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Florestal_253Web

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DESEMPENHO DE GIGANTE<br />

Novo picador florestal Titan bate recorde no processamento de madeira<br />

COMBATE A INCÊNDIOS<br />

EQUIPAMENTOS DE ALTO PADRÃO<br />

AJUDAM NA MANUTENÇÃO DA FLORESTA<br />

FIRE FIGHTING<br />

HIGH-QUALITY EQUIPMENT<br />

HELPS MAINTAIN THE FOREST


REBAIXADOR DE TOCOS<br />

LINHA ST 800 EXTREME<br />

Tritura troncos de até 30 cm de<br />

diâmetro e regulável para atingir até<br />

25 cm abaixo do solo;<br />

Rebaixamento, rente ao solo, de<br />

tocos e raízes de eucalipto, acácia,<br />

pinus, laranja, café, etc;<br />

WWW.HIMEV.COM.BR<br />

Trituração de rebrotas de eucalipto,<br />

limpeza de áreas com as sobras de<br />

galhadas e tocos para a continuidade<br />

ou renovação da plantação e troca de<br />

atividades como pecuária e<br />

agricultura<br />

LÍDER ABSOLUTO<br />

EM TRITURAÇÃO VEGETAL<br />

ACIMA E ABAIXO DO SOLO<br />

Rua Edgar Cubas, 173 - 89294-000<br />

Campo Alegre/SC - Brasil<br />

Contato@himev.com.br<br />

+55 (47) 3632-1001<br />

+55 (47) 9 9613-1513


AGUARDEM NOVIDADES<br />

HIMEV PARA A EXPOFOREST


SUMÁRIO<br />

56<br />

PRONTO PARA<br />

O COMBATE<br />

JULHO 2023<br />

08 Editorial<br />

10 Cartas<br />

12 Bastidores<br />

14 Notas<br />

44 Coluna CIPEM<br />

46 Frases<br />

48 Entrevista<br />

54 Coluna<br />

56 Principal<br />

62 Artigo<br />

66 Espécie<br />

72 Mercado<br />

74 Produtividade<br />

80 Solo<br />

82 Pesquisa<br />

88 Agenda<br />

90 Espaço Aberto<br />

66<br />

74<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

11 Agroceres<br />

09 BKT<br />

15 Bruno<br />

23 Carrocerias Bachiega<br />

75 D’Antonio Equipamentos<br />

27 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

37 DRV Ferramentas<br />

87 Eloforte<br />

45 Emex Brasil<br />

31 Engeforest<br />

63 Engtec Forest<br />

92 Envimat<br />

07 Envu<br />

71 Expoforest<br />

79 Felipe Diesel<br />

35 Fex<br />

55 Flamar Implementos<br />

04 Himev<br />

17 Ihara<br />

77 J de Souza<br />

91 Log Max<br />

41 Manos Implementos<br />

53 Mill Indústrias<br />

51 Minusa Forest<br />

47 Planalto Picadores<br />

65 Prêmio REFERÊNCIA<br />

85 Raptor <strong>Florestal</strong><br />

13 Rotary-Ax<br />

29 Rotor Equipamentos<br />

69 Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura<br />

49 Sergomel<br />

21 Sumitomo<br />

19 SuperTek<br />

33 Tecmater<br />

39 Unibrás<br />

25 Vantec<br />

43 Watanabe<br />

06 www.referenciaflorestal.com.br


A TRADIÇÃO EM<br />

SOLUÇÕES PARA<br />

SILVICULTURA<br />

CONTINUARÁ<br />

PRESENTE NA<br />

EXPOFOREST 2023.<br />

Com um legado de mais de 50 anos no segmento<br />

de saúde ambiental e tradição em inovação para<br />

a silvicultura, a Envu estará na ExpoForest<br />

2023, no estande D7, e você não pode perder!<br />

Mesmo segmento<br />

Mesmas marcas<br />

Mesmo time<br />

Mesmo compromisso com a sua<br />

produção e com o meio ambiente<br />

Guatapará - Região de Ribeirão Preto - SP<br />

CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA!


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EDITORIAL<br />

Luta contínua<br />

O setor florestal está constantemente buscando soluções para<br />

crescer e se fortalecer. Semelhante ao desenvolvimento de uma<br />

árvore, as dificuldades fazem a muda crescer mais forte e ganhar a<br />

resistência necessária para que ela alcance os lugares mais altos. O<br />

frio, o vento, a chuva, pragas florestais e tantos outros fatores surgem<br />

para impedir a árvore de se desenvolver. Saber enfrentar cada dificuldade<br />

e mantendo os olhos no objetivo é a melhor forma de alcançar<br />

resultados satisfatórios. Todas as grandes árvores que existem já<br />

foram pequenas mudas, que superaram as dificuldades para chegar<br />

à maturidade da fase adulta. Nessa edição, o leitor irá conhecer a<br />

importância do trabalho da Flamar, que fabrica e comercializa implementos<br />

para combate a incêndio, informações sobre a vespa-da-madeira,<br />

uma espécie mais resistente de eucalipto, informações sobre<br />

o segmento florestal de São Paulo e uma entrevista exclusiva com Valdir<br />

Colatto, secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento<br />

Rural de Santa Catarina, que fala sobre os planos de sua gestão para o<br />

segmento florestal. Vale a pena conferir todo o conteúdo!<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Revolvedores de Composto<br />

2<br />

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(16) 2121-0865<br />

1<br />

Destocadores,<br />

Mulchers<br />

Na capa desta edição a<br />

Flamar, especialista na<br />

produção de equipamentos<br />

para combate a incêndios<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

Ano XXV • Nº253 • Julho 2023<br />

DESEMPENHO DE GIGANTE<br />

Novo picador florestal Titan bate recorde no processamento de madeira<br />

COMBATE A INCÊNDIOS<br />

EQUIPAMENTOS DE ALTO PADRÃO<br />

AJUDAM NA MANUTENÇÃO DA FLORESTA<br />

FIRE FIGHTING<br />

HIGH-QUALITY EQUIPMENT<br />

HELPS MAINTAIN THE FOREST<br />

THE STRUGGLE CONTINUES<br />

The Forestry Sector is constantly looking for solutions to grow and<br />

strengthen. Like the development of a tree, difficulties make the seedling<br />

grow more robust and gain the stamina necessary for it to reach<br />

the highest places. Cold, wind, rain, forest pests and so many other<br />

factors arise to prevent the tree from developing. Knowing how to<br />

face each difficulty and keeping your eyes on the goal is the only way<br />

to achieve satisfactory results. All large trees were once tiny seedlings<br />

that overcame the challenges of reaching adulthood. In this issue, the<br />

reader will get to know the importance of the work of Flamar, which<br />

manufactures and markets implements for firefighting, information<br />

about the wood wasp, a more resistant species of eucalyptus,<br />

information about the forestry segment in São Paulo, and an exclusive<br />

interview with Valdir Colatto, State Secretary of Agriculture, Fisheries<br />

and Rural Development for Santa Catarina, who talks about the plans<br />

of his Secretariat for the forestry segment. It is worth checking out all<br />

the content!<br />

Qualidade do solo em sistema de<br />

integração lavoura-pecuária-floresta<br />

Entrevista com<br />

Valdir Colatto<br />

3<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXV - EDIÇÃO 253 - JULHO 2023<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

CIPEM<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Crislaine Briatori Ferreira<br />

Guilherme Augusto Oliveira<br />

Sofia Carlesso<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Midias Sociais / Social Media<br />

Cainan Lucas<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal - Carlos Felde<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Representante Comercial<br />

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />

Knop<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

0800 600 2038<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Periodicidade Advertising<br />

GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

08 www.referenciaflorestal.com.br


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CARTAS<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

ENVIMAT<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Enviroment & Material Handling<br />

Destocadores,<br />

Revolvedores de Composto<br />

Capa da Edição 252 da Mulchers<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

mês de junho de 2023<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

ENTREVISTA Fausto Takizawa apresenta atual situação do setor de reflorestamento no Mato Grosso<br />

MARCADO NA HISTÓRIA<br />

LEGADO E CONQUISTAS DE UM SÉCULO EVIDENCIAM<br />

TRAJETÓRIA E DEDICAÇÃO À INDÚSTRIA FLORESTAL<br />

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(16) 2121-0865<br />

Ano XXV • Nº252 • Junho 2023<br />

MARKED IN HISTORY<br />

LEGACY AND ACHIEVEMENTS OF A CENTURY<br />

MARK A TRAJECTORY AND DEDICATION<br />

TO THE FOREST-BASED INDUSTRY<br />

CAPA<br />

Por Anderson Aníbal, Pratânia (SP)<br />

Que linda história da Dallegrave. Um verdadeiro exemplo de cuidado<br />

com a floresta e sustentabilidade.<br />

ENTREVISTA<br />

Por Sérgio Oliveira, Campinas (SP)<br />

Pouco se fala do reflorestamento no Mato Grosso e é muito bom saber<br />

que há uma associação e uma organização dessas empresas para<br />

fomentar a atividade.<br />

Foto: divulgação<br />

FEIRA<br />

Por Pedro Arruda, Cambé (PR)<br />

Muito legal ver a Revista REFERÊNCIA marcando presença na maior feira do<br />

setor. Isso mostra comprometimento e a busca por novidades constantes.<br />

Foto: divulgacão<br />

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10 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />

@referenciaflorestal<br />

@revistareferencia9702<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados também para redação<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


BASTIDORES<br />

Revista<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

PRÓXIMA EDIÇÃO<br />

A próxima edição da Revista REFERÊNCIA<br />

FLORESTAL (Agosto), terá a participação<br />

da empresa Rotary-Ax. Na foto, os<br />

diretores da empresa, Mara Lúcia Kruger<br />

D’Almeida, Victor Shinohara e Bruna Polo<br />

D’Almeida, junto com o diretor comercial da<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio Machado.<br />

VISITA<br />

A equipe da Revista REFERÊNCIA FLORESTAL viajou<br />

até a região de Bauru (SP) para realizar a reportagem<br />

sobre as operações florestais da empresa Riacho<br />

<strong>Florestal</strong>. Na foto, Vinicius Santos, jornalista da Revista<br />

REFERÊNCIA, Tiago Francisco Giorgetti Costa, gerente<br />

da Riacho <strong>Florestal</strong>, Joaquim Sidnei Giorgetti Costa,<br />

diretor da Riacho <strong>Florestal</strong> e Victor Hugo Shinohara,<br />

diretor industrial da Rotary-Ax.<br />

ALTA<br />

ECONOMIA FORTALECIDA<br />

O mercado financeiro está mais otimista com relação<br />

à economia do país. De acordo com o boletim Focus,<br />

divulgado pelo BC (Banco Central), a expectativa<br />

de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto),<br />

aumentou de 2,14% para 2,18%, entre a semana<br />

passada e esta. Há quatro semanas, a previsão era<br />

de crescimento de 1,26%. O resultado mantém uma<br />

sequência de sete semanas de alta nas expectativas.<br />

O boletim Focus apresenta semanalmente as projeções<br />

para os principais indicadores econômicos do<br />

país. Para o ano de 2024, a expectativa é de crescimento<br />

de 1,22% do PIB. Para os anos subsequentes<br />

(2025 e 2026), o mercado projeta crescimento de<br />

1,83% e de 1,92%, respectivamente.<br />

JULHO 2023<br />

FLORESTAS CANADENSES<br />

O Canadá teve um início difícil na temporada de<br />

incêndios florestais, com mais de 75 mil ha (hectares)<br />

já carbonizados. A atividade de incêndios florestais no<br />

Canadá normalmente atinge o pico de junho a agosto,<br />

deixando mais da metade da alta temporada ainda<br />

por vir. Em resultado do início sem precedentes, este<br />

ano tornou-se a pior época de incêndios de que há<br />

registro, superando a referência anterior estabelecida<br />

em 1995. A fumaça, que já havia deixado cidades<br />

dos EUA (Estados Unidos da América) completamente<br />

sem visibilidade, chegou também à Europa.<br />

Ventos nos níveis superiores da atmosfera fizeram<br />

com que a fumaça atravessasse o Atlântico.<br />

BAIXA<br />

12 www.referenciaflorestal.com.br


A FORÇA DO<br />

SETOR FLORESTAL<br />

dentes de corte<br />

sabres<br />

ponteiras substituíveis<br />

acessórios<br />

disco de feller<br />

coroas de tração<br />

Facas para picadores<br />

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NOTAS<br />

Plano Lançado<br />

O MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) lançou o primeiro edital de concessão para recuperação<br />

florestal e plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, uma parceria do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) com o BNDES<br />

(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Na cerimônia, realizada no auditório do Ibama, em Brasília (DF),<br />

também foi anunciada a retomada da conversão de multas ambientais no país.<br />

Serão licitadas as FLONAS (Florestas Nacionais) de Irati (PR), de Chapecó (SC) e de Três Barras (SC). O objetivo principal<br />

é recuperar o bioma na região. O projeto prevê investimentos de R$ 430 milhões na operação florestal e na cadeia da<br />

restauração ao longo dos 35 anos de contrato. Até então, o SFB só havia realizado concessões para manejo sustentável em<br />

florestas nativas na Amazônia.<br />

O ato teve a participação da ministra Marina Silva, do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, do diretor do SFB (Serviço<br />

<strong>Florestal</strong> Brasileiro), Garo Batmanian, do presidente do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Presevação Ambiental), Mauro<br />

Pires, do diretor de Planejamento e Estruturação do BNDES, Nelson Henrique Barbosa Filho, e do secretário adjunto de<br />

Projetos Especiais do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência, Andrey Goldner Baptista Silva.<br />

Parte dos recursos obtidos pela União com a concessão será repassada para Estados e municípios aplicarem em projetos<br />

que estimulem a economia local, gerando empregos e renda para a população no entorno das florestas. Os recursos<br />

arrecadados com a produção florestal serão destinados ao SFB, ao ICMBio, aos governos do Paraná e de Santa Catarina, e<br />

aos municípios de Chapecó, Três Barras, Fernandes Pinheiro (PR) e Teixeira Soares (PR).<br />

Foto: divulgação<br />

14 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Conhecimento acessível<br />

A APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>) vai promover, nos dias 13 e 14 de julho, um curso<br />

sobre restauração florestal, com conteúdo teórico, para apresentar a atividade, a conceituação e os fundamentos referentes<br />

ao tema; e prático, para detalhar, em áreas demonstrativas, como estabelecer estratégias de restauração florestal.<br />

A capacitação acontecerá na Fazenda Canguiri, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), localizada em Pinhais, região<br />

metropolitana de Curitiba (PR), e será ministrada pelos professores Alessandro C. Angelo (UFPR) e Karen Koch (CEEP<br />

NFM). As inscrições custam R$ 400,00 para colaboradores de empresas associadas à APRE, R$ 650,00 para profissionais<br />

de empresas não associadas, R$ 400,00 para professores e pesquisadores, e R$ 325,00 para estudantes.<br />

No dia 13, a programação terá início às 09h (horas), com uma discussão orientada para introdução e contextualização,<br />

falando sobre resgate histórico, benefícios ambientais e causas da degradação. Em seguida, os participantes farão<br />

uma visita ao Reservatório do Iraí, da Sanepar, para aprender os subsídios para restauração. À tarde, haverá uma palestra<br />

sobre: Estabelecimento de estratégias de restauração; e uma visita orientada para tratar do mesmo assunto, dessa vez<br />

ao Projeto Arboreto. No segundo dia, a capacitação acontece pela manhã, das 08h às 12h, com uma visita orientada ao<br />

