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Florestal_250Web

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NOVA IDENTIDADE<br />

De cara nova: gigante do setor de herbicidas valoriza legado e renova marca<br />

TRITURAÇÃO E<br />

PREPARO DE SOLO<br />

FABRICANTE DESENVOLVE<br />

TRITURADORA DE TOCOS DEDICADA<br />

AO SEGMENTO FLORESTAL<br />

GRINDING AND SOIL PREPARATION<br />

MANUFACTURER DEVELOPS STUMP CRUSHER<br />

DEDICATED TO THE FORESTRY SEGMENT


SUMÁRIO<br />

52<br />

POTÊNCIA E<br />

RESULTADO<br />

ABRIL 2023<br />

06 Editorial<br />

08 Cartas<br />

10 Bastidores<br />

12 Notas<br />

38 Coluna Cipem<br />

40 Frases<br />

42 Entrevista<br />

50 Coluna<br />

52 Principal<br />

58 Identidade<br />

60 Operação <strong>Florestal</strong><br />

64 Tecnologia<br />

70 Feira<br />

76 Sustentabilidade<br />

82 Pesquisa<br />

88 Agenda<br />

90 Espaço Aberto<br />

60<br />

70<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

09 Agroceres<br />

05 Bayer<br />

49 Beltz do Brasil<br />

07 BKT<br />

19 Bruno Forest<br />

23 Carrocerias Bachiega<br />

79 D’Antonio Equipamentos<br />

25 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

35 DRV Ferramentas<br />

29 Engeforest<br />

92 Envimat<br />

47 Euroforte<br />

75 Expoforest<br />

87 Feldermann Forest<br />

85 Felipe Diesel<br />

33 Fex<br />

43 Flamar Implementos<br />

89 Fratex<br />

45 H Fort<br />

15 Ihara<br />

81 J de Souza<br />

17 John Deere<br />

11 Komatsu Forest<br />

91 Log Max<br />

67 Mill Indústrias<br />

41 Planflora<br />

69 Prêmio REFERÊNCIA<br />

63 Richetti<br />

83 Rodotrem<br />

13 Rotary-Ax<br />

27 Rotor Equipamentos<br />

21 Sumitomo<br />

31 Tecmater<br />

39 Unibrás<br />

51 Watanabe<br />

35 WDS Pneumática<br />

04 www.referenciaflorestal.com.br


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EDITORIAL<br />

Identidade<br />

fortalecida<br />

O segmento de base florestal é um pilar da economia nacional. Gera<br />

empregos, é sustentável e tem levado desenvolvimento contínuo para<br />

vários municípios e comunidades onde está presente. Essa identidade<br />

deve ser exaltada e fortalecida por todos aqueles que fazem parte do setor<br />

e entendem a sua importância. Tanto quanto os trabalhadores do campo,<br />

equipamentos e caminhões, o setor florestal trabalha com ciclos completos<br />

de pessoas, que vão da operação florestal, aos mais altos escalões de multinacionais<br />

e refletindo, de alguma forma, na vida de todos. Nessa edição<br />

o leitor irá conhecer o novo modelo de triturador de resíduos e rebaixador<br />

de tocos dedicado ao setor florestal da Watanabe, as possibilidades do<br />

grafeno vegetal, detalhes sobre a contabilização de carbono de produtos<br />

madeireiros, a renovação de uma tradicional empresa do mercado florestal,<br />

novidades no setor de prestação de serviços e uma entrevista exclusiva<br />

com Frank Rogieri, presidente do FNBF (Fórum Nacional de Atividades de<br />

Base <strong>Florestal</strong>), que fala sobre a importância do manejo sustentável para a<br />

floresta e para a economia.<br />

STRENGTHENED IDENTITY<br />

The Forest-based Sector is a pillar of the domestic economy. It generates<br />

jobs, is sustainable, and has brought continuous development to several<br />

municipalities and communities where it is present. This identity must be<br />

praised and strengthened by all who are part of the Sector and understand<br />

its importance. With field workers, equipment, and trucks, the Forest-based<br />

Sector works with complete cycles of people, ranging from the forestry<br />

operation to the highest echelons of multinationals, reflecting, in some way,<br />

the lives of all. In this issue, the reader will learn about the new Watanabe<br />

waste crusher and stump grinder model dedicated to the Forest-based<br />

Sector, the possibilities of plant graphene, details on the carbon accounting<br />

of forest products, the renovation of a traditional company in the forest<br />

market, and news in the outsourced service segment. Finally, there is an<br />

exclusive interview with Frank Rogieri, President of the National Forum of<br />

Forest-Based Activities (Fnbf), who talks about the importance of sustainable<br />

management for the forest and the economy.<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Revolvedores de Composto<br />

2<br />

ENVIMAT<br />

Enviroment & Material Handling<br />

envimat.com.br<br />

(16) 2121-0865<br />

Entrevista com<br />

Frank Rogieri<br />

de Souza Almeida,<br />

presidente do FNBF<br />

1<br />

Destocadores,<br />

Mulchers<br />

Na capa desta edição a THOT<br />

FML da Watanabe, ideal<br />

para rebaixamento de toco e<br />

limpeza de área<br />

Carbono de produtos<br />

florestais madeireiros<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

Ano XXV • Nº250 • Abril 2023<br />

NOVA IDENTIDADE<br />

De cara nova: gigante do setor de herbicidas valoriza legado e renova marca<br />

TRITURAÇÃO E<br />

PREPARO DE SOLO<br />

FABRICANTE DESENVOLVE<br />

TRITURADORA DE TOCOS DEDICADA<br />

AO SEGMENTO FLORESTAL<br />

GRINDING AND SOIL PREPARATION<br />

MANUFACTURER DEVELOPS STUMP CRUSHER<br />

DEDICATED TO THE FORESTRY SEGMENT<br />

3<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXV - EDIÇÃO 250 - ABRIL 2023<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

Cipem<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Crislaine Briatori Ferreira<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Midias Sociais / Social Media<br />

Cainan Lucas<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal - Carlos Felde<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Representante Comercial<br />

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />

Knop<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

0800 600 2038<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Periodicidade Advertising<br />

GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

06 www.referenciaflorestal.com.br


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CARTAS<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

ENTREVISTA<br />

Joaquim Levy, ex-Ministro da Fazenda, e a importância da economia verde para o país<br />

ENVIMAT<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Enviroment & Material Handling<br />

Destocadores,<br />

Revolvedores de Composto<br />

Capa da Edição 249 da Mulchers<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

mês de março de 2023<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

envimat.com.br<br />

(16) 2121-0865<br />

Ano XXV • Nº249 • MARÇO 2023<br />

POTÊNCIA E PRECISÃO<br />

CONJUNTO DE CORTE ESPECIAL<br />

GERA MAIOR RENDIMENTO,<br />

SEGURANÇA E PRODUTIVIDADE<br />

POWER AND PRECISION<br />

SPECIAL CUTTING SET<br />

GENERATES HIGHER YIELD,<br />

SAFETY AND PRODUCTIVITY<br />

PRINCIPAL<br />

Por Gérson Macedo, Canoinhas (SC)<br />

A facilidade de uso proposta pela marca com seu produto é um dos fatores<br />

que mais pesam no trabalho florestal, que precisa de continuidade e<br />

praticidade no dia a dia.<br />

ENTREVISTA<br />

Por Estela Coutinho, Campinas (SP)<br />

As palavras de um especialista tem muito mais peso para a análise<br />

do quadro econômico. É alguém que entende tudo de poder público e<br />

privado liderando em quadros econômicos.<br />

Foto: Emanoel Caldeira<br />

MANEJO<br />

Por Márcio Ferreira, Goiânia (GO)<br />

A tecnologia está abrindo portas para que o segmento florestal trabalhe<br />

cada dia com mais facilidade e controle da atividade.<br />

Foto: divulgacão<br />

ACOMPANHE AS PUBLICAÇÕES DA REVISTA TAMBÉM EM NOSSAS REDES SOCIAIS<br />

CURTA NOSSA PÁGINA<br />

08 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />

@referenciaflorestal<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados também para redação<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


Desde 2015 produzindo resultados e soluções<br />

nas operações do controle das formigas cortadeiras.<br />

1.170.000 ha realizados com monitoramento.<br />

440.000 ha de operações mecanizadas e georreferenciadas com emissão de<br />

relatórios gerenciais para análises entre realizado e recomendado<br />

17.500 profissionais capacitados em operações de controle das formigas cortadeiras.<br />

Acompanhamento por indicadores de resultado.<br />

Altos níveis de resultados pós controle, com redução da infestação e dos danos<br />

econômicos na área plantada.<br />

Otimização das doses recomendadas e dos custos operacionais.


BASTIDORES<br />

Revista<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

VISITA<br />

O representante comercial da Revista<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL, Gerson Penkal,<br />

esteve visitando a empresa Planflora<br />

Mudas Florestais, do diretor Laurindo<br />

Salante, na cidade de Concódia (SC).<br />

PARCERIA<br />

Durante o evento da Madeira Sustentável<br />

realizado em São Paulo (SP), pelo FNBF (Fórum<br />

Nacional das Atividades de Base <strong>Florestal</strong>), o<br />

diretor comercial da Revista REFERÊNCIA Fábio<br />

Machado, encontrou o parceiro da empresa<br />

certificadora Neocert, David Escaquete.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

ALTA<br />

TRANSPORTE MAIS BARATO<br />

O preço do diesel caiu 1,3%, ou R$ 0,08 nos<br />

postos brasileiros. Segundo dados da pesquisa<br />

de preços da ANP (Agência Nacional do<br />

Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o diesel S-10<br />

foi vendido, em média, a R$ 5,86 por litro. Já<br />

são dois meses de queda contínua, que vão de<br />

encontro aos cortes realizados na companhia.<br />

Ainda segundo dados da ANP, é o menor preço<br />

médio desde janeiro de 2022, em valores<br />

corrigidos pelo IPCA. Outro fator que pode vir a<br />

reduzir o valor nas bombas é a nova mistura de<br />

biodiesel que, por ser de fonte renovável, pode<br />

baratear ainda mais os valores de cobrança do<br />

combustível.<br />

ABRIL 2023<br />

DESEMPREGO DE VOLTA<br />

O desempregou voltou a subir no trimestre terminado<br />

em fevereiro. Segundo a PNAD (Pesquisa<br />

Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua<br />

divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia<br />

e Estatística), o Brasil atingiu 8,6% de taxa<br />

de desemprego. Em relação ao período anterior,<br />

o aumento é de meio por cento. O número total<br />

de desocupados subiu 5,5%, chegando a 9,2<br />

milhões de pessoas. São 483 mil pessoas a mais<br />

dentro do grupo dos sem ocupação. Os números<br />

tendem a piorar nos próximos meses devido,<br />

principalmente, a política econômica desastrosa<br />

e sem rumo tomada pelo novo governo.<br />

BAIXA<br />

10 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Mercado internacional<br />

O diretor-executivo da ACR (Associação Catarinense de Empresas Florestais), Mauro Murara Jr. teve agenda na capital<br />

Florianópolis (SC). Em um dos compromissos foi recebido pelo secretário Juliano Froehner, da SAI (Secretaria de Articulação<br />

Internacional) do governo de Santa Catarina. Entre as áreas de atuação da secretaria está promover o networking<br />

com os players internacionais, desenvolvendo projetos para fomentar as empresas e produtores catarinenses. Além disso,<br />

a SAI busca investimentos estrangeiros para obras de infraestrutura e projetos de desenvolvimento para Santa Catarina e<br />

faz relacionamento com embaixadas, consulados e governos do exterior para estreitar as relações do estado com outras<br />

localidades do mundo. De acordo com o diretor-executivo da ACR, há muitas oportunidades para o setor florestal, com o<br />

impulsionamento do mercado de carbono, por exemplo. “Existe muito investidor querendo investir no Brasil, especialmente<br />

em tecnologias verdes e na indústria da madeira”, afirmou Mauro.<br />

A audiência com o representante do governo estadual tratou também de questões relacionadas à matriz energética.<br />

“Falamos sobre gaseificação usando biomassa oriunda de florestas plantadas. E Santa Catarina tem um perfil de pioneirismo<br />

em novas tecnologias, então é algo que tem grande potencial para ser explorado em nosso estado”, explicou o<br />

diretor-executivo.<br />

Entre outros assuntos, em que Santa Catarina tem destaque e que foram abordados na reunião estão: produção, agregação<br />

de valor e comercialização de erva-mate; e PSA (Pagamentos por Serviços Ambientais), entre outros. “O secretário<br />

foi muito solícito e se colocou à disposição para ajudar na internacionalização de tecnologias e novas frentes de pesquisa”,<br />

concluiu Mauro.<br />

Foto: divulgação<br />

12 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Sustentabilidade gaúcha<br />

Foto: divulgação<br />

O governo do Estado do Rio Grande do Sul assinou o protocolo de intenções que visa ampliar a sustentabilidade no agronegócio<br />

gaúcho. A formalização com a startup Agrigooders ocorreu durante o segundo dia de atividades do South Summit Brazil. O termo<br />

foi assinado pelo vice-governador Gabriel Souza e pelos secretários da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação,<br />

Giovani Feltes, do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, e do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini. O objetivo<br />

do termo é monetizar de forma simples e direta o mercado global de pagamentos por serviços socioambientais gerados pelo sistema<br />

de produção agropecuário sustentável. Essa iniciativa será possível por meio da moeda digital sustentável do agro, criada pela<br />

Agrigooders em parceria com o SAI (Serviço Inteligência em Agronegócio), Dreams & Purpose Consulting e Gooder. Com isso, espera-se<br />

que o campo acelere sua agenda positiva e que a moeda possa ser utilizada pelos seus beneficiários no varejo conveniado e<br />

em lojas de insumos rurais e urbanos. “Não há como fazer produção primária no mundo sem observar as questões ambientais e de<br />

sustentabilidade, algo que o mercado internacional tem exigido”, observou o vice-governador Gabriel Souza. Ele também elogiou a<br />

integração das equipes das secretarias e do setor.<br />

O secretário da Agricultura destacou que é gratificante fazer parte de um governo no qual a inovação é uma das palavras-chave.<br />

“Essa gestão tem muito a oferecer para estimular as boas práticas agrícolas, e não só no âmbito da produtividade. Temos políticas<br />

dentro do manejo de solo e água e projetos e metas do Plano ABC+, além de ações de descarbonização. A monetização de informações<br />

é, com certeza, um caminho para melhorar a produção no Estado”, afirmou Giovani.<br />

De acordo com a secretária Marjorie, a transversalidade entre governo e entes privados é fundamental para o desenvolvimento<br />

e a valorização dos nossos ativos ambientais. “É possível tornar a produção agrícola cada vez mais sustentável ambientalmente.<br />

Queremos fomentar a proteção dos nossos biomas e valorizar as boas práticas. Por meio do alinhamento com empresas do setor<br />

privado, proporcionando inovação aos processos, faremos com que esse diálogo torne-se ainda mais efetivo” completou Marjorie.<br />

14 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Prêmio de jornalismo<br />

O Dia Internacional das Florestas, 21 de março, data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) visa reforçar a importância<br />

de todos os tipos de florestas para o planeta. Nesse dia, a APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>)<br />

exalta as florestas plantadas, fundamentais para o mundo, pois aliam conservação e sustentabilidade, oferecendo uma matéria-prima<br />

renovável e com mínimo impacto ambiental. E como forma de reforçar essa mensagem e marcar a data, a instituição<br />

aproveita a oportunidade para lançar o 1º Prêmio APRE Florestas de Jornalismo.<br />

Segundo o presidente da associação, Zaid Ahmad Nasser, o setor florestal está presente no dia a dia das pessoas, fornecendo<br />

inúmeros produtos provenientes das florestas, além de estimular o desenvolvimento social de municípios e comunidades.<br />

Assim, a premiação chega com o objetivo de incentivar a cobertura jornalística sobre esse segmento, destacando a importância<br />

dele para a economia do Estado e os benefícios sociais e ambientais gerados. Esse segmento gerou um PIB (Produto Interno<br />

Bruto) de R$ 244 bilhões no Brasil. No Paraná, mesmo ocupando apenas 5% da área territorial do Estado, com 1,17 milhão de<br />

ha (hectares) plantados, concentramos 25% do volume de toda a madeira produzida no país. Do gênero pinus, os números<br />

são ainda mais expressivos – o Paraná possui a maior área e produz 55% do volume brasileiro. ”Além disso, aqui estão 16,5%<br />

de todos os empregos gerados pelo segmento florestal no Brasil. Se olharmos para a questão da sustentabilidade, para cada<br />

hectare plantado, nossas associadas mantêm mais um hectare conservado. São números importantes que mostram que o setor<br />

de florestas plantadas é bastante significativo para a sociedade como um todo. Nós sabemos disso, mas precisamos disseminar<br />

essas informações para reforçar nosso papel como parte da solução para um mundo mais sustentável”, afirma Zaid. Para o<br />

diretor executivo da associação, Ailson Loper, a decisão de criar um prêmio de jornalismo vem sendo trabalhada desde o ano<br />

passado, justamente para servir de ponte entre o setor e a imprensa e estimular o debate. “Esse segmento é gigante ao oferecer<br />

uma gama de soluções sustentáveis para os mais diversos públicos. Hoje, todos os olhos estão voltados para o futuro do planeta,<br />

mas, no segmento florestal, aliar produção e conservação já faz parte do nosso dia a dia. Temos a sorte de contar com uma<br />

mídia especializada de qualidade acompanhando o setor, mas percebemos que estamos sempre falando para nós mesmos, e<br />

precisamos envolver a sociedade, o grande público, nessa discussão, para acabar com o preconceito que envolve a atividade e<br />

mostrar nosso potencial para a bioeconomia. Estamos muito seguros em promover esse prêmio, porque sabemos que temos<br />

inúmeras vantagens ambientais e sociais a serem abordadas pela imprensa. Com isso, esperamos plantar uma semente para<br />

garantir um jornalismo voltado também para a produção florestal sustentável”, destaca Ailson.<br />

Para mais informações, acesse o site da APRE através do link: www.apreflorestas.com.br.<br />

Imagem: reprodução<br />

16 www.referenciaflorestal.com.br


A John Deere é a sua parceira para encarar os desafios<br />

do <strong>Florestal</strong> do começo ao final da sua operação, com força,<br />

eficiência e suporte para tirar o melhor proveito de cada m³.<br />

Entre em contato e conheça as soluções John Deere.<br />

Quer saber mais?<br />

Entre em contato com a John Deere.


