Industrial_265Web

Principal Parceria entre entidades impulsiona empresas do ramo madeireiro em Guarapuava, no Paraná 

 

ACABAMENTO 

DE QUALIDADE 

SOLUÇÕES COMPLETAS DE PASTAS, 

PINTURAS E CILINDROS PARA INDÚSTRIA 

DE MOLDURAS E MÓVEIS GARANTEM 

EXCELÊNCIA E DESEMPENHO 

QUALITY 

FINISHING 

COMPLETE SOLUTIONS FOR FILERS, 

PAINTS, AND ROLLERS FOR THE 

FRAMING AND FURNITURE INDUSTRY 

GUARANTEE EXCELLENCE AND 

PERFORMANCE

Através de uma equipe autogerenciável e qualificada, 

projetamos e fabricamos soluções robustas e completas, 

agregando alto valor aos nossos clientes. 

Na Mendes nos preocupamos em 

oferecer aos nossos clientes um 

pós-venda eficiente e satisfatório, 

prezando pela confiança, 

disponibilidade, flexibilidade a fim 

de garantir uma experiência 

positiva e duradoura em todos os 

pontos de contato. 

DESTE MODO, OFERECEMOS: 

• Peças de reposição e componentes comerciais 

• Retífica de volantes e Geometria de equipamentos, 

com equipamento altamente sofisticado e preciso 

• Planos de Manutenção Preventiva e Corretiva 

• Otimização das linhas de corte de madeira 

• Maximização da Performance para atingimento 

das metas 

• Atendimento remoto para trabalhos de automação 

• Atendimento em conjunto de parceiros internacionais 

por meio de conexão remota e ou presencial 

FERRAMENTAS ÚNICAS E ESPECÍFICAS 

PARA ATENDER A CADA DEMANDA 

Com o nosso conjunto de ferramentas, podemos 

obter dados com confiança e precisão, assegurando 

serviços de excelência, e consequentemente alto 

desempenho nos produtos de nossos clientes. 

• Capacete de Realidade Aumentada HoloLens 2 

• Tacômetro Fluke 

• Retíficas de volantes completas 

• BRUNSON modelo SERNO OT 151525 

• Kit’s ferramentas de precisão para todas as equipes 

• Kit’s Prumo de volantes precisão 

Para solicitar assistência técnica rápida e eficiente, 

basta entrar em contato com o nosso canal de suporte 

MENDES MÁQUINAS: Soluções e tecnologia em máquinas, peças e serviços industriais 

Scanners e Softwares de Otimização - Máquinas de Afiação - Peneiras - Correntes Especiais - Descascadores - Mecanizações para Manuseio de Tábuas - Estufas de Secagem - Transportadores Suportados a Ar - Picadores - Processamento de Biomassa - Embalamento de Produtos Acabados 

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PARCEIRO 

DE CLASSE 

Com ampla experiência e trabalho pioneiro de desenvolvimento 

contínuo para o processamento de biomassa, a Salaasti atua há mais 

de 40 anos desenvolvendo não só máquinas e soluções, mas também 

a economia circular das indústrias bioenergéticas. Garantindo alta 

tecnologia, confiabilidade e eficiência, década após década. 

HIPPO PRESS 

PRENSA DE ALTA PRESSÃO 1803 

Soluções de desidratação 

mecânica até 30 vezes mais 

eficiente em termos energéticos 

do que a secagem térmica 

A Prensa de Alta Pressão 1803 

representa a nova geração de 

equipamentos de desaguamento 

mecânico, projetada para otimizar o 

processamento de biomassas fibrosas, 

como cavacos de madeira e serragem. 

Este equipamento de ponta destaca-se pela sua 

capacidade de reduzir significativamente o teor 

de umidade das biomassas, oferecendo uma 

solução de secagem altamente eficiente e com 

baixo consumo de energia. Ideal para diversos 

setores industriais, a Prensa não apenas reduz a 

umidade das biomassas, mas também melhora 

a homogeneidade da matéria-prima, o que facilita 

um processo térmico mais eficaz. Durante o 

funcionamento, os cavacos de madeira são 

parcialmente esmagados, aumentando a superfície 

de evaporação e, consequentemente, tornando o 

processo de secagem ainda mais eficiente. 

H₂O 

2,22 toneladas 

Recebido como 

CAVACO DE MADEIRA 

Cavaco de madeira= 

biomassa seca e água 

55% 

1,22t 

Biomassa 

Seca 

45% 

1t 

1,22 t * 50% 

= 0,61 t H2O fora 

Cavaco de 

madeira 

espremido 

na Prensa 

Saalasti 1803 

H₂O 

38% 

0,61t 

Biomassa 

Seca 

62% 

1t 

Com a Prensa de Alta 

Pressão 1803, as 

indústrias podem 

alcançar um tratamento 

de biomassa mais 

sustentável e eficiente, 

respondendo às 

demandas por soluções 

energéticas mais 

econômicas e 

ambientalmente 

responsáveis. 

Energia utilizada para 

remover 1m³ de água 

Secagem 

térmica 

700–1000 

kw/h 

Prensa 

Saalasti 1803 

30–50 

kw/h

SUMÁRIO 

INDUSTRIAL 

70 

2024 

54 

64 

60 

MADEIRA 

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO 

Aimex 43 

Benecke 04 

Bioaxer 83 

Bonardi Química 41 

Burntech 39 

Bruno 11 

Cipem 33 

Contraco 25 

CWB Energia Solar 63 

DRV Ferramentas 15 

Encapp 67 

Engecass 29 

Gaidzinski 45 

Impacto 31 

Indumec 27 

Lignum 69 

Máquinas Águia 35 

Mendes Máquinas 02 

Microtec 09 

Mill Indústrias 84 

Mion & Mosole 47 

Montana Química 07 

MSM Química 21 

Nazzareno 17 

Omil 37 

Pole Cola 59 

Prêmio REFERÊNCIA 81 

Rotteng 13 

Termolegno 19 

Vantec 23 

SUMÁRIO 

08 Editorial 

10 Cartas 

12 Bastidores 

14 Notas 

34 Aplicação 

36 Frases 

38 Entrevista 

48 Informe Publicitário 

54 Principal Parceria que impulsiona a competitividade 

60 Construção 

64 Marcenaria 

70 Portas 

74 Artigo 

80 Agenda 

82 Espaço Aberto 

06 

referenciaindustrial.com.br AGOSTO 2024

CONHEÇA TODOS OS PRODUTOS 

DA MONTANA EM NOSSO SITE

08 

EDITORIAL 

SOLUÇÕES 

PARA A INDÚSTRIA 

L 

íder no fornecimento de soluções completas 

de pastas, pintura e cilindros para indústrias de 

molduras decorativas, construção civil, urnas 

mortuárias e móveis, a Viscoh Alta Performance 

é o tema da reportagem de capa nesta edição 

da Revista REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL. A empresa 

especializada em acabamento para molduras conta com 

equipamentos inovadores, equipe experiente e atendimento 

personalizado, o que garante aos seus clientes acesso às últimas 

tecnologias e melhores práticas. Na editoria Entrevista 

conversamos com a secretária de competitividade e política 

regulatória do MDIC (Ministério de Desenvolvimento, Indústria, 

Comércio e Serviços) e coordenadora do Grupo de 

Trabalho Custo Brasil, Andrea Macera, que falou sobre os 

desafios para enfrentar o alto custo que afeta o setor produtivo. 

Outras reportagens adiantam o que os visitantes vão 

encontrar no VI Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva de 

Portas) e na Lignum Latin América, eventos que vão acontecer 

em setembro. A edição ainda traz notícias e informações 

de interesse do setor. Uma ótima leitura a todos! 

SOLUTIONS FOR 

NDUSTRY 

V 

iscoh Alta Performance is the leading supplier 

of complete plaster, paint, and roller solutions 

for decorative molding, construction, funeral 

urns, and furniture companies and is the subject 

of the cover story in this Issue of REFE- 

RÊNCIA Madeira Industrial. The Company, which specializes 

in the finishing of moldings, has innovative equipment, an 

experienced team, and a personalized service that guarantees 

its customers access to the latest technologies and best 

practices. In the Interview Section, we spoke with Andrea 

Macera, Secretary of Competitiveness and Regulatory Policy 

at the Ministry of Development, Industry, Trade, and Services 

(Mdic) and Coordinator of the Custo Brasil Working Group, 

who spoke about the work being done to combat the high 

costs affecting the manufacturing sector. Other articles preview 

what visitors will find at the VI Encapp (Meeting of the 

Door Production Chain) and Lignum Latin America, events 

that take place in September. The Issue also includes news 

and information of interest to the sector. A great read for 

everyone! A great read for everyone! 

referenciaindustrial.com.br AGOSTO 2024 

NA CAPA 

A EMPRESA VISCOH 

ALTA PERFORMANCE É O 

DESTAQUE DESTA NOVA 

EXPEDIENTE 

ANO XXVI - EDIÇÃO 265 - AGOSTO 2024 

EDIÇÃO 

Diretor Comercial / Commercial Director - Fábio Alexandre Machado 

fabiomachado@revistareferencia.com.br 

Diretor Executivo / Executive Director - Pedro Bartoski Jr. 

bartoski@revistareferencia.com.br 

Redação / Writing 

Gisele Rossi 

jornalismo@revistareferencia.com.br 

Depto. de Criação / Graphic Design 

Fabiana Tokarski / Supervisão 

Julia Harumi 

criacao@revistareferencia.com.br 

Depto. Comercial / Sales Departament - Gerson Penkal 

comercial@revistareferencia.com.br 

fone: +55 (41) 3333-1023 

ASSINATURAS 

0800 600 2038 

Periodicidade Advertising 

GARANTIDA GARANTEED 

A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product www.referenciaindustrial.com.br Ano XXVI • Nº265 • Agosto 2024 

Principal Parceria entre entidades impulsiona empresas do ramo madeireiro em Guarapuava, no Paraná 

 

QUALITY 

FINISHING 

COMPLETE SOLUTIONS FOR FILERS, 

PAINTS, AND ROLLERS FOR THE 

FRAMING AND FURNITURE INDUSTRY 

GUARANTEE EXCELLENCE AND 

PERFORMANCE 

Tradução / Translation - John Wood Moore 

Depto. de Assinaturas / Subscription 

assinatura@revistareferencia.com.br 

0800 600 2038 

Veículo filiado a: 

ACABAMENTO 

DE QUALIDADE 

SOLUÇÕES COMPLETAS DE PASTAS, 

PINTURAS E CILINDROS PARA INDÚSTRIA 

DE MOLDURAS E MÓVEIS GARANTEM 

EXCELÊNCIA E DESEMPENHO 

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida aos produtores e 

consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos 

governamentais, ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao 

segmento madeireiro. A Revista REFERÊNCIA do Setor Industrial Madeireiro não se responsabiliza por 

conceitos emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais de 

responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento de banco 

de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista RE- 

FERÊNCIA são terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais, 

exceto para fins didáticos. 

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the producers and 

consumers of the good and services of the lumberz industry, research institutions, university students, 

governmental agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked to the forest based 

segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself responsible for the concepts contained in the material, 

articles or columns signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The 

use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of the texts, photographs 

and other intellectual property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited without 

the written authorization of the holders of the authorial rights.

PINE PLYWOOD EXPORTER 

CELEBRATES 37 YEARS 

WORKING WITH WOOD 

Entrevista Conversamos com Sandra Fürst, coordenadora do Instituto Senai de Madeira e Mobiliário 

CARTAS 

CARTAS 

CAPA DA EDIÇÃO 264 DA 

REVISTA REFERÊNCIA INDUSTRIAL, MÊS DE JULHO DE 2024 

FORMÓBILE 

A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product www.referenciaindustrial.com.br Ano XXVI • Nº264 • Julho 2024 

UMA JORNADA 

COM A MADEIRA 

EXPORTADORA DE COMPENSADO 

DE PINUS COMEMORA 37 ANOS DE 

ATUAÇÃO NO RAMO MADEIREIRO 

 

A JOURNEY 

WITH WOOD 

PRINCIPAL 

Por Ernesto Góes – 

Pinhão (PR) 

Por Jéssica Gouveia – 

Juiz de Fora (MG) 

Foi incrível a edição deste ano, muitas novidades. 