Reservatório Iraí e ao Projeto Arboreto, para discutir o tema: 15 anos de restauração florestal; e uma discussão orientada<br />

sobre “Chaves para tomada de decisão no planejamento da restauração.”<br />

Foto: divulgação<br />

Informações e inscrições estão disponíveis no site da APRE pelo QRcode:<br />

16 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Foco no futuro<br />

A FEPAF (Fundação de Estudos e Pesquisas<br />

Agrícolas e Florestais) e a FLORESTAR<br />

São Paulo (Associação Paulista de Produtores,<br />

Fornecedores e Consumidores de<br />

Florestas Plantadas) firmaram um acordo de<br />

cooperação que estabelece e regulamenta<br />

um programa de cooperação científica e<br />

tecnológica entre as duas instituições.<br />

O documento foi assinado durante<br />

reunião realizada na sede da FEPAF, na Fazenda<br />

Experimental Lageado, em Botucatu<br />

(SP). Participaram do ato, o presidente da<br />

FLORESTAR São Paulo, Manoel Browne de<br />

Paula, e a diretora-executiva da associação,<br />

Fernanda Abílio; a professora Renata Cristina<br />

Batista Fonseca, diretora-presidente<br />

da FEPAF e demais diretores da fundação,<br />

professores Alexandre Dal Pai e Edson Luiz<br />

Furtado. Também estiverem presentes, os<br />

professores Leonardo de Barros Pinto, coordenador<br />

do curso de Engenharia <strong>Florestal</strong><br />

da FCA (Faculdade de Ciências Agronômicas)<br />

da Unesp, campus de Botucatu e Magali<br />

Ribeiro da Silva, chefe do Departamento de<br />

Ciência <strong>Florestal</strong>, Solos e Ambiente da FCA<br />

e estudantes integrantes da empresa júnior,<br />

Conflor Jr. Consultoria <strong>Florestal</strong>.<br />

A FEPAF apoia programas de desenvolvimento<br />

econômico, social e ambiental, tendo<br />

como principal atividade a administração de<br />

projetos de pesquisa relacionados à agricultura,<br />

agroindústria, indústria de insumos e<br />

equipamentos agropecuários, preservação<br />

e recuperação ambiental. A Florestar, por<br />

sua vez, é uma entidade associativa estadual<br />

que representa a cadeia produtiva do<br />

setor de árvores plantadas e os segmentos<br />

industriais que têm na madeira e nas fibras<br />

vegetais seu principal insumo. No quadro<br />

de associados, estão presentes produtores,<br />

fornecedores e consumidores de florestas<br />

plantadas, empresas prestadoras de serviços que atuam nas áreas de plantios e no transporte de madeira e fundos de investimentos<br />

que fazem a gestão de milhares de hectares.<br />

O programa de cooperação científica entre FEPAF e FLORESTAR prevê a criação de projetos específicos nas áreas de<br />

atuação das duas entidades. Dentre outros enfoques, tais projetos poderão ser voltados para: incentivo e colaboração com<br />

estudos e pesquisas científicas de alunos voltadas ao manejo florestal, incluindo sua divulgação e publicação; realização ou<br />

participação em programas de capacitação técnica na área florestal; organização e apresentação de eventos, palestras ou<br />

conferências com conteúdo técnico voltado para manejo florestal ou para a qualificação técnica na área florestal, bem como<br />

sua divulgação; apoio à capacitação de alunos na área florestal e divulgação de vagas de estágios e vagas profissionais no<br />

setor florestal.<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br


COM VOCÊ ONDE O<br />

TRABALHO É FEITO<br />

Curitiba (PR)<br />

Rua Carlos de Laet, 2397 - Boqueirão<br />

Telefone: (41) 99105-1023<br />

Telêmaco Borba (PR)<br />

Rod. Marginal Oeste, 1400 – Rod. Papel<br />

Telefone: (42) 9105-2655<br />

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Lages (SC)<br />

Rod BR 282, nº 2600, São Paulo<br />

Telefone: (49) 9119-2420


NOTAS<br />

Foto divulgação<br />

Tecnologia contra o fogo<br />

O SIMEPAR (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) está integrado à campanha de prevenção<br />

e combate a incêndios florestais lançada em maio pelo governo do Estado por meio do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento<br />

Rural) e APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>). Desenvolvida pelo SIMEPAR com<br />

softwares livres, o VFogo é uma plataforma de vigilância de incêndios e focos de calor, situados no tempo (horário) e no<br />

espaço, combinando dados estáticos e dinâmicos provenientes de tecnologias geográficas e de sensoriamento remoto.<br />

O VFogo reúne três tecnologias convergentes de uso crescente nas ciências ambientais: sensoriamento remoto por<br />

satélites de alta resolução temporal e espacial, ambiente de processamento de alto volume de dados geoespaciais em<br />

diferentes formatos (big data) e modelos matemáticos de análise e aprendizagem construídos a partir de técnicas de inteligência<br />

artificial.<br />

Ele combina diversas camadas de informações em interface webgeo com suas funcionalidades: escala, zoom e pan,<br />

entre outras. No subsistema de focos de calor, a relação de ocorrências fica disponível por alguns dias, indicando a fonte,<br />

data, hora, latitude e longitude. O subsistema de análise estatística apresenta gráficos do monitoramento diário.<br />

Os dados são captados das imagens dos satélites Terra, Aqua, Goes 16, NPP e NOAA-20. As diferentes resoluções espaciais<br />

e temporais possibilitam monitorar tanto grandes extensões territoriais quanto áreas específicas. São acompanhadas<br />

as mudanças no uso e na cobertura do solo, as faixas de servidão, relevo e vegetação do entorno. Além dos mapas,<br />

o sistema conta com bancos de dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da NASA (Agência Espacial<br />

Norte-Americana) e do NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).<br />

O sistema indica ainda o tipo de vegetação que está queimando: florestas, arbustos, pastagens e agricultura, por<br />

exemplo. Os dados dinâmicos são atualizados por rotinas automatizadas a cada 5 min (minutos), realçando as áreas em<br />

que as temperaturas estão altas. Essas informações ajudam a alimentar o Corpo de Bombeiros, que consegue atuar de<br />

maneira mais célere diante de incêndios florestais.<br />

20 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Sustentabilidade em alta<br />

O ICFPA (International Council of Forest and Paper Associations), fórum global de diálogo de associações regionais e<br />

nacionais dos principais países produtores de celulose, papel e madeira do mundo, acaba de divulgar em seu Relatório de<br />

Progresso de Sustentabilidade 2023 o destaque para o papel que o setor de base florestal pode desempenhar no combate<br />

aos efeitos das mudanças do clima.<br />

O Brasil figura dentre os estudos de caso do relatório com a pesquisa que deu origem ao Caderno de Biodiversidade<br />

do Setor de Árvores Cultivadas, desenvolvido pela IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores). A pesquisa consolida dados de<br />

monitoramento sobre a biodiversidade presente nas empresas do setor de árvores brasileiro, que, além dos 9,9 milhões<br />

de ha (hectares) de área produtiva, mantém 6 milhões de ha de áreas de conservação, uma extensão equivalente ao estado<br />

do Rio de Janeiro. Outros números de destaque são o registro de mais de 8 mil espécies de animais e plantas em áreas<br />

do setor, das quais 335 estão ameaçadas de acordo com o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade).<br />

Segundo José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da IBÁ, o setor brasileiro de árvores já vem trabalhando há<br />

décadas para aumentar sua produtividade utilizando menos recursos naturais, enquanto oferece uma grande gama de<br />

bioprodutos, recicláveis e biodegradáveis, para suprir as demandas globais por uma economia mais verde. “Respeito ao<br />

meio ambiente e à biodiversidade em nosso setor é também um resultado prioritário, que temos medido com dados e<br />

bons exemplos, colhendo sempre grandes avanços em prol da sustentabilidade”, destacou José.<br />

Além disso, o setor no Brasil tem outro diferencial: todos os produtos fabricados são originados de árvores que são<br />

plantadas, colhidas e replantadas exclusivamente para este fim, comumente em áreas previamente degradadas, como<br />

pastos (portanto sem desmatamento). Esse é outro fato que contribui para a preservação dos biomas e sua biodiversidade.<br />

Os principais progressos nos indicadores de desempenho de sustentabilidade do ICFPA incluem: 50% da fibra de madeira<br />

adquirida veio de florestas geridas de forma sustentável e com certificações de terceira parte, um aumento de 38<br />

pontos percentuais em relação ao ano base de 2000; as emissões de gases de efeito estufa diminuíram 23,5% em relação<br />

a 2004/2005; a participação energética da biomassa e de outros combustíveis renováveis é de 63,7%, um aumento de<br />

quase 11 pontos percentuais desde 2004/2005; o uso da água pelo setor diminuiu 9,5%; em 2021, quase 60% do papel<br />

e papelão produzidos globalmente foram reciclados para dar origem a novos produtos, marcando um aumento de 13,4<br />

pontos percentuais desde o ano de 2000.<br />

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NOTAS<br />

Financiamento liberado<br />

O governo federal lançou o plano de financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país. Os recursos<br />

da ordem de R$ 364,22 bilhões vão apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até<br />

junho de 2024. Os recursos são destinados para o crédito rural para produtores enquadrados no PRONAMP (Programa<br />

Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) e demais. O valor reflete um aumento de cerca de 27% em relação ao financiamento<br />

anterior (R$ 287,16 bilhões para PRONAMP).<br />

O Plano Safra 2023/2024 incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com<br />

redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas<br />

agropecuárias consideradas mais sustentáveis. Do total de recursos disponibilizados para a agricultura empresarial, R$<br />

272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$<br />

92,1 bilhões serão para investimentos (+28%).<br />

Os recursos de R$ 186,4 bilhões (+31,2%) serão com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas<br />

não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão<br />

destinados a taxas livres. As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados<br />

no PRONAMP e de 12% a.a. para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7%<br />

a.a. e 12,5% a.a., de acordo com o programa.<br />

O Plano Safra 2023/2024 incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis. Serão<br />

premiados os produtores rurais que já estão com o CAR (Cadastro Ambiental Rural) analisado e também aqueles produtores<br />

rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis. A redução será de 0,5 ponto percentual<br />

na taxa de juros de custeio para os produtores rurais que possuírem o CAR analisado, em uma das seguintes condições: 1)<br />

em PRA (Programa de Regularização Ambiental), 2) sem passivo ambiental ou 3) passível de emissão de cota de reserva<br />

ambiental.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Futuro garantido<br />

Um depósito subterrâneo de rocha de fosfato de alta qualidade foi encontrado na Noruega. O depósito é grande o suficiente<br />

para suprir a demanda mundial por fertilizantes, painéis solares e baterias de carros elétricos nos próximos 100 anos,<br />

de acordo com a empresa que explora o recurso. A rocha fosfática é um elemento essencial usado na produção de fósforo<br />

para a indústria de fertilizantes e foi incluída na proposta de março da Comissão Europeia para uma Lei de Matérias-Primas<br />

Críticas.<br />

Estima-se que o depósito norueguês valha pelo menos 70 bilhões de toneladas, um pouco abaixo dos 71 bilhões de<br />

toneladas de reservas mundiais comprovadas, conforme avaliado pelo US Geological Survey em 2021. De longe, os maiores<br />

depósitos de rocha fosfática do mundo – cerca de 50 bilhões de toneladas – estão situados na região do Saara Ocidental no<br />

Marrocos. Os próximos maiores estão localizados na China (3,2 bilhões de toneladas), Egito (2,8 bilhões de toneladas) e Argélia<br />

(2,2 bilhões de toneladas), segundo estimativas dos EUA (Estados Unidos da América).<br />

Em uma declaração enviada por e-mail à Euractiv, a comissão europeia congratulou-se com a confirmação do enorme depósito<br />

norueguês de rocha fosfática. “A descoberta é de fato uma ótima notícia, que contribuiria para os objetivos da proposta<br />

da Comissão sobre a Lei de Matérias-Primas Críticas”, dizia a declaração assinada pela comissão.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Fotos: divulgação<br />

Lutando pelo que<br />

é certo<br />

O Lorenzo Carrasco, autor do best-seller Máfia Verde, sem dúvida é um dos maiores conhecedores do atraso perpetrado<br />

por ONGs (Organizações Não Governamentais) no Brasil. E agora ele foi convocado para depor na CPI (Comissão Parlamentar<br />

de Inquérito) das ONGs, que está acontecendo na Câmara Federal. Um dos principais pontos trazidos pelo autor e como<br />

a prática das ONGs, muitas vezes travestidas de boas intenções, na verdade trazem malefícios para as comunidades locais e<br />

atrasam o seu desenvolvimento.<br />

A comissão tem composição favorável à oposição. O PT (Partido dos Trabalhadores), por exemplo, tem apenas um senador<br />

no grupo, Beto Faro (PT-PA). Já a oposição tem o presidente e até membros dentro do bloco teoricamente aliado a Lula,<br />

como o senador Chico Rodrigues, que apesar de ser do PSB, foi vice-líder do governo Bolsonaro.<br />

Para o relator da CPI, Márcio Bittar (União Brasil-AC) justifica o convite de Lorenzo na CPI por sua grande luta e empenho<br />

na demonstração das falhas das organizações. “O convidado demonstra em seu trabalho como essas organizações atuam<br />

internamente nos países para promover uma agenda de atores externos”, afirma Márcio.<br />

Para conhecer um pouco dessa visão mais direta do trabalho de ONGs é indicada a leitura também dos outros livros<br />

de Lorenzo Carrasco: Ambientalismo, Novo Colonialismo; A Hora das Hidrovias; CIMI-Filho da Mentira; e A Quem Interessa<br />

Manipular os Povos Indígenas.<br />

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NOTAS<br />

Olho na genética<br />

A equipe do PCMF (Programa Cooperativo sobre Melhoramento <strong>Florestal</strong>) do IPEF (Instituto de Pesquisa <strong>Florestal</strong>), em<br />

parceria com a Bracell, realizou uma importante coleta de material genético de Eucalyptus grandis, em Piratininga (SP). O<br />

principal objetivo da ação foi contribuir para o avanço da geração de melhoramento genético de uma das espécies mais<br />

importantes da silvicultura brasileira. As matrizes colhidas são provenientes da população de melhoramento do PCMF, que foi<br />

implantada em maio de 2012. E, essa população é composta por 130 progênies de instituições parceiras do programa, o que<br />

torna esse material genético importante para futuros estudos.<br />

O material colhido será disponibilizado juntamente com outros provenientes de diferentes populações e, com a iniciativa,<br />

o PCMF pretende formar uma rede experimental abrangente, possibilitando o estudo da interação das progênies com os<br />

diversos ambientes em que a espécie pode ser trabalhada.<br />

Para a coordenação do programa, essa colaboração entre o PCMF, a Bracell, outras empresas filiadas, além de universidades<br />

e instituições, fortalece os esforços no melhoramento do eucalipto e contribui para o avanço da silvicultura brasileira.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Madeira é<br />

o assunto<br />

A AMIF (Associação Mineira da<br />

Indústria <strong>Florestal</strong>), entidade que reúne<br />

as maiores empresas de base florestal<br />

de Minas Gerais, realizará o Timber Talks<br />

MG, evento destinado a debater temas<br />

como economia verde, ESG, inovação e<br />

estratégias de carbono sob a perspectiva<br />

de convidados renomados.<br />

Neste ano, o Timber Talks MG vai<br />

ocorrer no dia 3 de agosto, em Belo<br />

Horizonte (MG). O evento contará com<br />

uma abertura composta por autoridades<br />

do setor, do poder executivo e legislativo<br />

mineiro, e da liderança do Ministério<br />

Público de Minas Gerais. Em seguida,<br />

haverá discussões promovidas em três<br />

painéis temáticos, com dois palestrantes<br />

em cada. O evento será encerrado com<br />

um happy hour para ampliar networking<br />

e discussões entre o público.<br />

O Timber Talks MG 2023 apresentará<br />

a um seleto grupo de investidores,<br />

empresários e ao governo do Estado de<br />

Minas Gerais as possibilidades, vantagens<br />

e desafios da expansão da economia verde,<br />

protagonizada hoje pela maior cultura<br />

agrícola mineira, como um novo vetor de<br />

desenvolvimento e inclusão econômica<br />

em todas as regiões do Estado.<br />

A AMIF acredita que Minas Gerais<br />

pode ser muito mais que o Estado com<br />

maior área de florestas plantadas do Brasil.<br />

Minas Gerais pode ser o Estado que<br />

melhor aproveita essa vantagem para gerar<br />

riqueza e benefícios socioambientais<br />

para a sociedade, de forma sustentável e<br />

inovadora.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

União de forças<br />

Foto: divulgação<br />

Foram realizadas visitas técnicas pela equipe do IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais) em Mato Grosso do Sul.<br />

Elas tiveram como objetivo estreitar as interações entre o instituto e a comunidade acadêmica da região e foram mediadas<br />

pela Reflore (MS).<br />

A primeira parada foi em Campo Grande, onde os representantes do IPEF, José Otávio Brito (diretor executivo), Guilherme<br />

Oguri (coordenador executivo) e André Abdalla (gerente administrativo), acompanhados pelo diretor-executivo da Reflore<br />

(MS), Dito Mário, visitaram representantes do Senar/Famasul e o reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do<br />

Sul), Marcelo Turine.<br />

Em seguida, a equipe seguiu para Aquidauana (MS), onde se encontraram com acadêmicos do curso de Engenharia <strong>Florestal</strong><br />

da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e foram recebido pela reitora em exercício professora doutora<br />

Celi Corrêa Neres e o gerente da unidade universitária de Aquidauana professor doutor Tiago Pasquetti. No dia seguinte,<br />

estiveram em Chapadão do Sul (MS), onde tiveram um bate-papo com universitários do mesmo curso, dessa vez da UFMS. Em<br />

ambas as ocasiões, houve também interações com os professores.<br />

Essas visitas tiveram como propósito fortalecer a relação entre o IPEF e a comunidade acadêmica, aproveitando o cenário<br />

favorável do mercado local, que está aquecido e aberto a receber novos talentos.<br />

