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ENTREVISTA<br />
Joaquim Levy, ex-Ministro da Fazenda, e a importância da economia verde para o país<br />
POTÊNCIA E PRECISÃO<br />
CONJUNTO DE CORTE ESPECIAL<br />
GERA MAIOR RENDIMENTO,<br />
SEGURANÇA E PRODUTIVIDADE<br />
POWER AND PRECISION<br />
SPECIAL CUTTING SET<br />
GENERATES HIGHER YIELD,<br />
SAFETY AND PRODUCTIVITY
SUMÁRIO<br />
MARÇO 2023<br />
42<br />
TIME<br />
COMPLETO<br />
06 Editorial<br />
08 Cartas<br />
10 Bastidores<br />
12 Notas<br />
28 Coluna Cipem<br />
30 Frases<br />
32 Entrevista<br />
40 Coluna<br />
42 Principal<br />
48 Manejo<br />
56 Silvipastoril<br />
60 Pesquisa<br />
64 Agenda<br />
66 Espaço Aberto<br />
56<br />
60<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
09 Agroceres<br />
05 Bayer<br />
07 BKT<br />
15 Bruno<br />
13 Carrocerias Bachiega<br />
63 D’Antonio Equipamentos<br />
17 Denis Cimaf<br />
02 Dinagro<br />
29 DRV Ferramentas<br />
33 Engeforest<br />
68 Envimat<br />
55 Expoforest<br />
25 Fex<br />
19 Ihara<br />
37 Indumec<br />
59 J de Souza<br />
67 Log Max<br />
35 Mill Indústrias<br />
53 Nordtech<br />
41 Oregon Tools<br />
11 Rotary-Ax<br />
23 Rotor Equipamentos<br />
31 Sergomel<br />
39 Tech Forestry<br />
21 Tecmater<br />
27 WDS Pneumática<br />
04 www.referenciaflorestal.com.br
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EDITORIAL<br />
De novo,<br />
mas diferente<br />
Fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é tido<br />
popularmente como loucura. Para conseguir atingir resultados novos<br />
é preciso olhar para o que se sabe fazer e se reinventar, mudar um<br />
detalhe, mudar o ponto de vista e encontrar meios de fugir do lugar<br />
comum. O setor de base florestal está sempre evoluindo e exigindo<br />
mudanças, das mais bruscas aos pequenos detalhes. Novas ações<br />
transformam o panorama de toda a cadeia produtiva. Estar aberto à<br />
oportunidades e não ter medo de um passo de fé em direção ao futuro<br />
é chave para que o setor continue sendo uma referência econômica,<br />
ambiental e social. Nesta edição, o leitor conhecerá o SpeedMax, conjunto<br />
de corte para harvester da Oregon Tool, que aumenta a produtividade<br />
do corte florestal, detalhes sobre a modernização do manejo<br />
florestal, como os sistemas silvipastoris tem crescido e uma entrevista<br />
exclusiva com Joaquim Levy, ex-minsitro da Fazenda, que fala sobre<br />
como a economia verde pode impulsionar o Brasil. Ótima leitura!<br />
Manipuladores<br />
Hidráulicos<br />
Peneiras,<br />
Picadores, Trituradores,<br />
Revolvedores de Composto<br />
2<br />
ENVIMAT<br />
Enviroment & Material Handling<br />
envimat.com.br<br />
(16) 2121-0865<br />
1<br />
Destocadores,<br />
Mulchers<br />
Na capa desta edição o<br />
SpeedMax, conjunto de corte<br />
especial da Oregon Tool<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXV • Nº249 • MARÇO 2023<br />
ENTREVISTA<br />
Joaquim Levy, ex-Ministro da Fazenda, e a importância da economia verde para o país<br />
POTÊNCIA E PRECISÃO<br />
CONJUNTO DE CORTE ESPECIAL<br />
GERA MAIOR RENDIMENTO,<br />
SEGURANÇA E PRODUTIVIDADE<br />
POWER AND PRECISION<br />
SPECIAL CUTTING SET<br />
GENERATES HIGHER YIELD,<br />
SAFETY AND PRODUCTIVITY<br />
AGAIN, BUT DIFFERENT PLUS ABRUPT<br />
Doing the same things and expecting different results is popularly<br />
regarded as madness. To achieve new results, you need to look at what<br />
you know how to do and reinvent yourself, change a detail, change your<br />
point of view, and find ways to escape the normal. The Forest-based Sector<br />
constantly evolves and demands change, from the most overwhelming<br />
details to the most minuscule. New actions transform the panorama<br />
of the entire productive chain. Being open to opportunities and not being<br />
afraid of a path toward the future is vital for the Sector to continue<br />
to be an economic, environmental, and social reference. In this issue, the<br />
reader will learn about the SpeedMax, the new Oregon Tool harvester,<br />
which increases forest felling productivity. Also, this issue discusses the<br />
modernization of forest management, shows how silvopastoral systems<br />
have increased carbon sequester, and has an exclusive interview with<br />
Joaquim Levy, former Finance Minister, who talks about how the green<br />
economy can boost Brazil. Pleasant Reading!<br />
Entrevista com<br />
Joaquim Levy,<br />
ex-ministro da<br />
Fazenda e diretor<br />
do Banco Safra<br />
Planos de manejo florestal no<br />
Acre<br />
3<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO XXV - EDIÇÃO 249 - MARÇO 2023<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Colunista<br />
Cipem<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Midias Sociais / Social Media<br />
Cainan Lucas<br />
Tradução / Translation<br />
John Wood Moore<br />
Depto. Comercial / Sales Departament<br />
Gerson Penkal - Carlos Felde<br />
comercial@revistareferencia.com.br<br />
fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Representante Comercial<br />
Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />
Knop<br />
Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
0800 600 2038<br />
ASSINATURAS<br />
0800 600 2038<br />
Periodicidade Advertising<br />
GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />
direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />
directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />
lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />
responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />
themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />
under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />
property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />
without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />
06 www.referenciaflorestal.com.br
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CARTAS<br />
Manipuladores<br />
Hidráulicos<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
ENTREVISTA Manoel Browne, presidente da FLORESTAR (SP), apresenta os planos de sua gestão<br />
SAFETY, STRENGTH<br />
AND DURABILITY<br />
MANUFACTURER OF STANCHIONS AND<br />
RATCHETS OFFERS COMPLETE SOLUTIONS<br />
FOR FOREST TRANSPORT<br />
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Peneiras,<br />
Picadores, Trituradores,<br />
Enviroment & Material Handling<br />
Destocadores,<br />
Revolvedores de Composto<br />
Capa da Edição 248 da Mulchers<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />
mês de fevereiro de 2023<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
envimat.com.br<br />
(16) 2121-0865<br />
Ano XXV • Nº248 • Fevereiro 2023<br />
SEGURANÇA, RESISTÊNCIA<br />
E DURABILIDADE<br />
FABRICANTE DE FUEIROS E CATRACAS<br />
OFERECE SOLUÇÕES COMPLETAS<br />
PARA TRANSPORTE FLORESTAL<br />
PRINCIPAL<br />
Por Carlos Ferreira, Sengés (PR)<br />
Para quem acha que transportar madeira é simples, a Fex mostrou que envolve<br />
trabalho sério de muitos profissionais para fazer o trabalho do operador muito<br />
mais fácil. Sucesso!<br />
ENTREVISTA<br />
Por Marta Andrade, Contagem (MG)<br />
São Paulo é uma potência também no florestal e essa força deve<br />
ser demonstrada a todos. Muito sucesso na nova gestão, que possa<br />
alavancar ainda mais o segmento florestal no Estado de São Paulo.<br />
Foto: divulgação<br />
ESTUDO<br />
Por André Silveira, Canoas (RS)<br />
O trabalho das associações junto à EMBRAPA merece todo respeito. Essa<br />
ação protege os plantios e garante que tenhamos madeiras mais fortes e<br />
economicamente viável para o consumidor final<br />
Foto: divulgacão<br />
ACOMPANHE AS PUBLICAÇÕES DA REVISTA TAMBÉM EM NOSSAS REDES SOCIAIS<br />
CURTA NOSSA PÁGINA<br />
08 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />
@referenciaflorestal<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados também para redação<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
Desde 2015 produzindo resultados e soluções<br />
nas operações do controle das formigas cortadeiras.<br />
1.170.000 ha realizados com monitoramento.<br />
440.000 ha de operações mecanizadas e georreferenciadas com emissão de<br />
relatórios gerenciais para análises entre realizado e recomendado<br />
17.500 profissionais capacitados em operações de controle das formigas cortadeiras.<br />
Acompanhamento por indicadores de resultado.<br />
Altos níveis de resultados pós controle, com redução da infestação e dos danos<br />
econômicos na área plantada.<br />
Otimização das doses recomendadas e dos custos operacionais.
BASTIDORES<br />
Revista<br />
Foto: Emanoel Caldeira<br />
CAPA<br />
Produção da matéria de capa desta<br />
edição na zona rural de Sengés (PR). Na<br />
foto o jornalista da Revista REFERÊNCIA<br />
acompanhado de representantes da<br />
Oregon Tool e da Fomento <strong>Florestal</strong><br />
PARCERIA<br />
O diretor da Tecmater, Rafael Franco, esteve<br />
visitando a JOTA EDITORA para alinhamento<br />
da parceria comercial na Revista REFERÊNCIA<br />
FLORESTAL, em que trocou ideias e informações<br />
com o diretor comercial da Revista, Fábio Machado.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
ALTA<br />
PRODUÇÃO CRESCENTE<br />
O Relatório da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) 2022,<br />
que traz os dados finalizados do ano de 2021 apresentou<br />
números excelentes para a indústria de base florestal.<br />
O valor adicionado da cadeia produtiva florestal cresceu<br />
7,5%, em 2021, superior a evolução do PIB nacional<br />
(3,9%), chegando a um recorde na receita bruta de R$<br />
244,6 bilhões. Em termos de participação, na média de<br />
2010 a 2021, o valor adicionado da cadeia produtiva representou<br />
1,2% da economia brasileira, o maior percentual<br />
observado em 10 anos. Na última década, a cadeia<br />
produtiva florestal apresentou, em média, desempenho<br />
significativamente acima do PIB brasileiro, em termos<br />
reais. Enquanto o PIB do país cresceu 7,4% de 2010 a<br />
2021, o valor adicionado da cadeia florestal apresentou<br />
incremento de 20,5%, no mesmo período. O desempenho<br />
superior do setor ocorreu mais especificamente a partir<br />
de 2016.<br />
MARÇO 2023<br />
INSEGURANÇA JURÍDICA<br />
Uma decisão do STF (Superior Tribunal Federal) em relação a<br />
tributação abriu mais uma série de inseguranças sobre decisões<br />
judiciais no Brasil. Na decisão tomada durante o mês de fevereiro,<br />
a chamada “coisa julgada” foi desconsiderada pelo colegiado<br />
que forma nossa corte suprema. Além de desconsiderar uma<br />
decisão tomada no ano de 2007, a aplicação da cobrança de um<br />
determinado imposto deveria ser feita de maneira retroativa,<br />
onerando empresas em relação a impostos acumulados em 15<br />
anos. Luís Roberto Barroso, Ministro do STF, declarou que quem<br />
não guardou o dinheiro desses impostos teria feito uma aposta.<br />
Essa declaração mostra o nível dos ministro do STF e abre uma<br />
série de precedentes que colocam o sistema jurídico nacional<br />
em cheque, uma vez que decisões podem ser mudadas, impostos<br />
podem ser retroativos e acreditar em um julgamento feito<br />
pelo STF não tem a devida credibilidade esperada.<br />
BAIXA<br />
10 www.referenciaflorestal.com.br
MAIOR PRODUTIVIDADE, RESISTÊNCIA E QUALIDADE!<br />
O MELHOR CUSTO BENEFÍCIO<br />
rotaryax<br />
rotaryaxoficial
NOTAS<br />
Parceria internacional<br />
A Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), por meio do PPFG (Programa de Pós-Graduação em Ciências<br />
Florestais), receberá novas bolsas de estudo e recursos para missões de trabalho de pesquisadores na Alemanha. As<br />
bolsas são para doutorado-sanduíche (em que o estudante pode fazer parte do curso em outra instituição) e pós-doutorado<br />
naquele país. A verba, que possibilitará o avanço de estudos na área de manejo florestal, vem da aprovação de uma<br />
proposta de pesquisa no último edital do Programa Brasil-Alemanha, o Probral. O convênio de cooperação internacional<br />
da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio<br />
Acadêmico) visa o fomento de pesquisas científicas conjuntas entre instituições de ensino superior brasileiras e alemãs.<br />
Intitulado: Inovações tecnológicas no manejo e na produção de energia sustentável em Floresta com Araucária; o projeto<br />
é fruto de uma parceria da Unicentro com a Universidade de Rottenburg. Desde 2010, as instituições têm trabalhado<br />
juntas em pesquisas sobre manejo e recuperação florestal. O projeto prevê o desenvolvimento de oito teses de doutorado<br />
e quatro pesquisas de pós-doutorado, com início entre 2023 e 2026, relacionadas ao manejo de espécies exóticas,<br />
