Florestal_250 - Opps

NOVA IDENTIDADE 

De cara nova: gigante do setor de herbicidas valoriza legado e renova marca 

TRITURAÇÃO E 

PREPARO DE SOLO 

FABRICANTE DESENVOLVE 

TRITURADORA DE TOCOS DEDICADA 

AO SEGMENTO FLORESTAL 

GRINDING AND SOIL PREPARATION 

MANUFACTURER DEVELOPS STUMP CRUSHER 

DEDICATED TO THE FORESTRY SEGMENT

SUMÁRIO 

52 

POTÊNCIA E 

RESULTADO 

ABRIL 2023 

06 Editorial 

08 Cartas 

10 Bastidores 

12 Notas 

38 Coluna Cipem 

40 Frases 

42 Entrevista 

50 Coluna 

52 Principal 

58 Identidade 

60 Operação Florestal 

64 Tecnologia 

70 Feira 

76 Sustentabilidade 

82 Pesquisa 

88 Agenda 

90 Espaço Aberto 

60 

70 

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO 

09 Agroceres 

05 Bayer 

49 Beltz do Brasil 

07 BKT 

19 Bruno Forest 

23 Carrocerias Bachiega 

79 D’Antonio Equipamentos 

25 Denis Cimaf 

02 Dinagro 

35 DRV Ferramentas 

29 Engeforest 

92 Envimat 

47 Euroforte 

75 Expoforest 

87 Feldermann Forest 

85 Felipe Diesel 

33 Fex 

43 Flamar Implementos 

89 Fratex 

45 H Fort 

15 Ihara 

81 J de Souza 

17 John Deere 

11 Komatsu Forest 

91 Log Max 

67 Mill Indústrias 

41 Planflora 

69 Prêmio REFERÊNCIA 

63 Richetti 

83 Rodotrem 

13 Rotary-Ax 

27 Rotor Equipamentos 

21 Sumitomo 

31 Tecmater 

39 Unibrás 

51 Watanabe 

35 WDS Pneumática 

04 www.referenciaflorestal.com.br

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EDITORIAL 

Identidade 

fortalecida 

O segmento de base florestal é um pilar da economia nacional. Gera 

empregos, é sustentável e tem levado desenvolvimento contínuo para 

vários municípios e comunidades onde está presente. Essa identidade 

deve ser exaltada e fortalecida por todos aqueles que fazem parte do setor 

e entendem a sua importância. Tanto quanto os trabalhadores do campo, 

equipamentos e caminhões, o setor florestal trabalha com ciclos completos 

de pessoas, que vão da operação florestal, aos mais altos escalões de multinacionais 

e refletindo, de alguma forma, na vida de todos. Nessa edição 

o leitor irá conhecer o novo modelo de triturador de resíduos e rebaixador 

de tocos dedicado ao setor florestal da Watanabe, as possibilidades do 

grafeno vegetal, detalhes sobre a contabilização de carbono de produtos 

madeireiros, a renovação de uma tradicional empresa do mercado florestal, 

novidades no setor de prestação de serviços e uma entrevista exclusiva 

com Frank Rogieri, presidente do FNBF (Fórum Nacional de Atividades de 

Base Florestal), que fala sobre a importância do manejo sustentável para a 

floresta e para a economia. 

STRENGTHENED IDENTITY 

The Forest-based Sector is a pillar of the domestic economy. It generates 

jobs, is sustainable, and has brought continuous development to several 

municipalities and communities where it is present. This identity must be 

praised and strengthened by all who are part of the Sector and understand 

its importance. With field workers, equipment, and trucks, the Forest-based 

Sector works with complete cycles of people, ranging from the forestry 

operation to the highest echelons of multinationals, reflecting, in some way, 

the lives of all. In this issue, the reader will learn about the new Watanabe 

waste crusher and stump grinder model dedicated to the Forest-based 

Sector, the possibilities of plant graphene, details on the carbon accounting 

of forest products, the renovation of a traditional company in the forest 

market, and news in the outsourced service segment. Finally, there is an 

exclusive interview with Frank Rogieri, President of the National Forum of 

Forest-Based Activities (Fnbf), who talks about the importance of sustainable 

management for the forest and the economy. 

Manipuladores 

Hidráulicos 

Peneiras, 

Picadores, Trituradores, 

Revolvedores de Composto 

2 

ENVIMAT 

Enviroment & Material Handling 

envimat.com.br 

(16) 2121-0865 

Entrevista com 

Frank Rogieri 

de Souza Almeida, 

presidente do FNBF 

1 

Destocadores, 

Mulchers 

Na capa desta edição a THOT 

FML da Watanabe, ideal 

para rebaixamento de toco e 

limpeza de área 

Carbono de produtos 

florestais madeireiros 

A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product 

www.referenciaflorestal.com.br 

Ano XXV • Nº250 • Abril 2023 

NOVA IDENTIDADE 

De cara nova: gigante do setor de herbicidas valoriza legado e renova marca 

TRITURAÇÃO E 

PREPARO DE SOLO 

FABRICANTE DESENVOLVE 

TRITURADORA DE TOCOS DEDICADA 

AO SEGMENTO FLORESTAL 

GRINDING AND SOIL PREPARATION 

MANUFACTURER DEVELOPS STUMP CRUSHER 

DEDICATED TO THE FORESTRY SEGMENT 

3 

EXPEDIENTE 

ANO XXV - EDIÇÃO 250 - ABRIL 2023 

Diretor Comercial / Commercial Director 

Fábio Alexandre Machado 

fabiomachado@revistareferencia.com.br 

Diretor Executivo / Executive Director 

Pedro Bartoski Jr 

bartoski@revistareferencia.com.br 

Redação / Writing 

Vinicius Santos 

jornalismo@revistareferencia.com.br 

Colunista 

Cipem 

Gabriel Dalla Costa Berger 

Depto. de Criação / Graphic Design 

Fabiana Tokarski - Supervisão 

Crislaine Briatori Ferreira 

criacao@revistareferencia.com.br 

Midias Sociais / Social Media 

Cainan Lucas 

Tradução / Translation 

John Wood Moore 

Depto. Comercial / Sales Departament 

Gerson Penkal - Carlos Felde 

comercial@revistareferencia.com.br 

fone: +55 (41) 3333-1023 

Representante Comercial 

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina 

Knop 

Depto. de Assinaturas / Subscription 

assinatura@revistareferencia.com.br 

0800 600 2038 

ASSINATURAS 

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A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, 

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira, 

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais, 

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente 

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor 

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em 

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais 

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação, 

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos 

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são 

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos 

direitos autorais, exceto para fins didáticos. 

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication 

directed at the producers and consumers of the good and services of the 

lumberz industry, research institutions, university students, governmental 

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked 

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself 

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns 

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CARTAS 

Manipuladores 

Hidráulicos 

A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product 

ENTREVISTA 

Joaquim Levy, ex-Ministro da Fazenda, e a importância da economia verde para o país 

ENVIMAT 

Peneiras, 



Destocadores, 


Capa da Edição 249 da Mulchers 

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL, 

mês de março de 2023 

www.referenciaflorestal.com.br 


(16) 2121-0865 

Ano XXV • Nº249 • MARÇO 2023 

POTÊNCIA E PRECISÃO 

CONJUNTO DE CORTE ESPECIAL 

GERA MAIOR RENDIMENTO, 

SEGURANÇA E PRODUTIVIDADE 

POWER AND PRECISION 

SPECIAL CUTTING SET 

GENERATES HIGHER YIELD, 

SAFETY AND PRODUCTIVITY 

PRINCIPAL 

Por Gérson Macedo, Canoinhas (SC) 

A facilidade de uso proposta pela marca com seu produto é um dos fatores 

que mais pesam no trabalho florestal, que precisa de continuidade e 

praticidade no dia a dia. 

ENTREVISTA 

Por Estela Coutinho, Campinas (SP) 

As palavras de um especialista tem muito mais peso para a análise 

do quadro econômico. É alguém que entende tudo de poder público e 

privado liderando em quadros econômicos. 

Foto: Emanoel Caldeira 

MANEJO 

Por Márcio Ferreira, Goiânia (GO) 

A tecnologia está abrindo portas para que o segmento florestal trabalhe 

cada dia com mais facilidade e controle da atividade. 

Foto: divulgacão 

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08 www.referenciaflorestal.com.br 

Revista Referência Florestal 

@referenciaflorestal 

E-mails, críticas e sugestões podem ser 

enviados também para redação 

jornalismo@revistareferencia.com.br 

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL 

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.

Desde 2015 produzindo resultados e soluções 

nas operações do controle das formigas cortadeiras. 

1.170.000 ha realizados com monitoramento. 

440.000 ha de operações mecanizadas e georreferenciadas com emissão de 

relatórios gerenciais para análises entre realizado e recomendado 

17.500 profissionais capacitados em operações de controle das formigas cortadeiras. 

Acompanhamento por indicadores de resultado. 

Altos níveis de resultados pós controle, com redução da infestação e dos danos 

econômicos na área plantada. 

Otimização das doses recomendadas e dos custos operacionais.

BASTIDORES 

Revista 

Foto: REFERÊNCIA 

VISITA 

O representante comercial da Revista 

REFERÊNCIA FLORESTAL, Gerson Penkal, 

esteve visitando a empresa Planflora 

Mudas Florestais, do diretor Laurindo 

Salante, na cidade de Concódia (SC). 

PARCERIA 

Durante o evento da Madeira Sustentável 

realizado em São Paulo (SP), pelo FNBF (Fórum 

Nacional das Atividades de Base Florestal), o 

diretor comercial da Revista REFERÊNCIA Fábio 

Machado, encontrou o parceiro da empresa 

certificadora Neocert, David Escaquete. 

Foto: REFERÊNCIA 

ALTA 

TRANSPORTE MAIS BARATO 

O preço do diesel caiu 1,3%, ou R$ 0,08 nos 

postos brasileiros. Segundo dados da pesquisa 

de preços da ANP (Agência Nacional do 

Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o diesel S-10 

foi vendido, em média, a R$ 5,86 por litro. Já 

são dois meses de queda contínua, que vão de 

encontro aos cortes realizados na companhia. 

Ainda segundo dados da ANP, é o menor preço 

médio desde janeiro de 2022, em valores 

corrigidos pelo IPCA. Outro fator que pode vir a 

reduzir o valor nas bombas é a nova mistura de 

biodiesel que, por ser de fonte renovável, pode 

baratear ainda mais os valores de cobrança do 

combustível. 

ABRIL 2023 

DESEMPREGO DE VOLTA 

O desempregou voltou a subir no trimestre terminado 

em fevereiro. Segundo a PNAD (Pesquisa 

Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua 

divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia 

e Estatística), o Brasil atingiu 8,6% de taxa 

de desemprego. Em relação ao período anterior, 

o aumento é de meio por cento. O número total 

de desocupados subiu 5,5%, chegando a 9,2 

milhões de pessoas. São 483 mil pessoas a mais 

dentro do grupo dos sem ocupação. Os números 

tendem a piorar nos próximos meses devido, 

principalmente, a política econômica desastrosa 

e sem rumo tomada pelo novo governo. 

BAIXA 


NOTAS 

Mercado internacional 

O diretor-executivo da ACR (Associação Catarinense de Empresas Florestais), Mauro Murara Jr. teve agenda na capital 

Florianópolis (SC). Em um dos compromissos foi recebido pelo secretário Juliano Froehner, da SAI (Secretaria de Articulação 

Internacional) do governo de Santa Catarina. Entre as áreas de atuação da secretaria está promover o networking 

com os players internacionais, desenvolvendo projetos para fomentar as empresas e produtores catarinenses. Além disso, 

a SAI busca investimentos estrangeiros para obras de infraestrutura e projetos de desenvolvimento para Santa Catarina e 

faz relacionamento com embaixadas, consulados e governos do exterior para estreitar as relações do estado com outras 

localidades do mundo. De acordo com o diretor-executivo da ACR, há muitas oportunidades para o setor florestal, com o 

impulsionamento do mercado de carbono, por exemplo. “Existe muito investidor querendo investir no Brasil, especialmente 

em tecnologias verdes e na indústria da madeira”, afirmou Mauro. 

