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A REVISTA DO SÍNDICO<br />
PRATICIDADE<br />
Segurança e comodidade para<br />
moradores com a instalação de<br />
minimercados em condomínios<br />
WWW.REVISTACONDOMINIUM.COM.BR<br />
Ano IX • Nº46<br />
Abril 2023<br />
Ambiente<br />
Lixo eletrônico tem que ser<br />
descartado de forma adequada<br />
Entrevista<br />
Síndico mais antigo de Curitiba<br />
conta sua trajetória<br />
Cobrança<br />
Conferimos o que mais pesa na<br />
taxa de condomínio<br />
Investimento<br />
Unidades NRs representam um novo<br />
perfil de utilização
sumário<br />
06 Editorial<br />
08 Notas<br />
14 Principal<br />
20 Investimento<br />
24 Ambiente<br />
28 Segurança<br />
32 Gente que cuida<br />
34 Cobrança<br />
38 Perfil<br />
40 Entrevista<br />
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Lixo eletrônico tem que ser<br />
descartado de forma adequada<br />
Síndico mais antigo de Curitiba<br />
conta sua trajetória<br />
Conferimos o que mais pesa na<br />
taxa de condomínio<br />
Unidades NRs representam um novo<br />
perfil de utilização<br />
Ano IX • Nº46<br />
Abril 2023<br />
e<br />
s<br />
OURMET,<br />
RRASQUEIRA<br />
editorial<br />
A Revista do Síndico e dos Condôminos www.revistacondominium.com.br Ano IX • Nº46 • Abril 2023<br />
A REVISTA DO SÍNDICO<br />
PRATICIDADE<br />
Segurança e comodidade para<br />
moradores com a instalação de<br />
minimercados em condomínios<br />
Ambiente<br />
Entrevista<br />
Cobrança<br />
Investimento<br />
WWW.REVISTACONDOMINIUM.COM.BR<br />
A capa desta edição<br />
mostra como funciona<br />
um minimercado em<br />
condomínio e as vantagens<br />
para os moradores<br />
Ano IX | Edição nº 46 | Abril 2023<br />
Diretores<br />
Comercial: Fábio Alexandre Machado<br />
Executivo: Pedro Bartoski Jr.<br />
revistacondominium@revistacondominium.com.br<br />
Novos<br />
tempos nos<br />
condomínios<br />
A cada edição procuramos mostrar como o mercado vem<br />
se desenvolvendo e o que isso acarreta para moradores e<br />
gestores de condomínios. Nesta edição trazemos para nossos<br />
leitores informações sobre novidades que vêm acontecendo<br />
na área dos condomínios e que têm exigido novos conhecimentos<br />
e atualizações dos síndicos e moradores.<br />
Na reportagem principal trazemos um exemplo de minimercado<br />
instalado em condomínio. Este é um serviço que tem<br />
crescido e se tornado uma realidade em condomínios maiores,<br />
garantindo comodidade e segurança para os moradores. Outra<br />
novidade que tem chamado a atenção são as unidades NRs<br />
(não residenciais) incluídas em novos empreendimentos de<br />
condomínio misto, que engloba unidades residenciais e não<br />
residenciais. As características deste novo perfil é um dos<br />
temas abordados em uma reportagem especial dentro da<br />
Revista CONDOMINIUM.<br />
Na editoria Entrevista trazemos o síndico mais antigo de<br />
Curitiba, Aguinaldo Graf, que há 45 anos administra um condomínio<br />
no bairro Bacacheri. Nessa entrevista exclusiva ele conta<br />
sobre sua trajetória na administração do conjunto residencial<br />
com mais de 400 apartamentos e revela curiosidades de como<br />
ficou tanto tempo no cargo.<br />
Nas editorias Gente que Cuida e Perfil o leitor vai conhecer<br />
a história de um porteiro e de uma zeladora que gostam do<br />
que fazem e destacam as atividades que realizam na função.<br />
O que fazer com o lixo eletrônico e os itens que mais<br />
pesam na composição da taxa de condomínio foram outros<br />
temas abordados na edição. Vale a pena conferir todo o conteúdo<br />
e uma ótima leitura a todos!<br />
Departamento Comercial<br />
Marcelo Marcet de Andrade - Teaser Comunicação<br />
comercial@revistacondominium.com.br<br />
Redação<br />
jornalismo@revistacondominium.com.br<br />
Projeto Gráfico<br />
Supervisão: Fabiana Tokarski<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
criacao@jotacomunicacao.com.br<br />
Midias Sociais<br />
Cainan Araújo<br />
Depto. de Assinaturas<br />
assinatura@revistacondominium.com.br<br />
Ligação gratuita - 0800 600 2038<br />
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www.revistacondominium.com.br<br />
A Revista CONDOMINIUM é uma publicação<br />
da JOTA Editora<br />
Rua Maranhão, 502 - Água Verde<br />
CEP 80610-000 - Curitiba (PR) - Brasil<br />
Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista CONDOMINIUM é uma publicação bimestral independente,<br />
dirigida ao público curitibano, síndicos e condôminos da capital paranaense<br />
e Região Metropolitana. A CONDOMINIUM não se responsabiliza<br />
por conceitos emitidos em artigos e colunas assinadas, por serem de<br />
responsabilidade de seus autores. A utilização e reprodução pode ser feita<br />
desde que informada e citada a fonte. A Revista CONDOMINIUM também<br />
não se responsabiliza por fotos de divulgação, bem como, por anúncios e<br />
imagens enviadas por terceiros, por entender serem de responsabilidade<br />
de seus produtores.<br />
06
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notas<br />
Cores que se<br />
espalham<br />
O ano de 2023 da família Big Cores Tintas começou<br />
animado. Era janeiro quando estavam procurando um<br />
imóvel para instalar uma nova unidade e em abril a loja<br />
já foi inaugurada. É a sexta filial da Big Cores Tintas,<br />
empresa que já soma 28 anos de trabalho com lojas<br />
espalhadas por Curitiba (PR) e São José dos Pinhais<br />
