AFFlorestal_268OPS
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DESTAQUE<br />
Prêmio REFERÊNCIA: conheça os vencedores da maior festa do segmento de base florestal<br />
<br />
PRONTA PARA O FUTURO<br />
INDÚSTRIA AMPLIA OPERAÇÃO COM NOVA<br />
LINHA DE PRODUÇÃO DE FORMICIDAS<br />
READY FOR THE FUTURE<br />
INDUSTRY EXPANDS OPERATIONS WITH<br />
NEW FORMICIDE PRODUCTION LINE
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SUMÁRIO<br />
NOVEMBRO 2024<br />
38<br />
MAIS FORTE<br />
NO COMBATE<br />
10 Editorial<br />
12 Cartas<br />
14 Bastidores<br />
16 Notas<br />
22 Coluna CIPEM<br />
24 Frases<br />
26 Entrevista<br />
36 Coluna<br />
38 Principal<br />
44 Crescimento<br />
50 Informação<br />
56 Prêmio REFERÊNCIA<br />
60 Solo<br />
64 Compostagem<br />
68 Minuto Floresta<br />
70 Artigo<br />
72 Plantio<br />
74 Pesquisa<br />
80 Artigo<br />
86 Agenda<br />
88 Espaço Aberto<br />
60<br />
74<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
13 BKT<br />
11 Bruno<br />
21 Carrocerias Bachiega<br />
83 D’Antonio Equipamentos<br />
37 Denis Cimaf<br />
02 Dinagro<br />
25 DRV Ferramentas<br />
53 Engeforest<br />
92 Envimat<br />
19 Envimat/CBI<br />
67 Envimat/Compostagem<br />
09 Envu<br />
55 Equilíbrio Florestal<br />
85 Felipe Diesel<br />
06 Fex<br />
04 Himev<br />
33 J de Souza<br />
31 Lion Equipamentos<br />
23 LS Tractor<br />
69 Mill Indústrias<br />
59 Potenza<br />
89 Prêmio REFERÊNCIA<br />
79 Remsoft<br />
35 Rocha Facas<br />
15 Rotary-Ax<br />
47 Rotor Equipamentos<br />
91 Sparta Brasil<br />
27 Tecmater<br />
63 Vale do Tibagi<br />
29 Vantec<br />
49 WDS Pneumática<br />
08 www.referenciaflorestal.com.br
O Herbicida seletivo da Envu para impedir as daninhas<br />
desde o início e em todas as épocas do ano<br />
Aplicação<br />
Pré e Pós-Plantio<br />
Das culturas do<br />
eucalipto e pinus<br />
Seletividade<br />
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desenvolvimento<br />
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EDITORIAL<br />
Trabalhando por mais<br />
O ano de 2024 marca os 25 anos de existência da Revista REFERÊNCIA.<br />
Nesse quarto de século trabalhamos para fortalecer e defender a indústria<br />
de base florestal e todas as suas áreas de atuação. Do plantio ao processamento<br />
da madeira, lutamos e nos esforçamos para fazer do setor um exemplo<br />
de trabalho e esforço para melhorar o país e proteger o meio ambiente.<br />
Acreditamos e valorizamos o trabalho árduo de todos que estão no campo,<br />
nas estradas e indústrias transformando a madeira em bens de consumo.<br />
Nosso trabalho é representar e mostrar para toda a sociedade e demais órgãos,<br />
que há um setor que cresce, fomenta economia e preserva as riquezas<br />
naturais do nosso país. Nessa edição, o Leitor irá conhecer um pouco mais<br />
sobre a nova linha de produção da Dinagro, especialista em iscas formicidas<br />
resistentes à água, os vencedores do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano,<br />
a melhoria das técnicas no agrossilvipastoril, os destaques do relatório IBÁ<br />
2024, a inovação na avaliação de plantas através de ressonância magnética<br />
e uma entrevista exclusiva com Sabrina Marques Wolf, presidente da AGEF<br />
(Associação Gaúcha de Engenheiros Florestais), relatando a importância da<br />
profissão e os desafios para os novos profissionais.<br />
WORKING FOR MORE<br />
In 2024, REFERENCIA celebrates its 25th anniversary. Over the past quarter<br />
century, we have worked to reinforce and promote the Forest-based Sector<br />
and its various segments. From planting to wood processing, we are committed<br />
to making the Sector an exemplar of rigorous work and effort to enhance<br />
the Country and safeguard the environment. We recognize and appreciate the<br />
dedication and hard work of all those involved in the production, transportation,<br />
and processing of wood into consumer goods. It is our responsibility to<br />
represent and demonstrate to society and other entities that there is a sector<br />
that is experiencing growth, contributing to economic expansion, and safeguarding<br />
our Country’s natural resources. This issue will provide readers with<br />
further insight into the new production line from Dinagro, a leading provider<br />
of water-resistant formicide baits. It will also showcase the winners of the<br />
REFERENCIA Best of the Year Award, the latest developments in agroforestry<br />
techniques, key findings from the IBÁ 2024 report, innovative approaches to<br />
plant assessment using magnetic resonance imaging, and an exclusive interview<br />
with Sabrina Marques Wolf, President of the State of Rio Grande do Sul<br />
Association of Forest Engineers (Agef), who will discuss the significance of the<br />
profession and the challenges facing new professionals.<br />
2<br />
Entrevista<br />
com Sabrina<br />
Marques Wolf,<br />
presidente da<br />
AGEF (Associação<br />
Gaúcha de<br />
Engenheiros<br />
Florestais)<br />
1<br />
Na capa dessa edição a<br />
Dinagro, que investiu para<br />
atender ainda melhor<br />
a demanda de iscas<br />
formicidas<br />
As oportunidades de transformar e<br />
utilizar os resíduos da Silvicultura<br />
A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaflorestal.com.br<br />
Ano XXVI • Nº268 • Novembro 2024<br />
DESTAQUE<br />
<br />
Prêmio REFERÊNCIA: conheça os vencedores da maior festa do segmento de base florestal<br />
PRONTA PARA O FUTURO<br />
INDÚSTRIA AMPLIA OPERAÇÃO COM NOVA<br />
LINHA DE PRODUÇÃO DE FORMICIDAS<br />
READY FOR THE FUTURE<br />
INDUSTRY EXPANDS OPERATIONS WITH<br />
NEW FORMICIDE PRODUCTION LINE<br />
3<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO XXVI - EDIÇÃO 268 - NOVEMBRO 2024<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Colunista<br />
Cipem<br />
Gabriel Dalla Costa Berger<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Ana Paula Vogler<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Tradução / Translation<br />
John Wood Moore<br />
Depto. Comercial / Sales Departament<br />
Gerson Penkal<br />
Kauê Angeli<br />
comercial@revistareferencia.com.br<br />
fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
José Carlos Ferreira<br />
(41) 99203-2091<br />
ASSINATURAS<br />
0800 600 2038<br />
Periodicidade Advertising<br />
GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />
dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />
instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />
ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />
ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />
Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />
matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />
de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />
textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />
terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />
direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />
directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />
lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />
agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />
to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />
responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />
themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />
under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />
property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />
without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />
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CARTAS<br />
Capa da Edição 267 da<br />
Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />
mês de outubro de 2024<br />
A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product<br />
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ENTREVISTA<br />
Celulose: Associação trabalha pelo fortalecimento da produção no extremo sul da Bahia<br />
PLANTIO<br />
DE SUCESSO<br />
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E CRESCIMENTO MARCAM 20<br />
ANOS DE VIVEIRO FLORESTAL<br />
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PRODUCTIVITY, VARIETY, AND<br />
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Ano XXVI • Nº267 • Outubro 2024<br />
<br />
PRINCIPAL<br />
Por Claudio Oliveira, Lages (SC)<br />
Santa Catarina não é um Estado florestal à toa. Mais uma grande empresa<br />
enraizada por lá e levando seu grande trabalho para todo o Brasil.<br />
ENTREVISTA<br />
Foto: Emanuel Caldeira<br />
Por Gilberto Souza, Três Lagoas (MS)<br />
Uma região tão importante para a silvicultura deve ser cada vez mais<br />
valorizada por todos aqueles que ali estão. Muito sucesso à ASPEX em<br />
sua luta pelo desenvolvimento da atividade.<br />
LIGNUM<br />
Por Thiago Henrique Lopes Bauru (SP)<br />
Eventos como esse mostram que o segmento florestal é em sua essência feito<br />
por pessoas e esse contato entre elas que move realmente o mercado.<br />
Foto: Malinovski<br />
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12 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Revista Referência Florestal<br />
@referenciaflorestal<br />
@revistareferencia9702<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados também para redação<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.
