ABL-076 - Sonetos e rimas - L... - Academia Brasileira de Letras
XXII � Luís Guimarães Jr. Ratifica-se, então, o mérito inaugural de Sonetos e Rimas, cujo último poema, “Profissão de Fé”, talvez não por coincidência, é homônimo ao primeiro das Poesias, de Bilac, como se a obra de 1888 palmilhasse a senda aberta pela de 1880-6. A sintaxe interna do livro de Guimarães Júnior bem delineia seu pioneirismo: no percurso balizado por “Misticismo” (em hexassílabos) e por “Profissão de Fé” (em alexandrinos), o livro levanta um pé do romantismo e pousa o outro no parnasianismo, movimento rubricado também nas vinhetas tipográficas da edição. Acertou, assim, José Veríssimo ao declarar que “Luís Guimarães Júnior aliou excelentemente a correção um pouco árida dos parnasianos com o nosso exuberante e voluptuoso lirismo” (2005: 42), bastando mencionar, por fim, que seu livro conjumina uma romântica “Arte Poética” a uma parnasiana “Profissão de Fé”. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Fialho D’. “Luís Guimarães” (prefácio). In: GUIMARÃES JÚNIOR, Luís. Sonetos e Rimas.2. a edição revista e aumentada. Lisboa: Tavares Cardoso & Irmão – Editores, 1886. ALVES, Constâncio & PEIXOTO, Afrânio (orgs.). José Bonifácio (o Velho e o Moço). Paris-Lisboa; Porto; Rio de Janeiro: Livrarias Aillaud e Bertrand; Livraria Chardron; Livraria Francisco Alves, 1920. AZEVEDO, Sânzio de. O Parnasianismo na Poesia Brasileira. Fortaleza: Editora UFC; Edições UVA, 2004. BANDEIRA, Manuel. Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1938. BILAC, Olavo. Poesias. 24. a edição. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1952.
� Sonetos e Rimas XXIII BROCA, Brito. “As Mulheres na Literatura Brasileira”. In: Românticos, Pré-Românticos, Ultrarromânticos (Vida Literária e Romantismo Brasileiro). São Paulo; Brasília: Livraroa e Editora Polis; MEC / INL, 1979, pp.76-9. GUIMARÃES JÚNIOR, Luís. SonetoseRimas. Roma: Typographia Elzeviriana, 1880. _____. Sonetos e Rimas.2. a edição revista e aumentada. Lisboa: Tavares Cardoso & Irmão – Editores, 1886. MARTINS, Wilson. História da Inteligência Brasileira. Vol. IV. 2. a edição. São Paulo: T.A.Queiroz, 1996. PACHECO, João. A Literatura Brasileira (Vol. III – O Realismo). São Paulo: Cultrix, s/d. RAMOS, Péricles Eugênio da Silva. Do Barroco ao Modernismo (Estudos de Poesia Brasileira). 2 a . ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979. ROMERO, Sílvio. História da Literatura Brasileira. Tomo IV. 3. a edição aumentada. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1943. VERÍSSIMO, José. “Resposta do Sr. José Veríssimo (ao Discurso do Sr. João Ribeiro)”. In: Discursos Acadêmicos. Tomo I (1897-1919). Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2005, pp. 37-45. _____. História da Literatura Brasileira.3. a edição. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1954.
Os Boêmios Os boêmios vão cantan
Quem sabe? Na atroz romagem, Como c
AAvó Ao noturno clarão da lâmpad
Hora de Amor Reunimo-nos todos no t
Arte Poética A Poesia és tu... N
Diva Quando ela, trêmula e pura, C
Súplicas Maternas A milionária ex
OFarol Corta o navio as águas encr
Tudo nos causa quebrantos E emoçõ
O Danúbio Azul -“Desçamos ao ja
MadrugadanaRoça Dentro da sombra m
Dum Polo a Outro Vejo-te ao pé de
Dia de Finados Por entre as largas
Amar e Ser Amada Si Satanás pudies
Paisagem O dia frouxo e lânguido d
Mata Virgem Eu perdi-me na mata ime
O Sol no Mar As grossas ondas quebr
Miguel Ângelo e Moisés A RODOLFO
O Filho A vida dele era uma gargalh
Idade Média No seu terraço a pál
Paris Fluctuat nec mergitur Flutua,
E como os crentes que da falta isen
Ernesto A minha Irmã Luiza. Foste
E a voz da escrava como um ai de mo
ABordo À noite a bordo quando tudo
ABela Disse o nababo amoroso: - “
OPiano Febril, nervosa, exausta, el
No Álbum de Stanislao D’Atri, AR
1872. Tu, ó querida, cujo belo nom
As Vozes da Noite A A. CARLOS GOMES
Versos de Stecchetti * Estala-me a
Nas longas noites de luar brilhante
Mal respirei, porém! Quando dormia
Certo caíra além no mar profundo
Veneza Não és a mesma, ó flor de
O Coliseu Enquanto a Noite, que a c
Nera Aos sinistros clarões de Roma
As Duas Forças Duas águias solene
Dignum laude virum Musa vetat mori.
126 � Luís Guimarães Jr. Casimi
128 � Luís Guimarães Jr. Álvar
130 � Luís Guimarães Jr. Varela
132 � Luís Guimarães Jr. Franco
134 � Luís Guimarães Jr. Bruno
136 � Luís Guimarães Jr. José
TERCEIRA PARTE
Per Amica Silentia... Pelas ondas d
O que eu te disse nem o sei agora!
A Hora do Repouso O mundo inteiro e
Enlevo Quando eu contemplo os olhos
Pois esses brancos Amores Alívio d
AJangada Cinco paus mal seguros e e
Aos Estados Unidos (No Centenário
À Mulher Americana Cabe a ti o pra
Arrulhos de Namorados -Não vês aq
Tranças Amadas O cabelo é tal e q
Noturno Del vostro bel cantar m’i
Aspásia Tu és famosa, ó bela, é
ACapela Está postada à beira mar:
OViajante Quando da tarde a aragem
Um dia aos seus ouvidos delicados S
O sol vibrava as crepitantes setas
Às vezes - só - em frente do dese
Guitarra Cantei, ó bela, os dotes
No entanto, nada fulgura Mais que o
AumaCega IMITADO DO ITALIANO. Não
Inverno Nas noites enregeladas, Nas
Miss Perfection Era mimosa como um
À Beira-Mar Le crepuscule est tris
Señorita Não tem a neve dos Andes
ACarta A cartinha gentil que me esc
Cantiga Meu coração é um pobre U
Incógnita Et vera incessu patuit D
ALuanoMar Et, dans le ciel couleur
G. CARDUCCI * OBoi Amo-te, ó manso
A sertaneja morena Bonita, forte, p
Minha rede é perfumada Como a folh
Longe dos Homens A.C. Deixemos, sim
Confidência “Ama!” è la voce
Satanás Quando Satã, o Arcanjo fu
E sonhou... O futuro horrífico e s
Sorrento Nós chegamos à tarde...
Deste à terra ingrata e rude, No t
OBeijodaMorta ♠ Cresce a invernos
Êxtase ♠ Olha-me assim, Madona..
Venus Victrix ♠ De que profundos
Paquita ♠ Como um fugaz suspiro,
ALucindaSimões ♠ Quando percorre
APÊNDICE
228 � Luís Guimarães Jr. - “E
230 � Luís Guimarães Jr. 1 �
ÍNDICE Apresentação . . . . . .
� Sonetos e Rimas 235 A Borralhei
� Sonetos e Rimas 237 Duas Sombra
� Composto em Monotype Centaur 11