criação de novos modelos de recuperação ambiental e aproveitamento de biomassa para produção de biocombustíveis<br />
e geração de energia. Eduardo da Silva Lopes, professor da PPGF, destaca as possibilidades da parceria e como isso pode<br />
impulsionar o segmento florestal no Estado. “É um projeto importante porque, acima de tudo, amplia as parcerias que já<br />
temos com os pesquisadores da Alemanha e contribui também para inserção dos nossos estudantes lá fora, amplia a produção<br />
científica e a internacionalização”, afirma Eduardo. De acordo com o professor, a parceria com a instituição alemã<br />
fortalecerá a investigação dessas temáticas. “O objetivo é os professores de lá colaborarem conosco nessas pesquisas e,<br />
ao mesmo tempo, nossos doutores e alunos de doutorado conhecerem o que está sendo feito lá fora, buscarem novas<br />
tecnologias e trazerem isso aqui para o Brasil”, completa Eduardo.<br />
Foto: divulgação<br />
12 www.referenciaflorestal.com.br
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NOTAS<br />
Marca renovada<br />
A líder no segmento de fabricação de equipamentos para o setor florestal, biomassa e resíduos, renova sua identidade visual<br />
na busca por novos desafios e mercados.<br />
Mudar o que está dando certo não é uma tarefa comum e muito menos fácil, é preciso uma cultura de comprometimento, eficiência<br />
e integridade. Antes conhecida apenas como Bruno Industrial, a marca agora se reinventa e se torna: Bruno, Soluções que<br />
transformam. Mudança esta, que nasceu da ideia de criar um novo capítulo na história da empresa.<br />
A proposta do novo logotipo é fortalecer e destacar os valores que são base de trabalho da Bruno ao longo de mais de cinquenta<br />
anos de história: força, robustez, eficiência, tradição e confiança. Nos 55 anos da empresa, a Bruno sempre priorizou o<br />
trabalho e a dedicação em atender seus clientes, e isso é reforçado na nova identidade com a simbologia da engrenagem como<br />
impulsionador da atuação da empresa: o trabalho sério é o que trouxe a empresa até aqui e que continuará sendo a sustentação<br />
dessa trajetória de sucesso.<br />
A engrenagem, que ganha ainda mais destaque na versão minimalista da nova logo, trazendo apenas a letra “B”, representa a<br />
potência e a tecnologia da indústria Bruno. O cuidado da nova apresentação passa também pelas cores escolhidas, que representam<br />
o povo brasileiro através do azul, amarelo e verde (da bandeira nacional) e o cinza, demonstrando a seriedade do trabalho da<br />
Bruno.<br />
Angelo Ricardo Henz, Diretor Executivo da Bruno, explica que essa nova apresentação da empresa vai muito além de uma mudança<br />
visual da Bruno, mas sim a representação do novo momento da empresa. “É uma nova era da Bruno, e essa renovação visual<br />
vem de encontro com tudo que temos idealizado para a empresa nos próximos anos, mantendo nossas bases, que nos fizeram<br />
chegar até aqui, e trazer para o mercado soluções inovadoras e ainda mais completas”, ressalta Angelo.<br />
Foto: divulgação<br />
14 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Trabalho em<br />
equipe<br />
Em fevereiro foi realizada mais uma reunião<br />
do Grupo de Trabalho de Pragas Florestais,<br />
coordenado pela FIEP (Federação das Indústrias<br />
do Estado do Paraná), EMBRAPA Florestas<br />
(Empresa Brasileira de Agropecuária) e UFPR<br />
(Universidade Federal do Paraná). O grupo tem<br />
como objetivo discutir temas relacionados aos<br />
danos provocados pelas pragas em plantios<br />
florestais e propor projetos multidisciplinares<br />
e multi-institucionais para a solução desses<br />
problemas. O diretor executivo da APRE (Associação<br />
Paranaense de Empresas de Base<br />
<strong>Florestal</strong>), Augusto Loper, esteve presente no<br />
encontro. Na pauta, estava a apresentação de<br />
duas propostas de projetos pela EMBRAPA Florestas:<br />
uma para monitoramento e controle de<br />
formigas cortadeiras em plantios florestais com<br />
drones e tecnologias para controle biológico;<br />
e outra sobre o controle da vespa-da-madeira,<br />
principal praga dos plantios de pinus no Brasil,<br />
e as adaptações necessárias frente às mudanças<br />
do clima. Os participantes também conheceram<br />
o Programa Macaco Prego e o que foi<br />
pesquisado até agora. Segundo a APRE, o setor<br />
de base florestal no Paraná atende diversos<br />
segmentos de mercado, a partir de uma indústria<br />
múltipla e diversificada de produtos, aplicações<br />
industriais e serviços. O estado é pioneiro<br />
em plantios florestais em larga escala e possui,<br />
atualmente, 1,17 milhão de ha (hectares)<br />
plantados com árvores para fins comerciais. De<br />
pinus, são quase 714 mil ha, que representam<br />
60,6% do total, a maior área dessa espécie no<br />
Brasil. Além disso, são produzidos aqui 55% do<br />
volume de madeira de pinus do país. O Paraná<br />
é responsável, ainda, por 16,5% dos empregos<br />
do setor florestal brasileiro. O Grupo de Trabalho<br />
de Pragas Florestais foi criado durante o<br />
XXXIV Congresso de Zoologia, que ocorreu em<br />
Curitiba em agosto de 2022, e tem como proposta<br />
a realização de discussões mensais para<br />
entendimento dos problemas e tomadas de<br />
decisão sobre projetos e soluções. A APRE foi<br />
uma das entidades convidadas para participar<br />
do grupo de trabalho.<br />
Foto: divulgação<br />
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NOTAS<br />
Planejamento traçado<br />
A CSFP (Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura) se reuniu no dia 7 de<br />
fevereiro para debater agenda de ações para esses segmentos. Estiveram presentes representantes das<br />
associações estaduais do setor florestal, da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), da<br />
EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro). Participaram<br />
de forma remota o presidente da AGEFLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais) Luiz Augusto<br />
Alves e o diretor-executivo Jorge Heineck, além de, presencialmente, o presidente do Conselho Deliberativo<br />
da Associação, Diogo Leuck, presidir a Câmara em Brasília (DF). Os três dirigentes também participaram<br />
no mesmo dia da reunião de alinhamento das associadas IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), prévia à<br />
reunião da CSFP. Em discussão, o locus institucional do setor, o PNDF (Plano Nacional de Desenvolvimento<br />
de Florestas Plantadas), convênio do Ministério da Agricultura com a EMBRAPA Florestas. Entre as principais<br />
metas discutidas no encontro estão o diagnóstico de demanda por produtos florestais; identificação<br />
desses produtos com potencial de mercado; tecnologias; estratégias para alcance dos objetivos florestais<br />
definidos pelo Brasil, bem como, práticas e novas tecnologias para plantio e beneficiamento de produtos.<br />
A reunião também abordou a importância do avanço do uso de madeira na construção civil e na indústria<br />
moveleira. O uso de madeira engenheirada (eucalipto ou pinus que, após a sua extração, são submetidos<br />
a tratamentos que agregam homogeneidade e qualidade ao material), por exemplo, contribui para a agenda<br />
descarbonizante assumida pelo país.<br />
Foto: divulgação<br />
18 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Novos<br />
horizontes<br />
A SEAG-ES (Secretaria da Agricultura, Abastecimento,<br />
Aquicultura e Pesca do Espírito Santo) instituiu<br />
o GGE (Grupo Gestor do Estado) para construção do<br />
Plano ABC+ES 2020 – 2030. Este grupo é atualmente<br />
composto por 26 instituições que foram empossadas<br />
em agosto na sede do CREA-ES (Conselho Regional<br />
de Engenharia e Agronomia do Estado do Espírito<br />
Santo), em Vitória, durante o Workshop de Instituição<br />
do Grupo Gestor do Plano ABC+, 2020-2030. Pedro<br />
de Carvalho, coordenador de Silvicultura e Produção<br />
Vegetal da SEAG e coordenador do GGE-ES, afirma<br />
que além de construir o Plano ABC+ 2020 – 2030, o<br />
grupo é responsável em monitorar as ações previstas<br />
nos próximos 10 anos. “O ABC+ES tem como objetivo<br />
geral promover tecnologias sustentáveis visando à<br />
adaptação à mudança do clima e ao controle das<br />
emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) na agropecuária,<br />
com aumento da eficiência e resiliência<br />
dos sistemas produtivos, considerando uma gestão<br />
integrada da paisagem”, destaca Pedro.<br />
O ABC+ES, Plano Estadual para Adaptação à<br />
Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na<br />
Agropecuária, é uma agenda estratégica do Estado<br />
do Espírito Santo alinhado ao Plano Setorial Nacional<br />
que dá continuidade à política setorial para enfrentamento<br />
à mudança do clima no setor agropecuário,<br />
no período de 2020. O primeiro ciclo foi o Plano ABC<br />
2010 – 2020, a versão nacional foi publicada em 2012<br />
e a versão do Espírito Santo publicada em 2014. Após<br />
os primeiros 10 anos de execução do Plano ABC,<br />
novas bases estratégicas foram incorporadas, ratificando-se<br />
o fomento àquelas tecnologias de produção<br />
que agregam maior eficiência produtiva, conservam<br />
solo, água e vegetação, e promovem maior controle<br />
das emissões de GEE. Já o Plano ABC+ 2020 – 2030<br />
versão nacional foi publicado em 2021 e a capixaba<br />
está sendo elaborada pelo Grupo Gestor, desde julho<br />
de 2022, e tem previsão de publicação oficial no<br />
primeiro semestre de 2023.<br />
Foto: divulgação<br />
20 www.referenciaflorestal.com.br
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NOTAS<br />
Financiamento atualizado<br />
O MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) já começou a discutir novos modelos de financiamento para a adoção de<br />
práticas de produção sustentável. Segundo a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo<br />
do MAPA, Renata Miranda, a ideia é aproximar o produtor, o setor privado e os interessados na capacidade que o Brasil<br />
tem em mitigar a emissão de carbono. “Vamos modelar uma prática de crédito que vai disponibilizar taxas de juros menores<br />
quanto maior for o apetite do produtor em adotar tecnologias sustentáveis. Podemos ser protagonistas desse mercado no<br />
mundo através da descarbonização da agricultura. Temos muito a trabalhar mas com certeza temos muito a produzir nesse<br />
setor”, assegura a secretária. O tema foi debatido em reunião com o diretor do Earth Innovation Institute, Daniel Nepstad, e<br />
Guilherme Quintella, da Taxo Agroambiental.<br />
O sequestro do carbono no solo depende de fatores como cobertura vegetal, práticas de manejo e classes de solo. A<br />
adoção de práticas agrícolas sustentáveis como o Sistema de Plantio Direto e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta pode<br />
aumentar o estoque de carbono do solo, reduzindo a liberação do gás carbônico na atmosfera. Para o ministro Carlos Fávaro,<br />
a descarbonização da agricultura brasileira deve ser implementada com prioridade no país. “É a contemporaneidade do<br />
Ministério da Agricultura, que quero deixar como legado”, comentou Fávaro.<br />
O Brasil pode ser uma liderança global na descarbonização da produção de alimentos, na avaliação de Daniel Nepstad.<br />
“O Brasil está muito bem posicionado, todas as ferramentas e oportunidades estão aí e está na hora de implementar isso.<br />
Hoje existem oportunidades de conseguir o financiamento e os sinais do mercado necessários para fazer essa transição.”<br />
Para Quintella, o Brasil deve avançar na busca de procedimentos de quantificação de identificação do carbono no solo.<br />
“É muito importante que o Brasil avance nessas discussões, especialmente no carbono do solo do cerrado, onde o Brasil<br />
domina essa tecnologia com maestria. O papel da Secretaria e do MAPA é enorme na identificação e na qualificação desses<br />
padrões de sequestro de carbono”, garante Guilherme.<br />
Foto: divulgação<br />
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NOTAS<br />
Nota ABAF<br />
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiu três novas fazendas na Bahia (Caravelas,<br />
Mucuri e Teixeira de Freitas, no Extremo Sul), além de outras duas recentes (Planaltino e Maracás, no Sudeste<br />
da Bahia). Por respeito ao direito da propriedade privada, à Constituição Federal e às instituições brasileiras, a<br />
ABAF (Associação Baiana das Empresas de Base <strong>Florestal</strong>) – entidade que representa o setor de árvores cultivadas<br />
no Estado – repudia este tipo de ação, seja em áreas das suas empresas associadas ou em qualquer outra.<br />
Nesse sentido, a ABAF está em contato direto com o governo do Estado (e suas secretarias) e judiciário,<br />
