada nas primeiras aulas do ano letivo.<br />

Por meio dela, é possível retomar os conhecimentos que os alunos já<br />

trazem a respeito dos temas e conceitos a serem estudados, resgatando<br />

também conteúdos ensinados em anos anteriores.<br />

A avaliação de processo ou formativa, por sua vez, acontece no<br />

decorrer de diversos momentos do processo de ensino-aprendizagem.<br />

Essa prática avaliativa possibilita verificar aspectos relacionados ao rendimento<br />

da aprendizagem dos alunos e, ao mesmo tempo, identificar<br />

possíveis falhas na estruturação do ensino, de modo que o professor<br />

possa rever suas estratégias de organização das aulas e conteúdos.<br />

Os conteúdos e atividades propostos no Livro do estudante desta<br />

coleção apresentam opções diversificadas de avaliar os alunos, no intuito<br />

de considerar a pluralidade nas maneiras de aprender da turma.<br />

Esse tipo de avaliação contribui para acompanhar o desenvolvimento<br />

dos alunos no decorrer da construção de suas aprendizagens e possibilita<br />

ao professor realizar intervenções pedagógicas necessárias para<br />

sanar as dificuldades da turma. Nesta coleção, a ação avaliativa processual<br />

ocorre ao final de cada unidade por meio da seção O que aprendemos.<br />

Nela, são propostas atividades de retomada de temas e conceitos<br />

fundamentais para uma aprendizagem mais significativa dos<br />

conteúdos. Por meio de orientações no Manual do professor sobre<br />

remediações de possíveis dificuldades dos alunos, o professor tem<br />

condições de realizar intervenções necessárias, individuais ou coletivas.<br />

Ainda no manual, os conteúdos e as atividades que favorecem o desenvolvimento<br />

desse tipo de avaliação são destacados no boxe Sugestão<br />

de avaliação, com objetivos, dicas sobre como proceder e como<br />

remediar dificuldades de aprendizagem e os resultados que podem ser<br />

observados por meio da atividade sugerida.<br />

Na seção Ponto de chegada, ao final de cada um dos volumes<br />

desta coleção, é desenvolvida a avaliação de resultado ou somativa,<br />

com dinâmicas e atividades que visam identificar as aprendizagens<br />

dos alunos de uma maneira mais ampla, retomando conteúdos desenvolvidos<br />

no decorrer do ano letivo. As respostas apresentadas pela<br />

turma a essa avaliação poderão nortear o professor quanto a estratégias<br />

a serem empregadas caso seja necessário reelaborar metas, com<br />

a finalidade de promover nos alunos aprendizagens significativas.<br />

Fichas de acompanhamento<br />

das aprendizagens<br />

Além desses momentos de ações avaliativas propostos ao longo da<br />

coleção, é possível utilizar fichas individuais, como a apresentada a<br />

seguir, para acompanhar a evolução dos alunos. Essa ficha pode servir<br />

como ponto de apoio para uma reflexão sobre os resultados obtidos,<br />

observando os pontos fortes e os pontos frágeis em relação a aspectos<br />

como: aprendizagem dos alunos; convívio em sala de aula; comprometimento<br />

com os estudos; e trabalho em equipe.<br />

Ficha de acompanhamento individual<br />

Nome: n o :<br />

Turma:<br />

Escola/Colégio:<br />

Aspectos observados Sim Às vezes Não<br />

Participa de debates e discussões em sala<br />

de aula?<br />

Tem disposição para trabalhos em grupo?<br />

Escuta a opinião dos colegas?<br />

Compartilha suas ideias com os colegas?<br />

Tem facilidade para compreender o<br />

conteúdo?<br />

Demonstra interesse pelo componente<br />

curricular?<br />

É organizado com o material escolar?<br />

Realiza as atividades propostas?<br />

Demonstra autonomia na realização das<br />

atividades?<br />

Comunica-se bem por meio da escrita e<br />

da oralidade?<br />

O outro modelo de ficha apresentado a seguir tem o objetivo de<br />

auxiliar o professor no acompanhamento das aprendizagens dos<br />

alunos em sala de aula em relação aos objetivos pretendidos. Os<br />

itens dessa ficha devem ser inseridos conforme o planejamento dos<br />

objetivos de cada unidade e considerando as especificidades de<br />

cada aluno e turma. Essa ficha pode ser usada para complementar<br />

o trabalho com as seções Concluindo a unidade, apresentadas<br />

neste Manual do professor.<br />

Foi sugerida uma legenda que pode ser usada para avaliar se o<br />

objetivo foi atingido pelo aluno (S), se não foi atingido (N), se foi atingido<br />

parcialmente (P) ou se está em desenvolvimento (ED). Com base<br />

no preenchimento dessa ficha e nas observações que fez, o professor<br />

poderá definir que estratégias usará para que determinado aluno alcance<br />

o(s) objetivo(s) estabelecido(s) ou pensar em estratégias para<br />

remediar eventuais defasagens.<br />

Além disso, no caso de algum aluno não ter atingido os objetivos,<br />

o professor pode usar essas fichas nas reuniões de conselhos de classe,<br />

a fim de avaliar o desempenho dos alunos e investigar os possíveis<br />

motivos pelos quais o objetivo não foi alcançado.<br />

Ficha de acompanhamento das aprendizagens<br />

Legenda: S (Sim) N (Não) P (Parcialmente) ED (em desenvolvimento)<br />

Nome do aluno:<br />

Componente curricular: Ano: Turma:<br />

Período letivo de registro:<br />

Inserir os objetivos<br />

apresentados na<br />

seção Concluindo<br />

a unidade, um em<br />

cada linha.<br />

S N P ED Observações<br />

IX


Outra proposta é a utilização de fichas de autoavaliação, como a<br />

exemplificada a seguir, que podem ser preenchidas pelos alunos, com<br />

o acompanhamento do professor. A interação entre aluno e professor<br />

nesse momento é muito importante. É preciso que os alunos percebam<br />

que também são responsáveis pela aprendizagem, identificando<br />

seus avanços e limites.<br />

X<br />

Ficha de autoavaliação<br />

Nome: n o :<br />

Turma:<br />

Escola/Colégio:<br />

Aspectos observados Sim Às vezes Não<br />

Participo de debates e discussões em sala<br />

de aula?<br />

Participo de trabalhos em grupo?<br />

Escuto e respeito as opiniões dos colegas?<br />

Compreendo os conteúdos abordados<br />

pelo professor?<br />

Organizo meu material escolar?<br />

Realizo as atividades propostas em sala?<br />

Faço as tarefas de casa?<br />

Tenho um bom relacionamento com<br />

meus colegas?<br />

Pergunto para o professor minhas<br />

dúvidas?<br />

Vale ressaltar que esses modelos de ficha são sugestões, e os itens<br />

avaliados podem e devem ser adaptados à realidade de cada turma.<br />

Fundamentos teórico-metodológicos<br />

Proposta pedagógica da coleção<br />

Nosso objetivo é possibilitar que a abordagem dos conteúdos presentes<br />

nesta coleção confira aos alunos um papel ativo no processo de<br />

ensino-aprendizagem, visando à atribuição de significados e à apropriação<br />

dos conceitos.<br />

Nos volumes de 1 o , 2 o e 3 o anos, os conteúdos são apresentados<br />

como atividades a serem realizadas pelos alunos. Essas atividades exploram<br />

contextos variados e foram elaboradas e organizadas de maneira<br />

que os conteúdos sejam gradativamente aprofundados.<br />

Mesmo sendo predominante na coleção a abordagem descrita anteriormente,<br />

outras podem ser utilizadas em sala de aula, ficando a<br />

cargo do professor decidir pela mais adequada para cada turma, conforme<br />

o conteúdo que será trabalhado. Neste manual, nos comentários<br />

página a página das unidades, apresentamos alternativas de condução<br />

para a abordagem de alguns conteúdos, em geral, usando<br />

recursos presentes nesta coleção.<br />

Em sala de aula, o professor deve utilizar diferentes recursos didáticos,<br />

escolhendo o mais adequado para cada situação. Para tanto,<br />

é preciso analisar uma série de variáveis, como: o conteúdo a ser<br />

trabalhado; a disponibilidade de espaço físico e materiais de apoio<br />

(reproduções de textos, material manipulável etc.); o tempo disponível<br />

e a receptividade dos alunos quanto ao uso de diferentes métodos<br />

de trabalho.<br />

Trabalho em grupo<br />

Em sala de aula, durante o aprendizado, é importante que os alunos<br />

dialoguem. Com isso, eles terão a possibilidade de desenvolver a<br />

capacidade de argumentar e organizar as informações, trocar ideias<br />

sobre o que compreenderam de determinado assunto e compartilhar<br />

seus registros, o que contribui para o desenvolvimento da oralidade e<br />

da capacidade de comunicar ideias objetivas e, consequentemente, de<br />

raciocinar. O trabalho em grupo e a troca de informações e de opiniões<br />

entre os alunos favorece a formação de atitudes de convivência e permite<br />

que sejam trabalhados princípios éticos, como cooperação, solidariedade,<br />

respeito e tolerância.<br />

Ao expressarem seus argumentos, os alunos intensificam as possibilidades<br />

de compreender o conteúdo trabalhado e os processos de<br />

raciocínio nele envolvidos. Muitas vezes, durante a elaboração de seus<br />

argumentos, eles podem apresentar opiniões equivocadas. Durante os<br />

conflitos estabelecidos nessas argumentações, o professor assume o<br />

papel de mediador do processo de construção do conhecimento, de<br />

maneira madura e responsável. Nesses casos, com a participação do<br />

professor e de outros alunos, eles têm a oportunidade de reorganizar<br />

seu conhecimento e reconstruir conceitos, procurando expressá-los de<br />

forma coerente e adequada.<br />

Nesse sentido, é importante considerar a utilização de diversos recursos,<br />

trabalhados no contexto da equipe. O uso de instrumentos de<br />

desenho, as atividades experimentais, os jogos e as brincadeiras, além<br />

da realização de trabalhos e projetos, são algumas propostas que podem<br />

favorecer a sistematização de conceitos e a resolução de problemas<br />

por meio do trabalho coletivo.<br />

Nesta coleção, situações que envolvem o trabalho em grupo são<br />

sugeridas em algumas seções, como Entre colegas e Colocando em<br />

prática, no desenvolvimento de certos assuntos e em algumas atividades.<br />

Além disso, neste manual, são propostas sugestões de atividades<br />

complementares que podem envolver o trabalho em grupo.<br />

A seguir, apresentamos alguns aspectos a serem considerados ao<br />

orientar os alunos em relação ao trabalho em grupo.<br />

·O professor precisa definir com os alunos um objetivo em comum<br />

acerca de como se espera que eles trabalhem em grupo, dando<br />

oportunidades para esclarecer questões que os preocupam.<br />

·É importante elaborar um plano de trabalho e dialogar com eles<br />

sobre as possibilidades, as opções e o modo como as escolhas<br />

podem ser feitas.<br />

·É preciso dar a eles oportunidades para decidirem sobre o funcionamento<br />

dos grupos durante o trabalho.<br />

·É necessário demonstrar confiança na capacidade dos alunos de<br />

cooperarem no trabalho, como: cada um esperar a sua vez de falar,<br />

compartilhar, conversar e ter respeito pelos outros.<br />

A fim de que o trabalho em grupo atinja seus objetivos, sugerimos<br />

também que o professor planeje cada atividade e auxilie os<br />

alunos quando necessário, orientando-os a registrar as conclusões a<br />

que chegarem.<br />

Trabalho com jogos<br />

Um dos aspectos interessantes do jogo é seu lado lúdico, pois brincar<br />

é uma atividade natural e necessária para a criança e, como benefício<br />

didático, as brincadeiras podem transformar conteúdos complexos<br />

em atividades interessantes, apresentando certos tópicos por meio<br />

do lúdico. Com isso, os alunos têm a oportunidade de aprender conceitos<br />

de modo mais descontraído.<br />

Existem diversas possibilidades de incorporar o trabalho lúdico no<br />

processo de ensino-aprendizagem, e uma dessas abordagens, como<br />

dito anteriormente, é por meio do trabalho em grupo. Porém, qualquer<br />

que seja a escolha metodológica, para evitar que a atividade pedagógica<br />

lúdica seja compreendida como mais um exercício, é importante<br />

que ela permita a fruição, a decisão, a escolha, as descobertas,<br />

as perguntas e as soluções por parte dos alunos.<br />

[...] durante o brincar, a criança encontra ocasiões de refletir<br />

sobre seus processos cognitivos estabelecendo suas estra-


tégias e táticas: ela se encontra no estágio da “metacognição”<br />

ou do conhecimento “metacognitivo”, pois, no brincar, ela pode<br />

confrontar (o que numa situação didática nem sempre acontece),<br />

discutir e testar com os demais participantes seus procedimentos<br />

e resultados. No brincar, o problema matemático<br />

não é encarcerado em aplicações restritas de fórmulas impostas<br />

pela escola. Ao contrário, no jogo a criança pode criar suas<br />

próprias situações-problemas, ela impõe situações aos demais<br />

participantes, ela discute seus problemas e processos validando-os<br />

no grupo, desenvolvendo uma atividade matemática que<br />

reflete a natureza da ação do espírito que está brincando.<br />

[...]<br />

MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no<br />

campo da educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. p. 126-127.<br />

Outro aspecto que merece destaque acerca das atividades envolvendo<br />

jogos diz respeito ao desenvolvimento social dos alunos. Por<br />

meio dos jogos, eles estarão envolvidos em situações que pressupõem<br />

a cooperação de outros indivíduos para estabelecer e seguir regras.<br />

Nesses casos, os alunos têm a oportunidade de expor seus argumentos,<br />

bem como dar voz aos outros participantes como opção de<br />

negociação para o desenvolvimento do jogo. Por meio dos jogos, é<br />

possível conduzir a aprendizagem de modo que as ações sejam reflexivas<br />

sobre seus argumentos iniciais, promovendo as descobertas e o<br />

enriquecimento de ideias, a busca de contra-argumentos e a construção<br />

significativa de conceitos que contribuam efetivamente para a<br />

aprendizagem.<br />

Os jogos favorecem um processo dinâmico, ativo e sistemático, mas<br />

com um sentido funcional (jogos de exercício), ou seja, fornecem informações<br />

significativas, permitindo assimilação do conhecimento e formação<br />

de hábitos estruturados sistematicamente e de modo pleno.<br />

Além de vivenciar situações rotineiras que geram satisfação e interesse,<br />

os jogos motivam as crianças a lidarem com símbolos e a pensarem<br />

por analogia (jogos simbólicos). Dessa maneira, elas conseguem imaginar<br />

significados para algumas abstrações e subjetividades.<br />

É preciso considerar o aspecto socializador dos jogos. Em geral,<br />

nessas atividades, os alunos têm a oportunidade de conhecer, respeitar<br />

e explicar aos demais as regras do jogo. Além disso, eles aprendem<br />

que nem sempre é possível ganhar e que, apesar de sua condição no<br />

jogo, é preciso permanecer até o final. Nesse sentido, o professor alfabetizador<br />

tem papel fundamental para mostrar-lhes a importância e a<br />

seriedade das atividades de jogos, de maneira que isso não seja visto<br />

apenas como diversão ou um momento de interrupção da aula.<br />

Uma das maneiras de apresentar o caráter pedagógico do jogo é,<br />

ao final da atividade, abrir espaço para um grupo de cada vez e relatar<br />

detalhes, como: quem ganhou a partida, por quantos pontos ganhou<br />

e qual a pontuação de cada participante, além de fazê-los refletir sobre<br />

as estratégias usadas e os registros das jogadas; com isso, os alunos<br />

desenvolverão senso de responsabilidade perante a classe. A própria<br />

presença do professor como analista e mediador de conflitos maiores,<br />

ou mesmo como um jogador a mais, caracteriza a seriedade da atividade,<br />

pois, ele se ocupando com outras atividades enquanto os alunos<br />

jogam eles rapidamente entenderão que o jogo não é suficientemente<br />

importante. Ao participar com eles, o professor pode avaliar o desempenho<br />

individual e verificar se o jogo precisa ser adequado ou descartado<br />

caso o considerem muito difícil ou muito fácil.<br />

Destacamos ainda que o uso do jogo não caracteriza, necessariamente,<br />

um trabalho envolvendo conteúdos matemáticos. Porém, é<br />

preciso que haja objetivos educativos com o jogo, sendo, nesse sentido,<br />

essencial seu planejamento, bem como a previsão de suas etapas,<br />

a fim de que tais objetivos sejam alcançados.<br />

Ao escolher, desenvolver ou trabalhar em sala de aula com um jogo<br />

em grupo, o professor deve ter em mente os seguintes aspectos:<br />

·a atividade lúdica deve ser interessante e desafiadora para os alunos<br />

resolverem;<br />

·os alunos devem ter a oportunidade de autoavaliarem seu desempenho;<br />

·a atividade deve ser proposta de maneira que todos os jogadores<br />

possam participar ativamente, do começo ao fim.<br />

A utilização de jogos no ensino também vai ao encontro dos pressupostos<br />

didático-pedagógicos da coleção. O caráter lúdico dos jogos<br />

no ensino de Matemática não pressupõe apenas o interesse natural<br />

das crianças pela brincadeira (nesse caso, por meio do jogo), mas também<br />

os princípios de interação social, porque estabelece normas ou<br />

regras que devem ser cumpridas.<br />

Quando os alunos são convidados a “brincar” com o jogo, geralmente<br />

demonstram prazer em aprender e desenvolvem estratégias<br />

para atingir o objetivo proposto. Em consequência disso, passam a ter<br />

mais autoconfiança, a pensar mais sobre suas ações, a corrigir e analisar<br />

os erros, a comparar e avaliar diferentes pontos de vista, bem como<br />

cuidar dos materiais utilizados.<br />

Nesta coleção, foram inseridas, em várias ocasiões, atividades envolvendo<br />

jogos, tanto na seção Aprender é divertido do Livro do<br />

estudante como no Manual do professor, em algumas atividades<br />

propostas na seção Atividade complementar.<br />

Cálculo mental, aproximações e estimativas<br />

É provável que os alunos lidem com situações fora do contexto<br />

escolar em que precisem contar, ordenar, estabelecer relações e<br />

operar com números. Nessas ocasiões, eles desenvolvem estratégias<br />

e procedimentos próprios, que são incorporados em suas atividades<br />

cotidianas.<br />

Na escola, por sua vez, os alunos aprendem procedimentos de cálculo<br />

escrito, que muitas vezes são supervalorizados pelos professores,<br />

principalmente no processo de avaliação. Ao proceder dessa maneira,<br />

os alunos acreditam que as técnicas de cálculo “fora da escola” são<br />

diferentes e não se comparam àquelas aprendidas na escola.<br />

É importante que o professor alfabetizador incentive o cálculo mental<br />

por aproximações e por estimativas, proporcionando momentos<br />

em que os alunos tenham oportunidade de verbalizar os resultados e<br />

procedimentos adotados a fim de desenvolverem autonomia e confiança<br />

em suas habilidades matemáticas. Dessa maneira, ao discutirem<br />

os caminhos para alcançar uma solução, as propriedades e regularidades<br />

matemáticas surgirão de forma natural e eles poderão constatar<br />

que muitos procedimentos matemáticos usados no dia a dia podem<br />

ser aplicados de maneira construtiva para resolver situações-problema<br />

e, de igual modo, as técnicas de cálculo aprendidas na escola podem<br />

ter utilidade prática no cotidiano.<br />

Nesta coleção, incentivamos situações nas quais os alunos realizam<br />

cálculos mentais por aproximações e por estimativas, assim como adotamos<br />

uma postura de valorização dessas técnicas, propondo estratégias<br />

para aprimorá-las. Entendemos que, ao operar mentalmente, os<br />

alunos passam a compreender, de forma intuitiva, propriedades aritméticas<br />

que, mesmo não sendo expressas diretamente por eles, podem<br />

ser reconhecidas por meio de atividades. Com esse propósito,<br />

foram inseridas, em várias ocasiões, atividades envolvendo cálculo<br />

mental, aproximações e estimativas, as quais podem ser encontradas<br />

em algumas atividades destacadas com ícones ao longo do volume.<br />

As tecnologias digitais na educação<br />

Os últimos anos foram marcados por grandes avanços tecnológicos.<br />

Os eletrodomésticos que usamos em nossas casas ficaram mais<br />

modernos e agregaram novas funções. A informatização do setor<br />

comercial permitiu mais agilidade nas transações, como a consulta e<br />

XI


a movimentação bancária que foram facilitadas com o advento da<br />

internet e com a elevação do nível de confiança dos usuários. Isso<br />

demonstra que os recursos tecnológicos são uma realidade em nosso<br />

cotidiano.<br />

Sendo assim, a escola exerce um papel predominante na formação<br />

de indivíduos aptos a utilizar tais tecnologias, cumprindo seu objetivo de<br />

formação de um cidadão capaz de compreender o mundo em que<br />

vive. Além disso, alguns recursos tecnológicos podem trazer grandes<br />

contribuições para o processo de ensino-aprendizagem. Entre os recursos<br />

tecnológicos utilizados no meio educacional, citaremos a calculadora,<br />

o computador e o tablet.<br />

A calculadora, presente nos mais diversos aparelhos eletrônicos,<br />

está ao alcance da maior parte dos alunos e sua contribuição para o<br />

processo de ensino-aprendizagem de Matemática pode ser bastante<br />

eficaz, tornando as aulas de Matemática mais atrativas e mostrando-se<br />

um efetivo instrumento de auxílio nesse processo. É um recurso versátil<br />

para verificação de resultados em atividades de estimativa e cálculo<br />

mental, pois favorece rapidamente a constatação de um erro ou um<br />

acerto, especialmente quando o foco do trabalho é a validação das<br />

estratégias e não os procedimentos mecânicos de cálculo. Com isso, o<br />

repertório numérico aplicado na atividade pode ser estendido, uma<br />

vez que não é necessário demorar-se com a execução de algoritmos<br />

para validar as respostas, os arredondamentos ou as aproximações.<br />

Além disso, a calculadora favorece o trabalho com atividades investigativas,<br />

e pode tornar-se um instrumento pedagógico de grande valor<br />

em sala e aula, por suas potencialidades, pois é uma máquina de fácil<br />

manipulação, portátil, e que está ao alcance das possibilidades econômicas<br />

da maioria dos alunos e de qualquer escola.<br />

O computador é uma das principais ferramentas tecnológicas utilizadas<br />

na educação.<br />

XII<br />

[...]<br />

A informática, atualmente, é considerada uma das componentes<br />

tecnológicas mais importantes para a efetivação da<br />

aprendizagem matemática no mundo moderno. Sua relação<br />

com a Educação Matemática se estabelece a partir das perspectivas<br />

metodológicas atribuídas à informática como meio<br />

de superação de alguns obstáculos encontrados por professores<br />

e estudantes no processo ensino-aprendizagem.<br />

O estudo do uso do computador no ensino da Matemática,<br />

ou como ferramenta de investigação cognitiva, ou como maneira<br />

de renovar os cursos tradicionais, tem se firmado como<br />

uma das áreas mais ativas e relevantes da Educação Matemática.<br />

Existem, atualmente, inúmeros grupos estudando o uso<br />

de computadores no ensino da Matemática. Enquanto há grupos<br />

desenvolvendo programas de instrução assistida por computadores,<br />

em que o ensino por treinamento e teste é reforçado<br />

e enfatizado, há também grupos utilizando a mesma tecnologia<br />

para desenvolver um trabalho moderno baseando-se<br />

numa perspectiva construtivista de aprendizagem.<br />

[...]<br />

MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo<br />

redes cognitivas na aprendizagem. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2009.<br />

p. 113-114. (Coleção Contextos da Ciência).<br />

As possibilidades de uso são variadas, principalmente se o computador<br />

estiver conectado à internet, permitindo ao usuário pesquisar e<br />

acessar informações de sites do mundo inteiro. No entanto, mesmo<br />

sem conexão à internet, o professor pode utilizar o computador em<br />

diversas situações, como:<br />

·programas de edição de texto, que oferecem a possibilidade de<br />

produzir e editar materiais textuais com os alunos e para os alunos;<br />

·programas de apresentação de slides, com os quais é possível criar<br />

maneiras diferentes e atrativas para apresentar os conteúdos para<br />

os alunos;<br />

·apresentação de trabalhos desenvolvidos pelos alunos.<br />

Outra ferramenta que pode ser utilizada como recurso tecnológico é<br />

o tablet. Combinando a capacidade de processamento de um computador<br />

com a mobilidade e a interatividade dos smartphones, os tablets<br />

podem ser de grande auxílio em diversas atividades educacionais, dentro<br />

ou fora da escola. O professor tem à sua disposição uma grande<br />

quantidade e variedade de aplicativos (softwares) disponíveis para os<br />

diversos modelos de tablets.<br />

Deve-se ter em mente, desse modo, que instrumentos como a calculadora<br />

e o computador têm por finalidade favorecer e tornar mais<br />

interativo o processo de ensino-aprendizagem, permitindo aos alunos<br />

realizarem atividades que possam levá-los a experiências significativas<br />

no ambiente escolar. Lembrando que o uso desses recursos deve estar<br />

associado a uma proposta didática e metodológica.<br />

Nesta coleção, foram inseridas, em várias ocasiões, atividades en-<br />

volvendo calculadora, destacadas com ícone<br />

ao longo do volume.<br />

Algumas delas têm como objetivo auxiliar o aluno na compreensão<br />

de procedimentos de cálculo, na percepção de regularidades,<br />

entre outros.<br />

Para conhecer •<br />

Dicas para o professor<br />

A seguir, são apresentadas algumas orientações para ajudá-lo a<br />

explorar as indicações de livros, filmes e sites sugeridos na seção Para<br />

conhecer do Livro do estudante e que podem contribuir ou complementar<br />

o conhecimento da turma.<br />

Livros<br />

·Verifique a possibilidade de fazer uma leitura conjunta com os<br />

alunos e propor momentos de contação de histórias, principalmente<br />

nos anos iniciais de alfabetização.<br />

·Ao ler o livro indicado, ressalte questões específicas, de acordo<br />

com o contexto, como a temática do livro, o gênero textual, o<br />

enredo ou o objetivo da obra.<br />

·Se julgar conveniente, ofereça a eles uma pequena ficha de<br />

leitura para favorecer a interpretação da obra lida.<br />

·Sempre que possível, aproveite para relacionar a história do livro<br />

ao conteúdo estudado.<br />

Filmes ou vídeos<br />

·Verifique o melhor modo de explorar o recurso indicado, preferencialmente<br />

na escola, podendo assistir ao filme ou ao vídeo<br />

antes, durante ou depois do estudo de um conteúdo,<br />

sendo este último uma possibilidade de conclusão do tema.<br />

·Peça aos alunos que atentem a detalhes do recurso, como título<br />

do filme ou vídeo, personagens principais, diálogos, cenários,<br />

músicas e sons.<br />

·Se o recurso possibilitar e se julgar conveniente, promova um<br />

debate entre os alunos e deixe que expressem suas opiniões,<br />

destacando que todas devem ser respeitadas.<br />

·Sempre que possível, utilize os comentários do manual para<br />

relacionar o filme ou vídeo ao conteúdo estudado.


Sites<br />

·Antes de indicar o site, verifique se ele ainda está disponível<br />

na rede.<br />

·Instrua os alunos a não clicarem em publicidades, banners,<br />

termos ou contratos que possam surgir nos sites, atentando<br />

somente ao site proposto na indicação.<br />

·Explique a eles que, nesse momento, a internet é para uso escolar<br />

e educativo, apesar da infinidade de informações que ela<br />

pode oferecer.<br />

·Sempre que possível, relacione o conteúdo do site aos assuntos<br />

estudados por meio dos comentários indicados nas orientações<br />

para o professor.<br />

Plano de desenvolvimento<br />

anual • 5 o ano<br />

O plano de desenvolvimento anual apresentado a seguir é uma<br />

sugestão de distribuição que mostra a evolução sequencial dos conteúdos<br />

deste volume. Trata-se de uma planilha com a organização do<br />

volume em bimestres, semanas e aulas do ano letivo, mostrando também<br />

os momentos propícios de avaliação formativa e as habilidades da<br />

BNCC desenvolvidas, bem como, quando pertinente, os elementos da<br />

PNA trabalhados. Essa sugestão pode ser utilizada para ter uma visão<br />

geral dos conteúdos tratados nas unidades e buscar práticas pedagógicas<br />

nas orientações página a página – propostas nas laterais e nos<br />

rodapés da reprodução das páginas do Livro do estudante –, que<br />

auxiliem o andamento das aulas e na sua prática docente.<br />

Semana 1<br />

Semana 2<br />

Semana 3<br />

Semana 4<br />

Conteúdos e conhecimentos<br />

de numeracia (PNA)<br />

Aula 1 · Ponto de partida (p. 6 a 9) (avaliação diagnóstica)<br />

Aula 2 · Ponto de partida (p. 6 a 9) (avaliação diagnóstica)<br />

Aula 3 Unidade 1: Números (abertura – p. 10)<br />

Sistema de numeração decimal e seus algarismos (p. 11)<br />

Aula 4<br />

· Representação de unidades, dezenas centenas e unidades de<br />

milhar com cubinhos, barras, placas e cubos (p. 11 e 12)<br />

· Composição de números e escrita por extenso (p. 12)<br />

Aula 5<br />

· Quadro de classes e ordens (p. 13 e 14)<br />

· Valor posicional (p. 13 e 14)<br />

· Composição de números (p. 15)<br />

Aula 2<br />

· Valor posicional (p. 15 e 16)<br />

Aula 1<br />

· Quadro de classes e ordens (p. 15)<br />

Comparação de números (p. 17)<br />

Aula 3 Composição de números (p. 17)<br />

Valor posicional (p. 17)<br />

Aula 4 Leitura e escrita de números por extenso (p. 18)<br />

Valor posicional (p. 18)<br />

· Arredondamento (p. 19)<br />

· Leitura e interpretação de informações apresentadas em<br />

gráfico de colunas (p. 20)<br />

· Quadro de classes e ordens (p. 20)<br />

Aula 5<br />

Ordem decrescente (p. 20)<br />

Arredondamento (p. 21)<br />

Aula 1 · Leitura e interpretação de informações apresentadas em<br />

gráfico de colunas (p. 21)<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Avaliação<br />

(Manual do<br />

professor)<br />

1 o BIMESTRE<br />

· p. 17<br />

BNCC e componentes de alfabetização<br />

e literacia (PNA)<br />

· (EF05MA01), (EF05MA02), (EF05MA03), (EF05MA07),<br />

(EF05MA08), (EF05MA16), (EF05MA18), (EF05MA19), (EF05MA24)<br />

· (EF05MA01), (EF05MA02), (EF05MA03), (EF05MA07),<br />

(EF05MA08), (EF05MA16), (EF05MA18), (EF05MA19), (EF05MA24)<br />

· Competência específica de Matemática 5<br />

· (EF05MA01)<br />

· Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes<br />

históricas e culturais brasileiras<br />

· Competência específica de Matemática 1<br />

· Competência específica de Matemática 3<br />

· Competência geral 8<br />

· Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso<br />

· De olho no tema: Como você se reconhece? (p. 22 e 23) · Competência geral 1<br />

· Competência específica de Matemática 7<br />

· Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes<br />

históricas e culturais brasileiras<br />

· De olho no tema: Como você se reconhece? (p. 22 e 23) · Competência geral 1<br />

· Competência específica de Matemática 7<br />

· Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes<br />

históricas e culturais brasileiras<br />

Aula 4 · Aprender é divertido: Jogo da composição (p. 24)<br />

Aula 5 · Aprender é divertido: Jogo da composição (p. 24)<br />

Aula 1 · O que aprendemos (p. 25) (avaliação de processo)<br />

Aula 2 · Unidade 2: Figuras geométricas espaciais (abertura – p. 26)<br />

Aula 3<br />

· Associação de objetos a figuras geométricas espaciais (p. 27)<br />

Aula 4<br />

Poliedros e corpos redondos (p. 28 e 29)<br />

· Semelhanças e diferenças entre poliedros e corpos redondos<br />

(p. 29)<br />

· Montagem do molde do cubo (p. 29)<br />

Aula 5 Poliedros e corpos redondos (p. 30)<br />

· Planificação de um cubo (p. 30)<br />

· Concluindo<br />

a unidade<br />

(p. 25 • A)<br />

· (EF05MA16)<br />

· Competência geral 10<br />

· Competência específica de Matemática 8<br />

· Produção de escrita<br />

XIII


Semana 5<br />

Semana 6<br />

Semana 7<br />

Semana 8<br />

Semana 9<br />

Semana 10<br />

XIV<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

Conteúdos e conhecimentos<br />

de numeracia (PNA)<br />

· Superfícies planas e arredondadas de figuras geométricas<br />

espaciais (p. 31)<br />

· Associação de figuras geométricas espaciais às respectivas<br />

planificações (p. 31)<br />

· Associação de figuras geométricas espaciais às respectivas<br />

planificações (p. 32)<br />

· Reconhecimento de figuras geométricas espaciais a partir de<br />

suas respectivas planificações (p. 33)<br />

· Vértices, arestas e faces de figuras geométricas espaciais (p. 33)<br />

· Associação de figuras geométricas espaciais às respectivas<br />

planificações (p. 34)<br />

· Quantidade de vértices, arestas e faces de figuras<br />

geométricas espaciais (p. 34)<br />

Avaliação<br />

(Manual do<br />

professor)<br />

Aula 5 · Relação entre a quantidade de vértices, arestas e faces de · p. 36<br />

poliedros (p. 35 e 36)<br />

Aula 1 · Relação entre a quantidade de vértices, arestas e faces de · p. 36<br />

·<br />

poliedros (p. 35 e 36)<br />

O que aprendemos (p. 37) (avaliação de processo) · Concluindo<br />

Aula 2 a unidade<br />

(p. 37 • A)<br />

Aula 3<br />

Unidade 3: Medidas 1 (abertura – p. 38)<br />

Aula 4<br />

O uso do calendário (p. 39)<br />

Bimestre, trimestre, semestre, década, século e milênio (p. 39)<br />

Aula 5<br />

Calendário e períodos de meses e anos (p. 40)<br />

Aula 1<br />

· Prazo de validade (p. 41)<br />

Aula 2<br />

O ano (p. 42)<br />

Ano bissexto (p. 42)<br />

Aula 3<br />

O tempo em horas, minutos e segundos (p. 43)<br />

· Equivalência entre as unidades de medida de tempo hora e · p. 44<br />

minuto (p. 44)<br />

Aula 4<br />

Situação-problema (p. 44)<br />

Conversões entre horas, minutos e segundos (p. 44)<br />

Aula 5<br />

Situações-problema (p. 45)<br />

Aula 1<br />

· Elaboração de problemas (p. 45)<br />

Aula 2<br />

Fuso horário (p. 46)<br />

Medidas de comprimento (p. 47)<br />

Aula 3<br />

Situações em que é necessário medir comprimentos (p. 47)<br />

Instrumentos de medida de comprimento (p. 47)<br />

· Unidades de medida de comprimento padronizadas:<br />

Aula 4 milímetro, centímetro, metro e quilômetro (p. 48)<br />

· Equivalência entre unidades de medida de comprimento (p. 48)<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

· Uso da régua como instrumento de medida de comprimento<br />

(p. 49)<br />

· Relações entre as unidades de medida de comprimento<br />

centímetro e milímetro (p. 49)<br />

· Perímetro (p. 49)<br />

· Leitura e interpretação de informações apresentadas em<br />

gráfico de colunas (p. 50)<br />

· Elaboração de problemas (p. 50)<br />

· Relações entre unidades de medida de comprimento (p. 51)<br />

· Leitura e interpretação de informações apresentadas em<br />

gráfico de barras duplas (p. 51)<br />

· Medidas de distância (p. 52)<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

Equivalência entre unidades de medida de comprimento (p. 52)<br />

Situação-problema (p. 52)<br />

Medidas de massa (p. 53)<br />

Aula 5 · Unidades de medida de massa miligrama, grama, quilograma<br />

e tonelada (p. 53)<br />

Medida da massa mais adequada para cada animal (p. 53)<br />

Aula 1 · Situações-problema (p. 54)<br />

Aula 2<br />

Situação-problema (p. 55)<br />

Equivalência entre unidades de medida de massa (p. 55)<br />

Aula 3<br />

· Elaboração de problemas (p. 55)<br />

Saúde<br />

· (EF05MA19)<br />

BNCC e componentes de alfabetização<br />

e literacia (PNA)<br />

· Competência geral 8<br />

· Educação alimentar e nutricional<br />

· (EF05MA19)<br />

· (EF05MA19)<br />

· Produção de escrita<br />

· (EF05MA19)<br />

· Competência geral 2<br />

· Competência específica de Matemática 3<br />

(EF05MA19)<br />

Competência específica de Matemática 5<br />

Produção de escrita<br />

Competência específica de Matemática 5<br />

· Saúde<br />

· (EF05MA19)<br />

· (EF05MA19)<br />

· Produção de escrita


Semana 16<br />

Semana 15<br />

Semana 14<br />

Semana 13<br />

Semana 12<br />

Semana 11<br />

Semana 10<br />

Aula 4<br />

Situações-problema (p. 56)<br />

· Equivalência entre as unidades de medida de massa (p. 56)<br />

O que aprendemos (p. 57) (avaliação de processo) · Concluindo<br />

Aula 5 a unidade<br />

(p. 57 • A)<br />

2 o BIMESTRE<br />

Unidade 4: Adição e subtração (abertura – p. 58)<br />

Aula 1<br />

Algoritmo da adição (p. 59)<br />

Efetue (p. 60)<br />

Situações-problema (p. 60)<br />

Arredondamento (p. 61)<br />

Aula 2<br />

Cálculo mental (p. 61)<br />

Estratégias de cálculo (p. 61)<br />

· Propriedades da adição: comutativa, associativa e elemento<br />

neutro (p. 62 e 63)<br />

Aula 3<br />

Decomposição e cálculo mental (p. 64)<br />

Uso da calculadora para efetuar adições (p. 64)<br />

Aula 4<br />

Propriedade associativa da adição (p. 65)<br />

Aula 5<br />

Apreender é divertido: boliche da adição (p. 66)<br />

Algoritmo da subtração (p. 67)<br />

· p. 68<br />

Aula 1<br />

Situações-problema (p. 68)<br />

Estimativa (p. 68)<br />

Uso da calculadora (p. 68)<br />

· Leitura e interpretação de informações apresentadas em<br />

Aula 2 gráfico de barras (p. 69)<br />

Cálculo mental (p. 70)<br />

Aula 3<br />

Situação-problema (p. 70)<br />

Elaboração de problemas (p. 70)<br />

Aula 4<br />

Operações inversas: adição e subtração (p. 71 e 72)<br />

Situação-problema (p. 72)<br />

· Elaboração de problemas (p. 72)<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

Expressões numéricas (p. 73 e 74)<br />

Aula 2<br />

Expressões numéricas com parênteses (p. 75)<br />

Elaboração de problemas (p. 75)<br />

Aula 3<br />

· Expressões numéricas (p. 76)<br />

O que aprendemos (p. 77) (avaliação de processo)<br />

Aula 4 Unidade 5: Multiplicação e divisão (abertura – p. 78)<br />

Aula 5<br />

Situação-problema envolvendo multiplicação (p. 79)<br />

Algoritmo da multiplicação (p. 80)<br />

Situações-problema (p. 80 e 81)<br />

Aula 1<br />

Arredondamento (p. 81)<br />

Uso da calculadora (p. 81)<br />

Aula 2<br />

Situações-problema (p. 82)<br />

Aula 3 · Propriedades da multiplicação: comutativa, associativa e<br />

distributiva (p. 83 a 85)<br />

Aula 4<br />

Propriedades da multiplicação: elemento neutro (p. 85)<br />

Propriedades da multiplicação (p. 86)<br />

Aula 5<br />

Propriedades da multiplicação (p. 87)<br />

Elaboração de problemas (p. 87)<br />

Aula 1<br />

Expressões numéricas (p. 88)<br />

Aula 2<br />

Situações-problema (p. 89 e 90)<br />

Elaboração de problemas (p. 90)<br />

Divisão com resto (p. 91)<br />

Aula 3<br />

Algoritmo da divisão (p. 91)<br />

Situação-problema (p. 92)<br />

Aula 4<br />

Situações-problema (p. 93)<br />

Elaboração de problemas (p. 93)<br />

Operações inversas: multiplicação e divisão (p. 94)<br />

Aula 5<br />

Situações-problema (p. 95)<br />

Elaboração de problemas (p. 95)<br />

Expressões numéricas (p. 96)<br />

Aula 1 · Situações-problema (p. 97)<br />

Aula 2 · Situações-problema (p. 98)<br />

· Concluindo<br />

a unidade<br />

(p. 77 • A)<br />

· Educação alimentar e nutricional<br />

· (EF05MA07)<br />

· Competência geral 9<br />

· Competência específica de Matemática 1, Competência específica<br />

de Matemática 5<br />

· (EF05MA07)<br />

Competência geral 9<br />

· (EF05MA07)<br />

Competência geral 4<br />

· Educação para o consumo<br />

· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita<br />

· (EF05MA07), (EF05MA11)<br />

(EF05MA11)<br />

Competência geral 10<br />

Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita<br />

(EF05MA10)<br />

· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita<br />

· (EF05MA10)<br />

Competência geral 1<br />

· Competência específica de Matemática 2<br />

· Competência específica de Matemática 8<br />

· (EF05MA12), (EF05MA13)<br />

· (EF05MA08), (EF05MA09)<br />

· Competência geral 10<br />

(EF05MA11)<br />

· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita<br />

· Educação financeira<br />

· Fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário,<br />

compreensão de textos<br />

XV


Semana 16<br />

Semana 17<br />

Semana 18<br />

Semana 19<br />

Semana 20<br />

Semana 21<br />

XVI<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

Conteúdos e conhecimentos<br />

de numeracia (PNA)<br />

Igualdades envolvendo expressões numéricas (p. 99)<br />

Situação-problema (p. 99)<br />

· Aprender é divertido: Pense rápido (p. 100)<br />

· O que aprendemos (p. 101) (avaliação de processo)<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