NOTAS<br />

Defesa do setor<br />

Diante dos ocorridos na Bahia no inicio<br />

deste ano, os representantes do segmento<br />

florestal no Rio Grande do Sul, AGEGLOR<br />

(Associação Gaúcha de Empresas Florestais),<br />

o SINDIMADEIRA-RS (Sindicato Intermunicipal<br />

das Indústrias Madeireiras, Serrarias, Carpintarias,<br />

Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias,<br />

Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas,<br />

Aglomerados e Chapas de Fibras de<br />

Madeiras do Estado do Rio Grande do Sul) e<br />

o SINPASUL (Sindicato das Indústrias de Celulose,<br />

Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos<br />

de Papel, Papelão e Cortiça) publicaram uma<br />

nota oficial em defesa da atividade florestal<br />

e do fortalecimento das ações que previnam<br />

invasões e danos que possam ser causados<br />

por agentes externos e invasores de terras. O<br />

posicionamento das entidades é importante<br />

para demonstrar a força do segmento florestal<br />

no Estado e a união das mesmas. Confira o<br />

comunicado:<br />

A Associação Gaúcha de Empresas Florestais<br />

– AGEFLOR, juntamente com o SINDIMA-<br />

DEIRA e o SINPASUL, por meio dessa nota,<br />

manifestam seu compromisso com a busca<br />

da manutenção do direito à propriedade privada,<br />

seguindo preceitos constitucionais que<br />

garantem a função produtiva de terras.<br />

A ocupação de imóveis que cumprem<br />

função social não pode ser aceita em hipótese<br />

alguma. Cabe salientar que o setor<br />

florestal brasileiro preserva mais de 6 milhões<br />

de hectares em vegetação nativa, enquanto<br />

cultiva quase 10 milhões de ha (hectares)<br />

com finalidade econômica. A cadeia produtiva<br />

de base florestal exporta mais de 12<br />

bilhões de dólares por ano com produtos de<br />

origem renovável e essenciais no cotidiano<br />

dos consumidores do mundo.<br />

A AGEFLOR, o SINDIMADEIRA e o SINPA-<br />

SUL e suas associadas têm plena confiança<br />

no sistema judicial brasileiro e espera que<br />

os poderes ajam para que nenhum tipo de<br />

ilegalidade ou violência volte a ocorrer. Ficamos<br />

à disposição da sociedade para o diálogo<br />

construtivo sobre o desenvolvimento social,<br />

ambiental e econômico.<br />

Foto: divulgação<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Novos negócios<br />

Pelo segundo ano consecutivo acontece a parceria entre o Origem Week – Feira de Origem e Negócios, que é o<br />

maior evento gourmet da Bahia, com o FEAGRI (Fórum Estadual de Gestores da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e<br />

Aquicultura da Bahia), ação realizada pela SEAGRI (Secretaria de Agricultura do Estado). Os dois levam suas programações<br />

para o Centro de Convenções de Salvador, tendo várias ações em paralelo.<br />

Nesta edição, o FEAGRI contou com o apoio da ABAF (Associação Baiana das Empresas de Base <strong>Florestal</strong>) que vai<br />

estar presente – com estande, material informativo e palestra – de forma a manter e ampliar as relações do setor florestal<br />

com os municípios da Bahia. Na palestra: Impactos positivos do setor florestal para as pessoas e municípios; o diretor<br />

executivo da ABAF, Wilson Andrade, apresentou as vantagens econômicas, sociais e ambientais do setor florestal.<br />

Segundo Wilson, um dos objetivos da ABAF é a ampliação e a diversificação da atividade do agro, sempre de forma<br />

inclusiva e sustentável. O diretor-executivo ainda ressaltou que o setor tem contribuído – com seus quatro polos de<br />

produção – para a desconcentração do desenvolvimento econômico na Bahia, levando ao interior mais empregos<br />

qualificados, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância. “Nossa visão é de que o emprego no<br />

interior, nas mais distantes e carentes regiões do Estado, vale o dobro, pois gera oportunidades antes não existentes<br />

em municípios que mais precisam”, informou Wilson.<br />

Segundo Wallison Tum, titular da SEAGRI, é muito importante a construção de projetos em parceria e essa junção<br />

de forças entre a SEAGRI e o Origem Week já nasceu vencedora. “Ano passado, tivemos um evento muito produtivo e<br />

tenho certeza de que agora, em 2023, essa reunião de representantes de variadas frentes ligadas à agropecuária irá se<br />

consolidar como um momento de exposição, planejamento e construção de projetos que irão fortalecer ainda mais os<br />

negócios do campo”, destacou Wallison.<br />

A assessora Ivana Ramacioti com o diretor da ADAB Paulo Sergio<br />

Menezes Luz no estande da ABAF, na Origem Week FEAGRI 2023<br />

O titular da SEAGRI, Wallison Tum, o diretor executivo da ABAF,<br />

Wilson Andrade e Osni Cardoso, secretário da SDR, no FEAGRI 2023<br />

Entrevista com o diretor executivo da ABAF,<br />

Wilson Andrade<br />

Catálogo do evento<br />

Fotos: FEAGRI/ABAF<br />

20 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Espanha em chamas<br />

Foto: divulgação<br />

O inverno excepcionalmente seco na Europa, efeito das mudanças climáticas, antecipou o início e<br />

elevou a intensidade dos incêndios florestais na Espanha. A região das Astúrias, no norte do país, foi<br />

devastada por mais de 90 focos de fogo, informa a Agência de Notícias Reuters. Há suspeitas de que<br />

alguns deles sejam criminosos. Mais de 600 bombeiros foram mobilizados para combater as chamas.<br />

Segundo o jornal El Pais, as chamas nas Astúrias causaram o despejo de quase 400 pessoas, o<br />

fechamento de oito escolas e bloqueios de estradas. Um dos incêndios queima o Monte Naranco, às<br />

portas de Oviedo. Os fortes ventos dificultam a extinção das chamas, que também afetam a Cantábria,<br />

onde há 33 focos de queimadas. Ainda no norte da Espanha, um incêndio florestal em Baleira (Lugo)<br />

se tornou o maior deste ano na Galícia, de acordo com o El Pais e a Reuters. O Ministério de Assuntos<br />

Rurais espanhol informou que o fogo atingiu 1.400 ha (hectares) e, segundo informações do ClimaInfo,<br />

embora estabilizado, sua extinção está se tornando mais complicada, devido à força e a mudança de<br />

direção dos ventos. Somente nos três primeiros meses deste ano, a Espanha registrou 28.400 ha de<br />

incêndios florestais, segundo a EFE e o France24. Os números registrados pelos satélites da organização<br />

europeia EFFIS comprovam que a área é três vezes maior que a média do período 2006-2022. E também<br />

supera anos anteriores. Segundo o EFFIS, em 2008 foram afetados 10.073 ha; em 2010, 19.770 ha;<br />

e em 2014, 22 mil ha.<br />

No ano passado, cerca de 267 mil ha queimaram na Espanha, tornando 2022 seu pior ano de destruição<br />

por incêndio desde 1994, segundo estatísticas do governo. Isso foi três vezes a média nacional<br />

da última década de 94 mil ha. De acordo com o serviço de observação por satélite Copernicus da<br />

União Europeia, a Espanha foi responsável por 35% de todas as terras queimadas em incêndios florestais<br />

na Europa em 2022, informa a Associated Press.<br />

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NOTAS<br />

Novas ferrovias<br />

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou a abertura da Audiência Pública número 5/2023, que tem<br />

como objetivo colher sugestões e contribuições às minutas de edital e contrato e aprimoramento dos estudos de viabilidade<br />

técnica, econômica e ambiental para concessão da Malha Oeste, com extensão total de 1.625,30 km (quilômetros). O trecho<br />

intercepta os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, limitada a leste por Mairinque (SP), e a oeste, pelo município de<br />

Corumbá (MS).<br />

A audiência pública contará com duas sessões públicas. A primeira será presencial, em Campo Grande (MS), com data<br />

prevista para o dia 26 de abril de 2023. A segunda sessão pública será híbrida (presencial e virtual), a ser realizada na sede da<br />

ANTT, em Brasília (DF), com data prevista para o dia 3 de maio de 2023.<br />

O período para envio de contribuições será do dia 10 de abril de 2023 até as 18h (horas) do dia 25 de maio de 2023 (horário<br />

de Brasília), por meio do Sistema ParticipANTT. As informações específicas sobre a matéria, bem como, as orientações<br />

acerca dos procedimentos relacionados à realização e participação na sessão da audiência, estão disponíveis, na íntegra, no<br />

site http://www.antt.gov.br - Participação Social - Audiência Pública nº 005/2023 e no Sistema ParticipANTT.<br />

Conforme analisado ao longo dos estudos, o novo cenário não terá a reativação do ramal de Ponta Porã (MS). Assim a<br />

extensão resta em 1.625,30 km. A relicitação traz novas propostas de modernização para a Malha Oeste. Confira algumas<br />

melhorias previstas para o projeto: Modernização, ampliação e construção dos pátios de cruzamento; Sinalização e CCO, que<br />

visam permitir a comunicação por satélite entre o CCO e os equipamentos de bordo; Investimento em oficinas, instalações<br />

e aquisições de equipamentos de via; Minimização de conflitos urbanos, através da instalação de 21 intervenções integrada<br />

simples, 43 intervenções de integrada completa e 1 contorno ferroviário; Melhoramento da frota, através da renovação e<br />

aquisição de novos veículos para que a empresa possa garantir a eficiência das operações.<br />

A previsão de investimento é de cerca de R$ 18 bilhões, previstos, exclusivamente, para o atendimento da demanda e<br />

operação ao longo dos anos de concessão, com destaque para modernização da via permanente da linha tronco.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Olho nas formigas<br />

Foto: divulgação<br />

Um grupo de pesquisadores brasileiros se aprofundou na história natural das formigas carpinteiras Camponotus renggeri e<br />

Camponotus rufipes e constatou que, ainda que algumas espécies sejam as mesmas em diferentes lugares, elas podem ter comportamentos<br />

distintos como resposta ao ambiente. Segundo informações da Agência FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa<br />

do Estado de São Paulo), os resultados do estudo, apoiado pela fundação por meio de três projetos (17/18291-2, 19/12646-9 e<br />

20/15636-1), foram publicados na revista Insectes Sociaux por cientistas das universidades estaduais paulista e de Campinas (SP).<br />

Gustavo Maruyama Mori, professor do IB-CLP (Instituto de Biociências) da Unesp, em São Vicente (SP) e coordenador do projeto,<br />

aponta que ainda não se sabe se as populações têm uma plasticidade que as permite viver em diferentes ambientes ou se<br />

são linhagens genéticas adaptadas a determinadas condições. “Com esse trabalho, fundamentalmente feito no campo, abrimos<br />

espaço para uma série de perguntas”, conta Gustavo.<br />

Os pesquisadores passaram dias observando o comportamento de formigas das duas espécies no Parque Estadual Xixová-<br />

-Japuí, entre os municípios de São Vicente e Praia Grande (SP), no litoral sul paulista. Depois de localizar os formigueiros, eles<br />

registravam o horário de saída dos insetos, a distância percorrida e o que levavam para o ninho, entre outras informações.<br />

Parte do grupo já havia feito estudos no Cerrado que determinaram muito do que se sabe sobre essas espécies, mas era preciso<br />

descobrir se os comportamentos eram os mesmos em outros ecossistemas, como a Mata Atlântica. Um comportamento que<br />

se repetiu tanto no Cerrado quanto na Mata Atlântica foi a separação espacial das espécies. Onde uma se estabelece, a outra<br />

normalmente fica de fora.<br />

Uma das diferenças observadas se dá na distância que as formigas percorrem para adquirir alimento em cada bioma. Os pesquisadores<br />

encontraram áreas de forrageamento, como são chamadas, menores na Mata Atlântica do que no Cerrado. Uma vez<br />

que a vegetação do Cerrado é mais rasteira e as árvores mais esparsas, as formigas precisariam ir mais longe para obter a mesma<br />

quantidade de néctar, insetos mortos ou mesmo encontrar afídios, mais conhecidos como pulgões.<br />

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NOTAS<br />

Aviação é o assunto<br />

Cerca de 150 pessoas acompanharam o seminário: Aviação agrícola no setor florestal - oportunidades e desafios. O<br />

encontro aconteceu no campus da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP (Universidade Estadual de São Paulo), em<br />

Botucatu (SP) e discutiu tecnologias utilizadas por aviões e drones em atividades florestais. A iniciativa faz parte do programa<br />

BPA Brasil (Boas Práticas Aeroagrícolas); uma parceria entre o IBRAVAG (Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola) e Sebrae<br />

(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O seminário teve apoio da FCA/Unesp, IBÁ (Indústria Brasileira<br />

da Árvores) e FLORESTAR/SP (Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas).<br />

Fernanda Abílio, engenheira florestal e diretora-executiva da entidade, relatou que a FLORESTAR/SP acredita na importância<br />

da disseminação de conhecimento, que é um dos pilares de trabalho da associação. “Queremos que nossos stakeholders,<br />

que são os agentes públicos, o setor privado e a academia, conheçam o regramento, a tecnologia e o manejo responsável<br />

adotado, tanto pelas empresas florestais, quanto pela aviação agrícola”, explicou Fernanda.<br />

Para a engenheira florestal, o conteúdo apresentado, que além das palestras contou com demonstrações práticas com<br />

drone, superou as expectativas. “Tivemos palestrantes que colocaram o debate em alto nível, com o conhecimento que<br />

cada um tem, trabalhando já há algum tempo nas respectivas áreas. Cada um trouxe a visão de diferentes elos do sistema<br />

produtivo do setor florestal. E isto foi muito importante para que o público compreendesse todo o ciclo da cadeia produtiva<br />

florestal”, concluiu Fernanda.<br />

O diretor executivo da Reflore (MS), Dito Mário, esteve no encontro e apresentou ao público um case de sucesso sobre<br />

o uso de aviões agrícolas no combate aos incêndios. Ele explicou que nos últimos 2 anos, algumas das associadas da Reflore<br />

(MS), na época de estiagem quando há mais incidência de incêndios florestais, alugam duas dessas aeronaves para ficarem<br />

à disposição caso aconteça algum incidente. “Essa atitude tem trazido ótimos resultados para o combate às queimadas no<br />

Mato Grosso do Sul, mitigando prejuízos”, apontou Dito.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Gestão continuada<br />

Fotos: IBÁ<br />

A Assembleia Geral Ordinária da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) elegeu o novo conselho deliberativo que<br />

terá Antonio Joaquim de Oliveira (Dexco) na presidência. O executivo sucede a Horacio Lafer Piva, que liderou a<br />

entidade nos últimos anos. A Assembleia reconduziu Paulo Hartung, para a presidência e Embaixador José Carlos<br />

da Fonseca Jr, na diretoria executiva.<br />

O novo Conselho Deliberativo da IBÁ é formado por VP (vice-presidente) de Celulose: Walter Schalka (Suzano);<br />

