Revista TOP100 - 2024 (Distribuidores)
A edição 2024 da Revista TOP 100 Distribuidores já está online com os muito aguardados rankings dos maiores distribuidores de peças para veículos ligeiros, pesados, equipamentos, repintura e pneus O desempenho dos distribuidores aftermarket em 2023, ano a que reportam os rankings que publicamos nesta edição, foi de novo notável, com crescimentos de volume de negócio em todas as categorias. Nesta edição pode ficar a conhecer os premiados com os Troféus TOP 100 de melhores distribuidores e muita informação para o mercado, onde destacamos a reportagem da X Gala TOP 100, que foi uma noite inesquecível para os que a viveram, e também de reconhecimento e emoção, tendo juntado mais de 250 empresários do setor da distribuição aftermarket.
A edição 2024 da Revista TOP 100 Distribuidores já está online com os muito aguardados rankings dos maiores distribuidores de peças para veículos ligeiros, pesados, equipamentos, repintura e pneus
O desempenho dos distribuidores aftermarket em 2023, ano a que reportam os rankings que publicamos nesta edição, foi de novo notável, com crescimentos de volume de negócio em todas as categorias.
Nesta edição pode ficar a conhecer os premiados com os Troféus TOP 100 de melhores distribuidores e muita informação para o mercado, onde destacamos a reportagem da X Gala TOP 100, que foi uma noite inesquecível para os que a viveram, e também de reconhecimento e emoção, tendo juntado mais de 250 empresários do setor da distribuição aftermarket.
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E D I Ç Ã O
2024
Os
Maiores
Distribuidores
do Aftermarket em Portugal
n.º 10 | Ano: 2024 | Periodicidade: Anual | €10
UMA EDIÇÃO
Empresa
Top
100
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Propriedade // João Vieira
Email // geral@apcomunicacao.com
Consulte o Estatuto Editorial no site:
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Crescimento
em todas
as categorias
mercado em 2023 dos maiores distribuidores aftermarket, cresceu em todas as categorias,
O confirmando o bom desempenho que os diversos setores do pós-venda automóvel têm tido
nos últimos anos. Os 100 Maiores Distribuidores de Peças para Ligeiros faturaram em 2023
quase 1,7 mil milhões de euros, crescendo 11% em relação a 2022, enquanto os 25 Maiores
distribuidores de Peças para Pesados faturaram em 2023, 179 milhões de euros, mais 12,3%
que no ano anterior. Os 25 Distribuidores de Equipamentos também cresceram 9.7% (128,7
milhões de euros em 2023) e os 25 Distribuidores de Repintura 9,8% (93,5 milhões de euros em
2023). As 18 empresas incluídas no ranking dos Distribuidores de Pneus, faturaram 305 milhões
de euros, com crescimento de 1,8%, o menor entre todos os setores.
O dinamismo marca o momento presente do aftermarket, que atinge novos recordes de vendas
devido a uma combinação de fatores económicos, sociais e tecnológicos, onde destacamos o
envelhecimento do parque automóvel, que exige manutenção mais frequente e substituição de
peças. Por outro lado, problemas na cadeia de suprimentos originaram atrasos na produção de
novos veículos. Com longos prazos de espera para carros novos, muitos consumidores optaram
por manter e investir na manutenção dos seus veículos atuais, impulsionando o aftermarket.
Para dar resposta a este incremento de procura, o setor tem investido em inovação, novas tecnologias
de diagnóstico e expansão dos seus serviços. Com o aumento da digitalização e da tecnologia
aplicada ao automóvel, as oficinas conseguem oferecer serviços mais precisos e customizados, o
que tem atraído mais consumidores. Estes fatores em conjunto criaram um ambiente altamente
propício para o crescimento do aftermarket em 2023 em Portugal, resultando em vendas recordes
e impulsionando o mercado como um todo.
Perante este cenário, as perspetivas para os próximos anos são otimistas e o futuro do aftermarket
apresenta-se risonho, pois o parque de veículos continua a envelhecer, e os proprietários estão
cada vez mais interessados em prolongar a vida útil dos seus carros, o que implica manutenção
e reposição de peças regulares, criando uma procura sustentada para o aftermarket. Embora
os veículos elétricos exijam menos manutenção mecânica do que os veículos a combustão, eles
necessitam de componentes específicos, como baterias e sistemas de gestão térmica. O mercado
de aftermarket está a adaptar-se a esta mudança, investindo em tecnologias e formação para
atender às necessidades de reparação e manutenção destes veículos elétricos e híbridos, que
terão uma presença cada vez maior no mercado.
A preferência por uma economia circular e práticas sustentáveis, incluindo a reparação e reutilização
de peças, é cada vez mais valorizada, e o aftermarket está bem posicionado para atender essa
tendência, oferecendo soluções de recondicionamento, reciclagem e peças usadas. Isso responde
à pressão dos consumidores por práticas ecológicas e também às regulamentações ambientais
que incentivam o reaproveitamento de materiais. Estes fatores indicam que o aftermarket não
só se manterá como um setor importante, mas continuará a expandir-se e adaptar-se a novas
tecnologias e necessidades do mercado, garantindo um fluxo constante de oportunidades e de
negócios para as empresas do setor.
Top100 Aftermarket 2024
03
MERCADO
Empresa
Top 100
ÍNDICE
06 Reportagem
X Gala TOP 100
184
Os maiores distribuidores
42 de peças para ligeiros
Os maiores distribuidores
114 de peças para pesados
Os maiores distribuidores
164 de equipamentos
228
Os maiores distribuidores
188
Estudo Roland Berger
de repintura
Panorama do mercado
pós-venda europeu
Os maiores distribuidores
210 de pneus
A indústria automóvel é um
dos sectores económicos mais
importantes da Europa, gerando
Peças para ligeiros
54 mais de 2 biliões de euros em valor
acrescentado bruto todos os anos.
Peças para pesados
Representa a terceira maior categoria
118 de despesas dos consumidores,
168 Equipamentos
a seguir à habitação e à alimentação,
com mais de 5.000 euros por agregado
familiar em cada ano
192 Repintura
214 Pneus
Estudo McKinsey
Fusões & Aquisições
no Aftermarket
O novo estudo da McKinsey destaca sete
temas para a criação de valor através de
fusões & aquisições (F&A) no mercado de
pós-venda automóvel e mede o sentimento
dos executivos europeus sobre este
assunto. Foram desenvolvidas um conjunto
de perguntas para ajudar as empresas do
mercado pós-venda automóvel a definir
uma abordagem para F&A
126
O futuro do aftermarket
Crónica de uma
transição anunciada!
100
Mercado Automóvel
em Portugal 2023
O ano da consolidação!
Depois da crise da pandemia
e pós-pandemia com a disrupção
das cadeias de valor e
designadamente a crise dos semi
condutores, o mercado automóvel
em Portugal durante o ano 2023
caracterizou-se pela consolidação
das vendas. Em termos globais,
em 2023, o mercado registou
um crescimento de 26,1 por cento
face ao ano anterior
208
Mercado de pneus 2024
Marcas premium
lideram vendas
No estudo GfK referente
aos meses janeiro-setembro 2024,
as marcas premium continuam a
dominar o mercado a nível do valor
realizado, com uma quota de 53,3%.
Seguem-se as marcas quality com
21,4%, budget com 17,5% e marcas
próprias com 2,8%
A entrada em força dos veículos
elétricos no parque automóvel nacional
é há muito motivo de preocupação
no mercado do pós-venda. Falamos
com os responsáveis de algumas
das empresas do aftermarket nacional
e internacional, para sentir as suas
preocupações e perceber onde têm
vindo a trabalhar para enfrentar
os desafios que se avizinham
04 Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
Top 100
X Gala TOP 100
Reconhecimento,
celebração e emoção!
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06 Top100 Aftermarket 2023 2024
A X Gala TOP 100, que premeia os melhores do ano em diversas categorias,
encheu o salão principal do Casino da Figueira da Foz com a presença
de mais de 250 convidados, consolidando-se como o evento social mais
importante do setor aftermarket em Portugal
Top100 Aftermarket 2022 2024
07
MERCADO
Top 100
A
edição deste ano manteve o alto padrão
esperado e conseguiu superar
as expetativas, numa noite repleta de
glamour, charme e muita emoção,
reafirmando a importância da Gala
TOP 100 no calendário dos principais eventos dedicados
ao aftermarket. O evento foi marcado por
momentos inesquecíveis, desde a abertura com a
brilhante atuação do grupo de bailarinos ao som
da música Goldfinger até aos discursos comoventes
dos premiados. A cerimónia não apenas celebrou
os desempenhos excecionais das empresas TOP
100, mas também fortaleceu os laços entre os
players do aftermarket, criando oportunidades
para novas parcerias e negócios.
A opinião dos mais de 250 convidados presentes
na Gala TOP 100 foi unânime: o evento foi um
grande sucesso! Os principais operadores do setor
elogiaram a organização impecável, a atmosfera
glamourosa e a emoção que tomou conta da noite.
Os convidados ficaram impressionados com a
qualidade das apresentações, o nível dos discursos
e o prestígio associado aos prémios. Muitos
destacaram que a Gala superou as expetativas,
tornando-se um momento marcante tanto para o
reconhecimento dos profissionais quanto para o
fortalecimento de relacionamentos de negócios.
Prestígio e reconhecimento
Ao premiar as empresas que se destacaram ao longo
do seu percurso profissional, a Gala valoriza o
talento, a inovação e o esforço das organizações.
Fica assim fortalecida a união dos profissionais do
setor, que apesar de pertenceram a diferentes áreas
têm como elo de ligação o aftermarket e o orgulho
de pertencerem a este setor tão importante para a
economia nacional. O evento é agora sinónimo de
prestígio e reconhecimento, e ganhar um prémio
na Gala TOP 100 é considerado um marco para
quem atua no setor aftermarket em Portugal. Com
a presença de grandes marcas internacionais e distribuidores
de renome, a Gala TOP 100 tornou-
-se o ponto de encontro dos principais atores do
aftermarket, reunindo distribuidores, fabricantes,
fornecedores e oficinas. Esta concentração de empresários
e tomadores de decisão faz com que o
evento seja a plataforma ideal para o networking
entre profissionais.
A comemoração da 10ª edição da Gala TOP 100
solidifica o seu status como o evento social mais
importante do aftermarket, por diversas razões que
envolvem a sua consistência, qualidade e impacto
no setor. É o principal evento que reconhece a
excelência no mercado de aftermarket, um setor
crucial para a cadeia automotive e para a economia
em geral. Manter um evento de alta qualidade
durante 10 edições consecutivas é uma grande
conquista. Essa longevidade reforça a credibilidade
e o compromisso da organização em elevar o setor,
algo que é essencial para consolidar a reputação
do evento.
Ao longo dos anos, a Gala manteve padrões elevados,
atraindo sempre os principais players do
A X Gala TOP 100 reuniu os principais ATOres do setor e TOdos se
sentiram parte de uma comunidade de sucesso e orgulhosos por
pertencerem a um setor tão dinâmico e resiliente
Premium Partner
08
Top100 Aftermarket 2024
mercado, o que aumenta o seu prestígio a cada
edição. Além da cerimónia dos prémios, a Gala
oferece uma experiência social única, com um
ambiente elegante e cuidadosamente pensado
para proporcionar uma experiência memorável
aos participantes. Com momentos marcantes e
uma celebração à altura da importância do setor,
a X Gala TOP 100 foi, sem dúvida, um sucesso
memorável e será lembrada como uma das edições
mais emocionantes e impactantes. O sucesso
do evento confirmou ainda mais a posição da Gala
como a principal plataforma de reconhecimento
no mercado aftermarket, e os convidados já
aguardam com expetativa a XI edição.
Patrocinadores valorizam a Gala
A Gala TOP 100 é um evento grandioso e de
alto prestígio que só é possível graças ao apoio
dos patrocinadores, pois organizar um evento
de grande escala como a Gala TOP 100 envolve
custos significativos, desde a escolha de um local
adequado, até à decoração, logística, entretenimento
e hospitalidade dos convidados. Os patrocinadores
fornecem os recursos financeiros
necessários para garantir que o evento tenha o
nível de excelência que exige. Sem o apoio deles,
seria difícil arcar com todos os custos, mantendo
a qualidade elevada. O envolvimento de marcas
de renome como patrocinadores eleva o prestígio
do evento, associando-o a empresas respeitadas
no setor. Essa conexão com parceiros estratégicos
traz ainda mais legitimidade e visibilidade ao
evento, pois essas marcas já possuem confiança e
reputação no mercado. A associação entre a Gala
e os patrocinadores cria uma parceria win-win,
com o evento a beneficiar de prestígio e recursos,
e as marcas patrocinadoras a ganhar visibilidade
num ambiente de alto nível.
Os patrocinadores compartilham dos mesmos
objetivos da Gala TOP 100, como incentivar a
excelência, inovação e desenvolvimento no setor.
Para muitas dessas empresas, apoiar o evento é
uma forma de contribuir para o crescimento
do setor e incentivar boas práticas. Além disso,
alinhar a marca a um evento que celebra os melhores
distribuidores reforça o compromisso dos
patrocinadores com a qualidade e liderança no
mercado de aftermarket.
Todos os patrocinadores foram agraciados com
uma placa comemorativa da X Gala TOP 100,
que este ano contou com um número recorde
de dezoito patrocinadores. A Pro4matic mereceu
um agradecimento especial, pelos dez anos
consecutivos de patrocínio à Gala, sendo o único
patrocinador que apoia o evento desde a primeira
edição. Este ano, a Gala TOP 100 teve os seguintes
patrocinadores: AUTEL, MEWA, MCOU-
TINHO PEÇAS+AZAUTO, UFI FILTERS,
TAB BATTERIES, BREMBO, CORTECO,
TRUSTAUTO, TIRSO PNEUS, MANN FIL-
TER, PRO4MATIC, REPSOL, RPL QUALITY,
SAMPA, MEAT&DORIA, BETA, PHILIPS e
GO SHOP.
O local escolhido, o entretenimento, a decoração e os discursos
fizeram toda a diferença – com vários momentos que deixaram os
premiados com uma lágrima no canto do olho
Top100 Aftermarket 2024
09
MERCADO
Top 100
AP Comunicação comemora 30º Aniversário
Inovação e informação!
A X Gala TOP 100 acontece no ano em que a AP Comunicação, editora do Jornal das Oficinas
e organizadora de eventos, celebra o 30º Aniversário. Fundada por João Vieira, em1994, a empresa
tem cumprido a sua missão de ser um parceiro de confiança para todos os players do aftermarket,
transmitindo informação essencial aos profissionais do setor
Em 1996 deu um passo decisivo com o lançamento
da Revista AP Magazine – a primeira publicação
independente dedicada ao Aftermarket –, marcando
assim o início de uma nova era. Em 2005,
o Jornal das Oficinas vinha roubar o prestigio da
Revista AP Magazine, tornando-se na primeira
publicação em formato de jornal para o setor pós-
-venda automóvel. Dois anos depois, em 2007,
surgiu a Revista dos Pneus, a primeira publicação
especializada nesta área. Desde 2008 que a AP
Comunicação organiza conferências e participa
ativamente em diversos eventos do setor. Para além
de marcar presença nos mais prestigiados salões
internacionais, é aqui que tem estabelecido parcerias
com as principais publicações europeias do
mercado. Inovação e Informação fazem parte do
ADN da AP, assim, foi com esse propósito, que em
2013 foram pioneiros no lançamento do primeiro
site Jornal das Oficinas e das respetivas Newsletters.
Já em 2014, lançaram a primeira edição da
Revista TOP 100, acompanhada pela realização
da respetiva Gala. Dois anos mais tarde, em 2016,
lançou-se em três novos projetos e iniciativas, o
Plateau TV e as Competições Challenge Oficinas
e Melhor Mecatrónico. Mais recentemente, em
2021, entrou no mundo dos podcasts e lançou o
“Dar voz ao Aftermarket”. Este ano, continua a
fazer história e realiza a X Gala TOP 100, um
marco importante na vida da AP Comunicação,
que vem valorizar mais uma vez a coerência e
consistência deste projeto, reconhecido como o
evento social mais importante do aftermarket em
Portugal. O passado e o presente servem de inspiração
para o futuro, e no 30º aniversário, a AP
Comunicação conta com a participação de todos
para que, juntos, continuem a fazer história.
Premium Partner
10
Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Top 100
António Mateus, da TMD Friction Portugal
José Domingues da Costa, Fundador da Coperol
Um dos momentos mais marcantes da X Gala
TOP 100 foi a entrega dos Prémios Carreira,
que este ano, distinguiram cinco personalidades
em diferentes áreas do setor de distribuição
– peças de ligeiros, peças de pesados, equipamentos,
repintura e pneus – reconhecendo o seu mérito,
talento e dedicação ao longo de várias décadas. No
entanto, as surpresas não ficaram por aqui. A equipa
da AP Comunicação investiu forte no trabalho de
bastidores e entrevistou amigos, familiares e colegas
de profissão (em segredo) para que deixassem uma
mensagem de apoio aos premiados. Estes testemunhos
foram partilhados ao vivo, em formato vídeo,
e foram recebidos com muita alegria e lágrimas.
Os agradecimentos emocionados dos vencedores
ressoaram entre os presentes, que os aplaudiram de
pé, apoiando o exemplo de liderança, perseverança
e a contribuição inestimável que cada um deles trouxe
para o desenvolvimento e crescimento do setor.
Este reconhecimento não só valoriza aqueles que
se empenham arduamente para atingir o sucesso,
como também serve de inspiração para as novas
gerações de empresários no pós-venda automóvel.
Os premiados com o Prémio Carreira foram:
Prémio Carreira Peças Ligeiros: António Mateus,
da TMD Friction Portugal
Prémio Carreira Peças Pesados: José Domingues
da Costa, da Coperol
Prémio Carreira Distribuidor Equipamentos: Deolinda
Jesus, da Cometil
Prémio Carreira Distribuidor Repintura: Virgílio
Mota, da Mota & Pimenta
Prémio Carreira Distribuidor de Pneus: Carlos
Marques, da Fedima Tyres
Prémios Carreira foram momento marcante
Uma vida dedicada ao setor!
Prémio Carreira de Peças de Ligeiros
António Mateus, Responsável da TMD Friction Portugal
António Mateus formou-se em Gestão de Empresas
e Marketing, mas, ao entrar no mundo do aftermarket
em 1992, inicialmente na Monroe e depois na
Bendix, nunca mais quis sair. Nasceu em Queluz,
mas escolheu criar raízes junto ao mar da Ericeira,
onde, todos os anos, não dispensa um gelado ao pé
da piscina, acompanhado dos amigos e da família.
É casado há 35 anos com Carla Ferreira, mas
guarda no seu coração um cantinho especial para
o seu outro amor – o Benfica (SLB) – que para si,
é muito mais do que apenas um clube de futebol.
Entre os seus pares, é amplamente reconhecido
pelo seu otimismo contagiante, generosidade sem
reservas e pelo seu bom feitio, ainda que, segundo
pessoas próximas, este último nem sempre seja
evidente. Possui um vasto conhecimento sobre o
mercado, desde os grandes fabricantes na Europa
às pequenas oficinas, passando por importadores e
distribuidores; e sempre com uma incrível e singular
capacidade de adaptação a todas as adversidades.
Visitar clientes e passar horas a discutir o mercado
é a sua parte favorita do trabalho. Para ele, “cada
dia é um novo dia”, e embora não aprecie a parte
administrativa, que considera “a mais aborrecida”,
compensa esse lado menos empolgante com o prazer
de criar estratégias de negócio, seja a curto ou a
longo prazo. Na TMD Friction Portugal desde 2007,
António Mateus sempre vestiu a camisola da empresa,
impulsionando o seu constante crescimento
e estabilidade no mercado, tendo sido ele o justo
vencedor do Prémio Carreira 2024 na categoria de
Peças de Ligeiros.
Prémio Carreira de Peças
para Veículos Pesados
José Domingues da Costa, Fundador da Coperol
José Domingues da Costa nasceu em S. Miguel
D’Acha, no concelho de Idanha a Nova, Castelo
Branco, mas vive atualmente em Lisboa. Casado
há 44 anos com Maria de Fátima Costa, é pai de 3
filhas e avô de 7 netos, que são o seu maior orgulho.
É descrito como um trabalhador nato. Para si, o
trabalho não é apenas uma obrigação, é uma paixão
– dizem até que é a sua fonte de juventude. Gosta
de estar em contato com as pessoas, acompanhar
o dia a dia da empresa e cumprir a sua missão com
prazer. Comprometido com tudo o que faz, nunca
falha com amigos, clientes ou parceiros. Valoriza
profundamente a seriedade e o compromisso, um
simples aperto de mão e “olhos nos olhos” são a
única assinatura de contrato necessária. Se tivesse
um superpoder, escolheria a eternidade, para continuar
a estar presente junto daqueles que ama e,
claro, para continuar a acompanhar o crescimento
da Coperol, a sua grande obra profissional. Um dos
seus maiores sonhos já foi realizado há cerca de 15
anos, quando criou uma aldeia em Moçambique,
com escola, creche, posto de enfermagem e muito
mais. Hoje, esse legado é mantido pela Associação
Capulana, gerida pela sua família. Como verdadeiro
relações públicas que é, gosta de surpreender clientes
com visitas inesperadas ou almoços de última hora.
Desta vez, foi o próprio a ser surpreendido ao receber
o Prémio Carreira 2024 na categoria de Peças
para Veículos Pesados — um merecido tributo a
quem dedicou a vida a fazer a diferença neste setor.
Premium Partner
12
Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
Top 100
Deolinda de Jesus, Fundadora da Cometil
Virgílio Mota, Fundador da Mota & Pimenta
Carlos Marques, Fundador da Recauchutagem 31
Prémio Carreira de Distribuidor
de Equipamentos
Deolinda de Jesus, Fundadora da Cometil
Em 1985, Deolinda de Jesus decidiu embarcar
numa aventura ao lado do seu marido, que iria
mudar para sempre as suas vidas. Juntos, abriram
uma empresa que, hoje, é uma referência inquestionável
no setor do aftermarket automóvel. Os
primeiros tempos foram exigentes, e o crescimento
da carteira de clientes motivou a contratação de
colaboradores e a mudança para instalações maiores,
permitindo à Cometil expandir-se. Ao longo
dos anos, fez várias viagens em prol do negócio,
equilibrando, sempre que possível, a vida familiar
e profissional. Gosta de receber e conversar com
clientes, valorizando o contato próximo e a transparência.
Otimista e focado no futuro, acredita
que seus filhos darão continuidade ao seu legado,
levando a Cometil a novos patamares. Para si, o
sucesso é fruto do trabalho árduo, da ética e da
capacidade de adaptação às mudanças constantes
do setor. Mas nem só de trabalho vive a vida.
Quando não está na empresa, encontra nos seus
hobbies, como cozinhar, um refúgio e uma paixão.
Cada novo prato que prepara, especialmente o seu
favorito, bacalhau à lagareiro, torna-se uma fonte
de grande alegria e satisfação. Se tivesse um superpoder,
gostaria de proporcionar uma vida digna
a todos, refletindo o seu espírito generoso e comprometido.
Realizada e orgulhosa do seu percurso,
Deolinda de Jesus é um exemplo de resiliência e
paixão pelo seu trabalho, atributos que fazem dela
uma merecida vencedora do Prémio Carreira 2024
como Distribuidor de Equipamentos.
Prémio Carreira de Repintura
Virgílio Mota, Fundador da Mota & Pimenta
Seriedade, compromisso e lealdade: são os três pilares
sobre os quais a Mota & Pimenta se regeu nos
últimos 46 anos. Apesar dos desafios, Virgílio Mota
sempre acreditou que é nos momentos de maior
dificuldade que se encontra a força necessária para
superar obstáculos e triunfar. Casado há 51 anos
com Margarida Mota, um apoio fundamental no
seu sucesso, Virgílio é pai de três filhas e avô de
seis netos – três rapazes e três raparigas – que são
o verdadeiro brilho dos seus olhos. Começou a trabalhar
muito jovem, como ajudante técnico numa
farmácia em Lisboa, mas em 1975 decidiu arriscar
e seguir o seu próprio caminho. Com os primeiros
resultados a mostrarem-se promissores, percebeu
rapidamente que estava no rumo certo, e foi então
que, com a sua esposa, fundou a própria empresa.
O que mais aprecia no seu trabalho é o lado das
relações públicas e os desafios constantes. Acompanha
de perto as tendências do mercado e gosta
de terminar cada dia com a certeza de que valeu
a pena. Para si, a autenticidade é o segredo para
manter uma boa relação com parceiros e clientes.
Nos tempos livres, adora conduzir, ouvir André Rieu
e visitar a sua querida aldeia natal, Fradizela, em
Trás-os-Montes. É também um entusiasta do golfe
e valoriza cada momento passado com a família e
os amigos. O seu maior conselho é simples, mas
poderoso: “Não desistam. Persistência, inteligência
e dedicação”, sempre. Este compromisso inabalável
com a resiliência e o excelente exemplo dado a todos
resultou na merecida distinção do Prémio Carreira
2024 no setor da Repintura.
Prémio Carreira de Distribuidor
de Pneus
Carlos Marques, Fundador da Recauchutagem 31
A história de Carlos Marques é um verdadeiro testemunho
de resiliência e capacidade de adaptação,
qualidades que lhe permitiram transformar um negócio
familiar num nome respeitado na indústria
de recauchutagem de pneus. Nascido e criado em
Alcobaça, onde ainda reside, sempre se dedicou intensamente
aos projetos que abraçou, contando com
o apoio incondicional de Maria da Conceição, sua
esposa há 50 anos. Estudou Engenharia Civil e Minas
em Lisboa, mas a sua trajetória mudou quando foi
chamado para cumprir serviço militar. Ao retornar,
ainda pretendeu concluir os estudos, mas as mudanças
que se seguiram à Revolução dos Cravos em 1974
levaram-no a mudar de rumo. Decidido a apostar
no negócio de recauchutagem da família, fundado
em 1969, a Recauchutagem 31, a empresa tornou-
-se numa referência, desenvolvendo uma das linhas
mais inovadoras do mundo. Hoje, mais de 50% da
produção é voltada para exportação, especialmente
para o mercado espanhol, e é reconhecida pela sua
qualidade. Para si, a disciplina sempre foi essencial
para equilibrar a vida pessoal e profissional. Além da
Recauchutagem 31, é Provedor da Santa Casa da
Misericórdia de Alcobaça e Presidente da Assembleia
Municipal, exercendo a sua paixão pela solidariedade.
Otimista quanto ao futuro da empresa, deposita confiança
na próxima geração, representada pela filha
Rita e o neto Manel, que prometem levar adiante
este legado. Para celebrar o seu inestimável contributo
ao setor, Carlos Marques foi o merecido vencedor do
Prémio Carreira 2024 na categoria de pneus.
Em comemoração da X Gala TOP 100, a AP Comunicação decidiu,
mais uma vez, inovar, distinguindo não apenas uma, mas cinco
personalidades do setor do aftermarket nacional
com os prestigiados Prémio Carreira
Premium Partner
14
Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Top 100
Premium Partner
16
Top100 Aftermarket 2024
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Empresa
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DISTRIBUIDORES DE
PEÇAS PARA LIGEIROS
Os 100 Maiores Distribuidores de Peças para Ligeiros faturaram em 2023 quase 1,7 mil milhões
de euros, crescendo 11% em relação a 2022. Aumentou em 11% o número de trabalhadores
que superaram os 6 mil. A produtividade aumentou para 280 mil € por trabalhador
concentração que está a acontecer no
A mercado de distribuição, vai promover
novos desafios aos habituais players do mercado.
Vão aparecer novas estruturas, maiores e
com outros argumentos, o que vai obrigar os
restantes a adaptarem-se, serem mais eficientes
e eventualmente procurar outros modelos de
negócio. Para além duma natural “mutação”
do parque automóvel, fruto das inovações
tecnológicas e de uma expectável renovação,
os fenómenos de concentração vão continuar
a acontecer, bem como o crescimento de uma
ameaça concorrencial mais desmaterializada e
capaz de fazer a diferença fruto dos menos custos
logísticos e operacionais. A transformação do
aftermarket num negócio cada vez mais centrado
na logística, acabou por ser uma evolução natural,
dado o dinamismo e as exigências crescentes do
setor. Algumas das maiores mudanças, que a
distribuição de peças vai enfrentar nos próximos
anos, poderão ser a consolidação do mercado e
o aumento da concorrência. O mercado poderá
ver uma maior consolidação, com concentrações
a sentirem-se cada vez mais, de forma a
fortalecer posições e aumentar a eficiência.
Esta consolidação aumentará a concorrência
e pressionará os distribuidores a inovar e a
melhorar constantemente a sua oferta e serviços.
Nesta edição incluímos duas empresas líderes de
recente presença no Mercado: A Stellantis&You,
distribuidora do fabricante do mesmo nome, que
tem presença significativa no mercado (quase
50% da sua faturação é realizada fora da sua
Rede de Concessionários); e a 3A Aftermarket,
novo Grupo Distribuidor que consolida várias
empresas do setor.
A situação financeira manteve valores excelentes:
• Os lucros atingiram quase 70 milhões de euros
entre os 100 Maiores Distribuidores;
• Autonomia Financeira manteve o valor de 51%;
• As Rentabilidades médias tiveram valores de
4% das Vendas e 11% dos Capitais.
A incidência do VAB é de 13%, um valor pequeno
como corresponde à atividade comercial, e com
diminuição sobre o ano anterior, em consequência
da entrada da Stellantis&Tou, que aproveita
sinergias com o Grupo (7% é o peso do VAB
nesta empresa).
Tal como no ano anterior, Sofrapa lidera número
de Trabalhadores, mas a Stellantis&You passou
a liderar em Volume de Negócio. A Centrauto
dispõe dos Maiores Ativos e Capitais, sendo
também a maior geradora de Resultados e
VAB.
42 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Empresa
Top 100
TOP 100
MAIORES DISTRIBUIDORES PEÇAS LIGEIROS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2023 VOL. NEG. 2022 ATIVO 2023 RES. LIQ. 2023 CAP.PRÓP. 2023 VAB 2023 Nº TRAB. 2023
1 STELLANTIS & YOU PORTUGAL, S.A.* LISBOA 224 357 163 573 54 815 1 489 16 651 15 696 356
2 SOFRAPA AUTOMÓVEIS, S.A. LISBOA 90 186 77 476 52 690 2 688 10 122 14 439 397
3 M. COUTINHO PEÇAS E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL, S.A. PORTO 73 967 69 416 24 165 1 217 7 272 6 347 155
4 CENTRAUTO, LDA. AVEIRO 69 567 60 371 109 555 13 696 88 169 21 306 190
5 CREATE BUSINESS, S.A. LISBOA 63 363 64 715 19 665 163 3 226 1 873 23
6 AUTOZITÂNIA, S.A. LISBOA 60 936 52 729 40 725 3 282 25 023 9 516 138
7 3A AFTERMARKET, S.A.** COIMBRA 58 255 10 160 34 230 1 555 9 588 8 034 99
8 NEWONEDRIVE, S.A. SETÚBAL 55 987 52 507 52 655 1 153 26 953 9 925 185
9 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. AVEIRO 55 559 43 709 42 673 3 807 21 126 12 245 360
10 EUROMAIS, LDA. COIMBRA 48 666 46 128 24 740 1 521 8 009 4 139 42
11 AUTO DELTA, LDA. LEIRIA 47 516 38 151 38 075 4 969 27 585 10 425 122
12 VAUNER TRADING, S.A. PORTO 47 058 43 207 35 482 1 876 21 256 8 037 166
13 CAETANO PARTS, LDA. PORTO 43 997 44 945 16 942 617 5 826 5 598 140
14 BOMBÓLEO, LDA LISBOA 42 924 50 736 20 470 1 487 6 290 5 257 114
15 TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA. LISBOA 31 047 28 647 12 599 785 6 036 4 162 59
16 NAPS PARTS & SOLUTIONS, LDA. LISBOA 30 925 25 405 16 071 723 1 196 4 895 149
17 JAPPARTS, LDA. PORTO 26 402 23 624 6 828 -72 2 803 6 341 261
18 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. LISBOA 25 780 23 006 15 555 1 612 9 227 3 515 38
19 KRAUTLI PORTUGAL, LDA. LISBOA 25 006 22 818 15 509 712 5 699 4 272 77
20 FIMAG, LDA. BRAGA 23 976 20 197 18 279 1 464 13 774 3 928 70
21 SOULIMA, S.A. LISBOA 23 488 19 836 14 499 1 067 9 292 4 145 95
22 EUROPEÇAS, S.A. LISBOA 22 964 20 613 15 399 216 5 754 4 566 131
23 BRAGALIS, S.A. BRAGA 18 007 17 375 11 387 526 5 009 2 729 55
24 ROMAFE, S.A. PORTO 17 860 14 109 17 120 640 13 839 3 346 64
25 M.F. PINTO, S.A. LISBOA 16 800 14 676 11 939 936 6 536 2 720 51
26 LEIRILIS, S.A. LEIRIA 16 602 14 183 11 999 452 4 821 3 029 81
27 3.0 INNOVATIVE AFTERMARKET, S.A. (REDEINNOV) PORTO 15 926 14 094 4 303 230 1 021 734 8
28 ALECARPEÇAS, LDA. LISBOA 15 884 13 318 10 565 995 5 577 3 156 62
29 INOVPEÇAS,S.A. PORTO 14 862 12 445 8 216 524 3 145 3 275 108
30 VIEIRA & FREITAS, LDA. BRAGA 14 362 13 617 13 979 1 439 12 018 3 613 47
31 CREATE BY SANDIA, S.A. FARO 13 892 11 075 5 912 1 522 2 697 3 541 79
32 ARSIPEÇAS AUTO, LDA. AVEIRO 13 490 16 119 7 152 4 2 965 498 6
33 ISUVOL, LDA. SANTARÉM 13 171 11 948 9 696 1 028 5 675 3 511 79
34 HUMBERPEÇAS, LDA. AVEIRO 13 041 10 245 13 012 136 1 917 2 000 72
35 RODAPEÇAS, S.A LEIRIA 12 516 11 290 7 087 570 3 370 3 109 97
36 IBEROTURBO, LDA. LISBOA 12 484 11 392 7 237 641 3 714 1 213 16
37 NORPARTS, LDA. LISBOA 12 427 16 869 4 433 0 2 213 469 9
38 A. VIEIRA, S.A. BRAGA 11 734 10 846 8 848 449 5 343 2 526 60
39 J. SOARES & RODRIGUES, LDA. (SOARAUTO) BRAGA 9 408 8 631 6 177 263 2 514 1 882 54
40 AUTO SILVA ACESSÓRIOS, S.A. PORTO 9 017 8 603 8 572 200 6 085 1 883 47
41 MONDEGOPEÇAS, LDA. COIMBRA 8 782 7 455 6 571 371 3 083 2 140 62
42 RODRIGUES & CARVALHO, LDA. (SELCAR) LISBOA 8 723 7 238 9 410 860 7 691 1 881 38
43 ADELINO PEDRO, LDA. (APL EXPRESSO) AÇORES 8 298 7 205 4 778 343 2 484 1 642 66
44 AUTO RECTO, LDA. PORTO 7 603 6 404 7 971 840 4 405 1 947 33
45 INFINIAUTO, LDA. PORTO 7 568 6 325 9 590 844 8 281 1 921 34
46 TURBOMAX, LDA. SETÚBAL 6 697 5 663 4 515 311 3 120 1 614 32
47 GAIAFOR, LDA. PORTO 6 573 5 700 3 377 331 1 896 1 606 42
48 JOSÉ FORTUNATO, LDA. (JF AUTO PEÇAS) C. BRANCO 6 285 5 171 4 285 556 2 864 1 654 38
49 PAULO & DANIELA, LDA. (PD AUTO) BRAGA 6 225 5 235 5 777 210 1 745 1 395 39
50 LUBRINORDESTE, LDA. VILA REAL 6 209 5 615 3 361 315 1 076 1 557 37
*A Stellantis &You consolida a faturação de todas as empresa no mesmo IES. O valor de vendas líquidas de peças em 2023 foi de 59,6 milhões de euros
** A 3A Aftermarket consolida o IES de várias empresas do setor
44 Top100 Aftermarket 2024
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2023 VOL. NEG. 2022 ATIVO 2023 RES. LIQ. 2023 CAP.PRÓP. 2023 VAB 2023 Nº TRAB. 2023
51 PHAARMPEÇAS, LDA. VISEU 6 171 5 076 4 815 389 1 747 1 679 44
52 TISOAUTO, LDA. PORTO 6 100 4 954 2 781 193 1 165 1 280 51
53 MANUEL PEREIRA DE SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) PORTO 6 021 9 275 971 8 648 2 281 39
54 PEÇASRAM, LDA. MADEIRA 5 897 5 478 5 765 545 4 803 1 823 45
55 VALES & VALES, LDA. PORTO 5 862 4 781 2 861 264 1 436 1 437 45
56 AUTOPEÇAS CAB, LDA. SETÚBAL 5 664 5 220 3 723 70 2 706 1 614 57
57 GLOBESCALA, LDA. LISBOA 5 624 6 108 6 371 -198 2 304 619 17
58 AUTO TORRE DA MARINHA, LDA. SETÚBAL 5 192 6 335 2 887 -138 702 713 27
59 MAIORPEÇAS, LDA. SANTARÉM 4 900 4 336 2 787 211 2 018 940 27
60 OLIVEIRA MOREIRA & AZEVEDO, LDA. AVEIRO 4 839 3 735 3 241 187 1 049 944 26
61 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. LEIRIA 4 797 3 906 3 720 424 3 222 978 17
62 FILOURÉM, LDA. SANTARÉM 4 659 4 173 3 738 -130 1 134 684 23
63 R3D, LDA. C. BRANCO 4 560 4 329 4 372 362 3 197 1 163 32
64 R.P.L. CLIMA, LDA. FARO 4 560 3 824 3 651 572 2 706 1 305 16
65 DAVASA AUTOMOCIÓN, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL LISBOA 4 501 4 553 10 020 -104 -1 496 607 25
66 2M1J - SOLUÇÕES AUTO, LDA. (N PEÇAS) LISBOA 4 442 3 901 1 815 56 344 691 26
67 CYR - COMÉRCIO IBÉRICO DE ROLAMENTOS, LDA. LISBOA 4 425 4 289 4 677 80 1 758 1 217 38
68 BARCELPEÇAS, LDA. BRAGA 4 425 3 936 3 777 132 2 746 741 28
69 NIPOCAR, LDA. PORTO 4 384 4 077 5 825 511 4 751 1 506 27
70 JAPOPEÇAS, LDA AVEIRO 4 331 4 083 5 096 469 4 502 1 120 15
71 FRANCECAR, LDA. VISEU 4 294 3 720 3 190 341 2 458 1 067 22
72 MENAPEÇAS, S.A. LISBOA 4 251 4 128 4 493 2 3 636 815 36
73 RUI & PAULO ALMEIDA, LDA. LISBOA 4 249 3 698 3 552 9 658 921 38
74 ATLANTIC PARTS, S.A. LISBOA 4 235 4 582 3 103 -375 1 462 313 20
75 AUTO PEÇAS GAFANHA NAZARÉ, LDA. (AUTOPEÇAS.PT) AVEIRO 4 196 3 859 3 480 20 698 768 31
76 RODEÇA, LDA AVEIRO 4 159 3 550 2 100 192 1 170 877 30
77 PRIMOPEÇAS, LDA. BRAGA 4 049 3 540 2 173 52 555 798 35
78 GANDRA & FILHOS, LDA. (AUTO FORMIGOSA) V. DO CASTELO 4 020 3 142 3 406 64 942 786 28
79 SIMPORAL, LDA. LISBOA 3 969 2 801 1 678 194 1 126 1 003 21
80 GRANMOTOR, LDA. LISBOA 3 912 3 777 2 250 78 902 818 27
81 AUTOZITÂNIA II, S.A. LISBOA 3 806 3 198 2 730 509 1 777 1 236 17
82 AUTOAVAL, LDA COIMBRA 3 785 3 218 1 551 250 980 838 16
83 POLIBATERIAS, LDA. SETÚBAL 3 780 3 362 2 036 11 1 420 716 10
84 MCS - PEÇAS E ACESSÓRIOS, LDA. LISBOA 3 772 3 390 2 937 188 1 573 955 23
85 MACOS- EXTRAS E ACESSÓRIOS AUTOMÓVEIS, LDA. PORTO 3 768 3 570 5 663 518 5 213 1 182 22
86 ELPS, LDA. MADEIRA 3 692 3 203 3 503 234 1 374 826 22
87 REALAUTO, LDA. VILA REAL 3 644 3 118 1 774 9 619 375 19
88 ROLNORTE, LDA. PORTO 3 508 2 943 2 715 315 1 941 979 18
89 GULOSIPEÇAS, LDA. V. DO CASTELO 3 494 3 091 2 499 149 770 789 21
90 AUTO FORNECEDORA, LDA. PORTO 3 440 3 282 3 188 -31 2 628 650 15
91 X-ACTION, LDA. COIMBRA 3 349 3 233 1 441 26 560 582 22
92 AÇORPEÇAS, LDA. P. DELGADA 3 238 3 098 3 535 50 3 291 658 21
93 M.A.E - PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. SANTARÉM 3 235 2 760 2 578 235 1 863 812 17
94 FLUXOIMPOR, LDA. PORTO 3 212 3 149 3 034 264 2 456 892 18
95 FERREIRA & COUTINHO, LDA. BRAGA 3 164 2 357 2 362 126 857 724 15
96 ORCOPEÇAS, LDA. SANTARÉM 3 041 2 874 2 751 11 1 322 753 30
97 RUI & SOUSA - ACESSÓRIOS AUTOMÓVEIS, LDA. PORTO 3 007 2 457 1 302 162 648 601 16
98 COSIMPOR, S.A. VISEU 3 006 2 898 3 121 49 422 332 10
99 TRIOTORRES , LDA. LISBOA 2 999 2 816 1 587 1 974 366 20
100 P. P. T. - PEÇAS AUTO DE BRAGA, LDA. BRAGA 2 996 2 686 1 393 119 592 736 19
Top100 Aftermarket 2024
45
MERCADO
Empresa
Top 100
TOP 100
EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIO DISTRIBUIDORES PEÇAS LIGEIROS
Nº EMPRESA DISTRITO
VOL. NEG.
2023
CRESC. VOL.
NEG. (23/22)
VOL. NEG.
2022
CRESC. VOL.
NEG. (22/21)
VOL.NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. (21/20)
1 3A AFTERMARKET - PEÇAS E PNEUS, S.A. COIMBRA 58 255 473,4 10 160 - - - -
2 SIMPORAL, LDA. LISBOA 3 969 41,7 2 801 10,4 2 537 14,6 2 214
3 STELLANTIS & YOU PORTUGAL, S.A. LISBOA 224 357 37,2 163 573 12,3 145 698 11,1 131 091
4 FERREIRA & COUTINHO, LDA. BRAGA 3 164 34,2 2 357 47,7 1 596 6,3 1 502
5 OLIVEIRA MOREIRA & AZEVEDO, LDA. AVEIRO 4 839 29,6 3 735 23,1 3 033 24,6 2 435
6 GANDRA & FILHOS, LDA. (AUTO FORMIGOSA) V. CASTELO 4 020 27,9 3 142 15,9 2 712 12,6 2 408
7 HUMBERPEÇAS, LDA. AVEIRO 13 041 27,3 10 245 0,0 10 245 14,3 8 965
8 J.P.L.R 1 UNIPESSOAL, LDA. AVEIRO 55 559 27,1 43 709 17,6 37 177 12,0 33 193
9 ROMAFE, S.A. PORTO 17 860 26,6 14 109 22,7 11 495 14,6 10 028
10 CREATE BY SANDIA, S.A. FARO 13 892 25,4 11 075 8,2 10 231 1,5 10 075
11 AUTO DELTA, LDA. LEIRIA 47 516 24,5 38 151 12,7 33 866 17,0 28 947
12 TISOAUTO, LDA. PORTO 6 100 23,1 4 954 12,1 4 420 31,2 3 370
13 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. LEIRIA 4 797 22,8 3 906 13,2 3 451 10,6 3 120
14 VALES & VALES, LDA. PORTO 5 862 22,6 4 781 37,1 3 486 18,4 2 945
15 RUI & SOUSA - ACESSÓRIOS AUTOMÓVEIS, LDA. PORTO 3 007 22,4 2 457 16,5 2 109 7,7 1 959
16 NAPS PARTS & SOLUTIONS, LDA. LISBOA 30 925 21,7 25 405 - 0 - -
17 PHAARMPEÇAS, LDA. VISEU 6 171 21,6 5 076 13,4 4 475 11,5 4 012
18 JOSÉ FORTUNATO, LDA. (JF AUTO PEÇAS) C. BRANCO 6 285 21,5 5 171 18,1 4 379 25,3 3 495
19 RODRIGUES & CARVALHO, LDA. ( SELCAR) LISBOA 8 723 20,5 7 238 11,0 6 518 11,7 5 837
20 INFINIAUTO, LDA. PORTO 7 568 19,7 6 325 11,3 5 684 22,8 4 628
21 INOVPEÇAS,S.A. PORTO 14 862 19,4 12 445 23,3 10 095 18,2 8 541
22 ALECARPEÇAS, LDA. LISBOA 15 884 19,3 13 318 22,6 10 864 16,6 9 317
23 R.P.L. CLIMA, LDA. FARO 4 560 19,2 3 824 50,0 2 549 10,7 2 303
24 ROLNORTE, LDA. PORTO 3 508 19,2 2 943 12,8 2 610 7,2 2 434
25 AUTOZITÂNIA II, S.A. LISBOA 3 806 19,0 3 198 13,8 2 809 -17,5 3 403
26 PAULO & DANIELA, LDA. (PD AUTO) BRAGA 6 225 18,9 5 235 9,1 4 798 13,3 4 235
27 AUTO RECTO, LDA. PORTO 7 603 18,7 6 404 9,6 5 844 12,9 5 177
28 FIMAG, LDA. BRAGA 23 976 18,7 20 197 19,7 16 874 16,1 14 534
29 SOULIMA, S.A. LISBOA 23 488 18,4 19 836 11,1 17 861 14,6 15 588
30 TURBOMAX, LDA. SETÚBAL 6 697 18,3 5 663 9,7 5 163 15,1 4 485
31 MONDEGOPEÇAS, LDA. COIMBRA 8 782 17,8 7 455 28,3 5 812 29,7 4 482
32 AUTOAVAL, LDA COIMBRA 3 785 17,6 3 218 14,3 2 815 24,2 2 266
33 M.A.E - PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. SANTARÉM 3 235 17,2 2 760 13,8 2 426 4,0 2 332
34 RODEÇA - RODRIGUES & EÇA, LDA. AVEIRO 4 159 17,2 3 550 8,53 3 271 9,9 2 977
35 LEIRILIS, S.A. LEIRIA 16 602 17,1 14 183 8,9 13 023 13,9 11 431
36 REALAUTO, LDA. VILA REAL 3 644 16,9 3 118 20,0 2 599 11,7 2 327
37 SOFRAPA AUTOMÓVEIS, S.A. LISBOA 90 186 16,4 77 476 4,0 74 471 9,3 68 151
38 AUTOZITÂNIA, S.A LISBOA 60 936 15,6 52 729 24,5 42 344 20,4 35 162
39 FRANCECAR, LDA. VISEU 4 294 15,4 3 720 17,7 3 161 5,3 3 003
40 GAIAFOR, LDA. PORTO 6 573 15,3 5 700 10,7 5 151 17,0 4 401
41 ELPS, LDA. MADEIRA 3 692 15,3 3 203 12,9 2 837 9,2 2 599
42 CENTRAUTO, LDA. AVEIRO 69 567 15,2 60 371 23,6 48 846 16,4 41 962
43 ADELINO PEDRO, LDA. AÇORES 8 298 15,2 7 205 15,3 6 250 16,1 5 383
44 RUI & PAULO ALMEIDA, LDA. LISBOA 4 249 14,9 3 698 -9,9 4 106 5,2 3 902
45 M.F. PINTO, S.A. LISBOA 16 800 14,5 14 676 11,9 13 112 39,4 9 407
46 PRIMOPEÇAS, LDA. BRAGA 4 049 14,4 3 540 26,1 2 807 15,5 2 430
47 2M1J - SOLUÇÕES AUTO, LDA. (N PEÇAS) LISBOA 4 442 13,9 3 901 28,4 3 039 34,5 2 260
48 GULOSIPEÇAS, LDA. V. CASTELO 3 494 13,0 3 091 10,0 2 809 19,0 2 361
49 MAIORPEÇAS, LDA. SANTARÉM 4 900 13,0 4 336 15,2 3 763 9,0 3 453
50 3.0 INNOVATIVE AFTERMARKET, S.A. (REDEINNOV) PORTO 15 926 13,0 14 094 10,6 12 738 135,5 5 410
VOL.NEG.
2020
46 Top100 Aftermarket 2024
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2023 CRESC. VOL.
NEG. (23/22)
VOL. NEG.
2022
CRESC. VOL.
NEG. (22/21)
VOL.NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. (21/20)
51 POLIBATERIAS, LDA. SETÚBAL 3 780 12,4 3 362 6,1 3 170 7,2 2 956
52 BARCELPEÇAS, LDA. BRAGA 4 425 12,4 3 936 6,7 3 689 11,3 3 315
53 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. LISBOA 25 780 12,1 23 006 20,3 19 120 15,8 16 506
54 JAPPARTS, LDA. PORTO 26 402 11,8 23 624 36,4 17 315 24,5 13 910
55 FILOURÉM, LDA. SANTARÉM 4 659 11,6 4 173 12,7 3 703 6,8 3 467
56 P. P. T. - PEÇAS AUTO DE BRAGA, LDA. BRAGA 2 996 11,5 2 686 5,0 2 558 3,3 2 476
57 EUROPEÇAS, S.A LISBOA 22 964 11,4 20 613 15,0 17 928 7,8 16 631
58 MCS - PEÇAS E ACESSORIOS, LDA. LISBOA 3 772 11,3 3 390 11,4 3 043 5,5 2 884
59 RODAPEÇAS, S.A. LEIRIA 12 516 10,9 11 290 17,0 9 647 15,1 8 383
60 LUBRINORDESTE, LDA. VILA REAL 6 209 10,6 5 615 17,1 4 796 9,6 4 375
61 ISUVOL, LDA. SANTARÉM 13 171 10,2 11 948 17,6 10 161 16,3 8 738
62 KRAUTLI PORTUGAL, LDA. LISBOA 25 006 9,6 22 818 11,7 20 426 3,4 19 762
63 IBEROTURBO, LDA. LISBOA 12 484 9,6 11 392 3,1 11 052 34,1 8 241
64 J. SOARES & RODRIGUES, LDA. (SOARAUTO) BRAGA 9 408 9,0 8 631 16,0 7 439 15,0 6 470
65 VAUNER TRADING, S.A. PORTO 47 058 8,9 43 207 17,6 36 729 4,2 35 246
66 AUTO PEÇAS GAFANHA NAZARÉ, LDA. (AUTOPEÇAS.PT) AVEIRO 4 196 8,7 3 859 22,1 3 160 -3,3 3 267
67 AUTOPEÇAS CAB, LDA. SETÚBAL 5 664 8,5 5 220 3,4 5 047 2,3 4 935
68 TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA. LISBOA 31 047 8,4 28 647 10,6 25 895 12,7 22 980
69 A. VIEIRA, S.A BRAGA 11 734 8,2 10 846 6,0 10 231 1,4 10 086
70 PEÇASRAM, LDA. MADEIRA 5 897 7,6 5 478 10,2 4 971 9,4 4 544
71 NIPOCAR, LDA. PORTO 4 384 7,5 4 077 4,4 3 907 8,3 3 609
72 NEWONEDRIVE, S.A. SETÚBAL 55 987 6,6 52 507 63,9 32 035 11,7 28 672
73 M. COUTINHO, S.A. PORTO 73 967 6,6 69 416 23,9 56 006 17,0 47 876
74 TRIOTORRES, LDA. LISBOA 2 999 6,5 2 816 1,9 2 764 1,5 2 722
75 JAPOPEÇAS, LDA AVEIRO 4 331 6,1 4 083 -1,8 4 159 0,3 4 146
76 ORCOPEÇAS, LDA. SANTARÉM 3 041 5,8 2 874 3,2 2 786 10,6 2 518
77 MACOS EXTRAS E ACESSÓRIOS AUTOMÓVEIS, LDA. PORTO 3 768 5,5 3 570 5,2 3 395 10,0 3 086
78 EUROMAIS, LDA. COIMBRA 48 666 5,5 46 128 10,2 41 859 9,1 38 373
79 VIEIRA & FREITAS, LDA. BRAGA 14 362 5,5 13 617 5,4 12 925 16,4 11 103
80 R3D, LDA. C. BRANCO 4 560 5,3 4 329 14,0 3 799 12,0 3 391
81 AUTO FORNECEDORA, LDA. PORTO 3 440 4,8 3 282 11,6 2 940 -4,9 3 090
82 AUTO SILVA ACESSÓRIOS, S.A. PORTO 9 017 4,8 8 603 -1,6 8 743 -2,2 8 936
83 AÇORPEÇAS, LDA. P. DELGADA 3 238 4,5 3 098 11,2 2 787 0,5 2 773
84 COSIMPOR, S.A. VISEU 3 006 3,7 2 898 18,5 2 445 12,6 2 172
85 BRAGALIS, S.A. BRAGA 18 007 3,6 17 375 4,7 16 588 17,0 14 178
86 X-ACTION, LDA. COIMBRA 3 349 3,6 3 233 10,0 2 940 7,8 2 728
87 GRANMOTOR, LDA. LISBOA 3 912 3,6 3 777 7,3 3 520 -6,3 3 757
88 CYR - COMÉRCIO IBÉRICO DE ROLAMENTOS, LDA. LISBOA 4 425 3,2 4 289 8,7 3 947 11,1 3 553
89 MENAPEÇAS, S.A. LISBOA 4 251 3,0 4 128 16,5 3 544 6,5 3 328
90 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) PORTO 6 021 2,6 5 869 23,8 4 739 16,0 4 087
91 FLUXOIMPOR, LDA. PORTO 3 212 2,0 3 149 10,3 2 856 3,9 2 750
92 DAVASA AUTOMOCIÓN, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL LISBOA 4 501 -1,1 4 553 5,4 4 319 8,2 3 992
93 CREATE BUSINESS, S.A. LISBOA 63 363 -2,1 64 715 22,2 52 941 18,8 44 552
94 CAETANO PARTS, LDA. PORTO 43 997 -2,1 44 945 122,6 20 193 0,4 20 106
95 ATLANTIC PARTS, S.A. LISBOA 4 235 -7,6 4 582 -7,9 4 976 -4,5 5 213
96 GLOBESCALA, LDA. LISBOA 5 624 -7,9 6 108 46,2 4 178 14,3 3 654
97 BOMBÓLEO, LDA. LISBOA 42 924 -15,4 50 736 84,7 27 473 44,2 19 046
98 ARSIPEÇAS AUTO, LDA. AVEIRO 13 490 -16,3 16 119 18,7 13 576 20,1 11 304
99 AUTO TORRE DA MARINHA, LDA. SETÚBAL 5 192 -18,0 6 335 29,1 4 906 2,3 4 797
100 NORPARTS, LDA. LISBOA 12 427 -26,3 16 869 18,2 14 268 16,6 12 236
VOL.NEG.