Unidade 6: Figuras geométricas (abertura – p. 102)<br />

Reta, semirreta e segmento de reta (p. 103)<br />

Aula 2 · Reta, semirreta e segmento de reta (p. 104)<br />

Aula 3<br />

Retas concorrentes e paralelas (p. 105)<br />

Dobradura (p. 105)<br />

Ângulos (p. 106)<br />

Aula 4<br />

Lados e vértice de um ângulo (p. 106)<br />

O grau como unidade de medida de ângulo (p. 107)<br />

Aula 5 · Uso do transferidor para medir ângulos (p. 108)<br />

Aula 1<br />

Ângulos agudos, retos, obtusos e rasos (p. 109)<br />

Retas perpendiculares e paralelas (p. 110)<br />

Polígonos (p. 111)<br />

Aula 2<br />

Vértices, lados e ângulos de polígonos (p. 111)<br />

· Classificação de polígonos de acordo com a quantidade de<br />

lados (p. 112)<br />

· Classificação de polígonos de acordo com a quantidade de<br />

Aula 3 lados (p. 113)<br />

Quantidade de vértices, lados e ângulos de polígonos (p. 113)<br />

· Identificação de polígonos nas faces de um prisma de base<br />

Aula 4 triangular (p. 114)<br />

Relação nos polígonos (p. 114)<br />

Triângulos (p. 115)<br />

Aula 5 · Vértices, lados e ângulos de um triângulo (p. 115)<br />

Aula 1<br />

Triângulo equilátero, isósceles e escaleno (p. 115 e 116)<br />

· Uso da régua para medir o comprimento dos lados de<br />

triângulos (p. 117)<br />

· Classificação de triângulos de acordo com a medida de seus<br />

lados (p. 117)<br />

· Soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo (p. 118)<br />

Avaliação<br />

(Manual do<br />

professor)<br />

· Concluindo<br />

a unidade<br />

(p. 101 • A)<br />

Aula 2<br />

Triângulo retângulo, acutângulo e obtusângulo (p. 119)<br />

Formatos triangulares em construções do mundo físico (p. 120)<br />

Aula 3 · Construção de triângulos com régua e compasso (p. 121)<br />

Quadriláteros (p. 122)<br />

Aula 4<br />

Lados, vértices e ângulos de um quadrilátero (p. 122)<br />

Trapézio e paralelogramo (p. 123)<br />

Retângulo, losango e quadrado (p. 124)<br />

Aula 5 · Representação de polígonos com as peças de tangram (p. 125)<br />

Circunferência (p. 126)<br />

Aula 1<br />

Centro, raio e diâmetro de uma circunferência (p. 127)<br />

Construção de circunferências com régua e compasso (p. 127)<br />

Centro da circunferência (p. 128 e 129)<br />

Aula 2 · Relação entre a medida do comprimento do raio e do<br />

diâmetro de uma circunferência (p. 129)<br />

Aula 3 · Ampliação e redução de figuras (p. 130 e 131)<br />

Aula 4 · Ampliação e redução de figuras em malha quadriculada · p. 132<br />

·<br />

(p. 132 e 133)<br />

O que aprendemos (p. 134 e 135) (avaliação de processo)<br />

Aula 5<br />

Unidade 7: Frações (abertura – p. 136)<br />

Aula 1<br />

Fração de um inteiro (p. 137)<br />

Numerador e denominador de uma fração (p. 137)<br />

Aula 2 · Fração de um inteiro (p. 138)<br />

Aula 3<br />

Estimativa (p. 139)<br />

Frações na reta numérica (p. 139)<br />

Aula 4<br />

Sequência de frações (p. 140)<br />

· Leitura de frações (p. 140)<br />

· Concluindo<br />

a unidade<br />

(p. 135 • A)<br />

3 o BIMESTRE<br />

· (EF05MA10)<br />

· Competência geral 3<br />

· (EF05MA17)<br />

· (EF05MA17)<br />

· (EF05MA17)<br />

BNCC e componentes de alfabetização<br />

e literacia (PNA)<br />

· (EF05MA17)<br />

· Competência específica de Matemática 5<br />

· (EF05MA18)<br />

· (EF05MA03)


Semana 26<br />

Semana 25<br />

Semana 24<br />

Semana 23<br />

Semana 22<br />

Semana 22<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

· Fração de uma quantidade (p. 141)<br />

· Situações-problema (p. 142 e 143)<br />

· Uso da calculadora para determinar frações de quantidade<br />

(p. 144)<br />

· Situação-problema (p. 144)<br />

Aula 2<br />

Situação-problema (p. 145)<br />

Números na forma mista (p. 146 e 147)<br />

Aula 3 · Equivalência entre a representação de um número na forma<br />

mista e na forma fracionária (p. 147)<br />

Aula 4<br />

Aula 5<br />

· Equivalência entre a representação de um número na forma<br />

mista e na forma fracionária (p. 148)<br />

· Frações na reta numérica (p. 148)<br />

· Frações equivalentes (p. 149)<br />

· Frações equivalentes e figuras congruentes (p. 150)<br />

Aula 1 · Obtenção de frações equivalentes (p. 151 e 152)<br />

Aula 2<br />

· Aprender é divertido: Dominó das frações equivalentes<br />

(p. 153)<br />

Aula 3 · Comparação de frações com denominador iguais (p. 154)<br />

Aula 4<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

· Comparação de frações com denominadores diferentes (p. 155)<br />

· Situação-problema (p. 156)<br />

Frações na reta numérica (p. 156)<br />

· Adição e subtração de frações com denominadores iguais<br />

(p. 157 e 158)<br />

· Situações-problema (p. 159)<br />

· Adição e subtração de frações com denominadores diferentes<br />

(p. 160 a 162)<br />

· Adição e subtração de frações com denominadores diferentes<br />

(p. 160 a 162)<br />

· Situações-problema (p. 162)<br />

Aula 5 · O que aprendemos (p. 163) (avaliação de processo)<br />

Aula 1<br />

· Unidade 8: Localização e deslocamento<br />

(abertura – p. 164)<br />

· Noções de localização no plano por meio de coordenadas<br />

(p. 165)<br />

· Coordenadas no jogo de xadrez (p. 166)<br />

· Coordenadas na planilha eletrônica (p. 167)<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Par ordenado (p. 168)<br />

· Par ordenado (p. 169 a 171)<br />

Aula 4 · Deslocamentos e giros (p. 172)<br />

Aula 5 · O que aprendemos (p. 173) (avaliação de processo)<br />

Aula 1<br />

Unidade 9: Números decimais (abertura – p. 174)<br />

Números decimais no cotidiano (p. 175)<br />

· Representação fracionária com denominadores iguais a 10<br />

Aula 2 (p. 176)<br />

· Fração decimal (p. 176)<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

· Representação decimal com esquemas e na reta numérica<br />

(p. 177)<br />

· Leitura e escrita de números decimais (p. 177)<br />

· Equivalência entre as unidades de medida de comprimento<br />

centímetro e milímetro (p. 178)<br />

· O centésimo: representação, leitura e escrita (p. 178)<br />

· O milésimo: representação, leitura e escrita (p. 179 e 180)<br />

· p. 148<br />

· Concluindo<br />

a unidade<br />

(p. 163 • A)<br />

· Competência geral 8<br />

· Saúde<br />

· (EF05MA13)<br />

· Competência específica de Matemática 5<br />

· Educação alimentar e nutricional<br />

· (EF05MA03)<br />

· (EF05MA04)<br />

· Competência geral 5<br />

· Literacia familiar<br />

· (EF05MA05)<br />

· (EF05MA14)<br />

(EF05MA15)<br />

· Competência específica de Matemática 5<br />

Competência geral 1, Competência geral 8<br />

· Ciência e tecnologia<br />

· Competência específica de Matemática 5<br />

Aula 5<br />

· Números decimais e o sistema de numeração decimal (p. 181)<br />

· Quadro de ordens (p. 181)<br />

· Competência específica de Matemática 4<br />

XVII


Semana 31<br />

Semana 30<br />

Semana 29<br />

Semana 28<br />

Semana 27<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Conteúdos e conhecimentos<br />

de numeracia (PNA)<br />

· Valor posicional (p. 182)<br />

· Decomposição de números decimais (p. 182)<br />

· Comparação de números decimais (p. 182)<br />

· Equivalência entre décimos, centésimos e milésimos (p. 183)<br />

· Comparação de números decimais (p. 183)<br />

Números decimais na reta numérica (p. 183)<br />

· Adição e subtração envolvendo números decimais (p. 184<br />

e 185)<br />

· Algoritmo da adição e da subtração (p. 184 e 185)<br />

Aula 4<br />

Efetue (p. 186)<br />

Elaboração de problemas (p. 186)<br />

Aula 5<br />

Situação-problema (p. 187)<br />

Cálculo mental e decomposição (p. 187)<br />

Aula 1<br />

· De olho no tema: Lição de economia (p. 188 e 189)<br />

· Multiplicação envolvendo números decimais (p. 190 e 191)<br />

· Algoritmo da multiplicação (p. 190 e 191)<br />

Aula 2<br />

Efetue e situação-problema (p. 191)<br />

Situações-problema (p. 192)<br />

Aula 3 · Multiplicação de um número decimal por 10, 100 e 1000<br />

(p. 193)<br />

· Propriedade associativa da multiplicação (p. 193)<br />

Aula 4<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

· Comparação de números (p. 194)<br />

· Multiplicação de números decimais por números inteiros<br />

(p. 194)<br />

· Transformações entre medidas de comprimento (p. 194)<br />

Elaboração de problemas (p. 194)<br />

· Divisão de números naturais diferentes de zero com<br />

quociente decimal (p. 195 e 196)<br />

· Efetue (p. 196)<br />

· Divisão na forma de fração (p. 196)<br />

Situações-problema (p. 197)<br />

Divisão por 10, 100 e 1 000 (p. 197)<br />

Equivalência entre unidades de medida (p. 197)<br />

· Divisão de números naturais diferentes de zero com<br />

quociente decimal (p. 198)<br />

· Fração decimal (p. 198)<br />

Aula 4<br />

Situação-problema (p. 198)<br />

Aula 5<br />

Divisão de números decimais por números naturais (p. 199)<br />

Elaboração de problemas (p. 199)<br />

Porcentagem (p. 200)<br />

Aula 1 · Relação entre porcentagem, fração decimal e número<br />

decimal (p. 200 e 201)<br />

· Escrita por extenso de porcentagens (p. 201)<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

· Relação entre porcentagem, fração decimal e número<br />

decimal (p. 201)<br />

· Relação entre porcentagem, fração decimal e número<br />

decimal (p. 202)<br />

· Situações-problema (p. 203 e 204)<br />

· Efetue (p. 204)<br />

Aula 5 · O que aprendemos (p. 205) (avaliação de processo)<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

· Unidade 10: Tratamento da informação<br />

(abertura – p. 206)<br />

· Representação de informações em tabelas (p. 207)<br />

· Interpretação de informações apresentadas em tabelas<br />

(p. 208)<br />

· Interpretação de informações apresentadas em tabelas<br />

(p. 209)<br />

· Registro por escrito de análises e conclusões (p. 209)<br />

· Interpretação de informações apresentadas em tabelas<br />

(p. 210)<br />

Avaliação<br />

(Manual do<br />

professor)<br />

· Concluindo<br />

a unidade<br />

(p. 205 • A)<br />

4 o BIMESTRE<br />

BNCC e componentes de alfabetização<br />

e literacia (PNA)<br />

· (EF05MA02), (EF05MA05)<br />

· (EF05MA02), (EF05MA05)<br />

(EF05MA07)<br />

· Competência específica de Matemática 2<br />

· Competência geral 10<br />

· Educação para o consumo<br />

· (EF05MA08)<br />

· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita<br />

· Educação fiscal<br />

· (EF05MA08)<br />

· Competência geral 10<br />

· Competência específica de Matemática 1, Competência específica<br />

de Matemática 4<br />

· Compreensão de textos<br />

· (EF05MA06)<br />

· Educação financeira<br />

· (EF05MA24)<br />

· Competência específica de Matemática 4<br />

· Competência específica de Matemática 6<br />

· Saúde<br />

Produção de escrita<br />

· (EF05MA24)<br />

XVIII


Semana 31<br />

Aula 5<br />

· Interpretação de informações apresentadas em gráficos de<br />

colunas e de barras (p. 211)<br />

· Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes<br />

históricas e culturais brasileiras<br />

Aula 1<br />

· Interpretação de informações apresentadas em gráficos de<br />

barras (p. 212)<br />

Semana 32<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

· Pictograma (p. 213)<br />

Gráfico de colunas duplas (p. 214)<br />

Registro por escrito de análises e conclusões (p. 214)<br />

· Gráfico de linhas (p. 215)<br />

· Produção de escrita<br />

Semana 33<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

· Interpretação de informações apresentadas em gráficos de<br />

linhas (p. 216 e 217)<br />

· Gráfico de setores (p. 218 e 219)<br />

· Gráfico de setores (p. 218 e 219)<br />

· Interpretação de informações apresentadas em gráficos de<br />

setores (p. 220)<br />

Gráfico de setores e frações (p. 220)<br />

· De olho no tema: Direito à educação (p. 221)<br />

Noções de probabilidade (p. 222)<br />

· Eventos igualmente prováveis (mesma chance) (p. 222)<br />

· Noções de probabilidade (p. 223)<br />

(EF05MA25)<br />

· Competência específica de Matemática 5<br />

· Competência geral 5<br />

· Competência específica de Matemática 1<br />

· Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes<br />

históricas e culturais brasileiras<br />

· Competência geral 5<br />

· Competência específica de Matemática 1<br />

· Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes<br />

históricas e culturais brasileiras<br />

Competência geral 7<br />

· Direitos da criança e do adolescente<br />

· (EF05MA22), (EF05MA23)<br />

Aula 2<br />

· Noções de probabilidade (p. 224)<br />

Semana 34<br />

Aula 3 · O que aprendemos (p. 225) (avaliação de processo)<br />

Aula 4<br />

· Unidade 11: Medidas 2 (abertura – p. 226)<br />

· Concluindo<br />

a unidade<br />

(p. 225 • A)<br />

Semana 35<br />

Aula 5<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

Medida de temperatura (p. 227)<br />

· O grau Celsius como unidade de medida de temperatura<br />

(p. 227)<br />

· O termômetro como instrumento de medida de temperatura<br />

(p. 227)<br />

Situação-problema (p. 228)<br />

· Leitura da medida de temperatura em termômetros (p. 228)<br />

Situação-problema (p. 228)<br />

· Maior medida de temperatura já registrada (p. 228)<br />

· Interpretação de informações apresentadas em gráfico de<br />

linhas (p. 229)<br />

· Elaboração de problemas (p. 229)<br />

· (EF05MA19)<br />

· Desenvolvimento de vocabulário, produção de escrita<br />

Aula 5<br />

· Unidades de medida de área não padronizadas (p. 230)<br />

· (EF05MA19)<br />

Aula 1<br />

· Medidas de área em malha quadriculada (p. 230)<br />

· (EF05MA19)<br />

Aula 2<br />

· Elaboração de problemas (p. 231)<br />

Semana 36<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

· Unidades de medida de área não padronizadas (p. 231)<br />

· O centímetro quadrado como unidade de medida de área<br />

padronizada (p. 232)<br />

· (EF05MA19)<br />

Aula 5<br />

· Medida do perímetro e da área de polígonos apresentados<br />

em malha quadriculada (p. 233)<br />

· Comparação entre medidas de área (p. 233)<br />

· (EF05MA20)<br />

XIX


Aula 1<br />

Conteúdos e conhecimentos<br />

de numeracia (PNA)<br />

· Medida da área de objetos apresentados em malha<br />

quadriculada (p. 234)<br />

· Estimativa (p. 234)<br />

Aula 2 · Cálculo da medida da área de quadrados e retângulos por<br />

meio da multiplicação da medida de seu comprimento pela<br />

medida de sua largura (p. 235)<br />

Avaliação<br />

(Manual do<br />

professor)<br />

BNCC e componentes de alfabetização<br />

e literacia (PNA)<br />

Semana 37<br />

Aula 3<br />

· Cálculo da medida da área de quadrados e retângulos por<br />

meio da multiplicação da medida de seu comprimento pela<br />

medida de sua largura (p. 236)<br />

· O metro quadrado e o quilômetro quadrado como unidades<br />

de medida de área padronizadas (p. 236)<br />

· (EF05MA19), (EF05MA20)<br />

Aula 4<br />

Aula 5<br />

· Equivalência entre as unidades de medida de área metro<br />

quadrado e centímetro quadrado (p. 237)<br />

· Elaboração de problemas (p. 237)<br />

· Determinação da área aproximada de ambientes (p. 238)<br />

· Interpretação de informações apresentadas em gráficos de<br />

colunas (p. 239)<br />

· p. 238<br />

· Competência específica de Matemática 4<br />

Semana 38<br />

Aula 1<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

· De olho no tema: Proteção da Amazônia (p. 240 e 241)<br />

· De olho no tema: Proteção da Amazônia (p. 240 e 241)<br />

Medidas de volume (p. 242)<br />

· Unidades de medida de volume não padronizadas (p. 242)<br />

· Unidades de medida de volume não padronizadas (p. 243)<br />

· O centímetro cúbico como unidade de medida de volume<br />

padronizada (p. 244)<br />

Competência geral 7<br />

· Competência específica de Matemática 3, Competência específica<br />

de Matemática 7<br />

· Educação ambiental<br />

Competência geral 7<br />

· Competência específica de Matemática 3, Competência específica<br />

de Matemática 7<br />

· Educação ambiental<br />

· (EF05MA21)<br />

Aula 5<br />

· Cálculo da medida do volume de empilhamentos (p. 245)<br />

Aula 1<br />

· O metro cúbico como unidade de medida de volume<br />

padronizada (p. 246)<br />

Semana 39<br />

Aula 2<br />

Aula 3<br />

Aula 4<br />

· Situações-problema (p. 247)<br />

· Medidas de capacidade (p. 248)<br />

· Equivalência entre as unidades de medida de capacidade litro<br />

e mililitro (p. 248)<br />

· (EF05MA19)<br />

Aula 5<br />

· Situações-problema (p. 249)<br />

Aula 1<br />

· Situação-problema (p. 250)<br />

Aula 2<br />

· Elaboração de problemas (p. 250)<br />

Semana 40<br />

Aula 3 · O que aprendemos (p. 250 e 251) (avaliação de processo)<br />

Aula 4 · Ponto de chegada (p. 258 a 263) (avaliação de resultado)<br />

· Concluindo<br />

a unidade<br />

(p. 251 • A)<br />

· (EF05MA01), (EF05MA03), (EF05MA06), (EF05MA07),<br />

(EF05MA08), (EF05MA09), (EF05MA16), (EF05MA19),<br />

(EF05MA21), (EF05MA24)<br />

Aula 5 · Ponto de chegada (p. 258 a 263) (avaliação de resultado)<br />

· (EF05MA01), (EF05MA03), (EF05MA06), (EF05MA07),<br />

(EF05MA08), (EF05MA09), (EF05MA16), (EF05MA19),<br />

(EF05MA21), (EF05MA24)<br />

XX


Conhecendo a coleção<br />

Esta coleção é composta de cinco volumes destinados aos anos<br />

iniciais do Ensino Fundamental. Cada volume é organizado em unidades,<br />

nas quais são desenvolvidas atividades, boxes e seções que trabalham<br />

as habilidades de cada volume. Neste Manual do professor, há<br />

orientações que oferecem suporte à condução desses conteúdos em<br />

sala de aula. A seguir, é apresentada a descrição dessa estrutura, tanto<br />

para o Livro do estudante quanto para o Manual do professor.<br />

Estrutura do Livro do estudante<br />

Os conteúdos das unidades dispõem de atividades que incentivam<br />

a participação ativa dos alunos na construção do conhecimento, observando<br />

as habilidades e as Competências da BNCC estabelecidas<br />

para cada ano e os elementos da PNA. Além dos ícones que indicam<br />

tipos de atividades e outras ocorrências, esta coleção apresenta os<br />

elementos a seguir.<br />

PONTO DE PARTIDA<br />

Essa seção apresenta atividades para uma avaliação diagnóstica<br />

dos conhecimentos esperados dos alunos para o aprendizado efetivo<br />

ao longo do ano letivo.<br />

PÁGINA DE ABERTURA<br />

A página inicial de cada unidade contém recursos que auxiliarão o<br />

professor a desencadear uma discussão e a explorar os conhecimentos<br />

prévios dos alunos sobre os temas e/ou conteúdos da unidade. Essa<br />

discussão deve ser conduzida de maneira a criar um ambiente em que<br />

os alunos desenvolvam a habilidade de argumentação e aprendam a<br />

ouvir e a respeitar a opinião dos colegas.<br />

ENTRE COLEGAS<br />

Nessa seção, são sugeridas atividades para serem realizadas em<br />

dupla ou em grupo, como pesquisas, dinâmicas e elaboração de problemas.<br />

Seu principal objetivo é o desenvolvimento da habilidade do<br />

trabalho coletivo, de maneira participativa e colaborativa, buscando<br />

promover a interação entre os alunos, a troca de ideias e de experiências,<br />

o respeito a diferentes opiniões e o estímulo da cooperação.<br />

O QUE APRENDEMOS<br />

Essa seção apresenta atividades ao final de cada unidade para verificar<br />

a aprendizagem dos alunos ao longo do processo de aprendizagem<br />

da unidade.<br />

DE OLHO NO TEMA<br />

Essa seção tem como objetivo o trabalho com os temas contemporâneos<br />

transversais, propondo ao aluno a reflexão a respeito de sua<br />

postura em relação ao assunto abordado.<br />

APRENDER É DIVERTIDO<br />

Seção que apresentará atividades lúdicas e jogos individuais ou em<br />

grupo e que auxiliará na interação entre os alunos, com o objetivo de<br />

problematizar ou despertar o interesse pelo tema estudado.<br />

COLOCANDO EM PRÁTICA<br />

Nessa seção serão propostas atividades práticas em que os alunos<br />

poderão experimentar o conteúdo trabalhado. Em algumas ocorrências,<br />

eles poderão manipular materiais concretos.<br />

BOXE CONCEITO<br />

Apresenta a sistematização de regras, conceitos ou características<br />

do gênero estudado. O objetivo é que os alunos tenham essas regras<br />

e conceitos de uma maneira rápida e acessível para quando precisarem<br />

retomá-los.<br />

PARA CONHECER<br />

Boxes nos quais serão sugeridos livros, sites ou filmes relacionados<br />

ao assunto estudado.<br />

BOXE DICA<br />

Esse boxe dá dicas para os alunos durante a realização de determinadas<br />

atividades.<br />

BOXE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR COM TITULAÇÃO VARIÁVEL<br />

Boxe que deverá apresentar informações complementares ou<br />

curiosas ao conteúdo do texto principal. Essas informações serão inseridas<br />

no boxe para possibilitar uma leitura mais fluída.<br />

PONTO DE CHEGADA<br />

Ao final de cada volume, essa seção propõe atividades para uma<br />

avaliação de resultado, com o objetivo de verificar os conteúdos e conhecimentos<br />

alcançados pelos alunos no ano letivo.<br />

ATIVIDADES<br />

Seção com propostas de atividades sobre os assuntos abordados<br />

em cada tópico. É apresentada nos volumes de 4 o e 5 o anos.<br />

TECNOLOGIA NA AULA<br />

Essa seção será apresentada ao final dos volumes de 3 o ao 5 o ano,<br />

com exemplos e propostas de atividades com o uso de programas de<br />

computador, como planilha eletrônica, softwares de Geometria dinâmica,<br />

entre outros.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS<br />

Localizada ao final de cada volume, apresenta obras utilizadas para<br />

consulta e como referência na produção das unidades do Livro do<br />

estudante, acompanhadas de breve resenha.<br />

MATERIAL PARA RECORTE<br />

Localizado ao final dos volumes, esse material apresenta imagens<br />

para recortar, jogos ou outras atividades, dependendo do conteúdo<br />

estudado.<br />

XXI


Estrutura do Manual do professor<br />

Este Manual do professor foi elaborado como um roteiro de aulas<br />

estruturadas, que visam explicitar práticas pedagógicas para auxiliar o<br />

dia a dia do professor e o uso do livro em sala de aula, sendo um facilitador<br />

