Florestal_255Web
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EXPOFOREST 2023<br />
Confira cobertura completa da maior feira dinâmica do mundo no segmento florestal<br />
CICLO COMPLETO DA FLORESTA<br />
FABRICANTE UNE TECNOLOGIA, CONECTIVIDADE<br />
E SUSTENTABILIDADE PARA ATENDER O CICLO<br />
FLORESTAL DE PONTA A PONTA<br />
COMPLETE FOREST CYCLE<br />
MANUFACTURER UNITES TECHNOLOGY,<br />
CONNECTIVITY, AND SUSTAINABILITY TO<br />
MEET THE FOREST CYCLE END-TO-END
Agradecemos a todos<br />
que nos visitaram<br />
na Expoforest 2023<br />
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para o setor florestal brasileiro.<br />
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SUMÁRIO<br />
SETEMBRO 2023<br />
56<br />
CICLO<br />
COMPLETO<br />
12 Editorial<br />
14 Cartas<br />
16 Bastidores<br />
18 Notas<br />
38 Coluna CIPEM<br />
40 Frases<br />
42 Entrevista<br />
54 Coluna<br />
56 Principal<br />
62 Pesquisa<br />
70 Trabalho de Campo<br />
74 Economia<br />
78 Feira<br />
110 Produtividade<br />
116 Artigo<br />
120 Agenda<br />
122 Espaço Aberto<br />
62<br />
78<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
19 Agroceres<br />
08 Armac<br />
15 BKT<br />
17 Bruno<br />
27 Carrocerias Bachiega<br />
111 D’Antonio Equipamentos<br />
37 Denis Cimaf<br />
02 Dinagro<br />
41 DRV Ferramentas<br />
103 Duffatto Viveiro <strong>Florestal</strong><br />
119 Eloforte<br />
67 Emex Brasil<br />
47 Engeforest<br />
101 Engtec Forest<br />
124 Envimat<br />
11 Envu<br />
107 Exposul <strong>Florestal</strong><br />
31 Fex<br />
45 Hennings<br />
04 Himev<br />
25 Ihara<br />
113 J de Souza<br />
13 John Deere<br />
55 Komatsu Forest<br />
123 Log Max<br />
73 Mill Indústrias<br />
65 Minusa Forest<br />
77 Nordtech<br />
95 Penz Saur<br />
71 Planalto Picadores<br />
121 Prêmio REFERÊNCIA<br />
117 Raptor <strong>Florestal</strong><br />
99 Reflorestar Serviços Florestais<br />
97 Richetti Madeiras e Biomassa<br />
35 Rocha Facas<br />
21 Rotary-Ax<br />
33 Rotor Equipamentos<br />
105 Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura<br />
29 Sumitomo<br />
23 SuperTek/Nokia Tires<br />
06 Syngenta<br />
109 Tech Forestry<br />
43 Tecmater<br />
91 Trex <strong>Florestal</strong><br />
49 Unibrás<br />
115 Unidas Locação<br />
69 Vale do Tibagi<br />
39 Vantec<br />
93 Vista Hydraulics<br />
51 Watanabe<br />
53 WDS Pneumática<br />
10 www.referenciaflorestal.com.br
Floresta<br />
Apresentamos Envu,<br />
Onde o que funciona abre o<br />
caminho a seguir.<br />
Envu é uma nova visão de uma companhia<br />
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vivemos, trabalhamos e nos divertimos.<br />
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novo foco nas necessidades de seu ambiente.<br />
Juntos, podemos aumentar a produtividade e o rendimento das<br />
preservamos.<br />
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SEMPRE LEIA E SIGA AS INSTRUÇÕES DO RÓTULO.
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EDITORIAL<br />
Fruto de muito<br />
esforço<br />
Quem vê uma árvore frondosa quase sempre esquece que ela já foi<br />
uma semente que cabe na palma da mão e no caso de muitas espécies,<br />
na ponta dos dedos. Focar nos resultados da indústria de base florestal<br />
é olhar para um presente muito forte e um por vir de enormes expectativas.<br />
Estabelecido, forte e com viés de melhoria, esse é o setor florestal<br />
brasileiro, que está se tornando um exemplo mundial de produtividade<br />
sustentável. Na capa dessa edição, conheça um pouco mais sobre a Komatsu,<br />
gigante japonesa que possui em seu DNA a união da tecnologia<br />
com as práticas sustentáveis para guiar o próprio futuro, além de poder<br />
se orgulhar da verticalização em máquinas e equipamentos para o setor<br />
florestal. Acompanhe, ainda, a cobertura completa da Expoforest 2023,<br />
informações sobre o panorama econômico do setor de florestas nativas<br />
e plantadas, as pesquisas que levam a silvicultura para o nordeste e uma<br />
entrevista exclusiva com Ailson Loper, professor de engenharia florestal,<br />
que revela o cenário e os desafios sobre a profissão. Excelente leitura!<br />
Manipuladores<br />
Hidráulicos<br />
Peneiras,<br />
Picadores, Trituradores,<br />
Revolvedores de Composto<br />
2<br />
ENVIMAT<br />
Enviroment & Material Handling<br />
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(16) 2121-0865<br />
1<br />
Destocadores,<br />
Mulchers<br />
Na capa dessa edição, a<br />
Komatsu e suas soluções<br />
completas da preparação do<br />
solo ao baldeio das toras<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXV • Nº255 • Setembro 2023<br />
EXPOFOREST 2023<br />
Confira cobertura completa da maior feira dinâmica do mundo no segmento florestal<br />
CICLO COMPLETO DA FLORESTA<br />
FABRICANTE UNE TECNOLOGIA, CONECTIVIDADE<br />
E SUSTENTABILIDADE PARA ATENDER O CICLO<br />
FLORESTAL DE PONTA A PONTA<br />
COMPLETE FOREST CYCLE<br />
MANUFACTURER UNITES TECHNOLOGY,<br />
CONNECTIVITY, AND SUSTAINABILITY TO<br />
MEET THE FOREST CYCLE END-TO-END<br />
FRUIT OF MUCH EFFORT<br />
Those who see a leafy tree almost always forget that it was once a<br />
seed, and this seed could fit in the palm of the hand and, in the case of<br />
many species, on a fingertip. To focus on the results of the Forest-based<br />
Sector is to look at a very strong present and one of enormous expectations.<br />
Established, strong, and with an improvement bias, the Brazilian<br />
Forestry Sector is becoming a global example of sustainable productivity.<br />
This Issue’s cover story reports a little about Komatsu. This Japanese giant<br />
has in its DNA to unit technology with sustainable practices to guide its future,<br />
in addition to being proud of verticalization in machinery and equipment<br />
for the Forestry Sector. In the Issue, you can even follow a complete<br />
coverage of Expoforest 2023, information on the economic panorama of<br />
the native and planted forests segment, the research that takes forestry<br />
to the northeast, and an exclusive interview with Ailson Loper, Professor<br />
of Forest Engineering, who reveals the scenario and the challenges about<br />
the profession. Pleasant reading!<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO XXV - EDIÇÃO 255 - SETEMBRO 2023<br />
Entrevista com<br />
Ailson Loper,<br />
engenheiro florestal<br />
e professor da UFPR<br />
(Universidade Federal<br />
do Paraná)<br />
Paraná cria grupo técnico para proteger<br />
os cultivos florestais do Estado<br />
3<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Colunista<br />
Cipem<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
Guilherme Augusto Oliveira<br />
Sofia Carlesso<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Midias Sociais / Social Media<br />
Cainan Lucas<br />
Tradução / Translation<br />
John Wood Moore<br />
Depto. Comercial / Sales Departament<br />
Gerson Penkal - Carlos Felde<br />
comercial@revistareferencia.com.br<br />
fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Representante Comercial<br />
Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />
Knop<br />
Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
0800 600 2038<br />
ASSINATURAS<br />
0800 600 2038<br />
Periodicidade Advertising<br />
GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />
direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />
directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />
lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />
responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />
themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />
under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />
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CARTAS<br />
Manipuladores<br />
Hidráulicos<br />
A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />
GENÉTICA<br />
Pesquisadores desenvolvem árvores que produzem até 40% mais celulose por ciclo<br />
ENVIMAT<br />
Peneiras,<br />
Picadores, Trituradores,<br />
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Revolvedores de Composto<br />
Capa da Edição 254 Mulchers da<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />
mês de agosto de 2023<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
envimat.com.br<br />
(16) 2121-0865<br />
Ano XXV • Nº254 • Agosto 2023<br />
DO BRASIL PARA<br />
O MUNDO<br />
SABRES NACIONAIS CONQUISTAM<br />
MERCADO FLORESTAL INTERNACIONAL<br />
FROM BRAZIL<br />
TO THE WORLD<br />
BRAZILIAN GUIDE BARS<br />
CONQUER THE INTERNATIONAL<br />
FOREST-BASED MARKET<br />
PRINCIPAL<br />
Por Renata Vieira, Campinas (SP)<br />
As conquistas das empresas brasileiras devem ser exaltadas e valorizadas. O<br />
Brasil tem muito potencial para ser um ícone florestal mundial<br />
GENÉTICA<br />
Foto: divulgação<br />
Por Claudio Ribeiro, Sengés (PR)<br />
As inovações tecnológicas serão a chave para que o setor de base<br />
florestal se torne ainda mais importante e eficiente.<br />
ARTIGO<br />
Por André Lopes, Contagem (MG)<br />
A importância da universidade no desenvolvimento do setor florestal é enorme.<br />
É preciso valorizar e investir nesse meio para continuar crescendo<br />
Foto: divulgacão<br />
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Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />
@referenciaflorestal<br />
@revistareferencia9702<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados também para redação<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
BASTIDORES<br />
Revista<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
VISITA<br />
Mês passado, o diretor comercial da<br />
REFERÊNCIA FLORESTAL esteve visitando a<br />
empresa Lion Equipamentos, dos diretores<br />
Sérgio Jr. e Rafael Nanami e do comercial<br />
Marcio Fregonese.<br />
PARCERIA<br />
A equipe comercial da REFERÊNCIA<br />
FLORESTAL, Fábio Machado e Carlos Felde,<br />
visitou as dependências da empresa Trex<br />
<strong>Florestal</strong>, do diretor Fabio Janowski e do<br />
executivo comercial Rubens Tempski.<br />
ALTA<br />
LIBERDADE PARA O<br />
TRABALHADOR<br />
O teto de enquadramento do profissional autônomo<br />
em MEI (microempreendedor individual)<br />
poderá quase dobrar. O Ministério do Desenvolvimento,<br />
Indústria, Comércio e Serviços informou<br />
recentemente, que propôs elevar de R$ 81 mil<br />
para R$ 144,9 mil o limite anual de faturamento<br />
para a categoria. A medida depende de aprovação<br />
do congresso nacional. No regime tributário<br />
simplificado, os microempreendedores<br />
individuais pagam apenas a contribuição para<br />
a previdência social e o ICMS (Imposto sobre a<br />
Circulação de Mercadorias e Serviços) ou o ISS<br />
(Imposto sobre Serviços), dependendo do ramo<br />
de atividade.<br />
SETEMBRO 2023<br />
DE VOLTA PARA O PASSADO<br />
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou<br />
que um grupo de trabalho envolvendo centrais<br />
sindicais, representantes de organizações patronais<br />
e do governo estão construindo uma proposta para<br />
criar uma contribuição financeira para as entidades<br />
sindicais. A ideia é que a contribuição esteja vinculada<br />
às negociações de acordos e convenções coletivas<br />
de trabalho, negociada entre sindicatos de empregadores<br />
e de trabalhadores. A medida valeria para<br />
as entidades patronais e para as de trabalhadores,<br />
e só entraria em vigor se aprovada em assembleias<br />
pelas respectivas categorias. É a retrógrada volta do<br />
imposto sindical.<br />
BAIXA<br />
16 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Trabalho reconhecido<br />
O CREA–PR (Conselho Regional<br />
de Engenharia e Agronomia do<br />
Paraná) terá, a partir de 2024,<br />
uma Câmara Especializada de<br />
Engenharia <strong>Florestal</strong>, que se soma<br />
a outras seis câmaras já existentes<br />
no órgão, encarregadas de analisar<br />
e decidir sobre os assuntos de<br />
fiscalização pertinentes às respectivas<br />
especializações profissionais<br />
e infrações do código de ética. A<br />
aprovação aconteceu na sessão<br />
plenária ordinária de 01 de agosto<br />
de 2023. O engenheiro florestal<br />
Eleandro José Brun, professor da<br />
UTFPR (Universidade Tecnológica<br />
Federal do Paraná) de Dois Vizinhos<br />
(PR) e conselheiro do CREA<br />
(PR) pela AEFOS (Associação de Engenheiros<br />
Florestais do Sudoeste e<br />
Oeste do Paraná), explicou que os<br />
conselhos de engenheira e agronomia<br />
funcionam a partir de instância<br />
deliberativas. Até o momento, a<br />
engenharia florestal estava alocada<br />
na câmara especializada de agronomia,<br />
assim como agronomia,<br />
engenharia agrícola e engenharia<br />
de pesca. Porém, segundo ele,<br />
pela importância da profissão, que<br />
contempla 11 áreas de atuação<br />
previstas, os engenheiros e<br />
engenheiras florestais buscaram a<br />
criação de uma câmara exclusiva,<br />
para garantir maior independência<br />
nas avaliações e decisões relacionadas<br />
à profissão.<br />
O professor Eleandro afirmou<br />
que a câmara especializada, a ser<br />
instalada em 2024, será um espaço<br />
de debate, para que seja dedicado<br />
exclusivamente à discussão das demandas e dos desafios da engenharia florestal. “Pretendemos, também, fazer um trabalho<br />
em conjunto com as associações representativas, as entidades de classe e as universidades, ou seja, todos que fazem parte do<br />
sistema de formação e atuação profissional, fundamentais para um trabalho interligado com a câmara e com o CREA (PR). Dessa<br />
forma, poderemos representar os anseios dos engenheiros e das engenheiras florestais, trazendo melhores perspectivas tanto<br />
de formação como de trabalho orientativo, e quem ganha, com tudo isso, é a sociedade”, avaliou Eleandro.<br />
Foto: divulgação<br />
18 www.referenciaflorestal.com.br
Qualidade<br />
Sistema de Gestão de Qualidade<br />
certificado pela ISO 9001: 2015,<br />
em desenvolvimento, produção,<br />
comercialização e serviços pós-venda.<br />
Eficiência<br />
Resultados de controle comprovado em<br />
campo e por ensaios técnicos de universidades.<br />
Precisão
NOTAS<br />
Visita ilustre<br />
O LPF (Laboratório de Produtos Florestais) do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) recebeu a visita ilustre de Maria Dalila<br />
Bohrer e Camila Fix, vencedoras do Prêmio Madeiras Alternativas da XXIV e XXV edições do Prêmio Salão Design. Um<br />
grupo formado por quatro mulheres foi a vencedora da XXV edição. As designers paulistanas Camila Fix, Amélia Torozzo,<br />
Flavia Pagotti Silva e Rejane Carvalho Leite, do Estúdio Plataforma4, criaram a peça Cadeira Terra, confeccionada<br />
em jequetibá-rosa (Cariniana sp). Na passagem pelo SFB, Dalila e Camila, representantes do grupo vencedor, puderam<br />
conhecer as dependências do LPF. Elas visitaram as áreas de anatomia e morfologia, secagem, biodegradação e preservação;<br />
química, adesivos e borracha natural; engenharia e física da madeira, dentre outros espaços. Para o pesquisador e<br />
coordenador do LPF, Fernando Gouveia, é sempre gratificante receber visitantes no LPF. “Hoje estão aqui duas designers<br />
premiadas. O trabalho que elas fazem reverbera o nosso. O LPF tem 50 anos de existência e tem como objetivo divulgar<br />
o material madeira e os produtos da floresta. O Prêmio Madeiras Alternativas permite que artistas como Dalila e Camila<br />
façam uma releitura da madeira, dando forma a esse material tão nobre e diverso”, apontou Fernando.<br />
Fotos: Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro<br />
20 www.referenciaflorestal.com.br
dentes de corte<br />
sabres<br />
ponteiras substituíveis<br />
acessórios<br />
disco de feller<br />
coroas de tração<br />
Facas para picadores<br />
A FORÇA DO<br />
SETOR FLORESTAL<br />
rotaryax<br />
rotaryaxoficial
NOTAS<br />
Investimento em tecnologia<br />
O MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial),<br />
lançou o terceiro edital do programa Agro 4.0. Serão selecionados projetos-pilotos para a implantação de uma plataforma<br />
de dados de produção agropecuária. Entre os principais aspectos considerados estão a adoção e difusão de tecnologias<br />
de manufatura inteligente no agronegócio, realizadas junto a associações e cooperativas de produtores rurais e agroindústria.<br />
A plataforma que será implantada deverá permitir a coleta e o armazenamento de dados de produção agropecuária de<br />
produtores rurais filiados, além da preparação destes dados, a integração com outras bases; modelagem, análise e visualização<br />
de informações estratégicas, de forma a gerar conhecimentos e recomendações de agregação de valor.<br />
Para desenvolver os projetos os participantes deverão formar um grupo de trabalho com o arranjo constituído por, pelo<br />
menos, três entidades: empresa âncora, produtor rural ou provedora de solução tecnológica. O edital possui três categorias<br />
relacionadas à gestão estratégica de dados de produção: agricultura, pecuária e agroindústria. Os recursos disponibilizados<br />
pela ABDI são de R$ 1.125.000,00, para seleção de até três projetos (totalizando o investimento de R$ 375 mil para cada um).<br />
As inscrições estão abertas até o dia 17 de setembro e a participação obedecerá a cinco etapas: inscrição, seleção de projetos,<br />
execução das ações de adoção e difusão de tecnologias, avaliação dos projetos e monitoramento dos resultados. Após o<br />
resultado dos selecionados, que deverá ser divulgado em até três meses após o fim da inscrição, os três vencedores terão um<br />
ano para desenvolver seus projetos-pilotos.<br />
Foto: divulgação<br />
22 www.referenciaflorestal.com.br
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NOTAS<br />
Prontos pro combate<br />
De janeiro a junho de 2023, mais de 2 mil pessoas se tornaram aptas para o combate ao fogo por meio de cursos ofertados<br />
pelo SENAR-MT (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso) e Sindicatos Rurais. Ao todo, são disponibilizadas<br />
quatro capacitações sem qualquer custo aos participantes. Dentre eles está a técnica em segurança do trabalho,<br />
Maria Rosa dos Santos, de 26 anos. Trabalhadora em uma propriedade rural de silvicultura de teca, ela concluiu o curso de<br />
Formação de Brigada de Incêndio <strong>Florestal</strong>, em Água Boa, neste ano. “Aprendemos a nos localizar dentro da mata, fazer vários<br />
tipos de aceiros, combater o fogo com equipamentos próprios. Ensinamentos que fazem a diferença na prática”, destaca<br />
Maria. Com carga horária de 36h (horas), o treinamento de Formação de Brigada de Incêndio <strong>Florestal</strong> ensina sobre conceito<br />
de fogo e triângulo do fogo, princípios e fases da combustão, conceito e tipos de incêndios florestais: subterrâneo, superficial<br />
e aéreo ou de copa – propagação de incêndios florestais, entre outros. Para o instrutor credenciado ao SENAR (MT), José Roberto<br />
Bueno, com a capacitação, o aluno sai apto para o combate ao fogo. “O aluno recebe todas as informações necessárias<br />
para sair pronto para combater qualquer atividade que envolva o fogo. Eles aprendem desde manusear uma bússola, primeiros<br />
socorros até as especificidades técnicas para combater o incêndio. E, ao final passam por uma prova para testar esse<br />
aprendizado e serem aprovados no curso”, explica José Roberto. Segundo o profissional, o conhecimento traz dois grandes<br />
benefícios: a defesa do patrimônio e a preservação do meio ambiente. “É preciso reduzir os impactos tanto para a propriedade<br />
rural quanto para a questão ambiental. Além disso, temos portarias que regulamentam as brigadas de incêndio, por isso,<br />
as empresas têm buscado capacitar seus colaboradores”, completa José.<br />
Foto: divulgação<br />
24 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Ajuda bem vinda<br />
O governo dinamarquês sinalizou a intenção de doar R$ 110 milhões para o Fundo Amazônia entre os anos de 2024 e<br />
2026. Com isso, a Dinamarca pode se tornar o quarto doador do fundo, que hoje conta com recursos da Noruega, Alemanha<br />
e da Petrobras. Porém, as verbas ainda precisam ser aprovadas pelo parlamento dinamarquês.<br />
Em declaração conjunta com o governo da Dinamarca, o MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima),<br />
informou que o dinheiro deve ajudar a financiar projetos e iniciativas que contribuam para a redução do desmatamento, a<br />
