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Produtosdemadeira_77Web

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ESPECIAL<br />

ENTREVISTA<br />

Hortência Éllen<br />

arquiteta<br />

Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração<br />

<br />

Resistente,<br />

funcional e elegante<br />

O sistema de fixação oculta que<br />

revolucionou a instalação de<br />

deck no Brasil<br />

Prêmio REFERÊNCIA: Conheça os vencedores da grande festa do setor


Porta<br />

Celeiro


Para casas,<br />

restaurantes ou<br />

sítios. A porta feita<br />

para todos os<br />

ambientes<br />

design rústico<br />

& funcional<br />

mapaf.com.br


Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração<br />

Editorial<br />

ESPECIAL<br />

ENTREVISTA<br />

Hortência Éllen<br />

arquiteta<br />

Na capa dessa edição<br />

a Agroclip, com suas<br />

soluções para fixação<br />

de pisos e painéis de<br />

madeira<br />

A Revista Madeireira da Construção www.produtosdemadeira.com.br Ano XVI• Nº77• Novembro 2024<br />

<br />

Resistente,<br />

funcional e elegante<br />

O sistema de fixação oculta que<br />

revolucionou a instalação de<br />

deck no Brasil<br />

Prêmio REFERÊNCIA: Conheça os vencedores da grande festa do setor<br />

Ano XVI / Edição n.º 77 / Novembro 2024<br />

06<br />

EXPEDIENTE<br />

JOTA EDITORA<br />

Diretor comercial: Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor executivo: Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação:<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@produtosdemadeira.com.br<br />

Projeto Gráfico: Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Ana Paula Vogler<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Depto. Comercial: Gerson Penkal<br />

Kauê Angeli<br />

comercial@produtosdemadeira.com.br<br />

Fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Depto. de Assinaturas:<br />

assine@revistareferencia.com.br<br />

José Carlos Ferreira<br />

(41) 99203-2091<br />

Toque final<br />

O detalhe, o acabamento, o que chama atenção e cria uma marca<br />

ou assinatura no ambiente. Nada mais que um toque especial, além de<br />

começar e executar bem um projeto, finalizá-lo é chave para que tudo<br />

se encaixe como em um grande quebra-cabeça, contemplando um desenho<br />

perfeito ao ser admirado. O ano de 2024 já encaixou quase todas<br />

as suas peças e o seu resultado está na mão, falta pouco para que tudo<br />

esteja em seu lugar. Por isso, é importante não perder o foco e encerrar<br />

as atividades sabendo do bom trabalho feito e já se preparando para<br />

o que 2025 irá oferecer. Está pronto para o desafio? A Revista PRO-<br />

DUTOS DE MADEIRA se coloca ao lado do Leitor para enfrentar mais<br />

essa jornada. Nessa edição, conheça as funcionalidades da Agroclip<br />

para a fixação de pisos e painéis de madeira, os vencedores do Prêmio<br />

REFERÊNCIA 2024 Melhores do Ano, as movimentações do mercado de<br />

construção com madeira e moveleiro e uma entrevista exclusiva com<br />

Hortência Éllen, arquiteta cearense que tem criado projetos inovadores<br />

e deixado sua marca por onde passa.<br />

Revista PRODUTOS DE MADEIRA<br />

Rua Maranhão, 502 - Água Verde - 80610-000<br />

Curitiba (PR) - Brasil - Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023<br />

www.produtosdemadeira.com.br<br />

assinatura@portalreferencia.com.br<br />

Ligação gratuita:<br />

0800 600 2038<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista Referência PRODUTOS DE MADEIRA é uma publicação bimestral e<br />

independente, dirigida aos construtores, engenheiros, arquitetos, designers,<br />

paisagistas, decoradores e consumidores de produtos de madeira para a construção.<br />

A Revista não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos e colunas<br />

assinadas, por entender serem estes materiais de responsabilidade de seus autores.<br />

A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento de banco de dados, sob<br />

qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista<br />

são terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos direitos<br />

autorais, exceto para fins didáticos.


Sumário<br />

08<br />

18<br />

28 36 42<br />

10....... CARTAS & OPINIÕES<br />

12....... CURTAS & NOVIDADES<br />

18 ....... SHOWROOM<br />

36<br />

28.......<br />

.......<br />

42.......<br />

ENTREVISTA<br />

HORTÊNCIA ÉLLEN<br />

PRINCIPAL<br />

SEGURANÇA, EFICIÊNCIA E PRATICIDADE<br />

SOCIAL<br />

SOLUÇÃO PARA MORADIAS


48 52 56 60<br />

09<br />

52<br />

48.......<br />

.......<br />

56.......<br />

PRÊMIO REFERÊNCIA<br />

CONHEÇA OS VENCEDORES DA EDIÇÃO<br />

AQUI TEM MADEIRA<br />

ESCULPINDO O FUTURO<br />

CONGRESSO<br />

MOVIMENTANDO O MERCADO<br />

60<br />

.......<br />

CONSTRUÇÃO<br />

MADEIRA ENGENHEIRADA<br />

66....... AGENDA


Cartas<br />

Foto: divulgação Meu Marido Marceneiro<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

10<br />

Principal<br />

Valorização do Brasil em<br />

cada peça de forma única.<br />

Essa é a forma mais bonita<br />

de preservar a natureza e<br />

girar a economia.<br />

Cláudio Almeida<br />

São Paulo (SP)<br />

Entrevista<br />

Uma história de alguém<br />

apaixonado pela<br />

marcenaria é sempre<br />

bonita de ser lida. É visível<br />

em cada peça o amor que<br />

ele tem por seu trabalho.<br />

Maristella Oliveira<br />

Rio de Janeiro (RJ)<br />

Aqui tem madeira<br />

A criatividade do brasileiro<br />

é sua principal porta de<br />

entrada para o sucesso.<br />

Parabéns para esse casal<br />

que mudou de vida por<br />

meio da marcenaria<br />

Luís Otávio Castro<br />

Londrina (PR)<br />

Espaço online


NOVOS PADRÕES<br />

DE CAPAS<br />

PARA PORTAS<br />

Conheça as vantagens<br />

e qualidades das Chapas<br />

de Fibras Eucatex<br />

Maior resistência a impactos de corpo duro,<br />

à umidade e à proliferação de fungos, bolor e mofos<br />

Madeira de floresta renovável<br />

Garantia do maior fabricante de chapas de fibra<br />

de madeira do mundo<br />

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Indústria e Revenda<br />

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Curtas & Novidades<br />

12<br />

Podcast REFERÊNCIA<br />

Durante o mês de outubro o estúdio do Podcast REFERÊNCIA teve a honra de receber convidados muito importantes para o<br />

desenvolvimento do segmento de base madeireira florestal. Os entrevistados desses episódios foram Martin Kemmsies, americano<br />

radicado em Curitiba (PR), que é engenheiro florestal e consultor da indústria da madeira; e Ricardo Rossini, presidente do<br />

Sindusmade/Floema, que lidera o programa Refloresta Alto Vale, o mesmo tem reconectado produtores e indústrias processadoras<br />

do Estado de Santa Catarina. Os episódios tiveram o apoio da DRV Ferramentas e Águia Máquinas, empresas paranaenses que<br />

atuam oferecendo soluções para o segmento de base florestal.<br />

Martin está no Brasil há mais de duas décadas e desde sua chegada se estabeleceu como uma referência no processamento<br />

de madeira e no período mais recente, construção com madeira. Martin explicou que um dos maiores diferenciais sobre a madeira<br />

estruturada para a construção é que 1 m 3 (metro cúbico) de madeira é diferente de 1 m3 de madeira engenheirada. “É necessária<br />

uma série de testes, para qual carga a madeira está apta e como<br />

aplicar essa madeira dentro da construção”, apontou Martin<br />

(foto ao lado).<br />

Trazendo uma visão de mercado sobre o Brasil em relação a<br />

construção com madeira Martin foi cauteloso e apontou que ainda<br />

há uma série de paradigmas a serem quebrados nesse ramo,<br />

pois há uma cultura de construção já estabelecida em relação a<br />

madeira. “Há ainda uma visão de que a madeira queima fácil, que<br />

terá cupim, que não é resistente, que carrega consigo uma série<br />

de problemas que já tem soluções, mas que não são do conhecimento<br />

do grande público e, por isso, tem um preconceito que<br />

precisa ser derrubado”, alerta Martin.<br />

Ricardo Rossini atua na indústria da madeira há muito tempo,<br />

pois cresceu em meio ao negócio da família. A herança vem<br />

desde a época que sua família ainda estava na Itália. “Tem muito<br />

mais serragem do que sangue nas veias da família”, brincou Ricardo.<br />

O empresário formado em administração de empresas e<br />

especialista em comércio exterior levou sua expertise para o Sindimade/Floema<br />

na busca por melhorar a produção da região alinhando<br />

o direcionamento entre produção madeireira e processamento,<br />

que tomou forma com o Refloresta Alto Vale. “Havia uma<br />

quebra na comunicação entre produtores e indústria em nossa<br />

região e por isso precisamos buscar o alinhamento entre as partes<br />

para fomentar a economia da região”, explicou Ricardo.<br />

Ricardo relatou que no momento há uma realidade de grande<br />

complicação entre processos e demandas do setor de base<br />

florestal. Ele citou como exemplo a dificuldade de exportação<br />

trazida pelo pouco espaço nos portos nacionais para escoamento<br />

da produção. “Temos como saída para os produtos feitos de<br />

madeira em nossa região o porto de Itajaí, mas temos que encontrar<br />

janelas de espaço para fazer isso, pois não é sempre que há<br />

opções fáceis”, complementou Ricardo (foto ao lado).<br />

Os episódios completos o Leitor pode conferir no<br />

canal do youtube da Revista REFERÊNCIA:<br />

Fotos: REFERÊNCIA


Linhas diversificadas e Exclusivas<br />

de acordo com os padrões de<br />

Obra<br />

Maior resistência<br />

Madeira Florestal Renovável<br />

Sustentabilidade<br />

Processos Rastreáveis e<br />

controlados<br />

Referência no Mercado na<br />

Fabricação de Portas de Shafts<br />

em MDF e MDP<br />

Fabricação de Organizadores de<br />

Espaço;<br />

Linha Exclusiva para o Varejo;<br />

Diversidade de cores e padrões;<br />

Alta capacidade produtiva e<br />

crescimento estratégico para<br />

novos mercados.<br />

Oferecer produtos sustentáveis e sempre<br />

respeitando o meio ambiente e a sociedade.<br />

/zizal.oficial<br />

Taboão da Serra - SP<br />

comercial@zizal.com.br<br />

Certificada<br />

pelo selo FSC:


Curtas & Novidades<br />

Beleza<br />

da madeira<br />

14<br />

Fotos: divulgação<br />

Ellen Piragine é uma artista paranaense que faz joias combinando<br />

madeira e metal. Atuando há 15 anos, ela já se consagrou como uma<br />

referência nesse tipo de arte, que, além de tudo, é um símbolo de sustentabilidade.<br />

Para o ano de 2024 Ellen inspirada por uma cliente, criou<br />

um brinco em formato de pinhão que representa o amor pela terra<br />

paranaense. “Com um design único e estética inovadora, ele conquistou<br />

as mulheres e reafirmou a conexão com o Paraná”, orgulha-se Ellen.<br />

A artista comenta, de forma bem-humorada, que se considera<br />

uma “mulher caçamba” em busca de madeiras preciosas no descarte<br />

urbano. Para ela, o mais importante é que seu trabalho despertou nas<br />

pessoas o olhar para essa matéria-prima tão valiosa que muitas vezes é<br />

descartada em lixões. Ela expressa o desejo de que, em um futuro próximo,<br />

sua cidade tenha um galpão para armazenar esses materiais nobres<br />

e outros resíduos da construção civil – um dos setores mais poluentes –<br />

para que a população possa reutilizá-los gratuitamente.<br />

A natureza sempre foi sua maior inspiração e como forma de retribuição,<br />

ela cria e produz suas joias. Seu objetivo é conectar-se com<br />

a ancestralidade por meio de um pedaço de madeira das majestosas<br />

árvores que habitam e dão vida ao planeta. Ellen explica que a joalheria<br />

contemporânea está entrando em uma nova fase, onde predominam<br />

elementos diversos, sem extração e com reaproveitamento de metais,<br />

demonstrando um cuidado especial com o planeta. “Usar um colar cravejado de diamantes será visto, no futuro, como o uso de um<br />

casaco de pele de animais: algo ultrapassado, antiético e cafona. Minhas joias são vivas, pois, ao usar uma peça em madeira, carrega-<br />

