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Prêmio REFERÊNCIA: conheça os vencedores da maior festa do segmento de base madeireira industrial<br />

<br />

40 ANOS DE<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

SINDICATO PATRONAL COMEMORA ANIVERSÁRIO<br />

VISANDO UM FUTURO PROMISSOR COM A<br />

PRÁTICA E INCENTIVO AO MANEJO FLORESTAL<br />

SUSTENTÁVEL<br />

40 YEARS OF<br />

DEVELOPMENT<br />

BUSINESS UNION CELEBRATES<br />

ANNIVERSARY WITH FOCUS ON A<br />

PROMISING FUTURE THROUGH<br />

PRACTICE AND PROMOTION OF<br />

SUSTAINABLE FOREST<br />

MANAGEMENT


Soluções e tecnologia para o transporte<br />

de resíduos<br />

TRANSPORTADOR POR CORREIA<br />

SUSTENTADA A AR (ASC)<br />

O Transportador por Correia Sustentada a Ar foi<br />

projetado para enfrentar condições agressivas e<br />

rigorosas no transporte de materiais. Desenvolvido<br />

para manter fontes externas de contaminação<br />

afastadas dos materiais transportados, seu design é<br />

comprovadamente à prova de poeira e intempéries.<br />

O sistema opera sem roletes, fazendo com que a esteira<br />

flutue sobre um filme fino de ar entre ela e a calha.<br />

TRANSPORTADORES POR CORRENTES<br />

COM ARRASTADORES (REDLER)<br />

Projetado para movimentar variados tipos de materiais de maneira<br />

contínua ou intermitente, utilizando taliscas que se deslocam sobre<br />

uma base metálica plana. Esse sistema emprega correntes de<br />

transporte, que podem ser de rolos ou correntes forjadas especiais,<br />

adaptadas conforme as necessidades específicas de cada projeto.<br />

ROSCA TRANSPORTADORA<br />

TRANSPORTADORES VIBRATÓRIOS<br />

Projetada para o transporte de<br />

resíduos, permitindo movimentação<br />

contínua ou intermitente entre<br />

pontos específicos.<br />

Eficiência e Robustez no<br />

transporte de resíduos de<br />

madeira.<br />

O deslocamento<br />

do material é<br />

realizado por meio de<br />

helicoides (roscas) que<br />

asseguram um fluxo<br />

eficiente e controlado.<br />

Solução confiável e<br />

de baixo custo para o<br />

transporte de materiais<br />

de madeira,<br />

proporcionando fluxo<br />

contínuo e manuseio suave.<br />

Compacto e robusto, opera com<br />

baixa potência, é ideal para materiais<br />

abrasivos e de difícil manuseio.


TRANSPORTADOR<br />

POR CORREIA COM ROLETES<br />

O Transportador por correia com roletes movimenta<br />

e dosa diversos tipos de materiais de forma contínua<br />

ou intermitente, utilizando uma correia plana sobre<br />

roletes. Seu design modular facilita o transporte,<br />

montagem e personalização para cada projeto.<br />

Soluções de Classificação Inovadoras projetadas especialmente para atender<br />

às necessidades das indústrias madeireiras mais exigentes.<br />

PENEIRA GIRATÓRIA<br />

Máxima produtividade para<br />

aplicações de alto volume<br />

PENEIRA DE CONTRAFLUXO<br />

Design exclusivo de<br />

comprimento duplo: a chave<br />

para eficiência incomparável<br />

SUPER SCREEN<br />

Tecnologia avançada para<br />

peneiramento superior<br />

PICADOR SUPER CHIPPER<br />

O verdadeiro gigante na trituração de resíduos de<br />

madeira capaz de processar grandes volumes com<br />

facilidade. Robusto, confiável, e comprovadamente<br />

eficiente.<br />

PARCEIROS DE CLASSE MUNDIAL: Soluções e tecnologia em máquinas, peças e serviços industriais<br />

Scanners e Softwares de Otimização - Máquinas de Afiação - Peneiras - Correntes Especiais - Descascadores - Mecanizações para Manuseio de Tábuas - Estufas de Secagem - Transportadores Suportados a Ar - Picadores - Processamento de Biomassa - Embalamento de Produtos Acabados<br />

mendesmaquinas.com.br + 55 49 3241.0066 /maquinasmendes /mendesmaquinas /mendesmaquinas


SUMÁRIO<br />

INDUSTRIAL<br />

70<br />

2024<br />

44<br />

56<br />

50<br />

MADEIRA<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

Benecke 07<br />

Bioaxer 83<br />

Biocal Burntech 37<br />

Bonardi Química 41<br />

Bruno 13<br />

Cipem 39<br />

Contraco 21<br />

DRV Ferramentas 17<br />

Engecass 25<br />

Gaidzinski 53<br />

H Bremer 15<br />

Impacto 31<br />

Indumec 29<br />

J de Souza 79<br />

Logwood 77<br />

Máquinas Águia 35<br />

Mendes Máquinas 02<br />

Metrisa 63<br />

Mill Indústrias 84<br />

Montana Química 05<br />

MSM Química 19<br />

Nazzareno 33<br />

Prêmio REFERÊNCIA 81<br />

Rotteng 09<br />

Sindusmad 43<br />

SPS Tecnologia Ambiental 73<br />

Unesa Máquina 11<br />

Vantec 23<br />

Weco do Brasil 27<br />

WoodFlow 55<br />

SUMÁRIO<br />

06 Editorial<br />

08 Cartas<br />

10 Bastidores<br />

12 Notas<br />

28 Aplicação<br />

30 Frases<br />

32 Entrevista<br />

44 Principal A força do setor de base florestal<br />

50 Exportação<br />

56 Marcenaria<br />

60 Prêmio<br />

64 Informe<br />

66 Móveis<br />

70 Balanço<br />

74 Artigo<br />

80 Agenda<br />

82 Espaço Aberto<br />

04<br />

referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


OSMOSE CALC:<br />

O APLICATIVO DE APOIO OPERACIONAL<br />

IDEAL PARA A SUA USINA DE<br />

PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS<br />

UMA FERRAMENTA PRÁTICA<br />

QUE OTIMIZA SUAS<br />

ATIVIDADES DIÁRIAS,<br />

REALIZANDO DE FORMA<br />

RÁPIDA E PRECISA OS<br />

CÁLCULOS NECESSÁRIOS<br />

PARA O PREPARO DE<br />

SOLUÇÕES.<br />

BAIXE AGORA


06<br />

EDITORIAL<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

PUJANTE<br />

O<br />

setor de base florestal do Mato Grosso é reconhecidamente<br />

um motor de desenvolvimento.<br />

Esta edição da Revista REFERÊNCIA MADEI-<br />

RA INDUSTRIAL traz como destaque o Sindusmad<br />

(Sindicato das Indústrias Madeireiras do<br />

Norte do Estado do Mato Grosso) que está comemorando<br />

40 anos e é um exemplo de instituição que sempre contribuiu<br />

de maneira efetiva para o crescimento de seu entorno,<br />

gerando empregos e renda, cobrando benfeitorias para a<br />

cidade e região onde está instalado e mantendo a floresta<br />

em pé. Utilizando as práticas do plano de manejo florestal<br />

sustentável, garante a continuidade do setor para gerações<br />

futuras. Na editoria de Entrevista conversamos com Gino<br />

Paulucci Junior, presidente da Abimaq (Associação Brasileira<br />

da Indústria de Máquinas e Equipamentos/Sindicato<br />

Nacional da Indústria de Máquinas), que falou sobre os desafios<br />

do setor industrial. As inovações do setor moveleiro,<br />

os desafios para exportação e a produtividade da indústria<br />

da madeira no Pará, são alguns dos temas abordados em<br />

reportagens especiais publicadas na edição. Tudo isso e<br />

muito mais!<br />

THRIVING DEVELOPMENT<br />

T<br />

he Forest Sector in Mato Grosso contributes<br />

significantly to the State’s economic growth.<br />

This Month’s issue of REFERÊNCIA Madeira<br />

Industrial focuses on the Business Union of<br />

Timber Industries in the North of the State of<br />

Mato Grosso (Sindusmad), which is celebrating its 40th anniversary.<br />

It serves as an example of an institution that has<br />

made and continues to make a significant contribution to<br />

the Region’s growth, promoting job creation and income<br />

generation, driving improvements in the city and region<br />

where it is located, and maintaining the integrity of the<br />

forest. By adopting Sustainable Forest Management practices,<br />

the Business Union ensures the long-term viability of<br />

the Sector for future generations. In the Interview Section,<br />

we spoke with Gino Paulucci Junior, President of the Administrative<br />

Council of the Brazilian Association of Machinery<br />

and Equipment Manufacturers (Abimaq), who discussed the<br />

challenges currently facing the Sector. The innovations in<br />

the Furniture Sector, the challenges of exporting, and the<br />

productivity of the forest-based industry in the State of Pará,<br />

as well as other topics of interest to the Sector, are included<br />

in this issue.<br />

referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024<br />

NA CAPA<br />

A CAPA DESTA EDIÇÃO<br />

DESTACA O SINDUSMAD,<br />

INSTITUIÇÃO QUE<br />

CONTRIBUIU PARA O<br />

DESENVOLVIMENTO DA<br />

REGIÃO DE SINOP (MT)<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXVI - EDIÇÃO 268 - NOVEMBRO 2024<br />

Diretor Comercial / Commercial Director - Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director - Pedro Bartoski Jr.<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Periodicidade Advertising<br />

GARANTIDA GARANTEED<br />

A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product www.referenciaindustrial.com.br Ano XXVI • Nº268 • Novembro 2024<br />

Prêmio REFERÊNCIA: conheça os vencedores da maior festa do segmento de base madeireira industrial<br />

<br />

40 YEARS OF<br />

DEVELOPMENT<br />

BUSINESS UNION CELEBRATES<br />

ANNIVERSARY WITH FOCUS ON A<br />

PROMISING FUTURE THROUGH<br />

PRACTICE AND PROMOTION OF<br />

SUSTAINABLE FOREST<br />

MANAGEMENT<br />

Redação / Writing<br />

Gisele Rossi<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski / Supervisão<br />

Ana Paula Vogler<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Depto. Comercial / Sales Departament -<br />

Gerson Penkal<br />

Kauê Angeli<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Tradução / Translation - John Wood Moore<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

José Carlos Ferreira<br />

(41) 99203-2091<br />

40 ANOS DE<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

SINDICATO PATRONAL COMEMORA ANIVERSÁRIO<br />

VISANDO UM FUTURO PROMISSOR COM A<br />

PRÁTICA E INCENTIVO AO MANEJO FLORESTAL<br />

SUSTENTÁVEL<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida aos produtores e<br />

consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos<br />

governamentais, ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao<br />

segmento madeireiro. A Revista REFERÊNCIA do Setor Industrial Madeireiro não se responsabiliza por<br />

conceitos emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais de<br />

responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento de banco<br />

de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista RE-<br />

FERÊNCIA são terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais,<br />

exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the producers and<br />

consumers of the good and services of the lumberz industry, research institutions, university students,<br />

governmental agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked to the forest based<br />

segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself responsible for the concepts contained in the material,<br />

articles or columns signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The<br />

use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of the texts, photographs<br />

and other intellectual property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited without<br />

the written authorization of the holders of the authorial rights.


AN ITALIAN PELLET<br />

MANUFACTURER WITH 36<br />

YEARS OF EXPERIENCE<br />

EXPANDS IN BRAZIL<br />

Entrevista Irineu Munhoz, presidente da Abimóvel, aborda o mercado de móveis nos últimos anos<br />

CARTAS<br />

CARTAS<br />

CAPA DA EDIÇÃO 267 DA<br />

REVISTA REFERÊNCIA INDUSTRIAL, MÊS DE OUTUBRO DE 2024<br />

PRINCIPAL<br />

A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product www.referenciaindustrial.com.br Ano XXVI • Nº267 • Outubro 2024<br />

PELLETS DE<br />

QUALIDADE<br />

INDÚSTRIA PELETIZADORA<br />

DE ORIGEM ITALIANA COM 36<br />

ANOS DE ATUAÇÃO, ESTÁ EM<br />

AMPLA EXPANSÃO NO BRASIL<br />

<br />

QUALITY<br />

PELLETS<br />

PORTAS<br />

Por Maria Clara Fagundes –<br />

Belo Horizonte (MG)<br />

Por Augusto Carvalho –<br />

Lages (SC)<br />

A Costruzioni Nazzareno entrega tecnologia de<br />

ponta by Italy. É incrível!<br />

O Encapp foi fantástico,<br />

com novidades e<br />

movimentando o setor.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: Malinovski<br />

Foto: divulgação Abimóvel<br />

ENTREVISTA<br />

Por Ricardo Pereira Blum –<br />

Arapongas (PR)<br />

Parabéns pela entrevista.<br />

O Irineu Munhoz sempre<br />

incansável na defesa do<br />

setor.<br />

FEIRA<br />

Por Carlos Henrique Magalhães –<br />

Vilhena (RO)<br />

A Lignum Latin America foi muito<br />

proveitosa, bem direcionada para o setor.<br />

08<br />

Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />

e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />

As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião é<br />

fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />

referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser enviados para redação ou siga:<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

CURTA NOSSAS PÁGINAS<br />

E INSCREVA-SE NO NOSSO<br />

CANAL NO YOUTUBE<br />

Referência Madeira Industrial<br />

@referenciamadeira<br />

@revistareferencia9702


BASTIDORES<br />

BASTIDORES<br />

Foto: divulgação<br />

ABTCP<br />

A EMPRESA WECO DO BRASIL É A MAIS NOVA<br />

ANUNCIANTE DA REVISTA REFERÊNCIA INDUSTRIAL, A<br />

PARCERIA FOI FECHADA DURANTE A FEIRA ABTCP EM SÃO<br />

PAULO (SP), ATRAVÉS DO COMERCIAL GERSON PENKAL<br />

JUNTO AO DIRETOR DA EMPRESA, MARIO PROCHNOW.<br />

Foto: divulgação<br />

PARCERIA<br />

A PARCERIA ENTRE A EMPRESA H. BREMER E A REVISTA<br />

REFERÊNCIA EXISTE DESDE 2005, E A CADA ANO SE<br />

FORTALECE MAIS. NA FEIRA ABTCP EM SÃO PAULO (SP), O<br />

DIRETOR COMERCIAL DA REFERÊNCIA INDUSTRIAL, FÁBIO<br />

MACHADO, ESTEVE AO LADO DOS REPRESENTANTES DA H.<br />

BREMER, JULIANO BATISTA E MOACIR JUNGES.<br />

ALTA<br />

SUPERÁVIT NO RIO DE JANEIRO<br />

A balança comercial do Estado do<br />

Rio de Janeiro acumulou um superávit<br />

de US$ 13,3 bilhões de janeiro<br />

a setembro deste ano. Nesse período,<br />

a corrente comercial (soma<br />

das importações e exportações) do<br />

Estado atingiu US$ 54,8 bilhões, o<br />

maior valor da série histórica, registrando<br />

um crescimento de 3,2% na<br />

comparação com o mesmo período<br />

do ano passado, sendo US$ 34 bilhões<br />

em exportações (alta de 0,7%)<br />

e US$ 20,7 bilhões em importações<br />

(alta de 7,6%). Os dados são do<br />

Comex Stat, sistema de consultas<br />

e extração de dados do comércio<br />

exterior brasileiro, do Ministério do<br />

Desenvolvimento, Indústria, Comércio<br />

e Serviços.<br />

BAIXA<br />

FALTA DE TRABALHADORES<br />

QUALIFICADOS<br />

A falta ou o alto custo de trabalhadores<br />

qualificados foi a<br />

preocupação que mais cresceu<br />

entre os industriais no terceiro<br />

trimestre, conforme aponta a<br />

Sondagem Industrial divulgada<br />

pela CNI (Confederação Nacional<br />

da Indústria). O percentual<br />

de empresários que classificaram<br />

esse como um dos principais<br />

problemas enfrentados pelas<br />

empresas passou de 18,6%, no<br />

segundo trimestre, para 23% na<br />

consulta mais recente. O problema<br />

ocupava o sexto lugar na<br />

lista dos mais enfrentados pela<br />

indústria entre abril e junho, mas<br />

pulou para o terceiro lugar devido<br />

ao aumento de 4,4 pontos<br />

percentuais apontado pelo último<br />

levantamento.<br />

10 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


NOTAS<br />

PODCAST REFERÊNCIA<br />

Durante o mês de outubro o estúdio do Podcast Referência teve a honra de receber convidados muito importantes<br />

para o desenvolvimento do segmento de base florestal. Os entrevistados desses episódios foram Martin Kemmsies,<br />

americano radicado em Curitiba (PR), que é engenheiro florestal e consultor da indústria da madeira; e Ricardo Rossini,<br />

presidente do Sindusmade/Floema, que lidera o programa Refloresta Alto Vale, o mesmo tem reconectado produtores e<br />

indústrias processadoras do Estado de Santa Catarina. Os episódios tiveram o apoio da DRV Ferramentas e Águia Máquinas,<br />

empresas paranaenses que atuam oferecendo soluções para o segmento de base florestal.<br />