BASTIDORES<br />
Revista<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Foto: Emanoel Caldeira<br />
ABTCP<br />
Durante a feira ABTCP em São Paulo (SP), o diretor<br />
comercial da REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio<br />
Machado, teve a oportunidade de conversar com<br />
o vice-presidente do Grupo Cenibra, Júlio César<br />
Tôrres Ribeiro, sobre o crescimento do mercado<br />
florestal da empresa.<br />
BIOMAIS<br />
A equipe da Revista REFERÊNCIA, através da<br />
jornalista Gisele Rossi, esteve visitando a empresa<br />
Comber Indústria em Rio Verde (GO), do sócio e CEO,<br />
Mauro Sérgio Souza, para a produção da capa que foi<br />
publicada na Revista BIOMAIS.<br />
ECONOMIA FORTE<br />
ALTA<br />
O FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou, de<br />
2,1% para 3%, a projeção de crescimento da economia<br />
brasileira neste ano. Apesar da melhoria nas<br />
expectativas para este ano, o fundo estima desaceleração<br />
para 2025, com o crescimento caindo de 2,4%<br />
para 2,2%. O FMI atualizou as previsões de crescimento<br />
para todos os países durante a reunião anual do<br />
órgão, que ocorre em Washington (EUA) nesta semana.<br />
Segundo o fundo, a economia brasileira crescerá<br />
mais que o previsto por causa de resultados melhores<br />
que o esperado no primeiro semestre, o mercado de<br />
trabalho forte, a inflação sob controle e o aumento<br />
da renda. O FMI também citou impacto menor que o<br />
esperado das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o<br />
PIB (produto interno bruto).<br />
NOVEMBRO 2024<br />
DINHEIRO MAIS CARO<br />
A previsão do mercado financeiro para o IPCA<br />
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo),<br />
considerando a inflação oficial do país, passou de<br />
4,39% para 4,5% este ano. Para 2025, a projeção<br />
da inflação também subiu de 3,96% para 3,99%.<br />
Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%,<br />
respectivamente. A estimativa para 2024 está no<br />
teto da meta de inflação que deve ser perseguida<br />
pelo BC. Definida pelo CMN (Conselho Monetário<br />
Nacional), a meta é de 3% para este ano, com<br />
intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual<br />
para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é<br />
1,5% e o superior 4,5%.<br />
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SINTA A FORÇA DE CORTAR<br />
O MUNDO EM SUAS MÃOS<br />
rotaryax<br />
rotaryaxoficial
NOTAS<br />
Podcast REFERÊNCIA<br />
Durante o mês de outubro o estúdio do Podcast REFERÊNCIA teve a honra de receber convidados muito importantes para o<br />
desenvolvimento do segmento de base madeireira florestal. Os entrevistados desses episódios foram Martin Kemmsies, americano<br />
radicado em Curitiba (PR), que é engenheiro florestal e consultor da indústria da madeira; e Ricardo Rossini, presidente do Sindusmade/Floema,<br />
que lidera o programa Refloresta Alto Vale, o mesmo tem reconectado produtores e indústrias processadoras do<br />
Estado de Santa Catarina. Os episódios tiveram o apoio da DRV Ferramentas e Águia Máquinas, empresas paranaenses que atuam<br />
oferecendo soluções para o segmento de base florestal.<br />
Martin está no Brasil há mais de duas décadas e desde sua chegada se estabeleceu como uma referência no processamento<br />
de madeira e no período mais recente, construção com madeira. Martin explicou que um dos maiores diferenciais sobre a madeira<br />
estruturada para a construção é que 1 m3 (metro cúbico)<br />
de madeira é diferente de 1 m3 de madeira engenheirada. “É<br />
necessária uma série de testes, para qual carga a madeira está<br />
apta e como aplicar essa madeira dentro da construção”, apontou<br />
Martin (foto ao lado).<br />
Trazendo uma visão de mercado sobre o Brasil em relação<br />
a construção com madeira Martin foi cauteloso e apontou que<br />
ainda há uma série de paradigmas a serem quebrados nesse<br />
ramo, pois há uma cultura de construção já estabelecida em relação<br />
a madeira. “Há ainda uma visão de que a madeira queima<br />
fácil, que terá cupim, que não é resistente, que carrega consigo<br />
uma série de problemas que já tem soluções, mas que não são<br />
do conhecimento do grande público e, por isso, tem um preconceito<br />
que precisa ser derrubado”, alerta Martin.<br />
Ricardo Rossini atua na indústria da madeira há muito tempo,<br />
pois cresceu em meio ao negócio da família. A herança vem<br />
desde a época que sua família ainda estava na Itália. “Tem muito<br />
mais serragem do que sangue nas veias da família”, brincou<br />
Ricardo. O empresário formado em administração de empresas<br />
e especialista em comércio exterior levou sua expertise para o<br />
Sindimade/Floema na busca por melhorar a produção da região<br />
alinhando o direcionamento entre produção madeireira e processamento,<br />
que tomou forma com o Refloresta Alto Vale. “Havia<br />
uma quebra na comunicação entre produtores e indústria<br />
em nossa região e por isso precisamos buscar o alinhamento<br />
entre as partes para fomentar a economia da região”, explicou<br />
Ricardo.<br />
Ricardo relatou que no momento há uma realidade de grande<br />
complicação entre processos e demandas do setor de base<br />
florestal. Ele citou como exemplo a dificuldade de exportação<br />
trazida pelo pouco espaço nos portos nacionais para escoamento<br />
da produção. “Temos como saída para os produtos feitos<br />
de madeira em nossa região o porto de Itajaí, mas temos que<br />
encontrar janelas de espaço para fazer isso, pois não é sempre<br />
que há opções fáceis”, complementou Ricardo (foto ao lado).<br />
Os episódios completos o Leitor pode conferir<br />
no canal do youtube da Revista REFERÊNCIA:<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
16 www.referenciaflorestal.com.br
Acordo firmado<br />
Foto: divulgação<br />
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudanças<br />
Climáticas), por meio do SFB (Serviço Florestal Brasileiro), firmaram contrato para estruturar e modelar novos projetos de<br />
concessões florestais. Além de contemplar áreas voltadas à prática de atividades de manejo florestal sustentável, essa parceria<br />
visa dar escala às concessões baseadas em créditos de carbono a partir da restauração de áreas degradadas na Amazônia.<br />
O contrato abrange 11 unidades de conservação, que possuem área total de 6 milhões de ha (hectares). Com isso, o Bndes<br />
e SFB pretendem modelar novos projetos para a conservação da floresta e a restauração de áreas degradadas, contribuindo<br />
para o combate ao desmatamento ilegal e para a geração de investimentos, emprego e renda na região amazônica. O plano é<br />
que as novas concessões florestais possibilitem o manejo florestal sustentável em 1,4 milhões de ha e a restauração de 334 mil<br />
ha de florestas degradadas, resultando em investimentos de mais de R$ 6 bilhões ao longo da vigência dos contratos.<br />
Para o diretor de Planejamento e Relacionamento Institucional, Nelson Henrique Barbosa Filho, a saída para estes projetos<br />
florestais passa por combinar capital público e privado. “Quando se fala de concessão, aparecem uns ruídos aqui e ali: temos<br />
de fazer um trabalho de convencimento. Nós do BNDES estamos dedicados a este projeto. Esperamos resultados até metade<br />
do ano que vem, com editais já publicados”, afirmou Nelson<br />
A atuação do BNDES como estruturador de projetos de concessões florestais se iniciou em 2020, a partir de uma primeira<br />
parceria com o SFB e o PPI (Programa de Parceria de Investimentos do Governo Federal), com vistas a ampliar a implantação<br />
de concessões florestais e seus diversos benefícios socioambientais. O trabalho conjunto já rendeu frutos: um contrato<br />
assinado de concessão florestal para restauração da vegetação nativa na Floresta Nacional de Irati (PR) e um pipeline de novas<br />
licitações de concessões florestais previstas para 2025 em cinco florestas no Estado do Amazonas, com mais de 2 milhões de<br />
ha destinados ao manejo florestal sustentável.<br />
Novembro 2024<br />
17
COLUNA<br />
União de sucesso<br />
Parcerias com instituições<br />
acadêmicas aperfeiçoam<br />
práticas florestais<br />
Por Ednei Blasius, presidente do Cipem<br />
(Centro das Indústrias Produtoras e<br />
Exportadoras de Madeira do Estado de<br />
Mato Grosso)<br />
Atualmente, mais de 5<br />
milhões de hectares<br />
de matas nativas<br />
estão abarcados por<br />
Planos de Manejo<br />
Florestal Sustentável,<br />
com potencial de<br />
expansão para mais<br />
de 6 milhões de<br />
hectares<br />
https://cipem.org.br<br />
22 www.referenciaflorestal.com.br<br />
Pesquisas relacionadas à gestão das florestas apontam soluções para equilibrar<br />
desenvolvimento econômico com sustentabilidade ecológica. Em<br />
Mato Grosso, o Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />
Madeira do Estado de Mato Grosso) tem firmado parcerias com instituições<br />
acadêmicas para aprimorar e fortalecer a produção de madeira nativa no<br />
Estado. Somente nos últimos 2 anos, foram implementadas doze ações de inovação e<br />