-se uma vida, ainda que silenciosa”, conclui Ellen.<br />

Confiança<br />

em baixa<br />

A confiança dos industriais diminuiu na passagem<br />

de outubro para novembro, segundo a CNI<br />

(Confederação Nacional da Indústria). O ICEI (Índice<br />

de Confiança do Empresário Industrial) divulgado recentemente<br />

caiu 0,6 ponto. Antes em 53,2 pontos, o<br />

indicador agora registra 52,6 pontos. De acordo com<br />

o levantamento, o Índice de Condições Atuais recuou<br />

0,5 ponto, para 48,3 pontos. A queda se deve à piora da percepção dos empresários sobre o momento vivido pela economia do país,<br />

cujo indicador caiu 1,7 ponto, para 42,5 pontos. Por outro lado, os empresários seguem otimistas em relação ao momento das empresas.<br />

O indicador que mede essa avaliação manteve-se praticamente estável (+ 0,1 ponto), passando para 51,2 pontos.<br />

Já o Índice de Expectativas – que projeta os próximos seis meses – caiu 0,7 ponto entre outubro e novembro. O indicador está<br />

no patamar de 54,7 pontos, o que indica que os empresários continuam otimistas, embora de forma mais moderada do que no mês<br />

anterior. A piora das expectativas no mês reflete maior pessimismo dos industriais quanto ao futuro da economia. Esse índice caiu 2,5<br />

pontos, passando de 49,2 pontos para 46,7 pontos. As projeções dos empresários para o futuro das empresas seguem positivas, em<br />

58,6 pontos.<br />

Foto: divulgação


Curtas & Novidades<br />

Plano<br />

gaúcho<br />

O Sindimadeira-RS (Sindicato das Indústrias da<br />

Madeira do Rio Grande do Sul) marcou presença no<br />

lançamento do Plano de Desenvolvimento Econômico,<br />

Inclusivo e Sustentável do Rio Grande do Sul. O evento<br />

aconteceu na Fundação Iberê Camargo, em Porto<br />

Alegre (RS), e apresentou um plano abrangente com<br />

diretrizes para impulsionar o crescimento econômico<br />

do Estado. O documento traça um diagnóstico detalhado das oportunidades e desafios do Rio Grande do Sul, destacando ações<br />

estratégicas para o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e para a melhoria da qualidade de vida da população. Com base em<br />

evidências científicas, o plano estabelece uma política de Estado voltada para o desenvolvimento econômico e social, buscando criar<br />

um impacto positivo e duradouro para todos os gaúchos.<br />

Outro marco do evento foi a criação da Agência de Desenvolvimento Invest RS, concebida para fortalecer uma agenda estratégica<br />

integrada entre o governo, a sociedade e os setores produtivos. Com o objetivo de atrair investimentos e promover produtos<br />

gaúchos tanto no Brasil quanto no exterior, a Invest RS terá um papel fundamental em colocar o Rio Grande do Sul na agenda global<br />

de negócios. A agência será responsável por executar políticas públicas de desenvolvimento, com foco na atração de investimentos<br />

e na promoção comercial. A participação do Sindimadeira (RS) reforça o compromisso do setor com o desenvolvimento sustentável<br />

e econômico do estado, alinhando-se às diretrizes do plano para fomentar<br />

Foto: Mauricio Tonetto / Palácio Piratini<br />

16<br />

Regras<br />

atualizadas<br />

Foto: divulgação<br />

Usuários e provedores do serviço de transporte ferroviário<br />

de cargas devem ficar atentos e se adequar às novas<br />

regras estabelecidas para a cobrança das chamadas operações<br />

acessórias. Em vigor desde janeiro, a resolução número<br />

6.031/2023 da ANTT (Agência Nacional de Transportes<br />

Terrestres) estabeleceu novas regras para a contratação e<br />

execução dessas operações, e fixou o dia 30 de setembro de<br />

2024 como prazo para a adequação dos contratos vigentes.<br />

As operações acessórias são aquelas consideradas complementares<br />

ao serviço de transporte ferroviário de cargas<br />

e que, caso sejam executadas, podem ser cobradas dos<br />

usuários pelas concessionárias. Tais como atividades de carregamento,<br />

manobra, enlonamento, amarração e transbordo. A resolução determina em quais hipóteses as concessionárias podem<br />

realizar a cobrança adicional, bem como as atividades que não são enquadradas nesse tipo de operação.<br />

Para o diretor de Relações Institucionais da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Roberto Muniz, o detalhamento trazido<br />

pela resolução traz mais segurança jurídica às relações comerciais entre os usuários desse transporte e as concessionárias, na medida<br />

em que define com maior clareza os serviços que podem ser cobrados nessa categoria e prevê a implementação de mecanismos<br />

para auxiliar a fiscalização por parte da ANTT. “A ampliação da utilização de ferrovias no Brasil passa não apenas pela modernização<br />

da infraestrutura, como também pela melhoria do ambiente de negócios. A resolução é importante no sentido de trazer maior segurança<br />

jurídica às relações comerciais, garantindo que os serviços sejam prestados de forma mais eficiente e transparente”, garante<br />

Muniz.


Encapp<br />

A VI edição do ENCAPP (Encontro da Cadeia Produtiva<br />

da Porta), realizado pela ABIMCI (Associação Brasileira da<br />

Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) por meio<br />

do PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de<br />

Madeira para Edificações), durante a Semana Internacional<br />

da Madeira, de 17 a 19 de setembro, registrou um aumento<br />

significativo nas participações de visitantes e expositores.<br />

Com 504 Rodadas de Negócios exclusivas para expositores<br />

e empresas participantes do PSQ-PME, durante a manhã, no Campus da Indústria, em Curitiba (PR), e a feira de fornecedores<br />

para a cadeia produtiva de portas, no período da tarde, no Expotrade Convention Center, em Pinhais (PR), o evento promoveu<br />

o encontro dos fabricantes de portas com os principais fornecedores de insumos e tecnologias de toda a cadeia de suprimentos<br />

do segmento. Durante três dias, as empresas tiveram oportunidade de negociar e de conhecer detalhadamente os lançamentos<br />

apresentados. As novidades em ferragens e acessórios, núcleos, painéis, acabamentos, insumos em geral, equipamento e máquinas<br />

e serviços apresentados, reforçaram o compromisso com a qualidade e com o desenvolvimento de soluções inovadoras para o<br />

mercado de portas de madeira. Essa dinâmica, com as rodadas de manhã e feira à tarde, permitiu um ambiente propício para a<br />

aproximação e negociações estratégicas, fortalecendo parcerias entre fornecedores e indústrias do segmento.<br />

Fotos: Malinovski e divulgação<br />

17<br />

BONET<br />

“Esse espaço do ENCAPP é um ambiente único e muito importante,<br />

pelas expectativas geradas de mercado e encontro com<br />

parceiros e clientes”, destacou Paulo Bonet, presidente da Bonet<br />

que estava no ENCAPP com a linha Bondoor, um produto exclusivo<br />

da empresa para o preenchimento de portas e foi capa da Revista<br />

PRODUTOS DE MADEIRA que circulou na feira. “Agradecemos<br />

também a REFERÊNCIA, que sempre nos traz sorte e nos ajudou<br />

a fechar negócios durante o evento”, celebrou Paulo.<br />

PERFILISA<br />

A Perfilisa levou ao ENCAPP suas soluções para o setor<br />

moveleiro e de esquadrias de portas. Felipe Bazzo, diretor da<br />

Perfilisa, destacou o novo produto apresentado pela empresa<br />

durante a feira: uma vedação de portas que supera os padrões<br />

já conhecidos pelo mercado. “Esse produto não contrai ou<br />

deforma com o calor, é muito resiliente e proporciona um nível<br />

de vedação feito num material muito mais versátil do que a o<br />

mercado está habituado”, apontou Felipe.


Showroom em Destaque<br />

18<br />

PRAÇA TEKOHÁ - LUCIANO ZANARDO<br />

A Praça Tekohá ofereceu uma experiência imersiva e sensorial, destacada<br />

pela iluminação, que ressaltou o paisagismo em vasos, plantas e mobiliário<br />

Foto: Carlos Oliveira/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos<br />

show room


QUARTO DO CASAL - POTIRA MANHÃES<br />

Envolvido pela madeira do chão ao teto, o espaço dá ao casal a<br />

infimidade e o calor que pede para momentos de cumplicidade.<br />

Foto: Camila Santos/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos<br />

19<br />

ANGELA GOMES E AMANDA LOBOS - ARENA CASACOR<br />

As cores vivas do ambiente mescladas com a presença da madeira em<br />

tons mais comedidos geram o contraste desejado pelas arquitetas.<br />

Foto: Camila Santos/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos


Showroom em Destaque<br />

ALESSANDRA GANDOLFI - SUITE REFÚGIO DO AUTISTA<br />

Um ambiente sereno e projetado para gerar paz. A estrutura em<br />

madeira que emoldura a janela e presenteia o visitante com a vista<br />

do mar é um presente para os olhos.<br />

Foto: Camila Santos/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos<br />

20<br />

CEIBA CAMBA - EDUARDO BALDELOMAR<br />

O pórtico de ingresso ao ambiente é marcado por um mural<br />

de grande dimensão, assim como outra peça ao fundo, ambos<br />

desenhados pelo profissional.<br />

Foto: Carlos Oliveira/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos


TERREIRO - ALEXANDRE SALLES<br />

O ambiente é preenchido de elementos verticais que evocam materialidades<br />

e memórias, plantas e sincretismo em convergência, resultando em um<br />

espaço dinâmico de vivências, encontros e aprendizados.<br />

Foto: Carlos Oliveira/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos<br />

21


Showroom em Destaque<br />

22<br />

CASAVIVA - ELOY E FELIPE FICHBERG<br />

O lugar revela a leveza que os profissionais, que são pai e filho, reuniram na<br />

concepção de um ambiente familiar aliado a um espaço formal.<br />

Foto: Camila Santos/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos


VARANDA JEQUITIBÁ - BRUNO CÂMARA E MARCELLA MACHADO<br />

A estrutura criada em torno do bar traz consigo o momento e a elegância<br />

que somente a madeira pode oferecer.<br />

Foto: CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos<br />

23<br />

VILA DO VINHO - SILVIA CARVALHO<br />

Moderna, elegante e aconchegante, a vila do vinho foi feita para celebrar<br />

bons momentos, acompanhado de bons amigos e bons vinhos.<br />

Foto: Daniel Mansur/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos


Showroom em Destaque<br />

24<br />

SALA DE APERITIVOS - DUNIA ZAIDAN<br />

A arquiteta conseguiu aplicar a madeira de forma única, transcendendo o<br />

efeito moldura e aproveitando a matéria-prima em sua totalidade.<br />

Foto: CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos


PRAÇA TEKOHÁ - LUCIANO ZANARDO<br />

O termo Tekohá, em guarani, significa: o lugar onde somos o<br />

que somos; capturando a essência da integração humana com a<br />

natureza, fundamental na cosmovisão indígena.<br />

Foto: Carlos Oliveira/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos<br />