Deveria acontecer todos os anos. 

Parabéns para toda família 

Rodrigues. É um exemplo 

de empresa. 

Foto: divulgação 

Foto: Emanoel Caldeira 



ENTREVISTA 

Por João Paulo Marcondes – 

Ribeirão Preto (SP) 

Gostei da entrevista! 

Valorizou o trabalho que 

garante a segurança e 

qualidade dos produtos 

moveleiros. 

NOTAS 

Por Vitor Malheiros – 

Curitiba (PR) 

A madeira é um material com muitas 

possibilidades. Achei fantástico o projeto 

para uso da madeira no espaço. 

Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os 

e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo. 

As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião é 

fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL. 

10 referenciaindustrial.com.br AGOSTO 2024 

E-mails, críticas e sugestões podem ser enviados para redação ou siga: 

jornalismo@revistareferencia.com.br 

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Referência Madeira Industrial 

@referenciamadeira 

@revistareferencia9702

INOVAÇÃO EM REDUÇÃO DE RESÍDUOS: CONHEÇA 

O NOVO TRITURADOR PRIMÁRIO BRUNO! 

O Triturador Primário Bruno é indicado para resíduos de poda, compostagem, resíduos 

urbanos e industriais, madeiras de descarte para a produção de biomassa, entre outros. 

Por que escolher o Triturador Primário Bruno? 

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um sistema de acionamento totalmente hidráulico. 

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fácil operação e monitoramento. 

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BASTIDORES 

BASTIDORES 



MERCADO 

NA CIDADE DE RIO DO SUL (SC), O DIRETOR DA 

ENGECASS, PAULO DA CASS, RECEBEU O COMERCIAL DA 

REVISTA REFERÊNCIA, GERSON PENKAL, PARA CONVERSAR 

SOBRE O MERCADO DE ESTUFAS E CALDEIRAS NA 

INDÚSTRIA DA MADEIRA. 

VISITA 

EM CAMPOS NOVOS (SC), O DIRETOR COMERCIAL 

DA REVISTA REFERÊNCIA, FÁBIO MACHADO, VISITOU 

A EMPRESA BRUNO INDUSTRIAL, REPRESENTADA PELA 

TAINÁ MARTINELLI, MARKETING E COMUNICAÇÃO DA 

EMPRESA. 

ALTA 

IBAMA CANCELA TCFA 

Em razão da lei número 14.876, 

de 31 de maio de 2024, que excluiu 

a silvicultura do rol de atividades 

potencialmente poluidoras 

e utilizadoras de recursos ambientais, 

o Ibama (Instituto Brasileiro 

do Meio Ambiente e dos Recursos 

Naturais Renováveis) informou 

que os débitos de TCFA (Taxa de 

Controle e Fiscalização Ambiental) 

a partir do segundo trimestre 

do ano corrente (2º/2024) foram 

cancelados. O cancelamento 

é sobre as atividades cujo fato 

gerador seja o exercício exclusivo 

das atividades de silvicultura, 

referente a florestas plantadas de 

espécies nativas ou de silvicultura, 

referente a florestas plantadas de 

espécies exóticas. 

BAIXA 

CONFIANÇA EM BAIXA 

Empresários industriais estão 

descontentes com as condições 

atuais da economia brasileira 

e apontaram menos confiança 

em julho. Este resultado aparece 

no ICEI (Índice de Confiança 

do Empresário Industrial), da 

CNI (Confederação Nacional 

da Indústria), que recuou de 

51,4 pontos para 50,1 pontos. A 

queda do índice para um patamar 

praticamente sobre a linha 

divisória de 50 pontos indica a 

transição de um estado de confiança 

para um estado neutro. A 

pesquisa ouviu 1.271 indústrias 

por todo país, entre os dias 1º e 

5 de julho. O nível de confiança 

registrado é o menor desde 

maio de 2023. 

12 referenciaindustrial.com.br AGOSTO 2024

A FORMÓBILE 2024 FOI UM SUCESSO 

Nossa maior alegria foi receber cada um de 

nossos parceiros e amigos no nosso estande. 

SOMOS UMA EMPRESA TRADICIONAL COM TECNOLOGIA E KNOW-HOW 

DE 46 ANOS NA FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA A INDÚSTRIA MADEIREIRA. 

(19) 99781-8122 - (19) 3441-2887 - rotteng@rotteng.com.br - www.rotteng.com.br 

Rua Manoel David, 76 - Jd. N. Sra. de Fátima - Limeira | SP - CEP 13.482-374 

VENHA NOS VISiTAR | estande m7 

de 17 a 19 de setembro de 2024

NOTAS 

PODCAST REFERÊNCIA 

No último mês o estúdio do Podcast REFERÊNCIA teve como convidada Lisiane Nardi Tissot. Lisiane é catarinense de 

Campos Novos, publicitária formada pela PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) e é diretora comercial da Bonardi 

Painéis de Madeira. A Bonardi é uma empresa com 26 anos de tradição no segmento fabricando e fornecendo painéis 

de alto padrão para o mercado de móveis e decoração. 

A convidada contou sobre a história da Bonardi, fundada por seu pai, Francisco Nardi, no final dos anos 1990 e na época 

era uma empresa focada na produção de compensados. Lisiane antes de entrar na empresa estava no ramo de eventos e 

Gianpaulo Nardi, seu irmão e sócio, é engenheiro mecânico de formação e estava trabalhando em Joinville (SC) na época 

da fundação da Bonardi. “Na virada para o segundo 

ano da Bonardi meu pai e meu irmão me chamaram 

para conversar e me convidaram para assumir a parte 

financeira e comercial da empresa”, relata Lisiane. 

Um dos pontos tratados por Lisiane é a gestão 

de uma empresa familiar. A diretora conta que por 

mais que possa parecer difícil para alguns, o bom 

relacionamento entre ela e o irmão foi fundamental 

e o foco no melhor para a empresa esteve sempre 

em primeiro lugar. “Temos um entendimento muito 

claro de que dentro da empresa somos sócios e não 

irmãos, isso ajuda muito na gestão e na divisão das 

tarefas e das responsabilidades. Fora da empresa 

somos irmãos e falamos de tudo, menos de trabalho”, 

valoriza Lisiane. 

Nesses mais de 25 anos da Bonardi as dificuldades 

vieram e segundo Lisiane 2015 foi um momento 

mais crítico. Lisiane relata que o volume de vendas 

na época até era bom, mas o valor fazia com que 

a empresa ficasse presa no mesmo lugar. “Nesse 

período entendi que nem toda venda é positiva. 

Entendemos que precisávamos mudar algumas práticas, 

tomar uma nova direção e, assim, colocamos a 

Bonardi em uma direção melhor”, destaca Lisiane. 

Para o futuro Lisiane tem grandes perspectivas. 

Os planos já estão sendo feitos para os próximos 

anos e tem como foco melhorar ainda mais o atendimento 

dos clientes da Bonardi. “Temos ideias para 

2025, 2026 e vamos colocar em prática da melhor 

forma possível. Quero levar o melhor que fazemos 

para clientes em mercados que também estamos 

abrindo em outros países”, complementa Lisiane. 

O episódio completo o Leitor pode 

conferir no canal do youtube da Revista 

REFERÊNCIA: 

Foto: REFERÊNCIA 


Mato Grosso, chegamos! 

Agora a DRV é um ponto de 

apoio completo para o Florestal e o 

Madeireiro no centro-oeste 

e norte do Brasil. 

SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS 

Visando atender com mais agilidade e manter a proximidade com 

nossos parceiros, a DRV abre suas portas em Sinop. Oferecendo um 

catálogo robusto que inclui suas renomadas facas e serras, além de 

EPIs, correntes e sabres para harvesters, afiadoras de correntes, 

mangueiras hidráulicas, conexões hidráulicas, e muito mais.

NOTAS 

MOVELSUL BRASIL 

LANÇA PROJETO PARA 2025 

A feira Movelsul Brasil, com mais de 45 anos, lançou uma inovação para a sua XXIV edição, que ocorrerá de 17 a 

20 de fevereiro de 2025, em Bento Gonçalves (RS). Para ampliar o alcance da feira, foi criado o Movelsul Conecta, 

espaço que trará novos segmentos de expositores e ainda mais possibilidades de negócios, networking e conhecimento 

para o setor moveleiro. A Movelsul Brasil tradicionalmente reúne os principais fabricantes nacionais de 

móveis, colchões, estofados e decoração nos pavilhões A, B, C e D do Parque de Eventos de Bento Gonçalves. O 

Movelsul Conecta, localizado no pavilhão E, marca um importante passo na expansão da feira, pois atrairá segmentos 

como corporativo, planejados, decoração e serviços para o varejo (e-commerce, logística, sistema de gestão, 

marketing), além de espaço para palestras e a mostra do Prêmio Salão Design 2025. Conforme a presidente do 

Sindmóveis (Sindicato das Indústrias do Mobiliário), Gisele Dalla Costa, o Movelsul Conecta é resultado de muito 

planejamento e pesquisa. “Após a edição de 2023, muitos visitantes sinalizaram que gostariam de maior diversidade 

de segmentos na feira. Vimos uma oportunidade de expandir o evento e atender às demandas do mercado. 

Vamos conectar pessoas e empresas, possibilitando parcerias entre indústrias, lojas, importadores, prestadores de 

serviços e especificadores do setor”, afirmou. 

Foto: Cesar Silvestro 


NOTAS 


TRAMONTINA MADEIRAS 

VENDE FÁBRICA PARA GRUPO DE SANTA CATARINA 

A Tramontina Madeiras S.A. vendeu sua fábrica de Encruzilhada do Sul (RS) para o Grupo Rohden, de 

Santa Catarina. Conforme prevê o contrato, a Rohden assumirá a operação na planta, que tem cerca de 

33 mil m 2 (metros quadrados). O quadro atual de funcionários da fábrica deve ser mantido pela compradora. 

A Rohden é reconhecida como a maior produtora de portas do Brasil e planeja utilizar o maquinário 

da unidade para produzir componentes para seus produtos. O Grupo Rohden terá a oportunidade de 

aumentar sua capacidade produtiva e aumentar o número de trabalhadores em suas fábricas localizadas 

em Salete (SC), Pouso Redondo (SC) e Taió (SC), como resultado dessa compra. A Tramontina Madeiras 

S.A. foi fundada em 1990 e usa madeira de pinus de florestas plantadas legalmente e manejadas de 

forma sustentável. A fábrica agora mantém uma estrutura moderna e bem equipada para produção de 

madeira serrada e utilidades graças ao desenvolvimento de novas tecnologias para aproveitamento da 

matéria-prima. 


NOTAS 

AMAPÁ 

EXPORTA MADEIRA CERTIFICADA 

O Amapá iniciou a exportação de madeira certificada para a Guiana Francesa. É a primeira vez que o Estado 

envia o produto para o território francês. O transporte das 40 toneladas – o equivalente a 29,1 m 3 (metros 

cúbicos) -, ocorreu na primeira semana de julho de 2024 e é resultado da política de desenvolvimento bioeconômico 

e de relações internacionais, implementadas pelo governo do Amapá. O material exportado foi 

produzido pela TW Forest, empresa que executa o maior plano de manejo florestal sustentável do Brasil, no 

município de Mazagão (AP). A exportação de produtos do Amapá para a Guiana Francesa pela ponte binacional 

reforça o compromisso dos governos do Estado e da Guiana Francesa firmados na retomada das relações 

internacionais, a partir das reuniões da Comissão Mista Transfronteiriça Brasil-França, nos últimos 2 anos. Para 

o secretário de Estado de Planejamento – Seplan -, Lucas Abrahão, a partir de agora, o Amapá pode garantir 

que exporta produtos da bioeconomia para o comércio da Europa. “O Amapá, de fato, vai poder dizer que 

exporta produtos da sua bioeconomia, uma madeira que é fruto de um plano de manejo florestal sustentável, 

que dialoga com a comunidade do Maracá, que distribui renda e que tem certificações internacionais, como o 

FSC, PEFC e, claro, o nosso Selo Amapá”, garantiu o secretário. 