buscando a solução para o problema e renovando os caminhos para evitar possíveis futuras ocorrências.<br />
A ABAF informa que suas empresas associadas mantêm a posse e a propriedade legítimas das terras de<br />
suas produções florestais, cumprindo metas socioeconômicas e ambientais, tudo rigorosamente de acordo<br />
com a legislação vigente, seguindo (com certificações formais) os mais altos padrões nacionais e internacionais<br />
de qualidade de produto e serviços, garantindo o compromisso com as pessoas e com o meio ambiente.<br />
Juntamente com suas associadas, a ABAF vem executando esforços para que o setor que representa continue<br />
abastecendo os diversos segmentos que utilizam madeira em seus processos produtivos (mineral, papel e celulose,<br />
construção civil, projetos de energia, movelaria, processamento de grãos e fibras etc.); gerando, ainda,<br />
empregos, impostos e levando desenvolvimento e qualidade de vida para o interior do estado, onde atua em<br />
quatro polos diferentes: litoral norte, sudoeste, oeste, sul e extremo sul da Bahia. Comunidades empreendedoras<br />
e assentamentos sustentáveis também fazem parte da cadeia produtiva com produtos madeireiros e não<br />
madeireiros, de forma totalmente integrada. Assim, o setor florestal promove a diversificação e a sustentabilidade<br />
das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira.<br />
Foto: Joa Souza/Shutterstock.com<br />
24 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Planejamento traçado<br />
O ano de 2023 marca<br />
o início de um novo<br />
planejamento estratégico<br />
do Diálogo <strong>Florestal</strong>.<br />
O documento começa<br />
a ser implementado<br />
nos próximos meses,<br />
com objetivos de curto,<br />
médio e longo prazos<br />
para cinco anos. O plano<br />
abrange ainda Visão<br />
de Futuro para 2030,<br />
Resultados Estratégicos<br />
para 2027 e Ações Estratégicas<br />
para alcance<br />
dos resultados. O Plano<br />
Estratégico do Diálogo<br />
<strong>Florestal</strong> é fruto de um<br />
processo colaborativo<br />
de diversos membros<br />
da organização com a<br />
equipe de consultoria<br />
da Matres Socioambiental.<br />
O planejamento<br />
foi desenvolvido durante<br />
o Encontro Nacional<br />
do Diálogo <strong>Florestal</strong>,<br />
realizado nos dias 20<br />
e 21 de setembro de<br />
2022. Após a identificação de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças, a equipe traçou as estratégias para<br />
que o trabalho do Diálogo <strong>Florestal</strong> seja cada vez mais assertivo, dentro da sua missão de promover o diálogo e a colaboração<br />
para construir soluções relacionadas ao uso e conservação de paisagens sustentáveis. Isso está diretamente ligado<br />
com a definição da Visão de Futuro para 2030 da organização, que compreende um aumento no reconhecimento como<br />
uma iniciativa de múltiplos atores, com participação equitativa, diversa e influente em temas e territórios chaves para as<br />
questões florestais.<br />
O Plano Estratégico do Diálogo <strong>Florestal</strong> 2023-2027 inclui ações em diferentes áreas, como aprimoramento dos recursos<br />
financeiros; gestão e organização interna; engajamento; e aumento na participação e na representatividade em<br />
importantes discussões do setor, como pagamentos por serviços ambientais, planejamento de políticas públicas, compromissos<br />
com metas de conservação, Código <strong>Florestal</strong> e legislação sobre ordenamento territorial.<br />
Como exemplos de ações traçadas para os próximos anos estão: incentivar a pesquisa no campo da valoração da biodiversidade<br />
com vistas ao pagamento justo aos provedores dos serviços ambientais; mapear e priorizar os instrumentos<br />
de planejamento de políticas públicas e privadas associadas à conservação da biodiversidade; promover o diálogo com<br />
os órgãos ambientais para mapeamento de gargalos e oportunidades para atuação do Diálogo <strong>Florestal</strong> quanto a regularização<br />
ambiental; fomentar parcerias nos territórios para mapeamento de área disponíveis para revegetação e com<br />
excedentes de vegetação nativa para criação de banco de áreas.<br />
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COLUNA<br />
Trabalho em<br />
conjunto<br />
CIPEM E SINDICATOS ASSOCIADOS<br />
INTEGRAM AÇÃO ESPECIAL SETORIAL COM<br />
FOCO NA INDÚSTRIA NACIONAL DA MADEIRA<br />
Se faz essencial que um<br />
canal interinstitucional<br />
seja estabelecido, de modo<br />
que, periodicamente, exista<br />
espaço para o saneamento<br />
de eventuais dúvidas com<br />
relação a complexa legislação<br />
trabalhista e às NRs (Normas<br />
Regulamentadoras), e<br />
consequentemente, para a<br />
execução das adequações<br />
vigentes”<br />
https://cipem.org.br<br />
O<br />
CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />
Madeira do Estado de Mato Grosso), por meio de seus representantes<br />
técnicos, juntamente com os executivos dos oito<br />
sindicatos da base florestal de Mato Grosso, integrou a “Ação<br />
Especial Setorial na Indústria da Madeira”, agenda promovida<br />
pela ENIT (Escola Nacional da Inspeção do Trabalho), instituição vinculada<br />
à SIT (Subsecretaria de Inspeção do Trabalho), órgão do MTP (Ministério do<br />
Trabalho e Previdência).<br />
O encontro telepresencial, transmitido pelo canal do ENIT, no youtube,<br />
ocorreu na manhã de 9 de fevereiro, com o objetivo de apresentar o procedimento<br />
de auditoria-fiscal do trabalho, e de fornecer aos participantes e<br />
respectivos representantes dos empreendimentos madeireiros, orientações<br />
com relação ao cumprimento e regularização dos requisitos que constam na<br />
Notificação Especial Setorial. De acordo com Rafael Mason, presidente do<br />
CIPEM, a saúde e segurança dos colaboradores consiste em uma demanda<br />
primordial para o setor produtivo e, por isto, “se faz essencial que um canal<br />
interinstitucional seja estabelecido, de modo que, periodicamente, exista<br />
espaço para o saneamento de eventuais dúvidas com relação a complexa<br />
legislação trabalhista e às NRs (Normas Regulamentadoras), e consequentemente,<br />
para a execução das adequações vigentes.”<br />
No ano passado, a CGSST (Coordenação Geral de Fiscalização em Segurança<br />
e Saúde no Trabalho) iniciou a AES (Ação Especial Setorial), visando a<br />
prevenção de acidentes de trabalho no segmento por meio da regularização<br />
e proteção das máquinas e equipamentos presentes na indústria da madeira<br />
nacional.<br />
Na ocasião, o CIPEM, em parceria com a FIEMT (Federação das Industrias<br />
do Estado do Mato Grosso) e o SESI (Serviço Social da Indústria), organizou<br />
um circuito de palestras para os associados que compõem o CIPEM, visando<br />
a realização de um diagnóstico das empresas, antecipando as ações de conscientização<br />
e atualização dos empreendimentos no que tange a temática<br />
Saúde e Segurança do Trabalho. Desse modo, as ações especiais setoriais<br />
representam modelo estratégico de atuação da Inspeção do Trabalho, com<br />
abordagem proativa, preventiva e saneadora, tendo por base o diálogo setorial<br />
e interinstitucional, para a prevenção de acidentes de trabalho, de doenças<br />
relacionadas ao trabalho e de irregularidades trabalhistas.<br />
SOBRE A ENIT<br />
A ENIT (Escola Nacional da Inspeção do Trabalho), vinculada à SIT (Subsecretaria<br />
de Inspeção do Trabalho), órgão do MTP (Ministério do Trabalho e<br />
Previdência) e essencial ao Estado, é destinada a coletar, registrar, produzir<br />
e disseminar conhecimento dirigido às atividades da Inspeção do Trabalho<br />
Ministério da Economia. Aos Auditores-Fiscais do Trabalho integrantes da<br />
CGSST (Coordenação-Geral de Segurança e Saúde no Trabalho) compete a<br />
gestão de todas as atividades relacionadas à Segurança e Saúde no Trabalho<br />
no território brasileiro.<br />
28 www.referenciaflorestal.com.br
A BIOMASSA<br />
já responde 10% de<br />
toda a matriz energética<br />
do Brasil, e a DRV contribui<br />
com esse crescimento.<br />
SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS
FRASES<br />
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado<br />
O Fundo Amazônia é a peça<br />
central dessa trama. É através<br />
do Fundo Amazônia que se dá<br />
dinheiro para essa gente, para<br />
essas ONGs (Organizações Não<br />
Governamentais) fazerem esse<br />
desserviço ao país. E você<br />
brasileiro, você brasileira, é que<br />
tem que entender o mal que esse<br />
pessoal nós faz<br />
Plinio Valério, deputado federal do PSDB (AM),<br />
em pronunciamento sobre a necessidade de<br />
uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito)<br />
sobre a atuação das ONGs na Amazônia<br />
“O grande desafio é sair do<br />
modelo predatório para o<br />
modelo de desenvolvimento<br />
sustentável na Amazônia. Esse<br />
é o grande objetivo estratégico<br />
do governo e do fundo. São 28<br />
milhões de pessoas que precisam<br />
ter formas alternativas de vida,<br />
quando nós vamos combater,<br />
de forma implacável, o processo<br />
de devastação e destruição da<br />
Amazônia”<br />
Aloisio Mercadante, presidente do BNDES (Banco<br />
Nacional de Desenvolvimento Econômico e<br />
Social), em cerimônia sobre anúncio dos valores<br />
do Fundo Amazônia<br />
“Há considerável percentual<br />
de áreas degradadas,<br />
potencialmente aptas de<br />
recuperação com espécies<br />
florestais e condições ambientais<br />
favoráveis aos cultivos de<br />
florestas, como solo fértil,<br />
topografia de baixa declividade<br />
e terras planas e clima com<br />
estações bem definidas. E<br />
mesmo assim a silvicultura teve<br />
pouco desenvolvimento durante<br />
muitos anos”<br />
Rafael Gouveia, deputado estadual PODEMOS<br />
em Goiás, em discussão sobre o Plano de<br />
Desenvolvimento de Florestas Plantadas no Estado<br />
30 www.referenciaflorestal.com.br
ENTREVISTA<br />
Visão de<br />
ESPECIALISTA<br />
An expert’s vision<br />
Foto: divulgação<br />
ENTREVISTA<br />
O<br />
segmento florestal é hoje um dos principais focos<br />
da economia mundial. Governos e iniciativa<br />
privada ao redor do globo direcionam investimentos<br />
e veem nas florestas, plantadas ou de<br />
manejo, grandes oportunidades financeiras e também de ESG.<br />
Joaquim Levy, ex-ministro da Fazenda e diretor do Banco Safra,<br />
é especialista em economia verde e apresenta sua visão, ideias<br />
e tudo que vislumbra para o segmento.<br />
T<br />
he Forest-based Sector is today one of the main<br />
focuses of the world economy. Governments and<br />
private initiatives around the globe direct investments<br />
and see in planted or managed forests<br />
exciting financial and ESG opportunities. Joaquim Levy, former<br />
Finance Minister and current Director of Banco Safra, specializes<br />
in the green economy and presents his vision, ideas, and<br />
everything he envisions for the Sector.<br />
32 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Joaquim Levy<br />
ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />
Engenheiro naval formado pela UFRJ (Universidade<br />
Federal do Rio de Janeiro), com mestrado em economia<br />
pela Fundação Getúlio Vargas e doutorado em economia<br />
pela Universidade de Chicago. Hoje ocupa a Diretoria de<br />
Estratégia Econômica e Relações com Mercados no Banco<br />
Safra. Levy integrou o FMI (Fundo Monetário Internacional),<br />
foi secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da<br />
Fazenda. Em 2016 Levy passou a ser Diretor do Banco Mundial.<br />
O ex-ministro foi também presidente do BNDES (Banco<br />
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em 2019 e,<br />
antes de ir para o Banco Safra, estava desenvolvendo pesquisas<br />
sobre tecnologias sustentáveis e transição de economias<br />
para emissões líquidas zero de carbono na Universidade de<br />
Stanford, nos EUA (Estados Unidos da América).<br />
Is a Naval Engineer who graduated from UFRJ with a Master’s<br />
Degree in Economics from the Getúlio Vargas Foundation<br />
and a Doctorate in Economics from the University of<br />
Chicago. Today, he is the Director of Economic Strategy and<br />
Market Relations at Banco Safra. Levy joined the International<br />
Monetary Fund (IMF) and was the Ministry of Finance’s<br />
Deputy Secretary of Economic Policy. In 2016, Levy became<br />
a Director of the World Bank. In 2019, the former Minister<br />
became the President of the National Bank for Economic and<br />
Social Development (Bndes). Before joining Banco Safra, he<br />
researched sustainable technologies and the transition of<br />
economies to zero net carbon emissions at Stanford University<br />
in the United States.
