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Entrevista: Presidente da Cogen fala sobre o mercado de cogeração de energia<br />
EFICIÊNCIA<br />
COM ECONOMIA<br />
CALDEIRAS PARA BIOMASSA<br />
OFERECEM DIMINUIÇÃO DE<br />
CUSTOS E MAIOR ENERGIA<br />
INVESTIMENTO<br />
FÁBRICA PASSA A OPERAR<br />
COM ENERGIA RENOVÁVEL<br />
INOVAÇÃO<br />
PESQUISADORES PRODUZEM BIOGÁS A PARTIR<br />
DO BAGAÇO DA MAÇÃ
SUMÁRIO<br />
06 | EDITORIAL<br />
Equipamento para biomassa<br />
08 | CARTAS<br />
10 | NOTAS<br />
20 | ENTREVISTA<br />
26 | PRINCIPAL<br />
32 | DESCARBONIZAÇÃO<br />
Carbono neutro - a busca da sustentabilidade<br />
36 | INOVAÇÃO<br />
Biogás do bagaço de maçã<br />
40 | INVESTIMENTO<br />
Energia verde<br />
46 | ENERGIA<br />
50 | ARTIGO<br />
56 | AGENDA<br />
58 | OPINIÃO<br />
Investimentos em data centers<br />
hyperscale na América Latina<br />
04 www.REVISTABIOMAIS.com.br
EDITORIAL<br />
Na capa desta edição, a TERMOBIO<br />
mostra o equipamento projetado<br />
para queima também de resíduos da<br />
biomassa, cascas e serragem com alto<br />
grau de umidade<br />
EQUIPAMENTO<br />
PARA BIOMASSA<br />
A<br />
primeira edição de 2023 da Revista REFERÊNCIA BIOMAIS traz uma reportagem especial sobre<br />
a TERMOBIO Engenharia Industrial, empresa que vem se destacando na comercialização de<br />
caldeiras apropriadas para queima do resíduo de biomassa da indústria madeireira e florestal.<br />
A nova edição também apresenta o resultado de pesquisas desenvolvidas em universidades<br />
paulistas que resultou na geração de biogás a partir de bagaço de maçã e sobre a geração de energia<br />
renovável, com biomassa de eucalipto, para o processo produtivo na maior fábrica de sabão em pó do<br />
mundo. A entrevista é com o presidente executivo da Cogen (Associação da Indústria de Cogeração de<br />
Energia), Newton Duarte. Desejamos a todos uma ótima leitura e um feliz 2023.<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO X - EDIÇÃO <strong>55</strong> - FEVEREIRO 2023<br />
Diretor Comercial<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
(fabiomachado@revistabiomais.com.br)<br />
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independente, dirigida aos produtores e consumidores de<br />
energias limpas e alternativas, produtores de resíduos para<br />
geração e cogeração de energia, instituições de pesquisa,<br />
estudantes universitários, órgãos governamentais, ONG’s,<br />
entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento. A REVISTA BIOMAIS não se<br />
responsabiliza por conceitos emitidos em matérias, artigos,<br />
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materiais de responsabilidade de seus autores. A utilização,<br />
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proibídas sem autorização escrita dos titulares dos<br />
direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />
06 www.REVISTABIOMAIS.com.br
CARTAS<br />
100<br />
95<br />
ERRATA<br />
Ops!<br />
Na entrevista da última edição número 54 (dezembro de 2022) foi publicada de forma<br />
equivocada o nome do entrevistado. Roberto Véras é o nome do diretor de sustentabilidade da<br />
ComBio Energia, e não Rodrigo Véras. Pedimos desculpas pelo ocorrido e tomamos a providência<br />
interna para garantir que o mesmo não mais ocorra.<br />
Foto: divulgação<br />
75<br />
25<br />
5<br />
0<br />
ENERGIA EÓLICA<br />
Extraordinário como vem crescendo em grande massa a energia eólica, trazendo inúmeros benefícios para o meio<br />
ambiente e para nossa vida.<br />
Karine Baggio –Petrópolis (RJ)<br />
PRÊMIO REFERÊNCIA DO ANO<br />
Evento perfeito, desde a organização, a transmissão, tudo! Só quem acompanha entende, conhecimento que quase<br />
nenhum lugar proporciona.<br />
Samuel Mauli – Curitiba (PR)<br />
NOVOS MERCADOS<br />
A Revista REFERÊNCIA BIOMAIS sempre surpreendendo com as matérias principais, a<br />
desse mês então! Trazendo muita informação boa e tranquilidade para o setor.<br />
Ian Cesar – Anápolis (GO)<br />
Foto: divulgação<br />
www.revistabiomais.com.br<br />
na<br />
mí<br />
energia<br />
biomassa<br />
dia informação<br />
@revistabiomais<br />
/revistabiomais<br />
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95<br />
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Publicações Técnicas da JOTA EDITORA<br />
25<br />
5<br />
08 www.REVISTABIOMAIS.com.br<br />
0
NOTAS<br />
ENCONTRO AMPLIA DEBATE<br />
SOBRE PAPEL DA FONTE SOLAR<br />
Representantes da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) se reuniram, no início de<br />
fevereiro, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir ações que podem ampliar a utilização da<br />
energia fotovoltaica, que pode ser uma ferramenta estratégica para a transação energética e o combate à crise climática.<br />
Entre os assuntos tratados durante o encontro, o destaque foi para o potencial de desenvolvimento de um<br />
mercado competitivo de H2V (hidrogênio verde) no Brasil, que pode ajudar a posicionar o país como protagonista<br />
mundial na geopolítica de transição energética com este combustível limpo, que é produzido a partir de fontes<br />
renováveis, como solar e eólica. Ainda durante a reunião, a ABSOLAR também recomendou a inclusão da fonte solar<br />
fotovoltaica como alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil, em especial com<br />
a oportunidade de uso da tecnologia na habitação de interesse social, como casas populares do programa: Minha<br />
Casa, Minha Vida; bem como, em escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, etc.<br />
Fundada em 2013, a ABSOLAR congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar<br />
fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada, representando<br />
o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.<br />