Martin está no Brasil há mais de duas décadas e desde sua chegada se estabeleceu como uma referência no processamento<br />

de madeira e no período mais recente, construção com madeira. Martin explicou que um dos maiores diferenciais<br />

sobre a madeira estruturada para a construção é que 1 m 3 (metro cúbico) de madeira é diferente de 1 m 3 de madeira<br />

engenheirada. “É necessária uma série de testes, para qual carga a madeira está apta e como aplicar essa madeira dentro<br />

da construção”, apontou Martin.<br />

Trazendo uma visão de mercado sobre o Brasil em relação<br />

a construção com madeira Martin foi cauteloso e apontou que<br />

ainda há uma série de paradigmas a serem quebrados nesse<br />

ramo, pois há uma cultura de construção já estabelecida em<br />

relação a madeira. “Há ainda uma visão de que a madeira<br />

queima fácil, que terá cupim, que não é resistente, que carrega<br />

consigo uma série de problemas que já tem soluções, mas<br />

que não são do conhecimento do grande público e, por isso,<br />

tem um preconceito que precisa ser derrubado”, alerta Martin<br />

(foto ao lado).<br />

Ricardo Rossini atua na indústria da madeira há muito<br />

tempo, pois cresceu em meio ao negócio da família. A herança<br />

vem desde a época que sua família ainda estava na<br />

Itália. “Tem muito mais serragem do que sangue nas veias da<br />

família”, brincou Ricardo. O empresário formado em administração<br />

de empresas e especialista em comércio exterior levou<br />

sua expertise para o Sindimade/Floema na busca por melhorar<br />

a produção da região alinhando o direcionamento entre<br />

produção madeireira e processamento, que tomou forma com<br />

o Refloresta Alto Vale. “Havia uma quebra na comunicação<br />

entre produtores e indústria em nossa região e por isso precisamos<br />

buscar o alinhamento entre as partes para fomentar a<br />

economia da região”, explicou Ricardo.<br />

Ricardo relatou que no momento há uma realidade de<br />

grande complicação entre processos e demandas do setor<br />

de base florestal. Ele citou como exemplo a dificuldade de<br />

exportação trazida pelo pouco espaço nos portos nacionais<br />

para escoamento da produção. “Temos como saída para os<br />

produtos feitos de madeira em nossa região o porto de Itajaí,<br />

mas temos que encontrar janelas de espaço para fazer isso,<br />

pois não é sempre que há opções fáceis”, complementou Ricardo<br />

(foto ao lado).<br />

Os episódios completos o Leitor pode<br />

conferir no canal do youtube da Revista<br />

REFERÊNCIA:<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

12 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


SOLUÇÕES BRUNO PARA ALIMENTAÇÃO DE CALDEIRAS<br />

Em sintonia com as inovações do mercado e com nosso compromisso com a sustentabilidade,<br />

a Bruno Biomass desenvolve projetos customizados que utilizam a biomassa<br />

como combustível para as caldeiras do seu sistema produtivo. Nossas soluções por<br />

sistemas são compatíveis com todos os fabricantes de caldeiras a biomassa, geradores<br />

de gás quente e geradores de fluido térmico, garantindo eficiência e sustentabilidade.<br />

Principais combustíveis utilizados em nossas soluções:<br />

- Biomassa derivada da madeira: cavacos, serragem, casca de pinus ou eucalipto;<br />

- Bagaço de cana;<br />

- Resíduos agrícolas;<br />

- Casca de arroz;<br />

- Fibra de dendê;<br />

- Caroço de açaí e algodão.<br />

Transforme sua produção com a energia sustentável da biomassa! Entre em contato<br />

conosco.<br />

+55 (49) 3541-3100<br />

@brunoindustrial


NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

FUSÃO<br />

QUÍMICA<br />

A Primer Brasil, empresa sediada em São Bento do Sul (SC), conhecida pelas soluções para indústria madeireira,<br />

anunciou a venda do seu controle acionário à empresa Rochesa SA, empresa do grupo SB Chemicals,<br />

líder do segmento de tintas e vernizes UV no Brasil. Conforme comunicado, o propósito dessa operação é<br />

de fortalecer a marca, oferecer novas soluções e tornar a Primer Brasil a maior fabricante de produtos base<br />

água para madeiras do mercado brasileiro. A gestão industrial, administrativa e comercial permanecem<br />

com o atendimento através dos canais e contatos já conhecidos. O diretor da Prime Brasil, Daniel Pscheidt,<br />

aposta no sucesso da fusão. “Em um mundo que evolui permanentemente as decisões e escolhas são fundamentais<br />

para aqueles que aceitam e estão preparados para as mudanças, isso se aplica pessoal e profissionalmente.<br />

Tomando como base esse contexto não tenho dúvidas que essa operação trará muitos benefícios<br />

aos negócios da Primer Brasil, ampliando seu portfólio de produtos e tornando a empresa muito mais competitiva<br />

no segmento em que atua!”, aponta.<br />

14 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


NOTAS<br />

CONGRESSO REUNIU PESQUISADORES E<br />

PROFISSIONAIS DO SETOR DA MADEIRA<br />

A UFPel (Universidade Federal de Pelotas) promoveu nos dias 16, 17 e 18 de outubro o VI CBCTEM (Congresso<br />

Brasileiro de Ciência e Tecnologia da Madeira), um dos principais eventos científicos sobre madeira no Brasil. O<br />

evento foi uma promoção do curso de Engenharia Industrial Madeireira do Centro de Engenharias, em parceria<br />

com a SBCTEM (Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia da Madeira) e reuniu alunos de graduação, pós-<br />

-graduação, professores, pesquisadores e profissionais que atuam na área de tecnologia da madeira de mais<br />

de 18 Estados do país e do Uruguai. Foram mais de 260 participantes oriundos de mais de 40 instituições de<br />

ensino e pesquisa, que submeteram ao congresso mais de 200 trabalhos científicos. Foi a primeira vez que o Rio<br />

Grande do Sul recebeu o evento e a primeira vez que um curso de Engenharia Industrial Madeireira organizou o<br />

CBCTEM. Foram três dias de sociabilização de conhecimento científico e integração da comunidade brasileira<br />

de ciência e tecnologia da madeira.<br />

Foto: divulgação<br />

16 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


A DRV Expert é mais do que uma serra fita, é a parceira<br />

ideal para quem busca resultados excepcionais em seus<br />

cortes.<br />

Imagine uma serra fita esculpida em aço de alta liga. Um material nobre,<br />

forjado para suportar as mais duras jornadas na indústria madeireira. A<br />

DRV Expert não é apenas resistente, ela é construída sob medida para<br />

atender às suas necessidades específicas. Seja para cortar madeiras<br />

nativas, reflorestadas, MDF ou MDP, ela oferece um desempenho<br />

incomparável.<br />

DRVferramentas<br />

drvserrasefacas<br />

41 3278-8141


NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

TECA PASSA A TER<br />

INCENTIVOS FISCAIS<br />

O Condeprodemat (Conselho Deliberativo dos Programas de Desenvolvimento de Mato Grosso) aprovou a inclusão<br />

da Teca na relação dos produtos de madeira com benefício fiscal no Estado do Mato Grosso. A decisão<br />

levou em conta o fato de que a teca (madeira em bruto descascada) é um dos principais produtos de madeira<br />

produzidos no Estado, que também se destaca na produção de eucalipto. São 68 mil ha (hectares) de florestas<br />

de teca plantadas, que colocam o Estado como o maior produtor da América do Sul. O solo e o clima presentes<br />

em Mato Grosso favorecem a alta produtividade. Para o produto, o incentivo fiscal é de 65% na operação interna<br />

e 80% na operação interestadual dentro do Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de<br />

Mato Grosso). Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, que preside o Condeprodemat,<br />

a aprovação desse incentivo vai estimular o setor. “O benefício para a teca irá estimular o setor, o qual é o<br />

nosso destaque na área florestal, e é um produto que exportamos para Ásia e Europa”, ressaltou o secretário.<br />

18 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


CUPIM SUBTERRÂNEO<br />

NORMA ASTM D:3345-74 (1999)<br />

AVALIAÇÃO 10<br />

CIPERTRIN MD foi aplicado em painéis compensados pelo processo de adição à cola e tratamento superficial, posteriormente<br />

estes painéis foram submetidos ao ataque de CUPINS SUBTERRÂNEOS conforme NORMA ASTM D:3345-74 (1999)<br />

(Stabd Test Method for Laboratory Evoluation of Wood and Other Cellulosic Materials for Resistence to Termites), obtendo<br />

resultados de avaliação 10, onde demonstra total eficiência contra o ataque dos CUPINS SUBTERRÂNEOS, atendendo<br />

assim, a Norma de Preservação de Madeira ABNT 16143 (Sistema de Categoria de Uso).<br />

• Líder no tratamento inseticida de painéis de<br />

madeira, (compensados, MDF, HDF, OSB, e outros)<br />

por adição à cola e tratamento superficial;<br />

• Indicadores: EC 257-842-9 /<br />

CAS 52315-07-08 / EPA 70506-10;<br />

• Compatível com resinas de última geração;<br />

• Formulado líquido de emulsão concentrada a<br />

base d’água, não contendo Hidrocarbonetos<br />

aromáticos;<br />

• Fácil diluição em água, para tratamentos por<br />

imersão de madeiras serradas.<br />

Rua Cyro Correia Pereira, 3209 • CIC • Curitiba (PR)<br />

(41) 3347-8282 / Dep. Técnico (41) 9.9971-9116 msm@msmquimica.ind.br<br />

www.msmquimica.ind.br


NOTAS<br />

EMPREGO NA INDÚSTRIA CRESCE 75%<br />

O setor industrial brasileiro registrou um crescimento de 75% no número de empregos entre janeiro<br />

e setembro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do<br />

Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados no final de outubro. Os números<br />

mostram que a indústria criou 405.493 novos postos de trabalho no período, um salto em relação<br />

aos 230.943 registrados em 2023. Desse total, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens entre 18 e<br />

24 anos, demonstrando a importância do setor para a geração de oportunidades para os mais jovens.<br />

Somente em setembro, os empregos industriais somaram saldo de 59.827 vagas — aumento de 40%<br />

em relação a setembro de 2023, e de 16% em relação a agosto. Do total de vagas abertas no mês,<br />

93% vieram da indústria da transformação (55.860). Pelo segundo mês consecutivo, o nordeste foi a<br />

região que mais se destacou, com 42,4% das vagas criadas na indústria em setembro (25.417). Em seguida<br />

vêm sudeste (37,8%), sul (9,9%), norte (5,3%), e centro-oeste (4,2%).<br />

Foto: divulgação<br />

20 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

ENERGIA VERDE<br />

PARA GARANTIR CRESCIMENTO ENERGÉTICO<br />

Com a capacidade instalada da produção de biogás no Brasil crescendo em média 21% nos últimos cinco<br />

anos, e com uma produção de 4.339 Nm 3 /ano, em 2023, conforme dados do Panorama do Biogás 2023, publicado<br />

pelo CIbiogas - Panorama do Biogás no Brasil em 2023 (cibiogas.org), o cenário energético brasileiro já<br />

abre novas oportunidades. Segundo a publicação, 338 novas plantas de biogás entraram em operação no ano<br />

passado e outras 44 estavam em implantação, que se somaram às 983 já em operação no País. Atualmente,<br />

ainda segundo o CIBiogás, essas plantas cadastradas no país estão concentradas no Paraná (54% dessa produção),<br />

seguido por Minas Gerais (280 plantas), Santa Catarina (85) e São Paulo (83). Mas ainda é um desafio.<br />

Entre 2011 e 2020, o Biogás cresceu 800% no Brasil, porém a produção não ultrapassou 1,5% do potencial do<br />

país, conforme estudo liderado por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo). “Por isso a necessidade<br />

de uso de tecnologias inovadoras e por empresas comprometidas com a sustentabilidade, que apoiem<br />

esse avanço e garantam que outras empresas possam operar de forma eficiente e competitiva neste novo<br />

cenário energético”, afirma Stephanny Maciel, engenheira eletricista da Vaisala e responsável pelos negócios<br />

de Power & Energy no Brasil.<br />

22 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


NOTAS<br />

EXPOSITORES JÁ GARANTIRAM ESPAÇO NA<br />

FIMMA BRASIL 2025<br />

Faltando menos de um ano para a Fimma Brasil (Feira Internacional de Fornecedores da Cadeia Produtiva de<br />

Madeira e Móveis) que ocorrerá de 4 a 7 de agosto de 2025, em Bento Gonçalves (RS), 140 marcas já garantiram<br />

seus espaços. São empresas como Eucatex e Revista REFERÊNCIA e diversos outros fornecedores de máquinas,<br />

matérias-primas, tecnologia, ferramentas, entre DEMAIS segmentos que já confirmaram presença na XVII edição<br />

da Fimma Brasil. Realizada pela Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do<br />

Sul) desde 1993, a Fimma Brasil reúne os principais fornecedores da cadeia moveleira para gerar negócios com<br />

indústrias, marcenarias e importadores vindos de mercados-alvo para o setor. O presidente da entidade, Euclides<br />

Longhi, comemora a longevidade e credibilidade do evento. “A Fimma é construída por muitas mãos, com<br />

diretorias e equipe técnica da Movergs trabalhando há mais de 30 anos para tornar a feira uma referência em negócios,<br />

parcerias e inovação para o setor moveleiro. Ficamos honrados com a credibilidade que os expositores<br />

depositam na Fimma, pois sabem que terão contato com visitantes altamente qualificados”, comenta.<br />

Foto: Vagão filmes<br />

24 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


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NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

CRESCIMENTO<br />

DOS ATIVOS FOTOVOLTAICOS<br />

Com acelerado ritmo na execução de projetos e crescimento de participação na geração distribuída renovável<br />

e na comercialização de energia, a RZK Energia inaugurou cinco novas usinas fotovoltaicas no último mês<br />

de outubro, incorporando 17 megawatts de potência instalada (MWp). Entre as adições, estão três projetos no<br />

Paraná (de 3,3 MWp cada), além de um em São Paulo (de 1,8 MWp) e outro no Rio de Janeiro (de 5,5 MWp).<br />

As novas usinas solares, possuem capacidade total de geração de 30,9 mil MWh/ano. Tal volume é suficiente<br />

para abastecer cerca de 123 mil residências e negócios, além de evitar a emissão de 1,2 mil toneladas de CO 2<br />

por ano, equivalente à absorção de mais de 4,8 mil árvores da Mata Atlântica. “A entrada em operação desses<br />

ativos reflete o compromisso com um planejamento voltado ao crescimento contínuo e ao atendimento<br />

às demandas de nossos clientes, que encontram na geração distribuída ou na migração para o ambiente de<br />

contratação livre uma oportunidade para maior economia e sustentabilidade. Nesse sentido, as novas usinas<br />

são também o reforço de uma proposta de valor cada vez mais vantajosa, especialmente em um mercado de<br />

energia como o atual, impactado pelos efeitos das mudanças climáticas e os consequentes aumentos de custo”,<br />

conta Ricardo Valente, diretor comercial e sócio da RZK Energia.<br />

26 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


Correias Industriais<br />

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APLICAÇÃO<br />

PRESERVAÇÃO<br />

DE MADEIRA<br />

Foto: divulgação<br />

A revisão de normas é uma constante na<br />

ABNT (Associação Brasileira de Norma Técnica)<br />

para atualizar as regras e melhorar a qualidade<br />

dos produtos. No último mês de outubro<br />

foi publicada a norma ABNT NBR 16143:2024<br />

- Preservação de madeiras - sistema de categorias<br />

de uso, que revisa a norma ABNT NBR<br />

16143:2013. Elaborada pelo Comitê Técnico:<br />

ABNT/Comitê Brasileiro de Madeira CB-031.<br />

Esta norma estabelece os requisitos de um<br />

sistema de categorias de uso para madeiras,<br />

com foco no tratamento preservativo para<br />

aumento da sua durabilidade e para a contribuição<br />

na melhoria do seu desempenho, principalmente<br />

em sistemas construtivos.<br />

PROLONGA<br />

A VIDA ÚTIL<br />

O uso de preservativos na madeira é<br />

importante porque prolonga a vida útil,<br />

mantendo suas propriedades físicas e<br />

protegendo-a de organismos destruidores.<br />

A madeira é naturalmente suscetível<br />

à decomposição por fungos, insetos,<br />

umidade e luz ultravioleta. O tratamento<br />

preservativo consiste em impregnar a<br />

madeira com substâncias letais a esses<br />

organismos.<br />

A norma da ABNT estabelece que a<br />

categoria de uso da madeira tratada deve<br />

ser adequada para cada fator de agressividade.<br />

No documento, são definidos<br />

padrões de qualidade diante das atuais<br />

necessidades do mercado garantindo a<br />

padronização dos produtos .<br />

Foto: divulgação<br />

28 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


Empresa especializada em<br />

maquinários para a indústria<br />

madeireira e compensados<br />

Automação de Linhas<br />

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Tecnologia de Prensagem<br />