2020
Top100 Aftermarket 2024
47
MERCADO
Empresa
Top 100
Os melhores por critérios
A eleição dos melhores distribuidores por critérios, é uma iniciativa que pretende premiar as
empresas dos vários setores de Distribuição (Peças Ligeiros, Peças Pesados, Equipamentos,
Repintura e Pneus), que mais de destacaram no último ano. A análise qualitativa obedece a sete
critérios previamente definidos que explicamos nesta página. Na edição atual realizamos algumas
alterações, para adaptar as Regras à evolução do Mercado
As análises e a escolha das Melhores
Empresas incide sobre os “Distribuidores
de Peças para Veículos Ligeiros”,
“Distribuidores de Peças para Pesados”,
“Distribuidores de Equipamentos Oficinais”,
“Distribuidores de Repintura” e “Distribuidores
de Pneus”. Os dados apresentados correspondem
aos publicados na informação IES relativa ao
exercício de 2023 que as empresas entregaram
na AT – Autoridade Tributária. Neste Estudo
realizado pela IF4, não se incluem atividades
de empresas que são realizadas por unidades
especializadas de empresas com outra atividade,
em particular: Auto Industrial Peças (Integrada
no Grupo Auto Industrial); e Santogal Peças
(Integrada na Santogal N).
Análise por critérios
Para eleger as empresas dos Quadros de Honra,
a Revista TOP 100 utilizou um conjunto de
indicadores e rácios económico-financeiros. Estes
rácios permitem fazer um retrato das principais
empresas e setores de atividade. Esta apresentação
dos termos técnicos utilizados permite que o leitor
fique a saber o que significam, como se calculam
e se interpretam os indicadores e rácios utilizados.
É este conjunto de dados e indicadores que
permite traçar um retrato qualitativo da realidade
dos distribuidores de peças, equipamentos e
repintura. Os rácios e os indicadores que fazem
o retrato económico e financeiro das empresas e
a avaliação da sua performance servem de base
à escolha das melhores empresas. Os critérios
de seleção das empresas estão baseados em
dados exclusivamente quantitativos referente
aos resultados de 2023 em termos de:
• Capitais Próprios
• Rotação do Ativo
• Crescimento do Volume de Negócios
• Autonomia Financeira
• Produtividade Real
• Rentabilidade das Vendas
• Geração de Emprego
A opção por este grupo de critérios radica no facto
de, em conjunto, permitir avaliar a contribuição
das empresas para a economia, verificar o
seu dinamismo, medir a sua rentabilidade e
compreender o equilíbrio financeiro, que são
condições necessárias para garantir o futuro e a
sustentabilidade do negócio.
cApitais Próprios
Mede o “músculo” financeiro das empresas para
responder aos desafios de novos Investimentos e
crescimento do Mercado. Inclui a incorporação
dos resultados anteriores, quer os negativos (que
diminuem as capacidades da Empresa), quer os
positivos, se os acionistas os transitam para reforço
das capacidades da empresa.
Rotação do Ativo
Este indicador mede a capacidade da gestão das
empresas em “circular” os seus investimentos em
mercadorias para vendas, que são o principal
custo de todas as empresas comerciais. Gerir este
elevado investimento deve ser um critério para
premiar a excelência na gestão.
Crescimento do Volume de Negócios
Para medir o dinamismo recorremos ao
Crescimento de Vendas verificado no último
exercício. Num mercado estável e concorrencial,
ganhar quota de mercado é um símbolo de
excelência. Este é um critério essencial para
avaliar o dinamismo e a eficácia da empresa.
Valores positivos indicam crescimento das vendas,
dinamismo empresarial e conquista de novos
clientes ou quotas de mercado.
Autonomia Financeira
O equilíbrio financeiro é testado através do
indicador de Autonomia Financeira, que permite
ver qual a percentagem do ativo financiado
pelos capitais próprios, sem recurso a entidades
financeiras ou fornecedores. É um indicador do
equilíbrio financeiro da empresa, já que mede o grau
de financiamento do ativo pelos capitais próprios.
Calculada pelo quociente entre os capitais próprios
e o ativo total líquido. Indica o peso dos capitais
próprios no financiamento da empresa.
Produtividade Real
A Produtividade Real é o indicador mais utilizado
para medir a eficiência da empresa, medindo
o valor da contribuição de cada trabalhador
para o volume de negócios da empresa. Mede
a eficiência da empresa na utilização dos seus
recursos humanos, representando os valores mais
elevados e maior produtividade. Comparações
entre a produtividade de empresas de diferentes
sectores devem ser feitas com cuidado, tal como
comparações de produtividade entre sectores de
atividade diferentes. Por exemplo, uma indústria
de capital intensivo terá, em condições normais,
uma produtividade do trabalho superior a uma
de mão-de-obra intensiva. Mas em setores
homogéneos como os que aqui analisamos, a
comparação é pertinente.
Rentabilidade das Vendas
A Rentabilidade das Vendas mede a excelência da
gestão. Os gestores devem servir aos clientes com
preços concorrenciais, pagar aos trabalhadores
com salário justo e produzir lucros para
remunerar aos acionistas. O cálculo é efetuado
pela divisão dos resultados líquidos pelo valor do
Volume de Negócios.
Geração de Emprego
A Geração de Emprego é uma boa forma
de medir o compromisso da empresa com a
sociedade. Um indicador que dá sinais para a
expansão futura da empresa. O dado indicado
refere-se ao número de funcionários ao serviço
da empresa em 31 de dezembro de 2023 e serve
para o cálculo da produtividade do trabalho.
Critérios são acumulativos
A destacar que estes sete critérios não são
eliminativos, mas acumulativos: uma empresa
que obtenha boa pontuação em quatro ou cinco
critérios e fraca em um ou dois critérios, poderá
ser considerada excelente. Por exemplo, uma
empresa que cria valor acrescentado, mantém uma
correta estrutura financeira, elevada produtividade
e rentabilidade, pode crescer pouco e não gerar
emprego, mas se as pontuações o permitirem, pode
estar no Quadro de Honra. De referir ainda que
utilizamos três critérios eliminativos: não entram
no cálculo para o Quadro de Honra, as empresas
que não crescem em Volume de Negócios ou
em número de trabalhadores ou que obtiveram
Resultados Negativos (prejuízos) no último
exercício. Com as empresas que restam, atribuímos
pontuação máxima (número de empresas finalistas)
à primeira e 1 ponto à última, obtendo a pontuação
final somando as 7 colunas.
48 Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
Empresa
Top 100
tiago domingos, da auto delta, recebe o troféu 1º classificado quadro de honra distribuidores de peças veículos ligeiros
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 AUTO DELTA
2 CENTRAUTO
3 AUTOZITÂNIA
4 INFINIAUTO
5 FIMAG
6 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL
7 VIEIRA & FREITAS
8 SOUSA DOS RADIADORES
9 AUTOZITÂNIA II
10 3A AFTERMARKET
50 Top100 Aftermarket 2024
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Zona Industrial – Rua T, Lote 49 | 6001-997 Castelo Branco |
T 272 349 580 | F 272 349 589
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MERCADO
Empresa
Top 100
TOP 10
DISTRIBUIDORES
PEÇAS LIGEIROS
POR CRITÉRIO
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 AUTOZITÂNIA, S.A 31
2 CENTRAUTO, LDA. 22
3 AUTO DELTA, LDA. 10
4 FIMAG, LDA. 7
5 M.F. PINTO, S.A. 5
6 ALECARPEÇAS, LDA. 4
7 VIEIRA & FREITAS, LDA. 4
8 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) 4
9 INFINIAUTO, LDA. 4
10 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. 3
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 3A AFTERMARKET - PEÇAS E PNEUS, S.A. 473,4
2 ROMAFE, S.A. 26,6
3 AUTO DELTA, LDA. 24,5
4 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. 22,8
5 INFINIAUTO, LDA. 19,7
6 ALECARPEÇAS, LDA. 19,3
7 ROLNORTE, LDA. 19,2
8 AUTOZITÂNIA II, S.A. 19,0
9 AUTO RECTO, LDA. 18,7
10 FIMAG, LDA. 18,7
Nº EMPRESA CAPITAL
PRÓPRIO
1 CENTRAUTO, LDA. 88 169
2 AUTO DELTA, LDA. 27 585
3 NEWONEDRIVE, S.A. 26 953
4 AUTOZITÂNIA, S.A. 25 023
5 ROMAFE, S.A. 13 839
6 FIMAG, LDA. 13 774
7 VIEIRA & FREITAS, LDA. 12 018
8 3A AFTERMARKET - PEÇAS E PNEUS, S.A. 9 588
9 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. 9 227
10 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) 8 648
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
VOLUME NEGÓCIOS
1 CENTRAUTO, LDA. 19,7
2 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) 16,1
3 MACOS EXTRAS E ACESSÓRIOS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. 13,7
4 AUTOZITÂNIA II, S.A. 13,4
5 INFINIAUTO, LDA. 11,2
6 AUTO RECTO, LDA. 11,0
7 AUTO DELTA, LDA. 10,5
8 VIEIRA & FREITAS, LDA. 10,0
9 ROLNORTE, LDA. 9,0
10 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. 8,8
Nº EMPRESA ROTAÇÃO
ATIVO
1 TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA. 246,4
2 AUTOAVAL, LDA 244,0
3 POLIBATERIAS, LDA. 185,7
4 IBEROTURBO, LDA. 172,5
5 3A AFTERMARKET - PEÇAS E PNEUS, S.A. 170,2
6 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. 165,7
7 KRAUTLI PORTUGAL, LDA. 161,2
8 ALECARPEÇAS, LDA. 150,3
9 AUTOZITÂNIA, S.A 149,6
10 TURBOMAX, LDA. 148,3
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 MANUEL PEREIRA SOUSA, LDA. (SOUSA DOS RADIADORES) 93,2
2 MACOS EXTRAS E ACESSÓRIOS PARA AUTOMÓVEIS, LDA. 92,1
3 CARLOS MANUEL MACHADO SILVA, LDA. 86,6
4 INFINIAUTO, LDA. 86,4
5 VIEIRA & FREITAS, LDA. 86,0
6 ROMAFE, S.A. 80,8
7 CENTRAUTO, LDA. 80,5
8 FIMAG, LDA. 75,4
9 AUTO DELTA, LDA. 72,4
10 ROLNORTE, LDA. 71,5
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 VIEIRA & FREITAS, LDA. 86,0
2 CENTRAUTO, LDA. 80,5
3 AUTO DELTA, LDA. 72,4
4 POLIBATERIAS, LDA. 69,7
5 AUTOZITÂNIA II, S.A. 65,1
6 AUTOZITÂNIA, S.A. 61,4
7 FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL, S.A. 59,3
8 IBEROTURBO, LDA. 51,3
9 TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA. 47,9
10 3A AFTERMARKET - PEÇAS E PNEUS, S.A. 28,0
52 Top100 Aftermarket 2024
44-52_Distribuidores Pecas Ligeiros.indd 52 25/11/2024 20:46
Peças Ligeiros Posição ranking 1º Volume negócio em 2023 €224.357.000
Criadas para comercializar as peças de origem das marcas da Stellantis, as
placas Distrigo Stellantis&You trabalham não só com os concessionários,
como também com as oficinas independentes. Atualmente existem 35 placas
Stellantis &You na Europa, sendo uma portuguesa, com base em Famões e um
armazém central, com mais de 6.000 m2 de área. Este é um dos três armazéns
da empresa, que está também presente no Porto e, mais recentemente, também
no Algarve, onde abriu uma filial com 550 m2, para conseguir uma melhor cobertura
do mercado, apostando fortemente na qualidade do serviço ao nível das
entregas bi-diárias. Atualmente, o grande objetivo da placa Distrigo Stellantis&You
passa pela afirmação como fornecedor 360° na distribuição de peças automóveis,
apresentando ainda várias soluções de sustentabilidade, não só através da proposta
de peças usadas (B-Parts) como também da linha de produtos reconstruídos e
recondicionados SUSTAINera. A Placa Distrigo Stellantis&You tem, neste momento,
aproximadamente mais de 1.100 clientes regulares e cerca de 80 pontos
de reparação autorizada (oficinas Eurorepar Car Service) em território nacional.
Sendo este último um grupo de clientes que contribui significativamente para o
volume de faturação da empresa. Para corresponder aos altos padrões de qualidade
e nível de exigência dos reparadores autorizados, a empresa realizou no mês de
julho o Encontro Visão 360º na sua sede em Famões. O objetivo do encontro foi
“despertar para os desafios que a reparação automóvel terá num futuro próximo,
Empresa
Top
100
Stellantis&You
bem como mostrar como nós, enquanto Placa, os podemos ajudar a superar”,
referiu Luís Machado, diretor geral. A Placa Distrigo Stellantis&You é número
1 em Portugal, comparativamente às outras quatro existentes. No segmento de
reparadores autorizados, a quota de mercado chega aos 46%, com um volume
significativo de peças entregues diariamente. Além disso, a empresa possui mais
de 40 mil peças em stock, com um investimento de 7 milhões de euros. Já sobre
a marca própria Eurorepar, o responsável diz-nos que esta “já conta com 15 mil
referências de mais de 40 mil famílias de produtos”, entre os quais – além das peças,
claro – está uma gama de óleo, uma gama de baterias “com muita qualidade e
preços bastante competitivos” e pneus. A nível da evolução, o desafio da marca
Eurorepar, reflete Luís Machado, é que esta seja “assumida como uma marca
de aftermarket para todas as marcas de automóveis. Temos tido crescimentos
muito importantes desta marca e consideramos que a inclusão de outras marcas
de aftermarket também vão beneficiar a Eurorepar. Hoje, a dimensão da Placa
Distrigo Stellantis &You é tal, que já conta com 25 viaturas próprias no país inteiro:
“Cobrimos de Viana do Castelo a Vila Real de Santo António e fazemos 96%
das nossas entregas em viaturas dedicadas. Já em zonas onde não se justifica, são
transportadoras que fazem, tipicamente num modelo bi-diário. A partir deste
ano 2024 contamos com as lojas do grupo Trustauto, com quem fizemos um
acordo, que garantem uma distribuição de proximidade”, sublinha Luís Machado.
Diretor geral Luís Machado
Morada Rua Mal. Gomes da Costa, 98 1C – 1685-901 Famões
Telefone 219 497 730 // Site https://distrigo.stellantisandyouportugal.pt/
54
Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 3º Volume negócio em 2023 €85.000.000
Empresa
Top
100
MCoutinho Peças+AZ Auto
Em 2023, o Grupo MCOUTINHO superou todas as expetativas, alcançando
uma faturação de 476 milhões de euros e um crescimento de cerca de
35%, consolidando-se como um dos principais players do mercado automóvel
português. A MCOUTINHO PEÇAS+AZ AUTO teve um contributo significativo
para estes resultados, com uma faturação de 85 milhões de euros,
sucesso que se deve a várias iniciativas estratégicas implementadas ao longo do
ano (Mercedes-Benz e Volkswagen/Audi/Skoda/Seat são contribuintes numa
outra empresa do grupo). A aposta na diversificação de produtos permite-lhes
oferecer uma ampla gama de peças originais e de aftermarket, atendendo às
necessidades dos clientes e a introdução de novos produtos potenciou um aumento
da quota de mercado. A MCOUTINHO PEÇAS+AZ AUTO destaca
que a eficiência operacional foi outro fator crucial para os resultados, nomeadamente
a implementação de novas tecnologias e a otimização dos process
os logís tic os, que per m itiram m elh orar a rapidez e a efi c ác ia das operaç ões.
Não menos importantes foram as parcerias estratégicas e a expansão das redes
de serviços, como a RINO, o projeto Distrigo e a Eurorepar Car Service, que
não só aumentaram a visibilidade da empresa no mercado, como também
permitiram oferecer um serviço de manutenção e reparação mais abrangente
e acessível. Além disso, o compromisso com a formação contínua das equipas
garantiu que todos os colaboradores estivessem preparados para fornecer “um
serviço de excelência, reforçando a confiança dos clientes”. A 6 de Outubro
a empresa comemorou 25 anos de atividade e realizou “uma série de eventos
e iniciativas em que se destacaram duas grandes festas, uma com a equipa e
outra que reuniu parceiros e clientes num jantar de Gala no Convento de São
Francisco, em Coimbra, para celebrar juntos este marco importante. A participação
na expoMECÂNICA será também uma oportunidade para celebrar,
com um stand maior e diversas atividades e surpresas para os clientes”, diz-nos
Miguel Melo. O mesmo responsável garante que a empresa continua a liderar
no segmento de peças originais, enquanto expande a especialização em peças
independentes no aftermarket. No entanto, o crescimento mais acentuado
tem sido registado nas peças aftermarket, onde tem dado passos significativos
para se afirmar como um fornecedor global. Naturalmente, a estratégia passa
por crescer e completar algumas linhas de produto. Em relação ao novo portal
lançado recentemente, Miguel Melo refere que foi, em termos de mercado, um
salto para outro nível. A recetividade foi muito positiva, refletida nos inúmeros
feedbacks que destacam a facilidade de utilização, a rapidez no acesso à informação
e a eficiência no processo de encomendas. Este novo portal trouxe um
enorme valor acrescentado quer para o cliente, quer para a empresa. “Estamos
determinados a continuar a crescer, oferecendo serviços e soluções que não só
atendem, mas superam as expectativas dos nossos clientes”, finaliza.
Administrador Miguel Melo
Morada Rua Filipa de Lencastre – 4435-254 Rio Tinto // Telefone 229 772 000
Email mcoutinhopecas@mcoutinho.pt // Site www.mcoutinhopecas.pt
56
Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 6º Volume negócio em 2023 €60.936.000
Em junho, o Grupo Autozitânia realizou a Convenção AD 2024, com 1.200
participantes. Para o administrador, Ricardo Venâncio, “foi um marco
significativo no desenvolvimento e consolidação do projeto AD em Portugal”
e o feedback recebido dos participantes “foi extremamente positivo”. Por esta
ocasião, foi lançado o software AD360, uma ferramenta profissional desenvolvida
pela AD, a nível internacional, “com o objetivo de proporcionar uma solução
integrada e inovadora para as oficinas, permitindo uma gestão mais eficiente e
simplificada das suas operações diárias”. De acordo com Ricardo Venâncio, a
gama de produtos AD tem registado “uma evolução muito positiva e consistente.
Como uma Premium Private Brand, a marca AD representa não apenas a
qualidade e exclusividade dos produtos, mas também a credibilidade que
associamos ao nome AD”. A mais recente novidade foi a introdução de uma
gama completa de filtros AD, que se juntam a lubrificantes, baterias, escovas limpa
para-brisas, anticongelantes e refrigerantes, assim como os produtos químicos. O
portefólio tem vindo a ser reforçado “de forma consistente e estratégica, numa
ótica de diversificação que abrange marcas não apenas de peças, mas também
de equipamentos, ferramentas e serviços”, estando sempre “abertos a adicionar
novas marcas, desde que as mesmas representem uma mais-valia significativa
para os nossos clientes”. O Grupo quer destacar-se pela excelência no serviço
Empresa
Top
100
Autozitânia
que oferece aos clientes, o que se reflete no serviço de entrega de encomendas
e na disponibilidade de produtos, “caraterizado pela rapidez e abrangência,
para que o cliente receba a peça no momento que necessita. Além disso, damos
grande ênfase à diversidade e disponibilidade de produtos”, com um portefólio
e stock amplo e diversificado. O administrador explica-nos que não está prevista
a abertura de mais lojas, sendo que a recente “abertura da nova loja no Cacém
resultou de uma situação pontual, inserida num contexto complexo e muito
específico”. A seu ver, as maiores mudanças que a distribuição de peças vai
enfrentar nos próximos anos poderão ser “a consolidação do mercado e o
aumento da concorrência”. Ricardo Venâncio considera que a “transformação
do aftermarket num negócio cada vez mais centrado na logística, acabou por
ser uma evolução natural, dado o dinamismo e as exigências crescentes do
setor” e adianta que “o número de entregas diárias poderá ser ajustado às reais
necessidades das oficinas e à capacidade logística do retalhista, para assegurar
um modelo de operação sustentável e eficiente para todas as partes envolvidas”.
A AD participou na edição 2024 da expoMECÂNICA, com o objetivo de
“continuar a solidificar e fortalecer o projeto e a marca AD no mercado nacional”.
As expetativas do Grupo Autozitânia para este ano “são bastante positivas, com
uma previsão de superação dos valores de faturação alcançados em 2023”.
Administradores Francisco Neves e Ricardo Venâncio
Morada Avenida das Acácias, Lote AE 2/3 Arroja 1685-654 Famões // Telefone 214 789 100
Email vendas.odivelas@autozitania.pt // Site: www.autozitania.pt
58
Top100 Aftermarket 2024
UM MUNDO DE PEÇAS AO SEU DISPOR
Peças Ligeiros Posição ranking 8º Volume negócio em 2023 €55.987.000
Nors é sócia do Groupauto Internacional e em conjunto tem desenvolvido
A os conceitos oficinais TOPCAR e TOP TRUCK. “A exigência pela
eficiência e produtividade associada à necessidade de digitalização da empresa,
levou a um investimento num novo sistema operativo que permitiu um aumento
significativo da eficiência operacional e melhoria do serviço de excelência que
prestamos aos nossos clientes” explica Isabel Basto, COO Aftermarket Nors
Portugal. A solução dedicada a gestoras de frota e transportadoras anunciada
recentemente – Fleet Service – define-se, segundo a responsável, “como um
programa de fidelização que agrega um conjunto de vantagens com intuito
de aumentar a eficiência e rentabilidade para esta tipologia de clientes”.
A oferta atual do Aftermarket da Nors em Portugal é, a seu ver, “bastante
completa, abrangendo peças de ligeiros e pesados, quer a nível de mecânica
como colisão, bem como equipamentos oficinais e de diagnóstico”, diz,
revelando que durante o ano de 2025 pretendem “trazer bastantes novidades
ao mercado. A exigência do mercado obriga-nos a aumentar a nossa oferta
de marcas e referências, para tal apoiamo-nos na eficiência e otimização na
gestão de stocks. Com a transferência da operação a norte para o armazém
de Perafita, reforçamos a nossa capacidade de armazenagem para o dobro”,
conta, adiantando que o desempenho das redes TOPCAR E TOPTRUCK
Empresa
Top
100
Newonedrive
“tem sido positivo com crescimento da presença a nível nacional”. O serviço de
entregas da Nors foi, de acordo com a COO, “desenvolvido para estar alinhado
com a nossa oferta de produto. Definimos rotas de entrega otimizadas, que
permitem que seja possível a entrega da peça no menor espaço de tempo
possível”. Sobre as previsões para o volume de faturação para 2024, Isabel
Basto explica que este ano “se apresentou com dois incidentes bastante
desafiantes que impactaram o desempenho da empresa e as expetativas
para a mesma”. A responsável opina que “a capacidade logística reforça
o negócio de peças. No nosso caso, procuramos ajustar o nosso serviço às
necessidades do nosso cliente, procurando alavancar os negócios dos mesmos”.
No entender da COO, “apesar de o negócio de distribuição de peças ter
passado por alguns desafios nos últimos anos, prevemos que se verifiquem mais
transformações no futuro motivadas pela inovação tecnológica, consolidação
do mercado e sustentabilidade. Destacamos como principais tendências o
crescimento de novas plataformas digitais, novas soluções de logística focadas
na sustentabilidade, utilização de Inteligência Artificial focada na melhoria
do serviço e experiência do cliente e a eletrificação do parque automóvel. A
capacidade de adaptação a estas tendências será crucial para os distribuidores
se manterem competitivos no mercado de peças nos próximos anos”, conclui.
COO Aftermarket Nors Portugal Isabel Basto
Morada R. Conde Covilhã 1637, 4100-189, Porto
E-mail geral@asparts.pt // Site www.asparts.pt
60
Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 11º Volume negócio em 2023 47.516.000
Auto Delta, em conjunto com a AleCarPeças e com a Fimag, “possibilitou a
A criação de um bloco, com três identidades distintas, capaz de fazer a diferença
no aftermarket nacional”, começa por nos dizer Marcelo Silva, administrador da
Auto Delta. O responsável considera “decisiva a capacidade de disponibilização
de produto”, enquanto ponto forte nesta sinergia e sublinha que a empresa tem
“um dos mais fortes e abrangentes catálogos do aftermarket nacional”, com uma
gama de produtos, que arrisca dizer “não ter comparação no nosso país” e cujo
fortalecimento “será certamente equacionado”. A diferenciação, argumenta, existe
ainda “em oportunidades de negócio importantes para os nossos parceiros, sejam
elas gamas que são novidade no aftermarket, mas também produtos com qualidade
inquestionável e com uma reputação confiável por todo o mercado”. Para aumentar
o stock recorrem à “racionalização”, com a equipa a definir permanentemente
“espaços de armazenamento e o seu acondicionamento face à maior ou menor
necessidade demonstrada pelo mercado”, conta Marcelo Silva. Relativamente às
redes CGA Car Service & Multi Oficina Service, com cerca de 70 membros, “têm
apresentado resultados altamente positivos, fruto do trabalho de parceria realizado
entre a Auto Delta e a própria CGA que, através da Bianca Cotegype tem estado
sempre presente e em contacto direto com as oficinas”, diz-nos o administrador,
que acredita que “o plano formativo é essencial para o sucesso de uma oficina
Empresa
Top
100
Auto Delta
do século XXI”. A empresa participou no expoMECÂNICA, “um dos maiores e
melhores eventos do aftermarket nacional”, onde a presença é “imperativa”, pois
conseguem “estar mais perto dos nossos parceiros, divulgar ainda melhor todos os
nossos serviços e a oferta de produtos e mostrar que as três empresas são o parceiro
fundamental neste mercado”. Ainda sem valores fechados, a Auto Delta acredita
que “2024 se vai pautar, por resultados muito positivos e condizentes com o que
tem sido o percurso sustentado da empresa”. Sobre os principais constrangimentos
da operação, Marcelo Silva salienta “a escassez de elementos formados e treinados,
capazes desde um primeiro momento de fazer a diferença no nosso dia a dia,
bem como a questão tão regularmente debatida da logística inversa”. Além disso,
considera que “o aftermarket deveria ser um negócio de peças e serviços onde
a questão logística seria apenas um pormenor na relação entre as empresas. O
número de entregas diárias atingiu um ponto demasiado elevado o que acaba
por afetar todas as empresas que fazem parte da cadeia”. Para o futuro, “além
de uma natural «mutação» do parque automóvel, acreditamos que os fenómenos
de concentração, tal como aquele que experienciamos, bem como o crescimento
de uma ameaça concorrencial mais desmaterializada e capaz de fazer a diferença
fruto dos menores custos logísticos e operacionais, são as principais mudanças
que a distribuição de peças enfrentará”, conclui.
Administrador Marcelo Silva
Morada Rua da Fontinha, 77 – Andrinos - 2410-008 Leiria
Telefone 244 830 070 // Email geral@autodelta.pt // Site www.autodelta.pt
62
Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 14º Volume negócio em 2023 €42.924.000
Grupo Bombóleo baseia a sua atividade num princípio estrutural de constante
evolução tecnológica, na descoberta do que de novo e de melhor se
O
produz e se faz a nível nacional e mundial, partilhando esse conhecimento com
o cliente para o ajudar e melhor servir, tendo por fim último o crescimento
sustentado do seu negócio, fundamentando assim a saudável prossecução do
desenvolvimento da empresa, num ciclo virtuoso de desenvolvimento técnico e
humano de empresas e pessoas. Para dar resposta a um mercado cada vez mais
competitivo na área dos consumíveis auto, criou recentemente uma marca “in
house”, com o nome GROWPARTS. Este nome de consumíveis auto surgiu
através de um concurso interno, do qual resultou a marca GROWPARTS. A
gama atual inclui Lubrificantes, Líquido de Limpeza de Travões, Pasta Lava
Mãos Bio, Turbo Cleaner e GPBlue (AdBlue). Em breve vai lançar outras gamas
de produtos. Trazendo cada vez mais marcas e produtos de qualidade para
o seu portfólio, uma das mais recentes integrações da Bombóleo é a Vitesco
Tecnologies. Trata-se de um fabricante de peças do equipamento original (OE)
para o aftermarket, com uma ampla gama de aplicações, incluindo automóveis
de passageiros, bem como veículos comerciais ligeiros e pesados. Na área dos
equipamentos apresentou na última expoMECÂNICA uma solução que permite
reabilitar uma bateria usada de um veículo elétrico. Tem para fornecer módulos
de células cilíndricas e perismáticas, que permitem uma viatura elétrica em final
de vida, voltar a circular praticamente como nova a nível da bateria. O Grupo
Empresa
Top
100
Bombóleo
decidiu tomar o tema da sustentabilidade como estratégico, pelo que criou um
departamento onde está a desenvolver projetos com soluções de reciclagem de
água. Por outro lado, todos os seus edifícios já sem encontram instalados com
energia solar. Através do Grupo Bombóleo, a rede Magneti Marelli Checkstar
tem-se desenvolvido bastante em Portugal nos últimos anos, primando pela
qualidade, por ser uma marca italiana e pelo cuidado que coloca em todos
os procedimentos em torno da reparação. A rede caracteriza-se pelo facto de
pertencer a uma marca conceituada, que é centenária no setor da reparação,
sempre relacionada com equipamentos originais e peças sobressalentes originais.
A rede em Portugal está em contínua expansão graças ao desenvolvimento e
investimento que a Magneti Marelli está a fazer com o Grupo Bombóleo para
crescerem juntos de forma sustentável ao longo do tempo e criar uma rede
consolidada no mercado português. O Grupo tem como visão estratégica o
crescimento e a abertura de novas lojas fazem parte desta nossa vontade. Este ano
foi uma realidade, e em 2024 irá seguir com a mesma intenção. “A experiência
adquirida ao longo de mais 60 anos de existência, aliada aos mais modernos
equipamentos e a um vasto stock de peças e acessórios, permitem-nos colocar ao
serviço do cliente a melhor qualidade de serviço com rapidez e profissionalismo.
Queremos crescer, mas só o podemos fazer pensando nos nossos clientes, e se
eles crescerem, nós também poderemos crescer, pretendemos adicionar valor
ao nosso cliente”, concluiu Paulo Marques.
Diretor geral Paulo Marques
Morada Rua Sebastião e Silva, 28 Zona Industrial de Massamá 2745-838 Queluz
Telefone 214 389 600 // Email bomboleo.@bomboleo.com // Site www.bomboleo.com
64
Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 18º Volume negócio em 2023 €25.780.000
Desde 2004 a operar em Portugal, o bilstein group é a casa das marcas de
peças de reposição febi, SWAG e Blue Print, para veículos ligeiros e pesados.
Desde 2017 que está nas instalações da Venda do Pinheiro, com 96.000 metros
quadrados de área e perto de 120 colaboradores. “Temos 7.000 m 2 de área
coberta e 34.000 m 2 de área trabalhada e o espaço está preparado para ampliar,
porque o projeto que eu apresentei em 2015 tinha uma projeção de crescimento
até 2022”, diz-nos o diretor-geral Joaquim Candeias, que afirma que, para já, os
projetos não passam por aumentar as zonas de armazém, mas sim automatizar
parte do mesmo, com objetivo de ser cada vez mais forte: “Se hoje consideramos
estar um pouco acima da nossa concorrência a nível de serviço, tudo faremos para
tentar aumentar mais essa diferença no futuro”, garante. Criar redes oficinais
não está nos projetos da empresa, nem sequer mudar o modus operandi: “somos
fiéis aos nossos clientes, já não mexemos nas nossas contas há muitos anos e
não temos qualquer intenção de alterar a nossa estratégia. A Blue Print é líder
há 15 ou 16 anos, continua a crescer e a rentabilidade que o produto deixa nos
nossos parceiros continua intocável”, menciona, orgulhoso.
A Ferdinand Bilstein Portugal S.A. anda em linha com a casa-mãe, na Alemanha,
no que à sustentabilidade diz respeito, “apesar dos custos inerentes que isso nos
Empresa
Top
100
bilstein group
traz. Investimos em painéis, temos alguns veículos elétricos, criamos, nos nossos
envios/embalagens, umas bolsas de ar com a nossa imagem, e temos uma máquina
que vai enchendo as bolsas conforme é necessário”, diz o responsável. O futuro, a
seu ver, não passa, no entanto, pelos produtos remanufaturados, pois “a logística
inversa acaba por matar completamente essa perspetiva, primeiro com a pouca
vontade do próprio mercado de ter esse trabalho extra, e depois, a poluição que
a logística dos transportes provoca”. Em contrapartida, Candeias entende que a
venda de peças online através dos grandes portais como a Autodoc, eBay e Amazon
tende a continuar a crescer, mas observa que a evolução não será tão forte como
noutros setores, “porque tem a vertente da instalação, é preciso um técnico para
instalar a peça, para que ela possa funcionar devidamente”. Em jeito de balanço,
o diretor-executivo da Ferdinand Bilstein Portugal, mostra-se satisfeito por ter
cumprido os objetivos a que se propôs há 20 anos perante o principal acionista
da ADL, Chris Jeffries: “primeiro, estabelecer a empresa, o segundo era sermos
reconhecidos como um novo player e o terceiro, para mim, o mais importante
de todos, é que toda a gente dentro do bilstein group sinta orgulho da sucursal
em Portugal. Hoje estamos em mais de 170 países, e a subsidiária de Portugal é,
de facto, uma referência dentro do bilstein group”, remata.
Diretor geral Joaquim Candeias
Morada Estrada do Jerumelo nº 863 Casais Carriços 2665-494 Venda do Pinheiro
Telefone 219 663 720 // Email vendas@bilsteingroup.com // Site www.bilsteingroup.com/pt/
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 19º Volume negócio em 2023 €25.006.000
Empresa
Top
100
Krautli Portugal
Em abril, a Krautli Portugal inaugurou o seu mais recente armazém logístico,
em Coimbra, com o objetivo de “atender às necessidades dos nossos parceiros
da distribuição, designadamente na zona centro do país, com um serviço de
maior proximidade, eficiência e agilidade”, revela o administrador, José Pires. A
empresa está a desenvolver as redes oficinais NexusAuto e Profissional Plus, tendo
já 22 oficinas aderentes na primeira e 45 na segunda. O responsável salienta, no
entanto, que estão “mais preocupados com a qualidade, considerando a cobertura
geográfica, do que com a quantidade”. Por outro lado, a rede de revendedores
N! Shop tem, atualmente, 17 pontos de venda, que são “os nossos parceiros
de referência, não só pela sua ligação muito próxima à Krautli Portugal como
distribuidores locais, mas também, pela dinâmica que imprimem na divulgação
e implementação de ferramentas diferenciadoras junto das oficinas, dotando-as
de vantagens competitivas operacionais assinaláveis. A nossa atividade depende
das oficinas e é nossa responsabilidade assegurar que estão preparadas para os
desafios diários, tanto tecnicamente como do ponto de vista da organização”,
conta. A empresa está, neste momento, num processo de levantamento completo
da atividade “com o objetivo de digitalizar ao máximo todas as operações internas
e interações com o mercado, ao que se seguirá a implementação, em várias fases.
É um trabalho exaustivo e longo, que prevemos estar concluído no primeiro
trimestre de 2026”, diz-nos José Pires, que prevê, para este ano, um aumento
percentual de vendas de dois dígitos em relação a 2023. Relativamente aos
principais constrangimentos da operação da Krautli Portugal, o administrador
refere alguns que considera “comuns a todos os setores, como é o caso da
dificuldade de se encontrar pessoal. Quando falamos especificamente no nosso
ramo, o maior constrangimento é a concorrência desleal. Uma parte significativa
dos operadores, nomeadamente revendedores que importam, não tem em conta
requisitos legais relacionados com alguns produtos. O caso dos lubrificantes é
sintomático: armazéns não certificados, importações sem pagar ISP, produtos
dirigidos ao consumidor sem rótulos em português, falta de FDS e assim por
diante. O mesmo se passa com as obrigações ambientais das empresas, que são
significativas. Tudo isto implica custos que quem não cumpre as regras não tem”,
aponta. Sobre as principais mudanças que a distribuição de peças vai enfrentar
nos próximos anos, refere “a confluência entre OES e IAM. Os operadores do
canal dos construtores têm aumentado a presença no mercado independente,
inclusivamente com marcas próprias IAM, e os players do canal independente
servem-se de mais produtos OES devido à competitividade de preços nalguns
casos. Por isso temos de continuar a fornecer vantagens ao mercado, para que
optem pelas soluções do canal independente que fornecemos”, diz.
Diretor geral: José Pires
Morada Parque Marinhas de D. Ana, Armazém 4, 2629-001 Póvoa de Sta. Iria
Telefone 219 535 600 // Email: contact@krautli.pt // Site www.krautli.pt
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 20º Volume negócio em 2023 €23.976.000
Com sede em Braga, a FIMAG tem “seguramente uma das mais importantes
ofertas do aftermarket nacional, a nível de marcas e gamas de produtos”, na
opinião do administrador, Filipe Souto. O mesmo refere que procuram “através
da relação profícua com algumas das melhores marcas presentes no mercado,
disponibilizar as gamas de produto mais relevantes para o parque automóvel
atual. É trabalhando diariamente com as marcas que representamos, entre as
quais se contam as melhores e mais confiáveis do mercado, em articulação com a
nossa equipa altamente especializada, com elevados níveis de conhecimento e de
capacidade de desenvolvimento do negócio, que somos capazes de disponibilizar
o mais rapidamente possível os melhores produtos do mercado”. Fruto da
operação de concentração, que a empresa foi alvo, juntamente com a Auto
Delta e a AleCarPeças, as parceiras têm feito “um trabalho de cooperação
na disponibilização de novas marcas no nosso portefólio que sejam relevantes
na atividade diária das outras empresas do grupo”, explica, notando que
“felizmente encontramo-nos numa situação muito positiva quanto à capacidade
de armazenamento”, com as principais instalações em processo de ampliação.
Filipe Souto enaltece “a partilha de experiências e de informação”, no grupo,
para que, “como um bloco, sejamos capazes de crescer e nos tornarmos cada
vez mais relevantes no aftermarket nacional”. O responsável acrescenta ainda
Empresa
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FIMAG
que “só com esta facilidade de discussão e troca de ideias qualquer distribuidor
será capaz de fazer a diferença no aftermarket do século XXI”. No que diz
respeito à plataforma B2B da FIMAG, o administrador coloca-a “ao nível das
principais plataformas do nosso mercado”. A presença na expoMECÂNICA,
juntamente com a Auto Delta e com a AleCarPeças, teve como objetivo “estar
mais próximo dos parceiros e das marcas que disponibilizamos, permitindo
mesmo uma troca de ideias entre retalhistas e fabricantes, que se conheçam e
possam ambos crescer também com essa sinergia”, diz Filipe Souto, que acredita
que será “mais um ano de crescimento da FIMAG, sustentado numa forte equipa,
pela disponibilização de excelentes gamas de produto, parceiros dedicados e
ainda numa sinergia muito positiva para todos”. Com o aftermarket a tornar-se
cada vez mais um negócio logístico, o administrador da FIMAG considera que
“importa apelarmos ao bom senso de todos os elementos pertencentes a este
mercado para que não nos coloquemos num ponto de não retorno, com pouca
sensibilidade e capacidade de estabelecer pontes entre todos”. A seu ver, “a
questão logística poderá ser a principal mudança que iremos enfrentar no setor
da distribuição de peças pois já se perspetiva há algum tempo a introdução de
concorrentes disruptivos neste aspeto e, seguramente, a sua entrada irá pulverizar
muitas relações comerciais e estabelecer novos padrões comerciais”, defende.
Administrador Filipe Souto
Morada Rua Carlos Magalhães, nº7, Quinta de Cabanas, Dume4700-001 Braga
Telefone 253 607 470 // Email geral@fimag.pt // Site www.fimag.pt
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R U M O A O A U T O M Ó V E L D O F U T U R O
Especialistas no
seu Automóvel
Braga
Maia
Porto
Coimbra
Lisboa
Peças Ligeiros Posição ranking 21º Volume negócio em 2023 €23.488.000
Adquirida pelo GPC - AAG Ibéria, a Soulima arrancou este ano uma nova
fase, após 32 anos no mercado. Pertencer ao maior grupo de distribuição
de peças do mundo, a GPC – Genuine Parts Company trouxe novos objetivos
e desafios à casa, que viu reforçados os seus recursos financeiros e profissionais,
além do nível de stocks, que permitirá, com a abertura do armazém central
de 22.000 m2 localizado em Torrejón de Ardoz (Madrid), fornecer toda a
península ibérica e prestar um serviço de excelência. De acordo com Hugo
Tavares, diretor-geral da Soulima, “as marcas mais fortes são os produtos de
lubrificantes, baterias e peças de desgaste, mas neste momento a nossa grande
aposta é a marca NAPA, que num futuro a muito curto prazo vai trazer aos
mecânicos a qualidade aliada ao preço num produto premium de alta qualidade”.
Trata-se da maior marca privada do mundo, que tem mais de cem
anos de existência e conta com mais de 30 linhas de produto, sendo que um
veículo pode ter até 85% de produtos NAPA. Em Portugal, estão de momento
disponíveis 13 linhas de produto e até final de 2024 está previsto chegar
mais sete. A empresa está também a crescer em equipamento oficinal, com a
KROFTools e os equipamentos de diagnóstico da Bosch, Hellae Launch. A
Soulima tem distribuição própria nas lojas, oferecendo aos clientes entre oito
a 12 entregas diárias. No caso dos armazéns em Vialonga e Maia, são feitas
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Soulima
quatro a seis entregas diárias, mais uma com logística externa. A plataforma
B2B está a ser alterada para um B2B do grupo AAG - Alliance Automotive
Group e o call center é constituído por uma equipa jovem de oito elementos,
“muito dinâmica, com um espírito de entreajuda elevado que nos orgulha
e garante ao nosso cliente um serviço ao mais alto nível profissional e dedicado”,
diz-nos Hugo Tavares. Para este responsável, “as oficinas enfrentam
dias desafiantes, visto sermos detentores de um parque envelhecido e por sua
vez verificamos uma crescente necessidade de peças de reposição. O aparecimento
de viaturas mais tecnológicas, cria desafios de acompanharmos essa
mesma evolução e obter um nível de conhecimento adequado e cada vez mais
específico de forma a responder a todos os desafios. O sucesso está nas marcas
premium de qualidade. Vejam-se os automóveis cada vez mais eletrificados, e
qualquer produto com menos qualidade irá de imediato ser um problema”.
Este ano teve um início “abaixo das expetativas”, mas o responsável garante
que pensa sempre positivo: “Este nosso setor é muito dinâmico e muitas vezes
não conseguimos prever como gostaríamos, mas o que nos dá mais motivação
é querer sempre dinamizar e ter ideias para nos reinventar, e isso agrada-nos.
Juntos somos mais fortes, e como costumamos dizer, se fosse fácil não seria
para nós, por isso, seguramente vai ser um ano muito positivo”, conclui.
Diretor geral Hugo Tavares
Morada Parque Industrial Olival das Minas – Rua dos Quintanilhas, nº 1 e 3 – 2625-577 Vialonga
Telefone 219 379 840 // Email geral@soulima.pt // Site www.soulima.pt
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FAÇA PARTE DE
ALGO GRANDE
* Custo de uma chamada para a rede fixa nacional
Armazém Central e Escritório
Quintanilho
- Parque Industrial Olival das Minas
Rua dos Quintanilhas nº 1/3 - Quintanilho - 2625-577 Vialonga
219 379 840* | soulima@soulima.pt
Unidade Norte
Folgosa, Maia
Rua das Cardosas, 1808 - Folgosa - 4425-318 Maia
227 666 700* | unidadenorte@soulima.pt
LOJAS
Póvoa Sto. Adrião
loja.psa@soulima.pt
Abrunheira
loja.abrunheira@soulima.pt
Amadora
loja.amadora@soulima.pt
Quintanilho
loja.quintanilho@soulima.pt
Prior Velho
loja.priorvelho@soulima.pt
Torres Vedras
loja.torresvedras@soulima.pt
Lisboa
loja.lisboa@soulima.pt
Peças Ligeiros Posição ranking 25º Volume negócio em 2023 €16.800.000
na crista da onda que a MF Pinto, especialista na comercialização de sistemas
É de injeção e turbocompressores, celebra o vigésimo aniversário. Integra desde
novembro 2023 o grupo de compras internacional TEMOT e espera fechar o
ano com o melhor resultado de sempre, depois de uma evolução muito positiva
ao longo da última década. Paulo Costa Pinto e o irmão Jorge Costa Pinto
fundaram a MF Pinto em Carnaxide, em junho de 2004. Se, inicialmente, não
representavam qualquer marca, trabalhando, claro, com as maiores, “mas não
como representantes ou distribuidores”, com o passar do tempo, conquistaram
um estatuto cada vez mais destacado. “Fomos crescendo, aumentando a nossa
faturação e aumentando também a nossa estrutura, de tal forma que, em 2010,
fomos obrigados a mudar de instalações. Foi então que viemos para Sintra. Esse
foi um ano de grandes investimentos e tivemos que nos estruturar de outra
forma, para partirmos para uma realidade completamente diferente”, referem
os fundadores, lembrando que “com bastante stock já podíamos responder
às necessidades dos nossos clientes mais rápida e eficazmente. A partir daí,
começámos a adotar também uma política de entregas mais regular e fiável,
para prestar um serviço completo, desde a chamada telefónica, até a entrega
da peça no cliente, foi uma mais-valia para nós”, declaram. Novembro de 2023
ficou marcado pela entrada da MF Pinto no grupo TEMOT, com a empresa
a apostar em presenças na feira Automechanika de Frankfurt com o propósito
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MF Pinto
de angariar novas marcas e clientes a nível internacional. Passar a integrar o
grupo de compras internacional ajudou a empresa a “ter mais notoriedade e
a chegarmos a marcas que não poderíamos, ou não equacionávamos sequer
conseguir”. Paulo Costa Pinto realça a participação da MF Pinto na TEMOT
Summit, em maio, onde se realizaram “reuniões com os principais parceiros da
TEMOT, para desenvolver mais negócio. Conseguimos ficar com a distribuição
da Bilstein e Vitesco para Portugal e temos já outros fornecedores em mente. É
claro que o trabalho é nosso, mas a TEMOT apoia bastante, porque eles têm
os conhecimentos e as pessoas certas com quem falam, o que possibilita outro
tipo de aproximação. Eles são muito ativos e proativos e têm sempre novas
ideias e novos projetos. Ajudam-nos bastante”, enaltece. A MF Pinto trabalha
com o retalho e com as oficinas e garante entregas bidiárias. Para dar apoio aos
clientes, a empresa conta com o departamento comercial e ainda com “duas
pessoas no departamento técnico, que dão o apoio que for necessário, não só a
nível de injeção, de turbocompressores, e das máquinas CIMAT, que também
comercializam. No que diz respeito à formação, realizam algumas internas,
para colaboradores, promovendo reuniões mensais para lhes comunicar todas
as novidades. Atualmente, a MF Pinto tem cerca de seis mil referências ativas
e uma estrutura com 50 funcionários, distribuídos entre Lisboa e o Porto, com
um total de seis vendedores, para cobrir o país inteiro, inclusive as ilhas.
Administradores Paulo Costa Pinto e Jorge Costa Pinto
Morada Sintra Business Park, Edifício 5 - Arm.D – 2710-089 Abrunheira - Sintra
Telefone 214 251 740 // Email info@mfpinto.com // Site www.mfpinto.com
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mfpinto.com
LISBOA | MAIA
Abrunheira (Sede): Sintra Business Park, Zona Industrial da Abrunheira
Edifício 5, Armazém D | 2710-089 Sintra
Telefone: +351 21 4251740 /48 | Email: info@mfpinto.com
Maia: Centro de Negócios da Maia, Rua Albino José Domingues, 611
Sector IV, Z.I.da Maia | 4470-557 Moreira – Maia
Telefone: +351 22 9436090 /98 | Email: infoporto@mfpinto.com
MADRID | SEVILHA
Diesel Injection Turbo Aftermarket
RÉUNION
Peças Ligeiros Posição ranking 26º Volume negócio em 2023 €16.602.000
No mês de julho, a Leirilis comemorou o 15.º aniversário da Dipart, um marco
significativo que reuniu clientes e fornecedores. O evento teve como objetivo
celebrar esta data especial e dar a conhecer a gama de produtos e serviços da
Dipart para as oficinas. O feedback dos participantes foi extremamente positivo,
destacando a relevância da celebração para fortalecer relações e promover um
entendimento mais profundo dos serviços oferecidos. Desde a integração no
Grupo Dipart em 2017, a Leirilis beneficiou de uma colaboração estratégica
que alavancou o seu poder de negociação junto dos principais fornecedores.
“Esta parceria resultou em melhores condições de compra e numa oferta mais
competitiva para os nossos clientes,” afirmou Saulo Saco, diretor geral da Leirilis.
Além disso, a partilha de conhecimento entre as empresas do grupo tem
promovido uma melhoria contínua nos processos internos, aumentando a eficiência
operacional. Atualmente, a RedService conta com mais de 60 oficinas,
enquanto a rede de oficinas DP reúne quase 30. As perspetivas de evolução
incluem uma expansão em ambas as redes, reforçando a presença em várias
regiões de Portugal. Durante o evento de aniversário, foi anunciado o lançamento
de uma plataforma de gestão integral destinada a facilitar a administração das
oficinas. Esta plataforma centraliza processos como agendamentos e relatórios
de performance, trazendo benefícios como maior eficiência e redução de custos.
Além da inovação tecnológica, a Leirilis continua a fortalecer seu portfólio com
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Leirilis
novas marcas e produtos. “Estamos constantemente à procura de ampliar a
nossa oferta para responder às necessidades das oficinas,” referiu. Esta estratégia
visa garantir que a empresa se mantenha na vanguarda do setor automóvel,
adaptando-se às tendências e exigências do mercado. No que diz respeito à
formação das oficinas, o plano desenvolvido em colaboração com a IQ4Y e
a Dipart tem sido bem recebido. “As formações abordam temas como novas
tecnologias automóveis, gestão de processos e boas práticas de atendimento,
com um feedback bastante positivo que destaca a aplicabilidade imediata dos
conhecimentos,” comentou. O serviço de entrega da Leirilis é reconhecido pela
rapidez e confiabilidade, garantindo entregas em menos de duas horas. Esta
eficiência é fundamental num setor que, mais do que um simples negócio de
peças, se tornou em algo altamente logístico. No entanto, a empresa reconhece
que “existe um número excessivo de entregas diárias, refletindo a exigência do
mercado,” e está comprometida em adaptar-se às necessidades das oficinas. As
expetativas para este ano são otimistas, com a previsão de superar os valores
de faturação de 2023. Apesar dos desafios comuns do setor, como a carga fiscal
e a concorrência, a Leirilis adota uma mentalidade de crescimento contínuo:
“Trabalhamos diariamente com o objetivo de sermos 1% melhores a cada dia,
focando-nos em otimizar processos, melhorar a eficiência e elevar os padrões
de qualidade em tudo o que fazemos”, concluiu.
Diretor Geral Saulo Saco
Morada Rua Paulo VI – Edifício Leirilis, nº 2800 2410-147 Leiria
Telefone 244 850 080 // Email leirilis@leirilis.com // Site www.leirilis.pt
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dpautomotive.pt
Peças Ligeiros Posição ranking 28º Volume negócio em 2023 €15.884.000
Abriu no final de 2023 uma loja em Albufeira, cujo balanço, diz o administrador,
Paulo Agostinho, “só pode ser muito positivo”. Se um novo ponto
de venda pode ser “desafiante”, considera, o responsável da AleCarPeças, “a
verdade é que a nossa equipa tem sido inexcedível na obtenção dos resultados
a que nos propusemos”, aplaude. Incluída num conjunto de três empresas,
(com a Auto Delta e a FIMAG) a AleCarPeças não alterou a sua forma de
operar, apenas “melhorou, fruto da capacidade de articulação de projetos e
objetivos entre as três empresas”, diz-nos o administrador, referindo que esta é
uma sinergia que “tem funcionado muito bem. Ainda assim, importa salientar
que a identidade das três empresas ainda se encontra bem vincada e definida
sendo que é através da união dessas três mundivisões que poderemos evoluir”.
A nível de marcas e gamas de produtos, a empresa “está em pleno crescimento”.