25


Showroom em Destaque<br />

26<br />

CONEXÃO MINIMAL - MINIMAL DESIGN<br />

Na completude dos elementos, o metal, o minério e madeira se<br />

completam para criar um ambiente único para reuniões.<br />

Foto: MCA/CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/eventos


Entrevista<br />

28<br />

Foto: Framed


Hortencia Ellen<br />

Arquitetura arretada<br />

Fotos: divulgação<br />

O<br />

nordeste brasileiro tem a marca do calor, da vivacidade<br />

e da criatividade em suas paisagens, cores e atmosfera.<br />

E nesse lugar tão importante para a história do Brasil, a<br />

madeira tem conquistado espaço cada vez maior nas construções<br />

e arquitetura local. Hortência Éllen, sonhou com pediatria,<br />

pensou em veterinária, mas é na arquitetura que se realizou<br />

dando vida aos sonhos dos outros. A jovem arquiteta tem<br />

projetado e criado casas e chalés com uma assinatura própria e<br />

matéria-prima muito valorizada: a madeira.<br />

29


Entrevista<br />

Como nasceu seu interesse pela<br />

arquitetura?<br />

Quando mais nova sonhava em ser<br />

pediatra. Achava o máximo a profissão,<br />

mas de uma maneira inusitada surgiu<br />

a arquitetura em minha vida. Adorava<br />

assistir aqueles programas de reformas<br />

de casas e sempre no final falavam que<br />

o projeto foi assinado pelo arquiteto<br />

fulano e isso me marcou. Pensar que<br />

tinha alguém responsável por tudo<br />

aquilo, que faz o design da casa, que<br />

planeja tudo que estará lá dentro é<br />

fascinante. Queria ser esse tal de arquiteto<br />

e transformar a vida das pessoas<br />

como via na TV. Fiz o vestibular, que<br />

quase mudei para veterinária ou educação<br />

física, igual todo mundo que está<br />

na hora da decisão, mas segui o plano<br />

principal e estou muito feliz.<br />

Como surgiram os projetos com<br />

madeira e seu interesse por essa<br />

matéria-prima?<br />

Foi na reta final da faculdade, lá no<br />

oitavo período, que tive uma oportunidade<br />

de fazer estágio em uma madeireira<br />

aqui de Fortaleza (CE), onde um<br />

colega de curso estagiava. Ele estava<br />

se formando e me chamou para ser<br />

estagiária. A madeireira em questão<br />

comercializa eucalipto, pinus e projetos<br />

prontos para serem construídos,<br />

como playgrounds e pergolados. Esse<br />

colega saiu de lá e assim fui colocada<br />

como arquiteta principal. Depois disso,<br />

a empresa cresceu, contratou uma engenheira<br />

para trabalhar junto aos projetos<br />

e expandiu em nível nacional. Nessa<br />

janela que pude aprender mais e desenvolver<br />

os projetos de madeira, as vantagens<br />

da madeira, a sustentabilidade<br />

e como ela casa muito bem com as demandas<br />

presentes em nossa região, no<br />

caso, na criação de pousadas e casas de<br />

praia. Junto a isso aproveitei para focar<br />

também no paisagismo, para entregar<br />

projetos completos para os clientes,<br />

aliando conceitos de sustentabilidade<br />

com a madeira para esse mercado.<br />

TRAZENDO ISSO<br />

PARA MINHA<br />

REALIDADE, SEMPRE<br />

PENSO EM PASSAR<br />

CREDIBILIDADE<br />

E ENTENDER O<br />

QUE O CLIENTE<br />

BUSCA, PARA<br />

DAÍ EM DIANTE<br />

APRESENTAR OS<br />

PONTOS POSITIVOS<br />

E NEGATIVOS SOBRE<br />

A OBRA, TRAZENDO<br />

CLAREZA SOBRE A<br />

ATIVIDADE<br />

30


Arquitetura europeia no nordeste?<br />

Alguns dos chalés que projetei tem<br />

essa inspiração nos chalés europeus,<br />

que vemos em filmes e internet. Isso é<br />

algo que quebra um pouco do pensamento<br />

padrão de que tudo é calor no<br />

nordeste, eu mesma sou de uma região<br />

de serra, que para os nossos padrões<br />

é uma temperatura bem mais amena,<br />

na casa dos 18°C (graus Celsius), com<br />

muita chuva e vento. Esse chalé suíço,<br />

como é chamado, surgiu como uma<br />

possibilidade para atender um público<br />

que está mais afastado do litoral. Curiosamente,<br />

o primeiro que construímos<br />

foi feito na praia, mas com uma pegada<br />

mais de acampamento.<br />

Paisagismo ou estruturas, o que<br />

mais te encanta?<br />

Quando estudamos o paisagismo,<br />

temos que levar em conta o vento e a<br />

posição do sol, para garantir a iluminação<br />

e ventilação de forma equilibrada e<br />

entregar um projeto que se encaixe da<br />

melhor forma. Claro, as vezes fazemos<br />

ajustes para garantir que tenha uma<br />

vista específica e depois pensamos na<br />

parte externa, como um deck, uma<br />

piscina que possa complementar o projeto<br />

do chalé.<br />

Qual madeira usa em seus projetos?<br />

Por conta da madeireira, tenho<br />

utilizado apenas o pinus e o eucalipto<br />

em meus projetos, pois é onde tenho<br />

experiência e são madeiras preferidas<br />

para quem faz projetos semelhantes<br />

na região. O eucalipto tem um custo-<br />

-benefício muito melhor em relação ao<br />

pinus, por exemplo, por causa do pinus<br />

tratado vir da região sul e ter custas<br />

de transporte mais caros, tornando<br />

a viabilidade dos projetos um pouco<br />

mais elevados. Pretendo trabalhar com<br />

outras madeiras, que quero agregar em<br />

meus projetos, como a MLC (Madeira<br />

Laminada Colada), que abre possibilidades<br />

muito inovadoras para os projetos.<br />

Há uma preferência pelo uso da madeira<br />

roliça em seus projetos?<br />

É minha assinatura. É uma forma<br />

muito bonita de entregar e apresentar<br />

a madeira no projeto. Seja para fazer<br />

uma estrutura, uma viga ou mesmo<br />

pelo valor estético que agrega, é muito<br />

legal ter essa madeira dessa forma. Já<br />

é uma marca que tenho deixado no<br />

mercado.<br />

Qual projeto marcou sua caminhada?<br />

Os primeiros projetos comerciais<br />

que assinei, principalmente a pousada<br />

de Flecheiras (CE). Foi um projeto que<br />

já tinha sido iniciado pelo arquiteto<br />

que estava antes de mim, mas como<br />

ele saiu tive que assumir e direcionar.<br />

Visitei o lugar, alinhei com a cliente,<br />

dei meus toques ao projeto e foi um<br />

sucesso. Apenas com o vídeo da pousa-<br />

Hortencia Ellen<br />

31


Entrevista<br />

da, que a cliente postou, mostrando o<br />

conceito da obra, ela já garantiu alguns<br />

hóspedes. E o legal é que não foi apenas<br />

uma realização para mim, mas um<br />

sonho da cliente, de quando ela conheceu<br />

a região e quis fazer uma pousada<br />

lá. Ajudei a construir um sonho e isso é<br />

muito gratificante.<br />

32<br />

Como lidar com as divergências<br />

com clientes?<br />

O cliente normalmente não tem noção<br />

de como as coisas funcionam, ele<br />

chega bem cru e simplesmente quer<br />

algo sem saber se é possível. É como alguém<br />

que quer um produto eletrônico,<br />

mas não tem ideia do que realmente<br />

importa na hora da escolha. Trazendo<br />

isso para minha realidade, sempre<br />

penso em passar credibilidade e entender<br />

o que o cliente busca, para daí em<br />

diante apresentar os pontos positivos<br />

e negativos sobre a obra, trazendo clareza<br />

sobre a atividade. Tem vezes que o<br />

cliente quer algo de baixo custo e lucro<br />

alto, mas não sabe como chegar nesse<br />

lugar. E já aconteceu de clientes que<br />

entendem, aceitam e, acima de tudo,<br />

voltam para fazer novos projetos. Um<br />

fator que sempre pesa em tudo isso é o<br />

preço, pois na hora de criar tudo é possível,<br />

mas depois que vem a realização,<br />

as coisas mudam de figura. Tirar do papel<br />

é muito além de pensar no projeto.<br />

Quais suas inspirações?<br />

São diversas. A natureza, obras de<br />

arte e construções que vejo quando<br />

estou passeando, tudo isso serve como<br />

inspiração. Mas acho que a maior de<br />

todas e a serra que é minha origem,<br />

que gosto e quero melhorar e trazer<br />

soluções. E claro, quando me hospedo<br />

em uma pousada estou sempre observando<br />

o que pode melhorar, o que<br />

posso levar para meus projetos e quais<br />

soluções posso oferecer para meus<br />

clientes.<br />

Qual seu maior sonho?<br />

Quero ser a maior referência em<br />

arquitetura de estruturas de madeira<br />

e sustentabilidade do Brasil. Quero ter<br />

meu escritório como um símbolo e uma<br />

bandeira da arquitetura rústica em nível<br />

nacional.


Madeiras de Teca<br />

NOSSOS SERVIÇOS:<br />

COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO<br />

DE MADEIRAS<br />

PRODUÇÃO DE FLORESTAS<br />

DE TECA<br />

PRODUÇÃO DE MADEIRA<br />

SERRADA E SECA<br />

FABRICAÇÃO DE PAINÉIS DE<br />

MADEIRA TECA<br />

+55 (94) 98409-4005<br />

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Rodovia Br, 158 - Santana do Araguaia, PA