• Prensas para indústria de madeira<br />

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e descarregador<br />

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necessidade<br />

Tecnologias de Transportadores<br />

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FRASES<br />

“O CUSTO BRASIL É O CHAMADO CUSTO INÚTIL. É INÚTIL<br />

PORQUE NÃO AGREGA NADA PARA NINGUÉM. É UMA<br />

DESVANTAGEM RELATIVA QUANDO O EMPRESÁRIO BRASILEIRO VAI<br />

COMPETIR COM O PRODUTO ESTRANGEIRO, TANTO NO MERCADO<br />

INTERNO, QUANTO NO MERCADO EXTERIOR”<br />

LEO DE CASTRO, VICE-PRESIDENTE DA CNI<br />

(CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INDÚSTRIAS)<br />

“HOJE<br />

FALAMOS<br />

QUE SOMOS<br />

MADEIREIROS<br />

COM MUITO<br />

ORGULHO, PORQUE<br />

TRABALHAMOS<br />

DE FORMA<br />

SUSTENTÁVEL. É<br />

MUITO IMPORTANTE<br />

TER ESSA<br />

CONSCIENTIZAÇÃO. O<br />

SETOR MADEIREIRO GERA<br />

MILHARES DE EMPREGOS.<br />

A NOSSA CONSTRUÇÃO<br />

CIVIL AINDA DEPENDE<br />

DAS MADEIRAS NA NOSSA<br />

INFRAESTRUTURA, NA NOSSA<br />

CONSTRUÇÃO”<br />

SENADORA<br />

ROSANA<br />

MARTINELLI<br />

(PL-MT) EM<br />

PRONUNCIAMENTO<br />

EM DEFESA DO<br />

MANEJO FLORESTAL<br />

SUSTENTÁVEL E<br />

EM MENÇÃO AOS<br />

40 ANOS DO<br />

SINDUSMAD<br />

“O COMÉRCIO INTRARREGIONAL DA AMÉRICA<br />

LATINA NÃO CHEGA A 18%, SE NÓS TEMOS UM<br />

MUNDO DIGITAL, CONECTADO, COM SEGURANÇA DE<br />

FRONTEIRA E ALFÂNDEGA, TEMOS CONDIÇÕES DE<br />

FAZER SEM MEDO DE ERRAR. ESTAMOS FALANDO DE<br />

MAIS TURISMO, MAIS EMPREGO, MAIS IMPORTAÇÃO<br />

E EXPORTAÇÃO”<br />

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado<br />

MINISTRA DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO, SIMONE TEBET,<br />

DURANTE ASSINATURA DE ACORDO PARA COOPERAÇÃO NA<br />

INTEGRAÇÃO REGIONAL DA AMÉRICA DO SUL<br />

“PARA A MAIORIA DOS NOSSOS<br />

DESAFIOS TEMOS TECNOLOGIA PARA<br />

RESOLVER. É SÓ UMA QUESTÃO<br />

DE MELHOR DISTRIBUIÇÃO. DOS<br />

US$ 8,3 TRILHÕES GASTOS EM<br />

INVESTIMENTOS VERDES, APENAS<br />

7% ESTÃO INDO PARA OS MERCADOS<br />

EM DESENVOLVIMENTO ONDE VIVEM<br />

70% DA POPULAÇÃO MUNDIAL”<br />

PAUL POLMAN, LÍDER EMPRESARIAL<br />

EX-CEO DA UNILEVER<br />

30 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


ecomendado para processamento de


ENTREVISTA<br />

EM DEFESA DA<br />

INDÚSTRIA DE MÁQUINAS<br />

DEFENDING THE<br />

MACHINERY<br />

MANUFACTURING<br />

INDUSTRY<br />

C<br />

om aproximadamente 85 anos de existência e mais<br />

de 1.600 empresas associadas, a Abimaq/Sindimaq<br />

(Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e<br />

Equipamentos/Sindicato Nacional da Indústria de<br />

Máquinas) atua para impulsionar o setor e gerar negócios.<br />

Nesta edição da Revista REFERÊNCIA MADEIRA INDUS-<br />

TRIAL, conversamos com o presidente do Conselho de Administração<br />

da Associação, Gino Paulucci Junior, sócio-proprietário<br />

da Polimáquinas, e que está na presidência da instituição desde<br />

2022. A entrevista apresenta um breve perfil da indústria de máquinas<br />

no Brasil, aborda o trabalho realizado pela Abimaq para os<br />

associados, expectativas para o futuro, as principais dificuldades<br />

enfrentadas e destaca, ainda, a importância de políticas públicas<br />

para fomentar o segmento.<br />

ENTREVISTA<br />

O<br />

ver 85 years old and with more than 16 hundred member<br />

companies, the Brazilian Association of Machinery<br />

and Equipment Manufacturers (Abimaq/Sindimaq)<br />

works to promote the Sector and generate business. In<br />

this issue of REFERÊNCIA Madeira Industrial, we spoke<br />

to Gino Paulucci Junior, Chair of the Association’s Administrative<br />

Council and Partner/Owner of Polimáquinas. The interview provides<br />

a brief profile of the machinery industry in Brazil, discusses the work<br />

that Abimaq does for its members, its expectations for the future, and<br />

the main difficulties it faces, and highlights the importance of public<br />

policies to promote the Sector.<br />

GINO PAULUCCI<br />

JUNIOR<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL: ENGENHARIA MECÂNICA – FEI<br />

(FACULDADE DE ENGENHARIA INDUSTRIAL)<br />

CARGO: PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

DA ABIMAQ/SINDIMAQ (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA<br />

INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)<br />

Foto: divulgação<br />

PROFESSIONAL EDUCATION: MECHANICAL ENGINEERING - FACULTY OF<br />

INDUSTRIAL ENGINEERING (FEI)<br />

FUNCTION: CHAIR OF THE ADMINISTRATIVE COUNCIL OF THE BRAZILIAN<br />

ASSOCIATION OF MACHINERY AND EQUIPMENT MANUFACTURERS (ABIMAQ/<br />

SINDIMAQ)<br />

32 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


ENTREVISTA<br />

CONTE DE FORMA RESUMIDA SUA TRAJETÓRIA<br />

PROFISSIONAL ATÉ ASSUMIR A PRESIDÊNCIA DO<br />

CONSELHO DA ABIMAQ.<br />

A Polimáquinas é associada à Abimaq há mais de três<br />

décadas, mas a aproximação mais significativa ocorreu em<br />

2011, durante a discussão sobre as sacolas plásticas. Com o<br />

apoio da entidade, conseguimos traçar um caminho jurídico<br />

que poderia ser replicado em futuras necessidades. Na<br />

mesma época, fui convidado por Wilson Carnevalli Filho,<br />

da A. Carnevalli & Cia Ltda., que então presidia a CSMAIP<br />

(Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios para a Indústria<br />

do Plástico), a assumir a 1ª vice-presidência. Na eleição<br />

seguinte, fui eleito presidente da câmara, cargo que ocupei<br />

por três mandatos. Posteriormente, ao ser reeleito, João<br />

Marchesan me convidou para ser o 1º vice-presidente do<br />

conselho. Nesse período, passei a presidência da CSMAIP<br />

para Amilton Mainard, da Mainard Medidores de Espessura<br />

Ltda., um profundo conhecedor da indústria de máquinas.<br />

Em 2022, ano em que a Abimaq comemorou 85 anos, fui<br />

eleito presidente do conselho de administração para a gestão<br />

2022-2026. É uma grande honra ocupar essa posição,<br />

mas, na prática, o presidente é apenas mais um conselheiro<br />

que coordena os trabalhos dos demais, com um voto de<br />

igual peso ao dos outros. Somos todos voluntários, e venho<br />

de Bauru (SP) para São Paulo (SP) para aprender. Já aprendi<br />

muito e sei que continuarei aprendendo na Abimaq.<br />

QUAL A IMPORTÂNCIA DA ENTIDADE PARA O SE-<br />

TOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS?<br />

A Abimaq existe para promover o desenvolvimento sustentado<br />

do setor de máquinas e equipamentos e fortalecer<br />

a indústria nacional. A nossa estrutura nacional, com escritórios<br />

e unidades distribuídas pelo país, nos possibilita representar<br />

cerca de 9 mil empresas de diferentes setores, levando<br />

a uma grande capacidade de articulação e influência<br />

junto às instituições políticas e econômicas. Mais do que<br />

representar institucionalmente o setor, acreditamos que<br />

para fortalecer a indústria, devemos estimular o comércio e<br />

a cooperação internacional, mobilizar o mercado, contribuir<br />

para a capacitação e apoiar uma modernização tecnológica<br />

e de processos. Trabalhamos diariamente para executar<br />

esses compromissos e oferecer aos nossos associados, experiência,<br />

networking, conhecimento, atendimento personalizado<br />

e geração de oportunidades para que eles sejam<br />

líderes em seus mercados e apoiem o desenvolvimento da<br />

economia brasileira.<br />

QUEM PODE SE ASSOCIAR À ABIMAQ?<br />

Pessoa jurídica ou empresário individual que esteja<br />

estabelecido em território nacional e que tenha em seu<br />

CNAE principal ou secundário a atividade de fabricação de<br />

máquinas, equipamentos, componentes ou prestação de<br />

serviços destinados à produção industrial. Fabricantes de<br />

máquinas e equipamentos, unidades funcionais, ferramental,<br />

dispositivos, aparelhos, acessórios e componentes afins<br />

de origem nacional. Empresas especializadas em soluções<br />

TELL US BRIEFLY ABOUT YOUR PROFESSIONAL CA-<br />

REER UNTIL YOU BECAME CHAIR OF THE ADMINISTRA-<br />

TIVE COUNCIL OF ABIMAQ.<br />

Polimáquinas has been associated with Abimaq for more<br />

than three decades, but the most significant rapprochement<br />

came in 2011 during the discussion on plastic bags. With the<br />

Organization’s support, we were able to outline a legal path<br />

that could be replicated for future needs. At the same time, I<br />

was invited by Wilson Carnevalli Filho of A. Carnevalli & Cia<br />

Ltda., who was then President of the Sectorial Chamber of<br />

Machinery and Accessories for the Plastics Industry (Csmaip),<br />

to take over the role as 1st Vice President. In the following<br />

election, I was elected President of the Chamber, a position I<br />

held for three terms. When I was re-elected, João Marchesan<br />

invited me to become the 1st Vice Chair of the Council. During<br />

this period, I handed over the Presidency of Csmaip to Amilton<br />

Mainard of Mainard Medidores de Espessura Ltda, an expert<br />

in the machinery industry. In 2022, the year Abimaq celebrated<br />

its 85th anniversary, I was elected Chair of the Administrative<br />

Council for the 2022-2026 term. It is a great honor to hold this<br />

position, but in practice, the Chair is just another Council member<br />

who coordinates the work of the others with an equal vote.<br />

We are all volunteers, and I left Bauru (SP) for São Paulo (SP) to<br />

learn. I have already learned a lot, and I know I will continue to<br />

learn in Abimaq.<br />

HOW IMPORTANT IS THE ORGANIZATION FOR THE<br />

MACHINERY AND EQUIPMENT MANUFACTURING SEC-<br />

TOR?<br />

Abimaq exists to promote the sustainable development<br />

of the Machinery and Equipment Manufacturing Sector and<br />

strengthen domestic industry. Our national structure, with<br />

offices and units distributed throughout the Country, allows<br />

us to represent around 9 thousand companies from different<br />

sectors, which gives us a great capacity for articulation and<br />

influence with political and economic institutions. Beyond the<br />

institutional representation of the Sector, we believe that in order<br />

to strengthen it, we must promote trade and international<br />

cooperation, mobilize the market, contribute to training, and<br />

support technological and process modernization. We work<br />

daily to fulfill these commitments, providing our members with<br />

experience, networking, knowledge, personalized service, and<br />

the generation of opportunities so that they can be leaders in<br />

their markets and contribute to the development of the Brazilian<br />

economy.<br />

WHO CAN BECOME A MEMBER OF ABIMAQ?<br />

Corporate entities or individual entrepreneurs established<br />

in the Country whose main or secondary National Classification<br />

of Economic Activities (Cnae) includes the manufacture of machinery,<br />

equipment, components, or the provision of services<br />

for industrial production. Manufacturers of machinery and equipment,<br />

functional units, tools, devices, apparatus, accessories,<br />

and related components of national origin. Companies specializing<br />

in Industry 4.0 solutions, such as industrial automation,<br />

systems integration, or software development for industry;<br />

34 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


SÃO JOSÉ DOS PINHAIS /PR<br />

as máquinas mais robustas<br />

do setor madeireiro!<br />

linha completa para serrarias e<br />

beneficiamento de madeira<br />

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ENTREVISTA<br />

para a indústria 4.0, como automação industrial, integração<br />

de sistemas ou desenvolvimento de software para a<br />

indústria; empresas que oferecem serviços técnicos, como<br />

laboratórios de teste, projetos de engenharia, manutenção<br />

e adequação às NRs (normas regulamentadoras) em máquinas;<br />

prestadores de serviços industriais em geral como<br />

caldeiraria, usinagem, fundição, solda, corte, dobra, beneficiamento<br />

e distribuição de aço.<br />

COMO A ASSOCIAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA<br />

AS EMPRESAS?<br />

Toda a indústria de máquinas e equipamentos se beneficia<br />

com a associação à Abimaq/Sindimaq. Mais do que<br />

representar institucionalmente o setor, acreditamos que<br />

para fortalecer a indústria, devemos estimular o comércio e<br />

a cooperação internacional, mobilizar o mercado, contribuir<br />

para a capacitação e apoiar uma modernização tecnológica<br />

e de processos. Ao se associar à Abimaq/Sindimaq e<br />

suas entidades afiliadas, as empresas terão acesso a uma<br />

série de benefícios exclusivos: Representação e defesa de<br />

interesses perante órgãos governamentais e instituições<br />

nacionais e internacionais; networking e oportunidades de<br />

negócios com outros membros da indústria; acesso a informações<br />

privilegiadas e recursos exclusivos sobre o setor;<br />

participação em eventos, seminários e workshops educacionais;<br />

suporte técnico e consultoria especializada; acesso<br />

a programas de incentivo à inovação e desenvolvimento<br />

tecnológico.<br />

A ASSOCIAÇÃO POSSUI 40 CÂMARAS SETORIAIS.<br />

COMO ELAS FUNCIONAM?<br />

Para aproximar as empresas e fomentar o desenvolvimento<br />

dos diversos segmentos da indústria representados<br />

pela Abimaq, criamos as câmaras setoriais. Cada câmara<br />

possui um escopo bem definido, e nossos especialistas<br />

realizam reuniões periódicas com os grupos de associados.<br />

Esses encontros têm como objetivo debater temas relevantes,<br />

analisar oportunidades futuras e definir as melhores<br />

práticas para cada setor.<br />

COMO A CSMEM (CÂMARA SETORIAL DE MÁQUI-<br />

NAS E EQUIPAMENTOS PARA MADEIRA) PODE CON-<br />

TRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO DO SETOR?<br />

As empresas que compõem a CSMEM (Câmara Setorial<br />

de Máquinas e Equipamentos para Madeira) se reúnem a<br />

cada dois meses para discussão de temas relevantes para<br />

o setor, sejam ações no mercado nacional ou internacional,<br />

informações exclusivas para que as empresas venham<br />

gerar novos negócios, novos mercados e desenvolvimento<br />

tecnológico proporcionando crescimento às empresas associadas.<br />

Essas reuniões funcionam como um fórum onde<br />

são tratadas as demandas específicas do setor da madeira,<br />

bem como networking possibilitando parcerias. Além disso<br />

têm disponíveis Inteligência de mercado com acesso a<br />

estudos dos investimentos anunciados no país e estudos<br />

de mercado do aço com acompanhamento da evolução<br />

companies providing technical services, such as testing laboratories,<br />

engineering projects, maintenance, and compliance<br />

with regulatory standards (NR) for machinery; industrial service<br />

providers in general, such as boiler making, machining, casting,<br />

welding, cutting, bending, steel processing, and distribution.<br />

HOW CAN THE ASSOCIATION HELP COMPANIES?<br />

The entire machinery and equipment manufacturing industry<br />

benefits from membership in Abimaq/Sindimaq. Beyond<br />

the institutional representation of the Sector, we believe that in<br />

order to strengthen the industry, we must stimulate trade and<br />

international cooperation, mobilize the market, contribute to<br />

training, and support technological and process modernization.<br />

By joining Abimaq/Sindimaq and its affiliates, companies<br />

will have access to a series of exclusive benefits: representation<br />

and defense of interests before governmental bodies<br />

and national and international institutions; networking and<br />

business opportunities with other members of the industry;<br />

access to privileged information and exclusive resources about<br />

the Sector; participation in events, seminars, and educational<br />

workshops; technical support and specialized advice; access to<br />

incentive programs for innovation and technological development.<br />

THE ASSOCIATION HAS 40 SECTORAL CHAMBERS.<br />

HOW DO THEY WORK?<br />

In order to bring companies closer together and to promote<br />

the development of the different industrial segments<br />

represented by Abimaq, we created the Sectoral Chambers.<br />

Each chamber has a well-defined scope, and our experts hold<br />

regular meetings with the member groups. These meetings<br />

aim to discuss relevant issues, analyze future opportunities,<br />

and define best practices for each Sector.<br />

HOW CAN THE SECTORIAL CHAMBER OF WOO-<br />

DWORKING MACHINERY AND EQUIPMENT CONTRIBU-<br />

TE TO THE DEVELOPMENT OF THE SECTOR?<br />

The companies that make up the Sectorial Chamber of<br />

Woodworking Machinery and Equipment (Csmem) meet every<br />

two months to discuss issues relevant to the Sector, whether<br />

they are actions in the national or international market, exclusive<br />

information for companies to generate new business,<br />

new markets, and technological development that will provide<br />

growth for member companies. These meetings act as a forum<br />

to address the specific needs of the Forest Product Sector, as<br />

well as networking and partnership opportunities. In addition,<br />

they have access to market intelligence with studies on announced<br />

investments in the Country and steel market studies with<br />

monitoring of developments and trends; conjunctural, macroeconomic,<br />

and sectoral indicators; actions in the foreign market<br />

with a focus on commercial promotion, business training, international<br />

market intelligence; in terms of financing, they have<br />

access to strategic information indicating the best investment<br />

rates and special financing, registration with Finame, Bndes<br />

Card, Working Capital, etc. They also negotiate discounts/<br />

prices for member companies at industry fairs supported by<br />

36 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


ENTREVISTA<br />

e tendências; indicadores conjunturais, macroeconômicos<br />

e setoriais; ações no mercado externo com foco em promoção<br />

comercial, capacitação empresarial, inteligência<br />

de mercado internacional; com relação à financiamentos,<br />

têm acesso a informações estratégicas indicando as melhores<br />

taxas de investimentos e financiamentos especiais,<br />

cadastro no Finame, Cartão BNDES e Capital de Giro, etc.<br />

Também contam com as negociações de descontos/preços<br />

para empresas associadas nas feiras do setor apoiadas pela<br />

CSMEM/Abimaq. Ainda no setor da madeira temos uma<br />

Comissão de Estudos de Normas Técnicas para máquinas<br />

para trabalhar madeira com reuniões mensais para tradução<br />

e adequação das Normas ISO para Normas ABNT<br />

NBR. São muitos os apoios que buscam impulsionar o desenvolvimento<br />

do setor da madeira.<br />

COMO É A ATUAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO NAS DIFE-<br />