VP Papel Imprimir e Escrever: Rodrigo Davoli (Sylvamo); VP Papel para Embalagem: Cristiano Teixeira (Klabin); VP<br />

Papel para Produtos de Higiene: Luiz Delfim de Oliveira (Softys); VP Produtores Florestas Energéticas: Gustavo Werneck<br />

da Cunha (Gerdau); VP Produtores Independentes: Carlos Alberto Guerreiro (TTG); VP Associações Estaduais:<br />

Adriana Maugeri (AMIF); VP Médias Empresas: Amando Varella (Papirus); VP Novas Aplicações e Produtos: Fábio<br />

Napoli Martins (Ibema).<br />

Já o corpo de conselheiros da IBÁ é formado pelo conselho de Celulose: Caio Zanardo (Veracel), Julio Ribeiro<br />

(Cenibra), Luis Kunzel (LD Celulose), Maurício Harger (CMPC-RS), Praveen Singhavi (Bracell) e Rodrigo Libaber<br />

(Eldorado); Papel: Andre Arantes (BO Paper), Eduardo Gondo (Stora Enso), Sergio Ribas (Irani) e Valmir Piton<br />

(Munksjo); Papel para Embalagem: Jairo Lorenzatto (WestRock) e Nilton Saraiva (Ibema); Papel para Produtos de<br />

Higiene: Fernando Pinheiro (Copapa) e Yoshisato Esaka (Santher); Painéis de Madeira: Carlos Altimiras (Arauco),<br />

Graça Berneck Gnoatto (Berneck) e José Antonio Goulart de Carvalho (Eucatex); Florestas Energéticas: Carlos Eduardo<br />

Vieira da Silva (Gerdau) e Ricardo Moura (Grupo Plantar); Produtores Independentes: Luiz Augusto de Oliveira<br />

Candiota (Lacan) e Maria Clara Assis (Norflor); Médias Empresas: Agostinho Monsserrocco (Oji) e Marcelo Vieira<br />

(Santa Maria); e Associações Estaduais: Ramires Jr. (Reflore) e Wilson Andrade (ABAF).<br />

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NOTAS<br />

Legislação sobre concessões<br />

O Senado vai analisar a medida provisória que muda regras da lei de gestão de florestas públicas por concessão (Lei 11.284,<br />

de 2006), permitindo a exploração de outras atividades não madeireiras e o aproveitamento e comercialização de créditos de<br />

carbono. A MP 1.151/2022 foi aprovada nessa quinta-feira (30) na Câmara dos Deputados, na forma do substitutivo apresentado<br />

pelo relator, deputado Zé Vitor (PL-MG).<br />

De acordo com informações da agência senado, a proposta permite a outorga de direitos sobre acesso ao patrimônio genético<br />

para fins de pesquisa, desenvolvimento e bioprospecção e sobre a exploração de recursos pesqueiros ou da fauna silvestre.<br />

Segundo o texto, no edital da concessão para exploração das florestas poderá ser incluído o direito de comercializar créditos<br />

de carbono e outros instrumentos congêneres de mitigação de emissões de gases do efeito estufa, inclusive com percentual de<br />

participação do poder concedente.<br />

Poderão ser objeto da concessão da floresta produtos e serviços florestais não madeireiros, desde que realizados na unidade<br />

de manejo, nos termos de regulamento. Na unidade de manejo poderá ser realizada ainda a restauração florestal com sistemas<br />

agroflorestais que combinem espécies nativas e exóticas de interesse econômico e ecológico.<br />

Outra mudança é a permissão para que a área de reserva absoluta possa ser situada na zona de amortecimento no entorno<br />

das unidades de conservação, quando a floresta concedida estiver localizada nessas unidades. Dessa maneira, toda a área<br />

concedida fica livre para uso do concessionário conforme o contrato. A reserva absoluta é uma área mínima de 5% do total<br />

concedido na qual não pode haver manejo florestal (retirada planejada de árvores) ou qualquer tipo de exploração econômica<br />

para conservar a biodiversidade e avaliar os impactos do manejo.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Celebração do trabalho<br />

Franc Roxo, diretor<br />

geral da Remsoft<br />

Fotos: divulgação<br />

Foi realizada em São José dos Campos a conferência bienal de Usuários da Remsoft. O evento em São Paulo reuniu mais de 30<br />

empresas florestais, de 4 países da América do Sul (Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai). Essa foi a maior Conferência da Remsoft já<br />

realizada na América do Sul. A procura foi muito grande, as vagas se esgotaram semanas antes do evento.<br />

As conferências de Usuários são uma tradição da Remsoft, e tem sido realizadas desde o início das atividades da empresa.<br />

Inicialmente eram encontros com poucos participantes, mas que com o passar do tempo se tornaram marca no calendário do planejamento<br />

florestal. Hoje a Remsoft realiza Conferências de Usuários em diferentes continentes: na América no Sul, no Canadá e<br />

na Oceania. Após o evento ocorrido em 22 e 23 de março, nesse ano também terá a Conferência no Canadá, em 14 e 15 de junho,<br />

e na Austrália, em 19 e 20 de outubro.<br />

Franc Roxo, diretor geral da Remsoft, explica que as usuárias comparecem para apresentar seus cases reais e resultados com<br />

uso da Remsoft, cada qual em seu contexto e perspectiva de aplicação. “A Remsoft também traz novidades nas soluções e as<br />

últimas tendências em planejamento florestal, a partir de sua ampla base de aplicações em mais de 200 milhões ha (hectares) pelo<br />

mundo e forte conhecimento em planejamento florestal oriundos de 30 anos de atuação”, destaca Franc.<br />

O diretor relata a importância do evento como uma oportunidade única de reunir um grupo significativo de empresas, de<br />

várias vertentes da cadeia florestal, para uma intensa troca de experiências, conhecimentos e networking em planejamento<br />

florestal. Os participantes também adquirem um grande ganho de perspectiva de aplicações em planejamento florestal. “Entendo<br />

que as Conferências da Remsoft também possuem um papel muito importante, de forma holística, para o planejamento florestal”,<br />

ressalta Franc.<br />

O feedback dos clientes é um fator muito importante para a empresa e nas palavras de Franc, na visão dos clientes tem sido<br />

eventos excelentes. “Os principais destaques dados pelos clientes são o conteúdo das apresentações, a troca de conhecimento e<br />

interações com colegas de outras empresas como os pontos mais positivos.”<br />

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NOTAS<br />

Luto no ensino<br />

É com profundo pesar que a UFPR (Universidade<br />

Federal do Paraná) comunica o falecimento do professor<br />

Carlos Firkowski, do Departamento de Florestas, ocorrido<br />

neste dia 3 de abril. Ele estava internado após uma queda<br />

e não resistiu a complicações. O professor Carlos Firkowski<br />

era Engenheiro <strong>Florestal</strong>, com PhD em engenharia<br />

florestal pela Michigan State University, EUA. Dedicou-se<br />

por décadas ao Ensino da Engenharia <strong>Florestal</strong> no DECIF<br />

(Departamento de Ciências Florestais) do SCA (Setor de<br />

Ciências Florestais) da UFPR, quando se aposentou em<br />

2021. Nos últimos anos de sua atuação na UFPR, esteve à<br />

frente da direção da Fazenda Experimental de Rio Negro,<br />

na qual teve indispensável e marcante atuação para o<br />

aprimoramento das atividades e ações lá desenvolvidas.<br />

A comunidade da UFPR, bem como, todo o segmento<br />

florestal em geral, presta os mais sinceros sentimentos de<br />

pesar e solidariedade aos familiares, colegas e amigos do<br />

professor.<br />

Imagem: reprodução<br />

IA e créditos de carbono<br />

Foto: divulgação<br />

A floresta amazônica é responsável pela remoção de<br />

400 milhões de toneladas de carbono da atmosfera a cada<br />

ano. Entretanto, as mudanças climáticas e o desmatamento<br />

na região podem transformar áreas de sumidouros de CO2<br />

(gás carbônico) em fontes emissoras. Nesse contexto, um<br />

estudo realizado no programa Análise Ambiental Integrada<br />

da Universidade Federal de São Paulo, com apoio do RGCI<br />

(Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa),<br />

desenvolveu um modelo de inteligência artificial para<br />

mensurar de que forma essas variáveis ambientais, como<br />

umidade e radiação solar, impactam na quantidade de carbono<br />

capturado na região. Segundo informações da Agência<br />

FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de<br />

São Paulo) RCGI é um Centro de Pesquisa em Engenharia<br />

constituído por FAPESP e Shell na Escola Politécnica da<br />

Universidade de São Paulo. O trabalho é fruto da pesquisa<br />

de mestrado do cientista ambiental Lucas Bauer, sob orientação de Luciana Rizzo, atualmente professora no Instituto de Física da<br />

USP. Um resumo pode ser encontrado no artigo: Neural Network model for classification of net CO2 fluxes scenarios in Tapajós<br />

Forest, in Amazon; divulgado em versão pré-print (sem revisão por pares). “Trata-se de um trabalho interdisciplinar que reuniu<br />

duas áreas do conhecimento: as ciências atmosféricas e a ciência de dados”, explica Luciana, que integra o programa de pesquisa<br />

GHG (Greenhouse Gases) do RCGI. “Sabemos que a floresta amazônica presta um importante serviço ambiental ao remover carbono<br />

da atmosfera, mas qual seria esse grau de variabilidade, por exemplo, em anos secos ou chuvosos? Foram perguntas assim<br />

que nortearam o estudo”, esclareceu Luciana.<br />

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COLUNA<br />

A vez delas<br />

CIPEM realiza levantamento<br />

da presença de mulheres na<br />

cadeia produtiva da madeira<br />

em Mato Grosso<br />

A contratação de<br />

mulheres ajuda a<br />

melhorar as suas<br />

condições de vida e<br />

de suas famílias, e<br />

também contribui para<br />

o desenvolvimento<br />

da economia local e<br />

regional, com maior<br />

distribuição de renda<br />

entre a população<br />

A<br />

participação ativa das mulheres no mercado de trabalho florestal<br />

e madeireiro no Brasil como um todo é uma questão de suma importância<br />

e que deve estar sempre presente, pois ajuda a promover<br />

a igualdade de gênero e a diversidade de perspectivas no setor. A<br />

equidade de gênero é uma relevante meta do ODS (Desenvolvimento<br />

Sustentável das Nações Unidas) e é considerada fundamental para alcançar um<br />

mundo mais justo e igualitário. Faz referência à igualdade de direitos, oportunidades<br />

e tratamento entre mulheres e homens, independentemente de seu gênero.<br />

Sua implementação traz benefícios como redução da pobreza, permitindo o pleno<br />

acesso de mulheres ao mercado de trabalho, além de contribuir para o aumento<br />

da produtividade econômica, para a melhoria da saúde e bem-estar, garantindo o<br />

acesso aos mesmos serviços de qualidade, direitos e oportunidades.<br />

Para alcançar a equidade de gênero, é necessário tomar medidas concretas<br />

para promover a igualdade de direitos entre mulheres e homens, incluindo políticas<br />

públicas e ações empresariais que promovam a igualdade de salários, o acesso ao<br />

mercado de trabalho e a participação política das mulheres.<br />

Historicamente, o setor de base florestal foi dominado por homens, mas a tendência<br />

tem sido mudar com o tempo. Atualmente, no Estado de Mato Grosso, nota-<br />

-se que muitas mulheres estão ocupando cargos em empresas florestais e indústrias<br />

madeireiras, em comparação ao início da atividade no Estado, mas ainda há muito<br />

o que ser feito, pois essa inclusão contribui para a diversidade de ideias e perspectivas,<br />

levando a soluções inovadoras para os problemas florestais.<br />

A contratação de mulheres ajuda a melhorar as suas condições de vida e de<br />

suas famílias, e também contribui para o desenvolvimento da economia local e regional,<br />

com maior distribuição de renda entre a população.<br />

Em Mato Grosso existem indicativos de que o número de mulheres empregadas<br />

no setor de base florestal está aumentando nas regiões produtoras de madeira nativa<br />

e isso pode ser devido a uma série de fatores, incluindo a conscientização sobre<br />

a importância da igualdade de gênero e a inclusão de mulheres no mercado de trabalho<br />

e o aumento da oferta de oportunidades de treinamento e desenvolvimento<br />

para mulheres.<br />

Em pesquisa realizada com os oito Sindicatos Empresariais que compõem o<br />

CIPEM, dentre as cerca de 500 empresas associadas, divididas entre extração,<br />

serraria, indústria, beneficiamento e comércio, o número de mulheres que atuam<br />

como proprietárias, engenheiras florestais, gestoras, administradoras, auxiliares,<br />

operadoras de máquinas, entre outras, vem aumentando gradualmente no quadro<br />

de funcionários<br />

Dentre quase 9 mil funcionários empregados diretamente aos empreendimentos<br />

associados ao CIPEM, 1820 são mulheres, correspondendo a 20% do total de<br />

empregados. Os cargos com maior presença feminina são, Auxiliar de Produção<br />

(895), Escritório/Administrativo (512), Limpeza (151) e Zeladoria/Serviços Gerais<br />

(85). É válido registrar a presença feminina nos cargos de CEO/Gestoras/Empresárias<br />

(18), Engenheiras Florestais (12) e Menores Aprendizes (3).<br />

https://cipem.org.br<br />

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FRASES<br />

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados<br />

Esse projeto foi construído por<br />

meio de um esforço coletivo.<br />

Não preservaremos o meio<br />

ambiente com um discurso<br />

longe das condições práticas.<br />

O mercado de carbono<br />

garantirá a preservação da<br />

floresta<br />

Deputado Zé Vitor, do PL (MG), relator da<br />

Medida Provisória 1151/22, que abre mais<br />

possibilidades para o mercado de carbono<br />

“Os negócios socioambientais<br />

têm papel importante na<br />

superação dos problemas sociais,<br />

econômicos, tecnológicos<br />

e ambientais na região<br />

amazônica, no entanto, para<br />

se transformarem em agentes<br />

indutores do desenvolvimento<br />

sustentável, é necessário que<br />

se fortaleçam, respeitando os<br />

diferentes formatos jurídicos<br />

existentes, empresas, associações<br />

ou cooperativas”<br />

“Temos florestas modelos<br />

em atividade na Amazônia,<br />

Pantanal, Cerrado, Caatinga<br />

e Mata Atlântica. Cada uma<br />

delas lida com questões<br />

socioambientais específicas<br />

e as soluções desenvolvidas<br />

localmente podem contribuir<br />

para a superação de desafios<br />

comuns a todas a outras”<br />

Graziella Maria Comini, professora da Faculdade<br />

de Economia, Administração, Contabilidade e<br />

Atuária da USP sobre mapeamento da FGV de<br />

negócios na Amazônia<br />

Kolbe Santos, presidente da Rede Brasileira de<br />

Florestas Modelo, no 1º encontro da entidade em<br />

Minas Gerais<br />

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ENTREVISTA<br />

Madeira manejada<br />

FLORESTA EM PÉ<br />

Managed Forest,<br />

Standing Forest<br />

O<br />

Fórum Nacional das Atividades de Base <strong>Florestal</strong><br />

é uma entidade criada em 1999 com o objetivo<br />

de defender e representar todo o setor relacionado<br />

à atividade florestal, perante o governo<br />

federal e entidades. Hoje ele é composto por 24 entidades<br />

com mais de 3500 empresas associadas. Para explanar sobre o<br />

trabalho do Fórum, Frank Rogieri, presidente da entidade, fala<br />

com exclusividade para a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL.<br />

Foto: divulgação<br />

ENTREVISTA<br />

Frank Rogieri<br />

de Souza Almeida<br />

T<br />

he National Forum of Forest-Based Activities was<br />

created in 1999 to defend and represent the entire<br />

Sector related to forest-based activity before the<br />

Federal Government and other entities. Today,<br />

it comprises 24 entities with more than 35-hundred-member<br />

companies. To find out about the work carried out by the<br />

Forum, Frank Rogieri de Souza Almeida, President of the Forum,<br />

speaks exclusively to the Magazine.<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Presidente do FNBF (Fórum Nacional das Atividades de Base <strong>Florestal</strong>).<br />