Foto: Agência e Netto Lacerda/GEA 


CUPIM SUBTERRÂNEO 

NORMA ASTM D:3345-74 (1999) 

AVALIAÇÃO 10 

CIPERTRIN MD foi aplicado em painéis compensados pelo processo de adição à cola e tratamento superficial, posteriormente 

estes painéis foram submetidos ao ataque de CUPINS SUBTERRÂNEOS conforme NORMA ASTM D:3345-74 (1999) 

(Stabd Test Method for Laboratory Evoluation of Wood and Other Cellulosic Materials for Resistence to Termites), obtendo 

resultados de avaliação 10, onde demonstra total eficiência contra o ataque dos CUPINS SUBTERRÂNEOS, atendendo 

assim, a Norma de Preservação de Madeira ABNT 16143 (Sistema de Categoria de Uso). 

• Líder no tratamento inseticida de painéis de 

madeira, (compensados, MDF, HDF, OSB, e outros) 

por adição à cola e tratamento superficial; 

• Indicadores: EC 257-842-9 / 

CAS 52315-07-08 / EPA 70506-10; 

• Compatível com resinas de última geração; 

• Formulado líquido de emulsão concentrada a 

base d’água, não contendo Hidrocarbonetos 

aromáticos; 

• Fácil diluição em água, para tratamentos por 

imersão de madeiras serradas. 

Rua Cyro Correia Pereira, 3209 • CIC • Curitiba (PR) 

(41) 3347-8282 / Dep. Técnico (41) 9.9971-9116 msm@msmquimica.ind.br 

www.msmquimica.ind.br

NOTAS 

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O 

V WOODTRADE BRAZIL 

Estão abertas as inscrições para o V Woodtrade Brazil, que acontecerá em 16 de setembro de 2024, no Centro 

de Eventos Sistema Fiep, em Curitiba (PR). O evento marca o início da Semana Internacional da Madeira, que 

prossegue até o dia 19 de setembro. Realizado em uma parceria da Abimci (Associação Brasileira da Indústria 

de Madeira Processada Mecanicamente), com a FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) e a Malinovski, 

o Woodtrade Brazil reunirá empresários de diferentes regiões e segmentos madeireiros do país, proporcionando 

oportunidade de conexão, diálogo e troca de conhecimentos, trazendo palestras com empresários 

nacionais e especialistas internacionais. Entre os temas abordados estarão avaliações e tendências de mercado, 

suprimento florestal e competitividade das exportações. Os assuntos serão apresentados a um público qualificado, 

incluindo industriais e diversos atores da cadeia produtiva. 

As inscrições podem ser feitas 

no link: V Woodtrade Brazil: 

https://bit.ly/woodtrade2024 

Fotos: divulgação 


NOTAS 

NOTA DE FALECIMENTO 

A Revista REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL lamenta o falecimento da senhora Ingeborg Bremer, a 

Dona Inha, que trabalhou no setor financeiro da H. Bremer durante 50 anos, sendo colega de trabalho, 

irmã do senhor Horst Bremer (in memorian). A senhora Ingeborg faleceu na madrugada do último dia 17 

de julho, deixando dois filhos e cinco netos. A direção e colaboradores da indústria H.Bremer e Filhos 

Ltda divulgou nota comunicando, com pesar, o falecimento. “Foram cinco décadas de dedicação à H. 

Bremer, com muito afinco, comprometimento e principalmente amor pelo o que realizava. Que Deus, na 

sua infinita bondade conforte nossos corações entristecidos, dos familiares e dos amigos. Sentiremos saudades 

e somos muito gratos pelo seu trabalho e dedicação para com a H. Bremer & Filhos Ltda ao longo 

destes anos”, descreve o trecho da nota. A H. Bremer é uma empresa situada em Rio do Sul (SC), com 78 

anos de atividades, que fornece equipamentos para indústrias de mais de 15 segmentos diferentes como 

celulose e papel, alimentício, têxtil, entre outros. 

Foto: H.Bremer 


NOTAS 

Foto: divulgação e ABWF 

ABWF 

TEM NOVA DIRETORIA 

A ABWF (Associação Brasileira de Wood Frame), elegeu durante sua assembleia geral ordinária realizada em 

junho, a nova diretoria para o biênio 2024-2026. Euclesio Finatti foi eleito presidente. A nova diretoria assume 

a associação com uma visão estratégica voltada para a expansão do uso do sistema construtivo industrializado 

wood frame, tendo como premissa o fortalecimento de parcerias com os setores público e privado, promovendo 

capacitação técnica e disseminando informações sobre os benefícios dessa tecnologia construtiva. A 

nova diretoria também tem entre seus objetivos a intensificação de esforços na área de normatização, garantindo 

que o wood frame continue a evoluir com segurança e qualidade. “É essencial que as empresas que já 

estão no mercado, e as que desejarem entrar, realizem suas obras dentro dos parâmetros estabelecidos na 

norma NBR16936 de julho de 2023 - Edificações em light wood frame. Nosso papel como associação é acompanhar 

estes movimentos e, quando necessário, defender institucionalmente os interesses das empresas associadas 

à ABWF frente aos órgãos competentes”, defendeu o novo presidente. 


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NOTAS 

MADEIRA 

NA CONSTRUÇÃO CIVIL 

A ABAF (Associação Baiana das Empresas de Base Florestal) em parceria com a ConstruNordeste, feira da construção 

civil do norte e nordeste do Brasil, que aconteceu no inicio de agosto em Salvador (BA), promoveu no 

evento uma palestra sobre o uso da madeira na construção civil. Com o tema: MLC - a conexão sustentável entre 

o passado e o futuro da construção; os arquitetos Maurício Delrei e Robson Cardoso (da Delrei Brasil) apresentaram 

a MLC (Madeira Laminada Colada) e como este material está transformando o setor da construção civil. “A 

madeira está renascendo como a melhor opção para o futuro da construção. A MLC não é apenas um retorno 

às nossas raízes, mas uma revolução sustentável que combina a durabilidade e a beleza da madeira com a tecnologia 

moderna. É uma escolha inteligente que atende às exigências ambientais de hoje, proporcionando uma 

alternativa renovável e eficiente aos materiais tradicionais”, explicou Maurício Delrei. A presidente de ABAF, Mariana 

Lisbôa, ressaltou a importância da feira. “Sempre nos interessam eventos que contribuam para que o setor 

florestal brasileiro se expanda e se desenvolva sobre bases sustentáveis. As vantagens competitivas da madeira 

plantada para o setor de construção civil também são de interesse da ABAF, que vem investindo na divulgação 

do uso múltiplo da madeira”, informou Mariana. 

Foto: ABAF 


NOTAS 


GREVE 

DO IBAMA AFETA SETOR MADEIREIRO 

Em greve há mais de 35 dias, o movimento dos servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente 

e dos Recursos Naturais Renováveis) tem causado impactos negativos e prejuízos para as indústrias do setor 

madeireiro do norte do Brasil. O presidente do Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de 

Mato Grosso), Felipe Antoniolli, disse que a paralisação de serviços como documentações, liberações de produtos 

e despachos realizados pelo Ibama, para prosseguirem atividades tem causado colapso geral. “Muitas 

metragens de metros cúbicos de madeira não estão conseguindo que seja realizada a exportação. Hoje você 

tem um manejo florestal (extração seletiva de árvores) que tem toda uma cadeia de custódia, que tem todo um 

licenciamento ambiental, tanto de Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente), tanto de Ibama, aí você tem 

um contrato com os clientes do exterior, e todas essas exigências, elas por mais que sejam já validadas, não está 

conseguindo exportar madeira, gerando um transtorno absurdo para o setor”, afirmou. Felipe destacou que 

diretorias dos setores afetados tem procurado os órgãos governamentais, federações e indústrias, para haver 

diálogo positivo com os servidores do Ibama, para que as exportações de indústrias mato-grossenses possam 

ser retomadas. “A gente não é contra o pleito deles, a gente entende que realmente tem que ter essa melhora, 

mas também que não pode atrapalhar de forma tão brutal o setor como está sendo prejudicado no caso”, salientou 

Felipe Antoniolli. 


NOTAS 

PROTOCOLO 

DE INTENÇÕES PARA CADEIA PRODUTIVA 

A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) e o Mapa (Ministério 

da Agricultura e Pecuária), por meio da SDI (Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação 

e Cooperativismo) assinaram um Protocolo de Intenções voltado ao apoio e fortalecimento das ações 

da Rede Floresta + Iniciativa Conexão Florestal, no âmbito do Plano Floresta + Sustentável. O protocolo 

representa a intenção de levar ao ministério, ações colaborativas e integradas, possibilitando ações voltadas 

à recuperação de áreas degradadas e reflorestamento, além do desenvolvimento da cadeia produtiva 

florestal, impactando positivamente os produtores. De acordo com Paulo Pupo, superintendente da Abimci, 

a assinatura do documento é mais um passo para o fortalecimento das relações da entidade com o Mapa. 

“O objetivo é empregar os esforços necessários para apoiar as iniciativas que promovem a recuperação e o 

manejo sustentável das florestas e, ao mesmo tempo, fomentam o desenvolvimento econômico. Por meio 

do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas e o Floresta+Sustentável, o Mapa tem nos representado 

enquanto setor produtivo de base florestal, que só cresce economicamente, gerando emprego 

e renda, agregando preservação e produtividade”, disse Paulo Pupo. 

Foto: Abimci 


PÓRTICO 

Inovação Sustentável em Mato Grosso 

O Estado de Mato Grosso lançou um projeto inovador, 

o Pórtico - Módulo TecnoÍndia, um projeto que possibilita 

a aplicação de tecnologias sustentáveis utilizando madeira 

dos Planos de Manejo Florestal Sustentável. O Pórtico é 

um modelo referenciado na tecnologia indígena, o projeto 

promove a construção eficiente e sustentável. Desenvolvido 

por meio da parceria do Centro das Indústrias Produtoras 

e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato 

Grosso (Cipem) em apoio a pesquisa coordenada pelo 

arquiteto e professor titular aposentado do Departamento 

de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de 

Mato Grosso (UFMT), José Afonso Portocarrero e 

acompanhado pelo Escritório de Inovação Tecnológica 

EIT/UFMT. 

Este protótipo resulta em uma escala de construção 

belíssima, versátil, moderna, de baixo custo, além de 

alta efetividade. A estrutura passou com louvor nos 

testes de carga realizados na UFMT, suportando uma 

tonelada no ponto mais alto. O modelo apresenta um 

grande potencial de aplicação em diversos projetos 

arquitetônicos, incluindo a construção civil, habitações 

de baixa renda e edificações indígenas. 

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APLICAÇÃO 

TAMANHO 

ESPECIAL 

A empresa Guararapes lançou, durante a For- 

Móbile 2024, um produto exclusivo no mercado 

nacional, o Mega MDF, um painel com cinco metros 

de comprimento, desenvolvido para receber 

cortes longitudinais e transversais, e atender a 

demanda por tamanhos especiais de painéis de 

MDF. “O Mega MDF e os demais lançamentos 

são resultados do investimento constante da Guararapes 

em tecnologia, inovação e capacidade 

produtiva. No último ano, nos consolidamos ainda 

mais entre os maiores produtores de painéis de 

madeira do continente, com a finalização da nossa 

nova linha de produção”, detalha Humberto 

Oliveira, diretor Comercial e de Marketing da empresa. 