RENTES REGIÕES DO PAÍS?<br />

A Abimaq tem escritórios em todo país: Possuímos atuação<br />

nacional com 11 unidades regionais (escritórios) localizadas<br />

nos principais polos industriais do Brasil: São Paulo<br />

(SP) – Piracicaba (SP), Ribeirão Preto (SP) e São José dos<br />

Campos (SP) / Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) representando<br />

norte nordeste, Joinville (SC), Porto Alegre (RS), Curitiba<br />

(PR) e Belo Horizonte (MG).<br />

QUAL PERFIL DO SETOR DE MÁQUINAS NO BRA-<br />

SIL?<br />

O Estado de São Paulo desponta com a maior concentração<br />

de fabricantes de máquinas e equipamentos<br />

seguido pelos Estados do sul nessa ordem: Rio Grande do<br />

Sul, Santa Catarina e Paraná. Existem também vocações<br />

regionais por setores onde podemos destacar Minas Gerais<br />

com o segmento de mineração e também fabricantes de<br />

equipamentos para culturas de café e laticínios. Os Estados<br />

do nordeste têm ganhado relevância nos últimos anos com<br />

a diversificação das atividades econômicas como petróleo<br />

no Rio Grande do Norte, automotivo e energia eólica na<br />

Bahia, bem como projetos de geração de hidrogênio, entre<br />

eles destacamos o Ceará.<br />

SOBRE A EXPECTATIVA PARA O SETOR NOS PRÓ-<br />

XIMOS ANOS?<br />

Temos expectativas bastante otimistas, apoiando a<br />

reforma tributária proposta, que vai permitir uma simplificação<br />

dos processos tributários, reduzirá o tempo e os recursos<br />

financeiros gastos pelas empresas, permitindo que elas<br />

se concentrem mais em suas atividades principais e menos<br />

em burocracias. Essa simplificação também pode aumentar<br />

a competitividade das empresas brasileiras no mercado<br />

internacional, impulsionando o crescimento econômico. De<br />

outro lado, a redução dos custos empresariais, atualmente<br />

elevados devido às complexas obrigações tributárias, será<br />

um alívio bem-vindo. Empresas de todos os tamanhos poderão<br />

destinar menos recursos para compliance tributário<br />

e mais para inovação, expansão e geração de empregos.<br />

Csmem/Abimaq. Also, in the Forest Product Sector, we have<br />

a Technical Standards Study Committee for Woodworking<br />

Machinery that meets monthly to translate and adapt ISO standards<br />

into Abnt NBR standards. There is much support for the<br />

development of the Forest Product Sector.<br />

HOW DOES THE ASSOCIATION WORK IN THE DIFFE-<br />

RENT REGIONS OF THE COUNTRY?<br />

Abimaq has offices throughout the Country: We operate<br />

nationwide with 11 regional units (offices) located in the main<br />

industrial centers of Brazil: São Paulo (SP) - Piracicaba (SP),<br />

Ribeirão Preto (SP) and São José dos Campos (SP) / Rio de Janeiro<br />

(RJ), Recife (PE) representing the North-Northeast, Joinville<br />

(SC), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), and Belo Horizonte<br />

(MG).<br />

WHAT IS THE PROFILE OF THE MACHINERY MANU-<br />

FACTURING SECTOR IN BRAZIL?<br />

The State of São Paulo has the highest concentration of<br />

machinery and equipment manufacturers, followed by the Southern<br />

States in that order: Rio Grande do Sul, Santa Catarina,<br />

and Paraná. There are also regional vocations by Sector, where<br />

we can highlight Minas Gerais, its mining segment, and equipment<br />

manufacturers for coffee and dairy farming. The Northeastern<br />

States have gained importance in recent years with the<br />

diversification of economic activities, such as oil in Rio Grande<br />

do Norte, automotive and wind energy in Bahia, and hydrogen<br />

production projects, among which we highlight Ceará.<br />

HOW DOES THE ASSOCIATION WORK IN THE DIFFE-<br />

RENT REGIONS OF THE COUNTRY?<br />

Abimaq has offices throughout the country: We operate<br />

nationwide with 11 regional units (offices) located in the main<br />

industrial centers of Brazil: São Paulo (SP) - Piracicaba (SP),<br />

Ribeirão Preto (SP) and São José dos Campos (SP) / Rio de Janeiro<br />

(RJ), Recife (PE) representing the North/Northeast, Joinville<br />

(SC), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) and Belo Horizonte<br />

(MG).<br />

WHAT IS THE PROFILE OF THE MACHINERY MANU-<br />

FACTURING SECTOR IN BRAZIL?<br />

The State of São Paulo has the highest concentration of<br />

machinery and equipment manufacturers, followed by the Southern<br />

States in that order: Rio Grande do Sul, Santa Catarina,<br />

and Paraná. There are also regional vocations by sector, where<br />

we can highlight Minas Gerais, its mining segment, and equipment<br />

manufacturers for coffee and dairy farming. The Northeastern<br />

States have gained importance in recent years with the<br />

diversification of economic activities, such as oil in Rio Grande<br />

do Norte, automotive and wind energy in Bahia, and hydrogen<br />

production projects, among which we highlight Ceará.<br />

WHAT ARE YOUR EXPECTATIONS FOR THE SECTOR<br />

IN THE COMING YEARS?<br />

We have very optimistic expectations because we support<br />

the proposed tax reform, which will allow the simplification of<br />

38 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


INOVAÇÃO: Madeira mato-grossense em destaque na Europa<br />

Cipem apresenta produção sustentável de madeira nativa<br />

para construção civil em Congresso Internacional em Portugal<br />

O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />

Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) esteve<br />

representado na 8.ª edição do ISCHP - Congresso Internacional<br />

de Hardwood, evento de referência mundial para o<br />

setor de madeira dura, realizado em Portugal, entre os<br />

dias 30 de setembro e 2 de outubro. A conferência foi<br />

organizada pelo SerQ - Centro de Inovação e Competências<br />

da Floresta e pela histórica Universidade de Coimbra,<br />

fundada em 1290, uma das mais antigas do mundo.<br />

Reconhecimento e Inovação Sustentável<br />

A presença do Cipem no ISCHP reforça o compromisso de<br />

Mato Grosso com a sustentabilidade e a inovação no<br />

setor de base florestal, mostrando ao mundo que a<br />

madeira amazônica pode ser usada de forma responsável<br />

e sofisticada na arquitetura global.<br />

Durante o evento, o arquiteto Roberto Lecomte, da<br />

Casacerta, uma empresa pioneira no uso de madeira<br />

nativa na arquitetura, apresentou a produção sustentável<br />

de Mato Grosso, destacando o uso da madeira amazônica<br />

em edificações. Lecomte, juntamente com a designer<br />

Sheila Beatriz, possuem longa parceria com o Cipem e<br />

são reconhecidos por integrar a madeira nobre de forma<br />

inovadora em seus projetos. Em 2019, participaram da<br />

Casacor Brasília com o “Terraço Amazônia”, onde<br />

recriaram um ambiente natural que destaca a diversidade<br />

de texturas e cores das matas amazônicas. Em 2021, em<br />

plena pandemia, projetaram e construíram o Wood<br />

Office, proposta de ambiente de trabalho para ser<br />

implantado em áreas de jardim, com imersão na riqueza<br />

dos ambientes de madeira. A edificação foi apresentada<br />

no Casacor Brasília 2021.<br />

Ainda em 2024, em uma apresentação marcante na Feira<br />

Carrefour Internacional du Bois, em Nantes, França, a<br />

Casacerta projetou e construiu um estande inteiramente<br />

em madeira nativa com mais de 20 espécies arbóreas,<br />

mostrando a variedade de densidade e colorimetria da<br />

madeira amazônica. O estande apresentado pelo setor<br />

florestal de Mato Grosso foi amplamente elogiado por seu<br />

impacto visual e representou um marco na valorização da<br />

madeira mato-grossense em eventos internacionais.<br />

CipemdeMT CipemMT cipemmt<br />

www.cipem.org.br<br />

(65) 3644-3666<br />

Manejosustentavel


ENTREVISTA<br />

A segurança jurídica proporcionada por regras mais claras<br />

e previsíveis atrairá mais investimentos, nacionais e estrangeiros,<br />

fortalecendo ainda mais a economia. A transparência,<br />

outro benefício da reforma, permitirá que a população<br />

compreenda melhor os impostos embutidos em produtos<br />

e serviços, promovendo uma maior conscientização e cidadania<br />

fiscal. Assim, estamos bastante otimistas com o setor<br />

para os próximos anos.<br />

QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS QUE OS EMPRE-<br />

SÁRIOS DO SETOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS<br />

ENFRENTAM?<br />

Os empresários do setor enfrentam uma série de desafios<br />

que de alguma maneira estão interligados e exigem<br />

atenção constante. A pressão dos custos de insumos, como<br />

energia, aço, componentes eletrônicos, entre outros, de capital<br />

de giro, o complexo e oneroso sistema tributário são<br />

fatores que prejudicam de forma intensa a competitividade<br />

das empresas nacionais, tornando difícil competir com<br />

produtos estrangeiros no mercado internacional e local.<br />

O acesso ao crédito e ao financiamento a custos competitivos<br />

torna-se uma barreira à modernização tecnológica e<br />

ampliação do estoque de capital produtivo das empresas<br />

do país. As máquinas e equipamentos envolvem altos investimentos<br />

iniciais, e a obtenção de financiamentos a juros<br />

acessíveis tem sido um empecilho para o desenvolvimento<br />

nacional dada as altas taxas de juros. Outro obstáculo<br />

significativo é a escassez de mão de obra qualificada. À<br />

medida que as tecnologias se tornam mais sofisticadas,<br />

encontrar profissionais capacitados a operar máquinas se<br />

torna um desafio crescente.<br />

HÁ UM MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO DA POLÍTI-<br />

CA INDUSTRIAL. ACREDITA QUE O QUE ESTÁ SENDO<br />

PROPOSTO ESTÁ NO CAMINHO CERTO?<br />

A NIB (Nova Indústria Brasil), atual política industrial<br />

brasileira, surgiu da demanda da sociedade e das necessidades<br />

do país, como uma iniciativa fundamental, colocando<br />

a indústria novamente no debate econômico e reconhecendo<br />

seu papel estratégico como motor do desenvolvimento<br />

do país. A proposta é particularmente relevante<br />

ao propor a “neoindustrialização”, ou seja, recriação da<br />

base industrial que aproveita as vantagens comparativas do<br />

Brasil, como a vasta disponibilidade de recursos naturais,<br />

a biodiversidade, e o potencial energético renovável, ao<br />

mesmo tempo em que se alicerça em estruturas industriais<br />

já existentes focando em aspectos estratégicos e sociais. O<br />

Brasil tem grande potencial para liderar em setores como<br />

bioeconomia, energia renovável e tecnologia agroindustrial,<br />

e a NIB pode ser o catalisador para que essas áreas se<br />

desenvolvam de maneira mais robusta, carece, entretanto<br />

de recursos adicionais a exemplo das políticas industriais<br />

adotadas por outros países. No geral, a NIB é um avanço<br />

positivo, pois reconhece a necessidade de uma indústria<br />

moderna e inovadora, capaz de explorar as vantagens naturais<br />

e estruturais do Brasil. Com a execução adequada<br />

tax processes, reduce the time and financial resources spent by<br />

companies, and allow them to focus more on their core activities<br />

and less on bureaucracy. This simplification could also increase<br />

the competitiveness of Brazilian companies in the international<br />

market, thereby stimulating economic growth. On the<br />

other hand, the reduction of business costs, which are currently<br />

high due to complex tax obligations, will be a welcome relief.<br />

Companies of all sizes will be able to devote fewer resources<br />

to tax compliance and more to innovation, expansion, and<br />

job creation. The legal certainty provided by clearer and more<br />

predictable rules will attract more investment, both domestic<br />

and foreign, further strengthening the economy. Transparency,<br />

another benefit of the reform, will allow the population to understand<br />

better the taxes embedded in products and services,<br />

promoting greater awareness and fiscal citizenship. We are<br />

therefore very optimistic about the Sector in the coming years.<br />

WHAT ARE THE MAIN CHALLENGES FACING ENTRE-<br />

PRENEURS IN THE MACHINERY AND EQUIPMENT MA-<br />

NUFACTURING SECTOR?<br />

Entrepreneurs in the Sector face a number of challenges,<br />

all of which are interrelated and require constant attention. The<br />

pressure of input costs, such as energy, steel, and electronic<br />

components, among others, working capital, and the complex<br />

and burdensome tax system are factors that severely affect the<br />

competitiveness of domestic companies, making it difficult<br />

to compete with foreign products in international and local<br />

markets. Access to credit and financing at competitive costs<br />

becomes an obstacle to technological modernization and<br />

expansion of the productive capital stock of the Country’s companies.<br />

Machinery and equipment require large initial investments,<br />

and obtaining affordable financing has been an obstacle<br />

to national development due to high interest rates. Another<br />

major constraint is the shortage of skilled labor. As technology<br />

becomes more sophisticated, it is increasingly difficult to find<br />

skilled workers trained to operate machinery.<br />

THERE IS A MOVEMENT TO RENEW INDUSTRIAL<br />

POLICY. DO YOU THINK THE PROPOSALS ARE ON THE<br />

RIGHT TRACK?<br />

The New Industry Brazil (NIB), Brazil’s current industrial<br />

policy, was born out of the demands of society and the needs<br />

of the Country as a fundamental initiative to bring the industry<br />

back into the economic debate and recognize its strategic role<br />

as a driving force for the Country’s development. The proposal<br />

is particularly relevant in proposing “neo-industrialization”, i.e.,<br />

the rebuilding of an industrial base that takes advantage of<br />

Brazil’s comparative advantages, such as the vast availability of<br />

natural resources, biodiversity, and renewable energy potential,<br />

while building on existing industrial structures and focusing on<br />

strategic and social aspects. Brazil has great potential to be a<br />

leader in Sectors such as the Bioeconomy, Renewable Energy,<br />

and Agro-industrial Technology, and the NIB can be a catalyst<br />

for more robust development in these areas. Still, it needs<br />

additional resources, such as the industrial policies adopted<br />

by other countries. Overall, the NIB is a positive step forward<br />

40 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


OS MELHORES RESULTADOS PARA A<br />

INDÚSTRIA DE COMPENSADOS<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Parque Industrial Colombo - Paraná<br />