aprimoramento de práticas com embasamento científico no campo da atividade de base<br />
florestal.<br />
Neste sentido, somando forças com a UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia)<br />
e a UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso), além da Sema (Secretaria<br />
Estadual de Meio Ambiente), foi realizado em setembro, no município mato-grossense<br />
de Alta Floresta, no bioma amazônico, o I Encontro de Identificadores de Árvores Nativas<br />
da Amazônia. O evento promoveu durante 3 dias, com 40 participantes, o intercâmbio<br />
de experiências e atualização de conhecimentos sobre espécies arbóreas, essenciais<br />
para o manejo sustentável das florestas da região.<br />
Outros projetos apoiados pelo Cipem junto às instituições de ensino e pesquisa e<br />
com impacto na sustentabilidade envolvem estudos sobre o potencial energético de<br />
resíduos de madeira, conversão de pó de serra em adubo para melhoramento de solo,<br />
desenvolvimento de software para gestão florestal e sistema computacional para reconhecimento<br />
de espécies arbóreas da Amazônia brasileira. Também foram desenvolvidos<br />
estudos de monitoramento da dinâmica florestal de área de manejo sustentável na<br />
Amazônia mato-grossense e sobre a situação atual das variedades de ipê. Foi realizada,<br />
ainda, atualização de informações técnico-científicas reunidas pelo LAPEX-MAD (Levantamento<br />
e Análise da Produção e Exportação de Madeiras), promovida capacitação<br />
sobre secagem da madeira visando padrão exportação, bem como atualização das espécies<br />
arbóreas nativas mais comercializadas em Mato Grosso.<br />
Em julho deste ano, em parceria com a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso)<br />
foi criado e apresentado o protótipo de um projeto inovador, batizado de Módulo<br />
TecnoÍndia, que possibilita a aplicação de tecnologias utilizando madeira colhida dos<br />
PMFS (Planos de Manejo Florestal Sustentável). O projeto é resultado de pesquisa coordenada<br />
pelo arquiteto e professor titular aposentado do Departamento de Arquitetura e<br />
Urbanismo da UFMT, José Afonso Botura Portocarrero.<br />
Montado no campus em Cuiabá (MT), o protótipo foi inspirado na arquitetura das<br />
habitações indígenas e apresenta estrutura que passou por testes de carga no Laboratório<br />
de Estruturas do Departamento de Engenharia Civil da UFMT. Além disso, possui<br />
um pedido de patente junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) que é<br />
acompanhado pelo EIT (Escritório de Inovação Tecnológica da UFMT).<br />
Em Mato Grosso, o setor de base florestal é reconhecido por promover práticas eficientes<br />
e ambientalmente responsáveis por meio do manejo sustentável. Atualmente,<br />
mais de 5 milhões de ha (hectares) de matas nativas estão abarcados por PMFS (Planos<br />
de Manejo Florestal Sustentável), com potencial de expansão para mais de 6 milhões<br />
de ha. Das áreas contidas em PMFS, em Mato Grosso são colhidas aproximadamente 46<br />
espécies arbóreas nativas de valor comercial. A colorimetria da madeira tropical mato-<br />
-grossense é caracterizada por 25 tonalidades, variando entre matizes de branco, bege,<br />
amarelo, marrom, vermelho, rosa e verde-oliva. Outros atributos das espécies arbóreas<br />
comerciais são os variados valores de massa, desde os leves aos pesados.<br />
Fotos: divulgação
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de controle.<br />
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DINÂMICA DAS MANUTENÇÕES diárias do<br />
trator, com estrutura especialmente projetada<br />
para proteger as partes mecânicas: cabine,<br />
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ENTREVISTA<br />
Liderança<br />
RENOVADA<br />
Renewed leadership<br />
Foto: divulgação<br />
ENTREVISTA<br />
A<br />
engenharia florestal é a base do segmento de<br />
base florestal madeireira. É na academia e nas<br />
cadeiras deste curso que são formados os profissionais<br />
que vão se dedicar para encontrar caminhos<br />
de produtividade do setor. Sabrina Marques Wolf, presidente<br />
da AGEF (Associação Gaúcha de Engenheiros Florestais)<br />
tem trabalhado para fomentar e melhorar a profissão, unindo<br />
engenheiros e focando no desenvolvimento dos profissionais.<br />
F<br />
orestry Engineering is the foundation of the forest-based<br />
activity. Forestry Schools and their courses<br />
train professionals who are dedicated to finding<br />
ways to increase productivity in the Sector. Sabrina<br />
Marques Wolf, President of the State of Rio Grande<br />
Association of Forest Engineers (Agef), has worked to promote<br />
and improve the profession by bringing engineers together and<br />
focusing on professional development.<br />
Sabrina<br />
Marques Wolf<br />
ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />
Engenheira Florestal da Prefeitura de Lajeado (RS). Formada<br />
pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) em<br />
2014. Atualmente, presidente da AGEF (Associação Gaúcha<br />
de Engenheiros Florestais).<br />
Forestry Engineer for the Municipality of Lajeado (RS). Graduated<br />
from the Federal University of Santa Maria (Ufsm)<br />
in 2014. Currently, President of the State of Rio Grande<br />
Association of Forest Engineers (Agef).<br />
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água apresenta nova linha de produção para<br />
atender o segmento de base florestal<br />
Por<br />
Bióloga Cristiane de Pieri - Consultora técnica Dinagro<br />
Engenheira Florestal Maria Fernanda Simões - Consultora técnica Dinagro<br />
Fotos: divulgação<br />
38 www.referenciaflorestal.com.br
Novembro 2024 39
PRINCIPAL<br />
Para superar as adversidades que surgem<br />
com o passar dos anos deve-se ter sempre a<br />
mente aberta, se atentar às necessidades do<br />
mercado e principalmente ter em seu DNA a<br />
capacidade de solucionar problemas. Foi com<br />
esse espírito tomado por desafios e empreendedor que<br />
a Dinagro, em 2019, após anos de intensas pesquisas<br />
lançou a solução para um grande problema que por<br />
muito tempo atormentou o setor florestal: controlar<br />
formigas cortadeiras em períodos chuvosos e locais de<br />
alta umidade relativa tais como Bahia, Espírito Santo e<br />
Rio Grande do Sul.<br />
Entretanto, o Leitor deve estar se perguntando: Por<br />
que as formigas cortadeiras devem ser controladas até<br />
em períodos chuvosos? De acordo com estudos sobre a<br />
biologia das cortadeiras tem-se que a atividade desses<br />
insetos é mais intensa em períodos de alta temperatura<br />
e alta umidade relativa, o que coincide com o período<br />
do verão em algumas regiões do país.<br />
Na contramão da produtividade, as formigas cortadeiras<br />
são consideradas a principal praga das monoculturas<br />
em florestas plantadas. Há cerca de 5 a 15 milhões<br />
de anos as formigas da tribo Attini (saúvas e quenquéns)<br />
desenvolveram uma agricultura complexa e organizada<br />
colocando-as como um dos únicos grupos de animais<br />
que apresentam associação mutualística com seu fungo<br />
simbionte, do qual elas dependem para obtenção do<br />
seu alimento. Para suprir a necessidade do fungo as<br />
cortadeiras selecionam e cortam grandes quantidades<br />
Enhanced Combat<br />
Capabilities<br />
A water-resistant formicide bait<br />
manufacturer announces the launch of<br />
a new product line designed to meet the<br />
needs of the forest-based segment<br />
T<br />
o overcome the challenges that arise over<br />
time, it is essential to maintain an open mind,<br />
pay close attention to market needs, and,<br />
most importantly, possess the ability to solve<br />
problems. In 2019, the Dinagro team, driven<br />
by a spirit of challenge and entrepreneurship, launched a<br />
solution to a significant problem in the Forest-based Sector:<br />
controlling leafcutter ants during the rainy season and in<br />
areas with high relative humidity, such as the States of<br />
Bahia, Espírito Santo, and Rio Grande do Sul.<br />
However, you may be wondering: Why should leafcutter<br />
ants be controlled even during rainy periods? According<br />
to studies on the biology of leafcutter ants, the activity<br />
of these insects is more intense during periods of high<br />
temperature and high relative humidity, which coincides<br />
with the summer period in some regions of the Country.<br />
Against the backdrop of productivity, leafcutter ants<br />
are considered the main pest of monocultures in planted<br />
40 www.referenciaflorestal.com.br
CRESCIMENTO<br />
MAIOR,<br />
melhor e mais forte<br />
44 www.referenciaflorestal.com.br
Setor florestal<br />
apresenta crescimento<br />
Fotos: divulgação<br />
O<br />
Relatório Anual da IBÁ (Indústria Brasileira<br />
de Árvores) apresenta os indicadores setoriais<br />
econômicos, ambientais e sociais<br />
referentes a 2023. O documento é produzido<br />
em parceria com a consultoria ESG<br />
Tech. O relatório mostra que o setor planta 1,8 milhão de<br />
árvores por dia. Árvores que são plantadas para a produção<br />
