Florestal_253Web
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DESEMPENHO DE GIGANTE<br />
Novo picador florestal Titan bate recorde no processamento de madeira<br />
COMBATE A INCÊNDIOS<br />
EQUIPAMENTOS DE ALTO PADRÃO<br />
AJUDAM NA MANUTENÇÃO DA FLORESTA<br />
FIRE FIGHTING<br />
HIGH-QUALITY EQUIPMENT<br />
HELPS MAINTAIN THE FOREST
REBAIXADOR DE TOCOS<br />
LINHA ST 800 EXTREME<br />
Tritura troncos de até 30 cm de<br />
diâmetro e regulável para atingir até<br />
25 cm abaixo do solo;<br />
Rebaixamento, rente ao solo, de<br />
tocos e raízes de eucalipto, acácia,<br />
pinus, laranja, café, etc;<br />
WWW.HIMEV.COM.BR<br />
Trituração de rebrotas de eucalipto,<br />
limpeza de áreas com as sobras de<br />
galhadas e tocos para a continuidade<br />
ou renovação da plantação e troca de<br />
atividades como pecuária e<br />
agricultura<br />
LÍDER ABSOLUTO<br />
EM TRITURAÇÃO VEGETAL<br />
ACIMA E ABAIXO DO SOLO<br />
Rua Edgar Cubas, 173 - 89294-000<br />
Campo Alegre/SC - Brasil<br />
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+55 (47) 3632-1001<br />
+55 (47) 9 9613-1513
AGUARDEM NOVIDADES<br />
HIMEV PARA A EXPOFOREST
SUMÁRIO<br />
56<br />
PRONTO PARA<br />
O COMBATE<br />
JULHO 2023<br />
08 Editorial<br />
10 Cartas<br />
12 Bastidores<br />
14 Notas<br />
44 Coluna CIPEM<br />
46 Frases<br />
48 Entrevista<br />
54 Coluna<br />
56 Principal<br />
62 Artigo<br />
66 Espécie<br />
72 Mercado<br />
74 Produtividade<br />
80 Solo<br />
82 Pesquisa<br />
88 Agenda<br />
90 Espaço Aberto<br />
66<br />
74<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
11 Agroceres<br />
09 BKT<br />
15 Bruno<br />
23 Carrocerias Bachiega<br />
75 D’Antonio Equipamentos<br />
27 Denis Cimaf<br />
02 Dinagro<br />
37 DRV Ferramentas<br />
87 Eloforte<br />
45 Emex Brasil<br />
31 Engeforest<br />
63 Engtec Forest<br />
92 Envimat<br />
07 Envu<br />
71 Expoforest<br />
79 Felipe Diesel<br />
35 Fex<br />
55 Flamar Implementos<br />
04 Himev<br />
17 Ihara<br />
77 J de Souza<br />
91 Log Max<br />
41 Manos Implementos<br />
53 Mill Indústrias<br />
51 Minusa Forest<br />
47 Planalto Picadores<br />
65 Prêmio REFERÊNCIA<br />
85 Raptor <strong>Florestal</strong><br />
13 Rotary-Ax<br />
29 Rotor Equipamentos<br />
69 Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura<br />
49 Sergomel<br />
21 Sumitomo<br />
19 SuperTek<br />
33 Tecmater<br />
39 Unibrás<br />
25 Vantec<br />
43 Watanabe<br />
06 www.referenciaflorestal.com.br
A TRADIÇÃO EM<br />
SOLUÇÕES PARA<br />
SILVICULTURA<br />
CONTINUARÁ<br />
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EXPOFOREST 2023.<br />
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de saúde ambiental e tradição em inovação para<br />
a silvicultura, a Envu estará na ExpoForest<br />
2023, no estande D7, e você não pode perder!<br />
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produção e com o meio ambiente<br />
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EDITORIAL<br />
Luta contínua<br />
O setor florestal está constantemente buscando soluções para<br />
crescer e se fortalecer. Semelhante ao desenvolvimento de uma<br />
árvore, as dificuldades fazem a muda crescer mais forte e ganhar a<br />
resistência necessária para que ela alcance os lugares mais altos. O<br />
frio, o vento, a chuva, pragas florestais e tantos outros fatores surgem<br />
para impedir a árvore de se desenvolver. Saber enfrentar cada dificuldade<br />
e mantendo os olhos no objetivo é a melhor forma de alcançar<br />
resultados satisfatórios. Todas as grandes árvores que existem já<br />
foram pequenas mudas, que superaram as dificuldades para chegar<br />
à maturidade da fase adulta. Nessa edição, o leitor irá conhecer a<br />
importância do trabalho da Flamar, que fabrica e comercializa implementos<br />
para combate a incêndio, informações sobre a vespa-da-madeira,<br />
uma espécie mais resistente de eucalipto, informações sobre<br />
o segmento florestal de São Paulo e uma entrevista exclusiva com Valdir<br />
Colatto, secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento<br />
Rural de Santa Catarina, que fala sobre os planos de sua gestão para o<br />
segmento florestal. Vale a pena conferir todo o conteúdo!<br />
Manipuladores<br />
Hidráulicos<br />
Peneiras,<br />
Picadores, Trituradores,<br />
Revolvedores de Composto<br />
2<br />
ENVIMAT<br />
Enviroment & Material Handling<br />
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(16) 2121-0865<br />
1<br />
Destocadores,<br />
Mulchers<br />
Na capa desta edição a<br />
Flamar, especialista na<br />
produção de equipamentos<br />
para combate a incêndios<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXV • Nº253 • Julho 2023<br />
DESEMPENHO DE GIGANTE<br />
Novo picador florestal Titan bate recorde no processamento de madeira<br />
COMBATE A INCÊNDIOS<br />
EQUIPAMENTOS DE ALTO PADRÃO<br />
AJUDAM NA MANUTENÇÃO DA FLORESTA<br />
FIRE FIGHTING<br />
HIGH-QUALITY EQUIPMENT<br />
HELPS MAINTAIN THE FOREST<br />
THE STRUGGLE CONTINUES<br />
The Forestry Sector is constantly looking for solutions to grow and<br />
strengthen. Like the development of a tree, difficulties make the seedling<br />
grow more robust and gain the stamina necessary for it to reach<br />
the highest places. Cold, wind, rain, forest pests and so many other<br />
factors arise to prevent the tree from developing. Knowing how to<br />
face each difficulty and keeping your eyes on the goal is the only way<br />
to achieve satisfactory results. All large trees were once tiny seedlings<br />
that overcame the challenges of reaching adulthood. In this issue, the<br />
reader will get to know the importance of the work of Flamar, which<br />
manufactures and markets implements for firefighting, information<br />
about the wood wasp, a more resistant species of eucalyptus,<br />
information about the forestry segment in São Paulo, and an exclusive<br />
interview with Valdir Colatto, State Secretary of Agriculture, Fisheries<br />
and Rural Development for Santa Catarina, who talks about the plans<br />
of his Secretariat for the forestry segment. It is worth checking out all<br />
the content!<br />
Qualidade do solo em sistema de<br />
integração lavoura-pecuária-floresta<br />
Entrevista com<br />
Valdir Colatto<br />
3<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO XXV - EDIÇÃO 253 - JULHO 2023<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Colunista<br />
CIPEM<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
Guilherme Augusto Oliveira<br />
Sofia Carlesso<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Midias Sociais / Social Media<br />
Cainan Lucas<br />
Tradução / Translation<br />
John Wood Moore<br />
Depto. Comercial / Sales Departament<br />
Gerson Penkal - Carlos Felde<br />
comercial@revistareferencia.com.br<br />
fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Representante Comercial<br />
Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />
Knop<br />
Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
0800 600 2038<br />
ASSINATURAS<br />
0800 600 2038<br />
Periodicidade Advertising<br />
GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />
direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />
directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />
lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />
responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />
themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />
under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />
property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />
without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />
08 www.referenciaflorestal.com.br
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CARTAS<br />
Manipuladores<br />
Hidráulicos<br />
ENVIMAT<br />
Peneiras,<br />
Picadores, Trituradores,<br />
Enviroment & Material Handling<br />
Destocadores,<br />
Revolvedores de Composto<br />
Capa da Edição 252 da Mulchers<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />
mês de junho de 2023<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
ENTREVISTA Fausto Takizawa apresenta atual situação do setor de reflorestamento no Mato Grosso<br />
MARCADO NA HISTÓRIA<br />
LEGADO E CONQUISTAS DE UM SÉCULO EVIDENCIAM<br />
TRAJETÓRIA E DEDICAÇÃO À INDÚSTRIA FLORESTAL<br />
envimat.com.br<br />
(16) 2121-0865<br />
Ano XXV • Nº252 • Junho 2023<br />
MARKED IN HISTORY<br />
LEGACY AND ACHIEVEMENTS OF A CENTURY<br />
MARK A TRAJECTORY AND DEDICATION<br />
TO THE FOREST-BASED INDUSTRY<br />
CAPA<br />
Por Anderson Aníbal, Pratânia (SP)<br />
Que linda história da Dallegrave. Um verdadeiro exemplo de cuidado<br />
com a floresta e sustentabilidade.<br />
ENTREVISTA<br />
Por Sérgio Oliveira, Campinas (SP)<br />
Pouco se fala do reflorestamento no Mato Grosso e é muito bom saber<br />
que há uma associação e uma organização dessas empresas para<br />
fomentar a atividade.<br />
Foto: divulgação<br />
FEIRA<br />
Por Pedro Arruda, Cambé (PR)<br />
Muito legal ver a Revista REFERÊNCIA marcando presença na maior feira do<br />
setor. Isso mostra comprometimento e a busca por novidades constantes.<br />
Foto: divulgacão<br />
ACOMPANHE AS PUBLICAÇÕES DA REVISTA TAMBÉM EM NOSSAS REDES SOCIAIS<br />
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10 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />
@referenciaflorestal<br />
@revistareferencia9702<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados também para redação<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
BASTIDORES<br />
Revista<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
PRÓXIMA EDIÇÃO<br />
A próxima edição da Revista REFERÊNCIA<br />
FLORESTAL (Agosto), terá a participação<br />
da empresa Rotary-Ax. Na foto, os<br />
diretores da empresa, Mara Lúcia Kruger<br />
D’Almeida, Victor Shinohara e Bruna Polo<br />
D’Almeida, junto com o diretor comercial da<br />
REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio Machado.<br />
VISITA<br />
A equipe da Revista REFERÊNCIA FLORESTAL viajou<br />
até a região de Bauru (SP) para realizar a reportagem<br />
sobre as operações florestais da empresa Riacho<br />
<strong>Florestal</strong>. Na foto, Vinicius Santos, jornalista da Revista<br />
REFERÊNCIA, Tiago Francisco Giorgetti Costa, gerente<br />
da Riacho <strong>Florestal</strong>, Joaquim Sidnei Giorgetti Costa,<br />
diretor da Riacho <strong>Florestal</strong> e Victor Hugo Shinohara,<br />
diretor industrial da Rotary-Ax.<br />
ALTA<br />
ECONOMIA FORTALECIDA<br />
O mercado financeiro está mais otimista com relação<br />
à economia do país. De acordo com o boletim Focus,<br />
divulgado pelo BC (Banco Central), a expectativa<br />
de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto),<br />
aumentou de 2,14% para 2,18%, entre a semana<br />
passada e esta. Há quatro semanas, a previsão era<br />
de crescimento de 1,26%. O resultado mantém uma<br />
sequência de sete semanas de alta nas expectativas.<br />
O boletim Focus apresenta semanalmente as projeções<br />
para os principais indicadores econômicos do<br />
país. Para o ano de 2024, a expectativa é de crescimento<br />
de 1,22% do PIB. Para os anos subsequentes<br />
(2025 e 2026), o mercado projeta crescimento de<br />
1,83% e de 1,92%, respectivamente.<br />
JULHO 2023<br />
FLORESTAS CANADENSES<br />
O Canadá teve um início difícil na temporada de<br />
incêndios florestais, com mais de 75 mil ha (hectares)<br />
já carbonizados. A atividade de incêndios florestais no<br />
Canadá normalmente atinge o pico de junho a agosto,<br />
deixando mais da metade da alta temporada ainda<br />
por vir. Em resultado do início sem precedentes, este<br />
ano tornou-se a pior época de incêndios de que há<br />
registro, superando a referência anterior estabelecida<br />
em 1995. A fumaça, que já havia deixado cidades<br />
dos EUA (Estados Unidos da América) completamente<br />
sem visibilidade, chegou também à Europa.<br />
Ventos nos níveis superiores da atmosfera fizeram<br />
com que a fumaça atravessasse o Atlântico.<br />
BAIXA<br />
12 www.referenciaflorestal.com.br
A FORÇA DO<br />
SETOR FLORESTAL<br />
dentes de corte<br />
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ponteiras substituíveis<br />
acessórios<br />
disco de feller<br />
coroas de tração<br />
Facas para picadores<br />
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rotaryaxoficial
NOTAS<br />
Plano Lançado<br />
O MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) lançou o primeiro edital de concessão para recuperação<br />
florestal e plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, uma parceria do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) com o BNDES<br />
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Na cerimônia, realizada no auditório do Ibama, em Brasília (DF),<br />
também foi anunciada a retomada da conversão de multas ambientais no país.<br />
Serão licitadas as FLONAS (Florestas Nacionais) de Irati (PR), de Chapecó (SC) e de Três Barras (SC). O objetivo principal<br />
é recuperar o bioma na região. O projeto prevê investimentos de R$ 430 milhões na operação florestal e na cadeia da<br />
restauração ao longo dos 35 anos de contrato. Até então, o SFB só havia realizado concessões para manejo sustentável em<br />
florestas nativas na Amazônia.<br />
O ato teve a participação da ministra Marina Silva, do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, do diretor do SFB (Serviço<br />
<strong>Florestal</strong> Brasileiro), Garo Batmanian, do presidente do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Presevação Ambiental), Mauro<br />
Pires, do diretor de Planejamento e Estruturação do BNDES, Nelson Henrique Barbosa Filho, e do secretário adjunto de<br />
Projetos Especiais do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência, Andrey Goldner Baptista Silva.<br />
Parte dos recursos obtidos pela União com a concessão será repassada para Estados e municípios aplicarem em projetos<br />
que estimulem a economia local, gerando empregos e renda para a população no entorno das florestas. Os recursos<br />
arrecadados com a produção florestal serão destinados ao SFB, ao ICMBio, aos governos do Paraná e de Santa Catarina, e<br />
aos municípios de Chapecó, Três Barras, Fernandes Pinheiro (PR) e Teixeira Soares (PR).<br />
Foto: divulgação<br />
14 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Conhecimento acessível<br />
A APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>) vai promover, nos dias 13 e 14 de julho, um curso<br />
sobre restauração florestal, com conteúdo teórico, para apresentar a atividade, a conceituação e os fundamentos referentes<br />
ao tema; e prático, para detalhar, em áreas demonstrativas, como estabelecer estratégias de restauração florestal.<br />
A capacitação acontecerá na Fazenda Canguiri, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), localizada em Pinhais, região<br />
metropolitana de Curitiba (PR), e será ministrada pelos professores Alessandro C. Angelo (UFPR) e Karen Koch (CEEP<br />
NFM). As inscrições custam R$ 400,00 para colaboradores de empresas associadas à APRE, R$ 650,00 para profissionais<br />
de empresas não associadas, R$ 400,00 para professores e pesquisadores, e R$ 325,00 para estudantes.<br />
No dia 13, a programação terá início às 09h (horas), com uma discussão orientada para introdução e contextualização,<br />
falando sobre resgate histórico, benefícios ambientais e causas da degradação. Em seguida, os participantes farão<br />
uma visita ao Reservatório do Iraí, da Sanepar, para aprender os subsídios para restauração. À tarde, haverá uma palestra<br />
sobre: Estabelecimento de estratégias de restauração; e uma visita orientada para tratar do mesmo assunto, dessa vez<br />
ao Projeto Arboreto. No segundo dia, a capacitação acontece pela manhã, das 08h às 12h, com uma visita orientada ao<br />
Reservatório Iraí e ao Projeto Arboreto, para discutir o tema: 15 anos de restauração florestal; e uma discussão orientada<br />
sobre “Chaves para tomada de decisão no planejamento da restauração.”<br />
Foto: divulgação<br />
Informações e inscrições estão disponíveis no site da APRE pelo QRcode:<br />
16 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
Foco no futuro<br />
A FEPAF (Fundação de Estudos e Pesquisas<br />
Agrícolas e Florestais) e a FLORESTAR<br />
São Paulo (Associação Paulista de Produtores,<br />
Fornecedores e Consumidores de<br />
Florestas Plantadas) firmaram um acordo de<br />
cooperação que estabelece e regulamenta<br />
um programa de cooperação científica e<br />
tecnológica entre as duas instituições.<br />
O documento foi assinado durante<br />
reunião realizada na sede da FEPAF, na Fazenda<br />
Experimental Lageado, em Botucatu<br />
(SP). Participaram do ato, o presidente da<br />
FLORESTAR São Paulo, Manoel Browne de<br />
Paula, e a diretora-executiva da associação,<br />
Fernanda Abílio; a professora Renata Cristina<br />
Batista Fonseca, diretora-presidente<br />
da FEPAF e demais diretores da fundação,<br />
professores Alexandre Dal Pai e Edson Luiz<br />
Furtado. Também estiverem presentes, os<br />
professores Leonardo de Barros Pinto, coordenador<br />
do curso de Engenharia <strong>Florestal</strong><br />
da FCA (Faculdade de Ciências Agronômicas)<br />
da Unesp, campus de Botucatu e Magali<br />
Ribeiro da Silva, chefe do Departamento de<br />
Ciência <strong>Florestal</strong>, Solos e Ambiente da FCA<br />
e estudantes integrantes da empresa júnior,<br />
Conflor Jr. Consultoria <strong>Florestal</strong>.<br />
A FEPAF apoia programas de desenvolvimento<br />
econômico, social e ambiental, tendo<br />
como principal atividade a administração de<br />
projetos de pesquisa relacionados à agricultura,<br />
agroindústria, indústria de insumos e<br />
equipamentos agropecuários, preservação<br />
e recuperação ambiental. A Florestar, por<br />
sua vez, é uma entidade associativa estadual<br />
que representa a cadeia produtiva do<br />
setor de árvores plantadas e os segmentos<br />
industriais que têm na madeira e nas fibras<br />
vegetais seu principal insumo. No quadro<br />
de associados, estão presentes produtores,<br />
fornecedores e consumidores de florestas<br />
plantadas, empresas prestadoras de serviços que atuam nas áreas de plantios e no transporte de madeira e fundos de investimentos<br />