Conta com as marcas de sempre, “que têm sido muito importantes no nosso
trajeto, mas ainda se encontram “num processo de adaptação do portefólio a
um conjunto de novidades que nos têm chegado através da Auto Delta e da
FIMAG e que acreditamos ser decisivas para o nosso futuro”. A criação de mais
espaço de armazenagem tem sido “um desafio” e a AleCarPeças só consegue
aumentar a capacidade do stock graças à “interligação forte entre todas as lojas
e espaços logísticos e os nossos parceiros têm sido decisivos para que possamos
ter maiores capacidades de desenvolver novas gamas de produto”, adianta o
Empresa
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AleCarPeças
administrador. A empresa está a desenvolver a rede de oficinas Open2Garage,
que tem cerca de 20 oficinas. Paulo Agostinho não rejeita a importância de
aumentar o número, mas salienta “que o crescimento desta rede será sempre
mais virado para a satisfação das oficinas, do que para o elevado número de novos
elementos”. Às oficinas aderentes são disponibilizadas formações certificadas,
“que lhes permitam crescer nas suas zonas de influência”, revela. Paulo Agostinho
considera que a plataforma B2B da AleCarPeças está “ao nível das melhores
plataformas do mercado desenvolvidas pela TecAlliance”. A empresa marcou
presença conjunta com as suas duas parceiras no expoMECÂNICA e, mais do
que apresentar novidades, quiseram “estar mais próximos dos nossos parceiros
comerciais, para ouvir as suas opiniões”. Sobre a logística das entregas, Paulo
Agostinho pensa que é um ponto que deverá “ser escalpelizado por todos os
agentes do nosso mercado”, mas defende o delinear de estratégicas “sem impor
comportamentos”. O mesmo entende que a questão dos recursos humanos na
reparação automóvel e na distribuição de peças será um dos maiores desafios
do setor. A empresa acredita que irá superar os valores de faturação de 2023,
“devido não só ao crescimento do novo ponto de venda em Albufeira, mas
também ao excelente trabalho desenvolvido pela nossa equipa que, diariamente
tem conseguido suplantar os objetivos definidos, um após um”, sublinha o
administrador.
Administrador Paulo Agostinho
Morada Av. Afonso III, 587B - Edifício Tágide - 1900-041 Lisboa
Telefone 214 602 465 // Email geral@alecarpecas.pt // Site www.alecarpecas.pt
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Peças Ligeiros Posição ranking 29º Volume negócio em 2023 €14.862.000
Inovpeças é um distribuidor de peças para veículos ligeiros que conta, atualmente,
com oito lojas físicas pelo país, no intuito de fomentar “a proximidade
A
ao cliente”. José Carlos Carneiro, sócio-gerente, sabe da “velocidade de execução
das tarefas a que esta área nos obriga” e defende, além da proximidade digital
“necessária na atualidade, a proximidade física, que potencia e cria sinergias
diferenciadoras”. A empresa tem ainda 36 operadores de call center, que fazem
não só as vendas, como também “aconselhamento, pesquisa e acompanhamento
permanente, tornando-nos um parceiro transversal”, conta-nos o responsável,
que explica que a Inovpeças tem “uma ligação muito próxima com a maioria
das marcas aftermarket com quem trabalhamos, assim como junto dos fabricantes
de automóveis. Trabalhamos com milhares de clientes que nos colocam
problemas e ocorrências diariamente”, permitindo um “know-how em constante
atualização”. Paulo Magalhães, sócio-gerente, afirma que a Inovpeças é já um
“fornecedor com uma oferta alargada de produtos”, com 31 mil referências em
stock nos 6.800 m2 de área de armazenagem (nas oito lojas), mas não descura o
mercado, estando “sempre atentos”, para a ocasião de incorporação de novas
peças ou produtos, “que dependem sempre da qualidade e da mais-valia que
podem incorporar na nossa oferta aos nossos clientes”, explica. A empresa não
é alheia ao constrangimento causado pela dificuldade no âmbito dos recursos
Empresa
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Inovpeças
humanos, “mais precisamente a falta deles. Existe pouca formação específica
para este setor”. Face ao problema, o responsável considera que “não podemos
ficar parados, estamos a adaptar-nos e a investir na formação dos nossos próprios
técnicos. Demora tempo, tempo esse que esta área não tem, mas que a médio
prazo penso que irá dar frutos”, analisa. Questionado sobre as maiores alterações
que a distribuição de peças irá enfrentar nos próximos anos, José Carlos Carneiro
escolhe a transição energética, a mobilidade elétrica e as peças reconstruídas
e usadas como aquelas que “poderão ter um papel importante nas maiores
mudanças que se podem vir a verificar no nosso setor”. Na sua opinião, “todos
nós devemos ter a sensibilidade para a questão ambiental. Temos de continuar
a estar atentos à questão dos carros elétricos, se continuam a aumentar quota
de mercado ou se vão entrar numa estabilização, que tipo de desenvolvimento
tecnológico surge como alternativa(s), para nos podermos rapidamente adaptar.
Uma coisa sabemos, no futuro iremos precisar sempre de meios de mobilidade,
que precisarão de maior ou menor manutenção, de maior ou menor tecnologia.
Estarmos alerta para termos a capacidade de adaptar a empresa aos novos
desafios é uma questão incontornável”, diz. Paulo Magalhães admite que 2024
tem tido “bastante oscilação nas vendas”, mas mantém as expetativas num
“crescimento de valor, bem como em quantidade de peças vendidas”.
Gerentes José Carlos Carneiro e Paulo Magalhães
Morada Avenida das Árvores nº555 - 4620-043 Caíde de Rei, Lousada
Telefone 255 539 157 // Email geral@inovpecas.pt // Site www.inovpecas.pt
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Peças Ligeiros Posição ranking 35º Volume negócio em 2023 €12.516.000
Em outubro, a Rodapeças realizou a Convenção Pador, destinada às oficinas
aderentes ao programa de fidelização Pador Auto Service que, segundo o
gerente, Manuel Vicente, serviu para “informar em relação a tendências do setor,
sensibilizar os gerentes das oficinas para a necessidade de mudança de algumas
das suas práticas no negócio, e trazer conhecimento em três áreas distintas, que
são as alterações tecnológicas dos automóveis, a digitalização do negócio e a
alteração do modelo de negócio oficinal”. Desde o início deste programa, que
o foco tem sido na qualidade dos serviços prestados aos parceiros de negócio, e
não num crescimento sem sustentação. “Contamos com 67 oficinas aderentes
e estamos muito satisfeitos com os nossos parceiros”, refere o responsável, que
garante que a marca Pador “tem sido um caso de estudo para a Rodapeças.
Temos conseguido fazer crescer a marca de uma forma muito sustentada e
teremos uma nova linha de produto em breve”. Além das peças novas, a empresa
também comercializa algumas reconstruídas, com a mudança do paradigma
das peças usadas no mercado a ser “um fator que impulsiona a credibilidade
desta solução. A ecoRDP está a ocupar o seu espaço, num mercado que ainda
há poucos anos não compreendia a necessidade das peças usadas”, explica. Em
relação à formação, a Rodapeças tem desenvolvido programas de formação para
o “Pador Auto Service desde 2016. Desde sempre, quer a formação técnica quer
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Rodapeças
a empresarial, foi sempre coroada de sucesso”, salienta Manuel Vicente, que
adianta que “com a Pador Academy, foram abertos cursos para todos aqueles que
queiram participar. Os Pador Auto Service continuam a ter cursos exclusivos e
sempre com os mais recentes conteúdos formativos”, sublinha Manuel Vicente.
A empresa conta com um portefólio “muito abrangente”, com peças de marca
e usadas. A partir de sete lojas, têm “mais de 20 viaturas próprias que servem os
clientes mais próximos, e acordos com transportadoras para entregar aos clientes
mais afastados. Estamos a fazer um investimento muito grande num armazém
novo na nossa sede, que esperamos venha a melhorar a capacidade de entrega
e beneficiar os nossos clientes”, revela o gerente. Quanto a constrangimentos da
operação, “o grande desafio do setor são seguramente os recursos humanos. É
muito difícil cativar jovens para o nosso setor, que deixou de ser atrativo”. Por
outro lado, Manuel Vicente acredita que terão “em breve uma questão ambiental
para resolver, que afetará todos”, no que diz respeito à distribuição intensa, “que
é altamente prejudicial ao ambiente. Em breve, seremos obrigados (talvez por
imposição fiscal ou outra) a comprar viaturas elétricas ou, a reduzir as entregas
diárias, disso não tenho qualquer dúvida”. Quanto a desafios para o futuro, “o
impacto da economia circular e da sustentabilidade ambiental no Aftermarket,
trará novos operadores, novos produtos e novos modelos de negócio”, conclui.
Gerentes Manuel Vicente, Sandra Rosa e Pedro Rosa
Morada Rua da Tojeira, nº 6 Cabeço 3105-056 Carriço - Pombal
Telefone 236 959 360 // Email geral@rodapecas.com // Site www.rodapecas.com
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 38º Volume negócio em 2023 €11.734.000
A.Vieira nasceu há 50 anos, do sonho de José Branco, avô do atual administrador.
Com o recente falecimento do fundador, o neto, Guilherme Men-
A
des, assumiu a administração da empresa e pretende “honrar o legado do avô e
seguir-lhe as pisadas”, diz-nos, de forma franca. De uma “loja pequenina”, com
80 m2, em Guimarães, a empresa foi crescendo paulatinamente até, em 2000 e
2002 adquirir os atuais armazéns, o que permitiu “dar um pulo muito grande”.
Em 2020, entrou no grupo internacional de compras Temot, enquanto acionista,
podendo introduzir novas marcas no portefólio e, sobretudo, criar sinergias, pois
Guilherme Mendes é do entendimento de que “hoje em dia não conseguimos
sobreviver sozinhos e isolados no mercado e esta foi uma grande evolução da
empresa nos últimos dez anos”. A empresa de Baguim (Rio Tinto), é atualmente
uma das líderes nacionais no comércio (grosso e de retalho) de peças e acessórios
para automóveis, incluindo lubrificantes e ferramentas e dispõe de dois armazéns
logísticos, duas lojas próprias e outras duas associadas, onde trabalham cerca de
60 colaboradores. Tem um stock de cerca de 40 mil referências ativas, num valor
que ascende a 3,5 milhões de Euros e, graças a entregas tridiárias, consegue cobrir
todo o território continental e ilhas, com uma abrangência que já lhe permite
considerar-se um fornecedor global a nível da mecânica para as oficinas, com
destaque para marcas como a Hella Pagid, a Purflux, a UFI, a SASIC, a Eurol, a
Empresa
Top
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A.Vieira
febi ou a Sachs, entre muitas outras. A ideia de criar uma rede de lojas ou de oficinas
padronizadas está “em cima da mesa” e, nos últimos anos, têm sido promovidas
ações de formação, realizadas em espaços alheios. Está em cima da mesa o plano
para alargar o armazém de importação, no terreno adjacente às instalações atuais,
que serão também modernizadas passando dos atuais 1.000 para 3.000m2 de área
de armazenamento. Lá, haverá uma sala, “para ministrar as ações de formação,
para nos tornarmos mais autónomos”, nota Guilherme Mendes. A empresa tem-se
debatido com o problema das devoluções e tem “procurado controlar isso, para as
pessoas terem mais consciência, porque nos acarreta custos, porque se repomos
a peça, ficamos com ela em duplicado ou triplicado. É um custo inimaginável e
todos os colegas se queixam desse problema”, lamenta, defendendo a necessidade
de chegar “a um consenso entre todos”, nesse âmbito. 2024 afigura-se em linha
com o ano passado, em que a A.Vieira apresentou um crescimento de 7%, o que,
na opinião de Guilherme Mendes, “não foi mau”. O ano transato teve mesmo
“alguns meses recorde, por isso, neste momento, em que estamos com os valores
próximos aos do ano anterior, temos sempre expetativa de crescimento. Mesmo
com a entrada dos novos membros da Temot, temos ideias de fazer trabalhos em
conjunto de maneira a conseguirmos ter melhores condições para apresentar aos
nossos clientes, para que resultem em vendas”, remata.
Administrador Guilherme Mendes
Morada Av. D. Miguel, 250 – Z. I. Baguim Monte – 4435-678 Rio Tinto
Telefone 229 773 410 // Email avieira@avieirasa.pt // Site www.avieirasa.pt
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 39º Volume negócio em 2023 €9.408.000
Soarauto está no mercado há mais de 40 anos, dedicada à comercialização
A de peças para automóveis. Renato Soares, diretor geral, não podia estar mais
feliz e diz que “é um orgulho ver esta empresa familiar crescer do zero e com
o máximo esforço e dedicação de todos os envolvidos, estar entre os principais
retalhistas de Portugal”. O momento chave na vida da empresa foi o ano 2000,
com a abertura da segunda loja (Arcos de Valdevez), foi com essa visão da administração
que a estratégia de descentralização começou e até hoje nunca mais
parou. Último exemplo disso foi em 2020 a abertura da loja de Almada, o passo
da empresa para o Sul do país. Tenta oferecer aos clientes todos os produtos necessários
para a reparação automóvel, e na área dos lubrificantes, está preparada
com produtos e acessoria técnica para satisfazer clientes industriais e pequenos e
médios frotistas. “Os lubrificantes foram uma especialização que temos vindo a
profissionalizar, cada vez mais, dentro da empresa. Trabalhamos historicamente
com marcas premium, pois só assim podemos garantir a qualidade e segurança
total na reparação, ao nosso cliente”, sublinha o diretor geral, que acrescenta
“Relativamente à marca Petronas, consideramos que é a nossa marca bandeira.
Sentimos que fomos uma peça fundamental para a notoriedade e sucesso que
a marca tem em Portugal na atualidade. Esta parceria conta já com 10 anos,
e ano após ano apresenta crescimento dentro da Soarauto. Construímos uma
rede de distribuição da marca nos distritos que nos foram atribuídos, ajudando
Empresa
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Soarauto
os parceiros a crescer, que por sua vez, ajudam a Soarauto a crescer dentro da
Petronas, sempre assente no respeito e transparência do negócio”. Atualmente
a área dos lubrificantes, de todas as marcas que comercializa, representa 30%
do volume de negócios da empresa, o que levou já a construir uma estrutura
independente e especializada que garanta uma profissional evolução desta área
de negócio. A empresa é parceiro preferencial AD na zona do Minho, o que
tem reforçado a credibilidade e força da marca Soarauto. “Olhamos para o
projeto AD como um dos projetos mais credíveis na Europa e principalmente
na Península Ibérica, por isso sentimos que não podíamos estar melhor associados”,
assegura Renato Soares. A empresa conta atualmente com oito lojas
e um armazém exclusivo para os lubrificantes e baterias, este equipado com
escritórios e sala de formação. O crescimento das lojas tem sido muito positivo
aos longo dos anos, cumprindo bem o objetivo para que foram criadas, ou seja,
a garantia de um serviço próximo, rápido e de máxima qualidade ao cliente. De
momento não existem planos para abertura de mais pontos de venda, mas sim
investimento nos atuais, especialmente na última abertura, a loja de Almada.
A perspetiva de volume de negócios para 2024 é aproximadamente 10 milhões
de euros na Soarauto e 2,5 milhões de euros na empresa do grupo, Peçaslimia.
Valores estes que superam os atingidos no passado ano.
Diretor geral Renato Soares
Morada Rua Carlos Magalhães, 61 a 65 – Cabanas – Dume 4700-048 Braga
Telefone 252 607 290 // Email: geral@soarauto.com // Site www.soarauto.com
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 43º Volume negócio em 2023 €8.298.000
APL Expresso tem sede em São Miguel, nos Açores, e completou duas décadas
A em agosto de 2023, ligada ao comércio e distribuição de peças e acessórios
para automóveis. Miguel Lopes, sócio-gerente da empresa, está satisfeito com
a evolução: “Completámos 20 anos sempre em crescimento e 2024 não será
exceção. Estamos a atravessar um bom período e a manter um crescimento de
dois dígitos, se não houver surpresas, será o nosso melhor ano de sempre. Estamos
bastante otimistas!”, começa por nos dizer. A oferta de produtos tem vindo a
diversificar-se, tendo agora marcas premium e alternativas mais económicas em
praticamente todas as linhas de produto. As entradas mais recentes são a Mobil,
a Exide e a Delphi, sendo necessário aumentar a capacidade de armazenagem,
e implementar um novo sistema de gestão de armazém, ambos em vista. A empresa
destaca-se da concorrência “na disponibilidade de produto”, tendo pelo
menos, “três marcas para cada linha de produto”. Nas entregas, diferenciam-se
“na frota própria para todas as zonas de influência, exceto em ilhas onde não
estamos presentes fisicamente”. O maior desafio, revela-nos Miguel Lopes, é a
gestão dos recursos humanos, pois não há “pessoal qualificado para contratar,
investimos tempo a formar pessoas e depois saem pelas mais variadas razões”.
Desde 2007 que a APL Expresso é acionista do Grupo Create Business e, em
junho, realizou a Convenção “Create Drive 2024”, de onde “os clientes saíram
Empresa
Top
100
APL Expresso
satisfeitos”, garante-nos o responsável, explicando que além do convívio, houve
oportunidade “de partilhar experiências e falar diretamente com os fabricantes
das peças e serviços”. A APL Expresso está a desenvolver as redes de oficinas A
Oficina e Auto-Check-Center, conceitos “já bastante maduros”, com cerca de dez
aderentes em cada um, na RA dos Açores. Miguel Lopes afirma que “ainda há
«espaço» para mais duas ou três, mas é um processo que tem de ser gerido com
assertividade, para não estragar o trabalho que tem vindo a ser realizado pelos
atuais aderentes. O objetivo é ter as oficinas certas que se revejam no conceito e
que cresçam ao mesmo tempo que fazem crescer o projeto”. Como fornecedora
de soluções, a Create desenvolveu os Programas VExpert e +Valor Apoio Remoto,
para dotar as oficinas de conhecimento e meios para operar, corretamente e com
segurança, em veículos elétricos e para disponibilizar soluções para o diagnóstico
e reparação, que necessitem de informação habitualmente só disponibilizada
pelos fabricantes de automóveis. Por outro lado, o programa +Valor Formação
“continua a ser um sucesso dentro das soluções que apresentamos às oficinas,
temos tido mais procura do que a nossa capacidade de oferta. Este ano vamos
completar 26 cursos de formação, na RA dos Açores, entre técnicos, pós-venda e
gestão oficinal”, diz-nos o sócio-gerente, acrescentando que “temos de procurar
novas abordagens, pois o mercado está com um dinamismo nunca antes visto”.
Gerentes Miguel Lopes e Vasco Lopes
Morada Pico D´Água Park - Rua 5, Nº 5 e 7 9600-049 Pico da Pedra - Açores
Telefone 214350937 // Email pecas.apl@createbusiness.pt // Site createbusiness.pt
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 51º Volume negócio em 2023 €6.171.000
Phaarmpeças oferece um serviço de qualidade aos clientes através do
A atendimento e do serviço de entrega direta aos mesmos. Dispõe, há vários
anos, de formação e apoio técnico para os profissionais do setor e inaugurou
este ano novas instalações, com mais espaço para stock e mais conforto para os
colaboradores. “Mudar para novas instalações, teve a ver com as más condições
que tínhamos no espaço onde estávamos. Com a dimensão que a empresa
atingiu, queria um edifício amplo, onde fosse prático trabalhar. Agora, nota-se
que o funcionamento é muito mais rápido do que era nas anteriores instalações.
explica o diretor-geral, Carlos Coelho. Sem margem de crescimento na sede
anterior, a decisão foi de passar para um novo pavilhão que tem “cerca de 2.000
m2 e uma área global de mais de 14.000 m2”, refere. A empresa, que começou
apenas com o fundador como funcionário, numa garagem com 25 m2, há 28
anos, tem hoje 42 trabalhadores e amplas perspetivas de crescimento. A hipótese
de abrir mais lojas, além das de Viseu, Oliveira de Frades e Tondela, “não está
excluída, mas arranjar pessoal qualificado é um problema”, argumenta Carlos
Coelho. No que diz respeito ao portefólio e as marcas que comercializa, “não
somos nós que vamos inventar nada, as casas que trabalham já com alguma
dimensão e que primam pela qualidade, todas elas comercializam mais ou menos
as mesmas marcas, eu trabalho desde há muitos anos com a TRW, a Schaeffler
e a Mann”. Entre as que têm vindo a crescer, Carlos Coelho destaca a Bosch,
que a Phaarmpeças tem vindo a trabalhar mais. “Não tínhamos praticamente
Empresa
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100
Phaarmpeças
nada da Bosch, porque não tínhamos condições ao comprar e, portanto, não
fazia sentido, não tendo preço. E, tendo em conta que o mercado se está a
encaminhar para determinadas marcas de carros com modelos elétricos, acredito
que a Bosch será líder no que diz respeito a esse tema e, para mim, faz todo
sentido apostar nesta marca”, nota Carlos Coelho. Este ano, de acordo com o
responsável “será positivo em termos de vendas, vamos acabar 2024 com um
crescimento acima dos dois dígitos em relação ao ano passado. Não se pode
querer mais”. O projeto a realizar a curto prazo na empresa é a construção
do centro de formação. Depois, a ideia será dar utilização ao amplo espaço
disponível nas novas instalações: “amanhã posso ter outro tipo de negócio, ou
aumentar a linha de produtos, ou até ter produtos que eu nunca pensei ter cá,
que agora já começo a pensar até porque já tenho espaço”, conta o diretorgeral.
O mais importante, sublinha, “é continuar a crescer de uma maneira
sustentável e equilibrada, porque eu tenho uma equipa, a que chamo muitas
vezes de superequipa, com alguns membros que estão sempre a espicaçarme.
E eu adoro o que faço, apesar das dores de cabeça que às vezes tenho, e
também não quero estagnar. Não é querer ser dono de tudo ou querer dominar
tudo, mas sim poder crescer e acrescentar, para não sermos só mais uma casa
de peças. Aliás, acho que já somos uma casa de referência da nossa região e,
fazendo aqui uma analogia com uma grande superfície comercial, queremos
ser o supermercado das peças”, remata.
Diretor geral Carlos Coelho
Morada Rua do Carvalhal, S/N3515-159 Bairro da BarrosaAbraveses, Viseu
Telefone 232 410 270 // E-mail geral@phaarmpecas.pt // Site www.phaarmpecas.pt
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 62º Volume negócio em 2023 €4.659.000
Constituída em 2002, a Filourém é hoje um nome reconhecido no aftermarket
nacional, comercializando mais de vinte marcas na área das peças de reposição.
Há um ano, a empresa investiu na remodelação das instalações, triplicando a área
de armazenagem, que atinge neste momento os 4.000 m 2 e 60 mil referências. A
remodelação trouxe maior espaço de manobra e veio dar um impulso grande às
vendas que têm tido crescimentos de dois dígitos: “Tivemos que reforçar o stock,
tanto horizontal, como verticalmente, porque se não tivéssemos material era
impossível crescer. Em 2022 introduzimos sete marcas novas e no ano passado a
Zeta-Erre, que está a correr francamente bem, é uma marca com muito potencial”,
aponta o gerente, Carlos Gonçalves. Apesar de ainda não estar integrada num
grupo de compras internacional, a Filourém não põe de lado essa hipótese e, “se
for bom para ambas as partes”, é mesmo “uma forte possibilidade”, admite o
responsável, que desde há muitos anos trabalha com a Japko e a Original Birth,
as marcas-bandeira da casa. Carlos Gonçalves carateriza a estrutura da Filourém
como “polivalente”, porque todos os colaboradores que foram sendo integrados ao
longo de mais de 20 anos englobam “uma área administrativa muito especializada,
a parte do armazém, que vem com a experiência e uma parte da logística que
não é tão especializada”. Em paralelo, é o call center que assume o lugar de
«cérebro» no atendimento”. Por outro lado, Carlos Gonçalves explica que ainda
Empresa
Top
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Filourém
não enveredaram pelo mercado de equipamentos e ferramentas oficinais, “que
tem muita procura e muita dinâmica”, por uma questão estratégica, relacionada
com o espaço: “Sempre que fazemos o investimento numa nova marca, temos
que pensar muito bem no espaço que vai ocupar, para fazer esse encaixe. As
ferramentas são um mundo que exige um investimento elevado e para entrarmos
tínhamos de ter alguma capacidade, mas não está excluído”, revela. A Filourém
garante entregas bidiárias para praticamente todo o país, sendo que, segundo o
diretor, “face à nossa localização, dependemos muitíssimo das transportadoras”.
A plataforma B2B tem vindo a ser otimizada, para ter “um layout mais intuitivo e
simples, com melhor articulação e mais cruzamentos, para poder dar uma procura
mais ampla”. Este ano a empresa já organizou algumas ações de formação junto
de clientes e pretende continuar a dinamizá-las com o apoio dos fornecedores.
Porém, na opinião do gerente, onde existe falta de formação, é do lado das oficinas,
especialmente no que diz respeito ao eterno problema das constantes devoluções
de encomendas. A solução, considera, poderia passar por “fazer uma concertação
e harmonização das condições para as devoluções, para apertar um bocadinho
a malha, com mais comunicação entre nós”. O responsável da Filourém mostrase
confiante nos resultados deste ano, e está a trabalhar para conseguir crescer
mais dois dígitos.
Gerentes Maria Alzira Reis e Carlos Gonçalves
Morada Estrada do Ribeirinho, n.º 9
Telefone 249 541 244 // Email geral@filourem.com // Site www.filourem.com
92
Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 70º Volume negócio em 2023 €4.331.000
Japopeças foca a atividade na distribuição de peças para veículos asiáticos,
A embora a linha para os automóveis europeus seja a que mais cresce, por
ainda ser novidade e ter partido de uma base inexistente. “A oferta para europeus
foi desenvolvida no pressuposto de não beliscar a nossa excelência no asiático
e construída a partir das marcas que já representávamos, maioritariamente
fabricantes OEM asiáticos”, refere Luís Almeida, diretor geral. No domínio das
marcas, a AISIN está intrinsecamente ligada à história da Japopeças, conforme
enaltece “Somos distinguidos consecutivamente como o melhor e maior distribuidor
português integrando também o Top 10 Europeu”. Reconhecendo o
destaque da AISIN na operação, a Japopeças é também uma referência nacional
na representação de outros fabricantes OEM tais como CTR, EXEDY, KYB a
que se somam ASHIKA, FBK, KAVO, ASHIMORI, NKS e ADVICS, entre
outras marcas, finalizando nas peças originais que asseguram a cobertura total
das necessidades do mercado. Recentemente aumentou a amplitude do catálogo
com duas novas marcas, FEBEST e JAPACO, contando ter mais novidades
ainda este ano. Crescer e estar sempre atento ao mercado é a atual filosofia da
empresa e, para tal, a Japopeças continua a apostar em novas linhas de produto,
o que se torna essencial para o crescimento da empresa. Esta tem desenvolvido
um trabalho personalizado com marcas de primeiro equipamento, mas o diretor
Empresa
Top
100
Japopeças
geral garante que “nunca fechamos a porta a novas oportunidades, marcas ou
linhas de produtos desde que as mesmas assegurem a qualidade das existentes
e que acrescentem valor pela sua diferenciação”. Marcar a diferença sem nunca
esquecer os valores, é outro dos objetivos, da casa. Para isso, a Japopeças
prepara-se para fazer uma alteração total à sua plataforma online, com o objetivo
de proporcionar aos seus clientes e fornecedores uma melhor experiência: “A
evolução da plataforma B2B é o projeto mais importante e desafiante em que
estamos a trabalhar, sendo nossa pretensão que disponibilize, para além das atuais
funcionalidades de identificação, orçamentação e encomenda, as seguintes áreas:
gestão documental, comercial e financeira, devoluções e garantias, campanhas
promocionais, entre outras. É nosso desejo que o cliente, independentemente
da sua necessidade, a possa tratar autonomamente na nossa plataforma”, refere
Luís Almeida. A empresa continua a consolidar a sua imagem corporativa,
lançada em março de 2020, sob o lema “A aparência muda com o tempo, a
essência permanece”, porque nos princípios e valores, acrescenta, “queremos
manter o que sempre fomos”. No mercado há cerca de 38 anos, a Japopeças
acredita que “stock disponível, rapidez de resposta, agilidade e capacidade
de adaptação constante” são os segredos para fazer face ao atual contexto de
elevada dinâmica e mudança constante em que vivemos.
Diretor Geral Luís Almeida
Morada Rua Manuel Pais Vieira Júnior, 139, Zona Industrial das Travessas 3700-309 São João da Madeira
Telefone 256 203 080 // Email info@japopecas.pt // Site www.japopecas.pt
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 11º Volume negócio em 2023 €3.544.000
Polibaterias, uma das principais distribuidoras de baterias em Portugal,
A encontra-se numa fase de expansão significativa das suas instalações de
armazenamento. Este investimento visa responder de forma mais eficaz ao
desafio do stock regular de algumas referências, principalmente nas épocas
de maior procura. “Com esta ampliação, garantimos uma disponibilidade de
stock para cerca de três meses”, destacou Nuno Guerra, diretor geral da Polibaterias.
“Assim, mesmo que surjam imprevistos na cadeia de fornecimento, os
nossos clientes não serão afetados por isso”, assegurou. A expansão do espaço
também vai permitir alcançar outras metas. A Polibaterias esteve presente
na expoMECÂNICA 2024, onde apresentou a sua nova gama de baterias da
marca Eurocell, fabricada em exclusivo pela FIAMM. Com um histórico de
fornecimento de baterias OEM para grandes marcas como Peugeot, FIAT e
Citroën, a FIAMM apresenta agora um novo produto “de extrema qualidade”
e com um nível de capacidade “bastante superior” comparativamente a
outros. “Para esta nova gama, precisávamos de criar um espaço adicional no
armazém. Foi um projeto que a FIAMM iniciou connosco e que, agora, vai
estender-se a outros clientes internacionais. Está a correr muito bem e a ter
uma excelente aceitação por parte dos nossos distribuidores”, revelou. Mas
as novidades não ficam por aqui. A Polibaterias está a preparar um novo catálogo
dedicado à marca Eurocell, que será “o maior portfólio de baterias no
Empresa
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Polibaterias
nosso mercado”, sublinhou. E acrescenta: “Vamos ter uma linha de produtos
tão ampla, que nenhum outro fabricante possui atualmente”. A ampliação
do portfólio vai incluir baterias AGM e de lítio para os sistemas auxiliares de
veículos elétricos e híbridos. “Este é um mercado em rápido crescimento no
nosso país, como mostram as vendas. Precisamos de estar preparados, e é por
isso que estamos a investir nas baterias auxiliares, uma vez que as baterias
de alta tensão ainda são limitadas aos fabricantes”, comentou. O catálogo
também contará com soluções para nichos específicos, como autocaravanas,
veículos de emergência e até militares, para atender a qualquer solicitação que
seja necessária. Comprometida com práticas sustentáveis, a empresa segue
rigorosamente as normas de reciclagem em colaboração com a entidade de
gestão de resíduos (EGMAIS). Como parte deste processo, a empresa recolhe
baterias usadas e encaminha-as para a fábrica Exide Technologies Recycling,
em Portugal, ou para metalúrgicas em Espanha. “A bateria é um dos produtos
com maior taxa de reciclabilidade do mercado, o que torna este setor um
exemplo de economia circular”, destacou. Com as melhorias na infraestrutura
e o fortalecimento do portfólio, a empresa prevê, assim, um salto no volume de
vendas nos próximos anos, com o objetivo de se consolidar como o segundo
maior distribuidor de baterias do país. Este ano, estima ultrapassar a marca
dos 4 milhões de euros em faturação.
Diretor geral Nuno Guerra
Morada Rua Quinta das Rosas, 13 Zona Industrial Casal do Marco 2840-131 Aldeia de Paio Pires
Telefone 212 699 223 // E-mail geral@polibaterias.com // Site www.polibaterias.com
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Top100 Aftermarket 2024
Peças Ligeiros Posição ranking 91º Volume negócio em 2023 €3.349.000
Há 15 anos a operar no mercado das peças para veículos ligeiros, a X-Action
faz “um balanço claramente positivo”, diz-nos o diretor-geral, Filipe Teixeira.
“Têm sido 15 anos de crescimento contínuo em que temos vindo a afirmarnos
no mercado. A abertura da loja de Condeixa, a ampliação do espaço em
Coimbra, a abertura da loja da Lousã e mais recentemente a parceria com a
AD, são para nós os marcos mais importantes da vida da empresa”, conta. A
X-Action mantém os cerca de dois mil m 2 de espaço disponível distribuídos por
três pontos de vendas e por um armazém, empregando atualmente 19 pessoas.
Para já, a empresa está satisfeita com as lojas que possui em Condeixa-a-Nova
e Lousã, não estando prevista a abertura de mais nenhuma, num momento,
porém, em que se pondera uma reestruturação de rotas que podem trazer
algumas alterações para o futuro. Com uma parceria firmada com a AD desde
2021, Filipe Teixeira salienta que foram “parceiros da Autozitânia desde o
primeiro dia em que abrimos as nossas portas e quando soubemos que este
projeto da AD estava a ser abraçado por eles, acreditámos de imediato que
iria resultar. Até então o projeto da AD não esteve devidamente representado
em Portugal, dando azo a que alguns «players» tivessem vindo a «copiar» o
modelo. A partir deste momento passámos a ter o projeto acompanhado pelas
pessoas certas. Para quem conhece a dimensão e o desempenho do grupo AD
internacionalmente, suponho que não restem dúvidas sobres as mais valias
Empresa
Top
100
X-Action
desta parceria, tanto ao nível do portefólio e qualidade dos produtos, como do
apoio técnico que se diferencia de qualquer outro, sendo o aliado tecnológico
da oficina por excelência”, defende.
Ainda no âmbito das parcerias e acordos, a AD formalizou uma estratégia
conjunta com a oficina Pro4matic – Car Service através, precisamente, da
X-Action que, segundo Filipe Teixeira, “também já tem alguns anos. Orgulhamonos
do trabalho que temos vindo a fazer em conjunto e de sermos um dos parceiros
eleitos pela Pro4matic; cremos que revela o nosso nível de profissionalismo. A
parceria com a AD é uma relação «win-win» que traz, por isso, benefícios a
ambas as partes. Agradecemos à AD / X-Action por associar à nossa imagem
a imagem de prestígio da Pro4matic; à Pro4matic por associar à sua marca o
know-how de uma empresa da dimensão da AD”, diz-nos o diretor-geral da
empresa. Atualmente, a X-Action tem cerca de 50 mil referências em stock,
com o objetivo inalterado de ir ao encontro daquilo que o cliente precisa. Um
objetivo que também passa pela implementação de oficinas padronizadas, fruto
da parceria com a AD. Em relação à estratégia B2B, a X-Action está satisfeita
com a plataforma que utilizam. “Aos poucos temos aumentado a faturação através
da web”, comenta Filipe Teixeira que nos revela desde logo que os indicadores
para 2024 são otimistas e apontam para “um crescimento de volume de vendas
face ao que sucedeu em 2023”.
Diretor-geral Filipe Teixeira
Morada Rua Vale Paraíso – Ponte de Eiras – 3020-324 Coimbra
Telefone 239 432 494 // Email info@x-action.pt // Site www.x-action.pt
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Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Empresa
Top 100
Mercado Automóvel em Portugal 2023
O ano da consolidação!
Depois da crise da pandemia e pós-pandemia com a disrupção das cadeias de valor
e designadamente a crise dos semi condutores, o mercado automóvel em Portugal durante
o ano 2023 caracterizou-se pela consolidação das vendas. Em termos globais, em 2023,
o mercado registou um crescimento de 26,1 por cento face ao ano anterior. Em 2023,
foram colocados em circulação 236.053 novos veículos, o que representou um aumento
de 26,1 por cento relativamente a 2022
pandemia e a crise dos semi-condutores
A marcaram o ano de 2020, prolongandose
por 2021. O setor automóvel, nos últimos
anos, passou por diversos momentos muito
difíceis: atravessou uma recessão em 2003, foi
vítima da crise do sub-prime em 2009 e da
presença da Troika em Portugal em 2012, com
as consequentes medidas de forte restrição que
levaram o sector automóvel a atingir mínimos
históricos de vendas de veículos, e, em 2020, foi
surpreendido pela crise pandémica, que conduziu
a uma nova forte queda das vendas, a qual não
foi ainda totalmente recuperada.
Em 2023 assistimos ao eclodir da guerra na
Ucrânia e na Faixa de Gaza, o que aumentou
a instabilidade e o nível de risco. Por outro
lado, o cumprimento das metas ambientais,
extremamente exigentes, que obrigam a enormes
investimentos por parte da indústria, coloca
problemas adicionais ao setor, que viu o seu
volume de negócios cair drasticamente nos últimos
anos face a 2019, o último ano antes da pandemia.
O setor automóvel ainda atravessa um problema
do lado da oferta, não sendo possível satisfazer
integralmente a procura devido à persistência de
disrupções nas cadeias de abastecimento, mas
existe também um problema do lado da procura,
com os consumidores a adiarem decisões de
compra devido à instabilidade geopolítica.
Mercado com tendência positiva
De Janeiro a Dezembro de 2023 as matrículas
de veículos ligeiros de passageiros totalizaram
199.623 unidades, o que se traduziu numa variação
positiva de 26,9 por cento relativamente ao período
homólogo de 2022. No caso dos veículos ligeiros
de passageiros movidos a energias alternativas,
de Janeiro a Dezembro de 2023, 51,9 por cento
dos veículos ligeiros de passageiros matriculados
novos eram movidos a outros tipos de energia,
nomeadamente elétricos e híbridos. Em particular,
verifica-se que 18,2 por cento dos veículos ligeiros
de passageiros novos eram elétricos. Nos veículos
Ligeiros de Mercadorias, em termos acumulados,
de Janeiro a Dezembro de 2023 o mercado
atingiu 28.523 unidades, o que representou um
crescimento de 20,7 por cento face ao ano de 2022.
Quanto ao mercado de veículos pesados, o qual
engloba os tipos de passageiros e de mercadorias,
em 2023 as matrículas desta categoria totalizaram
7.907 unidades, o que representou um crescimento
do mercado de 26,9 por cento relativamente a
2022 e um aumento de 33,7 por cento quando
comparado com o ano de 2019.
Veículos elétricos com forte
crescimento
Os Veículos Elétricos registaram um crescimento
de 101,9 por cento, 140,9 por cento e 523,4 por
cento, no ano 2023, para Ligeiros de Passageiros,
Ligeiros de Mercadorias e Pesados, respetivamente.
Por categorias e tipos de veículos observou-se
a seguinte evolução do número de unidades
de VE matriculadas no nosso país. De Janeiro
a Dezembro de 2023 as matrículas de veículos
ligeiros de passageiros deste tipo totalizaram
92.395 unidades, o que se traduziu numa variação
positiva de 58,5 por cento relativamente a período
homólogo de 2022. Nos doze meses de 2023
verificou-se um aumento de 101,9 por cento,
em comparação com o mesmo período do ano
anterior, dos veículos ligeiros de passageiros novos
elétricos, tendo sido matriculados 36.390 unidades.
O mercado de elétricos, plug-in e híbridos elétricos
de ligeiros de mercadorias atingiu 2.458 unidades
em 2023, o que representou um crescimento de
137,3 por cento face ao ano de 2022. De Janeiro
a Dezembro de 2023 verifica-se um crescimento
de 140,9 por cento face ao mesmo período do ano
anterior. cento face ao ano de 2022. Quanto ao
mercado de veículos pesados, o qual engloba os
tipos de passageiros e de mercadorias, em termos
acumulados, nos doze meses de 2023, verificou-se
uma evolução positiva de 525,0 por cento face ao
ano de 2022, tendo sido matriculados 400 veículos.
No ano de 2023 verificou-se um aumento de
523,4 por cento face ao ano de 2022, tendo sido
matriculados 399 veículos deste tipo.
100 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Empresa
Top 100
Matrículas de Veículos Híbridos em Portugal (POR MARCA)
Marca Energia 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Total
Mercedes-Benz HEV/Gasóleo 81 325 646 1 049 451 318 113 2 630 1 429 1 295 6 339
BMW HEV/Gasóleo 17 567 1 562 1 514 1 358 5 018
Audi HEV/Gasóleo 101 516 921 617 667 384 3 206
Hyundai HEV/Gasóleo 108 402 436 190 127 1 263
Volvo HEV/Gasóleo 53 98 406 244 249 1 050
Peugeot HEV/Gasóleo 10 280 169 123 169 97 36 2 886
Kia HEV/Gasóleo 96 255 297 27 195 870
Land Rover HEV/Gasóleo 99 109 42 1 84 83 45 34 49 546
Renault HEV/Gasóleo 411 411
Ford HEV/Gasóleo 3 67 39 44 73 226
Jaguar HEV/Gasóleo 54 42 20 116
Citroen HEV/Gasóleo 58 26 17 7 1 109
Ford - Auto HEV/Gasóleo 41 41
Ribeiro
DS HEV/Gasóleo 4 6 10
Mazda HEV/Gasóleo 8 8
Total Gasóleo / Eléctrico 10 419 520 786 1 328 664 396 628 879 2 393 4 086 4 191 3 799 20 099
Toyota HEV/Gasolina 490 286 546 340 264 306 832 1 303 2 171 3 716 5 793 6 524 4 131 5 490 5 608 6 600 45 188
Ford HEV/Gasolina 4 1 3 4 1 997 2 967 3 320 4 308 12 604
Fiat HEV/Gasolina 1 048 2 288 4 183 3 353 10 872
Fonte: ACAP
102 Top100 Aftermarket 2024
Marca Energia 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Total
Honda HEV/Gasolina 1 117 789 788 381 176 86 10 1 71 142 233 660 482 7 972
Nissan HEV/Gasolina 691 2 240 3 564 6 495
Renault HEV/Gasolina 83 845 1 350 2 088 4 366
Lexus HEV/Gasolina 85 68 67 192 58 137 295 337 361 452 559 509 314 291 169 155 4 208
Mazda HEV/Gasolina 522 650 436 426 598 2 632
Mercedes-Benz HEV/Gasolina 8 16 8 2 233 201 154 211 1 414 2 247
Kia HEV/Gasolina 2 75 201 432 196 316 398 486 2 106
Hyundai HEV/Gasolina 4 53 43 176 263 617 496 435 2 087
Suzuki HEV/Gasolina 52 142 126 217 304 841
Audi HEV/Gasolina 5 1 1 2 71 184 143 283 690
Jeep HEV/Gasolina 65 265 330
Alfa Romeo HEV/Gasolina 160 149 309
Volkswagen HEV/Gasolina 60 84 68 56 268
Land Rover HEV/Gasolina 20 34 96 49 59 258
Seat HEV/Gasolina 160 35 19 214
BMW HEV/Gasolina 2 1 2 2 4 2 3 39 42 68 165
Mitsubishi HEV/Gasolina 140 140
Maserati HEV/Gasolina 13 68 36 117
Dacia HEV/Gasolina 109 109
Jaguar HEV/Gasolina 54 36 18 108
Volvo HEV/Gasolina 14 31 15 4 64
Cupra HEV/Gasolina 57 57
Skoda HEV/Gasolina 6 13 16 35
Citröen HEV/Gasolina 8 8
Peugeot HEV/Gasolina 5 5
Porsche HEV/Gasolina 3 3
Ferrari HEV/Gasolina 1 1 2
Total Gasolina / Eléctrico 1 692 1 151 1 419 922 507 532 1 143 1 647 2 540 4 296 6 602 8 545 9 509 14 996 19 956 25 060 104 500
Total Híbridos Convencionais 1 692 1 151 1 419 932 926 1 052 1 929 2 975 3 204 4 692 7 230 9 424 11 902 19 082 24 147 28 859 124 599
Volkswagen GNC/Gasolina 1 2 6 7 7 12 35
Fiat GNC/Gasolina 2 19 21
Seat GNC/Gasolina 11 11
Total Gasolina / GNC 2 20 2 6 7 7 23 67
Dacia GPL/Gasolina 33 165 257 215 500 1 265 1 295 1 178 966 2 510 4 192 8 424 21 000
Renault GPL/Gasolina 24 599 846 1 011 1 230 2 780 6 490
Chevrolet GPL/Gasolina 418 928 650 492 309 27 2 824
Opel GPL/Gasolina 63 202 357 249 326 379 418 180 2 174
Fiat GPL/Gasolina 1 189 188 158 87 16 17 9 22 154 3 3 21 5 873
Kia GPL/Gasolina 83 112 148 38 381
Hyundai GPL/Gasolina 18 30 29 51 62 190
Subaru GPL/Gasolina 33 85
Alfa Romeo GPL/Gasolina 24 21 6 7 2 60
Lancia GPL/Gasolina 9 18 5 32
Mitsubishi GPL/Gasolina 10
Mercedes-Benz GPL/Gasolina 3 3
Total Gasolina / GPL 33 418 932 839 776 867 868 633 1 020 1 749 1 823 2 111 1 815 3 524 5 443 11 209 34 122
Volkswagen GNL/Gasóleo 3 3
Total Gasóleo / GNL 3 3
Total Híbridos Não Elétricos 35 418 932 839 776 887 870 639 1 027 1 756 1 846 2 114 1 815 3 524 5 443 11 209 34 192
Total Geral 1 727 1 569 2 351 1 771 1 702 1 939 2 799 3 614 4 231 6 448 9 076 11 538 13 717 22 606 29 590 40 068 158 791
Top100 Aftermarket 2024
103
MERCADO
Empresa
Top 100
Matrículas de Veículos Automóveis
em Portugal (POR TIPO DE VEÍCULO)
Ligeiros de
Passageiros *
Ligeiros de
Mercadorias **
Total Mercado
Ligeiros
Pesados de
Mercadorias
Autocarros
Total Mercado
Veículos Automóveis
Anos
Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var.
2000 295 490 -0,7 115 040 12,5 410 530 2,6 7 424 5,0 927 42,2 418 881 2,7
2001 260 316 -11,9 93 578 -18,7 353 894 -13,8 6 698 -9,8 874 -5,7 361 466 -13,7
2002 228 574 -12,2 76 813 -17,9 305 387 -13,7 4 742 -36,1 694 -25,1 310 823 -14,0
2003 192 305 -15,9 66 555 -13,4 258 860 -15,2 3 736 -21,2 558 -19,6 263 154 -15,3
2004 200 168 4,1 68 707 3,2 268 875 3,9 4 679 25,2 641 14,9 274 195 4,2
2005 206 399 3,1 66 727 -2,9 273 126 1,6 4 616 -1,3 728 13,6 278 470 1,6
2006 194 607 -5,7 64 582 -3,2 259 189 -5,1 5 406 17,1 579 -20,5 265 174 -4,8
2007 201 700 3,6 68 537 6,1 270 237 4,3 5 644 4,4 725 25,2 276 606 4,3
2008 213 294 5,7 55 499 -19,0 268 793 -0,5 5 536 -1,9 798 10,1 275 127 -0,5
2009 160 947 -24,5 38 972 -29,8 199 919 -25,6 3 213 -42,0 628 -21,3 203 760 -25,9
2010 223 464 38,8 45 734 17,4 269 198 34,7 3 130 -2,6 491 -21,8 272 819 33,9
2011 153 486 -31,3 34 963 -23,6 188 449 -30,0 2 665 -14,9 330 -32,8 191 444 -29,8
2012 95 309 -37,9 16 011 -54,2 111 320 -40,9 1 892 -29,0 223 -32,4 113 435 -40,7
2013 105 921 11,1 18 202 13,7 124 123 11,5 2 392 26,4 174 -22,0 126 689 11,7
2014 142 826 34,8 26 166 43,8 168 992 36,1 3 126 30,7 239 37,4 172 357 36,0
2015 178 503 25,0 30 858 17,9 209 361 23,9 4 039 29,2 254 6,3 213 654 24,0
2016 207 330 16,1 34 890 13,1 242 220 15,7 4 824 19,4 354 39,4 247 398 15,8
2017 222 129 7,1 38 523 10,4 260 652 7,6 5 372 11,4 361 2,0 266 385 7,7
2018 228 327 2,8 39 282 2,0 267 609 2,7 5 133 -4,4 510 41,3 273 252 2,6
2019 223 799 -2,0 38 454 -2,1 262 253 -2,0 4 974 -3,1 601 17,8 267 828 -2,0
2020 145 417 -35,0 27 578 -28,3 172 995 -34,0 3 585 -27,9 412 -31,4 176 992 -33,9
2021 146 637 0,8 28 790 4,4 175 427 1,4 4 264 18,9 586 42,2 180 277 1,9
2022 157 295 7,3 23 637 -17,9 180 932 3,1 4 733 11,0 1496 155,3 187 161 3,8
2023 199 623 26,9 28 523 20,7 228 146 26,1 6 923 46,3 984 -34,2 236 053 26,1
* Inclui desde 2000 Monovolumes com mais de 2300Kg e Ambulâncias.
** Foram retirados desde 2000 os Monovolumes com mais de 2300Kg.
Fonte: ACAP
Matrículas de Veículos Automóveis em Portugal
Automóveis Ligeiros de Passageiros (POR MESES)
Mês
2020 % Var. 20/19 2021 % Var. 21/20 2022 % Var. 22/21 2023 % Var. 23/22
Mensal Acumul. Mensal Acumul. Mensal Acumul. Mensal Acumul. Mensal Acumul. Mensal Acumul. Mensal Acumul. Mensal Acumul.