O produto é fabricado na nova operação 

industrial da marca, inaugurada no complexo de 

Caçador (SC), considerada a maior planta de MDF 

das Américas. 

NOVOS PRODUTOS 

EM MDF 

Outra inovação no setor é o 

G-Door, um MDF de hiper baixa 

densidade desenvolvido para 

ser utilizado como enchimento 

de portas de MDF ou de 

madeira laminada. Ideal para 

substituir a colmeia de papelão 

ou o sarrafeado de madeira, 

com uma maior leveza e resistência. 

Também, durante a feira, 

foi lançado o MultiRipas, um 

processo tecnológico de corte 

dos painéis do Mega MDF em 

múltiplas ripas no sentido longitudinal 

da chapa. Indicado para 

produção de móveis seriados, 

rodapés, rodameios, boiseries e 

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FRASES 

“O CUSTO BRASIL É O CHAMADO CUSTO INÚTIL. É INÚTIL 

PORQUE NÃO AGREGA NADA PARA NINGUÉM. É UMA 

DESVANTAGEM RELATIVA QUANDO O EMPRESÁRIO BRASILEIRO VAI 

COMPETIR COM O PRODUTO ESTRANGEIRO, TANTO NO MERCADO 

INTERNO, QUANTO NO MERCADO EXTERIOR” 

LEO DE CASTRO, VICE-PRESIDENTE DA CNI 

(CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA) 

“COMEMORANDO 

20 ANOS DE 

FORMÓBILE, FECHAMOS 

A 10ª EDIÇÃO 

SUPERANDO TODAS AS 

EXPECTATIVAS. SEJA PELA 

QUALIFICAÇÃO, SEJA PELO 

VOLUME DE PROFISSIONAIS 

PRESENTES AO LONGO DOS 

QUATROS DIAS DE VISITAÇÃO” 

TATIANO SEGALIN, 

BUSINESS 

MANAGER DA 

FORMÓBILE (FEIRA 

INTERNACIONAL 

DA INDÚSTRIA 

DE MÓVEIS E 

MADEIRA). 

“A MEDIDA REFORÇA O PAPEL CENTRAL DA 

INDÚSTRIA MOVELEIRA NESSE MOMENTO TÃO 

SENSÍVEL E DEMONSTRA COMO A EXTENSÃO DA 

ISENÇÃO DO IPI SOBRE MOBILIÁRIO POR TODO 

TERRITÓRIO NACIONAL PODERIA CONTRIBUIR PARA 

A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE MUITAS 

FAMÍLIAS COM BAIXO ACESSO AO CONSUMO” 


IRINEU MUNHOZ, PRESIDENTE DA ABIMÓVEL (ASSOCIAÇÃO 

BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DO MOBILIÁRIO) SOBRE A ISENÇÃO 

DO IPI (IMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO) DE MÓVEIS 

PARA MORADORES DO RIO GRANDE DO SUL ATINGIDOS POR 

DESASTRES NATURAIS 

“PARA CRESCERMOS E 

ATRAIRMOS INVESTIMENTOS É 

NECESSÁRIO CONTARMOS COM UMA 

INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA 

MODERNA. POR ISSO É URGENTE 

QUE AS QUESTÕES PRIORITÁRIAS 

SEJAM DISCUTIDAS ANTES DO 

NOVO PROCESSO DE CONCESSÃO DA 

MALHA SUL” 

EDSON VASCONCELOS, PRESIDENTE 

DO SISTEMA FIEP (FEDERAÇÃO DAS 

INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ) 

AO APRESENTAR UM ESTUDO 

INÉDITO SOBRE MODAL FERROVIÁRIA 

NO PARANÁ 


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ENTREVISTA 

REDUZIR O 

CUSTO BRASIL 

REDUCING THE 

CUSTO BRASIL 

O 

chamado Custo Brasil, que chega a R$ 1,7 trilhão, 

conforme anunciado pelo MDIC (Ministério de Desenvolvimento, 

Indústria, Comércio e Serviços) em 2023 é 

pauta das entidades representativas do setor produtivo 

brasileiro. Para enfrentar este desafio, o MDIC criou um 

grupo de trabalho para atuar no sentido de melhorar a competitividade 

da indústria nacional e rever os custos de produção. Para saber 

mais sobre este trabalho a Revista REFERÊNCIA MADEIRA INDUS- 

TRIAL conversou com Andrea Macera, servidora pública de carreira 

do poder Executivo Federal, atual coordenadora do GT (Grupo de 

Trabalho) Custo Brasil e secretária de Competitividade e Política 

Regulatória do MDIC. A importância da regulação para o desenvolvimento 

econômico e o trabalho coordenado entre diferentes órgãos 

são alguns dos desafios apontados na entrevista. 

Foto: Gabriel Lemes -ASCOM do MDIC 

ENTREVISTA 

The so-called Custo Brasil (Cost of carrying out business in Brazil), 

which reached R$ 1.7 trillion in 2023, as announced by the 

Ministry of Development, Industry, Trade, and Services (Mdic), 

is on the agenda of the organizations representing the Brazilian 

Productive Sector. To meet this challenge, Mdic has created a 

working group to improve the competitiveness of the domestic industry 

and review production costs. To learn more about this work, REFERÊNCIA 

Madeira Industrial spoke with Andrea Macera, a career Federal Executive, 

current coordinator of the Custo Brasil Working Group, and Secretary of 

Competitiveness and Regulatory Policy at Mdic. The importance of regulation 

for economic development and the coordination of work between 

different bodies are some of the challenges highlighted in the interview. 

ANDREA MACERA 

FORMAÇÃO PROFISSIONAL: RELAÇÕES INTERNACIONAIS – UNB 

(UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA); MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO 

E NEGÓCIOS - UTEXAS (THE UNIVERSITY OF TEXAS AT AUSTIN); 

DOUTORADO EM ECONOMIA – UCB (UNIVERSIDADE CATÓLICA 

DE BRASÍLIA) 

CARGO: SECRETÁRIA DE COMPETITIVIDADE E POLÍTICA 

REGULATÓRIA DO MDIC (MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, 

INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS) E COORDENADORA DO 

GT CUSTO BRASIL 

PROFESSIONAL EDUCATION: INTERNATIONAL RELATIONS - UNIVERSITY OF BRASILIA 

(UNB); MASTER’S IN BUSINESS ADMINISTRATION - UNIVERSITY OF TEXAS AT AUSTIN 

(UTEXAS); PHD IN ECONOMICS - CATHOLIC UNIVERSITY OF BRASILIA (UCB) 

FUNCTION: SECRETARY FOR COMPETITIVENESS AND REGULATORY POLICY AT 

THE MINISTRY OF DEVELOPMENT, INDUSTRY, TRADE, AND SERVICES (MDIC) AND 

COORDINATOR OF THE CUSTO BRASIL WORKING GROUP 


ENTREVISTA 

COMO FOI SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL 

ATÉ ASSUMIR A SECRETARIA DE COMPETITI- 

VIDADE E POLÍTICA REGULATÓRIA DO MDIC 

(MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚS- 

TRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS)? 

Sou servidora de carreira do Poder Executivo 

Federal desde 1994. Ocupei os cargos de subsecretária 

de Concorrência e Comércio Internacional no 

MF (Ministério da Fazenda), assessora na CAMEX 

(Câmara de Comércio Exterior), diretora de Competitividade 

no MDIC e assessora na ABDI (Agência 

Brasileira de Desenvolvimento Industrial). Atuei em 

políticas de concorrência, comércio exterior e de 

apoio ao setor produtivo, tendo participado dos fóruns 

negociadores do Mercosul, da OMC (Organização 

Mundial de Comércio) e da OCDE (Organização 

para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). 

Desde 2023, estou à frente da Secretaria de Competitividade 

e Política Regulatória do MDIC. 

QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS À FRENTE 

DA SECRETARIA? 

Trata-se de uma secretaria nova na estrutura do 

MDIC, cuja missão é promover a competitividade 

do setor produtivo por meio da melhoria regulatória. 

Vejo três desafios principais para garantir o 

cumprimento da missão da secretaria e fortalecê-la 

institucionalmente. O primeiro é comunicar a importância 

da regulação para o desenvolvimento econômico. 

A regulação, no sentido amplo, refere-se ao 

conjunto de instrumentos jurídico-normativos (leis, 

decretos, regulamentos e outras normas infralegais) 

do qual dispõe o governo para estabelecer obrigações 

a serem cumpridas pelos cidadãos, pelo setor 

privado e pelo próprio governo. Atuar na melhoria 

regulatória significa não apenas rever normas 

ou marcos regulatórios, mas também aperfeiçoar 

mecanismos de elaboração da regulação, ou seja, 

atuar no processo regulatório. O segundo desafio é 

estabelecer uma agenda de trabalho robusta, com 

programas e projetos que atendam às demandas do 

setor produtivo. O terceiro é executar esses programas 

e projetos de maneira coordenada com os diferentes 

órgãos de governo. A coordenação de todas 

as ações é fundamental, pois a melhoria regulatória 

passa por todos os órgãos de governo. 

EM 2023 FOI DIVULGADO QUE O CUSTO 

BRASIL GIRA EM TORNO DE R$ 1,7 TRILHÃO. 

ESTE CUSTO ABRANGE TODO SETOR PRODU- 

TIVO DE FORMA IGUAL? 

O Custo Brasil constitui o principal tema da pauta 

das entidades representativas da indústria brasileira. 

Trata-se de um conceito bastante amplo, que 

se refere a um conjunto de ineficiências expressas 

WHAT WAS YOUR CAREER BEFORE YOU 

BECAME SECRETARY FOR COMPETITIVENESS 

AND REGULATORY POLICY AT THE MDIC (MI- 

NISTRY OF DEVELOPMENT, INDUSTRY, TRADE, 

AND SERVICES)? 

I have been a career civil servant in the Federal 

Executive Branch since 1994. I have held the 

positions of Undersecretary for Competition and 

International Trade at the Ministry of Finance (MF), 

Advisor at the Chamber of Foreign Trade (Canex), 

Director of Competitiveness at Mdic, and Advisor 

at the Brazilian Industrial Development Agency 

(Abdi). I have worked on competition policy, foreign 

trade, and support to the Productive Sector, 

participating in the negotiating forums of Mercosur, 

the World Trade Organization (WTO), and the Organization 

for Economic Cooperation and Development 

(Oecd). Since 2023, I have been in charge of 

the Secretary of Competitiveness and Regulatory 

Policy of Mdic. 

WHAT ARE THE MAIN CHALLENGES FA- 

CING THE SECRETARY? 

This is a new secretary within the Mdic structure 

whose mission is to promote the competitiveness 

of the Productive Sector through better regulation. 

I see three main challenges to ensure the fulfillment 

of the Secretary’s mission and to strengthen it 

institutionally. The first is to communicate the importance 

of regulation for economic development. 

Regulation, in a broad sense, refers to the set of 

legal-normative instruments (laws, decrees, regulations, 

and other infra-legal norms) available to the 

government to establish obligations to be fulfilled 

by citizens, the Private Sector, and the Government 

itself. Acting to improve regulation means not 

only reviewing norms or legal frameworks but also 

improving the mechanisms for making regulation, 

in other words, acting on the regulatory process. 

The second challenge is to establish a robust work 

agenda with programs and projects that meet 

the needs of the Productive Sector. The third is to 

implement these programs and projects in coordination 

with the various government agencies. 

Coordination of all actions is fundamental because 

regulatory improvement involves all government 

agencies. 

IN 2023, IT HAS BEEN REPORTED THAT 

THE CUSTO BRASIL WAS AROUND R$1.7 

TRILLION. DOES THIS COST AFFECT THE ENTI- 

RE PRODUCTIVE SECTOR IN THE SAME WAY? 

The Custo Brasil is the main issue on the agenda 

of organizations representing Brazilian industry. 