que fazem a gestão de milhares de hectares.<br />
O programa de cooperação científica entre FEPAF e FLORESTAR prevê a criação de projetos específicos nas áreas de<br />
atuação das duas entidades. Dentre outros enfoques, tais projetos poderão ser voltados para: incentivo e colaboração com<br />
estudos e pesquisas científicas de alunos voltadas ao manejo florestal, incluindo sua divulgação e publicação; realização ou<br />
participação em programas de capacitação técnica na área florestal; organização e apresentação de eventos, palestras ou<br />
conferências com conteúdo técnico voltado para manejo florestal ou para a qualificação técnica na área florestal, bem como<br />
sua divulgação; apoio à capacitação de alunos na área florestal e divulgação de vagas de estágios e vagas profissionais no<br />
setor florestal.<br />
18 www.referenciaflorestal.com.br
COM VOCÊ ONDE O<br />
TRABALHO É FEITO<br />
Curitiba (PR)<br />
Rua Carlos de Laet, 2397 - Boqueirão<br />
Telefone: (41) 99105-1023<br />
Telêmaco Borba (PR)<br />
Rod. Marginal Oeste, 1400 – Rod. Papel<br />
Telefone: (42) 9105-2655<br />
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Rod BR 282, nº 2600, São Paulo<br />
Telefone: (49) 9119-2420
NOTAS<br />
Foto divulgação<br />
Tecnologia contra o fogo<br />
O SIMEPAR (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) está integrado à campanha de prevenção<br />
e combate a incêndios florestais lançada em maio pelo governo do Estado por meio do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento<br />
Rural) e APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>). Desenvolvida pelo SIMEPAR com<br />
softwares livres, o VFogo é uma plataforma de vigilância de incêndios e focos de calor, situados no tempo (horário) e no<br />
espaço, combinando dados estáticos e dinâmicos provenientes de tecnologias geográficas e de sensoriamento remoto.<br />
O VFogo reúne três tecnologias convergentes de uso crescente nas ciências ambientais: sensoriamento remoto por<br />
satélites de alta resolução temporal e espacial, ambiente de processamento de alto volume de dados geoespaciais em<br />
diferentes formatos (big data) e modelos matemáticos de análise e aprendizagem construídos a partir de técnicas de inteligência<br />
artificial.<br />
Ele combina diversas camadas de informações em interface webgeo com suas funcionalidades: escala, zoom e pan,<br />
entre outras. No subsistema de focos de calor, a relação de ocorrências fica disponível por alguns dias, indicando a fonte,<br />
data, hora, latitude e longitude. O subsistema de análise estatística apresenta gráficos do monitoramento diário.<br />
Os dados são captados das imagens dos satélites Terra, Aqua, Goes 16, NPP e NOAA-20. As diferentes resoluções espaciais<br />
e temporais possibilitam monitorar tanto grandes extensões territoriais quanto áreas específicas. São acompanhadas<br />
as mudanças no uso e na cobertura do solo, as faixas de servidão, relevo e vegetação do entorno. Além dos mapas,<br />
o sistema conta com bancos de dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da NASA (Agência Espacial<br />
Norte-Americana) e do NOS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).<br />
O sistema indica ainda o tipo de vegetação que está queimando: florestas, arbustos, pastagens e agricultura, por<br />
exemplo. Os dados dinâmicos são atualizados por rotinas automatizadas a cada 5 min (minutos), realçando as áreas em<br />
que as temperaturas estão altas. Essas informações ajudam a alimentar o Corpo de Bombeiros, que consegue atuar de<br />
maneira mais célere diante de incêndios florestais.<br />
20 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Sustentabilidade em alta<br />
O ICFPA (International Council of Forest and Paper Associations), fórum global de diálogo de associações regionais e<br />
nacionais dos principais países produtores de celulose, papel e madeira do mundo, acaba de divulgar em seu Relatório de<br />
Progresso de Sustentabilidade 2023 o destaque para o papel que o setor de base florestal pode desempenhar no combate<br />
aos efeitos das mudanças do clima.<br />
O Brasil figura dentre os estudos de caso do relatório com a pesquisa que deu origem ao Caderno de Biodiversidade<br />
do Setor de Árvores Cultivadas, desenvolvido pela IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores). A pesquisa consolida dados de<br />
monitoramento sobre a biodiversidade presente nas empresas do setor de árvores brasileiro, que, além dos 9,9 milhões<br />
de ha (hectares) de área produtiva, mantém 6 milhões de ha de áreas de conservação, uma extensão equivalente ao estado<br />
do Rio de Janeiro. Outros números de destaque são o registro de mais de 8 mil espécies de animais e plantas em áreas<br />
do setor, das quais 335 estão ameaçadas de acordo com o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade).<br />
Segundo José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da IBÁ, o setor brasileiro de árvores já vem trabalhando há<br />
décadas para aumentar sua produtividade utilizando menos recursos naturais, enquanto oferece uma grande gama de<br />
bioprodutos, recicláveis e biodegradáveis, para suprir as demandas globais por uma economia mais verde. “Respeito ao<br />
meio ambiente e à biodiversidade em nosso setor é também um resultado prioritário, que temos medido com dados e<br />
bons exemplos, colhendo sempre grandes avanços em prol da sustentabilidade”, destacou José.<br />
Além disso, o setor no Brasil tem outro diferencial: todos os produtos fabricados são originados de árvores que são<br />
plantadas, colhidas e replantadas exclusivamente para este fim, comumente em áreas previamente degradadas, como<br />
pastos (portanto sem desmatamento). Esse é outro fato que contribui para a preservação dos biomas e sua biodiversidade.<br />
Os principais progressos nos indicadores de desempenho de sustentabilidade do ICFPA incluem: 50% da fibra de madeira<br />
adquirida veio de florestas geridas de forma sustentável e com certificações de terceira parte, um aumento de 38<br />
pontos percentuais em relação ao ano base de 2000; as emissões de gases de efeito estufa diminuíram 23,5% em relação<br />
a 2004/2005; a participação energética da biomassa e de outros combustíveis renováveis é de 63,7%, um aumento de<br />
quase 11 pontos percentuais desde 2004/2005; o uso da água pelo setor diminuiu 9,5%; em 2021, quase 60% do papel<br />
e papelão produzidos globalmente foram reciclados para dar origem a novos produtos, marcando um aumento de 13,4<br />
pontos percentuais desde o ano de 2000.<br />
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NOTAS<br />
Financiamento liberado<br />
O governo federal lançou o plano de financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país. Os recursos<br />
da ordem de R$ 364,22 bilhões vão apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais até<br />
junho de 2024. Os recursos são destinados para o crédito rural para produtores enquadrados no PRONAMP (Programa<br />
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) e demais. O valor reflete um aumento de cerca de 27% em relação ao financiamento<br />
anterior (R$ 287,16 bilhões para PRONAMP).<br />
O Plano Safra 2023/2024 incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com<br />
redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas<br />
agropecuárias consideradas mais sustentáveis. Do total de recursos disponibilizados para a agricultura empresarial, R$<br />
272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$<br />
92,1 bilhões serão para investimentos (+28%).<br />
Os recursos de R$ 186,4 bilhões (+31,2%) serão com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas<br />
não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão<br />
destinados a taxas livres. As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados<br />
no PRONAMP e de 12% a.a. para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7%<br />
a.a. e 12,5% a.a., de acordo com o programa.<br />
O Plano Safra 2023/2024 incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis. Serão<br />
premiados os produtores rurais que já estão com o CAR (Cadastro Ambiental Rural) analisado e também aqueles produtores<br />
rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis. A redução será de 0,5 ponto percentual<br />
na taxa de juros de custeio para os produtores rurais que possuírem o CAR analisado, em uma das seguintes condições: 1)<br />
em PRA (Programa de Regularização Ambiental), 2) sem passivo ambiental ou 3) passível de emissão de cota de reserva<br />
ambiental.<br />
Foto: divulgação<br />
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NOTAS<br />
Futuro garantido<br />
Um depósito subterrâneo de rocha de fosfato de alta qualidade foi encontrado na Noruega. O depósito é grande o suficiente<br />
para suprir a demanda mundial por fertilizantes, painéis solares e baterias de carros elétricos nos próximos 100 anos,<br />
de acordo com a empresa que explora o recurso. A rocha fosfática é um elemento essencial usado na produção de fósforo<br />
para a indústria de fertilizantes e foi incluída na proposta de março da Comissão Europeia para uma Lei de Matérias-Primas<br />
Críticas.<br />
Estima-se que o depósito norueguês valha pelo menos 70 bilhões de toneladas, um pouco abaixo dos 71 bilhões de<br />
toneladas de reservas mundiais comprovadas, conforme avaliado pelo US Geological Survey em 2021. De longe, os maiores<br />
depósitos de rocha fosfática do mundo – cerca de 50 bilhões de toneladas – estão situados na região do Saara Ocidental no<br />
Marrocos. Os próximos maiores estão localizados na China (3,2 bilhões de toneladas), Egito (2,8 bilhões de toneladas) e Argélia<br />
(2,2 bilhões de toneladas), segundo estimativas dos EUA (Estados Unidos da América).<br />
Em uma declaração enviada por e-mail à Euractiv, a comissão europeia congratulou-se com a confirmação do enorme depósito<br />
norueguês de rocha fosfática. “A descoberta é de fato uma ótima notícia, que contribuiria para os objetivos da proposta<br />
da Comissão sobre a Lei de Matérias-Primas Críticas”, dizia a declaração assinada pela comissão.<br />
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NOTAS<br />
Fotos: divulgação<br />
Lutando pelo que<br />
é certo<br />
O Lorenzo Carrasco, autor do best-seller Máfia Verde, sem dúvida é um dos maiores conhecedores do atraso perpetrado<br />
por ONGs (Organizações Não Governamentais) no Brasil. E agora ele foi convocado para depor na CPI (Comissão Parlamentar<br />
de Inquérito) das ONGs, que está acontecendo na Câmara Federal. Um dos principais pontos trazidos pelo autor e como<br />
a prática das ONGs, muitas vezes travestidas de boas intenções, na verdade trazem malefícios para as comunidades locais e<br />
atrasam o seu desenvolvimento.<br />
A comissão tem composição favorável à oposição. O PT (Partido dos Trabalhadores), por exemplo, tem apenas um senador<br />
no grupo, Beto Faro (PT-PA). Já a oposição tem o presidente e até membros dentro do bloco teoricamente aliado a Lula,<br />
como o senador Chico Rodrigues, que apesar de ser do PSB, foi vice-líder do governo Bolsonaro.<br />
Para o relator da CPI, Márcio Bittar (União Brasil-AC) justifica o convite de Lorenzo na CPI por sua grande luta e empenho<br />
na demonstração das falhas das organizações. “O convidado demonstra em seu trabalho como essas organizações atuam<br />
internamente nos países para promover uma agenda de atores externos”, afirma Márcio.<br />
Para conhecer um pouco dessa visão mais direta do trabalho de ONGs é indicada a leitura também dos outros livros<br />
de Lorenzo Carrasco: Ambientalismo, Novo Colonialismo; A Hora das Hidrovias; CIMI-Filho da Mentira; e A Quem Interessa<br />
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NOTAS<br />
Olho na genética<br />
A equipe do PCMF (Programa Cooperativo sobre Melhoramento <strong>Florestal</strong>) do IPEF (Instituto de Pesquisa <strong>Florestal</strong>), em<br />
parceria com a Bracell, realizou uma importante coleta de material genético de Eucalyptus grandis, em Piratininga (SP). O<br />
principal objetivo da ação foi contribuir para o avanço da geração de melhoramento genético de uma das espécies mais<br />
importantes da silvicultura brasileira. As matrizes colhidas são provenientes da população de melhoramento do PCMF, que foi<br />
implantada em maio de 2012. E, essa população é composta por 130 progênies de instituições parceiras do programa, o que<br />
torna esse material genético importante para futuros estudos.<br />
O material colhido será disponibilizado juntamente com outros provenientes de diferentes populações e, com a iniciativa,<br />
o PCMF pretende formar uma rede experimental abrangente, possibilitando o estudo da interação das progênies com os<br />
diversos ambientes em que a espécie pode ser trabalhada.<br />
Para a coordenação do programa, essa colaboração entre o PCMF, a Bracell, outras empresas filiadas, além de universidades<br />
e instituições, fortalece os esforços no melhoramento do eucalipto e contribui para o avanço da silvicultura brasileira.<br />
Foto: divulgação<br />
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NOTAS<br />
Madeira é<br />
o assunto<br />
A AMIF (Associação Mineira da<br />
Indústria <strong>Florestal</strong>), entidade que reúne<br />
as maiores empresas de base florestal<br />
de Minas Gerais, realizará o Timber Talks<br />
MG, evento destinado a debater temas<br />
como economia verde, ESG, inovação e<br />
estratégias de carbono sob a perspectiva<br />
de convidados renomados.<br />
Neste ano, o Timber Talks MG vai<br />
ocorrer no dia 3 de agosto, em Belo<br />
Horizonte (MG). O evento contará com<br />
uma abertura composta por autoridades<br />
do setor, do poder executivo e legislativo<br />
mineiro, e da liderança do Ministério<br />
Público de Minas Gerais. Em seguida,<br />
haverá discussões promovidas em três<br />
painéis temáticos, com dois palestrantes<br />
em cada. O evento será encerrado com<br />
um happy hour para ampliar networking<br />
e discussões entre o público.<br />
O Timber Talks MG 2023 apresentará<br />
a um seleto grupo de investidores,<br />
empresários e ao governo do Estado de<br />
Minas Gerais as possibilidades, vantagens<br />
e desafios da expansão da economia verde,<br />
protagonizada hoje pela maior cultura<br />
agrícola mineira, como um novo vetor de<br />
desenvolvimento e inclusão econômica<br />
em todas as regiões do Estado.<br />
A AMIF acredita que Minas Gerais<br />
pode ser muito mais que o Estado com<br />
maior área de florestas plantadas do Brasil.<br />
Minas Gerais pode ser o Estado que<br />
melhor aproveita essa vantagem para gerar<br />
riqueza e benefícios socioambientais<br />
para a sociedade, de forma sustentável e<br />
inovadora.<br />
Foto: divulgação<br />
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NOTAS<br />
União de forças<br />
Foto: divulgação<br />
Foram realizadas visitas técnicas pela equipe do IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais) em Mato Grosso do Sul.<br />
Elas tiveram como objetivo estreitar as interações entre o instituto e a comunidade acadêmica da região e foram mediadas<br />
pela Reflore (MS).<br />
A primeira parada foi em Campo Grande, onde os representantes do IPEF, José Otávio Brito (diretor executivo), Guilherme<br />
Oguri (coordenador executivo) e André Abdalla (gerente administrativo), acompanhados pelo diretor-executivo da Reflore<br />
(MS), Dito Mário, visitaram representantes do Senar/Famasul e o reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do<br />
Sul), Marcelo Turine.<br />
Em seguida, a equipe seguiu para Aquidauana (MS), onde se encontraram com acadêmicos do curso de Engenharia <strong>Florestal</strong><br />
da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e foram recebido pela reitora em exercício professora doutora<br />
Celi Corrêa Neres e o gerente da unidade universitária de Aquidauana professor doutor Tiago Pasquetti. No dia seguinte,<br />
estiveram em Chapadão do Sul (MS), onde tiveram um bate-papo com universitários do mesmo curso, dessa vez da UFMS. Em<br />
ambas as ocasiões, houve também interações com os professores.<br />
Essas visitas tiveram como propósito fortalecer a relação entre o IPEF e a comunidade acadêmica, aproveitando o cenário<br />
favorável do mercado local, que está aquecido e aberto a receber novos talentos.<br />
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NOTAS<br />
Presente para as crianças<br />
Recentemente foi lançado o livro infanto-juvenil: Um dia de Floresta; de autoria da professora e Engenheira <strong>Florestal</strong> Mariana<br />
Peres e da ilustradora Camila Pasinato. O livro é fruto de uma parceria com o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e<br />
Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso) e visa disseminar informações sobre a proteção das florestas por meio<br />
do manejo florestal.<br />
O CIPEM organiza um evento que leva o mesmo nome do livro anualmente. No Dia na Floresta representantes do poder<br />
público de várias esferas, como IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Polícia Federal,<br />
Ministério do Meio Ambiente, Comércio Exterior e embaixadores de vários países da América Latina e do Norte.<br />
Na edição de 2022 os convidados puderam participar de palestras que apresentaram os processos legais e práticos do<br />
manejo florestal sustentável e também presenciar a extração de árvores no campo. Esse projeto do CIPEM visa aproximar<br />
todos os convidados da realidade do manejo sustentável, que trabalha para garantir a floresta em pé e fortalecer econômica e<br />
socialmente as comunidades que vivem e dependem da floresta.<br />
As práticas de manejo são consideradas<br />
uma das melhores possibilidades para<br />
o fortalecimento e renovação da floresta,<br />
onde apenas árvores selecionadas e<br />
adultas são retiradas da floresta, abrindo<br />
espaço para que novos indivíduos possam<br />
crescer e gerar mais madeira. Os ciclos<br />
de manejo levam 25 anos, dando para a<br />
floresta o tempo necessário para sua completa<br />
recuperação e renovação.<br />
Fotos: divulgação CIPEM<br />
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Dentes de<br />
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o BRAVO da<br />
Floresta!
