Revista SECOVI RIO 133

JURÍDICO • ASSESSORIAS
pág. 22 » 25
CAPA
pág. 30 » 38
ESPECIAL DIA DOS PROFESSORES
pág. 43 » 48
CONDOMÍNIOS VERDES
pág. 59 » 61
nº
www.secovirio.com.br
OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO 2023 • venda proibida
Nº133
Lazer em condomínios
Como transformar áreas comuns em espaços de interação

SUMÁRIO
PALAVRA DO PRESIDENTE
SEGURANÇA DO
CONDOMÍNIO
4
JURÍDICO • ARTIGO
16 22 27
CAPA
LAZER EM CONDOMÍNIOS:
CRIATIVIDADE E DIVERSÃO AO ALCANCE DE TODOS
DIA DOS PROFESSORES
CURTINHAS
INDICADORES
IMOBILIÁRIOS
5
30
SECOVI RIO EM AÇÃO
10
JURÍDICO • ASSESSORIAS
INSTITUCIONAL
MICROAPARTAMENTOS
42
43 49
52
OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO 2023 / nº 133
COMUNICAÇÃO
EFICIENTE
CONDOMÍNIOS VERDES SERVIÇOS E PRODUTOS
54 59
64
Na última edição do ano da Revista Secovi Rio, elaboramos textos
que informam e agregam conhecimentos para todos os profissionais do
segmento da habitação.
Nesta publicação, você poderá conferir, na matéria de capa, projetos
inovadores para transformar as áreas comuns do condomínio em espaços
de interação. Abordamos também quais são os melhores canais de
atendimento para administradoras e condomínios; O crescimento dos
microapartamentos e técnicas inovadoras para segurança condominial.
Destacamos também a atuação do Secovi Rio no mercado da
habitação neste trimestre e a divulgação dos mais recentes projetos do
Sindicato: a nova inteligência imobiliária, o avatar de inteligência artificial
e a programação da Feira de Condomínios & Encontro de Síndicos 2023.
Boa leitura!
EQUIPE SECOVI RIO
/ 2023 / nº 133 /
1

DIRETORIA SECOVI RIO
Efetivos
Presidente: Pedro José Maria Fernandes Wähmann
Vice-Presidente: Leonardo Conde Villar Schneider
Vice-Presidente Administrativo e Financeiro: Ronaldo Coelho Netto
Vice-Presidente Jurídico e de Assuntos Legislativos: Alexandre Hermes Rodrigues Corrêa
Vice-Presidente de Relações do Trabalho e Gestão Imobiliária: Dennys Abdalla Muniz Teles
Suplentes
Aldo Fernando Villar Hecht da Fonte; Antônio Carlos Ferreira; Antônio Henrique Lopes da Cunha; Rafael Thomé; Luís Carlos Bulhões Carvalho da
Fonseca Filho; Pedro Carlos Carsalade
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Efetivos
Pedro José Maria Fernandes Wähmann; Manoel da Silveira Maia
Suplentes
Ronaldo Coelho Netto
CONSELHO FISCAL
Efetivos
Marco Antônio Moreira Barbosa; Antônio José Fernandes Costa Neto; Jorge Ronaldo Ferreira Santos
Suplentes
Marco Antônio Vieira de Mello; Frederico Honorato Rodrigues Moreira; Francisco Miguel Lowndes de Abreu Teixeira Castel-Branco
CONSELHO DE RELAÇÕES DE TRABALHO
Dennys Abdalla Muniz Teles – Presidente; Alexandre Hermes Rodrigues Corrêa; Fernando Schneider; Maria Teresa Mendonça Dias
REGIONAIS SECOVI RIO
Regional Baixada Fluminense
Regional Lagos
Regional Litorânea
Regional Noroeste Fluminense
Regional Norte Fluminense
Regional Costa Verde
Regional Serra Imperial
Regional Serra Norte
Regional Serra Verde
Regional Sul Fluminense
Contato: secovi@secovirio.com.br
SEDE
Av. Almirante Barroso, 52/9º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20031-918
Telefone: (21) 2272-8000 - Fax: (21) 2272-8001
E-mail: secovi@secovirio.com.br
A Revista Secovi Rio é uma publicação institucional, trimestral, do
Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de
Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais em todo o Estado
do Rio de Janeiro.
EXPEDIENTE
Conselho Editorial: Pedro Wähmann e Ronaldo Coelho Netto
Coordenador de Marketing e Comunicação: Vanderlei S. de Mendonça
REDAÇÃO
imprensa@secovirio.com.br
Jornalista responsável: Camilla Rua
Jornalista estagiária: Gabrielle Lobato
Jornalista: Gustavo Monteiro
Projeto gráfico e diagramação: Arteiras Comunicação/Rafael Davila
Revisão: Arteiras Comunicação/Fernando de Moraes
PUBLICIDADE
Patricia Teixeira
(21) 2272-8009 - (21) 99507-4574
patricia@secovirio.com.br
A revista reserva-se o direito de não aceitar publicidade sem fundamentar
motivação de recusa.
Os anúncios veiculados são de responsabilidade dos anunciantes.
Distribuição gratuita.
Distribuição nacional:
Gaia Distribuição e Manuseio LTDA
/ 2023 / nº 133 /
2

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Tel: 2439-8170 - barra@zirtaeb.com
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Rua Amaury Monteiro, 35 GR. 201/217
Tel: 2437-9445 - recreio@zirtaeb.com
www.zirtaeb.com
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/ 2023 / nº 133 /
75
Condomínios e Bens Imóveis
3

C
aros leitores,
Nesta última edição do ano, vamos apresentar alguns dos
acontecimentos importantes realizados pelo Secovi Rio e matérias
com conteúdo que agregarão conhecimento, não apenas na gestão, mas
também no dia a dia da vida condominial.
Em 2023, com o lançamento da Sindy, avatar de inteligência artificial, o Secovi Rio se
dispôs a adentrar em uma nova era de inovação e tecnologia, que nos capacitará a atender de
maneira ainda mais eficaz as demandas em constante evolução do setor. Além disso, tivemos
a apresentação da Nova Inteligência Imobiliária do Secovi Rio, idealizada pelo Cepai, que
possibilitou a utilização de dados de forma mais segmentada e tecnológica, para impulsionar
o setor imobiliário e condominial a novos patamares de eficiência e eficácia.
A próxima edição da Feira de Condomínios & Encontro de Síndicos será realizada em
outubro e terá grandes novidades: estaremos de casa nova e com um palestrante campeão!
Esperamos a presença de todos vocês no maior evento do mercado condominial do Rio de
Janeiro.
Concluímos este ano com o sentimento de realização e expectativas elevadas para
o futuro. Continuaremos a trabalhar arduamente para aprimorar nossos serviços, fornecer
suporte abrangente e capacitar todos os envolvidos no mercado condominial. Esperamos
que esta edição da revista seja uma fonte valiosa de informações e inspiração para todos os
nossos leitores.
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SECOVI RIO PARTICIPA DE EVENTO PARA SÍNDICOS EM CABO FRIO
O Secovi Rio marcou presença na 8ª edição do Encontro de Síndicos de Cabo Frio. O evento é
direcionado para profissionais do mercado imobiliário da região, com o objetivo de proporcionar
conhecimento aos participantes e intensificação de networking.
A advogada do Sindicato, Ana Cristina Rielo, ministrou palestra com o tema “Convenção
Coletiva de Trabalho – Dever do Síndico” e a Dra. Corina Costa, abordou a “Responsabilidade Civil
do Síndico”.
O encontro contou com apresentações do coordenador
da UniSecovi Rio, Vanderlei Mendonça e da representante
comercial, Patrícia Salles, que expuseram o trabalho realizado
pelo Sindicato, reafirmando nosso compromisso em
atuar ativamente a favor dos representados e de valorizar
o bom relacionamento com empresas e entidades do segmento
em todo o Estado do Rio de Janeiro, resultando em
benefícios e desenvolvimento para o mercado imobiliário.
Ana Cristina Rielo, advogada do Secovi Rio
CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE NO SECOVI RIO AJUDA A SALVAR VIDAS
Muito mais do que trabalhar pelo desenvolvimento do mercado da habitação, o Secovi Rio
também se dedica a causas que gerem benefícios para a sociedade em diferentes aspectos. No mês
de setembro, o Sindicato abriu as portas de sua sede para mais uma campanha de doação de sangue
em parceria com o Hemorio.
O evento foi bastante proveitoso e atraiu pessoas de diferentes idades e perfis para um ato de
amor ao próximo. No total, foram 83 cadastrados e 69 bolsas de sangue coletadas.
Vale lembrar que, no mês de abril, o Secovi Rio também realizou uma campanha em conjunto com
o Hemorio, que contabilizou mais de 88 doadores e 74 bolsas, superando os resultados alcançados
nos anos anteriores.
Diariamente, hospitais de diversas cidades
brasileiras recorrem à transfusão sanguínea
para salvar a vida de pacientes em urgências e
emergências, cirurgias de grande porte e em
tratamento de doenças crônicas.
Segundo o Ministério da Saúde, cada doação
pode ajudar a salvar até quatro vidas. Dados
oficiais do Governo apontam que 1,4% da
população brasileira doa sangue, o que representa
14 pessoas a cada mil habitantes e um total de
3.159.774 milhões de doações de sangue por ano
no Sistema Único de Saúde (SUS).
Equipe do Hemorio em ação na campanha de doação
de Sangue
Atualmente, o país está dentro da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que
1% a 3% da população de cada país deve ser doadora. No entanto, a recomendação do Ministério da
Saúde é que cada vez mais pessoas participem das campanhas de doação para manter os estoques
sempre abastecidos para a população.
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SICOMÉRCIO 2023, EM BRASÍLIA, DEBATE CRESCIMENTO DO SETOR
Pedro Wähmann, Presidente do Secovi Rio, participa de
painel no evento
Nos dias 12, 13 e 14 de julho, o Secovi Rio participou
do Sicomércio 2023, em Brasília. O evento, realizado
pela CNC (Confederação Nacional do Comércio),
que teve objetivo de promover debates referentes
às práticas sindicais, estimular networking entre as
entidades e fornecer conhecimento aos participantes,
contou com a presença de mais de 1 mil sindicatos e 34
federações que integram a base nacional do Sistema
Comércio.
O Secovi Rio, representado por Pedro Wähmann, presidente do Sindicato, Laura Suárez,
coordenadora de Assuntos Institucionais e Legislativos e Giovanna Moura, coordenadora de
Inteligência Corporativa, ministrou apresentações e participou de painéis que abordaram iniciativas
importantes para o desenvolvimento do trabalho do Sindicato.
O presidente do Secovi Rio ressaltou a relevância desse encontro anual para o progresso das
atividades sindicais.
“O Sicomercio 2023 foi um catalisador de transformação e crescimento. Ao reunir os dirigentes
dos sindicatos, líderes inspiradores e especialistas renomados, o evento cria um ambiente propício
para o compartilhamento de ideias inovadoras e soluções disruptivas que, aplicadas pelos
sindicatos, levam ao desenvolvimento das atividades que representam. Por meio de palestras
inspiradoras e painéis interativos, o evento capacita os participantes para a modernização
da atividade sindical e a explorarem novas oportunidades de negócios. Além disso, a rede de
contatos formada durante o evento proporciona conexões valiosas, impulsionando colaborações
estratégicas e parcerias de longo prazo. O Sicomercio 2023 foi um ponto de encontro essencial
para todos que desejam aprimorar as práticas sindicais em defesa de sua atividade, estar na
vanguarda do mercado e moldar o futuro do setor”, declarou Wähmann.