Principal<br />

36<br />

Foto: Everton Lopes


Segurança, eficiência<br />

e praticidade<br />

Fotos: divulgação<br />

SISTEMA<br />

DE FIXAÇÃO<br />

OCULTA É<br />

SOLUÇÃO<br />

IDEAL PARA<br />

INSTALAÇÃO DE<br />

DECKS E PAINÉIS<br />

DE MADEIRA<br />

37<br />

J<br />

á imaginou que algo pequeno,<br />

aparentemente simples e que<br />

praticamente não se vê na sua obra<br />

depois de pronta, pode ser o segredo de<br />

um projeto de sucesso? No mercado de<br />

madeira a estética e a durabilidade são<br />

elementos fundamentais e, com muita<br />

pesquisa e investimento, a AGROCLIP<br />

transformou todo o conceito de instalação<br />

de deck de madeira no mercado<br />

nacional, com produtos que otimizam<br />

a instalação em até 50% do tempo. Com<br />

a linha de produtos AGROCLIP, sonhos<br />

se transformam em realidade em um<br />

patamar de qualidade acima de qualquer<br />

outro já visto.<br />

A empresa pertence ao GRUPO<br />

AGROPPAULO que há mais de 37 anos<br />

atua no segmento de construção civil<br />

focada no setor madeireiro. Uma experiência<br />

que agregou e fortaleceu a criação<br />

da AGROCLIP, que há 10 anos se dedica<br />

no desenvolvimento de soluções inovadoras<br />

e na capacitação de profissionais<br />

do setor, com treinamentos, workshops


Principal<br />

38<br />

e materiais de auxílio para que eles<br />

também possam fazer um trabalho de<br />

excelência na obra e no atendimento,<br />

com compreensão técnica de todos os<br />

materiais que o instalador utiliza em sua<br />

mão de obra.<br />

Dedicada a suprir diversas dificuldades<br />

de profissionais e consumidor no<br />

trabalho com madeiras em área externa,<br />

seu maior desafio é mostrar ao cliente<br />

que seu investimento deve ser feito em<br />

um bem durável, que possa prolongar<br />

sua vida útil, algo que só é possível<br />

com produtos e métodos de instalação<br />

desenvolvido pela AGROCLIP, que além<br />

de tudo enaltece a beleza natural da<br />

madeira nobre eliminando pinos, pregos<br />

ou cavilhas da superfície.<br />

Pensar nos profissionais de instalação<br />

dentro do processo de criação de<br />

um produto é primordial para que eles<br />

entendam as vantagens de se trabalhar<br />

com produtos de melhor qualidade, que<br />

minimizam a possibilidade de falhas,<br />

evitando retornarem em obra para trocas<br />

de peças por conta de um produto<br />

escolhido por preço e não por melhor<br />

custo-benefício. Ajudá-los nesse entendimento,<br />

e mais, auxiliá-los no cálculo<br />

correto do custo de forma completa,<br />

desde a instalação, até o acabamento,<br />

agregando mais possibilidades e oportunidades,<br />

aliados à otimização, ergonomia<br />

e saúde, facilitando assim, o processo de<br />

mão de obra.<br />

Uma das principais empresas do<br />

segmento, a AGROCLIP é a única com<br />

mais de 700 mil m² (metros quadrados)<br />

de madeiramentos instalados com seus<br />

produtos, se aventurando também na exportação<br />

para países da América Latina.<br />

Os produtos da AGROCLIP vão além da<br />

estética, pois promovem mais estabilidade<br />

ao conectar as réguas umas às outras,<br />

agregando maior suporte de carga, reduzindo<br />

os pontos de trepidação, provendo<br />

mais segurança para o usuário.<br />

Conhecidos por diversas nomenclaturas,<br />

tais como fixadores, presilhas,<br />

grapas, grampos, dispositivos de fixação<br />

oculta, travas, clipes e muito mais, os<br />

principais produtos da AGROCLIP foram<br />

milimetricamente projetados para<br />

garantir uma instalação ágil e precisa,<br />

usar os fixadores da AGROCLIP propicia<br />

um cenário perfeito para o cliente,<br />

com uma estética de longa duração,<br />

fazendo do seu uso um dos melhores<br />

custos-benefícios do mercado, além de<br />

suportarem ambientes de alta salinidade<br />

como áreas marítimas e com grandes<br />

variações climáticas.<br />

O portfólio oferece ainda parafusos<br />

especiais, cuidadosamente pensados<br />

para atender os mais exigentes clientes<br />

e profissionais; ferramentas de corte<br />

para diversas aplicações, tanto na linha<br />

industrial, quanto na linha profissional;<br />

impermeabilizantes estruturais próprios<br />

para madeira, sapatas, óleos, vernizes e<br />

muito mais. Com tudo isso, é fácil entender<br />

porque a empresa não atua apenas<br />

na comercialização de seus produtos,<br />

mas também em um atendimento dedicado<br />

para cada lojista, profissional e<br />

consumidor, realizando treinamentos e<br />

workshops, suporte técnico pré, durante<br />

e pós-obra, sendo a única empresa<br />

desse segmento que oferece 5 anos de<br />

garantia.<br />

João Victor da Silva, diretor comer-


cial, destaca que os maiores aliados são<br />

os carpinteiros, pois a empresa ouve e<br />

desenvolve soluções em conjunto com<br />

estes profissionais, proporcionando uma<br />

experiência jamais feita. “Investimos<br />

muito em sistemas, treinamentos e conhecimento<br />

para a equipe de atendimento,<br />

que com muita propriedade podemos<br />

dizer que é altamente capacitada para<br />

atender as necessidades de cada projeto”,<br />

valoriza João Victor.<br />

PRODUTOS AGROCLIP<br />

Todo projeto começa pela estrutura,<br />

e quando se fala de decks é importante<br />

dizer que a base deve também ter uma<br />

atenção especial. Selecionar madeiras<br />

de qualidade com densidade média alta,<br />

com dimensões precisas, aplicadas sobre<br />

áreas naturais com contenção de umidade<br />

(utilizando argila expandida ou mantas<br />

de geomembrana), ou em superfícies<br />

duras (considerando aqui a aplicação de<br />

tintura asfáltica), em leve ângulo para<br />

escoamento e direcionamento da água<br />

e com espaçamento padronizado a cada<br />

30 cm (centímetros) em média, garantirá<br />

um bom sistema de suporte. Nessa parte<br />

a empresa oferece ao cliente um produto<br />

para impermeabilização dessas estruturas<br />

de madeira, o AGROCLIP SAFEDECK,<br />

que cria uma camada hidrorepelente,<br />

bloqueando a absorção de umidade na<br />

madeira, mas que possui um fator de<br />

maior importância, ele não impede o<br />

respiro da madeira que precisa liberar a<br />

umidade contida em suas fibras naturais.<br />

Um detalhe que prolonga e muito a vida<br />

útil de todo o projeto.<br />

Feito isso, é importante aplicar a<br />

impermeabilização na parte de trás das<br />

réguas, e fazer um pré-acabamento antes<br />

da instalação, e quando da instalação,<br />

a AGROCLIP tem os Dispositivos de Fixação<br />

Oculta à superfície. Aqui já se pode<br />

dizer que aquele monte de pontinhos<br />

e bolinhas em cima do deck não serão<br />

mais uma preocupação, pois, além de<br />

comprometerem a estética, reduzem<br />

muito a vida útil da madeira. Ao utilizar<br />

presilhas da AGROCLIP, tanto em Nylon<br />

de Engenharia, quanto a de Alumínio, o<br />

Cliente terá um produto estável, bonito<br />

e seguro, com espaçamento gabaritado,<br />

onde cada uma delas foi pensada para<br />

atender às necessidades de cada profissional<br />

e projeto.<br />

Sobre Nylon de Engenharia: trata-se<br />

de um produto de altíssima resistência,<br />

conhecida na indústria plástica pela sigla<br />

PA6. É um material muito utilizado nas<br />

indústrias automobilísticas e náuticas,<br />

especialmente para peças de engrenagem<br />

que possuem alto índice de acionamento<br />

e peças que passam por alto grau<br />

de alteração climática, além de possuir<br />

INVESTIMOS MUITO<br />

EM SISTEMAS,<br />

TREINAMENTOS E<br />

CONHECIMENTO<br />

PARA A EQUIPE DE<br />

ATENDIMENTO,<br />

QUE COM MUITA<br />

PROPRIEDADE<br />

PODEMOS DIZER<br />

QUE É ALTAMENTE<br />

CAPACITADA<br />

PARA ATENDER AS<br />

NECESSIDADES DE<br />

CADA PROJETO”<br />

JOÃO VICTOR DA SILVA,<br />

DIRETOR COMERCIAL<br />

DA AGROCLIP<br />

39


Principal<br />

memória elástica que auxilia na tração<br />

de retorno da madeira. Mas é muito importante<br />

a atenção do cliente para esse<br />

material, pois, infelizmente, existem no<br />

mercado peças fabricadas em plástico<br />

considerado comum, conhecido como PP<br />

ou Polipropileno, onde para confundir o<br />

mercado sobre a qualidade do material,<br />

injetam cargas de aditivos para que ele<br />

tenha um aspecto decorativo melhor,<br />

porém, suas propriedades não suportam<br />

as alterações climáticas, são ressecantes,<br />

quebradiços e não são aptos a resistir o<br />

trabalho da madeira. É sempre importante<br />

o Cliente procurar por materiais que<br />

possuam garantia de fábrica, confiança<br />

em sua procedência e se já é um produto<br />

consolidado no segmento, pois isso faz<br />

toda a diferença no resultado final.<br />

O Modelo BR (nacional) é ideal para<br />

madeiras mais densas, como cumarú, ipê<br />

e itaúba, garantindo uma fixação robusta<br />

e segura, já que a aplicação do parafuso<br />

é feita em ângulo de 45º (graus). Já o<br />

Modelo CE (Europeu) é extremamente<br />

versátil, pois além de aplicado nas madeiras<br />

tropicais de alta e média densidade,<br />

funcionam super bem na aplicação de<br />

peças reflorestadas que são mais porosas<br />

e facilitam a aplicação, já que seu canal<br />

é maciço e em ângulo definido, evitando<br />

erros de instalação. Em áreas com alta<br />

salinidade, maresia, regiões litorâneas e<br />

píers, por exemplo, o uso do material em<br />

Nylon é altamente recomendado.<br />

As presilhas de aluminio são produzidas<br />

em liga especial, extrusadas<br />

em máquinas de última geração que<br />

garantem precisão no produto final, além<br />

disso, contam com tratamento e pintura<br />

eletrostática para aumentar sua durabilidade<br />

e resistência, formulado exclusivamente<br />

para se adaptar às características<br />

e necessidades da madeira, possuem<br />

ranhuras que absorvem o impacto de<br />

movimentação e garras que asseguram<br />

a fixação no movimento natural da peça.<br />

São diferenciais técnicos que garantem a<br />

eficiência de sua aplicação. Além disso, a<br />

engenharia implicada na peça possibilita<br />

um espaçamento menor entre as réguas.<br />

Integrantes do sistema de fixação,<br />

os Parafusos em Aço Inox possuem<br />

ponteiras perfurantes que não eliminam<br />

o pré-furo, mas funcionam com um guia<br />

que garante precisão e velocidade no ato<br />

de sua aplicação, além disso contam com<br />

o corpo auto atarrachante, cabeça cônica<br />

e com alojamento TorqX (T20), aumentando<br />

ainda mais a precisão do serviço,<br />

sem espanar ou deixar o parafuso cair<br />

durante sua aplicação.<br />

Após a instalação otimizada com os<br />

fixadores e parafusos especiais, a AGRO-<br />

CLIP tem uma grande predileção para o<br />

acabamento em Deck Óleo, próprio para<br />

madeira, que hidrata a fibra da madeira e<br />

cria uma camada extra de proteção. Sua<br />

aplicação é simples, basta um escovão<br />

de cerdas duras e shampoo para áreas<br />

oleadas para limpeza da área, e depois<br />

que secar as fibras estarão abertas, e<br />

então aplicar o óleo com uma trincha,<br />

pincel ou rolo depois remover o excesso<br />

com estopa, sem lixas ou ferramentas<br />

rebuscadas, apenas uma limpeza simples<br />

e uma pintura relativamente comum.<br />

A AGROCLIP é conhecida pelo res-<br />

40


Foto: Everton Lopes<br />

peito e clareza com seus clientes, pois<br />

não trabalha pensando apenas no que<br />

o Cliente quer ouvir. A empresa prefere<br />

prevenir a remediar, por este motivo<br />

sempre busca orientar e esclarecer todos<br />

os pontos, para que o Cliente se recorde<br />

da empresa pelo alto grau de satisfação.<br />

Desta forma, os Clientes podem contar<br />

com uma solução garantida, confirmando<br />

que a estética e a técnica podem sim<br />

ser grandes parceiras da obra sem que<br />

isso pese no bolso.<br />

A jornada de instalação com a AGRO-<br />

CLIP não é apenas sobre instalar um<br />

deck, mas garantir que cada etapa do<br />

processo seja feita com qualidade,<br />

segurança e inovação. Da proteção do<br />

barroteamento, da instalação no sistema<br />

de fixação oculta sendo realizada<br />

na metade do tempo com as presilhas<br />

AGROCLIP, até o acabamento que realça<br />

toda a beleza natural da madeira. Por<br />

décadas a AGROCLIP tem se dedicado<br />

ao que há de mais moderno para criar um<br />

deck perfeito, entregando uma experiência<br />

completa de qualidade e confiança.<br />

Para os profissionais e apaixonados pela<br />

madeira, essas presilhas elevam o padrão<br />

dos projetos, combinando resistência e<br />

acabamento.<br />

O método de instalação do deck é determinante para a durabilidade da sua madeira.<br />

A instalação que classificamos como convencional ou tradicional é feita com pinos,<br />

pregos e/ou cavilhas, que ficam visíveis na superfície, que compromete a resistência, estabilidade<br />

e durabilidade, pois com a expansão e retração natural da madeira conforme<br />

alteração em sua umidade aumenta o ponto de oxidação e infiltração no entorno dessas<br />

fixações, causando o desprendimento das réguas da madeira da base por conta de sua<br />

deterioração, comprometendo a segurança do usuário.<br />

Além dos problemas estruturais, a instalação com métodos convencionais exige<br />

mais tempo de mão de obra. A necessidade de alinhar pontos de furo para aplicação dos<br />

parafusos, fixar cavilhas com cola, escarear para nivelar a superfície e aplicar massa para<br />

ocultar falhas, torna o processo mais lento e compromete o resultado final, já que ficam<br />

aparentes e com o tempo ficam escurecidos, se destacando ainda mais.<br />

Com o sistema de fixação oculto AGROCLIP® elimina-se esses inconvenientes, o mesmo<br />

não deixa parafusos, pinos ou cavilhas aparentes, oferecendo um acabamento limpo<br />

e uniforme, além de uma resistência superior a infiltrações, pois os parafusos especiais<br />

aplicados no alojamento dos dispositivos de fixação não deixam a água entrar no furo.<br />