NOTAS<br />
Refazendo planos<br />
Foto: divulgação<br />
O Governo do Estado do Paraná, por meio do IAT (Instituto Água e Terra), iniciou a etapa de oficinas de trabalho para<br />
elaboração e revisão dos Planos de Manejo de 10 UCs (Unidades de Conservação) do Paraná. Essa fase é para ouvir sugestões<br />
e debater ideias com representantes da sociedade civil, comunidades tradicionais e agentes públicos envolvidos com cada<br />
um dos complexos ambientais. As oficinas são obrigatórias e constam no roteiro metodológico do ICMBIO (Instituto Chico<br />
Mendes de Conservação da Biodiversidade), vinculado ao governo federal.<br />
A primeira oficina ocorreu no Parque Estadual da Ilha das Cobras, em Paranaguá (PR), no Litoral, entre os 19 e 20 de<br />
junho. O local, que já foi casa de veraneio de governadores, possui 52 ha (hectares) de área remanescente de Mata Atlântica e<br />
está em processo de reestruturação para receber a Escola do Mar, um espaço idealizado pelo Estado para o ensino de gastronomia,<br />
turismo e educação ambiental, com a finalidade de ofertar qualificação para a população litorânea.<br />
Estão previstos para este mês encontros para debater os planos para a Área de Proteção Ambiental de Guaratuba (PR),<br />
Área de Proteção Ambiental Serra da Esperança e Parque Estadual do Guartelá. As oficinas vão até outubro. “As oficinas são<br />
ferramentas essenciais por ouvir todas as partes envolvidas. Ajudam na definição de valores, propósito e significância, além<br />
de apoiar na identificação de ameaças e peculiaridades de cada UC”, explicou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael<br />
Andreguetto.<br />
A medida integra o programa Parques Paraná, que busca valorizar o patrimônio natural do Estado, propondo alternativas<br />
de desenvolvimento nas UCs e regiões adjacentes por meio de ações conjuntas entre os órgãos governamentais, parceiros e<br />
sociedade civil organizada.<br />
Dividido em quatro eixos de atuação (Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado), o Parques<br />
Paraná busca também integrar a população, modernizar as formas de gestão, promovendo um convívio consciente com o<br />
meio ambiente por meio do fortalecimento da educação ambiental. “A partir desses dados e sugestões para cada plano de<br />
manejo, o documento se torna mais adequado para a respectiva realidade, comunidade e região, contemplando gestão e<br />
operação”, reforçou Rafael.<br />
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NOTAS<br />
Dados abertos<br />
Para que a população possa acompanhar de perto os trabalhos desenvolvidos pelo SISEMA (Sistema Estadual de Meio<br />
Ambiente e Recursos Hídricos) no combate ao desmatamento ilegal, acaba de ser publicada a segunda edição do boletim<br />
mensal: Minas Contra o Desmatamento. A publicação tem como objetivo divulgar informações, iniciativas e resultados alcançados<br />
pelo Estado de Minas Gerais no combate ao desmatamento. O boletim traz dados de fiscalizações, infrações, áreas<br />
desmatadas e recuperadas no Estado.<br />
Em maio também foi assinado protocolo de intenções com municípios para o desenvolvimento de ações preventivas conjuntas<br />
e articuladas para redução do desmatamento ilegal no Estado. Sete municípios mineiros das regiões mais críticas em<br />
relação aos focos de desmatamento assinaram o protocolo, que reforça o compromisso das gestões municipais em articular<br />
essas ações com o Estado, a fim de reduzir a ocorrência de desmatamento ilegal em seu território.<br />
Além da fiscalização crescente para combater as irregularidades, é importante também fortalecer as ações preventivas<br />
para evitar as ocorrências. O Plano de Ação de Combate ao Desmatamento prevê o fortalecimento do diálogo com setores<br />
produtivos e governos municipais, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre as consequências da atividade ilegal<br />
para o meio ambiente e para a população, além de fomentar a regularização das intervenções pretendidas, com suas devidas<br />
condicionantes.<br />
Foto: divulgação<br />
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NOTAS<br />
Trabalho conjunto<br />
Foi realizada uma reunião presencial na sede da ABAF (Associação Baiana das Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), que contou<br />
com a presença de Rodrigo de Almeida, CEO do Grupo Index e fundador da ForesToken, Marcelo Schmid, diretor comercial<br />
do Grupo Index e da ForesToken e Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF. O encontro aconteceu para discutirem a ideia<br />
de uma parceria inovadora para o mercado florestal, por meio da utilização de geointeligência e tecnologia blockchain nas<br />
florestas plantadas do Brasil, o que representa um avanço sem precedentes no setor.<br />
Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF, afirmou que os executivos do Grupo Index e da ForesToken apresentaram uma<br />
nova ferramenta que visa trazer mais inteligência e velocidade na monetização dos ativos florestais. “O trabalho deles facilita<br />
fluxo de comercialização, investimentos e inclusão dos pequenos e médios produtores na cadeia produtiva agro e florestal”,<br />
declarou Wilson.<br />
A ABAF e as empresas associadas trabalham em um projeto de crescimento: o Plano Bahia <strong>Florestal</strong> 2033, e acreditam<br />
que sua viabilidade se dá também com inovação e tecnologia. “A ABAF enxerga a proposta dessa parceria com bons olhos e<br />
vai cooperar com o desenvolvimento desta importante ferramenta“, acrescentou Wilson.<br />
A ideia desta parceria é um passo significativo rumo ao lançamento da plataforma ForesToken, reunindo a experiência de<br />
ambas as partes para levar o mercado florestal a um outro patamar, com inovação e tecnologia.<br />
Foto: Sora Maia<br />
Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF<br />
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com grande satisfação que o CIPEM (Centro das Indústrias<br />
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apresenta a nova gestão da Chapa Sustentabilidade,<br />
que assumirá a liderança da instituição durante o biênio<br />
2023/2025.<br />
Ao longo dos anos, o CIPEM tem se destacado como um importante<br />
interlocutor entre as indústrias, poder público e sociedade, buscando<br />
aprimorar constantemente as práticas sustentáveis e a conservação dos<br />
recursos naturais. A nova gestão reafirma o compromisso de promover<br />
uma atuação responsável, valorizando a gestão florestal sustentável por<br />
meio do manejo florestal sustentável.<br />
Com um histórico sólido de representatividade e defesa dos interesses<br />
do setor de base florestal em Mato Grosso, Ednei Blasius, novo<br />
presidente do CIPEM, que já foi três vezes presidente do SIMENORTE<br />
(Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso), diretor<br />
do Cipem e atualmente diretor do FNBF (Fórum Nacional das Atividades<br />
de Base <strong>Florestal</strong>) e da FIEMT (Federação das Indústrias de Mato Grosso),<br />
se compromete a manter a busca incessante pela qualidade do trabalho,<br />
transparência, desenvolvimento e inovações.<br />
Com mais de 450 associados e a participação ativa dos oito sindicatos<br />
que compõem o CIPEM, a nova gestão tem como objetivo principal<br />
expandir as ações e buscar novos mercados, tendências e melhorias para<br />
todos os envolvidos no setor de base florestal.<br />
“Nossa gestão estará focada em fortalecer as parcerias já estabelecidas,<br />
ao mesmo tempo em que buscará novas alianças com instituições<br />
públicas e privadas, tanto no âmbito nacional, quanto internacional.<br />
Acreditamos que a colaboração é fundamental para o desenvolvimento<br />
sustentável do setor, e nossa intenção é promover um diálogo aberto e<br />
construtivo com todas as partes interessadas”, afirma Ednei.<br />
A transparência das ações continuará sendo pilar fundamental, bem<br />
como identificar e explorar novas tendências e oportunidades. A inovação<br />
e a adoção de tecnologias de ponta serão fundamentais para impulsionar<br />
o crescimento do setor de base florestal, sempre com respeito ao<br />
meio ambiente, às leis vigentes e às comunidades locais.<br />
Gleisson Omar Tagliari, vice-presidente do CIPEM, reforça o propósito<br />
da nova chapa. “Estaremos abertos ao diálogo e prontos para ouvir<br />
sugestões e críticas construtivas. A gestão do Rafael Mason foi marcada<br />
por avanços significativos, fortalecendo a representatividade do setor de<br />
base florestal e promovendo iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento<br />
sustentável em nosso Estado. Estamos comprometidos em<br />
dar continuidade a esse legado.”<br />
Consoante com tudo o que foi dito, Valdinei Bento dos Santos, diretor<br />
executivo do CIPEM, expressa seu inteiro comprometimento e da<br />
equipe técnica e operacional. “Estamos preparados para os novos desafios,<br />
com a responsabilidade e empenho de sempre, e sem medir esforços<br />
para atender aos pleitos do setor.”<br />
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Geraldo Alckmin, vice-presidente da república,<br />
em evento da CNI (Confederação Nacional das<br />
Indústrias)<br />
“Isso significa competência,<br />
compromisso e um novo modelo<br />
de desenvolvimento, que seja<br />
capaz de criar prosperidade,<br />
combater desigualdade, fazer<br />
sinergia com a redução de CO2,<br />
fazer sinergia com a proteção<br />
da biodiversidade e dar uma<br />
alternativa de proteção para as<br />
comunidades locais”<br />
“Agindo regionalmente<br />
assumimos o<br />
protagonismo do esforço<br />
nacional e mundial de<br />
fixar mais carbono no<br />
solo e reduzir a emissão<br />
de gases causadores do<br />
efeito estufa”<br />
Norberto Ortigara, secretário de Estado da<br />
Agricultura e do Abastecimento do Paraná,<br />
durante o lançamento do plano de Baixa<br />
Emissão de Carbono<br />
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, durante<br />
lançamento do programa de concessões da Mata<br />
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anta Catarina é uma referência no segmento florestal<br />
brasileiro. Grandes empresas e grandes produtores<br />
estão sediados no Estado que briga continuamente<br />
para ser o maior produtor de madeira<br />
do Brasil. Valdir Colatto, secretário do Estado da agricultura de<br />
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a silvicultura. Confira suas ideias, visões e planos para<br />
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large producers are based in the State that continuously<br />
fights to be Brazil’s most significant forest<br />
product producer. Valdir Colatto, State Secretary of Agriculture,<br />
Fisheries, and Rural Development for Santa Catarina, has as<br />
one of his missions to strengthen and foster forestry. Check out<br />
his ideas, visions, and plans for a more robust Forest Sector in<br />
Santa Catarina.<br />
Valdir Colatto<br />
ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />
Agricultor, técnico agropecuário e engenheiro-agrônomo. Foi<br />
deputado federal por sete legislaturas e atuou em diversas instituições<br />
como diretor do INCRA/SC (Instituto Nacional de Colonização<br />
e Reforma Agrária) e diretor-geral e secretário da Agricultura<br />
de Santa Catarina, secretário de Articulação Nacional de Santa<br />
Catarina, diretor-geral do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) no Ministério<br />
da Agricultura, dentre outros. Hoje atua como secretário<br />
de Estado da agricultura de Santa Catarina.<br />
Farmer, agricultural technician, and agronomist. He was a Federal<br />
Deputy for seven legislatures and has served with several governmental<br />
institutions, such as Director of the National Institute of<br />
Colonization and Agrarian Reform (Incra/SC), Director General<br />
and Secretary of Agriculture of Santa Catarina, Secretary of<br />
National Articulation of Santa Catarina, and Director General of<br />
the Brazilian Forest Service (SFB) in the Ministry of Agriculture,<br />
among others. Today, he serves as State Secretary of Agriculture,<br />
Fisheries, and Rural Development for Santa Catarina.<br />
48 www.referenciaflorestal.com.br
ENTREVISTA<br />
>> Como começou sua trajetória na agronomia?<br />
Sou filho de agricultor e sempre tive na minha cabeça a<br />
ideia de fazer agronomia. Tive a oportunidade de fazer<br />
meu ensino médio no Colégio Agrícola em Rio Negro (SC)<br />
graças a um amigo da família que nos ajudou, pois como<br />
éramos em 14 irmãos, era tudo muito caro e difícil na<br />
época. Depois fui estudar na UFPE (Universidade Federal<br />
de Pelotas), onde me formei no dia 13 de dezembro e logo<br />
após o natal comecei a trabalhar como engenheiro-agrônomo.<br />
>> Como foi sua mudança da agricultura para a política?<br />
Assim que comecei a minha carreira logo passei a participar<br />
de cooperativas de produtores agrícolas no Estado.<br />
Nesse meio, assumi um trabalho de liderança, onde criamos<br />
as associações de produtores de sementes de Santa<br />
Catarina, núcleo de engenheiros agrônomos e no ano de<br />
1982 tive minha primeira oportunidade na política concorrendo<br />
ao cargo de prefeito de Xanxerê (SC). Na sequência<br />
disputei a eleição para deputado federal, onde fiquei por<br />
mais de 20 anos trabalhando para fortalecer o agronegócio<br />
de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, mesmo fora da política,<br />
fui convidado pelo governador para assumir o cargo de<br />
secretário da agricultura, pecuária e desenvolvimento de<br />
Santa Catarina.<br />
>> Qual a importância do segmento de silvicultura para<br />
Santa Catarina?<br />
Santa Catarina é um dos maiores plantadores de florestas<br />
do Brasil, chegando a quase 1 milhão de ha (hectares). É o<br />
quarto produto mais exportado do país. É importante, pois<br />
além das florestas, vem toda a tecnologia de industrialização<br />
da madeira, o que fortalece o setor, empregando e<br />
girando nossa economia. Estamos estudando formas de<br />
priorizar ainda mais o segmento da silvicultura. Um dos<br />
nossos focos está relacionado a algo que está no CFB (Código<br />
<strong>Florestal</strong> Brasileiro), que trata da reposição de florestas<br />
nativas e exóticas, por isso estamos levando essa proposta<br />
para o setor madeireiro, para plantar os dois tipos de<br />
árvores e repovoar nossas áreas verdes. Dentro disso, estamos<br />
alinhando formas de compensar os produtores que<br />
protegem as florestas através de pagamento de serviço<br />
ambiental, que é um ativo que o Estado tem e por enquanto<br />
não pudemos aproveitar por questões burocráticas.<br />
>> Qual a importância de um evento como o Congresso<br />
do Pinus, realizado em abril, na cidade de Lages (SC)?<br />
Acredito muito na importância dele, pois Santa Catarina<br />
é quem tem a melhor tecnologia e pesquisa, além de desenvolver<br />
novas técnicas para produzir ainda mais com as<br />
florestas plantadas. Hoje podemos afirmar que não precisamos<br />
mais explorar de maneira agressiva nossas florestas<br />
nativas. Tenho certeza que esse evento é uma forma de<br />
trazer as contribuições de outros Estados e outros profissionais<br />
para que a silvicultura tenha cada vez mais força<br />
How did your career in agronomy begin?<br />
I am the son of a farmer, and I have always had the idea in<br />
my head of being an agronomist. I had the opportunity to do<br />
my high school at the Agricultural College in Rio Negro (SC)<br />
thanks to a family friend, who helped because, as we were 14<br />
siblings, it was all costly and challenging. Then. I went on to<br />
study at the Federal University of Pelotas (Ufpe), where I graduated<br />
on December 13, and soon after Christmas, I started<br />
working as an agronomist.<br />
What was your shift from agriculture to politics like?<br />
When I started my career, I soon began participating in the<br />
State’s agricultural producer cooperatives. In this environment,<br />