UNISECOVI RIO REALIZA WOKSHOP GRATUITO SOBRE SAÚDE MENTAL PARA
EMPRESAS ASSOCIADAS
De acordo com o último grande mapeamento global
de transtornos mentais, realizado pela OMS (Organização
Mundial da Saúde), o Brasil possui a população com a
maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo
- 9,3% da população brasileira sofre com essa condição.
Ao considerar esse cenário e questões cotidianas de
colaboradores no período pós-pandêmico, a UniSecovi
Rio idealizou o workshop “Inteligência Emocional x Saúde
Mental: quais os impactos na produtividade do colaborador
pós pandemia”.
Jaqueline Muros com os participantes do workshop
Neste encontro foi debatido como as empresas estão se posicionando em relação à saúde
mental de seus funcionários em razão da pressão sofrida no dia a dia estar desencadeando cada
vez mais ansiedade na população como isso também impacta diretamente a empresa.
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A facilitadora Jaqueline Muros, psicóloga e palestrante, apresentou os benefícios dos
investimentos na saúde mental e ações que promovem o aumento na produtividade e na
harmonia dos ambientes de trabalho.
Vale ressaltar que o Secovi Rio disponibilizou inscrições gratuitas para colaboradores de
empresas associadas e descontos para empresas e condomínios contribuintes.
SECOVI ATUA NA DEFESA DO SETOR DE COMÉRCIO E SERVIÇOS
IMOBILIÁRIOS E DE CONDOMÍNIOS
Em agosto, representantes dos Secovis do Brasil estiveram em Brasília para dialogar com
deputados e senadores com o objetivo de apresentar nossos posicionamentos sobre importantes
temas para o setor.
Confira as principais questões discutidas:
SF PL 3210/2023: proposição que busca revogar
o inciso VII do art. 3º da Lei n° 8009, de 29 de março
de 1990, e o art. 82 da Lei 8.245, de 18 de outubro
de 1991 para estender a impenhorabilidade de bem
de família ao imóvel residencial do fiador. A situação
atual aguarda a designação do relator na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania.
CD PL 1248/2020: o projeto acrescenta o art. 21-A
à Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, para isentar o
locatário de imóvel nas locações não residenciais de
pagamento quando as atividades empresariais forem
interditadas por ação do Poder Público em situações
emergenciais. Aguarda o parecer do relator na
Comissão de Defesa do Consumidor, Deputado Jorge
Braz (Republicanos-RJ).
Laura Suárez, Coordenadora de Assuntos Institucionais
e Legislativos do Secovi Rio e representantes dos
Secovis do Brasil, em Brasília
SF PL 3533/2023: o projeto busca alterar o art. 61 do Código Penal, agravando as penas dos
crimes cometidos contra professores e síndicos. Aguarda a designação do relator na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania.
Participaram desta iniciativa:
• Antônio Carlos da Costa, presidente do Secovi GO.
• Ovídio Maia, presidente do Secovi DF.
• Laura Suárez, coordenadora de Assuntos Institucionais e Legislativos do Secovi Rio.
• Soraya Chaves, consultora Política do Secovi Rio.
• Ângela Leme, assessora legislativa do Fecomércio GO.
• Pedro Krahenbuhl, consultor legislativo do Secovi SP.
Seguimos em nossa missão pela defesa dos interesses do setor imobiliário e dos condomínios.
Agradecemos todo o apoio e engajamento.
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SECOVI RIO APOIA INICIATIVA QUE AGRAVA AS PENAS DOS CRIMES
COMETIDOS CONTRA SÍNDICOS E PROFESSORES
A coordenadora de Assuntos Institucionais e Legislativos do Secovi Rio, Laura Suárez, se reuniu
com a senadora Soraya Thronicke para entregar manifestação de apoio à iniciativa de sua autoria.
“Os síndicos estão sendo constantemente desrespeitados pelos condôminos e os crimes contra
a honra e diversos outros praticados nesse contexto estão a merecer maior reprovação da legislação
penal”, afirma a senadora.
Vale lembrar que atacar ou cometer um crime contra o síndico
enquanto ele está desempenhando suas funções pode ser
interpretado como uma tentativa de coibir ou prejudicar a gestão
adequada do condomínio, além de representar uma agressão ao
exercício da autoridade legítima do síndico.
Coordenadora de Assuntos Institucionais e Legislativos
do Secovi Rio, Laura Suárez, e Senadora Soraya
Thronicke
SECOVI RIO ASSINA CONVÊNIO PARA OFERECER CAPACITAÇÃO A PESSOAS
DE BAIXA RENDA
O Secovi Rio e a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda
do Rio de Janeiro oficializaram o convênio inédito entre as duas
entidades para oferecer capacitação profissional a pessoas de
baixa renda que residem no município. O objetivo é qualificar
novos trabalhadores para o mercado de condomínios, em vagas
direcionadas para porteiros, vigias, zeladores, entre outras.
A assinatura aconteceu na sede do sindicato, com a presença
de integrantes da prefeitura e de representantes de entidades
Pedro Wähmann, presidente do Secovi Rio, avalia que estamos
vivendo um momento em que a integridade dos síndicos e
funcionários de condomínios está sendo constantemente
desafiada por atos de desrespeito e agressão. “Acreditamos
firmemente que a legislação precisa refletir a gravidade dessas
ações, garantindo uma proteção mais eficaz para aqueles que
desempenham papéis cruciais em nossas comunidades.”
O Secovi Rio manifesta posicionamento favorável à aprovação do PL 3533/2023 ao entender que
o crime representa uma forma de desrespeito à ordem instituída e ao papel desempenhado pelo
síndico e pelos funcionários em nome dos condomínios, o que atende aos requisitos de circunstância
agravante.
Everton Gomes, Secretário de Trabalho e Renda,
Pedro Wähmann, Presidente do Secovi Rio e Carlos
Antônio Cunha de Oliveira, Presidente da Seemrj
atuantes do mercado imobiliário, como a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis
(ABADI), o Sindicado dos Empregados de Edifício do Município do Rio (SEEMRJ) e o Sindicato dos
Empregados em Casas de Diversões e em Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de
Imóveis do Município do Rio de Janeiro (SINDICOVI).
A seleção para a participação nos cursos será realizada pela Secretaria de Trabalho e Renda, que
ficará responsável por definir os critérios e as datas de inscrição. O corpo docente das aulas, assim
como todo o conteúdo didático, será viabilizado pelo Secovi Rio.
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Feira de Condomínios & Encontro de Síndicos 2023:
o maior evento do mercado condominial
do Rio de Janeiro
Gabrielle Lobato
A
Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (ABADI) e o Sindicato da Habitação
(Secovi Rio) uniram forças mais uma vez para trazer à comunidade condominial e aos profissionais
do setor imobiliário a Feira de Condomínios & Encontro de Síndicos. Amplamente reconhecido
como o maior e mais prestigiado evento do mercado condominial do Rio de Janeiro,
acontecerá nos dias 26 e 27 de outubro no Hotel Fairmont, em Copacabana.
Com expectativa de receber um público estimado de 1,8 mil pessoas ao longo dos dois dias de
evento, essa edição promete ser um encontro inigualável e uma plataforma única para síndicos,
administradoras de condomínios, fornecedores de serviços e profissionais do setor imobiliário
compartilharem conhecimento, explorarem novas soluções e estabelecerem conexões valiosas.
Localização de prestígio
O cenário escolhido para esta edição é o prestigiado Hotel Fairmont,
localizado à beira da icônica Praia de Copacabana. Nos dias 26 e 27 de
outubro, o local se transformará em um epicentro de conhecimento,
inovação e networking para o setor condominial.
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Diversidade de conteúdo
Com aproximadamente 70 expositores e mais de 15 palestrantes de renome, a
Feira de Condomínios & Encontro de Síndicos 2023 se destacará por abordar
uma ampla variedade de assuntos essenciais para o mercado condominial. Os
temas em destaque incluem responsabilidade legal do síndico, segurança do
trabalho, locação de curta temporada, assédio e inclusão nos condomínios,
condômino antissocial, direito de propriedade, inovação e muitos outros
tópicos importantes para o dia a dia condominial.
Um dos pontos altos do evento será o painel “Condomínio Cidadão,” que contará
com a presença do presidente do Instituto MOV RIO, Renato Almeida, a psicóloga
especializada em convivência condominial, Michelle Martins, e a Delegada Titular da Delegacia de
Atendimento ao Turismo, Patricia Alemany, que discutirão questões relacionadas à segurança e ao
bem-estar nas comunidades condominiais. Esta discussão promete oferecer conteúdos valiosos
sobre como manter comunidades condominiais seguras e harmoniosas.
Palestrante campeão
Este ano, o encontro pretende superar todas as expectativas, com uma
atração especial que promete inspirar e motivar os participantes. O ex-técnico
da seleção brasileira de vôlei, Bernardinho, será o palestrante principal do
primeiro dia, apresentando sua visão sobre os desafios de liderar.
Com uma trajetória de sucesso como jogador e técnico da seleção brasileira
de vôlei, Bernardinho é conhecido por sua habilidade única de liderar equipes
rumo à excelência. Sua palestra, intitulada “Desafios da Liderança”, promete trazer
insights relevantes não apenas para profissionais do setor condominial, mas também
para líderes de todas as áreas.
Participação interativa
Uma das inovações mais empolgantes desta edição será a realização de uma
simulação de assembleia condominial. Pela primeira vez, o evento irá apresentar
a simulação interativa de uma assembleia de condomínio, proporcionando ao
público presente a oportunidade de interatuar com os demais participantes e
com os especialistas que irão compor a mesa.
A simulação, planejada para ser uma experiência envolvente e educativa,
permitirá que os participantes observem o funcionamento de uma assembleia
que aborda assuntos polêmicos e conflitantes no dia a dia condominial.
Coquetel de encerramento exclusivo
Para encerrar o evento com chave de ouro, está programado no último dia
um coquetel exclusivo na varanda do Hotel Fairmont. No entanto, apenas os
primeiros 160 participantes (80 por dia) que preencherem todo o “passaporte
do evento” terão o privilégio de participar deste momento especial.
Bernardinho
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Esquema de passaporte
O evento conta com um engenhoso esquema de passaporte, no qual os
participantes devem visitar todos os estandes e carimbar seus passaportes
para ganhar brindes exclusivos. Essa iniciativa promove a interação e a
exploração de todas as possibilidades oferecidas na Feira.
Esta é uma oportunidade imperdível para todos que desejam se manter
atualizados sobre as últimas tendências, regulamentações e melhores
práticas do setor condominial.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO EVENTO:
DIA 26 DE OUTUBRO
• 10h - ABERTURA
Pedro Wähmann (Presidente Do Secovi Rio)
Rafael Thomé (Presidente Da Abadi)
Antônio Queiroz (Presidente Da Fecomércio)
• 10h30 às 12h - SIMULAÇÃO DE ASSEMBLEIA
CONDOMINIAL
Palestrantes: Ana Cristina Rielo, Marcelo Borges E
Ronaldo Coelho Netto.
Participação especial: Edison Sanromã
• 12h às 14h - ALMOÇO
• 14h - DESAFIOS DA LIDERANÇA
Palestrante: Bernardo Rezende (Bernardinho)
• 15h20 - SEGURANÇA DO TRABALHO. VOCÊ CUIDA
DOS SEUS FUNCIONÁRIOS?
Palestrante: José Pedro de Assis Junior
• 16h às 16h30 - COFFEE BREAK
• 16h40 - PAINEL CONDOMÍNIO CIDADÃO
Palestrantes: Renato Almeida, Michelle Martins e
Patricia Alemany
• 17h40 – DEBATES E PERGUNTAS
• 18h - ENCERRAMENTO
• 9h - ABERTURA
DIA 27 DE OUTUBRO
• 9h30 - INOVAÇÃO ABERTA: O QUE É E COMO USAR.