Fones: 0800 645 9905 | 41. 3605-1595<br />

sac@bonardiquimica.com.br


ENTREVISTA<br />

e os investimentos necessários, essa política pode não só<br />

fortalecer a competitividade nacional, mas também impulsionar<br />

um novo ciclo de crescimento sustentável, integrando<br />

o Brasil de forma mais competitiva nas cadeias globais<br />

de valor.<br />

RECENTEMENTE FOI REALIZADO O IX CONGRES-<br />

SO BRASILEIRO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS?<br />

Sim, foi realizado em setembro e surge como um evento<br />

de extrema relevância para o setor industrial, especialmente<br />

no contexto atual em que o Brasil busca retomar<br />

o protagonismo da indústria como motor do crescimento<br />

econômico. O evento teve como foco central questões<br />

como a implementação de políticas industriais estratégicas,<br />

a transição energética, a sustentabilidade e a modernização<br />

tecnológica, alinhando-se aos desafios e oportunidades<br />

impostos pela NIB. A Abimaq, como defensora<br />

da adoção de políticas industriais, vê no congresso uma<br />

oportunidade para discutir o papel da indústria na neo-industrialização<br />

do país, abordando a necessidade de metas<br />

claras e o alinhamento entre as políticas macroeconômicas<br />

e de comércio exterior com as diretrizes de desenvolvimento.<br />

Além disso, o evento serviu como uma plataforma para<br />

debater a baixa produtividade brasileira e a urgente necessidade<br />

de investimentos em capital fixo, principalmente em<br />

máquinas e equipamentos modernos, fundamentais para<br />

aumentar o valor agregado por trabalhador e impulsionar a<br />

economia.<br />

QUAL LEGADO PRETENDE DEIXAR DA SUA GES-<br />

TÃO?<br />

O desejo da continuidade do excelente trabalho que a<br />

Abimaq vem fazendo. A equipe interna da entidade é extremamente<br />

qualificada, e meu objetivo é garantir que esse<br />

alto nível de preparação continue sendo um pilar. Importante<br />

reforçar que a liderança não é sobre exercer poder,<br />

mas sobre colaborar. Essa visão guiou a formação da nossa<br />

chapa. Demos continuidade às iniciativas implementadas<br />

por João Marchesan, como a inclusão de representantes<br />

de diversos polos industriais do país no conselho. Renovação<br />

é essencial para manter o dinamismo da entidade e<br />

essa abertura para novas ideias e a valorização do diálogo,<br />

são marcas que pretendo fortalecer como parte do meu<br />

legado na Abimaq.<br />

because it recognizes the need for a modern and innovative<br />

industry capable of exploiting Brazil’s natural and structural<br />

advantages. With proper implementation and the necessary<br />

investments, this policy can not only strengthen national competitiveness<br />

but also drive a new cycle of sustainable growth,<br />

integrating Brazil in a more cohesive way into global value<br />

chains.<br />

THE 9TH BRAZILIAN MACHINERY AND EQUIPMENT<br />

CONGRESS WAS HELD RECENTLY. TELL US A LITTLE<br />

ABOUT IT.<br />

The 9th Congress was held in September and is an extremely<br />

important event for the Industrial Sector, especially<br />

in the current context in which Brazil is seeking to regain the<br />

leading role of industry as an engine of economic growth.<br />

The event focused on issues such as the implementation of<br />

strategic industrial policies, energy transition, sustainability,<br />

and technological modernization in line with the challenges<br />

and opportunities imposed by NIB. As an advocate for the<br />

adoption of industrial policies, Abimaq saw the Congress as an<br />

opportunity to discuss the role of industry in the Country’s neo-<br />

-industrialization, addressing the need for clear objectives and<br />

the alignment of macroeconomic and foreign trade policies<br />

with development guidelines. The event also served as a platform<br />

to discuss Brazil’s low productivity and the urgent need<br />

for investment in fixed capital, especially in modern machinery<br />

and equipment, which is essential to increase value added per<br />

worker and boost the economy.<br />

WHAT LEGACY WOULD YOU LIKE YOUR ADMINIS-<br />

TRATION TO LEAVE?<br />

The desire to continue the excellent work that Abimaq has<br />

done. The internal team of the organization is extremely qualified,<br />

and my goal is to ensure that this high level of preparation<br />

remains a pillar. It is important to emphasize that leadership is<br />

not about exercising power but about working together. This<br />

vision guided the formation of our slate. We have continued<br />

the initiatives implemented by João Marchesan, such as the<br />

inclusion of representatives on the Board from different industrial<br />

centers in the Country. Renewal is essential to maintain the<br />

dynamism of the organization, and this openness to new ideas<br />

and appreciation of dialogue are characteristics that I intend to<br />

strengthen as part of my legacy at Abimaq.<br />

A ABIMAQ EXISTE PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO<br />

SUSTENTADO DO SETOR DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E<br />

FORTALECER A INDÚSTRIA NACIONAL<br />

42 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


SINDICATO REPRESENTANTE DAS<br />

INDÚSTRIAS MADEIREIRAS DO NORTE<br />

DO ESTADO DE MATO GROSSO<br />

Nossa missão vai além de<br />

simplesmente defender os<br />

interesses da indústria:<br />

Trabalhamos incansavelmente<br />

para promover a sustentabilidade<br />

ambiental, social e econômica.<br />

Sindusmad Sinop<br />

sindusmad.com.br<br />

@sindusmadmatogrosso<br />

sindusmad@sindusmad.com.br<br />

Av. Jacarandás, 3184 - Centro, Sinop (MT)