(PR). Para marcar a inauguração da nova unidade,<br />
localizada no bairro São Lourenço, em Curitiba, a<br />
loja promoveu um café da manhã e um curso prático<br />
com pintores no último dia 15 de abril, em parceria<br />
com a tintas Coral. O evento foi um grande sucesso.<br />
Com produtos de alta qualidade, variedade e bom<br />
atendimento a rede Big Cores Tintas tem sempre<br />
uma solução para realização da reforma, construção<br />
ou revitalização de um ambiente, com atendimento<br />
especializado no segmento automotivo, imobiliário e<br />
industrial. A nova loja está localizada na Avenida Anita<br />
Garibaldi, 2610, bairro São Lourenço, em Curitiba.<br />
Foto: divulgação<br />
Ambiente<br />
seguro<br />
Foto: divulgação<br />
A segurança em instituições de ensino se tornou<br />
uma preocupação para a sociedade devido ao<br />
aumento da violência em escolas e universidades<br />
registrados nos últimos meses. Para garantir a<br />
segurança necessária em unidades de ensino,<br />
a Gocil Segurança e Serviços oferece produtos<br />
especializados para o ambiente educacional, utilizando<br />
a tecnologia para promover a segurança<br />
de todos. Algumas facilidades oferecidas pela<br />
Gocil permitem o controle de acesso aos locais<br />
através de reconhecimento facial, o que impede<br />
acessos indevidos e o reconhecimento de placas<br />
de veículos dos pais, o que agiliza o translado<br />
dos alunos. Outros serviços são vídeos analíticos<br />
para treinamento que ajudam a detectar atitudes<br />
suspeitas e para monitorar o perímetro em torno<br />
e restringir o acesso através de barreira virtual,<br />
além do monitoramento através de CFTV (circuito<br />
fechado de TV), entre outros.<br />
08
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Av. Anita Garibaldi, 2610<br />
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(41) 3527-3250
notas<br />
Segurança<br />
prévia<br />
Foto: divulgação<br />
Por meio do uso de metodologia israelense de segurança<br />
patrimonial e organizacional, a Magav Planejamento<br />
de Segurança Condominial também atua na área de<br />
segurança nas escolas, e faz um alerta sobre a importância<br />
de ter sinergia de trabalho entre família, escola e<br />
poder público para garantir a sensação de segurança nos<br />
espaços de educação. O sentimento de segurança pode<br />
ser alcançado por meio de políticas e de procedimentos<br />
de segurança adequados, com melhoria da infraestrutura<br />
física tecnológica e da oferta de treinamentos e<br />
de recursos de suporte emocional para professores e<br />
funcionários. A Magav vem desenvolvendo serviço de<br />
segurança e participando de lives sobre o tema onde<br />
lembra que a prevenção para casos de violência em<br />
escolas requer, por exemplo, abordagem interdisciplinar<br />
e fortalecimento dos laços da tríade: escola, família e<br />
poder público. Da mesma forma no âmbito condominial,<br />
a sinergia precisa existir entre o síndico, quem trabalha,<br />
presta serviço no condomínio, e moradores.<br />
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gastronomia<br />
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produtos para o setor de gastronomia profissional,<br />
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já saíram de linha, que estão com preços incríveis.<br />
O atendimento na loja física, localizada na Avenida<br />
Presidente Kennedy, 610, bairro Rebouças, em<br />
Curitiba (PR), continua acontecendo com a qualidade<br />
de sempre. A loja possui uma linha de produtos<br />
diversificada que contempla as necessidades de<br />
áreas comuns de condomínios, espaços gourmets,<br />
salão de festas e restaurantes. São produtos para<br />
facilitar a rotina na cozinha e também para aquela<br />
mesa posta especial, com louças e cerâmicas de<br />
diferentes tamanhos e marcas com design inovador,<br />
facilitando a vida do síndico no momento da<br />
compra de materiais de qualidade para a área comum<br />
de festas e churrasqueira dos condomínios.<br />
Foto: divulgação<br />
10
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limpeza e conservação, manutenção predial, segurança e terceirização<br />
de mão de obra. Atuando no mercado desde janeiro de 1996, o Grupo<br />
busca constantemente por novas tecnologias, para otimização do trabalho<br />
e melhor qualidade dos serviços prestados. Acreditar nas pessoas, ter<br />
um sistema de trabalho que garante o controle sobre os procedimentos e<br />
desenvolver ações de forma a reduzir o impacto ambiental são alguns dos<br />
diferenciais do Grupo Elo. A empresa ainda possui um sistema moderno e<br />
seguro para gestão dos contratos e dos serviços prestados, mantendo um<br />
canal aberto de comunicação e avaliação com os clientes. Tudo para tornar<br />
a vida do síndico e dos condôminos muito mais cômoda, segura e fácil.<br />
A Habitacon 2023 já está com data marcada. Será realizada<br />
no período de 20 a 23 de setembro de 2023 no centro de<br />
eventos do Parque Barigui. Este ano, simultaneamente à<br />
realização da Habitacon, vai acontecer o IV Simpósio de<br />
Administração Condominial, evento técnico direcionado<br />
para profissionais do setor construtivo e de condomínios.<br />
A feira é um dos principais eventos do setor de construção<br />
e condomínios. Esta será a XI Habitacon – Feira de Fornecedores<br />
para Habitação, Construção & Condomínios que tem a missão de facilitar o contato entre fornecedores e consumidores<br />