I took on a leadership role where we created the<br />
association of seed producers of Santa Catarina, the nucleus<br />
of agronomists. In 1982, I had my first opportunity in politics<br />
running for office as Mayor of Xanxerê (SC). Then, I ran for<br />
Federal Deputy, where I remained for more than 20 years,<br />
working to strengthen agribusiness in Santa Catarina and<br />
Brazil. Today, even outside politics, I was invited by the State’s<br />
Governor to assume the position of Secretary of Agriculture,<br />
Fisheries, and Rural Development.<br />
What is the importance of the forestry segment for Santa<br />
Catarina?<br />
Santa Catarina is one of the largest forest planters in Brazil,<br />
reaching almost 1 million hectares. It is the fourth most exported<br />
product in the Country. It is crucial because in addition<br />
to the forests comes all the technology of timber industrialization,<br />
which strengthens the segment, employing and helping<br />
our economy. We are studying ways to prioritize the forestry<br />
segment further. One of our focuses is related to something<br />
in the Brazilian Forest Code (CFB), which deals with replacing<br />
native and exotic forests. So, we are taking this proposal to<br />
the Forest Product Sector to plant both types of trees and repopulate<br />
our green areas. Within this, we are aligning ways to<br />
compensate producers who protect forests through payment<br />
of environmental service, which is an asset that the State has.<br />
Up to now, we have been unable to take advantage of it for<br />
bureaucratic reasons.<br />
What is the importance of an event like the Pinus Congress<br />
held in April in Lages (SC)?<br />
I strongly believe in its importance because Santa Catarina is<br />
the one state that has the best technology and research, in<br />
addition to developing new techniques to produce even more<br />
with planted forests. Today, we can say that we no longer<br />
need to exploit our native forests aggressively. I am sure this<br />
event is a way to bring together and share the contributions<br />
of other states and professionals to strengthen forestry here.<br />
This event was essential to serve as a hub of ideas and sharing<br />
experiences among all who participated.<br />
The States of Bahia and Mato Grosso do Sul have launched<br />
plans to promote forestry through 2030. Does Santa Catari-<br />
50 www.referenciaflorestal.com.br
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ENTREVISTA<br />
aqui dentro. Esse evento foi importante para servir como<br />
um hub de ideias e compartilhamento de experiências entre<br />
todos os que participaram.<br />
>> Bahia e Mato Grosso do Sul lançaram planos de fomento<br />
da silvicultura até o ano de 2030. Santa Catarina<br />
tem algo parecido no planejamento?<br />
Estamos primeiramente fortalecendo o que já temos feito<br />
com excelência. A silvicultura, dentro do CFB, é considerada<br />
agricultura, por isso, estamos nos esforçando para<br />
alinhar questões legais e diminuir ainda mais os entraves<br />
burocráticos para que a atividade possa continuar crescendo<br />
e fortalecendo nossa economia.<br />
>> Ainda existe muito preconceito com o segmento florestal<br />
pelo grande público?<br />
O segmento florestal está fazendo sua parte, talvez ainda<br />
falte divulgação. É preciso mostrar para as pessoas que ele<br />
não prejudica o meio ambiente, mas sim protege e mantém<br />
a floresta nativa em pé. Se não fosse o reflorestamento,<br />
não teríamos mais madeiras para utilizar. Além disso, é<br />
preciso mostrar a força econômica que a silvicultura tem<br />
para o Estado e para a vida de uma parte importante da<br />
população.<br />
>> Quanto Santa Catarina ainda pode crescer no segmento<br />
florestal?<br />
Primeiramente estamos fazendo um trabalho de identificação<br />
das propriedades e depois vamos fazer o Plano de<br />
Regulamentação Ambiental. Vamos fazer uma análise de<br />
ocupação de cada propriedade, para ter um diagnóstico<br />
completo de tudo que pode ser feito, sem prejudicar a<br />
mata nativa. Tivemos uma diminuição de áreas plantadas<br />
e precisamos retomar, junto à indústria, o fomento do<br />
plantio florestal. Às áreas que foram substituídas por agricultura<br />
anual precisam de uma solução para o agricultor<br />
que queira plantar madeira possa subsistir durante o crescimento<br />
dela, que leva por volta de 14 anos para poder ser<br />
cortada. Precisamos alinhar desejos de todas as pontas do<br />
processo florestal. O Estado não planta nem colhe, mas<br />
pode ajudar a organizar os processos e buscar meios para<br />
fomentar a silvicultura.<br />
>> Quais as expectativas de sua gestão à frente da secretaria?<br />
As melhores! Vamos buscar fazer a melhor gestão possível,<br />
abrindo portas para que o produtor tenha as melhores<br />
condições de trabalho. Oferecer linhas de crédito em longo<br />
prazo, que sejam compatíveis com a atividade florestal.<br />
Vamos fortalecer o segmento de pesquisa, desburocratizar<br />
processos, desenvolver a produção de mudas e principalmente,<br />
trazer o produtor para perto. Precisamos conhecer<br />
ouvir e entender as necessidades dos produtores rurais e<br />
assim agir de forma assertiva para fazer a silvicultura catarinense<br />
ainda mais forte.<br />
na have something similar in its programs?<br />
Firstly, we are building on what we have done with excellence.<br />
Forestry, within the CFB, is considered agriculture, so we are<br />
striving to align legal issues and further reduce bureaucratic<br />
hurdles so that the activity can continue to grow and strengthen<br />
our economy.<br />
Is there still a lot of prejudice against the Forest Sector by<br />
the general public?<br />
The Forest Sector is trying to do its part; maybe there is still<br />
a lack of disclosure. It is necessary to demonstrate to people<br />
that it does not harm the environment but instead protects<br />
and keeps the native forest standing. If not for reforestation,<br />
we would have no more wood to use. In addition, it is<br />
necessary to demonstrate the economic strength that forestry<br />
has for the State and the lives of an important part of the<br />
population.<br />
How much can Santa Catarina still grow within the Forestry<br />
Segment?<br />
First, we identify the properties and then develop the Environmental<br />
Regulation Plan. We will analyze each property’s<br />
occupation to diagnose everything that can be done without<br />
harming the native forest. There has been a decrease in<br />
planted areas, and now, we, together with industry, need to<br />
turn this around by promoting forest plantings. The areas that<br />
have been replaced by annual agriculture need a solution so<br />
that the farmer who wants to plant trees can subsist during its<br />
growth, which takes about 14 years before felling. We need to<br />
align desires from all ends of the forestry process. The State<br />
does not plant or harvest, but it can help organize processes<br />
and seek ways to foster forestry.<br />
What are your expectations as Secretary of State?<br />
The best! We will seek the best possible management, opening<br />
doors for the producer to have the best working conditions<br />
and offer long-term lines of credit compatible with the forest<br />
activity. We will strengthen the research segment, reduce bureaucratic<br />
processes, develop the production of seedlings, and<br />
mainly, be closer to the producer. We need to know, listen, and<br />
understand the needs of rural producers and thus act assertively<br />
to strengthen the Forestry Segment in Santa Catarina.<br />
O Estado não planta nem colhe,<br />
mas pode ajudar a organizar os<br />
processos e buscar meios para<br />
fomentar a silvicultura<br />
52 www.referenciaflorestal.com.br
COLUNA<br />
Por que<br />
profissionalizar o<br />
trabalho de manejo<br />
de árvores?<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />
Ms. em Manejo <strong>Florestal</strong><br />
gabrielberger.com.br<br />
gabriel@gabrielberger.com.br<br />
Foto: divulgação<br />
Segurança, mínimo impacto ambiental e produtividade são alguns<br />
pontos favorecidos pela profissionalização no manejo de árvores<br />
A<br />
profissionalização no manejo de árvores com motosserra<br />
é de extrema importância para garantir a<br />
segurança e eficiência das atividades envolvendo<br />
o corte e poda de árvores. O uso inadequado da<br />
motosserra pode resultar em acidentes graves e<br />
danos ao meio ambiente, comprometendo a qualidade do trabalho<br />
realizado.<br />
PROFISSIONALIZAR SIGNIFICA SEGURANÇA<br />
Uma das principais razões para buscar a profissionalização<br />
nesse campo é a segurança. A motosserra é uma máquina perigosa<br />
quando utilizada de forma imprudente ou por pessoas sem<br />
o conhecimento necessário. O manejo de árvores exige conhecimentos<br />
técnicos e práticas adequadas para minimizar os riscos.<br />
Profissionais treinados sabem como usar a motosserra corretamente,<br />
seguir as normas de segurança e utilizar os equipamentos<br />
de proteção individual necessários, como camisa e calça anticorte,<br />
capacete, óculos, luvas e calçados de proteção.<br />
Profissionais capacitados entendem a importância de uma<br />
avaliação cuidadosa antes de iniciar o trabalho, considerando fatores<br />
como a inclinação da árvore, a presença de galhos secos e<br />
a proximidade de estruturas ou redes elétricas. Com base nesse<br />
conhecimento, eles podem planejar as ações necessárias de forma<br />
segura e eficiente, evitando danos desnecessários às árvores,<br />
propriedades e ao meio ambiente.<br />
PROFISSIONALIZAR SIGNIFICA MÍNIMO IMPACTO<br />
AMBIENTAL<br />
O manejo adequado das árvores é essencial para a sua saúde<br />
e longevidade. O corte inadequado de galhos ou troncos pode<br />
enfraquecer a árvore, tornando-a mais suscetível a doenças e<br />
Todo profissional que manuseia<br />
uma motosserra deve estar<br />
capacitado de acordo com as<br />
normas NR 12 e NR 31<br />
54 www.referenciaflorestal.com.br<br />
pragas, levando-a inclusive a morte. Profissionais capacitados<br />
conhecem as estruturas das árvores, sabem identificar os locais<br />
de manejo adequados e utilizar técnicas corretas de corte e poda<br />
para promover o crescimento saudável e a cicatrização adequada<br />
dos cortes. Isso contribui para a manutenção da diversidade arbórea<br />
e para a preservação do equilíbrio ecológico em ambientes<br />
urbanos e rurais.<br />
PROFISSIONALIZAR SIGNIFICA ESTAR DE ACORDO COM<br />
A LEGISLAÇÃO<br />
A profissionalização do manejo de árvores com motosserra<br />
também está vinculada ao cumprimento da legislação ambiental.<br />
Todo profissional que manuseia uma motosserra deve estar capacitado<br />
de acordo com as normas NR 12 e NR 31. A atividade de<br />
manejo também se relaciona diretamente com a NR 06 e NR 01.<br />
O profissional capacitado sabe como agir para não cometer um<br />
crime ambiental e estar de acordo com as normas de segurança<br />
e trabalhistas.<br />
PROFISSIONALIZAR SIGNIFICA PRODUTIVIDADE<br />
Além disso, a profissionalização no manejo de árvores com<br />
motosserra contribui para a qualidade do trabalho realizado.<br />
Profissionais capacitados desenvolvem habilidades e podem<br />
executar cortes precisos e podas corretas. Isso resulta em menos<br />
tempo de trabalho e evita problemas futuros, como o crescimento<br />
desordenado de novos galhos ou o surgimento de doenças<br />
nas árvores.<br />
Em resumo, a profissionalização no manejo de árvores com<br />
motosserra é fundamental para garantir a segurança, eficiência,<br />
sustentabilidade e qualidade das atividades envolvendo corte e<br />
poda de árvores. Ao contratar profissionais qualificados, é possível<br />
contar com um trabalho bem executado, que respeita o meio<br />
ambiente e garante a integridade física de todos os envolvidos.<br />
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combat<br />
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SAFETY IN THE FIELD<br />
Julho 2023<br />
57
PRINCIPAL<br />
Achegada do inverno é sinônimo de tempo seco<br />
em boa parte do Brasil. Quase todas as regiões<br />
do país ligam o alerta vermelho quanto ao risco<br />
de incêndios florestais. Além do risco à vida, os<br />
incêndios florestais causam grandes prejuízos<br />
econômicos, com valores que superaram R$ 1,1 bilhão, entre<br />
os anos de 2015 e 2021, segundo a CNM (Confederação Nacional<br />
dos Municípios). A combinação de tempo seco e ventos<br />
fortes funciona como combustível para o fogo se alastrar<br />
e, consequentemente, faz desse período um momento de<br />
maior risco para incidência de incêndios. Por isso, prevenir e<br />
combater são desafios constantes.<br />
Visão: Esse desafio é o que motiva e fortalece o trabalho<br />
da Flamar. A empresa mineira sediada em Ipatinga (MG),<br />
com 40 anos de história, na fabricação de implementos para<br />
combate a incêndios. Flavio Freitas, diretor da Flamar, conta<br />
que a empresa foi fundada por seu pai e que não se imaginava<br />
combatendo fogo no começo de sua trajetória. “No começo,<br />
a Flamar oferecia manutenção e assistência para caminhões,<br />
mas há pouco mais de 23 anos assumimos o desafio de<br />
produzir implementos, no caso tanque pipa, para combate a<br />
incêndios”, relata Flavio.<br />
T<br />
he arrival of winter is synonymous with dry<br />
weather in much of Brazil. Almost every region<br />
of the Country turns on the red alert for the risk<br />
of wildfires. In addition to the threat to life,<br />
forest fires cause significant economic losses,<br />
with values exceeding R$ 1.1 billion between 2015 and 2021,<br />
according to the National Confederation of Municipalities<br />
(CNM). The combination of dry weather and strong winds<br />
fuels fires to spread, making this period a greater risk<br />
for fire incidence. Therefore, prevention and combat are<br />
constant challenges.<br />
Vision: This challenge is what motivates and strengthens<br />
Flamar’s work. The Company, based in Ipatinga<br />
(MG), with 40 years of history, manufactures equipment for<br />
firefighting. Flavio Freitas, Director of Flamar, says that his<br />
father founded the Company and never imagined fighting<br />
fires at the beginning of his company. “In the beginning,<br />
Flamar offered truck maintenance and assistance, but just<br />
over 23 years ago, we took on the challenge of producing<br />
equipment, in this case, water tanks for firefighting,” says<br />
Freitas.<br />
For the Director, more than just producing equipment,<br />
58 www.referenciaflorestal.com.br
Para o diretor, mais do que produzir os implementos,<br />
a Flamar preza pela qualidade como diferencial de cada<br />
equipamento ou estrutura fornecido pela empresa, como<br />
caçambas, carrocerias metálicas e guindastes. Um exemplo<br />
são os tanques de água, que utilizam a melhor tecnologia<br />
para garantir segurança e tranquilidade para os operadores.<br />
“A Flamar utiliza as mesmas peças e produtos presentes nos<br />
caminhões de bombeiros nacionais, que são expostos e utilizados<br />
nas mais variadas situações de combate a incêndio”,<br />
valoriza Flavio.<br />
Hoje a Flamar tem como expertise a fabricação de tanques<br />
que vão de 5 mil L (litros) a 24 mil L. Essas possibilidades<br />
oferecidas pela empresa ampliam os mercados que ela pode<br />
atender, pois entrega para cada cliente um tanque que supre<br />
uma necessidade específica. “Temos um trabalho muito forte<br />
de atendimento e pós-venda, onde, além de fazer a entrega<br />
técnica, de um equipamento já testado, com manual de instruções<br />
e manutenção, ficamos atentos para saber se todas<br />
as demandas do cliente foram atendidas”, destaca Flavio. Ele<br />
reforça, ainda, que a Flamar trabalha apenas com equipamentos<br />
de alto padrão, robustos e reforçados, levando seus<br />
equipamentos para grandes empresas no país todo, focando<br />
em resistência e desempenho. Além do produto padrão, um<br />