A audiência com o representante do governo estadual tratou também de questões relacionadas à matriz energética. 

“Falamos sobre gaseificação usando biomassa oriunda de florestas plantadas. E Santa Catarina tem um perfil de pioneirismo 

em novas tecnologias, então é algo que tem grande potencial para ser explorado em nosso estado”, explicou o 

diretor-executivo. 

Entre outros assuntos, em que Santa Catarina tem destaque e que foram abordados na reunião estão: produção, agregação 

de valor e comercialização de erva-mate; e PSA (Pagamentos por Serviços Ambientais), entre outros. “O secretário 

foi muito solícito e se colocou à disposição para ajudar na internacionalização de tecnologias e novas frentes de pesquisa”, 

concluiu Mauro. 

Foto: divulgação 


NOTAS 

Sustentabilidade gaúcha 


O governo do Estado do Rio Grande do Sul assinou o protocolo de intenções que visa ampliar a sustentabilidade no agronegócio 

gaúcho. A formalização com a startup Agrigooders ocorreu durante o segundo dia de atividades do South Summit Brazil. O termo 

foi assinado pelo vice-governador Gabriel Souza e pelos secretários da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, 

Giovani Feltes, do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, e do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini. O objetivo 

do termo é monetizar de forma simples e direta o mercado global de pagamentos por serviços socioambientais gerados pelo sistema 

de produção agropecuário sustentável. Essa iniciativa será possível por meio da moeda digital sustentável do agro, criada pela 

Agrigooders em parceria com o SAI (Serviço Inteligência em Agronegócio), Dreams & Purpose Consulting e Gooder. Com isso, espera-se 

que o campo acelere sua agenda positiva e que a moeda possa ser utilizada pelos seus beneficiários no varejo conveniado e 

em lojas de insumos rurais e urbanos. “Não há como fazer produção primária no mundo sem observar as questões ambientais e de 

sustentabilidade, algo que o mercado internacional tem exigido”, observou o vice-governador Gabriel Souza. Ele também elogiou a 

integração das equipes das secretarias e do setor. 

O secretário da Agricultura destacou que é gratificante fazer parte de um governo no qual a inovação é uma das palavras-chave. 

“Essa gestão tem muito a oferecer para estimular as boas práticas agrícolas, e não só no âmbito da produtividade. Temos políticas 

dentro do manejo de solo e água e projetos e metas do Plano ABC+, além de ações de descarbonização. A monetização de informações 

é, com certeza, um caminho para melhorar a produção no Estado”, afirmou Giovani. 

De acordo com a secretária Marjorie, a transversalidade entre governo e entes privados é fundamental para o desenvolvimento 

e a valorização dos nossos ativos ambientais. “É possível tornar a produção agrícola cada vez mais sustentável ambientalmente. 

Queremos fomentar a proteção dos nossos biomas e valorizar as boas práticas. Por meio do alinhamento com empresas do setor 

privado, proporcionando inovação aos processos, faremos com que esse diálogo torne-se ainda mais efetivo” completou Marjorie. 


NOTAS 

Prêmio de jornalismo 

O Dia Internacional das Florestas, 21 de março, data criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) visa reforçar a importância 

de todos os tipos de florestas para o planeta. Nesse dia, a APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal) 

exalta as florestas plantadas, fundamentais para o mundo, pois aliam conservação e sustentabilidade, oferecendo uma matéria-prima 

renovável e com mínimo impacto ambiental. E como forma de reforçar essa mensagem e marcar a data, a instituição 

aproveita a oportunidade para lançar o 1º Prêmio APRE Florestas de Jornalismo. 

Segundo o presidente da associação, Zaid Ahmad Nasser, o setor florestal está presente no dia a dia das pessoas, fornecendo 

inúmeros produtos provenientes das florestas, além de estimular o desenvolvimento social de municípios e comunidades. 

Assim, a premiação chega com o objetivo de incentivar a cobertura jornalística sobre esse segmento, destacando a importância 

dele para a economia do Estado e os benefícios sociais e ambientais gerados. Esse segmento gerou um PIB (Produto Interno 

Bruto) de R$ 244 bilhões no Brasil. No Paraná, mesmo ocupando apenas 5% da área territorial do Estado, com 1,17 milhão de 

ha (hectares) plantados, concentramos 25% do volume de toda a madeira produzida no país. Do gênero pinus, os números 

são ainda mais expressivos – o Paraná possui a maior área e produz 55% do volume brasileiro. ”Além disso, aqui estão 16,5% 

de todos os empregos gerados pelo segmento florestal no Brasil. Se olharmos para a questão da sustentabilidade, para cada 

hectare plantado, nossas associadas mantêm mais um hectare conservado. São números importantes que mostram que o setor 

de florestas plantadas é bastante significativo para a sociedade como um todo. Nós sabemos disso, mas precisamos disseminar 

essas informações para reforçar nosso papel como parte da solução para um mundo mais sustentável”, afirma Zaid. Para o 

diretor executivo da associação, Ailson Loper, a decisão de criar um prêmio de jornalismo vem sendo trabalhada desde o ano 

passado, justamente para servir de ponte entre o setor e a imprensa e estimular o debate. “Esse segmento é gigante ao oferecer 

uma gama de soluções sustentáveis para os mais diversos públicos. Hoje, todos os olhos estão voltados para o futuro do planeta, 

mas, no segmento florestal, aliar produção e conservação já faz parte do nosso dia a dia. Temos a sorte de contar com uma 

mídia especializada de qualidade acompanhando o setor, mas percebemos que estamos sempre falando para nós mesmos, e 

precisamos envolver a sociedade, o grande público, nessa discussão, para acabar com o preconceito que envolve a atividade e 

mostrar nosso potencial para a bioeconomia. Estamos muito seguros em promover esse prêmio, porque sabemos que temos 

inúmeras vantagens ambientais e sociais a serem abordadas pela imprensa. Com isso, esperamos plantar uma semente para 

garantir um jornalismo voltado também para a produção florestal sustentável”, destaca Ailson. 

Para mais informações, acesse o site da APRE através do link: www.apreflorestas.com.br. 

Imagem: reprodução 


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NOTAS 

Defesa do setor 

Diante dos ocorridos na Bahia no inicio 

deste ano, os representantes do segmento 

florestal no Rio Grande do Sul, AGEGLOR 

(Associação Gaúcha de Empresas Florestais), 

o SINDIMADEIRA-RS (Sindicato Intermunicipal 

das Indústrias Madeireiras, Serrarias, Carpintarias, 

Tanoarias, Esquadrias, Marcenarias, 

Móveis, Madeiras Compensadas e Laminadas, 

Aglomerados e Chapas de Fibras de 

Madeiras do Estado do Rio Grande do Sul) e 

o SINPASUL (Sindicato das Indústrias de Celulose, 

Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos 

de Papel, Papelão e Cortiça) publicaram uma 

nota oficial em defesa da atividade florestal 

e do fortalecimento das ações que previnam 

invasões e danos que possam ser causados 

por agentes externos e invasores de terras. O 

posicionamento das entidades é importante 

para demonstrar a força do segmento florestal 

no Estado e a união das mesmas. Confira o 

comunicado: 

A Associação Gaúcha de Empresas Florestais 

– AGEFLOR, juntamente com o SINDIMA- 

DEIRA e o SINPASUL, por meio dessa nota, 

manifestam seu compromisso com a busca 

da manutenção do direito à propriedade privada, 

seguindo preceitos constitucionais que 

garantem a função produtiva de terras. 

A ocupação de imóveis que cumprem 

função social não pode ser aceita em hipótese 

alguma. Cabe salientar que o setor 

florestal brasileiro preserva mais de 6 milhões 

de hectares em vegetação nativa, enquanto 

cultiva quase 10 milhões de ha (hectares) 

com finalidade econômica. A cadeia produtiva 

de base florestal exporta mais de 12 

bilhões de dólares por ano com produtos de 

origem renovável e essenciais no cotidiano 

dos consumidores do mundo. 

A AGEFLOR, o SINDIMADEIRA e o SINPA- 

SUL e suas associadas têm plena confiança 

no sistema judicial brasileiro e espera que 

os poderes ajam para que nenhum tipo de 

ilegalidade ou violência volte a ocorrer. Ficamos 

à disposição da sociedade para o diálogo 

construtivo sobre o desenvolvimento social, 

ambiental e econômico. 



NOTAS 

Novos negócios 

Pelo segundo ano consecutivo acontece a parceria entre o Origem Week – Feira de Origem e Negócios, que é o 

maior evento gourmet da Bahia, com o FEAGRI (Fórum Estadual de Gestores da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e 

Aquicultura da Bahia), ação realizada pela SEAGRI (Secretaria de Agricultura do Estado). Os dois levam suas programações 

para o Centro de Convenções de Salvador, tendo várias ações em paralelo. 

Nesta edição, o FEAGRI contou com o apoio da ABAF (Associação Baiana das Empresas de Base Florestal) que vai 

estar presente – com estande, material informativo e palestra – de forma a manter e ampliar as relações do setor florestal 

com os municípios da Bahia. Na palestra: Impactos positivos do setor florestal para as pessoas e municípios; o diretor 

executivo da ABAF, Wilson Andrade, apresentou as vantagens econômicas, sociais e ambientais do setor florestal. 

Segundo Wilson, um dos objetivos da ABAF é a ampliação e a diversificação da atividade do agro, sempre de forma 

inclusiva e sustentável. O diretor-executivo ainda ressaltou que o setor tem contribuído – com seus quatro polos de 

produção – para a desconcentração do desenvolvimento econômico na Bahia, levando ao interior mais empregos 

qualificados, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância. “Nossa visão é de que o emprego no 

interior, nas mais distantes e carentes regiões do Estado, vale o dobro, pois gera oportunidades antes não existentes 

em municípios que mais precisam”, informou Wilson. 

Segundo Wallison Tum, titular da SEAGRI, é muito importante a construção de projetos em parceria e essa junção 

de forças entre a SEAGRI e o Origem Week já nasceu vencedora. “Ano passado, tivemos um evento muito produtivo e 

tenho certeza de que agora, em 2023, essa reunião de representantes de variadas frentes ligadas à agropecuária irá se 

consolidar como um momento de exposição, planejamento e construção de projetos que irão fortalecer ainda mais os 

negócios do campo”, destacou Wallison. 

A assessora Ivana Ramacioti com o diretor da ADAB Paulo Sergio 

Menezes Luz no estande da ABAF, na Origem Week FEAGRI 2023 

O titular da SEAGRI, Wallison Tum, o diretor executivo da ABAF, 

Wilson Andrade e Osni Cardoso, secretário da SDR, no FEAGRI 2023 

Entrevista com o diretor executivo da ABAF, 

Wilson Andrade 

Catálogo do evento 

Fotos: FEAGRI/ABAF 


NOTAS 

Espanha em chamas 


O inverno excepcionalmente seco na Europa, efeito das mudanças climáticas, antecipou o início e 

elevou a intensidade dos incêndios florestais na Espanha. A região das Astúrias, no norte do país, foi 

devastada por mais de 90 focos de fogo, informa a Agência de Notícias Reuters. Há suspeitas de que 

alguns deles sejam criminosos. Mais de 600 bombeiros foram mobilizados para combater as chamas. 