deste abrangente segmento, que une mercado construtor e consumidor de equipamentos, tecnologias, produtos<br />
e serviços. Para mais informações, o síndico pode acessar o site: www.feirahabitacon.com.br<br />
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qualidade<br />
A Mastermaq Stihl oferece as melhores condições na linha de ferramentas<br />
e equipamentos da Stihl. Com loja localizada no bairro Santa Felicidade,<br />
em Curitiba (PR), o local comercializa os produtos e peças originais da<br />
Stihl, o que representa uma segurança para os clientes afim de garantir<br />
o cuidado e o funcionamento pleno dos equipamentos. A linha completa<br />
de ferramentas para roçadeiras é um dos destaques da empresa para<br />
profissionais da jardinagem, além das motosserras. O atendimento é um<br />
diferencial, pois a empresa orienta os clientes sobre o funcionamento das<br />
máquinas, e situações como dos equipamentos que funcionam com a combustão<br />
e por isso precisam de uma mistura adequada de óleo e gasolina.<br />
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Feira e<br />
simpósio<br />
Foto: divulgação Foto: divulgação<br />
12
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destinado para instituições filantrópicas em 2020. Isso representa mais<br />
de R$ 8 bilhões que poderiam impactar o cenário da saúde no país.<br />
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principal<br />
Minimercados em condomínios:<br />
comodidade<br />
e segurança<br />
14
MODELO DE NEGÓCIO QUE<br />
SURGIU NA PANDEMIA VEM SE<br />
CONSOLIDANDO E É ATRATIVO PARA<br />
GRANDES CONDOMÍNIOS<br />
Fotos: divulgação<br />
www.revistacondominium.com.br 15
principal<br />
romover comodidade e segurança para<br />
os moradores são dois grandes benefícios<br />
dos minimercados instalados em<br />
P<br />
condomínios. A pandemia de Covid-19 deu<br />
abertura para este novo negócio que tem se<br />
consolidado, principalmente, em condomínios<br />
maiores, com pelo menos 90 unidades.<br />
A decisão de instalação de um empreendimento<br />
dentro do condomínio deve ser decidida<br />
em assembleia pelos condôminos, que vão<br />
considerar os pontos positivos e negativos,<br />
além de ter um local adequado para que seja<br />
feita a instalação.<br />
O empresário Pedro Poitevin está há mais<br />
de 1 ano atuando neste novo modelo de negócio<br />
e há cerca de quatro meses instalou o Mini<br />
Market Express, no condomínio Vila Paradise,<br />
no bairro Uberaba, em Curitiba (PR). “Ofereço<br />
um mix de produtos variados que estão à disposição<br />
dos moradores. São produtos alimentícios,<br />
produtos de limpeza, higiene, laticínios<br />
e bebidas. Os produtos ficam à disposição de<br />
todos, que estejam utilizando o condomínio e<br />
é tudo automatizado”, conta Pedro.<br />
COMO FUNCIONA<br />
O sistema do minimercado instalado no<br />
condomínio Vila Paradise é todo automatizado.<br />
O cliente leva o produto na hora, mas a<br />
compra é feita diretamente em um totem, o<br />
que garante mais segurança e comodidade<br />
para o usuário.<br />
16
“Ofereço um mix de<br />
produtos variados.<br />
Os produtos ficam à<br />
disposição de todos,<br />
que estejam utilizando<br />
o condomínio e é tudo<br />
automatizado”<br />
Pedro Poitevin, empresário do<br />
Mini Market Express<br />
www.revistacondominium.com.br 17
principal<br />
Para se beneficiar e aproveitar da comodidade<br />
do mercado dentro do espaço de residência,<br />
o cliente deve baixar o aplicativo e preencher o<br />
formulário de cadastro. Uma das informações<br />
principais é o número do CPF. Por meio de um<br />
software, o sistema confere o número do CPF<br />
e se for de uma pessoa com menos de 18 anos<br />
alguns produtos não poderão ser comprados.<br />
No totem de autoatendimento o cliente<br />
pesquisa e escolhe o produto, faz o pagamento<br />
por cartão ou PIX e então o produto é liberado,<br />
e a pessoa pega e leva para casa. Não há<br />
funcionários no local. “É como se fosse uma<br />
conveniência, um local com itens de necessidade,<br />
que trabalha 24h (horas) por dia, sete dias<br />
da semana”, explica o empresário.<br />
Conforme Pedro, o Mini Market tem geladeira<br />
de bebidas alcóolicas para venda, porém<br />
a geladeira é travada e só é destravada para<br />
compra se o CPF for de alguém com mais de<br />
18 anos. É uma segurança que é oferecida<br />
para os clientes.<br />
“É uma tendência de<br />
mercado que veio com<br />
a pandemia de covid-19<br />
e está se consolidando<br />
devido a comodidade<br />
e segurança que<br />
proporciona”<br />
Pedro Poitevin, empresário do<br />
Mini Market Express<br />
18
QUEM PODE USAR<br />
Qualquer pessoa que esteja no condomínio<br />
pode fazer compras no Mini Market Express.<br />
Basta baixar o aplicativo e seguir os passos para<br />
a compra. O perigo de furtos no local é descartado<br />
pelo empresário, pois a área é monitorada<br />
por câmeras e há o controle de estoque que é<br />
feito semanalmente.<br />
“É um modelo de negócio que está crescendo.<br />
É uma tendência de mercado, que veio<br />
com a pandemia de Covid-19 e está se consolidando<br />
devido a comodidade e segurança que<br />
proporciona, pois geralmente é instalado em<br />
lugares já fechados. É como se fosse uma conveniência<br />
onde a pessoa tem a sua disposição<br />
itens de primeira necessidade que podem ser<br />