de bioprodutos de origem renovável, reciclável e, em sua<br />
maioria, biodegradável, utilizados por mais de 2 bilhões de<br />
planetários.<br />
A área total dedicada ao plantio de árvores no Brasil<br />
ultrapassou, pela primeira vez, os 10 milhões de ha (hectares),<br />
um crescimento de 3% em comparação ao ano<br />
anterior. Os dados foram obtidos por meio de mapeamento<br />
usando imagens de satélite analisadas pela Canopy Remote<br />
Sensing Solutions. Dentre os tipos de plantios, o eucalipto<br />
se destaca, abrangendo 7,8 milhões de ha, o que corres-<br />
Novembro 2024<br />
45
INFORMAÇÃO<br />
Acesso<br />
FACILITADO<br />
50 www.referenciaflorestal.com.br
Governo lança plataformas<br />
que trazem informações sobre<br />
regularização e autorizações para<br />
a palma das mãos dos usuários<br />
Fotos: divulgação<br />
Novembro 2024<br />
51
INFORMAÇÃO<br />
O<br />
Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente<br />
e dos Recursos Naturais Renováveis) lançou,<br />
em setembro, o Painel de Autorizações<br />
de Exploração Florestal. Por meio da ferramenta<br />
interativa, os usuários podem acessar<br />
as poligonais georreferenciadas das autorizações emitidas<br />
pelo Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos<br />
Produtos Florestais).<br />
O painel foi desenvolvido pela Coflo (Coordenação de<br />
Monitoramento do Uso da Flora), em parceria com o Cenima<br />
(Centro Nacional de Monitoramento e Informações<br />
Ambientais), do Instituto. Por meio dele, é possível visualizar<br />
informações geoespaciais de ASV (Autorização de Supressão<br />
de Vegetação), de UAS (Uso Alternativo do Solo), de EFP (Exploração<br />
de Floresta Plantada), de PMFS (Plano de Manejo<br />
Florestal Sustentável) e de POA (Plano Operacional Anual).<br />
Um dos destaques da ferramenta são os filtros interativos<br />
que possibilitam a obtenção de informações relevantes<br />
em poucos passos: após aplicar os filtros desejados, o usuário<br />
pode clicar no botão: Lista; e verificar a relação de autorizações<br />
que correspondem aos critérios aplicados. Ao clicar<br />
em uma autorização específica, a poligonal georreferenciada<br />
piscará no mapa e será possível observar informações como<br />
ente ambiental emissor da autorização, área, data de validade,<br />
município, se há sobreposição com unidades de conservação,<br />
entre outras.<br />
Fernanda Simões, coordenadora da Coflo, explica que a<br />
interatividade do painel facilita a análise comparativa entre<br />
diferentes períodos e regiões, tornando-o uma ferramenta<br />
valiosa para pesquisadores e gestores que buscam entender<br />
as tendências e os impactos das atividades de exploração<br />
florestal no país. “Tudo isso para contribuir com o monitoramento<br />
e a melhor compreensão da dinâmica de supressão<br />
de vegetação em diferentes regiões do país”, aponta Fernanda.<br />
O painel também disponibiliza um link que possibilita<br />
baixar uma pasta compactada contendo todos os polígonos<br />
das autorizações disponíveis na data atual em formato shapefile.<br />
O painel representa um avanço significativo na disponibilização<br />
de informações sobre a gestão florestal no Brasil,<br />
atendendo a demanda por dados mais acessíveis e fortalecendo<br />
o monitoramento e a fiscalização do uso dos recursos<br />
florestais no país.<br />
REGULARIZAÇÃO<br />
O SFB (Serviço Florestal Brasileiro) lançou o Painel Interativo<br />
da Regularização Ambiental. A ferramenta digital<br />
reúne e disponibiliza dados sobre as intenções de adesão<br />
aos PRA (Programas de Regularização Ambiental), além de<br />
oferecer uma visão detalhada dos cadastros, passivos de<br />
reserva legal, APPs (Áreas de Preservação Permanente) e<br />
excedentes de vegetação nativa.<br />
Baseado no Sicar (Sistema de Cadastro Ambiental Rural),<br />
o painel integra e disponibiliza as informações declaradas<br />
no CAR (Cadastro Ambiental Rural), facilitando o acesso a<br />
dados sobre a regularização ambiental dos imóveis rurais<br />
em todo o país. Dividido em várias seções (abas), o painel<br />
permite que os usuários visualizem dados de forma geral ou<br />
52 www.referenciaflorestal.com.br
PRÊMIO<br />
Conheça os vencedores<br />
da edição deste ano do<br />
mais tradicional prêmio<br />
do setor de base florestal<br />
N<br />
o dia 2 de dezembro a indústria<br />
de base florestal brasileira estará<br />
em festa, pois neste dia acontece a<br />
cerimônia do Prêmio REFERÊNCIA<br />
Melhores do Ano. O tradicional<br />
evento que chega a sua vigésima primeira edição<br />
é organizado e realizado pela JOTA Editora, que<br />
celebra 25 anos de história em 2024 e é responsável<br />
pela publicação das revistas REFERÊNCIA<br />
CELULOSE & PAPEL, REFERÊNCIA PRODUTOS DE<br />
MADEIRA , REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL,<br />
REFERÊNCIA BIOMAIS e REFERÊNCIA FLORESTAL.<br />
56 www.referenciaflorestal.com.br
Nesta edição, o evento conta com o apoio<br />
de: ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de<br />
Madeira Processada Mecanicamente), ACIDERJ<br />
(Associação do Comércio e Indústria de Madeiras<br />
e Derivados do Estado do Rio de Janeiro), AIMEX<br />
(Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras<br />
do Estado do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias<br />
Produtoras e Exportadoras de Madeira do<br />
Estado de Mato Grosso), CPM, DRV, Envimat, Himev,<br />
Montana Química, MSM Química e Rottteng.<br />
A abertura do Prêmio REFERÊNCIA 2024 contará<br />
com um podcast ao vivo sobre tecnologia na<br />
floresta plantada e nativa. Os dois convidados já<br />
estão confirmados, Deryck Pantoja Martins, diretor<br />
técnico da AIMEX, e Ednei Blasius, presidente<br />
do CIPEM. A tecnologia já é uma realidade nas florestas<br />
brasileiras, portanto discutir e fomentar o<br />
aumento de sua utilização dará muito mais segurança<br />
para os produtores, como aponta Fábio Machado,<br />
diretor comercial da Revista REFERÊNCIA.<br />
“Vamos trazer especialistas e informações da mais<br />
alta relevância para o público e fazer um episódio<br />
muito especial do nosso podcast, que tem sido sucesso<br />
de audiência desde o seu lançamento, mostrando<br />
muitas facetas do universo encontradas na<br />
indústria de base florestal”, exalta Fábio.<br />
AMIF<br />
A AMIF (Associação Mineira de Indústria Florestal) é uma das mais tradicionais associações de empresas do<br />
país e em 2024 conseguiu selar um acordo com o ministério público de Minas Gerais, que facilitou e abriu portas<br />
para os investimentos em florestas plantadas no Estado. Por lutar com tanto empenho e fortalecer um Estado que<br />
já é tão pujante no segmento de base florestal, a AMIF é uma das vencedoras do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do<br />
Ano.<br />
FRANCIO SOLUÇÕES FLORESTAIS<br />
A Francio Soluções Florestais se destaca pela excelência em manejo sustentável e inovação, especialmente<br />
no preparo e cuidado do solo. Sua dedicação à eficiência e qualidade foi fundamental para transformar desafios<br />
em oportunidades de crescimento. Parabéns à Francio por ser precursor em um caminho rumo a um futuro mais<br />
produtivo e sustentável. Como reconhecimento do trabalho, a empresa será agraciada com o Prêmio REFERÊNCIA<br />
2024.<br />
HAPPY PAK®<br />
Inovar é a chave para o desenvolvimento do setor de celulose e papel e a Happy Pak@ vem de encontro a essa<br />
demanda de forma singular. A empresa do Grupo Bonet lançou em 2024 o copo 100% livre de plásticos na composição,<br />
utilizando de técnicas únicas para gerar um produto sustentável do início ao fim de seu processo, desde<br />
o plantio da matéria-prima, até o descarte. Pensar em sustentabilidade aliada a economia faz com que a natureza<br />
agradeça e o mundo REFERÊNCIA também.<br />
INEXPORT MADEIRAS<br />
A Inexport Madeiras se destaca como uma referência no mercado pela excelência logística e forte atuação no<br />
comércio internacional. Com uma operação ágil e eficiente, a empresa conecta a madeira brasileira a mercados<br />
globais, garantindo qualidade e sustentabilidade em cada entrega. Seu compromisso em representar com orgulho<br />
a madeira nacional no exterior fortalece a imagem do Brasil mundo afora. Por esses motivos, a empresa é merecidamente<br />
agraciada com o Prêmio REFERÊNCIA.<br />
Novembro 2024<br />
57
PRÊMIO<br />
JULITAGO BIOENERGIA<br />
A Julitago é reconhecida por sua contribuição ao mercado de energias renováveis, fornecendo biomassa de<br />
alta qualidade para soluções energéticas sustentáveis. Seu compromisso com a inovação e a eficiência energética<br />
ajuda a reduzir a dependência de fontes fósseis e a promover um futuro mais limpo. A empresa se destaca por<br />
integrar sustentabilidade e desenvolvimento econômico, fortalecendo a cadeia de valor da biomassa. Esse trabalho<br />
exemplar faz da Julitago uma justa vencedora do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano.<br />
NOAH | WOOD BUILDING DESIGN<br />