ENTREVISTA<br />
>> Como aliar avanço econômico às pautas ambientais?<br />
As pautas ambientais são hoje cada vez mais centrais<br />
no mundo inteiro e um grande diferencial para o Brasil.<br />
Em um país onde o PIB (Produto Interno Bruto) depende<br />
tanto da natureza, dos recursos naturais, o ambiente<br />
tem um papel importantíssimo.<br />
>> Quais suas perspectivas para a economia nacional?<br />
Ela tem muitas oportunidades na área ambiental e<br />
climática. Nenhum país tem a combinação de energias<br />
renováveis, biocombustíveis e tecnologia que temos.<br />
Podemos ser um país com emissões líquidas zero no<br />
setor produtivo e de mobilidade com grande facilidade<br />
e baixo custo. E ainda vamos poder desenvolver tecnologias<br />
para vender no resto do mundo. O exemplo<br />
do etanol é muito interessante. Por anos, a Índia tinha<br />
um excesso de açúcar que ela tinha que exportar ou<br />
estocar com subsídio. Até que há poucos anos conseguimos<br />
sensibilizar o primeiro ministro Modi e ele deu<br />
força para o etanol, obrigando sua mistura na gasolina.<br />
Em meia década um verdadeiro milagre ocorreu, com<br />
enorme economia na importação de gasolina, menos<br />
poluição e novos empregos e modernização no setor<br />
açucareiro.<br />
>> Isso é um exemplo de liderança brasileira?<br />
Então, isso pode ocorrer em outros países e o Brasil<br />
liderar isso. As reuniões do G20 – grupo dos 20 países<br />
mais ricos do mundo -, no Brasil ano que vem, pode ser<br />
uma ótima oportunidade.<br />
>> O mercado de créditos de carbono pode abrir grandes<br />
portas para a economia do Brasil?<br />
O mercado de crédito de carbono pode ajudar muito<br />
na transição para as economias de baixo carbono. Ainda<br />
assim, há uma certa resistência em alguns países<br />
How can you combine economic progress and environmental<br />
agendas?<br />
Environmental agendas are now increasingly central<br />
worldwide and a significant differential for Brazil. In<br />
a country where the Gross Domestic Product (GDP)<br />
depends so much on nature, on natural resources, the<br />
environment plays a substantial role.<br />
What are your prospects for the domestic economy?<br />
There are many opportunities in the environmental<br />
and climate area. No other country has a combination<br />
of renewable energy, biofuels, and technology. We<br />
can easily be a country with zero net emissions in the<br />
Production and Transport Sectors and at a low cost.<br />
And we will still be able to develop technologies to sell<br />
to the rest of the world. The example of ethanol is exciting.<br />
For years, India had an excess of sugar that had<br />
to be exported or stored with a subsidy. A few years<br />
ago, we managed to sensitize Prime Minister Modi,<br />
and he began to extoll ethanol production, forcing its<br />
mixture into gasoline. In half a decade, a real miracle<br />
occurred, with considerable savings in the import of<br />
gasoline, less pollution, and new jobs and modernization<br />
in the Sugar Sector.<br />
Is this an example of Brazilian leadership?<br />
This can happen in other countries, and Brazil can be<br />
the leader. The G20 meetings in Brazil next year can<br />
be a great opportunity.<br />
Can the carbon credit market open doors for Brazil’s<br />
economy?<br />
The carbon credit market can significantly help the<br />
transition to low-carbon economies. Still, there is<br />
some resistance in some countries to let their firms be<br />
able to use these credits while failing to reduce their<br />
emissions more quickly. Nevertheless, we must work<br />
Então, é aproveitar essas nossas riquezas<br />
combinando com a melhora do nível de educação<br />
da nossa população para aumentar a produtividade<br />
do trabalho, como ocorreu entre 2002 e 2010<br />
34 www.referenciaflorestal.com.br
ENTREVISTA<br />
em deixarem suas firmas poderem usar esses créditos<br />
enquanto não conseguem reduzir mais rapidamente<br />
suas emissões. Temos que trabalhar para aumentar a<br />
demanda global por crédito de carbono nos próximos 2<br />
anos a 5 anos. É uma pauta estratégica que deveria ser<br />
trabalhada durante nossa presidência do G20.<br />
>> A visão do mundo em relação ao Brasil mudou com<br />
a pauta da economia verde em crescimento?<br />
Sim, as pessoas já conhecem bem nossa capacidade de<br />
geração eólica e solar, de biogás. Também sabem que<br />
nossas indústrias usam eletricidade limpa e aquelas que<br />
usam recursos naturais usam a biomassa na sua produção,<br />
como é o caso da celulose que abandonou o diesel<br />
há tempos e usa a lignina como fonte de energia. O que<br />
não se conhece ainda bem é o trabalho de recuperação<br />
de pastagens, e há alguma disputa em relação à captura<br />
de carbono com plantio direto.<br />
>> Como podemos ampliar a produtividade nacional?<br />
É o nosso desafio permanente. Aliás, de todos os países.<br />
Como a lignina em caldeiras, que já sabemos usá-la<br />
para fazer fibra de carbono que melhora muito a qualidade<br />
de estruturas na aviação e em muitos outros setores.<br />
Já conseguimos produzir vários químicos a partir<br />
do etanol, substituindo os plásticos. Então, é aproveitar<br />
nossas riquezas combinando com a melhora do nível de<br />
educação da nossa população para aumentar a produtividade<br />
do trabalho, como ocorreu entre 2002 e 2010.<br />
>> O segmento florestal é chave para o desenvolvimento<br />
da economia nacional?<br />
As oportunidades são muitas. No Paraná há cada vez<br />
mais interesse no uso da madeira cultivada na construção<br />
civil. Claro, são lindas as antigas casas de madeira<br />
em Curitiba (PR), com aquele rendilhado, cortinas branquinhas<br />
e um jardim - um patrimônio cultural incrível.<br />
Mas hoje casa e até prédios de madeira são uma coisa<br />
muito diferente. E enquanto o cimento emite carbono<br />
ao ser produzido, a madeira é uma maneira de sequestrar<br />
carbono - cada casa tira toneladas de carbono da<br />
atmosfera. Na Amazônia a revolução do dendê em<br />
terras degradadas para combustível de aviação é um<br />
sonho distante, até por causa dos problemas fundiários,<br />
que ainda são sérios. Mas acredito que vamos conseguir,<br />
o que poderia acelerar muito a redução das emissões<br />
das viagens internacionais.<br />
>> Como o conflito na Rússia, que já se estende por<br />
mais de um ano, afeta a economia global?<br />
Ele afetou ao criar dúvidas sobre o paradigma de cooperação<br />
internacional que se criou depois da Segunda<br />
Guerra Mundial, e que foi alargado com a queda dos<br />
regimes comunistas na União Soviética e seus satélites.<br />
to increase the global demand for carbon credits in<br />
the next 2 to 5 years. This strategic agenda should be<br />
worked on during our G20 presidency.<br />
Has the world’s view towards Brazil changed with<br />
the agenda of the growing trend towards a green<br />
economy?<br />
Yes, people already know our ability to generate wind,<br />
solar, and biogas energy. They also know that our<br />
industries use clean electricity, and those that use<br />
natural resources use biomass in their production, as<br />
is the case with pulp producers that abandoned diesel<br />
long ago and use lignin as an energy source. What is<br />
not yet well known is the work of recovery of pastures,<br />
and there is some dispute regarding carbon capture<br />
with no-tillage planting.<br />
How can we increase domestic productivity?<br />
This is our permanent challenge. In fact, for all countries.<br />
As for the use of lignin in boilers, we already<br />
know how to use it to make carbon fiber which dramatically<br />
improves the quality of structures in aviation<br />
and many other sectors. In addition, we have already<br />
produced several chemicals from ethanol, replacing<br />
plastics. So, it is to take advantage of our wealth and<br />
improve our population’s education level to increase<br />
labor productivity, as occurred between 2002 and<br />
2010.<br />
Is the Forest-based Sector the key to developing the<br />
domestic economy?<br />
There are many opportunities. In Paraná, there is<br />
increasing interest in using planted timber in building<br />
construction. Of course, the old wooden houses<br />
in Curitiba (PR) are beautiful, with that lace, white<br />
curtains, and a garden - an incredible cultural heritage.<br />
But today, wooden houses and even wooden<br />
buildings are very different things. And producing<br />
cement emits carbon, and wood is a way to sequester<br />
carbon - each house has taken tons of carbon out of<br />
the atmosphere. In the Amazon, the palm oil produced<br />
on degraded land for aviation fuel is a distant dream<br />
because of serious land ownership problems. But I believe<br />
we will succeed, which could significantly accelerate<br />
reduced emissions from international travel.<br />
How does the conflict in Ukraine, which has been<br />
going on for more than a year, affect the global<br />
economy?<br />
It affects the global economy by creating doubts about<br />
the international cooperation paradigm created after<br />
World War II, which widened with the fall of communist<br />
regimes in the Soviet Union and its satellites.<br />
But, because of the global challenges common to all<br />
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Mas, na verdade, por causa dos desafios globais, comuns<br />
a todos os países, a cooperação é cada vez mais<br />
importante, para enfrentar as mudanças do clima, os<br />
riscos de pandemia, o próprio envelhecimento da humanidade.<br />
Há desafios que só vamos vencer juntos.<br />
>> Qual o lugar da bioeconomia no Brasil?<br />
>> Cada vez maior, como a gente viu antes. Uma das<br />
coisas que creio podem ter mais impacto são os veículos<br />
elétricos alimentados por geradores a etanol. A<br />
tecnologia existe, tem todas as vantagens dos carros<br />
elétricos, especialmente na cidade, e é barata. Os únicos<br />
que também podem ter carros com pegada baixa<br />
são os escandinavos, mas, se formos incluir as emissões<br />
para a produção de um carro elétrico com uma bateria<br />
de 100kW, provavelmente nosso elétrico caipira, com a<br />
boa cana-de-açúcar ou mesmo milho, teria uma pegada<br />
de carbono mais leve. E não ia depender de metais difíceis<br />
de extrair em lugares distantes.<br />
>> O Brasil pode se tornar uma referência mundial em<br />
energia de baixo custo?<br />
Sim, mas temos que prestar muita atenção nos marcos<br />
regulatórios da eletricidade, assim como será o panorama<br />
concorrencial nas energias alternativas. O que deve<br />
levar a um novo papel para a Petrobras. Ela tem vantagens<br />
em tentar acelerar a produção de bioquerosene<br />
de dendê, ajudando a resolver o problema fundiário na<br />
Amazônia. Ela pode talvez investir na eletricidade off-<br />
-shore, inclusive com geração térmica junto aos poços<br />
e reinjeção do CO2 (gás carbônico) nos campos. Essa<br />
tecnologia poderia aumentar o tempo de vida do gás<br />
natural, permitindo térmicas zero carbono e seria outra<br />
tecnologia em que poderíamos sair na frente. É um<br />
momento do Brasil poder ser o único país a realmente<br />
ter um carro com quase zero de emissões e a preços<br />
populares. E, portanto, muito excitante.<br />
countries, cooperation is increasingly important to<br />
addressing climate change, the risks of pandemics,<br />
and the aging of humanity. There are challenges that<br />
only we are going to overcome together.<br />
Where is the Bioeconomy in Brazil?<br />
It is becoming increasingly important such as we have<br />
never seen before. One of the things that can have the<br />
most impact is electric vehicles powered by ethanol<br />
generators. The technology exists and offers all the<br />
advantages of electric cars, especially in the city, and<br />
is low cost. Regrettably, the only people now with<br />
vehicles with a low carbon footprint are the Scandinavians.<br />
But, if we include the emissions to produce<br />
an electric car with a 100 kW battery, our old fashion<br />
energy from sugar cane or corn would have a smaller<br />
carbon footprint. And it wouldn’t depend on metals<br />
that were hard to extract in distant places.<br />
Can Brazil become a world reference in low-cost<br />
energy?<br />
Yes, but we must pay close attention to the regulatory<br />
frameworks of electricity, as will the competitive<br />
landscape of alternative energies. This should lead to<br />
a new role for Petrobras, where it has advantages in<br />
accelerating the production of biokerosene from palm<br />
oil, helping to solve the land problem in the Amazon.<br />
In addition, it can invest in off-shore electricity, including<br />
thermal generation near wells and CO2 reinjection<br />
in the oil fields. This technology could increase the life<br />
of natural gas by allowing zero carbon thermals and<br />
would be another technology where we could get out<br />
in front. It is when Brazil may be the only country to<br />
really have a car with almost zero emissions and popular<br />
price choices. And therefore, very exciting.<br />
Ainda assim, há uma certa resistência em alguns<br />
países em deixarem suas firmas poderem usar<br />
esses créditos enquanto não conseguem reduzir<br />
mais rapidamente suas emissões<br />
38 www.referenciaflorestal.com.br
COLUNA<br />
O que está por<br />
trás do POP no<br />
manejo florestal<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />
Doutorando em Engenharia Agrícola<br />