adquiridos de forma rápida”, comenta Pedro.<br />
O bom funcionamento é garantido por rede<br />
wifi que conecta o totem e os equipamentos<br />
garantindo uma experiência de compra segura.<br />
www.revistacondominium.com.br 19
investimento<br />
Vantagens e<br />
desvantagens das<br />
unidades NRs<br />
CONDOMÍNIOS COM UNIDADES<br />
NRs TÊM CRESCIDO E ATRAÍDO<br />
INVESTIDORES<br />
Fotos: divulgação<br />
20
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investimento<br />
O<br />
s condomínios mistos, com unidades<br />
para residência familiar e unidades<br />
NRs (não residenciais) representam<br />
um novo perfil de construção que vem crescendo<br />
nas grandes cidades. São unidades que<br />
podem se tornar moradias temporárias, além<br />
de ter a finalidade de negócios, o que têm<br />
chamado atenção de investidores.<br />
A NR é uma unidade imobiliária destinada<br />
ao uso não residencial. Esse tipo de imóvel é<br />
usado para fins de negócios, no qual podem<br />
ser desenvolvidas atividades industriais,<br />
comerciais, serviços ou educacionais, como<br />
por exemplo: escritórios, lojas, restaurantes,<br />
consultórios médicos, moradia estudantil, para<br />
À medida que as cidades<br />
cresceram e se tornaram<br />
centros de negócios, surgiu a<br />
necessidade de espaços que<br />
possibilitassem uma ocupação<br />
mais diversificada mesclando<br />
áreas residenciais e comerciais<br />
hospedagem, moradia e locações temporárias<br />
e provisórias, via aplicativos como Airbnb, entre<br />
outros fins.<br />
Quando comparados a apartamentos convencionais,<br />
as unidades NRs se diferenciam por<br />
terem metragens reduzidas (semelhante a um<br />
quarto de hotel, quitinete); podem ser adquiridas<br />
por um preço mais acessível; não possuem<br />
vaga de garagem e oferecem serviços como<br />
lavanderia e limpeza de quarto.<br />
COMO SURGIU<br />
O surgimento das unidades não residenciais<br />
acompanha o desenvolvimento da economia<br />
e do comércio. À medida que as cidades<br />
cresceram e se tornaram centros de negócios,<br />
surgiu a necessidade de espaços que possibilitassem<br />
uma ocupação mais diversificada<br />
mesclando áreas residenciais e comerciais.<br />
O especialista em mediação de assembleias<br />
de instalação de condomínio, Bruno<br />
Tabet, afirma que a disseminação de unidades<br />
NRs tornou-se mais uma estratégia de venda<br />
para quem quer investir. “Antes o investidor<br />
tinha a oportunidade de revender ou alugar um<br />
imóvel; agora pode usar como serviço de hotelaria<br />
praticamente. Isso atrai esse perfil, pois<br />
ganha-se mais uma opção de retorno financeiro<br />
alto e rápido”, argumenta o especialista.<br />
22
REGRAS DE CONVIVÊNCIA<br />
Como as NRs estão localizadas dentro de<br />
condomínios residenciais ou mistos, a maneira<br />
como o empreendimento é projetado já define<br />
se essas unidades vão utilizar as áreas comuns,<br />
se terão permissão para uso das áreas de lazer<br />
ou mesmo se todas as ligações de água,<br />
gás e energia serão separadas das unidades<br />
convencionais.<br />
Segundo Bruno, a configuração de um edifício<br />
com unidades NRs varia de uma incorporadora<br />
para outra. “Tem muita diferença de um<br />
empreendimento para o outro. Podem ocupar<br />
torres diferentes e, geralmente, as portarias<br />
são independentes, de modo que o porteiro<br />
do NR entrega as chaves de um hóspede ou<br />
faz o check-in/out, por exemplo. Mas também<br />
já vi terem acesso único, com duas portas separando<br />
a entrada/saída convencional da não<br />
residencial”, descreve.<br />
O que fica claro é que o bom funcionamento<br />
do condomínio pelas unidades NRs e<br />
residenciais depende das regras internas que<br />
constam na convenção e no regimento do<br />
empreendimento. A legislação e regimentos<br />
podem regulamentar o uso do espaço, definir<br />
o tipo de negócio ou atividade comercial que<br />
poderá funcionar na unidade NR, estabelecer<br />
as condições para contratos de locação ou<br />
acordos entre proprietários e inquilinos.<br />
A legislação pode variar dependendo da<br />
região, mas normalmente existem regras<br />
sobre questões como zoneamento, ocupação<br />
máxima, segurança, acessibilidade, normas<br />
sanitárias, entre outras. A definição das regras<br />
sobre deveres e direitos dos residentes<br />
e dos usuários das unidades não residenciais<br />
também são importantes para composição da<br />
taxa de condomínio.<br />
CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES NR<br />
Metragens reduzidas<br />
Preços mais acessíveis<br />
Não possuem vaga de garagem<br />
Oferta de serviços<br />
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ambiente<br />
Descarte de lixo eletrônico:<br />
um problema global<br />
24
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL FAZ COLETA<br />
E LEGISLAÇÃO OBRIGA FABRICANTES A<br />
RECOLHEREM PRODUTOS QUEBRADOS<br />
Fotos: divulgação<br />
O<br />
descarte de aparelhos eletrônicos<br />
estragados, celulares quebrados, fios,<br />
pilhas, baterias, lâmpadas e equipamentos<br />
se tornou uma questão global, afinal,<br />
alguns aparelhos guardam dados sensíveis,<br />
como fotos e senhas, além dos componentes<br />
de equipamentos que podem liberar substâncias<br />
tôxicas e contaminar a água e o solo. De<br />
acordo com o relatório da ONU (Organização<br />
das Nações Unidas), o mundo produzirá 120<br />
milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano<br />
até 2050, e é preciso dar um destino adequado<br />
para este material.<br />
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos<br />
Sólidos, instituída pela lei número 12.305/2010<br />
e regulamentada pelo decreto federal número<br />
10.240/2020, prevê que as empresas recolham<br />
o lixo eletrônico e multa para quem fizer o<br />
descarte inadequado.<br />
Para os condomínios esta é também uma<br />
questão sensível, onde geralmente a orientação<br />
é para separar o lixo eletrônico em casa e<br />
procurar o local adequado para descarte. Não é<br />
possível colocar estes itens no mesmo pacote<br />
do lixo reciclado e nem no lixo comum, uma<br />
vez que expostos em aterros sanitários ou em<br />
www.revistacondominium.com.br 25
ambiente<br />
pontos de descarte irregular podem liberar<br />
substâncias como mercúrio, cobre, cádmio,<br />
entre outras. Por isso é necessário levar até<br />
um ponto de coleta ou contratar um serviço<br />
que seja especializado no descarte deste tipo<br />
de material.<br />
PONTOS DE COLETA<br />
A legislação define metas para os fabricantes,<br />
importadores, distribuidores e comerciantes<br />
sobre a quantidade de PEV (pontos de<br />
entrega voluntária) que devem ser instalados, o<br />
número de cidades atendidas e o percentual de<br />
aparelhos eletroeletrônicos a serem coletados<br />
e destinados corretamente. Pelo decreto, as<br />
empresas devem, até 2025, instalar PEVs nas<br />
400 maiores cidades do Brasil.<br />
Não é possível colocar estes<br />
itens no mesmo pacote do lixo<br />
reciclado e nem no lixo comum,<br />
uma vez que expostos em aterros<br />
sanitários ou em pontos de<br />
descarte irregular podem liberar<br />
substâncias como mercúrio,<br />
cobre, cádmio, entre outras<br />
26
Por ser um problema global e crescente<br />
algumas administrações municipais criaram<br />
pontos de coleta para lixo eletrônico. A cidade<br />
de São Paulo, possui 122 chamados Ecopontos.<br />
Em Curitiba, a prefeitura disponibiliza<br />
11 Ecopontos onde podem ser descartados<br />
eletroeletrônicos, entre outros resíduos como<br />
óleo de cozinha, móveis quebrados, etc. O<br />
funcionamento destas unidades é de segunda-feira<br />
a sábado, das 8h (horas) às 12h; e das<br />
13h às 17h.<br />
Ainda em Curitiba, a coleta do resíduo<br />
tóxico acontece periodicamente com o caminhão<br />
de lixo que realiza um rodízio entre<br />
os terminais de transporte público da cidade.<br />
No caminhão é possível descartar itens como<br />
pilhas, baterias, toner de impressão, até 10<br />
unidades de lâmpadas fluorescentes e equipamentos<br />
eletrônicos portáteis, entre outros.<br />
O período de permanência do caminhão nas<br />
proximidades dos terminais é entre às 7h30 e<br />
15h e é necessário consultar as datas no site<br />
da prefeitura, por meio do número de telefone<br />
156, para saber qual dia o caminhão estará no<br />
terminal mais próximo.<br />
Além disso, as Ruas da Cidadania do<br />
Carmo, Tatuquara e Cajuru também possuem<br />
pontos de coleta. Outra ação da prefeitura de<br />
Curitiba são os mutirões em datas esporádicas,<br />
em parceria com associações de recicladores<br />
do Programa Ecocidadão, que recolhem lixo<br />
eletrônico.<br />
As grandes redes de supermercados,<br />
também possuem locais próprios para receber<br />
pilhas e baterias usadas. Uma outra orientação<br />
é fazer contato com o fabricante do produto<br />
eletrônico a ser descartado para saber onde<br />
é o local de descarte. O importante é fazer o<br />
descarte de forma segura e cobrar para que a<br />
legislação seja cumprida.<br />
SAIBA ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS ECOPONTOS DE CURITIBA<br />
QUE RECEBEM LIXO ELETRÔNICO:<br />
• Ecoponto Jandaia – Rua Jornalista José Pedro dos Santos Pedrinho, 100<br />
• Ecoponto Vila Nova – Esquina da Rua Tenente Coronel Villigran Cabrita<br />
com Rua Nair Ferraz Cazellato – Alto Boqueirão<br />
• Ecoponto Érico Veríssimo – Rua Capitão Amin Mosse, 557<br />
• Ecoponto Guaçuí – Rua Guaçuí, 5085<br />
• Ecoponto Vila Verde – Rua Lydio Paulo Bettega, 300<br />
• Ecoponto CIC – Rua Orestes Thá, 1765<br />
• Ecoponto Caiuá – Avenida Juscelino Kubitschek De Oliveira, 6800<br />
• Ecoponto Cajuru – Rua Neusa Vieira Bet, 255<br />
• Ecoponto Campo do Santana – Rua Teresa de Freitas Tavares, 331<br />
• Ecoponto Osternack – Rua Radialista Souza Moreno, 160<br />
• Ecoponto Uberaba – Rua Olindo Caetani, 1330<br />
* Mais informações pelo telefone 156<br />
www.revistacondominium.com.br 27
segurança<br />
Acabou a<br />
energia no<br />
condomínio,<br />
e agora?<br />
PROCEDIMENTOS PRÉ-<br />
ESTABELECIDOS GARANTEM<br />
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS<br />
PARA CONDÔMINOS EM<br />
SITUAÇÕES INESPERADAS<br />
Fotos: divulgação<br />
28
www.revistacondominium.com.br 29
segurança<br />
A<br />
s situações inesperadas podem trazer<br />
prejuízos se não forem consideradas<br />
previamente. As chuvas fortes e repentinas<br />
muitas vezes causam a interrupção no<br />
fornecimento da energia elétrica. Na atualidade,<br />
com a automatização das residências e portarias<br />
de condomínios este tipo de ocorrência<br />
inesperada pode se tornar um grande problema<br />
para os moradores, impedindo acesso às<br />
dependências do local como apartamentos e<br />
residências.<br />
Apesar de acontecer com mais frequência<br />
