Revista Grãos Brasil 119
Edição nº 119 da Revista Grãos Brasil com as últimas notícias sobre a pós-colheita de grãos e sementes, nesta edição contamos com a colaboração de Eng. Nathan Levien Vanier e Enga. Franciene Almeida Villanova Inovação no Monitoramento de Grãos Armazenados Via Sensores de CO2; Eng. Adriano Mallet: Além da condensação!; PhD. Denize Tyska e Adriano Olnei Mallmann: Contaminação micotoxicológica em milho comercializado na América Latina Ano 2022; Ing. Martín Ramirez Falcón: CIGA Congreso Internacional de Granos Almacenados y muchos más!
Edição nº 119 da Revista Grãos Brasil com as últimas notícias sobre a pós-colheita de grãos e sementes, nesta edição contamos com a colaboração de Eng. Nathan Levien Vanier e Enga. Franciene Almeida Villanova Inovação no Monitoramento de Grãos Armazenados Via Sensores de CO2; Eng. Adriano Mallet: Além da condensação!; PhD. Denize Tyska e Adriano Olnei Mallmann: Contaminação micotoxicológica em milho comercializado na América Latina Ano 2022; Ing. Martín Ramirez Falcón: CIGA Congreso Internacional de Granos Almacenados y muchos más!
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CONSERVAÇÃO 35
Primeira etapa: Inspeção
Caminhe pela instalação, seguindo uma rota metódica,
como a direção do fluxo de grãos. Leve um caderno,
uma fita métrica, um nível, algumas pequenas ferramentas
(para abertura de portas de inspeção) e instrumentos
como termômetro robusto, medidor de corrente elétrica e
analisador de vibração. Examine o estado de cada máquina,
tanto parada quanto em funcionamento (faça uma segunda
visita se necessário), pergunte ao responsável pela
máquina sobre facilidade de uso, frequência de uso, comportamento
ao parar ou ligar, confiabilidade, estabilidade e
segurança. Não se distraia com pequenas correções que
surgem (mas pequenos ajustes podem ser feitos).
Anote as condições da máquina e a necessidade de
manutenção e reparos. Em linhas gerais, classifique a urgência
dessas necessidades em, por exemplo, imediata,
logo, depois.
Consulte a literatura do fabricante para recomendações
de serviço, se tal literatura não estiver disponível, escreva
para o fabricante ou seu agente local, fornecendo o
tipo de máquina e seu número de série. Peça um manual,
lista de peças e lista de preços. Se você conhece o país de
onde a máquina foi importada, mas não sabe o endereço
do fabricante, solicite-o na seção comercial de sua embaixada.
Verifique quaisquer condições que afetem a manutenção,
como:
• Política, regulamentos e orçamento atuais; e a probabilidade
de que eles vão mudar.
• Relatórios de reparos antigos e os motivos da falha
do equipamento.
• Decisões atuais sobre revisão ou substituição do
equipamento.
• Mão de obra e especialistas disponíveis e possíveis
de serem obtidos.
• Materiais e equipamentos necessários e quanto
tempo leva para fornecê-los.
• Regulamentos de saúde e segurança, outras obrigações
legais e quaisquer condições de seguro comercial
contratado.
Decida quais recursos você precisa, mesmo que seja o
seu melhor palpite, em relação a:
• Mão-de-obra: pessoal a tempo inteiro e a tempo parcial;
tipos de artesãos especializados; empreiteiros.
• Materiais e equipamentos; especialmente quantidades
e datas que são necessárias.
• Dinheiro: quanto e quando será necessário.
• Tempo: quando uma máquina ou toda a planta deve
parar.
Os sinais a seguir são principalmente para máquinas.
Uma estratégia semelhante é usada em edifícios.
Segunda etapa: Programação
Divida os trabalhos em listas separadas de acordo com
as prioridades de tempo.
• Imediato: para trabalhos de emergência.
• Em 2 semanas: para evitar riscos de segurança ou
tempos reais.
• Dentro de 4 semanas: para serviços de rotina e outros
trabalhos de manutenção.
• Em 8 semanas: para outros trabalhos catalogados.
• Diferido: para trabalhos que devem ser executados
somente quando houver disponibilidade de mão de
obra.
Atribuir recursos de mão de obra, material e equipamento
aos trabalhos. Comece com os trabalhos imediatos
e trabalhe até os trabalhos agendados mais longos,
alocando recursos para os grandes trabalhos em vez dos
pequenos. Decida se os contratados devem ser usados
em vez dos recursos disponíveis em casa.
Detalhe a mão de obra e material em um calendário desenhado
em um grande quadro-negro ou alfinete de parede.
Este plano de tempo é a sua programação. Indique os
períodos de funcionamento e os de paragem. Indique as
últimas datas para encomendar materiais. Reserve algum
tempo livre para eventos não planejados, como emergências,
doenças ou partos atrasados. Trabalhos menores da
lista adiada podem ser inseridos no programa no último
minuto, para absorver o tempo vazio.
Oferecer períodos de treinamento para novos funcionários
conhecerem o ambiente, para trabalhadores não
qualificados aprenderem a realizar tarefas simples, como
lubrificação de rotina, e para funcionários especializados
aumentarem seus conhecimentos em suas especialidades
ou pesquisar novos equipamentos e fornecedores.
Use relatórios de atividades para corrigir ou melhorar
o planejamento, por exemplo, em relação ao tempo necessário
para o trabalho rotineiro. Envolva técnicos experientes
e o gerente de operações em suas sessões de
planejamento e revisão. Procure padrões e tendências no
comportamento da máquina e na qualidade do trabalho
do técnico. Esteja alerta para uma diminuição gradual na
atenção aos regulamentos de segurança.
Controle de trabalho de emergência
Todo o pessoal de operação e manutenção deve ter
uma compreensão clara do que constitui uma situação de
emergência, para evitar falsos alarmes e interrupção da
manutenção eficiente. Uma dificuldade de trabalho rotineiro
ou um problema para o qual um trabalhador solicita
atenção imediata não é uma emergência.
Uma definição adequada considera os riscos de saúde
e segurança; perigo para os vizinhos; o risco de paralisação
prolongada da planta ou reparos caros e substituição
de equipamentos. Outros pontos possíveis são a probabilidade
de altos custos de horas extras e violações de regras.
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