da prática docente. Ele é composto de duas partes: a primeira é<br />

a Seção introdutória, com a fundamentação teórico-metodológica,<br />

a estrutura e os conteúdos da coleção, bem como suas relações com a<br />

BNCC e com a PNA. Nessa seção, também são dadas informações e<br />

orientações sobre avaliação, bem como orientações e sugestões de<br />

como o professor pode acompanhar a aprendizagem dos alunos ao<br />

longo do ano letivo, além do plano de desenvolvimento do respectivo<br />

volume com a evolução sequenciada dos conteúdos e momentos sugeridos<br />

de avaliação formativa, assim como dicas para trabalhar com<br />

livros, vídeos e sites sugeridos.<br />

A segunda parte apresenta a reprodução do Livro do estudante<br />

em tamanho reduzido com as respostas de atividades e questões e<br />

outras orientações. Os demais comentários e sugestões ao professor<br />

estão nas laterais e nos rodapés que cercam o exemplar reduzido do<br />

Livro do estudante.<br />

As orientações gerais são organizadas em tópicos com comentários,<br />

curiosidades e sugestões diversas, como as relações entre os<br />

componentes curriculares e como elas ocorrem, além de orientações<br />

para incentivar a literacia familiar e informações complementares<br />

para o trabalho com as páginas de atividades e seções.<br />

Alguns comentários evidenciam a relação entre as habilidades, as<br />

competências e os temas contemporâneos transversais da BNCC e<br />

o conteúdo de cada página. Há também comentários que evidenciam<br />

a relação do conteúdo com a PNA. São apresentados textos<br />

complementares para auxiliar o trabalho com a página ou contribuir<br />

com a formação do professor. Essas sugestões são apresentadas<br />

como tópicos de comentários.<br />

Além das orientações página a página, antes do início da primeira<br />

unidade são apresentadas sugestões de Atividades permanentes,<br />

que podem ser realizadas com os alunos no início do ano letivo,<br />

como uma opção de avaliação diagnóstica, ou no decorrer do ano<br />

letivo, complementando as práticas de avaliação de processo. Antes<br />

de cada unidade, há a seção Iniciando a unidade, com uma introdução<br />

que apresenta objetivos, habilidades, Competências gerais e<br />

Competências específicas de Matemática da BNCC e os elementos<br />

da PNA desenvolvidos, além de uma sugestão de roteiro sintético<br />

para distribuição das aulas semana a semana. Ao final de cada unidade,<br />

há a seção Concluindo a unidade, que apresenta uma conclusão<br />

e sugestões de avaliação formativa e monitoramento da<br />

aprendizagem para os objetivos trabalhados. Ao final do Manual do<br />

professor, temos a seção Complementando a prática docente,<br />

com sugestões de livros, sites e vídeos para o professor, além das<br />

Referências bibliográficas comentadas do Manual do professor,<br />

elencando obras consultadas ou utilizadas como referência na<br />

produção deste manual.<br />

Vale lembrar que o professor é o norteador das aulas e que as propostas<br />

apresentadas são sugestões e podem ser adequadas de acordo<br />

com as características de cada turma.<br />

A estrutura das orientações da segunda parte deste manual está<br />

descrita a seguir.<br />

ROTEIRO SUGERIDO<br />

Sugestão de roteiro de aula sintético para o professor organizar a<br />

distribuição dos conteúdos nas semanas. Essas sugestões são apresentadas<br />

nas seções Ponto de partida, Iniciando a unidade e Ponto<br />

de chegada.<br />

PONTO DE PARTIDA<br />

Apresenta comentários e orientações sobre as atividades da seção<br />

de avaliação diagnóstica do Livro do estudante, intitulada Ponto de<br />

partida.<br />

DICA(S)<br />

Apresenta maneiras diferentes de abordar determinado conteúdo<br />

ou de iniciar uma aula e dá sugestões de atividades preparatórias.<br />

ENCAMINHAMENTOS<br />

Apresenta comentários complementares a respeito das possíveis<br />

respostas de algumas atividades e questões.<br />

OBJETIVO(S)<br />

Evidencia o que se espera alcançar no trabalho com a seção De<br />

olho no tema.<br />

ALGO A MAIS<br />

Apresenta sugestões de livros, filmes, vídeos e sites que contribuem<br />

para a formação do professor.<br />

VIVENDO A LEITURA<br />

Apresenta sugestões para explorar os processos de compreensão e<br />

leitura de textos. No Livro do estudante, esses momentos são destacados<br />

com um ícone.<br />

SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO<br />

Indica momentos e estratégias para auxiliar o professor no processo<br />

de verificação de aprendizagem dos alunos, abordando ações da avaliação<br />

formativa.<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

Sempre que possível, são propostas atividades que reforçam o conteúdo<br />

trabalhado ou que abordam brincadeiras, filmes, músicas, livros,<br />

sites, visitas a espaços não formais, tecnologias etc.<br />

O QUE APRENDEMOS<br />

Apresenta comentários e orientações sobre as atividades da seção<br />

de avaliação de processo ou formativa do Livro do estudante, intitulada<br />

O que aprendemos.<br />

PONTO DE CHEGADA<br />

Apresenta comentários e orientações sobre as atividades da seção<br />

de avaliação de resultado ou somativa do Livro do estudante, intitulada<br />

Ponto de chegada.<br />

XXII


Editora responsável<br />

Thais Marcelle de Andrade<br />

Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).<br />

Especialista em Educação Matemática pela UEL-PR.<br />

Atuou como professora de Matemática em escolas públicas<br />

e particulares no estado do Paraná.<br />

Editora de materiais didáticos da área de Matemática.<br />

1 a edição<br />

São Paulo, 2021<br />

5ºano<br />

Anos Iniciais<br />

do Ensino<br />

Fundamental<br />

31/07/2021 16:01:44<br />

1


Direção editorial: Lauri Cericato<br />

Gestão de projeto editorial: Heloisa Pimentel<br />

Projeto e produção editorial: Scriba Soluções Editoriais<br />

Edição: Thais Marcelle de Andrade, Sheila C. Molina,<br />

Brunna Leonardi Caciolato<br />

Assistência editorial: Octavio Bertochi Neto<br />

Colaboração técnico-pedagógica: Sandra Marchi Bocate<br />

Arte: Tamires Azevedo (coord.), Ana Rosa de Oliveira,<br />

Carlos Ferreira e Leticia Bula (diagramação)<br />

Projeto gráfico: Dayane Barbieri e Marcela Pialarissi<br />

Ícones do projeto: aiaikawa, AJE, bonchan, Bored Photography,<br />

buradaki, diy13, elena farutina, Ekaterina Karpacheva, Eshma, femclip,<br />

giedre vaitekune, Golden Shrimp, Ilona Belous, Katjabakurova, khalus,<br />

khuruzero, kuz_kuz, Macrovector, Marcus Miranda, Melica, Mega Pixel,<br />

Pamela Uyttendaele, rasskazov, sebos, StudioSmart, Vector Tradition,<br />

Vladimka production, YamabikaY, zenstock.<br />

Imagens licenciadas pela Shutterstock.<br />

Capa: Gabriela Heberle<br />

Iconografia: Vinicius Guerra Pereira Meira<br />

Tratamento de imagens: Johannes de Paulo<br />

Preparação e revisão de texto: Joyce Graciele Freitas e<br />

Nicolas Hiromi Takahashi<br />

Elaboração de conteúdos<br />

Thais Marcelle de Andrade<br />

Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).<br />

Especialista em Educação Matemática pela UEL-PR.<br />

Atuou como professora de Matemática em escolas públicas e particulares<br />

no estado do Paraná.<br />

Editora de materiais didáticos da área de Matemática.<br />

Julio Cesar Jovino da Silva<br />

Licenciado em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).<br />

Elaborador e editor de materiais didáticos.<br />

Eduardo Henrique Gomes Tavares<br />

Bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).<br />

Mestre em Matemática Aplicada e Computacional pela UEL-PR.<br />

Doutor em Ciências pela Universidade Estadual de São Paulo (USP-SP).<br />

Elaborador de materiais didáticos.<br />

Todos os direitos reservados por Saraiva Educação S.A.<br />

Avenida Paulista, 901, 4 o andar<br />

Jardins – São Paulo – SP – CEP 01310-200<br />

Tel.: 4003-3061<br />

www.edocente.com.br<br />

saceditorasaraiva@somoseducacao.com.br<br />

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)<br />

Vida Criança : Matemática : 5º ano / editora responsável:<br />

Thais Marcelle de Andrade. -- 1. ed. –- São Paulo : Saraiva<br />

Educação S.A., 2021.<br />

(Vida Criança)<br />

Bibliografia<br />

ISBN 978-65-5766-108-6 (Livro do estudante)<br />

ISBN 978-65-5766-109-3 (Manual do professor)<br />

1. Matemática (Ensino fundamental) - Anos iniciais I.<br />

Andrade, Thais Marcelle de<br />

21-2962<br />

CDD 372.7<br />

Angélica Ilacqua Angélica - Bibliotecária Ilacqua - - CRB-8/7057<br />

2021<br />

Código da obra CL 820772<br />

CAE 775495 (AL) / 775401 (PR)<br />

1 a edição<br />

1 a impressão<br />

De acordo com a BNCC.<br />

Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens<br />

presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões<br />

de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,<br />

eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão,<br />

são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.<br />

Impressão e acabamento<br />

2<br />

12/08/2021 21:21:31<br />

2


APRESENTAÇÃO<br />

Caro aluno, cara aluna.<br />

Conhecer mais sobre nós mesmos e a nossa sociedade é muito<br />

importante para compreendermos e transformarmos o mundo em que<br />

vivemos.<br />

Pensando nisso, criamos este livro para você, pois, sem um leitor,<br />

ele seria apenas um apanhado de letras, números e símbolos. Sabemos<br />

que em suas mãos ele se tornará uma poderosa ferramenta, capaz de<br />

ampliar esses conhecimentos.<br />

Ao elaborar esta coleção, consideramos seu aprendizado e seu<br />

desenvolvimento dentro e fora da sala de aula. Assim, você terá a<br />

oportunidade de ler, escrever, pintar, desenhar, pesquisar, entrevistar,<br />

completar esquemas, relacionar informações, analisar imagens, fazer<br />

experiências e construções e jogar. Com tudo isso, você vai perceber que<br />

estudar é muito divertido!<br />

Bom estudo!<br />

ÍCONES DA COLEÇÃO<br />

ATIVIDADE DE<br />

RESPOSTA ORAL.<br />

CALCULADORA.<br />

TRATAMENTO DA<br />

INFORMAÇÃO.<br />

ATIVIDADE<br />

NO CADERNO.<br />

ATIVIDADE<br />

EM GRUPO.<br />

DESAFIO.<br />

CÁLCULO<br />

MENTAL.<br />

ESTIMATIVA.<br />

VIVENDO<br />

A<br />

LEITURA<br />

LITERACIA FAMILIAR.<br />

ATIVIDADE QUE POSSIBILITA<br />

DESENVOLVER HABILIDADES<br />

DE LEITURA E DE<br />

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS.<br />

Três<br />

3<br />

12/08/2021 21:27:36<br />

3


SUMÁRIO<br />

PONTO DE PARTIDA ...................6<br />

OS NÚMEROS ...........................10<br />

Sistema de numeração decimal .............. 11<br />

Unidade, dezena, centena<br />

e unidade de milhar .............................. 11<br />

ATIVIDADES ..................................... 12<br />

Classe dos milhares ................................ 13<br />

ATIVIDADES ..................................... 14<br />

Arredondamento ................................... 19<br />

ATIVIDADES .................................... 20<br />

DE OLHO NO TEMA .............................. 22<br />

Como você se reconhece?<br />

APRENDER É DIVERTIDO ....................24<br />

Jogo da composição<br />

O QUE APRENDEMOS ............................ 25<br />

FIGURAS GEOMÉTRICAS<br />

ESPACIAIS .............................. 26<br />

Reconhecendo figuras ............................ 27<br />

ATIVIDADES ..................................... 29<br />

O QUE APRENDEMOS ............................ 37<br />

MEDIDAS 1 ............................... 38<br />

Medindo o tempo com o calendário ...... 39<br />

ATIVIDADES .................................... 40<br />

Medindo o tempo em<br />

horas, minutos e segundos .................... 43<br />

ATIVIDADES .................................... 44<br />

ENTRE COLEGAS ............................ 45<br />

Medidas de comprimento ...................... 47<br />

ATIVIDADES ..................................... 48<br />

ENTRE COLEGAS ............................ 50<br />

Medidas de massa ................................. 53<br />

ATIVIDADES ..................................... 53<br />

ENTRE COLEGAS ............................ 55<br />

O QUE APRENDEMOS ............................ 57<br />

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO ............. 58<br />

Adição ................................................... 59<br />

ATIVIDADES .................................... 60<br />

Propriedades da adição .......................... 62<br />

Propriedade comutativa ........................ 62<br />

Propriedade associativa ......................... 62<br />

Elemento neutro ................................... 63<br />

ATIVIDADES ..................................... 63<br />

APRENDER É DIVERTIDO ................... 66<br />

Boliche da adição<br />

Subtração .............................................. 67<br />

ATIVIDADES ..................................... 68<br />

ENTRE COLEGAS ............................ 70<br />

Operações inversas 1 ............................. 71<br />

ATIVIDADES ......................................72<br />

ENTRE COLEGAS ............................. 72<br />

Expressões numéricas 1 .......................... 73<br />

ATIVIDADES ................................... 74<br />

ENTRE COLEGAS ............................ 75<br />

O QUE APRENDEMOS ............................ 77<br />

MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO ... 78<br />

Multiplicação ......................................... 79<br />

ATIVIDADES .................................... 80<br />

Propriedades da multiplicação ................ 83<br />

Propriedade comutativa ........................ 83<br />

Propriedade associativa ......................... 83<br />

Propriedade distributiva ......................... 84<br />

Elemento neutro ................................... 85<br />

ATIVIDADES ..................................... 86<br />

ENTRE COLEGAS ............................. 87<br />

Expressões numéricas 2 .......................... 88<br />

ATIVIDADES ..................................... 88<br />

ENTRE COLEGAS ............................ 90<br />

Divisão ................................................... 91<br />

Divisão com resto .................................. 91<br />

ATIVIDADES ..................................... 92<br />

ENTRE COLEGAS ............................. 93<br />

Operações inversas 2 ............................. 94<br />

ATIVIDADES .................................... 95<br />

ENTRE COLEGAS ............................ 95<br />

Expressões numéricas 3 .......................... 96<br />

ATIVIDADES .................................... 97<br />

APRENDER É DIVERTIDO ..................100<br />

Pense rápido<br />

O QUE APRENDEMOS ........................... 101<br />

FIGURAS GEOMÉTRICAS<br />

PLANAS .................................102<br />

Estudando retas ................................... 103<br />

ATIVIDADES ................................... 104<br />

Estudando ângulos .............................. 106<br />

ATIVIDADES ................................... 107<br />

COLOCANDO EM PRÁTICA ............... 108<br />

Polígonos ............................................. 111<br />

ATIVIDADES .................................... 112<br />

Triângulos ............................................ 115<br />

ATIVIDADES .....................................115<br />

PARA CONHECER ............................ 116<br />

COLOCANDO EM PRÁTICA ................ 118<br />

COLOCANDO EM PRÁTICA ................ 121<br />

Quadriláteros ....................................... 122<br />

ATIVIDADES ................................... 123<br />

COLOCANDO EM PRÁTICA ............... 125<br />

4 Quatro<br />

12/08/2021 21:27:37<br />

4


Circunferência ..................................... 126<br />

COLOCANDO EM PRÁTICA ............... 127<br />

ATIVIDADES ................................... 128<br />

Ampliação e redução de figuras ........... 130<br />

ATIVIDADES .................................... 131<br />

O QUE APRENDEMOS ........................... 134<br />

FRAÇÕES ............................. 136<br />

Fração de um inteiro ............................ 137<br />

ATIVIDADES ................................... 137<br />

ENTRE COLEGAS ........................... 140<br />

Fração de uma quantidade ................... 141<br />

ATIVIDADES ................................... 142<br />

Números na forma mista ...................... 146<br />

ATIVIDADES ................................... 147<br />

Frações equivalentes ............................ 149<br />

ATIVIDADES ................................... 150<br />

PARA CONHECER ........................... 150<br />

APRENDER É DIVERTIDO .................. 153<br />

Dominó das frações equivalentes<br />

Comparação de frações ....................... 154<br />

ATIVIDADES ................................... 155<br />

Adição e subtração de frações<br />

com denominadores iguais .................. 157<br />

ATIVIDADES ................................... 158<br />

Adição e subtração de frações<br />

com denominadores diferentes ............ 160<br />

ATIVIDADES ................................... 162<br />

O QUE APRENDEMOS ........................... 163<br />

LOCALIZAÇÃO E<br />

DESLOCAMENTO .................. 164<br />

Coordenadas ....................................... 165<br />

ATIVIDADES ................................... 166<br />

PARA CONHECER ........................... 170<br />

O QUE APRENDEMOS ........................... 173<br />

NÚMEROS DECIMAIS ............. 174<br />

Os números decimais ........................... 175<br />

Estudando os décimos, os<br />

centésimos e os milésimos ................... 175<br />

ATIVIDADES ................................... 176<br />

Números decimais e o sistema<br />

de numeração decimal ......................... 181<br />

ATIVIDADES .................................... 181<br />

Adição e subtração envolvendo<br />

números decimais ................................ 184<br />

ATIVIDADES ................................... 186<br />

ENTRE COLEGAS ........................... 186<br />

DE OLHO NO TEMA ............................ 188<br />

Lição de economia<br />

Multiplicação envolvendo<br />

números decimais ................................ 190<br />

ATIVIDADES .................................... 191<br />

ENTRE COLEGAS ........................... 194<br />

Divisão envolvendo números decimais .. 195<br />

ATIVIDADES ................................... 196<br />

ENTRE COLEGAS ........................... 199<br />

Porcentagem ....................................... 200<br />

ATIVIDADES ................................... 201<br />

O QUE APRENDEMOS .......................... 205<br />

TRATAMENTO DA<br />

INFORMAÇÃO ....................... 206<br />

Representando informações<br />

em tabelas ........................................... 207<br />

ATIVIDADES .................................. 208<br />

Representando informações em<br />

gráficos de colunas e de barras ............ 210<br />

ATIVIDADES ................................... 212<br />

Gráfico de linhas .................................. 215<br />

ATIVIDADES ................................... 216<br />

Gráfico de setores ................................ 218<br />

PARA CONHECER ........................... 219<br />

ATIVIDADES .................................. 220<br />

DE OLHO NO TEMA .............................221<br />

Direito à educação<br />

Noções de probabilidade ...................... 222<br />

ATIVIDADES ................................... 223<br />

PARA CONHECER .......................... 224<br />

O QUE APRENDEMOS .......................... 225<br />

MEDIDAS 2 .......................... 226<br />

Medida de temperatura ....................... 227<br />

ATIVIDADES ................................... 228<br />

ENTRE COLEGAS .......................... 229<br />

Área .................................................... 230<br />

ATIVIDADES .................................. 230<br />

ENTRE COLEGAS ........................... 231<br />

O centímetro quadrado ........................ 232<br />

ATIVIDADES ................................... 233<br />

O metro quadrado e<br />

o quilômetro quadrado ........................ 236<br />

ATIVIDADES ................................... 237<br />

COLOCANDO EM PRÁTICA ............... 238<br />

DE OLHO NO TEMA ........................... 240<br />

Proteção da Amazônia<br />

Medidas de volume .............................. 242<br />

ATIVIDADES .................................. 243<br />

Medidas de capacidade ........................ 248<br />

ATIVIDADES .................................. 249<br />

ENTRE COLEGAS .......................... 250<br />

O QUE APRENDEMOS .......................... 250<br />

TECNOLOGIA NA AULA ................252<br />

PONTO DE CHEGADA ..................258<br />

REFERÊNCIAS<br />

BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS .. 264<br />

MATERIAL PARA RECORTE ..........265<br />

Cinco 5<br />

12/08/2021 21:27:38<br />

5


ROTEIRO SUGERIDO<br />

SEMANA 1<br />

PONTO DE PARTIDA<br />

2 AULAS<br />

›Leitura e resolução das atividades<br />

apresentadas nas páginas 6 a 9.<br />

›Correção das atividades e discussão<br />

das respostas apresentadas pelos<br />

alunos.<br />

PONTO DE PARTIDA<br />

1. O objetivo desta atividade é explorar<br />

características do sistema<br />

de numeração decimal, abordando<br />

aspectos da habilidade<br />

EF05MA01 da BNCC.<br />

Caso haja alguma resposta diferente<br />

das esperadas, examine<br />

qual foi a dificuldade apresentada<br />

pelo aluno, para que, ao<br />

trabalhar com a unidade Números,<br />

iniciada na página 10, seja<br />

possível direcionar os estudos<br />

de modo a sanar as fragilidades<br />

apresentadas.<br />

2. Esta atividade tem como objetivo<br />

classificar poliedros em prismas<br />

ou pirâmides, contemplado,<br />

assim, aspectos da habilidade<br />

EF05MA16 da BNCC.<br />

Caso os alunos contornem pirâmides<br />

ou marquem com um X<br />

os prismas, verifique se interpretaram<br />

corretamente o enunciado.<br />

Caso a dificuldade permaneça,<br />

é provável que os<br />

conceitos abordados ainda não<br />

façam parte adequadamente de<br />

seu vocabulário. Por isso, ao<br />

abordar o tópico Reconhecendo<br />

figuras, iniciado na página<br />

27, enfatize o trabalho com as<br />

características que diferenciam<br />

prismas de pirâmides.<br />

3. O propósito desta atividade é<br />

efetuar adição e subtração com<br />

reagrupamento, atendendo alguns<br />

aspectos da habilidade<br />

EF05MA07 da BNCC.<br />

Caso algum aluno apresente<br />

dificuldades ao efetuar os cálculos,<br />

é provável que haja falhas<br />

na compreensão do algoritmo<br />

da adição e/ou da subtração.<br />

Assuntos relacionados a esse<br />

tema serão discutidos na unidade<br />

Adição e subtração, iniciada<br />

na página 58. Os algoritmos<br />

da adição e da subtração são<br />

trabalhados, respectivamente,<br />

nas páginas 59 e 67 do livro do<br />

aluno.<br />

PONTO DE PARTIDA<br />

1. Observe o número<br />

representado no quadro de<br />

ordens ao lado.<br />

a. Escreva esse número com algarismos e por extenso.<br />

85 307; Oitenta e cinco mil, trezentos e sete.<br />

b. Quantas ordens tem esse número? 5 ordens.<br />

c. Qual é o valor posicional do algarismo 8 nesse número? E do<br />

algarismo 3? 80 000; 300<br />

d. Arredonde o número representado no quadro de ordens para<br />

a unidade de milhar mais próxima. 85 000<br />

2. Observe as figuras geométricas espaciais a seguir. Depois, contorne<br />

os prismas e marque um X nas pirâmides.<br />

X<br />

3. Efetue os seguintes cálculos.<br />

A<br />

3 5 1 7 2<br />

+ 2 8 0 5 4<br />

4. Complete cada item com o número adequado.<br />

a. 1 cm = mm<br />

b. 4 m = 400 cm<br />

c. 8 km = 8 000 m<br />

6 Seis<br />

X<br />

DM UM C D U<br />

8 5 3 0 7<br />

1 1 1<br />

1<br />

B<br />

54 8 21<br />

3 3<br />

2<br />

– 1 9 1 7 7<br />

6 3 2 2 6 3 9 0 5 6<br />

d. 1 g = mg<br />

10 1 000<br />

e. 7 kg = 7 000 g<br />

f. 3 t = 3 000 kg<br />

4. Esta atividade aborda a transformação entre unidades<br />

de medida de comprimento e unidades de<br />

medida de massa. Com isso, contemplam-se aspectos<br />

da habilidade EF05MA19 da BNCC.<br />

Se houver algum equívoco na resolução da<br />

questão, verifique se ele ocorreu por desconhecimento<br />

da relação entre uma unidade de medida<br />

e outra ou por dificuldade no cálculo. Ambos<br />

os casos poderão ser aprimorados no<br />

trabalho com o tópico Medidas de comprimento,<br />

iniciado na página 47, e com o tópico<br />

Medidas de massa, iniciado na página 53.<br />

X<br />

1<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

12/08/2021 21:30:01<br />

6


5. Rogério assistiu a um filme com duração de 2 horas e 13 minutos.<br />

Qual é o tempo de duração desse filme:<br />

a. em minutos? b. em segundos?<br />

6. Resolva as divisões a seguir.<br />

a. 279 : 3 = b. 352 : 4 =<br />

Agora, verifique se as divisões estão corretas efetuando as multiplicações<br />

correspondentes.<br />

7. Em cada item, pinte a figura para representar a fração indicada.<br />

1<br />

4<br />

2 × 60 = 120<br />

120 + 13 = 133<br />

O tempo de duração do filme é 133 minutos.<br />

279 : 3 = 93<br />

93 88<br />

a. 3 x 93 = 279<br />

Sugestão de respostas:<br />

4<br />

8<br />

4<br />

6<br />

133 × 60 = 7 980<br />

O tempo de duração do filme é 7 980<br />

segundos.<br />

352 : 4 = 88<br />

b. 4 x 88 = 352<br />

2<br />

5<br />

Sete<br />

7<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

12/08/2021 21:30:01<br />

5. Esta atividade aborda a transformação<br />

entre unidades de medida<br />

de tempo (hora, minuto e<br />

segundo), contemplando aspectos<br />

da habilidade EF05MA19<br />

da BNCC.<br />

Eventuais dificuldades na realização<br />

das conversões podem<br />

ser corrigidas ao longo do trabalho<br />

com o tópico Medindo<br />

o tempo em horas, minutos<br />

e segundos, iniciado na página<br />

43; é recomendado dar especial<br />

atenção à atividade 3 da<br />

página 44.<br />

6. O objetivo desta atividade é verificar<br />

se os alunos são capazes<br />

de efetuar divisões e se entendem<br />

que divisão e multiplicação<br />

são operações inversas entre<br />

si. Abordam-se, assim, aspectos<br />

da habilidade EF05MA08<br />

da BNCC.<br />

Caso os alunos demonstrem dificuldades<br />

na resolução das divisões,<br />

retome as estratégias<br />

utilizadas por eles e promova<br />

uma discussão, a fim de esclarecer<br />

possíveis dúvidas. Porém,<br />

se a dificuldade for demonstrada<br />

ao verificar se as divisões<br />

estão corretas, é possível que<br />

ainda não tenham compreendido<br />

a relação inversa entre as<br />

operações de multiplicação e de<br />

divisão. Nesse caso, trabalhe<br />

com especial cuidado o tópico<br />

Operações inversas 2, iniciado<br />

na página 94.<br />

7. A finalidade desta atividade é<br />

avaliar o conhecimento dos alunos<br />

quanto à representação de<br />

frações associadas à ideia de parte<br />

de um todo, em conformidade<br />

com a habilidade EF05MA03<br />

da BNCC.<br />

Caso as respostas não correspondam<br />

ao esperado, é importante<br />

que essas noções sejam<br />

trabalhadas com diversos exemplos<br />

e explicações significativas.<br />

Atividades relacionadas a esse<br />

tema serão propostas no tópico<br />

Fração de um inteiro, iniciado<br />

na página 137.<br />

7


8. O objetivo desta atividade é<br />

avaliar o conhecimento dos alunos<br />

quanto à representação de<br />

frações de uma quantidade, em<br />

consonância com a habilidade<br />

EF05MA03 da BNCC.<br />

Se os alunos apresentarem dificuldades<br />

na resolução da atividade,<br />

é provável que a noção de<br />

fração de uma quantidade ainda<br />

não tenha sido plenamente assimilada.<br />

Esse conteúdo será<br />

tratado no tópico Fração de<br />

uma quantidade, iniciado na<br />

página 141, com base no qual<br />

será possível desenvolver as habilidades<br />

necessárias para a resolução<br />

desse tipo de atividade.<br />

9. Esta atividade promove um trabalho<br />

com números decimais e<br />

a comparação entre esses números,<br />

utilizando a reta numérica<br />

como recurso. Dessa maneira,<br />

é contemplada a habilidade<br />

EF05MA02 da BNCC.<br />

É esperado que os alunos já tenham<br />

familiaridade com a reta<br />

numérica e que saibam trabalhar<br />

com a ordenação de números<br />

decimais. Se esse não for o<br />

caso, o trabalho com a unidade<br />

Números decimais, iniciada na<br />

página 174, poderá sanar as dúvidas<br />

e aprimorar a compreensão<br />

dos alunos acerca desses<br />

números.<br />

10. O objetivo desta atividade é resolver<br />

problemas envolvendo<br />

operações com números decimais.<br />

Com isso, é possível contemplar<br />

aspectos da habilidade<br />

EF05MA07 da BNCC.<br />

Caso os alunos apresentem dificuldades<br />

ao resolver o problema<br />

proposto, retome a discussão<br />

desta atividade ao trabalhar<br />

os tópicos Adição e subtração<br />

envolvendo números decimais,<br />

iniciado na página 184, e<br />

Multiplicação envolvendo<br />

números decimais, iniciado na<br />

página 190. Esses tópicos trazem<br />

explicações detalhadas e<br />

uma boa quantidade de atividades<br />

que possibilitam aos alunos<br />

desenvolver a habilidade de resolução<br />

de problemas envolvendo<br />

operações com números<br />

decimais.<br />

8. Escreva a fração que representa a quantidade de bolinhas de cada<br />

cor em relação ao total de bolinhas.<br />

Amarelo: 3 12 ; azul: 5 12 ; vermelho: 4 12 .<br />

9. Complete a reta numérica representada abaixo com os números<br />

decimais adequados.<br />

1,7 3,5<br />

1 2 3<br />

4<br />

Agora, com o auxílio da reta numérica, compare as frações usando<br />

os símbolos < ou >.<br />

a. 1,3 < 1,7 c. 3 > 2,9 e. 3,5 > 3<br />

b. 2 < 2,4 d. 1,7 < 2,4 f. 3,5 < 4<br />

10. Veja alguns itens que estão à venda em uma loja de brinquedos.<br />

Skate.<br />

R$ 85,75 R$ 42,50 R$ 39,90<br />

a. Amanda deseja comprar<br />

uma boneca e uma bola.<br />

Quanto ela vai pagar por<br />

essa compra?<br />

8 Oito<br />

TheFarAwayKingdom/<br />

Shutterstock.com<br />

1,3<br />

2,4<br />

Boneca.<br />

Bola.<br />

b. Bruno vai comprar um skate.<br />

Se ele usar duas cédulas de<br />

R$ 50,00 para pagar a compra,<br />

quanto vai receber de troco?<br />

42,50 + 39,90 = 82,40 2 × 50 = 100<br />

100 – 85,75 = 14,25<br />

Ela vai pagar R$ 82,40 por essa<br />

compra.<br />

Luzss/Shutterstock.com<br />

2,9<br />

Ele vai receber R$ 14,25 de troco.<br />

Sergio L. Filho<br />

Sergio L. Filho<br />

FocusStocker/<br />

Shutterstock.com<br />

12/08/2021 21:30:02<br />

8


11. Rita registrou as medidas<br />

das temperaturas máxima<br />

e mínima de sua cidade<br />

nos quatro primeiros<br />

meses do ano. Em<br />

seguida, ela organizou<br />

essas informações em um<br />

gráfico de barras duplas.<br />

a. Em qual desses meses foi registrada a menor medida de<br />

temperatura mínima?<br />

Abril.<br />

b. Em qual desses meses foi registrada a maior medida de<br />

temperatura máxima?<br />

Fevereiro.<br />

c. Qual foi a variação de medida de temperatura no mês de<br />

março? E no mês de abril?<br />

8 °C; 12 °C.<br />

Temperaturas máxima e mínima<br />

na cidade onde Rita mora<br />

Medida da temperatura (°C)<br />

40<br />

35<br />

34 33<br />

31<br />

30<br />

32<br />

25 23<br />

25 25<br />

20<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

Janeiro Fevereiro Março Abril<br />

Máxima<br />

12. Considerando o como unidade de medida de área, determine a<br />

medida da área de cada figura.<br />

A<br />

B<br />

Fonte de pesquisa: registros de Rita.<br />

C<br />

Mínima<br />

Mês<br />

Sergio L. Filho<br />

11. Pretende-se com esta atividade<br />

trabalhar os conceitos de temperatura<br />

máxima e de temperatura<br />

mínima, assim como a interpretação<br />

de gráficos de barras duplas,<br />

em conformidade com as habilidades<br />

EF05MA19 e EF05MA24<br />

da BNCC.<br />

Caso haja dificuldades na interpretação<br />

do gráfico, dê atenção<br />

especial ao trabalho com o tópico<br />

Representando informações<br />

em gráficos de colunas<br />

e de barras, iniciado na página<br />

210. Com relação às possíveis<br />

dificuldades relacionadas à interpretação<br />

das temperaturas, o<br />

tópico Medida de temperatura,<br />

iniciado na página 227, é<br />

destinado a fornecer as bases<br />

necessárias para que o aluno<br />

compreenda os conteúdos devidos<br />

e seja capaz de resolver<br />

esse tipo de atividade.<br />

12. Esta atividade tem como objetivo<br />

determinar a área de figuras<br />

planas desenhadas em malha<br />

triangular, em conformidade<br />

com a habilidade EF05MA18<br />

da BNCC.<br />

É importante que os alunos<br />

identifiquem qual é a unidade<br />

de medida de área adotada na<br />

atividade e, realizando contagem,<br />

determinem a medida da<br />

área de cada figura. Se apresentarem<br />

alguma dificuldade, o<br />

desenvolvimento dessas noções<br />

pode ser retomado no trabalho<br />

com o tópico Área, iniciado na<br />

página 230..<br />

D<br />

Sergio L. Filho<br />

. A:<br />

29 . B:<br />

30 . C:<br />

26 . D:<br />

48<br />

Nove<br />

9<br />

12/08/2021 21:30:03<br />

9


ATIVIDADES PERMANENTES<br />

LEITURA DO DIA<br />

RODA DE CONVERSA<br />

Algumas situações didáticas têm objetivos que vão além da transposição de conteúdos, pois desenvolvem hábitos e procedimentos<br />

que favorecem o processo de ensino-aprendizagem. Quando apresentadas com regularidade e aliadas às práticas baseadas em evidências<br />

científicas, tais abordagens metodológicas constroem o senso de constância e favorecem a sistematização de determinados temas.<br />

Com o uso periódico e regular dessas práticas, é possível aprimorar a fluência da leitura, desenvolver a oralidade, ampliar o vocabulário,<br />

explorar o raciocínio lógico, consolidar conhecimentos, entre outras vantagens.<br />

Apresentamos a seguir algumas sugestões de atividades com essas características. Você pode integrá-las à rotina semanal, quinzenal<br />

ou mensal das aulas conforme a conveniência e, se julgar oportuno, pode também atribuir a elas caráter avaliador.<br />

Para desenvolver esse tipo de atividade, combine com a<br />

turma um momento e um horário regular na semana. Se<br />

julgar conveniente e viável, providencie um ambiente lúdico<br />

e distinto da sala de aula, tornando o evento mais importante.<br />

Prepare-se com sugestões iniciais voltadas para o interesse<br />

do grupo e, depois, vá alternando as escolhas durante as<br />

semanas de modo a oferecer-lhes novidades e aguçar a<br />

curiosidade para novos temas.<br />

Antes da leitura, destaque pontos importantes sobre o<br />

texto, como o tema, o autor, o título e o gênero. Sempre que<br />

possível, antecipe uma conversa sobre o contexto e deixe<br />

que os alunos levantem hipóteses com base nas informações<br />

iniciais de que eles dispõem. Alterne ocasiões em que eles<br />

leem depois de você com outras em que você apenas orienta<br />

a leitura. Nesse caso, dê oportunidade para a participação de<br />

todos de modo voluntário e motivador, evitando constrangimentos<br />

e dando acompanhamento especial aos que apresentam<br />

dificuldades. Para textos longos, pode ser escolhida<br />

uma estratégia de leitura por partes, pausando em pontos<br />

estratégicos do texto de modo a manter o interesse deles até<br />

o próximo encontro.<br />

Após a leitura, faça questionamentos para verificar o engajamento<br />

dos alunos, como do que mais gostaram e o que acharam<br />

do final, além de outros aspectos que julgar oportunos.<br />

·Exemplos de escolhas para a leitura: poemas; fábulas; reportagens;<br />

crônicas; relatos experimentais; texto de divulgação<br />

científica.<br />

Escolha a melhor disposição para os alunos na sala, podendo<br />

mantê-los enfileirados e nas carteiras ou organizados<br />

em grupos, rodas, entre outras disposições. Apresente a eles<br />

elementos e recursos com base em um tema previamente<br />

escolhido que seja de relevância e interesse da turma. Eles<br />

servirão como ponto de partida para a contextualização e a<br />

problematização em questão. O tema pode ser escolhido<br />

também de maneira conveniente para conduzir uma conversa<br />

com foco na avaliação diagnóstica ou formativa.<br />

Proponha a troca de ideias entre os alunos de maneira<br />

respeitosa e propositiva sobre o assunto apresentado. Para<br />

isso, formule questionamentos indutores de reflexão e de<br />

abordagens subordinadas à temática. Anote as ações e os<br />

pontos relevantes observados, incluindo a postura ativa ou<br />

retrativa deles, pois podem ser indicadores de dificuldades<br />

ou de falta de conhecimentos prévios referentes ao assunto.<br />

Por fim, retome com eles os principais aspectos anotados,<br />

sistematizando o resultado da roda de conversa.<br />

·Exemplos de assuntos para uma roda de conversa: contação<br />

de histórias; coleta seletiva e reciclagem dos resíduos na<br />

escola e em casa; consciência ambiental.<br />

JOGOS CALENDÁRIO PERMANENTE<br />

Confeccione com antecedência um mural com espaço para<br />

registro visual da passagem dos dias e meses. O mural pode<br />

ser preparado com uma parte para o dia da semana e a contagem<br />

dos dias do mês, e outra parte para registrar como está<br />

o tempo atmosférico do dia (ensolarado, nublado ou chuvoso).<br />

Para tornar os registros mais lúdicos, podem ser elaborados<br />

cartazes ilustrados com as informações. As fichas e os<br />

cartazes devem ficar disponíveis e de fácil acesso para os alunos<br />

fazerem as trocas diárias. Combine com a turma que a<br />

cada dia um deles será o responsável pela atualização do calendário,<br />

sempre no início da aula. Planeje sua rotina para que<br />

as atividades de registro e de reconhecimento das informações<br />

do calendário sejam diárias e permanentes em sua prática.<br />

Dessa maneira, inicialmente com mediação e depois de<br />

modo autônomo, os alunos vão adquirir o hábito de dispor no<br />

mural o dia da semana correspondente, o dia do mês e o ícone<br />

que representa a condição do tempo atmosférico do dia.<br />

Lembre-se de confirmar oralmente com eles as informações<br />

prestadas, consolidando a aprendizagem. Ao longo do<br />

tempo, sistematize o procedimento incluindo outros questionamentos<br />

diários a respeito da passagem do tempo, como<br />

perguntar qual foi o dia anterior ou qual será o dia posterior ao<br />

registrado e em que dia não houve aula. Com isso, será possível<br />

verificar, por exemplo, se eles compreendem a sequência<br />

dos dias da semana e do mês.<br />

Analise antecipadamente o jogo escolhido, verificando se<br />

a dinâmica requer preparação prévia de materiais ou outros<br />

recursos necessários. Antes do jogo, deixe que os alunos tenham<br />

um contato prévio com o material que será utilizado,<br />

proporcionando um momento de exploração. Alguns jogos<br />

podem ser propostos em ambientes fora da sala de aula,<br />

como no pátio da escola. Oriente-os na dinâmica e, dependendo<br />

do caso, permita-lhes que descubram estratégias pessoais<br />

para lidar com as regras apresentadas. Decida junto aos<br />

alunos quem fica responsável pela formação dos grupos e a<br />

quantidade máxima de participantes de cada equipe.<br />

Escolha momentos oportunos para estabelecer conexão<br />

com os conceitos envolvidos na atividade por meio de questionamentos.<br />

Como o jogo é uma atividade coletiva, verifique<br />

se todos os integrantes estão envolvidos e interessados.<br />

As rodadas podem se esgotar ou seguirem por mais tempo,<br />

a depender dessa motivação e interesse.<br />

Reserve um momento ao final do jogo para avaliar com<br />

os alunos qual foi o aproveitamento deles em relação aos<br />

objetivos de aprendizagem.<br />

·Exemplos de jogos que podem ser adaptados a situações<br />

didáticas: diagramas (caça-palavras); jogo da memória; quebra-cabeça;<br />

dominó; jogo da forca.<br />

9 • A


INICIANDO A UNIDADE 1<br />

Para contemplar os conteúdos propostos nesta unidade, é importante verificar o que os alunos já<br />

compreendem acerca do sistema de numeração decimal, como eles lidam com a identificação das<br />

ordens, classes e valores posicionais de algarismos dos números naturais. Ao verificar os conhecimentos<br />

prévios deles, orienta-se a acolhida dos diferentes repertórios próprios da faixa etária de 9 a 10<br />

anos, para gradativamente promover os momentos de sistematização de novos conceitos.<br />

A unidade 1 encontra-se estruturada em torno da temática Números e aborda os seguintes conteúdos<br />

e conceitos:<br />

·representação de números naturais utilizando o material dourado;<br />

·reconhecimento de classes e ordem de números naturais até a ordem das centenas de milhar;<br />

·valor posicional dos algarismos em números naturais;<br />

·leitura e escrita de números até a ordem das centenas de milhares;<br />

·arredondamentos para a unidade de milhar e dezena de milhar mais próxima.<br />

Ao longo do desenvolvimento dos tópicos e na seção O que aprendemos, ao final da unidade,<br />

são sugeridas atividades que possibilitam avaliar os conhecimentos construídos pelos alunos, fornecendo<br />

estratégias para solucionar as dificuldades e propostas de remediação.<br />

Os conteúdos abordados nesta unidade estão diretamente relacionados aos objetivos apresentados<br />

no boxe Objetivos da unidade.<br />

OBJETIVOS DA UNIDADE<br />

·Identificar as principais características<br />

do sistema de numeração decimal.<br />

·Identificar a ordem das classes de um<br />

número.<br />

·Reconhecer o valor posicional dos<br />

algarismos em números até a ordem<br />

das centenas de milhar.<br />

·Ler e escrever números até a ordem<br />

das centenas de milhar, com algarismos<br />

e por extenso.<br />

·Arredondar números naturais até a<br />

ordem das centenas de milhar para a<br />

dezena de milhar mais próxima.<br />

O quadro a seguir apresenta os conteúdos abordados nesta unidade, suas relações com as habilidades e as competências<br />

da BNCC contempladas nas atividades e nas seções, e com os componentes essenciais para a alfabetização,<br />

indicados na PNA.<br />

CONTEÚDOS<br />

HABILIDADES<br />

CO<strong>MP</strong>ETÊNCIAS<br />

GERAIS<br />

CO<strong>MP</strong>ETÊNCIAS<br />

ESPECÍFICAS DE<br />

MATEMÁTICA<br />

CO<strong>MP</strong>ONENTES DA PNA<br />

ESSENCIAIS PARA<br />

A ALFABETIZAÇÃO<br />

UNIDADE 1<br />

NÚMEROS<br />

Numeração decimal 5<br />

Classe dos milhares ›EF05MA01 1<br />

Arredondamento 1, 8 3, 7<br />

A descrição da habilidade abordada nesta unidade está disponível nas páginas 265 a 268 deste manual. Também estão<br />

referenciados os objetos de conhecimento e as unidades temáticas correspondentes a essa habilidade.<br />

ROTEIRO SUGERIDO<br />

NUMERAÇÃO DECIMAL SEMANA 1 2 AULAS<br />

›Observação da foto da página 10, leitura coletiva das questões dessa página e exposição das respostas dos alunos.<br />

›Desenvolvimento do conteúdo das páginas 11 e 12.<br />

›Leitura e resolução da atividade 1.<br />

CLASSE DOS MILHARES SEMANAS 1 E 2 5 AULAS<br />

›Desenvolvimento do conteúdo da página 13.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 7.<br />

›Desenvolvimento do boxe Os maiores cajueiros do mundo na página 16.<br />

›Leitura e resolução das atividades 8 a 12.<br />

ARREDONDAMENTO SEMANAS 2 A 4 7 AULAS<br />

›Desenvolvimento do conteúdo da página 19.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 e 2.<br />

›Desenvolvimento da seção De olho no tema nas páginas 22 e 23.<br />

›Desenvolvimento da seção Aprender é divertido na página 24.<br />

›Leitura e resolução das atividades propostas na seção O que aprendemos na página 25.<br />

9 • B


DICAS<br />

·Se julgar conveniente, apresente<br />

outra proposta de estimativa aos<br />

alunos antes de iniciar o trabalho<br />

com esta página de abertura. Para<br />

isso, providencie antecipadamente<br />

fotos de grandes quantidades de<br />

animais, como abelhas, pássaros,<br />

lobos, cavalos ou bois, e peça aos<br />

alunos que estimem quantos deles<br />

há em cada imagem. Inicie mostrando<br />

fotos em que há menor<br />

quantidade de animais e vá aumentando,<br />

a fim de estabelecer<br />

algumas relações de quantidade<br />

por meio do conhecimento prévio<br />

dos alunos.<br />

·Avalie a possibilidade de levar<br />

jornais e revistas e pedir aos alunos<br />

que recortem alguns números<br />

naturais. Em seguida, peça<br />

que formem grupos e, juntos,<br />

coloquem em ordem crescente<br />

os números encontrados e colem<br />

em uma folha de papel A4. Se<br />

julgar conveniente, exponha os<br />

trabalhos em murais.<br />

Cardume de<br />

sardinhas nadando<br />

sobre um recife de<br />

coral nas Filipinas.<br />

Jesus Cobaleda/Shutterstock.com<br />

·Esta página mostra a foto de um<br />

cardume de sardinhas a fim de<br />

propor um trabalho com estimativa.<br />

Espera-se que os alunos estabeleçam<br />

algumas relações de<br />

quantidade por meio do conhecimento<br />

prévio adquirido em anos<br />

anteriores.<br />

·Procure fazer perguntas que os auxiliem<br />

a interpretar a imagem. Seguem<br />

algumas sugestões.<br />

› Você já viu uma grande quantidade<br />

de peixes juntos, como<br />

mostra a foto?<br />

› Você conhece ou já ouviu falar<br />

desse peixe?<br />

·Deixe que os alunos respondam livremente<br />

e, em seguida, peça-lhes<br />

que comparem as respostas obtidas<br />

com as de alguns colegas.<br />

10 Dez<br />

OS NÚMEROS<br />

1. Em sua opinião, há quantos peixes nesse<br />

cardume? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos<br />

respondam que há mais de 100 000 peixes nesse cardume.<br />

2. Ao observar a foto, podemos dizer que esses<br />

peixes estão em um aquário, em um rio<br />

ou no mar? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos<br />

respondam que esses peixes estão no mar.<br />

·O texto a seguir apresenta curiosidades sobre os<br />

cardumes.<br />

Como os peixes nadam em cardumes sem<br />

trombar uns nos outros?<br />

Eles usam a visão, a audição e um eficiente sistema<br />

chamado de linha lateral, que detecta mínimas<br />

variações de pressão na água. É ele que permite a<br />

sincronia perfeita de movimentos entre os membros<br />

do grupo. [...]<br />

[...] Nadar em bando também ajuda na busca por<br />

alimentos e na reprodução. [...]<br />

Como os peixes nadam em cardumes sem trombar uns nos<br />

outros?, de Yuri Vasconcelos. Superinteressante. 04 jul. 2018.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em: 3 ago. 2021.<br />

12/08/2021 21:32:12<br />

10


Sistema de numeração decimal<br />

Desde os tempos primitivos, o ser humano sente a necessidade de<br />

contar. Acredita-se que, naquela época, ele sabia contar apenas até<br />

três. Quantidades maiores do que três eram, provavelmente, citadas<br />

como “muitos”.<br />

Quando ainda não existiam símbolos para representar números, o ser<br />

humano usava recursos como marcas em pedras ou em ossos para<br />

registrar quantidades.<br />

Com o passar dos anos, foram desenvolvidas outras maneiras de contar<br />

e registrar quantidades. Esses registros evoluíram e alguns povos<br />

desenvolveram seu próprio sistema de numeração, contendo símbolos e<br />

regras para escrever os números.<br />

Atualmente, usamos o sistema de numeração decimal, que recebe<br />

esse nome porque os elementos são agrupados de 10 em 10. Nesse sistema,<br />

usamos os símbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9, chamados algarismos.<br />

Unidade, dezena, centena e unidade de milhar<br />

Podemos representar unidades, dezenas, centenas e unidades de milhar<br />

usando cubinhos, barras, placas e cubos.<br />

Cubinho.<br />

1 unidade<br />

Ao agruparmos<br />

10 cubinhos,<br />

obtemos uma<br />

barra.<br />

Ao agruparmos<br />

10 barras,<br />

obtemos uma<br />

placa.<br />

Ao agruparmos<br />

10 placas,<br />

obtemos um<br />

cubo.<br />

·A necessidade de contar é tão antiga<br />

quanto a existência do ser humano.<br />

Ao longo da história, muitos<br />

povos contribuíram de modo<br />

significativo para a criação dos<br />

procedimentos de contagem e sua<br />

representação escrita.<br />

·Aproveite para destacar que existem<br />

outros sistemas de numeração,<br />

como os desenvolvidos pelas<br />

civilizações egípcia, maia e romana.<br />

Esse enfoque visa ressaltar as<br />

características essenciais de cada<br />

sistema de numeração, como<br />

agrupamentos, bases e representações,<br />

contribuindo para o reconhecimento<br />

das características<br />

próprias do nosso sistema de numeração.<br />

Para mais informações a<br />

respeito de alguns sistemas de numeração,<br />

acesse o link a seguir.<br />

Disponível em:<br />

. Acesso em: 3 ago. 2021.<br />

·Converse com os alunos sobre o<br />

sistema de numeração romano,<br />

utilizado na Europa até o século<br />

14 e até os dias atuais em algumas<br />

situações, como na escrita dos<br />

números dos séculos, em capítulos<br />

de livros ou leis e na designação<br />

dos reis e líderes religiosos.<br />

Avalie a possibilidade de levar alguns<br />

livros cujos capítulos sejam<br />

numerados com algarismos romanos<br />

e apresente alguns dos<br />

símbolos utilizados.<br />

1 dezena<br />

1 centena<br />

1 unidade de milhar<br />

Ilustrações: Tamires Rose Azevedo<br />

Onze<br />

11<br />

12/08/2021 21:32:13<br />

11


·Nesta página e na anterior, o material<br />

dourado é apresentado<br />

como recurso para orientar o trabalho<br />

com as ordens das unidades,<br />

dezenas e centenas e a introdução<br />

da unidade de milhar. Para ampliar<br />

essa abordagem, avalie a conveniência<br />

de mostrar aos alunos as<br />

equivalências também no ábaco.<br />

Caso os ábacos utilizados sejam<br />

confeccionados por eles para o<br />

uso até as centenas, oriente-os a<br />

acrescentar mais varetas a fim de<br />

representarem as três ordens da<br />

classe dos milhares.<br />

·Ao utilizar o ábaco e o material dourado<br />

como ferramentas matemáticas<br />

para desenvolver conteúdos, resolução<br />

de problemas, estratégias e<br />

resultados, estaremos desenvolvendo<br />

a Competência específica de<br />

Matemática 5 da BNCC.<br />

·Observe como os alunos lidam<br />

com a representação do material<br />

dourado na atividade 1. Avalie a<br />

possibilidade de levar o material<br />

dourado para que eles o utilizem<br />

como apoio na resolução desta<br />

atividade. Caso não haja material<br />

para todos, oriente-os a trabalhar<br />

em grupos. Assim, os alunos<br />

também poderão compartilhar<br />

ideias e estratégias no processo<br />

de resolução.<br />

·O texto seguinte traz informações<br />

a respeito da população indígena,<br />

contexto abordado na página 13.<br />

No Censo 2010, o IBGE aprimorou<br />

a investigação sobre a população<br />

indígena no país, investigando<br />

o pertencimento étnico e introduzindo<br />

critérios de identificação<br />

internacionalmente reconhecidos,<br />

como a língua falada no domicílio<br />

e a localização geográfica. [...] Ao<br />

todo, foram registrados 896,9 mil<br />

indígenas, 36,2% em área urbana<br />

e 63,8% na área rural. O total inclui<br />

os 817,9 mil indígenas declarados<br />

no quesito cor ou raça do Censo<br />

2010 [...] e também as 78,9 mil pessoas<br />

que residiam em terras indígenas<br />

e se declararam de outra cor<br />

ou raça [...], mas se consideravam<br />

“indígenas” de acordo com aspectos<br />

como tradições, costumes, cultura<br />

e antepassados.<br />

[...]<br />

Vamos representar o número 1 534 com cubo, placas, barras e cubinhos.<br />

ATIVIDADES<br />

1 unidade de milhar, 5 centenas, 3 dezenas e 4 unidades<br />

1 000 + 500 + 30 + 4 = 1 534<br />

Lê-se: mil, quinhentos e trinta e quatro.<br />

1. Complete os esquemas a seguir de acordo com as quantidades que<br />

estão representadas.<br />

A<br />

B<br />

12 Doze<br />

2 000 + + + =<br />

300 80 5 2 385<br />

Lê-se: dois mil, trezentos e oitenta e cinco.<br />

.<br />

3 000<br />

+ + 7 =<br />

50 3 057<br />

Lê-se: três mil e cinquenta e sete.<br />

.<br />

Tamires Rose Azevedo<br />

Ilustrações: Tamires Rose Azevedo<br />

12/08/2021 21:32:13<br />

CENSO 2010: população indígena é de<br />

896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas.<br />

IBGE. Disponível em:<br />

. Acesso em:<br />

3 ago. 2021.<br />

12


Classe dos milhares<br />

Pedro fez uma pesquisa para um trabalho da escola a respeito da população<br />

declarada indígena no Brasil. Veja a informação que ele encontrou.<br />

Pesquisando no site<br />

do IBGE, verifiquei que,<br />

no ano de 2010, a população<br />

de indígenas declarados por<br />

cor ou raça no Brasil era<br />

de 817 963 habitantes.<br />

Podemos escrever o número que representa a população indígena no ano de<br />

2010 no quadro de classes e ordens.<br />

Classe dos milhares<br />

Classe das unidades simples<br />

6 a ordem 5 a ordem 4 a ordem 3 a ordem 2 a ordem 1 a ordem<br />

centenas<br />

de milhar<br />

CM<br />

dezenas<br />

de milhar<br />

DM<br />

unidades<br />

de milhar<br />

UM<br />

centenas<br />

C<br />

dezenas<br />

D<br />

unidades<br />

U<br />

8 1 7 9 6 3<br />

A posição ocupada por um algarismo em um número indica uma ordem.<br />

As ordens são agrupadas de 3 em 3, da direita para a esquerda, formando as<br />

classes. O número 817 963, por exemplo, tem 6 ordens e 2 classes e é lido da<br />

seguinte maneira: oitocentos e dezessete mil, novecentos e sessenta e três.<br />

Nesse número, o algarismo 6, por exemplo, está na classe das unidades<br />

simples e ocupa a 2 a ordem (dezenas), portanto seu valor posicional é 60.<br />

13<br />

tikcelo/Shutterstock.com<br />

Treze<br />

·Nesta página, explora-se o valor posicional<br />

dos algarismos em um número<br />

de seis ordens. Para contextualizar<br />

essa situação, foi citada uma<br />

pesquisa do IBGE sobre a população<br />

indígena brasileira em 2010.<br />

·Se julgar conveniente, diga aos<br />

alunos que IBGE é a sigla do Instituto<br />

Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />

·O contexto desta página permite<br />

estabelecer uma relação entre os<br />

componentes curriculares Matemática,<br />

Geografia e História ao<br />

utilizar informações estatísticas<br />

sobre a população indígena para<br />

apresentar a classe dos milhares.<br />

Aproveite esse contexto motivando<br />

o interesse dos alunos pelos<br />

indígenas que habitam nosso<br />

país. Solicite uma pesquisa sobre<br />

os povos remanescentes e as regiões<br />

que esses povos ocupam na<br />

atualidade, verificando se algum<br />

deles vive na região onde os alunos<br />

moram. Instigue-os a buscar<br />

informações históricas sobre os<br />

indígenas que habitavam o Brasil<br />

na época da colonização e os<br />

principais fatores que motivaram<br />

sua redução demográfica. Inclua<br />

nessa pesquisa alguns assuntos,<br />

como os costumes alimentares, a<br />

organização familiar, as relações<br />

de trabalho e as manifestações<br />

culturais e artísticas.<br />

·O contexto desta página permite<br />

trabalhar o tema contemporâneo<br />

transversal Educação para valorização<br />

do multiculturalismo<br />

nas matrizes históricas e culturais<br />

brasileiras, instigando a percepção<br />

da diversidade cultural brasileira<br />

e o combate ao preconceito<br />

e à discriminação, especificamente<br />

relacionado à população indígena,<br />

valorizando os costumes, as crenças<br />

e a tradição desses povos.<br />

12/08/2021 21:32:14<br />

13


·Na atividade 1, os alunos devem<br />

identificar a ordem de alguns algarismos<br />

do número 817 963.<br />

Peça a eles que identifiquem<br />

também a classe a que esses números<br />

pertencem. Caso note dificuldades,<br />

oriente-os a utilizar o<br />

quadro de classes e ordens da<br />

página anterior.<br />

·Para complementar a atividade 2,<br />

peça aos alunos que determinem<br />

o valor posicional dos demais algarismos<br />

do número 817 963. Caso<br />

eles encontrem dificuldades, dê<br />

mais exemplos de números naturais<br />

até a ordem das centenas de<br />

milhar e peça que eles determinem<br />

o valor posicional de cada algarismo<br />

nesses números.<br />

·Na atividade 3, os alunos são levados<br />

a explorar os números maiores<br />

do que 100 000 por meio do<br />

quadro de ordens. Se julgar conveniente,<br />

após eles concluírem a atividade,<br />

escolha alguns algarismos<br />

dos números 589867 e 127 413 e<br />

solicite a eles que escrevam o valor<br />

posicional desses algarismos em<br />

unidades.<br />

·As atividades deste tópico exploram<br />

a habilidade EF05MA01 da<br />

BNCC ao trabalhar leitura, escrita e<br />

sequência dos números até a ordem<br />

das centenas de milhar.<br />

ATIVIDADES<br />

1. De acordo com o número que representa a população indígena em<br />

2010, escreva o algarismo que ocupa:<br />

. a 4a ordem. . a 5a ordem. . a 6a ordem.<br />

2. Escreva o valor posicional dos algarismos indicados na atividade<br />

anterior.<br />

3. Complete o que falta em cada item.<br />

a. Classe dos Classe das<br />

milhares unidades simples<br />

CM DM UM C D U<br />

b.<br />

Algarismo 7: 7 000; Algarismo 1: 10 000; Algarismo 8: 800 000.<br />

5 8 9 8 6 7<br />

Classe dos<br />

milhares<br />

7 1 8<br />

Classe das<br />

unidades simples<br />

CM DM UM C D U<br />

1 2 7 4 1 3<br />

1 a ordem: 7 unidades<br />

2 a ordem: 6 dezenas<br />

3 a ordem: 8 centenas<br />

4 a ordem: 9 unidades de milhar<br />

5 a ordem: 8 dezenas de milhar<br />

6 a ordem: 5 centenas de milhar<br />

1 a ordem: 3 unidades<br />

2 a ordem: 1 dezena<br />

3 a ordem: 4 centenas<br />

4 a ordem: 7 unidades de milhar<br />

5 a ordem: 2 dezenas de milhar<br />

6 a ordem: 1 centena de milhar<br />

14 Quatorze<br />

12/08/2021 21:32:14<br />

14


4. Guilherme vai compor um número de seis ordens com as seguintes fichas.<br />

3 centenas<br />

5 dezenas<br />

a. Complete o quadro de classes<br />

e ordens com o número<br />

que Guilherme vai obter, de<br />

acordo com o que está indicado<br />

em cada ficha.<br />

b. Escreva por extenso o número do quadro de classes e ordens.<br />

Cento e quarenta e sete mil, trezentos e cinquenta e dois.<br />

5. Em cada item, componha os números.<br />

Sugestão de resposta:<br />

a. 28 436 = 20 000 + 8 000 + + +<br />

b. 71 824 = 70 000 + 1 000 + + +<br />

c. 59 073 = 50 000 + 9 000 + 0 + +<br />

d. 306 918 = 300 000 + 0 + 6 000 + + +<br />

e. 935 209 = 900 000 + 30 000 + 5 000 + 200 + 0 +<br />

6. Fernanda vai formar números de três ordens com os algarismos 2, 5 e 9.<br />

a. Escreva todos os possíveis números de três algarismos diferentes que<br />

Fernanda pode formar com esses algarismos.<br />

259, 295, 529, 592, 925 e 952.<br />

1 centena<br />

de milhar<br />

2 unidades<br />

Classe dos<br />

milhares<br />

b. Em quais números o algarismo 2 tem valor posicional 20? E em quais<br />

deles tem valor posicional 200?<br />

Valor posicional 20: 529 e 925. Valor posicional 200: 259 e 295.<br />

4 dezenas<br />

de milhar<br />

7 unidades<br />

de milhar<br />

Classe das<br />

unidades simples<br />

CM DM UM C D U<br />

1 4 7 3 5 2<br />

400 30 6<br />

800 20 4<br />

70 3<br />

900 10 8<br />

9<br />

·Ao realizar as atividades 4, 5 e 6,<br />

verifique se os alunos percebem<br />

que o valor de um algarismo no<br />

número depende da ordem que<br />

ele ocupa. Essa característica do<br />

nosso sistema de numeração torna-o<br />

distinto de outros, como o<br />

sistema egípcio, no qual a posição<br />

do símbolo não interfere na representação<br />

do número. Caso os alunos<br />

tenham conhecimento das<br />

características de outros sistemas<br />

de numeração, promova questionamentos<br />

na sala de aula sobre os<br />

sistemas cuja ordem dos símbolos<br />

também é importante, como o romano.<br />

Solicite a eles que comparem<br />

as semelhanças e diferenças<br />

entre essas representações.<br />

·Para complementar as atividades<br />

desta página, escreva as atividades<br />

a seguir na lousa para que os alunos<br />

possam copiá-las no caderno<br />

e resolvê-las.<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

·No número 589 867, o algarismo<br />

que ocupa a:<br />

a. 4 a ordem tem valor posicional<br />

.<br />

9000<br />

b. 6 a ordem tem valor posicional<br />

.<br />

500000<br />

·No número 127 413, o algarismo<br />

que ocupa a:<br />

a. 2 a ordem tem valor posicional<br />

.<br />

10<br />

b. 5 a ordem tem valor posicional<br />

.<br />

20000<br />

c. Qual é o valor posicional do algarismo 9 no maior número obtido?<br />

d. Qual é o valor posicional do algarismo 5 no menor número obtido?<br />

Quinze<br />

900<br />

50<br />

15<br />

12/08/2021 21:32:14<br />

15


·Os componentes curriculares Matemática,<br />

Geografia e Ciências<br />

estão relacionados ao contexto da<br />

atividade 7 ao explorar o valor<br />

posicional dos algarismos no número<br />

que representa a quantidade<br />

de castanhas-de-caju produzida<br />

no Brasil. Pergunte se os alunos conhecem<br />

esse fruto e se já provaram<br />

o caju ou a castanha-de-caju.<br />

Solicite que pesquisem quais regiões<br />

brasileiras cultivam o cajueiro<br />

e, com a ajuda deles, verifique em<br />

um mapa se eles moram nessas<br />

regiões ou em suas proximidades.<br />

Motive a curiosidade deles em<br />

pesquisar a diferença entre o fruto<br />

e o pseudofruto do cajueiro. Fale<br />

sobre a importância econômica<br />

dos produtos do cajueiro, do qual<br />

se aproveitam: o caju, para sucos,<br />

mel e doces, por exemplo; a castanha,<br />

utilizada como petisco, depois<br />

de torrada, ou em pratos<br />

quentes, quando verde; a casca,<br />

para fins medicinais; a madeira, na<br />

carpintaria, marcenaria e na construção<br />

civil, entre outras utilidades.<br />

·A Matemática é uma ciência viva,<br />

desenvolvida a partir das necessidades<br />

e preocupações de uma<br />

sociedade, que contribui para a<br />

solução de problemas científicos<br />

e tecnológicos, e serve como base<br />

para novas descobertas e construções.<br />

Comente com os alunos<br />

que compreender conceitos matemáticos<br />

é fundamental para<br />

melhorar nossa capacidade interpretativa<br />

e nossa relação com o<br />

mundo, conforme orienta a Competência<br />

específica de Matemática<br />

1 da BNCC.<br />

7. O cajueiro é uma<br />

árvore facilmente<br />

encontrada nas<br />

regiões Norte e<br />

Nordeste do Brasil.<br />

Dele, obtemos dois<br />

nutritivos alimentos: o<br />

caju e a castanha-de-caju, ambos<br />

ricos em vitaminas e minerais.<br />

Em 2019, foram produzidas 138 572 toneladas<br />

de castanha-de-caju nos estados da região<br />

Nordeste do Brasil.<br />

a. No número 138 572:<br />

. o algarismo 5 representa quantas centenas? E quantas unidades?<br />

5 centenas; 500 unidades.<br />

. quais são os algarismos da classe das unidades simples?<br />

5, 7 e 2.<br />

. qual é o algarismo que ocupa a ordem das centenas de milhar?<br />

1<br />

Cajueiro<br />

frutificado.<br />

b. Na segunda linha do quadro a seguir, indique o valor posicional de cada<br />

algarismo no número 138 572.<br />

1 3 8 5 7 2<br />

100 000 30 000 8 000 500 70 2<br />

Os maiores cajueiros do mundo<br />

David Bokuchava/<br />

Shutterstock.com<br />

Com um crescimento fora do comum, dois famosos cajueiros ocupam<br />

grandes áreas, maiores do que um campo de futebol cada um, atraindo turistas<br />

de todo o Brasil e do mundo. Um deles fica no Piauí e o outro, no Rio<br />

Grande do Norte.<br />

16 Dezesseis<br />

12/08/2021 21:32:15<br />

16


8. Complete as lacunas com os símbolos > (maior do que), < (menor do<br />

que) ou = (igual).<br />

a. 205<br />

<<br />

250<br />

b. 1 450<br />

><br />

899<br />

9. Usando os algarismos das fichas, faça o que se pede em cada item.<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />

a. Escreva um número de seis ordens, em que o algarismo da ordem das<br />

centenas seja o 9 e o valor posicional do algarismo 4 seja 400 000.<br />

487 935; 412 958; 455 997.<br />

b. Escreva três números ímpares de cinco ordens, em que o valor posicional<br />

do algarismo 6 seja 60 e o do 9 seja 90 000.<br />

99 267; 93 363; 95 465.<br />

c. Escreva um número de cinco ordens, em que o valor posicional do algarismo<br />