proteção da biodiversidade, a melhoria das condições de vida das comunidades locais e a promoção do desenvolvimento<br />
sustentável no Brasil. Ainda segundo o comunicado, o ministro da Cooperação para o Desenvolvimento e Política Climática<br />
Global da Dinamarca, Dan Jørgensen, elogiou os esforços recentes do Brasil na restauração e manejo sustentável das florestas<br />
e no combate ao desmatamento. Dados do sistema de Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real) mostram uma<br />
redução de 41% no desmatamento na região da Amazônia Legal entre janeiro e abril deste ano se comparado com o ano passado,<br />
apesar do desmatamento no cerrado ter crescido 14% no mesmo período.<br />
O Fundo Amazônia já recebeu - em doações - R$ 3,396 bilhões desde 2008. Desse total, 93% foram doados pelo governo<br />
da Noruega (R$ 3,189 bilhões), 5,7% pelo governo da Alemanha (R$ 192 milhões) e 0,5% pela Petrobras (R$ 17 milhões).<br />
Criado em 2008, o Fundo Amazônia deve financiar ações para reduzir o desmatamento e a degradação florestal. Ao todo, já<br />
foram financiados 102 projetos, sendo 60 já concluídos, com R$ 1,51 bilhão desembolsado.<br />
Foto: divulgação<br />
26 www.referenciaflorestal.com.br
Agradecemos a todos que nos prestigiaram!<br />
carroceriasbachiega.com.br<br />
carroceriasbachiega<br />
(19) 3496-1555
NOTAS<br />
Novas concessões<br />
Em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), o MMA (Ministério do Meio Ambiente<br />
e Mudança do Clima) e o SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) lançaram o edital de concessão das Flonas (florestas nacionais)<br />
de Irati (PR), Três Barras (SC) e Chapecó (SC), na região sul do país. O projeto, qualificado no PPI (Programa de Parcerias de<br />
Investimentos) do Governo Federal, tem como objetivo principal a recuperação do bioma da Mata Atlântica. Após revisão de<br />
aspectos técnicos pelo SFB, o edital foi republicado e a nova data para entrega das propostas está prevista para o dia 21 de<br />
novembro. O critério será o de maior valor de outorga (variável e fixa) para cada uma das três florestas.<br />
Investidores podem fazer propostas para todas, mas um mesmo licitante só poderá assinar contrato para duas florestas.<br />
A modelagem considera a exploração madeireira de espécies exóticas como principal fonte de receita da concessão, embora<br />
a colheita e a comercialização relacionada à silvicultura de espécies nativas também possam constituir receita acessória do<br />
projeto com o potencial de aumentar a rentabilidade da concessão.<br />
O edital das flonas de Irati, Três Barras e Chapecó é o primeiro projeto de concessão florestal estruturado pelo BNDES<br />
que vai a mercado. Para este ano, o banco ainda tem um pipeline de projetos em estruturação previstas no setor florestal,<br />
que somam 2,2 milhões de ha (hectares).<br />
Fotos: Antonio Cesar Caetano via MMA e divulgação<br />
28 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Fotos: Emanoel Caldeira<br />
Prêmio REFERÊNCIA 2023<br />
A vigésima primeira edição do Prêmio REFERÊNCIA, a mais importante premiação da indústria de base florestal nacional<br />
já tem dia e hora para acontecer. A grande celebração do segmento florestal será realizada no dia 4 de dezembro, em Curitiba<br />
(PR), cidade onde está sediada a JOTA Editora, responsável pela publicação das revistas REFERÊNCIA FLORESTAL, REFERÊNCIA<br />
MADEIRA INDUSTRIAL, REFERÊNCIA BIOMAIS, REFERÊNCIA CELULOSE & PAPEL e REFERÊNCIA PRODUTOS DE MADEIRA.<br />
O objetivo do prêmio é celebrar e valorizar as 10 empresas que mais se destacaram no ano. A escolha dos vencedores é<br />
feita através da indicação de clientes, leitores e pessoas influentes do setor. Fábio Machado, diretor comercial da JOTA Editora,<br />
aponta o prêmio como uma homenagem para quem contribui e faz o segmento crescer. “Quando criamos esse prêmio tínhamos<br />
como único objetivo celebrar e valorizar o setor que nos dedicamos há quase 25 anos. Podem ter certeza de que essa<br />
edição será muito especial”, exalta Fábio.<br />
O Prêmio REFERÊNCIA conta com o apoio da: Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente),<br />
ACIDERJ (Associação do Comércio e Indústria de Madeiras e Derivados do Estado do Rio de Janeiro), AIMEX (Associação<br />
das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />
Madeira do Estado de Mato Grosso), DRV, Formóbile, Himev, Montana Química e MSM Química.<br />
Quem tiver interesse em participar deverá adquirir o seu ingresso para o jantar de entrega da premiação, pode entrar em<br />
contato através do telefone (41) 3333-1023 ou pelo e-mail comercial@jotaeditora.com.br.<br />
30 www.referenciaflorestal.com.br
NOTAS<br />
Festa em São Paulo<br />
A FLORESTAR (Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas), completou<br />
este ano 33 anos de fundação. A instituição, que surgiu com o propósito de fortalecer o setor de base florestal paulista,<br />
viveu diversas fases e nunca esteve tão ativa quanto agora. Ao longo de mais de três décadas, muitos profissionais fizeram<br />
parte da FLORESTAR e contribuíram para que a associação se tornasse uma instituição reconhecida dentro do Estado<br />
de São Paulo e respeitada, como é hoje. Para celebrar esse momento a associação fundada em 21 de agosto de 1990,<br />
lançou um vídeo que pode ser acessado através do QRcode abaixo. Além disso, ex-presidentes da associação foram convidados<br />
para dar um depoimento e contar parte de sua trajetória è frente da associação. É o caso de Caio Zanardo, que<br />
liderou a FLORESTAR entre 2016 e 2018. “Minha passagem pela presidência da FLORESTAR foi em um momento oportuno.<br />
Pude dar sequência ao trabalho feito pelo presidente anterior, José Ricardo Ferraz. Deixamos de ter sede própria e<br />
conseguimos otimizar alguns custos. Ampliamos nossa visão de planejamento”, relata Caio.<br />
Outro ex-presidente que deixou um depoimento sobre a experiência foi Jonas Salvador que salientou a seriedade do<br />
trabalho realizado pela FLORESTAR. “Estamos acima do associativismo. Estamos em um cooperativismo. Através da associação,<br />
as empresas associadas expõem suas demandas e compartilham seus problemas, umas ajudando outras. Desta<br />
maneira, conseguimos pautar os assuntos direcionados à sociedade, ao setor público ou privado. Isto facilita na distribuição<br />
das demandas e na obtenção de resultados positivos”, completou Jonas.<br />
Foto: divulgação<br />
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NOTAS<br />
Encontro de silvicultura<br />
O V Encontro Brasileiro de Silvicultura, ocorrido no início de agosto, reuniu cerca de 600 empresários e profissionais da área florestal.<br />
A programação foi composta por seis palestras, divididas em dois painéis, seguidos por perguntas e debates. Após cada painel<br />
houve uma mesa redonda, abordando temas distintos, com outros palestrantes especialistas da área florestal. Organizado pela Embrapa<br />
Florestas e Malinovski, o encontro buscou promover o principal palco de discussões sobre silvicultura de florestas cultivadas do<br />
Brasil. Segundo Edilson de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas e um dos organizadores do evento, o alto nível dos palestrantes<br />
tem proporcionado boas reflexões. “Selecionamos os melhores profissionais das áreas demandadas e o resultado sempre é muito positivo,<br />
pois fomenta discussões, além de trazer muita informação para quem atua no setor de plantação florestal”, resumiu Edilson.<br />
Os dois primeiros dias do evento foram divididos em painéis com convidados apresentando temáticas de relevância para o segmento<br />
florestal, partindo da silvicultura, mas pincelando sobre manejo, mudas e outras práticas relacionadas.<br />
No bloco final do evento, foram entregues premiações às cinco startups vencedoras do 1º prêmio Startup Expoforest, e também<br />
realizada a entrega de homenagens aos pesquisadores Paulo Ernani Ramalho Carvalho, da Embrapa Florestas, e Harri Lorenzi, diretor<br />
do Instituto Plantarum, que se destacam pelas inúmeras contribuições à área florestal.<br />
Fotos: Malinovski<br />
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NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
Metas ambiciosas<br />
Mato Grosso do Sul tem atualmente 1,4 milhão de ha (hectares) em área de floresta plantada. A projeção é que nos<br />
próximos 7 anos o Estado chegue à marca de 2 milhões de ha, crescimento de 42,8%. Conforme representantes do setor<br />
florestal, somente neste ano, o acréscimo será de pelo menos 300 mil ha, o que totalizará 1,7 milhão de ha em extensão<br />
de floresta plantada.<br />
Diretor-executivo da Reflore-MS (Associação Sul Mato Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas),<br />
Dito Mário, destaca que, contando com as empresas hoje presentes no Estado, é possível estimar um aumento<br />
significativo. “Acredito que até 2030 podemos chegar a 2 milhões de ha ou até mais. Isso vai depender dos investimentos<br />
que poderão estar vindo”, vislumbra Dito.<br />
Conjectura que também é apontada pelo presidente da Reflore (MS), Júnior Ramires, que atribui a expectativa aos<br />
investimentos já anunciados, garantindo crescimento do setor por pelo menos os próximos 10 anos. “Com isso, as perspectivas<br />
que entendo para o setor daqui para frente são muito boas, uma vez que as fábricas do Estado precisarão ser<br />
abastecidas, daí devemos atingir os 2 milhões de ha nos próximos 5 ou 7 anos”, frisa Júnior.<br />
Em uma projeção futura, o secretário da Semadesc (Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia<br />
e Inovação), Jaime Verruck, revelou que a expansão em Mato Grosso do Sul será tão grande que a base econômica do<br />
Estado mudará. “São 60 mil ha já plantados de eucalipto e praticamente 140 mil ha já arrendados na região para fazer a<br />
base florestal para o próximo plano. Fase que nós estamos hoje”, destaca Jaime.<br />
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COLUNA<br />
Prontos para<br />
o futuro<br />
Segmento florestal de Mato<br />
Grosso enfrenta desafios ao<br />
cumprir antecipadamente novas<br />
regras de rastreabilidade e<br />
origem da madeira nativa<br />
Por meio de um<br />
trabalho conjunto será<br />
possível estabelecer<br />
práticas padronizadas<br />
que beneficiem,<br />
tanto o setor de base<br />
florestal, quanto o<br />
meio ambiente e a<br />
sociedade em geral<br />
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38 www.referenciaflorestal.com.br<br />
O<br />
setor de Base <strong>Florestal</strong> evoluiu em muitos aspectos. Em consonância<br />
com as boas práticas de desenvolvimento sustentável, consolidamos<br />
nossas bandeiras de manter a floresta em pé, do uso consciente da<br />
madeira e benefícios do manejo florestal, ressaltando a importância<br />
ambiental e econômica de nosso segmento empresarial para Mato<br />
Grosso. Neste contexto, estreitamos relacionamentos com os órgãos governamentais,<br />
instituições organizadas, associados e com a sociedade em geral.<br />
Para continuar avançando com equilíbrio ambiental, social e governamental, de<br />
forma ética e transparente nos negócios e buscando assegurar a competitividade e<br />
perenidade das empresas, o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras<br />
de Madeira do Estado de Mato Grosso) ressalta a importância da participação das<br />
empresas no novo sistema do DOF (Documento de Origem <strong>Florestal</strong>). A licença obrigatória<br />
DOF+Rastreabilidade é uma ferramenta de emissão, gestão e monitoramento do<br />
transporte e armazenamento de produtos florestais de espécies nativas do Brasil e que<br />
possibilita ao setor florestal alcançar níveis mais elevados de responsabilidade ambiental,<br />
aspecto cada vez mais relevante no cenário global.<br />
A transição para o DOF+Rastreabilidade requer a colaboração abrangente de todos<br />
os agentes envolvidos, incluindo empresas, governos e organizações relevantes. Por<br />
meio de um trabalho conjunto será possível estabelecer práticas padronizadas que<br />
beneficiem, tanto o setor de base florestal, quanto o meio ambiente e a sociedade em<br />
geral. Em Mato Grosso, o setor florestal preza pela rastreabilidade e origem da madeira<br />
nativa, por isso trabalha seguindo à risca esse novo modelo. Estamos convictos de<br />
que o DOF+Rastreabilidade garante a legalidade da madeira, além de ajudar a combater<br />
o desmatamento ilegal e a promover a sustentabilidade florestal. Para avançar neste<br />
caminho, o diálogo e a busca coletiva por soluções transparentes são fundamentais,<br />
mirando a sustentação de um mercado forte e competitivo.<br />
Atualmente, Mato Grosso lidera a produção de madeira em tora, ultrapassando o<br />
Pará, com volume anual de 4,4 milhões de m3 (metros cúbicos) de madeira, segundo o<br />
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Pará ocupa o segundo lugar no<br />
ranking nacional com 3,8 milhões (m3) de madeira em tora. Apesar disso, as indústrias<br />
de base florestal de Mato Grosso enfrentam condições desiguais na comercialização<br />
de sua produção no mercado nacional. Consumidores de matéria-prima de outros<br />
Estados, especialmente do sul e sudeste, têm optado pela produção das indústrias<br />
de base florestal da região norte - como Rondônia e Acre -, que ainda comercializam<br />
sua produção pela versão anterior do sistema DOF (DOF Legado), disponibilizado pelo<br />
IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis),<br />
mas que lançou em 2022 a versão mais recente, o DOF+Rastreabilidade. Com isso, indústrias<br />
desses Estados da região norte mantêm uma vantagem competitiva, diferentemente<br />
de Mato Grosso, que fez a transição para o DOF+Rastreabilidade e também<br />
adota o SISFLORA 2, sistema próprio estadual para emissão de documento de controle<br />
do transporte e armazenamento de produtos florestais.<br />
Em Mato Grosso, o setor de Base <strong>Florestal</strong> está entre os dez segmentos industriais,<br />
que mais arrecadam impostos, ocupando a nona posição em 2022, com R$ 66,2 milhões<br />
recolhidos aos cofres do governo estadual. Além disso, contribui com a geração<br />
de emprego e renda, ocupando 9.904 pessoas às quais foram pagos R$ 196,3 milhões<br />
em 2021, confirmando alta anual de 18,1% na massa salarial, conforme levantamento<br />
do Observatório da Indústria do Sistema Fiemt (Federação das Indústrias no Estado de<br />
Mato Grosso). Responsáveis pela maior proporção de empregos, as micro e pequenas<br />
empresas do setor de Base <strong>Florestal</strong> ocupam 7.742 pessoas ou 78,1% do total de 9.904<br />
contratados formalmente pelas indústrias do segmento no Estado.<br />
Os pequenos negócios representam a maioria (67,8%) do total de 869 empresas<br />
do setor de Base <strong>Florestal</strong> de Mato Grosso, somando 590 micro e pequenos empreendimentos.<br />
Após a crise enfrentada em 2019 e 2020, que levou ao fechamento de empresas<br />
do ramo, o setor voltou a crescer em 2022, com taxa de 42,6% acima de 2021.<br />
Outro aspecto relevante é que quase a metade do total de municípios de Mato Grosso<br />
possuem indústrias do setor de Base <strong>Florestal</strong>. Ao todo, são 66 cidades ou 46,8% dos<br />
141 municípios mato-grossenses com empresas do ramo.
FRASES<br />
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil<br />
O desmatamento não é feito<br />
pelo agricultor. É feito por<br />
grileiro de terra<br />
Geraldo Alckmin, vice-presidente da<br />
república em sabatina ao UOL<br />
“Nós não acreditamos nessa<br />
história da floresta intacta. A<br />
floresta precisa gerar renda<br />
para as pessoas. Mas precisa,<br />
obviamente, ter os maiores<br />
cuidados ambientais possíveis<br />
para que não gere poluição e,<br />
principalmente, para que não<br />
afaste essas populações. Porque<br />
elas são os maiores defensores<br />
da floresta, são as pessoas que aí<br />
atuam”<br />
Além da terra do queijo, do<br />
café e da cachaça, Minas<br />
Gerais é a casa das árvores.<br />
Por meio das nossas florestas<br />
certificadas, provaremos<br />
ao mundo que vários itens<br />
produzidos tendo a biomassa<br />
como insumo são verdes e,<br />
com isso, terão maior valor<br />
agregado. O fator preço não<br />
está sendo suficiente. As<br />
pessoas perguntam quanto<br />
custa e quanto polui”<br />
Adriana Maugeri, presidente da AMIF (Associação<br />
Mineira da Indústria <strong>Florestal</strong>)<br />
Agenor Leão, vice-presidente da Natura<br />
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ENTREVISTA<br />
Da teoria à<br />
PRÁTICA<br />
From theory to practice<br />
Foto: divulgação<br />
ENTREVISTA<br />
Q<br />
uando se fala em indústria de base florestal se<br />
pensa muito no campo, nas máquinas e nas<br />
árvores, mas ele é feito primordialmente de<br />
pessoas. Alguns dos mais importantes são os<br />
engenheiros florestais, que são responsáveis por liderar e trazer<br />
as soluções para o campo através da pesquisa e desenvolvimento.<br />
Ailson Loper, engenheiro florestal e professor da UFPR<br />
(Universidade Federal do Paraná) relata aqui sua trajetória no<br />
setor, as demandas que o mercado traz e visões sobre o futuro<br />
do segmento florestal brasileiro.<br />
Ailson<br />
Loper<br />
W<br />
hen we talk about the Forest-based Sector,<br />
we think a lot about the field, the machines,<br />
and the trees, but it is primarily made up of<br />
people. Some of the more important are forestry<br />
engineers, who are responsible for leading and providing<br />
solutions to the field through research and development. Ailson<br />
Loper, Forestry Engineer and Professor at the Federal University<br />
of Paraná (Ufpr), speaks about his path in the Sector, the<br />
market’s demands, and his visions for the future of the Brazilian<br />
forestry segment.<br />
ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />
Graduação em Engenharia <strong>Florestal</strong> pela UFPR (Universidade<br />
Federal do Paraná), mestrado em Economia e doutorado em<br />
Engenharia <strong>Florestal</strong> também pela UFPR (Universidade Federal<br />
do Paraná). Atualmente é professor do DERE (Departamento<br />
de Economia Rural e Extensão), do SCA (Setor de Ciências<br />
Agrárias), da UFPR, e diretor executivo da APRE (Associação<br />
Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>).<br />
Undergraduate studies in Forestry Engineering, Masters in<br />
Economics, and Ph.D. in Forestry Engineering, Federal University<br />
of Paraná (Ufpr). Currently, Professor at the Economics<br />
and Extension Department (Dere) of the Agrarian Sciences<br />
Sector (SCA), Federal University of Paraná (Ufpr) and Executive<br />
Director of the State of Paraná Association of Forest-Based<br />
Companies (Apre)<br />
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ENTREVISTA<br />
>> Como surgiu o interesse pela engenharia florestal?<br />
Provavelmente como muita gente começa, sem saber direito<br />
como é realmente o curso, mas atraído por essa fascinação<br />
que a floresta traz. Quando ainda estava no ensino médio,<br />
fazia trilha e tinha contato com a natureza. Do hobby surgiu<br />
um grupo de amigos e todos decidiram cursar engenharia<br />
florestal. O primeiro ano foi de mais dúvidas do que certezas,<br />
mas no segundo ano em diante, comecei a entender<br />
realmente tudo que poderia fazer e tomei a decisão de<br />
largar o emprego que tinha para focar na faculdade e no<br />
que ela poderia proporcionar. O que mais mexeu comigo,<br />
nem foi tanto a prática direta do campo, mas sim, a relação<br />
que a floresta, plantada ou nativa, tem sobre a sociedade e<br />
a comunidade que está inserida. Essas atividades foram realmente<br />
as que mais me trouxeram alegria durante o curso<br />
e também posteriormente na profissão. Acho importante<br />
salientar, para os leitores e para meus alunos, que há um leque<br />
muito grande de possibilidades, que a academia proporciona<br />
e o direcionamento ainda na graduação é chave para<br />
o profissional sair já focado no que vai fazer no mercado de<br />
trabalho.<br />
>> E a caminhada dentro da profissão?<br />
Comecei a estudar em 1999 e foi desesperador, algo que<br />
todos passam. O contato com as matérias básicas, sem ver<br />
a aplicabilidade do que se está aprendendo é muito pesado<br />
e hoje, na função de docente, acho que precisamos mudar.<br />