It is a very broad concept that refers to a series of 


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ENTREVISTA 

em legislações e regulamentações inadequadas e 

em deficiências no provimento de bens públicos. De 

forma simples, são entraves que oneram o ambiente 

de negócios, impactando a operação de empresas 

de diversos portes e segmentos, encarecendo produtos 

e serviços e comprometendo investimentos e 

a geração de empregos e renda no país. 

QUAIS OS PRINCIPAIS CUSTOS PARA O SE- 

TOR PRODUTIVO? 

O indicador de Custo Brasil foi definido como a 

despesa adicional paga pelas empresas brasileiras 

para produzir no país, em comparação com os países 

da OCDE (Organização para a Cooperação e 

Desenvolvimento Econômico). Seu cálculo leva em 

consideração todo o ciclo de vida de uma empresa, 

com base em indicadores de 12 áreas vitais para 

a competitividade do setor empresarial: abrir um 

negócio, financiar, contratar capital humano, dispor 

de infraestrutura, acessar insumos básicos, atuar em 

ambiente jurídico adequado, integrar cadeias globais 

de valor, honrar tributos, acessar serviços públicos, 

reinventar o negócio, competir de forma justa e 

retornar ou encerrar o negócio. Os principais custos 

estão em cinco áreas: sistema tributário, emprego 

de capital humano, infraestrutura, financiamento e 

ambiente jurídico-regulatório. 

O CHAMADO CUSTO BRASIL PREJUDICA A 

ATUAÇÃO DE EMPRESAS DE CAPITAL NACIO- 

NAL NO MERCADO GLOBAL? 

Estimativa atualizada do Custo Brasil, obtida a 

partir do estudo realizado pelo MBC (Movimento 

Brasil Competitivo), em parceria com o MDIC (Ministério 

do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e 

Serviços) aponta para o valor em R$ 1,7 trilhão por 

ano, equivalente a 19,5% do PIB (Produto Interno 

Bruto). Do cidadão comum ao setor produtivo, todos 

pagam por esse custo: um sistema tributário 

complexo, gargalos de infraestrutura, excesso de 

burocracia e insegurança jurídica, elementos que 

impactam negativamente a competitividade. 

inefficiencies that are expressed in inadequate laws 

and regulations and deficiencies in the provision of 

public goods. In simple terms, they are obstacles 

that burden the business environment, affecting 

the operations of companies of different sizes and 

segments, making products and services more 

expensive, and jeopardizing investments and the 

generation of jobs and income in the Country. 

WHAT ARE THE MAIN COSTS FOR THE 

PRODUCTIVE SECTOR? 

The Custo Brasil indicator has been defined as 

the additional costs that Brazilian companies have 

to produce in the Country, compared to Organization 

for Economic Cooperation and Development 

(Oecd) countries. Its calculation takes into account 

the entire life cycle of a company, based on indicators 

in 12 areas crucial to the competitiveness of 

the Business Sector: starting a business, financing, 

hiring human capital, having infrastructure, accessing 

basic inputs, operating in an appropriate 

legal environment, integrating global value chains, 

paying taxes, accessing public services, reinventing 

the business, competing fairly, and returning 

or closing the business. The main costs are in five 

areas: the tax system, the use of human capital, infrastructure, 

financing, and the legal and regulatory 

environment. 

DOES THE SO-CALLED CUSTO BRASIL HIN- 

DER THE PERFORMANCE OF NATIONAL CAPI- 

TAL COMPANIES IN THE GLOBAL MARKET? 

An updated estimate of the Custo Brasil, based 

on a study conducted by the Movement for a Competitive 

Brazil (MBC) in collaboration with the Ministry 

of Development, Industry, Trade, and Services 

(Mdic), puts the figure at R$ 1.7 trillion per year, or 

19.5% of the Gross Domestic Product (GDP). From 

ordinary citizens to the Productive Sector, everyone 

pays these costs: a complex tax system, infrastructure 

bottlenecks, excessive bureaucracy, and legal 

uncertainty, all of which have a negative impact on 

competitiveness. 

O INDICADOR DE CUSTO BRASIL FOI DEFINIDO COMO A 

DESPESA ADICIONAL PAGA PELAS EMPRESAS 

BRASILEIRAS PARA PRODUZIR NO PAÍS, EM COMPARAÇÃO COM OS 

PAÍSES DA OCDE (ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E 

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO) 


ENTREVISTA 

O QUE ESTÁ SENDO FEITO PARA TENTAR 

REDUZIR ESSE CUSTO PARA O SETOR PRODU- 

TIVO? 

A Secretaria de Competitividade e Política Regulatória 

tem trabalhado em quatro frentes: Estratégia 

de redução do Custo Brasil, no âmbito do Conselho 

Nacional de Desenvolvimento Industrial, com 40 

projetos aprovados; Estratégia de Melhoria Regulatória, 

no âmbito do Pro-Reg (Decreto 11.738/23); 

Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual, 

com plano de ação 2023-25 já lançado; e Estratégia 

Nacional de Infraestrutura da Qualidade, em construção. 

QUAIS SÃO AS INSTITUIÇÕES QUE COM- 

PÕEM O GT CUSTO BRASIL? 

O GT para Redução do Custo Brasil foi instituído 

pela resolução CE/CNDI/MDIC número 3, de 09 de 

agosto de 2023. Dele fazem parte 17 ministérios, 

além da FINEP e do BNDES. Esse GT possui as 

seguintes competências: Submeter ao CNDI propostas 

de atos normativos de responsabilidade do 

Poder Executivo; Apreciar propostas e fazer sugestões 

de medidas regulatórias para o aumento da 

competitividade da economia brasileira; Identificar 

fatores que acarretem em custos excessivos para se 

produzir na economia brasileira ou em entraves à 

atividade produtiva; Propor o aperfeiçoamento de 

políticas públicas que tenham impacto sobre a competitividade 

da economia brasileira. 

COMO ESTÁ ORGANIZADO O TRABALHO 

DO GT CUSTO BRASIL? 

A partir de uma consulta pública realizada pela 

Secretaria de Competitividade e Política Regulatória, 

estabeleceu-se uma agenda de trabalho 

que conta com 17 projetos para execução do GT e 

outros 24 projetos que estão sendo monitorados, 

totalizando 40 projetos. Todos eles dizem respeito a 

alguma ineficiência regulatória da economia brasileira. 

Trata-se do GT com o maior número de iniciativas 

no âmbito da Nova Indústria Brasil. 

O QUE O SETOR PRODUTIVO PODE ESPE- 

RAR COMO RESULTADO DO GT CUSTO BRASIL? 

O resultado esperado é o aumento da competitividade 

por meio da melhoria regulatória, ou seja, 

a redução do Custo Brasil. Espera-se trazer uma 

redução de, ao menos, R$ 300 bilhões nos próximos 

anos. 

QUAL A IMPORTÂNCIA DAS PRÁTICAS RE- 

GULATÓRIAS PARA A ECONOMIA NACIONAL? 

Não se pode pensar em crescimento econômico 

sustentado sem pensar na melhoria da qualidade 

WHAT IS BEING DONE TO REDUCE THESE 

COSTS FOR THE PRODUCTIVE SECTOR? 

The Secretary of Competitiveness and Regulatory 

Policy is working on four fronts: The Custo Brasil 

Reduction Strategy, under the National Industrial 

Development Council, with 40 approved projects; 

the Regulatory Improvement Strategy, under Pro- 

-Reg (Decree 11.738/23); the National Intellectual 

Property Strategy, with the 2023-25 Action Plan 

already launched; and the National Quality Infrastructure 

Strategy, being formalized. 

WHICH INSTITUTIONS MAKE UP THE CUS- 

TO BRASIL WORK GROUP? 

The Custo Brasil Reduction Work Group was 

created by CE/Cndi/Mdic Resolution No. 3 of 

August 9, 2023. It includes 17 ministries, as well 

as Finep and Bndes. This Work Group has the 

following responsibilities: to submit to Cndi proposals 

for normative acts for which the Executive 

Branch is responsible; to evaluate proposals and 

make suggestions for regulatory measures to increase 

the competitiveness of the Brazilian economy; 

to identify factors that cause excessive production 

costs in the Brazilian economy or obstacles to productive 

activity; to propose the improvement of 

public policies that have an impact on the competitiveness 

of the Brazilian economy. 

HOW IS THE WORK OF THE CUSTO BRASIL 

WORK GROUP? 

Based on a public consultation carried out by 

the Secretary for Competitiveness and Regulatory 

Policy, a work agenda was established that includes 

17 projects to be carried out by the Work Group 

and another 24 projects to be monitored, for a total 

of 40 projects. All of them are concerned about 

some regulatory inefficiency in the Brazilian economy. 

This is the Work Group with the largest number 

of initiatives within Nova Indústria Brasil (New 

Industry Brazil). 

WHAT CAN THE PRODUCTIVE SECTOR EX- 

PECT AS A RESULT OF CUSTO BRASIL WORK 

GROUP? 

The expected result is an increase in competitiveness 

through improved regulation, in other 

words, a reduction in the Custo Brasil. It is hoped to 

achieve a reduction of at least R$ 300 billion in the 

next few years. 

HOW IMPORTANT ARE REGULATORY 

PRACTICES FOR THE DOMESTIC ECONOMY? 

You cannot think about sustainable economic 

growth without thinking about improving the qua- 


Notícias 

GAIDIZINSKI 

NA FORMÓBILE 

De 2 a 5 de julho, a Gaidzinski esteve 

presente na ForMóbile 2024, onde tivemos 

a oportunidade de mostrar ao mundo 

nossa essência e compromisso com o 

futuro da indústria. 

Durante todos os dias de feira, recebemos em 

nosso estande diversos clientes de toda a 

América Latina, com o objetivo de 

compreender melhor as necessidades futuras 

de suas indústrias. Além disso, buscamos 

ainda mais consolidar nosso espaço 

como parceiro no desenvolvimento de 

projetos automatizados para clientes. 

Esse momento também marcou um ponto 

crucial para a nova fase da empresa, onde 

apresentamos aos nossos clientes nosso novo 

momento e posicionamento de marca. 

Cada equipamento exposto e cada tecnologia 

apresentada reforçaram nosso compromisso 

em transformar e revolucionar o setor! 

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Braço do Norte, Santa Catarina, Brasil.

ENTREVISTA 

regulatória. O “Relatório de Competitividade de 

Investimento Global 2019-2020”, do Banco Mundial, 

aponta que o risco regulatório pode desencorajar 

empresas multinacionais de entrar ou expandir suas 

operações em um país. O efeito do risco regulatório 

no IED (Investimento Estrangeiro Direto) pode superar 

o da abertura comercial, mostrando que uma 

redução de 1 ponto percentual no risco regulatório 

aumenta a probabilidade de um investidor entrar 

ou expandir em um país anfitrião em 0,5 a 2 pontos 

percentuais. Portanto, atuar em prol do crescimento 

econômico e da geração de emprego e renda passa 

necessariamente por melhorar o ambiente de negócios. 

Em tempos de busca pelo equilíbrio fiscal, 

a regulação torna-se um pilar das políticas públicas, 

devendo ser eficiente, atingindo os objetivos a que 

se propõe e sem onerar o Estado e a sociedade. 

QUAL LEGADO PRETENDE DEIXAR DA SUA 

GESTÃO À FRENTE DA SECRETARIA DE COM- 

PETITIVIDADE E POLÍTICA REGULATÓRIA DO 

MDIC? 

O Brasil ocupa a 16ª posição de um total de 

18 países comparáveis no quesito ambiente de 

negócios, segundo o relatório Competitividade 

Brasil 2021-2022 da CNI (Confederação Nacional da 

Indústria). A posição brasileira é puxada para baixo 

pelo alto nível de burocracia (16ª colocação), pela 

percepção de insegurança jurídica (15ª colocação) e 

pela baixa qualidade da regulação (16ª colocação). 