MAIS APOIO<br />
No caso das grandes usinas solares, a associação propôs um maior protagonismo da fonte solar nas contratações<br />
de leilões de energia elétrica do governo federal, já que a energia solar é mais competitiva no país e ajuda<br />
na redução da conta de luz da população. “Para o Brasil se tornar a potência sustentável que se almeja, é preciso<br />
inverter a lógica de políticas públicas no setor de energia: diminuir subsídios, incentivos e desonerações às fontes<br />
fósseis e aumentar o apoio às fontes limpas e renováveis, bem como, às novas tecnologias de armazenamento<br />
energético e o próprio H2V. É nesta direção que o mundo caminha e é isso que a sociedade brasileira e a comunidade<br />
internacional esperam de nossos líderes”, comentou Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR.<br />
“O maior apoio às fontes renováveis também pode impulsionar o processo da chamada reindustrialização verde,<br />
atraindo novas fábricas para o Brasil, com mais capital estrangeiro, novas oportunidades de negócios e novas<br />
tecnologias”, acrescenta Sauaia.<br />
Foto: divulgação<br />
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NOTAS<br />
PROJETOS SUSTENTÁVEIS NA REGIÃO<br />
AMAZÔNICA<br />
Com objetivo de finalizar a implantação de usinas termelétricas para geração de energia renovável no Estado<br />
de Roraima, a BBF (Brasil BioFuels), empresa de soluções renováveis e a maior produtora de palma de óleo da<br />
América Latina, concluiu a captação de R$ 133,4 milhões por meio de emissão de debêntures. “Estamos captando<br />
investimentos e trazendo parceiros para um projeto completamente sustentável, que une descarbonização da<br />
Amazônia e desenvolvimento socioeconômico da região com foco em geração de emprego e renda no norte do<br />
país”, destaca Milton Steagall, CEO do Grupo BBF. A empresa foi uma das pioneiras em oferecer soluções de energia<br />
renováveis para os sistemas isolados – regiões não interligadas ao Sistema Elétrico Nacional e se consolidou com<br />
uma das maiores geradoras de energia elétrica para este setor.<br />
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), no Brasil, há atualmente 212 sistemas isolados, a<br />
maior parte deles na região norte, que dependem majoritariamente de termelétricas a diesel. “Acreditamos em<br />
usar tecnologia para criar alternativas que utilizem recursos disponíveis na região, produzindo biocombustíveis e<br />
eliminando o diesel fóssil da Amazônia”, acrescenta Steagall.<br />
A BBF produz biocombustíveis e biomassa a partir da palma de óleo cultivada em plantio próprio. A empresa<br />
possui usina para produção de biodiesel em Rondônia e, até 2025, vai inaugurar a primeira biorrefinaria do país<br />
na Zona Franca de Manaus, para produção do HVO (Diesel Verde) e SAF (Combustível Sustentável de Aviação). O<br />
biodiesel produzido a partir do óleo de palma é uma alternativa sustentável para substituir o Diesel S500, por não<br />
conter enxofre, não emitir substância cancerígena, além de reduzir em até 94% a emissão de CO2. A companhia<br />
possui 25 usinas termelétricas em operação e outras 13 em fase de implementação na região norte, que atendem<br />
atualmente cerca 140 mil consumidores e proporcionam a retirada de mais de 106 milhões de litros de diesel fóssil<br />
anualmente, contribuindo para a redução de chuva ácida, fenômeno que incide sobre a floresta amazônica por<br />
conta do uso de diesel fóssil e impacta de forma crítica todo o bioma da floresta.<br />
Foto: divulgação<br />
12 www.REVISTABIOMAIS.com.br
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NOTAS<br />
EMPRESA CRESCE 80%<br />
A distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Win Solar, pertencente ao Grupo All Nations,<br />
viu a comercialização dos chamados kits solares para telhados de residências e empresas crescerem<br />
acima da média de mercado em 2022, em torno de 70%, e atingiram um aumento de<br />
80% no faturamento em comparação com o exercício anterior.<br />
Com 160 MW (megawatts) comercializados em kits solares, o aumento nas vendas de<br />
equipamentos foi impulsionado, principalmente, pela corrida dos consumidores para garantir<br />
condições mais favoráveis previstas no marco legal da geração distribuída, que tinha uma data<br />
limite de 7 de janeiro deste ano para a isenção das novas cobranças que entraram em vigor.<br />
O ano de 2022 foi apelidado de corrida do ouro no setor de energia solar, já que a Lei<br />
14300/2022 garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que protocolaram<br />
o pedido de acesso do sistema fotovoltaico até o início de 2023.<br />
Segundo Camila Nascimento, diretora da WIN Solar, a empresa espera dobrar o volume de<br />
vendas até o final deste ano em comparação com o resultado de 2022. “A geração própria de<br />
energia solar seguirá crescendo a passos largos, mesmo com as cobranças gradativas da nova<br />
lei”, comenta Camila. De acordo com ela, mesmo após o corte do incentivo, investir em energia<br />
fotovoltaica ainda continua sendo bom negócio.<br />
“A tecnologia fotovoltaica continua bastante atrativa, já que o preço dos equipamentos cai<br />
de forma significativa no mercado internacional e há oferta crescente de crédito para financiamento<br />
de projetos, que troca o valor economizado na conta de luz pela parcela da prestação,<br />
eliminando assim quaisquer necessidades de recursos próprios para a instalação de painéis<br />
solares”, acrescenta Camila.<br />
Foto: divulgação<br />
14 www.REVISTABIOMAIS.com.br
NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
ACRE VAI QUANTIFICAR ESTOQUE<br />
DE CARBONO ACIMA DO SOLO<br />
O governo do Estado do Acre, por meio da CDSA (Companhia de Desenvolvimento<br />