É importante que o estudante possa sentir o curso, sentir a<br />
profissão, já no início da faculdade. Retomando o raciocínio,<br />
passei por diversos laboratórios, fiz pesquisas, estágios e<br />
no final do curso passei a trabalhar no laboratório benefício<br />
da floresta, com foco em economia e política florestal, que,<br />
curiosamente, hoje coordeno com o doutor Vitor Hoeflich.<br />
E ainda dentro da universidade, uma das minhas maiores<br />
crises era a falta de conhecimento do grande público em<br />
relação a engenharia florestal e para mim a área tinha um<br />
potencial gigantesco. Via a engenharia como uma ferramenta<br />
para o desenvolvimento social e econômico. Tenho isso<br />
como um dogma: o setor de base florestal, que planta, colhe<br />
e replanta árvores no mesmo lugar tem um papel importantíssimo<br />
para a sociedade. A interação do ser humano com a<br />
floresta é intrínseca e nosso futuro depende da relação, que<br />
temos e teremos com a floresta. Quando me formei logo<br />
depois encaminhei meu mestrado e passei a trabalhar como<br />
professor de ensino fundamental. Ao final do mestrado<br />
trabalhei em uma consultoria e em 2008 recebi o convite da<br />
APRE. Desde então, há 15 anos concilio a docência, primeiro<br />
na PUC e depois na UFPR, e o trabalho na associação.<br />
>> A docência sempre foi um sonho?<br />
A docência é algo muito desafiador, pois ser professor é uma<br />
verdadeira vocação. Precisa-se estar lendo constantemente,<br />
se atualizando e sabendo de todas as novidades para poder<br />
ensinar. Não era um sonho, mas poder juntar a possibilidade<br />
de difundir conhecimento e continuar atuando no que<br />
gosto é muito gratificante. E claro, isso me ajuda também,<br />
How did you become interested in Forestry Engineering?<br />
Probably like many people, I started out not knowing exactly<br />
what my studies would be, but I was attracted by the<br />
fascination of the forest. When I was still in high school, I<br />
went hiking and had much contact with nature. A group of<br />
friends who participated with me in this pastime decided<br />
to study forest engineering. The first year was one that created<br />
more doubts than certainties, but in the second year<br />
of the course, I began to understand everything I could do<br />
and decided to quit my job and focus on my studies and<br />
what they could provide. What moved me the most was<br />
not so much the direct practice in the field but rather the<br />
relationship that the forest, planted or native, had on the<br />
society and the community in which it is inserted. These activities<br />
were the ones that brought me the most joy during<br />
the course and later in the profession. I must point out to<br />
the readers and my students that education provides many<br />
possibilities and directions. Graduation is the key for the<br />
professional to leave already focused on what he will do in<br />
the labor market.<br />
And your career within the profession?<br />
I started studying in 1999, and it was eye-opening, something<br />
everyone goes through. The contact with the basic<br />
subjects is very unclear without seeing the applicability of<br />
what is being learned, and today, in the role of teacher, I<br />
think it is something that we need to change. It is vital that<br />
the students feel the course material and the profession,<br />
even at the beginning of their studies. Resuming, I went<br />
through several laboratories and carried out research and<br />
internships. At the end of the course, I started to work in<br />
the Forest Benefit Laboratory (LBF), focusing on forest<br />
economics and policy, which, curiously, I coordinate with<br />
PhD Vitor Hoeflich who was my research director when I<br />
was still a student. Still, within the university, one of my<br />
biggest challenges is the lack of knowledge by the general<br />
public concerning forest engineering. For me, the area has<br />
a gigantic potential. I see engineering as a tool for social<br />
and economic development. I have this as a dogma: the<br />
Forest-based Sector, which plants, harvests, and replants<br />
trees in the same place, has a crucial role in society. The<br />
interaction of the human being with the forest is intrinsic,<br />
and our future depends on the relationship we have and<br />
will have with the forest. Soon after I graduated, I started<br />
my Master’s degree and started working as an elementary<br />
school teacher. At the end of my Master’s degree, I worked<br />
as a consultant, and in 2008, I was invited to work with<br />
Apre. Since then, for 15 years, I have been conciliating<br />
teaching, first at PUC and then at Ufpr, and working at the<br />
Association.<br />
Has teaching always been your dream?<br />
Teaching is very challenging because being a teacher<br />
is something I understand as a true vocation. You must<br />
constantly read, update yourself, and keep up with all the<br />
advances, to be able to teach about any new technologies.<br />
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ENTREVISTA<br />
pois estou sempre atualizado para o que o mercado precisa<br />
saber e posso contribuir com esse conhecimento na APRE.<br />
Além disso, tenho como avaliar e sentir como será o futuro<br />
do mercado, pois tenho contato com cada um deles antes<br />
mesmo de saírem da universidade.<br />
>> Além de dar aulas na UFPR, é diretor executivo da APRE.<br />
Como concilia as duas atividades?<br />
Uma das minhas condições ao assumir os papéis de docência<br />
e meu cargo na APRE, que comecei como técnico e hoje<br />
atuo como diretor executivo, era poder conciliar ambos, e<br />
a diretoria da associação sempre me deu total apoio para<br />
esse trabalho. Acho importante essa sinergia entre mercado<br />
de trabalho e academia, pois um é complementar ao outro.<br />
Como professor acredito que o conhecimento empírico é<br />
chave para o desenvolvimento do profissional, e o trabalho<br />
na APRE me faz ter contato com muitas empresas e posso<br />
levar para meus alunos as demandas que o mercado traz até<br />
mim. É importante ressaltar, que há um movimento mundial<br />
focado na aproximação da universidade com o mercado, por<br />
exemplo, na França as empresas buscam cursos específicos<br />
e levam esses conhecimentos para dentro das empresas. O<br />
conceito técnico, por melhor e mais baseado que seja, sem<br />
a aplicação direta, se torna apenas informação para o aluno<br />
e no mercado a informação está disponível, o importante é<br />
a aplicação desse conhecimento.<br />
>> Quanto a avaliação econômica da atividade florestal<br />
evoluiu desde o início de sua carreira profissional?<br />
A coleta de dados nunca foi tão moderna. Isso posso afirmar<br />
sem medo nenhum de errar. Quando comecei, íamos<br />
com mapas feitos em croqui, fitas métricas e cadernos para<br />
o meio da floresta. Hoje isso é uma prática arcaica. Temos<br />
aparelhos para fazer medições, mapas via satélite, monitoramento<br />
com drones e tablets que transmitem informação<br />
em tempo real. Alguns engenheiros um pouco mais antigos<br />
brincam que desse jeito logo terão que achar outra profissão,<br />
pois a diversão de ir a campo parece ter ficado para<br />
trás e ninguém mais suja as botas para fazer o inventário<br />
florestal ou o monitoramento de uma área. A demanda do<br />
mercado também mudou, pois captamos dados e precisa-<br />
It was not a dream, but joining the possibility of spreading<br />
knowledge and continuing to act in what I like is very<br />
rewarding. And of course, this helps me, too, because I am<br />
constantly updated on what the market needs to know,<br />
and I can contribute with this knowledge at Apre. In addition,<br />
I can evaluate and feel the market’s future because I<br />
have contact with it through each protagonist before they<br />
leave the university.<br />
Besides teaching at Ufpr, you are the Executive Director<br />
of Apre. How do you reconcile the two activities?<br />
One of my conditions for assuming the teaching roles and<br />
my position at Apre, where I started as a technician and<br />
now act as Executive Director, was to reconcile both, and<br />
the Board of the Association has always given me full support<br />
for this work. This synergy between the working and<br />
academic activities is vital because one complements the<br />
other. As a teacher, I believe that empirical knowledge is<br />
critical to professional development, and working at Apre<br />
allows me to have contact with many companies. I can<br />
share the problems that the market gives me with my students.<br />
It is important to note that a worldwide movement<br />
focuses on bringing the university closer to the market.<br />
For example, in France, companies seek specific courses<br />
and take this knowledge into the company. The technical<br />
concept, no matter how good and well-based it is, without<br />
direct application, becomes only information for the student,<br />
and in the market, the information is available. And<br />
the important thing is the application of this knowledge.<br />
How much has forestry activity’s economic value evolved<br />
since your professional career began?<br />
Data collection has never been more modern. This I can say<br />
without any fear of being wrong. When I started, we would<br />
go to the middle of the forest with sketch maps, tape measures,<br />
and notebooks. Today, this is an archaic practice.<br />
We have devices to make measurements, satellite maps,<br />
and monitoring with drones and tablets that transmit<br />
information in real time. Some slightly older engineers joke<br />
that this way, they will soon have to find another profession<br />
because the fun of going out into the field seems to<br />
Antigamente havia um horizonte muito maior para que<br />
alguém se tornasse muito bom em algo, hoje não há<br />
mais esse tempo<br />
46 www.referenciaflorestal.com.br
ENTREVISTA<br />
mos saber o que fazer com eles. O trabalho do engenheiro<br />
está muito mais ligado no processamento e na transformação<br />
desses dados, em informação clara e válida para transformar<br />
tudo isso em inteligência. Essa inteligência é o que<br />
precisamos para a tomada de decisão correta e melhorar o<br />
rendimento da cultura. Vivemos um momento de transição<br />
entre vivência de campo, que era muito mais intensa, para<br />
algo focado no detalhe. Um exemplo simples de como a inteligência<br />
na tomada de decisão mudou nossa realidade: em<br />
épocas de prevenção de incêndios era necessário manter<br />
olhos atentos em 90% da área plantada e uma brigada pronta<br />
para atender toda essa área. Agora podemos monitorar<br />
apenas áreas com maior risco da incidência de incêndios e<br />
dedicar uma força humana muito menor na realização desse<br />
tipo de trabalho.<br />
>> Seu doutorado trata sobre a análise direta de empresas<br />
florestais no Paraná. Quais dados mais chamaram sua<br />
atenção no decorrer da pesquisa?<br />
Em 2016 realizei uma pesquisa complexa com um número<br />
muito relevante de empresas para tentar entender como<br />
funciona a cadeia produtiva da madeira no Estado. Consegui<br />
assim levantar quais os fatores críticos e gargalos presentes<br />
que poderiam dar um panorama completo do setor. Foi<br />
muito trabalhoso, mas o resultado foi excelente. Uma das<br />
conclusões que pude chegar é de que dentro do Estado um<br />
dos melhores meios para expansão da indústria de base<br />
florestal estadual era o sistema de TIMOs (Timber Investment<br />
Management Organization), que traz investimentos do<br />
exterior e realiza um trabalho focado na produtividade e na<br />
melhor forma de estruturação do sistema de cada empresa.<br />
Esse formato sai de uma maneira verticalizada para uma<br />
visão mais horizontalizada de negócio. É uma nova forma de<br />
olhar a floresta.<br />
>> Como avalia a evolução do mercado florestal no Paraná?<br />
Por se tratar de um comparativo, vou avaliar o Estado perante<br />
o Brasil inteiro. O Paraná já tem uma característica<br />
histórica de utilização da madeira. Já tivemos aqui os ciclos<br />
econômicos, ciclo da imbuia, ciclo da erva-mate, entre outros.<br />
Existe aqui uma cultura voltada ao trabalho com essa<br />
matéria-prima. O Paraná se destaca pela produção de pinus,<br />
da maneira como é manejado, é fonte de matéria-prima<br />
para diversos ramos da cadeia produtiva suprindo diferentes<br />
mercados. A realidade que temos aqui é de todas as empresas,<br />
mesmo as verticalizadas, elas compram e vendem<br />
madeira no mercado. Isso quer dizer que internamente é<br />
fomentado um cluster pujante diversificado. Ele tem que<br />
pegar alguma coisa no subsetorial que se retroalimenta.<br />
Quando olhamos para o mercado brasileiro vemos que de<br />
cada 4 toneladas de madeira produzida, uma sai daqui. O<br />
Paraná tem esses diferenciais, que o colocam como um dos<br />
líderes nacionais desse mercado. Primeiro, uma tradição<br />
histórica do trabalho com a madeira. Temos também uma<br />
condição edafoclimática, de solo, que permite a produção.<br />
have been left behind, and no one else wants to dirty their<br />
boots to carry out the forest inventory or area monitoring.<br />
Market demand has also changed as we capture data and<br />
need to know what to do with it. The engineer’s work is<br />
much more linked to the processing and transforming of<br />
this data into clear and valid information to transform all<br />
this into intelligence. This intelligence is what we need for<br />
better decision-making and improving crop yield. We lived<br />
at a time of transition between field experience, which<br />
was much more intense, to something focused on detail.<br />
A simple example of how intelligence in decision-making<br />
has changed our reality: in times of fire prevention, it was<br />
necessary to keep a close eye on 90% of the planted area<br />
and have a brigade ready to serve this entire area. We can<br />
now monitor only those areas with a higher fire incidence<br />
risk and devote much fewer human resources to carry out<br />
this type of work.<br />
Your doctorate thesis dealt with the direct analysis of<br />
forestry companies in Paraná. What data most caught<br />
your attention during your research?<br />
In 2016, I carried out complex research on many companies<br />
to try to understand how the timber production chain<br />
works in the State. I noted the critical factors and bottlenecks<br />
that had to be included in providing a complete picture<br />
of the Sector. It was a lot of work, but the result was<br />
excellent. One of the conclusions I was able to reach is that<br />
within the State, one of the best means for the expansion<br />
of the Forest-based Sector was the system of Timber Investment<br />
Management Organizations (Timos), which acquires<br />
investments from abroad and performs the forestry activity<br />
focused on productivity and the best way to structure the<br />
system of each company. This format comes out vertically,<br />
leading to a more horizontalized view of the business. It is<br />
a new way of looking at the forest.<br />
How do you see the evolution of the forest activity in the<br />
State of Paraná?<br />
Because it is a comparative, I will evaluate the State before<br />
the whole of Brazil. The State of Paraná already has a<br />
historical characteristic of timber use. We have already<br />
gone through economic cycles, the imbuia cycle, and the<br />
yerba mate cycle, among others. There is a culture focused<br />
on working with this raw material. Paraná stands out for<br />
sustainably managed pine production, providing raw material<br />
for several areas of the production chain supplying<br />
different markets. The reality is that all companies, even<br />
verticalized ones, buy and sell timber in the market. This<br />
means that internally, a thriving, diverse cluster is being<br />
fostered. The activity takes something from the subsector<br />
and returns it. When we look at the Brazilian market, we<br />
see that for every four tons of timber produced, one comes<br />
from Paraná. Paraná has these differentials that place it as<br />
one of the national leaders in this market. Firstly, a historical<br />
tradition of woodworking. Secondly, we also have ideal<br />
edaphoclimatic soil conditions, which promote production.<br />
48 www.referenciaflorestal.com.br
ENTREVISTA<br />
Conjuntamente, temos a faculdade de engenharia florestal<br />
muito tradicional e formando profissionais há muitas décadas.<br />
A EMBRAPA Florestas (Empresa Brasileira de Pesquisa<br />
Agropecuária), em Colombo (PR), que auxilia e desenvolve<br />
pesquisa. Isso tudo coloca o Estado em um nível técnico<br />
muito alto.<br />
>> O mercado florestal cresce continuamente. A demanda<br />
por novos engenheiros tem crescido conforme o mercado?<br />
É uma verdade que tem uma condição importante incutida:<br />
mais do que a demanda por engenheiros, há uma demanda<br />
por resolvedores de problemas. Como falei antes, temos<br />
muitos dados e muita informação, mas precisamos de profissionais,<br />
que saibam resolver as demandas de campo sem<br />
internet. Muitas vezes os novos profissionais ficam presos<br />
à tecnologia e a ferramentas, sendo que não é só isso. Ter a<br />
prática, entender e trazer soluções rápidas e diretas tem um<br />
peso muito maior para o mercado. Além disso, é importante<br />
que os engenheiros tenham disposição para um desenvolvimento<br />
mais rápido dentro da profissão. Antigamente, havia<br />
um horizonte maior para que alguém se tornasse muito<br />
bom em algo, hoje não há mais esse tempo. A demanda<br />
de produtividade e de excelência trazida pelo mercado é<br />
grande, haja vista toda a tecnologia que temos em relação a<br />
maquinário, por exemplo. O novo profissional precisa estar<br />
pronto para um mercado cada vez mais acelerado e que precisa<br />
de especialistas que tomem as rédeas das situações de<br />
maneira efetiva.<br />
>> Como o poder público pode fomentar a indústria de<br />
base florestal?<br />
Quando o planejador público vê no setor de base florestal<br />
uma agenda positiva, uma ferramenta para atender o que<br />
o novo consumidor quer hoje, reciclabilidade, reutilização,<br />
novas tecnologias e afins, ele vê na indústria de base florestal<br />
uma solução. Essa visão é o que vai nos levar para frente.<br />
Quem trouxe até aqui foi a floresta, a madeira, a árvore,<br />
e essa matéria-prima quem vai levar daqui para frente?<br />
Quando o poder público vir isso como um ferramental, que<br />
ele pode atingir metas que se comprometeu, como fixação<br />
de carbono, padrões de qualidade ambientais utilizando a<br />
matéria-prima, não só a madeira propriamente dita, mas<br />
todo o benefício, que propicia a árvore, utilizando o setor<br />
florestal no sentido de produzir energia limpa, aí ele tem a<br />
possibilidade de trabalhar com o fomento da atividade. Na<br />
Europa, existem regras que forçam a utilização de madeira<br />
em construção de prédios públicos para garantir um estoque<br />
de carbono reforçado. Podemos trazer e traçar metas semelhantes<br />
para o Brasil. Isso fortaleceria a demanda por madeira<br />
e ajudaria na construção de um futuro mais sustentável.<br />
>> A silvicultura é uma das bases para o desenvolvimento<br />
da economia verde?<br />
Não tenho dúvida disso. O mundo não tem dúvida disso.<br />
Diversos órgãos falam que a nossa saída é plantar mais<br />
árvores, seja nas cidades ou no campo. À medida que se<br />
Thirdly, a traditional forest engineering faculty that has<br />
trained professionals for decades. Fourthly, the Brazilian<br />
Agricultural Research Corporation (Embrapa Forests), located<br />
in Colombo (PR), assists and develops research. This<br />
all puts the State at a very high technical level.<br />
The forestry activity is continuously growing. Has the<br />
demand for new engineers developed with the activity?<br />
This truth underlies a more fundamental condition: more<br />
than the demand for engineers, there is a demand for<br />
problem solvers. As I said before, we have a lot of data and<br />
information, but we need professionals with the know-how<br />
to solve the demands of the field without the Internet.<br />
Often, new professionals are stuck in using technology<br />