Segundo o jornal El Pais, as chamas nas Astúrias causaram o despejo de quase 400 pessoas, o 

fechamento de oito escolas e bloqueios de estradas. Um dos incêndios queima o Monte Naranco, às 

portas de Oviedo. Os fortes ventos dificultam a extinção das chamas, que também afetam a Cantábria, 

onde há 33 focos de queimadas. Ainda no norte da Espanha, um incêndio florestal em Baleira (Lugo) 

se tornou o maior deste ano na Galícia, de acordo com o El Pais e a Reuters. O Ministério de Assuntos 

Rurais espanhol informou que o fogo atingiu 1.400 ha (hectares) e, segundo informações do ClimaInfo, 

embora estabilizado, sua extinção está se tornando mais complicada, devido à força e a mudança de 

direção dos ventos. Somente nos três primeiros meses deste ano, a Espanha registrou 28.400 ha de 

incêndios florestais, segundo a EFE e o France24. Os números registrados pelos satélites da organização 

europeia EFFIS comprovam que a área é três vezes maior que a média do período 2006-2022. E também 

supera anos anteriores. Segundo o EFFIS, em 2008 foram afetados 10.073 ha; em 2010, 19.770 ha; 

e em 2014, 22 mil ha. 

No ano passado, cerca de 267 mil ha queimaram na Espanha, tornando 2022 seu pior ano de destruição 

por incêndio desde 1994, segundo estatísticas do governo. Isso foi três vezes a média nacional 

da última década de 94 mil ha. De acordo com o serviço de observação por satélite Copernicus da 

União Europeia, a Espanha foi responsável por 35% de todas as terras queimadas em incêndios florestais 

na Europa em 2022, informa a Associated Press. 


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NOTAS 

Novas ferrovias 

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou a abertura da Audiência Pública número 5/2023, que tem 

como objetivo colher sugestões e contribuições às minutas de edital e contrato e aprimoramento dos estudos de viabilidade 

técnica, econômica e ambiental para concessão da Malha Oeste, com extensão total de 1.625,30 km (quilômetros). O trecho 

intercepta os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, limitada a leste por Mairinque (SP), e a oeste, pelo município de 

Corumbá (MS). 

A audiência pública contará com duas sessões públicas. A primeira será presencial, em Campo Grande (MS), com data 

prevista para o dia 26 de abril de 2023. A segunda sessão pública será híbrida (presencial e virtual), a ser realizada na sede da 

ANTT, em Brasília (DF), com data prevista para o dia 3 de maio de 2023. 

O período para envio de contribuições será do dia 10 de abril de 2023 até as 18h (horas) do dia 25 de maio de 2023 (horário 

de Brasília), por meio do Sistema ParticipANTT. As informações específicas sobre a matéria, bem como, as orientações 

acerca dos procedimentos relacionados à realização e participação na sessão da audiência, estão disponíveis, na íntegra, no 

site http://www.antt.gov.br - Participação Social - Audiência Pública nº 005/2023 e no Sistema ParticipANTT. 

Conforme analisado ao longo dos estudos, o novo cenário não terá a reativação do ramal de Ponta Porã (MS). Assim a 

extensão resta em 1.625,30 km. A relicitação traz novas propostas de modernização para a Malha Oeste. Confira algumas 

melhorias previstas para o projeto: Modernização, ampliação e construção dos pátios de cruzamento; Sinalização e CCO, que 

visam permitir a comunicação por satélite entre o CCO e os equipamentos de bordo; Investimento em oficinas, instalações 

e aquisições de equipamentos de via; Minimização de conflitos urbanos, através da instalação de 21 intervenções integrada 

simples, 43 intervenções de integrada completa e 1 contorno ferroviário; Melhoramento da frota, através da renovação e 

aquisição de novos veículos para que a empresa possa garantir a eficiência das operações. 

A previsão de investimento é de cerca de R$ 18 bilhões, previstos, exclusivamente, para o atendimento da demanda e 

operação ao longo dos anos de concessão, com destaque para modernização da via permanente da linha tronco. 



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NOTAS 

Olho nas formigas 


Um grupo de pesquisadores brasileiros se aprofundou na história natural das formigas carpinteiras Camponotus renggeri e 

Camponotus rufipes e constatou que, ainda que algumas espécies sejam as mesmas em diferentes lugares, elas podem ter comportamentos 

distintos como resposta ao ambiente. Segundo informações da Agência FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa 

do Estado de São Paulo), os resultados do estudo, apoiado pela fundação por meio de três projetos (17/18291-2, 19/12646-9 e 

20/15636-1), foram publicados na revista Insectes Sociaux por cientistas das universidades estaduais paulista e de Campinas (SP). 

Gustavo Maruyama Mori, professor do IB-CLP (Instituto de Biociências) da Unesp, em São Vicente (SP) e coordenador do projeto, 

aponta que ainda não se sabe se as populações têm uma plasticidade que as permite viver em diferentes ambientes ou se 

são linhagens genéticas adaptadas a determinadas condições. “Com esse trabalho, fundamentalmente feito no campo, abrimos 

espaço para uma série de perguntas”, conta Gustavo. 

Os pesquisadores passaram dias observando o comportamento de formigas das duas espécies no Parque Estadual Xixová- 

-Japuí, entre os municípios de São Vicente e Praia Grande (SP), no litoral sul paulista. Depois de localizar os formigueiros, eles 

registravam o horário de saída dos insetos, a distância percorrida e o que levavam para o ninho, entre outras informações. 

Parte do grupo já havia feito estudos no Cerrado que determinaram muito do que se sabe sobre essas espécies, mas era preciso 

descobrir se os comportamentos eram os mesmos em outros ecossistemas, como a Mata Atlântica. Um comportamento que 

se repetiu tanto no Cerrado quanto na Mata Atlântica foi a separação espacial das espécies. Onde uma se estabelece, a outra 

normalmente fica de fora. 

Uma das diferenças observadas se dá na distância que as formigas percorrem para adquirir alimento em cada bioma. Os pesquisadores 

encontraram áreas de forrageamento, como são chamadas, menores na Mata Atlântica do que no Cerrado. Uma vez 

que a vegetação do Cerrado é mais rasteira e as árvores mais esparsas, as formigas precisariam ir mais longe para obter a mesma 

quantidade de néctar, insetos mortos ou mesmo encontrar afídios, mais conhecidos como pulgões. 


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NOTAS 

Aviação é o assunto 

Cerca de 150 pessoas acompanharam o seminário: Aviação agrícola no setor florestal - oportunidades e desafios. O 

encontro aconteceu no campus da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP (Universidade Estadual de São Paulo), em 

Botucatu (SP) e discutiu tecnologias utilizadas por aviões e drones em atividades florestais. A iniciativa faz parte do programa 

BPA Brasil (Boas Práticas Aeroagrícolas); uma parceria entre o IBRAVAG (Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola) e Sebrae 

(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O seminário teve apoio da FCA/Unesp, IBÁ (Indústria Brasileira 

da Árvores) e FLORESTAR/SP (Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas). 

Fernanda Abílio, engenheira florestal e diretora-executiva da entidade, relatou que a FLORESTAR/SP acredita na importância 

da disseminação de conhecimento, que é um dos pilares de trabalho da associação. “Queremos que nossos stakeholders, 

que são os agentes públicos, o setor privado e a academia, conheçam o regramento, a tecnologia e o manejo responsável 

adotado, tanto pelas empresas florestais, quanto pela aviação agrícola”, explicou Fernanda. 

Para a engenheira florestal, o conteúdo apresentado, que além das palestras contou com demonstrações práticas com 

drone, superou as expectativas. “Tivemos palestrantes que colocaram o debate em alto nível, com o conhecimento que 

cada um tem, trabalhando já há algum tempo nas respectivas áreas. Cada um trouxe a visão de diferentes elos do sistema 

produtivo do setor florestal. E isto foi muito importante para que o público compreendesse todo o ciclo da cadeia produtiva 

florestal”, concluiu Fernanda. 

O diretor executivo da Reflore (MS), Dito Mário, esteve no encontro e apresentou ao público um case de sucesso sobre 

o uso de aviões agrícolas no combate aos incêndios. Ele explicou que nos últimos 2 anos, algumas das associadas da Reflore 

(MS), na época de estiagem quando há mais incidência de incêndios florestais, alugam duas dessas aeronaves para ficarem 

à disposição caso aconteça algum incidente. “Essa atitude tem trazido ótimos resultados para o combate às queimadas no 

Mato Grosso do Sul, mitigando prejuízos”, apontou Dito. 



NOTAS 

Gestão continuada 

Fotos: IBÁ 

A Assembleia Geral Ordinária da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores) elegeu o novo conselho deliberativo que 

terá Antonio Joaquim de Oliveira (Dexco) na presidência. O executivo sucede a Horacio Lafer Piva, que liderou a 

entidade nos últimos anos. A Assembleia reconduziu Paulo Hartung, para a presidência e Embaixador José Carlos 

da Fonseca Jr, na diretoria executiva. 

O novo Conselho Deliberativo da IBÁ é formado por VP (vice-presidente) de Celulose: Walter Schalka (Suzano); 

VP Papel Imprimir e Escrever: Rodrigo Davoli (Sylvamo); VP Papel para Embalagem: Cristiano Teixeira (Klabin); VP 

Papel para Produtos de Higiene: Luiz Delfim de Oliveira (Softys); VP Produtores Florestas Energéticas: Gustavo Werneck 

da Cunha (Gerdau); VP Produtores Independentes: Carlos Alberto Guerreiro (TTG); VP Associações Estaduais: 

Adriana Maugeri (AMIF); VP Médias Empresas: Amando Varella (Papirus); VP Novas Aplicações e Produtos: Fábio 

Napoli Martins (Ibema). 

Já o corpo de conselheiros da IBÁ é formado pelo conselho de Celulose: Caio Zanardo (Veracel), Julio Ribeiro 

(Cenibra), Luis Kunzel (LD Celulose), Maurício Harger (CMPC-RS), Praveen Singhavi (Bracell) e Rodrigo Libaber 

(Eldorado); Papel: Andre Arantes (BO Paper), Eduardo Gondo (Stora Enso), Sergio Ribas (Irani) e Valmir Piton 

(Munksjo); Papel para Embalagem: Jairo Lorenzatto (WestRock) e Nilton Saraiva (Ibema); Papel para Produtos de 

Higiene: Fernando Pinheiro (Copapa) e Yoshisato Esaka (Santher); Painéis de Madeira: Carlos Altimiras (Arauco), 

Graça Berneck Gnoatto (Berneck) e José Antonio Goulart de Carvalho (Eucatex); Florestas Energéticas: Carlos Eduardo 

Vieira da Silva (Gerdau) e Ricardo Moura (Grupo Plantar); Produtores Independentes: Luiz Augusto de Oliveira 

Candiota (Lacan) e Maria Clara Assis (Norflor); Médias Empresas: Agostinho Monsserrocco (Oji) e Marcelo Vieira 

(Santa Maria); e Associações Estaduais: Ramires Jr. (Reflore) e Wilson Andrade (ABAF). 


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NOTAS 

Legislação sobre concessões 

O Senado vai analisar a medida provisória que muda regras da lei de gestão de florestas públicas por concessão (Lei 11.284, 

de 2006), permitindo a exploração de outras atividades não madeireiras e o aproveitamento e comercialização de créditos de 

carbono. A MP 1.151/2022 foi aprovada nessa quinta-feira (30) na Câmara dos Deputados, na forma do substitutivo apresentado 

pelo relator, deputado Zé Vitor (PL-MG). 

De acordo com informações da agência senado, a proposta permite a outorga de direitos sobre acesso ao patrimônio genético 

para fins de pesquisa, desenvolvimento e bioprospecção e sobre a exploração de recursos pesqueiros ou da fauna silvestre. 

Segundo o texto, no edital da concessão para exploração das florestas poderá ser incluído o direito de comercializar créditos 

de carbono e outros instrumentos congêneres de mitigação de emissões de gases do efeito estufa, inclusive com percentual de 

participação do poder concedente. 