41


Social<br />

Solução<br />

para moradias<br />

42<br />

GOVERNO DO PARANÁ<br />

UTILIZA MADEIRA<br />

PARA CONSTRUIR<br />

MORADIAS NO<br />

INTERIOR<br />

Fotos: divulgação e Rdziura


O<br />

governo do Estado do Paraná<br />

assinou um protocolo de intenções<br />

para a elaboração de<br />

um programa de construção de casas<br />

sustentáveis para pessoas em vulnerabilidade<br />

no meio rural, como famílias<br />

de baixa renda, indígenas e quilombolas.<br />

A solenidade marcou também a<br />

inauguração de uma casa construída<br />

em CLT (Cross Laminated Timber),<br />

modelo a ser utilizado no projeto. O<br />

programa está sendo estruturado com<br />

a empresa Águia Florestal, associada à<br />

APRE (Associação Paranaense de Empresas<br />

de Base Florestal). A notícia foi<br />

muito comemorada pelo setor florestal<br />

e marca um avanço importante na discussão<br />

da construção com madeira no<br />

Estado, uma das principais bandeiras<br />

defendidas pela APRE.<br />

Para o diretor executivo da associação,<br />

Ailson Loper, essa é uma conquista<br />

de todo o segmento, porque mostra a<br />

toda a população o potencial da madeira<br />

e as inúmeras possibilidades que ela<br />

traz. Ele destacou, ainda, que as florestas<br />

plantadas dão origem a inúmeros<br />

produtos sustentáveis, a atividade é<br />

toda pautada na sustentabilidade e<br />

na responsabilidade com os recursos<br />

naturais. “Sempre citamos que esses<br />

plantios são o futuro da bioeconomia<br />

e o caminho para combater as mudanças<br />

climáticas, porque as florestas<br />

plantadas produzem um material que<br />

tem mínimo impacto ambiental por ser<br />

renovável, contribui para retenção de<br />

carbono na atmosfera, entre outros<br />

inúmeros benefícios. Quando falamos<br />

de construção sustentável, isso fica ainda<br />

mais evidente, porque as construções<br />

com madeira são construções limpas,<br />

com matérias-primas renováveis e<br />

capazes de fixar CO2 durante toda sua<br />

vida útil”, resumiu Ailson.<br />

Durante o evento de lançamento<br />

do projeto, Álvaro Luiz Scheffer, presidente<br />

da Águia Florestal, reforçou<br />

todos esses benefícios, lembrando que<br />

a madeira, quando produzida e tratada<br />

43


Social<br />

com as tecnologias certas, tem uma<br />

vida útil acima de 50 anos. Além disso,<br />

ele citou que o mundo enfrenta um momento<br />

delicado de mudanças climáticas,<br />

com diversas tragédias acontecendo,<br />

como enchentes, incêndios, etc.,<br />

e que o caminho para diminuir esse<br />

problema é plantar florestas. “Quando<br />

plantamos uma árvore, nós sequestramos<br />

CO2. Mas não adianta deixar aquela<br />

árvore lá, porque, em algum momento,<br />

ela vai parar de crescer e, aí, parou<br />

de ter a eficiência dela para sequestrar<br />

CO2. Temos que cortar essa madeira e<br />

convertê-la em produtos, seja destinando-a<br />

para a indústria moveleira, seja<br />

destinando para o nosso bem-estar,<br />

porque não vivemos, por exemplo, sem<br />

papel, sem móveis. Mas, aqui nesta<br />

casa, estamos convertendo a madeira<br />

em um produto que vai existir por mais<br />

de 50 anos. E esse é o nosso trabalho<br />

ambiental”, salientou Álvaro.<br />

O modelo construtivo utilizado na<br />

casa inaugurada durante a solenidade<br />

é o CLT, uma madeira colada cruzada.<br />

São duas peças de madeira coladas na<br />

vertical e uma na transversal, para dar<br />

estabilidade ao produto, conforme Álvaro<br />

Scheffer explicou. A tecnologia é<br />

bastante difundida ao redor do mundo,<br />

começando na Áustria, indo para a Europa<br />

e chegando aos EUA (Estados Unidos<br />

da América). Trata-se de um alto<br />

padrão na construção civil habitacional.<br />

Dentro da proposta de descarbonização<br />

da construção, esse é o ponto<br />

alto. É o que os europeus e norte-<br />

-americanos estão usando. O Brasil<br />

iniciou esse trabalho um pouco mais<br />

tarde, mas começou com muita força,<br />

na parte da construção com madeira<br />

maciça e madeira engenheirada. Hoje,<br />

grandes empresas estão trabalhando<br />

nisso, com muita tecnologia embutida.<br />

Outro sistema bastante conhecido é<br />

o woodframe, um modelo um pouco<br />

diferente de construção, mas que<br />

também usa a madeira como base. Ou<br />

seja, muitas grandes empresas estão<br />

44


QUANDO FALAMOS<br />

DE CONSTRUÇÃO<br />

SUSTENTÁVEL, ISSO<br />

FICA AINDA MAIS<br />

EVIDENTE, PORQUE<br />

AS CONSTRUÇÕES<br />

COM MADEIRA SÃO<br />

CONSTRUÇÕES<br />

LIMPAS, COM<br />

MATÉRIAS-PRIMAS<br />

RENOVÁVEIS E<br />

CAPAZES DE FIXAR<br />

CO2 DURANTE TODA<br />

SUA VIDA ÚTIL<br />

Ailson Loper, diretor<br />

executivo da APRE<br />

focadas no uso da madeira de floresta<br />

plantada na construção civil. “E o nosso<br />

objetivo é difundir esse conhecimento<br />

para que a construção sustentável se<br />

torne mais conhecida e mais utilizada”,<br />

complementou Álvaro.<br />

De acordo com o governador do<br />

Paraná, Ratinho Junior, o programa<br />

tem como objetivo aliar o desenvolvimento<br />

social das áreas rurais do Paraná<br />

com a redução das emissões de carbono<br />

usando processos sustentáveis de<br />

construção. “Queremos desenhar um<br />

programa de moradias rurais que seja<br />

um indutor de desenvolvimento regional.<br />

Já temos o maior programa de<br />

habitação do Brasil, desenvolvido pela<br />

Cohapar, com mais de 90 mil famílias<br />

atendidas. Agora, queremos atender<br />

famílias em vulnerabilidade na zona rural,<br />

povos indígenas e quilombolas com<br />

estas casas de madeira sustentáveis”,<br />

afirmou.<br />

A madeira usada nas casas será<br />

oriunda de áreas da SEAB (Secertaria<br />

de Estado da Agricultura) que são<br />

usadas para reflorestamento, mas que<br />

estavam subutilizadas. O material será<br />

processado para transformação em<br />

madeira engenheirada, que é própria<br />

para construções civis de manejo sustentável<br />

e baixa emissão de carbono.<br />

Atualmente, o Paraná tem 33 mil ha<br />

(hectares) de florestas plantadas em<br />

áreas do Estado. Deste total, 16 mil ha<br />

são de áreas plantadas de pinus, sendo<br />

que 5 mil ha já estão concedidos a empresas.<br />

A ideia do programa é que estas<br />

companhias paguem pela concessão<br />

com a construção das casas, entre outras<br />

iniciativas. “Queremos transformar<br />

parte do ativo florestal concessionado<br />

para atender comunidades carentes.<br />

São casas destinadas exclusivamente<br />

para o ambiente rural que está em desequilíbrio<br />

ambiental”, afirmou o secretário<br />

da Agricultura e Abastecimento,<br />

Natalino Avance de Souza.<br />

ESTADO FLORESTAL<br />

A cadeia da madeira no Paraná envolve<br />

um total de 1,17 milhão de ha e representa<br />

4,7% do Valor Bruto da Produção<br />

estadual. O Paraná ainda é responsável<br />

por 55% de toda a produção de<br />

madeira de pinus do Brasil, liderando as<br />

45


Social<br />

46<br />

exportações de compensados, painéis<br />

e molduras de madeira do país.<br />

A iniciativa faz parte de uma política<br />

pública que tem como finalidade<br />

fomentar práticas sustentáveis nas<br />

atividades florestais com foco no desenvolvimento<br />

local, principalmente<br />

em cidades com baixo IPDM (Índice de<br />

Desenvolvimento Municipal), segundo<br />

o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento<br />

Econômico e Social).<br />

Para Benno Doetzer, diretor técnico<br />

da SEAB, o projeto apresenta uma<br />

tecnologia e uma aspiração de longa<br />

data para que o componente florestal<br />

esteja cada vez mais próximo do agro<br />

e dos sistemas construtivos do Estado.<br />

Segundo ele, o setor florestal tem<br />

parte importante da história do Paraná<br />

e ainda continua presente, com uma<br />

função ambiental e econômica muito<br />

grande. Doetzer disse, ainda, que as<br />

empresas do segmento florestal detêm<br />

a maior estrutura de aproveitamento<br />

da produção de madeira. “Temos todo<br />

tipo possível de aproveitamento da<br />

floresta, seja em energia, em painéis,<br />

em celulose e papel e muito mais. Hoje,<br />

estamos partindo para uma nova atividade,<br />

que é a madeira engenheirada,<br />

voltando-se também para a construção<br />

civil. É a indústria mais completa do<br />

Brasil, e esse é um diferencial do Estado”,<br />

reforçou Brenno.<br />

De acordo com o diretor de Florestas<br />

Plantadas e Sustentabilidade da<br />

SEAB, Breno de Menezes Campos, esse<br />

é um movimento que está marcando o<br />

departamento de florestas plantadas<br />

da secretaria, uma apresentação de<br />

uma concepção que vem sendo construída<br />

há aproximadamente 2 anos,<br />

quando a pasta teve contato com a tecnologia<br />

apresentada pela Águia Florestal.<br />

“Praticamente para cada hectare<br />

de florestas plantadas, temos o mesmo<br />

hectare de floresta conservada. Tudo<br />

o que está sendo feito nesse manejo<br />

sustentável vem de uma produção embasada<br />

nos pilares da sustentabilidade.<br />

E esse é só um produto final de todo<br />

um processo de produção que vem<br />

alinhado ao conceito da bioeconomia”,<br />

assegurou Breno.


Prêmio REFERÊNCIA<br />

48<br />

CONHEÇA OS<br />

VENCEDORES DA<br />

EDIÇÃO DESTE<br />

ANO DO MAIS<br />

TRADICIONAL<br />

PRÊMIO DO SETOR DE<br />

BASE FLORESTAL<br />

N<br />

o dia 2 de dezembro a indústria<br />

de base florestal brasileira<br />

estará em festa, pois neste dia<br />

acontece a cerimônia do Prêmio REFE-<br />

RÊNCIA Melhores do Ano. O tradicional<br />

evento que chega a sua vigésima primeira<br />

edição é organizado e realizado<br />

pela JOTA Editora, que celebra 25 anos<br />

de história em 2024 e é responsável<br />

pela publicação das revistas REFERÊN-<br />

CIA CELULOSE & PAPEL, REFERÊNCIA<br />

PRODUTOS DE MADEIRA, REFERÊNCIA<br />

MADEIRA INDUSTRIAL, REFERÊNCIA<br />

BIOMAIS e REFERÊNCIA FLORESTAL.


