TERMINOLOGIA URBANA DO RECIFE
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Bi
principalmente nas áreas planas do Recife. 3
Veículo para venda de diversos produtos. Vide
“Anuncicleta”.
Bingo Atividade de lazer de dez em cada dez
grávidas na Beirinha.
Brega Música incidental de todas as ruas e
ônibus. Aquilo que se toca em alto e bom som.
Cabanga, Ponte do Limite geográfico do
Recife que separa dois mundos: a zona sul e o
resto da cidade. Existem habitantes dos dois
mundos que não frequentam o ambiente
oposto. Diz-se que o mundo sul assemelha-se
ao Rio de Janeiro, enquanto que o mundo
oposto aproxima-se de São Paulo.
Cachorro 1 Mamífero de fidelidade
incondicional. 2 Ex-namorado sacana. 3
Habitante das ruas, dos rios, dos lixões, dos
casebres, das sombras das árvores, dos
puxadinhos, das sarjetas, de um poema de
João Cabral de Melo Neto, de toda água que
escorre, do sorriso da criança, do “auau” do
bebê. Vive junto a porcos, galinhas, gatos,
pombos, baratas, ratos, bodes e, por vezes,
Ca
até caranguejos. Quem não tem cão caça com
gatos.
Calçada 1 Local por onde não se anda, ou se
anda com dificuldade. 2 Espaço público
utilizado tal qual espaço privado. 3 Local para
comércio, secagem de roupa, oficina. 4 Local
para dormir. Vide “Sem teto” 5 Extensão da
casa. 6 Mobiliário urbano. 7 Mostruário de
material para pavimento 8 Local para onde se
deve olhar ao caminhar por Recife, a fim de
esquivar-se dos obstáculos. 9 Terra de
ninguém. 10 Dentro do mar: Arrecife (do árabe
“calçada que margeia a costa”).
Caldinho Sustância alimentícia líquida,
instantânea e barata.
Camarão 1 Crustáceo do rio ou do mar,
presente e apreciado em vários pratos. 2
Nome de castelo em Brasília Teimosa. 3 Tira
gosto preferido pelos recifenses,
acompanhado de cachaça Pitú ou de cerveja.
Pode-se consumir com casca ou descascado,
mas sempre rejeitando-se a cabeça, por ser
ela preenchida de fezes. 4 Fonte de