PRINCIPAL<br />

A FORÇA DO SETOR DE<br />

BASE FLORESTAL<br />

MAIOR SINDICATO EMPRESARIAL DO SETOR<br />

MADEIREIRO NO BRASIL COMEMORA 40 ANOS<br />

Fotos: divulgação<br />

44 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


Atrajetória da cidade de Sinop (MT) e do<br />

Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras<br />

do Norte do Estado do Mato<br />

Grosso) caminham juntas. Neste ano de<br />

2024, quando Sinop comemorou 50 anos<br />

de fundação, o Sindusmad comemorou 40 anos, o que<br />

indica a contribuição significativa do setor para o desenvolvimento<br />

da cidade. Hoje o Sindusmad é o maior<br />

sindicato empresarial do setor madeireiro no Brasil, com<br />

mais de 180 associados, e área de abrangência que atinge<br />

29 municípios na região. O Sindusmad também integra o<br />

Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras<br />

de Madeira do Estado do Mato Grosso).<br />

O atual presidente do sindicato, Felipe Antoniolli,<br />

lembra da relação da cidade com o setor. “Primeiramente<br />

cabe destacar que o setor madeireiro foi fundamental<br />

para o crescimento e desenvolvimento de Sinop e dos<br />

municípios adjacentes. A primeira atividade econômica<br />

de Sinop foi a extração e industrialização da madeira. O<br />

THE STRENGTH<br />

OF THE FOREST<br />

PRODUCT SECTOR<br />

BRAZIL’S LARGEST FOREST PRODUCT<br />

BUSINESS UNION CELEBRATES ITS<br />

40TH ANNIVERSARY<br />

The history of Sinop (MT) and that of the Business<br />

Union of Forest Product Companies in the<br />

North of the State of Mato Grosso (Sindusmad)<br />

go hand in hand. In 2024, when Sinop celebrates<br />

its 50th anniversary, Sindusmad celebrates<br />

its 40th anniversary, demonstrating the Sector’s significant<br />

contribution to the City’s development. Today, Sindusmad<br />

is the largest business union in the Forest Product Sector<br />

NOVEMBRO 2024 45


PRINCIPAL<br />

Sindusmad foi criado com a finalidade de buscar melhorias<br />

em prol da atividade da madeira, buscar melhorias<br />

de estradas para escoamento dos produtos florestais,<br />

buscar linha de energia, pois na época era difícil a transmissão<br />

de energia elétrica, e as indústrias funcionavam<br />

através de motores movidos a gasolina. Então Sinop é<br />

hoje desenvolvida, cheia de oportunidades, mas não<br />

podemos esquecer do setor madeireiro que impulsionou<br />

o seu crescimento, contribuindo para sua expansão”,<br />

comenta Felipe.<br />

UNIÃO DE FORÇAS<br />

Os primeiros passos para criação do Sindusmad surgiram<br />

na década de 1970, com a criação da AMIN (Associação<br />

dos Madeireiros do Interior do Mato Grosso). Para<br />

aumentar a representatividade junto à Fiemt (Federação<br />

das Indústrias do Estado do Mato Grosso) era necessário<br />

se tornar sindicato, e então em 1984 foi criada a Associação<br />

Profissional das Indústrias de Serrarias, Carpintarias,<br />

Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados<br />

e Chapas de Fibras de Madeira, que mais tarde<br />

seria transformada no Sindusmad. O status de sindicato<br />

foi conquistado em 21 de março de 1986.<br />

A construção da BR 163 ligando o Mato Grosso ao<br />

Pará foi resultado da reivindicação dos empresários do<br />

setor que precisavam de vias adequadas para escoar a<br />

produção, assim como a instalação da rede de energia<br />

elétrica na região. Já em 1992 o Sindusmad falava em<br />

expansão das técnicas do PMFS (Plano de Manejo Florestal<br />

Sustentável), hoje uma realidade que contribui para<br />

manter a floresta nativa em pé.<br />

in Brazil, with more than 180 members and a territory covering<br />

29 municipalities in the Region. Sindusmad is also a<br />

member of the Center of Wood Producing and Exporting<br />

Industries of the State of Mato Grosso (Cipem).<br />

The Business Union’s current President, Felipe Antoniolli,<br />

recalls the City’s relationship with the Sector. “First<br />

of all, the Forest Product Sector was fundamental to the<br />

growth and development of Sinop and the surrounding<br />

municipalities. Sinop’s first economic activity was the<br />

harvest and industrialization of timber. Sindusmad was<br />

established with the aim of seeking improvements for<br />

the forest product industry, improving roads to transport<br />

forest products, and seeking power lines because, at that<br />

time, it was difficult to transmit electricity, and companies<br />

were using gasoline engines to generate power. So, today,<br />

Sinop is developed and full of opportunities, but we cannot<br />

forget the Forest Product Sector, which has driven its<br />

growth and contributed to its expansion,” says Antoniolli.<br />

Joining forces<br />

The first steps towards the creation of Sindusmad were<br />

taken in the 1970s, with the creation of the Association of<br />

Forest Producers from the Interior of Mato Grosso (Amin).<br />

In order to increase its representation in the Federation<br />

of Industries of the State of Mato Grosso (Fiemt), it was<br />

necessary to become a business union. So, in 1984, the<br />

Professional Association of Sawmills, Carpentry, Cooperage,<br />

Plywood and Laminated Wood, Particleboard, and<br />

Wood Fiber Board Industries was created, which later<br />

became Sindusmad. It was granted Business Union status<br />

on March 21, 1986.<br />

46 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


A PRIMEIRA ATIVIDADE<br />

ECONÔMICA DE SINOP FOI A<br />

EXTRAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO DA<br />

MADEIRA. O SINDUSMAD FOI CRIADO COM<br />

A FINALIDADE DE BUSCAR MELHORIAS EM<br />

PROL DA ATIVIDADE DA MADEIRA<br />

FELIPE ANTONIOLLI, PRESIDENTE DO SINDUSMAD<br />

O primeiro presidente Valdemar Antoniolli (1986-<br />

1989) tio do atual presidente do Sindusmad, teve como<br />

principais pautas a busca da energia elétrica, a abertura<br />

de estradas e qualificação da mão de obra. Após sua<br />

gestão o Sindusmad teve os seguintes presidentes:<br />

Luiz Carlos Fávero (1990-1992), Gaspar Zambiazi (1992-<br />

1995/1995-1998), Nereu Pasini (1998-2001), Sidnei<br />

Bellincanta (2001-2004), Jaldes Langer (2004-2007), José<br />

Eduardo Pinto (2007-2010/2010-2013), Gleisson Omar<br />

Tagliari (2013-2016), Sigfrid Kirsch (2016-2019), Wilson<br />

José Volkweis (2019-2021/2021-2023), e o atual Felipe<br />

Antoniolli (2023-2025).<br />

Organizados e com grande número de associados,<br />

todos os presidentes deram continuidade no trabalho<br />

de defesa do setor madeireiro, valorização do PMFS, a<br />

qualificação da mão da obra, entre outras ações.<br />

RASTREABILIDADE E BIOMASSA<br />

O manejo florestal sustentável é a principal bandeira<br />

de trabalho do Sindicato. “No Sindusmad incentivamos<br />

a prática do manejo, porque entendemos que somente<br />

com o manejo sustentável que a atividade madeireira vai<br />

se perpetuar, pois vai ter a garantia dessas árvores que<br />

poderão ser coletadas para próximas gerações. A floresta<br />

vai se renovando”, comenta o presidente. Mato Grosso<br />

tem hoje mais de 5 milhões de ha (hectares) em área de<br />

PMFS, segundo dados da Sema (Secretaria de Estado do<br />

Meio Ambiente), o que representa floresta conservada.<br />

Em 2023, o governo do Mato Grosso implantou o<br />

Sisflora 2.0 (Sistema de Comercialização e Transporte de<br />

Produtos Florestais) totalmente rastreável, e integrado<br />

ao sistema federal, o DOF+ Rastreabilidade. Com isso,<br />

os empresários do ramo tiveram que se adaptar, investir<br />

na qualificação dos profissionais para operar o sistema.<br />

“Foi uma transição, mas foi um grande ganho. Com este<br />

novo sistema temos a cadeia de custódia, que é a rastreabilidade<br />

da madeira. A pessoa consegue saber que<br />

aquela madeira destinada para construção de um prédio<br />

em São Paulo, por exemplo, foi retirada de um lote de<br />

The construction of the BR 163 highway between<br />

the States of Mato Grosso and Pará was the result of<br />

the demand of the Sector’s entrepreneurs, who needed<br />

adequate roads to transport their production, as well<br />

as the installation of an electrical grid in the Region. As<br />

early as 1992, Sindusmad talked about the expansion of<br />

Sustainable Forest Management Plans (Sfmp) techniques,<br />

which today is a reality that contributes to the preservation<br />

of the native forest.<br />

The first President, Valdemar Antoniolli (1986-1989),<br />

Uncle of the current President of Sindusmad, had as his<br />

main agendas the search for electricity, the building of<br />

roads, and the qualification of the workforce. After his<br />

term, Sindusmad had the following presidents: Luiz Carlos<br />

Fávero (1990-1992), Gaspar Zambiazi (1992-1995/1995-<br />

1998), Nereu Pasini (1998-2001), Sidnei Bellincanta (2001-<br />

2004), Jaldes Langer (2004-2007), José Eduardo Pinto<br />

(2007-2010/2010-2013), Gleisson Omar Tagliari (2013-<br />

2016), Sigfrid Kirsch (2016-2019), Wilson José Volkweis<br />

(2019-2021/2021-2023), and the current Felipe Antoniolli<br />

(2023-2025).<br />

Organized and with a large number of members, all<br />

the presidents have continued their work in defending<br />

the Forest Product Sector, valuing Sfmp, and training the<br />

workforce, among other things.<br />

Traceability and Biomass<br />

Sustainable Forest Management is the main banner<br />

of the Business Union. “At Sindusmad, we promote the<br />

practice of Management because we understand that it is<br />

only with Sustainable Management that the forest product<br />

business will continue because there is a guarantee that<br />

these trees can be harvested for generations to come. The<br />

forest will renew itself,” says the President. Mato Grosso<br />

currently has more than 5 million hectares in Sfmp areas,<br />

according to the State Secretariat for the Environment<br />

(Sema), which represents the said forest.<br />

In 2023, the Government of the State of Mato Grosso<br />

implemented the Forest Products Sale and Transportation<br />

NOVEMBRO 2024 47


PRINCIPAL<br />

uma fazenda no Mato Grosso, na cidade de Sorriso”,<br />

explica. “A rastreabilidade dá segurança e mais confiança<br />

para quem está consumindo produto florestal do Mato<br />

Grosso. Agrega valor. Comprar madeira do Mato Grosso<br />

proveniente de PMFS é 100% de garantia de legalidade<br />

dessa madeira”, atesta Felipe Antoniolli.<br />

O Sindusmad não faz o PMFS, mas auxilia os associados<br />

nas questões que surgem, cobra celeridade dos<br />

órgãos públicos, além de orientar sobre questões tributárias,<br />

legislativas, trabalhistas, entre outras.<br />

De alguns anos para cá, o setor também ganhou<br />

força com a comercialização da biomassa. “Hoje está um<br />

momento difícil para comercialização da madeira e o que<br />

está dando um pouco de tranquilidade é a comercialização<br />

do cavaco. Tem uma demanda muito grande na<br />

região, pelas indústrias de etanol, de resíduos florestais<br />

e industriais, o que tem fomentado bastante a cadeia<br />

produtiva da madeira”, pontua.<br />

Dados do FNBF (Fórum Nacional das Atividades de<br />

Base Florestal) apontam um aumento progressivo na<br />

produção de biomassa no Estado matogrossense. Em<br />

2017, foram produzidos 763,7 mil m³ (metros cúbicos) de<br />

cavaco, enquanto que em 2022, o número saltou para<br />

3,5 milhões de m³.<br />

O SETOR SE RENOVA<br />

O movimento de transição na direção das indústrias<br />

da cadeia produtiva da madeira na região já começou.<br />

Atualmente, as empresas estão sendo assumidas pela<br />

segunda, terceira geração das famílias, renovando o<br />

setor e dando continuidade no negócio. “O setor está<br />

se renovando, e da forma que está sendo feita a extração<br />

da madeira sustentável, através do manejo, vai garantir<br />

a perpetuidade das árvores nas florestas para próximas<br />

gerações. Vai ter áreas para poder fazer extração de madeira<br />

para quarta, quinta geração pra frente”, assegura.<br />

Ainda de acordo com Felipe, nestes 40 anos as principais<br />

dificuldades do setor foram: “a insegurança jurídica com<br />

System 2.0 (Sisflora), which is fully traceable and integrated<br />

with the federal system, DOF+ Traceability. As a result,<br />

entrepreneurs in the Sector had to adapt and invest in<br />

training professionals to operate the system. “It was a<br />

transition, but it was a great gain. With this new system,<br />

we have the chain of custody, which is the traceability of<br />

the wood. You can know that the wood used to build a<br />

building in São Paulo, for example, came from a plot of<br />

land on a farm in MT, in Sorriso,” he explains. “Traceability<br />

gives security and more confidence to those who consume<br />

forest products from Mato Grosso. It adds value. Buying<br />

wood from Mato Grosso that comes from the Sfmp is a<br />

100% guarantee that the wood is legal,” says Antoniolli.<br />

Sindusmad does not operate Sfmps, but it does<br />

help its members with problems that arise with them,<br />

demanding speed from public authorities and providing<br />

guidance on tax, legal, and labor issues, among others.<br />

In recent years, the Sector has also grown with the sale<br />

of biomass. “Today is a challenging time for lumber sales,<br />

and what gives us a bit of peace of mind is the sale of<br />

wood chips. There is a huge demand in the region for the<br />

production of ethanol from forestry and industrial waste,<br />

which has given a big boost to the productive production<br />

chain of forests,” he says.<br />

Data from the National Forum for Forest-Based Activities<br />

(Fnbf) shows a progressive increase in biomass<br />

production in the State of Mato Grosso. In 2017, 763.7<br />

thousand m³ of chips were produced, while in 2022, the<br />

figure jumps to 3.5 million m³.<br />

The Sector is renewing itself<br />

The transition in the management of the companies<br />

in the region’s forest product chain has already begun.<br />

Companies are being taken over by second and third-<br />

-generation families, renewing the Sector and providing<br />

continuity to the business. “The Sector is renewing itself,<br />

and the way in which sustainable forest harvest is carried<br />

out through Management will guarantee the permanence<br />

of the trees in the forests for generations to come. There<br />

will be areas that will be able to harvest timber for the<br />

fourth and fifth generations,” he says.<br />

48 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


elação as normativas ambientais em esfera estadual e<br />

federal; A falta de incentivos por parte de instituições<br />

financeiras a exemplo de não haver linhas de financiamentos<br />

para projeto de manejo florestal sustentável por<br />

parte dos bancos e cooperativas de créditos; E o fato de<br />

atrelar o setor produtivo da madeira com a imagem do<br />

desmatamento ilegal, o que não reflete a realidade dos<br />

empresários do setor”, ressalva o presidente.<br />

“O Sindusmad é hoje o maior sindicato de base florestal<br />

do Brasil. Temos uma representatividade muito grande<br />

devido ao trabalho também de todos os presidentes<br />

que já passaram pela instituição. Acredito que estamos<br />

obtendo êxito em resolver os problemas que aparecem<br />

diariamente no nosso setor. E nosso lema é dar continuidade<br />

a todo esse legado, a todo esse trabalho, gerando<br />

benefícios e suporte para todos associados do setor de<br />

base florestal. Estar presidente do maior sindicato de<br />

base florestal do Brasil é um grande compromisso e uma<br />

grande honraria”, reforça Felipe Antoniolli.<br />

According to Antoniolli, the Sector’s main difficulties<br />

over the past 40 years have been: “Legal uncertainty<br />

regarding environmental regulations at the State and<br />

Federal levels. There is a lack of incentives from financial<br />

institutions, such as the fact that banks and credit unions<br />

do not have lines of credit for sustainable forestry projects.<br />

And the fact that the Forest Products Sector is associated<br />

with the image of illegal deforestation, which does not<br />

reflect the reality of the Sector’s entrepreneurs,” said the<br />

President.<br />

“Sindusmad is now the largest forest-based business<br />

union in Brazil. We are very representative, thanks to the<br />

work of all the presidents who have been part of the organization.<br />

I believe that we are able to solve the problems<br />

that arise in our Sector every day. Our motto is to continue<br />

this legacy and all this work to generate benefits and support<br />

for all members of the Forest Product Sector. Being<br />

president of the largest forestry business union in Brazil is<br />

a great commitment and a great honor,” says Antoniolli.<br />

SETOR É HOMENAGEADO<br />

Os moradores de Sinop reconhecem o valor do Sindusmad.<br />

Nas comemorações de aniversário da cidade, este ano,<br />

ao menos três escolas municipais buscaram no sindicato<br />

informações e peças de acervo para homenagear o setor<br />

madeireiro. Foi o caso da Escola Municipal de Educação<br />

Infantil Elizete Dallabrida. A diretora da escola Adriana Arza,<br />

disse que a ideia era mostrar o impacto das madeireiras e<br />

dos trabalhadores na construção da cidade. “Escolhemos<br />

destacar essa atividade que foi essencial para o desenvolvimento<br />

da cidade na década de 1980. As crianças estavam<br />

empolgadas e, com as professoras, prepararam vários trabalhos,<br />

incluindo uma réplica de uma tora de madeira que<br />

existia na entrada de Sinop”, destaca.<br />

SECTOR HONORED<br />

The people of Sinop recognize Sindusmad’s value.<br />

During the City’s anniversary celebrations this year, at<br />

least three municipal schools turned to the business<br />

union for information and items to honor the Forest Product<br />

Sector. This was the case with the Elizete Dallabrida<br />

Municipal Nursery School. Adriana Arza, the School’s<br />

Principal, said the idea was to show the impact of logging<br />

companies and workers on the growth of the City. “We<br />

decided to highlight this activity, which was essential for<br />

the development of the City in the 1980s. The children<br />

were excited and, together with their teachers, prepared<br />

various works, including a replica of a tree trunk at the<br />

entrance to Sinop,” she said.<br />

NOVEMBRO 2024 49


EXPORTAÇÃO<br />

50 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


MATO GROSSO<br />

BUSCA APOIO EM<br />

BRASÍLIA<br />

ENCONTROS TIVERAM<br />

O OBJETIVO DE BUSCAR<br />

SOLUÇÕES PARA DESTRAVAR<br />

AS EXPORTAÇÕES DE MADEIRA<br />

Fotos: divulgação<br />

NOVEMBRO 2024 51


EXPORTAÇÃO<br />

EXIGÊNCIAS PARA EXPORTAÇÃO<br />

Com a entrada das espécies arbóreas ipê e cumaru<br />

na regulação da Cites surgiram novas exigências e<br />

procedimentos para a exportação dessas madeiras. Os<br />

representantes do setor florestal destacaram o impacto<br />

dessas novas regulamentações na viabilidade econômica<br />

das operações de exportação. A discussão também<br />

abordou as exigências estabelecidas pela Nota Infor-<br />

C<br />

om objetivo de destravar as exportações<br />

de madeira, representantes do setor florestal<br />

de Mato Grosso participaram de<br />

reuniões na sede do Ibama (Instituto Brasileiro<br />

do Meio Ambiente e dos Recursos<br />

Naturais Renováveis), Mapa ( Ministério da Agricultura<br />

e Pecuária) e CNI (Confederação Nacional da Indústria),<br />

em Brasília (DF). Na ocasião também foram discutidos<br />

os impactos da Convenção sobre Cites (Comércio Internacional<br />

das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em<br />

Perigo de Extinção). A inclusão das espécies ipê e cumaru<br />

na lista de controle da Cites traz novas exigências, a<br />

partir de 25 de novembro de 2024, para o processo de<br />

exportação.<br />

O encontro contou com a presença dos presidentes<br />

da Fiemt (Federação das Indústrias do Estado de Mato<br />

Grosso), Silvio Rangel; do Cipem (Centro das Indústrias<br />

Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso),<br />

Ednei Blausius e do FNBF (Fórum Nacional de Base Florestal),<br />

Frank Rogieri. Durante reunião com a diretora de<br />

Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama,<br />

Lívia Karina Passos Martins e com o coordenador-geral<br />

de Gestão e Monitoramento do Uso da Flora do Ibama,<br />

Allan Valezi Jordani, os representantes do setor florestal<br />

expuseram suas dúvidas em relação às novas regulamentações<br />

e reforçaram o compromisso de conciliar<br />

produção com preservação ambiental.<br />

“Também levamos ao ministro da Agricultura e<br />

Pecuária, Carlos Fávaro, os principais entraves enfrentados<br />

pelo setor florestal, com o objetivo de destravar<br />

essa atividade econômica”, apontou o presidente da<br />

Fiemt, destacando a importância da atuação conjunta<br />

e integrada entre a Federação e os sindicatos patronais<br />

da cadeia produtiva florestal em busca de soluções eficazes,<br />

especialmente na esfera das políticas públicas.<br />

“Estamos criando um ambiente propício para ampliar o<br />

mercado de exportação e esse é um esforço que realizamos<br />

diariamente para contribuir com o crescimento e<br />

desenvolvimento do setor”, pontuou Silvio Rangel.<br />

52 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


EXPORTAÇÃO<br />

LEVAMOS AS<br />

DEMANDAS DO NOSSO<br />

SETOR, COMO AS DIFICULDADES<br />

NA EXPORTAÇÃO CAUSADAS PELA<br />

INOPERÂNCIA NOS PORTOS<br />

MARÍTIMOS, ENTRE OUTROS<br />

ENTRAVES LOGÍSTICOS, VISANDO<br />

FORTALECER O SETOR FLORESTAL<br />

DE MATO GROSSO<br />

EDNEI BLASIUS, PRESIDENTE DO CIPEM<br />

mativa número 20615406/2024-Comex/CGRec/DBFlo,<br />

que esclarece os processos autorizativos de exportação<br />

para as espécies ipê e cumaru. Outro ponto central da<br />

reunião foi a elaboração do Parecer de Extração Não<br />

Prejudicial dos gêneros arbóreos Cedrela spp., Handroanthus<br />

spp., que inclui ipê, e Tabebuia spp. e Dipteryx<br />

spp., que inclui cumaru.<br />

O presidente do Cipem ressaltou a importância do<br />

diálogo entre o governo e o setor florestal, com a participação<br />

da Fiemt, Cipem e FNBF. “Essa união fortalece<br />

tanto a conservação das espécies da flora quanto a<br />

continuidade das atividades econômicas de produção<br />

madeireira”. Blasius também destacou as tratativas com<br />

o presidente da CNI, Antônio Ricardo Alvarez Alban.<br />

“Levamos as demandas do nosso setor, como as dificuldades<br />

na exportação causadas pela inoperância nos<br />

portos marítimos, entre outros entraves logísticos, visando<br />

fortalecer o setor florestal de Mato Grosso”, resumiu.<br />

Durante a reunião com a diretoria do Ibama ficou<br />

definido que o órgão ambiental federal encaminhará<br />

uma nota ao MRE (Ministério das Relações Exteriores),<br />

detalhando prazos e dados para emissão de Cites, que<br />

serão compartilhados com todos os países, explicou o<br />

vice-presidente do FNBF, Rafael Mason. O presidente da<br />

FNBF reforçou que a madeira extraída antes do dia 25<br />

de novembro receberá o certificado pré-Cites, enquanto<br />

a madeira extraída após essa data terá o certificado<br />

Cites. “Antes do dia 25, não há necessidade de certificado,<br />

apenas o LPCO (Licenciamento de Importação) e o<br />

Ibama emitirá uma nota para que os países compradores<br />

fiquem cientes sobre as regras brasileiras”, concluiu.<br />

54 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


MARCENARIA<br />

56 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


CRISTALEIRAS<br />

DE MADEIRA<br />

MÓVEL É TRADICIONAL E UM CLÁSSICO NA<br />

DECORAÇÃO DE AMBIENTES<br />

Fotos: divulgação<br />

NOVEMBRO 2024 57


MARCENARIA<br />

O<br />

s móveis de madeira são clássicos<br />

que nunca perdem valor, em especial<br />

as cristaleiras, tão presentes e<br />

valorizadas nas casas mais antigas.<br />

Utilizadas para guardar as porcelanas<br />

e louças da casa, as cristaleiras ganham destaque<br />

na decoração.<br />

As cristaleiras de madeira maciça ainda tem<br />

seu espaço garantido nas casas. Atualmente ganhou<br />

novas versões, mas a madeira continua sendo<br />

o elemento principal que garante a elegância<br />

e beleza do móvel.<br />

Comumente construídas com madeiras nobres<br />

como carvalho ou cerejeira, as cristaleiras<br />

antigas eram feitas com madeira maciça, marcadas<br />

por detalhes ornamentais refinados em sua<br />

estrutura, com entalhes, ferragens visíveis, e até<br />

diferentes tonalidades de madeira, como mogno<br />

e pinho. As portas de vidro transparentes garan-<br />

ATÉ UNS TEMPOS<br />

ATRÁS, O MÓVEL<br />

MANTINHA UMA RELAÇÃO MAIS<br />

ALINHADA COM DECORAÇÃO<br />

RÚSTICA E CLÁSSICA, MAS HOJE<br />

ESTÁ PRESENTE EM AMBIENTES<br />

MODERNOS<br />

58 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


tem a exibição de louças, cristais e itens decorativos<br />

preciosos.<br />

MÓVEL SE DESTACA NO AMBIENTE<br />

Até uns tempos atrás, o móvel mantinha uma<br />

relação mais alinhada com decoração rústica e<br />

clássica, mas hoje está presente em ambientes<br />

modernos. É um móvel elegante que muitas<br />

vezes traz lembranças da infância, são heranças<br />

muito valorizadas.<br />

Com tamanhos variados, as cristaleiras podem<br />

ser colocadas em salas de estar, salas de<br />

jantar, cozinhas, áreas gourmet, garantindo beleza<br />

e praticidade. É possível encontrar cristaleira<br />

moderna decorando o lavabo com vidrinhos de<br />

perfume, tem cristaleira rústica organizando os<br />

livros no escritório e tem cristaleira servindo de<br />

vitrine para coleções de itens diversos.<br />

A aparência da madeira na sua cor natural ou<br />

com verniz, são as mais frequentes. Mas é possível<br />

dar outra cara, investir em um aspecto envelhecido<br />

com pátina, fazer uma pintura especial<br />

com cores vibrantes, embutir iluminação interna<br />

para melhor visualizar os itens guardados, utilizar<br />

madeira de demolição para construir uma nova<br />

peça.<br />

A cristaleira é um móvel tradicional nas casas<br />

brasileiras que valoriza a madeira e tem o papel<br />

de armazenamento, podendo guardar diversos<br />

itens e ao mesmo tempo deixá-los a exposição.<br />

NOVEMBRO 2024 59


PRÊMIO<br />

CONHEÇA OS<br />

VENCEDORES DA<br />

EDIÇÃO DESTE ANO<br />

DO MAIS TRADICIONAL<br />

PRÊMIO DO SETOR DE<br />

BASE FLORESTAL<br />

N<br />

o dia 2 de dezembro a indústria de<br />

base florestal brasileira estará em<br />

festa, pois neste dia acontece a cerimônia<br />

do Prêmio REFERÊNCIA Melhores<br />

do Ano. O tradicional evento<br />

que chega a sua vigésima primeira<br />

edição é organizado e realizado pela JOTA Editora,<br />

que celebra 25 anos de história em 2024 e é responsável<br />

pela publicação das revistas REFERÊNCIA<br />

CELULOSE & PAPEL, REFERÊNCIA PRODUTOS DE<br />

MADEIRA , REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL,<br />

REFERÊNCIA BIOMAIS e REFERÊNCIA FLORES-<br />

TAL.<br />

60 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


Nesta edição, o evento conta com o apoio<br />

de: ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de<br />

Madeira Processada Mecanicamente), ACIDERJ<br />

(Associação do Comércio e Indústria de Madeiras<br />

e Derivados do Estado do Rio de Janeiro), AIMEX<br />

(Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras<br />

do Estado do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias<br />

Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado<br />

de Mato Grosso),CPM, DRV, Envimat, Himev,<br />

Montana Química, MSM Química e Rottteng.<br />

A abertura do Prêmio REFERÊNCIA 2024 contará<br />

com um podcast ao vivo sobre tecnologia na<br />

floresta plantada e nativa. Os dois convidados já<br />

estão confirmados, Deryck Pantoja Martins, diretor<br />

técnico da AIMEX, e Ednei Blasius, presidente do<br />

CIPEM. A tecnologia já é uma realidade nas florestas<br />

brasileiras, portanto discutir e fomentar o aumento<br />

de sua utilização dará muito mais segurança<br />

para os produtores, como aponta Fábio Machado,<br />

diretor comercial da Revista REFERÊNCIA. “Vamos<br />

trazer especialistas e informações da mais alta relevância<br />

para o público e fazer um episódio muito<br />

especial do nosso podcast, que tem sido sucesso<br />

de audiência desde o seu lançamento, mostrando<br />

muitas facetas do universo encontradas na indústria<br />

de base florestal”, exalta Fábio.<br />

AMIF<br />

A AMIF (Associação Mineira de Indústria Florestal) é uma das mais tradicionais associações de empresas<br />

do país e em 2024 conseguiu selar um acordo com o ministério público de Minas Gerais, que facilitou<br />

e abriu portas para os investimentos em florestas plantadas no Estado. Por lutar com tanto empenho e<br />

fortalecer um Estado que já é tão pujante no segmento de base florestal, a AMIF é uma das vencedoras<br />

do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano.<br />

FRANCIO SOLUÇÕES FLORESTAIS<br />

A Francio Soluções Florestais se destaca pela excelência em manejo sustentável e inovação, especialmente<br />

no preparo e cuidado do solo. Sua dedicação à eficiência e qualidade foi fundamental para transformar<br />

desafios em oportunidades de crescimento. Parabéns à Francio por ser precursor em um caminho<br />

rumo a um futuro mais produtivo e sustentável. Como reconhecimento do trabalho, a empresa será agraciada<br />

com o Prêmio REFERÊNCIA 2024.<br />

HAPPY PAK @<br />

Inovar é a chave para o desenvolvimento do setor de celulose e papel e a Happy Pak@ vem de encontro<br />

a essa demanda de forma singular. A empresa do Grupo Bonet lançou em 2024 o copo 100% livre de<br />

plásticos na composição, utilizando de técnicas únicas para gerar um produto sustentável do início ao fim<br />

de seu processo, desde o plantio da matéria-prima, até o descarte. Pensar em sustentabilidade aliada a<br />

economia faz com que a natureza agradeça e o mundo REFERÊNCIA também.<br />

INEXPORT MADEIRAS<br />

A Inexport Madeiras se destaca como uma referência no mercado pela excelência logística e forte atuação<br />

no comércio internacional. Com uma operação ágil e eficiente, a empresa conecta a madeira brasileira<br />

a mercados globais, garantindo qualidade e sustentabilidade em cada entrega. Seu compromisso em<br />

representar com orgulho a madeira nacional no exterior fortalece a imagem do Brasil mundo afora. Por<br />

esses motivos, a empresa é merecidamente agraciada com o Prêmio REFERÊNCIA.<br />