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NOTAS<br />

Presente para as crianças<br />

Recentemente foi lançado o livro infanto-juvenil: Um dia de Floresta; de autoria da professora e Engenheira <strong>Florestal</strong> Mariana<br />

Peres e da ilustradora Camila Pasinato. O livro é fruto de uma parceria com o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e<br />

Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso) e visa disseminar informações sobre a proteção das florestas por meio<br />

do manejo florestal.<br />

O CIPEM organiza um evento que leva o mesmo nome do livro anualmente. No Dia na Floresta representantes do poder<br />

público de várias esferas, como IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Polícia Federal,<br />

Ministério do Meio Ambiente, Comércio Exterior e embaixadores de vários países da América Latina e do Norte.<br />

Na edição de 2022 os convidados puderam participar de palestras que apresentaram os processos legais e práticos do<br />

manejo florestal sustentável e também presenciar a extração de árvores no campo. Esse projeto do CIPEM visa aproximar<br />

todos os convidados da realidade do manejo sustentável, que trabalha para garantir a floresta em pé e fortalecer econômica e<br />

socialmente as comunidades que vivem e dependem da floresta.<br />

As práticas de manejo são consideradas<br />

uma das melhores possibilidades para<br />

o fortalecimento e renovação da floresta,<br />

onde apenas árvores selecionadas e<br />

adultas são retiradas da floresta, abrindo<br />

espaço para que novos indivíduos possam<br />

crescer e gerar mais madeira. Os ciclos<br />

de manejo levam 25 anos, dando para a<br />

floresta o tempo necessário para sua completa<br />

recuperação e renovação.<br />

Fotos: divulgação CIPEM<br />

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NOTAS<br />

Refazendo planos<br />

Foto: divulgação<br />

O Governo do Estado do Paraná, por meio do IAT (Instituto Água e Terra), iniciou a etapa de oficinas de trabalho para<br />

elaboração e revisão dos Planos de Manejo de 10 UCs (Unidades de Conservação) do Paraná. Essa fase é para ouvir sugestões<br />

e debater ideias com representantes da sociedade civil, comunidades tradicionais e agentes públicos envolvidos com cada<br />

um dos complexos ambientais. As oficinas são obrigatórias e constam no roteiro metodológico do ICMBIO (Instituto Chico<br />

Mendes de Conservação da Biodiversidade), vinculado ao governo federal.<br />

A primeira oficina ocorreu no Parque Estadual da Ilha das Cobras, em Paranaguá (PR), no Litoral, entre os 19 e 20 de<br />

junho. O local, que já foi casa de veraneio de governadores, possui 52 ha (hectares) de área remanescente de Mata Atlântica e<br />

está em processo de reestruturação para receber a Escola do Mar, um espaço idealizado pelo Estado para o ensino de gastronomia,<br />

turismo e educação ambiental, com a finalidade de ofertar qualificação para a população litorânea.<br />

Estão previstos para este mês encontros para debater os planos para a Área de Proteção Ambiental de Guaratuba (PR),<br />

Área de Proteção Ambiental Serra da Esperança e Parque Estadual do Guartelá. As oficinas vão até outubro. “As oficinas são<br />

ferramentas essenciais por ouvir todas as partes envolvidas. Ajudam na definição de valores, propósito e significância, além<br />

de apoiar na identificação de ameaças e peculiaridades de cada UC”, explicou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael<br />

Andreguetto.<br />

A medida integra o programa Parques Paraná, que busca valorizar o patrimônio natural do Estado, propondo alternativas<br />

de desenvolvimento nas UCs e regiões adjacentes por meio de ações conjuntas entre os órgãos governamentais, parceiros e<br />

sociedade civil organizada.<br />

Dividido em quatro eixos de atuação (Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado), o Parques<br />

Paraná busca também integrar a população, modernizar as formas de gestão, promovendo um convívio consciente com o<br />

meio ambiente por meio do fortalecimento da educação ambiental. “A partir desses dados e sugestões para cada plano de<br />

manejo, o documento se torna mais adequado para a respectiva realidade, comunidade e região, contemplando gestão e<br />

operação”, reforçou Rafael.<br />

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NOTAS<br />

Dados abertos<br />

Para que a população possa acompanhar de perto os trabalhos desenvolvidos pelo SISEMA (Sistema Estadual de Meio<br />

Ambiente e Recursos Hídricos) no combate ao desmatamento ilegal, acaba de ser publicada a segunda edição do boletim<br />

mensal: Minas Contra o Desmatamento. A publicação tem como objetivo divulgar informações, iniciativas e resultados alcançados<br />

pelo Estado de Minas Gerais no combate ao desmatamento. O boletim traz dados de fiscalizações, infrações, áreas<br />

desmatadas e recuperadas no Estado.<br />

Em maio também foi assinado protocolo de intenções com municípios para o desenvolvimento de ações preventivas conjuntas<br />

e articuladas para redução do desmatamento ilegal no Estado. Sete municípios mineiros das regiões mais críticas em<br />

relação aos focos de desmatamento assinaram o protocolo, que reforça o compromisso das gestões municipais em articular<br />

essas ações com o Estado, a fim de reduzir a ocorrência de desmatamento ilegal em seu território.<br />

Além da fiscalização crescente para combater as irregularidades, é importante também fortalecer as ações preventivas<br />

para evitar as ocorrências. O Plano de Ação de Combate ao Desmatamento prevê o fortalecimento do diálogo com setores<br />

produtivos e governos municipais, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre as consequências da atividade ilegal<br />

para o meio ambiente e para a população, além de fomentar a regularização das intervenções pretendidas, com suas devidas<br />

condicionantes.<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Trabalho conjunto<br />

Foi realizada uma reunião presencial na sede da ABAF (Associação Baiana das Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), que contou<br />

com a presença de Rodrigo de Almeida, CEO do Grupo Index e fundador da ForesToken, Marcelo Schmid, diretor comercial<br />

do Grupo Index e da ForesToken e Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF. O encontro aconteceu para discutirem a ideia<br />

de uma parceria inovadora para o mercado florestal, por meio da utilização de geointeligência e tecnologia blockchain nas<br />

florestas plantadas do Brasil, o que representa um avanço sem precedentes no setor.<br />

Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF, afirmou que os executivos do Grupo Index e da ForesToken apresentaram uma<br />

nova ferramenta que visa trazer mais inteligência e velocidade na monetização dos ativos florestais. “O trabalho deles facilita<br />

fluxo de comercialização, investimentos e inclusão dos pequenos e médios produtores na cadeia produtiva agro e florestal”,<br />

declarou Wilson.<br />

A ABAF e as empresas associadas trabalham em um projeto de crescimento: o Plano Bahia <strong>Florestal</strong> 2033, e acreditam<br />

que sua viabilidade se dá também com inovação e tecnologia. “A ABAF enxerga a proposta dessa parceria com bons olhos e<br />

vai cooperar com o desenvolvimento desta importante ferramenta“, acrescentou Wilson.<br />

A ideia desta parceria é um passo significativo rumo ao lançamento da plataforma ForesToken, reunindo a experiência de<br />

ambas as partes para levar o mercado florestal a um outro patamar, com inovação e tecnologia.<br />

Foto: Sora Maia<br />

Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF<br />

Foto: divulgação<br />

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COLUNA<br />

Nova Gestão do<br />

CIPEM 2023-2025<br />

Novo triênio terá como base das ações o slogan:<br />

Compromisso com Qualidade, Transparência e<br />

Desenvolvimento Sustentável<br />

Acreditamos que a<br />

colaboração é fundamental<br />

para o desenvolvimento<br />

sustentável do setor, e<br />

nossa intenção é promover<br />

um diálogo aberto e<br />

construtivo com todas as<br />

partes interessadas<br />

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É<br />

com grande satisfação que o CIPEM (Centro das Indústrias<br />

Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado),<br />

apresenta a nova gestão da Chapa Sustentabilidade,<br />

que assumirá a liderança da instituição durante o biênio<br />

2023/2025.<br />

Ao longo dos anos, o CIPEM tem se destacado como um importante<br />

interlocutor entre as indústrias, poder público e sociedade, buscando<br />

aprimorar constantemente as práticas sustentáveis e a conservação dos<br />

recursos naturais. A nova gestão reafirma o compromisso de promover<br />

uma atuação responsável, valorizando a gestão florestal sustentável por<br />

meio do manejo florestal sustentável.<br />

Com um histórico sólido de representatividade e defesa dos interesses<br />

do setor de base florestal em Mato Grosso, Ednei Blasius, novo<br />

presidente do CIPEM, que já foi três vezes presidente do SIMENORTE<br />

(Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso), diretor<br />

do Cipem e atualmente diretor do FNBF (Fórum Nacional das Atividades<br />

de Base <strong>Florestal</strong>) e da FIEMT (Federação das Indústrias de Mato Grosso),<br />

se compromete a manter a busca incessante pela qualidade do trabalho,<br />

transparência, desenvolvimento e inovações.<br />

Com mais de 450 associados e a participação ativa dos oito sindicatos<br />

que compõem o CIPEM, a nova gestão tem como objetivo principal<br />

expandir as ações e buscar novos mercados, tendências e melhorias para<br />

todos os envolvidos no setor de base florestal.<br />

“Nossa gestão estará focada em fortalecer as parcerias já estabelecidas,<br />

ao mesmo tempo em que buscará novas alianças com instituições<br />

públicas e privadas, tanto no âmbito nacional, quanto internacional.<br />

Acreditamos que a colaboração é fundamental para o desenvolvimento<br />

sustentável do setor, e nossa intenção é promover um diálogo aberto e<br />

construtivo com todas as partes interessadas”, afirma Ednei.<br />

A transparência das ações continuará sendo pilar fundamental, bem<br />

como identificar e explorar novas tendências e oportunidades. A inovação<br />

e a adoção de tecnologias de ponta serão fundamentais para impulsionar<br />

o crescimento do setor de base florestal, sempre com respeito ao<br />

meio ambiente, às leis vigentes e às comunidades locais.<br />

Gleisson Omar Tagliari, vice-presidente do CIPEM, reforça o propósito<br />

da nova chapa. “Estaremos abertos ao diálogo e prontos para ouvir<br />

sugestões e críticas construtivas. A gestão do Rafael Mason foi marcada<br />

por avanços significativos, fortalecendo a representatividade do setor de<br />

base florestal e promovendo iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento<br />

sustentável em nosso Estado. Estamos comprometidos em<br />

dar continuidade a esse legado.”<br />

Consoante com tudo o que foi dito, Valdinei Bento dos Santos, diretor<br />

executivo do CIPEM, expressa seu inteiro comprometimento e da<br />

equipe técnica e operacional. “Estamos preparados para os novos desafios,<br />

com a responsabilidade e empenho de sempre, e sem medir esforços<br />

para atender aos pleitos do setor.”<br />

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09 A 11 DE AGOSTO DE 2023<br />

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FRASES<br />

Foto: Cadu Gomes/VPR<br />

Com o mercado regulado de<br />

carbono, vamos poder fazer<br />

essa compensação e isso vai<br />

estimular novas empresas,<br />

novos empregos, novas<br />

oportunidades, gerar renda<br />

e ajudar no combate das<br />

mudanças climáticas<br />

Geraldo Alckmin, vice-presidente da república,<br />

em evento da CNI (Confederação Nacional das<br />

Indústrias)<br />

“Isso significa competência,<br />

compromisso e um novo modelo<br />

de desenvolvimento, que seja<br />

capaz de criar prosperidade,<br />

combater desigualdade, fazer<br />

sinergia com a redução de CO2,<br />

fazer sinergia com a proteção<br />

da biodiversidade e dar uma<br />

alternativa de proteção para as<br />

comunidades locais”<br />

“Agindo regionalmente<br />

assumimos o<br />

protagonismo do esforço<br />

nacional e mundial de<br />

fixar mais carbono no<br />

solo e reduzir a emissão<br />

de gases causadores do<br />

efeito estufa”<br />

Norberto Ortigara, secretário de Estado da<br />

Agricultura e do Abastecimento do Paraná,<br />

durante o lançamento do plano de Baixa<br />

Emissão de Carbono<br />

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, durante<br />

lançamento do programa de concessões da Mata<br />

Atlântica<br />

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ENTREVISTA<br />

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom<br />

Para continuar<br />

CRESCENDO<br />

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ENTREVISTA<br />

S<br />

anta Catarina é uma referência no segmento florestal<br />

brasileiro. Grandes empresas e grandes produtores<br />

estão sediados no Estado que briga continuamente<br />

para ser o maior produtor de madeira<br />

do Brasil. Valdir Colatto, secretário do Estado da agricultura de<br />

Santa Catarina, tem como uma de suas missões fortalecer e fomentar<br />

a silvicultura. Confira suas ideias, visões e planos para<br />

uma Santa Catarina florestal ainda mais forte.<br />

T<br />

he State of Santa Catarina is a reference in the<br />

Brazilian Forest Segment. Large companies and<br />

large producers are based in the State that continuously<br />

fights to be Brazil’s most significant forest<br />

product producer. Valdir Colatto, State Secretary of Agriculture,<br />

Fisheries, and Rural Development for Santa Catarina, has as<br />

one of his missions to strengthen and foster forestry. Check out<br />

his ideas, visions, and plans for a more robust Forest Sector in<br />

Santa Catarina.<br />

Valdir Colatto<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Agricultor, técnico agropecuário e engenheiro-agrônomo. Foi<br />

deputado federal por sete legislaturas e atuou em diversas instituições<br />

como diretor do INCRA/SC (Instituto Nacional de Colonização<br />

e Reforma Agrária) e diretor-geral e secretário da Agricultura<br />

de Santa Catarina, secretário de Articulação Nacional de Santa<br />

Catarina, diretor-geral do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) no Ministério<br />

da Agricultura, dentre outros. Hoje atua como secretário<br />

de Estado da agricultura de Santa Catarina.<br />

Farmer, agricultural technician, and agronomist. He was a Federal<br />

Deputy for seven legislatures and has served with several governmental<br />

institutions, such as Director of the National Institute of<br />

Colonization and Agrarian Reform (Incra/SC), Director General<br />

and Secretary of Agriculture of Santa Catarina, Secretary of<br />

National Articulation of Santa Catarina, and Director General of<br />

the Brazilian Forest Service (SFB) in the Ministry of Agriculture,<br />

among others. Today, he serves as State Secretary of Agriculture,<br />

Fisheries, and Rural Development for Santa Catarina.<br />

48 www.referenciaflorestal.com.br


ENTREVISTA<br />

>> Como começou sua trajetória na agronomia?<br />

Sou filho de agricultor e sempre tive na minha cabeça a<br />

ideia de fazer agronomia. Tive a oportunidade de fazer<br />

meu ensino médio no Colégio Agrícola em Rio Negro (SC)<br />

graças a um amigo da família que nos ajudou, pois como<br />

éramos em 14 irmãos, era tudo muito caro e difícil na<br />

época. Depois fui estudar na UFPE (Universidade Federal<br />

de Pelotas), onde me formei no dia 13 de dezembro e logo<br />

após o natal comecei a trabalhar como engenheiro-agrônomo.<br />

>> Como foi sua mudança da agricultura para a política?<br />

Assim que comecei a minha carreira logo passei a participar<br />

de cooperativas de produtores agrícolas no Estado.<br />

Nesse meio, assumi um trabalho de liderança, onde criamos<br />

as associações de produtores de sementes de Santa<br />

Catarina, núcleo de engenheiros agrônomos e no ano de<br />

1982 tive minha primeira oportunidade na política concorrendo<br />

ao cargo de prefeito de Xanxerê (SC). Na sequência<br />

disputei a eleição para deputado federal, onde fiquei por<br />

mais de 20 anos trabalhando para fortalecer o agronegócio<br />

de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, mesmo fora da política,<br />

fui convidado pelo governador para assumir o cargo de<br />

secretário da agricultura, pecuária e desenvolvimento de<br />

Santa Catarina.<br />

>> Qual a importância do segmento de silvicultura para<br />

Santa Catarina?<br />

Santa Catarina é um dos maiores plantadores de florestas<br />

do Brasil, chegando a quase 1 milhão de ha (hectares). É o<br />

quarto produto mais exportado do país. É importante, pois<br />

além das florestas, vem toda a tecnologia de industrialização<br />

da madeira, o que fortalece o setor, empregando e<br />

girando nossa economia. Estamos estudando formas de<br />

priorizar ainda mais o segmento da silvicultura. Um dos<br />

nossos focos está relacionado a algo que está no CFB (Código<br />

<strong>Florestal</strong> Brasileiro), que trata da reposição de florestas<br />