Esses resultados confirmam que o Brasil precisa 

avançar, tornando imperativo o combate ao Custo 

Brasil. Esse é o principal legado que pretendo deixar: 

promover a melhoria regulatória e por meio 

dela aumentar a competitividade do setor produtivo, 

contribuindo para o desenvolvimento econômico, 

a geração de emprego e renda no país. 

lity of regulation. The World Bank’s Global Investment 

Competitiveness Report 2019-2020 points out 

that regulatory risk can deter multinational companies 

from entering or expanding their operations in 

a country. The effect of regulatory risk on Foreign 

Direct Investment can exceed that of trade openness, 

showing that a 1 percentage point reduction 

in regulatory risk increases the likelihood that an 

investor will enter or expand in a host country by 

0.5 to 2 percentage points. Therefore, action to 

promote economic growth, employment, and income 

generation must involve improving the business 

environment. In times of fiscal balance, regulation 

becomes a pillar of public policy and must be efficient, 

achieving its objectives without burdening 

the State and society. 

WHAT LEGACY WOULD YOU LIKE TO LE- 

AVE AS HEAD OF MDIC’S COMPETITIVENESS 

AND REGULATORY POLICY SECRETARY? 

According to the National Confederation of 

Industry (CNI) Brazil Competitiveness 2021-2022 

report, Brazil ranks 16th out of 18 comparable 

countries in terms of business environment. Brazil’s 

position is dragged down by the high level of red 

tape (16th), the perception of legal uncertainty 

(15th), and the low quality of regulation (16th). 

These results confirm that Brazil needs to move forward, 

which makes it imperative to fight the Custo 

Brasil. This is the main legacy that I want to leave: 

to promote the improvement of the regulatory 

environment, thereby increasing the competitiveness 

of the Productive Sector and contributing to 

economic development and the generation of jobs 

and income in the Country. 

O RESULTADO ESPERADO COM O GRUPO DE 

TRABALHO É O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE POR 

MEIO DA MELHORIA REGULATÓRIA, OU SEJA, A REDUÇÃO DO 

CUSTO BRASIL. ESPERA-SE TRAZER UMA REDUÇÃO DE, AO 

MENOS, R$ 300 BILHÕES NOS PRÓXIMOS ANOS 


Desde 1968, MION&MOSOLE I.A.I. S.p.A. desenvolve e projeta sistema de exaustão e tratamento de pó, 

moagem, sistemas de tratamento de purificação de fumaça proveniente da queima de resíduos de 

madeira. 

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INFORME PUBLICITÁRIO



PRINCIPAL 

PARCERIA 

QUE IMPULSIONA 

A COMPETITIVIDADE 

PROJETO DESENVOLVIDO 

PELO INSTITUTO SENAI 

DE TECNOLOGIA EM 

MADEIRA E MOBILIÁRIO 

E O SINDUSMADEIRA 

ELEVOU OS PADRÕES DE 

OITO EMPRESAS 



PARTNERSHIP 

TO INCREASE 

COMPETITIVENESS 

PROJECT DEVELOPED BY THE 

SENAI INSTITUTE OF TECHNOLOGY 

IN WOOD AND FURNITURE AND 

SINDUSMADEIRA RAISES THE 

STANDARDS OF EIGHT COMPANIES 

AGOSTO 2024 55

PRINCIPAL 

O 

IST (Instituto Senai de Tecnologia) em 

Madeira e Mobiliário, vinculado a Fiep 

(Federação das Indústrias do Estado 

do Paraná) finalizou com sucesso um 

projeto desenvolvido em parceria 

com o Sindusmadeira (Sindicato das Indústrias de 

Madeira). A iniciativa, viabilizada por meio do Edital 

de Inovação Fiep para Indústrias Sindicalizadas, 

representou um marco significativo para a indústria 

madeireira de Guarapuava (PR), trazendo avanços 

tecnológicos e melhorias nos processos produtivos. 

CONSULTORIA TECNOLÓGICA 

O analista do IST, Diogo Tosto, conta que a 

demanda surgiu em novembro de 2022 durante 

reunião com o Sindusmadeira para discutir as necessidades 

do sindicato e explorar soluções oferecidas 

pelo IST em Madeira e Mobiliário. Segundo 

o profissional, a proposta foi elaborada em parceria 

com a gerência do instituto e foi apresentada em 

fevereiro de 2023, atendendo às necessidades de 

oito empresas do Sindusmadeira com soluções de 

metrologia e consultoria tecnológica. 

The Senai Institute of Technology (IST) in Wood 

and Furniture, linked to the Federation of 

Industries of Paraná (Fiep), has successfully 

completed a project developed in partnership 

with the Business Union of Wood Companies 

(Sindusmadeira). The initiative, made possible by the 

Fiep Innovation Call for Business Union Companies, 

represented an important milestone for the Guarapuava 

wood companies, bringing technological advances and 

improvements in production processes. 

TECHNOLOGICAL ADVICE 

IST analyst Diogo Tosto says that the demand arose in 

November 2022 during a meeting with Sindusmadeira to 

discuss the Business Union’s needs and explore solutions 

offered by the IST in Wood and Furniture. According to 

the Analyst, the proposal was drawn up in partnership 

with the Institute’s management and presented in February 

2023, meeting the needs of eight Sindusmadeira 

companies with metrology and technological consultancy 

solutions. 

To make the project feasible, Gabriel Veríssimo, the 

Business Union’s Executive Director, and Edson Ono, then 


O OBJETIVO CENTRAL 

FOI DE APRIMORAR 

OS REQUISITOS DE QUALIDADE 

DO COMPENSADO DE MADEIRA 

E OUTROS PRODUTOS 

MADEIREIROS, UTILIZANDO 

NORMATIVAS NACIONAIS E 

INTERNACIONAIS COMO 

REFERÊNCIA 

DIOGO TOSTO, ANALISTA DO IST 

Para viabilizar o projeto, Gabriel Veríssimo, 

executivo do sindicato e Edson Ono, à época presidente 

do Sindusmadeira, e as empresas associadas 

visitaram as instalações do IST Madeira e Mobiliário, 

fortalecendo ainda mais a colaboração. “As visitas 

às empresas em Guarapuava, realizadas em maio de 

2023, foram fundamentais para fechar o grupo das 

oito empresas participantes. O projeto foi aprovado 

em junho de 2023, iniciando formalmente suas 

atividades em agosto de 2023 e se estendendo até 

31 de maio de 2024”, explica Diogo. 

EXECUÇÃO E METODOLOGIAS 

O principal papel do IST no projeto foi a realização 

de ensaios laboratoriais dos produtos, análise 

técnica dos resultados e implementação de ações 

para garantir ou melhorar a qualidade dos produtos 

e processos. Segundo Diogo, durante os dez meses 

do projeto, foi realizado um trabalho colaborativo 

onde toda equipe técnica dos laboratórios contribuiu 

para o “objetivo central de aprimorar os requisitos 

de qualidade do compensado de madeira e 

outros produtos madeireiros, utilizando normativas 

nacionais e internacionais como referência”. 

Ainda segundo o profissional, além de elevar 

o nível do processo produtivo, o projeto visou 

reduzir perdas e custos, capacitando tecnicamente 

os colaboradores através de workshops focados 

em normas técnicas, organização de processos e 

controle de qualidade. 

President of the Business Union, along with the member 

companies, visited the IST Wood and Furniture facilities, 

further strengthening the collaboration. “The visits to 

the companies in Guarapuava (PR), which took place in 

May 2023, were fundamental in completing the group of 

eight participating companies. The project was approved 

in June 2023, with the formal start of activities in August 

2023, and ran until May 31, 2024,” explains Tosto. 

EXECUTION AND METHODOLOGY 

IST’s main role in the project was to carry out laboratory 

tests on the products, technically analyze the 

results, and implement actions to guarantee or improve 

the quality of the products and processes. According to 

Tosto, during the ten months of the project, collaborative 

work was carried out in which all the technical teams of 

the laboratories contributed to the “central objective of 

improving the quality requirements for wood plywood 

and other wood products, using national and international 

standards as a reference.” 

According to the Analyst, in addition to raising the 

level of the production process, the project aimed to 

reduce losses and costs by providing technical training 

for employees through workshops focused on technical 

standards, process organization, and quality control. 

BENEFITS AND RESULTS 

Through this partnership, some companies have had 

the opportunity to test their products in the laboratory for 

the first time, and the results have been used to develop 

AGOSTO 2024 57

PRINCIPAL 

BENEFÍCIOS E RESULTADOS 

Por meio desta parceria, algumas empresas tiveram 

pela primeira vez a oportunidade de realizar 

ensaios de seus produtos em laboratório e, com 

base nos resultados, foram desenvolvidas fichas 

técnicas que são essenciais para a relação com 

clientes e a conquista de novos mercados. 

“Em diversas empresas, houve revisão e padronização 

das variáveis do processo de fabricação, 

resultando em melhorias significativas nos indicadores 

de qualidade dos produtos e processos, além 

de reduzir retrabalhos”, afirma Diogo. 

Capacitações técnicas também foram realizadas 

para engajar os colaboradores quanto à importância 

da qualidade dos produtos. A implementação de 

melhorias e padronização no processo produtivo 

também trouxe benefícios financeiros, reduzindo 

custos em algumas empresas. 

Este projeto inovador não só trouxe melhorias 

tecnológicas e de processo para as empresas participantes, 

mas também fortaleceu a colaboração entre 

o IST Madeira e Mobiliário e a indústria madeireira 

de Guarapuava. Através de uma abordagem meticulosa 

e colaborativa, foram alcançados resultados que 

elevam a competitividade e qualidade dos produtos 

madeireiros no mercado nacional e internacional. 

technical data sheets, which are essential for customer 

relations and winning new markets. 

“In several companies, variables in the manufacturing 

process were reviewed and standardized, resulting in 

significant improvements in product and process quality 

indicators and a reduction in rework,” says Tosto. 

Technical training was also provided to help employees 

understand the importance of product quality. The 

implementation of improvements and standardization 

in the production process has also brought financial 

benefits, reducing costs in some companies. 

This innovative project not only improved the technological 

and process capabilities of the participating 

companies but also strengthened the collaboration 

between IST Wood and Furniture and the Guarapuava 

woodworking industry. Through a meticulous and collaborative 

approach, results have been achieved that increase 

the competitiveness and quality of wood products in 

national and international markets. 

HOUVE REVISÃO E 

PADRONIZAÇÃO DAS 

VARIÁVEIS DO PROCESSO DE 

FABRICAÇÃO, RESULTANDO EM 

MELHORIAS SIGNIFICATIVAS NOS 

INDICADORES DE QUALIDADE DOS 

PRODUTOS E PROCESSOS, ALÉM 

DE REDUZIR RETRABALHOS 

DIOGO TOSTO, ANALISTA DO IST 


Resinas e derivados químicos para 

indústrias exigentes 

Há 20 anos no mercado e experiência em diversos 

segmentos, a Polecola está presente em 4 países atuando 

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CONSTRUÇÃO 

PAINÉIS 

PARA WOOD FRAME 

EMPRESA DE RESINAS ESTARÁ 

NA LIGNUM LATIN AMERICA 

COM UMA AMOSTRA DE 

CONSTRUÇÃO DO SISTEMA 

WOOD FRAME 

Fotos: Bonardi e divulgação 


O 

sistema construtivo wood frame é a 

nova aposta do setor de construção 

civil para obras mais sustentáveis. Os 

painéis de madeira são de grande 

importância para este tipo de construção 

a seco, com funções diferentes, passando 

pela estrutural, de resistência, de manuseio e decorativas. 

Por isso, o uso de resinas de qualidade no 

processo de confecção dos painéis de madeira é 

de extrema importância. 

Com 17 anos de atuação no mercado, a Bonardi 

Química, sediada em Colombo (PR), é importante 

fornecedora de resina para os segmentos dos painéis 

de compensados, MDF/MDP e portas, atuando 

em todo Brasil e com participação no mercado 

de compensados da Argentina, Paraguai, Bolívia e 

Uruguai. 