7 seja 70 000 e o do 5 seja 500.<br />

77 520; 74 536; 79 564.<br />

10. João escreveu dois números de quatro ordens utilizando os algarismos<br />

3, 4, 7 e 9. De acordo com as informações, descubra quais são<br />

esses números.<br />

O algarismo das unidades é o 3.<br />

O valor posicional do 4 é 400.<br />

O valor posicional do 7 é 7 000.<br />

O algarismo 9 ocupa a ordem<br />

das dezenas.<br />

c. 117 698<br />

=<br />

117 698<br />

d. 872 899 < 872 902<br />

e. 412 580 = 412 580<br />

f. 105 098 > 104 987<br />

Existem várias possibilidades de resposta para esta atividade. Apresentamos três delas em cada item.<br />

Esta atividade pode ser utilizada como avaliação formativa. Veja mais informações nas orientações para o professor.<br />

7 493<br />

O valor posicional do 7 é 70.<br />

O algarismo das unidades é o 3.<br />

O valor posicional do 9 é 900.<br />

O algarismo 4 pertence à classe<br />

dos milhares.<br />

4 973<br />

Ilustrações: Cynthia Sekiguchi<br />

·Na atividade 8, observe quais são<br />

as estratégias utilizadas pelos alunos<br />

para comparar cada par de números.<br />

Caso eles apresentem dificuldades,<br />

comente que uma estratégia<br />

é comparar cada algarismo<br />

da esquerda para direita, ou seja,<br />

começando pelo valor posicional<br />

mais alto. Ainda nesta atividade, se<br />

julgar necessário, relembre com eles<br />

como utilizar os símbolos < (menor<br />

do que) e > (maior do que).<br />

SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO<br />

O objetivo da atividade 9 é<br />

avaliar o aprendizado dos alunos<br />

acerca de ordens, classes e valor<br />

posicional de algarismos em números<br />

naturais até a ordem das<br />

centenas de milhar.<br />

Caso eles apresentem dificuldades,<br />

proponha a atividade<br />

complementar descrita no rodapé<br />

desta página. Por fim, promova<br />

um momento de debate e<br />

troca de opiniões entre os alunos,<br />

anotando na lousa algumas<br />

das ideias apresentadas.<br />

·No trabalho com as atividades 9 e<br />

10, é de suma importância o conhecimento<br />

de ordens e valor posicional<br />

de algarismos em números<br />

naturais. Caso os alunos apresentem<br />

dificuldades nesses conceitos,<br />

retome o trabalho proposto na<br />

página 13. Para isso, reproduza na<br />

lousa o quadro de ordens apresentado<br />

nessa página e faça as devidas<br />

análises com os alunos.<br />

. Agora, escreva o maior desses dois números por extenso.<br />

Sete mil, quatrocentos e noventa e três.<br />

Dezessete<br />

17<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

1. Utilizando o sistema de numeração decimal,<br />

represente o maior número de quatro algarismos<br />

diferentes que tenha o algarismo 1 como<br />

o de maior valor posicional.<br />

1987<br />

2. Agora, escreva o valor posicional do algarismo<br />

que ocupa, nesse número:<br />

a. a ordem das centenas.<br />

900<br />

b. a ordem das unidades de milhar.<br />

1000<br />

c. a ordem das dezenas.<br />

80<br />

12/08/2021 21:32:15<br />

17


·Se julgar conveniente, complemente<br />

a atividade 11 escrevendo<br />

na lousa as questões expostas no<br />

boxe Atividade complementar<br />

a seguir, para que os alunos as<br />

respondam no caderno considerando<br />

os números indicados na<br />

atividade.<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

a. Em qual número o algarismo<br />

4 tem valor posicional 400?<br />

E em qual deles tem valor<br />

posicional 4000?<br />

977 490; 304528<br />

b. Escreva um número de seis<br />

ordens em que o valor posicional<br />

do algarismo 1 seja<br />

10 000 e o do 3 seja 300.<br />

Uma sugestão de resposta<br />

é: 512 327<br />

11. Escreva com algarismos os números a seguir.<br />

12. Observe os números nas fichas.<br />

37 905<br />

304 528<br />

512 327<br />

845 209<br />

977 490<br />

Ronaldo Inácio<br />

·Complemente a atividade 12<br />

com a questão a seguir, pedindo<br />

aos alunos que a escrevam no<br />

caderno.<br />

› Escreva por extenso os números<br />

apresentados nas fichas, colocando-os<br />

em ordem crescente.<br />

21 447: vinte e um mil, quatrocentos<br />

e quarenta e sete;<br />

68927: sessenta e oito mil, novecentos<br />

e vinte e sete; 125 389:<br />

cento e vinte e cinco mil, trezentos<br />

e oitenta e nove; 243 592:<br />

duzentos e quarenta e três mil,<br />

quinhentos e noventa e dois;<br />

830000: oitocentos e trinta mil.<br />

·Para que os alunos possam compartilhar<br />

conhecimentos, avalie a<br />

possibilidade de pedir que realizem<br />

as atividades 11 e 12 em duplas.<br />

Em seguida, realize a correção<br />

na lousa atentando às dúvidas<br />

que possam surgir.<br />

243 592 68 927<br />

830 000<br />

a. Em qual número o algarismo 8 ocupa a 6 a ordem? Escreva esse número<br />

por extenso.<br />

830 000; Oitocentos e trinta mil.<br />

b. Qual é o valor posicional do algarismo 2 no número em que o 9 está na<br />

1 a ordem?<br />

20 000<br />

c. Em qual número o algarismo 3 tem valor posicional 3 000? Qual ordem<br />

esse algarismo ocupa?<br />

243 592; 4 a ordem.<br />

125 389 21 447<br />

d. Escreva os números das fichas em ordem decrescente.<br />

18 Dezoito<br />

830 000, 243 592, 125 389, 68 927, 21 447.<br />

12/08/2021 21:32:15<br />

18


Arredondamento<br />

Em algumas situações, é conveniente arredondar os números e usar um valor<br />

aproximado, como em reportagens de telejornais.<br />

Willian está gravando uma matéria a respeito da quantidade de matrículas<br />

no Ensino Fundamental na Região Centro-Oeste, em 2018, de acordo com as<br />

informações da tabela. Veja um trecho dessa gravação.<br />

Matrículas no Ensino Fundamental,<br />

por unidades federativas, na Região<br />

Centro-Oeste (2018)<br />

Estado<br />

Quantidade<br />

Mato Grosso do Sul 404 114<br />

Mato Grosso 471 613<br />

Goiás 877 593<br />

Distrito Federal 377 622<br />

Total 2 130 942<br />

Fonte de pesquisa: IBGE. Disponível em:<br />

. Acesso em: 7 dez. 2020.<br />

Em Goiás, no ano de 2018,<br />

havia aproximadamente<br />

880000 alunos matriculados<br />

no Ensino Fundamental.<br />

michaeljung/Shutterstock.com<br />

·Ao resolver as questões desta página,<br />

auxilie os alunos caso apresentem<br />

dúvidas. Para arredondar<br />

para a dezena de milhar mais próxima,<br />

observamos o algarismo<br />

que ocupa a ordem das unidades<br />

de milhar. Se o algarismo dessa<br />

ordem for de 5 a 9, arredondamos<br />

o número “para cima”; se o<br />

algarismo for de 0 a 4, o arredondamos<br />

“para baixo”. Caso julgue<br />

conveniente, apresente alguns<br />

exemplos com o auxílio da reta<br />

numérica e efetue os arredondamentos<br />

necessários.<br />

·O tema apresentado nesta página<br />

permite relacionar os componentes<br />

curriculares Matemática e<br />

Geografia, pois são apresentados<br />

dados dos estados da Região Centro-Oeste<br />

do Brasil. Se julgar conveniente,<br />

providencie antecipadamente<br />

o mapa do Brasil e leve-o<br />

para a sala de aula a fim de verificar<br />

se os alunos conseguem identificar<br />

cada um dos estados citados.<br />

Para apresentar a informação sobre Goiás, Willian arredondou o número que<br />

representa a quantidade de alunos matriculados para a dezena de milhar mais<br />

próxima.<br />

Arredondando o número que representa a quantidade de alunos matriculados<br />

no estado de Goiás para a dezena de milhar mais próxima, obtemos 880 000,<br />

pois 877 593 está mais próximo de 880 000 do que de 870 000.<br />

Agora, de maneira semelhante, arredonde para a dezena de milhar mais<br />

próxima os números que representam a quantidade de alunos matriculados no<br />

Ensino Fundamental nas outras unidades federativas da Região Centro-Oeste.<br />

. Distrito Federal: . Mato Grosso:<br />

380 000 470 000<br />

. Mato Grosso do Sul:<br />

400 000<br />

Dezenove<br />

19<br />

12/08/2021 21:32:15<br />

19


·Avalie a conveniência de ampliar a<br />

atividade 1, propondo aos alunos<br />

que realizem, com os números<br />

apresentados no gráfico, arredondamentos<br />

para a unidade de milhar<br />

mais próxima e, depois, verifiquem<br />

se os números arredondados<br />

se aproximaram mais dos números<br />

exatos do que o arredondamento<br />

para a dezena de milhar. Para facilitar<br />

a observação, os resultados<br />

dos arredondamentos podem ser<br />

organizados em um quadro, conforme<br />

exemplo apresentado no<br />

rodapé desta página.<br />

·Ao desenvolver a atividade 1, estamos<br />

estabelecendo relação entre<br />

diferentes campos da Matemática,<br />

pois a atividade permite<br />

trabalhar conceitos de Estatística<br />

ao reconhecer e interpretar informações<br />

apresentadas em um gráfico<br />

de barras. Isso contribui para<br />

que os alunos se sintam cada vez<br />

mais seguros quanto à própria capacidade<br />

de construir e aplicar conhecimentos<br />

matemáticos na busca<br />

de soluções para diversos problemas,<br />

desenvolvendo a Competência<br />

específica de Matemática 3<br />

da BNCC.<br />

ATIVIDADES<br />

1. O gráfico a seguir apresenta a população declarada indígena em<br />

cada região brasileira, de acordo com o censo 2010.<br />

População declarada indígena<br />

conforme a região (2010)<br />

350 000<br />

300 000<br />

250 000<br />

200 000<br />

150 000<br />

100 000<br />

População<br />

50 000<br />

0<br />

130 494<br />

208 691<br />

Centro-Oeste Nordeste<br />

305 873<br />

Norte<br />

97 960<br />

Sudeste<br />

74 945<br />

Sul<br />

Região<br />

a. Com base no gráfico, arredonde os números que indicam a população<br />

declarada indígena nas regiões do Brasil para a dezena de milhar mais<br />

próxima e complete o quadro de classes e ordens.<br />

Classe dos milhares<br />

Classe das unidades simples<br />

6 a ordem 5 a ordem 4 a ordem 3 a ordem 2 a ordem 1 a ordem<br />

centenas<br />

de milhar<br />

CM<br />

dezenas<br />

de milhar<br />

DM<br />

unidades<br />

de milhar<br />

UM<br />

centenas<br />

C<br />

Fonte de pesquisa: IBGE.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em: 8 fev. 2021.<br />

dezenas<br />

D<br />

unidades<br />

U<br />

1 3 0 0 0 0<br />

Sergio L. Filho<br />

2 1 0 0 0 0<br />

3 1 0 0 0 0<br />

1 0 0 0 0 0<br />

7 0 0 0 0<br />

b. Escreva em ordem decrescente os números representados no quadro de<br />

classes e ordens do item a.<br />

20 Vinte<br />

310 000, 210 000, 130 000, 100 000, 70 000.<br />

NÚMERO<br />

ARREDONDAMENTO PARA A<br />

UNIDADE DE MILHAR<br />

ARREDONDAMENTO PARA A<br />

DEZENA DE MILHAR<br />

130 494 130 000 130 000<br />

208 691 209 000 210 000<br />

305 873 306 000 310 000<br />

97 960 98 000 100 000<br />

74 945 75 000 70 000<br />

12/08/2021 21:32:15<br />

20


População da Região Sul, com 75 anos<br />

de idade ou mais, projetada para 2025<br />

800 000<br />

700 000<br />

600 000<br />

500 000<br />

400 000<br />

300 000<br />

200 000<br />

100 000<br />

População<br />

0<br />

594 329<br />

Paraná<br />

362 588<br />

Santa Catarina<br />

736 456<br />

Rio Grande do Sul<br />

Estado<br />

2. Algumas pesquisas apontam que a<br />

quantidade de idosos no Brasil tem<br />

crescido a cada ano. Entre os fatores<br />

que contribuíram para o aumento<br />

da expectativa de vida das<br />

pessoas estão uma dieta alimentar<br />

mais equilibrada, o avanço<br />

tecnológico da medicina na busca<br />

de novos medicamentos e tratamentos,<br />

as terapias que propor-<br />

Casal de idosos pedalando durante o dia.<br />

cionam boa saúde aos idosos e a prática regular de atividades físicas.<br />

O gráfico a seguir apresenta a quantidade de pessoas da Região Sul<br />

do Brasil, com 75 anos de idade ou mais, projetada pelo IBGE para o<br />

ano de 2025.<br />

a. Arredonde para a unidade de milhar mais próxima o número que representa<br />

a projeção da população com 75 anos de idade ou mais para 2025<br />

de cada um dos estados da Região Sul.<br />

Paraná: 594 000<br />

Santa Catarina: 363 000<br />

. Rio Grande do Sul: 736 000<br />

b. Quantas ordens e classes possuem os números que representam as<br />

projeções apresentadas?<br />

Sergio L. Filho<br />

6 ordens e 2 classes.<br />

Projetada: refere-se a uma<br />

estimativa ou previsão do<br />

que pode acontecer ou<br />

espera-se que aconteça.<br />

Fonte de pesquisa: IBGE. Disponível<br />

em:https://agenciadenoticias.ibge.gov.<br />

br/agencia-detalhe-de-midia.html?vie<br />

w=mediaibge&catid=2103&id=2188<br />

Acesso em: 5 fev. 2021.<br />

Vinte e um<br />

21<br />

M. Business Images/Shutterstock.com<br />

12/08/2021 21:32:16<br />

·Aproveite a atividade 2 para trabalhar<br />

o tema contemporâneo<br />

transversal Processo de envelhecimento,<br />

respeito e valorização<br />

do idoso. Diga aos alunos que<br />

devemos tratar os idosos com respeito<br />

e admiração, valorizando a<br />

experiência de vida que eles têm e<br />

os ensinamentos que podem passar<br />

aos mais novos.<br />

·Pergunte aos alunos se convivem<br />

com pessoas idosas e como eles<br />

tratam essas pessoas. Dê oportunidade<br />

para que informem quais<br />

pessoas de seu convívio têm 75<br />

anos ou mais e como é o dia a dia<br />

delas. Ressalte em seus comentários<br />

a importância dos ensinamentos<br />

que essas pessoas têm, para<br />

oferecer aos mais novos conhecimentos<br />

sobre a experiência de<br />

vida que acumularam.<br />

·Verifique a possibilidade de promover<br />

discussões que tratem sobre<br />

os direitos previstos no Estatuto<br />

do Idoso, como: o direito à<br />

saúde, à vida, à alimentação, à<br />

cultura, à educação, ao lazer, ao<br />

esporte, à cidadania, à liberdade,<br />

à dignidade e à convivência social<br />

(familiar e comunitária). Consulte<br />

outras informações no site a seguir.<br />

Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 3 ago. 2021.<br />

·O trabalho com a atividade desta<br />

página contempla a Competência<br />

geral 8 da BNCC, motivando<br />

os alunos a cuidarem de sua saúde<br />

física e emocional. Converse com<br />

eles sobre a importância de fazer<br />

escolhas saudáveis para ter uma<br />

vida tranquila tanto no presente<br />

quanto no futuro, quando chegarmos<br />

à terceira idade. Solicite aos<br />

alunos que façam uma pesquisa<br />

em fontes confiáveis e anotem, no<br />

caderno, práticas que previnem<br />

doenças físicas e mentais e mantêm<br />

a saúde, nos levando a alcançar<br />

uma vida longa e produtiva.<br />

Organize-os em duplas e proponha<br />

que realizem uma produção<br />

de texto com base nos resultados<br />

de suas pesquisas. Depois, peça a<br />

eles que apresentem as produções<br />

textuais para os colegas.<br />

21


OBJETIVOS<br />

·Compreender os fatores que<br />

possibilitaram identificar com<br />

maior precisão a população indígena<br />

brasileira nos últimos<br />

censos demográficos realizados<br />

pelo IBGE.<br />

·Compreender a necessidade de<br />

ações para preservar os direitos<br />

dos indígenas e entender suas<br />

necessidades.<br />

·O texto apresenta os resultados<br />

dos Censos 1991, 2000 e 2010 realizados<br />

pelo IBGE em relação à<br />

população indígena. A mudança<br />

na metodologia da pesquisa revelou<br />

uma população muito maior<br />

do que a imaginada. Vários fatores<br />

podem ter influenciado esse grande<br />

aumento observado entre os<br />

levantamentos de 1991 e 2010,<br />

como maior aceitação da população<br />

brasileira que se reconhece<br />

como indígena, seja por seus costumes<br />

e hábitos, seja pelo local<br />

onde vive.<br />

·Mais do que se autodeclarar<br />

como pertencente a um grupo,<br />

nesse caso, indígena, é importante<br />

também que as demais<br />

pessoas o identifiquem como tal,<br />

pois assim as características que<br />

os tornam únicos são respeitadas<br />

e valorizadas.<br />

·A relação desta seção com o tema<br />

abordado na unidade se justifica<br />

pela utilização de números de seis<br />

ordens que permitem arredondamento<br />

para que a leitura ou divulgação<br />

seja mais simples. Por exemplo,<br />

em um noticiário, o jornalista<br />

poderia dizer que a população indígena<br />

no Censo 2010 foi de quase<br />

818 000 pessoas. Nesse caso, o<br />

arredondamento utilizado foi para<br />

a unidade de milhar mais próxima.<br />

DE OLHO<br />

NO TEMA<br />

Como você se reconhece?<br />

O aumento da população indígena pode ser explicado por alguns fatores,<br />

como o avanço nas políticas de valorização da cultura indígena, a melhoria nas<br />

condições de aceitação dessa parcela da população em relação aos demais brasileiros<br />

e a mudança de ferramentas de pesquisa.<br />

No censo de 2000, a pesquisa foi<br />

feita levando em consideração a<br />

autodeclaração dos entrevistados.<br />

Assim, a população indígena<br />

saltou para 734 127 pessoas.<br />

Acredita-se que, no censo anterior,<br />

muitos indígenas se identificaram<br />

em outras categorias.<br />

Educação para valorização do<br />

multiculturalismo nas matrizes<br />

históricas e culturais brasileiras<br />

O censo de 1991 registrou uma<br />

população indígena de 294 131<br />

pessoas. Na época, a pesquisa<br />

não levou em consideração<br />

aspectos importantes dessa<br />

população, o que poderia ter<br />

aumentado a quantidade de<br />

pessoas autodeclaradas indígenas.<br />

22 Vinte e dois<br />

12/08/2021 21:32:17<br />

22


O censo de 2010 incluiu critérios<br />

utilizados por institutos de<br />

pesquisa de outros países,<br />

refinando ainda mais a contagem<br />

feita no Brasil. Assim, nesse ano,<br />

817 963 pessoas se<br />

autodeclararam indígenas em<br />

nosso país.<br />

Para manter vivas a riqueza cultural e a tradição entre os povos, não é suficiente<br />

que a população se autodeclare pertencente a certo grupo. É preciso intervir<br />

com diversas iniciativas, como a proteção de terras, a preservação de idiomas e<br />

das identidades das etnias.<br />

A. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam, por<br />

exemplo, pintura corporal, utilização de peças artesanais,<br />

como colares, pulseiras e cocares, danças típicas, dialetos<br />

próprios, moradias em estilo típico e utilização de instrumentos<br />

para caça e pesca.<br />

B. Possíveis respostas: A existência, em nossa língua, de diversas<br />

palavras de origem indígena; as funções medicinais das plantas; as<br />

diversas comidas típicas; a extração de matéria-prima de plantas.<br />

A. Que características da população indígena você conhece?<br />

B. Cite algumas influências da cultura indígena presentes em nossas vidas.<br />

C. Podemos arredondar o número que representa a população autodeclarada<br />

indígena em 2010 de 817 963 para 818 000. Se fizermos isso, estaremos<br />

arredondando para a unidade de milhar ou para a dezena de milhar mais<br />

próxima? Justifique. Arredondaremos para a unidade de milhar mais próxima, pois o<br />

arredondamento para a dezena mais próxima seria 820 000.<br />

Ilustrações: Cynthia Sekiguchi<br />

D. A população brasileira autodeclarada indígena no censo de 2010 era,<br />

aproximadamente, o dobro ou o triplo da população autodeclarada indígena<br />

no censo de 1991?<br />

era, aproximadamente, o triplo da população indígena no censo de 1991.<br />

23<br />

A população brasileira autodeclarada indígena no censo de 2010<br />

Ilustrações: Rivaldo Barboza<br />

Vinte e três<br />

·O tema abordado nesta seção permite<br />

ainda desenvolver ações de<br />

valorização da cultura indígena e<br />

sua influência em nossa sociedade.<br />

Podemos citar como exemplo<br />

a influência no vocabulário, na alimentação<br />

e na cultura. Ações<br />

como essas contemplam aspectos<br />

do tema contemporâneo transversal<br />

Educação para valorização<br />

do multiculturalismo nas matrizes<br />

históricas e culturais brasileiras<br />

e da Competência geral 1<br />

proposta na BNCC.<br />

·Ainda aproveitando o contexto<br />

abordado nesta página e na página<br />

anterior, faça uma relação com<br />

a Competência específica de<br />

Matemática 7 da BNCC, comentando<br />

a respeito da importância<br />

do desenvolvimento de projetos<br />

que discutam e valorizem as diferentes<br />

culturas que constituem<br />

nossa sociedade, levando em consideração<br />

fatores éticos, democráticos<br />

e solidários, respeitando a diversidade<br />

de opiniões e de grupos<br />

sociais, sem preconceitos de qualquer<br />

natureza.<br />

·Caso os alunos apresentem dificuldades<br />

ao realizar os arredondamentos<br />

propostos, retome o conteúdo<br />

da página 19 e resolva<br />

alguns exemplos na lousa com a<br />

participação da turma.<br />

12/08/2021 21:32:18<br />

23


·A seção Aprender é divertido<br />

apresentada nesta página tem<br />

como objetivo levar os alunos a<br />

comporem números no sistema<br />

de numeração decimal e a reconhecerem<br />

o valor posicional dos<br />

algarismos na composição de um<br />

número.<br />

·Entregue a cada grupo um jogo de<br />

fichas nas cores verde, vermelha e<br />

amarela. No início, pode ser estipulada<br />

a quantidade de rodadas<br />

para definir quando o jogo vai terminar.<br />

A cada rodada, embaralham-se<br />

novamente as fichas verdes<br />

e vermelhas, e a ficha amarela<br />

retirada da caixa é reposta, podendo<br />

ser sorteada novamente.<br />

·Veja no rodapé desta página a simulação<br />

de uma rodada. Nela, o<br />

aluno 1 marcou 2 pontos, pois<br />

acertou o algarismo de menor valor<br />

posicional e a quantidade de<br />

algarismos. O aluno 2 marcou 1<br />

ponto, pois acertou a quantidade<br />

de algarismos. O aluno 3 não<br />

marcou pontos, pois não escreveu<br />

um número com a quantidade<br />

de algarismos indicada na<br />

ficha amarela, apesar de ter acertado<br />

o algarismo da ficha vermelha.<br />

O aluno 4 marcou 3 pontos,<br />

pois acertou os algarismos das fichas<br />

verde e vermelha e a quantidade<br />

de algarismos.<br />

APRENDER É DIVERTIDO<br />

Jogo da composição<br />

Vamos precisar de:<br />

. fichas verdes numeradas de 1 a 9 (para definir o algarismo de maior<br />

valor posicional)<br />

. fichas vermelhas numeradas de 0 a 9 (para definir o algarismo de menor<br />

valor posicional)<br />

. fichas amarelas numeradas de 3 a 6 (para definir a quantidade de algarismos<br />

do número)<br />

. recipiente, lápis e papel<br />

Procedimentos:<br />

Junte-se a três colegas e embaralhem as fichas formando um monte de<br />

fichas vermelhas e outro de verdes, com o lado dos números voltado para<br />

baixo. Depois, coloquem as fichas amarelas no recipiente.<br />

A cada rodada, um jogador sorteia uma ficha amarela e os demais devem<br />

escrever no papel um número com a mesma quantidade de algarismos indicada<br />

nessa ficha. Em seguida, ele sorteia uma ficha verde e uma vermelha. Os<br />

jogadores, então, conferem se os números escritos começam com o algarismo<br />

da ficha verde e terminam com o da ficha vermelha.<br />

O jogador ganha 1 ponto se acertar, conforme as fichas, mas, se errar a<br />

quantidade de algarismos, ele não pontua.<br />

Vence o particip ante que acumular mais pontos.<br />

Waldomiro Neto<br />

24 Vinte e quatro<br />

12/08/2021 21:32:20<br />

FICHAS SORTEADAS<br />

NÚMERO FORMADO<br />

PELO ALUNO 1<br />

NÚMERO FORMADO<br />

PELO ALUNO 2<br />

NÚMERO FORMADO<br />

PELO ALUNO 3<br />

NÚMERO FORMADO<br />

PELO ALUNO 4<br />

Amarela: 5<br />

Verde: 7<br />

Vermelha: 1<br />

65 541 52 839 5 611 71 141<br />

Pontuação 2 1 0 3<br />

24


O QUE APRENDEMOS<br />

O QUE APRENDEMOS<br />

1. Complete de acordo<br />

com a quantidade<br />

representada.<br />

Lê-se:<br />

2. Marque um X no maior número.<br />

3. Observe o número 986 742 representado no quadro de classes e<br />

ordens.<br />

Classe dos milhares<br />

Classe das unidades simples<br />

6 a ordem 5 a ordem 4 a ordem 3 a ordem 2 a ordem 1 a ordem<br />

centenas<br />

de milhar<br />

CM<br />

dezenas<br />

de milhar<br />

DM<br />

unidades<br />

de milhar<br />

UM<br />

centenas<br />

C<br />

dezenas<br />

D<br />

unidades<br />

U<br />

9 8 6 7 4 2<br />

a. Quantas classes e quantas ordens tem esse número?<br />

2 classes e 6 ordens.<br />

+ + + =<br />

2 000 0 50 9 2 059<br />

dois mil e cinquenta e nove.<br />

8 025 12 589 21 985 1 000 2 589 6 874<br />

X<br />

58 000 548 000 879 125 25 698 999 9 258<br />

b. Nesse número, qual é o valor posicional do algarismo 9? E do<br />

algarismo 4? 900 000; 40.<br />

c. Escreva, por extenso, o número representado no quadro de<br />

classes e ordens. Novecentos e oitenta e seis mil, setecentos e quarenta e dois.<br />

d. Arredonde, para a dezena de milhar mais próxima, o número<br />

representado no quadro de classes e ordens.<br />

ALGO A MAIS<br />

O livro indicado a seguir apresenta, de maneira<br />

resumida, a história da Matemática desde os<br />

nossos ancestrais, passando por civilizações antigas,<br />

como babilônios, gregos, romanos, hindus,<br />

maias, entre outros.<br />

·IFRAH, Georges. Os números: a história de uma<br />

grande invenção. São Paulo: Globo, 1998.<br />

990 000.<br />

Vinte e cinco<br />

Sergio L. Filho<br />

25<br />

12/08/2021 21:32:20<br />

1. O objetivo desta atividade é<br />

identificar características do<br />

nosso sistema de numeração<br />

decimal.<br />

Espera-se que os alunos consigam<br />

identificar cada elemento<br />

do material dourado. Caso apresentem<br />

dificuldades, peça que<br />

utilizem o material dourado de<br />

maneira prática como auxílio e<br />

retome o conteúdo das páginas<br />

11 e 12.<br />

2. O objetivo desta atividade é<br />

comparar números. Espera-se<br />

que os alunos consigam determinar<br />

o maior número por<br />

meio do critério de comparação<br />

de algarismos da esquerda<br />

para a direita, ou seja, começando<br />

pelo valor posi cional<br />

mais alto. Além disso, espera-<br />

-se que eles consigam justificar<br />

por que os demais números<br />

são menores.<br />

Caso eles sintam dificuldades,<br />

comente que, como apenas os<br />

números 548000 e 879 125 possuem<br />

algarismos até a ordem das<br />

centenas de milhar, eles devem<br />

apenas comparar esses dois números,<br />

pois os demais vão até a<br />

ordem da dezena de milhar.<br />

3. O objetivo desta atividade é analisar<br />

ordem, classe e valor posicional,<br />

bem como escrever um<br />

número por extenso e realizar<br />

arredondamentos para a dezena<br />

de milhar mais próxima.<br />

Espera-se que eles consigam se<br />

lembrar de cada conceito que<br />

esta atividade desenvolve sem<br />

precisar retomar o conteúdo visto<br />

ao longo da unidade. Antes<br />

de responderem aos itens desta<br />

atividade, peça que os alunos<br />

expliquem o que é: ordem, classe<br />

e valor posicional de um número.<br />

Caso eles tenham dificuldades<br />

no item d, retome a<br />

estratégia de arredondamento<br />

proposta na página 19. Além<br />

disso, oriente-os a realizar o arredondamento<br />

para a unidade<br />

de milhar mais próxima também.<br />

25


CONCLUINDO A UNIDADE 1<br />

25 • A<br />

Chegamos ao final desta unidade. Nesse momento, é essencial avaliar se os conhecimentos<br />

adquiridos pelos alunos ao longo destas páginas são suficientes para atingir os<br />

objetivos propostos. Para auxiliar nessa tarefa, esta página apresenta possibilidades de<br />

avaliação formativa e de monitoramento da aprendizagem para cada objetivo trabalhado.<br />

Para registrar a trajetória e a progressão de cada aluno durante esta unidade, sugerimos<br />

a reprodução da ficha de acompanhamento presente na página IX deste Manual do professor,<br />

completando-a com os objetivos listados a seguir e a progressão dos alunos para<br />

cada um deles.<br />

SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO FORMATIVA POR OBJETIVO<br />

·Identificar as principais características do sistema de numeração decimal.<br />

Organize os alunos em grupos e providencie material dourado para cada um deles de<br />

modo que seja possível a representação dos números 1234, 1562, 2571 e 2619. Escreva<br />

na lousa um número de cada vez e peça a cada grupo que deixe em cima de suas<br />

mesas o material dourado correspondente. O grupo que representar primeiro o número<br />

indicado ganha um ponto. Vence o grupo que obtiver a maior quantidade de pontos ao<br />

final de todas as representações. Se julgar conveniente, escolha mais números para continuar<br />

a dinâmica. Caso haja empate entre os grupos, promova uma rodada final. Para<br />

que possíveis dúvidas possam ser sanadas, ao final de cada rodada, discuta com a turma<br />

e apresente a representação correta do número.<br />

Caso julgue necessário, ao final da dinâmica, retome o trabalho com o tópico Sistema<br />

de numeração decimal.<br />

·Identificar a ordem das classes de um número.<br />

Desenhe na lousa um quadro de ordens e classes até a ordem das centenas de milhar.<br />

Leve para a sala de aula, em papéis avulsos, números naturais até a ordem das centenas<br />

de milhar e realize um sorteio de modo que cada aluno receba um número. Oriente-os<br />

a representar o número no quadro de ordens e classes na lousa, um por vez, de maneira<br />

organizada. Caso algum aluno sinta dificuldades, oriente-o a pedir ajuda aos colegas. Se<br />

julgar conveniente, retome o conteúdo do tópico Classe dos milhares.<br />

·Reconhecer o valor posicional dos algarismos em números até a ordem das<br />

centenas de milhar e ler e escrever números até essa ordem, com algarismos<br />

e por extenso.<br />

Leve para a sala de aula fichas com os algarismos de 1 a 5 e fichas contendo as seguintes<br />

ordens: unidade, dezena, centena, unidade de milhar, dezena de milhar e centena de<br />

milhar. Coloque cada grupo de fichas em caixas diferentes. Retire uma ficha da caixa de<br />

algarismos e uma ficha das caixas das ordens. Peça que os alunos escrevam em seus cadernos<br />

o valor posicional de cada algarismo de acordo com a ordem. Por exemplo, se<br />

retirarmos o algarismo 4 e a ordem dezena de milhar, teremos o valor posicional 40 000.<br />

Peça aos alunos que, após todas as fichas serem retiradas, adicionem os valores obtidos<br />

formando um único número natural na ordem das centenas de milhar. Em seguida, peça<br />

a eles que escrevam o número obtido por extenso.<br />

Caso eles apresentem dificuldades, realize uma vez essa dinâmica, registrando todos os<br />

passos na lousa, depois coloque as fichas nas caixas e repita o processo, mas agora deixando<br />

que eles façam seus próprios registros. Além disso, se julgar necessário, retome o<br />

trabalho com o tópico Classe dos milhares.<br />

·Realizar arredondamentos de números naturais até a ordem das centenas de<br />

milhar para a dezena de milhar mais próxima.<br />

Escreva na lousa o número 926 437 e peça aos alunos que respondam às seguintes questões<br />

a respeito dele.<br />

› Quantas classes e quantas ordens esse número possui?<br />

2 classes e 6 ordens.<br />

› Escreva esse número por extenso.<br />

Novecentos e vinte e seis mil, quatrocentos e trinta e sete.<br />

› Arredonde esse número para a unidade de milhar mais próxima.<br />

926 000<br />

› Arredonde esse número para a dezena de milhar mais próxima.<br />

930 000<br />

Acompanhe a resolução dos alunos e questione-os sobre a estratégia utilizada para a<br />

realização do arredondamento. Caso eles apresentem dificuldades, retome o trabalho<br />

proposto no tópico Arredondamento.