de Serviços Ambientais), firmou parceria com o JBRJ (Instituto de<br />
Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro) e o IPAM (Instituto de Pesquisas da<br />
Amazônia) no último mês de dezembro para execução do Projeto Biomassa &<br />
Carbono. O projeto tem como base a aplicação de estudos realizados pela equipe<br />
de pesquisadores e estudantes do Jardim Botânico. Os estudiosos desenvolveram<br />
um método para quantificar o estoque de carbono acima do solo. Com<br />
base nessa metodologia, o governo do Acre pretende qualificar as informações<br />
sobre os ativos florestais e da biodiversidade nas UCs (unidades de conservação)<br />
do Estado. Este é um projeto piloto e representa mais um compromisso no<br />
enfrentamento da emergência climática. “Celebramos essa importante relação<br />
com a missão de somar esforços para uma Amazônia ambientalmente saudável,<br />
economicamente próspera e socialmente justa. Acreditamos que a produção<br />
de conhecimento, implementação de iniciativas locais e influência em políticas<br />
públicas, irá impactar o desenvolvimento econômico, a igualdade social e a<br />
preservação do meio ambiente e, assim, gerar oportunidades de investimento<br />
e conectar mercados de serviços ambientais e do agronegócio para o desenvolvimento<br />
econômico de baixas emissões do Estado do Acre”, salientou Eugênio<br />
Pantoja, diretor do IPAM.<br />
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Máquinas e equipamentos<br />
para a indústria de<br />
PELLETS DE BIOMASSA<br />
•Capacidade de produção<br />
acima de 1.5 TPH
NOTAS<br />
ENERGIA PRÓPRIA<br />
O Paraná se tornou o quarto Estado do país a superar a marca de 1,5 GW (gigawatt) de capacidade em geração própria<br />
de energia elétrica, também conhecida como GD (Geração Distribuída). O Paraná se junta a Minas Gerais, atualmente com<br />
2,3 GW, São Paulo, com 2 GW, e Rio Grande do Sul, com 1,7 GW, na capacidade em geração própria de energia. Os sistemas<br />
de geração própria de energia estão presentes em todos os 399 municípios paranaenses, sendo Maringá a cidade com<br />
maior volume de potência instalada (73,1 MW), seguida por Foz do Iguaçu (72,8 MW) e Londrina (56,3 MW). Em pouco<br />
mais de um ano, o Paraná dobrou sua capacidade de geração própria de energia, passando de 750 MW em setembro de<br />
2021, para 1,5 GW no começo de fevereiro desse ano. “2022 é o ano da geração própria de energia no Brasil, como já era<br />
previsto, pois presenciamos uma aceleração sem precedentes nesse segmento. Neste ano, o Paraná se consolidou entre<br />
as regiões que mais crescem no segmento e evoluiu muito, em especial nos últimos dois meses, quando passou de 1 GW,<br />
para 1,5 GW de capacidade instalada. Sem dúvidas, o Estado já é uma das potências brasileiras em GD”, avalia Guilherme<br />
Chrispim, presidente da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída).<br />
A energia solar é a mais utilizada pelos produtores e consumidores de energia paranaenses com 98,8%. As UTEs (Mini<br />
e micro termelétricas) estão em segundo lugar (0,9%), seguidas de CGH (Centrais Geradoras Hidrelétricas) - 0,6%. “Nos<br />
próximos anos, ampliar a diversificação das fontes empregadas em geração distribuída será um dos desafios do setor.<br />
Precisamos aproveitar melhor as possibilidades em biomassa e resíduos sólidos urbanos”, afirma Chrispim.<br />
No Paraná, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 581,5 MW; logo atrás vem as conexões<br />
de estabelecimentos comerciais, com 384,8 MW. Destaque também para as áreas rural e industrial, com 380,4 MW e<br />
142,9 MW, respectivamente.<br />
Foto: divulgação<br />
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SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />
Dentes de<br />
corte para<br />
Feller DRV,<br />
o BRAVO da<br />
Floresta!
ENTREVISTA<br />
Foto: divulgação<br />
ENTREVISTA<br />
NEWTON<br />
DUARTE<br />
Cargo: Presidente executivo da Cogen (Associação<br />
da Indústria de Cogeração de Energia)<br />
Formação: Graduado em engenharia elétrica pela<br />
Escola Politécnica da USP (Universidade de São<br />
Paulo). Membro do conselho de administração da<br />
Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica<br />
e Eletrônica), da AEM (Academia de Engenharia<br />
Militar) e da Abrale (Associação Brasileira de<br />
Linfoma e Leucemia). Em 2021 recebeu a<br />
premiação Full Energy, reconhecido como um dos<br />
100 mais influentes da área de energia na década.<br />
EFICIÊNCIA<br />
E CONFIANÇA<br />
A<br />
Cogen (Associação da Indústria de Cogeração de Energia) completa 20 anos de<br />
criação em 2023. A entidade fomenta o mundo regulatório da cogeração de<br />
energia e a geração distribuída, atuando junto ao governo, empresas e entidades.<br />
O atual presidente executivo, Newton Duarte, conta com mais de 35 anos de experiência<br />
no setor elétrico dedicados às empresas Siemens e General Eletric. No biênio 2010 a<br />
2012 presidiu o Conselho Diretor da Cogen e em março de 2021 assumiu a presidência executiva.<br />
Em entrevista exclusiva para a Revista REFERÊNCIA BIOMAIS, Newton Duarte fala sobre o<br />
trabalho da Cogen, apresenta um panorama sobre a cogeração no país e as perspectivas para<br />
um futuro próximo.<br />
20 www.REVISTABIOMAIS.com.br
FÁBRICA INSTALADA NO BRASIL<br />
PRODUZINDO PELLETS DE<br />
BIOMASSA DE EUCALIPTO<br />
ALTO DESEMPENHO<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
ASSISTÊNCIA E SUPERVISÃO<br />
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ENTREVISTA<br />
Este ano a Cogen comemora 20 anos. Como<br />
está organizada a administração da Cogen?<br />
A Cogen é uma entidade que fomenta o mundo<br />