Também integra por três gestões a diretoria da FIEMT (Federação<br />

das Indústrias do Estado do Mato Grosso), da qual hoje<br />

é vice-presidente. Ele foi presidente do SIMENORTE (Sindicato dos<br />

Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso) por duas gestões<br />

e hoje é vice-presidente. Com atuação forte e relevante no setor<br />

madeireiro, é conselheiro do CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras<br />

e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso).<br />

President of the National Forum of Forest-Based Activities (Fnbf)).<br />

He is also a Board Member of the State of Mato Grosso Federation<br />

of Industries (Fiemt), currently Vice President. He was President of<br />

the State of Mato Gross Syndicate of Forest-based Producers and<br />

Exporters (Simenorte) for two terms and is currently Vice President<br />

with a strong and relevant performance in the Forest-based Sector.<br />

He is an advisor to the State of Mato Grosso Center of Forest<br />

Product Producers and Exporters (Cipem).<br />

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ENTREVISTA<br />

>> Como começou a caminhada no setor florestal?<br />

A minha entrada no setor florestal se deu 2006. Na época<br />

o setor vivia uma crise muito profunda aqui no Estado de<br />

Mato Grosso por falta de manejos florestais. Houve uma<br />

transição da gestão ambiental do Mato Grosso. Nesse momento<br />

de transição houve um apagão de oferta de madeira<br />

no Estado que abriu algumas oportunidades de mercado.<br />

Naquele momento, tínhamos um pequeno escritório de<br />

assessoria e consultoria rural e por nossa proximidade com<br />

os produtores rurais, consegui convencer alguns parceiros<br />

a iniciar com manejo florestal sustentável. Um parceiro deu<br />

oportunidade para montar o primeiro e de lá para cá não<br />

parei mais. Estruturando os manejos, fazia o comércio da<br />

madeira para as indústrias locais e mais tarde, em 2010,<br />

montei minha primeira indústria.<br />

>> Como foi sua chegada à presidência do FNBF?<br />

A porta de entrada foi o CIPEM. Era diretor do CIPEM e presidente<br />

do SIMENORTE. Precisávamos alavancar o FNBF, em<br />

Brasília, porque toda vez que tentávamos avançar as pautas<br />

do nosso setor conseguíamos fazer um trabalho forte no<br />

Estado de Mato Grosso, mas quando chegava em Brasília<br />

havia uma dificuldade no avanço das pautas. Esbarrávamos<br />

na legislação e isso atrapalhava todo o segmento. Então, a<br />

convite do CIPEM, assumi o desafio de fortalecer o FNBF<br />

em Brasília. E esse trabalho tem dado frutos que estamos<br />

colhendo agora. Ficamos limitados pela pandemia desde<br />

2020, mas agora com a retomada das atividades, estamos<br />

fortalecendo nosso trabalho. Hoje o FNBF tem assento no<br />

fundo Amazônia, trabalhamos junto ao Fundo Nacional de<br />

Desenvolvimento Sustentável, do gabinete da presidência<br />

da república e esses são apenas alguns marcos do trabalho<br />

do Fórum.<br />

>> Como funcionam as ações do FNBF em relação a parceiros<br />

e formulação da composição do fórum?<br />

A gestão do fórum é feita por uma chapa com mandato<br />

trienal que tem como objetivo representar todos os Estados<br />

presentes na Amazônia brasileira. Hoje na diretoria temos<br />

How did you first become involved with the Forest-based<br />

Sector?<br />

My experience with the Forest-base Sector began in 2006. At<br />

the time, the Sector in the State of Mato Grosso was going<br />

through a severe crisis due to a lack of Forest Management.<br />

There was a transition to environmental management in<br />

the State. During the transition, a blackout of timber supply<br />

in the State occurred and opened several market opportunities.<br />

At that time, we had a small rural consulting office,<br />

and because of our proximity to rural producers, I convinced<br />

some of our partners to consult on Sustainable Forest Management.<br />

A client provided the opportunity to carry out the<br />

first consultation, and since then, I have not stopped. After<br />

structuring the Managed Forest projects, I started trading<br />

timber for local producers, and later, in 2010, I set up my<br />

first company.<br />

How did you become President of Fnbf?<br />

The door was through Cipem. I was the Director of Cipem<br />

and President of Simenorte. We needed to leverage the Fnbf<br />

in Brasilia because every time we tried to advance the agendas<br />

of our Sector, we managed to do a good job in the State<br />

of Mato Grosso. But when it came to Brasilia, there was<br />

great difficulty in advancing the agendas. We were being<br />

held back by legislation, which disrupted the entire segment.<br />

So then, at the invitation of Cipem, I took on the challenge of<br />

strengthening Fnbf in Brasilia. And that work bears fruit that<br />

we are harvesting today. We have been limited by the pandemic<br />

since 2020, but our work has strengthened with the<br />

resumption of activities. Today, Fnbf has a role in managing<br />

the Fundo Amazônia (Amazon Fund). We work together with<br />

the National Fund of the Republic’s President’s Office for sustainable<br />

development. These are just some of the milestones<br />

of the work of the Forum.<br />

How do Fnbf actions work concerning partners and the<br />

composition of the Forum?<br />

The management of the Forum is carried out by a team with<br />

a three-year mandate that aims to represent all the states<br />

O fortalecimento do segmento de manejo sustentável<br />

passa pelo fortalecimento das políticas que assegurem<br />

o trabalho do madeireiro, através de transparência e<br />

mais credibilidade para todos os envolvidos<br />

44 www.referenciaflorestal.com.br


A HFort tem como missão fornecer soluções<br />

que contribuem para a prosperidade e<br />

qualidade de vida das pessoas. Nossa visão é<br />

de ser um player relevante do mercado global,<br />

mantendo sempre nossos valores com amplo<br />

respeito, proximidade com o cliente,<br />

inovação de comprometimento.


ENTREVISTA<br />

representantes do Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, do<br />

próprio Mato Grosso. Temos membros no sul, no sudeste,<br />

o pessoal da indústria de madeira está contemplado. Precisamos<br />

inserir mais pessoas nessa pauta, pois quanto mais<br />

pessoas conseguirmos conscientizar da necessidade da<br />

estruturação, de fazer com que o setor florestal se profissionalize<br />

cada vez mais e possa mostrar a força que tem, teremos<br />

mais ferramentas para combater os ilícitos ambientais<br />

através do manejo florestal sustentável.<br />

>> Ainda existe muita desinformação em relação ao manejo<br />

florestal?<br />

Se existe desinformação? Existe muita! Esse é o nosso maior<br />

inimigo, esse é o nosso maior concorrente, é um concorrente<br />

desleal, um concorrente invisível e muito forte, que se<br />

dissemina muito rápido. A sociedade ainda não consegue<br />

entender a diferença entre o que é manejo sustentável e o<br />

que é desmatamento. A maior parte da população vê a madeira<br />

e pensa que é oriunda de desmatamento e destruição<br />

florestal. Não trabalhamos dessa forma. Não temos interesse<br />

em destruição de floresta. Muito pelo contrário, precisamos<br />

da floresta viva, renovada em sua plenitude.<br />

>> A madeira de manejo sustentável consegue suprir as<br />

necessidades do mercado nacional?<br />

A madeira de manejo florestal brasileira tem total condição<br />

de atender o mercado brasileiro. Temos a maior floresta<br />

tropical do mundo, mas esbarramos no fato que a parte<br />

de concessão florestal ainda é muito pequena no Brasil. Os<br />

números recentes são animadores, mas ainda sim, muito<br />

tímidos. Por exemplo, só as áreas privadas de Mato Grosso<br />

ultrapassaram 4 milhões de ha (hectares) em florestas<br />

manejadas. As concessões florestais atingiram 1 milhão de<br />

ha faz pouco tempo e os planos são de chegar, ainda em<br />

2023, em 4 milhões de ha de novas concessões. Podemos<br />

sim atender esse mercado, temos floresta para isso, temos<br />

tecnologia para isso, temos parque industrial. O que precisamos<br />

agora é de fomento para o manejo florestal, que é uma<br />

das maiores ferramentas de combate ao desmatamento ilegal<br />

das florestas e também uma importante ferramenta na<br />

geração de emprego, distribuição e renda e arrecadação de<br />

impostos. O Brasil hoje tem 10% da produção de madeira do<br />

mundo e 3% das exportações. Mercado temos e precisamos<br />

de oportunidades e estrutura para continuar crescendo.<br />

>> Qual a importância de um evento como o madeira sustentável?<br />

O Madeira Sustentável foi idealizado para combater os preconceitos,<br />

para combater a desinformação e levar de forma<br />

clara, transparente e objetiva para população em geral a<br />

importância da madeira na construção civil. Mostrar que<br />

só a madeira é sustentável e renovável na construção civil.<br />

Por exemplo, onde se tira uma árvore através do manejo,<br />

crescem outras 15 filhas dela no lugar. Compare com outras<br />

matérias-primas, como minério de ferro. O evento serve<br />

para mostrar que a exploração da madeira é sim sustentável<br />

e muito diferente de outras matérias-primas.<br />

in the Brazilian Amazon. Today on the Board of Directors,<br />

we have representatives from the States of Acre, Rondônia,<br />

Amazonas, Pará, and Mato Grosso itself. We contemplate<br />

having members from the South and the Southeast and<br />

professionals from the whole forest-based industry. We need<br />

to insert more people into this agenda because, with more<br />

people, we can increase awareness of the need for a structure,<br />

making the Forest-based Sector more professionalized<br />

and showing its strength. As a result, we will have more<br />

tools to combat environmental crimes through Sustainable<br />

Forest Management.<br />

Is there still a lot of misinformation regarding Forest Management?<br />

Is there misinformation? There is a lot! This is our biggest<br />

enemy, our biggest competitor, an unfair, invisible, and<br />

powerful competitor that spreads quickly. Society still cannot<br />

understand the difference between what is sustainable management<br />

and what is deforestation. Most of the population<br />

sees timber and thinks it comes from deforestation — and<br />

forest destruction. We don’t work that way. We have no<br />

interest in forest destruction. On the contrary, we need the<br />

living, renewed forest and its fullness.<br />

Can sustainable forests meet the timber needs of the<br />

domestic market?<br />

Timber from Managed Brazilian Forests can fully serve the<br />

Brazilian market. We have the largest tropical forest in the<br />

world, but we run into the fact that the forest concession<br />

part is still tiny in Brazil. The recent numbers are encouraging<br />

but still very timid. For example, the private areas of the<br />

State of Mato Grosso alone exceeded 4 million hectares of<br />

Managed Forests. Forest concessions have reached 1 million<br />

hectares in a short time, and in 2023, plans are to have<br />

4 million hectares of new concessions. We can serve this<br />

market, have a forest for this, technology for this, and an<br />

industrial park. So now, we need to promote Forest Management,<br />

one of the best tools to combat illegal deforestation of<br />

forests and also an essential tool in generating employment,<br />

income distribution, and tax collection. Brazil today has 10%<br />

of the world’s timber production and 3% of exports. We have<br />

markets and need opportunities and structure to continue<br />

growing.<br />

What is the importance of an event like Madeira Sustentável<br />

(Sustainable Timber)?<br />

Madeira Sustentável was designed to combat prejudice,<br />

combat misinformation, and demonstrate to the general<br />

population the importance of using timber in building<br />

construction in a clear, transparent, and objective way,<br />

demonstrating that timber used in building construction<br />

is sustainable and renewable. For example, where a tree<br />

is harvested from Managed Forests, another 15 replace it.<br />

Compared with other raw materials such as iron ore. The<br />

event demonstrates that forest exploitation is sustainable<br />

and very different from other raw materials.<br />

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Bastou 1 aplicação de BVI FLORESTA contra 2 aplicações da nutrição convencional<br />

para que a floresta passasse o período de seca sem seca de ponteiros<br />

(Imagem: Município de Felixlândia/MG)<br />

RESULTADOS COMPROVADOS<br />

Floresta: 2,07 anos<br />

Aplicação: 20/07/2021<br />

Pt. zero: 26/07/2021<br />

Avaliação: 02/03/2022<br />

Região: Bocaiúva/MG<br />

}<br />

7 meses<br />

+1,31m³<br />

+4,5%<br />

Floresta: 2,38 anos<br />

Aplicação: 10/09/2020, 17/06/2021 e 28/04/2022<br />

Medição 1: 10/09/2020<br />

Medição 2: 15/03/2021<br />

Medição 3: 18/02/2022<br />

Região: Felixlândia/MG<br />

+21,5%<br />

+9,1%<br />

+29,04 m³ +30,35 m³<br />

15,63 15,22 44,67 45,57<br />

4,63 4,34 7,07 7,02 9,76 10,08<br />

2020 2021 2022<br />

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ENTREVISTA<br />

>> Quais as principais frentes de trabalho do Fórum?<br />

A principal frente do FNBF é trabalhar junto às instituições<br />

governamentais para minimizar o impacto dos entraves burocráticos.<br />

Trabalhamos para melhorar a legislação vigente,<br />

buscando normativas e leis que facilitem o trabalho da cadeia<br />

da madeira. O fortalecimento do segmento de manejo<br />

sustentável passa pelo fortalecimento das políticas que assegurem<br />

o trabalho do madeireiro, através de transparência<br />

e mais credibilidade para todos os envolvidos.<br />

>> Quais as principais ações a curto prazo do FNBF?<br />

A curto prazo, o FNBF trabalha para melhorar os trâmites<br />

relacionados a exportação de madeira. Precisamos resolver<br />

isso com urgência. Hoje temos contêineres com quatro,<br />

cinco meses parado em um porto, pois o container precisa<br />

de um licença específica e podem ficar ainda mais tempo<br />

esperando as liberações alfandegárias. Precisamos, em um<br />

curto prazo, trabalhar junto ao IBAMA (Instituto Brasileiro<br />

do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o<br />

MMA (Ministério do Meio Ambiente) para que essa situação<br />

da exportação seja veloz como a de qualquer outro produto<br />

que o Brasil seja referência no mercado, como o agro. Por<br />

isso, queremos ajudar os órgãos competentes a chegar nesse<br />

lugar pacifico para todos os lados do negócio.<br />

>> Quais as expectativas para os próximos anos?<br />

Para os próximos anos vamos trabalhar duro disseminando<br />

em todo o Brasil o programa da madeira sustentável. Vamos<br />

trazer para a Floresta Amazônica todos os atores que<br />

englobam o setor de base florestal: arquitetos que queiram<br />

conhecer como funciona o manejo de interiores, lojistas, as<br />

pessoas envolvidas na cadeia produtiva, que estão ao sul,<br />

sudeste, nordeste do Brasil, que não têm esse conhecimento<br />

da floresta. Queremos trazer pessoas para cá, para passarem<br />

o dia conosco na floresta, acompanharem o manejo na<br />

prática e entenderem como funciona, o quanto é sustentável,<br />

preserva a floresta e pode ser a fonte de renda dos mais<br />

de 28 milhões de habitantes da Amazônia brasileira.<br />

What are the main fronts of the Forum’s work?<br />

The main Fnbf front is to work with government institutions<br />

to minimize the impact of bureaucratic obstacles. We<br />

work to improve the current legislation, seeking regulations<br />

and laws that facilitate the work of the forest-based<br />

chain. Strengthening the sustainable management segment<br />

involves supporting policies that ensure the work of<br />

forest-based companies through transparency and more<br />

credibility for all involved.<br />

What are the primary short-term actions being taken by<br />

Fnbf?<br />

Over the short term, Fnbf is working to improve the procedures<br />

related to forest product exports. We need to resolve<br />

this urgently. Today, we have containers with four or five<br />

months held up in a port because the container needs a<br />

specific license, and then sometimes it can take more time<br />

before customs releases them. In the short term, we need<br />

to work with the Brazilian Institute of the Environment and<br />

Renewable Natural Resources (Ibama) and the Ministry<br />

of the Environment (MMA) so that this export situation is<br />

resolved. And exports occur as fast as those for any other<br />

product where Brazil is a reference in the market, such as<br />

agro. Therefore, we want to help the competent bodies to<br />

reach an acceptable solution for all sides of the business.<br />

What are the expectations for the coming years?<br />

For the next few years, we will work hard to spread knowledge<br />

of the sustainable timber program throughout Brazil.<br />

We will bring to the Amazon Rainforest all the actors that<br />

encompass the Forest-based Sector: architects who want<br />

to know how Forest Management works in the interiors,<br />

retailers, and people involved in the production chain who<br />

live in the South, Southeast, and Northeast of Brazil, who<br />

do not have this knowledge of the forest. We want to bring<br />

people here to spend the day with us in the forest, see Forest<br />

Management in practice and understand how it works,<br />

how sustainable it is, preserves the forest, and can be the<br />

source of income for more than 28 million inhabitants of the<br />

Brazilian Amazon.<br />

O Brasil hoje tem 10% da produção de madeira do mundo<br />

e 3% das exportações. Mercado temos e precisamos de<br />

oportunidades e estrutura para continuar crescendo<br />

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O que toda empresa do setor<br />