em dias chuvosos e com grande incidência de<br />
raios, a queda de energia não dá avisos. Além<br />
de dificultar o acesso pode pegar de surpresa o<br />
morador no meio de um banho, dentro de um<br />
elevador, no meio do trabalho, estudo. É nesta<br />
hora que a pessoa vai buscar na memória se o<br />
condomínio tem ou não um gerador de energia,<br />
por exemplo. Não é obrigação do condomínio<br />
“Em alguns casos, pela<br />
quantidade de equipamentos é<br />
necessário instalar um gerador<br />
de energia. Desta forma<br />
deixamos nossos clientes<br />
com todos os acessos em<br />
pleno funcionamento por um<br />
período de no mínimo 8h”<br />
Ederson Kolbek, gerente da unidade<br />
Paraná da STV Segurança<br />
ter um gerador de energia, mas é do conhecimento<br />
de todos que o Brasil tem problema com<br />
o fornecimento de energia elétrica adequada.<br />
Em alguns Estados o sistema de distribuição<br />
ainda é precário, com ausência de rede elétrica<br />
para diversas comunidades ribeirinhas ou mais<br />
afastadas dos centros urbanos.<br />
30
ATENDIMENTO PLANEJADO<br />
Para enfrentar esta situação inesperada<br />
empresas de segurança e vigilância patrimonial<br />
possuem procedimentos já definidos para<br />
minimizar os problemas para os moradores do<br />
condomínio atendido.<br />
Na STV Segurança, grupo que há 45 anos<br />
atua integrando tecnologias e inovando na<br />
proteção da propriedade, o atendimento em<br />
situação de interrupção no fornecimento de<br />
energia repentina, começa com um estudo<br />
sobre o problema na região. “Primeiro deve-se<br />
fazer um estudo na região, com histórico de<br />
faltas de energia, motivos e tempo estimado<br />
das faltas. Com estas informações, é feito<br />
uma análise dos equipamentos (nobreaks) que<br />
devem estar instalados no local. Em alguns<br />
casos, pela quantidade de equipamentos é<br />
necessário instalar um gerador de energia.<br />
Desta forma deixamos nossos clientes com<br />
todos os acessos em pleno funcionamento por<br />
um período de no mínimo 8h (horas)”, explica<br />
Ederson Kolbek, gerente da unidade no Paraná<br />
da STV. “Nos casos mais específicos, deslocamos<br />
nossos profissionais para controlar os<br />
acessos e restabelecer a segurança do local”,<br />
garante Ederson, que completa afirmando<br />
que os clientes da STV são estrategicamente<br />
próximos uns dos outros, o que facilita os<br />
atendimentos operacionais.<br />
Este caso de atendimento diante da queda<br />
de energia é um dos procedimentos estabelecidos<br />
pela STV para atender seus clientes. Investindo<br />
em segurança, tecnologia, vigilância e<br />
melhoria contínua a empresa garante qualidade<br />
no serviço prestado aos clientes.<br />
www.revistacondominium.com.br 31
gente que cuida<br />
Olhar<br />
atento<br />
O PORTEIRO QUE GOSTA DO QUE<br />
FAZ E ESTÁ SEMPRE VIGILANTE PARA<br />
GARANTIR A SEGURANÇA<br />
Fotos: CONDOMINIUM e divulgação<br />
aber que tem alguém na portaria atento<br />
às movimentações suspeitas, que faz<br />
S<br />
uma triagem de quem entra e sai do<br />
condomínio e recebe correspondências com<br />
certeza é uma comodidade e segurança para<br />
as famílias e moradores. Fernando Wilgner da<br />
Costa Souza, 27 anos, é destes profissionais<br />
que zela pela segurança dos condôminos e<br />
gosta do que faz. “Gosto da parte da recepção,<br />
orientação, inibição. Da parte da vigilância em<br />
si que o porteiro tem que fazer também. Sinto<br />
que é uma profissão bem interessante, que<br />
tem muita responsabilidade e gosto muito<br />
disso”, revela Fernando.<br />
A profissão de porteiro foi a primeira que<br />
Fernando ingressou após sair do Exército e há<br />
9 anos trabalha nesta área. Ele conta que dentro<br />
da área de portaria, que inclui a segurança<br />
patrimonial, teve a oportunidade de trabalhar<br />
em empresas terceirizadas e também direto<br />
no local. “Já trabalhei como vigia, depois<br />
como porteiro, como fiscal de prevenção, encarregado<br />
de segurança. Já exerci um pouco<br />
de cada função da área de inibição preventiva.<br />
O porteiro é um inibidor, ele está ali para<br />
fazer cumprir o regimento de forma cordial e<br />
orientativa, inibir situações e fatos”, alerta o<br />
profissional que recentemente iniciou um novo<br />
ciclo de trabalho em um condomínio residencial<br />
no bairro Fazendinha, após cobrir um período<br />
de férias. O residencial tem 20 blocos, 320<br />
apartamentos e 1.200 moradores cadastrados<br />
e apenas uma portaria para entrada e saída<br />
de veículos e uma saída de pedestres. Com<br />
tanto movimento é necessário estar atento<br />
e vigilante para segurança de todos. “As<br />
principais funções do porteiro é a triagem e o<br />
recebimento de documentos. O porteiro é um<br />
profissional preventivo que está vigilante para<br />
cuidar do patrimônio da família. A gente faz o<br />
melhor que pode com o que tem. Já cheguei<br />
a pensar em largar a profissão porque já tive<br />
32
experiências em que não conseguia exercer a<br />
função. Depois de 9 anos consegui encontrar<br />
uma gestão que coloca o regimento acima das<br />
gentilezas e assim posso exercer a profissão<br />
para a qual me preparei”, destaca Fernando.<br />
“Gosto da parte da recepção, orientação,<br />
inibição. Sinto que é uma profissão<br />
bem interessante, que tem muita<br />
responsabilidade e eu gosto muito”<br />