JAN 14 423 14 423 -8,0 -8,0 10 029 10 029 -30,5 -30,5 9 867 9 867 -1,6 -1,6 14 639 14 639 48,4 48,4
FEV 20 263 34 686 7,4 0,4 8 311 18 340 -59,0 -47,1 11 618 21 485 39,8 17,1 16 080 30 719 38,4 43,0
MAR 10 596 45 282 -57,4 -23,8 12 699 31 039 19,8 -31,5 13 409 34 894 5,6 12,4 21 472 52 191 60,1 49,6
ABR 2 749 48 031 -87,0 -40,4 14 809 45 848 438,7 -4,5 12 475 47 369 -15,8 3,3 16 107 68 298 29,1 44,2
MAI 5 741 53 772 -74,7 -47,9 16 661 62 509 190,2 16,2 12 820 60 189 -23,1 -3,7 19 816 88 114 54,6 46,4
JUN 11 076 64 848 -56,2 -49,6 18 936 81 445 71,0 25,6 15 554 75 743 -17,9 -7,0 22 041 110 155 41,7 45,4
JUL 15 209 80 057 -17,5 -45,6 12 323 93 768 -19,0 17,1 14 665 90 408 19,0 -3,6 16 074 126 229 9,6 39,6
AGO 12 417 92 474 -0,1 -42,0 7 971 101 739 -35,8 10,0 11 434 101 842 43,4 0,1 13 050 139 279 14,1 36,8
SET 13 186 105 660 -9,4 -39,3 10 786 112 525 -18,2 6,5 12 502 114 344 15,9 1,6 14 077 153 356 12,6 34,1
OUT 13 679 119 339 -12,6 -37,1 10 576 123 101 -22,7 3,2 12 629 126 973 19,4 3,1 13 863 167 219 9,8 31,7
NOV 11 826 131 165 -27,9 -36,4 10 928 134 029 -7,6 2,2 15 351 142 324 40,5 6,2 15 769 182 988 2,7 28,6
DEZ 14 252 145 417 -19,6 -35,0 12 608 146 637 -11,5 0,8 14 971 157 295 18,7 7,3 16 635 199 623 11,1 26,9
Fonte: ACAP
104 Top100 Aftermarket 2024
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Issue Ausgabe 15/2024 15/2024
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MERCADO
Empresa
Top 100
AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS
Os 50 modelos mais vendidos em 2023
Marca / Modelo
2023 2022
Unid. % Total Unid. % Total
1 PEUGEOT 2008 6 770 3,39% 6 002 3,82%
2 DACIA SANDERO 6 424 3,22% 5 064 3,22%
3 PEUGEOT 208 6 236 3,12% 5 009 3,18%
4 RENAULT CLIO 5 765 2,89% 4 178 2,66%
5 TESLA MODEL Y 5 063 2,54% 1 731 1,10%
6 RENAULT CAPTUR 4 868 2,44% 4 724 3,00%
7 TESLA MODEL 3 4 087 2,05% 846 0,54%
8 MERCEDES-BENZ CLASSE A 3 966 1,99% 3 052 1,94%
9 OPEL CORSA 3 838 1,92% 3 420 2,17%
10 DACIA JOGGER 3 768 1,89% 957 0,61%
11 PEUGEOT 308 3 383 1,69% 2 615 1,66%
12 DACIA DUSTER 3 335 1,67% 2 965 1,88%
13 CITROËN C3 3 238 1,62% 3 940 2,50%
14 SEAT IBIZA 3 223 1,61% 2 153 1,37%
15 SEAT ARONA 3 074 1,54% 2 320 1,47%
16 FIAT 500 2 989 1,50% 2 974 1,89%
17 NISSAN QASHQAI 2 949 1,48% 2 046 1,30%
18 VOLVO XC40 2 869 1,44% 2 163 1,38%
19 BMW SÉRIE 1 2 799 1,40% 2 199 1,40%
20 TOYOTA YARIS 2 579 1,29% 2 596 1,65%
21 BMW SÉRIE 2 2 550 1,28% 974 0,62%
22 PEUGEOT 3008 2 316 1,16% 1 888 1,20%
23 FORD FOCUS 2 287 1,15% 1 411 0,90%
24 TOYOTA YARIS CROSS 2 114 1,06% 1 294 0,82%
25 VOLKSWAGEN T-ROC 2 079 1,04% 1 513 0,96%
Marca / Modelo
2023 2022
Unid. % Total Unid. % Total
26 FORD PUMA 2 064 1,03% 1 983 1,26%
27 BMW SÉRIE i4 1 938 0,97% 868 0,55%
28 KIA STONIC 1 907 0,96% 1 980 1,26%
29 CITROËN C3 AIRCROSS 1 813 0,91% 1 370 0,87%
30 CITROËN C4 1 789 0,90% 1 659 1,05%
31 HYUNDAI KAUAI 1 741 0,87% 1 987 1,26%
32 NISSAN JUKE 1 720 0,86% 1 487 0,95%
33 RENAULT MEGANE E-TECH 1 688 0,85% 385 0,24%
34 MERCEDES-BENZ CLASSE C 1 675 0,84% 1 599 1,02%
35 BMW SÉRIE 3 1 618 0,81% 1 518 0,97%
36 TOYOTA C-HR 1 599 0,80% 1 311 0,83%
37 VOLKSWAGEN TAIGO 1 590 0,80% 1 104 0,70%
38 VOLKSWAGEN T-CROSS 1 571 0,79% 1 476 0,94%
39 HYUNDAI i20 1 517 0,76% 1 695 1,08%
40 OPEL MOKKA 1 488 0,75% 1 132 0,72%
41 HYUNDAI BAYON 1 411 0,71% 1 008 0,64%
42 CUPRA FORMENTOR 1 395 0,70% 1 212 0,77%
43 AUDI A3 1 347 0,67% 1 015 0,65%
44 KIA XCEED 1 328 0,67% 1 077 0,68%
45 RENAULT MEGANE 1 324 0,66% 1 312 0,83%
46 TOYOTA COROLLA 1 312 0,66% 1 921 1,22%
47 DACIA SPRING 1 271 0,64% 785 0,50%
48 FIAT TIPO 1 265 0,63% 1 682 1,07%
49 MERCEDES-BENZ CLA 1 234 0,62% 1 097 0,70%
50 SEAT LEON 1 221 0,61% 857 0,54%
Total dos 50 modelos mais vendidos 131 395 65,82% 101 554 64,56%
Total do mercado 199 623 157 295
Fonte: ACAP
AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS
Parque Automóvel em Portugal em 31-12-23
Marcas
2023
Unid. % Total
RENAULT 707 903 12,3
PEUGEOT 543 869 9,5
VOLKSWAGEN 467 552 8,1
MERCEDES-BENZ 423 269 7,4
OPEL 413 308 7,2
BMW 361 618 6,3
CITROEN 330 409 5,7
FORD 303 620 5,3
FIAT 275 073 4,8
TOYOTA 243 590 4,2
SEAT 228 897 4,0
AUDI 225 018 3,9
NISSAN 183 857 3,2
VOLVO 103 967 1,8
HYUNDAI 99 060 1,7
HONDA 92 253 1,6
Marcas
2023
Unid. % Total
SMART 80 841 1,4
DACIA 79 922 1,4
KIA 77 438 1,3
MITSUBISHI 68 404 1,2
SKODA 67 070 1,2
MINI 58 456 1,0
MAZDA 51 683 0,9
ALFA ROMEO 31 039 0,5
CHEVROLET 29 371 0,5
SUZUKI 28 415 0,5
ROVER 22 883 0,4
LAND ROVER 22 146 0,4
PORSCHE 18 315 0,3
TESLA 18 058 0,3
JEEP 13 190 0,2
JAGUAR 11 902 0,2
Marcas
2023
Unid. % Total
LANCIA 11 399 0,2
DAEWOO 7 930 0,1
LEXUS 7 251 0,1
DS 7 232 0,1
CUPRA 4 826 0,1
CHRYSLER 4 321 0,1
MG 4 098 0,1
SAAB 4 036 0,1
JAGUAR LAND ROVER 3 292 0,1
SUBARU 2 035 0,0
DAIHATSU 1 963 0,0
DODGE 1 588 0,0
FERRARI 860 0,0
SSANGYONG 772 0,0
MASERATI 769 0,0
BENTLEY 652 0,0
Marcas
2023
Unid. % Total
ASTON MARTIN 604 0,0
AUTO RIBEIRO 493 0,0
IVECO 464 0,0
POLESTAR 460 0,0
BYD 286 0,0
LAMBORGHINI 239 0,0
AUSTIN 199 0,0
INFINITI 125 0,0
TATA 118 0,0
LOTUS 107 0,0
SUZUKI-SANTANA 102 0,0
AIWAYS 101 0,0
OUTRAS MARCAS 1 282 0,0
Total 5 750 000 100,0
Fonte: ACAP
106 Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
Empresa
Top 100
AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS
Matrículas de Veículos Automóveis em Portugal (POR SEGMENTOS)
Segmento 2019 % Var 19/18 2020 % Var 20/19 2021 % Var 21/20 2022 % Var 22/21 2023 % Var 23/22
A – Citadino 18 851 16,1 7 453 -60,5 6 940 -6,9 7 833 12,9 7 710 -1,6
B – Utilitário 83 943 -12,4 57 970 -30,9 63 621 9,7 67 508 6,1 75 837 12,3
C – Compacto/Fam Médio 93 011 8,3 58 841 -36,7 55 616 -5,5 58 754 5,6 81 326 38,4
D – Executivo/Fam Grande 20 500 -10,5 15 386 -24,9 14 865 -3,4 16 363 10,1 26 718 63,3
E – Superior 6 042 -7,2 4 738 -21,6 4 465 -5,8 5 348 19,8 6 163 15,2
F – Luxo 1 452 48,2 1 029 -29,1 1 130 9,8 1 489 31,8 1 869 25,5
Total 223 799 -2,0 145 417 -35,0 146 637 0,8 157 295 7,3 199 623 26,9
Fonte: ACAP
AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS
Matrículas de Veículos Automóveis em Portugal (POR CILINDRADA E POTÊNCIA)
Designação
2019 2020 2021 2022 2023
Unid. % Total Unid. % Total Unid. % Total Unid. % Total Unid. % Total
Cilindrada (cm 3 )
0 – 750 4 476 2,0 5 942 4,1 13 260 9,0 18 029 11,5 36 390 18,2
751 – 1000 61 536 27,5 41 817 28,8 43 169 29,4 49 049 31,2 57 694 28,9
1001 – 1250 40 510 18,1 21 695 14,9 21 402 14,6 22 616 14,4 27 168 13,6
1251 – 1500 65 057 29,1 42 730 29,4 35 883 24,5 34 560 22,0 41 431 20,8
1501 – 1750 17 687 7,9 7 551 5,2 6 342 4,3 6 745 4,3 9 183 4,6
1751 – 2000 28 428 12,7 22 305 15,3 23 319 15,9 22 758 14,5 23 448 11,7
2001 – 2500 3 898 1,7 1 411 1,0 1 418 1,0 1 650 1,0 1 917 1,0
2501 – ... 2 207 1,0 1 966 1,4 1 844 1,3 1 888 1,2 2 392 1,2
Potência (kW)
0 – 30 0 0,0 0 0,0 30 0,0 43 0,0 5 0,0
31 – 40 0 0,0 0 0,0 268 0,2 786 0,4 968 0,5
41 – 50 1 740 0,8 760 0,3 1 485 1,0 1 422 0,6 2 060 1,0
51 – 60 23 901 10,7 13 243 5,9 11 516 7,9 11 332 5,1 10 237 5,1
61 – ... 198 158 88,5 131 414 58,7 133 338 90,9 143 712 64,2 186 353 93,4
Total 223 799 100,0 145 417 100,0 146 637 100,0 157 295 100,0 199 623 100,0
Fonte: ACAP
AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS
Matrículas de Veículos Automóveis em Portugal (POR CILINDRADA E TIPO DE ENERGIA)
Cm 3 Gasolina Diesel
Híbridos
Plug-In
Convencionais Outros Gasolina Gasóleo
Electricidade Outros Total
2023
0 – 750 36 390 36 390
751 – 1000 38 460 8 030 11 204 57 694
1001 – 1250 25 794 770 599 5 27 168
1251 – 1500 5 148 13 863 10 534 11 884 2 41 431
1501 – 1750 989 217 2 240 5 737 9 183
1751 – 2000 768 8 732 6 851 5 787 1 310 23 448
2001 – 2500 50 283 190 1 394 1 917
2501 – ... 821 122 415 1 034 2 392
Total 72 030 23 987 28 859 11 209 25 836 1 310 36 390 2 199 623
Cilindrada Média (cm 3 ) 1 118
Cilindrada Média (cm 3 ) Gasolina 1 152
Cilindrada Média (cm 3 ) Diesel 1 672
Cilindrada Média (cm 3 ) Energias alternativas 966
Cm 3 Gasolina Diesel
Híbridos
Plug-In
Convencionais Outros Gasolina Gasóleo
Electricidade Outros Total
2022
0 – 750 18 028 18 029
751 – 1000 35 994 1 7 625 5 422 3 4 49 049
1001 – 1250 21 177 1 316 102 21 22 616
1251 – 1500 5 727 17 026 6 682 5 120 5 34 560
1501 – 1750 1 044 471 1 796 3 434 6 745
1751 – 2000 937 8 781 7 274 4 502 1 264 22 758
2001 – 2500 57 235 277 1 081 1 650
2501 – ... 579 217 391 701 1 888
Total 65 516 28 047 24 147 5 443 14 841 1 264 18 028 9 157 295
Cilindrada Média (cm 3 ) 1 220
Cilindrada Média (cm 3 ) Gasolina 1 151
Cilindrada Média (cm 3 ) Diesel 1 646
Cilindrada Média (cm 3 ) Energias alternativas 1 103
Fonte: ACAP
108 Top100 Aftermarket 2024
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Inovação Confiabilidade Sustentabilidade Alta Performance
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MERCADO
Empresa
Top 100
AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS, LIGEIROS DE MERCADORIAS E PESADOS
Automóveis Ligeiros de Passageiros, Veículos
Ligeiros de Mercadorias e Pesados
Fonte: ACAP
Parque Automóvel em Portugal
Anos
Ligeiros de Passageiros Ligeiros de Mercadorias Veículos Pesados Total
Unid. % Total Unid. % Total Unid. % Total Unid.
2000 3 593 000 75,6 1 008 000 21,2 149 000 3,1 4 750 000
2001 3 746 000 75,6 1 057 000 21,3 154 000 3,1 4 957 000
2002 3 885 000 75,6 1 095 000 21,3 158 000 3,1 5 138 000
2003 3 966 000 75,7 1 119 000 21,4 156 100 3,0 5 241 100
2004 4 100 000 75,8 1 150 000 21,3 155 700 2,9 5 405 700
2005 4 200 000 76,0 1 170 000 21,2 153 270 2,8 5 523 270
2006 4 290 000 76,3 1 184 000 21,0 151 000 2,7 5 625 000
2007 4 379 000 76,5 1 198 000 20,9 150 100 2,6 5 727 100
2008 4 408 000 76,6 1 200 000 20,8 149 400 2,6 5 757 400
2009 4 457 000 76,7 1 204 000 20,7 148 500 2,6 5 809 500
2010 4 480 000 76,8 1 205 000 20,7 147 600 2,5 5 832 600
2011 4 522 000 77,0 1 206 000 20,5 145 000 2,5 5 873 000
2012 4 497 000 77,4 1 170 000 20,1 140 100 2,4 5 807 100
2013 4 480 000 77,9 1 137 000 19,8 136 200 2,4 5 753 200
2014 4 496 000 78,2 1 118 000 19,5 133 500 2,3 5 747 500
2015 4 538 000 78,5 1 110 000 19,2 133 700 2,3 5 781 700
2016 4 600 000 79,0 1 090 000 18,7 134 700 2,3 5 824 700
2017 4 800 000 79,5 1 100 000 18,2 141 200 2,3 6 041 200
2018 5 015 000 79,8 1 120 000 17,8 146 200 2,3 6 281 200
2019 5 205 000 80,2 1 135 000 17,5 149 300 2,3 6 489 300
2020 5 300 000 80,4 1 140 000 17,3 151 000 2,3 6 591 000
2021 5 410 000 80,6 1 150 000 17,1 152 301 2,3 6 712 301
2022 5 560 000 80,8 1 163 000 16,9 154 000 2,2 6 877 001
2023 5 750 000 81,2 1 177 000 16,6 157 700 2,2 7 084 700
AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS
Idade e Número de Veículos em Circulação
em Portugal em 31-12-23
Idade
Ligeiros de Passageiros Ligeiros de Mercadorias Veículos Pesados
Unid. % Total Unid. % Total Unid. % Total
Idade média (anos) 13,6 16,0 15,5
Até 1 ano 188 483 3,3 25 998 2,2 6 320 4,6
De 1 a 2 anos 162 130 2,8 23 798 2,0 4 912 3,5
De 2 a 3 anos 157 508 2,7 29 130 2,5 4 651 3,4
De 3 a 4 anos 157 851 2,7 27 809 2,4 4 242 3,1
De 4 a 5 anos 245 407 4,3 39 360 3,3 5 369 3,9
De 5 a 10 anos 1 285 314 22,4 175 067 14,9 26 627 19,2
De 10 a 15 anos 959 034 16,7 151 965 12,9 18 981 13,7
De 15 a 20 anos 1 120 229 19,5 259 037 22,0 23 384 16,8
Mais de 20 anos 1 474 044 25,6 444 835 37,8 44 314 31,9
Total 5 750 000 100,0 1 177 000 100,0 138 800 100,0
Fonte: ACAP
110 Top100 Aftermarket 2024
SIDEM
DIREÇÃO E
SUSPENSÃO.
SIDEM.EU
MERCADO
Empresa
Top 100
Parque e Densidade Automóvel em Portugal em 31-12-23
LIGEIROS DE PASSAGEIROS - LIGEIROS DE MERCADORIAS - PESADOS DE MERCADORIAS -
PESADOS DE PASSAGEIROS (UNIDADES)
Distritos
Ligeiros de Passageiros e
Todo-o-terreno
Ligeiros de
Mercadorias
Total Ligeiros
Pesados de
Mercadorias
Pesados de
Passageiros
Total Veículos
Automóveis
Habitantes por:
Ligeiro Passageiros Veículo Automóvel
Aveiro 384 378 87 955 472 333 10 107 860 483 301 1,9 1,5
Beja 71 366 22 857 94 223 1 197 175 95 595 2,1 1,5
Braga 446 971 109 356 556 327 9 245 1 565 567 138 1,9 1,5
Bragança 56 205 22 613 78 818 1 748 243 80 809 2,2 1,5
Castelo Branco 86 423 25 273 111 696 2 380 346 114 422 2,1 1,6
Coimbra 221 033 49 406 270 439 5 722 845 277 005 1,9 1,5
Évora 79 121 20 294 99 415 1 705 400 101 519 1,9 1,5
Faro 296 929 58 992 355 921 4 254 953 361 129 1,6 1,3
Guarda 71 793 22 040 93 833 2 809 191 96 833 2,0 1,5
Leiria 273 200 74 644 347 844 12 570 661 361 074 1,7 1,3
Lisboa 1 451 564 217 282 1 668 846 36 829 4 995 1 710 673 1,6 1,3
Portalegre 52 612 14 501 67 113 2 123 90 69 326 2,0 1,5
Porto 925 630 175 229 1 100 859 17 606 2 682 1 121 147 2,0 1,6
Santarém 222 261 58 802 281 063 8 052 589 289 704 2,0 1,5
Setúbal 449 347 65 586 514 933 6 058 1 102 522 093 2,0 1,7
Viana do Castelo 128 954 27 780 156 734 2 959 618 160 310 1,8 1,4
Vila Real 95 436 27 337 122 773 2 261 491 125 524 1,9 1,5
Viseu 182 116 48 282 230 398 6 709 761 237 868 1,9 1,5
Continente 5 495 339 1 128 229 6 623 568 134 334 17 567 6 775 470 1,8 1,5
Açores 120 468 31 476 151 944 2 115 483 154 542 2,0 1,6
Madeira 134 193 17 295 151 488 2 351 850 154 688 1,9 1,6
Total 5 750 000 1 177 000 6 927 000 138 800 18 900 7 084 700 1,8 1,5
Fonte: ACAP
112 Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
Empresa
Top 100
DISTRIBUIDORES DE PEÇAS
PARA PESADos
Os 25 Maiores distribuidores de Peças para Pesados faturaram em 2023,
179 milhões de euros, mais 12,3% que no ano anterior. Empregam 662 trabalhadores,
mais 31 que em 2022 mantendo a produtividade média em 269 mil € por trabalhador.
distribuição de peças em Portugal, no segmento
A de pesados, é extremamente competitiva
e profissional. Os players existentes têm muita
experiência, capacidade e espírito inovador. O
cliente tem acesso aos melhores produtos a preços
extremamente competitivos. Como consequência
desta competitividade, a pressão na margem é
muita, sendo difícil mantê-la num nível razoável,
que permita os distribuidores continuarem a investir.
As marcas que desenvolvem e fabricam para o
primeiro equipamento são as mais valorizadas
pelo compromisso de qualidade que oferecem. A
tendência do mercado é a concentração do negócio
em players cada vez mais fortes e organizados,
contudo existem sempre “nichos” de mercado em
que é difícil a penetração e aí os players de menor
dimensão conseguem “sobreviver”. A nível dos
pesados, as peças reconstruídas têm um “peso”
substancial. Assiste-se também a uma dinâmica
interessante por parte de todos os players. É um
facto que temos assistido a uma entrada de vários
distribuidores espanhóis no nosso mercado, mas
uma boa parte está a fazê-lo através de grupos de
compras. É um passo natural a iberização do setor,
é uma forma de crescer juntando dois mercados
que têm muita coisa em comum. Nunca, no atual
contexto, foi tão importante o nível de serviço ao
cliente, o qual no futuro vai inevitavelmente ser
diferente e em constante mutação. A formação
dos colaboradores e o investimento em novas
ferramentas, será a chave do sucesso.
Os indicadores financeiros apresentam valores
excelentes, embora ligeiramente inferiores ao
exercício anterior:
• Autonomia Financeira: 53,5% dos Ativos
financiados por Capitais Próprios.
• 3 empresas apresentaram prejuízos
• Rentabilidades elevadas: 5,8% das Vendas
e 13% dos Capitais.
Motorbus lidera em todos os indicadores, exceto
em Volume de emprego em que lidera HBC II
(que tem também atividade reparadora).
114
Top100 Aftermarket 2024
TOP 25
MAIORES DISTRIBUIDORES PEÇAS PESADOS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2023 VOL. NEG. 2022 ATIVO 2023 RES. LIQ. 2023 CAP.PRÓP. 2023 VAB 2023 Nº TRAB. 2023
1 MOTORBUS, LDA. PORTO 42 167 35 545 31 267 3 303 15 871 6 002 44
2 HBC II, LDA. LEIRIA 23 006 19 304 17 147 1 803 9 951 5 710 91
3 EUROPART PORTUGAL, S.A. PORTO 11 011 10 926 6 464 -106 2 197 1 668 41
4 GLOBAL PARTS, LDA. LISBOA 10 864 11 614 5 480 493 2 531 2 097 36
5 NASACAR, LDA. LISBOA 10 655 9 648 11 213 274 3 947 1 898 30
6 D. COSTA, S.A. (COPEROL) LISBOA 9 910 10 020 9 086 293 4 521 2 394 80
7 RECAMBIOS BARREIRO, SUC. PORTUGAL, LDA. LISBOA 9 861 9 143 4 781 218 1 906 1 448 31
8 SIMOPEÇAS, LDA. LISBOA 7 706 4 603 6 077 272 2 916 1 118 25
9 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. LEIRIA 7 087 6 311 5 115 466 3 669 2 648 54
10 VIA PESADOS, LDA. V. DO CASTELO 4 688 3 873 2 932 228 1 217 1 003 16
11 TECNIAMPER, LDA. LISBOA 4 488 3 909 7 156 465 5 447 1 162 13
12 VICAUTO, LDA. VISEU 3 972 3 746 3 504 478 2 274 983 13
13 VISOPARTS, LDA. VISEU 3 819 3 534 3 666 510 2 472 1 106 12
14 MULTITRUCKS, LDA. LISBOA 3 148 2 656 3 467 87 590 715 24
15 ECOPARTES, LDA. LEIRIA 3 111 3 022 3 092 300 2 076 837 11
16 POVOA HIDRÁULICA, LDA. PORTO 2 989 2 833 2 476 175 1 810 732 16
17 IMPORPESADOS, LDA. LEIRIA 2 517 2 383 2 915 217 2 661 482 6
18 DMS-TRUCKS, LDA. LEIRIA 2 454 2 268 5 100 425 4 718 1 149 16
19 PROPESADOS II, LDA. LEIRIA 2 356 1 988 1 940 74 509 483 11
20 POLICALÇO, LDA. PORTO 2 207 2 092 3 105 38 701 485 13
21 COMERCIALPEÇAS, LDA. PORTO 1 888 1 919 2 845 202 1 959 538 10
22 BPN, LDA. LEIRIA 1 645 1 268 1 644 60 240 233 5
23 PEÇAS DO TÂMEGA, LDA. PORTO 1 539 1 499 1 246 167 946 384 10
24 PROPESADOS, LDA. COIMBRA 1 453 1 364 1 351 43 930 338 9
25 VOLPEÇAS, LDA COIMBRA 1 209 1 662 1 431 -53 966 162 7
EVOLUÇÃO VOLUME negócio distribuidores peças pesados
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2023
CRESC. VOL.
NEG. 23/22
VOL. NEG.
2022
CRESC. VOL.
NEG. 22/21
VOL.NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
1 SIMOPEÇAS, LDA. LISBOA 7 706 67,4 4 603 0,5 4 582 23,5 3 710
2 BPN, LDA. LEIRIA 1 645 29,7 1 268 32,5 957 52,1 629
3 VIA PESADOS, LDA. V. DO CASTELO 4 688 21,0 3 873 15,9 3 342 6,3 3 144
4 HBC II, LDA. LEIRIA 23 006 19,2 19 304 15,8 16 672 22,5 13 609
5 MOTORBUS, LDA. PORTO 42 167 18,6 35 545 27,0 27 980 59,2 17 575
6 MULTITRUCKS, LDA. LISBOA 3 148 18,5 2 656 21,5 2 186 37,8 1 586
7 PROPESADOS II, LDA. LEIRIA 2 356 18,5 1 988 16,8 1 702 2,4 1 662
8 TECNIAMPER, LDA. LISBOA 4 488 14,8 3 909 38,3 2 827 -6,4 3 019
9 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. LEIRIA 7 087 12,3 6 311 17,7 5 364 13,3 4 734
10 NASACAR, LDA. LISBOA 10 655 10,4 9 648 17,7 8 199 12,9 7 262
11 DMS-TRUCKS, LDA. LEIRIA 2 454 8,2 2 268 -2,8 2 333 20,1 1 943
12 VISOPARTS, LDA. VISEU 3 819 8,1 3 534 17,7 3 002 15,3 2 603
13 RECAMBIOS BARREIRO, SUCURSAL PORTUGAL, LDA. LISBOA 9 861 7,9 9 143 8,6 8 417 15,7 7 273
14 PROPESADOS, LDA. COIMBRA 1 453 6,5 1 364 8,8 1 254 8,1 1 160
15 VICAUTO, LDA. VISEU 3 972 6,0 3 746 11,7 3 355 16,7 2 875
16 IMPORPESADOS, LDA. LEIRIA 2 517 5,6 2 383 15,3 2 067 5,6 1 957
17 POVOA HIDRÁULICA, LDA. PORTO 2 989 5,5 2 833 18,8 2 384 19,4 1 996
18 POLICALÇO, LDA. PORTO 2 207 5,5 2 092 2,2 2 047 18,5 1 728
19 ECOPARTES, LDA. LEIRIA 3 111 2,9 3 022 14,4 2 641 28,4 2 057
20 PEÇAS DO TÂMEGA, LDA. PORTO 1 539 2,7 1 499 3,7 1 446 19,9 1 206
21 EUROPART PORTUGAL, S.A. PORTO 11 011 0,8 10 926 7,0 10 214 15,0 8 878
22 D. COSTA, S.A. (COPEROL) LISBOA 9 910 -1,1 10 020 12,6 8 896 13,1 7 864
23 COMERCIALPEÇAS, LDA. PORTO 1 888 -1,6 1 919 13,8 1 687 18,3 1 426
24 GLOBAL PARTS, LDA. LISBOA 10 864 -6,5 11 614 106,0 5 638 1,5 5 554
25 VOLPEÇAS, LDA COIMBRA 1 209 -27,3 1 662 13,3 1 467 46,7 1 000
VOL.NEG.
2020
Top100 Aftermarket 2024 115
MERCADO
Empresa
Top 100
joel lebre, da Motorbus, recebe o troféu 1º classificado quadro de honra distribuidores peças veículos pesados
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 MOTORBUS
2 DMS-TRUCKS
3 TECNIAMPER.
4 HBC II
5 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS
6 VICAUTO
7 VISOPARTS
8 IMPORPESADOS
9 ECOPARTES
10 VIA PESADOS
116
Top100 Aftermarket 2024
TOP 10
DISTRIBUIDORES
PEÇAS pesados
POR CRITÉRIO
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 BPN, LDA. 29,7
2 VIA PESADOS, LDA. 21,0
3 HBC II, LDA. 19,2
4 MOTORBUS, LDA. 18,6
5 MULTITRUCKS, LDA. 18,5
6 PROPESADOS II, LDA. 18,5
7 TECNIAMPER, LDA. 14,8
8 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 12,3
9 DMS-TRUCKS, LDA. 8,2
10 VISOPARTS, LDA. 8,1
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 5
2 MULTITRUCKS, LDA. 4
3 VICAUTO, LDA. 3
4 MOTORBUS, LDA. 3
5 PROPESADOS II, LDA. 2
6 HBC II, LDA. 2
7 BPN, LDA. 1
8 PROPESADOS, LDA. 1
9 POVOA HIDRÁULICA, LDA. 1
10 ECOPARTES, LDA. 1
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
VOLUME NEGÓCIOS
1 DMS-TRUCKS, LDA. 17,3
2 VISOPARTS, LDA. 13,4
3 VICAUTO, LDA. 12,0
4 PEÇAS DO TÂMEGA, LDA. 10,9
5 TECNIAMPER, LDA. 10,4
6 ECOPARTES, LDA. 9,6
7 IMPORPESADOS, LDA. 8,6
8 HBC II, LDA. 7,8
9 MOTORBUS, LDA. 7,8
10 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 6,6
Nº EMPRESA CAPITAL
PRÓPRIO
1 MOTORBUS, LDA. 15 871
2 HBC II, LDA. 9 951
3 TECNIAMPER, LDA. 5 447
4 DMS-TRUCKS, LDA. 4 718
5 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 3 669
6 IMPORPESADOS, LDA. 2 661
7 VISOPARTS, LDA. 2 472
8 VICAUTO, LDA. 2 274
9 ECOPARTES, LDA. 2 076
10 POVOA HIDRÁULICA, LDA. 1 810
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 DMS-TRUCKS, LDA. 92,5
2 IMPORPESADOS, LDA. 91,3
3 TECNIAMPER, LDA. 76,1
4 PEÇAS DO TÂMEGA, LDA. 75,9
5 POVOA HIDRÁULICA, LDA. 73,1
6 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 71,7
7 PROPESADOS, LDA. 68,8
8 VISOPARTS, LDA. 67,4
9 ECOPARTES, LDA. 67,1
10 VICAUTO, LDA. 64,9
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 MOTORBUS, LDA. 136,4
2 VISOPARTS, LDA. 92,2
3 TECNIAMPER, LDA. 89,4
4 IMPORPESADOS, LDA. 80,3
5 ECOPARTES, LDA. 76,1
6 VICAUTO, LDA. 75,6
7 DMS-TRUCKS, LDA. 71,8
8 HBC II, LDA. 62,7
9 VIA PESADOS, LDA. 62,7
10 DIAMANTINO PERPÉTUA & FILHOS, LDA. 49,0
Top100 Aftermarket 2024 117
Peças Pesados Posição ranking 1º Volume negócio em 2023 €42.167.000
Motorbus ampliou recentemente as suas instalações em Lisboa, com o objetivo
A de conseguir “uma maior capacidade de resposta e consequentemente a
prestação de um melhor serviço”, inicia o administrador Pedro Lebre, que
adianta que as novas instalações em Canelas – que começarão a ser construídas
em 2025 – terão uma área de 12.000 m2. A ideia é “capacitar a loja de uma
possibilidade de resposta mais adequada às necessidades atuais. Não só através de
uma maior possibilidade de armazenamento, mas também uma melhor eficácia
na logística e escoamento de produto”, explica. Muitos distribuidores decidem
integrar grupos de compra internacionais para melhorar as suas condições de
compra, mas a Motorbus mantém-se independente, numa estratégia definida
pelos próprios, pois pretendem “estar diretamente ligados ao fornecedor e, assim,
conseguir prestar um melhor serviço ao cliente final”. Em relação ao portefólio,
a Motorbus incorporou recentemente a TotalEnergies, a Mega (ferramentas) e
a Continental. Relativamente a esta última, Pedro Lebre afirma: “Esta parceria
nasce do compromisso e da confiança de ambas as empresas de que podem
atender melhor às necessidades do mercado, oferecendo soluções inovadoras e de
alta qualidade, combinando a experiência e a competência no setor dos pesados
da Motorbus, com a excelência comprovada no fabrico de foles de suspensão
por parte da Continental. Acreditamos que esta parceria será extremamente
Empresa
Top
100
Motorbus
benéfica para as duas empresas e consequentemente para o cliente final”. A
empresa anunciou o objetivo de ser líder do mercado ibérico, num processo
que Pedro Lebre diz já ter “iniciado há algum tempo e que tem algumas etapas
bem delineadas que estamos a cumprir atempadamente e sem grandes pressas.
Iniciou-se com a incorporação de um comercial para o mercado espanhol,
de seguida a participação na Motortec e na próxima fase a criação de uma
plataforma de venda on-line que certamente nos ajudará na concretização
desse objetivo”. A empresa pretende, diz-nos o administrador, “facilitar a vida
ao nosso cliente. O nosso objetivo é estarmos a 100% com os nossos clientes,
na marca, disponibilidade e preço competitivo”. Para 2024, Pedro Lebre afirma
esperar superar em 5% os valores de faturação de 2023. No que diz respeito aos
principais constrangimentos na operação da Motorbus, o administrador refere
que “a conjuntura atual nos obriga a ser exigentes com fatores como os impostos,
obrigações fiscais e legais, recursos humanos, concorrência ou ambiente laboral
e já faz parte do nosso ADN cumprir com todos”. Por outro lado, considera
que, perante as eventuais mudanças que a distribuição de peças para veículos
pesados vai enfrentar nos próximos anos, “a estratégia de estarmos sempre
ligados diretamente aos fornecedores permite-nos uma informação adequada e
atempada de todas as novidades que possam surgir”, conclui o nosso interlocutor.
Administradores: Óscar Pereira, Joel Lebre e Pedro Lebre
Morada: Rua Monte de Além, Nº 70 - 90 4410-268 Canela - Vila Nova de Gaia
Telefone 227 300 230 // Email motorbus@motorbus.pt // Site www.motorbus.pt
118
Top100 Aftermarket 2024
Peças Pesados Posição ranking 4º Volume negócio em 2023 €10.864.000
Com catorze anos de existência, a Global Parts já ganhou o seu espaço no
mercado das peças aftermarket para veículos pesados, sendo hoje um dos
players mais relevantes nesta área. Especializada em peças para veículos pesados,
tem uma ampla oferta para os principais construtores, como DAF, SCANIA,
VOLVO, MERCEDES, MAN, IVECO e RVI, e conta com pontos de venda em
Portugal e Espanha apostando num serviço completo, profissional e competitivo,
sempre com soluções adaptadas às necessidades de cada cliente. A empresa
desenvolveu junto dos principais fornecedores de primeiro equipamento acordos
de parceria estratégica, comercial e técnica, que lhe permitem dar respostas às
suas necessidades. Atualmente, conta com várias lojas na zona centro e sul do
país (Leiria, Seixal, Vialonga e Faro). Em setembro de 2024, inaugurou novas
instalações no Carregado, com 1.500 m2 de área coberta e centralizou o stock
de peças neste espaço. Em 2022 integrou o grupo de compras internacional
GAUIb – Groupauto Unión Ibérica. A aposta de integrar o Groupauto Unión
Ibérica (GAUIb) foi, segundo Manuel Cardoso, administrador, muito positiva:
“Estamos completamente satisfeitos. Muito mais do que um grupo de compras,
é um grupo de serviços e foi talvez o primeiro grupo, na área dos pesados, que
se preocupou efetivamente com o serviço e com a oficina, porque na prática este
negócio passa pela oficina independente, e a oficina independente tem muita
necessidade de informação, tem necessidade de conhecimento e de formação do
Empresa
Top
100
Global Parts
seu pessoal”. No que toca ao portefólio da empresa, Manuel Cardoso salienta
a aposta em marcas de primeiro equipamento, que concentram cerca de 90%
do volume de negócio. São marcas sobejamente conhecidas, como a Bosch, a
Knorr-Bremse, a Wabco, a Sachs, a Valeo, e na área dos lubrificantes a Petronas,
primeiro equipamento da Mercedes e de todo o grupo Fiat / Iveco. Adicionaram
recentemente uma marca ao portefólio, a Vitesco, principal fabricante de
sensores de gases de escape para o primeiro equipamento. Com uma equipa
de 35 pessoas com larga experiência no setor, a empresa aposta num serviço
de excelência ao cliente, assente em 3 pilares: comerciais internos com grande
competência técnica nas 5 lojas; comerciais externos a visitar os clientes; e uma
equipa de distribuição própria a fazer entregas. Manuel Cardoso nota que “a
empresa tem vindo a desenvolver novos canais de comunicação com os clientes,
disponibilizando os meios online, nomeadamente o WhatsApp e o nosso portal
para contactar os clientes. Trata-se da plataforma Gsmart, desenvolvida pelo
GAUib, que permite ao cliente consultar as peças necessárias através do número
de chassi e colocar as encomendas online”. Continua a apostar fortemente na
formação a clientes, em parceria com os fabricantes, e é uma referência no
âmbito do diagnóstico de avarias, sendo um dos principais distribuidores do
conceituado software Jaltest Diagnosis, do grupo Knorr-Bremse.
Administradores Manuel Cardoso e Miguel Valentim
Morada Estrada da Carambancha de Cima, nº 1 – 2580-462 Carregado
Telefone 263 244 370 // Email: geral@sgp-globalparts.pt // Site www.sgp-globalparts.pt
120
Top100 Aftermarket 2024
VIALONGA | CARREGADO | LEIRIA | FARO | SEIXAL
MADRID
Rua 25 de Abril, Armazém D9
Complexo Industrial da Granja
2625-607 Vialonga
Tel.: +351 219 660 235 - Fax: +351 219 660 505
geral@sgp-globalparts.pt | www.globalparts.pt
Peças Pesados Posição ranking 12º Volume negócio em 2023 €3.972.000
Integrada desde 2017 no grupo de retalho espanhol ADR, a Vicauto é um
distribuidor de peças de pesados. Está localizada em Viseu e tem vindo a
crescer a dois dígitos nos últimos anos. Para aumentar o stock, que ascende
atualmente a uma média de 20.000 peças, a empresa prevê criar um segundo
piso nas instalações. Ricardo Almeida, diretor comercial da empresa, garante
que vão continuar a trabalhar para manter o sucesso granjeado ao longo de
mais de três décadas de história do nome Vicauto, tão popular como o próprio
mercado do aftermarket. A Vicauto regista uma evolução positiva, notória
especialmente desde que a empresa entrou no grupo de retalho espanhol ADR,
em 2017. Ricardo Almeida explica que os bons resultados advêm, sobretudo,
“da mudança de instalações e do facto de termos entrado no grupo. Tivemos
acesso a melhores condições, porque já trabalhávamos com a grande maioria
das marcas que estão no grupo”. A empresa possui mil metros quadrados de área
coberta, com stock para cobrir todo o distrito de Viseu, Guarda, Castelo Branco,
Bragança, assim como Aveiro e Vila Real. “É na direção do interior, não tanto
para o litoral”, diz-nos Ricardo Almeida, que conta que também trabalham
com “exportação, principalmente para os países africanos”. No armazém, é
possível encontrar as mesmas peças “em várias marcas. Temos uma primeira
marca, uma segunda linha e depois uma linha económica ou marca própria”, no
Empresa
Top
100
Vicauto
intuito de assegurar escolha ao cliente. O portefólio é constituído por “todas as
marcas premium do mercado, os principais fabricantes de primeiro equipamento.
Como é óbvio, nem todos os clientes estão dispostos a pagar o preço e aí temos
a marca própria em alguns produtos, que é uma boa alternativa, mas a nossa
preferência continua a ser sempre premium”. A empresa não comercializa
ferramentas, nem equipamentos, mas disponibiliza “por obrigação e imposição
do fabricante” peças reconstruídas, nomeadamente “a gama de maxilas, pinças
de travão, alguns turbos, e embraiagens da Sachs e Valeo”. Para entregar as
peças aos clientes do concelho, a Vicauto conta com viaturas próprias, às quais
se juntam as transportadoras, que fazem o restante serviço de forma bidiária,
de manhã para a tarde e de tarde para a manhã seguinte. Trabalham na casa
12 funcionários, entre balcão, call center, pessoal de armazém e administrativos
que são, hoje, suficientes para suprir as necessidades da empresa em termos
de serviço. Todos os meses, a Vicauto destaca uma marca nas redes sociais e
na imprensa, numa estratégia de marketing que o diretor comercial confirma
que tem dado bons resultados. Nestes primeiros quatro meses começaram “a
crescer mais do que o que tínhamos fechado o ano anterior” e 2024 tem mesmo
tido um início de ano “bastante positivo”, analisa, sem esconder que a meta
é mesmo “crescer a dois dígitos, em linha com os anos anteriores”, sublinha.
Gerentes Carlos Alberto e João Manuel
Morada Zona Empresarial do Campo Lote 47-49 3515-342 Viseu
Telefone 232 451 197 // Email geral@vicauto.pt // Site www.vicauto.pt
122
Top100 Aftermarket 2024
Peças Pesados Posição ranking 13º Volume negócio em 2023 €3.819.000
Visoparts celebra 20 anos no mercado, um marco que, segundo o CEO,
A José Oliveira, “é importante para qualquer empresa, especialmente
neste ramo de negócio. Foram 20 anos de esforço e dedicação por parte de
toda a equipa. Continuamos com um forte compromisso com a qualidade,
atendimento e inovação desde o primeiro dia de vida da Visoparts”, destaca.
O responsável conta-nos que “a história da Visoparts é composta por vários
marcos e momentos que contribuíram para o seu sucesso”, dos quais salienta “a
constituição da nossa equipa, a parceria com os nossos clientes e fornecedores,
o crescimento de estrutura e logística e a certificação de qualidade ISO 9001,
obtida pela primeira vez no ano 2011”, diz, com orgulho. José Oliveira afirma
que “desde o primeiro dia quisemos marcar pela diferença, que passa por ter
uma vasta gama de produtos com qualidade, pelo atendimento personalizado
e um serviço pós-venda capaz de dar resposta a todas as situações, e temos
conseguido”. Até agora, a empresa mantém-se independente no mercado,
não se tendo juntado a nenhum grupo internacional, pois “desde o início
que a nossa estratégia passa por sermos independentes e livres no mercado,
com ideias próprias. Já tivemos propostas para integrar grupos de compras
internacionais, mas até ao momento não sentimos necessidade de pertencer
a nenhum, pois temos autonomia suficiente e parceiros excelentes. Contudo,
não sabemos o que o futuro nos reserva”, atira, deixando as portas abertas a
Empresa
Top
100
Visoparts
possíveis negociações no futuro. A Visoparts é uma empresa familiar, “desde a
administração aos nossos colaboradores”, explica José Oliveira, que sublinha
que valorizam “a confiança e estabilidade nas relações comerciais e pessoais.
Ao longo dos anos, mesmo com a expansão, mantivemos a mesma essência
de proximidade e compromisso tanto com os nossos clientes como com
todos os nossos colaboradores”. A Visoparts nasceu como especialista de
comercialização de peças para semirreboques. Contudo, ao longo dos anos foi
preciso alargar o portefólio de referências. Neste momento, a empresa conta
com 40 famílias de produtos e cerca de 30.000 referências em stock. Em termos
de inovação, desafios e expetativas para 2024, José Oliveira garante que a
Visoparts “é uma empresa certificada pela qualidade e por este motivo todos os
serviços e produtos que disponibilizamos assentam nesta filosofia. Continuamos
a apostar na inovação, bem como na formação da equipa para que possamos
responder com a máxima rapidez e eficácia. A consolidação do crescimento e
expansão, são os principais desafios para qualquer empresa. Todos os anos o
objetivo é crescer em todos os sentidos: em volume de negócios. Não vivemos
o dia a dia obcecados com números, mas somos obcecados pela qualidade. A
garantia que damos aos nossos clientes e fornecedores é que vamos continuar
a batalhar para servirmos qualidade. O nosso slogan é “we provide quality”,
que traduzindo é fornecemos qualidade, e assim será”, remata.
Administradores José Carlos Oliveira e Olga Oliveira
Morada Parque industrial Coimbrões – Estrada Principal – 3500-618 Viseu
Telefone 232 471 427 // Email geral@visoparts.com // Site www.visoparts.com
124
Top100 Aftermarket 2024
Duas décadas
a servir qualidade.
MERCADO
Empresa
Top 100
O futuro do aftermarket
CRÓNICA
DE UMA TRANSIÇÃO
ANUNCIADA!
126
Top100 Aftermarket 2024
A entrada em força dos veículos elétricos no parque automóvel nacional é há muito
motivo de preocupação no mercado do pós-venda. Mas, afinal, o que irá mudar
no dia-a-dia dos «players» deste setor? Será preciso mudar estratégias nas empresas
e adaptar desde já o funcionamento a contar com uma transição rápida para a
mobilidade elétrica? Ou, na verdade, não há razões para alarme, porque o caminho
é incerto? Falamos com os responsáveis de algumas das empresas do aftermarket
nacional e internacional, para sentir as suas preocupações e perceber onde têm
vindo a trabalhar para enfrentar os desafios que se avizinham
Top100 Aftermarket 2024
127
MERCADO
É
uma «transição anunciada» há vários
anos, muito por conta das metas
ambientais que têm de ser cumpridas,
rumo a uma mobilidade mais
sustentável. Até 2035, recorde-se, os
fabricantes europeus terão de deixar de produzir
veículos com motores de combustão interna,
substituindo-os por alternativas menos poluentes.
As opções mais óbvias parecem ser – pelo
menos para já – os veículos elétricos (VE), que
já começam a ocupar o seu lugar no parque
automóvel nacional e têm «abanado» o mercado
de pós-venda independente, que precisa
de acompanhar a evolução dos fabricantes de
primeiro equipamento. Porém, começam a
levantar-se dúvidas sobre o caminho a seguir,
garantindo que os investimentos são realizados
de forma correta e segura e que distribuidores
e oficinas são capazes de reinventar-se perante
estas mudanças.
Que consequências?
Chegou a ser um cenário negro, aquele de que
se falava, de que o paradigma seria de tal forma
diferente do atual que muitas oficinas seriam
obrigadas a fechar portas, por falta de trabalho.
Hoje, os intervenientes já olham para a
situação com maior tranquilidade e entendem
que a implantação dos veículos elétricos não
deve ser encarada de forma dramática. Sem
dúvida que o setor do aftermarket é resiliente
e tem-no provado face a todas as adversidades
que têm surgido nas últimas décadas, por isso,
agora a situação não é distinta. As empresas
estão atentas e sabem que há que identificar o
momento certo para agir e que, ainda que seja
uma grande transformação, demorará o seu
tempo. Em primeiro lugar, será preciso perceber
qual a tecnologia que vingará como a alternativa
viável não poluente aos motores a gasóleo
e a gasolina. Será apenas a eletricidade? Ou
haverá espaço para os PHEV e para os HEV?
Uma coisa é certa, não haverá uma estrada de
sentido único para o futuro.
Note-se que “a implantação dos veículos elétricos
dependerá e muito dos incentivos à renovação
do parque automóvel nacional, que tem
uma antiguidade de 13 anos”, como refere Paulo
Braz, responsável de Lubrificantes Repsol em
Portugal, ao passo que Jérôme Gendre, diretor
comercial do Groupauto International recomenda
“estudar primeiro o parque automóvel
local, uma vez que os veículos elétricos não estão
representados de forma homogénea em todas as
regiões, por razões óbvias de variedade”. A especialização
será um trunfo e uma oportunidade
para ganhar terreno face à concorrência, pelo
que é importante estar preparado para quando
a quota de veículos elétricos crescer, ainda que
os mais céticos, como é o caso de Ricardo Peris,
Diretor Comercial IAM da MANN+HUMMEL
Ibérica levantem dúvidas de que “os objetivos
estabelecidos, não pelos fabricantes, mas pelos
políticos sejam atingidos”.
Oficinas e distribuidores têm de estar atentos
às tendências, pois para receber e reparar veículos
elétricos, há alterações imprescindíveis
a fazer dentro das oficinas. É necessário fazer
investimento em equipamentos oficinais e, con-
Com o parque automóvel a crescer e a envelhecer, o negócio
está numa dinâmica positiva, mas afigura-se necessário
que o setor evolua de forma cooperativa e concorrencial,
abraçando a transformação digital
128 Top100 Aftermarket 2024
O NOSSO
FOCO É A SUA
S A TISF A ÇÃO
Na ASER trabalhamos por e para os nossos sócios. E fazemo-lo no cumprimento
dos nossos valores; comunicando com total transparência, contribuindo para o acréscimo
de valor e inovação e impulsionando o empreendedorismo
Somos pessoas ao serviço de pessoas e apostamos na proximidade,
sempre atentos às suas necessidades atuais e de futuro.
A SUA CENTRAL DE SERVIÇOS
aser a u t omo t i v e.c o m
MERCADO
A chegada ao mercado de fabricantes multimarca
com uma qualidade comprovada e um preço muito competitivo,
assim como as grandes marcas próprias, é encarado
como um desafio para as marcas premium
sequentemente, dar formação a todos os colaboradores,
para que possam, de forma segura,
realizar intervenções nestes veículos.
Declínio no consumo
Outro dos grandes receios do mercado independente
de pós-venda automóvel prende-se com
o desaparecimento de muitas peças de desgaste
rápido, porque alguns geradores de receitas das
oficinas do setor do aftermarket independente,
como as mudanças de óleo e substituições de
travões, serão menos necessárias ou inexistentes
para os VE. Os carros elétricos precisam de
menos visitas à oficina, menos troca de peças
e, de uma maneira geral, menos manutenção.
E esta menor necessidade de manutenção vai
representar um desafio para os revendedores
de automóveis, que terão de encontrar novos
fluxos de faturação. Por outro lado, há menos
sistemas que podem falhar num carro elétrico
do que num veículo movido a motor de combustão
interna.
Sobre este ponto, os nossos entrevistados mostram-se
despreocupados, pois acreditam que a
transição para um parque automóvel completamente
elétrico será gradual e continuar-se-ão
a vender os produtos atuais por muito tempo
ainda, olhando à taxa de penetração dos VE,
que ainda é baixa. “Acreditamos que a descida
no consumo desse tipo de produtos ainda não se
vislumbra, nem será palpável no curto prazo”,
diz-nos Tiago Domingos, diretor de marketing
da Auto Delta, que defende que a mudança no
parque dependerá, sobretudo, da “revalorização
de automóveis com tecnologias mais poluentes
e é com essa renovação que iremos sentir alterações
no padrão de consumo no nosso mercado”.
Manuel Pinto Ribeiro, gestor de produto
da Divisão Automotive da Fuchs Lubrificantes,
considera que haverá uma diminuição no consumo
dos óleos de motor na ordem de apenas 15%
até 2030, enquanto que João Casinhas, Head of
AM AFTM Iberia da OSRAM, calcula que se
a evolução da eletrificação crescer, estas peças
de alta rotação poderão ter uma queda de cerca
de 50% nos próximos 5 a 10 anos.
“Em termos de calendário, o efeito da redução
da utilização destas peças pode começar a ser
significativo nos próximos 10-15 anos, especialmente
em regiões com políticas favoráveis à eletrificação,
mas não esperamos que isto aconteça
de uma forma drástica, mas sim que haja uma
transição, provavelmente favorecida pela hibridização
da frota, antes de atingir a eletrificação
completa da frota”, diz-nos Carlos Garcia, Senior
Manager Marketing& Operations Iberia
Region da Niterra (fabricante de velas NGK).
Assim, é possível concluir-se que as peças de
desgaste rápido continuarão a ter uma presença
importante e permanecerão um nicho de
interesse para os fabricantes e distribuidores.
Contudo, todos reiteram a necessidade de estar
na vanguarda do desenvolvimento tecnológico.
Reutilizar, reciclar
e remanufaturar
Sabendo-se que 70% das peças automóveis
podem ser reutilizadas ou remanufaturadas, os
nossos interlocutores dividem-se nesta matéria.
Manuel Félix, COO do grupo 3A Aftermarket,
entende que estas peças terão um papel importante,
mas é preciso olhar para a pegada ambiental
do circuito inverso: “Uma peça que tenha de ser
fabricada, transportada e armazenada até a uma
oficina, que depois faz todo o circuito inverso para
poder ser reconstruída, tem uma pegada ecológica
que não é desprezível”. Torna-se atrativo
o preço, que pode ser até 50% mais baixo, mas
nem sempre este é um requisito que se cumpre, se
130 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
A especialização será um trunfo e uma oportunidade para
ganhar terreno face à concorrência, pelo que é importante estar
preparado para quando a quota de veículos elétricos crescer
compararmos peças OEM remanufaturadas com
peças equivalentes de fabricantes do Extremo
Oriente, nota Jérome Gendre, diretor comercial
do Groupauto International. Na OSRAM, João
Casinhas considera que, dado o core business da
empresa, este segmento não terá grande impacto,
ao invés de Jorge Meizoso, diretor de vendas
para Portugal da BBB Industries Automotive,
cujo grupo de empresas “já tem mais de 30 anos
de experiência nesta linha de negócio, pelo que
estamos muito bem posicionados a este respeito”,
assinala. O desenvolvimento da tecnologia
já permite a impressão de peças 3D por parte
dos fabricantes e que poderá vir a ser adotada
também pelos distribuidores, diminuindo assim
o stock e adaptando a produção às necessidades
reais dos clientes.
O desafio dos fabricantes
multimarca
A chegada ao mercado de fabricantes multimarca
com uma qualidade comprovada e um
preço muito competitivo, assim como as grandes
marcas próprias, é encarado como um desafio
para as marcas premium. Se há quem defenda
que há mercado para todos, dado o envelhecimento
do parque automóvel e a falta de
vontade dos proprietários de realizar grandes
investimentos; também há quem note as mais-
-valias das marcas premium, nomeadamente
em termos de qualidade, confiança dentro do
mercado e suporte técnico. Deste modo, para
ser a primeira escolha, fica claro que as marcas
de qualidade superior têm de demonstrar um
valor acrescentado, para marcar a diferença,
até porque, destaca Ricardo Peris, Diretor Comercial
IAM da MANN+HUMMEL, “não é
possível vender um produto premium a um preço
baixo”. A agressividade de preços é um desafio,
porém, é preciso não esquecer que o baixo custo,
normalmente resulta em baixa rentabilidade.
O caminho da concentração
Numa altura em que os distribuidores se estão a
concentrar em grandes grupos, quisemos saber
o que os nossos entrevistados pensam sobre esta
tendência. Tiago Domingos, da Auto Delta, é
perentório, afirmando que “só a concentração
será capaz de dotar o aftermarket português
de players fortes e com capacidade de negociação
com fabricantes e demais agentes deste
mercado” e Jérôme Gendre, da Groupauto International
concorda: “as empresas solitárias
puramente independentes não sobreviverão”.
De outro prisma, o setor sente, ainda assim,
que o mercado tem falta da proximidade com
o cliente que só os distribuidores tradicionais
mais pequenos conseguem dar. “Na nossa indústria
ainda há uma necessidade de proximidade,
agilidade e de serviço em que, provavelmente,
as empresas médias são mais eficientes do que
as grandes”, acredita Gael Escribe, fundador e
CEO da Nexus Automotive International. Face
a um mercado ibérico muito fragmentado, os
pequenos distribuidores só poderão garantir o
seu lugar “graças a acordos com estes grandes
distribuidores”, suspeita Ricardo Peris,
da MANN+HUMMEL, enquanto que João
Casinhas da OSRAM opina, a este respeito,
que “a especialização dos distribuidores poderá
ser fator de desenvolvimento e diferenciação”,
sobretudo, como Miguel Pinto Ribeiro, da FU-
CHS, sugere, “com novos players especializados
em veículos 100% elétricos”.
Encomendas inteligentes
Também a forma como se realizam as encomendas
aos fornecedores têm vindo a mudar
nos últimos anos. Os retalhistas apostam no
132 Top100 Aftermarket 2024
Uma marca:
Una Una Una marca. Una Una Una Una Una Una Una marca.
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MERCADO
Oficinas e distribuidores têm de estar atentos às tendências,
pois para receber e reparar veículos elétricos, há alterações
imprescindíveis a fazer dentro das oficinas
aumento da capacidade de armazenamento,
para garantir stock disponível em permanência
e distribuem ao mercado em várias entregas
diárias, assumindo níveis de serviço cada vez
mais elevados. Hoje, quem tem a peça disponível
para entrega é quem tem sucesso e “a falta de
disponibilidade é uma venda perdida”, diz Manuel
Pinto Ribeiro. Todavia, é obrigatório aliar
a competitividade à racionalidade, equilibrando
de maneira competente o stock, a logística e o
serviço, até porque “a loucura das entregas vai
ter que acabar ou então não haverá ambiente
que aguente o que se está a fazer. Andamos
a reconstruir peças para poupar o ambiente e
depois entregamos as mesmas dez vezes ao dia
com a pegada ecológica que isso representa?
Não me parece viável, até porque não é rentável”,
alerta Manuel Félix, da 3A Aftermarket.
A tendência da concentração levará à centralização
num único ponto comum para a saída
da distribuição, havendo propensão para a
otimização contínua de stocks, o que permitirá
aos retalhistas realizar encomendas mais
pequenas e heterogéneas. Com um parque
automóvel cada vez mais diversificado, não é
possível armazenar toda a gama, pelo que “os
fluxos logísticos combinados e diversificados
em função da procura devem ser estudados
pela distribuição, misturando encomendas de
stock, cross docking e drop shipping, como os
operadores da internet já estão a fazer na perfeição”,
entende o responsável da Groupauto
International, secundado por Carlos García,
da Niterra, para quem “os avanços na logística
permitirão aos concessionários encomendar com
maior frequência e em menores quantidades
nos próximos anos, reduzindo a necessidade
de grandes stocks, o que reduzirá os custos de
armazenamento e aumentará a eficiência e a
rentabilidade do negócio”.