diferencial da Flamar é o contato com seus clientes para o<br />
desenvolvimento de implementos exclusivos, que possam<br />
suprir demandas pontuais ou regionais. “Trabalhamos junto<br />
a várias empresas e em alguns casos podemos alinhar ideias<br />
e produzir equipamentos personalizados de acordo com a<br />
necessidade de cada cliente”, completa Flavio.<br />
Flamar values quality as a differential of each piece of<br />
equipment or structure provided by the Company, such as<br />
truck dumps, metal beds, and cranes. An example is water<br />
tanks, which use the best technology to ensure operator<br />
safety and peace of mind. “Flamar uses the same parts<br />
and products present in the domestic firefighting trucks,<br />
which are exposed and used in the most varied firefighting<br />
situations,” values Freitas.<br />
Today, Flamar has expertise in manufacturing tanks<br />
ranging from five to twenty-four thousand liters. The<br />
possibilities the Company offers expand the markets it can<br />
serve because it delivers to each customer a tank that meets<br />
a specific need. “We have a very robust and after-sales<br />
service, where in addition to making the technical delivery<br />
of already tested equipment, with instruction manual and<br />
maintenance, we are attentive to know if all the customer<br />
demands were met,” highlights Freitas. He also reinforces<br />
that Flamar works only with high-standard, robust, and<br />
reinforced equipment, selling its equipment to large companies<br />
nationwide, focusing on resistance and performance.<br />
In addition to the standard product, a Flamar differential<br />
is to contact its customers to develop exclusive equipment<br />
that helps meet specific or regional demands. “We work<br />
closely with several companies, and in some cases, we can<br />
align ideas and produce customized equipment according<br />
to the needs of each customer,” completes Freitas.<br />
Julho 2023<br />
59
PRINCIPAL<br />
DA INDÚSTRIA PARA O CAMPO<br />
Ao sair da indústria e chegar ao cliente é que começa o<br />
verdadeiro desafio e, também, onde todas as grandes conquistas<br />
da Flamar ganham corpo. A parceria com a Combat<br />
Fire Brasil, do sócio-gestor Leone de Paula, é um dos exemplos<br />
trazidos por Flavio que refletem o viés da Flamar. A parceria<br />
iniciada há mais de uma década rendeu muitos frutos para<br />
ambos. “Eu e o Flavio nos conhecemos em 2008, quando o<br />
convidei para montar um caminhão pipa para a empresa que<br />
eu havia começado há pouco tempo”, relata Leone.<br />
A Combat Fire Brasil, nesses mais de 15 anos, se fortaleceu<br />
e se destaca como uma das grandes empresas no ramo<br />
de combate a incêndio no país. Hoje 100% dos caminhões<br />
da Combat Fire foram construídos junto a Flamar e estão<br />
distribuídos em todas as regiões do Brasil. “A versatilidade e<br />
qualidade dos equipamentos da Flamar proporcionam para<br />
Combat Fire trabalhar em regiões diferentes com a mesma<br />
eficiência”, afirma Leone.<br />
A parceria entre as empresas se consolidou por meio de<br />
muito trabalho em conjunto e abertura de ambas as partes<br />
para atingir seus objetivos. Leone relata, que depois do<br />
crescimento da Combat Fire Brasil muitos fornecedores de<br />
implementos bateram à sua porta para oferecer produtos,<br />
mas nenhum deles superou o que já era, e ainda é feito pela<br />
Flamar. “Quando passamos a ser vistos, isso aconteceu, mas o<br />
pós-venda, equipamento robusto, autonomia, funcionamento<br />
e simplicidade dos implementos da Flamar nunca foram<br />
superados”, ressalta Leone.<br />
FROM INDUSTRY TO THE FIELD<br />
Leaving the office and going to the customer is when the<br />
real challenge begins and where all the outstanding achievements<br />
of Flamar take shape. The commercial partnership<br />
with Combat Fire Brasil and Managing Partner Leone de<br />
Paula is one of the examples stated by Freitas that reflect<br />
Flamar’s bias. The partnership that began over a decade<br />
ago has borne much fruit for both. “Flavio and I met in 2008<br />
when I invited him to ride a company water truck, which I<br />
had started using a short time before,” says de Paula.<br />
Combat Fire Brasil, in these more than 15 years, has<br />
strengthened and stands out as one of the great companies<br />
in the field of firefighting in the Country. Today, 100% of<br />
Combat Fire’s trucks were built with Flamar and distributed<br />
in all regions throughout Brazil. “The versatility and quality<br />
of Flamar’s equipment allow Combat Fire to work in<br />
different regions with the same efficiency,” states de Paula.<br />
The partnership between the companies was consolidated<br />
through a lot of work together and the openness of<br />
both parties to achieve their goals. de Paula says that after<br />
the growth of Combat Fire Brasil, many suppliers knocked<br />
on his door to offer products, but none of them surpassed<br />
what was and is still made by Flamar. “When we started to<br />
be recognized, this happened, but the after-sales service,<br />
robust equipment, autonomy, operation, and simplicity of<br />
Flamar’s equipment were never surpassed,” says de Paula.<br />
The simplicity cited by the Manager, which could be<br />
considered a negative for some, today is one of his best<br />
60 www.referenciaflorestal.com.br
A simplicidade citada pelo gestor, que para alguns poderia<br />
ser negativa, hoje é para ele uma das melhores características<br />
da Flamar. “Quem trabalha com incêndios florestais precisa<br />
do mínimo de eficiência e praticidade para colocar o equipamento<br />
em funcionamento e poder atacar o fogo com velocidade<br />
e precisão. Portanto, essa simplicidade facilita a vida do<br />
operador e ganha tempo durante o trabalho”, explica Leone.<br />
Além disso, outro fator relacionado ao atendimento da<br />
Flamar que Leone valoriza é quanto a manutenção e peças de<br />
reposição. O gestor conta que mesmo nas maiores distâncias o<br />
prazo para entrega das peças é de no máximo 72h (horas). “O<br />
incêndio não para e a máquina também não pode parar. Por<br />
isso, com essa velocidade, a Flamar garante o equipamento<br />
funcionando e o trabalho sendo bem feito”, exalta Leone.<br />
Confiança: Leone afirma que a adequação de equipamentos<br />
da Flamar sempre foi um facilitador para o trabalho<br />
da Combat Fire. Isso se dá pelos vários tipos de terreno em<br />
diversas partes do Brasil como: Minas Gerais, Paraná, Mato<br />
Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo. “A Flamar está<br />
sempre atenta para ouvir e atender a demanda de cada<br />
cliente oferecendo sempre a melhor solução para cada caso”,<br />
sublinha Leone.<br />
O gestor da Combat Fire Brasil relata, que isso também<br />
varia se o caminhão opera em mata nativa ou reflorestamento.<br />
“Visitei um cliente em 2015 e vi que a demanda dele exigia<br />
uma adequação no caminhão, que foi prontamente atendida<br />
pela Flamar e nos ajudou a garantir a continuidade desse<br />
contrato”, destaca Leone.<br />
Para o gestor, a parceria entre Flamar e Combat Fire tem<br />
tudo para se fortalecer e continuar crescendo. O trabalho<br />
conjunto de coleta de informações, desenvolvimento de peças<br />
e adequação de equipamentos que as empresas desenvolveram<br />
ajudou ambos a alcançar lugares de reconhecimento do<br />
mercado e se tornar referência no segmento de combate a<br />
incêndios. “O trabalho de combate a incêndio é pesado e exige<br />
muito, mas saber que temos com quem contar é um grande<br />
facilitador no nosso segmento”, conclui Leone, da Combat<br />
Fire, em relação a Flamar.<br />
Trabalhamos junto a várias<br />
empresas e em alguns casos<br />
podemos alinhar ideias<br />
e produzir equipamentos<br />
personalizados de acordo com<br />
a necessidade de cada cliente<br />
Flavio Freitas,<br />
diretor da Flamar<br />
Flamar characteristics. “Those who work with forest fires<br />
need the maximum efficiency and practicality to get the<br />
equipment up and running and attack the fire quickly and<br />
precisely. Therefore, this simplicity makes the operator’s<br />
life easier and gains time during work,” explains de Paula.<br />
In addition, another factor related to Flamar’s service<br />
that de Paula values is maintenance and spare parts. The<br />
Manager says that even at the greatest distances, the<br />
deadline for delivery of the components is a maximum<br />
of 72 hours. Fires do not go out quickly, and the machine<br />
cannot stop. Therefore, with this speed, Flamar ensures<br />
the equipment is working, and the work is done well,”<br />
highlights de Paula.<br />
Confidence: de Paula states the suitability of Flamar’s<br />
equipment has always been an enabler to Combat Fire’s<br />
work. This is due to the various types of terrain in different<br />
parts of Brazil, such as in the States of Minas Gerais, Paraná,<br />
Mato Grosso, and Mato Grosso do Sul, for example. “Flamar<br />
is always attentive to listen and meet each customer’s<br />
demands, always offering the best solution for each case,”<br />
emphasizes de Paula.<br />
The Combat Fire Brazil Manager states that the equipment<br />
also varies if the truck operates in a native or replanted<br />
forest. “I visited a customer in 2015 and saw that his<br />
demand required adapting his truck, which was promptly<br />
carried out by Flamar and helped us ensure the continuity<br />
of this contract,” says de Paula.<br />
For the Manager, the commercial partnership between<br />
Flamar and Combat Fire has everything to strengthen and<br />
continue growing. The joint work of information gathering<br />
and adapting parts development and equipment that the<br />
companies have developed helped both reach places of<br />
recognition in the market and become a reference in the<br />
firefighting segment. “The work of firefighting is hard and<br />
very demanding, but knowing that we have someone to<br />
count on is a great facilitator in our segment,” concludes<br />
de Paula concerning Flamar.<br />
Julho 2023<br />
61
ARTIGO<br />
Foto: divulgação<br />
Pobre<br />
Brasil<br />
Waldemar Vieira Lopes<br />
Consultor florestal e diretor da<br />
LSS-Lopes Serviços e Soluções<br />
Contato: waldemarvieiralopes@terra.com.br<br />
“A história roubada por narrativas da esquerda maniqueísta<br />
e a implantação do retrocesso através do medo”<br />
N<br />
osso país está profundamente doente e o remédio<br />
para continuidade da cura esteve a um apertar<br />
de teclas, porém, não tivemos dedos suficientes<br />
para acioná-las. Não é de hoje que o país<br />
está em risco, cuja doutrinação de uma geração<br />
o coloca em permanente amnésia, posto que lá pelos anos 60<br />
essa turma tentou tomar o país na mão grande, cujos líderes<br />
são os mesmos e tentavam implantar uma sucursal da China e<br />
Cuba no Brasil; contudo foram rechaçados do país e passaram<br />
a treinar táticas de guerrilhas no exterior; se insurgindo novamente<br />
anos depois através de atividades terroristas que buscavam<br />
criar o caos, promovendo toda sorte de barbáries, assaltando<br />
bancos, assaltando residências, sequestrando pessoas e<br />
aviões, executando os próprios amigos insurgentes, executando<br />
pessoas de bem, executando militares através da guerrilha urbana<br />
e abrindo uma filial amazônica travestidos de bons modos<br />
para amealhar camponeses à sua causa, aliando-se a grileiros<br />
para atacar outros brasileiros que buscavam melhores oportunidades<br />
ao adquirirem terras naqueles rincões e, foram perseguidos<br />
pela “Guerrilha Campesina”, formada pela mesma horda<br />
que perpetrara atrasos ao país anos anteriores, havendo relatos<br />
de que após a prisão do guerrilheiro ¨Geraldo¨, um menino foi<br />
condenado pelo tribunal facínora ao qual o mesmo pertencia,<br />
julgado como traidor do povo, sendo morto com requintes de<br />
crueldade, mutilado na frente da família a golpes de facão (cortaram<br />
suas orelhas, depois as mãos, os pés, as pernas) e esse<br />
adolescente era um camponês de apenas 17 anos, filho de um<br />
dos mateiros que auxiliavam o exército brasileiro.<br />
O crime imputado foram denúncias de que servira como<br />
guia aos militares em operação naquela área, o que restou incomprovado.<br />
Vivemos o caos principalmente de 1968 e 1978, período de<br />
vigência do controle, com mais sequestros, atos terroristas e<br />
pânico a toda a população e, aos poucos o governo militar foi<br />
diminuindo a pressão sobre os movimentos comunistas, até a<br />
abertura total, que foi vendida como ampla, geral e irrestrita.<br />
Mais tarde se constatou que uma vez reinstalados no<br />
poder, a esquerda extremista criou “Comissões da Verdade”,<br />
mas funcionando como “Comissões da Mentira”, recontando<br />
histórias criadas em ambientes universitários capitaneados por<br />
professores Marxistas e destruindo a verdadeira história do que<br />
de fato ocorreu, quando tentaram a todo custo roubar nossa<br />
liberdade.<br />
Com o perdão governamental; aos poucos toda a esquerda<br />
que se refugiara no exterior, sustentada por fundações que<br />
hoje conhecemos como globalistas, voltou ao nosso país, tendo<br />
iniciado a construção de diretrizes para tomada do poder.<br />
Como foram derrotados pelas armas, começaram a destruir<br />
mentes da geração que lhe era acessível, através da catequização<br />
Marxista em nossas escolas, com ênfase maior em nossas<br />
universidades, tendo como base doutrinária Paulo Freire e Antonio<br />
Gramsci.<br />
O princípio da divisão no país foi implementado com a criação<br />
do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento<br />
dos Sem Teto, Estatuto da Criança e do Adolescente, Criação<br />
de Cotas Raciais, Exacerbação de Movimentos Feministas, Implementação<br />
da discussão emocional de LGBT´s, Quilombolas<br />
e outras minorias, eliminação do sentimento pátrio, destruição<br />
da família, destruição da religiosidade através de um estado laico<br />
e, sem responsabilidade de ser o guardião da moral e bons<br />
costumes, implementando toda sorte de divisão e ódio, com<br />
objetivo da criação do estado mediador e tutelador, em um<br />
crescente funcionando como supridor de todas as necessidades<br />
de um povo, tanto física como mentalmente, anestesiando o<br />
raciocínio analítico de grande parte da população e mergulhando<br />
o país à total submissão do Estado, em uma discussão emocional<br />
infindável, alijado dos sentimentos propositivos comuns<br />
ao outrora nacionalismo que sempre nos uniu.<br />
Hoje temos famílias destruídas por minorias que dela fazem<br />
parte e se julgam detentoras de toda a sapiência do mundo,<br />
cegas e surdas à sua origem, vez que receberam tudo de mão<br />
beijada, nada fizeram, nada conquistaram, vivendo como<br />
62 www.referenciaflorestal.com.br
Qualidade inconfundível!<br />
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São Manuel - SP
ARTIGO<br />
Foto: divulgação<br />
verdadeiros zumbis, sem limites e que nada anseiam, contentando-se<br />
em ser contrários aos princípios da moral, ética, bons<br />
costumes e valores familiares, caminhando a passos largos para<br />
lugar nenhum, submetendo-se a uma arrogância ideológica<br />
comunista e autoritarismo político que pela própria essência é<br />
um gerador de problemas pendentes de solução ad-eternum,<br />
alicerçando um projeto de poder.<br />
Postado à frente de um grande precipício, aí está o nosso<br />
Brasil, pronto para dar um passo avante e assim desfalecer na<br />
mão de déspotas ditatoriais, enterrando de vez seu orgulho de<br />
ser, prostrando-se à corruptos detratores do sentimento pátrio,<br />
da família, da moral e dos bons costumes.<br />
Pobre Brasil de tantas glórias, cadê tua grandeza de ser?<br />
Posto que lamentavelmente hoje convivemos com a falência<br />
do Estado brasileiro, pela subversão da realidade ao eleger<br />
como presidente um ex-presidiário condenado por corrupção,<br />