gabrielberger.com.br<br />
gabriel@gabrielberger.com.br<br />
Foto: divulgação<br />
O Procedimento Operacional Padrão é o ponto de partida<br />
para a realização de um trabalho seguro e de qualidade<br />
O<br />
POP (Procedimento Operacional Padrão), conhecido<br />
também como Procedimento Executivo, é um documento<br />
formal, normativo e descritivo, que tem por<br />
objetivo estabelecer em detalhes as etapas de execução<br />
de determinada atividade.<br />
Quando tratamos do manejo florestal e da segurança do trabalho,<br />
esse documento, construído pelos setores responsáveis da<br />
empresa, tem por fim padronizar processos como uma forma de<br />
estabelecer um ambiente seguro para as equipes de trabalho, desde<br />
o preparo da atividade até a finalização completa do serviço.<br />
O ideal é que o POP seja construído com a participação ativa<br />
de todos os envolvidos na atividade, desde a alta direção até o<br />
operacional. Ninguém melhor para opinar sobre a eficácia do procedimento<br />
do que quem o executa todos os dias. As sugestões da<br />
equipe de campo também devem ser utilizadas para revisões e<br />
atualizações nos POPs. Dessa forma, é possível estabelecer um ambiente<br />
de confiança e cooperação entre os setores responsáveis, o<br />
que contribui para o cumprimento das normas e a execução de um<br />
trabalho seguro.<br />
Outra função importante do POP é servir de base para qualquer<br />
treinamento operacional que seja realizado com as equipes de manejo,<br />
ou seja, é ele que vai ditar o programa de capacitação, já que<br />
as operações padronizadas são essenciais para manter resultados<br />
previsíveis e minimizar as chances de desvios, falhas e erros.<br />
A construção do POP envolve basicamente 2 etapas:<br />
1. Etapa estratégica:<br />
- Os objetivos do documento;<br />
- As definições e expressões adotadas na atividade (o documento<br />
só será realmente efetivo se for compreensível para todos os seus<br />
usuários);<br />
- O campo de aplicação, incluindo, por exemplo, se o procedimento<br />
se aplica somente à matriz e/ou filial, apenas a colaboradores<br />
próprios e/ou também a terceiros;<br />
- As responsabilidades de cada pessoa/colaborador envolvido e;<br />
- As referências utilizadas (considerando a execução integrada<br />
de inúmeros processos que se relacionam direta ou indiretamente).<br />
- Todos os trabalhadores devem possuir capacitação/treinamento<br />
para o uso da motosserra;<br />
- As motosserras movidas a combustão devem estar registradas<br />
e licenciadas junto ao órgão ambiental;<br />
- Diariamente, antes do início do turno, deve ser aplicada a lista<br />
de verificação da motosserra, EPI (equipamentos de proteção individual)<br />
e EPC (equipamentos de proteção coletiva);<br />
- Realizar a análise de risco, estabelecendo um adequado planejamento<br />
para a atividade;<br />
- Sinalizar e isolar a área onde estiver ocorrendo o manejo da<br />
vegetação;<br />
- As áreas de vivência devem, obrigatoriamente, estar fora do<br />
alcance da queda das árvores em um raio de 360o (graus), ou seja,<br />
fora da área de manejo;<br />
- Devem ser determinadas rotas de fuga;<br />
- Observar distância segura entre os trabalhadores;<br />
- Controlar as forças que atuam na operação da motosserra (rebote,<br />
tração, repulsão);<br />
- Executar as técnicas de corte e manejo, levando em consideração<br />
as características das árvores em pé ou já em solo;<br />
- Inspecionar a motosserra (dispositivos de segurança, estado e<br />
tensionamento da corrente, chave liga e desliga, etc.);<br />
- Conferir o abastecimento da motosserra - gasolina, óleo 2T (2<br />
tempos), óleo lubrificante para o conjunto de corte;<br />
- Ligar/partida da motosserra;<br />
Entre outros itens considerados relevantes pela equipe.<br />
Os POPs também devem prever eventuais problemas e emergências,<br />
como a ocorrência de um acidente, por exemplo. Os trabalhadores<br />
devem ser orientandos, no documento, sobre as medidas<br />
necessárias em diferentes cenários.<br />
É preciso que fique claro que, antes de mais nada, o POP é um<br />
documento, ou seja, precisa estar dentro da estrutura e do formato<br />
adotados pela empresa, assim como precisa de uma validação formal,<br />
como um selo ou assinatura de um responsável.<br />
2. Etapa descritiva:<br />
Essa é a fase mais importante, pois é aqui que será descrito o<br />
passo a passo para a execução da atividade. Tomemos como exemplo<br />
o uso da motosserra. Vamos enumerar, a seguir, pontos que não<br />
podem faltar, mas, dependendo da atividade e do segmento da empresa,<br />
eles podem ser ampliados:<br />
40 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Foto: divulgação
oregonproducts.com | @OregonLatam<br />
”<br />
A TECNOLOGIA É O EIXO CENTRAL<br />
PARA O DESENVOLVIMENTO DE<br />
PRODUTOS DE ALTA PERFORMANCE<br />
”<br />
PARA OBTER MAIOR PRODUTIVIDADE<br />
COM CORTES PRECISOS E MAIOR RESISTÊNCIA.<br />
ESCOLHA O CONJUNTO SPEEDMAX DA OREGON
PRINCIPAL<br />
Time<br />
COMPLETO<br />
Conjunto de corte proporciona<br />
mais produtividade, desempenho<br />
e precisão na operação florestal<br />
Fotos: Emanoel Caldeira<br />
42 www.referenciaflorestal.com.br
Março 2023 43
PRINCIPAL<br />
Produzir mais, com menores custos e em menor<br />
tempo é uma máxima que se aplica a qualquer<br />
ramo econômico. Tempo é dinheiro e produzir<br />
sempre em alto nível garante à sua empresa ou<br />
indústria resultados cada vez melhores. Nesse<br />
sentido, para o segmento florestal essas metas podem ser<br />
resumidas em: cortar mais madeira, mais rápido e com menos<br />
perdas ou falhas no processo. Para garantir uma operação<br />
contínua de alto padrão, a Oregon Tool, empresa com 75 anos<br />
de história, desenvolveu o conjunto de corte SpeedMax, um<br />
equipamento projetado para gerar desempenho e produtividade<br />
no campo.<br />
A Oregon Tool foi fundada em 1947 na cidade de Portland,<br />
no Estado americano do Oregon, região reconhecida por ser<br />
uma fonte de madeira para toda a costa oeste americana. A<br />
empresa tem na sua essência a busca por soluções que facilitem<br />
o trabalho de silvicultores de todo o planeta. Presente<br />
no mundo todo, hoje a empresa conta com mais de 3 mil<br />
funcionários e tem fábricas em 17 países.<br />
Fábio Nardelli, diretor de vendas e marketing para<br />
América Latina da Oregon Tool, destaca que uma das forças<br />
da empresa está em sua equipe técnica e comercial, que<br />
constantemente participa de treinamentos para manter um<br />
alto nível de atendimento em sua área de atuação. “Nossa<br />
rede de distribuidores consolidada, parceiros de longa data<br />
altamente treinados e qualificados, além de nossa estrutura<br />
interna com profissionais diferenciados, faz toda a diferença<br />
neste mercado”, assegura Fábio.<br />
Complete Team<br />
The tree harvester provides more<br />
productivity, performance, and<br />
accuracy in forest-based operations<br />
P<br />
roducing more, with lower costs and in a shorter time,<br />
is a maxim that applies to any economic activity. Time<br />
is money, and consistently delivering at a high level<br />
ensures your company or industry better results. In<br />
this sense, for the forest-based segment, these goals<br />
can be summarized as harvesting more timber faster and with<br />
fewer losses or stoppages. To ensure continuous, high-standard<br />
operations, Oregon Tool, a company with 75 years of history, has<br />
developed the SpeedMax harvester, equipment designed to generate<br />
performance and productivity in the field.<br />
Oregon Tool was founded in 1947 in Portland, in the State<br />
of Oregon, a region recognized as a timber source for the entire<br />
United States west coast. The Company has, in essence, the search<br />
for solutions that facilitate the work of forest workers worldwide.<br />
Present worldwide, today the Company has more than three thousand<br />
employees and factories in 17 countries.<br />
Fábio Nardelli, Director of Sales and Marketing for Latin America<br />
for Oregon Tool, points out that one of the Company’s strengths<br />
is its technical and sales team, which constantly participates in<br />
training programs to maintain a high level of service in its area of<br />
operation. “Our network of consolidated distributors, highly trained<br />
44 www.referenciaflorestal.com.br
Sobre o SpeedMax, o diretor não mede palavras e valoriza<br />
a capacidade do equipamento de entregar os melhores<br />
resultados na operação florestal e que o SpeedMax pode se<br />
tornar uma referência no segmento. “Trata-se de um produto<br />
premium e diferenciado, o qual é focado a um determinado<br />
nicho de mercado e tem um potencial enorme de crescimento<br />
a curto prazo”, afirma Fábio.<br />
SPEEDMAX<br />
O conjunto formado pela corrente, sabre e coroa foi<br />
desenvolvido nos EUA (Estados Unidos da América) para entregar<br />
os melhores resultados no momento do corte, gerando<br />
menos calor, facilitando a fuga do cavaco e com manutenção<br />
preventiva fácil e rápida. Eduardo Garcia, representante<br />
técnico da Oregon destaca que o SpeedMax é uma evolução<br />
em relação ao conjunto que era utilizado antes. “O SpeedMax<br />
é o resultado do trabalho da Oregon, que busca acima de<br />
tudo, entender as demandas de seus clientes, por isso é um<br />
equipamento mais forte, mais resistente e mais agressivo que<br />
os modelos anteriores”, salienta Eduardo.<br />
A corrente do SpeedMax é por si só um diferencial do<br />
conjunto. Segundo Eduardo, o Modelo 19HX foi desenvolvido<br />
unicamente para aumentar a produtividade e facilitar<br />
o trabalho dos operadores destacando os novos cortadores<br />
e o fortalecimento da corrente. “Os cortadores são 4% mais<br />
altos do que seu antecessor, o que deixa o movimento mais<br />
leve, liberando o cavaco com maior facilidade. Além disso,<br />
toda a estrutura dele foi remodelada, para fazer a corrente<br />
mais resistente, com maior área de desgaste, que aumenta a<br />
vida útil do equipamento”, valoriza Eduardo.<br />
and qualified long-time partners, and our internal structure with<br />
differentiated professionals makes all the difference in this market,”<br />
highlights Nardelli.<br />
About the SpeedMax harvester, the Director does not mince<br />
words and values the equipment’s ability to deliver the best results in<br />
forest-based operations and that SpeedMax can become a reference<br />
in the segment. “It is a premium and differentiated product which<br />
is focused on a particular market niche and, in the short term, has<br />
a huge growth potential,” states Nardelli.<br />
SPEEDMAX<br />
The toolset, formed by the saw chain, guide bar, and sprocket,<br />
was developed in the United States to deliver the best results when<br />
felling the tree, generating less heat, facilitating chip release,<br />
and with easy and fast preventive maintenance. Eduardo Garcia,<br />
Oregon’s Technical Representative, points out that the SpeedMax<br />
evolves from the previous toolsets. “SpeedMax is the result of Oregon’s<br />
work, which seeks, above all, to understand the demands of<br />
its customers, so it is a stronger, tougher, and more aggressive piece<br />
of equipment than previous models,” states Garcia.<br />
The SpeedMax saw chain is itself a differential of the toolset. According<br />
to Garcia, the 19HX Model was developed solely to increase<br />
productivity and facilitate the work of operators highlighting new<br />
teeth and strengthening the chain. “The teeth are 4% higher than<br />
their predecessor, which makes the movement lighter, releasing the<br />
chip more easily. Moreover, its entire structure has been remodeled<br />
to make the saw chain more resistant, with a greater wear area,<br />
which increases the service life of the equipment,” values Garcia.<br />
The SpeedMax sprocket has also received special treatment<br />
in its development. The Technical Representative states that the<br />
part was made to optimize the work and present information that<br />
provides the operator with more ease in operating. “The sprocket<br />
comes with a wear marker, which indicates to the operator how<br />
Março 2023<br />
45
PRINCIPAL<br />
A coroa do SpeedMax também recebeu tratamento<br />
especial em seu desenvolvimento. O representante técnico<br />
informa que a peça foi feita para otimizar o serviço e apresentar<br />
informações que agilizam o trabalho dos operadores.<br />
“A coroa vem com um marcador de desgaste, que indica ao<br />
operador como está a vida útil da peça, o que evita o uso excessivo,<br />
prevenindo danos ao equipamento”, aponta Eduardo.<br />
O sabre completa o conjunto com uma estrutura mais<br />
larga que modelos convencionais e que combinado à corrente<br />
e coroa, garante resultados sem igual. “Esse modelo,<br />
com maior área de contato evita que a peça sofra danos por<br />
impacto e diminui a incidência de outros fatores que podem<br />
afetar a estrutura do sabre”, ressalta Eduardo.<br />
QUEM VENDE...<br />
Clair Meneghelli, especialista técnico em conjunto de corte<br />
florestal, é representante da Oregon e destaca as características<br />
do SpeedMax na operação florestal. “É um equipamento<br />
de uso e manutenção simples, que, se seguidas as orientações<br />
de manutenção preventiva da entrega técnica, pode operar<br />
por 800h ou até 900h (horas) sem risco de danos, o que é<br />
duas ou três vezes mais que alguns concorrentes”, exalta Clair.<br />
O especialista destaca outros dois fatores que levam o<br />