A Noah é premiada no Prêmio REFERÊNCIA 2024 por sua atuação de vanguarda na construção com madeira,<br />
promovendo soluções arquitetônicas sustentáveis e inovadoras. Ao utilizar madeira engenheirada, a empresa alia<br />
estética, funcionalidade e baixo impacto ambiental, contribuindo para a redução de emissões de carbono no planeta.<br />
Seu trabalho destaca a versatilidade e eficiência da madeira como material de construção para o futuro.<br />
REFLORESTA ALTO VALE<br />
Uma floresta não se faz com apenas uma árvore e a partir desse princípio nasceu o programa Refloresta Alto<br />
Vale, que uniu empresas do Alto Vale do Itajaí para retomar o plantio florestal na região. A partir de uma demanda<br />
percebida por empresários da região foi criado há alguns anos esse programa, que visa garantir o suprimento de<br />
madeira para a região, que demandará continuamente de mais e mais madeira para processamento. Por valorizar<br />
a região e desenvolver a economia local de forma sustentável, o Refloresta Alto Vale leva o Prêmio REFERÊNCIA do<br />
ano.<br />
ROMANI MADEIRAS<br />
A Romani Madeiras assume com seriedade a responsabilidade de manejar as florestas e valorizar a madeira<br />
brasileira no mercado global. A conquista do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano, destaca o trabalho exemplar<br />
da empresa mato-grossense, que protege as florestas em pé enquanto impulsiona a economia do Estado de forma<br />
sustentável. Para a Revista REFERÊNCIA, é um grande orgulho celebrar iniciativas que fortalecem o setor florestal e<br />
elevam a imagem do Brasil no cenário internacional.<br />
SUPREMA AMBIENTES PLANEJADOS<br />
Mais de 50 anos de história serão celebrados no dia 2 de dezembro por todos aqueles que acompanharem<br />
o Prêmio REFERÊNCIA 2024. Uma família que trabalha com madeira há quase um século se tornou destaque na<br />
fabricação de ambientes planejados com madeiras nobres da Amazônia. A valorização do cuidado com o meio<br />
ambiente e a excelência na entrega de produtos únicos e de alto valor agregado fizeram da Suprema uma das vencedoras<br />
deste ano.<br />
VALE DO TIBAGI<br />
A Vale do Tibagi, ou VT como é chamada por seus clientes, se tornou sinônimo de excelência no trabalho quando<br />
se fala em serviços florestais. Mas a empresa não parou por aí e hoje oferece soluções em logística, pellets,<br />
silvicultura mecanizada e comercialização de madeira. A empresa de Irati (PR) recebe o Prêmio REFERÊNCIA do<br />
ano por trabalhar continuamente para elevar a qualidade de seus serviços, qualificar e cuidar de seus funcionários,<br />
além de oferecer o melhor para seus clientes, seja qual for a demanda apresentada.<br />
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03 CONJUNTO DESTORROADOR E AIVECA;<br />
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05 CILINDRO DOS BRAÇOS E AIVECA COM SISTEMA DE SEGURANÇA;<br />
06 AIVECA COM AMORTECIMENTO HIDRÁULICO;<br />
07 ESTRUTURA COM TRAVA DE SEGURANÇA PARA MANUTENÇÃO;<br />
08 MAIOR ÂNGULO DE SAÍDA PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE;<br />
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SOLO<br />
Estratégias de resistência à seca<br />
E DEMAIS INTEMPÉRIES: INOVAÇÕES E TECNOLOGIAS<br />
ALIADAS À SILVICULTURA APLICADA<br />
Por<br />
Jhuan Lucas Melo Maciel - Consultor Florestal | Doutor em Ciência Florestal<br />
Pedro Francio Filho - Consultor Florestal | Engenheiro Agrônomo | Diretor Francio Soluções Florestais<br />
Fotos: Francio Soluções Florestais<br />
O<br />
setor florestal brasileiro enfrenta desafios crescentes,<br />
especialmente os relacionados à variabilidade<br />
climática e à adaptação dos plantios às condições<br />
de déficit hídrico, os quais se intensificaram bastante<br />
nos últimos anos, impulsionadas pelas mudanças<br />
climáticas. Esses plantios estão distribuídos por diversas regiões do<br />
país, com características edafoclimáticas diversas, abrangendo desde<br />
locais com abundância hídrica até áreas frequentemente impactadas<br />
por secas intensas. Os efeitos das mudanças climáticas, como a maior<br />
frequência e intensidade de períodos de seca, apresentam um cenário<br />
desafiador para a silvicultura.<br />
À medida que áreas plantadas com espécies como o eucalipto se<br />
expandem, torna-se essencial investir em estratégias que garantam,<br />
tanto a produtividade, quanto a adaptação às condições adversas impostas<br />
pela estiagem. Uma das principais ferramentas para enfrentar<br />
esses desafios é a escolha criteriosa do material genético, combinando<br />
alto rendimento e resistência à seca. Contudo, essa é apenas uma<br />
parte da solução: há uma necessidade urgente de associar essa seleção<br />
genética à silvicultura aplicada, que oferece maior segurança aos<br />
povoamentos, especialmente em regiões suscetíveis ao déficit hídrico.<br />
O manejo florestal voltado para a resistência à seca é uma estratégia<br />
essencial para ajustar o planejamento florestal às demandas<br />
econômicas e ambientais, mitigando os impactos da seca e ampliando<br />
o rendimento dos plantios. Este artigo explora os principais aspectos<br />
técnicos e práticos do manejo florestal com foco na resistência hídrica,<br />
abordando desde a seleção genética até práticas de solo, controle de<br />
matocompetição e outros fatores.<br />
PLANEJAMENTO<br />
O planejamento da silvicultura voltado à resistência à seca é fundamental<br />
para o sucesso dos povoamentos florestais, principalmente<br />
diante das incertezas climáticas e dos períodos de déficit hídrico. Esse<br />
planejamento exige uma análise cuidadosa das condições edafoclimáticas<br />
locais, considerando o regime de preparação, sua distribuição,<br />
quantidade e características do solo. A investigação dessas variáveis<br />
permite a adoção de práticas específicas para aumentar a retenção e<br />
o uso eficiente da água, como o preparo adequado do solo.<br />
Solos arenosos, que retêm menos água, requerem práticas conservacionistas<br />
para evitar a perda de umidade, enquanto solos argilosos<br />
exigem manejos que minimizem a compactação e favoreçam a oxigenação<br />
radicular. Com um planejamento bem estruturado, é possível<br />
promover a resiliência dos plantios às condições de seca, garantindo<br />
produtividade e sustentabilidade ao setor florestal brasileiro.<br />
Floresta desenvolvida com aderência ao<br />
protocolo silvicultural<br />
Plantio com 2,5 anos em Cândido Sales<br />
(BA) com 850 mm de precipitação, com<br />
espaçamento adequado às condições<br />
edafoclimáticas da região, com manejo de<br />
silvicultura seguindo o protocolo completo<br />
da Francio Soluções Florestais<br />
A IMPORTÂNCIA DO PREPARO DO SOLO NO<br />
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR<br />
O preparo do solo é uma etapa primordial para o êxito florestal,<br />
especialmente em regiões sujeitas à seca, onde o desenvolvimento do<br />
sistema radicular desempenha um papel crucial para garantir o acesso<br />
à água e nutrientes. O solo manejado de forma correta, torna-se mais<br />
propício para o crescimento das raízes em todas as camadas do solo,<br />
aumentando a capacidade das plantas sobreviverem. Um solo bem<br />
preparado favorece a estrutura física para que as raízes se desenvolvam<br />
sem restrições. Práticas como a subsolagem são eficazes para<br />
reduzir a compactação e aumentar a aeração do solo, facilitando o<br />
desenvolvimento radicular, ampliando a área de absorção de água e<br />
nutrientes, promovendo, desta forma, o uso eficiente dos recursos<br />
disponíveis.<br />
Esse preparo contribui para a capacidade de retenção de água,<br />
criando condições ideais para o desenvolvimento radicular, conferindo<br />
aos plantios florestais maior segurança hídrica.<br />
CORREÇÃO DO SOLO COM CALCÁRIO E GESSO<br />
Outro manejo importante é a correção do solo com calcário<br />
(carbonato de cálcio) e gesso (sulfato de cálcio), que fortalece a segurança<br />
hídrica dos plantios, especialmente em períodos de déficit. A<br />
aplicação combinada de calcário aliado ao gesso, elevam os índices de<br />
cálcio e magnésio, corrige pH e neutraliza o alumínio tóxico no solo.<br />
Esse tratamento promove o aumento da rizosfera em profundidade,<br />
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Asilvicultura é conhecida como prática de cultivo,<br />
manejo e preservação das florestas e seus<br />
recursos, com objetivos claros de produção de<br />
madeira, celulose, papel e outros derivados.<br />
Mas a prática de aproveitamento dos seus resíduos<br />
ainda é pouco explorada. Isso ocorre ainda pelo pouco<br />
conhecimento dos seus benefícios para o solo. Muitas<br />
vezes esses resíduos ainda são conhecidos por dificultar as<br />
operações do manejo das atividades silviculturais. A prática<br />
mais comum são estratégias de minimização dos impactos<br />
ambientais, como:<br />
• Enleirar os restos de colheita;<br />
• Retirar a galharia grossa e toretes para uso como biomassa;<br />
• Usar um picador móvel para retirar os resíduos mais<br />
pesados e grossos como cavacos para uso como biomassa;<br />