nativas e exóticas, por isso estamos levando essa proposta<br />

para o setor madeireiro, para plantar os dois tipos de<br />

árvores e repovoar nossas áreas verdes. Dentro disso, estamos<br />

alinhando formas de compensar os produtores que<br />

protegem as florestas através de pagamento de serviço<br />

ambiental, que é um ativo que o Estado tem e por enquanto<br />

não pudemos aproveitar por questões burocráticas.<br />

>> Qual a importância de um evento como o Congresso<br />

do Pinus, realizado em abril, na cidade de Lages (SC)?<br />

Acredito muito na importância dele, pois Santa Catarina<br />

é quem tem a melhor tecnologia e pesquisa, além de desenvolver<br />

novas técnicas para produzir ainda mais com as<br />

florestas plantadas. Hoje podemos afirmar que não precisamos<br />

mais explorar de maneira agressiva nossas florestas<br />

nativas. Tenho certeza que esse evento é uma forma de<br />

trazer as contribuições de outros Estados e outros profissionais<br />

para que a silvicultura tenha cada vez mais força<br />

How did your career in agronomy begin?<br />

I am the son of a farmer, and I have always had the idea in<br />

my head of being an agronomist. I had the opportunity to do<br />

my high school at the Agricultural College in Rio Negro (SC)<br />

thanks to a family friend, who helped because, as we were 14<br />

siblings, it was all costly and challenging. Then. I went on to<br />

study at the Federal University of Pelotas (Ufpe), where I graduated<br />

on December 13, and soon after Christmas, I started<br />

working as an agronomist.<br />

What was your shift from agriculture to politics like?<br />

When I started my career, I soon began participating in the<br />

State’s agricultural producer cooperatives. In this environment,<br />

I took on a leadership role where we created the<br />

association of seed producers of Santa Catarina, the nucleus<br />

of agronomists. In 1982, I had my first opportunity in politics<br />

running for office as Mayor of Xanxerê (SC). Then, I ran for<br />

Federal Deputy, where I remained for more than 20 years,<br />

working to strengthen agribusiness in Santa Catarina and<br />

Brazil. Today, even outside politics, I was invited by the State’s<br />

Governor to assume the position of Secretary of Agriculture,<br />

Fisheries, and Rural Development.<br />

What is the importance of the forestry segment for Santa<br />

Catarina?<br />

Santa Catarina is one of the largest forest planters in Brazil,<br />

reaching almost 1 million hectares. It is the fourth most exported<br />

product in the Country. It is crucial because in addition<br />

to the forests comes all the technology of timber industrialization,<br />

which strengthens the segment, employing and helping<br />

our economy. We are studying ways to prioritize the forestry<br />

segment further. One of our focuses is related to something<br />

in the Brazilian Forest Code (CFB), which deals with replacing<br />

native and exotic forests. So, we are taking this proposal to<br />

the Forest Product Sector to plant both types of trees and repopulate<br />

our green areas. Within this, we are aligning ways to<br />

compensate producers who protect forests through payment<br />

of environmental service, which is an asset that the State has.<br />

Up to now, we have been unable to take advantage of it for<br />

bureaucratic reasons.<br />

What is the importance of an event like the Pinus Congress<br />

held in April in Lages (SC)?<br />

I strongly believe in its importance because Santa Catarina is<br />

the one state that has the best technology and research, in<br />

addition to developing new techniques to produce even more<br />

with planted forests. Today, we can say that we no longer<br />

need to exploit our native forests aggressively. I am sure this<br />

event is a way to bring together and share the contributions<br />

of other states and professionals to strengthen forestry here.<br />

This event was essential to serve as a hub of ideas and sharing<br />

experiences among all who participated.<br />

The States of Bahia and Mato Grosso do Sul have launched<br />

plans to promote forestry through 2030. Does Santa Catari-<br />

50 www.referenciaflorestal.com.br


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ENTREVISTA<br />

aqui dentro. Esse evento foi importante para servir como<br />

um hub de ideias e compartilhamento de experiências entre<br />

todos os que participaram.<br />

>> Bahia e Mato Grosso do Sul lançaram planos de fomento<br />

da silvicultura até o ano de 2030. Santa Catarina<br />

tem algo parecido no planejamento?<br />

Estamos primeiramente fortalecendo o que já temos feito<br />

com excelência. A silvicultura, dentro do CFB, é considerada<br />

agricultura, por isso, estamos nos esforçando para<br />

alinhar questões legais e diminuir ainda mais os entraves<br />

burocráticos para que a atividade possa continuar crescendo<br />

e fortalecendo nossa economia.<br />

>> Ainda existe muito preconceito com o segmento florestal<br />

pelo grande público?<br />

O segmento florestal está fazendo sua parte, talvez ainda<br />

falte divulgação. É preciso mostrar para as pessoas que ele<br />

não prejudica o meio ambiente, mas sim protege e mantém<br />

a floresta nativa em pé. Se não fosse o reflorestamento,<br />

não teríamos mais madeiras para utilizar. Além disso, é<br />

preciso mostrar a força econômica que a silvicultura tem<br />

para o Estado e para a vida de uma parte importante da<br />

população.<br />

>> Quanto Santa Catarina ainda pode crescer no segmento<br />

florestal?<br />

Primeiramente estamos fazendo um trabalho de identificação<br />

das propriedades e depois vamos fazer o Plano de<br />

Regulamentação Ambiental. Vamos fazer uma análise de<br />

ocupação de cada propriedade, para ter um diagnóstico<br />

completo de tudo que pode ser feito, sem prejudicar a<br />

mata nativa. Tivemos uma diminuição de áreas plantadas<br />

e precisamos retomar, junto à indústria, o fomento do<br />

plantio florestal. Às áreas que foram substituídas por agricultura<br />

anual precisam de uma solução para o agricultor<br />

que queira plantar madeira possa subsistir durante o crescimento<br />

dela, que leva por volta de 14 anos para poder ser<br />

cortada. Precisamos alinhar desejos de todas as pontas do<br />

processo florestal. O Estado não planta nem colhe, mas<br />

pode ajudar a organizar os processos e buscar meios para<br />

fomentar a silvicultura.<br />

>> Quais as expectativas de sua gestão à frente da secretaria?<br />

As melhores! Vamos buscar fazer a melhor gestão possível,<br />

abrindo portas para que o produtor tenha as melhores<br />

condições de trabalho. Oferecer linhas de crédito em longo<br />

prazo, que sejam compatíveis com a atividade florestal.<br />

Vamos fortalecer o segmento de pesquisa, desburocratizar<br />

processos, desenvolver a produção de mudas e principalmente,<br />

trazer o produtor para perto. Precisamos conhecer<br />

ouvir e entender as necessidades dos produtores rurais e<br />

assim agir de forma assertiva para fazer a silvicultura catarinense<br />

ainda mais forte.<br />

na have something similar in its programs?<br />

Firstly, we are building on what we have done with excellence.<br />

Forestry, within the CFB, is considered agriculture, so we are<br />

striving to align legal issues and further reduce bureaucratic<br />

hurdles so that the activity can continue to grow and strengthen<br />

our economy.<br />

Is there still a lot of prejudice against the Forest Sector by<br />

the general public?<br />

The Forest Sector is trying to do its part; maybe there is still<br />

a lack of disclosure. It is necessary to demonstrate to people<br />

that it does not harm the environment but instead protects<br />

and keeps the native forest standing. If not for reforestation,<br />

we would have no more wood to use. In addition, it is<br />

necessary to demonstrate the economic strength that forestry<br />

has for the State and the lives of an important part of the<br />

population.<br />

How much can Santa Catarina still grow within the Forestry<br />

Segment?<br />

First, we identify the properties and then develop the Environmental<br />

Regulation Plan. We will analyze each property’s<br />

occupation to diagnose everything that can be done without<br />

harming the native forest. There has been a decrease in<br />

planted areas, and now, we, together with industry, need to<br />

turn this around by promoting forest plantings. The areas that<br />

have been replaced by annual agriculture need a solution so<br />

that the farmer who wants to plant trees can subsist during its<br />

growth, which takes about 14 years before felling. We need to<br />

align desires from all ends of the forestry process. The State<br />

does not plant or harvest, but it can help organize processes<br />

and seek ways to foster forestry.<br />

What are your expectations as Secretary of State?<br />

The best! We will seek the best possible management, opening<br />

doors for the producer to have the best working conditions<br />

and offer long-term lines of credit compatible with the forest<br />

activity. We will strengthen the research segment, reduce bureaucratic<br />

processes, develop the production of seedlings, and<br />

mainly, be closer to the producer. We need to know, listen, and<br />

understand the needs of rural producers and thus act assertively<br />

to strengthen the Forestry Segment in Santa Catarina.<br />

O Estado não planta nem colhe,<br />

mas pode ajudar a organizar os<br />

processos e buscar meios para<br />

fomentar a silvicultura<br />

52 www.referenciaflorestal.com.br


COLUNA<br />

Por que<br />

profissionalizar o<br />

trabalho de manejo<br />

de árvores?<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />

Ms. em Manejo <strong>Florestal</strong><br />

gabrielberger.com.br<br />

gabriel@gabrielberger.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

Segurança, mínimo impacto ambiental e produtividade são alguns<br />

pontos favorecidos pela profissionalização no manejo de árvores<br />

A<br />

profissionalização no manejo de árvores com motosserra<br />

é de extrema importância para garantir a<br />

segurança e eficiência das atividades envolvendo<br />

o corte e poda de árvores. O uso inadequado da<br />

motosserra pode resultar em acidentes graves e<br />

danos ao meio ambiente, comprometendo a qualidade do trabalho<br />

realizado.<br />

PROFISSIONALIZAR SIGNIFICA SEGURANÇA<br />

Uma das principais razões para buscar a profissionalização<br />

nesse campo é a segurança. A motosserra é uma máquina perigosa<br />

quando utilizada de forma imprudente ou por pessoas sem<br />

o conhecimento necessário. O manejo de árvores exige conhecimentos<br />

técnicos e práticas adequadas para minimizar os riscos.<br />

Profissionais treinados sabem como usar a motosserra corretamente,<br />

seguir as normas de segurança e utilizar os equipamentos<br />

de proteção individual necessários, como camisa e calça anticorte,<br />

capacete, óculos, luvas e calçados de proteção.<br />

Profissionais capacitados entendem a importância de uma<br />

avaliação cuidadosa antes de iniciar o trabalho, considerando fatores<br />

como a inclinação da árvore, a presença de galhos secos e<br />

a proximidade de estruturas ou redes elétricas. Com base nesse<br />

conhecimento, eles podem planejar as ações necessárias de forma<br />

segura e eficiente, evitando danos desnecessários às árvores,<br />

propriedades e ao meio ambiente.<br />

PROFISSIONALIZAR SIGNIFICA MÍNIMO IMPACTO<br />

AMBIENTAL<br />

O manejo adequado das árvores é essencial para a sua saúde<br />

e longevidade. O corte inadequado de galhos ou troncos pode<br />

enfraquecer a árvore, tornando-a mais suscetível a doenças e<br />

Todo profissional que manuseia<br />

uma motosserra deve estar<br />

capacitado de acordo com as<br />

normas NR 12 e NR 31<br />

54 www.referenciaflorestal.com.br<br />

pragas, levando-a inclusive a morte. Profissionais capacitados<br />

conhecem as estruturas das árvores, sabem identificar os locais<br />

de manejo adequados e utilizar técnicas corretas de corte e poda<br />

para promover o crescimento saudável e a cicatrização adequada<br />

dos cortes. Isso contribui para a manutenção da diversidade arbórea<br />

e para a preservação do equilíbrio ecológico em ambientes<br />

urbanos e rurais.<br />

PROFISSIONALIZAR SIGNIFICA ESTAR DE ACORDO COM<br />

A LEGISLAÇÃO<br />

A profissionalização do manejo de árvores com motosserra<br />

também está vinculada ao cumprimento da legislação ambiental.<br />

Todo profissional que manuseia uma motosserra deve estar capacitado<br />

de acordo com as normas NR 12 e NR 31. A atividade de<br />

manejo também se relaciona diretamente com a NR 06 e NR 01.<br />

O profissional capacitado sabe como agir para não cometer um<br />

crime ambiental e estar de acordo com as normas de segurança<br />

e trabalhistas.<br />

PROFISSIONALIZAR SIGNIFICA PRODUTIVIDADE<br />

Além disso, a profissionalização no manejo de árvores com<br />

motosserra contribui para a qualidade do trabalho realizado.<br />

Profissionais capacitados desenvolvem habilidades e podem<br />

executar cortes precisos e podas corretas. Isso resulta em menos<br />

tempo de trabalho e evita problemas futuros, como o crescimento<br />

desordenado de novos galhos ou o surgimento de doenças<br />

nas árvores.<br />

Em resumo, a profissionalização no manejo de árvores com<br />

motosserra é fundamental para garantir a segurança, eficiência,<br />

sustentabilidade e qualidade das atividades envolvendo corte e<br />

poda de árvores. Ao contratar profissionais qualificados, é possível<br />

contar com um trabalho bem executado, que respeita o meio<br />

ambiente e garante a integridade física de todos os envolvidos.<br />

Foto: divulgação


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Ready for<br />

combat<br />

FOREST FIREFIGHTING<br />

EQUIPMENT<br />

INCREASES WORK<br />

SAFETY IN THE FIELD<br />

Julho 2023<br />

57


PRINCIPAL<br />

Achegada do inverno é sinônimo de tempo seco<br />

em boa parte do Brasil. Quase todas as regiões<br />

do país ligam o alerta vermelho quanto ao risco<br />

de incêndios florestais. Além do risco à vida, os<br />

incêndios florestais causam grandes prejuízos<br />

econômicos, com valores que superaram R$ 1,1 bilhão, entre<br />

os anos de 2015 e 2021, segundo a CNM (Confederação Nacional<br />

dos Municípios). A combinação de tempo seco e ventos<br />

fortes funciona como combustível para o fogo se alastrar<br />

e, consequentemente, faz desse período um momento de<br />

maior risco para incidência de incêndios. Por isso, prevenir e<br />

combater são desafios constantes.<br />

Visão: Esse desafio é o que motiva e fortalece o trabalho<br />

da Flamar. A empresa mineira sediada em Ipatinga (MG),<br />

com 40 anos de história, na fabricação de implementos para<br />

combate a incêndios. Flavio Freitas, diretor da Flamar, conta<br />

que a empresa foi fundada por seu pai e que não se imaginava<br />

combatendo fogo no começo de sua trajetória. “No começo,<br />

a Flamar oferecia manutenção e assistência para caminhões,<br />

mas há pouco mais de 23 anos assumimos o desafio de<br />

produzir implementos, no caso tanque pipa, para combate a<br />

incêndios”, relata Flavio.<br />

T<br />

he arrival of winter is synonymous with dry<br />

weather in much of Brazil. Almost every region<br />

of the Country turns on the red alert for the risk<br />

of wildfires. In addition to the threat to life,<br />

forest fires cause significant economic losses,<br />

with values exceeding R$ 1.1 billion between 2015 and 2021,<br />

according to the National Confederation of Municipalities<br />

(CNM). The combination of dry weather and strong winds<br />

fuels fires to spread, making this period a greater risk<br />

for fire incidence. Therefore, prevention and combat are<br />

constant challenges.<br />

Vision: This challenge is what motivates and strengthens<br />

Flamar’s work. The Company, based in Ipatinga<br />

(MG), with 40 years of history, manufactures equipment for<br />

firefighting. Flavio Freitas, Director of Flamar, says that his<br />

father founded the Company and never imagined fighting<br />

fires at the beginning of his company. “In the beginning,<br />

Flamar offered truck maintenance and assistance, but just<br />

over 23 years ago, we took on the challenge of producing<br />

equipment, in this case, water tanks for firefighting,” says<br />

Freitas.<br />

For the Director, more than just producing equipment,<br />

58 www.referenciaflorestal.com.br