Palestrante: Carlos Junior
• 10h10 - CRIANDO EXPERIÊNCIAS MEMORÁVEIS
PARA O SUCESSO DO SEU CONDOMÍNIO
Palestrante: Gustavo Araujo
• 10h50 - OS IMPACTOS TRIBUTÁRIOS NOS
CONDOMÍNIOS
Palestrante: Claudio Affonso
• 11h30 - A EXCLUSÃO DO CONDÔMINO ANTISSOCIAL
Palestrante: André Luiz Junqueira
• 12h às 14h - ALMOÇO
• 14h - OS DESAFIOS DA LOCAÇÃO POR TEMPORADA
Palestrante: Carlos Gabriel Feijó
• 14h40 - DIREITO DE PROPRIEDADE E A MUDANÇA
NA DESTINAÇÃO
Palestrante: Roberto Bigler
• 15h10 - ABRANGÊNCIA DA RESPONSABILIDADE
LEGAL DO SÍNDICO
Palestrante: Marcelo Borges
• 15h50 às 16H20 - COFFEE BREAK
• 16h25 - ASSÉDIO MORAL E SEXUAL, DIVERSIDADE
E INCLUSÃO DE PcD EM CONDOMÍNIOS
Palestrantes: Juliana Bracks
• 17h - MEDIAÇÃO DE CONFLITOS EM CONDOMÍNIOS
Palestrantes: Hermes Simões
• 17h50 - ENCERRAMENTO
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*Sujeito à alteração.

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SEGURANÇA DO CONDOMÍNIO
SEGURANÇA DO CONDOMÍNIO:
RESPONSABILIDADE DE TODOS
Síndicos, funcionários e moradores precisam estar
atentos para garantir o bem-estar coletivo
Gustavo Monteiro
O gigante Linneo de Paula Machado, no Centro, conta com 400 câmeras de segurança que gravam 24 horas por dia
Centro do Rio de Janeiro, 7 de agosto de 2023, por volta das onze da noite. Um homem com
capacete em uma moto se aproxima de um prédio localizado na rua Carlos de Carvalho
fingindo ser um entregador de aplicativo com uma mochila de lanche nas costas. Ele
aguarda o momento oportuno para acessar a portaria, aproveitando a entrada de um morador
e, segundos depois, rende o funcionário José Jailton de Araújo com uma arma. Após uma breve
luta, dispara contra o porteiro, que morre na hora. Parece uma cena de filme, mas é mais um
episódio de violência em um condomínio carioca, capturado por câmeras de vigilância.
O ocorrido expõe uma questão crucial: a importância de ter funcionários treinados e moradores
atentos. De acordo com especialistas no assunto, não é de hoje que os bandidos contam com
pequenos deslizes na portaria para agir. Para isso, utilizam perfis bem diferentes com o intuito
de despistar o porteiro e entrar no condomínio. O personagem “entregador” é o mais comum: a
pessoa chega informando ter de fazer um serviço ou entrega em determinada unidade, muitas
vezes até uniformizado.
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Uma das regras mais importantes é: não reagir a assaltos haja o que houver. A vida de um
morador ou de um empregado vale infinitamente mais que qualquer bem material. Agora, um
outro ponto crucial para evitar esse tipo de ocorrência é ter os equipamentos adequados. O
investimento compensa.
“Uma das regras mais importantes é: não reagir a assaltos haja
o que houver. A vida de um morador ou de um empregado vale
infinitamente mais que qualquer bem material.”
Soluções avançadas para todos os bolsos
Com a crescente busca por soluções avançadas
na segurança de condomínios, o Grupo Haganá se
destaca por oferecer tecnologias inovadoras. Eles
apresentam um amplo leque de opções, incluindo
monitoramento de alarmes, CFTV (circuito fechado
de TV), controle de acesso e portaria remota.
Com mais de 26 anos de experiência, a empresa
se consolidou como pioneira no Brasil, investindo
em inteligência artificial, softwares de gestão e
capacitação profissional para aprimorar a eficácia e
a usabilidade das ferramentas. O grupo também se
destaca por um laboratório avançado de pesquisa e
desenvolvimento, focando na experiência do usuário.
Thiago Manoel, do Grupo Haganá
De acordo com o gerente comercial, Thiago Manoel, os
preços médios para um sistema de segurança completo
variam de acordo com necessidades específicas,
abrangendo portaria remota (R$ 6,5 mil), controle de
acesso (R$ 2,5 mil), monitoramento de alarmes (R$
249) e monitoramento de imagens (R$ 249). A Haganá
adapta os equipamentos de acordo com uma análise de
segurança detalhada do local.
“As demandas mais frequentes provêm das zonas
Sul e Oeste, com bairros como Ipanema, Leblon,
Copacabana, Barra da Tijuca e Recreio liderando o número de solicitações. No entanto, a
segurança não depende apenas de equipamentos; é essencial que síndicos e moradores
também sigam normas de segurança e regulamentos internos”, pondera.
Comandando cerca de 30 edifícios na Zona Sul e na Barra, Fábio Teixeira não descuida da
segurança. Em todos eles há sistema de CFTV com gravação de imagens, com custo de
manutenção de apenas R$ 500 mensais (cada). Além disso, não deixa de cuidar de um ponto
importantíssimo: o material humano. Os funcionários são permanentemente orientados a não
permitir o acesso de estranhos sem o consentimento dos moradores.
“No caso de prestadores de serviço, sempre informamos previamente quando agendamos a
visita do profissional para os moradores já estarem cientes. E quando a portaria está descoberta,
os moradores são responsáveis pelo cuidado em mantê-la sempre fechada à chave”, completa.
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Nos 30 edifícios comandando por Fábio Teixeira, CFTV é
solução obrigatória
A comunicação é outra ferramenta de que o
gestor não abre mão. “Utilizamos o grupo de
WhatsApp com os moradores informando sobre
novos golpes aplicados em condomínios (temos
um novo praticamente toda semana), além de
colocarmos avisos nos quadros dos elevadores”,
acrescentando que a última ocorrência foi em
2019, quando um ladrão pulou o portão e furtou
bikes que estavam na garagem. “Enviamos as
imagens para a delegacia da área e, como era
uma quadrilha, eles conseguiram prender os
envolvidos uma semana depois. Por conta disso
decidimos instalar uma concertina acima do
portão e também um gradil na frente do nosso
blindex para termos maior proteção”.
Soluções avançadas para todos os bolsos
Para Fernando Kalache, síndico do edifício Linneo de Paula
Machado, é fundamental a parceria com o poder público
no entorno.
Situado na avenida Almirante Barroso, o edifício
Linneo de Paula Machado tem números superlativos: é
composto por três pavimentos técnicos, três subsolos e
34 andares de salas comerciais, totalizando 67 unidades.
Para tomar conta de toda essa estrutura, por onde
circulam, diariamente, 3 mil pessoas, são 51 funcionários
próprios e mais 51 terceirizados. Na segurança, são três
durante o dia e um à noite. Mas, conforme explica o
síndico Fernando Kalache, o condomínio tem uma
gestão de segurança totalmente diferenciada.
“Fundamental essa parceria com o poder público no entorno.
Não adianta nada investir milhões de reais na parte interna e ter
a parte externa totalmente solta, sem nenhuma participação e
sem nenhum tipo de investimento”
“Há alguns anos fizemos a portaria principal com porta eclusa 100% blindada. Das 20h às 7h essa
porta fica totalmente fechada e só têm acesso ao condomínio as pessoas cadastradas e visitantes
previamente autorizados. Isso possibilita que a gente não tenha mais segurança terceirizada, são
todos celetistas, e também não temos mais segurança armada”, explica.
O Linneo conta ainda com uma sala de controle 24 horas por dia, com 400 câmeras de segurança
que gravam ininterruptamente todas as imagens ficam salvas por aproximadamente 30 dias. Além
disso, há o aparato de radiocomunicação e as imagens das câmeras externas são disponibilizadas
para o Centro de Comando e Controle do Governo do Estado e para o Quinto Batalhão de Polícia
Militar. O edifício tem também contato com a Guarda Municipal.
“Fundamental essa parceria com o poder público no entorno. Não adianta nada investir milhões
de reais na parte interna e ter a parte externa totalmente solta, sem nenhuma participação e sem
nenhum tipo de investimento”, completa.
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Portaria remota
Sobre a portaria remota, a Haganá esclarece que é um
conceito eficiente visando redução de custos. Baseada
em uma estrutura centralizada, ela proporciona comunicação
ininterrupta com os condomínios, elimina riscos
de rendição e reduz custos operacionais e de pessoal. A
empresa garante uma equipe capacitada para atendimento
e seus serviços são até 70% mais econômicos que
os métodos tradicionais, com potencial redução de taxas
condominiais.
Os projetos de segurança da Haganá abordam quatro
áreas fundamentais: a crítica (entrada de veículos e pedestres),
de invasão (perímetro do terreno), de perigo
(acessos à edificação) e de controle (pátios internos). Estes
projetos abrangem ferramentas de segurança eletrônica
para criar sistemas eficazes de proteção patrimonial.
O que fazer em caso de assalto?
Se, apesar de todas as medidas de segurança adotadas para evitar assaltos ele acontecer,
proceda da seguinte forma:
- Não reaja sob hipótese alguma! Procure
manter-se o mais calmo possível;
- Não chame os assaltantes de “amigo”, “cara”,
“meu irmão”. Dirija-se sempre de forma neutra e
respeitosa, procurando não denotar subserviência,
nem arrogância;
- Procure ganhar tempo, sem que o bandido
perceba que você está fazendo isso;
- Com muito cuidado e de forma dissimulada,
observe tudo que se passa à sua volta, captando
o maior número de informações possíveis;
- Procure memorizar, por exemplo, as características físicas e trajes dos assaltantes; o que
eles falaram; os objetos roubados; o número e tipo de armas que eles portavam; se chegaram
motorizados (se possível, observar características do veículo, como o número da placa, por
exemplo); se houve sequestro, preste atenção na direção que os bandidos tomaram na fuga;
- Após a fuga dos bandidos, chame a polícia e providencie socorro para as vítimas, se houver;
- Preserve o local do crime. Não mexa em nada até que a polícia libere o local;
- Com a chegada da polícia, contribua para a eficiência do trabalho policial, respondendo a
todas as perguntas de forma clara e objetiva, e informando tudo que possa auxiliar a equipe.
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Condomínios
Verdes

LIMBO PREVIDENCIÁRIO
TRABALHISTA
Ana Cristina Rielo
No jurídico do Secovi não raro nos deparamos
com situações em que o empregado,
afastado por alguma enfermidade,
obtém o beneficio previdenciário e, depois
de um tempo, recebe alta do perito do INSS,
enquanto o Médico do Trabalho, responsável
pela saúde ocupacional do empregador, no
exame de retorno caracteriza esse empregado
como inapto para o trabalho. O limbo previdenciário
se instala na questão, quando o
empregador impede o retorno do empregado
às suas atividades laborais após a alta médica
do órgão previdenciário oficial.
O “limbo” pode ocorrer, ainda, quando o
empregado não possui o status de segurado
do INSS, sem o preenchimento de condições
para a percepção do benefício previdenciário e
o Médico do Trabalho o considera inapto para
o trabalho, ficando o empregador responsável
pelos primeiros 15 dias de afastamento.
Como se vê, o limbo se caracteriza pelo
não recebimento por parte do empregado
do salário ou do beneficio previdenciário. É
oriundo, na maioria das vezes, na discordância
na avaliação do estado de saúde do
empregado entre o Médico do Trabalho, que
o considera inapto, e o perito do INSS, que por
sua vez qualifica esse empregado como apto
para suas atividades laborais.