Nesta edição, o evento conta com o<br />

apoio de: ABIMCI (Associação Brasileira<br />

da Indústria de Madeira Processada<br />

Mecanicamente), ACIDERJ (Associação<br />

do Comércio e Indústria de Madeiras e<br />

Derivados do Estado do Rio de Janeiro),<br />

AIMEX (Associação das Indústrias<br />

Exportadoras de Madeiras do Estado<br />

do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias<br />

Produtoras e Exportadoras de Madeira<br />

do Estado de Mato Grosso), CPM, DRV,<br />

Envimat, Himev, Montana Química,<br />

MSM Química e Rottteng.<br />

A abertura do Prêmio REFERÊNCIA<br />

2024 contará com um podcast ao vivo<br />

sobre tecnologia na floresta plantada<br />

e nativa. Os dois convidados já estão<br />

confirmados, Deryck Pantoja Martins,<br />

diretor técnico da AIMEX, e Ednei Blasius,<br />

presidente do CIPEM. A tecnologia<br />

já é uma realidade nas florestas brasileiras,<br />

portanto discutir e fomentar o<br />

aumento de sua utilização dará muito<br />

mais segurança para os produtores,<br />

como aponta Fábio Machado, diretor<br />

comercial da Revista REFERÊNCIA. “Vamos<br />

trazer especialistas e informações<br />

da mais alta relevância para o público<br />

e fazer um episódio muito especial do<br />

nosso podcast, que tem sido sucesso<br />

de audiência desde o seu lançamento,<br />

mostrando muitas facetas do universo<br />

encontradas na indústria de base florestal”,<br />

exalta Fábio.<br />

AMIF<br />

A AMIF (Associação Mineira de Indústria Florestal) é uma das mais tradicionais associações de empresas do<br />

país e em 2024 conseguiu selar um acordo com o ministério público de Minas Gerais, que facilitou e abriu portas<br />

para os investimentos em florestas plantadas no Estado. Por lutar com tanto empenho e fortalecer um Estado<br />

que já é tão pujante no segmento de base florestal, a AMIF é uma das vencedoras do Prêmio REFERÊNCIA Melhores<br />

do Ano.<br />

49<br />

FRANCIO SOLUÇÕES FLORESTAIS<br />

A Francio Soluções Florestais se destaca pela excelência em manejo sustentável e inovação, especialmente<br />

no preparo e cuidado do solo. Sua dedicação à eficiência e qualidade foi fundamental para transformar desafios<br />

em oportunidades de crescimento. Parabéns à Francio por ser precursor em um caminho rumo a um futuro mais<br />

produtivo e sustentável. Como reconhecimento do trabalho, a empresa será agraciada com o Prêmio REFERÊN-<br />

CIA 2024.<br />

HAPPY PAK®<br />

Inovar é a chave para o desenvolvimento do setor de celulose e papel e a Happy Pak@ vem de encontro a<br />

essa demanda de forma singular. A empresa do Grupo Bonet lançou em 2024 o copo 100% livre de plásticos na<br />

composição, utilizando de técnicas únicas para gerar um produto sustentável do início ao fim de seu processo,<br />

desde o plantio da matéria-prima, até o descarte. Pensar em sustentabilidade aliada a economia faz com que a<br />

natureza agradeça e o mundo REFERÊNCIA também.<br />

INEXPORT MADEIRAS<br />

A Inexport Madeiras se destaca como uma referência no mercado pela excelência logística e forte atuação<br />

no comércio internacional. Com uma operação ágil e eficiente, a empresa conecta a madeira brasileira a mercados<br />

globais, garantindo qualidade e sustentabilidade em cada entrega. Seu compromisso em representar com<br />

orgulho a madeira nacional no exterior fortalece a imagem do Brasil mundo afora. Por esses motivos, a empresa<br />

é merecidamente agraciada com o Prêmio REFERÊNCIA.


Prêmio REFERÊNCIA<br />

JULITAGO BIOENERGIA<br />

A Julitago é reconhecida por sua contribuição ao mercado de energias renováveis, fornecendo biomassa de<br />

alta qualidade para soluções energéticas sustentáveis. Seu compromisso com a inovação e a eficiência energética<br />

ajuda a reduzir a dependência de fontes fósseis e a promover um futuro mais limpo. A empresa se destaca<br />

por integrar sustentabilidade e desenvolvimento econômico, fortalecendo a cadeia de valor da biomassa. Esse<br />

trabalho exemplar faz da Julitago uma justa vencedora do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano.<br />

NOAH | WOOD BUILDING DESIGN<br />

A Noah é premiada no Prêmio REFERÊNCIA 2024 por sua atuação de vanguarda na construção com madeira,<br />

promovendo soluções arquitetônicas sustentáveis e inovadoras. Ao utilizar madeira engenheirada, a empresa<br />

alia estética, funcionalidade e baixo impacto ambiental, contribuindo para a redução de emissões de carbono no<br />

planeta. Seu trabalho destaca a versatilidade e eficiência da madeira como material de construção para o futuro.<br />

REFLORESTA ALTO VALE<br />

Uma floresta não se faz com apenas uma árvore e a partir desse princípio nasceu o programa Refloresta Alto<br />

Vale, que uniu empresas do Alto Vale do Itajaí para retomar o plantio florestal na região. A partir de uma demanda<br />

percebida por empresários da região foi criado há alguns anos esse programa, que visa garantir o suprimento<br />

de madeira para a região, que demandará continuamente de mais e mais madeira para processamento. Por<br />

valorizar a região e desenvolver a economia local de forma sustentável, o Refloresta Alto Vale leva o Prêmio RE-<br />

FERÊNCIA do ano.<br />

50<br />

ROMANI MADEIRAS<br />

A Romani Madeiras assume com seriedade a responsabilidade de manejar as florestas e valorizar a madeira<br />

brasileira no mercado global. A conquista do Prêmio REFERÊNCIA Melhores do Ano, destaca o trabalho exemplar<br />

da empresa mato-grossense, que protege as florestas em pé enquanto impulsiona a economia do Estado de<br />

forma sustentável. Para a Revista REFERÊNCIA, é um grande orgulho celebrar iniciativas que fortalecem o setor<br />

florestal e elevam a imagem do Brasil no cenário internacional.<br />

SUPREMA AMBIENTES PLANEJADOS<br />

Mais de 50 anos de história serão celebrados no dia 2 de dezembro por todos aqueles que acompanharem<br />

o Prêmio REFERÊNCIA 2024. Uma família que trabalha com madeira há quase um século se tornou destaque na<br />

fabricação de ambientes planejados com madeiras nobres da Amazônia. A valorização do cuidado com o meio<br />

ambiente e a excelência na entrega de produtos únicos e de alto valor agregado fizeram da Suprema uma das<br />

vencedoras deste ano.<br />

VALE DO TIBAGI<br />

A Vale do Tibagi, ou VT como é chamada por seus clientes, se tornou sinônimo de excelência no trabalho<br />

quando se fala em serviços florestais. Mas a empresa não parou por aí e hoje oferece soluções em logística,<br />

pellets, silvicultura mecanizada e comercialização de madeira. A empresa de Irati (PR) recebe o Prêmio REFE-<br />

RÊNCIA do ano por trabalhar continuamente para elevar a qualidade de seus serviços, qualificar e cuidar de seus<br />

funcionários, além de oferecer o melhor para seus clientes, seja qual for a demanda apresentada.


