Entrevista Vida Judiciária
Nuno Carro Fernandes - Sócio Coordenador da RSA/Porto estabelece as metas de crescimento futuras
Nuno Carro Fernandes - Sócio Coordenador da RSA/Porto estabelece as metas de crescimento futuras
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O Porto não se confunde<br />
com Lisboa. A cidade tem uma lógica<br />
própria e se reparar, e não é por acaso, os<br />
maiores escritórios de advogados localizam-se<br />
na proximidade da Avenida da Boavista. Nesse<br />
sentido viemos para onde devemos estar.<br />
A RSA como projeto, logo a RSA no Norte também,<br />
não são um projeto novo, são sim projetos<br />
que se renovam. O pressuposto da renovação é<br />
a dinâmica permanente. Na advocacia essa dinâmica<br />
passa por reforçar a nossa ligação com<br />
os nossos clientes tradicionais; cativar novos<br />
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clientes através das boas referências dos<br />
nossos clientes tradicionais. Para isso temos<br />
de estar no seu percurso, quando<br />
vão para casa ou para o trabalho, quando<br />
acedem às suas redes sociais, quando<br />
procuram informação. Estar onde se<br />
tem de estar e reforçar permanentemente<br />
competências é o que nos aproxima dos<br />
nossos clientes e induz novos clientes. No<br />
final queremos que o cliente sinta que estamos<br />
iguais, mas melhores e que a sua<br />
confiança em nós saia reforçada.<br />
<br />
<br />
<br />
Primeiro crescer sempre em volume<br />
de negócio. Não existe projeto se<br />
não existem resultados. Em segundo lugar<br />
crescer em estrutura, mas de forma<br />
sustentada. Em terceiro crescer em integração,<br />
para que a imagem da RSA seja<br />
una e constante. O nosso novo espaço na<br />
Avenida da Boavista, foi pensado com<br />
um objetivo claro de crescimento e coerência<br />
com a própria imagem do edifício<br />
sede em Lisboa. Hoje podemos quase duplicar<br />
sem termos de pensar em novas localizações,<br />
o que é ótimo e não sucedia<br />
no passado.<br />
<br />
<br />
<br />
Prefiro falar de oportunidades<br />
para a advocacia no Norte. O Norte é<br />
zona da pequena e micro-empresa, na<br />
qual o empresário decide quase sem estrutura<br />
de apoio e onde o TOC é tantas<br />
vezes, o fiscalista, o consultor e o especialista<br />
em quase tudo. Cada oportunidade<br />
para nos tornarmos uma mais-valia<br />
para o cliente tem de ser aproveitada,<br />
porque uma vez estabelecida a ponte com<br />
o cliente e merecida a sua confiança não<br />
nos trocará facilmente. Para ter é preciso<br />
merecer.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
O bom de estar num mercado<br />
concorrencial é que de facto ou o tratamento<br />
dado ao cliente é o adequado ou<br />
não há clientes. Por isso a questão é antes<br />
como é que pretendemos ser ainda mais<br />
adequados. Se pretendemos crescer sem<br />
aumentar a estrutura de forma desproporcionada<br />
à receitas que se geram no<br />
Porto, então a solução é crescer em integração,<br />
para que o cliente sinta que quando<br />
está no escritório da RSA no Porto,<br />
não está receber o serviço que a RSA Porto<br />
lhe pode dar, mas o serviço que a RSA<br />
no seu todo lhe pode proporcionar. Por<br />
isso na minha conceção, não existe a RSA<br />
Porto e o serviço que temos de conseguir<br />
dar a cada cliente tem de ser um serviço<br />
de máxima qualidade, competitivo e ao<br />
nível do serviço dos melhores escritórios.<br />
É este o desafio.. e o caminho.<br />
<br />
<br />
<br />
O objetivo é oferecer um serviço<br />
global, e crescer globalmente. Sendo<br />
certo que áreas como o imobiliário ou o<br />
societário tiveram no passado um relevância<br />
acrescida, hoje pretendemos horizontalizar<br />
os nossos serviços. O contencioso<br />
em si tem crescido de forma<br />
substancial, o laboral também, enfim<br />
hoje, até pela integração crescente faz-se<br />
muita coisa no Porto.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
A RSA no Porto não tem valores<br />
distintos dos de toda a RSA. Ética profissional,<br />
sempre; respeito pelos colegas<br />
como pelos clientes; empenhamento<br />
constante para servir bem.<br />
<br />
<br />
<br />
O que espero que distinga a RSA<br />
é a convicção dos seus Clientes de que<br />
a RSA se empenha para os servir bem e<br />
para lhe prestar um serviço de qualidade<br />
que, à luz dos seus próprios critérios, lhe<br />
aporta uma mais-valia efetiva. Se nos distinguirmos<br />
por isso estamos no percurso<br />
certo.<br />
<br />
<br />
<br />
Qualquer parceria para ser duradoura<br />
e verdadeira, tem de se suportar na<br />
confiança. E a confiança tem construir-se<br />
com apelo aos nossos valores: ética, respeito<br />
mútuo, e trabalho.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Os desafios permanentes e imprevisíveis<br />
não são uma característica dos<br />
tempos atuais; são uma característica do<br />
futuro e o futuro é o que se enfrenta em<br />
todos os “hoje”. O ritmo da mudança é,<br />
porventura, mais rápido, mas a mudança<br />
é precisamente o que torna aliciante esta<br />
profissão. Observar e estar atento e em<br />
diálogo permanente com os stakeholders<br />
é essencial. Não recusar trabalhos que<br />
podem parecer não ter no sentido no seu<br />
dia e não desistir de investir na procura<br />
de soluções mais e mais ajustadas. A investigação<br />
e desenvolvimento não é apenas<br />
apanágio das empresas industriais ou<br />
de novas tecnologias, e na área das ciências<br />
sociais a experimentação faz-se no<br />
laboratório chamado vida real, criticar o<br />
que existe e continuamente buscar soluções<br />
que vão de encontro às novas ideias,<br />
aos novos conceitos ou aos novos problemas<br />
dos clientes, será sempre um requisito<br />
do sucesso em qualquer amanhã. O<br />
direito é, nesse sentido uma ferramenta<br />
permanentemente incompleta e desajustada,<br />
cujo desenvolvimento o futuro, e até<br />
o presente, sempre reclama. A RSA, pela<br />
mão do Dr Raposo Subtil, incutiu desde<br />
sempre esse momento especulativo na<br />
sua atuação e isso pode fazer a diferença.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Não importa o que o futuro nos<br />
traga, nem os desafios que entretanto surjam<br />
aos advogados, apenas espero que ao<br />
advogado e em especial ao advogado da<br />
RSA em 2030, os clientes associem alguém<br />
que atua de acordo com padrões<br />
éticos claros, que procura soluções inteligentes<br />
e que se esforça, continuando<br />
a acreditar que o que é importante para<br />
o cliente é muito importante para o advogado.<br />
Será esse o sinal de que fizemos<br />
bem o nosso trabalho hoje.<br />
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