Com a alta médica concedida pelo perito
do INSS e o “inapto” chancelado pelo Médico
do Trabalho, o chamado limbo previdenciário
trabalhista é gerado, na medida em que o
empregado nada recebe: nem salário, nem
beneficio previdenciário.
A jurisprudência dominante vem
considerando que é do empregador a
responsabilidade pelos prejuízos suportados
pelo empregado nesse período de indefinição,
oriundo do conflito entre as avaliações
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médicas, a oficial e a do empregador, cabendo,
portanto, ao empregador pagar os salários ao
empregado referente a esse período em que
ficou sem receber benefícios previdenciários
ou remuneração pelo seu empregador.
Essa responsabilidade recai sobre o
empregador porque a jurisprudência vem
entendendo que a decisão oficial, a do perito
do INSS, deve prevalecer, em decorrência
da manifesta presunção de legitimidade e
veracidade.
A Lei n 11.907/2009, no artigo 30, parágrafo
3º, alínea “a” dispõe que são atribuições
essenciais e exclusivas dos cargos de Perito
Médico da Previdência Social as atividades
médico-periciais relacionadas com a emissão
do parecer conclusivo quanto à incapacidade
laboral, enquanto o Médico do Trabalho segue
o disposto na Norma Regulamentadora nº 07,
que no item 7.5.19.1 referente ao ASO (Atestado
de Saúde Ocupacional) deverá conter, no
mínimo, definição de apto ou inapto para a
função de empregado.
Assim, entre uma Lei Federal ordinária e
uma Portaria, no caso a 6.734, de 9 de março
de 2020, que editou o novo texto da NR 7, a
lei goza de uma posição hierárquica superior,
prevalecendo, portanto, sobre as portarias.
Nos termos do artigo 476, da CLT, em caso
de seguro-doença ou auxílio-enfermidade
o empregado é considerado em licença não
remunerada, durante o prazo desse benefício.
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Com o término ou a negativa da concessão
do auxilio previdenciário, o contrato está em
plena vigência.
Desta forma, quando o empregador não
concordar com a alta médica previdenciária,
amparado na avaliação do médico do trabalho,
o judiciário vem entendendo que ele deve
considerar o remanejamento do empregado
para uma função compatível, menos gravosa
à sua saúde ou até mesmo mantê-lo em
casa, com pagamento do salário e recorrer da
decisão do INSS, buscando validar a posição
do seu médico.
Por outro lado, se o empregado não retorna
ao trabalho após a alta previdenciária, há
decisões judiciais considerando que não
perpetrou qualquer ato ilícito, já que, nesta
hipótese, o empregado não voltou ao
trabalho, pois efetivamente se reconheceu
como incapaz para fazê-lo.
Para ilustrar o que foi aqui relatado,
destaca-se decisão noticiada no site do
Tribunal Superior do Trabalho (processo: RR-
1000460-75.2021.5.02.0511), em 22/05/2023,
que ratifica entendimento da jurisprudência
deste Tribunal Superior em considerar
responsabilidade da empresa o pagamento
de salários durante o limbo previdenciário,
quando o trabalhador for impedido por ela
de retornar ao serviço, mesmo após a alta
previdenciária.
A questão foi julgada pelo Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região, que
manteve a decisão de primeira instância,
concluindo que o período após a alta
da Previdência é considerado tempo à
disposição do empregador. Dessa forma,
“[…]cabe ao empregador, com o término
da licença médica, reintegrar ou
readaptar a pessoa em atividade compatível
com suas limitações físicas, e
não puramente recusar seu retorno ao
trabalho.”
independentemente de haver ou não
aptidão para o trabalho, a empresa voltou a
ser responsável pelos salários, cabendo-lhe
demonstrar que a empregada se recusou a
retornar às atividades - o que não ocorreu no
caso.
Para o ministro Alberto Balazeiro, do
Tribunal Superior do Trabalho, em regra cabe
ao empregador, com o término da licença
médica, reintegrar ou readaptar a pessoa em
atividade compatível com suas limitações
físicas, e não puramente recusar seu retorno
ao trabalho. A eventual readequação das
funções faz parte das obrigações patronais
relacionadas à preservação da dignidade da
pessoa humana, sendo orientada, ainda, pela
Convenção 161 da Organização Internacional
do Trabalho (OIT), que determina “a
adaptação do trabalho às capacidades dos
trabalhadores, levando em conta seu estado
de sanidade física e mental”.
Para essas e outras dúvidas, o Secovi Rio
mantém atendimento jurídico aos seus
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JURÍDICO - ASSESSORIAS
CONDOMÍNIO
1) A quem cabe custear a manutenção das
janelas num condomínio comercial em que
a fachada é composta por janelas de vidros
em sua maior parte?
Inicialmente, é necessário verificar o
que dispõe a convenção sobre o assunto,
ressalvadas, ainda, as fachadas que são
compostas integralmente por vidros.
Feitas tais ressalvas, quanto às janelas
do tipo padrão consideramos que, embora
elas componham a fachada do prédio, que
é parte comum, são de uso exclusivo do
morador (art. 1.340 do CC/02). Assim, salvo
alguma falha estrutural, a manutenção e
conservação cabem ao condômino.
2) Como os condomínios devem se adequar
à Lei Municipal nº 7.957, publicada em 03
de julho de 2023, com relação ao transporte
de animais, que proíbe uso das denominações
de “elevador social” e “elevador de
serviço” nos prédios privados?
Entendemos que, de maneira indireta, a
Lei Municipal invade a competência federal
para tratar da matéria, pois o Código Civil
disciplina o Condomínio Edilício e todas
as questões a ele inerentes, conferindo
expressamente aos condôminos o direito de
criar normas próprias para o uso das partes
comuns do prédio, seja na convenção ou
mesmo no regimento interno.
O elevador do prédio constitui parte
comum da edificação e, como tal, se sujeita
às condições de utilização aprovadas
pelos condôminos em seus respectivos
instrumentos legais.
Pela sua própria natureza, numa simplificação
bastante resumida do conceito, o
elevador social destina-se ao transporte
exclusivo de pessoas, enquanto o de serviço
englobaria todos os demais casos como,
por exemplo, o transporte de compras (supermercado),
materiais de obras, animais
domésticos, móveis e objetos, entre tantos
outros, e até mesmo para pessoas em traje
de banho.
Essas regras existem pacificamente há
anos, e a sua estipulação decorre do legítimo
exercício do direito fundamentado no
princípio da autonomia da vontade assegurado
aos condôminos pelo Código Civil.
Assim, apesar de a legislação estar em
vigor, ela ainda depende de regulamentação
de ponto essencial, que é indicar a forma
como devem proceder os condomínios para
individualizar os elevadores, seja em caso de
reparo ou mesmo internamente com relação
ao uso pelos moradores e, por esse motivo,
o executivo não exigiria, nesse primeiro
momento, o cumprimento da Lei.
De qualquer sorte, pode o condomínio
optar por alterar a identificação para “elevador
I, Elevador II”, por exemplo, escolhendo
qual será utilizado para o transporte de animais.
3) Um empregado do condomínio pode
ser eleito como síndico deste condomínio,
salientando que a convenção dispõe que
qualquer pessoa pode ser síndico?
A relação empregatícia se orienta pela subordinação
do empregado com o seu empregador,
no caso o condomínio, o que, por si só,
se revela conflitante com o cargo de síndico,
que requer autonomia para gerir o condomínio.
Outrossim, embora não haja vedação da
convenção do empregado assumir o cargo de
síndico, na prática as funções se entrelaçam,
gerando confusão, pois o empregado seria,
no cargo de síndico, o seu próprio empregador.
Diante disso, não recomendamos a eleição
do empregado para o cargo de síndico.
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4) Quando há batida de carro dentro da garagem do condomínio, o condomínio pode, em
caso de ação judicial, ser responsável em indenizar o condômino pelo dano sofrido, mesmo
não estando prevista na convenção tal obrigação?
Não foi informada a dinâmica do fato, se a colisão do veículo foi contra o portão da garagem,
se foi com outro veículo, se houve participação dos empregados do condomínio no evento em
que resultou na avaria do veículo do condômino ou se o próprio condômino foi o culpado pela
colisão. Enfim, são informações necessárias para definir responsabilidades, já que, a princípio,
o condomínio não se responsabiliza pelos veículos estacionados em sua garagem.
Conforme jurisprudência dominante, a responsabilidade civil do condomínio pelos ilícitos
ocorridos em suas áreas comuns só será reconhecida se prevista na convenção ou em assembleia
condominial ou na omissão dessas, havendo funcionários envolvidos na questão ou falha na
manutenção de algum serviço.
TRABALHISTA
1) No condomínio há um empregado que
possui 10 anos de tempo de serviço, utiliza
a moradia funcional e está de licença médica-previdenciária
há quatro meses. O condomínio
pode solicitar a esse empregado a
desocupação do imóvel funcional?
A hipótese apresentada possui regramento
na cláusula 20ª da Convenção Coletiva
de Trabalho, no parágrafo décimo primeiro,
o qual estipula o prazo de 120 (cento e vinte
dias) dias para desocupação do imóvel funcional,
após decorridos 60 (sessenta) dias do
fato que ocasionou a suspensão ou interrupção
do contrato de trabalho.
Desocupado o imóvel, o empregado fará
jus ao recebimento de valor correspondente
a um piso salarial profissional.
2) Nas faltas injustificadas, qual o desconto
a ser efetuado no salário do empregado,
que trabalha na escala 12x36?
A resposta para essa questão encontra-se
no parágrafo nono, da cláusula trigésima terceira,
da Convenção Coletiva de Trabalho,
que regulamenta a escala 12x36, dispondo
que, em caso de falta injustificada, o desconto
corresponderá 1/15 da remuneração do
trabalhador, sem desconto no RSR.
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Lazer em condomínios:
criatividade e diversão
ao alcance de todos
Projetos inovadores, sem descuidar do regulamento
interno, transformam áreas comuns em espaços de
interação e promovem qualidade de vida
Gustavo Monteiro
Um cenário de encher os olhos: crianças de
quatro meses a três anos de idade, num
ambiente colorido repleto de brinquedos de madeira,
instrumentos musicais, elementos naturais (argila,
areia, galhos, flores, frutas, água etc)... E muitas, muitas
canções que completam uma receita de sucesso
que vem conquistando os cariocas. O projeto Roda
de Brincar, criado em 2013 pelo educador Fabiano
Manhães, que trabalha há mais de uma década com
primeira infância e psicomotricidade, já está em 37
condomínios da cidade.
O Barramares, na Barra da Tijuca, é um deles. Com
oito blocos e uma diversificada estrutura de lazer que
inclui parques infantis, piscinas aquecidas, quadras
esportivas, salões de festa e de jogos, saunas e muito
mais, o condomínio conheceu o projeto por meio
de uma moradora, que levou a ideia ao subsíndico
comunitário, Mario Souza, eleito no ano passado
– e morador há 30! – justamente com a missão de
incrementar as atividades esportivas e de lazer.
O objetivo vem sendo alcançado. “A ideia inicial
foi dar mais visibilidade às atividades já existentes,
mostrando que temos grandes profissionais
envolvidos com esses trabalhos”, comenta Souza que,
em pouco tempo, já vem deixando sua marca, tendo
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implantado aulas coletivas de tênis e karatê para todas
as idades, só para citar dois exemplos. “Já contratamos
também alguns shows musicais, melhoramos o trabalho
com o coral e estamos organizando uma oficina de
grafite”, orgulha-se.
Saudades dos anos 80: Armando Klein comanda a Escolinha de Futebol do Barramares
há 40 anos
Um dos prestadores de serviço mais antigos (e queridos)
é Armando Klein, que comanda a Escolinha de Futebol do
Barramares há 40 anos. São quase 60 alunos atualmente
(são aceitos inscritos de fora do condomínio), mas o
professor já deu aulas para outras duas gerações. “Ao
longo do tempo minhas aulas foram extrapolando as
linhas das quadras, e os alunos se tornaram amigos. Além
de participar dos aniversários e outros eventos sociais,
jogo futebol todos os sábados com os pais e avós que já
foram da escolinha”, conta o profissional de Educação
Física, que mora em Jacarepaguá.