VEM AÍ!<br />

02 DE DEZEMBRO - CURITIBA (PR)<br />

APOIO:<br />

ASSOCIAÇÃO DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE<br />

MADEIRAS E DERIVADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br />

SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />

envimat<br />

www<br />

revistareferencia.com.br<br />

comercial@revistareferencia.com.br


Aqui tem Madeira<br />

ESCULPINDO<br />

O FUTURO<br />

52<br />

DETENTOS DO ACRE<br />

FAZEM CURSO DE<br />

MARCENARIA PARA<br />

PROFISSIONALIZAÇÃO<br />

E RESSOCIALIZAÇÃO<br />

Fotos: divulgação


53


Aqui tem Madeira<br />

O<br />

Iapen (Instituto de Administração<br />

Penitenciária do Acre),<br />

em parceria com o IEPTEC<br />

(Instituto de Educação Profissional e<br />

Tecnológica), fez a inauguração de mais<br />

uma cooperação entre as instituições.<br />

Dessa vez, um curso em marcenaria,<br />

que vai profissionalizar 15 detentos de<br />

Rio Branco (AC), no Polo Moveleiro. Os<br />

apenados que participarão da formação,<br />

além de conseguirem certificação<br />

profissional e garantirem um retorno à<br />

sociedade com a possibilidade de um<br />

emprego, também poderão remir pena<br />

por meio da educação.<br />

Os cursos profissionalizantes voltados<br />

para a marcenaria desempenham<br />

um papel essencial na reabilitação de<br />

detentos, oferecendo-lhes uma oportunidade<br />

de desenvolver habilidades<br />

práticas e específicas que são altamente<br />

valorizadas no mercado de trabalho.<br />

Através do aprendizado de técnicas de<br />

sendo uma atividade manual, também<br />

promove disciplina e atenção aos detalhes,<br />

além de incentivar o trabalho<br />

em equipe e a responsabilidade. Esse<br />

ciclo virtuoso amplia as chances de<br />

reintegração bem-sucedida e beneficia<br />

não apenas os detentos, mas também<br />

a sociedade, que recebe cidadãos mais<br />

preparados para uma nova etapa de<br />

vida.<br />

Os planos de quem vai fazer a qualificação<br />

são muitos. D. S. C. já pensa<br />

em criar o próprio negócio e até gerar<br />

novos empregos: “É uma oportunidade<br />

única, que a gente tem que valorizar<br />

bastante. A gente pode abrir algum<br />

negócio, pra nós mesmos, uma firma,<br />

e gerar emprego para os outros também”,<br />

justificou ele. A solenidade, realizada<br />

no Polo Moveleiro, contou com<br />

a apresentação de servidores da Polícia<br />

Penal, cantando e tocando instrumentos<br />

que foram produzidos pelos apenatrabalho<br />

com madeira, incluindo medição,<br />

corte, acabamento e montagem,<br />

os detentos adquirem não apenas uma<br />

nova competência profissional, mas<br />

também um senso de realização e autoestima.<br />

Esse processo os auxilia a se<br />

reintegrarem à sociedade, reduzindo<br />

as taxas de reincidência e promovendo<br />

uma perspectiva de vida mais estável e<br />

produtiva, uma vez que possuem uma<br />

profissão para exercer ao deixarem o<br />

sistema penitenciário.<br />

Além do benefício individual, os<br />

cursos de marcenaria também têm um<br />

impacto positivo na comunidade e no<br />

sistema prisional como um todo. Esses<br />

programas fornecem uma estrutura de<br />

aprendizado que transforma o tempo<br />

de cumprimento de pena em um período<br />

de requalificação, permitindo que<br />

os detentos contribuam com o mercado<br />

de trabalho em áreas carentes de<br />

mão de obra qualificada. A marcenaria,<br />

54


55<br />

dos no projeto Sons da Liberdade.<br />

Durante o lançamento do curso, o<br />

coordenador de Educação, Cultura e<br />

Esporte da Secretaria Nacional de Políticas<br />

Penais, Rodrigo Dias, falou sobre<br />

as iniciativas que encontrou no Estado:<br />

“Essa semana, conhecendo as atividades<br />

aqui do Estado em relação ao<br />

aprisionamento de pessoas, tem sido<br />

bastante importante e surpreendente.<br />

Essa atividade aqui voltada ao acesso<br />

ao curso profissionalizante de marcenaria<br />

muda trajetórias. Em contato com<br />

este curso, com certeza, finalizando,<br />

tem a oportunidade de ter uma profissão<br />

que vai proporcionar uma renda<br />

e essa renda pode trazer a dignidade<br />

para as suas famílias.”<br />

O diretor de gestão e planejamento<br />

do IEPTEC, Atenilson Santos, representou<br />

o presidente do instituto, Alírio<br />

Wanderley, e falou da parceria entre as<br />

instituições: “Hoje estamos aqui, mais<br />

uma vez, por meio da Escola Roberval<br />

Cardoso, nesta parceria para o curso de<br />

marceneiro. Mas já temos várias parcerias<br />

com o Iapen e bons frutos, bons<br />

resultados”, apontou Atenilson.<br />

O diretor de Reintegração Social,<br />

André Vinício Assis, disse que “o intuito<br />

deste curso é proporcionar aos apenados<br />

a habilidade técnica em marcenaria,<br />

promovendo sua ressocialização<br />

e inserção no mercado de trabalho.<br />

O Iapen tem buscado essas parcerias<br />

para qualificar as pessoas privadas de<br />

liberdade”, ressaltou André.<br />

O presidente do Iapen, Marcos<br />

Frank Costa, ressaltou o trabalho da<br />

instituição para garantir um retorno à<br />

sociedade, com oportunidades para<br />

mudança de vida aos apenados: “A<br />

gente quer ver os detentos conquistarem<br />

o direito à progressão de pena, ter<br />

um meio de subsistência quando estiverem<br />

lá fora, conseguirem o sustento<br />

das suas famílias, e o Iapen trabalha<br />

para isso”, concluiu Marcos.<br />

ALÉM DO BENEFÍCIO<br />

INDIVIDUAL,<br />

OS CURSOS DE<br />

MARCENARIA<br />

TAMBÉM TÊM UM<br />

IMPACTO POSITIVO<br />

NA COMUNIDADE<br />

E NO SISTEMA<br />

PRISIONAL COMO<br />

UM TODO


Congresso<br />

Movimentando<br />

o mercado<br />

56


57<br />

CONGRESSO NACIONAL<br />

MOVELEIRO DISCUTIU O<br />

PAPEL DA INDÚSTRIA E<br />

MÉTODOS DE CRESCIMENTO<br />

CONSISTENTE E SUSTENTÁVEL<br />

Fotos: Gelson Bampi / Agência Fiep


Congresso<br />

O<br />

Campus da Indústria da Fiep<br />

(Federação das Indústrias do<br />

Estado do Paraná), localizado<br />

em Curitiba (PR) recebeu o XI Congresso<br />

Nacional Moveleiro – edição 2024,<br />

realizado no mês de outubro. Listada<br />

como a sexta maior produtora de móveis<br />

do mundo, a indústria moveleira<br />

nacional discutiu como se tornar mais<br />

eficiente e competitiva baseada em<br />

princípios de ESG (Environmental, Social<br />

and Governance) e nos objetivos de<br />

desenvolvimento sustentável da ONU<br />

(Organização das Nações Unidas).<br />

Para inspirar empresários de todo<br />

Brasil, dois empresários gaúchos falaram<br />

sobre a tragédia climática que arrasou<br />

o Rio Grande do Sul em maio deste<br />

ano, e o processo de reconstrução das<br />

vidas e da economia, tema principal do<br />

evento. O Rio Grande do Sul é o segundo<br />

maior produtor de móveis do Brasil,<br />

com mais de 2.400 indústrias e gerando<br />

mais de 37 mil empregos diretos.<br />

“O Brasil nos abraçou e o Paraná foi<br />

o Estado que mais nos ajudou”, revelou<br />

Euclides Longhi, diretor comercial do<br />

Grupo Multimóveis e presidente da<br />

Movergs (Associação das Indústrias de<br />

Móveis do Estado do Rio Grande do<br />

Sul). Aplaudido pelos moveleiros, Euclides<br />

Longhi contou como a enchente<br />

castigou a região da Serra Gaúcha e as<br />

lições que ainda estão sendo aprendidas.<br />

Já o empresário Wágner Ávila,<br />

lembrou da rápida formação de um<br />

grupo de 300 voluntários, com 32 barcos,<br />

jetskis e caminhonetes para salvar<br />

milhares de pessoas e de animais na<br />

grande Porto Alegre (RS). Emocionado,<br />

disse que o pai foi retirado de casa com<br />

a água pelo telhado, perdeu tudo, e<br />

hoje faz móveis com restos de madeira<br />

para pessoas carentes.<br />

INDÚSTRIA E<br />

SUSTENTABILIDADE<br />

Eventos como o que abalou o Rio<br />

Grande do Sul, e que se tornam cada<br />

vez mais comuns, mostram a importância<br />

de a indústria moveleira na criação<br />

de ambientes seguros, confortáveis e<br />

funcionais, que ofereçam confiança e<br />

segurança para as pessoas.<br />

“Para isso, a indústria moveleira<br />

precisa investir cada vez mais em inovação<br />

e tecnologia, crescendo de forma<br />

consistente e sustentável”, alertou<br />

Irineu Munhoz, presidente da Abimóvel<br />

(Associação Brasileira das Indústrias do<br />

Mobiliário) e vice-presidente da Fiep,<br />

instituições organizadoras do congresso,<br />

que contou ainda com o apoio da<br />

ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção<br />

de Exportações e Investimentos)<br />

e do Sebrae (Serviço Brasileiro de<br />

Apoio às Micro e Pequenas Empresas).<br />

Um dos principais desafios da indústria<br />

nacional, incluindo o setor moveleiro,<br />

destacou Edson Vasconcelos,<br />

presidente do Sistema Fiep, é a empregabilidade:<br />

“Precisamos crescer e gerar<br />

empregos aumentando também nossa<br />

produção e produtividade, para que a<br />

pressão salarial não exerça tensão inflacionária<br />

sobre a economia”, ressaltou.<br />

Para tanto, observou o dirigente, o país<br />

58


PRECISAMOS CRESCER E GERAR<br />

EMPREGOS AUMENTANDO<br />

TAMBÉM NOSSA PRODUÇÃO E<br />

PRODUTIVIDADE, PARA QUE A<br />

PRESSÃO SALARIAL NÃO EXERÇA<br />

TENSÃO INFLACIONÁRIA SOBRE A<br />

ECONOMIA<br />

Edson Vasconcelos,<br />

presidente do Sistema Fiep<br />

59<br />

deve trabalhar para eliminar barreiras<br />

que limitam a indústria, entre elas a<br />

questão tributária, a carência de infraestrutura<br />

e o alto custo Brasil.<br />

Ponto alto da programação, o Projeto<br />

Comprador promoveu rodadas de<br />

negócios com oportunidades para os<br />

participantes estabelecerem conexões<br />

estratégicas, consolidarem parcerias<br />

e fecharem negócios. Realizadas por<br />

meio do Projeto Setorial Brazilian Furniture,<br />

iniciativa da Abimóvel em parceria<br />

com a ApexBrasil, mais de 50 indústrias<br />

de móveis brasileiras e 15 compradores<br />

internacionais estiveram em contato<br />

direto no Campus da Indústria durante<br />

o evento, em um ambiente de negócios<br />

estrategicamente pensado para o networking,<br />

impulsionando o crescimento<br />

e a inovação no setor moveleiro.<br />

DESIGN DA MOVELARIA<br />

O diretor superintendente do Sebrae<br />

Paraná, Vitor Tioqueta, lembrou<br />

que o lançamento do Prêmio Design da<br />

Movelaria Nacional, durante o congresso<br />

moveleiro, propõe o tema: Ergonomia<br />

Sensorial; abordagem que sintetiza<br />

uma ideia de bem-estar aliada à beleza,<br />

simplicidade e conforto.<br />

Com seis categorias, o prêmio<br />

convida designers, arquitetos, estúdios<br />

de design, estudantes da área e<br />

fabricantes de móveis brasileiros de<br />

qualquer porte a repensarem soluções<br />

em mobiliário para a evolução do viver,<br />

contemplando critérios de viabilidade<br />

produtiva, econômica e ambiental. Os<br />

interessados podem inscrever projetos<br />

em mais de uma categoria.<br />

A intenção é ter um olhar da movelaria<br />

brasileira na reconstrução das vidas<br />

e da economia em regiões afetadas<br />

por catástrofes, de forma a aprofundar<br />

e traduzir em iniciativas concretas o debate<br />

levantado no congresso.<br />

As inscrições estão<br />

abertas até 11 de fevereiro<br />

de 2025, pelo site mkt.abimovel.com/premiodesign.