É aqui que a inteligência artificial poderá ajudar,
favorecendo a evolução do mercado. Numa área
com infinitas possibilidades, será possível analisar
dados, fazer a predição da vida útil de uma peça,
otimizar o controlo do inventário, prever vendas,
automatizar as encomendas e oferecer soluções
personalizadas, libertando, em simultâneo, recursos
humanos para outras tarefas mais sensoriais
como o atendimento ao cliente, o contacto e a
negociação com fornecedores.
Futuro a fervilhar
A meta legal para a descarbonização dos transportes
foi estabelecida para 2050, mas, a 26 anos
de lá chegarmos, já há muitas dúvidas de que
seja concretizável. A União Europeia adiou a
aplicação da norma de emissões poluentes Euro
7 até 2027 e os players do mercado de aftermarket
acreditam que os distribuidores terão tempo
suficiente para manter e adaptar o seu negócio,
mesmo com a descarbonização dos transportes.
Antecipar o processo poderá ser a chave, mas a
verdade é que o caminho assume diversas formas
de mobilidade, permitindo alguma criatividade
para criar produtos e serviços com uma pegada
de carbono neutra.
Questionados sobre como veem o futuro do setor
do aftermarket, os nossos interlocutores concordam
na necessidade de auscultar o mercado e
colocar o cliente no centro da cadeia de valor
para tomar decisões coerentes com as carências
reais do momento. Com o parque automóvel
a crescer e a envelhecer, o negócio está numa
dinâmica positiva, mas afigura-se necessário que
o setor evolua de forma cooperativa e concorrencial,
abraçando a transformação digital e
investindo em novos produtos e tecnologias para
responder aos desafios, porque, já se sabe, quem
não se adapta, ficará para trás.
134 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
A distribuição como
a conhecemos vai
mudar. Os grandes
players em
Portugal irão ser
3 ou 4 no futuro
Manuel Félix COO DO GRUPO 3A AFTERMARKET
Manuel Félix, COO do grupo 3A Aftermarket,
acredita que “o veículo elétrico não
irá ter a penetração que todos pensavam.
As oficinas terão de adaptar-se porque, apesar de
o 100% elétrico não estar a vender conforme esperado,
os PHEV e HEV, ainda continuam com
penetração e têm uma componente elétrica que necessita
de formação para se lhe dar assistência”. Na
opinião do responsável, a descida no consumo das
peças de alta rotação já não será um problema para
a sua geração, pois, em contrapartida, por exemplo
“a frequência de substituição da travagem aumenta,
dos pneus também, as reparações de carroçaria
tenderão a ser mais caras. Assim, irá com certeza
existir uma quebra de vendas em algum tipo de
produtos, mas penso que não será um problema
nos próximos 5-10 anos”. Para Manuel Félix, “a
economia circular é algo que está na moda. Pena
que não se façam os cálculos corretos dos custos
para o ambiente. Uma peça que tenha que ser
fabricada, transportada e armazenada até a uma
oficina, que depois faz todo o circuito inverso para
poder ser reconstruída tem uma pegada ecológica
que não é desprezível. Existirá um mercado para
este tipo de produtos, mas, parece-me, no futuro,
que existirá um equilíbrio onde este tipo de negócio
continuará a existir com regras provavelmente
diferentes e para produtos onde efetivamente se
justifique. Penso que, cada vez mais, no desmantelamento
e reciclagem dos automóveis iremos ver
a recuperação de matérias primas a ser feita com
mais intensidade do que o que se faz hoje”. Sobre
o futuro da distribuição, este responsável considera
que “não podemos ser radicais e dizer que tudo
vai ser consolidado nem podemos dizer que se
não for consolidado não terá futuro”, mas alerta
que “a distribuição, como a conhecemos hoje, vai
mudar. Ao nível da grande distribuição acredito
que os grandes players em Portugal irão ser três
ou quatro no futuro. Consoante o seu modelo de
negócio, terão de adaptar-se”. A mesma adaptação
Andamos a
reconstruir peças
para poupar o
ambiente e depois
entregamos as
mesmas 10 vezes ao
dia com a pegada
ecológica que isso
representa. Não
me parece viável,
até porque não é
rentável
acontecerá nos pedidos aos fornecedores onde,
antevê, “existirão grandes operações logísticas, a
um nível central, aos quais os pequenos retalhistas
poderão aceder para fazer os seus pedidos o que vai
diminuir os stocks dessas empresas. A loucura das
entregas vai ter que acabar ou então não haverá
ambiente que aguente o que se está a fazer. Andamos
a reconstruir peças para poupar o ambiente
e depois entregamos as mesmas 10 vezes ao dia
com a pegada ecológica que isso representa? Não
me parece possível, até porque não é rentável”,
diz. Em 2050 os transportes na Europa tenderão
a estar completamente descarbonizados e o nosso
entrevistado entende que a adaptação ao negócio
“faz-se através a consolidação. Reduzindo o número
de atores no mercado a adaptação é natural”. A
Inteligência Artificial terá o seu papel “na predição
do que pode acontecer a uma determinada peça
num veículo, por exemplo. Qual o seu tempo útil
de vida, a adequação da produção de peças às
necessidades do mercado, otimizando essa parte ao
nível do fabricante. Ao nível do aftermarket pode
e será um fator importante na gestão e otimização
de stocks”. O grupo 3A Aftermarket “está numa
fase de consolidação e crescimento. Estamos a
consolidar as aquisições que já fizemos e a olhar
para eventuais novas oportunidades. Como acreditamos
que o mercado não vai mudar radicalmente
nos próximos anos continuaremos a procurar ser
um player ativo no mercado, com uma presença
geográfica que nos permita ter uma cobertura
nacional e com um portfólio de produtos que
nos permita ser aquilo que é o nosso lema: o seu
fornecedor global de aftermarket”, conclui.
136 Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
A consolidação
já é um facto,
mas também
há vida fora
do mundo
consolidado
Hugo Tavares
DIRETOR GERAL DA ALLIANCE AUTOMOTIVE GROUP (AAG) PORTUGAL
O
advento dos automóveis elétricos trará
alterações substanciais à forma como o
mercado de pós-venda opera. O foco do
trabalho, os investimentos e a velocidade a que
tudo irá acontecer trazem incertezas, mas há já
quem não tenha receio destas mudanças: “O automóvel
mudou significativamente nos últimos
anos, mas esquecemo-nos disso. O veículo elétrico
será mais uma mudança e nós, no mercado
de pós-venda, vamos adaptar-nos. As oficinas
devem continuar a investir na formação, que é
a chave do negócio, não só no veículo elétrico.
A velocidade da mudança é desconhecida, mas
será, sem dúvida, mais rápida do que nos anos
anteriores”, garante Hugo Tavares, diretor geral
da Alliance Automotive Group (AAG) Portugal,
que diz que com o advento dos veículos elétricos,
“haverá peças que desaparecerão e peças que se
tornarão mais proeminentes. Sempre foi assim”.
A incorporação das peças remanufaturadas no
negócio de muitos distribuidores na Europa “é
uma mudança inevitável” e, por outro lado, a
chegada ao mercado de fabricantes multimarcas
com qualidade comprovada e preços muito competitivos,
bem como das grandes marcas próprias
já é uma realidade de mercado nos EUA e “as
marcas premium já sabem como conviver com
esta estrutura de mercado diferente. Não é um
desafio, é uma adaptação do que já sabem fora
da Europa”, diz-nos o diretor-geral. Para Hugo
Tavares, no que toca ao futuro da distribuição, “a
As oficinas devem
continuar a investir
na formação, que é
a chave do negócio,
não só no veículo
elétrico. A velocidade
da mudança é
desconhecida, mas
será, sem dúvida,
mais rápida do que
nos anos anteriores
consolidação já é um facto. Mas também há vida
fora do mundo consolidado. Os pequenos e os
muito grandes distribuidores coexistirão”, considera,
acreditando que as encomendas aos fornecedores
serão diferentes no futuro: “a redução do stock
vertical e a maior rapidez de reabastecimento são
já uma realidade em muitos países. Encomendas
mais pequenas, heterogéneas em termos de marcas
e produtos, etc.”. No que diz respeito ao desafio
da descarbonização dos transportes, previsto para
2050, este responsável observa que para se adaptar,
um distribuidor deve “estar presente na frente
do processo, antecipando o futuro. Essa pode ser
a chave”, estima. Entre as tecnologias disponíveis,
surge a impressão 3D que já é possível em
certos tipos de peças e que, a seu ver, “ajudarão
os fabricantes a melhorar a disponibilidade sem
aumentar os custos e a alavancagem financeira” e
a Inteligência Artificial, que “irá inevitavelmente
aparecer em todos os processos”. Questionado relativamente
às perspetivas e projetos que a Alliance
Automotive Group (AAG) Portugal tem para o
futuro e como espera que o setor do aftermarket
evolua nos próximos anos, Hugo Tavares afirma
que a empresa “está na vanguarda do processo de
mudança e estamos a trabalhar para que toda a
cadeia se adapte da forma mais eficiente possível
a estas mudanças. Ao mesmo tempo, colocamos
o cliente no centro da cadeia de valor para tomar
decisões que sejam coerentes com as necessidades
reais do momento”, remata.
138 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Esperamos
que o setor
evolua de forma
cooperativa, mas
concorrencial
Tiago Domingos
DIRETOR DE MARKETING DA AUTO DELTA
Face à implantação do veículo elétrico, o
diretor de marketing da Auto Delta, Tiago
Domingos, frisa que “as mudanças neste setor
nunca acontecem à velocidade que os órgãos
decisores políticos inicialmente referem. Ainda
assim, a verdade é que as oficinas terão de analisar
a necessidade de fazer investimentos que possam
permitir também a reparação de veículos elétricos
nas suas instalações”, defende, considerando que
“a descida no consumo de alguns produtos ainda
não se vislumbra nem será palpável no curto prazo.
Mais importante do que a entrada de veículos
elétricos no nosso parque automóvel é a renovação
do mesmo com a revalorização de automóveis com
tecnologias mais poluentes, e é com essa renovação
que iremos certamente sentir alterações no padrão
de consumo do nosso mercado”. Numa altura em
que 70% das peças que constituem um automóvel
são suscetíveis de serem reutilizadas ou remanufaturadas,
o responsável da Auto Delta declara que
“esta é uma oportunidade de negócio em permanente
equação e cujas novidades, que se têm
notado cada vez mais ao longo do tempo, procuraremos
que sejam relevantes no nosso mercado”.
A seu ver, a chegada ao mercado de fabricantes
multimarca com uma qualidade comprovada e
um preço muito competitivo, “pode ser um desafio
para qualquer marca premium. Porém, também
estas estão a criar estratégias de desenvolvimento
e de fidelização, permitindo que os distribuidores
que apostem nestas marcas, não se sintam tentados
a descartar essa relação comercial por outra que
poderá não lhe dar acesso a melhores condições
e aos melhores produtos do mercado”. O mesmo
acredita que “só a concentração será capaz de
dotar o Aftermarket português de players fortes e
com capacidade de negociação com fabricantes e
demais agentes deste mercado”. Sobre os pedidos
aos fornecedores, Tiago Domingos diz que na Auto
Delta “cremos piamente que é através da criação
de condições para o armazenamento de produtos
Mais importante do
que a entrada de
veículos elétricos
no nosso parque
automóvel é a
renovação do mesmo
com a revalorização
de automóveis com
tecnologias mais
poluentes
importantes para o nosso parque automóvel e,
consequentemente, do aumento da rapidez da
colocação desses produtos nos estabelecimentos
de reparação automóvel, que estamos mais perto
de singrar no mercado e fazer a diferença”. Para
que um distribuidor possa manter o seu negócio,
adaptando-se às mudanças que a descarbonização
dos transportes trará, o responsável entende
que é necessário “adaptar o stock, formando a
sua equipa técnica e comercial e trabalhando em
parceria com fabricantes, retalhistas e oficinas
de reparação automóvel para que todos possam
ter oportunidades de negócio num mercado tão
competitivo”. O diretor de marketing refere ainda
que “a Inteligência Artificial poderá ser muito
importante, nomeadamente na gestão de stocks,
permitindo uma análise rápida a algo que consegue
ser feito, mas que ocupa muito tempo e
recursos, como seja a análise de todos os padrões
de compra, venda, garantia e devolução, permitindo
definir a importância relativa de determinadas
referências para o negócio da empresa”.
Para o futuro, Tiago Domingos quer “consolidar
o fenómeno de concentração onde a Auto Delta
tomou parte ativa. A partir daqui, iremos procurar
enfrentar os desafios do mercado com uma maior
capacidade e amplitude de gama, um melhor e
mais profundo conhecimento técnico e uma equipa
comercial altamente especializada. Esperamos
também que o setor evolua de forma cooperativa,
mas concorrencial, permitindo-nos trabalhar em
equipa para resolver problemas que nos afetam,
mas sempre mantendo o foco no negócio propriamente
dito”.
140 Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
Temos de
diversificar a
nossa carteira
de produtos
para estarmos
preparados
Jorge Meizoso
DIRETOR DE VENDAS PARA PORTUGAL DA BBB INDUSTRIES AUTOMOTIVE
O
responsável de vendas para Portugal da
BBB Industries Automotive é da opinião
que a introdução dos veículos elétricos será
um “processo mais lento do que o previsto e não
ao mesmo ritmo em todos os mercados”, afirma.
Sobre o declínio do consumo de muitas peças
de desgaste rápido, Jorge Meizoso está seguro
de que “todos os veículos, independentemente
do seu sistema, continuarão a ter produtos da
nossa gama de borracha e metal. Quanto às
peças sobresselentes elétricas e eletrónicas da
nossa marca Alfa e-Parts, o seu número está a
aumentar. Nos últimos anos, o número destes
componentes aumentou de tal forma que mais
de 40% do custo total de um automóvel novo é
dedicado à eletrónica. Em todo o caso, o nosso
departamento de produto já está a trabalhar nesta
transição inevitável”, assegura. Com a crescente
consciência ambiental, a par dos novos regulamentos
a cumprir, o responsável entende que “a
tendência para os produtos remanufaturados vai
continuar a crescer. Felizmente, a BBB Industries
tem mais de 30 anos de experiência nesta
linha de negócio, pelo que estamos muito bem
posicionados a este respeito. A nossa carteira de
produtos inclui discos de travão, motores de arranque,
alternadores, barras de direção, direção
assistida, turbos, faróis...”, elenca.
Relativamente à chegada ao mercado de fabricantes
multimarcas de qualidade comprovada
e preços muito competitivos, Meizoso afirma
tratar-se de “elementos concorrenciais que levarão
a reajustamentos entre as marcas e as suas
diferentes gamas, mas estas situações ocorreram,
por uma razão ou por outra, ao longo da história
no nosso mercado e em todos os mercados. Alguns
players desaparecerão e outros surgirão, mas
como sempre, variáveis como a disponibilidade, a
gama, a qualidade e o serviço serão fatores chave
para se manterem no tabuleiro”. O diretor de
vendas constata que a tendência é “para uma
Com a crescente
consciência
ambiental, a
tendência para
os produtos
remanufaturados
vai continuar a
crescer. Felizmente,
a BBB Industries tem
mais de 30 anos de
experiência nesta
linha de negócio
concentração mais forte e mais competitiva. A
distribuição deve adaptar-se a estas realidades. O
serviço global e a formação são também aspetos
fundamentais da fidelização dos clientes. Temos
de procurar formas de satisfazer as necessidades
dos clientes”, diz, mencionando que “existem
novas ferramentas no domínio da logística que,
através da aplicação da inteligência artificial,
podem ajudar na gestão de stocks, o que poderá
mudar a forma como trabalhamos atualmente.
Temos de estar atentos e preparados para possíveis
mudanças no modelo de negócio”. Com a
previsão de que, até 205, os transportes na Europa
deverão estar completamente descarbonizados.
Jorge Meizoso é radical perante a atitude que
os distribuidores devem tomar: “adaptar-se ou
morrer. Temos de diversificar a nossa carteira
de produtos para estarmos preparados. Somos
pioneiros no lançamento de novos produtos no
mercado pós-venda. Na nossa empresa, temos
departamentos de produtos, com uma vasta e
comprovada experiência; e departamentos de
qualidade, com laboratórios modernos e pessoal
qualificado, para avançar a par e passo com a
evolução tecnológica”. O nosso interlocutor considera
ainda que “outra área de maior desenvolvimento
é a segurança e a condução autónoma,
em que foram feitos muitos progressos e que irá
certamente dar um salto em frente num futuro
próximo. No entanto, devemos ter em conta que
não podemos avançar para a condução autónoma
sem segurança e, para isso, a conetividade
do veículo com o seu ambiente e as estradas é
essencial”..
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MERCADO
As oficinas devem
investir agora
para preparar o
seu futuro, pois
a mudança pode
ser rápida
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“Se é esperado que a crescente utilização
de veículos elétricos venha a reduzir as
tradicionais necessidades de reparação
e manutenção, também é verdade que irá gerar
a procura de novos serviços, nomeadamente ao
nível da gestão das baterias e das atualizações de
software. Neste sentido, as oficinas irão, cada vez
mais, necessitar de investir em recursos humanos
qualificados, formação, equipamentos e ferramentas
especiais, etc. A velocidade da mudança dependerá
dos avanços tecnológicos registados pelas
marcas/fabricantes, das políticas governamentais
de incentivo à aquisição de viaturas elétricas e
do grau de adesão dos consumidores. As oficinas
devem investir agora para preparar o seu futuro,
pois a mudança poderá ser rápida e impiedosa para
aquelas que não o consigam fazer”, começa por
nos dizer Rui Bolas, administrador da Bolas, SA,
que considera “sensato e consensual afirmar que
a adoção de veículos elétricos deverá efetivamente
provocar uma redução gradual do consumo das
peças de média/alta rotação habitualmente utilizadas
nos veículos com motor a combustão, até
porventura se tornarem residuais”. A chegada de
fabricantes multimarca, de qualidade comprovada
e a preços competitivos, para além das grandes
marcas próprias, “é sempre um desafio para as
marcas premium”, diz, pois “passam a enfrentar
a concorrência ao nível do preço e também mudanças
na perceção de qualidade e na lealdade
por parte dos consumidores. Para competirem
neste cenário, as marcas premium têm que continuar
a inovar, a melhorar sua proposta de valor, a
focarem-se em determinados nichos e a investirem
fortemente em marketing”, defende. A seu ver,
o futuro da distribuição deve “registar fenómenos
de concentração em grandes distribuidores.
Acredito, porém, que continuará a existir «espaço»
para distribuidores de menor dimensão, mas de
elevada competência, que poderão ser muito bem-
-sucedidos, focando-se em determinados nichos
A velocidade da
mudança dependerá
dos avanços
tecnológicos
registados pelas
marcAS, dAS políticAS
governamentais de
incentivo à aquisição
de viaturas elétricAS
e do grau de adesão
dos consumidores
de mercado, oferecendo serviços personalizados,
rápidos e de proximidade aos seus clientes”. Rui
Bolas acredita que, no futuro, “a grande maioria
das encomendas a fornecedores serão colocadas
em tempo real, através de sistemas de gestão de
stocks integrados, o que deverá reduzir a necessidade
de constituição de grandes stocks e a consequente
mobilização de capital. Os distribuidores
irão provavelmente colocar encomendas de menor
dimensão, mas fá-lo-ão com maior frequência,
o que também vai exigir dos seus fornecedores,
nomeadamente através de investimento em tecnologia,
maior agilidade e rapidez de entrega”. O
mesmo defende que, face à descarbonização dos
transportes, os distribuidores “terão que melhorar
continuamente o nível de serviço e, algo que me
parece absolutamente fundamental, diversificar
a sua oferta, abrangendo porventura peças para
todo o tipo de veículos, apoio e consultoria em
soluções de carregamento, serviços de manutenção
e instalação, etc.”. Na sua opinião, “o futuro da
distribuição e do setor do aftermarket será certamente
impulsionado pelos avanços tecnológicos e
pela crescente importância dos veículos elétricos,
agora, e porventura mais do que nunca, com foco
na sustentabilidade. É isso que continuaremos a
tentar fazer, ainda que as mudanças agora anunciadas
possam vir a ser mais aceleradas e de maior
magnitude”.
144 Top100 Aftermarket 2024
Castrol para o seu motor.
E para os seus travões.
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MERCADO
A oficina deve
encarar a formação
não como uma
despesa, mas como
um investimento que
traz benefícios
David Zapata
Diretor de Espanha e Portugal da Delphi
Para o diretor ibérico da Delphi, David
Zapata, “a tendência para a eletrificação
é imparável, apesar de os níveis de vendas
serem ainda baixos. O mercado deverá adaptar-se
e oferecer produtos específicos para estes novos
veículos. No nosso caso, desenvolvemos gamas de
pós-venda para veículos elétricos e, atualmente,
a nossa oferta para a mobilidade elétrica é composta
por 52 referências, abrangendo quase 3
milhões de veículos em circulação na Europa. O
investimento na formação é fundamental, assim
como o investimento em maquinaria que lhes
permita diagnosticar e reparar estes veículos”.
Na sua opinião, “a propulsão elétrica não será a
única, e muito provavelmente não será a maioria
da propulsão, pelo menos durante muitos anos. É
por isso que as peças de desgaste rápido continuarão
a ter uma presença importante no mercado
e permanecerão um nicho de interesse para os
fabricantes e distribuidores”. Segundo Zapata,
“as peças remanufaturadas estão a ganhar quota
de mercado. Em geral, estes produtos não só têm
vantagens para o bolso do consumidor, uma vez
que estão disponíveis a um preço mais baixo, por
vezes até 50% menos, como também são mais
benéficos para o ambiente. Os desafios que estas
peças apresentam frequentemente são a logística
e a gestão dos chamados cascos, ou seja, os componentes
a reutilizar. É essencial tentar manter
o processo o mais eficiente possível e que haja
uma revisão contínua dos processos ao longo da
cadeia, de forma a tentar torná-los o mais sustentáveis
possível em todos os pontos”. Sobre a
chegada ao mercado de fabricantes multimarcas
de qualidade comprovada e preços muito competitivos,
o responsável salienta que “as principais
mais-valias das marcas premium como a Delphi
são, para além de um produto de alta qualidade,
tanto o apoio técnico como o conhecimento que
temos e que tentamos levar à oficina, de forma
As principais maisvalias
das marcas
premium como a
Delphi são, para
além de um produto
de alta qualidade,
tanto o apoio técnico
como o conhecimento
que temos e que
tentamos levar à
oficina
direta, através dos nossos distribuidores”. A seu
ver, “a consolidação da distribuição é algo que
já se adivinhava. Já estava a acontecer noutros
países europeus e o mercado ibérico não ia ser
uma exceção. Se o mercado continuar a alinhar-
-se em torno de grandes grupos de distribuição,
estas encomendas aos fornecedores serão, provavelmente,
mais concentradas no tempo e armazenadas
num único ponto comum, a partir
do qual o grupo de distribuição se encarregará
da sua logística, com envios para as suas lojas ou
parceiros”. No que diz respeito à descarbonização
dos transportes, prevista para 2050, o Diretor de
Espanha e Portugal da Delphi considera que “a
nível internacional, o nosso aftermarket é um
dos que tem maior capacidade de evolução e
profissionalismo, o que lhe permite adaptar-se
rapidamente às exigências do mercado”. Para os
próximos anos, afirma que “tudo indica que o
volume dos desenvolvimentos tecnológicos continuará
a ser extremamente elevado. O nosso setor
sempre foi muito ágil e dinâmico neste aspeto. A
oficina deve encarar a formação não como uma
despesa, mas como um investimento que lhe trará
benefícios. Ter profissionais capazes de prestar
serviço nas novas tecnologias que estão a chegar
ao mercado é uma vantagem competitiva. Com
tudo isto, a Delphi está preparada para continuar
a dar todo o seu apoio aos distribuidores, independentemente
da dimensão da empresa, para
melhorar o seu posicionamento na oficina, tanto
com os produtos avançados da nossa gama, como
com ferramentas adicionais, como a formação e
o apoio técnico”.
146 Top100 Aftermarket 2024
ATE New Original
A tecnologia
de travagem
do futuro
Tudo sobre o futuro da ATE New Original
A tecnologia de travagem para mobilidade do futuro. Produtos de
primeira classe, especificamente desenvolvidos para cumprir os
requisitos de desempenho e sustentabilidade dos fabricantes de
automóveis para novos conceitos de veículos e de transmissão.
Já oferecem hoje as soluções possíveis para os requisitos legais
de amanhã, como por ex. o Euro 7.
www.ate-brakes.com/products/disc-brakes/ate-new-original
MERCADO
A falta de
disponibilidade
de produto é uma
venda perdida, por
isso temos de ter
um stock folgado
Miguel Pinto Ribeiro Gestor de Produto da Divisão Automotive da FUCHS Lubrificantes
As oficinas que ainda não investiram em
equipamento, formação e ferramentas já o
deviam ter feito”, considera Miguel Pinto
Ribeiro, Gestor de Produto da Divisão Automotive
da FUCHS Lubrificantes, que, ainda assim,
nota que “as recentes tendências do mercado têm
revelado que a mudança para os veículos 100 %
elétricos não será tão rápida como se previa, com
os veículos PHEV a ganharem destaque pela sua
polivalência e autonomia. Independentemente da
quota que cada tipo de veículo venha a conquistar,
a FUCHS disponibiliza um portefólio cada
vez mais abrangente e cada vez mais sustentável,
com fluidos altamente evoluídos a nível tecnológico”.
O mesmo alerta que “a renovação do
parque automóvel circulante é um processo lento.
Por isso, prevemos uma diminuição no consumo
dos óleos de motor na ordem de apenas 15 % até
2030”. O responsável acredita que “cada vez mais
se recorrerá a componentes que permitam a sua
reutilização. A FUCHS tem sido pioneira com
uma filosofia assente numa produção sustentável
«gate-to-gate» e continua a desenvolver esforços
para atingir uma produção net-zero «cradle-to-
-grave», ou seja, desde a matéria-prima até à
reconversão ou eliminação. O respetivo programa
da FUCHS chama-se ACT (Advanced Circular
Technologies) para agregar todos os produtos
e iniciativas da tecnologia circular avançada e
também porque ACT convida para a ação. Frutos
do ACT são, por exemplo, embalagens 100%
recicladas e 100% recicláveis”, explica. Miguel
Pinto Ribeiro repara que “quase semanalmente,
aparecem novas marcas de lubrificantes no nosso
mercado, a maior parte com qualidade duvidosa.
Agora, num mercado altamente competitivo
como o nosso, a agressividade de preços é sempre
um desafio para as marcas que oferecem uma
qualidade superior, mesmo que a equação custo/benefício
seja bem mais vantajosa. Por isso,
a FUCHS acrescenta a mais-valia do serviço a
produtos premium muito específicos e de alta
A renovação do
parque automóvel
circulante é um
processo lento.
Por isso, prevemos
uma diminuição no
consumo dos óleos
de motor na ordem de
apenas 15 % até 2030
tecnologia: somos verdadeiros parceiros com a
nossa presença direta em Portugal, o conhecimento
profundo do mercado, a gama alargada,
a oferta de formação e a inovação tecnológica e
ambiental dos nossos produtos”. O gestor destaca
a “concentração extrema das empresas que distribuem
peças, mas esta tendência pode, eventualmente,
inverter-se, sobretudo com novos players
especializados em veículos 100 % elétricos. Na
FUCHS confiamos na estabilidade”. Sobre como
serão feitas as encomendas aos fornecedores, num
futuro próximo, o nosso entrevistado responde
que “a elevada competitividade do negócio leva
sempre a uma otimização contínua dos stocks. No
entanto, a falta de disponibilidade é uma venda
perdida. Por isso, a FUCHS tem, em Portugal,
um stock muito folgado”. Para o responsável, “a
IA terá um papel muito importante nos processos
que possam ser automatizados e vai libertar
recursos para outras tarefas mais sensíveis como
o atendimento ao cliente, o contacto e a negociação
com os fornecedores, a preparação de
ações de marketing específicas, etc.”. O gestor
acrescenta ainda que “a FUCHS está focada
em continuar a crescer e atingir os resultados
definidos no programa FUCHS 2025. Este conceito
de inovação considera os três megatrends
atuais: a mobilidade elétrica, a sustentabilidade
e a digitalização. Esta abordagem dá-nos plena
confiança de sermos capazes de acompanhar, e
até de liderar, a evolução tecnológica do mercado
Aftermarket. Com as nossas soluções, queremos
estimular, possibilitar e facilitar a inovação dos
nossos clientes”, termina.
148 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
As marcas de
qualidade superior
têm de demonstrar
um valor
acrescentado para
marcar a diferença
Jérôme Gendre diretor comercial do Groupauto International
Neste momento, a prioridade para as oficinas
deve ser “adquirir os conhecimentos e
serem certificadas para manter e reparar
veículos elétricos (VE)”, diz-nos Jérôme Gendre,
que sabe que “a maior parte das peças que
devem ser substituídas são comuns aos veículos
ICE tradicionais (pneus, baterias tradicionais,
travões, peças do chassis...)”. Além disso, “todo
o parque automóvel não mudará de um dia para
o outro”, pelo que, nesse caminho, o responsável
do Groupauto International recomenda “que se
estude primeiro o parque automóvel local, uma
vez que os veículos elétricos não estão representados
de forma homogénea em todas as regiões”.
A seu ver, “o mercado independente de pós-venda
(IAM) demonstrou durante muito tempo que era
um mercado resiliente que sobreviveu a todas as
crises. Atualmente, estamos perante uma evolução
a longo prazo que permite a toda a cadeia
de valor adaptar a sua oferta”. Como o parque
automóvel está a envelhecer e o valor residual dos
veículos está a diminuir, Jérôme Gendre nota que
“há uma procura crescente de peças reutilizadas e
remanufaturadas. A única diferença entre ambas
é que as peças reutilizadas não estão disponíveis
a pedido e dependem da disponibilidade de automóveis
antigos, enquanto as peças remanufaturadas
provêm da indústria. É óbvio que esta
tendência irá crescer por razões económicas e de
sustentabilidade”, alerta. Na opinião do diretor
comercial, “as marcas de qualidade superior,
especialistas em multiprodutos ou multimarcas,
têm de demonstrar um valor acrescentado para
marcar a diferença e continuar a ser a primeira
escolha. O seu desafio é adaptar-se à procura
do mercado, mantendo o seu nível global de
margem... in value”. O mesmo acredita que “o
mercado continua a ser muito fragmentado e que
Para fazer face
aos desafios
atuais e futuros,
a distribuição
organizada
e altamente
profissional
continuará a ser a
norma, enquanto
a distribuição
integrada ou
independente
continuará a ser uma
realidade
a concentração vai continuar. Para fazer face aos
desafios atuais e futuros, a distribuição organizada
e altamente profissional continuará a ser a norma,
enquanto a distribuição integrada ou independente
continuará a ser uma realidade. Haverá
sempre um espaço para os atores independentes,
mas organizados em grupos. Os «lobos solitários»
puramente independentes não sobreviverão”. Por
outro lado, havendo um parque automóvel diversificado
e alargado para servir, Gendre defende
que não será possível armazenar toda a gama,
“por razões óbvias de espaço. O fator-chave para
o sucesso é o investimento em TI para automatizar
os fluxos e uma cooperação estreita com os
distribuidores e os fabricantes de peças”. Para o
futuro, “a Groupauto International continua a
implementar a sua «Estratégia Driving to Tomorrow»,
centrada na expansão internacional
para abranger novas regiões, como a Índia ou a
Escandinávia, ou para desenvolver as principais
regiões promissoras, como o Médio Oriente e
a Ásia. A expansão global da Eurogarage e da
rede de oficinas Top Truck é também um dos
principais objetivos, bem como a digitalização
das suas operações para potenciar novas oportunidades
de crescimento com frotas. Por último,
com o apoio dos seus fornecedores preferenciais
de peças de equipamento original, a Groupauto
International continua a desenvolver a sua oferta
global de peças para os seus membros em todos os
continentes e em todos os segmentos de veículos
ligeiros de passageiros, veículos comerciais ligeiros
e veículos elétricos”, remata.
150 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Ninguém consegue
vender um produto
premium, com
qualidade de
primeira, a um
preço baixo
Ricardo Peris
Diretor Comercial IAM da MANN+HUMMEL Ibérica
Sobre a implantação dos veículos elétricos
no parque automóvel, Ricardo Peris salienta
que “há muitas peças sobressalentes
que são importantes no mercado de pós-venda
hoje em dia, que não são utilizadas pelos veículos
elétricos, pelo que as consequências seriam
uma perda de volume em alguns componentes
e um aumento nos que são instalados neste tipo
de veículos. Esta mudança de veículos de combustão
para veículos elétricos, se acontecer, não
será tão rápida como se esperava. Mas veremos
se o regulamento proposto, que implica que os
veículos de combustão não podem ser fabricados
em 2035, é implementado, pois, com os dados
atuais, parece complicado”, observa. O diretor
comercial IAM da MANN+HUMMEL Ibérica
é da opinião que “a sustentabilidade, e dentro
dela a economia circular, é uma das pedras angulares
da nossa sociedade, não no futuro, mas
já no presente”, pelo que considera que as vendas
das peças reutilizadas ou remanufaturadas
“deverão aumentar, com as empresas a fazerem
da remanufatura a base do seu negócio”. Com
a chegada ao mercado de fabricantes multimarcas
com qualidade comprovada e preços muito
competitivos, o nosso interlocutor declara que
“as marcas premium estão sempre sob pressão
de preços, mas ninguém consegue vender um
produto premium, com qualidade de primeira,
a um preço baixo. O mercado define as etapas de
qualidade e preço. Uma frota envelhecida opta
por produtos de qualidade inferior e a preços
mais baixos, e é aqui que entram as marcas de
distribuidor e os produtos a preços mais baixos”.
Peris defende que, no meio da tendência para
a concentração dos distribuidores, “haverá um
mercado para todos. A consolidação far-se-á
através de aquisições, mas num mercado tão
fragmentado como o mercado ibérico, muitos
pequenos e médios distribuidores manter-se-
-ão, em muitos casos graças a acordos com estes
A sustentabilidade,
e dentro dela a
economia circular,
é uma dAS pedras
angulares da nossa
sociedade, pelo que
AS vendAS dAS peçAS
reutilizadAS ou
remanufaturadAS
deverão aumentar
grandes distribuidores. Os grandes distribuidores
terão de manter um elevado nível de existências
para servir os retalhistas que deles dependem,
uma vez que esta será uma parte importante da
sua estratégia. Os distribuidores mais pequenos
poderão reduzir os seus níveis de stock se o nível
de serviço do seu fornecedor o permitir. Sem dúvida
que o desafio mais importante do futuro terá
muito a ver com a logística, o stock e o serviço”.
Quanto à descarbonização dos transportes prevista
para 2050, Ricardo Peris prefere encará-la
“de forma utópica”, afirmando que “seja qual
for o tipo de propulsão, o distribuidor de peças
sobresselentes adaptar-se-á ao mercado que tem.
As peças sobresselentes serão vendidas para os
veículos que estão no mercado”. O responsável
considera também que “em todos os negócios
haverá atividades em que a IA estará no centro e
o pós-venda evoluirá com o resto da sociedade”.
Para o futuro, o nosso interlocutor recorda que
a MANN+HUMMEL “é uma empresa diversificada
que, embora a mobilidade seja uma parte
importante do seu negócio, está também fortemente
envolvida na filtragem industrial, em áreas
como a filtragem da água e do ar, procurando
um mundo mais limpo. Isto permitir-nos-á estar
presentes na sociedade e contribuir para o seu
desenvolvimento através da filtração. No entanto,
a nossa presença na filtração de veículos é tão
forte, tanto no OEM como no IAM, que estes
são mercados em que continuamos a investir,
desenvolvendo produtos inovadores e procurando
responder aos desafios do futuro”.
152 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Estamos numa
dinâmica muito
positiva. A cultura
que temos vai fazer
a diferença nos
próximos anos
Gael Escribe fundador e CEO da Nexus Automotive International
O
responsável máximo do grupo Nexus
mostra-se atento à rápida evolução do
setor, mas não teme o advento dos veículos
elétricos, que, antevê, não serão o único caminho
para a evolução dos transportes. Defende que
estes são já uma parte do parque automóvel, para
a qual devem estar preparados, mas diz-se “muito
cético” que esta seja a solução para o futuro. Assinala
que “a infraestrutura atual não é suficiente,
nem se está a desenvolver suficientemente para
ir ao encontro de um parque automóvel que seja
predominantemente feito de veículos elétricos” e
relembra que o preço destes automóveis continua
a ser uma barreira importante, especialmente no
hemisfério sul do globo. Por outro lado, numa
altura em que é possível remanufaturar ou reutilizar
70% das peças de um carro, Gael Escribe
acredita que estas ocuparão um lugar cada vez
maior no negócio do aftermarket automotivo.
Embora nas últimas décadas este setor tenha
registado um declínio, o CEO do grupo afirma
que “desenvolver peças remanufaturadas é algo
que está nos nossos projetos e queremos ter mais
referências”. A chegada ao mercado dos fabricantes
multimarca, com qualidade comprovada
e preços competitivos, traz alterações ao negócio.
Escribe entende que, perante um parque automóvel
em que metade dos carros tem uma idade
superior a dez anos, este segmento só poderá
tender a evoluir: “O consumidor procura uma
solução mais económica, mas com qualidade,
porque as pessoas querem manter os seus carros
por mais tempo. Nesta incerteza, os consumidores
preferem investir menos, talvez 30%, mas numa
solução de qualidade”. Também a distribuição
será diferente num futuro a médio prazo, pois é
necessário ter processos de abastecimento mais
simples, “e porque não abastecer diretamente
da fábrica?”, deixa a questão no ar. “Se formos
capazes de prever e trabalhar lado a lado com os
fabricantes, conseguiremos de certeza ter um melhor
serviço por parte do fabricante e poderemos
reduzir o stock. É aí que está o futuro”, considera.
Se formos capazes de
prever e trabalhar
lado a lado com
os fabricantes,
conseguiremos
de certeza ter um
melhor serviço
por parte deles e
poderemos reduzir o
stock. É aí que está o
futuro
Gael Escribe analisa o fenómeno da consolidação
no aftermarket automotivo com muita clareza,
salientando que mesmo que os resultados das
grandes empresas não sejam os melhores, esta é
uma tendência que se está a tornar “inevitável na
nossa indústria. De forma ideal, se pudéssemos
ter um projeto de consolidação e manter o espírito
das empresas de média dimensão, seria uma
vitória dupla”. Na opinião do nosso interlocutor,
as peças impressas em 3D “já são uma realidade,
pelo que têm de ser incorporadas no negócio”.
No entanto, Gael Escribe aponta a inteligência
artificial como o tema que está agora a provocar
debates e não tem dúvidas de que “a inovação
tem de fazer parte das estratégias dos líderes do
aftermarket automóvel”. Questionado sobre a
forma como o grupo Nexus vê o futuro deste
negócio, o CEO diz-nos que esta “é uma indústria
que tem muito crescimento para oferecer
nos próximos anos. Em primeiro lugar o parque
automóvel está a crescer e a envelhecer, pelo que
estamos numa dinâmica muito positiva. E, no que
diz respeito à Nexus, somos ainda uma empresa
muito jovem, que está a diversificar e a construir
um modelo de negócio no pós-venda automóvel
que é diferente dos tradicionais grupos de compras
internacionais. A cultura que temos, que é
feita de empreendedorismo, de agilidade e de
inovação, vai fazer a diferença nos próximos anos.
Penso que temos os ingredientes para construir
um modelo que estará alinhado com as exigências
do mercado de pós-venda nos próximos 10
anos”, remata..
154 Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
Estamos
empenhados na
transformação
para novas áreas
de negócio
Carlos García Senior Manager Marketing & Operations Iberia Region da Niterra (fabricante velas NGK)
Sabendo que os veículos elétricos têm menos
peças e, portanto, requerem menos
manutenção do que os veículos de combustão
interna, Carlos García, Senior Manager
Marketing & Operations Iberia Region da Niterra
(fabricante velas NGK), considera que “haverá
uma maior necessidade de serviços especializados
para sistemas elétricos e baterias, bem como
para software. As oficinas precisam de começar
a investir em formação técnica, equipamento e
tecnologia adaptada aos VE, tais como estações
de carregamento e ferramentas especializadas.
Perder a oportunidade de fazer este investimento
agora pode deixar as oficinas fora da sua concorrência
num futuro próximo”. A seu ver, “uma das
consequências da eletrificação do parque automóvel
é o crescimento da economia circular e da
sustentabilidade que impulsionará a reutilização
e o refabrico de peças automóveis”. Já a chegada
ao mercado de fabricantes multimarcas com
qualidade comprovada e preços muito competitivos,
“representa um desafio considerável para
as marcas premium, que terão de continuar a
diferenciar-se através da inovação, da tecnologia
e, em suma, da qualidade superior, bem como
oferecer melhores garantias e um serviço pós-
-venda cuidado”. No entender de Carlos Garcia,
“desde há alguns anos que o mercado de
assistência se tem vindo a consolidar em grandes
operadores com grande poder logístico e de
compra, o que coloca em risco a viabilidade dos
operadores mais pequenos. A alternativa para os
mais pequenos será especializarem-se em nichos
Os avanços na
logística permitirão
aos distribuidores
encomendar com
maior frequência
e em menores
quantidades
nos próximos
anos, reduzindo
a necessidade de
grandes stocks
de mercado ou em serviços personalizados para
poderem competir”, defende. Sobre a forma
como serão feitas as encomendas aos fornecedores,
num futuro próximo, o responsável diz
que “dependerá da abordagem de cada retalhista
e da situação atual da cadeia de abastecimento
global. Os avanços na logística permitirão aos
distribuidores encomendar com maior frequência
e em menores quantidades nos próximos anos,
reduzindo a necessidade de grandes stocks, o que
reduzirá os custos de armazenamento e aumentará
a eficiência e a rentabilidade do negócio”.
Por outro lado, a inteligência artificial “otimizará
o controlo do inventário, afinará a previsão da
procura e efetuará encomendas automatizadas
com base em padrões de rotação definidos por
cada distribuidor de acordo com os seus objetivos
de cobertura e disponibilidade”. Questionado
sobre o futuro, Carlos García responde que “há já
alguns anos que, na Niterra, estamos empenhados
na transformação para novas áreas de negócio
que respondam às novas necessidades do mercad
Carlos García o. Sabemos que o mercado está
a caminhar para a eletrificação, mas também
sabemos que haverá um processo de transformação
que não será imediato, o que nos permitirá
continuar a oferecer oportunidades de mercado
para fabricantes como a Niterra, que estão empenhados
em maximizar o serviço pós-venda para
que toda a cadeia de valor do aftermarket possa
continuar a oferecer um serviço de manutenção
ótimo a todos os clientes que utilizam veículos
de combustão interna. É por isso que na Niterra
trabalhamos em paralelo considerando a transformação
da nossa gama de produtos e serviços
para responder a uma frota mais eletrificada e,
ao mesmo tempo, continuamos a ampliar a gama
de produtos disponíveis para continuar a fornecer
ao mercado as peças sobressalentes necessárias
para a manutenção adequada dos veículos com
motores de combustão, híbridos ou não, tanto
para o mercado de automóveis de passageiros,
motos, todo-o-terreno ou jardinagem e náutica”,
termina.
156 Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Irão surgir outras
oportunidades de
negócio para o novo
parque automóvel
João Casinhas Head of AM AFTM Iberia da OSRAM
No entender de João Casinhas, Head of AM
AFTM Iberia da OSRAM, “as oficinas terão
de se preparar tendo em conta a quantidade
de carros elétricos que estão já no parque
automóvel. A mudança será lenta, mas as oficinas
deverão estar preparadas para mudar à velocidade
que o parque automóvel evoluir, e por isso terão de
estar atentos às tendências do mercado”. O mesmo
considera que se nota “maior incerteza neste
momento no mercado”, calculando-se que as peças
de alta rotação “poderão ter uma queda de
cerca de 50% nos próximos 5 a 10 anos”. Olhando
para o core business da OSRAM, o responsável
acredita que a venda das peças reutilizadas ou
remanufaturadas “não terá grande impacto no
imediato. No entanto, achamos também que o
negócio das peças reutilizáveis irá ter um crescimento
significativo nos próximos anos”. Para João
Casinhas, “a chegada ao mercado de fabricantes
multimarca com uma qualidade comprovada e um
preço muito competitivo, assim como as grandes
marcas próprias, pode trazer alguns desafios às
marcas premium. Porém, a aposta na inovação
e na tecnologia permite posicionar a marca premium
como uma marca de qualidade superior e
de confiança para o consumidor, assegurando a
sua diferenciação face às restantes marcas”, defende,
verificando “uma tendência de concentração
da distribuição pelos benefícios e ferramentas que
estes grandes distribuidores oferecem. No entanto,
a especialização dos distribuidores poderá ser
fator de desenvolvimento e diferenciação”. No
que respeita aos pedidos aos fornecedores, num
A aposta na inovação
e na tecnologia
permite posicionar
a marca premium
como uma marca de
qualidade superior
e de confiança
para o consumidor,
assegurando a sua
diferenciação face
às restantes marcas
futuro próximo, o Head of AM AFTM Iberia da
OSRAM afirma que “uma boa gestão de stock é
importantíssima, nomeadamente dos fast movers,
pois ter ou não ter stock faz toda a diferença na
venda e o mesmo se aplica aos pedidos”. Já sobre
a descarbonização dos transportes na Europa,
prevista para 2050, João Casinhas destaca que
“há sempre oportunidades de negócio. Se a descarbonização
vem eliminar alguns componentes
para os veículos a combustão, irão surgir outras
oportunidades para o novo parque automóvel.
Há que acompanhar de perto as tendências e
adaptar a empresa às novas realidades”. Questionado
sobre os avanços tecnológicos no mundo da
informática que permitem já a impressão 3D de
certos tipos de peças, o nosso interlocutor afirma
que “a distribuição é bastante atenta às novas
tendências e certamente irá preparar-se com tempo
suficiente para enfrentar estes desafios”. Para
João Casinhas, “a IA será uma ajuda transversal
em todas as áreas das empresas. No fabrico e
distribuição de componentes em concreto, vemos
a ação da IA importante e vantajosa, por exemplo,
no que concerne à otimização de toda a cadeia
logística”. Sobre o futuro, o responsável revela
que “a OSRAM é uma empresa em constante
evolução, focada na inovação e na qualidade dos
seus produtos e que se tem reinventado ao longo
dos seus mais de 110 anos de existência. Por isso,
se certezas pode haver, é que muitas novidades nos
aguardam nos próximos anos, nomeadamente ao
nível condução autónoma, cidades inteligentes,
reconhecimento facial, etc…”.
158 Top100 Aftermarket 2024
Com Quartz EV3R
Reduzir, Reutilizar,
Regenerar
Quartz EV3R, Inovação Sustentável, Sem comprometer o desempenho
A TotalEnergies Lubrifiants lança uma nova gama inovadora e mais
respeitadora do ambiente para veículos ligeiros: A gama de óleos de
motor Quatz EV3R (1) . A gama baseia-se no conceito 3R e oferece o
mesmo desempenho que os óleos de motor Quartz convencionais.
Oficialmente aprovada por muitos fabricantes de automóveis, o novo Quartz EV3R
10W-40 foi concebido com 100% de óleos base regenerados (2) e está associada
a uma garrafa feita com 50% de plástico reciclado e totalmente reciclável.
Com Quartz EV3R, proteja o seu motor de forma sustentável!
Reduzir
Reutilizar
Regenerar
Óleos base
regenerados
Ecodesigned
(1) Fórmula de economia circular: em comparação com a geração anterior Quartz 7000 10W-40. Garrafa ecológica: em comparação com a embalagem anterior
usada para o mesmo volume. (2) Através de um processo conhecido como “rerrefinação”, os óleos usados são tratados para lhes conferir propriedades comparáveis
às dos melhores óleos base virgens.
MERCADO
importante é estar
na vanguarda do
desenvolvimento
tecnológico, para
responder às
várias ofertas de
mobilidade
Paulo Braz responsável de Lubrificantes REPSOL em Portugal
O
aumento do número de veículos elétricos
poderá representar uma oportunidade
para o negócio do aftermarket”, diz-nos
Paulo Braz, responsável de Lubrificantes REP-
SOL em Portugal, que é da opinião que “este
mercado assumirá a sua relevância”. No entanto,
o nosso interlocutor não acredita que “no médio
prazo, de acordo com os dados de mercado sobre
o parque automóvel nacional, estes possam
assumir um papel determinante. A implantação
desta tipologia de veículos dependerá e muito
dos incentivos à renovação do parque automóvel
nacional”, considera. Para Paulo Braz, a “a alteração
do parque automóvel levará o seu tempo e
até lá é bem possível que novas fontes energéticas
apareçam, sejam substituídas e/ou otimizadas.
Dessa forma o importante é estar na vanguarda
do desenvolvimento tecnológico, daí o grande
investimento que todos os anos a REPSOL realiza
no REPSOL TECNOLOGY LAB, por forma a
responder às várias ofertas de mobilidade que se
apresentarão no futuro próximo. A única coisa
certa no futuro é que a mobilidade das pessoas
tal como a conhecemos, mudará, mas ainda não
está fechada qual será. Acreditamos que será um
conjunto de soluções que existem e outras que
ainda serão desenvolvidas. No caso dos elétricos,
por exemplo, a REPSOL, foi a primeira
companhia energética a apresentar uma gama
desenhada exclusivamente para esta tipologia
de veículos, através da gama EV-FLUIDS”. O
mesmo responsável diz ainda que a REPSOL se
assume “como um dos principais players no desenvolvimento
de produtos de vanguarda com um
dos centros tecnológicos mais evoluídos do setor.
Dessa forma, enquanto operador global no mercado
de lubrificantes assegura que todos os seus
clientes, encontram no seu portefólio os produtos
mais evoluídos e adequados às suas necessidades.
A única coisa certa
no futuro é que
a mobilidade das
pessoas tal como a
conhecemos, mudará.
Acreditamos que
será um conjunto
de soluções que
existem e outras
que ainda serão
desenvolvidas
Complementariamente, os serviços de assistência
técnica prestados são mais um fator diferenciador
apontado pelos clientes, aquando da seleção do
seu parceiro adequado para a lubrificação dos
seus equipamentos”. Sobre a descarbonização
dos transportes na Europa, prevista para 2050,
Paulo Braz entende que os distribuidores “deverão
preparar proativamente e atempadamente
a disponibilidade dos componentes das novas
formas de mobilidade e para tal, mais que nunca
deverão eleger os seus parceiros por forma a conseguirem
responder às necessidades apresentadas
pelos seus clientes. Para a REPSOL o caminho
da descarbonização assume diversas formas de
mobilidade, mas descarbonizar significa também
criar produtos e serviços com pegada de carbono
neutra. Um exemplo são os lubrificantes Repsol
da gama Master, já neutros em carbono ou por
exemplo o novo Diesel 100% renovável já disponível
em diversas Estações de Serviço Repsol”.
Para o futuro, diz saber “que nada será como
hoje conhecemos e para tal a única forma de nos
prepararmos é continuar com a proximidade ao
nosso cliente por forma a auscultar as necessidades
do mercado, mas também continuar com
o investimento em novos produtos e tecnologias
como forma de resposta aos desafios que se avizinham.
A REPSOL é líder ibérica em vários setores
de atividade e com essa experiência aliada ao
investimento em novos negócios, irá certamente
ajudar a criar um futuro em que qualquer que
seja a necessidade do cliente, estaremos presentes
para a satisfazer”, termina..
160 Top100 Aftermarket 2024
Principais componentes do sistema
Arrefecimento do motor, climatização, eficiência do motor
CONFORTO CLIMÁTICO
Compressores AC
Condensadores
Sopradores de Cabine
Evaporadores
Receptores-secadores
Ventiladores AC
Aquecedores
Válvulas de Expansão Térmica
EFICIÊNCIA DO MOTOR
Intercoolers
Turbocompressores
Válvulas EGR
Tubos de alimentação de óleo
Corpos de borboleta
ARREFECIMENTO DO MOTOR
Radiadores
Resfriadores de óleo
Ventiladores EC
Bombas de Água
Tanques de Expansão
ENGINE COOLING
CLIMATE CONTROL
EFFICIENCY & EMISSIONS
MERCADO
O que a oficina
valoriza mais,
ainda mais do que
o preço, é o serviço
e a disponibilidade
de produto
Gerard Alcalà diretor comercial do Grupo Serca
A
transição para o veículo elétrico implicará
uma grande transformação no mercado
do pós-venda, mas ainda faltam alguns
anos. Para já, o mercado de assistência, tal como
o conhecemos, ainda vai durar muito tempo”, declara
Gerard Alcalà, diretor comercial do Grupo
Serca, que questiona se, no futuro, “a eletricidade
será a tecnologia maioritariamente adotada. Se
for esse o caso, isso significará que a oficina terá
de se especializar, serão vendidas menos peças,
à medida que o motor de combustão for sendo
gradualmente eliminado e teremos de nos adaptar,
como sempre fizemos. Somos um setor muito
resiliente e certamente que também nos vamos sair
bem”, confia. A seu ver, “o declínio do consumo de
peças dependerá do ritmo de adoção de veículos
elétricos ou de outras tecnologias alternativas que
possam surgir, mas ainda faltam alguns anos para
que as vendas destes produtos se tornem marginais”.
Sobre as peças automóveis que podem ser
reutilizadas ou remanufaturadas, o diretor comercial
prefere “ser mais cauteloso” e acredita que
desempenharão “um papel muito importante no
nosso setor, em parte devido aos requisitos das
novas regulamentações, à vontade dos fabricantes
e à procura dos consumidores. O Grupo Serca
tem vindo a trabalhar em estreita colaboração
com os nossos fornecedores nesta direção há já
vários anos”. Quanto ao aparecimento de fabricantes
multimarcas com qualidade comprovada
e preços muito competitivos, Alcalà é da opinião
de que “há mercado para todos, sobretudo tendo
em conta a idade do parque automóvel, que envelhece
de ano para ano. No nosso caso, estamos
claramente empenhados nos fabricantes premium,
mas temos também a marca própria (Serca e Drive+)
a cobrir as necessidades dos veículos que não
necessitam de um produto OE”. O responsável
do Grupo Serca considera que “a concentração
A distribuição
tradicional ainda tem
muito para oferecer,
pela sua experiência,
pela sua relação
com o cliente, pela
sua capacidade de
adaptação, pela
sua agilidade e
capacidade de
resposta no serviço
na grande distribuição é uma tendência, mas o
mercado ibérico não é como noutros países europeus.