florestal precisa saber sobre<br />

a motosserra - Parte I<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />

Ms. em Manejo <strong>Florestal</strong><br />

gabrielberger.com.br<br />

gabriel@gabrielberger.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

O uso da motosserra ainda se mostra vantajoso se realizado com<br />

segurança, técnica correta e de acordo com a Norma Regulamentadora<br />

O<br />

uso da motosserra ainda está bastante presente<br />

no setor florestal, mesmo diante dos avanços na<br />

mecanização agrícola, devido à produtividade individual<br />

elevada e ao baixo custo inicial de aquisição,<br />

se comparado a outras máquinas. Contudo,<br />

a atividade de manejo florestal semimecanizada, com o uso da<br />

motosserra, requer a execução de técnicas específicas de corte<br />

com segurança no manuseio da máquina, para obter maior produtividade<br />

e não ocasionar acidentes. Nesse sentido, o primeiro<br />

e fundamental ponto a ser observado é garantir ao trabalhador<br />

uma motosserra segura para essa atividade.<br />

Quando tratamos de segurança no trabalho em máquinas<br />

e equipamentos, não podemos deixar de seguir as Normas Regulamentadoras<br />

12 (NR 12) e 31 (NR 31), que estabelecem os<br />

requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do<br />

trabalho nas fases de projeto e na utilização de máquinas e equipamentos<br />

de todos os tipos.<br />

Aqui vamos abordar especificamente a motosserra. Por definição,<br />

a motosserra é uma máquina de empunhadura manual<br />

constituída de duas partes principais: o motor, que pode ser movido<br />

a combustão, a bateria ou ainda a eletricidade; e o conjunto<br />

de corte, composto por um sabre e uma corrente, responsáveis<br />

por fazer o corte na madeira.<br />

Para que sejam consideradas adequadas para o trabalho, as<br />

motosserras devem obrigatoriamente estar equipadas com seis<br />

dispositivos de segurança em perfeito estado de funcionamento.<br />

Três deles o leitor conhece nessa edição:<br />

1. FREIOS MANUAL E AUTOMÁTICO DE CORRENTE: Localizados<br />

na parte frontal da motosserra, acima do silenciador e na<br />

frente do cabo dianteiro, os freios manual e automático servem<br />

para travar a corrente quando acionados de forma voluntária<br />

(manual) ou involuntária (automática) no caso de rebote, por<br />

exemplo.<br />

2. PINO PEGA-CORRENTE: Localizado logo abaixo do sabre<br />

e da corrente, fixado na carcaça inferior da máquina; sua função<br />

é interromper o curso da corrente nos casos de rompimento ou<br />

de saída da corrente de dentro da canaleta do sabre, devido,<br />

possivelmente, a um mau tensionamento.<br />

Ocorrendo alguma das situações citadas, a corrente se enrola<br />

no pino, sendo impedida de atingir a mão e/ou as pernas do<br />

operador.<br />

3. PROTETOR DA MÃO DIREITA: Localizado na parte traseira<br />

da motosserra, logo abaixo do cabo da mão direita, sua função<br />

é proteger a mão direita e auxiliar o operador no momento de<br />

ligar a motosserra com o equipamento no solo.<br />

O protetor da mão direita deve impedir que a corrente atinja<br />

a mão do operador no caso de um rompimento. Isso somente<br />

poderá ocorrer se o pino pega-corrente não estiver presente,<br />

possuir algum defeito ou estiver em más condições de uso (gasto<br />

ou quebrado).<br />

Esse dispositivo também deve proteger a mão direita do operador<br />

quando a motosserra estiver em contato com o solo e/ou<br />

terreno, auxiliando-o no momento de ligar a motosserra, ou seja,<br />

com o equipamento no solo, coloca-se o pé sobre o protetor da<br />

mão direita para que a máquina fique firme no chão.<br />

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Abril 2023 53


PRINCIPAL<br />

O<br />

s maiores custos de um plantio florestal se<br />

concentram nos primeiros dois ou três anos<br />

de trabalho. Limpar a área, preparar a terra<br />

e garantir o desenvolvimento das mudas<br />

nos primeiros estágios de crescimento são<br />

chave para atingir o sucesso no final do ciclo. Preparar o solo<br />

está na essência da Watanabe e para o segmento florestal a<br />

empresa paranaense apresenta em 2023 a Thor FLM 2400,<br />

um rebaixador de tocos e triturador de resíduos ideal para<br />

limpeza de área e preparação de novo plantio.<br />

Sediada em Castro (PR) e com mais de 50 anos de mercado<br />

na limpeza de terreno para o agro, a Watanabe retornou ao<br />

segmento florestal em 2022, quando lançou o modelo anterior<br />

da Thor, que poderia trabalhar tanto no campo, quanto<br />

na floresta. O modelo atual vai de encontro com uma nova<br />

ideia de mercado que a empresa tem para o futuro. Willian<br />

Watanabe, responsável pelo setor florestal, explica que as<br />

portas abertas pela Thor fizeram com que a empresa tomasse<br />

decisões importantes em relação ao mercado. “Queremos<br />

fazer da Watanabe uma referência no segmento de preparação<br />

para o plantio, preparando o solo da melhor forma para<br />

a nova cultura”, destaca Willian.<br />

Com planos muito realistas, que fundamentaram a caminhada<br />

da empresa ao longo de mais de 50 anos de história,<br />

Willian relata que a vontade de buscar várias frentes no<br />

segmento surgiu, mas que o direcionamento escolhido pela<br />

T<br />

he most significant costs in forest planting are<br />

concentrated in the first two or three years of<br />

work. Clearing the area, preparing the land,<br />

and ensuring the development of seedlings<br />

in the early stages of growth are crucial to<br />

achieving success at the end of the cycle. Preparing the soil<br />

is in the essence of Watanabe. For the forestry segment in<br />

2023, the Company from Paraná presents the Thor FLM<br />

2400, a stump grinding and waste crusher ideal for area<br />

cleaning and preparation of new plantings.<br />

Headquartered in Castro (PR) and with over 50 years<br />

in the market in land clearing for agriculture, in 2022,<br />

Watanabe returned to the forest-based segment when it<br />

launched Thor’s previous model, which could work both<br />

in the field and the forest. The current model meets a new<br />

market idea that the Company has for the future. Willian<br />

Watanabe, responsible for the forestry equipment segment,<br />

explains that the doors opened by Thor made the Company<br />

make several essential decisions regarding the market.<br />

“We want to make Watanabe a reference in the segment<br />

of preparation for planting, preparing the soil in the best<br />

way for the new crop,” he says.<br />

With very realistic plans, which started with the Company’s<br />

journey more than 50 years ago, Willian Watanabe<br />

states that the desire to seek several fronts in the segment<br />

emerged but that the direction chosen by the Company was<br />

54 www.referenciaflorestal.com.br


empresa foi pela especialização. “Poderíamos tentar trabalhar<br />

também com irrigação, colheita, plantio, mas entendemos<br />

que onde podemos atender todo o segmento florestal é no<br />

que já fazemos de melhor”, valoriza Willian.<br />

DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO<br />

Mesmo sendo uma empresa com mais de meio século de<br />

história, a Watanabe nunca abriu mão de estar presente no<br />

dia a dia dos clientes, indo até a operação e entendendo na<br />

prática o que acontece. Willian explica que entender as dores<br />

dos clientes e tratar essa dor da melhor maneira possível está<br />

no centro das ações da Watanabe. “Nosso foco na preparação<br />

de terreno surgiu quando rodamos o Brasil visitando nossos<br />

clientes e ouvimos muito sobre resíduos pós-colheita, que<br />

prejudicam o novo ciclo florestal.”<br />

Willian relata que o processo de limpeza de área em relação<br />

à segurança tem se tornado um foco de várias empresas<br />

e que a Watanabe tem olhado para essa questão com muito<br />

mais atenção. “Um tronco solto pode entrar em um trator<br />

e atingir um operador, colocando em risco o trabalhador e<br />

prejudicando a operação”, alerta Willian.<br />

Trabalhar com essa parceria com os clientes, ouvindo as<br />

necessidades e conseguindo suprir cada uma delas ajudou<br />

a Watanabe a chegar ao modelo Thor FLM 2400, atingindo<br />

o equilíbrio ideal de custo-benefício. “Para produzir a Thor<br />

2400 ouvimos clientes, analisamos o mercado e junto com<br />

nossa equipe de engenharia chegamos no que tratamos<br />

como um produto potente, versátil e de alto rendimento”,<br />

completa Willian.<br />

for specialization. “We could also try to work with irrigation,<br />

harvesting, planting, but we understood that where we can<br />

serve the entire forest segment best is what we already do<br />

best,” he values.<br />

COLLABORATIVE DEVELOPMENT<br />

Even being a company with more than half a century<br />

of history, Watanabe has never given up being present in<br />

the daily lives of its customers, visiting their operation, and<br />

understanding in practice what is going on. Watanabe explains<br />

that understanding customer pains and treating that<br />

pain in the best possible way is at the heart of Watanabe’s<br />

actions. “Our focus on ground preparation came when we<br />

toured Brazil visiting our customers and heard a lot about<br />

post-harvest residues, which hinder the new forest cycle.”<br />

He highlights that the area cleaning process concerning<br />

safety has become a focus of several companies, so Watanabe<br />

began to look at this issue with much more attention.<br />

“A loose log can be dislodged by the equipment and hit<br />

the operator, endangering the worker and hindering the<br />

operation,” Watanabe warns.<br />

Working in partnership with customers, listening to<br />

their needs, and meeting each of them helped Watanabe<br />

develop the Thor FLM 2400 model, achieving the ideal cost-benefit<br />

balance. “To produce the Thor 2400, we listened<br />

to customers, analyzed the market, and together with our<br />

engineering team arrived at what we feel is a powerful,<br />

versatile, and high-performance product,” adds Willian<br />

Watanabe.<br />

Abril 2023<br />

55


PRINCIPAL<br />

O responsável pelo setor florestal explica que tudo isso<br />

só acontece porque a essência de empresa familiar não foi<br />

perdida ao longo dos anos. “Isso é algo que nossos clientes<br />

aprovam e quero manter para o futuro, estar sempre disponível<br />

para os clientes, como meu pai sempre fez, visitando,<br />

ouvindo e trazendo para a fábrica o que vimos e ouvimos no<br />

campo”, ressalta Willian.<br />

THOR FLM 2400<br />

O novo triturador tem semelhanças com o modelo anterior,<br />

mas nos detalhes é que podem ser vistas as novidades e<br />

como a Watanabe melhorou o equipamento para atingir os<br />

melhores resultados. Robusto e potente, a Thor tem mais de<br />

duas toneladas e exige tratores com no mínimo 180 cv (cavalos<br />

de potência) para a operação. “Essa máquina pode limpar<br />

em média 1 ha (hectare) por hora com padrão de qualidade<br />

e resultados expressivos”, exalta Willian.<br />

Em relação ao modelo anterior, uma mudança significativa<br />

está no apoio da Thor, que antes era sobre rodas e agora é<br />

apoiada em esquis, que oferece maior proximidade com o<br />

solo e maior estabilidade no trajeto. A tampa hidráulica facilita<br />

o acesso ao rotor e oferece mais segurança ao operador<br />

da máquina, que tem controle facilitado do equipamento.<br />

O kit tombador, acoplado na dianteira da Thor faz com que<br />

qualquer toco, arbusto ou árvore que esteja diante da Thor<br />

seja direcionado para o rotor.<br />

O rotor está disponível em três modelos: B3, G3 e WT,<br />

conforme a necessidade de cada operação. O modelo B3 e WT<br />

The head of the forest equipment segment explains<br />

that all this only happens because the essence of a family<br />

business has not been lost over the years. “This is something<br />

that our customers approve of, and I want to keep for the<br />

future, always being available to customers, as my father<br />

always did, visiting, listening, and bringing to the factory<br />

what we saw and heard in the field,” he says.<br />

THOR FLM 2400<br />

The new crusher has similarities with the previous<br />

model, but in the details can be seen the new differentials<br />

and how Watanabe improved the equipment to achieve<br />

the best results. Robust and powerful, Thor weighs more<br />

than two tons and requires tractors with a minimum of<br />

180 hp for operation. “On average, this machine can clear<br />

one hectare per hour with quality standards and expressive<br />

results.” exalts Willian Watanabe.<br />

Compared to the previous model, a significant change<br />

is the Thor support, which was once on wheels and is now<br />

on skids, offering greater proximity and stability on the<br />

ground. The hydraulic cover facilitates access to the rotor<br />

and provides more safety to the machine operator, who<br />

can easily control the equipment. The tipping kit, attached<br />

to Thor’s front, directs any stump, shrub, or tree in front of<br />

Thor towards the rotor.<br />

The rotor is available in three models: B3, G3, and WT,<br />

according to the need of each operation. The B3 and WT<br />

models are made to receive the tools focused on the exclusi-<br />

A Watanabe, com o que já<br />

fez e vem fazendo, pode<br />

contribuir de maneira<br />

efetiva e eficiente para<br />

o crescimento do setor<br />

florestal<br />

Milton Watanabe, sócio-presidente<br />

da empresa<br />

56 www.referenciaflorestal.com.br


são feitos para receber as ferramentas focadas na trituração<br />

exclusiva de tocos e galhos, já o G3 pode trabalhar em terrenos<br />

com poucas pedras. O maior diferencial dos rotores está nas<br />

ferramentas que eles podem receber, indicando assim tipo de<br />

terreno ideal para cada peça. “A Thor, com essa versatilidade,<br />

pode trabalhar no Brasil inteiro com o mesmo rendimento em<br />

diferentes terrenos”, enaltece Willian.<br />

FUTURO<br />

Milton Watanabe, sócio-presidente, conta que nessa nova<br />

empreitada florestal conseguir peças e componentes de alto<br />

padrão foi um grande diferencial para dar esses passos em<br />

uma nova direção. “Agora estamos à altura do que o mercado<br />

internacional fornece para o setor florestal e conseguimos<br />

competir em preço e qualidade com as empresas multinacionais”,<br />

valoriza Milton.<br />

Para o diretor, é uma grande oportunidade para a empresa<br />

poder competir nesse mercado, sabendo que no segmento de<br />

reflorestamento há uma grande demanda pelo trabalho de<br />

limpeza de área para o novo ciclo. “Há um mercado gigantesco,<br />

com muitas possibilidades e necessidades, principalmente<br />

na reforma de áreas para o plantio”, expõe Milton.<br />

Além de expectativas, o sócio-presidente acredita que<br />

há uma esperança na continuidade do crescimento do setor,<br />

pois o mesmo vê crescimento em termos de área e demanda,<br />

principalmente no mercado de celulose. “A Watanabe, com o<br />

que já fez e vem fazendo, pode contribuir de maneira efetiva e<br />

eficiente para o crescimento do setor florestal”, conclui Milton.<br />

Lançamento<br />

Expoforest 2023<br />

ve grinding of stumps and branches, while the G3 can work<br />

on terrain with a few stones. The most significant difference<br />

between the rotors is in the tools they can receive, thus<br />

indicating the ideal type of terrain for each part. “With this<br />

versatility, Thor can work throughout Brazil with the same<br />

yield in different terrains,” emphasizes Willian Watanabe.<br />

FUTURE<br />

Managing Partner Milton Watanabe says this new<br />

forest venture uses high-standard parts and components,<br />

a great differential that can take the operation in a new<br />

direction. “Now we can offer what the international market<br />

provides for the Forest-based Sector, and we can compete<br />

in price and quality with multinational companies,” says<br />

the Managing Partner.<br />

For the Managing Partner, it is an excellent opportunity<br />

for the Company to compete in this market, knowing that<br />

there is a large demand for cleaning the area for the new<br />

cycle in the reforestation segment. “There is a huge market,<br />

with many possibilities and needs, especially for reforming<br />

areas for planting,” he explains.<br />

In addition to expectations, the Managing Partner believes<br />

there is hope for the continuity of the Sector’s growth,<br />

as he sees growth in terms of area and demand, especially<br />

in the pulp market. “Watanabe, with what it has already<br />

done and is doing, can contribute effectively and efficiently<br />

to the growth of the Forest-based Sector,” concludes Milton<br />

Watanabe.<br />

Abril 2023<br />

57


IDENTIDADE<br />

Nova<br />

IDENTIDADE<br />

Envu inicia atividades<br />