unindo forças antagônicas com o objetivo de lotear o país segundo<br />
seus interesses, aliadas a uma justiça parcial travestida<br />
de condões democráticos e, oferendo metaforicamente pão e<br />
circo através de picanhas e cervejas que jamais chegarão ao seu<br />
destino.<br />
Tristeza maior perceber que a balança da justiça tem pesos<br />
diferentes dependendo de onde é colocada a carga, corroborando<br />
com o alto custo administrativo para empregar derrotados<br />
nas eleições, pertencentes ao consórcio das diversas<br />
vertentes de apoio, oriundos em grade parte de estados condenados<br />
à miséria eterna, verdadeiros cowboys que ajudaram a<br />
passar a boiada, levando o país à condição de uma república de<br />
bananas, cujas tetas serão insuficientes para tanta gente e pior,<br />
mancomunada com uma imprensa lacradora, responsável pela<br />
disseminação de inverdades durante todo o período pré-eleitoral<br />
e comprometida em renovar esforços para colocar um véu<br />
escuro sobre situações que advirão.<br />
A cada dia que passa, mais se cristaliza a inércia governamental,<br />
transparecendo mesmo a olhos pouco atentos a falta<br />
de rumo, com a falta de políticas necessárias que levem o país<br />
ao lugar de destaque compatível com suas riquezas e que possa<br />
refletir em inserção social e renda para o Brasil como um todo,<br />
com ênfase na Amazônia, onde mais de 25 milhões de brasileiros,<br />
vivem com carências de toda as ordem, dormindo sobre<br />
riquezas e acordando com fome física e emocional, por terem<br />
sido erroneamente eleitas como expiadores da irresponsabilidade<br />
global.<br />
Não basta criticar, é imprescindível que discutamos o arcabouço<br />
das mudanças necessárias nas áreas de saúde, ensino<br />
profissionalizante, utilização dos fantásticos recursos dos quais<br />
dispomos com ênfase no conhecimento científico e técnico,<br />
posto que responsabilidade ambiental não reside apenas na<br />
Amazônia, mas na falta de saneamento básico, combate à criminalidade<br />
e na irresponsabilidade extrema com que os críticos<br />
de ar condicionado que mal utilizam os recursos dos quais<br />
dispõem e, insistem em transferir sua mitigação a quem carece<br />
de acesso mínimo a qualquer iniciativa de progresso, saúde,<br />
conhecimento, inclusão social e renda.<br />
Acorda Brasil, discuta Brasil, muda Brasil, cresça em Cultura,<br />
cresça em Conhecimento, invista em Planejamento sem se<br />
curvar e ser submisso a inúmeros países que têm telhado de<br />
vidro por jamais terem feito a lição de casa e, sorrateiramente<br />
tentam espiar a sua irresponsabilidade à custa da imposição de<br />
miséria a quem pode dar um salto qualitativo a partir do uso<br />
responsável dos recursos que lhes são disponíveis.<br />
Navegamos em águas turbulentas e somos um barco à deriva,<br />
cujo timoneiro desconhece princípios básicos de navegação<br />
e pior, tampouco ler a carta marítima nunca foi e jamais será a<br />
sua praia.<br />
Já podeis, da Pátria filhos. Ver contente a mãe gentil; Já<br />
raiou a liberdade; no horizonte do Brasil. A esperança ainda não<br />
jaz, mas padece na UTI, de onde esperamos saia daqui a pouco<br />
mais de três longos anos.<br />
64 www.referenciaflorestal.com.br
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66 www.referenciaflorestal.com.br
Espécie de eucalipto oferece novas possibilidades<br />
de plantio e resultados positivos na colheita<br />
F<br />
oi lançado durante a comemoração dos 50<br />
anos da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa<br />
Agropecuária) o Balanço Social 2022. A<br />
publicação mostra que para cada R$ 1,00 investido<br />
pela sociedade, a EMBRAPA tem apresentado<br />
R$ 34,70 de retorno, o que equivale a mais de 34<br />
vezes o total investido. Considerando os impactos de uma<br />
amostra de 172 tecnologias e 110 cultivares, o Lucro Social<br />
da EMBRAPA em 2022 foi de R$ 125,88 bilhões.<br />
Uma das soluções tecnológicas da EMBRAPA Florestas<br />
que se encontra no Balanço Social é o Eucalyptus benthamii,<br />
espécie de eucalipto tolerante à geadas severas.<br />
De origem australiana, a espécie foi introduzida no Brasil,<br />
pela EMBRAPA Florestas, na década de 1980, para plantio<br />
comercial em regiões frias visando produção de biomassa<br />
energética e madeira para usos múltiplos. Além da tolerância<br />
às geadas, o Eucalyptus benthamii se caracteriza por<br />
rapidez de crescimento, produtividade e boa forma das<br />
árvores.<br />
A tecnologia foi lançada em 1992, mas, em função<br />
do longo período desde o plantio até a produção de sementes,<br />
característico de espécies florestais, a adoção por<br />
parte dos produtores iniciou-se apenas em 1999. O rápido<br />
incremento da área plantada foi resultado da estratégia<br />
de transferência de tecnologia e da quantidade de mudas<br />
produzidas e comercializadas pela EMBRAPA Florestas naquele<br />
período.<br />
O engenheiro agrônomo Emiliano Santarosa, da EM-<br />
BRAPA Florestas, um dos responsáveis por conduzir a<br />
avaliação de impacto da unidade, destaca a importância da<br />
tecnologia. “O Eucalyptus benthamii é uma espécie alternativa<br />
para o fornecimento de matéria-prima florestal em<br />
regiões sujeitas à geadas, apresenta boa produtividade e<br />
impacta positivamente as empresas florestais, as cooperativas<br />
e as propriedades rurais. Por ser uma opção de material<br />
genético nestas regiões, contribuindo para diversificação<br />
da produção e agregação de renda”, aponta Emiliano.<br />
IMPACTOS ECONÔMICOS<br />
Os impactos econômicos dessa tecnologia ocorrem,<br />
principalmente, na forma de incremento de produtividade<br />
e por ser uma alternativa em relação as outras espécies<br />
que não toleram às geadas. Enquanto a produtividade média<br />
de espécies alternativas é de 30 a 35,3 m³/ha (metros<br />
cúbicos por hectare) ano, resultando em uma produção<br />
aproximadamente de 211,8 m³/ha aos 6 anos de idade, a<br />
produtividade de Eucalyptus benthamii chega a 43 m³/ha<br />
por ano, resultando em 258 m³/ha nesse mesmo período.<br />
O fator produtividade está relacionado também ao planejamento<br />
e aplicação de boas práticas de silvicultura e manejo<br />
florestal, conforme orientações técnicas da pesquisa<br />
e extensão constantes nas publicações científicas e manual<br />
de eucalipto da EMBRAPA.<br />
Em relação ao custo de implantação e produção de<br />
áreas com Eucalyptus benthamii, a avaliação mostrou um<br />
benefício econômico em relação a outras espécies utilizadas<br />
em regiões de clima frio. “Este fato ocorre porque<br />
as práticas de manejo são similares entre as espécies de<br />
eucalipto e variam conforme o destino da produção, portanto,<br />
os custos também são similares, mas o Eucalyptus<br />
benthamii apresenta maior tolerância às geadas, alta taxa<br />
de crescimento e boa produtividade em regiões de clima<br />
frio, gerando um retorno significativo”, explica Emiliano.<br />
Em 2022, foram estimados 12.300 ha (hectares) ocu-<br />
Julho 2023<br />
67
ESPÉCIE<br />
pados com plantios de Eucalyptus benthamii em áreas de<br />
empresas, cooperativas agrícolas e de pequenos e médios<br />
produtores rurais, com benefícios econômicos relativos ao<br />
uso da tecnologia equivalentes a R$ 4.237.669,80, além<br />
dos benefícios econômicos gerados nos viveiros de produção<br />
de mudas desta espécie, com cerca de 2.500.000<br />
mudas comercializadas anualmente. Ressaltando que este<br />
valor se refere apenas ao ganho ou diferença pelo uso da<br />
tecnologia em comparação com a situação anterior (outros<br />
materiais genéticos), sendo que o valor bruto total da<br />
produção florestal nesta área ocupada é significativamente<br />
maior. Segundo o pesquisador é um resultado importante,<br />
principalmente se considerado que é a principal fonte de<br />
matéria-prima florestal para biomassa e outros usos em<br />
regiões frias, ocupando nichos específicos do mercado, envolvendo<br />
produtores de mudas e cooperativas que usam<br />
o Eucalyptus benthamii como alternativa. “Além de dificuldades<br />
do mercado em relação às oscilações de preço da<br />
madeira, com variações de oferta e demanda que ocorrem<br />
em cada período”, destaca Emiliano.<br />
IMPACTOS AMBIENTAIS<br />
O Eucalyptus benthamii apresenta impacto ambiental<br />
positivo em nove dos onze critérios avaliados pela metodologia<br />
do Ambitec, preconizada pela EMBRAPA para<br />
avaliações de indicadores ambientais, sociais e econômicos<br />
junto ao setor produtivo. Os indicadores que mais se<br />
destacaram positivamente quanto à eficiência tecnológica,<br />
com impactos ambientais e ecológicos positivos, foram:<br />
mudança no uso direto da terra (principalmente o indicador<br />
produtividade); mudança no uso indireto da terra e a<br />
qualidade do solo. Efeitos indiretos também foram verificados<br />
sobre a conservação da biodiversidade, devido à maior<br />
oferta de madeira de florestas plantadas, com menor<br />
pressão sobre as florestas nativas em relação a obtenção<br />
de produtos madeireiros. Essa tecnologia, considerando os<br />
benefícios ambientais relativos às florestas plantadas, contribui<br />
indiretamente também para a manutenção dos regimes<br />
hídricos, fertilidade do solo e qualidade do ar, da água<br />
e, ainda, auxilia como forma de estoque de carbono, pela<br />
fixação de CO2 (gás carbônico). Segundo dados do setor,<br />
estima-se que os 9 milhões de ha de árvores plantadas no<br />
Brasil estocam aproximadamente 1,88 bilhão de tCO2eq.<br />
Além disso, os quase 6 milhões de ha destinados à conservação<br />
em RL (reservas legais) e APPs (Áreas de Preservação<br />
Permanentes) mantidas pelo setor florestal, têm potencial<br />
para estocar 2,6 bilhões de tCO2eq.<br />
IMPACTOS SOCIAIS<br />
As avaliações realizadas por meio do método Ambitec<br />
demonstraram que os indicadores sociais que mais se<br />
destacaram foram a geração de renda e o relacionamento<br />
institucional, além do valor da propriedade, entre outros<br />
indicadores socioeconômicos positivos. Com relação ao<br />
valor da propriedade, a implantação de Eucalyptus benthamii<br />
impacta positivamente na diversificação das receitas<br />
e indiretamente na conservação de recursos naturais. As<br />
florestas plantadas em propriedades rurais funcionam<br />
como uma espécie de poupança verde para o produtor,<br />
com possibilidade de venda da madeira em períodos de<br />
dificuldade das culturas agrícolas e inserção no mercado<br />
florestal, agregando valor e diversificação à propriedade<br />
rural. “Além de diminuir a pressão sobre as áreas naturais,<br />
quando adequadamente implantadas com visão integrada<br />
da propriedade, respeitando áreas de APP (Área de Preservação<br />
Permanente) e RL (Reserva Legal)”, destaca Emiliano.<br />
Quanto à geração de renda no estabelecimento, devido<br />
à garantia de produção em áreas com ocorrência de<br />
geadas e maior produtividade do Eucalyptus benthamii, na<br />
escala de ocorrência local, a tecnologia proporciona maior<br />
segurança do investimento nas propriedades, cooperativas<br />
e empresas. A madeira, como diversificação da produção,<br />
gera renda a longo prazo, garantindo possibilidades de<br />
recursos adicionais, além da produção agropecuária tradicional.<br />
68 www.referenciaflorestal.com.br
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ESPÉCIE<br />
Efeitos sociais indiretos também ocorrem devido à estabilidade<br />
e geração de empregos nas empresas florestais<br />
e cooperativas que utilizam o Eucalyptus benthamii. Além<br />
dos viveiros de produção de mudas, cuja demanda pela<br />
espécie garante empregos e trabalhos regularizados no<br />
setor. Incluindo neste item também as cooperativas que<br />
utilizam a madeira desta espécie como fonte de biomassa<br />
na secagem de grãos, como por exemplo, na região de<br />
Guarapuava no Paraná.<br />
O indicador relacionamento institucional tem destaque<br />
por se tratar de tecnologia gerada em projetos da EMBRA-<br />
PA de longo prazo, envolvendo diversos parceiros público-privados<br />
do setor agropecuário e florestal. A espécie<br />
apresenta algumas características diferenciadas e que impactam<br />
no avanço do conhecimento e no desenvolvimento<br />
institucional. Esses resultados apresentam relação com<br />
ações de pesquisa, transferência de tecnologia e parcerias<br />
com instituições estaduais IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento<br />
Rural do Paraná), Emater-RS (Instituto de Inovação<br />
para o Desenvolvimento Rural Sustentável do Rio Grande<br />
A implantação de Eucalyptus<br />
benthamii impacta positivamente<br />
na diversificação das receitas e<br />
indiretamente na conservação de<br />
recursos naturais<br />
do Sul) e EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão<br />
Rural de Santa Catarina) e empresas florestais - associações<br />
de base florestal - para a inserção do Eucalyptus<br />
benthamii no setor produtivo, com a formação de rede de<br />
pesquisa e relação com diferentes interlocutores da cadeia<br />
produtiva.<br />
70 www.referenciaflorestal.com.br
MERCADO<br />
Potência e<br />
PRODUÇÃO<br />
Novo picador florestal apresenta solução<br />
que reúne robustez, força e eficiência<br />
Fotos: divulgação<br />
72 www.referenciaflorestal.com.br
O<br />
mercado de biomassa de madeira tem<br />
se expandido de maneira exponencial<br />
no Brasil. Esse crescimento demanda<br />
máquinas e equipamentos que consigam<br />
suprir as novas demandas com eficiência<br />
e precisão. Para enfrentar esses novos desafios, a Bruno,<br />
empresa especializada na fabricação de equipamentos<br />
para o setor florestal, de biomassa e resíduos, apresenta<br />
o Titan, seu novo picador florestal.<br />
O diretor executivo da empresa, Angelo Ricardo<br />
Henz, ressalta que há tempos o mercado esperava uma<br />
solução nacional que aliasse alta potência, produtividade<br />
e baixos custos de manutenção. “Atentos a essa demanda,<br />
iniciamos um trabalho de pesquisa e projetos. Foram<br />
3 anos trabalhando diariamente no aperfeiçoamento. O<br />
Titan chegou ao mercado representando a nossa marca<br />
e os méritos vão para toda uma equipe incansável que<br />
transformou esse projeto realidade”, enalteceu Angelo.<br />
Mais que um equipamento para processamento da<br />
madeira, o Titan é a nova solução da Bruno para superar<br />
expectativas e surpreender o segmento florestal. “É com<br />
orgulho que apresentamos ao mercado um dos maiores<br />
picadores florestais do mundo. O que prova que não<br />
existem limites ou fronteiras quando aliamos uma equipe<br />
comprometida, força de vontade e eficiência”, ponderou<br />
Angelo.<br />
O Titan é um gigante, que alia potência e alto desempenho.<br />
Suas principais características são qualidade<br />
da biomassa produzida e baixo consumo de combustível<br />
em seu funcionamento. O picador opera com um motor<br />
eletrônico Volvo de 1000 cv (cavalos), que une potência,<br />
segurança e tecnologia. E esse não é o número que mais<br />
impressiona. A produtividade do Titan atingiu mais de<br />
660 m³/h (metros cúbicos por hora) em toras de eucalipto<br />
e 350 m³/h em supressão de madeira nativa.<br />
Após passar 90 dias rodando o Brasil para ser testado<br />
nas mais diferentes situações, o Titan impressionou<br />
todos aqueles que tiveram a oportunidade de vê-lo em<br />
funcionamento. Foram recordes de produção e alta eficiência<br />
no processamento de madeira de alta densidade<br />
como eucalipto, tocos, raízes e madeira de supressão.<br />
Sua imponência, robustez, simples manutenção e tecnologia<br />
avançada, são alguns dos atributos que tornam esse<br />
produto uma excelente opção para quem busca confiabilidade,<br />
alto desempenho e segurança.<br />
Quem quiser conhecer mais detalhes sobre o Titan<br />
pode entrar em contato com a Bruno por meio do e-mail<br />