regulatório da cogeração de energia e a geração<br />
distribuída. A gente existe para fomentar um mundo<br />
regulatório que facilite o desenvolvimento da<br />
cogeração e ao mesmo tempo crie condições com<br />
informações, com debates, para a expansão da cogeração<br />
no país. Isso tem se dado de uma forma muito<br />
bacana, boa para o país, porque cogeração significa<br />
eficiência, significa custo baixo, competitividade. E<br />
ao mesmo tempo inteligência. Nos dedicamos a quatro<br />
áreas: biomassa, gás natural, biogás/biometano, e<br />
geração distribuída, que em grande parte é a energia<br />
solar, das placas fotovoltaicas.<br />
Quais os principais benefícios da associação?<br />
Quantos associados a entidade possui hoje?<br />
Estamos com 96 empresas associadas, este é um<br />
número que varia. Nosso propósito é dotar o governo,<br />
empresas, entidades sobre o desenvolvimento<br />
da cogeração e trabalhar com os poderes executivo,<br />
legislativo muito no sentido de desenvolver leis,<br />
regulações, portarias para criar condições e regras<br />
que possam facilitar o crescimento da cogeração.<br />
Participamos do debate para o desenvolvimento do<br />
marco regulatório da energia solar, para as condições<br />
para geração distribuída, e temos acompanhado ao<br />
longo da última década essa evolução, no sentido de<br />
aprimorar as regras.<br />
Qual setor da economia é mais beneficiado<br />
com a cogeração de energia?<br />
Na Cogen temos um projeto, o E-book, em<br />
que selecionamos 12 segmentos da economia e<br />
analisamos o potencial de instalação de cogeração<br />
nas indústrias desses segmentos. As grandes áreas<br />
beneficiadas do mundo da cogeração são as usinas<br />
de papel e celulose, usinas de açúcar e etanol, indústrias<br />
de alimentos e bebidas, siderurgias, indústrias<br />
petroquímicas, de cimento, data centers, hospitais,<br />
hotéis, shopping centers, ceramistas. Se formos ver<br />
os três segmentos mais beneficiados pela cogeração,<br />
diria que são as usinas de açúcar e etanol, papel e<br />
celulose e petroquímica. Elas perfazem uma base<br />
instalada de 18 mil MW (megawatts), dos 20,2 mil<br />
MW instalados.<br />
Como o consumidor doméstico pode se beneficiar<br />
da cogeração de energia?<br />
O mundo doméstico fica mais próximo da<br />
cogeração via biogás ou gás natural. Mas ainda é<br />
incipiente no Brasil, estamos começando a falar<br />
agora. Aqui na Cogen começamos a discutir isso no<br />
ano passado. Vejo que teremos um futuro brilhante<br />
onde tem distribuição de gás ampla, nas cidades<br />
maiores, com uso de um aparelho que, quando<br />
faltar energia da concessionária, este aparelho vai<br />
me fornecer. Um motor a gás que pode ter em casa<br />
para gerar energia. Hoje os japoneses detêm esta<br />
tecnologia. A geração distribuída já é uma realidade<br />
para o consumidor doméstico brasileiro. Atualmente<br />
são 2 milhões de lares brasileiros que já instalaram<br />
ou pediram instalação do sistema fotovoltaico nas<br />
suas casas.<br />
Como está regulamentado o setor no Brasil?<br />
A cogeração tem estofo regulatório para vender<br />
energia, inclusive para as concessionárias de energia<br />
como Copel, CPFL, Enel (SP), Celesc. O governo, nos<br />
Nosso propósito é dotar<br />
o governo, empresas,<br />
entidades sobre o<br />
desenvolvimento da<br />
cogeração e trabalhar no<br />
sentido de desenvolver<br />
leis, regulações, portarias<br />
para criar condições<br />
e regras que possam<br />
facilitar o crescimento da<br />
cogeração<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
22 www.REVISTABIOMAIS.com.br
ENTREVISTA<br />
24 www.REVISTABIOMAIS.com.br
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PRINCIPAL<br />
26 www.REVISTABIOMAIS.com.br
APROVEITAMENTO<br />
DE BIOMASSA<br />
EQUIPAMENTO<br />
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QUEIMA TAMBÉM<br />
DE RESÍDUOS DA<br />
BIOMASSA, CASCAS<br />
E SERRAGEM COM<br />
ALTO GRAU DE<br />
UMIDADE<br />
FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
27
PRINCIPAL<br />
A<br />
té pouco tempo, os resíduos oriundos do<br />
processamento das indústrias madeireira<br />
e florestal, por exemplo, bem como da<br />
grande maioria das indústrias em geral, era<br />
um grande passivo para as empresas, que não tinham<br />
opções comerciais viáveis para o descarte dessas sobras.<br />
Hoje, com a evolução dos processos e a implantação<br />
de novas tecnologias, esse resíduo problema, se<br />
transformou em uma importante fonte de combustível<br />
com baixo custo, passando a ser utilizado como fonte<br />
de geração de calor e de energia. Uma empresa que<br />
vem se destacando no mercado é a TERMOBIO, que<br />
alia tecnologia, qualidade de atendimento e redução<br />
de custos para os mais variados segmentos da indústria<br />
em geral. Foi com base nestes pilares que foi criada<br />
a TERMOBIO Engenharia Industrial, empresa especializada<br />
em caldeiras indicadas, principalmente, para<br />
setores que utilizam a biomassa como fonte principal<br />
de combustível para utilização em caldeiras. As caldeiras<br />
produzidas pela TERMOBIO são preparadas para<br />
aproveitar como fonte de queima os mais variados<br />
tipos de resíduos de biomassa. “Nossos equipamentos<br />
são indicados para o mercado de biomassa pelos<br />
vários tipos de resíduos que o mesmo pode utilizar na<br />
queima, desde restos de florestas trituradas, serragem,<br />
cascas e cavaco. Além da qualidade, tecnologia, eficiência<br />
e robustez dos equipamentos fabricados”, garante o<br />
diretor comercial da TERMOBIO, Bento André Zilse.<br />
Na mesma linha, Ezequiel da Silva, diretor industrial<br />
da TERMOBIO, destaca a gama de mercado que as<br />