Poderão ser objeto da concessão da floresta produtos e serviços florestais não madeireiros, desde que realizados na unidade 

de manejo, nos termos de regulamento. Na unidade de manejo poderá ser realizada ainda a restauração florestal com sistemas 

agroflorestais que combinem espécies nativas e exóticas de interesse econômico e ecológico. 

Outra mudança é a permissão para que a área de reserva absoluta possa ser situada na zona de amortecimento no entorno 

das unidades de conservação, quando a floresta concedida estiver localizada nessas unidades. Dessa maneira, toda a área 

concedida fica livre para uso do concessionário conforme o contrato. A reserva absoluta é uma área mínima de 5% do total 

concedido na qual não pode haver manejo florestal (retirada planejada de árvores) ou qualquer tipo de exploração econômica 

para conservar a biodiversidade e avaliar os impactos do manejo. 



NOTAS 

Celebração do trabalho 

Franc Roxo, diretor 

geral da Remsoft 

Fotos: divulgação 

Foi realizada em São José dos Campos a conferência bienal de Usuários da Remsoft. O evento em São Paulo reuniu mais de 30 

empresas florestais, de 4 países da América do Sul (Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai). Essa foi a maior Conferência da Remsoft já 

realizada na América do Sul. A procura foi muito grande, as vagas se esgotaram semanas antes do evento. 

As conferências de Usuários são uma tradição da Remsoft, e tem sido realizadas desde o início das atividades da empresa. 

Inicialmente eram encontros com poucos participantes, mas que com o passar do tempo se tornaram marca no calendário do planejamento 

florestal. Hoje a Remsoft realiza Conferências de Usuários em diferentes continentes: na América no Sul, no Canadá e 

na Oceania. Após o evento ocorrido em 22 e 23 de março, nesse ano também terá a Conferência no Canadá, em 14 e 15 de junho, 

e na Austrália, em 19 e 20 de outubro. 

Franc Roxo, diretor geral da Remsoft, explica que as usuárias comparecem para apresentar seus cases reais e resultados com 

uso da Remsoft, cada qual em seu contexto e perspectiva de aplicação. “A Remsoft também traz novidades nas soluções e as 

últimas tendências em planejamento florestal, a partir de sua ampla base de aplicações em mais de 200 milhões ha (hectares) pelo 

mundo e forte conhecimento em planejamento florestal oriundos de 30 anos de atuação”, destaca Franc. 

O diretor relata a importância do evento como uma oportunidade única de reunir um grupo significativo de empresas, de 

várias vertentes da cadeia florestal, para uma intensa troca de experiências, conhecimentos e networking em planejamento 

florestal. Os participantes também adquirem um grande ganho de perspectiva de aplicações em planejamento florestal. “Entendo 

que as Conferências da Remsoft também possuem um papel muito importante, de forma holística, para o planejamento florestal”, 

ressalta Franc. 

O feedback dos clientes é um fator muito importante para a empresa e nas palavras de Franc, na visão dos clientes tem sido 

eventos excelentes. “Os principais destaques dados pelos clientes são o conteúdo das apresentações, a troca de conhecimento e 

interações com colegas de outras empresas como os pontos mais positivos.” 


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SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS

NOTAS 

Luto no ensino 

É com profundo pesar que a UFPR (Universidade 

Federal do Paraná) comunica o falecimento do professor 

Carlos Firkowski, do Departamento de Florestas, ocorrido 

neste dia 3 de abril. Ele estava internado após uma queda 

e não resistiu a complicações. O professor Carlos Firkowski 

era Engenheiro Florestal, com PhD em engenharia 

florestal pela Michigan State University, EUA. Dedicou-se 

por décadas ao Ensino da Engenharia Florestal no DECIF 

(Departamento de Ciências Florestais) do SCA (Setor de 

Ciências Florestais) da UFPR, quando se aposentou em 

2021. Nos últimos anos de sua atuação na UFPR, esteve à 

frente da direção da Fazenda Experimental de Rio Negro, 

na qual teve indispensável e marcante atuação para o 

aprimoramento das atividades e ações lá desenvolvidas. 

A comunidade da UFPR, bem como, todo o segmento 

florestal em geral, presta os mais sinceros sentimentos de 

pesar e solidariedade aos familiares, colegas e amigos do 

professor. 


IA e créditos de carbono 


A floresta amazônica é responsável pela remoção de 

400 milhões de toneladas de carbono da atmosfera a cada 

ano. Entretanto, as mudanças climáticas e o desmatamento 

na região podem transformar áreas de sumidouros de CO2 

(gás carbônico) em fontes emissoras. Nesse contexto, um 

estudo realizado no programa Análise Ambiental Integrada 

da Universidade Federal de São Paulo, com apoio do RGCI 

(Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa), 

desenvolveu um modelo de inteligência artificial para 

mensurar de que forma essas variáveis ambientais, como 

umidade e radiação solar, impactam na quantidade de carbono 

capturado na região. Segundo informações da Agência 

FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de 

São Paulo) RCGI é um Centro de Pesquisa em Engenharia 

constituído por FAPESP e Shell na Escola Politécnica da 

Universidade de São Paulo. O trabalho é fruto da pesquisa 

de mestrado do cientista ambiental Lucas Bauer, sob orientação de Luciana Rizzo, atualmente professora no Instituto de Física da 

USP. Um resumo pode ser encontrado no artigo: Neural Network model for classification of net CO2 fluxes scenarios in Tapajós 

Forest, in Amazon; divulgado em versão pré-print (sem revisão por pares). “Trata-se de um trabalho interdisciplinar que reuniu 

duas áreas do conhecimento: as ciências atmosféricas e a ciência de dados”, explica Luciana, que integra o programa de pesquisa 

GHG (Greenhouse Gases) do RCGI. “Sabemos que a floresta amazônica presta um importante serviço ambiental ao remover carbono 

da atmosfera, mas qual seria esse grau de variabilidade, por exemplo, em anos secos ou chuvosos? Foram perguntas assim 

que nortearam o estudo”, esclareceu Luciana. 


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COLUNA 

A vez delas 

CIPEM realiza levantamento 

da presença de mulheres na 

cadeia produtiva da madeira 

em Mato Grosso 

A contratação de 

mulheres ajuda a 

melhorar as suas 

condições de vida e 

de suas famílias, e 

também contribui para 

o desenvolvimento 

da economia local e 

regional, com maior 

distribuição de renda 

entre a população 

A 

participação ativa das mulheres no mercado de trabalho florestal 

e madeireiro no Brasil como um todo é uma questão de suma importância 

e que deve estar sempre presente, pois ajuda a promover 

a igualdade de gênero e a diversidade de perspectivas no setor. A 

equidade de gênero é uma relevante meta do ODS (Desenvolvimento 

Sustentável das Nações Unidas) e é considerada fundamental para alcançar um 

mundo mais justo e igualitário. Faz referência à igualdade de direitos, oportunidades 

e tratamento entre mulheres e homens, independentemente de seu gênero. 

Sua implementação traz benefícios como redução da pobreza, permitindo o pleno 

acesso de mulheres ao mercado de trabalho, além de contribuir para o aumento 

da produtividade econômica, para a melhoria da saúde e bem-estar, garantindo o 

acesso aos mesmos serviços de qualidade, direitos e oportunidades. 

Para alcançar a equidade de gênero, é necessário tomar medidas concretas 

para promover a igualdade de direitos entre mulheres e homens, incluindo políticas 

públicas e ações empresariais que promovam a igualdade de salários, o acesso ao 

mercado de trabalho e a participação política das mulheres. 

Historicamente, o setor de base florestal foi dominado por homens, mas a tendência 

tem sido mudar com o tempo. Atualmente, no Estado de Mato Grosso, nota- 

-se que muitas mulheres estão ocupando cargos em empresas florestais e indústrias 

madeireiras, em comparação ao início da atividade no Estado, mas ainda há muito 

o que ser feito, pois essa inclusão contribui para a diversidade de ideias e perspectivas, 

levando a soluções inovadoras para os problemas florestais. 

A contratação de mulheres ajuda a melhorar as suas condições de vida e de 

suas famílias, e também contribui para o desenvolvimento da economia local e regional, 

com maior distribuição de renda entre a população. 

Em Mato Grosso existem indicativos de que o número de mulheres empregadas 

no setor de base florestal está aumentando nas regiões produtoras de madeira nativa 

e isso pode ser devido a uma série de fatores, incluindo a conscientização sobre 

a importância da igualdade de gênero e a inclusão de mulheres no mercado de trabalho 

e o aumento da oferta de oportunidades de treinamento e desenvolvimento 

para mulheres. 

Em pesquisa realizada com os oito Sindicatos Empresariais que compõem o 

CIPEM, dentre as cerca de 500 empresas associadas, divididas entre extração, 

serraria, indústria, beneficiamento e comércio, o número de mulheres que atuam 

como proprietárias, engenheiras florestais, gestoras, administradoras, auxiliares, 

operadoras de máquinas, entre outras, vem aumentando gradualmente no quadro 

de funcionários 

Dentre quase 9 mil funcionários empregados diretamente aos empreendimentos 

associados ao CIPEM, 1820 são mulheres, correspondendo a 20% do total de 

empregados. Os cargos com maior presença feminina são, Auxiliar de Produção 

(895), Escritório/Administrativo (512), Limpeza (151) e Zeladoria/Serviços Gerais 

(85). É válido registrar a presença feminina nos cargos de CEO/Gestoras/Empresárias 

(18), Engenheiras Florestais (12) e Menores Aprendizes (3). 

https://cipem.org.br 


FRASES 

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados 

Esse projeto foi construído por 

meio de um esforço coletivo. 

Não preservaremos o meio 

ambiente com um discurso 

longe das condições práticas. 

O mercado de carbono 

garantirá a preservação da 

floresta 

Deputado Zé Vitor, do PL (MG), relator da 

Medida Provisória 1151/22, que abre mais 

possibilidades para o mercado de carbono 

“Os negócios socioambientais 

têm papel importante na 

superação dos problemas sociais, 

econômicos, tecnológicos 

e ambientais na região 

amazônica, no entanto, para 

se transformarem em agentes 

indutores do desenvolvimento 

sustentável, é necessário que 

se fortaleçam, respeitando os 

diferentes formatos jurídicos 

existentes, empresas, associações 

ou cooperativas” 

“Temos florestas modelos 

em atividade na Amazônia, 

Pantanal, Cerrado, Caatinga 

e Mata Atlântica. Cada uma 

delas lida com questões 

socioambientais específicas 

e as soluções desenvolvidas 

localmente podem contribuir 

para a superação de desafios 

comuns a todas a outras” 

Graziella Maria Comini, professora da Faculdade 

de Economia, Administração, Contabilidade e 

Atuária da USP sobre mapeamento da FGV de 

negócios na Amazônia 

Kolbe Santos, presidente da Rede Brasileira de 

Florestas Modelo, no 1º encontro da entidade em 

Minas Gerais 


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ENTREVISTA 

Madeira manejada 

FLORESTA EM PÉ 

Managed Forest, 

Standing Forest 

O 

Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal 

é uma entidade criada em 1999 com o objetivo 

de defender e representar todo o setor relacionado 

à atividade florestal, perante o governo 

federal e entidades. Hoje ele é composto por 24 entidades 

com mais de 3500 empresas associadas. Para explanar sobre o 

trabalho do Fórum, Frank Rogieri, presidente da entidade, fala 

com exclusividade para a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL. 


ENTREVISTA 

Frank Rogieri 

de Souza Almeida 

T 

he National Forum of Forest-Based Activities was 

created in 1999 to defend and represent the entire 

Sector related to forest-based activity before the 

Federal Government and other entities. Today, 

it comprises 24 entities with more than 35-hundred-member 

companies. To find out about the work carried out by the 

Forum, Frank Rogieri de Souza Almeida, President of the Forum, 

speaks exclusively to the Magazine. 

ATIVIDADE/ ACTIVITY: 

Presidente do FNBF (Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal). 

