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BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - LEI 83/2017 NA VERSÃO DA LEI 99-A/2021 Com anotações Inclui Aviso BdP 1/2023 e Regulamento ASAE 1191/2022 Organização Departamento de Direito Sancionatório e Compliance
BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - LEI 83/2017 NA VERSÃO DA LEI 99-A/2021 Com anotações
Inclui
Aviso BdP 1/2023 e Regulamento ASAE 1191/2022
Organização
Departamento de Direito Sancionatório e Compliance
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BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - LEI 83/2017 NA VERSÃO DA LEI 99-A/2021<br />
BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - LEI 83/2017 NA VERSÃO DA LEI 99-A/2021<br />
Cooperação internacional” com início no artigo 128.º, aplicável à troca <strong>de</strong> todas as informações<br />
relativas à execução do Regulamento (UE) 2015/847.<br />
Artigo 156.º<br />
Comunicação <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s<br />
Para os efeitos dos n.os 1 e 2 do artigo 21.º do Regulamento (UE) 2015/847, são aplicáveis, respetivamente,<br />
as disposições constantes dos artigos 108.º e 20.º da presente lei, com as necessárias<br />
adaptações.<br />
Anotação (remissão interna)<br />
1. O artigo aqui faz menção às disposições sobre a <strong>de</strong>núncia <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s a aplicar <strong>de</strong> forma<br />
adaptada <strong>de</strong> acordo com artigo 108.º e 20.º.<br />
2. A violação do disposto neste preceito e no n.º 2 do artigo 21.º do Regulamento (UE) 2015/847<br />
constitui contraor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> acordo com o artigo 169.º, alínea k).<br />
Anotação (remissão externa)<br />
1. O artigo menciona em relação à comunicação <strong>de</strong> infrações os n.ºs 1 e 2 do artigo 21.º do Regulamento<br />
(UE) 2015/847:<br />
• “1. Os Estados-Membros <strong>de</strong>vem criar mecanismos eficazes para incentivar a comunicação<br />
às autorida<strong>de</strong>s competentes das infrações ao disposto no presente regulamento.<br />
Esses mecanismos incluem pelo menos aqueles a que se refere o artigo 61.o, n.o 2, da Diretiva<br />
(UE) 2015/849.<br />
• 2. Os prestadores <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> pagamento, em cooperação com as autorida<strong>de</strong>s competentes,<br />
instituem procedimentos internos a<strong>de</strong>quados que permitam que os seus funcionários<br />
ou pessoas em posição equiparada comuniquem infrações cometidas a nível interno<br />
através <strong>de</strong> um canal seguro, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, específico e anónimo, proporcionado à natureza<br />
e à dimensão do prestador <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> pagamento em causa.”<br />
CAPÍTULO XII<br />
Regime sancionatório<br />
SECÇÃO I<br />
Ilícitos criminais<br />
Artigo 157.º<br />
Divulgação ilegítima <strong>de</strong> informação<br />
1 - A divulgação ilegítima, a clientes ou a terceiros, das informações, das comunicações, das análises<br />
ou <strong>de</strong> quaisquer outros elementos previstos nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo 54.º da presente<br />
lei e no artigo 14.º do Regulamento (UE) 2015/847, é punida:<br />
a) No caso das pessoas singulares, com pena <strong>de</strong> prisão até três anos ou com pena <strong>de</strong> multa,<br />
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nos termos gerais;<br />
b) No caso das pessoas coletivas ou entida<strong>de</strong>s equiparadas a pessoas coletivas, com pena<br />
<strong>de</strong> multa com um limite mínimo não inferior a 50 dias.<br />
2 - Em caso <strong>de</strong> mera negligência, a pena prevista na alínea a) do número anterior é reduzida a 1/3<br />
no seu limite máximo.<br />
Anotação (remissão interna)<br />
1. O n.º 1 reconduz-nos para artigo 54.º “Dever <strong>de</strong> não divulgação”, mais concretamente para os<br />
elementos dispostos nas suas alíneas a) a d) do n.º 1:<br />
• “a) Que foram, estão a ser ou irão ser transmitidas as comunicações legalmente <strong>de</strong>vidas,<br />
nos termos do disposto nos artigos 43.º, 45.º, 47.º e 53.º;<br />
• b) Quaisquer informações relacionadas com aquelas comunicações, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />
<strong>de</strong> as mesmas <strong>de</strong>correrem <strong>de</strong> análises internas da entida<strong>de</strong> obrigada ou <strong>de</strong> pedidos efetuados<br />
pelas autorida<strong>de</strong>s judiciárias, policiais ou setoriais;<br />
• c) Que se encontra ou possa vir a encontrar-se em curso uma investigação ou inquérito<br />
criminal, bem como quaisquer outras investigações, inquéritos, averiguações, análises ou<br />
procedimentos legais a conduzir pelas autorida<strong>de</strong>s referidas na alínea anterior;<br />
• d) Quaisquer outras informações ou análises, <strong>de</strong> foro ou interno ou externo, sempre que<br />
disso <strong>de</strong>penda:”<br />
Anotação (remissão externa)<br />
1. O artigo sublinha os elementos previstos no artigo 14.º do Regulamento (UE) 2015/847:<br />
• “Os prestadores <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> pagamento dão uma resposta completa e sem <strong>de</strong>mora,<br />
nomeadamente através <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> contacto central nos termos do artigo 45.o, n.o 9,<br />
da Diretiva (UE) 2015/849, caso esse ponto <strong>de</strong> contacto tenha sido nomeado, e em conformida<strong>de</strong><br />
com os requisitos processuais previstos no direito nacional do Estado-Membro<br />
em que estão estabelecidos, aos pedidos apresentados exclusivamente pelas autorida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>sse Estado-Membro responsáveis pela prevenção e pelo combate ao branqueamento<br />
<strong>de</strong> capitais ou ao financiamento do terrorismo, relativamente às informações exigidas ao<br />
abrigo do presente regulamento.”<br />
Artigo 158.º<br />
Revelação e favorecimento da <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
1 - A revelação ou o favorecimento da <strong>de</strong>scoberta da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem forneceu informações,<br />
documentos ou elementos ao abrigo dos artigos 43.º a 45.º, 47.º e 53.º da presente lei ou do Regulamento<br />
(UE) 2015/847, é punida:<br />
a) No caso das pessoas singulares, com pena <strong>de</strong> prisão até três anos ou com pena <strong>de</strong> multa,<br />
nos termos gerais;<br />
b) No caso das pessoas coletivas ou entida<strong>de</strong>s equiparadas a pessoas coletivas, com pena<br />
<strong>de</strong> multa com um limite mínimo não inferior a 50 dias.<br />
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