caldeiras alcançam. “O diferencial das nossas caldeiras<br />
é a possibilidade da queima do lixo da biomassa. Elas<br />
atendem os mais diversos setores de mercado, os quais<br />
necessitam da aplicação de energia térmica (vapor<br />
saturado, vapor superaquecido, água quente e ou<br />
fluído térmico), além de atuar em melhorias, reformas<br />
e retrofit de equipamentos existentes com baixa eficiência,<br />
abrangendo diversos setores, principalmente<br />
pela confiança conquistada nas plantas revitalizadas<br />
e ou nos fornecimentos de novas caldeiras com alta<br />
eficiência para a queima do lixo da biomassa”, resume<br />
Ezequiel.<br />
28<br />
www.REVISTABIOMAIS.com.br
30 www.REVISTABIOMAIS.com.br
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
31
DESCARBONIZAÇÃO<br />
32 www.REVISTABIOMAIS.com.br
CARBONO NEUTRO -<br />
A BUSCA DA<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
JOTA EDITORA<br />
CONQUISTA SELO<br />
DE CERTIFICAÇÃO<br />
E SE CONSOLIDA<br />
COMO EMPRESA DE<br />
CARBONO NEUTRO<br />
FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
33
DESCARBONIZAÇÃO<br />
A<br />
s ações para compensar a emissão de<br />
gases que contribuem para o efeito<br />
estufa na atmosfera têm levado muitas<br />
empresas, de diferentes níveis, a fazerem<br />
a compensação para garantir a sustentabilidade de<br />
suas atividades. Esta é uma tendência que vem forte<br />
para este ano e tem crescido de forma voluntária no<br />
Brasil em indústrias, escritórios, hotéis, empresas de<br />
diferentes segmentos que têm procurado atuar com<br />
base nos pilares de sustentabilidade, conforme a sigla<br />
em inglês ESG, que traduzindo significa o equilíbrio<br />
entre ambiental, social e governança. Apesar de crescente,<br />
a adoção de ações para mitigar a emissão de<br />
gases é uma atitude voluntária das empresas, pois no<br />
Brasil ainda não há regulamentação para controlar a<br />
emissão de GEE (gases de efeito estufa). “A obrigatoriedade<br />
para mitigar a emissão de gases está no mercado<br />
internacional. Mas, os cidadãos hoje em dia procuram<br />
empresas, locais, marcas que estejam mais conectadas<br />
com essas questões de mudança climática. E a mudança<br />
é na transformação de processos, avaliando quais<br />
os impactos que o produto, a atividade da empresa,<br />
exerce no ambiente e quais são as ações para mitigar a<br />
emissão de gás carbônico”, comenta Damares Padilha,<br />
fundadora e diretora de sustentabilidade da Neutraliza,<br />
empresa que apresenta soluções para quem busca<br />
maior sustentabilidade na sua atividade.<br />
EM AÇÃO<br />
A JOTA Editora, responsável pela publicação da<br />
Revista REFERÊNCIA BIOMAIS, iniciou em 2022 o processo<br />
para quantificação da emissão de GEE em suas<br />
atividades com a Neutraliza, empresa especializada<br />
em fazer o levantamento e criar processos para certificação<br />
de carbono zero. A compensação é feita na<br />
forma de plantio de árvores nativas na Mata Atlântica.<br />
Após a compensação, a empresa recebeu o selo que<br />
certifica a JOTA Editora como empresa sustentável,<br />
que está promovendo ações para mitigar a emissão de<br />
gases no ambiente.<br />
34 www.REVISTABIOMAIS.com.br
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
35
INOVAÇÃO<br />
BIOGÁS DO<br />
BAGAÇO<br />
DE MAÇÃ<br />
36 www.REVISTABIOMAIS.com.br
PESQUISA REALIZADA POR<br />
PROFISSIONAIS DA UNICAMP<br />
E DA UFABC RESULTOU EM<br />
PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR<br />
DE SUBPRODUTOS DA MAÇÃ<br />
FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
37
INOVAÇÃO<br />
C<br />
ientistas de universidades paulistas<br />
UNICAMP (Universidade Estadual de<br />
Campinas) e UFABC (Universidade Federal<br />
do ABC), realizaram uma pesquisa onde<br />
utilizaram, com sucesso, bagaço de maçã para produzir<br />
biogás. A pesquisa foi publicada na revista: Biomass<br />
Conversion and Biorefinery; em novembro de 2022. A<br />
maçã está entre as frutas mais consumidas em todo<br />
o mundo, tanto in natura como processada em suco,<br />
vinagre e cidra, entre outros derivados. Mas os subprodutos<br />
gerados pela indústria são geralmente descartados<br />
sem qualquer aplicação posterior. A pesquisa<br />
visou dar utilidade para este subproduto.<br />
Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas<br />
para a Alimentação e a Agricultura), a produção<br />
mundial de maçã em 2020 foi de quase 86,5 milhões<br />
de toneladas. China (46,85%), EUA (Estados Unidos da<br />
América - 5,38%) e Turquia (4,97%) são os produtores<br />
mais destacados. “A biorrefinaria com tecnologia de<br />
digestão anaeróbia gera energia elétrica e térmica,<br />
reduz emissões de gases de efeito estufa e valoriza o<br />
resíduo, convertido em adubo orgânico”, explica Tânia<br />
Forster Carneiro, uma das pesquisadoras, que concluiu<br />
o doutorado em engenharia de processos industriais<br />
na Universidade de Cádiz (Espanha) em 2004 e<br />
atualmente leciona na FEA (Faculdade de Engenharia<br />
de Alimentos), da UNICAMP, na área de bioengenharia<br />
e biotecnologia. Ainda conforme a pesquisadora,<br />
digestão anaeróbia é um processo microbiológico<br />
que envolve consumo de nutrientes e produção de<br />
metano. A digestão anaeróbia do tipo seca (com concentração<br />
total de sólidos dentro do reator acima de<br />
15%) é considerada um tratamento interessante para<br />
resíduos orgânicos sólidos e uma destinação final mais<br />
adequada ambientalmente quando comparada com<br />
aterros sanitários.<br />
GERAÇÃO DE ENERGIA<br />
Os resultados da pesquisa mostram um rendimento<br />
de 36,61 L (litros) de metano por quilo de sólidos<br />