Para o diretor, mais do que produzir os implementos,<br />

a Flamar preza pela qualidade como diferencial de cada<br />

equipamento ou estrutura fornecido pela empresa, como<br />

caçambas, carrocerias metálicas e guindastes. Um exemplo<br />

são os tanques de água, que utilizam a melhor tecnologia<br />

para garantir segurança e tranquilidade para os operadores.<br />

“A Flamar utiliza as mesmas peças e produtos presentes nos<br />

caminhões de bombeiros nacionais, que são expostos e utilizados<br />

nas mais variadas situações de combate a incêndio”,<br />

valoriza Flavio.<br />

Hoje a Flamar tem como expertise a fabricação de tanques<br />

que vão de 5 mil L (litros) a 24 mil L. Essas possibilidades<br />

oferecidas pela empresa ampliam os mercados que ela pode<br />

atender, pois entrega para cada cliente um tanque que supre<br />

uma necessidade específica. “Temos um trabalho muito forte<br />

de atendimento e pós-venda, onde, além de fazer a entrega<br />

técnica, de um equipamento já testado, com manual de instruções<br />

e manutenção, ficamos atentos para saber se todas<br />

as demandas do cliente foram atendidas”, destaca Flavio. Ele<br />

reforça, ainda, que a Flamar trabalha apenas com equipamentos<br />

de alto padrão, robustos e reforçados, levando seus<br />

equipamentos para grandes empresas no país todo, focando<br />

em resistência e desempenho. Além do produto padrão, um<br />

diferencial da Flamar é o contato com seus clientes para o<br />

desenvolvimento de implementos exclusivos, que possam<br />

suprir demandas pontuais ou regionais. “Trabalhamos junto<br />

a várias empresas e em alguns casos podemos alinhar ideias<br />

e produzir equipamentos personalizados de acordo com a<br />

necessidade de cada cliente”, completa Flavio.<br />

Flamar values quality as a differential of each piece of<br />

equipment or structure provided by the Company, such as<br />

truck dumps, metal beds, and cranes. An example is water<br />

tanks, which use the best technology to ensure operator<br />

safety and peace of mind. “Flamar uses the same parts<br />

and products present in the domestic firefighting trucks,<br />

which are exposed and used in the most varied firefighting<br />

situations,” values Freitas.<br />

Today, Flamar has expertise in manufacturing tanks<br />

ranging from five to twenty-four thousand liters. The<br />

possibilities the Company offers expand the markets it can<br />

serve because it delivers to each customer a tank that meets<br />

a specific need. “We have a very robust and after-sales<br />

service, where in addition to making the technical delivery<br />

of already tested equipment, with instruction manual and<br />

maintenance, we are attentive to know if all the customer<br />

demands were met,” highlights Freitas. He also reinforces<br />

that Flamar works only with high-standard, robust, and<br />

reinforced equipment, selling its equipment to large companies<br />

nationwide, focusing on resistance and performance.<br />

In addition to the standard product, a Flamar differential<br />

is to contact its customers to develop exclusive equipment<br />

that helps meet specific or regional demands. “We work<br />

closely with several companies, and in some cases, we can<br />

align ideas and produce customized equipment according<br />

to the needs of each customer,” completes Freitas.<br />

Julho 2023<br />

59


PRINCIPAL<br />

DA INDÚSTRIA PARA O CAMPO<br />

Ao sair da indústria e chegar ao cliente é que começa o<br />

verdadeiro desafio e, também, onde todas as grandes conquistas<br />

da Flamar ganham corpo. A parceria com a Combat<br />

Fire Brasil, do sócio-gestor Leone de Paula, é um dos exemplos<br />

trazidos por Flavio que refletem o viés da Flamar. A parceria<br />

iniciada há mais de uma década rendeu muitos frutos para<br />

ambos. “Eu e o Flavio nos conhecemos em 2008, quando o<br />

convidei para montar um caminhão pipa para a empresa que<br />

eu havia começado há pouco tempo”, relata Leone.<br />

A Combat Fire Brasil, nesses mais de 15 anos, se fortaleceu<br />

e se destaca como uma das grandes empresas no ramo<br />

de combate a incêndio no país. Hoje 100% dos caminhões<br />

da Combat Fire foram construídos junto a Flamar e estão<br />

distribuídos em todas as regiões do Brasil. “A versatilidade e<br />

qualidade dos equipamentos da Flamar proporcionam para<br />

Combat Fire trabalhar em regiões diferentes com a mesma<br />

eficiência”, afirma Leone.<br />

A parceria entre as empresas se consolidou por meio de<br />

muito trabalho em conjunto e abertura de ambas as partes<br />

para atingir seus objetivos. Leone relata, que depois do<br />

crescimento da Combat Fire Brasil muitos fornecedores de<br />

implementos bateram à sua porta para oferecer produtos,<br />

mas nenhum deles superou o que já era, e ainda é feito pela<br />

Flamar. “Quando passamos a ser vistos, isso aconteceu, mas o<br />

pós-venda, equipamento robusto, autonomia, funcionamento<br />

e simplicidade dos implementos da Flamar nunca foram<br />

superados”, ressalta Leone.<br />

FROM INDUSTRY TO THE FIELD<br />

Leaving the office and going to the customer is when the<br />

real challenge begins and where all the outstanding achievements<br />

of Flamar take shape. The commercial partnership<br />

with Combat Fire Brasil and Managing Partner Leone de<br />

Paula is one of the examples stated by Freitas that reflect<br />

Flamar’s bias. The partnership that began over a decade<br />

ago has borne much fruit for both. “Flavio and I met in 2008<br />

when I invited him to ride a company water truck, which I<br />

had started using a short time before,” says de Paula.<br />

Combat Fire Brasil, in these more than 15 years, has<br />

strengthened and stands out as one of the great companies<br />

in the field of firefighting in the Country. Today, 100% of<br />

Combat Fire’s trucks were built with Flamar and distributed<br />

in all regions throughout Brazil. “The versatility and quality<br />

of Flamar’s equipment allow Combat Fire to work in<br />

different regions with the same efficiency,” states de Paula.<br />

The partnership between the companies was consolidated<br />

through a lot of work together and the openness of<br />

both parties to achieve their goals. de Paula says that after<br />

the growth of Combat Fire Brasil, many suppliers knocked<br />

on his door to offer products, but none of them surpassed<br />

what was and is still made by Flamar. “When we started to<br />

be recognized, this happened, but the after-sales service,<br />

robust equipment, autonomy, operation, and simplicity of<br />

Flamar’s equipment were never surpassed,” says de Paula.<br />

The simplicity cited by the Manager, which could be<br />

considered a negative for some, today is one of his best<br />

60 www.referenciaflorestal.com.br


A simplicidade citada pelo gestor, que para alguns poderia<br />

ser negativa, hoje é para ele uma das melhores características<br />

da Flamar. “Quem trabalha com incêndios florestais precisa<br />

do mínimo de eficiência e praticidade para colocar o equipamento<br />

em funcionamento e poder atacar o fogo com velocidade<br />

e precisão. Portanto, essa simplicidade facilita a vida do<br />

operador e ganha tempo durante o trabalho”, explica Leone.<br />

Além disso, outro fator relacionado ao atendimento da<br />

Flamar que Leone valoriza é quanto a manutenção e peças de<br />

reposição. O gestor conta que mesmo nas maiores distâncias o<br />

prazo para entrega das peças é de no máximo 72h (horas). “O<br />

incêndio não para e a máquina também não pode parar. Por<br />

isso, com essa velocidade, a Flamar garante o equipamento<br />

funcionando e o trabalho sendo bem feito”, exalta Leone.<br />

Confiança: Leone afirma que a adequação de equipamentos<br />

da Flamar sempre foi um facilitador para o trabalho<br />

da Combat Fire. Isso se dá pelos vários tipos de terreno em<br />

diversas partes do Brasil como: Minas Gerais, Paraná, Mato<br />

Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo. “A Flamar está<br />

sempre atenta para ouvir e atender a demanda de cada<br />

cliente oferecendo sempre a melhor solução para cada caso”,<br />

sublinha Leone.<br />

O gestor da Combat Fire Brasil relata, que isso também<br />

varia se o caminhão opera em mata nativa ou reflorestamento.<br />

“Visitei um cliente em 2015 e vi que a demanda dele exigia<br />

uma adequação no caminhão, que foi prontamente atendida<br />

pela Flamar e nos ajudou a garantir a continuidade desse<br />

contrato”, destaca Leone.<br />

Para o gestor, a parceria entre Flamar e Combat Fire tem<br />

tudo para se fortalecer e continuar crescendo. O trabalho<br />

conjunto de coleta de informações, desenvolvimento de peças<br />

e adequação de equipamentos que as empresas desenvolveram<br />

ajudou ambos a alcançar lugares de reconhecimento do<br />

mercado e se tornar referência no segmento de combate a<br />

incêndios. “O trabalho de combate a incêndio é pesado e exige<br />

muito, mas saber que temos com quem contar é um grande<br />

facilitador no nosso segmento”, conclui Leone, da Combat<br />

Fire, em relação a Flamar.<br />

Trabalhamos junto a várias<br />

empresas e em alguns casos<br />

podemos alinhar ideias<br />

e produzir equipamentos<br />

personalizados de acordo com<br />

a necessidade de cada cliente<br />

Flavio Freitas,<br />

diretor da Flamar<br />

Flamar characteristics. “Those who work with forest fires<br />

need the maximum efficiency and practicality to get the<br />

equipment up and running and attack the fire quickly and<br />

precisely. Therefore, this simplicity makes the operator’s<br />

life easier and gains time during work,” explains de Paula.<br />

In addition, another factor related to Flamar’s service<br />

that de Paula values is maintenance and spare parts. The<br />

Manager says that even at the greatest distances, the<br />

deadline for delivery of the components is a maximum<br />

of 72 hours. Fires do not go out quickly, and the machine<br />

cannot stop. Therefore, with this speed, Flamar ensures<br />

the equipment is working, and the work is done well,”<br />

highlights de Paula.<br />

Confidence: de Paula states the suitability of Flamar’s<br />

equipment has always been an enabler to Combat Fire’s<br />

work. This is due to the various types of terrain in different<br />

parts of Brazil, such as in the States of Minas Gerais, Paraná,<br />

Mato Grosso, and Mato Grosso do Sul, for example. “Flamar<br />

is always attentive to listen and meet each customer’s<br />

demands, always offering the best solution for each case,”<br />

emphasizes de Paula.<br />

The Combat Fire Brazil Manager states that the equipment<br />

also varies if the truck operates in a native or replanted<br />

forest. “I visited a customer in 2015 and saw that his<br />

demand required adapting his truck, which was promptly<br />

carried out by Flamar and helped us ensure the continuity<br />

of this contract,” says de Paula.<br />

For the Manager, the commercial partnership between<br />

Flamar and Combat Fire has everything to strengthen and<br />

continue growing. The joint work of information gathering<br />

and adapting parts development and equipment that the<br />

companies have developed helped both reach places of<br />

recognition in the market and become a reference in the<br />

firefighting segment. “The work of firefighting is hard and<br />

very demanding, but knowing that we have someone to<br />

count on is a great facilitator in our segment,” concludes<br />

de Paula concerning Flamar.<br />

Julho 2023<br />

61


ARTIGO<br />

Foto: divulgação<br />

Pobre<br />

Brasil<br />

Waldemar Vieira Lopes<br />

Consultor florestal e diretor da<br />

LSS-Lopes Serviços e Soluções<br />

Contato: waldemarvieiralopes@terra.com.br<br />

“A história roubada por narrativas da esquerda maniqueísta<br />

e a implantação do retrocesso através do medo”<br />

N<br />

osso país está profundamente doente e o remédio<br />

para continuidade da cura esteve a um apertar<br />

de teclas, porém, não tivemos dedos suficientes<br />

para acioná-las. Não é de hoje que o país<br />

está em risco, cuja doutrinação de uma geração<br />

o coloca em permanente amnésia, posto que lá pelos anos 60<br />

essa turma tentou tomar o país na mão grande, cujos líderes<br />

são os mesmos e tentavam implantar uma sucursal da China e<br />

Cuba no Brasil; contudo foram rechaçados do país e passaram<br />

a treinar táticas de guerrilhas no exterior; se insurgindo novamente<br />

anos depois através de atividades terroristas que buscavam<br />

criar o caos, promovendo toda sorte de barbáries, assaltando<br />

bancos, assaltando residências, sequestrando pessoas e<br />

aviões, executando os próprios amigos insurgentes, executando<br />

pessoas de bem, executando militares através da guerrilha urbana<br />

e abrindo uma filial amazônica travestidos de bons modos<br />

para amealhar camponeses à sua causa, aliando-se a grileiros<br />

para atacar outros brasileiros que buscavam melhores oportunidades<br />

ao adquirirem terras naqueles rincões e, foram perseguidos<br />

pela “Guerrilha Campesina”, formada pela mesma horda<br />

que perpetrara atrasos ao país anos anteriores, havendo relatos<br />

de que após a prisão do guerrilheiro ¨Geraldo¨, um menino foi<br />

condenado pelo tribunal facínora ao qual o mesmo pertencia,<br />

julgado como traidor do povo, sendo morto com requintes de<br />

crueldade, mutilado na frente da família a golpes de facão (cortaram<br />

suas orelhas, depois as mãos, os pés, as pernas) e esse<br />

adolescente era um camponês de apenas 17 anos, filho de um<br />

dos mateiros que auxiliavam o exército brasileiro.<br />

O crime imputado foram denúncias de que servira como<br />

guia aos militares em operação naquela área, o que restou incomprovado.<br />

Vivemos o caos principalmente de 1968 e 1978, período de<br />

vigência do controle, com mais sequestros, atos terroristas e<br />

pânico a toda a população e, aos poucos o governo militar foi<br />

diminuindo a pressão sobre os movimentos comunistas, até a<br />

abertura total, que foi vendida como ampla, geral e irrestrita.<br />

Mais tarde se constatou que uma vez reinstalados no<br />

poder, a esquerda extremista criou “Comissões da Verdade”,<br />

mas funcionando como “Comissões da Mentira”, recontando<br />

histórias criadas em ambientes universitários capitaneados por<br />

professores Marxistas e destruindo a verdadeira história do que<br />

de fato ocorreu, quando tentaram a todo custo roubar nossa<br />

liberdade.<br />

Com o perdão governamental; aos poucos toda a esquerda<br />

que se refugiara no exterior, sustentada por fundações que<br />

hoje conhecemos como globalistas, voltou ao nosso país, tendo<br />

iniciado a construção de diretrizes para tomada do poder.<br />

Como foram derrotados pelas armas, começaram a destruir<br />

mentes da geração que lhe era acessível, através da catequização<br />

Marxista em nossas escolas, com ênfase maior em nossas<br />

universidades, tendo como base doutrinária Paulo Freire e Antonio<br />

Gramsci.<br />

O princípio da divisão no país foi implementado com a criação<br />

do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento<br />

dos Sem Teto, Estatuto da Criança e do Adolescente, Criação<br />

de Cotas Raciais, Exacerbação de Movimentos Feministas, Implementação<br />

da discussão emocional de LGBT´s, Quilombolas<br />

e outras minorias, eliminação do sentimento pátrio, destruição<br />

da família, destruição da religiosidade através de um estado laico<br />

e, sem responsabilidade de ser o guardião da moral e bons<br />

costumes, implementando toda sorte de divisão e ódio, com<br />

objetivo da criação do estado mediador e tutelador, em um<br />

crescente funcionando como supridor de todas as necessidades<br />

de um povo, tanto física como mentalmente, anestesiando o<br />

raciocínio analítico de grande parte da população e mergulhando<br />

o país à total submissão do Estado, em uma discussão emocional<br />

infindável, alijado dos sentimentos propositivos comuns<br />

ao outrora nacionalismo que sempre nos uniu.<br />

Hoje temos famílias destruídas por minorias que dela fazem<br />

parte e se julgam detentoras de toda a sapiência do mundo,<br />

cegas e surdas à sua origem, vez que receberam tudo de mão<br />

beijada, nada fizeram, nada conquistaram, vivendo como<br />

62 www.referenciaflorestal.com.br


Qualidade inconfundível!<br />

EQUIPAMENTOS PARA<br />

COLHEITA FLORESTAL<br />

MECANIZADA<br />

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cabeçote Feller Buncher<br />