no Brasil com legado<br />

de 50 anos e portfólio<br />

consolidado<br />

Fotos: divulgação<br />

AEnvu iniciou oficialmente suas atividades no<br />

Brasil, chegando ao mercado com a equipe<br />

e o portfólio herdados da Bayer Saúde<br />

Ambiental, unidade de negócio vendida em<br />

2022 pela multinacional alemã ao fundo de<br />

private equity Cinven, por US$ 2,6 bilhões. A expectativa<br />

da companhia é que essa mudança traga maior autonomia<br />

e potencial de investimentos em soluções e serviços<br />

aos segmentos de herbicidas, fungicidas e inseticidas.<br />

Rui Picanço, líder de Operações Comerciais da Envu na<br />

América Latina, afirmou que a perspectiva é muito boa e a<br />

empresa tem uma grande oportunidade de mercado. “Vínhamos<br />

na plataforma de uma multinacional, disputando<br />

recursos. Agora somos uma empresa totalmente independente<br />

e com o melhor que temos, que são os nossos colaboradores,<br />

nosso portfólio e uma relação de confiança e<br />

duradoura com nossos clientes”, destacou Rui.<br />

O nome Envu deriva de duas palavras em inglês:<br />

environment (meio ambiente) e view (visão). A empresa<br />

já nasce com um legado de 50 anos, herdado da Bayer e<br />

de outras importantes empresas químicas do setor que<br />

foram responsáveis por formar a Saúde Ambiental e seu<br />

portfólio de produtos reconhecidos no setor.<br />

58 www.referenciaflorestal.com.br


Com este sólido histórico, a Envu parte agora para<br />

apresentar ao mercado sua nova marca. A empresa planeja<br />

utilizar importantes feiras setoriais, como a Expoforest<br />

e a ExpoPrag, não apenas para reforçar o atual portfólio<br />

de produtos, mas também trazer novidades ao mercado<br />

brasileiro.<br />

Ricardo Cassamassimo, gerente de marketing para Vegetation<br />

Management de Envu no Brasil, anuncia que logo<br />

será lançado um inseticida que será disruptivo no mercado<br />

brasileiro, com o controle do psilídeo de concha. “Não<br />

temos um produto como esse no mercado florestal e a<br />

Envu está trazendo para a aplicação em eucalipto”, aponta<br />

Ricardo. Ainda de acordo com o gerente de marketing, a<br />

Envu está especialmente interessada no fomento a práticas<br />

inovadoras da silvicultura 4.0, digitalização de processos<br />

florestais e produtos mais modernos e sustentáveis.<br />

A chegada de Envu ao mercado brasileiro ocorre em<br />

um momento especial para o setor florestal no país. Puxado<br />

por Estados como Mato Grosso do Sul, o segmento<br />

tem potencial de fechar 2023 com um crescimento significativo<br />

na área de eucalipto.<br />

“O Brasil é o segundo maior mercado da Envu no<br />

mundo e o setor de florestas tem um papel extremamente<br />

estratégico. Ainda há espaço para expansão, além do<br />

pinus e do eucalipto, por isso vemos um ciclo de crescimento<br />

que deve reforçar o papel de florestas para nossa<br />

companhia”, afirma Fabio Cancelli, diretor de marketing<br />

da Envu para a América Latina.<br />

A Envu possui cerca de 120 ingredientes ativos e 180<br />

marcas globalmente. Com a separação da Bayer, a Envu<br />

definiu sua sede em Cary, no Estado americano da Carolina<br />

do Norte, contando com um time de cerca de 900 pessoas<br />

no mundo (todo a equipe migrada da Bayer Saúde<br />

Ambiental).<br />

A companhia possui 4 centros de inovação no mundo,<br />

sendo um deles no Brasil, na cidade paulista de Paulínia,<br />

onde conta com um laboratório de 1 mil m2 (metros quadrados)<br />

e 6 ha (hectares) de áreas de campo.<br />

Rui Picanço afirmou que o mercado florestal brasileiro<br />

é uma das molas propulsoras da economia e que o objetivo<br />

da Envu é seguir participando do crescimento das<br />

empresas do setor. “Desenvolvemos essa frente de trabalho<br />

aqui há mais de 15 anos, começamos de uma forma<br />

pequena, trouxemos soluções e hoje podemos afirmar<br />

que a Envu já nasce com uma liderança neste segmento<br />

no país”, completa Picanço.<br />

Lançamento Envu em São Paulo<br />

Lançamento Envu em São Paulo<br />

Fabio Cancelli, líder de<br />

marketing Latam<br />

Mario Lussari, líder de operações<br />

comerciais Brasil<br />

Rui Picanço, líder de operações<br />

comerciais Latam<br />

Abril 2023<br />

59


OPERAÇÃO FLORESTAL<br />

DIA DE<br />

CAMPO<br />

Fotos: Vale Tibagi<br />

60 www.referenciaflorestal.com.br


Em demonstração exclusiva para convidados,<br />

empresas apresentam plantadeira mecanizada<br />

E<br />

m Três Barras (SC) foi realizado um importante<br />

evento para a Vale do Tibagi, empresa paranaense<br />

que há mais de 20 anos constrói um<br />

histórico de excelência no segmento. O dia de<br />

campo contou com o apoio da Timber e teve<br />

como foco a apresentação da nova plantadeira PlantMax X2<br />

para cerca de 40 pessoas entre amigos e clientes florestais<br />

de diversas empresas do ramo, foi uma boa oportunidade<br />

de reunirem-se em campo.<br />

A Vale do Tibagi, sediada em Telêmaco Borba (PR)<br />

oferece uma grande variedade de serviços para o segmento<br />

florestal, que se iniciou com a prestação de serviços e<br />

hoje abrange o segmento de colheita florestal, logística,<br />

silvicultura, comércio de madeira e biomassa. Com visão<br />

inovadora e muita criatividade, a VT, como é chamada por<br />

seus clientes, desenvolve diversas soluções completas para<br />

atender cada necessidade com excelência em todos os<br />

processos.<br />

O equipamento é produzido pela fabricante sueca Plantma<br />

Forestry e entrega a produtividade média de 2.500/h de<br />

mudas plantadas, além disso, os braços possuem sensores<br />

que identificam obstáculos no solo que possam inviabilizar<br />

o plantio, recalculando o espaçamento e a programação de<br />

plantio. A mecanização da silvicultura é resultado de muito<br />

estudo e representa uma grande evolução para o setor.<br />

Para Adriely Fernandes, supervisora florestal da Vale<br />

do Tibagi, o trabalho da empresa também se destaca pela<br />

atenção às novidades do mercado, que garantem os melhores<br />

resultados para os clientes da Vale do Tibagi. “Trabalhamos<br />

pela excelência e estamos sempre em busca dos melhores<br />

resultados, acompanhando diversas inovações. Além de<br />

nos tornarmos mais competitivos, podemos dizer que este<br />

é um importante avanço para o setor, principalmente para<br />

fortalecer nosso trabalho na silvicultura”, destacou Adriely.<br />

Jober Fonseca, diretor da Timber, considerou o evento<br />

com a plantadeira um grande sucesso e valorizou também<br />

a parceria com a Vale do Tibagi que segundo o diretor, tem<br />

um histórico com mecanização da operação florestal, com<br />

alto nível técnico de operação, manutenção e cuidado com<br />

os equipamentos. “Para nós da Timber, trabalhar com uma<br />

Abril 2023<br />

61


OPERAÇÃO FLORESTAL<br />

empresa com esse histórico de excelência é ter a certeza<br />

de que vai agregar no desenvolvimento dos equipamentos”,<br />

ressaltou Jober.<br />

Para o diretor, o que foi visto no evento é o reflexo de<br />

um trabalho desenvolvido há algum tempo junto à Vale do<br />

Tibagi, pois envolveu o grupo de profissionais de alta qualidade<br />

para construir, operar e avaliar os resultados obtidos<br />

com a PlantMax X2. “Os resultados apresentados no dia de<br />

campo foi a união de muitas forças que dão mais peso e<br />

validade para os dados apresentados aos clientes, por isso,<br />

para nós, trabalhar junto com a Vale do Tibagi é trazer ainda<br />

mais confiabilidade para o nosso trabalho”, completa Jober.<br />

Vinicius Vitale, gerente operacional TTG, deu grande<br />

destaque para experiência de campo e como a mecanização<br />

das atividades de silvicultura no setor de árvores plantadas<br />

se tornou primordial para a manutenção da competitividade<br />

dos produtos gerados nesta cadeia produtiva. “A<br />

plantadeira PlantMax é um importante passo na direção<br />

da mecanização das atividades de plantio de pinus em<br />

áreas de relevo mais acidentado, potencialmente aumentando<br />

a produtividade desta operação nestas condições de<br />

terreno”, apontou Vinicius.<br />

Adriane Villela, diretora de negócios florestais da NGB<br />

<strong>Florestal</strong>, colocou a inovação do trabalho da Vale do Tibagi<br />

como um dos destaques do evento, pois considera o cenário<br />

da silvicultura desafiador hoje, e continuará apresentando<br />

novas oportunidades para o segmento. “É visível no trabalho<br />

da Vale do Tibagi um esforço para garantir novos ciclos<br />

florestais, investindo em mecanização, inovação e eficiência<br />

operacional, que são a única forma de vencer a competição<br />

com outras culturas de plantio”, valorizou Adriane.<br />

Para nós da Timber, trabalhar<br />

com uma empresa com esse<br />

histórico de excelência é ter<br />

a certeza de que vai agregar<br />

no desenvolvimento dos<br />

Jober Fonseca,<br />

diretor da Timber<br />

equipamentos<br />

62 www.referenciaflorestal.com.br


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TECNOLOGIA<br />

Nanotecnologia<br />

PARA MADEIRA<br />

64 www.referenciaflorestal.com.br


Parceria de estudo<br />

internacional apresenta<br />

tecnologia a laser que<br />

abre caminhos para o<br />

grafeno verde<br />

Fotos: divulgação<br />

L<br />

eve, flexível, excelente condutor de calor e eletricidade,<br />

quase transparente e cerca de 200 vezes<br />

mais forte que o aço, o grafeno é considerado<br />

um material capaz de provocar uma revolução<br />

tecnológica na indústria de eletrônicos. Entre os<br />

desafios para o seu desenvolvimento e aplicações está a sua<br />

produção a partir de fontes renováveis. Isso pode ser obtido<br />

por meio da tecnologia de gLIG (grafeno verde induzido por<br />

laser), a qual foi foco de estudo publicado na revista Applied<br />

Physics Reviews, assinado por cientistas brasileiros e portugueses.<br />

Essa tecnologia abre caminhos para a fabricação de dispositivos<br />

simples, sustentáveis e de baixo custo, baseados em<br />

fontes de carbono abundantes e renováveis como madeira,<br />

folhas, cortiça, cascas e celulose. Com isso, ela deve contribuir<br />

para a redução do lixo eletrônico, também conhecido como<br />

resíduo computacional, e-lixo ou e-waste, na sigla em inglês.<br />

Esses termos são usados para designar dispositivos que funcionam<br />

através de energia elétrica, pilhas ou baterias.<br />

Pedro Ivo Cunha Claro, engenheiro de materiais e um dos<br />

autores do estudo, destaca que os últimos anos testemunharam<br />

pesquisas cada vez mais extensas em torno do gLIG para<br />

integração em várias aplicações eletrônicas, como supercapacitores,<br />

sensores, eletrocatalisadores e nanogeradores triboelétricos.<br />

“O LIG abre a possibilidade para a produção simples,<br />

econômica e escalável de componentes tecnológicos”,<br />

aponta Pedro, um dos autores do artigo escrito durante a sua<br />

pós-graduação pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)<br />

e pela UNL (Universidade Nova de Lisboa).<br />

Segundo o engenheiro, vários sistemas baseados em gLIG<br />

para armazenamento de energia, eletrocatálise, tratamento<br />

de água e sensores têm sido relatados na literatura. Além disso,<br />

o gLIG foi proposto para formulação de tinta ou incorporação<br />

em matrizes de polímeros, para expandir ainda mais seu<br />

uso para substratos não baseados em carbono ou aplicações<br />

para as quais o LIG original não pode ser usado diretamente.<br />

“Suas propriedades mecânicas e físico-químicas, como alta<br />

capacidade de resistência mecânica e condutividade elétrica,<br />

o tornam um material com potencial de aplicabilidade tecnológica<br />

enorme em diversas áreas”, afirma Pedro.<br />

Além de Pedro Claro, assinam o artigo os pesquisadores<br />

da EMBRAPA Instrumentação (Empresa Brasileira de Pesquisa<br />

Agropecuária), Luiz Henrique Capparelli Mattoso e José Manoel<br />

Marconcini, e a professora da UNL (Universidade Nova<br />

de Lisboa), Elvira Maria Fortunato, atual ministra de Ciência,<br />

Tecnologia e Ensino Superior de Portugal.<br />

Luiz Henrique Capparelli Mattoso, pesquisador especialista<br />

em nanotecnologia, que orientou Pedro no LNNA (Laboratório<br />

Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio)<br />

da EMBRAPA em São Carlos (SP), afirma que as recentes<br />

descobertas abrem caminho para a preparação de eletrônica<br />

verde escalável e de baixo custo. “É possível aplicar gLIG<br />

em diversos substratos, visando ao surgimento de materiais<br />

eletrônicos vestíveis e comestíveis. O gLIG pode ser extraído<br />

de resíduos de madeira, folhas, cortiça e carvão, e de outras<br />

fontes naturais, permitindo o desenvolvimento de plataformas<br />

flexíveis e sustentáveis como alternativa às tecnologias<br />

convencionais”, declara Luiz.<br />

Abril 2023<br />

65


TECNOLOGIA<br />

Rodrigo Martins, coordenador do CENIMAT (Centro de<br />

Investigação de Materiais) da UNL, que também assina o<br />

estudo, afirma que foi possível a tecnologia LIG para desenhar<br />

circuitos à base de grafeno, por conversão das cadeias<br />

de carbono associadas a qualquer biopolímero ou material<br />

celulósico. “Isso se traduz em melhoria enorme dos recursos<br />

necessários para desenvolver uma bioeletrônica sustentável<br />

e que contribua para o bem-estar e conforto dos cidadãos”,<br />

relata Rodrigo.<br />

PERSPECTIVAS<br />

Desde a sua descoberta em 2004, o grafeno e nanomateriais<br />

bidimensionais similares têm sido intensamente estudados<br />

e atraído muito interesse devido às suas promissoras propriedades<br />

físico-químicas, com alguns produtos já disponíveis<br />

comercialmente, apresentando desempenhos promissores<br />

em comparação a outras fontes verdes.<br />

A União Europeia criou um consórcio, o Graphene<br />

Flagship, composto por 150 parceiros e com um orçamento<br />

total de 1 bilhão de euros. O projeto abrange vários campos,<br />

Suas propriedades mecânicas<br />

e físico-químicas, como alta<br />

capacidade de resistência<br />

mecânica e condutividade<br />

elétrica, o tornam um material<br />

com potencial de aplicabilidade<br />

tecnológica enorme em<br />

diversas áreas<br />

O que é grafeno e gLIG<br />

Material mais fino do mundo, o grafeno é produzido a partir do grafite, e é um cristal bidimensional formado por ligações<br />

entre átomos de carbono, organizados em estruturas hexagonais similares a um favo de mel. Já o gLIG é um material emergente<br />

e altamente sustentável, obtido pela técnica<br />

chamada de LDW (escrita direta a laser) de fabricação<br />

tridimensional (3D) a partir de substratos naturais<br />

que oferecem versatilidade geométrica significativa<br />

que chega a escalas de comprimento micrométricos.<br />

Essa nova tecnologia é desenvolvida à temperatura<br />

ambiente, sem nenhum tipo de reagente,<br />

enquanto que o grafeno convencional é produzido<br />

a altas temperaturas, em torno dos mil graus centígrados,<br />

utilizando equipamentos muito caros e<br />

bastante complexos. A eliminação de tratamentos<br />

químicos garante uma alta eficiência de conversão,<br />

minimizando o tempo e o consumo de energia no<br />

processo de gravação.<br />

A LDW, como é conhecida, é um método de<br />

abordagem sem máscara, sem catalisador, não<br />

tóxico, controlável e sem contato, permitindo o<br />

processamento rápido, direto e eficiente de estruturas<br />

complexas. Essa técnica se assemelha a um<br />

tipo de gravura baseada em reações fototérmicas,<br />

transformando a superfície gravada em um material<br />

de interesse tecnológico.<br />

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Isso se traduz em<br />

melhoria enorme dos<br />

recursos necessários<br />

para desenvolver uma<br />

bioeletrônica sustentável<br />

e que contribua para o<br />

bem-estar e conforto dos<br />

cidadãos<br />

desde a pesquisa fundamental até a comercialização de grafeno<br />

a longo prazo.<br />

Esforços semelhantes, com o objetivo de desvendar e<br />

explorar totalmente as propriedades do grafeno, estão sendo<br />

realizados em todo o mundo, incluindo o Brasil, grande<br />

produtor de grafite e detentor de uma das maiores reservas<br />

mundiais do mineral. Até o momento, o grafeno foi implementado<br />

com sucesso no armazenamento de energia, área<br />

ambiental, aplicações biomédicas, entre outros.<br />

Para Mattoso, embora ainda seja necessário vencer muitos<br />

desafios, há oportunidades para diferentes métodos de<br />

processamento, materiais e produtos entrarem no mercado,<br />

porque é um material versátil e pode ser combinado com<br />

outros elementos para produção de diferentes materiais<br />

com propriedades superiores. Além de todas as vantagens, o<br />

gLIG ainda pode contribuir com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento<br />