removidos, o que pode gerar 1,92 kwh (quilowatt-hora)<br />
de eletricidade e 8,63 MJ (megajoules) de calor por<br />
38 www.REVISTABIOMAIS.com.br
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
39
INVESTIMENTO<br />
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ENERGIA<br />
VERDE<br />
MAIOR FÁBRICA DE DETERGENTE<br />
EM PÓ DO MUNDO COMEÇA<br />
A PRODUZIR COM ENERGIA<br />
RENOVÁVEL DE BIOMASSA DE<br />
EUCALIPTO<br />
FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
41
INVESTIMENTO<br />
G<br />
randes, médias e pequenas empresas já<br />
perceberam que os tempos são outros<br />
e é preciso buscar desenvolver suas<br />
atividades poluindo cada vez menos<br />
o ambiente. A multinacional Unilever anunciou no<br />
último mês de janeiro o início da geração de energia<br />
renovável com biomassa de eucalipto para a produção<br />
na sua fábrica de Indaiatuba (SP), a maior fábrica<br />
de produção de detergente em pó do mundo. Com<br />
investimento de R$ 48 milhões, a planta de biomassa<br />
tem capacidade para produzir 30 giga caloria/hora de<br />
energia e reduzirá a emissão de 37 mil toneladas de<br />
CO2 (gás carbônico) por ano, o que equivale a 14 km2<br />
(quilômetros quadrados) de floresta.<br />
O projeto aproxima a empresa da sua meta de zerar<br />
as emissões das suas operações fabris, contribuindo<br />
para o combate às mudanças climáticas e o alcance<br />
do objetivo número 7, energia limpa e acessível, dos<br />
ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), da<br />
ONU (Organização das Nações Unidas).<br />
ENERGIA COM BIOMASSA<br />
A instalação na fábrica de Indaiatuba, que recebeu<br />
a certificação de 4ª Revolução Industrial Avançada,<br />
pelo Fórum Econômico Mundial, foi desenvolvida em<br />
menos de 2 anos, e possui alto nível de automação<br />
industrial. A empresa ComBio é a fornecedora da madeira<br />
de eucalipto que possui a certificação Madeira<br />
Legal e será entregue à fábrica em forma de cavaco<br />
(madeira picada). O projeto consistiu na construção<br />
de uma planta de geração de energia com biomassa<br />
composta pelo sistema de transporte do material, a<br />
estação de tratamento de água, a fornalha, o tambor<br />
de vapor, filtros multiciclones e ventiladores, entre<br />
outros, e consumirá em média 216 toneladas de<br />
cavaco por dia, mobilizando cerca de oito caminhões<br />
cheios do material diariamente na fábrica. “Reduzir a<br />
emissão de carbono na maior fábrica de sabão em pó<br />
do mundo requer expertise e forte engajamento no<br />
desenvolvimento sustentável. Esta operação reforça o<br />
papel de liderança da Unilever na busca por soluções<br />
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REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
43
INVESTIMENTO<br />
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REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
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ENERGIA<br />
46 www.REVISTABIOMAIS.com.br
ENERGIA SOLAR MANTÉM<br />
ATRATIVIDADE<br />
MESMO COM A VIGÊNCIA<br />
DO NOVO MARCO LEGAL<br />
DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA,<br />
AINDA É POSSÍVEL UMA<br />
ECONOMIA DE ATÉ 90% NA<br />
CONTA DE LUZ<br />
FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
47
ENERGIA<br />
A<br />
entrada em vigor do marco legal da geração<br />
distribuída, por meio da lei número<br />
14.300/2022, motivou uma corrida para<br />
manter a isenção de quem produz a<br />
própria energia. Aqueles que protocolaram a solicitação<br />
de acesso para instalação de outras formas de<br />
energia até 6 de janeiro de 2023, vão continuar sem<br />
a obrigação de pagar a tarifa até 2045, como vinha<br />
acontecendo até a aprovação da lei 14.300/2022. O<br />
consumidor compensava com créditos de geração<br />
o uso da energia da rede, sem ter que pagar tarifa. A<br />
partir de 7 de janeiro de 2023 isso mudou, haverá um<br />
custo sobre o que for injetado na rede. Mas apesar<br />
da entrada em vigor das novas regras, incluindo os<br />
consumidores com energia solar nos telhados, a instalação<br />
de sistemas fotovoltaicos continua atrativa e<br />
vantajosa para o cidadão que pretende investir na tecnologia<br />
em sua residência ou empresa, com possibilidade<br />
de economia de até 90% na conta de luz. “Assim,<br />
mesmo com uma cobrança gradativa no excedente de<br />
energia que é injetado na rede elétrica e compensado<br />
ao consumidor, o efeito no final do mês dessa taxação<br />
será praticamente nulo, pois os kits fotovoltaicos<br />
estão mais baratos e mais eficientes do que nos anos<br />
anteriores. E o mais importante: a economia na conta<br />
de luz segue nos mesmos patamares, de até 90%”,<br />
acrescenta Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, empresa<br />
franqueadora para venda e instalação de painéis<br />
fotovoltaicos no país. Segundo o executivo, mesmo<br />
com as novas regras, os consumidores podem, além<br />
da redução de gasto com energia elétrica, se blindar<br />
das bandeiras tarifárias, aumentar a competitividade<br />
48 www.REVISTABIOMAIS.com.br
REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
49
ARTIGO<br />
GERAÇÃO DE ENERGIA<br />
USANDO BIOGÁS DE<br />
ATERROS SANITÁRIOS NO<br />
BRASIL: UM ESTUDO DE<br />
POTENCIAL ENERGÉTICO E<br />
VIABILIDADE ECONÔMICA<br />
EM FUNÇÃO DA<br />
POPULAÇÃO<br />
FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
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REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />
51
ARTIGO<br />
GIOVANNA LOIOLA FERNANDES<br />
Universidade Federal de Itajubá – Itajubá (MG)<br />
IVAN FELIPE SILVA SANTOS<br />
Universidade Federal de Itajubá – Itajubá (MG)<br />
HELLEN LUISA CASTRO E SILVA<br />