INICIANDO A UNIDADE 2<br />

Para contemplar os conteúdos propostos nesta unidade, é importante verificar o que os alunos<br />

já compreendem acerca das figuras geométricas espaciais, como eles lidam com a associação<br />

dessas figuras a objetos do dia a dia e a identificação dos elementos: face, vértice e aresta. Ao<br />

verificar os conhecimentos que eles já dominam, orienta-se a acolhida dos diferentes repertórios<br />

próprios da faixa etária de 9 a 10 anos, para gradativamente promover os momentos de sistematização<br />

de novos conceitos.<br />

A unidade 2 está estruturada em torno da temática Geometria Espacial e aborda os seguintes<br />

conteúdos e conceitos:<br />

·associação de figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, prisma, cone, cilindro<br />

e esfera) a objetos do cotidiano;<br />

·poliedros e corpos redondos;<br />

·prismas e pirâmides;<br />

·planificações de algumas figuras geométricas espaciais;<br />

·relação de Euler.<br />

Ao longo do desenvolvimento dos tópicos e na seção O que aprendemos, ao fim da unidade,<br />

são sugeridas atividades que possibilitam avaliar os conhecimentos construídos pelos alunos,<br />

fornecendo estratégias para solucionar as dificuldades e propostas de remediação.<br />

Os conteúdos abordados nesta unidade estão diretamente relacionados aos objetivos<br />

apresentados no boxe Objetivos da unidade.<br />

OBJETIVOS DA UNIDADE<br />

·Associar objetos do dia a dia a figuras<br />

geométricas espaciais.<br />

·Identificar cubo, bloco retangular, pirâmide,<br />

prisma, cone, cilindro e esfera.<br />

·Classificar figuras geométricas em poliedros<br />

ou corpos redondos.<br />

·Identificar faces, vértices e arestas de<br />

poliedros.<br />

·Identificar a planificação de algumas<br />

figuras geométricas espaciais.<br />

·Reconhecer a relação entre a quantidade<br />

de vértices, de faces e de arestas em<br />

um poliedro.<br />

O quadro a seguir apresenta os conteúdos abordados nesta unidade, suas relações com as habilidades e as competências da<br />

BNCC contempladas nas ativid ades e nas seções, e com os componentes essenciais para a alfabetização indicados na PNA.<br />

CONTEÚDOS<br />

HABILIDADES<br />

CO<strong>MP</strong>ETÊNCIAS<br />

GERAIS<br />

CO<strong>MP</strong>ETÊNCIAS<br />

ESPECÍFICAS DE<br />

MATEMÁTICA<br />

CO<strong>MP</strong>ONENTES DA PNA<br />

ESSENCIAIS PARA<br />

A ALFABETIZAÇÃO<br />

UNIDADE 2<br />

FIGURAS GEOMÉTRICAS<br />

ESPACIAIS<br />

Reconhecendo<br />

figuras<br />

›EF05MA16 10 8 Produção de escrita.<br />

A descrição da habilidade abordada nesta unidade está disponível nas páginas 265 a 268 deste manual. Também estão referenciados<br />

os objetos de conhecimento e as unidades temáticas correspondentes a essa habilidade.<br />

ROTEIRO SUGERIDO<br />

RECONHECENDO FIGURAS SEMANAS 4 A 6 11 AULAS<br />

›Observação da foto da página 26, leitura coletiva das questões dessa página e exposição das respostas dos alunos.<br />

›Desenvolvimento do conteúdo das páginas 27 a 29.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 13.<br />

›Leitura e resolução das atividades propostas na seção O que aprendemos da página 37.<br />

25 • B


DICAS<br />

·Leve para a sala de aula embalagens<br />

vazias ou objetos que tenham<br />

o formato de cilindro, de<br />

cone, de esfera, de cubo, de bloco<br />

retangular e de pirâmide. Verifique<br />

se os alunos percebem características<br />

comuns entre esses objetos<br />

e peça que identifiquem o<br />

nome das figuras geométricas<br />

espaciais cujo formato lembra essas<br />

embalagens. Solicite também<br />

que deem exemplos de outros<br />

objetos com o formato dessas<br />

figuras.<br />

·Se julgar conveniente, após a conversa<br />

sobre as figuras geométricas<br />

espaciais, peça aos alunos que formem<br />

trios e que façam um passeio<br />

pelo pátio da escola. Durante esse<br />

passeio, eles devem registrar os<br />

nomes das construções ou objetos<br />

cujo formato lembra cilindro, cone,<br />

esfera, cubo, bloco retangular ou<br />

pirâmide. Depois, oriente-os a<br />

apresentar para o restante da turma<br />

as anotações realizadas.<br />

Jeffrey Coolidge/Getty Images<br />

·Pergunte aos alunos se eles conhecem<br />

e jogam bolinha de<br />

gude. Incentive-os a perguntar<br />

aos pais, tios e avós se eles brincavam<br />

com essas bolinhas quando<br />

eram crianças.<br />

·Informe aos alunos que, dependendo<br />

da região, a bolinha de<br />

gude é conhecida por outros nomes,<br />

como peca, baleba, bilosca,<br />

biloca, bila, birosca, bugalho, búraca,<br />

búrica, bute, cabiçulinha, clica,<br />

firo, guelas, nica, peteca, pinica,<br />

pirosca, ximbra, boleba, bolega<br />

e fubeca.<br />

·Se julgar conveniente, peça aos<br />

alunos que pesquisem diferentes<br />

tipos de brincadeiras com bolinhas<br />

de gude. Como exemplo, sugira<br />

que pesquisem as regras das brincadeiras<br />

chamadas três covinhas,<br />

jogo do mata, círculo, estrela, triângulo,<br />

biribinha ou meia-lua.<br />

Momento de<br />

um jogo<br />

com bolinhas<br />

de gude.<br />

26 Vinte e seis<br />

FIGURAS<br />

GEOMÉTRICAS<br />

ESPACIAIS<br />

1. Existem vários<br />

nomes para essa<br />

brincadeira. Os<br />

alunos podem<br />

1. Que brincadeira está retratada na foto?<br />

2. O objeto usado como brinquedo nesta cena<br />

lembra que figura geométrica espacial?<br />

Esfera.<br />

responder, por exemplo, bolinha<br />

de gude, burquinha, biribinha,<br />

bolita, birosca ou peteca.<br />

12/08/2021 21:33:20<br />

26


Reconhecendo figuras<br />

Júlia e Marcos construíram uma maquete que representa parte do bairro em<br />

que moram. Para isso, eles usaram algumas embalagens e encaparam-nas com<br />

papel colorido.<br />

·Ao longo da unidade, os alunos<br />

serão levados a reconhecer algumas<br />

figuras geométricas espaciais<br />

por meio de situações de seu cotidiano,<br />

associando-as a objetos do<br />

dia a dia.<br />

·Leve para a sala de aula outras embalagens,<br />

além das apresentadas<br />

nesta página, cujo formato seja de<br />

figuras geométricas espaciais conhecidas<br />

por eles. Em seguida,<br />

peça aos alunos que identifiquem<br />

a figura geométrica espacial correspondente.<br />

·O texto a seguir trata da importância<br />

de o aluno manipular objetos.<br />

[...] Enquanto manipula, constrói<br />

e representa objetos tridimensionais<br />

e a partir das intervenções que<br />

o professor faz, problematizando<br />

cada atividade, a criança descobre<br />

formas, percebe dimensões, observa<br />

semelhanças e diferenças, desenvolve<br />

noções de perspectiva, nota que<br />

alguns sólidos são limitados somente<br />

por figuras planas, enquanto outros<br />

são arredondados. Posteriormente,<br />

tais percepções serão úteis<br />

ao aluno na elaboração de relações<br />

geométricas mais sofisticadas.<br />

[...]<br />

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez;<br />

CÂNDIDO, Patrícia (Org.). Figuras e formas.<br />

Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 131.<br />

(Matemática de 0 a 6, v. 3).<br />

Waldomiro Neto<br />

. As embalagens que Júlia e Marcos utilizaram para construir a maquete<br />

lembram quais figuras geométricas espaciais?<br />

Cilindro, cone, cubo, bloco retangular, prisma, pirâmide e esfera.<br />

Vinte e sete<br />

27<br />

12/08/2021 21:33:22<br />

27


·Uma maneira eficiente de tornar o<br />

aprendizado da Geometria significativo<br />

para os alunos é manuseando<br />

e observando as características<br />

e o formato de objetos. Ao manusear<br />

embalagens, em um primeiro<br />

momento, os conceitos geométricos<br />

que eles têm são resgatados e<br />

outros relevantes são evidenciados,<br />

como nomenclatura, classificação,<br />

elementos etc. Com isso, os<br />

alunos compreenderão melhor os<br />

conteúdos já estudados e os que<br />

serão sistematizados com base nos<br />

anteriores.<br />

·As atividades propostas nesta unidade<br />

levam os alunos a identificarem<br />

poliedros e corpos redondos.<br />

Além disso, eles serão desafiados<br />

a associar prismas, pirâmides, cilindros<br />

e cones a suas planificações,<br />

bem como analisar, nomear<br />

e comparar seus atributos, desenvolvendo<br />

assim a habilidade<br />

EF05MA16 da BNCC.<br />

Observe algumas embalagens que Júlia e Marcos utilizaram para construir a<br />

maquete.<br />

Essas embalagens lembram as seguintes figuras geométricas espaciais.<br />

Cubo.<br />

Bloco<br />

retangular.<br />

Prisma de base<br />

triangular.<br />

As figuras geométricas espaciais apresentadas acima são<br />

chamadas poliedros. Uma das características dos poliedros<br />

é que eles são formados apenas por superfícies planas.<br />

Ilustrações:<br />

Waldomiro Neto<br />

Pirâmide de base<br />

quadrada.<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

Veja mais exemplos de poliedros.<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

Observe agora outras embalagens que Júlia e Marcos utilizaram na construção<br />

da maquete.<br />

Ilustrações: Waldomiro Neto<br />

28 Vinte e oito<br />

12/08/2021 21:33:22<br />

28


Essas embalagens lembram as seguintes figuras geométricas espaciais.<br />

Cone. Esfera. Cilindro.<br />

As figuras geométricas espaciais apresentadas acima são chamadas<br />

corpos redondos. Uma característica dos corpos redondos é que<br />

eles possuem superfícies não planas, ou seja, arredondadas.<br />

Veja outros exemplos de corpos redondos.<br />

ATIVIDADES<br />

1. Junte-se a um colega e escrevam uma característica comum e uma<br />

diferença que vocês observaram entre os poliedros e os corpos<br />

redondos.<br />

Exemplo de característica comum: ambos são figuras geométricas espaciais. Exemplo de diferença: os<br />

poliedros são formados apenas por superfícies planas e os corpos redondos possuem superfícies não<br />

planas, ou seja, arredondadas.<br />

2. Recorte e monte o molde do dado que está na página 265.<br />

Com o auxílio do dado que você montou, identifique e escreva o<br />

número representado nas faces cobertas em cada item.<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

·Na atividade 1, os alunos, em<br />

duplas, são desafiados a analisar<br />

e a comparar os poliedros e os<br />

corpos redondos. Com base nessa<br />

análise, eles devem descrever<br />

semelhanças e diferenças entre<br />

essas figuras, desenvolvendo o<br />

trabalho com o componente produção<br />

de escrita da PNA. O trabalho<br />

com esta atividade aborda<br />

aspectos da Competência geral<br />

10 da BNCC ao proporcionar a<br />

oportunidade de os alunos agirem<br />

pessoal e coletivamente com<br />

responsabilidade, além de serem<br />

capazes de tomar decisões com<br />

base nos conhecimentos adquiridos<br />

na escola. Além disso, a interação<br />

entre os alunos permite a<br />

realização de atividades coletivas<br />

em que eles buscam, juntos, soluções<br />

e estratégias para resolver<br />

problemas, conforme aborda a<br />

Competência específica de<br />

Matemática 8 da BNCC.<br />

·Aproveite a atividade 2 para dedicar<br />

algum tempo da aula à<br />

montagem do dado proposto na<br />

atividade. Nessa etapa da aprendizagem,<br />

é esperado que os alunos<br />

tenham razoável habilidade e<br />

coordenação motora, porém é<br />

possível que alguns ainda encontrem<br />

dificuldades. Nesse caso, auxilie<br />

no que for necessário, dando<br />

oportunidade para todos desenvolverem<br />

as atividades satisfatoriamente.<br />

Oriente também o trabalho<br />

compartilhado, de maneira<br />

que os alunos com dificuldade sejam<br />

auxiliados pelos colegas. Desse<br />

modo, eles podem desenvolver<br />

o respeito e a empatia.<br />

A B C D<br />

Ilustrações:<br />

Eduardo C.<br />

5 1 6 6<br />

Vinte e nove<br />

29<br />

12/08/2021 21:33:23<br />

29


·Acompanhe a resolução da atividade<br />

3 e incentive os alunos a explicarem<br />

quais são os critérios utilizados<br />

para as escolhas realizadas.<br />

Caso eles apresentem dúvidas, retome<br />

o conteúdo apresentado nas<br />

páginas 28 e 29.<br />

·Durante a resolução da atividade<br />

4, verifique se os alunos percebem<br />

que o molde correto da caixa deve<br />

representar não somente o formato<br />

recortado, mas a ordem das cores<br />

que aparecem na estampa da<br />

imagem recortada. Caso eles<br />

apresentem dificuldades em resolver<br />

o desafio, oriente-os a formar<br />

duplas para trocar informações e<br />

ideias com os colegas.<br />

3. Observe alguns poliedros e corpos redondos. Contorne os poliedros<br />

e marque com X nos corpos redondos.<br />

X<br />

X<br />

X<br />

X<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

4. Para montar uma caixa de presente,<br />

Adriana recortou e colou<br />

pedaços de papel de cores diferentes,<br />

todos na horizontal. Em<br />

seguida, ela desenhou e recortou<br />

o molde da caixa, conforme mostra<br />

a figura ao lado.<br />

Contorne a figura que representa<br />

o molde da caixa que Adriana<br />

obteve.<br />

A B C<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

30 Trinta<br />

12/08/2021 21:34:12<br />

30


5. Algumas figuras geométricas espaciais têm<br />

superfícies planas e superfícies arredondadas,<br />

como o cone.<br />

a. Quantas superfícies do cone são planas?<br />

Uma.<br />

superfície<br />

plana<br />

b. Marque com X nas figuras que tenham ao menos uma superfície plana.<br />

X<br />

6. Ligue cada planificação à figura geométrica espacial correspondente.<br />

X<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

·Avalie a conveniência de sugerir<br />

aos alunos, nesse momento, que<br />

usem materiais recicláveis para produzir<br />

esculturas com o formato das<br />

figuras geométricas espaciais trabalhadas<br />

até o momento. Para isso,<br />

organize grupos de três ou quatro<br />

alunos e, depois de as esculturas<br />

estarem prontas, providencie um<br />

local na sala de aula para expor os<br />

trabalhos concluídos.<br />

·Para a realização da atividade 5,<br />

avalie a possibilidade de levar para<br />

a sala de aula representações das<br />

figuras geométricas espaciais<br />

apresentadas na atividade. Desse<br />

modo, os alunos poderão manuseá-las,<br />

observando suas características<br />

e seu formato. Essa é uma<br />

maneira de contribuir para o<br />

aprendizado eficaz da Geometria.<br />

·Na atividade 6, observe como os<br />

alunos estão realizando as associações.<br />

Caso eles apresentem dificuldades,<br />

questione-os sobre as figuras<br />

geométricas planas que<br />

compõem as planificações. Na<br />

primeira planificação de cima para<br />

baixo, por exemplo, é possível<br />

identificar dois círculos e, dentre as<br />

figuras geométricas espaciais<br />

apresentadas, a única com essa<br />

característica é o cilindro. Estenda<br />

essa análise para as outras planificações,<br />

identificando, em seguida,<br />

com os alunos, as figuras geométricas<br />

espaciais correspondentes.<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

Trinta e um<br />

31<br />

12/08/2021 21:34:12<br />

31


·Caso os alunos apresentem dificuldades<br />

na atividade 7, leve-os a<br />

compreender, com questionamentos,<br />

que a primeira imagem<br />

da esquerda para a direita, ao ser<br />

“montada”, terá uma sobreposição<br />

de hexágonos, não possibilitando<br />

a obtenção de um prisma<br />

de base hexagonal, pois o resultado<br />

da “montagem” apresentará<br />

apenas uma base.<br />

·Aproveite a atividade 8 para avaliar<br />

como os alunos estão lidando<br />

com a ideia de associar uma figura<br />

geométrica espacial à sua planificação.<br />

Caso eles apresentem<br />

dificuldades, questione-os sobre<br />

a quantidade de “círculos” que<br />

compõem a superfície da embalagem<br />

e se esses formatos têm a<br />

mesma medida de área. A partir<br />

das respostas apresentadas, identifique,<br />

com os alunos, a planificação<br />

correspondente.<br />

7. Lara ganhou de presente de<br />

aniversário um aquário cujo<br />

formato lembra um poliedro.<br />

Marque com X nas figuras que<br />

podem representar uma planificação<br />

desse poliedro.<br />

X<br />

8. João vai desmontar a embalagem que está em suas mãos. Contorne<br />

a figura que representa a planificação dessa embalagem.<br />

X<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

Rivaldo Barboza<br />

A<br />

C<br />

Imagens sem<br />

proporção entre si.<br />

B<br />

D<br />

Ilustrações: Waldomiro Neto<br />

32 Trinta e dois<br />

12/08/2021 21:34:16<br />

32


9. Escreva o nome da figura geométrica espacial que corresponde a<br />

cada planificação.<br />

Pirâmide de base quadrada.<br />

10. Em um poliedro, é possível<br />

identificar vértices, arestas<br />

e faces. Observe esses elementos<br />

indicados na figura<br />

ao lado.<br />

Com base no poliedro apresentado, responda às questões.<br />

a. Quantas faces tem o poliedro?<br />

b. Quantos vértices?<br />

c. Quantas arestas?<br />

6 vértices.<br />

9 arestas.<br />

aresta<br />

5 faces.<br />

Cone.<br />

vértice<br />

11. Mirian desenhou a planificação de uma figura geométrica espacial<br />

com 6 faces, 6 vértices e 10 arestas.<br />

Contorne a imagem que corresponde ao desenho de Mirian.<br />

Sergio L. Filho<br />

face<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

·Na atividade 9, caso julgue necessário,<br />

organize os alunos em<br />

duplas e disponibilize os moldes de<br />

um cone e de uma pirâmide de<br />

base quadrada. Deixe que eles relacionem<br />

os moldes às planificações<br />

apresentadas na página e, em<br />

seguida, monte as peças. Por fim,<br />

questione-os a respeito do nome<br />

das figuras. Se julgar necessário,<br />

retome o trabalho com prismas e<br />

pirâmides, conteúdo estudado anteriormente.<br />

·Na atividade 10, exploram-se alguns<br />

elementos dos poliedros por<br />

meio de uma atividade de reconhecimento.<br />

Caso julgue oportuno,<br />

disponibilize representações<br />

de prismas de base triangular para<br />

que os alunos analisem esses elementos.<br />

Para complementar o trabalho<br />

com esta atividade, desafie<br />

os alunos a quantificarem as faces,<br />

as arestas e os vértices dos poliedros<br />

apresentados na atividade 3<br />

da página 30.<br />

·Caso os alunos apresentem dificuldades<br />

no trabalho com a atividade<br />

11, organize-os em trios e disponibilize,<br />

para cada grupo, o<br />

molde de um bloco retangular, de<br />

um tetraedro e de uma pirâmide<br />

de base pentagonal. Oriente-os a<br />

montar e a analisar as faces, as<br />

arestas e os vértices de cada um<br />

desses poliedros. Por fim, deixe<br />

que respondam à atividade.<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

Trinta e três<br />

33<br />

12/08/2021 21:34:16<br />

33


·Na atividade 12, caso os alunos<br />

apresentem dificuldades em associar<br />

as planificações às figuras geométricas<br />

espaciais, dê orientações<br />

semelhantes às sugeridas para a<br />

atividade 6 da página 31. A fim<br />

de complementar o trabalho com<br />

esta atividade, desafie os alunos a<br />

identificarem as pirâmides apresentadas.<br />

Em seguida, por meio de<br />

questionamentos, leve-os a perceberem<br />

que, nas pirâmides, a quantidade<br />

de faces é igual à quantidade<br />

de vértices.<br />

12. Ligue cada figura geométrica espacial à sua planificação. Em seguida,<br />

ligue-a ao quadro que apresenta a quantidade de faces, de arestas<br />

e de vértices que ela tem.<br />

6 faces<br />

8 vértices<br />

12 arestas<br />

7 faces<br />

7 vértices<br />

12 arestas<br />

5 faces<br />

5 vértices<br />

8 arestas<br />

5 faces<br />

6 vértices<br />

9 arestas<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

7 faces<br />

10 vértices<br />

15 arestas<br />

34 Trinta e quatro<br />

12/08/2021 21:36:13<br />

34


13. A professora de Vitória levou para a sala de aula representações de<br />

poliedros e pediu aos alunos que escrevessem no caderno a quantidade<br />

de vértices, de faces e de arestas desses poliedros.<br />

Veja as anotações de Vitória.<br />

Sergio L. Filho<br />

·A atividade 13 explora de maneira<br />

informal a relação de Euler, que<br />

coloca em correspondência a<br />

quantidade de arestas (A), de vértices<br />

(V) e de faces (F) de poliedros<br />

convexos, e alguns não convexos,<br />

tal que A + 2 = V + F. Ao trabalhar<br />

esta atividade, se julgar conveniente,<br />

relacione os componentes curriculares<br />

História e Matemática<br />

dizendo aos alunos que essa regularidade<br />

foi descoberta pelo<br />

matemático suíço Leonhard Euler<br />

(1707-1783), que viveu no século<br />

18 e deixou muitas contribuições<br />

matemáticas resultantes de suas<br />

pesquisas. Além de descobertas<br />

algébricas e geométricas, Euler desenvolveu<br />

uma série de projetos<br />

acerca de cartografia, magnetismo,<br />

motores de combustão, máquinas<br />

e construção naval. Ele desenvolveu<br />

também trabalhos que<br />

exploravam analogias entre Matemática<br />

e Música.<br />

Vitória percebeu uma relação importante envolvendo a quantidade de<br />

vértices, de faces e de arestas desses poliedros. Observe e complete.<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

faces<br />

8 + 12 = 18 +<br />

arestas<br />

vértices<br />

faces<br />

4 + 4 = 6 +<br />

arestas<br />

vértices<br />

2 2<br />

20 = 20 8 = 8<br />

a. Que relação você percebeu entre a quantidade de vértices, de faces e de<br />

arestas dos poliedros observados?<br />

Resposta pessoal. O objetivo é fazer o aluno perceber que a quantidade de vértices mais a<br />

quantidade de faces é igual à quantidade de arestas mais 2 unidades.<br />

Trinta e cinco<br />

35<br />

12/08/2021 21:36:13<br />

35


SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO<br />

O objetivo do item b da atividade<br />

13 é avaliar o aprendizado<br />

dos alunos acerca da quantificação<br />

de faces, de arestas e de vértices<br />

de alguns poliedros.<br />

Caso eles apresentem dificuldades<br />

na compreensão dos conceitos<br />

abordados, proponha a<br />

realização da atividade complementar<br />

sugerida a seguir, que<br />

permite avaliar sua compreensão<br />

quanto à quantificação de faces,<br />

de arestas e de vértices de prismas<br />

e de pirâmides. Por fim, promova<br />

um momento de debate e<br />

troca de opiniões entre os alunos,<br />

registrando na lousa as<br />

ideias apresentadas.<br />

b. Determine a quantidade de vértices, de faces e de arestas dos poliedros<br />

a seguir.<br />

Este item pode ser utilizado como avaliação formativa. Veja mais informações nas<br />

orientações para o professor.<br />

Poliedro<br />

Quantidade<br />

de faces<br />

Quantidade<br />

de vértices<br />

Quantidade<br />

de arestas<br />

7 7 12<br />

6 8 12<br />

ALGO A MAIS<br />

No livro Aprendizagem em<br />

geometria na educação básica,<br />

as autoras analisam e propõem<br />

uma maneira alternativa para<br />

trabalhar conceitos geométricos,<br />

articulando o uso de fotos às<br />

produções escritas dos alunos.<br />

·NACARATO, Adair Mendes;<br />

SANTOS, Cleane Aparecida dos.<br />

Aprendizagem em geometria<br />

na educação básica: a fotografia<br />

e a escrita na sala de aula. Belo<br />

Horizonte: Autêntica, 2014.<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

·Reproduza na lousa os quadros<br />

apresentados no rodapé desta<br />

página.<br />

·Em seguida, peça aos alunos<br />

que copiem esses quadros no<br />

caderno e que preencham com<br />

as informações que faltam. Durante<br />

a resolução, avalie a conveniência<br />

de apresentar representações<br />

desses poliedros, a<br />

fim de ajudá-los a confirmar a<br />

quantidade de vértices, de arestas<br />

e de faces em cada item.<br />

·Verifique se os alunos percebem<br />

as regularidades na quantidade<br />

de vértices, de arestas e de faces<br />

de uma pirâmide para outra ou<br />

de um prisma para outro.<br />

c. Verifique se a relação observada por Vitória se mantém com os poliedros<br />

do item b.<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

17 = 17<br />

. A relação entre as quantidades de vértices, de faces e de arestas se<br />

36 Trinta e seis<br />

mantém em todos os poliedros?<br />

7 10 15<br />

Sim.<br />

Relação<br />

+ = + 2<br />

7 7 12<br />

=<br />

14 14<br />

Relação<br />

+ = + 2<br />

6 8 12<br />

=<br />

14 14<br />

Relação<br />

+ = + 2<br />

7 10 15<br />

12/08/2021 21:36:14<br />

PIRÂMIDE<br />

DE BASE...<br />

QUANTIDADE<br />

DE FACES<br />

QUANTIDADE<br />

DE VÉRTICES<br />

QUANTIDADE<br />

DE ARESTAS<br />

PIRÂMIDE<br />

DE BASE...<br />

QUANTIDADE<br />

DE FACES<br />

QUANTIDADE<br />

DE VÉRTICES<br />

QUANTIDADE<br />

DE ARESTAS<br />

triangular<br />

triangular 4 4 6<br />

quadrada<br />

quadrada 5 5 8<br />

pentagonal<br />

pentagonal 6 6 10<br />

36


O QUE APRENDEMOS<br />

O QUE APRENDEMOS<br />

1. A seguir estão apresentados alguns poliedros e corpos redondos.<br />

Contorne os poliedros.<br />

2. Observe as planificações.<br />

A<br />

Agora, complete a frase com poliedro ou corpo redondo.<br />

um<br />

A planificação representada no item A corresponde a<br />

corpo redondo<br />

poliedro<br />

.<br />

3. Complete com o que se pede, indicando a relação entre as quantidades<br />

de vértices, de faces e de arestas do poliedro apresentado.<br />

B<br />

e a representada no item B, a um<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

1. O objetivo desta atividade é<br />

classificar figuras geométricas<br />

espaciais em poliedros ou corpos<br />

redondos.<br />

Caso os alunos apresentem dificuldades,<br />

retome o conteúdo<br />

das páginas 28 e 29, enfatizando<br />

que, dentre as figuras apresentadas<br />

na atividade, os poliedros<br />

são aqueles que possuem<br />

apenas superfícies planas.<br />

2. O objetivo desta atividade é associar<br />

planificações a poliedros e<br />

a corpos redondos.<br />

Avalie as estratégias utilizadas<br />

pelos alunos e verifique se percebem<br />

que a figura geométrica<br />

obtida na montagem da planificação<br />

A tem superfícies não<br />

planas, o que não ocorre na figura<br />

obtida na montagem da<br />

planificação B. Caso julgue necessário,<br />

retome o trabalho com<br />

as atividades 6 e 9 das páginas<br />

31 e 33.<br />

3. O objetivo desta atividade é<br />

quantificar faces, arestas e vértices<br />

de poliedros.<br />

Caso algum dos alunos apresente<br />

dificuldades em quantificar os<br />

elementos solicitados ou em<br />

completar a relação exposta,<br />

retome o trabalho com a atividade<br />

13 das páginas 35 e 36.<br />

faces vértices arestas<br />

5 5 8<br />

Relação<br />

Sergio L. Filho<br />

+ = + 2<br />

5 5 8<br />

=<br />

10 10<br />

Trinta e sete<br />

37<br />

12/08/2021 21:36:14<br />

PRISMA<br />

DE BASE...<br />

QUANTIDADE<br />

DE FACES<br />

QUANTIDADE<br />

DE VÉRTICES<br />

QUANTIDADE<br />

DE ARESTAS<br />

PRISMA<br />

DE BASE...<br />

QUANTIDADE<br />

DE FACES<br />

QUANTIDADE<br />

DE VÉRTICES<br />

QUANTIDADE<br />

DE ARESTAS<br />

triangular<br />

triangular 5 6 9<br />

quadrada<br />

quadrada 6 8 12<br />

pentagonal<br />

pentagonal 7 10 15<br />

37


CONCLUINDO A UNIDADE 2<br />

Chegamos ao fim desta unidade. Nesse momento, é essencial avaliar se os conhecimentos<br />

adquiridos pelos alunos ao longo destas páginas são suficientes para atingir<br />

os objetivos propostos. Para auxiliar nessa tarefa, esta página apresenta possibilidades<br />

de avaliação formativa e de monitoramento da aprendizagem para cada objetivo<br />

trabalhado.<br />

Para registrar a trajetória e a progressão de cada aluno durante esta unidade, sugerimos<br />

a reprodução da ficha de acompanhamento presente na página IX deste Manual<br />

do professor, completando-a com os objetivos listados a seguir e a progressão<br />

dos alunos para cada um deles.<br />

SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO FORMATIVA POR OBJETIVO<br />

·Associar objetos do dia a dia a figuras geométricas espaciais e identificar<br />

cubo, bloco retangular, pirâmide, prisma, cone, cilindro e esfera.<br />

Na lousa, reproduza o quadro apresentado a seguir.<br />

Cubo<br />

FIGURA<br />

OBJETO<br />

Bloco retangular<br />

Pirâmide de base quadrada<br />

Prisma de base pentagonal<br />

Cone<br />

Cilindro<br />

Esfera<br />

Oriente os alunos a formarem duplas a fim de que, juntos, preencham a segunda<br />

coluna do quadro com nomes de objetos ou construções do mundo real semelhantes<br />

às figuras geométricas espaciais correspondentes.<br />

Caso eles sintam dificuldades, peça que observem os objetos da escola ou ainda que<br />

realizem uma pesquisa na internet. Além disso, se julgar necessário, retome os conteúdos<br />

expostos nas páginas 27, 28 e 29 desta unidade.<br />

·Classificar figuras geométricas em poliedros ou não poliedros.<br />

Leve para a sala de aula imagens de figuras geométricas espaciais classificadas como<br />

poliedros e corpos redondos, embaralhe-as e distribua uma para cada aluno. Na<br />

lousa, construa um quadro com duas colunas: “Poliedros” e “Corpos redondos”. Em<br />

seguida, peça aos alunos que classifiquem a figura recebida como poliedro ou corpo<br />

redondo e, na sequência, cole-a na coluna correspondente – para que os alunos<br />

colem as imagens na lousa, disponibilize um pedaço de fita adesiva. Após cada<br />

imagem ser colada, o restante da turma deve verificar se a classificação está correta,<br />

justificando a resposta.<br />

Caso apresentem dificuldades nessa dinâmica, leve para a sala de aula a representação<br />

das figuras geométricas espaciais em questão. A possibilidade de manusear as representações<br />

contribui para o reconhecimento e a classificação das figuras. Além disso,<br />

se julgar conveniente, retome o trabalho com a atividade 3 da página 30.<br />

·Identificar a planificação de algumas figuras geométricas espaciais, bem<br />

como faces, vértices e arestas de poliedros. Além disso, reconhecer a relação<br />

entre a quantidade de vértices, de faces e de arestas em um poliedro.<br />

Providencie antecipadamente e distribua aos alunos moldes de poliedros – é importante<br />

que os poliedros trabalhados sejam apenas prismas e pirâmides – e de corpos<br />

redondos. Deixe que analisem os moldes recebidos. Em seguida, peça que separem<br />

os moldes de poliedros dos moldes de corpos redondos. Na sequência, proponha uma<br />

conversa a fim de que exponham as estratégias utilizadas para realizar as classificações.<br />

Após concluírem as classificações, deixe que os alunos montem os moldes. Por<br />

fim, dentre os poliedros selecionados, desafie-os a quantificar as faces, as arestas e os<br />

vértices dessas figuras e a identificar relações entre as quantidades observadas.<br />

Caso algum aluno apresente dificuldades durante a realização desta dinâmica, retome<br />

o trabalho com as atividades 9, 12 e 13 das páginas 33, 34, 35 e 36.<br />

37 • A


INICIANDO A UNIDADE 3<br />

Para contemplar os conteúdos propostos n esta unidade, verifique os conhecimentos<br />

prévios dos alunos sobre unidades de medida relativas a tempo,<br />

comprimento e massa. Verifique se eles já estão familiarizados com o<br />

significado de termos como ano, bimestre, semana, hora, minuto, metro,<br />

centímetro, quilograma e grama. Explore a utilização desses termos em situações<br />

do dia a dia, pedindo exemplos e consultando a noção deles quanto à<br />

mensuração prática de cada uma dessas unidades de medida.<br />

A unidade 3 encontra-se estruturada em torno da temática Grandezas e<br />

medidas, abordando os seguintes conteúdos e conceitos:<br />

·medidas de tempo;<br />

·medidas de comprimento;<br />

·medidas de massa.<br />

Ao longo do desenvolvimento dos tópicos e na seção O que aprendemos,<br />

ao final da unidade, são sugeridas atividades que possibilitam avaliar<br />

o conhecimento dos alunos, fornecendo estratégias para solucionar suas<br />

dificuldades e propostas de remediação.<br />

Os conteúdos abordados nesta unidade estão diretamente relacionados<br />

aos objetivos apresentados no boxe Objetivos da unidade.<br />

OBJETIVOS DA UNIDADE<br />

·Perceber a utilidade do calendário.<br />

·Compreender o significado de ano, mês, semana, bimestre,<br />

trimestre, semestre, década, século e milênio.<br />

·Identificar anos bissextos.<br />

·Reconhecer a hora, o minuto e o segundo como unidades<br />

de medida de tempo padronizadas e realizar transformações<br />

entre elas.<br />

·Identificar o quilômetro, o metro, o centímetro e o milímetro<br />

como unidades de medida de comprimento padronizadas e<br />

realizar transformações entre elas.<br />

·Reconhecer alguns instrumentos para realizar medições em<br />

metros e centímetros.<br />

·Identificar o miligrama, o grama, o quilograma e a tonelada<br />

como unidades de medida de massa padronizadas e realizar<br />

transformações entre elas.<br />

·Reconhecer a utilidade de diversos tipos de balança como<br />

instrumentos para realizar medições em miligramas, gramas,<br />

quilogramas e toneladas.<br />

O quadro a seguir apresenta os conteúdos abordados nesta unidade, suas relações com as habilidades e as competências da BNCC contempladas<br />

nas atividades e nas seções, e com os componentes essenciais para a alfabetização, indicados na PNA.<br />

CONTEÚDOS<br />

HABILIDADES<br />

CO<strong>MP</strong>ETÊNCIAS<br />

GERAIS<br />

CO<strong>MP</strong>ETÊNCIAS<br />

ESPECÍFICAS DE<br />

MATEMÁTICA<br />

CO<strong>MP</strong>ONENTES DA PNA<br />

ESSENCIAIS PARA<br />

A ALFABETIZAÇÃO<br />

Medindo o tempo com o calendário ›EF05MA19 8<br />

UNIDADE 3<br />

MEDIDAS 1<br />

Medindo o tempo em horas,<br />

minutos e segundos<br />

›EF05MA19<br />

Produção de escrita.<br />

Medidas de comprimento ›EF05MA19 2 3, 5 Produção de escrita.<br />

Medidas de massa ›EF05MA19 Produção de escrita.<br />

A descrição da habilidade abordada nesta unidade está disponível nas páginas 265 a 268 deste manual. Também estão referenciados os<br />

objetos de conhecimento e as unidades temáticas correspondentes a essa habilidade.<br />

ROTEIRO SUGERIDO<br />

MEDINDO O TE<strong>MP</strong>O COM O<br />

CALENDÁRIO<br />

SEMANAS 6 E 7<br />

5 AULAS<br />

›Observação da foto da página 38, leitura coletiva das questões dessa<br />

página e exposição das respostas dos alunos.<br />

›Desenvolvimento do conteúdo da página 39.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 6.<br />

MEDINDO O TE<strong>MP</strong>O EM HORAS,<br />

MINUTOS E SEGUNDOS<br />

SEMANAS 7 E 8<br />

›Desenvolvimento do conteúdo da página 43.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 5.<br />

›Desenvolvimento da seção Entre colegas da página 45.<br />

›Leitura e resolução da atividade 6.<br />

5 AULAS<br />

MEDIDAS DE CO<strong>MP</strong>RIMENTO SEMANAS 8 E 9 7 AULAS<br />

›Desenvolvimento do conteúdo da página 47.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 6.<br />

›Desenvolvimento da seção Entre colegas da página 50.<br />

›Leitura e resolução das atividades 7 a 11.<br />

MEDIDAS DE MASSA SEMANAS 9 E 10 6 AULAS<br />

›Desenvolvimento do conteúdo da página 53.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 6.<br />

›Desenvolvimento da seção Entre colegas da página 55.<br />

›Leitura e resolução das atividades 7 e 8.<br />

›Leitura e resolução das atividades propostas na seção O que<br />

aprendemos da página 57.<br />

37 • B


DICAS<br />

·Antes de apresentar a página de<br />

abertura, verifique o conhecimento<br />

prévio dos alunos sobre as unidades<br />

de medida, propondo que produzam<br />

um texto relatando atividades<br />

do dia anterior. Nessa redação,<br />

peça que apresentem todas as<br />

ações nas quais precisaram fazer<br />

uso de algum tipo de medida. Depois<br />

dos textos prontos, solicite a<br />

alguns deles que os leiam para os<br />

colegas, a fim de identificar as ocorrências<br />

de unidades de medida.<br />

·Adicionalmente, promova uma<br />

conversa sobre instrumentos utilizados<br />

para realizar medições. Peça<br />

à turma que cite exemplos de instrumentos<br />

utilizados para medir<br />

comprimentos e massas. Será que<br />

conseguem dizer como o tempo<br />

pode ser medido?<br />

Thomas Northcut/Getty Images<br />

Menina dormindo<br />

acompanhada de<br />

seu urso de pelúcia.<br />

·Converse com os alunos sobre a<br />

importância do sono para nosso<br />

organismo e, se julgar conveniente,<br />

peça a eles que pesquisem mais<br />

informações sobre esse assunto,<br />

como a relação entre a qualidade<br />

do sono e o crescimento infantil.<br />

Abordando esse assunto, trabalha-se<br />

com o tema contemporâneo<br />

transversal Saúde.<br />

·Ao trabalhar a questão 1, se considerar<br />

conveniente, diga aos alunos<br />

que o ideal para nossa saúde,<br />

em geral, é dormir em torno de 7 a<br />

8 horas por dia.<br />

·Leia algumas informações sobre a<br />

importância do sono.<br />

[...]<br />

O sono desempenha um papel<br />

fundamental na apreensão de conhecimentos<br />

que envolvem o desempenho<br />

de tarefas como desenhar,<br />

andar de bicicleta, memorizar<br />

um livro ou dançar. [...]<br />

Não é apenas para a memória que<br />

o sono é importante. Durante esse<br />

período, o organismo aproveita para<br />

se recuperar do cansaço físico. [...]<br />

Na criança, esse hormônio [do<br />

crescimento] é indispensável ao desenvolvimento<br />

e, no adulto, promove<br />

a cicatrização e a reposição de<br />

células da pele. O sistema imunológico<br />

também se refaz. [...]<br />

LUCÍRIO, Ivonete D. As lições do sono.<br />

Superinteressante. São Paulo, Abril, out. 1999.<br />

Disponível em: . Acesso em: 4 ago. 2021.<br />

38<br />

38 Trinta e oito<br />

MEDIDAS 1<br />

1. A menina da cena está tendo uma boa noite<br />

de sono. Quantas horas você costuma dormir<br />

durante a noite? Resposta pessoal.<br />

2. Em sua opinião, quais são os benefícios de<br />

uma boa noite de sono? Resposta pessoal. Sugestão<br />

de resposta: uma boa noite de sono ajuda a reduzir o estresse e<br />

recupera as energias do organismo, desgastadas durante o dia. Além<br />

disso, o sono ativa a memória, melhora o humor e o bem-estar geral.<br />

12/08/2021 21:37:32


Medindo o tempo com o calendário<br />

Para indicar os dias, as semanas e os meses do ano, bem como algumas<br />

datas especiais e feriados, utilizamos o calendário.<br />

No calendário que usamos no Brasil, o ano é composto de 12 meses e cada<br />

mês é formado por semanas. A semana é formada por 7 dias: domingo,<br />

segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado.<br />

Veja no calendário a seguir o mês de maio de 2023.<br />

1. Que dia da semana é o primeiro<br />

dia do mês de maio de 2023?<br />

Segunda-feira.<br />

2. O último dia desse mês é em qual<br />

dia da semana?<br />

Quarta-feira.<br />

3. No dia 1 o de maio é comemorado<br />

que feriado?<br />

Dia do trabalho.<br />

CALENDÁRIO 2023<br />

MAIO<br />

DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB<br />

1 2 3 4 5 6<br />

7 8 9 10 11 12 13<br />

14 15 16 17 18 19 20<br />

21 22 23 24 25 26 27<br />

28 29 30 31<br />

1 - Dia do trabalho<br />

14 - Dia das mães<br />

Sergio L. Filho<br />

·Neste tópico, são apresentadas<br />

atividades que retomam algumas<br />

unidades de medida de tempo.<br />

As atividades propostas envolvem<br />

o uso do calendário em diversas<br />

situações práticas do dia a dia.<br />

Contempla-se, assim, a habilidade<br />

EF05MA19 da BNCC.<br />

·Comente que alguns meses do<br />

ano têm 30 dias, enquanto outros<br />

têm 31, como é o caso do mês de<br />

maio, apresentado nesta página.<br />

Acrescente que, em alguns anos,<br />

o mês de fevereiro tem 28 dias e,<br />

em outros anos, tem 29. Esse assunto<br />

será melhor trabalhado na<br />

página 42.<br />

·Comente que existem pelo menos<br />

oito tipos de calendários em<br />

uso no mundo: gregoriano (usado<br />

no nosso cotidiano), juliano,<br />

chinês, judaico, islâmico, juche,<br />

etíope e maia. Se houver interesse<br />

deles, proponha que façam uma<br />

pesquisa sobre as principais características<br />

de cada um desses<br />

calendários.<br />

Determinados períodos de meses e de anos recebem nomes especiais.<br />

Bimestre: período<br />

de 2 meses.<br />

Década: período<br />

de 10 anos.<br />

Trimestre: período<br />

de 3 meses.<br />

Século: período<br />

de 100 anos.<br />

Semestre: período<br />

de 6 meses.<br />

Milênio: período<br />

de 1 000 anos.<br />

Ilustrações:<br />

Cynthia Sekiguchi<br />

Trinta e nove<br />

39<br />

12/08/2021 21:37:33<br />

39


·A atividade 1 é destinada a verificar<br />

se os alunos compreenderam<br />

como se utiliza um calendário e se<br />

já possuem conhecimentos básicos<br />

sobre os dias da semana e os<br />

meses do ano. Caso necessário,<br />

analise o calendário com eles e deixe<br />

que respondam às questões<br />

propostas.<br />

·Nas atividades 2 e 3, comente<br />

que palavras como bimestre, semestre,<br />

década e milênio foram<br />

criadas para facilitar a escrita e a<br />

oralidade de períodos mais longos<br />

de tempo.<br />

·A fim de complementar a atividade<br />

3, pergunte quais operações<br />

aritméticas são usadas para realizar<br />

conversões entre os períodos<br />

do ano. Por exemplo: para converter<br />

décadas em anos, deve-se multiplicar<br />

por 10; e para converter<br />

séculos em anos, deve-se multiplicar<br />

por 100.<br />

·Se julgar conveniente, complemente<br />

as atividades desta página<br />

realizando outras relações entre<br />

esses períodos de tempo. Para<br />

isso, faça as perguntas a seguir.<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

a. Considerando meses de 30<br />

dias, quantos dias tem um<br />

bimestre?<br />

60 dias.<br />

b. Quantos meses tem um trimestre?<br />

3 meses.<br />

c. Quantos anos têm dez décadas?<br />

100 anos.<br />

d. Quantos séculos tem um<br />

milênio?<br />

10 séculos.<br />

ATIVIDADES<br />

1. De acordo com o calendário da página anterior, responda ao que se pede.<br />

a. Quantos dias tem o mês de maio?<br />

b. Que mês vem logo após o mês de maio no calendário? Junho.<br />

. Qual é o dia da semana do primeiro dia desse mês em 2023?<br />

Quinta-feira.<br />

2. Responda às questões relacionadas aos períodos de meses bimestre,<br />

trimestre e semestre.<br />

a. Um ano tem quantos bimestres? 6 bimestres.<br />

b. Escreva os nomes dos meses do primeiro bimestre do ano.<br />

Janeiro e fevereiro.<br />

c. Quais são os nomes dos meses do terceiro bimestre do ano?<br />

Maio e junho.<br />

d. Quantos trimestres tem um ano? 4 trimestres.<br />

e. Escreva os nomes dos meses do último trimestre do ano.<br />

Outubro, novembro e dezembro.<br />

f. Um ano tem quantos semestres? 2 semestres.<br />

g. Escreva os nomes dos meses do primeiro semestre do ano.<br />

Janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho.<br />

31 dias.<br />

3. Complete os itens com informações a respeito dos períodos de anos<br />

década, século e milênio.<br />

a. Quatro décadas equivalem a 40 anos.<br />

b. Meio século é o mesmo que 50 anos.<br />

c. Dois milênios equivalem a 2 000 anos.<br />

40 Quarenta<br />

Maryane Silva<br />

12/08/2021 21:37:33<br />

40


4. O prazo de validade de um alimento é a medida do tempo máximo<br />

para consumo, com segurança, após a data de sua fabricação. Esta<br />

informação é obrigatória nas embalagens dos alimentos industrializados,<br />

pois, se forem consumidos depois desse prazo, podem causar<br />

sérios danos à saúde.<br />

Veja o prazo de validade de alguns alimentos.<br />

Ilustrações: Cynthia Sekiguchi<br />

Suco natural<br />

Válido por 5 dias.<br />

Molho de tomate (em lata)<br />

Válido por 2 anos.<br />

a. Qual dos produtos apresentados tem o menor<br />

prazo de validade? E qual tem o maior prazo?<br />

Suco natural; Molho de tomate (em lata).<br />

b. Qual produto tem o prazo de validade equivalente<br />

a um trimestre?<br />

Leite longa vida.<br />

Pão de forma<br />

Válido por 8 a 12 dias.<br />

c. Considerando o mês com 30 dias, determine<br />

a diferença, em dias, entre a validade do leite<br />

longa vida e a do suco natural.<br />

Leite longa vida<br />

Válido por 3 meses.<br />

Iogurte<br />

Válido por 30 dias.<br />

bodnar.photo/<br />

Shutterstock.com<br />

·O contexto da atividade 4 permite<br />

estabelecer relação entre os<br />

componentes curriculares Matemática<br />

e Ciências ao instigar a<br />

reflexão dos alunos sobre a importância<br />

do prazo de validade dos<br />

produtos. Além disso, o item d<br />

contempla a Competência geral<br />

8 da BNCC, levando-os a refletir<br />

sobre seu papel na manutenção<br />

da própria saúde e do próximo,<br />

percebendo a importância que<br />

tem o prazo de validade nos alimentos<br />

que consumimos. Vê-se,<br />

portanto, que o contexto da atividade<br />

também engloba o tema<br />

contemporâneo transversal Educação<br />

alimentar e nutricional.<br />

·Verifique a possibilidade de levar<br />

os alunos para visitar um mercado<br />

a fim de fazer uma pesquisa sobre<br />

o prazo de validade de alguns alimentos<br />

industrializados que as<br />

pessoas consomem no dia a dia,<br />

avaliando se os produtos do mercado<br />

estão em prazo adequado<br />

para o consumo. Instrua-os a registrar<br />

as informações pesquisadas<br />

no caderno, organizando-as em<br />

um quadro. Peça também que<br />

pesquisem quais são os riscos que<br />

uma pessoa corre ao consumir um<br />

alimento com o prazo de validade<br />

vencido. Depois, oriente-os a<br />

apresentar os resultados da pesquisa<br />

aos colegas da turma.<br />

3 meses = 90 dias<br />

90 – 5 = 85<br />

A validade entre os dois produtos tem uma diferença<br />

de 85 dias.<br />

Mulher observando a data<br />

de validade de um produto<br />

em um supermercado.<br />

d. Você acha importante verificar o prazo de validade de um produto? Por quê?<br />