Acredito sinceramente que a distribuição
tradicional ainda tem muito para oferecer, pela
sua experiência, pela sua relação com o cliente,
pela sua capacidade de adaptação, pela sua forma
de ganhar o mercado e, em muitos casos, pela sua
agilidade e capacidade de resposta no serviço...”
Relativamente à forma como as encomendas serão
feitas, o responsável entende ser necessário “ver
como a indústria evolui, mas, por agora, o que uma
oficina valoriza mais, ainda mais do que o preço,
é o serviço e a disponibilidade. O distribuidor que
tem a peça é aquele que tem sucesso”. Gerard
Alcalà não crê “que seja viável que em 2050 o
parque esteja totalmente descarbonizado ou que
os motores de combustão tenham desaparecido
sem antes explorar outras tecnologias ou soluções
intermédias”. Para os próximos anos, explica, o
objetivo na Serca “é maximizar a rentabilidade
dos nossos parceiros através da inovação e da
sustentabilidade, enquanto que, em Portugal,
é consolidar uma rede de distribuidores forte
e homogénea, que lhes permita manter a sua
independência comercial e enfrentar os desafios
do mercado do pós-venda nos próximos anos. A
nossa principal aposta é em estratégias de trabalho
conjunto, no estabelecimento de alianças com
fornecedores de peças e frotas de veículos, e numa
gama de serviços premium, incluindo as nossas
redes de oficinas, para que a oficina possa enfrentar
todos os desafios que surgirão nos próximos anos
na reparação de veículos”.
162 Top100 Aftermarket 2024
Sondas.qxp_Maquetación 1 27/3/23 15:42 Página 2
Get inside
Get inside
• Indicado para uma ampla gama de
veículos
• Otimiza o rendimento do motor
• Indicado para uma ampla gama de
• Reduz o consumo de combustível
veículos
• Reduz as emissões de CO2
• Otimiza o rendimento do motor
• Reduz o consumo de combustível
• Reduz as emissões de CO2
O desempenho de qualquer veículo depende de cada componente do motor funcionar de forma perfeita.
A tecnologia avançada das sondas DENSO cuida do motor para o manter a funcionar em condições ótimas.
Por isso, não é surpreendente que nove em cada dez carros estejam equipados com peças DENSO originais. Produtos
O desempenho de qualquer veículo depende de cada componente do motor funcionar de forma perfeita.
como os nossos sensores lambda, que reduzem o consumo de combustível e as emissões. Se os principais fabricantes
A tecnologia avançada das sondas DENSO cuida do motor para o manter a funcionar em condições ótimas.
de automóveis depositam a sua confiança na DENSO, porque não o deve fazer?
Por isso, não é surpreendente que nove em cada dez carros estejam equipados com peças DENSO originais. Produtos
como os nossos sensores lambda, que reduzem o consumo de combustível e as emissões. Se os principais fabricantes
de automóveis depositam a sua confiança na DENSO, porque não o deve fazer?
aftermarket.iberia@denso-ts.it
aftermarket.iberia@denso-ts.it
MERCADO
Empresa
Top 100
DISTRIBUIDORES
DE EQUIPAMENTOS
Os 25 Maiores Distribuidores de Equipamentos para Oficinas faturaram 128,7 milhões de euros em
2023, mais 9,7% que em 2022, um crescimento superior ao do ano anterior. Aumentou o Emprego
para 692 trabalhadores (mais 2), com aumento da produtividade para 185 mil € por trabalhador
mercado dos equipamentos oficinais parece
O dar indícios de algum crescimento no que
diz respeito à renovação de algumas unidades
oficinais já existentes, bem como ao surgimento
de outras que procuram implantar-se nesse
mesmo mercado. Num contexto de crescimento
do negócio das oficinas poderá haver uma procura
adicional de novos equipamentos. O mercado tem
vindo a sofrer muitas alterações com a entrada
das novas tecnologias, como os sistemas ADAS
e as viaturas elétricas. Nota-se que as oficinas
estão a investir, cada vez mais, em equipamentos
mais avançados. No entanto, há ainda um longo
caminho a percorrer na sua especialização, sendo
essencial investir em formação. Nesse aspeto, a
mudança está a ocorrer de forma ainda muito
lenta. É incontornável que, cada vez mais, são
necessárias outras valências que antigamente não
eram precisas. O acompanhamento feito durante
o pós-venda, com uma boa assistência, revisões
preventivas, alertas sobre eventuais situações e
deixar o cliente satisfeito no final, é algo que tanto
é bom para quem vende como para quem compra.
Não há dúvida de que o serviço pós-venda é
fundamental. Para qualquer empresa neste
ramo, se ele não existir, estará condenada a curto
prazo. Aliás, o foco das oficinas não deve estar nos
equipamentos em si, mas no conhecimento sobre
os problemas dos automóveis e em resolvê-los.
O futuro do mercado de equipamentos oficinais
ainda irá reservar muitas oportunidades, de forma
geral, para todas as empresas, pois os automóveis
representam uma grande fonte de oportunidades
para as oficinas.
No exercício de 2023, a incidência do Valor
Acrescentado é de 23,6% do Volume de Negócios,
sendo o mais elevado dos sectores analisados, pela
função assistência técnica.
A situação financeira mantém valores moderados:
• Autonomia Financeira aumentou para
52,7%;
• As Rentabilidades médias diminuíram
ligeiramente, mantendo valores inferiores ao
dos outros setores: 2,9% das Vendas e 5,4% dos
Capitais.
A Lusovouga lidera em todos os critérios
quantitativos, exceto em Lucros em que lidera
a Bolas.
164
Top100 Aftermarket 2024
TOP 25
MAIORES DISTRIBUIDORES de EQUIPAMENTOS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2023
VOL. NEG.
2022
ATIVO
2023
RES. LIQ.
2023
CAP.PRÓP.
2023
1 LUSAVOUGA, S.A. LISBOA 28 249 35 258 35 258 653 17 862 4 795 107
2 LUSILECTRA, S.A. PORTO 14 720 16 186 16 186 78 6 308 3 267 69
3 BOLAS, LDA. ÉVORA 13 528 13 375 13 375 918 11 356 3 190 59
4 LUSAVEIRO, S.A. AVEIRO 9 700 9 973 9 973 64 4 481 1 662 35
5 KROFTOOLS PROFESSIONAL TOOLS, LDA. BRAGA 8 239 7 611 7 611 486 2 439 1 948 31
6 COMETIL, S.A. LISBOA 6 118 7 239 7 239 133 4 462 1 264 28
7 CORCET, LDA PORTO 5 386 6 066 6 066 569 3 919 1 743 27
8 CETRUS, LDA. BRAGA 5 304 6 533 6 533 54 1 808 1 900 49
9 INTERMACO, LDA. AVEIRO 4 523 2 814 2 814 94 1 911 1 114 28
10 FERROL 2, S.A. LEIRIA 3 708 2 313 2 313 66 685 629 12
11 PROXIRA, LDA LISBOA 3 544 1 522 1 522 7 602 628 21
12 RUBETE, S.A. PORTO 3 143 3 362 3 362 -179 232 1 058 56
13 FONSECA, MATOS & FERREIRA, LDA. LISBOA 2 994 3 489 3 489 4 2 514 577 16
14 MGM - MANUEL GUEDES MARTINS, LDA. PORTO 2 433 1 742 1 742 142 986 810 26
15 ALTARODA, S.A. PAREDES 2 332 2 658 2 658 313 2 241 779 14
16 LUZDEAIRBAG, LDA. LEIRIA 2 302 1 472 1 472 216 403 690 13
17 HÉLDER - MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. LEIRIA 2 238 985 985 90 421 622 16
18 IMPACTO - MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. PORTO 1 662 1 590 1 590 10 1 405 384 7
19 HISPANOR, LDA. BRAGA 1 571 862 862 8 709 399 13
20 FORWINNERS, LDA. AVEIRO 1 550 1 236 1 236 14 519 338 6
21 GONÇALTEAM, LDA. SETÚBAL 1 546 1 928 1 928 34 761 1 404 9
22 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. BRAGA 1 490 981 981 82 736 373 8
23 EUROCOFEMA, LDA. PORTO 1 242 1 643 1 643 95 1 106 341 10
24 DOMINGOS & MORGADO 2, LDA. PORTO 1 197 1 053 1 053 -47 172 247 10
25 CONVERSA DE MÃOS, LDA. PORTO 1 089 926 926 26 470 238 11
VAB
2023
Nº TRAB.
2023
EVOLUÇÃO VOLUME NEGÓCIOS DISTRIBUIDORES EQUIPAMENTOS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2023
CRESC. VOL.
NEG. 23/22
VOL. NEG.
2022
CRESC. VOL.
NEG. 22/21
VOL.NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
1 LUZDEAIRBAG, LDA. LEIRIA 2 302 53,7 1 498 26,8 1 181 33,6 851
2 MGM - MANUEL GUEDES MARTINS, LDA. PORTO 2 433 32,9 1 831 -7,9 1 989 25,8 1 489
3 CORCET, LDA PORTO 5 386 31,0 4 113 1,1 4 067 36,6 3 234
4 KROFTOOLS PROFESSIONAL TOOLS, LDA. BRAGA 8 239 26,2 6 527 30,1 5 015 11,8 3 670
5 EUROCOFEMA, LDA. PORTO 1 242 25,1 993 1,1 982 -2,4 878
6 COMETIL, S.A. LISBOA 6 118 22,2 5 008 11,5 4 492 21,7 4 602
7 PROXIRA, LDA LISBOA 3 544 15,8 3 061 45,0 2 111 9,2 1 735
8 LUSILECTRA, S.A. PORTO 14 720 12,1 13 135 16,7 11 258 8,1 10 310
9 INTERMACO, LDA. AVEIRO 4 523 11,9 4 041 -0,4 4 057 34,3 3 752
10 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. BRAGA 1 490 11,5 1 336 28,3 1 041 5,0 775
11 CETRUS, LDA. BRAGA 5 304 10,5 4 802 15,4 4 162 20,4 3 964
12 CONVERSA DE MÃOS, LDA. PORTO 1 089 9,1 998 -5,9 1 061 7,1 881
13 ALTARODA, S.A. PAREDES 2 332 7,5 2 170 13,0 1 921 11,0 1 793
14 LUSAVOUGA, S.A. LISBOA 28 249 5,9 26 673 5,6 25 257 18,7 22 762
15 BOLAS, LDA. ÉVORA 13 528 5,7 12 804 8,1 11 847 27,9 9 978
16 FORWINNERS, LDA. AVEIRO 1 550 4,9 1 477 -12,7 1 692 -0,6 1 323
17 HISPANOR, LDA. BRAGA 1 571 3,4 1 519 -8,2 1 655 29,9 1 665
18 FERROL 2, S.A. LEIRIA 3 646 3,3 3 528 1,8 3 464 24,8 2 667
19 IMPACTO-MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. PORTO 1 662 2,0 1 630 5,2 1 550 17,1 1 242
20 HÉLDER - MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. LEIRIA 2 238 1,7 2 201 7,4 2 049 8,7 1 750
21 DOMINGOS & MORGADO 2, LDA. PORTO 1 197 -3,7 1 243 -4,3 1 299 10,0 1 195
22 LUSAVEIRO, S.A. AVEIRO 9 700 -10,9 10 883 -4,4 11 380 -3,9 10 348
23 FONSECA, MATOS & FERREIRA, LDA. LISBOA 2 994 -13,5 3 463 41,9 2 441 13,1 2 541
24 GONÇALTEAM, LDA. SETÚBAL 1 546 -23,8 2 029 52,1 1 334 10,8 1 180
25 RUBETE, S.A. PORTO 3 143 -31,7 4 601 -10,4 5 133 4 634
VOL.NEG.
2020
Top100 Aftermarket 2024 165
165-167_tabelas Distribuidores Equipamentos.indd 165 25/11/2024 14:27
MERCADO
Empresa
Top 100
MIGUEL FRANQUEIRA E DANIEL FERREIRA, DA KROFTOOLS, RECEBERAM DE JOÃO VIEIRA, AP COMUNICAÇÃO, O TROFÉU 1º CLASSIFICADO
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 KROFTOOLS
2 CORCET
3 ALTARODA
4 EUROCOFEMA
5 BOLAS
6 MGM
7 LUZDEAIRBAG
8 PINTO DA COSTA & COSTA
9 COMETIL
10 CETRUS
166
Top100 Aftermarket 2024
TOP 10
DISTRIBUIDORES
DE EQUIPAMENTOS
POR CRITÉRIO
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 LUZDEAIRBAG, LDA. 53,7
2 MGM - MANUEL GUEDES MARTINS, LDA. 32,9
3 CORCET, LDA 31,0
4 KROFTOOLS PROFESSIONAL TOOLS, LDA. 26,2
5 EUROCOFEMA, LDA. 25,1
6 COMETIL, S.A. 22,2
7 PROXIRA, LDA. 15,8
8 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 11,5
9 CETRUS, LDA. 10,5
10 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 9,1
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 KROFTOOLS PROFESSIONAL TOOLS, LDA. 10
2 LUZDEAIRBAG, LDA. 4
3 PROXIRA, LDA. 3
4 MGM - MANUEL GUEDES MARTINS, LDA. 3
5 CETRUS, LDA. 3
6 FORWINNERS, LDA. 2
7 EUROCOFEMA, LDA. 1
8 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 0
9 ALTARODA, S.A. 0
10 FERROL 2 - MÁQUINAS E FERRAMENTAS, S.A. 0
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
VOLUME NEGÓCIOS
1 ALTARODA, S.A. 13,4
2 CORCET, LDA 10,6
3 LUZDEAIRBAG, LDA. 9,4
4 EUROCOFEMA, LDA. 7,6
5 BOLAS, LDA. 6,8
6 KROFTOOLS PROFESSIONAL TOOLS, LDA. 5,9
7 MGM - MANUEL GUEDES MARTINS, LDA. 5,8
8 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 5,5
9 HÉLDER - MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. 4,0
10 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 2,4
Nº EMPRESA CAPITAL
PRÓPRIO
1 BOLAS, LDA. 11 356
2 COMETIL, S.A. 4 462
3 CORCET, LDA 3 919
4 KROFTOOLS PROFESSIONAL TOOLS, LDA. 2 439
5 ALTARODA, S.A. 2 241
6 CETRUS, LDA. 1 808
7 EUROCOFEMA, LDA. 1 106
8 MGM - MANUEL GUEDES MARTINS, LDA. 986
9 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 736
10 HISPANOR, LDA. 709
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 BOLAS, LDA. 84,9
2 ALTARODA, S.A. 84,3
3 HISPANOR, LDA. 82,3
4 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 75,0
5 EUROCOFEMA, LDA. 67,3
6 CORCET, LDA 64,6
7 COMETIL, S.A. 61,6
8 MGM - MANUEL GUEDES MARTINS, LDA. 56,6
9 CONVERSA DE MÃOS, LDA. 50,8
10 HÉLDER - MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. 42,7
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 CORCET, LDA 64,6
2 KROFTOOLS PROFESSIONAL TOOLS, LDA. 62,8
3 FORWINNERS, LDA. 56,3
4 ALTARODA, S.A. 55,6
5 BOLAS, LDA. 54,1
6 LUZDEAIRBAG, LDA. 53,1
7 FERROL 2 - MÁQUINAS E FERRAMENTAS, S.A. 52,4
8 PINTO DA COSTA & COSTA, LDA. 46,6
9 COMETIL, S.A. 45,1
10 HÉLDER - MÁQUINAS E FERRAMENTAS, LDA. 38,9
Top100 Aftermarket 2024 167
Equipamentos Posição ranking 5º Volume negócio em 2023 €8.239.000
Empresa
Top
100
KROFtools
celebrar 35 anos, a KROFtools tem ultrapassado os mais diferentes desafios,
A e o diretor-geral, José Bárbara, considera que o mais desafiante “foi ganhar
a confiança dos clientes e a aceitação da nossa própria marca a KROFtools –
Professional Tools”. Em setembro deste ano, iniciou-se a construção das novas
instalações da empresa – um projeto inicialmente previsto para 2020 e que
teve de ser revisto devido ao crescimento do negócio – com um armazém que
compreende uma área de 6.000m 2 para acolher cerca de 3.500 referências. O
sistema de robotização está também planeado, mas não será implementado já.
Para se destacar no mercado, o responsável explica que, da parte da KROFtools
“cumprimos rigor no fabrico das ferramentas e equipamentos ao longo dos anos
que estamos presentes no mercado, efetuando sempre análises constantes aos
produtos, mantendo controlo no fabrico”. A KROFtools considera que a presença
digital é fundamental e tem vindo a apostar nela nos últimos anos, com um
departamento de Marketing e Comunicação constituído por sete colaboradores,
de modo a “chegar a todos os públicos, independentemente das barreiras geográficas”,
diz-nos José Bárbara. A empresa lançou o Simulador 3D ao consumidor
final, onde “os clientes conseguem simular a sua oficina colocando as dimensões
e obter informações sobre os produtos e equipamentos que a KROFtools tem
disponível”, o que, a seu ver, aumenta “a conveniência e a satisfação”. A diferenciação
no serviço, comenta o diretor-geral, começa “desde a expedição, ao
acompanhamento por parte dos comerciais e técnicos aos distribuidores da nossa
marca”, passando pelo “processamento das análises dos produtos e mercados
realizadas por parte dos departamentos de compras e marketing, todos sem exceção”.
Além disso, a KROFtools pretende “colmatar as necessidades dos nossos
clientes diretamente no terreno, com uma equipa técnica especializada na zona
Norte e Sul do país, para que possamos quase de imediato solucionar as questões
que vão surgindo”, que se junta à equipa presente nas instalações “para auxiliar
em dúvidas técnicas telefonicamente e tratamento de garantias”. Anabela e José
Bárbara congratulam-se pela “equipa bastante dinâmica e encruzada, o que nos
deixa bastante felizes e concretizados, pois temos tido ao longo dos anos bons
números ao nível da felicidade organizacional”. Sobre os desafios e mudanças
que o setor enfrentará nos próximos anos, refere as “interrupções na cadeia de
abastecimento, variações na procura, custos logísticos, dependência de meios
de transporte, instabilidade jurídica e regulamentar, tecnologia e automação”,
que exigem que as empresas “sejam flexíveis e inovadoras nas suas estratégias
de distribuição para se manterem competitivas no mercado”. A KROFtools está
presente em 40 países, tem apresentado um crescimento consistente e espera
superar o volume de negócios em cerca de 20% face ao ano transato.
Gerentes José Bárbara e Anabela Bárbara
Morada Rua da Devesa nº 8, 4755-307 Barcelos - Braga
Telefone 253 200 250 / Email geral@kroftools.com / Site www.kroftools.com
168
Top100 Aftermarket 2024
A FERRAMENTA CERTA FAZ
TODA A DIFERENÇA
DESEMPENHO IMBATÍVEL,
RESISTÊNCIA COMPROVADA
Equipamentos Posição ranking 6º Volume negócio em 2023 €6.118.000
Prestes a celebrar o 40.º aniversário, a Cometil surge com um dinamismo sem
precedentes. Distribuidora de equipamentos oficinais, registou um recorde
de faturação em 2023 e almeja que em 2024 o registo seja exatamente o mesmo,
ou melhor. A Cometil nasce em 1985, em Loures, por Pedro de Jesus, pai
do atual administrador, com o mesmo nome. Desde logo, as bases da Cometil
ficaram intrinsecamente ligadas à marca norte-americana Hunter. “Ainda em
1985, a Hunter soube que o meu pai tinha feito uma empresa e convidou-o para
tomar conta da marca em Portugal, visto que o antigo importador já tinha alguns
problemas. Foi o início da Cometil «agarrada» à Hunter, que foi e continua a
ser a nossa marca fulcral”, explica. A empresa nasceu com um perfil técnico,
dedicado à formação e à assistência técnica, de onde surgiu o slogan «Com boa
assistência e formação, as vendas acontecem». A evolução da casa trouxe novas
gamas de produtos e várias outras marcas, entre as quais a Omer, Blitz/Rotary,
Cemb, Butler, Waeco, Hazet/Vigor, Gutmann, AHS, DEA, Schrader Pacific
ou a Romess, numa escolha variada que Pedro de Jesus define como “produtos
premium, não só devido à qualidade, robustez e fiabilidade, mas também porque
aportam ao cliente a capacidade de desenvolver a sua atividade comercial”. Hoje,
em Portugal, a equipa engloba 33 colaboradores, entre a sede, em Loures, e a filial,
em Santo Tirso. Desde há dez anos, existe também a Cometil Espanha, com sede
Empresa
Top
100
Cometil
em Barcelona, onde trabalham vinte pessoas. Ainda que sejam duas empresas
distintas, partilham a génese e a parceria com a Hunter, que tem estado sempre no
centro do seu desenvolvimento. “A Hunter veio ter connosco, pois o importador
de Espanha começou a entrar em declínio e eles averiguaram o mercado e não
encontraram uma solução para distribuidor. Então, lembraram-se de nós, que
somos vizinhos e fazemos um bom trabalho há tantos anos, e questionaram-nos
se estaríamos disponíveis para o projeto. Assim, formámos a Cometil Espanha
em 2014 e começamos com a distribuição do mercado espanhol. Este ano um dos
projetos que temos é abrir uma filial em Madrid, com um centro de formação,
à semelhança do que temos aqui, e exposição, assim como em Santo Tirso e
Barcelona”, diz-nos o responsável. A Cometil Portugal não vende para Espanha
e vice-versa, “cada um distribui autonomamente as marcas. Espanha também
começou com a Hunter, mas rapidamente os outros distribuidores das outras
marcas quiseram que nós estivéssemos em Espanha com eles e hoje o catálogo
é quase igual”. A Cometil tem site e utiliza as redes sociais para a divulgação de
certos produtos e ações que realiza. Para as promoções, utilizam o formato de
newsletter e disponibilizam o site para fazer encomendas online de pequenos
consumíveis, já que para vender os próprios equipamentos tal não é exequível,
pois carecem de uma abordagem personalizada.
Administrador Pedro Joaquim Pequito de Jesus
Morada Rua Cidade de Amesterdão, 4 - Parque Industrial do Arneiro 2660-456 São Julião do Tojal
Telefone 219 379 550 // Email geral@cometil.pt // Site www.cometil.pt
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Top100 Aftermarket 2024
Equipamentos Posição ranking 8º Volume negócio em 2023 €5.304.000
Cetrus assume-se como uma empresa 360º no âmbito da oficina auto de ligeiros
A e pesados. De acordo com Edmundo Costa, diretor de compras e projetos,
“além de fornecer ao cliente um estudo personalizado do layout e procurar junto
deste avaliar as melhores soluções, temos na nossa gama equipamentos para toda
a oficina, desde a pintura à colisão, passando pela mecânica, mobiliário técnico,
pneumáticos, pré-inspeção e ferramentas”. Atualmente, a empresa possui duas
instalações, com a sede localizada em Vila Nova de Famalicão e a filial em Setúbal,
integrando um total de 52 colaboradores. O responsável diz-nos que “a Cetrus
tem um histórico de relacionamento de sucesso com as marcas que representa,
fruto de uma escolha cuidada e de uma parceria séria e honesta. Quando esta
escolha não corre bem, procuramos alternativas no mercado. A maioria das nossas
representadas estão connosco há mais de 20 anos e algumas há 30”, assegura. A
Cetrus opera fundamentalmente no mercado nacional, Angola e pontualmente
noutros países, mercados que representam “uma percentagem residual da nossa
faturação”. Em relação a Angola, Edmundo Costa acredita que “haverá possibilidade
de crescimento a médio prazo”. Para se destacar das ofertas existentes
no mercado, “a estratégia tem passado por criar valor junto do cliente desde o
momento da realização e estudo do layout oficinal e escolha de equipamentos,
assim como apostar fortemente na componente do pós-venda. Por fim, estabelecer
Empresa
Top
100
Cetrus
parcerias sérias e duradouras com os fabricantes para poder ter um forte conhecimento
daquilo que vendemos para melhor atuar no mercado”, diz-nos o diretor,
que faz questão de mencionar o departamento de pós-venda, com “sete técnicos
especializados, exclusivamente dedicados a avarias e manutenções. Estes técnicos
atuam em todo o país. Os pedidos de assistência podem chegar de diversas formas,
desde o tradicional telefone, passando por e-mail, WhatsApp e mesmo através do
nosso site, onde o cliente pode interagir diretamente connosco”. Além disso, os
comerciais “tentam aconselhar os equipamentos mais ajustados para o cliente, em
função dos seus objetivos”, esclarece. Para este ano, a perspetiva da Cetrus “é de
aumento de faturação em cerca de 15% face ao ano passado”, com os valores a
ultrapassar os 6 milhões de euros. Edmundo Costa entende que nos dias de hoje
“os recursos humanos são o principal constrangimento para a operação, são difíceis
de recrutar, dar formação e depois manter. Apesar disso temos vindo ao longo dos
tempos a renovar as equipas com jovens de forma que o processo de passagem de
conhecimento seja gradual e com tempo” e considera que “com a globalização
do mercado será fácil comprar equipamentos e ferramentas através de players
localizados noutros países, por exemplo, mas cada vez mais o fator pós-venda
será crucial e nesse aspeto o fator proximidade tem muita importância”, opina.
Administrador Jorge Costa
Morada Rua de Queimados, 59 – Vila Nova de Famalicão
Telefone 252308600 // Email cetrus@cetrus.pt // Site www.cetrus.pt
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Top100 Aftermarket 2024
Equipamentos Posição ranking 11º Volume negócio em 2023 €3.544.000
Fundada a 4 de setembro de 2013, a Proxira fornece ferramentas e
equipamentos de alta qualidade para o ramo automóvel. O objetivo sempre
foi superar as expetativas das pessoas que confiam na empresa, ao impulsionar
o sucesso da mesma e das próprias pessoas/clientes. Guiados pela integridade,
responsabilidade social e dedicação à excelência, a empresa criou parcerias
sólidas e duradouras, tornando-se a escolha preferencial e confiável no setor,
ambicionando ser reconhecida como a referência nacional no fornecimento de
ferramentas e equipamentos para o ramo automóvel. Conta atualmente com uma
equipa de 25 colaboradores, incluindo fundadores, equipa de comerciais, das
lojas, do marketing, da contabilidade e do armazém, entre outros. As instalações
incluem duas lojas físicas com amplo showroom, em Alverca e no Carregado.
As marcas-bandeira da casa são a Beta Tools, Milwaukee, Telwin, Fini, Prxtools,
Jonnesway, entre outras, “amplamente reconhecidas pela sua qualidade de
fabrico, fiabilidade e robustez, sendo favoritas entre os profissionais do setor
automotivo e industrial”, diz-nos Paulo Gaspar, sócio gerente. A empresa está
constantemente a expandir o portefólio de produtos para atender melhor às
necessidades dos clientes. Num futuro próximo, pretendem introduzir novas
ferramentas especializadas para o setor automóvel, “mantendo o compromisso
com a qualidade, durabilidade e inovação” que sempre caraterizaram a Proxira,
Empresa
Top
100
Proxira
explica-nos o responsável. O objetivo passa por compreender o cliente, por
isso possui uma equipa treinada para oferecer um serviço de aconselhamento
personalizado, identificando as necessidades específicas de cada cliente. Realizam
visitas regulares às empresas e compreendem o seu modelo de negócio, sugerindo
as ferramentas e equipamentos que melhor se adaptam às suas operações,
assegurando sempre que as soluções propostas contribuem para a eficiência e
produtividade do cliente. Lançaram recentemente o programa CRM, que tem
sido “bem recebido pelos clientes”, especialmente pelo aumento da eficiência na
gestão de encomendas e pelo melhor acompanhamento que proporciona. No
futuro, pretendem “continuar a aprimorar esta ferramenta, integrando novas
funcionalidades que melhorem ainda mais a experiência do cliente e a gestão
interna”, afirma. Enquanto desenvolvem uma carrinha de demonstração, que
está em fase final de preparação, a empresa esteve presente como expositor na
expoMECÂNICA, para reforçar a visibilidade da marca, apresentar as mais
recentes inovações em ferramentas e equipamentos, e consolidar as relações
com os clientes e parceiros. Para 2024, querem superar a faturação de 2023
através da “melhoria dos serviços e produtos e respondendo às necessidades
dos clientes”, conta-nos Paulo Gaspar, para quem “o foco está em manter a
qualidade e fortalecer a confiança dos nossos parceiros e clientes”, assegura.
Gerentes Paulo Gaspar e Marco Faria
Morada Barroso do Diante EN 10 Km 127 lote B fração A
Telefone 964 068 290 // Email lojaonline@proxira.pt // Site www.proxira.pt
174
Top100 Aftermarket 2024
Equipamentos Posição ranking 14º Volume negócio em 2023 €2.433.000
MGM possui uma carteira de clientes constituída por um grande número de
A empresas de pequena, média e grande dimensão e face ao grande número
de solicitações de serviços (manutenção preventiva e curativa de equipamentos
– elevadores de viaturas e compressores) que surgem diariamente, a empresa
procura “gerir as necessidades e expetativas dos clientes, o respetivo grau de
urgência, entre outros aspetos”, diz-nos o gerente, Manuel Guedes Martins. Neste
contexto, “através de comunicação verbal e escrita, os clientes são informados dos
constrangimentos com que nos vamos deparando para poder acorrer a tantos
pedidos. Como é natural, há os que colaboram e outros que pressionam para
que se possa satisfazer, de imediato, as suas necessidades”, refere. O responsável
explica que a MGM, enquanto “empresa certificada pela Norma ISO 9001:2015
(Comercialização e Assistência Técnica a Equipamentos Auto e Industriais), e com
Certificação de Manuseamento de Gases Fluorados com Efeito de Estufa, tem
investido na formação contínua dos respetivos colaboradores, em diversas áreas.
Procura, deste modo, acompanhar as tendências e evolução do mercado em que
está inserida. O efeito prático deste tipo de formação, ao nível das competências,
muitas das vezes não é imediato, consolidando-se ao longo do tempo”, considera.
A MGM procura a diferenciação no serviço que oferece, através “do serviço de
Empresa
Top
100
MGM
assistência e manutenção de equipamentos oficinais, que é caraterizado pela
prontidão na resposta às solicitações dos clientes, a capacidade e rigor técnicos
para resolução dos problemas, o compromisso e a seriedade no relacionamento
mútuo. As caraterísticas que definem a MGM são a resiliência, o profissionalismo
e a credibilidade”, afirma o gerente. Este ano, as expetativas da empresa, no
que diz respeito ao volume de faturação, passam “pela aproximação aos valores
atingidos em 2023”. A MGM marcou presença na expoMECÂNICA, com o
objetivo de “divulgar os principais produtos e serviços que comercializa, bem
como manter uma certa proximidade com os principais parceiros de negócio
(fornecedores, clientes empresariais e particulares)”, conta Manuel Guedes Martins.
Questionado sobre os principais constrangimentos na operação gerida pela MGM,
o responsável diz-nos que estes “passam pela gestão das inúmeras solicitações por
parte dos clientes e pela falta de mão de obra qualificada ao nível dos Técnicos,
para realização dos serviços de assistência”. Com o mercado em constante evolução,
a MGM entende que é necessário “adotar uma estratégia de proatividade, para
tentar antecipar os novos desafios. Novos equipamentos oficinais irão surgir, o
mercado automóvel irá evoluir para modelos mais sustentáveis a nível ecológico,
e os serviços de assistência técnica terão que se adaptar”, finaliza.
Gerente Manuel Guedes Martins
Morada Rua do Agro, 150 4410-089 Serzedo Vila Nova de Gaia
Telefone 227 642 722 // Email geral@mgm.com.pt // Site www.mgm.com.pt
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Top100 Aftermarket 2024
PME líder ‘24 PME líder ‘23 PME líder ‘22 PME líder ‘21 PME líder ‘20 PME líder ‘19 PME líder ‘18 excelência ‘17
PME líder ‘21
PME líder ‘20
PME líder ‘19
PME líder ‘18 excelência ‘17
Electrohydraulic 2-ram inground lift equipped
with adjustable arms
Elévateur encastré à 2 vérins électrohydraulique
à bras réglables
Elektrohydraulische Unterflur Stempelbühne
mit 4-2-Fach Teleskop-Hebearmen
A
B
2020
2050
MIN. 100
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MAX. 175
ø140
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Equipamentos Posição ranking 16º Volume negócio em 2023 €2.302.000
LuzDeAirbag é uma empresa leiriense que se dedica à comercialização de
equipamentos de diagnóstico. Fundada em 2017, a casa tem crescido em
média 30 a 40% a cada ano e João Silva, o CEO, falou dos objetivos que a
empresa tem vindo a conquistar desde então. Como marca bandeira, a grande
aposta é na Autel, com a qual tem uma relação privilegiada, muito porque a
sede, o armazém e o serviço de assistência técnica da LuzDeAirbag vão passar a
ser o centro de reparações da marca em Portugal (todas as reparações da marca
passam a estar na mão do importador de cada país). Sendo este um espaço já
pequeno, o objetivo passa por construir outro nas redondezas de forma a apoiar
toda a logística. Com a designação de LuzDeAirbag Autel Premium Partner desde
2023, “passámos a ser o importador e representante da marca para Portugal,
ou seja, tudo o que diz respeito às linhas da marca tem a ver connosco”, afirma
o responsável, não sem mencionar que continua a existir um mercado paralelo.
“Há aquelas oficinas que adquirem equipamentos Autel que não são certificados
para o mercado europeu… nós estamos a tentar informar o mercado o melhor
que podemos e, de facto, o mercado já começa a estar consciencializado para
essas questões, os profissionais preferem o equipamento certificado e isso notase
nas vendas”, revela. A empresa já tem disponível uma solução 360° em
tudo o que diz respeito a equipamentos de diagnóstico. Para já, dedicam-se
especificamente a veículos ligeiros, mas estão “à espera de uma nova solução da
Empresa
Top
100
LuzDeAirbag
Autel”, dirigida a veículos pesados. A empresa oferece também soluções para
os TPMS: “Temos uma máquina única que nos permite fazer o alinhamento
de direção e depois a calibração do ADAS, que é o EA900WA”, conta-nos João
Silva. Para a LuzDeAirbag, as redes sociais são fundamentais, uma excelente
forma de comunicar e ainda servem para angariar novos clientes, fazendo delas
uma forma de chegar a tudo e todos. Para o futuro, os objetivos passam por
remodelar as instalações, ter um sistema ERP, que vai permitir perceber ao dia
o que existe em stock, solução que irá auxiliar no processo das entregas. Alargar
a assistência é outro dos objetivos, estando previsto o lançamento do serviço
chamado Remote Expert, em que o “cliente liga para a linha de assistência e faz
o serviço de PassThru. A única coisa de que o cliente necessita é de ter a máquina
de diagnóstico Autel, uma boa ligação de internet e vai conseguir fazer tudo de
uma forma muito tranquila”. A empresa iniciou o ano de forma “envergonhada”,
mas João Silva acredita “que vai correr bem, como tem corrido sempre. Temos
crescido uma média entre 30 a 40% todos os anos. E acho que este ano não
vai ser exceção. Vamos trabalhar para isso. De 1,5 M€ de faturação em 2022,
passamos para 2,3 M€ em 2023. Este ano queremos ver se conseguimos 3,5 a 4
M€”. Para tal, João Silva reconhece a necessidade de “adicionar mais portefólio,
porque senão estamos estagnados, encostados à Autel. Monomarca não é fácil,
temos de trabalhar com mentalidades diferentes”, sublinha.
CEO João Silva
Morada Estrada Nacional nº 113, KM6 - Edifício LuzDeAirbag - 2410-478 Leiria - Portugal
Telefone 308 800 752 // Email info@luzdeairbag.com // Site www.luzdeairbag.com
178
Top100 Aftermarket 2024
Equipamentos Posição ranking 21º Volume negócio em 2023 €1.546.000
Fundada em julho de 2005, a GonçalTeam é um distribuidor de equipamentos
oficinais que tem como marcas-bandeira a HPA/FAIP e a Launch entre
outras, que distribui em exclusivo para Portugal. Desde o seu início, a empresa
tem tido um crescimento sustentado e o diretor-geral, António Gonçalves, olha
para o futuro com enormes expetativas, muito graças à posição sólida que esta
já conquistou no mercado. O portefólio da GonçalTeam tem-se mantido estável
durante estes quase vinte anos. As parcerias com as marcas que representam
são já de longa data, com um destaque especial para a Launch, que é uma das
bandeiras da casa e que, apesar de ser mais recente, tem evoluído de forma muito
positiva. “Continuamos com as mesmas marcas e fornecedores há praticamente
15/20 anos. Nos últimos seis/sete anos angariámos a Launch. No início não
foi em exclusividade, mas agora já é e estamos numa terceira fase com eles.
Primeiro marcámos a nossa posição, depois a segunda fase foi para aprender a
trabalhar a marca, porque queremos fazer as coisas sem pressa. E agora estamos
na fase de passar o nosso conhecimento para a distribuição. Ou seja, nós não
queremos a venda direta no país inteiro, estamos à procura de distribuidores”,
declara António Gonçalves. Havendo “muitas histórias à volta do diagnóstico”,
o diretor-geral da GonçalTeam admite que não gosta “de dizer uma coisa que
depois não seja verdade ou que não seja realmente aquilo que acontece. Nós já
Empresa
Top
100
GonçalTeam
percebemos que quanto melhor explicamos os equipamentos e suas limitações,
mais fácil é para o cliente entender o que tem de fazer, sem grandes truques,
sem grandes histórias. Comprar fora dos canais oficiais ou na internet sai caro,
assim dizem quem ficou sem apoio e sem poder utilizar o equipamento na sua
plenitude”, adverte. Sobre os serviços de apoio disponibilizados pela empresa,
com a marca Launch, António Gonçalves refere a existência de uma “base
ibérica, com 18 a 20 engenheiros. Ao vender o equipamento disponibilizamos
a possibilidade de o nosso cliente fazer um contrato de apoio. A outra vertente,
que é nossa, é a disponibilidade de, mediante marcação ou às vezes a pedido do
cliente, fazer o serviço de pós-venda de apoio a casos concretos. E depois temos
ainda a questão das formações e dos workshops. O cliente, quando compra uma
máquina nossa, fica ligado a nós, respondemos a tudo e, até ao momento, temos
tido um feedback bastante positivo de toda esta forma de trabalhar,” salienta.
A remodelação das instalações da GonçalTeam engloba uma zona específica
que será dedicada exclusivamente aos veículos elétricos. Sobre marcas novas
a adicionar ao portefólio, o responsável é direto: “O objetivo da empresa é
estabilizar... aliás, é o que temos feito desde há dois ou três anos a esta parte,
queremos trabalhar desta maneira, criar uma rede de distribuição e trabalhar
com estas quatro ou cinco marcas, inclusivamente com a nossa, a GTeam”.
Diretor geral: António Gonçalves
Morada Rua Quinta das Rosas, 19 – 2840-131 Paio pires
Telefone 212 251 578 // Email: geral@goncalteam.pt // Site www.goncalteam.pt
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Top100 Aftermarket 2024
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Equipamentos Posição ranking 22º Volume negócio em 2023 €1.490.000
Empresa
Top
100
PCC – Pinto da Costa & Costa
operar desde 1999, a PCC é uma empresa especializada na importação e
A comercialização de produtos destinados ao setor da reparação automóvel e da
indústria em geral. A empresa tem como objetivo oferecer aos clientes produtos
de qualidade superior, que se destacam pela inovação e eficiência técnica. “A
equipa da PCC é composta por profissionais altamente qualificados, distribuídos
por diversas áreas estratégicas tais como, consultoria, gestão e desenvolvimento de
projetos, vendas, instalação e assistência técnica (Pós-venda). A nossa estrutura atual
inclui um armazém moderno e áreas dedicadas à demonstração de equipamentos
e suporte técnico especializado. Com a conclusão das novas instalações, previstas
para 2025, iremos adicionar 2.000m² de espaço, o que nos permitirá aumentar
a capacidade de resposta e aprimorar ainda mais o serviço oferecido aos nossos
clientes e, desta forma, cresceremos”, diz-nos o gerente, Pedro Costa. A PCC
fornece todo o tipo de equipamentos necessários à oficina, em quatro áreas
principais: mecânica, colisão, pintura e ambiente: “Representamos marcas que
foram escolhidas com base na sua qualidade e durabilidade. Trabalhamos com
fabricantes que cumprem os mais altos padrões de qualidade. Equipamentos
preparados para uma utilização intensiva nas oficinas”, explica-nos o responsável.
A PCC vende produtos adequados a cada necessidade específica do cliente,
tendo adotado “uma abordagem consultiva. Começamos por realizar uma
análise aprofundada do negócio do cliente, considerando o tipo de oficina, o
volume de trabalho e as necessidades específicas. A partir daí, recomendamos os
equipamentos mais adequados para maximizar a produtividade e a eficiência”,
esclarece Pedro Costa. A estratégia de crescimento no mercado assenta em
três pilares fundamentais, que são “a qualidade dos nossos produtos, o serviço
personalizado e um serviço de pós-venda contínuo. Não nos limitamos a vender
equipamentos; oferecemos soluções completas e acompanhamos o cliente em todas
as fases, desde o projeto inicial até ao pós-venda. Apostamos ainda na inovação
tecnológica e na conformidade ambiental, áreas onde nos destacamos pela nossa
capacidade de adaptação às novas exigências do mercado. Muitas destas ideias
são «trocadas» com os clientes por meio digital, por isso reveste-se de extrema
importância porque é parte essencial da nossa estratégia de comunicação”. Uma
das maiores prioridades da empresa, conta-nos o gerente, é o serviço de pós-venda,
oferecendo “assistência técnica especializada, asseguramos a disponibilidade
contínua de peças e equipamentos para reposição e temos uma equipa pronta
para resolver qualquer questão técnica com rapidez e eficiência”. Para 2024,
“estamos confiantes de que o volume de faturação irá superar os valores de 2023.
Estamos otimistas quanto ao aumento da nossa base de clientes e à expansão do
nosso portefólio de produtos e serviços”, conclui.
Gerentes Pinto da Costa, Nelson Costa e Pedro Costa
Morada Parque Industrial de Jesufrei - Rua da Indústria, 214 - 4770-160 V. N. Famalicão
Telefone 252 993 125 // Email geral@pcc-lda.pt // Site www.pcc-lda.pt
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Top100 Aftermarket 2024
pcc-lda.pt
SOLUÇÕES PROFISSIONAIS
Se o seu objetivo é criar uma oficina automóvel, ou
renovar as suas instalações, a PCC irá disponibilizar
uma solução adaptada às suas necessidades.
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EQUIPAMENTOS
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PÓS
VENDA
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MERCADO
Empresa
Top 100
Estudo McKinsey
Fusões & Aquisições
no Aftermarket
O novo estudo da McKinsey destaca sete temas para a criação de valor através de Fusões &
Aquisições (F&A) no mercado de pós-venda automóvel e mede o sentimento dos executivos
europeus sobre este assunto. Foram desenvolvidas um conjunto de perguntas para ajudar
as empresas do mercado pós-venda automóvel a definir uma abordagem para F&A
Tal como em muitos outros setores, as empresas
do pós-venda automóvel têm sido afectadas
por forças como a transformação tecnológica e a
digitalização. Desenvolvimentos gerais, incluindo
o envelhecimento do parque de veículos em
circulação na Europa e novos operadores, estão
também a empurrar o sector em novas direcções.
As fusões e aquisições podem ser uma forma importante
para enfrentar a mudança e criar um
valor substancial. A nossa A análise McKinsey
do mercado de pós-venda automóvel revelou sete
temas de investimento (áreas a seguir para criar
valor). Utilizando estes temas como ponto de partida,
inquiriu 52 executivos líderes para avaliar o
sentimento no setor.
A maioria dos inquiridos concorda que é provável
que o sector deverá registar ainda mais actividades
de F&A, principalmente investidores estratégicos.
Esperam também que o mercado automóvel cresça.
E embora as op iniões dos executivos sobre as
áreas de investimento mais promissoras variem de
acordo com as suas linhas de negócio, a maioria
identificou eletrificação, a sustentabilidade e a
economia circular, e o comércio eletrónico como
as áreas mais promissoras. Por último, a maioria
dos inquiridos revelou que pretende realizar mais
fusões e aquisições, mas não têm uma estratégia
clara para o fazer, o que revela uma clara necessidade
de ação.
CINCO CONCLUSÕES PRINCIPAIS
Foram inquiridos 52 executivos europeus do setor
aftermarket sobre os sete temas de F&A que foram
identificados no decorrer da análise. As cinco
principais conclusões do inquérito são as seguintes:
1 - O mercado de pós-venda automóvel
irá provavelmente crescer
A maioria dos inquiridos espera que o mercado
aftermarket cresça (Quadro I). No entanto,
espera-se que o crescimento abrande de 2025 a
2030, à medida que a eletrificação, a condução
autónoma e novos conceitos de mobilidade reduzam
a procura de serviços pós-venda.
2 - Prevê-se que a atividade de fusões e
aquisições aumente
À medida que o negócio tradicional de ICE [motor
de combustão interna] entra em declínio, os
operadores terão de procurar escala para serem
rentáveis ou encontrar novas áreas de negócio para
para entrar. São necessários grandes investimentos
para fazer face às mudanças tecnológicas. Estes
investimentos só serão possíveis através de fusões
e aquisições orientadas e parcerias selectivas. A
maioria dos entrevistados parece concordar. Mais
de 75 por cento dos executivos entrevistados esperam
um aumento na atividade de fusões e aquisições,
e quase 75% esperam que os investidores
estratégicos sejam os responsáveis por isso (Quadro
II). Cerca de 37% dos entrevistados esperam mais
atividade de fusões e aquisições, definida como um
volume de negócios superior a 10% ao ano. Os
inquiridos prevêem que as empresas com pontos
fortes em distribuição online, fabrico de peças e
fornecimento de dados e prestação de serviços
registarão a maior atividade de F&A.
184
Top100 Aftermarket 2024
3 - Eletrificação, sustentabilidade e
comércio eletrónico serão os factores
que mais impulsionarão as fusões e
aquisições
Quando solicitados a identificar os temas com maior
probabilidade de motivar as fusões e aquisições no
futuro, os inquiridos destacaram a eletrificação do
portfólio, a sustentabilidade e a economia circular, e
entrar no comércio eletrónico e desenvolver capacidades.
A eletrificação do portfólio ficou em primeiro
lugar como o tema com maior probabilidade de
impulsionar a atividade de F&A. Esta constatação
está de acordo com a avaliação de um executivo que
considera a adoção de veículos eléctricos (VE) e de
veículos que vêm com software irão remodelar o
negócio do pós-venda. A dinâmica do mercado, os
avanços tecnológicos e as pressões regulamentares
estão a empurrar a indústria para a sustentabilidade
e a economia circular, que ficou em segundo lugar
entre os inquiridos. A procura de ofertas ecológicas
e a evolução dos requisitos regulamentares tornarão
a circularidade mais importante. As empresas
especializadas em sustentabilidade têm vindo a
profissionalizar-se, reforçando as suas capacidades
e ofertas. A entrada no comércio eletrónico e o
desenvolvimento dessas capacidades ficaram em
terceiro lugar. Este tema reflecte o crescimento
dos canais de distribuição online e a dinâmica do
“ganha tudo” no comércio eletrónico que cria uma
necessidade de escala. O espaço do comércio eletrónico
também oferece oportunidades significativas
para os operadores intermediários.
4 - A relevância dos temas de F&A varia
consoante os intervenientes
Os inquiridos dos mesmos sectores do mercado
de pós-venda automóvel tendem a ter opiniões
semelhantes. Quando os inquiridos classificaram
os sete temas de investimento de acordo com o seu
potencial para impulsionar a atividade de F&A, a
eletrificação surgiu como uma prioridade máxima
em todos os sectores. No entanto, o comércio
eletrónico e as oficinas de reparação foram as que
tiveram maior peso na aceleração da distribuição
online. Em comparação, os fabricantes de peças e
os fornecedores de dados e prestadores de serviços
consideram a expansão dos modelos de negócio
baseados em dados como investimento crítico
(Quadro III). Os inquiridos também apontaram
diferentes linhas de de negócio no mercado de pós-
-venda como fontes de alvos atrativos de F&A. Por
exemplo, os OEM e intermediários consideraram
a remanufactura a parte mais atrativa do sector,
citando o aumento dos requisitos regulamentares
relacionados com remanufatura, a economia circular,
o nível de concorrência ainda moderado e
outros factores. Os distribuidores grossistas, por seu
lado, consideram que o seu próprio sector é a parte
do mercado mais apetecível, devido à dimensão do
mercado e às perspectivas de crescimento.
5 - Muitos querem gerar valor através
de fusões e aquisições, mas não sabem
como o fazer
Observámos que alguns participantes do setor já
têm estratégias claras de F&A ou estão a desenvolvê-las.
A maioria dos executivos do mercado
de pós-venda que foram inquiridos, espera que a
importância e o nível de F&A no setor aumentem
até 2030. Mais de 60 por cento dos inquiridos
estão a considerar investimentos, mas apenas 13%
têm uma estratégia clara de F&A ou uma lista de
objectivos a atingir nos próximos três anos.
O QUE FAZER PARA ATINGIR
OS OBJECTIVOS DE F&A?
O ideal seria que os participantes do mercado
aftermarket tivessem um ponto de vista claro sobre
a sua estratégia a médio prazo, na qual as fusões e
aquisições é uma via importante para a criação de
valor. De 2012 a 2022, mais de metade das transacções
no setor alinhou com o tema “fazer o mesmo,
mas maior e melhor”. E enquanto as transacções
para ligar e ativar o ecossistema se tornaram mais
comuns, os decisores no setor automóvel podem
Nota: A soma dos valores pode não corresponder a 100%, devido a arredondamentos.
Fonte: McKinsey & Company
considerar os outros temas que identificámos se
puderem responder clara e efetivamente a oito
perguntas:
1. Qual é a estratégia de criação de valor
da empresa e como é que esta estratégia
pode manter ou reforçar a posição da
empresa?
2. Quais são as oportunidades e os pontos
de controlo estratégicos (que proporcionam
proteção contra a concorrência e
do poder dos clientes e fornecedores), e
Quadro I
MAIS DE 70 POR CENTO DOS INQUIRIDOS ESPERAM QUE O
MERCADO DE PÓS-VENDA AUTOMÓVEL CRESÇA ATÉ 2025
Crescimento previsto ATé 2025, %
DECLÍNIO
SIGNIFICANTE
(> -3% p.a.)
2 13
13 44
27
DECLÍNIO
MODERADO
(< -3% p.a.)
ESTAGNAÇÃO
CRESCIMENTO
MODERADO
(< 3% p.a.)
Quadro II
CERCA DE TRÊS QUARTOS DOS INQUIRIDOS PREVÊEM
MAIS OPERAÇÕES DE F&A NO FUTURO E ESPERAM QUE
OS INVESTIDORES ESTRATÉGICOS SEJAM OS PRINCIPAIS
IMPULSIONADORES DESTA ATIVIDADE
Alteração prevista no número de
TRANSACções de F&A, % de inquiridos
37
40
10
12
2
Aumento significativo do número
de transacções de F&A (> 10% p.a.)
Aumento moderado
do número de operações
de F&A (< 10% p.a.)
Estagnação no número
de operações de F&A
Declínio moderado no número
de transacções de F&A
(< -10% p.a.)
Declínio significativo no número de
transacções de F&A (> -10% p.a.)
INVESTIDORES
FINANCEIROS
Nota: A soma dos valores pode não corresponder a 100%, devido a arredondamentos.
Fonte: McKinsey & Company
27
73
INVESTIDORES
ESTRATÉGICOS
CRESCIMENTO
SIGNIFICATIVO
(> 3% p.a.)
FACTORES impulsionadores
esperados de F&A, % de inquiridos
NOVOS
ENTRANTES
14
59
PLAYERS
DA INDÚSTRIA
Top100 Aftermarket 2024 185
MERCADO
como é que a empresa pode aceder-lhes?
3. Conhecendo as oportunidades e os
pontos de controlo estratégicos, qual é
a estratégia de F&A correspondente que
permitiria à empresa captar valor potencial
adicional?
4. Quais são os temas de F&A mais importantes
para a empresa e porquê?
5. Quais são os possíveis alvos?
Quadro III
A CLASSIFICAÇÃO DOS INQUIRIDOS RELATIVAMENTE
AOS SETE TEMAS DE F&A ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA
AO SEU TIPO DE EMPRESA
Classificação de cada
grupo de investidores:
Potencial
mais elevado
Potencial
mais baixo
Média
Dados e
serviços
fornecedores
Distribuidores
online
Perspetiva do investidor (inquirido)
Intermediários
OEMs
Fabricantes
de peças
Grossistas
distribuidores
Oficinas de
reparação
6. Que tipos de armadilhas ou riscos é
que a empresa precisa de gerir de forma
proactiva?
7. Se a equipa souber que tipo de negócio
procura, qual é um bom exemplo desse
tipo de negócio e porque é que funciona
bem?
8. Como é que a empresa e os seus parceiros
podem orquestrar o processo de F&A
de ponta a ponta, particularmente a execução
da transação e a criação de valor?
Investimento Tema
Eletrificar o portfólio
Duplicar a aposta na
sustentabilidade e
a economia circular
Entrar no jogo do comércio
eletrónico e reforçar
as capacidades
Explorar e ampliar modelos
de negócio baseados
em dados
Ligar e ativar o ecossistema
Fazer a mesma coisa,
mas maior e melhor
Para empresas sem planos estratégicos específicos
para Fusões e Aquisições, os sete temas identificados
- e o conjunto de perguntas para orientar a
sua investigação - podem ser um ponto de partida.
