Ebook Branqueamento de Capitais
BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - LEI 83/2017 NA VERSÃO DA LEI 99-A/2021 Com anotações Inclui Aviso BdP 1/2023 e Regulamento ASAE 1191/2022 Organização Departamento de Direito Sancionatório e Compliance
BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - LEI 83/2017 NA VERSÃO DA LEI 99-A/2021 Com anotações
Inclui
Aviso BdP 1/2023 e Regulamento ASAE 1191/2022
Organização
Departamento de Direito Sancionatório e Compliance
Transforme seus PDFs em revista digital e aumente sua receita!
Otimize suas revistas digitais para SEO, use backlinks fortes e conteúdo multimídia para aumentar sua visibilidade e receita.
BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - LEI 83/2017 NA VERSÃO DA LEI 99-A/2021<br />
BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - LEI 83/2017 NA VERSÃO DA LEI 99-A/2021<br />
MEDIDAS DE COMBATE AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS<br />
E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO<br />
SUMÁRIO<br />
Estabelece medidas <strong>de</strong> combate ao branqueamento <strong>de</strong> capitais e ao financiamento do terrorismo,<br />
transpõe parcialmente as Diretivas 2015/849/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong><br />
maio <strong>de</strong> 2015, e 2016/2258/UE, do Conselho, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2016, altera o Código Penal<br />
e o Código da Proprieda<strong>de</strong> Industrial e revoga a Lei n.º 25/2008, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> junho, e o Decreto-Lei<br />
n.º125/2008, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> julho.<br />
CAPÍTULO I<br />
Disposições gerais<br />
SECÇÃO I<br />
Objeto e <strong>de</strong>finições<br />
Artigo 1.º<br />
Objeto<br />
1 - A presente lei estabelece medidas <strong>de</strong> natureza preventiva e repressiva <strong>de</strong> combate ao branqueamento<br />
<strong>de</strong> capitais e ao financiamento do terrorismo e transpõe parcialmente para a or<strong>de</strong>m jurídica<br />
interna a Diretiva 2015/849/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2015,<br />
relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro e das ativida<strong>de</strong>s e profissões especialmente<br />
<strong>de</strong>signadas para efeitos <strong>de</strong> branqueamento <strong>de</strong> capitais e <strong>de</strong> financiamento do terrorismo,<br />
bem como, a Diretiva 2016/2258/UE do Conselho, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2016, que altera a Diretiva<br />
2011/16/UE, no que respeita ao acesso às informações antibranqueamento <strong>de</strong> capitais por<br />
parte das autorida<strong>de</strong>s fiscais.<br />
2 - A presente lei estabelece, também, as medidas nacionais necessárias à efetiva aplicação do Regulamento<br />
(UE) 2015/847 do Parlamento Europeu e do Conselho, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2015, relativo<br />
às informações que acompanham as transferências <strong>de</strong> fundos e que revoga o Regulamento (CE)<br />
1781/2006 [adiante <strong>de</strong>signado «Regulamento (UE) 2015/847»].<br />
3 - A presente lei proce<strong>de</strong>, ainda, à alteração do:<br />
a) Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> setembro;<br />
b) Código da Proprieda<strong>de</strong> Industrial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36/2003, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> março.<br />
Anotação (remissão interna)<br />
1. Relativamente ao disposto no n.º 2 importa ter em conta o Capítulo XI – “Medidas <strong>de</strong> execução<br />
do Regulamento (UE) 2015/847”, com início no artigo 147.º.<br />
2. Relativamente às alterações ao Código Penal, <strong>de</strong> acordo com o n.º 3, consultar o artigo 186.º “Alteração<br />
ao Código Penal”, no “CAPÍTULO XIII Alterações legislativas”.<br />
3. Relativamente às alterações ao Código da Proprieda<strong>de</strong> Industrial, <strong>de</strong> acordo com o n.º 3, consultar<br />
6<br />
o artigo 187.º “Alteração ao da Proprieda<strong>de</strong> Industrial”, no “CAPÍTULO XIII Alterações legislativas”.<br />
Anotação (remissão externa)<br />
1. Leis europeias habilitadoras transpostas e colocadas em prática na or<strong>de</strong>m jurídica interna através<br />
<strong>de</strong>ste diploma:<br />
• REGULAMENTO (UE) 2015/847 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO<br />
<strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2015 relativo às informações que acompanham as transferências <strong>de</strong><br />
fundos e que revoga o Regulamento (CE) n.o 1781/2006;<br />
• DIRETIVA (UE) 2016/2258 DO CONSELHO <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2016 que altera a<br />
Diretiva 2011/16/UE no que respeita ao acesso às informações antibranqueamento <strong>de</strong><br />
capitais por parte das autorida<strong>de</strong>s fiscais; e,<br />
• DIRETIVA (UE) 2015/849 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO <strong>de</strong> 20<br />
<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2015 relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos <strong>de</strong><br />
branqueamento <strong>de</strong> capitais ou <strong>de</strong> financiamento do terrorismo, que altera o Regulamento<br />
(UE) n.o 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que revoga a Diretiva<br />
2005/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e a Diretiva 2006/70/CE da Comissão;<br />
• Neste sentido ainda, o REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2019/758 DA CO-<br />
MISSÃO <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2019 que complementa a Diretiva (UE) 2015/849<br />
do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas reguladoras<br />
das medidas mínimas e do tipo <strong>de</strong> medidas adicionais que as instituições<br />
<strong>de</strong> crédito e financeiras <strong>de</strong>vem tomar para mitigar o risco <strong>de</strong> branqueamento<br />
<strong>de</strong> capitais e <strong>de</strong> financiamento do terrorismo em <strong>de</strong>terminados países terceiros.<br />
Artigo 2.º<br />
Definições<br />
1 - Para os efeitos da presente lei, enten<strong>de</strong>-se por:<br />
a) «Agente», uma pessoa singular ou coletiva que presta serviços <strong>de</strong> pagamento em nome<br />
<strong>de</strong> uma instituição <strong>de</strong> pagamento ou <strong>de</strong> uma instituição <strong>de</strong> moeda eletrónica;<br />
b) «Ativida<strong>de</strong>s imobiliárias», qualquer uma das seguintes ativida<strong>de</strong>s económicas:<br />
i) Mediação imobiliária;<br />
ii) Compra, venda, compra para revenda ou permuta <strong>de</strong> imóveis;<br />
iii) Arrendamento;<br />
iv) Promoção imobiliária;<br />
c) «Auditores», os revisores oficiais <strong>de</strong> contas, as socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> revisores oficiais <strong>de</strong> contas,<br />
os auditores <strong>de</strong> Estados-Membros da União Europeia e os auditores <strong>de</strong> países terceiros<br />
registados na CMVM;<br />
d) «Autorida<strong>de</strong>s Europeias <strong>de</strong> Supervisão», a Autorida<strong>de</strong> Bancária Europeia, criada pelo<br />
Regulamento (UE) 1093/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> novembro<br />
<strong>de</strong> 2010, a Autorida<strong>de</strong> Europeia dos Seguros e Pensões Complementares <strong>de</strong> Refor-<br />
7