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos destaquem a importância de verificar o prazo de<br />

validade dos produtos, pois o consumo de alimentos vencidos pode fazer mal ao organismo, e a<br />

compra de produtos estragados que não poderão ser usados causa prejuízo financeiro.<br />

Quarenta e um<br />

41<br />

12/08/2021 21:37:33<br />

41


·O contexto da atividade 5 permite<br />

estabelecer relação entre os<br />

componentes curriculares Matemática<br />

e Ciências ao explorar a<br />

medida do tempo que o planeta<br />

Terra leva para dar uma volta completa<br />

em torno do Sol. Se possível,<br />

leve para a sala de aula um globo<br />

terrestre e avalie a conveniência de<br />

realizar uma simulação mostrando<br />

como ocorre uma volta completa<br />

do planeta Terra em torno do Sol.<br />

Assim, os alunos podem observar<br />

como esse processo é realizado e<br />

compreender o significado de ano<br />

bissexto.<br />

·Diga a eles que uma pessoa que<br />

nasceu no dia 29 de fevereiro<br />

será registrada em cartório como<br />

nascida no dia 28 de fevereiro ou<br />

1 o de março, em virtude do ano<br />

bissexto.<br />

·Caso julgue conveniente, após realizarem<br />

a atividade 6, comente<br />

que Maria Gomes Valentim faleceu<br />

com 114 anos e 347 dias. Você<br />

pode aproveitar essa informação<br />

para pedir a eles que comparem a<br />

data de nascimento dela com a<br />

data de falecimento, perguntando<br />

quantos dias faltavam para ela<br />

completar 115 anos.<br />

5. Um ano é a medida de<br />

tempo que a Terra leva<br />

para dar uma volta completa<br />

em torno do Sol,<br />

ou seja, aproximadamente<br />

365 dias e 6 horas.<br />

No calendário, há anos<br />

com 365 ou 366 dias. Nos<br />

anos com 365 dias, as<br />

6 horas deixam de ser<br />

contadas. Essas horas são<br />

adicionadas a cada 4 anos,<br />

resultando em 24 horas, ou seja, 1 dia.<br />

Representações sem proporção<br />

de tamanho. Cores-fantasia.<br />

O dia a mais é acrescentado a cada 4 anos no mês de fevereiro, que<br />

fica então com 29 dias. Assim, o ano que possui um dia a mais, ou<br />

seja, 366 dias, é chamado ano bissexto.<br />

No quadro a seguir, estão destacados alguns anos que foram bissextos.<br />

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015<br />

2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023<br />

Rafael L. Gaion<br />

a. De acordo com o quadro, determine os próximos cinco anos bissextos.<br />

2024, 2028, 2032, 2036 e 2040.<br />

b. O ano em que estamos é um ano bissexto?<br />

A resposta deste item<br />

depende do ano vigente.<br />

c. Você nasceu em um ano bissexto?<br />

Resposta pessoal.<br />

6. Maria Gomes Valentim foi uma brasileira que nasceu em 9 de julho<br />

de 1896, no município de Carangola, estado de Minas Gerais, e faleceu<br />

em 21 de junho de 2011, na mesma cidade.<br />

a. Maria Gomes Valentim viveu mais ou menos do que um século?<br />

Mais.<br />

b. Que idade Maria Gomes Valentim tinha quando faleceu?<br />

42 Quarenta e dois<br />

114 anos.<br />

12/08/2021 21:38:47<br />

42


Medindo o tempo em horas,<br />

minutos e segundos<br />

Observe algumas ações realizadas por Frederico durante o dia.<br />

12<br />

11 1<br />

10<br />

2<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

Acordar.<br />

Almoçar.<br />

12<br />

11 1<br />

10<br />

2<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

·Neste tópico, são apresentadas situações<br />

do dia a dia com o objetivo<br />

de mostrar aos alunos a necessidade<br />

desse conteúdo em seu<br />

cotidiano, além de retomar as unidades<br />

de medida de tempo, como<br />

dia, hora, minuto e segundo. Também<br />

são realizadas atividades de<br />

conversões entre unidades de medida<br />

de tempo típicas do dia a dia,<br />

em consonância com a habilidade<br />

EF05MA19 da BNCC.<br />

·Converse sobre a importância dos<br />

instrumentos usados para marcar<br />

a passagem do tempo de maneira<br />

padronizada, como os que temos<br />

atualmente.<br />

11<br />

10<br />

12<br />

1<br />

2<br />

11<br />

10<br />

12<br />

1<br />

2<br />

9<br />

3<br />

9<br />

3<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

11<br />

10<br />

9<br />

8<br />

7<br />

12<br />

6<br />

1<br />

5<br />

2<br />

3<br />

4<br />

Tomar café<br />

da manhã.<br />

Fazer a lição<br />

de casa.<br />

11<br />

10<br />

9<br />

8<br />

7<br />

12<br />

6<br />

1<br />

5<br />

2<br />

3<br />

4<br />

Ilustrações: Tamires Rose Azevedo/Waldomiro Neto<br />

Ir à escola.<br />

Brincar<br />

no quintal.<br />

1. Escreva e identifique as horas das ações do dia de Frederico na ordem<br />

em que elas ocorrem.<br />

Acordar: 7 h; tomar café da manhã: 7 h 20 min; ir à escola: 8 h; almoçar: 12 h 30 min; fazer a<br />

lição de casa: 14 h; brincar no quintal: 16 h.<br />

2. Quantos minutos se passaram<br />

entre o café da manhã<br />

e o almoço de Frederico?<br />

310 minutos.<br />

Lembre-se de que:<br />

o dia tem 24 horas.<br />

1 hora tem 60 minutos.<br />

. 1 minuto tem 60 segundos.<br />

Cynthia Sekiguchi<br />

Quarenta e três<br />

43<br />

12/08/2021 21:38:47<br />

43


SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO<br />

O objetivo da atividade 2 é<br />

avaliar o aprendizado dos alunos<br />

acerca do uso de relações entre<br />

as unidades de medida de tempo<br />

hora e minuto em uma situação<br />

típica do cotidiano.<br />

Caso eles apresentem dificuldades<br />

na compreensão dos conceitos<br />

abordados, proponha a<br />

realização das atividades complementares<br />

sugeridas a seguir,<br />

que permitem avaliar a compreensão<br />

dos alunos quanto às relações<br />

trabalhadas, bem como<br />

suas habilidades em empregá-las<br />

em contextos práticos.<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

a. Rosa entrou às 9 h 47 min<br />

no quarto e demorou 15 minutos<br />

para se aprontar. A<br />

que horas ela terminou de<br />

se arrumar?<br />

10 h 02 min<br />

b. As aulas diárias de Rodrigo<br />

têm duração de 3 horas e<br />

45 minutos. Quantos minutos<br />

Rodrigo estuda por dia<br />

durante as aulas diárias?<br />

225 minutos.<br />

c. Letícia assistiu a um filme<br />

que começou às 19 h 45 min.<br />

Sabendo que o filme terminou<br />

às 21 h 30 min, quanto<br />

tempo de duração teve o<br />

filme?<br />

1 h 45 min<br />

·As atividades 1, 2 e 3 trabalham,<br />

em nível crescente de dificuldade,<br />

com conversões entre horas, minutos<br />

e segundos. Ao longo destas<br />

atividades, verifique se os alunos<br />

conseguem manter em<br />

mente as relações entre essas unidades<br />

de medida, fazendo registros<br />

e esboços no papel sempre<br />

que necessário.<br />

ATIVIDADES<br />

1. Complete os itens.<br />

a. 6 h = 360 min<br />

b. 11 h = 660 min<br />

c. 20 h = 1 200 min<br />

2. Um confeiteiro começou a preparar um<br />

bolo de aniversário às 9 h da manhã. Ele<br />

demorou 170 min para preparar o bolo. A<br />

que horas o confeiteiro terminou o bolo?<br />

Esta atividade pode ser utilizada como avaliação formativa.<br />

Veja mais informações nas orientações para o professor.<br />

170 min = 60 min + 60 min + 50 min 2 h 50 min<br />

9 h mais 2 h 50 min 11 h 50 min<br />

O confeiteiro terminou o bolo às 11 h 50 min.<br />

d. 50 min = 3 000 s<br />

e. 32 min = 1 920 s<br />

f. 14 min = 840 s<br />

3. Clóvis realizou algumas transformações de medidas de tempo em seu<br />

caderno.<br />

Agora, complete as lacunas com o número adequado.<br />

a. 1 h 15 min = 75 min<br />

b. 2 h 45 min = 165 min<br />

c. 3 h 34 min = 214 min<br />

44 Quarenta e quatro<br />

d. 1 h 10 min = 70 min = 4 200 s<br />

e. 2 h 21 min = 141 min = 8 460 s<br />

f. 6 h 46 min = 406 min = 24 360 s<br />

Sergio L. Filho<br />

Patricia Menezes<br />

12/08/2021 21:38:47<br />

44


4. Nas férias de verão, Mateus viajou com sua família para a casa dos<br />

avós. Eles saíram de sua cidade às 10 h 45 min e chegaram à cidade<br />

de destino às 14 h 10 min. Quanto tempo durou a viagem?<br />

10 h = 600 min<br />

600 + 45 = 645<br />

A viagem de Mateus durou 3 h 25 min.<br />

14 h = 840 min<br />

840 + 10 = 850<br />

205 min = 3 × 60 min + 25 min 3 h 25 min<br />

850 – 645 = 205<br />

5. Na disputa de uma corrida de obstáculos na gincana da escola, Caio<br />

chegou em 1 o lugar com o tempo de 10 min 23 s, seguido por Felipe,<br />

com o tempo de 11 min 30 s.<br />

a. Felipe chegou quanto tempo depois de Caio?<br />

·Ao realizar as atividades 4 e 5<br />

desta página, observe se a turma<br />

compreendeu a equivalência entre<br />

horas e minutos e entre minutos<br />

e segundos. Caso necessário,<br />

retome o trabalho com a página<br />

43 e com a atividade 3 da página<br />

anterior.<br />

·Ao trabalhar com a seção Entre<br />

colegas, deixe que os alunos trabalhem<br />

com as próprias conjecturas,<br />

pois este tipo de atividade permite<br />

que explorem os conhecimentos<br />

adquiridos, favorecendo a estruturação<br />

do pensamento e desenvolvendo<br />

o raciocínio lógico, além de<br />

contemplar o componente produção<br />

de escrita da PNA e aspectos<br />

da habilidade EF05MA19 da<br />

BNCC.<br />

10 min = 600 s<br />

600 + 23 = 623<br />

11 min = 660 s<br />

660 + 30 = 690<br />

690 – 623 = 67<br />

67 s 1 min 7 s<br />

Felipe chegou 1 min 7 s depois de Caio.<br />

b. Sabendo que Rodrigo chegou 165 segundos depois de Caio, determine<br />

em quanto tempo ele completou a prova.<br />

10 min = 600 s<br />

600 + 23 = 623<br />

623 + 165 = 788<br />

788 s = 13 × 60 s + 8 s 13 min 8 s<br />

Rodrigo completou a prova com o tempo de 13 min 8 s.<br />

ENTRE COLEGAS<br />

Observe os relógios e escreva um<br />

problema no caderno. Em seguida,<br />

troque com um colega para que ele o<br />

resolva, fornecendo a resposta em<br />

minutos. Por fim, verifique se a resposta<br />

dele está correta. Resposta pessoal.<br />

9<br />

10<br />

8<br />

A<br />

11<br />

9<br />

7<br />

10<br />

8<br />

12<br />

11<br />

7<br />

6<br />

12<br />

1<br />

5<br />

6<br />

1<br />

2<br />

4<br />

3<br />

5<br />

2<br />

4<br />

3<br />

B<br />

12<br />

11 11<br />

10 10<br />

9 9<br />

8 8<br />

7 7<br />

6<br />

12<br />

1<br />

5<br />

6<br />

1<br />

2<br />

4<br />

3<br />

5<br />

2<br />

Tamires Rose Azevedo<br />

4<br />

3<br />

Quarenta e cinco<br />

45<br />

12/08/2021 21:38:49<br />

45


·Os componentes curriculares Matemática<br />

e Geografia estão relacionados<br />

na atividade 6 ao trabalhar<br />

a ideia de medida de tempo<br />

em uma atividade que explora os<br />

fusos horários. Aproveite o assunto<br />

e pergunte aos alunos se eles<br />

conhecem alguém que mora em<br />

uma das cidades mencionadas na<br />

atividade e se encontram alguma<br />

diferença no horário de comunicação<br />

entre eles. Solicite a eles que<br />

verifiquem o fuso horário do local<br />

em que estão atualmente. Se julgar<br />

a ocasião oportuna, peça que<br />

pesquisem as principais características<br />

das cidades citadas nas atividades<br />

desta página.<br />

Keithy Mostachi<br />

6. O Brasil é dividido em quatro fusos horários. Observe no mapa a<br />

demarcação oficial e a hora legal, que é estabelecida pelo governo<br />

federal.<br />

Fuso horário civil no Brasil (2018)<br />

- 5 horas - 4 horas - 3 horas - 2 horas<br />

GUIANA<br />

VENEZUELA<br />

GUIANA<br />

FRANCESA<br />

SURINAME<br />

OCEANO<br />

COLÔMBIA<br />

ATLÂNTICO<br />

Amapá<br />

Roraima<br />

Equador<br />

0°<br />

PERU<br />

Acre<br />

OCEANO<br />

PACÍFICO<br />

CHILE<br />

Limite internacional<br />

Limite estadual<br />

Amazonas<br />

Rondônia<br />

BOLÍVIA<br />

ARGENTINA<br />

PARAGUAI<br />

Mato Grosso<br />

Pará<br />

Mato Grosso<br />

do Sul<br />

URUGUAI<br />

Paraná<br />

Rio Grande<br />

do Sul<br />

Goiás<br />

Santa<br />

Catarina<br />

Tocantins<br />

Distrito<br />

Federal<br />

São Paulo<br />

Maranhão<br />

Piauí<br />

Minas Gerais<br />

Bahia<br />

Ceará<br />

Paraíba<br />

Pernambuco<br />

Alagoas<br />

Sergipe<br />

Espírito<br />

Santo<br />

Rio de Janeiro<br />

0 490 980<br />

Quilômetros<br />

50° O<br />

Rio Grande<br />

do Norte<br />

Fernando<br />

de Noronha<br />

Trópico de Capricórnio<br />

Fuso horário no Brasil<br />

UTC - 5 horas<br />

UTC - 4 horas<br />

UTC - 3 horas<br />

UTC - 2 horas<br />

Agora, veja o horário em<br />

diferentes localidades em<br />

um mesmo momento.<br />

Horário em algumas<br />

localidades em um mesmo<br />

momento<br />

Local<br />

Rio Branco (AC)<br />

Cuiabá (MT)<br />

Brasília (DF)<br />

Fernando de<br />

Noronha (PE)<br />

Fonte de pesquisa: IBGE. Atlas<br />

geográfico escolar. 8. ed. Rio<br />

de Janeiro: IBGE, 2018.<br />

Horário<br />

6 h<br />

7 h<br />

8 h<br />

9 h<br />

a. Escreva a diferença, em horas, entre:<br />

. Fernando de . Brasília e<br />

Noronha e Brasília. Rio Branco.<br />

. Brasília<br />

e Cuiabá.<br />

9 – 8 = 1<br />

8 – 6 = 2<br />

8 – 7 = 1<br />

A diferença é 1 h. A diferença é 2 h.<br />

A diferença é 1 h.<br />

b. Sara realizou uma viagem aérea de Brasília para Fernando de Noronha.<br />

Sabendo que o avião decolou às 9 h 55 min e o voo teve 5 h 10 min<br />

de duração, determine o horário em que o avião pousou em Fernando<br />

de Noronha, considerando o fuso horário local.<br />

9 h 55 min mais 5 h 10 min = 9 h + 5 h + 55 min + 10 min = 14 h + 60 min + 5 min 15 h 5 min<br />

Considerando o fuso horário local, o avião pousou às 16 h 5 min em Fernando de Noronha.<br />

46 Quarenta e seis<br />

12/08/2021 21:40:12<br />

46


Medidas de comprimento<br />

Diariamente, estamos envolvidos em situações nas quais é preciso contar, calcular,<br />

medir etc. Veja algumas situações em que é necessário realizar medições, bem como<br />

conhecer algumas unidades de medida de comprimento para se comunicar.<br />

A<br />

B<br />

Vetreno/Shutterstock.com<br />

A parte da parede que o rapaz<br />

mediu tem aproximadamente 1 m.<br />

A moça vai traçar um segmento de<br />

reta cujo comprimento mede 33 mm.<br />

O marceneiro vai cortar um pedaço<br />

de tábua com o comprimento<br />

medindo 30 cm.<br />

A motorista percorreu mais de<br />

180 km hoje com seu veículo.<br />

1. O que significa o m escrito na situação A? Metro.<br />

E o que significa o mm, o cm e o km nas outras situações?<br />

mm: milímetro; cm: centímetro; km: quilômetro.<br />

C<br />

D<br />

2. Na situação A, aparece uma pessoa utilizando uma trena, que é<br />

um instrumento utilizado para realizar medições em metro, centímetro<br />

e milímetro. Marque um X nos instrumentos que aparecem<br />

nas cenas B e C.<br />

x<br />

Nikodash/Shutterstock.com wavebreakmedia/Shutterstock.com<br />

Régua. Termômetro. x Metro articulado.<br />

Quarenta e sete<br />

47<br />

Pair Srinrat/Shutterstock.com<br />

Africa Studio/Shutterstock.com<br />

12/08/2021 21:40:14<br />

·As unidades de medida de comprimento<br />

padronizadas, estudadas<br />

nos volumes anteriores desta coleção,<br />

são retomadas neste tópico.<br />

Além disso, são apresentadas diversas<br />

atividades e situações contextualizadas<br />

com o objetivo de<br />

ampliar o conhecimento do aluno<br />

sobre esse assunto.<br />

·Nesta página, procura-se levar os<br />

alunos a reconhecerem as unidades<br />

de medida de comprimento<br />

usadas no dia a dia e a identificarem<br />

os instrumentos de medida de<br />

comprimento indicados em cada<br />

situação. Explore esse tema investigando<br />

o conhecimento prévio<br />

deles sobre a origem do sistema<br />

internacional de medida e motive<br />

a curiosidade para pesquisarem<br />

informações complementares sobre<br />

esse assunto.<br />

·Verifique a possibilidade de realizar<br />

algumas medições em sala de<br />

aula com a ajuda dos alunos, utilizando<br />

instrumentos providenciados<br />

por você antecipadamente,<br />

como a trena, o metro articulado e<br />

a fita métrica.<br />

·As atividades deste tópico exploram<br />

a habilidade EF05MA19 da<br />

BNCC ao utilizar medidas de comprimento<br />

em suas resoluções,<br />

além das transformações entre as<br />

unidades mais usuais.<br />

·O texto a seguir apresenta mais<br />

informações sobre o sistema<br />

métrico.<br />

A Revolução Francesa [...] provocou<br />

a maior mudança isolada da<br />

história na metrologia. Em vez de<br />

meramente reformar os desajeitados<br />

pesos e medidas herdados, vulneráveis<br />

a erros e abusos, os revolucionários<br />

impuseram um sistema<br />

racional e organizado, concebido<br />

pela Academia Francesa de Ciências<br />

e pretendido “para todos os tempos,<br />

para todos os povos”, que vinculava<br />

padrões de comprimento e massa a<br />

padrões naturais [...].<br />

Apesar da simplicidade e da racionalidade,<br />

o sistema métrico levou<br />

décadas para ser implantado na<br />

França. E também se espalhou lentamente<br />

para além das fronteiras<br />

francesas [...]<br />

CREASE, Robert P. A medida do mundo: a<br />

busca por um sistema universal de pesos e<br />

medidas. Trad. George Schlesinger. Rio de<br />

Janeiro: Zahar, 2013. p. 235.<br />

47


·A atividade 1 é destinada a verificar<br />

se os alunos conhecem as relações<br />

entre as unidades de medida<br />

de comprimento, bem como a<br />

consolidar esse conhecimento por<br />

meio de um registro por escrito, o<br />

que pode evitar confusões em atividades<br />

posteriores.<br />

·A frequente necessidade de estabelecer<br />

comparações entre as medidas<br />

utilizadas no cotidiano justifica<br />

o trabalho com este conteúdo.<br />

Por isso, na atividade 2, são apresentadas<br />

situações que os levam a<br />

perceber a unidade de medida de<br />

comprimento mais adequada ao<br />

que se pretende medir.<br />

É importante valorizar o trabalho<br />

com estimativas e a capacidade de<br />

o aluno fazer escolhas adequadas,<br />

pois esses procedimentos são essenciais<br />

na construção do sentido<br />

numérico e da apropriação do<br />

conceito de medida. É fundamental<br />

que as estimativas precedam e<br />

complementem diversas estratégias<br />

que instiguem os alunos a<br />

perceberem o significado de um<br />

valor aproximado, a decidirem a<br />

conveniência de seu uso e a julgarem<br />

a aproximação pertinente a<br />

determinada situação, como adequar<br />

as grandezas à unidade de<br />

medida oportuna. Além disso, eles<br />

adquirem a capacidade de justificar<br />

e comprovar suas opiniões,<br />

requisitos da Competência geral<br />

2 da BNCC, e vão refinando suas<br />

habilidades em cálculo.<br />

·O texto a seguir comenta a dificuldade<br />

de alguns alunos ao fazer<br />

estimativas.<br />

[...]<br />

É comum que os alunos tenham<br />

dificuldade para estimar grandezas.<br />

A turma precisa aprender que a Matemática<br />

não é feita apenas de resultados<br />

precisos, mas também de<br />

aproximações, raciocínios e elaboração<br />

de argumentos. Proponha situações<br />

de uso de estimativa e peça<br />

que os alunos explicitem em quais<br />

conhecimentos se apoiaram para<br />

calcular. É importante que os estudantes<br />

compreendam que estimativa<br />

não é chute, mas se baseia em<br />

referências [...].<br />

SERPA, Dagmar; CAMILO, Camila. As práticas<br />

dos melhores professores de matemática.<br />

Nova Escola, São Paulo, Abril, jun. 2012.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em: 4 ago. 2021.<br />

ATIVIDADES<br />

1. Nas situações da página anterior, foram usadas algumas unidades de<br />

medida de comprimento, que são o milímetro (mm), o centímetro (cm),<br />

o metro (m) e o quilômetro (km).<br />

a. Complete as informações a seguir com o número adequado.<br />

Para representar pequenas medidas de comprimentos, utiliza-se<br />

o milímetro. Dez milímetros equivalem a<br />

O metro e o centímetro são as unidades de medida de<br />

comprimento mais utilizadas em nosso cotidiano.<br />

Um metro equivale a<br />

cem<br />

centímetros.<br />

centímetro.<br />

Para representar grandes medidas de distância, como entre<br />

cidades, utiliza-se o quilômetro.<br />

Um quilômetro equivale a mil metros.<br />

b. De acordo com as informações que você escreveu no item a, complete.<br />

10 mm = 1 cm 1 m = 100 cm 1 km = 1000<br />

m<br />

2. Complete as frases com a unidade de medida de comprimento mais<br />

adequada: mm, cm, m ou km.<br />

a. Ao nascer, Márcio media 48 cm de comprimento.<br />

b. No torneio de atletismo da escola, Adriana saltou uma distância medindo<br />

3 m .<br />

c. A medida da distância rodoviária entre Vitória (ES) e Itabuna (BA) é<br />

733 km .<br />

d. A espessura do livro de Matemática de Bruno mede 18 mm .<br />

e. O edifício em que Débora mora mede cerca de 40 m de altura.<br />

48 Quarenta e oito<br />

um<br />

12/08/2021 21:40:14<br />

48


3. Veja duas maneiras de representar a medida<br />

do comprimento da linha a seguir.<br />

0<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15<br />

Agora, utilizando uma régua, meça o comprimento das linhas e<br />

represente-o de duas maneiras.<br />

A<br />

7 cm 2 mm ou 72 mm<br />

4. Ligue as fichas que indicam medidas equivalentes.<br />

5. Determine, em centímetros, a<br />

medida do perímetro das figuras<br />

a seguir.<br />

40 mm 50 mm<br />

20 mm<br />

Dica: 1 cm = 10 mm<br />

8 cm 6 mm 90 cm 2 mm 37 cm 4 mm 7 cm 1 mm<br />

A<br />

6 cm 1 mm ou 61 mm. 4 cm 5 mm ou 45 mm.<br />

71 mm 374 mm 86 mm 902 mm<br />

B<br />

Dica: A medida do perímetro de um polígono<br />

é a soma das medidas de todos os seus lados.<br />

B<br />

50 mm 50 mm<br />

Eduardo C.<br />

Ilustrações:<br />

Sergio L. Filho<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho/ID/BR<br />

·Caso não haja réguas suficientes<br />

para todos, reúna-os em grupos<br />

para realizar a atividade 3. Durante<br />

as medições realizadas pelos<br />

alunos, verifique como eles posicionam<br />

a régua. Caso alguns apresentem<br />

dificuldades, providencie<br />

uma régua de lousa, desenhe alguns<br />

segmentos de reta na lousa<br />

e, com a turma, meça o comprimento<br />

de cada um deles, enfatizando<br />

o posicionamento da régua.<br />

·Caso os alunos apresentem dificuldades<br />

na atividade 4, realize algumas<br />

transformações com eles.<br />

Uma sugestão é escrever 90 cm<br />

2 mm em milímetros. Para isso, na<br />

lousa, com a ajuda deles, realize os<br />

cálculos, conforme apresentado a<br />

seguir.<br />

90 cm 2 mm é 90 cm + 2 mm =<br />

= 90 × 1 cm + 2 mm =<br />

= 90 × 10 mm + 2 mm =<br />

= 900 mm + 2 mm = 902 mm<br />

Se julgar conveniente, proponha<br />

a realização de outras transformações<br />

além das sugeridas na<br />

atividade.<br />

·Ao trabalhar com a atividade 5,<br />

verifique se compreenderam o<br />

conceito de perímetro de um polígono.<br />

Se julgar necessário, represente<br />

alguns polígonos na lousa e,<br />

com a turma, calcule a medida de<br />

seus perímetros. Se julgar oportuno,<br />

apresente a medida do comprimento<br />

dos lados dos polígonos<br />

em diferentes unidades de medida.<br />

Uma sugestão é representar,<br />

na lousa, um triângulo cujo comprimento<br />

dos lados mede 12 cm, 5<br />

cm 2 mm e 100 mm, e solicitar que<br />

determinem a medida de seu perímetro<br />

em centímetros.<br />

30 mm<br />

80 mm<br />

12 20<br />

Perímetro: cm Perímetro: cm<br />

Quarenta e nove<br />

49<br />

12/08/2021 21:40:14<br />

49


·A atividade 6 trabalha com o tema<br />

deste tópico utilizando um gráfico<br />

de barras, o que permite a comparação<br />

tanto numérica quanto visual<br />

entre as medidas das alturas e também<br />

estabelece relações entre diferentes<br />

campos da Matemática.<br />

Com isso, contempla-se a Competência<br />

específica de Matemática<br />

3 da BNCC, permitindo que os alunos<br />

estabeleçam relações entre diferentes<br />

conceitos e procedimentos<br />

e propiciando segurança quanto à<br />

própria capacidade de construir e<br />

aplicar conhecimentos matemáticos<br />

na busca de soluções.<br />

·Na seção Entre colegas, observe<br />

as dificuldades que os alunos apresentam<br />

antes que iniciem a redação<br />

do problema. Dê oportunidade<br />

a alguns deles de apresentarem<br />

sugestões e, sendo necessário, redirecione<br />

as propostas com questionamentos,<br />

a fim de que as dúvidas<br />

sejam esclarecidas com as<br />

devidas conclusões da turma. O<br />

trabalho com esta seção possibilita<br />

o aprimoramento do componente<br />

produção de escrita da PNA e de<br />

aspectos da habilidade EF05MA19<br />

da BNCC.<br />

·Proponha a seguinte atividade<br />

para trabalharem em grupo, a fim<br />

de manipularem instrumentos de<br />

medida de comprimento, compararem<br />

e realizarem medições.<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

·Providencie antecipadamente<br />

fita métrica, lápis e papel. Organize<br />

a turma em grupos com<br />

seis alunos e peça que comparem<br />

a medida da altura de cada<br />

um, sem usar instrumentos de<br />

medida. Depois, escolha um representante<br />

de cada grupo e<br />

peça que monte um quadro<br />

com o nome de cada aluno do<br />

grupo em ordem crescente de<br />

medida de altura. Por fim, o representante<br />

deve medir a altura<br />

de cada aluno do grupo e registrar<br />

no quadro, confirmando a<br />

estimativa que fizeram.<br />

6. No gráfico a seguir, estão representadas as medidas da altura de Ivo<br />

e de seus amigos Ana, Pedro, Clara e Tiago.<br />

Medidas da altura de Ivo<br />

e de seus amigos<br />

Medida da altura<br />

(em cm)<br />

180<br />

175<br />

170<br />

165<br />

160<br />

155<br />

150<br />

145<br />

140<br />

0<br />

158<br />

Ivo<br />

ENTRE COLEGAS<br />

175<br />

152<br />

164<br />

168<br />

Nome<br />

Tiago Ana Clara Pedro<br />

Fonte de pesquisa: Anotações de Ivo.<br />

Dica: O nome de Ivo já está indicado no gráfico.<br />

Leia as informações a seguir, descubra a medida da<br />

altura das outras pessoas e complete o gráfico com<br />

o nome correspondente a cada coluna.<br />

Ivo é 6 cm mais<br />

alto do que Ana.<br />

Observe a imagem e escreva no caderno o<br />

enunciado de um problema em que seja sário responder usando as unidades de medida<br />

