Florestal_248Web
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ENTREVISTA<br />
Manoel Browne, presidente da FLORESTAR (SP), apresenta os planos de sua gestão<br />
SAFETY, STRENGTH<br />
AND DURABILITY<br />
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SUMÁRIO<br />
FEVEREIRO 2023<br />
40<br />
EXCELÊNCIA EM<br />
TRANSPORTE<br />
FLORESTAL<br />
06 Editorial<br />
08 Cartas<br />
10 Bastidores<br />
12 Notas<br />
26 Coluna Cipem<br />
28 Frases<br />
30 Entrevista<br />
38 Coluna<br />
40 Principal<br />
46 Solo<br />
50 Tecnologia<br />
56 Estudo<br />
60 Pesquisa<br />
64 Agenda<br />
66 Espaço Aberto<br />
46<br />
56<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
09 Bayer<br />
25 Beltz do Brasil<br />
07 BKT<br />
13 Carrocerias Bachiega<br />
57 D’Antonio Equipamentos<br />
15 Denis Cimaf<br />
02 Dinagro<br />
27 DRV Ferramentas<br />
31 Engeforest<br />
68 Envimat<br />
29 Euroforte<br />
55 Expoforest<br />
63 Feldermann<br />
59 Felipe Diesel<br />
39 Fex<br />
33 Flamar Implementos<br />
35 H Fort<br />
23 J de Souza<br />
05 Komatsu Forest<br />
67 Log Max<br />
37 Mill Indústrias<br />
11 Rotary-Ax<br />
19 Rotor Equipamentos<br />
49 Tech Forestry<br />
17 Tecmater<br />
21 Unibrás<br />
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EDITORIAL<br />
Crescimento<br />
contínuo<br />
Árvores são sinônimos de força. Suportam ventos, chuva, frio, calor<br />
e silenciosamente continuam seu crescimento. E como não poderia ser<br />
diferente, o setor florestal tem como grande exemplo sua matéria-prima e<br />
foco de todos os seus esforços. É forte, suporta grandes golpes e continua<br />
a crescer, com as marcas de suas lutas na casca, mas com o interior firme<br />
e resistente. Um ano cheio de desafios começou e com ele um período<br />
cheio de obstáculos que virão. Como sempre, o setor de base florestal<br />
continuará seu crescimento, cada vez maior, mais forte e mirando para o<br />
alto. Nessa edição o leitor irá conhecer um pouco mais sobre os implementos<br />
da FEX, especialista em transporte florestal, os planos sobre<br />
plantio de pinus, um sistema integrado sobre florestas brasileiras, novidades<br />
sobre sistemas silvipastoris e uma entrevista exclusiva com o novo<br />
presidente da FLORESTAR (SP), Manoel Browne, que conta tudo sobre<br />
os planos da nova gestão e o trabalho da associação. Um ótimo 2023 a<br />
todos!<br />
CONTINUOUS GROWTH<br />
Trees are synonymous with strength. They withstand winds, rain, cold,<br />
and heat and quietly continue growing. As it could be any different, the<br />
Forest-based Sector has as an excellent example its raw material and a focus<br />
for all its efforts. It is strong, withstands countless blows, and continues<br />
to grow, with the marks of its struggles on the outside but with the interior<br />
firm and sturdy. A year full of challenges began and, with it, a period full of<br />
challenges to come. But, as always, the Forest-based Sector will continue<br />
growing, ever-growing stronger and aiming high. The reader will learn a<br />
little more about FEX tools from a company specializing in forest transport.<br />
Also, in this issue, there are articles on plans for pine planting, an integrated<br />
system for Brazilian forests, news about silvopastoral systems, and<br />
an exclusive interview with Manoel Browne, the new president of the São<br />
Paulo Association of Planted Forest Producers, Suppliers, and Consumers<br />
(Florestar – SP), who talks all about the strategies of the new management<br />
and the work of the Association. A profitable 2023 for everyone!<br />
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Peneiras,<br />
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Entrevista com<br />
Manoel Browne,<br />
novo presidente da<br />
FLORESTAR (SP)<br />
1<br />
Destocadores,<br />
Mulchers<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
Na capa desta edição<br />
a Fex, especialista em<br />
implementos para<br />
transporte florestal<br />
Tecnologia ao<br />
alcance de todos<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXV • Nº248 • Fevereiro 2023<br />
ENTREVISTA<br />
Manoel Browne, presidente da FLORESTAR (SP), apresenta os planos de sua gestão<br />
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PARA TRANSPORTE FLORESTAL<br />
3<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO XXV - EDIÇÃO 248 - FEVEREIRO 2023<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Colunista<br />
Cipem<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Midias Sociais / Social Media<br />
Cainan Lucas<br />
Tradução / Translation<br />
John Wood Moore<br />
Depto. Comercial / Sales Departament<br />
Gerson Penkal - Carlos Felde<br />
comercial@revistareferencia.com.br<br />
fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Representante Comercial<br />
Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />
Knop<br />
Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
0800 600 2038<br />
ASSINATURAS<br />
0800 600 2038<br />
Periodicidade Advertising<br />
GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />
direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />
directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />
lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />
responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />
themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />
under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />
property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />
without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />
06 www.referenciaflorestal.com.br
CARTAS<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
PRÊMIO REFERÊNCIA Confira como foi a festa da indústria de base florestal aos melhores do ano<br />
REPRESENTATIVIDADE<br />
FEMININA<br />
MULHERES MARCAM PRESENÇA<br />
EM TODOS OS SETORES FLORESTAIS<br />
Capa da Edição 247 da<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />
mês de dezembro de 2022<br />
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Ano XXIV • Nº247 • Dezembro 2022<br />
FEMALE<br />
REPRESENTATIVENESS<br />
WOMEN ARE PRESENT IN<br />
ALL SECTORS FOREST<br />
PRINCIPAL<br />
Por Marcia Beltrão, Bauru (SP)<br />
Essa matéria é só mais uma prova de que as mulheres podem e vão conquistar<br />
cada dia mais espaço no setor florestal. Um brinde a elas!<br />
ECONOMIA<br />
Por Carlos Andrade, Três Lagoas (MS)<br />
Nosso país é forte na madeira e esses números mostram isso. Vamos<br />
lutando, batalhando e crescendo para continuar na vanguarda do setor<br />
florestal.<br />
Foto: divulgação<br />
PRÊMIO REFERÊNCIA<br />
Por Miguel Ferrarez, Pinhalzinho (SC)<br />
Essa festa está cada dia maior e mais bonita. É o reconhecimento merecido para<br />
essas empresas que fazem o nosso setor mais forte.<br />
Foto: divulgacão<br />
ACOMPANHE AS PUBLICAÇÕES DA REVISTA TAMBÉM EM NOSSAS REDES SOCIAIS<br />
CURTA NOSSA PÁGINA<br />
08 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />
@referenciaflorestal<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados também para redação<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
BASTIDORES<br />
Revista<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
ENCONTRO<br />
O diretor comercial da Revista<br />
REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio<br />
Machado, esteve na Lion Equipamentos,<br />
do diretor Sérgio Júnior, para uma<br />
conversa descontraída, junto também<br />
com o diretor da Olofsfors no Brasil,<br />
Alexandre Lambert.<br />
REVISTA BIOMAIS<br />
No final de 2022, fizemos a entrega da<br />
edição de dezembro da Revista BIOMAIS<br />
para o diretor da JSIC Comex, Justin<br />
Zhang, através do diretor comercial da<br />
Revista, Fábio Machado.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
ALTA<br />
RECUPERAÇÃO CONTÍNUA<br />
Investimentos estrangeiros diretos na economia<br />
nacional totalizaram US$ 90,5 bilhões em 2022,<br />
segundo o BC (Banco Central). Trata-se do maior<br />
patamar para um ano fechado desde 2012 (US$ 92,5<br />
bilhões), ou seja, em 10 anos. Em 2021, o ingresso<br />
de investimentos diretos totalizou US$ 46,4 bilhões<br />
praticamente metade do patamar do último ano. A<br />
avaliação é feita desde 1995. A entrada de investimentos<br />
no país está relacionada com o crescimento<br />
do PIB (Produto Interno Bruto), que em 2021 subiu<br />
5% e para 2022 ainda não teve números oficiais divulgados<br />
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e<br />
Estatística), mas segundo avaliações de especialistas,<br />
a expansão chegará a 3%, mantendo o crescimento<br />
após a pandemia.<br />
FEVEREIRO 2023<br />
NOVA GESTÃO<br />
Escolhas duvidosas, decisões questionáveis e muita desconfiança<br />
da população. Essas são as principais características<br />
do novo governo federal que assumiu no início de<br />
janeiro. Com um país borbulhando em insatisfação boa<br />
parte das decisões políticas foram tomadas apenas para<br />
agradar aliados sem pensar em consequências. Liderar<br />
um país é tomar decisões desagradáveis e que podem ir<br />
contra aquilo que os líderes ou partidos têm como grandes<br />
ideais, pensado no bem-estar de todos, não apenas<br />
para os aliados e os que estão ao próprio redor. Declarações<br />
que geram mais dúvidas do que certezas não<br />
são um bom cartão de visitas e isso pode comprometer<br />
e exigir mudanças rápidas para que o governo possa<br />
mudar sua face diante da população.<br />
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NOTAS<br />
Olhando para baixo<br />
Em um evento especial da COP15 da Convenção da Diversidade Biológica, que aconteceu em Montreal (Canadá), foi<br />
lançado o GLOSOB (Observatório Global da Biodiversidade do Solo). A criação do observatório faz parte de um projeto que<br />
envolve pesquisadores da EMBRAPA Florestas (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), EMBRAPA Agrobiologia e EM-<br />
BRAPA Cerrados. A proposta do observatório foi recentemente enviada à FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação<br />
e a Agricultura), como parte do plano de ação da iniciativa internacional para a conservação e uso da biodiversidade do<br />
solo, da CBD, que recém foi aprovada na COP15. A implementação efetiva deste plano de ação será crucial para o sucesso da<br />
década da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre restauração de ecossistemas (2021-2030), o quadro estratégico da<br />
FAO 2022-2031, bem como, o quadro de biodiversidade global pós-2020.<br />
O GLOSOB foi apresentado durante o diálogo ministerial e café da manhã com ministros, integrando a Sessão de Alto<br />
Nível, da conferência de biodiversidade da ONU. Este é um dos eventos que ocorreram após as discussões da COP15, em que<br />
os ministros se reúnem para realizar negociações e decidir sobre temas concernentes à agenda 20-30.<br />
O pesquisador George Brown foi um dos três palestrantes do evento, juntamente com o diretor Li Lifeng da FAO e a<br />
Monica Kobayashi, da CBD. Ao abordar o tema: Parando a perda de biodiversidade do solo - vamos começar pela raiz; Brown<br />
apresentou o contexto científico para o lançamento do observatório global da biodiversidade do solo. “A criação do GLOSOB<br />
irá melhorar, em escala mundial, o conhecimento sobre a biodiversidade do solo e monitorar os impactos das atividades<br />
humanas sobre a biodiversidade do solo e sobre os serviços ecossistêmicos que ele fornece. O GLOSOB visa prever o estado<br />
da biodiversidade e a saúde do solo, seguindo uma abordagem dirigida por prioridades nacionais”, explicou George.<br />
O trabalho do GLOSOB subsidiará o desenvolvimento de políticas públicas, promoção de boas práticas e capacitação<br />
nacional no uso de ferramentas e métodos de ponta para avaliar e manter a biodiversidade e a saúde do solo, garantindo,<br />
assim, a conservação da biodiversidade e a provisão de serviços ecossistêmicos para as gerações presentes e futuras.<br />
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NOTAS<br />
Mudança de casa<br />
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Criado em 2006 dentro do MMA (Ministério do Meio Ambiente) para gerir a concessão de florestas públicas, o SFB (Serviço<br />
<strong>Florestal</strong> Brasileiro) passou 4 anos dentro do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e teve seu retorno<br />
confirmado pela nova ministra do MMA, Marina Silva. Na nova estrutura regimental do MMA, estabelecida em decreto, o SBF<br />
volta a ser abrigado por esta pasta, possuindo quatro diretorias: diretoria de concessão florestal e monitoramento; diretoria de<br />
fomento florestal; diretoria de regularização ambiental rural; e diretoria de planejamento, orçamento e administração.<br />
A mudança é um grande retrocesso para o desenvolvimento sustentável das florestas e das concessões já engatilhadas<br />
de exploração de madeiras em florestas públicas em áreas sob forte pressão de desmatamento, como o sul do Amazonas. A<br />
concessão florestal é apontada como uma das soluções para combater o desmatamento ilegal, além de contribuir para o desenvolvimento<br />
socioeconômico de comunidades em regiões remotas do país. Uma decisão retrógrada e arcaica que não garante<br />
em nada a floresta em pé, além de tornar os moradores da região reféns de ONGs (Organizações Não Governamentais), sem o<br />
direito de se manter em equilíbrio com o habitat em que moram, ou seja, a floresta.<br />
Paulo Henrique Marostegan e Carneiro, ex-diretor de concessão florestal e monitoramento do SFB destaca a importância da<br />
ação do SFB na proteção das florestas. “Se a concessão conseguir chegar antes das ondas de invasão, se a gente conseguir dar<br />
a destinação nessas áreas com potencial de exploração legal, a gente recupera o objetivo da criação da lei que criou o SFB, em<br />
2006”, destaca Paulo.<br />
Atualmente, há dois editais do SFB em licitação: um para a concessão de Floresta Nacional de Humaitá (AM), com 3 áreas,<br />