As oportunidades esperam pelas empresas do
aftermarket automóvel na Europa e não só.
Dançar enquanto a música
do ICE estiver a tocar
Questão: Que lógica de investimento tem o maior potencial para impulsionar a atividade de fusões e aquisições no mercado pós-
-venda? Por favor, classifique do maior para o menor potencial.
Fonte: McKinsey & Company
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186 Top100 Aftermarket 2024
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Top 100
DISTRIBUIDORES DE REPINTURA
Os 25 maiores Distribuidores de Repintura faturaram 93,5 milhões de euros, mais 9,8%
que no ano anterior, confirmando recuperação do setor. Empregam 477 trabalhadores,
tendo uma produtividade média aumentado para 193 mil euros por trabalhador, já que
o emprego não acompanhou o crescimento da faturação
mercado da repintura automóvel em Portugal
O está num momento de clara transformação.
Cada vez mais influenciado pelas companhias de
seguros, está a criar um novo cenário em que as
oficinas devem adaptar-se e renovar-se. Já não é
suficiente oferecer produtos de qualidade para
fazer um bom trabalho; agora é crucial ter soluções
económicas que garantam a sustentabilidade
do negócio. A qualidade é importante, mas a
rentabilidade é essencial para o sucesso a longo
prazo. Em termos de players fornecedores,
as principais marcas do segmento premium
pertencentes aos maiores grupos mundiais de
tintas estão presentes no nosso mercado sendo
evidente o aumento da concorrência e procura
de aumento de quota de mercado por exemplo
no segmento dos concessionários de marca que
se vão reduzindo pela via de integração/criação
de grupos. O mercado em Portugal, à semelhança
de outros países da Europa, está a derivar cada
vez mais para as marcas de mid-market, não só
por via das requisições que as companhias de
seguros estão a fazer para cada reparação, mas
também pela própria sobrevivência das oficinas
de chapa e pintura face à rentabilidade que é
vital para o negócio. Nesse sentido, as marcas
mid-market têm ganho cada vez mais quota de
mercado face às marcas premium. Isto traduzse
numa pressão muito grande sobre os preços
provocando diminuição das rentabilidades num
sector que exige investimentos significativos em
termos de equipamentos e recursos humanos
(assistência técnica-comercial).
O exercício de 2023 confirmou recuperação da
situação financeira:
• Excelentes Resultados Líquidos mantendo
valores elevados das Rentabilidades, mas
ligeiramente inferiores ao exercício anterior: 5%
das Vendas e 7,8% dos Capitais.
• Autonomia Financeira elevada: 63% dos
Ativos financiados por Capitais Próprios.
• É um setor com elevada incidência do VAB
sobre o Volume de Negócios: 22,7%.
Autoflex lidera nos critérios quantitativos e as
Tintas Silaca são o maior empregador.
188
Top100 Aftermarket 2024
TOP 25
MAIORES DISTRIBUIDORES REPINTURA
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2023 VOL. NEG. 2022 ATIVO 2023 RES. LIQ. 2023 CAP.PRÓP. 2023 VAB 2023 Nº TRAB. 2023
1 AUTOFLEX, LDA AVEIRO 8 524 6 934 9 626 1 206 9 232 2 394 22
2 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. COIMBRA 7 751 7 220 7 281 653 4 472 1 379 10
3 LTINTAS, LDA. SETÚBAL 6 918 5 675 6 278 400 3 143 1 561 29
4 PORTEPIM, S.A. COIMBRA 6 535 6 036 8 441 590 7 321 1 314 6
5 QUIMIRÉGUA, LDA. VILA REAL 6 140 5 136 8 754 704 5 563 1 611 33
6 COTEQ, S.A. BRAGA 4 937 4 098 3 746 310 2 961 1 096 26
7 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) LISBOA 4 578 4 488 5 201 319 4 528 1 264 25
8 CENTROCOR, LDA PORTO 3 924 3 591 4 755 280 3 638 1 033 22
9 ASB - ÁLVARO DE SOUSA BORREGO, S.A. LISBOA 3 816 3 403 3 134 102 615 922 20
10 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. LISBOA 3 602 3 150 2 161 177 697 831 22
11 A. CLEMENTE, LDA. (TINTAS SILACA ) PORTO 3 530 3 930 4 710 -544 1 719 564 50
12 ROBERLO PORTUGAL, LDA. AVEIRO 3 505 3 211 1 413 10 438 70 15
13 IMPOESTE, S.A. LISBOA 3 260 4 063 4 786 -1 146 287 -358 24
14 SOTINAR LISBOA, LDA. COIMBRA 2 915 2 639 1 236 138 613 709 14
15 FANLAC, LDA. LISBOA 2 912 2 257 3 457 43 541 906 27
16 SODICOR,S.A. LEIRIA 2 842 2 326 3 355 157 1 251 791 24
17 MOTA & PIMENTA, LDA. BRAGA 2 655 2 499 2 610 115 1 251 978 17
18 SOTINAR, LDA. COIMBRA 2 522 2 334 1 250 66 726 548 13
19 LOVISTIN, LDA. VISEU 2 424 2 175 3 066 61 1 592 576 15
20 SOTINAR PORTO, LDA. PORTO 2 173 2 018 1 946 146 1 313 602 11
21 SOTINAR FEIRA, LDA. AVEIRO 1 889 1 785 1 317 175 1 151 551 7
22 SOTINAR DOIS, LDA. AVEIRO 1 874 1 733 2 120 185 1 932 539 9
23 GRAVITYPAINT, LDA. LISBOA 1 806 1 447 826 118 306 448 9
24 MEADELA PEÇAS, LDA. V. DO CASTELO 1 724 1 702 2 120 86 1 544 463 22
25 ANTÓNIO SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) AVEIRO 1 467 1 264 1 736 49 1 100 485 13
EVOLUÇÃO volume negócio distribuidores repintura
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2023
CRESC. VOL.
NEG. 23/22
VOL. NEG.
2022
CRESC. VOL.
NEG. 22/21
VOL. NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
1 FANLAC, LDA LISBOA 2 912 29,0 2 257 13,5 1 988 10,2 1 804
2 GRAVITYPAINT, LDA. LISBOA 1 806 24,8 1 447 23,7 1 170 -3,0 1 206
3 AUTOFLEX, LDA. AVEIRO 8 524 22,9 6 934 6,3 6 524 14,3 5 709
4 SODICOR,S.A. LEIRIA 2 842 22,2 2 326 11,8 2 080 1,1 2 057
5 LTINTAS, LDA. SETÚBAL 6 918 21,9 5 675 -22,3 7 301 14,0 6 404
6 COTEQ, S.A. BRAGA 4 937 20,5 4 098 19,3 3 435 10,6 3 105
7 QUIMIRÉGUA, LDA. VILA REAL 6 140 19,5 5 136 11,6 4 603 5,4 4 366
8 ANTÓNIO SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) AVEIRO 1 467 16,1 1 264 6,6 1 186 3,9 1 142
9 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. LISBOA 3 602 14,3 3 150 16,8 2 696 20,5 2 238
10 ASB - ÁLVARO DE SOUSA BORREGO, S.A. LISBOA 3 816 12,1 3 403 13,4 3 002 9,4 2 745
11 LOVISTIN, LDA. VISEU 2 424 11,4 2 175 5,3 2 066 14,4 1 806
12 SOTINAR LISBOA, LDA. COIMBRA 2 915 10,5 2 639 25,0 2 112 -4,5 2 211
13 CENTROCOR, LDA PORTO 3 924 9,3 3 591 10,5 3 250 15,0 2 826
14 ROBERLO PORTUGAL, LDA. AVEIRO 3 505 9,2 3 211 11,1 2 890 15,7 2 497
15 PORTEPIM, S.A. COIMBRA 6 535 8,3 6 036 2,6 5 882 4,2 5 644
16 SOTINAR DOIS, LDA. AVEIRO 1 874 8,1 1 733 10,0 1 575 8,8 1 447
17 SOTINAR, LDA. COIMBRA 2 522 8,1 2 334 6,3 2 195 4,4 2 102
18 SOTINAR PORTO, LDA. PORTO 2 173 7,7 2 018 5,7 1 909 8,0 1 767
19 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. COIMBRA 7 751 7,4 7 220 7,1 6 740 2,9 6 547
20 MOTA & PIMENTA, LDA. BRAGA 2 655 6,2 2 499 -4,7 2 622 15,5 2 270
21 SOTINAR FEIRA, LDA. AVEIRO 1 889 5,8 1 785 5,9 1 686 15,2 1 463
22 MÁRIO DOS SANTOS & FILHOS, LDA. (ACRILAC ) LISBOA 4 578 2,0 4 488 4,7 4 288 0,1 4 284
23 MEADELA PEÇAS, LDA. V. DO CASTELO 1 724 1,3 1 702 3,7 1 642 1,2 1 622
24 A. CLEMENTE, LDA. (TINTAS SILACA ) PORTO 3 530 -10,2 3 930 8,5 3 621 -1,1 3 663
25 IMPOESTE, S.A. LISBOA 3 260 -19,8 4 063 -14,0 4 725 4,6 4 517
VOL.NEG.
2020
Top100 Aftermarket 2024 189
MERCADO
Empresa
Top 100
pedro ferreira, da quimirégua, recebe o troféu 1º classificado quadro de honra distribuidores de repintura
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 QUIMIRÉGUA
2 SOTINAR DOIS
3 COTEQ
4 PORTEPIM
5 CARSISTEMA PORTUGAL
6 SOTINAR FEIRA
7 SOTINAR PORTO
8 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS
9 FANLAC
10 SOTINAR
190
Top100 Aftermarket 2024
TOP 10
DISTRIBUIDORES
DE REPINTURA
POR CRITÉRIO
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 FANLAC, LDA 29,0
2 SODICOR,S.A. 22,2
3 COTEQ, S.A. 20,5
4 QUIMIRÉGUA, LDA. 19,5
5 ANTÓNIO SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) 16,1
6 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. 14,3
7 ROBERLO PORTUGAL, LDA. 9,2
8 PORTEPIM, S.A. 8,3
9 SOTINAR DOIS, LDA. 8,1
10 SOTINAR, LDA. 8,1
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 FANLAC, LDA 9
2 QUIMIRÉGUA, LDA. 4
3 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. 3
4 COTEQ, S.A. 3
5 SOTINAR DOIS, LDA. 1
6 SOTINAR, LDA. 1
7 PORTEPIM, S.A. 0
8 SOTINAR FEIRA, LDA. 0
9 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 0
10 SOTINAR PORTO, LDA. 0
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
VOLUME NEGÓCIOS
1 QUIMIRÉGUA, LDA. 11,5
2 SOTINAR DOIS, LDA. 9,9
3 SOTINAR FEIRA, LDA. 9,3
4 PORTEPIM, S.A. 9,0
5 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 8,4
6 SOTINAR PORTO, LDA. 6,7
7 COTEQ, S.A. 6,3
8 SODICOR,S.A. 5,5
9 MEADELA PEÇAS, LDA. 5,0
10 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. 4,9
Nº EMPRESA CAPITAL
PRÓPRIO
1 PORTEPIM, S.A. 7 321
2 QUIMIRÉGUA, LDA. 5 563
3 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 4 472
4 COTEQ, S.A. 2 961
5 SOTINAR DOIS, LDA. 1 932
6 MEADELA PEÇAS, LDA. 1 544
7 SOTINAR PORTO, LDA. 1 313
8 SODICOR,S.A. 1 251
9 MOTA & PIMENTA, LDA. 1 251
10 SOTINAR FEIRA, LDA. 1 151
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 SOTINAR DOIS, LDA. 91,1
2 SOTINAR FEIRA, LDA. 87,4
3 PORTEPIM, S.A. 86,7
4 COTEQ, S.A. 79,0
5 MEADELA PEÇAS, LDA. 72,8
6 SOTINAR PORTO, LDA. 67,5
7 QUIMIRÉGUA, LDA. 63,5
8 ANTÓNIO SANTOS SOUSA, LDA. (MOZELTINTAS) 63,4
9 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 61,4
10 SOTINAR, LDA. 58,1
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 PORTEPIM, S.A. 219,0
2 CARSISTEMA PORTUGAL, S.A. 137,9
3 SOTINAR FEIRA, LDA. 78,7
4 SOTINAR DOIS, LDA. 59,9
5 MOTA & PIMENTA, LDA. 57,5
6 SOTINAR PORTO, LDA. 54,7
7 QUIMIRÉGUA, LDA. 48,8
8 COTEQ, S.A. 42,2
9 SOTINAR, LDA. 42,2
10 JOSÉ ANTÓNIO COTRIM DOS REIS, LDA. 37,8
Top100 Aftermarket 2024 191
Repintura Posição ranking 1º Volume negócio em 2023 €8.524.000
Autoflex tem 3 lojas localizadas em Fiães, Viana do Castelo e Aveiro, e
A o grupo está também presente no mercado local através das filiais com
pontos de venda em: Coimbra, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Leiria, Caldas
da Rainha, Rio Maior, Santarém e Funchal. Joana Silva, Diretora Técnica e
Comercial do grupo Autoflex afirma que o crescimento “passará pelo mercado
espanhol, onde recentemente iniciamos a nossa atividade” e revela que a empresa
tem mais de três mil referências distribuídas por betumes, primários, bases dos
sistemas de afinação, vernizes, endurecedores, aditivos, solventes, equipamentos
para lixagem e pintura e produtos complementares à seção de pintura. No
curto prazo está ainda previsto o lançamento de produtos e equipamentos UV
destinados aos sistemas «fast repair». No entender de Joana Silva, a digitalização
é “uma ferramenta essencial nas oficinas de reparação automóvel enquanto
fator contributivo na obtenção de conhecimento, fluidez de processos e de
uma mais precisa medição da rendibilidade do negócio e sublinha as inovações
da marca que representam, a Spies Hecker. Para estar ao lado dos parceiros
de negócio, o grupo prima por ter “recursos humanos altamente motivados
e preparados técnica e comercialmente, disponibilidade para cooperar no
aumento de competências técnicas dos profissionais envolvidos através de ações
de formação à medida das necessidades dos clientes e colaborar com a sua
Empresa
Top
100
Autoflex
experiência e know-how em todas as outras áreas interligadas com a seção de
pintura, tendo por objetivo a implementação das medidas que se considerem mais
adequadas e necessárias na obtenção de uma maior rentabilidade do negócio
dos seus parceiros”, conta-nos a diretora. A empresa perspetiva para este ano
“um crescimento a superar ligeiramente a inflação (de 4% a 5%), atingindo
os nove milhões de euros de faturação total”. No entender da responsável, os
principais constrangimentos da atualidade passam pela “grande dificuldade na
contratação de profissionais. Tratando-se de profissões técnicas muito específicas
e de elevada complexidade e com a carência de centros de formação oficiais
adequados, têm sido as próprias oficinas em estreita colaboração com os seus
parceiros (marcas e distribuidores) que têm vindo a desempenhar este papel”.
Sobre os maiores desafios, Joana Silva destaca “a necessidade de cumprir os
objetivos ambientais com a consequente evolução/alteração dos produtos,
as alterações profundas no modelo de consumidor com especial destaque na
concentração de oficinas em grandes grupos do ramo automóvel, a crescente
e saudável maior sensibilidade dos gestores oficinais aos custos envolvidos nas
diferentes operações realizadas na oficina de colisão, o aparecimento de novos
substratos nos automóveis, a evolução tecnológica do automóvel e a própria
legislação e controlo que visa a redução da sinistralidade”, enumera.
Gerentes Manuel Alves da Silva e António Alves da Silva
Morada Avenida da Zona Industrial, 80 4505-222 Fiães
Telefone 963 405 792 // Email autoflex@autoflex.pt // Site www.autoflex.pt
192
Top100 Aftermarket 2024
Repintura Posição ranking 3º Volume negócio em 2023 €6.918.000
LTintas comemorou 46 anos de atividade ligados ao comércio de produtos
A para oficinas de colisão. Quatro décadas e meia depois da sua fundação,
a empresa da Margem Sul conta com cinco lojas: Feijó (sede), Laranjeiro,
Corroios, Beja e Évora. Dispõe de toda a gama de produtos, equipamentos e
consumíveis para oficinas de repintura automóvel e é distribuidor das tintas
Spies Hecker desde o início da atividade, onde se destaca o sistema Speed-
-TEC. Aumentar a produtividade, reduzir o consumo energético e ao mesmo
tempo melhorar a rentabilidade da oficina, são premissas que fazem parte das
soluções que a Spies Hecker tem para as oficinas. “A nossa oferta de artigos
conta com produtos de qualidade de gamas premium e artigos de segunda
linha para fazer face às exigências do mercado em termos de preço. Todas
as necessidades que uma oficina de repintura automóvel tem, nós damos resposta”,
afirma Bruno Pereira, diretor geral da LTintas. A formação é um dos
pontos fortes da LTintas, que dispõe de um centro nas suas novas instalações
de Santa Marta de Corroios. Neste centro de formação totalmente equipado
com as últimas tendências em equipamentos e ferramentas, a LTintas tem
realizados diversas ações para os clientes, designadamente demonstrações
de equipamentos, apresentação de novidades e formações específicas sobre
determinadas áreas, seja de gestão oficinal ou técnicas de aplicação de tintas
e polimento. “Realizamos também formações on-job, nas oficinas. Neste
Empresa
Top
100
LTintas
caso, o nosso técnico desloca-se à oficina que está com dificuldade em aplicar
determinado produto. Também é útil para nós, pois fazemos levantamento
de necessidades de aquisição de equipamentos nas oficinas”, refere o diretor
geral. O slogan da empresa – “Temos experiência, garantimos soluções!” –
transmite a maneira da LTintas estar no mercado, sendo que a experiência
permite garantir que nenhum cliente fique sem o aconselhamento ou solução
indicada para a sua necessidade. “Contamos com a nossa equipa de especialistas
na área e os nossos parceiros para continuar a desenvolver a nossa atividade
comercial e de assistência técnica junto dos clientes, ajudando-os a tirar partido
da era digital que atravessamos, de modo a rentabilizar o seu negócio.
Pretendemos introduzir mais marcas e linhas de produtos complementares
aos equipamentos de chapa e consolidar as nossas lojas, mas sempre com
os olhos postos no futuro e nesse sentido está previsto alargar a nossa zona
de abrangência geográfica com a criação de uma nova loja”, refere Bruno
Pereira. Para este responsável “O mercado de repintura tem estado bastante
ativo, com os principais fabricantes de tintas a colocarem em prática diversas
iniciativas por forma a tentar ganhar quota com a conquista de clientes com
peso na faturação. Por sua vez, as oficinas adaptam-se aos novos produtos e
processos mais rápidos, com menores períodos de imobilização das viaturas a
reparar, de modo a aumentar a eficiência e rentabilidade”, conclui.
Diretor geral Bruno Pereira
Morada Rua Joaquim Pires Jorge, nº3, Parque Industrial do Feijó - 2810-083 Almada
Telefone 212 588 200 // Email geral@ltintas.pt // Site www.ltintas.pt
194
Top100 Aftermarket 2024
Repintura Posição ranking 5º Volume negócio em 2023 €6.140.000
Quimirégua, desde a sua fundação, adota uma gestão criteriosa de todos
A os seus ativos, garantindo a sustentabilidade do negócio e cumprindo
rigorosamente com todos os compromissos assumidos. Dessa forma, mantem
uma relação saudável com os seus parceiros, preservando a rentabilidade e o
equilíbrio financeiro da organização. Neste momento dispõe de uma gama de
produtos bastante diversificada, o que lhe permite atuar como um fornecedor
global para as oficinas quer em material de painting como non-painting e
equipamentos. Desde as ferramentas, às tintas, todos os consumíveis, cabines
de pintura, a Quimirégua tem tudo no setor e consegue montar uma oficina
completa. Também vende equipamentos e dá formação sobre a sua utilização,
dentro das próprias oficinas. A Quimirégua trabalha com a marca Spies Hecker
há mais de 40 anos, ainda do tempo da Valentine, e representa uma fatia
importante da faturação anual da empresa. Esta parceria já longa deve-se muito
à qualidade e alta tecnicidade dos produtos, o que lhe permite ir para o mercado
com a confiança total na qualidade de serviço que pode oferecer aos seus clientes.
A gama de produtos da Spies Hecker é bastante alargada e abrangente, o que
permite cobrir quase todas as necessidades do mercado de repintura automóvel
em Portugal. A remodelação das instalações está a decorrer a bom ritmo, estando
agora na fase de finalização do showroom e da sala para formação, que irá
permitir oferecer uma ampla gama de cursos para os clientes. “A construção
Empresa
Top
100
Quimirégua
de um segundo piso não só aumentou consideravelmente a capacidade de
armazenamento, como também nos permitiu criar áreas especializadas para os
nossos processos operacionais, o que esperamos que nos permita responder de
forma ainda mais eficaz às exigências do mercado”, afirma Armando Musqueira,
gerente. A empresa está a focar-se no desenvolvimento de soluções cada vez mais
personalizadas, de forma a responder às necessidades específicas do mercado.
“Verificámos que as soluções genéricas, embora funcionais, não conseguem
acompanhar todos os nossos processos sem contratempos. Estamos a criar
um novo website, totalmente adaptado às exigências dos nossos clientes, onde
será possível fazer requisições, analisar produtos e acompanhar em tempo
real todas as encomendas”, revela Armando Musqueira. A empresa conta
com um serviço de entregas altamente eficiente, com uma equipa de três
colaboradores dedicados que garantem a entrega diária das mercadorias aos
clientes. “A rapidez no processo de entrega, aliada ao nosso serviço de assistência
técnica, permite-nos destacar da concorrência, assegurando um relacionamento
próximo e de confiança com os nossos clientes”, sublinha o responsável. As
expetativas de volume de negócio para esta ano apontam para superar os
resultados alcançados em 2023. “Se tudo correr conforme o previsto, estamos
confiantes de que iremos ultrapassar os valores registados no ano anterior”,
conclui Armando Musqueira.
Gerentes Armando Musqueira e José Manuel Magalhães
Morada Edifício Torre do Sol, Avenida Sacadura Cabral 5050-071 Peso da Régua
Telefone 254 312 073 // Email geral@quimiregua.pt // Site www.quimiregua.pt
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Top100 Aftermarket 2024
Repintura Posição ranking 6º Volume negócio em 2023 €4.937.000
Coteq tem “uma vasta gama de produtos para a repintura que cobre todas
A as necessidades de uma oficina automóvel”, começa por nos dizer o diretor
comercial, Gil Oliveira. Com o setor em constante evolução, a empresa opta por
estar “sempre a introduzir novas soluções”, tanto de marcas parceiras, “como de
novas marcas que possam vir a surgir”. O portefólio da Coteq tem desde “produtos
de pintura aos mais diversos consumíveis de várias marcas, entre as quais a 3M,
Norton, Indasa, Menzerna, ZVIZZER, PALETA e equipamentos de marcas
como a SATA, ANEST IWATA, SAGOLA, DRESTER, RUPES, entre muitas
outras”, diz-nos o responsável. Como distribuidor de produtos e soluções para a
repintura automóvel, a Coteq pretende distinguir-se pelo “serviço. Obviamente
que trabalhamos com produtos de qualidade, mas a diferenciação está no serviço
e na proximidade que temos com o nosso cliente. O constante acompanhamento e
formação contínua, aliados a produtos e ferramentas inovadoras, são os ingredientes
certos para um crescimento sustentável”. O centro de treino tem promovido ações
de formação “para a apresentação de novas tecnologias, novas técnicas de aplicação
e melhorias de rendimento e rentabilidade das oficinas”. Além disso, aposta ainda
em ações de formação de “noções básicas de pintura, para que as oficinas nos
possam enviar «aprendizes» de pintura que queiram iniciar a repintura automóvel”.
A empresa dispõe de dois técnicos “que acompanham os clientes diariamente no
Empresa
Top
100
Coteq
terreno e ajudam a prevenir e a resolver problemas. Não disponibilizamos apenas
as ferramentas de gestão de cor, mas também os apoiamos de perto e ajudamos
a resolver os problemas”. O compromisso da Coteq, segundo Gil Oliveira, é o
empenho diário, “para garantir a satisfação de todos os nossos clientes, desde o
cliente direto até ao consumidor final. Acreditamos na construção de relações de
confiança com os nossos clientes e empenhámo-nos para garantir que os seus votos
de confiança são correspondidos e superados pelos nossos serviços de qualidade”.
Com um balanço “positivo” até à data, em 2024, as expetativas até ao final do
ano “são boas, prevendo-se um aumento relativamente ao ano transato”. O
principal desafio, na opinião do diretor comercial, “continuará a ser a falta de
mão de obra especializada. Todos temos que contribuir para tentar contrariar
isso. Formar profissionais e dar-lhes boas condições para fomentar a profissão do
pintor automóvel”. Por outro lado, acredita que o futuro da repintura automóvel
passa pelo “surgimento de cada vez mais produtos e soluções que permitam a
poupança energética. Produtos de secagem ao ar, equipamentos que permitem
processos de pintura com baixo consumo de energia (ex.: secagem UV). Irão
continuar a aparecer cores complexas, com acabamentos tricamada e efeitos
especiais, que irão obrigar à introdução de novos pigmentos e novas técnicas de
aplicação”, finaliza.
Administrador Manuel Oliveira
Morada Rua do Mazagão, 78 – 4705-074 Aveleda Braga
Telefone 253 670 663 // Email geral@coteq.pt // Site www.coteq.pt
198
Top100 Aftermarket 2024
Repintura Posição ranking 8º Volume negócio em 2023 €3.924.000
laborar desde o início do ano nas novas instalações em Penafiel, a Centrocor
A conseguiu “melhorar significativamente a eficiência e sinergias dos vários
departamentos”, diz-nos o diretor-geral, Álvaro Magalhães, que destaca “a grande
área de exposição de ferramentas e equipamentos e o Centro de Treino totalmente
equipado para a realização de formações práticas e teóricas”, sendo a ideia replicar
“o mais aproximadamente possível o ambiente da oficina”. A empresa acredita que
a formação é “fulcral para as oficinas que queiram evoluir e manter-se competitivas
no mercado, bem como aumentar a sua rentabilidade e eficiência nos serviços
prestados no seu dia-a-dia”. A marca bandeira da casa é a Spies Hecker, com quem
trabalham desde a sua chegada a Portugal. Para Álvaro Magalhães, é “uma marca
líder em tintas para repintura automóvel, reconhecida pela sua constante inovação,
formação, sustentabilidade, qualidade e eficiência”. O responsável explica que
“a gestão digital de cores da Spies Hecker, que é realizada pela Phoenix Cloud,
destaca-se pela simplicidade, eficiência e precisão. Esta solução permite uma
gestão de cores 100% digital, eliminando a necessidade de métodos tradicionais
de correspondência de cores, como as lamelas de cores pintadas manualmente”.
O restante portefólio da Centrocor é um “leque de produtos bastante alargado
dos quais maioritariamente são de marcas consideradas Premium”, afirma.
Recentemente, a Centrocor anunciou a parceria com a Camauto, cujas “novas
Empresa
Top
100
Centrocor
soluções de reparação de mossas com cola são técnicas menos invasivas, que
permitem efetuar reparações de forma mais fácil, rápida, limpa e segura. Com
estas técnicas, vê-se eliminada a necessidade de utilização de ferramentas que
perfurem os painéis ou mesmo a utilização de materiais a altas temperaturas
que possam danificar a pintura e promover a corrosão dos painéis. Uma das
principais vantagens é a facilidade com que é possível intervencionar painéis
em alumínio ou de veículos elétricos/híbridos, uma dificuldade referenciada
pelos bate-chapas nos últimos anos”, explica, referindo que a empresa “prima
pela inovação e está sempre à procura do melhoramento operacional e técnico,
tanto a nível interno, como externo, traduzido em benefícios para as operações
de dia-a-dia das oficinas”. O diretor-geral revela ainda que a Centrocor “investe
na formação e acompanhamento dos profissionais das oficinas, capacitando-os
com o conhecimento necessário para utilizar os produtos que comercializamos
de uma forma eficaz e eficiente”, tendo pessoal “sempre à distância de uma
chamada para auxiliar no esclarecimento de dúvidas e problemas técnicos”.
O nosso interlocutor espera que este ano a empresa continue “num processo
de superação, registando um aumento relativamente aos valores de volume de
negócios do ano anterior”, acreditando que este ano continuarão “a missão de
nos destacarmos como empresa líder do setor”, remata.
Diretor geral Álvaro Magalhães
Morada Av. S. Mamede, 194, 4560-800 S. Mamede Recesinhos, Penafiel
Telefone 255 730 000 // Email geral@centrocor.pt // Site www.centrocor.pt
200
Top100 Aftermarket 2024
Repintura Posição ranking 17º Volume negócio em 2023 €2.655.000
AMota & Pimenta, Lda. iniciou a sua atividade em 1978, desde então comercializa
produtos de repintura e todos auxiliares necessários para o setor da
manutenção automóvel. O seu principal fornecedor é a representada DeBeer
que conta atualmente com quase 30 anos de parceria, disponibilizando aos
seus clientes uma vasta gama de produtos de elevada qualidade diversidade.
São produtos de grande rentabilidade fazendo com que o cliente poupe no
tempo mantendo um excelente produto final e acima de tudo trás rentabilidade
à oficina. A DeBeer com o seu processo contínuo de desenvolvimento
do produto, tem vindo a oferecer cada vez mais, soluções eficientes e eficazes
mantendo a qualidade no produto final. Para além deste fornecedor, a
Mota & Pimenta, Lda. mantém parcerias duradouras e de excelência nos mais
variados produtos. No campo do embelezamento automóvel, conta com a
qualidade de parceria dos produtos da marca 3D. Marca de renome que carateriza-se
por oferecer produtos amigos do ambiente e de grande rentabilidade.
A Mota & Pimenta, Lda. é uma empresa de renome que conta com uma rede
de distribuição que abrange todo o país, inclusive ilhas para além de exportar
para Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. É uma empresa dinâmica e sempre
em desenvolvimento mantendo uma relação comercial com os seus clientes
baseada em confiança, apoio técnico e comercial e respeito no mercado. Um dos
Empresa
Top
100
Mota & Pimenta
principais pontos fortes é o seu centro de formação, onde fazem regularmente
formações internas e sempre que necessário com os seus clientes, apostando,
deste modo, na informação teórico-prática e estando sempre a atualizar todos
os envolventes. Mesmo com o desenvolvimento das novas tecnologias e das
comunicações através de redes sociais, o contacto pessoal é desde sempre um
elemento que caracteriza a empresa. A Mota & Pimenta, Lda. é composta por
uma equipa unida e competente de 18 elementos e sempre empenhada em evoluir
e crescer no mercado. É uma equipa especializada nas áreas de comercialização,
implementação e assistência técnica, apta a responder às necessidades dos seus
clientes. Ao longos dos últimos anos tem sido destacada pelo seu profissionalismo
e estabilidade financeiro vindo a receber consecutivamente as distinções e PME
Líder e PME Excelência.
Gerentes Virgílio Mota e Margarida Mota
Morada Parque Industrial de Fages, Lote 4, 4770-464 Requião
Telefone 252 323 909 // Email online@motapimenta.com // Site www.motapimenta.com
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Top100 Aftermarket 2024
SOMOS O FUTURO DO CUIDADO AUTOMÓVEL
Parque Industrial de Fages, Lote 4 - 4770-464 Requião | Vila Nova de Famalicão
Tel.: 252 323 909 | www.motapimenta.com
Repintura Posição ranking 19º Volume negócio em 2023 €2.424.000
Lovistin é um distribuidor de tintas e consumíveis para a repintura
A automóvel localizado em Viseu. Inaugurou recentemente novas instalações
no parque industrial da cidade, para alavancar uma nova fase no crescimento da
empresa e o diretor-geral, Manuel Silva, não esconde a ambição de continuar
a expandir o negócio, que tem a Glasurit como marca-bandeira. A Lovistin
(Loja Viseense de Tintas) foi criada em 1990, mas já desde a década anterior
que o seu diretor-geral, Manuel Silva, estava ligado ao negócio da repintura
automóvel em nome individual. Tem uma ligação histórica à Glasurit, tendo
contribuído para a implementação da marca na zona centro do país, o que
lhe valeu a liderança do mercado regional, com cerca de 700 clientes, e ser
escolhida para um dos quatro concessionários oficiais Glasurit em Portugal.
Em outubro 2024, abriu novas instalações, com área para armazenagem,
showroom, laboratório para produção de tintas, centro de formação com
sala para aulas teóricas e cabine de pintura para aulas práticas. “Percebi que
estava a crescer de ano para ano e cheguei à conclusão de que precisava de
mudar de instalações para satisfazer ainda melhor os meus clientes. Aliado a
isso, queria dar melhores condições aos meus trabalhadores, dar-lhes todo o
nível de conforto, para que se sintam bem. No entanto, a diferença que se vai
notar mais é na formação, temos um horizonte de inovação e queremos dar
o melhor apoio aos clientes, com formação como deve de ser”, explica-nos o
diretor-geral, Manuel Silva. Neste momento a formação já pode ser ministrada
Empresa
Top
100
Lovistin
pelos próprios técnicos da empresa, mas o objetivo do diretor-geral é que
estas ações sejam realizadas em alternância com os técnicos dos fornecedores.
Com a Glasurit a assumir o lugar de marca bandeira da Lovistin, há, ainda
assim, várias outras com destaque dentro da casa e Manuel Silva tem “no
horizonte abranger mais produtos”. Em termos de acompanhamento técnico
às oficinas, Manuel Silva considera que o que tem vindo a ser desenvolvido
pela sua empresa é uma referência em Viseu: “Já fazemos acompanhamento
há mais de 20 anos e sempre tivemos técnicos muito bem treinados e com
bastante formação para atender os clientes. Nas novas instalações, a Lovistin
possui laboratório próprio, para fazer tintas e, ao nível da gestão de cor e da
digitalização, a empresa está no topo do desenvolvimento. “Sendo o grupo
BASF, fabricante das tintas Glasurit, um dos líderes mundiais no ramo da
repintura automóvel, permite-nos estar sempre na vanguarda da inovação de
produtos, bem como ter atualizações constantes. Quer a nível comercial como
técnico tem havido um grande apoio para divulgação e acompanhamento”,
sublinha Manuel Silva. Para este responsável, o balanço de quase 35 anos de
atividade ligados à comercialização de produtos para a repintura automóvel, é
muito positivo. “Os nossos esforços em alcançar melhores resultados em todas
as áreas de ação onde nos inserimos, continuarão a ser constantes. Sabemos
que criámos uma empresa de prestígio, mas não queremos de modo nenhum,
adormecer. Os próximos anos serão anos desafiantes”, conclui.
Diretor geral Manuel Silva
Morada Parque Empresarial de Mundão, Lote A, 3505-459 Viseu
Telefone 232 440 220 // Email lovistin@lovistin.com // Site www.lovistin.pt
204
Top100 Aftermarket 2024
Repintura Posição ranking 23º Volume negócio em 2023 €1.806.000
Fundada em 2017 na Venda do Pinheiro, a GravityPaint é um distribuidor de
repintura focado no automóvel, indústria de metal e da madeira, aeronáutica,
náutica e decoração. A empresa distribui as marcas Finixa, Festool, Cromax,
Cromauto, Flex Tools, Scholl Concepts, Sagola, Mirka, Cin, Dyrup, Sirca,
Tintas Douro, Sia Abrasives, Kraftwerk, Indasa, Prevost, Kovax, e faz entregas
em prazos de até 48 horas, com um serviço que Mário Ferreira, o diretor-
-geral, denomina como “ímpar”. Constituída atualmente por duas unidades,
a GravityPaint conta com um armazém AF, que assegura 100% da logística,
fazendo toda a receção e expedição de mercadorias, e onde estão localizados os
escritórios e, por outro lado, o armazém AG, onde está localizado o Centro de
Formação e o Showroom, numa estrutura que integra 10 pessoas. O Centro de
Formação servirá “para aumentar as competências e os conhecimentos técnicos
e teóricos dos nossos clientes, tanto no setor automóvel, como no setor industrial”.
Ao longo destes 7 anos de existência, a GravityPaint incorporou novos
produtos, equipamentos e sistemas de trabalho, “procurando ser o parceiro
que tem condições de apresentar uma solução de «A a Z», no que diz respeito
às necessidades de uma oficina de chapa e pintura. Felizmente, temos tido o
privilégio de sermos parceiros de marcas premium”, diz-nos Mário Ferreira.
Após restruturação do plano de negócios para os dois próximos anos, não está
Empresa
Top
100
GravityPaint
prevista a abertura de novas lojas, mas as atuais instalações serão dotadas de
melhores condições tecnológicas, tanto no setor da logística como no novo Centro
de Formação. A empresa realizou, em julho, um Open Day nas instalações
da Venda do Pinheiro, com a presença de mais de 340 clientes. Um evento
onde os parceiros puderam expor e apresentar os seus produtos, equipamentos
e serviços, que o responsável considera que foi “um enorme sucesso. Este
tipo de eventos faz parte do nosso ADN, pois desde o início da nossa empresa
investimos na proximidade com os nossos clientes, assumindo-nos como um
parceiro inovador, dinâmico e diferenciador”. Depois de 2023 ter sido “um
ano muito positivo”, não só em termos de crescimento na faturação, mas também
noutros indicadores, para 2024 foi colocado um objetivo de crescimento
de dois dígitos. Mário Ferreira admite que os principais constrangimentos se
prendem com as questões fiscais, “pois têm um peso enorme sobre a tesouraria
das empresas”, e isso poderá condicionar “os investimentos em algumas
componentes importantes”. Além disso, a seu ver, o maior desafio do setor é
a escassez de mão de obra qualificada. No entanto, garante que, sendo uma
empresa jovem, olham para o futuro de uma “forma positiva e já identificámos
algumas oportunidades de crescimento e evolução. Algumas delas passam pela
automatização em alguns processos de pintura”, revela.
Diretor geral Mário Rui Ferreira
Morada Rua da Bica, Nº17 - Núcleo Empresarial da Venda do Pinheiro II - Armazém AF – 2665-608 Venda do Pinheiro
Telefone 261092574 // Email geral@gravitypaint.pt // Site www.gravitypaint.pt
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Top100 Aftermarket 2024
261092 574 www.gravitypaint.pt geral@gravitypaint.pt
Rua da Bica, Nº 17 | Núcleo Empresarial da Venda do Pinheiro II - Armazém AF • 2665-608 Venda do Pinheiro
MERCADO
Empresa
Top 100
GfK – Mercado de pneus 2024
Marcas premium
lideram as vendas
No estudo GfK referente aos meses janeiro-setembro 2024, as marcas premium
continuam a dominar o mercado a nível do valor realizado, com uma quota de 53,3%.
Seguem-se as marcas quality com 21,4%, budget com 17,5% e marcas próprias com 2,8%
No que diz respeito às unidades vendidas, as
marcas premium são também as mais comercializadas,
com uma quota de 39,8%, comparativamente
às marcas quality com 22,6%, budget
25,4% e marcas próprias com apenas 3,9%. Comparativamente
a 2023, o segmento premium desceu
em 2023 no que diz respeito a unidades vendidas
(39,8% vs 41,5%), mas continua a ser o mais vendido.
O segmento quality praticamente manteve-se
em relação a 2023 (22,6% vs 22,7%) e o budget
também se manteve (25,4% vs 25,2%).
Relativamente aos instaladores, os especialistas de
pneus continuam a ser os preferidos dos condutores,
com 76,6% de quota de mercado. Seguem-se
os Auto-Centros com 19,3% e os concessionários
com 4,2%. Em termos de dimensões, as jantes de
16´´ continuam a ganhar importância e representam
30,4% do mercado, seguindo-se as jantes de
15´´com 21,8% do mercado, e as jantes de 17´´com
20,0% do mercado.
Analisando o preço médio dos pneus, nos meses
janeiro-setembro 2024, as marcas premium registam
um valor de 131,15 €. Para as marcas quality,
o preço médio foi de 93,23 €, as marcas budget
66,82 € e as marcas próprias 72,19 €. No que diz
respeito ao preço médio nos instaladores, os especialistas
de pneus registam um valor de 98,74 €, os
concessionários 130,97 € e os Auto-Centros 87,81 €.
Quanto ao preço médio dos pneus por medida de
jantes, o mais elevado é o das jantes superiores a
19´´que registam um preço médio de 196,64 €,
seguindo-se as jantes de 18´´ com o valor de 135,09
€ e as jantes de 17´´com valor de 105,50 €. De referir
ainda que o preço médio para as jantes de 16´´ é de
91,52 €, 15´´ 71,75 €, 14´´ 55,97 € e 13´´ 47,40 €.
O painel retalhista GfK mede as vendas feitas no
retalho ao consumidor final (sell out), em diversos
canais de distribuição, designadamente: Especialistas
de Pneus, Auto-Centros e Concessionários
Auto. As soluções de Brand Intelligence da GfK
fornecem relatórios e serviços de consultoria que
asseguram uma informação atual e fidedigna.
208
Top100 Aftermarket 2024
Quadro I
QUOTAS DE MERCADO DE INSTALADORES,
MARCAS E JANTES
Quadro II
EVOLUÇÃO VS MESMO PERÍODO
DO ANO ANTERIOR
Unidades %
Jan 23-Sep 23
Unidades %
Jan 24-Sep 24
Valor %
Jan 23-Sep 23
Valor %
Jan 24-Sep 24
Unidades %
Jan 24-Sep 24
Valor %
Jan 24-Sep 24
Preço Médio €
Jan 24-Sep 24
ESP. PNEUS 76,5 76,6 77,1 77,0
CONCESSIONÁRIOS 4,7 4,2 5,9 5,7
AUTOCENTROS 18,8 19,3 17,0 17,2
MARCAS PREMIUM 41,5 39,8 54,6 53,3
MARCAS MEDIUM 22,7 22,6 20,9 21,4
MARCAS BUDGET 25,2 25,4 17,6 17,5
MARCAS PRÓPRIAS 4,3 3,9 3,0 2,8
<= 13 2,4 2,0 1,1 1,0
14 9,1 8,5 5,2 4,8
15 22,8 21,8 17,2 16,1
16 30,7 30,4 29,3 28,4
17 19,7 20,0 21,9 21,6
18 9,8 10,7 13,9 14,9
>=19 5,6 6,6 11,3 13,3
TOTAL MERCADO 4,5 6,4 1,8
ESP. PNEUS 4,6 6,3 1,6
CONCESSIONÁRIOS -6,4 4,1 11,2
AUTOCENTROS 6,9 7,9 0,9
MARCAS PREMIUM 0,3 3,9 3,7
MARCAS MEDIUM 4,3 9,4 4,9
MARCAS BUDGET 5,6 5,6 0,0
MARCAS PRÓPRIAS -5,5 -2,4 3,3
<= 13 -9,6 -9,3 0,4
14 -2,9 -2,4 0,5
15 0,2 -0,7 -0,9
16 3,6 3,1 -0,5
17 6,3 5,3 -0,9
18 14,0 13,7 -0,2
>=19 22,3 25,0 2,2
Quadro III
PREÇO MÉDIO NOS INSTALADORES, MARCAS E JANTES
Preço Médio €
Preço Médio €
Preço Médio €
Preço Médio €
Preço Médio €
Jul 23-Sep 23
Oct 23-Dec 23
Jan 24-Mar 24
Apr 24-Jun 24
Jul 24-Sep 24
TOTAL MERCADO 96,44 97,07 97,63 97,66 97,84
ESP. PNEUS 96,82 97,91 98,01 98,16 98,74
CONCESSIONÁRIOS 123,20 125,21 133,39 138,09 130,97
AUTOCENTROS 88,56 87,43 87,43 87,08 87,81
MARCAS PREMIUM 127,48 127,26 130,02 131,39 131,15
MARCAS MEDIUM 88,21 90,96 92,05 92,30 93,23
MARCAS BUDGET 66,57 67,04 67,08 67,31 66,82
MARCAS PRÓPRIAS 70,63 68,45 67,85 69,18 72,19
<= 13 48,32 46,66 46,50 46,31 47,40
14 54,44 54,55 54,41 54,32 55,97
15 72,54 72,63 72,28 71,83 71,75
16 91,48 91,73 91,47 90,92 91,52
17 107,25 107,24 105,82 105,61 105,50
18 136,71 137,06 136,06 137,03 135,09
>=19 194,86 197,01 195,11 201,69 196,64
Top100 Aftermarket 2024 209
MERCADO
Empresa
Top 100
DISTRIBUIDORES DE PNEUS
As 18 empresas incluídas na listagem, faturaram 305 milhões de euros, com crescimento
de 1,8%, o menor entre todos os setores. A produtividade elevou até 725 mil euros
por trabalhador, em consequência da queda do volume de emprego, que é de 408 trabalhadores,
menos 4 que no exercício anterior
mercado de pneus em termos de unidades
O totais vendidas (sell-out) está muito estável e
não sofre grandes alterações. No que se refere às
marcas, nota-se um grande incremento das marcas
de origem asiática, devido ao fator preço e uma
evolução menos positiva nas marcas Premium e
de origem europeia. O mercado, no entanto, tem
sofrido um incremento muito positivo em relação
ao mix nos últimos anos devido à evolução do
parque automóvel. Este incremento do peso
dos pneus UHP e principalmente UUHP se
manterá nos próximos anos. Se analisarmos por
canais, a distribuição tem vindo a assumir um
papel cada vez mais relevante na distribuição de
pneus (diversidade e prontidão nas entregas). A
distribuição consolida-se como um ator chave no
futuro do mercado dos pneus e os distribuidores
são, cada vez mais, um fator de regularização do
mercado. Têm o papel fundamental de garantir o
acesso, por parte das oficinas, aos produtos, cada
vez mais específicos, de cada marca, assegurando
assim que a cadeia de valor funciona normalmente.
Com os seus stocks, asseguram que cada marca está
presente no mercado e asseguram às oficinas um
nível de serviço nunca antes visto, sem nenhum tipo
de custos para as oficinas. Compram o que querem,
quando querem e ainda podem discutir o preço.
Atualmente, as oficinas, devido aos distribuidores,
têm cada vez menos stocks e continuam a funcionar
regularmente, mesmo aquelas que estão ligadas a
redes de fabricantes ou outro tipo de redes.
Incluímos nesta Edição os Distribuidores de Pneus
que tem atividade importadora de marcas, mesmo
que a dimensão não seja muito elevada. Não se
incluem (ao contrário da opção seguida para a
Distribuição de Peças), os Distribuidores que
utilizam marcas de outros importadores.
A Autonomia Financeira cresceu para 54,2% dos
Ativos financiados pelos Capitais Próprios, valor
elevado para um setor comercial.
Unicamente uma empresa teve prejuízos, sendo
as rentabilidades médias de 4,5% do Volume de
Negócios e 11,5% dos Capitais, valores excelentes,
mas com ligeira queda sobre o exercício anterior. A
S. José Pneus lidera nos indicadores quantitativos.
210
Top100 Aftermarket 2024
TOP 18
MAIORES DISTRIBUIDORES DE PNEUS
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG. 2023 VOL. NEG. 2022 ATIVO 2023 RES. LIQ. 2023 CAP.PRÓP. 2023 Nº TRAB. 2023
1 S. JOSÉ PNEUS, LDA. CANTANHEDE 77 536 76 953 56 280 6 513 49 944 73
2 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. V.N. POIARES 41 626 41 011 34 948 1 265 15 466 53
3 DISPNAL PNEUS, S.A. PENAFIEL 38 168 34 544 23 307 1 500 19 034 43
4 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL V. F. DE XIRA 34 414 35 596 18 582 366 897 22
5 R.S. CONTRERAS, LDA. OEIRAS 16 106 15 415 8 607 542 4 227 27
6 TIRSO PNEUS, LDA. SANTO TIRSO 15 665 13 374 11 118 39 1 725 12
7 TIRESUR PORTUGAL, LDA. ALVERCA 14 090 14 741 12 144 364 2 061 20
8 PNEUS CRUZEIRO, LDA. P. DO LANHOSO 12 746 12 956 13 396 230 5 237 20
9 EUROPE RUBBER TREE TYRES LISBOA 12 638 13 478 6 826 1 402 4 954 20
10 AGUESPORT, LDA. ÁGUEDA 8 764 10 600 10 520 -4 4 384 19
11 PRISMANIL, LDA. GUIMARÃES 5 939 4 915 2 760 455 1 525 7
12 TUGA PNEUS, LDA. PORTO 5 078 4 304 2 676 51 386 12
13 DANIEL MESTRE, LDA. (EASYPNEUS) BEJA 4 798 5 033 4 011 404 2 335 22
14 CHAVECA E JANEIRA, LDA. FARO 4 250 4 273 3 410 157 2 447 38
15 RECAMBIOS FRAIN MAIA 3 959 3 609 1 681 121 489 6
16 RODRIGUES E FILHOS, LDA. (RODRIGUES TYRES) BRAGA 3 589 3 281 5 361 56 3 220 16
17 PNEURAMA, LDA. PAREDES 3 227 3 653 3 723 320 1 544 5
18 PSI PNEUS, LDA. COIMBRA 2 753 2 083 2 949 81 812 6
EVOLUÇÃO VOLUME Negócio distribuidores de pneus
Nº EMPRESA DISTRITO VOL. NEG.
2023
CRESC. VOL.
NEG. 23/22
VOL. NEG.
2022
CRESC. VOL.
NEG. 22/21
VOL.NEG.
2021
CRESC. VOL.
NEG. 21/20
1 PSI PNEUS, LDA. COIMBRA 2 753 32,2 2 083 25,9 1 655 -8,1 1 801
2 PRISMANIL, LDA. GUIMARÃES 5 939 20,8 4 915 44,7 3 397 28,9 2 636
3 TUGA PNEUS, LDA. PORTO 5 078 18,0 4 304 19,5 3 601 41,4 2 546
4 TIRSO PNEUS, LDA. SANTO TIRSO 15 665 17,1 13 374 10,0 12 157 4,0 11 684
5 DISPNAL PNEUS, S.A. PENAFIEL 38 168 10,5 34 544 18,5 29 147 18,9 24 518
6 RECAMBIOS FRAIN MAIA 3 959 9,7 3 609 29,0 2 797 12,1 2 494
7 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) BRAGA 3 589 9,4 3 281 23,1 2 665 43,2 1 861
8 R.S. CONTRERAS, LDA. OEIRAS 16 106 4,5 15 415 17,0 13 177 20,9 10 896
9 ALVES BANDEIRA TYRES, S.A. V. N. DE POIARES 41 626 1,5 41 011 1,6 40 363 28,6 31 398
10 S. JOSÉ PNEUS, LDA. CANTANHEDE 77 536 0,8 76 953 21,0 63 575 42,0 44 772
11 CHAVECA E JANEIRA, LDA. FARO 4 250 -0,5 4 273 12,0 3 814 - -
12 PNEUS CRUZEIRO, LDA. P. DO LANHOSO 12 746 -1,6 12 956 18,4 10 941 25,6 8 712
13 NEX TYRES, S.L. - SUCURSAL EM PORTUGAL V. F. DE XIRA 34 414 -3,3 35 596 41,9 25 094 39,4 17 998
14 TIRESUR PORTUGAL, LDA. ALVERCA 14 090 -4,4 14 741 24,8 11 811 19,6 9 877
15 DANIEL MESTRE, LDA. (EASYPNEUS) BEJA 4 798 -4,7 5 033 49,6 3 364 10,7 3 039
16 EUROPE RUBBER TREE TYRES LISBOA 12 638 -6,2 13 478 42,7 9 447 3,0 9 176
17 PNEURAMA, LDA. PAREDES 3 227 -11,7 3 653 46,9 2 487 26,2 1 971
18 AGUESPORT, LDA. ÁGUEDA 8 764 -17,3 10 600 7,0 9 905 10,6 8 958
VOL.NEG.