equipamento da Oregon para outro nível: atendimento e<br />
tecnologia. Clair relata que a presença no campo e o atendimento<br />
rápido garantem à Oregon a fidelidade de seus<br />
clientes. “Temos sempre peças a pronta entrega, com prazos<br />
curtos e técnicos disponíveis para atender os clientes em<br />
suas necessidades”, conta Clair. Em relação a tecnologia,<br />
Clair valoriza muito o centro de excelência da Oregon, que<br />
trabalha continuamente para trazer melhorias para o clientes.<br />
“A equipe de trabalho do centro de excelência está sempre<br />
atenta às demandas do campo e isso faz com que o meu<br />
trabalho seja facilitado, pois oferecemos soluções melhores<br />
continuamente”, completa Clair.<br />
the part’s service life is, which prevents excessive use, preventing<br />
damage to the equipment,” points out Garcia.<br />
The bar guide completes the assembly with a wider structure<br />
than conventional models, which combined with the saw chain and<br />
sprocket, ensures unmatched results. “This model, with a larger<br />
contact area, prevents the part from suffering impact damage and<br />
decreases the incidence of other factors that can affect the structure<br />
of the guide bar,” says Garcia.<br />
FROM THOSE WHO SELL ...<br />
Clair Meneghelli, a Forest Harvester Technician, is an Oregon<br />
representative and highlights the characteristics of the SpeedMax<br />
in forest-based operations. “The equipment is simple to use and<br />
maintain. If the preventive maintenance guidelines provided at<br />
the technical delivery are followed, it can operate for eight or even<br />
nine hundred hours without risk of damage. This is two or three<br />
times more than for that manufactured by some competitors,”<br />
Meneghelli says.<br />
The Technician highlights two other factors for Oregon’s equipment’s<br />
high-level operation: service and technology. First, Meneghelli<br />
states that the presence in the field and the quick service<br />
guarantee Oregon customer loyalty. “We always have spare parts<br />
for prompt delivery, with short delivery time, and technicians available<br />
to meet customer needs,” says Meneghelli. Second, regarding<br />
technology, she greatly values Oregon’s center of excellence, which<br />
works continuously to offer improvement to customers. “The work<br />
team at the center of excellence is always attentive to the demands<br />
in the field, and this makes my work easier because we continuously<br />
offer better solutions,” adds Meneghelli.<br />
... FROM THOSE WHO BUY<br />
The work of the Oregon team is being carried out so that the<br />
field professional can reap better results in his forest-based operations.<br />
This is the case for Wilson Arassem, a Partner of Fomento<br />
<strong>Florestal</strong>, a forest service outsourcer that has been operating with<br />
46 www.referenciaflorestal.com.br
...QUEM COMPRA<br />
Todo o trabalho do time da Oregon é feito para que o<br />
profissional do campo possa colher melhores resultados em<br />
sua operação florestal. É o caso de Wilson Arassem, sócio-<br />
-proprietário da Fomento <strong>Florestal</strong>, prestadora de serviços<br />
florestais que opera com equipamentos da Oregon há mais<br />
de 2 anos e reafirma tudo que é dito pelos representantes<br />
da empresa. “Estou muito feliz com a qualidade do produto,<br />
pois ele entrega além do que esperamos na operação, o que<br />
facilita muito nosso trabalho”, exalta Wilson.<br />
Em relação ao SpeedMax, Wilson revela-se mais do que<br />
satisfeito com os resultados que o conjunto trouxe para sua<br />
operação. “Na fomento trabalhamos com metas de corte e<br />
produtividade, que alinhadas à qualidade do produto, temos<br />
a certeza de atingir nossos resultados”, destaca. O representante<br />
da Fomento <strong>Florestal</strong> destacou também o pós-venda<br />
da Oregon, que segundo ele, é uma das chaves para a continuidade<br />
da parceria entre as empresas. “Temos um canal<br />
aberto e direto com o time da Oregon, se preciso de algo,<br />
passo uma mensagem e de um dia para o outro, já temos<br />
peças e equipamentos em mãos, garantindo a continuidade<br />
da operação e o rendimento do trabalho”, resume Wilson.<br />
Trata-se de um produto premium<br />
e diferenciado, o qual é focado a<br />
um determinado nicho de mercado<br />
e tem um potencial enorme de<br />
crescimento a curto prazo<br />
Fábio Nardelli, diretor de vendas e marketing<br />
para América Latina da Oregon Tool<br />
Oregon equipment for more than two years and reaffirms everything<br />
said by the Company’s representatives. “I am pleased with<br />
the product quality because it delivers beyond what we expect in<br />
the operations, which makes our work much easier,” says Arassem.<br />
Regarding SpeedMax, Arassem is more than satisfied with the<br />
results that the harvester has brought to his operations. “For Fomento,<br />
we work with felling and productivity goals, which aligned<br />
with product quality, ensure that we achieve our desired results,”<br />
he says. The Fomento Partner also highlighted Oregon after-sales,<br />
which he says is one of the keys to the continuity of the companies’<br />
partnership. “We have an open and direct channel with the Oregon<br />
team. So if I need something, I send a message, and from one day<br />
to the next, we have the parts and equipment in hand, ensuring<br />
the continuity of our operations and work performance,” concludes<br />
Arassem.<br />
Março 2023<br />
47
MANEJO<br />
Controle<br />
TOTAL<br />
Ferramenta digital é utilizada<br />
em 100% dos planos de<br />
manejo florestal no Acre<br />
Foto: divulgação<br />
48 www.referenciaflorestal.com.br
O<br />
MODEFLORA (Modelo Digital de Exploração <strong>Florestal</strong>),<br />
tecnologia lançada pela EMBRAPA Acre<br />
(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária),<br />
completa 15 anos, com adoção em 100% dos<br />
planos de manejo do Estado do Acre. A ferramenta<br />
confere maior eficiência ao planejamento e execução<br />
das operações de campo, proporciona economia no processo<br />
de produção e permite o monitoramento das etapas de manejo,<br />
além de facilitar o trabalho de fiscalização e controle dos<br />
órgãos ambientais. Esses resultados ajudaram a tornar a atividade<br />
florestal mais produtiva e sustentável.<br />
A automação da atividade de manejo florestal é uma tendência<br />
na Amazônia. De acordo com estudos de impacto realizados<br />
pela EMBRAPA, com a participação de empresas do setor<br />
florestal e instituições ligadas ao meio ambiente, o MODE-<br />
FLORA é adotado em seis estados da Amazônia (Acre, Amapá,<br />
Roraima, Rondônia, Amazonas e Pará). Desde 2008, já foram<br />
manejados 415 mil ha (hectares) de floresta com uso da tecnologia<br />
na região. Análises confirmam redução de 31,5% nos custos<br />
da atividade florestal, em relação ao manejo convencional.<br />
Somente em 2021, a aplicação da ferramenta digital no manejo<br />
de 40 mil ha de florestas rendeu uma economia de, aproximadamente,<br />
R$ 11 milhões ao setor florestal amazônico.<br />
O pesquisador da EMBRAPA, Marcus Vinício Neves d’Oliveira,<br />
explica que o MODEFLORA representa um salto qualitativo<br />
no manejo de florestas tropicais, por possibilitar informações<br />
precisas sobre a topografia do terreno e a localização exata<br />
das árvores na área a ser manejada, entre outros aspectos essenciais<br />
para planejar a atividade com segurança. A tecnologia<br />
ajudou a garantir maior eficiência e competitividade ao manejo<br />
florestal madeireiro e tornou o negócio mais rentável, com menor<br />
impacto ambiental. Antes do modelo digital, o planejamento<br />
da atividade de manejo envolvia desenhar a área de forma<br />
manual e realizar longas caminhadas na floresta, para marcação<br />
e localização física das árvores. A ausência de informações precisas<br />
ocasionava equívocos, como a abertura de pátios de estocagem<br />
em área de baixa densidade de árvores e de estradas<br />
em áreas de proteção ambiental. “As ferramentas digitais possibilitam<br />
agilidade no inventário florestal e a definição de locais<br />
adequados para os pátios de estocagem e estradas na floresta,<br />
de acordo com as condições do ambiente modelado, padrão<br />
de distribuição das espécies, concentração de árvores de valor<br />
comercial e outros aspectos que influenciam a dinâmica de<br />
execução do manejo florestal e conferem sustentabilidade à<br />
atividade”, conta Marcus.<br />
Março 2023<br />
49
MANEJO<br />
Dados do IMAC (Instituto do Meio Ambiente do Acre)<br />
mostram, que na última década, foram licenciados 279 planos<br />
de manejo no Acre. O engenheiro florestal Igor Agapejev de<br />
Andrade, sócio-proprietário da Tecman, empresa de consultoria<br />
em projetos florestais e ambientais, um dos empreendimentos<br />
licenciados no Estado, destaca que as geotecnologias proporcionam<br />
maior agilidade ao trabalho de levantamento e rastreamento<br />
da produção e tornam mais transparente a execução<br />
dos planos de manejo. O engenheiro relata que antes, para<br />
executar a atividade era preciso ir a campo com grandes equipes<br />
e que com o MODEFLORA aconteceu a redução do número<br />
de pessoas envolvidas nesse trabalho e as despesas com mão<br />
de obra, especialmente na etapa de abertura de picadas e estradas,<br />
um dos aspectos que mais oneram a atividade florestal.<br />
“Participei do primeiro curso sobre o MODEFLORA e percebi<br />
que a tecnologia iniciava uma nova era no manejo florestal.<br />
Essas vantagens baixaram os custos do processo produtivo e<br />
despertaram o interesse de empresas do setor”, destaca Igor.<br />
Para adoção da tecnologia foi necessário implementar uma<br />
extensa agenda de capacitação, envolvendo conhecimentos<br />
sobre geoprocessamento, cartografia, sistema de informação<br />
geográfica, modelagem de dados espaciais e georreferenciados<br />
e elaboração de mapas. Daniel Papa , analista da EMBRAPA,<br />
relata que já foram treinados mais de mil profissionais do setor<br />
florestal e órgãos fiscalizadores do Acre e outros Estados, além<br />
de estudantes de graduação e pós-graduação que hoje atuam<br />
no manejo de florestas, em diferentes localidades da Amazônia.<br />
“Em função do cenário de inovação tecnológica, que requer<br />
novos conhecimentos e habilidades com as geotecnologias, a<br />
demanda por capacitações tem sido contínua”, destaca Daniel.<br />
Lançado em 2007, o MODEFLORA reuniu inovações tecnológicas<br />
como o uso do GPS (Sistema de Posicionamento Global),<br />
SIG (Sistema de Informação Geográfica) e SR (Sensoriamento<br />
Remoto), para fornecer informações de alta precisão sobre a<br />
floresta. Com o tempo, o modelo se renovou e agregou geotecnologias<br />
como o Lidar (Light Detection and Ranging) – sistema<br />
de perfilamento a laser que fornece imagens da floresta em<br />
3D – e os drones, ferramentas que utilizam princípios de inteligência<br />
artificial (algoritmos), redes neurais e aprendizagem<br />
profunda. Essas tecnologias se alinham ao Manejo <strong>Florestal</strong> 4.0,<br />
conceito de produção florestal baseado na automação, geração,<br />
transmissão e tratamento de dados de alta precisão.<br />
A combinação de diferentes<br />
ferramentas tecnológicas<br />
proporciona, ainda, outros ganhos<br />
na atividade florestal, incluindo<br />
a cubagem (medição) de madeira<br />
em pátios de estocagem, atividade<br />
que otimizou o monitoramento<br />
pós-exploratório, essencial para<br />
avaliar, de forma efetiva, o impacto<br />
ambiental da atividade florestal<br />
Evandro Orfanó, pesquisador<br />
DRONE COM SENSOR LIDAR PARA<br />
COLETA DE DADOS DA FLORESTA<br />
50 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Foto: Mauricília Silva
Foto: Mauricília Silva<br />
PESQUISADOR MARCUS<br />
VÍNICIO AVALIA DADOS<br />
DA FLORESTA COLETADOS<br />
COM USO DE DRONE COM<br />
SENSOR LIDAR<br />
Para Marcus Vinício Neves d’Oliveira, esse upgrade tecnológico<br />
tem contribuído para aprimorar continuamente o MO-<br />
DEFLORA e aumentar a sua eficiência. A associação de novas<br />
geotecnologias ampliou a capacidade do sistema de gerar informações<br />
que facilitam a tomada de decisões mais assertivas<br />
no manejo florestal. “A partir de imagens de alta resolução,<br />
conseguimos ampliar o conhecimento sobre aspectos do relevo<br />
e hidrografia das áreas manejadas e desenvolver modelos que<br />
permitem verificar a dinâmica de crescimento da floresta e estimar<br />
com mais precisão o volume de madeira e os estoques de<br />
biomassa e carbono existentes nesses locais”, enfatiza Marcus.<br />
Na avaliação do pesquisador Evandro Orfanó, um dos<br />
principais desafios do inventário em florestas tropicais nativas<br />
ainda é a localização de árvores de importância econômica,<br />
devido a dificuldades como a transposição de cursos hídricos<br />
e visualização dessas espécies em função da densa vegetação.<br />
“No manejo tradicional era preciso percorrer grandes distâncias<br />
a pé, para identificar cada árvore na floresta e verificar o<br />
potencial de produção da área, já com os drones, mapeamos<br />
previamente a copa das árvores e coletamos informações que<br />
facilitam essa localização e uma avaliação precisa da área a ser<br />
explorada, questão essencial para uma produção sustentável”,<br />
aponta Evandro.<br />
O pesquisador também lembra que, com as técnicas tradicionais<br />
de manejo, uma equipe de planejamento mapeia<br />