Das quadras para a vida: Armando Klein, da Escolinha de Futebol do Barramares, se
reúne com ex-alunos em churrasco
“Esse condomínio que tanto amo foi praticamente
meu primeiro emprego. Naquela época, a Barra da
Tijuca ainda era um bairro novo e os grandes condomínios,
além do nosso, começaram a desenvolver
trabalhos soecioesportivos marcantes. Crescemos
juntos com o Nova Ipanema, Novo Leblon, Riviera
dei Fiori e outros”, relembra.
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Fabulosos!
O Roda de Brincar compõe o portfólio do
projeto Fabulosos, também idealizado por
Fabiano. As aulas, que podem ser adaptadas para
diferentes espaços, envolvem musicalização,
brincadeiras tradicionais, oficinas e atividades
de exploração sensório-motora, entre outras
surpresas. O educador explica que o Fabulosos
nasceu para resgatar as brincadeiras tradicionais,
as cantigas de roda, fazendo os pais se sentirem
comovidos por esse universo mágico. Ele garante
que os marmanjos voltam à infância. E tem coisa
melhor?
Roda de Brincar, do Fabulosos, atende crianças de quatro meses
a três anos de idade, num ambiente colorido cheio de brinquedos
e instrumentos musicais
“O Roda de Brincar tem como objetivo desenvolver e potencializar a maturação na primeira
infância, ou seja, o desenvolvimento infantil, cognitivo e motor. E a gente usa o recurso da música,
das artes cênicas, das artes plásticas e também da psicomotricidade, que é o pilar de todo esse
projeto que envolve psicologia, pedagogia e também artes”.
Outro serviço que propõe o uso lúdico dos condomínios é a Colônia de Férias do Fabulosos.
Ela é sazonal, acontecendo mais em julho e janeiro, às vezes em dezembro também. “A gente
monta um cronograma de atividades para oferecer dentro daquele período de férias para os
condôminos. Levamos toda a nossa estrutura, os profissionais, que são geralmente educadores,
professores, artistas, músicos”, explica Fabiano, acrescentando que o projeto alcança crianças de
um a doze anos de idade.
“O grande diferencial do nosso serviço é que, por mais que os condomínios ofereçam atividades
para crianças, geralmente são esportes, natação ou alguma coisa recreativa, mas quase nenhum
oferece um trabalho específico de acompanhamento pedagógico, lúdico, que atenda esse
público na primeira infância. Nós somos praticamente um dos pouquíssimos no Rio de Janeiro
que exercem esse trabalho”.
A Roda de Brincar foi criada em 2013 pelo educador Fabiano
Manhães e está em 37 condomínios do Rio de Janeiro
Não incomoda?
Ver crianças felizes não deveria incomodar mas,
caso alguém se preocupe com barulho, pode ficar
tranquilo. “Nosso trabalho acontece uma vez
por semana, às vezes duas, por uma hora,
e durante o dia, nunca à noite. Não usamos
nenhum som eletrônico, e sim um violão, que
é acústico, sem microfones e amplificação, e
as próprias vozes dos professores, do músico
que canta e dos participantes envolvidos.
Então, esse é o ruído mínimo que às vezes
pode incomodar alguém, como já aconteceu,
mas nada que não pudesse ser conversado e
adaptado”, garante Fabiano.
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Dentro da bolha
Que tal viver uma experiência dentro da bolha? Não, não
é uma metáfora. Trata-se de uma bolha de verdade, com 3
metros de diâmetro e 2,8 metros de altura, cheia de balões
coloridos dentro (que podem ser personalizados de acordo
com o evento). A Bubble House tem feito a alegria da garotada
– e dos altinhos também! – em festas e eventos. E começam a
despertar o interesse dos condomínios, garante o coordenador
da Bolharia, Igor Pinheiro.
Ele explica que a Bubble House é mais que um domo
inflável. É uma experiência extraordinária, que estimula seus
convidados a entrarem em um mundo mágico. O pacote, que
inclui quatro horas de funcionamento, dois monitores, 200
balões (para o interior da bolha), frete para Centro, zonas
Norte ou Sul do Rio, custa R$ 1.850 (50% no ato da reserva
e 50% até 48h antes do evento). E por que é uma excelente
opção para revolucionar a área comum dos condomínios? Igor
responde:
Bubble House: pacote que inclui quatro horas de funcionamento,
dois monitores e 200 balões custa R$ 1.850
“Porque é um brinquedo inflável, altamente diferenciado, personalizável, foge do
clichê dos castelinhos infláveis, que geralmente já vêm em tons, cores, e em propostas
muito fechadas. É um brinquedo aberto à imaginação e tem algo de pop-up, então você
monta naquele ambiente e depois ele sai completamente dali. Fora que ocupa o espaço
de uma forma muito bonita, tem uma presença muito impactante, enfim, surpreende
pessoas de todas as idades!”
O síndico da alegria
Se tem alguém que entende de bem-estar é o síndico
Saul Cusnir. Enquanto esteve à frente da gestão do
Golden Garden – com dois blocos de 11 andares, cada,
em Botafogo –, de 2009 a 2018, criou os espaços Bebê,
Teen, Zen, Gourmet, instalou TV na área do bar na época
dos jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2002 e
Alegria, alegria: condomínio Golden Garden já teve
bailes de carnaval memoráveis organizados pelo
ex-síndico Saul Cusnir
também foi responsável por um dos maiores
sucessos: a famosa festa junina, sem falar
nos eventos de Dia das Crianças, Páscoa,
Dia dos Namorados, gritos de carnaval com
direito a banda de marchinhas, DJ e passistas
da Unidos da Tijuca.
No Golden Garden, as festas juninas, idealizadas pelo ex-síndico Saul Cusnir,
entraram para a história
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“Esses usos dos espaços comuns geram a integração entre todos
os moradores, criando um grande grupo de amigos e, com isso, um
sentimento de pertencimento e de sempre cuidar do bem comum e
do próximo com muito carinho e afeto. Devido à violência urbana,
podemos nos divertir por um preço barato e sem precisar estarmos
o tempo todo expostos aos problemas da cidade”, comenta o gestor,
que assessora atualmente cinco condomínios.
Fazendo a coisa certa
Os condomínios são mais do que apenas espaços residenciais; são verdadeiras
comunidades onde o bem-estar dos moradores é primordial. Atividades de lazer nas
áreas comuns são uma maneira de promover a interação e a qualidade de vida, mas como
conciliar inovação com responsabilidade legal? Conversamos com André Junqueira,
especialista em Direito Condominial e sócio do escritório Coelho, Junqueira & Roque
Advogados, que representa cerca de 10% dos condomínios do Rio de Janeiro, para
entender os desafios e cuidados necessários.
“Sempre deve ser feita uma análise da conformidade jurídica de determinado evento ou
atividade inovadora”, enfatiza Junqueira. Antes de implementar qualquer ideia, o síndico deve
consultar um advogado especialista para avaliar os detalhes à luz da lei, convenção, regulamento
interno e considerar o impacto na saúde, sossego e segurança dos condôminos e ocupantes. O
condomínio e o síndico podem ser responsabilizados civil ou criminalmente se houver negligência
ou excessos.
Autorizar o uso das áreas comuns para eventos requer equilíbrio entre o interesse da coletividade
e a preservação do ambiente condominial. “O direito coletivo ao lazer jamais deve se sobrepor ao
direito individual ao sossego, saúde e segurança”, destaca Junqueira. Garantir que o evento não
prejudique os “3S” mencionados é crucial, bem como avaliar a conformidade com a destinação
do condomínio e área comum.
Limites estabelecidos no Regulamento Interno
O regulamento interno desempenha um papel importante na gestão das atividades de lazer.
Junqueira ressalta: “O condomínio pode estipular várias regras, mas destaco o respeito aos limites
de espaço e tempo”. O evento deve ser realizado dentro dos limites da área comum destinada a ele.
Em relação ao horário, é necessário consultar tanto o Regulamento Interno quanto a legislação
sobre poluição sonora. O respeito ao período noturno, geralmente das 22h às 7h, é fundamental,
mas o condomínio pode adotar regras mais rígidas.
Quando questionado sobre o futuro da inovação em áreas comuns nos condomínios, o
especialista enfatiza que as novidades devem ser compatíveis com a convenção, regulamento
interno e legislação. “Cada inovação deve ser avaliada pelo jurídico do condomínio”, afirma. Essa
análise determinará se é possível implementá-la com ou sem assembleia, com quórum especial,
com a alteração da convenção ou se não é viável.
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Passo a passo: saiba como organizar seu evento sem dor de cabeça
Atividades de lazer em condomínios podem ser uma excelente maneira de promover a
integração e a qualidade de vida dos moradores. No entanto, é essencial garantir que essas
atividades sejam realizadas com responsabilidade e respeito às regras do espaço. Quer saber
como? A Revista Secovi Rio elencou algumas dicas importantes para síndicos e moradores:
1) Segurança em primeiro lugar: antes de realizar qualquer atividade, certifique-se de que
ela não represente riscos à segurança dos moradores. Verifique as condições das áreas comuns
e tome medidas para prevenir acidentes.
2) Consulte o Regulamento Interno: sempre consulte esse documento antes de planejar um
evento. Ele contém diretrizes importantes sobre o uso das áreas comuns, horários e restrições.
3) Respeite os limites de ruído: mantenha o volume da música e o nível de ruído dentro
dos limites estabelecidos pelo Regulamento Interno e pela legislação local. Evite perturbar a
tranquilidade dos vizinhos, especialmente durante a noite.
4) Horários adequados: respeite os horários estabelecidos para atividades ruidosas,
especialmente durante a noite. Geralmente, o período de silêncio vai das 22h às 7h em dias
úteis, mas verifique as regras específicas do seu condomínio.
5) Comunique os vizinhos: informe os vizinhos sobre eventos planejados com antecedência,
para que eles estejam cientes e possam tomar medidas, se necessário.
6) Cuidado com a área comum: certifique-se de que a área comum usada para atividades seja
limpa e organizada após o evento. Respeite os espaços compartilhados.
7) Consulte um especialista: se tiver dúvidas sobre a conformidade legal de uma atividade de
lazer, consulte um advogado especializado em Direito Condominial para orientações precisas.
8) Assembleias e decisões coletivas: para grandes eventos ou alterações significativas
nas áreas comuns, considere realizar uma assembleia condominial para obter o consenso da
comunidade.
9) Conscientização e respeito: lembre-se de que o lazer coletivo deve ser compatível com
o direito individual ao sossego, saúde e segurança. Mantenha um ambiente de respeito e
cordialidade entre os moradores.
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SINDY: o avatar de Inteligência
Artificial do Secovi Rio
vem para revolucionar a
comunicação da entidade
Gabrielle Lobato
Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro
O (Secovi Rio) está prestes a dar um passo
revolucionário na forma de se comunicar com
seus representados, por meio do lançamento
da SINDY, um avatar de inteligência artificial.
Esse sistema, impulsionado por tecnologias
avançadas de IA, promete elevar a eficiência
da comunicação, proporcionando um canal
mais ágil e interativo com o Sindicato.
O presidente do Secovi Rio, Pedro Wähmann,
destaca a importância desse avanço tecnológico:
“Há um grande entusiasmo em introduzir
essa inovação que transformará a maneira
como nos conectamos com nossos associados.