somando 200.864,98 ha (hectares) a serem concedidas; e outro na Floresta Nacional do Amana (PA), também com três áreas,<br />
somando 229,3 mil ha. A Flona do Amana está localizada nos municípios de Itaituba e Jacareacanga, no Estado do Pará.<br />
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NOTAS<br />
Mineiros dão exemplo<br />
O SISEMA (Sistema Estadual de Meio Ambiente e<br />
Recursos Hídricos) aperfeiçoa seus recursos tecnológicos<br />
com o sistema MG Florestas. É uma ferramenta<br />
que se utiliza de uma tecnologia inovadora que<br />
revolucionou a armazenagem de dados digitais, com<br />
mais segurança e transparência: o blockchain.<br />
O MG Florestas realiza a gestão de florestas<br />
plantadas, com controle da cadeia do carvão vegetal,<br />
ajudando na proteção da vegetação nativa. O<br />
projeto é dividido em três fases: origem, transporte<br />
e consumo do carvão. O projeto se iniciou no final<br />
de 2020 e teve seu primeiro lançamento para a sociedade<br />
(Módulo de Cadastro de Plantio) em 2021.<br />
Em 2022 foi lançado o módulo de comunicação de<br />
colheita. Atualmente, está em desenvolvimento o<br />
módulo da DCF (Declaração de Colheita de Florestas<br />
Plantadas) – que é o início da fase de transporte.<br />
A iniciativa, que tem recursos do BNDES (Banco<br />
Nacional de Desenvolvimento Social), é conjunta<br />
da SEMAD (Secretaria de Estado de Meio Ambiente<br />
e Desenvolvimento Sustentável), do IEF (Instituto<br />
Estadual de Florestas), da SEPLAG-MG (Secretaria de<br />
Estado de Planejamento e Gestão) e da PRODEMGE<br />
(Companhia de Tecnologia da Informação do Estado<br />
de Minas Gerais). Até o momento, o projeto teve<br />
recursos de R$ 5.252.808,00, sendo que somente<br />
em 2021 foram R$ 2.484.608,00 e, em 2022, R$<br />
2.768.200,00.<br />
A mesma segurança que permitiu o surgimento<br />
das criptomoedas será implantada para garantir<br />
rastreabilidade aos subprodutos florestais, de modo<br />
a assegurar sua origem lícita e combater desmatamentos<br />
ilegais. A iniciativa inclui, ainda, processo<br />
de transformação digital dos serviços prestados em<br />
cada etapa da cadeia, desde o plantio das florestas<br />
até o consumo final dos produtos. Tiago Aroeira<br />
Marliere, superintendente de TI (Tecnologia da Informação)<br />
da SEMAD explica que eficiência processual<br />
e tecnológica assegurada pela capacidade de rastreabilidade<br />
e armazenagem de dados via blockchain<br />
contribuirá com incentivos à atividade econômica<br />
mais relevante de Minas Gerais, ao mesmo tempo<br />
em que coíbe práticas prejudiciais ao meio ambiente.<br />
“Os processos vêm sendo desburocratizados e<br />
simplificados, tornados mais ágeis, modernos, seguros<br />
e totalmente digitais”, assegura Tiago.<br />
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NOTAS<br />
Símbolo valorizado<br />
As ações de fortalecimento do desenvolvimento sustentável implementadas pelo governo do Paraná fizeram com que a<br />
árvore símbolo do Paraná, a Araucaria angustifolia, pudesse ser vista com mais frequência nas paisagens locais. Somente no<br />
ano passado foram doadas 127.760 mudas da árvore, popularmente conhecida como Pinheiro do Paraná. Foi a espécie ameaçada<br />
de extinção mais procurada nos 19 viveiros regionais. As outras espécies em extinção que foram bastante requisitadas<br />
pela população paranaense no ano passado foram o cedro-rosa (95.162 mudas), ipê-roxo (44.724), guaçatunga (41.996),<br />
peroba-rosa (30.568) e guaritá (29.832).<br />
Os viveiros produzem mais de 100 espécies nativas diferentes, 25 delas são consideradas ameaçadas de extinção. A capacidade<br />
de produção é de até 5 milhões de mudas por ano. Dois laboratórios de sementes completam a estrutura do Estado.<br />
Valdemar Bernardo Jorge, secretário estadual do desenvolvimento sustentável, destaca que é uma grande alegria saber que<br />
a árvore símbolo do Paraná está sendo cada vez mais plantada e cuidada pelos paranaenses. Isso mostra que estamos no<br />
caminho certo. “Além de embelezar nossas paisagens, a araucária produz alimento, gera renda, e nos ensina cada vez mais a<br />
respeitar e ser parceiros do meio ambiente”, defendeu Valdemar.<br />
A proposta de recuperação da floresta com Araucária integra o programa Paraná Mais Verde, lançado em setembro de<br />
2019 para celebrar o dia da árvore. O programa tem por objetivo despertar a consciência ambiental e aliar desenvolvimento<br />
ambiental, econômico e social. Everton Souza, diretor-presidente do IAT (Instituto Água e Terra), explicou que o Paraná Mais<br />
Verde é essencial na consolidação do Estado como referência internacional em sustentabilidade, status reconhecido pela<br />
OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), estrutura voltada para a promoção do desenvolvimento<br />
econômico e do bem-estar social.<br />
Segundo Everton, a base do programa é recuperar áreas degradadas e que nesse caso o pinheiro é impactante pela beleza<br />
e por ser o símbolo do nosso Estado. “As mudas do IAT vão para todo o Estado, muitas delas com a função de recuperar<br />
matas ciliares. Hoje o Paraná tem aproximadamente 30% de cobertura com florestas nativas e estamos trabalhamos para<br />
aumentar ainda mais esse número”, garante Everton.<br />
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NOTAS<br />
Madeira rastreada<br />
Foto: Tarcisio Schnaider / Shutterstock.com<br />
O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) informa que implementou<br />
no final de 2022 o Sistema DOF + Rastreabilidade. A ferramenta irá, gradualmente, substituir o Sistema<br />
do DOF (Documento de Origem <strong>Florestal</strong>), lançado em 2006, e será disponibilizado sem ônus, às instituições<br />
federais, estaduais e municipais integrantes do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente).<br />
O DOF + Rastreabilidade visa aprimorar o controle da cadeia produtiva florestal nacional, com a centralização<br />
das funcionalidades do DOF em uma plataforma mais acessível e moderna, já integrada ao SINAFLOR+<br />
(Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais), e atender a Resolução Conama número 497,<br />
de 19 de agosto de 2020. Além disso, o novo sistema contém parâmetros que permitem a rastreabilidade dos<br />
créditos de produtos florestais ao longo de toda a cadeia produtiva definido pelo número da autorização que<br />
o originou. O número do rastreamento irá acompanhar o produto desde a origem até seu destino. Quando se<br />
trata de tora, a regra aplicada é a de individualização dos registros, em que cada uma delas apresenta sua volumetria,<br />
objeto do romaneio, e a composição do número da autorização, número da tora e secção, quando for o<br />
caso. Cabe destacar que neste primeiro momento os sistemas DOF Legado e DOF+ Rastreabilidade funcionarão<br />
concomitantemente, estando sujeitos ao controle da origem por meio da nova ferramenta, DOF+ Rastreabilidade,<br />
todas as novas autorizações de atividades florestais emitidas no SINAFLOR, a partir de 5 de dezembro de<br />
2022. As autorizações emitidas antes do dia 5 de dezembro de 2022, continuarão tendo seus créditos migrados<br />
para o sistema DOF Legado, permanecendo sob as regras da Instrução Normativa IBAMA número 21, de 24 de<br />
dezembro de 2014, e suas alterações. Os créditos gerados no DOF+ Rastreabilidade representarão os volumes<br />
explorados, trazendo mais segurança em relação à produção de créditos de produtos florestais existentes.<br />
20 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Em favor da economia<br />
A MP (Medida Provisória) número 1151/22 pretende estimular o mercado de créditos de carbono e aproveitar o<br />
potencial de conservação da biodiversidade no país. Crédito de carbono é um certificado que atesta e reconhece a<br />
redução de emissões de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. A matéria foi publicada no DOU<br />
(Diário Oficial da União). De acordo com Agência Câmara de Notícias, no texto, o contrato de concessão de florestas<br />
públicas passa a prever o direito de comercializar créditos de carbono e produtos e serviços florestais não madeireiros.<br />
É o caso de serviços ambientais; acesso ao patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado para fins<br />
de conservação, pesquisa, desenvolvimento e bioprospecção; restauração e reflorestamento de áreas degradadas;<br />
atividades de manejo voltadas a conservação da vegetação nativa ou ao desmatamento evitado; turismo e visitação na<br />
área outorgada; e produtos obtidos da biodiversidade local. Ainda segundo a MP, os créditos de carbono e serviços ambientais<br />
podem decorrer da redução de emissões ou remoção de gases de efeito estufa e da manutenção ou aumento<br />
do estoque de carbono florestal. Outras hipóteses são conservação e melhoria da biodiversidade, do solo e do clima e<br />
benefícios ecossistêmicos, previstos na Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais.<br />
De acordo com o texto, a exploração das florestas depende de licenciamento pelo órgão competente do SISNAMA<br />
(Sistema Nacional do Meio Ambiente), após aprovação do PMFS (Plano de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável). A aprovação<br />
do PMFS confere ao detentor a licença ambiental para a prática do manejo florestal sustentável, mas não se aplica a<br />
outras etapas de licenciamento ambiental. A medida provisória também estabelece ainda que o BNDES (Banco Nacional<br />
de Desenvolvimento Econômico e Social) pode habilitar agentes financeiros ou fintechs, públicos ou privados, para<br />
atuar nas operações de financiamento com recursos do FNMC (Fundo Nacional sobre Mudança do Clima).<br />
Foto: divulgação<br />
22 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Normas definidas<br />
Foto: Joa Souza / Shutterstock.com<br />
A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais<br />
Renováveis) estabeleceram as diretrizes e os procedimentos para o manejo florestal sustentável em terras<br />
indígenas. As normas constam na Instrução Normativa Conjunta número 12/2022, publicada no Diário Oficial da<br />
União, no mês de dezembro. A atividade de manejo florestal poderá ser desenvolvida por organizações indígenas<br />
ou organizações de composição mista, com divisão das tarefas e dos ganhos entre os integrantes da comunidade.<br />
A normativa prevê ainda a consulta prévia aos indígenas. A medida era uma reivindicação antiga de diversas<br />
etnias e resultará em mais autonomia para os indígenas, possibilitando ampliar a geração de renda nas aldeias<br />
de forma sustentável. A regulamentação também ajudará a combater as atividades de desmatamento ilegal em<br />
Terras Indígenas. O manejo florestal é estudado há mais de uma década por instituições e entidades ambientalistas<br />
e indigenistas como uma alternativa viável de geração de renda e emprego nas comunidades indígenas. A<br />
construção do normativo considerou a necessidade de estabelecer procedimentos administrativos a serem adotados<br />
na elaboração, análise e aprovação de PFMS (Planos de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável) madeireiro com caráter<br />
comunitário, localizados ou desenvolvidos no interior de terras indígenas, resguardados os usos, os costumes e as<br />
tradições indígenas, bem como, as condições peculiares reconhecidas pelo estatuto do Índio. O IBAMA e a FUNAI<br />
fiscalizarão, conforme suas competências regimentais, todo o processo de manejo, com base nas regulamentações<br />
vigentes. A atividade deverá respeitar os parâmetros legais específicos já estabelecidos para os Biomas da<br />
Amazônia e Caatinga, bem como, as melhores práticas amparadas pela bibliografia atinente ao bioma Cerrado.<br />
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COLUNA<br />
Preparando<br />
o futuro<br />
Foto: divulgação<br />
CIPEM tem reunião com o novo ministro da<br />
agricultura e pecuária e Rafael Mason é presença<br />
confirmada no evento Madeira Sustentável<br />
A CIPEM sempre<br />
presente no futuro do<br />
mercado de madeira<br />
sustentável<br />
E<br />
m Brasília (DF) o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras<br />
de Madeira do Estado de Mato Grosso), junto ao FNBF (Fórum<br />
Nacional das Atividades de Base <strong>Florestal</strong>) e a FIEMT (Federação das<br />
Indústrias do Estado de Mato Grosso) integrou uma agenda com o<br />
ministro do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento),<br />
Carlos Fávaro (PSD-MT), e a senadora Margareth Buzetti (PP-MT) para a<br />
discussão de pautas relevantes para o desenvolvimento do setor de base florestal<br />
brasileiro.<br />
Participaram desta agenda: Rafael Mason – presidente do CIPEM; Frank Rogieri<br />
de Souza – presidente do FNBF; Silvio Rangel – presidente da FIEMT; o ministro<br />
do MAPA, Carlos Fávaro e a senadora de Mato Grosso, Margareth Buzetti (foto<br />
acima).<br />
EM SÃO PAULO<br />
Conceituado empresário do setor de base florestal brasileiro, Rafael José Mason,<br />
soma mais de 20 anos de experiência neste segmento. Possui Pós-Graduação<br />
em Comércio Exterior no Mercado de Venda de Madeira Tropical, pela Universidade<br />
de Toronto – Canadá e o título de Bacharel em Engenharia <strong>Florestal</strong> pela<br />
UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).<br />
Atualmente, é vice-presidente da relevante entidade nacional que representa<br />
os interesses do setor florestal em âmbito nacional – O FNBF (Fórum Nacional das<br />
Atividades de Base <strong>Florestal</strong>). Rafael Mason é um dos palestrantes no evento, que<br />
será realizado pelo FNBF, em São Paulo (SP), no dia 08 de março de 2023.<br />
https://cipem.org.br<br />
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SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />
Dentes de<br />
corte para<br />
Feller DRV,<br />
o BRAVO da<br />
Floresta!