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São Manuel - SP


ARTIGO<br />

Foto: divulgação<br />

verdadeiros zumbis, sem limites e que nada anseiam, contentando-se<br />

em ser contrários aos princípios da moral, ética, bons<br />

costumes e valores familiares, caminhando a passos largos para<br />

lugar nenhum, submetendo-se a uma arrogância ideológica<br />

comunista e autoritarismo político que pela própria essência é<br />

um gerador de problemas pendentes de solução ad-eternum,<br />

alicerçando um projeto de poder.<br />

Postado à frente de um grande precipício, aí está o nosso<br />

Brasil, pronto para dar um passo avante e assim desfalecer na<br />

mão de déspotas ditatoriais, enterrando de vez seu orgulho de<br />

ser, prostrando-se à corruptos detratores do sentimento pátrio,<br />

da família, da moral e dos bons costumes.<br />

Pobre Brasil de tantas glórias, cadê tua grandeza de ser?<br />

Posto que lamentavelmente hoje convivemos com a falência<br />

do Estado brasileiro, pela subversão da realidade ao eleger<br />

como presidente um ex-presidiário condenado por corrupção,<br />

unindo forças antagônicas com o objetivo de lotear o país segundo<br />

seus interesses, aliadas a uma justiça parcial travestida<br />

de condões democráticos e, oferendo metaforicamente pão e<br />

circo através de picanhas e cervejas que jamais chegarão ao seu<br />

destino.<br />

Tristeza maior perceber que a balança da justiça tem pesos<br />

diferentes dependendo de onde é colocada a carga, corroborando<br />

com o alto custo administrativo para empregar derrotados<br />

nas eleições, pertencentes ao consórcio das diversas<br />

vertentes de apoio, oriundos em grade parte de estados condenados<br />

à miséria eterna, verdadeiros cowboys que ajudaram a<br />

passar a boiada, levando o país à condição de uma república de<br />

bananas, cujas tetas serão insuficientes para tanta gente e pior,<br />

mancomunada com uma imprensa lacradora, responsável pela<br />

disseminação de inverdades durante todo o período pré-eleitoral<br />

e comprometida em renovar esforços para colocar um véu<br />

escuro sobre situações que advirão.<br />

A cada dia que passa, mais se cristaliza a inércia governamental,<br />

transparecendo mesmo a olhos pouco atentos a falta<br />

de rumo, com a falta de políticas necessárias que levem o país<br />

ao lugar de destaque compatível com suas riquezas e que possa<br />

refletir em inserção social e renda para o Brasil como um todo,<br />

com ênfase na Amazônia, onde mais de 25 milhões de brasileiros,<br />

vivem com carências de toda as ordem, dormindo sobre<br />

riquezas e acordando com fome física e emocional, por terem<br />

sido erroneamente eleitas como expiadores da irresponsabilidade<br />

global.<br />

Não basta criticar, é imprescindível que discutamos o arcabouço<br />

das mudanças necessárias nas áreas de saúde, ensino<br />

profissionalizante, utilização dos fantásticos recursos dos quais<br />

dispomos com ênfase no conhecimento científico e técnico,<br />

posto que responsabilidade ambiental não reside apenas na<br />

Amazônia, mas na falta de saneamento básico, combate à criminalidade<br />

e na irresponsabilidade extrema com que os críticos<br />

de ar condicionado que mal utilizam os recursos dos quais<br />

dispõem e, insistem em transferir sua mitigação a quem carece<br />

de acesso mínimo a qualquer iniciativa de progresso, saúde,<br />

conhecimento, inclusão social e renda.<br />

Acorda Brasil, discuta Brasil, muda Brasil, cresça em Cultura,<br />

cresça em Conhecimento, invista em Planejamento sem se<br />

curvar e ser submisso a inúmeros países que têm telhado de<br />

vidro por jamais terem feito a lição de casa e, sorrateiramente<br />

tentam espiar a sua irresponsabilidade à custa da imposição de<br />

miséria a quem pode dar um salto qualitativo a partir do uso<br />

responsável dos recursos que lhes são disponíveis.<br />

Navegamos em águas turbulentas e somos um barco à deriva,<br />

cujo timoneiro desconhece princípios básicos de navegação<br />

e pior, tampouco ler a carta marítima nunca foi e jamais será a<br />

sua praia.<br />

Já podeis, da Pátria filhos. Ver contente a mãe gentil; Já<br />

raiou a liberdade; no horizonte do Brasil. A esperança ainda não<br />

jaz, mas padece na UTI, de onde esperamos saia daqui a pouco<br />

mais de três longos anos.<br />

64 www.referenciaflorestal.com.br


VEM AÍ!<br />

04 DE DEZEMBRO - CURITIBA (PR)<br />

PATROCINADORES:<br />

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MADEIRAS E DERIVADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br />

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ESPÉCIE<br />

RESISTENTE<br />

E RENTÁVEL<br />

Fotos: ilustrativas<br />

66 www.referenciaflorestal.com.br


Espécie de eucalipto oferece novas possibilidades<br />

de plantio e resultados positivos na colheita<br />

F<br />

oi lançado durante a comemoração dos 50<br />

anos da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa<br />

Agropecuária) o Balanço Social 2022. A<br />

publicação mostra que para cada R$ 1,00 investido<br />

pela sociedade, a EMBRAPA tem apresentado<br />

R$ 34,70 de retorno, o que equivale a mais de 34<br />

vezes o total investido. Considerando os impactos de uma<br />

amostra de 172 tecnologias e 110 cultivares, o Lucro Social<br />

da EMBRAPA em 2022 foi de R$ 125,88 bilhões.<br />

Uma das soluções tecnológicas da EMBRAPA Florestas<br />

que se encontra no Balanço Social é o Eucalyptus benthamii,<br />

espécie de eucalipto tolerante à geadas severas.<br />

De origem australiana, a espécie foi introduzida no Brasil,<br />

pela EMBRAPA Florestas, na década de 1980, para plantio<br />

comercial em regiões frias visando produção de biomassa<br />

energética e madeira para usos múltiplos. Além da tolerância<br />

às geadas, o Eucalyptus benthamii se caracteriza por<br />

rapidez de crescimento, produtividade e boa forma das<br />

árvores.<br />

A tecnologia foi lançada em 1992, mas, em função<br />

do longo período desde o plantio até a produção de sementes,<br />

característico de espécies florestais, a adoção por<br />

parte dos produtores iniciou-se apenas em 1999. O rápido<br />

incremento da área plantada foi resultado da estratégia<br />

de transferência de tecnologia e da quantidade de mudas<br />

produzidas e comercializadas pela EMBRAPA Florestas naquele<br />

período.<br />

O engenheiro agrônomo Emiliano Santarosa, da EM-<br />

BRAPA Florestas, um dos responsáveis por conduzir a<br />

avaliação de impacto da unidade, destaca a importância da<br />

tecnologia. “O Eucalyptus benthamii é uma espécie alternativa<br />

para o fornecimento de matéria-prima florestal em<br />

regiões sujeitas à geadas, apresenta boa produtividade e<br />

impacta positivamente as empresas florestais, as cooperativas<br />

e as propriedades rurais. Por ser uma opção de material<br />

genético nestas regiões, contribuindo para diversificação<br />

da produção e agregação de renda”, aponta Emiliano.<br />

IMPACTOS ECONÔMICOS<br />

Os impactos econômicos dessa tecnologia ocorrem,<br />

principalmente, na forma de incremento de produtividade<br />

e por ser uma alternativa em relação as outras espécies<br />

que não toleram às geadas. Enquanto a produtividade média<br />

de espécies alternativas é de 30 a 35,3 m³/ha (metros<br />

cúbicos por hectare) ano, resultando em uma produção<br />

aproximadamente de 211,8 m³/ha aos 6 anos de idade, a<br />

produtividade de Eucalyptus benthamii chega a 43 m³/ha<br />

por ano, resultando em 258 m³/ha nesse mesmo período.<br />

O fator produtividade está relacionado também ao planejamento<br />

e aplicação de boas práticas de silvicultura e manejo<br />

florestal, conforme orientações técnicas da pesquisa<br />

e extensão constantes nas publicações científicas e manual<br />

de eucalipto da EMBRAPA.<br />

Em relação ao custo de implantação e produção de<br />

áreas com Eucalyptus benthamii, a avaliação mostrou um<br />

benefício econômico em relação a outras espécies utilizadas<br />

em regiões de clima frio. “Este fato ocorre porque<br />

as práticas de manejo são similares entre as espécies de<br />

eucalipto e variam conforme o destino da produção, portanto,<br />

os custos também são similares, mas o Eucalyptus<br />

benthamii apresenta maior tolerância às geadas, alta taxa<br />

de crescimento e boa produtividade em regiões de clima<br />

frio, gerando um retorno significativo”, explica Emiliano.<br />

Em 2022, foram estimados 12.300 ha (hectares) ocu-<br />

Julho 2023<br />

67


ESPÉCIE<br />

pados com plantios de Eucalyptus benthamii em áreas de<br />

empresas, cooperativas agrícolas e de pequenos e médios<br />

produtores rurais, com benefícios econômicos relativos ao<br />

uso da tecnologia equivalentes a R$ 4.237.669,80, além<br />

dos benefícios econômicos gerados nos viveiros de produção<br />

de mudas desta espécie, com cerca de 2.500.000<br />

mudas comercializadas anualmente. Ressaltando que este<br />

valor se refere apenas ao ganho ou diferença pelo uso da<br />

tecnologia em comparação com a situação anterior (outros<br />

materiais genéticos), sendo que o valor bruto total da<br />

produção florestal nesta área ocupada é significativamente<br />

maior. Segundo o pesquisador é um resultado importante,<br />

principalmente se considerado que é a principal fonte de<br />

matéria-prima florestal para biomassa e outros usos em<br />

regiões frias, ocupando nichos específicos do mercado, envolvendo<br />

produtores de mudas e cooperativas que usam<br />

o Eucalyptus benthamii como alternativa. “Além de dificuldades<br />

do mercado em relação às oscilações de preço da<br />

madeira, com variações de oferta e demanda que ocorrem<br />

em cada período”, destaca Emiliano.<br />

IMPACTOS AMBIENTAIS<br />

O Eucalyptus benthamii apresenta impacto ambiental<br />

positivo em nove dos onze critérios avaliados pela metodologia<br />

do Ambitec, preconizada pela EMBRAPA para<br />

avaliações de indicadores ambientais, sociais e econômicos<br />

junto ao setor produtivo. Os indicadores que mais se<br />

destacaram positivamente quanto à eficiência tecnológica,<br />

com impactos ambientais e ecológicos positivos, foram:<br />

mudança no uso direto da terra (principalmente o indicador<br />

produtividade); mudança no uso indireto da terra e a<br />

qualidade do solo. Efeitos indiretos também foram verificados<br />

sobre a conservação da biodiversidade, devido à maior<br />

oferta de madeira de florestas plantadas, com menor<br />

pressão sobre as florestas nativas em relação a obtenção<br />

de produtos madeireiros. Essa tecnologia, considerando os<br />

benefícios ambientais relativos às florestas plantadas, contribui<br />

indiretamente também para a manutenção dos regimes<br />

hídricos, fertilidade do solo e qualidade do ar, da água<br />

e, ainda, auxilia como forma de estoque de carbono, pela<br />

fixação de CO2 (gás carbônico). Segundo dados do setor,<br />

estima-se que os 9 milhões de ha de árvores plantadas no<br />

Brasil estocam aproximadamente 1,88 bilhão de tCO2eq.<br />

Além disso, os quase 6 milhões de ha destinados à conservação<br />

em RL (reservas legais) e APPs (Áreas de Preservação<br />

Permanentes) mantidas pelo setor florestal, têm potencial<br />

para estocar 2,6 bilhões de tCO2eq.<br />

IMPACTOS SOCIAIS<br />

As avaliações realizadas por meio do método Ambitec<br />

demonstraram que os indicadores sociais que mais se<br />

destacaram foram a geração de renda e o relacionamento<br />

institucional, além do valor da propriedade, entre outros<br />

indicadores socioeconômicos positivos. Com relação ao<br />

valor da propriedade, a implantação de Eucalyptus benthamii<br />

impacta positivamente na diversificação das receitas<br />

e indiretamente na conservação de recursos naturais. As<br />

florestas plantadas em propriedades rurais funcionam<br />

como uma espécie de poupança verde para o produtor,<br />

com possibilidade de venda da madeira em períodos de<br />

dificuldade das culturas agrícolas e inserção no mercado<br />

florestal, agregando valor e diversificação à propriedade<br />

rural. “Além de diminuir a pressão sobre as áreas naturais,<br />

quando adequadamente implantadas com visão integrada<br />

da propriedade, respeitando áreas de APP (Área de Preservação<br />

Permanente) e RL (Reserva Legal)”, destaca Emiliano.<br />

Quanto à geração de renda no estabelecimento, devido<br />

à garantia de produção em áreas com ocorrência de<br />

geadas e maior produtividade do Eucalyptus benthamii, na<br />

escala de ocorrência local, a tecnologia proporciona maior<br />

segurança do investimento nas propriedades, cooperativas<br />

e empresas. A madeira, como diversificação da produção,<br />

gera renda a longo prazo, garantindo possibilidades de<br />

recursos adicionais, além da produção agropecuária tradicional.<br />

68 www.referenciaflorestal.com.br


25 a 27 de Outubro de 2023<br />

Parque do SESI – Canela - RS<br />

RODADA DE NEGÓCIOS PARA<br />

MERCADO INTERNO E EXPORTAÇÃO<br />

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ESPÉCIE<br />

Efeitos sociais indiretos também ocorrem devido à estabilidade<br />

e geração de empregos nas empresas florestais<br />

e cooperativas que utilizam o Eucalyptus benthamii. Além<br />

dos viveiros de produção de mudas, cuja demanda pela<br />

espécie garante empregos e trabalhos regularizados no<br />

setor. Incluindo neste item também as cooperativas que<br />

utilizam a madeira desta espécie como fonte de biomassa<br />

na secagem de grãos, como por exemplo, na região de<br />

Guarapuava no Paraná.<br />

O indicador relacionamento institucional tem destaque<br />

por se tratar de tecnologia gerada em projetos da EMBRA-<br />

PA de longo prazo, envolvendo diversos parceiros público-privados<br />

do setor agropecuário e florestal. A espécie<br />

apresenta algumas características diferenciadas e que impactam<br />

no avanço do conhecimento e no desenvolvimento<br />

institucional. Esses resultados apresentam relação com<br />

ações de pesquisa, transferência de tecnologia e parcerias<br />

com instituições estaduais IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento<br />

Rural do Paraná), Emater-RS (Instituto de Inovação<br />

para o Desenvolvimento Rural Sustentável do Rio Grande<br />

A implantação de Eucalyptus<br />

benthamii impacta positivamente<br />

na diversificação das receitas e<br />

indiretamente na conservação de<br />

recursos naturais<br />

do Sul) e EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão<br />

Rural de Santa Catarina) e empresas florestais - associações<br />

de base florestal - para a inserção do Eucalyptus<br />

benthamii no setor produtivo, com a formação de rede de<br />

pesquisa e relação com diferentes interlocutores da cadeia<br />

produtiva.<br />

70 www.referenciaflorestal.com.br


MERCADO<br />

Potência e<br />

PRODUÇÃO<br />

Novo picador florestal apresenta solução<br />

que reúne robustez, força e eficiência<br />

Fotos: divulgação<br />

72 www.referenciaflorestal.com.br


O<br />

mercado de biomassa de madeira tem<br />

se expandido de maneira exponencial<br />

no Brasil. Esse crescimento demanda<br />

máquinas e equipamentos que consigam<br />

suprir as novas demandas com eficiência<br />

e precisão. Para enfrentar esses novos desafios, a Bruno,<br />

empresa especializada na fabricação de equipamentos<br />

para o setor florestal, de biomassa e resíduos, apresenta<br />

o Titan, seu novo picador florestal.<br />

O diretor executivo da empresa, Angelo Ricardo<br />

Henz, ressalta que há tempos o mercado esperava uma<br />

solução nacional que aliasse alta potência, produtividade<br />

e baixos custos de manutenção. “Atentos a essa demanda,<br />

iniciamos um trabalho de pesquisa e projetos. Foram<br />

3 anos trabalhando diariamente no aperfeiçoamento. O<br />

Titan chegou ao mercado representando a nossa marca<br />

e os méritos vão para toda uma equipe incansável que<br />

transformou esse projeto realidade”, enalteceu Angelo.<br />

Mais que um equipamento para processamento da<br />

madeira, o Titan é a nova solução da Bruno para superar<br />

expectativas e surpreender o segmento florestal. “É com<br />

orgulho que apresentamos ao mercado um dos maiores<br />

picadores florestais do mundo. O que prova que não<br />

existem limites ou fronteiras quando aliamos uma equipe<br />

comprometida, força de vontade e eficiência”, ponderou<br />

Angelo.<br />

O Titan é um gigante, que alia potência e alto desempenho.<br />

Suas principais características são qualidade<br />

da biomassa produzida e baixo consumo de combustível<br />

em seu funcionamento. O picador opera com um motor<br />

eletrônico Volvo de 1000 cv (cavalos), que une potência,<br />

segurança e tecnologia. E esse não é o número que mais<br />

impressiona. A produtividade do Titan atingiu mais de<br />

660 m³/h (metros cúbicos por hora) em toras de eucalipto<br />

e 350 m³/h em supressão de madeira nativa.<br />

Após passar 90 dias rodando o Brasil para ser testado<br />

nas mais diferentes situações, o Titan impressionou<br />

todos aqueles que tiveram a oportunidade de vê-lo em<br />

funcionamento. Foram recordes de produção e alta eficiência<br />

no processamento de madeira de alta densidade<br />

como eucalipto, tocos, raízes e madeira de supressão.<br />

Sua imponência, robustez, simples manutenção e tecnologia<br />

avançada, são alguns dos atributos que tornam esse<br />

produto uma excelente opção para quem busca confiabilidade,<br />

alto desempenho e segurança.<br />

Quem quiser conhecer mais detalhes sobre o Titan<br />

pode entrar em contato com a Bruno por meio do e-mail<br />

comercial@bruno.com.br ou pelo telefone (49) 3541-<br />

3100. Agora, quem ficou curioso para ver toda a potência<br />

e produtividade do Titan em ação terá essa oportunidade<br />

na ExpoForest, que ocorre no mês de agosto, entre os<br />

dias 9 e 11, na região de Ribeirão Preto (SP).<br />

Angelo Ricardo Henz, diretor executivo da Bruno<br />

Julho 2023<br />

73


PRODUTIVIDADE<br />

Resultados<br />

POSITIVOS<br />

74 www.referenciaflorestal.com.br


Manejo integrado da vespa-da-madeira<br />

tem resultados muito positivos para a<br />

produção de madeira de reflorestamento<br />

Fotos: divulgação<br />

Disco de corte para Feller<br />

Usinagem<br />

• Disco de Corte para Feller<br />

conforme modelo ou amostra,<br />

fabricado em aço de alta<br />

qualidade;<br />

• Discos com encaixe para<br />

utilização de até 20<br />

ferramentas, conforme<br />

diâmetro externo do disco;<br />

Caldeiraria<br />

• Diâmetro externo e encaixe<br />

central de acordo com<br />

padrão do cabeçote;<br />

•Discos especiais;<br />

Detalhe de encaixe para<br />

ferramentas de 4 lados<br />

Soldagem<br />

Prestamos serviços de usinagem, caldeiraria e soldagem em peças e equipamentos conforme<br />