and tools, and that is not all. Having the practice, understanding,<br />
and providing quick and direct solutions has a<br />
much greater weight for the market. In addition, engineers<br />
must have the disposition for faster development within<br />
the profession. In the past, It took longer for someone to<br />
become very good at something. Today, there is no longer<br />
time for this. The demand for productivity and excellence<br />
sought by the market is enormous, given all the technology<br />
we have concerning machinery, for example. The new<br />
professional needs to be ready for an increasingly changing<br />
market that needs specialists who effectively take the reins<br />
of situations.<br />
How can the Government help foster the Forest-based<br />
Sector?<br />
When the public planner looks at the Forest-based Sector,<br />
he sees a positive agenda, a tool to meet what the new<br />
consumer wants today, recyclability, reuse, new technologies,<br />
and the like; he sees the Forest-based Sector as a<br />
solution. That view is what is going to move us forward.<br />
What led us up to now was the forest, timber, and trees,<br />
and will this raw material continue to provide leadership?<br />
When the Government sees this as a tool that can help<br />
it achieve goals that it has committed to, such as carbon<br />
fixation, environmental quality standards using the raw<br />
material, not only the timber itself, and all the benefits<br />
that the tree provides, using the Forest Sector to produce<br />
clean energy, then it must realize it must work to promote<br />
the activity. In Europe, there are rules that require the<br />
use of wood in constructing public buildings to ensure a<br />
reinforced carbon stock. We can set similar goals for Brazil.<br />
This would strengthen the demand for timber and help<br />
build a more sustainable future.<br />
Is forestry one of the foundations for developing the<br />
green economy?<br />
I do not doubt this. The world does not doubt this. Several<br />
agencies say that our way to a green economy is to plant<br />
more trees in the cities or the countryside. As you provide<br />
a product that is produced sustainably in the same area<br />
where the raw material is cultivated, processed, managed<br />
for 7, 12, 15, or 20 years, and harvested, and, in its place,<br />
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ENTREVISTA<br />
fornece um produto que é produzido de forma sustentável,<br />
que na mesma área ele é plantado, é trabalhado, é manejado<br />
durante 7, 12, 15, 20 anos, é cortado e no mesmo lugar<br />
é plantada outra árvore, que vai ficar esse período, ele traz<br />
benefícios ambientais para a atividade. Quando o consumidor<br />
busca o diferencial na questão ambiental, a madeira<br />
se torna como uma saída para quem busca um consumo<br />
sustentável. Não existe produção sustentável sem consumo<br />
sustentável. Vemos um direcionamento da sociedade na<br />
exigência, na solicitação desse tipo de conduta. Quando se<br />
fala em ambiental, ou no impacto ambiental, imagine que é<br />
uma equação com diversas variáveis, como: renovabilidade,<br />
impacto na produção no que tange gasto de energia, utilização<br />
de água, solo, reciclabilidade, a emissão ou a fixação de<br />
carbono, entre outros. Daí sim tudo isso está alinhado.<br />
>> Como docente, qual sua maior realização dentro da sala<br />
de aula?<br />
Minha maior realização não está na sala de aula, está bem<br />
longe dela. Quando encontro ex-alunos em grandes empresas<br />
e realizando grandes projetos, isso sim me dá a sensação<br />
de dever cumprido. Quando vou a eventos ou encontro fora<br />
da sala e os vejo mais do que bem colocados, desenvolvendo<br />
um bom trabalho, isso me deixa muito feliz.<br />
>> Qual sua visão para a o futuro da indústria de base florestal<br />
brasileira?<br />
No curto prazo acredito que vamos passar por uma desaceleração,<br />
a longo prazo acredito que é uma saída para o<br />
Brasil se destacar em nível mundial. O Brasil pode protagonizar<br />
essa nova economia, essa bioeconomia, através das<br />
suas florestas plantadas e nativas, através da gestão desses<br />
dois ativos ambientais. O Brasil pode ser a maior potência<br />
econômica florestal do mundo, porque se quiserem colocar<br />
a questão da produtividade junto à preservação, temos metade<br />
do país ainda coberto por floresta nativa, que pode ser<br />
manejada e ser mantida em pé. Por outro lado, temos uma<br />
tecnologia de silvicultura, de produção florestal, que é uma<br />
das mais desenvolvidas do planeta. O que eleva a produção<br />
competitiva de produtos, tanto internamente, como pode<br />
prover essas soluções ambientais em âmbito mundial.<br />
another tree is planted, which will remain for this long period,<br />
it brings environmental benefits to the activity. When<br />
the consumer seeks the differential in the environmental<br />
issue, the forest becomes an outlet for those who seek sustainable<br />
consumption. There is no sustainable production<br />
without sustainable consumption. We see society moving<br />
in this direction in demand, requesting this type of conduct.<br />
When discussing the environment or environmental impact,<br />
imagine that it is an equation with several variables,<br />
such as renewability, impact on production concerning<br />
energy expenditure, water use, soil, recyclability, emission,<br />
or carbon fixation. Hence, everything is aligned.<br />
As a teacher, what is your greatest accomplishment within<br />
the classroom?<br />
My greatest accomplishment isn’t in the classroom. It’s<br />
outside it. Meeting former students in large companies carrying<br />
major projects gives me a sense of accomplishment.<br />
When I go to events or meet outside the room and see<br />
them more than well-placed, doing good work, it makes<br />
me very happy.<br />
What do you see ahead for the Brazilian Forest-based<br />
Sector?<br />
In the short term, we will go through a slowdown; in<br />
the long term, I believe it is a way for Brazil to stand out<br />
globally. Brazil can play a leading role in this new economy,<br />
this bioeconomy, through its planted and native forests<br />
and through the management of these two environmental<br />
assets. Brazil can become the most significant forest economic<br />
power in the world because if you want to put the<br />
issue of productivity together with preservation, we have<br />
half of the Country still covered by native forest, which can<br />
be managed and kept standing. On the other hand, we<br />
have a forestry production technology that is one of the<br />
most developed on the planet. This raises the competitive<br />
production of products domestically and can provide environmental<br />
solutions worldwide.<br />
Quando encontro ex-alunos em grandes empresas e<br />
realizando grandes projetos, isso sim me dá a sensação<br />
de dever cumprido<br />
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COLUNA<br />
Orientações para o<br />
abastecimento seguro<br />
da motosserra (parte 1)<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />
Doutorando em Engenharia Agrícola<br />
gabrielberger.com.br<br />
gabriel@gabrielberger.com.br<br />
Foto: divulgação<br />
Queimaduras, explosões, alergias e contaminação do solo<br />
são alguns dos riscos ao abastecer a motosserra<br />
Amotosserra é uma máquina amplamente<br />
utilizada em operações florestais, sendo<br />
indicada para corte e poda de árvores, rebaixamento<br />
de tocos e até para o corte de<br />
lenha. É necessária muita atenção durante a<br />
operação, especialmente no processo de abastecimento e<br />
reabastecimento da máquina.<br />
Nessa fase do trabalho, podem ocorrer muitos danos<br />
à saúde do operador, desde alergias, devido ao contato da<br />
gasolina com a pele, até acidentes, como queimaduras e<br />
explosões. Por isso é muito importante ter conhecimento<br />
para operar a motosserra e realizar práticas seguras ao<br />
abastecer a máquina.<br />
Nessa edição, o Leitor confere as primeiras orientações<br />
essenciais para um correto e seguro abastecimento da<br />
motosserra.<br />
1. Escolha do local adequado<br />
Antes de iniciar o processo de abastecimento, deve-<br />
-se escolher um local seguro, plano e livre de quaisquer<br />
obstáculos. É fundamental que o abastecimento não seja<br />
realizado exatamente no local do uso da motossera e que<br />
a máquina nunca seja colocada em funcionamento no<br />
mesmo local onde foi realizado o abastecimento. Esses cuidados<br />
devem ser adotados para evitar o acúmulo de vapor<br />
e de gases na atmosfera. Também não se deve abastecer<br />
próximo a fontes de calor e faísca, por isso é expressamente<br />
proibido abastecer próximo a cigarro aceso. O operador<br />
sempre deve escolher um espaço<br />
aberto e com boa ventilação<br />
para realizar o abastecimento.<br />
corrente em abundância e realizar a substituição da vestimenta<br />
molhada.<br />
3. Abastecimento da motosserra<br />
Para realizar o abastecimento, é preciso desligar a motosserra<br />
e colocá-la com o bocal para cima. Nem sempre<br />
há a possibilidade de esperar a máquina esfriar, portanto<br />
é fundamental observar a seguinte orientação: nunca<br />
movimentar o misturador ou o recipiente que contém<br />
o combustível por cima da máquina, sempre abastecer<br />
trazendo o recipiente pelo lado do cabo traseiro. Dessa<br />
forma, reduz-se o risco de ocorrerem respingos em partes<br />
quentes da máquina, como o silenciador, o cilindro ou<br />
ainda o volante magnético.<br />
4. Utilização de recipientes adequados<br />
É fundamental utilizar recipientes aprovados para<br />
armazenar e transportar gasolina/combustível, ou aqueles<br />
específicos dos fabricantes das motosserras. Nunca se<br />
deve reaproveitar embalagens que tenham sido usadas<br />
anteriormente para armazenamento de produtos de limpeza,<br />
químicos ou ainda de veneno. O combustível armazenado<br />
nessas embalagens pode trazer prejuízos para o<br />
carburador e o motor da motosserra.<br />
Na próxima edição falaremos de mais cinco orientações<br />
essenciais para um correto e seguro abastecimento<br />
da motosserra. Não perca!<br />
2. Utilização do EPI (equipamento<br />
de proteção individual)<br />
Mesmo durante o abastecimento,<br />
é muito importante<br />
utilizar vestimentas adequadas,<br />
sobretudo luvas, óculos e respiradores<br />
de segurança. Deve-se<br />
priorizar roupas compridas, protegendo<br />
toda a pele do operador.<br />
Se por ventura a gasolina entrar<br />
em contato com a pele, é preciso<br />
lavar a região afetada com água<br />
Foto: divulgação<br />
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ou pátio, além de<br />
serviços de pós-venda<br />
Fotos: divulgação e Malinovski<br />
Setembro 2023<br />
57
PRINCIPAL<br />
O<br />
ciclo florestal é longo e complexo. O processo de<br />
produção da matéria-prima da indústria de base<br />
florestal é cheio de minúcias e a demanda por aumento<br />
de produtividade se tornou o grande desafio<br />
para fabricantes de equipamentos. Estar presente<br />
do plantio ao transporte das árvores é algo que poucos podem<br />
oferecer. A Komatsu Forest está nesse seleto grupo e atualizou<br />
seu catálogo de equipamentos para se tornar a primeira empresa<br />
a ter a cobertura completa de máquinas e serviços no segmento<br />
da cadeia florestal brasileira.<br />
Quem visitou o estande da Komatsu Forest na ExpoForest 2023,<br />
pôde conhecer de perto cada uma das soluções trazidas pela empresa.<br />
Com mais de 20 mil m2 (metros quadrados), a experiência<br />
no estande contava com uma visita guiada que passava por todos<br />
os passos do ciclo florestal, preparação do solo, plantio, corte e<br />
baldeio, e depois conhecia o equipamento Komatsu e as soluções<br />
de pós-venda, que operam em conjunto com a respectiva atividade.<br />
Ainda, completando a necessidade de máquinas utilizadas<br />
nas atividades de campo e indústria, apresentou equipamentos<br />
destinados a fabricação de estradas e manejo de toras em pátio.<br />
Eduardo Nicz, diretor-presidente da Komatsu Forest Brasil,<br />
destacou que o formato da feira permitiu mostrar tudo que os<br />
equipamentos Komatsu oferecem, que vão muito além da alta<br />
performance já reconhecida pelo mercado. “Nossas máquinas têm<br />
como diferencial em tecnologia sistemas de gestão de frotas inteligentes,<br />
com comparativos de benchmarking de operadores para<br />
melhorar o desempenho de toda a operação e, consequentemente,<br />
resultados do cliente”, valoriza Eduardo.<br />
LANÇAMENTOS E NOVIDADES<br />
Os dois grandes destaques da Komatsu desse novo momento de<br />
cobertura completa do ciclo florestal da empresa estão em momentos<br />
bem distintos. A plantadeira PC210 P12B abre portas para mais<br />
eficiência no processo de plantio. A PC210 Planter é apresentada<br />
pela Komatsu como uma solução perfeita para o mercado de silvicultura<br />
de precisão em área declivosa e em condições severas de<br />
solo e manejo. A Planter comtempla a PC210, que é uma máquina<br />
classe de 20 toneladas da linha Komatsu 10 de alta performance<br />
com o cabeçote Komatsu Bracke modelo P12B, foi desenvolvida<br />
exclusivamente para operação no mercado brasileiro. Um dos<br />
principais diferenciais do conjunto é a preparação para atuar em<br />
24h (horas). O equipamento efetua seis operações simultâneas<br />
e conjugadas: preparo de solo, preparo da bacia e cova, plantio,<br />
fertilização, irrigação e geoposicionamento da muda. Esse último<br />
é aliado a um sistema de telemetria via satélite e assistente de<br />
plantio, que indica o local exato para plantar a muda.<br />
58 www.referenciaflorestal.com.br
O segundo é o Feller Buncher Komatsu Timberpro 775D, um<br />
equipamento de colheita Full Tree (árvore inteira) de alta produção,<br />
que corta a árvore inteira e deixa em feixes no talhão para a<br />
próxima operação. Essa é a primeira vez que esse equipamento é<br />
trazido ao Brasil. É um equipamento já consolidado no mercado<br />
norte americano devido as condições mais severas presentes nas<br />
operações florestais da região. Ideal para operação em declives, o<br />
Timberpro 775D chegou para completar o portfólio de Feller Buncher,<br />
da Komatsu, que ainda não contava com um equipamento<br />
desse perfil em sua linha de produtos.<br />
Outros equipamentos foram adicionados ao catálogo Komatsu<br />
na feira. Na preparação do solo, o modelo Trator Subsolador D155<br />
é um imponente trator de esteira com alta eficiência energética<br />
montado com uma lâmina V-Shear e um escarificador para fazer<br />
os trabalhos mais severos. O cabeçote 370E, que comemorou 20<br />
anos de atividade no Brasil, é um dos preferidos do mercado e um<br />
dos mais tradicionais equipamentos Komatsu para descascamento<br />
de eucalipto, recebeu uma versão atualizada e melhorada para se<br />
manter como um sinônimo de produtividade. Além dele, o Forwarder<br />
875 (18 toneladas) e 895 nas versões 6WD e 8WD (para<br />
até 22 toneladas), também receberam melhorias apresentadas<br />
durante a feira.<br />
O C164 é um cabeçote ágil e preciso na medição de comprimento<br />
de toras, que vem para o Brasil para atender a necessidade<br />
do mercado em árvores de grande porte, detalhe foi pensado para<br />
se ter o melhor aproveitamento mesmo nas árvores de fuste mais<br />
difíceis de contornar. Esse cabeçote é novidade para atender um<br />
nicho de mercado que havia uma lacuna, por questão de porte de<br />
floresta e voltado para região sul (PR, SC e RS). Não é um cabeçote<br />
descascador.<br />
Harvester 931 XC com guincho, lançado no ano passado, e a<br />
versão 6WD, além de máquinas da Linha Amarela (pá carregadeira<br />
WA200, trator de esteira D51 e a moto niveladora GD655), de apoio<br />
à operação florestal, estavam em exibição no estande para que<br />
todos pudessem ver de perto os detalhes de cada equipamento.<br />
O objetivo das demonstrações das máquinas durante o Komatsu<br />
Extreme Show, onde o ciclo completo da floresta era demonstrado<br />
com a operação dos equipamentos na área de exposição, foi apresentar<br />
todas as soluções da Komatsu. Os visitantes também puderam<br />
conhecer uma sala exclusiva com simuladores e programas de<br />
“Nossas máquinas têm como<br />
diferencial em tecnologia<br />
sistemas de gestão de frotas<br />
inteligentes, com comparativos de<br />
benchmarking de operadores para<br />
melhorar o desempenho de toda<br />
a operação e, consequentemente,<br />
resultados do cliente”<br />
Eduardo Nicz, diretor-presidente da<br />
Komatsu Forest Brasil<br />
Setembro 2023<br />
59
PRINCIPAL<br />
treinamento, que passam a sensação real da<br />
operação florestal para quem está na cadeira.<br />
“O setor florestal brasileiro é referência no<br />
mercado mundial e a Komatsu Forest está<br />
investindo em trazer e inovar com produtos<br />
que atendam todo o nicho de operações de<br />
colheita e plantio existentes no Brasil”, destacou<br />
Carlos Borba, Gerente Geral de Marketing<br />
e Sales, da Komatsu.<br />
Em conjunto com as máquinas e soluções<br />
de serviços oferecidos pela Komatsu, a empresa<br />
oferece, ainda, um canal próprio para<br />
a negociação e compra dos equipamentos:<br />
o Banco Komatsu. A instituição entra como<br />
um facilitador e oferece condições exclusivas<br />
para que os compradores possam adquirir as<br />
máquinas Komatsu no Brasil.<br />
KOMATSU SCHOOL<br />
A Komatsu trabalha para assegurar um futuro promissor, abundante<br />
e justo onde pessoas, negócios e o planeta se desenvolvam<br />
juntos. A empresa promove desenvolvimento das pessoas e suas<br />
habilidades para as profissões do futuro, com objetivo de capacitar,<br />
distribuir conhecimento e criar oportunidades de geração de emprego<br />
e melhor qualidade de vida para as pessoas e comunidades<br />
onde a Komatsu atua. Apenas um exemplo dentre tantas ações<br />
de ESG realizadas pela empresa no segmento florestal brasileiro<br />
é o centro de treinamento especializado. O Komatsu School, ou<br />
escola Komatsu, tem como objetivo capacitar e desenvolver profissionalmente<br />
os operadores e mecânicos de máquinas florestais<br />
por meio de treinamentos práticos e especializados. Um ponto de<br />
grande relevância da escola Komatsu está em sua abertura para o<br />
grande público: pessoas interessadas, mas que ainda não trabalham<br />
na área, poderão fazer parte da escola e ingressar nesse mercado<br />
já com conhecimento teórico e prático de uma operação florestal.<br />
Marcelo Narciso, gerente de pós-venda da Komatsu Forest<br />
explica que os treinamentos contam com ferramentas especializadas,<br />
trazendo também habilidades relevantes, que promovam o<br />
crescimento pessoal e profissional dos participantes, fortalecendo<br />
o segmento florestal e toda a sociedade onde a empresa atua.<br />
“Vamos oferecer um ambiente de aprendizado colaborativo, buscando<br />
o fortalecimento do segmento florestal como um todo e,<br />
claro, impulsionar o sucesso dos nossos clientes”, destaca Marcelo.<br />
Ao todo, serão sete tipos de cursos oferecidos e, para ingresso<br />
na Komatsu School, o aluno precisa ter no mínimo 16 anos de<br />
idade e ensino fundamental completo. Os cursos são divididos em<br />
níveis (básico, intermediário e avançado) e serão lançados de forma<br />
semestral, com duração de 40h a 160h. O calendário dos treinamentos<br />
será divulgado em setembro e as aulas serão presenciais,<br />
na Komatsu School, que será inaugurada neste mês, em Pinhais<br />
(PR), com possibilidade de algumas delas serem online.<br />
PÓS-VENDA, SERVIÇOS E TECNOLOGIA<br />
O TCK (Telemetria e Conectividade Komatsu) foi apresentado<br />
como um dos grandes diferenciais de atendimento da empresa.<br />
O TCK desenvolve tecnologias de acompanhamento de produtividade<br />
dos equipamentos, trazendo informações em tempo real de<br />
produtividade na operação florestal. O objetivo do TCK é antecipar<br />
situações e não apenas reagir e trazer soluções quando a demanda<br />
aparece, criando uma base de dados completa sobre a operação e<br />
informações de cada equipamento. O TCK é um serviço completo<br />
de monitoramento que oferece aos clientes envio de alertas e<br />
relatórios personalizados de acordo com a necessidade do cliente.<br />