FRASES<br />
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados<br />
O projeto de lei desburocratiza,<br />
traz celeridade aos processos de<br />
concessão, faz com que a iniciativa<br />
privada possa, de forma mais<br />
rápida, sem grandes impedimentos<br />
burocráticos e cartoriais, fazer o<br />
manejo, a exploração no sentido<br />
positivo das concessões florestais,<br />
fazendo com que recursos naturais<br />
brasileiros possam conviver, de<br />
forma sustentável, com a produção<br />
de renda<br />
Deputado Sanderson (PL-RS), relator do projeto<br />
de lei que facilita a implantação de programas<br />
de manejo florestal<br />
“O Paraná não é o maior plantador<br />
de florestas do Brasil, no entanto,<br />
é o Estado que tem uma maior<br />
gama de produtos industriais.<br />
Fazemos produtos de tudo que é<br />
tipo e o pinus entra nessa, como<br />
uma das madeiras mais vendidas<br />
e exportadas, principalmente para<br />
o setor de madeira sólida, para<br />
o setor de chapas, laminados,<br />
então ele tem uma importância<br />
muito grande. A gente tem muito<br />
emprego em cima da cadeia de<br />
produção florestal, desde o plantio,<br />
até o transporte”<br />
“O eucalipto, por não ser uma<br />
espécie invasora, é ótimo para<br />
esse fim. Ele pode se tornar<br />
um aliado da restauração<br />
florestal, porque tem um<br />
potencial comercial alto,<br />
podendo custear uma parte<br />
ou mesmo toda a operação<br />
de recuperação e, até mesmo,<br />
dar lucro para uma atividade<br />
que muitos proprietários<br />
consideram despesa”<br />
Erich Schaitza, chefe-geral da EMBRAPA Florestas,<br />
em entrevista ao Canal Rural<br />
Carlos Cesar Ronquim, pesquisador da EMBRAPA<br />
Territórios sobre a utilização de eucalipto na<br />
recuperação de áreas devastadas<br />
28 www.referenciaflorestal.com.br
FLORESTA<br />
com5<br />
com5<br />
PAINEL DA EUROFORTE PARA NUTRIÇÃO<br />
E COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS<br />
Evento demonstrou na prática a eficácia das soluções<br />
para nutrição e combate a incêndios florestais<br />
A EUROFORTE realizou o Painel <strong>Florestal</strong><br />
de Nutrição e Combate a Incêndios, no<br />
dia 22 de dezembro, na cidade de<br />
Curvelo-MG, para apresentar com<br />
exclusividade as tecnologias voltadas<br />
para alta produtividade na silvicultura e<br />
a solução inovadora para prevenção a<br />
incêndios florestais.<br />
O evento reuniu silvicultores, representantes<br />
do setor de segurança patrimonial<br />
das principais empresas de Minas<br />
Gerais e responsáveis pela administração<br />
de rodovias do estado, acompanhados<br />
pelo especialista em combate a<br />
incêndios florestais Prof. Dr. Alexandre<br />
Beutling. Durante o evento, os participantes<br />
acompanharam os testes<br />
práticos e apresentações das tecnologias<br />
BVI FLORESTA e FIROUT.<br />
Na abordagem da nutrição de plantas, o<br />
diretor técnico e fundador da EUROFORTE,<br />
Flávio Pompei, ressaltou a importância do<br />
bom manejo dos micronutrientes para<br />
aumentos expressivos da produtividade<br />
de madeira (m³/ha) e apresentou os<br />
resultados recentes do fertilizante foliar<br />
BVI FLORESTA na região.<br />
O Prof. Dr. Alexandre Beutling, especialista<br />
em comportamento do fogo e materiais<br />
combustíveis, fez a demonstração<br />
de FIROUT, uma solução que tem grande<br />
eficácia como retardante e supressor do<br />
fogo e atua no combate sustentável de<br />
incêndios. A solução de FIROUT a 5%,<br />
quintuplica a eficiência da água, reduz a<br />
velocidade de propagação do fogo e<br />
aumenta a agilidade no combate aos<br />
incêndios. Como resultado, diminui a<br />
dimensão das perdas ambientais e em<br />
áreas de produção de madeira. Em<br />
resíduos e palhadas, as faixas tratadas<br />
com FIROUT provaram que impedem a<br />
dispersão natural da linha-de-fogo.<br />
BVI FLORESTA é uma solução para nutri-<br />
ção foliar disponível em calda pronta<br />
para aplicação em Baixo Volume, formulada<br />
com micronutrientes aditivados<br />
com Cicloheptose, um conjunto de<br />
nutribióticos que estimula a absorção<br />
dos nutrientes pela planta e promove<br />
ganhos expressivos de produtividade.<br />
FIROUT é uma solução segura e sustentável<br />
para o combate de incêndios em<br />
lavouras e florestas, melhorando a<br />
segurança do brigadista e a eficiência do<br />
planejamento para combate de incêndios.<br />
Ambas as tecnologias são atóxicas ao<br />
homem, animais e ecossistema e<br />
rapidamente biodegradáveis pelos<br />
microbiomas do solo e água.<br />
Com 25 anos de experiência, a<br />
EUROFORTE é uma indústria referência<br />
em inovação para nutrição avançada de<br />
plantas, que se preocupa com a<br />
sustentabilidade para o melhor manejo<br />
agroflorestal.<br />
Evento reuniu diversos profissionais de<br />
Minas Gerais. Ao lado: Prof. Dr. Alexandre<br />
Beutling, acompanhado por Flávio Pompei,<br />
Letícia Henriques, Cláudio Moreira e João<br />
Paulo, da equipe da EUROFORTE, e os<br />
resultados comprovados do FIROUT: o<br />
fogo foi suprimido e não se alastrou pelas<br />
faixas de palhada de cor mais escura, onde<br />
a solução foi aplicada.<br />
16 98168-9918 | 31 99590-3931 | 34 3313-9121<br />
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ENTREVISTA<br />
Força para<br />
CRESCER<br />
Strength to grow<br />
Foto: divulgação<br />
ENTREVISTA<br />
U<br />
ma nova gestão está à frente da FLORESTAR<br />
São Paulo (Associação Paulista de Produtores,<br />
Fornecedores e Consumidores de Florestas<br />
Plantadas). Para o próximo biênio, o novo presidente<br />
é Manoel Browne, que assume com a missão de fortalecer<br />
o setor e tornar a associação mais conhecida dentro do<br />
Estado de São Paulo.<br />
Manoel<br />
Browne<br />
N<br />
ew management oversees the State of São<br />
Paulo Association of Planted Forest Producers,<br />
Suppliers, and Consumers (FLORESTAR SP). For<br />
the next biennium, the new president is Manoel<br />
Browne, assumes his mandate with the mission of strengthening<br />
the Sector and making the Association better known<br />
within the State of São Paulo.<br />
ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />
Presidente da FLORESTAR São Paulo (Associação Paulista<br />
de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas<br />
Plantadas)<br />
President the State of São Paulo Association of Planted Forest<br />
Producers, Suppliers, and Consumers (FLORESTAR SP)<br />
30 www.referenciaflorestal.com.br
ENTREVISTA<br />
>> Como começou a caminhada no segmento florestal?<br />
Tenho uma vertente na minha formação educacional muito<br />
ligada às questões ambientais, da botânica e de florestas, por<br />
conta da família e da minha vivência junto ao ambiente que me<br />
proporcionou estar com pessoas que se dedicavam às atividades<br />
ligadas à natureza. Profissionalmente, no setor de florestas<br />
plantadas, meu começo foi no Jari, em 2004, onde residi com a<br />
família. Tive uma imersão em manejo de florestas plantadas de<br />
eucalipto e floresta nativa, na Amazônia. Naquela ocasião, pude<br />
perceber a contribuição dessa atividade para a preservação do<br />
meio ambiente e para economia. Além de gerar empregos, é<br />
um setor que vem se desenvolvendo muito sob o ponto de vista<br />
tecnológico e de pesquisa, que pude acompanhar nestes últimos<br />
20 anos. Na Jari Celulose fiquei por 3 anos. De lá fui para a Lwarcel<br />
(Grupo Lwart), em 2007, outra empresa que atuava no setor<br />
florestal, onde fiquei até o final de 2018, quando a empresa foi<br />
comprada pela Bracell. Também tive experiência em parques nacionais,<br />
fazendo a gestão da área de uso público, como o Parque<br />
Nacional da Tijuca.<br />
>> Como foi a chegada à presidência da FLORESTAR (SP)?<br />
Minha posição hoje na Bracell é de liderar área de relações institucionais,<br />
governamentais e relacionamento com comunidades.<br />
Estando à frente desta diretoria, e como a Bracell assumiu este<br />
biênio da FLORESTAR, em uma alternância de associados, tive<br />
esta oportunidade. É uma importante responsabilidade, conduzir<br />
a FLORESTAR pelos próximos 2 anos. Posso dizer que assumo<br />
esta tarefa comprometido e ao mesmo tempo com certa tranquilidade.<br />
Tenho experiência em outras associações, nas quais tive<br />
a chance também de conduzir e liderar. Então, para mim, é um<br />
momento muito importante, tanto na empresa, quanto com os<br />
associados, com quem faremos um trabalho muito importante<br />
nos próximos anos. O setor é pujante no Estado, assim como no<br />
Brasil. São Paulo é o segundo Estado com maior volume de florestas<br />
plantadas do país.<br />
>> O Estado é conhecido por seu potencial industrial. Pode nos<br />
apresentar um panorama sobre o setor de florestas plantadas?<br />
O Estado possui atualmente aproximadamente 1,2 milhão de<br />
ha (hectares) de florestas plantadas, com mais 500 mil ha de<br />
áreas preservadas. No Brasil, é a segunda maior área de floresta<br />
plantada, atrás apenas de Minas Gerais. Deste volume, 97% é de<br />
eucalipto e 3% é de pinus. É uma cultura que gera valor socioambiental<br />
e econômico. É uma atividade amiga do meio ambiente,<br />
com uma geração positiva em termo de emissões de carbono. E<br />
ainda tem expressiva contribuição na conservação do solo e da<br />
água. Além é claro, de diminuir a pressão pela madeira das árvores<br />
nativas nas florestas remanescentes.<br />
>> Quantos associados a FLORESTAR (SP) tem hoje e quais os<br />
benefícios dos associados?<br />
Temos um número expressivo de associados, que representam<br />
em torno de 70% do volume de florestas plantadas em São Paulo.<br />
São onze associados, grandes empresas que estão unidas para<br />
trabalhar em conjunto pelo setor. Mas há chances de muitas<br />
virem ainda, para agregar com seus conhecimentos e contribui-<br />
What sparked your interest in the forest segment?<br />
I have a part in my educational training very much linked to<br />
environmental issues, botany, and forests, because of my family<br />
and my experience with the environment that allowed me to be<br />
with people who were dedicated to activities related to nature.<br />
Professionally, in the Planted Forest Sector, my beginning was at<br />
Jari in 2004, where I lived with my family. I had an immersion in<br />
the management of planted eucalyptus and native forests in the<br />
Amazon. At that time, I saw the contribution of this activity to<br />
the preservation of the environment and the economy. Besides<br />
generating jobs, it is a sector that has been developing a lot from<br />
a technological and research point of view, which I have been able<br />
to follow in the last 20 years. At Jari Celulose, I worked for three<br />
years. From there, I went to Lwarcel (Lwart Group) in 2007, another<br />
company that worked in the Forest-based Sector. When Bracell<br />
bought the Company at the end of 2018, I continue with the new<br />
Group. I also had some experience working in national parks,<br />
managing an area of public use, such as the Tijuca National Park.<br />
How did you become President of FLORESTAR SP?<br />
My position today at Bracell is heading the area of institutional,<br />
government, and community relations. As head of this area, I<br />
had the opportunity due to the alternation of members as Bracell<br />
became responsible for the administration of FLORESTAR for this<br />
biennium. It is important to stimulate forest development for the<br />
next two years. I can say that I am committed to this task and, at<br />
the same time, with some tranquility. I have experience in other<br />
Associations, where I also had the opportunity to direct and lead.<br />
So, it is a very important moment for the Company and its members,<br />
with whom we hope to do a significant job in the coming<br />
years. The Sector is thriving in the State, as well as in Brazil. São<br />
Paulo is the second state with the highest planted forest volume in<br />
the Country.<br />
The State is known for its industrial potential. Can you give us an<br />
overview of the Planted Forest Sector?<br />
Currently, the State has approximately 1.2 million hectares of<br />
planted forests, with over 500 thousand hectares of preserved<br />
areas. In Brazil, it is the second largest planted forest area, behind<br />
only that of the State of Minas Gerais. Of this volume, 97% is<br />
eucalyptus, and 3% is pine. It is a culture that generates socio-environmental<br />
and economic value. It is an environmentally friendly<br />
activity with a positive generation in terms of carbon emissions.<br />
It also has an important contribution to soil and water conservation.<br />
And it also decreases the pressure due to the native trees<br />
remaining standing.<br />
How many members does FLORESTAR have today, and what are<br />
the benefits to members?<br />
We have an expressive number of members, representing around<br />