2020
Top100 Aftermarket 2024 211
MERCADO
Empresa
Top 100
Rui chorado, administrador da dispnal, com os filhos rui miguel e rute chorado, recebeu o troféu 1º classificado quadro de honra distribuidores de pneus
Quadro de Honra
Nº EMPRESA
1 DISPNAL PNEUS
2 S. JOSÉ PNEUS
3 PRISMANIL
4 R.S. CONTRERAS
5 RECAMBIOS FRAIN
6 RODRIGUES E FILHOS
7 PSI PNEUS
8 TUGA PNEUS
9 TIRSO PNEUS
212
Top100 Aftermarket 2024
TOP 9
DISTRIBUIDORES
DE pneus
POR CRITÉRIO
Nº EMPRESA ROTAÇÃO
DO ATIVO
1 RECAMBIOS FRAIN 2,4
2 PRISMANIL, LDA. 2,2
3 TUGA PNEUS, LDA. 1,9
4 R.S. CONTRERAS, LDA. 1,9
5 DISPNAL PNEUS, S.A. 1,6
6 TIRSO PNEUS, LDA. 1,4
7 S. JOSÉ PNEUS, LDA. 1,4
8 PSI PNEUS, LDA. 0,9
9 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 0,7
Nº EMPRESA CRESCIMENTO
VOLUME NEGÓCIOS
1 PSI PNEUS, LDA. 32,2
2 PRISMANIL, LDA. 20,8
3 TUGA PNEUS, LDA. 18,0
4 TIRSO PNEUS, LDA. 17,1
5 DISPNAL PNEUS, S.A. 10,5
6 RECAMBIOS FRAIN 9,7
7 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 9,4
8 R.S. CONTRERAS, LDA. 4,5
9 S. JOSÉ PNEUS, LDA. 0,8
Nº EMPRESA GERAÇÃO
EMPREGO
1 DISPNAL PNEUS, S.A. 2
2 S. JOSÉ PNEUS, LDA. 2
3 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. 1
4 R.S. CONTRERAS, LDA. 1
5 PRISMANIL, LDA. 0
6 RECAMBIOS FRAIN 0
7 PSI PNEUS, LDA. 0
8 TIRSO PNEUS, LDA. 0
9 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 0
Nº EMPRESA RENTABILIDADE
VOLUME NEGÓCIOS
1 S. JOSÉ PNEUS, LDA. 8,4
2 PRISMANIL, LDA. 7,7
3 DISPNAL PNEUS, S.A. 3,9
4 R.S. CONTRERAS, LDA. 3,4
5 RECAMBIOS FRAIN 3,1
6 PSI PNEUS, LDA. 2,9
7 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 1,6
8 TUGA PNEUS, LDA. 1,0
9 TIRSO PNEUS, LDA. 0,2
Nº EMPRESA CAPITAL
PRÓPRIO
1 S. JOSÉ PNEUS, LDA. 49 944
2 DISPNAL PNEUS, S.A. 19 034
3 R.S. CONTRERAS, LDA. 4 227
4 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 3 220
5 TIRSO PNEUS, LDA. 1 725
6 PRISMANIL, LDA. 1 525
7 PSI PNEUS, LDA. 812
8 RECAMBIOS FRAIN 489
9 TUGA PNEUS, LDA. 386
Nº EMPRESA AUTONOMIA
FINANCEIRA
1 S. JOSÉ PNEUS, LDA. 88,7
2 DISPNAL PNEUS, S.A. 81,7
3 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 60,1
4 PRISMANIL, LDA. 55,3
5 R.S. CONTRERAS, LDA. 49,1
6 RECAMBIOS FRAIN 29,1
7 PSI PNEUS, LDA. 27,5
8 TIRSO PNEUS, LDA. 15,5
9 TUGA PNEUS, UNIPESSOAL, LDA. 14,4
Nº EMPRESA PRODUTIVIDADE
REAL
1 TIRSO PNEUS, LDA. 1305,4
2 S. JOSÉ PNEUS, LDA. 1062,1
3 DISPNAL PNEUS, S.A. 887,6
4 PRISMANIL, LDA. 848,4
5 RECAMBIOS FRAIN 659,8
6 R.S. CONTRERAS, LDA. 596,5
7 PSI PNEUS, LDA. 458,8
8 TUGA PNEUS, LDA. 423,2
9 RODRIGUES E FILHOS (RODRIGUES TYRES) 224,3
Top100 Aftermarket 2024 213
Pneus Posição ranking 2º Volume negócio em 2023 €41.626.000
Especialista na distribuição de pneus, lubrificantes e baterias, a AB Tyres
celebra o 25.º aniversário, apostando na diferenciação, com marcas próprias
e representação de marcas exclusivas, que acredita que a distinguem da
concorrência. Atualmente, integra uma equipa de mais de 50 pessoas e conta
com três armazéns, dois na Mealhada e um em Lisboa, com um stock de pneus
para ligeiros, pesados, agrícolas e industriais superior a 200 mil unidades. A
empresa distribui 30 marcas de pneus, sendo a Matrax Tyres a marca própria,
e representando em exclusivo a Falken, a Davanti, a CEAT Torque, a Joyroad, a
Infinity, a Sumitomo, a Fulda TBR e a Golden Crown. É ainda parceira oficial
da Debica e da Uniroyal. Desde 2014, é distribuidora exclusiva da Falken em
Portugal, que é a sua «marca bandeira» e que deu origem ao Programa AB
Partner, um projeto que oferece aos parceiros Falken um conjunto de vantagem
exclusivas, como sejam níveis de preços especiais, rappéis anuais, proteção geográfica,
formações e eventos de relacionamento, ofertas e campanhas exclusivas,
apoio na comunicação da marca, entre outros. Por outro lado, comercializa
lubrificantes AB Lubs e baterias AB Power de marca própria “o que é sinónimo
de qualidade, uma vez que somos intervenientes em todo o processo”, diz-nos
Filipe Bandeira, diretor-geral da AB Tyres. Como principais novidades, o responsável
indica o lançamento de novas linhas de pneus para veículos elétricos, a
expansão da gama da marca MatraX Tyres e o lançamento das baterias Matrax
Empresa
Top
100
AB Tyres
Energy. Filipe Bandeira destaca a plataforma de vendas B2B na qual implementaram,
no final do ano passado, “um conjunto alargado de melhorias que
veio permitir aprimorar a experiência de compra dos clientes, tornando-a mais
rápida, simples e intuitiva”. Importa ainda realçar a importância do Clube AB
Tyres, um programa de fidelização único em Portugal, que oferece aos clientes,
não só o acesso a descontos e campanhas exclusivas, como também a prémios
incríveis desde vouchers de oferta, tablets, noites em hotel e ainda uma viagem
para duas pessoas a um destino paradísiaco em regime all-inclusive. Além disso,
a empresa tem vindo a investir em soluções de tecnologia direcionadas para a
área de logística “como forma de garantir um serviço de entrega cada vez mais
rápida e eficiente”, explica-nos. Relativamente ao desempenho da AB Tyres
no estrangeiro, Filipe Bandeira refere que “A expansão para o Dubai foi um
movimento estratégico que nos permitiu impulsionar o crescimento do negócio
a nível internacional, permitindo-nos aceder a novos mercados, em especial
no Médio Oriente, Ásia e África. Esta iniciativa aumentou, não só, a nossa
visibilidade internacional, mas também permitiu-nos ter a oportunidade de
estabelecer parcerias estratégicas e valiosas para o aumento e consolidação do
nosso negócio em todo o mundo.” Para Filipe Bandeira “o comércio de pneus
em Portugal deverá tornar-se mais digitalizado e sustentável, desde a compra,
ao armazenamento e em todo o processo até à entrega do pneu”.
Administrador Filipe Bandeira
Morada Zona Industrial da Pedrulha Lote 12 – Mealhada, 3050-183 Casal Comba
Telefone 231 244 200 // Email geral@abtyres.pt // Site www.abtyres.pt
214
Top100 Aftermarket 2024
Pneus Posição ranking 3º Volume negócio em 2023 €38.168.000
Dispnal celebrou em julho de 2024 as bodas de prata, sempre dedicada à
A venda de pneus, jantes de camião e câmaras de ar. O administrador, Rui
Chorado, que já divide a pasta da direção com os filhos Rui Miguel e Rute Chorado,
está orgulhoso deste feito e salienta o orgulho que tem no percurso que fez
e no facto de não ter alterado a sua forma de ser e de estar ao longo destes anos.
Fundada em 1999, a Dispnal está instalada em Baltar, no Porto, desde 2018, com
um armazém de 8.000 m 2 e outro de 4.000 m 2 em Valpedre, contando também
com uma congénere em Espanha, a Dispnal Ibéria, a crescer em paralelo. Comercializa
unicamente para as casas da especialidade do setor (postos de pneus),
e oferece sempre uma ou duas opções de produto qualidade/preço. Chegado a
este patamar, o proprietário considera que “foi um resultado positivo, conseguido
por todos os colaboradores e clientes que aderiram à iniciativa de ter mais um
distribuidor em Portugal. O início da exportação para África e o projeto de vendas
em Espanha é um grande marco da empresa”. Recentemente, passou também
a ser distribuidor oficial da marca Prinx na Península Ibérica. O projeto ibérico,
conta-nos o responsável, “tem crescido e continuará a crescer no futuro”. Estando
num mercado cada vez mais globalizado, Rui Chorado reconhece que abrir
portas em Espanha foi um passo “importante, que com todo o nosso esforço e
dedicação tem tido sucesso”. Atualmente, a Dispnal Ibérica tem um armazém
Empresa
Top
100
Dispnal
de logística em S. Fernando de Henares, em Madrid, a partir de onde faz entregas
bi-diárias e integra cinco comerciais que ocupam os seus dias em visitas aos
clientes espanhóis. No nosso país, os dois armazéns, totalizam 12.000 m 2 de área,
sendo o objetivo para o futuro duplicar a capacidade com um novo armazém de
12.000 m 2 , “que será iniciado assim que seja necessário”, diz o responsável, que
esclarece que “os atuais, por vezes, devido à logística, atingem a carga máxima”.
A partir de Baltar e de Valpedre os pneus saem diariamente, ou bi-diariamente,
cobrindo o país todo. O processo é feito através de frota própria nas entregas mais
rápidas na zona Norte e com transitários para as ilhas. As restantes entregas são
realizadas por transportadoras especializadas. A empresa orgulha-se de passar ao
lado das falhas de stock, visto que analisa as eventuais ruturas atempadamente,
conseguindo assim a reposição antes de perder vendas. Em Portugal trabalham 42
pessoas, com duas equipas de três pessoas alocadas ao call center, uma para cada
país onde estão presentes. A Dispnal é hoje uma empresa digitalizada, sendo este
um desafio “iniciado há já muitos anos”, e estando sempre prontos para “alterar
e evoluir”, assegura Rui Chorado. A Dispnal oferece uma gama abrangente de
produtos, incluindo pneus ligeiros, 4X4, comercial, camião, industrial, agrícola,
empilhador, câmaras de ar e jantes de camião. O portefólio engloba não só marcas
premium, como também marcas próprias quality e budget.
Administrador Rui Chorado
Morada Zona Industrial de Baltar, Lote B3 4585-013 Baltar Paredes
Telefone 255 617 480 // Email dispnal@dispnal.pt // Site www.dispnal.pt
216
Top100 Aftermarket 2024
www.dispnal.pt
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www.toyotires.eu
Pneus Posição ranking 4º Volume negócio em 2023 €34.414.000
Há nove anos no mercado português, a NEX Tyres ocupa o TOP3 dos
maiores grossistas nacionais de pneus. Em 2022 abriu um novo armazém
no Pinhal Novo, dedicado aos pneus pesados, agrícolas e industriais e, com isso,
alcançou um crescimento de mais de 40% face ao volume de vendas de 2021.
Em 2023, terminou com quase 33,4 milhões de euros de faturação, colocando a
empresa numa posição que traz muitas responsabilidades agregadas, segundo o
diretor-geral, Aldo Machado. A Nex Tyres comercializa cerca de 30 marcas de
pneus e desenvolve duas redes oficinais: a CarExpert e a KSC, com vantagens
estratégicas para os parceiros. A empresa tem 21 colaboradores em Portugal, com
quatro gestores de zona que formam a força comercial, seis pessoas dedicadas
ao trabalho administrativo e os restantes ligados ao armazém. Entre o Pinhal
Novo, a Póvoa de Santa Iria e o Porto, tem 13 mil metros quadrados em Portugal,
mais 30 mil em Madrid. “Todo o stock está visível aos clientes portugueses.
Quando não temos determinada medida aqui, o cliente pode socorrer-se do
stock internacional. Neste momento, em pneus de ligeiros, já andamos na casa
dos 90 mil pneus em Portugal, mas depois temos outros 300 mil em Espanha.
Uma disponibilidade total de cerca de 400 mil pneus a uma distância de 24
horas”, assegura o responsável. Entre as marcas disponíveis, cinco são exclusivas
em ligeiros, outras cinco em camião e há ainda três para agricultura. No
que diz respeito às marcas exclusivas, a Nex Tyres tem “especial cuidado na
Empresa
Top
100
Nex Tyres
forma como trabalhamos as marcas, temos determinados eixos preferenciais de
comercialização, tanto nos pneus ligeiros como no caso do camião. Tentamos
sempre dotar as nossas marcas exclusivas de uma estratégia muito mais rigorosa
do que as que não são exclusivas”, enfatiza. Para Aldo Machado, esta relação
comercial com os clientes “é muito importante enquanto estratégia de fidelização
e faz parte do nosso ADN. A partir desse momento todo o negócio se vai
desenvolvendo à volta destas conexões mais estreitas com os nossos parceiros.
Fazemos um trabalho de maior qualidade em termos de divulgação, suportado
nas valências da marca e em campanhas”, d≠iz. Atualmente está em vista a
procura de mais soluções para a gama agrícola, sendo que o diretor-geral sente
que é preciso “criar uma mais valia para que os clientes fiquem satisfeitos, pois
se não vier acrescentar valor, não interessa”, declara. As perspetivas para 2024
“são positivas” e a Nex Tyres conta “continuar a crescer, agora com dedicação
a mais projetos”. O diretor-geral faz os orçamentos “numa perspetiva positiva,
olhando sempre para o copo meio cheio”, mas assume que conta com “um ano
difícil, internamente vamos dotar quase o dobro do dinheiro para imparidades de
clientes, porque sentimos algumas dificuldades no cumprimento das obrigações,
com a dilatação dos prazos de pagamentos. Acho que vai ser um ano em que
vamos ter alguns custos extraordinários por vicissitudes relacionadas com a economia.
No entanto, ainda contamos ter algum crescimento este ano”, termina.
Diretor geral Aldo Machado
Morada Pq. Logístico Marinhas D. Ana, Arm.4 – Fr. 2 2625-090 Póvoa de Santa Iria
Telefone 219 540 500 // Email geral@nextyres.pt // Site www.nextyres.pt
218
Top100 Aftermarket 2024
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Tirso Pneus, como parte do Grupo Soledad, tem a economia circular no
A seu ADN. Isto significa que já era sustentável antes do próprio conceito se
tornar popular. Agora, adicionalmente, o Grupo tem apostado na definição e
implementação de uma estratégia completa de sustentabilidade. Participa na
orientação para a gestão eficiente de todos os recursos da empresa que caracteriza
o Grupo, valoriza o contributo das pessoas, funcionários e colaboradoras,
para o desenvolvimento da sua atividade, procurando gerar condições ótimas
para o seu desempenho profissional, e claro, tudo isto a pensar em otimizar a
rentabilidade do negócio, que é, afinal, a razão de ser uma empresa. A empresa
conta com uma equipa comercial altamente qualificada, formada por verdadeiros
profissionais especialistas em pneus de substituição e focados em resolver as
necessidades específicas de cada cliente em termos de disponibilidade de produtos
e diligência nas entregas. “Para além da equipa comercial, o outro pilar do nosso
posicionamento competitivo no mercado português é o nosso moderno armazém
localizado perto do Porto, que dispõe de um stock de produtos otimizado, com
as referências mais rotativas, multimarcas e multissegmentos, para satisfazer as
diferentes necessidades dos nossos clientes em todo o país”, diz Paulo Santos,
diretor geral da empresa. A Tirso Pneus caracteriza-se porque a sua proposta
ao mercado é multimarca e multissegmento. Isto significa que tem a melhor
Empresa
Top
100
Tirso Pneus
solução, produto e marca, que melhor se adaptam às necessidades específicas de
cada cliente. “O envelhecimento do parque automóvel dá maior peso no mix da
procura de produtos mais económicos. Para este segmento temos sempre marcas
de máxima qualidade e confiança, que melhor respondem a cada necessidade.
Mas, ao mesmo tempo, os novos veículos que chegam às estradas, caracterizam-se
por serem maiores, ou seja, por possuírem pneus maiores e melhor desempenho.
E também de um proprietário mais exigente com o tipo de pneu que equipa o seu
carro. Por outras palavras, o mercado dos veículos mais recentes é caracterizado
por pneus maiores e mais tecnológicos, com mais valor. Existe uma oportunidade
aí e nós, juntamente com os nossos parceiros, queremos aproveitá-la, por isso
estamos a incorporar estes novos pneus no nosso portfólio de produtos em tempo
real”, afirma Paulo Santos. Para a Tirso Pneus, a oferta de produtos multimarca
e multissegmento, é essencial, mas o serviço também: disponibilidade e diligência
na entrega. Neste sentido, a partir do seu armazém no Porto realiza duas entregas
diárias para a zona norte do país e de 24 horas para o resto de Portugal. Quando
necessário, os armazéns em Espanha também entram em ação. Estão todos
ligados digitalmente, pelo que os processos são muito ágeis. “Os nossos clientes
portugueses beneficiam das mesmas funcionalidades que os clientes espanhóis
no acesso à nossa plataforma B2B”, destaca.
Diretor geral Paulo Santos
Morada Rua 25 de Abril nº 190 Agrela 4825-010 Santo Tirso
Telefone 229 699 480 // E-mail tirso@gruposoledad.net // Site www.tirsopneus.com
220
Top100 Aftermarket 2024
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Pneus Posição ranking 7º Volume negócio em 2023 €14.090.000
Grupo AM Tiresur, com sede em Granada, é um dos principais distribuidores
O de pneus na Península Ibérica, com um extenso catálogo e um stock de mais
de um milhão pneus. O Grupo fechou o ano de 2023, superando as previsões
iniciais e atingindo um volume de negócios global de 172 milhões de euros. Para
alcançar estes valores contou com o valioso contributo da Tiresur Portugal que
teve um desempenho acima das expetativas. Esta taxa de crescimento deveuse
essencialmente a uma estratégia de continuidade dos processos que têm
sido implementados nos últimos anos, e também nas marcas que representa,
que permitem, não só fidelizar os clientes habituais, mas também angariar
novos clientes. Com a entrada em funcionamento do armazém de Burgos, a
Tiresur passou a ter 45.000 metros quadrados estrategicamente localizados na
Península Ibérica. “Em termos de pneus, estamos a falar de quase um milhão
de pneus em stock, para podermos servir cada vez melhor os nossos clientes.
O mercado português também beneficia deste novo centro logístico, uma vez
que passamos a ter possibilidade de aceder a um leque de marcas e medidas
significativamente maior e mais abrangente”, refere Vítor Magano, diretor
geral da Tiresur Portugal. A oferta ao mercado, pode ser dividida em dois
grandes grupos: As marcas que são representadas pela Tiresur no mercado
nacional, das quais fazem parte Giti, GT Radial, Triangle, Austone, Ovation
e Sunfull, a MRL no segmento de agro-industriais, e também a Uniroyal (do
Empresa
Top
100
Tiresur
grupo Continental) no segmento de camião; e as marcas gerais do mercado,
onde tem oferta em ligeiros e pesados da Continental, Pirelli, Michelin,
Goodyear, Bridgestone, Firestone e Yokohama. Relativamente às marcas
exclusivas “sempre promovemos a sua comercialização de modo que estas
representam um peso significativo no volume de negócios da empresa, tanto
em unidades como em faturação. A estratégia para aumentar as suas vendas
passa em primeiro lugar, por uma aposta clara da empresa na continuidade
das marcas que trabalha. Outro ponto fundamental, é que se trata de marcas
com qualidade reconhecida pelo mercado. Com estes dois trunfos, temos
desenvolvido mecânicas de fidelização de clientes, que nos têm permitido
um crescimento sustentado ao longo dos anos”, afirma Vítor Magano. A rede
Center’s Auto tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos. Atualmente é
composta por mais de 150 oficinas na Península Ibérica, com um total de 42
oficinas no nosso país. Este ano, 6 oficinas já se juntaram à rede, o que é um
bom sinal da confiança que o mercado tem na empresa, na equipa Tiresur
e na estratégia atual. Recentemente realizou-se a Convenção Center’s Auto,
em Alter do Chão. Durante o encontro, foi feita uma análise do mercado de
pneus em Portugal, abordando as principais tendências e os desafios futuros.
Também foram apresentadas as próximas iniciativas da rede Center’s Auto,
que visam fortalecer ainda mais a sua presença no mercado.
Diretor geral Vítor Magano
Morada R. Dr. José Féria Theotónio S/N, 2615-019 Alverca do Ribatejo
Telefone 21 993 8120 // Email encomendas@tiresur.com // Site www.tiresur.com
222
Top100 Aftermarket 2024
Pneus Posição ranking 12º Volume negócio em 2023 €5.078.000
Fundada em 2012, a TugaPneus dedica-se à comercialização de pneus e jantes,
com um portfólio focado em marcas premium para veículos ligeiros, comerciais,
SUV, pesados e empilhadores. Desde que abriu portas, a empresa tem-se destacado
pela sua capacidade de adaptação e crescimento, mantendo sempre uma visão
centrada na qualidade e no serviço ao cliente. Em 2015, deu um passo significativo
com a inauguração de novas instalações no centro do Porto, um armazém de 1.500
m² com capacidade para armazenar até 10.000 pneus. Com o passar dos anos, e
impulsionado pelo volume crescente de negócio, a TugaPneus teve que expandir
a sua estrutura. Em 2017, a capacidade de armazenamento foi triplicada para
30.000 pneus, o que consolidou a sua posição no mercado. Para Filipe Sereno,
diretor geral da TugaPneus, 2024 é um ano estratégico para manter o ritmo
de crescimento e atingir os mesmos números programados para 2023, um ano
considerado muito positivo para a empresa. “O nosso objetivo era fazer igual ou
melhor do que 2023, e, em princípio, vamos conseguir”, afirmou, confiante. Hoje, a
TugaPneus conta com uma equipa de 16 colaboradores, elementos essenciais para
o seu sucesso. Contudo, a sua estrutura já começa a mostrar sinais de necessidade
de expansão, especialmente no que diz respeito ao espaço físico de armazenamento.
“As instalações já começam a ficar pequenas para a dimensão que começamos
a atingir”, partilhou. Com uma oferta diversificada, a TugaPneus trabalha com
Empresa
Top
100
TugaPneus
marcas de referência no mercado, incluindo pneus para OTR e empilhadores.
O portfólio de marcas de qualidade permite-lhe posicionar-se como um player
importante no mercado, com foco na durabilidade, confiabilidade e desempenho
dos seus produtos. A digitalização também tem sido um pilar importante para a
empresa, com 95% das suas vendas a ocorrerem através da plataforma Business
to Business (B2B). Este modelo de negócios digital tem permitido otimizar a sua
logística e melhorar o atendimento aos clientes, mantendo uma forte presença no
mercado local, a sua principal característica diferenciadora. “Para nós, o segredo
do negócio está na distribuição local. Não nos passa pela cabeça expandir para
outras grandes cidades. Focamo-nos no Porto e nas suas imediações, onde temos a
capacidade de realizar até quatro entregas diárias”, explicou. No momento atual,
a empresa pretende continuar a reforçar a sua presença numa área geográfica
específica, onde já consegue fornecer um atendimento rápido e eficiente. Em
relação ao futuro, Filipe Sereno vê o papel dos distribuidores como algo cada
vez mais central na cadeia de valor. “Somos nós que estamos a fazer o trabalho
das marcas. Estamos a suportar o stock, a fazer o investimento e a exportar os
produtos. Acredito que os distribuidores locais têm um papel fundamental em
garantir a disponibilidade de stock”, concluiu. O sucesso da empresa não tem
segredos, baseando-se em trabalhar com grande competitividade.
Diretor geral Filipe Sereno
Morada Rua Caulino, 215 4445-259 Alfena
Telefone 229 687 004 // Email geral@tugapneus.pt // Site www.tugapneus.pt
224
Top100 Aftermarket 2024
Pneus Posição ranking 17º Volume negócio em 2023 €3.227.000
Criada no final dos anos 80, a Pneurama é um distribuidor de pneus focado no
mercado português, cuja essência e estrutura acionista se mantém familiar.
José Azevedo da Mota fundou a casa há 37 anos e, desde 2017, conta com a
presença do filho, Hugo Pires de Azevedo, na administração. Ao contrário dos
habituais distribuidores multimarcas, a Pneurama optou por se consolidar e
distinguir no mercado como representante de marcas, com comercialização
de algumas delas em regime de exclusividade. O portefólio atual da Pneurama
tem sete marcas, com oferta de produto para todos os segmentos, desde pneus
agrícolas, camião, turismo, bicicletas, motas e indústria. Destaque para a Lassa
Tyres, com 45 mil pneus vendidos por ano, a CST Tires, cuja parceria teve início
em 2020 e já alcança as seis mil vendas anuais, a Saferich Tyres, a vender um
pouco mais de 10 mil e a Aplus, uma novidade para camiões, só no segmento
de budget, que vende 800 unidades por ano. Mais recentemente, a Pneurama
apostou no segmento industrial, especificamente no mercado dos empilhadores,
uma oportunidade que surgiu e que a empresa agarrou com bons resultados,
tendo-se tornado “um negócio interessante”. A empresa tem sede em Paredes,
junto ao Porto, com um armazém de 3.000m² de capacidade “bem organizado”,
com uma média de 30 mil pneus em stock. As entregas são garantidas em 24 horas
(ou menos) em todo continente, a cargo de três transportadoras com recolhas
bidiárias e ainda com duas viaturas próprias, para assegurar as entregas mais
Empresa
Top
100
Pneurama
rápidas. Nas ilhas, as entregas são feitas semanalmente. Além do stock necessário
para satisfazer os clientes, a entrada no segmento dos empilhadores obriga
também a Pneurama a disponibilizar serviço, como a prensa de empilhador “que
é muito cara e não faz sentido para muita gente fazer esse investimento, então nós
temos a prensa, trazemos cá os pneus, montamos e voltamos a entregar”, nota
Hugo Azevedo. A empresa está, neste momento, “num processo de revolução
digital” e a digitalização já é usada no quotidiano por toda a equipa e parceiros
de forma natural. Muitos pedidos de encomenda, assim como os processos de
preparação das mesmas, são feitos por via digital, através da plataforma online
B2B, “que em breve apresentará um melhoramento significativo”, contam.
Grande parte do sucesso da Pneurama deve-se também à evolução das marcas
com as quais trabalham. “Eu costumo dizer aos fabricantes que façam bons
produtos, porque nós cá estamos para os vender e colocar no mercado. Somos
grandes transmissores de confiança, para as pessoas e para os nossos clientes
que nos ajudam, e esta é a base da nossa sustentabilidade e sucesso”, sublinha
Hugo Azevedo. De junho de 2023 a junho de 2024, a Pneurama registou um
volume de negócio situado nos 3.890.000 milhões de euros e pretende chegar
aos 4 milhões de euros até ao final do ano. As perspetivas são positivas e passa
também pelos objetivos da empresa ter a entrada de mais marcas para cobrir os
restantes segmentos, com o melhor pneu em cada um para o mercado português.
Gerentes José Azevedo da Mota e Hugo Pires de Azevedo
Morada Rua Dr. Mota Pinto, 145 - 4585-186 Gandra – Paredes
Telefone 224 150 008 // Email geral@pneurama.pt // Site www.pneurama.pt
226
Top100 Aftermarket 2024
MERCADO
Empresa
Top 100
Estudo Roland Berger
PANORAMA DO MERCADO
PÓS-VENDA EUROPEU
A indústria automóvel é um dos setores económicos mais importantes da Europa, gerando
mais de 2 biliões de euros em valor acrescentado bruto todos os anos. Representa
a terceira maior categoria de despesas dos consumidores, a seguir à habitação e à
alimentação, com mais de 5.000 euros por agregado familiar em cada ano. O estudo
da Roland Berger demonstra que o mercado de pós-venda automóvel é uma parte
fundamental da indústria automóvel em geral
228
Top100 Aftermarket 2024
Top100 Aftermarket 2024
229
MERCADO
Empresa
Top 100
indústria automóvel é um dos principais setores
económicos da Europa e a terceira maior
A
categoria de despesa dos consumidores, depois
da habitação e da alimentação. Representa um
mercado de cerca de 118 mil milhões de euros só
em peças na União Europeia, dos quais 73 mil
milhões de euros, ou seja, cerca de 62%, correspondem
ao mercado independente multimarcas
(IAM). O IAM é particularmente importante no
que respeita às peças, e reparações para veículos
com mais de quatro anos - cerca de 195 milhões
de veículos, ou seja, 70% dos que circulam atualmente
nas estradas europeias. 82% de todas as
oficinas de veículos na UE são independentes e
62% do volume do mercado de peças sobresselentes
e componentes são vendidos no mercado
independente de pós-venda. Isto significa que
uma grande parte dos quase 280 milhões de automóveis
de passageiros e veículos comerciais na
UE são assistidos pelo mercado independente de
pós-venda multimarca (abreviadamente designado
por IAM), especialmente porque os fabricantes
de veículos (OEM) continuam a reduzir
o número dos seus próprios locais de venda e
de assistência. O IAM é, por conseguinte, um
parceiro importante para os fabricantes, fornecedores
e operadores de frotas, como demonstra o
recente estudo da Roland Berger e da associação
do setor FIGIEFA.
Os distribuidores grossistas adquirem, em média,
mais de três quartos das suas peças a fornecedores
de equipamento original (OES) Tier-1 e a fabricantes
independentes de peças sobresselentes de
marca. Fazendo, em média, mais de três entregas
por dia, abastecem as oficinas independentes (e
também autorizadas), que, por sua vez, assegu-
QUADRO I
O SECTOR DA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL É UM DOS MAIORES SECTORES ECONÓMICOS DA EUROPA,
COM UM VALOR SUPERIOR A 2 BILIÕES DE EUROS
PRODUÇÃO ECONÓMICA DA EU* POR SECTOR, 2021 [MIL MILHÕES DE EUROS]
Indústria automóvel** 2,058 7.4%
Construção civil 1,948 7.0%
Actividades imobiliárias 1,860
6.7%
Saúde e ação social 1,788
3.9%
Informática e comunicação 1,573
6.4%
Comércio grossista (exceto automóvel) 1,531
5.6%
Finanças e seguros 1,519
5.5%
Administração pública e defesa 1,336
5.5%
Fabricação de produtos alimentares e bebidas, tabaco 1,281
4.8%
Actividades profissionais, científicas e técnicas 1,094
4.6%
A indústria automóvel é a maior contribuinte para a
produção económica da EU - incluindo toda a produção,
quer para consumo interno ou para exportação
Os orçamentos
dos os Estados-Membros
da EU recebem 374,6 mil
milhões de euros por
ano da venda e utilização
de automóveis
de passageiros
*Valor acrescentado bruto (VAB) mais consumo intermédio
** Incl. os seguintes códigos da Nomenclatura das Actividades Económicas (NACE): “Fabricação de veículos automóveis, reboques, semi-reboques e de outro material de transporte”, ”Comércio por grosso
e a retalho e reparação de veículos automóveis e motociclos” e ”Transportes terrestres e transportes por oleodutos ou gasodutos”
Fonte: Eurostat; ACEA
230 Top100 Aftermarket 2024
17
outubro
2025
Casino Figueira
www.galatop100.com
MERCADO
ram reparações rápidas e distâncias curtas para
os clientes com a sua densa rede - um fator importante,
especialmente para os operadores de
veículos comerciais e de frotas. Com a crescente
eletrificação dos automóveis de passageiros e dos
veículos comerciais, a importância do IAM está
a crescer ainda mais, também para os OEM.
“Quando se fala da indústria automóvel, a atenção
centra-se normalmente na produção e venda
de veículos novos”, afirmou Sylvia Gotzen,
Diretora Executiva da FIGIEFA, a federação
internacional de distribuidores independentes
do mercado pós-venda automóvel. “No entanto, o
mercado das peças sobresselentes, da manutenção
e da reparação é uma componente crucial da
indústria e um fator económico fundamental na
UE. Esta realidade é evidenciada pelo facto de
cada veículo custar, em média, mais de 15.000
euros em manutenção e reparação ao longo da
sua vida - mais os custos de mão de obra. Deste
valor, 62%, ou seja, 73 mil milhões de euros por
ano, são gerados no IAM, que também proporciona
cerca de 1,1 milhões de empregos com as
suas 280.000 oficinas e revendedores de peças,
QUADRO II
O SECTOR AUTOMÓVEL É A TERCEIRA MAIOR CATEGORIA DE DESPESA DOS CONSUMIDORES,
A SEGUIR À HABITAÇÃO E À ALIMENTAÇÃO
FACTOS IMPORTANTES SOBRE A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL DA UE
Despesa média anual por categoria,
2022 [milhares de Euros]
80%
Percentagem de viagens terrestres
de passageiros efectuadas em
automóvel
1.3
Taxa de motorização por agregado
familiar*
41.3
9.9
5.6
Habitação, água,
eletricidade, gás e outros
combustíveis
Alimentação e bebidas
não alcoólicas
12.000 km
Quilometragem média dos
automóveis na UE por ano
5.2
(13%)
4.7
Automóvel e mobilidade**
Bens diversos e serviços
13%
da despesa final das famílias
3.5
12.4
Restaurantes e hotéis
Outros setores
*Número de veículos de passageiros por
agregado familiar
** O sector dos transportes inclui a
compra de veículos, a utilização de
equipamento de transporte pessoal e
serviços de transporte
Fonte: Eurostat; ACEA
232 Top100 Aftermarket 2024
Empresa
Top 100
mais do dobro do que na rede de serviços e reparações
dos OEM.
Os peritos da Roland Berger aproveitaram esta
oportunidade para analisar a cadeia de valor
altamente complexa do IAM europeu. Realizaram
um inquérito a cerca de 380 distribuidores
grossistas membros da FIGIEFA e 25 entrevistas a
diretores executivos de grupos de distribuição de
peças independentes e fornecedores do mercado
pós-venda. A análise revelou que a atenção se centra
nas principais tendências, como a conetividade
e a tecnologia dos veículos, o acesso aos dados e
os novos intervenientes no mercado provenientes
da China. Além disso, mostrou que a pressão dos
preços, os riscos da cadeia de abastecimento e o
aumento do custo dos componentes são vistos
atualmente como desafios específicos. Por conseguinte,
a indústria está a trabalhar arduamente
para conseguir mais melhorias de eficiência, por
exemplo, através de modelos de negócio digitais,
melhorias na logística de entrada ou saída das
peças e otimização da cadeia de abastecimento e
dos processos. No inquérito, mais de 30 por cento
dos distribuidores grossistas afirmaram investir
três a cinco por cento das suas receitas em inovação,
enquanto 15 por cento afirmaram mesmo
investir entre seis e dez por cento - cada vez mais
na digitalização e em programas de formação
para oficinas. Estes números são significativos,
dado que o investimento médio em inovação na
Europa é de apenas 2,5 por cento.
QUADRO III
A “UTILIZAÇÃO DO AUTOMÓVEL” REPRESENTA 58% DOS
EMPREGOS NO SETOR AUTOMÓVEL DA UE, OU SEJA, MAIS
DE 4 MILHÕES DE TRABALHADORES
TRABALHADORES E NÚMERO DE EMPRESAS (INCLUINDO FILIAIS)
NO SETOR AUTOMÓVEL DA UE, 2021
Empregados [m]
12.8 5.9
13% Construção*
87% Transportes**
100%
6.9 1.3
19%
3,2 milhões de empregos
diretamente criados por ou
relacionados com o mercado
de pós-venda automóvel
(46% de todos os empregos
no setor automóvel)
23%
1.6
58%
4.0
Setor da indústria
automóvel (direto/indireto)
Setor dos transportes
e construção
Indústria automóvel
Fabrico de veículos***
Fabrico de peças****
Utilização automóvel*****
IAM aumenta tempo de atividade dos
veículos comerciais
Segundo o estudo da Roland Berger, o IAM
aumenta o tempo de atividade dos veículos comerciais
em 230 milhões de horas. A manutenção
preditiva e as ofertas de serviço de 24 horas optimizam
a assistência e as reparações dos veículos
comerciais para que possam ocorrer durante o
tempo de inatividade planeado dos veículos. Ao
fornecer estes serviços, o IAM aumenta o tempo
de atividade dos veículos comerciais em quase
dez horas por veículo por ano, de acordo com
os cálculos dos peritos da Roland Berger. Isto
poupa à frota europeia de veículos comerciais um
tempo de serviço total de 230 milhões de horas.
Empresas/
filiais [m]
2.1 1.1 1.0 0.01 0.02 0.97
*Construção de pistas de aterragem em aeroportos, pavimentação de estradas, construção de pontes, engenharia civil, etc.
**Transporte terrestre urbano e suburbano de passageiros, exploração de táxis, transporte rodoviário de mercadorias, etc.
***Fabricação de veículos automóveis e de carroçarias para veículos automóveis
****Fabrico de peças, componentes e equipamentos
*****Venda de automóveis e veículos automóveis ligeiros, comércio por grosso e a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis,
revenda de combustíveis para automóveis, patrulhamento rodoviário, serviços informáticos, etc.
Fonte: Eurostat; Wolk & Nikolic After Sales Intelligence; ACEA
O mercado independente é uma tábua de salvação
para o setor automóvel europeu, assegurando que os veículos
permaneçam na estrada muito depois de saírem das fábricas
Top100 Aftermarket 2024
233
MERCADO
O volume do mercado europeu de peças e componentes vendidos
por oficinas independentes e distribuidores de peças
ascende a 73 mil milhões de euros (62% do mercado total,
excluindo os custos de mão de obra)
Na ausência do IAM, a Europa necessitaria de
110.000 veículos adicionais para fornecer a mesma
logística e transporte, o que implicaria uma
despesa de capital adicional de cerca de 16 mil
milhões de euros. O estudo mostra que ninguém
deve subestimar a importância do mercado de
pós-venda automóvel em geral e do mercado de
pós-venda independente em particular. Tendo
em conta a crescente eletrificação da frota de
veículos, isto também se aplica aos OEMs, porque
precisam que o mercado independente de pós-
-venda seja capaz de reparar eficientemente os
veículos eléctricos a longo prazo e apoiar os seus
valores residuais, aumentando assim a aceitação
do cliente.
Papel crucial
para competitividade da EU
O estudo demonstrou que o mercado de pós-
-venda automóvel é uma parte fundamental da
indústria automóvel em geral. Dada a intenção
da União Europeia de aumentar a competitividade
das indústrias-chave no mercado único,
e à luz da crescente concorrência global, será
lógico reconhecer que o mercado de pós-venda
desempenha um papel crucial na manutenção
da competitividade da União Europeia. Dos
12,8 milhões de postos de trabalho frequentemente
referidos para a indústria automóvel da
UE, cerca de 7 milhões estão diretamente ligados
à indústria e os restantes 5,8 milhões estão
no setor dos transportes e da construção. Dos 7
milhões de empregos diretos na indústria, cerca
de 58% - mais de 4 milhões de empregos - estão
relacionados com a utilização do automóvel, dos
quais 3,2 milhões diretamente ou estreitamente
ligados com o mercado de pós-venda automóvel.
Isto faz do mercado de pós-venda automóvel um
dos principais contribuintes para o emprego europeu
em geral.
Na indústria automóvel, o mercado de pós-venda
- como o seu nome indica - é frequentemente considerado
como uma espécie de segunda prioridade
após a produção e venda de veículos novos. No
entanto, desempenha um papel fundamental na
economia europeia. A sua importância financeira
é evidente, por exemplo, pelo facto de se esperar
que a maioria dos veículos necessite, em média,
de mais de 15.000 euros gastos em manutenção
e reparação (excluindo mão de obra) durante a
sua vida útil. O valor de mercado apenas das
peças no mercado pós-venda total foi de uns
impressionantes 118 mil milhões de euros em
2023 na União Europeia, e 154 mil milhões de
euros na chamada “Europa-34”*. Estes valores
não incluem a mão de obra, que normalmente
representa cerca de metade da fatura das oficinas,
ou seja, um total de 236 mil milhões de euros na
União Europeia e 308 mil milhões de euros na
Europa-34 em 2023.
IAM assegura manutenção do parque
automóvel europeu
O mercado de pós-venda automóvel é composto
por dois canais: o canal autorizado, ou seja, os
concessionários dos construtores de veículos e
as suas redes autorizadas, e o IAM, que normalmente
oferece serviços multimarca, através
de uma cadeia de valor complexa e diversificada
de operadores independentes. O IAM representa
62% de todas as peças e componentes instalados
no mercado pós-venda na União Europeia, ou
seja, cerca de 73 mil milhões de euros do total de
118 mil milhões de euros de receitas de peças, excluindo
mão de obra, e 146 mil milhões de euros
em receitas de peças, incluindo mão de obra (ou
190 mil milhões de euros na Europa-34). É especialmente
importante para os veículos com mais
de quatro anos, que representam cerca de 70%
dos veículos que circulam nas estradas europeias.
Além disso, 20%-30% dos veículos assistidos nas
oficinas de colisão têm menos de três anos. Por
outras palavras, é sobretudo o IAM que assegura
a manutenção do parque automóvel de quase 280
milhões de veículos na UE (automóveis de passageiros
e veículos comerciais ligeiros e pesados).
234 Top100 Aftermarket 2024
A LIDERAR a comunicação
para o aftermarket em Portugal
MERCADO
Os fabricantes de veículos precisam do mercado independente
de pós-venda, especialmente para a mobilidade eléctrica.
A cooperação aumenta a eficiência e reduz os custos
No âmbito do IAM, os 282.000 distribuidores
independentes de peças e oficinas multimarca
na União Europeia (380.000 na Europa-34) são
um importante motor económico e de criação
de emprego; são responsáveis por mais de 1,1
milhões de empregos qualificados (1,5 milhões na
Europa-34) em 2023. A título de comparação, o
canal das oficinas controladas pelos fabricantes
de veículos da EU representavam menos de meio
milhão de postos de trabalho. O IAM representa
mais de 80% do número total de oficinas. Este
facto torna-o uma parte importante da cadeia de
valor do setor automóvel, cujos vários intervenientes
trabalham em estreita colaboração para
manter os veículos europeus seguros, eficientes
e operacionais de uma forma económica. As
oficinas independentes abrangem uma grande
variedade de serviços e competências profissionais,
incluindo oficinas multimarcas/mecatrónica
regulares, especialistas em carroçaria e
pintura, especialistas em vidros especialistas em
vidros para automóveis, especialistas em pneus,
refabricantes de motores, centros automóveis e
instaladores rápidos. Dado o seu papel crucial
na economia europeia, o IAM necessita de um
reposicionamento e, eventualmente, de um rebranding.
Uma nova visão - O ciclo de vida do
veículo no centro da estratégia
Como vimos, o IAM representa uma parte importante
da economia da União Europeia, responsável
por um mercado de 73 mil milhões de euros
em peças (150 mil milhões de euros incluindo
mão de obra), mais de 282.000 pontos de venda
e oficinas e 2,79 milhões de empregos. A sua
contribuição para a Europa é crucial, permitindo
a competitividade não só da indústria automóvel
mas da indústria europeia no seu conjunto, assegurando
a coesão social e ajudando a Europa a
atingir os seus objectivos de sustentabilidade. O
IAM está sob constante pressão para evoluir de
forma a capitalizar as suas oportunidades, e, ao
mesmo tempo, minimizar o impacto das ameaças.
O inquérito a mais de 380 membros da FIGIEFA
identifica a pressão dos preços (incluindo a vontade/capacidade
de pagamento dos consumidores,
os riscos da cadeia de abastecimento, etc.), combinada
com o aumento do custo dos componentes,
como principais tendências negativas. Perante
estas pressões, como pode o IAM prosperar e, ao
mesmo tempo, maximizar o seu impacto positivo
na Europa como um todo?
O mercado pós-venda automóvel em geral, e o
IAM em particular, é um ecossistema complexo
de participantes. Para alcançar um impacto verdadeiramente
positivo, todos os actores envolvidos
têm de fazer um esforço concertado e que este
esforço deve ser apoiado por um mercado justo
e aberto. Os intervenientes da indústria devem
colocar o ciclo de vida do veículo no centro das
suas actividades, uma vez que este representa
simultaneamente a fonte de força do IAM e o
motor da sua complexidade. Se todos os setores
da indústria trabalharem em conjunto para gerir
melhor o ciclo de vida dos veículos, estamos
convencidos de que isso beneficiará todos os
participantes no mercado.
As implicações estratégicas deste esforço concertado
diferem consoante o tipo de interveniente
em questão. Os fabricantes de veículos e de peças
devem considerar todo o ciclo de vida do veículo,
desde a conceção dos componentes e sistemas do
primeiro equipamento até às soluções de reparação
e de remanufacturação / reutilização oferecidas
pelo mercado pós-venda. Se for encontrada
uma solução “win-win-win-win” - que beneficie o
fabricante, o distribuidor, a oficina e o cliente - o
ecossistema manterá o seu equilíbrio. Um teste
crucial para os fabricantes de veículos e peças
será a forma como os VE serão reparados no
futuro. Os fabricantes de veículos precisam que
o IAM assegure uma reparação eficiente a longo
prazo, para convencer os condutores de que os
VE não se tornarão obsoletos (o que comprometeria
o seu valor de revenda e, consequentemente,
limitaria a adoção pelos clientes). Se todos eles
236 Top100 Aftermarket 2024
QUADRO IV
O AFTERMARKET É UMA PARTE VITAL DO ECOSSISTEMA AUTOMÓVEL
Ecossistema automóvel da UE
- ciclo de vida dos automóveis, 2023
Vendas
Produção
10.5 m
de veículos vendidos*
Utilização
Desenvolvimento
Reutilizar, reparar, renovar,
remanufaturar, reorientar, reciclar
Foco do
aftermarket
automóvel
UE
279.2 m
de veículos em
circulação**
Europa-34
362.5 m veículos
em utilização**
UE
Europa-34
12,3 anos
12,4 anos
Idade média dos veículos de passageiros na Europa
650 - 1.850 EUROS
Gama média de custos de
manutenção e reparação por ano***
+ 15.000 EUROS
Custo médio de manutenção e
reparações ao longo da vida****
*Dados para 2023
**Automóveis de passageiros, veículos comerciais ligeiros e pesados
***Custo médio de manutenção e reparação de um Ford Focus e de um BMW X7
****Custo médio de manutenção por ano (1.254 euros) durante 12 anos; excluindo custos adicionais de mão de obra superiores a 1.160 euros
Fonte: Wolk & Nikolic After Sales Intelligence; ACEA; Consumer Affairs; investigação documental
Top100 Aftermarket 2024 237
MERCADO
QUADRO V
O MERCADO DE PÓS-VENDA FORMA O SEU PRÓPRIO ECOSSISTEMA
Cadeia de valor do mercado de pós-venda automóvel
Fabricantes a dois níveis de distância dos clientes finais – enfrentam pressão
crescente para profissionalizar a cadeia de abastecimento de modo a
satisfazer requisitos dos principais clientes, ou seja, os distribuidores
Fabrico de peças
Produção de mais de mais
de 2 milhões de SKUs
Fabricantes
de veículos (OEM)
Fabricantes
de peças (OES)
Fabricantes
de peças (IAM)
Fornecem principalmente peças de marca OEM,
mas também peças Tier-1 e IAM
Fornecem maioritariamente peças Tier-1 e IAM
Distribuição
de peças
Mais de 20.000 grossistas
distribuidores na UE
com mais de 30.000 pontos
de venda na UE
Equipamento original
(OE) aftermarket,
franchisados,
concessionários
Grupos comerciais
internacionais
Independente,
grossista,
distribuidores
Retalho/serviço
Mais de 400.000 oficinas
na Europa
Oficinas IAM
Online
- Oficinas mecânicas/mecatrónicas multimarcas
Oficinas OE
- Especialistas em pneus
- Oficinas de carroçaria e pintura
- Especialistas em vidro automóvel
- Outros
DIFM*
DIFM*/DIY**
Faixa etária
dos veículos
abordados
Clientes - inclui intermediários (seguradoras, frotas, etc.) e clientes
finais/condutores
Aprox. 1-5 anos
Aprox. 5-20 anos
Espera-se um grande aumento do controlo do mercado
Espera-se um aumento limitado do controlo
Fonte: Entrevistas com
especialistas; Roland Berger
*Do-it-for-me
**Do-it-yourself
238 Top100 Aftermarket 2024
Empresa
Top 100
QUADRO VI
O AFTERMARKET INDEPENDENTE REPRESENTA A MAIOR PARTE DO NEGÓCIO DO MERCADO
DE PÓS-VENDA
DIMENSÃO DO MERCADO DE PÓS-VENDA DA UE (PEÇAS E COMPONENTES; OEM E IAM* [MIL MILHÕES DE EUROS]
Apenas atividade de peças e componentes,
a nível de preços para o consumidor final,
excluindo mão de obra e IVA
+4.7%
98.5 94.9
39% 38% 39%
61%
62%
102.2 110.5
38%
118.3 cagr
[‘19-’23]
38%
61% 62% 62%
+4.2%
+5.0%
O IAM serve a maioria
dos quase 280 milhões
de veículos nas estradas
europeias e é especialmente
crucial para veículos com mais
de quatro anos, que representam
cerca de 70% dos veículos
nas estradas europeias
2019 2020 2021 2022 2023
Crise da COVID-19 OEM IAM
*As quotas de mercado representam a venda total de peças/componentes em cada canal e não a origem das peças
Fonte: Wolk & Nikolic After Sales Intelligence
puderem desenvolver soluções vantajosas para
todos, combinando o seu poder de canal, tal
criaria benefícios significativos para os clientes.
Mais cooperação
entre todos os players
A cooperação entre todos os participantes no
mercado cria soluções vantajosas para todos. Para
preparar para o futuro o complexo ecossistema
do mercado de pós-venda com os seus muitos
intervenientes diferentes, os autores do estudo
aconselham todos os setores da indústria a trabalharem
em conjunto, mantendo cada um o
seu próprio foco estratégico: Os fabricantes de
veículos e de peças devem considerar todo o ciclo
de vida do veículo, desde a conceção dos componentes
e sistemas do primeiro equipamento até às
soluções de reparação e reutilização oferecidas
pelo mercado de pós-venda. Os distribuidores
grossistas do IAM devem, em primeiro lugar,
aumentar o seu nível de serviço, optimizando
simultaneamente os custos; em segundo lugar,
devem continuar, através da oferta de uma vasta
gama de serviços, a permitir que as oficinas se
concentrem mais na sua atividade principal de
manutenção e reparação de veículos. As oficinas,
por seu lado, têm de gerir desafios como a escassez
de mão de obra e a passagem de gerações,
mantendo-se abertas e receptivas à inovação e à
melhoria, por exemplo, utilizando soluções baseadas
em software e as mais recentes tecnologias
de diagnóstico. O objetivo deve ser encontrar
soluções “win-win-win-win” que beneficiem o
fabricante, o distribuidor, a oficina e o cliente.
Os distribuidores grossistas da IAM devem concentrar-se
em duas direcções estratégicas. Em
primeiro lugar, devem maximizar o desempenho
das suas operações, mantendo ou aumentando o
seu nível de serviço e, simultaneamente, optimizando
ainda mais os custos e fornecendo soluções
digitais; isto permitirá o funcionamento eficiente
dos ecossistemas. Em segundo lugar, devem continuar
a permitir que as oficinas se concentrem
mais na sua atividade principal de manutenção e
reparação de veículos. Se os distribuidores grossistas
gerirem estas duas tarefas em simultâneo,
acreditamos que podem beneficiar de oportunidades
de crescimento significativas. Isto requer,
naturalmente, a participação ativa das oficinas.
As oficinas precisam de gerir desafios como a
escassez de mão de obra e as transferências de
gerações, mantendo-se abertas e receptivas à
inovação e à melhoria - por exemplo, utilizando
soluções baseadas em software e as mais recentes
tecnologias de diagnóstico.
Dada a intenção da União Europeia de aumentar
a competitividade das indústrias-chave no mercado
único, e à luz da crescente concorrência global,
seria lógico que os responsáveis políticos reconhecessem
que o mercado de pós-venda automóvel
Os distribuidores grossistas independentes são um importante
motor de inovação. 15 por cento investem até seis a dez por cento
das suas receitas em inovação
Top100 Aftermarket 2024
239
MERCADO
dada a relevância estratégica do ciclo de vida do veículo,
acreditamos que poderá ser o momento certo para reposicionar
e potencialmente mudar a marca do IAM. O IAM merece ser visto
como uma parte fundamental da indústria automóvel por
todos os intervenientes. Uma forma de o ajudar a alcançar
este objetivo seria mudar a designação do sector de modo a
realçar a sua relevância em todo o ciclo de vida do veículo - por
exemplo, chamando-lhe “indústria de soluções para o ciclo de
vida do veículo”. Isto enviaria um sinal forte à Europa sobre a
importância do setor
240
Top100 Aftermarket 2024
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MERCADO
Empresa
Top 100
QUADRO VII
AS OFICINAS INDEPENDENTES REPRESENTAM MAIS DE 80% DOS PONTOS DE VENDA NO
MERCADO PÓS-VENDA
PONTOS DE VENDA A RETALHO/SERVIÇOS POR TIPO DE OFICINA, UE, 2023 [%]
Oficinas OE IAM Oficinas
Multimarcas
Especialistas
em pneus
Oficinas
de carroçaria
e pintura
100
18
mecânica/
mecatrónica
Especialistas em
vidro automóvel
Outros
82 50
Inclui reparadores,
instaladores rápidos,
centros auto
10
10
3
3
Total
Fonte: Wolk & Nikolic After Sales Intelligence
é uma parte essencial da indústria automóvel e
desempenha um papel crucial na manutenção
da competitividade da União Europeia. Num
cenário ideal, a política industrial da UE permitirá
que a cadeia de valor do mercado de pós-
-venda realize todo o seu potencial, conduzindo
ao sucesso ao longo de todo o ciclo de vida do
veículo. Manter os veículos europeus na estrada
de uma forma segura e eficiente é uma tarefa
complexa e multifacetada. Requer uma equipa
de especialistas - uma equipa bem calibrada de
intervenientes que cooperam sem problemas ao
longo de toda a cadeia de valor, desde os fabricantes
de veículos e peças até aos distribuidores
de peças e oficinas. Esta equipa inclui também
muitos outros intervenientes, como empresas de
software e empresas de dados, agregadores e afins.
E só com um mercado aberto, com condições de
concorrência justas e equitativas para todos os
intervenientes, este ecossistema pode prosperar e
libertar o seu poder ao longo do ciclo de vida do
veículo. Por último, dada a relevância estratégica
do ciclo de vida do veículo, acreditamos que
poderá ser o momento certo para reposicionar e
potencialmente mudar a marca do IAM. O IAM
merece ser visto como uma parte fundamental da
indústria automóvel por todos os intervenientes.
Uma forma de o ajudar a alcançar este objetivo
seria mudar a designação do sector de modo a
realçar a sua relevância em todo o ciclo de vida
do veículo - por exemplo, chamando-lhe “indústria
de soluções para o ciclo de vida do veículo”.
Isto enviaria um sinal forte à Europa sobre a
importância do setor.
* Utilizamos o termo “Europa-34” para nos referirmos
a: Albânia, Áustria, Bielorrússia, Bélgica,
Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Croácia, República
Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia,
França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda,
Itália, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Macedónia
do Norte, Noruega, Polónia, Portugal, Sérvia,
Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia,
Suíça, Turquia, Ucrânia e Reino Unido.
O estudo mostra que ninguém deve subestimar a importância do
mercado de pós-venda automóvel em geral e do mercado de pósvenda
independente em particular
242 Top100 Aftermarket 2024
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