Universidade Federal de Itajubá – Itajubá (MG)<br />
REGINA MAMBELI BARROS<br />
Universidade Federal de Itajubá – Itajubá (MG)<br />
RESUMO<br />
A<br />
busca por energias alternativas que sejam<br />
renováveis está cada vez maior, assim como<br />
a preocupação com o crescente aumento da<br />
geração de resíduos pela população mundial. O aproveitamento<br />
energético do gás gerado pela decomposição<br />
dos resíduos sólidos é um caminho atrativo para a solução,<br />
de uma só vez, desses dois problemas. Com objetivo<br />
de contribuir para o desenvolvimento da geração de<br />
energia elétrica a partir de aterros sanitários no Brasil, o<br />
presente trabalho compreende uma análise de potencial<br />
energético e de viabilidade financeira dessa alternativa<br />
energética no Brasil. Para a construção das análises,<br />
utilizaram-se dados de geração de resíduos e climáticos<br />
de seis cidades brasileiras, o que permitiu a estimativa<br />
da vazão de produção de gás nos aterros de cada uma<br />
dessas localidades, a potência ótima a ser instalada em<br />
cada um desses aterros e da viabilidade econômica dessa<br />
alternativa.<br />
Os valores de custo de geração obtidos pelo Estado,<br />
variaram entre R$ 345 e R$ 440, o MWh (megawatt/hora),<br />
sendo fortemente influenciados por fatores como população,<br />
captação de resíduos e aspectos climáticos, sendo,<br />
em geral, superiores aos valores típicos de tarifa de venda<br />
de energia no país. Isso implica uma necessidade de formulação<br />
de políticas públicas de incentivo à geração de<br />
energia a partir de resíduos sólidos urbanos no Brasil.<br />
Palavras-chave:<br />
Resíduos sólidos; biogás; aproveitamento energético;<br />
viabilidade econômica.<br />
INTRODUÇÃO<br />
Pesquisas e aplicações de formas de geração de energias<br />
alternativas e renováveis vêm ganhando destaque<br />
com a crescente preocupação sobre impactos ambientais<br />
de combustíveis fósseis, que, além de serem derivados<br />
de materiais não renováveis, contribuem para a poluição<br />
do ar e o aquecimento global. Outra grande preocupação<br />
atual, adicional ao uso de combustíveis fósseis, é a<br />
geração de resíduos sólidos, cada vez mais crescente<br />
e, muitas vezes, sem destinação correta. No Brasil, cada<br />
habitante produz mais de 1 kg de resíduo sólido por dia,<br />
resultando em elevado volume: em 2018, foram mais de<br />
78 ton (Abrelpe, 2019).<br />
Da destinação de resíduos sólidos urbanos a aterros<br />
sanitários resulta a produção de gás de aterro. Os resíduos<br />
depositados nos aterros sanitários passam por um<br />
processo de digestão anaeróbia, em que diversos grupos<br />
de microrganismos trabalham na conversão da matéria<br />
orgânica complexa em uma mistura de gases (denominado<br />
biogás) CH4 (composta por metano), CO2 (gás carbônico),<br />
H2O (água), H2S (gás sulfídrico) e NH3 (amônia), além<br />
de novas células bacterianas (Chernicharo, 2005).<br />
Como o biogás é um combustível renovável com<br />
diversas aplicações para fins energéticos, ele pode auxiliar<br />
na resolução de ambos os problemas acima citados.<br />
Segundo Li et al. (2015), o gás dos aterros pode ser<br />
utilizado para muitas finalidades (em função do nível de<br />
tratamento aplicado a ele), como: uso direto, geração de<br />
eletricidade, geração combinada de calor e eletricidade,<br />
além de abastecimento veicular.<br />
52 www.REVISTABIOMAIS.com.br
Em 2015, 58,7% dos resíduos sólidos urbanos produzidos<br />
no Brasil eram enviados para aterros sanitários<br />
(Abrelpe, 2015). Como o Brasil tem se esforçado para<br />
eliminar o uso de lixões pelo programa Brasil sem Lixões,<br />
estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos<br />
(Brasil, 2010), o índice de disposição de resíduos em aterros<br />
sanitários tem aumentado e tende a aumentar ainda<br />
mais, visto que constituem a opção mais barata em face<br />
das demais. Os custos de operação dos aterros em países<br />
de renda média estão entre US$ 15 e US$ 65, a tonelada<br />
(Agamuthu, 2013; Hoornweg et al., 2012), e o aumento<br />
do índice de utilização de aterros resulta em maior potencial<br />
de geração de energia a partir de resíduos urbanos<br />
no Brasil. Santos et al. (2018b) estimaram um potencial<br />
de geração de eletricidade a partir de biogás de aterros<br />
sanitários no país que pode atingir até 1,7 GW (gigawatt).<br />
Nesse sentido, este trabalho apresenta uma análise<br />
do aproveitamento energético e da viabilidade econômica<br />
da utilização de biogás produzido em aterros sanitários<br />
de diversas cidades brasileiras, considerando-se os<br />
métodos de otimização de potência, a fim de verificar a<br />
sua viabilidade financeira para diferentes faixas de população<br />
no Brasil. Trabalhos de análise de potencial energético<br />
e viabilidade financeira auxiliam a ampliar o conhecimento<br />
de determinada fonte de energia, fornecendo<br />
dados úteis para pesquisas futuras, para o planejamento<br />
energético nacional e regional, bem como, para tomadas<br />
de decisão, colaborando para maior difusão dessa forma<br />
de geração e para maior aproveitamento do potencial<br />
energético de biogás no Brasil.<br />
METODOLOGIA<br />
Projeção populacional e produção de resíduos<br />
Os municípios escolhidos para desenvolvimento do<br />
estudo foram: Vigia (PA), Ariquemes (RO), Dourados (MS),<br />
Cascavel (PR), Jundiaí (SP) e Niterói (RJ), selecionados<br />
devido ao fato de representarem diferentes regiões do<br />
país e diferentes valores de população (a cidade de Vigia,<br />
por exemplo, tem cerca de 50 mil habitantes, enquanto<br />
Niterói se aproxima dos 500 mil) e produção de resíduos.