70% of the planted forest volume in São Paulo. The eleven members,<br />
large companies, are united to work for the Sector. But there<br />
are possibilities that many others will become members aggregating<br />
their knowledge and contributions. In this mandate, we<br />
aim to develop and present more benefits to members and bring<br />
in more companies. It is a big challenge and a mission ahead for<br />
32 www.referenciaflorestal.com.br
Implementos Rodoviários<br />
QUALIDADE,<br />
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FUNCIONALIDADE<br />
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ENTREVISTA<br />
ções. Neste mandato almejamos desenvolver e apresentar mais<br />
benefícios para os associados, e trazer mais empresas. É um<br />
desafio grande e é uma missão à frente da FLORESTAR. Sobre os<br />
benefícios, o primordial é a legitimidade na representação. Ter<br />
um porta-voz setorial, alguém que faça uma defesa do setor de<br />
maneira isenta junto às autoridades públicas. E as empresas, unidas,<br />
conseguem mais benefícios quando andam juntas. É como<br />
uma floresta: quando fragmentada tem menor valor do que uma<br />
floresta onde há um maciço, um bloco único. Então, um setor<br />
mais unido vai levar uma mensagem melhor, uma mensagem<br />
mais forte às autoridades, aos stakeholders. Essa é a missão preponderante,<br />
trazer mais associados e falar em uma só voz.<br />
>> Quais principais focos de ação da associação?<br />
A associação é constituída por empresas que atuam de alguma<br />
forma na produção de árvores plantadas. Ela trabalha para mobilizar<br />
os stakeholders, agentes públicos, econômicos e todos os<br />
recursos possíveis para garantir o desenvolvimento do setor no<br />
Estado. Nosso objetivo principal é congregar, promover e defender<br />
os interesses coletivos dos associados, com a finalidade do<br />
desenvolvimento do manejo florestal sustentável.<br />
>> Pode explicar um pouco melhor as representações da FLO-<br />
RESTAR dentro de outras associações e também de órgãos do<br />
poder público?<br />
A FLORESTAR, como toda associação que representa um determinado<br />
setor, principalmente um setor forte como é o de<br />
florestas plantadas, tem relações baseadas no diálogo, no relacionamento.<br />
Precisamos construir bons relacionamentos, saber<br />
onde estamos inseridos e neste contexto trocar e disseminar<br />
conhecimento em um movimento que chamamos de multistakeholder<br />
ou multissetorial. Já fazemos parte, por exemplo, da IBÁ<br />
(Indústria Brasileira de Árvores), a qual somos associados. A IBÁ<br />
promove uma integração com todas as associações de florestas<br />
plantadas do Brasil. Isso permite estarmos alinhados e conectados<br />
com todos os agentes do setor no país, que representam<br />
suas respectivas associações. Esta oportunidade é muito boa e<br />
importante porque traz visibilidade. É um espaço para troca de<br />
experiências e a gente pode contar um pouco sobre o que estamos<br />
fazendo em São Paulo.<br />
>> O que a associação pode fazer para melhorar a imagem do<br />
setor perante a sociedade, especialmente com o público leigo?<br />
Temos diversos objetivos, dentre eles queremos ampliar o conhecimento<br />
sobre os benefícios da atividade e o reconhecimento<br />
da associação com todas as instituições e entidades públicas do<br />
governo do Estado, assim como nos municípios onde as empresas<br />
atuam, nas câmaras legislativas. Há muitos mitos com relação<br />
ao tema: floresta plantada. Precisamos construir a imagem real,<br />
apresentar a imagem legítima, de que o setor tem muito mais<br />
contribuições de conservação e preservação ambiental que<br />
qualquer outro, e mitigar as impressões com relação a impactos<br />
míticos, que são colocados neste sentido. Nosso objetivo é<br />
conseguir ampliar o engajamento e a interface da associação em<br />
várias frentes, estadual e, principalmente, em âmbito local, mas<br />
em nome de todo o setor produtivo.<br />
FLORESTAR. As to benefits, the primary is legitimacy in representation.<br />
To have a sector spokesman, someone who can make a<br />
non-unilateral defense of the Sector with public authorities. And<br />
companies, united, get more benefits when they work together.<br />
It is like a forest: when fragmented, it has less value than a forest<br />
where there is a single massive block. So, a more united sector<br />
can give the authorities and stakeholders a stronger message.<br />
That is the predominant mission, attracting more members and<br />
speaking with one voice.<br />
What are the main focuses of the Association’s actions?<br />
The Association consists of companies that operate in some way<br />
in the production of planted trees. It mobilizes stakeholders, public<br />
agents, and all possible economic resources to ensure the Sector’s<br />
development in the State. Our main objective is to unite, promote,<br />
and defend the members’ collective interests, to develop sustainable<br />
forest management.<br />
Can you explain a little better the representations of FLORESTAR<br />
within other associations and government agencies?<br />
FLORESTAR, like any association representing a particular sector,<br />
especially a strong sector such as planted forests, has relationships<br />
based on dialogue and relationship. We need to build good<br />
relationships, know where we are inserted, and, in this context,<br />
exchange and disseminate knowledge in a movement that we call<br />
multistakeholder or multisectoral. We are already part, for example,<br />
of the Brazilian Tree Industry (IBÁ), with which we are a member.<br />
IBÁ promotes integration with all planted forest associations<br />
in Brazil. This allows us to be aligned and connected with all the<br />
agents of the Sector in the Country, who represent their respective<br />
associations. This is important because it provides visibility. It is a<br />
space for exchanging experiences, and we can explain more about<br />
what we are doing in São Paulo.<br />
What can the Association do to improve the Sector’s image visa-vis<br />
society, especially with the lay public?<br />
We have several objectives, and among them, we want to expand<br />
the knowledge about the benefits of the activity and the recognition<br />
of the Association with all institutions and public entities<br />
of the State government, as well as with the municipalities and<br />
legislative chambers where the companies operate. There are<br />
many myths regarding planted forests. We need to build the actual<br />
image, present the legitimate image that the Sector contributes<br />
more to conservation and environmental preservation than any<br />
other, and mitigate the impressions with respect to mythical impacts,<br />
which are prevalent in this sense. Our goal is to expand the<br />
engagement and interface of the Association on several fronts,<br />
State and, mainly, at the local level, but on behalf of the entire<br />
productive sector.<br />
How does the Association deal with ESG?<br />
ESG is a cross-cutting agenda that reaches all sectors. In the Forest-based<br />
Sector, perhaps, it is one of the most important agendas<br />
that benefit energy, water consumption, and carbon emissions.<br />
And even the multiple use of the forest. For example, honey<br />
production in planted forest areas is several tons. See how much<br />
34 www.referenciaflorestal.com.br
ENTREVISTA<br />
>> Como as pautas ESG são tratadas pela associação?<br />
ESG é uma pauta transversal que atinge todos os setores. No<br />
setor de floresta, talvez, seja uma das mais importantes, pelo<br />
benefício no que tange à questão energética, de consumo de<br />
água, de emissão de carbono. E ainda, sobre o uso múltiplo da<br />
floresta. Por exemplo, a produção de mel nas áreas de florestas<br />
plantadas é de algumas toneladas. Veja quanto valor compartilhado<br />
com produtores que utilizam essas áreas. O tema ESG é<br />
uma narrativa que a gente vai construindo com maior vigor nesta<br />
gestão. Então, estamos defendendo e analisando a possibilidade<br />
de alguns grupos temáticos para trabalhar esta pauta de forma<br />
dedicada e difundir o conhecimento. A IBÁ faz um trabalho neste<br />
sentido e a FLORESTAR precisa fazer no âmbito do Estado.<br />
Estamos com uma proposta, junto com a diretora-executiva,<br />
Fernanda Abilio, de revisitar o plano de iniciativas, que será submetido<br />
no próximo mês aos associados, para deliberamos. É uma<br />
agenda positiva, com calendário anual de pautas ESG, acerca do<br />
valor agregado que as florestas entregam para o Estado de São<br />
Paulo. E dar mais visibilidade, é isso que a gente vai fazer. ESG<br />
fala de economia, fala da responsabilidade social e as empresas<br />
têm muito para mostrar coletivamente. Nossas associadas têm<br />
programas bem desenvolvidos, estruturados e avançados, que<br />
geram benefícios compartilhados com as comunidades. E a gente<br />
quer congregar tudo isso e mostrar que juntos temos uma<br />
representatividade muito grande para a sociedade. No aspecto<br />
ambiental, queremos trazer conhecimento científico, propostas<br />
de editais, apresentar casos emblemáticos. Há um planejamento<br />
em andamento, com o pé no chão, obviamente, mas estamos<br />
com um movimento de propagar nossas ações com protagonismo,<br />
visando envolver e engajar mais a sociedade, notadamente<br />
os jovens. São várias iniciativas bem ousadas que pretendemos<br />
trazer para este mandato.<br />
>> Como o segmento encara possíveis mudanças em relação ao<br />
setor econômico e de silvicultura que podem chegar com esse<br />
novo governo?<br />
A pauta ESG, por exemplo, não volta para trás. As florestas plantadas<br />
têm benefícios muito importantes. Governos entram e<br />
saem. As florestas permanecerão, gerando benefícios de maneira<br />
continuada. A vinda de um novo governo pressupõe a gente a<br />
reestabelecer contatos, fazer novas conexões, apresentar novamente<br />
o setor. Esse é um trabalho das associações, por natureza<br />
e por convicção. Nosso dever, nosso momento agora, é ir ao<br />
novo governador, aos novos deputados, às câmaras legislativas e<br />
apresentar quem é a FLORESTAR, os objetivos, e nos colocarmos<br />
à disposição como um canal de diálogo setorial.<br />
>> Qual vai ser sua maior missão à frente da associação?<br />
É congregar os interesses dos associados, engajá-los em prol do<br />
setor e difundir de maneira mais robusta as atividades benéficas<br />
que cada um desenvolve. Unir e engajar o setor, mesmo que naturalmente<br />
o setor já esteja unido, mas acredito que precisamos<br />
nos unir em torno das causas que são comuns. Essa é a tônica,<br />
buscar mais engajamento nas causas comuns do setor de florestas<br />
plantadas no Estado de São Paulo.<br />
value can be shared with producers who use these areas. The ESG<br />
theme is a narrative we plan to build on with greater vigor in this<br />
management. So, we are defending and analyzing the possibility<br />
of some thematic groups disseminating knowledge on this<br />
agenda. IBÁ does a job in this direction, and FLORESTAR needs to<br />
do it within the State. We have created an agenda, together with<br />
Executive Director Fernanda Abilio, to revisit the initiatives that<br />
will be submitted next month for discussion by the members. It is<br />
a positive agenda, with an annual calendar of the ESG agenda,<br />
about the added value that forests deliver to the State of São<br />
Paulo. And give more visibility. That is what we are going to do.<br />
ESG involves economics and social responsibility, and companies<br />
have a lot to show collectively. Our members have well-developed,<br />
structured, and advanced programs that generate benefits shared<br />
with communities. And we want to bring it all together and show<br />
that we play a very significant role in society. In the environmental<br />
aspect, we want to provide scientific knowledge and proposals<br />
and present emblematic cases. A well-developed plan is currently<br />
being put in place. Still, we are carrying out our actions aiming to<br />
involve and engage society more, notably young people. These<br />
are several very bold initiatives that we intend to bring to this<br />
mandate<br />
How does the Sector face possible changes in relation to the<br />
Economic and Forest-based Sectors due to the new government?<br />
The ESG agenda, for example, remains. Planted forests will always<br />
generate very important benefits. Governments come and go.<br />
Forests will remain, generating benefits on a continuous front.<br />
The coming of a new government presupposes we reestablish contacts,<br />
make new connections, and present the Sector again. This<br />
is the work of associations, by nature and by conviction. Our duty,<br />
our moment now, is to go to the new Governor, to the new deputies,<br />
to the legislative chambers, and to present the Forest-based<br />
Sector and its objectives, and to make ourselves available as a<br />