• Adubar diretamente o solo com os resíduos de celulose<br />
e cinzas de madeira para favorecer a manutenção e<br />
aumento do rendimento de madeira.<br />
• Compostar os resíduos principalmente os ponteiros<br />
para produção de adubos orgânicos enriquecendo com minerais<br />
na hora de aplicação de preparo de solos.<br />
Mas, é possível afirmar que na silvicultura não é comum<br />
o aproveitamento de outros benefícios de uso dos compostos<br />
orgânicos provenientes das misturas dos próprios<br />
resíduos da silvicultura com outros resíduos orgânicos. Podemos<br />
citar alguns destes benefícios conhecidos, mas ainda<br />
pouco aproveitado:<br />
• Manter ou melhorar as características físicas do solo;<br />
• Melhorar a estrutura física do solo;<br />
• Reduzir perdas de nutrientes do ecossistema;<br />
• Fornecer nutrientes de baixa solubilidade ao solo;<br />
• Manter e elevar as atividades biológicas do solo;<br />
• Manter e produzir fertilidade do solo;<br />
• Controlar a infestação de plantas invasoras;<br />
• Recuperar solos degradados física e biologicamente;<br />
• Reduzir custos de produção.<br />
Outra forma de uso dos compostos orgânicos na silvicultura<br />
é na produção de mudas, pois possui propriedades<br />
que favorecem o desenvolvimento das plantas. O composto<br />
orgânico pode ser considerado um adubo orgânico, resultado<br />
da decomposição de vários resíduos orgânicos como,<br />
folhas, restos de ingesta, dejetos animais entre outros. Esse<br />
composto pode ser usado puro ou misturado com outros<br />
Novembro 2024<br />
65
COMPOSTAGEM<br />
materiais como terra, carvão, húmus de minhoca, formando<br />
um substrato. O substrato pode ser utilizado para crescimento<br />
das mudas em sementeiras, enraizamentos e como<br />
corretivos de solo. Podemos citar alguns benefícios do uso<br />
do composto orgânico como substrato:<br />
• Melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas;<br />
• Substitui e reduz o uso de fertilizantes químicos solúveis;<br />
• É uma opção economicamente viável na produção de<br />
mudas.<br />
O substrato pode ser formulado conforme a disponibilidade<br />
de materiais locais e baixar os custos de produção. Ou<br />
ser formulado conforme as exigências das plantas a serem<br />
produzidas. Os substratos comerciais nem sempre atendem<br />
as necessidades exigidas pelas plantas manejadas.<br />
O substrato de composto orgânico em geral é um material<br />
poroso e pode ser usado na produção de mudas ou<br />
mesmo em cultivo de plantas substituindo o solo ou terra. O<br />
substrato é o meio onde as raízes e a parte aérea das plantas<br />
se desenvolvem e com a adubação adequada alimenta<br />
as plantas nos primeiros estágios de vida. Algumas características<br />
desejadas no substrato para mudas, são a uniformidade<br />
na composição, baixa densidade e boa porosidade.<br />
Um bom substrato para produção de mudas precisa oferecer<br />
condições adequadas para a sustentação e retenção<br />
de quantidades suficientes de água, oxigênio e nutrientes,<br />
ausências de elementos químicos tóxicos e condutividade<br />
elétrica adequada. Alguns compostos orgânicos são oferecidos<br />
no mercado com adequada quantidade de nutrientes<br />
para a produção de mudas, neste caso podemos afirmar que<br />
mesmo para as mudas florestais.<br />
Pergunte ao Tomita<br />
Caso tenha alguma dúvida sobre<br />
o sistema de compostagem,<br />
envie sua pergunta para o e-mail<br />
jornalismo@revistareferência.com.br e<br />
saiba tudo sobre compostagem florestal.<br />
66 www.referenciaflorestal.com.br
MINUTO FLORESTA<br />
Fortalecendo<br />
O MERCADO<br />
Participação em eventos técnicos<br />
fortalece a participação de empresa<br />
no segmento de herbicidas<br />
Fotos: divulgação<br />
A<br />
Envu Brasi ampliou sua presença de marca<br />
ao marcar forte presença em eventos do setor<br />
florestal em outubro. Durante o mês, a<br />
Envu apresentou soluções inovadoras para<br />
o controle de plantas daninhas e reforçou<br />
seu compromisso com a sustentabilidade e eficiência no<br />
manejo agrícola e não agrícola. As interações com o público<br />
trouxeram à tona a experiência técnica da empresa,<br />
destacando seus produtos de alto desempenho e o valor<br />
que agregam ao setor florestal.<br />
Além de fortalecer sua rede de contatos e estabelecer<br />
novos canais de comunicação, a participação nos eventos<br />
ajudou a Envu a se posicionar como líder em inovação e<br />
sustentabilidade no mercado de herbicidas. Através do<br />
apoio e de palestras, a Envu não apenas promoveu suas<br />
soluções de manejo eficiente, mas também reafirmou seu<br />
papel de parceira essencial no desenvolvimento de práticas<br />
responsáveis e de alto desempenho.<br />
Entre os dias 01 e 03 de outubro, a Envu esteve presente<br />
e ajudou na organização do Curso presencial de<br />
tecnologia em aplicação de herbicidas em florestas plantadas,<br />
em parceria com a Apoiotec, na cidade de Três Lagoas<br />
(MS). O evento contou com mais de 30 profissionais<br />
do segmento que puderam durante uma semana aprender.<br />
O Curso presencial de tecnologia em aplicação de<br />
herbicidas em florestas plantadas teve como grande objetivo<br />
apresentar as soluções para o plantio de eucaliptos.<br />
Até o ano de 2030, o Mato Grosso do Sul deve se tornar<br />
o maior produtor de celulose do Brasil. Esse crescimento<br />
do Estado foi impulsionado pelo investimento pesado na<br />
construção de duas grandes fábricas de celulose, que devem<br />
garantir ao Brasil o primeiro lugar em nível mundial<br />
na produção dessa commodity.<br />
Já nos dias 29 e 30 de outubro, a Envu Brasil esteve<br />
presente no Seminário de Ecofisiologia Florestal Estação<br />
experimental de Ciências Florestais da ESALQ/USP (Escola<br />
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade<br />
de São Paulo) em Itatinga. Este evento, realizado pelo<br />
IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), ESALQ<br />
e AEI-GFMO (Associação de Ex-Integrantes do Grupo<br />
Florestal Monte Olimpo), teve como objetivo explorar o<br />
conceito de Ecofisiologia e sua relação com as decisões<br />
estratégicas na produção de florestas plantadas e na restauração<br />
florestal. Contamos com a presença de professores<br />
e especialistas renomados em Ecofisiologia e Manejo<br />
Florestal, que ministraram palestras focadas em temas<br />
fundamentais. Os principais objetivos das palestras estão:<br />
apresentar o conceito de Ecofisiologia e sua aplicação<br />
prática no cotidiano dos silvicultores, discutir o desenvolvimento<br />
de biomassa e acúmulo de carbono nas áreas de<br />
restauração florestal, além de trazer perspectivas futuras<br />
para a produtividade florestal em um cenário de mudanças<br />
climáticas.<br />
Jessica Faria, especialista de desenvolvimento de<br />
soluções para manejo de matocompetição da Envu,<br />
apresentou junto com Joao Peloia e Natalia Bevilaqua,<br />
os objetivos dos ensaios que estão em andamento com<br />
Esplanade NA, herbicida pré-emergente para florestas<br />
nativas da Envu. Segundo Jéssica, a Envu participou com<br />
a equipe de desenvolvimento de soluções no evento de<br />
ecofisiologia florestal, onde foi destacada a importância<br />
do uso de herbicidas pré-emergentes não-agrícolas na<br />
restauração florestal. Para a especialista, essa tecnologia<br />
se mostrou fundamental para o sucesso da formação e estabelecimento<br />
de projetos de restauração, além de apresentar<br />
as soluções, compartilhamos os principais manejos<br />
do programa experimental voltado para o controle de<br />
invasoras, que foi desenvolvido em parceria com a ESALQ.<br />
O objetivo da rede experimental foi avaliar os custos,<br />
aproveitando a eficácia do Esplanade NA no controle da<br />
matocompetição por gramíneas invasoras. “A participação<br />
nesse evento não apenas consolidou nossa posição como<br />
uma empresa parceira com soluções inovadoras no controle<br />
da matocompetição, mas também nos posicionou<br />
como um agente ativo na promoção da sustentabilidade e<br />
na conservação dos ecossistemas”, valorizou Jéssica.<br />
68 www.referenciaflorestal.com.br
ARTIGO<br />
A TRAJETÓRIA DA<br />
MULHER<br />
FLORESTAL<br />
Por Patrícia Rodrigues Soares<br />
O<br />
dia 8 de março retrata um marco na trajetória<br />
das mulheres no mercado do trabalho.<br />
Assim, sugestivamente foi criada como<br />
data comemorativa o Dia Internacional da<br />
Mulher. Para tanto, a sua origem se deu<br />
no início do século 20, quando, em protestos, um grupo<br />
de mulheres reuniram-se e assim reivindicaram melhores<br />
condições de trabalho e igualdade de direitos. Na atualidade<br />
já é perceptível o quanto as mulheres vêm conquistando<br />
o seu espaço no âmbito profissional sem que se fale ainda<br />
sobre o feminismo. A exemplo, podemos citar a atuação<br />
da mulher no setor florestal, a qual abarca um grupo de<br />
mulheres que tem um vasto plantio de pensamentos em<br />