apenas 20 ha de floresta por dia, enquanto hoje, com uso de<br />
um drone, é possível mapear aproximadamente 1 mil ha diariamente,<br />
um ganho fantástico em desempenho na atividade.<br />
“A combinação de diferentes ferramentas tecnológicas proporciona,<br />
ainda, outros ganhos na atividade florestal, incluindo<br />
a cubagem (medição) de madeira em pátios de estocagem,<br />
atividade que otimizou o monitoramento pós-exploratório,<br />
essencial para avaliar, de forma efetiva, o impacto ambiental da<br />
atividade florestal”, reforça Evandro.<br />
Outro ganho proporcionado pelas tecnologias digitais foi<br />
a integração dos planos de manejo com o SINAFLOR (Sistema<br />
Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais),<br />
plataforma on-line do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente<br />
e dos Recursos Naturais Renováveis) utilizada por órgãos<br />
ambientais do Acre e outros Estados para aprovar projetos de<br />
manejo florestal. Mesquita explica que contar com informações<br />
automatizadas e georreferenciadas no sistema agilizou as avaliações<br />
e o licenciamento, tanto do plano de manejo como do<br />
plano operacional anual de exploração. Antes, o processo era<br />
físico e toda comunicação com o requerente, e com o responsável<br />
técnico, se dava de forma presencial, fator que tornava<br />
moroso o processo de licenciamento. Para o pesquisador essa<br />
integração também possibilita informações sobre a execução<br />
dos planos de manejo, que ajudam a identificar se as atividades<br />
estão ocorrendo conforme o planejamento, antes das vistorias<br />
presenciais, aspecto que representa um avanço no monitoramento<br />
da atividade florestal. “Além disso, como essa base de<br />
dados georreferenciados é permanente, temos parâmetros<br />
para retornar a uma área manejada, 10 anos ou 15 anos depois,<br />
e avaliar os impactos da atividade de manejo na dinâmica<br />
da floresta. Sem os recursos tecnológicos do MODEFLORA, isso<br />
não seria possível”, compara Evandro.<br />
MONITORAMENTO DE FLORESTAS PÚBLICAS<br />
Além de conferir maior sustentabilidade à atividade florestal<br />
e ganhos para os empreendimentos de manejo em áreas<br />
privadas, o MODEFLORA também contribuiu para aprimorar o<br />
trabalho de monitoramento da execução de planos de manejo<br />
em florestas públicas na Amazônia. Desde 2015, a adoção de<br />
inovações tecnológicas no manejo florestal é um indicador técnico<br />
de qualificação e desempenho nos editais de concessões<br />
do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro). José Humberto Chaves,<br />
coordenador-geral de Monitoramento e Auditoria <strong>Florestal</strong> do<br />
Março 2023<br />
51
MANEJO<br />
SFB, ressalta que o uso do modelo digital por empresas contratadas<br />
no âmbito da Política de Concessões de Florestas Públicas<br />
ultrapassa 1 milhão de ha. “Nas primeiras licitações, em 2010,<br />
observamos que várias empresas já adotavam algumas diretrizes<br />
do MODEFLORA, com ganhos na atividade florestal. Devido<br />
às vantagens competitivas e práticas, embora não seja uma<br />
exigência dos editais, o MODEFLORA é adotado em todas as<br />
propostas técnicas apresentadas, seja na execução integral das<br />
atividades ou de forma parcial”, relata José Humberto.<br />
Os contratos de concessão florestal exigem a adoção de<br />
boas práticas na execução do plano de manejo, para reduzir<br />
danos à floresta, o que requer o uso de técnicas sustentáveis.<br />
Com o planejamento de infraestrutura e arraste da madeira e<br />
o inventário florestal georreferenciados, todas as operações ficam<br />
muito bem definidas e espaçadas dentro da UPA (Unidade<br />
de Produção Anual). Isso minimiza o impacto da extração e facilita<br />
o trabalho de acompanhamento das atividades pactuadas<br />
nos planos de manejo das concessionárias.<br />
DESAFIOS PARA O MANEJO FLORESTAL<br />
Segundo José Humberto, o atual cenário tecnológico favorece<br />
uma atividade florestal mais sustentável. Entretanto, há<br />
um descompasso entre a atual legislação florestal e o avanço<br />
das geotecnologias. É preciso criar mecanismos para tornar a<br />
adoção dessas ferramentas um requisito legal para aprovação<br />
e execução de planos de manejo. “Apesar da eficiência comprovada<br />
do MODEFLORA, ainda é possível aprovar e executar<br />
propostas de planos de manejo florestal baseadas no uso de<br />
técnicas analógicas. Isso mostra a necessidade de revisar aspectos<br />
legais que permitam incluir diretrizes e normatizar o uso de<br />
informações georreferenciadas no manejo de florestas”, alerta<br />
José Humberto.<br />
Do ponto de vista da pesquisa, as geotecnologias são fundamentais<br />
para a construção de uma base de dados ampla e<br />
segura sobre a floresta amazônica, que possibilite consolidar<br />
novas estratégias para conservação dos recursos florestais existentes<br />
e de suas funções vitais para o planeta. “Essas tecnologias<br />
têm permitido análises cada vez mais refinadas da floresta,<br />
o que mostra que o manejo florestal é uma atividade dinâmica,<br />
com desafios que exigem um olhar da pesquisa para o amanhã.<br />
Então, atuamos sempre para renovar nosso pacote tecnológico<br />
e aprimorar os resultados alcançados”, avalia Marcus Vinício.<br />
Um dos resultados desse esforço contínuo da pesquisa,<br />
com foco no manejo do futuro, é o projeto: Geotecnologias<br />
Foto: Evandro Orfanó<br />
IMAGEM MOSTRANDO O TAMANHO<br />
DAS COPAS DE ÁRVORES, OBTIDA<br />
POR DRONE<br />
Foto: Evandro Orfanó<br />
Foto: Evandro Orfanó<br />
IMAGEM DE ÁREA FOLIAR DE<br />
ÁRVORE FEITA COM DRONE<br />
IMAGEM DA COPA DE ÁRVORES EM<br />
FLORAÇÃO FEITA COM DRONE<br />
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MANEJO<br />
aplicadas à automação florestal e espacialização dos estoques<br />
de carbono em uso nativo e modificado da terra na Amazônia<br />
Ocidental (Geoflora); executado com recursos do Fundo JBS<br />
pela Amazônia, desde julho de 2022, como uma nova etapa<br />
do Manejo 4.0. Segundo Evandro Orfanó, com o MODEFLORA<br />
foi possível reproduzir o desenho da floresta, com base em<br />
imagens de alta resolução, obtidas com ajuda de aeronaves e<br />
sensor a laser. Na fase atual, com o amadurecimento da tecnologia,<br />
a pesquisa dá um passo adiante. Isso tudo com o objetivo<br />
de tornar essas ferramentas especialistas na realização de inventários<br />
florestais totalmente automatizados, em áreas de floresta<br />
com espécies como açaí, murumuru, copaíba, castanheira,<br />
cumaru-ferro, garapeira, copaíba e cedro. “Em um futuro<br />
próximo, os algoritmos funcionarão como mateiros eletrônicos,<br />
capazes de identificar e localizar espécies florestais, por sensoriamento<br />
remoto, e estimar tanto o volume de madeira como<br />
os recursos florestais não madeireiros, reduzindo significativamente<br />
o trabalho de campo”, garante Evandro.<br />
O manejo florestal de precisão integra o rol de contribuições<br />
tecnológicas da EMBRAPA para o futuro da Amazônia, bioma<br />
que abriga cerca de 40% das florestas tropicais existentes,<br />
recursos naturais vitais para a regulação do clima global e para<br />
a distribuição de chuvas na região.<br />
A expectativa dos pesquisadores é que empresas do setor<br />
florestal, comunidades extrativistas e órgãos de fiscalização<br />
possam transformar o conhecimento gerado pela pesquisa em<br />
oportunidades para a conservação do meio ambiente e melhoria<br />
da renda e do processo de controle ambiental na região.<br />
MEDIÇÃO DE<br />
ÁRVORE NA<br />
FLORESTA A<br />
PARTIR DO<br />
INVENTÁRIO SEMI<br />
AUTOMATIZADO<br />
MEDIÇÃO DO<br />
DIÂMETRO DE<br />
ÁRVORE JEQUITIBÁ<br />
EM ATIVIDADE<br />
DE INVENTÁRIO<br />
FLORESTAL<br />
Foto: Marcus de Oliveira<br />
Foto: Marcus de Oliveira<br />
CLAREIRA<br />
NATURAL ABERTA<br />
PELA QUEDA DE<br />
UMA ÁRVORE,<br />
IDENTIFICADA EM<br />
MAPEAMENTO<br />
COM DRONE<br />
Foto: Marcus de Oliveira Foto: Marcus de Oliveira<br />
MEDIÇÃO DE<br />
CUMARU-FERRO<br />
(DIPTERYX<br />
ODORATA),<br />
COM CERCA DE<br />
60 METROS DE<br />
ALTURA<br />
54 www.referenciaflorestal.com.br
SILVIPASTORIL<br />
56 www.referenciaflorestal.com.br
Resultados<br />
COMPROVADOS<br />
Sistema silvipastoril auxilia pastagens<br />
e animais no período de estiagem<br />
Fotos: divulgação<br />
Março 2023<br />
57
SILVIPASTORIL<br />
A<br />
coordenação do Comitê Gestor Estadual do<br />
Plano ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de<br />
Carbono ), juntamente com a EMATER (Instituto<br />
de Inovação para o Desenvolvimento<br />
Rural Sustentável) e a UFSM (Universidade Federal<br />
de Santa Maria), esteve visitando, no final de janeiro,<br />
produtores de três municípios da região central do Estado<br />
que utilizam o sistema silvipastoril. O objetivo da visita foi<br />
avaliar e discutir com os produtores rurais o desempenho<br />
deste sistema neste período de seca.<br />
A regional de Santa Maria da EMATER atende hoje 40<br />
propriedades com este sistema silvipastoril. O primeiro<br />
município a implantar o sistema foi Nova Esperança (RS),<br />
em 2005. “Produtores rurais, técnicos e pesquisadores vêm<br />
observando a persistência da pastagem verde e crescendo,<br />
mesmo com muitos dias de falta de chuvas, resultando em<br />
reserva de forragem em pé para os animais se alimentarem<br />
satisfatoriamente e persistirem na produção de leite e engorda,<br />
mesmo em momentos de crise como a que vivemos<br />
desde novembro de 2022”, destaca o engenheiro florestal<br />
da EMATER, Gilmar Deponti. Além da EMATER Santa Maria,<br />
outras 12 regionais vêm desenvolvendo trabalhos de incentivo<br />
à implantação do sistema silvipastoril.<br />
O professor do curso de Engenharia <strong>Florestal</strong> da UFSM,<br />
Jorge Farias, constata que o que está sendo observado é a<br />
perfeita harmonia de crescimento de árvores e de pastos,<br />
com ganhos para ambos. “Crescimento muito acima da<br />
média das árvores, crescimento de qualidade da pastagem<br />
e agora neste ano em que estamos passando pelo terceiro<br />
ano de estiagem no Rio Grande do Sul, o produtor tem<br />
relatado que onde o pasto está menos degradado, menos<br />
sofrido, é no sistema silvipastoril”, destaca Jorge. Para ele,<br />
vários conceitos estão sendo revistos com a adoção deste<br />
sistema. O que se vê na prática, segundo o professor, é que<br />
a floresta não prejudica a pastagem, que a floresta maximiza<br />
o uso do solo sem prejuízo da pastagem. “O sistema garante<br />
um melhor fluxo de renda, que é possível a manutenção da<br />
pecuária mesmo durante a estiagem e que as florestas representam<br />
carbono”, destaca Jorge.<br />
Crescimento muito acima da<br />
média das árvores, crescimento<br />
de qualidade da pastagem e<br />
agora neste ano em que estamos<br />
passando pelo terceiro ano de<br />
estiagem no Rio Grande do Sul, o<br />
produtor tem relatado que onde<br />
o pasto está menos degradado,<br />
menos sofrido, é no sistema<br />
silvipastoril<br />
Jorge Farias, professor do curso de<br />
Engenharia <strong>Florestal</strong> da UFSM<br />
58 www.referenciaflorestal.com.br
SATISFAÇÃO GARANTIDA<br />
Os resultados do sistema integrado de várias culturas<br />
são aparentes e satisfatórios. “Estou salvando meu gado<br />
nesta seca”, comemora o produtor rural Laurindo Beling, de<br />
Agudo, se referindo à utilização do sistema silvipastoril, que<br />
propicia a integração lavoura-pecuária-floresta. Na propriedade<br />
de 59 ha (hectares) onde cria gado angus e planta soja,<br />
ele tem duas áreas de plantio de eucaliptos que totalizam 15<br />
ha. Segundo ele, as árvores protegem tanto do calor, quanto<br />
do frio, com faixas de sombreamento.<br />
Já a produtora Sandra Gomes Brum, de Tupanciretã,<br />
destaca que nas duas áreas que tem o sistema, totalizando<br />
5 ha, buscou a recuperação do solo e sombra para os animais.<br />
“Presenciamos nestes dias muito quentes os animais<br />
na sombra e isto é uma proteção. E no inverno também, as<br />
acácias protegem o gado dos ventos frios e da geada”, esclarece<br />
a produtora. De acordo com ela, além dos animais, o<br />
pasto também fica protegido tanto do sol quanto da geada.<br />
Sandra optou pelo plantio da acácia negra, porque auxilia<br />
no aumento da matéria orgânica do solo e tem crescimento<br />
rápido.<br />
O produtor Pedro Feijó, de Barra do Ribeiro, implantou<br />
o sistema silvipastoril há 2 anos em uma área de 7 ha.<br />
“Esse sistema, acredito que não tenha mais volta com esta<br />
integração, porque o animal fica comendo na sombra, em<br />
um lugar que traz benefícios para ele”, salienta Pedro, que<br />
pretende ampliar em mais 1 ha a área com plantio de eucaliptos.<br />
Jackson Brilhante, engenheiro florestal e coordenador<br />
do Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+ da SEAPI (Secretaria<br />
da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e<br />
Irrigação), explica que o plano tem como objetivo promover<br />
a adaptação à mudança do clima e o controle das emissões<br />
de GEE (Gases de Efeito Estufa) na agropecuária brasileira,<br />
com aumento da eficiência e resiliência dos sistemas produtivos.<br />
Para o engenheiro é uma grande oportunidade para<br />
o produtor minimizar os efeitos da estiagem, porque se cria<br />
um microclima na parte do sub-bosque, que reduz em média<br />
8ºC (graus Celsius) a temperatura, trazendo o bem-estar<br />
para os animais e alívio para a pastagem. “Além disso, é um<br />