necesmetro<br />

e centímetro. Em seguida,<br />

troque com um colega para que<br />

ele o resolva e, depois, verifique<br />

se a resposta obtida por ele está<br />

correta. Resposta pessoal.<br />

50 Cinquenta<br />

O símbolo no eixo vertical<br />

indica uma supressão, ou seja, uma<br />

“quebra”, pois nesse caso não há<br />

valores menores do que 140.<br />

Clara é 4 cm mais<br />

baixa do que Pedro.<br />

Ilustrações: Sergio L. Filho<br />

Tiago é o mais alto.<br />

Rivaldo Barboza<br />

Luis Louro/Shutterstock.com<br />

Cynthia Sekiguchi<br />

12/08/2021 21:40:19<br />

50


7. Complete as sentenças.<br />

a. 1 m 28 cm 1 m + 28 cm = 100 cm + 28 cm = 128 cm<br />

b. 2 m 35 cm 2 m + 35 cm = 200 cm + 35 cm = 235 cm<br />

c. 7 m 48 cm 7 m + 48 cm = 700 cm + 48 cm = 748 cm<br />

8. O gráfico apresenta a medida aproximada, em centímetros, que um<br />

menino e uma menina crescem por ano, após o nascimento.<br />

Svitlana Martynova/Shutterstock.com<br />

Crescimento anual aproximado de<br />

meninos e meninas após o nascimento<br />

Ano de vida<br />

6 o 6<br />

6<br />

5 o<br />

7<br />

7<br />

8<br />

Meninas<br />

4 o<br />

7<br />

Meninos<br />

3 o<br />

9<br />

9<br />

2 o<br />

11 12<br />

1 o<br />

25<br />

26 Crescimento<br />

(em cm)<br />

0 5 10 15 20 25 30<br />

Fonte de pesquisa:<br />

Ministério da Saúde.<br />

Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 9 fev. 2021.<br />

Dica: Nesse gráfico, podemos observar que as meninas crescem,<br />

aproximadamente, oito centímetros em seu quarto ano de vida.<br />

a. Quantos centímetros, aproximadamente, um menino cresce<br />

no primeiro ano de vida? E quantos centímetros cresce uma<br />

menina nesse mesmo período? 26 cm; 25 cm<br />

b. Ao nascer, Isabela media 48 cm e Diogo, 51 cm. Determine a<br />

medida da altura prevista para cada um deles, em metro e em<br />

centímetro, quando completarem as idades indicadas a seguir.<br />

5 anos 6 anos<br />

48 + 25 + 12 + 9 + 8 + 7 = 109<br />

109 cm 1 m 9 cm<br />

51 + 26 + 11 + 9 + 7 + 7 = 111<br />

111 cm 1 m 11 cm<br />

Isabela terá 1 m 9 cm e Diogo<br />

terá 1 m 11 cm.<br />

Sergio L. Filho<br />

109 + 6 = 115<br />

115 cm 1 m 15 cm<br />

111 + 6 = 117<br />

117 cm 1 m 17 cm<br />

Isabela terá 1 m 15 cm e Diogo terá<br />

1 m 17 cm.<br />

Cinquenta e um<br />

51<br />

12/08/2021 21:40:19<br />

·As atividades 7 e 8 trabalham a<br />

equivalência entre o metro e o<br />

centímetro, propondo aos alunos<br />

que transformem em centímetros<br />

as medidas que foram apresentadas<br />

em metros e centímetros. Verifique<br />

se eles compreendem essa<br />

equivalência e, se julgar necessário,<br />

utilize como recurso o material<br />

dourado ou outro material de contagem<br />

para efetuar, de modo prático,<br />

as transformações. Esta abordagem,<br />

inspirando a utilização de<br />

ferramentas diversas na resolução<br />

de problemas de diferentes áreas,<br />

traz à tona os benefícios da utilização<br />

de recursos manipuláveis na<br />

validação de estratégias e resultados,<br />

contemplando, assim, a<br />

Competência específica de Matemática<br />

5 da BNCC.<br />

·Aproveite a atividade 8 para explorar<br />

o tema contemporâneo<br />

transversal Saúde. Durante o trabalho<br />

com esta atividade, motive<br />

o interesse dos alunos e solicite<br />

que perguntem a seus pais ou responsáveis<br />

com quantos centímetros<br />

nasceram. Oriente-os na<br />

comparação de seu crescimento<br />

com base nas informações do<br />

gráfico e na medida que obtiveram,<br />

a fim de estimar quantos<br />

centímetros cada um deles cresceu<br />

desde o nascimento e se esse<br />

crescimento coincide com os dados<br />

apresentados nesta atividade<br />

ou se aproxima deles. Verifique se<br />

há entre eles alguém que está<br />

muito abaixo ou muito acima da<br />

estatura esperada para a idade.<br />

Diga a eles que o crescimento e o<br />

desenvolvimento da criança e do<br />

adolescente sofrem interferências<br />

de alguns fatores e, apesar de haver<br />

algumas diferenças entre<br />

crianças de mesma idade, deve-se<br />

levar em conta, por exemplo, as<br />

características físicas de cada família.<br />

Ressalte alguns cuidados<br />

que devemos ter para garantir um<br />

crescimento adequado, entre eles<br />

uma alimentação saudável, que<br />

garanta a reposição e a manutenção<br />

dos nutrientes no nosso corpo,<br />

e boas horas de sono, pois é<br />

principalmente durante o sono<br />

que se processa o hormônio do<br />

crescimento.<br />

51


·No último item da atividade 9,<br />

verifique se os alunos, percebendo<br />

que a medida da distância entre as<br />

cidades B e C não é dada de modo<br />

explícito, têm a percepção intuitiva<br />

de que é necessário calcular a diferença<br />

entre as medidas de distâncias<br />

de A a C e de A a B. Em caso<br />

de dificuldades, auxilie-os a desenvolver<br />

esse raciocínio lógico, mas<br />

evite dar a resposta antes que toda<br />

a turma tenha pensado sobre o<br />

problema.<br />

·Na atividade 10, oriente-os a<br />

prestar atenção a cada unidade de<br />

medida, a fim de não confundirem<br />

umas com as outras. Além disso,<br />

pergunte se conseguem explicar,<br />

com suas próprias palavras, como<br />

realizar as transformações entre as<br />

medidas, descrevendo as operações<br />

aritméticas necessárias.<br />

·Os componentes curriculares Matemática<br />

e Geografia estão relacionados<br />

na atividade 11 ao motivar<br />

o interesse dos alunos pela<br />

medida da distância, em linha reta,<br />

entre dois municípios do país, com<br />

o auxílio de um mapa. Avalie a<br />

conveniência de ampliar este trabalho<br />

instigando a curiosidade deles<br />

pela medida da distância rodoviária<br />

entre a região onde moram e<br />

algumas cidades circunvizinhas ou<br />

mais distantes. Peça que pesquisem<br />

essas medidas em um guia<br />

rodoviário, comparando as medidas<br />

para verificar quais cidades estão<br />

mais perto e quais estão mais<br />

longe. Ou, se possível, acessem<br />

um site de busca para visualizar a<br />

medida da distância entre elas.<br />

Motive-os a observar também a<br />

medida da distância rodoviária de<br />

onde moram até algumas capitais<br />

brasileiras e outras cidades citadas<br />

por eles.<br />

9. No esquema, estão representadas as<br />

medidas das distâncias rodoviárias<br />

entre algumas cidades, indicadas<br />

por letras.<br />

a. 5 700 m = 5 km 700 m<br />

b. 7 189 m = 7 km m<br />

c. 9 254 m = km m<br />

Rio Branco<br />

Acre<br />

64 km<br />

A B C D<br />

42 000 m 79 km<br />

Qual é a medida da distância, em quilômetros, entre as cidades:<br />

. A e C? 64 km<br />

. B e D? 79 km<br />

42 000 m = 42 km<br />

A e D: 42 + 79 = 121<br />

. A e D? 121 km<br />

B e C: 64 – 42 = 22<br />

. B e C? 22 km<br />

10. Complete os itens com os valores adequados.<br />

d. 6 km 529 m = 6 529 m<br />

e. 2 km m = 2 437 m<br />

f. 3 km m = 3 801 m<br />

11. O mapa a seguir apresenta a medida da distância, em linha reta,<br />

entre as capitais dos estados do Acre e de Rondônia.<br />

a. Usando uma régua, determine a<br />

medida da distância, em linha<br />

reta, no mapa, entre Rio Branco<br />

e Porto Velho. 4 cm<br />

b. Qual é a medida da distância,<br />

em linha reta, entre as duas cidades,<br />

em quilômetros, sabendo<br />

que, nesse mapa, cada<br />

1 cm corresponde a 114 km?<br />

189 437<br />

9 254 801<br />

4 × 114 = 456<br />

A medida da distância, em linha<br />

reta, entre Rio Branco e Porto<br />

Velho é 456 km.<br />

Distância em linha reta entre Rio<br />

Branco, no estado do Acre, e Porto<br />

Velho, no estado de Rondônia (2018)<br />

Amazonas<br />

Porto<br />

Velho<br />

Rondônia<br />

Limite estadual<br />

0 114<br />

Capital estadual<br />

Quilômetros<br />

65° O<br />

Fontes de pesquisa: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de<br />

Janeiro: IBGE, 2018.<br />

Google Maps. Disponível em: . Acesso em: 9 fev. 2021.<br />

10° S<br />

Sergio L. Filho<br />

Keithy Mostachi<br />

52 Cinquenta e dois<br />

13/08/2021 11:03:55<br />

52


Medidas de massa<br />

Existem situações do dia a dia em que é preciso medir:<br />

. a massa de produtos que . a nossa massa.<br />

compramos.<br />

g<br />

1 2 3<br />

4 5 6<br />

7 8 9<br />

0<br />

. a massa de cada ingrediente<br />

que vamos utilizar para fazer<br />

uma receita.<br />

. a massa da principal substância<br />

em cada comprimido que precisamos<br />

tomar.<br />

Entre as unidades de medida de massa que geralmente utilizamos estão o<br />

miligrama (mg), o grama (g), o quilograma (kg) e a tonelada (t).<br />

1 g = 1 000 mg<br />

ATIVIDADES<br />

Sergio L. Filho/<br />

Tamires Rose<br />

Azevedo<br />

1 kg = 1 000 g 1 t = 1 000 kg<br />

Imagens sem<br />

proporção<br />

entre si.<br />

1. Marque um X na medida da massa mais adequada para cada animal.<br />

Roxana Gonzalez/Shutterstock.com<br />

Besouro-golias. Gato adulto. Elefante africano adulto.<br />

X X X<br />

40 g 40 kg 4 t 300 g 3 kg 3 t 6 000 g 60 kg 6 t<br />

Axel Bueckert/Shutterstock.com<br />

Ilustrações: Heloísa Pintarelli<br />

Débora Kamogawa<br />

Jakub Krechowicz/Shutterstock.com<br />

·O conhecimento prévio de cada<br />

aluno é o ponto de partida deste<br />

tópico. Em seguida, por meio de<br />

atividades e situações contextualizadas,<br />

eles são levados a ampliar<br />

seus conhecimentos sobre unidades<br />

de medida de massa e a estabelecer<br />

relações entre elas.<br />

·Nesta página, são apresentadas<br />

situações do cotidiano que mostram<br />

a necessidade de conhecer<br />

as unidades de medida de massa.<br />

Comente outras situações do dia<br />

a dia em que é necessário aferir<br />

massas.<br />

·Se julgar conveniente, oriente<br />

uma pesquisa sobre os diferentes<br />

tipos de balança e a utilidade de<br />

cada uma delas, instigando o interesse<br />

deles para conhecer o<br />

contexto histórico do uso desse<br />

instrumento e a importância dele<br />

para as comunidades. Solicite<br />

também que pesquisem instrumentos<br />

rudimentares que já foram<br />

utilizados por civilizações antigas<br />

para medir massas.<br />

·Durante a realização da atividade<br />

1, verifique se todos estimam corretamente<br />

ou se as medidas indicadas<br />

estão distantes do esperado.<br />

Nesse caso, questione o aluno<br />

que se distanciou da resposta para<br />

descobrir, sem recriminá-lo, qual<br />

foi o critério utilizado em sua escolha.<br />

É preciso estar atento às estimativas<br />

que parecem discrepantes<br />

do resultado esperado, pois muitas<br />

vezes o aluno, sem a intenção<br />

de errar, realizou um julgamento<br />

diferente da situação e comparou<br />

de modo inusitado o elemento estimado.<br />

Depois de realizar a atividade,<br />

peça que compartilhem as<br />

respostas e justifiquem suas escolhas<br />

para os colegas, como estratégia<br />

para ampliar sua capacidade<br />

de análise e síntese.<br />

Cinquenta e três<br />

53<br />

12/08/2021 21:44:16<br />

53


·As atividades desta página e do<br />

restante deste tópico trabalham a<br />

habilidade EF05MA19 da BNCC<br />

ao explorar diferentes unidades<br />

de medida de massa do cotidiano<br />

dos alunos.<br />

·Complemente a atividade 2 propondo<br />

outras quantidades diárias<br />

de comprimidos. Aproveite para<br />

variar também o que é solicitado<br />

no item b da atividade. Uma sugestão<br />

é: “Considerando que Fabiano<br />

precisou tomar 3 comprimidos<br />

de potássio por dia, quantos<br />

miligramas de potássio ele ingeriu<br />

em um dia? E em uma semana?“,<br />

“Ao final de uma semana, Fabiano<br />

ingeriu mais ou menos do que<br />

2 g 500 mg de potássio?”. Deixe<br />

que os alunos resolvam as situações<br />

e, se julgar oportuno, peça<br />

que exponham suas estratégias<br />

para a turma.<br />

·Aproveite o contexto da atividade<br />

3 e peça aos alunos que levem<br />

à sala de aula embalagens vazias<br />

que contenham informações nutricionais,<br />

a fim de interpretarem a<br />

tabela nutricional e realizarem<br />

conversões entre unidades de medida<br />

com base nas embalagens<br />

reais.<br />

·Após trabalhar com a atividade<br />

4, peça que expliquem, com suas<br />

próprias palavras, as estratégias<br />

de solução, descrevendo o raciocínio<br />

e as operações aritméticas<br />

empregadas.<br />

·Avalie a possibilidade de reproduzir<br />

na lousa a atividade a seguir<br />

para verificar se progrediram na<br />

capacidade de explorar o uso das<br />

medidas de massa.<br />

2. Fabiano precisou tomar 2 comprimidos de potássio por<br />

dia, durante uma semana, para seguir um tratamento<br />

médico.<br />

a. Considerando as informações da embalagem ao lado,<br />

quantos miligramas de potássio Fabiano ingeriu por dia?<br />

E na semana?<br />

b. Ao final do tratamento, Fabiano ingeriu mais ou menos do que 2 g de<br />

potássio?<br />

3. Na embalagem de alguns produtos<br />

que consumimos, aparece uma tabela<br />

nutricional, que indica a quantidade<br />

de nutrientes do produto.<br />

Veja as informações nutricionais<br />

da embalagem de suco natural<br />

que Amanda comprou.<br />

a. Em 200 mL desse suco, qual é a<br />

quantidade, em miligramas, de:<br />

. fósforo?<br />

Dia: 2 × 200 = 400<br />

Semana: 7 × 400 = 2 800<br />

Fabiano ingeriu 400 mg de potássio por dia e 2 800 mg na semana.<br />

Mais que 2 g, pois 2 g = 2 000 mg e 2 000 mg , 2 800 mg.<br />

14 mg 54 mg<br />

. vitamina C?<br />

. vitamina B1? . cálcio?<br />

8 mg 40 mg<br />

b. Quantos miligramas de proteínas há em três porções de 200 mL de suco?<br />

6 mg<br />

L<br />

L<br />

Sergio L. Filho<br />

Heloísa Pintarelli<br />

4. Complete as sentenças.<br />

2 178<br />

a. 2 g 178 mg 2 000 mg + 178 mg = mg<br />

b. 5 g 856 mg 5 000 5 856<br />

mg + 856 mg = mg<br />

54 Cinquenta e quatro<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

·Mônica colocou em uma balança uma fatia de<br />

melancia e um abacaxi e observou que eles têm,<br />

juntos, 1 350 g. Em seguida, colocou na balança<br />

a fatia de melancia com uma banana e obteve<br />

930 g. Depois, juntou na mesma balança a fatia de<br />

melancia, o abacaxi e a banana, obtendo 1 530 g.<br />

Com base nessas informações, qual é a medida<br />

da massa, em gramas:<br />

a. da fatia de melancia?<br />

750 g<br />

b. do abacaxi?<br />

600 g<br />

c. da banana?<br />

180 g<br />

12/08/2021 21:44:16<br />

54


5. Veja a seguir a medida da massa de algumas moedas do Real.<br />

5 centavos<br />

4 100 mg<br />

10 centavos<br />

4 g 800 mg<br />

25 centavos<br />

7 550 mg<br />

a. Entre as moedas de 5 e 10 centavos, qual tem a maior medida de massa?<br />

Quantos miligramas a mais?<br />

b. Entre as moedas de 25 centavos e 1 real, qual tem a menor medida de<br />

massa? Quantos miligramas a menos?<br />

6. Complete as lacunas com o número adequado.<br />

50 centavos<br />

7 g 810 mg<br />

1 real<br />

a. 2 kg 300 g 2 kg + 300 g = 2 000 g + 300 g = 2 300 g<br />

b. 9 kg 450 g 9 kg + 450 g = 9 000 g + 450 g = 9 450 g<br />

ENTRE COLEGAS<br />

Observe as imagens e escreva,<br />

no caderno, um problema envolvendo<br />

medidas de massa. Em<br />

seguida, troque com um colega<br />

para que ele o resolva e apresente<br />

a resposta usando o grama como<br />

unidade de medida. Resposta pessoal.<br />

4 g 800 mg 4 000 mg + 800 mg = 4 800 mg<br />

4 800 mg – 4 100 mg = 700 mg<br />

A moeda de 10 centavos tem a maior medida de massa, pois 4 100 mg < 4 800 mg. A<br />

moeda de 10 centavos tem 700 mg a mais do que a moeda de 5 centavos.<br />

7 g = 7 000 mg<br />

7 550 mg – 7 000 mg = 550 mg<br />

A moeda de 1 real tem a menor medida de massa, pois 7 550 mg > 7 000 mg. A<br />

moeda de 1 real tem 550 mg a menos do que a moeda de 25 centavos.<br />

A<br />

B<br />

7 g<br />

Ilustrações: Débora Kamogawa<br />

Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/<br />

Ministério da Fazenda<br />

·Após realizar a atividade 5, se julgar<br />

conveniente, apresente algumas<br />

informações sobre as unidades<br />

monetárias que já circularam<br />

no Brasil. Comente que, desde a<br />

chegada dos portugueses ao Brasil<br />

até os dias atuais, circularam várias<br />

unidades monetárias em nosso<br />

país, com diferentes símbolos, valores<br />

e materiais, como o ouro, a<br />

prata e o cobre. O Real (plural: Réis)<br />

circulou no Brasil desde o início da<br />

colonização até outubro de 1942,<br />

quando entrou em circulação uma<br />

nova unidade monetária, o Cruzeiro.<br />

Depois de fevereiro de 1986, o<br />

Cruzado entrou como nova unidade<br />

monetária. De 1990 a 1994, a<br />

unidade monetária a circular no<br />

Brasil foi novamente o Cruzeiro.<br />

·Diga aos alunos que moedas<br />

apresentadas nesta atividade não<br />

estão representadas com medidas<br />

reais.<br />

·Na atividade 6, peça que expliquem,<br />

com suas próprias palavras,<br />

como obtiveram os números das<br />

respostas, descrevendo o raciocínio<br />

e as operações aritméticas empregadas.<br />

·Na seção Entre colegas, observe<br />

as dificuldades que os alunos<br />

apresentam antes que iniciem a<br />

redação do problema. Dê oportunidade<br />

a alguns deles para apresentarem<br />

suas sugestões e, sendo<br />

necessário, redirecione as propostas<br />

com questionamentos, a fim<br />

de que as dúvidas sejam esclarecidas<br />

com as devidas conclusões da<br />

turma. O trabalho com esta seção<br />

possibilita o aprimoramento do<br />

componente produção de escrita<br />

da PNA e de aspectos da habilidade<br />

EF05MA19 da BNCC.<br />

Cinquenta e cinco<br />

55<br />

12/08/2021 21:44:19<br />

55


·Ao realizar a atividade 7, comente<br />

que a salada de frutas é uma<br />

das sobremesas mais conhecidas.<br />

Aproveite esse contexto para explorar<br />

o tema contemporâneo<br />

transversal Educação alimentar<br />

e nutricional, estabelecendo relação<br />

entre alimentação saudável<br />

e saúde. Diga aos alunos que a<br />

salada de frutas pode ser consumida<br />

também entre as refeições<br />

ou no café da manhã.<br />

·Complemente o trabalho com a<br />

atividade 8 propondo variações<br />

nas quantidades de sacas armazenadas<br />

pelos produtores. Se julgar<br />

oportuno, peça aos alunos que<br />

eles mesmos proponham outras<br />

quantidades e, em seguida, apresentem<br />

para um colega a fim de<br />

que ele responda aos itens propostos<br />

na atividade.<br />

7. Veja a receita que Marília vai<br />

usar para preparar uma salada<br />

de frutas.<br />

a. Entre os ingredientes utilizados<br />

na receita, quais possuem a<br />

medida da massa indicada em:<br />

. grama?<br />

Mamão e abacaxi.<br />

. quilograma?<br />

Banana.<br />

Ingredientes<br />

1 kg de banana<br />

2<br />

1 maçã<br />

Salada de frutas<br />

300 g de mamão<br />

2 laranjas<br />

400 g de abacaxi<br />

4 colheres de suco de laranja<br />

Modo de preparo<br />

Descasque as frutas e corte-as em pedaços pequenos.<br />

Dentro de uma travessa, misture as frutas picadas e<br />

o suco de laranja. Siva logo em seguida.<br />

b. De quantos gramas de banana Marília vai precisar para fazer essa receita?<br />

1 kg = 1 000 g<br />

1<br />

kg = 500 g<br />

2<br />

Marília vai utilizar 500 g de banana para fazer essa receita.<br />

Ilustração: Sérgio L. Filho. Foto: 5 second Studio/Shutterstock.com<br />

c. Escreva, em gramas, a quantidade<br />

de banana, mamão e abacaxi de<br />

que Marília vai precisar para fazer<br />

três receitas como essa.<br />

8.<br />

8. Veja a quantidade de sacas de soja que três produtores<br />

armazenaram em uma cooperativa no mesmo dia.<br />

Produtor A Produtor B Produtor C<br />

400 sacas 310 sacas 290 sacas<br />

Banana: 3 × 500 = 1 500; 1 500 g.<br />

Mamão: 3 × 300 = 900; 900 g.<br />

Abacaxi: 3 × 400 = 1 200; 1 200 g.<br />

Saca de<br />

soja aberta.<br />

Peter Zijlstra/Shutterstock.com<br />

a. Sabendo que uma saca equivale a 60 kg, quantos quilogramas de soja a<br />

cooperativa recebeu de cada produtor?<br />

Produtor A: 400 × 60 = 24 000<br />

Produtor B: 310 × 60 = 18 600<br />

Produtor C: 290 × 60 = 17 400<br />

A cooperativa recebeu 24 000 kg do produtor A,<br />

18 600 kg do produtor B e 17 400 kg do produtor C.<br />

b. Quantas toneladas de soja a cooperativa recebeu, ao todo, desses três<br />

produtores nesse mesmo dia?<br />

60 t<br />

56 Cinquenta e seis<br />

12/08/2021 21:44:22<br />

56


O QUE APRENDEMOS<br />

O QUE APRENDEMOS<br />

1. Mara escreveu alguns números<br />

e termos estudados na aula de<br />

Matemática em seu caderno.<br />

Complete as frases com itens escritos por ela.<br />

a. Um período de 2 meses é um<br />

bimestre<br />

, um período<br />

de 3 meses é um trimestre e um período de<br />

6 meses é um semestre.<br />

b. Década é um período de ,<br />

é um período de 100 anos e milênio é um período de<br />

1 000 anos.<br />

c. Uma hora tem 60 minutos e um minuto tem<br />

60 segundos.<br />

2. Complete com os números adequados.<br />

1 cm = 10 mm<br />

1 m = cm<br />

4. Um artista começou a pintar<br />

uma tela às 7 h 30 min.<br />

Ele demorou 225 min<br />

para concluir a pintura.<br />

Sabendo que após iniciar<br />

a pintura ele não fez<br />

pausas, determine o<br />

horário em que ele<br />

concluiu essa pintura.<br />

1 t = 1 000 kg<br />

1 g = mg<br />

100 1 000<br />

Hora, Bimestre, 1 000, 3,<br />

60, 6, Século, 10 anos.<br />

10 anos século<br />

kg = 1 000 g<br />

km = 1 000 m<br />

3. Escreva as medidas em gramas. Para isso, complete com o que falta.<br />

a. 5 kg 700 g = 5 kg + 700 g = 5 000 g + 700 g = 5 700 g<br />

b. 1 kg 200 g = 1 kg + 200 g = 1 000 g + 200 g = 1 200 g<br />

225 min = 60 min + 60 min +<br />

+ 60 min + 45 min 3 h 45 min<br />

7 h 30 min mais 3 h 45 min 10 h + 75 min =<br />

= 10 h + 1 h + 15 min 11 h 15 min<br />

O artista terminou a pintura às 11 h 15 min.<br />

1<br />

1<br />

Cinquenta e sete<br />

Rivaldo Barboza<br />

57<br />

1. O objetivo desta atividade é identificar<br />

o conceito de hora, minuto,<br />

segundo, bimestre, trimestre,<br />

semestre, década e século.<br />

Se julgar necessário, leia, com<br />

os alunos, os itens apresentados<br />

na atividade, instigando-os a<br />

completar com os termos corretos.<br />

Caso apresentem dificuldades,<br />

retome as atividades dos<br />

tópicos Medindo o tempo<br />

com o calendário e Medindo<br />

o tempo em horas, minutos<br />

e segundos.<br />

2. O objetivo desta atividade é determinar<br />

a equivalência entre<br />

medidas de comprimento e equivalência<br />

entre medidas de massa.<br />

Em caso de erros, busque retomar<br />

a atividade 1 da página<br />

48, para relembrar as relações<br />

entre as unidades de medida de<br />

comprimento, e as equivalências<br />

apresentadas na página 53, para<br />

relembrar as relações entre as<br />

unidades de medida de massa.<br />

3. O objetivo desta atividade é<br />

transformar medidas de massa<br />

expressas em quilograma e gramas<br />

em gramas.<br />

Caso os alunos não consigam<br />

resolver a atividade de modo satisfatório,<br />

busque trabalhar novamente,<br />

com renovada metodologia<br />

didática, com o tópico<br />

Medidas de massa, em especial<br />

com a atividade 6 da página 55.<br />

4. O objetivo desta atividade é resolver<br />

problemas com o uso de<br />

transformações envolvendo medidas<br />

de tempo.<br />

O propósito desta atividade é<br />

avaliar se o aluno consegue trabalhar<br />

com transformações entre<br />

horas e minutos. Em caso de<br />

dificuldades, busque revisar<br />

com a turma a atividade 2 da<br />

página 44 e as atividades 4 e<br />

5 da página 45.<br />

12/08/2021 21:44:22<br />

57


CONCLUINDO A UNIDADE A 3<br />

Chegamos ao final desta unidade.<br />

Nesse momento, é essencial avaliar se os<br />

conhecimentos adquiridos pelos alunos<br />

ao longo destas páginas são suficientes<br />

para atingir os objetivos propostos. Para<br />

auxiliar nessa tarefa, esta página apresenta<br />

possibilidades de avaliação formativa e<br />

de monitoramento da aprendizagem para<br />

cada objetivo trabalhado.<br />

Para registrar a trajetória e a progressão<br />

de cada aluno durante esta unidade,<br />

sugerimos a reprodução da ficha de<br />

acompanhamento presente na página IX<br />

deste Manual do professor, completando-a<br />

com os objetivos listados a seguir e a<br />

progressão dos alunos para cada um deles.<br />

SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO FORMATIVA<br />

POR OBJETIVO<br />

·Perceber a utilidade do calendário,<br />

compreender o significado de ano,<br />

mês, semana, bimestre, trimestre,<br />

semestre, década, século e milênio<br />

e identificar anos bissextos.<br />

Peça aos alunos que levem para a sala<br />

de aula um calendário do ano vigente ou<br />

providencie calendários para toda a turma.<br />

Faça perguntas como: “Que dia da<br />

semana corresponde ao dia 23 de fevereiro?”,<br />

“Este ano teve alguma sexta-<br />

-feira 13?”, “Em que dia da semana é o<br />

Natal?”, “Quantos domingos tem o mês<br />

de abril?”, “Este ano é bissexto?”,<br />

“Quais são os meses do terceiro trimestre<br />

do ano? E os meses do quarto bimestre?”,<br />

“Quantos semestres tem o ano?”<br />

e “Que ano será daqui a exatamente<br />

duas décadas? E daqui a meio século?”.<br />

Deixe que respondam às questões no<br />

caderno e, se julgar oportuno, possibilite<br />

que trabalhem em trios.<br />

Caso algum aluno dê indícios de não entender<br />

como responder a alguma das<br />

questões, revise os trabalhos com o tópico<br />

Medindo o tempo com o calendário,<br />

que se inicia na página 39.<br />

·Reconhecer a hora, o minuto e o<br />

segundo como unidades de medida<br />

de tempo padronizadas e realizar<br />

transformações entre elas.<br />

Pergunte aos alunos em qual horário do<br />

dia eles realizam certas atividades rotineiras<br />

como tomar banho, almoçar, assistir<br />

a filmes e ir à escola. Peça que registrem<br />

esses horários em uma folha de<br />

papel. Em seguida, apresente a medida<br />

do tempo que, em média, se gasta com<br />

cada uma dessas atividades e desafie-os<br />

a determinar, com base nessas informações,<br />

em que horário eles iriam terminar<br />

cada uma das atividades. Por exemplo,<br />

se um aluno diz tomar banho às 19 h 50<br />

min e você propôs que, em média, um<br />

banho dura 15 minutos, então o banho<br />

terminará às 20 h 05 min.<br />

Se apresentarem dificuldades, procure<br />

novas abordagens pedagógicas para<br />

apresentar aspectos do tópico Medindo<br />

o tempo em horas, minutos e segundos,<br />

da página 43.<br />

·Identificar o quilômetro, o metro, o<br />

centímetro e o milímetro como<br />

unidades de medida de<br />

comprimento padronizadas e<br />

realizar transformações entre elas.<br />

Além disso, reconhecer alguns<br />

instrumentos para realizar<br />

medições em metros e centímetros.<br />

Primeiro, pergunte aos alunos quais são<br />

as unidades de medida de comprimento<br />

mais adequadas para expressar, por<br />

exemplo, a medida da altura de um prédio,<br />

do comprimento de um bebê recém-nascido,<br />

da distância entre duas cidades<br />

e da espessura de uma moeda.<br />

Depois, peça a eles que pesquisem ou<br />

estimem essas medidas – oriente-os a<br />

considerar uma média –, para, em seguida,<br />

escrever as medidas obtidas em:<br />

› quilômetros em metros;<br />

› metros em centímetros;<br />

› centímetros em milímetros.<br />

Por fim, questione-os sobre como eles<br />

fariam se de fato tivessem que medir<br />

cada um desses comprimentos, pedindo<br />

que mencionem quais estratégias e instrumentos<br />

eles acham que deveriam ser<br />

empregados para obter as medidas em<br />

questão.<br />

Caso algum aluno não consiga concluir<br />

adequadamente alguma etapa da atividade,<br />

revisite os trabalhos do tópico Medidas<br />

de comprimento, na página 47,<br />

em especial a atividade 2 da página 48.<br />

·Identificar o miligrama, o grama, o<br />

quilograma e a tonelada como<br />

unidades de medida de massa<br />

padronizadas e realizar<br />

transformações entre elas. Além<br />

disso, reconhecer a utilidade de<br />

diversos tipos de balança como<br />

instrumentos para realizar<br />

medições em miligramas, gramas,<br />

quilogramas e toneladas.<br />

Organize os alunos em grupos e leve-os<br />

para a laboratório de informática. Em<br />

seguida, peça a eles que pesquisem algumas<br />

medidas de massa, por exemplo,<br />

a medida da massa de um ser humano<br />

adulto, de um automóvel, de um comprimido,<br />

de um prato com comida, de<br />

um saco de cimento e de um elefante.<br />

Oriente-os a escrever as medidas expressas<br />

em:<br />

› toneladas em quilograma;<br />

› quilogramas em gramas;<br />

› gramas em miligramas.<br />

Por fim, questione-os sobre como eles<br />

fariam se de fato tivessem que medir<br />

cada uma dessas massas, pedindo que<br />

mencionem quais estratégias e instrumentos<br />

eles acham que deveriam ser<br />

empregados para obter as medidas em<br />

questão.<br />

Caso algum aluno não consiga concluir<br />

adequadamente alguma etapa da atividade,<br />

retome o trabalho com o tópico Medidas<br />

de massa, que se inicia na página 53.<br />

57 • A


INICIANDO A UNIDADE 4<br />

Para contemplar os conteúdos propostos nesta unidade, é importante verificar o que os<br />

alunos já compreendem a respeito da adição e suas propriedades, da subtração, das operações<br />

inversas e das expressões numéricas. Ao verificar os conhecimentos que eles já têm,<br />

orienta-se a acolhida dos diferentes repertórios próprios da faixa etária de 9 a 10 anos, para<br />

gradativamente promover os momentos de sistematização de novos conceitos.<br />

A unidade 4 encontra-se estruturada em torno da temática Adição e subtração e<br />

aborda os seguintes conteúdos e conceitos:<br />

·adição;<br />

·propriedades da adição: comutativa, associativa e elemento neutro;<br />

·subtração;<br />

·expressões numéricas envolvendo adições e subtrações.<br />

Ao longo do desenvolvimento dos tópicos e na seção O que aprendemos, ao final<br />

da unidade, são sugeridas atividades que possibilitam avaliar os conhecimentos construídos<br />

pelos alunos, fornecendo estratégias para solucionar as dificuldades e propostas<br />

de remediação.<br />

Os conteúdos abordados nesta unidade estão diretamente relacionados aos objetivos<br />

apresentados no boxe ao lado.<br />

OBJETIVOS DA UNIDADE<br />

·Efetuar adições e subtrações com resultado<br />

até a ordem das centenas de milhar.<br />

·Resolver situações-problema envolvendo adição<br />

ou subtração.<br />

·Reconhecer as propriedades comutativa, associativa<br />

e do elemento neutro da adição.<br />

·Aplicar as propriedades da adição na resolução<br />

de cálculos escritos, mentais ou aproximados.<br />

·Reconhecer a adição e a subtração como operações<br />

inversas.<br />

·Resolver expressões numéricas, com ou<br />

sem parênteses, que contenham adições e<br />

subtrações.<br />

O quadro a seguir apresenta os conteúdos abordados nesta unidade e suas relações com as habilidades e as competências da BNCC,<br />

contempladas nas atividades e nas seções, e com os componentes essenciais para a alfabetização, indicados na PNA.<br />

CONTEÚDOS<br />

HABILIDADES<br />

CO<strong>MP</strong>ETÊNCIAS<br />

GERAIS<br />

CO<strong>MP</strong>ETÊNCIAS<br />

ESPECÍFICAS DE<br />

MATEMÁTICA<br />

CO<strong>MP</strong>ONENTES DA PNA ESSENCIAIS<br />

PARA A ALFABETIZAÇÃO<br />

Adição ›EF05MA07 9 1, 5<br />

UNIDADE 4<br />

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO<br />

Propriedades<br />

da adição<br />

›EF05MA07 9 5<br />

Subtração ›EF05MA07 4 5<br />

Operações inversas 1<br />

Expressões<br />

numéricas 1<br />

›EF05MA07<br />

›EF05MA11<br />

›EF05MA10<br />

10<br />

Desenvolvimento de vocabulário.<br />

Produção de escrita.<br />

Desenvolvimento de vocabulário.<br />

Produção de escrita.<br />

Desenvolvimento de vocabulário.<br />

Produção de escrita.<br />

A descrição das habilidades abordadas nesta unidade está disponível nas páginas 265 a 268 deste manual. Também estão referenciados<br />

os objetos de conhecimento e as unidades temáticas correspondentes a essas habilidades.<br />

ROTEIRO SUGERIDO<br />

ADIÇÃO SEMANA 11 2 AULAS<br />

›Observação da foto da página 58, leitura coletiva das questões dessa<br />

página e exposição das respostas dos alunos.<br />

›Leitura e desenvolvimento do conteúdo da página 59.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 5.<br />

PROPRIEDADES DA ADIÇÃO SEMANA 11 3 AULAS<br />

›Leitura e desenvolvimento do conteúdo das páginas 62 e 63.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 6.<br />

›Desenvolvimento da seção Aprender é divertido da página 66.<br />

SUBTRAÇÃO SEMANA 12 3 AULAS<br />

›Leitura e desenvolvimento do conteúdo da página 67.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 6.<br />

›Leitura e desenvolvimento do boxe Entre colegas da página 70.<br />

OPERAÇÕES INVERSAS 1 SEMANA 12 2 AULAS<br />

›Leitura e desenvolvimento do conteúdo da página 71.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 3.<br />

›Leitura e desenvolvimento do boxe Entre colegas da página 72.<br />

EXPRESSÕES NUMÉRICAS 1 SEMANA 13 4 AULAS<br />

›Leitura e desenvolvimento do conteúdo das páginas 73 e 74.<br />

›Leitura e resolução das atividades 1 a 3.<br />

›Leitura e desenvolvimento do boxe Entre colegas da página 75.<br />

›Leitura e resolução das atividades 4 a 6.<br />

›Leitura e resolução das atividades propostas na seção O que<br />

aprendemos da página 77.<br />

57 • B


DICAS<br />

·Antes de iniciar o trabalho com a<br />

página de abertura, se houver possibilidade,<br />

leve os alunos ao laboratório<br />

de informática para que,<br />

em duplas, joguem o jogo número-alvo.<br />

Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 2 ago. 2021.<br />

·Explique aos alunos que o objetivo<br />

desse jogo é determinar, entre alguns<br />

números, aqueles cuja soma<br />

é apresentada no alvo. Esse tipo de<br />

atividade desperta o interesse dos<br />

alunos e incentiva o aprendizado<br />

significativo.<br />

wavebreakmedia/Shutterstock.com<br />

·Ao trabalhar a imagem desta página,<br />

pergunte aos alunos se eles<br />

conhecem ou se já jogaram pega-<br />

-varetas. Informe que o objetivo<br />

do jogo é retirar a maior quantidade<br />

de varetas sem mover as demais<br />

durante a retirada. O primeiro<br />

jogador segura todas as varetas<br />

com uma das mãos suspensa na<br />

vertical e a alguns centímetros de<br />

uma superfície plana. Em seguida,<br />

ele abre a mão e deixa que as varetas<br />

caiam sem interferência.<br />

·A vez de um jogador termina<br />

quando alguma vareta se move ao<br />

retirar uma delas. A pontuação varia<br />

de acordo com a cor de cada<br />

vareta e cada jogador deve registrar<br />

sua pontuação logo após retirar<br />

uma vareta. A preta vale 25<br />

pontos, a vermelha vale 10 pontos,<br />

a azul vale 5 pontos, a verde vale 2<br />

pontos e a amarela, 1 ponto.<br />

·Caso a turma tenha interesse, proponha<br />

esse jogo na sala de aula a<br />

fim de promover momentos de<br />

descontração entre os alunos, providenciando<br />

as varetas com antecedência.<br />

Com isso, será possível<br />

incentivar o raciocínio lógico e a<br />

atenção, além de exercitar, no convívio<br />

em grupo, a empatia, o diálogo<br />

e a resolução de conflitos, aspectos<br />

da Competência geral 9<br />

da BNCC.<br />

Pais e seus filhos<br />

brincando com o<br />

jogo pega-varetas.<br />

58 Cinquenta e oito<br />

ADIÇÃO E<br />

SUBTRAÇÃO<br />

1. Resposta pessoal. Os alunos<br />

podem responder, por<br />

exemplo, que verificariam<br />

quantos pontos vale cada cor<br />

das varetas e que adicionariam<br />

todos os pontos para saber<br />

quem está com a vantagem.<br />

1. Como você faria para calcular a vantagem<br />

de um jogador em relação a outro, sabendo<br />

que a pontuação depende da cor de<br />

cada vareta?<br />

2. Considerando apenas a quantidade de varetas<br />

e desconsiderando a pontuação de cada<br />

cor, com quantos pontos a mãe e seu filho<br />

estão nesse momento do jogo? Considerando<br />

apenas a quantidade de varetas capturadas, eles estão com<br />

5 pontos.<br />

12/08/2021 21:46:05<br />

58


Adição<br />

Júlia pediu ajuda a seu pai para fazer uma pesquisa sobre a população rural<br />

do estado do Rio Grande do Norte. Eles encontraram as seguintes informações<br />

no site do IBGE.<br />

População rural estimada do estado<br />

do Rio Grande do Norte (2015)<br />

Sexo População<br />

Masculino 405 504<br />

Feminino 382 890<br />

Fonte de pesquisa: . Disponível em: . Acesso em: 8 abr. 2021.<br />

Para saber qual era, ao todo, a população rural estimada no estado do Rio<br />

Grande do Norte em 2015, Júlia adicionou as populações masculina e feminina<br />

da zona rural desse estado.<br />

Ao adicionar as centenas, obtemos:<br />

5 C + 8 C = 13 C. Em seguida, trocamos<br />

10 centenas por 1 unidade de milhar.<br />

Sergio L. Filho<br />

·São retomados, neste tópico, os<br />

casos de adições com reagrupamento,<br />

estudados anteriormente.<br />

Com isso, procura-se consolidar os<br />

significados dessa operação, ampliando<br />

o repertório numérico dos<br />

alunos até a centena de milhar.<br />

·Neste tópico, as atividades propostas<br />

contribuem para o desenvolvimento<br />

de aspectos da habilidade<br />

EF05MA07 da BNCC.<br />

·Comente com os alunos que o Instituto<br />

Brasileiro de Geografia e Estatística<br />

(IBGE) é o principal provedor<br />

de informações geográficas e<br />

estatísticas do Brasil.<br />

·O contexto desta página permite o<br />

desenvolvimento de aspectos da<br />

Competência específica de Matemática<br />

1 da BNCC, ao promover<br />

o reconhecimento da Matemática<br />

como uma ciência humana<br />

viva, fruto das necessidades e preocupações<br />

de uma sociedade que<br />

contribui para problemas científicos<br />

e tecnológicos, servindo como<br />

base para novas descobertas e<br />

construções.<br />

·Em diversas atividades dos tópicos<br />

Adição, Propriedades da adição<br />

e Subtração, os alunos são<br />

orientados a utilizarem uma calculadora<br />

para resolver problemas,<br />

validando estratégias e resultados,<br />

desenvolvendo, assim, aspectos<br />

da Competência específica de<br />

Matemática 5 da BNCC.<br />

CM DM UM C D U<br />

1<br />

4 0 5 5 0 4<br />

+ 3 8 2 8 9 0<br />

7 8 8 3 9 4<br />

parcelas<br />

soma ou total<br />

Ilustrações: Isabela Santos<br />

Portanto, Júlia concluiu que, de acordo com as informações do site do IBGE,<br />

a população rural estimada no estado do Rio Grande do Norte, no ano de 2015,<br />

era de 788 394 pessoas.<br />

59<br />

Cinquenta e nove<br />

12/08/2021 21:46:06<br />

59


·Na atividade 1, o intuito é verificar<br />

se os alunos efetuam corretamente<br />

as adições propostas. Caso<br />

apresentem dificuldades, retome a<br />

explicação, apresentando outros<br />

exemplos na lousa e efetuando-os<br />

junto com os alunos.<br />

·Se julgar conveniente, proponha<br />

antecipadamente aos alunos a situação<br />

apresentada na atividade<br />

2, para que, em grupos, tentem<br />

calcular quantos livros foram vendidos<br />

nos três primeiros dias e<br />

também nos sete dias de evento.<br />

Depois, com ajuda da turma, verifique<br />

as estratégias utilizadas e desenvolvidas<br />

pelos alunos e, na sequência,<br />

apresente as explicações<br />

encontradas no livro.<br />

·O assunto da atividade 2 permite<br />

estabelecer relação entre os<br />

componentes curriculares Matemática<br />

e Língua Portuguesa.<br />

Aproveite o contexto para salientar<br />

a importância da leitura e os<br />

benefícios dela na aquisição de<br />

conhecimentos. Diga aos alunos<br />

que a prática da leitura expande o<br />

vocabulário e estimula a criatividade<br />

e a imaginação. Além disso,<br />

essa prática auxilia o leitor no repertório<br />

de sua escrita. Em outras<br />

palavras, um bom leitor se torna<br />

um bom escritor à medida que<br />

melhora sua habilidade comunicativa.<br />

No item b dessa atividade,<br />

se não houver calculadoras suficientes<br />

para todos os alunos, organize-os<br />

em duplas ou realize os<br />

cálculos na lousa para que possam<br />

participar da resolução.<br />

·Na atividade 3, caso os alunos<br />

apresentem dificuldades na resolução,<br />

faça a leitura do problema<br />

coletivamente e verifique se eles<br />

decidem pela adição para solucioná-lo.<br />

Por fim, realize a correção<br />

na lousa, de maneira que os alunos<br />

participem efetivamente dos<br />

cálculos efetuados. Caso algum<br />

aluno tenha utilizado outra estratégia<br />

de resolução, instigue-o a<br />

explicar os procedimentos para<br />

toda a turma.<br />

ATIVIDADES<br />

1. Efetue os cálculos a seguir.<br />

A<br />

6 0 7 3 6 6<br />

+ 3 2 2 2 6 5<br />

8 5 2 6 3 3<br />

+ 9 2 3 5 8<br />

2. Flávio trabalhou em um evento literário e está fazendo o levantamento<br />

de quantos livros foram vendidos nos sete dias de duração.<br />

a. Quantos livros foram vendidos nos<br />

três primeiros dias do evento?<br />

b. Qual foi o total de livros vendidos<br />

nos sete dias de evento?<br />

68 612 livros.<br />

9 2 9 6 3 1<br />

Livros vendidos<br />

no evento literário<br />

Dia Quantidade<br />

1 o 6 521<br />

2 o 8 975<br />

3 o 7 438<br />

4 o 9 382<br />

5 o 10 156<br />

6 o 12 493<br />

7 o 13 647<br />

Fonte de pesquisa: Organização do evento literário.<br />

3. Em um armazém há 287 320 sacas<br />

de café e serão entregues mais<br />

duas cargas de 62 306 sacas cada.<br />

Quantas sacas de café ficarão<br />

armazenadas?<br />

60 Sessenta<br />

1<br />

1<br />

B<br />

1<br />

9 4 4 9 9 1<br />

6 521 + 8 975 + 7 438 = 22 934<br />

Foram vendidos 22 934 livros nos três<br />

primeiros dias do evento.<br />

62 306 + 62 306 = 124 612<br />

287 320 + 124 612 = 411 932<br />

Ficarão armazenadas 411 932 sacas de café.<br />

1<br />

Isabela Santos<br />

12/08/2021 21:46:06<br />

60


4. O professor apresentou no quadro uma sentença e propôs aos alunos<br />

que a completassem usando < ou >, sem efetuar os cálculos por<br />

escrito.<br />

Veja a estratégia que Juliano usou para completar essa sentença.<br />

wavebreakmedia/Shutterstock.com<br />

Juliano<br />

Inicialmente,<br />

arredondei mentalmente<br />

os números para a centena<br />

mais próxima. Depois,<br />

efetuei os cálculos.<br />

4 367 + 5 476<br />

4 400 + 5 500<br />

9 900<br />

3 532 + 4 256<br />

a. Complete os itens a seguir usando a estratégia de Juliano.<br />

. 8 458 + 1 558<br />

> 7 322 + 1 630<br />

.<br />

3 500 + 4 300<br />

7 800<br />

·Converse com os alunos para que<br />

compreendam que, em algumas<br />

situações, como a apresentada na<br />

atividade 4, não é necessário conhecer<br />

o resultado exato de cálculos.<br />

Nesse caso, realizamos estimativas.<br />

Se julgar conveniente, antes<br />

de apresentar a estratégia utilizada<br />

pelo personagem na atividade, desafie<br />

os alunos a desenvolverem<br />

estratégias para determinar qual<br />

adição possui maior soma, sem<br />

efetuar cálculos.<br />

·No item b da atividade 4, se não<br />

houver calculadoras suficientes<br />

para todos os alunos, organize-os<br />

em duplas ou realize os cálculos na<br />

lousa para que possam participar<br />

da resolução.<br />

·O desafio proposto na atividade<br />

5 permite que os alunos utilizem<br />

seus conhecimentos acerca do algoritmo<br />

da adição e explorem diferentes<br />

estratégias para descobrir<br />

os algarismos ausentes. Promova<br />

um momento de conversa para<br />

que socializem sobre as estratégias<br />

utilizadas.<br />

. 2 181 + 3 193 < 2 154 + 5 223<br />

. 23 703 + 12 756<br />

> 17 495 + 13 860<br />

b. Agora, verifique se suas respostas estão corretas usando uma calculadora.<br />

5. Carlos efetuou duas adições em seu caderno. Em seguida, ele apagou<br />

alguns algarismos e entregou para Valdemar descobrir quais<br />

algarismos estavam faltando.<br />

a. Ajude Valdemar a completar os algarismos que foram apagados por Carlos.<br />

Sergio L. Filho<br />

b. Explique a um colega que estratégia você usou para descobrir os algarismos.<br />

Resposta pessoal.<br />

Sessenta e um<br />

61<br />

12/08/2021 21:46:07<br />

61


·Neste tópico, são explanados aspectos<br />

envolvendo a aplicação de<br />

propriedades da adição. Com isso,<br />

procura-se consolidar os significados<br />

das operações e os recursos de<br />

cálculo já trabalhados anteriormente,<br />

possibilitando o desenvolvimento<br />

da habilidade EF05MA07<br />

da BNCC.<br />

·Ao trabalhar a propriedade associativa,<br />

escreva na lousa as três maneiras<br />

de efetuar o cálculo apresentado<br />

no livro, resolvendo um<br />

de cada vez para os alunos participarem<br />

da resolução e compreenderem<br />

que, ao associar as parcelas<br />

de maneira diferente, a soma não<br />

se altera.<br />

Propriedades da adição<br />

A adição possui propriedades que auxiliam na realização de cálculos. São<br />

elas: comutativa, associativa e elemento neutro.<br />

Propriedade comutativa<br />

Ana e Lara estão pensando quanto pagariam se comprassem a calça e a<br />

camisa expostas na vitrine dessa loja.<br />

60 + 30 = 90<br />

30 + 60 = 90<br />

Ana<br />

Lara<br />

Waldomiro Neto<br />

1. O que você observou nos cálculos mentais de Ana e Lara?<br />

Resposta pessoal. O objetivo desta questão é levar os alunos a perceberem que, ao trocar a ordem<br />

das parcelas, a<br />

Ao trocar a ordem das parcelas, a soma não se altera. soma não se<br />

altera.<br />

Essa propriedade da adição é chamada comutativa.<br />

Propriedade associativa<br />

Lara também pretende comprar um par de sapatos nessa loja. Veja três maneiras<br />

de calcular 60 + 30 + 85 a fim de saber a quantia que ela vai pagar se<br />

comprar os três produtos juntos.<br />

60 + 30 + 85<br />

90 + 85<br />

175<br />

60 + 30 + 85<br />

60 + 115<br />

175<br />

60 + 30 + 85<br />

145 + 30<br />

175<br />

Portanto, Lara vai pagar R$ 175,00.<br />

62 Sessenta e dois<br />

12/08/2021 21:46:08<br />

62


2. O que você observou na soma obtida em cada uma das três maneiras<br />

Resposta pessoal. O objetivo<br />

de calcular apresentadas na página anterior? desta questão é fazer os alunos<br />

perceberem que a soma será a mesma, independentemente da associação de parcelas nos cálculos.<br />