Construção<br />

MADEIRA<br />

ENGENHEIRADA<br />

60<br />

INDÚSTRIA DA<br />

CONSTRUÇÃO<br />

DESCOBRE CADA VEZ<br />

MAIS O POTENCIAL<br />

DA MADEIRA<br />

Fotos: divulgação


61<br />

atores como sustentabilidade,<br />

conforto e maior supressão de<br />

F<br />

ruído contribuem para apelo<br />

do material junto a nova geração<br />

de construtores e consumidores. O<br />

país já possui centenas de empresas<br />

especializadas em atividade no setor,<br />

e tem potencial para se tornar um<br />

relevante ator global neste mercado,<br />

que está em expansão.<br />

A construção de um prédio na<br />

cidade de São Paulo (SP) está longe<br />

de ser motivo de atenção especial.<br />

Todo dia inicia-se ou finaliza-se um<br />

novo edifício na maior metrópole<br />

da América Latina. No entanto, um<br />

condomínio que está neste momento<br />

sendo erguido na Vila Madalena, bair-<br />

ro da zona oeste da capital paulista,<br />

vem atraindo a curiosidade dos atores<br />

do mercado da construção civil,<br />

e também de quem passa pela rua<br />

Araioses. Trata-se do primeiro prédio<br />

residencial de madeira do Brasil, o<br />

condomínio Meu Arvoredo.<br />

O prédio de seis andares tem unidades<br />

luxuosas com preços a partir<br />

de mais de R$ 5 milhões e deve ser<br />

finalizado em meados do ano que<br />

vem. Por seu tamanho, ineditismo e<br />

beleza, é um indicativo de uma tendência<br />

observada na construção civil,<br />

no Brasil e no mundo: o aumento das<br />

construções em madeira para propósitos<br />

residenciais e comerciais. “Vejo<br />

no mercado a tendência de começar


Construção<br />

62<br />

primeiro pelas edificações de alto<br />

padrão. Até para criar uma cultura, e<br />

popularizar um pouco mais o desejo<br />

do usuário comum por uma construção<br />

em madeira”, avalia Ângela Valle,<br />

professora de estruturas e construções<br />

em madeira na graduação e pós<br />

de Engenharia Civil da UFSC (Universidade<br />

Federal de Santa Catarina).<br />

A lista de vitrines para o uso de<br />

madeira em construção inclui o shopping<br />

Iguatemi de Fortaleza (CE),<br />

e certas unidades da lanchonete<br />

McDonald’s em Búzios (RJ) e na cidade<br />

de São Paulo (SP). Com menos<br />

visibilidade, o material está sendo<br />

empregado também para erguer casas<br />

de alto padrão, pousadas, hotéis<br />

e resorts de luxo, entre outras tantas<br />

obras sendo construídas.<br />

Todos os casos mencionados acima<br />

compartilham do uso de técnicas<br />

bem avançadas de construção. Não<br />

que aquelas casas antigas de madeira,<br />

feitas com tábuas horizontais e<br />

muito comuns no interior estejam em<br />

extinção. No entanto, as formas de<br />

construção mais modernas utilizam<br />

as chamadas madeiras engenheiradas.<br />

O termo serve para especificar<br />

peças desenhadas e processadas<br />

para a montagem de kits de fabricação<br />

de obras em madeira. São vigas,<br />

placas e painéis que utilizam sobreposição,<br />

colagens de tábuas e encaixes<br />

muito resistentes, tornando os<br />

materiais tão robustos quanto uma<br />

estrutura de concreto e aço.<br />

Na Europa, na Ásia e no Chile, já<br />

há prédios de madeira engenheirada<br />

com mais de dez andares. O professor<br />

e pesquisador Victor de Araújo,<br />

docente do curso de Engenharia<br />

Industrial Madeireira na Unesp de<br />

Itapeva, e também da pós-graduação<br />

da Unesp de Ilha Solteira, conta que<br />

já visitou ao menos meia dúzia de<br />

edifícios de madeira com mais de<br />

dez andares na Europa. “Na Noruega<br />

existem prédios com 20 andares feitos<br />

integralmente em madeira, e um<br />

de 25 andares está em construção”,<br />

constata.<br />

Nos últimos Jogos Olímpicos de<br />

Paris, uma das estruturas que mais<br />

chamou a atenção foi a arena de<br />

esportes aquáticos. Construída em<br />

Seine-Saint-Denis, um dos bairros<br />

mais pobres de Paris e que não possuía<br />

qualquer instalação esportiva,<br />

o prédio é o único que foi feito para<br />

permanecer como legado; todas as<br />

demais instalações já estavam prontas<br />

ou eram provisórias. A cobertura<br />

e as paredes são todas de madeira,<br />

com destaque para o teto curvo com


desenho e materiais que aproveitam<br />

a iluminação natural e reduzem em<br />

30% o volume de ar a ser aquecido,<br />

economizando energia.<br />

Se as técnicas atuais se mostram<br />

mais modernas, sustentáveis, seguras<br />

e capazes de suportar muito mais<br />

peso, Araújo lembra que edificações<br />

de madeira longevas (algumas com<br />

mais de centenas de anos) são comuns<br />

no Hemisfério Norte. Na Ásia,<br />

há templos de madeira com séculos<br />

de existência. O Horyu-ji, templo budista<br />

em Nara, no Japão, foi inaugurado<br />

no ano 607.<br />

“Não é possível estimar uma<br />

durabilidade geral, visto que esse período<br />

depende de fatores diferentes.<br />

Isso inclui o sistema construtivo em<br />

uso, os materiais aplicados e suas<br />

formas de preservação”, explica o<br />

docente. Ele ressalta que as técnicas<br />

atuais de conservação se mostram<br />

bem mais avançadas, e conseguem<br />

evitar que as construções absorvam<br />

água ou sejam contaminadas por<br />

insetos ou por fungos que induzem o<br />

apodrecimento da madeira.<br />

NO BRASIL, MAIS DE 200<br />

EMPRESAS<br />

Em uma das suas pesquisas, Araújo<br />

constatou que em 2014 existiam<br />

pouco mais de 50 produtores de<br />

casas pré-fabricadas em madeira —<br />

em sua contagem entram apenas as<br />

técnicas de madeira engenheirada,<br />

excluindo construtores artesanais.<br />

Cerca de 10 anos depois, já há mais<br />

de 200 empresas que prestam esse<br />

serviço e o total de companhias envolvidas<br />

com todo o setor já soma<br />

378, incluindo produtores fabris,<br />

montadores, fornecedores de kits<br />

pré-fabricados e estúdios de arquitetura<br />

especializados em obras com<br />

madeira. “Esse levantamento aponta<br />

um setor produtivo muito diversifi-<br />

AS FORMAS DE<br />

CONSTRUÇÃO<br />

MAIS MODERNAS<br />

UTILIZAM AS<br />

CHAMADAS<br />

MADEIRAS<br />

ENGENHEIRADAS. O<br />

TERMO SERVE PARA<br />

ESPECIFICAR PEÇAS<br />

DESENHADAS E<br />

PROCESSADAS PARA<br />

A MONTAGEM DE<br />

KITS DE FABRICAÇÃO<br />

DE OBRAS EM<br />

MADEIRA<br />

63


Construção<br />

64<br />

cado e consistente. Embora a maior<br />

parte dessas empresas esteja presente<br />

nos estados do sul e sudeste, elas<br />

prestam serviço no Brasil todo e até<br />

no exterior”, revela o especialista.<br />

Outro fator determinante para o<br />

crescimento do setor foi a chegada<br />

de grandes grupos com capital para<br />

investir. Algumas empresas nacionais<br />

receberam aportes de companhias<br />

chilenas e mexicanas, com muita<br />

experiência no setor. E há ainda<br />

grandes construtoras nacionais que<br />

estão diversificando seus negócios,<br />

e passando a oferecer também imóveis<br />

de madeira. É o caso do grupo<br />

Tenda, que investiu R$ 75 milhões<br />

para construir uma grande fábrica de<br />

madeira engenheirada em Santa Bárbara<br />

do Oeste (SP). A planta fabril vai<br />

ser capaz de produzir material para<br />

erguer 10 mil casas por ano (hoje no<br />

país são construídas cerca de 15 mil<br />

edificações de madeira engenheirada<br />

anualmente, incluindo casas e pré-<br />

dios comerciais).<br />

Com a diversificação de empresas<br />

e mais ofertas disponíveis, o preço<br />

tende a ficar mais competitivo e, em<br />

alguns casos, com obras finais mais<br />

baratas do que as construções em<br />

alvenaria de tamanhos semelhantes.<br />

De olho nas tendências do mercado,<br />

algumas unidades em madeira da<br />

Tenda são acessíveis para um público<br />

consumidor muito amplo. Há, por<br />

exemplo, casas com dois dormitórios,<br />

área de 50 m2 (metros quadrados),<br />

com preços a partir de R$ 200 mil.<br />

Ainda assim, Maristela Gava,<br />

professora do curso de Engenharia<br />

Industrial Madeireira da Unesp, observa<br />

que o custo “é um ponto a ser<br />

melhorado devido à dificuldade de<br />

se conseguir madeira com qualidade<br />

adequada para a construção civil”.<br />

Mas ela afirma que a tendência é<br />

o preço cair diante do aumento da<br />

demanda por construções em madeira.<br />

“No caso das obras em grande<br />

escala, como condomínios, é natural<br />

que os custos diminuam em função<br />

do volume de materiais negociados”,<br />

acredita ela.<br />

Além do apelo estético, construções<br />

em madeira oferecem outras<br />

vantagens. Talvez a mais imediata<br />

seja a sustentabilidade do material.<br />

As construções de madeira engenheirada<br />

utilizam o pinus, uma árvore de<br />

rápido crescimento e alta durabilidade.<br />

Além do fato de que as árvores<br />

absorvem carbono durante o crescimento,<br />

sua manufatura emite muito<br />

menos resíduos e gases de efeito<br />

estufa do que a fabricação de tijolos,<br />

concreto ou aço, por exemplo.<br />

Aqui no Brasil, os pinus são espécimes<br />

exógenas, provenientes<br />

de florestas plantadas particulares,<br />

que vendem o produto legalmente.<br />

Ainda sobre a sustentabilidade, uma<br />

construção em madeira gasta menos<br />

água, emite menos GEE (gases de<br />

efeito estufa) e é muito mais silencio-


sa do que uma obra de tijolos, concreto<br />

e vigas de aço.<br />

A professora Gava aponta que<br />

outra grande vantagem é o tempo.<br />

“Enquanto em uma construção<br />

convencional são necessários cerca<br />

de 12 meses para finalizar, a mesma<br />

edificação em madeira fica pronta em<br />

6 meses”, explica. Isso é possível porque<br />

as vigas, peças e placas vêm das<br />

fábricas prontas para serem encaixadas,<br />

o que agiliza a obra.<br />

E também há pontos favoráveis<br />

em termos do conforto térmico e<br />

acústico das construções em madeira.<br />

A especialista explica que “a madeira,<br />

por ser um material mau condutor<br />

de calor, dificulta a transmissão<br />

de calor do exterior para o interior<br />

nos dias quentes e também a perda<br />

de calor do interior para o exterior<br />

das edificações nos dias mais frios”.<br />

Além disso, a madeira é mais isolante,<br />

absorve e veda melhor os sons<br />

externos — algo bem valorizado em<br />

áreas próximas a vias movimentadas<br />

ou mesmo em empreendimentos que<br />

prometem o silêncio, como hotéis e<br />

pousadas.<br />

FORMAÇÃO NA UNESP FAVO-<br />

RECE ENTRADA NO MERCADO<br />

O curso de Engenharia Industrial<br />

Madeireira da Unesp é o segundo do<br />

gênero no Brasil. Sob outro nome,<br />

a graduação é oferecida também<br />

na UFES, em Vitória, e na UFPel, em<br />

Pelotas, no Rio Grande do Sul. Victor<br />

Araújo diz que a graduação da Unesp<br />

é a mais voltada para o conhecimento<br />

com construções em madeira.<br />

“Isso é uma vantagem, pois no<br />

mercado do Brasil e do mundo está<br />

crescendo a demanda por construção<br />

civil em madeiras.” Ângela Valle<br />

concorda. “Os alunos da Unesp têm<br />

um conhecimento maior sobre a fabricação<br />

de materiais de construção<br />

em madeira. Isso é algo que facilita a<br />

entrada desses egressos no mercado<br />

de trabalho”, projeta.<br />

Maristela Gava diz ser comum<br />

receber “solicitações de empresas<br />

para indicação de alunos e ex-alunos<br />

para preencherem vagas de estágio<br />

e emprego”. Ela está à frente de um<br />

projeto de extensão que envolve a<br />

instalação de uma fábrica-escola de<br />

casas sustentáveis no assentamento<br />

rural Fazenda Pirituba II, em Itapeva.<br />

“O objetivo é capacitar mão de obra<br />

local e gerar oportunidades de estágio<br />

e atividades curriculares para nossos<br />

alunos”, explica. O projeto está<br />

em suas etapas iniciais.<br />

“Hoje precisamos expandir esse<br />

curso para outras regiões, sobretudo<br />

norte e nordeste”, analisa Araújo,<br />

lembrando que o Brasil, que até já exporta<br />

madeira engenheirada, tem potencial<br />

para ser um grande player global<br />

do setor. “Temos tudo para isso.<br />

Temos cursos altamente qualificados,<br />

profissionais competentes, empresas<br />

e enorme disponibilidade para produzir<br />

a matéria-prima em grande escala,<br />

algo que nenhum outro país possui”,<br />

garante.<br />

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Agenda<br />

Fevereiro 2025<br />

ABIMAD<br />

DATA: 4 a 7<br />

LOCAL: São Paulo (SP)<br />

INFORMAÇÕES: https://www.abimad.com.br/feira_abimad<br />

Com uma trajetória marcada por sucessos, inovação e reinvenção, os 22 anos da Abimad<br />

(Associação Brasileira das Indústrias de Móveis de Alta Decoração) serão mais que bem<br />

festejados. E quem dá o pontapé inicial das comemorações é a XXXVI Feira Abimad – Feira<br />

Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração -, que acontece entre os dias 4 e 7 de<br />

fevereiro, no São Paulo Expo. Considerada a principal feira de móveis e acessórios de alta<br />

decoração da América Latina e a única do setor focada em negócios, a Abimad’36 irá reunir<br />

os maiores nomes da indústria do segmento para apresentar as novidades e as tendências<br />

para um público seleto de lojistas do Brasil e do exterior.<br />

MOVELPAR<br />

DATA: 4 a 6<br />

LOCAL: Arapongas (PR)<br />

INFORMAÇÕES: https://movelpar.com.br<br />

A edição de 2024 da Movelpar Home Show marcou um momento histórico ao registrar um<br />

recorde de visitação pós-pandemia. Este aumento significativo no número de visitantes<br />

não apenas celebra a resiliência e a recuperação do setor moveleiro, mas também destaca<br />

a importância crucial deste evento para a economia nacional. Com a participação expressiva<br />

de visitantes, incluindo lojistas, representantes comerciais, fabricantes e fornecedores,<br />

o evento se consolidou como o principal ponto de encontro para negócios e networking no<br />

setor moveleiro. Todo esse retorno pro parte do público fortaleceu a feira que em 2025 virá<br />

com ainda mais empresas e participantes já confirmados.<br />

66<br />

MOVELSUL<br />

DATA: 17 a 20<br />

LOCAL: Bento Gonçalves (RS)<br />

INFORMAÇÕES: https://www.movelsul.com.br/<br />

A região de Bento Gonçalves (RS) possui um Terroir Moveleiro, pois abriga condições<br />

únicas para o desenvolvimento de frutos ligados a este setor. A paisagem exuberante dos<br />

vales, a gastronomia, o acolhimento, a imigração italiana, fazem a diferença da cidade e<br />

da Movelsul. O polo de móveis se desenvolveu em um ambiente colaborativo, inovador,<br />

onde a beleza enquadra o cotidiano, onde a necessidade de fazer mais com menos moldou<br />

o pensamento dos empresários. Tudo isso é design: natureza, colaboração, inovação e<br />

economia.<br />

Março 2025<br />

WOOD TECH VARSÓVIA EXPO<br />

Data: 3 a 5<br />

Local: Varsóvia (Polônia)<br />

Informações: https://woodwarsawexpo.com/en<br />

Wood Tech Varsóvia Expo é um evento onde os líderes da indústria apresentarão as mais<br />

recentes tecnologias e soluções inovadoras na produção de móveis e processamento de<br />

madeira. O congresso do setor, parte integrante da feira, permite aos participantes atualizar<br />

conhecimentos, adquirir novas competências e conhecer as últimas tendências em<br />

tecnologia de madeira e mobiliário. Junte-se à feira, que é uma excelente oportunidade<br />

para estabelecer novas relações comerciais e trocar experiências. O ambiente dinâmico da<br />

feira favorece o desenvolvimento dos negócios através do contato direto com potenciais<br />

parceiros e concorrentes.<br />

Abril 2025<br />

FEICON<br />

DATA: 8 a 11<br />

LOCAL: São Paulo (SP)<br />

INFORMAÇÕES: https://www.feicon.com.br/pt-br.html<br />

A Feicon 2024 teve mais de 100 mil visitantes e atingiu a marca histórica de 480 mil leads<br />

qualificados gerados com suas ferramentas digitais. O fluxo de profissionais com poder de<br />

decisão e com intenção de realizar negócios foi um dos pontos altos do evento. Com grande<br />

potencial para crescer, o setor construtivo vive um momento de otimismo, o país é uma<br />

potência em desenvolvimento neste mercado. É neste cenário otimista do setor que se<br />

posiciona a Feicon, a edição de 2025 apresentará os principais avanços e novas tecnologias<br />

do mercado e projeta superar essa a última edição histórica.

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