channel of sectoral dialogue.<br />
What will be your biggest goal as the head of the Association?<br />
It is to bring together the members’ interests, engage them in<br />
favor of the Sector, and spread more robustly the beneficial<br />
activities each develops. Unite and engage the industry, even if<br />
the Sector is already united, but I believe we need to unite around<br />
common causes. This is the keynote, seeking more engagement<br />
in the common causes of the Planted Forest Sector in the State of<br />
São Paulo.<br />
As florestas permanecerão,<br />
gerando benefícios de<br />
maneira continuada<br />
36 www.referenciaflorestal.com.br
COLUNA<br />
Como evitar a perda de<br />
controle da motosserra<br />
ao desgalhar e seccionar<br />
a árvore<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />
Doutorando em Engenharia Agricola<br />
gabrielberger.com.br<br />
gabriel@gabrielberger.com.br<br />
Foto: divulgação<br />
É nessa etapa do trabalho que a equipe está mais suscetível a acidentes por fatores<br />
comportamentais e pela ação das forças reativas da motosserra<br />
N<br />
ão é porque a árvore já está no chão que os perigos<br />
acabaram. A perda de controle da motosserra acontece,<br />
em especial, na hora de desgalhar e seccionar a<br />
árvore. Nessa etapa, as forças de reação atuam mais<br />
fortemente sobre a máquina, e o fator comportamental<br />
contribui para um aumento da taxa de acidentalidade.<br />
No gráfico abaixo, podemos observar os principais causadores<br />
de acidentes com a motosserra:<br />
Dentre as situações acima, destaco a pressa, o cansaço e a falta<br />
de atenção como as mais presentes na etapa de desgalhamento e<br />
seccionamento da árvore. Como essa é a última fase do trabalho, a<br />
equipe de manejo pode sofrer com o cansaço acumulado do dia ou<br />
turno de trabalho e com a pressa de ir para casa ou para cumprir<br />
metas de produtividade, o que causa a desatenção e a falta de foco<br />
na atividade.<br />
A falta de um processo eficaz de trabalho contribui para essas<br />
situações, por exemplo: se a motosserra não estiver em condições<br />
máximas de rendimento, com a corrente bem afiada, potência<br />
compatível com o tipo de madeira e o porte da árvore manejada, o<br />
operador da máquina fará um esforço físico excessivo, contribuindo<br />
para o cansaço.<br />
O uso de uma máquina não compatível com a atividade realizada<br />
pode ocasionar também um aumento no tempo de execução do<br />
trabalho, comprometendo a produtividade. Um bom planejamento,<br />
a técnica de manejo adequada e a habilidade da equipe são fundamentais<br />
para um trabalho seguro e produtivo.<br />
Quando falamos em perder o controle da motosserra, podemos<br />
entender:<br />
- Perda de equilíbrio e queda com a máquina;<br />
- Motosserra escapando de uma das mãos;<br />
- Rebote da máquina;<br />
- Projeção de serragem e de lascas de madeira contra o rosto/olhos.<br />
Isso pode acontecer, especialmente ao desgalhar e seccionar a<br />
árvore, devido à atuação das forças de reação da motosserra. Essas<br />
forças estão sempre presentes nesse trabalho, sendo impossível<br />
eliminá-las. O que podemos fazer é conhecê-las e saber como elas<br />
atuam para que possamos usá-las a nosso favor, promovendo um<br />
menor esforço físico, melhoria na qualidade do serviço e um ganho<br />
substancial de produtividade.<br />
As 3 principais forças reativas que atuam sobre a motosserra são:<br />
- Tração: essa força está presente quando realizamos qualquer corte<br />
com a parte inferior do sabre. Nesse caso, pelo movimento da<br />
corrente em contato com a madeira a ser cortada, a tendência da<br />
máquina é ser puxada para a frente, em direção à madeira que está<br />
sendo manejada. Se o sabre da motosserra trancar na madeira ou<br />
entrar em contato com uma parte mais rígida ou dura, a tração será<br />
potencializada.<br />
- Repulsão: essa força está presente quando realizamos qualquer<br />
corte com a parte superior do sabre, no movimento de baixo para<br />
cima. Nessa situação, se a motosserra trancar ou encontrar uma<br />
parte mais rígida ou dura durante o corte, a tendência da máquina<br />
é ser empurrada para trás, em direção ao operador. É importante<br />
evitar esse corte em madeiras mais rígidas ou densas.<br />
- Rebote: essa força está presente quando cortamos com o quadrante<br />
ou ponta superior do sabre. A corrente, ao entrar em contato<br />
com a madeira, fará com que o conjunto de corte da máquina seja<br />
projetado de maneira muito rápida e com extrema violência em direção<br />
ao corpo do operador, principalmente no peito e na cabeça.<br />
Para ter o controle sobre essas forças, é muito importante que<br />
o operador esteja atento e focado na atividade. Sempre segurar a<br />
máquina com as duas mãos, em hipótese alguma realizar o corte<br />
com a ponta superior do sabre. É importante que, ao manusear a<br />
motosserra, o operador fique à esquerda do conjunto de corte. E<br />
por fim, sempre que possível, ele deve utilizar a garra para firmar e<br />
apoiar a motosserra durante os cortes, pois dessa forma terá maior<br />
firmeza e estabilidade.<br />
Construir um ambiente físico e emocional seguro para o manejo<br />
de árvores com motosserra envolve pensar o trabalho em todas as<br />
suas etapas e aplicar um processo claro e objetivo de execução da<br />
atividade, que garanta a confiança, o foco e o conhecimento por<br />
parte da equipe de manejo.<br />
38 www.referenciaflorestal.com.br
PRINCIPAL<br />
Excelência em<br />
TRANSPORTE<br />
FLORESTAL<br />
Fotos: divulgação<br />
Fueiros e catracas de alta qualidade<br />
da FEX são a chave para o sucesso e<br />
crescimento de fabricante paranaense<br />
40 www.referenciaflorestal.com.br
Excellence in<br />
transportation<br />
Forestry<br />
FEX’s high-quality stanchions and ratchets<br />
are the keys to the success and growth of<br />
a manufacturer from the State of Paraná<br />
Fevereiro 2023<br />
41
PRINCIPAL<br />
O<br />
transporte florestal exige cada vez mais em<br />
sua operação. Velocidade, dinamismo, segurança<br />
da carga, produtividade, além da diminuição<br />
de riscos para o operador, são alguns<br />
dos principais fatores exigidos pelo mercado<br />
de transporte de tora de madeira. A indústria de base florestal<br />
trabalha sem parar e depende do constante abastecimento<br />
de matéria-prima para manter suas engrenagens girando.<br />
Garantir a qualidade, agilidade e segurança no transporte da<br />
carga é o trabalho da FEX, que oferece equipamentos ideais<br />
para o transporte florestal. Além do segmento florestal, a FEX<br />
desenvolve soluções sob medida, com a fabricação de peças<br />
cortadas e dobradas, com aços de alta resistência, atendendo<br />
o segmento agrícola, industrial, mineração e outros. Com<br />
sede na cidade de Ponta Grossa (PR), a empresa atende o<br />
mercado nacional e também o mercado internacional, como<br />
alguns países da América Latina. Além dos implementos para<br />
transporte, a FEX também produz peças de reposição para<br />
plantio e colheita florestal, com um conjunto completo para<br />
garantir a continuidade da produção do setor de transporte<br />
de madeira.<br />
SELOS DE QUALIDADE<br />
A FEX é membra do programa Hardox® Wearparts, do<br />
grupo SSAB, rede mundial de centros de serviço antidesgaste.<br />
Atualmente, a rede conta com mais de 500 centros em 100<br />
países. Isso garante mais resistência, alto desempenho e produtividade,<br />
cumprindo sua missão de conseguir um mundo<br />
mais resistente, leve e sustentável.<br />
F<br />
orest transport increasingly requires speed, dynamism,<br />
load safety, and productivity, in addition to<br />
reducing risks to the operator in its operation. These<br />
are some of the main factors required by the timber<br />
log transport market. The Forest-based Sector works<br />
247 and relies on the constant supply of raw materials to keep<br />
its gears working and ensure quality, agility, and safety in cargo<br />
transport: the work of FEX offers the ideal equipment for forest<br />
transport. In addition to the Forest-based Sector, FEX develops<br />
tailor-made solutions for cutting and bending with high-strength<br />
steels, serving the agricultural, industrial, mining, and other sectors.<br />
Based in Ponta Grossa (PR), the Company operates in the<br />
national and international markets, as in several Latin American<br />
countries. In addition to transport implements, FEX also produces<br />
spare parts for forest planting and harvesting, with a complete<br />
set of implements to ensure the continuity of production of the<br />
timber transport segment.<br />
QUALITY SEALS<br />
FEX is a member of the SSAB group Hardox® Wearparts<br />
program, a worldwide network of anti-wear service centers. Currently,<br />
the network has more than 500 centers in 100 countries.<br />
This ensures more resistance, high performance, and productivity<br />
products, fulfilling its mission of achieving a more resilient, lighter,<br />
and sustainable world.<br />
My Inner Strenx® is a quality program that allows manufacturers<br />
of high-end steel products to become stronger and more<br />
successful. It is also a way for users to have products made with<br />
top-level steel and manufactured with quality-controlled produc-<br />
42 www.referenciaflorestal.com.br
O My Inner Strenx® é um programa de qualidade que<br />
permite que os fabricantes de produtos de aço de alto nível se<br />
tornem mais fortes e bem sucedidos. É também um modo de<br />
usuários terem produtos feitos com aço de nível superior e fabricados<br />
com técnicas de produção com qualidade controlada.<br />
A FEX também tem o selo ISO9001. Essa certificação foi<br />
adquirida através do cumprimento de metas de desempenho<br />
como: melhoria contínua na qualidade dos produtos, serviços,<br />
processos e sistema de gestão da qualidade; compromisso<br />
em atender com excelência as necessidades dos clientes; o<br />
desenvolvimento e valorização contínua dos colaboradores;<br />
e atendimento aos requisitos aplicáveis à organização.<br />
EQUIPAMENTOS DE ALTO PADRÃO<br />
A alta tecnologia embarcada no projeto somada à melhor<br />
matéria-prima fazem do FueiroFEX a perfeita combinação de<br />
resistência, segurança, durabilidade, agilidade e confiabilidade.<br />
Com um processo inovador de criação, corte e dobra<br />
totalmente computadorizados, o FueiroFEX tem apenas uma<br />
linha de solda, passa por um rigoroso controle de qualidade<br />
em todas as suas etapas de desenvolvimento e é submetido<br />
periodicamente a testes de resistência e durabilidade, garantindo,<br />
assim, a qualidade absoluta do produto.<br />
A haste é projetada com design prismático que proporciona<br />
leveza e resistência, sendo adaptável a qualquer modelo<br />
e marca de chassis. Construído 100% com materiais de alta<br />
resistência mecânica. Isso reduz drasticamente a possibilidade<br />
de quebra ou rompimento de qualquer ponto por fadiga. O<br />
tion techniques.<br />
FEX also has the ISO9001 seal. This certification was acquired<br />
through the achievement of performance goals such as continuous<br />
improvement in the quality of products, services, processes, and<br />
quality management systems; commitment to meet the needs of<br />
customers with excellence; Company development and profitability;<br />
continuous development and valorization of employees; and<br />
meeting the requirements applicable to the organization.<br />
HIGH-STANDARD EQUIPMENT<br />
The high technology embedded in the design, added to the<br />
best raw materials, makes the FueiroFEX the perfect combination<br />
of strength, safety, durability, agility, and reliability. Using<br />
an innovative fully computerized creation, cutting, and bending<br />
process, the FueiroFEX has only one weld. It further undergoes<br />
strict quality control in all its stages of development and is periodically<br />
subjected to strength and durability tests, thus ensuring<br />
the absolute quality of the product.<br />
The stanchion has an audacious design, provides lightness and<br />
strength, and is adaptable to any brand model bed and chassis.<br />
It is 100% built with high mechanical strength materials that<br />
drastically reduce the possibility of breaking or fracturing at any<br />
point by fatigue.The FueiroFEX project was carefully developed<br />
to transport cargo safely.<br />
Another highlight of FEX is its pneumatic ratchet. The equipment<br />
performs the heavy task of strapping down the cargo<br />
practically and safely, using only the truck’s pneumatic air system,<br />
and is robust and prepared to withstand any working condition. In<br />
Fevereiro 2023<br />
43
PRINCIPAL<br />
projeto do FueiroFEX foi desenvolvido cuidadosamente para<br />
transportar a carga com segurança total.<br />
Outro destaque da FEX é sua catraca pneumática. O<br />
equipamento realiza a tarefa pesada de contenção de carga<br />