RESINAS DE QUALIDADE 

As resinas uréicas e fenólicas têm alta performance 

nas linhas de produções e tem peso 

importante no custeio e formação dos painéis de 

madeira. “Historicamente, é o segundo item em 

importância na composição, atrás da madeira”, 

conta Robson Lemos, diretor comercial da Bonardi 

Química. 

No segmento de painéis de compensados 

multilaminados, a aplicação das resinas tem um 

controle rigoroso, o que assegura a padronização 

na fabricação do compensado. “O controle de qualidade 

neste processo é fator de sucesso, uma vez 

que as variáveis para reproduzir este tipo de painel 

são inúmeras. Em trabalho conjunto cliente e assistência 

técnica, a Bonardi atua de forma preventiva, 

auxiliando no controle de processo e da qualidade 

AGOSTO 2024 61

CONSTRUÇÃO 

nos clientes”, explica Robson. Atualmente a Bonardi 

possui uma assessoria técnica com Unidade 

Móvel, para facilitar o apoio de laboratório aos seus 

parceiros. 

O CONTROLE DE 

QUALIDADE É FATOR 

DE SUCESSO, UMA VEZ QUE AS 

VARIÁVEIS PARA REPRODUZIR 

ESTE TIPO DE PAINEL SÃO 

INÚMERAS 

ROBSON LEMES, DIRETOR 

COMERCIAL DA BONARDI QUÍMICA 

INOVAÇÃO NO ESTANDE 

A Bonardi é uma das indústrias do setor que 

estará participando da próxima edição da Lignum 

Latina America, que acontece em setembro, em 

Pinhais (PR). Para esta edição da feira, além da 

apresentação do portfólio de produtos, a empresa 

vai estar com um estande especial, pensado para 

divulgar e aproximar o público de uma amostra de 

construção do sistema wood frame. “Algo inovador 

para este evento. Acreditamos neste tema, não 

apenas pela relação que temos para com este mercado, 

mas principalmente pela renovação de todo 

o processo oferecido por construções de madeira”, 

finaliza Robson Lemes. 


MARCENARIA 


ARTESANATO 

EM MDF 

MADEIRA JÁ PROCESSADA E CORTADA É IDEAL PARA PRODUÇÃO DE 

PEÇAS ARTESANAIS DECORATIVAS E UTILITÁRIAS 

Fotos: 

Fotos: 

divulgação 

divulgação 

AGOSTO 2024 65

MARCENARIA 

Aversatilidade do MDF permite fazer em 

casa itens para decorar e organizar os 

cômodos. Madeira fácil de manusear e 

com preço acessível, o MDF é um dos 

materiais favoritos para quem trabalha 

com artesanato. 

São itens como porta-talheres, porta-guardanapos, 

caixa de chá, caixa de remédios, puxa-saco, 

trilho de mesa, placas, quadros, porta-temperos, descanso 

de panelas, caixas personalizadas, porta-joias, 

bandejas, até pequenas mesas e armários, entre uma 

diversidade de opções que podem ser feitas e que 

depende apenas da imaginação de cada um. 

COMO COMEÇAR 

A principal forma de começar no artesanato em 

MDF é saber exatamente que tipo de técnica e qual 

peça pretende fazer. Para trabalhar com esse tipo de 

madeira, é necessário cola branca, tinta acrílica ou 

PVA, lixa, tecidos, papéis e outros materiais capazes 

UMA DAS VANTAGENS 

DO MDF É QUE ELE É 

FACILMENTE MOLDADO, 

POSSIBILITANDO DIVERSAS 

FORMAS E A CRIAÇÃO DE PEÇAS 

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6º Encontro da Cadeia Produtiva da Porta 

SET 2024 

Curitiba (PR) 

Junto à Lignum Latin America na 

Semana Internacional da Madeira 

Horário de visitação: 

13h00 às 19h00 

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Realização 

Apoio 

institucional

MARCENARIA 

de transformar a peça de madeira crua em uma obra 

de arte. É possível colocar adesivos diferentes e pedras, 

criar uma composição de cores e formas para 

deixar o item adequado a sua finalidade que pode 

ser decorativa, utilitária, ou os dois. 

Uma das vantagens do MDF é que ele é facilmente 

moldado, possibilitando diversas formas e a criação 

de peças exclusivas. Uma forma de moldar é utilizando 

uma micro retífica, ferramenta utilizada para 

lixar e dar um contorno diferente às peças. Utilizar 

lixas adequadas também permite personalizar a peça, 

podendo criar marcas e diversas texturas e relevos. 

TOQUE FINAL 

Para finalizar uma peça a pintura vai garantir um 

toque final. Mas antes de sair pintando a peça de 

MDF a sugestão é perceber se o MDF está sem pintura, 

se tem algum acabamento laminado, se já foi 

pintado anteriormente, para definir os primeiros passos 

no processo. 

Se for para pintura de peça artesanal, decorativa 

e sem necessariamente ter muito atrito e uso no dia 

a dia, a tinta PVA é a indicada. Caso seja um móvel, 

uma mesinha, o ideal é fazer uma pintura mais duradoura, 

para o uso no dia a dia. Para esse tipo de 

peça, o indicado são tintas esmalte acrílico à base 

d’água, esmalte à base de solvente, tintas sprays 

comuns e sprays automotivos. Caso seja um MDF 

revestido com laminado ou fórmica, as tintas sprays 

e esmaltes são ideais, mas é necessário lixar para garantir 

a aderência delas. 

A pintura é uma solução rápida, mais econômica 

e sustentável de manter um item, um móvel ou uma 

marcenaria de MDF da casa por mais tempo. Porém, 

o revestimento com tecidos e papéis também podem 

garantir efeitos incríveis na sua peça. 


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Região Metropolitana de Curitiba | Pinhais - PR 

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16 SET 2024 17 E 18 SET 2024 18 SET 2024 

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Atualização sobre o 

mercado da madeira. 

Discussão sobre 

sistemas construtivos e 

proteção de madeira. 

Festa para todos 

os apaixonados 

por árvores. 

Dedicado à cultura 

e ao cultivo do Pinus 

no Brasil. 

Inovações das 

geotecnologias para 

plantios florestais. 

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ORGANIZAÇÃO 

APOIO MASTER

PORTAS 


NOVIDADES 


EM PORTAS 

O VI ENCAPP (ENCONTRO 

DA CADEIA PRODUTIVA 

DA PORTA) VAI REUNIR 

FORNECEDORES E 

FABRICANTES DE PORTAS DE 

MADEIRA DE TODO O BRASIL 

Promovido pela Abimci (Associação Brasileira 

da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), 

por meio do PSQ-PME (Programa 

Setorial da Qualidade de Portas de Madeira 

para Edificações), o VI Encapp (Encontro 

da Cadeia Produtiva da Porta) é o principal 

evento de componentes para portas do Brasil. 

O evento vai acontecer entre os dias 17 e 19 de 

setembro, simultâneo a V Lignum Latin America, em 

Pinhais, região metropolitana de Curitiba (PR), na programação 

da SIM (Semana Internacional da Madeira). 

Desde a primeira edição, realizada em 2013, o 

evento promove o encontro de expositores que 

apresentam as inovações e tendências em máquinas, 

equipamentos, ferramentas, componentes, matérias-primas 

e insumos para o segmento de portas de 

madeira. 

AGOSTO 2024 71

PORTAS 

PRODUTOS PARA PORTAS 

Entre os itens expostos, os visitantes vão encontrar 

núcleos de portas, adesivos, colas, chapas, 

painéis, ferragens, tintas, vernizes, abrasivos, vedações, 

revestimentos, preservantes de madeiras, 

embalagens, máquinas e ferramentas de corte. Esse 

conjunto abrangente de produtos visa atender às 

necessidades dos fabricantes, promovendo avanços 

e tecnologias para as portas de madeira e melhorias 

contínuas na cadeia produtiva. 

Além de reunir público qualificado composto 

por engenheiros, arquitetos e fabricantes do setor 

brasileiro, e gerar oportunidades de negócios, o Encapp 

promove também as rodadas de negócios, que 

proporcionam aos expositores acesso exclusivo às 

empresas que participam do PSQ-ME. 

O EVENTO PROMOVE O 

ENCONTRO DE EXPOSITORES 

QUE APRESENTAM AS INOVAÇÕES E 

TENDÊNCIAS EM MÁQUINAS, 

EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS, 

COMPONENTES, MATÉRIAS-PRIMAS E 

INSUMOS PARA O SEGMENTO DE 

PORTAS DE MADEIRA 


O EVENTO PROMOVE O 

ENCONTRO DE EXPOSITORES 

QUE APRESENTAM AS INOVAÇÕES E 

TENDÊNCIAS EM MÁQUINAS, 

EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS, 

COMPONENTES, MATÉRIAS-PRIMAS E 

INSUMOS PARA O SEGMENTO DE 

PORTAS DE MADEIRA 

SETOR EM CRESCIMENTO 

A produção nacional de portas de madeira é voltada 

principalmente para o mercado interno, porém a 

exportação desse produto tem crescido em média 9% 

ao ano, sendo os EUA (Estados Unidos da América) o 

principal importador. O segmento tem passado por 

transformações nos últimos anos para se adequar às 

exigências do setor da construção civil, uma vez que 

é um dos componentes funcionais e de acabamento, 

com apelo decorativo, utilizado na finalização de 

obras. As novas tendências e tecnologias utilizadas 

pela indústria de portas poderão ser conferidas durante 

o Encapp. 

Para mais informações sobre o 

Encapp e inscrições acesse o site: 

https://encapp.com.br/ 

AGOSTO 2024 73

ARTIGO 

PEGADA DE CO 2 

DA MADEIRA NATIVA DESTINADA À 

CONSTRUÇÃO CIVIL PROVENIENTE 

DE DIFERENTES TIPOS DE 

EXPLORAÇÃO FLORESTAL 


CÁSSIO GOMES DE OLIVEIRA 

UNILA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO 

LATINO-AMERICANA) 

KATIA REGINA GARCIA PUNHAGUI 

UNILA 

LIDIANE SANTANA OLIVEIRA 

USP (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO) 

FERNANDA BELIZÁRIO SILVA 

IPT (INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS 

DO ESTADO DE SÃO PAULO) 


RESUMO 

O 

uso da madeira é frequentemente 

apontado como uma estratégia de 

descarbonização para a construção. Entretanto, 

a pegada de CO 2 

da madeira 

nativa, ou seja, que são as emissões 

decorrentes da sua exploração florestal, transporte e 

beneficiamento, depende do tipo de manejo florestal. 

Este estudo quantifica a pegada de CO 2 

da madeira 

nativa serrada bruta, proveniente de três tipos 

de exploração florestal: manejo sustentável, manejo 

convencional e extração seletiva convencional (desmatamento). 

Analisaram-se as emissões de CO 2 

da 

exploração florestal, até o término do beneficiamento 

da madeira, com dados da literatura e do Sistema de 

Informação do Desempenho Ambiental da Construção. 

A pegada do gás na madeira serrada bruta varia 

entre 25 e 19.860 kgCO 2 

/m 3 , com os menores valores 

para a madeira de manejo sustentável e os maiores 

para a madeira de extração seletiva convencional. 

Além disso, a madeira manejada estoca tempora- 

AGOSTO 2024 75

ARTIGO 

riamente, em sua estrutura celular, ~353 kgC/m 3 . 

Madeiras nativas de manejo florestal sustentável podem 

contribuir com a descarbonização dos edifícios, 

enquanto as madeiras de manejo convencional e, 

sobretudo, de desmatamento são fontes expressivas 

de CO 2 

dentro do seu ciclo de vida. 

INTRODUÇÃO 

A mudança climática tem causado cada vez mais 

desastres, tais como enchentes e deslizamentos, que 

afetam principalmente a parcela mais vulnerável da 

população, inclusive no Brasil. O IPCC (Painel Intergovernamental 

de Mudanças Climáticas) recomenda 

que as emissões líquidas globais de CO 2 

, que é o 

principal gás de efeito estufa, sejam reduzidas a zero 

(net-zero) até o ano de 2050 para limitar o aquecimento 

global e seus efeitos adversos (IPCC, 2022). 