Os dois sistemas utilizados para esses fins são o Komtrax e o Maxi-<br />
Fleet, softwares que atualizam constantemente os dados de cada<br />
máquina, acompanhando produtividade por período, necessidade<br />
de manutenção preventiva ou corretiva, mapeamento da área de<br />
operação, consumo de combustível, carga de trabalho, entre outros.<br />
Através desses dados são oferecidos ao cliente especificidades para<br />
cada processo executado.<br />
Além disso, hoje a Komatsu se orgulha de realizar suporte do<br />
modelo full service como uma das marcas de sua dedicação ao<br />
mercado brasileiro. São mais de 30 anos somados de trabalho dedicado<br />
ao mercado florestal brasileiro, aliado a muita cooperação<br />
com clientes e profissionais, que impulsionaram o desenvolvimento<br />
da mecanização do setor.<br />
60 www.referenciaflorestal.com.br
Para atendimento de peças e serviços, a empresa conta com 13<br />
filiais espalhadas pelo Brasil, 50 profissionais de assistência técnica,<br />
dentre técnicos de aplicação de produto e técnicos de manutenção,<br />
que distribuídos no Brasil, realizam entrega técnica, treinamentos<br />
e atendem as demandas dos clientes com maestria.<br />
Além dessa disponibilidade física, a Komatsu oferece o sistema<br />
ARK (Assistência Remota Komatsu), para atender clientes à distância<br />
e sanar situações de maneira rápida e eficiente. Outro serviço<br />
relacionado ao pós-venda é o Komatsu Forest Care, programa de<br />
manutenção preventiva gerido pela Komatsu Forest, no qual o<br />
cliente não se preocupa com a manutenção da máquina e prioriza<br />
o próprio negócio.<br />
Em peças de reposição, a Komatsu Forest possui um estoque<br />
exclusivo de equipamentos florestais, para atender com prontidão<br />
e eficiência os clientes. O seu centro de distribuição de peças<br />
localizado em Pinhais, que garante qualidade no atendimento de<br />
peças, terá um novo e moderno local a partir de outubro deste ano,<br />
com 9 mil m2 de área e armazenamento vertical, exclusivo para<br />
peças dos equipamentos florestais e atendimento as demandas<br />
de crescimento do mercado. Já na engenharia, a Komatsu Forest<br />
possui uma extensão da fábrica em sua sede, chamada de Centro<br />
Técnico do Brasil – BTC, onde os projetos de melhorias, customizações<br />
e adaptações para atender o mercado tropical, são realizados<br />
em contato direto com os centros técnicos da Suécia e do Japão,<br />
garantindo que os processos sigam os padrões de qualidade da<br />
empresa. Na mesma localização, visando ser ainda mais eficiente,<br />
está sendo inaugurada uma nova área física de linha de produção<br />
“O pós-venda é o mais importante.<br />
Investir na base que suporta os<br />
equipamentos, seja no campo, ou<br />
remotamente, é o que garante que<br />
todo potencial da máqiuna vai ser<br />
realmente aproveitado e o cliente<br />
vai ter satisfação em nos ver como<br />
parceiro de negócio”<br />
Carlos Borba, Gerente Geral de Marketing e<br />
Sales da Komatsu<br />
para aferir os processos de adequação das máquinas às normas e<br />
particularidades de cada cliente.<br />
“O pós-venda é o mais importante. Investir na base que suporta<br />
os equipamentos, seja no campo, ou remotamente, é o que garante<br />
que todo potencial da máquina vai ser realmente aproveitado, e<br />
o cliente vai ter satisfação em nos ver como parceiro de negócio.<br />
Trabalhamos para que as pessoas do time percebam a importância<br />
de atender bem e prontamente, de ser eficiente, para garantir os<br />
resultados de nossos clientes e ter a recompensa de uma parceria<br />
de longo prazo”, ressalta Carlos Borba.<br />
A Komatsu Forest possui no departamento de pós-vendas<br />
mais de 110 colaboradores e entende que são as pessoas o maior<br />
bem para o sucesso do seu negócio, colocando o cliente como o<br />
centro de atuação. Com humildade e a experiência, seguindo os<br />
princípios do Komatsu Way, a empresa se alicerça investindo no<br />
desenvolvimento das pessoas para acompanhar os produtos, que<br />
em uma gestão participativa, diversa e inovadora, acredita que fazer<br />
o básico com qualidade entrega resultado e garante a dominância<br />
dos patamares mais complexos de inovação e tecnologia.<br />
Setembro 2023<br />
61
PESQUISA<br />
Sob<br />
MEDIDA<br />
Pesquisa seleciona árvores para a indústria<br />
moveleira do Ceará de acordo com as<br />
características de clima de solo do Estado<br />
Fotos: REFERÊNCIA e divulgação<br />
62 www.referenciaflorestal.com.br
B<br />
oa parte do Estado do Ceará apresenta forte<br />
insolação, baixas precipitações, solos arenosos<br />
e ventos fortes. Nesse ambiente parecia<br />
improvável produzir madeira de qualidade<br />
para atender aos padrões da indústria<br />
moveleira ou para produzir energia. Mas, os cientistas da<br />
EMBRAPA estão mostrando que é possível plantar florestas<br />
nessas condições. Projeto iniciado há 12 anos, conduzido<br />
em Acaraú (CE), pela EMBRAPA (Empresa Brasileira<br />
de Pesquisa Agropecuária) Agroindústria Tropical e pela<br />
EMBRAPA Florestas (PR), avaliou 39 espécies no total, 29<br />
nativas e 10 exóticas, além de 6 híbridos de eucaliptos, e<br />
mostrou as que mais se adaptaram à região.<br />
A líder da ação, a pesquisadora da EMBRAPA Diva<br />
Correia, conta que o material tem potencial para aproveitamento<br />
na indústria de móveis, energia e também<br />
para outros fins como a produção de mel, arborização,<br />
recuperação de áreas degradadas, na construção civil ou<br />
como alternativa de componente florestal em sistemas<br />
de ILPF (integração lavoura-pecuária e floresta). “Várias<br />
espécies e clones de eucaliptos apresentaram ótima resposta<br />
para adaptação”, destaca Diva.<br />
A ideia dos pesquisadores é ter recomendações de<br />
espécies florestais para diferentes regiões do Ceará. O<br />
primeiro experimento foi instalado em 3 ha (hectares) de<br />
área de irrigação do DNOCS (Departamento Nacional de<br />
Setembro 2023<br />
63
PESQUISA<br />
Obras Contra as Secas), na zona rural de Acaraú, em área<br />
limítrofe com o município de Marco (CE). Com 3 anos<br />
de instalação, foi realizada a primeira etapa de seleção e<br />
as espécies com boa adaptação às condições da região<br />
avançaram para novas etapas de experimentação, com<br />
novos ensaios experimentais envolvendo seleção de matrizes<br />
de espécies nativas, espaçamentos e testes clonais<br />
em eucaliptos, além de estudos de qualidade da madeira<br />
e aproveitamento de resíduos para o desenvolvimento<br />
de novos materiais.<br />
Atualmente, além do experimento instalado em Acaraú,<br />
existem testes em Tabuleiro do Norte (na chapada<br />
do Apodi), em Aracati, em Marco, em Pacajus e Quixeramobim,<br />
no Sertão Central do Ceará. Ao todo, estão em<br />
avaliação 85 clones de eucaliptos, além de 24 espécies<br />
nativas e 9 exóticas.<br />
João Alencar, pesquisador que atua no projeto, afirma<br />
que os clones de eucaliptos são muito promissores,<br />
por seu rápido crescimento e adaptabilidade às condições<br />
de solo e clima da região e apresentam potenciais<br />
de uso para móveis e energia. “Entre as espécies nativas<br />
avaliadas existem várias que têm bom desenvolvimento<br />
e, assim como os clones de eucaliptos, têm potencial<br />
para produção de móveis, geração de energia, bem como<br />
serem utilizadas na reposição florestal, apicultura, componente<br />
florestal em sistemas integrados, entre outros<br />
usos”, relata João.<br />
O pesquisador da EMBRAPA Alisson Santos salienta a<br />
Entre as espécies nativas avaliadas<br />
existem várias que têm bom<br />
desenvolvimento e, assim como os<br />
clones de eucaliptos, têm potencial<br />
para produção de móveis, geração de<br />
energia, bem como serem utilizadas<br />
na reposição florestal, apicultura,<br />
componente florestal em sistemas<br />
integrados, entre outros usos<br />
João Alencar, pesquisador do projeto<br />
64 www.referenciaflorestal.com.br
CABEÇOTE FLORESTAL<br />
PROJETADO PARA<br />
FACILITAR A OPERAÇÃO E<br />
GARANTIR EFICIÊNCIA E<br />
PRODUTIVIDADE AOS<br />
CLIENTES QUE TRABALHAM<br />
COM FLORESTAS DE PINUS<br />
OU EUCALIPTO, O<br />
EQUIPAMENTO ALIA<br />
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA.<br />
A ROBUSTEZ,<br />
ATRELADA À LEVEZA<br />
FAZ COM QUE O<br />
CABEÇOTE H61<br />
ALCANCE ALTA<br />
PERFORMANCE,<br />
AGILIDADE E<br />
PRECISÃO NO CORTE,<br />
AGREGANDO CADA<br />
VEZ MAIS NO DIA A<br />
DIA DA OPERAÇÃO<br />
FLORESTAL.<br />
SUA MÁQUINA NÃO<br />
PODE PARAR!<br />
w w w . m i n u s a . c o m . b r
PESQUISA<br />
importância de se fazer outros estudos e ampliar a base<br />
genética testada em solo cearense. Alisson declara que<br />
o projeto é inovador e havia pouca informação sobre o<br />
plantio de espécies florestais no Ceará. “É preciso uma<br />
base genética forte no Estado para, a partir daí, fazer seleção”,<br />
alerta Alisson.<br />
LONGO PRAZO<br />
O pesquisador explica que esse tipo de estudo<br />
é demorado e nem tudo o que aparenta ser bom no<br />
início proporciona resultados satisfatórios no fim dos<br />
estudos. Algumas das espécies avaliadas em Acaraú se<br />
desenvolveram bem nos primeiros anos, mas acabaram<br />
morrendo. Por outro lado, espécies que inicialmente têm<br />
um desenvolvimento mais lento e requerem cuidados<br />
diferenciados podem apresentar resultados satisfatórios<br />
ao longo do estudo. “Se fosse considerado apenas o desempenho<br />
inicial, muitas dessas espécies poderiam ser<br />
descartadas no início”, pondera Alisson.<br />
Os estudos contaram inicialmente com recursos do<br />
BNB (Banco do Nordeste) e, desde o início até o momento<br />
atual, com aporte de recursos da ADECE (Agência de<br />
Desenvolvimento do Estado do Ceará), além de recursos<br />
da própria EMBRAPA. São, ainda, parceiros da iniciativa:<br />
o SINDIMÓVEIS (Sindicato das Indústrias do Mobiliário no<br />
Estado do Ceará), SINDSERRARIAS (Sindicato da Indústria<br />
de Serrarias, Carpintarias, Tonoarias, Madeiras Laminada<br />
e Compensada do Ceará), o DNOCS, o INDI (Instituto de<br />
Desenvolvimento Industrial), organismo do Sistema FIEC<br />
(Federação das Indústrias do Estado do Ceará), a FAMA<br />
(Fabricantes Associados de Marco), e as empresas Copan/J.Macêdo,<br />
Jacauna, Nova Agro, ECO Empreendimentos<br />
e Canafístula.<br />
CONHECIMENTO E BANCO GENÉTICO DE<br />
ÁRVORES<br />
No município de Marco, em área da empresa Jacauna,<br />
foi instalado um teste com o objetivo de ampliar a<br />
seleção de clones de eucalipto (60 híbridos). Em outro<br />
estudo, conduzido na estação experimental da EMBRAPA<br />
em Pacajus, está em avaliação o espaçamento ideal para<br />
o plantio de duas espécies nativas que demonstraram<br />
bom desempenho no primeiro experimento implantado<br />
em Acaraú: angico e jatobá.<br />
A expectativa é testar outras duas espécies nativas<br />
(pau d’arco-roxo e sobrasil) na área e coletar informações<br />
importantes para condução de plantios comerciais. Os<br />
pesquisadores pretendem formar um banco de material<br />
genético dessas espécies, tendo em vista que as sementes<br />
utilizadas no experimento vieram de várias regiões<br />
do Estado e foram coletadas de árvores consideradas<br />
matrizes, pelas suas ótimas características visuais e de<br />
sanidade.<br />
Além desses estudos, estão em condução experimen-<br />
66 www.referenciaflorestal.com.br
A EMEX Brasil é uma empresa que<br />
representa e comercializa produtos<br />
para as áreas de colheita e transporte<br />
florestal de marcas reconhecidas<br />
internacionalmente pela qualidade, alta<br />
resistência, segurança na operação e<br />
tecnologia. Equipamentos e produtos<br />
certificados garantem o controle de<br />
processo comprovado no desenvolvimento<br />
das melhores soluções para o seu<br />
negócio florestal.<br />
O<br />
da questão<br />
em transporte<br />
de carga florestal!<br />
FUEIROS<br />
CATRACAS<br />
BALANÇAS<br />
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EXCLUSIVO NO BRASIL<br />
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EXCLUSIVO NO BRASIL<br />
EMEXBrasil<br />
EMEXBrasil emexbrasil www.emexbrasil.com.br<br />
(19) 3935 1970 / 3935 2031
PESQUISA<br />
tos em Aracati e em Tabuleiro do Norte. No primeiro, em<br />
parceria com a empresa Copan, do grupo empresarial<br />
J.Macêdo, estão em teste, há 5 anos, 33 clones de eucalipto<br />
e, há 3 anos, 15 espécies nativas. O objetivo principal<br />
do estudo é avaliar a madeira para energia, além de<br />
um possível componente florestal num sistema de ILPF.<br />
Em Tabuleiro do Norte estão em avaliação 60 clones de<br />
eucalipto, em fazenda da empresa Nova Agro, também<br />
com foco na produção de biomassa para energia.<br />
Em Quixeramobim, região central do estado, os<br />
pesquisadores iniciaram um estudo para avaliar uma população<br />
de mogno africano (Khaya senegalensis), como<br />
parte das atividades de um projeto demandado pela SDE<br />
(Secretaria do Desenvolvimento Econômico) do Estado<br />
do Ceará, com o objetivo de avaliar a adaptabilidade e<br />
selecionar indivíduos superiores nas condições edafoclimáticas<br />
da região.<br />
MADEIRA PARA MÓVEIS EM MARCO<br />
A ideia de testar a produção madeireira no Ceará surgiu<br />
a partir de um problema enfrentado pelos produtores<br />
de móveis do município de Marco, o oitavo polo moveleiro<br />
do país, mas que fica distante das regiões produtoras<br />
de matéria-prima. Toda a madeira utilizada é oriunda das<br />
regiões sudeste e norte e havia uma esperança de que os<br />
resultados dos estudos pudessem justificar uma produção<br />
comercial local.<br />
As 50 empresas existentes na região exportam para<br />
diversos países, geram 2 mil empregos diretos, mas padecem<br />
da distância dos principais fornecedores de matéria-prima.<br />
O setor demanda mais de 1,5 mil m3/mês (metros<br />
cúbicos por mês) de madeira vindas da Amazônia e<br />
de florestas plantadas do sudeste. O tempo e custo de<br />
transporte da madeira são gargalos à sustentabilidade da<br />
produção de móveis desse APL (Arranjo Produtivo Local)<br />
do município. “As baixas precipitações e os ventos fortes<br />
no início do desenvolvimento das árvores foram os principais<br />
problemas enfrentados”, esclarece João Alencar.<br />
O sucesso do experimento repercutiu no setor produtivo.<br />
Uma das empresas, o Grupo Jacauna, já tem implantados<br />
mais de 2 mil ha e deve implantar 5 mil ha até<br />
2025. Charles Costa, engenheiro florestal da empresa,<br />
revela que no início não acreditava no sucesso da empreitada.<br />
“A primeira vez em que visitei a região, refuguei<br />
o projeto e disse que não ia dar certo”, lembra Charles.<br />
68 www.referenciaflorestal.com.br
TRABALHO DE CAMPO<br />
Time de<br />
ELITE<br />
Paraná cria grupo técnico para proteger<br />
os cultivos florestais do Estado<br />
Fotos: divulgação<br />
Amadeira representa o terceiro produto<br />
de exportação do agronegócio<br />
paranaense, com área total plantada<br />
superior a 1,1 milhão de ha (hectares),<br />
que produz, em média, 116,6 m3<br />
(metros cúbicos) por dia. O setor emprega mais de<br />
100 mil pessoas nas 5.680 empresas do segmento.<br />
Para preservar esse patrimônio, foi instituído o<br />
GT-Deflo (Grupo Técnico de Defesa <strong>Florestal</strong>), que<br />
une entidades públicas e privadas. O grupo terá<br />
como função estabelecer diretrizes e ações de controle,<br />
monitoramento, prevenção e erradicação de<br />
pragas florestais que possam colocar em risco esse<br />
segmento de interesse econômico para o Estado.<br />
Ele foi criado por meio da Resolução Conjunta<br />
número 4 , da SEAB (Secretaria de Estado da Agricultura<br />
e do Abastecimento) e da ADAPAR (Agência<br />
de Defesa Agropecuária do Paraná). “O Paraná tem<br />
uma presença muito importante no mundo da madeira,<br />
plantamos bastante, cultivamos e colhemos,<br />
para transformar em cavaco para energia, madeira<br />
bruta serrada que vai para o mundo, laminação,<br />
placas MDF e MDP, papel e celulose”, destacou o<br />
secretário Norberto Ortigara. “É preciso preservar<br />
esse grande potencial para continuarmos a conquistar<br />
do mundo”, completou Norberto.<br />
70 www.referenciaflorestal.com.br
INDISCUTIVELMENTE<br />
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A PLANALTO lidera a fabricação de Picadores Florestais no Brasil. Possui a mais avançada<br />
Tecnologia. Os Picadores Florestais Planalto são fabricados em diversos tamanhos e modelos. Por<br />
serem Máquinas que trabalham em Terrenos dobrados são rebocados por Trator, Pá carregadeira<br />
ou Escavadeiras, com isso facilita o manejo dentro da Floresta. São equipados com Rotores de<br />
facas segmentadas ou facas inteiras, vindo ao encontro das necessidades do Cliente.<br />
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Campos Novos - SC | CEP 89620-000 - Cx. Postal: 32<br />
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Tel/Fax: (49) 3541-7400
TRABALHO DE CAMPO<br />
O Estado é responsável por mais de 55% do<br />
volume de madeira de pinus produzida no Brasil<br />
e líder em exportação de compensados de pinus,<br />
painéis reconstituídos e molduras. No setor de papel,<br />
é o segundo maior exportador.<br />
Segundo levantamento da APRE (Associação<br />
Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), em<br />
2020 as empresas paranaenses de celulose apresentaram<br />
maior participação no segmento no país,<br />
com 25,5%. O Paraná é também responsável por<br />
aproximadamente 16,5% dos empregos do setor<br />
florestal do Brasil.<br />
Com grande valorização de preços em 2022, os<br />
produtos florestais apresentaram crescimento real<br />
de 37% no VBP (Valor Bruto de Produção), alcançando<br />
R$ 9,4 bilhões, de acordo com os dados preliminares<br />
levantados pelo Deral (Departamento de<br />
Economia Rural), da Seab. O destaque ficou para as<br />
toras para papel e celulose que dobraram de valor<br />
atingindo R$ 1,8 bilhão.<br />
O mercado aquecido tanto internamente quanto<br />
no exterior para toras de serraria e laminação<br />
também levou a um aumento de 40% no VBP desses<br />
produtos, que somou R$ 5,5 bilhões. No Paraná<br />
foram extraídos 28,5 milhões de m3 dessas toras.<br />
“São números expressivos que demonstram a necessidade<br />
de conjugarmos esforços para elevar a<br />
proteção e a sanidade das florestas do Estado face<br />
aos riscos que as pragas podem causar a essa grande<br />
riqueza”, defendeu o presidente da ADAPAR,<br />
Otamir Cesar Martins.<br />
Além da SEAB, da ADAPAR e da APRE, o GT-Deflo<br />
inclui representantes do IDR-Paraná (Instituto<br />
de Desenvolvimento Rural do Paraná), Ministério<br />
da Agricultura e Pecuária, OCEPAR (Organização<br />
das Cooperativas do Paraná), EMBRAP (Empresa<br />
Brasileira de Pesquisa Agropecuária), FUPEF (Fundação<br />
de Pesquisas Florestais do Paraná), FAEP<br />
(Federação da Agricultura do Paraná) e UFPR (Universidade<br />
Federal do Paraná).<br />
72 www.referenciaflorestal.com.br
AUMENTE SUA PRODUÇÃO<br />
COM EQUIPAMENTOS<br />
MILL INDÚSTRIAS<br />
LINHA COMPLETA DE SERRARIAS PARA EUCALIPTO, PINUS E TECA.<br />
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ECONOMIA<br />
Novo<br />
PROGRAMA<br />
Coalizão Verde com bancos de<br />
desenvolvimento anunciam R$ 4,5 bi para<br />
micro, pequenas e médias empresas<br />
Fotos: divulgação<br />
74 www.referenciaflorestal.com.br
O<br />
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento<br />
Econômico e Social), o BID (Banco<br />
Interamericano de Desenvolvimento) e<br />
bancos de desenvolvimento dos países<br />
da Bacia Amazônica, lançaram a Coalizão<br />
Verde, uma aliança internacional pioneira para promoção<br />
do desenvolvimento sustentável na região. O lançamento<br />
ocorreu durante o seminário: Coalizão Verde - Mobilizando<br />
Recursos para o Desenvolvimento Sustentável da<br />
Amazônia; realizado em Belém (PA), que recebeu a Cúpula<br />
da Amazônia, reunião de chefes de Estado da região.<br />
Também nesta segunda, os presidentes do BNDES, Aloizio<br />
Mercadante, e do BID, Ilan Goldfajn, assinaram a carta de<br />
intenções do Pro-Amazônia, um programa conjunto entre<br />
as duas instituições que destinará aproximadamente R$<br />