Fernando Wilgner da Costa Souza, porteiro<br />
• Tem uma história legal para nos contar de um funcionário (porteiro ou zelador) do seu condomínio? Entre em contato conosco pelo email:<br />
jornalismo@revistacondominium.com.br. | As histórias mais interessantes serão publicadas nas seções: Gente que Cuida e Perfil
cobrança<br />
Taxa de<br />
condomínio:<br />
o que mais pesa no valor final?<br />
34
O NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS,<br />
NÚMERO DE CONDÔMINOS E<br />
SERVIÇOS PRESTADOS SÃO FATORES<br />
IMPORTANTES NESTA CONTA<br />
Fotos: divulgação<br />
www.revistacondominium.com.br 35
PLANILHA DE CUSTOS<br />
O pagamento dos funcionários do condomínio<br />
é um dos itens fixos mais altos da planilha<br />
de custos e representam, em média, cerca de<br />
50% dos gastos mensais da taxa condominial.<br />
Neste caso estão previstos os salários dos<br />
funcionários, o pagamento dos direitos trabalhistas<br />
como décimo terceiro, INSS, FGTS,<br />
férias, rescisão e benefícios, além de horas<br />
extras e vale transporte. Se o condomínio conta<br />
com portaria 24h (horas), terá que arcar com<br />
o custo de ter funcionários trabalhando integralmente,<br />
sete dias na semana. Conforme o<br />
número de funcionários, maior será este custo,<br />
que poderá ultrapassar 60% do valor total da<br />
taxa de condomínio. Este custo explica o fato<br />
de muitos condomínios, com menor número<br />
de unidades, terem optado por manter apenas<br />
um funcionário fixo durante o dia e contratar<br />
demais serviços eventualmente, além de usacobrança<br />
taxa de condomínio é uma despesa<br />
necessária para garantir o bom<br />
A<br />
funcionamento e a manutenção do<br />
empreendimento em que se reside, seja ele<br />
de apartamentos ou de casas. É por meio da<br />
taxa cobrada mensalmente dos moradores que<br />
será possível promover melhorias, obras de<br />
manutenção e o pagamento de funcionários<br />
como zelador e porteiro. Tudo o que o morador<br />
paga em um condomínio está relacionado aos<br />
custos que a administração tem para gerenciar<br />
o lugar, garantindo que ele continue funcionando.<br />
Os gastos são divididos pela quantidade<br />
de unidades que formam o empreendimento.<br />
Os fatores que mais pesam no preço da<br />
taxa são o número de funcionários (porteiro,<br />
zelador, faxineiro, jardineiro, entre outros),<br />
os serviços que são prestados e o número<br />
de condôminos, entre os quais as despesas<br />
serão divididas.<br />
É importante lembrar que mesmo quando o<br />
imóvel não está sendo ocupado, o proprietário<br />
deve arcar com a taxa de condomínio, pois a<br />
inadimplência atrapalha a gestão do condomínio<br />
e prejudica todos os moradores. O mesmo<br />
princípio vale para condomínios comerciais<br />
ou mistos, que possuem residências e salas<br />
comerciais, os custos fixos são divididos entre<br />
os proprietários das unidades.<br />
36
em portarias remotas, entre outros serviços<br />
financeiramente mais seguros e mais viáveis.<br />
Os custos com as manutenções relacionadas<br />
ao bom funcionamento das áreas<br />
comuns do condomínio estão inclusos na taxa<br />
condominial e geralmente representam o<br />
segundo maior valor na planilha de custos. É<br />
a manutenção de elevadores, jardins, pintura,<br />
diversos tipos de instalações, produtos de<br />
limpeza, entre outros serviços que compõem<br />
os gastos mensais do condomínio.<br />
Os custos de água e energia elétrica de<br />
áreas comuns também entram na conta e<br />
variam. Caso o empreendimento não possua<br />
medidores individuais de água, luz e gás, o<br />
consumo destes recursos será dividido entre<br />
os moradores.<br />
Ainda é importante manter um valor na taxa<br />
como fundo de reserva, para obras futuras ou<br />
custos eventuais, gastos não programados,<br />
como a necessidade de arrumar um portão<br />
quebrado ou, ainda, realizar uma reforma<br />
emergencial.<br />
Apesar de muitas vezes parecer um custo<br />
alto, os valores incluídos na taxa de condomínio<br />
garantem segurança e comodidade para os<br />
condôminos, pois a limpeza e manutenção de<br />
áreas comuns são necessárias para a qualidade<br />
de vida dos moradores, além da vigilância dos<br />
porteiros e zeladores para segurança de todos.<br />
Conforme o número de<br />
funcionários, maior será<br />
este custo, que poderá<br />
ultrapassar 60% do valor<br />
total da taxa de condomínio<br />
Av. Marechal Floriano Peixoto - 10148 | Boqueirão, Curitiba/PR<br />
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E LIMPEZA DO LOCAL ONDE TRABALHA<br />
Fotos: CONDOMINIUM e divulgação<br />
distância percorrida entre Almirante<br />
Tamandaré (PR) e o bairro Bigorrilho,<br />
A<br />
em Curitiba (PR), não é problema para<br />
Edina Coimbra de Oliveira, 41 anos, zeladora<br />
no edifício Serrano. Há 11 anos trabalhando no<br />
local ela demora cerca de 1h30 para chegar ao<br />
trabalho e mais 1h30 para retornar para casa no<br />
final do dia. Mas isso não é empecilho. “Quando<br />
a gente gosta do que faz, não vê problema.<br />
A gente faz um esforço. Me dou bem com as<br />
pessoas e todos me tratam com respeito. Faço<br />
parte do dia a dia deles e eles do meu”, resume<br />
a profissional. Edina começou a trabalhar como<br />
zeladora quando foi cobrir férias. Pegou gosto<br />
e não parou mais. Antes de trabalhar no edifício<br />