um solo fértil que é o coração feminino, dando assim expansão<br />
a consciência, e dando vazão a colheita de grandes<br />
resultados no setor florestal brasileiro.<br />
No ano de 1910, uma ativista e defensora dos direitos<br />
das mulheres, Clara Zetkin, propôs, durante uma Conferência<br />
Internacional das Mulheres Socialistas, a criação<br />
de uma jornada de manifestações femininas, bem como<br />
o estabelecimento da data como internacional. Assim, o<br />
primeiro dia oficial da mulher passou a ser celebrado em<br />
1911. Após alguns anos, em 1917, aconteceu um marco<br />
ainda maior nesta luta por direitos e deveres. Neste ano,<br />
90 mil operárias manifestavam contra as más condições<br />
de trabalho, fome e a guerra, o que deu voz a um grande<br />
manifesto que por meio da indignação, levou estas mulheres<br />
a se manifestarem no dia 23 de fevereiro pelo antigo<br />
calendário russo, o que corresponde ao dia 08 de março<br />
do calendário gregoriano.<br />
O primeiro acordo que visava a igualdade entre homens<br />
e mulheres foi assinado em 1945 pela ONU. Assim, com o<br />
passar dos anos, o movimento das mulheres ganhou mais<br />
força e em 1960 se consolidou, tendo se oficializado no ano<br />
de 1977. Assim, a ONU (Organização das Nações Unidas)<br />
posicionou-se e oficializou em 1975 a data comemorativa<br />
do Dia Internacional da Mulher ao marco no tempo em<br />
que um brado de mulheres, ganhando assim repercussão<br />
mundial. Desta forma, a origem desta data é muito mais<br />
que apenas sua oficialização.<br />
Até então, na área ambiental, o maior número de<br />
pessoas que se adentravam em cursos profissionalizantes<br />
era representado pelo gênero masculino, porque as mulheres<br />
eram tidas nascidas com o seu papel intrínseco de<br />
matriarcado. Além disso, os principais cargos e lideranças<br />
eram de poder dos mesmos. Contudo, este panorama vem<br />
mudando ao longo dos anos, apesar da conquista por tais<br />
cargos ainda serem uma difícil etapa para as mulheres.<br />
De maneira geral, algumas das empresas do setor<br />
florestal, não possuem mulheres em seus cargos estratégicos.<br />
Com o passar dos anos, mudanças começam a<br />
surgir. A exemplo, faz-se possível identificar a presença de<br />
equipamentos na cor rosa como uma forma de chamar a<br />
atenção para a inclusão das mulheres nas atividades de<br />
campo conectadas à cidade. As empresas estão contratando<br />
mulheres para cargos elevados do setor e, mais do que<br />
contratando, estão relatando os bons resultados obtidos.<br />
Essa labuta é tida como recente, e vai além de formar<br />
profissionais femininas, que além de um olhar técnico que<br />
adquiriram, também colocam em práticas seus nuances<br />
como insigths agregando valor emocional, tendo como porvir<br />
resultados incríveis. As mulheres têm buscado ocupar<br />
melhores cargos, com melhores salários e reconhecimento<br />
genuíno.<br />
Fotos: divulgação<br />
70 www.referenciaflorestal.com.br
PLANTIO<br />
Cultivando<br />
A SEMENTE<br />
Programa une empresas<br />
catarinenses para fomentar o<br />
plantio florestal na região do<br />
Alto Vale do Itajaí<br />
Fotos: divulgação<br />
S<br />
anta Catarina é um dos Estados com<br />
maior produção florestal do país, sendo<br />
uma referência do segmento de produtos<br />
de madeira devido ao alto volume de<br />
pinus plantado. Mas na região do Alto<br />
Vale do Itajaí, composto por 28 municípios e ocupando<br />
uma área de mais de 7,5 milhoes de km² (quilômetros<br />
quadrados), que tem também sua vocação<br />
para o florestal, as coisas não andaram tão bem e foi<br />
necessária uma mudança de direção para que a floresta<br />
voltasse ao lugar de destaque que sempre teve e<br />
ajudasse a movimentar a economia local.<br />
Ricardo Rossini, presidente do Sindimade/Floema,<br />
explica que um dos maiores problemas enfrentados<br />
na região foi a falta de comunicação entre produtores<br />
florestais e indústria, o que levou ao desentendimento<br />
de como seguir atuando na região. “Quando não<br />
se sabe o que fazer, qualquer coisa feita está certa,<br />
e esse pensamento criou um problema no Alto Vale,<br />
pois cada produtor pensava de um jeito. Isso levou<br />
muitos a sair do plantio de pinus, focando em rendimentos<br />
com prazos mais curtos ou mesmo a abandonar<br />
o segmento florestal”, relata Ricardo sobre a distribuição<br />
da produção local. Hoje a maior demanda,<br />
84% é de pinus, mas a produção é principalmente de<br />
eucaliptos, que representa 70% do total. “É como se<br />
em uma cidade tivéssemos 70% dos restaurantes sendo<br />
churrascarias e uma população em grande maioria<br />
de vegetarianos”, explica Ricardo.<br />
Por isso, em 2022 foi criado o programa Refloresta<br />
Alto Vale, liderado pela Sindimade/Floema, que busca<br />
corrigir a rota do plantio florestal na região e suprir a<br />
72 www.referenciaflorestal.com.br
PESQUISA<br />
Cálculo<br />
FLORESTAL<br />
74 www.referenciaflorestal.com.br
Medir a área basal dos<br />
troncos ajuda a melhorar<br />
o manejo de sistemas<br />
silvipastoris<br />
Fotos: divulgação<br />
Novembro 2024<br />
75
PESQUISA<br />
U<br />
m estudo publicado na revista internacional<br />
Agroforestry Systems por pesquisadores da<br />
Embrapa destaca a área basal das árvores<br />
como um indicador estratégico para o manejo<br />
de componentes florestais em sistemas<br />
silvipastoris. A pesquisa ressalta a importância e os desafios<br />
dos sistemas integrados, fornecendo insights sobre como<br />
otimizar a densidade de árvores para maximizar a produção<br />
de madeira e pastagem, além de promover benefícios ambientais<br />
e bem-estar animal.<br />
A área basal, que mede a ocupação florestal por meio<br />
da quantificação da área da seção transversal dos troncos<br />
das árvores por hectare, é uma métrica central para equilibrar<br />
a produção agrícola e a sustentabilidade na combinação<br />
de árvores e pastagem. De acordo com o primeiro<br />
autor do artigo, o pesquisador José Ricardo Pezzopane, da<br />
Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)<br />
Pecuária Sudeste, uma área basal bem gerenciada pode<br />
melhorar significativamente a produtividade da pastagem e<br />
das árvores, além de proporcionar benefícios ecológicos.<br />
Os resultados de diversos experimentos em longo prazo<br />
mostraram que existe uma relação entre a transmissão da<br />
luz pelas árvores e a produção do pasto, assim como uma<br />
relação entre a área basal das árvores e a transmissão de<br />
luz, indicando a área basal ideal para uma produção equilibrada<br />
no sistema silvipastoril.<br />
O valor da área basal para manter o equilíbrio de todos<br />
os componentes do sistema foi de 8 m2/ha (metros quadrados<br />
por hectare), permitindo a produção de pastagem<br />
em níveis semelhantes ao sistema a pleno sol. O crescimento<br />
das árvores também foi otimizado com essa área<br />
basal. Esse fato pode contribuir para a conservação do solo,<br />
aumento da biodiversidade e sequestro de carbono, essenciais<br />
para a mitigação das mudanças climáticas, tão presentes<br />
em todo o mundo, afetando todo tipo de vida na terra.<br />
Segundo José Ricardo, há ainda benefícios para o bem-<br />
-estar animal. “O gado em áreas com uma densidade de<br />
árvores equilibrada apresentou melhor ganho de peso e de<br />
indicadores de saúde devido à redução do estresse térmico<br />
e a um ambiente mais confortável”, explica o pesquisador.<br />
76 www.referenciaflorestal.com.br
variaram de 83 a 357 árvores por hectare. Diferentes espécies<br />
foram utilizadas para avaliar a aplicabilidade geral<br />
dos resultados, incluindo materiais clonais de eucalipto<br />
Urograndis e de Corymbia citriodora, comuns em sistemas<br />
silvipastoris.<br />
Os locais foram escolhidos com base na representatividade<br />
das principais regiões silvipastoris, variando em<br />
clima, tipo de solo e práticas agrícolas. A coleta de dados foi<br />
realizada periodicamente no decorrer dos experimentos,<br />
abrangendo sistemas silvipastoris com até nove anos de<br />
coleta de dados.<br />
RESULTADOS<br />
Há uma área basal ideal para a manutenção produtiva<br />
das pastagens no sistema silvipastoril, no qual a densidade<br />
de árvores maximiza a produção de madeira sem comprometer<br />
a produtividade da pastagem. Quando a área basal<br />
ultrapassa um certo limite, a competição por recursos<br />
como luz, água e nutrientes se intensificava, resultando em<br />
um crescimento reduzido das árvores e da pastagem.<br />
Nesse trabalho, considerando dados de pesquisas em<br />
conjunto dos experimentos de São Carlos e Campo Grande,<br />
o valor da área basal obtido para essa maximização da produção<br />
do sistema foi de 8 m2/ha. Esse valor está associado<br />
à transmissão de radiação solar pelas árvores na faixa de<br />
70%, o que permite produção de pastagem em níveis semelhantes<br />
ao sistema a pleno sol.<br />
O crescimento das árvores, medindo-se altura, diâmetro<br />
do tronco e volume de madeira, foi positivamente<br />
