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6. Promissórias.
7. Royalties de propriedade intelectual como música, escritos, patentes.
8. Tudo o que tenha valor, gere renda ou se valorize e tenha um mercado líquido.
Quando garoto, meu pai instruído me incentivava a procurar um emprego seguro. Meu pai
rico, por outro lado, me incentivava a começar a adquirir ativos que me agradassem. “Se
você não gostar deles, você não cuidará deles.” Comecei a adquirir imóveis simplesmente
porque adoro prédios e terrenos. Gosto de comprá-los. Poderia buscá-los o dia todo. Quando
surgem problemas, não são tão graves que mudem meu apreço pelos imóveis. Pessoas que
detestam imóveis não deveriam comprá-los.
Adoro ações de pequenas empresas, especialmente aquelas que estão iniciando suas
atividades. A razão é que eu sou um empreendedor, não um homem da grande empresa.
Quando jovem, trabalhei em grandes organizações como a Standard Oil da Califórnia, a
Marinha dos Estados Unidos e a Xerox Corp. Apreciei o tempo que lá passei e tenho boas
lembranças, mas eu sabia lá no fundo que não era um homem de organização. Gosto de
iniciar empresas, não de dirigi-las. Então compro, em geral, ações de pequenas empresas e,
às vezes, até inicio a empresa e depois a levo ao mercado. Podem se fazer fortunas com a
emissão de novas ações e eu gosto desse jogo. Muitas pessoas têm medo de pequenas
empresas e as consideram arriscadas, e de fato o são. Mas o risco sempre é diminuído se
você gostar daquilo em que está investindo, entendê-lo e conhecer o jogo. Com pequenas
empresas, minha estratégia é de investimento, é desfazer-me das ações no prazo de um ano.
Por outro lado, minha estratégia para os imóveis é começar com pouco, depois trocálos por
imóveis maiores e, portanto, adiar o pagamento dos impostos sobre os ganhos. Isto permite
que seu valor aumente acentuadamente. Costumo ficar com os imóveis menos do que sete
anos.
Durante anos, mesmo quando estava na Marinha ou na Xerox, fiz o que
aconselhava meu pai rico. Fiquei no meu emprego, mas ainda assim cuidava dos meus
negócios. Estava atento à minha coluna de ativos. Negociava com imóveis e ações. Pai rico
sempre destacava a importância da alfabetização financeira. Quanto melhor eu entendesse a
contabilidade e a gestão do dinheiro, melhor eu poderia analisar investimentos e, por fim,
construir minha própria empresa.
Eu não incentivaria ninguém a iniciar uma nova empresa a menos que realmente o
desejasse. Conhecendo o que conheço quanto à direção de uma empresa, não recomendaria
a tarefa a ninguém. Em certos casos, quando a pessoa não consegue um emprego, iniciar
uma empresa pode ser uma solução. As chances entretanto são adversas: nove entre dez
empresas quebram em cinco anos. Das que sobrevivem aos primeiros cinco anos, nove entre
cada dez também quebram. Se você realmente tem o desejo de ter sua própria empresa, vá
em frente. Se não for esse o caso, fique no seu emprego e cuide de seus negócios.
Quando digo “cuide de seus negócios”, refiro-me à formação e à manutenção de uma
sólida coluna de ativos. Se um dólar entrar nela, nunca o deixe sair de lá. Pense deste modo,
uma vez que um dólar entra na coluna dos ativos, ele se transforma em seu empregado. O
melhor do dinheiro é que ele trabalha 24 horas por dia e pode fazê-lo durante gerações. Fique
no seu emprego, seja um ótimo empregado, mas construa essa coluna de ativos.
À medida que seu fluxo de caixa cresce, você pode comprar alguns artigos de luxo. Uma
distinção importante é que os ricos compram os artigos de luxo por último, enquanto pobres e
classe média tendem a fazê-lo antes. Nos Estados Unidos, os pobres e a classe média
frequentemente compram itens de luxo como casas grandes, diamantes, peles, joias ou