sistema com enorme potencial de sequestro de carbono devido<br />
à presença de árvores”, ressalta Jackson.<br />
Ainda segundo Jackson, o Estado deve incentivar a adoção<br />
desse sistema de produção como uma estratégia de médio<br />
e longo prazo para minimizar o impacto da estiagem na<br />
produção pecuária gaúcha. “Os produtores que visitamos<br />
estão muito satisfeitos, pois o sistema, além de minimizar os<br />
impactos da estiagem na produção de leite e de carne, também<br />
contribui para a redução das emissões de GEE no setor<br />
agropecuário gaúcho”, completa Jackson.<br />
CABEÇOTE<br />
FELLER<br />
DE<br />
DISCO<br />
EQUIPAMENTOS QUE SUPORTAM<br />
O RIGOR DA FLORESTA<br />
Ideal para florestas de baixo e médio<br />
volume;<br />
Possui quatro versões (duas para<br />
escavadeiras de 15 a 20 toneladas, e duas<br />
para escavadeiras de 30 a 45 toneladas,<br />
com possível aplicação em carregadeiras<br />
de 10 a 20 toneladas mediante análise),<br />
possuindo também modelos com sistema<br />
de inclinação lateral (tilt);<br />
Construção robusta em aço certificado<br />
A572 grau 50, e aço martensítico temperado<br />
e revenido certificado com dureza de 450<br />
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Lages - Santa Catarina - Brasil<br />
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UNIDADE 01<br />
SETE LAGOAS - MG<br />
Av. Prefeito Alberto Moura, Nº 2051A - Vale das Palmeiras<br />
UNIDADE 02<br />
IMPERATRIZ - MA<br />
Av. Moacir Campos Milhomem, Nº 12 - Colina Park<br />
UNIDADE 03<br />
LAGES - SC<br />
BR 116 - S/Nº, KM 247 - Área Industrial<br />
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO<br />
E TESTES<br />
SÃO JOSÉ DO CERRITO - SC<br />
Localidade de Bom Jesus<br />
Março 2023 59
PESQUISA<br />
Propriedades de resistência e rigidez<br />
da madeira juvenil e adulta de<br />
PINUS TAEDA L<br />
Fotos: divulgação<br />
ADRIANO WAGNER BALLARIN<br />
UNESP (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA)<br />
HERNANDO ALFONSO LARA PALMA<br />
UNESP (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA)<br />
60 www.referenciaflorestal.com.br
Março 2023 61
PESQUISA<br />
RESUMO<br />
O<br />
objetivo do presente trabalho foi o estudo<br />
da variabilidade das propriedades de resistência<br />
e rigidez à flexão estática e à densidade<br />
aparente (12%) entre a madeira juvenil<br />
e adulta de Pinus taeda L., de 37 anos de<br />
idade, procedente do Horto <strong>Florestal</strong> de Manduri, Estado<br />
de São Paulo. Na primeira parte do trabalho foram determinadas<br />
a região de madeira juvenil, a região de transição e a<br />
região de madeira adulta, por meio de estudos anatômicos<br />
(comprimento dos traqueídes axiais), segundo as recomendações<br />
das normas ABNT e IAWA. Os resultados mostraram<br />
que a região de madeira juvenil dessa espécie ocorre aproximadamente<br />
até o 18º anel de crescimento. Na segunda parte<br />
do trabalho foram analisados a resistência MOR (módulo<br />
de ruptura) à flexão, o MOE (módulo de elasticidade) nessa<br />
mesma solicitação e a densidade aparente (12%) para as<br />
madeiras juvenil e adulta. Os resultados mostraram que o<br />
MOE e o MOR da madeira juvenil foram menores e mais variáveis<br />
que aqueles obtidos para madeira adulta. A densidade<br />
apresentou a mesma tendência observada nas propriedades<br />
avaliadas no ensaio de flexão estática.<br />
INTRODUÇÃO<br />
No passado, a maior parte da madeira provinha de árvores<br />
adultas de florestas naturais. Portanto, pouca importância<br />
era dada à madeira central das árvores. Atualmente, com<br />
o decréscimo constante do suprimento de árvores adultas<br />
com grandes diâmetros, provenientes de florestas naturais,<br />
tornou-se comum a produção de madeira em ciclos curtos,<br />
através da adoção de espécies de rápido crescimento.<br />
Existem várias referências na literatura internacional que<br />
ressaltam que as propriedades químicas, físicas, anatômicas<br />
e mecânicas da madeira formada nos primeiros anos de vida<br />
das árvores são diferentes e muitas vezes inferiores às da<br />
madeira formada na fase adulta da árvore.<br />
No Brasil, a utilização de pinus (de reflorestamentos) na<br />
indústria madeireira tem sido crescente nos últimos anos. As<br />
estimativas indicam que do volume de madeira serrada produzida<br />
no país, estimada em aproximadamente 18 milhões<br />
de m3 (metros cúbicos), mais de 35% é formado de madeira<br />
de pinus. Atualmente, no Brasil, existe aproximadamente 1,8<br />
milhão de ha (hectares) de plantações constituídas por espécies<br />
de pinus, das quais 46% são de Pinus taeda (Tomaselli,<br />
1998). Portanto, trata-se de uma espécie importante para o<br />
fornecimento de matéria-prima, especialmente nas regiões<br />
sul e sudeste do país.<br />
O objetivo do presente trabalho foi o estudo da variabilidade<br />
das propriedades de resistência e rigidez à flexão estática<br />
e da densidade aparente (12%) entre a madeira juvenil e<br />
adulta de Pinus taeda L, de 37 anos de idade, procedente do<br />
Horto <strong>Florestal</strong> de Manduri, Estado de São Paulo.<br />
REVISÃO DE LITERATURA<br />
A madeira juvenil corresponde a uma região central na<br />
62 www.referenciaflorestal.com.br
árvore de forma cilíndrica, com diâmetro mais ou menos<br />
uniforme, estendendo-se desde a base, até o topo da árvore,<br />
podendo formar parte do alburno ou do cerne no tronco,<br />
se este último já estiver presente na árvore (Krahmer, 1986;<br />
Zobel & Buijtenen, 1989; Cown, 1992; Evans et al., 2000). Segundo<br />
Ramsay & Briggs (1986), a madeira juvenil é o xilema<br />
secundário, formado durante a fase jovem do câmbio vascular<br />
da árvore (estágios iniciais da vida da árvore). Este período<br />
varia conforme a espécie e pode ser afetado pelas condições<br />
ambientais. A madeira caracteriza-se anatomicamente<br />
por um progressivo acréscimo nas dimensões das células e<br />
por correspondentes alterações na sua forma, estrutura e<br />
disposição em sucessivos anéis de crescimento.<br />
De modo geral, a maioria dos trabalhos sobre madeira<br />
juvenil enfatiza que o crescimento rápido nas plantações<br />
origina a formação de madeira de qualidade inferior e que,<br />
atualmente, é grande a proporção de madeira juvenil comercializada<br />
nos mercados, trazendo como resultado problemas<br />
de qualidade nos produtos obtidos deste tipo de matéria-prima<br />
(Brown & Mcwilliams, 1989).<br />
Essa é uma versão parcial deste artigo. A versão completa<br />
pode ser acessada em: https://www.scielo.br/j/rarv/a/nFCF6T6gwgCnxLBMpkhHjYD/abstract/?lang=pt#<br />
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AGENDA<br />
AGENDA2023<br />
Congresso do Pinus<br />
Data: 29 a 31<br />
Local: Lages (SC)<br />
https://congressodopinus.com.br/<br />
Workshop Plantios Mistos - IPEF<br />
Data: 10 e 11<br />
Local: Piracicaba (SP)<br />
https://www.ipef.br/eventos/evento.<br />
aspx?id=533<br />
Congresso de Plantações Florestais<br />
Data: 23 a 25<br />
Local: Piracicaba (SP)<br />
https://www.ipef.br/<br />
MARÇO<br />
2023<br />
ABRIL<br />
2023<br />
MAIO<br />
2023<br />
MAR<br />
2023<br />
CONGRESSO DO PINUS<br />
O Congresso do Pinus Sul Brasil e a TechForestry – III Feira<br />
de Tecnologia para Indústria da Madeira e Floresta, será<br />
realizado nos dias 29 a 31 de março de 2023 no Centroserra<br />
Convention Center em Lages (SC) e tem como foco principal<br />
a atualização tecnológica do plantio ao processamento, discutir<br />
a evolução desta espécie no sul do Brasil, e incentivar o<br />
fomento e o plantio, com tecnologia e com maior produtividade<br />
florestal.<br />
ABR<br />
2023<br />
WORKSHOP PLANTIOS MISTOS – IPEF<br />
Exclusivo para profissionais de empresas florestais, proprietários<br />
rurais, pessoas envolvidas diretamente no manejo<br />
de plantios florestais, e pesquisadores do tema. O evento<br />
tem como objetivo comunicar o que sabemos sobre os benefícios<br />
dos plantios mistos em diversos fatores (proteção<br />
contra pragas e seca, resiliência, interação entre espécies,<br />
produtividade..) e discutir através da experiência dos profissionais<br />
como tornar aplicável e escalonável, considerando<br />
todas as limitações e os diferentes objetivos comerciais<br />
dos plantios.<br />
Imagem: reprodução Imagem: reprodução<br />
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AGENDA2023<br />
MAIO<br />
2023<br />
No Fire Brasil 2023<br />
Data: 17<br />
Local: Online<br />
https://nofirebrasil.com.br/<br />
AGOSTO<br />
2023<br />
ASSINE AS PRINCIPAIS<br />
REVISTAS DO SETOR<br />
E FIQUE POR DENTRO<br />
DAS NOVIDADES!<br />
Expoforest<br />
Data: 9 a 11<br />
Local: Ribeirão Preto (SP)<br />
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FLORESTAL<br />
INDUSTRIAL<br />
PRODUTOS<br />
BIOMAIS<br />
NOVEMBRO<br />
2023<br />
CELULOSE<br />
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Data: 9 a 11<br />
Local: Lima (Peru)<br />
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ESPAÇO ABERTO<br />
Foto: divulgação<br />
Um presente mais<br />
DIGITAL<br />
Por Magno Alves,<br />
Gerente de BPO Jurídico no Grupo<br />
Benner. Magno é advogado formado<br />
pela FMU (Faculdades Metropolitanas<br />
Unidas) e é especialista em direito<br />
societário e tem MBA em negócios<br />
digitais pela USP (Universidade de<br />
São Paulo)<br />
A metodologia paperless e o<br />
impacto da digitalização para<br />
negócios empresariais<br />
A<br />
busca por operações otimizadas, maior produtividade e menor<br />
custo, tem sido pauta prioritária na agenda das companhias. Neste<br />
sentido, o conceito de paperless, que visa eliminar ou reduzir<br />
substancialmente o uso e a produção de informações em papel,<br />
tornou-se uma das iniciativas mais utilizadas e debatidas pelas<br />
empresas na jornada de evolução digital. De acordo com um levantamento<br />
realizado pela ABGD (Associação Brasileira de Gerenciamento de Documentos),<br />
os gestores de uma companhia perdem uma média de quatro semanas, por<br />
ano, na tarefa de procurar informações em documentos físicos, e 7,5% do total<br />
de um expediente, todos os dias, é despendido nesta função. Além disso, a<br />
pesquisa aponta que as empresas perdem de 3% a 5% de seus arquivos físicos<br />
anualmente.<br />
Com este cenário, fica evidente que as organizações que optam por não investirem<br />
em tecnologias avançadas de digitalização, ainda demandam de ações<br />
que atrasam o trâmite de uma série de procedimentos. Portanto, implementar<br />
a cultura paperless, além de garantir benefícios, possibilita a otimização de<br />
diversas atividades que antes poderiam ser consideradas inviáveis. Ao desenvolver<br />
uma estratégia paperless em uma companhia, um dos primeiros impactos<br />
está relacionado à segurança e a disponibilidade dos dados, uma vez que,<br />
estando em formato digital, podem ser acessados de maneira mais segura, em<br />
conformidade com as exigências da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados),<br />
com maior confiabilidade e tornam-se disponíveis 24h (horas) por dia. Dessa<br />
forma, não é mais necessário solicitar que um colaborador ou até mesmo um<br />
transporte se desloque para buscar um arquivo. A disponibilidade permite ainda<br />
que os arquivos tenham acesso simultâneo, ou seja, se diferentes pessoas<br />
ou setores precisarem de uma mesma informação, ou de informações diversas<br />
que se encontram no mesmo arquivo, não será preciso aguardar uma utilizar o<br />
arquivo para que a outra possa acessá-lo, pois ele estará disponível simultaneamente<br />
a todos, garantindo uma economia significativa de tempo.<br />
Em uma realidade de crescimento no armazenamento de dados, localizar<br />
as informações com rapidez passa a ser uma tarefa tão importante quanto<br />
guardá-las. Uma vez digitalizado e catalogado o documento, é possível a qualquer<br />
interessado localizar facilmente a informação, reduzindo o tempo de<br />
procura para poder executar determinada atividade. Com arquivos físicos, por<br />
exemplo, não é raro ocorrer a perda ou a perda provisória – quando há certa<br />
demora em localizar documentos –, podendo acarretar prejuízos de diferentes<br />
proporções às empresas, dependendo da situação ou da importância do arquivo<br />
perdido.<br />
Para que uma estratégia paperless seja implementada da maneira mais<br />
efetiva, as empresas devem enfrentar alguns desafios, mais comumente divididos<br />
em quatro pilares: alta gestão, líderes e equipe, fornecedores e clientes.<br />
Nenhuma mudança se faz em uma companhia sem que haja o apoio da alta<br />
gestão, seja por conta da verba, aprovação ou incentivo. Após o consentimento<br />
da gestão, é imprescindível que sejam oferecidos treinamentos aos líderes e<br />
suas equipes a fim de deixá-los alinhados às novas tecnologias que serão implementadas<br />
em seus processos de trabalho.<br />
Atualmente, cada empresa encontra-se em um diferente estágio de maturidade<br />
digital. Algumas estão enfrentando o processo de digitalização, passando<br />
diversos documentos físicos para o digital e já realizando novos processos, com<br />
informações totalmente digitalizadas. É preciso apenas que cada organização<br />
identifique qual é o seu estágio de maturidade digital e quais gargalos precisa<br />
solucionar, para então, aplicar da maneira mais adequada a estratégia paperless<br />
em seu ambiente empresarial.<br />
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