comercial@bruno.com.br ou pelo telefone (49) 3541-<br />
3100. Agora, quem ficou curioso para ver toda a potência<br />
e produtividade do Titan em ação terá essa oportunidade<br />
na ExpoForest, que ocorre no mês de agosto, entre os<br />
dias 9 e 11, na região de Ribeirão Preto (SP).<br />
Angelo Ricardo Henz, diretor executivo da Bruno<br />
Julho 2023<br />
73
PRODUTIVIDADE<br />
Resultados<br />
POSITIVOS<br />
74 www.referenciaflorestal.com.br
Manejo integrado da vespa-da-madeira<br />
tem resultados muito positivos para a<br />
produção de madeira de reflorestamento<br />
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utilização de até 20<br />
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diâmetro externo do disco;<br />
Caldeiraria<br />
• Diâmetro externo e encaixe<br />
central de acordo com<br />
padrão do cabeçote;<br />
•Discos especiais;<br />
Detalhe de encaixe para<br />
ferramentas de 4 lados<br />
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D’Antonio Equipamentos Mecânicos e Industriais Ltda<br />
Av. Marginal Francisco D’Antonio, 337 Água Vermelha - Sertãozinho - SP<br />
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PRODUTIVIDADE<br />
O<br />
manejo integrado da vespa-da-madeira<br />
é uma das soluções tecnológicas<br />
da EMBRAPA Florestas (Empresa<br />
Brasileira de Pesquisa Agropecuária),<br />
que faz parte do balanço social da<br />
empresa, com avaliação de impacto anual. O balanço<br />
social de 2022 foi lançado no final de abril, durante a<br />
comemoração de 50 anos da EMBRAPA, em Brasília<br />
(DF). O engenheiro agrônomo Emiliano Santarosa, da<br />
EMBRAPA Florestas, um dos responsáveis por conduzir<br />
a avaliação de impacto da unidade, explica que o<br />
principal objetivo da tecnologia é manter a população<br />
da praga abaixo do nível econômico de danos, a<br />
implementação dos métodos preconizados permite<br />
a redução do número de árvores atacadas, garantindo<br />
a sobrevivência, produtividade e a qualidade do<br />
povoamento de pinus. Segundo Emiliano, o manejo<br />
integrado, que envolve o monitoramento da praga, o<br />
controle biológico e o manejo silvicultural reduzem<br />
significativamente os danos e perdas ocasionados<br />
pela vespa-da-madeira no campo, resultando em<br />
aumento de produtividade dos sistemas de produção<br />
de pinus e garantindo a produção e oferta de<br />
madeira no setor. “Atualmente diversas empresas florestais,<br />
destacando as associações APRE (Associação<br />
Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), ACR (Associação<br />
Catarinense de Empresas Florestais), AGE-<br />
FLOR (Associação Gaúcha de Empresas Florestais) e<br />
Sindimadeira (Sindicato das Indústrias da Madeira do<br />
Estado do Paraná), adotam esta tecnologia que já faz<br />
parte do programa de manejo nos plantios de pinus,<br />
impactando positivamente toda cadeia produtiva”,<br />
afirma Emiliano.<br />
IMPACTOS ECONÔMICOS<br />
Em 2022, o programa de controle da vespa-<br />
-da-madeira gerou benefícios econômicos, atribuídos<br />
à participação da EMBRAPA, no valor de R$<br />
302.761.500,00. Esses valores se referem ao preço<br />
da madeira em pé, a ser obtida no local de plantio,<br />
que é a prática mais comum de comercialização da<br />
madeira.<br />
Atribuiu-se à EMBRAPA Florestas, 50% dos impactos<br />
econômicos gerados, uma vez que ela foi responsável<br />
pelo desenvolvimento e pela transferência da<br />
tecnologia. Os outros 50% dos respectivos impactos<br />
são atribuídos ao FUNCEMA (Fundo Nacional de<br />
Controle de Pragas Florestais) e às empresas que o<br />
mantêm. “Importante ressaltar que este valor refere-<br />
-se aos benefícios econômicos resultantes do uso da<br />
tecnologia, sendo que os valores absolutos da produção<br />
florestal de pinus (Valor Bruto da Produção)<br />
76 www.referenciaflorestal.com.br
ainda são significativamente maiores e de grande expressão<br />
no Brasil, que de certa forma também apresenta<br />
relação com esta tecnologia devido a garantia<br />
da produção de madeira de pinus em nível nacional”,<br />
destaca Emiliano.<br />
COMO É CALCULADO O IMPACTO<br />
ECONÔMICO<br />
O impacto é calculado com base no método<br />
do excedente econômico, que envolve análise do<br />
incremento de produtividade, redução de custos,<br />
agregação de valor, entre outros indicadores. Fatores<br />
como estimativas da área de adoção e consulta às<br />
empresas e produtores também são consideradas. Os<br />
métodos utilizados para a análise econômica ainda<br />
consideram: IBC (Índice Benefício Custo); VPL (Valor<br />
Presente Líquido) e TIR (Taxa Interna de Retorno), a<br />
qual foi calculada também em simulações quanto à<br />
sensibilidade aos custos e aos benefícios.<br />
A análise do benefício/custo apresenta um índice<br />
que indica quantas unidades de capital recebido<br />
como benefícios são obtidos para cada unidade de<br />
capital investido, neste caso na pesquisa. Conforme<br />
preconiza o método, são aceitos como viáveis economicamente<br />
todos os investimentos ou projetos que<br />
apresentarem relação B/C maior que um.<br />
Quanto ao método do VPL, que mede o valor<br />
absoluto de um investimento, demonstrando o<br />
acréscimo de lucro, considerando uma taxa de juros<br />
estipulada; preconiza que é viável economicamente,<br />
todo investimento que apresente VPL maior ou igual<br />
a zero e, quanto maior o VPL, mais atrativo será o<br />
investimento.<br />
No caso do Manejo integrado da Vespa-da-madeira<br />
(Sirex noctilio), o índice B/C de geração da tecnologia<br />
foi de 73,89. Portanto, apresenta uma relação<br />
benefício custo vantajosa, com retorno satisfatório<br />
economicamente. O VPL foi R$ 627.054.757,02 e a<br />
TIR 52,21%, ressaltando que estes indicadores são<br />
calculados utilizando os custos de geração da tecnologia<br />
e os seus benefícios econômicos no setor.<br />
IMPACTOS AMBIENTAIS<br />
O programa de manejo integrado da vespa-da-<br />
-madeira preconiza o uso de tecnologias que são ambientalmente<br />
adequadas, visto que, utiliza técnicas<br />
silviculturais para a prevenção e o controle biológico<br />
que não provocam impactos negativos ao ambiente.<br />
Julho 2023<br />
77
PRODUTIVIDADE<br />
Destacam-se os índices de mudança no uso da<br />
terra, uso de insumos agrícolas, e conservação da<br />
biodiversidade.<br />
O critério de mudança no uso direto da terra é<br />
impactado positivamente em função da alta produtividade<br />
dos plantios de pinus e da garantia da produção<br />
viabilizada mediante o controle adequado da<br />
praga, beneficiando todo setor produtivo.<br />
Os impactos nos indicadores mudança no uso<br />
indireto da terra devem-se, principalmente, ao controle<br />
biológico de pragas e a menor pressão sobre a<br />
abertura de novas áreas. Esse último item impacta<br />
indiretamente de forma positiva na conservação da<br />
biodiversidade, já que a madeira oriunda de florestas<br />
de pinus com controle da vespa-da-madeira possibilita<br />
a oferta de matéria prima e maior produtividade<br />
por unidade de área, e ao mesmo tempo diminui a<br />
pressão sobre as florestas nativas, com a manutenção<br />
de matas nativas e corredores de fauna. Além<br />
disso, os plantios florestais tratam-se de culturas<br />
perenes, com cobertura do solo permanente e geralmente<br />
são implantados em áreas marginais para uso<br />
agrícola, servindo para diversificação da produção<br />
e cobertura florestal em diferentes regiões. “Sendo<br />
que do ponto de vista ambiental, o grande benefício<br />
desta tecnologia está no controle biológico a partir<br />
de inimigos naturais, sem a necessidade de uso de<br />
insumos químicos ou outros métodos para controle<br />
da praga”, destaca Emiliano.<br />
No que se refere às emissões à atmosfera, ao se<br />
adotar a tecnologia, proporciona-se maior produtividade<br />
evitando perdas pelo dano da praga e, assim,<br />
o sequestro e fixação de maiores quantidades de<br />
CO2 (dióxido de carbono). Portanto, na abrangência<br />
regional, apresenta um efeito positivo em relação ao<br />
balanço de carbono e relações climáticas.<br />
A tecnologia diminui indiretamente o uso de<br />
agroquímicos (uso de insumos agrícolas), uma vez<br />
que todo o manejo para o controle da praga é realizado<br />
através de inimigos naturais e método de controle<br />
biológico, impactando indiretamente na qualidade do<br />
solo e água.<br />
78 www.referenciaflorestal.com.br
IMPACTOS SOCIAIS<br />
Quanto aos impactos sociais, a tecnologia afeta<br />
diretamente aspectos de trabalho/emprego, renda,<br />
gestão e administração nas propriedades e empresas.<br />
Nas pequenas propriedades, oportuniza impactos positivos<br />
pontuais na qualificação e oferta de trabalho,<br />
influenciando na qualificação para as atividades de<br />
manejo florestal. Nas grandes propriedades e empresas,<br />
o resultado da avaliação é semelhante, sendo<br />
que mantêm diversos postos de trabalho e setores<br />
especializados no monitoramento da vespa-da-madeira<br />
e manejo do pinus, além dos benefícios sociais<br />
gerais do setor florestal em toda cadeia produtiva. De<br />
forma geral, devido à necessidade de treinamentos<br />
para detecção, monitoramento e controle da praga, a<br />
adoção da tecnologia propicia importantes impactos<br />
positivos no indicador capacitação.<br />
Importante destacar, que a EMBRAPA Florestas<br />
é a única instituição no Brasil, detentora do conhecimento<br />
de criação do nematoide utilizado no controle<br />
biológico (Nematec), inclusive tendo transferido esta<br />
tecnologia para a Argentina, Chile e Uruguai. Assim,<br />
além dos impactos econômicos, sociais e ambientais<br />
positivos, a tecnologia proporciona também, impactos<br />
sobre o conhecimento, capacitação e relações político-institucional,<br />
os quais são altamente significativos<br />
e favoráveis à EMBRAPA e à sociedade. “Apresenta<br />
reconhecimento nacional e internacional quanto<br />
ao programa da vespa-da-madeira e historicamente<br />
tendo recebido diversos prêmios relacionados a<br />
pesquisa e a tecnologia gerada na área florestal, com<br />
forte parceria com as associações de base florestal”,<br />
ressalta Emiliano.<br />
BENEFICIÁRIOS<br />
Os principais beneficiários da tecnologia são os<br />
produtores de pinus que possuem plantios atacados<br />
pela vespa-da-madeira e que realizam o controle da<br />
praga utilizando a solução tecnológica produzida e<br />
transferida pela EMBRAPA Florestas. Em 2022, cerca<br />
de 110 empresas florestais ligadas às associações de<br />
base florestal AGEFLOR, ACR e APRE, utilizaram as<br />
doses contendo nematoides (controle biológico) e o<br />
manejo integrado, abrangendo uma área de aproximadamente<br />
1,02 milhão de ha (hectares) de pinus.<br />
Foram distribuídas 4.708 doses para as empresas florestais<br />
em 2022, servindo para inoculação de 47.708<br />
árvores-armadilha/ano.<br />
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36<br />
anos<br />
Julho 2023<br />
79
SOLO<br />
Como aumentar a<br />
produtividade florestal com<br />
MICRO-ORGANISMOS?<br />
Por<br />
Tiago Abreu Maia<br />
Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Consultor na Francio Soluções Florestais<br />
Pedro Francio Filho<br />
Engenheiro Agrônomo e Consultor na Francio Soluções Florestais<br />
Fotos: Francio Soluções Florestais<br />
O<br />
fator biológico do solo é um pilar de igual importância<br />
junto aos atributos físicos e químicos do<br />
solo para potencializar ou limitar a produtividade<br />
florestal dos cultivos. A atividade biológica do solo<br />
inclui todas as reações metabólicas celulares, suas<br />
interações e seus processos bioquímicos mediados ou conduzidos<br />
pelos organismos do solo. Assim, para uma sustentabilidade de<br />
cultivos é imprescindível a ativação biológica do solo através de<br />
várias medidas e, ou práticas de manejo que proporcionem condição<br />
ótima para que haja vida no solo.<br />
A microbiologia do solo é composta por três diferentes componentes:<br />
1. As plantas (ou substâncias orgânicas), que fornecem matéria<br />
orgânica para o solo através da deposição de folhas, madeira e<br />
compostos liberados nas suas raízes, aumentando a fertilidade e<br />
riqueza de espécies;<br />
2. O solo (ou substâncias inorgânicas) é a base da vida, responsável<br />
por fornecer nutrientes para o crescimento dos vegetais,<br />
incluem minerais, água e gases.<br />
3. Os micro-organismos (bactérias, fungos, vírus e protozoários)<br />
essa diversidade é responsável pelas reações químicas nos fluxos<br />
dos elementos no solo.<br />
Esses componentes interagem de maneira complexa e dinâmica,<br />
influenciando a ecologia microbiana e a saúde do solo.<br />
O equilíbrio e a diversidade desses componentes são essenciais<br />
para o funcionamento adequado dos ecossistemas do solo. Sendo,<br />
portanto, o solo um sistema complexo e vivo, com as fases sólida,<br />
líquida e gasosa em constante movimentação e interação física,<br />
química e biológica.<br />
A Atuação dos micro-organismos melhora a estrutura física<br />
do solo, por meio da excreção de substâncias capazes de unir os<br />
agregados do solo, contribuindo para o crescimento saudável das<br />
plantas e evitando processos de erosão e lixiviação. E ainda contribuem<br />
de forma positiva para a química do solo com a decomposição<br />
da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes contribuindo sobre<br />
maneira para aumentar os níveis de fertilidade do solo.<br />
80 www.referenciaflorestal.com.br
Os principais benefícios da ativação biológica da vida nos<br />
solos florestais são:<br />
• Promoção do crescimento vegetal por meio da produção de<br />
hormônios e outros compostos orgânicos capazes de estimular o<br />
crescimento radicular e parte aérea das plantas;<br />
• Proteção das plantas contra organismos causadores de<br />
doenças principalmente provocadas por patógenos de solos como<br />
Ceratocystis fimbriata;<br />
• Melhoram a disponibilidade de P (fósforo), algumas bactérias<br />
do solo são capazes de realizar a mobilização de P para as plantas;<br />
• Conferem as plantas explorarem um volume de solo muito<br />
superior por meio das micorrizas (simbiose mutualística entre os<br />
fungos e as raízes das plantas), contribuindo para a absorção de<br />
água e nutrientes;<br />
• Decomposição de toda matéria orgânica depositada sobre o<br />
solo (folhas, galhos, cascas e resíduos de colheita), mineralizando<br />
e tornando os nutrientes disponíveis para as plantas;<br />
• Contribuem para uma maior resistência das plantas a estresses<br />
abióticos, como períodos de seca, pois atuam promovendo<br />
reservas de carbono e nitrogênio nas plantas necessárias para o<br />
restabelecimento pós estresse;<br />
• Indicadores de qualidade dos solos, os micro-organismos são<br />
bioindicadores e servem como um referencial prático e de fácil<br />
acompanhamento.<br />
Como posicionar e otimizar os benefícios da ativação biológica<br />
em sistemas florestais?<br />
A ativação biológica do solo nada mais é do que praticar uma<br />
silvicultura que leve toda a vida do solo em consideração. Ou seja,<br />
os diversos manejos e insumos utilizados devem ser escolhidos e<br />
direcionados para a proteção e o incremento da vida e do trabalho<br />
dos micro-organismos, de modo que o solo seja revitalizado e esteja<br />
pronto para receber as plantas dando a elas as melhores condições<br />
de desenvolvimento.<br />
As técnicas de utilização dos micro-organismos em sistemas de<br />
plantios florestais podem ser via inoculação das mudas, ou via aplicação<br />
direta no solo por pulverização ou utilizando o drench, nesse<br />
método, uma quantidade medida do produto líquido é derramada<br />
no solo, geralmente próximo ao colo da planta ou na área da zona<br />
radicular. A inoculação das mudas no momento do plantio com as<br />
bactérias do gênero Bacillus e com fungos do gênero Trichoderma,<br />