Também integra por três gestões a diretoria da FIEMT (Federação 

das Indústrias do Estado do Mato Grosso), da qual hoje 

é vice-presidente. Ele foi presidente do SIMENORTE (Sindicato dos 

Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso) por duas gestões 

e hoje é vice-presidente. Com atuação forte e relevante no setor 

madeireiro, é conselheiro do CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras 

e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso). 

President of the National Forum of Forest-Based Activities (Fnbf)). 

He is also a Board Member of the State of Mato Grosso Federation 

of Industries (Fiemt), currently Vice President. He was President of 

the State of Mato Gross Syndicate of Forest-based Producers and 

Exporters (Simenorte) for two terms and is currently Vice President 

with a strong and relevant performance in the Forest-based Sector. 

He is an advisor to the State of Mato Grosso Center of Forest 

Product Producers and Exporters (Cipem). 


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ENTREVISTA 

>> Como começou a caminhada no setor florestal? 

A minha entrada no setor florestal se deu 2006. Na época 

o setor vivia uma crise muito profunda aqui no Estado de 

Mato Grosso por falta de manejos florestais. Houve uma 

transição da gestão ambiental do Mato Grosso. Nesse momento 

de transição houve um apagão de oferta de madeira 

no Estado que abriu algumas oportunidades de mercado. 

Naquele momento, tínhamos um pequeno escritório de 

assessoria e consultoria rural e por nossa proximidade com 

os produtores rurais, consegui convencer alguns parceiros 

a iniciar com manejo florestal sustentável. Um parceiro deu 

oportunidade para montar o primeiro e de lá para cá não 

parei mais. Estruturando os manejos, fazia o comércio da 

madeira para as indústrias locais e mais tarde, em 2010, 

montei minha primeira indústria. 

>> Como foi sua chegada à presidência do FNBF? 

A porta de entrada foi o CIPEM. Era diretor do CIPEM e presidente 

do SIMENORTE. Precisávamos alavancar o FNBF, em 

Brasília, porque toda vez que tentávamos avançar as pautas 

do nosso setor conseguíamos fazer um trabalho forte no 

Estado de Mato Grosso, mas quando chegava em Brasília 

havia uma dificuldade no avanço das pautas. Esbarrávamos 

na legislação e isso atrapalhava todo o segmento. Então, a 

convite do CIPEM, assumi o desafio de fortalecer o FNBF 

em Brasília. E esse trabalho tem dado frutos que estamos 

colhendo agora. Ficamos limitados pela pandemia desde 

2020, mas agora com a retomada das atividades, estamos 

fortalecendo nosso trabalho. Hoje o FNBF tem assento no 

fundo Amazônia, trabalhamos junto ao Fundo Nacional de 

Desenvolvimento Sustentável, do gabinete da presidência 

da república e esses são apenas alguns marcos do trabalho 

do Fórum. 

>> Como funcionam as ações do FNBF em relação a parceiros 

e formulação da composição do fórum? 

A gestão do fórum é feita por uma chapa com mandato 

trienal que tem como objetivo representar todos os Estados 

presentes na Amazônia brasileira. Hoje na diretoria temos 

How did you first become involved with the Forest-based 

Sector? 

My experience with the Forest-base Sector began in 2006. At 

the time, the Sector in the State of Mato Grosso was going 

through a severe crisis due to a lack of Forest Management. 

There was a transition to environmental management in 

the State. During the transition, a blackout of timber supply 

in the State occurred and opened several market opportunities. 

At that time, we had a small rural consulting office, 

and because of our proximity to rural producers, I convinced 

some of our partners to consult on Sustainable Forest Management. 

A client provided the opportunity to carry out the 

first consultation, and since then, I have not stopped. After 

structuring the Managed Forest projects, I started trading 

timber for local producers, and later, in 2010, I set up my 

first company. 

How did you become President of Fnbf? 

The door was through Cipem. I was the Director of Cipem 

and President of Simenorte. We needed to leverage the Fnbf 

in Brasilia because every time we tried to advance the agendas 

of our Sector, we managed to do a good job in the State 

of Mato Grosso. But when it came to Brasilia, there was 

great difficulty in advancing the agendas. We were being 

held back by legislation, which disrupted the entire segment. 

So then, at the invitation of Cipem, I took on the challenge of 

strengthening Fnbf in Brasilia. And that work bears fruit that 

we are harvesting today. We have been limited by the pandemic 

since 2020, but our work has strengthened with the 

resumption of activities. Today, Fnbf has a role in managing 

the Fundo Amazônia (Amazon Fund). We work together with 

the National Fund of the Republic’s President’s Office for sustainable 

development. These are just some of the milestones 

of the work of the Forum. 

How do Fnbf actions work concerning partners and the 

composition of the Forum? 

The management of the Forum is carried out by a team with 

a three-year mandate that aims to represent all the states 

O fortalecimento do segmento de manejo sustentável 

passa pelo fortalecimento das políticas que assegurem 

o trabalho do madeireiro, através de transparência e 

mais credibilidade para todos os envolvidos 


A HFort tem como missão fornecer soluções 

que contribuem para a prosperidade e 

qualidade de vida das pessoas. Nossa visão é 

de ser um player relevante do mercado global, 

mantendo sempre nossos valores com amplo 

respeito, proximidade com o cliente, 

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Única aplicação: 06/2021 

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2 aplicações: 540g B/ha 

1ª) 06/2021 e 2ª) 09/2021 

Bastou 1 aplicação de BVI FLORESTA contra 2 aplicações da nutrição convencional 

para que a floresta passasse o período de seca sem seca de ponteiros 

(Imagem: Município de Felixlândia/MG) 

RESULTADOS COMPROVADOS 

Floresta: 2,07 anos 

Aplicação: 20/07/2021 

Pt. zero: 26/07/2021 

Avaliação: 02/03/2022 

Região: Bocaiúva/MG 

} 

7 meses 

+1,31m³ 

+4,5% 

Floresta: 2,38 anos 

Aplicação: 10/09/2020, 17/06/2021 e 28/04/2022 

Medição 1: 10/09/2020 

Medição 2: 15/03/2021 

Medição 3: 18/02/2022 

Região: Felixlândia/MG 

+21,5% 

+9,1% 

+29,04 m³ +30,35 m³ 

15,63 15,22 44,67 45,57 

4,63 4,34 7,07 7,02 9,76 10,08 

2020 2021 2022 

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COLUNA 

O que toda empresa do setor 

florestal precisa saber sobre 

a motosserra - Parte I 

Gabriel Dalla Costa Berger 

Engenheiro Florestal e Segurança do Trabalho 

Ms. em Manejo Florestal 

gabrielberger.com.br 

gabriel@gabrielberger.com.br 


O uso da motosserra ainda se mostra vantajoso se realizado com 

segurança, técnica correta e de acordo com a Norma Regulamentadora 

O 

uso da motosserra ainda está bastante presente 

no setor florestal, mesmo diante dos avanços na 

mecanização agrícola, devido à produtividade individual 

elevada e ao baixo custo inicial de aquisição, 

se comparado a outras máquinas. Contudo, 

a atividade de manejo florestal semimecanizada, com o uso da 

motosserra, requer a execução de técnicas específicas de corte 

com segurança no manuseio da máquina, para obter maior produtividade 

e não ocasionar acidentes. Nesse sentido, o primeiro 

e fundamental ponto a ser observado é garantir ao trabalhador 

uma motosserra segura para essa atividade. 

Quando tratamos de segurança no trabalho em máquinas 

e equipamentos, não podemos deixar de seguir as Normas Regulamentadoras 

12 (NR 12) e 31 (NR 31), que estabelecem os 

requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do 

trabalho nas fases de projeto e na utilização de máquinas e equipamentos 

de todos os tipos. 

Aqui vamos abordar especificamente a motosserra. Por definição, 

a motosserra é uma máquina de empunhadura manual 

constituída de duas partes principais: o motor, que pode ser movido 

a combustão, a bateria ou ainda a eletricidade; e o conjunto 

de corte, composto por um sabre e uma corrente, responsáveis 

por fazer o corte na madeira. 

Para que sejam consideradas adequadas para o trabalho, as 

motosserras devem obrigatoriamente estar equipadas com seis 

dispositivos de segurança em perfeito estado de funcionamento. 

Três deles o leitor conhece nessa edição: 

1. FREIOS MANUAL E AUTOMÁTICO DE CORRENTE: Localizados 

na parte frontal da motosserra, acima do silenciador e na 

frente do cabo dianteiro, os freios manual e automático servem 

para travar a corrente quando acionados de forma voluntária 

(manual) ou involuntária (automática) no caso de rebote, por 

exemplo. 

2. PINO PEGA-CORRENTE: Localizado logo abaixo do sabre 

e da corrente, fixado na carcaça inferior da máquina; sua função 

é interromper o curso da corrente nos casos de rompimento ou 

de saída da corrente de dentro da canaleta do sabre, devido, 

possivelmente, a um mau tensionamento. 

Ocorrendo alguma das situações citadas, a corrente se enrola 

no pino, sendo impedida de atingir a mão e/ou as pernas do 

operador. 

3. PROTETOR DA MÃO DIREITA: Localizado na parte traseira 

da motosserra, logo abaixo do cabo da mão direita, sua função 

é proteger a mão direita e auxiliar o operador no momento de 

ligar a motosserra com o equipamento no solo. 

O protetor da mão direita deve impedir que a corrente atinja 

a mão do operador no caso de um rompimento. Isso somente 

poderá ocorrer se o pino pega-corrente não estiver presente, 

possuir algum defeito ou estiver em más condições de uso (gasto 

ou quebrado). 

Esse dispositivo também deve proteger a mão direita do operador 

quando a motosserra estiver em contato com o solo e/ou 

terreno, auxiliando-o no momento de ligar a motosserra, ou seja, 

com o equipamento no solo, coloca-se o pé sobre o protetor da 

mão direita para que a máquina fique firme no chão. 

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fabricante a ideias de clientes para chegar 

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Fotos: Emanoel Caldeira 

Power 

and result 

New crusher combines 

manufacturer experience with 

customer ideas to get to the 

best-performing equipment 


Abril 2023 53

PRINCIPAL 

O 

s maiores custos de um plantio florestal se 

concentram nos primeiros dois ou três anos 

de trabalho. Limpar a área, preparar a terra 

e garantir o desenvolvimento das mudas 

nos primeiros estágios de crescimento são 

chave para atingir o sucesso no final do ciclo. Preparar o solo 

está na essência da Watanabe e para o segmento florestal a 

empresa paranaense apresenta em 2023 a Thor FLM 2400, 

um rebaixador de tocos e triturador de resíduos ideal para 

limpeza de área e preparação de novo plantio. 

Sediada em Castro (PR) e com mais de 50 anos de mercado 

na limpeza de terreno para o agro, a Watanabe retornou ao 

segmento florestal em 2022, quando lançou o modelo anterior 

da Thor, que poderia trabalhar tanto no campo, quanto 

na floresta. O modelo atual vai de encontro com uma nova 

ideia de mercado que a empresa tem para o futuro. Willian 

Watanabe, responsável pelo setor florestal, explica que as 

portas abertas pela Thor fizeram com que a empresa tomasse 

decisões importantes em relação ao mercado. “Queremos 

fazer da Watanabe uma referência no segmento de preparação 

para o plantio, preparando o solo da melhor forma para 

a nova cultura”, destaca Willian. 

Com planos muito realistas, que fundamentaram a caminhada 

da empresa ao longo de mais de 50 anos de história, 

Willian relata que a vontade de buscar várias frentes no 

segmento surgiu, mas que o direcionamento escolhido pela 

T 

he most significant costs in forest planting are 

concentrated in the first two or three years of 

work. Clearing the area, preparing the land, 

and ensuring the development of seedlings 

in the early stages of growth are crucial to 

achieving success at the end of the cycle. Preparing the soil 

is in the essence of Watanabe. For the forestry segment in 

2023, the Company from Paraná presents the Thor FLM 

2400, a stump grinding and waste crusher ideal for area 

cleaning and preparation of new plantings. 