Ao associarmos as parcelas de maneiras diferentes, a<br />

soma não se altera. Essa propriedade da adição é<br />

chamada associativa.<br />

·Após trabalhar com a atividade 1,<br />

questione os alunos sobre o número<br />

utilizado para completar<br />

cada um dos itens e a propriedade<br />

da adição que garante a escolha.<br />

Se julgar necessário, com base no<br />

questionamento, leve-os a perceber<br />

a propriedade utilizada.<br />

Elemento neutro<br />

Observe alguns cálculos nas fichas a seguir.<br />

30 + 0 = 30 0 + 60 = 60 85 + 0 = 85<br />

3. O que você observa nesses cálculos?<br />

Resposta pessoal. Os alunos podem responder<br />

que o 0 (zero) não alterou o resultado ou que o resultado da adição de um número por 0 (zero) é o próprio<br />

número.<br />

Em uma adição de duas parcelas, quando uma delas<br />

é 0 (zero), a soma é igual à outra parcela. Assim, o<br />

número 0 é o elemento neutro da adição.<br />

ATIVIDADES<br />

1. Complete os itens de maneira que a igualdade seja verdadeira.<br />

a. 135 + 0 = 135<br />

b. 248 = 0 + 248<br />

c. 235 + 125 = 125 +<br />

235<br />

d. 12 + 43 + 25 = 43 + 25 + 12<br />

e. 235 + 458 + 174 = 458 + 174 +<br />

235<br />

f. 1 487 + 2 653 = 2 653 + 1 487<br />

Cynthia Sekiguchi<br />

Sessenta e três<br />

63<br />

12/08/2021 21:46:08<br />

63


·Se julgar conveniente, antes de<br />

propor a atividade 2, organize os<br />

alunos em trios para que elaborem<br />

estratégias para calcular 25 + 33<br />

mentalmente. Em seguida, compare<br />

as estratégias elaboradas<br />

com a apresentada no livro. Por<br />

fim, deixe que resolvam a atividade<br />

utilizando a estratégia que<br />

preferirem.<br />

·Na atividade 3, questione os<br />

alunos sobre as estratégias utilizadas<br />

para relacionar as fichas.<br />

Espera-se que, em suas justificativas,<br />

utilizem propriedades da<br />

adição, como 0 + 130 = 130 + 0,<br />

pois a ordem das parcelas não<br />

altera a soma.<br />

·Se julgar conveniente, oriente os<br />

alunos a realizarem a atividade 4<br />

em grupos. Na sequência, questione-os<br />

sobre as estratégias utilizadas<br />

para determinar as adições. Se<br />

necessário, dê dicas para auxiliá-<br />

-los, como informar que 431 é utilizado<br />

no primeiro membro da<br />

igualdade e 437, no segundo.<br />

·Ao trabalhar com as atividades<br />

desta página, se não houver calculadoras<br />

suficientes para todos<br />

os alunos, organize-os em duplas<br />

ou realize os cálculos na lousa<br />

para que eles participem das etapas<br />

de resolução.<br />

2. Silvana usou a decomposição e a propriedade associativa para efetuar<br />

25 + 33 mentalmente.<br />

25 + 33 = 20 + 5 + 30 + 3<br />

50 + 8<br />

58<br />

De maneira semelhante à de Silvana, determine, mentalmente, o<br />

resultado dos seguintes cálculos.<br />

a. 43 + 31 =<br />

b. 54 + 45 =<br />

d. 815 + 722 =<br />

e. 2 586 + 3 213 =<br />

c. 131 + 63 = 194<br />

f. 1 434 + 5 122 = 6 556<br />

. Agora, verifique se seus cálculos estão corretos usando uma calculadora.<br />

3. Ligue as fichas cujos cálculos têm resultados iguais.<br />

10 + 15 + 20<br />

0 + 130<br />

74<br />

99<br />

1 537<br />

Águeda Horn<br />

5 799<br />

10 + 20<br />

50 + 30<br />

30 + 35 + 15<br />

20 + 25<br />

5 + 10 + 15<br />

130 + 0<br />

4. Efetue os cálculos necessários em uma calculadora e complete a igualdade<br />

com os números das fichas.<br />

295 197 104 437 431<br />

64 Sessenta e quatro<br />

+ + = +<br />

431 104 197 295 437<br />

12/08/2021 21:46:08<br />

64


Sergio L. Filho<br />

5. Veja como Carolina efetuou 23 + 15 + 17 utilizando a propriedade<br />

associativa.<br />

Calculei<br />

23 17 e obtive 40.<br />

Agora, fica mais simples<br />

adicionar 15 e obter o<br />

total, que é 55.<br />

Para facilitar os cálculos, inicialmente Carolina associou<br />

duas parcelas cuja soma é uma dezena exata.<br />

Agora, de maneira semelhante à de Carolina, efetue as adições.<br />

A 34 + 26 + 18 B 21 + 20 + 29 C 48 + 35 + 55<br />

6. A mãe de Olívia vai comprar os seguintes materiais escolares para a<br />

volta às aulas da filha.<br />

Imagens sem<br />

proporção<br />

entre si.<br />

60 + 18<br />

78<br />

50 + 20<br />

Lápis: R$ 2,00 Borracha: R$ 3,00 Caderno: R$ 19,00<br />

Calcule de três maneiras diferentes quantos reais a mãe de Olívia vai<br />

pagar se comprar um lápis, uma borracha e um caderno.<br />

Ela vai pagar R$ 24,00.<br />

studiovin/<br />

Shutterstock.com<br />

70<br />

2 + 3 + 19 = 5 + 19 = 24 ou 19 + 5 = 24<br />

2 + 3 + 19 = 2 + 22 = 24 ou 22 + 2 = 24<br />

2 + 3 + 19 = 3 + 21 = 24 ou 21 + 3 = 24<br />

tnehala77/<br />

Shutterstock.com<br />

48 + 90<br />

138<br />

Sessenta e cinco<br />

Lifestyle Travel Photo/<br />

Shutterstock.com<br />

65<br />

Águeda Horn<br />

12/08/2021 21:46:10<br />

·Na atividade 5, os alunos têm a<br />

oportunidade de observar que a<br />

propriedade associativa da adição<br />

permite realizar a associação mais<br />

conveniente de parcelas em uma<br />

adição com mais de dois números,<br />

sobretudo quando há parcelas que<br />

completam dezenas inteiras.<br />

·A atividade 6 reforça a compreensão<br />

da propriedade associativa<br />

da adição, na qual os cálculos são<br />

realizados para a resolução de um<br />

problema. Após os alunos efetuarem<br />

todas as adições, questione-<br />

-os sobre qual das associações foi<br />

a mais conveniente para obter a<br />

soma, solicitando que justifiquem<br />

suas escolhas.<br />

·Se julgar conveniente, reproduza<br />

na lousa a atividade a seguir, a<br />

fim de avaliar o aprendizado dos<br />

alunos sobre a operação de adição.<br />

Como as questões têm mais<br />

de uma possibilidade de resposta,<br />

apresentamos uma delas em<br />

cada item.<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

·Observe os números que aparecem<br />

nas fichas.<br />

2 984 1 826<br />

2 357<br />

3 740<br />

3 165<br />

Agora, utilizando alguns desses<br />

números, escreva uma adição:<br />

a. de duas parcelas, cuja soma<br />

seja menor do que 4 800.<br />

1 826 + 2 357 = 4 183<br />

b. de duas parcelas, cuja soma<br />

seja maior do que 6 500.<br />

2 984 + 3 740 = 6 724<br />

c. de três parcelas, cuja soma<br />

seja maior do que 8 600 e<br />

menor do que 9 200.<br />

1 826 + 3 165 + 3 740 =<br />

= 8 731<br />

d. de três parcelas, cuja soma<br />

seja maior do que 7 300 e<br />

menor do que 7 900.<br />

1 826 + 2 357 + 3 165 =<br />

= 7 348<br />

65


·O objetivo do jogo da seção<br />

Aprender é divertido é incentivar<br />

o cálculo mental e propor operações<br />

de adição, além de promover<br />

a interação entre a turma.<br />

·Antes de iniciar o jogo, oriente a<br />

preparação do material necessário.<br />

Para isso, confeccione dez fichas<br />

de cartolina iguais e numere-<br />

-as, como mostram as fichas a<br />

seguir.<br />

500<br />

550<br />

900<br />

950<br />

600<br />

700<br />

1 000<br />

2 000<br />

750<br />

800<br />

·Em seguida, cole com fita adesiva<br />

cada ficha em garrafas plásticas e<br />

as disponha a uma medida de distância<br />

de cinco a seis metros dos<br />

alunos.<br />

·Antes de iniciar a partida, peça às<br />

duplas que organizem quadros,<br />

como o modelo representado a<br />

seguir, para a marcação dos pontos<br />

individuais das quatro jogadas.<br />

1 a jogada<br />

2 a jogada<br />

3 a jogada<br />

4 a jogada<br />

NOME<br />

·Peça aos alunos que se organizem<br />

em filas, formando duplas. Cada<br />

participante da dupla tem direito a<br />

quatro jogadas, que podem ser<br />

executadas de uma vez ou feitas<br />

em rodadas, uma a uma, permitindo<br />

maior rotatividade dos participantes.<br />

Outra sugestão é providenciar<br />

vários jogos de garrafas,<br />

de maneira que as duplas se confrontem<br />

simultaneamente.<br />

·Um dos integrantes da dupla<br />

deve adicionar os pontos referentes<br />

às garrafas derrubadas e<br />

registrar o resultado no quadro<br />

sugerido acima.<br />

·Vence o jogador da dupla que obtiver<br />

a maior soma de pontos.<br />

APRENDER É DIVERTIDO<br />

Boliche da adição<br />

Vamos precisar de:<br />

10 garrafas PET<br />

canetas hidrográficas<br />

cartolina<br />

. tesoura com pontas<br />

arredondadas<br />

régua<br />

fita adesiva<br />

. bola<br />

Procedimentos:<br />

Junte-se a um colega e siga com ele<br />

as orientações do professor para a preparação<br />

das garrafas.<br />

Organizem um quadro no caderno<br />

para anotar a quantidade de pontos que<br />

você e seu colega vão marcar.<br />

Cada jogador, na sua vez, lança a bola,<br />

a uma distância predeterminada e fixa, em<br />

direção às garrafas para derrubá-las. A soma<br />

dos valores das garrafas derrubadas é a<br />

quantidade total de pontos obtidos.<br />

Vence o jogador que conquistar mais<br />

pontos.<br />

66 Sessenta e seis<br />

·Esta seção trabalha a Competência geral 9 da<br />

BNCC, pois possibilita aos alunos refletir sobre as<br />

regras de um jogo e reconhecer tanto suas emoções<br />

como as dos outros. Converse com eles sobre<br />

a importância de respeitar as regras, explicando<br />

que, dessa maneira, todos têm as mesmas oportunidades<br />

durante a participação no jogo. Pergunte<br />

como se sentem quando vencem ou perdem um<br />

jogo e como gostariam de ser tratados pelos outros<br />

nas duas situações, procurando desenvolver a empatia<br />

dos alunos.<br />

Waldomiro Neto<br />

12/08/2021 21:47:25<br />

66


Subtração<br />

Joice e Carlos estão jogando videogame. Na última fase, Joice fez 294 613<br />

pontos e Carlos, 129 971.<br />

. Que operação matemática é adequada para calcular a diferença<br />

entre a pontuação obtida por Joice e a pontuação obtida por Carlos<br />

nessa fase?<br />

Como não é possível tirar 7 dezenas de<br />

1 dezena, trocamos 1 centena por 10 dezenas<br />

e adicionamos as dezenas.<br />

10 D 1 D 11 D<br />

Depois, fazemos:<br />

11 D – 7 D 4 D<br />

Repetimos esse procedimento para as<br />

demais ordens no cálculo.<br />

CM<br />

DM UM C D U<br />

2<br />

8<br />

9<br />

13<br />

4<br />

15<br />

6<br />

1<br />

1 3<br />

– 1 2 9 9 7 1<br />

1 6 4 6 4 2<br />

minuendo<br />

subtraendo<br />

diferença ou resto<br />

Portanto, há uma diferença de 164 642 pontos entre a pontuação obtida por<br />

Joice e a obtida por Carlos.<br />

VGstockstudio/Shutterstock.com<br />

Uma subtração.<br />

Para calcular essa diferença, podemos efetuar a subtração a seguir.<br />

Joice e Carlos<br />

jogando videogame.<br />

Águeda Horn<br />

·A fim de ampliar os procedimentos<br />

de cálculo, as ideias da subtração<br />

foram abordadas neste tópico por<br />

meio de atividades e situações-<br />

-problema contextualizadas, contemplando<br />

aspectos da habilidade<br />

EF05MA07 da BNCC.<br />

·São retomados, neste tópico, os<br />

casos de subtração com reagrupamento,<br />

estudados anteriormente.<br />

Com isso, procura-se consolidar os<br />

significados dessas operações,<br />

bem como os recursos de cálculo<br />

já trabalhados. Além disso, os conceitos<br />

de operação inversa e expressões<br />

numéricas, envolvendo<br />

adição e subtração, são explorados<br />

nesta unidade.<br />

Sessenta e sete<br />

67<br />

12/08/2021 21:47:26<br />

67


·Na atividade 1, verifique se os<br />

alunos identificam a ideia de completar<br />

da subtração. Caso apresentem<br />

dificuldades, retome o<br />

trabalho com essa ideia, apresentada<br />

em anos anteriores. Agora,<br />

se apresentarem dificuldades no<br />

cálculo, proponha que, em duplas,<br />

efetuem outras subtrações,<br />

corrigindo-as, em seguida, na<br />

lousa.<br />

·Ao trabalhar com a atividade 2,<br />

deixe que os alunos elaborem estratégias<br />

de estimativa. Na sequência,<br />

solicite que eles apresentem as<br />

estratégias utilizadas, bem como<br />

os resultados pintados. Caso apresentem<br />

dificuldades, oriente-os a<br />

arredondarem os números para a<br />

centena mais próxima e, em seguida,<br />

efetuarem a subtração. Por<br />

fim, diga-lhes para verificar qual<br />

dos números dos quadros mais se<br />

aproxima da diferença obtida.<br />

·Na atividade 2, se não houver<br />

calculadoras suficientes para todos<br />

os alunos, organize-os em<br />

duplas ou realize os cálculos na<br />

lousa para que possam participar<br />

da resolução.<br />

·Durante o desenvolvimento da<br />

atividade 3, verifique se os alunos<br />

compreendem a necessidade<br />

de efetuar uma subtração para<br />

determinar a diferença entre os<br />

preços com e sem descontos. Se<br />

julgar conveniente, sugira que alguns<br />

alunos apresentem a operação<br />

que escolheram efetuar para<br />

solucionar o problema, justificando<br />

suas escolhas.<br />

SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO<br />

O objetivo da atividade 3 é<br />

avaliar o aprendizado dos alunos<br />

acerca da subtração.<br />

Caso eles apresentem dificuldades<br />

na compreensão dos<br />

conceitos abordados, proponha<br />

a realização das atividades complementares<br />

sugeridas ao lado,<br />

que permitem avaliar a compreensão<br />

dos alunos quanto à operação<br />

de subtração. Por fim,<br />

promova um momento de debate<br />

e troca de opiniões entre<br />

eles, escrevendo na lousa as<br />

ideias apresentadas.<br />

ATIVIDADES<br />

1. Um guindaste tem capacidade de transporte de cargas com até 500 t.<br />

Se a carga a ser transportada tem 325 t, quantos quilogramas faltam<br />

para esse guindaste atingir sua capacidade máxima de transporte?<br />

Dica: 1 t = 1 000 kg<br />

2. Em cada item, estime o resultado das subtrações e pinte a ficha correspondente.<br />

a. 11 352 – 1 235<br />

c. 23 658 – 21 398<br />

11 113 10 117 8 644<br />

b. 47 325 – 7 368<br />

39 957 25 692 45 386<br />

500 t = 500 000 kg<br />

325 t = 325 000 kg<br />

500 000 – 325 000 = 175 000<br />

Guindaste: máquina usada<br />

para elevar ou deslocar<br />

cargas muito pesadas<br />

Faltam 175 000 kg para esse guindaste atingir sua capacidade máxima de transporte.<br />

15 473 2 260 6 925<br />

d. 398 475 – 101 587<br />

173 280 50 694 296 888<br />

Agora, efetue os cálculos na calculadora e verifique se suas respostas<br />

estão corretas.<br />

3. Henrique comprou um carro à vista no valor de R$ 27 500,00, com<br />

desconto. Sabendo que o preço do carro sem desconto era R$ 30 000,00,<br />

quantos reais de desconto Henrique recebeu? Esta atividade pode ser utilizada<br />

como avaliação formativa. Veja mais informações nas orientações para o professor.<br />

Henrique recebeu R$ 2 500,00 de desconto.<br />

68 Sessenta e oito<br />

ATIVIDADE CO<strong>MP</strong>LEMENTAR<br />

a. Beatriz nasceu com 3 341 g. Com dois meses<br />

de idade, a massa de Beatriz media 4 211 g. A<br />

medida de sua massa aumentou quantos gramas<br />

nesse período?<br />

870 g<br />

30 000 – 27 500 = 2 500<br />

b. Em certa loja, o preço a prazo de um fogão é<br />

R$ 570,00. À vista, há um desconto de R$ 26,00<br />

no preço desse fogão. Qual é o preço do fogão<br />

à vista?<br />

R$ 544,00<br />

12/08/2021 21:47:26<br />

68


4. A mãe de Gustavo está analisando o orçamento doméstico da família e<br />

as despesas fixas do mês de setembro de 2022. Observe o gráfico que<br />

ela construiu.<br />

Despesas fixas do mês de setembro (2022)<br />

Despesa<br />

60,00<br />

80,00<br />

0,00 100,00<br />

110,00<br />

200,00<br />

450,00<br />

Carro<br />

Internet<br />

Telefone<br />

Energia elétrica<br />

Água<br />

Valor (R$)<br />

200,00 300,00 400,00 500,00<br />

Fonte de pesquisa: Anotações da mãe de Gustavo.<br />

a. Qual foi a diferença, em reais, entre a despesa com água e a despesa<br />

com telefone nesse mês?<br />

Sergio L. Filho<br />

·Aproveite o contexto da atividade<br />

4 e explore o tema contemporâneo<br />

transversal Educação para<br />

o consumo e a Competência<br />

geral 4 da BNCC, perguntando<br />

aos alunos se as pessoas de seu<br />

convívio costumam fazer orçamentos<br />

domésticos. Ressalte a importância<br />

de manter as contas<br />

sempre organizadas para evitar<br />

surpresas desagradáveis. Nesse<br />

momento, é interessante propor<br />

uma discussão sobre as atitudes<br />

que auxiliam a economia doméstica,<br />

as maneiras de organizar e controlar<br />

os gastos da família, a importância<br />

de pagar as contas em<br />

dia, entre outros temas que podem<br />

favorecer o desenvolvimento<br />

de uma postura ética dos alunos<br />

diante de situações em que é preciso<br />

lidar com dinheiro.<br />

110 – 60 = 50<br />

Nesse mês, a diferença entre a despesa com água e a despesa com telefone foi R$ 50,00.<br />

b. A despesa com carro foi maior, igual ou menor do que o custo de todas<br />

as outras despesas juntas no mês de setembro?<br />

60 + 80 + 110 + 200 = 450<br />

Despesas com água, luz, telefone e internet: R$ 450,00<br />

Despesa com carro: R$ 450,00<br />

A despesa com carro foi igual ao custo de todas as outras despesas juntas no mês<br />

de setembro.<br />

c. Determine o gasto total das despesas do mês de setembro que aparecem<br />

no gráfico.<br />

60 + 80 + 110 + 200 + 450 = 900<br />

O gasto total das despesas do mês de setembro que aparecem no gráfico foi R$ 900,00.<br />

Sessenta e nove<br />

69<br />

12/08/2021 21:47:26<br />

69


·É recomendável que a organização<br />

do estudo do cálculo privilegie um<br />

trabalho que explore simultaneamente<br />

procedimentos de cálculo<br />

mental e de cálculo escrito, exato e<br />

aproximado, a fim de que os alunos<br />

aperfeiçoem suas estratégias<br />

pessoais. Nesse sentido, a atividade<br />

5 apresenta um procedimento<br />

de cálculo mental no qual se utiliza<br />

como recurso a decomposição dos<br />

números.<br />

·Na atividade 6, avalie a necessidade<br />

de apresentar a resolução<br />

na lousa, caso os alunos encontrem<br />

dificuldades. Se não houver<br />

calculadoras suficientes para todos<br />

os alunos, organize-os em<br />

duplas ou realize os cálculos na<br />

lousa para que possam participar<br />

da resolução.<br />

·Na seção Entre colegas, se julgar<br />

conveniente, organize os alunos<br />

em duplas de modo que eles possam<br />

trocar entre si os problemas<br />

elaborados ou, então, que elaborem<br />

juntos o enunciado de um<br />

problema. Depois, oriente-os a<br />

apresentar o problema elaborado<br />

a outra dupla para fazer a resolução.<br />

Esta atividade possibilita a<br />

abordagem dos componentes desenvolvimento<br />

de vocabulário<br />

e produção de escrita da PNA.<br />

5. Veja como Camila efetuou<br />

1 325 – 400 mentalmente.<br />

1 325 – 400<br />

1 000 + 325 – 400<br />

600 + 325<br />

925<br />

De maneira semelhante à de Camila, efetue as subtrações.<br />

a. 1 567 – 800 =<br />

b. 1 684 – 700 =<br />

767<br />

984<br />

c. 2 479 – 900 =<br />

d. 2 568 – 600 =<br />

6. O professor de Paulo entregou as seguintes fichas a seus alunos.<br />

389 274 423 510<br />

Paulo escolheu duas dessas fichas e obteve uma subtração com a<br />

menor diferença possível.<br />

423 – 389 = 34<br />

1 579<br />

1 968<br />

Agora é com você. Usando duas dessas fichas, escreva uma subtração<br />

cuja diferença:<br />

Existe mais de uma possibilidade de resposta para o item a.<br />

Apresentamos uma delas.<br />

a. seja maior do que 100 e menor do que 150. 423 – 274 = 149<br />

137<br />

Águeda Horn<br />

b. esteja entre 50 e 100.<br />

510 – 423 = 87<br />

c. seja a maior possível.<br />

Confira suas respostas usando uma calculadora.<br />

ENTRE COLEGAS<br />

Resposta pessoal.<br />

510 – 137 = 373<br />

Elabore em seu caderno o enunciado de um problema em que seja necessário<br />

efetuar a subtração 969 – 478 . Em seguida, troque de caderno com um colega<br />

para que ele o resolva e, depois, verifique se a resposta obtida por ele está correta.<br />

70 Setenta<br />

12/08/2021 21:47:28<br />

70


Operações inversas 1<br />

Judite produziu 800 pães em sua padaria<br />

no período da manhã e verificou que, ao<br />

final do dia, restaram 58 pães na vitrine.<br />

Para saber quantos pães foram vendidos<br />

nesse dia, ela efetuou uma subtração.<br />

C D U<br />

9<br />

7 1 1<br />

8 0 0<br />

– 5 8<br />

7 4 2<br />

. A subtração que Judite efetuou está correta? Que operação podemos<br />

efetuar para verificar se o resultado está correto?<br />

Sim. Podemos efetuar uma adição.<br />

Para conferir se Judite efetuou corretamente a subtração, podemos efetuar<br />

uma adição.<br />

C D U<br />

1 1<br />

7 4 2<br />

+ 5 8<br />

8 0 0<br />

Portanto, Judite vendeu 742 pães nesse dia.<br />

Cynthia Sekiguchi<br />

Essa verificação só é possível porque a adição e a subtração são operações<br />

inversas, ou seja, se retirarmos uma quantidade do que temos e, depois, acrescentarmos<br />

essa mesma quantidade à diferença encontrada, obteremos o que<br />

tínhamos antes.<br />

Para representar essa situação, podemos construir o seguinte esquema.<br />

Rogério Marmo<br />

·As atividades propostas neste tópico<br />

possibilitam o trabalho com<br />

aspectos da habilidade EF05MA07<br />

da BNCC.<br />

·Realize com os alunos a situação<br />

apresentada antes de abordá-la<br />

no livro, para que, em grupos, eles<br />

tentem calcular quantos pães foram<br />

vendidos no dia. Depois, com<br />

ajuda da turma, verifique as estratégias<br />

utilizadas e desenvolvidas<br />

pelos alunos e, na sequência, apresente<br />

as explicações encontradas<br />

no livro, resolvendo na lousa os<br />

cálculos.<br />

·É importante que os alunos percebam,<br />

pelo aspecto do cálculo, que<br />

a adição e a subtração estão intimamente<br />

relacionadas enquanto<br />

operações inversas. Por isso, verifique<br />

se os alunos percebem a aplicação<br />

das operações inversas da<br />

adição e da subtração como recurso<br />

para a resolução da questão<br />

desta página. As situações que requerem<br />

a resolução por meio da<br />

aplicação da operação inversa são<br />

essenciais para ampliar o repertório<br />

de cálculo do aluno.<br />

– 58<br />

800 742<br />

+ 58<br />

Setenta e um<br />

71<br />

12/08/2021 21:47:28<br />

71


·Deixe que os alunos resolvam as<br />

atividades 1 e 2 em duplas. Assim,<br />

eles podem elaborar estratégias<br />

e trocar experiências. Se julgar<br />

necessário, com questionamentos,<br />

leve-os a perceber quais operações<br />

devem ser efetuadas.<br />

·Na atividade 3 e na seção Entre<br />

colegas, os alunos são desafiados<br />

a resolver e elaborar problemas<br />

cuja conversão em sentença<br />

matemática seja uma igualdade<br />

com uma operação em que um<br />

dos termos é desconhecido, desenvolvendo,<br />

assim, a habilidade<br />

EF05MA11 da BNCC.<br />

·Se julgar oportuno, leia a atividade<br />

3 com os alunos e incentive-os<br />

a escrever uma sentença matemática<br />

que possa representar essa situação,<br />

como 15 + = 135.<br />

Verifique se eles percebem a relação<br />

entre os termos da operação e<br />

que é possível determinar a solução<br />

efetuando 135 – 15.<br />

·A seção Entre colegas propicia<br />

aos alunos a oportunidade de trabalhar<br />

coletivamente, abordando<br />

aspectos da Competência geral<br />

10 da BNCC, além de abordar os<br />

componentes desenvolvimento<br />

de vocabulário e produção de<br />

escrita da PNA, pois eles terão de<br />

tomar decisões com base nos conhecimentos<br />

construídos na escola<br />

para elaborar um problema de<br />

acordo com a imagem e os dados<br />

apresentados.<br />

ATIVIDADES<br />

1. Complete os esquemas a seguir.<br />

A + 10<br />

30<br />

– 10<br />

40<br />

2. Complete as sentenças para torná-las verdadeiras.<br />

a. 45 + 33 = 78<br />

b. 35 + 59 = 94<br />

c. 254 + 327 = 581<br />

d. 58 – 31 = 27<br />

e. 87 – 59 = 28<br />

f. 198 + 198 = 396<br />

3. Alan ganhou 15 pontos de bônus em um jogo e ficou, ao todo, com<br />

135 pontos. Quantos pontos Alan tinha antes de ganhar o bônus?<br />

Alan tinha 120 pontos antes de ganhar o bônus.<br />

ENTRE COLEGAS<br />

Observe o que Patrícia está dizendo<br />

e escreva, em seu caderno, o<br />

enunciado de um problema em que<br />

seja necessário utilizar operações inversas<br />

para resolvê-lo. Em seguida,<br />

entregue seu caderno a um colega<br />

para que ele o resolva e, depois, verifique<br />

se a resposta obtida por ele<br />

está correta. Resposta pessoal.<br />

B<br />

135 – 15 = 120<br />

50<br />

+ 34<br />

– 34<br />

Recebi um<br />

aumento de<br />

R$ 380,00.<br />

Patrícia<br />

84<br />

Tatsianama/Shutterstock.com<br />

72 Setenta e dois<br />

12/08/2021 21:47:29<br />

72


Expressões numéricas 1<br />

Rodrigo e dois amigos estão brincando com um jogo. De acordo com as<br />

regras desse jogo, todos os participantes iniciam com 300 pontos e podem perder<br />

ou ganhar pontos a cada rodada.<br />

Veja as anotações que Rodrigo fez em três rodadas disputadas.<br />

1. De que maneira podemos determinar quantos pontos Rodrigo acumulou<br />

após essas três rodadas? Resposta pessoal. O objetivo desta questão é<br />

verificar se o aluno opta por uma expressão numérica para calcular os pontos acumulados por Rodrigo.<br />

Para saber quantos pontos Rodrigo acumulou após essas três rodadas, podemos<br />

resolver uma expressão numérica.<br />

Complete a expressão numérica a seguir de acordo com as indicações.<br />

Sergio L. Filho<br />

·Neste tópico, apresenta-se aos<br />

alunos uma maneira de resolver<br />

situações que envolvem mais de<br />

uma operação. As estruturas de<br />

expressões são trabalhadas para<br />

auxiliar os alunos na resolução<br />

desse tipo de problema. Em um<br />

primeiro momento, a expressão<br />

numérica está vinculada à codificação,<br />

em linguagem matemática,<br />

de uma série de eventos quantitativos,<br />

ou seja, é a descrição de uma<br />

situação-problema em termos numéricos.<br />

Dessa maneira, são propostas<br />

situações que requerem<br />

uma sequência de cálculos envolvendo<br />

adições e subtrações, as<br />

quais podem ser representadas<br />

por meio de uma expressão numérica<br />

sem parênteses.<br />

·Se julgar conveniente, antecipe a<br />

situação apresentada para que os<br />

alunos, em grupos, tentem calcular<br />

com quantos pontos Rodrigo<br />

ficou após as rodadas. Depois,<br />

com ajuda da turma, verifique as<br />

estratégias utilizadas e desenvolvidas<br />

pelos alunos e, na sequência,<br />

apresente as explicações encontradas<br />

no livro.<br />

quantidade<br />

inicial de pontos<br />

pontos ganhos<br />

na 1 a rodada<br />

pontos perdidos<br />

na 2 a rodada<br />

300 + 155 – 48 + 127<br />

pontos ganhos<br />

na 3 a rodada<br />

455<br />

– 48 + 127<br />

407<br />

+ 127<br />

534<br />

Rodrigo ficou com<br />

534<br />

pontos após essas três rodadas.<br />

Setenta e três<br />

73<br />

12/08/2021 21:49:41<br />

73


·Ao trabalhar com a atividade 1,<br />

avalie a necessidade de retomar as<br />

explicações na lousa, caso os alunos<br />

encontrem dificuldades. Além<br />

disso, se julgar oportuno, proponha<br />

que alguns alunos resolvam as<br />

expressões numéricas na lousa.<br />

·Na atividade 2, pretende-se iniciar<br />

o trabalho com igualdades.<br />

Nela, os alunos são levados, de<br />

maneira informal, a compreender<br />

que a igualdade permanece<br />

ao adicionar ou subtrair um mesmo<br />

número de ambos os membros,<br />

desenvolvendo, assim, aspectos<br />

da habilidade EF05MA10<br />

da BNCC.<br />

2. Agora, complete as expressões a seguir e determine a quantidade<br />

de pontos de Márcia e Paulo após essas três rodadas.<br />

Márcia<br />

300 – 67 + 134 + 148<br />

Paulo<br />

300 – 36 + 248 – 149<br />

+ + + –<br />

233 134 148<br />

367<br />

+ 148<br />

512 –<br />

515<br />

264 248 149<br />

363<br />

149<br />

a. Quem ficou com mais pontos após essas três rodadas: Rodrigo, Márcia<br />

ou Paulo?<br />

b. Efetue os cálculos no caderno e determine qual foi a diferença de pontos<br />

entre o primeiro e o segundo colocado.<br />

ATIVIDADES<br />

Rodrigo.<br />

1. Resolva as expressões numéricas.<br />

19 pontos.<br />

A<br />

485 + 137 – 252 – 129 B 1 472 – 329 + 1 537 + 731<br />

622 – 252 – 129<br />

1 143 + 1 537 + 731<br />

370 – 129<br />

241<br />

2 680 + 731<br />

3 411<br />

2. Complete os itens de maneira que a igualdade se mantenha.<br />

A<br />

254 – 56 – 87 = 100 + 98 –<br />

111 = 111<br />

87<br />

B<br />

Resposta pessoal. Possível resposta:<br />

550 550<br />

213 + 179 + = 89 + 303 +<br />

=<br />

942 942<br />

74 Setenta e quatro<br />

12/08/2021 21:49:41<br />

74


3. Rafaela saiu de casa com R$ 188,00. Ela pagou uma conta de R$ 57,00<br />

e gastou R$ 17,00 almoçando em um restaurante.<br />

a. Como você faria para calcular quantos reais restaram para Rafaela após<br />

Há duas possibilidades de resposta: subtrair o valor pago na conta e, depois,<br />

esses gastos?<br />

Podemos resolver essa situação subtraindo o total gasto da quantia que<br />

Rafaela possuía. Para isso, vamos escrever a seguinte expressão numérica.<br />

quantia que<br />

Rafaela possuía<br />

188 – (57 + 17)<br />

188 –<br />

subtrair do resto o que Rafaela gastou no restaurante ou adicionar as despesas e<br />

depois efetuar uma subtração entre essa quantia e a quantia que Rafaela tinha.<br />

114<br />

quantia que<br />

Rafaela gastou<br />

74<br />

Usamos parênteses<br />

para indicar as<br />

operações que devem<br />

ser feitas primeiro.<br />

Cynthia Sekiguchi<br />

·As estruturas de expressões numéricas<br />

com parênteses são usadas<br />

em casos cuja ordem dos cálculos<br />

é determinante na resolução<br />

da atividade. Nesse caso, verifique<br />

se os alunos percebem que, na atividade<br />

3, escrever 188 – (57 + 17)<br />

não tem o mesmo significado de<br />

escrever 188 – 57 + 17. Assim, para<br />

representar essa situação por meio<br />

de uma expressão sem parênteses,<br />

devemos escrever 188 – 57 – 17.<br />

·Na seção Entre colegas, verifique<br />

se o problema elaborado pelos<br />

alunos envolve adição e subtração.<br />

Caso eles tenham dificuldade, sugira<br />

um exemplo que aborde essas<br />

operações. Essa seção aprimora o<br />

trabalho com os componentes desenvolvimento<br />

de vocabulário<br />

e produção de escrita da PNA.<br />

Portanto, Rafaela ficou com R$ 114,00<br />

.<br />

b. Agora é com você. Resolva as expressões numéricas a seguir.<br />

679 – (144 + 237)<br />

679 – 381 = 298<br />

4 798 – (5 169 – 3 017) + 1 745<br />

4 798 – 2 152 + 1 745 = 2 646 + 1 745 = 4 391<br />

ENTRE COLEGAS<br />

Escreva no caderno o enunciado de um problema usando as imagens a<br />

seguir e entregue para um colega resolver. Depois, verifique se a resposta dele<br />

está correta. Resposta pessoal.<br />

Imagens sem<br />

proporção entre si.<br />

Reprodução/Casa da Moeda do Brasil/<br />

Ministério da Fazenda<br />

kg<br />

R$ 8,00<br />

As legendas das fotos não foram inseridas para não<br />

comprometerem a realização da atividade.<br />

Dmitrij Skorobogatov/<br />

Shutterstock.com<br />

kg<br />

R$ 4,00<br />

matkub2499/<br />

Shutterstock.com<br />

kg<br />

R$ 9,00<br />

Jiang hongyan/<br />

Shutterstock.com<br />

Setenta e cinco<br />

75<br />

12/08/2021 21:49:43<br />

75


·Para trabalhar com a atividade 4,<br />

organize os alunos em grupos.<br />

Após todos concluírem a atividade,<br />

peça que exponham as estratégias<br />

utilizadas e as respostas obtidas. Se<br />

julgar conveniente, permita que<br />

utilizem uma calculadora.<br />

·As atividades 5 e 6 desenvolvem<br />

o trabalho com aspectos da habilidade<br />

EF05MA10 da BNCC, uma<br />

vez que levam os alunos a concluírem,<br />

por meio de investigações,<br />

que a igualdade permanece ao<br />

adicionarmos ou subtrairmos um<br />

mesmo número de ambos os<br />

membros. Se considerar oportuno,<br />

após trabalhar com os itens A<br />

e B da atividade 6, proponha outras<br />

situações nas quais os alunos<br />

precisem determinar o valor de<br />

um termo desconhecido em uma<br />

igualdade.<br />

4. Complete as expressões numéricas com o sinal de adição (+) ou de<br />

subtração (–) de modo a torná-las verdadeiras.<br />

a. 17 + 3 5 = 30 – 10 + 5<br />

b. 90 + 46 = 45 + 45 + 46<br />

5. Observe as balanças. A balança A está em equilíbrio, mas a balança<br />

B não.<br />

Balança A<br />

+ –<br />

10 kg 5 kg 5 kg 5 kg 5 kg<br />

2 kg 2 kg 4 kg 10 kg<br />

c. 5 + 10 2 = 15 – (5 – 3)<br />

d. 55 – (40 – 8) = (70 – 15) – 32<br />

10 kg 5 kg 2 kg 5 kg 4 kg 10 kg 5 kg 2 kg 10 kg 4 kg<br />

Balança B<br />

10 kg<br />

5 kg 5 kg 2 kg 2 kg<br />

4 kg 4 kg 4 kg<br />

a. Se adicionarmos um peso de 5 kg em cada um dos pratos da balança A<br />

ela permanecerá em equilíbrio? Justifique sua resposta.<br />

Ilustrações:<br />

Tamires Rose Azevedo<br />

Sim, pois a medida de massa continua sendo igual nos dois pratos da balança:<br />

(10 + 5 + 2 + 2) + 5 = (5 + 5 + 5 + 4) + 5.<br />

b. O que pode ser feito para que a balança B fique em equilíbrio?<br />

Sugestão de resposta: remover um peso de 2 kg do prato da esquerda ou acrescentar<br />

um de 2 kg no prato da direita.<br />

6. Nos itens a seguir, adicione ou subtraia um mesmo número em ambos<br />

os membros de cada igualdade. Sugestão de resposta:<br />

A<br />

387 + 58 = 500 – 55<br />

B<br />

789 – 50 = 612 + 127<br />

387 + 58 + 10 = 500 – 55 + 10 789 – 50 – 5 = 612 + 127 – 5<br />

445 + 10 = 445 + 10 739 – 5 = 739 – 5<br />

455 = 455 734 = 734<br />

. O que você percebeu com relação às igualdades que você completou nos<br />

itens anteriores? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que, ao adicionar ou<br />

subtrair um mesmo número em ambos os membros de uma igualdade, ela não se altera.<br />

As igualdades se mantiveram, pois foram adicionados ou subtraídos os<br />

mesmos números em ambos os membros da igualdade.<br />

76 Setenta e seis<br />

12/08/2021 21:49:43<br />

76


O QUE APRENDEMOS<br />

O QUE APRENDEMOS<br />

1. Efetue os cálculos.<br />

1 1<br />

7 5 4 1 3 7<br />

+ 1 4 9 3 6 3<br />

2. Complete com os números adequados.<br />

a. 44 + 51 = 95<br />

b. 337 + 23 = 360<br />

c. 180 – 90 = 90<br />

d. 480 – 220 = 260<br />

6<br />

5 9 7 3 6 5<br />

– 3 1 1 4 6 2<br />

1 1 1<br />

9 0 3 5 0 0 2 8 5 9 0 3<br />

e. 215 + 0 = 215<br />

f. 168 + 200 = 200 + 168<br />

g. 67 + 49 + 55 = 55 + 49 + 67<br />

h. 5 783 + 1 259 = 1 259 + 5 783<br />

3. Amanda produziu 512 peças de artesanato e vendeu algumas ao<br />

longo de um mês. No final desse período, sobraram apenas 27<br />

peças. Nesse período, quantas peças ela vendeu?<br />

Amanda vendeu 485 peças.<br />

512 – 27 = 485<br />

4. Jonathan saiu de casa com R$ 125,00. Ele gastou R$ 21,00<br />

almoçando em um restaurante e pagou uma conta de R$ 19,00.<br />

Com quantos reais Jonathan ficou após esses gastos?<br />

Jonathan ficou com R$ 85,00.<br />

125 – (21 + 19) = 125 – 40 = 85<br />

5. Resolva a expressão numérica 879 – (1 256 – 756) – (142 + 27).<br />

879 – (1 256 – 756) – (142 + 27)<br />

= 879 – 500 – 169 = 210<br />

Setenta e sete<br />

77<br />

12/08/2021 21:49:43<br />

1. O objetivo desta atividade é efetuar<br />

adições e subtrações com o<br />

uso do algoritmo.<br />

Caso os alunos apresentem dificuldades<br />

na atividade, proponha<br />

que efetuem outras adições<br />

e subtrações usando, se necessário,<br />

outros tipos de recurso,<br />

como o material de contagem.<br />

2. O objetivo desta atividade é utilizar<br />

operações inversas e as propriedades<br />

da adição.<br />

Caso os alunos apresentem dificuldades,<br />

auxilie-os e reforce que<br />

a operação inversa da adição é a<br />

subtração e vice-versa. Além disso,<br />

relembre-os quais foram as<br />

propriedades da adição estudadas.<br />

Caso julgue necessário, retome<br />

o trabalho com os tópicos<br />

Propriedades da adição e Operações<br />

inversas 1.<br />

3. O objetivo desta atividade é resolver<br />

uma situação-problema<br />

envolvendo subtração.<br />

Se os alunos demonstrarem dificuldades<br />

na resolução desta<br />

atividade, leia o enunciado com<br />

toda a turma, destacando as<br />

informações necessárias. Na sequência,<br />

com o auxílio deles,<br />

escreva a subtração que deve<br />

ser efetuada. Caso julgue oportuno,<br />

retome o trabalho com as<br />

atividades das páginas 67 a 70.<br />

4. O objetivo desta atividade é solucionar<br />

um problema cuja conversão<br />

em sentença matemática<br />

é uma expressão numérica envolvendo<br />

adições e subtrações.<br />

Essa atividade permite avaliar se<br />

os alunos escrevem uma expressão<br />