4,5 bilhões para operações de crédito com microempreendedores<br />
individuais e micro, pequenas e médias empresas<br />
da região amazônica.<br />
Segundo o ministro, além da parceria histórica entre<br />
BNDES e BID na Coalizão Verde, o Pro-Amazônia é mais<br />
um passo para o desenvolvimento sustentável da região.<br />
Os bancos públicos respondem por 15% do crédito na economia<br />
e têm um papel fundamental no enfrentamento às<br />
mudanças climáticas. “Se o sistema financeiro não mudar,<br />
a economia mundial não vai mudar”, filosofou Aloizio Mercadante.<br />
O presidente do BID, Ilan Goldfajn, adiantou o que<br />
é possível esperar das ações da Coalizão Verde. “São 19<br />
bancos de desenvolvimento da região. Com essa coalizão,<br />
vamos apoiar a Amazônia de forma sustentável. A ideia<br />
não é só acesso a crédito, mas também alavancar o desenvolvimento<br />
do sistema privado por meio de uma mudança<br />
de patamar do financiamento”, destacou Ilan.<br />
Setembro 2023<br />
75
ECONOMIA<br />
A partir da assinatura, os bancos signatários da coalizão<br />
se comprometem a trabalhar de forma coordenada<br />
e complementar, alavancando capacidades e expertises<br />
para financiar projetos públicos e privados que permitam<br />
alternativas econômicas sustentáveis, inclusivas e positivas<br />
para o clima; projetar soluções financeiras inovadoras,<br />
combinando recursos públicos e privados para mitigar<br />
riscos; e impulsionar a cooperação técnica para gerar um<br />
pipeline robusto de projetos e consolidar um novo modelo<br />
de desenvolvimento sustentável para a região amazônica.<br />
Também participaram do lançamento as ministras Marina<br />
Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Simone<br />
Tebet (Planejamento e Orçamento), do Brasil, e Susana<br />
Muhamad (Meio Ambiente), da Colômbia; a vice-governadora<br />
do Pará, Hana Tuma; o prefeito de Belém, Edmilson<br />
Rodrigues; as diretoras do BNDES, Natália Dias (Mercado<br />
de Capitais e Finanças Sustentáveis) e Tereza Campello (Socioambiental)<br />
e a integrante do Conselho de Administração<br />
do Banco, Izabella Teixeira; entre outros especialistas e<br />
autoridades.<br />
A Coalizão Verde tem como objetivo promover soluções<br />
financeiras e condições propícias para criar e fortalecer<br />
atividades produtivas locais e impulsionar projetos<br />
social, ambiental e economicamente sustentáveis, respeitando<br />
as características locais e regionais.<br />
Entre as áreas de trabalho, incluem-se melhorar a<br />
renda, o emprego, a segurança, o saneamento, a saúde e<br />
a educação; habilitar conectividade, infraestrutura verde e<br />
transição energética; promover a conservação e restauração<br />
do bioma Amazônia; apoiar as MPMEs (Micro, Pequenas<br />
e Médias Empresas) na geração de produtos e serviços<br />
de valor agregado em atividades econômicas favoráveis ao<br />
clima; e melhorar as capacidades institucionais e digitalização<br />
dos serviços públicos. Novos anúncios referentes à<br />
coalizão devem ser feitos na próxima COP 28, em Dubai.<br />
Programa Pro-Amazônia - Após a assinatura da Declaração<br />
da Coalizão Verde, BNDES e BID assinaram a carta de<br />
intenções para implementar o Programa de Acesso ao Crédito<br />
para MPMEs e Pequenos Empreendedores (Pro-Amazônia),<br />
estimado em aproximadamente R$ 4,5 bilhões ou<br />
US$ 900 milhões. O compromisso inclui um empréstimo de<br />
US$ 750 milhões do BID, com US$ 150 milhões do BNDES,<br />
que vai implementar o programa por meio de agentes<br />
financeiros credenciados. Os empréstimos individuais devem<br />
cumprir com as políticas de salvaguardas ambientais<br />
e sociais do BID e do BNDES. Empresas e pequenos empreendedores<br />
de múltiplos setores serão beneficiados com<br />
financiamento para modernização, expansão, aquisição de<br />
bens e equipamentos e inovação. O financiamento incluirá<br />
incentivos à adoção de práticas sustentáveis, contribuindo<br />
para gerar empregos e construir uma economia equilibrada<br />
e ambientalmente responsável na região.<br />
76 www.referenciaflorestal.com.br
FEIRA<br />
Expoforest<br />
2023<br />
78 www.referenciaflorestal.com.br
Feira do setor florestal teve<br />
participação de empresas do<br />
segmento de biomassa<br />
Fotos: REFERÊNCIA e Malinovski<br />
AV Expoforest – Feira <strong>Florestal</strong> Brasileira, reuniu<br />
mais de 200 empresas que estiveram expondo<br />
seus lançamentos, equipamentos e serviços<br />
para o setor, através de demonstrações dinâmicas<br />
e estandes inovadores. A feira se consolidou<br />
como a maior feira florestal dinâmica do planeta e<br />
aconteceu entre os dias 9 e 11 de agosto, em uma área de<br />
plantação de eucaliptos pertencente à Sylvamo, em Guatapará<br />
(SP), município próximo à Ribeirão Preto (SP). A exposição<br />
atraiu pessoas de todos os Estados do Brasil e visitantes<br />
de 43 países, que puderam conferir em primeira mão os<br />
lançamentos mundiais realizados no evento. O mercado estava<br />
ansioso em apresentar os lançamentos uma vez que a<br />
feira não era realizada há 5 anos e outro motivo do sucesso<br />
foi por ter sido o primeiro do gênero e porte a ser realizado<br />
após a pandemia do covid-19.<br />
Fábio Machado, diretor comercial da Revista REFERÊN-<br />
CIA FLORESTAL, considera a relevância do encontro. “A Expoforest<br />
2023 foi excelente. E afirmo sem medo de que a edição<br />
2023 foi a melhor das cinco edições. Seja pelo volume<br />
de visitantes, qualificação do público ou mesmo estrutura<br />
da feira, tudo que foi feito nestes dias elevou o patamar do<br />
evento para um nível que muitos não imaginavam que poderia<br />
ser feito algo do gênero fora da Europa e América do<br />
Norte”, valorizou Fábio. O diretor destacou a parte dinâmica<br />
da feira, onde as máquinas puderam ser vistas em plena<br />
atividade, oferecendo um verdadeiro espetáculo visual para<br />
os expectadores e uma mostra da qualidade das máquinas<br />
para quem tinha interesse em conhecer melhor o funcionamento.<br />
“Chamar de Extreme deixou de ser um adjetivo para<br />
valorizar a feira e se tornou uma verdadeira demonstração<br />
da realidade que o evento proporciona”, completou Fábio.<br />
Setembro 2023<br />
79
FEIRA<br />
ARMAC<br />
Oferecendo soluções de serviços e locação de<br />
máquinas de grande porte em todo o Brasil, a Armac<br />
fez sua estreia na Expoforest. Presente no mercado<br />
florestal na abertura de estradas, carga, descarga,<br />
e baldeio, a empresa teve como objetivo na feira<br />
fortalecer a presença no segmento da silvicultura,<br />
como explica Mairon Karr, head comercial da Armac.<br />
“Vemos esse mercado como uma atividade perene<br />
na nossa economia, que vem em um forte crescimento<br />
e temos as máquinas necessárias para fortalecer<br />
esse crescimento”, destacou Mairon.<br />
BACHIEGA<br />
A empresa Bachiega foi uma das atrações da<br />
feira com sua carreta estande e com seu novo lançamento.<br />
“Apresentamos na Expoforest o piso móvel<br />
patenteado pela nossa empresa. Um equipamento<br />
com capacidade para 111 m3 (metros cúbicos), que<br />
fez muito sucesso. Viemos com a carreta estande<br />
reestilizada, onde foi instalada uma base de piso<br />
móvel com diferentes tipos de perfis para diversas<br />
aplicações. Foi muito boa a feira, recebemos clientes<br />
do Brasil todo e da América do Sul”, elogiou<br />
Sheila Bachiega, diretora da empresa.<br />
BRUNO FOREST<br />
A Bruno Forest apresentou o novo integrante<br />
da sua linha de picadores florestais: o Titan. Os<br />
visitantes da Expoforest 2023 puderam conferir de<br />
perto o desempenho do equipamento durante as<br />
demonstrações, que ocorreram nos três dias de<br />
feira. “Nosso novo lançamento, que trouxemos para<br />
a Expoforest, é o Titan, um picador florestal de mil<br />
cavalos, que apresenta robustez, segurança e alta<br />
produtividade nas mais diversas essências florestais”,<br />
destacou Lucas Antonini, gerente de vendas da<br />
área florestal da empresa.<br />
80 www.referenciaflorestal.com.br
CIPEM<br />
“O Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e<br />
Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso),<br />
entidade que congrega oito sindicatos de base<br />
florestal, está honrado pelo convite de participar<br />
da Expoforest 2023. Com isso, tem a oportunidade<br />
de apresentar o setor florestal de Mato Grosso, que<br />
se organizou e hoje demonstra que o empresário<br />
do segmento atua na legalidade, com a prática do<br />
Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável”, ressaltou o diretor-<br />
-executivo do Cipem, Valdinei dos Santos. Para ele,<br />
a participação no Expoforest possibilita também a<br />
integração com o segmento de floresta plantada.<br />
Essa aproximação é importante já que muitos dos<br />
associados do Cipem, também atuam no plantio de<br />
florestas.<br />
DENIS CIMAF<br />
Parceira de longa data da Revista REFERÊNCIA,<br />
a Denis Cimaf marcou presença na Expoforest com<br />
a linha de cabeçotes para limpeza de área e rebaixamento<br />
de tocos. Thiago Macedo, diretor presidente<br />
da Santa Izabel, que adquiriu a Denis Cimaf,<br />
destacou a qualidade do público presente na feira<br />
que teve interesse real no produto. “Para nós que<br />
somos fabricantes essa qualificação do público é um<br />
excelente diferencial e nos motiva a estar aqui, pois<br />
sabemos que a qualidade das visitações está se superando<br />
a cada edição”, ressaltou Thiago.<br />
DINAGRO<br />
A Dinagro foi um das empresas que poderia<br />
dizer que estava no quintal de casa na Expoforest.<br />
Sediada em Ribeirão Preto (SP), a fabricante de<br />
iscas formicidas levou para a feira uma nova forma<br />
de aplicação feita em parceria com a Natutec by<br />
Koppert e NEXAUV, que promete potencializar ainda<br />
mais o rendimento da aplicação dos formicidas<br />
da Dinagro. Maurício Romano, diretor da Dinagro,<br />
destacou a qualidade do evento e não deixou de<br />
ressaltar o grande diferencial da empresa. “A Dinagro<br />
é a única empresa que oferece iscas formicidas<br />
com resistência à água e esse diferencial nos ajudou<br />
na consolidação e valorização da marca”, reiterou<br />
Maurício.<br />
Setembro 2023<br />
81
FEIRA<br />
DRV - FACAS E SERRAS INDUSTRIAIS<br />
O trailer Afiação e Área de Vivência foi a grande<br />
novidade lançada pela DRV – Facas e Serras Industriais,<br />
durante a Expoforest. O conjunto entrega um<br />
ganho geral importante, além de humanizar toda a<br />
operação. “Na parte interna temos todo microprocedimento<br />
de afiação. É uma novidade, não existe no<br />
mercado. Uma vez que programou, o equipamento<br />
vai trabalhar de forma autônoma, garantindo mobilidade<br />
para o operador do picador. Quando terminar<br />
o processo, a máquina se desliga e o operador faz a<br />
reposição das facas. Isso vai agregar muito valor na<br />
operação, porque vai conseguir ter uma performance<br />
melhor do picador, menor consumo de combustível,<br />
melhor qualidade do cavaco, entre outros benefícios”,<br />
afirmou Diego Vieira, diretor da DRV.<br />
Foto: Fabiano Mendes<br />
ELOFORTE<br />
“Somos distribuidores exclusivos da Haglöf<br />
Sweden, especialista em inventários florestais e<br />
também das afiadoras Markusson. É importante ter<br />
uma boa afiação no segmento florestal. Uma boa<br />
afiação vai proporcionar economia não só no corte,<br />
mas também na sua corrente. Entretanto, o mais<br />
importante é o aumento da produtividade, da performance<br />
em campo. Estamos em mais uma edição<br />
da Expoforest e sempre temos novidades. E convidamos<br />
para saber mais sobre afiação e inventário<br />
florestal” – João Pedro Siqueira Moreira, vendedor<br />
técnico.<br />
EMEX BRASIL<br />
Para Paula Machado, diretora comercial da<br />
Emex, os investimentos na feira foram altos, mas os<br />
resultados da mesma forma, foram excelentes. A<br />
diretora destacou o empenho dos organizadores e<br />
também de cada um dos expositores para fazer da<br />
feira um evento marcante e muito bonito. “Esperávamos<br />
esse momento para estar com nossos clientes<br />
e fornecedores, apresentar nosso novo modelo<br />
de fueiro que foi lançado na feira e também valorizar<br />
a segurança do operador com nossos implementos.<br />
Foi realmente um evento que nos motivou para<br />
o próximo semestre”, valorizou Paula.<br />
82 www.referenciaflorestal.com.br
ENGEFOREST<br />
“Agradecemos a oportunidade de estar na Expoforest<br />
para atender nossos amigos e clientes com a<br />
representação exclusiva das afiadoras Combimatic,<br />
Triplematic, e demonstrar um pouco dos nossos<br />
sabres, dentes de corte e discos para feller. Também<br />
fizemos o lançamento da corrente ¾ que foi um sucesso<br />
absoluto. Mal chegamos a descarregar 50 caixas<br />
do carro e já estavam todas vendidas. Agradecemos<br />
a presença dos que estiveram nos prestigiando<br />
na feira” – Danilo Igor Neves, diretor comercial.<br />
ENVIMAT<br />
Quem vê a Envimat hoje não imagina que a empresa<br />
nem existia na última edição da Expoforest.<br />
Representando grandes marcas e se tornado uma<br />
das principais empresas no segmento de máquinas<br />
florestais, a Envimat marcou presença na feira com<br />
um verdadeiro show nas apresentações dinâmicas<br />
das máquinas. Vinicius Casselli, diretor da Envimat,<br />
destacou o rápido crescimento e o trabalho realizado<br />
pela empresa. “Trouxemos máquinas que estão<br />
pela primeira vez no Hemisfério Sul e esse esforço<br />
trouxe grandes resultados. Nosso objetivo na feira<br />
era fazer da experiência dos nossos amigos e clientes<br />
a melhor possível, pois foram eles que nos trouxeram<br />
até aqui”, enalteceu Vinicius.<br />
ENVU<br />
Expoforest também é conhecimento, e não se<br />
trata do congresso que abriu as atividades da semana<br />
florestal brasileira. No estande da Envu foi realizado<br />
o lançamento do livro Silvicultura de precisão,<br />
material focado na produção de eucaliptus, mas que<br />
oferece uma visão geral sobre a atividade. Caique<br />
Medauar, promotor técnico de vendas sênior da<br />
Envu, é um dos autores do livro e valorizou a disseminação<br />
de conhecimento que o livro promove. “O<br />
livro traz um conceito inovador, com 18 capítulos,<br />
focados em perspectivas futuras para a produção<br />
florestal”, elogiou Caique.<br />
Setembro 2023<br />
83
FEIRA<br />
FELDERMANN<br />
“Está excelente a feira. Recebemos muitas<br />
visitas de clientes que já compram conosco e também<br />
de novos clientes do Brasil e alguns países do<br />
Mercosul. Para este ano trouxemos nossa novidade,<br />
a nossa Lâmina Frontal V-Shear e o Subsolador <strong>Florestal</strong><br />
S600 para realinhamento, bem como, também<br />
alguns produtos já consolidados como Adubadeira<br />
de Cobertura, o Subsolador Adubador para trator<br />
de pneu e também uma novidade que está rodando<br />
muito bem, o Pulverizador e Adubador AP420.<br />
Destaque, ainda, para o sistema distribuidor de iscas<br />
formicidas com sistema próprio e inovador. Estamos<br />
muito satisfeitos com os resultados”, enalteceu Felipe<br />
Sepulveda, diretor comercial.<br />
FEX<br />
“A Expoforest 2023 foi um sucesso!”, assim<br />
resumiu em poucas palavras, Thais Ribas, diretora<br />
de marketing da FEX. A empresa paranaense é<br />
especialista na fabricação de fueiros em aço de<br />
alta resistência. A FEX produz peças em Hardox e<br />
Strenx, para toda a cadeia florestal: plantio, colheita<br />
e transporte. Para a diretora de marketing, foi um<br />
evento único, que superou todas as expectativas. “A<br />
organização está de parabéns. A FEX conseguiu se<br />
aproximar mais dos nossos clientes e sabemos que<br />
elevamos nossa marca em nível mundial com nossa<br />
participação na feira”, ressaltou Thais.<br />
FRATEX<br />
“Estivemos na Expoforest em 2018 e voltamos<br />
agora no pós-pandemia muito confiantes com o<br />
mercado que está crescendo. Trouxemos os produtos<br />
que a gente já fabrica que são a linha de facas,<br />
dentes para triturador e lâminas para picador. Estamos<br />
trabalhando também com a parte de forjaria,<br />
usinagem e a novidade que trouxemos para a feira<br />
é a parte de importação direta de mangueiras e conexões<br />
hidráulicas, oferecendo para nossos clientes<br />
um produto de ótima qualidade”, indicou Cleber<br />
Teixeira – gerente comercial da Fratex.<br />
84 www.referenciaflorestal.com.br
HFORT<br />
A HFort é uma empresa nacional, 100% brasileira<br />
que está no mercado de fabricação de guindaste<br />
florestal desde 2006, tendo sua atuação na cidade<br />
de Indaial (SC). Na Expoforest, a HFort apresentou<br />
um equipamento especial, o 9.000S. “É uma máquina<br />
estacionária que traz maior operação para o<br />
cliente, mais durabilidade e também mais conforto<br />
operacional, porque trabalha com joystick eletrônico.<br />
Nossa cabine é 100% alumínio, que reduz pelo<br />
menos 300 quilos de peso, deixando mais leve o<br />
equipamento, possibilitando que a estrutura seja<br />
melhor aproveitada”, relata as vantagens, Vânio de<br />
Oliveira, gerente comercial da HFort.<br />
HENNINGS<br />
A Hennings é uma empresa especializada em<br />
condução de fluidos, seja através de tubos rígidos<br />
ou mangueiras hidráulicas flexíveis. Segundo Richard<br />
Hennings, diretor comercial da empresa, a feira<br />
é muito importante para o grupo, pois apresenta<br />
oportunidades únicas de negócio. “Somos representantes<br />
exclusivos da marca Manuli, uma empresa<br />
italiana que atende com o mais alto padrão de qualidade<br />
e viemos para a Expoforest para apresentar<br />
toda essa qualidade ao público do setor florestal”,<br />
exaltou Richard.<br />
HIMEV<br />
No ciclo da silvicutura a preparação do solo<br />
para um novo plantio é parte importantíssima do<br />
processo. A Himev, especialista na fabricação de<br />
equipamentos de trituração florestal, levou para o<br />
seu estande o ST 800 Extreme. Celso Kossaka, diretor<br />
de negócios internacional da Himev, apresentou<br />
os detalhes desse e outro lançamento exclusivo da<br />
Himev para o setor. “O ST 800 Extreme é ideal para<br />
a conversão de áreas, como foco no rebaixamento<br />
de tocos e triturando raízes em até 25 cm de profundidade,<br />
equipados com martelos de vídea. O<br />
lançamento exclusivo para a feira é o super HT190,<br />
um cabeçote equipado com disco de proteção nas<br />
facas, que reduz o tamanho do cavaco e aumenta a<br />
sua eficiência”, explicou Celso.<br />
Setembro 2023<br />
85
FEIRA<br />
HYVA DO BRASIL<br />
A Hyva do Brasil oferta ao mercado solução completa para o<br />
segmento de transporte de biomassa, ou seja: tomada de força, kit<br />
hidráulico e o piso móvel. Aproveitando o evento, a Hyva agradece<br />
seus clientes, parceiros e fornecedores pela conquista de um número<br />
importante de equipamentos comercializados. “Trouxemos<br />
para essa edição, o modelo de piso CF500 SL-C, piso móvel mais<br />
utilizado nas operações de transporte de biomassa, tanto em<br />
aplicações rodoviárias, quanto estacionárias. Para demonstrar seu<br />
funcionamento, foi exposto no estande, um modelo de unidade<br />
hidráulica estacionária, com capacidade de movimentar o piso nas<br />
mais variadas necessidades, permitindo inclusive regular a velocidade<br />
da carga e descarga. Também trouxemos dois modelos de<br />
kits hidráulicos apropriados para operação de pisos móveis. Aproveitamos<br />
para comemorar, ainda, a marca de 4 mil pisos móveis<br />
vendidos no Brasil”, felicitou Michel Schröder, gerente comercial da<br />
Hyva do Brasil.<br />
IHARA<br />
A IHARA, empresa de pesquisa e soluções para a<br />
proteção de cultivos agrícolas, participou da Expoforest<br />
com um robusto portfólio de soluções inovadoras<br />
para a silvicultura. “O evento é uma grande vitrine de<br />
novidades do setor florestal, e excelente oportunidade<br />
para apresentarmos nossas tecnologias de forma<br />
direta e interativa aos visitantes, mostrando como<br />
podemos contribuir para a saúde e produtividade das<br />
florestas plantadas e agregar em rentabilidade e sustentabilidade<br />
à atividade”, destacou o especialista em<br />
Desenvolvimento de Produtos da empresa, Rodrigo<br />
Naime. Em sua avaliação, o evento foi “estratégico<br />