que são micro-organismos simbióticos as plantas, podem promover<br />
melhores respostas ao desenvolvimento radicular e parte aérea<br />
das plantas da espécie de Eucalyptus, reduzindo desta forma a<br />
quantidade de replantio e um melhor pegamento inicial das mudas.<br />
As aplicações dos micro-organismos realizadas de forma direta<br />
no solo podem ocorrer em várias etapas do ciclo florestal,<br />
por exemplo para as áreas de reforma florestal o melhor posicionamento<br />
já se inicia antes mesmo do plantio, a utilização de<br />
Actinomicetos, que promovem a rápida degradação de moléculas<br />
complexas, tais como celulose, lignina, lignocelulose, abundantes<br />
na biomassa presente nos resíduos de colheita e nos tocos remanescentes.<br />
Com esta decomposição os resíduos do ciclo anterior<br />
rapidamente retornam para o sistema em forma de nutrientes para<br />
as plantas do novo plantio. A adição de bioativadores específicos<br />
no sistema poderá contribuir ainda mais para melhorar o meio de<br />
multiplicação dos micro-organismos, potencializando desta forma<br />
os benefícios gerados.<br />
Os micro-organismos exigem condições ambientais adequadas<br />
para seu desenvolvimento e multiplicação, como por exemplo a<br />
umidade, porosidade e pH do solo. Para cada ambiente e dependendo<br />
do objetivo que se deseja buscar, deverá haver um mix de<br />
bactérias e/ou fungos mais adequadas. Portanto um diagnóstico<br />
adequado das limitações atuais do sistema de produção é estratégico<br />
para auxiliar na escolha dos micro-organismos com maior<br />
potencial para se obter os benefícios para a floresta.<br />
A incrementação e a inoculação microbiológica nos solos agrícolas<br />
já estão amplamente difundidas sendo possível mensurar<br />
sólidos resultados do aumento em produtividade em diversas<br />
culturas. Espera-se que o sucesso com os benefícios oriundos da<br />
ativação biológica nos solos florestais seja até superior em comparação<br />
com as culturas agrícolas em função da menor quantidade<br />
de aplicações de defensivos ao longo do ciclo, principalmente<br />
fungicidas e bactericidas.<br />
No setor florestal os produtores que já utilizam esta prática<br />
arrancam na frente e já apresentam maiores incrementos volumétricos<br />
das suas florestas com reduções no custo de fertilização<br />
e controle de pragas e doenças.<br />
Julho 2023<br />
81
PESQUISA<br />
QUALIDADE DO SOLO<br />
em sistema de integração<br />
lavoura-pecuária-floresta<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
SÉRGIO WEVERTON SOUZA DA SILVA<br />
IGO (INSTITUTO FEDERAL GOIANO)<br />
82 www.referenciaflorestal.com.br
Julho 2023 83
PESQUISA<br />
ORESUMO<br />
crescimento da demanda por alimentos<br />
acarretou aumento da conversão de<br />
áreas nativas em agricultura e pastagem.<br />
Assim, a exploração dos recursos naturais<br />
e as mudanças no uso da terra causaram<br />
perda de biodiversidade e degradação dos solos, prejudicando<br />
a atividade agropecuária. Logo, o objetivo deste<br />
trabalho é descrever as características do sistema de<br />
ILPF (Integração Lavoura Pecuária Floresta), e demonstrar<br />
a importância desse sistema para a melhoria nas<br />
propriedades do solo, evidenciando a eficiência do ILPF<br />
nos atributos do solo. Este trabalho é uma revisão bibliográfica,<br />
qualitativa e exploratória sobre o sistema de<br />
ILPF, e seus benefícios para os atributos do solo e para o<br />
meio ambiente. Realizou-se um levantamento bibliográ-<br />
O sistema ILPF ou sistema<br />
agrossilvipastoril consiste<br />
em uma produção sustentável<br />
estratégica que integra a<br />
agricultura, pecuária e a floresta,<br />
realizados na mesma área<br />
concomitantemente, em rotação,<br />
consórcio ou sucessão<br />
84 www.referenciaflorestal.com.br
fico em artigos científicos, livros, dissertações e teses de<br />
bases como google acadêmico e scielo. O ILPF consiste<br />
na combinação de árvores, cultivos agrícolas e criação<br />
de animais, simultâneo ou na sequência. Devido as suas<br />
características de aumentar a produção sem a conversão<br />
de novas áreas, o ILPF é considerado bom para ampliação<br />
sustentável do agronegócio no Brasil. O ILPF melhora a<br />
fertilidade, o acúmulo de biomassa, e as variáveis químicas<br />
e físicas do solo, aumentando os teores de matéria<br />
orgânica, cálcio, magnésio e fósforo. A ILPF faz parte do<br />
Plano ABC (Programa de Agricultura de Baixa Emissão<br />
de Carbono), contudo ainda existem entraves na adoção<br />
desse sistema pelos agricultores. É necessário que haja<br />
estudos sobre a implantação e escolha das espécies,<br />
garantindo maior eficiência e produtividade, além das<br />
melhorias na qualidade do solo.<br />
INTRODUÇÃO<br />
As ações antrópicas têm impactado cada vez mais os<br />
recursos naturais. Com o aumento da população humana<br />
e a consequente demanda pela produção de alimentos,<br />
houve um aumento na poluição e no uso de recursos<br />
não-renováveis (Lima, 2010). A alta demanda por alimentos<br />
acarretou aumento da conversão de áreas nativas<br />
em agricultura e pastagem. Com o passar dos anos, a<br />
Julho 2023<br />
85
PESQUISA<br />
Esses sistemas de produção<br />
integrados (que podem ser com ou<br />
sem a parte florestal) objetivam<br />
intensificar o uso do solo de modo<br />
mais sustentável, uma vez que são<br />
baseados na integração do espaço<br />
e do tempo dos componentes do<br />
sistema produtivo<br />
exploração dos recursos naturais e as mudanças no uso<br />
da terra se mantiveram em níveis crescentes, o que<br />
causa preocupação, pois há um aumento na perda de<br />
biodiversidade e na degradação dos solos, prejudicando<br />
a atividade agropecuária (Garcia; Rosolem, 2010; Lima;<br />
Ribeiro, 2020).<br />
Os impactos da atividade agropecuária tem sido um<br />
sinal de alerta para a sociedade de que é necessário e<br />
urgente a adoção de medidas mais sustentáveis. Uma vez<br />
que, os sistemas de produção anteriormente adotados<br />
geraram um grande impacto ao meio ambiente, como<br />
desgaste do solo, assoreamento de cursos de água, degradação<br />
de pastagens, desmatamentos, queimadas sem<br />
controle, dentre outros (Silva, 2014).<br />
Apesar de, atualmente, ainda existirem essas práticas,<br />
observa-se que um número maior de medidas vem<br />
sendo adotadas, visando reverter essa situação, e se adequar<br />
à legislação vigente. É necessário que a produção<br />
agropecuária se reinvente, adotando soluções tecnológicas<br />
que aumentem o número de alimentos produzidos<br />
86 www.referenciaflorestal.com.br
sem abertura de novas áreas, além do planejamento de<br />
recuperação de áreas degradadas. De modo que haja<br />
harmonia entre o aumento de produtividade vegetal e<br />
animal, com a preservação de recursos naturais (Balbino<br />
et al., 2011a).<br />
Uma nova possibilidade para o desenvolvimento da<br />
agropecuária sustentável é a aplicação de sistemas integrados<br />
de produção, que favorecem a sustentabilidade<br />
da produção agropecuária e diminuem a pressão pela<br />
abertura de novas áreas, o que contribui para maior oferta<br />
na produção de alimentos (Kichel et al., 2014). Esses<br />
sistemas de produção integrados (que podem ser com ou<br />
sem a parte florestal) objetivam intensificar o uso do solo<br />
de modo mais sustentável, uma vez que são baseados<br />
na integração do espaço e do tempo dos componentes<br />
do sistema produtivo. Proporcionando assim benefícios<br />
para a agronomia, economia, sociedade e meio ambiente<br />
(Cordeiro et al., 2015).<br />
O sistema ILPF ou sistema agrossilvipastoril consiste<br />
em uma produção sustentável estratégica que integra a<br />
agricultura, pecuária e a floresta, realizados na mesma<br />
área concomitantemente, em rotação, consórcio ou<br />
sucessão (Brasil, 2012; Balbino et al., 2012), visando<br />
recuperar áreas degradadas, possibilitar a viabilidade<br />
econômica e produtiva e, também a sustentabilidade<br />
ambiental. Além disso, sistemas de manejo conservacionistas<br />
do solo, como a ILPF, são uma alternativa viável<br />
para diminuir os processos erosivos e a lixiviação dos nutrientes<br />
em áreas com algum grau de degradação do solo<br />
(Jovanovic, 2017; Barros et al., 2018). Dentre os aspectos<br />
positivos da ILPF sobre os atributos do solo cita-se a melhora<br />
na ciclagem de nutrientes, aumento dos teores de<br />
carbono, além da melhora das condições de agregação e<br />
porosidade do solo (Loss et al., 2014; Silva et al., 2016).<br />
Em áreas onde há a prática de manejo do sistema ILPF<br />
apresentam aumento dos níveis de matéria orgânica e a<br />
melhora da qualidade física do solo na recuperação de<br />
áreas degradadas (Assis et al., 2015; Lopes et al., 2009), o<br />
que demonstra o potencial deste tipo de manejo.<br />
Essa é uma versão parcial<br />
deste material, o conteúdo<br />
completo pode ser acessado<br />
através do QR Code:<br />
Julho 2023<br />
87
AGENDA<br />
AGENDA2023<br />
SIF Summit<br />
Data: 13 e 14<br />
Local: Belo Horizonte (MG)<br />
Informações: https://sif.org.br/<br />
JULHO<br />
2023<br />
AGOSTO<br />
2023<br />
AGO<br />
2023<br />
VII CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
REFLORESTAMENTO AMBIENTAL<br />
O CBRA é um dos principais fóruns de inovação tecnológica,<br />
atualização e intercâmbio técnico e empresarial que<br />
integra os diversos agentes de desenvolvimento e meio<br />
ambiente que atuam na área florestal e ambiental. Todas<br />
os assuntos e atividades importantes ligadas ao temário de<br />
reflorestamento ambiental, que envolvem o público alvo,<br />
serão apresentadas e discutidas, tendo a oportunidade do<br />
participante de se qualificar, trocar informações, conhecer<br />
novas tecnologias, experiências, serviços e produtos.<br />
Espera-se ainda que este congresso traga informações que<br />
venham levantar alternativas viáveis para alguns pontos de<br />
estrangulamento da cadeia produtiva da restauração florestal<br />
e assim contribuir para o aumento da cobertura florestal<br />
natural dos diferentes biomas brasileiros.<br />
Imagem: reprodução<br />
VII CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
REFLORESTAMENTO AMBIENTAL<br />
Data: 2 a 4<br />
Local: Vitória (ES)<br />
Informações:<br />
https://reflorestamentoambiental.com.br/<br />
Expoforest<br />
Data: 9 a 11<br />
Local: Ribeirão Preto (SP)<br />
Informações:<br />
https://expoforest.com.br<br />
AGOSTO<br />
2023<br />
AGO<br />
2023<br />
EXPOFOREST<br />
Movimento e ação. Trata-se de uma feira estritamente<br />
florestal, que acompanha o ritmo intenso do setor. A V<br />
edição da Expoforest – Extreme Forestry Fairv -, acontece<br />
na região de Ribeirão Preto (SP) e vai reunir as principais<br />
referências da área, além de ser um palco de lançamentos<br />
e de experiências marcantes – tudo isso vivenciado de<br />
maneira imersiva em uma floresta de 200 ha (hectares)<br />
de eucalipto. Fazer parte do mundo Expoforest é uma<br />
oportunidade de se diferenciar no mercado.<br />
Imagem: reprodução<br />
88 www.referenciaflorestal.com.br
AGENDA2023<br />
AGOSTO<br />
2023<br />
Load Up North<br />
Data: 13 a 15<br />
Local: Boden (Suécia)<br />
Informações:<br />
www.loadupnorth.se/english/<br />
AGOSTO<br />
2023<br />
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Julho 2023<br />
89
Foto: divulgação<br />
ESPAÇO ABERTO<br />
Modernizar<br />
TUDO?<br />
Por Gustavo Leite,<br />
formado em Gestão e Marketing<br />
pela UNIP (Universidade Paulista) e<br />
hoje é vice-presidente para América<br />
Latina da Veritas Technologies.<br />
Dados inúteis e<br />
resíduos de carbono: o<br />
lado insustentável da<br />
digitalização<br />
90 www.referenciaflorestal.com.br<br />
À<br />
medida que o mundo trabalha em direção a metas vitais de carbono<br />
líquido zero, a digitalização se tornou essencial para fornecer<br />
estratégias verdes e eficientes. Os dados são essenciais para gerar<br />
melhores resultados de negócios e garantir um futuro sustentável.<br />
Por outro lado, no entanto, nosso novo mundo orientado por dados apresenta<br />
seus próprios desafios de sustentabilidade. Os data centers que abrigam nossas<br />
reservas digitais exigem grandes quantidades de energia. Prevê-se que as<br />
emissões globais da computação em nuvem, por exemplo, representem mais<br />
de 3,5% das emissões de GEE (gases de efeito estufa), ainda mais do que voos<br />
comerciais.<br />
Na última década, esforços foram feitos para garantir que os data centers sejam<br />
mais sustentáveis. No entanto, embora a infraestrutura possa se tornar mais<br />
ecológica, a questão do armazenamento desperdiçado dificulta os esforços. O<br />
armazenamento contínuo de dados inúteis drena recursos preciosos. De acordo<br />
com a pesquisa da Veritas, o poder necessário para armazenar esses dados escuros<br />
desperdiça até 6,4 milhões de toneladas de CO2 (gás carbônico) anualmente.<br />
Os analistas preveem que até 2025 haverá cerca de 91ZB de dados obscuros<br />
sendo mantidos desnecessariamente – mais de quatro vezes o volume atual.<br />
Em média, a pesquisa descobriu que 52% dos dados armazenados pelas<br />
organizações são escuros; seu conteúdo e valor são desconhecidos e é essencialmente<br />
inútil até que seu valor (se houver) seja determinado. Ao mesmo tempo,<br />
estima-se que cerca de um terço dos dados organizacionais sejam ROT (Redundantes,<br />
Obsoletos e Triviais).<br />
Em suma, faixas de dados estão sendo armazenadas sem motivo. Os dados<br />
ROT são os principais contribuintes para altos custos de armazenamento; pesquisas<br />
globais recentes sugerem que mais de nove em cada dez organizações excedem<br />
seus orçamentos de nuvem, gastando em média 43%, principalmente em<br />
armazenamento, backup e recuperação. Muito já foi dito sobre o custo financeiro<br />
dos dados obscuros, mas o custo ambiental é frequentemente negligenciado.<br />
A eliminação de enormes quantidades de desperdício de dados pode ajudar a<br />
reduzir drasticamente a pegada de carbono das organizações, levando a uma<br />
maior sustentabilidade e a custos mais baixos. Como tal, as empresas devem<br />
controlar suas estratégias de gerenciamento de dados, usar as ferramentas certas<br />
para identificar dados valiosos e livrar seus data centers de dados obscuros<br />
desnecessários e que consomem energia.<br />
O gerenciamento de dados é um primeiro passo crucial para que as organizações<br />
analisem dados em escala com eficiência. Isso começa com o mapeamento<br />
e a descoberta de dados, entendendo como as informações fluem<br />
por uma organização. Obter visibilidade e informações sobre onde os dados e<br />
informações confidenciais são armazenados, quem tem acesso e por quanto<br />
tempo eles são retidos é o primeiro porto de escala ao identificar dados obscuros.<br />
No entanto, é importante que as organizações invistam em um programa<br />
contínuo de gerenciamento proativo de dados. Isso permite que as organizações<br />
obtenham visibilidade de seus dados, armazenamento e infraestrutura de backup<br />
e tomem decisões baseadas em insights relacionados à exclusão de dados<br />
continuamente. Dados escuros e ROT acumulados drenam todos os recursos.<br />
Além disso, a minimização de dados e a limitação da finalidade podem reduzir<br />
a quantidade de dados armazenados e garantir que o que é retido esteja diretamente<br />
relacionado à sua finalidade. O uso de classificação, políticas flexíveis<br />
de retenção de dados e mecanismos de política compatíveis significa que pode<br />
haver exclusão confiável de informações não relevantes. Isso não apenas reduz<br />
a quantidade de dados obscuros que alimentam os recursos do data center, mas<br />
também pode garantir a conformidade com os regulamentos de proteção de dados,<br />
como o GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, em inglês).
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