NOVEMBRO 2024 61


PRÊMIO<br />

JULITAGO BIOENERGIA<br />

A Julitago é reconhecida por sua contribuição ao mercado de energias renováveis, fornecendo biomassa<br />

de alta qualidade para soluções energéticas sustentáveis. Seu compromisso com a inovação e a<br />

eficiência energética ajuda a reduzir a dependência de fontes fósseis e a promover um futuro mais limpo.<br />

A empresa se destaca por integrar sustentabilidade e desenvolvimento econômico, fortalecendo a cadeia<br />

de valor da biomassa. Esse trabalho exemplar faz da Julitago uma justa vencedora do Prêmio REFERÊN-<br />

CIA Melhores do Ano.<br />

NOAH | WOOD BUILDING DESIGN<br />

A Noah é premiada no Prêmio REFERÊNCIA 2024 por sua atuação de vanguarda na construção com<br />

madeira, promovendo soluções arquitetônicas sustentáveis e inovadoras. Ao utilizar madeira engenheirada,<br />

a empresa alia estética, funcionalidade e baixo impacto ambiental, contribuindo para a redução de<br />

emissões de carbono no planeta. Seu trabalho destaca a versatilidade e eficiência da madeira como material<br />

de construção para o futuro.<br />

REFLORESTA ALTO VALE<br />

Uma floresta não se faz com apenas uma árvore e a partir desse princípio nasceu o programa Refloresta<br />

Alto Vale, que uniu empresas do Alto Vale do Itajaí para retomar o plantio florestal na região. A partir<br />

de uma demanda percebida por empresários da região foi criado há alguns anos esse programa, que visa<br />

garantir o suprimento de madeira para a região, que demandará continuamente de mais e mais madeira<br />

para processamento. Por valorizar a região e desenvolver a economia local de forma sustentável, o Refloresta<br />

Alto Vale leva o Prêmio REFERÊNCIA do ano.<br />

ROMANI MADEIRAS<br />

A Romani Madeiras assume com seriedade a responsabilidade de manejar as florestas e valorizar a<br />

madeira brasileira no mercado global. A conquista do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano, destaca o<br />

trabalho exemplar da empresa mato-grossense, que protege as florestas em pé enquanto impulsiona a<br />

economia do Estado de forma sustentável. Para a Revista REFERÊNCIA, é um grande orgulho celebrar iniciativas<br />

que fortalecem o setor florestal e elevam a imagem do Brasil no cenário internacional.<br />

SUPREMA AMBIENTES PLANEJADOS<br />

Mais de 50 anos de história serão celebrados no dia 2 de dezembro por todos aqueles que acompanharem<br />

o Prêmio REFERÊNCIA 2024. Uma família que trabalha com madeira há quase um século se tornou<br />

destaque na fabricação de ambientes planejados com madeiras nobres da Amazônia. A valorização<br />

do cuidado com o meio ambiente e a excelência na entrega de produtos únicos e de alto valor agregado<br />

fizeram da Suprema uma das vencedoras deste ano.<br />

VALE DO TIBAGI<br />

A Vale do Tibagi, ou VT como é chamada por seus clientes, se tornou sinônimo de excelência no trabalho<br />

quando se fala em serviços florestais. Mas a empresa não parou por aí e hoje oferece soluções em<br />

logística, pellets, silvicultura mecanizada e comercialização de madeira. A empresa de Irati (PR) recebe o<br />

Prêmio REFERÊNCIA do ano por trabalhar continuamente para elevar a qualidade de seus serviços, qualificar<br />

e cuidar de seus funcionários, além de oferecer o melhor para seus clientes, seja qual for a demanda<br />