A Sindy (o avatar de IA) representa um marco
significativo em nosso compromisso contínuo
em proporcionar os melhores serviços e suporte
aos nossos representados. Acreditamos
que essa ferramenta revolucionária fortalecerá
nossa capacidade de fornecer informações
relevantes e atualizadas de forma mais leve e
lúdica, mas sempre eficiente e sem prejudicar
a veracidade dos fatos”, afirma Wähmann.
A Coordenadora de Inteligência Corporativa
do Secovi Rio e idealizadora do projeto,
Giovanna Moura, também compartilhou sua
visão sobre a nova era da entidade com o
sistema de IA:
“O Avatar de IA é uma maneira moderna
de transmitir informações complexas
de forma simples, e permite ao Secovi Rio
uma comunicação personalizada e inovadora.
Essa iniciativa não apenas reforça
nosso compromisso em oferecer novas
experiências a nossos associados, mas
também confirma o quanto entendemos
que essa integração tecnológica melhora
a nossa interação com o nosso mercado”.
Essa abordagem inovadora visa tornar a comunicação
mais personalizada, eficiente e
acessível, criando uma ponte digital entre o
Secovi Rio e seus representados. Vale ressaltar
que o programa está em fase inicial e passará
ainda por aperfeiçoamentos de acordo com as
necessidades apresentadas.
Com o lançamento da Sindy, o Secovi Rio iniciou
a adoção de tecnologias para melhorar a
experiência de seus associados. Esse passo audacioso
demonstra o compromisso contínuo
em fornecer soluções inovadoras que atendam
às necessidades em constante evolução
de seus representados, enquanto mantém os
princípios fundamentais de transparência, eficiência
e engajamento.
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MATÉRIA ESPECIAL • DIA DO PROFESSOR
Dia do Professor: Unisecovi Rio homenageia os docentes
que fazem a diferença no mercado condominial
Gabrielle Lobato
Brasil celebra anualmente, no dia 15 de outubro, o Dia do Professor. A data homenageia
O aqueles que desempenham um papel fundamental na construção do futuro do país. Mais do
que simples instrutores, os professores são agentes de transformação social, moldando mentes e
contribuindo para o desenvolvimento da nação.
A Universidade Corporativa do Secovi Rio (UniSecovi Rio) conta com um corpo docente capacitado
e disposto a propagar conhecimento para os alunos que buscam qualificação e novas oportunidades.
Vale lembrar que a qualidade da educação de um país está intrinsecamente ligada à dedicação e
competência de seus educadores. Portanto, para este dia especial, prestemos nossa homenagem
aos professores e reafirmemos nosso compromisso com a educação como um motor de progresso
e transformação.
Sabemos que ser professor não é apenas uma profissão, mas uma vocação. Eles investem tempo
e energia na educação dos alunos, ajudando-os a desenvolver habilidades, adquirir conhecimento
e cultivar valores que os acompanharão ao longo de suas vidas.
“A UniSecovi Rio se orgulha de contar com um corpo docente altamente qualificado e
comprometido, que coloca os interesses dos alunos em primeiro lugar. Queremos expressar
nossa gratidão a todos os nossos professores pelo seu empenho incansável em moldar as vidas
dos nossos alunos e, por extensão, contribuir para o sucesso das empresas e organizações que
nossos alunos representam” declara Vanderlei Mendonça, Coordenador da UniSecovi Rio.
Em nome da Unisecovi Rio, queremos expressar nossa gratidão profunda por tudo o que vocês
fazem. Suas lições não se limitam apenas às salas de aula; elas se estendem muito além.
Parabéns!
+ DE 500 ALUNOS + DE 30 TURMAS
Principais cursos:
RETROSPECTIVA DE 2023 DA UNISECOVI RIO
• Administração de Condomínios EaD
• Síndico Externo: como captar novos
contratos, gerenciar sua carreira e
fidelizar clientes - EaD
• Chefe de Portaria - Presencial
• Gestão Financeira para Condomínios EaD
• Qualidade no Serviço de Portaria
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• COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA COMO FERRAMENTA
NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS EM CONDOMÍNIOS
– TÉCNICAS E ATITUDE – EaD
• CHEFE DE PORTARIA - Presencial
• ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS - EaD
• ROTINAS DE DEPARTAMENTO PESSOAL - EaD
• GESTÃO FINANCEIRA PARA CONDOMÍNIOS - EaD
• SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO,
PARA ADMINISTRADORAS E CONDOMÍNIOS:
IMPACTOS NO ESOCIAL – EaD
• IMPLANTAÇÃO DE CONDOMÍNIOS - EaD
• QUALIDADE EM SERVIÇOS DE PORTARIA - Presencial
• SEGURANÇA CONDOMINIAL - Presencial
• SÍNDICO EXTERNO: COMO CAPTAR
NOVOS CONTRATOS, GERENCIAR SUA CARREIRA
E FIDELIZAR CLIENTES - EaD
• LGPD NA PRÁTICA CONDOMINIAL – EaD
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Depoimentos do corpo docente da UniSecovi Rio
Kátia Soares
Acredito que a universidade corporativa pode estimular o autoaprendizado e aproximar o aluno
da prática profissional, pois está baseada em sua área de atuação, além de viabilizar a reflexão
crítica sobre sua atuação profissional, vislumbrando melhoria contínua em suas atividades e em
seu desenvolvimento para futuras oportunidades. Ao longo de minha atuação docente vejo a
evolução e a satisfação dos alunos com o modelo apresentado e pela condução primorosa da equipe
UniSecovi Rio, tanto junto aos docentes quanto aos alunos.
Apoiado na realidade e em rotinas pertinentes, o aluno poderá construir e contribuir de modo ativo com
seu conhecimento, trocar informações de modo a agregar valores e entender as diversas realidades. Dessa
forma, acaba estimulando o aperfeiçoamento profissional dos colaboradores, de modo que sua evolução
reverta em benefícios para a própria empresa.
A UniSecovi Rio estreita a relação com um público diversificado e aproveita temas atualizados para que,
em vários níveis, todos possam identificar e compreender que se trata de um local de aprendizado constante
para várias funções. A pluralidade é muito oportuna, demonstrando que capacitação e qualificação
profissional podem ser acessíveis e aproveitadas por vários colaboradores, independente da função que
exercem ou do cargo que ocupam. Ela está voltada tanto para a ampliação do conhecimento específico
quanto para as necessidades da sociedade em constante mudança, exigindo que todos estejam aptos
para acompanhar e traçar novos rumos, desenvolvendo as competências necessárias para a realização de
atividades profissionais relacionadas às rotinas diárias e para um desempenho com excelência, garantindo a
satisfação de todos os envolvidos.
Jorge Arruda
Lecionar na UniSecovi Rio é muito mais que uma oportunidade de compartilhar o conhecimento
adquirido: é, sim, uma oportunidade gratificante de trocar conhecimento e agregar novos valores,
junto à diversidade de culturas profissionais e pessoais dos alunos. Além disso, faço com muito
prazer! Afinal, o conhecimento é algo consistente que jamais poderá ser retirado!
Observo que, nos últimos anos, a UniSecovi foi “cirúrgica” na oferta de workshops, cursos e lives
sobre as inovações do mercado de trabalho e, principalmente, para condomínios. E, com propriedade,
posso afirmar que são de grande repercussão! Afinal, na administradora em que trabalho os cursos da
UniSecovi foram de grande valia para o crescimento e o desenvolvimento dos profissionais ativos na empresa.
Michelle Martins
Eu comecei como aluna da UniSecovi Rio do curso de Síndico Externo, na turma de 2017. E é com muito
orgulho e satisfação que hoje eu leciono ao lado de professores que me deram aula neste período da
minha vida. Fazer parte do corpo docente da UniSecovi Rio é um sinal de desenvolvimento da minha
capacitação e do qual me orgulho muito!
É muito gratificante podermos trocar informações e experiências com profissionais que estão no
mercado colaborando para nosso crescimento profissional.
O grande diferencial dos cursos da Unisecovi, sem dúvida, é o desenvolvimento de parcerias e networking.
Com certeza foi fundamental para o meu crescimento e visibilidade no meu trabalho no mercado.
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Fernando Santos
Hoje, lecionar na Unisecovi Rio é o fator mais importante da minha atuação na área condominial,
porque é onde eu tenho contatos que me apoiam em ações de reciclagem também. Eu capto as
dúvidas de quem está reciclando e de quem está entrando no mercado. Isso exige de mim, como
docente, estar atualizado em todos os temas que abordo.
Os cursos da UniSecovi existem para fomentar a atividade condominial. Posso afirmar que não há
nenhuma outra formação tão qualificada quanto a oferecida pelo Secovi Rio. É o rol de cursos mais
completo, com os professores mais preparados. Tenho muita satisfação em estar entre esses profissionais.
André Junqueira
Tenho o prazer de comemorar, neste ano de 2023, 10 anos em que leciono no Secovi Rio. Dou aula
principalmente de legislação condominial, negociação e técnicas de resolução de conflitos, com
foco em condomínios e locações. O Secovi Rio, ao longo das décadas, teve uma função primordial
na construção desse mercado de administração imobiliária e corretagem, sendo o percursor na
criação de cursos complementares e de extensão, em um segmento sempre muito negligenciado
pelas academias. O Sindicato supriu essa ausência com maestria, sendo uma instituição de relevância
para o segmento. Acredito que o curso de administração de condomínios, que agora tem em EaD, foi um
dos principais pilares da formação de funcionários de administradoras. Tenho muita honra de ser um dos
professores da Unisecovi Rio!
Esperar o mês inteiro pela pasta
do condomínio é coisa do passado...
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NOVA INTELIGÊNCIA IMOBILIÁRIA DO SECOVI RIO:
modernização da plataforma possibilita consulta de
valores por RUAS ou CEP
Lançamento contou com presença de mais de 100 personalidades
do mercado imobiliário carioca
Gabrielle Lobato
Sindicato da Habitação do
O Rio de Janeiro lançou, em
agosto, sua mais nova ferramenta
– a Inteligência Imobiliária do
Secovi Rio. Desenvolvida pelo
renomado Centro de Pesquisa e
Análise da Informação do Sindicato
(Cepai), essa plataforma
oferece consultas de informações
estratégicas para o mercado
imobiliário, proporcionando
vantagem competitiva inigualável
para profissionais do setor.
A Nova Inteligência Imobiliária
do Secovi Rio foi projetada com
o objetivo de atender às necessidades
específicas do mercado,
oferecendo levantamentos valiosos
e exclusivos para auxiliar
nas negociações imobiliárias e
na tomada de decisões estratégicas.
Com um amplo leque de
dados abrangendo informações
sobre valores de metro quadrado
por todo o Estado do Rio de
Janeiro, os usuários possuem
acesso a uma visão detalhada e
precisa do cenário imobiliário.
E a maior novidade: o usuário
poderá fazer a consulta de valores
do metro quadrado por
ruas ou por CEP!
O que a Inteligência Imobiliária
do Secovi Rio oferece de
novo para o mercado?
Agilidade nas negociações:
com dados em tempo real, profissionais
poderão identificar
oportunidades rapidamente;
Customização avançada: a plataforma
permite personalização
de consultas de acordo com
as necessidades específicas de
cada usuário;
Dados completos: além de fornecer
o valor do metro quadrado
(venda, locação e taxa condominial),
o usuário poderá verificar o
valor total do imóvel, caso seja
do seu interesse.
E não para por aí: a nova Inteligência
Imobiliária do Secovi Rio
proporcionará ao usuário a consulta
de dados de lançamentos
e também de imóveis vendidos
(por bairros e ruas) na cidade do
Rio de Janeiro, de acordo com os
dados do ITBI, fornecidos pela
Prefeitura do município.
O lançamento desta plataforma
é um grande marco para o
Sindicato e para o setor.