correlacionado com uma área basal otimizada. A produtividade<br />
da pastagem foi significativamente influenciada pela<br />
densidade de árvores. Nos experimentos que contêm maior<br />
quantidade de árvores por hectare e consequentemente<br />
maior valor de área basal mostraram efeito negativo na<br />
produção de pastagem. Isso ocorreu nas cidades pesquisadas<br />
com densidade maiores que 333 árvores por hectare e<br />
antes de se fazer o desbaste. Por outro lado, quando realizado<br />
o desbaste, com diminuição da densidade de árvores<br />
e uma basal intermediária, ocorreu a maior produção de<br />
biomassa da pastagem. A qualidade da forragem, medida<br />
pelo conteúdo de nutrientes e digestibilidade, também<br />
foi afetada pela área basal. Pastagens em áreas com uma<br />
densidade de árvores bem equilibrada mostraram melhor<br />
qualidade nutricional.<br />
TOP OF MIND EM<br />
PLANEJAMENTO<br />
FLORESTAL<br />
remsoft.com/woodstock-optimization-studio<br />
Novembro 2024<br />
79
ARTIGO<br />
ALGORITMO QUÂNTICO<br />
VARIACIONAL APLICADO EM UM<br />
MODELO SIMPLIFICADO PARA<br />
OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS EM<br />
PLANEJAMENTO FLORESTAL<br />
80 www.referenciaflorestal.com.br
RODRIGO BLOOT<br />
UNILA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA)<br />
RAPHAEL FORTES INFANTE GOMES<br />
UNILA<br />
ARNALDO SATORU GUNZI<br />
KLABIN<br />
Novembro 2024<br />
81
ARTIGO<br />
RESUMO<br />
Aexpectativa atrelada à superioridade no desempenho<br />
e na segurança dos computadores<br />
quânticos em relação às suas contrapartes<br />
clássicas vem fomentando cada vez mais<br />
o interesse de pesquisadores e do público<br />
geral neste tema. Embora a possibilidade de surgirem<br />
computadores quânticos que operam em larga escala nos<br />
próximos anos seja remota, o desenvolvimento recente<br />
dos dispositivos conhecidos como NISQ (Noisy Intermediate-scale<br />
Quantum) fomentou o interesse em investigar<br />
algoritmos que podem apresentar algum tipo de vantagem<br />
quântica nestas máquinas. Com base neste propósito,<br />
apresentamos neste trabalho um estudo do uso do<br />
VQE (Variational Quantum Eigensolver) para resolver um<br />
modelo sintético relacionado com a otimização de custos<br />
no plantio florestal. Os resultados obtidos através dos<br />
otimizadores selecionados e da plataforma QISKIT (IBM)<br />
comprovam a viabilidade teórica do uso destas ferramentas<br />
no âmbito da demonstração de provas de conceito,<br />
desde que a escolha da forma variacional do ansatz seja<br />
compatível com o problema abordado.<br />
82 www.referenciaflorestal.com.br
INTRODUÇÃO<br />
Nos últimos anos, a pesquisa e o desenvolvimento<br />
dos protótipos de computadores quânticos de escala intermediária<br />
- cuja tradução vem de Noisy Intermediate-scale<br />
Quantum (NISQ: Preskill, J.,2018) - acelerou a produção<br />
de dispositivos capazes de manipular bits quânticos<br />
em processos computacionais (Feynman, 2012; Roukes,<br />
2008). Com o avanço da tecnologia e devido ao acúmulo<br />
crescente de erros nas respectivas operações, surge a<br />
necessidade de ampliar o estudo e a adaptação de algoritmos<br />
que sejam compatíveis com estes dispositivos.<br />
Neste contexto, alguns algoritmos quânticos que possuem<br />
vantagens teóricas em comparação às respectivas<br />
contrapartes clássicas já foram reproduzidos com sucesso,<br />
como os modelos apresentados por David Deutsch<br />
em 1985 e 1992 (sendo o último em colaboração com<br />
Richard Jozsa).<br />
Com base nesta premissa, existe a expectativa de que<br />
determinados algoritmos quânticos possam ser utilizados<br />
como uma alternativa para solucionar problemas no con-<br />
Com base nesta premissa, existe a<br />
expectativa de que determinados<br />
algoritmos quânticos possam ser<br />
utilizados como uma alternativa<br />
para solucionar problemas no<br />
contexto específico dos modelos<br />
de plantio florestal, desde que os<br />
primeiros apresentem um tempo de<br />
execução viável e permitam gerar<br />
resultados mais robustos<br />
Disco de corte para Feller<br />
Usinagem<br />
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conforme modelo ou amostra,<br />
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diâmetro externo do disco;<br />
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central de acordo com<br />
padrão do cabeçote;<br />
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Munidos deste propósito, analisaremos o desempenho<br />
de um algoritmo quântico variacional aplicado a um<br />
problema de modelagem de custos no plantio florestal.<br />
Para esta finalidade, abordaremos um problema sintético<br />
simplificado (que pode ser escalado posteriormente)<br />
para compreender e comparar os resultados obtidos<br />
na plataforma QISKIT (Javadi-Abhari et. al.,2004) com<br />
soluções clássicas bem definidas. Neste caso, o modelo<br />
será construído com base em hipóteses simplificadas do<br />
problema real, onde a respectiva solução é previamente<br />
determinada.<br />
Desse modo, a estratégia para solucioná-lo consistirá<br />
em aplicar um processo de otimização linear com variáveis<br />
de decisão binárias. O objetivo principal desta abordagem<br />
reside em compreender a estrutura do algoritmo<br />
ao longo do procedimento, visando futuramente escalar<br />
o número de variáveis e aplicar as ferramentas variacionais<br />
em dispositivos reais. Por este motivo, exploraremos<br />
o modelo através de simuladores quânticos, com a finalidade<br />
de prover uma compreensão detalhada de todos os<br />
aspectos que envolvem a análise do problema escolhido.<br />
O trabalho foi estruturado de acordo com as seguintes<br />
etapas: introduziremos o problema de modo a obter<br />
um modelo sintético controlado, cujos detalhes serão<br />
discutidos na seção seguinte. Na sequência, descrevemos<br />
brevemente o algoritmo variacional selecionado para resolver<br />
o problema-alvo. Em seguida, mostraremos como<br />
relacionar o problema linear com sua contraparte física,<br />
onde a última é expressa por um Hamiltoniano do tipo<br />
Ising (Lucas, A., 2014). Os testes desta prova de conceito<br />
foram realizados no simulador QASM com o objetivo de<br />
analisar e validar a convergência para o resultado exato.<br />
Por fim, estabeleceremos uma comparação entre os<br />
métodos, finalizando o trabalho com as discussões e as<br />
subsequentes conclusões.<br />
Essa é uma versão parcial deste artigo,<br />
o material completo pode ser acessado<br />
em: https://revistas.utfpr.edu.br/rbfta/<br />
article/view/18647/10380
AGENDA<br />
AGENDA 2025<br />
JANEIRO<br />
2025<br />
Imagem: reprodução<br />
Programa de Preparação de Gestores<br />
Florestais<br />
Data: 15/01 a 19/02<br />
Local: Piracicaba (SP)<br />
Informações:<br />
https://www.ipef.br/ppgf/<br />
MARÇO<br />
2025<br />
JUN<br />
2025<br />
FOREXPO<br />
A cada 4 anos, no coração do maior polo florestal<br />
produtivo, em um terreno de 70 ha (hectares), 400<br />
expositores internacionais e mais de 500 marcas<br />
apresentam as mais recentes inovações, da silvicultura<br />
à exploração madeireira. Pela primeira vez, a edição<br />
de 2025 será aberta aos produtos provenientes do<br />
processamento primário de madeira. A mostra, através<br />
de exposições, demonstrações, workshops mas também<br />
conferências, debates e visitas a estaleiros de construção<br />
e instalações industriais, irá oferecer uma visão geral<br />
da oferta no setor florestal madeireiro, da semente à<br />
transformação da madeira.<br />
Florestas Tchê<br />
Data: 20 e 21<br />
Local: Piracicaba (SP)<br />
Informações<br />
https://www.florestastche.com.br/<br />
Imagem: reprodução<br />
Congresso de Plantações Florestais<br />
Data: 12 a 16<br />
Local: Porto Alegre (RS)<br />
Informações: https://www.ipef.br/noticias/<br />
congresso_plantacoes_florestais_2025_<br />
save_the_date.aspx<br />
86 www.referenciaflorestal.com.br<br />
MAIO<br />
2025<br />
AGO<br />
2025<br />
SHOW FLORESTAL<br />
Realizada pela primeira vez em maio de 2022 no Parque<br />
de Exposição Arena Mix, em Três Lagoas (MS), a Feira<br />
da Indústria do Eucalipto, reuniu 130 expositores e<br />
7.188 visitantes. O volume de negócios fechados e<br />
prospectados durante a primeira edição do Show<br />
Florestal, segundo os organizadores, foi de R$ 175<br />
milhões. A feira teve a participação de profissionais de<br />
todos os Estados da federação e de países como Paraguai,<br />
Angola, Finlândia, Japão, Índia, Uruguai, Argentina e<br />
Alemanha. A expectativa para esta segunda edição é uma<br />
feira ainda maior. O Show Florestal Mato Grosso do Sul irá<br />
reunir profissionais, grandes marcas, produtos, serviços e<br />
soluções para a cadeia produtiva do eucalipto.
AGENDA 2025<br />
MAIO<br />
2025<br />
Ligna Plus Hannover<br />
Local: Hannover (Alemanha)<br />
Data: 26 a 30<br />
Informações:<br />
https://www.ligna.de/en/<br />
JUNHO<br />
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