de forma prática e segura, usando apenas o sistema de ar<br />
do caminhão; robusta e preparada para suportar qualquer<br />
condição de trabalho. A catraca FEX utiliza alavanca única para<br />
acionamento do sistema, por isso é fácil de manusear, traz<br />
muito mais segurança para o operador no transporte de toras.<br />
Uma das principais vantagens é que mesmo com o<br />
caminhão em movimento, a catraca se auto tensiona de<br />
forma ilimitada, mantendo a carga segura e evitando paradas<br />
desnecessárias para reaperto das cintas durante o percurso<br />
de viagens de transporte mais longas. É um equipamento<br />
desenvolvido com foco em segurança e praticidade: a carga<br />
está segura e o motorista despreocupado, garantindo uma<br />
viagem tranquila.<br />
RECONHECIMENTO DO MERCADO<br />
A RS <strong>Florestal</strong> é parceira da FEX desde 2015. Clóvis Ruchinski,<br />
administrador da RS <strong>Florestal</strong>, comenta que em todos<br />
esses anos trabalhando com a FEX não precisou de manutenção<br />
e nem mesmo reparos para os equipamentos. “Para<br />
nós é algo extremamente importante, inclusive pelo baixo<br />
peso nos produtos, automaticamente minimiza consumo de<br />
combustível na frota da empresa, ajudando a reduzir custos”,<br />
destaca Clóvis. O diretor relata que devido ao seu desenho<br />
prismático que o fueiro apresenta, isso traz maior resistência<br />
de esforço lateral, inclusive em casos de sinistros, os fueiros<br />
não entortam e não quebram. “Todo esse conjunto do fueiro<br />
é extremamente durável e de altíssima qualidade. Por isso o<br />
meu fueiro é FEX, o melhor fueiro do Brasil”, destaca Clóvis.<br />
addition, the FEX ratchet uses a single lever to drive the system,<br />
making it easy to handle. As a result, it provides much more safety<br />
for the operator in timber log transport.<br />
One of the main advantages is that even with the truck in<br />
motion, the ratchet automatically tightens, keeping the cargo safe<br />
and avoiding unnecessary stops to retighten the straps during any<br />
transport distance. In addition, it is equipment developed with a<br />
focus on safety and practicality: the load is secure, and the driver<br />
is carefree, ensuring a smooth trip.<br />
MARKET RECOGNITION<br />
RS <strong>Florestal</strong> has been a customer of FEX since 2015. Clóvis<br />
Ruchinski, the Administrative Director of RS <strong>Florestal</strong>, comments<br />
that in all these years working with FEX, his Company has not<br />
needed equipment maintenance or even repairs. “For us, this is<br />
very important, including the low-weight products, automatically<br />
minimizing fuel consumption for his Company’s fleet, helping to<br />
reduce costs,” says Ruchinski. Furthermore, the Director says that<br />
due to the audacious design, the stanchion has better lateral effort<br />
resistance and no cases of damage. In addition, the stanchions do<br />
not warp or break. “This whole stanchion set is extremely durable<br />
44 www.referenciaflorestal.com.br
A Cavassin Madeiras trabalha com equipamentos FEX<br />
há mais de uma década. Maximino César Ferreto, gerente<br />
de Logística <strong>Florestal</strong>, profissional com mais de 20 anos no<br />
setor da madeira, destaca a resistência dos fueiros. “Temos<br />
caminhões rodando há mais de 8 anos com fueiros FEX e nem<br />
mesmo manutenção eles precisaram em todo esse período”,<br />
ressalta Maximino.<br />
Alex Sandro Lima, gerente de Novos Negócios da Suzanlog,<br />
explica que três motivos são os diferenciais para a escolha<br />
pelos fueiros da FEX: agilidade, resistência e, principalmente,<br />
por segurança. “A FEX nos proporciona alta disponibilidade<br />
do equipamento e evidentemente isso gera um menor custo<br />
e uma maior produtividade”, descreve Alex. O profissional<br />
relata que os fueiros têm capacidade para 16 toneladas. “Já<br />
trabalhamos com equipamentos há 3 anos, que nunca tivemos<br />
problema de soldas, ou ter que parar o caminhão para realizar<br />
esses tipos de serviço. São fueiros maiores, com qualidade<br />
muito superior. A FEX realmente traz a solução que a Suzanlog<br />
precisa. Por isso nosso fueiro é FEX”, orgulha-se Alex Sandro.<br />
and of the highest quality. That is why my stanchions are FEX, the<br />
best stanchion in Brazil”, highlights Ruchinski.<br />
Cavassin Madeiras has been working with FEX equipment<br />
for over a decade. Maximino César Ferreto. Manager of Forestry<br />
Logistics, a professional with over 20 years of experience in the<br />
Forest-based Sector, highlights the stanchion’s resistance. “We<br />
have trucks running for more than 8 years with FEX stanchions<br />
and have not needed maintenance in all this period,” Ferreto says.<br />
Alex Sandro Lima, New Business Manager for Suzanlog,<br />
explains three reasons for choosing FEX’s stanchions are the<br />
differentials in agility, endurance, and safety. “FEX provides us<br />
with high equipment availability, and, of course, this generates<br />
lower cost and higher productivity,” he describes. The professional<br />
reports that the stanchions have a 16-ton capacity. ‘We have<br />
been working with equipment for three years, and we have never<br />
had a welding problem or had to stop the truck from performing<br />
these types of service. In addition, they are larger stanchions with<br />
much higher quality. FEX brings the solution Suzanlog needs, so<br />
our stanchions are FEX,” praises Lima.<br />
Além dos implementos<br />
para transporte, a FEX<br />
também produz peças de<br />
reposição para plantio<br />
e colheita florestal,<br />
com um conjunto<br />
completo para garantir<br />
a continuidade da<br />
produção do setor<br />
Fevereiro 2023<br />
45
SOLO<br />
Solo<br />
CATALOGADO<br />
Banco de dados sobre o solo de Santa Catarina é<br />
disponibilizado para produtores da região<br />
Fotos: divulgação<br />
Aequipe da EPAGRI/CIRAM (Empresa de<br />
Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de<br />
Santa Catarina /Centro de Informações de<br />
Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia)<br />
desenvolveu o Sistema Solos EPAGRI,<br />
que se propõe a recuperar, harmonizar e integrar dados<br />
de solo em uma base digital única e segura. A EPAGRI<br />
produz continuamente uma série de informações sobre<br />
solos do território catarinense, que ficavam armazenados<br />
em planilhas nos computadores. Agora eles ficarão reunidos<br />
nesse repositório, para uso dos profissionais.<br />
O sistema tem dois níveis de acesso, um livre para<br />
qualquer usuário, que permite a visualização e consulta<br />
dos metadados. O acesso restrito destina-se a pesquisadores<br />
da EPAGRI, que poderão também inserir e fazer<br />
download de dados, além de visualizar. As informações<br />
armazenadas podem atender demandas de pesquisadores,<br />
extensionistas, estudantes e gestores.<br />
O repositório contém informações sobre as propriedades<br />
do solo analisado, como classe, pH e quantidades<br />
de carbono, areia, silte, argila, fósforo, nitrogênio,<br />
potássio, entre outros. No nível livre de acesso estarão<br />
disponibilizadas informações básicas dos metadados e a<br />
localização no mapa de Santa Catarina, além do contato<br />
do profissional da EPAGRI que os inseriu. Assim, quem<br />
necessitar pode solicitá-los ao técnico responsável.<br />
46 www.referenciaflorestal.com.br
Fevereiro 2023 47
SOLO<br />
COMUNICAÇÃO SIMPLIFICADA<br />
Elisângela Benedet da Silva, pesquisadora da EPAGRI/<br />
CIRAM e uma das idealizadoras da proposta, relata que<br />
o acesso ao sistema via internet facilita a visualização<br />
dos dados, dos técnicos responsáveis e das regiões mapeadas.<br />
“Garante que os usuários utilizem os dados na<br />
sua integralidade, dá visibilidade aos dados produzidos<br />
e funciona como uma ferramenta no planejamento de<br />
novos projetos de pesquisa e ações da extensão rural da<br />
EPAGRI que utilizam dados de solos”, explica Elisângela. A<br />
pesquisadora lembra, ainda, que a tecnologia simplifica a<br />
comunicação e integração entre os usuários.<br />
Os dados carregados no sistema seguem uma padronização<br />
estabelecida. A solução também permite o<br />
armazenamento em escala espaço temporal. Atualmente<br />
estão disponíveis 1134 pontos amostrados de solos,<br />
totalizando 2296 horizontes diagnósticos em 104 municípios<br />
catarinenses. Elisângela ressalta que o sistema<br />
exige continuidade e está em constante desenvolvimento<br />
e alimentação, à medida que novos dados forem sendo<br />
produzidos. “Um grande volume de dados de solos foi<br />
produzido na EPAGRI ao longo dos anos. Denominados<br />
legados, eles fazem parte do acervo produzidos em projetos<br />
e representam uma ampla gama de informações<br />
sobre os solos do Estado de Santa Catarina”, descreve<br />
Elisângela. O nível de detalhe e a qualidade dos dados<br />
variam entre as diversas fontes.<br />
O sistema foi desenvolvido pelas equipes de pesquisa<br />
de solos e de tecnologia da informação da EPAGRI/<br />
CIRAM. Uma cartilha foi disponibilizada para download,<br />
com objetivo de orientar os usuários e pode ser acessada<br />
através do site: https://CIRAM.EPAGRI.sc.gov.br/solos/.<br />
Garante que os usuários utilizem<br />
os dados na sua integralidade, dá<br />
visibilidade aos dados produzidos e<br />
funciona como uma ferramenta no<br />
planejamento de novos projetos de<br />
pesquisa e ações da extensão rural<br />
da EPAGRI que utilizam dados de solos<br />
Elisângela Benedet da Silva,<br />
pesquisadora da EPAGRI/CIRAM<br />
48 www.referenciaflorestal.com.br
TECNOLOGIA<br />
Ao alcance<br />
DE TODOS<br />
Novo método facilita<br />
acesso e customização de<br />
dados do setor florestal<br />
Fotos: divulgação<br />
50 www.referenciaflorestal.com.br
Fevereiro 2023 51
ENERGIA<br />
U<br />
ma solução desenvolvida pela EMBRAPA<br />
Florestas (Empresa Brasileira de Pesquisa<br />
Agropecuária), em parceria com a APRE<br />
(Associação Paranaense de Empresas de<br />
Base <strong>Florestal</strong>), possibilita o acesso, organização<br />
e tratamento de várias bases de dados sobre o<br />
setor florestal. O procedimento criado permite responder<br />
a perguntas como: quantas portas o Brasil exporta? Quais<br />
os principais municípios produtores de madeira de eucalipto<br />
em Minas Gerais? O município de Eunápolis produz<br />
madeira em tora para outras finalidades? Quais são os<br />
principais países para os quais o Brasil exporta breu e<br />
terebintina? Para isso, a metodologia ajuda a acessar seis<br />
diferentes repositórios de dados secundários do setor.<br />
José Mauro Paz Moreira, pesquisador da EMBRAPA e<br />
um dos idealizadores do trabalho, explica que a metodologia<br />
irá permitir melhor diagnóstico do setor, visando a<br />
um planejamento florestal em escala regional e nacional,<br />
inclusive com detalhamento municipal dependendo da<br />
disponibilidade de informações. “A metodologia de acesso<br />
e análise de dados da cadeia produtiva brasileira de<br />
florestas plantadas utiliza um conjunto de procedimentos<br />
informatizados baseados em rotinas desenvolvidas em R<br />
(linguagem de programação estatística e gráfica de acesso<br />
livre e gratuito)”, explica José Mauro.<br />
De acordo com o pesquisador, a ideia da metodologia<br />
é buscar esses dados dispersos em várias bases e tratá-los<br />
para que estejam acessíveis a associações florestais, órgãos<br />
governamentais, empresas florestais, consultorias do<br />
setor e universidades.<br />
O principal motivador para esse projeto, segundo José<br />
Mauro foi a dificuldade em acessar bases de dados secundárias<br />
brutas do setor, fator agravado pela diversidade<br />
de fontes de informação, muitas vezes não conectadas.<br />
“Por isso, buscamos dinamizar o acesso à informação, ao<br />
facilitar o tratamento e a análise dos dados secundários<br />
por meio de um software gratuito para ampliar o acesso e<br />
difundir o conhecimento sobre as bases de dados florestais”,<br />
relata o pesquisador da EMBRAPA.<br />
A solução foi projetada para que um usuário com<br />
treinamento médio em análise de dados e programação<br />
possa realizar o procedimento de acesso ao conteúdo<br />
de cada base. “A solução permite gerar informações de<br />
acordo com interesses específicos, e pode ser utilizada<br />
para agregar valor à atividade, seja ela empresarial, governamental<br />
ou de elaboração de políticas públicas e de<br />
desenvolvimento setorial”, garante.<br />
O pesquisador aponta que a ideia não foi criar um<br />
aplicativo, mas facilitar o acesso a esses dados brutos, baixá-los<br />
e, a partir deles, possibilitar que os usuários criem<br />
A Metodologia de acesso e<br />
análise de dados da cadeia<br />
produtiva brasileira de florestas<br />
plantadas utiliza um conjunto de<br />
procedimentos informatizados<br />
baseados em rotinas<br />
desenvolvidas em R (linguagem de<br />
programação estatística e gráfica<br />