Sustentável ) da ONU (Organização das Nações<br />

Unidas).<br />

Subprodutos processados<br />

Responsável por introduzir a nanotecnologia e<br />

estudos com novos materiais no agro brasileiro, Mattoso<br />

explica que a cortiça, que são cascas de árvores,<br />

é um substrato que tem despertado muito interesse<br />

e é considerada uma fonte promissora de gLIG, pela<br />

possibilidade de ser um material híbrido que permite<br />

flexibilidade e leveza.<br />

Claro diz que esses substratos podem ser convertidos<br />

diretamente em gLIG, principalmente devido ao<br />

alto teor de lignina presente em sua composição. O<br />

cientista esclarece que teor maior de lignina é mais<br />

favorável para produzir gLIG de melhor qualidade,<br />

com a possibilidade de selecionar o precursor bruto<br />

mais adequado para cada aplicação alvo e adequar<br />

as funções químicas e condutivas dos padrões gLIG<br />

resultantes.<br />

Já a madeira tem potencial para produzir gLIG<br />

devido à sua superfície uniforme e lisa, o que permite<br />

uma fácil padronização de várias arquiteturas<br />

de eletrodos desejados. No entanto, a sua aplicabilidade<br />

é limitada devido à rigidez e decomposição da<br />

estrutura lignocelulósica após a passagem do laser.<br />

Mesmo assim, é uma grande promessa para dispositivos eletrônicos que não requerem grandes solicitações mecânicas.<br />

Outra fonte natural de matérias-primas apontada pelo pesquisador é o carvão mineral, uma rocha sedimentar orgânica<br />

rica em carbono, produzida a partir da compactação e endurecimento de restos vegetais alterados. As folhas de plantas, por<br />

sua vez, poderiam ser aplicadas a dispositivos vestíveis, mas a processabilidade é limitada por seu tamanho e resistência<br />

mecânica, bem como pela degradação ao longo do tempo.<br />

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FEIRA<br />

Conhecimento e<br />

MERCADO<br />

70 www.referenciaflorestal.com.br


Realizados simultaneamente, feira e<br />

congresso estimulam o desenvolvimento da<br />

silvicultura em Santa Catarina<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

Abril 2023<br />

71


FEIRA<br />

N<br />

os últimos dias de março a cidade de<br />

Lages (SC) recebeu dois eventos focados<br />

na silvicultura: o Congresso do Pinus Sul<br />

Brasil e a III Feira Tech Forestry. A união<br />

dos dois eventos fortaleceu a indústria de<br />

base florestal na região, com grandes players no mercado<br />

expondo na feira e palestras que contaram com grandes<br />

nomes do segmento, sejam do setor público ou privado,<br />

apresentaram dados consolidados sobre o mercado<br />

do pinus e as perspectivas para o futuro. Clóvis Rech,<br />

organizador do evento, relatou que o grande objetivo<br />

do evento era o de fomentar o plantio de pinus, pois há<br />

uma demanda crescente e os plantios não estão acompanhando<br />

o crescimento do mercado. “Reunimos aqui<br />

empresários, representantes do poder público, investidores<br />

para apresentar as informações mais importantes<br />

para reacender essa chama, pois a informação é a chave<br />

que encontramos para destravar o mercado do plantio<br />

de pinus”, corrobora Clóvis. Para o organizador, a parte<br />

da feira também foi de grande importância, pois mesmo<br />

sendo uma primeira vez em Lages, as oportunidades de<br />

negócios apareceram e, seja pela presença de marca ou<br />

mesmo para fortalecer laços com clientes já existentes,<br />

a feira trouxe essa oportunidade que seria muito mais<br />

difícil sem a sua realização. “Era uma demanda um evento<br />

como esse, na região onde ele foi feito e as sementes<br />

plantadas com a feira e o congresso gerarão grandes frutos<br />

para o futuro”, concluiu Clóvis.<br />

Era uma demanda um evento como esse, na região onde ele<br />

foi feito e as sementes plantadas com a feira e o congresso<br />

gerarão grandes frutos para o futuro<br />

Clóvis Rech, organizador do evento<br />

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CONTRACO<br />

Tradicional empresa do setor de base florestal, a<br />

Contraco é especialista na fabricação de estufas para secagem<br />

de madeira. Eduardo Bonin, diretor da Contraco,<br />

revelou que a empresa está se mudando para uma nova<br />

fábrica com espaço físico maior e mais moderna. “Vamos<br />

para uma área três vezes maior que a que temos hoje<br />

e esse novo parque fabril abre portas para atendermos<br />

melhor nossos clientes e conquistar novos mercados”,<br />

destacou Eduardo.<br />

ENVIMAT<br />

“O congresso foi muito importante para consolidar a<br />

Envimat ainda mais na linha de pinus”, enalteceu Carlos<br />

Alberto Oliveira, gerente de produto da Envimat, empresa<br />

especialista no fornecimento de soluções completas<br />

para projetos florestais. A Envimat aproveitou a Tech Forestry<br />

para fortalecer a marca na região. “Já trabalhamos<br />

com a Sennebogen e Komptech e trouxemos para feira<br />

um linha nova de equipamentos da marca italiana Seppi,<br />

focada em rebaixadores de toco e limpeza de áreas”, destacou<br />

Carlos.<br />

FEX<br />

A FEX marcou presença na Tech Forestry com um<br />

stand mostrando o que a empresa tem de melhor para o<br />

mercado florestal; Thaís Ribas, Diretora de Marketing da<br />

Fex, destacou que a Catraca Pneumática Fex foi desenvolvida<br />

para trazer maior praticidade e mais lucratividade. A<br />

Catraca Pneumática Fex tem como foco principal a segurança<br />

no transporte de toras, tanto da carga, quanto do<br />

operador. A Fex já é referência na produção de fueiros,<br />

que são considerados por seus clientes o mais resistente<br />

do mercado. “Além dos fueiros de alto padrão, a nossa<br />

catraca pneumática faz o ajuste contínuo da carga pelo<br />

ar do caminhão, evitando paradas desnecessárias, protegendo<br />

o motorista e diminuindo o tempo na estrada”, valoriza<br />

Thaís. A Fex trabalha diariamente para aperfeiçoar<br />

seus produtos e criar novas tecnologias para soluções no<br />

setor florestal.<br />

Abril 2023 73


FEIRA<br />

GELL TECHNO SOLUTIONS<br />

O pellet se consolidou atualmente como um coproduto,<br />

agregando valor nos subprodutos de biomassa, junto<br />

a cadeia da base florestal. Joel Rosa, diretor industrial<br />

da Gell Techno Solutions, comenta que o Brasil hoje já é<br />

um dos grandes players desse mercado e deve atingir 2<br />

milhões de toneladas em 2023. “Dentro desse mercado,<br />

a Gell é uma empresa genuinamente brasileira, oferece<br />

solução turnkey, para contribuir com o desenvolvimento<br />

do mercado através de soluções exclusivas, além do seu<br />

importante papel de fomentar a cadeia de consumo”,<br />

aponta Joel.<br />

J DE SOUZA<br />

“A mecanização do setor florestal é o que faz o setor<br />

mais produtivo, eficiente e financeiramente viável”, garante<br />

Anderson de Souza, diretor comercial e industrial<br />

da J de Souza. O diretor também destacou que dentro<br />

dessa mecanização, uma área que tem crescido muito<br />

é a de plantio florestal, devido aos resultados que a<br />

preparação do solo pode trazer na nova cultura ou reflorestamento.<br />

“Nesse sentido, por exemplo, a J de Souza<br />

tem no catálogo de equipamentos alguns modelos de<br />

subsoladores que, após sua utilização, segundo trabalhos<br />

científicos, aumentam o crescimento inicial das plantas,<br />

e no plantio que passa subsolagem há também aumento<br />

da produtividade dos profissionais de plantio em mais de<br />

50% em relação ao trabalho feito de maneira tradicional,<br />

sem subsolagem”, comparou Anderson.<br />

LOGMAX<br />

“É um evento muito importante para o setor e é uma<br />

região muito importante para o país”, assim resume o<br />

evento Rodrigo Contesini, diretor da Logmax. Especializada<br />

em cabeçotes harverster, a Logmax levou toda<br />

sua expertise em colheita florestal para o evento que,<br />

segundo o diretor, foi um grande acerto a realização da<br />

feira junto ao congresso. “Pudemos reencontrar clientes,<br />

iniciar novos negócios e ainda participar de um evento<br />

com grandes nomes e muito conhecimento apresentado”,<br />

completou Rodrigo<br />

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SUSTENTABILIDADE<br />

Do começo<br />

AO FIM<br />

Brasil passa a contabilizar carbono<br />

de produtos florestais madeireiros<br />

Fotos: divulgação<br />

76 www.referenciaflorestal.com.br


U<br />

m estudo inédito da EMBRAPA Florestas<br />

(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)<br />

começou a mensurar os dados de<br />

acúmulo de carbono em PFM (Produtos<br />

Florestais Madeireiros), como madeira<br />

serrada, painéis de madeira e papel e papelão, bem<br />

como, resíduos descartados desses materiais. O primeiro<br />

levantamento foi elaborado em 2020, utilizando o ano<br />

de 2016 como referência, e contabilizou 50,7 milhões de<br />

toneladas de CO2 (gás carbônico) equivalente no país. O<br />

número obtido, apesar de ser considerado ainda pequeno,<br />

quando comparado a outros países, representa 3,5%<br />

do total de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), e é<br />

deduzido da conta final de emissões brutas, o que pode<br />

ser cada vez mais estratégico para o Brasil.<br />

Abril 2023<br />

77


SUSTENTABILIDADE<br />

Esses dados foram incluídos no Inventário Nacional<br />

de GEE enviado à UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações<br />

Unidas sobre Mudança do Clima). O relatório, publicado<br />

a cada 5 anos, apresenta um panorama sobre a<br />

implementação no país da chamada Convenção do Clima<br />

e tem como um dos principais componentes a revisão e<br />

atualização do Inventário Nacional de Emissões e Remoções<br />

Antrópicas de GEE não Controlados pelo Protocolo<br />

de Montreal.<br />

De acordo com o pesquisador da EMBRAPA Florestas<br />

Luiz Marcelo Rossi, responsável pela coordenação do relatório<br />

sobre a remoção dos PFM, a metodologia do IPCC<br />

(Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas<br />

- 2006) estabeleceu modelos, cálculos e dados de referência,<br />

como, por exemplo, a densidade de cada madeira<br />

considerada e o teor de carbono dos produtos. “A madeira<br />

é composta por carbono em cerca de 50%, assim todo<br />

PMF, como um móvel, um livro, uma tábua, contém carbono<br />

que foi retirado da atmosfera pelas árvores. Dessa<br />

maneira o carbono permanece armazenado no produto<br />

até que inicie a decomposição e consequente emissão<br />

de CO 2<br />

após o uso. Assim, a produção e uso de PMF é<br />

uma forma de aumentar a remoção de CO 2<br />

da atmosfera<br />

contribuindo para redução dos efeitos das mudanças<br />

climáticas”, afirma Luiz. A contribuição dos produtos florestais<br />

na remoção de CO 2<br />

representa cerca de 13% das<br />

emissões brutas do setor Uso da Terra, Mudança do Uso<br />

da Terra e Florestas (LULUCF).<br />

PRODUTOS CONTABILIZADOS<br />

A madeira em tora produzida pelos<br />

plantios é transformada em três tipos<br />

principais de produtos industriais:<br />

produção de papel e papelão, painéis,<br />

chapas e laminados e madeira<br />

serrada<br />

Os dados brutos de produção madeireira são<br />

obtidos do banco de dados estatísticos da FAO<br />

(Agência das Nações Unidas para a Alimentação<br />

e Agricultura) e usados nos cálculos do carbono<br />

dos produtos florestais. O banco de dados possui<br />

informações desde 1961, com atualizações periódicas.<br />

“Para o cálculo das estimativas de carbono,<br />

considera-se a produção e as perdas de madeira<br />

anuais, além do descarte dos produtos em uso e<br />

a taxa de decomposição da madeira, a qual emite<br />

CO2 para a atmosfera, obtendo-se assim o balanço<br />

de carbono desses produtos a cada ano” explica o<br />

pesquisador.<br />

Para a estimativa final do estoque de carbono<br />

dos produtos florestais madeireiros é considerada<br />

a produção de toras que se destina a vários<br />

processos industriais, exceto madeira e carvão, já<br />

que, pela metodologia do IPCC, essas categorias<br />

geram emissão imediata de carbono. “A madeira<br />

em tora produzida pelos plantios é transformada<br />

em três tipos principais de produtos industriais:<br />

produção de papel e papelão, painéis, chapas e<br />

laminados e madeira serrada”, acrescenta Luiz.<br />

Os produtos são contabilizados até essa etapa de<br />

processamento, apesar de a madeira seguir por<br />

outros processos de transformação como, por<br />

exemplo, painéis que viram móveis, papéis para<br />

confecção de embalagens e madeira serrada para<br />

construção de casas.<br />

78 www.referenciaflorestal.com.br


CONSTRUÇÕES MAIS SUSTENTÁVEIS<br />

Após serem colhidas, as toras geram resíduos,<br />

que são descartados e, portanto, não considerados<br />

na conta do carbono estocado, como por<br />

exemplo, galhos, pontas, raízes e cascas, além das<br />

perdas no processamento industrial da madeira.<br />

Para os cálculos de carbono nos produtos,<br />

pela metodologia do IPCC, considera-se o tempo<br />

de meia-vida de cada produto, sendo dois anos<br />

para os de papel e papelão e 30 anos para a<br />

madeira sólida (serrada) e painéis de madeira.<br />

A medida de meia-vida significa que ao final daquele<br />

tempo, o produto terá somente metade do<br />

carbono que possuía no momento da fabricação<br />

ou retirada da floresta. Para cada ano decorrido<br />

desses produtos, contabiliza-se também a perda<br />

natural do carbono que é emitido pela decomposição.<br />

E todos esses produtos são adicionados à<br />

conta, os novos, os já existentes e os descartados,<br />

que ficam em decomposição em aterros e lixões,<br />

ou que são reaproveitados/reciclados.<br />

Segundo o guia metodológico do IPCC, as<br />

estimativas de carbono em produtos florestais<br />

podem ser feitas por três diferentes abordagens<br />

(mudança de estoque, fluxo atmosférico e de<br />

produção), cabendo a cada país, decidir qual a<br />

mais adequada para elaborar seu inventário de<br />

emissões. Isso porque cada uma delas é influenciada<br />

pelas características de produção, consumo,<br />

exportação e importação de produtos florestais de<br />

cada país. A abordagem utilizada pelo Brasil para a<br />

estimativa da contribuição dos produtos florestais<br />

madeireiros é a de fluxo atmosférico, que favorece<br />

os grandes países produtores e exportadores de<br />

produtos madeireiros.<br />

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Abril 2023<br />

79


SUSTENTABILIDADE<br />

CONSTRUÇÕES MAIS SUSTENTÁVEIS<br />

O aumento do número de produtos florestais madeireiros,<br />

além de estratégico para o país no balanço final de<br />

emissões, é um fator que está atrelado a políticas mais<br />

sustentáveis, que incentivam o uso da madeira. “A madeira<br />

é um bem renovável, em substituição a outros materiais,<br />

principalmente na construção civil na qual tem dupla função:<br />

além de armazenar o carbono nas estruturas de madeira,<br />

também substitui o aço e o concreto, produtos com<br />

grande emissão de CO2 na produção”, pontua Luiz Marcelo<br />

Rossi.<br />

A utilização da madeira em construções é uma prática<br />

milenar e muito comum na atualidade, sendo utilizada há<br />

várias décadas por países como Canadá, Alemanha, EUA<br />

(Estados Unidos da América), Chile, e países escandinavos,<br />

entre outros de regiões mais frias. No Brasil (São Paulo e<br />

Paraná) também já existem construções modernas feitas<br />

de madeira, que usam tecnologia sustentável. Atualmente,<br />

a busca por materiais mais sustentáveis e de menor im-<br />

pacto ambiental - que reduzem a emissão de resíduos e o<br />

consumo de água - tem se tornado uma tendência global,<br />

o que coloca a madeira em maior evidência no mercado da<br />

construção.<br />

A madeira engenheirada passa por processos industriais<br />

que otimizam seu desempenho para uso na construção<br />

civil e tem sido usada na composição de prédios<br />

com dezenas de andares como, por exemplo, o de 85m<br />

(metros), localizado na Noruega. Há países, como a França,<br />

que deram um passo além, ao tornar obrigatório, a partir<br />

de 2022, o uso de materiais naturais, como a madeira, em<br />

pelo menos 50% dos edifícios públicos financiados pelo Estado.<br />

Seu objetivo é continuar a melhorar o desempenho<br />

energético e o conforto dos edifícios, reduzindo ao mesmo<br />

tempo o impacto de emissão de GEE, durante toda a sua<br />

cadeia produtiva.<br />

A tecnologia embutida na madeira engenheirada<br />

sendo usada nas construções atuais traz muita inovação,<br />

minimizando as vulnerabilidades da madeira comum. O<br />

80 www.referenciaflorestal.com.br


processo construtivo atual oferece materiais em madeira<br />

com maior potência, durabilidade, segurança e resistência<br />

a insetos.<br />

Erich Schaitza, chefe geral da EMBRAPA Florestas, afirma<br />

que nas últimas décadas, priorizamos o uso de tijolos e<br />

cimento na construção, o que levou à diminuição da oferta<br />

de madeiras de florestas nativas e culturalmente, casas de<br />

madeira passaram a ser vistas como casas mais simples ou<br />

pobres. “Essa tendência começa a se reverter com avanços<br />

na arquitetura de madeira e no desenvolvimento de novos<br />

sistemas construtivos, com peças industriais”, destaca<br />

Erich.<br />

O chefe geral enfatiza que cada vez mais o mundo tem<br />

acordado para a madeira como material construtivo de<br />

qualidade e com emissões menores do que as de outros<br />

materiais. “Daqui para frente, vamos ter que pensar em<br />

balanços de gases de efeito estufa em todas as nossas atividades<br />

e construir casas de madeira de forma sustentável,<br />

o que implica manter mais florestas produtivas e armazenar<br />

carbono nas estruturas das casas. Estudos como este,<br />

que contabilizam o carbono nos produtos florestais madeireiros,<br />

evidenciam o lado positivo de se usar madeira”,<br />

conclui Erich.<br />

Essa tendência começa a<br />

se reverter com avanços na<br />

arquitetura de madeira e no<br />

desenvolvimento de novos<br />

sistemas construtivos, com<br />

peças industriais<br />

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0,58m², 0,80m², 1,00m², 1,20m² ou<br />