apresentada.<br />

62 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


INFORME<br />

CALDEIRAS<br />

DE ALTA EFICIÊNCIA<br />

EMPRESA INVESTE EM<br />

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS<br />

PARA REDUÇÃO DE CUSTOS<br />

OPERACIONAIS<br />

Fotos: divulgação<br />

ABurntech é uma referência no<br />

desenvolvimento de soluções<br />

energéticas personalizadas para a<br />

indústria. Com a missão de oferecer<br />

“Energia que produz transformação”,<br />

a Burntech investe em tecnologia de ponta<br />

e em uma equipe de engenharia dedicada, que<br />

acompanha cada projeto do início ao fim. Essa<br />

abordagem personalizada assegura que cada<br />

caldeira fabricada pela empresa seja projetada<br />

para atender às necessidades específicas de cada<br />

cliente, contribuindo para uma operação mais<br />

eficiente, sustentável e econômica.<br />

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COMO PILAR DE<br />

SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA<br />

As caldeiras de alta eficiência da Burntech são<br />

projetadas para alcançar níveis de eficiência superiores<br />

a 90%, promovendo uma operação mais<br />

limpa e reduzindo custos com combustível. Graças<br />

ao uso do software ANSYS, a Burntech é capaz<br />

de simular e prever o desempenho de cada<br />

equipamento sob condições reais, garantindo<br />

que o projeto final entregue o máximo de eficiência<br />

com o mínimo de desperdício. Esse processo<br />

garante que cada caldeira esteja otimizada para<br />

a combustão de biomassa e outras fontes renováveis,<br />

reduzindo o impacto ambiental e gerando<br />

economia para os clientes.<br />

CONSTRUÇÃO ROBUSTA E REDUÇÃO DE<br />

CUSTOS DE MANUTENÇÃO<br />

A Burntech se destaca também pela construção<br />

robusta de suas caldeiras, desenvolvidas<br />

para resistir aos rigores da operação industrial.<br />

Com uma equipe de engenharia dedicada, cada<br />

caldeira é projetada e executada com materiais<br />

64 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


AS CALDEIRAS DE ALTA<br />

EFICIÊNCIA DA BURNTECH<br />

SÃO PROJETADAS PARA ALCANÇAR<br />

NÍVEIS DE EFICIÊNCIA SUPERIORES A<br />

90%, PROMOVENDO UMA<br />

OPERAÇÃO MAIS LIMPA E<br />

REDUZINDO CUSTOS COM<br />

COMBUSTÍVEL<br />

e acabamentos de alta qualidade, garantindo<br />

uma durabilidade superior e minimizando a necessidade<br />

de manutenção. A maior máquina de<br />

corte a laser com cabeçote chanfrador do Brasil,<br />

instalada na Burntech, permite precisão máxima<br />

na confecção das peças, o que contribui para<br />

um equipamento mais resistente e com menos<br />

desgaste.<br />

Essa construção robusta resulta em menos<br />

paradas não programadas e custos de manutenção<br />

mais baixos, aumentando a produtividade e<br />

a confiabilidade dos processos industriais. Para<br />

os clientes, isso significa um retorno significativo<br />

do investimento em um equipamento durável<br />

e com desempenho consistente ao longo dos<br />

anos.<br />

AUTOMAÇÃO E CONTROLE INTELIGENTE<br />

Outro destaque das caldeiras da Burntech é<br />

a automação de ponta que permite o monitoramento<br />

e controle em tempo real do processo de<br />

combustão. Com sistemas inteligentes, é possível<br />

ajustar automaticamente a temperatura e o<br />

consumo de combustível, garantindo eficiência<br />

máxima, independentemente das variações do<br />

combustível utilizado. Essa automação é fundamental<br />

para reduzir o consumo de energia em<br />

até 30%, otimizando o desempenho e aumentando<br />

a economia.<br />

ENERGIA QUE PRODUZ<br />

TRANSFORMAÇÃO<br />

A Burntech segue sua missão de transformar<br />

o setor industrial ao oferecer soluções de geração<br />

de energia confiáveis e adaptadas à realidade<br />

de cada cliente. Do projeto à execução, cada<br />

caldeira Burntech é desenvolvida para promover<br />

eficiência energética, sustentabilidade e economia<br />

de recursos, entregando aos clientes uma<br />

solução que verdadeiramente “produz transformação”.<br />

Essa dedicação ao desenvolvimento e à<br />

personalização de equipamentos energéticos<br />

coloca a Burntech na vanguarda do setor, com a<br />

confiança de que suas inovações continuarão a<br />

transformar processos e proporcionar um futuro<br />

mais sustentável e eficiente para a indústria.<br />

Conecte-se com a Burntech nas<br />

redes sociais e esteja atualizado<br />

sobre tecnologias que impulsionam a<br />

transformação industrial:<br />

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NOVEMBRO 2024 65


MÓVEIS<br />

INOVAÇÃO<br />

E SUSTENTABILIDADE<br />

66 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


CONGRESSO<br />

MOVELEIRO DEBATEU<br />

O PAPEL DA INDÚSTRIA<br />

E A IMPORTÂNCIA<br />

DO CRESCIMENTO<br />

CONSISTENTE<br />

Fotos: Gelson Bampi / Agência Fiep<br />

NOVEMBRO 2024 67


MÓVEIS<br />

O<br />

Campus da Fiep (Federação das Indústrias<br />

do Estado do Paraná), localizado<br />

em Curitiba (PR) sediou o XI Congresso<br />

Nacional Moveleiro – edição 2024, realizado<br />

no último mês de outubro. Sexta<br />

maior produtora de móveis do mundo, a indústria<br />

moveleira nacional discutiu como se tornar mais eficiente<br />

e competitiva baseada em princípios de ESG<br />

(Environmental, Social and Governance) e nos ODS<br />

(objetivos de desenvolvimento sustentável), da ONU<br />

(Organização das Nações Unidas).<br />

Para inspirar empresários de todo Brasil, dois empresários<br />

gaúchos falaram sobre a tragédia climática<br />

que arrasou o Rio Grande do Sul em maio deste ano,<br />

e o processo de reconstrução das vidas e da economia,<br />

tema principal do evento. O Rio Grande do Sul<br />

é o segundo maior produtor de móveis do Brasil,<br />

com mais de 2.400 indústrias e gerando mais de 37<br />

mil empregos diretos.<br />

“O Brasil nos abraçou e o Paraná foi o Estado<br />

que mais nos ajudou”, agradeceu Euclides Longhi,<br />

diretor comercial do Grupo Multimóveis e presidente<br />

da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis<br />

do Estado do Rio Grande do Sul). Aplaudido pelos<br />

moveleiros, Euclides Longhi contou como a enchente<br />

castigou a região da Serra Gaúcha e as lições<br />

que ainda estão sendo aprendidas. Já o empresário<br />

Wágner Ávila, lembrou da rápida formação de um<br />

grupo de 300 voluntários, com 32 barcos, jetskis e<br />

caminhonetes para salvar milhares de pessoas e de<br />

animais na Grande Porto Alegre (RS). Emocionado,<br />

disse que o pai foi retirado de casa com a água pelo<br />

telhado, perdeu tudo, e hoje faz móveis com restos<br />

de madeira para pessoas carentes.<br />

INDÚSTRIA E SUSTENTABILIDADE<br />

Eventos como o que abalou o sul do país e que<br />

se tornam cada vez mais comuns, mostram a importância<br />

da indústria moveleira na criação de ambientes<br />

seguros, confortáveis e funcionais, que ofereçam<br />

confiança e segurança para as pessoas.<br />

“Para isso, a indústria moveleira precisa investir<br />

cada vez mais em inovação e tecnologia, crescendo<br />

de forma consistente e sustentável”, alertou Irineu<br />

Munhoz, presidente da Abimóvel (Associação Brasileira<br />

das Indústrias do Mobiliário) e vice-presidente<br />

da Fiep, instituições organizadoras do congresso,<br />

que contou ainda com o apoio da ApexBrasil (Agên-<br />

68 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


A INDÚSTRIA<br />

MOVELEIRA PRECISA<br />

INVESTIR CADA VEZ MAIS EM<br />

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA,<br />

CRESCENDO DE FORMA<br />

CONSISTENTE E SUSTENTÁVEL<br />

IRINEU MUNHOZ, PRESIDENTE DA<br />

ABIMÓVEL<br />

cia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos)<br />

e do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às<br />

Micro e Pequenas Empresas).<br />

Um dos principais desafios da indústria nacional,<br />

incluindo o setor moveleiro, destacou Edson Vasconcelos,<br />

presidente do Sistema Fiep, é a empregabilidade:<br />

“Precisamos crescer e gerar empregos<br />

aumentando também nossa produção e produtividade,<br />

para que a pressão salarial não exerça tensão<br />

inflacionária sobre a economia”, ressaltou. Para tanto,<br />

observou o dirigente, o país deve trabalhar para<br />

eliminar barreiras que limitam a indústria, entre elas<br />

a questão tributária, a carência de infraestrutura e o<br />

alto custo Brasil.<br />

Ponto alto da programação, o Projeto Comprador<br />

promoveu rodadas de negócios com oportunidades<br />

para os participantes estabelecerem conexões<br />

estratégicas, consolidarem parcerias e fecharem negócios.<br />

Realizadas por meio do Projeto Setorial Brazilian<br />

Furniture, iniciativa da Abimóvel em parceria<br />

com a ApexBrasil, mais de 50 indústrias de móveis<br />

brasileiras e 15 compradores internacionais estiveram<br />

em contato direto no Campus da Indústria durante<br />

o evento, em um ambiente de negócios estrategica-<br />

mente pensado para o networking, impulsionando o<br />

crescimento e a inovação no setor moveleiro.<br />

DESIGN DA MOVELARIA<br />

O diretor superintendente do Sebrae Paraná, Vitor<br />

Tioqueta, lembrou que o lançamento do Prêmio<br />

Design da Movelaria Nacional, durante o congresso<br />

moveleiro, propõe o tema: Ergonomia Sensorial;<br />

abordagem que sintetiza uma ideia de bem-estar<br />

aliada à beleza, simplicidade e conforto.<br />

Com seis categorias, o prêmio convida designers,<br />

arquitetos, estúdios de design, estudantes da área e<br />

fabricantes de móveis brasileiros de qualquer porte<br />

a repensarem soluções em mobiliário para a evolução<br />

do viver, contemplando critérios de viabilidade<br />

produtiva, econômica e ambiental. Os interessados<br />

podem inscrever projetos em mais de uma categoria.<br />

A intenção é ter um olhar da movelaria brasileira<br />

na reconstrução das vidas e da economia em regiões<br />

afetadas por catástrofes, de forma a aprofundar e<br />

traduzir em iniciativas concretas o debate levantado<br />

no congresso. As inscrições estão abertas até 11 de<br />

fevereiro de 2025, pelo site mkt.abimovel.com/premiodesign.<br />

NOVEMBRO 2024 69


BALANÇO<br />

70 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


PRODUÇÃO<br />

INDUSTRIAL<br />

CRESCE NO PARÁ<br />

INDÚSTRIA EXTRATIVA E DE<br />

PRODUTOS DE MADEIRA<br />

IMPULSIONARAM O RESULTADO<br />

POSITIVO EM AGOSTO<br />

Fotos: divulgação<br />

NOVEMBRO 2024 71


BALANÇO<br />

O<br />

setor de fabricação de produtos de<br />

madeira e a indústria extrativista garantiu<br />

ao Estado do Pará crescimento na<br />

produção industrial no último mês de<br />

agosto. O Estado registrou o segundo<br />

melhor desempenho na produção industrial do país,<br />

com um crescimento de 16,9% em relação ao mesmo<br />

período de 2023, superando a média nacional de<br />

2,2%. O Estado ficou atrás apenas do Ceará, que alcançou<br />

17,3%. No acumulado dos últimos 12 meses, o<br />

Pará também registrou avanço, com um índice positivo<br />

de 6,9%.<br />

Os dados são do Observatório da Indústria do<br />

Pará, da Fiepa (Federação das Indústrias do Estado<br />

do Pará), obtidos junto ao IBGE (Instituto Brasileiro de<br />

Geografia e Estatística). O Pará tem importante indústria<br />

de madeira serrada, como ripas, caibros e tábuas;<br />

madeira beneficiada, como pisos, esquadrias e madeira<br />

aparelhada e madeira laminada e compensada.<br />

É IMPORTANTE<br />

PONTUAR QUE O<br />

CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO<br />

INDUSTRIAL, USUALMENTE, VEM<br />

ACOMPANHADO DO AUMENTO<br />

DA EMPREGABILIDADE.<br />

FELIPE FREITAS, GERENTE DO<br />

OBSERVATÓRIO DA INDÚSTRIA DO PARÁ<br />

72 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


Felipe Freitas, gerente do observatório, analisa<br />

que o crescimento da produção industrial no Estado<br />

foi impulsionado pela indústria extrativa que apresentou<br />

variação positiva de 18,8% e pelo setor de fabricação<br />

de produtos de madeira, que também avançou<br />

14,8% no período.<br />

BOM DESEMPENHO<br />

Segundo Felipe, outros setores também influenciaram<br />

o bom desempenho da indústria paraense.<br />

“Olhando para os resultados acumulados de janeiro a<br />

agosto deste ano, em relação ao mesmo período de<br />

2023, os destaques já são dos setores de metalurgia e<br />

de fabricação de produtos alimentícios, que apresentaram,<br />

respectivamente, variações positivas de 17% e<br />

8,8%. É importante pontuar que o crescimento da produção<br />

industrial, usualmente, vem acompanhado do<br />

aumento da empregabilidade. Como exemplos desse<br />

padrão de tendência temos a indústria extrativa e de<br />

fabricação de alimentos, que nos últimos sete meses<br />

geraram 1.041 e 1.210 novos empregos, respectivamente,<br />

no nosso Estado”, analisou Freitas.<br />

Os dados do observatório também apontam que,<br />

no comparativo entre os meses de agosto e julho de<br />

2024, a produção industrial do Pará apresentou uma<br />

queda de -3,5% o que, segundo Freitas, não impacta<br />

no desempenho geral do Estado. “Embora no comparativo<br />

mensal entre agosto e julho a produção industrial<br />

do Pará tenha ficado abaixo da média nacional,<br />

que foi de 0,1%, o desempenho acumulado ao longo<br />

de 2024 foi positivo, com um crescimento de 4,5%,<br />

ocupando a quarta colocação no ranking nacional”,<br />

explica.<br />

“Apesar das dificuldades regionais, o Pará tem<br />

mostrado resiliência e mantido uma posição de destaque<br />

no cenário nacional, com avanços que superam<br />

a média do país. São índices que refletem um cenário<br />

de recuperação da nossa indústria, assim como a<br />

importância estratégica do setor para o fortalecimento<br />

da economia local, gerando oportunidades e<br />

impulsionando o desenvolvimento socioeconômico,<br />

principalmente, pelo seu grande potencial na geração<br />

de empregos”, afirma Alex Carvalho, presidente da<br />

Fiepa.<br />

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ARTIGO<br />

CARACTERIZAÇÃO ELÁSTICA<br />

DE COMPENSADOS DE<br />

MADEIRA UTILIZADOS E<br />

REUTILIZADOS EM FÔRMAS<br />

ATRAVÉS DE EXCITAÇÃO<br />

POR IMPULSO<br />

Fotos: divulgação<br />

VINNICIUS DORDENONI PIZZOL<br />

UFMG (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS)<br />

JUDY NORKA RODO MANTILLA<br />

UNIVERSIDADE FUMEC<br />

EDGAR VLADIMIRO MANTILLA CARRASCO<br />

UFMG<br />

74 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


NOVEMBRO 2024 75


ARTIGO<br />

RESUMO<br />

As fôrmas de madeira são os elementos<br />

responsáveis em dar a forma que se deseja<br />

ao concreto fresco e proporcionar<br />

proteção contra impactos e variações de<br />

temperatura no seu processo de cura.<br />

As chapas de madeira compensada são os elementos<br />

mais utilizados na construção civil nesse processo. O<br />

reuso das chapas é comum durante a obra, não ultrapassando<br />

dez vezes. No entanto, o material poderá<br />

ter variação nas propriedades mecânicas. O primeiro<br />

objetivo deste trabalho foi determinar experimentalmente<br />

a variação do módulo de elasticidade em<br />

função da quantidade de reuso do compensado de<br />

madeira. O ensaio utilizado foi de flexão a três pontos,<br />

com o qual foi determinado o módulo de elasticidade.<br />

Durante uma obra, o envio de amostragens<br />

para análises laboratoriais requer tempo, entretanto<br />

a empresa construtora não pode esperar esse tempo<br />

para dar continuidade à execução da construção. Se<br />

as características do compensado pudessem ser conhecidas<br />

na obra, de forma rápida e prática, o serviço<br />

A EVOLUÇÃO<br />

TECNOLÓGICA E O<br />

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS<br />

MATERIAIS DERIVADOS DA<br />

MADEIRA, DE PROPRIEDADES<br />

MELHORADAS, CONSTITUEM<br />

TAMBÉM FORTES FATORES<br />

MOTIVADORES NA APOSTA NA<br />

CONSTRUÇÃO COM MADEIRA<br />

EM ALTURA<br />

76 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


poderia ser feito com segurança e rapidez. O segundo<br />

objetivo foi apresentar uma técnica não destrutiva<br />

que se encaixa neste contexto a qual é a excitação<br />

por impulso. O delineamento experimental foi de<br />

três tratamentos e sete repetições por tratamento.<br />

As amostras utilizadas no ensaio de excitação por<br />

impulso e as do ensaio destrutivos foram as mesmas.<br />

Os resultados indicam que a umidade sofre pouca<br />

influência na reutilização das formas, já a densidade<br />

tem bastante variação devido à perda de material<br />

durante a reutilização. O módulo de elasticidade tem<br />

uma diminuição de 48% após a quinta reutilização.<br />

O ensaio não destrutivo utilizando excitação por impulso<br />

mostra-se adequado para estimar o módulo de<br />

elasticidade das formas de concreto.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O mercado da construção civil para a madeira é<br />

altamente promissor, por ser um material versátil que<br />

reduz o tempo de construção, favorece a qualidade<br />

final da obra e assegura uma construção seca e sustentável,<br />

dentro do conceito de desenvolvimento<br />

sustentável. É possível construir tudo com auxílio da<br />

madeira, inclusive edificações de múltiplos andares.<br />

No entanto, no Brasil o maior obstáculo é a falta de<br />

conhecimento de temas abrangentes sobre a madeira.<br />

Os profissionais da construção carecem de entender<br />

os valores técnicos da madeira e compreender a<br />

trabalhabilidade desse material. Cabe a ressalva que<br />

para a devida aplicação seja distinguida e popularizada,<br />

é necessária uma difusão do conhecimento.<br />

A evolução tecnológica e o desenvolvimento de<br />

novos materiais derivados da madeira, de propriedades<br />

melhoradas, constituem também fortes fatores<br />

motivadores na aposta na construção com madeira<br />

em altura. Por um lado, os novos materiais derivados<br />

da madeira, com propriedades mecânicas melhoradas,<br />

possuem um processo de fabricação padronizado<br />

e rigoroso que garante a qualidade do material.<br />

MATERIAIS E MÉTODOS<br />

Esta seção contém informações do material, dos<br />

equipamentos, dos ensaios experimentais que foram<br />

utilizados no trabalho e o princípio e teoria da técnica<br />

de excitação por impacto. Os ensaios foram realizados<br />

no CPAM (Centro de Pesquisa Avançado da


ARTIGO<br />

Madeira e Novos Materiais), da UFMG (Universidade<br />

Federal de Minas Gerais).<br />

Foram adquiridas junto a empresas do ramo de<br />

construção civil no município de Belo Horizonte (MG),<br />

amostras de painéis compensados. A espécie de<br />

madeira utilizada na produção dos compensados foi<br />

a Virola surinamensis (rol) Warb, da família Myristicaceae.<br />

A região de ocorrência da Virola é em margens<br />

alagáveis dos rios e igapós, como também em várzeas,<br />

principalmente nos Estados do Amazonas e do<br />

Pará. É citada como espécie de bom crescimento em<br />

plantios homogêneos. Tem como características: densidade<br />

baixa, cerne de coloração bege-claro-rosado e<br />

pouco distinto do alburno. Utilizada na confecção de<br />

compensados por ser uma madeira de fácil trabalhabilidade<br />

com ferramenta de corte resultando em uma<br />

superfície lisa e de fácil colagem.<br />

ENSAIO DE FLEXÃO ESTÁTICA<br />

A determinação do módulo de elasticidade foi<br />

feita de acordo com a NBR 9533, sendo que o vão<br />

ensaiado deve ser 25 vezes a espessura da peça e o<br />

comprimento da amostra deve ser o tamanho do vão<br />

mais 5 cm (centímetros), como cada amostra tinha<br />

2 cm de espessura, o vão utilizado foi de 50 cm e o<br />

comprimento da amostra 55 cm. E a largura, pré-estabelecida<br />

pela norma, foi de 7,5 cm. Cabendo salientar<br />

que as amostras utilizadas no ensaio de flexão e<br />

de excitação por impulso foram as mesmas, primeiramente,<br />

ensaiou-se no equipamento não destrutivo e<br />

depois no destrutivo.<br />

O equipamento utilizado para o ensaio de flexão<br />

foi a máquina EMIC DL 3000 acoplado com um medidor<br />

de deslocamento EMIC no meio do vão, ligado<br />

ao sistema de aquisição de dados da máquina. O<br />

ensaio foi a flexão em três pontos. Para o cálculo do<br />

módulo de elasticidade de cada amostra foi utilizado<br />

a equação 3: E=L3.(F2−F1)4.l.e3.(s2−s1)(3)<br />

Onde: E: módulo de elasticidade (MPa); L: tamanho<br />

dos vãos (m); l: largura da amostra (m); e: espessura<br />

da amostra (m); F2 - F1: incremento de carga (N)<br />

e; s2 - s1: incremento de<br />

RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

De acordo com o ensaio de umidade, foi possível<br />

constatar que as amostras têm uma umidade de<br />

78 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024


equilíbrio dentro do esperado que variam entre 12%<br />

a 14%. No entanto, as amostras já utilizadas apresentaram<br />

ganho de umidade devido ao contato com a<br />

água utilizada na concretagem.<br />

Já com o ensaio de densidade aparente, foi possível<br />

comprovar que as amostras perdem densidade<br />

após o uso. As amostras sem uso apresentaram densidade<br />

de 0,55g/cm³ (gramas por centímetro cúbico)<br />

e, as reutilizadas, 0,51 g/cm³. Foi possível observar<br />

que o material reutilizado continha danos, ocasionados<br />

por pregos e parafusos, e até mesmo por pedaços<br />

que ficaram presos no molde após a desforma.<br />

Isso acontece porque não foi utilizado desmoldante,<br />

produto disponível no mercado que facilita a retirada<br />

da placa de compensado em contato com o concreto.<br />

Os resultados das amostras sem uso estão semelhantes<br />

ao trabalho de Júnior e Garcia, com uma densidade<br />

aparente de 0,55 e teor de umidade de 12,1%.<br />

CONCLUSÕES<br />

Com esse trabalho, pode se concluir que: A<br />

umidade do compensado quando reutilizado têm<br />

pequeno aumento não comprometendo nas suas<br />

propriedades mecânicas. Já a densidade, devido a<br />

retirada de material ocasionada por pregos e ligação<br />

com concreto, ocasiona grande variação nas propriedades<br />

mecânicas do compensado. Quanto maior o<br />

reuso do compensado de madeira, menor é o módulo<br />

de elasticidade, influenciando na estabilidade da<br />

forma de concreto, podendo prejudicar na geometria<br />

das peças de concreto. O ensaio de excitação por<br />

impulso é eficiente para caracterização do compensado<br />

de madeira. A estimativa do módulo de elasticidade,<br />

da forma de concreto tanto sem uso como<br />

reutilizada, apresenta um coeficiente de correlação<br />

muito elevada, indicando ser um método eficaz. No<br />

dimensionamento de formas de concreto, no estado<br />

limite de utilização, deve ser levado em consideração<br />

a diminuição do módulo de elasticidade.<br />

Essa é uma versão parcial<br />

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AGENDA<br />

AGENDA<br />

2025<br />

MAIO 2025<br />

26 A 30<br />

AGOSTO 2025<br />

4 A 7<br />

DEZEMBRO 2025<br />

2 A 5<br />

LIGNA HANNOVER 2025<br />

LOCAL: HANNOVER (ALEMANHA)<br />

INFORMAÇÕES:<br />

HTTPS://WWW.LIGNA.DE/EN/<br />

FIMMA BRASIL 2025<br />

LOCAL: PARQUE DE EVENTOS<br />

DE BENTO GONÇALVES - BENTO<br />

GONÇALVES (RS)<br />

INFORMAÇÕES:<br />

HTTPS://FIMMA.COM.BR/<br />

WOODEX 2025<br />

LOCAL: MOSCOU (RÚSSIA)<br />

INFORMAÇÕES:<br />

HTTPS://WOODEXPO.RU/RU/<br />

XXIV MOVELSUL BRASIL – FEIRA DE MÓVEIS<br />

17 A 20 DE FEVEREIRO DE 2025<br />

LOCAL: BENTO GONÇALVES<br />

(RS)<br />

INFORMAÇÕES:<br />

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ESPAÇO ABERTO<br />

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA:<br />

A ALIANÇA DOS SETORES PÚBLICO E PRIVADO<br />

PARA O AVANÇO DA AGENDA VERDE NO BRASIL<br />

O<br />

ser humano e o processo evolutivo são indissociáveis.<br />

Nestes milhares de anos, nossos<br />

antepassados descobriram diferentes formas<br />

de gerar energia, da força animal à queima de<br />

combustíveis fósseis como carvão e petróleo.<br />

Tantos anos depois, a transição energética continua sendo<br />

um dos maiores desafios do século.<br />

A matriz energética brasileira passou por uma evolução<br />

significativa entre 1970 e 2022. Em 1970, era dominada por<br />

fontes não renováveis, como petróleo e outros derivados.<br />

Nas duas décadas seguintes, o país iniciou sua diversificação,<br />

com participação de fontes renováveis como hidroelétrica<br />

e biomassa.<br />

Nos anos 2000, houve um aumento significativo no uso<br />

de energia eólica e solar. Cerca de 22 anos depois, a matriz<br />

energética era formada por 55,2% de fontes não renováveis<br />

e 44,8% de renováveis. Atualmente, a matriz é majoritariamente<br />

composta por fontes renováveis, como energia<br />

hidráulica, que representa 56,8% de toda a eletricidade produzida<br />

no Brasil.<br />

O assunto ganhou uma outra conotação devido às questões<br />

ambientais envolvidas. O planeta não vai suportar por<br />

muito tempo as emissões de carbono, responsáveis pelo<br />

efeito estufa e pelas mudanças climáticas.<br />

No Brasil, o processo ganha destaque com o PTE (Programa<br />

de Transição Energética) desenvolvido pela EPE (Empresa<br />

de Pesquisa Energética) em parceria com o BID (Banco<br />

Interamericano de Desenvolvimento) e o CEBRI (Centro<br />

Brasileiro de Relações Internacionais). O PTE tem como<br />

objetivo discutir cenários de transição energética de longo<br />

prazo, com metas ambiciosas e estratégias detalhadas para<br />

alcançar a neutralidade de carbono até 2050.<br />

RELATÓRIOS MOSTRAM QUE<br />

O BRASIL DEVE ALOCAR<br />

CERCA DE R$ 233 BILHÕES ATÉ 2050<br />

PARA ALCANÇAR A<br />

DESCARBONIZAÇÃO. ALCANÇAR ESSA<br />

META AMBICIOSA IMPLICA NA<br />

FORMAÇÃO DE UMA ALIANÇA ENTRE<br />

OS SETORES PÚBLICO E PRIVADO<br />

82 referenciaindustrial.com.br NOVEMBRO 2024<br />

POR<br />

MARCOS LIMA<br />

COORDENADOR<br />

DE NEGÓCIOS<br />

SUSTENTÁVEIS DO<br />

BANCO BV<br />

No ano passado, foram publicados importantes estudos<br />

que dão um norte sobre o futuro e o cenário para a transição<br />

energética no país. Os relatórios mostram que o Brasil<br />

deve alocar cerca de R$ 233 bilhões até 2050 para alcançar<br />

a descarbonização estipulada pelo PTE. Alcançar essa meta<br />

ambiciosa implica na formação de uma aliança entre os<br />

setores público e privado para atingir um objetivo comum<br />

e benéfico para todos: um futuro mais verde e sustentável<br />

para as próximas gerações.<br />

Em 2023, o Brasil registrou um recorde anual de expansão<br />

da geração de energia elétrica, adicionando 10,3 GW<br />

(gigawatts) de capacidade instalada, sendo 87% oriundos<br />

de usinas fotovoltaicas e solares, segundo o Ministério de<br />

Minas e Energia. Ao todo, 291 empreendimentos entraram<br />

em funcionamento no ano passado. Esses avanços não apenas<br />

aumentam a capacidade energética do país, mas também<br />

impulsionam a economia e criam oportunidades de<br />

emprego. As parcerias estratégicas têm sido fundamentais<br />

para o avanço dessa agenda. Em fevereiro de 2024, o Banco<br />

Mundial, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Meio<br />

Ambiente e Mudança do Clima anunciaram uma parceria<br />

para impulsionar investimentos públicos e privados relacionados<br />

ao clima. As áreas de colaboração incluem soluções<br />

técnicas e financeiras para apoiar instrumentos de resiliência<br />

climática, como o Plano de Transformação Ecológica e o<br />

Fundo Clima.<br />

O Brasil está em uma trajetória promissora rumo à transição<br />

energética, com um forte apoio do mercado financeiro<br />

e parcerias estratégicas que visam promover a sustentabilidade<br />

e a descarbonização da economia. Mas vale ressaltar<br />

que os atuais episódios climáticos como; excesso de chuvas<br />

ou falta dela, demonstram como os investimentos robustos,<br />

regulamentações em constante evolução e uma matriz cada<br />

vez mais diversificada, são mais que necessárias no cenário<br />

atual dando a oportunidade do país aproveitar o seu potencial<br />

e se tornar um líder global em energia limpa e soluções<br />

sustentáveis, contribuindo significativamente para a mitigação<br />

e adaptação as mudanças climáticas e para um futuro<br />

mais alinhado com os ciclos naturais do nosso planeta.<br />

Foto: divulgação

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