desenho ou amostra. Fabricação e manutenção em pistões hidráulicos.<br />

D’Antonio Equipamentos Mecânicos e Industriais Ltda<br />

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PRODUTIVIDADE<br />

O<br />

manejo integrado da vespa-da-madeira<br />

é uma das soluções tecnológicas<br />

da EMBRAPA Florestas (Empresa<br />

Brasileira de Pesquisa Agropecuária),<br />

que faz parte do balanço social da<br />

empresa, com avaliação de impacto anual. O balanço<br />

social de 2022 foi lançado no final de abril, durante a<br />

comemoração de 50 anos da EMBRAPA, em Brasília<br />

(DF). O engenheiro agrônomo Emiliano Santarosa, da<br />

EMBRAPA Florestas, um dos responsáveis por conduzir<br />

a avaliação de impacto da unidade, explica que o<br />

principal objetivo da tecnologia é manter a população<br />

da praga abaixo do nível econômico de danos, a<br />

implementação dos métodos preconizados permite<br />

a redução do número de árvores atacadas, garantindo<br />

a sobrevivência, produtividade e a qualidade do<br />

povoamento de pinus. Segundo Emiliano, o manejo<br />

integrado, que envolve o monitoramento da praga, o<br />

controle biológico e o manejo silvicultural reduzem<br />

significativamente os danos e perdas ocasionados<br />

pela vespa-da-madeira no campo, resultando em<br />

aumento de produtividade dos sistemas de produção<br />

de pinus e garantindo a produção e oferta de<br />

madeira no setor. “Atualmente diversas empresas florestais,<br />

destacando as associações APRE (Associação<br />

Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), ACR (Associação<br />

Catarinense de Empresas Florestais), AGE-<br />

FLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais) e<br />

Sindimadeira (Sindicato das Indústrias da Madeira do<br />

Estado do Paraná), adotam esta tecnologia que já faz<br />

parte do programa de manejo nos plantios de pinus,<br />

impactando positivamente toda cadeia produtiva”,<br />

afirma Emiliano.<br />

IMPACTOS ECONÔMICOS<br />

Em 2022, o programa de controle da vespa-<br />

-da-madeira gerou benefícios econômicos, atribuídos<br />

à participação da EMBRAPA, no valor de R$<br />

302.761.500,00. Esses valores se referem ao preço<br />

da madeira em pé, a ser obtida no local de plantio,<br />

que é a prática mais comum de comercialização da<br />

madeira.<br />

Atribuiu-se à EMBRAPA Florestas, 50% dos impactos<br />

econômicos gerados, uma vez que ela foi responsável<br />

pelo desenvolvimento e pela transferência da<br />

tecnologia. Os outros 50% dos respectivos impactos<br />

são atribuídos ao FUNCEMA (Fundo Nacional de<br />

Controle de Pragas Florestais) e às empresas que o<br />

mantêm. “Importante ressaltar que este valor refere-<br />

-se aos benefícios econômicos resultantes do uso da<br />

tecnologia, sendo que os valores absolutos da produção<br />

florestal de pinus (Valor Bruto da Produção)<br />

76 www.referenciaflorestal.com.br


ainda são significativamente maiores e de grande expressão<br />

no Brasil, que de certa forma também apresenta<br />

relação com esta tecnologia devido a garantia<br />

da produção de madeira de pinus em nível nacional”,<br />

destaca Emiliano.<br />

COMO É CALCULADO O IMPACTO<br />

ECONÔMICO<br />

O impacto é calculado com base no método<br />

do excedente econômico, que envolve análise do<br />

incremento de produtividade, redução de custos,<br />

agregação de valor, entre outros indicadores. Fatores<br />

como estimativas da área de adoção e consulta às<br />

empresas e produtores também são consideradas. Os<br />

métodos utilizados para a análise econômica ainda<br />

consideram: IBC (Índice Benefício Custo); VPL (Valor<br />

Presente Líquido) e TIR (Taxa Interna de Retorno), a<br />

qual foi calculada também em simulações quanto à<br />

sensibilidade aos custos e aos benefícios.<br />

A análise do benefício/custo apresenta um índice<br />

que indica quantas unidades de capital recebido<br />

como benefícios são obtidos para cada unidade de<br />

capital investido, neste caso na pesquisa. Conforme<br />

preconiza o método, são aceitos como viáveis economicamente<br />

todos os investimentos ou projetos que<br />

apresentarem relação B/C maior que um.<br />

Quanto ao método do VPL, que mede o valor<br />

absoluto de um investimento, demonstrando o<br />

acréscimo de lucro, considerando uma taxa de juros<br />

estipulada; preconiza que é viável economicamente,<br />

todo investimento que apresente VPL maior ou igual<br />

a zero e, quanto maior o VPL, mais atrativo será o<br />

investimento.<br />

No caso do Manejo integrado da Vespa-da-madeira<br />

(Sirex noctilio), o índice B/C de geração da tecnologia<br />

foi de 73,89. Portanto, apresenta uma relação<br />

benefício custo vantajosa, com retorno satisfatório<br />

economicamente. O VPL foi R$ 627.054.757,02 e a<br />

TIR 52,21%, ressaltando que estes indicadores são<br />

calculados utilizando os custos de geração da tecnologia<br />

e os seus benefícios econômicos no setor.<br />

IMPACTOS AMBIENTAIS<br />

O programa de manejo integrado da vespa-da-<br />

-madeira preconiza o uso de tecnologias que são ambientalmente<br />

adequadas, visto que, utiliza técnicas<br />

silviculturais para a prevenção e o controle biológico<br />

que não provocam impactos negativos ao ambiente.<br />

Julho 2023<br />

77


PRODUTIVIDADE<br />

Destacam-se os índices de mudança no uso da<br />

terra, uso de insumos agrícolas, e conservação da<br />

biodiversidade.<br />

O critério de mudança no uso direto da terra é<br />

impactado positivamente em função da alta produtividade<br />

dos plantios de pinus e da garantia da produção<br />

viabilizada mediante o controle adequado da<br />

praga, beneficiando todo setor produtivo.<br />

Os impactos nos indicadores mudança no uso<br />

indireto da terra devem-se, principalmente, ao controle<br />

biológico de pragas e a menor pressão sobre a<br />

abertura de novas áreas. Esse último item impacta<br />

indiretamente de forma positiva na conservação da<br />

biodiversidade, já que a madeira oriunda de florestas<br />

de pinus com controle da vespa-da-madeira possibilita<br />

a oferta de matéria prima e maior produtividade<br />

por unidade de área, e ao mesmo tempo diminui a<br />

pressão sobre as florestas nativas, com a manutenção<br />

de matas nativas e corredores de fauna. Além<br />

disso, os plantios florestais tratam-se de culturas<br />

perenes, com cobertura do solo permanente e geralmente<br />

são implantados em áreas marginais para uso<br />

agrícola, servindo para diversificação da produção<br />

e cobertura florestal em diferentes regiões. “Sendo<br />

que do ponto de vista ambiental, o grande benefício<br />

desta tecnologia está no controle biológico a partir<br />

de inimigos naturais, sem a necessidade de uso de<br />

insumos químicos ou outros métodos para controle<br />

da praga”, destaca Emiliano.<br />

No que se refere às emissões à atmosfera, ao se<br />

adotar a tecnologia, proporciona-se maior produtividade<br />

evitando perdas pelo dano da praga e, assim,<br />

o sequestro e fixação de maiores quantidades de<br />

CO2 (dióxido de carbono). Portanto, na abrangência<br />

regional, apresenta um efeito positivo em relação ao<br />

balanço de carbono e relações climáticas.<br />

A tecnologia diminui indiretamente o uso de<br />

agroquímicos (uso de insumos agrícolas), uma vez<br />

que todo o manejo para o controle da praga é realizado<br />

através de inimigos naturais e método de controle<br />

biológico, impactando indiretamente na qualidade do<br />

solo e água.<br />

78 www.referenciaflorestal.com.br


IMPACTOS SOCIAIS<br />

Quanto aos impactos sociais, a tecnologia afeta<br />

diretamente aspectos de trabalho/emprego, renda,<br />

gestão e administração nas propriedades e empresas.<br />

Nas pequenas propriedades, oportuniza impactos positivos<br />

pontuais na qualificação e oferta de trabalho,<br />

influenciando na qualificação para as atividades de<br />

manejo florestal. Nas grandes propriedades e empresas,<br />

o resultado da avaliação é semelhante, sendo<br />

que mantêm diversos postos de trabalho e setores<br />

especializados no monitoramento da vespa-da-madeira<br />

e manejo do pinus, além dos benefícios sociais<br />

gerais do setor florestal em toda cadeia produtiva. De<br />

forma geral, devido à necessidade de treinamentos<br />

para detecção, monitoramento e controle da praga, a<br />

adoção da tecnologia propicia importantes impactos<br />

positivos no indicador capacitação.<br />

Importante destacar, que a EMBRAPA Florestas<br />

é a única instituição no Brasil, detentora do conhecimento<br />

de criação do nematoide utilizado no controle<br />

biológico (Nematec), inclusive tendo transferido esta<br />

tecnologia para a Argentina, Chile e Uruguai. Assim,<br />

além dos impactos econômicos, sociais e ambientais<br />

positivos, a tecnologia proporciona também, impactos<br />

sobre o conhecimento, capacitação e relações político-institucional,<br />

os quais são altamente significativos<br />

e favoráveis à EMBRAPA e à sociedade. “Apresenta<br />

reconhecimento nacional e internacional quanto<br />

ao programa da vespa-da-madeira e historicamente<br />

tendo recebido diversos prêmios relacionados a<br />

pesquisa e a tecnologia gerada na área florestal, com<br />

forte parceria com as associações de base florestal”,<br />

ressalta Emiliano.<br />

BENEFICIÁRIOS<br />

Os principais beneficiários da tecnologia são os<br />

produtores de pinus que possuem plantios atacados<br />

pela vespa-da-madeira e que realizam o controle da<br />

praga utilizando a solução tecnológica produzida e<br />

transferida pela EMBRAPA Florestas. Em 2022, cerca<br />

de 110 empresas florestais ligadas às associações de<br />

base florestal AGEFLOR, ACR e APRE, utilizaram as<br />

doses contendo nematoides (controle biológico) e o<br />

manejo integrado, abrangendo uma área de aproximadamente<br />

1,02 milhão de ha (hectares) de pinus.<br />

Foram distribuídas 4.708 doses para as empresas florestais<br />

em 2022, servindo para inoculação de 47.708<br />

árvores-armadilha/ano.<br />

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36<br />

anos<br />

Julho 2023<br />

79


SOLO<br />

Como aumentar a<br />

produtividade florestal com<br />

MICRO-ORGANISMOS?<br />

Por<br />

Tiago Abreu Maia<br />

Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Consultor na Francio Soluções Florestais<br />

Pedro Francio Filho<br />

Engenheiro Agrônomo e Consultor na Francio Soluções Florestais<br />

Fotos: Francio Soluções Florestais<br />

O<br />

fator biológico do solo é um pilar de igual importância<br />

junto aos atributos físicos e químicos do<br />

solo para potencializar ou limitar a produtividade<br />

florestal dos cultivos. A atividade biológica do solo<br />

inclui todas as reações metabólicas celulares, suas<br />

interações e seus processos bioquímicos mediados ou conduzidos<br />

pelos organismos do solo. Assim, para uma sustentabilidade de<br />

cultivos é imprescindível a ativação biológica do solo através de<br />

várias medidas e, ou práticas de manejo que proporcionem condição<br />

ótima para que haja vida no solo.<br />

A microbiologia do solo é composta por três diferentes componentes:<br />

1. As plantas (ou substâncias orgânicas), que fornecem matéria<br />

orgânica para o solo através da deposição de folhas, madeira e<br />

compostos liberados nas suas raízes, aumentando a fertilidade e<br />

riqueza de espécies;<br />

2. O solo (ou substâncias inorgânicas) é a base da vida, responsável<br />

por fornecer nutrientes para o crescimento dos vegetais,<br />

incluem minerais, água e gases.<br />

3. Os micro-organismos (bactérias, fungos, vírus e protozoários)<br />

essa diversidade é responsável pelas reações químicas nos fluxos<br />

dos elementos no solo.<br />

Esses componentes interagem de maneira complexa e dinâmica,<br />

influenciando a ecologia microbiana e a saúde do solo.<br />

O equilíbrio e a diversidade desses componentes são essenciais<br />

para o funcionamento adequado dos ecossistemas do solo. Sendo,<br />

portanto, o solo um sistema complexo e vivo, com as fases sólida,<br />

líquida e gasosa em constante movimentação e interação física,<br />

química e biológica.<br />

A Atuação dos micro-organismos melhora a estrutura física<br />

do solo, por meio da excreção de substâncias capazes de unir os<br />

agregados do solo, contribuindo para o crescimento saudável das<br />

plantas e evitando processos de erosão e lixiviação. E ainda contribuem<br />

de forma positiva para a química do solo com a decomposição<br />

da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes contribuindo sobre<br />