Serrano, Edina trabalhou em outros dois<br />
condomínios, e hoje é a única funcionária do<br />
38
local onde trabalha. Gosta de fazer a limpeza e<br />
sempre está com um olhar atento para quem<br />
entra e sai do prédio, além de receber as correspondências.<br />
Sobre o trabalho de zeladora ela<br />
garante que é o que gosta de fazer. “Trabalho<br />
porque gosto do que faço e preciso. Não é só<br />
pelo salário, gosto de fazer a limpeza, a organização.<br />
Também fico de olho na portaria para<br />
quando precisa receber correspondências, ou<br />
atender prestadores de serviço que chegam”,<br />
explica Edina sobre a rotina de trabalho.<br />
Acerca da relação com os moradores do<br />
local ela ressalta que é muito boa. “O relacionamento<br />
com os moradores é muito bom. É<br />
como se fosse uma família para mim. Quando<br />
vejo já chegou a hora de ir embora”, resume<br />
Edina, que é natural de Rio Branco do Sul (PR).<br />
“Quando a gente gosta do<br />
que faz, não vê problema.<br />
Gosto do que faço”<br />
Edina Coimbra de Oliveira, zeladora<br />
no edifício Serrano<br />
• Tem uma história legal para nos contar de um funcionário (porteiro ou zelador) do seu condomínio? Entre em contato conosco pelo email:<br />
jornalismo@revistacondominium.com.br. | As histórias mais interessantes serão publicadas nas seções: Gente que Cuida e Perfil
entrevista<br />
Aguinaldo<br />
Graf<br />
SÍNDICO MAIS ANTIGO DE CURITIBA (PR), NO CARGO HÁ 45 ANOS,<br />
ADMINISTRA O CONDOMÍNIO CONJUNTO RESIDENCIAL LEONIS<br />
Foto: CONDOMINIUM<br />
á 45 anos Aguinaldo Graf é síndico<br />
do Condomínio Conjunto Residencial<br />
H<br />
Leonis, localizado no bairro Bacacheri.<br />
Aos 82 anos pode-se afirmar que é o síndico<br />
mais antigo e mais experiente de Curitiba, afinal<br />
desde 1978 ele é o síndico do local. O Leonis<br />
é um conjunto residencial que foi construído<br />
com recursos do extinto BNH (Banco Nacional<br />
da Habitação) e possui 456 apartamentos. De<br />
1978 para cá muita coisa mudou na gestão<br />
de condomínios, e foi o seu Aguinaldo quem<br />
promoveu as adequações e melhorias necessárias<br />
para manter o Leonis atualizado e seguro<br />
para seus moradores. Natural de Curitiba (PR),<br />
casado e com dois filhos também casados e<br />
que moram em outro endereço, Aguinaldo<br />
tem formação em matemática, foi professor<br />
por muito tempo, e por 30 anos foi militar da<br />
Aeronáutica. Nesta entrevista exclusiva ele<br />
conta um pouco da sua história e avisa que esta<br />
é sua última gestão como síndico do Leonis.<br />
40
POR QUE ACHA QUE FICOU TANTO TEM-<br />
PO COMO SÍNDICO NO CONDOMÍNIO<br />
LEONIS?<br />
É um condomínio de 456 apartamentos e<br />
sempre, quando teve eleição, nunca se apresentou<br />
ninguém com perfil necessário para<br />
atender. É um condomínio muito grande, são<br />
80 portões eletrônicos, 3 mil tags de entrada e<br />
saída, 20 funcionários para administrar. Nestes<br />
anos apareceram algumas pessoas para se<br />
candidatar a síndico, mas não tinham o perfil<br />
para administrar.<br />
QUAL A SUA FORMAÇÃO E PROFISSÃO?<br />
Tenho formação em matemática, fui professor<br />
por muito tempo. Fui militar por 30 anos<br />
também. Tenho conhecimento de banco, de<br />
computador, dirigi muitos órgãos na Aeronáutica,<br />
então tenho muito conhecimento para<br />
administrar. E também tem os funcionários<br />
para ajudar na administração do condomínio.<br />
É um condomínio de 456<br />
apartamentos e sempre,<br />
quando teve eleição, nunca<br />
se apresentou ninguém<br />
com perfil necessário para<br />
administrar<br />
~Tudo em equipamentos, pecas e acessÓrios<br />
chama no<br />
Av. Presidente Wenceslau Braz, 2776 - Portão - Curitiba/PR
entrevista<br />
QUAIS DIFICULDADES ENCONTROU NES-<br />
SES 45 ANOS DE ADMINISTRAÇÃO DO<br />
CONDOMÍNIO?<br />
Vou te dizer que dificuldade não tem, tem é<br />
trabalho né! São 456 apartamentos, em torno<br />
de 1.500 moradores, mas a gente administra.<br />
Fui militar por 30 anos e tenho um perfil para<br />
este tipo de atividade.<br />
COMO ENCAROU AS MUDANÇAS QUE<br />
SURGIRAM NESTE PERÍODO PARA ADMI-<br />
NISTRAR O CONDOMÍNIO?<br />
Na época era um condomínio do extinto BNH,<br />
então foram necessárias muitas mudanças.<br />
Foi colocada grade em torno do condomínio,<br />
portões eletrônicos, instalados sensores nas<br />
entradas de bloco, foi instalada energia elétrica<br />
nos blocos que desliga em cada andar. Hoje<br />
funciona tudo eletronicamente. Então foram<br />
feitas várias mudanças no condomínio desde<br />
que assumi.<br />
COMO É A RELAÇÃO COM OS CONDÔ-<br />
MINOS?<br />
Ah é muito boa! Claro que às vezes tem um ou<br />
outro que não é 100%, mas no geral tenho uma<br />
relação muito boa com todos os moradores.<br />
QUANTO TEMPO PRETENDE AINDA FICAR<br />
COMO SÍNDICO DO LEONIS?<br />
Olha, não está previsto mais nada não. Estou<br />
no limite já. Fui eleito agora para mais 2 anos,<br />
então vou cumprir. Vou terminar no final de<br />
2024.<br />
CONJUNTO RESIDENCIAL LEONIS<br />
Foto: CONDOMINIUM<br />
Era um condomínio do extinto BNH, então foram<br />
necessárias muitas mudanças. Foi colocada grade, portões<br />
eletrônicos, instalados sensores nas entradas de bloco, foi<br />
instalada energia elétrica nos blocos que desliga em cada<br />
andar. Hoje funciona tudo eletronicamente<br />
42
TUDO PARA COZINHA GOURMET,<br />
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