para a IHARA demonstrar seu real comprometimento<br />
em contribuir para o crescimento responsável do<br />
setor florestal, alinhado com as melhores práticas ambientais<br />
e de manejo.”<br />
J DE SOUZA<br />
“Excelente! A feira foi excelente”, assim resumiu a Expoforest<br />
Anderson de Souza, diretor da J de Souza. Quem chegava na feira,<br />
logo após passar pelo portão já via o estande da empresa catarinense,<br />
mas que não ficou restrita ao seu espaço. Com equipamentos<br />
em exposição em estandes de seus parceiros, a J de Souza teve<br />
no evento o reconhecimento de seu trabalho já consolidado e a<br />
abertura de novos negócios. “O resultado foi muito além do marketing<br />
e da presença da J de Souza no evento, vimos o retorno do<br />
grande investimento que fizemos ser mais do que recompensado”,<br />
complementou Anderson.<br />
86 www.referenciaflorestal.com.br
JOHN DEERE<br />
Esbanjando tecnologia e inovação, o estande<br />
da John Deere foi um dos que mais se destacou na<br />
feira. Com espaço para palestras, loja, simuladores<br />
e até um café, a experiência oferecida aos visitantes<br />
foi única. E para quem foi pelos equipamentos, pôde<br />
conhecer produtos e serviços únicos, como cita o<br />
gerente de contas João Carlos Bihain: “O mercado<br />
da silvicultura tem uma demanda muito grande para<br />
inovação, mecanização e melhorias na operação.<br />
Estamos trazendo para esse mercado o ecossistema<br />
John Deere, que vai muito além das máquinas, sendo<br />
um conjunto de serviços integrados para melhorar<br />
a operação”, salientou João Carlos.<br />
KOMATSU<br />
A fabricante japonesa levou para a Expoforest<br />
um estande com mais de 20 mil m2 (metros quadrados)<br />
de tecnologia, equipamentos e serviços que a<br />
marca oferece para o mercado brasileiro. Eduardo<br />
Nicz, diretor presidente da Komatsu Forest, destacou<br />
as novidades apresentadas na feira que passaram<br />
pelos equipamentos e também os treinamentos que<br />
a empresa passou a oferecer. “Estamos muito felizes<br />
com nossa participação, apresentamos novidades,<br />
como a Komatsu School, atualizações de máquinas,<br />
nossos simuladores e com isso oferecemos uma<br />
experiência completa no ciclo florestal para cada um<br />
dos visitantes”, valorizou Eduardo.<br />
LOGMAX<br />
Uma das líderes do mercado de cabeçotes florestais<br />
em nível mundial, a Log Max levou para o<br />
estande uma série de equipamentos já estabelecidos<br />
no segmento da colheita florestal, mas também<br />
novidades das outras marcas complementam o grupo,<br />
como a Quadco e a Southstar. Juliano de Lima,<br />
comercial da Log Max, destacou o direcionamento<br />
da empresa no oferecimento de implementos focados<br />
no descasque do eucalipto, matéria-prima para<br />
produção de celulose, e também na aproximação<br />
com os clientes. “Trabalhamos para expandir nossa<br />
marca, atingir novos mercados e a feira nos proporcionou<br />
conhecer e iniciar prospecções com clientes<br />
em regiões que ainda não estamos presentes”, relatou<br />
Juliano.<br />
Setembro 2023<br />
87
FEIRA<br />
MANOS IMPLEMENTOS<br />
Uma das líderes do segmento e referência em<br />
fabricação de implementos para transporte florestal<br />
rodoviário, a Manos, da cidade de Videira (SC), levou<br />
para a feira toda sua expertise na fabricação de<br />
implementos dedicados para cada polo embarcador.<br />
Um exemplo, foi o lançamento do SemiReboque<br />
4 eixos, e autodescarregável para transporte de<br />
biomassa, além do inovador Super Bitrem 9 eixos.<br />
Gustavo Cesca, diretor da Manos, comentou que a<br />
participação da empresa no evento foi um marco na<br />
consolidação da atuação consultiva e exclusiva da<br />
Manos para o setor florestal. “Os três dias do evento<br />
foram termômetro para concluirmos o entendimento<br />
do mercado sobre nosso posicionamento, entregamos<br />
projetos que viabilizam ganhos reais para<br />
cada cliente”, comparou Gustavo.<br />
MAQMAD VALFER<br />
No mercado florestal há espaço para quem<br />
planta, colhe, fabrica ou vende e esse é o caso da<br />
Maqmad, empresa de representações comerciais<br />
focada no segmento da madeira. Alexandro Silva,<br />
sócio da Maqmad, valorizou as oportunidades trazidas<br />
pela feira, seja pelos negócios realizados, mas<br />
também pela expansão da marca para um público<br />
qualificado. “É nossa primeira participação na feira<br />
e conseguimos resultados muito expressivos. Trouxemos<br />
para a feira nossas facas para picadores, fabricadas<br />
em aço especial, que proporcionam maior<br />
rendimento e vida útil de trabalho na operação dos<br />
equipamentos”, enalteceu Alexandro.<br />
MINUSA<br />
Para a Minusa, esta edição da Expoforest foi<br />
muito positiva. “Apresentamos o cabeçote florestal<br />
power harvester system H61 com tecnologia brasileira.<br />
É o primeiro cabeçote brasileiro, um marco<br />
para o setor florestal. Está há mais de 2 anos em<br />
operação nas florestas com tecnologia, assistência<br />
e peças de reposição nacionais. É um produto que<br />
vem surpreendendo pelo desempenho, produtividade<br />
e baixo custo de manutenção. Além disso a<br />
Minusa trouxe as correntes flexíveis, o destocador<br />
florestal e toda linha de material rodante”, elencou<br />
Giovane Vieira Lima, gerente de marketing da Minusa.<br />
88 www.referenciaflorestal.com.br
MIREX-S<br />
Há muita tecnologia e serviços envolvidos no<br />
processo de combate de pragas florestais. Patricia<br />
Trevisan, assistente de marketing da Mirex-S, destacou<br />
o Result, programa de serviços tecnológicos<br />
da Mirex-S com soluções personalizadas para o<br />
manejo das formigas cortadeiras em áreas florestais.<br />
“Na Expoforest tivemos grandes oportunidades de<br />
conversar com nossos clientes sobre as melhores<br />
tecnologias para o manejo das formigas cortadeiras,<br />
que levam ao melhor resultado em campo”, exaltou<br />
Patricia.<br />
NOKIAN TIRES/SUPERTEK<br />
Uma dobradinha de muito sucesso da Expoforest<br />
foi a entre Supertek e Nokian Tyres. Giovane Savian,<br />
responsável pelas operações da Supertek, que trabalha<br />
oferecendo uma série de soluções de pneus e<br />
peças para o segmento. “Oferecer as melhores soluções<br />
é o padrão da Supertek e a nossa parceria com<br />
a Nokian Tyres funciona muito bem devido a qualidade<br />
da entrega deles para nossos clientes”, relata<br />
Giovane. Henrique Fedeli, Business América do Sul<br />
da Nokian Tyres, destacou as qualidades dos pneus e<br />
a importância do trabalho junto à Supertek. “Temos<br />
uma linha de alto padrão, com alto rendimento, com<br />
durabilidade e preços competitivos. Conquistamos<br />
60% do marketshare do segmento e sabemos que<br />
a parceria com a Supertek foi essencial para nosso<br />
crescimento”, resume Henrique.<br />
NORDTECH<br />
A Nordtech representa uma série de marcas<br />
como Oregon, Tekna e Duraline, que atendem os<br />
segmentos florestal e de campo e jardim. Segundo<br />
Leandro Maestri, gerente comercial, a feira foi uma<br />
grande oportunidade para a marca elevar o status<br />
da Nordtech dentro do segmento florestal. “A Expoforest<br />
se mostrou uma grata surpresa, pois pudemos<br />
apresentar nossas marcas e também realizar grandes<br />
negócios”, orgulha-se Leandro.<br />
Setembro 2023<br />
89
FEIRA<br />
OREGON TOOL<br />
“A feira foi muito boa e positiva. Recebemos<br />
clientes de toda América Latina. Uma novidade<br />
positiva ver que temos mercado em toda região e<br />
contamos com distribuidores capazes de atender<br />
todos esses clientes, que já conhecem e usam nossa<br />
marca. Outra novidade positiva foi o clima, o pessoal<br />
veio mesmo para fazer negócio, aprender e conhecer<br />
mais sobre os produtos. Para a Expoforest trouxemos<br />
a linha de conjunto de corte SpeedMax com<br />
corrente 19HX harvester e a barra SpeedMax, além<br />
do lançamento que é a barra Endromax que garante<br />
em 60% a mais a durabilidade do que as barras tradicionais<br />
do mercado, entre outros produtos”, Jeferson<br />
Souza – gerente de marketing da Oregon Tool.<br />
PENZSAUR<br />
A gaúcha Penzsaur, pertencente ao grupo SAUR,<br />
que possui 97 anos de história, esteve presente na<br />
Expoforest trazendo suas soluções para o florestal.<br />
A empresa fabrica gruas florestais, carretas e autocarregáveis<br />
para a movimentação de toras, levando<br />
o melhor do seu catálogo para o estande. Rodrigo<br />
Stefanini, gerente de pós-venda, não mediu palavras<br />
para elogiar a organização da feira e a importância<br />
do evento para a empresa. “Pudemos rever<br />
muitos amigos, reforçar laços e engrandecer nossa<br />
marca, que está às portas de completar um século<br />
de muito trabalho e reconhecimento dos clientes”,<br />
comemorou Rodrigo.<br />
PLANALTO<br />
“Nós como Planalto, fabricantes de picadores<br />
de madeira, temos máquinas operando em todo<br />
mundo. Viemos na Expoforest com o lançamento do<br />
picador florestal com autopropelido, máquina com<br />
grande versatilidade na floresta, com grande capacidade<br />
produtiva em torno de 300m (metros) de<br />
cavaco por hora. A Planalto é uma empresa genuinamente<br />
brasileira e esteve presente com seu pessoal<br />
técnico, de engenharia para proporcionar ao nosso<br />
cliente serviço de qualidade e assistência técnica<br />
compatível” – Luis Carlos Mecabô, diretor comercial.<br />
90 www.referenciaflorestal.com.br
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FEIRA<br />
POLYBRASIL<br />
A POLYBRASIL é especialista em plásticos de alta<br />
performance, na feira foi apresentada a linha POLY<br />
Forest, que é a divisão especial da POLYBRASIL para<br />
atender o mercado florestal, oferecendo segurança<br />
e know-how necessários para o segmento. Gabriel<br />
Gomes, vendas da POLYBRASIL, valorizou a participação<br />
do púbico, que demonstrou grande interesse e<br />
a qualidade da organização do evento. “A estrutura<br />
e organização da feira foram excelentes, além disso,<br />
a feira é um ambiente propício para o networking e<br />
para a troca de conhecimentos com outros líderes<br />
e profissionais do setor, o que contribui para nossa<br />
visibilidade, aprendizado e crescimento”, apontou<br />
Gabriel.<br />
RAPTOR<br />
“A Raptor trouxe para a feira um modelo inovador<br />
de fueiro para transporte de madeira chamado<br />
de Raptor Safe. Esse é o grande nome, além da nossa<br />
linha já conhecida de fueiros em alta resistência,<br />
que visam a diminuição do peso e aumento da capacidade<br />
de carga. A utilização do Raptor Safe visa a<br />
ergonomia do operador e a segurança da operação,<br />
pois evita a necessidade de cintamento manual da<br />
carga, aumentando também a produtividade em razão<br />
do fechamento e abertura automáticos do fueiro.<br />
Estamos muito satisfeitos com a feira e o retorno<br />
positivo sobre os nossos produtos”, resumiu Fernando<br />
dos Reis, gerente de exportação e marketing.<br />
ROTARY AX<br />
A Rotary-Ax foi o rosto da Revista REFERÊNCIA<br />
FLORESTAL durante a Expoforest. A empresa estampou<br />
a capa da edição de agosto e aproveitou para<br />
levar ao seu estande sua linha completa de produtos,<br />
que são os sabres, dentes de corte para feller<br />
buncher, ponteiras substituíveis, facas para biomassa,<br />
entre outros. Para Bruna Polo Krüger D’Almeida,<br />
Diretora da Rotary-Ax, a feira foi uma oportunidade<br />
de valorização da marca e a demonstração do crescimento<br />
da Rotary-Ax no exterior. “Já atendemos a<br />
América Latina, estamos chegando na Europa e o<br />
mercado internacional tem conhecido e reconhecido<br />
a qualidade da Rotary-Ax, uma empresa 100%<br />
brasileira, o que nos dá muito orgulho e nos motiva<br />
a trabalhar ainda mais”, ressaltou Bruna.<br />
92 www.referenciaflorestal.com.br
Soluções hidráulicas<br />
para todos os setores.<br />
Bombas e motores de pistões axiais<br />
Bombas de pistões axiais K3V e K5V<br />
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de engrenagens em ferro<br />
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de engrenagens em alumínio<br />
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e modulares (seccionais)<br />
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FEIRA<br />
ROTOR<br />
A Revista REFERÊNCIA se orgulha de ter visto a<br />
Rotor nascer e se consolidar no mercado de peças.<br />
Alvaro Diniz Peters, gerente de manutenção da<br />
Rotor, valorizou a evolução da empresa, a mudança<br />
entre a primeira participação na Expoforest e a realidade<br />
da empresa atualmente. “Evoluímos muito,<br />
já estamos presentes em empresas multinacionais<br />
de celulose, que é um mercado muito disputado, e<br />
sabemos que com muito trabalho e dedicação nos<br />
trouxe até aqui. Vamos continuar crescendo”, exalta<br />
Alvaro.<br />
ROTTENG<br />
“Esta foi a primeira vez da Rotteng na Expoforest<br />
e o resultado superou nossas expectativas.<br />
Viemos mostrar, argumentar junto ao segmento<br />
de serraria, madeireiros, sobre o valor do produto<br />
pré-cortado. Como nossos equipamentos, em especial<br />
o Rottstop pode agregar valor ao produto, proporcionar<br />
segurança para os funcionários durante<br />
a operação e qualidade no corte” , Rafael Muller,<br />
diretor comercial.<br />
SERGOMEL<br />
O transporte florestal é o fechamento do ciclo<br />
da silvicultura e a Sergomel é especialista no assunto,<br />
contando com um catálogo completo de fueiros<br />
e equipamentos para o transporte de toras. Elaine<br />
Cristina Brasca, diretora da Sergomel, destacou a<br />
importância da feira, que é uma vitrine para o setor,<br />
que proporcionou à empresa o encontro entre clientes,<br />
fornecedores e amigos. “Para nós a Expoforest<br />
superou todas as nossas expectativas, trazendo um<br />
volume grande de negócios”, valorizou Elaine.<br />
94 www.referenciaflorestal.com.br
FEIRA<br />
SUMITOMO CHEMICAL<br />
Em sua primeira participação na Expoforest, a<br />
Sumitomo Chemical trouxe seus principais produtos<br />
para expor para o público visitante: o inseticida<br />
biológico DiPel e o herbicida Sumyzin 500c. Henrico<br />
Bizão, especialista em BioRacionais da empresa,<br />
destacou a tradição da mesma e as oportunidades<br />
trazidas pela Expoforest. “Estamos aqui para trazer<br />
soluções para o setor e agradecemos muito o apoio<br />
da Revista REFERÊNCIA para a expansão da Sumitomo<br />
no segmento florestal”, exaltou a parceria, Henrico,<br />
da Sumitomo Chemical.<br />
SYNGENTA<br />
“A Syngenta trouxe um lançamento esperado<br />
pelo setor há muito tempo, que é a isca formicida<br />
ATEXZO® Ant-F, à base da tecnologia PLINAZOLIN®. É<br />
o maior lançamento da Syngenta na feira. A expectativa<br />
é muito grande porque é uma isca diferenciada,<br />
com uma molécula que veio para inovar, transformar<br />
o setor de controle de pragas. Além disso, a<br />
Syngenta construiu uma área de 5 mil m2 representando<br />
todo o seu portfólio. A Syngenta está muito<br />
comprometida com o setor florestal, desenvolvendo<br />
ainda mais produtos para completar a necessidade<br />
do produtor” - Lucinara Chessa Fajardo, coordenadora<br />
de marketing.<br />
TECMATER<br />
A terceira participação da Tecmater, especialista<br />
na fabricação de EPIs (equipamentos de proteção individual)<br />
agrícolas e florestais, teve como carro-chefe<br />
a linha de calçados desenvolvida especialmente<br />
para o setor. Focados na resistência e no sistema<br />
contra escorregamento, os calçados da Tecmater já<br />
se tornaram uma marca registrada no setor. Rafael<br />
Franco, diretor da Tecmater, apontou as principais<br />
características desses produtos e da importância<br />
de seu uso na operação. “Nossa bota florestal, por<br />
exemplo, oferece proteção completa para todos que<br />
trabalham nas áreas florestais e evita a necessidade<br />
do uso da perneira, já os outros calçados, protegem<br />
contra outros possíveis riscos presentes no dia a dia<br />
do trabalho de campo”, exemplificou Rafael.<br />
96 www.referenciaflorestal.com.br
R I C H E T T I<br />
MADEIRAS E<br />
BIOMASSA<br />
Lavoura<br />
Serraria<br />
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FEIRA<br />
TIGERCAT<br />
“Estamos com estande da Tracbel Tigercat nesta<br />
feira tão importante, que ganhou uma relevância<br />
enorme. Passou a ser a maior feira florestal dinâmica<br />
do mundo. Tivemos uma feira sensacional, recebemos<br />
um público enorme de amigos, clientes, fornecedores<br />
para acompanhar nossas dinâmicas, ver<br />
nossas soluções pós-venda e nossos lançamentos.<br />
Estamos lançando dois produtos de nível mundial: o<br />
picador Tigercat 6.500, e o cabeçote harvester descascador<br />
TH 534. Foi muito especial” – Cairon Faria,<br />
diretor.<br />
TREX<br />
A especialista no desenvolvimento de soluções<br />
para o transporte florestal de madeira apresenta<br />
em seu catálogo fueiros para transporte rodoviário<br />
e de movimentação de pátio. Fábio Janowski,<br />
diretor da TREX, destacou o lançamento da catraca<br />
automática de aperto contínuo que a TREX levou ao<br />
evento e as oportunidades que a Expoforest trouxe<br />
à empresa. “A Expoforest foi um grande investimento<br />
para nossa empresa e pudemos ver os resultados<br />
já no primeiro dia da feira, visitantes qualificados,<br />
contatos feitos e possibilidades de negócios em um<br />
futuro próximo”, apontou Fábio.<br />
UNIBRÁS<br />
A UNIBRÁS levou para a Exporforest toda sua<br />
expertise no manejo e controle das formigas cortadeiras.<br />
A fabricante da Isca Formicida ATTA MEX-S<br />
apresentou em seu estande uma linha completa de<br />
produtos e um grande corpo técnico com objetivo<br />
de levar soluções aos seus clientes. Adriano Moraes,<br />
gerente comercial da UNIBRÁS, valorizou a<br />
oportunidade da feira para rever amigos, parceiros<br />
e consequentemente novos negócios. “O mercado<br />
está super aquecido e com grandes demandas, e<br />
esse é o período ideal que as empresas florestais se<br />
preparam para o controle das formigas cortadeiras,<br />
assunto que é nossa especialidade”, resumiu Adriano<br />
Moraes.<br />
98 www.referenciaflorestal.com.br
Informe publicitário<br />
Um novo capítulo<br />
de inovação e<br />
sustentabilidade<br />
Na trilha da evolução, a Reflorestar<br />
anuncia seu novo posicionamento<br />
e portfólio de serviços, na busca<br />
por um caminho de cada vez mais<br />
excelência e liderança no setor, com<br />
estratégia focada na governança e<br />
confiabilidade das suas atividades.<br />
Assim, a Reflorestar reafirma seu compromisso<br />
ao oferecer soluções completas para atender às<br />
mais diversas demandas de seus clientes em<br />
segmentos diversos, como celulose, energia e<br />
carvão vegetal renovável: desde o sistema de<br />
colheita full tree e CTL, até a silvicultura<br />
mecanizada.<br />
Governança e transparência<br />
como marca registrada<br />
Neste novo capítulo, a<br />
Reflorestar se destaca por<br />
uma estrutura de gestão<br />
robusta, construída sobre<br />
pilares sólidos de<br />
governança corporativa,<br />
o que se traduz em<br />
eficiência operacional<br />
e administrativa,<br />
compromisso de entrega e<br />
valores transparentes.<br />
Além disso, capacitação e<br />
desenvolvimento são cada<br />
vez mais palavras de<br />
ordem dentro da empresa,<br />
com sinergia entre<br />
inovação e expertise.<br />
“São novos conceitos que<br />
trazemos para a<br />
Reflorestar, dando essa<br />
oportunidade aos<br />
profissionais, juntamente<br />
a novas soluções ao<br />
mercado”, conta o sócio<br />
proprietário, Humberto<br />
Godinho Alves.<br />
Descubra<br />
mais sobre<br />
a Reflorestar<br />
e suas<br />
soluções inovadoras<br />
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Presença na maior feira do setor<br />
florestal do país<br />
No início do mês, a Reflorestar participou da<br />
5ª Expoforest, em Guatapará (SP), uma oportunidade<br />
de a empresa se apresentar como especialista em<br />
colheita full tree e colheita em áreas inclinadas, nova<br />
tendência do setor florestal. O Gerente Geral de<br />
Operações, Nilo Neiva, ressaltou que o evento mostrou<br />
a principal política da Reflorestar: o desenvolvimento<br />
contínuo da eficácia operacional.