Headquartered in Castro (PR) and with over 50 years 

in the market in land clearing for agriculture, in 2022, 

Watanabe returned to the forest-based segment when it 

launched Thor’s previous model, which could work both 

in the field and the forest. The current model meets a new 

market idea that the Company has for the future. Willian 

Watanabe, responsible for the forestry equipment segment, 

explains that the doors opened by Thor made the Company 

make several essential decisions regarding the market. 

“We want to make Watanabe a reference in the segment 

of preparation for planting, preparing the soil in the best 

way for the new crop,” he says. 

With very realistic plans, which started with the Company’s 

journey more than 50 years ago, Willian Watanabe 

states that the desire to seek several fronts in the segment 

emerged but that the direction chosen by the Company was 


empresa foi pela especialização. “Poderíamos tentar trabalhar 

também com irrigação, colheita, plantio, mas entendemos 

que onde podemos atender todo o segmento florestal é no 

que já fazemos de melhor”, valoriza Willian. 

DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO 

Mesmo sendo uma empresa com mais de meio século de 

história, a Watanabe nunca abriu mão de estar presente no 

dia a dia dos clientes, indo até a operação e entendendo na 

prática o que acontece. Willian explica que entender as dores 

dos clientes e tratar essa dor da melhor maneira possível está 

no centro das ações da Watanabe. “Nosso foco na preparação 

de terreno surgiu quando rodamos o Brasil visitando nossos 

clientes e ouvimos muito sobre resíduos pós-colheita, que 

prejudicam o novo ciclo florestal.” 

Willian relata que o processo de limpeza de área em relação 

à segurança tem se tornado um foco de várias empresas 

e que a Watanabe tem olhado para essa questão com muito 

mais atenção. “Um tronco solto pode entrar em um trator 

e atingir um operador, colocando em risco o trabalhador e 

prejudicando a operação”, alerta Willian. 

Trabalhar com essa parceria com os clientes, ouvindo as 

necessidades e conseguindo suprir cada uma delas ajudou 

a Watanabe a chegar ao modelo Thor FLM 2400, atingindo 

o equilíbrio ideal de custo-benefício. “Para produzir a Thor 

2400 ouvimos clientes, analisamos o mercado e junto com 

nossa equipe de engenharia chegamos no que tratamos 

como um produto potente, versátil e de alto rendimento”, 

completa Willian. 

for specialization. “We could also try to work with irrigation, 

harvesting, planting, but we understood that where we can 

serve the entire forest segment best is what we already do 

best,” he values. 

COLLABORATIVE DEVELOPMENT 

Even being a company with more than half a century 

of history, Watanabe has never given up being present in 

the daily lives of its customers, visiting their operation, and 

understanding in practice what is going on. Watanabe explains 

that understanding customer pains and treating that 

pain in the best possible way is at the heart of Watanabe’s 

actions. “Our focus on ground preparation came when we 

toured Brazil visiting our customers and heard a lot about 

post-harvest residues, which hinder the new forest cycle.” 

He highlights that the area cleaning process concerning 

safety has become a focus of several companies, so Watanabe 

began to look at this issue with much more attention. 

“A loose log can be dislodged by the equipment and hit 

the operator, endangering the worker and hindering the 

operation,” Watanabe warns. 

Working in partnership with customers, listening to 

their needs, and meeting each of them helped Watanabe 

develop the Thor FLM 2400 model, achieving the ideal cost-benefit 

balance. “To produce the Thor 2400, we listened 

to customers, analyzed the market, and together with our 

engineering team arrived at what we feel is a powerful, 

versatile, and high-performance product,” adds Willian 

Watanabe. 

Abril 2023 

55

Abril 2023 57

IDENTIDADE 

Nova 

IDENTIDADE 

Envu inicia atividades 

no Brasil com legado 

de 50 anos e portfólio 

consolidado 


A 

Envu iniciou oficialmente suas atividades no 

Brasil, chegando ao mercado com a equipe 

e o portfólio herdados da Bayer Saúde 

Ambiental, unidade de negócio vendida em 

2022 pela multinacional alemã ao fundo de 

private equity Cinven, por US$ 2,6 bilhões. A expectativa 

da companhia é que essa mudança traga maior autonomia 

e potencial de investimentos em soluções e serviços 

aos segmentos de herbicidas, fungicidas e inseticidas. 

Rui Picanço, líder de Operações Comerciais da Envu na 

América Latina, afirmou que a perspectiva é muito boa e a 

empresa tem uma grande oportunidade de mercado. “Vínhamos 

na plataforma de uma multinacional, disputando 

recursos. Agora somos uma empresa totalmente independente 

e com o melhor que temos, que são os nossos colaboradores, 

nosso portfólio e uma relação de confiança e 

duradoura com nossos clientes”, destacou Rui. 

O nome Envu deriva de duas palavras em inglês: 

environment (meio ambiente) e view (visão). A empresa 

já nasce com um legado de 50 anos, herdado da Bayer e 

de outras importantes empresas químicas do setor que 

foram responsáveis por formar a Saúde Ambiental e seu 

portfólio de produtos reconhecidos no setor. 


Com este sólido histórico, a Envu parte agora para 

apresentar ao mercado sua nova marca. A empresa planeja 

utilizar importantes feiras setoriais, como a Expoforest 

e a ExpoPrag, não apenas para reforçar o atual portfólio 

de produtos, mas também trazer novidades ao mercado 

brasileiro. 

Ricardo Cassamassimo, gerente de marketing para Vegetation 

Management de Envu no Brasil, anuncia que logo 

será lançado um inseticida que será disruptivo no mercado 

brasileiro, com o controle do psilídeo de concha. “Não 

temos um produto como esse no mercado florestal e a 

Envu está trazendo para a aplicação em eucalipto”, aponta 

Ricardo. Ainda de acordo com o gerente de marketing, a 

Envu está especialmente interessada no fomento a práticas 

inovadoras da silvicultura 4.0, digitalização de processos 

florestais e produtos mais modernos e sustentáveis. 

A chegada de Envu ao mercado brasileiro ocorre em 

um momento especial para o setor florestal no país. Puxado 

por Estados como Mato Grosso do Sul, o segmento 

tem potencial de fechar 2023 com um crescimento significativo 

na área de eucalipto. 

“O Brasil é o segundo maior mercado da Envu no 

mundo e o setor de florestas tem um papel extremamente 

estratégico. Ainda há espaço para expansão, além do 

pinus e do eucalipto, por isso vemos um ciclo de crescimento 

que deve reforçar o papel de florestas para nossa 

companhia”, afirma Fabio Cancelli, diretor de marketing 

da Envu para a América Latina. 

A Envu possui cerca de 120 ingredientes ativos e 180 

marcas globalmente. Com a separação da Bayer, a Envu 

definiu sua sede em Cary, no Estado americano da Carolina 

do Norte, contando com um time de cerca de 900 pessoas 

no mundo (todo a equipe migrada da Bayer Saúde 

Ambiental). 

A companhia possui 4 centros de inovação no mundo, 

sendo um deles no Brasil, na cidade paulista de Paulínia, 

onde conta com um laboratório de 1 mil m2 (metros quadrados) 

e 6 ha (hectares) de áreas de campo. 

Rui Picanço afirmou que o mercado florestal brasileiro 

é uma das molas propulsoras da economia e que o objetivo 

da Envu é seguir participando do crescimento das 

empresas do setor. “Desenvolvemos essa frente de trabalho 

aqui há mais de 15 anos, começamos de uma forma 

pequena, trouxemos soluções e hoje podemos afirmar 

que a Envu já nasce com uma liderança neste segmento 

no país”, completa Picanço. 

Lançamento Envu em São Paulo 

Lançamento Envu em São Paulo 

Fabio Cancelli, líder de 

marketing Latam 

Mario Lussari, líder de operações 

comerciais Brasil 

Rui Picanço, líder de operações 

comerciais Latam 

Abril 2023 

59

OPERAÇÃO FLORESTAL 

DIA DE 

CAMPO 

Fotos: Vale Tibagi 


Em demonstração exclusiva para convidados, 

empresas apresentam plantadeira mecanizada 

E 

m Três Barras (SC) foi realizado um importante 

evento para a Vale do Tibagi, empresa paranaense 

que há mais de 20 anos constrói um 

histórico de excelência no segmento. O dia de 

campo contou com o apoio da Timber e teve 

como foco a apresentação da nova plantadeira PlantMax X2 

para cerca de 40 pessoas entre amigos e clientes florestais 

de diversas empresas do ramo, foi uma boa oportunidade 

de reunirem-se em campo. 

A Vale do Tibagi, sediada em Telêmaco Borba (PR) 

oferece uma grande variedade de serviços para o segmento 

florestal, que se iniciou com a prestação de serviços e 

hoje abrange o segmento de colheita florestal, logística, 

silvicultura, comércio de madeira e biomassa. Com visão 

inovadora e muita criatividade, a VT, como é chamada por 

seus clientes, desenvolve diversas soluções completas para 

atender cada necessidade com excelência em todos os 

processos. 

O equipamento é produzido pela fabricante sueca Plantma 

Forestry e entrega a produtividade média de 2.500/h de 

mudas plantadas, além disso, os braços possuem sensores 

que identificam obstáculos no solo que possam inviabilizar 

o plantio, recalculando o espaçamento e a programação de 

plantio. A mecanização da silvicultura é resultado de muito 

estudo e representa uma grande evolução para o setor. 

Para Adriely Fernandes, supervisora florestal da Vale 

do Tibagi, o trabalho da empresa também se destaca pela 

atenção às novidades do mercado, que garantem os melhores 

resultados para os clientes da Vale do Tibagi. “Trabalhamos 

pela excelência e estamos sempre em busca dos melhores 

resultados, acompanhando diversas inovações. Além de 

nos tornarmos mais competitivos, podemos dizer que este 

é um importante avanço para o setor, principalmente para 

fortalecer nosso trabalho na silvicultura”, destacou Adriely. 

Jober Fonseca, diretor da Timber, considerou o evento 

com a plantadeira um grande sucesso e valorizou também 

a parceria com a Vale do Tibagi que segundo o diretor, tem 

um histórico com mecanização da operação florestal, com 

alto nível técnico de operação, manutenção e cuidado com 

os equipamentos. “Para nós da Timber, trabalhar com uma 

Abril 2023 

61

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TECNOLOGIA 

Nanotecnologia 

PARA MADEIRA 


Parceria de estudo 

internacional apresenta 

tecnologia a laser que 

abre caminhos para o 

grafeno verde 


L 

eve, flexível, excelente condutor de calor e eletricidade, 

quase transparente e cerca de 200 vezes 

mais forte que o aço, o grafeno é considerado 

um material capaz de provocar uma revolução 

tecnológica na indústria de eletrônicos. Entre os 

desafios para o seu desenvolvimento e aplicações está a sua 

produção a partir de fontes renováveis. Isso pode ser obtido 

por meio da tecnologia de gLIG (grafeno verde induzido por 

laser), a qual foi foco de estudo publicado na revista Applied 

Physics Reviews, assinado por cientistas brasileiros e portugueses. 

Essa tecnologia abre caminhos para a fabricação de dispositivos 

simples, sustentáveis e de baixo custo, baseados em 

fontes de carbono abundantes e renováveis como madeira, 

folhas, cortiça, cascas e celulose. Com isso, ela deve contribuir 

para a redução do lixo eletrônico, também conhecido como 

resíduo computacional, e-lixo ou e-waste, na sigla em inglês. 

Esses termos são usados para designar dispositivos que funcionam 

através de energia elétrica, pilhas ou baterias. 