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UNIDADE 02<br />

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UNIDADE 03<br />

LAGES - SC<br />

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KM 247 - Área Industrial<br />

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Localidade de Bom Jesus<br />

R<br />

Abril 2023<br />

81


PESQUISA<br />

Efeito do desbaste das árvores de<br />

eucalipto sobre rendimento da soja em<br />

SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO<br />

LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA<br />

Foto: divulgação<br />

82 www.referenciaflorestal.com.br


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EMBRAPA<br />

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UFMT (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO)<br />

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JONAS FALLGATTER<br />

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Abril 2023<br />

83


PESQUISA<br />

RESUMO<br />

O<br />

objetivo do trabalho foi avaliar o efeito<br />

da ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta)<br />

e do desbaste das árvores<br />

de eucalipto sobre o desempenho<br />

agronômico da soja. Os tratamentos<br />

consistiram em CPS (cultivo convencional a pleno sol),<br />

ILPF com configuração de fileira tripla (ILPF-T), em<br />

que as fileiras triplas de árvores foram submetidas ao<br />

desbaste seletivo no quinto ano após o plantio por<br />

meio da remoção de 50% das árvores e ILPF com configuração<br />

de fileira simples (ILPF-S), em que as faixas<br />

triplas de árvores foram submetidas ao desbaste sistemático<br />

no quarto ano após o plantio resultando em<br />

fileiras simples. As variáveis fisiológicas e agronômicas<br />

da soja foram avaliadas nos estágios reprodutivos R5<br />

e R8 durante a oitava safra (2018/2019). As amostra-<br />

gens de soja foram realizadas em cinco posições aleatórias<br />

no CPS, enquanto as coletas foram realizadas<br />

em quatro transectos a distâncias de 3, 6, 10 e 15 m<br />

das faixas das árvores nas faces norte e sul dos sistemas<br />

ILPF. Não houve diferenças entre a soja cultivada<br />

nos sistemas ILPF e CPS em relação à área foliar específica,<br />

densidade de plantas, índice de acamamento<br />

e massa de mil grãos. No entanto, a ILPF aumentou a<br />

massa de folhas secas e o índice de área foliar e reduziu<br />

as alturas das plantas de soja. No desbaste seletivo<br />

de 50% das árvores (ILPF-T) a perda de produtividade<br />

da soja foi de 26%, enquanto no desbaste sistemático<br />

(ILPF-S) ela foi de 14%, ou seja, redução de 12% na<br />

perda de produtividade da soja. Portanto, a ILPF reduz<br />

o rendimento de grãos da soja independente da intensidade<br />

do desbaste realizado e o desbaste sistemá-<br />

84 www.referenciaflorestal.com.br


tico, com remoção das linhas laterais para conversão<br />

do sistema para linhas simples (ILPF-S) proporciona<br />

menor perda de rendimento de grãos da soja.<br />

INTRODUÇÃO<br />

A ILPF é um sistema de produção agrícola que<br />

visa intensificar o uso da terra de forma sustentável<br />

e, ao mesmo tempo, maximizar a renda do produtor<br />

(Balbino et al., 2011). Produção integrada de sistemas<br />

estão ganhando força significativa no Brasil como confirma<br />

a área total dedicada a este tipo da agricultura,<br />

que aumentou de cerca de 11,5 milhões de hectares<br />

em 2016 (EMBRAPA, 2017) para 17,4 milhões de hectares<br />

em 2021 (Polidoro et al., 2020).<br />

Essa expansão tem sido estimulada por políticas<br />

públicas como o Plano ABC (Plano Setorial de Mitigação<br />

e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a<br />

Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de<br />

Carbono na Agricultura) lançado em 2010 com o objetivo<br />

de responder aos compromissos de redução de<br />

gases de efeito estufa produzidos pelo setor agrícola.<br />

No entanto, é importante notar<br />

que o sucesso da integração de<br />

técnicas de produção que envolvem<br />

ecossistemas florestais depende<br />

do manejo adequado da árvore,<br />

plantações ou povoamentos naturais,<br />

pois podem ter impactos positivos ou<br />

negativos nos outros componentes<br />

Há mais de três décadas no mercado, oferecemos<br />

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Abril 2023<br />

85


PESQUISA<br />

Entre os produtores brasileiros cuja principal atividade<br />

é a pecuária, 83% adotaram sistemas integrados<br />

lavoura-pecuária (ILP), 9% têm sistemas ICLF implementados,<br />

7% adotaram sistemas integrados pecuária-floresta<br />

(ILF) e 1% implantou lavoura-floresta integrada<br />

(LFI) sistemas. Por outro lado, dos produtores<br />

cujos principal atividade é a lavoura de soja e milho,<br />

algumas 99% adotaram ICL (99%), enquanto apenas<br />

0,4% adotaram implementou ICLF e 0,2% implantou<br />

ICF (Skorupa & Manzato, 2019). Essas figuras indicam<br />

que a questão principal é conter a expansão do ILPF<br />

como sistema integrado de produção é a consolidação<br />

do componente florestal.<br />

Os principais benefícios dos sistemas ICLF são a<br />

melhoria dos atributos químicos, físicos e qualidades<br />

biológicas do solo, a diversificação de produção com<br />

capacidade de comercializar commodities derivados<br />

de animais, plantas e árvores, a garantia de uma renda<br />

estável para o produtor, a recuperação de áreas<br />

degradadas e a redução da dependência de insumos<br />

agrícolas, como fertilizantes, antimicrobianos e pesticidas<br />

(Balbino et al., 2011). No entanto, é importante<br />

Maior compreensão das<br />

interações entre a componente<br />

agrícola e a componente<br />

florestal de um sistema ICLF<br />

não só ajudará a minimizar os<br />

efeitos negativos das árvores na<br />

produtividade das culturas, mas<br />

também incentivará a adoção da<br />

abordagem por produtores<br />

86 www.referenciaflorestal.com.br


notar que o sucesso da integração técnicas de produção<br />

que envolvem ecossistemas florestais depende<br />

do manejo adequado da árvore, plantações ou povoamentos<br />

naturais, pois podem ter impactos positivos<br />

ou negativos nos outros componentes (Reynolds et<br />

al., 2007; Sarto et al., 2020). Entre os efeitos negativos<br />

estão o sombreamento excessivo produzido pela copa<br />

das árvores e a competição por água e nutrientes,<br />

qualquer um dos quais pode impedir o desenvolvimento<br />

de culturas consorciadas e causar perdas de<br />

produtividade (Mosquera-Losada et al., 2010; GAO et<br />

al., 2013; LI et al., 2014; Magalhães et al., 2018; Pezzopane<br />

et al., 2020).<br />

A soja é atualmente uma das principais culturas<br />

de grãos implementadas em sistemas ILPF (Gao et<br />

al., 2013) não só em virtude de sua proeminência em<br />

agronegócio no Brasil, mas também porque seu alto<br />

valor de mercado torna a operação economicamente<br />

viável com retorno financeiro garantido ao produtor.<br />

Além disso, a soja utiliza a via de fixação de carbono<br />

C3 e é considerada tolerante ao sombreamento<br />

(Bertomeu, 2012). No entanto, o sombreamento<br />

pode influenciar o desenvolvimento da soja cultivada<br />

em sistemas ILPF, causando aumento da área foliar,<br />

alongamento da haste principal e ramos e redução<br />

da taxa fotossintética (Wen e outros, 2020). Segundo<br />

Pezzopane et al. (2020), manejo de povoamentos de<br />

árvores por desbaste e poda pode ajudar a manter o<br />

equilíbrio entre os rendimentos de vários componentes<br />

do ICLF.<br />

Maior compreensão das interações entre a componente<br />

agrícola e a componente florestal de um<br />

sistema ILPF não só ajudará a minimizar os efeitos<br />

negativos das árvores na produtividade das culturas,<br />

mas também incentivará a adoção da abordagem por<br />

produtores. Assim, o objetivo do presente estudo foi<br />

avaliar os efeitos do sistema ICLF e o desbaste de eucaliptos<br />

na agronomia, além do desempenho da soja.<br />

Essa é uma versão parcial deste artigo, o material<br />

completo pode ser acessado em: https://<br />

www.scielo.br/j/cr/a/4CjKKvrq9bSyKhCGxZXPmsx/<br />

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AGENDA<br />

AGENDA2023<br />

WORKSHOP PLANTIOS MISTOS<br />

Data: 10 e 11<br />

Local: Itatinga (SP) e Piracicaba (SP)<br />

https://www.ipef.br/eventos/<br />

ABRIL<br />

2023<br />

MAIO<br />

2023<br />

ABR<br />

2023<br />

WORKSHOP PLANTIOS MISTOS<br />

O Workshop: Plantios Mistos - Oportunidades para a silvicultura<br />

em um cenário de mudanças climáticas; é exclusivo<br />

para profissionais de empresas florestais, proprietários<br />

rurais, pessoas envolvidas diretamente no manejo de<br />

plantios florestais, e pesquisadores do tema. O objetivo do<br />

evento é comunicar o que o IPEF sabe sobre os benefícios<br />

dos plantios mistos em diversos fatores (proteção contra<br />

pragas e seca, resiliência, interação entre espécies, produtividade..)<br />

e discutir através da experiência dos profissionais<br />

como tornar aplicável e escalonável, considerando todas as<br />

limitações e os diferentes objetivos comerciais dos plantios.<br />

Imagem: reprodução<br />

Ligna Hannover<br />

Data: 15 a 19<br />

Local: Hannover (Alemanha)<br />

https://www.ligna.de/en/<br />

MAIO<br />

2023<br />

Imagem: reprodução<br />

MAI<br />

2023<br />

LIGNA HANNOVER<br />

Imagem: reprodução<br />

No Fire Brasil 2023<br />

Data: 17<br />

Local: online<br />

https://nofirebrasil.com.br/<br />

A LIGNA Hannover não é apenas o lugar para descobrir<br />

inovações, fechar negócios e construir redes. Além da exposição<br />

pura, a feira oferece inúmeros formatos especiais<br />

para todo o espectro da indústria madeireira e de processamento<br />

de madeira, que vão além da área de exibição. Na<br />

feira o visitante encontrará todos os fatos que tornam uma<br />

coisa ainda mais clara: sua presença é imprescindível! Trata-se<br />

da maior e mais importante feira do mundo do setor<br />

de base madeireira florestal, em que são exibidas todas as<br />

principais tendências do momento.<br />

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Data: 23 a 25<br />

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O FUTURO<br />

Por Márcia Silva de Jesus,<br />

Doutora em Ciência <strong>Florestal</strong> pela UFV<br />

(Universidade Federal de Viçosa) e<br />

Analista Sênior de Sustentabilidade<br />

da IBÁ<br />

Diversidade e Inclusão,<br />

uma jornada em constante<br />

construção<br />

S<br />

egundo a UNSSC (United Nations System Staff College): Sentir-se<br />

igualmente envolvido e apoiado, faz parte do fortalecimento<br />

e promoção da inclusão social, econômica e política,<br />

independentemente do grupo a qual você faça parte, seja<br />

esse grupo de idade, sexo, deficiência, raça, etnia, origem,<br />

religião ou status econômico. E na sociedade, a agenda de diversidade precisa<br />

integrar a jornada como indivíduo, seja dentro ou fora do ambiente de<br />

trabalho.<br />

Pensando em impulsionar essa jornada no setor de florestas cultivadas,<br />

em 2021, foi criado o CD ESG (Comitê Diretor Enviroment, Social and Governance)<br />

da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), que reforçou a atenção da<br />

entidade com assuntos relevantes e atuais relacionados à sustentabilidade<br />

corporativa. O grupo, formado por lideranças da área de sustentabilidade<br />

de companhias da indústria de base florestal, discute estratégias em temas<br />

sociais, ambientais e de governança. A fim de se comprometer na promoção<br />

de espaços de transformações integrados à agenda de Diversidade e<br />

Inclusão, em novembro de 2021, o CD ESG desenhou e estruturou todo o<br />

formato de uma série de dez capacitações com temáticas pertinentes e que<br />

incentivem a cultura de um ambiente diverso, inclusivo e acolhedor.<br />

Iniciada em março de 2022, a jornada de capacitações em diversidade<br />

ocorreram de forma mensal, abordando os seguintes assuntos: i) Planejamento,<br />

vieses inconscientes, (ii) Gênero, (iii) Etnia, (iv) Pessoas com Deficiência,<br />

(v) Etarismo, (vi) Lgbtaqiapn+, (vii) Empoderamento das mulheres<br />

das comunidades vizinhas, (viii) Ações de Permanência dos Grupos Diversos<br />

nas Empresas, (ix) Ações estratégicas para atração da diversidade e (x) Engajamento<br />

da Liderança.<br />

Foram conectadas durante este período mais de 1100 pessoas, incluindo<br />

representantes de organizações, internas e externas ao setor de árvores<br />

cultivadas. E para chegar a este resultado, houve uma construção conjunta<br />

de ideias e formação de uma trilha de aprendizagem conjunta, que também<br />

foi apoiada por leituras, pesquisas e conversas com profissionais de<br />

D&I. Assim, foi possível ter tração para superar desafios. E o maior desses<br />

desafios foi aumentar o engajamento das empresas a participarem, proativamente,<br />

das apresentações de cases.<br />

O principal apoio para a evolução do engajamento das empresas foi à<br />

participação da liderança na agenda. O comprometimento da liderança no<br />

Comitê Diretor ESG impulsionou esta jornada e, como consequência de sua<br />

atuação, chegou ao Conselho Deliberativo da IBÁ, onde foi demonstrada a<br />

importância do envolvimento de todo o setor nas capacitações. Este último<br />

passo foi decisivo para incentivar o envolvimento das empresas nas apresentações<br />

dos cases. Envolver a liderança é uma chave fundamental para<br />

que a agenda ESG deixe de ser apenas mais um assunto discutido dentro<br />

das empresas e passe a fazer parte integral da cultura. E foi com essa visão<br />

que na abertura de cada capacitação, participou um CEO de associada,<br />

como forma de vincular o comprometimento da liderança com o tema.<br />

O líder tem influência em até 70% no engajamento dos funcionários<br />

com os negócios da empresa, de acordo com o estudo realizado pela CEO<br />

da Hewlett Consulting Partners, Sylvia Ann. Tirar algumas horas do horário<br />

de trabalho para se dedicar a construir um case ou a participar de um evento,<br />

se não tiver o apoio da liderança, os colaboradores de uma empresa<br />

não podem se auto deliberar a participar. O mesmo vale para o dia a dia de<br />

trabalho, se não houver o apoio da liderança para permitir que o ambiente<br />

seja promotor de ações diversas e inclusas, o assunto não prospera.<br />

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