Descarbonizar a construção é essencial para atingir 

esta meta, pois este setor contribui com aproximadamente 

37% das emissões globais de CO 2 

, considerando 

a produção dos materiais, a construção e a 

operação dos edifícios (Unep, 2022). 

O uso da madeira é frequentemente apontado 

como uma estratégia para descarbonizar a construção 

(Churkina et al., 2020), uma vez que as árvores 

A MADEIRA DE 

CONSTRUÇÃO PODE 

SER PROVENIENTE TANTO DE 

FLORESTAS PLANTADAS 

ESPECIFICAMENTE PARA ESTA 

FINALIDADE, QUANTO DE 

FLORESTAS NATIVAS 


absorvem carbono da atmosfera pela fotossíntese. A 

madeira de construção pode ser proveniente tanto 

de florestas plantadas especificamente para esta 

finalidade, quanto de florestas nativas. Enquanto as 

florestas plantadas usualmente são monoculturas 

(por exemplo, pinus e eucalipto), as florestas nativas 

preservam a biodiversidade, o que também é essencial 

para garantir o equilíbrio natural e a segurança 

alimentar para o futuro (Unep, 2020). 

MADEIRA E AS EMISSÕES DE CARBONO 

Primeiramente, é necessário esclarecer alguns 

conceitos relativos à interface entre a produção madeireira 

e o ciclo do carbono. As árvores, assim como 

quaisquer outras plantas, absorvem CO 2 

da atmosfera 

e o convertem em celulose, hemicelulose e lignina, 

que são as substâncias que compõem a biomassa 

- raízes, troncos, galhos e folhas. Desse modo, as árvores 

fixam o carbono da atmosfera em sua biomassa 

(Ramage et al., 2017). A remoção de carbono da 

atmosfera ocorre enquanto a árvore está em crescimento, 

pois, uma vez que a árvore esteja madura e 

tenha atingido seu tamanho máximo, a absorção e a 

emissão de CO 2 

pela árvore entram em equilíbrio - o 

CO 2 

absorvido é transformado em glicose, que é consumida 

pela árvore e novamente convertida em CO 2 

(Sedjo; Sohngen, 2012). Quando uma árvore morre, 

a decomposição da sua matéria orgânica emite novamente 

o carbono para a atmosfera, na forma de 

CO 2 

se a decomposição for aeróbia (na presença de 

oxigênio) ou na forma de metano se a decomposição 

for anaeróbia (sem oxigênio) (Mitchard, 2018). Ou 

seja, analisando-se uma árvore isoladamente, simplificadamente, 

pode-se considerar que ela é neutra em 

emissões de CO 2 

ao longo do seu ciclo de vida. 

MÉTODO 

A quantificação da pegada de CO 2 

dos produtos 

de madeira nativa está baseada no método de 

ADAC (Avaliação do Desempenho Ambiental da 

Construção) (Belizario-Silva, 2022). Trata-se de uma 

abordagem simplificada da ACV (Avaliação do Ciclo 

de Vida), que quantifica os fluxos de massa e de 

energia que ocorrem nos processos que compõem o 

ciclo de vida de um determinado produto. Os fluxos 

inventariados podem ser fluxos elementares, que são 

originários de ou destinados à natureza diretamente 

(por exemplo, uma emissão atmosférica), ou fluxos 

AGOSTO 2024 77

ARTIGO 

de produto, que são originários de ou destinados a 

outros processos antrópicos (por exemplo, a energia 

elétrica). Estes fluxos são então convertidos em indicadores 

de desempenho ambiental, que são expressos 

em relação a uma unidade declarada de produto. 

No presente estudo, o indicador analisado foi 

a pegada de CO 2 

(em kg) e a unidade declarada 

adotada para a madeira serrada é de 1 m³ a 16% de 

umidade; ou seja, o indicador é expresso em kg CO 2 

/ 

m³ de madeira serrada. Este indicador contabiliza as 

emissões de CO 2 

ao longo do ciclo de vida devidas 

à queima de combustíveis fósseis e à decomposição 

aeróbia da biomassa considerada não-renovável, ou 

seja, que não se recompõe (Belizario-Silva, 2022). 

Desse modo, a pegada de CO 2 

não considera as 

emissões de outros GEEs (gases de efeito estufa), tais 

como o metano, o óxido nitroso, entre outros, que 

seriam necessários para calcular o potencial de aquecimento 

global (expresso em kg CO 2 

equivalente), 

conforme o modelo do IPCC (2021). 

CONCLUSÕES 

A pegada de CO 2 

da madeira nativa serrada bruta 

varia entre 25 e 19.860 kgCO 2 

/m 3 , a depender do tipo 

de extração florestal. Além disso, apenas as madeiras 

de manejo funcionam como estoque temporário de 

carbono biogênico, com um estoque de 353 kgC/m 3 

de madeira serrada bruta seca ao ar. Os resultados 

consideram as emissões desde a exploração florestal 

até o término do beneficiamento na serraria e apenas 

os fluxos de carbono acima do solo. Indica-se, para 

futuros trabalhos, que equitativamente se contabilize 

a variação do estoque de carbono abaixo do solo, 

tornando mais completa a análise da pegada de CO 2 

dos produtos de madeira nativa destinados à construção. 

No entanto, ressalta-se a importância da adoção 

de uma metodologia estruturada e transparente que 

permita o cálculo das emissões de CO 2 

abaixo do 

solo de modo inteligível, condizente com a realidade 

e facilmente reprodutível. 

A exploração florestal é a fase em que mais contribui 

para a pegada de CO 2 

da madeira nativa proveniente 

de extração seletiva convencional e de manejo 

convencional, devido à alta produção de resíduos 

(2,44 m 3 resíduos/m 3 tora) resultantes da retirada de 

galhos e folhas e da destruição da biomassa florestal 

para abertura de vias de acesso e pátios de armazenagem. 

No caso da extração seletiva convencional, 


como esta não propicia a recuperação da biomassa 

destruída, todo resíduo, queimado ou decomposto, 

é contabilizado como emissão. Já no caso do manejo 

convencional, a intensidade de exploração atualmente 

preconizada pela legislação ambiental brasileira 

permite apenas a recomposição parcial da biomassa 

florestal, sendo que a parcela não recomposta atua 

como fonte emissora de CO 2 

. 

Garantir a rastreabilidade ao longo da cadeia 

produtiva e incentivar o uso de madeira de manejo 

sustentável, com exploração de baixa intensidade 

(menor que 15 m3/ha), tem o potencial de reduzir 

quase na totalidade a pegada de CO 2 

da madeira nativa. 

Isto porque toda a biomassa florestal suprimida 

se recupera dentro do período entre ciclos de cortes, 

fazendo com que o balanço de carbono ao longo do 

ciclo de vida do produto seja igual a zero (nulo). Além 

disso, a madeira nativa proveniente de manejo sustentável 

aumenta o estoque temporário de carbono 

na biomassa renovável contida em produtos de construção. 

Ademais, o manejo sustentável colabora com 

a manutenção dos serviços ambientais prestados pela 

floresta, preservando a biodiversidade e evitando 

ações ilegais de invasão, queimadas e desmatamento 

pela exploração comercial sustentável da floresta. 

Este estudo mostra a importância de conhecer a 

origem da madeira nativa para a pegada de CO 2 

de 

produtos de madeira. Espera-se que estes resultados 

contribuam para que a cadeia de valor da construção 

civil exija a rastreabilidade efetiva da madeira nativa e 

solicite informações sobre o desempenho ambiental 

de produtos à base de madeira, para tomar decisões 

conscientes e fomentar e fortalecer as boas práticas 

de manejo de florestas nativas no Brasil destinadas à 

produção de madeira para a construção civil. 

Essa é uma versão parcial 

desse conteúdo, acesse o 

texto completo pelo QRcode: 

AGOSTO 2024 79

AGENDA 

AGENDA 

2024 

SETEMBRO 2024 

16 

SETEMBRO 2024 

17 A 19 

OUTUBRO 2024 

1 A 2 

V WOODTRADE BRAZIL 

LOCAL: CENTRO DE EVENTOS 

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17 A 19 DE SETEMBRO 

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ESPAÇO ABERTO 

A INDISPENSÁVEL GESTÃO 

DE TERCEIROS PARA O SUCESSO 

DAS PRÁTICAS ESG 

INTEGRAR A GESTÃO DE 

TERCEIROS NAS 

ESTRATÉGIAS DE ESG NÃO É 

APENAS UMA OPÇÃO, MAS UMA 

NECESSIDADE PARA GARANTIR A 

INTEGRIDADE E A EFICÁCIA DAS 

INICIATIVAS AMBIENTAIS, SOCIAIS 

E DE GOVERNANÇA 

POR 

BRUNO SANTOS 

SÓCIO E ESPECIALISTA 

EM GESTÃO DE 

TERCEIROS DA 

BERNHOEFT 

E 

m um cenário global onde a sustentabilidade 

se tornou uma pauta dominante, as 

empresas estão cada vez mais comprometidas 

com práticas que respeitam o meio 

ambiente, a sociedade e a governança 

corporativa — os pilares ESG (Environmental, Social, 

and Governance). No entanto, para que esses esforços 

sejam verdadeiramente eficazes, é fundamental 

que não se limitem apenas às operações internas das 

empresas. A gestão de terceiros, que inclui fornecedores 

e parceiros comerciais, desempenha um papel 

crucial nesta jornada, sendo uma extensão direta das 

operações de qualquer organização. 

A verdade é que uma empresa pode ter várias 

iniciativas internas voltadas para a sustentabilidade, 

mas se os seus fornecedores e parceiros não seguirem 

os mesmos princípios, o impacto pode ser prejudicado 

ou até mesmo negativo. Por isso, integrar 

a gestão de terceiros nas estratégias de ESG não é 

apenas uma opção, mas uma necessidade para garantir 

a integridade e a eficácia das iniciativas ambientais, 

sociais e de governança. 

Os benefícios de uma gestão de terceiros eficaz 

são numerosos e tangíveis. Além de mitigar riscos — 

como danos à reputação e multas legais — essa prática 

pode otimizar a cadeia de suprimentos, reduzir 

custos e aumentar a produtividade. Mais importante 

ainda, ela fortalece a reputação corporativa e contribui 

significativamente para a construção de um futuro 

mais sustentável, uma demanda crescente, tanto de 

consumidores, quanto de investidores. 

Contudo, implementar uma gestão de terceiros 

que esteja alinhada com as práticas ESG apresenta 

desafios. A falta de transparência nas operações 

dos fornecedores, as capacidades limitadas para a 

implementação de práticas sustentáveis e as dificuldades 

em monitorar o cumprimento das políticas 

são apenas alguns dos obstáculos que as empresas 

enfrentam. Para superá-los, é crucial adotar uma 

abordagem estruturada e fazer uso de tecnologias 

avançadas, como a Inteligência Artificial, que pode 

transformar a maneira como as empresas selecionam 

e monitoram seus fornecedores. 

Além disso, é vital que as organizações estabeleçam 

critérios claros e rigorosos para a seleção 

de fornecedores. Priorizar parceiros que possuam 

certificações ESG reconhecidas e que demonstrem 

um compromisso genuíno com práticas sustentáveis 

é essencial. Isso não apenas garante o alinhamento 

com os valores da empresa, mas também fortalece a 

cadeia de suprimentos contra possíveis vulnerabilidades 

relacionadas a questões ambientais e sociais. 

Em conclusão, a gestão de terceiros é mais do 

que um complemento às práticas ESG — é uma 

componente integral que amplifica o impacto, a 

integridade e a credibilidade das iniciativas de sustentabilidade 

das empresas. As organizações que reconhecem 

e implementam essa integração estão não 

só protegendo seus próprios interesses, mas também 

contribuindo de maneira significativa para o bem-estar 

do planeta e das sociedades em que operam.

Industrial_265Web

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