Pedro Ivo Cunha Claro, engenheiro de materiais e um dos 

autores do estudo, destaca que os últimos anos testemunharam 

pesquisas cada vez mais extensas em torno do gLIG para 

integração em várias aplicações eletrônicas, como supercapacitores, 

sensores, eletrocatalisadores e nanogeradores triboelétricos. 

“O LIG abre a possibilidade para a produção simples, 

econômica e escalável de componentes tecnológicos”, 

aponta Pedro, um dos autores do artigo escrito durante a sua 

pós-graduação pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) 

e pela UNL (Universidade Nova de Lisboa). 

Segundo o engenheiro, vários sistemas baseados em gLIG 

para armazenamento de energia, eletrocatálise, tratamento 

de água e sensores têm sido relatados na literatura. Além disso, 

o gLIG foi proposto para formulação de tinta ou incorporação 

em matrizes de polímeros, para expandir ainda mais seu 

uso para substratos não baseados em carbono ou aplicações 

para as quais o LIG original não pode ser usado diretamente. 

“Suas propriedades mecânicas e físico-químicas, como alta 

capacidade de resistência mecânica e condutividade elétrica, 

o tornam um material com potencial de aplicabilidade tecnológica 

enorme em diversas áreas”, afirma Pedro. 

Além de Pedro Claro, assinam o artigo os pesquisadores 

da EMBRAPA Instrumentação (Empresa Brasileira de Pesquisa 

Agropecuária), Luiz Henrique Capparelli Mattoso e José Manoel 

Marconcini, e a professora da UNL (Universidade Nova 

de Lisboa), Elvira Maria Fortunato, atual ministra de Ciência, 

Tecnologia e Ensino Superior de Portugal. 

Luiz Henrique Capparelli Mattoso, pesquisador especialista 

em nanotecnologia, que orientou Pedro no LNNA (Laboratório 

Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio) 

da EMBRAPA em São Carlos (SP), afirma que as recentes 

descobertas abrem caminho para a preparação de eletrônica 

verde escalável e de baixo custo. “É possível aplicar gLIG 

em diversos substratos, visando ao surgimento de materiais 

eletrônicos vestíveis e comestíveis. O gLIG pode ser extraído 

de resíduos de madeira, folhas, cortiça e carvão, e de outras 

fontes naturais, permitindo o desenvolvimento de plataformas 

flexíveis e sustentáveis como alternativa às tecnologias 

convencionais”, declara Luiz. 

Abril 2023 

65

TECNOLOGIA 

Rodrigo Martins, coordenador do CENIMAT (Centro de 

Investigação de Materiais) da UNL, que também assina o 

estudo, afirma que foi possível a tecnologia LIG para desenhar 

circuitos à base de grafeno, por conversão das cadeias 

de carbono associadas a qualquer biopolímero ou material 

celulósico. “Isso se traduz em melhoria enorme dos recursos 

necessários para desenvolver uma bioeletrônica sustentável 

e que contribua para o bem-estar e conforto dos cidadãos”, 

relata Rodrigo. 

PERSPECTIVAS 

Desde a sua descoberta em 2004, o grafeno e nanomateriais 

bidimensionais similares têm sido intensamente estudados 

e atraído muito interesse devido às suas promissoras propriedades 

físico-químicas, com alguns produtos já disponíveis 

comercialmente, apresentando desempenhos promissores 

em comparação a outras fontes verdes. 

A União Europeia criou um consórcio, o Graphene 

Flagship, composto por 150 parceiros e com um orçamento 

total de 1 bilhão de euros. O projeto abrange vários campos, 

Suas propriedades mecânicas 

e físico-químicas, como alta 

capacidade de resistência 

mecânica e condutividade 

elétrica, o tornam um material 

com potencial de aplicabilidade 

tecnológica enorme em 

diversas áreas 

O que é grafeno e gLIG 

Material mais fino do mundo, o grafeno é produzido a partir do grafite, e é um cristal bidimensional formado por ligações 

entre átomos de carbono, organizados em estruturas hexagonais similares a um favo de mel. Já o gLIG é um material emergente 

e altamente sustentável, obtido pela técnica 

chamada de LDW (escrita direta a laser) de fabricação 

tridimensional (3D) a partir de substratos naturais 

que oferecem versatilidade geométrica significativa 

que chega a escalas de comprimento micrométricos. 

Essa nova tecnologia é desenvolvida à temperatura 

ambiente, sem nenhum tipo de reagente, 

enquanto que o grafeno convencional é produzido 

a altas temperaturas, em torno dos mil graus centígrados, 

utilizando equipamentos muito caros e 

bastante complexos. A eliminação de tratamentos 

químicos garante uma alta eficiência de conversão, 

minimizando o tempo e o consumo de energia no 

processo de gravação. 

A LDW, como é conhecida, é um método de 

abordagem sem máscara, sem catalisador, não 

tóxico, controlável e sem contato, permitindo o 

processamento rápido, direto e eficiente de estruturas 

complexas. Essa técnica se assemelha a um 

tipo de gravura baseada em reações fototérmicas, 

transformando a superfície gravada em um material 

de interesse tecnológico. 


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FEIRA 

Conhecimento e 

MERCADO 


Realizados simultaneamente, feira e 

congresso estimulam o desenvolvimento da 

silvicultura em Santa Catarina 

Fotos: REFERÊNCIA 

Abril 2023 

71

FEIRA 

N 

os últimos dias de março a cidade de 

Lages (SC) recebeu dois eventos focados 

na silvicultura: o Congresso do Pinus Sul 

Brasil e a III Feira Tech Forestry. A união 

dos dois eventos fortaleceu a indústria de 

base florestal na região, com grandes players no mercado 

expondo na feira e palestras que contaram com grandes 

nomes do segmento, sejam do setor público ou privado, 

apresentaram dados consolidados sobre o mercado 

do pinus e as perspectivas para o futuro. Clóvis Rech, 

organizador do evento, relatou que o grande objetivo 

do evento era o de fomentar o plantio de pinus, pois há 

uma demanda crescente e os plantios não estão acompanhando 

o crescimento do mercado. “Reunimos aqui 

empresários, representantes do poder público, investidores 

para apresentar as informações mais importantes 

para reacender essa chama, pois a informação é a chave 

que encontramos para destravar o mercado do plantio 

de pinus”, corrobora Clóvis. Para o organizador, a parte 

da feira também foi de grande importância, pois mesmo 

sendo uma primeira vez em Lages, as oportunidades de 

negócios apareceram e, seja pela presença de marca ou 

mesmo para fortalecer laços com clientes já existentes, 

a feira trouxe essa oportunidade que seria muito mais 

difícil sem a sua realização. “Era uma demanda um evento 

como esse, na região onde ele foi feito e as sementes 

plantadas com a feira e o congresso gerarão grandes frutos 

para o futuro”, concluiu Clóvis. 

Era uma demanda um evento como esse, na região onde ele 

foi feito e as sementes plantadas com a feira e o congresso 

gerarão grandes frutos para o futuro 

Clóvis Rech, organizador do evento 


CONTRACO 

Tradicional empresa do setor de base florestal, a 

Contraco é especialista na fabricação de estufas para secagem 

de madeira. Eduardo Bonin, diretor da Contraco, 

revelou que a empresa está se mudando para uma nova 

fábrica com espaço físico maior e mais moderna. “Vamos 

para uma área três vezes maior que a que temos hoje 

e esse novo parque fabril abre portas para atendermos 

melhor nossos clientes e conquistar novos mercados”, 

destacou Eduardo. 

ENVIMAT 

“O congresso foi muito importante para consolidar a 

Envimat ainda mais na linha de pinus”, enalteceu Carlos 

Alberto Oliveira, gerente de produto da Envimat, empresa 

especialista no fornecimento de soluções completas 

para projetos florestais. A Envimat aproveitou a Tech Forestry 

para fortalecer a marca na região. “Já trabalhamos 

com a Sennebogen e Komptech e trouxemos para feira 

um linha nova de equipamentos da marca italiana Seppi, 

focada em rebaixadores de toco e limpeza de áreas”, destacou 

Carlos. 

FEX 

A FEX marcou presença na Tech Forestry com um 

stand mostrando o que a empresa tem de melhor para o 

mercado florestal; Thaís Ribas, Diretora de Marketing da 

Fex, destacou que a Catraca Pneumática Fex foi desenvolvida 

para trazer maior praticidade e mais lucratividade. A 

Catraca Pneumática Fex tem como foco principal a segurança 

no transporte de toras, tanto da carga, quanto do 

operador. A Fex já é referência na produção de fueiros, 

que são considerados por seus clientes o mais resistente 

do mercado. “Além dos fueiros de alto padrão, a nossa 

catraca pneumática faz o ajuste contínuo da carga pelo 

ar do caminhão, evitando paradas desnecessárias, protegendo 

o motorista e diminuindo o tempo na estrada”, valoriza 

Thaís. A Fex trabalha diariamente para aperfeiçoar 

seus produtos e criar novas tecnologias para soluções no 

setor florestal. 

Abril 2023 73


SUSTENTABILIDADE 

Do começo 

AO FIM 

Brasil passa a contabilizar carbono 

de produtos florestais madeireiros 



U 

m estudo inédito da EMBRAPA Florestas 

(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) 

começou a mensurar os dados de 

acúmulo de carbono em PFM (Produtos 

Florestais Madeireiros), como madeira 

serrada, painéis de madeira e papel e papelão, bem 

como, resíduos descartados desses materiais. O primeiro 

levantamento foi elaborado em 2020, utilizando o ano 

de 2016 como referência, e contabilizou 50,7 milhões de 

toneladas de CO2 (gás carbônico) equivalente no país. O 

número obtido, apesar de ser considerado ainda pequeno, 

quando comparado a outros países, representa 3,5% 

do total de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), e é 

deduzido da conta final de emissões brutas, o que pode 

ser cada vez mais estratégico para o Brasil. 

Abril 2023 

77

SUSTENTABILIDADE 

Esses dados foram incluídos no Inventário Nacional 

de GEE enviado à UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações 

Unidas sobre Mudança do Clima). O relatório, publicado 

a cada 5 anos, apresenta um panorama sobre a 

implementação no país da chamada Convenção do Clima 

e tem como um dos principais componentes a revisão e 

atualização do Inventário Nacional de Emissões e Remoções 

Antrópicas de GEE não Controlados pelo Protocolo 

de Montreal. 

De acordo com o pesquisador da EMBRAPA Florestas 

Luiz Marcelo Rossi, responsável pela coordenação do relatório 

sobre a remoção dos PFM, a metodologia do IPCC 

(Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas 

- 2006) estabeleceu modelos, cálculos e dados de referência, 

como, por exemplo, a densidade de cada madeira 

considerada e o teor de carbono dos produtos. “A madeira 

é composta por carbono em cerca de 50%, assim todo 

PMF, como um móvel, um livro, uma tábua, contém carbono 

que foi retirado da atmosfera pelas árvores. Dessa 

maneira o carbono permanece armazenado no produto 

até que inicie a decomposição e consequente emissão 

de CO 2 

após o uso. Assim, a produção e uso de PMF é 

uma forma de aumentar a remoção de CO 2 

da atmosfera 

contribuindo para redução dos efeitos das mudanças 

climáticas”, afirma Luiz. A contribuição dos produtos florestais 

na remoção de CO 2 

representa cerca de 13% das 

emissões brutas do setor Uso da Terra, Mudança do Uso 

da Terra e Florestas (LULUCF). 

PRODUTOS CONTABILIZADOS 

A madeira em tora produzida pelos 

plantios é transformada em três tipos 

principais de produtos industriais: 

produção de papel e papelão, painéis, 

chapas e laminados e madeira 

serrada 

Os dados brutos de produção madeireira são 

obtidos do banco de dados estatísticos da FAO 

(Agência das Nações Unidas para a Alimentação 

e Agricultura) e usados nos cálculos do carbono 

dos produtos florestais. O banco de dados possui 

informações desde 1961, com atualizações periódicas. 