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Data: 29 a 2 de abril<br />
Local: Nova Alvorada do Sul (MS)<br />
Informações: https://expocanas.com.br<br />
DESTAQUE<br />
MAIO 2023<br />
E-WORLD ENERGY & WATER<br />
Data: 23 a 25<br />
Local: Essen (Alemanha)<br />
Informações: www.e-world-essen.com/de/<br />
JUNHO 2023<br />
ENASE (ENCONTRO NACIONAL DE<br />
AGENTES DO SETOR ELÉTRICO) 2023<br />
Data: 21 a 22<br />
Local: Rio de Janeiro (RJ)<br />
Informações: www.enase.com.br<br />
AGOSTO 2023<br />
FENASUCRO & AGROCANA<br />
Data: 15 a 18 de agosto<br />
Local: Sertãozinho (SP)<br />
Informações: www.fenasucro.com.br<br />
E-WORLD ENERGY & WATER<br />
Data: 23 a 25 de maio<br />
Local: Essen (Alemanha)<br />
Informações:<br />
www.e-world-essen.com/de/<br />
A feira anual E-world Energy & Water é o<br />
principal evento da indústria europeia de energia.<br />
Como uma plataforma de informação para<br />
a indústria de energia, o E-world reúne todos os<br />
anos em Essen, na Alemanha, expositores de diferentes<br />
regiões do mundo, em especial de países<br />
europeus, além de reunir tomadores de decisão<br />
internacionais. Debates sobre a segurança no fornecimento<br />
de energia estão entre os assuntos que<br />
serão abordados no evento. É uma oportunidade<br />
para acompanhar as novidades da área.<br />
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OPINIÃO<br />
Foto: divulgação<br />
N<br />
o início de 2022, a Microsoft anunciou que estava<br />
planejando um novo data center no Estado de<br />
Quéretaro, no México, que forneceria serviços para<br />
empresas no mundo todo. Este novo data center é<br />
parte do plano: Innovate for México; que engloba um investimento<br />
de US$ 1,1 bilhão durante 5 anos.<br />
No final de 2021, a AWS (Amazon Web Services) também<br />
anunciou que durante 2022 iria instalar zonas de infraestrutura<br />
de nuvem na Argentina, Chile e Colômbia. Antes, a AWS<br />
tinha apenas uma zona na América Latina, localizada no Brasil.<br />
Junto com esses investimentos, há outros como os da Odata<br />
(US$ 271 milhões no Chile e no México), os da Ascenty (US$<br />
750 milhões no Brasil, no Chile e no México) e os da Equinix<br />
(US$ 136 milhões no Brasil) e que mostram o boom que os<br />
data centers hyperscale estão tendo na região. Durante a<br />
pandemia, a digitalização disparou e o tráfego de internet aumentou<br />
35% globalmente, representando o maior aumento<br />
anual desde 2013, de acordo com um relatório da UNCTAD<br />
(Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).<br />
A América Latina contribui com esta tendência<br />
e dados do Cisco System mostram que, enquanto em 2018,<br />
60% da polução da região era usuária da internet, em 2023<br />
esse percentual deve chegar a 70%. O aumento na geração e<br />
no consumo de dados levou ao crescimento dos data centers<br />
hyperscale em resposta à essa demanda por processamento.<br />
INVESTIMENTOS<br />
EM DATA CENTERS<br />
HYPERSCALE NA<br />
AMÉRICA LATINA<br />
HYPERSCALES<br />
O crescimento na quantidade de investimentos na região<br />
nos últimos 2 anos mostra um panorama otimista. Os líderes<br />
da indústria prevêem que nos próximos 5 anos os países da<br />
América Latina começarão a aparecer na lista dos países de<br />
hyperscale, atrás dos grandes players como os EUA (Estados<br />
Unidos da América), a China e o Japão. Entretanto, para que<br />
isso aconteça, a região precisa trabalhar para garantir cinco<br />
pontos essenciais:<br />
• Maior disponibilidade para conectividade e roteamento<br />
redundante: De acordo com o estudo - O impacto dos hyperscales<br />
na América Latina -, feito pela Data Center Dynamics,<br />
essa é a prioridade número um para atrair investimentos<br />
dos hyperscalers, de acordo com 75% líderes do mercado. O<br />
estudo destaca os recentes esforços que a América Latina está<br />
fazendo para renovar e estender a sua conectividade de cabos<br />
submarinos e terrestres. De acordo com dados divulgados<br />
pela BNAmericas, empresa de inteligência de mercado, a<br />
região quintuplicou a sua capacidade de conectividade nos<br />
últimos 20 anos, através de 68 cabos submarinos.<br />
• Incentivos governamentais: Para estimular os investimentos,<br />
os governos devem implantar políticas que garantam<br />
a operação autônoma dos data centers e que reforcem a<br />
infraestrutura elétrica e de telecomunicações para a entrada<br />
de novos players.<br />
• Reduzir a escassez de talentos: A escassez de talentos<br />
especializados em data centers é uma realidade que afeta o<br />
mundo todo. O Uptime Institute estimou que em 2025 haverá<br />
uma falta de aproximadamente 21 mil profissionais na região,<br />
especialmente engenheiros elétricos e mecânicos. Eliminar<br />
essa escassez é fundamental para atrair investimentos em<br />
data centers hyperscale e permitir sua presença contínua na<br />
região.<br />
• Uma infraestrutura energeticamente mais eficiente: De<br />
acordo com dados da IEA (Agência Internacional de Energia)<br />
compilados no relatório da UNCTAD, o consumo de energia<br />
dos data centers hyperscale em 2022 representa quase 50%<br />
do consumo de energia de todos os data centers. Uma rede<br />
elétrica vinda de energias renováveis, com preços competitivos,<br />
ajudará a tornar a região mais atrativa para os players do<br />
mercado de tecnologia mais voltados para a sustentabilidade<br />
e a inovação.<br />
• Disponibilidade de terrenos industriais: A falta de espaço<br />
nas principais cidades da região forçou os data centers a migrar<br />
para locais alternativos.<br />
Apesar de ser um player jovem na indústria de data centers<br />
em comparação ao Brasil ou ao Chile, o México é hoje o principal<br />
receptor de investimentos em provedores de nuvem.<br />
Por Gustavo Pérez<br />
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