FEIRA<br />
UNIDAS PESADOS<br />
“A Unidas Pesados marcou presença na V Expoforest<br />
e trouxemos o nosso portfólio completo<br />
de soluções, que atende a todas as necessidades<br />
do segmento florestal. Oferecemos, desde locação<br />
de veículos no modelo rent-a-car, até equipamentos<br />
pesados e projetos full service, pensados para<br />
simplificar o dia a dia dos nossos parceiros. No segmento<br />
florestal, nossa trajetória é de contínuo crescimento,<br />
impulsionados pela inovação tecnológica<br />
e know-how, agregando excelência nas operações<br />
de nossos clientes.” – Fernando Menezes, gerente<br />
comercial Unidas Pesados.<br />
VANTEC<br />
Especialista em picadores florestais a Vantec<br />
está completando 60 anos de mercado em 2023.<br />
A empresa expos na Expoforest, o picador com esteira<br />
que tem se destacado no mercado pela boa<br />
propulsão. “O cliente vem ao nosso estande e sai<br />
daqui com a opção correta. Cada cliente tem um<br />
tipo de operação e temos o produto que se encaixa<br />
na necessidade dele. O mercado de biomassa vem<br />
crescendo muito graças a evolução da cogeração<br />
de energia no Brasil e a tendência é crescer ainda<br />
mais”, salientou Adriano Vanzin, diretor presidente<br />
da empresa.<br />
VISTA HYDRAULICS<br />
A Vista Hydraulics marcou presença em mais<br />
uma Expoforest apresentando toda a linha de produtos<br />
para o setor florestal com destaque para os<br />
rotatores hidráulicos de 1 até 16 toneladas. “Também<br />
apresentamos nossa linha completa como<br />
trocador de calor, bombas de pistões, filtros entre<br />
outros componentes. Encontramos clientes e parceiros<br />
e agradecemos a todos a visita no nosso estande<br />
na feira. Estamos de portas abertas para recebê-los<br />
em Piracicaba (SP) e auxiliar no melhor produto para<br />
cada equipamento necessário”, sugeriu Ricardo Alexandre,<br />
gerente geral da empresa.<br />
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Qualidade<br />
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FEIRA<br />
WATANABE<br />
Após retornar há pouco mais de 2 anos para o<br />
segmento florestal, a Watanabe aproveitou a Expoforest<br />
para estabelecer a marca no segmento. Especialista<br />
na fabricação de equipamentos para limpeza<br />
de área, a empresa paranaense vê no desenvolvimento<br />
colaborativo a chave para atender seus<br />
clientes, como explica o gerente comercial, William<br />
Watanabe. “Buscamos entender cada demanda dos<br />
nossos clientes e em conjunto encontramos a solução<br />
para alcançarmos a precisão em cada situação”,<br />
afirma William.<br />
WDS<br />
Mais segurança no transporte florestal. A WDS,<br />
especialista na fabricação de catracas pneumáticas<br />
apresentou na Expoforest uma catraca automática<br />
que é instalada na parte inferior do chassi do caminhão.<br />
Diego Schott, diretor comercial da WDS,<br />
explica que esse novo equipamento supre toda a<br />
demanda das catracas clássicas, mas com maior<br />
durabilidade e eficiência. “A instalação nesse novo<br />
formato impede que o sistema seja afetado por<br />
impactos ou danos causados durante o carregamento<br />
ou descarga do caminhão, protegendo o<br />
equipamento e facilitando o trabalho do operador”,<br />
destaca Diego.<br />
WOODTECH<br />
“A Woodtech é uma empresa de sistemas de<br />
medição e tecnologia. Nosso principal objetivo é<br />
digitalizar o mundo real e transformar isso em informação<br />
para nossos clientes. Estamos na feira com<br />
nossos principais produtos que são o Bulkmeter e<br />
Logmeter. O Logmeter é um sistema de medição de<br />
madeira sobre caminhão, para entregar o volume<br />
estéreo, variáveis biométricas da madeira e o volume<br />
sólido sobre caminhão que está sendo ingressado<br />
nas fábricas. Também trouxemos o equipamento<br />
de segurança Sensor Seen Iris 860 que é para detecção<br />
de fitas refletivas nos coletes de segurança<br />
com objetivo de evitar acidentes na interação entre<br />
maquinários e pessoas que estão trabalhando perto<br />
dos equipamentos” - Luis Diaz Bartheld, gerente da<br />
filial Brasil.<br />
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PRODUTIVIDADE<br />
PRODUÇÃO<br />
ACELERADA<br />
Estudo apresenta dados que fortalecem prática da<br />
adubação de pinus, com o avanço na produtividade,<br />
que tem como objetivo melhorar a situação<br />
econômica da atividade<br />
Fotos: divulgação<br />
110 www.referenciaflorestal.com.br
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padrão do cabeçote;<br />
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Setembro 2023<br />
111
PRODUTIVIDADE<br />
O<br />
pinus é a segunda espécie florestal<br />
mais cultivada no Brasil (19,4%),<br />
atrás do eucalipto (75,8%), sendo<br />
que a área total de florestas plantadas<br />
é de aproximadamente 9,93<br />
milhões de ha (hectares). A maior parte (88,9%) dos<br />
1,93 milhões de ha plantados com pinus se encontram<br />
nos três Estados da região sul, principalmente<br />
Paraná (37%) e Santa Catarina (37%), tendo esse<br />
último apresentado incremento significativo a partir<br />
de 2019. Fora dessa região, o pinus é cultivado em<br />
São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás<br />
e Rondônia.<br />
As principais destinações do pinus cultivado são<br />
a produção de papel, celulose, laminados e madeira<br />
serrada. Em relação à produção de papel e celulose,<br />
que no Brasil emprega o uso de matérias-primas<br />
de áreas 100% reflorestadas, o pinus participa com<br />
aproximadamente 30% do total.<br />
De forma a retratar o cenário de custos do cultivo<br />
de pinus, dados levantados pelo Projeto Campo<br />
Futuro em 2022 por iniciativa da CNA (Confederação<br />
da Agricultura e Pecuária do Brasil) e do SENAR (Serviço<br />
Nacional de Aprendizagem Rural), servem de<br />
Em relação à produção de papel e<br />
celulose, que no Brasil emprega o<br />
uso de matérias-primas de áreas<br />
100% reflorestadas, o pinus<br />
participa com aproximadamente<br />
30% do total<br />
112 www.referenciaflorestal.com.br
parâmetro para avaliar o desempenho da atividade<br />
em termos de custo de produção. Partindo do modelo<br />
produtivo de pinus em Jaguariaíva (PR), tem-se<br />
as principais características técnicas da propriedade<br />
modal da região.<br />
Em termos metodológicos, o COE (custo operacional<br />
efetivo) corresponde a todos os componentes<br />
de custos gerados pela relação entre os coeficientes<br />
técnicos (quantidade utilizada) e os preços de cada<br />
insumo, que são somados aos gastos administrativos<br />
e os custos financeiros do capital de giro. No cultivo<br />
de pinus, as atividades passam a compor o COE a<br />
partir da etapa de manutenção da floresta.<br />
O COT (custo operacional total) é a soma do<br />
COE, depreciações e pró-labore. O processo indica a<br />
possibilidade de reposição da capacidade produtiva<br />
do negócio, além da remuneração do responsável<br />
pelo gerenciamento da atividade, que pode ser o<br />
próprio produtor. Já o CT (custo total), resultante<br />
da soma do COT e custo de oportunidade da terra e<br />
bens de capital, indica a situação econômica do empreendimento<br />
considerando todos os custos implícitos,<br />
ou seja, os valores que estes fatores poderiam<br />
gerar em investimentos alternativos.<br />
Um registro da nossa presença<br />
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Setembro 2023<br />
113
PRODUTIVIDADE<br />
Uma particularidade desse sistema produtivo foi<br />
a não utilização de fertilizantes no cultivo de pinus.<br />
Assim, com o intuito de entender possíveis melhorias<br />
de produtividade, tomando-se os dados levantados<br />
na região de Jaguariaíva, simulou-se a inclusão<br />
de uma operação de adubação após o primeiro ano<br />
de formação da floresta.<br />
Ainda que convencionalmente a resposta de<br />
pinus à fertilização seja menos efetiva quando<br />
comparada à eucalipto, estudos realizados no Brasil<br />
apontam que a adubação pode ocasionar incrementos<br />
de aproximadamente 20% ou mais em volume<br />
de madeira em solos de baixa fertilidade, principalmente<br />
quando realizada em diferentes idades da<br />
planta.<br />
Experimento realizado na região do Planalto<br />
Sul-catarinense demonstrou que a aplicação de dife-<br />
rentes dosagens de NPK aumentaram significativamente o<br />
IMA (incremento médio anual), com índices que variaram<br />
de 23% a 40% quando comparados à testemunha não<br />
adubada, em todas as idades avaliadas, mas principalmente<br />
no primeiro e nono anos. Outro trabalho realizado<br />
recentemente em Telêmaco Borba (PR) também apontou<br />
crescimento de 23% em árvores de pinus que receberam<br />
adubação.<br />
De acordo com pesquisadores da EMBRAPA (Empresa<br />
Brasileira de Pesquisa Agropecuária), há relatos de cultivos<br />
de pinus com o uso de fertilizantes, cujo IMA chegou a<br />
superar 45 m3/ha/ano. A partir disto, considerou-se um aumento<br />
de 20% no IMA de madeira que passaria de 28 para<br />
33,6 m3/ha/ano.<br />
Para a simulação foi utilizada uma dose determinada<br />
conforme consultas na literatura disponível de 70 kg/ha do<br />
formulado NPK 08-20-20, levando em consideração a mé-<br />
114 www.referenciaflorestal.com.br
dia dos preços médios praticados, à época (julho/2022), levantados<br />
em três praças próximas à região: Londrina (PR),<br />
Guarapuava (PR) e Ponta Grossa (PR).<br />
Sendo assim, a simulação com a inclusão do fertilizante<br />
no cultivo dessa propriedade modal correspondeu a<br />
um gasto de R$ 371,00 por ha de floresta plantada após o<br />
primeiro ano de implantação da cultura. Com o avanço de<br />
20% na produtividade, em termos de volume de madeira<br />
(m³), houve um recuo de 4,11% no COE considerando o<br />
m³ de pinus – R$ 127,95/m³ para R$ 122,69/m³ - dada a<br />
diluição desse custo pela produtividade que passou a ser<br />
maior. Portanto, mantendo-se o mesmo preço médio pago<br />
ao produtor, o ganho de produtividade ocasionado pela<br />
adubação, foi capaz de melhorar a atratividade do cultivo<br />
de pinus no curto prazo, que passa a operar com margem<br />
bruta positiva de R$ 2,89/m³ de madeira comercializada.<br />
Por mais que haja diferenças nos sistemas produtivos<br />
de cada região, sabe-se que algumas práticas de manejo e<br />
preços de insumos acompanham curvas de comportamento<br />
similares. Portanto o investimento visando maiores rendimentos<br />
de produtividade comumente trazem retornos<br />
financeiros viáveis, e devem ser analisados caso a caso.<br />
Mantendo-se o mesmo preço<br />
médio pago ao produtor,<br />
o ganho de produtividade<br />
ocasionado pela adubação,<br />
foi capaz de melhorar a<br />
atratividade do cultivo de<br />
pinus no curto prazo<br />
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ARTIGO<br />
SILVICULTURA DE<br />
ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA<br />
NO RIO GRANDE DO SUL:<br />
CERTIFICAÇÃO DE PLANTIOS, PERFIL DAS<br />
PROPRIEDADES E CRESCIMENTO DAS ÁRVORES<br />
Fotos: divulgação<br />
116 www.referenciaflorestal.com.br
GABRIELA MORAIS ICON OLMEDO<br />
UNISINOS (UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS)<br />
RESUMO<br />
M<br />
odelos de agricultura e silvicultura convencionais<br />
vêm impactando fortemente a biodiversidade<br />
em nível global. O Brasil é um<br />
dos principais representantes destes setores,<br />
que devem buscar modelos mais sustentáveis.<br />
Plantações florestais com espécies nativas têm se<br />
mostrado alternativas para promoção da produção socioeconômica<br />
e da conservação da biodiversidade. Entretanto<br />
essas abordagens bottom-up de conservação, ou seja, incorporando<br />
os interesses da população local, são pouco incentivadas<br />
no país. Araucaria angustifolia é uma conífera nativa,<br />
com potencial madeireiro já conhecido. Sua madeira foi<br />
explorada de forma intensiva até a década de 1970, o que<br />
influenciou para que fosse classificada como ameaçada de<br />
extinção. Embora seu extrativismo seja proibido, o comércio<br />
madeireiro ainda ocorre e é sustentado por meios ilegais, ou<br />
por plantios privados licenciados. Assim, devido a sua madeira<br />
de alta qualidade e sua importância para biodiversidade<br />
nativa, plantios silviculturais com essa espécie podem ser<br />
estratégia de uso para conservação. O objetivo desta dissertação<br />
foi caracterizar os plantios silviculturais da espécie no<br />
Rio Grande do Sul, visando fundamentar o desenvolvimento<br />
sustentável do setor. A Secretaria do Meio Ambiente do Rio<br />
Grande do Sul permite a realização de plantios silviculturais<br />
desta espécie, mediante emissão do CIFPEN (Certificado<br />
de Identificação de Floresta Plantada com Espécie Nativa).<br />
Assim, como base desta pesquisa, foram utilizadas as informações<br />
de todos os processos de CIFPEN abertos de janeiro<br />
de 2017 a maio de 2021. Ao total, foram estudados 640<br />
processos. As propriedades com plantios da espécie no Rio<br />
Grande do Sul estão concentradas em dois polos. Proprietários<br />
apresentaram pouco interesse em novos plantios de espécies<br />
nativas. Propriedades com o plantio citado possuem<br />
diferença quanto a aspectos fundiários e ambientais em<br />
relação a propriedades com silvicultura de espécies nativa<br />
e sem silvicultura. De modo geral, essas características indicam<br />
que a silvicultura de Araucaria angustifolia está associada<br />
com melhores condições de ecossistemas nativos, além<br />
Setembro 2023<br />
117
ARTIGO<br />
de promover a conservação da própria espécie. Em relação<br />
ao incremento diamétrico médio anual, este é influenciado,<br />
principalmente, pelo fator idade, com maiores taxas ocorrendo<br />
até os 40 anos do plantio, aproximadamente. Acima<br />
desta faixa etária, os melhores resultados de incremento<br />
são encontrados em regiões com outono úmido, em solos<br />
profundos com alto teor de matéria orgânica e, ainda, com<br />
verões abaixo de 142 mm (milímetros) de precipitação, características<br />
concentradas em uma grande região à norte do<br />
Estado e em manchas à oeste. Ainda, é importante considerar<br />
que outras variáveis não analisadas neste estudo podem<br />
ter influência no crescimento da espécie, tais como, fatores<br />
genéticos e manejo. Conclui-se que para expandir o CIFPEN,<br />
é essencial que este seja mais bem traduzido e divulgado à<br />
população, sobretudo em relação a aspectos legais.<br />
INTRODUÇÃO<br />
O aumento populacional e a consequente necessidade<br />
por mais matéria-prima vêm causando um fenômeno global<br />
de conversão do uso da terra, caracterizado por ocorrer<br />
em alta magnitude e velocidade (Meyer; Turner, 1992). A<br />
produção agrícola monocultural vem apresentando-se como<br />
um dos principais motores para este processo, afetando a<br />
biodiversidade, os recursos hídricos e as condições climáticas<br />
(Zhao; Pitman; Chase, 2001; Ortiz et al., 2021; Hoekstra;<br />
Mekonnen, 2012). Além deste, o cultivo monoespecífico de<br />
espécies invasoras em plantios silviculturais também é forte<br />
ameaça (Vilà et al., 2011; Gallardo et al. 2017; Castro-Diez<br />
et al., 2019; Pysek et al., 2020; Helsen et al., 2021). Espécies<br />
exóticas invasoras caracterizam-se por apresentarem ampla<br />
dispersão (Gallardo; Vila, 2019; Gurevitch; Padilla, 2004;<br />
Mack et al., 2000), dessa forma, seu cultivo em larga escala<br />
promove a ampliação da área de invasão destas espécies,<br />
as quais competem com as espécies nativas por recursos,<br />
influenciando negativamente a riqueza de espécies e os serviços<br />
ecossistêmicos (Castro-Diez et al., 2019; Pysek et al.,<br />
2020; Helsen et al., 2021; Piña-Rodrigues; Silva, 2021).<br />
O Brasil tem forte representatividade em seu setor primário,<br />
sendo destaque tanto na agricultura, como no plantio<br />
de árvores exóticas. Aproximadamente 25% do PIB (Produto<br />
Interno Bruto) do país corresponde ao setor do agronegócio<br />
(Martinelli et al., 2010). Tal modalidade de cultivo ocupa<br />
30% da cobertura territorial do país e vem sofrendo significativo<br />
aumento em área desde 1980, o qual é concomitante<br />
com o desmatamento de florestas nativas (Martinelli et<br />
al., 2010). Em relação as florestas plantadas, a silvicultura<br />
de espécies exóticas representa, aproximadamente, 98%<br />
da área total de árvores plantadas em território brasileiro<br />
(Brockerhoff et al., 2008; Fearnside, 1998; IBA, 2017). Destacam-se<br />
os gêneros pinus e eucalyptus, que juntos correspondem<br />
a pouco mais de 93% desta área (Valverde, 2012).<br />
Uma projeção realizada por Fearnside (1998) indica que, até<br />
2050, essas áreas possam sofrer um aumento de 3,2 vezes<br />
em relação a 1991. Ainda, os Estados do sul e do sudeste<br />
118 www.referenciaflorestal.com.br
apresentam as maiores porções de área ocupada por plantações<br />
silviculturais com espécies exóticas (Brockerhoff et<br />
al., 2008; Fearnside, 1998; Valverde, 2012). Diante desse<br />
cenário, promover a sustentabilidade do setor agrícola é<br />
essencial, especialmente no Brasil (Martinelli et al., 2010). O<br />
desenvolvimento de modelos de produção que possam minimizar<br />
os danos ambientais e que, ao mesmo tempo, sejam<br />
capazes de cumprir o papel socioeconômico têm sido abordados<br />
na literatura (Martinelli et al., 2010; Pinto et al., 2014;<br />
Gennaro; Forleo, 2019; Tubenchlak et al., 2021). Somado a<br />
isso, abordagens de conservação top-down, ou seja, excluindo<br />
a população local do processo de tomada de decisão,<br />
vem sendo criticadas, especialmente em ecossistemas fragmentados<br />
(Rodrigues; Cazalis, 2020; Tagliari et al., 2021). Ao<br />
optar por estratégias incluindo os interesses da população<br />
local (bottom-up) no processo de conservação, há tendência<br />
em fortalecer o sistema socioecológico e a resiliência do<br />
ecossistema (Bennett et al., 2016; Tagliari et al., 2021).<br />
Plantações florestais com espécies nativas têm se<br />
mostrado uma alternativa bottom-up em potencial para<br />
promoção de recursos e conservação da biodiversidade<br />
(Brockerhoff et al., 2008). O manejo das espécies nativas<br />
plantadas promove recursos florestais madeireiros e não-<br />
-madeireiros, desempenhando importante papel social e<br />
econômico (Lamb, 2014; Piña-Rodrigues; Silva, 2021; Rolim;<br />
Piotto, 2018). Ao mesmo tempo, representam uma matriz<br />
de baixo contraste, podendo fornecer habitat complementares<br />
e serviços ecossistêmicos, além de aumentar a conectividade<br />
entre ambientes, promover a manutenção da biodiversidade<br />
e a conservação e recuperação de áreas degradadas<br />
(Brockerhoff et al., 2008; Lamb, 2014). No entanto, as duas<br />
espécies nativas mais plantadas no Brasil para uso da madeira<br />
em monocultivos, o paricá (Schizolobium amazonicum) e<br />
a araucária, somam apenas 1,27% da área total de silvicultura<br />
no país (IBÁ, 2017). Diante desse contexto, a adoção<br />
de espécies nativas para prática silvicultural no Brasil é reduzida<br />
e carece de programas e apoio por parte dos órgãos<br />
governamentais, tanto para pesquisas como para incentivar<br />
produtores rurais (Lamb, 2014; Rolim; Piotto, 2018).<br />
Essa é uma versão<br />
parcial deste conteúdo, a<br />
versão completa pode ser<br />
acessada pelo QRcode:
AGENDA<br />
AGENDA2023<br />
OUTUBRO<br />
2023<br />
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American Conference<br />
Data: 9 a 11<br />
Local: Boston – EUA (Estados<br />
Unidos da América)<br />
Informações:<br />
www.fastmarkets.com/forest-products<br />
OUTUBRO<br />
2023<br />
OUT<br />
2023<br />
SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO<br />
DE SILVICULTURA<br />
De 25 a 27 de outubro de 2023 acontece em Canela (RS)<br />
o Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura. O evento visa<br />
trazer ao debate importantes temas como mercado e<br />
oportunidades, tecnologias modernas para o setor, oportunidade<br />
de novos investimentos e incentivo ao plantio<br />
florestal. O evento acontece no Parque do SESI-Canela, e<br />
inclui eventos paralelos como: rodada de negócios e área<br />
exposição, com empresas ligadas ao setor.<br />
Conferência IUFRO LA-2023<br />
Data: 17 a 19<br />
Local: Curitiba (PR)<br />
Informações:<br />
https://eventos.galoa.com.br/iufro-2023<br />
VIII SIMFLOR – Simpósio <strong>Florestal</strong> Sul<br />
Mato Grossense<br />
Data: 20 a 22<br />
Local: Chapadão do Sul (MS)<br />
Informações: https://simflor.ufms.br/<br />
OUTUBRO<br />
2023<br />
DEZ<br />
2023<br />
VEM AÍ<br />
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FLORESTAL<br />
Feira & Exposição de Máquinas Florestais<br />
DEZEMBRO<br />
05, 06 e 07<br />
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EXPOSUL FLORESTAL 2023<br />
A I ExpoSul <strong>Florestal</strong> 2023 chegou para evoluir<br />
16º CODORNADA<br />
e expandir a rica<br />
FLORESTAL<br />
tradição da Codornada <strong>Florestal</strong>,<br />
apresentando uma visão audaciosa para o futuro do<br />
setor. O evento acontecerá de 5 a 7 de dezembro de<br />
2023, no Parque de Exposições Pouso do Tropeiro, em<br />
Curitibanos (SC). Esta mudança representa a expansão<br />
de horizontes para criar uma experiência ainda mais<br />
abrangente e enriquecedora. Em sua primeira edição,<br />
a feira A 1ª apresentará ExpoSul <strong>Florestal</strong> as tecnologias 2023 de chegou ponta, palestras, para evoluir e expandi<br />
Codornada networking <strong>Florestal</strong>, e atividades apresentando interativas para uma aprender, visão audaciosa se para o<br />
conectar e crescer.<br />
Imagem: reprodução<br />
A evo<br />
Codorna<br />
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ESPAÇO ABERTO<br />
Além da<br />
TECNOLOGIA<br />
Por Carolina Maestri<br />
O compromisso ético e<br />
social dos data centers na<br />
sociedade conectada<br />
E<br />
m um mundo cada vez mais digital e conectado, os data<br />
centers desempenham um papel crucial na infraestrutura da<br />
tecnologia da informação – e grande parte das pessoas sequer<br />
conhece a sua importância. E à medida que a demanda<br />
por serviços digitais cresce, surge a necessidade de falarmos<br />
sobre questões éticas e de responsabilidade social associadas a esses<br />
ambientes. De acordo com pesquisa da Comscore, para se ter uma ideia,<br />
a população digital brasileira abrange cerca de 121 milhões de dispositivos<br />
móveis. Ou seja, trata-se de um tema de grande interesse público.<br />
Quando há o comprometimento com a responsabilidade social, é<br />
fundamental que a organização apresente transparência com todos os<br />
stakeholders, isto é, indivíduos e grupos interessados ou afetados pelas<br />
suas atividades. Estamos falando de disponibilizar informações detalhadas<br />
sobre as práticas sustentáveis e iniciativas sociais em seus websites e<br />
redes. Também deve-se buscar participar de índices e rankings de ESG e<br />
obter reconhecimentos por meio de certificações e premiações.<br />
É cada vez mais evidente que os data centers são grandes consumidores<br />
de energia e, consequentemente, emissores de GEE (gases de<br />
efeito estufa) na atmosfera. Embora haja empresas no setor que já estejam<br />
adotando medidas para reduzir drasticamente essas emissões, ainda<br />
há muito trabalho a ser feito em todo o mercado. Em vista disso, devo<br />
reiterar a relevância da adoção de práticas sustentáveis para minimizar o<br />
impacto ambiental das operações, que também reflete na comunidade.<br />
A migração da energia tradicional – procedente também de combustíveis<br />
fósseis – para a energia proveniente totalmente de fontes renováveis<br />
é o cenário ideal. Entre eles estão os materiais desgastados, como<br />
cabos e baterias, e materiais como papel, papelão e plásticos. Sempre<br />
que possível, deve-se reaproveitar o teor de matéria ou energia desses<br />
elementos, reinserindo-os na cadeia.<br />
Além disso, uma alternativa para iniciar a jornada na sustentabilidade<br />
ambiental é participar de iniciativas que buscam combater, colaborativamente,<br />
os impactos ambientais e as mudanças climáticas. Desse<br />
modo, podemos mencionar o ICA (Acordo Climático iMasons) e a SBTI<br />
(Science Based Targets Initiative) – dois grandes exemplos de iniciativas<br />
abertas ao mercado que podem auxiliar a jornada sustentável de data<br />
centers. A primeira compartilha melhores práticas do setor e a segunda<br />
incentiva empresas a estabelecer metas de redução de emissões alinhadas<br />
com as descobertas científicas.<br />
Não podemos deixar de olhar para a comunidade em que esses centros<br />
de processamento e armazenamento de dados estão inseridos. Não<br />
se trata de dizer que a companhia se preocupa com o meio ambiente,<br />
mas também é importante mostrar como ela engaja com as pessoas impactadas<br />
de alguma forma – seja direta ou indiretamente. E mais do que<br />
afirmar, deve-se colocar em prática todas essas medidas e tê-las enraizadas<br />
na organização para que os resultados de fato aconteçam.<br />
Em geral, ética e responsabilidade social são pilares indispensáveis<br />
para o funcionamento adequado e sustentável dos data centers. Esses<br />
ambientes têm um grande impacto tanto no meio ambiente como na comunidade<br />
e na sociedade em geral. Por isso, ao assumir essas responsabilidades,<br />
eles reforçam a sua posição como agentes positivos e prudentes<br />
na construção de um futuro sustentável. E as práticas mencionadas<br />
são maneiras de demonstrar esse compromisso e fortalecer a confiança<br />
dos stakeholders.<br />
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