“O desenvolvimento da
Nova Inteligência Imobiliária
do Secovi Rio reforça
nosso compromisso em fornecer
ferramentas inovadoras
que impulsionam o
crescimento do setor imobiliário.
Com essa plataforma,
os profissionais têm
acesso a dados estratégicos
e confiáveis, possibilitando
uma atuação mais eficiente
e bem-sucedida no mercado
competitivo de hoje”,
comenta Pedro Wähmann, presidente
do Secovi Rio.
Maurício Eiras, coordenador
do Cepai do Secovi Rio, ressalta
a relevância das pesquisas do
Secovi para o desenvolvimento
do setor imobiliário no Rio de
Janeiro.
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“Há mais de 10 anos, o Centro
de Pesquisa e Análise da Informação
do Secovi Rio é referência
em proporcionar análises e
dados sobre o mercado imobiliário.
Por ser uma entidade plenamente
isenta, o Secovi Rio é a
fonte com grande credibilidade
e confiança para esse trabalho.
Analisamos minuciosamente as
necessidades do segmento e
percebemos que precisávamos
desenvolver essa nova inteligência
imobiliária, pois além da
metodologia utilizada, que faz
com que os dados tenham tratamento
estatístico, a partir de
agora também será permitido a
análise dos valores (metro quadrado
e valor total) por ruas e
CEP, o que fornecerá um valor
com maior assertividade”, afirma
Eiras.
Evento de lançamento
Com o auditório da sede do
Secovi Rio lotado, o evento de
lançamento da Nova Inteligência
Imobiliária contou com a
presença de mais de 100 pessoas
interessadas no novo sistema
elaborado pelo Centro de Pesquisa
e Análise da Informação
(Cepai).
Na abertura do encontro,
Pedro Wähmann destacou a
relevância do trabalho realizado
pelo Secovi Rio para o mercado
imobiliário no Rio de Janeiro.
“As pesquisas
disponibilizadas pelo Cepai
fornecem dados valiosos
e de muita credibilidade
para o mercado desde
2009. Essas informações
estratégicas não apenas
auxiliam os profissionais
do setor a tomarem
decisões assertivas,
mas também permitem
melhor compreensão das
constantes evoluções
do segmento”, ressalta o
presidente do Secovi Rio.
Além da apresentação do novo
sistema de consultas de informações
estratégicas, o encontro
contou com a participação de
André Lavinas, superintendente
de Pesquisa, Dados e Operação
da FGV, que expôs a proposta
de criação de um novo indicador
de locação para o Rio de Janeiro.
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MICROAPARTAMENTOS
Microapartamentos viram
tendência no Rio
Em 2019, novo Código de Obras do
município passou a permitir a construção
de unidades com pelo menos
25 metros quadrados
Gustavo Monteiro
Quando saiu da casa dos pais, na Ilha do
Governador, em 2019, o jornalista Rodrigo
Rodrigues, de 36 anos, escolheu um apartamento
de 35 metros quadrados, com varanda, na Rua
Ayres Saldanha, a apenas uma quadra da praia de
Copacabana, para morar. Além da qualidade de
vida, ele buscava um imóvel que se encaixasse no
orçamento, e não pensou duas vezes antes de optar
por uma quitinete.
“Queria poder dar um mergulho, andar de bike, fazer coisas
durante a noite e madrugada, sem falar nos mercados 24 horas, por
conta dos meus horários de trabalho. Um apartamento pequeno é
mais fácil de organizar, limpar, gasta menos produtos. E as contas
ficam mais baratas”, conta o rapaz, que acabou se mudando para
um imóvel maior, de 1 quarto, no mesmo bairro, no começo do ano,
quando resolveu compartilhar a moradia com outra pessoa.
O vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, confirma:
a demanda por microapartamentos é crescente. “Hoje temos
novos arranjos familiares, são pessoas jovens indo morar sozinhas
e elas buscam um custo menor, querem ficar próximas dos centros
urbanos e acabam optando por estúdios com infraestrutura de serviço e de lazer”, explica.
O jornalista Rodrigo Rodrigues saiu da casa dos pais e
optou por uma quitinete de 35m² em Copacabana para
ter mais qualidade de vida e custos menores.
Schneider cita ainda a tecnologia e os novos padrões de construção. “Esses prédios vêm com
conceitos bem atuais de layout, de design, de aproveitamento de espaços, então esse é um ponto
bem atrativo também”. É o caso de um empreendimento recém-lançado na Glória, Zona Sul do
Rio, que oferece estúdios de 33m² a 58m², totalizando 84 unidades nesse perfil. Vai ter bicicletário,
piscina, sauna a vapor, lounge descoberto, quiosque, churrasqueira, espaço gourmet, academia,
coworking, lavanderia, espaço delivery e bicicletário... Ufa! O preço pode chegar a R$ 600 mil.
O que diz a legislação?
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de
Janeiro (Sinduscon-Rio), Claudio Hermolin, o novo Código de Obras do Rio, sancionado pelo exprefeito
Marcelo Crivella em 2019, passou a permitir a construção de imóveis com área mínima
de 25m², em vez dos 55m² da legislação anterior. Ele pondera, entretanto, que para a Zona Sul
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é necessário que a média das áreas das unidades seja de, pelo
menos, 35m². “Isso faz com que você possa ter no mesmo prédio
unidades maiores e menores desde que a média se mantenha nos
35m²”, reforça.
O dirigente lembra que, desde 2019, foram lançadas no Brasil
cerca de 130 mil unidades compactas nas principais capitais, sendo
que a esmagadora maioria, cerca de 100 mil, estão concentradas
na região metropolitana de São Paulo. Levantamento do Secovi
Rio revela que, em 2018, os microapartamentos lançados em solo
carioca representavam apenas 1% do total de imóveis disponíveis.
Em 2022, esse número saltou para 11%, ou seja, dez vezes mais.
Segundo o documento “Censo do 1º Trimestre de 2023” da Associação de Dirigentes de
Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), dos 1.450 empreendimentos lançados em todo o país
neste período, os estúdios, lofts e apartamentos de 1 quarto representaram 30% do total. Já no
Rio de Janeiro, esse perfil representou 12% dos 305 lançamentos.
Ranking
Segundo o Sinduscon-Rio, a vice-campeã brasileira em quantidade de unidades compactas é
Curitiba, seguida de Salvador e Rio de Janeiro. São Paulo lidera o ranking. Isso significa dizer que
ainda existem muitas oportunidades de crescimento neste segmento. “Hoje, quando a gente
olha o mercado imobiliário de São Paulo, cerca de 32% do que existe de lançamento na região
metropolitana se enquadra em imóveis compactos, enquanto esse número no Rio de Janeiro ainda
está na casa dos 12%”, lembra Claudio Hermolin.
Um levantamento publicado da coluna do Ancelmo Gois (O Globo), em julho deste ano, revelou que,
no Rio de Janeiro, os bairros de Laranjeiras, Ipanema e Centro vivem um boom de microapartamentos:
a oferta de unidades com 30m² ou menos praticamente dobrou no primeiro semestre de 2023. Só
em Laranjeiras, o número de compactos à venda cresceu 92% no período. Em Ipanema, a alta foi de
82%. No Centro, 75%. Segundo a pesquisa, os compactos são visados por investidores e por pessoas
que moram sozinhas. A boa rentabilidade para quem investe e o preço que cabe no bolso de quem
compra para morar ajudam a explicar o sucesso desse tipo de construção.
O novo Código de Obras do Rio de Janeiro
Depois de quase quatro décadas, as regras de construção de imóveis no Rio ganharam mais um
capítulo. Em janeiro de 2019, foi sancionado o novo Código de Obras, que trouxe várias mudanças. Os
prédios passaram a não ser mais obrigados a ter playground e apartamentos para porteiros (exceto
na Barra e no Recreio). O tamanho mínimo de um apartamento construído passou a ser de 25m² em
toda a cidade, menos na Barra, Recreio, Vargem Grande e Ilha do Governador.
Até então, unidades novas não podiam ter menos de 55m². Outra regra nova: prédios próximos a
estações de metrô, trem ou BRT podem ter menos vagas para veículos. Isso vale para lançamentos
e para quando o imóvel for subdividido em mais dormitórios após uma reforma.
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COMUNICAÇÃO EFICIENTE
MULTICANAIS DE ATENDIMENTO PARA ADMINISTRADORAS:
EFICIÊNCIA E CONDÔMINO SATISFEITO
WhatsApp, e-mail, chat, redes sociais, aplicativos... a gama de opções
aumenta, mas o contato olho no olho ainda tem seu valor
Gustavo Monteiro
Nos últimos anos, uma transformação
significativa tem ocorrido no universo
condominial, moldando a maneira como
as administradoras se comunicam com
seus clientes. Em um mundo cada vez mais
conectado e influenciado pela tecnologia,
as administradoras passaram a adotar uma
abordagem mais abrangente para interagir
com os condôminos. Os multicanais de
atendimento, como telefone, WhatsApp,
e-mail, chat ao vivo, redes sociais e aplicativos
móveis têm se destacado como ferramentas
essenciais para aprimorar o relacionamento
entre administradoras e clientes.
Edgar Poschetzky, diretor-executivo da
Apsa, ressalta que a evolução dos multicanais
de atendimento nos últimos anos é evidente,
especialmente após o impacto da pandemia.
Esses canais têm se tornado vitais para
administradoras como a Apsa, que busca
garantir uma jornada personalizada e prática
para seus clientes. Essa abordagem integrada,
que inclui diversos canais, proporciona maior
conveniência, flexibilidade e rapidez na
comunicação, resultando em maior sucesso
na trajetória do cliente.
O diretor explica que os multicanais de
atendimento são projetados para oferecer
a melhor e mais completa experiência
aos clientes. Os principais canais incluem
atendimento telefônico, e-mail e WhatsApp,
além do portal na internet e do aplicativo,
onde é possível emitir segunda via de
boletos, extratos, prestação de contas, saldo
de conta corrente, contracheque, relação de
inadimplentes etc.
Edgar Poschetzky, da Apsa: “os multicanais
de atendimento têm passado por uma
transformação significativa”
“Também temos pontos físicos de
atendimento nos principais bairros,
que suprem todas as necessidades dos
nossos clientes, além de proporcionar
uma experiência de atendimento
diferenciada. Todas essas facilidades
deixam nossos clientes e colaboradores
disponíveis para conversar sobre
questões mais complexas e até mesmo
para tomar um café”, revela.
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O diretor de Condomínio e Locação da
Associação Brasileira das Administradoras
de Imóveis (Abadi), Marcelo Borges, reforça
que os multicanais de atendimento têm
proporcionado benefícios significativos para
os condomínios e seus condôminos. Por
meio desses canais, demandas cotidianas,
como a emissão de segunda via de boletos
e consultas financeiras podem ser tratadas
de forma ágil e eficiente. O atendimento
personalizado é mantido, considerando
a diversidade de perfis e preferências de
comunicação dos condôminos, resultando
em uma experiência mais adequada a cada
situação.
“Se a gente for fazer uma medição daquilo
que é mais indagado nas administradoras,
como pedido de segunda via de boleto de
condomínio ou informação sobre valor de
dívida, são questões que consomem demais
o atendimento telefônico. Então, quando
elas são migradas para o atendimento
robotizado, a gente agiliza e atende o
condomínio naquilo que precisa, que não
necessariamente requer alguém do outro
lado, um ser humano respondendo esse
tipo de pergunta ou direcionando para ele a
solução”, esclarece Borges.
Ele ressalta que emitir uma segunda via
de boleto, que representa um percentual
altíssimo de atendimentos, é algo que o
canal robotizado pode fazer. “Isso dinamiza o
atendimento. Portanto, todos se beneficiam.
Sai ganhando a administradora, no sentido
de robotizar melhor as suas operações, e sai
ganhando o condômino, que é bem atendido
de forma rápida e eficiente”.