“Para o cálculo das estimativas de carbono, 

considera-se a produção e as perdas de madeira 

anuais, além do descarte dos produtos em uso e 

a taxa de decomposição da madeira, a qual emite 

CO2 para a atmosfera, obtendo-se assim o balanço 

de carbono desses produtos a cada ano” explica o 

pesquisador. 

Para a estimativa final do estoque de carbono 

dos produtos florestais madeireiros é considerada 

a produção de toras que se destina a vários 

processos industriais, exceto madeira e carvão, já 

que, pela metodologia do IPCC, essas categorias 

geram emissão imediata de carbono. “A madeira 

em tora produzida pelos plantios é transformada 

em três tipos principais de produtos industriais: 

produção de papel e papelão, painéis, chapas e 

laminados e madeira serrada”, acrescenta Luiz. 

Os produtos são contabilizados até essa etapa de 

processamento, apesar de a madeira seguir por 

outros processos de transformação como, por 

exemplo, painéis que viram móveis, papéis para 

confecção de embalagens e madeira serrada para 

construção de casas. 


CONSTRUÇÕES MAIS SUSTENTÁVEIS 

Após serem colhidas, as toras geram resíduos, 

que são descartados e, portanto, não considerados 

na conta do carbono estocado, como por 

exemplo, galhos, pontas, raízes e cascas, além das 

perdas no processamento industrial da madeira. 

Para os cálculos de carbono nos produtos, 

pela metodologia do IPCC, considera-se o tempo 

de meia-vida de cada produto, sendo dois anos 

para os de papel e papelão e 30 anos para a 

madeira sólida (serrada) e painéis de madeira. 

A medida de meia-vida significa que ao final daquele 

tempo, o produto terá somente metade do 

carbono que possuía no momento da fabricação 

ou retirada da floresta. Para cada ano decorrido 

desses produtos, contabiliza-se também a perda 

natural do carbono que é emitido pela decomposição. 

E todos esses produtos são adicionados à 

conta, os novos, os já existentes e os descartados, 

que ficam em decomposição em aterros e lixões, 

ou que são reaproveitados/reciclados. 

Segundo o guia metodológico do IPCC, as 

estimativas de carbono em produtos florestais 

podem ser feitas por três diferentes abordagens 

(mudança de estoque, fluxo atmosférico e de 

produção), cabendo a cada país, decidir qual a 

mais adequada para elaborar seu inventário de 

emissões. Isso porque cada uma delas é influenciada 

pelas características de produção, consumo, 

exportação e importação de produtos florestais de 

cada país. A abordagem utilizada pelo Brasil para a 

estimativa da contribuição dos produtos florestais 

madeireiros é a de fluxo atmosférico, que favorece 

os grandes países produtores e exportadores de 

produtos madeireiros. 

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Abril 2023 

81

PESQUISA 

Efeito do desbaste das árvores de 

eucalipto sobre rendimento da soja em 

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Abril 2023 

83

PESQUISA 

RESUMO 

O 

objetivo do trabalho foi avaliar o efeito 

da ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta) 

e do desbaste das árvores 

de eucalipto sobre o desempenho 

agronômico da soja. Os tratamentos 

consistiram em CPS (cultivo convencional a pleno sol), 

ILPF com configuração de fileira tripla (ILPF-T), em 

que as fileiras triplas de árvores foram submetidas ao 

desbaste seletivo no quinto ano após o plantio por 

meio da remoção de 50% das árvores e ILPF com configuração 

de fileira simples (ILPF-S), em que as faixas 

triplas de árvores foram submetidas ao desbaste sistemático 

no quarto ano após o plantio resultando em 

fileiras simples. As variáveis fisiológicas e agronômicas 

da soja foram avaliadas nos estágios reprodutivos R5 

e R8 durante a oitava safra (2018/2019). As amostra- 

gens de soja foram realizadas em cinco posições aleatórias 

no CPS, enquanto as coletas foram realizadas 

em quatro transectos a distâncias de 3, 6, 10 e 15 m 

das faixas das árvores nas faces norte e sul dos sistemas 

ILPF. Não houve diferenças entre a soja cultivada 

nos sistemas ILPF e CPS em relação à área foliar específica, 

densidade de plantas, índice de acamamento 

e massa de mil grãos. No entanto, a ILPF aumentou a 

massa de folhas secas e o índice de área foliar e reduziu 

as alturas das plantas de soja. No desbaste seletivo 

de 50% das árvores (ILPF-T) a perda de produtividade 

da soja foi de 26%, enquanto no desbaste sistemático 

(ILPF-S) ela foi de 14%, ou seja, redução de 12% na 

perda de produtividade da soja. Portanto, a ILPF reduz 

o rendimento de grãos da soja independente da intensidade 

do desbaste realizado e o desbaste sistemá- 


tico, com remoção das linhas laterais para conversão 

do sistema para linhas simples (ILPF-S) proporciona 

menor perda de rendimento de grãos da soja. 

INTRODUÇÃO 

A ILPF é um sistema de produção agrícola que 

visa intensificar o uso da terra de forma sustentável 

e, ao mesmo tempo, maximizar a renda do produtor 

(Balbino et al., 2011). Produção integrada de sistemas 

estão ganhando força significativa no Brasil como confirma 

a área total dedicada a este tipo da agricultura, 

que aumentou de cerca de 11,5 milhões de hectares 

em 2016 (EMBRAPA, 2017) para 17,4 milhões de hectares 

em 2021 (Polidoro et al., 2020). 

Essa expansão tem sido estimulada por políticas 

públicas como o Plano ABC (Plano Setorial de Mitigação 

e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a 

Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de 

Carbono na Agricultura) lançado em 2010 com o objetivo 

de responder aos compromissos de redução de 

gases de efeito estufa produzidos pelo setor agrícola. 

No entanto, é importante notar 

que o sucesso da integração de 

técnicas de produção que envolvem 

ecossistemas florestais depende 

do manejo adequado da árvore, 

plantações ou povoamentos naturais, 

pois podem ter impactos positivos ou 

negativos nos outros componentes 

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AGENDA 

AGENDA2023 

WORKSHOP PLANTIOS MISTOS 

Data: 10 e 11 

Local: Itatinga (SP) e Piracicaba (SP) 

https://www.ipef.br/eventos/ 

ABRIL 

2023 

MAIO 

2023 

ABR 

2023 

WORKSHOP PLANTIOS MISTOS 

O Workshop: Plantios Mistos - Oportunidades para a silvicultura 

em um cenário de mudanças climáticas; é exclusivo 

para profissionais de empresas florestais, proprietários 

rurais, pessoas envolvidas diretamente no manejo de 

plantios florestais, e pesquisadores do tema. O objetivo do 

evento é comunicar o que o IPEF sabe sobre os benefícios 

dos plantios mistos em diversos fatores (proteção contra 

pragas e seca, resiliência, interação entre espécies, produtividade..) 

e discutir através da experiência dos profissionais 

como tornar aplicável e escalonável, considerando todas as 

limitações e os diferentes objetivos comerciais dos plantios. 


Ligna Hannover 

Data: 15 a 19 

Local: Hannover (Alemanha) 

https://www.ligna.de/en/ 

MAIO 

2023 


MAI 

2023 

LIGNA HANNOVER 


No Fire Brasil 2023 

Data: 17 

Local: online 

https://nofirebrasil.com.br/ 

A LIGNA Hannover não é apenas o lugar para descobrir 

inovações, fechar negócios e construir redes. Além da exposição 

pura, a feira oferece inúmeros formatos especiais 

para todo o espectro da indústria madeireira e de processamento 

de madeira, que vão além da área de exibição. Na 

feira o visitante encontrará todos os fatos que tornam uma 

coisa ainda mais clara: sua presença é imprescindível! Trata-se 

da maior e mais importante feira do mundo do setor 

de base madeireira florestal, em que são exibidas todas as 

principais tendências do momento. 


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Congresso de Plantações Florestais 

Data: 23 a 25 

Local: Piracicaba (SP) 

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Preparando 

O FUTURO 

Por Márcia Silva de Jesus, 

Doutora em Ciência Florestal pela UFV 

(Universidade Federal de Viçosa) e 

Analista Sênior de Sustentabilidade 

da IBÁ 

Diversidade e Inclusão, 

uma jornada em constante 

construção 

S 

egundo a UNSSC (United Nations System Staff College): Sentir-se 

igualmente envolvido e apoiado, faz parte do fortalecimento 

e promoção da inclusão social, econômica e política, 

independentemente do grupo a qual você faça parte, seja 

esse grupo de idade, sexo, deficiência, raça, etnia, origem, 

religião ou status econômico. E na sociedade, a agenda de diversidade precisa 

integrar a jornada como indivíduo, seja dentro ou fora do ambiente de 

trabalho. 

Pensando em impulsionar essa jornada no setor de florestas cultivadas, 

em 2021, foi criado o CD ESG (Comitê Diretor Enviroment, Social and Governance) 

da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), que reforçou a atenção da 

entidade com assuntos relevantes e atuais relacionados à sustentabilidade 

corporativa. O grupo, formado por lideranças da área de sustentabilidade 

de companhias da indústria de base florestal, discute estratégias em temas 

sociais, ambientais e de governança. A fim de se comprometer na promoção 

de espaços de transformações integrados à agenda de Diversidade e 

Inclusão, em novembro de 2021, o CD ESG desenhou e estruturou todo o 

formato de uma série de dez capacitações com temáticas pertinentes e que 

incentivem a cultura de um ambiente diverso, inclusivo e acolhedor. 

Iniciada em março de 2022, a jornada de capacitações em diversidade 

ocorreram de forma mensal, abordando os seguintes assuntos: i) Planejamento, 

vieses inconscientes, (ii) Gênero, (iii) Etnia, (iv) Pessoas com Deficiência, 

(v) Etarismo, (vi) Lgbtaqiapn+, (vii) Empoderamento das mulheres 

das comunidades vizinhas, (viii) Ações de Permanência dos Grupos Diversos 

nas Empresas, (ix) Ações estratégicas para atração da diversidade e (x) Engajamento 

da Liderança. 

Foram conectadas durante este período mais de 1100 pessoas, incluindo 

representantes de organizações, internas e externas ao setor de árvores 

cultivadas. E para chegar a este resultado, houve uma construção conjunta 

de ideias e formação de uma trilha de aprendizagem conjunta, que também 

foi apoiada por leituras, pesquisas e conversas com profissionais de 

D&I. Assim, foi possível ter tração para superar desafios. E o maior desses 

desafios foi aumentar o engajamento das empresas a participarem, proativamente, 

das apresentações de cases. 

O principal apoio para a evolução do engajamento das empresas foi à 

participação da liderança na agenda. O comprometimento da liderança no 

Comitê Diretor ESG impulsionou esta jornada e, como consequência de sua 

atuação, chegou ao Conselho Deliberativo da IBÁ, onde foi demonstrada a 

importância do envolvimento de todo o setor nas capacitações. Este último 

passo foi decisivo para incentivar o envolvimento das empresas nas apresentações 

dos cases. Envolver a liderança é uma chave fundamental para 

que a agenda ESG deixe de ser apenas mais um assunto discutido dentro 

das empresas e passe a fazer parte integral da cultura. E foi com essa visão 

que na abertura de cada capacitação, participou um CEO de associada, 

como forma de vincular o comprometimento da liderança com o tema. 

O líder tem influência em até 70% no engajamento dos funcionários 

com os negócios da empresa, de acordo com o estudo realizado pela CEO 

da Hewlett Consulting Partners, Sylvia Ann. Tirar algumas horas do horário 

de trabalho para se dedicar a construir um case ou a participar de um evento, 

se não tiver o apoio da liderança, os colaboradores de uma empresa 

não podem se auto deliberar a participar. O mesmo vale para o dia a dia de 

trabalho, se não houver o apoio da liderança para permitir que o ambiente 

seja promotor de ações diversas e inclusas, o assunto não prospera. 


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