maneira para aumentar os níveis de fertilidade do solo.<br />

80 www.referenciaflorestal.com.br


Os principais benefícios da ativação biológica da vida nos<br />

solos florestais são:<br />

• Promoção do crescimento vegetal por meio da produção de<br />

hormônios e outros compostos orgânicos capazes de estimular o<br />

crescimento radicular e parte aérea das plantas;<br />

• Proteção das plantas contra organismos causadores de<br />

doenças principalmente provocadas por patógenos de solos como<br />

Ceratocystis fimbriata;<br />

• Melhoram a disponibilidade de P (fósforo), algumas bactérias<br />

do solo são capazes de realizar a mobilização de P para as plantas;<br />

• Conferem as plantas explorarem um volume de solo muito<br />

superior por meio das micorrizas (simbiose mutualística entre os<br />

fungos e as raízes das plantas), contribuindo para a absorção de<br />

água e nutrientes;<br />

• Decomposição de toda matéria orgânica depositada sobre o<br />

solo (folhas, galhos, cascas e resíduos de colheita), mineralizando<br />

e tornando os nutrientes disponíveis para as plantas;<br />

• Contribuem para uma maior resistência das plantas a estresses<br />

abióticos, como períodos de seca, pois atuam promovendo<br />

reservas de carbono e nitrogênio nas plantas necessárias para o<br />

restabelecimento pós estresse;<br />

• Indicadores de qualidade dos solos, os micro-organismos são<br />

bioindicadores e servem como um referencial prático e de fácil<br />

acompanhamento.<br />

Como posicionar e otimizar os benefícios da ativação biológica<br />

em sistemas florestais?<br />

A ativação biológica do solo nada mais é do que praticar uma<br />

silvicultura que leve toda a vida do solo em consideração. Ou seja,<br />

os diversos manejos e insumos utilizados devem ser escolhidos e<br />

direcionados para a proteção e o incremento da vida e do trabalho<br />

dos micro-organismos, de modo que o solo seja revitalizado e esteja<br />

pronto para receber as plantas dando a elas as melhores condições<br />

de desenvolvimento.<br />

As técnicas de utilização dos micro-organismos em sistemas de<br />

plantios florestais podem ser via inoculação das mudas, ou via aplicação<br />

direta no solo por pulverização ou utilizando o drench, nesse<br />

método, uma quantidade medida do produto líquido é derramada<br />

no solo, geralmente próximo ao colo da planta ou na área da zona<br />

radicular. A inoculação das mudas no momento do plantio com as<br />

bactérias do gênero Bacillus e com fungos do gênero Trichoderma,<br />

que são micro-organismos simbióticos as plantas, podem promover<br />

melhores respostas ao desenvolvimento radicular e parte aérea<br />

das plantas da espécie de Eucalyptus, reduzindo desta forma a<br />

quantidade de replantio e um melhor pegamento inicial das mudas.<br />

As aplicações dos micro-organismos realizadas de forma direta<br />

no solo podem ocorrer em várias etapas do ciclo florestal,<br />

por exemplo para as áreas de reforma florestal o melhor posicionamento<br />

já se inicia antes mesmo do plantio, a utilização de<br />

Actinomicetos, que promovem a rápida degradação de moléculas<br />

complexas, tais como celulose, lignina, lignocelulose, abundantes<br />

na biomassa presente nos resíduos de colheita e nos tocos remanescentes.<br />

Com esta decomposição os resíduos do ciclo anterior<br />

rapidamente retornam para o sistema em forma de nutrientes para<br />

as plantas do novo plantio. A adição de bioativadores específicos<br />

no sistema poderá contribuir ainda mais para melhorar o meio de<br />

multiplicação dos micro-organismos, potencializando desta forma<br />

os benefícios gerados.<br />

Os micro-organismos exigem condições ambientais adequadas<br />

para seu desenvolvimento e multiplicação, como por exemplo a<br />

umidade, porosidade e pH do solo. Para cada ambiente e dependendo<br />

do objetivo que se deseja buscar, deverá haver um mix de<br />

bactérias e/ou fungos mais adequadas. Portanto um diagnóstico<br />

adequado das limitações atuais do sistema de produção é estratégico<br />

para auxiliar na escolha dos micro-organismos com maior<br />

potencial para se obter os benefícios para a floresta.<br />

A incrementação e a inoculação microbiológica nos solos agrícolas<br />

já estão amplamente difundidas sendo possível mensurar<br />

sólidos resultados do aumento em produtividade em diversas<br />

culturas. Espera-se que o sucesso com os benefícios oriundos da<br />

ativação biológica nos solos florestais seja até superior em comparação<br />

com as culturas agrícolas em função da menor quantidade<br />

de aplicações de defensivos ao longo do ciclo, principalmente<br />

fungicidas e bactericidas.<br />

No setor florestal os produtores que já utilizam esta prática<br />

arrancam na frente e já apresentam maiores incrementos volumétricos<br />

das suas florestas com reduções no custo de fertilização<br />

e controle de pragas e doenças.<br />

Julho 2023<br />

81


PESQUISA<br />

QUALIDADE DO SOLO<br />

em sistema de integração<br />

lavoura-pecuária-floresta<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

SÉRGIO WEVERTON SOUZA DA SILVA<br />

IGO (INSTITUTO FEDERAL GOIANO)<br />

82 www.referenciaflorestal.com.br


Julho 2023 83


PESQUISA<br />

ORESUMO<br />

crescimento da demanda por alimentos<br />

acarretou aumento da conversão de<br />

áreas nativas em agricultura e pastagem.<br />

Assim, a exploração dos recursos naturais<br />

e as mudanças no uso da terra causaram<br />

perda de biodiversidade e degradação dos solos, prejudicando<br />

a atividade agropecuária. Logo, o objetivo deste<br />

trabalho é descrever as características do sistema de<br />

ILPF (Integração Lavoura Pecuária Floresta), e demonstrar<br />

a importância desse sistema para a melhoria nas<br />

propriedades do solo, evidenciando a eficiência do ILPF<br />

nos atributos do solo. Este trabalho é uma revisão bibliográfica,<br />

qualitativa e exploratória sobre o sistema de<br />

ILPF, e seus benefícios para os atributos do solo e para o<br />

meio ambiente. Realizou-se um levantamento bibliográ-<br />

O sistema ILPF ou sistema<br />

agrossilvipastoril consiste<br />

em uma produção sustentável<br />

estratégica que integra a<br />

agricultura, pecuária e a floresta,<br />

realizados na mesma área<br />

concomitantemente, em rotação,<br />

consórcio ou sucessão<br />

84 www.referenciaflorestal.com.br


fico em artigos científicos, livros, dissertações e teses de<br />

bases como google acadêmico e scielo. O ILPF consiste<br />

na combinação de árvores, cultivos agrícolas e criação<br />

de animais, simultâneo ou na sequência. Devido as suas<br />

características de aumentar a produção sem a conversão<br />

de novas áreas, o ILPF é considerado bom para ampliação<br />

sustentável do agronegócio no Brasil. O ILPF melhora a<br />

fertilidade, o acúmulo de biomassa, e as variáveis químicas<br />

e físicas do solo, aumentando os teores de matéria<br />

orgânica, cálcio, magnésio e fósforo. A ILPF faz parte do<br />

Plano ABC (Programa de Agricultura de Baixa Emissão<br />

de Carbono), contudo ainda existem entraves na adoção<br />

desse sistema pelos agricultores. É necessário que haja<br />

estudos sobre a implantação e escolha das espécies,<br />

garantindo maior eficiência e produtividade, além das<br />

melhorias na qualidade do solo.<br />

INTRODUÇÃO<br />

As ações antrópicas têm impactado cada vez mais os<br />

recursos naturais. Com o aumento da população humana<br />

e a consequente demanda pela produção de alimentos,<br />

houve um aumento na poluição e no uso de recursos<br />

não-renováveis (Lima, 2010). A alta demanda por alimentos<br />

acarretou aumento da conversão de áreas nativas<br />

em agricultura e pastagem. Com o passar dos anos, a<br />

Julho 2023<br />

85


PESQUISA<br />

Esses sistemas de produção<br />

integrados (que podem ser com ou<br />

sem a parte florestal) objetivam<br />

intensificar o uso do solo de modo<br />

mais sustentável, uma vez que são<br />

baseados na integração do espaço<br />

e do tempo dos componentes do<br />

sistema produtivo<br />

exploração dos recursos naturais e as mudanças no uso<br />

da terra se mantiveram em níveis crescentes, o que<br />

causa preocupação, pois há um aumento na perda de<br />

biodiversidade e na degradação dos solos, prejudicando<br />

a atividade agropecuária (Garcia; Rosolem, 2010; Lima;<br />

Ribeiro, 2020).<br />

Os impactos da atividade agropecuária tem sido um<br />

sinal de alerta para a sociedade de que é necessário e<br />

urgente a adoção de medidas mais sustentáveis. Uma vez<br />

que, os sistemas de produção anteriormente adotados<br />

geraram um grande impacto ao meio ambiente, como<br />

desgaste do solo, assoreamento de cursos de água, degradação<br />

de pastagens, desmatamentos, queimadas sem<br />

controle, dentre outros (Silva, 2014).<br />

Apesar de, atualmente, ainda existirem essas práticas,<br />

observa-se que um número maior de medidas vem<br />

sendo adotadas, visando reverter essa situação, e se adequar<br />

à legislação vigente. É necessário que a produção<br />

agropecuária se reinvente, adotando soluções tecnológicas<br />

que aumentem o número de alimentos produzidos<br />

86 www.referenciaflorestal.com.br


sem abertura de novas áreas, além do planejamento de<br />

recuperação de áreas degradadas. De modo que haja<br />

harmonia entre o aumento de produtividade vegetal e<br />

animal, com a preservação de recursos naturais (Balbino<br />

et al., 2011a).<br />

Uma nova possibilidade para o desenvolvimento da<br />

agropecuária sustentável é a aplicação de sistemas integrados<br />

de produção, que favorecem a sustentabilidade<br />

da produção agropecuária e diminuem a pressão pela<br />

abertura de novas áreas, o que contribui para maior oferta<br />

na produção de alimentos (Kichel et al., 2014). Esses<br />

sistemas de produção integrados (que podem ser com ou<br />

sem a parte florestal) objetivam intensificar o uso do solo<br />

de modo mais sustentável, uma vez que são baseados<br />

na integração do espaço e do tempo dos componentes<br />

do sistema produtivo. Proporcionando assim benefícios<br />

para a agronomia, economia, sociedade e meio ambiente<br />

(Cordeiro et al., 2015).<br />

O sistema ILPF ou sistema agrossilvipastoril consiste<br />

em uma produção sustentável estratégica que integra a<br />

agricultura, pecuária e a floresta, realizados na mesma<br />

área concomitantemente, em rotação, consórcio ou<br />

sucessão (Brasil, 2012; Balbino et al., 2012), visando<br />

recuperar áreas degradadas, possibilitar a viabilidade<br />

econômica e produtiva e, também a sustentabilidade<br />

ambiental. Além disso, sistemas de manejo conservacionistas<br />

do solo, como a ILPF, são uma alternativa viável<br />

para diminuir os processos erosivos e a lixiviação dos nutrientes<br />

em áreas com algum grau de degradação do solo<br />

(Jovanovic, 2017; Barros et al., 2018). Dentre os aspectos<br />

positivos da ILPF sobre os atributos do solo cita-se a melhora<br />

na ciclagem de nutrientes, aumento dos teores de<br />

carbono, além da melhora das condições de agregação e<br />

porosidade do solo (Loss et al., 2014; Silva et al., 2016).<br />

Em áreas onde há a prática de manejo do sistema ILPF<br />

apresentam aumento dos níveis de matéria orgânica e a<br />

melhora da qualidade física do solo na recuperação de<br />

áreas degradadas (Assis et al., 2015; Lopes et al., 2009), o<br />

que demonstra o potencial deste tipo de manejo.<br />

Essa é uma versão parcial<br />

deste material, o conteúdo<br />

completo pode ser acessado<br />

através do QR Code:<br />

Julho 2023<br />

87


AGENDA<br />

AGENDA2023<br />

SIF Summit<br />

Data: 13 e 14<br />

Local: Belo Horizonte (MG)<br />

Informações: https://sif.org.br/<br />

JULHO<br />

2023<br />

AGOSTO<br />

2023<br />

AGO<br />

2023<br />

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />

REFLORESTAMENTO AMBIENTAL<br />

O CBRA é um dos principais fóruns de inovação tecnológica,<br />

atualização e intercâmbio técnico e empresarial que<br />

integra os diversos agentes de desenvolvimento e meio<br />

ambiente que atuam na área florestal e ambiental. Todas<br />

os assuntos e atividades importantes ligadas ao temário de<br />

reflorestamento ambiental, que envolvem o público alvo,<br />

serão apresentadas e discutidas, tendo a oportunidade do<br />

participante de se qualificar, trocar informações, conhecer<br />

novas tecnologias, experiências, serviços e produtos.<br />

Espera-se ainda que este congresso traga informações que<br />

venham levantar alternativas viáveis para alguns pontos de<br />

estrangulamento da cadeia produtiva da restauração florestal<br />

e assim contribuir para o aumento da cobertura florestal<br />

natural dos diferentes biomas brasileiros.<br />

Imagem: reprodução<br />

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />

REFLORESTAMENTO AMBIENTAL<br />

Data: 2 a 4<br />

Local: Vitória (ES)<br />

Informações:<br />

https://reflorestamentoambiental.com.br/<br />

Expoforest<br />

Data: 9 a 11<br />

Local: Ribeirão Preto (SP)<br />

Informações:<br />

https://expoforest.com.br<br />

AGOSTO<br />

2023<br />

AGO<br />

2023<br />

EXPOFOREST<br />

Movimento e ação. Trata-se de uma feira estritamente<br />

florestal, que acompanha o ritmo intenso do setor. A V<br />

edição da Expoforest – Extreme Forestry Fairv -, acontece<br />

na região de Ribeirão Preto (SP) e vai reunir as principais<br />

referências da área, além de ser um palco de lançamentos<br />

e de experiências marcantes – tudo isso vivenciado de<br />

maneira imersiva em uma floresta de 200 ha (hectares)<br />

de eucalipto. Fazer parte do mundo Expoforest é uma<br />

oportunidade de se diferenciar no mercado.<br />

Imagem: reprodução<br />

88 www.referenciaflorestal.com.br


AGENDA2023<br />

AGOSTO<br />

2023<br />

Load Up North<br />

Data: 13 a 15<br />

Local: Boden (Suécia)<br />

Informações:<br />

www.loadupnorth.se/english/<br />

AGOSTO<br />

2023<br />

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Julho 2023<br />

89


Foto: divulgação<br />

ESPAÇO ABERTO<br />

Modernizar<br />

TUDO?<br />

Por Gustavo Leite,<br />

formado em Gestão e Marketing<br />

pela UNIP (Universidade Paulista) e<br />

hoje é vice-presidente para América<br />

Latina da Veritas Technologies.<br />

Dados inúteis e<br />

resíduos de carbono: o<br />

lado insustentável da<br />

digitalização<br />

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À<br />

medida que o mundo trabalha em direção a metas vitais de carbono<br />

líquido zero, a digitalização se tornou essencial para fornecer<br />

estratégias verdes e eficientes. Os dados são essenciais para gerar<br />

melhores resultados de negócios e garantir um futuro sustentável.<br />

Por outro lado, no entanto, nosso novo mundo orientado por dados apresenta<br />

seus próprios desafios de sustentabilidade. Os data centers que abrigam nossas<br />

reservas digitais exigem grandes quantidades de energia. Prevê-se que as<br />

emissões globais da computação em nuvem, por exemplo, representem mais<br />

de 3,5% das emissões de GEE (gases de efeito estufa), ainda mais do que voos<br />

comerciais.<br />

Na última década, esforços foram feitos para garantir que os data centers sejam<br />

mais sustentáveis. No entanto, embora a infraestrutura possa se tornar mais<br />

ecológica, a questão do armazenamento desperdiçado dificulta os esforços. O<br />

armazenamento contínuo de dados inúteis drena recursos preciosos. De acordo<br />

com a pesquisa da Veritas, o poder necessário para armazenar esses dados escuros<br />

desperdiça até 6,4 milhões de toneladas de CO2 (gás carbônico) anualmente.<br />

Os analistas preveem que até 2025 haverá cerca de 91ZB de dados obscuros<br />

sendo mantidos desnecessariamente – mais de quatro vezes o volume atual.<br />

Em média, a pesquisa descobriu que 52% dos dados armazenados pelas<br />

organizações são escuros; seu conteúdo e valor são desconhecidos e é essencialmente<br />

inútil até que seu valor (se houver) seja determinado. Ao mesmo tempo,<br />

estima-se que cerca de um terço dos dados organizacionais sejam ROT (Redundantes,<br />

Obsoletos e Triviais).<br />

Em suma, faixas de dados estão sendo armazenadas sem motivo. Os dados<br />

ROT são os principais contribuintes para altos custos de armazenamento; pesquisas<br />

globais recentes sugerem que mais de nove em cada dez organizações excedem<br />

seus orçamentos de nuvem, gastando em média 43%, principalmente em<br />

armazenamento, backup e recuperação. Muito já foi dito sobre o custo financeiro<br />

dos dados obscuros, mas o custo ambiental é frequentemente negligenciado.<br />

A eliminação de enormes quantidades de desperdício de dados pode ajudar a<br />

reduzir drasticamente a pegada de carbono das organizações, levando a uma<br />

maior sustentabilidade e a custos mais baixos. Como tal, as empresas devem<br />

controlar suas estratégias de gerenciamento de dados, usar as ferramentas certas<br />

para identificar dados valiosos e livrar seus data centers de dados obscuros<br />

desnecessários e que consomem energia.<br />

O gerenciamento de dados é um primeiro passo crucial para que as organizações<br />

analisem dados em escala com eficiência. Isso começa com o mapeamento<br />

e a descoberta de dados, entendendo como as informações fluem<br />

por uma organização. Obter visibilidade e informações sobre onde os dados e<br />

informações confidenciais são armazenados, quem tem acesso e por quanto<br />

tempo eles são retidos é o primeiro porto de escala ao identificar dados obscuros.<br />

No entanto, é importante que as organizações invistam em um programa<br />

contínuo de gerenciamento proativo de dados. Isso permite que as organizações<br />

obtenham visibilidade de seus dados, armazenamento e infraestrutura de backup<br />

e tomem decisões baseadas em insights relacionados à exclusão de dados<br />

continuamente. Dados escuros e ROT acumulados drenam todos os recursos.<br />

Além disso, a minimização de dados e a limitação da finalidade podem reduzir<br />

a quantidade de dados armazenados e garantir que o que é retido esteja diretamente<br />

relacionado à sua finalidade. O uso de classificação, políticas flexíveis<br />

de retenção de dados e mecanismos de política compatíveis significa que pode<br />

haver exclusão confiável de informações não relevantes. Isso não apenas reduz<br />

a quantidade de dados obscuros que alimentam os recursos do data center, mas<br />

também pode garantir a conformidade com os regulamentos de proteção de dados,<br />

como o GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, em inglês).


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