de acesso livre e gratuito)<br />
José Mauro Paz Moreira,<br />
pesquisador da EMBRAPA<br />
52 www.referenciaflorestal.com.br
seus próprios scripts a partir da estratégia apresentada.<br />
“Com isso, podem definir e estabelecer formas de agregar<br />
valor ao seu negócio a partir dos dados organizados”, descreve<br />
José Mauro.<br />
Ailson Loper, diretor-executivo da APRE, comenta que<br />
essa metodologia vem suprir uma demanda constante das<br />
associações e entidades que representam o setor florestal,<br />
pois permite apresentar a participação da produção<br />
florestal no desenvolvimento de determinada região. “A<br />
escolha dos melhores indicadores, decorrente das informações<br />
e dados disponíveis, bem como, a sua coleta,<br />
tratamento e análise, são etapas fundamentais para esse<br />
trabalho”, ressalta Ailson.<br />
BANCOS DE DADOS<br />
Foram selecionadas seis principais bases para servirem<br />
de fonte desse trabalho: FAO (Organização das<br />
Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), que<br />
mantém dados de produção florestal e de área plantada<br />
de florestas de todos os países; PEVS-IBGE (Produção da<br />
Extração Vegetal e da Silvicultura, do Instituto Brasileiro<br />
de Geografia e Estatística), que fornece informações sobre<br />
produtos madeireiros e não-madeireiros e a área plantada;<br />
PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios, também<br />
do IBGE; a RAIS (Relação Anual das Informações Sociais),<br />
do MTP (Ministério de Trabalho e Previdência), repositório<br />
de informações sobre emprego e empresas; COMEX<br />
STAT (Estatísticas do Comércio Exterior); os anuários da<br />
IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) e o Valor Bruto da<br />
Produção Agropecuária, do DERAL/SEAB (Departamento<br />
de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do<br />
Abastecimento do Paraná).<br />
Junto às rotinas, que estão disponíveis para download<br />
no site da EMBRAPA Florestas, o usuário tem acesso a um<br />
manual com o detalhamento da metodologia utilizada,<br />
com informações sobre onde e como acessar os dados,<br />
a organização da estrutura de diretórios e subdiretórios,<br />
quais rotinas (scripts) devem ser executadas em cada etapa,<br />
bem como, a disponibilização do procedimento informatizado<br />
para aplicação em outros períodos ou unidades<br />
da federação. A estrutura de diretórios e subdiretórios<br />
contendo os scripts pode ser obtida em pasta compactada<br />
no site de softwares da EMBRAPA Florestas.<br />
INOVAÇÃO ABERTA<br />
Para a elaboração da metodologia, os pesquisadores<br />
trabalharam com o conceito de inovação aberta e compartilhamento<br />
de dados, que possibilita a transferência de<br />
conhecimento tecnológico entre diferentes empresas e<br />
instituições. A pesquisa foi concebida a partir de uma demanda<br />
da APRE, e reconhecida como uma necessidade de<br />
todo setor produtivo e algumas instituições governamentais<br />
no GT (Grupo de Trabalho) de informações florestais<br />
da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA (Ministério<br />
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).<br />
O projeto teve duração de nove meses, sendo seis<br />
para organização da estratégia, elaboração, teste e validação<br />
dos scripts, e três meses para organização das orientações<br />
para acesso às bases de dados e uso dos scripts.<br />
A equipe da APRE realizou a identificação dos produtos e<br />
atividades que compõem o setor florestal, e à equipe da<br />
EMBRAPA Florestas coube a coordenação técnica para o<br />
desenvolvimento dos scripts, incluindo todo o processo<br />
de gestão do projeto, ideação, validação e testes.<br />
Fevereiro 2023<br />
53
ENERGIA<br />
DADOS DO SETOR FLORESTAL<br />
As perguntas feitas no primeiro parágrafo desse<br />
texto podem ser facilmente respondidas com dados da<br />
plataforma, como pode ser visto logo abaixo:<br />
Quanto o Brasil exporta de portas?<br />
Em 2021, o Brasil exportou mais de 182 mil toneladas<br />
de portas, ao valor de US$ 439 milhões, com<br />
aumentos de 8,1% e 39,3% em relação aos valores de<br />
2020, respectivamente.<br />
Quais os principais municípios produtores de<br />
madeira de eucalipto do Mato Grosso? E de Minas<br />
Gerais?<br />
Em 2021, no Mato Grosso, Santo Antônio de Leverger<br />
produziu 570 mil m³ (metros cúbicos) de madeira<br />
de eucalipto, Campos do Júlio, 120 mil m³, e Brasnorte,<br />
100 mil m³. Já em Minas Gerais, João Pinheiro produziu<br />
937 mil m³ de madeira de eucalipto, seguido por<br />
Diamantina (628 mil m³) e Grão Mogol (581 mil m³). A<br />
produção de carvão vegetal foi maior em João Pinheiro<br />
(474 mil toneladas) e Itamarandiba (285 mil toneladas).<br />
Eunápolis produz madeira em tora para outras<br />
finalidades?<br />
Toda a produção de madeira em tora de eucalipto<br />
em Eunápolis (BA) no ano de 2021 foi destinada à indústria<br />
de papel e celulose (377 m³), não havendo destinação<br />
para outras finalidades naquele ano.<br />
Quais são os principais países para os quais o Brasil<br />
exporta breu e terebintina? E o Rio Grande do Sul?<br />
Portugal, China, Japão, Índia e Espanha foram os<br />
principais países importadores de colofônias e breu<br />
do Brasil em 2020 e 2021, sendo que a China e a Índia<br />
diminuíram sua participação em 2022, e a Espanha aumentou.<br />
Portugal também é o principal importador de<br />
resinas naturais para beneficiamento (mais de 50% em<br />
2020, 80% em 2021 e 90% em 2022). As exportações<br />
de terebintina vão, principalmente, para a Índia, EUA<br />
(Estados Unidos da América), Japão, México e França.<br />
Espanha e Portugal são os principais compradores de<br />
colofônias e breu do Rio Grande do Sul, e Portugal é o<br />
principal comprador de resinas naturais desse Estado. A<br />
terebintina gaúcha destina-se, principalmente, à Índia,<br />
EUA, França e China.<br />
54 www.referenciaflorestal.com.br
ESTUDO<br />
Planos<br />
TRAÇADOS<br />
Fotos: divulgação<br />
Reunião técnica do FUNPINUS<br />
apresenta resultados de pesquisa<br />
e planeja ações para 2023<br />
56 www.referenciaflorestal.com.br
As empresas do FUNPINUS (Fundo Cooperativo<br />
para Melhoramento de Pínus) e os responsáveis<br />
técnicos pela condução das atividades de<br />
melhoramento realizaram uma reunião no final<br />
de 2022 para apresentar os resultados e o orçamento<br />
executado em 2022, bem como, o cronograma e o orçamento<br />
proposto para 2023. O FUNPINUS, que completa 5 anos<br />
de trabalhos, congrega dez empresas florestais para apoiar o<br />
PCMP (Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pínus), com<br />
o objetivo de selecionar e desenvolver genótipos de pínus com<br />
alta produtividade para madeira e resina.<br />
Ananda Aguiar, pesquisadora da EMBRAPA Florestas, explicou<br />
que o FUNPINUS é um projeto estratégico para o Brasil<br />
e poderá contribuir para o aumento da produtividade de Pinus<br />
spp. e, consequentemente, ao desenvolvimento econômico do<br />
setor florestal. “Além disso é muito importante para conservação<br />
do gênero, pois estamos resgatando muitos indivíduos de<br />
Pinus spp. com testes de procedência, progênie, unidade de<br />
observação e outros testes”, destaca Ananda.<br />
Entre os principais resultados de 2022, a pesquisadora<br />
cita a superação de objetivos planejados e que com o apoio<br />
das empresas, parceiros e dos estudantes de graduação e pós<br />
graduação, várias atividades ficaram com porcentagem bem<br />
acima de 100%, chegamos a realizar em algumas atividades 10<br />
Disco de corte para Feller<br />
Usinagem<br />
• Disco de Corte para Feller<br />
conforme modelo ou amostra,<br />
fabricado em aço de alta<br />
qualidade;<br />
• Discos com encaixe para<br />
utilização de até 20<br />
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diâmetro externo do disco;<br />
Caldeiraria<br />
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Fevereiro 2023<br />
57
ESTUDO<br />
vezes mais do que estava previsto. “Somente poucas atividades<br />
não foram realizadas, então o resultado é bem positivo”,<br />
afirma Ananda.<br />
Dentro dos testes de progênie, os pesquisadores conseguiram<br />
fazer a seleção de progênies puras e híbridas para madeira<br />
e resina. Dos testes de progênie existentes foi possível selecionar<br />
de 10 a 30 árvores para produção de resina e madeira e<br />
planeja-se focar na clonagem desses indivíduos, inserindo-os<br />
nos pomares das empresas. “Outro destaque foi a seleção de<br />
híbridos para madeira e, dentro destas mesmas áreas, queremos,<br />
ano que vem, focar na produção de mudas de diferentes<br />
híbridos para resina e madeira com as sementes produzidas<br />
pelo programa”, completa Ananda.<br />
METAS ANTECIPADAS<br />
Após a instalação dos pomares clonais em 2020, a pesquisa<br />
previa, para 2024, o início da produção de estróbilos<br />
de clones, no entanto, esta meta foi antecipada. “Vimos que<br />
alguns indivíduos, em torno de 20% de alguns pomares, já estão<br />
produzindo estróbilos. Isso nos permitirá coletar sementes<br />
e também validá-los, que era uma coisa prevista para 2024 e<br />
aconteceu agora em 2022”, comemora a pesquisadora. Atualmente<br />
já existem 16 pomares de sementes clonais, 18 povoamentos,<br />
10 testes de progênies e teste de progênies híbridas<br />
estabelecidos nas empresas.<br />
Outro resultado antecipado ocorreu com o teste de progênies<br />
híbridas implantado na empresa Pinara (74 cruzamentos<br />
realizados em parceria com a EMBRAPA Florestas/UNESP,<br />
de Ilha Solteira e Pinara). “Observamos que muitos híbridos<br />
começaram a produzir estróbilos em menos de 3 anos após o<br />
plantio, o que geralmente, começa ocorrer aos 8 anos de idade,<br />
algo bem precoce. No próximo ano, poderemos realizar as<br />
polinizações controladas com pólen de matrizes e outras espécies<br />
selecionadas para madeira e resina e próprio híbrido (F2)”,<br />
comemora Ananda Aguiar.<br />
PLANOS PARA 2023<br />
Entre os planos para 2023, a pesquisadora destaca estabelecer<br />
oito testes de progênie de Pinus patula (para madeira),<br />
seis de Pinus elliottii (para resina e madeira), dois testes<br />
de Pinus caribaea (resina e madeira) e dar continuidade no<br />
estabelecimento de pomares clonais nas empresas. “Vamos<br />
começar os testes no início do ano, e com o apoio de todas as<br />
empresas vamos concretizar uma rede bem interessante, com<br />
207 progênies em campo de Pinus elliottii, o que será muito<br />
bom para diferentes estudos e para realizar as seleções genéticas”,<br />
projeta Ananda.<br />
Além disso, o projeto focará nas metodologias de clonagem<br />
(que já vêm sendo realizadas desde 2017) via embriogênese<br />
somática, micropropagação e topgrafting (enxertia de<br />
mudas jovens em árvores adultas), bem como, na fenotipagem<br />
automatizada e no uso de equipamentos para realizar a avaliação<br />
da característica da madeira. “Pretendemos focar mais<br />
na metodologia de topgrafting para acelerar a produção de<br />
estróbilos precocemente e, consequentemente, no programa<br />
de melhoramento”, almeja Ananda.<br />
A produção de mudas híbridas também será priorizada, já<br />
que o FUNPINUS dispõe de muitas sementes híbridas. “Além<br />
do teste que está no campo, e queremos, junto com as empresas<br />
que têm uma estrutura melhor de propagação vegetativa,<br />
58 www.referenciaflorestal.com.br
produzir as mudas clonais para estabelecer os testes e validar<br />
esses genótipos para resina e madeira”, enfatiza Ananda.<br />
A pesquisadora também salienta o grande número de<br />
parceiros envolvidos com o PCMP. “O Projeto Cooperativo de<br />
Melhoramento de Pínus conta com a participação de mais 20<br />
pesquisadores da EMBRAPA, UFPR, UNESP de Ilha Solteira,<br />
IPA/IFSP e UFScar, e vem contribuindo para capacitação de<br />
mais de 100 pessoas, entre alunos e técnicos que passaram<br />
pelas empresas e as instituições públicas e universidades.”<br />
As ações do FUNPINUS buscam fortalecer a indústria<br />
florestal e permitir que madeiras de plantios florestais sejam<br />
também voltadas para a construção civil, por isso, o foco é a<br />
produção de indivíduos com boa forma de fuste e qualidade<br />
da madeira para atender ao mercado de construção civil.<br />
E, para o setor resinífero, o FUNPINUS está selecionando<br />
material para produção e qualidade de resina. O projeto<br />
também está ligado à questão de mudanças climáticas, e visa<br />
ofertar uma grande gama de materiais adaptados para se desenvolver<br />
em diferentes situações de clima e solo.<br />
As empresas florestais que compõem o FUNPINUS são:<br />
Águia <strong>Florestal</strong> Indústria de Madeiras Ltda; Amata Brasil S/A;<br />
Agroflorestal Campo Alto S/A; <strong>Florestal</strong> Gateados Ltda; <strong>Florestal</strong><br />
Rio Marombas Ltda (Berneck); Pinara Reflorestamento e<br />