O valor do ‘olho no olho’
O síndico profissional Luiz Alberto
Mendonça, que administra diversos
condomínios na Zona Oeste do Rio de
Janeiro, destaca a utilidade dos multicanais
de atendimento em seu dia a dia. Ele enfatiza
a facilidade de acesso às informações
financeiras dos condomínios por meio
de recursos como o site e o aplicativo da
administradora. Luiz também ressalta a
importância do atendimento presencial em
situações mais complexas e a necessidade de
um equilíbrio entre tecnologia e abordagem
humanizada.
Síndico externo, Luiz Alberto Mendonça
revela que e-mail e aplicativo são os
canais mais utilizados em sua gestão
“Por mais que tenhamos as ferramentas
à mão, e cada vez mais a inteligência
artificial procure humanizar o atendimento,
o olho no olho tem o seu valor.
A trajetória que nos trouxe até aqui ainda
carece de uma personalização em alguns
atendimentos, como por exemplo
questões jurídicas ou orientação sobre
novidades acerca de legislação. Por
mais que você tenha os canais, as trocas
nestes casos são mais eficientes do que
uma matéria sobre o assunto, ou mesmo
uma live ou videochamada. Creio que
ainda há esta necessidade, sobretudo,
para respeitar as individualidades”.
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O futuro dos multicanais de
atendimento:
A tendência é de crescimento contínuo
dos multicanais de atendimento no universo
condominial. A tecnologia continuará a
evoluir, trazendo consigo ferramentas
como chatbots e inteligência artificial para
aprimorar a eficiência e a personalização do
atendimento. O uso crescente desses canais
se alinha à transformação digital que impacta
os condomínios, aproximando os condôminos
das administradoras e proporcionando uma
experiência mais ágil e satisfatória.
Os multicanais de atendimento se firmam
como um componente essencial no
cenário condominial moderno, atendendo
às demandas em constante transformação
dos clientes e condôminos. Com a combinação
certa de tecnologia e abordagem
humanizada, as administradoras estão preparadas
para oferecer um atendimento de
excelência, encurtando distâncias, aprimorando
a comunicação e fortalecendo os laços
entre todas as partes envolvidas.
Vantagens dos Multicanais de Atendimento:
Telefone: permite um contato direto e imediato para questões mais complexas.
WhatsApp: agiliza a comunicação, facilitando o envio de documentos e informações.
E-mail: oferece um tipo mais formal de comunicação, ideal para informações detalhadas.
Chat ao vivo: proporciona respostas rápidas a perguntas simples, com a praticidade da
conversa em tempo real.
Redes sociais: possibilita uma interação mais informal e ampla com os clientes.
Aplicativos móveis: permite o acesso a informações e serviços a qualquer momento e em
qualquer lugar.
Atendimento presencial: mantém a abordagem humanizada para questões complexas e
detalhadas.
Fazendo a coisa certa
A Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (ABADI) tem incentivado a adoção dos
multicanais de atendimento pelas administradoras. A entidade ressalta a importância de manter
um equilíbrio entre automação e atendimento humanizado. Recomenda que os canais sejam
utilizados de forma estratégica, substituindo o atendimento humano nos casos em que for
possível, enquanto asseguram que questões que requerem abordagem personalizada continuem
sendo atendidas de forma eficiente.
“A ABADI tem, sim, incentivado a adoção desses multicanais de atendimento pelas administradoras,
justamente para otimizar as operações das empresas, trazê-las para o mundo moderno,
para uma realidade tecnológica já presente em outras indústrias, segmentos e mercados. Entretanto,
as melhores práticas recomendadas são aquelas que não objetivem fazer com que o atendimento
humanizado deixe de ser feito”, completa Marcelo Borges.
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Sinal azul para a coleta seletiva
Programa “Selo Azul”, da Comlurb, engaja condomínios, muda
a rotina dos moradores e impacta o meio ambiente
Gustavo Monteiro
No coração da Tijuca, Adriana Derzi, moradora
e conselheira do condomínio do Edifício Xavier
de Brito, é um exemplo inspirador de como a
coleta seletiva pode transformar a rotina dos condomínios
e a relação dos moradores com o meio
ambiente. O prédio, construído em 1964, possui
sete andares e 32 unidades, abrigando moradores
de diferentes gerações. Durante seus quase 25
anos de engajamento com a administração, Adriana
sempre se destacou por sua liderança e comprometimento
com o bem-estar da comunidade.
Condomínio do Edifício Marcela, no Jardim Botânico, é engajado em diversas ações
sustentáveis
O condomínio participa do
projeto Selo Azul, da Comlurb,
desde o início de 2023. A adesão
foi surpreendente e, em pouco
tempo, os moradores abraçaram
a causa. Semanalmente, cerca
de 500 litros de materiais recicláveis
são destinados à coleta
seletiva, o que não apenas reduz
a quantidade de resíduos descartados
no aterro sanitário, mas
também gera renda para cooperativas
de reciclagem.
“É possível
ver a mudança
no cuidado
e na separação
do lixo,
tanto pelos
moradores
Sindica Adriana Derzi
que descartam
o reciclável nas lixeiras
adequadas, quanto em relação
à participação dos funcionários
em organizar o material que será
transportado pelo caminhão”,
alegra-se Adriana.
Sanromã, coordenador de coleta
seletiva da Comlurb, ratifica
que o objetivo é certificar condomínios
que adotam práticas
de coleta seletiva e destinação
correta dos resíduos. “Ao obter
o Selo Azul, um condomínio não
apenas demonstra seu compromisso
com a sustentabilidade,
mas também se torna um modelo
inspirador para outros empreendimentos”,
conta.
Segundo ele, o volume de
itens recicláveis coletados atualmente
na cidade é de 1,2 mil
toneladas ao mês. Com o projeto,
espera-se um aumento de
20% em 2024. Sobre a adesão
à coleta seletiva entre os 20 mil
condomínios existentes no território
carioca, o gestor fornece
um dado surpreendente: 70%
atuam nesse sentido, porém a
maioria entrega o material para
alternativos. “Para a Comlurb
sobram apenas cerca de 8%.
Não focamos em resultados por
bairro, mas sim por regiões. Nesse
caso, a Zona Sul é a campeã
na coleta seletiva”, revela.
Para o coordenador, o diálogo
com síndicos é uma etapa crucial
para a transformação de uma cidade
em direção à sustentabilidade.
“Com os efeitos climáticos
globais cada vez mais evidentes
e a crescente importância de
temas como ESG e sustentabilidade,
a população está mais
propensa a se engajar na coleta
seletiva. A união de instituições
como Secovi Rio e ABADI fortalece
esse movimento, mostrando
que a responsabilidade
ambiental é uma pauta compartilhada
por todos os setores da
sociedade”.
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Condomínio eco-friendly
Subsíndico do Edifício Marcela,
no Jardim Botânico, Guilherme
Cosentino afirma que
a coleta seletiva é parte de um
conjunto de ações sustentáveis
que promoveram essa pegada
“eco-friendly”. Além da coleta
seletiva, o condomínio utiliza
energia fotovoltaica, realiza
a captação de água de chuva
– para irrigação de jardins, lavagem
de automóveis e das partes
comuns – e busca o conceito de
“resíduo zero”. A adesão foi total
entre os moradores, evidenciando
a importância da conscientização
para a comunidade.
“A conquista do Selo Azul,
além de beneficiar o meio
ambiente, valoriza o condomínio
e a qualidade de vida
dos moradores. A implementação
da coleta seletiva e
outras práticas sustentáveis
fortalece a comunidade, promove
a educação ambiental
e impacta positivamente a
reputação do edifício, refletindo
na valorização dos
imóveis”, diz.
O gestor reforça que um dos
estímulos para a adesão foi
a certeza de que a Comlurb
recolheria todo o resíduo
coletado, dando a destinação
adequada a ele. “Quando
deixamos na calçada os
catadores levam só o que
interessa e deixam a rua muito
suja”.
Como funciona a coleta
seletiva na cidade?
Atualmente, o serviço de
coleta seletiva da Comlurb
abrange 122 bairros do Rio de
Janeiro. Esse serviço é muito mais
que um simples recolhimento
de materiais; é uma iniciativa
que impacta positivamente a
vida de diversos catadores de
materiais recicláveis. Todo o
material coletado é entregue às
28 cooperativas credenciadas
pela companhia, que realizam a
separação e a comercialização
dos produtos. Assim, a coleta
seletiva não apenas promove
a sustentabilidade ambiental,
mas também oferece trabalho
e renda para cooperativados e
suas famílias.
O material é coletado porta
a porta uma vez por semana,
em dias alternados à coleta
domiciliar. Para descobrir o dia e
horário do serviço, os cidadãos
podem acessar a página oficial
da Comlurb (https://comlurb.
prefeitura.rio/servico/coletaseletiva/)
e obter todas as
informações necessárias.
O projeto Selo Azul foi
lançado como um movimento
de conscientização e mudança
de hábitos. Iniciado em 21 de
março de 2023, obteve a adesão
de 114 novos condomínios e
mapeou cerca de 3.146 aptos
a participar. Essa jornada
de sucesso foi alavancada
por exposição positiva e
orientações abrangentes por
meio de um guia especialmente
desenvolvido para síndicos
e gestores de condomínios,
além de mais de 50 palestras
realizadas em associações de
bairro, conjuntos de síndicos,
entidades de educação, saúde e
pesquisa.
Como funciona a coleta seletiva na cidade?
A implementação bem-sucedida de programas de coleta seletiva em condomínios pode
ser um desafio mas, com as estratégias adequadas, é possível criar uma mudança significativa
e promover a sustentabilidade. De acordo com a engenheira florestal e consultora
em coleta seletiva para condomínios, Aurora Bayma Segall, existem passos essenciais que
os síndicos podem seguir para garantir o sucesso desses programas. Veja as dicas:
→ Organização espacial: dimensione espaços para acomodar os recipientes de recicláveis,
como contentores ou lixeiras específicas para cada material.
A consultora Aurora Bayma
→ Sinalização clara: disponha placas e sinalizações nas áreas comuns para orientar os moradores sobre a
separação correta dos materiais.
→ Parcerias de logística reversa: busque parcerias com empresas que reciclam produtos consumidos
pelos moradores, incentivando a reciclagem de materiais específicos.
/ 2023 / nº 133 /
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→ Gamificação e incentivos: implemente programas de gamificação ou descontos para os moradores que
participarem ativamente da coleta seletiva.
→ Educação ambiental constante: promova campanhas educativas, palestras e distribuição de materiais
informativos para conscientizar os moradores sobre a importância da coleta seletiva.
Fazendo a coisa certa
Promover a coleta seletiva nos condomínios é mais do que uma prática sustentável, é um movimento
que une comunidades em prol de um planeta mais saudável e consciente. Saiba como contribuir:
Recomendações para síndicos:
• Organização: crie espaços adequados para
armazenar os materiais recicláveis.
• Divulgação: promova reuniões e distribua materiais
educativos sobre a coleta seletiva.
• Parcerias: busque parcerias com empresas de
logística reversa e cooperativas de reciclagem.
• Engajamento: implemente programas de incentivo
e gamificação para envolver os moradores.
Recomendações para moradores:
• Separação: mantenha recipientes separados para
diferentes tipos de materiais (plástico, papel, vidro).
• Conhecimento: informe-se sobre os materiais que
podem ser reciclados e suas características.
• Cuidado: lave e seque os materiais recicláveis antes
de colocá-los nos recipientes.
• Comprometimento: mantenha o hábito de
separação e incentive os vizinhos a participarem
também.
COMLURB
Instagram @comlurbcomunica
coletaseletivacomlurb@gmail.com
Cadastro para novos condomínios
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