Administração Ltda; Recena – Resinas, Óleos e Ceras Essenciais<br />
Ltda; Reflorestadora Sincol Ltda; Remasa Reflorestadora S/A e<br />
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36<br />
anos<br />
Fevereiro 2023<br />
59
PESQUISA<br />
Crescimento inicial de<br />
mudas de mogno africano<br />
em diferentes tipos<br />
DE SUBSTRATO<br />
Fotos: divulgação<br />
60 www.referenciaflorestal.com.br
xx<br />
Fevereiro 2023<br />
61
PESQUISA<br />
GISELE DE VASCONCELOS FREITAS<br />
DISCENTE NA UFOPA<br />
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />
AYSLA MCLANE LOBATO DOS SANTOS<br />
PESQUISADOR NA UFOPA<br />
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />
FRANK DOS SANTOS FARIAS<br />
DISCENTE NA UFOPA<br />
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />
ANSELMO JUNIOR CORRÊA ARAÚJO<br />
TÉCNICO NA UFOPA<br />
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />
IANDRA VICTÓRIA PINTO GUIMARÃES<br />
DISCENTE NA UFOPA<br />
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />
DÁVIA MARCIANA TALGATTI<br />
DOCENTE NA UFOPA<br />
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />
IZABELLE SENA CORREA BIBIAN<br />
DISCENTE NA UFOPA<br />
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />
EVERTON CRISTO DE ALMEIDA<br />
DOCENTE NA UFOPA<br />
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />
RESUMO<br />
O<br />
mogno africano (Khaya grandifoliola C.<br />
Dc.) é encontrada desde o sul da Angola,<br />
até a costa leste da Costa do Marfim e Camarões,<br />
é uma das mais valiosas espécies<br />
florestais madeireiras nativas da floresta<br />
tropical, devido sua madeira ser considerada nobre. O<br />
mogno africano vem se destacando no Brasil em plantios<br />
comerciais, porém cabe salientar que um dos processos<br />
fundamentais para a implantação de florestas plantadas é<br />
a produção de mudas e um dos fatores que influencia diretamente<br />
a qualidade das mudas é o substrato. Portanto,<br />
este trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento<br />
inicial de mudas de mogno africano em diferentes tipos<br />
de substrato. O experimento foi determinado através do<br />
delineamento inteiramente casualizado. Foram avaliados<br />
os seguintes substratos para o crescimento das plântulas:<br />
terra preta, fibra de coco, fibra de coco associada a terra<br />
preta em proporção 1:1 e casca de arroz carbonizada<br />
associada a terra preta em proporção 1:1. Em suma, verificou-se<br />
que os tratamentos mais adequados ao desenvolvimento<br />
de mudas de mogno africano são: terra preta,<br />
fibra de coco e fibra de coco associada a terra preta em<br />
proporção 1:1.<br />
INTRODUÇÃO<br />
O gênero Khaya pertence à família botânica Meliaceae,<br />
gênero este constituído por diversas espécies, sendo<br />
Khaya grandifoliola C. Dc. uma das mais importantes. O<br />
mogno africano é uma das mais valiosas espécies florestais<br />
madeireiras nativas da floresta tropical (Thomazini et al.,<br />
2011), a espécie apresenta diversos usos sendo adequada<br />
para a construção leve, piso, construção naval, carrocerias,<br />
cabos, escadas, artigos esportivos, instrumentos musicais,<br />
brinquedos, equipamentos de precisão, tornearia escultura,<br />
e para fabricação de violões, por ser considerada de<br />
boas características acústicas (Corcioli, 2013). Em vista<br />
disso, o mogno africano vem se destacando no Brasil em<br />
plantios comerciais (Alves et al., 2016).<br />
A primeira etapa de um processo de implantação de<br />
florestas é a produção de mudas, sendo esta de extrema<br />
importância e considerada decisiva, pois, o sucesso de<br />
uma floresta bem formada, de alta produtividade, se deve,<br />
entre outros fatores, à qualidade das mudas plantadas<br />
(Roweder et al., 2015). Deste modo, um fator que exerce<br />
influência sobre a qualidade das mudas é o substrato<br />
empregado, o qual deve apresentar propriedades físicas e<br />
químicas adequadas para o desenvolvimento das plantas<br />
(Oliveira et al., 2005). Em vista disto, este trabalho teve<br />
por objetivo avaliar o desenvolvimento inicial de mudas de<br />
mogno-africano em diferentes tipos de substrato.<br />
MATERIAL E MÉTODOS<br />
O presente trabalho foi desenvolvido no Viveiro de<br />
mudas florestais da UFOPA (Universidade Federal do Oeste<br />
do Pará), campus Tapajós. A área da coleta de sementes<br />
foi na Fazenda Nossa Senhora de Aparecida, localizada no<br />
62 www.referenciaflorestal.com.br
Município de Mojuí dos Campos (PA). O método da coleta<br />
foi diretamente no solo em torno das árvores, em seu pleno<br />
período de dispersão das sementes.<br />
Após a coleta, as sementes foram transportadas em<br />
sacos plásticos para a realização dos testes. O experimento<br />
foi determinado através do delineamento inteiramente<br />
casualizado, com quatro tipos de substratos e 4 repetições<br />
de 25 sementes nos respectivos tratamentos.<br />
Foram avaliados os seguintes substratos para o crescimento<br />
das plântulas: T1 (terra preta); T2 (fibra de coco); T3<br />
(fibra de coco + terra preta) em proporção 1:1; e T4 (casca<br />
de arroz carbonizada + terra preta) em proporção 1:1. Foram<br />
irrigadas diariamente e realizado a medição da altura<br />
da parte aérea e número de folhas a cada 15 dias, durante<br />
3 meses.<br />
Os dados foram testados quanto à sua normalidade,<br />
pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, e a homogeneidade.<br />
Os resultados também foram submetidos a análise de<br />
variância, sendo as médias avaliadas pelo teste de Tukey,<br />
a 1 e a 5% de probabilidade. As análises estatísticas foram<br />
realizadas utilizando o programa computacional Sisvar<br />
(Ferreira; 2000).<br />
Essa é uma versão parcial deste conteúdo, o artigo<br />
completo pode ser acessado em: https://publicacoes.<br />
softaliza.com.br/congressoflorestalbrasileiro/article/<br />
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Fevereiro 2023<br />
63
AGENDA<br />
AGENDA2023<br />
XXIV Semana de Engenharia <strong>Florestal</strong><br />
Data: 8 a 10<br />
Local: Recife (PE)<br />
www.even3.com.br/xxivsef2022/<br />
LAS-Expo<br />
Data: 17 a 19<br />
Local: Kielse (Polônia)<br />
www.targikielce.pl/en/las-expo<br />
Congresso do Pinus<br />
Data: 29 a 31<br />
Local: Lages (SC)<br />
https://congressodopinus.com.br/<br />
MARÇO<br />
2023<br />
MARÇO<br />
2023<br />
MARÇO<br />
2023<br />
MAI<br />
2023<br />
CONGRESSO SOBRE<br />
PLANTAÇÕES FLORESTAIS<br />
O Congresso sobre Plantações Florestais, promovido pelo<br />
IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), em<br />
parceria com a IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), ABTCP<br />
(Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel) e a IUFRO<br />
(International Union of Forest Research Organizations),<br />
pretende preencher uma lacuna existente, de longa data, de<br />
evento de ampla magnitude e representatividade, que reúna<br />
todos os atores desta cadeia produtiva. Uma oportunidade<br />
inédita para discussões de temas relevantes, técnicos,<br />
científicos, estratégicos e inovadores, na visão de garantir as<br />
atuais funções das plantações florestais. Isso tudo, considerando<br />
os desafios, as exigências e as oportunidades dos<br />
novos atributos, os quais têm-lhes sido alocados.<br />
NOV<br />
2023<br />
FENAFOR<br />
A FENAFOR é a Feira Internacional de máquinas, insumos,<br />
acessórios e serviços para a indústria florestal, madeireira<br />
e moveleira, com a participação ativa de expositores<br />
nacionais e estrangeiros, divulgando novas tecnologias,<br />
últimas tendências, capacitando e apresentando soluções<br />
inovadoras. A FENAFOR é o único evento especializado do<br />
setor florestal, madeireiro e moveleiro realizado no Peru<br />
com relevância nacional e internacional que permitirá ao<br />
empresário manter-se atualizado e em contato direto com<br />
novos ou potenciais fornecedores do setor.<br />
Imagem: reprodução Imagem: reprodução<br />
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AGENDA2023<br />
MAIO<br />
2023<br />
Congresso de Plantações Florestais<br />
Data: 23 a 25<br />
Local: Piracicaba (SP)<br />
www.ipef.br/<br />
AGOSTO<br />
2023<br />
ASSINE AS PRINCIPAIS<br />
REVISTAS DO SETOR<br />
E FIQUE POR DENTRO<br />
DAS NOVIDADES!<br />
Expoforest<br />
Data: 9 a 11<br />
Local: Ribeirão Preto (SP)<br />
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INFORMAÇÃO<br />
A ALMA DO NEGÓCIO!<br />
FLORESTAL<br />
INDUSTRIAL<br />
PRODUTOS<br />
BIOMAIS<br />
NOVEMBRO<br />
2023<br />
CELULOSE<br />
Fenafor<br />
Data: 9 a 11<br />
Local: Lima (Peru)<br />
www.fenafor.com/<br />
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ESPAÇO ABERTO<br />
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Conhecimento<br />
DETALHADO<br />
Por Augusto Borella,<br />
Doutor em engenharia mecânica pela USP<br />
(Universidade de São Paulo) e atua como<br />
diretor de produtos da Viasat, INTELIE<br />
Trate os dados como<br />
recursos essenciais na<br />
estratégia de crescimento<br />
das empresas<br />
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O<br />
s dados (que algumas vezes por abuso de linguagem chamamos<br />
popularmente de informações) são cada vez mais<br />
importantes no mercado e se tornaram peça fundamental<br />
para orientar a tomada de decisão e o planejamento de<br />
empresas, independentemente do seu segmento. Entender<br />
os dados como um ativo estratégico é uma evolução natural e, a partir<br />
dessa compreensão, líderes conseguirão avançar em seus planos, otimizar<br />
as decisões e ações comerciais, conquistar novas oportunidades e, consequentemente,<br />
aperfeiçoar os resultados de negócios transformando sua<br />
forma de operar. Antes de cada decisão importante, os dados podem ser<br />
verdadeiros conselheiros para prover poderosos e valiosos insights.<br />
O fato é que, hoje, as organizações já percebem o potencial de uma estratégia<br />
baseada neles. O que falta, muitas vezes, é o gestor saber como desenvolver<br />
uma abordagem que faça sentido para sua empresa e implementar<br />
uma cultura data driven (orientada pelos dados). É estratégico modelar<br />
o conhecimento e automatizar sua aplicação sistemática. As corporações<br />
não se satisfazem apenas com conhecimento; elas precisam de resultado<br />
de negócio e gerar prosperidade para os stakeholders. Para isso, as empresas<br />
precisam internalizar e modelar esse aprendizado, para que, assim, vire<br />
uma inteligência estratégica e gere resultados de negócio consistentes e<br />
escaláveis em toda sua operação.<br />
Os modelos de Machine Learning e IA (Inteligência Artificial) potencializaram<br />
muito a capacidade de automatizar toda a cadeia. Eles permitem<br />
alguns saltos – dependendo do problema, modelos e disponibilidade de<br />
dados – com a possibilidade de pular do dado direto para aplicação sistemática<br />
do resultado de negócio.<br />
Há, ainda, muitos líderes que acreditam que a tomada de decisão estratégica,<br />
com base em informações concretas, não faz tanta diferença nos resultados<br />
e não é tão importante quanto outros fatores mais subjetivos. No<br />
entanto, a partir de uma estratégia de data analytics assertiva, é possível<br />
aumentar a produtividade da operação, reduzir custos, otimizar processos,<br />
melhorar a experiência do usuário e identificar insights acionáveis, entre<br />
outros benefícios. Uma boa estratégia facilita a compreensão de como<br />
competir em seu mercado, ter eficiência operacional e, principalmente,<br />
criar vantagem competitiva para garantir seu diferencial no mercado. Assim,<br />
contar com informações concretas e confiáveis já não pode mais ser<br />
encarado como um diferencial competitivo, mas como um processo vital<br />
para a atuação e sobrevivência no mercado. Com a transformação digital<br />
se tornando realidade (antes era apenas uma tendência), o uso de dados<br />
tornou-se essencial no dia a dia.<br />
Nesse sentido, devemos ter muito cuidado com o armazenamento<br />
dessas informações, bem como com as devidas políticas para garantir a segurança<br />
desses ativos. Como são tão valiosos, é fundamental protegê-los. É<br />
preciso adotar um controle restrito dessas informações, desde a coleta até<br />
o momento final de utilização, incluindo o mapeamento e organização de<br />
acordo com o propósito, com quem usa, entre outros fatores.<br />
Olhando para o fluxo corporativo atual, as organizações precisam usar<br />
os dados de forma preditiva e prescritiva, com recomendações de decisões<br />
e ações. Nas empresas, quem está olhando para o passado ou para o momento,<br />
já está para trás. O mesmo acontece com quem apenas descreve<br />
o que aconteceu. Como reconhecemos que ninguém nasce alfabetizado, é<br />
necessário o investimento em esforços e capacitações para ensinar todos<br />
da organização a interpretar e usar os dados adequadamente em suas atividades<br />
diárias.
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